Conhecimentos Gerais
Prof Rodrigo O. Barbati
[email protected]
História do Brasil
República: 1889 - 2007
Brasil República
• República Velha -
1889/1930
• Era Vargas -
1930/1945
• Populismo -
1946/1964
• Ditadura Militar -
1964/1985
• Redemocratização - 1985/2007
República Velha
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Primeiro período republicano no Brasil.
Também chamado de 1ª República.
Período: 1889 a 1930.
É controlada pelas oligarquias agrárias de São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligadas à
cultura cafeeira.
• Dividi-se em duas fases:
– República da Espada: 1889/1894
– República Oligárquica: 1894/1930
República da Espada: 1889/1894
• De 1889 a 1894, o Brasil é dominado pelos setores
militares envolvidos diretamente na proclamação da
República.
• Chefe do governo provisório (1889 – 1891), o
marechal Deodoro da Fonseca assume a
Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição
do Congresso à sua política econômica, Deodoro
renuncia em novembro do mesmo ano.
• Seu vice, Floriano Peixoto, assume o governo e usa
o apoio popular para radicalizar a luta contra os
monarquistas.
Governo Provisório (1889 - 1891)
• Após a Proclamação da República foi instituído um Governo
Provisório sob a Presidência do Marechal Deodoro da Fonseca.
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Principais medidas do Governo Provisório:
Nomeação de interventores para governar os Estados;
Dissolução da Câmara e extinção da vitaliciedade do Senado;
Expulsão da família real do Brasil;
Adoção da liberdade de culto e a separação da Igreja Católica do
Estado;
Instituição do casamento civil obrigatório;
Criação da Bandeira republicana com o lema "Ordem e Progresso";
A "Grande Naturalização": decretou-se que todo estrangeiro residente
no Brasil passaria a ser brasileiro, com exceção daqueles que
requeressem o contrário;
Elaboração da primeira Constituição republicana;
Denominação da sede do governo como Distrito Federal;
Dissolução das Assembléias Provinciais e das Câmaras Municipais.
Governo Provisório (1889 - 1891)
• Encilhamento – 1890/1891
• Crise econômica ocasionada pela política financeira
do Ministro da Fazenda Rui Barbosa.
• Tal política, que consistia em fomentar o crédito,
através da emissão de moeda sem lastro-ouro,
permitiu uma especulação desenfreada que
culminou em grande depressão.
Governo Provisório (1889 - 1891)
• Constituição de 1891
• Promulgada pela primeira Constituinte republicana, foi baseada
na Constituição norte-americana – federalista.
• Extinguiu todas as formas e instituições monárquicas.
• Concedia autonomia completa aos Estados para escolher seus
governos, criar suas forças policiais e organizar suas finanças,
inclusive podendo dispor de suas próprias receitas de
exportação.
• Adotou a organização do Estado em três Poderes - Executivo,
Legislativo e Judiciário.
• A eleição era direta para o executivo com mandato de 4 anos.
• O voto era universal (não-obrigatório) para maiores de 21 anos,
com exceção das mulheres, analfabetos, soldados e cabos.
• O voto não era secreto e tinha de ser declarado em público e
assinalado em listas.
Governo Constitucional (1891-1894)
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MAL. DEODORO DA FONSECA (1891)
Eleito indiretamente pelo Congresso Nacional.
Crise política.
Fechamento do Congresso Nacional com o apoio do Exército.
Para evitar uma guerra civil, Deodoro renuncia sendo
substituído pelo vice-presidente Marechal Floriano Peixoto.
• FLORIANO PEIXOTO (1891 - 1894)
• Revolta da Armada (1893) - Almirante Custódio de Melo.
• Rompimento das relações diplomáticas com Portugal, em
virtude do apoio dado pelos navios portugueses aos rebeldes
da Marinha de Guerra (1893 – 1895).
• Revolução Federalista (1893 - 1895) no Rio Grande do Sul.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• Prudente de Moraes, que governa entre 1894 e 1898,
inaugura a fase dos governos civis e a sucessão de
presidentes eleitos pelo Partido Republicano Paulista
(PRP) – Campos Salles (de 1898 a 1902) e Rodrigues
Alves (1902 a 1906) – e pelo Partido Republicano Mineiro
(PRM) – Afonso Pena (1906 a 1909) e Venceslau Brás
(1914 a 1918).
