Conexão Anglo
Publicação interna da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil
dezembro de 2009/janeiro de 2010 >> nº 04 >> ano 02
Mais forte
Grupo Anglo American se reestrutura e concentra suas atividades
em sete unidades de negócio >> Pág. 6
Autorizados
Licença de Instalação é concedida
Anglo Health Way
Política orienta a gestão de saúde
ocupacional em todo o Grupo >> Pág. 9
para o sistema Minas-Rio >> Pág. 8
índice
editorial
Prazer em conhecer
Com a Modelagem Geológica
é possível saber o potencial
produtivo de uma reserva >> 04
Início
promissor
Nesta primeira edição de 2010, compartilhamos com os nossos
colaboradores a alegria pela obtenção da Licença de Instalação
para a área da mina e da planta de beneficiamento, do sistema
Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas,
respectivamente. O envolvimento e o empenho de todos, nas
mais diversas áreas da empresa, foram essenciais para darmos
mais este importante passo. Cada avanço nas obras do sistema
Minas-Rio é mais uma etapa vencida na concretização do maior
projeto do mundo atualmente no setor de minério de ferro. O
Grupo Anglo, assim como nossa presidente mundial, Cynthia
Carroll, depositam uma enorme confiança em nossa equipe para
tocá-lo, o que aumenta nossas responsabilidades.
É o que frisamos na matéria de capa desta edição, sobre a
reestruturação do Grupo Anglo American. Com a supressão
de um nível hierárquico de nossa antiga estrutura, ficamos
ainda mais próximos do centro decisório do Grupo, em
Londres, o que valoriza nosso projeto e nossa equipe, além de
ampliar as oportunidades de uma carreira global para nossos
colaboradores. A meta de sermos Uma Só Anglo (One Anglo)
está fortalecida pela reestruturação. Estamos mais próximos,
mais ágeis, mais focados e ainda mais integrados.
Valores em ação
Projeto do Brasil é destaque em
conferência mundial do Grupo
Anglo American >> 10
Vida
Prevenção e informação
na luta contra a Aids >> 11
eu Sou Anglo
Colaborador do sistema Amapá
comanda ajuda à instituição
Filantrópica >> 11
Família
Rituais e manias que atraem
sorte e felicidade para o novo
ano >> 12
Como nas edições anteriores, conheceremos mais uma
importante etapa do trabalho em mineração: a Modelagem
Geológica. Em linhas gerais, ela revela a quantidade e a
qualidade do minério de uma reserva, o que é fundamental
para definirmos se a área é economicamente lavrável ou não.
Também abordamos o Programa Gestão Participativa, uma
importante ferramenta para o aprofundamento de informações,
troca de ideias e integração entre lideranças e equipes em
nossa empresa. Dando sequência à divulgação das principais
políticas globais do Grupo Anglo American, abordaremos o
Anglo Health Way, que orienta nosso sistema de gestão de
saúde ocupacional. Por último, na sessão Família, veremos
como alguns de nossos colaboradores se prepararam para a
passagem do ano.
>> expediente
A todos, uma boa leitura,
Impressão >> Stamppa
Tiragem >> 1.700 exemplares
Stephan Weber,
Coordenação >> Luciana Teixeira (RJ) - Departamento de
Comunicação Interna
Contribuição >> Alexandra de Luca (AP), Kelly Paulino (AP),
André Elesbão (BH), Fernanda Zebral (BH), Priscila Souza (BH),
Silvia Nunes (BH), Fabiana Gimenez (RJ), Mariana Hingel (RJ) E
Comitês de Comunicação Interna
Realização e edição >> Ventana Projetos em Comunicação
Arte e Projeto Gráfico >> Híbrida
Jornalista responsável >> Gustavo de oliveira (Mtb RJ 18.876)
Revisão ortográfica >> Ana Cristina Sá
Fotos >> Ronaldo Guimarães (MG), Alexandra de Luca (AP) e Kelly
Paulino (AP)
Foto de capa >> arquivo do grupo anglo american
Legenda de capa >> Unidades de Negócio do Grupo Anglo American
Dúvidas/sugestões >> [email protected]
Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta
publicação sem autorização prévia da Unidade de Negócio
Minério de Ferro Brasil.
Jornal impresso em papel certificado.
Empresa associada à
Presidente de Minério de Ferro Brasil
conexão anglo >> dezembro / janeiro >> 02
* ERRATA: Na página 7 de nossa última edição, cometemos um erro ao
identificarmos o colaborador Ademir Portela como Argemiro Bulcão na legenda
da foto do Rio de Janeiro.
