Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 1 1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................04 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................................06 4. OBJETIVOS ...........................................................................................................09 5. MARCO SITUACIONAL ........................................................................................10 5.1 Organização da Entidade Escolar ..................................................................10 5.2 Histórico da realidade .....................................................................................11 5.3 Dados históricos do Estabelecimento ............................................................13 5.4 Caracterização da Comunidade Escolar .......................................................16 5.5 Escola de Superação.......................................................................................17 5.6 PDE- Escola ....................................................................................................17 5.7 Porte da Escola ...............................................................................................17 5.8 Regime Escolar ................................................................................................17 5.9 Classificação e Reclassificação .......................................................................17 5.10 Promoção .......................................................................................................17 5.11 Dependência ..................................................................................................18 5.12 Regime de Progressão Parcial ......................................................................18 5.13 Problemas existentes no Colégio ..................................................................18 5.14 Gestão Democrática ......................................................................................31 5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos ......................................................32 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 2 5.16 Equipe Multidisciplinar ...................................................................................33 5.17 Transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental. . .33 6. MARCO CONCEITUAL .........................................................................................33 6.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica..................................... 33 6.1.1 Filosofia do Colégio ....................................................................................... 6.1.2 Concepção Educacional ................................................................................ 6.1.3 Princípios e Fins Norteadores da Educação ................................................. 6.1.4 Objetivos ........................................................................................................ 6.1.5 Fins Educativos ............................................................................................. 6.1.6 Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional .................................................................................................... 6.1.7 Diretrizes Curriculares que Norteiam a Ação do Colégio ............................. 6.1.8 Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente ................................ 6.1.9 Concepções das Capacitações Continuadas ............................................... 6.1.10 Concepção de Homem, Sociedade, Cultura, Educação, Escola, Conhecimento, Tecnologia, Ensino/Aprendizagem, Cidadania/Cidadão ................. 6.1.11 PDE Escola .................................................................................................... 6.1.12 Concepções de Tempo e Espaço na Escola ................................................ 6.1.13 Gestão Democrática ...................................................................................... 6.1.14 Administração Colegiada ............................................................................... 6.1.15 Concepção de Formação Continuada ........................................................... 6.1.16 Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE ..................................... Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 3 6.1.17 Concepção de Hora-Atividade ....................................................................... 6.1.18 Equipe Multidisciplinar ................................................................................... 6.1.19 Concepção de Plano de Trabalho Docente .................................................. 6.1.20 Concepção de Reunião Pedagógica ............................................................. 6.1.21 Concepção de Conselho de Classe .............................................................. 6.2 Concepção de Tempo Escolar.........................................................................54 6.3 Organização Curricular.....................................................................................54 6.4 Matriz Curricular...............................................................................................55 6.5 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei 11.645/88 ..............................................................................................................55 6.6 Estudos sobre o Estado do Paraná.................................................................56 6.7 Lei nº 11.788/2008...........................................................................................56 6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia.....................................................................58 6.9 Concepções das ações Didático- Pedagógicas..............................................58 6.10 Desafios Educacionais Contemporâneos......................................................60 6.11 Concepção de diversidade............................................................................63 6.12 Concepção curricular.....................................................................................64 6.13 Concepção de avaliação...............................................................................66 6.14 Planos de Avaliação......................................................................................71 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 4 7. MARCO OPERACIONAL ......................................................................................76 7.1 Linhas de Ação do Colégio .............................................................................76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática.................................................82 7.3 Formação Continuada.....................................................................................84 7.4 Ações Didático-Pedagógicas...........................................................................85 7.5 Desafios Educacionais Contemporâneos.......................................................85 8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........85 9. BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................87 10. ANEXOS ..............................................................................................................90 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ................................................................ Arte ................................................................................................................................. Biologia ........................................................................................................................... Ciências .......................................................................................................................... Educação Física ............................................................................................................. Ensino Religioso ............................................................................................................. Filosofia .......................................................................................................................... Física .............................................................................................................................. Geografia ........................................................................................................................ História ............................................................................................................................ Língua Estrangeira Moderna .......................................................................................... Língua Portuguesa ......................................................................................................... Matemática ..................................................................................................................... Química .......................................................................................................................... Sociologia ....................................................................................................................... CELEM – Francês .......................................................................................................... Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 5 CELEM – Espanhol ........................................................................................................ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ........... Técnico em Administração ............................................................................................. Curso Formação de Docentes e Anos Iniciais do Ensino Fundamental ........................ Técnico em Informática .................................................................................................. Técnico em Recursos Humanos .................................................................................... Técnico em Logísticas .................................................................................................... Técnico em Vendas ........................................................................................................ Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 6 2. APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional se produziu no interior das discussões pedagógicas entre os professores, funcionários, alunos e pais, somando esforços em torno das prioridades estabelecidas para a consecução dos objetivos traçados. Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso da escola com o processo de ensino/aprendizagem, reforçam-se a necessidade e o desafio de cada escola construir seu próprio projeto político pedagógico e administrá-lo. A implementação do Projeto Político Pedagógico é condição para que se afirme, ou se construa simultaneamente a identidade da escola, pedagógico necessário à construção do conhecimento e como espaço da cidadania, fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente criado pela Lei Federal nº 8069 de 13/07/90 e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de 20/12/96 nos artigos 12, 13 e 14 e do Regimento Escolar. Art.12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V – prover meios para recuperação dos alunos; VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de: I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; III- zelar pela aprendizagem dos alunos; IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 7 integralmente dos períodos dedicados aos planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Em atendimento a Lei nº 11645/08 de 10 de março de 2008, o Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP passa a instituir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade das temáticas “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena” nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio e Profissional, bem como os Desafios Educacionais Contemporâneos, Jogos Colegiais e Programa Paraná Alfabetizado, os quais são amparados pelas Diretrizes Curriculares e pela própria LDB 9394/96. Este Colégio, busca articulação com o setor produtivo quando contempla os alunos do Ensino Médio, Técnico em Informática (Integrado e Subsequente), Formação de Docentes (Integrado e Aproveitamento de Estudos), Técnico em Administração (Integrado e Subsequente), Técnico em Recursos Humanos (Subsequente), Técnico em Logística (Subsequente), Técnico em Vendas e Profuncionário e coloca em prática a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que define, classifica e dá as relações de estágio como um ato educativo escolar supervisionado, fazendo da referida lei, suporte legal para qualquer etapa de um estágio ofertado pelo Colégio. As parcerias firmadas com o setor produtivo, até o momento são com o Centro de Integração Empresa Escola do Paraná. A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve concebê-lo como sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um dinamizador de toda ação de construção do seu mundo. E somente a escola unitária, democrática e cidadã terá possibilidade de formar consciências críticas capazes de gerar respostas para os problemas atuais decorrentes do avanço da ciência e tecnologia; consciência cívica que considera o outro nas decisões coletivas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 8 e individuais; consciência cidadã que implica em conhecer a história dos direitos e deveres, conhecimentos que serão construídos através da organização curricular, das metodologias de ensino e dos processos de avaliação implantados na escola. A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à complexidade da sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos cidadãos nos aspectos sociais, políticos e econômicos, bem como, qualificação profissional capaz de acompanhar os avanços tecnológicos. Impõe-se então como fundamental que a escola trabalhe com um projeto político pedagógico que propicie o acesso ao saber enquanto totalidade, reunindo teoria e prática, somente um projeto de educação democrática poderá preparar o educando para a democracia, elevando a sua capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos econômicos e culturais que reagem ao funcionamento da sociedade. Nessa perspectiva o Colégio propõe seu projeto político pedagógico, visando ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação social mais ampla, buscando atender às expectativas dos alunos e da comunidade em geral. 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 3.1 - Escola/Colégio/Código: Colégio Estadual Rio Branco –Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional (Cód. 00017 ) 3.2 - Endereço: Rua 19 de Dezembro Nº 1001 3.3- Telefone: (43) 3534-1166 3.4- Fax: (43) 3534-1166 3.5- Município: Santo Antônio da Platina/PR (Cód. 2430) 3.6- Dependência Administrativa: Estadual ( Cód. 2) 3.7- NRE/ código : Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho (Cód.17) 3.8- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná 3.9 - Ato de Autorização do Estabelecimento : Res. 3530/77 de 23/06/77 3.10 - Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. Nº 470/82 de 28/05/82 3.11 - Ato de Renovação do Reconhecimento dos Cursos: Ver tabela 3.12 - Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato Administrativo nº 43/01 Parecer 064/04 3.13 - Distância da Instituição Escolar do NRE: 19 km deste município 3.14 - Localização : Urbana 3.15 - Site: www.snpriobranco.seed.pr.gov.br Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 9 3.16 - Email : [email protected] Atos de renovações de reconhecimento do Estabelecimento de Ensino Número do Ato / Data de publicação em Diário Oficial Formação de Docentes Ed.I.A.I.E.F - AE Formação de Docentes Ed.Inf.A.I.E.F.N.M.-APR Formação de Docentes – Integrado Técnico em Administração - INT ET GN Técnico em Administração -SUBS ET GN Recredenciamento do Estabelecimento Ensino Médio por Blocos Credenciamento do Estabelecimento Validade: 5 anos Ensino Fundamental 4000 Dec.3530/77 de 21/06/77 DOE 23/06/77 Res. 470/82 de 17/02/82 DOE 28/05/82 Res. 4585/06 de 18/10/06 DOE 08/11/06 Parecer 2595/06 em 21/11/2011 ------ 0010 Res. Res. 6052/84 1781/85 de de 25/07/84 26/04/85 DOE DOE 08/05/85 09/08/84 Res. 4580/06 de 18/10/06 DOE 21/11/06 Parecer 2595/06 em 21/11/2011 ------ 0590 Res. 1771/05 de 05/07/05 DOE 18/07/05 Res. 2016/07 de 27/04/07 DOE 02/07/07 Última turma 2011 ------ ------ 592 Res. 1771/05 de 05/07/05 DOE 18/07/05 Res. 2016/07 de 27/04/07 DOE 02/07/07 em 27/04/2012 ------ ------ 0489 Res. 1771/05 de 05/07/05 DOE 18/07/05 Res. 2016/07 de 27/04/07 DOE 02/07/07 em 27/04/2012 ------ ------ 0943 Res. 2909/10 de 02/07/10 DOE 10/09/10 Parecer 675/09 ------ Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Parecer 684/08 em 03/11/2013 0906 Res.3780/0 9 de 11/11/09 DOE 15/01/10 Reconhecimento do Curso EF, EM, Form. Doc. e Profuncionário: 5 anos; Profissional: 3 anos Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 470/82 de 08/03/82 - DOE 28/05/82 Autorização de Funcionamento do Curso Autorização de funcionamento do Estabelecimento: Decreto 3530/77 de 21/06/77 - DOE 23/06/77 Código do Curso Colégio Estadual Rio Branco Renovação de Reconhecimento do Curso ESTABELECIMENTO Em trâmite Res. 5037/08 de 03/11/08 Em trâmite ------ DOE 05/01/09 Parecer 684/08 Res. 920/03 de Cessado Res. Res. 920/03 de Parecer 451/09 Técnico em Informática - Modular 1002 Res. 920/03 de Em 03/11/2013 ------- Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Técnico em Informática - Proeja 0886 Técnico em Informática – Integrado 0746 Técnico em Informática – INT ET IC 0963 Técnico em Informática – Subsequente Técnico em Informática – SUBS ET IC Técnico em Logística - INT ET GN Técnico em Logística – SUBS ET GN Técnico em Recursos Humanos INT ET GN Técnico em Recursos Humanos SUBS ET GN Técnico em Vendas - INT ET GN 0815 0918 28/03/03 DOE 30/04/03 Cessado pela mesma Resolução de Reconheci mento Res. 920/03 de 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Res. 3633/11 de 19/08/11 DOE 27/09/11 Res. 920/03 de 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Res. Res. 1617/05 de 2362/09 23/06/05 de 16/07/09 DOE DOE nº 07/07/05 8.049 de 03/09/09 Res. 920/03 de 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 ------ Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Parecer 684/08 ------ ------ Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Parecer 684/08 ------ Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Parecer 684/08 em 03/11/2013 ------ Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Parecer 684/08 em 03/11/2013 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 5370/08 de 21/11/08 DOE 02/02/09 Parecer 828/08 Res. 2889/11 de 07/07/2011 DOE 21/09/11 Parecer 470/11 Res. 1044/10 de Res.863/06 19/03/10 de 14/03/06 DOE DOE 18/05/10 06/04/06 Parecer 477/09 0949 Res. 4814/10 de 29/10/10 DOE 28/12/10 Parecer 983/10 0931 Res. 4797/10 de 29/10/10 DOE 28/12/10 Parecer 974/10 0961 Res. 4811/10 de 29/10/10 DOE 28/12/10 Parecer 979/10 0953 Res. 4800/10 de 29/10/10 DOE 28/12/10 Parecer 977/10 0979 4742/10 de 04/04/11 DOE 01/07/05 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 1617/05 de 23/06/05 DOE 07/07/05 Res. 4791/10 de 28/10/10 DOE 28/12/10 10 ------ Em trâmite ------ Em trâmite ------ Res. 5037/08 ------ ------ de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Parecer 684/08 Em 03/11/2013 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Técnico em Vendas - SUBS ET GN Técnico em Gestão Escolar Técnico em Multimeios Didáticos Técnico em Alimentação Escolar Técnico em Infraestrutura Escolar Sala de Recursos/Ensino Fundamental 0980 Res. 733/11 de 25/02/11 DOE 14/04/11 Parecer 468/10 ------ 0831 Res. 4111/06 de 01/03/06 DOE 20/09/06 Res. 369/08 de 28/01/08 DOE 31/01/08 11 ------ Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Parecer 684/08 Em 03/11/2013 em 31/12/2010 Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 Em 03/11/2013 0895 Res. 1522/09 de 0505/09 DOE 19/05/2009 Parecer 25/09 Res. 920/03 de 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 0896 Res. Res. 5361 3594/08 de de 08/12/10 29/07/08 DOE DOE 23/12/2010 15/08/2008 Parecer Parecer 1012/10 324/08 Res. 920/03 de 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 0609 Res. 3594/08 de 29/07/08 DOE 15/08/2008 Parecer 324/08 Res. 920/03 de 28/03/03 DOE 30/04/03 Res. 5037/08 de 03/11/08 DOE 7882 de 05/01/09 6406 Renovação Res. da 3081/05 de Autorização 11/11/05 DOE 07/12/2005 ---------------Res. Res. 4305/09 de 4306/09 de 08/12/09 0812/09 DOE DOE 05/02/2010 05/02/2010 Res. 5361 de 08/12/2010 DOE 23/12/2010 Parecer 1012/10 4. OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO GERAL Entender que a organização ditdático-pedagógica é o conjunto de decisões coletivas necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da escola. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 12 Propiciar a qualidade das atividades escolares nas dimensões técnica e política, visando o bom desenvolvimento da educação no preparo para a cidadania e na qualificação para o trabalho. Enfatizar o atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, viabiliza um caminho que vai das relações entre inclusão e integração escolar passando também por uma análise cuidadosa das políticas públicas de educação para todos. Abordar a temática relações étnico raciais, ensino da história e cultura afrobrasileira e africana. Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua finalidade, seus valores. Considerar características, anseios, necessidades e motivações dos alunos e da comunidade no processo escolar. Expor a competência principal do educador e de sua atuação na escola. Proporcionar através do processo educativo a qualidade de ensino. Considerar o projeto como processo sempre em construção, cujos resultados são gradativos e mediatos. Proporcionar a interdisciplinaridade e a complementaridade epistemológica para dar conta da consecução dos fins educacionais. 5. MARCO SITUACIONAL 5.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 5.1.1 Modalidade De Ensino: Ensino Fundamental: anos finais do 6º ao 9º ano/regime de 9 anos; Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais; Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio, na modalidade Normal; Educação Profissional Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio, Cursos Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional Profuncionário, nas habilitações de Alimentação Escolar, Biblioteconomia, Infraestrutura Escolar, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar; Educação Especial : Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 13 Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna: Francês e Espanhol; 5.1.2 Número: Turmas: 61 Alunos: 1626 Professores: 149 Professoras Pedagogas: 6 Funcionários: 24 Diretor(a): 1 Diretor(a) Auxiliar: 1 5.1.3 Turno de Funcionamento: Manhã Tarde Noite 5.1.4 Ambientes Pedagógicos: Número de Sala de Aulas: 19 salas Número de Sala de Aulas adaptadas: 03 salas Nº de salas de aula utilizadas por turno, excluindo as salas utilizadas pela disciplina de Prática de Formação (Manhã e Tarde) do Formação de Docentes: Manhã: 21; Tarde: 15; Noite: 18 Sala Multimídia ( vídeo) : 01 Sala de Recurso: 02 Sala de Coordenação de Curso: 02 Sala da Equipe Pedagógica: 02 Direção: 01 Biblioteca : 01 Lab. de Ciências, Física, Química e Biologia : 01 Lab. de Informática : 02 – Proinfo e Paraná-Digital Auditório: 01 Refeitório: 01 Quadra: 01 coberta e 01 descoberta Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 14 5.2 HISTÓRICO DA REALIDADE O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional e toda a sua comunidade se insere num contexto maior: a sociedade estadual e nacional. Entender que essa sociedade também é permeada e dependente de um sistema político, social e econômico muito diversificado, faz com que o contexto escolar reflita tal realidade. O desafio deste Colégio, é a construção de uma nova identidade social de nossos alunos através de uma convivência responsável. O Colégio deve estar sintonizado com a comunidade na qual está inserido, falando sua linguagem e lidando com as questões próprias desse ambiente. O Colégio está se organizando para atender a todos, sejam educandos com, ou sem, necessidades educacionais especiais, visando um trabalho mais humano, dentro da diversidade, para isso, todos os profissionais que nela estão inseridos, devem atentar para as necessidades de seus alunos. A diversidade deve ser respeitada, tendo em vista que todas as pessoas são diferentes e aprendem em ritmos, formas e maneiras diferentes. Para que a inclusão se efetive, é necessário mudança de mentalidade de toda a comunidade escolar, remoção das barreiras arquitetônicas e adaptações de objetivos, conteúdos, métodos de ensino, avaliação e temporalidade, para que o aluno adquira, dentro de suas limitações, sucesso na aprendizagem. As salas de aula não são homogêneas, por isso, cabe ao professor, diversificar sua metodologia e práticas pedagógicas, para que todos tenham oportunidade de adquirir e aprimorar seus conhecimentos, obtendo progressão nas diversas áreas, sejam elas: acadêmicas, culturais, sociais, afetivas, entre outras. No contexto escolar, a sala de aula é um ambiente de diversidade, pois abriga um universo heterogêneo, plural e em movimento constante. Cada aluno é singular, tem uma identidade, originada de seu grupo social, estabelecida por valores, crenças, hábitos, padrões de conduta, trajetórias peculiares e possibilidades cognitivas diversas em relação à aprendizagem, podendo expressar maior interesse e entusiasmo por determinada área do conhecimento ou, ainda, demonstrar apatia ou indiferença ao dialogar com a complexidade humana na pessoa do professor, provocando inquietações permanentes na ação docente. Dessa forma, busca-se no Projeto Político Pedagógico a organização do trabalho como organização da escola como um todo e como organização da sala de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 15 aula – espaço de formação, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Vale ressaltar que a organização do trabalho pedagógico da escola abrange a escola em sua globalidade. 5.2.1 Realidade Brasileira A realidade da educação no Brasil perpassa por várias contradições, infelizmente insatisfatórias. Indicadores quantitativos e qualitativos denotam a busca pela equidade. Com o intuito de criar políticas públicas de programas na área da educação nacional, foram criados sistemas compostos por dois processos complementares: Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB e Prova Brasil, cujos resultados são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, indicador que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE do Ministério da Educação. 5.2.2 Realidade Estadual A realidade estadual reflete a nacional, no entanto, merece destaque nos investimentos tecnológicos e na formação continuada aos profissionais de educação. Porém, convive-se com situações de evasão, repetência, condições econômicas adversas dos alunos que não vislumbram na educação possibilidades de mudança da qualidade de vida. Assim ocorre a desimportância do processo educativo na dimensão escolar e familiar. Em função desta realidade, a educação deve cumprir seu propósito, sem deixar esquecido o desenvolvimento da capacidade cognitiva e analítica dos jovens e a consciência de que se isso não for alcançado por um sistema educacional eficiente, eles terão poucas chances num mundo que cada vez mais individualiza o sistema de trabalho no qual a inclusão não depende apenas da inserção coletiva, mas também do comprometimento sério de cada um de nós enquanto dirigentes, professores, responsáveis pelo esclarecimento das necessidades que circundam as pessoas, todos os seus instantes – nos bancos das salas de aula e fora dos muros escolares. A Educação entendida como a verdadeira democracia, através do enfrentamento das desigualdades, tendo como ferramenta crucial a informação e o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 16 conhecimento como resposta aos anseios de todos os que veem na escola pública a busca da concretização da qualidade no processo educativo. 5.2.3 Realidade Municipal O município de Santo Antônio da Platina está localizado no norte pioneiro paranaense, com uma área de 725.625 Km² e de acordo com o censo de 2010 conta com 42.688 habitantes, sendo 20.968 população masculina – 49,12% e 21.729 população feminina – 50,88%. A população urbana conta com 36.937 – 86,53% e a população rural 6.751 – 13,47%. Aspectos sócio-econônimos, o setor com maior participação para o PIB do município é o de serviços com 76,41%, seguido pelo setor agropecuário com 19,35% e por último pelo setor industrial 4,24% de participação. As indústrias que mais se destacam são: a de produtos alimentares, vestuário, caçados e tecidos e extração mineral. No setor agropecuário predomina a produção de milho, leite, e a criação de bovinos. O município de Santo Antônio da Platina, conta com 10 escolas estaduais, sendo que 10 atendem 3.172 do Ensino Fundamental – séries finais e 8 atendem 1.475 alunos do Ensino Médio. O Ensino Médio Profissional atende 187 alunos e 169 no Ensino Normal por 1 escola. 5.3 DADOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional foi criado por ato de Interventor Federal do Estado do Paraná , pelo Decreto nº 385 de 22/08/45 com o nome de Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina, funcionando no prédio do próprio Grupo Escolar Dr. Ubaldino do Amaral. Em 1953, o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina passou a funcionar em seu prédio próprio à Rua 19 de Dezembro, nº 1001. Em 02/02/52 pela Lei nº 854 foi criado curso Normal Secundário anexo ao Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina. Pela Lei nº 49 de 16/08/55 o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina foi transformado em Estabelecimento de Ensino Secundário de 2º Ciclo, recebendo pelo mesmo ato a denominação de Colégio Estadual Rio Branco. Através do Parecer nº 145 de 06/06/74 aprova o Projeto de implantação de Ensino de 2º Grau com as seguintes habilitações: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 17 Específica paracoelho em patchwork o Magistério de 1º Grau – 1ª a 4ª séries; Contabilidade em nível Técnico – duração de 3 anos; Auxiliar de Contabilidade a nível de outras Habilitações com duração de 3 anos, iniciando em 1974. Pelo Parecer nº 037 de 27/02/75 aprova Plano de Implantação da Lei 5692/71, reunindo os Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de Santo Antônio da Platina: Colégio Estadual Rio Branco, Colégio Comercial Prof. João Sosnitzki, Escola Normal Colegial Professora Anete Macedo , Escola Edith de Souza Prado de Oliveira e Casa Escolar Rotary. Pelo Decreto nº 3530 de 21/06/77 autorizou o funcionamento dos termos da legislação vigente o Complexo Escolar Prof. João Sosnitzki – Ensino de 1º e 2º Graus, iniciando a implantação gradativa do ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau. Através do Parecer nº 174/81 aprova o Projeto de Estudos Adicionais do Colégio Estadual Rio Branco de 1º e 2º Graus de Santo Antônio da Platina, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, para funcionamento do Curso de Formação de Professores para o Magistério Pré-Escolar, em nível de 2º Grau, a partir de 1982. Pela Resolução nº 1658 de 31/05/88 autoriza a cessação do curso de Atualização Pré-Escolar. Pela Resolução nº 319 de 03/02/82 autoriza o Funcionamento nos termos da legislação vigente, pelo prazo de 2 (dois) anos a partir de 1982, o Curso de Formação de Professores para o Magistério e Contabilidade e Parcial para Auxiliar de Contabilidade. Pela Resolução nº 1150 de 20/03/86 resolve cessar definitivamente as atividades escolares do curso Auxiliar de Contabilidade do CERB. Pelo Parecer nº 206/83 autoriza a implantação do Curso Propedêutico no Colégio Estadual Rio Branco-EPSG . E através do Parecer nº 255/84 aprova a implantação gradativa a partir de 1983 e pela Resolução nº 1781 de 26/04/85 reconhece o Curso de 2º Grau Regular Propedêutico no CERB. Em 20/04/85 pela Lei nº 7044/82 foi alterado o nome do Curso de Propedêutico para Educação Geral, e a partir de 1988 o Colégio Estadual Rio Branco – EPSG , adotou esta denominação. Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB. Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da Resolução nº 318/92 de 30/01/92 Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 18 constituindo a Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau, porém permanecendo no mesmo prédio. Pelo Parecer 1333 /89 de 12/10/89 aprova o projeto de implantação da habilitação Auxiliar de Enfermagem, no Colégio Estadual Rio Branco-EPSG, pelo prazo de 02 anos. E ficou reconhecido através da Resolução nº 184 de 18/01/93. O CERB aderiu ao PROEM tendo a cessação gradativa dos cursos profissionalizantes de ensino regular pela Resolução nº 4394/96. Pela Resolução n.º 920 de 28/03/2003, autoriza a abertura do Curso Pós Médio em Informática. Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB. Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da Resolução nº 318/92 de 30/01/92 o Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal constituindo a Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau, porém permanecendo do mesmo prédio, no ano de 2011 foi extinta. Pela Resolução nº 863/06 de 06/04/2006 fica reconhecido o Curso de Técnico de Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação - Integrado 4 anos. Pela Resolução nº 1617/05 de 07/07/2005 fica reconhecido do Curso de Técnico de Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Subsequente 18 meses. Pela Resolução nº 1771/05 de 18/07/2005 fica reconhecido o Curso de Formação de Docentes - Integrado 4 anos. Pela Resolução nº 2016 /07 de 27/04/2007 fica reconhecido o Curso de Formação de Docentes – Subsequente e Aproveitamento de Estudos. Pela Resolução nº 2909/10 de 02/07/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4 anos. Pela Resolução nº 3780/09 de 11/11/2009 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 18 meses. Pela Resolução nº 4811/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4 anos. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 19 Pela Resolução nº 4800/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 1 ano. Pela Resolução nº 4814/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4 anos. Pela Resolução nº 4797/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 18 meses. Pela Resolução nº 733/11 de 25/02/2011 fica autorizado o funcionamento do Curso Técnico em Vendas – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 1 ano. Pela Resolução nº 369/08 de 28/01/2008 fica reconhecido o Curso Técnico em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional Profuncionário – Subsequente. 5.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR A comunidade escolar discente do Colégio Estadual Rio Branco apresenta predominância de alunos de cor branca; baixos problemas de saúde; pais com baixa escolaridade; renda mensal de até três salários mínimos; dependência de benefícios oferecidos pelo governo; religião católica; trabalho voluntário voltado à religião, dos poucos que participam; alunos provenientes da zona urbana e rural; pouco acesso a jornais, revistas, computadores; desinteresse pelos estudos; famílias desestruturadas; alunos com pouco acompanhamento dos pais. A comunidade escolar docente é, na maioria, pós-graduada; a equipe dos funcionários da Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando tem como formação o Ensino Médio em sua grande maioria e a equipe dos funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares é, na maioria, pósgraduada. 5.5 ESCOLA DE SUPERAÇÃO O Colégio não está incluído no programa Escola de Superação. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 20 5.6 PDE - ESCOLA O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional foi incluído no programa PDE – Escola devido ao índice de evasão e repetência. 5.7 PORTE DA ESCOLA O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional está classificado no Porte 7. 5.8 REGIME ESCOLAR Organização Anual e Semestral. 5.9 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional atende a legislação vigente no atendimento da necessidade da classificação e reclassificação. 5.10 PROMOÇÃO A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. O aluno que não atingir a média exigida será apreciado pelo conselho de classe. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar. 5.11 DEPENDÊNCIA O Colégio Estadual Rio Branco não oferece dependência. 5.12 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido. Serão aceitas transferências de alunos com dependência em até três disciplinas, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) devendo esta(s) ser(em) cumprida(s) mediante plano especial de estudos. 5.13- PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO Problemas mais significativos: evasão/repetência; desinteresse/indisciplina; não participação da família; rotatividade de professores; recursos humanos insuficientes: agente I e II. 5.13.1 Análise crítica dos problemas de evasão e repetência Ensino Fundamental 20 18 16 14,7 14 12 10 8 6,41 6 4 2 3,94 3,78 1,47 1,02 4,41 4,05 5,71 2,94 1,491,69 1,42 0 0 5ª Série 4,91 2008 2009 2010 2011 6ª Série 0 7ª Série 8ª Série Ensino Fundamental - Evasão 21 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 22 30 25 25 24,32 21,31 18,91 20 20 17,14 15,78 15 11,22 10 5 13,55 12,08 7,35 4,41 3,84 5ª Série 6ª Série 8,82 5,88 7,46 2008 2009 2010 2011 0 7ª Série 8ª Série Ensino Fundamental - Repetência Diante do gráfico, constata-se que nos anos 2008, 2009 e 2010 houve significativa redução no índice da taxa de evasão. No entanto em 2011 na 5ª, 7ª e 8ª séries os índices aumentaram, situação que requer estudos. É possível perceber que grande parte dos alunos desiste da escola antes de concluir o ano, em sua grande maioria ainda é devido a conflitos familiares, distorção idade/série e pela necessidade de trabalhar e acabam por desistir, por não conseguirem conciliar estudo e trabalho. Em relação a repetência os índices têm aumentado com exceção da 6ª série, nesse sentido, a Escola vem buscando acompanhar mais de perto os alunos, e manter contato mais direto com suas famílias, na tentativa de diminuir cada vez mais o índice de repetência e evasão. Ensino Médio Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 23 25 20,51 20 15 15,05 14,89 12,5 10,41 10 9,9 8,25 7,6 5,4 5 5,39 5,14 3,04 2008 2009 2010 2011 0 1ª Série 2ª Série 3ª Série Ensino Médio - Evasão 50 44,87 42,85 40 35,41 29,41 30 23,68 20 21,27 20,58 17,64 12,12 12,19 11,26 11,62 10 2008 2009 2010 2011 0 1ª Série 2ª Série 3ª Série Ensino Médio Noturno - Evasão 50 40 30 2008 2009 2010 20 10 9,67 6,77 6,6 8,33 1,63 5,15 5,64 4,27 0 1ª Série 2ª Série 3ª Série Ensino Médio - Evasão - Diurno 2,25 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 24 Em relação à evasão do diurno os números demonstram que os índices vem diminuindo, no entanto houve um acréscimo na 1ª série, fato que requer atenção e um trabalho a ser consolidado junto aos alunos/professores/família. Com base nos índices apresentados o noturno apresenta um alto índice de evasão, apesar da desaceleração dos últimos anos. Com o repasse desses índices junto à comunidade escolar propõe-se estratégias de ação a serem implementadas coletivamente. 25 20 19,69 15 11,48 10 8,25 7,94 6,52 4,16 5 3,15 2,13 3,47 3,55 2008 2009 2010 2011 2,47 1,96 0 1ª Série 2ª Série 3ª Série Ensino Médio - Repetência No quesito repetência, houve um acréscimo na terceira série no ano de 2011, os números apontam para uma reflexão, inicialmente na elaboração do Plano de Trabalho Docente quanto ao ponto de partida dos conteúdos, que após diagnóstico inicial, prosseguir o processo ensino-aprendizagem de forma coletiva, evidencia-se também a necessidade de adequação do Plano de Trabalho Docente aos casos de inclusão. Formação de Docentes Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 25 40 25 35 30 20 34,1 27,67 25 15 20 10 15 5 10 0 5 0 16,92 4,76 5,71 15 14,73 6,06 6,45 9,33 3,03 2,56 4,65 1ª Série 2ª Série 1ªFormação Série 5,88 11,32 0 4,16 4,76 6,34 0 5,55 6,52 3ª2,94 Série 0 0 2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2,38 4ª Série 0 de2ª Docente - Evasão Série 3ª Série - Diurno 4ª Série Formação de Docentes - Evasão 60 50 47,77 41,42 40 30 30 19,3520,4 20 15,78 14,28 8,51 7,4 10 2008 2009 2010 2011 7,84 7,69 3,84 3,63 2,12 0 0 1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série Formação de Docentes Noturno - Evasão 25 20 15 2008 2009 2010 2011 10 5 4,76 5,71 6,06 6,45 5,88 4,76 3,03 2,56 0 0 1ª Série 2ª Série 0 3ª Série 0 0 4ª Série Formação de Docente Diurno - Evasão Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 26 O gráfico demonstra que houve na 1ª série um declive considerável de evasão devido a que, entre outros fatores, os alunos passaram a compreender a proposta de estágio do curso e sua obrigatoriedade no contraturno, posto que muitos são trabalhadores e as empresas/firmas onde trabalham não dispensam para a prática do estágio. Nas séries seguintes, 2ª, 3ª e 4ª, o principal motivo de evasão, justifica-se pela necessidade do aluno já estar atuando no mercado de trabalho e em sua grande maioria, os empregadores não dispensam para a prática do Estágio Supervisionado, e a opção pela sua subsistência, que neste caso é o trabalho, acaba por ser prioridade ao aluno. Porém nestas séries é claro o decréscimo de evasão que pode ser caracterizado pelo grande número de alunos estarem atuando nas instituições de ensino do município, através do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola, e nesta situação os horários de estudo e trabalho são compatíveis. Os números demonstram que a evasão na 1ª série, do diurno, é significativo, pois os alunos percebem que não se adéquam ao perfil do professor/educador, evadindo para outros cursos. Nas séries seguintes, 2ª e 3ª , houve um decréscimo quanto a evasão, devido a que muitos alunos, se enquadram na perspectiva do curso, além de muitos serem contratados pela rede municipal de educação, com estagio remunerado através do CIEE. Observa-se que em 2010 houve, em todas as séries, um decréscimo de evasão no curso em ambos os períodos, noturno e diurno, considerando que o curso forma o aluno na perspectiva da integralidade, tanto para atuar como profissionais da educação, quanto para a sua formação humana, e esse paradigma teórico/filosófico ficou evidenciado ao aluno, de forma prática no decorrer do curso. TÉCNICO EM INFORMÁTICA Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 27 Técnico em Informática - Subsequente Reprovação 20 18,91 18 16 14 14 12 2008 2009 2010 2011 11,11 10 8 6 5 4 4 3 2 3 1 1 1 0 0 0 1º semestre / noite 2º semestre / noite 3º semestre / noite Técnico em Informática - Subsequente Evasão 45 38,88 40 35 30 2008 2009 2010 2011 25 20 16,21 15 10 12 9 10 7 7,69 7 4 5 2 4 2 0 1º semestre / noite 2º semestre / noite 3º semestre / noite Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 28 O curso Técnico em Informática na modalidade subsequente possui duração de 1 ano e meio, dividido em 3 semestres e somente no período noturno. Análise dos dados apresentados: Grande percentual de alunos reprovados no ano de 2008, principalmente no 1.º semestre. Como causas possíveis pode-se citar que a matriz curricular não favorecia a integração com outras disciplinas para a compreensão dos conteúdos, aliada a falta de pré-requisitos por parte dos alunos. Quanto à evasão nota-se que no ano de 2010 houve um grande índice no 1º semestre. Atribui-se o número de evasão como causas prováveis: Expectativas imediatistas da clientela que deseja apenas instrumentalizar-se no campo da Informática; Alunos trabalhadores que têm dificuldades em conciliar o trabalho com o estudo; Ausência de pré-requisitos básicos para o acompanhamento do curso; Aquisição de empregos no horário do curso, os quais não pertencem à área do curso; Desvalorização da escola em relação a outras atividades Técnico em Informática - Integrado Evasão 6 5 5 4,76 4,54 2008 2009 2010 2011 4 2 2 1 3 2,77 3 1 2 1 0 0 1ª série 2ª série 3ª série 0 0 4ª série Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 29 Técnico em Informática - Integrado Reprovação 30 27,7 25 2008 2009 2010 2011 20 15 9,52 10 4,54 5 1 1 0 1ª série 1 0 0 2ª série 0 1 3ª série 0 0 4ª série O curso Técnico em Informática, modalidade Integrado possui a duração de 4 anos. O período de oferta do curso foi mudado, no decorrer dos anos, do noturno e vespertino para o matutino. Assim sendo, algumas séries de determinado período só estão presentes em um ano ou dois. Análise dos dados: Baixo índice de reprovação nos anos de 2008, 2009 e 2010; Maior índice de evasão na 2ª série do período noturno no ano de 2008 e na 3.ª série do mesmo período no ano de 2009. Atribui-se o número de evasão como causas prováveis: Poucas aulas práticas nos primeiros anos do curso; Período para conclusão do curso superior ao Ensino Médio regular – 4 e 3 anos respectivamente, que leva ao desestímulo; Alunos que buscam o 1º emprego e acabam mudando de turno para trabalhar durante o dia, uma vez que no contra-turno não é oferecido o curso; Desimportância da escola e do curso. Técnico em Administração Os alunos do curso Técnico em Administração, integrado ao Ensino Médio, em relação à evasão e repetência, tiveram um bom desempenho no ano de 2010 – início do curso, dessa forma, a evasão de 2 alunos e 1 reprovação. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 30 No Técnico em Administração subsequente os índices apresentam que grande parte dos alunos desistem por trabalho e também pelo não atendimento as expectativas. A repetência ocorre devido ao descompromisso com o curso, fazem a matrícula sem a preocupação com a filosofia do curso e assim sem comprometimento ocorre a reprovação. Técnico em Logística O curso teve início em 2011, e quando questionado o porquê das desistências aos alunos, sugiram as seguintes respostas: demora na definição do quadro dos docentes do curso; desistência para ingresso no Ensino Superior; o curso não atendeu as expectativas dos alunos; muitas disciplinas para o mesmo professor da série. Técnico em Recursos Humanos A desistência do curso se dá em grande parte dos alunos, pela dificuldade em conciliar trabalho/estudo, e por outro lado, pelo curso não atender as suas expectativas. Em relação à repetência, alguns alunos concluintes, recentes, do Ensino Médio que querem continuar vindo ao Colégio, mas não tem comprometimento com o curso, faltam, são omissos quanto as atividades, não apresentando interesse em adquirir aprendizagem proposta pelo curso. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica O IDEB deste Estabelecimento de Ensino é de 4,1. Considerando a meta de 6,0, ainda há um caminhar no processo educativo. Através dos investimentos na educação, espera-se que a referida média atinja um patamar aceitável, com o firme propósito de buscar qualidade na educação. Ações propostas pelo coletivo: • Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, que viva a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas a fim de atender às necessidades Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) socioeducacionais dos alunos. Fazem parte deste Programa: 31 Hora Treinamento, Segundo Tempo e Linguagem Musical: dimensões artísticas. • Segundo Tempo, programa do Ministério do Esporte, promovido pela Secretaria Nacional do Esporte Educacional tem o propósito de democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte, de forma a promover o desenvolvimento integral dos alunos. • CELEM, tem como intuito proporcionar acesso às novas informações pois a medida que se conhece outra língua e cultura, ressalta-se nossa própria cultura/identidade. • Olimpíada de Matemática, que oportuniza aos alunos de todas as escolas públicas despertar o prazer pela matemática, estimular o aluno interessado com perguntas instigantes e assim desafiá-lo a mostrar seus conhecimentos. • Simulado, anualmente os alunos participam do Simulado com o intuito de avaliar se os conteúdos propostos para a série/semestre foram apreendidos. • Formação Continuada, através do constante processo de formação, aprimorase a prática pedagógica. • Pais presentes na escola, com a constante e necessária articulação entre a escola e as famílias numa relação que exista respeito e diálogo, fatores imprescindíveis para a vida escolar de todos os alunos. 5.13.2 Contradições e conflitos presentes na prática docente O Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP convive com as contradições e conflitos na prática docente no seu cotidiano, que são: falta de compromisso da família, desinteresse e indisciplina dos alunos, falta de funcionários, rotatividade de professores, que traz consigo o não comprometimento com o colégio. As contradições e os conflitos enfrentados cotidianamente no espaço escolar, na função das pedagogas são desde solicitações de ordem burocrática, organizacional, disciplinar que dificultam a dedicação a um trabalho de formação dos professores que faz cair numa certa frustração pelo “mundo de vozes” que ouve, que vê e que subentende, mas não consegue administrar. A falta de compromisso da família, onde os pais têm medo de impor limites porque podem traumatizar os filhos. E isso traz consequências graves para a família, a escola e a sociedade – por trás dessa realidade, está a perda da noção dos direitos e deveres. Acontece que a cada direito corresponde a um dever. Então, se Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 32 nossos alunos têm o direito à educação, eles têm o dever de estudar. E é dever dos pais acompanharem de perto esse processo, cuidarem para que os filhos façam as tarefas e não matem aulas e também acompanharem o boletim. O desinteresse é um problema grave, pois interfere diretamente na disciplina, uma vez que é mais difícil manter a disciplina se os alunos não se interessam pelo que lhes está sendo ensinado. Nossos alunos têm hoje acesso a tamanha massa de informações, pela televisão, pela internet, estão bombardeados por sonhos de consumo de tal magnitude que é realmente difícil seduzi-los para aprender. Acreditar que a escola possa assumir sozinha, a indisciplina e o papel de educar nossos alunos sem o respaldo social é uma saída pela tangente bastante comum. Jovens educados de maneira negligente correm o risco de se tornarem adultos infelizes e desajustados. Assim, muitas vezes a relação professor/aluno é conflituosa pelas causas descritas mas através do trabalho coletivo tal situação poderá ser enfrentada. 