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A Despedida do
Mago
Daqui fala o vosso professor de História, Joaquim Saial. Está na hora de me
despedir de todos os meus alunos.
Quero que saibam que gostei muito de nestes anos ter tido o prazer de
trabalhar com todos vós, espero que se lembrem mais do que vos ensinei do
que de mim.
Mas espero que tenham saudades do meu chocalhar as chaves quando entrava
na sala de aula, quando alguns de vós me
faziam atirar o livro de ponto para cima
da mesa e conceber um som estridente.
E… de quando vocês eram as personagens
do manual de História…
Gostaria que nunca me esquece sem
como eu não vos hei-de esquecer. Um
beijo e um abraço para todos. Agora só
restam saudades…
Assim me despeço.
Afonso
É com grande felicidade que
noticiamos o transplante de
córnea do Afonso Domingos do
7.º A. A operação realizou-se
no dia 29 de maio e correu da
melhor forma, dentro das
expetativas médicas. Toda a
Escola está solidária com o
Afonso e família, desejando
rápida
recuperação
e
reencontro para breve com a
comunidade escolar.
Estamos ansiosos por nos
VERMOS!
Grupo de amigos do Afonso
junho de 2012
Francisco Palacino 6.º
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«Se eu fosse um livro»
«Vamos abraçar as palavras…»
A exposição «Se eu fosse um livro»,
patente na Galeria Pedro de Sousa desde dia
23 de maio, com trabalhos dos alunos do
7.º A, surge na sequência de um projeto
interdisciplinar entre Português e Educação
Visual.
Aproveitando a ideia de José Jorge Letria
no seu livro Se eu fosse um livro, os alunos
colocaram as suas ideias por escrito, na
disciplina de Português, continuando o seu
trabalho na disciplina de Educação Visual
com a ilustração dessas mesmas ideias, como
se fosse um livro.
Entre opiniões «Se eu fosse um livro,
partia à aventura pelo mundo inteiro» e «Se
eu fosse um livro, gostaria que toda a gente
me estivesse a ver e todos me quisessem
ter», os alunos viajaram e construíram
páginas de um novo livro, pois «Se eu fosse
um livro, criaria uma nova aventura na nossa
imaginação».
Procurem novas aventuras nessa
exposição.
No dia 21 de maio, a turma do 7.º A da Escola Dr.
António Augusto Louro apresentou um espetáculo
«Vamos abraçar as palavras…», com a ajuda das
professoras Ana Maria Homem e Sofia Venceslau, no
anfiteatro da Escola.
O projeto interdisciplinar entre Português e
Educação Musical surge na sequência do estudo da
narrativa de Luis Sepúlveda, A história da gaivota e
do gato que a ensinou a voar. A partir da leitura e
estudo da obra, os alunos realizaram cartas de amor,
na disciplina de Português. De seguida, na disciplina
de Educação Musical, o poema de Álvaro de Campos,
«Todas as cartas de amor são ridículas», bem como
as cartas de amor foram interpretadas musicalmente
e alguns acompanhados por coreografias elaboradas
pelos respetivos grupos de alunos.
A atividade correu muito bem, tendo sido muito
bem recebida pela comunidade escolar. Alunos e
professores só têm a lamentar que, no futuro, este
tipo de atividade seja em menor número, com a
eliminação da disciplina de Educação Musical no 3.º
ciclo.
Professora Sofia Venceslau
Notícia coletiva 7.º A
Entrevista com a
professora
Manuela Rolão
realizada por Andreia Marques, Aura Amaro,
Carolina Vieira, Francisco Palacino.
Tem algum desenho seu para podermos
publicar no Onda Jovem?
Sim! Junto um desenho que fiz há pouco tempo quando
o circo Chen esteve no Seixal.
Quando está no meio da natureza o que sente?
Embora criada na grande e linda cidade de Lisboa, tive
a sorte de passar os fins de semana e todas as férias na
Costa da Caparica desde que nasci. Não havia inverno para
os meus pais, íamos sempre passear junto ao mar e na
mata dos Medos. Este hábito foi muito importante para a
minha formação pessoal e para a relação que hoje tenho
com a natureza, cuja beleza, metamorfose e transformação
admiro muito. Estar num ambiente natural convida-me à
contemplação e observação dos pequenos pormenores.
A natureza inspira-a para desenhar?
Claro que sim! Mas o seu contraste com o ambiente
urbano também é muito inspirador…No Seixal podemos
observar e desenhar essas contradições…
Há quanto tempo é professora de EVT?
Sou professora de EVT há 20 anos, desde que surgiu
esta disciplina em 1991. Antes disso, ensinei Educação
Visual durante 5 anos.
O que pensa das alterações que estão previstas
para a sua disciplina?
Não as compreendo! Não foram apresentadas quaisquer
justificações para as alterações propostas por este
governo… Trata-se de uma disciplina com um sucesso que
O que faz quando tem tempo livre?
O tempo livre é … pouco! Mas tento organizar-me
para ler, “viajar” na internet, ver alguma televisão, ouvir
música, ir assistir a concertos ( o que faço com frequência
porque tenho uma filha estudante de música), visitar
exposições (partilhando o mesmo interesse da outra filha,
estudante de desenho), participar em encontros de
desenhadores urbanos… para desenhar em grupo, o que
também é muito interessante!
A quantas turmas dá aulas e quantos alunos
tem?
Este ano dou aulas a 4 turmas, 3 delas com alunos
com necessidades educativas especiais e 1 de percurso
alternativo, totalizando cerca de 75 alunos.
O.J.Quando foi professora de E.V.T pela
primeira vez o que sentiu?
Senti uma grande responsabilidade pela função
importantíssima que ia exercer. Era ainda bastante jovem
– 21 anos – e tinha muita admiração pelos meus antigos
professores, que foram um exemplo para mim.
junho de 2012
O que significa desenhar para si?
Desenhar é observar, sentir, pensar, compreender…
É um momento de aprendizagem !
ronda os 90 por cento, de que os alunos muito gostam e
que desenvolve competências necessárias ao
desenvolvimento global do jovem aluno, sensibilizandoo para a beleza das criações humanas e naturais e para
o conhecimento do mundo tecnológico, articulando estas
duas áreas de uma forma muito enriquecedora para os
alunos e que se perderá com a divisão da disciplina em
duas. Infelizmente, os governantes estão a querer
disfarçar o fim do par pedagógico – contra o qual lutaram
quando não faziam parte do governo – com a criação
das duas disciplinas, dadas cada uma por um professor. Reduz-se assim o número de professores
necessários… poupando-se em pagamentos de
ordenados! Perde-se uma experiência de 20 anos de
uma disciplina que não estava a precisar de alteração
devido ao seu sucesso! Criam-se mais.
Sente-se orgulhosa por ser professora?
Sinto-me muito orgulhosa, principalmente quando vejo
os progressos que os alunos fazem com as minhas
orientações. Mas a profissão provoca um desgaste
importante devido nomeadamente à falta de respeito N.º
dos jovens pelos adultos nos dias de hoje. Há momentos
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de grande satisfação mas os de desilusão também
existem.
Há quanto tempo trabalha nesta escola?