Mais um passo
O
utra importante etapa da implantação do sistema Minas-Rio começa
a tomar forma. É a construção do complexo formado pela Planta de
Filtragem e pela Estação Terminal do Mineroduto, no Porto do Açu, em
São João da Barra. Atualmente, a obra está em fase de escavação e execução
das fundações para a construção dos prédios. Esta parte do projeto representará
o complemento do processo de beneficiamento do minério, que chegará de Conceição do Mato Dentro em forma de polpa, via mineroduto. Para que tudo saia
como esperado, cerca de 130 pessoas já trabalham no canteiro de obras, nesta
etapa de construção. “A previsão é de que a Planta de Filtragem e o Terminal
estejam concluídos até o final de 2011. Falamos de uma área de aproximadamente 40 mil m 2 - onde o projeto está sendo implantado – por onde serão
processadas 26,5 milhões de toneladas de minério por ano”, afirma Efigênio
Drumond, gerente da obra. G
Mais seguro
E
m parceria com o banco Itaú, a Anglo Ferrous Brazil desenvolveu um mecanismo
mais seguro de transferência de arquivos financeiros. A ferramenta Turbo Swift –
que existia há 30 anos restrita apenas à comunicação entre bancos – foi adaptada
para transações entre bancos e empresas. O processo é pioneiro na América Latina e pode
servir como base para a implantação em todo o Grupo Anglo American.
Com o Turbo Swift, a empresa tem uma conexão direta, exclusiva, segura e certificada
com o banco. “Antes, todas as operações financeiras eram realizadas manualmente no
website do banco. Agora, toda comunicação é feita de forma
automática, o que aumenta a velocidade e reduz os custos
de gerenciamento dos pagamentos, tanto de fornecedores, quanto da força de trabalho”, explica Rafael Barbosa, coordenador Financeiro.
“O maior ganho foi em segurança, sob diversos aspectos: segurança na transmissão dos dados, na realização das operações (já que eventuais erros de ambas
as partes são imediatamente sinalizados pelo sistema)
e no processamento de nossas transações”, conta Luis
Torga, gerente de Controles Internos e Contas a Pagar. G
Grande
economia
A
o longo de 2009, a Unidade de
Negócio Minério de Ferro Brasil
desenvolveu diversas iniciativas
visando à redução de custos com energia
elétrica. Em outubro, um importante
passo nesse sentido foi concluído no
sistema Minas-Rio, com a renegociação
de contratos de fornecimento firmados
nos anos de 2007 e 2008. Na ocasião
da assinatura dos acordos, a previsão era
de que, já em 2009, o sistema atingiria
um consumo anual de 178MW médios.
Como o início da produção foi adiado para
2012 e uma reavaliação do processo de
detalhamento da engenharia do projeto
identificou oportunidades de aumentar a
eficiência energética, reduzindo o consumo
anual para um patamar de 146MW médios.
Com isso, a Unidade de Negócio Minério de
Ferro Brasil ficou sobrecontratada, ou seja,
com excesso de energia contratada frente
às novas necessidades do projeto.
O volume contratado para os anos de
2009 a 2012 chegava ao equivalente a
R$660 milhões. “Com base na situação de
mercado, a Anglo American plc concedeu
um mandato para renegociarmos os
contratos atingindo um impacto negativo
máximo de R$157 milhões. A gerência de
Projetos Especiais liderou o processo e,
após intensas negociações de indenizações
e mecanismos de swap (permuta), o
impacto final foi de R$ 100 milhões,
capturando um benefício de R$57 milhões,
ou 36% de savings (economia)”, explica
Rafael Santos, analista de Negócios.
A área também obteve economias em
contratos de energia elétrica no Amapá. No
arranjo anterior, o sistema Amapá
consumia energia que
a CEA (Companhia
de Eletricidade
do Amapá)
comprava da
planta geradora
da Amapari.
“Firmamos um
contrato direto
entre Anglo e
Amapari, obtendo
uma redução
média de 6,5% nas
tarifas de energia,
correspondendo a
economias de R$3,1
milhões em 2009”,
conta Tristan
Clarke, gerente
de Projetos
Especiais. G
notas
prazer em
conhecer
Os geólogos Fernando
Guimarães, Edilson Sawasato
e Roger Stangler da equipe
de Modelagem Geológica do
sistema Minas-Rio
O mapa da mina
Modelagem Geológica revela quantidade e qualidade do minério de uma reserva
D
epois que a Exploração detectou possíveis novos depósitos
de minério de ferro e a Sondagem (como você viu na edição
anterior do Conexão Anglo) levantou informações detalhadas
e amostras da jazida, é hora de avaliar a extensão e a qualidade desses depósitos. É aí que entra em ação a Modelagem Geológica, que,
trabalhando com os dados obtidos em campo, fornece informações
sobre a viabilidade do projeto. “Dependendo da quantidade e da qualidade do minério reportado a partir do modelo geológico, a empresa
terá como decidir se a área é economicamente lavrável ou não”, explica Francisca Dávila, geóloga do sistema Amapá. “Posteriormente,
o planejamento de mina usa esses dados para avaliar a jazida, definir
métodos de extração, dimensionar equipamentos, estimar a vida útil
do depósito etc.”, acrescenta Edilson Sawasato, geólogo especialista
do sistema Minas-Rio.
