Onda Jovem N.º 44 20 junho de 2012 Onda Jovem N.º 44 1 junho de 2012 A Despedida do Mago Daqui fala o vosso professor de História, Joaquim Saial. Está na hora de me despedir de todos os meus alunos. Quero que saibam que gostei muito de nestes anos ter tido o prazer de trabalhar com todos vós, espero que se lembrem mais do que vos ensinei do que de mim. Mas espero que tenham saudades do meu chocalhar as chaves quando entrava na sala de aula, quando alguns de vós me faziam atirar o livro de ponto para cima da mesa e conceber um som estridente. E… de quando vocês eram as personagens do manual de História… Gostaria que nunca me esquece sem como eu não vos hei-de esquecer. Um beijo e um abraço para todos. Agora só restam saudades… Assim me despeço. Afonso É com grande felicidade que noticiamos o transplante de córnea do Afonso Domingos do 7.º A. A operação realizou-se no dia 29 de maio e correu da melhor forma, dentro das expetativas médicas. Toda a Escola está solidária com o Afonso e família, desejando rápida recuperação e reencontro para breve com a comunidade escolar. Estamos ansiosos por nos VERMOS! Grupo de amigos do Afonso junho de 2012 Francisco Palacino 6.º Onda Jovem N.º 44 2 «Se eu fosse um livro» «Vamos abraçar as palavras…» A exposição «Se eu fosse um livro», patente na Galeria Pedro de Sousa desde dia 23 de maio, com trabalhos dos alunos do 7.º A, surge na sequência de um projeto interdisciplinar entre Português e Educação Visual. Aproveitando a ideia de José Jorge Letria no seu livro Se eu fosse um livro, os alunos colocaram as suas ideias por escrito, na disciplina de Português, continuando o seu trabalho na disciplina de Educação Visual com a ilustração dessas mesmas ideias, como se fosse um livro. Entre opiniões «Se eu fosse um livro, partia à aventura pelo mundo inteiro» e «Se eu fosse um livro, gostaria que toda a gente me estivesse a ver e todos me quisessem ter», os alunos viajaram e construíram páginas de um novo livro, pois «Se eu fosse um livro, criaria uma nova aventura na nossa imaginação». Procurem novas aventuras nessa exposição. No dia 21 de maio, a turma do 7.º A da Escola Dr. António Augusto Louro apresentou um espetáculo «Vamos abraçar as palavras…», com a ajuda das professoras Ana Maria Homem e Sofia Venceslau, no anfiteatro da Escola. O projeto interdisciplinar entre Português e Educação Musical surge na sequência do estudo da narrativa de Luis Sepúlveda, A história da gaivota e do gato que a ensinou a voar. A partir da leitura e estudo da obra, os alunos realizaram cartas de amor, na disciplina de Português. De seguida, na disciplina de Educação Musical, o poema de Álvaro de Campos, «Todas as cartas de amor são ridículas», bem como as cartas de amor foram interpretadas musicalmente e alguns acompanhados por coreografias elaboradas pelos respetivos grupos de alunos. A atividade correu muito bem, tendo sido muito bem recebida pela comunidade escolar. Alunos e professores só têm a lamentar que, no futuro, este tipo de atividade seja em menor número, com a eliminação da disciplina de Educação Musical no 3.º ciclo. Professora Sofia Venceslau Notícia coletiva 7.º A Entrevista com a professora Manuela Rolão realizada por Andreia Marques, Aura Amaro, Carolina Vieira, Francisco Palacino. Tem algum desenho seu para podermos publicar no Onda Jovem? Sim! Junto um desenho que fiz há pouco tempo quando o circo Chen esteve no Seixal. Quando está no meio da natureza o que sente? Embora criada na grande e linda cidade de Lisboa, tive a sorte de passar os fins de semana e todas as férias na Costa da Caparica desde que nasci. Não havia inverno para os meus pais, íamos sempre passear junto ao mar e na mata dos Medos. Este hábito foi muito importante para a minha formação pessoal e para a relação que hoje tenho com a natureza, cuja beleza, metamorfose e transformação admiro muito. Estar num ambiente natural convida-me à contemplação e observação dos pequenos pormenores. A natureza inspira-a para desenhar? Claro que sim! Mas o seu contraste com o ambiente urbano também é muito inspirador…No Seixal podemos observar e desenhar essas contradições… Há quanto tempo é professora de EVT? Sou professora de EVT há 20 anos, desde que surgiu esta disciplina em 1991. Antes disso, ensinei Educação Visual durante 5 anos. O que pensa das alterações que estão previstas para a sua disciplina? Não as compreendo! Não foram apresentadas quaisquer justificações para as alterações propostas por este governo… Trata-se de uma disciplina com um sucesso que O que faz quando tem tempo livre? O tempo livre é … pouco! Mas tento organizar-me para ler, “viajar” na internet, ver alguma televisão, ouvir música, ir assistir a concertos ( o que faço com frequência porque tenho uma filha estudante de música), visitar exposições (partilhando o mesmo interesse da outra filha, estudante de desenho), participar em encontros de desenhadores urbanos… para desenhar em grupo, o que também é muito interessante! A quantas turmas dá aulas e quantos alunos tem? Este ano dou aulas a 4 turmas, 3 delas com alunos com necessidades educativas especiais e 1 de percurso alternativo, totalizando cerca de 75 alunos. O.J.Quando foi professora de E.V.T pela primeira vez o que sentiu? Senti uma grande responsabilidade pela função importantíssima que ia exercer. Era ainda bastante jovem – 21 anos – e tinha muita admiração pelos meus antigos professores, que foram um exemplo para mim. junho de 2012 O que significa desenhar para si? Desenhar é observar, sentir, pensar, compreender… É um momento de aprendizagem ! ronda os 90 por cento, de que os alunos muito gostam e que desenvolve competências necessárias ao desenvolvimento global do jovem aluno, sensibilizandoo para a beleza das criações humanas e naturais e para o conhecimento do mundo tecnológico, articulando estas duas áreas de uma forma muito enriquecedora para os alunos e que se perderá com a divisão da disciplina em duas. Infelizmente, os governantes estão a querer disfarçar o fim do par pedagógico – contra o qual lutaram quando não faziam parte do governo – com a criação das duas disciplinas, dadas cada uma por um professor. Reduz-se assim o número de professores necessários… poupando-se em pagamentos de ordenados! Perde-se uma experiência de 20 anos de uma disciplina que não estava a precisar de alteração devido ao seu sucesso! Criam-se mais. Sente-se orgulhosa por ser professora? Sinto-me muito orgulhosa, principalmente quando vejo os progressos que os alunos fazem com as minhas orientações. Mas a profissão provoca um desgaste importante devido nomeadamente à falta de respeito N.