Estou a trabalhar nesta escola desde 1997/98 – há
14 anos. Mas já cá tinha estado em 3 anos letivos
anteriores alternados.
Onda Jovem
Como surgiu a sua paixão pelo desenho?
Cresci num ambiente em que havia muitos papéis e
canetas! Em minha casa, quando eu ainda não sabia muito
bem o que isso era, falava-se muito de cultura e da sua
divulgação. Havia muitas publicações, livros, jornais,
revistas… amontoados ( é o termo).Tive a possibilidade
devido à profissão do meu pai, jornalista na área de
espetáculos, de assistir a muitos e fui também habituada a
visitar museus e exposições. Muitas vezes assisti à
paginação da revista Plateia – uma revista de espetáculos
dos anos 70 – em cima da mesa da sala, todo um trabalho
feito à mão, de recorte e colagem, de equilíbrio visual e
organização do espaço. Enquanto o meu pai trabalhava,
eu também fingia que fazia as minhas revistas, desenhando
letras e figuras… Penso que este ambiente condicionou
bastante o meu gosto pelo desenho e pelas artes plásticas
em geral.
3
Gosta do ambiente na nossa escola?
Como foi nesta escola que comecei a ensinar, embora
ainda nas instalações antigas nas Cavaquinhas, tenho uma
afeição por ela que com certeza compreendem. Tenho
muitos colegas que se tornaram amigos e que gosto de
rever diariamente, o que é uma sorte! Já sou professora
de filhos de antigos alunos! As minhas filhas estudaram
aqui até ao 9.º ano e a sua formação pessoal e social foi
muito influenciada pelos seus professores, pelas atividades
em que participaram e pelo ambiente escolar, o que muito
valorizo. Mas a escola está sempre em transformação, tal
como a sociedade. Quando esta está em ebulição, como
o momento que vivemos hoje em dia, a escola precisa de
novas soluções e adaptação à realidade para que o
ambiente seja agradável para todos e para que alunos,
funcionários e professores se sintam cá bem. Todos
passamos cá muito tempo das nossas vidas!
Quais os problemas que mais a preocupam
na nossa escola?
O que mais me deixa perplexa é a falta de
preocupação e de interesse dos alunos pelo seu futuro.
Isso manifesta-se não só ao nível da vontade de aprender
mas também no seu fraco investimento em serem melhores
pessoas, mais competentes socialmente. Ou seja, alguns
descuidam o respeito por regras com que a comunidade
escolar concordou quando elaborou um regulamento
interno. No pátio, onde o lixo se vê pelo chão, oiço
palavrões, gritos e vejo “brincadeiras” violentas. Os meus
alunos queixam-se de roubos e agressões… À hora da
refeição, que deveria ser feita em ambiente calmo e o
mais silencioso possível, há excesso de barulho e mais
conflitos desnecessários. Nem sempre gosto do modo
como os alunos se dirigem a mim, aos meus colegas e
aos funcionários…O respeito entre jovens e adultos deve
ser mantido. Aprendemos muito com os mais velhos! Eu
aprendo e sinto admiração por quem tem mais experiência
que eu, embora já não seja jovem!
junho de 2012
Quer dar duas ideias para melhorar o clima
de escola?
Já participei, em colaboração com outros colegas, na
elaboração do projeto educativo, um documento com
orientações muito importantes para a vida na escola, pois
é ele que define o que desejamos que os nossos alunos
sejam ou venham a ser. Também estive na base da
criação do prémio Dr. António Augusto Louro, que incentiva
os alunos a progredir ao nível das aprendizagens e dos
seus comportamentos sociais. Penso que devemos investir
em atividades positivas, que treinem as competências
sociais e ensinem os alunos a ter atitudes corretas nos
vários espaços da escola e a resolver de forma razoável
os conflitos que muito prejudicam o ambiente. Isto poderia
acontecer uma vez por período, num dia “positivo” em
que se realizariam debates, visionamento de filmes
Onda Jovem
N.º
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passados em ambiente escolar, refeições coletivas e
atividades desportivas e artísticas. No final, cada um faria o
seu balanço das experiências vividas e tiraria as suas
conclusões. Será que alguns mudariam de atitude nos dias
seguintes? Sei bem que o meu lado idealista prevalece nesta
sugestão! Por outro lado, penso que uma maior colaboração
das famílias no percurso escolar dos alunos é urgente, assim
como mudanças no estatuto do aluno, que esperamos para
breve, que prevejam penalizações mais acentuadas para
os alunos que não cumprem o regulamento interno.
Como tem sido a sua colaboração com o
Ecomuseu do Seixal?
Comecei por participar com os meus alunos nas
atividades oferecidas pelo Ecomuseu, na visita aos núcleos,
quando fui responsável por um clube de fotografia. Participei
também em ações de formação onde desenvolvi unidades
de trabalho para a disciplina de EVT e atividades de
conhecimento do património local. O serviço educativo do
Ecomuseu gostou das minhas propostas e editou um dossier didático em que sou co-autora com outros professores.
Fui também colaborando na testagem de ateliers com as
minhas turmas. Hoje, trabalho em parceria com o serviço
educativo, em regime de voluntariado, na criação de novos
ateliers para os vários núcleos com professores de outras
áreas, procurando mostrar que, no museu, também
podemos desenvolver competências de várias disciplinas,
ligando a realidade às aprendizagens, dando-lhes um maior
significado.
Que mensagem quer deixar aos nossos leitores?
Sim, deixo uma mensagem: queridos leitores, tornem
positivo o vosso percurso escolar! Invistam na vossa formação
e tenham orgulho nos pequenos progressos que conseguem
realizar! Contribuam para que a nossa escola se transforme
num espaço incrível!
Dia de S. Valentim com
Bernardes Silva
No dia de S. Valentim a turma do 6.º A e pode
desfrutar da companhia de um poeta, Bernardes Silva.
Bernardes Silva apresentou o seu livro de poesia,
chamado “Poesia Sonetada”.
O escritor falou aos alunos com entusiasmo,
divulgando a sua obra. Conseguiu prender a atenção
da turma.
Depois houve a leitura de poemas dividida em
duas partes: os poemas que eram feitos pelos alunos
e a parte em que os alunos liam poemas do livro.
Olhei o céu azul. E logo, logo
teus olhos me acudiram à memória;
atrás vinham correndo a nossa história
e a mágoa de perder-te em que me afogo.
A sessão correu bastante bem e, no final, o escritor
ofereceu um livro a cada aluno. Todos os livros foram
autografados, para ser uma oferta especial.
Bernardes Silva escreveu bastantes sonetos de
amor, o que calhou bem, pois era dia dos namorados.
Maria Júlia n.º 18 6.º A
Visita ao Moinho de Maré
De Corroios
Olá caros leitores. Nós vamos contar-vos a
aventura do 6.º C ao MMC. Tudo começou numa bela
tarde durante as aulas. Mal entrámos no autocarro,
os alunos pegaram nos telemóveis, psp, mp3 e
começaram a ouvir música e a jogar jogos.
