Projecto Sobre Empresa de
Electricidade da Madeira
Autoria do Trabalho
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Estêvão de Andrade – Nº. 2089206
Maria da Luz Abreu – Nº. 2405797
Teodoto Silva
– Nº. 2094306
Vitalina Cunha
– Nº. 2010607
Agradecimentos
• Gostaríamos de agradecer a todos que, de
algum modo, contribuíram para a elaboração
deste estudo, em especial:
• Presidente Dr. Rui Faria Rebelo e à Dr.ª Robina
Pestana
• A TODOS UM MUITO OBRIGADA!
Empresa de Electricidade da
Madeira
• Organigrama
Empresa de Electricidade da
Madeira
• É uma empresa pública, que tem como missão
a produção, transporte e distribuição de energia
eléctrica na Região Autónoma da Madeira.
• É no fornecimento cuidado e continuado destes
serviços a EEM tenta assegurar não só a
fiabilidade da rede energética regional, mas
também a sua compatibilização com o meio
ambiente na qual está inserida, contribuindo,
deste modo, para a fundação de parâmetros
conducentes
ao
desenvolvimento
socioeconómico desta terra.
• Este sentido de missão é acompanhado por
uma estratégia de gestão baseada em três
princípios fundamentais. Em primeiro lugar,
oferecer aos clientes da EEM soluções
sustentáveis e financeiramente responsáveis
para as suas necessidades energéticas,
garantindo um nível elevado de profissionalismo
e competência no seu relacionamento com a
empresa. Em segundo lugar, representar
dignamente a entidade accionista, assegurando
a rentabilização do valor do seu investimento.
Em terceiro lugar, reforçar a relação profissional
com os trabalhadores da EEM, certificando
condições que os permita serem edificadores e
beneficiários da evolução da empresa.
HISTORIAL DA EEM, S.A
• Em 22 de Maio de 1895, é outorgada pela
Câmara Municipal do Funchal ao engenheiro
portuense
Eduardo
Augusto
Kopke,
a
concessão para a iluminação do Funchal por
meio de electricidade.
• A 19 de Junho de 1897, acendem-se as
primeiras luzes da central eléctrica do Funchal.
• É então implantada a primeira rede de
distribuição assim como a sua central produtora
de energia eléctrica.
• Em 1911 é ampliada a central, conhecida como
“Casa da Luz” e são implantados mais dois
motores de 135 KW.
• Em 1925 é feita uma alteração ao contrato de
concessão com a Câmara Municipal do
Funchal, sendo alargado o prazo de 40 para 50
anos.
• Neste mesmo ano é construída uma nova
central, com cinco novos grupos, com uma
potência final de 1890 KW.
• Na década de 1931 a 1940, é completado o
equipamento da central térmica, com a
aquisição de um potente grupo electrogénio de
725 KW.
• No final da década de 1930, a companhia atinge
o seu máximo de produção.
• Com o começo da segunda guerra mundial, a
aquisição de combustíveis vem criar enormes
dificuldades à “The Madeira Electric Lighting
Company, Limited”.
• Em 1939 o governo manda uma missão técnica
à Madeira para estudar o aproveitamento da
água para rega e produção de energia.
• O importante trabalho realizado por esta
missão, resultou num plano aprovado pelo DecLei nº. 33158, de 21-10-1943, onde era prevista
a construção de várias centrais hidroeléctricas,
aproveitando duplamente a água abundante
existente na região.
• Assim
nasceram
diversas
centrais
hidroeléctricas ainda hoje em exploração na
RAM.
• Em Abril de 1944, a MELC fez à Câmara
Municipal do Funchal a declaração de renúncia
da concessão, que só se concretiza cinco anos
depois, altura em que o Município assume o
fornecimento de energia eléctrica, constituindo
os Serviços Municipalizados de Electricidade.
• Dá-se início às construções da centrais
hidroeléctricas da Serra de Água e da Calheta.
• É no ano de 1953 que estas centrais
hidroeléctricas entram em exploração.
• Ao mesmo tempo, e por iniciativa de particulares
“João Farinha e o Padre Daniel de Goes”,
constroem uma pequena central hidroeléctrica
no Porto Moniz, abastecendo a zona norte da
ilha.