º dos jovens pelos adultos nos dias de hoje. Há momentos 44 de grande satisfação mas os de desilusão também existem. Há quanto tempo trabalha nesta escola? Estou a trabalhar nesta escola desde 1997/98 – há 14 anos. Mas já cá tinha estado em 3 anos letivos anteriores alternados. Onda Jovem Como surgiu a sua paixão pelo desenho? Cresci num ambiente em que havia muitos papéis e canetas! Em minha casa, quando eu ainda não sabia muito bem o que isso era, falava-se muito de cultura e da sua divulgação. Havia muitas publicações, livros, jornais, revistas… amontoados ( é o termo).Tive a possibilidade devido à profissão do meu pai, jornalista na área de espetáculos, de assistir a muitos e fui também habituada a visitar museus e exposições. Muitas vezes assisti à paginação da revista Plateia – uma revista de espetáculos dos anos 70 – em cima da mesa da sala, todo um trabalho feito à mão, de recorte e colagem, de equilíbrio visual e organização do espaço. Enquanto o meu pai trabalhava, eu também fingia que fazia as minhas revistas, desenhando letras e figuras… Penso que este ambiente condicionou bastante o meu gosto pelo desenho e pelas artes plásticas em geral. 3 Gosta do ambiente na nossa escola? Como foi nesta escola que comecei a ensinar, embora ainda nas instalações antigas nas Cavaquinhas, tenho uma afeição por ela que com certeza compreendem. Tenho muitos colegas que se tornaram amigos e que gosto de rever diariamente, o que é uma sorte! Já sou professora de filhos de antigos alunos! As minhas filhas estudaram aqui até ao 9.º ano e a sua formação pessoal e social foi muito influenciada pelos seus professores, pelas atividades em que participaram e pelo ambiente escolar, o que muito valorizo. Mas a escola está sempre em transformação, tal como a sociedade. Quando esta está em ebulição, como o momento que vivemos hoje em dia, a escola precisa de novas soluções e adaptação à realidade para que o ambiente seja agradável para todos e para que alunos, funcionários e professores se sintam cá bem. Todos passamos cá muito tempo das nossas vidas! Quais os problemas que mais a preocupam na nossa escola? O que mais me deixa perplexa é a falta de preocupação e de interesse dos alunos pelo seu futuro. Isso manifesta-se não só ao nível da vontade de aprender mas também no seu fraco investimento em serem melhores pessoas, mais competentes socialmente. Ou seja, alguns descuidam o respeito por regras com que a comunidade escolar concordou quando elaborou um regulamento interno. No pátio, onde o lixo se vê pelo chão, oiço palavrões, gritos e vejo “brincadeiras” violentas. Os meus alunos queixam-se de roubos e agressões… À hora da refeição, que deveria ser feita em ambiente calmo e o mais silencioso possível, há excesso de barulho e mais conflitos desnecessários. Nem sempre gosto do modo como os alunos se dirigem a mim, aos meus colegas e aos funcionários…O respeito entre jovens e adultos deve ser mantido. Aprendemos muito com os mais velhos! Eu aprendo e sinto admiração por quem tem mais experiência que eu, embora já não seja jovem! junho de 2012 Quer dar duas ideias para melhorar o clima de escola? Já participei, em colaboração com outros colegas, na elaboração do projeto educativo, um documento com orientações muito importantes para a vida na escola, pois é ele que define o que desejamos que os nossos alunos sejam ou venham a ser. Também estive na base da criação do prémio Dr. António Augusto Louro, que incentiva os alunos a progredir ao nível das aprendizagens e dos seus comportamentos sociais. Penso que devemos investir em atividades positivas, que treinem as competências sociais e ensinem os alunos a ter atitudes corretas nos vários espaços da escola e a resolver de forma razoável os conflitos que muito prejudicam o ambiente. Isto poderia acontecer uma vez por período, num dia “positivo” em que se realizariam debates, visionamento de filmes Onda Jovem N.º 44 4 passados em ambiente escolar, refeições coletivas e atividades desportivas e artísticas. No final, cada um faria o seu balanço das experiências vividas e tiraria as suas conclusões. Será que alguns mudariam de atitude nos dias seguintes? Sei bem que o meu lado idealista prevalece nesta sugestão! Por outro lado, penso que uma maior colaboração das famílias no percurso escolar dos alunos é urgente, assim como mudanças no estatuto do aluno, que esperamos para breve, que prevejam penalizações mais acentuadas para os alunos que não cumprem o regulamento interno. Como tem sido a sua colaboração com o Ecomuseu do Seixal? Comecei por participar com os meus alunos nas atividades oferecidas pelo Ecomuseu, na visita aos núcleos, quando fui responsável por um clube de fotografia. Participei também em ações de formação onde desenvolvi unidades de trabalho para a disciplina de EVT e atividades de conhecimento do património local. O serviço educativo do Ecomuseu gostou das minhas propostas e editou um dossier didático em que sou co-autora com outros professores. Fui também colaborando na testagem de ateliers com as minhas turmas. Hoje, trabalho em parceria com o serviço educativo, em regime de voluntariado, na criação de novos ateliers para os vários núcleos com professores de outras áreas, procurando mostrar que, no museu, também podemos desenvolver competências de várias disciplinas, ligando a realidade às aprendizagens, dando-lhes um maior significado. Que mensagem quer deixar aos nossos leitores? Sim, deixo uma mensagem: queridos leitores, tornem positivo o vosso percurso escolar! Invistam na vossa formação e tenham orgulho nos pequenos progressos que conseguem realizar! Contribuam para que a nossa escola se transforme num espaço incrível! Dia de S. Valentim com Bernardes Silva No dia de S. Valentim a turma do 6.º A e pode desfrutar da companhia de um poeta, Bernardes Silva. Bernardes Silva apresentou o seu livro de poesia, chamado “Poesia Sonetada”. O escritor falou aos alunos com entusiasmo, divulgando a sua obra. Conseguiu prender a atenção da turma. Depois houve a leitura de poemas dividida em duas partes: os poemas que eram feitos pelos alunos e a parte em que os alunos liam poemas do livro. Olhei o céu azul. E logo, logo teus olhos me acudiram à memória; atrás vinham correndo a nossa história e a mágoa de perder-te em que me afogo. A sessão correu bastante bem e, no final, o escritor ofereceu um livro a cada aluno. Todos os livros foram autografados, para ser uma oferta especial. Bernardes Silva escreveu bastantes sonetos de amor, o que calhou bem, pois era dia dos namorados. Maria Júlia n.