Quando lá chegámos a 1.ª atividade que fizemos
foi desenhar o moinho do ângulo que quiséssemos;
a 2.ª atividade foi descobrir o nome dos objetos das
mós; e a 3.ª atividade foi descobrir com que peso em
litros de cereais.
Aprendemos como o moinho funciona e também
aprendemos que utiliza a força da maré.
Todos gostámos muito de ir visitar o moinho.
Carolina Vieira 6.º C
Feira do Animal de Estimação
junho de 2012
No final do 2.º período decorreu mais uma edição
desta feira em que participaram com os seus animais
de estimação os seguintes alunos:
Andreia Santos, Diogo Inácio, Bruna Santos, Mariana
Silva, Daniela Lopes, Inês Antunes, Pedro Pereira, André
Oliveira, Catarina Machado, André Piteira, Nádia
Joaquim, Miguel Tiago, Filipa Oliveira, Sofia Capitulo, José
Pedro, Mariana Martins, Ana Amado, Jenniffer Ferreira,
Inês Holden e Catarina Costa.
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Experiências no 8.º ano
No decorrer deste ano, participámos em diversas atividades, desde o concerto de digerido
(uma experiência muito enriquecedora) ao espetáculo do S. Valentim (um momento divertido)
e aos trovadores. Para a semana dos trovadores, a nossa turma, tal como outras, preparou
um poema nas disciplinas de português e de francês. Ambos os poemas tinham o objetivo
de deixar uma mensagem a todos aqueles que os escutariam.
Ainda temos algumas atividades pendentes, como a observação das aves de rapina e um
acampamento a realizar no fim do ano.
Bruno Campos, n.º 6, 8.º D
Concerto de Didgeridoo
Tivemos o prazer de conhecer (um
pouco) um instrumento muito invulgar cá
em Portugal. O didgeridoo (também
conhecido por Didjeridu ou didge) é um
instrumento desenvolvido por indígenas
australianos do norte da Austrália, hoje
difundido por todo o mundo. O concerto
a que assistimos foi uma lição de música,
cultura, ambiente e sustentabilidade!
Visita ao Lugar dos
Afetos
junho de 2012
Fomos também, nas proximidades de
Aveiro, conhecer o Lugar dos Afetos, um
sítio mágico, cheio de cor, onde a palavra
que nos acompanha toda a visita é o Amor!
É um lugar onde se tenta juntar o mais
difícil, a verdadeira amizade e a interajuda.
Um sítio muito agradável e giro!
Onda Jovem
N.º
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Ação sobre a dislexia
Desta apresentação destaco o que a Dra. Manuela Palma
deixou muito claro, que o meio de trabalho, mais
especificamente a secretária, é muito relevante para a
aprendizagem. Basicamente, os estudos realizados por ela e
alguns colegas concluíram que tendo a base da secretária a 30º
(graus) a nossa concentração melhora, aumentando o nosso
rendimento escolar.
RECOLHA DE MANUAIS USADOS
Por razões económicas e ambientais, a nossa escola está empenhada em promover a
reutilização dos manuais adotados na nossa escola.
Assim, apela-se aos alunos que entreguem os manuais de que já não necessitam ao
seu diretor de turma ou à assistente operacional que se encontra no PBX. Os alunos que o
fizerem, e que o desejarem, terão direito, na medida do possível, a receber, no próximo
ano, igual número de manuais usados.
Os alunos do SASE deverão entregar os manuais a que tiveram direito na secretaria .
Reutilizar é promover a sustentabilidade (a vários níveis)!...
Participa!
CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS
PAULO TABORDA
CREPT
EXPOSIÇÕES
Ao longo d0 ano, a galeria Pedro de Sousa recebeu várias exposições, sobre diversos temáticas.
Departamento de Línguas
Nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês e Francês os alunos
elaboraram postais de Natal que trocaram entre si, endereçaram a
familiares, a amigos e a alunos das escolas da Bulgária e da Turquia,
no âmbito do projeto Comenius - “Art gallery: The ones about to be
forgotten”.
Alguns dos trabalhos foram expostos na Galeria Pedro de Sousa,
alegrando este espaço do CREPT.
Professora Maria José Amador
EDUCAÇÃO MORAL E
RELIGIOSA CATÓLICA
“LET’S CELEBRATE THE ENGLISH WORLD”
junho de 2012
Professora Cristina Fernandes
O Canadá e a África do Sul foram os países
de língua inglesa apresentados na exposição
“Let’s Celebrate the English World” relativa ao
1.º período. Este trabalho, realizado pelas
professoras Emília Roque e Manuela Ramalho,
deu a conhecer dados sobre estes dois países N.º
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não só ao nível da localização geográfica, assim
como sobre a história, o clima, a riqueza
paisagística, a fauna, a cultura e a gastronomia.
De salientar o apontamento sobre o
“apartheid” e a figura de Nelson Mandela
Onda Jovem
Com o objetivo de sensibilizar os alunos para os valores da
fraternidade e da solidariedade, a disciplina de EMRC organizou a
exposição de Natal, para a qual os alunos realizaram trabalhos escritos
e cartazes sobre o tema “O Natal no meu país”.
A exposição contou ainda com os presépios construídos pelos alunos
recorrendo a materiais relacionados com a natureza e o ambiente.
Estes trabalhos estiveram expostos na Galeria Pedro Sousa e na
entrada do pavilhão A.
No CREPT foi feito o visionamento de um filme sobre os valores da
solidariedade e da interajuda, durante a última semana de aulas.
Foi montado o Presépio e feita a decoração da Árvore de Natal da
Sala de professores pela professora de EMRC.
Professora Maria José Amador
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A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO
Mais uma vez os professores de Ciências da Natureza
procuraram sensibilizar os seus alunos para a importância da
alimentação, já que esta interfere muito na qualidade de vida das
pessoas em geral, e dos adolescentes em particular. Eles
perceberam que muitas vezes adotam comportamentos alimentares
pouco saudáveis, pois preferem alimentos muito calóricos,
exageram no consumo de carne e doces, negligenciando o consumo
de vegetais e frutos. Com os seus trabalhos procuraram ajudar a
comunidade educativa a comer alimentos variados e nas
quantidades adequadas, evitando os erros alimentares. Assim,
poderão manter o bom funcionamento do organismo.
Com os seus trabalhos, os alunos do 6.º B, C, D, E, F, G e J,
esperam ajudar os colegas a não comprometer a sua saúde e a
perceber que, durante a adolescência, existem várias alterações
de natureza fisiológica e hormonal que afetam as necessidades
nutricionais, tal como um crescimento rápido e ganhos de massa
muscular e óssea. Assim, a sua alimentação deverá sustentar o
crescimento, promover a saúde e ser agradável.
Professora Nazaré Carvalho
CLUBE DE INGLÊS
Os alunos do Clube de Inglês realizaram uma exposição
relacionada com a festividade natalícia no Reino Unido. Assim,
expuseram cartazes com vocabulário de Natal devidamente
ilustrado através de imagens recolhidas em revistas, em diversos
materiais publicitários e na internet. Apresentaram também postais
com mensagens de Natal, elaborados em cartolina.
