UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
DISCIPLINA: SOCIEDADE, NATUREZA E DESENVOLVIMENTO – FUNDAMENTOS
Profª Dra.Maria Augusta Mundim Vargas
Profaª. Dra. Laura Jane Gomes
I- EMENTA: Os princípios éticos e filosóficos da relação sociedade-natureza e o
surgimento da questão ambiental. Princípios ecológicos e econômicos básicos.
Desenvolvimento, cultura, ciência, tecnologia e processos produtivos. A
racionalização do uso do patrimônio histórico ecológico no contexto do
desenvolvimento econômico e social. A problemática do meio ambiente e suas
repercussões no campo das teorias do desenvolvimento e do planejamento.
Conceitos do desenvolvimento sustentável.
II- APRESENTAÇÃO
O ano de 1992 estabeleceu o marco zero para a construção de uma Agenda
Mundial para o desenvolvimento sustentável, gestada cinco anos antes pelo
Relatório Bruntland “Nosso futuro comum”, encomendado pela
Organização das Nações Unidas - ONU. Não por acaso, o Brasil sediou a
Conferência Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Meio
Ambiente – CNUMAD, após vinte anos da primeira, em Estocolmo, com o
tema Direitos Humanos e Meio Ambiente.
Foi, portanto, na ambiência de seminários e debates preparatórios e pós
Conferência que o Prof. Rodrigo Ramalho de Araújo Filho da Universidade
Federal de Alagoas, ex- aluno de Ignacy Sachs, lançou a proposta de
institucionalização da formação pós-graduada em Desenvolvimento e Meio
Ambiente. Consultas e reuniões com núcleos e grupos de pesquisadores
ganharam corpo e já em 1993, no Fórum de Reitores das Universidades
públicas do Nordeste os Reitores assinaram um protocolo de intenções que
findou com a criação do primeiro curso de pós-graduação em
Desenvolvimento e Meio Ambiente no país. Ao pioneirismo da temática
associaram-se a ousadia da proposta em rede, com disciplinas comuns no
tronco básico. Assim, foi criada a Rede PRODEMA no ano seguinte com o
encaminhamento de projeto à Capes tendo como signatários as
Universidade Federais do Ceará, Rio Grande do Norte (Mossoró), da
Paraíba (João Pessoa e Campina Grande), Alagoas e Sergipe. Sergipe e
Ceará iniciam o curso em 1995 e as demais após um grande Seminário
Fundacional, ocorrido em Maceió, em agosto de 1996, matriz do Seminário
Integrador já incorporado como atividade rotineira da Rede.
Esse breve retrospecto revela o compromisso das Universidades públicas
com a inovação e a participação de núcleos e professores na construção de
fundamentos e metodologias e, esclarece a proposta de curso apresentada.
III - PROPOSTA
A ruptura da sociedade moderna com a natureza fez formatar um valor
universal e racionalista do mundo, da sociedade e do individuo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
Contemporaneamente, vivenciamos a ruptura do “mundo” econômico com
o “mundo” cultural, com a exacerbação racionalista de valores e normas,
com a destituição de papeis sociais, com a despolitização da sociedade.
Para uns, vivenciamos a evolução do modelo racionalista, para outros, a
crise do mesmo.
No entanto, há consenso de que vivenciamos um tempo de formatação de
uma nova visão de mundo. Pensadores atuais, das mais diversas correntes
vêm expondo o necessário resgate da relação sociedade-natureza e, foi
nesse contexto que, no início da década de 1990, se formatou a grade do
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Vivenciávamos a perplexidade diante das fraturas ocorridas na idéia de
sociedade com a “coisificação” do homem e da natureza; a perplexidade
diante da redução do controle da sociedade sobre si mesma.
A proposta dessa disciplina é, fundamentalmente, repensar a interface
sociedade-natureza-desenvolvimento. Ela nos remete a desvendar conceitos
e modelos advindos do racionalismo, na intenção de evitar que a crítica
transforme-se em crise do agir e do pensar, na intenção de fortalecer a
proposta de construção de uma nova visão de mundo.
IV- PROGRAMA - Conteúdo definido pela REDE PRODEMA
1. Natureza, sociedade e cultura: as mudanças históricas nestas relações
são postas em discussão com a intenção de compreender definições,
limites e paradigmas da sociedade, da natureza, da natureza da
sociedade.