º 18 6.º A Visita ao Moinho de Maré De Corroios Olá caros leitores. Nós vamos contar-vos a aventura do 6.º C ao MMC. Tudo começou numa bela tarde durante as aulas. Mal entrámos no autocarro, os alunos pegaram nos telemóveis, psp, mp3 e começaram a ouvir música e a jogar jogos. Quando lá chegámos a 1.ª atividade que fizemos foi desenhar o moinho do ângulo que quiséssemos; a 2.ª atividade foi descobrir o nome dos objetos das mós; e a 3.ª atividade foi descobrir com que peso em litros de cereais. Aprendemos como o moinho funciona e também aprendemos que utiliza a força da maré. Todos gostámos muito de ir visitar o moinho. Carolina Vieira 6.º C Feira do Animal de Estimação junho de 2012 No final do 2.º período decorreu mais uma edição desta feira em que participaram com os seus animais de estimação os seguintes alunos: Andreia Santos, Diogo Inácio, Bruna Santos, Mariana Silva, Daniela Lopes, Inês Antunes, Pedro Pereira, André Oliveira, Catarina Machado, André Piteira, Nádia Joaquim, Miguel Tiago, Filipa Oliveira, Sofia Capitulo, José Pedro, Mariana Martins, Ana Amado, Jenniffer Ferreira, Inês Holden e Catarina Costa. Onda Jovem N.º 44 5 Experiências no 8.º ano No decorrer deste ano, participámos em diversas atividades, desde o concerto de digerido (uma experiência muito enriquecedora) ao espetáculo do S. Valentim (um momento divertido) e aos trovadores. Para a semana dos trovadores, a nossa turma, tal como outras, preparou um poema nas disciplinas de português e de francês. Ambos os poemas tinham o objetivo de deixar uma mensagem a todos aqueles que os escutariam. Ainda temos algumas atividades pendentes, como a observação das aves de rapina e um acampamento a realizar no fim do ano. Bruno Campos, n.º 6, 8.º D Concerto de Didgeridoo Tivemos o prazer de conhecer (um pouco) um instrumento muito invulgar cá em Portugal. O didgeridoo (também conhecido por Didjeridu ou didge) é um instrumento desenvolvido por indígenas australianos do norte da Austrália, hoje difundido por todo o mundo. O concerto a que assistimos foi uma lição de música, cultura, ambiente e sustentabilidade! Visita ao Lugar dos Afetos junho de 2012 Fomos também, nas proximidades de Aveiro, conhecer o Lugar dos Afetos, um sítio mágico, cheio de cor, onde a palavra que nos acompanha toda a visita é o Amor! É um lugar onde se tenta juntar o mais difícil, a verdadeira amizade e a interajuda. Um sítio muito agradável e giro! Onda Jovem N.º 44 6 Ação sobre a dislexia Desta apresentação destaco o que a Dra. Manuela Palma deixou muito claro, que o meio de trabalho, mais especificamente a secretária, é muito relevante para a aprendizagem. Basicamente, os estudos realizados por ela e alguns colegas concluíram que tendo a base da secretária a 30º (graus) a nossa concentração melhora, aumentando o nosso rendimento escolar. RECOLHA DE MANUAIS USADOS Por razões económicas e ambientais, a nossa escola está empenhada em promover a reutilização dos manuais adotados na nossa escola. Assim, apela-se aos alunos que entreguem os manuais de que já não necessitam ao seu diretor de turma ou à assistente operacional que se encontra no PBX. Os alunos que o fizerem, e que o desejarem, terão direito, na medida do possível, a receber, no próximo ano, igual número de manuais usados. Os alunos do SASE deverão entregar os manuais a que tiveram direito na secretaria . Reutilizar é promover a sustentabilidade (a vários níveis)!... Participa! CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS PAULO TABORDA CREPT EXPOSIÇÕES Ao longo d0 ano, a galeria Pedro de Sousa recebeu várias exposições, sobre diversos temáticas. Departamento de Línguas Nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês e Francês os alunos elaboraram postais de Natal que trocaram entre si, endereçaram a familiares, a amigos e a alunos das escolas da Bulgária e da Turquia, no âmbito do projeto Comenius - “Art gallery: The ones about to be forgotten”. Alguns dos trabalhos foram expostos na Galeria Pedro de Sousa, alegrando este espaço do CREPT. Professora Maria José Amador EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA “LET’S CELEBRATE THE ENGLISH WORLD” junho de 2012 Professora Cristina Fernandes O Canadá e a África do Sul foram os países de língua inglesa apresentados na exposição “Let’s Celebrate the English World” relativa ao 1.º período. Este trabalho, realizado pelas professoras Emília Roque e Manuela Ramalho, deu a conhecer dados sobre estes dois países N.º 44 não só ao nível da localização geográfica, assim como sobre a história, o clima, a riqueza paisagística, a fauna, a cultura e a gastronomia. De salientar o apontamento sobre o “apartheid” e a figura de Nelson Mandela Onda Jovem Com o objetivo de sensibilizar os alunos para os valores da fraternidade e da solidariedade, a disciplina de EMRC organizou a exposição de Natal, para a qual os alunos realizaram trabalhos escritos e cartazes sobre o tema “O Natal no meu país”. A exposição contou ainda com os presépios construídos pelos alunos recorrendo a materiais relacionados com a natureza e o ambiente. Estes trabalhos estiveram expostos na Galeria Pedro Sousa e na entrada do pavilhão A. No CREPT foi feito o visionamento de um filme sobre os valores da solidariedade e da interajuda, durante a última semana de aulas. Foi montado o Presépio e feita a decoração da Árvore de Natal da Sala de professores pela professora de EMRC. Professora Maria José Amador 7 A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO Mais uma vez os professores de Ciências da Natureza procuraram sensibilizar os seus alunos para a importância da alimentação, já que esta interfere muito na qualidade de vida das pessoas em geral, e dos adolescentes em particular. Eles perceberam que muitas vezes adotam comportamentos alimentares pouco saudáveis, pois preferem alimentos muito calóricos, exageram no consumo de carne e doces, negligenciando o consumo de vegetais e frutos. Com os seus trabalhos procuraram ajudar a comunidade educativa a comer alimentos variados e nas quantidades adequadas, evitando os erros alimentares. Assim, poderão manter o bom funcionamento do organismo. Com os seus trabalhos, os alunos do 6.