8 Anápolis, de 11 a 17 de abril de 2014 Geral Logística Correios estuda implantação de Centro de Distribuição em Anápolis Superintendente dos Correios formalizou parceria com o Porto Seco e eentidades classistas para viabilizar projeto que vai dotar o Município de uma moderna central para distribuir material postado na empresa Da Redação está em fase de construção e será o primeiro da modalidade no Centro-Oeste. Num raio de mil quilômetros, Anápolis alcança em torno de 70% do mercado consumidor do País. F oi assinado na última segunda-feira,07, um protocolo de intenções entre a Empresa Brasileira de Correios, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Porto Seco Centro-Oeste e o Fórum Empresarial de Anápolis, na ocasião, representado pela Regional Anápolis da FIEG, Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O objetivo desse protocolo de intenção é a elaboração do mapeamento do mercado de logística no Município, com a finalidade de subsidiar os Correios na definição do projeto para a implantação de um Centro de Distribuição para atender o mercado postal e de encomendas na região. A assinatura do documento ocorreu em solenidade realizada na sede do Porto Seco, com a presença do diretor regional dos Correios, Sergio Douglas Repolho Negri. Segundo ele, o mapeamento das potencialidades de Anápolis será fundamental para o projeto do Centro de Dis- Grande conquista Edson Tavares (Porto Seco); Sérgio Repolho (Correios), Luiz Medeiros (ACIA), Tenente Coronel Paulo Inácio (3º CRPM) e Wilson Oliveira (Regional FIEG) reunidos para a definição dos primeiros passos para a implantação do projeto em Anápolis tribuição, que começou a ser delineado já de algum tempo mas que, agora, tem chances amplas para se materializar, sobretudo, pelas vantagens competitivas que o Município apresenta em termos de localização e infraestrutura em transporte, além da sua vocação como polo industrial. “Nós temos um mercado altamente promissor. Vejo com bons olhos e tenho certeza de que vamos decolar este projeto”, adiantou o diretor regional dos Correios. De acordo com Sérgio Repolho, deverá ser formulado um convite ao vice-presidente de Logística dos Correios, para que o mesmo possa visitar Anápolis e se reunir com os parceiros envolvidos no protocolo de intenções. Ele acredita que, se tudo correr bem, dentro de um ano a um ano e meio, o Centro de Distribuição será uma realidade e trará enormes benefícios para a economia de Anápolis e região. O presidente da Regio- nal Anápolis da FIEG, Wilson de Oliveira, foi um dos signatários do protocolo de intenções, juntamente com o presidente da ACIA, Luiz Medeiros, o superintendente do Porto Seco Centro-Oeste, Edson Tavares e o presidente da CDL, Reinaldo Del Fiaco. A solenidade também contou com a presença do comandante e do sub-comandante da 3ª Regional da Polícia Militar, coronel Juverson de Oliveira e tenente coronel Paulo Inácio. Durante o evento, foi exibido um vídeo institucional do Porto Seco Centro-Oeste, o qual destaca Anápolis como referencial de logística no País. Localizado estrategicamente no centro do País, o Município é cortado pelas rodovias federais BR-153, 060 e 414; é ligada aos portos do Sul do País pela Ferrovia Centro-Atlântica e será o marco zero da Ferrovia Norte-Sul, que fará ligação com as zonas portuárias das regiões Norte e Nordeste. Um aeroporto de cargas O presidente da FIEG Regional Anápolis, Wilson de Oliveira, ressaltou, durante a assinatura do Protocolo de Intenções com a direção regional dos Correios, que a implantação de um Centro de Distribuição da empresa no Município, será uma “grande conquista”. “Logística significa circulação de riqueza e nós temos em Anápolis todas as condições para receber este empreendimento dos Correios, que é uma empresa que tem credibilidade e um trabalho muito forte nesta área”, ressaltou Wilson de Oliveira, acrescentando que a Federação das Indústrias do Estado de Goiás, através da sua regional em Anápolis, após ter sido procurada pelos representantes dos Correios, desde o primeiro momento se comprometeu a trabalhar no projeto do mapeamento de dados do Município. Comércio Exterior Balança comercial goiana registra o maior saldo dos últimos 10 anos e coloca o Estado em destaque Dados divulgados pela Secretaria de Indústria e Comércio demonstram bom desempenho de Goiás junto aos mercados internacionais. Movimento surpreendeu até os mais otimistas operadores do mercado internacional Da Redação A balança comercial goiana referente a março/2014 registrou o maior saldo positivo dos últimos 10 anos (US$ 399.484.842), apresentando crescimento de 380% em relação a março de 2013. “O maior saldo comercial já registrado na comparação dos últimos 10 anos na balança de Goiás no mês de março, um aumento que podemos considerar uma decorrência da evolução do próprio mercado. Esta sequência de meses em que a nossa balança vem cres- cendo mostra a pujança da economia goiana”, avalia o secretário interino de Indústria e Comércio, Rafael Lousa. De acordo com os dados apurados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, foram exportados US$ 732.782.856. As importações tiveram o registro de US$ 333.298.014. No acumulado de janeiro a março de 2014, foram exportados US$ 1.656.455.929, superando os índices do mesmo período em 2013 em 15,22%. “Foi o melhor acumulado de janeiro a março de toda a história da divulgação da nossa balança comercial”, comemora Lousa. As importações goianas somaram US$ 1.088.815.333. “Números excelentes, já que o saldo comercial acumulado de janeiro a março de 2013, se comparado com o de janeiro a março deste ano, revelou crescimento de 200%, e foi o maior saldo comercial brasileiro. E para fechar com chave de ouro, as exportações goianas também registraram o melhor resultado de janeiro a março de toda a sua história”, afirma o secretário. As importações goianas de março de 2014 em relação a março de 2013 registraram queda de 31,27%, com redução de 13% no acumulado de janeiro a março de 2014 em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais produtos importados em março de 2014 estão os veículos (automóveis, tratores e seus acessórios); produtos farmacêuticos; caldeiras; máquinas e equipamentos mecânicos; adubos e fertilizantes; produtos químicos orgânicos; máquinas; aparelhos e materiais elétricos; plásticos e suas obras; instrumentos e aparelhos de óptica; fotografia; cereais e borrachas. Os principais países de origem das importações goianas no mês de março de 2014 foram: Coreia do Sul (26,24%), Alemanha (13,94%), Estados Unidos (13,53%), Japão (10,97%), China (4,26%), Argentina (2,27%), Itália (2,25%), Rússia (2,06%), Índia(2,04%) e Marrocos (1,79%). No ranking das exportações goianas de março figuraram a soja, carnes, sulfeto de cobre, ferroliga, couros e derivados, açúcar, ouro e amianto. Os principais destinos foram China, Índia, Países Baixos/Holanda, Tailândia, Itália, França, Hong Kong, Rússia, Irã e Estados Unidos. “Embora tenhamos hoje o perfil da nossa balança focado no complexo soja, carne e minérios, exportamos quase mil itens que diversificaram nossa pauta. Temos hoje mais de 150 destinos para os nossos produtos”, acrescenta Rafael Lousa. A soja registrou o recorde de 100% a mais que em fevereiro passado, e 159% a mais que em março de 2013. Na sequência vieram as carnes, com crescimento de 2,5%; o sulfeto de cobre, que ocupou o terceiro lugar no ranking das exportações, seguido de ferroligas.