- As relações homem-natureza, homem-homem;
- O processo de hominização;
- Cultura, natureza e modernização.
2. Estrutura e dinâmica da natureza: discussão dos métodos e dos
paradigmas da ecologia.
- Hierarquia, estrutura e funcionamento da natureza;
- Fluxo de energia e ciclo de materiais nos ecossistemas;
- Populações, comunidades e biomassa. Sucessão ecológica;
- Interação homem-natureza: degradação, poluição, usos intensos,
capacidade de carga e limites.
3. As concepções de desenvolvimento: a amplitude de significações que
definem o desenvolvimento e que também, definem a concepção de
natureza-sociedade-desenvolvimento.
- Planejamento do desenvolvimento;
- Novos paradigmas de harmonização: economia, sociedade e meio
ambiente;
- Desenvolvimento sustentável.
Observação: Os conteúdos foram produzidos ao longo da formatação do
Mestrado, respectivamente, em 1995, 2000 e 2001.
V- DESENVOLVIMENTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
Operativamente, faremos recortes temáticos de forma a compor uma
revisão-reflexão sobre os conceitos teórico-epistemológicos da concepção
natureza-sociedade, de acordo com o conteúdo da Rede Prodema.
O curso ocorre aparentemente rápido. Embora os módulos apresentam-se
encadeantes, os conteúdos são postos como provocação motivadora do
(des)envolvimento de cada um, que encerra a última unidade.
Os seminários finais constituirão na apresentação oral e entrega dos
papers, momento de desvelamento da construção reflexiva de seus temas
de pesquisa, mas sobretudo, da construção coletiva de uma nova visão de
mundo dessa turma.
Neste ano adotaremos para o cumprimento dos 5 primeiros módulos as
obras de Carlos Walter Porto Gonçalves e José de Ávila Aguiar Coimbra
como norteadoras, ou seja, de leitura obrigatória. Os demais textos são
propostos como leitura complementar aos temas tratados.
Recomenda-se fortemente (para não iniciar a frase com obrigatoriamente,
mas já afirmando!) Os (des)caminhos do Meio Ambiente, facilmente
encontrado em livrarias e na BICEN. O texto de Ávila, O outro lado do meio
ambiente está disponibilizado na secretaria do Prodema.
Nós desejamos a todos vocês um bom desfrute!
5.1- DESCONSTRUÇÃO (Natureza e Cultura) – 5 e 6 de março
Indagações: Em que consiste a natureza? A natureza é natural?
Leitura Complementar:
a) KESSELRING
5.2- SENTIMENTOS (para com a natureza) – 6 de março
Constatações ?!: Representação da natureza na construção da
identidade
Leitura complementar: BOURG (Org)
5.3-
(RE) CONSTRUÇÃO (da natureza dos paradigmas) – 7 e 12 de
março.
Reflexões: Consensos e revoluções paradigmaticas
Leitura complementar: a) CAPRA – Conexões ocultas – capitulos 1, 2 e 3.
b) LEFF – Saber ambiental – cap. 9
5.4-
ENVOLVIMENTO (com a natureza) – 13 de março
Pertencimento: Ser e ter natureza
Leitura complementar: a) ACOT – parte I e III ; b) CAPRA - A teia da vida
capitulo1.
5.5-
DESENVOLVIMENTO – 13 de março
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
Compromisso: conceitos e praxis
Leitura complementar: a)LEFF – Ecologia, capital e cultura – cap. 5 e 7
pag. 174 a 205 e 259 a 299 ; b)SACHS - In BURZTYN (Org) Estratégias de
transição para o século XXI pág.29 a 56 ; c)VIEIRA – pág.17 a 49
.
5.6-
(DES) ENVOLVIMENTO – Abordagens metodológicas 21, 22 e
29 de março
Textos básicos:
a)BROSE, M. Metodologia participativa
b)BRUSZTYN, M. A difícil sustentabilidade: Política energética e
conflitos ambientais.
c)FERREIRA, L. C. Dossiê: A questão ambiental nas ciências sociais.
d)SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática.
e)ROMEIRO, A. R. Avaliação e contabilização de impactos ambientais.
f)ROMEIRO, A. R.; REYDON, B. P.; LEONARDI, M. L. A. Economia do
Meio Ambiente: Teoria, políticas e a gestão de espaços regionais.