• Com a publicação do Dec-Lei nº. 38722, de 1404-1952, é atribuído à Comissão Administrativa
dos Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira, a
tarefa da produção, transporte e distribuição de
energia eléctrica a toda a ilha.
• A Ribeira Brava é a primeira Vila a usufruir da
hidroelectricidade.
• Troço para abastecimento das câmaras de carga
Mapa da produção de energia
• Em 1953 entram em laboração a central da
Serra de Água com dois grupos de 3600 KVA e
a da Calheta com três grupos e um total de
2700 KVA.
• Em 1954 é instalado no Porto Santo um grupo
de 28 KW e respectiva rede de baixa tensão.
• No Mesmo ano no Funchal procede-se à
construção da sede da CAAHM, na Avenida do
Mar.
• Em 1965 entra em funcionamento a Central
Hidroeléctrica da Ribeira da Janela, cuja
potência é de 4000 KVA.
• As Centrais Térmicas do Funchal e Porto Santo
são ampliadas. No Funchal dois grupos 1 500 e
2 200 KW, no Porto Santo dois grupos de 285 e
375 KW .
• A década de 70 é marcada por grandes
transformações no sector eléctrico da Madeira.
• Em 1971 é inaugurada a central hidroeléctrica
da Fajã da Nogueira com dois grupos de 1 420
Kva.
• No Funchal, é reforçada a central térmica com
três grupos Diesel-Alternador de 4 320 Kva,
para isso é ampliada a central e construída uma
nova sala de máquinas.
• Em 17 de Janeiro de 1974, com o Dec-Lei nº.
12/74, a CAAHM é transformada em empresa
pública, denominada “Empresa de Electricidade
da Madeira, EP”.
• Com a conquista da Autonomia, o Governo
Regional através do Dec-Lei nº. 31/79 de 24 de
Fevereiro, procede à regionalização da EEM.
• É com a EEM que são lançadas as grandes
obras da ilha.
• A Construção da Central da Vitória em 02-101980 com dois grupos de 7 500 Kva.
• Ampliação da rede de baixa tensão em quase
500 Km.
• Instalação de 87 postos de transformação e 8
498 focos de iluminação pública.
• Nos anos 80 a Madeira fica totalmente
electrificada ao nível dos núcleos populacionais
de mais de 20 habitantes, objectivo superior ao
da União Europeia.
• Nesta década por forma a dar resposta às
crescentes solicitações de consumo impostas
pelo forte ritmo de desenvolvimento socioeconómico que se verificou na região, foram
efectuados investimentos de avultado montante,
tais como:
• É ampliada a central térmica da Vitória com
mais dois grupos de 7 500 KW e três de 10 560
KW;
• É Lançada as linhas de alta tensão a 60 KV e
ampliam-se as de média tensão de 30 KV cada;
• No Porto Santo começa a funcionar o Parque
Eólico com 8 aerogeradores de 30 kV cada;
• Instalam-se 840 km de rede de baixa tensão,
278 postos de transformação e 21 743 focos de
iluminação pública.
• Em 1989 procede-se à desactivação da Central
Térmica do Funchal.
• São construídas 9 subestações, sendo as mais
importantes a subestação do Vitória e a do
Palheiro Ferreiro.
• É Inaugurado o Centro de Despacho e
Telecomando das Centrais e subestações,
assumindo a gestão de toda a rede eléctrica da
Madeira.
• Em 1992 é inaugurada a nova central térmica
do Porto Santo com dois grupos de 5 145 KW e
constroem-se duas novas subestações.
• A 03 de Junho de 1994, pelo Decreto Legislativo
regional, a Empresa de Electricidade da
Madeira, EP, passa a Sociedade anónima de
capitais exclusivamente públicos.
• Nesta década destaca-se o aproveitamento de
fins múltiplos da Ribeira dos Socorridos, obra
destinada ao abastecimento de água ao
Funchal e Câmara de Lobos, à regularização
dos caudais de rega e produção de energia
eléctrica.