Durante o mês de janeiro, exploraram o tema “The Colours”
através de diversas atividades lúdicas. O trabalho final, que consistiu
na elaboração de cartazes elucidativos do tema tratado, tendo os
alunos realizado pesquisa, recolha e seleção dos materiais a serem
utilizados nesta tarefa. Esta foi uma tarefa bem animada em que
todos os alunos se mostraram muito empenhados e criativos.
S. Valentim foi também comemorado no
Clube de Inglês.
Os alunos pesquisaram sobre esta tradição no Reino Unido e
identificaram frases típicas desta data. Depois desenharam corações
e colocaram a frase de que mais gostaram, criando, em seguida,
um cartaz que foi afixado no CREPT.
Professora Emília Roque
junho de 2012
DIA ESCOLAR DA
NÃO VIOLÊNCIA E DA PAZ
Onda Jovem
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No final do mês de janeiro, as escolas do agrupamento
encheram-se de mãos multicores que simbolizaram a NãoViolência. Esta atividade resultou do Projeto Educação para a Saúde
e foi concretizada, na escola sede, nas aulas de Formação Cívica.
Após debaterem a problemática da Não-Violência, os alunos
dos 2.º e 3.º ciclos deram azo à criatividade desenhando as suas
mãos em papel de várias cores que decoraram de acordo com a
mensagem que quiseram transmitir.
No final, os trabalhos foram expostos em salas de aula, na Sala
do Aluno e na Galeria Pedro de Sousa onde puderam ser partilhados
e apreciados pela comunidade escolar.
Professora Maria José Amador
AMOR em ORIGAMI
No âmbito comemorativo do dia de S. Valentim, os alunos
das turmas do 8.º A, B e C desenvolveram uma atividade
de destreza manual, um coração em Origami. O objetivo
principal era o de promover a criatividade na expressão
escrita, uma mensagem em verso, alusivo ao tema do Amor,
que posteriormente seria oferecido pelo aluno ao seu
destinatário.
Professora Edna Araújo
SEMANA DA SOPA
No âmbito do Projeto Educação para a Saúde, alunos
dos 2.º e 3.º ciclos participaram nas atividades relacionadas
com a Semana da Sopa. Assim, pesquisaram receitas relativas
a sopas, não só portuguesas como inglesas, e elaboraram
cartazes onde as divulgaram aos colegas, professores e
funcionários.
Agora, só falta experimentá-las!
Os alunos do Clube de Inglês aprenderam a dizer e a
escrever o nome de vários produtos utilizados nas sopas.
Como trabalho final, apresentaram um cesto com vegetais,
legendados em inglês, o qual esteve exposto no CREPT.
ENCONTRO COM O ESCRITOR
XICO BRAGA
No dia 12 de dezembro de 2011 os alunos do 5.º B, 5.º
E, 5.º F, 6.º D e 6.º I participaram nas sessões com o escritor
Xico Braga. Deste modo, ouviram, com entusiasmo, a leitura
de algumas das suas histórias e conheceram as curiosidades
que envolveram a sua criação.
Foi muito frutífero e enriquecedor conhecer um escritor “
ao vivo”, poder dialogar com ele e aprender com a sua
riqueza interior e as suas vivências. Tomar conhecimento
com a sua escrita, aparentemente tão simples, mas tão sábia
e encantadora, que nos transporta para um tempo que
também é o nosso, foi sem dúvida importante.
Professora Maria José Rosado
(adaptado)
Deste modo, “Como fazer um resumo” foi o assunto
abordado, no mês de janeiro, nas turmas A, B e C do oitavo
ano, da professora Edna Araújo.
Ao longo da atividade os alunos analisaram os pontoschave essenciais para a boa consecução de um resumo,
praticando depois individualmente com um excerto do conto
“A Noite em que a Noite não chegou”, de José Fanha.
Da avaliação feita pelos alunos pode concluir-se que este
género de trabalho colaborativo é bastante enriquecedor,
uma vez que, globalmente, consideram que:
- “este tipo de atividades ajuda a tirar dúvidas/
ficar mais esclarecido/rever matéria dada”;
- “melhora a aprendizagem/as capacidades de uma
forma divertida”;
- “fica(m) a saber mais”;
- “deu para arrumar as ideias”;
- “incentiva de outra forma a aprender a matéria
que nos é proposta”;
- “é uma maneira divertida/interessante de
aprender” .
Professora Maria José Amador
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Onda Jovem
O CREPT tem levado a cabo atividades colaborativas com os professores, com o objetivo de procurar
desenvolver/consolidar nos alunos competências a nível de literacias. Estas ações incidem na utilização de
guiões e na dinamização de sessões em que se trabalham temas diversos, como os relacionados com a leitura
e a escrita.
junho de 2012
SESSÕES NO CREPT
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ALUNOS DO “CANTINHO DOS AMIGOS”
NO CREPT
Na sua visita à “Feira dos Minerais” dinamizada pelos professores
de Ciências, os alunos do colégio “Cantinho dos Amigos” passaram
uns momentos agradáveis no CREPT tomando contacto com este
espaço pela primeira vez. Assim, puderam visualizar um pequeno
filme em que descobriram as atividades que nele se realizam ao
longo do ano, escolheram um livro, fazendo atividades de leitura em
voz alta e recrearam-se com jogos educativos.
Professora Maria José Amador
A FESTA DAS PALAVRAS
O CREPT esteve presente nas atuações dos pequenos atores do
clube “A Festa das palavras” das quais fez a reportagem fotográfica.
No dia 14 de dezembro de 2011 o projeto “ A Festa das Palavras”
apresentou o seu primeiro trabalho, constituído pela representação
do conto tradicional “Caldo de pedra”, de uma adaptação do conto
de Hans Christian Andersen, “A Menina e os Fósforos” e da
declamação de poemas de Natal. Estiveram envolvidos alunos das
turmas do 5.º G, 6.º A, 6.º B, 6.º C e 6.º I.
O seu talento, empenho e entusiasmo ajudaram a ultrapassar as
dificuldades e dão-nos força para enfrentar novos desafios.
Professora Maria José Rosado
INTERNET SEGURA
De 6 a 10 de fevereiro, a equipa do PTE e o CREPT dinamizaram
sessões de esclarecimento sobre bullying e cyberbullying, junto dos
alunos do 5.º, 6.º e 9.º anos. Os alunos assistiram ao filme
CYBERBULLY, refletindo sobre os perigos que podem advir da
utilização das redes sociais, como o Facebook e puderam analisar
outras situações de risco através de cartazes afixados por toda a
escola.
Por seu lado, os pais e encarregados de educação puderam assistir
a uma palestra de sensibilização sobre Segurança na Internet
dinamizada pelo chefe Ezequiel Fernandes, supervisor da equipa
da PSP do Programa Escola Segura.
Professora Maria José Amador
junho de 2012
CONCURSO de POESIA e
CARTAS de S. VALENTIM
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Mais uma vez, o CREPT lançou o “Concurso de Poesia e Cartas e
poesias de S. Valentim”, destinado aos alunos das escolas do
agrupamento que decorreu de 25 de janeiro a 13 de fevereiro.