º B, C, D, E, F, G e J, esperam ajudar os colegas a não comprometer a sua saúde e a perceber que, durante a adolescência, existem várias alterações de natureza fisiológica e hormonal que afetam as necessidades nutricionais, tal como um crescimento rápido e ganhos de massa muscular e óssea. Assim, a sua alimentação deverá sustentar o crescimento, promover a saúde e ser agradável. Professora Nazaré Carvalho CLUBE DE INGLÊS Os alunos do Clube de Inglês realizaram uma exposição relacionada com a festividade natalícia no Reino Unido. Assim, expuseram cartazes com vocabulário de Natal devidamente ilustrado através de imagens recolhidas em revistas, em diversos materiais publicitários e na internet. Apresentaram também postais com mensagens de Natal, elaborados em cartolina. Durante o mês de janeiro, exploraram o tema “The Colours” através de diversas atividades lúdicas. O trabalho final, que consistiu na elaboração de cartazes elucidativos do tema tratado, tendo os alunos realizado pesquisa, recolha e seleção dos materiais a serem utilizados nesta tarefa. Esta foi uma tarefa bem animada em que todos os alunos se mostraram muito empenhados e criativos. S. Valentim foi também comemorado no Clube de Inglês. Os alunos pesquisaram sobre esta tradição no Reino Unido e identificaram frases típicas desta data. Depois desenharam corações e colocaram a frase de que mais gostaram, criando, em seguida, um cartaz que foi afixado no CREPT. Professora Emília Roque junho de 2012 DIA ESCOLAR DA NÃO VIOLÊNCIA E DA PAZ Onda Jovem N.º 44 8 No final do mês de janeiro, as escolas do agrupamento encheram-se de mãos multicores que simbolizaram a NãoViolência. Esta atividade resultou do Projeto Educação para a Saúde e foi concretizada, na escola sede, nas aulas de Formação Cívica. Após debaterem a problemática da Não-Violência, os alunos dos 2.º e 3.º ciclos deram azo à criatividade desenhando as suas mãos em papel de várias cores que decoraram de acordo com a mensagem que quiseram transmitir. No final, os trabalhos foram expostos em salas de aula, na Sala do Aluno e na Galeria Pedro de Sousa onde puderam ser partilhados e apreciados pela comunidade escolar. Professora Maria José Amador AMOR em ORIGAMI No âmbito comemorativo do dia de S. Valentim, os alunos das turmas do 8.º A, B e C desenvolveram uma atividade de destreza manual, um coração em Origami. O objetivo principal era o de promover a criatividade na expressão escrita, uma mensagem em verso, alusivo ao tema do Amor, que posteriormente seria oferecido pelo aluno ao seu destinatário. Professora Edna Araújo SEMANA DA SOPA No âmbito do Projeto Educação para a Saúde, alunos dos 2.º e 3.º ciclos participaram nas atividades relacionadas com a Semana da Sopa. Assim, pesquisaram receitas relativas a sopas, não só portuguesas como inglesas, e elaboraram cartazes onde as divulgaram aos colegas, professores e funcionários. Agora, só falta experimentá-las! Os alunos do Clube de Inglês aprenderam a dizer e a escrever o nome de vários produtos utilizados nas sopas. Como trabalho final, apresentaram um cesto com vegetais, legendados em inglês, o qual esteve exposto no CREPT. ENCONTRO COM O ESCRITOR XICO BRAGA No dia 12 de dezembro de 2011 os alunos do 5.º B, 5.º E, 5.º F, 6.º D e 6.º I participaram nas sessões com o escritor Xico Braga. Deste modo, ouviram, com entusiasmo, a leitura de algumas das suas histórias e conheceram as curiosidades que envolveram a sua criação. Foi muito frutífero e enriquecedor conhecer um escritor “ ao vivo”, poder dialogar com ele e aprender com a sua riqueza interior e as suas vivências. Tomar conhecimento com a sua escrita, aparentemente tão simples, mas tão sábia e encantadora, que nos transporta para um tempo que também é o nosso, foi sem dúvida importante. Professora Maria José Rosado (adaptado) Deste modo, “Como fazer um resumo” foi o assunto abordado, no mês de janeiro, nas turmas A, B e C do oitavo ano, da professora Edna Araújo. Ao longo da atividade os alunos analisaram os pontoschave essenciais para a boa consecução de um resumo, praticando depois individualmente com um excerto do conto “A Noite em que a Noite não chegou”, de José Fanha. Da avaliação feita pelos alunos pode concluir-se que este género de trabalho colaborativo é bastante enriquecedor, uma vez que, globalmente, consideram que: - “este tipo de atividades ajuda a tirar dúvidas/ ficar mais esclarecido/rever matéria dada”; - “melhora a aprendizagem/as capacidades de uma forma divertida”; - “fica(m) a saber mais”; - “deu para arrumar as ideias”; - “incentiva de outra forma a aprender a matéria que nos é proposta”; - “é uma maneira divertida/interessante de aprender” . Professora Maria José Amador N.º 44 Onda Jovem O CREPT tem levado a cabo atividades colaborativas com os professores, com o objetivo de procurar desenvolver/consolidar nos alunos competências a nível de literacias. Estas ações incidem na utilização de guiões e na dinamização de sessões em que se trabalham temas diversos, como os relacionados com a leitura e a escrita. junho de 2012 SESSÕES NO CREPT 9 ALUNOS DO “CANTINHO DOS AMIGOS” NO CREPT Na sua visita à “Feira dos Minerais” dinamizada pelos professores de Ciências, os alunos do colégio “Cantinho dos Amigos” passaram uns momentos agradáveis no CREPT tomando contacto com este espaço pela primeira vez. Assim, puderam visualizar um pequeno filme em que descobriram as atividades que nele se realizam ao longo do ano, escolheram um livro, fazendo atividades de leitura em voz alta e recrearam-se com jogos educativos. Professora Maria José Amador A FESTA DAS PALAVRAS O CREPT esteve presente nas atuações dos pequenos atores do clube “A Festa das palavras” das quais fez a reportagem fotográfica. No dia 14 de dezembro de 2011 o projeto “ A Festa das Palavras” apresentou o seu primeiro trabalho, constituído pela representação do conto tradicional “Caldo de pedra”, de uma adaptação do conto de Hans Christian Andersen, “A Menina e os Fósforos” e da declamação de poemas de Natal. Estiveram envolvidos alunos das turmas do 5.º G, 6.º A, 6.º B, 6.º C e 6.º I. O seu talento, empenho e entusiasmo ajudaram a ultrapassar as dificuldades e dão-nos força para enfrentar novos desafios. Professora Maria José Rosado INTERNET SEGURA De 6 a 10 de fevereiro, a equipa do PTE e o CREPT dinamizaram sessões de esclarecimento sobre bullying e cyberbullying, junto dos alunos do 5.º, 6.º e 9.