Com todas as informações fornecidas pela Exploração e pela Sondagem
em mãos – como o mapeamento geológico de superfície, dados topográficos, descrições geológicas dos testemunhos de sondagem (amostras), qualidade dos tipos de rochas e variedades de minério analisadas
por um laboratório certificado –, o processo de modelamento geológico
é feito com a ajuda de um software 3D (imagem tridimensional). Com
o modelo pronto, os geólogos partem para sua análise e preparam um
relatório com a quantidade e a qualidade do minério disponível.
mentar a usina e continuar produzindo. Para isso, tínhamos que definir
para que área deveríamos deslocar os equipamentos”, relata Francisca
Dávila. A opção escolhida foi reavaliar os dados geológicos existentes
e, com base neles, refazer o modelo geológico da área do sistema
Amapá. “Em maio de 2009, com base no modelo refeito e confiável,
redirecionamos os planos de lavra. E isso se mostrou essencial para
nossa produção, tanto da mina quanto da usina”, orgulha-se.
Atualmente, a equipe de avaliação de recursos do sistema Minas-Rio,
da qual Edilson faz parte, está trabalhando com depósitos de minério
de ferro localizados nos municípios de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Serro, além do sistema Amapá. “Estes depósitos
deverão fornecer todo o minério previsto para o empreendimento”, antecipa. Já Francisca, juntamente com a equipe do Minas-Rio, finalizou
em novembro último o modelo geológico detalhado da área do sistema
Amapá, que foi aprovado pelos auditores da Anglo Technical Division.
“Pela primeira vez os recursos do sistema Amapá serão publicados –
na parte referente à nossa unidade no Relatório Anual de Recursos e
Reservas da Anglo American 2009”, festeja. Ela agora trabalha em
uma nova atualização do modelo geológico, utilizando os dados da
sondagem realizada durante 2009. “Ao final do trabalho, saberemos
com maior precisão qual a vida útil da nossa mina”, explica. G
Além de uma boa base de informações prévias, a experiência do geólogo é muito importante para que o modelamento geológico seja
bem-sucedido. “Ter experiência em modelagem em 3D e bom conhecimento das estruturas geológicas da área e de geoestatística é
muito importante”, diz Francisca Dávila, explicando que usar todas
as informações disponíveis é fundamental para gerar dados com o
máximo de confiabilidade.
As informações, claro, nem sempre são as que se desejaria transmitir.
“Certa vez, tive de reportar um recurso muito inferior ao que se esperava. Esse é o tipo de notícia que ninguém gosta de dar dentro de uma empresa de mineração”, conta Edilson Sawasato. “No entanto, se você está
tecnicamente embasado e, principalmente, se foi criterioso e imparcial no
seu trabalho, pode assumir essa responsabilidade sem receios”, explica.
Uma boa avaliação dos dados geológicos é fundamental para a estratégia da empresa. “Precisávamos de minério de boa qualidade para ali-
conexão anglo >> dezembro / janeiro >> 04
Seção geológica sobre os tipos de rochas modeladas
O caminho mais saudável
Anglo Health Way dá as diretrizes
para o sistema de gestão de saúde
ocupacional
D
ando continuidade à série de artigos em que apresentamos o
conjunto de quatro políticas que orientam as atividades do Grupo
Anglo American, falaremos das diretrizes da empresa para a gestão de saúde – o Anglo Occupational Health Way (em português, modo
de Gestão de Saúde Ocupacional da Anglo). Elas partem de três princípios
em que menos vale mais: zero descumprimento de regras, mentalidade
“zero é possível” e zero repetições de doenças, visando à melhor proteção dos colaboradores.
“O Anglo Health Way é o modo pelo qual a empresa nos recomenda
gerenciar as questões relacionadas à saúde ocupacional”, informa Luiz
Humberto, gerente geral de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO). “É
um padrão que indica como devemos nos organizar e que práticas adotar
para atingir o estado de excelência. Objetivos e metas específicos devem
ser estabelecidos e implantados, desdobrando-se em programas aplicados
às unidades que administramos, sempre respeitando suas particularidades”, diz Luiz Humberto.
As ações começam no atendimento à legislação, incluindo a disponibilização de equipes técnicas especializadas em cada localidade (médico,
enfermeiro e auxiliares). Esses profissionais organizam o atendimento
de saúde local e coordenam a implantação dos programas exigidos, tais
como exames médicos, programas de proteção respiratória, de conservação auditiva e ergonômicos, procurando ir sempre além do legalmente
exigido e acompanhar a saúde das pessoas de uma forma mais ampla.
Além disso, a empresa faz campanhas de vacinação e prevenção de doenças. Com atuação em áreas remotas, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil mantém em todas as unidades uma estrutura com serviços de saúde preventiva e de resposta a emergências, com profissionais preparados e
treinados para levar o doente ao melhor centro de referência próximo.
“Fazemos um controle muito rígido sobre qualquer foco de doença e suas
origens. Temos um programa bem desenvolvido de saúde preventiva e
de higiene do trabalho”, aponta Luiz Humberto, citando como exemplo o
desempenho na recente campanha contra a gripe H1N1. “Não tivemos
um caso sequer em nossas unidades”. As melhorias são promovidas de
acordo com a região, incluindo, além da saúde básica recomendada, medidas para prevenir doenças locais.