5.7-
SEMINARIOS INDIVIDUAIS: 26 e 27 de abril (27 pela manhã e
tarde)
Apresentação dos papers, roteiros reflexivos elaborados durante o
curso.
Atenção! Sugerimos fortemente que viabilizem uma data para assistirem
as fitas disponíveis na secretaria do curso: 1)Filme: O ponto de mutação ;
2) Entrevista com Capra ; 3) Entrevista com Ignacy Sachs
VI- CARGA HORARIA
Estratégias
Leituras
Aulas expositivas
Seminários
Produção
de
textos
Total
Carga
horária
44
24
12
20
100
VI- BIBLIOGRAFIA
BROSE, M. Metodologia participativa: uma introdução
instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial. 2001. 312 p.
a
29
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
BURSZTYN, M. A difícil sustentabilidade: Política energética e conflitos
ambientais. Rio de Janeiro: Editora Garamond. 2001.
FERREIRA, L. C. Dossiê: A questão ambiental nas ciências sociais. Idéias:
Unicamp. Ano 8 (2). 2001.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo:
Oficina de Textos. 2004.
ROMEIRO, A. R. Avaliação e contabilização de impactos ambientais.
Campinas, SP: Editora da UNICAMP, São Paulo, SP: Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo. 2004.
ROMEIRO, A. R.; REYDON, B. P.; LEONARDI, M. L. A. Economia do Meio
Ambiente: Teoria, políticas e a gestão de espaços regionais. Campinas, SP:
UNICAMP.IE, 1996.
ACOT, Pascal. História da ecologia. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
_____. A natureza da humanidade. Revista Ciência & Ambiente,
Universidade Federal de Santa Maria, v. 3 nº 5, jul./dez., p. 7-18, 1992.
AGUILAR, Luis F. , MORA, Consuelo S. Del paradigma autosustentable a la
utopia de la seguridad alimentaria. Revista Geografia, Rio Claro, v. 18, nº 1,
abril, p. 37-49, 1993.
ANDRADE, Manuel Correia de. O desafio ecológico – utopia e realidade.
São Paulo: Hucitec, 1994.
ARAUJO, Tania B. de. A experiência de planejamento regional no Brasil In:
LAVINAS, Lena et al.. Reestruturação do espaço urbano e regional no
Brasil. São Paulo: Hucutec/ANPUR, p. 87-96, 1993.
ARNOLD, David. La naturaleza como problema histórico – el médio, la
cultura y la expansion de Europa . México: Fondo de Cultura
económica,2001.
ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Rio de Janeiro: contraponto ; São
Paulo: UNESP, 1996.
BOURG, Dominique (Dir.). Os sentimentos da natureza. Lisboa: Livraria
Clássica, 1993. (Série perspectivas ecológicas nº 18).
BUENDIA, Aqndreia F. et.al. Desenvolvimento Econômico e o meio
ambiente – versão preliminar para debate na CNMA. S/D, mimeo, 8p.
BURSZTYN, Marcel (Org.). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São
Paulo: Brasiliense, 1993.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
BUSS, Paulo Marchiori. Ética e ambiente In: ASSAD, J.E. (Org.). Desafios
Eticos. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 68-87.
CAIDEN, Gerald E., CARAVANTES, Geraldo R. Reconsideração do conceito
de desenvolvimento sustentável. Caxias do Sul: EDUCS, 1988.
CAPRA, Fritjof. O tao da física – um paralelo entre a física moderna e o
misticismo oriental.São Paulo: Cultrix, 2000.
___. A teia da vida. 5ª ed. São Paulo: Cultrix, 2001.
___. O Ponto de mutação. 23ª ed. São Paulo: Cultrix, 2002.
___. Conexões ocultas- Ciência para uma vida sustentável. 2ª ed. São Paulo:
cultrix, 2002
CARVALHO, M. O que é natureza. 2ª ed. São Paulo:Brasiliense, 1994.
CASSETI, Valter. Ciência e ambiente, Boletim goiano de geografia. Goiânia,
v. 13, nº 1, jan./dez., p. 1-10, 1993.
CASTORIATIS, C., BENDIT, D. Da ecologia à autonomia. São Paulo:
Brasiliense, 1980.
CAVALCANTI, Clovis (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para
uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez ; Recife: Fundação Joaquim
Nabuco, 1995.