• Esta infra-estrutura é constituída por 12 516 mt
de túneis e por uma central hidroeléctrica com
três grupos de 8000 KW, sendo o
empreendimento de maior vulto realizado pela
EEM.
• De salientar que a água é bombeada para o
início, voltando a ser utilizada.
• No ano de 1994 é também completada a
segunda fase de construção da Central da
Vitória, sendo equipada com mais cinco grupos
electrogénios, de cerca 11000 Kw.
• É inaugurada a Central Hidroeléctrica de
Inverno da Calheta.
• De salientar a instalação dos parque
Eólicos do Paúl da Serra e do Caniçal.
Rede de Lojas na RAM
Instalações Técnicas
• Na Vitória (Câmara de
Lobos), funcionam os
serviços de Produção,
bem como o Armazém e
Parque de Materiais da
EEM.
• Integrado no edifício da
Central Térmica, funciona
o Centro de Despacho,
de onde se faz a Gestão
e Comando da rede
eléctrica da RAM.
• Central da Vitória
Instalações Técnicas
• Aqui estão instalados
os serviços e
instalações da rede
de transporte de
• - Linhas AT
• - Subestações
• - Telecomunicações.
• Alta Tensão
• Edifício das Virtudes
Instalações Técnicas
• Os serviços
administrativos e
técnicos da
distribuição de média
a baixa tensão
localizam-se na Rua
Mestre Sidónio Pais –
nos Viveiros.
• Edifício dos Viveiros
• Media tensão
• Baixa tensão
Parques Eólicos
• Na Região Autónoma da
Madeira existem 6
parques eólicos ligados
às redes da EEM, 4 na
Madeira e 2 no Porto
Santo, sendo três
parques pertença da
EEM e da ENEREEM e
os restantes (dois no
Paúl da Serra e um no
Caniçal) de outras
entidades privadas.
Parque Eólico Porto Santo
• O Porto Santo foi a
primeira região do
País a ser instalado
um parque Eólico
para transformação
da força do vento em
energia eléctrica.
• Porto Santo
Energias Renováveis
• Foi com a necessidade de
preservar as Ilhas Selvagens
como importantes santuários
ornitológicos
no
atlântico
Norte, que levou a Secretaria
Regional de Equipamento
Social (S.R.E.S.), no início da
década de oitenta, a instalar
um sistema autónomo para a
produção de electricidade para
a casa dos vigilantes da
Selvagem Grande. A opção
energética foi a utilização do
Sol
para
produção
de
electricidade utilizando células
fotovoltaicas
• Ilhas Selvagens
Biocombustível
• Projecto piloto na Ilha do Porto Santo.
• Produção de biodisel a partir de algas marinhas.
• Objectivo:
 Diminuir a dependência do petróleo.
Certificação da E.E.M.
• Neste momento as partes certificadas da E.E.M.
com a ISO 9001:2000 são:
 Despacho;
 SIAM;
• Os serviços de Telecomunicações, Linhas e
Subestações estão a se certificar com a ISO
9001:2000 e está em estudo a implementação
de um Sistema de Gestão Ambiental no Serviço
de Despacho, segundo a norma ISO 14001.
• Contudo, num cenário a médio prazo ( 3 a 5
anos) a empresa prevê a sua integral
certificação do Sistema Gestão da Qualidade.
• De salientar as boas práticas ao longo do tempo
na satisfação da melhoria da utilização dos
recursos de modo a minimizar os custos e
impactos ambientais.
• A E.E.M. tem um contributo importante para o
desenvolvimento económico e social da RAM,
tendo
como
orientação
estratégica
o
desenvolvimento e a promoção da inovação, da
qualidade e da preservação do meio ambiente.
Objectivo da Certificação
• Segundo o Presidente da E.E.M., Dr. Rui
Rebelo a “certificação deve ser enquadrada no
contexto e no conceito de Sistema Global de
Gestão de Qualidade”.
• A certificação foi introduzida com o objectivo de
desenvolver os requisitos/condições de forma a
construir-se um Modelo de Gestão, baseado em
conceitos relacionados com o Sistema de
Gestão pela Qualidade Total na Excelência
Organizacional, destinado a permitir a
estruturação da Empresa de uma forma
pacífica, pedagógica e motivante para todos os
colaboradores.