• Formado pelas oligarquias paulista, mineira e fluminense,
o núcleo central do republicanismo controla as eleições,
faz presidentes e domina o país.
República Oligárquica (1894 - 1930)
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PRUDENTE DE MORAIS (1894 - 1898)
Primeiro presidente civil do Brasil.
Retorno das relações diplomáticas com Portugal (1895).
Pacificação da Revolução Federalista (RS - 1895).
Questão de Palmas (RS) com a Argentina (1896).
Guerra de Canudos (1894 – 1897):
– Liderado por Antônio Conselheiro;
– Movimento messiânico;
– Questão agrária;
– Arraial de Canudos (BA);
– Destruído pelo governo em 1897.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• CAMPOS SALES (1898 - 1902)
• Política dos Governadores: o presidente da República dá suporte
aos candidatos oficiais nas disputas estaduais e os governadores
apóiam seu indicado nas eleições presidenciais. Para dar certo, o
plano depende do poder dos coronéis sobre o eleitorado local e do
controle da Comissão de Verificação de Poderes do Congresso
Nacional, responsável pelos resultados eleitorais finais.
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• Política do Café-com-Leite: caracterizou-se pela liderança política
no país dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, através do PRP
(Partido Republicano Paulista) e do PRM (Partido Republicano
Mineiro) e resultou entre outras coisas, no revezamento de
Presidentes paulistas e mineiros, até o fim da República Velha.
• Funding-loan: Acordo sobre a dívida externa(1898).
• Questão do Amapá com a França (1902).
República Oligárquica (1894 - 1930)
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RODRIGUES ALVES (1902 - 1906)
Modernização da cidade do Rio de Janeiro.
Combate à febre amarela no RJ - Oswaldo Cruz.
Revolta da Vacina (RJ – 1904):
– levante popular contra a vacinação obrigatória.
• Convênio de Taubaté (1906): política de valorização do
café entre os Estados de SP, MG e RJ.
• Tratado de Petrópolis (1903) entre o Brasil e a Bolívia,
solucionando a chamada “Questão do Acre”.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• GOVERNO DE AFONSO PENA (1906 - 1909)
• Lema "Governar é povoar” - incentivo a imigração.
• No plano externo, o Brasil participou da Conferência
sobre a paz em Haia (HOL), sendo representado por Rui
Barbosa ("Águia de Haia“), que defendeu os interesses
dos países pobres;
• Afonso Pena faleceu em 1909, sendo substituído pelo
vice-presidente Nilo Peçanha, que completou seu
mandato.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• NILO PEÇANHA (1909 - 1910)
• Acirrada disputa pela sucessão presidencial: Campanha
Civilista (Rui Barbosa) x Campanha Militarista (Marechal
Hermes da Fonseca).
• A Campanha Civilista marcou a primeira divisão na
Política do café-com-leite, pois São Paulo apoiou a
Bahia com o candidato Rui Barbosa e Minas Gerais
apoiou o Rio Grande do Sul com o candidato Marechal
Hermes da Fonseca.
República Oligárquica (1894 - 1930)
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HERMES DA FONSECA (1910 - 1914)
•
Política das Salvações: intervenções do governo federal no Estados,
patrocinadas pelo Senador Pinheiro Machado, para derrubar as
oligarquias que apoiavam a "Política dos Governadores”.
•
Revolta da Chibata (RJ - 1910): o marinheiro negro João Cândido
liderou a revolta devido aos maus tratos a que eram submetidos os
marinheiros.
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Guerra do Contestado (1912-1916)
– Liderado pelo beato José Maria;
– Movimento messiânico;
– Questão agrária;
– Comunidade do Contestado (SC / PR);
– Destruída pelo governo em 1916.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• VENCESLAU BRÁS (1914 - 1918)
• Promulgação do Código Civil (1916).
• Participação do Brasil na 1ª Guerra Mundial (1914/1918) torpedeamento de navios mercantes brasileiros por submarinos
alemães próximos ao litoral francês.
• Surto industrial e aumento da produção agrícola.
• Greve geral – SP (1917)
República Oligárquica (1894 - 1930)
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Em 1918, o paulista Rodrigues Alves é eleito.
