Curso: Marcadores Moleculares aplicados a organismos de interesse epidemiológico SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias São Paulo 17 a 22 de agosto de 2009 LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Aula : PCR EM TEMPO REAL José Eduardo Levi Instituto de Medicina Tropical - USP LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 POR QUE USAMOS PCR PARA DIAGN ÓSTICO? DIAGNÓSTICO? • SENSIBILIDADE ANALÍTICA • PODE DETECTAR ORGANISMOS QUE NÃO PODEM SER ISOLADOS • RAPIDEZ • VERSATILIDADE DE AMOSTRAS DESVANTAGENS DA PCR •• •• CONTAMINAÇÃO CONTAMINAÇÃO REPRODUTIBILIDADE REPRODUTIBILIDADE •• EM EM ALGUNS ALGUNS CASOS CASOS POUCA POUCA CORRELAÇÃO CORRELAÇÃO CLÍNICA CLÍNICA LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 POR QUE O PCR CONVENCIONAL NÃO É UMA TÉCNICA QUANTITATIVA? PCR SEMI-QUANTITATIVO - DILUIÇÃO SERIADA LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 POR QUE O PCR CONVENCIONAL NÃO É UMA TÉCNICA QUANTITATIVA? LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 O crescimento linear do número de cópias ocorre até um determinado número de ciclos. A saturação ocorre quando a concentração de produto amplificado atinge ~ 10-8 M ou ~ 1012 moléculas por 100 l. As causas do platô são várias: - Perda da atividade da enzima - Todas as enzimas disponíveis estão ocupadas com a síntese de DNA - Acúmulo de produtos amplificados que tendem a parear entre si, em detrimento do pareamento com os “primers”. Aumenta possibilidade de amplificação de produtos inespecíficos. - Gasto dos reagentes, especialmente inativação da DNA polimerase - Acúmulo de pirofosfato (PiPi) - Competição com outros produtos que vinham sendo amplificados com eficiência menor mas também foram se acumulando etc LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 COMO SE PROCUROU VENCER ESTA LIMITAÇÃO? DILUIÇÃO SERIADA (“END-POINT” DILUTION) PADRÃO EXTERNO CONTROLE INTERNO CONTROLE INTERNO COMPETITIVO LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 OS AVANÇOS : NA QUÍMICA DE FLUORESCÊNCIA NAS TÉCNICAS DE MARCAÇÃO DE OLIGOS NOS LEITORES DE FLUORESCÊNCIA NA TECNOLOGIA DE TERMOCICLADORES REAL-TIME PCR LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 1. INTERCALANTES EX. BROMETO DE ETÍDIO, SYBR GREEN, ETC. VANTAGES: SIMPLES E BARATOS DESVANTAGENS: REQUER PADRONIZAÇÃO POIS PRIMER-DIMERS TAMBÉM FLUORESCEM LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 CURVA DE MELTING TEMPERATURE C/ SYBR GREEN LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 MÉTODOS DE DETECÇÃO 2. SONDAS DE HIDRÓLISE (TAQMAN) LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 O sistema TaqMan também é utilizado para fazer discriminação e quantificação alélica LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 MÉTODOS DE DETECÇÃO 3. SONDAS FRET FRET (Fluorescence Resonance Energy Transfer) using adjacent hybridization probes FITC Red 640 P Excitation FRET Phosphate Emission P Amplicon LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 MÉTODOS DE DETECÇÃO 4. MOLECULAR BEACONS A Excitation B C Reporter FRET Non-fluorescent Quencher ANNEALING Amplicon Aplicações • Detecção de agentes infecciosos • Caracterização do agente (tipagem) • Determinação da carga viral (quantificação) LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 CURVA DE CALIBRAÇÃO (STANDARD) 40 Threshold Cycle = 35 Load = 103.8 copies/ml 30 20 10 0 1 2 3 4 Concentration 5 6 log 10 2.5 Test Sample F2 /F1 Threshold Cycle 50 Threshold 1.5 Threshold Cycle 0.5 0 10 20 30 40 Cycles LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 50 60 70 Determinação da Carga 2.5 NEG F2 / F1 Threshold Cycle 10 100 1.5 1000 10000 100000 1000000 0.5 0 10 20 30 40 50 60 Cycles LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 70 RELAÇÃO ENTRE CARGA VIRAL E DOENÇA HIV “Mellors JW Quantitation of HIV-RNA in plasma predicts outcome after seroconversion. Ann Intern Med, 122:573-579, 1995. “ VIRAL COUNTS COUNT ON HIV INFECTION” DAVID HO, SCIENCE DEMONSTRAÇÃO EMPÍRICA QUE A CARGA VIRAL DE HIV TEM CORRELAÇÃO COM O PROGNÓSTICO DO PACIENTE LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 CARGA VIRAL E HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HIV 8 PROGRESSORES RÁPIDOS= 20% 10 8 10 6 10 NÃO-PROGRESSORES = 5% 2 10 PROGRESSORES TARDIOS E INTERM. = 75% 6 10 2 10 LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Incidência cumulativa de cirrose após 11 anos de seguimento de acordo com HBV-DNA basal HBV 40 R.E.V.E.A.L. study - Iloeje UH, et al. Gastroenterology 2006 36,2% 35 30 23,5% 25 20 15 10 9,8% 4,5% 5,9% 5 0 <300 300-10.000 10.000100.000 100.0001.000.000 HBV-DNA basal (cópias/mL) LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 >1.000.000 Incidência cumulativa de HCC após 11 anos de seguimento de acordo com HBV-DNA basal HBV 20 R.E.V.E.A.L. study - Iloeje UH, et al. Gastroenterology 2006 15 14,9% 12,2% 10 3,4% 5 1,3% 1,4% <300 300-10.000 0 10.000100.000 100.0001.000.000 HBV-DNA basal (cópias/mL) LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 >1.000.000 Dengue Quais as diferenças que levam a apresentações clínicas tão distintas como a Febre da Dengue (DF) e a Febre Hemorrágica da Dengue (DHF) e a Síndrome do Choque da Dengue (DSS) ? As hipóteses abordam características do hospedeiro (HLA, Nutrição estado imune) e fatores virais (sorotipo/genótipo, CARGA VIRAL) LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 Carga viral em Dengue DEN-2 DEN-1 DEN-3 LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 HGV X HIV LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 HGV X HIV LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 HGV X HIV LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 HGV X HIV LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 HGV X HIV LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52 ADRIANA FUMIE TATENO ADRIANA FREIRE MACHADO CÉLIA RODRIGUES SYNARA DE ARAÚJO JOSÉ EDUARDO LEVI ( DUDI) E-MAIL : [email protected] DR. CLÁUDIO SÉRGIO PANNUTI LABORATÓRIO DE VIROLOGIA - LIM 52