Benefícios da certificação
• A EEM beneficia do domínio dos requisitos
associados às normas aplicáveis ao Sistema de
Gestão da Qualidade, que proporcionará a
criação de um Modelo de Gestão à sua medida,
para além de aplicar conceitos evoluídos de
aprendizagem e inovação, que apoiam a
melhoria contínua dos meios que, por sua vez,
conduzem a melhores resultados, e de (auto)
avaliação.
Custos da certificação
• Custos da implementação SGQ

Despacho: 40.110,00€

Telecomunicações, Subestações e Linhas:
41.140,00€
• Auditorias de acompanhamento SGQ

Despacho: 2.483,87€ com despesas de
transporte, alojamento e alimentação.
Inovação e Qualidade
• A E.E.M. contribuiu para o desenvolvimento
económico e social da RAM, tem como
orientação estratégica o desenvolvimento e a
promoção da inovação da qualidade e da
preservação do meio ambiente.
• O plano de desenvolvimento das redes de
transporte e distribuição procura
sistematicamente minorar os impactos
ambientais das redes quer no que respeita à
integração paisagística quer no que concerne à
protecção da avifauna.
Campanha das lâmpadas
• A Empresa de
Electricidade da Madeira,
S.A. (EEM) leva a efeito,
até ao final de 2008, uma
campanha que visa a
substituição progressiva
de lâmpadas
incandescentes por
lâmpadas fluorescentes
de baixo consumo.
Objectivos da campanha
• A Região Autónoma da Madeira tem registado,
nos últimos anos, um grande crescimento da
procura de energia eléctrica, o que para além
das questões ambientais e económicas,
associadas à utilização de combustíveis fósseis
importados, coloca dificuldades ao sistema
electroprodutor e às redes de transporte e
distribuição. Por isso mesmo, a EEM decidiu
unir esforços para minimizar os problemas
ambientais que o consumo desajustado de
electricidade pode provocar.
• Assim, a presente iniciativa tem como grandes
objectivos:
• Reduzir os consumos de energia eléctrica na
Região Autónoma da Madeira e a potência em
horas de ponta, reduzir a importação e
utilização
de
combustíveis
fósseis;
Reduzir as emissões de dióxido de carbono e
de outros poluentes para a atmosfera.
• Complementarmente, espera-se sensibilizar os
consumidores para as vantagens económicas e
ambientais
da
eficiência
energética,
designadamente aquando da aquisição de
novos equipamentos.
Considerações finais
• É de salientar mais uma vez que a Empresa de
Electricidade da Madeira tem um grande impacto na
economia Regional.
• Melhorar, Expandir e Servir é sem dúvida alguma o
lema desta empresa em prol da Região Autónoma da
Madeira.
•FIM
Entrevista com o Dr. Rui Rebelo, Presidente
do Conselho de Administração da EEM
• Grupo de trabalho: Qual o modelo ou politica
de gestão adoptada pela E.E.M. em virtude de
ser uma empresa pública e fulcral para a
economia da RAM?
• Dr. Rui Rebelo: Assumindo a E.E.M. a
responsabilidade de assegurar a produção,
transportes e distribuição de energia eléctrica na
RAM, estruturou-se, naturalmente, em volta
destes quatro grandes vectores de negócios,
orientando a sua gestão a partir de unidades
estratégicas de negócio (conceito de U.E.N.)
que
derivam
dessas
quatro
principais
actividades.
• Acrescentaria que a estratégia da empresa
poderá definir-se, muito sinteticamente, em
duas palavras: melhorar e expandir com
modicidade tarifária.
• G.T.: Quais os planos energéticos em que
engloba Inovação e qualidade, tendo em vista o
aproveitamento de energias Renováveis, afim
de proteger o meio ambiente e minimizar os
custos, aproveitando os recursos naturais?