Rodrigues Alves morre antes da posse.
Assume interinamente o vice Delfim Moreira (1918/1919).
Ocorre nova eleição presidencial.
É eleito o paraibano Epitácio Pessoa.
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EPITÁCIO PESSOA (1919 - 1922)
Revolta do Forte Copacabana (RJ - 1922) – Tenentismo.
Semana de Arte Moderna (SP - 1922) – Modernismo.
Fundação do PCB (1922).
República Oligárquica (1894 - 1930)
• ARTUR BERNARDES (1922 - 1926)
• A maior parte do seu governo transcorreu em Estado de
Sítio, devido às Revoluções dos Tenentes de São Paulo
e no Rio Grande do Sul.
• Revolução Paulista de 1924.
• Coluna Prestes (1924/1927).
• Lei de Imprensa - censura aos jornais.
• Repressão ao movimento operário.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• Tenentismo:
• Movimento político e ideológico sem unidade, surgido
nas baixas patentes militares, representantes das
camadas médias urbanas, posicionando-se contra a
oligarquia.
• O tenentismo traduziu-se na Revolta dos 18 do Forte
de Copacabana, na Revolução Gaúcha, na
Revolução Paulista e na Coluna Prestes na década
de 1920.
• Movimentos sem base popular.
• Seus líderes mais importantes foram: Siqueira Campos,
Juarez Távora, Eduardo Gomes, Miguel Costa e,
principalmente, Luís Carlos Prestes.
República Oligárquica (1894 - 1930)
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Washington Luís (1926 - 1930)
Sem sustentação das lideranças de SP.
Endividamento interno e externo do país.
Retração das exportações.
Problemas provocados pela crise de 1929.
Rompimento da Política do café-com-leite.
Aliança Liberal (1930)
Revolução de 1930.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• Aliança Liberal – Pela política do café-com-leite, cabe ao
PRM indicar o candidato à sucessão de Washington
Luís. O partido já tem um nome, o do governador de
Minas Gerais, Antônio Carlos. Sustentado pelo PRP, o
presidente lança o nome de Júlio Prestes, governador
de São Paulo. O gesto rompe o acordo das oligarquias
paulista e mineira. Com o apoio do Rio Grande do Sul e
da Paraíba, o PRM compõe a Aliança Liberal, que parte
para a disputa tendo o gaúcho Getúlio Vargas como
candidato a presidente e o paraibano João Pessoa, a
vice. Em abril de 1930, a chapa de Júlio Prestes vence a
eleição. Inconformados, os aliancistas provocam a
Revolução de 1930, que põe fim à República Velha.
República Oligárquica (1894 - 1930)
• Revolução de 1930:
• Foi o assassinato de João Pessoa (vice-presidente da chapa
de Getúlio Vargas) que precipitou o movimento
revolucionário.
• No dia 03 de outubro, eclodiu a revolta no Rio Grande do Sul,
seguindo-se a do Nordeste, sob a chefia de Juarez Távora.
No dia seguinte, participavam principalmente tropas das
milícias estaduais e forças arregimentadas por coronéis.
• Uma Junta Pacificadora, formada pelos Generais Tasso
Fragoso, Mena Barreto e o Almirante Isaías de Noronha,
derrubou Washington Luís e depois entregou o poder a
Getúlio Vargas.
ERA VARGAS (1930 - 1945)
• Divide-se em três fases:
• Governo Provisório (1930 - 1934)
• Governo Constitucional (1934 - 1937)
• Estado Novo (1937 - 1945).
ERA VARGAS (1930 - 1945)
• GOVERNO PROVISÓRIO (1930 - 1934)
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Política dos interventores.
Suspensão da Constituição de 1891.
Criação do Ministério do Trabalho (1930).
Revolução Constitucionalista (SP – 1932).
Promulgação da Constituição de 1934.
ERA VARGAS (1930 - 1945)
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Revolução Constitucionalista de 1932:
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Em SP surgiram manifestações pela reconstitucionalização do país.
As oligarquias paulistas não aceitaram a sua marginalização e,
tentando retomar o poder, aproveitaram-se do descontentamento da
população para iniciar o movimento.