Os trabalhos apresentados na escola sede, contaram com a
parceria dos professores do Departamento de Línguas que
incentivaram os seus alunos a participarem nesta atividade. Assim,
surgiram inúmeros poemas em português, francês, inglês e espanhol.
A criatividade na apresentação e a qualidade dos textos
demonstraram o empenho dos participantes.
Os prémios, oferecidos pela Porto Editora, foram entregues no
mês de março, durante as atividades relacionadas com “Março, mês
da leitura e da poesia”.
Professora Maria José Amador
CORREIO da AMIZADE
Todos os anos, o CREPT transforma-se no “Correio da
Amizade”.
Ao longo da primeira quinzena de fevereiro, alunos,
professores e funcionários vão colocando no marco do correio
do CREPT cartas para destinatários muito especiais. No dia 14
de fevereiro, a equipa do CREPT/Sala de Estudo distribuiu-as
e todos as receberam com um sorriso!
Professora Maria José Amador
ESPETÁCULO de S. VALENTIM
Como vem sendo tradição, é pelo S. Valentim que se realiza
um espetáculo em que participam alunos dos 2.º e 3.º ciclos.
Este ano, as professoras Anabela Pires, Ana Maria Homem,
Cláudia Galrinho, Edna Araújo, Maria José Rosado e Sílvia
Monteiro preparam com alunos das turmas do 6.º H, 6.º I, 7.º
B, 8.º A, 8.º B, 8.º D, 9.º A e 9.º B momentos de dramatização,
música e dança em que o CREPT colaborou a nível organizativo.
Todos os presentes foram unânimes ao considerarem esta
atividade FANTÁSTICA!
Professora Maria José Amador
Os Amores de Pedro e Inês
A apresentação musical concretizada pelos alunos do 9.º A
no espetáculo de S. Valentim foi o produto final de um desafio
lançado pela professora Sofia Venceslau (de língua portuguesa),
à professora de educação musical Sílvia Monteiro. Esta proposta
teve como objetivo principal a motivação dos alunos para a
aprendizagem do episódio “D. Pedro e D. Inês” dos Lusíadas,
através da música. Desta forma, foram trabalhados 2 poemas
em sala de aula. O poema de Miguel Torga, “Antes do fim do
mundo, despertar” foi transformado em canção e o de Bocage
“Da triste, bela Inês, inda os clamores”, numa declamação
musicada. As execuções vocal e instrumental foram executadas
pelos alunos. Os arranjos e harmonização foram realizados
em sala de aula, com a colaboração da professora Cláudia
Galrinho, membro do Ensemble António Augusto Louro.
Os seis alunos do 6.º I,
integrados no projeto “A Festa
das Palavras”, apresentaram a
“História de S. Valentim”.
Sempre muito interessados e
dinâmicos, adoraram fazer e
apresentar este trabalho e já
estão a preparar o próximo.
Aguardem-nos!
Professora Maria José Rosado
N.º
44
Onda Jovem
História
de
S. Valentim
junho de 2012
Professora Sílvia Monteiro
11
Lullaby
Os alunos do 8.º A, sob a orientação da professora Cláudia
Galrinho, interpretaram a peça musical “Lullaby”.
História da Gata Borralheira
Foi com uma enorme satisfação que os alunos do oitavo
ano, das turmas A, B e D aceitaram participar na
dramatização do conto adaptado de Sophia de Mello Breyner
Andresen: História da Gata Borralheira, sob a orientação das
professoras Anabela Pires e Edna Araújo.
A disponibilidade dos alunos participantes foi total,
tornando-se incansáveis na dedicação aos papéis atribuídos,
pois os ensaios foram escassos e, por isso mesmo, a
ansiedade acompanhou-os até ao momento da atuação.
Assim, as expetativas eram muitas e, no final, todos se
sentiram orgulhosos de si próprios pelo sucesso da atuação.
Muitos classificaram esta atividade como uma autêntica
aventura pela intensidade com que ensaiaram e assumiram
as suas personagens.
Professora Edna Araújo
Poema Musical
Os alunos do 7.º B, Ana Martins, Carolina Faria, Catarina
Pereira, David Zambujo e Jéssica Almeida, no âmbito do
projeto de S. Valentim, desenvolveram um poema musical,
orientados pela professora Ana Homem.
Há palavras que nos beijam
As alunas Ana Borralho e Ana Borges, do 8.º A, dirigidas
pela professora Edna Araújo, declamaram de forma
dramatizada o poema: Há palavras que nos beijam , de
Alexandre O’Neil, trazendo-nos momentos de grande
emotividade.
Pretty Swag
O grupo de dança «Pretty Swag», composto por alunos
dos 2.º e 3.º ciclos, terminaram o espetáculo, fazendo vibrar
a audiência ao som de «End of time» da Byoncé.
junho de 2012
Professora Maria José Amador
Onda Jovem
N.º
44
12
MALETA “ÁGUA, FONTE DE VIDA”
Resultante da parceria com a Biblioteca Municipal do
Seixal, o CREPT disponibilizou a maleta pedagógica “Água,
fonte de vida” que pôde ser utilizada pelos professores nas
aulas de ciências da natureza, de 6 a 16 de fevereiro. Os
materiais, muito diversificados – jogos, livros, cartazes –
possibilitaram diferentes abordagens sobre a importância
da água e a necessidade da sua preservação.
Professora Maria José Amador
LEITURAS ANDARILHAS
No âmbito do projeto do CREPT, “Leituras Andarilhas”, que visa a
motivação dos alunos para a leitura, a professora Rosa Narciso dinamizou
uma sessão para alunos do 2.º ano da EB1 do Bairro Novo.
Recorrendo a adereços e a um PowerPoint foi dramatizada a história
da bruxa “Gatucha Petucha”. Posteriormente, os alunos recontaram a
história e foi distribuída uma ficha para ser completada na sala de aula.
Todos os presentes consideraram esta atividade muito aliciante.
Professora Maria José Amador
MARÇO,
MÊS DA LEITURA E DA POESIA
Ao longo do mês de março, a leitura e a poesia estiveram presentes
em todas as escolas do agrupamento.
Escritores, ilustradores, animadores, professores e alunos animaram
momentos em que a palavra foi rainha.
LEITURAS ANDARILHAS
No âmbito do projeto “Leituras Andarilhas”, realizou-se no dia 13 de
março, no CREPT, uma sessão de leitura comentada do conto “A Aia”, do
escritor português Eça de Queirós (1845-1900). Esta atividade foi
desenvolvida pelo professor Joaquim Saial que ali esteve durante mais
de uma hora com os seus alunos do 6.º B. A acompanhar esses momentos,
foi passado um pequeno PowerPoint alusivo à história.
Trata-se de um conto cuja ação se desenrola durante a Idade Média
e que relata o sacrifício da aia de uma rainha que durante um ataque ao
castelo onde vivia, na eminência de o pequeno príncipe ser morto o
trocou no berço pelo seu filho que assim acabou por perder, assassinado
pelo inimigo. Após a batalha, tendo a rainha verificado que o príncipe
fora salvo, resolveu recompensar a aia, dizendo-lhe que podia escolher
no tesouro real os objetos que desejasse. Esta acaba por apanhar um
punhal cravejado de pedras preciosas com o qual se suicida, para poder
ir juntar-se ao filho no Céu.
