Por Dentro do CNMP Ano II - edição 8 - julho de 2012 Arraiá do CNMP Festa anima Conselho com comidas típicas e muita dança Bom humor Caricaturas mostram talento de servidor Saúde Aprenda a prevenir acidentes com crianças Crítica bem-humorada Conheça a história do servidor que diverte os colegas com suas caricaturas Por Alessandra Watanabe [email protected] T oda criança que sofre bulling na escola costuma reclamar com os pais ou se fechar. O Luiz Gustavo Lima, servidor do Núcleo de Transportes, reagiu diferente às provocações na infância e começou a desenvolver um talento que carrega até hoje. As caricaturas já se tornaram sua marca registrada. “Não mexe com ele que ele te desenha!”, lembra Gustavo, que acabou ganhando o respeito dos colegas. A maneira bemhumorada de lidar com o problema fez mais do que desenvolver sua arte. O servidor conquistou um olhar crítico. “Para mim o que vale é a história, a situação, e não apenas o desenho”, explica. Não é difícil entrar no Nutrans e ver um político desenhado no quadro, mas o maior alvo são os colegas de trabalho. E nada de desenhar e esconder. O que Gustavo mais gosta é mostrar depois para quem foi a sua inspiração. O chefe dele concorda. “Todo mundo aqui ri junto”, conta Airton Pires. Até ex-conselheiros foram caricaturados e aprovaram. O servidor nunca fez curso, mas apurou a técnica e teve fases. No começo passava dias em uma mesma caricatura. “Hoje faço mais um esboço, coisa rápida mesmo”, diz. Foto: Alessandra Watanabe E por que não profissionalizar suas caricaturas? Elas até já foram para um jornal há muitos anos, mas o que Gustavo gosta é do tradicional, do papel. “Hoje em dia tudo é em interface gráfica e eu não gosto de mexer com os softwares”, diz. Ele mantém cada caricatura como uma peça única, mas isso não significa apego. Assim que termina e dá boas risadas com os amigos, vai direto para o lixo e começa uma nova história. Gustavo (foto) está sempre caricaturando algum colega de trabalho. Acima, seu chefe, Airton Pires e ao lado, Carlos Alberto Borges, chefe da Caed. 2 Fotos: Alessandra Watanabe e Lorena Santana Arraiá do CNMP Gente elegante, comida típica e muita quadrilha! Confira como foi a Festa Junina do Conselho Por Alessandra Watanabe [email protected] P ela primeira vez o Conselho teve uma Festa Junina! E a estreia foi animada! Foram semanas de preparativos pela CGP: decoração, fichas para o caixa, contato com as barraquinhas de comidas típicas, busca de patrocinadores, enfim, um trabalho que valeu a pena. Vários membros, servidores, estagiários e terceirizados curtiram a agradável noite de 27 de junho com seus familiares. Quem trouxe crianças curtiu a pescaria, cama elástica e guerra de cotonetes, que no fim foi diversão para os adultos também. Amanda Fernandes, servidora da Corregedoria, aproveitou a atração e duelou com a membro auxiliar Joseana França. “Gostei muito da brincadeira. Já tínhamos brincado na cama elástica e vimos os meninos brincando de guerra de cotonetes e ficamos com vontade também. Foi muito divertido”, conta Amanda. O cardápio da festa também agradou. O servidor da Unidade de Diária, Passagens e Passaporte Ariobaldo Des- tefani colaborou no caixa e, assim que terminou seu trabalho, foi experimentar a carne de sol com mandioca e o choconhaque. “Estava tudo uma delícia, com comida de qualidade”, aprova o servidor. Outras refeições fizeram parte do cardápio: cachorro-quente, crepe, canjica, pamonha, caldo verde, pizza, doces, fondue e bolos. Teve também quem resolveu explorar as barraquinhas para fazer um dinheiro extra. A estagiária da Caed, Julyana Sangaleti, veio com a mãe para vender cupcake. “Vendemos cerca de 60 cupcakes, foi muito bom”, comenta Julyana, que participou também para divulgar o trabalho que já mantém há seis meses em um site. Além das comidas típicas, uma festa junina só fica completa com quadrilha. Cerca de 30 pessoas acompanharam o puxador de quadrilha Robson Caetano, terceirizado da Coordenadoria de Serviços. “Eu gostei muito quando fui convidado para puxar a dança e mesmo no improviso deu 3 tudo certo. Gostei muito do resultado”, conta Robson. Nosso arraiá teve até noivos: a estagiária da Ceof, Roberta Rossi, e o Paulo Henrique, terceirizado do mesmo setor. “Eu já tinha a roupa de outras festas, aí aceitamos quando nos convidaram