CAVALCANTI, Agostinho P. B. (Org.). Desenvolvimento sustentável e
planejamento: bases teóricas e conceituais. Fortaleza: UFC/Imprensa
Universitária, 1997.
CHAVEZ, Basílio Verduzco. Conflictos ambientales – la internacionalización
de la defensa de las comunidades contra instalaciones contaminantes.
Guadalajara: Universidad de Guadalajara, 2002.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.
Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: FGV, 1988.
DIEGUES, Antonio C. O mito da natureza intocada. São Paulo: Hucitec,
1996.
ENGELS, F. Dialética da natureza. Lisboa: Presença, 1974.
ESCOSSIA, Liliana da. Relação homem-técnica e processo de individuação.
São Cristóvão, SE: Ed. UFS ; Aracaju: Fundação oviedo Teixeira, 1999..
FERREIRA, Leila da Costa; FERREIRA, Lúcia da Costa. Limites
ecossistêmicos: novos dilemas e desafios para o estado e para a sociedade
In: HOGAN, Daniel J. ; VIEIRA, Paulo F. (Orgs). Dilemas socioambientais e
desenvovlimento sustentável.Campinas: Ed. da UNICAMP, 1992, p. 13-71.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
FIGUEIREDO, Maria Alice. Integração e tolerância: o desafio do século 21.
Revista Thot. São Paulo, nº20, 1999, p.23-34.
GIDDENS, Anthony et. Al. Modernização reflexiva – política, tradição e
estética na ordem social moderna. São Paulo: Ed. UNESP, 1997.
GOMES, Enoque. O novo paradigma do desenvolvimento: o enfoque da
sustentabilidade – alguns elementos sobre a agricultura do Nordeste semiárido. Recife: UFPE-NAEG, 1993. (Série textos básicos de geografia nº 4).
GONÇALVES, Carlos W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo:
Contexto, 1989.
GUATARRI, Felix. As tres ecologias. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1990.
HEEMANN, Ademar. Natureza e ética. Curitiba: UFPR, 1993. (Série
didática nº 19).
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: breve século XX- 1914-1991. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
IANNI, O . O Estado e o planejamento no Brasil: 1930-1970. São Paulo:
Civilização Brasileira, 1971.
JONAS, Hans. El principio de responsabilidad – ensayo de uma ética para la
civilización tecnológica. Barcelona: Ed. Herder, 1995.
KEOTH, Thomas. O homem e o mundo natural. São Paulo: Companhia das
Letras, 1988.
KESSELRING, Thomas. O conceito de natureza na história do pensamento
ocidental, Revista Ciência & Ambiente, Universidade Federal de Santa
Maria, v. III, nº 5, jul./dez., p. 19-40, 1992.
KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna. Rio de
Janeiro|: Jorge Zahar, 1997.
LAYRARGUES, Philippe P. Do ecodesenvolvimento ao desenvolvimento
sustentável: evolução de um conceito? Revista proposta, nº 71, fevereiro, p.
5- 10, 1997.
LEFF, Enrique (ccord). Los problemas Del conocimiento y la perspectiva
ambiental del desarrollo. 2ª ed. México: Siglo vientiuno ed., 2000.
___. Ecologia, capital e cultura. Racionalidade ambiental, democracia
participativa e desenvolvimento sustentável. Blumenau: Ed. da FURB,
2000.
LEITE, Maria Angela F. P. Destruição ou desconstrução? . São Paulo:
Hucitec/Fapesp, 1994.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
LEIS, Hectos (Org.). Ecologia política mundial. Rio de Janeiro: FASE, 1991.
___. Espiritualidade e globalização na perspectiva do ambientalismo.
Revista
Ambiente
&
Sociedade.
Ano 1, nº 2, 1º semestre, 1998, p.41- 59.
LOVE, Joseph L. A construção do terceiro mundo: teorias do
subdesenvolvimento na Romênia e no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
Machado, Lucy C. P. Sociedade, meio ambiente e desenvolvimento: uma
crise de percepção. In Revista Sociedade&Natureza. Uberlândia. 13 (25):
17-25, jan./dez., 2001.
MARIANO NETO, Belarmino. Ecologia e imaginário – memória cultural,
natureza e submundialização.João Pessoa: Ed. Universitária, 2001.
MORIN, Edgard (Diretor) A religação dos saberes – desafio para o século
XXI. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
NEVES, Walter. Antropologia ecológica. São Paulo: Cortez, 1996. (Série
questões da nossa época, nº 59).