O Partido Democrático e Partido Republicano Paulista uniram-se sob
as palavras de ordem: "interventor civil e paulista", exigindo também
uma nova Constituição para o país.
O governo central cedeu à primeira reivindicação, nomeando Pedro de
Toledo como interventor.
A 09 de julho de 1932 explodiu a luta armada.
Embora a Revolução Constitucionalista de 1932 tivesse sido um
fracasso do ponto de vista militar, no campo político seus reflexos
foram positivos: em 1933, Vargas promoveu eleições para a
Assembléia Constituinte e em novembro do mesmo ano tiveram início
os trabalhos dos constituintes eleitos, os quais resultariam na
Constituição promulgada em 1934.
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ERA VARGAS (1930 - 1945)
• Constituição de 1934:
• Promulgada pela segunda Assembléia Constituinte, diminuiu
bastante a autonomia dos Estados.
• Abria o direito de voto às mulheres e aos maiores de 18 anos.
• Incluía capítulos relativos à Ordem Econômica Social,
Família, Educação e Cultura, instituindo as bases do que viria
a ser legislação trabalhista.
• Conservava os fundamentos republicanos do federalismo e
do presidencialismo e marcava também o estabelecimento de
um novo tipo de relação do Estado com o conjunto da classe
operária.
• Continuavam os três poderes independentes e harmônicos,
tendo a Câmara, além dos deputados do povo, os deputados
classistas.
• Estabeleceu a justiça eleitoral e a justiça do trabalho.
ERA VARGAS (1930 - 1945)
• GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934 - 1937)
• Este período se caracterizou desenvolvimento de duas
correntes políticas antagônicas:
– Ação Integralista Brasileira (AIB): Fascista
– Aliança Nacional Libertadora (ANL): Anti-fascista
• A ANL foi colocada na ilegalidade e sua ala mais radical
iniciou um movimento armado em novembro de 1935
Intentona Comunista, reprimida pelas forças do governo.
• O Plano Cohen (suposto plano comunista para a tomada
do poder) e o apoio dos chefes militares contribuíram
decisivamente para que Getúlio Vargas desse o Golpe de
Estado de 1937, instaurando no Brasil um regime de
caráter autoritário (Estado Novo).
ERA VARGAS (1930 - 1945)
• ESTADO NOVO (1937 - 1945)
• A crise capitalista internacional e a ascensão das forças
populares levaram as classes dominantes brasileiras a
abdicar das liberdades políticas e a apoiar um regime
ditatorial que garantisse seu interesse essencial - a
manutenção do lucro. Nesse sentido e com total
abolição das garantias individuais, o Estado Novo teve
características semelhantes às do fascismo.
• Constitui-se no período mais importante de Getúlio
Vargas no poder.
ESTADO NOVO (1937 - 1945)
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Principais fatos:
Outorga da Constituição de 1937 - fascista.
Criação DIP (1937) - propaganda e censura.
Levante Integralista fracassado (1938).
Criação da CSN (1941) e da CVRD (1942).
Processo Industrial.
Criação da CLT (1943).
Participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial.
ESTADO NOVO (1937 - 1945)
• CONSTITUIÇÃO DE 1937 (Polaca)
• Federalismo altamente centralizado, limitando-se a
autonomia dos Estados em favor do poder central.
• Amplos poderes eram concedidos ao Presidente da
República, que tinha o poder de legislar por decretos,
nomear funcionários e interventores estaduais sem
recorrer ao Legislativo;
• Unificação do poder político: o Presidente passou a ser
Chefe do Poder Executivo e supervisor de todos os
demais;
• Maior intervencionismo do Estado Novo, que passou a
tomar medidas de diversificação da agricultura e
incentivos à industrialização.
ESTADO NOVO (1937 - 1945)
• O Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939 -1945)
• O Brasil inicialmente mantinha uma posição de
neutralidade, porém, alguns personagens do Governo
admitiam que o Brasil deveria apoiar a Alemanha.
• O afundamento de navios mercantes brasileiros em
pleno litoral, levou nosso país a declarar guerra aos
países do "Eixo" (Alemanha, Itália e Japão), em agosto
de 1942.
• As tropas brasileiras, sob o comando do General
Mascarenhas de Morais lutaram nos campos de batalha
da Itália a partir de 1944 e obtiveram vitórias em
Montese, Monte Castelo, Castelnuevo e Fornovo.