Nossa empresa segue ainda três programas globais de saúde muito importantes. O primeiro deles é voltado ao controle de fadiga. “Nossas
operações envolvem muitas máquinas e trabalho contínuo, condições favoráveis a acidentes, que podem ser agravadas pelo cansaço dos operadores”, explica Luiz Humberto. “Um trabalhador que opera uma máquina
ou dirige um caminhão por longos períodos está sujeito à fadiga. É preciso
avaliar as condições de trabalho, estabelecer pausas e dar condições para
que ele possa desempenhar suas funções com segurança. Para isso temos o Programa de Controle de Fadiga”, relata.
O segundo programa, ainda em início de implementação, é o de Prevenção ao Abuso de Álcool e Drogas, que visa conscientizar e criar condições
de monitorar os operadores assegurando que não estejam sob efeito de
álcool ou drogas durante seu trabalho. Por fim, o terceiro programa se
refere à prevenção contra o HIV e doenças sexualmente transmissíveis,
que atingem todas as populações, especialmente as de áreas remotas e
pouco desenvolvidas.
Francisco Cardoso, técnico em Enfermagem, afere a pressão do operador de
equipamentos Josimar Brito, colaboradores do sistema Amapá
Os fundamentos estabelecidos pelo Anglo Occupational Health Way são
verificados continuamente pela equipe corporativa de SSO, em todas as
áreas, e anualmente por especialistas da Anglo American. Em função dos
pontos de melhoria observados, é criado um plano de ação para cada
unidade, com prazos e responsáveis. “E a gente acompanha isso semanalmente para ver a evolução”, diz Luiz Humberto “ É o que significa
“melhoria contínua”. G
saúde
capa
a Anglo American se reestrutura
e foca em seus ativos
estratégicos para atingir
a liderança
Sete unidades
uma
E
m outubro, a Anglo American plc anunciou uma série de mudanças em suas unidades operacionais para
criar uma estrutura de gestão mais ágil, concentrando
o foco em sua carteira de negócios estratégicos de mineração. O Grupo foi reestruturado em sete unidades de negócios: Platina, Cobre, Níquel, Carvão Metalúrgico, Carvão
Térmico, Minério de Ferro Kumba e Minério de Ferro Brasil.
Cada uma delas terá sua própria equipe de gestão, com
base na área geográfica do foco principal para a unidade de
negócio, e se reportará diretamente à presidente mundial do
Grupo Anglo American, Cynthia Carroll.
“Com a reestruturação, um nível hierárquico da estrutura
antiga foi suprimido, o que nos aproximou do centro decisório, em Londres, trazendo mais clareza para a tomada
de decisões e mais rapidez em sua execução”, explica o
presidente da Minério de Ferro Brasil, Stephan Weber. As
medidas, segundo nosso presidente, visam extrair a melhor
performance dos ativos de classe mundial do Grupo – como
nossas minas de minério de ferro, por exemplo –, proporcionando um maior alinhamento estratégico e acentuando o
foco na excelência operacional e na execução de projetos.
“As mudanças aumentam nossas responsabilidades, sem
dúvida alguma, mas evidenciam a importância de nossos
ativos e de nossa equipe para o Grupo. Além disso, ampliam as oportunidades de uma carreira global para nossos
colaboradores”, analisa Stephan.
Além dos presidentes de cada unidade de negócio, cinco
diretores do Grupo, em Londres, serão responsáveis por
funções corporativas, proporcionando apoio estratégico às
unidades operacionais e garantindo a execução de programas
globais de melhoria.
Minério de Ferro Brasil
Stephan Weber, presidente
Níquel (Brasil)
Walter De Simoni, presidente
O pacote de medidas da reestruturação também inclui a
venda de ativos que não pertençam às áreas de interesse
estratégico do Grupo, como a Scaw Metals (fabricante de
produtos de aço), a Tarmac (produz materiais pesados
para construção civil), seus negócios no setor de zinco
e três empresas no Brasil: Copebrás Cubatão, Copebrás
Catalão/Ouvidor e Mineração Catalão no setor de fosfatos
e nióbio.
"Acredito que essas ações irão posicionar bem a Anglo
American para o crescimento rentável e sustentado nas áreas
de interesse estratégico. As mudanças que anunciamos no
portfólio representam o melhor caminho para fortalecermos
nosso balanço”, disse a presidente mundial do Grupo,
Cynthia Carroll, a respeito da reestruturação.
A despeito da venda de ativos do Grupo em nosso país,
a reestruturação reforça o papel de destaque do Brasil, e
da América do Sul, nesses novos tempos do Grupo Anglo
American. “Três das sete novas unidades de negócio estão
aqui no continente, e duas delas em nosso país”, destaca
Stephan Weber. “Não resta dúvida de que saímos valorizados, mas as responsabilidades, por outro lado, também
cresceram. Quando Barro Alto e Los Bronces iniciarem sua
produção, no ano que vem, todas as atenções se voltarão
para o sistema Minas-Rio. Precisamos focar todas as nossas
energias na entrega deste projeto para dar suporte à estratégia de crescimento do Grupo.”
