WORKSHOP REGIONAL - PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2009 / 10 ESTADO DE GOIÁS TEMAS PROPOSTAS / REAIS NECESSIDADES VOLUME DE RECURSOS • Aumentar em 40% do crédito rural para custeio e comercialização a juros controlados para Goiás. TAXA DE JUROS • Reduzir as taxas de juros para custeio e comercialização a 3,25 % com redução do spred bancário de 2,25 % para 1 %. • MODERAGRO: reduzir as taxas de juros para investimento de 6,75% para 3,25% com volume de recursos de R$ 400 mil por CPF, com prazo de amortização em 10 anos e carência de 2 (dois) anos. • Reduzir as taxas de juros para investimento de 6,75% para 3,25% com prazo de amortização em 10 anos e carência de 2 (dois) anos, para as demais linhas do BNDES. ACESSO AO CRÉDITO • Flexibilizar os critérios de classificação de riscos. • Flexibilizar as normas de cálculo dos limites de crédito e as exigências para liberação do mesmo, colaborando assim para aumentar o número de produtores que têm acesso ao recurso. • Elevar os limites de custeio pecuário para suinocultura independente, de acordo com a capacidade de garantia do rebanho (aceitando animais como garantia). • Criar o crédito rotativo de custeio nos mesmos moldes do PRONAF. • Facilitar o acesso ao crédito de retenção de matrizes de suínos. • Monitorar a eficiência do Agente Financeiro em repassar 100% dos recursos disponíveis diretamente ao produtor rural e em tempo adequado. • Liberar o crédito sem condicionar a utilização do cartão do Agronegócio do BB. • Liberar os créditos diretamente na conta do produtor (tomador). • Liberar o crédito no prazo máximo de 30 dias a fim de evitar o vencimento das certidões. CRÉDITO RURAL DE CUSTEIO • Ampliar no mínimo em 40% o total de recursos de custeio a juros controlados, visando compensar as reduções das ofertas de crédito do setor privado e de recursos próprios. • Ampliar na mesma proporção (40%) os limites de financiamento por produtor e por produto; WORKSHOP REGIONAL - PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2009 / 10 ESTADO DE GOIÁS CONTINUAÇÃO TEMAS CRÉDITO RURAL DE CUSTEIO PROPOSTAS / REAIS NECESSIDADES • Elevar os limites de custeio pecuário para suinocultura independente, de acordo com a capacidade de garantia do rebanho (aceitando animais como garantia). • Alocar recursos de custeio para a retenção de matrizes (bovinocultura de corte e leite, ovinocultura e caprinocultura). CRÉDITO RURAL DE COMERCIALIZAÇÃO • Ampliar no mínimo em 40% o total de recursos de comercialização a juros controlados. PROGRAMAS DE INVESTIMENTO FUNDOS CONSTITUCIONAIS • Retirar a exigência de rastreabilidade como condição para liberação de financiamento a bovinocultura através do FCO – investimento. • Aumentar o número de agentes que aplicam o FCO. • Aumentar o limite de deferimento em nível de agência bancária de R$ 50 mil para R$ 300 mil e demais valores acima do limite sejam deferidos no prazo máximo de 30 dias. SEGURO RURAL • Implementar medidas que tornem o seguro atrativo ao produtor rural, não sendo obrigatório. • Elaborar e aprovar uma nova metodologia de cálculo de produtividade, com a participação de representantes da CNA e OCB, a qual atenda várias faixas de tecnologia. A atual - base IBGE - não atende as diversidades regionais e as peculiaridades do seguro. • Regionalizar o percentual de cobertura do seguro, a fim de ampliar a faixa de garantia no Centro-Oeste, atualmente limitada em até 70%. • Criar uma linha de seguro agrícola específica para culturas irrigadas. • Criar uma modalidade de seguro para a garantia de cumprimento de contratos de compra e venda de produtos agropecuários (entre produtor / indústria) e destinar recurso para tal, amenizando e resguardando as partes, principalmente os produtores quando em situação de recuperação judicial das empresas compradoras; WORKSHOP REGIONAL - PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2009 / 10 ESTADO DE GOIÁS CONTINUAÇÃO TEMAS SEGURO RURAL PROPOSTAS / REAIS NECESSIDADES • Eliminar as exigências por parte do Agente Financeiro (repassador do crédito de custeio) em atrelar a liberação do recurso à contratação de apólice de seguro fornecida pelo próprio Banco (operação casada). No mínimo, fornecer ao produtor a liberdade de contratar o serviço com qualquer corretora / seguradora. • Promover articulações com vistas à aprovação do Fundo de Catástrofe. POLÍTICAS POR CULTURA POLÍTICAS DE APOIO À COMERCIALIZAÇÃO • Realizar revisão geral dos preços mínimos para todos os produtos agrícolas, inclusive para leite, atualizando-os de acordo com os reais custos de produção: o Leite R$ 0,60 / litro; o Algodão R$ 50,00 arroba; o Arroz R$ 47,00 / sc; o Feijão R$ 85,00 / sc; o Milho R$ 18,00 / sc; o Soja R$ 38,00/sc; o Trigo R$ 600,00 / tonelada. • Incluir imediatamente a cana-de-açúcar e suínos na PGPM. • Ampliar o volume de crédito de comercialização nas operações de AGF, PEP, PEPRO, PROP e Contratos Públicos de opções de venda. • Triplicar, no mínimo, o limite de produto recebido do produtor no mecanismo de AGF, principalmente nas culturas de feijão e milho. • Efetivar a concessão de financiamento a juros controlados para operações no mercado futuro (incluindo opções a futuro), gerando capital de giro suficiente aos produtores / cooperativas para o pagamento de ajustes diários e prêmios. ZONEAMENTO AGRÍCOLA • Rever o zoneamento agrícola do Estado de Goiás com o objetivo de ampliar a área produção de arroz de sequeiro. WORKSHOP REGIONAL - PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2009 / 10 ESTADO DE GOIÁS CONTINUAÇÃO TEMAS AGRICULTURA FAMILIAR PROPOSTAS / REAIS NECESSIDADES • Destinar recursos do PRONAF para financiamento de lavouras comunitárias de milho. • Viabilizar a efetiva assistência técnica aos pequenos e médios produtores. MEDIDAS COMPLEMENTARES • Meio ambiente - Criar um programa nacional através do qual os produtores rurais sejam efetivamente remunerados por práticas e manejos conservacionistas, que venha a contribuir para a preservação do meio ambiente (APP), dirigido a bacias hidrográficas de importância estratégica para o País. • Acelerar as ações governamentais para conquista de novos mercados e recuperação de mercados perdidos. • Disponibilizar mais recursos governamentais destinados aos órgãos de defesa agropecuária, a fim de dotá-los de melhor estrutura, bem como realizar concursos para contratação de mais profissionais da área, além da capacitação geral destes. • Destinar mais recursos para a pesquisa agropecuária.