Escrito com a grande qualidade que Eça sempre imprimiu às suas
obras, este conto mostra-nos magistralmente que a lealdade é um valor
inestimável que, por vezes, se sobrepõe aos nossos interesses pessoais.
Para aquela mulher que adorava o filho, a dedicação para com o príncipe,
seu senhor, esteve acima de tudo e sobrepôs-se ao amor de mãe.
Professora Manuela Costa
O grupo de alunos do 6.º I que integra o projeto “ A Festa das Palavras”
apresentou no final do 2.º período “A Nossa História da Poesia”, em que
se delineou o percurso histórico da poesia portuguesa, dos seus
primórdios até aos nossos dias. Festejámos, à nossa maneira, o “Dia da
Poesia” e divertimo-nos muito.
Professora Maria José Rosado
N.º
44
Onda Jovem
Para celebrar o Dia Mundial da Poesia, no dia 20 de Março de 2012,
o clube “A Festa das Palavras” apresentou no auditório da escola a
dramatização da “Lenda das Amendoeiras em Flor” e “A Nossa História
da Poesia”, em duas sessões: às 13h30 e às 15h15. A ela assistiram as
turmas F, G, I e J do 5.º ano e C e I do 6.º. Os alunos que participaram
gostaram muito da experiência e ficaram muito motivados para a
declamação de poesia e dramatização.
Os alunos que tiveram oportunidade de assistir, alguns deles
pertencentes à turma de alguns dos alunos envolvidos, ficaram bastante
sensibilizados para esta atividade.
junho de 2012
FESTA DAS PALAVRAS
13
TODO O TEMPO É DE POESIA
Sob o lema “Todo o tempo é de poesia”, o 7.º B, a professora Deolinda
Almeida e o CREPT organizaram um espetáculo/tributo ao célebre poeta
António Gedeão, que se pautou pelo entusiasmo de quem nele participou.
Entre declamações mais ou menos efusivas, foram transmitidas várias
mensagens que António Gedeão, ou se preferirem Rómulo de Carvalho,
nos legou. Entre elas, a que deu mote a este espetáculo:
“Tempo de poesia”
Todo o tempo é de poesia
Desde a névoa da manhã
à névoa do outro dia.
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia.
Todo o tempo é de poesia
Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas que amar se consagram.
Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia.
Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia.
Professora Deolinda Almeida
LE THÉ du MECREDI – A CUP of TEA
Era para ser numa quarta-feira fria de inverno (como tivemos
tantas!...) o CHÁ quentinho com scones, palmiers e madalenas.
Aconteceu, no refeitório da escola, na amena tarde de 26/3, a última
4.º f do 2.º período, por uma questão de disponibilidade dos
participantes. Agradável convívio, em horário alargado e em animada
cavaqueira! Assim decorreu a atividade promovida pelas professoras
de francês e inglês do 3.º ciclo que contou com a generosa colaboração
da professora Teresa Pinheiro na elaboração do marcador informativo
sobre o chá. Nasce desta forma o projeto de uma atividade mais global, multidisciplinar, para o próximo ano, quem sabe! Pelo segundo
ano consecutivo, desta vez com - palmiers + madalena, esta iniciativa
mostrou a todos e, em especial aos que teimaram em defender que os
nossos «adolescentes não ligam a chá», que este é apreciado e que
consegue reunir mais de uma centena de convivas num momento de
aconchego e sabores adocicados.
Professora Anabela Pires
junho de 2012
OLIMPÍADAS DAS LÍNGUAS
Onda Jovem
N.º
44
14
No dia 23 de março, de manhã, decorreram as Olimpíadas das
Línguas dos 2.º e 3.º ciclos.
Equipas de alunos de cada ano de escolaridade percorreram os
espaços da escola numa aventura de descoberta de espaços da escola
e de saberes das quatro Línguas, Português, Francês, Inglês e Espanhol,
com alegria e dinamismo.
Os vencedores
As turmas premiadas do 2.º ciclo foram o 5.º B e o 6.º C e as do 3.º
ciclo foram o 7.º C, 8.º D e 9.º B.
A todos os alunos a concurso foi atribuído um certificado de
participação.
As turmas vencedoras foram presenteadas com diversos materiais.
Projeto Comenius
Art Gallery: The ones about to be forgotten
Neste último ano do projeto, alunos e professores da Bulgária, de Portugal e da Turquia continuaram a
desenvolver atividades comuns relacionadas com o tema em estudo – o artesanato - organizando, entre
outras, um concurso de fotografia em simultâneo nos três países.
Coube agora às duas escolas búlgaras preparar o último encontro comum a todos os participantes, na
cidade de Pazardzhik.
junho de 2012
A gastronomia búlgara é representativa da cozinha
do sudeste da europa, mais concretamente da região
dos balcãs. Os ingredientes mais populares são o
queijo tipo feta e o iogurte, presentes tanto nos pratos
principais como na doçaria.
O contacto com os alunos e professores búlgaros e
turcos foi muito enriquecedor. Este projeto permitiu
reconhecer que a comunicação e a cooperação entre
os diferentes países são fundamentais para o
entendimento da realidade europeia e que a Arte é
uma área privilegiada para o conhecimento de um povo.
N.º
44
Onda Jovem
Os trabalhos iniciaram-se com a presença do governador
civil, do presidente da câmara e do diretor regional do
ministério da educação, que deram a conhecer a realidade
do seu país a nível cultural e educativo, inteirando-se das
realidades portuguesa e turca.
Este projeto foi amplamente divulgado pela comunicação
social após entrevistas aos coordenadores dos vários países.
As atividades prosseguiram nas escolas “Hristo Botev” e
“Stefan Zahariev” onde fomos recebidos com diversas
apresentações alusivas às tradições culturais búlgaras, com
incidência nas que se referiam ao mês de março e ao início
da primavera.
Foram levadas a cabo várias reuniões de trabalho em
que se fez a análise das atividades realizadas até ao
momento, delineando-se formas de atuação conjunta para
a concretização da última fase dos trabalhos que englobam,
entre outros: a atualização do blogue, a realização de um
filme e a publicação de um livro.
Durante os trabalhos, concretizou-se a seleção,
montagem e exposição das fotografias a concurso sobre o
artesanato de cada país, destinada a todos os alunos das
diferentes escolas.
Simultaneamente, apresentaram-se, nas duas escolas,
exposições sobre o artesanato nacional, que puderam ser
apreciadas pela comunidade.
Ao longo da estada, alunos e professores tiveram
oportunidade de visitar museus etnográficos, de conhecer e
interagir com artesãos nos seus locais de trabalho,
aprendendo, deste modo, técnicas características do país.
O ensino das línguas e história búlgara foram-nos
também transmitidos com visitas guiadas a escolas de
excelência, direcionadas para estas áreas, como a Nacional
Aprilovska High school.
No mosteiro de Rila, em Gabrovo, e na igreja de
Prazadzhik, tivemos contacto com a arte sacra ortodoxa e
descobrimos o significado dos seus rituais.