conexão anglo >> outubro
dezembro/ /novembro
janeiro >>2008
06 >> 06
cobre (chile)
John MacKenzie, presidente
de negócio,
Conheça os cinco
diretores do Grupo,
em Londres:
só Anglo
• René Médori,
diretor Financeiro
• Brian Beamish, diretor
do Grupo de Mineração,
Exploração e Tecnologia
• David Weston, diretor
do Grupo de Desempenho
de Negócios e Projetos
• Mervyn Walker, diretor
do Grupo de Recursos
Humanos e Comunicação
• Peter Whitcutt, diretor
do Grupo de Estratégia e
Desenvolvimento de Novos
Negócios
Breve história da
Anglo American
Carvão Metalúrgico (Austrália)
Seamus French, presidente
Platina (África do Sul)
Neville Nicolau, presidente
Carvão térmico
Normam Mbazima, presidente
Minério de Ferro Kumba
Chris Griffith, presidente
Criada em 1917, a
trajetória da Anglo
American começou
com a exploração de
ouro em Joanesburgo
e, posteriormente, de
diamante. A diversificação
estratégica do portfólio
teve inicio ainda na década
de 1930, com a inclusão
de platina e cobre. Na
década de 1950, foi a vez
do carvão. Mudanças no
mercado e o acirramento da
concorrência levaram, em
maio de 1999, à fusão da
Minorco (que controlava o
patrimônio do Grupo fora
da África do Sul) com a
Anglo American Corporation
(controladora das operações
sulafricanas), dando origem
ao Grupo Anglo American
plc, com sede em Londres.
A venda de negócios
considerados secundários
– como a AngloGold
Ashanti, por exemplo –
teve início, e o processo
de expansão do Grupo foi
intensificado por meio de
ações como inclusão do
minério de ferro no portfólio
de negócios. Como se vê,
a atual reestruturação é
coerente com a trajetória e
os objetivos estratégicos
recentes do Grupo.
capa
Corporativo
Informação e
Programa Gestão Participativa tem como objetivo
melhorar o fluxo de informações, abrindo espaço
para a troca de ideias
Q
uestionar, opinar, ouvir e participar.
Tudo em prol da integração e do desenvolvimento mútuo. Essa é a tônica
dos encontros promovidos pela nossa unidade
de negócio entre gestores, líderes e equipes,
por meio do Programa Gestão Participativa. A
proposta é melhorar o fluxo de comunicação
e conferir o máximo de transparência às informações que circulam na empresa. As reuniões
começaram a ser realizadas no sistema Amapá,
no último mês de junho, e em outubro foram
estendidas também ao sistema Minas-Rio.
O objetivo dos encontros vai desde a apresentação de metas e de resultados à simples
integração e motivação das equipes, sempre
com transparência e naturalidade na troca de
informações. “O objetivo das reuniões pode
ser adaptado à necessidade de cada equipe,
conforme orientação do gestor e com organização da área de Recursos Humanos”, explica
Aparecida Barbosa, analista de RH do sistema Amapá. Ela conta que, até dezembro de
2009, já foram realizadas 18 reuniões em Pedra Branca do Amapari e nove em Santana.
“A proposta para 2009 era que, pelo menos,
uma reunião fosse realizada com cada equipe.
A meta para 2010 é aperfeiçoarmos o Programa e estabelecermos uma regularidade para os
encontros”, adianta a analista.
As reuniões de apresentação de resultados
e estabelecimento de metas também se propõem a agradecer ou reconhecer as boas
iniciativas postas em prática pelos colaboradores. Dinâmicas, jogos e palestras fazem
parte da metodologia dos encontros de motivação, que, normalmente, são realizados
fora do local de trabalho. “Em todos os casos, há espaço para que os colaboradores
possam tirar suas dúvidas e contribuir com
sugestões para melhorias. A grande vantagem é que a informação circula de modo
direto entre gestores e colaboradores, eliminando os boatos”, afirma Aparecida.
A aprovação de quem já participou é total.
“Acho o programa excelente. Já estive em
diversas reuniões e uma das melhores foi
quando debatemos e entendemos os Valores
e Princípios do Grupo Anglo American. Houve
uma integração muito grande entre todos que
participaram”, avalia Houston Leandro Ribeiro, técnico de Segurança do sistema Amapá.
A opinião dele é partilhada por Jair Rabbi,
supervisor de Planejamento de Lavra do sistema Minas-Rio. “É uma experiência ímpar,
uma ótima oportunidade de esclarecer nossas
dúvidas. Temos abertura e tranquilidade para
expor nossas questões e acabar com especulações”, diz ele. G
conexão anglo >> dezembro
outubro //novembro
janeiro >>>>
08 08
Na sequência: Luiz Gustavo Vianna e Auserrauro
Gomes, do setor de Suprimentos do sistema
Amapá; equipe Financeira do sistema Amapá e
reunião do programa em Conceição do Mato Dentro,
sistema Minas-Rio
Obra do Mineroduto (EB1)
em Conceição do Mato Dentro
Com licença,
vamos nos instalar
Sistema Minas-Rio obtém licença de instalação
O
ano de 2009 estava quase acabando. Era 17 de dezembro,
há uma semana do Natal, quando o Conselho de Política
Ambiental (Copam), reunido na cidade minera de Diamantina, concedeu à empresa a Licença de Instalação (LI) para as áreas
da mina e da planta de beneficiamento do sistema Minas-Rio. Uma
ótima notícia para finalizar o ano e começar 2010 com o pé direito.