5.13.3 Formação inicial e continuada É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a melhoria das condições de trabalho e de salário, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade, ou seja, um ensino mais relevante e significativo para os alunos. Diagnósticos dos nossos professores e funcionários: Conflito entre a teoria e a prática se evidenciam nos cursos ministrados onde a teoria é trabalhada e a prática quase sempre fica para depois. Necessidade de conteúdos e orientações que sejam realmente aproveitados no cotidiano do professor em sua prática de sala de aula. Semana de formação continuada com o quadro de professores incompleto. Participação de cursos, semana pedagógica, seminários simpósios com grande volume de informações passado em pouco tempo, sem condições de reflexão e discussão para melhor entendimento. Diagnóstico de nossos alunos e pais: Os cursos são bem vindos desde que não sejam no período de aulas, pois o aluno necessita do professor da disciplina como mediador da sua aprendizagem. Capacitação das Instâncias colegiadas: Faz-se necessário a promoção de cursos de capacitação também para as instâncias colegiadas, com leitura e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 33 discussão sobre as atribuições de cada segmento, e reuniões periódicas objetivando a efetiva construção do trabalho coletivo. 5.13.4 Organização do tempo e do espaço Considerando que o tempo é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho pedagógico é um problema a ser enfrentado pela equipe escolar. Falta tempo para se ensinar tudo o que é necessário, para um convívio escolar mais intenso, para trabalhar coletivamente, seja no planejamento das atividades escolares, seja dentro da sala de aula e até mesmo para ouvir os alunos, os pais, prestar atenção neles e finalmente para olhar o próprio trabalho e para redirecionálo. O não aproveitamento do tempo em que o aluno permanece na escola em atividades extraclasse é outra importante tarefa a ser organizada. As formas de chegar à escola, o uso dos diversos ambientes escolares (biblioteca, laboratórios, quadras), o aproveitamento dos intervalos, a utilização de todos os espaços de convívio escolar, precisam ser planejados. A organização do tempo escolar ocorre através da organização anual e semestral. Na organização do tempo e do espaço há necessidade de reuniões periódicas do corpo docente, da equipe pedagógica, da comunidade escolar; de utilização do espaço escolar como processo de articulação e pertencimento. 5.13.5 Equipamentos físicos e pedagógicos Salas de aula O Colégio conta com salas de aula amplas, arejadas, com boa iluminação, quadro de giz que permite uma boa visualização aos alunos, favorecendo o processo educativo. Quadras Nossa quadra poliesportiva coberta possibilita a prática de futebol de salão, handebol, voleibol e basquetebol. Tem uma arquibancada para acomodar a torcida e visitantes, mas é insuficiente pois necessitamos de cobertura para outra quadra. Biblioteca Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 34 A Biblioteca é um espaço pedagógico, com regulamento próprio, cujo acervo está à disposição de toda comunidade, porém não é devidamente utilizado pela falta de planejamento. Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia O Colégio conta com espaço para laboratório onde funciona o mesmo, com materiais necessários para atender os alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissional, integrando a teoria com a prática. Laboratório de Informática O Colégio conta com espaço para laboratório de informática para atender os alunos do curso Técnico em Informática. Há necessidade de professor laboratorista para atendimento de professores e alunos dos outros cursos, além de manutenção efetiva. 5.13.6 Relações de trabalho na escola: Professores, Funcionários, Pedagogos, Alunos, Diretor e Pais As relações de trabalho no Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP, se desenvolvem de maneira satisfatória, ocorrendo em alguns momentos disfunções, em relação as ações de cada um pelo direcionamento das funções administrativas e pedagógicas, onde as dificuldades são acentuadas no cotidiano escolar. 5.13.7 Organização da Hora Atividade Procura-se seguir as orientações recebidas do Núcleo Regional de Educação, mas pelo número de professores que lecionam em outros estabelecimentos e ou municípios, nem sempre é possível. Mediante a função da equipe pedagógica junto aos professores, onde envolve trabalho pedagógico intenso há necessidade da disponibilização semanal de tempo apropriado para estudo e reflexão de textos, documentos, enfim de todo o embasamento teórico, que dispõe o processo ensino/aprendizagem, para tanto a professora pedagoga também necessita de horário para efetivo atendimento ao corpo docente e hora atividade para estudos. 5.13.8 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 O objetivo básico da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 é ajudar o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 35 aluno na superação de suas dificuldades básicas de aprendizagem. A avaliação de ingresso na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 é realizada no contexto do ensino regular enfocando aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos, entre outros, práticas sociais e conceituais, acrescidas de parecer psicológico ou complementada de parecer neurológico. No entanto, observa-se que o Colégio te encontrado dificuldades em firmar parcerias para avaliação psicológica e neurológica, o que dificulta o atendimento, face a ausência de pareceres. 5.13.9 Inclusão O Colégio atende alunos com necessidades educacionais especiais, sendo três alunos surdos, acompanhados por um profissional intérprete de libras, um aluno com deficiência visual que recebe acompanhamento de professores do CAEDEV. A instituição oferece também, o serviço de Apoio Especializado, “Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1”, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental aos alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos. 5.13.10 Atividades Complementares Curriculares em Contraturno O Colégio oferece as seguintes atividades em contraturno: Salas de Apoio; Hora Treinamento; Segundo Tempo; CELEM: Francês e Espanhol. 5.14 GESTÃO DEMOCRÁTICA 5.14.1 Conselho de Classe As dificuldades encontradas: Falta de comprometimento do professor em entender que o conselho de classe compõe também a prática docente. A ausência de professores no momento tão importante. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 36 Rotatividade de professores. 5.14.2 Conselho Escolar As dificuldades encontradas: Falta de envolvimento da comunidade escolar. Falta de conhecimento das funções de cada conselheiro. 5.14.3 Grêmio Estudantil As dificuldades encontradas: Poucos alunos veem no Grêmio Estudantil a oportunidade de participação efetiva no processo educativo. Falta de conhecimento das funções. 5.14.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF As dificuldades encontradas: ● Falta de envolvimento dos pais. ● Falta de conhecimento das funções. 5.14.5 Participação dos Pais A participação dos pais dos alunos do Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP é limitada. Dos pais dos alunos do Ensino Fundamental não temos apoio, pois muitos alegam que o trabalho os impedem de participar da vida escolar dos seus filhos. Dos pais dos alunos do Ensino Médio, também não temos apoio, pois alegam que até o Ensino Fundamental os acompanhavam e que no Ensino Médio os filhos têm que ser independentes, ou seja, seguirem sozinhos. Dessa forma não há articulação escola/família o que dificulta e muito o processo educativo. 5.14.6 Critérios de organização e distribuição de turmas A organização e distribuição de turmas obedece critérios como: possibilidade de integrar estudos/trabalho; possibilidade de integrar estudos com locomoção através de transporte escolar; no Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais a organização deve considerar o número total de turmas. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 37 5.15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS A coordenação de desafios educacionais contemporâneos – CDEC foi instituída em 2007, na Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sendo então vinculada ao recém-criado departamento da diversidade. Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possui uma historicidade, por vezes fruto das contradições do sistema capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade contemporânea, a saber: prevenção ao uso indevido de drogas – Lei 11.343/06 cultura indígena – Constituição da República Federativa do Brasil de 05/10/88 – art. 210, 231 e 232; Convenção OIT nº 169 de 07/06/89; Decreto nº 26 de 04/02/91; Portaria Interministerial MJ e MEC nº 559 de 16/04/91; Lei nº 9394/96 de 20/12/96; art. 32 § 3º; Resolução CNE/CNB nº 002 de 07/04/98; Parecer do CNE/CEB nº 14/99; Resolução CEB nº 003, de 10/11/99; Lei nº 10.172 de 09/01/01. educação ambiental – Lei 9795/99; Decreto 4281/02 enfrentamento à violência na escola – Constituição Federal em 1988 – Art. 227; Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069/90 educação fiscal – Decreto 1143/99, Portaria 413/02 relações étnico-raciais – Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08 Os professores ao elaborar seu Plano de Trabalho Docente tomam ciência dos Desafios Educacionais Contemporâneos que deverão ser trabalhados através da seleção dos conteúdos previstos para o bimestre. São orientados a abordar os temas conforme cronograma estabelecido pelo Colégio bem como fazer o registro no Livro de Registro de Classe. 5.16 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR A Equipe Multidisciplinar foi formada e está atuando junto a comunidade escolar. 5.17 TRANSIÇÃO DOS ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL O Colégio Estadual Rio Branco neste processo de transição recebe alunos de diferentes locais e escolas com interesses e saberes distintos. Soma-se a estes Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 38 fatos, a família não tem acompanhado seus filhos no desenvolvimento de suas atividades escolares. Diante desta diversidade encontra dificuldade na efetivação do processo ensino/aprendizagem, pois os profissionais da educação não encontram ressonância nas metodologias utilizadas para atingir as dificuldades apresentadas. É consensual entre os educadores que a Educação Básica deve visar, primordialmente, a preparação para o exercício da cidadania. A Escola é o espaço para construção de conhecimentos, habilidades, valores, formas de pensar e atuar na sociedade por meio de uma aprendizagem que seja significativa. A chegada aos anos finais do ensino fundamental, no entanto, não tem contemplado tais atributos. Já é difícil para o aluno o aumento no número de professores, a fragmentação maior em tempos de aula, a necessidade de organizar o tempo e o espaço, imagina-se isso somado à falta da apropriação da leitura e escrita e do uso dos cálculos em geral. Neste contexto, baseados na construção de uma prática reflexiva, os professores têm de reorganizar seu Plano de Trabalho Docente, oportunizando ao aluno apropriar-se dos conteúdos que, por questões que ora não nos cabe colocar, são um entrave para seu avanço no que se refere ao desenvolvimento escolar. Muito mais sério do que parece, cabe colocar que há fazem garatujas, outros alfabéticos e/ou silábico-alfabético, pouco letrados. Cabe ao Corpo Docente e Equipe Pedagógica trabalhar no sentido de aprofundar os conhecimentos e o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, e através da aquisição de habilidades e competências, construir conhecimentos mais abstratos que ampliem o repertório intelectual e contribuam com a formação de atitudes e valores que fortaleçam os vínculos familiares, a solidariedade humana e o exercício consciente da cidadania. 6. MARCO CONCEITUAL 6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA 6.1.1 Filosofia do Colégio O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional busca assegurar a participação de todos os segmentos da comunidade Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 39 escolar nas decisões através da gestão democrática. Dessa forma, oportuniza o acesso e permanência aos alunos, respeitando as diversidades culturais, étnicas e as necessidades educacionais especiais. Busca propiciar o desenvolvimento das potencialidades de seus alunos, capacitando-os para o exercício efetivo de sua cidadania e promovendo o envolvimento constante de professores, alunos e toda comunidade escolar. 6.1.2 Concepção Educacional O conceito de Educação está expresso no artigo 1º da LDB nº 9394/96: “Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Num sentido mais amplo, observa-se em Veiga (2005) que: Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Evidencia-se que a educação traz em seu bojo o desenvolvimento econômico, mas sem perder o seu foco principal que é a cidadania plena. Dessa forma, ratifica-se com Veiga (2005): A educação é um compromisso ético dos brasileiros para com os outros brasileiros. Compromisso ético não é econômico. […] É certo que a educação do povo traz também benefícios econômicos, mas o objetivo é a dignidade. No contexto escolar, a educação é uma prática relevante à sociedade, segundo Klein “alvo de uma reflexão metódica, científica e crítica”, afim de atingir seu objetivo. Busca-se assim na educação uma ação transformadora com o propósito de prover a todos condições iguais de formação. 6.1.3 Princípios e fins norteadores da educação Os princípios norteadores da educação deste estabelecimento de ensino estão inseridos nos artigos 2º e 3º da LDB nº9394/96, como a seguir: Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 40 desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e suas qualificações para o trabalho. Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância; V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. valorização do profissional da educação escolar; VIII.gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX. garantia de padrão de qualidade; X. valorização da experiência extra-escolar; XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 6.1.4 Objetivos Ensino Fundamental Os objetivos norteadores do Ensino Fundamental deste estabelecimento de ensino está inserido no artigo 32 da LDB nº 9394/96, como a seguir: Art. 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. § 1º - É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em dois ciclos: § 2º- Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 41 no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino -aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. § 4º - O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais. Ensino Médio Os objetivos norteadores do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino está inserido no artigo 35 da LDB nº 9394/96, como a seguir: Art. 35- O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Educação Profissional Os objetivos norteadores do Educação Profissional deste estabelecimento de ensino está inserido no artigo 39 da LDB nº 9394/96, como a seguir: Art.39- A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional. 6.1.5 Fins Educativos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 42 Conforme a LDBEN nº 9394/96, a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 6.1.6 Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional A proposta curricular do Estado do Paraná tem uma base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram selecionadas de acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a (LDBEN) 96, de modo a garantir, que todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista. Assim “[…] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo-nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominados como é o caso da formação profissional, o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (Sacristan, 2000, p.14). Desta forma, o currículo constitui o elemento central no processo educativo. 6.1.7 Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do Colégio Organização curricular utilizada Conforme LDB vigente, a organização curricular do Colégio, se apresenta: Ensino Fundamental e Ensino Médio são organizados através de áreas de conhecimento sendo importante para garantir participação do aluno na sociedade de uma forma autônoma. A organização das três áreas de conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias são baseadas em conhecimentos que Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 43 contemplam objetos de estudos que criam condições para que a prática escolar se desenvolva numa perspectiva de interdisciplinariedade. Assim sendo, as áreas de conhecimento asseguram uma educação de base científica e tecnológica, onde o conceito, a aplicação e a solução de problemas concretos são mesclados com componentes socioculturais orientados epistemologicamente que concilie humanismo e tecnologia. Portanto, as áreas de conhecimento apresentam o desenvolvimento pessoal intercalado aos conteúdos científicos, tecnológicos, sócio culturais e de linguagens, onde ocorrem, também o desenvolvimento de projetos interdisciplinar. O Curso Formação de Docentes, proporciona uma formação de professores para atuar nas Instituições Educativas na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino Fundamental, abrangendo aspectos teóricos e práticos que se articulam, tendo como trajetória de formação os três eixos: científico, profissional e cultural. Dando oportunidade para o futuro docente ser capaz de desenvolver a práxis profissional. O Curso Técnico em Informática proporciona a atuação no mundo do trabalho, bem como o domínio das ferramentas de informática, e o conhecimento do funcionamento do computador e seus periféricos. O aluno será capaz de interagir com outros profissionais e colaborar na solução de problemas encontrados na área técnica. O Curso Técnico em Administração traz os três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte específica que integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. O Curso Técnico em Logística apresenta três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte específica que integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. O curso busca atender a uma demanda qualificada na área de transporte e armazenagem, proporcionando melhores condições de formação para o atendimento de setor sensível na formação da riqueza Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 44 nacional. O Curso Técnico em Recursos Humanos justifica-se pela crescente complexidade de formação de técnicos para a área de gestão de recursos humanos. Sendo ela, hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão. 6.1.8 Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90, inaugurou um novo marco ideológico para as concepções sobre a criança e o adolescente, orientando a atuação do Estado, tanto no que se refere aos poderes legislativo, executivo ( políticas públicas) e o judiciário. O Estatuto considera crianças e adolescentes como sujeitos de direito e cidadãos, portanto, a Lei instaura direitos para todas as crianças e adolescentes, garantindo um atendimento integral. Levando em conta as diversas necessidades desse público instituiu a co-responsabilidade de toda a sociedade civil e do poder público em garantir o direito a uma vida saudável. A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando o seu pleno desenvolvimento, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, segundo o Art.53. Cabe aos pais ou responsáveis legais ter a ciência do processo pedagógico, bem como a participação da definição das propostas educacionais e o acompanhamento da frequência escolar. Inserido no Art. 58, o processo educacional respeitará os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescentes, permitindo assim, o acesso às fontes de cultura. 6.1.9 Concepções das capacitações continuadas A formação continuada tem como objetivo a melhoria da qualidade da educação pública, com possibilidades concretas de transformação da realidade educacional, tendo como princípios formadores o caráter democrático, a valorização profissional e o atendimento à diversidade. A concepção de formação continuada da SEED garante a participação dos profissionais da educação na construção de uma escola mais democrática, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 45 buscando uma integração de professores e funcionários rumo à consolidação da qualidade na educação através de reuniões, cursos, seminários, grupos de estudo entre outros. A educação continuada se faz necessária pela própria natureza do saber e do fazer humanos como práticas que se transformam constantemente. A realidade muda e o saber que construímos sobre ela precisa ser revisto e ampliado sempre. Dessa forma, um programa de educação continuada se faz necessário para utilizarmos nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem em nossa prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas mudanças. (Christov, 1989, p.9). Assim, tematizando sua prática, isto é, fazendo coro que sua prática se transforme em conteúdo de reflexão, vai-se ampliando a consciência sobre a própria prática. 6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, educação, escola, conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania/cidadão Homem O homem precisa do outro para se produzir, portanto é um ser plural. Essa condição, síntese de múltiplas relações sociais, que se estabelecem ao longo da vida. Segundo Heller: O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa, em qualquer sociedade, que no indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade. (…) É adulto quem é capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade. (1972, p. 18). Então o homem se desenvolve ao passo que torna suas as experiências vividas através da compreensão. Compreensão que embasa o papel da escola em oferecer o conhecimento a partir da prática social e assim pela compreensão se torna um homem capaz de interagir com os outros e buscar o crescimento pessoal, emocional, profissional, enfim o homem holístico. Sociedade Pela interdependência crescente entre os povos, necessita-se cada vez mais ser solidários e assim conviver com as diferenças de modo a compreender a dimensão do outro. Para Libâneo (1994): A sociedade brasileira está passando por intensas transformações Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 46 econômicas, sociais, políticas, culturais. As novas exigências educacionais diante dessas transformações pedem um professor capaz de exercer sua profissão em correspondência às novas realidades da sociedade, do conhecimento, do aluno, dos meios de comunicação e informação. Há uma nítida mudança no desempenho dos papéis docentes, novos modos de pensar, agir e interagir. Então cabe à escola o papel de ter, conforme Orsolon, o compromisso com a formação do homem transformador, aquele capaz de analisar criticamente a realidade, desvelando seus determinantes sociais, políticos, econômicos e ideológicos, protagonista da construção de uma sociedade justa e democrática, superador dos determinantes geradores de exclusão. Objetiva-se assim, através da dimensão articuladora a superação de modelos excludentes da sociedade pela educação para todos. Cultura O papel da escola tem como princípio transmitir cultura e traz em seu bojo valores e saberes sociais. Então, cria-se uma identidade onde a cultura escolar é influenciadora da cultura comunitária. Para Luckesi (2005): A cultura é uma construção que a humanidade vem elaborando ao longo do tempo, assumindo características específicas em cada época histórica assim como em cada espaço geográfico. Dentro dessa construção, cada ser humano nasce, cresce e morre. Cada um e a coletividade assimilam, reproduzem e renovam essa herança; é por meio do processo de assimilação, reprodução e renovação da cultura que os indivíduos, como sujeitos, e a humanidade, como um todo, se desenvolvem e caminham. Portanto, o Colégio Estadual Rio Branco busca a construção da cultura através de uma educação intencional com o feito de oferecer aos alunos-sujeitos da educação, saberes científicos que contribuam para sua formação. Educação A educação é um trabalho humano, intencional, diferente do irracional, é guiada por um fim que é o processo pedagógico. Então educar-se é transformar-se, tornar-se sujeito. Segundo Paro, o verbo educar-se é reflexivo. Só existe educação se o educando concorre como sujeito da educação. A educação propicia conforme Moran, novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 47 finalmente o que diferencia o avanço dos países é a qualificação das pessoas. Para tanto, a finalidade da educação escolar é a transmissão sistemática dos conteúdos de ensino, buscando adequação curricular para trabalhar a inclusão. Nesse sentido pretende-se oferecer uma educação que propicie a inclusão no seu sentido mais amplo e assim oferecer um ensino de qualidade a todos. Escola O papel formativo da escola, requer um dimensionamento, principalmente nos dias atuais em que ampliam e se aprimoram as demais agências informativas. Assim, é preciso resgatar à concepção de escola como meio de instrução capaz de transmitir conhecimento. A escola é um lugar de trabalho, de esforço, de regras evidenciando-se também como lugar agradável, lugar de acolhimento. Para Luckesi (2005), “a escola tem [...] o seu objetivo principal é desenvolvimento das capacidades desenvolvimento das habilidades cognoscitivas, uma vez que para o motoras e do modo de viver muitas outras instâncias sociais, além da escola, contribuem”. Então para usufruir dos bens construídos pela sociedade necessita-se da escola, que oferece o suporte através do conhecimento com a democratização do ensino e assim auxiliar na movimentação dos bens dessa sociedade voltada ao bem estar de todos. Conhecimento O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos. Daí, a necessidade de se promover, na escola, uma reflexão aprofundada sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto. A análise e a compreensão do processo de produção do conhecimento escolar, ampliam a compreensão sobre as questões curriculares. O conhecimento é universal porque é histórico. Como diz Ernest Mandel, o conhecimento, “não é um fenômeno separado da vida e dos interesses dos homens. É uma arma que permite ao homem dominar as forças da natureza, uma arma para compreender as origens da questão dos meios de as resolver. O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 48 conhecimento nasceu pois a prática social do homem; tem por função aperfeiçoar esta prática.” O conhecimento científico são passaportes para uma nova prática social, para tanto urge lutar contra a apropriação elitista do conhecimento. De acordo com Saviani (2001, p.6) “Ora sem a formação da consciência de classe não existe a organização e sem a organização não é possível a transformação revolucionária da sociedade”. O conhecimento para Klein pontua: Partindo-se do pressuposto de que o conhecimento científico é uma produção social (e, portanto, envolve um ampla teia de sujeitos e relações e resulta de uma complexa base de conhecimentos já elaborados ao longo da história) parece evidente a dificuldade do aluno, individualmente, como fruto de sua própria subjetividade, construir conhecimentos. A produção de novos conhecimentos requer, não só a interação entre sujeitos, como o domínio prévio de uma significativa bagagem de novos conhecimentos já disponíveis na sociedade. Assim, quando se diz que o aluno vai “produzir seu próprio conhecimento”, deve-se entender que o aluno está, neste caso, produzindo sua elaboração subjetiva acerca do real, a partir dos elementos (experiências empírica, teorias, explicações, etc.) que o professor, como mediador, disponibiliza para ele. Por outro lado, a prática pedagógica não deve se configurar como uma inculcação mecânica e acrítica de descrições, classificações, regras e dados isolados, pois não há aprendizagem sem uma participação ativa, cognitiva e prática do aluno. Entende-se, assim, que ao isolar um dos elementos do processo, dando-lhe a primazia sobre o outro, ambas as perspectivas são problemáticas. Diante do exposto, enfatiza-se a democratização do conhecimento, através do acesso e permanência dos que têm na escola pública única alternativa para sua emancipação. Tecnologia A tecnologia se apresenta como formas de manutenção e de transformação das relações sociais, políticas e econômicas acentuando a barreira entre os que podem e os que não podem ter acesso a ela. Com as mudanças trazidas pela tecnologia, o mercado de trabalho vem sofrendo alterações substanciais, em relação à forma de desenvolver muitos trabalhos tradicionais. Cabe à escola contribuir para diminuir diferenças e desigualdades, na medida em que acompanhar os processos de mudanças, oferecendo formação adequada às novas necessidades da vida moderna. Para Moran (2009): A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 49 experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes. Para promover o desenvolvimento integral da criança e do jovem só é possível com a união do conteúdo escolar com a vivência em outros espaços de aprendizagem. Assim através da formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, haverá um avanço maior As tecnologias oferecem alternativas de educação, que possibilita a formação contínua, ferramentas importantes para a atualização de conhecimento, a socialização de experiências e aprendizagem permanente. Ensino/Aprendizagem O ensino é uma atividade profissional complexa que exige preparo, compromisso e responsabilidade do educador para instrumentalizar política e teoricamente o aluno, ajudando-o a constituir-se como sujeito social. É um processo de caráter sistemático, intencional e flexível, visando à obtenção de determinados resultados. Sobre o ensino e aprendizagem, Luckesi (2005) salienta: Se estou interessado em que o educando aprenda, devo cuidar de um ensino intencional que possibilite ao educando o efetivo crescimento, uma vez que vou propondo a eles pequenos e administráveis conflitos para que avance para níveis mais complexos de suas capacidades cognoscitivas. A respeito do aprender, Hoffmann (2001) enfatiza: A provocação do desejo de aprender e/ou criar a necessidade de aprender – talvez um dos compromissos mais difíceis enquanto educadores. A realidade escolar não é a mesma, porque cada vez mais enfrenta a desmotivação, o conformismo, a inércia cognitiva de muitos estudantes...É preciso equilibrar desejo e necessidade. A prática pedagógica conduz ao efeito ensinar e aprender e neste contexto, a atividade docente é destinada aos outros para o outro. O processo pedagógico, para Klein, caracteriza-se como: A relação ensino aprendizagem se expressa como relação entre sujeitos. Com efeito, o processo pedagógico constitui uma relação entre dois sujeitos, com características específicas – o professor e o aluno-, e a relação que se estabelece entre eles é ensino-aprendizagem. Assim, tal como não se pode negar ao aluno o caráter de sujeito do processo, da mesma forma não se nega igual caráter ao professor. Ou seja, ambos são sujeitos do mesmo processo, entretanto, com participações diferenciadas. Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico, cabe o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A estes cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Ao colocar-se o processo ensino-aprendizagem que 50 ocorre fundamentalmente na sala de aula enquanto o espaço privilegiado na realização da especificidade da escola, fundamenta -se que na perspectiva da qualidade social exige um profissional que tenha a competência técnica, compromisso ético, partícipe da gestão coletiva, formação contínua na perspectiva de seu desenvolvimento profissional e manter boas relações com os colegas, alunos, pais e a comunidade. Cidadania Considerando a cidadania como uma qualificação do exercício da própria condição humana. Então o homem só é plenamente homem se for cidadão. Questiona-se o papel da escola na construção da cidadania . Busca-se em Severino a contribuição para o questionamento: ... A escola se dá como lugar do entrecruzamento do projeto político coletivo da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educando e educadores. É ela que viabiliza que as ações pedagógicas dos educadores se tornem educacionais, na medida que as impregna das finalidades políticas da cidadania que interessam aos educandos. Se, de um lado, a sociedade precisa da ação dos educadores para a concretização de seus fins, de outro, os educandos precisam do dimensionamento político do projeto social para que sua ação tenha real significação enquanto mediação da humanização dos educandos. Estes encontram na escola um dos espaços privilegiados para a vivificação e efetivação de seu projeto. Portanto, o espaço escolar favorece a consecução do objetivo de torná-lo instrumento de emancipação das camadas populares. Ratifica-se em Saviani (2003) que, a organização do trabalho escolar é, por sua vez, mediação entre o trabalho docente e a prática social. Afirmar este caráter de mediação da organização escolar significa afirmar que ela não se justifica por si mesma, mas tem sua razão de ser nos efeitos que se prolongam para além dela e que persistem mesmo após sua cessação (…) o critério para se aferir o grau de democratização atingindo o interior da escola deve ser buscado, pois, na prática social. Para que o indivíduo possa se humanizar, tornando-se pois efetivamente cidadão, é preciso que mediações de sua existência ocorram no plano concreto, histórico é real. A escola se caracteriza, pois como instituição das mediações reais, não num equacionamento dualista, mas num pulsar único, numa unidade de ação integrada e integrante. 6.1.11 PDE Escola O PDE Escola é um conjunto de ações em parceria com os entes federados, instituições de ensino superior, organizações da sociedade civil e outros ministérios Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 51 que prioriza uma educação de qualidade estabelecendo metas para a educação básica, incluindo acompanhamento e assessoria aos municípios com baixos indicadores de ensino (IDEB). O PDE-Escola, por sua vez, parte do PPP, contribuindo para a prática cotidiana do planejamento escolar. Esta prática, deve envolver todos os sujeitos da escola – na elaboração, execução e avaliação, aliada à elaboração e revisão constante do Projeto Político Pedagógico, em muito auxilia a escola a definir e reorientar sua atuação, considerando sua autonomia e especificidades mas, também, seus limites, enquanto parte de um contexto institucional e social mais amplo. 6.1.12 Concepção de Tempo e Espaço na Escola Atividades Complementares Curriculares em contraturno As atividades complementares curriculares em contraturno têm como objetivos, promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas na escola em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos e responder às demandas educacionais e aos anseios da comunidade. Visa também possibilitar maior integração entre os alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais. 6.1.13 Gestão Democrática É um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógicas, administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o enfrentamento recuperação e de não permanência das questões de exclusão do aluno na sala e de aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares. Visa ainda romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes; dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Nas palavras de Marques: A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garantes o controle sobre os Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 52 acordos estabelecidos e, sobretudo contribui para que sejam contemplados questões que de outra forma não entrariam em cogitação. (1990.p. 21) 6.1.14 Administração Colegiada No artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está claro que: Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. A participação dos pais e alunos oportuniza principalmente na constituição e no desempenho de órgãos colegiados, buscando uma função articuladora, formadora e transformadora, para assim concretizar os princípios de autonomia e gestão democrática. Órgãos colegiados do Colégio Estadual Rio Branco : Conselho Escolar O conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola. O Conselho Escolar nas escolas públicas tem um papel relevante, Silva enfatiza que : ...revela-se importante espaço de descentralização do poder, quando se garante a maior participação dos vários segmentos que compõem, tanto como para referentes às metas e aos objetivos gerais da escola, que vão dar suporte ao projeto pedagógico. O conselho escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços )de seus integrantes. Associação de Pais, Mestres e Funcionários - A. P. M. F. A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais Mestres, e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 53 tendo caráter político – partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado. Para Veiga (1998, p.118), a APMF “deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu cotidiano”. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado, em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim. Grêmio Estudantil O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros. Para Franco, “o grêmio estudantil é o espaço institucionalizado que permite aos jovens organizar-se, rompendo-se com relações hierarquizadas de poder, incentivando o debate e estreitando a comunicação entre os próprios alunos e entre os alunos e os professores e a equipe diretiva da escola”. O grêmio estudantil é regido por estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim. 6.1.15 Concepção de Formação Continuada Pensar em formação de professores nos remete a pensar a escola como espaço privilegiado de formação. Se nas instituições formais de ensino, o professor realiza sua formação inicial, seja ele em nível médio ou superior, na escola, local de seu trabalho ele encontra um espaço que promove sua formação continuada, visando seu desenvolvimento pessoal e profissional mediante práticas de envolvimento dos professores na organização da escola, articulação do currículo, nas atividades pedagógicas, nos conselhos de classe, etc. A formação continuada de professores tem sido, nos últimos anos, tema para políticos, professores, pesquisadores, universidades e vários outros setores da sociedade. As concepções e práticas têm assumido de forma rápida, observando-se pouco planejamento e estudo sobre o assunto. Nesse sentido, são desenvolvidas ações, na maioria das vezes, pretendendo solucionar problemas da educação, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 54 porém com resultados pouco satisfatórios, dada a complexidade dos problemas da educação, tanto para os próprios professores, como para os alunos e a sociedade em geral. Esses recursos apresentam-se, geralmente como situações artificiais, em que os professores encontram dificuldades para expor e contribuir com suas experiências, não chegando a envolver-se em uma situação de troca de práticas pedagógicas em sua rotina de trabalho e em seu cotidiano escolar. São observações que vão de encontro com as de Nóvoa: A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexidade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar estatuto ao saber da experiência. (Nóvoa, 1995:25) Mediante esse fato é necessário que o professor esteja em constante processo de formação, buscando sempre qualificar, pois com uma formação continuada ele poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento, levando em consideração a sua trajetória pessoal, pois a trajetória profissional do educador só terá sentido se relacionada a sua vida pessoal, individual e na inter-relação com o coletivo. Na busca pela formação continuada, um dos aspectos evidenciados tem sido a política educacional do Estado do Paraná, onde os professores possuem horizontes de opções mais amplo, em função dos programas de capacitação nos cursos EAD, a fim de aprimorar o seu trabalho docente aos conteúdos digitais educacionais de forma compatível com os avanços tecnológicos aliados ao conhecimento e a experiência de sua prática docente na articulação das mídias no caminho do aprendizado ao mundo contemporâneo, ocorrendo uma transformação das relações de tempo e espaço na virtualidade da rede. 6.1.16 Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da educação superior e os da educação básica, através de atividades teóricopráticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense. O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual", Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 55 Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004. O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática. A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da SEED e nas diretrizes curriculares da SEED. 6.1.17 Concepção da Hora Atividade A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento. Está regulamentada de acordo com a instrução nº 02/2004, bem como na resolução nº 305/2004-SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece normas para atribuição da hora atividade, como também na Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002 que institui os 20% de hora-atividade. Neste horário destinado a hora-atividade é o momento em que os professores planejam suas atividades, buscam informações em livros, Internet e através de trocas de informações. Procuram a pedagoga para aprimorar os conteúdos que serão trabalhados, quando se faz necessário. Os professores têm acesso aos computadores para assim elaborarem suas atividades, bem como pesquisas na Internet para enriquecer os projetos que serão executados. O Colégio organizou o quadro de horários de hora-atividade de acordo com suas possibilidades, pois para alguns professores não foi possível organizar um quadro de hora-atividade com a validade de rotatividade, sendo que 12 (doze) dos 20 (vinte) professores são de outro município. Alguns completam aulas extraordinárias neste estabelecimento, existindo também o professor PSS que para ter um número maior de aula é obrigado a pegar aulas em vários estabelecimentos. Dentro da organização da hora-atividade em alguns casos, levou-se em conta o dia em que o professor tem aula no estabelecimento e não o dia em que seria o da sua disciplina, pelo motivo do grande grupo ser formado por professores itinerantes. Por ser uma escola de pequeno porte, há disciplinas em que só um professor é responsável, levando-o a usufruir as horas individualmente. Como ponto de partida, propõe-se que a hora-atividade seja entendida como processo de construção e reconstrução da prática pedagógica como compromisso Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 56 de instrumentalizar os profissionais da educação no processo contínuo de aperfeiçoamento, visa-se transformar o processo ensino/aprendizagem com estudos, métodos, técnicas e uso de novas tecnologias que estão ao alcance dos professores. Vale destacar, que o projeto de lei foi aprovado por unanimidade, sem emendas, pela Assembleia Legislativa, em 02 de setembro de 2002. Assim a Lei n. 13.807, entrou em vigor em 30 de setembro de 2002 e determina nos seus Artigos I e III: Art. I – Fica instituído percentual de 20% (vinte por cento) de hora-atividade da jornada de trabalho para todos os professores do Estado do Paraná em efetiva regência de classe em seu estabelecimento de ensino da rede pública, cons8iderando a jornada do cargo efetivo, das aulas extraordinárias e das aulas pelo regime consolidação das leis trabalhistas (CLT), hoje Processo Seletivo Simplificado (PSS). Art. III – À hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado aos estudos, planejamentos, reuniões pedagógicas, atendimento à comunidade escolar, preparação das aulas, avaliação dos alunos outros correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício. Entretanto, observa-se que é vago esse “período reservado a estudos” e outros, ou seja, não há especificações precisas sobre quais “estudos” os docentes poderiam se dedicar. “A forma como a hora-atividade vem sendo utilizada, sua definição, as atividades pertinentes, as não pertinentes, não constam em literatura própria”. (Zamoner, 2004, p.21). Por outro lado, a Superintendência de Educação do Estado do Paraná, em sua Instrução n. 02/2004, orienta que: 1. A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para estudos, avaliação e planejamento. 2. A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores, priorizando-se: O coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica; O coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), dos diferentes níveis e modalidades de ensino; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 57 A formação de grupos de professores para o planejamento e para o desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento. Como conquista política as contribuições que a hora-atividade trouxe para os professores constatam-se que foi concebida para que o professor efetive e desempenhe suas ações educativas dentro do próprio espaço escolar. Faz-se necessário que os profissionais da educação compreendam-se que a função real da escola é socializar os conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos, por meio do saber escolar. Neste contexto, o referencial teórico, Saviani (2005, p.21) afirma que: “pela mediação da escola acontece à passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita num movimento dialético”. A essência que os professores ultrapassem fronteiras de entendimento, porque consiste apenas como espaço de tempo para trabalhos práticos; é preciso correlação de forças, capazes de fornecer elementos para termos novas esperanças e novas utopias, que nos dá resistência contra o fatalismo, na busca dos conhecimentos intelectuais. 6.1.18 Equipe Multidisciplinar As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo. As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade. 6.1.19 Concepção de Plano de Trabalho Docente Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 58 A elaboração do Plano de Trabalho Docente atende a dimensão legal: artigo 13, incisos II e IV da LDBEN 9394/96. Elaborar e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e com a legislação vigente para a Educação Nacional. O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer – é uma diretriz para as ações educacionais do professor. Romão questiona a função do Plano de Trabalho Docente; Não é o aluno que deve “cumprir” a programação? Não é para o discente que o planejamento é feito, qualquer que seja sua concepção? De que adianta o docente avançar no planejamento, “dando aula para as paredes”, se os alunos não avançam com ele? O Plano de Trabalho Docente permite uma avaliação do processo ensino/aprendizagem e possibilita compreender a concepção de ensino/aprendizagem e de avaliação do professor. Para tanto o Plano de Trabalho Docente orienta/direciona o trabalho do professor e requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular e pressupõe reflexão prática educativa. 6.1.20 Concepção de Reunião Pedagógica A escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o compromisso de atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a formação continuada de professores. As reuniões pedagógicas são responsáveis por formar um professor que fale com propriedade do que a escola pensa. Devem ser um espaço de debate e articulação clara entre as questões administrativas e as pedagógicas. É fundamental esclarecer quais são os aspectos que podem ser influenciados pelos dois campos para que se evitem discursos trocados e argumentos atravessados. Como Bruno e Christov (2003), a reunião pedagógica tem: “A importância dessa reflexão está na oportunidade de os professores avaliarem sua prática, trocarem experiências com os colegas e aprofundarem conhecimentos relativos ao processo de ensino”. O espaço de reunião pedagógica deve ser, efetivamente, pedagógico, ou Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 59 seja, transformador, de educação. Devemos perseguir a formação, a transformação, o grupo, a indagação e os desafios colocados por nossa profissão. Sejam quais forem as caras que a reunião pedagógica tenha, uma coisa não se deve abrir mão: da generosidade de falar aos ouvidos daqueles que escutam as suas palavras, pois, no mínimo, o que se ganha com esses espaços é o tempo, que constrói uma cultura coletivizada de um grupo de educadores. 6.1.21 Concepção de Conselho de Classe O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica, alunos e professores se encontram para discutir o ensino aprendizagem e o desempenho dos alunos. O Conselho de Classe pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia empregada, enfim da própria proposta pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos. É um espaço de trabalho participativo em que alunos e educadores avaliam e dão encaminhamentos para que haja um crescimento e amadurecimento coletivo. Segundo Dalben, (…) o conselho de classe teria como papel fundamental dinamizar o processo de avaliação, por intermédio da riqueza das análises múltiplas de seus participantes, e estruturar os trabalhos pedagógicos segundo essas análises coletivas, permitindo-se um fazer coletivo. O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que durante o mesmo, possam contar, explicar, lembrar, refletir e definir a partir daquilo que observaram e obtiveram como informação sobre a aprendizagem e o desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão adequada para cada aluno. 6.2 CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR Nas sociedades atuais, a submissão à ditadura do relógio indica que o tempo tornou-se uma síntese simbólica com um alto grau de complexidade, correspondente ao nível atingido na escola civilizatória. A percepção do tempo não é, portanto, inata no homem. O entendimento que hoje, temos do tempo é o resultado de toda uma experiência humana anterior, transmitida de geração em geração através do processo de aprendizagem. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 60 A concepção pedagógica adotada pelo coletivo reflete-se na organização dos tempos escolares, segundo Miranda, “[...] permite situar a escola em um espaço mais rico, flexível e democrático, abrindo novas possibilidades pedagógicas e de interação, com o envolvimento de alunos, professores e da própria comunidade”. Torna-se necessário que a escola reformule seu tempo escolar estabelecendo períodos de estudos e reflexões dos profissionais da educação, fortalecendo a escola como instância de educação continuada mediante a qualidade do trabalho pedagógico é necessário que educadores aprofundem seu conhecimento sobre os alunos, a se organizam e criarem seus espaços além da sala de aula. 6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Exercendo sua autonomia de organização, conforme determina a LDB atual, o Colégio se organiza em séries anuais a saber: Ensino Fundamental: nove séries; Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais está estruturado por séries, organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos, divididos em seis semestres. Ensino Profissional: estes cursos funcionam com duas modalidades: integrado e aproveitamento de estudos; Formação de Docentes Integrado : quatro séries Formação de Docentes - Aproveitamento de Estudos: três anos. Técnico em Informática Integrado: quatro séries; Técnico em Informática – aproveitamento de estudos: três períodos semestrais. 6.4 MATRIZ CURRICULAR - (EM ANEXO) 6.5 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E LEI 11.645/08 Esse componente curricular deve oferecer uma resposta à demanda da população afro descendente e indígena, no sentido de políticas de reparação e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Busca-se com essa diretriz curricular a fundamentação na dimensão histórica, social e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 61 antropológica oriunda da realidade brasileira e procura combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente negros e índios. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnicoracial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. É importante salientar que essa proposta tem como meta o direito dos negros e índios se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. É necessário sublinhar que tais propostas tem, também, como meta o direito dos negros e índios, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações entre diferentes grupos étnico-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos indígenas. Estas condições materiais das escolas e de formação de professores são indispensáveis para uma educação de qualidade, para todos, assim como o é o reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos descendentes de africanos. O Brasil ocupa a segunda posição no que se refere a grandes populações afro-descendentes. Perdendo apenas para a Nigéria. Desta forma, pode-se verificar a importância da implantação do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Há vários documentos que referem sobre o tema. Com a alteração descrita na Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através da Lei 10.639/2003, a qual, relata sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. No Estatuto da Adolescente através da Lei ( 8.096 de 13 de junho de 1990) e também o Plano Nacional de Educação (Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001). Além deste dispositivos legais a reivindicação e propostas do movimento Negro durante o séc. XX. Assim, surgiu a necessidade de diretrizes que orientem para a elaboração de projetos que valorizam a história da cultura dos afrobrasileiros e dos africanos. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 62 A lei 10.639/2003 busca fazer um resgate histórico proporcionando as pessoas negras afro-brasileiras, maior conhecimento sobre seu pais além de sua própria história. Portanto, as instituições de ensino deverá fazer com que todos seus integrantes tenham conhecimento sobre a valorização da história e cultura dos afrobrasileiros, pois a mesma tem caráter obrigatório e deverá envolver diferentes comunidades escolar, familiar e sociedade tendo como objetivo primordial divulgar e produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores educando, assim os cidadãos quanto a pluralidade étnico-racial, deixando nítido que a diversidade da nação brasileira gozem dos mesmos direitos à educação de qualidade. Portanto os direitos não refere-se somente ao estudo, mas também para a formação de cidadania responsável, visando a construção de uma sociedade justa e democrática. 6.6 LEI 13381/2001 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ Os assuntos relacionados à Geografia do Paraná, são contemplados nos conteúdos curriculares, num suporte teórico-crítico que vincule o objeto da Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e socioambientais do atual contexto histórico. Na disciplina de História os conteúdos são trabalhados dentro das temáticas sugeridas pelas Diretrizes. Os estudos sobre o Estado do Paraná também são trabalhados no curso de Formação de Docentes, nas séries 4ª do Curso Formação de Docentes – Integrado e 2ª e 3ª séries do AE, através das disciplinas de Metodologia do Ensino de História e Metodologia do Ensino de Geografia. 6.7 ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA As disciplinas de Filosofia e Sociologia são contempladas de acordo com a Legislação vigente. 6.8 CONCEPÇÕES DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS Profuncionário Programa Nacional de Valorização dos Trabalhos em Educação, no âmbito do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 63 Estado do Paraná, como experimento pedagógico, sob a coordenação executiva do Departamento de Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação. Os Cursos técnicos que fazem parte do profuncionário são: Gestão Escolar, Alimentação Escolar, Meio Ambiente e Infra-estrutura Escolar e Multimeios Didáticos, na Área Profissional de Serviços de Apoio Escolar. Esse colégio foi contemplado pela Secretaria de Estado da Educação com o curso Técnico de Nível Médio em Gestão Escolar. O Técnico em Gestão Escolar deverá ser capaz de auxiliar na administração da escola, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia na escola, com capacidade para construir, propor, participar, interferir, conduzir, refletir, mediar e dialogar com a comunidade escolar na perspectiva de emancipação do exercício da cidadania e da responsabilidade social coletiva. Em diagnóstico, constatou-se a necessidade de estender o mesmo a outros profissionais da escola, com critérios de participação menos rígidos. CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná. No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná. No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, senhor Belmiro Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86 resolveu designar uma comissão através da Resolução 3.881/1987 com a incumbência de elaborar o Regulamento dos CELEM. Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia a disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua (aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 64 rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986 de 15 de agosto de 1986). Em 1988, o então Superintendente de Educação do Estado do Paraná, Daniel Domaszak, com base no art. 7º da Resolução Secretarial nº 3.546/1986 expediu a Instrução nº 01/1988 que visava a “Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas”, estabelecendo normas para o funcionamento dos CELEM nos estabelecimentos de ensino, e na ocasião, destinando 30% das vagas à comunidade. Em novembro de 1999, a Secretária Estadual da Educação do Estado do Paraná, Alcyone Saliba, resolveu que a partir do ano letivo de 2000, somente os professores e alunos da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos Curso ofertados pelo CELEM (Art. 1º) da Resolução nº 4.219/1999. Em 25 de janeiro de 2002, a secretária Estadual da Educação, Alcyone Saliba regulamentou a Resolução nº 92/2002, na qual estendeu-se, como exceção, a oferta de vagas aos professores e funcionários, desde que não preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos alunos da rede estadual de educação básica. No ano de 2004, o Secretário de Estado da Educação do Estado do Paraná, Maurício Requião de Mello e Silva, no Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004 estendeu a oferta de vagas aos professores e funcionários da SEED, bem como, 20% das vagas à comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino Fundamental e o não-preenchimento das vagas ofertadas. O CELEM/SEED ao longo dos 21 (vinte e um) anos de existência, desde a sua criação em 1986, contou com a coordenação de equipes formadas por Técnicos Pedagógicos com formação acadêmica em algumas das Línguas Estrangeiras Modernas ofertadas nos Cursos do CELEM e Técnicos Administrativos. 6.9 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS Educação Fiscal A Educação Fiscal está diretamente ligada com a cidadania, por isso ela deve ser entendida como uma nova prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento de valores e atitudes necessárias ao exercício de direitos e deveres na relação recíproca entre o cidadão e o Estado. Fundamenta-se na conscientização da sociedade sobre a estrutura e o funcionamento da Administração Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 65 Pública; a função socioeconômica dos tributos; a aplicação dos recursos públicos; as estratégias e os meios para o exercício do controle democrático. Enfrentamento a Violência A violência é um tema muito discutido em nossos dias, embora acompanhe toda a história do ser humano. Ocupa hoje um lugar destacado, porque está se tornando um modo de relação dominante que vai penetrando todos os campos do cotidiano e comprometendo a vida e a saúde física e mental das pessoas. Trata-se de um fenômeno social e, por isso, o único caminho para a prevenção e controle da violência é a busca de suas causas na própria forma de organização da sociedade para poder atuar sobre elas No Brasil, diversas iniciativas estão se concretizando na forma de legislação e/ ou experiências da sociedade civil organizada. São temas pertinentes ao conteúdo: O Estatuto da Criança e do adolescente; Exploração do trabalho Infantil; Exploração sexual; As diferentes formas de violência; Lei Maria da Penha; Bulling. Educação Ambiental O principal objetivo ao inserir esse tema no currículo, é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atua na realidade sócio ambiental de modo comprometido com a vida com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global. A educação ambiental pode ser realmente transformadora ao trazer novas maneiras de conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando as diversas formas de vida, cultivando novos valores e criando uma cultura de paz. São temas pertinentes ao assunto: Meio ambiente, sustentabilidade, e diversidade. Objetivos de uma Educação Ambiental crítica: Promover a compreensão dos problemas socioambientais em suas múltiplas dimensões: geográfica, histórica, biológica e social, considerando o meio ambiente como o conjunto das inter-relações entre o mundo natural e o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 66 mundo social, mediado por saberes científicos. Contribuir para a transformação dos atuais padrões de uso e distribuição dos recursos naturais, em direção a formas mais sustentáveis, justas e solidárias de relação com a natureza. Formar uma atitude ecológica dotada de sensibilidades estéticas, éticas e políticas atentas à identificação dos problemas e conflitos que afetam o ambiente em que vivemos. Implicar os sujeitos da educação na solução ou melhoria desses problemas e conflitos, mediante processos de ensino/aprendizagem formais ou nãoformais que preconizem a construção significativa de conhecimentos e a formação de una cidadania ambiental. Atuar no cotidiano escolar e não escolar, provocando novas questões, situações de aprendizagem e desafios para a participação na resolução de problemas, a fim de articular a escola com os ambientes locais e regionais onde está inserida. Construir processos de aprendizagem significativa, conectando a experiência e os repertórios já existentes com questões e outras experiências que possam gerar novos conceitos e significados para quem se abre à aventura de compreender o mundo que o cerca e se deixar surpreender por ele. Situar o educador, sobretudo, como mediador de relações socioeducativas, coordenador de ações, pesquisas e reflexões – escolares e/ou comunitárias – que possibilitem novos processos de aprendizagem sociais, individuais sociais e institucionais. Sexualidade A Educação Sexual inclui todas as medidas educacionais que, de algum modo, podem ajudar um jovem a compreender o processo de amadurecimento sexual e a de preparar para enfrentar eventuais problemas relativos a esse processo O adolescente ao alcançar o amadurecimento sexual, adquire a capacidade de procriar e sente necessidade de se satisfazer sexualmente. Porém, como a nossa sociedade impõe normas para o comportamento sexual, o jovem muitas vezes, encontra-se diante de situações ambíguas: de um lado vê-se exposto a uma contínua estimulação sexual no cotidiano e, de outro, embora não haja uma total proibição, não se permite que ele chegue a determinados tipos de relacionamento Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 67 sexual. São temas pertinentes a sexualidade: Masturbação; Homofobia; Homossexualidade Heterossexualidade; Bissexualidade e transexualidade Gravidez na adolescência; Controle de natalidade (métodos contraceptivo); Aborto; DST, AIDS, entre outros; Casamento; Formação da Família; Corpo Humano. Drogadição O uso das drogas psicotrópicas está relacionado com o espírito de imitação dos jovens, as pressões que os envolvem no dia a dia, a busca de novas emoções e sensações, à procura de um caminho mais fácil para resolverem seus dramas pessoais ou fugir deles. Assim, qualquer substância que provoque no ser humano sensação de euforia, delírio, alucinação, tranquilização, tolerância, etc. é considerado tóxicomanígena e a pessoa que usa é toxicômano, causando ora dependência psíquica, ora dependência física. A luta da sociedade moderna quanto as drogas deve ser mais eficaz, pois a cada dia surgem novas drogas, mais atrativas arrebanhando mais e mais membros da comunidade. É preciso que se encare mais seriamente o problema sem mistificações. São temas pertinentes ao assunto: Maconha; Haxixe; Cocaína; Inalantes; LSD; Mescalina; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Cogumelos; Ópio; morfina-heroína; Anfetaminas; Depressores; Plantas alucinógenas; Crak; Auto-estima; Amizades; Boas leituras e pesquisas; Estudos e educação; Causas e Consequências; Entre outros. 68 6.10 CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE O ambiente escolar é um local que exerce influência intelectual e cidadã sobre um indivíduo, vindo a afetar a formação da identidade dos alunos. Identidade a qual é definida pelos comportamentos, atitudes e costumes de um indivíduo e se modifica com a convivência entre sujeitos, ou seja, se constrói tendo o outro como referência (GOMES, 1996). Por conse guinte, o fato de o tema da diversidade étnico-racial não ser abordado na sala de aula, acarreta na não-valorização da pessoa negra pela sociedade, contribuindo para que os alunos negros percebam as suas diferenças como aspectos negativos. Conforme Gomes (1996, p. 88) o processo de construção da identidade "[...] é um dos fatores determinantes da visão de mundo, da representação de si mesmo e do outro". Além disso, ocorre que a identidade da criança está, continuamente, em construção, podendo ser afetada por nosso meio social, ou seja, é formada ao longo do tempo e não algo inato, existente na consciência desde o momento do nascimento. Assim, ela permanece sempre incompleta, está sempre sendo formada, numa interação entre o eu e a sociedade e modificada num diálogo contínuo com os mundos culturais "exteriores" e as identidades que esses mundos oferecem. 6.11 CONCEPÇÃO CURRICULAR (Concepção Pedagógica/Filosófica/Política) O currículo é uma práxis antes que um objeto estático, é uma construção social do conhecimento. Emana de um modelo coerente de pensar a educação ou Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 69 as aprendizagens necessárias dos educandos, que tampouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização cultural das escolas. É uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada instituição tem, que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as quais se encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que comumente chamamos de escola. A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem uma base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram selecionadas de acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a Lei 9394/96, de modo a garantir, que todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista, de modo, a construírem uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Nesta perspectiva o presente currículo entende que a relação do homem sobre a natureza produz dialeticamente os conhecimentos científicos, e define o homem como sujeito que necessita produzir continuamente sua existência, por meio do trabalho, agindo sobre a natureza, transformando-a de acordo com as suas necessidades, transformando a si mesmo e a sociedade. Assim, o currículo deverá ter como princípio filosófico o materialismo histórico dialético, matriz teórica que fundamenta a proposta de ensino-aprendizagem de todas as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná, onde o método utilizado é o dialógico. Porém, ressalta-se que há metodologias que priorizam diferentes formas de ensinar e de aprender a partir das especificidades de cada disciplina, além da necessidade de recursos didáticos pedagógicos pertinentes a determinada área de conhecimento que facilitarão o processo de ensino e aprendizagem. A partir desta concepção teórica, professor e aluno são sujeitos ativos inseridos numa classe social de múltiplas determinações. Neste contexto, o professor deverá ser autoridade competente, que direciona e redireciona o processo pedagógico; interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica. Atua o mediador da prática social inicial, conhecimentos provenientes do senso comum do aluno, até a prática social final, ápice do processo pedagógico, onde o aluno absorve os conhecimentos científicos e tem um Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 70 novo posicionamento social diante desta aquisição. O aluno, fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Com isso, entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular, onde professor e aluno são agentes sociais, e os conhecimentos curriculares são instrumentos que darão perspectiva para uma nova prática social. Os conteúdos devem ser abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais, de modo que contribua criticamente às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie, ao aluno, compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem (DCEs 2008). A interdisciplinaridade é um fato, pois as disciplinas, apesar de suas especificidades, relacionam entre si de forma a enriquecer a compreensão de determinado conteúdo, e na intenção de se atingir sua totalidade, através de uma prática pedagógica que leve em conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento. Secundarizar o conhecimento na escola é a submissão do currículo aos interesses do mercado de trabalho. Dessa perspectiva reduz-se […] o currículo e o ensino a uma sequenciação do domínio de competências e a uma concepção pragmática, utilitarista, cientificista e positivista de conhecimento e de ciência. Currículos presos a essa concepção tendem a secundarizar o conhecimento à aquisição de habilidades e competências que o pragmatismo do mercado valoriza. Terminamos por renunciar a ser profissionais do conhecimento, deixamos de ser instigados pelo conhecimento, sua dinâmica e seus significados e terminamos por não garantir o direito dos educandos do conhecimento. (ARROYO, 2007) Entende-se que a sociedade está em constante transformação, e esta compreensão se faz necessário na perspectiva do currículo, pois alguns temas devem ser inseridos de forma científica ao trabalho pedagógico, como: à diversidade étnico-cultural, a cultura afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08, e os problemas sociais contemporâneos, a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição. Esses temas transversam nas disciplinas, e desta forma se fazem presentes no atual currículo. Dessa forma, pensa-se que o currículo Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 71 não pode ser separado do contexto social, posto que é historicamente situado e culturalmente determinado. ADAPTAÇÃO CURRICULAR A adaptação de estudos de disciplina é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A Adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adaptado ao aluno. Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de Resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final. 6.12 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre como uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho como o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: “acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas”. (LIMA, 2002/2003) No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 72 estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Segundo Vasconcelos (2002) “a intencionalidade do professor é um dos elementos que mais influencia na realização de mudanças significativas na prática da avaliação”. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que realiza em sala de aula precisa contribuir para essa formação. Para Luckesi: “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na medida que se articula a um projeto pedagógica com seu consequente projeto de ensino, não possuindo uma finalidade em si.” (2005, p. 85) A fim de concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola. Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. No cotidiano das aulas, isso significa que: é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a intenção e o resultado e que se diferencia da atividade de ensino, porque ambas têm a intenção de ensinar; no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e instrumentos de avaliação , para que professor e alunos conheçam os Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 73 avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente; os critérios de avaliação, devem ser definidos pela intenção que orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios são elementos de grande importância no processo avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica. Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede; os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a quantidade argumentativa, a realização de debate ou produção de um texto serão mais adequados do que uma prova objetiva; a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivas dos alunos, tais como: criatividade, formulação de hipóteses, entre outros; uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento e não todo o processo de ensino-aprendizagem; a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo. Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica, de perspectiva de investigar responsabilidade do professor, é determinada pela para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 74 expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos. Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos alunos. Instrumentos A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula. Atividade de leitura compreensiva de textos. Produção de texto. Palestra /apresentação oral. atividades experimentais projeto de pesquisa de campo relatório seminário debate atividades de textos literários atividades com audiovisuais trabalho em grupo questões discursivas questões objetivas Periodicidade de Registro da Avaliação O registro da avaliação atende a Instrução nº 07/10 – SEED/DAE/CDE que prevê a necessidade de orientar os estabelecimentos de ensino quanto a obrigatoriedade e do uso do livro de Registro de Classe como forma oficial e ministrados na Rede Estadual de Ensino e de padronizar os procedimentos do preenchimento do Livro de Registro de Classe e desautorizar quaisquer outros meios de registro e de controle não oficiais. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 75 Critérios de Promoção O resultado da avaliação da aprendizagem será expresso através de notas, numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), obedecendo a escala decimal. Os resultados da somatória dos valores atribuídos na avaliação serão feitos bimestralmente, em quatro bimestres distintos, durante o ano letivo. As médias bimestrais deverão ser resultados dos conhecimentos adquiridos pelos alunos, através dos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de avaliação. Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins. Todas as avaliações durante o bimestre deverão ser lançadas no Registro de Classe do Professor. O professor deverá comunicar à turma sobre as modalidades, formas e instrumentos que serão utilizados para avaliar, durante o processo de ensino e de aprendizagem, sempre considerando a sua flexibilidade. O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória de instrumentos diversificados: sendo das notas 6,0 (seis) referente a atividades e 4,0 (quatro) referente a prova, totalizando 10,0 (dez). O sistema de avaliação adotado é resultante da média aritmética dos bimestres nas respectivas disciplinas de acordo com a seguinte fórmula, para a organização semestral e anual, respectivamente: MA = 1º B + 2º B = 6,0 MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 2 4 O cômputo geral da avaliação da aprendizagem do aluno será registrado no Registro de Classe do Professor, em fichas individuais do aluno, e no final do período ou série, deverá ser feito o Relatório Final, que ficará nos arquivos próprios do Colégio e também, serão encaminhadas duas vias originais para os órgãos competentes da SEED – Secretaria do Estado de Educação, a fim de assegurar a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno. Encaminhamentos e Ações Concretas Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo 1 A Sala de Recursos está apta a realizar atendimento de caráter pedagógico a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 76 alunos com necessidades educativas especiais, devendo constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio-afetivo emocional necessários para a apropriação e produção de conhecimentos, atendendo-os individualmente ou em pequenos grupos, dando apoio complementar aos professores de classe comum, orientando-os juntamente com a equipe pedagógica nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que são utilizadas no ensino regular. Ações: I. Oportunizar a realização de tarefas no concreto; II. Proporcionar um ensino que fomente a curiosidade e o gosto pela descoberta; III. Estimular o aluno e seus familiares a assumirem um papel ativo neste processo, de forma a estimular a aprendizagem, baseado no estabelecimento de compromissos; IV. Avaliar continuamente – necessidade dos professores e alunos respectivamente, V. refletirem sobre o seu próprio processo de aprendizagem e de avaliarem a cada passo o resultado do trabalho realizado; VI. organizar o trabalho em pequenos grupos num modelo de aprendizagem cooperativa. 6.13 PLANOS DE AVALIAÇÃO 6.13.1 Adaptação Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas sem prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito o novo currículo. A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum. A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos, sendo ministrada pelo professor da disciplina. Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal, não haverá adaptação para formação especial. Para efetivação do processo de Adaptação, o setor Pedagógico do estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações a que o aluno estará sujeito e com a participação do(s) professor(es) da(s) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 77 respectiva(s) disciplina(s) elaborar um plano próprio, flexível adequando-o em cada caso. Caberá à secretaria do estabelecimento de ensino ao final do processo elaborar a Ata de Resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final que será encaminhado à Secretaria de Estado da Educação. A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja impossibilitado de cursá-la em outro turno. O termo de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da adaptação e comprometendo-se em realizá-la. No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades elaboradas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), que lhe serão atribuídas, tendo por base o conteúdo programático do planejamento da série em que disciplina constar. As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão compreender em roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas de determinados assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras atividades julgadas necessárias pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s). As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos necessários às séries posteriores. As atividades serão acompanhadas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), no caso de impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do estabelecimento. O aluno deverá cursá-las até ao final do Curso. A documentação de conclusão será expedida quando o aluno tiver cumprido todas as disciplinas e séries do quadro curricular. 6.13.2 Progressão Parcial O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido. A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 78 6.13.3 Recuperação de Estudos A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo pelo qual o aluno que não dominar os conteúdos lhe será oferecido condições que lhe possibilite a apreensão dos mesmos. A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma concomitante, contínua e progressiva, durante todo o período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do currículo. A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão dos conteúdos básicos; O processo de recuperação será desenvolvido concomitantemente às atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno, oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos; Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas e instrumentos pedagógicos adequados às dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos alunos. Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e prevalecerá sempre a maior nota; O processo de recuperação deverá ser registrado no registro de Classe do Professor, assim como o seu resultado. 6.13.4 Classificação e Reclassificação Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser : I. por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou período anterior na própria escola; II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior considerando a classificação da escola de origem; III. independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 79 para posicionar o aluno na série, bloco compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiências, adquiridos por meios formais ou informais defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inserção na série ou período adequado a sua idade. A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais. I. proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica; II. comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento; III. organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo; IV. arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados; V. registrar os resultados no histórico escolar do aluno. Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento, experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que registra o seu histórico escolar. Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para: etapa, ou período inferior a anteriormente cursada. Curso de Formação de Docentes e Técnico em Informática. 6.13.5 Procedimento de Informação aos Pais É dever dos pais participarem ativamente da vida escolar de seus filhos, conforme o Regimento Escolar deverá comparecer sempre que chamado ou quando lhe convier para tomar conhecimento do rendimento escolar do aluno. O procedimento de informações aos pais se efetiva través de reuniões com envio de bilhetes, telefonemas e envio de correspondências. Os resultados das avaliações bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins. 6.13.6 - Inclusão Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 80 O Colégio tem como meta a realização de uma escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, tal como prevê a legislação vigente. No entanto, essa é uma tarefa que não depende apenas da convicção e do compromisso técnico e político dos governos, mas de pais, familiares, professores, profissionais, enfim de todos os membros da sociedade, sob o risco de termos apenas o efeito retórico de seus benefícios para os alunos e nenhuma ação concreta e transformadora da realidade em que se encontram. Busca-se atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9393/96 determinam que o poder público adotará como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino. A esse respeito Mantoan, 2002, s/p diz: A escola ao assumir o desafio de trabalhar com as diferenças, sem discriminação, sem diferenciação de acesso e voltar o olhar para cada aluno na plenitude de sua condição humana, independentemente das particularidades individuais, percebendo e naturalizando as deficiências, fará da diferença um fator de inclusão. 6.13.7 Concepção de Alfabetização e Letramento No Colégio Estadual Rio Branco de Santo Antônio da Platina, nós os professores no exercício de nossa profissão, deparamos com alunos de todas as séries com grandes dificuldades de leitura e escrita, impossibilitados de ter uma compreensão e interpretação de boa qualidade e ou satisfatória sobre vários textos. Questões, textos e enunciados parecem enigmas a serem decifrados diante dos desprovimento do conhecimento pertinente que “a priori” deveriam ter. Entendemos que vários são os motivos e/ou causas que contribuem para isso, entre os quais destacamos o meio social do aluno carente e desprovido de primórdios subsídios de uma boa alfabetização, ex: falta de leitura de histórias, contos e lendas. As políticas educacionais também contribuem para o insucesso do ensino (favorecimento) facilitados. Nesta realidade o professor tem que ter uma desenvoltura muito grande em sala de aula, para tentar suprir estas carências e levar o aluno a absorver os conteúdos. De acordo com a autora Lúcia Lins, defendemos uma proposta pedagógica que dê suporte ao pleno desenvolvimento do aluno em seu início de aprendizado, utilizando a língua e seus usos sociais e atividades que estimulem uma consciência Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 81 fonológica. 6.13.8 Concepção de Infância e Adolescência Existem diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se fazem distintas a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir para formar múltiplos conceitos desses grupos referidos. Faz-se necessário a construção de diferentes concepções de infância e adolescência. A infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência. Frota conclui a partir de reflexões sobre diversas concepções de infância, surge uma preocupação cada vez mais ampla e sistemática com o estudo e compreensão da criança e de seu desenvolvimento, com suas maneiras de aprender e com necessidade de uma educação formal. Já a adolescência, deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de elementos determinados aproristicamente ou de modo natural. A adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se re-constrói dentro de uma história e tempo específicos. 6.13.9 Transição dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental Atendendo a legislação, a Superintendente da Educação, no uso das suas atribuições quanto ao Ensino Fundamental de 9 anos considera: a Lei Federal nº 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos; a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à implantação do 6º ao 9º ano e: a obrigatoriedade da oferta do 6º ano do Ensino Fundamental em 2012. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 82 6.14 LEI Nº 11.788/2008 Conforme a lei 11.788/2008, o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. No Curso de Formação de Docentes, o estágio é obrigatório, faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando, com uma carga horário de 800 horas a ser cumprida no decorrer do curso, em ambas as modalidades: Integrado e Aproveitamento de Estudos. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Parceria com o setor produtivo O estágio é essencialmente um ato educativo vinculado ao mundo do trabalho, uma experiência antecipada da futura profissão. Ele se torna um complemento indispensável a qualquer tipo de habilitação profissional oferecida pelo ensino médio e profissional. Sua função é a de complementar os conhecimentos adquiridos pelo estudante em sala de aula, vivenciando, na prática, o saber teórico advindo das disciplinas do curso frequentado. O Estágio configura como um conjunto de atividades práticas que o estudante desenvolve na comunidade, nas instituições de ensino e nas empresas, relacionadas com a carreira profissional escolhida. Ele deve ocorrer em condições de acompanhamento pelas organizações educacionais de origem dos alunos e dentro dos parâmetros legais podendo ser: Obrigatório, quando integrado na Matriz Curricular de cada curso. Não obrigatório, quando realizado em local de interesse do aluno, tendo como principal característica a complementação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. Além de facilitar o processo de formação profissional, o estágio possibilita o desenvolvimento de práticas de formação individuais e muito valorizadas pelo mercado de trabalho, tais como: Capacidade de liderança e de assimilação de conhecimentos, iniciativa, relacionamento interpessoal, versatilidade/flexibilidade, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 83 senso crítico, auto-confiança, comunicação oral e escrita, poder de argumentação e inteligência emocional. O Estágio compõe a maior força de inserção social do jovem no mercado de trabalho, bem como, de realização pessoal e profissional. Quando um jovem consegue a ambicionada vaga de estágio, a exemplo do diploma, eleva-se a sua auto-estima, potencializando as energias para novos desafios. Entre as parcerias efetuadas, estão: CIEE, CINE, Instituições de Educação Municipal, Ongs, Associações, etc. 7. MARCO OPERACIONAL 7.1 LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO Segmentos Ação Alunos -Oferecer ensino de qualidade, visando torná-los críticos, criativos e com raciocínio mais elaborados. -Atender os casos de inclusão através do currículo, adaptações curriculares, metodologia e avaliação de forma a proporcionar uma educação centrada na diversidade. Família Responsabilizar os pais no que tange atendimento/acompanhamento escolar. -Proporcionar a participação efetiva e democrática. Professores -Comprometer-se com o processo educativo e organização do trabalho pedagógico ( Hora atividade, Plano de Trabalho Docente, Registro de Classe). -Buscar aperfeiçoamento profissional como forma de superar os obstáculos. Órgãos Colegiados Efetivar a gestão participação coletiva. democrática a partir 7.1.1 Objetivos do Colégio Proporcionar acesso, permanência e ensino de qualidade aos alunos. Promover e coordenar reuniões e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico para a otimização de propostas de intervenção na realidade da escola. Articular a participação e acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos, através de estratégias de relacionamento. Buscar uma participação efetiva dos membros da APMF, Conselho Escolar, da Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 84 Corpo Docente, Grêmio Estudantil, visando maior entrosamento e qualidade . 7.1.2 Plano de Ação 2010 - PDE – Escola – em anexo 7.1.3 Facilitadores da Aprendizagem Incentivo a maior participação da família na vida escolar dos alunos; Levantamento dos pré-requisitos dos alunos para o início efetivo dos conteúdos; Envolvimento/Participação dos professores; Maior articulação entre as disciplinas; Quadro formado dos professores desde o início do ano letivo; Quadro formado de funcionários agente educacionais I e II desde o início do ano letivo. Cursos Profissionalizantes Ensino Profissional Capacitação de Professores, no sentido de levá-los a compreensão da filosofia da Integração e o mundo do trabalho; Auxiliar os professores de disciplinas técnicas quanto a formação pedagógica; Dinamizar reuniões para a realização de troca de experiência/expectativa de trabalho docente integrado a fim de colher melhores resultados. Formação de Docentes Os professores devem considerar o aluno como um sujeito histórico, capaz de estabelecer relações, levando-o a pensar criticamente a realidade e atuar política e produtivamente na sociedade. Os professores da BNC e das disciplinas específicas poderão participar de Grupos de Estudos com temas relacionados ao Curso de Formação de Docentes para que haja a articulação das disciplinas, apresentando atividades e situações integradas à formação do aluno; Propor parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com cursos, oficinas, palestras e atividades relacionadas ao estágio, para que nossos alunos trabalhadores consigam cumprir a carga horária da Prática de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 85 Formação prevista para o curso podendo assim concluí-lo sem que haja evasão. 7.1.4 Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica A reflexão sobre prática pedagógica, desencadeia, a necessidade de análise da prática, para tanto, a discussão através da formação continuada enriquece o processo educativo. A reflexão grupal rompe com o isolamento do trabalho do professor e dinamiza o processo de ensino-aprendizagem com vistas à qualidade do ensino. 7.1.5 Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno No afã de estarem sempre concluindo caminhos que, na verdade, são inconclusos (os caminhos da aprendizagem), educadores e educandos se desencontram, seguem rumos distintos, sem se conhecer, sem dialogar ou dar-se o tempo de parar e refletir sobre a experiência educativa que ambos estão compartilhando. A preocupação da escola e dos professores em controlar para que todos os alunos aprendam ao mesmo tempo e da mesma forma resulta, também, numa sequência padronizada e rígida das tarefas avaliativas. O tempo do aluno precisa ser, sobretudo respeitado é o tempo de aprender, acompanhá-los passo a passo, exige conhecê-los enquanto sujeito, protagonista de sua história, produtor do seu conhecimento. Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos alunos, mas acompanhá-las e favorecê-las, promovendo a evolução de todos, é competência dos profissionais de ensino em compreender as diferenças naturais dos educando no ato de aprender. 7.1.6 Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua prática em sala de aula Conforme as linhas de ação, para alcançar o ensino de qualidade há necessidade dos professores conhecerem as Diretrizes Curriculares Estaduais, a Proposta Pedagógica Curricular e dessa forma elaborar o Plano de Trabalho Docente coerente com a teoria obtida na formação continuada que se efetiva. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 86 Buscar a presença efetiva dos pais no processo educativo através da gestão democrática. Assim, toda a organização do trabalho docente deve estar focada em objetivos traçados coletivamente no Projeto Político Pedagógico. 7.1.7 Mudanças significativas a serem alcançadas Em nome de uma escola eficaz e de qualidade e de uma avaliação exigente, cultivamos índices cruéis de repetência e evasão na escola que sempre se disse direito e obrigatória. As exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de significado quanto ao desenvolvimento efetivo dos alunos, favorecem a manutenção de uma escolar elitista e autoritária. A questão da qualidade do ensino está relacionada à questão da transmissão e da apropriação ativa dos conteúdos escolares. Será democrática a escola que possibilitar a todos os educandos, que nela tiverem acesso a uma apropriação ativa dos conteúdos escolares. Ou seja, se uma criança aprender conteúdos que desconhece, ela pretende elevar seu patamar de compreensão da realidade. 7.1.8 Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselhos de Classes. Hora Atividade O corpo docente cumpre a Hora Atividade na sala dos professores. Busca-se organizar a hora atividades, a fim de que se cumpra as necessidades pedagógicas. Reunião Pedagógica Objetiva-se maior integração com a comunidade escolar, resgatando a participação de todos os envolvidos através de temas pertinentes às demandas do colégio. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 87 Conselho de Classe Os conselhos de classe são realizados bimestralmente onde são tratados os assuntos referentes ao processo ensino/aprendizagem. Neste momento alunos e pais não participam. Os pré-conselhos acontecem de forma contínua através de diálogos com os professores e alunos. Aos professores são entregues fichas de controle de faltas e rendimento escolar que por sua vez são devolvidos à pedagoga, com o objetivo de diagnóstico dos alunos. Em seguida o aluno é chamado e se o problema persistir os pais são chamados e assinam o comunicado do que está acontecendo. O pós conselho se efetiva através de conversa com o professor no que tange à reformulação do Plano de Trabalho Docente; novos encaminhamentos metodológicos; devolutiva aos alunos sobre sua situação escolar bem como a seus responsáveis através da reunião da entrega dos boletins e em momentos que se fizerem necessários, nesse momento caberá ao aluno e seu responsável falar com seu professor com a mediação da pedagoga. Ações para 2012: • sugestões de encaminhamento metodológicos a serem desenvolvidos em sala de aula e com registro no Livro de Registro de Classe; • diagnóstico do professor quanto as dificuldades do aluno apresentadas no bimestre com posterior retomada no bimestre seguinte. Encaminhamento do aluno à Sala de Apoio e Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1. • registro de todas as ações do aluno, bem como da comunicação aos responsáveis e postura do professor no livro de Registro de Classe. 7.1.9 Recuperação de Estudos A Recuperação de Estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos, com valor 10,0 (dez vírgula zero). Progressão Parcial O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido, em até três disciplinas, devendo esta(s) ser(em) cumprida(s) mediante plano especial de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 88 estudos. 7.1.10 Plano de Trabalho Docente No decorrer das últimas formações continuadas e com a participação na elaboração das Diretrizes Curriculares Estaduais o professor passou a detalhar no Plano de Trabalho Docente sua prática pedagógica. Para que o referido Plano de Trabalho Docente se torne presente nas aulas no sentido de ser documento do professor, o mesmo é afixado no registro de Classe. A cada reflexão, fruto das formações a elaboração do Plano de Trabalho Docente se torna mais pedagógica. 7.1.11 Diretrizes para avaliação geral de desempenho Conforme legislação vigente ocorre semestralmente a avaliação de desempenho dos profissionais da educação em cumprimento ao Plano de Carreira. 7.1.12 Ações envolvendo outras instituições O relacionamento entre escola e comunidade pode ser intensificado, através da integração, entre o colégio e as faculdades para atendimento de nossas necessidades, SENAI e empresas do município. 7.1.13 Recursos financeiros A partir da legislação vigente e buscando atender a comunidade escolar após um levantamento com os pais, alunos, professores e funcionários, órgãos colegiados analisa-se, e estabelece -se as necessidades, para a aplicação dos recursos financeiros, Estadual e Federal. 7.1.14 Organização Interna do Colégio Direção No processo de desenvolvimento da gestão democrática, a função de diretor de uma escola pública implica, em compreender o caráter desta instituição e as relações mediadas que nela ocorrem, tendo em vista o trato pedagógico sistemático em relação ao conhecimento acumulado pela humanidade, como condição precípua de emancipação e de formação para o exercício efetivo da cidadania. Funcionários O papel dos funcionários na democratização do trabalho escolar, ocorre a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 89 partir do trabalho coletivo, porque estes são parte integrante deste universo e não simplesmente alguém que presta serviços numa instituição. Para que a escola se torne um espaço mais aberto e mais democrático, com compromisso político e pedagógico, cujo objetivo maior é o desenvolvimento da autonomia dos educandos cabe a redução do distanciamento entre os segmentos dos profissionais da educação. Professora Pedagoga O papel do pedagogo no ambiente escolar encontra em Fank (2010), que ainda temos muito avançar na compreensão do papel do pedagogo. Temos que avançar nos processos trabalho democráticos nas escolas, no espaço da mediação do pedagógico na credibilidade de um papel que, contexto como se configurou historicamente, ainda é concebido de forma dual, fragmentada ou senão secundarizada. Nem por isso o trabalho pedagógico, na credibilidade de um papel que, no contexto se configurou historicamente, ainda é concebido de forma dual, fragmentada ou senão secundarizada. Nem por isso o trabalho do pedagogo é menor perante os outros segmentos almejamos um trabalho realmente coletivo com vez e voz a todos que partilham da escola pública. Corpo Docente Considerando que o professor é aquele que estuda e que, em meio a tantas demandas, busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que tem o domínio do saber e deve mediar este saber, oferecê-lo ao seu aluno de forma organizada e sistematizada. É aquele que ensina. A partir desta dimensão, todas as que estão subjacentes buscam o fito maior da educação pública, a qualidade. 