para animar o pessoal”, conta Paulo Henrique. Eles também participaram do concurso de caipira mais elegante. Cinco casais e um trio desfilaram para os jurados – o secretário-geral do Conselho, José Adércio Sampaio, a secretária de Administração, Sônia Amaral, e a membro auxiliar da Comissão de Acessibilidade Ana Carolina Cavalcanti. O casal eleito em primeiro lugar foi o Weskley Rodrigues, servidor da SGE, junto com sua na- morada, Daphne Arvellos, que conquistaram o júri com um xote. “Nem planejamos nada. Como frequentamos forrós, estamos acostumados a dançar”. Todos os participantes receberam premiações, como relógios e um kit escritório com pendrives e canetas. No fim de muito trabalho e alegria, a festa integrou e cumpriu seu objetivo. Bernadete Bittencourt, coordenadora da CGP, ficou à frente da organização e acredita que valeu a pena o esforço. “Todo o trabalho que tivemos e as dificuldades encontradas foram totalmente compensadas quando vi a festa acontecer. Tudo decorado, bem colorido, como pretendido. A diversão estava estampada nos rostos de todos”, lembra. Diego Albuquerque, Elder Rosário, Anderson Jardim, Breno Oliveira e Alexandre Einstein, da STI. Paulo Henrique e Roberta Rossi, da Ceof. Thiago Cervo e Mariana Freitas, da CGP. Gustavo Ohashi, Fábio Rodrigues, Patrícia Santana e Ricardo Quental, de gabinetes. Gina Tavares (SGE), Robson Caetano (Serviços), Wanderson Pereira (Nutrans), Weskley Rodrigues (SGE) e Daphne Arvellos, Sávio Neves (SGE), Juliana Santos (CGP), Sérgio Ursulino (SPO), Luciana Maranhão (CGP), Marcos Vinícius (Ceof), Thiago Cervo (CGP) e Ludmila Vale. Esta é para quem ainda está em clima de festa de São-João e quer aprender a fazer um curau com quem entende. Confira as dicas da Renata Girão (foto), servidora da Comissão do Sistema Carcerário e Controle Externo da Atividade Policial. “Na minha terrinha, lá no Ceará, curau é conhecido como canjica. E o que chamamos de canjica aqui em Brasília é conhecido no Ceará como mugunzá. Curau, para mim, tem gosto de infância. Na safra do milho, papai costumava fazer sempre. A raspa do fundo da panela era disputada. Eis a receita: Ingredientes: 6 espigas de milho verde; 1 litro de leite; 2 xícaras (chá) de açúcar; 1 pitadinha de sal; canela em pó para polvilhar. Modo de preparo: retire o milho verde das espigas usando uma faca amolada. No liquidificador, bata o milho e o leite por 5 minutos. Peneire, despeje em uma panela o caldo, acrescente o açúcar, o sal e leve ao fogo, mexendo sem parar por 10 minutos ou até engrossar. Coloque em recipientes do tamanho da sua fome. Leve à geladeira por 2 horas ou coma quente mesmo se não aguentar a espera. Polvilhe com canela. Dica: quanto mais maduro o milho, mais consistente será o curau. Rendimento: 6 porções (pode dobrar a receita). Bom São-João!” 4 Acidentes domésticos Confira dicas para evitar suspresas com as crianças nas férias Por Lorena Santana [email protected] “Com criança, todo cuidado é pouco, portanto, isolar tomadas, não deixar medicamentos, materiais de limpeza e demais substâncias tóxicas ao alcance das crianças ameniza bastante os riscos”, diz o major. Apesar de toda a precaução, algumas situações podem pegar os pais de surpresa. Graziele Sousa, terceirizada da segurança, já estava acostumada com o jeito travesso de sua filha Heloísa, de 5 anos. E mesmo assim levou um susto quando a garota caiu de um sofá. “Assim que caiu, ficou agachada com a cabeça virada para o chão. Eu fiquei desesperada porque ela ficou quieta. Eu pensei que ela tivesse desmaiado. Comecei a chorar”, comenta Graziele. Apesar do susto, a menina só machucou a boca, nada grave. Mas a mãe mal conseguiu socorrer a filha, tarefa que restou para o tio de Heloísa, que colocou compressa de gelo. Já Juliana Sivieri, servidora da Comissão de Jurisprudência, a situação foi diferente, mas o susto foi o mesmo. No sótão da casa da família, havia um rodapé de granito encostado na porta e Juliana entrou por ela. A caçula de suas filhas, Clarice, que na época tinha oito meses, foi engatinhado atrás. Juliana virou de costas e de repente escutou o barulho da peça caindo no chão e o choro de Clarice. Ela comenta o que viu: “Quando eu olhei para trás, vi o pé dela preto e imaginei na hora que a pedra tinha caído nele. Pensei que ela tivesse quebrado o pé”. A