º anos. Os alunos assistiram ao filme CYBERBULLY, refletindo sobre os perigos que podem advir da utilização das redes sociais, como o Facebook e puderam analisar outras situações de risco através de cartazes afixados por toda a escola. Por seu lado, os pais e encarregados de educação puderam assistir a uma palestra de sensibilização sobre Segurança na Internet dinamizada pelo chefe Ezequiel Fernandes, supervisor da equipa da PSP do Programa Escola Segura. Professora Maria José Amador junho de 2012 CONCURSO de POESIA e CARTAS de S. VALENTIM Onda Jovem N.º 44 10 Mais uma vez, o CREPT lançou o “Concurso de Poesia e Cartas e poesias de S. Valentim”, destinado aos alunos das escolas do agrupamento que decorreu de 25 de janeiro a 13 de fevereiro. Os trabalhos apresentados na escola sede, contaram com a parceria dos professores do Departamento de Línguas que incentivaram os seus alunos a participarem nesta atividade. Assim, surgiram inúmeros poemas em português, francês, inglês e espanhol. A criatividade na apresentação e a qualidade dos textos demonstraram o empenho dos participantes. Os prémios, oferecidos pela Porto Editora, foram entregues no mês de março, durante as atividades relacionadas com “Março, mês da leitura e da poesia”. Professora Maria José Amador CORREIO da AMIZADE Todos os anos, o CREPT transforma-se no “Correio da Amizade”. Ao longo da primeira quinzena de fevereiro, alunos, professores e funcionários vão colocando no marco do correio do CREPT cartas para destinatários muito especiais. No dia 14 de fevereiro, a equipa do CREPT/Sala de Estudo distribuiu-as e todos as receberam com um sorriso! Professora Maria José Amador ESPETÁCULO de S. VALENTIM Como vem sendo tradição, é pelo S. Valentim que se realiza um espetáculo em que participam alunos dos 2.º e 3.º ciclos. Este ano, as professoras Anabela Pires, Ana Maria Homem, Cláudia Galrinho, Edna Araújo, Maria José Rosado e Sílvia Monteiro preparam com alunos das turmas do 6.º H, 6.º I, 7.º B, 8.º A, 8.º B, 8.º D, 9.º A e 9.º B momentos de dramatização, música e dança em que o CREPT colaborou a nível organizativo. Todos os presentes foram unânimes ao considerarem esta atividade FANTÁSTICA! Professora Maria José Amador Os Amores de Pedro e Inês A apresentação musical concretizada pelos alunos do 9.º A no espetáculo de S. Valentim foi o produto final de um desafio lançado pela professora Sofia Venceslau (de língua portuguesa), à professora de educação musical Sílvia Monteiro. Esta proposta teve como objetivo principal a motivação dos alunos para a aprendizagem do episódio “D. Pedro e D. Inês” dos Lusíadas, através da música. Desta forma, foram trabalhados 2 poemas em sala de aula. O poema de Miguel Torga, “Antes do fim do mundo, despertar” foi transformado em canção e o de Bocage “Da triste, bela Inês, inda os clamores”, numa declamação musicada. As execuções vocal e instrumental foram executadas pelos alunos. Os arranjos e harmonização foram realizados em sala de aula, com a colaboração da professora Cláudia Galrinho, membro do Ensemble António Augusto Louro. Os seis alunos do 6.º I, integrados no projeto “A Festa das Palavras”, apresentaram a “História de S. Valentim”. Sempre muito interessados e dinâmicos, adoraram fazer e apresentar este trabalho e já estão a preparar o próximo. Aguardem-nos! Professora Maria José Rosado N.º 44 Onda Jovem História de S. Valentim junho de 2012 Professora Sílvia Monteiro 11 Lullaby Os alunos do 8.º A, sob a orientação da professora Cláudia Galrinho, interpretaram a peça musical “Lullaby”. História da Gata Borralheira Foi com uma enorme satisfação que os alunos do oitavo ano, das turmas A, B e D aceitaram participar na dramatização do conto adaptado de Sophia de Mello Breyner Andresen: História da Gata Borralheira, sob a orientação das professoras Anabela Pires e Edna Araújo. A disponibilidade dos alunos participantes foi total, tornando-se incansáveis na dedicação aos papéis atribuídos, pois os ensaios foram escassos e, por isso mesmo, a ansiedade acompanhou-os até ao momento da atuação. Assim, as expetativas eram muitas e, no final, todos se sentiram orgulhosos de si próprios pelo sucesso da atuação. Muitos classificaram esta atividade como uma autêntica aventura pela intensidade com que ensaiaram e assumiram as suas personagens. Professora Edna Araújo Poema Musical Os alunos do 7.º B, Ana Martins, Carolina Faria, Catarina Pereira, David Zambujo e Jéssica Almeida, no âmbito do projeto de S. Valentim, desenvolveram um poema musical, orientados pela professora Ana Homem. Há palavras que nos beijam As alunas Ana Borralho e Ana Borges, do 8.º A, dirigidas pela professora Edna Araújo, declamaram de forma dramatizada o poema: Há palavras que nos beijam , de Alexandre O’Neil, trazendo-nos momentos de grande emotividade. Pretty Swag O grupo de dança «Pretty Swag», composto por alunos dos 2.º e 3.º ciclos, terminaram o espetáculo, fazendo vibrar a audiência ao som de «End of time» da Byoncé. junho de 2012 Professora Maria José Amador Onda Jovem N.º 44 12 MALETA “ÁGUA, FONTE DE VIDA” Resultante da parceria com a Biblioteca Municipal do Seixal, o CREPT disponibilizou a maleta pedagógica “Água, fonte de vida” que pôde ser utilizada pelos professores nas aulas de ciências da natureza, de 6 a 16 de fevereiro. Os materiais, muito diversificados – jogos, livros, cartazes – possibilitaram diferentes abordagens sobre a importância da água e a necessidade da sua preservação. Professora Maria José Amador LEITURAS ANDARILHAS No âmbito do projeto do CREPT, “Leituras Andarilhas”, que visa a motivação dos alunos para a leitura, a professora Rosa Narciso dinamizou uma sessão para alunos do 2.º ano da EB1 do Bairro Novo. Recorrendo a adereços e a um PowerPoint foi dramatizada a história da bruxa “Gatucha Petucha”. Posteriormente, os alunos recontaram a história e foi distribuída uma ficha para ser completada na sala de aula. Todos os presentes consideraram esta atividade muito aliciante. Professora Maria José Amador MARÇO, MÊS DA LEITURA E DA POESIA Ao longo do mês de março, a leitura e a poesia estiveram presentes em todas as escolas do agrupamento. Escritores, ilustradores, animadores, professores e alunos animaram momentos em que a palavra foi rainha. LEITURAS ANDARILHAS No âmbito do projeto “Leituras Andarilhas”, realizou-se no dia 13 de março, no CREPT, uma sessão de leitura comentada do conto “A Aia”, do escritor português Eça de Queirós (1845-1900). Esta atividade foi desenvolvida pelo professor Joaquim Saial que ali esteve durante mais de uma hora com os seus alunos do 6.