Mesa: Prevenção na Escola: Alunos e Professores Título: A relação de ajuda na convivência entre amigos Autores: Ana Paula Brechani, Gustavo Pereira Mohallem Orientador: Anelise de Barros Leite Nogueira Curso: Psicologia Instituição: UNISAL/Lorena Resumo: Introdução: - Como afirma Rogers (1977, p.71), “[...] os dados de pesquisa continuam a se acumular, levando-nos à conclusão de que um alto grau de empatia talvez seja o fator mais relevante numa relação, sendo, sem dúvida, um dos fatores mais importantes na promoção de mudanças e de aprendizagem”. Para este autor (1977), o autoconceito e a auto-estima, se processam quando o indivíduo se percebe num contexto social, vivencia uma compreensão empática; tendo a possibilidade de ser ouvido e acompanhado no seu caminhar por um outro semelhante a ele. Problema de Pesquisa: - A relação de ajuda entre amigos conduz ao autoconceito e à elevação da auto-estima? Objetivo: Analisar o relacionamento entre amigos significativos, tendo em vista a relação de ajuda presente na convivência, considerando-se os aspectos autoconceito e auto-estima. Método - Sujeitos: Alunos do primeiro e quinto ano do Curso de Psicologia de uma Instituição Particular do Interior do Estado de São Paulo. Material: Um questionário composto por cinco questões, sendo quatro fechadas e uma aberta, elaborado pelos autores deste estudo, a partir das orientações de Gil (1995). Procedimento: Estão sendo seguidas as orientações sobre o “consentimento Informado” (Conselho Federal de Psicologia, Caderno Especial de Resoluções, 2001). Tratamento de Dados: Far-se-á uso da análise de conteúdo. Observação: Esta pesquisa encontra-se em andamento. No presente momento, está sendo realizada a Coleta de Dados. Título: Drogas na Escola Autor: Leandro Targino dos Santos Instituição: UNISAL/Liceu Coração de Jesus Orientador: Maria Claudia Mibieli Kohler Curso: Pedagogia Resumo: A importância que atribuímos a presença da droga em nossas relações não se deve tanto as propriedades químicas especiais dessas substâncias, mas sim as propriedades simbilicas, seu efeito cultural. as drogas permitem que delimitemos domínios sociais precisos e que organizemos nossa realidade ao redor de certas normas. A intensa preocupação dedicada ao tema do abuso de drogas entre os jovens vem atualmente constituindo um terreno propício para o desenvolvimento de ações preventivas improvisadas e acríticas. a escola pressionada para ser intransigente , eficiente e rápida diante de um problema que se acredita que cada vez está mais fora de controle. Tem sido palco privilegiado dessas atuações, algumas vezes quase grotescas, desenvolvidas por profissionais muitas vezes mais aflitos do que propriamente cientes do que estão fazendo. Título: Ciúme e inveja na sala de aula Autor: André Luiz Moraes Ramos Curso: Psicologia Instituição: UNISAL/Lorena Resumo: A sala de aula é um local privilegiado para a construção, manutenção e ruptura de vínculos. Neste contexto, o ciúme e a inveja encontram um lugar promissor para se manifestarem, seja na relação entre professor e aluno ou mesmo nas relações entre os próprios alunos. Quanto às investigações científicas, interesse pela inveja é mais antigo, iniciou-se com estudos clínicos e atualmente tem sido pesquisado no ambiente de trabalho, enquanto que o interesse pelo ciúme surgiu na área da psicopatologia e, em seguida, ampliou-se para o ciúme entre irmãos e os relacionamentos românticos. O conceito ciúme é utilizado quando, na sala de aula, um vínculo valorizado existente (eu-colega ou eu-professor) tem a sua exclusividade ameaçada, em termos de afeto e atenção, pela interferência de um rival real ou imaginário. O ciúme combina diferentes emoções diante de uma possível perda: medo, tristeza, raiva, culpa e excitação. A aplicação do conceito de inveja ocorre quando o indivíduo percebe que o outro tem algo que ele deseja possuir. São objetos de inveja: qualidades ou atributos pessoais, posses, desempenho, posição no grupo, entre outros. A inveja pode ser classificada como construtiva ou não-maliciosa (quando a pessoa inveja algo e se esforça para atingir este grau de excelência, estimula a competição sadia) e destrutiva ou maliciosa (quando tenciona destruir ou remover o objeto invejado, envolvendo desvalorização, indiferença e sabotagem). Para a redução do ciúme, deve-se atentar primordialmente para o equilíbrio na distribuição da atenção e do afeto, transparência nos critérios de distribuição de tarefas e de avaliação das atividades, envolvimento dos alunos no processo de tomada de decisões e valorização dos esforços de cada um. Para a inveja são indicados: evitar tratamento extremamente diferenciado dos alunos, maior participação dos alunos nas atividades, eliminar privilégios, estímulo à cooperação, negociação dos conflitos, gerenciamento da informação. Título: A qualidade de vida dos professores do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino de Lorena-SP Autor: Lívia Sabino Filgueiras Orientador: Patrícia Regina da Matta Silva Curso: Psicologia Instituição: UNISAL/Lorena Resumo: O projeto busca estabelecer uma relação direta entre a realidade social violenta e a satisfação profissional do professor, assim como sua qualidade de vida. O objetivo deste trabalho é conhecer a qualidade de vida dos professores do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino de Lorena - SP, auxiliando em futuros programas de saúde mental. Para tanto, está sendo realizado um estudo bibliográfico acerca da violência e da violência especificamente inserida no contexto escolar. Pretende-se investigar a qualidade de vida dos professores diante da violência nas escolas, a partir da utilização de entrevistas, constituindo uma pesquisa qualitativa. A análise dos dados possibilitará uma conexão entre a qualidade de vida dos professores e a violência presente nas escolas da cidade de Lorena - SP. Título: A sala de aula como pesquis-ação: focalizando a exclusão social Autora: Márcia Regina Poli Bichara Orientador: Maria Carolina Bovério Galzeranni Curso: Mestrado Instituição: Fae/Unicamp Resumo: Como professora de História da Escola Salesiana São José, tenho como objeto de pesquisa as práticas de meus alunos de 6ª série no que se refere aos conhecimentos e às sensibilidades produzidas face às diferenças, em particular no que se refere à questão negra. Neste sentido, meu trabalho é uma pesquisa-ação, pois desenvolvo dinâmicas junto aos alunos na intenção de levá-los a refletir sobre a questão negra no Brasil e sobre as implicações que este tema pode ter no seu dia-a-dia. Dinâmicas estas capazes de fazer com que o aluno perceba a História na relação com o que é vivido pelas pessoas com as quais convive em seu tempo e com as de tempos passados. É nesta tarefa de relacionar conhecimentos com experiências vividas, de trabalhar o específico sem perder de vista a totalidade dos acontecimentos humanos, que busco a possibilidade do trabalho educativo com a Memória, tal como nos é apresentada pelo pensador Walter Benjamin.