O documento permite o início das obras em Conceição do Mato
Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim e é mais um passo na
concretização do maior projeto mundial no setor de minério de
ferro atualmente.
O processo de licenciamento foi dividido em duas etapas. A LI obtida em dezembro corresponde à primeira delas, referente às obras
de terraplenagem, drenagens superficiais e resgate de flora em toda
a área da cava inicial da mina e da planta de beneficiamento. As
atividades iniciam ainda no começo do ano de 2010, tão logo seja
concedida a Autorização de Supressão Vegetal. “Optamos pelo licenciamento separado para dar maior transparência ao processo de
obra”, afirma o gerente geral de Meio Ambiente, Newton Viguetti. A
segunda etapa do licenciamento contemplará construção civil, montagem metal-mecânica, abertura da mina, pilha de estéril, barragem
de rejeitos e adutora de captação.
“Foi uma grande vitória”, comemora Viguetti. “Uma vitória coletiva. Todas as áreas da companhia contribuíram para a obtenção das
licenças. O trabalho da equipe* de Meio Ambiente, que esteve à
frente do processo, merece destaque pela dedicação e pela competência”, completa o gerente geral.
Como a obtenção das licenças depende de atuação, prazos e procedimentos específicos de órgãos ambientais independentes, as Licenças de Instalação do sistema Minas-Rio foram concedidas em
épocas diferentes. O mineroduto obteve sua LI em junho de 2008
junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis) e já iniciou as obras no trecho 3 (terraplanagem nos municípios de Porciúncula, Natividade e Itaperuna), além
da implantação das estações de bomba em Santo Antônio do Grama
(EB 2 ) e em Conceição do Mato Dentro (EB 1 ). Já o Porto do Açu
obteve a LI em 2007 – concedida pela Feema (Fundação Estadual
de Engenharia de Meio Ambiente), por estar localizado no estado do
Rio de Janeiro – e está com as obras bem avançadas no píer e na
área de filtragem, com mais de dois mil trabalhadores. “Agora, com
a licença da mina em mãos, estamos concretizando o maior projeto
mundial da Anglo American”, afirma o diretor de Sustentabilidade da
nossa unidade, Willer Pós. G
Conheça a equipe da área de Meio Ambiente do sistema Minas-Rio
(por ordem alfabética) :
1. Alberto Bernardo, gerente
8. Humberto Coelho, engenheiro
16. Najla Attala, gerente
2. Ana Katiuscia, geóloga
9. João Dorotea da Costa, técnico
3. Carolina Gasparini, assistente
10. Jonas de Paiva, assistente
17. Newton Viguetti, gerente geral
de Meio Ambiente
4. Celso Castilho de Souza, analista
11. José Faustino de Souza, técnico
18. Raul Fimino, engenheiro
5. Flávia Cristina Rodrigues,
coordenadora
12. José Roberto Centeno, gerente
19. Rodrigo Amaral Gontijo, engenheiro
13. Juliano Roberto Ferreira, engenheiro
20. Rogério Tadeu de Souza, coordenador
6. Gilcimar Pires Oliveira, engenheiro
14. Leonardo Mitre Alvim, coordenador
21. Tadeu Lacerda, analista
7. Guilherme Selem, estagiário
15. Ludmila Luz, analista
22. Willer Pós, diretor de Sustentabilidade
one anglo
valores
em ação
O CEO Rick Waddell com a estagiária
Michelle Calife, à sua direita, e outros
participantes do Café da Anglo
Da esquerda para a direita: Os engenheiros
Alan Cajueiro, Marcelo Nazaro e Thiago Costa,
representantes do sistema Minas-Rio no Smart
Ideas Conference, em Johanesburgo
Pensando à frente
Pelo segundo ano consecutivo, jovens engenheiros do sistema Minas-Rio obtêm
destaque no Smart Ideas Conference
C
riada pela Anglo American plc em
2007, a Smart Ideas Conference
(em português, Conferência de Boas
Ideias) estimula jovens engenheiros, com
até 33 anos, do Grupo a trocar experiências,
aprofundar conhecimentos e apresentar trabalhos inovadores. Realizado pelo terceiro
ano consecutivo em Johanesburgo, entre os
dias 20 e 22 de outubro, a última edição do
Smart Ideas teve um projeto da Unidade de
Negócio Minério de Ferro Brasil classificado
entre os 20 melhores de todo o Grupo Anglo
American.
A equipe formada pelos engenheiros Marcelo Nazaro, Farley Ribeiro, Robson Guimarães
e Thiago Costa, todos do sistema Minas-Rio,
participou do evento com o trabalho “Transformando potenciais problemas em oportunidades”. “Aplicamos a estratégia pré-operacional (uma metodologia que utiliza ferramentas
para a identificação e mitigação de futuros
problemas) e propusemos a substituição de cal
hidratada pelo coagulante orgânico para impedir a compactação das partículas de minério
quando houver uma parada do mineroduto”,
explica Marcelo Nazaro, que apresentou o trabalho com Thiago Costa em Johanesburgo.