15
LEITURAS ENCENADAS
Susana Filipe, da Biblioteca Municipal do Seixal, trouxe alegria e
entusiasmo às sessões de “Leituras Encenadas” que tiveram lugar na
nossa biblioteca e em que participaram alunos do 5.º ano, das turmas
C e D.
Ao longo da atividade, os alunos foram descobrindo o prazer que
é a leitura feita de uma forma divertida, ficando todos muito motivados
para continuarem a descobrir novos livros, novas histórias.
Esta atividade foi mais uma das muitas que o Centro de Recursos
Educativos Paulo Taborda (CREPT), em estreita colaboração com os
professores de Língua Portuguesa, tem vindo a fomentar, visando a
motivação dos alunos para as literacias da leitura e da escrita.
Professora Maria José Amador
INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA NA EB1/JI
da QUINTA DOS FRANCESES
No dia 20 de abril, procedeu-se à inauguração da biblioteca que
contou com a presença de representantes da Rede de Bibliotecas
Escolares, da DREL-VT, do presidente da Câmara Municipal do Seixal,
da diretora do nosso agrupamento de escolas, do coordenador da
EB1/JI da Quinta dos Franceses, da equipa da Biblioteca Municipal
do Seixal, de professores e de alunos.
Durante a manhã, a professora bibliotecária Sílvia Bastos dinamizou
uma atividade de leitura para os alunos que focou o tema da biblioteca
para todos. De tarde, para além dos discursos das várias
individualidades, a atividade consistiu na animação de leitura das
obras “A caixa” e “A fábula dos feijões cinzentos”, realizada por Susana
Filipe da Biblioteca Municipal do Seixal e na declamação de poesia
por alunos. Os diálogos com o público presente, sobre os temas
abordados nas histórias e poesia, foram muito construtivos.
No final, todos brindaram à nova Biblioteca!
Professora Maria José Amador
ENCONTRO COM A ESCRITORA MARIA
TERESA MAIA GONZALEZ
A escritora Maria Teresa Maia Gonzalez, mais uma vez, esteve
presente na nossa escola no dia 24 de abril, para dialogar com alunos
do 6.º ano, das turmas A, B e J.
Os alunos, baseados na fantástica obra literária da autora que
tinham analisado nas aulas de Língua Portuguesa, criaram contos e
poesias que declamaram e compilaram num livro que lhe ofereceram,
como forma de boas vindas.
Ao longo da sessão, foi evidente o grande interesse e entusiasmo
demonstrado pelos presentes que colocaram questões muito
pertinentes e profundas sobre a vida e obra da escritora. A atividade
terminou com uma sessão de autógrafos muito concorrida.
junho de 2012
Professora Maria José Amador
Onda Jovem
N.º
44
16
OS TROVADORES
De 26 de abril a 8 de maio, a poesia invadiu a escola com “Os
Trovadores” de Língua Portuguesa e Francês.
Alunos das turmas G, H e J do 5.º ano A, B, C, D,E e H do 6.º A, D
e E do 7.º, A, B, C e D do 8.º e A do 9.º deslocaram-se das suas
turmas para recitar poesia, muitas vezes acompanhados com músicos,
seus colegas, para divulgarem este tipo de texto junto de outras
turmas.
Foram momentos muito agradáveis que envolveram os alunos
numa atmosfera de harmonia e encanto.
Professora Manuela Costa
EXPOSIÇÃO
INSPIRAÇÃO NA NATUREZA,
O SEIXAL ANTIGO
E A NOSSA ESCOLA
Os alunos das turmas 5.º D, 5.º E, 5.º F, 5.º G e
5.º H, participaram numa exposição no CREPT, com
trabalhos realizados nas aulas de EVT, orientados
pelas professoras Cláudia Mestre e Paula Baptista.
Os suportes utilizados nesta exposição foram
cartões de embalagens de desperdício, trazidos
pelos próprios alunos, e as técnicas foram
desenho e pintura. Os temas explorados foram
os seguintes: pelas turmas 5.º E e 5.º G “Inspiração na Natureza”; pelas turmas 5.º D e 5.º
F - “O Seixal Antigo”; pela turma 5.º H - “A Nossa
Escola”.
Professora Cláudia Mestre
LEITURAS ANDARILHAS
Professora Deolinda Almeida
N.º
44
Onda Jovem
No dia 8 de maio, partilhei com duas turmas
do 3.º ano da Escola do 1.º Ciclo da Quinta dos
Franceses, no âmbito do projeto “Leituras
Andarilhas” e com a colaboração de três alunas
do 7.º ano, turma D (Andreia, Fátima e Mafalda), a
leitura da obra A Menina que Sorria a Dormir.
Fiquei curiosa com o título do livro, folheei-o,
li uma passagem, aqui e ali, e não resisti à sua
leitura completa. Rapidamente me vi a viver cada
página, cada linha, cada letra deste livro magnífico
e a querer partilhá-lo com todos.
Esta história, de uma menina, a Glória, que vivia
numa aldeia pequena e com poucos habitantes,
uma menina igual a tantas outras, mas que tinha
uma dificuldade: não conseguia dormir sem ser
embalada por histórias, encantou todos os alunos
e, até mesmo, professores que assistiram à
sessão.
Em espírito solidário, todos os habitantes da
aldeia contribuíam para que Glória pudesse dormir.
O pai de Glória, que vivia muito longe, também
lhe contava histórias, através de cartas, que a
faziam viajar por terras distantes. Era o único que
lhe contava histórias de viagens. Cada habitante
tinha experiências de vida e gostos de leitura
diferentes, portanto cada um tinha o seu tipo de
histórias preferidas. Uns contavam fábulas,
alguns, adivinhas, outros, histórias de reis e de
princesas ou histórias doces…. E, na manhã do
dia 8, essas histórias foram contadas a muitos
mais…
Como continuou a história? O que aconteceu
de seguida? Isso já os alunos das duas turmas do
3.º ano da Escola do 1.º Ciclo da Quinta dos
Franceses sabem! Se também querem saber, leiam
o livro e deliciem-se.
junho de 2012
A Menina que Sorria a Dormir , de Isabel
Zambujal
17
Poemas premiados
Concurso Poesias de S. Valentim
2.º ciclo
O tempo passa
Nesta vida que levo,
Dia-a-dia o tempo passa
Levando memórias
E fazendo histórias
Numa mente amargurada
Neste dia eu envelheço,
Numa ruga bem alinhada,
Uma história que passou
Lá bem no começo,
Nessa ruga acabada
Uma história de amor
Que acabou mal-amada
Uma memória bonita
Que acabou apagada
Maria Júlia Fachinetti Tomás, n.º 18 – 6.º A
3.º ciclo
O Amor
O que é o amor?
Será um sentimento
que nos fere o coração
ou uma sensação
que sentimos aparentemente sem razão.
Amar não é só dizer
“Eu amo-te”
Tem de existir honestidade,
cumplicidade e acima de tudo amizade.
O amor é cego
por uma simples razão
não conseguimos ver o seu interior
principalmente o coração.