ESTADO NOVO (1937 - 1945)
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Redemocratização do país (1945)
•
"Manifesto dos Mineiros“ (1943) - defesa da redemocratização.
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ATO ADICIONAL de 1945 - em meio a pressões sociais, promulgou-se
um ato que concedia liberdade para formação de partidos políticos e
assegurava-se as eleições.
•
Surgimento de vários partidos políticos: PTB, PSD, PCB e UDN.
•
Movimento Queremista (Queremos democracia com Vargas!)
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Reconstitucionalização do país ( renúncia de Getúlio em 1945)
•
Forças Armadas entregaram o governo ao Ministro do STF José
Linhares, que realizou as eleições gerais de 1945.
Populismo (1946 – 1964)
• Esse período caracteriza-se pela adoção
da prática populista inaugurada na Era
Vargas associada à democracia liberal
burguesa. A diferença entre este novo
período e a Era Vargas consiste no fato de
que sob o regime Varguista, o populismo
era assumido pelo Estado, já sob as
democracias liberais, o populismo tem seu
princípio de ação nos partidos políticos.
Populismo (1946 – 1964)
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Governo Dutra (1946-1951)
Constituição de 1946.
Plano Salte ( Saúde, Alimentação, Transporte e Educação )
Fechamento do PCB – 1947.
Rompimento com a URSS – 1947.
Proibição do jogo em todo o território nacional
Criação da Companhia Hidrelétrica do rio São Francisco
(CHESF) e construção da usina de Paulo Afonso – 1948.
• Eleição de Vargas (1950).
Populismo (1946 – 1964)
• Constituição de 1946:
• Liberdade e garantia individuais para expressão de
pensamento, locomoção, hábeas corpus e defesa judicial;
• Liberdade de imprensa e reunião;
• Liberdade de organização partidária;
• Livre associação de classes;
• Direito de greve (dependendo da Justiça do Trabalho);
• Controle do executivo pelo Legislativo, onde os Ministros
deviam satisfações ao Congresso pelos seus atos;
• Sistema tributário, fixando as taxas mais altas às maiores
rendas;
• Eleições diretas para o Executivo em todos os níveis.
• Mandato presidencial de 5 anos.
Populismo (1946 – 1964)
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Governo Vargas (1951-1954)
Política Trabalhista
Nacionalismo: BNDES (1952) e Petrobrás (1953)
Atentado da Rua Toneleiros – Carlos Lacerda (1954)
Suicídio – 24/08/1954 – Carta Testamento.
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Governo Café Filho (1954-1955)
Eleição de JK (1955)
Afastamento (1955)
Golpe da Legalidade – Mal. Lott (1955)
Populismo (1946 – 1964)
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Governo Juscelino Kubitschek(1955-196)
Lema “50 anos em 5”.
Desenvolvimentismo e Industrialização.
Plano de Metas (1956)
Crise Econômica – Inflação e dívida externa.
Construção de Brasília (1960)
Eleição de Jânio (1960)
Populismo (1946 – 1964)
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Governo Jânio Quadros (1961)
Oposição e Isolamento
Política Externa Independente
Crise Econômica
Renúncia – 25/08/1961
Crise política: legalismo x golpismo
• Governo interino Ranieri Mazzilli (1961)
• Emenda parlamentarista (02/09/1961)
Populismo (1946 – 1964)
• Governo João Goulart (1961-1964)
• Parlamentarismo – 1961/1963
• Plebiscito (1963) - Presidencialismo
• Reformas de Base e Plano Trienal (1963)
• Oposição e Isolamento
• Golpe Militar (31/03/1964).
Ditadura Militar (1964 – 1985)
• O movimento de 1964 consagrou a chegada ao
poder dos políticos conservadores, dos
representantes do capital internacional, da classe
média urbana e das Forças Armadas,
permanecendo por mais de 20 anos no poder,
contra um nacionalismo econômico que pretendia
um desenvolvimento industrial independente,
sem a participação do capital estrangeiro,
visando a modernização e o crescimento
econômico como forma de beneficiar toda a
nação.