º B. A acompanhar esses momentos, foi passado um pequeno PowerPoint alusivo à história. Trata-se de um conto cuja ação se desenrola durante a Idade Média e que relata o sacrifício da aia de uma rainha que durante um ataque ao castelo onde vivia, na eminência de o pequeno príncipe ser morto o trocou no berço pelo seu filho que assim acabou por perder, assassinado pelo inimigo. Após a batalha, tendo a rainha verificado que o príncipe fora salvo, resolveu recompensar a aia, dizendo-lhe que podia escolher no tesouro real os objetos que desejasse. Esta acaba por apanhar um punhal cravejado de pedras preciosas com o qual se suicida, para poder ir juntar-se ao filho no Céu. Escrito com a grande qualidade que Eça sempre imprimiu às suas obras, este conto mostra-nos magistralmente que a lealdade é um valor inestimável que, por vezes, se sobrepõe aos nossos interesses pessoais. Para aquela mulher que adorava o filho, a dedicação para com o príncipe, seu senhor, esteve acima de tudo e sobrepôs-se ao amor de mãe. Professora Manuela Costa O grupo de alunos do 6.º I que integra o projeto “ A Festa das Palavras” apresentou no final do 2.º período “A Nossa História da Poesia”, em que se delineou o percurso histórico da poesia portuguesa, dos seus primórdios até aos nossos dias. Festejámos, à nossa maneira, o “Dia da Poesia” e divertimo-nos muito. Professora Maria José Rosado N.º 44 Onda Jovem Para celebrar o Dia Mundial da Poesia, no dia 20 de Março de 2012, o clube “A Festa das Palavras” apresentou no auditório da escola a dramatização da “Lenda das Amendoeiras em Flor” e “A Nossa História da Poesia”, em duas sessões: às 13h30 e às 15h15. A ela assistiram as turmas F, G, I e J do 5.º ano e C e I do 6.º. Os alunos que participaram gostaram muito da experiência e ficaram muito motivados para a declamação de poesia e dramatização. Os alunos que tiveram oportunidade de assistir, alguns deles pertencentes à turma de alguns dos alunos envolvidos, ficaram bastante sensibilizados para esta atividade. junho de 2012 FESTA DAS PALAVRAS 13 TODO O TEMPO É DE POESIA Sob o lema “Todo o tempo é de poesia”, o 7.º B, a professora Deolinda Almeida e o CREPT organizaram um espetáculo/tributo ao célebre poeta António Gedeão, que se pautou pelo entusiasmo de quem nele participou. Entre declamações mais ou menos efusivas, foram transmitidas várias mensagens que António Gedeão, ou se preferirem Rómulo de Carvalho, nos legou. Entre elas, a que deu mote a este espetáculo: “Tempo de poesia” Todo o tempo é de poesia Desde a névoa da manhã à névoa do outro dia. Desde a quentura do ventre à frigidez da agonia. Todo o tempo é de poesia Entre bombas que deflagram. Corolas que se desdobram. Corpos que em sangue soçobram. Vidas que amar se consagram. Sob a cúpula sombria das mãos que pedem vingança. Sob o arco da aliança da celeste alegoria. Todo o tempo é de poesia. Desde a arrumação ao caos à confusão da harmonia. Professora Deolinda Almeida LE THÉ du MECREDI – A CUP of TEA Era para ser numa quarta-feira fria de inverno (como tivemos tantas!...) o CHÁ quentinho com scones, palmiers e madalenas. Aconteceu, no refeitório da escola, na amena tarde de 26/3, a última 4.º f do 2.º período, por uma questão de disponibilidade dos participantes. Agradável convívio, em horário alargado e em animada cavaqueira! Assim decorreu a atividade promovida pelas professoras de francês e inglês do 3.º ciclo que contou com a generosa colaboração da professora Teresa Pinheiro na elaboração do marcador informativo sobre o chá. Nasce desta forma o projeto de uma atividade mais global, multidisciplinar, para o próximo ano, quem sabe! Pelo segundo ano consecutivo, desta vez com - palmiers + madalena, esta iniciativa mostrou a todos e, em especial aos que teimaram em defender que os nossos «adolescentes não ligam a chá», que este é apreciado e que consegue reunir mais de uma centena de convivas num momento de aconchego e sabores adocicados. Professora Anabela Pires junho de 2012 OLIMPÍADAS DAS LÍNGUAS Onda Jovem N.º 44 14 No dia 23 de março, de manhã, decorreram as Olimpíadas das Línguas dos 2.º e 3.º ciclos. Equipas de alunos de cada ano de escolaridade percorreram os espaços da escola numa aventura de descoberta de espaços da escola e de saberes das quatro Línguas, Português, Francês, Inglês e Espanhol, com alegria e dinamismo. Os vencedores As turmas premiadas do 2.º ciclo foram o 5.º B e o 6.º C e as do 3.º ciclo foram o 7.º C, 8.º D e 9.º B. A todos os alunos a concurso foi atribuído um certificado de participação. As turmas vencedoras foram presenteadas com diversos materiais. Projeto Comenius Art Gallery: The ones about to be forgotten Neste último ano do projeto, alunos e professores da Bulgária, de Portugal e da Turquia continuaram a desenvolver atividades comuns relacionadas com o tema em estudo – o artesanato - organizando, entre outras, um concurso de fotografia em simultâneo nos três países. Coube agora às duas escolas búlgaras preparar o último encontro comum a todos os participantes, na cidade de Pazardzhik. junho de 2012 A gastronomia búlgara é representativa da cozinha do sudeste da europa, mais concretamente da região dos balcãs. Os ingredientes mais populares são o queijo tipo feta e o iogurte, presentes tanto nos pratos principais como na doçaria. O contacto com os alunos e professores búlgaros e turcos foi muito enriquecedor. Este projeto permitiu reconhecer que a comunicação e a cooperação entre os diferentes países são fundamentais para o entendimento da realidade europeia e que a Arte é uma área privilegiada para o conhecimento de um povo. N.º 44 Onda Jovem Os trabalhos iniciaram-se com a presença do governador civil, do presidente da câmara e do diretor regional do ministério da educação, que deram a conhecer a realidade do seu país a nível cultural e educativo, inteirando-se das realidades portuguesa e turca. Este projeto foi amplamente divulgado pela comunicação social após entrevistas aos coordenadores dos vários países. As atividades prosseguiram nas escolas “Hristo Botev” e “Stefan Zahariev” onde fomos recebidos com diversas apresentações alusivas às tradições culturais búlgaras, com incidência nas que se referiam ao mês de março e ao início da primavera. Foram levadas a cabo várias reuniões de trabalho em que se fez a análise das atividades realizadas até ao momento, delineando-se formas de atuação conjunta para a concretização da última fase dos trabalhos que englobam, entre outros: a atualização do blogue, a realização de um filme e a publicação de um livro. Durante os trabalhos, concretizou-se a seleção, montagem e exposição das fotografias a concurso sobre o artesanato de cada país, destinada a todos os alunos das diferentes escolas. Simultaneamente, apresentaram-se, nas duas escolas, exposições sobre o artesanato nacional, que puderam ser apreciadas pela comunidade. Ao longo da estada, alunos e professores tiveram oportunidade de visitar museus etnográficos, de conhecer e interagir com artesãos nos seus locais de trabalho, aprendendo, deste modo, técnicas características do país. O ensino das línguas e história búlgara foram-nos também transmitidos com visitas guiadas a escolas de excelência, direcionadas para estas áreas, como a Nacional Aprilovska High school. No mosteiro de Rila, em Gabrovo, e na igreja de Prazadzhik, tivemos contacto com a arte sacra ortodoxa e descobrimos o significado dos seus rituais. 