• R.R.: Prestando a E.E.M. um contributo
importante para o desenvolvimento económico e
social da RAM, tem como orientação estratégica
o desenvolvimento e a promoção da inovação,
• da qualidade e da preservação do meio
ambiente. Deste modo os planos de expansão
dos sistemas de produção transporte e
distribuição têm sempre associados planos
promoção e desempenho ambiental. Assim, e
também muito sucintamente:
• O plano de desenvolvimento das redes de
transporte
e
distribuição
procura
sistematicamente
minorar
os
impactos
ambientais das redes quer no que respeita à
integração paisagística quer no que concerne à
protecção da avifauna.
• O plano de expansão da produção apesar de
condicionado pelas restrições inerentes a uma
rede
isolada,
é
claramente
inovador,
tecnologicamente evoluído e estruturado para
ultrapassar folgadamente as metas ambientais
definidas pela União Europeia para 2020,
nomeadamente no que tange à redução do CO2
em 20%, penetração de energias renováveis em
20% no total da produção de electricidade e
aumento da eficiência energética em 20%.
G.T.: A fim de viabilizar os prováveis projectos
de energias renováveis em estudo, se há
parcerias, e se existe um planeamento pré
estabelecido, com datas e custos previstos?
• R.R.: A política da EEM é muito objectiva e
materializa-se na maximização das aptidões e
competências internas. No entanto, sempre que
entendemos que outros parceiros apresentam
aptidões distintivas, adequadas aos nossos
projectos, fomentamos o estabelecimento de
parcerias estratégicas de consultoria ou mesmo
de
participação
nas
nossas
unidades
estratégicas de negócio. Assim, e referindo
apenas os mais relevantes, temos desenvolvido
internamente os projectos ligados à reconversão
das centrais hidroeléctricas a fio de água em
centrais reversíveis que, adicionalmente,
permitem novos investimentos em parques
eólicos;
• estabelecemos parcerias de consultoria para o
projecto de introdução de GNL na Madeira e
associámo-nos
a
produção
de
biofuel
(biopetróleo), a partir de algas marinhas, para
tornar o Porto Santo uma ilha, do ponto de vista
eléctrico, totalmente verde.
• G.T.: Qual a importância e objectivos da
certificação da Empresa?
• R.R.: As respostas a esta questão e às que se
seguem,
deverão
ser
entendidas
no
pressuposto de que, segundo a minha modesta
opinião, a “certificação” deve ser enquadrada no
contexto e no conceito de Sistema Global de
Gestão de Qualidade.
• Assim:
• A EEM já conclui e tem em curso a certificação
de algumas áreas de actuação (Serviço de poio
aos clientes, Despacho da rede, serviço de
manutenção de exploração de centrais térmicas
e serviço de Transporte) uma vez que o
Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ):
• “Ajuda a organização a aumentar a satisfação
dos clientes;
• A sua abordagem incentiva a organização a
analisar os requisitos dos clientes (entendidos
como as características dos serviços/produtos
exigidos pelos clientes, que satisfaçam as suas
necessidades e expectativas), a definir os
processos que contribuem para a realização de
• um serviço/produto (entendido como o resultado
de um processo) aceitável pelo cliente e a
manter estes processos sob controlo;
• Permite criar o enquadramento certo para a
melhoria contínua, de modo a incrementar a
probabilidade de aumentar a satisfação dos
clientes e das outras partes interessadas.”
• A certificação foi introduzida com o objectivo de
desenvolver os requisitos/condições de forma a
construir-se um Modelo de Gestão, baseado em
conceitos relacionados com o Sistema de
Gestão pela Qualidade Total na Excelência
Organizacional, destinado a permitir a
estruturação da Empresa de uma forma
• pacífica, pedagógica e motivante para todos os
colaboradores.
• G.T.: Quais os benefícios para a empresa com a
aplicação da certificação?
• R.R.: Pelo referido no número anterior, a EEM
beneficia do domínio dos requisitos associados
às
normas
aplicáveis
ao
SGQ,
que
proporcionará a criação de um Modelo de
Gestão à sua medida; para além de aplicar
conceitos evoluídos de aprendizagem e
inovação, que apoiam a melhoria contínua dos
meios que, por sua vez, conduzem a melhores
resultados, e de (auto) avaliação.
• G.T.: Se há datas estipulada para a certificação
de toda a estrutura da empresa, se possível os
custos aproximados e se justifica este
investimento?