Ditadura Militar (1964 – 1985)
• Governo interino Ranieri Mazzilli (1964)
• Ato Institucional nº. 1: Escolha do Presidente Castello
Branco; suspensão dos direitos políticos e cassação de
mandatos.
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Governo Mal. Castelo Branco (1964-1967)
Serviço Nacional de Informação (SNI) – 1964
Plano de Ação Econômica do Governo - 1964
AI-2: Bipartidarismo (Arena/ MDB) - 1965
Constituição de 1967
Ditadura Militar (1964 – 1985)
• CONSTITUIÇÃO DE 1967
• Institucionaliza a ditadura do Regime Militar de 1964.
• Mantém o bipartidarismo criado pelo Ato Adicional nº 2 e
estabelece eleições indiretas para presidente da
República, com mandato de quatro anos.
• Dá aos governos militares completa liberdade de legislar
em matéria política, eleitoral, econômica e tributária.
• O Executivo substitui o Legislativo e o Judiciário.
Ditadura Militar (1964 – 1985)
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Governo Gal. Costa e Silva (1967-1969)
Movimento Estudantil (UNE).
Passeata dos Cem Mil (RJ – 1968).
AI-5 de 1968 (censura e repressão).
Movimento Cultural (festivais).
Luta Armada (Guerrilha urbana e rural).
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Junta Militar (1969)
Gal. Tavares; Alm. Rademacker; Brig. Márcio Sousa.
Emenda Constitucional nº.1
Seqüestro do Embaixador dos EUA.
Ditadura Militar (1964 – 1985)
• Governo Gal. Médici (1969-1974)
• Slogan - “Brasil: Ame-o ou deixe-o!”
• Milagre brasileiro (1970/1973)
– Grande crescimento econômico
– MF Delfin Neto
– Concentração de renda.
• Grandes obras: Transamazônica (1972)
• Crise do Petróleo de 1973.
• Derrota da Guerrilha do Araguaia (1974)
Ditadura Militar (1964 – 1985)
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Governo Gal. Geisel (1974-1979)
Vitórias da oposição na eleição de 1974/78.
Assassinato de Wladimir Herzog (1975).
Pro-Álcool e Acordo nuclear (1975).
Pacote de abril de 1977 ( mandato de 6 anos)
Revogação do AI-5 (1979) – abertura política.
Greves Operárias no ABC/SP – 1978/79.
Crise econômica: inflação e dívida externa.
Ditadura Militar (1964 – 1985)
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Governo Gal. Figueiredo (1979-1985)
Lei da Anistia (1979).
Pluripartidarismo (1979).
Atentado do Riocentro (1981).
Vitória da oposição nas eleições de 1982.
Movimento Diretas- Já (1983/84).
Derrota da Emenda Dante de Oliveira (1984).
Eleição Indireta (1985):
– Paulo Maluf (PDS) x Tancredo Neves (PMDB).
– Vitória da oposição.
– Fim da Ditadura Militar.
Redemocratização (1985 – 2007)
• Nova República:
• Denominou-se Nova República a fase da história
republicana brasileira que coincidiu com o fim dos
governos militares, a eleição de um governante civil
e a construção de uma nova ordem democrática a
partir da Constituição de 1988.
• Acometido de doença antes de tomar posse na
Presidência, Tancredo Neves veio logo a falecer,
não governou e foi substituído pelo vice José
Sarney.
Redemocratização (1985 – 2007)
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GOVERNO JOSÉ SARNEY (1985 - 1990)
Nova República e Aliança Democrática (PMDB – PFL).
Crise econômica: hiperinflação e moratória da dívida externa.
Planos econômicos de combate a inflação:
- Plano Cruzado (1986)
- Plano Bresser (1987)
- Plano Verão (1989)
Assembléia Constituinte (1986).
Promulgação da nova Constituição (05/10/1988).
Eleições diretas para presidente (1989).
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Constituição de 1988: (cidadã)
eleições diretas em todos os níveis (federal, estadual, municipal);
ampliação dos direitos sociais.
liberalização das atividades sindicais (direito de greve);
emendas populares.
Redemocratização (1985 – 2007)
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GOVERNO FERNANDO COLLOR (1990 - 1992)
Neoliberalismo e Globalização.
Abertura do país às importações.
Criação do Mercosul ( 1991).