O coagulante orgânico evita a obstrução dos
filtros cerâmicos – constatada com o uso da
cal –, o que trará uma grande economia com
manutenção. A medida também eliminará o
risco de exposição dos colaboradores à cal e
o investimento em uma planta de hidratação,
além de aumentar a produtividade e a disponibilidade do filtro Ceramec, cujo consumo
energético é 13 vezes menor que o filtro a
vácuo convencional. Ou seja: uma pequena
medida com um grande impacto.
Mas não foi a primeira vez que a nossa unidade obteve destaque no Smart Ideas Conference. O trabalho “Melhores práticas em
estratégia pré-operacional” obteve o primeiro lugar geral na conferência de 2008,
o que revela o alto grau de eficiência e a
capacidade de inovação de nossos profissionais, como explica um dos responsáveis
pelo trabalho premiado, o engenheiro Alan
Cajueiro, da gerência de Engenharia de Confiabilidade. Aliás, o trabalho apresentado
em 2009 demonstra a aplicabilidade dos
conceitos gerais estabelecidos pelo trabalho
premiado em 2008. Os dois são, de certo
modo, complementares.
“O conceito de pré-operação é relativamente novo e o sistema Minas-Rio está acrescentando uma série de boas práticas para o
Grupo neste sentido. Um aspecto interessante da metodologia que desenvolvemos
conexão anglo >> dezembro / janeiro >> 10
é sua aplicabilidade nas demais unidades
da Anglo American. O reconhecimento no
Smart Ideas e as visitas de profissionais
de outras unidades do Grupo para troca de
conhecimento comprovam isso”, sintetiza
Alan, que integrou o grupo organizador do
Smart Ideas 2009. G
INOVAÇÃO
• Questionamos “a forma como
sempre foi feito” (status quo)
• Estamos visivelmente
abertos a aprender novos
enfoques e a fomentar novas
formas de pensar
• Encontramos novas formas
de melhorar substancialmente
o negócio e utilizar os recursos
de maneira mais eficiente e eficaz
• Buscamos e aplicamos a
aprendizagem de nossa própria
experiência e a dos demais
• Desenvolvemos ativamente
soluções orientadas para
o futuro
Fique
sabendo
A
Informação é a maneira
mais eficaz
de combate à Aids
Aids é uma das doenças que mais mata no mundo. De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para a Aids
(Unaids), mais de 33 milhões de pessoas estão infectadas
hoje no planeta. A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas para conter essa epidemia.
Estima-se que 630 mil pessoas estão infectadas pelo HIV no Brasil. Destas, aproximadamente 255 mil estão infectados pelo vírus
e ainda não sabem, o que aumenta o risco de transmissão e morte
por falta de tratamento. O teste pode ser realizado de forma gratuita e anônima nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA)
ou em laboratórios particulares mediante solicitação médica. O governo federal criou uma campanha para conscientizar a população
sobre a importância do exame e também disponibiliza um serviço
telefônico de orientação a respeito da doença, o Disque Saúde:
0800 61 1997.
A luta contra a Aids é uma bandeira tradicional do Grupo Anglo
American. A companhia foi uma das primeiras a desenvolver uma
U
ampla estratégia de conscientização e prevenção com o objetivo
de minimizar a contaminação entre seus empregados. A política de
HIV/Aids do Grupo é construída sobre uma estrutura de tolerância
zero para discriminação, estigmatização ou qualquer violação dos
direitos humanos.
Entenda a doença
A Aids, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês
Acquired Immunodeficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do
organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV.
É uma doença complexa que não se caracteriza por um só sintoma.
O vírus HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa
do organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e
doenças oportunistas. G
O HIV pode ser transmitido:
• Por relações sexuais desprotegidas
(sem o uso do preservativo), anais, vaginais e orais;
• Pelo compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas;
• De mãe para filho durante a gestação, o parto e a
amamentação;
• Por transfusão de sangue.
Fonte: Ministério da Saúde
qualidade
de vida
Pelo bem
ma grande corrente de solidariedade se formou no Amapá a
partir do trabalho de Jerferson Menezes, assistente Financeiro
Contábil. Ele fundou, em julho de 2009, a Achos – Associação
dos Amigos da Casa da Hospitalidade –, um grupo de voluntários que dá
apoio financeiro, estrutural e presencial à Casa da Hospitalidade. A Casa
é uma instituição filantrópica que há 32 anos oferece abrigo, assistência médica e escola profissionalizante à população carente de Santana,
atendendo cerca de 100 pessoas, entre crianças, adolescentes e deficientes mentais. No local, as crianças recebem apoio escolar, além de
cursos de informática, educação física, ensino religioso e de música.
Jerferson é o presidente e principal incentivador da Achos, que hoje
reúne vários colaboradores da Unidade de Negócio Minério de Ferro
Brasil e voluntários externos. “Minha esposa era assistente social da
Casa e há um ano mudou de emprego, ficando apenas como voluntária
por meio da Achos. Foi quando comecei a me envolver com mais afinco
nas atividades de lá. Como conhecia as dificuldades do lugar, passei a
procurar ajuda para resolvê-las e o grupo de voluntários foi crescendo”, explica ele. Hoje são 25 colaboradores regulares que realizam
contribuições mensais, mas também são aceitas ajudas esporádicas.