servidora agiu rápido, colocou uma bolsa de gelo no pé da menina e correu para o hospital. No caminho, Clarice dormiu e Juliana percebeu que, caso o pé da criança estivesse realmente quebrado, ela não conseguiria dormir. No hospital descobriu que o preto no pé da filha era a sujeira que a menina arrastava enquanto engatinhava pela casa. Nesse caso não houve ferimentos, mas quando há suspeita real de alguma fratura o major Mauro explica o que precisa ser feito. “Se existe a suspeita o melhor é não mexer, procurar imobilizar o local e chamar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193”. Confira as dicas do major: Como evitar afogamento - Nunca deixe a criança sozinha dentro ou próxima da água, mesmo o lugar sendo considerado raso. - Mantenha baldes, recipientes e piscinas infantis vazios. Guarde-os sempre virados para baixo e fora do alcance das crianças; - Feche sempre a tampa do vaso sanitário e tranque a porta do banheiro; - Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos; Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número da central de emergência; Queimaduras Em caso de queimaduras, o único remédio é água fria corrente. Em nenhuma hipótese, aplicar borra de café, pasta de dente ou similares. A água fria hidratará o local e aliviará a dor; após os procedimentos, encaminhar ao hospital para a correta prescrição de medicamentos; Manter crianças longe da cozinha, principalmente nos horários que são feitos os alimentos; Fraturas Não deixar objetos pesados em estantes, pois as crianças podem escalar os móveis e televisores e outros objetos podem cair sobre elas, podendo provocar fraturas graves e, em casos extremos, a morte. Fotos: arquivo pessoal Mês de julho chegou e com ele as férias escolares. Sinônimo de mais tempo livre para as crianças e de aumento do risco de pequenos acidentes. De acordo com o major Mauro Sérgio Oliveira, do Corpo de Bombeiros do DF, os acidentes mais comuns com crianças são queimaduras, incêndios, choques elétricos e quedas. Ele orienta que uma das maneiras de se evitar essas situações é não deixar as crianças sozinhas em casa, mas isso não é tudo. Juliana Sivieri, servidora da Comissão de Jurisprudência, com sua caçula, Clarice. 5 Aniversariantes julho 1/7 - Nathanne Moreira Kriger (SA) 4/7 - Luiz Eduardo Mendes (CAED) 4/7 - Breno Costa Póvoa Dantas (STI) 5/7 - André Vinícius de Almeida (Membro auxiliar) 6/7 - Viviane de Almeida Silva (Comissões) 6/7 - Bruno Galvão Cavalcanti (Corregedoria Nacional) 7/7 - Luciana Maranhão de Oliveira e Lima (CGP) 9/7 - Ernani Guetten de Almeida (Membro auxiliar) 9/7 - André Alves Mendonça (ASI) 10/7 - Jucilene Ventura Martins (Ascom) 12/7 - Carlos Alberto Rodrigues Borges (CAED) 14/7 - Júlia Lirio (Secretaria-Geral) 14/7 - Fernando Araújo Carneiro (CGP) 17/7 - Lília Milhomem Januário (Secretaria Processual) 17/7 - Paulo Renato Alves Castro (STI) 18/7 - Flávia Francinny Brito (Gab. conselheiro Lázaro Guimarães) 18/7 - Ana Karine Bittencourt (Ascom) 20/7 - Tatiane Da Silva Falcão (Coordenadoria de Material, Compras e Contratos) 20/7 - Thaiza Oliveira Vilela (Ouvidoria) 21/7 - Thiago Augusto Resende Braz (Comissões) 23/7 - Lélio Siroli Ribeiro (CGP) 24/7 - Bernadete Souza Bittencourt (CGP) 24/7 - Alex Luciano Valadares de Almeida (Presidência) 25/7 - Ana Maria de Souza Torres (Presidência) 25/7 - Paulo Junior Werlang (Gab. conselheira Claudia Chagas) 26/7 - Lazlo Kyoshi Sacuno Luz (Ceof) 26/7 - André Ricardo Sakai (Corregedoria Nacional) 26/7 - Patrícia de Moura Poli dos Santos (Comissões) 26/7 - Roberio Luiz da Silva Severiano (Apoio) 27/7 - Cristiane Salgado Braga (Corregedoria Nacional) 28/7 - Camila Caldeira Pinto (Corregedoria Nacional) 28/7 - Carlos Henrique Pinheiro (Corregedoria Nacional) 29/7 - Eline Souza Rocha (STI) 29/7 - Marcos Vinicius da Silva Lopes (COAD) 30/7 - Loyane Aparecida Godê Santos (Gab. Conselheiro Jarbas Soares) 30/7 - Sebastião Magalhães (Nutrans) QUEM VEM, QUEM VAI Quem Anadir Ferreira Veio Secretaria Jurídica Foi para Gerência de Plenário Foto: Lorena Santana Por Dentro do CNMP Conselho Nacional do Ministério Público Assessoria de Comunicação [email protected] Expediente Projeto Gráfico Edemilson Paraná Diagramação Alessandra Watanabe e Tatiana Jebrine Textos e Fotos Alessandra Watanabe e Lorena Santana Revisão Wilson Ximenes 6