Privatização de empresas estatais.
Combate à inflação ("Planos Collor I e II").
Denúncia de um esquema de corrupção no governo ("Esquema PC")
feita pelo seu irmão Pedro Collor mobilizou a opinião pública, inclusive
estudantes que culminou com seu afastamento da presidência pela
Câmara, em Setembro de 1992. Foi substituído pelo Vice-presidente
Itamar Franco. Renunciou, mas teve seus direitos políticos suspensos
por 8 anos pelo Senado.
• GOVERNO ITAMAR FRANCO (1992 - 1994)
• Plano Real com a instituição de uma nova moeda (Real) e estabilização
da economia com redução significativa da inflação na gestão do Ministro
da Economia Fernando Henrique Cardoso (1993/1994).
• Plebiscito (1993) – República Presidencialista
Redemocratização (1985 – 2007)
• GOVERNO HENRIQUE CARDOSO (1995-2002)
• Lançado pelo PSDB e apoiado pelos partidos da Frente Liberal
(PFL - PTB - PL), foi eleito no 1º turno em 1994 e 1998.
• Adoção de uma política neoliberal seguindo a tendência da
globalização da economia mundial.
• Redução dos gastos públicos.
• Privatização de estatais.
• Emenda da reeleição – 1997.
• Programa da AIDS – 1997.
• Reformas (administrativa/previdenciária).
• Crise energética ( Apagão 2001/2002).
• Crise política (Painel do Senado 2000).
• Crise social (desemprego e violência recorde).
• Vitória da oposição (PT) nas eleições de 2002.
Redemocratização (1985 – 2007)
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GOVERNO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA (2003 – 2007)
Primeiro presidente de origem operária do Brasil.
Manutenção da política econômica de FHC.
Programa Fome Zero e Bolsa-Família.
Reformas constitucionais (previdenciária/judiciária).
Estatuto do desarmamento e Estatuto do idoso (2003).
Nova Política Externa (ONU e OMC).
Nova Lei de Biossegurança (2005).
Crises políticas ( mensalão e sanguessugas ).
Reeleição (2006).
Apagão Aéreo (2006/2007).
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Teste
• 1) As oligarquias paulista e mineira mantinham a
hegemonia política sobre o pais durante a República
Velha, porque
• a) o coronelismo e as fraudes eleitorais haviam sido
eliminados com a República, garantindo eleições
confiáveis, favorecendo estes Estados.
• b) a adoção do voto distrital elegia políticos que
representavam os interesses mineiros e paulistas.
• c) a representação proporcional, o poder econômico e a
política dos governadores foram as armas que
garantiram a hegemonia destes Estados.
• d) tanto o Partido Republicano Paulista como o Partido
Republicano Mineiro tinham sólidas bases populares.
• e) somente estes Estados apoiavam o novo regime,
prevalecendo, nos demais, políticos monarquistas.
Teste
• 2) A obra de Euclides da Cunha, Os Sertões, é
baseada num importante acontecimento da
história do Brasil. Ela se refere
• a) à liderança de Lampião, no cangaço
nordestino.
• b) ao fanatismo de João Maria, no Contestado.
• c) ao messianismo de António Conselheiro, em
Canudos.
• d) à marcha da Coluna Prestes, nos sertões
brasileiros.
• e) ao misticismo em torno do Padre Cícero, no
Juazeiro.
Teste
• 3) Contribuíram decisivamente para a eclosão da
Revolução de 1930
• a) a elevação do preço do café no mercado
internacional, fortalecendo o governo oligárquico.
• b) o programa da Aliança Liberal combatido pelos
Tenentes, classes médias urbanas, por não atender a
suas reivindicações.
• c) o rompimento do pacto do café com leite nas
eleições de 1930, gerando a frente oposicionista
Aliança
Liberal,
formada
pelas
oligarquias
dissidentes.
• d) o apoio incondicional do governador mineiro
Antonio Carlos ao candidato paulista Júlio Prestes.
• e) a reação da oligarquia paulista inconformada com
a vitória de Getúlio Vargas nas eleições de 1930.
Teste
• 4) De 1937 a 1945, tivemos no Brasil uma ditadura política
denominada Estado Novo. Podemos identificar como
características deste período os seguintes fatos:
• a) a inauguração de Brasília e a repressão ao movimento
separatista paulista.