15 LEITURAS ENCENADAS Susana Filipe, da Biblioteca Municipal do Seixal, trouxe alegria e entusiasmo às sessões de “Leituras Encenadas” que tiveram lugar na nossa biblioteca e em que participaram alunos do 5.º ano, das turmas C e D. Ao longo da atividade, os alunos foram descobrindo o prazer que é a leitura feita de uma forma divertida, ficando todos muito motivados para continuarem a descobrir novos livros, novas histórias. Esta atividade foi mais uma das muitas que o Centro de Recursos Educativos Paulo Taborda (CREPT), em estreita colaboração com os professores de Língua Portuguesa, tem vindo a fomentar, visando a motivação dos alunos para as literacias da leitura e da escrita. Professora Maria José Amador INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA NA EB1/JI da QUINTA DOS FRANCESES No dia 20 de abril, procedeu-se à inauguração da biblioteca que contou com a presença de representantes da Rede de Bibliotecas Escolares, da DREL-VT, do presidente da Câmara Municipal do Seixal, da diretora do nosso agrupamento de escolas, do coordenador da EB1/JI da Quinta dos Franceses, da equipa da Biblioteca Municipal do Seixal, de professores e de alunos. Durante a manhã, a professora bibliotecária Sílvia Bastos dinamizou uma atividade de leitura para os alunos que focou o tema da biblioteca para todos. De tarde, para além dos discursos das várias individualidades, a atividade consistiu na animação de leitura das obras “A caixa” e “A fábula dos feijões cinzentos”, realizada por Susana Filipe da Biblioteca Municipal do Seixal e na declamação de poesia por alunos. Os diálogos com o público presente, sobre os temas abordados nas histórias e poesia, foram muito construtivos. No final, todos brindaram à nova Biblioteca! Professora Maria José Amador ENCONTRO COM A ESCRITORA MARIA TERESA MAIA GONZALEZ A escritora Maria Teresa Maia Gonzalez, mais uma vez, esteve presente na nossa escola no dia 24 de abril, para dialogar com alunos do 6.º ano, das turmas A, B e J. Os alunos, baseados na fantástica obra literária da autora que tinham analisado nas aulas de Língua Portuguesa, criaram contos e poesias que declamaram e compilaram num livro que lhe ofereceram, como forma de boas vindas. Ao longo da sessão, foi evidente o grande interesse e entusiasmo demonstrado pelos presentes que colocaram questões muito pertinentes e profundas sobre a vida e obra da escritora. A atividade terminou com uma sessão de autógrafos muito concorrida. junho de 2012 Professora Maria José Amador Onda Jovem N.º 44 16 OS TROVADORES De 26 de abril a 8 de maio, a poesia invadiu a escola com “Os Trovadores” de Língua Portuguesa e Francês. Alunos das turmas G, H e J do 5.º ano A, B, C, D,E e H do 6.º A, D e E do 7.º, A, B, C e D do 8.º e A do 9.º deslocaram-se das suas turmas para recitar poesia, muitas vezes acompanhados com músicos, seus colegas, para divulgarem este tipo de texto junto de outras turmas. Foram momentos muito agradáveis que envolveram os alunos numa atmosfera de harmonia e encanto. Professora Manuela Costa EXPOSIÇÃO INSPIRAÇÃO NA NATUREZA, O SEIXAL ANTIGO E A NOSSA ESCOLA Os alunos das turmas 5.º D, 5.º E, 5.º F, 5.º G e 5.º H, participaram numa exposição no CREPT, com trabalhos realizados nas aulas de EVT, orientados pelas professoras Cláudia Mestre e Paula Baptista. Os suportes utilizados nesta exposição foram cartões de embalagens de desperdício, trazidos pelos próprios alunos, e as técnicas foram desenho e pintura. Os temas explorados foram os seguintes: pelas turmas 5.º E e 5.º G “Inspiração na Natureza”; pelas turmas 5.º D e 5.º F - “O Seixal Antigo”; pela turma 5.º H - “A Nossa Escola”. Professora Cláudia Mestre LEITURAS ANDARILHAS Professora Deolinda Almeida N.º 44 Onda Jovem No dia 8 de maio, partilhei com duas turmas do 3.º ano da Escola do 1.º Ciclo da Quinta dos Franceses, no âmbito do projeto “Leituras Andarilhas” e com a colaboração de três alunas do 7.º ano, turma D (Andreia, Fátima e Mafalda), a leitura da obra A Menina que Sorria a Dormir. Fiquei curiosa com o título do livro, folheei-o, li uma passagem, aqui e ali, e não resisti à sua leitura completa. Rapidamente me vi a viver cada página, cada linha, cada letra deste livro magnífico e a querer partilhá-lo com todos. Esta história, de uma menina, a Glória, que vivia numa aldeia pequena e com poucos habitantes, uma menina igual a tantas outras, mas que tinha uma dificuldade: não conseguia dormir sem ser embalada por histórias, encantou todos os alunos e, até mesmo, professores que assistiram à sessão. Em espírito solidário, todos os habitantes da aldeia contribuíam para que Glória pudesse dormir. O pai de Glória, que vivia muito longe, também lhe contava histórias, através de cartas, que a faziam viajar por terras distantes. Era o único que lhe contava histórias de viagens. Cada habitante tinha experiências de vida e gostos de leitura diferentes, portanto cada um tinha o seu tipo de histórias preferidas. Uns contavam fábulas, alguns, adivinhas, outros, histórias de reis e de princesas ou histórias doces…. E, na manhã do dia 8, essas histórias foram contadas a muitos mais… Como continuou a história? O que aconteceu de seguida? Isso já os alunos das duas turmas do 3.º ano da Escola do 1.º Ciclo da Quinta dos Franceses sabem! Se também querem saber, leiam o livro e deliciem-se. junho de 2012 A Menina que Sorria a Dormir , de Isabel Zambujal 17 Poemas premiados Concurso Poesias de S. Valentim 2.º ciclo O tempo passa Nesta vida que levo, Dia-a-dia o tempo passa Levando memórias E fazendo histórias Numa mente amargurada Neste dia eu envelheço, Numa ruga bem alinhada, Uma história que passou Lá bem no começo, Nessa ruga acabada Uma história de amor Que acabou mal-amada Uma memória bonita Que acabou apagada Maria Júlia Fachinetti Tomás, n.º 18 – 6.º A 3.