NORGAARD, Richard B. A improvisação do conhecimento discordante.
Revista
Ambiente
&
Sociedade.
Ano 1, nº 2, 1º semestre, 1998, p.25-40.
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, 1985.
RAYNAUT, Claude, ZANONI, Magda (eds.). Cadernos de desenvolvimento e
meio ambiente: sociedades, desenvolvimento, meio ambiente. Curitiba:
UFPR, nº 1, 1994.
REVISTA HUMANIDADES. Brasília: UNB, v. 9, nº 3, 1994.
ROSAS, Margarida Riffo. Natureza e sociedade como princípio da ecologia
política e novo paradigma histórico, Revista Espaço Sociedade, Rio de
Janeiro: AGB, v. 2, nº 2, 1º semestre, p. 17-58, 1986.
RUIZ, Alfredo. Humberto Maturana e a psicoterapia. Revista Thot. São
Paulo, nº20, 1999, p.61-69.
SACHS, Ignacy. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir São Paulo:
Vértice, 1986.
____. Recursos, emprego e financiamento do desenvolvimento: produzir
sem destruir - o caso do Brasil. In: revista de Economia Política, vol.10, nº
1(37), jan/mar, 1990, p. 11-132.
SANTOS, Boaventura de Souza. A crítica da razão indolente – contra o
desperdício da experiência. 3ª ed. , vol. 1, São Paulo: Córtex Editora, 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
___. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003.
SANTOS, Milton. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana
nos países subdesenvolvidos. Rio de janeiro: Francisco Alves, 1979.
___. Economia espacial. 2ª ed. São Paulo: Edusp, 2003.
SANTOS , Selene H. dos. Reflexões críticas sobre o relatório Brundtland:
as questões do desenvolvimento sustentável e a nova ordem econômica
internacional. Rio de janeiro: março 1991, 7 p. Mimeografado.
SAHTOURIS, Elisabet. Para uma visão orgânica do mundo (entevista).
Revista Thot. São Paulo, nº 20, fevereiro, 1999, p.2-21.
SPAARGAREN, Gert ; MOL, Arthur P. J. Sociologia, meio ambiente e
modernidade – Modernização ecológica: uma teoria de mudança social.
Tradução de Salvador Dal Pozzo Trevisan. Ilhéus: Ed. UESC, s/d.
VANNUCCI, Marta. Os manguezais e nós. 2ª ed. revisada e ampliada. São
Paulo: Edusp, 2002.
VARGAS, Maria Augusta Mundim Vargas. Desenvolvimento, planejamento
regional e ecodesenvolvimento. Aracaju: UFS, out., 23 p.,1997. Apostila.
___. Desenvolvimento regional em questão : o baixo São Francisco
revisitado. Aracaju: UFS/NPGEO, 1999.
____. Sustentabilidade cultural e estratégias de desenvolvimento no Baixo
São Francisco. In: ALMEIDA, M, G. De (org.) Geografia – Leituras culturais,
Goiânia: Alternativa, 2003, p. 113-132.
VIEIRA, Paulo F. , Hogan, Daniel (Orgs.). Dilemas socioambientais e
desenvolvimento sustentável. Campinas: UNICAMP, 1992.
VIEIRA, Paulo F. , WEBER, Jacques (Orgs.). Gestão dos recursos naturais
renováveis e desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental.
São Paulo: Cortez, 1997.
VIOLA, Eduardo J. et al. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania:
desafios para as ciências sociais. São Paulo: Cortez ; Florianópolis: UFSC,
1995.
WILSON, e o (Org). Biodiversidade. 2ª impressão. Tradução Marcos Santos,
Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1997.
ZARAGOZA, Federico M. Amanhâ é tarde. Rio de Janeiro: FGV, 1990.
ANDRADE, Maristela Oliveira de. Cultura e tradição Nordestina, 2ª ed.
João Pessoa:Ed. Manufatura ; Fundação João Fernandes da Cunha, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
BAIARDI, Amílcar et al. A dimensão cultural institucional, educacional e a
interdisciplinaridade no desenvolvimento local sustentável. Cruz das
Almas, BA: UFBA, 2003.
BRASIL- Ministério do Meio Ambiente. Anais do ciclo de palestras da
Secretaria 1997-1999. Brasília: Séc. Recursos Hídricos, 1999.