• b) a criação democrática de vários partidos que deveriam
apoiar o governo e a instalação do DIP (Departamento de
Investigação da Propaganda).
• c) a criação da "Hora do Brasil" e a Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT) .
• d) a intensificação dos investimentos na cafeicultura
paulista e a eleição direta para todos os níveis do
Executivo.
• e) a defesa incontestável da democracia no que diz
respeito à liberdade de imprensa e a sucessiva troca de
governos, conhecida por "política do café com leite“.
Teste
• 5) A dinamização do setor
economia, a implantação
automobilística, a introdução
capitais estrangeiros e, em
inflação e aumento da dívida
características do governo de
• a) Getúlio Vargas
• b) Juscelino Kubitschek
• c) Artur Bernardes
• d) Ernesto Geisel
• e) Washington Luís
financeiro da
da indústria
expressiva de
contrapartida,
externa, foram
Teste
• 6) Em agosto de 1961 Jânio Quadros renunciava à
presidência da República, gerando grave crise
institucional, porque
• a) o Congresso não aceitou a renúncia de Jânio
Quadros.
• b) o vice-presidente João Goulart recusava a emenda
do Congresso que reduzia seus poderes.
• c) os setores militares e adversários políticos do vicepresidente tentaram impedir a sua posse, acusando-o
de estreitas ligações com a esquerda radical.
• d) em visita a China Goulart afirmava sua adesão ao
credo marxista.
• e) os EUA ameaçavam invadir o país para garantir os
interesses das empresas americanas.
Teste
• 7) A ditadura militar, que se instalou no país a partir de
1964, conheceu várias fases. Assim, o período
compreendido pelos governos Geisel e Figueiredo teve
como características
• a) o controle do processo inflacionário e intensa
repressão política.
• b) o desenvolvimento econômico recorde e o
desmantelamento da guerrilha no Araguaia.
• c) a crise econômica, ascensão inflacionária e
crescimento da oposição.
• d) a descentralização da renda, fruto do milagre
econômico.
• e) a vitória da chamada "linha dura" e o fechamento
total do regime.
Teste
• 8) 1964-1985, período recente da História do Brasil,
marcado pelo autoritarismo e repressão política, teve
seu momento crucial em 1968, quando
• a) as forças populares democráticas emergiram com
as greves de maio na região do ABC / SP.
• b) impôs-se à Nação o Ato Institucional nº 5, que
outorgava plenos poderes ao executivo.
• c) a eleição do General Figueiredo provocou o
alargamento do debate político e da abertura
democrática.
• d) constituiu-se a Frente Ampla liderada por Carlos
Lacerda, Juscelino Kubitschek e Jango Goulart .
• e) a Junta Militar que governava o país foi substituída
pelo General Emílio Garrastazu Médici.
Teste
• 9)“A maneira como FHC entrará para a História só mesmo a
História dirá. Feitos em tempo real,os julgamentos dos
governantes tendem a derrapar na falta de distanciamento
cronológico – e quase sempre resultam em erros.” ( In:
Revista Época, 16/09/02, p.38 ) Apesar das diferentes visões
sobre os 08 anos do governo FHC podemos afirmar que:
• a) O país reduziu seu endividamento externo e ampliou a
margem dos investimentos sociais.
• b) A economia manteve a taxa de crescimento no patamar de
4% ao ano.
• c).Aumentaram as taxas de consumo, porém com aceleração
do processo inflacionário.
• d) A inflação manteve-se em níveis baixos, mas não
diminuíram os índices de desemprego.
• e) Reduziu-se a abertura da economia ao capital externo
gerando o fortalecimento do setor estatal e do capital
nacional.
Teste
• 10) Quando o Brasil negociava o preço do gás
com a Bolívia, em junho de 2006, o presidente
boliviano, além de acusar a Petrobrás de manter
atividades ilegais, lamentou que uma grande
área do território do seu país tenha sido
comprada pelo Brasil em troca de um cavalo.
Ele referiu-se ao Estado
• (A) de Roraima.
• (B) do Amapá.
• (C) de Rondônia.
• (D) de Mato Grosso.
• (E) do Acre.
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Conhecimentos Gerais