º ciclo O Amor O que é o amor? Será um sentimento que nos fere o coração ou uma sensação que sentimos aparentemente sem razão. Amar não é só dizer “Eu amo-te” Tem de existir honestidade, cumplicidade e acima de tudo amizade. O amor é cego por uma simples razão não conseguimos ver o seu interior principalmente o coração. Rita Xia Wu, n.º 21- 7.º C História de uma Flor A Revolução dos Cravos junho de 2012 Uma bela flor Nasceu num sítio indeterminado, Uma florista deu-a com amor A um grande Soldado. Onda Jovem N.º 44 18 A moda pegou, Naquele longo dia, Ninguém se magoou, Foi a maior alegria! Uma flor cor de sangue Na mão de uma criança, Sem gota derramada Um chamar de esperança… No fundo da rua Ouve-se um grito de liberdade, Sem medo de poder dizer Aquilo que é verdade. No dia 25 de abril de 1974, os militares levaram a cabo uma revolução em Portugal, denominada «Revolução dos Cravos». Nesta revolução pela liberdade, enquanto os soldados andavam nas ruas de Lisboa, uma florista ofereceu um cravo a um soldado, o qual a colocou no cano da sua espingarda. As pessoas aderiram e os populares começaram a oferecer cravos a quem apoiava esta causa. A flor ajudou a demonstrar que se tratava de uma revolução pacífica, em que o objetivo seria não haver derrame de sangue. Notícia coletiva – 7.º A Poema coletivo 7.º A Visita ao teatro de Ulisses. Depois, fez-se novamente ao mar com os seus companheiros. Os marinheiros, quando viram o saco, pensaram que estava cheio de ouro. Com muita curiosidade, abriram um bocadinho o saco (apanhando Ulisses distraído) e soltaram os ventos, o que deu origem a uma terrível tempestade. O barco foi ter à ilha de Circe. Nesta ilha existia uma feiticeira que tinha a mania de transformar as pessoas em porcos. Os marinheiros foram transformados em porcos. Quanto a Ulisses, que esperou pelos companheiros dentro do barco, resolveu ir à procura deles, mas já não os encontrou. Entretanto, lembrou-se que estava na ilha de Circe e resolveu comer a erva que o rei Éolo lhe tinha dado para se proteger do poder de Circe. A seguir, Ulisses encontrou um castelo onde estava a feiticeira Circe e convenceu-a a libertar os companheiros. Mais uma vez, Ulisses e os seus companheiros partiram para o barco em nova aventura. Navegaram no mar das sereias. Aí Ulisses pediu aos seus companheiros que pusessem cera nos ouvidos para não serem atraídos pelo canto das sereias e pediu que o amarrassem a um poste para ouvir o seu canto e não ser atraído para o fundo do mar. Depois de passarem o mar das sereias, foram parar à ilha do rei do sol. Aí encontraram alguns bois e, como estavam esfomeados, comeram-nos todos. Ulisses tinha-os avisado para não comerem nada, porque o rei podia castigá-los. O rei ficou zangado e, como vingança, lançou sobre eles relâmpagos e eles morreram. Quanto a Ulisses, o rei sol lançou sobre ele uma grande tempestade. Depois da tempestade, Ulisses acordou e viu a sua deusa protetora que lhe disse que ele tinha chegado a Ítaca. Então a deusa vestiu-o de mendigo e disse-lhe que, vestido desta maneira, os habitantes de Ítaca não o reconheceriam. Depois foi ter com o seu filho “ Telémaco” que, a princípio não o reconheceu, mas Ulisses disse que era seu pai e caíram nos braços um do outro, chorando de alegria. No outro dia, quando Ulisses vai ao palácio, onde está Penélope, encontra o seu velho amigo Argus, o seu cão de estimação, o único ser vivo que o reconheceu logo. Penélope, a rainha, tinha vários pretendentes que queriam casar com ela. Mas a rainha punha uma condição: Só casaria com o homem que conseguisse acertar no alvo. Todos eles tentaram, e só o mendigo, que era Ulisses, conseguiu. Como os outros pretendentes estavam desconfiados, Ulisses despiu as roupas velhas de mendigo e mostrou quem ele era na realidade, o rei de Ítaca . A rainha Penélope e o rei Ulisses abraçaram-se e beijaram-se e foram felizes para sempre. junho de 2012 Andreia Marques 6.º C N.º 44 Onda Jovem No dia 19 de Abril, pelas 9 horas da manhã, a turma do 6.º C foi de autocarro até Lisboa ver uma peça de teatro chamada “Uma aventura de Ulisses“. Quando chegámos ao teatro, estavam os lugares quase todos preenchidos, foi difícil encontrar um lugar para nos sentarmos. Tinham passado uns cinco minutos e as luzes apagaram-se. Depois projetaram uma espécie de um filme, em que apresentaram todos os deuses gregos antigos. Começaram a apresentação, com um jogo que envolvia Ulisses, quatro marinheiros e um barco que queriam voltar para Ítaca, uma bela ilha, onde Ulisses era rei e onde o esperava o seu filho “Telémaco” e a sua esposa Penélope. A meio da viagem, Ulisses e os marinheiros sofreram uma grande tempestade e o barco onde eles viajavam foi parar a uma ilha deserta do arquipélago de Ciclópia. Ao chegarem a essa ilha, encontraram um rebanho de ovelhas e o seu pastor que se chamava Polifemo, o mais terrível dos ciclopes . Os marinheiros cheios de medo foram esconder-se dentro de uma caverna que, por sinal, era a casa de Polifemo. Este reparou nos marinheiros e tentou comê-los. Ulisses conversou com Polifemo, para o distrair, e este perguntou a Ulisses como é que ele se chamava e ele, depois de pensar bastante, disse que chamava Ninguém. O outro, bastante admirado, respondeu: Que nome tão esquisito! E ficou furioso. Ulisses, para se defender a ele e aos seus companheiros da fúria e maldade do ciclope, pegou num pau e atirou-lho ao olho, deixando-o cego. Com a dor que sentiu e estando cada vez mais furioso, Polifemo começou a pedir ajuda aos outros ciclopes. Estes apareceram, mas Polifemo disse-lhes que afinal Ninguém o queria matar. Os ciclopes foram-se embora, e Polifemo continuou a gritar, indo bater com a cabeça na pedra que era a porta da gruta. Entretanto, o ciclope colocou-se na saída da gruta para não deixar sair ninguém. Como havia lá um rebanho de ovelhas, o ciclope não as queria deixar sair e disse se tal acontecesse, tinha que tocar com as mãos em cada uma delas, porque as mãos eram os seus olhos, uma vez que era cego. Quem teve mais dificuldade em sair foi Ulisses, porque Polifemo desconfiou dele , mas acabou por deixá-lo passar. Quando estavam fora da gruta, Ulisses e os seus companheiros embarcaram mais uma vez e partiram à aventura. Depois de navegarem bastante, foram parar à ilha do rei Éolo, “o rei dos ventos”. Este rei entregou ao Ulisses um saco, que continha todos os ventos maus, e disse-lhe para ele não o abrir. Ulisses perguntou ainda ao rei Éolo qual era o caminho para Ítaca. 19