Rita Xia Wu, n.º 21- 7.º C
História de uma Flor
A Revolução dos Cravos
junho de 2012
Uma bela flor
Nasceu num sítio indeterminado,
Uma florista deu-a com amor
A um grande Soldado.
Onda Jovem
N.º
44
18
A moda pegou,
Naquele longo dia,
Ninguém se magoou,
Foi a maior alegria!
Uma flor cor de sangue
Na mão de uma criança,
Sem gota derramada
Um chamar de esperança…
No fundo da rua
Ouve-se um grito de liberdade,
Sem medo de poder dizer
Aquilo que é verdade.
No dia 25 de abril de 1974, os
militares levaram a cabo uma revolução
em Portugal, denominada «Revolução dos
Cravos».
Nesta revolução pela liberdade,
enquanto os soldados andavam nas ruas
de Lisboa, uma florista ofereceu um cravo
a um soldado, o qual a colocou no cano
da sua espingarda.
As pessoas aderiram e os populares
começaram a oferecer cravos a quem
apoiava esta causa.
A flor ajudou a demonstrar que se
tratava de uma revolução pacífica, em que
o objetivo seria não haver derrame de
sangue.
Notícia coletiva – 7.º A
Poema coletivo 7.º A
Visita ao teatro de Ulisses.
Depois, fez-se novamente ao mar com os seus companheiros.
Os marinheiros, quando viram o saco, pensaram que
estava cheio de ouro. Com muita curiosidade, abriram um
bocadinho o saco (apanhando Ulisses distraído) e soltaram os
ventos, o que deu origem a uma terrível tempestade. O barco
foi ter à ilha de Circe.
Nesta ilha existia uma feiticeira que tinha a mania de
transformar as pessoas em porcos.
Os marinheiros foram transformados em porcos. Quanto
a Ulisses, que esperou pelos companheiros dentro do barco,
resolveu ir à procura deles, mas já não os encontrou. Entretanto,
lembrou-se que estava na ilha de Circe e resolveu comer a
erva que o rei Éolo lhe tinha dado para se proteger do poder
de Circe.
A seguir, Ulisses encontrou um castelo onde estava a
feiticeira Circe e convenceu-a a libertar os companheiros.
Mais uma vez, Ulisses e os seus companheiros partiram
para o barco em nova aventura.
Navegaram no mar das sereias. Aí Ulisses pediu aos seus
companheiros que pusessem cera nos ouvidos para não
serem atraídos pelo canto das sereias e pediu que o
amarrassem a um poste para ouvir o seu canto e não ser
atraído para o fundo do mar.
Depois de passarem o mar das sereias, foram parar à
ilha do rei do sol. Aí encontraram alguns bois e, como estavam
esfomeados, comeram-nos todos.
Ulisses tinha-os avisado para não comerem nada, porque
o rei podia castigá-los. O rei ficou zangado e, como vingança,
lançou sobre eles relâmpagos e eles morreram. Quanto a
Ulisses, o rei sol lançou sobre ele uma grande tempestade.
Depois da tempestade, Ulisses acordou e viu a sua deusa
protetora que lhe disse que ele tinha chegado a Ítaca. Então a
deusa vestiu-o de mendigo e disse-lhe que, vestido desta
maneira, os habitantes de Ítaca não o reconheceriam.
Depois foi ter com o seu filho “ Telémaco” que, a princípio
não o reconheceu, mas Ulisses disse que era seu pai e caíram
nos braços um do outro, chorando de alegria.
No outro dia, quando Ulisses vai ao palácio, onde está
Penélope, encontra o seu velho amigo Argus, o seu cão de
estimação, o único ser vivo que o reconheceu logo. Penélope,
a rainha, tinha vários pretendentes que queriam casar com
ela. Mas a rainha punha uma condição: Só casaria com o
homem que conseguisse acertar no alvo. Todos eles tentaram,
e só o mendigo, que era Ulisses, conseguiu. Como os outros
pretendentes estavam desconfiados, Ulisses despiu as roupas
velhas de mendigo e mostrou quem ele era na realidade, o
rei de Ítaca . A rainha Penélope e o rei Ulisses abraçaram-se
e beijaram-se e foram felizes para sempre.
junho de 2012
Andreia Marques 6.º C
N.º
44
Onda Jovem
No dia 19 de Abril, pelas 9 horas da manhã, a turma do
6.º C foi de autocarro até Lisboa ver uma peça de teatro
chamada “Uma aventura de Ulisses“.
Quando chegámos ao teatro, estavam os lugares quase
todos preenchidos, foi difícil encontrar um lugar para nos
sentarmos. Tinham passado uns cinco minutos e as luzes
apagaram-se. Depois projetaram uma espécie de um filme,
em que apresentaram todos os deuses gregos antigos.
Começaram a apresentação, com um jogo que envolvia
Ulisses, quatro marinheiros e um barco que queriam voltar
para Ítaca, uma bela ilha, onde Ulisses era rei e onde o
esperava o seu filho “Telémaco” e a sua esposa Penélope.
A meio da viagem, Ulisses e os marinheiros sofreram
uma grande tempestade e o barco onde eles viajavam foi
parar a uma ilha deserta do arquipélago de Ciclópia.
Ao chegarem a essa ilha, encontraram um rebanho de
ovelhas e o seu pastor que se chamava Polifemo, o mais
terrível dos ciclopes .
Os marinheiros cheios de medo foram esconder-se
dentro de uma caverna que, por sinal, era a casa de Polifemo.
Este reparou nos marinheiros e tentou comê-los.
Ulisses conversou com Polifemo, para o distrair, e este
perguntou a Ulisses como é que ele se chamava e ele, depois
de pensar bastante, disse que chamava Ninguém. O outro,
bastante admirado, respondeu: Que nome tão esquisito! E
ficou furioso.
Ulisses, para se defender a ele e aos seus companheiros
da fúria e maldade do ciclope, pegou num pau e atirou-lho
ao olho, deixando-o cego.
Com a dor que sentiu e estando cada vez mais furioso,
Polifemo começou a pedir ajuda aos outros ciclopes. Estes
apareceram, mas Polifemo disse-lhes que afinal Ninguém o
queria matar. Os ciclopes foram-se embora, e Polifemo
continuou a gritar, indo bater com a cabeça na pedra que
era a porta da gruta. Entretanto, o ciclope colocou-se na
saída da gruta para não deixar sair ninguém. Como havia lá
um rebanho de ovelhas, o ciclope não as queria deixar sair e
disse se tal acontecesse, tinha que tocar com as mãos em
cada uma delas, porque as mãos eram os seus olhos, uma
vez que era cego. Quem teve mais dificuldade em sair foi
Ulisses, porque Polifemo desconfiou dele , mas acabou por
deixá-lo passar.
Quando estavam fora da gruta, Ulisses e os seus
companheiros embarcaram mais uma vez e partiram à
aventura.
Depois de navegarem bastante, foram parar à ilha do rei
Éolo, “o rei dos ventos”.
Este rei entregou ao Ulisses um saco, que continha todos
os ventos maus, e disse-lhe para ele não o abrir. Ulisses
perguntou ainda ao rei Éolo qual era o caminho para Ítaca.
19
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