“Temos um esquema de plantão, no qual há sempre alguém da Achos
na Casa para lidar com as tarefas cotidianas. Desenvolvemos diversas
atividades com os internos, como uma horta, aulas de esporte e reforço
educacional”, afirma ele.
A jornada dupla de colaborador do sistema Amapá e presidente da Achos
é recompensada pela gratidão das pessoas atendidas na Casa da Hospitalidade. “É muito gostoso ver a alegria das crianças quando realizamos
alguma atividade nova, alguma melhoria. Não tem nada que se compare
ao retorno que um sorriso deles traz”, sentencia. G
Jerferson
Menezes
“Nada se compara ao retorno
que um sorriso traz.”
eu sou
anglo
família
Sorte no novo ano!
Para garantir um 2010 cheio de alegria e de boas realizações, alguns colaboradores
resolveram dar uma “forcinha” para a sorte. Cada um a sua maneira, eles
aproveitaram a virada do ano para pôr em prática simpatias, superstições e rituais
particulares para começar o novo período com energias renovadas. Confira a seguir
algumas delas.
Angelica Cerdeira
Rôb Klér Silva
CÉlia Moscoso
analista de Marketing
assistente financeiro contábil
engenheiro especialista
do escritório do Rio de Janeiro
do sistema Amapá
do sistema Minas-Rio
>> “Viajo bastante, mas seja em que lugar
>> “Nos Natais, o aniversário de Jesus emociona meu coração e me faz refletir sobre solidariedade e ações que possam melhorar a
vida de todos que dividem conosco esta Terra e este tempo. Assim, nesta época, sempre
levo um grupo musical (de que faço parte)
para alegrar um asilo de idosos. Distribuo os
presentes que arrecado em festas que ofereço durante o ano, incluindo o meu aniversário,
cantamos e dançamos com eles. Saio com o
sentimento de ter levado alegria, esperança e
até mesmo saúde, em virtude do poder curativo da música. Outra atividade habitual é a
observação do Mapa Astrológico do Céu do
Réveillon. Para este ano, pude ver o importante papel que os planetas Saturno e Plutão,
associados aos primeiros graus dos signos de
Libra e Capricórnio, irão desempenhar. Plutão
simboliza poder, essencialismo e transformações. Capricórnio afeta a ordem econômica e
social com novas formas enxutas e severas
de administração e controle. Saturno em Libra
traz o foco para a união, acordos e justiça,
além de beleza e estabilidade. Eis por que cogestão, órgãos parceiros e casamentos estarão “em alta” em 2010. Assim, só me resta
desejar a todos que saibam se sintonizar com
as boas energias do ano e aos noivos que
sejam felizes para sempre.”
>> “Tenho várias manias relacionadas à chegada de um novo ano. A noite do Réveillon,
por exemplo, tem que ser passada perto do
mar. Acredito que a cor da roupa influencia
nossas realizações no ano seguinte, então
escolho aquela que tiver mais sintonia com
meus planos. Nessa virada, foi amarela, para
atrair ganhos materiais. Outro hábito que
tenho desde a infância é oferecer palmas
no mar para saudar Iemanjá. Também pulo
as sete ondas. Esse momento já virou uma
farra, uma parte da festa com meus amigos
que não quero deixar de fazer nunca mais. Na
primeira semana de janeiro, gosto de ir a uma
cachoeira e tomar um banho para energizar
o corpo e a mente. Uma vez passei o Réveillon na Chapada dos Veadeiros, em Goiás,
que não tem mar. Quando cheguei de volta
ao Rio, fiz todo o ritual, mesmo atrasado! Há
sete anos, sempre perto do fim do ano, consulto uma guru que, pelas cartas do tarô, faz
o que chamamos de transmutação de energia.
Ela identifica os pontos críticos para o próximo ano e orienta como podemos melhorar
nossa energia para amenizar os desafios. De
todo modo, acredito que 2010 será um ano
de muitas conquistas tanto para mim quanto
para a empresa. Muita coisa foi construída em
2009. Este ano será de colheita”.
conexão anglo >> dezembro / janeiro >> 12
do Brasil eu esteja, no momento da virada
gosto de estar nadando no mar ou rio. Tenho esse hábito há cinco anos e, quando
estou na água, é como se estivesse adquirindo energia extra para superar as dificuldades do ano seguinte. Aproveito esse
momento também para fazer um levantamento de tudo o que fiz no período que
está acabando. Muitas vezes a correria cotidiana não nos deixa perceber a importância das pessoas que participam da nossa
vida ou avaliar nossos atos e nossa evolução ao longo do ano, como profissional
e como pessoa. Quando fico na água, isolado de todos, também traço meus planos
para o futuro. Pode parecer estranho, mas
esse hábito de reflexão vem me ajudando a superar muitos obstáculos na vida,
pois acredito que na medida em que nos
conhecemos melhor, tomamos consciência
do que fazer para melhorar nossas atitudes. Meus projetos para 2010 estão relacionados ao aprimoramento profissional
e à realização pessoal, além de viagens e
aventuras aqui na região.”
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Grupo Anglo American se reestrutura e concentra suas atividades