• R.R.: É a EEM, ela própria, a desenvolver o seu
Modelo de Gestão, baseado nos conceitos “de
vanguarda” da Gestão pela Qualidade Total na
Excelência Organizacional (modelo EFQM). Por
tal motivo, os encargos associados não serão
significativos no portfólio dos custos totais da
empresa e o Modelo será implementado na
medida da estruturação, que será feita por
selecção prévia das prioridades.
• De qualquer modo estaremos sempre num
cenário de médio prazo ( 3 a 5 anos) para a
integral concretização do SGQ.
Entrevista com a Dr.ª Rubina Pestana,
responsável pela implementação das
Normas ISO
•
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G.T.: Qual a importância e objectivos da
certificação na EEM?
Dr.ª Rubina Pestana: A certificação nos
serviços do Transporte tem como objectivo
facilitar o envolvimento da Gestão de Topo e
de todos os colaboradores e contribuir para a
Melhoria Contínua, reforçando a sua imagem
de confiança junto dos clientes e ainda a
motivação dos seus colaboradores internos.
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G.T.: Quais os benefícios para a empresa com
as normas?
R.P.: A norma ISO 9001:2000 traz os
seguintes benefícios para o Serviço de
Transporte:
Aumento da eficácia no uso dos recursos do
serviço, realçando a satisfação do cliente;
Compreensão pelas pessoas e motivação
através dos objectivos do serviço;
As actividades são avaliadas, organizadas e
implementadas de uma única forma;
A comunicação entre os vários níveis do
serviço é incentivada.
Pessoas
motivadas,
comprometidas
e
envolvidas com o serviço;
• As actividades são avaliadas, organizadas e
implementadas de uma única forma;
• A comunicação entre os vários níveis do serviço
é incentivada.
• Pessoas
motivadas,
comprometidas
e
envolvidas com o serviço;
• Pessoas que contribuem para o desempenho do
serviço e para a melhoria contínua;
• Baixos custos e pequenos ciclos de vida
efectiva na utilização dos recursos;
• Melhoria na obtenção de resultados mais
consistentes;
• Focalização e priorização das oportunidades de
melhoria.
• Integração e alinhamento dos processos que
melhor atingem os resultados desejados;
• Proporciona confiança às partes interessadas
relativamente à consistência, eficiência e
eficácia do serviço
• Flexibilidade para reagir rapidamente às
oportunidades.
• Decisões eficazes;
• Aumento na capacidade para demonstrar a
eficácia das decisões tomadas fazendo
referência a registos;
• Aumento da capacidade de revisão e mudança
de opiniões e decisões.
• Optimização de custos e recursos.
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G.T.: Quais as normas adoptadas pela
empresa e qual a empresa que está a
implementar?
R.P.: O serviço de Despacho já possui um
sistema de gestão da qualidade certificado
pela norma ISO 9001:2000. Os serviços de
Telecomunicações, Linhas e Subestações
encontram-se a implementar um sistema de
gestão da qualidade usando a norma ISO
9001:2000. A empresa que está a implementar
o sistema é a ISBS, S.A.
G.T.: Se possível, os custos aproximados na
aplicação?
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R.P.: Custos da implementação SGQ
Despacho: 40.110,00€
Auditorias
de
acompanhamento
SGQ
Despacho: 2483,87€ +IVA + despesas de
transporte, alojamento e alimentação.
Custos
da
implementação
SGQ
Telecomunicações, Subestações e Linhas:
41.140,00€
G.T.: Quais as metas a atingir com a
certificação?
R.P.: Garantir a satisfação dos clientes,
motivação dos colaboradores e a melhoria
contínua da eficácia do seu trabalho.
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G.T.: Quais os sectores já certificados, quais
os que estão a se certificar e qual o prazo para
a certificação total dos sectores da empresa?
R.P.: Os serviços que se encontram
certificados são o Despacho e o SIAM.
Os serviços de Telecomunicações, Linhas e
Subestações estão a se certificar.
Está em estudo a implementação de um
Sistema de Gestão Ambiental no Serviço de
Despacho, segundo a norma ISO 14001.
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5 - Projecto EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA S.A.