CARLOS, A. F. ; LEMOS. A. I. G. (Orgs.) Dilemas urbanos, novas
abordagens sobre a cidade. São Paulo: contexto, 2003.
CAVALCANTI, Clovis (org). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma
sociedade
sustentável. São Paulo: Cortez ; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1995.
CUNHA, S. B. ; GUERRA, A. J. T. (Orgs.) A questão ambiental – diferentes
abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
COIMBRA, José de Ávila Aguiar. O outro lado do meio ambiente.
Campinas,SP: Millennium, 2002.
FICHER, Tânia (org) Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos
teóricos e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002.
FONTENELLE . Diálogos sobre a pluralidade dos mundos. Campina, SP:
UNICAMP, 1993. MORAES, Eliana M. B. Evolução epistemológica do
conceito de natureza IN Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, vol 19, nº2,
jan/dez, 1999, p 75-98.
HANNIGAN, John A. Sociologia Ambiental – a formação de uma perspectiva
social. Lisboa:Instituto Piaget, 1995.
LEONARDI, Victor. Entre árvores e esquecimentos – história social nos
sertões de Brasil , Brasília:Paralelo 15 Ed., 1996.
MORAES, Antonio Carlos Robert. O sertão: um “outro” geográfico IN Ver.
Terra Brasilis – Território, Anos III e IV, nº 4-5, , Rio de Janeiro, 2002-2003,
p.11-26.
RAMALHO FILHO , Rodrigo de A. (org) Seminário Fundacional do
PRODEMA. Maceió: UFAL, 1999.
REZENDE, Antonio Muniz de. Crise cultural e subdesenvolvimento
brasileiro. Campinas, SP: Papirus, 1982.
RIBEIRO, Wagner Costa (org) Patrimônio ambiental brasileiro. São Paulo:
Edusp, 2003, 621p.
SPAARGAREN, Gert ; MOL, Arthur P. J. Sociologia, meio ambiente e
modernidade. Tradução de Salvador Dal Pozzo Trevizan. Ilhéus, BA: UESC,
S/D.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE – PRODEMA /
MESTRADO
SPAARGAREN, Gert ; MOL, Arthur P. J. Meio ambiente, modernidade e
sociedade de risco. Tradução de Salvador Dal Pozzo Trevizan. Ilhéus, BA:
UESC, S/D.
TEIXEIRA Elenaldo. O local e o Global, São Paulo: Cortez ; Recife: Equip ;
Salvador: UFBA, 2001.
VALENÇA, Marcio M. ; GOMES, Rita de Cássia da Conceição (orgs) .
Globalização & desigualdades. Natal: A.S. Ed. , 2002.
VASCONCELOS, E. M. Complexidade e pesquisa interdisciplinar –
epistemologia e metodologia operativa. Petrópolis,RJ: Vozes, 2002.
VEIGA, J. Eli da. Desenvolvimento – inclusivo, sustentado, sustentável. Rio
de Janeiro: Garamond, 2005.
Lista de referências básicas para a disciplina Sociedade Natureza e
Desenvolvimento entregue na Secretaria do Prodema em 2006.
Preços estimados em março de 2006.
COIMBRA, José de Ávila Aguiar. O outro lado do meio ambiente.
Campinas,SP: Millennium, 2002. R$ 70,00
CUNHA, S. B. ; GUERRA, A. J. T. (Orgs.) A questão ambiental – diferentes
abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. R$ 0,00
SPAARGAREN, Gert ; MOL, Arthur P. J. Sociologia, meio ambiente e
modernidade. Tradução de Salvador Dal Pozzo Trevizan. Ilhéus, BA: UESC,
S/D. R$ 20,00
SPAARGAREN, Gert ; MOL, Arthur P. J. Meio ambiente, modernidade e
sociedade de risco. Tradução de Salvador Dal Pozzo Trevizan. Ilhéus, BA:
UESC, S/D.R$ 20,00
VEIGA, J. Eli da. Desenvolvimento – inclusivo, sustentado, sustentável. Rio
de Janeiro: Garamond, 2005. R$ 50,00
BOURG, Dominique (Dir.). Os sentimentos da natureza. Lisboa: Livraria
Clássica, 1993. (Série perspectivas ecológicas nº 18). R$ 150,00