7.1.15 Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos Num cenário social onde “desestruturam-se certezas, abalam-se crenças, questionam-se valores e saberes.” (Brandão, 1994) se insere a escola. Evidencia-se que no ambiente escolar deve-se comungar objetivos comuns, porém há uma relação conflituosa entre o administrativo e o pedagógico que se evidencia na organização do trabalho pedagógico. Nas reuniões se efetivam a concretização dos anseios coletivos objetivando maior integração da comunidade escolar. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 90 7.1.16 Qualificação dos equipamentos pedagógicos A acelerada renovação dos meios tecnológicos nas mais diversas áreas, influencia consideravelmente, as mudanças que ocorrem na sociedade e por conseguinte na escola. É fato que os professores receberam, seja através de formação continuada, seja por iniciativa própria as orientações sobre os recursos tecnológicos. A sistemática de utilização bem como a manutenção dos aparelhos necessitam maior de agilidade. 7.1.17 Família e Comunidade Atualmente vivemos modelos distintos de padrão de família e essas interferências atingem a autoestima dos alunos com mudanças no comportamento. Os pais esperam muito da escola, então propõe-se que, além da formação de professores e a educação dos alunos, também de orientar pais e educadores. Torna-se decisivo que somente a escola não pode abraçar esta missão, mas todos conjuntamente professores, pais, alunos e comunidade. PROPOSTAS METAS Reuniões com palestrante para os pais Conhecimento com estudos dos direitos e deveres. vigente. sobre a legislação Vídeos com a função da Patrulha Escolar Esclarecimentos sobre assuntos para alunos e pais. correlacionados à segurança escolar. Amostras dos projetos das Atividades Interação pais / escola Complementares. Café com apresentações artísticas. Interação pais / escola Amostras de trabalhos confeccionados Interação pais / escola pelos alunos . Torneio/Gincana/ Noite de talentos Interação pais / escola ( música e dança ) para Pais e Filhos. Divulgação das atividades culturais Informar a comunidade escolar sobre os /esportivas através do site, rádio e mural. eventos realizados. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Criação do Dia dos Pais na Escola. 91 Interação pais/escola 7.2 REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA 7.2.1 Conselho Escolar Principal espaço de decisão e deliberação das questões pedagógicas, administrativas, financeiras e políticas da cola, aponta a necessidade de transformações na cultura escolar que norteia a prática escolar. Para tanto destaca-se o estudo das atribuições dos conselheiros destas instâncias e participação com vistas a ações realmente coletivas. Ações: • reunião com o colegiado da comunidade escolar; • afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando a todos à participação; • aos integrantes convites personalizados; • divulgar as decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais democrática a participação de todos; • agendar estudos para conhecimento das funções dos conselheiros. 7.2.2 Conselho de Classe O Conselho de Classe é o mediador entre o processo de trabalho escolar e o processo pedagógico, evidencia as dificuldades de superação das práticas fragmentadas do trabalho pedagógico, ou seja, é o reprodutor das relações pedagógicas. Reconhece-se que no Conselho de Classe estão presentes possibilidades de superação, a partir da conscientização que o comprometimento é fundamental pois reflete que a prática pedagógica está focada na aprendizagem do aluno bem como ser o Conselho de Classe um dos únicos momentos existentes no interior da escola que permite a discussão e a análise coletivas do processo de ensino. Ações • levar os professores a refletirem sobre sua prática pedagógica, a fim de contribuir para que o processo ensino/aprendizagem se efetive; • conscientização dos professores que o Conselho de Classe é parte integrante do processo educativo e que a presença é imprescindível; • entendimento do professor como sujeito do processo educativo, que envolve Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 92 avaliar a si mesmo e ser avaliado também no, ir e vir característico do processo de ensino; 7.2.3 Grêmio Estudantil É o colegiado no qual se consubstancia de modo muito peculiar a expressão da democratização das relações no âmbito da escola pública. Os Grêmios contribuem decisivamente para a formação e o enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. Então, nesta dinâmica, necessita-se preparar os alunos através do estudo do estatuto para que mais alunos vejam no Grêmio Estudantil espaço de formação e enriquecimento educacional. Ações • escolha dos representantes de sala; • reunião conceituando e salientando a importância do Grêmio e seu Estatuto; • afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando aos alunos a participação; • aos integrantes convites personalizados; • divulgação das decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais democrática a participação de todos; • divulgação na mídia dos eventos promovidos. 7.2.4 Eleição do aluno representante de turma Caminhar na direção da democracia na escola, na construção de sua identidade, como espaço-tempo pedagógico com organização e projeto político próprio, com base nas convicções que envolvem o processo como construção coletiva, traz no seu bojo ações que evidenciem tal intento. A eleição do aluno representante de turma, faz parte de um trabalho de conscientização sobre os deveres da função, pois os líderes poderão fazer parte do Conselho escolar e do Grêmio Estudantil. 7.2.5 APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários Caracteriza-se como mais um espaço de atuação democrática e sua atuação deve ir além da mera função de unidade executora de cunho financeiro. Para tanto, cabe ao gestor do estabelecimento articular suas ações com a comunidade escolar bem como dinamizar esta instância a fim de buscar na participação coletiva lideranças, a fim de somar esforços em prol da comunidade escolar. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) A APMF objetiva a integração 93 à comunidade num contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade da mesma, promovendo assim o entrosamento dos pais, alunos, professores, funcionários e membros da comunidade através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas. Integrando assim a escola e comunidade para discussão em conjunto dos problemas do estabelecimento, propondo soluções e assumindo tarefas, visando o progresso dos seus educandos, junto dos professores, buscando medidas que visem aprimoramento do ensino ministrado. Objetivos da APMF: Contatos contínuos com os professores como forma de troca de experiências. Participação nos eventos da Escola. Atender as necessidades e sugestões apontadas pela comunidade escolar. Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos colegiados. Participar de reuniões sobre repasses de recursos financeiros destinados à escola. Ações ● reunião conceituando e salientando a importância da APMF e seu Estatuto; ● afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando aos alunos a participação; ● aos integrantes convites personalizados; ● divulgação das decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais democrática a participação de todos; ● divulgação na mídia dos eventos promovidos. 7.3 Formação Continuada O processo de Formação Continuada busca a garantia de jornadas com tempo para estudo, leitura e discussão entre os professores, através da previsão no Calendário Escolar de um período exclusivo para aperfeiçoamento profissional de todos os professores, evitando assim a ausência do professor na sala de aula. Neste contexto, há a necessidade de estudos sobre: Estatuto da APMF; Estatuto do Grêmio Estudantil; Estatuto do Conselho Escolar; Estatuto da Criança e do Adolescente. Estudo de textos específicos para professores e funcionários; Preenchimento de formulários para repasse de cursos aos colegas durante a Hora Atividade e Reuniões Pedagógicas. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 94 O processo de formação continuada conta com o PDE que se destina aos professores do quadro próprio do magistério (QPM), que se encontram nível II, classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira. Ações ● levantamento junto ao corpo docente e funcionários sobre as temáticas a serem estudadas; ● convite a pais, Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar para sugerirem e participarem dos estudos. Os responsáveis pela formação continuada serão os dirigentes, pedagogos e coordenadores de curso, e os períodos seguirão o cronograma da SEED e calendário escolar. 7.4 Ações Didático-Pedagógicas Durante o período escolar são realizadas diversas atividades das quais citamos: fanfarra, festa junina, show de talentos, gincanas, visitas as universidades, palestras, semana cultural. Sendo utilizados os espaços físicos da escola como: biblioteca, laboratório de física, química e biologia, laboratório de informática,salão de festas, quadra poliesportiva e sala de aula, ainda realizam programas oferecidos pela SEED, NRE e outros. É importante salientar que esses programas apresentados nas linhas subsequentes, são parte integrante do currículo escolar e acontecem sempre para dinamizar o processo educativo. Programas que são trabalhados: Patrulha Escolar; Atividades Complementares Curriculares em Contraturno: CELEM – Francês e Espanhol, Sala de Apoio, Hora Treinamento, Segundo Tempo; Programa Jogos Colegiais; Programa Paraná Alfabetizado; CERB em rede; Equipe Multidisciplinar; Ficha da FICA; SAREH; Atendimento domiciliar – Lei 1044/76 e 6202/75. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 95 7.5 BIBLIOTECA MARIA MADALENA DA COSTA Ações ● orientação dos alunos nos trabalhos de pesquisas, nos livros e pela internet; ● conscientização do uso da internet para fins culturais; ● atendimento a toda comunidade platinense; ● controle e entrega dos livros didáticos e acompanhamento dos livros que estão em falta; ● levantamento do acervo bibliográfico; ● registro dos empréstimos dos livros feitos por alunos e professores. 7.6 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS Os desafios educacionais contemporâneos estão contemplados no Plano de Trabalho Docente e são desenvolvidos em sala de aula através de palestras, vídeos, confecções de cartazes com apresentação, maquetes, etc. De tal forma que os referidos temas sejam abordados por todas as disciplinas oportunizando aos alunos diferentes contextos a fim de atender essas demandas sociais. 7.7 PROPOSTAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO MÉDIO ● Elaboração do Plano de Trabalho Docente a partir de reuniões com os professores do Ensino Fundamental visando a continuidade do currículo; ● Reuniões de repasse aos professores do Ensino Médio com os encaminhamentos metodológicos do Ensino Fundamental que efetivaram a aprendizagem; ● Levantamento dos alunos que se utilizaram do Conselho de Classe para que haja acompanhamento das dificuldades apresentadas no Ensino Médio; ● Integração família/escola. 7.8 PROPOSTA PARA ADAPTAÇÃO DOS ALUNOS ORIUNDOS DOS ANOS INICIAIS À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ● Sondagem diagnóstica para encaminhamentos metodológicos dos alunos; ● Reuniões quinzenais com os professores do 6º ano para que os objetivos do ● Ensino Fundamental se efetivem com registro em Livro Ata; ● Integração família/escola; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 96 Envolvimento da comunidade escolar no processo de transição. ● 7.9 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA AOS PROFESSORES, COM VISTA A ASSEGURAR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL Estudo da Legislação do Ensino Fundamental de 9 anos; ● 8. ● Troca de experiências de sucesso; ● Sugestões de encaminhamentos metodológicos; ● Estratégias de acolhimento da família na escola; ● Parcerias com NRE e Instituições de Ensino Superior. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO O Colégio Estadual Rio Branco estabelecerá a avaliação interna do trabalho da Escola, visando rever todos os objetivos, ações, metodologias, projetos pedagógicos e administrativos em andamento ou não, proporcionando momentos de reflexão a respeito dos posicionamentos, atitudes e resultados de ações educativas a nível de toda comunidade escolar, na busca de redirecionar objetivos, metas e ações. Cabe observar como foi constituída a nossa ação no que diz respeito a identidade e postura da escola. Contamos então com a colaboração dos órgãos competentes e com a participação da comunidade escolar, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil para consolidar a proposta pedagógica para que não fique apenas na teoria. Cabe também conduzir as ideias, experiências e relatos, sendo estes reais e condizentes com as nossas necessidades. O acompanhamento da proposta pedagógica pela comunidade se dará através de visitas informais e reuniões para repasse do que foi proposto e como está sendo executado, bem como o que pode ser implementado. O Projeto Político-Pedagógico fica a disposição da comunidade escolar, para tanto a medida que a necessidade de atualização surgir as mesmas serão feitas continuamente, obedecendo os dispositivos legais. Como parte integrante do processo educativo, as Instâncias Colegiadas participarão de todo o processo avaliativo do PPP. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 97 9. REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto imagens. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1999. BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96. Brasília. MEC, 1996. Brasil, Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 3 ed., Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. BRUNO, E. B. G. ; ALMEIDA, L. R.; CHRISTOV, L.H. (orgs). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo, Loyola, 2000. CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. CHARLOT, Bernard (org). Os jovens e o saber: perspectivas mundiais. Porto Alegre: Artmed, 2001. CHRISTOV, Luiza Helena da Silva. O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. 3 ed. São Paulo, SP: Edições Loyola, 2003. CRUZ, Carlos Henrique Carrilho. Conselho de Classe Espaço de diagnóstico da prática educativa. São Paulo, SP: Edições Loyola. 2005. DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas. Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas, SP: Papirus, 1992. _______. Conselho de Classe e Avaliação. Campinas, SP: Papirus, 2004. DEMO, Pedro, Avaliação Qualitativa. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. FUSARI, J. C. FORMAÇÃO Contínua de educadores – um estudo de representações de coordenadores pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. São Paulo, 1998 – tese(Doutorado) – Feusp. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Mediação, 2001. HELLER, A O cotidiano e a história. 4ª ed., São Paulo, Paz e Terra, 1972. HOFFMANN, Jussara, Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 7 ed. Porto Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 98 Alegre: Mediação, 2001. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 5 ed. revista e ampliada. Goiânia: Alternativa, 1994. LOPES, Antônia Osima, Planejamento do Ensino Numa Perspectiva Crítica de Educação. In: Repensando a Didática. Ilma Passos Alencastro Veiga coordenadora. Campinas, SP: Papirus, 1991. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17. Ed. São Paulo: Cortez, 2005. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola. Reelaborando conceitos e recriando a prática. Salvador, Ba: Malabares, 2005. MATTOS, Carmem Lúcia Guimarães. Educação e Pesquisa. V.31 n.2 São Paulo maio/ago. 2005. MORAN, José Manuel. Como ver televisão. Leitura crítica dos meios de comunicação. São Paulo – SP: Ed. Paulinas, 1991. MOREIRA, Antônio Flávio (org.) Currículo: Questões atuais. Campinas: Papirus, 1997. OLIVEIRA, Francismara Neves de; BIANCHINI, Luciane Guimarães Batistella; PIAI, Angélica Lima; FECHIO, Mariana; SILVA, Josiele Cardoso; CARNOT, Priscila de La Torre. Sala de Apoio à Aprendizagem: Significações de dificuldades de aprendizagem para alunos e professores. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Cadernos Temáticos – Desafios Educacionais Contemporâneos: Cultura Indígena, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Relações Étnicos Raciais. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 2008. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Regimento Escolar para os Estabelecimentos da Rede Pública Estadual. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 2007. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Superintendência da Educação, Diretoria de Políticas e Programas Educacionais, Coordenação de Gestão Escolar. Orientações para encerramento do ano letivo: o papel do pedagogo na mediação do Conselho de Classe, 2008. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Regimento Escolar do Colégio Estadual Rio Branco. Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional do município de Santo Antônio da Platina. Estado do Paraná. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2004. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 99 PARO, Vítor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 8. Ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. PIMENTA, S.G. A organização do trabalho na escola. In: Revista da ANDE, São Paulo, nº 11, 1986. PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na Escola Pública. São Paulo: Edições Loyola, 1991. RESENDE, Lúcia M.G. de; VEIGA, Ilma Passos A. (org) Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. 5. Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003. SACRISTAN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. Da F. Rosa, Porto Alegre: Artmed, 2000. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. (Coleção polêmicas do nosso tempo) São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1985. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica. 8 ed. revista e ampliada. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. SEVERINO, Antônio Joaquim: O projeto Político Pedagógico: a saída para a escola. Revista da AEC. Brasília, v. 27, nº 107, p. 81-91, abr/ jun/ 1998. TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. VASCONCELOS, C. S. Coordenação do Trabalho Pedagógico. Do projeto político pedagógico- pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo, Libertad Editora, 2002. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico: Uma construção coletiva. In: Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. Ilma P. A. Veiga org. Campinas, SP: Papirus, 1995. _____. Ensino e Avaliação: uma relação intrínseca à organização do trabalho pedagógico. In: Didática: o ensino e suas relações. Ilma P. A. Veiga org. Campinas, SP: Papirus, 1996. VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível / Ilma P. A Veiga (org) Campinas, SP: Papirus, 1999 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 100 10. ANEXOS PROPOSTA PEDAGÓGICA: HORA TREINAMENTO ANEXO 01 FORMATO DE PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO MACROCAMPO TURNO CONTEÚDO Esporte e Lazer Manhã e Tarde CULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO Modalidade: Futsal • Tornar o aluno mais socializado, capacitado para interagir em grupo. • Auxiliar o educando em sua percepção de mundo, através das práticas desportivas. • OBJETIVO Mostrar aos aluno como a prática de esporte auxilia em sua qualidade de vida, e melhora o seu processo de aprendizagem. I- Através de leituras e pesquisas sobre os desportos em livro e Internet; II- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Experimentação através das atividades práticas; III- Análise do desenvolvimento do educando e do cumprimento das regras das atividades. AVALIAÇÃO I- A avaliação será uma ferramenta no diagnóstico do processo ensino-aprendizagem; II- Através de vários instrumentos: como trabalhosem grupo e individuais, pesquisas e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 101 atividades práticas. PARA O ALUNO Socialização; Melhoria em sua qualidade de vida; Valorização do trabalho em equipe. PARA A ESCOLA RESULTADOS ESPERADOS • Alunos mais solícitos à aprendizagem; • Valorização da Escola Pública pelo aluno; • Melhora na socialização em sala de aula. PARA A COMUNIDADE • Maior integração entre comunidade e escola pública; • Alunos mais críticos e melhor preparados para a vivência em sociedade; • Participação da comunidade nas decisões da Escola Pública. SEGUNDO TEMPO – O Segundo Tempo é um Programa do Ministério do Esporte, promovido pela Secretaria Nacional do Esporte Educacional e tem o propósito de democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte, de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, através de práticas esportivas educacionais no contraturno escolar. A carga horária semanal do Professor Coordenador e do Monitor será de 20 horas. O número de alunos em cada turma, não deve ultrapassar o máximo de 25 integrantes em cada turma. Programa Segundo Tempo A atuação da Secretaria Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte está pautada, sobretudo, na execução do Programa Orçamentário Vivência e Iniciação Esportiva Educacional Segundo Tempo. O Segundo Tempo como Programa Estratégico do Governo Federal tem por objetivo Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 102 democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. Público-alvo O programa tem como público-alvo crianças, adolescentes e jovens expostos aos riscos sociais. Princípios Da reversão do quadro atual de injustiça, exclusão e vulnerabilidade social; Do esporte e do lazer como direito de cada um e dever do Estado; Da universalização e inclusão social; Da democratização da gestão e da participação. Linhas Estratégicas Qualificar e ampliar a abrangência do Programa Segundo Tempo Assegurar a oferta do Programa Segundo Tempo voltado ao público do ensino médio e superior Oportunizar aos beneficiados do Programa eventos e programações diferenciadas ao longo do ano Qualificar e aprimorar a gestão do Programa Qualificar o processo de capacitação de gestores, professores e monitores Ampliar ações intersetoriais do Programa Segundo Tempo e da SNEED – Rede Criança! As atividades serão desenvolvidas de forma a possibilitar: Democratização da atividade esportiva, incentivando o acesso de crianças e adolescentes às atividades esportivas educacionais do Programa, sem qualquer distinção ou discriminação; Qualidade, fomentando a melhoria da qualidade pedagógica do ensino de atividades esportivas educacionais, principalmente pela oferta contínua de capacitação, de materiais didáticos e esportivos adequados e, ainda, de acompanhamento e avaliações permanentes; Segurança, incentivando que a prática das modalidades esportivas, no âmbito do Programa, aconteça com monitoramento e resguarde a integridade das crianças e adolescentes envolvidos no esporte educacional; Liberdade de escolha, permitindo que as crianças e adolescentes atendidos exerçam sua liberdade de escolha ao decidir pela prática do esporte educacional, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 103 optando, no mínimo, pela participação em três modalidades esportivas, de acordo com seu interesse; Autonomia Organizacional, permitindo que as organizações governamentais e não governamentais interessadas se articulem com estabelecimentos públicos de educação localizados em suas regiões de atuação, objetivando se integrar ao Programa Segundo Tempo; Descentralização Operacional, permitindo que o planejamento e a implantação do Programa seja executado pelas Instituições regionais ou locais que mantêm contato direto com o público-alvo do Programa e desenvolvem projetos de inclusão social Objetivos Objetivo Geral: O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social. Objetivos Específicos: • Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral; • Oferecer condições adequadas para a prática esportiva educacional de qualidade; • Desenvolver valores sociais; • Contribuir para a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras; • Contribuir para a melhoria da qualidade de vida (auto-estima, convívio, integração social e saúde); • Contribuir para a diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas, prostituição, gravidez precoce, criminalidade, trabalho infantil e conscientização da prática esportiva, assegurando o exercício da cidadania). Resultados Esperados Impactos diretos: • Melhoria no convívio e na integração social dos participantes; a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 104 • Melhoria da auto-estima dos participantes; • Melhoria das capacidades e habilidades motoras dos participantes; • Melhoria das condições de saúde dos participantes; • Aumento do número de praticantes de atividades esportivas educacionais; • Melhoria da qualificação de professores e estagiários de educação física pedagogia ou esporte envolvidos. SALAS DE APOIO Justificativa Ao pensarmos nas dificuldades de aprendizagem percebemos que na complexidade da escola, cada aluno tem seu desenvolvimento marcado por uma diferente trajetória, avaliada com satisfatória ou não. Desta forma, diferentes expectativas existem em relação ao domínio dos conteúdos escolares e apreensão do conhecimento. Assim é natural que a escola produza relações de inadequação, descontinuidade, rotulação e fragmentação. Neste âmbito, nos deparamos, por um lado, com as expectativas em torno dos que aprendem e por outro, a frustração diante dos que apresentam dificuldades. O resultado da falta de compreensão sobre as dificuldades de aprendizagem tem gerado, na maioria dos casos, estigmas e estereótipos que atingem a família, o aluno, os professores e a escola, enfatizando e generalizando as condições incapacitantes ao aprender. Neste sentido a Sala de Apoio consolida-se por promover ao aluno o contato com o conhecimento, travado em pequenos grupos, com o intuito de desenvolver a aprendizagem, num contexto que valoriza os acertos. O desempenho do aluno no ensino comum norteará as atividades realizadas na Sala de Apoio. Isso dar-se-á mediante diálogo entre os professores de ambos os seguimentos, bem como através da participação nos conselhos de classe. Objetivo O programa de apoio à aprendizagem criado em 2004, pela Secretaria Estadual de Educação, tem por objetivo atender as defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam o 6º e 9º ano do Ensino Fundamental. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 105 O programa prevê o atendimento dos alunos, no contraturno nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares. Encaminhamento Metodológico Os alunos são atendidos em dois dias da semana, no período correspondente a duas horas/aula. Num contexto diferente do praticado no ensino comum serão utilizados materiais pedagógicos quantos forem necessários no sentido de facilitar a aprendizagem. O uso do computador será direcionado em jogos pedagógicos, desafios, leitura e produções de textos. O aluno será avaliado continuamente, mas sem o critério de notas. Recursos Didáticos e Tecnológicos Quadro de giz, livros didáticos, revistas, jornais, jogos, internet, etc. Avaliação O professor regente após diagnosticar as dificuldades referentes aos conteúdos básicos de Língua Portuguesa e Matemática apresentadas pelos alunos, no que se refere aos conteúdos básicos para séries contempladas, indicará os alunos para a participação no programa da sala de apoio à aprendizagem. Este acompanhará os alunos durante e após o programa, decidindo junto com a equipe pedagógica e professor da sala de apoio quanto à liberação ou permanência destes no programa. A avaliação na Sala de Apoio acontecerá como um acompanhamento do aluno no processo ensino/aprendizagem, favorecendo ao professor ver os procedimentos que vem utilizando para replanejar suas intervenções que podem exigir formas diferenciadas e individualizadas de atendimento. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 106 COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL Código do Prédio – 0002-5 – Código do Estabelecimento - 0001-7 Criação – Decreto n.º 385 de 22/08/45 – Reorganização – Decreto n.º 3530/77- D .O.E 23/06/77 Reconhecimento – Resolução n.º 470/82 – D.O. E 28/05/82 NRE: Jacarezinho – Município: Santo Antônio da Platina - Paraná - Rua 19 de Dezembro, 1001 - Fone/Fax (43) 35341166 COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Direção: Maria Aparecida da Silva: _______________________________________________ Direção auxiliar: Marcelo da Silva Corsini: ________________________________________________ Pedagogas: Fátima Sandra Mendes Chueh de Souza: ___________________________________ Laise Muniz Ramos: ___________________________________________________ Mair Arantes Pereira: ___________________________________________________ Maria Ester do Prado Souza: _____________________________________________ Nilce Aparecida de Souza:_______________________________________________ Secretária: Regina Ferreira Ribeiro: _________________________________________________ Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 107 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO ARTE Apresentação da Disciplina A história da arte assim como toda a educação passou por grandes processos, enfatizando as características próprias dos valores e da visão de cada época. A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de catequizar os índios. Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira. Com a vinda da Família Real ao Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte Portuguesa em termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de BelasArtes. Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira. No Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o Ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista. Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia Histórico-Crítico e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias. Em 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações curriculares de Ensino Médio na Arte. A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo artístico, a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em Arte. A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o aluno ao auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a inteligência, a reflexão crítica, informando e levando a novas criações artísticas. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 108 Este ensino tem um enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade fundamentada na livre expressão de formas, inspiração e sensibilidade rompendo com transposição mecanicista de padrões estéticos com a finalidade de desenvolver a criatividade. O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de articulação e ordenação o potencial criador dialoga com as experiências anteriormente acumuladas pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma transformação que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser conhecido, dando se aí uma aprendizagem por experiência significativa. Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar como área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente curricular obrigatório na Educação Básica. A área se refere às linguagens artísticas como as artes visuais, a música, o teatro e a dança. Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de diferentes técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e também outros que consideram a Arte como um momento de lazer, de autoexpressão de desconcentração das “aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de ter uma visão meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, como também refuta os princípios da “livre-expressão”, do “ deixar fazer espontâneo”, sem interferência externa. Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas uma atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra. A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela chegou a esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade de sua definição partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia uma aproximação e uma reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, sendo que não existe um dizer único e universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando situações que nos permite fazer várias opções teóricas que nos apóiam e enriquecem nossa proposta curricular e metodológica. É contemplada como área do conhecimento que se preocupa com o desenvolvimento do aluno em uma sociedade construída historicamente e em constante transformação, sendo integrante da Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 109 realidade social abrangendo grande diversidade de realidades de diferentes épocas que devem ser relacionadas com a sociedade contemporânea. Arte é conhecimento na medida em que é criação e a arte é uma forma de trabalho que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto podemos tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a uma nova realidade mediante aos resultados obtidos. No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar voltadas para a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador, produções artísticas. Organizada e estruturada por um conhecimento próprio, possuindo um conteúdo social e tendo como objeto o ser humano, vista como uma forma de trabalho no qual ao criar o ser humano recria e é capaz de tomar uma posição ante o mundo tendo consciência que sem a criação e o trabalho a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. O objeto de estudo deve estar voltado ao conhecimento estético produzido pelas ciências humanas, filosofia, sociologia, psicologia, literatura, o conhecimento artístico que vai do fazer artístico ao processo criativo e conhecimento contextualizado envolvendo o conhecimento e o desenvolvimento estético e artístico do aluno e do meio em que vive bem como o conhecimento em arte observando e analisando o estudo da origem histórica e social do conhecimento específico da arte obtendo neste contexto compreender que através da composição e organização desses elementos formais e conhecimentos dos movimentos e períodos históricos organizados através da técnica, estilo e do conhecimento uma composição que se materializa como obra de arte relacionada a diferentes períodos e movimentos. Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino médio e profissionalizante, a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e respeito da diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que deve levar o aluno ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a reflexão crítica, provocando, informando e levando a novas criações artísticas que despertem o interesse por valores e possibilitem reconhecer o outro em si e valorizar no outro a capacidade de manifestar-se na diversidade. Quanto a associação da arte com a linguagem a disciplina de arte deve permitir ao aluno o interpretar linguagens das artes visuais, dança, música, teatro procurando organizar conteúdos estruturantes que articulam arte com a cultura e a linguagem como produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas próprias de uma sociedade, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 110 época ou classe não só como ideologia, mas como parte integrante das produções artísticas gerando uma contextualização. Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto no qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem, suas informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção infinita estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que vivemos, deixando de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas críticas e criativas e mais conscientes, percebendo, perguntando, enfim, interpretando o mundo em que vivemos. Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos bens culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de que as mesmas são constituídas de produções culturais que podem ser interpretadas por meio do conhecimento dos códigos presentes nas linguagens artísticas. Colaborar para que os alunos se sintam parte formadora e transformadora da cultura e da sociedade, assegurando o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo. Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição e sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio- histórico. Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço. ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos, ideológico aproximando-o do universo cultural da humanidade em suas diversas linguagens construídas historicamente e em constante transformação que contribuem para a construção da identidade pessoal e social o entendimento de outras culturas e contribuindo para o desenvolvimento global. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS Deve-se valorizar os conteúdos que foram construídos e que cada aluno trouxe de forma intensa: a familiarização com as diversas formas de produção, experiências, criação sendo este o momento que dará início ao desenvolvimento de suas manifestações e sensibilidades aos conteúdos específicos e estruturantes, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 111 articulando a arte e a cultura, associando a arte com a linguagem envolvendo os conteúdos estruturantes como: elementos básicos das linguagens artísticas, produções das manifestações artísticas, elementos contextualizadores, elementos formais, movimentos e períodos. Diante disso: os elementos formais organizados através da técnica do estilo, da composição dos movimentos e períodos associado ao conteúdo estruturante haverá possibilidade do ser humano, criar, recriar e tomar uma posição em relação a sua criação. Em arte deve-se trabalhar com: • Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos • A leitura das obras artísticas (familiarização com as diversas formas de produções artísticas); • A prática artística (o fazer que é o momento do exercício da imaginação e criação na qual, a sensibilidade opera de forma intensa); • Deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar a arte superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos conteúdos estruturantes que serão: Elementos formais: (linha, cor, timbre, altura, duração ação, personagem, corpo... ); • Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia, enredo, coreografia... ); • Movimentos e períodos: (Medieval, barroco, romantismo, vanguardas artísticas); Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte em nossa vida tanto no presente quanto no passado. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS FORMAIS MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO Ritmo Melodia Harmonia Tonal Modal Contemporânea Escalas Sonoplastia Estrutura Gênero: erudita, folclórica … MOVIMENTOS E PERÍODOS Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo, Vanguardas Artísticas, Arte Engajada, Música Serial, Música Eletrônica, Música Minimalista, Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Word Music, Arte Latino- Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação... Ponto Linha Superfície ARTES VISUAIS Textura Volume Luz Cor TEATRO 112 Americana... Figurativa Abstrata Figura-fundo Bidimensional Tridimensional Semelhanças Contrastes Ritmo visual Gêneros: Paisagem, retrato, natureza-morta... Técnicas: Pinturas, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo... Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, Arte Greco-Romana, Arte PréColombiana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Romântica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo,Fauvismo,Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op-art, Pop-art, Arte Naïf, Vanguardas artistícas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-Americana, Muralismo... CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS MOVIMENTOS E PERÍODOS Personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e faciais) Representação Texto Dramático Dramaturgia Roteiro Espaço Cênico, Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro indireto (manipulação, bonecos, sombras...), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção... Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Arte Engajada, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte LatinoAmericana... Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de apoio Salto e queda Rotação Formação Arte Pré-Histórica, Arte GrecoRomana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Ação Espaço DANÇA Movimento conseguinte Corporal Tempo Espaço Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Deslocamento Sonoplastia Coreografia Gêneros: folclóricas, de salão, étnica... Técnicas: improvisação, coreografia... Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança Clássica, Dança Moderna, Dança contemporânea, Hip Hop, Arte Latino-Americana... CONTEÚDOS BÁSICOS 5ª SÉRIE / 6º ANO Leitura das qualidades plástica e da realidade. Elementos Visuais • Ponto e Pontilhismo (no contexto de impressionismo) • Linha (arte abstrata) • Plano (formas geométricas no período cubista) • Arte com polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc • Ate com triângulos, nas pinturas esculturas • Arte com quadriláteros Estudo da Cor • Cor da natureza • Cor, forma e movimento • Cores primárias • Pintores primitivos • Cores secundárias Composição: Bidimensional (duas dimensões): • Desenho • Pintura • Gravura • Mosaico Composição Tridimensional (três dimensões) • Dobradura • Modelagem 113 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 114 Teatro – Organização da ação dramática a partir da história: • Temas do Folclore Nacional; • Lendas brasileiras e paranaenses • Personagem: características (vocais, corporais e faciais) • Ação dramática: (dramatização, mímica e coreografia) • Música e dança- Audição de diferentes padrões sonoros a partir da relação da história do homem com a história da música e dança. Gêneros Musicais - Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras. (capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura). • Folclórica • Popular • Elementos sonoros: altura, duração, ritmo, intensidade, timbre • Instrumentos musicais • Movimentos corporais, dança • Audição de diferentes tipos de sons • Coreografias improvisadas 6ª SÉRIE / 7ºANO Elementos Visuais: Como meio expressivo • Ponto (densidade e localização) • O ponto na natureza • Ponto gráfico • Linha ( direção, posição) • Plano (limite, dimensões) • Luz ( claro e escuro) • Cor e arte • Primeiras cores utilizadas • Cor ( escalas cromáticas) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 115 • Monocromia • Policromia • Cores quentes, frias • Cores primárias e secundárias • Textura (própria e produzidas) • Composição bidimensional (desenho, pintura). • Vitral (recorte e colagem) • Arte círculo e circunferência nas obras arquitetônicas, decoração, etc • Gravuras • Composição tridimensional: (maquete, modelagem e escultura) • Releitura (semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar Segal, Portinari, Di Cavalcante) Organização de ação dramática • Ação dramática • Temas do folclore (lendas, música e mito) • Dramatização • Poesia • Mímica Leitura das qualidades sonoras da realidade • Sons cultural-natural • Música africana • Canto gregoriano • Folclóricas e polares • Coreografias improvisadas • Dança folclórica, popular e contemporânea 7ª SÉRIE / 8º ANO Elementos visuais • Ponto (densidade e localização) • Linha (direção, extensão, posição) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • 116 Arte linear Evolução das cores • Luz (claro e escuro) • Cor (tonalidade) • Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas • Cor Círculo cromático (primária, secundária e terciária) • Disco de Newton • Textura Composição: bidimensional • Colagem e pintura • Paisagens • Retratos • História em Quadrinhos • Natureza morta • Desenho • Pintura Tridimensional • Escultura • Maquete • Formas geométricas - destaque na decoração azulejaria e arquitetura Teatro – elementos • Ação dramática • Temas do folclore • Lendas • Repentes • Personagens • Espaço cênico • Elementos sonoros • Dramatização • Improvisação • Mímica Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Música e dança - Produções sonoras Elementos formadores do som • Altura • Timbre • Intensidade • Duração • Sons naturais e artificiais • Instrumentos musicais (corda, sopro, etc.) Qualidade sonora • Melodia • Harmonia • Gêneros musicais- contemporânea, popular, folclórica, regional, etc 8ª SÉRIE / 9ºANO Elementos visuais Ponto (representação) • Linha (criação de plano e volumes) • Luz (clara e escura e sombra) • Cor (escalas, valores) Composição – Bidimensional • Desenho - figurativo e abstrato • Pintura • Paisagens • Propaganda • Logotipo Composição tridimensional • Escultura • Maquete Teatro - a relação dos homens com a realidade na ação dramática 117 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Temas de folclore • Textos literários • Poesias • Músicas • Personagens • Expressão verbal e facial Espaço cênico • Elementos sonoros e visuais (Modos de representar): • Teatro • Improvisação • Dramatização • Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade • Música e danças folclóricas e populares • Obras musicais atuais e de culturas diferentes, (eruditas, populares) • Mensagem e significado Elementos sonoros • Altura • Timbre • Densidade • Duração Qualidades sonoras – Gênero Musical • Instrumentos Musicais. 1ª SÉRIE CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MÚSICA, TEATRO, DANÇA ELEMENTOS FORMAIS: • Um mundo de cores • Cores primárias e secundárias • Branco e o preto • Cores quentes e frias 118 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 119 • Cores complementares • As cores no nosso dia-a-dia • Uma luz na história da arte ( barroco, XVII a luz como elemento de tensão) • Luz: a energia para ver • Mescla aditiva de cor – a luz que soma • Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz • Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (A cor no nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos, aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais possíveis de se obter nas composições) MÚSICA, IMAGENS E SONS • Ópera • O som no cinema • A música no cinema • Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade, duração • Compor a música: harmonia, melodia e ritmo • Classificação das músicas: instrumental, vocal - “A capella“, música mista (instrumentos e vozes) • Renascimento musical • Instrumentos sonoros TEATRO • Teatro ritual sagrado • Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador • Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade • A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina • Teatro com função social política • Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido • O jogo e o teatro • A ação • Formas de ação • Improvisação Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 120 DANÇA • Dançando na história • Os elementos da dança • Espaço • Tempo • Coreografia na dança • Gêneros da dança • Dança étnica • Dança folclórica • Dança de salão • Danças promovidas pela indústria cultural COMPOSIÇÃO • Decomposição da luz branca • Cores primárias pigmento – magenta (rosa), amarelo, ciano (azul). Cores secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ), azul ( ciano + magenta ) • Cores neutras • Painéis, figurativo, abstrato • Malha quadriculada • Paisagens, bidimensional • Releitura de obra de arte • Cor presença de luz • Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade (composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual - retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como acontece na visão humana os resultados visuais possíveis de se obter nas composições) MÚSICA, IMAGENS E SONS • Do que são feitas as imagens e os sons • Timbre, intensidade, altura, densidade e duração • Harmonia, melodia e ritmo Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 121 • “A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes ) • Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas TEATRO Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas, gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais, faciais, gestos, reconhecimento do espaço. DANÇA • Movimento corporal • Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção, rotação, deslocamento • Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança • Dança de espetáculo balé • Minha dança, minha origem • Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães, poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu • Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero • Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music pagode MOVIMENTOS E PERÍODOS • Pré-história, Egito, Contemporânea • Expressionismo (linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas) • Pré-história das paredes das cavernas aos muros das cidades, paleolítico inferior (500.000a.c 30.000 a.C.), paleolítico superior (30.000 a. C a 10.000), neolítico (10.000 a.C. Até o surgimento da escrita a.C. De 3.000 a.C.) • Egito: localização povo egípcio, deuses, personagens, lei da frontalidade, política, esportes, educação, família • Idade média: períodos artísticos- Bizantino, Romântico, Gótico: Técnicas utilizadas – mosaico e afresco, pergaminho, tela, papel e parede urbana como suporte, grafite pichação, embora semelhantes times que não jogam para o mesmo lado, o corpo como suporte da arte (piercing, tatuagem), suporte artístico na era digital Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 122 • Surrealismo • Pop art • Arte popular (Mestre Vitalino 1909 a 1963), Carranca em miniatura, serigrafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem • Arte brasileira • Independência ou Morte: O grito do Ipiranga • Independência e arte – O grito da semana de 1922 • O movimento antropofágico iniciado em 1928 • Um País rico em estilos • Arte Paranaense • Paranismo, um movimento Paranaense • O pré-modernismo paranaense • Impressionismo movimentos ocorridos durante a segunda metade do século XIX • Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908 2ª SERIE CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MUSICA, TEATRO, DANÇA ELEMENTOS FORMAIS Um mundo de cores Cores primárias e secundárias Branco e o preto •Cores quentes e frias •Cores complementares •As cores no nosso dia-a-dia •Uma luz na história da arte (barroco, XVII a luz como elemento de tensão) •Luz: a energia para ver •Mescla aditiva de cor – a luz que soma •Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz •Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (a cor no nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 123 aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais possíveis de se obter nas composições) •MÚSICA, IMAGENS E SONS •Ópera •O som no cinema •A música no cinema •Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade, duração •Compor a música: harmonia, melodia e ritmo •Classificação das músicas: instrumental, vocal - “ A capella “, música mista ( instrumentos e vozes ) •renascimento musical •Instrumentos sonoros TEATRO •Teatro ritual sagrado •Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador •Relação •A entre o teatro Medieval e Religiosidade comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina •Teatro com função social política •Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido •O jogo e o teatro •A ação •Formas de ação •Improvisação DANÇA •Dançando •Os na história elementos da dança •Espaço •Tempo •Coreografia •Gêneros •Danças na dança da dança étnicas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Dança folclórica •Dança de salão •Danças 124 promovidas pela indústria cultural COMPOSIÇÃO •Decomposição da luz branca Cores primárias pigmento – magenta ( rosa), amarelo, ciano ( azul ). Cores secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ), azul ( ciano + magenta ) Cores neutras Painéis, figurativo, abstrato Malha quadriculada Paisagens, bidimensional Releitura de obra de arte Cor presença de luz Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade (composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual ( retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como acontece na visão humana os resultados visuais possíveis de se obter nas composições) MÚSICA, IMAGENS E SONS Do que são feitas as imagens e os sons Timbre, intensidade, altura, densidade e duração Harmonia, melodia e ritmo “ A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes ) Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas TEATRO Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas, gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais, faciais, gestos, reconhecimento do espaço DANÇA Movimento corporal Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 125 direção, rotação, deslocamento Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança Dança de espetáculo balé Minha dança, minha origem Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães, poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music, pagode MOVIMENTOS E PERÍODOS Expressionismo ( linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas ) Renascimento Gênios do renascimento ( Michelangelo Buonarroti – 1475-1564 ), ( Rafael Sanzio 1483-1520 ), ( Leonardo da Vinci 1452-1519) Realismo e surrealismo Realismo e modernismo Pop art Arte popular ( Mestre Vitalino 1909 a 1963 ), Carranca em miniatura, serigrafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem Arte brasileira Independência ou Morte: O grito do Ipiranga Independência e arte – O grito da semana de 1922 O movimento antropofágico iniciado em 1928 Um País rico em estilos Arte Paranaense Paranismo, um movimento Paranaense O pré-modernismo paranaense Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908 As leis 10.639/03 e 11.645/08, referentes à Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, serão trabalhadas através de músicas, máscaras, representações teatrais e audios visuais, reproduções de vídeos e etc. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 126 METODOLOGIA DA DISCIPLINA Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma metodologia crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos conhecimentos universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro brasileira e do campo). Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos tecnológicos como ( TV Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora). É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social o ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade em que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais. O tratamento manifestações dos conteúdos artísticas presentes deverá considerar: as produções, na comunidade, na região e nas várias dimensões da cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para a ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas. Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas, partindo do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as produções, manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes possibilitando a construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de mundo. Leitura sobre os signos presentes na leitura de massa para discutir uma leitura de mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros códigos e signos e não apenas mera reprodução. Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações presentes na comunidade e na região. O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as obras artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica: O sentir e perceber O Trabalho artístico O conhecimento em arte Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 127 visuais, explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual em dança – sendo o principal elemento o movimento a partir do seu desenvolvimento. na linguagem musical priorizar a escuta consciente dos sons bem como a identificação das suas propriedades e elementos formadores. A linguagem teatral – explora possibilidade de improvisação, composição no trabalho com personagens, cenário. •Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa para se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista provocando a criação de outros códigos e signos e não simples reprodução. •Oferecer situações que visem o entendimento da diversidade cultural. •Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas contidas nessas obras. •Reconhecer que a linha pode dar idéia de dinamicidade, estabilidade, flexibilidade, rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade, irrealidade, tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc. Utilizar a cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e a do autor, impressões ou sentimentos que refletem. •Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições •encontradas nas paredes das cavernas, tumbas. •Pesquisar afresco e mosaico. •Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta, •e comparar sua composição com uma outra de um artista que você escolheu. •Apreciar auto-retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba ondulada, leveza, etc; e fazer esboços variados. •Pesquisar cuidados com percingis e tatuagens, expor em vídeos, etc. •Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar um título. •Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar dramatizando a cena aos colegas. •Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira comparando-as com obras de artistas. •Passeios pelas redondezas observando, fotografando, escrevendo, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 128 desenhando, fazendo legendas e expondo em murais diferentes realidades. •Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e representar história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos recursos gráficos. •Fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título. •Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para apresentar os resultados em seminários, debates. •Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas. •Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer composições original e modificada, observando o efeito de cada um. •Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em versões diferentes. •Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara, pantomina, teatro, etc. •Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia. •Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma, trazendo imagens e exemplos. •Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo. •Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma. •Criar instrumentos musicais . •Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia. •Criar coreografia e transmiti-la aos colegas. •Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia. •Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto declarando seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que vivemos ( obra – Operários de Tarsila do Amaral). •Apresentar o levantamento das características das obras feitas pelo grupo sobre a semana da Arte Moderna. •Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco Paraná ( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 129 •Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta. •Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula. •Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais. •Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc. •Cante e dance um trecho dessa música para a turma. •Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero. •Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural. Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais. AVALIAÇÃO Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio das diferentes linguagens artísticas deve-se propiciar aos alunos o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes que lhe permitam utilizar desses conhecimentos para compreensão das realidades e ampliá-los ao seu modo de ver. Levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade tanto no processo como na produção individual e coletiva. O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão fazendo uma relação entre o criador e o que foi criado. Valorizar o espontaneísmo, porém estar centrado no conhecimento. Ser processual sem estabelecer parâmetros comparativos entre alunos. Considerar o desenvolvimento sistematização dos conhecimentos. estético levando em conta a A avaliação deve ser um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídio para se diagnosticar todo um processo, respeitando os saberes e a cultura do educando como ponto de partida, realizando as avaliações a partir das suas experiências e das transformações que marcaram o seu trajeto educativo, visando a promoção moral e intelectual dos alunos. O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para provocar questões e esclarecer ideias sem improvisações, enriquecendo assim a interpretação e a compreensão, dando significado cumprindo sua função de transformar e não apenas informar. A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o educando, onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 130 durante o processo da experiência e não apenas no final da atividade. Na concepção de que arte não se ensina, se expressa, na espontaneidade, liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos afetivos, avaliando não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre a realidade humana – social, seu posicionamento em relação a produção artística individual ou em grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes produções artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens. A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos no processo educacional. Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a expressão ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este vai adquirindo nos modos de organização dos elementos formais e na composição artística, levando em consideração que há momentos de organizar, de expressar as qualidades estéticas dos objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua realidade humano-social, reconhecer diferentes sistemas de representações artísticas, fazer leitura de produção ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do conhecimento técnico o trabalho artístico. Permitir a valorização do conhecimento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica das disciplinas de maneira contextualizada numa linguagem que aproxime esses saberes da sua realidade visando a construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa. As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. REFERÊNCIAS AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendizagem Com Arte. Carla Paula, Arte. História X Produção – No 1 Editora, FTD. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 131 ISIS Moura Tavares– Consuelo Alcione Borba Duarte Schlichta. Educação corpo e arte. IESDE (Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino). JUNIOR, João Francisco Duarte. Fundamentos Estéticos da Educação – Papiros Ed 7a Edição . MEDEIROS, Celme Farias. Arte e Alegria – Ed Brasil S/A, Vol II e III. Minimanual de Pesquisa – Arte NATÁLIA Xavier/Albano Aguiner. Educação Artística Viver com Arte I, II, III e IV Ed Ática. O Multiversos das Artes (Arte Visual) NOBEL – Sistema de Ensino PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Arte. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. PAULA, Brondi Carla Arte. Ocidental – Arte, História X Produção. PROENÇA, Graça. História da Arte –Ed Ática VALLE, Raquel Martins. Arte brasileira – No 1 Editora, FTD. VASCONCELLOS, Thelma. Educação Artística – Reviver Nossa Arte . Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 132 BIOLOGIA Apresentação da Disciplina de Biologia A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana. Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza. No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção. A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão da natureza. A necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento produzido pelo ser humano fez surgir as primeiras universidades medievais, nos séculos IX e X, como as de Bolonha e Paris. Nas universidades, sistematizou-se o conhecimento acumulado durante séculos e passou-se a discutí-lo de maneira distinta do que ocorria nos centros religiosos. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 133 Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-teológica medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro plano, iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias antigas e emergência de novos modelos. Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998). Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo, a classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes categorias e denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto, muitos naturalistas se mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico. Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia pela comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a atitude contemplativa e interessada em retratar a beleza natural, com a exploração empírica da natureza pautada pelo método da observação e descrição, o que caracterizaria o pensamento biológico descritivo. Reafirma-se, assim, o conceito VIDA como objeto de estudo de Biologia. No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou seja: • na organização dos seres vivos; • no funcionamento dos mecanismos biológicos; • no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas; • Os utilizados na análise da manipulação genética. marcos conceituais da construção do pensamento biológico foram como critérios para escolha dos conteúdos estruturais e dos encaminhamentos metodológicos presentes em cada contexto, os quais sempre estiveram sujeitos às interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias, às necessidades materiais do homem em cada Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 134 momento histórico. E tem como objetivos: Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre conteúdo específico e concepção pedagógica, compreendendo os objetivos da educação, a estrutura do pensamento científico, a função da ciência na educação e o contexto social e cultural da ciência e da educação. Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais. Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos acompanhando os grandes debates científicos da atualidade. Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do mundo contemporâneo. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes estão assim definidos: Organização dos Seres Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Destaca-se que estes conteúdos serão trabalhados de forma interligada, associada aos conteúdos básicos e não fragmentada, permitindo o desenvolvimento conceitual e não o conceito como algo pronto e acabado. Os conteúdos estruturantes não estão especificados pro série, porque os professores trabalharão de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em cada momento e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos verificar abaixo: BIOLOGIA CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTE BÁSICOS S Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos. Organização dos Seres Vivos Sistemas biológicos: ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA AVALIAÇÃO Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos devem permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao Espera-se que o aluno: * Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; * Estabeleça relações entre as características especificas dos micro -organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; * Classifique os seres vivos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) anatomia, morfologia e fisiologia. Mecanismos Biológicos Mecanismos de desenvolviment o embriológico. Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. Teorias evolutivas. Biodiversidade Transmissão de características hereditárias. Manipulação genética Dinâmica dos ecossistemas: relações entre seres vivos e interdependênci a com o ambiente. Organismos geneticamente modificados. introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo ”classificação de seres vivos” não se restringe a único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo “organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdo estruturantes. Outro 135 quanto ao número de células (uni celular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia ( autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução ( sexuada e assexuada); * Reconheça e compreenda a classificação filogenética ( morfológica, estrtural e molecular) dos seres vivos; * compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos( digestório, reprodutor, cardio vascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); *Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; * Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; * Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; * Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); *Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; * Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; * Compreenda o processo de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) exemplo, é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismo Biológicos, incluindose o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre sistemas, envolvendo , inclusive a célula seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio 136 transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; * Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes: * Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; *Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; * Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação / utilização; * Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócioambientais; * Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; * Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 137 ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofridos modificações naturais e as produzidas pelo homem. 1ª Série: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Organização dos seres vivos; •Mecanismos biológicos; •Biodiversidade; •Manipulação genética. CONTEÚDOS BÁSICOS •Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos •Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia •Mecanismos de desenvolvimento embriológico •Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos •Teorias evolutivas •Transmissão das características hereditárias •Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente •Organismos geneticamente modificados CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: • Vida e Composição Química dos Seres Vivos • Vida e Energia • Ciclos da Matéria • Sucessão Ecológica Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Desequilíbrios ambientais • Ecossistemas e Populações • Relações entre os seres vivos • Origem da Vida • Introdução à Citologia e Membranas celulares • Citoplasma e Organelas • Divisão Celular: Mitose e Meiose 138 2ª Série CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Organização dos seres vivos; •Mecanismos biológicos; •Biodiversidade •Manipulação genética CONTEÚDOS BÁSICOS Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia Mecanismos de desenvolvimento embriológico Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos Teorias evolutivas Transmissão das características hereditárias Dinâmica dos ecossistemas: relações entre interdependência com o ambiente Organismos geneticamente modificados CONTEÚDOS ESPECÍFICOS a.Vida e Composição Química dos Seres Vivos b.Vida e Energia c.Ciclos da Matéria d.Sucessão Ecológica os seres vios e a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 139 e.Desequilíbrios ambientais f.Ecossistemas e Populações g.Relações entre os seres vivos h.Origem da Vida i.Introdução à Citologia e Membranas celulares j.Citoplasma e Organelas k.Divisão Celular: Mitose e Meiose 3ªSérie CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Mecanismos biológicos Manipulação Genética Biodiversidade Organização dos Seres Vivos CONTEÚDOS BÁSICOS Mecanismos de desenvolvimento embriológico Transmissão das características hereditárias Teorias evolutivas Dinâmica dos ecossistemas: relações interdependência com o ambiente CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Embriologia Histologia Genética Polialelia Genética Evolução Ecologia animal animal - 1ª Lei de Mendel entre os seres vios e a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 140 Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas, Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura AfroBrasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino fundamental e Médio. METODOLOGIA Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de biologia, abordagem dos conteúdos, deve permitir a integração os quatro capítulos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo, classificação dos seres vivos não se restringe a um único conteúdo estruturante. Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdos básicos, necessita-se de conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo, para se chegar à compreensão do porquê determinados fenômenos acontecem e como a VIDA se organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes. Pretende-se compreender o processo de construção do pensamento biológico presente na História da Ciência e reconhecer a Ciência como uma construção humana, enquanto luta de idéias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não atendendo somente para seus resultados. Dessa forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as, seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e retorno à prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI, 1997). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 141 Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nas diretrizes curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização das estratégias acima citadas e considerar os princípios metodológicos utilizados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino neste momento histórico. A leitura e a escrita, merecem atenção especial, pois são propagadoras de repetição e/ou de deslizamentos de significados dados ao conhecimento científico. AVALIAÇÃO A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das disciplinas de modo a interligá-los nas áreas de medicina, saúde, biotecnologia, biodiversidade, educação, cultura, direito, etc. Podem ser explorados por exemplo, o estudo das teorias antropológicas, teorização da noção de raça numa abordagem da teoria racial crítica, isto é que se baseie na recuperação da história e da memória, em oposição ao tradicional, empírico e estéril, estudo das características biológicas (biótipo) dos diversos povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e que as maiores civilizações se desenvolveram lá , que a civilização egípcia era negra); estudo da biotecnologia (esta vem sendo adotada desde as civilizações gregas e egípcias na fabricação de vinhos, queijos e cervejas); farmacologia: significado a pseudo-superioridade racial, enfim, sabendo que o currículo é um espaço de poder e , todas as disciplinas com suas especificidades devem possibilitar a releitura e a valorização da cultura, da história e da identidade africana e dos afro-descendentes, contribuindo assim para o desenvolvimento do combate ao racismo e a outras formas de discriminação. EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM 1 SÉRIE- Espera-se que o aluno: *Classifique os seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização celular,forma de obtenção de energia e tipo de reprodução; *Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmát icas; *Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorre no interior das células; *Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 142 * Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais freqüentes nos sistemas biológicos (histologia); *Reconheça e analise as diferenças teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; *Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; 2 SÉRIE – Espera-se que o aluno: *Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; *Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais e dos vírus; *Reconheça e compreenda a classificação filogenética(morfológica, estrutural e molecular dos seres vivos); *Compreenda a anatomia,morfologia,fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos(digestório, reprodutor,cardiovascular,respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); *Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias. 3 SÉRIE – Espera-se que o aluno: *Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; *Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; *Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; *Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; *Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; *Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; *Identifique algumas técnicas de manipulação material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; *Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 143 biotecnológicos aplicados a melhoria da qualidade de vida da população e solução de conhecimentos biotecnológico e alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; *Analise e discuta interesses econômicos,políticos,aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. REFERÊNCIAS AMABIS E MARTHO. Biologia . Moderna. CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume Único. FTE CLÉZIO & BELLINELLO. Biologia (suplementos para o professor).Volume Único. Atual Editora. KRASILCHIK, Myrian. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Ver. E Ampl. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2005 WWW.diaadiaeducacao.pr,gov.br LAWRENCE, J. Biologia. Nova Geração. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Biologia. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1). ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. PAULINO,Wilson Roberto. Biologia . Volume 1- Citologia e Histologia, volume 2Seres vivos e Fisiologia e volume 3 – Genética , Evolução e Ecologia. São Paulo. Ática . 2005. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 144 CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza; resultantes dás relações entre elementos fundamentais como tempo; espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s), a Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação. Chauí (DCE’s) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas; das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos. Diante disso , a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento cientifico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam. Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 145 construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos. Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962) contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico e novo espírito científico. No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard (1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico. Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científico. Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade até fins do séc. XVIII. RONAN afirma, que com o pensamento mítico, o ser humano se preocupava com a divindade dos acontecimentos e não com as causas desses fenômenos. Pelo mito e pelas divindades o ser humano expressava o entendimento do mundo natural sob o ponto de vista “de um mundo divino operando no mundo da natureza”. Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e eterno, composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação à Terra, descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases para o modelo geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada por Aristóteles, pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o éter, constituinte da lua, dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas consideradas superiores à esfera da Terra, referência imóvel e central (modelo geocêntrico). A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava; principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com a cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 146 alquimia relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição da matéria para dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal interpretação foi superada no século XVIII. No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído para a compreensão da Natureza. No período do estado científico buscou-se a universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível. No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o Universo como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das estrelas, as evidências de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a transformação da matéria e a conservação de energia. Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a constituição da matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a conservação dessa matéria na Natureza. Tais estudos, associados aos conhecimentos relativos à lei da conservação da energia, contribuíram para o entendimento de que na Natureza ocorrem ciclos de energia, o que se contrapôs à idéia de criação e destruição e estabeleceu modelos de transformação da energia na Natureza. Nesse mesmo contexto, a mecânica clássica e o modelo “newtonianocartesiano” influenciaram fortemente o pensamento científico que, se apropriou das “verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento dos seres vivos, a, dinâmica da natureza, o movimento dos corpos celestes e os fenômenos ligados à gravitação. O período do estado científico foi marcado, também, por publicações de cunho científico não-literárias, com linguagem menos apropriada à divulgação, voltadas a uma elite intelectual que as acessava por meio dos cursos universitários. No estado do novo espírito científico configura-se também, como um período fortemente, marcado pela aceleração da produção cientifica e a necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos. A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida não só por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos têm tido uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os diferentes significados e funções que se têm atribuído à educação científica com o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 147 intuito de levantar referenciais para estudos na área de currículo, filosofia e política educacional que visem analisar o papel da educação científica na formação do cidadão. Devemos estar centrados no compreender o conteúdo científico e no compreender a função social da ciência. Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de seus conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem há como discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão do seu conteúdo. Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes ciências de referência - Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras. O ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-relações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturastes (ciência atividade humana). Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES, 1999). Espera- se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano. E tendo como objetivos: Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento científico. Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza. Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos sociais que originaram sua construção. Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta. Apropriar-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as questões sociais e ambientais. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 148 Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo, com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais e interdisciplinares do conhecimento. Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição dos corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos (Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o conceito de biodiversidade (Biodiversidade). Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano. Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagem anteriores e o que aprende de novo. Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais, interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do conhecimento. CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE / 6º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. Conteúdos Básicos de Astronomia: Universo - Galáxias, Movimento do Universo. Sistema Solar Movimentos Terrestres e Celestes - Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua, constelações, dias e noites. Movimentos Terrestres e Celestes - Rotação, translação, estações do ano. Astros - Estrelas, planetas, planetas anões,- satélites naturais, anéis, meteoros, meteoritos, cometas. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 149 Conteúdos Básicos de Matéria: Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos: Níveis de Organização - Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular, pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo. Conteúdos Básicos de Energia: Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica. Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis. Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico. Conteúdos Básicos de Biodiversidade: Organização dos Seres Vivos - Deriva continental, Diversidade das espécies, extinção de espécies, comunidade, população. Ecossistemas Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características). Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. Evolução dos seres vivos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 150 POSSÍVEIS RELAÇÕES. RELACÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida, fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos, de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos; práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos’ musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia, contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia, jóias, relógios e outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos aqüíféros, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais - APA, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de vôo, aquecimento global, saneamento básico, questões de higiene, alimentos transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa delta, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 — Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 151 história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do, país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio. 6ª SÉRIE / ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. Conteúdos Básicos de Astronomia: Astros - Constituição físico-química dos astros. Sistema solar - Geocentrismo, heliocentrismo. Movimentos celeste - Conteúdos Básicos de Matéria: Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre,núcleo terrestre, estrutura química da célula. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos: Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular, fotossíntese, reserva energética. Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Características gerais dos seres vivos, órgãos e sistemas animais e vegetais, Conteúdos Básicos de Energia: Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica Transmissão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas ectotérmicos, sistemas endotérmicos, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 152 Conteúdos Básicos de Biodiversidade: Organização dos Seres Vivos - diversidade das espécies, extinção de espécies. Origem da Vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da vida, geração espontânea. Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia, populações. Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 153 mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal -estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na saúde aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito - acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 — história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 -. história e cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 — política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio. 7ª SÉRIE / 8º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. Conteúdos Básicos de Astronomia: Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 154 Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a cosmologia moderna. Conteúdos Básicos de Matéria: Constituição da matéria: alimentos, sangue, tecidos. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos: Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva energética. Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais, estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário. Conteúdos Básicos de Energia: Formas de Energia- Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia, nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica. Conteúdos Básicos de Biodiversidade: Evolução dos Seres Vivos- Teorias evolutivas Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo á integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 155 literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta. Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal -- estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação, antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito — acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 — história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 156 8ª SÉRIE / 9ºANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. Conteúdos Básicos de Astronomia: Astros Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton. Conteúdos Básicos de Matéria: Propriedades da matéria - Massa, volume densidade compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade ,maleabilidade, ductibjlidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza,tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos: Mecanismos de herança genética, Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos Noções de hereditariedade, cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose. Conteúdos Básicos de Energia: Conservação de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria, eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência, eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética. Formas de Energia - Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças. Conteúdos Básicos de Biodiversidade: Interações Ecológicas - Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 157 intra-específicas. Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais; interdisciplinares e contextuais. RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia,engrenagens,entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres; renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana; o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina fotográfica, óculos, telescópios, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção vegetal - estufas, bactérias e degradação de petróleo; influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização. Mundial da Saúde, instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica, desanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto; biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 158 acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deita,, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito - acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 — história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade çultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio. Através de atividades cotidianas e ou de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar. METODOLOGIA Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica. Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos critérios e instrumentos de avaliação. Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora. Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 159 estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas. No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei 9.795/99). O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa pelos estudantes. Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e recursos em aula, entende-se que a opção por uma delas, tão somente, não contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o professor, tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo. Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações substantivas e não-arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento de novos conceitos científicos escolares, permitindo que o estudante internalize novos conceitos na sua estrutura cognitiva. O conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica,e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos’ conteúdos que têm significado ou não para si próprio. Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais), o Projeto Político Pedagógico da escola, os Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 160 interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica. Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final. Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados essenciais tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica. Abordaremos, assim três aspectos importantes, a saber; a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental. Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de ciência do professor e a qualidade de. sua prática de ensino. Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino- aprendizagem de forma bem articulada os seguintes itens: recursos pedagógicos / tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz,. mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;- de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; - de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates. As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais são fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes. Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 161 instrucionais e o lúdico. Abordagem problematizadora A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento de situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda, realizaremos a problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os problemas apresentados. Relações contextuais Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos, com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada caso façamos a opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e reflexivos. Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por, meio de metodologias que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento. Relações interdisciplinares A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 162 estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos de outras - disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza. Pesquisa A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação do próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua interpretação. Divulgação científica A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre alunos e nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um maior aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado, levando em conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser utilizados como recursos pedagógicos, sugerem-se: 1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças- Publicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência www.sbpcnet.org.br 2. Revista Eletrônica Café Orbital- Publicação do Observatório Nacional lDisponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia). 3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil - Publicação da Editora 4. Portal Duetto dia-a-dia - Disponível educação- www.diaadiaeducacao.pr.cjov.br Projeto em, www.sciam.com.br Folhas- Disponível em Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 5. Coleção Explorando o Ensino - 163 Educação Básica, Ministério da Educação- Disponível em www.mec.çom.br Atividade em grupo No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências, apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de conhecimento pelo estudante. Observação A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais. Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e superar a simples constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria observação possibilita. Atividade Experimental A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresentase como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por nós, professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de investigação para, a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único espaço possível o laboratório escolar, visto que, podem ser realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais. Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto, propiciar apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas teóricas. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 164 Recursos instrucionais Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem ser usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja no momento da avaliação. Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses conceituais. Lúdico O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos recursos utilizados como apoio. AVALIAÇÃO A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 165 prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Desse modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nestas diretrizes, a avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão (equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino. INSTRUMENTOS A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula. INSTRUMENTO 1 - ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação. Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para, não se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 166 Critérios de Avaliação Neste contexto utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina. Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar: houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias; o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada; foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula. INSTRUMENTO 2- PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica, constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da pesquisa. O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras para nossos alunos. Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno. Passos para uma consulta bibliográfica: 1.Contextualização Significa abordar o tema de forma a identificar a situação1 o contexto (espaço / temporal) no qual o problema a seguir será identificado. E uma introdução ao tema. 2.Problema Uma questão levantada ‘sobre o tema, uma situação problema, apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o problema. 3.Justificativa Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 167 Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e professores encontram-se inseridos. 4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem, Esses recursos são instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja no momento da avaliação. Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de serem apenas sínteses conceituais. Lúdico O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será considerado nas estratégias de ensino. independentemente da série e da faixa etária do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos recursos utilizados como apoio. AVALIAÇÃO A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 168 INSTRUMENTO 3 - PRODUÇÃO DE TEXTO As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a linguagem — e, por conseguinte, os textos — se constroem justamente nas práticas de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico. Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos aos nossos alunos para - que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer. As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na verdade, se escreve fora da escola — e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”. Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de escrita numa abrangência maior de esferas de atividade. Na prática da escrita, há três etapas articuladas: • planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção; • escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada; • revisar, reestruturar e reescrever o - texto, na perspectiva da intencionalidade definida. Critérios de avaliação: Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidade, etc.); Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão); Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura; Elaborar argumentos consistentes; Produzir textos respeitando o tema; Estabelecer relações entre as partes do texto; Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentála. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 169 INSTRUMENTO 4 - PALESTRA : APRESENTAÇÃO ORAL A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização e exposição das idéias. Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo). Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são: Conhecimento do conteúdo; Argumentos selecionados; Adequação da linguagem; Sequência lógica e clareza na apresentação; Produção e uso de recurso. INSTRUMENTO 5 - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo. Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto. É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos. A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 170 sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se estas atividades forem apenas eventuais. A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para que o aluno compreenda o que vai fazer , que recursos vai utilizar. O registro das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para avaliarmos juntos a atividade. Critérios de avaliação: Quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado. Em relação ao conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades. INSTRUMENTO 6- PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos — 2º encontro) descreve o trabalho de campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de quê a observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações, notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou do livro didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem. Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência educacional insubstituível. Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo: Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. E importante investigar os interesses do alunos - e sua expectativas; Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente; Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias, questionamentos ou problematização; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 171 Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local; Definir o material necessário para a pesquisa de campo; Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem’ proceder, o que levar; Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado, concluindo assim o trabalho prático. O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar. A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese. Critérios de avaliação: Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo. INSTRUMENTO 7 - RELATÓRIO O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da comunicação escrita. E, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre outras. O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles. Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem. O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados obtivemos. São elementos do relatório: 1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 172 como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos. 2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade. 3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade em questão. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que: aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada. Critérios de avaliação: • Avaliaremos analisando os elementos do relatório. INSTRUMENTO 8 - SEMINÁRIO O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de idéias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados. A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 173 estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados, entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o aluno fale em público, ordene as idéias para expô-las, ouça críticas debatendo-as, perca a inibição e fale aos colegas com seriedade. Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa parte, pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em se expressar. E importante que a, a avaliação do seminário seja dividida em itens, com valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação. O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem’ ser discutidos com os alunos na ocasião em que o seminário for proposto. Critérios de avaliação: • a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; • a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); • a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; • os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; • a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação. INSTRUMENTO 9 - DEBATE E no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, ‘nos tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que constituem-se em possíveis critérios de avaliação: Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos divergentes; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 174 Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais; Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam sua posição; Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação; Buscar, na medida do possível, por meio d debate, da persuasão e da superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as posições dos participantes; Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate. Além disso, o debate nos possibilita avaliar: o uso adequado da língua portuguesa em situações formais; o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate; a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com ao conteúdo da disciplina. INSTRUMENTO 10 - ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como metáfora do que está sendo exposto. O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação. Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a linguagem utilizada. Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc. A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos: •A compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto. A articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido. reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário. O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 175 INSTRUMENTO 11 - ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas. O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos. Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe a nós, professores. As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre outros critérios: • a compreensão e interpretação da linguagem utilizada; a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo audiovisual; • o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso; INSTRUMENTO 12 - TRABALHO EM GRUPO O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem. A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade, redireciona as atividades. Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresentase como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 176 para nós, são socializadas no grupo. O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos. Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno: • Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados; • Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano. INSTRUMENTO 13 - QUESTÕES DISCURSIVAS Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/ discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento. Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser considerados: • Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade. • Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa foi adequada. • Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando- se da norma padrão da língua portuguesa. • Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 177 Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes que constituem o processo de avaliação. INSTRUMENTO 14 - QUESTÕES OBJETIVAS Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo. Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças. A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de conhecimentos adquiridos. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica - Ciências. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1). ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 178 EDUCAÇÃO FÍSICA 1 - Apresentação Geral da Disciplina A Educação Física existe em função do homem enquanto ser total, ou seja, o homem não pode deixar de lado sua inteligência enquanto pratica suas ações, inclusive da capacidade Física, Intelectual e Moral do ser humano. Esta disciplina é de grande importância como saber escolar, porque procura estabelecer a qualidade no ensino. Esta qualidade é o ponto de partida que estrutura uma ação pedagógica planejada, dando condições ao indivíduo de entender, interagir e transformar o seu contexto social. De acordo com a DCE a Educação Física transitou por diversas perspectivas, desde as mais reacionárias até as mais críticas e hoje opta por interrogar a hegemonia que entende essa disciplina tão somente como treinamento ao corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Busca-se, assim, a formação de um sujeito que reconheça o próprio corpo em movimento e, também, a sua subjetividade. Para os jovens, neste momento da escolaridade, a necessidade de alcançar algo novo é uma constante em suas vidas, eles atuam em criatividade e senso crítico, embora muitas vezes apresentem atitude de conflitos, desejos, insegurança e dúvidas. Espera-se que ela possa compreender a cidadania e o que diz respeito a seus direitos e deveres, ser crítica e autocrítica ao utilizar os meios de comunicação e recursos tecnológicos para aquisição do saber, adotando diferentes linguagens ao expressar e comunicar suas ideias com clareza e objetividade. A Disciplina de Educação Física no Brasil sofreu influências de várias áreas: medicina, pedagogia, psicologia, instrução militar entre outros. As primeiras sistematizações sobre as práticas corporais no Brasil são oriundas da Europa e surgiram principalmente pela preocupação com a saúde, a formação moral e hábitos de higiene. No ano de 1882, Rui Barbosa emitiu parecer nº. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, decreto nº.7.247, de 19/04/1879, da Instrução Pública, afirmou-se a importância da ginástica para formação de corpos e cidadãos preparados para defender a Pátria, equiparando às demais disciplinas. No início do século XX (1929) a Educação Física tornou-se obrigatória nas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 179 instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade para ambos os sexos. Isso está relacionado com o esforço de construção de uma unidade nacional contribuindo para a forte influência militar nos métodos de ensino da Educação Física nas escolas brasileiras. O esporte, a partir da década de 1930, começou a popularizar-se, passando a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física, incentivado por uma política nacionalista que promoveu as práticas esportivas criando grandes centros esportivos e importando especialistas que dominavam as técnicas de algumas modalidades esportivas. Nesta época inicia um intenso processo de difusão do esporte na sociedade brasileira e consequentemente nas escolas começa substituindo a instrução militar nas aulas de Educação Física. Durante o estado novo (1937 a 1945) com a promulgação da nova Constituição, a prática de exercícios físicos se tornou obrigatória em todos os estabelecimentos de ensino. Os investimentos na Educação Física, neste período, visam formar o cidadão obediente, forte saudável e disciplinado que poderiam engrossar as fileiras militares. As aulas de Educação Física, então, assumiram as normas esportivas de rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e racionalização dos meios e técnicas. A escola transformou-se num celeiro de atletas, base da pirâmide esportiva. Com o golpe militar no Brasil, em 1964 o esporte teve maior investimento. Um acordo entre o Ministério de Educação e Cultura – MEC e United States Agency International for Development – USAID (MEC-USAID) permitiu que muitos professores de Educação Física frequentassem, nos Estados Unidos, curso de pósgraduação cujos fundamentos teóricos pautavam-se na prática esportiva e na aptidão física. Havia o interesse em formar atletas que representariam o país em competições nacionais e internacionais. Na década de 70, a Lei 5692/71, por meio do seu artigo 7º e pelo Decreto nº. 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis de ensino. No mesmo período surgia a corrente pedagógica da psicomotricidade, que criticava duramente a corrente esportivista. Essa nova visão da disciplina não Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 180 contribui para sua consolidação como disciplina com conhecimentos e conteúdos próprios, pois a psicomotricidade colocou a Educação Física como elemento colaborador para a aprendizagem dos conteúdos de outras disciplinas. No início da década de 1980, teve início a abertura política e a redemocratização social, culminando com o fim da ditadura Militar. O sistema educacional brasileiro foi reformulado. Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da Educação Física surgindo novas proposições e interrogações acerca da disciplina como campo de conhecimento escolar, dirigindo críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização. Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaram-se as seguintes abordagens: - Desenvolvimentista: defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem; - Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivista-interacionista. Inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Essa abordagem se fundamenta também na psicologia do desenvolvimento. Vinculadas às discussões da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas, sobretudo da Filosofia da Educação e Sociologia, estão as concepções críticas da Educação Física, descritas abaixo. Operam a crítica da Educação Física, a partir de sua contextualização na sociedade capitalista. - Crítico-superadora: baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-critica e estipula como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança. O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção, organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em saber escolar, partindo do pressuposto de que os alunos possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso também da Educação Física, garantir o acesso às variadas formas de conhecimento produzidas pela humanidade, levando os alunos a estabe lecer nexos com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento sintético. No final da década de 1980 e início de 1990, no estado do Paraná, estabeleceram-se as discussões para a elaboração do Currículo Básico. O reflexo desse Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 181 contexto para a Educação Física configurou um projeto escolar com um novo entendimento em relação ao movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo. A rigidez na escolha dos conteúdos, a insuficiente oferta de formação continuada para consolidar a proposta e, depois, as mudanças de políticas públicas em educação dificultaram a implementação dos fundamentos teóricos e políticos do Currículo Básico na prática pedagógica. Por isso, o ensino da Educação Física na escola se manteve, em muitos aspectos, em suas dimensões tradicionais, ou seja, com enfoque exclusivamente no desenvolvimento das aptidões físicas, de aspectos psicomotores e na prática esportiva. Na década de 1990, concomitante a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que passaram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasileiros. O que deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo, para além da ideia de parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais. Acusados por alguns críticos de proporem um ecletismo teórico, os PCN não apresentaram uma coerência interna de proposta curricular. Ou seja, continham elementos da pedagogia construtivista piagetiana, da abordagem tecnicista, sob a ideia de eficiência e eficácia, e também, defendiam o conceito de saúde e qualidade de vida do aluno pautada na perspectiva da aptidão física. As diversas concepções pedagógicas ali apresentadas valorizaram o individualismo e a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e possibilitar o acesso a conhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica. Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná, entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 182 Os avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990 quando, após discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB nº. 9394/96), o Ministério da Educação (MEC ) apresentou os PCNs para disciplina de Educação Física, que passaram a subsidiar propostas curriculares nos Estados curricular tornou-se um e Municípios brasileiros. O que seria um referencial currículo mínimo, para além da ideia de parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais, esvaziando os conteúdos próprios da disciplina de Educação Física. Diante da análise de algumas abordagens teóricas que sustentaram historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes Curriculares, por interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão somente como treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná, entende-se a escola como um espaço que dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, a Cultura Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural. A Educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. Incorpore, de forma organizada, as principais questões que o professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas escolas. Que reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais importantes para o desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento, da cidadania, da comunicação do corpo através da expressão corporal e das manifestações culturais e suas variações. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 183 Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de estudo/ensino. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais. Esses conteúdos devem ser abordados em complexidade crescente, pois cada aluno traz consigo múltiplas experiências que devem ser consideradas no processo ensino-aprendizagem, e podem ser enriquecidos com experiências corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade. Cada um dos conteúdos estruturantes deverá ser tratado sob uma abordagem que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica e autônoma. A disciplina de Educação Física apresenta os conteúdos estruturantes de acordo com a DCEs. Caminham juntos os conteúdos básicos e estes estão coerentes com a justificativa da disciplina no currículo escolar. Em conformidade com as Leis Nº 10.639/03 e 11.645/08. Nesta disciplina serão trabalhadas através da expressão corporal (danças e lutas). Os conteúdos estruturantes como instrumentos para cumprir o objetivo da disciplina na Educação Básica são os seguintes: Esporte; Jogos e brincadeiras; Ginástica; Lutas; Dança. 2.1 ESPORTE Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na rede pública de ensino. Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve limitar-se ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras. Ao trabalhar o conteúdo estruturan- Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 184 te “esporte”, os professores devem considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do esporte ao longo dos anos, considerando a possibilidade de recriação dessa prática corporal. Portanto, o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar a isso. É importante que o professor, organize em seu plano de trabalho docente, estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e do fenômeno esportivo que sem dúvida é algo bastante presente na sociedade atual. Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de sa- Individuais lão; rugby. atletismo; tênis de mesa. 2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS Os jogos e as brincadeiras são pensados de forma complementar, mesmo apresentando cada qual suas especificidades. Como conteúdo estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da realidade. No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se mover entre a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além de seu aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta as possibilidade de flexibilização das regras e da organização coletiva. Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o desenvolvimento do ser humano, pois atuam como formas de representação do real através de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à escola fomentar e criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não obstante, para que sejam relevantes é preciso considerá-los como tal. Tanto os jogos quanto as brincadeiras são conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida à valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural. Almeja-se organizar e estruturar a ação pedagógica da Educação Física, de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 185 forma que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como conhecimento que constitui um acervo cultural (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008). Nesta perspectiva, não se pode esquecer dos brinquedos que, no seu processo de criação, envolvem relações sociais, políticas e simbólicas que se fazem presentes desde sua invenção. Oportunizar aos alunos a construção de brinquedos a partir de materiais alternativos discutindo a problemática do meio ambiente através do (re)aproveitamento de sucatas e a experimentação de seus próprios brinquedos e brincadeiras pode dar outro significado a esses objetos e a essas ações respectivamente, enriquecendo-os com vivências e práticas corporais. Dessa maneira, como conteúdo estruturante da disciplina de Educação Física, os jogos, brincadeiras e brinquedos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a curio sidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes atividades. Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bolinha de Jogos e brincadeiras populares gude; ;bets; peteca; fito; pipa; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; policia e ladrão Gato e rato; adoletá; capelinha de me- Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos lão; caranguejo; atirei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira Dama; trilha; resta um; xadrez Futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. 2.3 GINÁSTICA A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu corpo, ou seja, as diferentes formas de representação das ginásticas devem ser objeto de ensino nas aulas de Educação Física. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 186 Ainda, espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os apelos da mídia no que se refere à apologia do culto ao corpo, aos padrões estéticos e aos cenários e materiais que afirmam ser essenciais à prática da ginástica, sem deixar de reconhecê-la como prática corporal sistematizada, ganhou estatuto de disciplina escolar e importância como atividade para educação dos corpos na sociedade atual. Ampliando esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas corporais circenses, a Ginástica Geral, até as esportivizadas: artística e rítmica. Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de forma que os alunos se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do próprio corpo. Com efeito, trata-se de um processo pedagógico que propicia a intera ção, o conhecimento e a partilha de experiências, que contribuem para ampliar as possibilidades de significação e representação do movimento. Conteúdos Básicos e Ginástica rítmica Ginástica circense Ginástica geral Conteúdos Específicos Corda; arco; bola; maças; fita. Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim; perna de pau Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte) 2.4 LUTAS As lutas, como cultura humana, historicamente produzidas e repletas de sim bologias, possibilitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde as lutas foram ou são praticadas. Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer os alunos acerca de suas funções, inclusive apresentando às transformações pelas quais passaram ao longo de sua trajetória. De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes, socos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se resumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, pois os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído. O desenvolvimento desse conteúdo deve ser abordado de forma reflexiva, levando o aluno à uma vivência crítica e consciente. Esse conteúdo pode propiciar além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a for- Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 187 mação do ser humano, como por exemplo, cooperação, solidariedade, o autocontro le emocional, o entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará. Uma das possibilidades de se trabalhar com as lutas na escola é a partir dos jogos de oposição, cuja característica é o ato de confrontação que pode ocorrer em duplas, trios ou até mesmo em grupos. Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos Lutas de aproximação Capoeira judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô angola; regional 2.5 DANÇA A dança pode ser considerada o conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação dos limites e das diferenças corporais, uma manifestação da cultura corporal capaz de levar a reflexão sobre o corpo e suas formas de expres são, que se concretiza em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais), danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras. A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vividas na escola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar os modelos pré-estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo (SARAIVA, 2005, apud PARANÁ, 2008). O professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais específicos e vivências dos diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação coreográfica e a expressão livre dos movimentos. Outra maneira de abordagem da dança, nesta perspectiva crítica proposta pelas diretrizes, seria problematizar a forma como essa manifestação corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um produto de consumo do público jovem. Dessa forma, é importante que o professor, reconheça que a dança se constitui como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço escolar, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 188 pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal, a cooperação, entre outros aspectos. Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são GonçaDança Folclórica lo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança Danças de Rua do café; cuá fubá; ciranda; carimbo Break; street dance; funk Elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluên- Danças Criativas cia); qualidades de movimento; improvisação; atividades de expressão corporal Sendo assim, a Educação Física para ser entendida e compreendida deve ser considerada em um plano motor e intelectual, ocorrendo, portanto a integração entre “FÍSICO E MENTE” 5ª SÉRIE / 6º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE Esporte Jogos Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO Coletivo / Individual CONTEÚDO ESPECÍFICO Voleibol, Atletismo, Futsal, Tênis de Mesa, Basquetebol, Badminton, Handebol. e Jogos de Tabuleiro Jogos Cooperativos Jogos e Brincadeiras Populares Brincadeiras e Cantigas de Roda Jogos Dramáticos Resta Um, Dama, Xadrez, Volençol, Dança das Cadeiras, Salve-se com um abraço, Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu no Poço, Mãe Pega, Stop, Búlica, Bets, Peteca, Fito, Rabiola, Relha, Corridas de Saco, Pau Ensebado, Jogo de Peões, Queimada, Polícia e Ladrão, Gato e Rato, Ciranda Cirandinha, Escravo de Jó, Improvisação, Imitação, Mímica. Ginástica Ginástica Geral Ginástica Circense Ginástica Rítmica Ginástica de Condicionamento Físico Movimentos Gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte), Malabares, Acrobacias, Corda, Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step, Alongamentos. Dança Danças Criativas Dança Folclórica Dança Circulares Dança de Rua Elementos de Movimentos ( tempo, espaço, peso e fluência), Qualidades de Movimentos, Improvisação, Atividades de Expressão Corporal, Fandangos, Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 189 Café, Cuá Fubá, Contemporâneas, Folclóricas, Sagradas, Break, Funk. Lutas Lutas de Aproximação Capoeira Judô Angola, Regional. 6ª SÉRIE / 7º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE Esporte Jogos Brincadeiras CONTEÚDO BÁSICO Coletivo / Individual CONTEÚDO ESPECÍFICO Voleibol,Tênis de Mesa, e Jogos de Tabuleiro Resta Um, Dama, Xadrez, Amarelinha, Jogos e Brincadeiras Elástico, 5 Marias, Caiu no Poço, Mãe Populares Pega, Stop, Búlica, Bets, Peteca, Fito, Rabiola, Relha, Corridas de Saco, Pau Ensebado, Jogo de Peões, Queimada, Polícia e Ladrão, Salve-se por um Abraço, Tatocontato, Cadeira Livre, Futpar, Volençol, Gato e Rato, Ciranda Cirandinha, Escravo de Jó, Lenço Atrás, Dança da cadeira,Improvisação, Imitação, Mímica. Ginástica Ginástica Geral Movimentos Gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte), Malabares, Acrobacias, Corda, Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step, alongamentos. Dança Danças Criativas Elementos de Movimentos ( tempo, espaço, peso e fluência), Qualidades de Movimentos, Improvisação, Atividades de Expressão Corporal, Fandangos, Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do Café, Cuá Fubá, Contemporâneas, Folclóricas, Sagradas, Break, Funk. Lutas Lutas que mantém a Karatê Distância Boxe Lutas de Aproximação Judô 7ª SÉRIE / 8º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE Esporte CONTEÚDO BÁSICO Coletivo / Individual CONTEÚDO ESPECÍFICO Voleibol, Atletismo, Badminton, Futsal, Tênis de Campo, Basquetebol, Handebol. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Jogos e Brincadeiras 190 Jogos de Tabuleiro Resta Um, Dama, Xadrez Jogos Cooperativos Volençol, Danças das Cadeiras, Salvese com Um Abraço, Tato contato, Cadeira Livre, Futpar Jogos Dramáticos Improvisação, Imitação, Mímica. Ginástica Ginástica Geral Ginástica Circense Ginástica Rítmica Ginástica de Condicionamento Físico Movimentos Gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte), Corda, Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step, alongamentos. Dança Dança de Salão Dança de Rua Samba, Salsa Break, Funk. Lutas Lutas de Aproximação Judô Capoeira Angola, Regional Lutas que mantém a Karatê, Boxe Taekwondo Distância 8ª. SÉRIE / 9º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE Esporte CONTEÚDO BÁSICO Coletivo/Individual Coletivo Radical CONTEÚDO ESPECÍFICO Futevolei, Basquetebol, Futsal,Tênis de Mesa, Handebol, Hipismo, Skate. Jogos e Brincadeiras Jogos Dramáticos Jogos de Tabuleiro Jogos Cooperativos Improvisação, Imitação,Mímica Xadrez, Volençol, Dança das Cadeiras, Salve-se por um Abraço, Futpar, Tatocontato, Cadeira Livre. Ginástica Ginástica de Condicionamento Físico Ginástica Geral Ginastica Localizada, Step, Alongamentos Ginastica Localizada, Movimentos Gímnicos (Balancinha, Vela, Rolamentos, Paradas, Estrelas, Rodante, Ponte), Malabares, Acrobacias, Corda, Arco, Bola. Ginástica Circense Ginástica Rítmica Dança Dança de Rua Break, Funk, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Luta 191 Danças Circulares Danças Folclóricas Contemporâneas, Folclóricas, Sagradas. Fandangos, Quadrilha, Danças de Fita, Dança do Café, Cuá Fubá. Capoeira Lutas de Aproximação Lutas que Mantem a Distância Regional, Angola Judô Karatê, Boxe, Taekwondo. Nas aulas de Educação Física os docentes buscam que os alunos sejam capazes de: Entender o mundo e sua realidade de forma crítica superadora; Ser solidário, cooperativo e tenha espírito associativo; Entender a necessidade do movimento; Compreender a necessidade de criar o hábito de praticar as atividades físicas; Conhecer as regras e penalidades desportivas; Conhecer um pouco da história da Educação Física e dos Desportos; Desenvolver o seu próprio senso-crítico de forma construtiva visando um mundo com melhor qualidade de vida para si e para seus companheiros. Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos Articuladores. Podemos exemplificar isto através dos seguintes sistemas de complexos temáticos: •Cultura Corporal e Corpo; •Cultura Corporal e Ludicidade; •Cultura Corporal e Saúde; •Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; •Cultura Corporal e Desportivização; •Cultura Corporal – técnica e tática; •Cultura Corporal e Lazer; •Cultura Corporal e Diversidade; •Cultura Corporal e Mídia. Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 192 indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no cotidiano escolar. São, a um só tempo, fins e meios do processo de ensinoaprendizagem, pois devem transitar pelos conteúdos estruturantes e específicos de modo a articulá-los o tempo todo. a) CULTURA CORPORAL E CORPO O corpo deve ser entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu corpo, que sente, pensa e age. Os aspectos subjetivos de valorização – ou não – do corpo devem ser analisados sob uma perspectiva crítica da construção hegemônica do referencial de beleza e saúde, veiculado por mecanismos mercadológicos e midiáticos, que fazem do corpo uma ferramenta produtiva e um objeto de consumo. Faz parte dessa discussão a reflexão crítica sobre a dicotomia corpo-mente. Todas as discussões que envolvem o corpo devem estar atreladas às manifestações e práticas corporais no interior das aulas de Educação física. b) CULTURA CORPORAL E LUDICIDADE Esse elemento articulador ganha relevância porque, ao vivenciar os aspectos lúdicos que emergem das e nas brincadeiras, o aluno torna-se capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real, e de refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo. Reconhece e valoriza, também, as formas particulares que os brinquedos e as brincadeiras tomam em distintos contextos e diferentes momentos his tóricos, nas variadas comunidades e grupos sociais. Dessa maneira, a ludicidade como elemento articulador, apresenta-se como uma possibilidade de reflexão e vivência das práticas corporais em todos os conteúdos estruturantes, desde que não esteja limitada a uma perspectiva utilitarista, na qual as brincadeiras surgem de modo descontextualizado, em apenas alguns momentos da aula, relegando o lúdico a um papel secundário. Os aspectos lúdicos representam uma ação espontânea, de fruição, que interfere sobre e na construção da autonomia, que é uma das finalidades da escolarização. c) CULTURA CORPORAL E SAÚDE Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 193 Esse elemento articulador permite entender a saúde numa dimensão histórico-social. Portanto, é contrária à tendência dominante de conceber a saúde como querer individual. Na esteira dessa discussão, propõem-se alguns elementos a se rem considerados como constitutivos da saúde: l.Nutrição: abordagem das necessidades diárias de ingestão de carboidratos, de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e também de seu aproveitamento pelo organismo, no processo metabólico que ocorre durante uma determinada prática corporal; m.Aspectos anatômicos e fisiológicos da prática corporal: trata-se de conhecer o funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação entre prática corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e seus protocolos; n.Lesões e primeiros socorros: abordam-se informações sobre as lesões mais freqüentes ocorridas nas práticas corporais e como tratá-las a partir das noções de primeiros socorros. Trata-se, ainda, de discutir as conseqüências ou seqüelas do treinamento de alto nível no corpo dos atletas; o.Doping: discutem-se as influências das condições econômicas, sociais, políticas e históricas no uso de substâncias ilícitas, por atletas e não-atletas, numa sociedade pautada na competição exacerbada; os motivos, os valores determinantes no uso de esteróides anabolizantes e seus efeitos. Propõe-se ainda a sexualidade, que pode ser analisada sob, no mínimo, dois aspectos: primeiro, que a entende como fruição, prazer, alegria, encontro; segundo, a respeito do que ela representa em termos de miséria humana: prostituição infantil, dominação sexual, sexismo, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis entre outros. Na prática pedagógica, para dirimir as diferenças, sugere-se jogos mistos, trazendo a responsabilidade da discussão para o aluno, mostrando a importância do convívio social entre os mesmos, através da mudança de regras. Nessa perspectiva, ter saúde, estar saudável não pode ser atribuído tão somente a uma responsabilidade do sujeito, mas sim, compreendidos no contexto das relações sociais, por meio de práticas e análises críticas dos discursos a ela relativos. d) CULTURA CORPORAL E MUNDO DO TRABALHO Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 194 O mundo do trabalho torna-se elemento articulador dos Conteúdos Estruturantes da Educação Física, na medida em que concentra as relações sociais de produção/assalariamento vigentes na sociedade em geral e na Educação Física em específico. A profissionalização esportiva, o assalariamento de diversos atletas são exemplos de temas que devem ser abordados. Outro aspecto a ser abordado é a o caráter utilitarista que a Educação Física tem assumido na formação dos alunos. A Educação Física já esteve associada a formação do trabalhador eficiente, adaptado. Na crítica a esse processo, o professor poderá propor atividades que alertem os alunos para os reais sentidos de tal prática, como exemplo dos exercícios calistênicos, tão difundidos no interior da escola no período de ditadura militar. e) CULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das práticas corporais. Isso significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade um esporte, é colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a federações e confederações, para que sua difusão seja ampla em todo o planeta, deixando o aspecto criativo da expressão corporal num segundo plano. Isso não significa que a criatividade não está mais presente nos esportes. É só lembrarmos de inúmeras jogadas criadas por jogadores de futsal, ou dos movi mentos criativos da ginástica rítmica. Apesar disso, a objetividade é predominante no esporte rendimento e, portanto, priorizada em detrimento da criatividade. Com esse olhar, o professor poderá discutir com seus alunos as contradições presentes nesse processo de esportivização das práticas corporais pois, no ensino de Educação Física, é preciso compreender o processo pelo qual uma prática corporal é institucionalizada internacionalmente com regras próprias e uma estrutura competitiva e comercial. f) CULTURA CORPORAL - TÉCNICA E TÁTICA. Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas mais diversas manifestações corporais, especificamente naquelas que constituem os con- Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 195 teúdos da Educação Física na escola. A técnica é, nesse sentido, fundamento central para pensar os diferentes conteúdos da Educação Física, fruto do rigor científico e do desejo humano em criar estratégias e métodos mais eficientes para educar e padronizar gestos das diversas práticas corporais. Não se trata de negar a importância do aprendizado das diferentes técnicas e elementos táticos, mesmo porque compõem os elementos que constituem e identifi cam o legado cultural das diferentes práticas corporais. Mas, sim, conceber que o conhecimento sobre estas práticas vai muito além dos elementos técnicos e táticos. Do contrário, corre-se o risco de reduzir ainda mais as possibilidades de superar as velhas concepções sobre o corpo, baseadas em objetivos focados no desenvolvimento de habilidades motoras e no treinamento físico, por meio das conhecidas progressões pedagógicas. g) CULTURA CORPORAL E LAZER A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de promover experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o lazer se torne um dos elementos articuladores do trabalho pedagógico. Por meio dele, os alunos irão refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias, das comunidades culturais, e a maneira como cada um deseja e consegue ocupar seu tempo disponível. O professor de Educação Física pode trabalhar com seus alunos o conceito de lazer, apresentando seus aspectos históricos, proporcionando uma compreensão mais ampla de seu significado. Outra forma de se trabalhar com esse elemento articulador pode ser através de pesquisas relacionadas ao dia-a-dia do aluno, onde o professor propõe algumas indagações, tais como: o que faço no meu tempo livre? Quais são os espaços e equipamentos de que me aproprio? Qual é a minha atitude frente ao tempo/espaço de lazer? Nesse sentido, trabalhar a questão do lazer nas aulas de Educação Física pode possibilitar aos alunos, no tempo disponível – fora das obrigações escolares, familiares, religiosas ou de trabalho – uma apropriação crítica e criativa de seu tempo, por meio da interiorização do conhecimento historicamente construído e apreendido na escola. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 196 h) CULTURA CORPORAL E DIVERSIDADE A abordagem sobre a cultura corporal deve conduzir ao reconhecimento e ampliação da diversidade nas relações sociais 1. Por isso, as aulas de Educação Física podem revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de ideias e de valorização humana, para que seja levado em conta o outro, numa perspectiva em que a inclusão represente uma experiência formativa enriquecida pela pluralidade, pela diferença, pelo aprendizado com os outros. Ainda quanto ao reconhecimento das diferenças, é preciso valorizar as experiências corporais do campo e dos povos indígenas. Esses registros culturais têm riquíssimos acervos, muitas vezes esquecidos porque predominam os modelos urbanos de educação do corpo. Assim, torna-se pertinente valorizar as práticas corporais de cada segmento social e cultural nas escolas do campo e indígenas, tanto quanto nas escolas urbanas. Outra experiência que pode contribuir para a formação dos alunos é a partici pação em esportes adaptados, facilitando a abordagem das dificuldades encontradas pelos portadores de necessidades especiais. Busca-se, com isso, uma conscientização das diferenças existentes entre as pessoas, tendo como pressuposto básico de convivência o respeito e o convívio social. •CULTURA CORPORAL E MÍDIA Esse elemento articulador deve propiciar a discussão das práticas corporais transformadas em espetáculo e, como objeto de consumo, diariamente exibido nos meios de comunicação para promover e divulgar produtos. Para uma análise crítica dessa concepção das práticas corporais, diversos veículos de comunicação podem servir de referência, quais sejam: programas esportivos de radio e televisão, artigos de jornais, revistas, filmes, documentários, entre outros. A atuação do professor de Educação Física tem sua importância no sentido de aprofundar a abordagem dos conteúdos, considerando as questões veiculadas pela mídia em sua prática pedagógica, de modo a possibilitar ao aluno discussão e 1 Ressalta-se o que estabelece a Lei 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira, em todos os currículos. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 197 reflexão sobre questões como: a supervalorização de modismo, estética, beleza, saúde, consumo; os extremos sobre a questão salarial dos atletas; os extremos de padrões de vida dos atletas; o preconceito e a exclusão; a ética que permeia os esportes de alto nível, entre outros aspectos que são ditados pela mídia. ENSINO MÉDIO CONTEÚDO ESTRUTURANTE Esporte CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO Coletivo Futebol; Voleibol;Futebol de Salão; Basquetebol; Rugby; Handebol; futevôlei;Tênis de Mesa; Punhobol, Beisebol. Individual Atletismo; Natação; Tênis de Mesa; Tênis de Campo; Badminton; Hipismo. Radicais Skate; Rappel; Rafting; Surf; Treking; Bungee Jumping. Jogos e Brincadeiras Jogos e Brincadeiras Populares Amarelinha; Elástico; 5 Marias; Caiu no Poço; Mãe Pega; Stop; Bulica; Bets; Peteca; Fito; Raiola; Relha; Corrida de Sacos; Pau Ensebado; Paulada ao Cântaro; Jogo do Pião; Jogo dos Paus; Queimada; Polícia e Ladrão. Brincadeiras Roda e Cantigas Jogos de Tabuleiro Jogos Dramáticos de Gato e Rato; Adoletá; Capelinha de Melão; Caranguejo; Atirei o Pau no Gato; Ciranda Cirandinha; Escravos de Jó; Lenço Atrás; Dança da Cadeira. Dama; Trilha; Xadrez. Resta Um; Jogos Cooperativos Improvisação; Mímica. Imitação; Futpar; Volençol; Eco-nome; Tato Contato; Olhos de Águia; Cadeira Livre; Dança das Cadeiras Cooperativas; Salve- Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 198 se com Um Abraço. Dança Danças Folclóricas Fandangos; Quadrilha; Danças de Fitas; Dança de São Gonçalo; Frevo; Dança do Café; Baião; Samba de Roda; Batuque; Cateretê; Cuá Fubá; Ciranda; Carimbó Dança de Salão Valsa; Merengue; Forró; Vanerão; Samba; Soltinho, Xote; Bolero; Salsa; Swing; Tango. Danças de Rua Break; Funk; House; Locking; popping; Ragga. Danças Criativas Danças Circulares Elementos de Movimento (tempo, espaço, peso e fluência); Qualidades de Movimento; Improvisação; Atividades de expressão corporal. Contemporâneas; Folclóricas; Sagradas. Ginástica Ginástica Artística / Olímpica Solo; Salto sobre o cavalo; Barra fixa; Argolas; Paralelas Assimétricas. Ginástica Rítmica Corda; Arco; Bola; Maças; Fita. Ginástica de Condicionamento Físico Alongamentos;Ginástica aeróbica; Ginástica localizada ; Step; Core Board; Pular corda; Pilates. Ginástica Circense Malabares; Tecido; Trapézio; Acrobacias; Trampolim. Lutas Ginástica Geral Jogos Gímnicos; Movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante,ponte). Lutas de Aproximação Judô; Luta olímpica; Jiu-jitsu; Sumô. Lutas que Mantêm à Distância Karatê; Boxe; Muay Thai; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 199 Taekwondo. Lutas com Mediador Instrumento Esgrima; Kendô. Capoeira Angola; Regional. 1ª SÉRIE •Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes); •Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática e a técnica, o lazer, a recreação. 2ª SÉRIE •Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes); •Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação. 3ª SÉRIE •Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes); •Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos, avaliação física ( cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação. De acordo com as Leis 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro- Brasileira e Africana e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena, serão trabalhados as práticas corporais da cultura negra, em diferentes momentos históricos; as danças e suas manifestações corporais na cultura AfroBrasileira; as manifestações corporais expressas no folclore brasileiro; a capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como elemento da cultura corporal. 3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA As aulas devem propiciar aos alunos a participação em atividades corporais, incentivar as relações equilibradas e construtivas com os colegas, sem qualquer Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 200 forma de discriminação, valorizar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas. Deve transmitir também informações sobre hábitos saudáveis de vida, despertando o gosto pela atividade física. Sendo assim, coerente com a concepção metodológica proposta na DCE. Os recursos didáticos e temáticos a serem utilizados são: Retroprojetor; Textos históricos evolução das modalidades; TV pen drive; Vídeo e DVD; Aparelho de som; Materiais diversos: bolas, cordas, bastões, cone e arcos, materiais de sucata; Pátio e quadra poliesportiva. Propõem-se que a Educação Física, na Educação Básica, calçada na concepção de Cultura Corporal, seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação. Por isso é de fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza, de forma articulada com o projeto político-pedagógico da escola. Nesse sentido, deve-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social, representando uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico metodológico dado às aulas de Educação Física, adotando uma prática que contemple a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas so cialmente pelos diferentes grupos humanos. Portanto, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos. As DCEs apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação Física. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 201 sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008). Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte; dança; ginástica; lutas; jogos, brinquedos e brincadeiras – a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo 'teórico', mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e, a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira lei tura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar. Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma forma de jogar sem que exista um vencedor no final? Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 202 Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas ne cessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos. Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras formas de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensi no-aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a prática realizada. Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer. 4- AVALIAÇÃO De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a avaliação está vinculada ao projeto político pedagógica da escola, com critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser contínua e identificar os processos do aluno durante o ano letivo de modo que considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com vista a diminuir a desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais humanizada. Os instrumentos de avaliação serão através de aulas práticas e teóricas, atividades individuais, em duplas e grupos e também pesquisas e debates permitindo uma formação contínua. A avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: O comprometimento e envolvimento dos alunos pode ser avaliado considerando: •Se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Se 203 houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jo- gos e regras; •Se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; •Se os alunos se mostram envolvidos nas atividades, seja através de partici- pação nas atividades práticas ou realizando relatórios. Partindo-se destes critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho. A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. Sugere-se os seguinte passos: I.Primeiro momento – início da aula ou bloco de aulas: o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É a primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias formas, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. II.Segundo momento: é quando o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX e TERRA, 1998, apud PARANÁ, 2008). III.Parte final da aula ou bloco de aulas: é o momento em que o professor rea liza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 204 Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Neste momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto-avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem. Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como dinâmicas em grupo, seminários, debates, juri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas. Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada a parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas entendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. 5- Referências DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan s.a. 2005. MATTOS, Mauro Gomes de : NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: Construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte editora,2000. www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_em_edfisica.pdf METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de autores, São Paulo, Cortez, 1992. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica. – Educação Física Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 205 ENSINO RELIGIOSO 1. Apresentação Geral da Disciplina: O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo. No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião Católica até a Proclamação da República. Com a queda do regime de padroado, é feita a separação entre igreja e estado, sendo assim, o ensino passou a ser laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia o monopólio do ensino. O Ensino Religioso perdeu sua função catequética e o modelo curricular centrado na doutrinação passou a ser questionado. De acordo com o art. 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado a sua oferta na escola pública. No Estado do Paraná, após a aprovação pelo CEE, em 2002, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede pública estadual. Ficou estabelecido que a disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolos e Texto Sagrado. O foco no Sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o sagrado. Assim sendo, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 206 povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno religioso. Pretende-se com isso promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura e os desafios contemporâneos que marcam a sociedade e possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa com intenções pedagógicas e éticas em recolocar a dimensão de valores na educação, considerando que ela é parte essencial da estrutura do ser humano, pois toda educação tem por fim, criar hábitos que tornem possível viver em sociedade, aumentar seus benefícios, reduzir seus inconvenientes e colaborar com o progresso coletivo, para que todos possam tirar o máximo proveito. Levar os alunos à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Propiciar aos alunos subsídios para a compreensão das interfaces da cultura e da constituição da vida em sociedade considerando os desafios contemporâneos da atualidade como: cultural afro-brasileira e indígena ,mulher, ECA , estatuto do idoso e outros. Explicitar como a experiência do sagrado perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes. Buscar como foram construídos os processos históricos de constituição do sagrado, e quais caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições. 3. Conteúdos Estruturantes: A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa: o lugar, o espaço geográfico; Universo Simbólicos Religioso: sinais que identificam o objeto da fé; e Texto Sagrado: não é só o que está escrito, mas as diferentes formas de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 207 expressão, que promovem o desenvolvimento da autoestima, inteligência emocional, expressão criativa e habilidades de tomar decisões baseadas em valores éticos e morais. 5ª SÉRIE / 6º ANO Conteúdos Básicos •Organizações religiosas: a) As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente. b) Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado. •Fundadores •Estruturas •A e/ou líderes religiosos. hierárquicas. presença das organizações religiosas no Brasil após 1500. -A religiosidade moral e o civismo. -A educação religiosa e seus princípios étnicos. •Lugares sagrados • Caracterização dos lugares e templos sagrados: -Lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais; - Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc. -Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc. •Textos Sagrados orais e escritos: Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes culturas religiosas: 1.Literatura oral e escrita: cantos, narrativas, poemas, orações, etc. •Símbolos Religiosos Os Símbolos Religiosos são linguagens que expressam sentidos, comunicam Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 208 e exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido comocmo qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, cores textos e outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos: – dos ritos; – dos mitos; – do cotidiano Entre os exemplos a serem apontados, estão : a arquitetura religiosa, os mantras, os paramentos, os objetos, etc. 6ª SÉRIE / 7º ANO Conteúdos Básicos •Temporalidade Sagrada O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do tempo em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são – apesar da possibilidade de serem sacralizados -, de maneira geral, semelhantes e podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui , por outro lado, o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino. Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são, predominantemente , periódicos. O tempo profano, por sua vez,não pode nunca ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agoras”. O passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar constantemente ao presente em que se está. • Festas Religiosas: - São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 209 diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. - Peregrinações, festas familiares, festa nos templos, datas comemorativas. •Ritos: - São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter as possibilidades futuras a partir de transformações presentes •Ritos de passagem •Mortuário •Propiciatórios •Outros •Vida e morte: - As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado: - o sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas; - re-encarnação; - ressurreição – ação de voltar à vida; - além morte; - ancestralidade - vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes; outras interpretações Em observância as leis 10.639/03 que trata da História e Cultura Afrobrasileira e Africana, e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Serão trabalhados os temas que envolvem o sagrado, as religiões, as festa religiosas, etc. dos povos indígenas e africanos, também os afro- brasileiros dentro dos conteúdos de Ensino Religioso. 4. Metodologia: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 210 Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. O professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Todo conteúdo deverá contribuir para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado. Numa linguagem científica e não religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião. Respeitando o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do educando, através das reflexões e análises por meio do tratamento dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural. Evitando toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, tratando os conteúdos enquanto conhecimento da diversidade sóciopolítico e cultural. Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento das aulas serão os seguintes: Vídeos, DVD`s, aparelho de rádio/k7/cd, retroprojetor, projetor multimídia (data-show), internet, TV Escola, Paulo Freire, Canal Futura, etc. 5. Avaliação O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina. Não haverá aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou aprovação dos alunos, mas o professor procederá ao registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que permitirão à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis, a identificação dos progressos obtidos na disciplina. Espera-se que o aluno: Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica. Que ele desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural. Que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 211 Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. 6. Referências Boletim Informativo de Ensino Religioso. Assintec. GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. SP: Cia das Letras, 1999. FONAPER. Ensino Religioso. São Paulo: 2004. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica - Ensino Religioso.Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos). RADESPIEL, Maria. Valores de A a Z para viver e conviver, Editora Temar Ltda, Contagem, MG, 2009. www.iemar.com.br/e-email:[email protected] Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 212 FILOSOFIA AP RESENTAÇ ÃO D A DISCIPLIN A A Filosofia tem sua origem na Grécia antiga e traz consigo o problema de seu ensino a partir do embate entre o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas. Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Pensava que se o ensino de Filosofia se limitasse à transmissão de técnicas de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o perigo era que a Filosofia favorecia posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento. A preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino de Filosofia é garantir que os métodos de ensino não deturpem o conteúdo. A ideia de que não existem verdades absolutas em conteúdos como: moral e política, é tese defendida com frequência por filósofos, ao ser levada para o ensino torna-se inevitável a ausência de conclusões definitivas para essas discussões. Ao conceber o ensino de Filosofia por meio de conteúdos estruturantes, estas Diretrizes não incluem, outrossim, absorvem as divisões cronológicas e geográficas. Cabe ressaltar que abordagens por divisão geográfica podem apresentar dificuldades de naturezas diversas, sobretudo no Ensino Médio. O trabalho com a chamada filosofia oriental e a filosofia africana demanda esclarecimentos preliminares. O termo filosofia oriental é tomado, muitas vezes, de forma excessivamente ampla. Não se pode dar tratamento tão genérico a essa complexa dimensão da Filosofia que se estende da antiguidade à contemporaneidade e compreende o pensamento elaborado numa vasta zona geográfica que abrange Síria, Fenícia, Índia, China, Japão e vários outros países. Além disso, há que se considerar o pensamento árabe e o judaico, comumente vinculados à filosofia ocidental. De acordo com Ferrater Mora (2001), o momento que marcou o renascimento da discussão sobre a existência de uma filosofia africana foi o livro do missionário Plácido Tempels – La philosophie bantoue (1945). Nessa obra, ele defende uma filosofia africana baseada não somente na escrita, mas também na linguagem oral, ao tomar por base provérbios, mitos e crenças, o que a torna mais viva se Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 213 comparada à filosofia ocidental. Nestas Diretrizes, opta-se pelo trabalho com conteúdos estruturantes, tomados como conhecimentos basilares, que se constituíram ao longo da história da Filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos e sociedades diferentes e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio, ganham especial sentido e significado político, social e educacional. A história da filosofia e as ideias dos filósofos que nos precederam constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em sala de aula. Os problemas, as ideias, os conceitos e os conteúdos estruturantes devem ser desenvolvidos, portanto, de tal forma os diversos períodos da história da filosofia e as diversas maneiras através das quais eles discutem as questões filosóficas sejam levados em consideração. A disciplina de Filosofia no Ensino Médio esteve oficialmente fora dos currículos escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras que interessavam o sistema vigente; nesta substituição pretendia que a formação de cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial. O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu reconduzir a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma educacional. Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia)...é importante para a formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo. (ARANHA,2002, pg 01). A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 214 obrigatoriedade, proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em 2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania” , na prática, no entanto, a filosofia é tratada como tema transversal retirando-lhe o caráter de disciplina. Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria ter perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não conseguiu garantir, e a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta de resgatar tais valores e eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício, José Alencar, sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.” Conferindo obrigatoriedade legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter de parecer. Entendemos ser esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa urgentemente ser repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia poderá contribuir decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana de se interrogar, e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo tecnológico apresenta. Conforme a DCE (2008), “um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 215 de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 49). É necessário dar a reflexão ética, a mesma velocidade que as transformações cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades. “A Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 49). O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste momento de transição, e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma civilização atinge seu auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade. “A Filosofia, na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação, da análise e da criação de conceitos” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50). O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando fundamentação teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura de mundo como sujeito e agente de transformação, “A Filosofia, se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Conteúdos Estruturantes Mito e Filosofia Conteúdos Básicos Avaliação A abordagem teóricoSaber mítico; metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes Saber para o estudo da filosofia filosófico; sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. Relação Mito O ensino de Filosofia e deverá dialogar com os Filosofia; problemas do cotidiano, com o universo do Atualidade do estudante – as ciências, mito; arte, história, cultura – a fim de problematizar e O que é investigar o conteúdo Filosofia? estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Possibilidade do conhecimento; Teoria do Abordagem Teórico-Metodológica 216 As formas de conhecimento; Conhecimento O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) seus comentadores. Ética Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. Ética e moral; A abordagem teoricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia Pluralidade sem doutrinação, ética; dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, Ética e com o universo do violência; estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo Razão, desejo estruturante Ética e seus e vontade; conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos Liberdade: filosóficos clássicos e autonomia do seus comentadores. sujeito e a necessidade das normas; Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Ética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. Relações entre comunidade e poder; Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade Liberdade e igualdade política; Filosofia Política 217 Política e Ideologia; A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Esfera pública Política e seus conteúdos e privada; básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência Cidadania os textos filosóficos formal e/ou clássicos e seus participativa. comentadores. filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. Concepções de ciência; A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia da Ciências e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia da Ciência, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. A abordagem teóricometodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Estética, A questão do método científico; Filosofia da Ciência 218 Contribuições e limites da ciência; Ciência ideologia; e Ciência ética. e Natureza da arte; Filosofia e arte; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Estética Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; Estética e sociedade. com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Estética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. 219 elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor. CONTEÚDOS MITO FILOSOFIA O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o homem desenvolve ideias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, práticas. O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida uma das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam todas as nossas tradições culturais. Dessa forma; é de fundamental importância que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica também importante é que o estudante perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade. TEORIA DO CONHECIMENTO A teoria do conhecimento ocupa-se de forma sistemática com a origem a essência e a certeza do conhecimento humano. O estudante do Ensino Médio, deparando-se e questionando a realidade que o cerca, pode exercer a atividade Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 220 reflexiva tentando encontrar caminhos e respostas diferentes para elas. Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo. ÉTICA Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética possibilita análise critica para atribuição de valores. A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. No Ensino Médio importa chamar a atenção para os novos desafios da reflexão ética na vida moderna. FILOSOFIA POLÍTICA Filosofia da Ciência é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento cientifico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico. Ele nos mostra que o conhecimento cientifico é provisório, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos. No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na perspectiva da produção do conhecimento cientifico, problematizando o método, possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam. ESTÉTICA As atitudes problematizadora e investigativa, características da Filosofia, voltam-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética. Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 221 da fruição, que contribuem para a constituição dos sujeitos críticos e criativos. As Leis 10.639/03 e 11.645/08, visam fazer um resgate histórico para que as pessoas negras afro-brasileiras e indígenas conheçam um pouco mais o Brasil e melhor a sua própria história. Desse modo, prevê ainda trabalhar o conhecimento da história e cultura dos povos indígenas e a cultura da África, a partir do processo de escravidão, bem como conceitos sócio-político-históricos baseados no estudo da mesma como produtora de temáticas diversas: filosofia, medicina, matemática, dentre outras. A filosofia tem como abordar a temática de maneira a contribuir com uma maneira eficaz e importante principalmente nos conteúdos estruturantes: Éticaao pensar sobre a origem dos preconceitos e Filosofia Política – no sentido de uma compreensão maior e relevante na perspectiva de uma contribuição eficaz e eficiente no entendimento de uma reflexão sobre a dimensão do poder e a construção e desconstrução dos preconceitos instalados historicamente. METODOLOGIA Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o ensino médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualiza-lo; é necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do ensino de filosofia. “É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 60). Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc; garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da analise e da re-interpretação dos conceitos bem como Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 222 elaboração de novos conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a problematização; a investigação; a criação de conceitos.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60). Através de atividades conduzidas pelo professor instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Entendemos que o trabalho do professor é o de propor problematizações, leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de pensamento ao educando. “O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60). Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos metodológicos e lógicos. AVALIAÇÃO De acordo com a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 62). Conforme as Diretrizes Curriculares da avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 223 Filosofia pag. 62). Em consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica que diz que, “O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos” (p.62). Nestas perspectivas, torna-se importante avaliar a capacidade do aluno de nível médio, criar e trabalhar conceitos com as seguintes pressuposições: Qual discurso tinha antes; Qual conceito trabalhou; Qual discurso tem após; Qual conceito trabalhou. Concretizamos então, que a avaliação do ensino de filosofia no ensino médio inicia-se com a movimentação para o conhecimento, pois meio de análises, comparando o que o estudante pensava a priori, e o que pensa depois dos estudos. Possibilitando-nos, compreender a avaliação como um processo. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. REFERÊNCIAS ALVEZ, Dalton José. A filosofia no Ensino médio: ambiguidades e contradições da LDB. Campinas: Autores Associados, 2007. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ªEdição. SP. Moderna, 1993. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução a filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004. BRASIL, Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais. Brasília: MEC, 1996. DHEHER, Edmundo H. O que é filosofia. 2. Ed. Curitiba, 1977. FILOSOFIA. Ed. SEED PR, vários autores 2006. GALLINA, Simone F. S. A disciplina de filosofia e o Ensino Médio. In: GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez, 2008. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) HORN, Geraldo Balduíno. Ensinar filosofia: metodológicos/ Geraldo B H – Ijuí:Ed. Unijuíl,2009. Pressupostos teóricos 224 e KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: De Sócrates a Habermas. Rio de Janeiro : Forma & Ação, 2006. MENDES, Ademir Aparecido P. A construção do lugar da filosofia no currículo do ensino médio: análise a partir da compreensão dos professores de filosofia da escola pública paranaense. Curitiba, PR (Mestrado em educação – Universidade federal do Paraná / UFPR) 2008. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica. Filosofia - Curitiba: SEEDPR, 2008. Resolução 1986/2011 – GS/SEED. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 225 FÍSICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Considerando a evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a revolução industrial e a não neutralidade da produção científica, podemos ajudar o estudante a compreender a ciência não apenas como uma busca de princípios gerais, conforme a crença positivista que apresenta como capaz de encontrar soluções fáceis e resolver todos os nossos problemas. Ao contrário, a busca do conhecimento físico que contribui para a construção da sociedade que estamos vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção, tampouco linear, mas cheio de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas vezes, motivado por interesses externos à produção científica. Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que permite a compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na formulação Matemática, sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea, fazse necessário lembrar que a Física é uma ciência em processo de construção e tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe aos estudantes através de três conteúdos estruturantes (Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), o estudo da natureza que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo macroscópico e microscópico das partículas que compõem a matéria, ao mesmo tempo permitindo criar e desenvolver novos materiais, produtos e tecnologias. Que os alunos possam construir um conhecimento centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de muitos estudos, pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros cientistas precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e análises. Buscando assim desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a produção científica e compreender a necessidade desse conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca, bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa disciplina. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 226 CONTEÚDOS MOVIMENTO: 1. Momentum e inércia; 2. Conservação de quantidade de movimento ( momentum); 3. Variação da quantidade de movimento = Impulso; 4. 2a. Lei de Newton; 5. 3a. Lei de Newton e condições de equilíbrio; 6. Energia e o Principio da conservação da energia; 7. Gravitação. TERMODINÂMICA: 1. Leis da Termodinâmica: 2. Lei Zero da Termodinâmica; 3. 1ª Lei da Termodinâmica; 4. 2ª Lei da Termodinâmica; ELETROMAGNETISMO: ■Carga, ■Força corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas; eletromagnética; ■Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática / Lei de Coulomb, Lei de Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday; ■A natureza da luz e suas propriedades. A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei 10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através dos conteúdos específicos, de forma contínua e ou através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar. METODOLOGIA O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 227 trazido pelos estudantes e mostrar a evolução das ideias e conceitos e na atualidade com seu uso no cotidiano. É importante que o professor considere o que os estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem significativa. O educador, com o conhecimento e o domínio que possui, sobre o assunto, deve ser um “informante científico”, isto é, precisa organizar e estruturar questões que provoquem curiosidades e inquietações. Em seguida, sistematizar as informações e respostas encontradas. A investigação, a busca pelo novo deve ocorrer de forma a desenvolver no aluno, a capacidade de selecionar elementos que fomentam a construção de um conhecimento. É imprescindível utilizar de modo adequado, os livros didáticos no Ensino Médio. Cabe ao professor, dar qualidade conceitual, ou seja, desenvolver uma prática pedagógica em que se privilegie a aplicabilidade dos conceitos e não valorizar somente a quantidade dos conteúdos a serem trabalhados. Sendo assim, ao trabalhar um determinado assunto, é necessário a escolha de ferramentas que possibilitarão o encaminhamento a pesquisa e a elaboração de atividades. A experimentação é de suma importância para a visualização e compreensão dos fenômenos físicos e portanto, na construção do conhecimento científico, pois permite que o aluno perceba, às vezes, as limitações de uma teoria, fortalecendo assim, a reflexão em torno do estudo da ciência. Cada experiência precisa ser realizada, no intuito de fornecer dados e elementos que realmente possam ser relevantes na conclusão de um determinado estudo fenomenológico. A utilização de recursos tecnológicos são fundamentais na análise de determinados fenômenos que requerem riqueza de detalhes. O passa a passo de uma investigação pode ser construído utilizando-se a filmagem, armazenando-o num pendrive. Outros recursos como o computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas, jornais, e livros seja uma constante na aquisição e informações científicas, econômicas, sociais culturais e artísticas. AVALIAÇÃO A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor, acompanhem o processo de ensino aprendizagem. Para o professor, a avaliação Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 228 deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo e formativo. Os instrumentos de avaliação são: pesquisas, TV pendrive, experiências práticas em laboratório de física, aulas expositivas, vídeos e etc... Os critérios da disciplina de Física são: Espera-se que o aluno formule uma visão geral de Física presente e no final do século passado, e que possam entender os conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros cientistas em movimento, termodinâmica e eletromagnetismo. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Física - Curitiba: SEEDPR, 2008. Resolução 1986/2011 – GS/SEED. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 229 GEOGRAFIA Apresentação Geral da Disciplina A Geografia visa formar cidadãos com uma visão de mundo, partindo da diversidade das diferentes abordagens metodológicas na dimensão sócio-ambiental, cultural demográfica, econômica de produção e a questão geopolítica no atual contexto; a qual adota como objeto de estudo o Espaço Geográfico, entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objeto (naturais, culturais e técnicas) e ações (relações sociais, culturais, política e econômicas) interrelacionados. Nesta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles objetos naturais. O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção do espaço. A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu espaço no âmbito social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de mudança do mundo em vive. As diretrizes curriculares se apresentam como documento norteador para um repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, ressaltando-se a importância da discussão a cerca do objeto de estudo do ensino de Geografia: o Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros. Com relação ao objeto de estudo da Geografia é muito importante fazer uma reflexão sobre a superação da dicotomia Geografia Física e Humana, com a qual os professores de Geografia convivem há muito tempo. O conceito adotado para o objeto de estudo da Geografia nessas diretrizes curriculares é Espaço Geográfico , entendido como o espaço produzido ( LEFEBVRE, 1974) e apropriados pela sociedade, composto por objetos( naturais, culturais e técnicos) e ações ( relações sociais, culturais, políticas e econômicas) inter – relacionados ( SANTOS, 1996). Os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles naturais. Segundo Santos, a ação é o próprio homem. O espaço geográfico deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do físico, um misto, um híbrido. Inúmeros autores têm se dedicado a pensar o significado da Geografia nos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 230 níveis de ensino e pesquisa. Nesta diretriz, considera-se que o ensino deve subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo ( CALLAI, 2001), cabendo assim, à Geografia a função de preparar o aluno para uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a “naturalidade” dos fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos. ( CASSETI, 2002). Cabe à escola, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. O professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando uma visão receptiva e reprodutiva de mundo – não somente de sua parte, mas em conjunto com os alunos – tendo em vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e, em decorrência disso, da própria sociedade. A importância da ciência geográfica está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem. Portanto, essa diretriz propõe a retomada do trabalho pedagógico a partir das teorias críticas da educação e da Geografia, sem ortodoxias. Possibilitando o ensino de Geografia com base na análise e na crítica das relações sócio – espaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. Esta opção teórica é coerente com a concepção de currículo e com a identidade que esta reformulação curricular quer atribuir à Educação. Assim, sendo o espaço geográfico o objeto de estudo da Geografia, foram estabelecidos os conteúdos estruturantes desta disciplina. É importante destacar que conteúdos estruturantes são os saberes e conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar considerados como bases fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. A partir deles derivam conteúdos específicos, a serem trabalhados na relação de ensino e aprendizagem no cotidiano escolar. Importante destacar que os conteúdos estruturantes estão em constante relação uns com os outros e que na realidade concreta eles nunca se separam. Ou Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 231 seja, eles se inter-relacionam tornando-se significativos e contribuem para a compreensão do espaço geográfico . Na escola organiza-se os conteúdos específicos a partir de cada conteúdo estruturante apenas como estratégia de ensino, enfatizando ora a abordagem de um deles, ora de outro. Porém , a articulação entre eles deve ser sempre mencionada pelo professor para evitar a compreensão equivocada de que esses conteúdos não dialogam. Com inserção da Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, e como também os conteúdos dos Desafios Contemporâneos, a disciplina de Geografia, trabalhará, com os conteúdos básicos, nas diferentes séries, através da utilização de textos, imagens, fotos, reportagens, mapas, maquetes, livro didático, entre outros. Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem nele, tornando-o capaz de analisar esse espaço e perceber-se como integrante dele. Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade abordando as consequências na construção do espaço, de modo que construa referenciais que possibilitam uma participação prepositiva e nativa nas questões sócio ambientais locais; bem como apontar um caminho que propicia a unificação com a realidade; Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e do lugar, tendo como prioridade sensibilizar a população da importância da preservação; Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas interações, envolvendo aspectos físicos e naturais numa leitura atrativa e dinâmica; Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços tecnológicos e as transformações sócio – culturais conquistadas ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las; para que num futuro próximo seja direito de todos; Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisas da geografia para compreender o espaço geográfico, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições; Orientar os educandos a compreenderem a importância das diferentes linguagens na leitura da paisagem, bem como documentos de diferentes Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 232 informações, de modo que percebam a inter–relação existente entre os mesmos; Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos; partindo do local para o global e também do global para o local; Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo – os como direito dos povos e indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia. Trabalhar a diversidade racial, cultural, étnica, religiosa e social sem caracterizar discriminação e amenizando os conflitos que possam vir a surgir dos resultados dessa diversidade; Conhecer o mundo atual em sua diversidade física, social e política, mantendo uma visão local, regional e global; Ampliar a consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do aprofundamento das reflexões acerca dos conteúdos desenvolvidos em sala; Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito ao outro em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos, políticos, socioeconômicos e outros; Compreender a organização sócio – espacial e refletir sobre ela a partir das categorias de análise da Geografia (relações espaço – temporais e relações sociedade – natureza); Formar conceitos geográficos. 5ª Série/ 6º Ano CONTEÚDOS ESTRUTURANT ES CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGENM TEÓRICOMETODOLÓGICA Formação e transformação das paisagens naturais e culturais. Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: - Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas. - entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas. - Localize-se e oriente-se Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico A formação, sociedade – serão localização, apresentados numa exploração dos perspectiva crítica. recursos naturais. A compreensão do A distribuição objeto da Geografia espacial das - espaço geográfico atividades – é a finalidade do produtivas e a ensino dessa (re)organização do disciplina. espaço geográfico. As categorias de As relações entre análise da campo e cidade Geografia, as na sociedade relações Sociedade capitalista. – Natureza e as relações Espaço – A transformação Temporal, são demográfica, a fundamentais para distribuição a compreensão dos espacial e os conteúdos. indicadores estatísticos da As realidades local população. e paranaense deverão ser A mobilidade consideradas populacional e as sempre que manifestações possível. socioespaciais da diversidade Os conteúdos cultural. devem ser . espacializados e As diversas tratados em regionalizações do diferentes escalas espaço geográficas com geográfico. uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação. As culturas afrobrasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. 233 no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica. - Identifique as formas de apropriação da natureza a partir do trabalho e suas consequências econômicas e socioambientais e políticas. - Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia. - Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade. - Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimento demográficos, atividades produtivas. - Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos naturais e econômicos. - Entenda os significados dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial. - Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais. -Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 234 6ª Série / 7º Ano CONTEÚDOS ESTRUTURANT ES CONTEÚDOS BÁSICOS A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico ABORDAGENM TEÓRICOMETODOLÓGIC A Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos. Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território, natureza e As diversas sociedade – regionalizações do serão espaço brasileiro. apresentados numa As manifestações perspectiva socioespaciais da crítica. diversidade cultural. A compreensão do objeto da A transformação Geografia demográfica, a espaço distribuição geográfico – é a espacial e os finalidade do indicadores ensino dessa estatísticos da disciplina. população. As categorias de Movimentos análise da migratórios e suas Geografia, as motivações. relações Sociedade – O espaço rural e a Natureza e as modernização da relações Espaço agricultura. – Temporal, são fundamentais A formação, o para a crescimento das compreensão cidades, a dos conteúdos. dinâmica dos AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: - Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar. - Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica. - Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico. - Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território. - Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países. -Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo. - Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais. - Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos. - Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território. - Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro. - Identifique a importância Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) espaços urbanos e a urbanização. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico. As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível. Os conteúdos devem ser espacializados e A circulação de tratados em mão-de-obra, das diferentes mercadorias e das escalas informações. geográficas com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação. As culturas afrobrasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira. -Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo. - Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos. - Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira. - Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e diversidade cultural. - Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequências ambientais. - Estabeleça relação entre o uso tecnologias e nas diferentes atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações socio-espaciais e ambientais. - reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros. 7ªSérie / 8º Ano CONTEÚDOS ESTRUTURANT ES CONTEÚDOS BÁSICOS As diversas ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGIC A Os conteúdos 235 AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) regionalizações do espaço geográfico. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. O comércio em suas implicações socioespaciais. A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações, A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. O espaço rural e a modernização da agricultura. A transformação estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos. Os conceitos fundamentais da Geografiapaisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade –serão apresentados numa perspectiva crítica, A compreensão do objeto da Geografia-espaço geográfico- é finalidade do ensino dessa disciplina. As categorias de análise da Geografia, as relações SociedadeNatureza e as relações EspaçoTemporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos. As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível. Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em 236 . Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar. . Identifique a configuração socioespacial d a América por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens. . Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano Nos diversos critérios adotados. . Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais. . Compreenda a formação dos territórios e a configuração das fronteiras do Continente Americano. . Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política e econômica na regionalização do Continente Americano. . Identifique as diferentes paisagens e compreenda a sua exploração econômica no Continente Americano. . Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias, pessoas e informações na economia regional. . Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões ambientais. . Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização. . Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas, industriais e agrícolas e suas conseqüências ambientais e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográficasignos, escalas e orientação. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. As culturas afrobrasileiras e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. 237 sociais. . Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais. . Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações socioespaciais. . Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição espacial. . Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos. . Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a sociedade contemporânea. . Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente Americano. 8ª Série/ 9º Ano CONTEÚDOS ESTRUTURAN TES CONTEÚDOS BÁSICOS Dimensão AVALIAÇÃO As diversas regionalizações Os conteúdos estruturantes Espera-se que o aluno: do espaço geográfico. deverão fundamentar a . Forme e signifique os conceitos geográficos abordagem dos conteúdos de lugar, território, natureza, sociedades, região básicos. e paisagem. A nova ordem mundial, os Dimensão econômica do espaço geográfico ABORDAGENM TEÓRICOMETODOLÓGIC A territórios supranacionais e o papel do Estado. . Identifique a configuração socioespacial Os conceitos fundamentais da mundial por meio da leitura dos mapas, Geografia-paisagem, lugar, gráficos, tabelas e imagem. A revolução técnico-científico- região, território, natureza e . Reconheça a constituição dos blocos informacional e os novos sociedade-é a finalidade do econômicos considerando a influência política e arranjos no espaço da ensino dessa disciplina. econômica na regionalização mundial. produção. . Compreenda a atual em suas implicações Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico 238 As categorias de análise da sociais, econômicas e políticas. O comércio mundial e as Geografia, as Sociedade- . Entenda as relações entre países e regiões no implicações socioespaciais. Natureza e as relações processo de mundialização. Espaço-Temporal, são . Compreenda que os espaços estão inseridos A formação, mobilidade das fundamentais para a numa ordem econômica e política global, mas fronteiras e a reconfiguração compreensão dos conteúdos. também apresentam particularidades, dos territórios. . Relacione as diferentes formas de As realidades local e apropriação espacial com a diversidade A transformação demográfica, paranaense deverão ser cultural. a distribuição espacial e os consideradas sempre que . Compreenda como ocorreram os problemas indicadores estatísticos da possível. sociais e as mudanças demográficas geradas população. Os conteúdos devem ser no processo de industrialização. espacializados e tratado em . Identifique os conflitos étnicos e separatistas e As manifestações diferentes escalas geográficas suas conseqüências no espaço geográfico. socioespaciais da diversidade com uso da linguagem . Entenda a importância econômica, política e cultural. cartográfica- signos, escalas e cultural do comércio mundial. orientação. . Identifique as implicações socioespaciais na Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. atuação das organizações econômicas As culturas afro-brasileira e internacionais. indígena deverão ser . Reconheça a reconfiguração das fronteiras e A distribuição das atividades consideradas no a formação de novos territórios nacionais. produtivas, a transformação desenvolvimento dos . Faça a leitura dos indicadores sociais e da paisagem e a conteúdos, bem como a econômicos e compreenda a desigual (re)organização do espaço Educação Ambiental. distribuição de renda. geográfico. . Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas demográficas A dinâmica da natureza e sua adotadas nos diferentes espaços. alteração pelo emprego de . Reconheça as motivações dos fluxos tecnologias de exploração e migratórios mundiais. produção. . Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas. O espaço em rede: produção, . Entenda as conseqüências ambientais transporte e comunicações na geradas pelas atividades produtivas. atual configuração territorial. .Analise a transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologias de exploração e produção. . Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades produtivas. . Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia. . Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das atividades produtivas. ENSINO MÉDIO CONTEUDOS ESTRUTURAN TES CONTEUDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGIC A AVALIAÇÃO Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) A formação e transformação das paisagens. Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos. 239 Espera-se que o aluno: . Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, A dinâmica da território, paisagem, natureza e sua natureza e lugar. Faça a alteração pelo leitura do espaço através emprego de dos instrumentos da tecnologias de Os conceitos cartografia- mapas, exploração e fundamentais da tabelas, gráficos e produção. Geografiaimagens. paisagem, lugar, . Compreenda a formação A distribuição região, território, natural e transformação espacial das natureza e das diferentes paisagens atividades sociedade- serão pela ação humana e sua produtivas e a apresentados utilização em diferentes (re) organização numa perspectiva escalas na sociedade do espaço crítica. capitalista. geográfico. . Analise a importância dos A compreensão recursos naturais nas A formação, do objeto da atividades produtivas. localização, Geografia – . Compreenda o uso da exploração e espaço tecnologia na alteração da utilização dos geográfico – é a dinâmica da natureza e nas recursos naturais. finalidade do atividades produtivas em ensino dessa suas espacialidade. A revolução disciplina. . Estabeleça relação entre técnicoexploração dos recursos científicaAs categorias de naturais e o uso de fontes informacional e análise da de energia na sociedade os novos arranjos Geografia, as industrializada. no espaço da relações . Identifique os problemas produção. Sociedadeambientais globais Natureza e as decorrentes da forma de O espaço rural e relações Espaço- exploração e uso dos a modernização temporal, são recursos naturais. da agricultura. fundamentais . Evidencie a importância para a das atividades extrativistas O espaço em compreensão dos para a produção de rede: conteúdos. matérias- primas e a Produção, organização espacial. transporte e As realidades . Reconheça as influencias comunicação na local e das manifestações culturais atual paranaense dos diferentes grupos configuração deverão ser étnicos no processo de territorial. consideradas configuração do espaço sempre que geográfico. A circulação de possível. - Compreenda as ações Mão –de – obra, internacionais de proteção do capital, das Os conteúdos aos recursos naturais mercadorias e devem ser frente a sua importância Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. O comercio e as implicações socioespaciais. As diversas regionalizações do espaço geográfico. As implicações socioespaciais do processo de mundializaçao. espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográficasignos, escalas e orientação. As culturas afrobrasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental. 240 estratégica. . Compreenda o processo de formação dos recursos naturais frente a sua importância estratégica e econômica. . Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição da população. - Compreenda a importância da revolução técnico –científica informacional e sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo. - Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as indústrias se instalam. - Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico. - Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço. - Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno. - Entenda a importância das redes de comunicação e de formação dos espaços mundiais. - Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão- de-obra, capital e das informações na organização do espaço mundial. - Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 241 das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social. - Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais. - Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas implicações socioespaciais. - Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano. - Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas. - Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco. - Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais. - Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de produção. -Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais. - Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países. - Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no processo de expansão das fronteiras Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 242 agrícolas. - Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais. - Compreenda o conceito de lugar e dos processo de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas. - Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial. - Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC para o comércio mundial. - Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais,FMI e Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial. - Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos. - Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial. - Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 243 Observação referente aos conteúdos do Ensino Fundamental Assim, espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série / 6º ano do Ensino Fundamental, amplie as suas noções espaciais, por isso o professor abordará os conhecimentos necessários para o entendimento das inter – relações entre as paisagens naturais e artificiais. Aprofundando os conceitos de lugar e paisagem e introduzirá os conceitos de região e território. Além disso, o espaço geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre dinâmica físico / natural e dinâmica humano / social, junto disso, os diferentes níveis de escalas de análise podem transitar entre o local, regional, nacional e global ou o oposto. Assim como, promover uma abordagem da linguagem cartográfica, usandoa para mostrar como os fenômenos se distribuem e se relacionam nesse espaço. Ao aprofundar tais conhecimentos, o aluno pode com mais propriedade e profundidade, já na 6ª série, analisar os fenômenos citados na escala nacional (Brasil), relacionando – os quando possível, com a realidade mundial. Quando as especificidades do território nacional estiverem compreendidas, na 7ª e 8ª série, o aluno ampliará e aprofundará suas análises espaciais com relação aos continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Regiões Polares. Ou seja, conhecer os continentes, como os diferentes países se relacionam política e economicamente, e suas especificidades naturais / sociais. Para isso, nada impede que o professor faça relações entre os continentes (países), podendo retornar ao espaço local sempre que for possível, para maior compreensão do espaço no processo de globalização. Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas, Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental, Geografia do Paraná, conforme a instrução nº 04/2005 pág. 50 e a Lei nº 11769/08 – música. Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura AfroBrasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, que integra a História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 244 fundamental e Médio. As Temáticas, também serão abordadas por meio dos conteúdos específicos e em momentos pontuais, através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar. METODOLOGIA Estas diretrizes propõem que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice - versa. Lembrando que os conteúdos estruturantes estão inter -relacionados, garantindo uma totalidade de abordagens dos conhecimentos específicos que não podem ser vistos isoladamente. Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo. Além da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica, pois esta resulta de uma construção teórico e prática que vem desde as séries iniciais e que deve seguir até o final da Educação Básica. Importante ressaltar a importância do papel do professor, enquanto pesquisador, na formação de futuros pesquisadores. Essa iniciação pode ocorrer através da construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que busquem estimular e ampliar os conteúdos específicos. Propõe –se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de um forma crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui propostos. Lembrando que os conteúdos específicos deverão ser abordados a partir do enfoque de cada conteúdo Estruturante e que esses enfoques perpassam uns aos outros constantemente. Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 245 que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo. Durante a visita de campo , sugerem-se alguns passos a serem seguidos, tais como : observação sistemática orientada; descrição,seleção, ordenação e organização de informações; registro das informações de forma criativa ( maquetes, desenhos, produção de textos, etc.) No retorno à sala de aula, o professor deve problematizar os fenômenos estudados pelos alunos. Estes, por sua vez, devem buscar fontes que expliquem forma e função da paisagem da área visitada e identificar as transformações que ocorreram no trajeto percorrido fazendo uma aproximação com a História (relações espaço temporais) Pode –se usar recursos áudio visuais nas aulas de Geografia, desde que sejam explorados à luz de seus fundamentos teórico – conceituais. Além isso devese evitar que o uso de recursos áudio visuais sirvam apenas para confirmação da verdade. É necessário que os recursos sejam colocados sob suspeita, que sejam questionados pelos professores e alunos. Deve-se usar este recurso como problematizador, estimulador para pesquisas mais aprofundadas sobre assuntos que, provocados pelo filme assistido pode desvelar preconceitos superficiais, ideológicas e estereotipadas sobre os lugares e povos. Também o uso de imagens não animadas (fotografias, posters, cartões postais, entre outras) com recurso didático pode auxiliar o trabalho com a formação de conceitos geográficos, diferenciando paisagem de espaço e, dependendo da abordagem dada ao conteúdo, desenvolver os conceitos de região, território e lugar. Destacando que esse trabalho deve ser sempre acompanhado de pesquisas mais aprofundadas que investiguem e busquem uma maior compreensão do objeto estudado. Por fim, nestas Diretrizes Curriculares, propõe-se que os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de interpretação, problematização e análises críticas. Que jamais sejam meros instrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos, pois ao final do Ensino Médio espera-se que os alunos sejam capazes, por exemplo, de “ correlacionar duas cartas simples, ler uma carta regional simples, (...)saber levantar hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem, analisar uma carta temática que apresente vários fenômenos(...)”. ( SIMIELLI in CARLOS, 1999, p. 104). O Ensino da Geografia deve propiciar a formação de um aluno consciente das relações sócio – espaciais de seu tempo contribuindo no resgate e construção da Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 246 cidadania, na formação intelectual e ética dos jovens e na consciência de sua dignidade humana, bem como no exercício da prática interdisciplinar banindo os conteúdos fragmentados e desenvolvendo convicções sócio – políticas e pedagógicas através do diálogo, projetos escolares e de estudo, dentro de cada disciplina, com conteúdos que destaquem a relevância social como requisito indispensável para a compreensão do espaço geográfico como um “conjunto indissociável solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como um todo”. A utilização de DVDs, análise, discussão e conhecimento de programas veiculados pelas emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos, bem como pesquisas por meio da Internet, biblioteca, orientadas pelo professor, serão alguns dos instrumentos tecnológicos mobilizados para o desenvolvimento dos conteúdos. AVALIAÇÃO A avaliação do aluno deve ser feita de maneira formativa, diagnóstica e contínua e não como um processo não linear de construções e reconstruções, assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo: professor e aluno. A mesma deve priorizar a formação dos conceitos geográficos e a compreensão dos fenômenos nas diversas escalas geográficas: usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: provas e testes; leitura e interpretação de textos; produção de textos; leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, atividades de campo, construção e análise de maquetes, apresentação de seminários, entre outros. Esse processo deve ser visto como um sistema diferenciado a partir de uma consistente análise dos conteúdos trabalhados; o aluno deve ter uma postura investigativa e comprometida com as mudanças ocorridas no espaço geográfico, estabelecendo diferentes relações entre as mesmas. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 247 Referências : PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Geografia - Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1). _________, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnicoraciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 248 HISTÓRIA Apresentação Geral As concepções de aprendizagem histórica, aliadas ao tratamento dos conteúdos escolares, promovem a consciência histórica ontogenética, na medida em que articula a compreensão, pelos sujeitos, do processo histórico relativo às relações de temporalidades, tais como as permanências, mudanças, simultaneidades, transformações e rupturas de modelos culturais e da vida social em sua complexidade. Esse tipo de consciência se expressa em narrativas ontogenéticas, as quais propõem a transformação de modos de vida dos próprios sujeitos a partir dos modos de vida da alteridade. Esses sujeitos acabam percebendo sua história a partir das experiências de vida do Outro ao longo do processo histórico, seja em outras temporalidades, seja em outros espaços. Essas narrativas apresentam as continuidades como um processo no qual a alteração dos modos de vida permitem a constituição de uma identidade por meio da alteridade. Entende-se, aqui, por identidade a constituição dos sujeitos pelo Outro. No entanto, há de se ter claro que “o Outro” significa os sujeitos que viveram em outros espaços e outros tempos históricos. Nessa forma de narrativa, o tempo é encarado como um princípio ou um procedimento metodológico sustentado pelas relações de temporalidade (permanências, transformações, simultaneidades, recorrências, etc.). A História como propõe as diretrizes curriculares que agora se apresentam, recusa uma concepção de história como verdade pronta e definitiva, vinculada a uma determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras vertentes, pois não se pode admitir que o ensino de história seja marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em história, sendo, portanto, todas as afirmativas igualmente válidas. Cumpre destacar ainda que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não são meras opiniões, mas fundamentos do conhecimento histórico que serão tidos como referenciais para a construção deste documento de diretrizes. A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 249 ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócios -histórica, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente. As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transforma constantemente as estruturas sócios -históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para suas escolhas e projeto futuro. Deve -se considerar também como objeto de estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas. A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento, que não significa relativismo teórico, mas que, além de existirem várias explicações e/ou interpretações para um determinado fato, algumas são mais válidas historicamente do que outras. Os conteúdos estruturantes aqui apresentados, relações de poder, relações culturais e relações de trabalho, interligados, permitem o entendimento das ações humanas no tempo e no espaço. Conforme as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de História - DCE/História -, os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, e os Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento histórico. (PARANÀ, 2008, p. 63). Sendo que destes derivam os conteúdos básicos. Assim, as Relações de Trabalho, as Relações de Poder e as Relações Culturais são os recortes históricos que serão utilizados em temas mais específicos. Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de acordo com as DCE/História os recortes temáticos visam romper com a divisão quatripartite no Ensino Fundamental, iniciando assim a formação da consciência histórica, e reforçar os temas históricos para que o aluno ao final do Ensino Básico consiga formar conceitos históricos e interpretar historicamente. Os conteúdos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 250 básicos da disciplina de História serão trabalhados conforme abaixo descrito. Os objetivos gerais da disciplina visam: Compreender a história em sua diversidade, pluralidade e no espaço. Reconhecer as permanências e as mudanças na história para compreender a relação passado e presente. Construir a identidade social e individual. Possibilitar ao aluno acesso as mudanças ao mundo contemporâneo. Reconhecer fontes documentais de natureza diversas e interpretá-las. 5ª SÉRIE / 6ºANO Unidade Anual: Os diferentes sujeitos suas culturas suas histórias. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS Relações de Trabalho Relações de Poder CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - A formação do pensamento histórico. - O aluno e suas histórias: memórias e documentos familiares e locais. - Os vestígios humanos e os documentos históricos. - O surgimento dos locais de memórias: lembranças, mitos, arquivos, monumentos, espaços públicos, privados e sagrados. A experiência humana A temporalidade: mudanças, permanências, simultaneidades, no tempo. recorrências. - As diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais. - As periodizações: contagem do tempo, o calendário local: escolar, festivo e religioso. - Tempo circular, tempo linear, tempo ruptura, tempo processo. - As formas de periodização: por eras, Os sujeitos e suas por eventos significativos, por dinastias. - As relações humanas como fundamento relações com o outro do processo histórico. no tempo. - O surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre o seu aparecimento. - As sociedades comunitárias, - As sociedades matriarcais. - As sociedades patriarcais. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Relações Culturais 251 - Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetas, Kaigang, xokleng e tupi-guarani. - Os colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense. - Os povos africanos e sua cultura no Brasil e no Paraná. As culturas locais e a - Os imigrantes europeus e asiáticos e cultura comum. suas culturas no Brasil e no Paraná. - A condição de crianças, jovens, idosos na História do Paraná e do Brasil. - A condição de homens, mulheres e homossexuais no Brasil e no Paraná. - Os mitos e a arte grego romana. - As formações das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo. - A religiosidade no Paraná e no Brasil: as religiões e o sincretismo. - O mundo em festa na Europa medieval e renascentista. - As manifestações populares no Paraná: congada, fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas. - A formação do pensamento científico: a antiguidade grega e Europa moderna. - Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná. A produção artística e cientifica paranaense. 6ª SÉRIE / 7ºANO Unidade Anual: A construção Histórica do Mundo rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaços. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS As relações de propriedade. Relações de Trabalho A construção CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - A chegada dos portugueses ao Brasil e a posse da terra. - As cidades na antiguidade oriental - As primeiras cidades brasileiras: a formação das vilas e das Câmaras municipais. - As cidades nas sociedades antigas clássicas. - A ruralização do Império Romano e transição para o feudalismo. - O engenho colonial. - As missões jesuíticas. - A crise das instituições feudais. - O crescimento comercial e urbano na Europa. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 252 histórica do Relações de Poder Relações Culturais - A Belle Époque tropical: modernização das cidades. mundo do campo - As feiras medievais e do mundo da - O comércio com o Oriente. - As cidades mineradoras. cidade - As cidades e o tropeirismo no Paraná - Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto. As relações do - Os cercamentos e o início da industrialização campo e da na Europa. cidade A peste negra e as revoltas camponesas. - As manifestações culturais na América latina e continente africano. - A convivência entre senhores e escravos. Conflitos e - A ideia de uma sociedade miscigenada. - As cidades e as doenças: medicina resistências e acadêmica e medicina popular. produção cultural - As resistência no campo e nas cidades: América Latina e África. campo/cidade - O MST e outros movimentos pela terra no Brasil. - As manifestações culturais do campo e da cidade no Brasil. - A história da mulher e as formas de exclusão e as conquistas de direito. 7ª SÉRIE / 8º ANO Unidade Anual: O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência. CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - A história do trabalho nas primeiras sociedades humanas. - O trabalho nas sociedades indígenas. - Sociedade escravocrata brasileira. - O trabalho e a vida cotidiana nas colônias História das espanholas: a mita. Relações de relações da - Mocambos/Quilombos: as resistências na Trabalho humanidade colônia. com o trabalho Relações de Poder - Remanescentes de quilombos no Paraná e no Brasil. O trabalho e a - O trabalho assalariado. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 253 vida em Relações sociedade Culturais Os significados do trabalho na Antiguidade Clássica: o desprezo pelo trabalho manual. O trabalho e as - As três ordens do imaginário feudal. contradições da - As corporações de ofício. modernidade - A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império. Os trabalhadores e - O nascimento das fábricas e a vida cultural ao poder. as conquistas de - Corpos dóceis: o papel da escola no direito convencimento para um bom trabalhador. - A produção e a organização social capitalista. - A ética e moral capitalista. - O latifúndio no Paraná e no Brasil. - A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as contradições da modernização. - A declaração dos direitos do homem e do cidadão. - O movimento sufragista feminino no Brasil e no mundo. - O ludismo. - A construção dos primeiros sindicatos dos trabalhadores. - As congadas como resistência cultural. - A consciência negra e o combate ao racismo. - Movimentos sociais e emancipatórios. 8ª SÉRIE / 9º ANO Unidade Anual: Relações de dominação e Resistência: a formação do Estado e das Instituições Sociais CONTEÚDOS CONTEÚDO ESTRUTURANTES S BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) A Relações de constituição Trabalho das instituições Relações de sociais. Poder A formação Relações do Estado. Culturais Sujeitos, Guerras e Revoluções. 254 - A formação do cacicado nas sociedades indígenas brasileiras. - As corporações profissionais e religiosas na sociedade romana. - A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa. - A política pão e circo no Império Romano. - A Instituição da Igreja Católica no Império Romano. - O surgimento de bancos, escolas e universidades medievais. - O surgimento dos cartórios, hospitais, bibliotecas, museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil. - A formação de associações de trabalhadores e dos sindicatos no Brasil. - A organização do poder entre os povos africanos. - O surgimento de empresas transnacionais. - As associações internacionais: ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, COMITE OLIMPÍCO. - O surgimento da monarquia nas sociedades da antiguidade no Crescente Fértil. - A legislação babilônica. - As constituições da polis grega. - O direito romano. - A formação do Império Chinês. - A monarquia e a nobreza na Europa. - A formação dos Reinos africanos. - A conquista e a colonização da América pelos povos europeus. - O Estado absolutista europeu. - A formação do estado brasileiro. - As constituições do Brasil imperial e republicano. - A instituição da República no Brasil: as ditaduras e a democracia. O imperialismo europeu, estadunidense e japonês no século XIX. - A constituição dos estados socialistas. - a formação dos blocos econômicos. - A formação do Mercosul. - as revoltas democráticas na polis grega. - As guerras médicas e do Peloponeso. - As revoltas plebéias, escravas e camponesas da república Romana. - As revoltas religiosas da Europa Moderna. - Guerra civil estadunidense. - As revoltas sociais no Brasil imperial. - Os movimentos nacionalistas. - As guerras da Cisplatina e do Paraguai. - As revoltas messiânicas rurais e as revoltas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 255 urbanas no Brasil republicano. - O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil. - As guerras mundiais. - O Brasil nas guerras mundiais. - As revoluções socialistas do século XX. - As guerras de independência das nações africanas. - Os movimentos pela democratização do Brasil. Os movimentos fundamentalistas contemporâneos. HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO 1ª Série CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Conceito de trabalho. - O trabalho nas sociedades indígenas e TEMA 1 africanas. Trabalho - O trabalho escravo no Brasil e no mundo Relações de Escravo, Servil, - O trabalho servil na Europa. Trabalho Assalariado e o - A transição do trabalho servil para o trabalho Trabalho Livre. assalariado e livre na Europa. - A transição do trabalho escavo para o trabalho livre no Brasil. - O sistema industrial: Taylorismo, Fordismo e Toyotismo. - O sindicalismo e a legislação trabalhista. Relações de - A mulher no mundo do trabalho. Poder - As cidades no neolítico, na antiguidade TEMA 2 grego-romana, na Europa Medieval, na América Pré-Colombiana. Urbanização e - Ocupação do Território Brasileiro: vilas e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Industrialização. 256 cidades; Relações - Industrialização nas sociedades ocidentais: a Culturais Revolução Industrial. - Industrialização e urbanização no Brasil e no Paraná; - Modernização do espaço urbano: O caso do Rio de Janeiro do início do século XX. 2ª Série CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Estados teocráticos. - Estados na Antiguidade clássica. TEMA 3 Relações de O Estado e as Trabalho relações de Poder. - A descentralização do poder na sociedade medieval. - Formação dos Estados Nacionais. - Processos de formações dos Estados nas Américas espanhola e portuguesa. - O Paraná no contexto de sua emancipação. - O Estado e as doutrina sociais: socialismo, anarquismo, positivismo. - O populismo e as ditaduras na América Relações de Latina. Poder - O Imperialismo e as Independências das colônias africanas e asiáticas no século XX. Relações - As relações de dominação e resistência nas Culturais sociedades TEMA 4 Os sujeitos, as revoltas e as greco-romana na Antiguidade: mulheres, estrangeiros e escravos. - Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Guerras. 257 - Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos, mulheres hereges e doentes. - Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro. - As revoltas sociais na América portuguesa. - As revoltas e revoluções do Brasil dos séculos XVII e XIX. 3ª Série CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - As revoluções democráticas liberais no Ocidente: França e Inglaterra. - Os sujeitos e as Guerras: as I e II Guerras TEMA 5 Movimentos Mundiais e seu significado na conjuntura mundial. Relações de sociais, políticos - As revoluções socialistas na Ásia, áfrica e Trabalho e culturais e as América Latina. guerras e revoluções. - Os estados africanos e as guerras étnicas. - Movimentos sociais brasileiros do final do século XIX e início de século XX: Canudos, Contestado, Revolta da Vacina, Revolta da Relações de Poder Chibata, Sindicalismo e greve de 1917, Cangaço. - América Latina no século XX: Movimentos populistas: Argentina e Brasil, Ditaduras Militares: Argentina, Chile e Brasil; Movimento de contestação à ditadura militar no Brasil. Relações - A mulher e suas conquistas de direitos no Culturais mundo contemporâneo. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) TEMA 6 - O mito e a arte greco-romana. Cultura e - religiosidade A formação das grandes 258 religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo. - O modernismo brasileiro. - Cultura e religiosidade do povo brasileiro. - As festas populares do Brasil: Congadas, Cavalhadas, Fandangos, Folia de Reis. Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas, Geografia do Paraná, conforme a instrução nº 04/2005 pág. 50. A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei 10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será por meio dos conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar. METODOLOGIA Ensinar e aprender História requer de nós, professores, a retomada de uma velha questão: o papel formativo do ensino de História. Devemos pensar sobre a possibilidade educativa da História, ou seja, a História como saber disciplinar que tem um papel fundamental na formação da consciência histórica do homem, como uma forma de luta política e cultural. Em linhas gerais, essa competência diz respeito à percepção da historicidade de todas as coisas, desde a concepção da História como obra humana até a capacidade de avaliar corretamente as determinações, condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se vive. É importante destacar que esta estratégia pedagógica não tem o propósito de transformar os alunos em “pequenos historiadores” capazes de escrever monografias, mas sim de torná-los observadores atentos às realidades ao seu redor, capazes de estabelecer comparações e reflexões sobre a relação presente/passado dentro do espaço em que estão inseridos. As aulas de História no Ensino Fundamental serão desenvolvidas através de: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 259 aulas expositivas; vídeos programados dentro do conteúdo estudado; livro didático como apoio; leitura, interpretação e análise de textos históricos; trabalhos em grupo com apresentação dos mesmos para a classe; textos complementares para análise dos momentos históricos (ontem/ hoje); estudo de mapas (cartografia, localização,história e geografia do local); uso de imagens (gravuras, fotos, filmes); relatório das aulas (conteúdos trabalhados); atividades diversificadas (pesquisas bibliográficas, dramatização, música, desenho), dentre outras. Quanto à metodologia proposta pelas diretrizes do Ensino Médio, encontra-se como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos professores. O professor, ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo estruturante que melhor responde à problemática, constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos específicos que fundamentam a resposta para a problemática, na compreensão de que não é possível representar o passado em toda sua complexidade. Como as correntes historiográficas tomadas como referência nessa Diretriz romperam com a ideia do documento escrito como única fonte confiável para o estudo do passado, as imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, etc. são documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico. Podem ser utilizados em sala de aula na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de danças folclóricas, exposição de objetos sobre o passado. A proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares, considerando que é na disciplina, no caso a História, que ocorre a articulação de conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento, fazendo com que narrativas, imagens, sons, etc. de outras disciplinas relacionadas sejam tratadas como documentos a serem abordados historiograficamente. AVALIAÇÃO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Responsabilidade quanto à participação em sala de aula através de anotações Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 260 pedidas pelo professor, contribuição oral e assiduidade. - Objetividade na produção das narrativas históricas pedidas. - Emprego dos conceitos estruturados de forma coerente e contextualizados. - Relacionar, nas atividades, os temas estudados com seu cotidiano. - Leitura compreensiva de textos. - Conhecimento do conteúdo; sequência lógica e clareza na apresentação. - Compreensão do conteúdo abordado, relatos trazidos para enriquecer a apresentação. - Analisar os elementos do relatório: Introdução, mensagem principal considerando o conteúdo estudado e conclusão pessoal. Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão; capacidade do aluno se comunicar por escrito com clareza, utilizando as informações recebidas durante o trabalho com o conteúdo. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO - Anotações dos conteúdos trabalhados através de textos escritos ou da apresentação oral do professor. - Produção de narrativas históricas dadas em forma de tarefas para serem cumpridas em casa e na sala de aula. - Confecção de mapas com informações históricas no diário do aluno. - Elaboração de painel comparativo - Trabalho em grupo em sala de aula de analise documental. - Avaliação através de prova com questões de múltipla escolha. - Compreensão das ideias presentes no texto, verificando se o aluno interage por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias. - Apresentação oral. - Seminário. - Linguagem fílmica. - Realização de avaliação com questões discursivas. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 261 BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. DEAN, Waren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996 (5ª reimpressão, 2004). FERREIRA, Jorge (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1997. HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX: Rio de janeiro: Paz e Terra, 2002. _____. A Era das revoluções: 1789 – 1845. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005a. _____. A Era do Capital:1848 – 1975. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2004. _____. A Era dos impérios: 1875-1914. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005b. HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1985 IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. 2 ed. revista e ampliada. São Paulo: Ática, 1989. LAGO, Antônio; PÁDUA, José A. O que é Ecologia. 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. NOVAIS, Fernando A. Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial (séculos XVI-XVIII). São Paulo: Brasiliense, 1999. PARANÁ, Lei nº 13381/01. História do Paraná. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. História - Curitiba, SEED, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. _____. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Depar tamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Temáticos). PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1973. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 262 PRADO, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual; Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1985. PESEZ, Jean-Marie. História da Cultura Material. In: LE GOFF, Jacques (dir.). A História Nova. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 177213. ROMANO, Ruggiero. Mecanismos da Conquista Colonial. São Paulo: Perspectiva, 1973 SADER, Emir. A Transição no Brasil: da ditadura à democracia? São Paulo: Atual, 1990. WALDMAN, Maurício. Ecologia e lutas sociais no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 263 LEM / INGLÊS Apresentação da disciplina O conhecimento historicamente construído, os debates e produções teóricometodológicas e político-pedagógicas influíram diretamente na construção da dimensão histórica da disciplina de Língua Estrangeira Moderna. A partir da década de 1070, no Estado do Paraná contamos com o movimento dos professores insatisfeitos com a reforma do ensino, ou seja, para tentar superar a hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná e foi criado o Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio Estadual do Paraná, em 1982, que passou a oferecer aulas Inglês, Espanhol, Francês e Alemão, aos alunos no contraturno. O ensino da Língua Estrangeira Moderna (LEM) passou por várias modificações durante sua inserção na educação brasileira, seguindo as abordagens consideradas fundamentais em cada época, até chegar na abordagem mais recente, utilizadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais que traz consigo as teorias de Bakhtin e concebe a língua como discurso. A língua constitui o mundo do sujeito, pois está repleta de sentidos conferidos pela nossa cultura, organizando e determinando as possibilidades de percepção de mundo. Sendo assim considerada a língua é concebida como discurso. Portanto, seu objeto de estudo é a língua no seu uso cotidiano e nas suas relações com seus interlocutores, como prática social. A Língua Estrangeira Moderna é um espaço para ampliar o contato com outras formas de produzir sentidos, de se perceber no mundo. O ensino da LEM contribui para a formação do indivíduo, para a construção de significados dependendo da situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e dos cursos linguísticos, ou seja, falante e escritor tem papel ativo na construção do significado. Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da Língua Estrangeira a ser ensinada. A partir destas reflexões e de suas implicações no ensino de Língua Estrangeira Moderna, serão apresentados alguns dos fundamentos teóricometodológicos que referenciam estas Diretrizes e os princípios que orientam esta Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 264 escolha: O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo; O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo de Educação Básica; O respeito a diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural. Partindo desses princípios, vemos que a função primordial da escola é ensinar, prover meios para que os alunos aprendam, sejam críticos e consigam transformar a sua realidade. As sociedades contemporâneas não sobrevivem isoladamente; elas se relacionam, atravessam fronteiras, comunicam-se e buscam entender-se mutuamente, daí a importância do saber escolar, inserido os aprendizados na sociedade como participantes ativos do mundo, não limitados as suas comunidades locais capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos. Assim a língua tem como objetivos: contemplar as relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se clareza de suas implicações no processo de ensino e aprendizagem da disciplina; oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar, de construir sentidos do e no mundo; proporcionar a todos os envolvidos de aprendizagem a inclusão social, ou seja, fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas; constatar e vivenciar a diversidade cultural; construir sua identidade como agente social, partilhando das responsabilidades sobre os processos de construção de conhecimentos oportunizando condições de participar ativamente de uma possível transformação do mundo em que vive. A fim de explicitar os aspectos relativos ao ensino de LEM no que se refere as práticas e objetivos atribuídos à disciplina, podemos identificar que a Abordagem Comunicativa tem orientado o trabalho do professor em sala de aula, favorecendo o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, evidenciando uma perspectiva Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 265 utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado, num contexto interativo. Conteúdo Estruturante Tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de Língua Inglesa apresenta como conteúdo estruturante o discurso como prática social, efetivado por meio dos conteúdos básicos que envolvem os gêneros discursivos, a análise linguística e as práticas de leitura, oralidade e escrita. Os conteúdos básicos são importantíssimos para a formação conceitual dos estudantes e configuram-se como o ponto de partida para o trabalho pedagógico, apresentando-se articulados aos conteúdos estruturantes. Os conteúdos de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio serão trabalhados a partir do gênero escolhido e das esferas sociais de circulação, levando em conta para as práticas de oralidade, leitura e escrita nas: 5ª e 6ª Séries /6º e 7º Anos Leitura: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do texto, informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de palavras, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem. Escrita: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, discurso direto e indireto, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem, ortografia, concordância verbal/nominal. Oralidade: tema do texto, finalidade do texto, papel do locutor e interlocutor, elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas. 7ª e 8ª Séries /8º e 9ºAnos e Ensino Médio Leitura: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem, semântica (operadores argumentativos), ambiguidade, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam humor e ironia no texto, léxico. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 266 Escrita: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, semântica (operadores argumentativos), ambiguidade, significado das palavras, figuras de linguagem, expressões que denotam humor e ironia no texto. Oralidade: conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto, informatividade, papel do locutor e interlocutor, elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas e marcas linguísticas, elementos semânticos, adequação da fala ao contexto, diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, de acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos, e incluídas nas atividades, e ou em momentos pontuais, através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos durante o decorrer do trabalho docente. Metodologia No mundo de hoje a língua estrangeira assume a função de veiculo de informação e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de criar e pensar e tenta fornecer suporte ao aluno, para que ele possa participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas do mundo contemporâneo. É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo considerado agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes que vão interagir com os saberes que ele vai adquirir, portanto há de se buscar metodologias que valorizem a interação. Prática da oralidade - a leitura em língua estrangeira constitui uma familiarização do aluno com os diferentes gêneros textuais, que serão provenientes da várias práticas sociais, onde a leitura traga um conhecimento de mundo permitindo ao leito elaborar um novo modo de ver a realidade. Prática da oralidade - considerada o nosso maior meio de comunicação, é importante considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência cultural, pois a língua e cultura estão ligadas, trabalhando assim os aspectos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 267 argumentativos do discursivo e a capacidade de ouvir. Prática da escrita - a escrita deve ser pensada e trabalhada numa perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática textual, levando o aluno a levantar hipóteses e buscar soluções para as problematizações apresentadas. A utilização de DVDs, tv pendrive, análise, discussão e conhecimento de programas veiculados pala emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos, bem como pesquisas por meio da internet, laboratoriais de informática, biblioteca, orientadas pelo professor, serão algum dos instrumentos tecnológicos mobilizados para o desenvolvimento dos conteúdos. Avaliação A avaliação deve fazer parte do processo de aprendizagem, contribuir para a construção de novos saberes, deixando de ser utilizada como uma punição e passe a ser vista como um passo para a aprendizagem, auxiliando no crescimento dos nossos educandos. Portanto, pretende-se que a avaliação da aprendizagem de LEM, supere a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos dos alunos a partir de suas produções. Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando o discurso na sala de aula através da interação verbal a partir dos textos de diferentes formas, respeitando as diferenças individuais e coletivas aos alunos. O processo de avaliação não se limita apenas à sala de aula pois sendo a avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, devemos tomar o cuidado para que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. Referências: Liberato, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD. 1988. PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna - Inglês . Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 268 ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 269 LÍNGUA PORTUGUESA Apresentação Geral da Disciplina A Língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das últimas décadas do século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização, houve confronto de culturas. Não havia ainda instituições educacionais e sim práticas de alfabetização preocupadas com o social. Percebia-se na época um ensino reprodutivo, imitativo, preocupado em incutir a fé e obediência. Tendo tornado-se disciplina, manteve-se elitista até 1967, quando houve a ampliação de vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes sociais. Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as diferenças entre os falantes e suas culturas, e consequentemente a adaptação à essas diferenças. Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma educação voltada para o trabalho. Sendo assim, mudam-se os rumos da educação e do ensino da Língua Portuguesa, preocupando-se com o caráter utilitário. Com a Lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua Portuguesa baseava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura. Devido à demanda, e ao curto prazo para o preparo do professor, adotou-se o livro didático como ponto de apoio, e com ele a utilização de fragmentos de textos, questionários, preenchimento de lacunas. Fatalmente o professor perde sua autonomia e responsabilidade pedagógica. Na década de 90 criou-se o Currículo Básico, através do qual pretendia-se uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo, no entanto, ainda havia problemas que deveriam ser solucionados para uma educação de qualidade. As Diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa esteja sob ao pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Por Conteúdo Estruturante entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir deles, advém os conteúdos específicos, a serem trabalhados no cotidiano escolar. Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 270 conteúdo estruturante é o discurso como prática social. A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas de conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina. O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania. Considerando que as práticas da linguagem são uma totalidade e que o sujeito expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexo sobre ela em situações significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino da língua portuguesa devem organizar-se tomando o texto ( oral ou escrito) como unidade básica de trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente. O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar compreendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação. Por tudo isso, busca-se uma nova proposta e novos posicionamentos baseados no contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade social e histórica, como um fato lingüístico do qual o homem se serve para construir o seu mundo e sua história. Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a comunicação com o outro dentro de um espaço social. É preciso basear-se nas práticas de oralidade, leitura e escrita a partir do uso da língua em situações concretas de produção e reflexão. Vale lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender palavras, mas sim, seus significados que são construídos no processo de interação. Portanto, está em contínua mudança e aquele que a utiliza não é um ser passível, mas o sujeito da comunicação, tendo o discurso como prática social. Sendo assim, a disciplina deve contemplar conteúdos estruturantes que envolvam leitura, oralidade e escrita, buscando através da análise lingüística, o uso de uma linguagem mais flexível capaz de cumprir sua função na comunicação. Os objetivos do ensino de Língua Portuguesa, tendo como base a leitura, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 271 oralidade e escrita, compreende: a) empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; b) desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura. c) refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. d) aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita; e) reconstruir o texto, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura; f) observar diferenças e semelhanças entre os textos lidos, no que se refere à forma de composição e ao ponto de vista; g) perceber diferenças entre a comunicação oral e escrita; h) utilizar-se da linguagem como forma de manifestação e compreensão do meio em que vive, permitindo o exercício da cidadania. CONTEÚDOS Os conteúdos a serem trabalhados em todas as séries devem ser planejados com grau de complexidade diferentes que impliquem no desenvolvimento intelectual do alunos numa visão contemporânea. É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais continuamente efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada proficiência em leitura e escrita, ao letramento. Oralidade: baseando-se em situações reais e tendo o aluno como sujeito do processo, lembrando-se sempre de que a oralidade está presente em todos os momentos da vida do aluno, compete à escola valorizar a fala como forma de expressão e as possibilidades de adequação de acordo com a situação. Leitura: é a produção de significados entre leitor e texto. O leitor utiliza estratégias em seu conhecimento lingüístico para construir o significado do texto. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 272 Através da leitura, o aluno viaja pra o mundo do imaginário, científico e informativo, experimentando meio diferentes de ampliar seu mundo e sua visão, tendo como ponte a leitura de diferentes textos. Escrita: através da leitura de diferentes textos, o aluno perceberá a diferença da estrutura e função de cada um e terá maiores condições de produzir de acordo com o gênero do texto, percebendo a utilidade daquilo que produz e a quem é dirigido. Para que se produza com sucesso é preciso que haja um envolvimento do autor com aquilo que ele escreve por meio da motivação, reflexão e revisão daquilo que fez. Análise lingüística: dá-se através da leitura e produção de textos,momento em que o professor leva o aluno a refletir sobre as diferentes possibilidades de ligação e construção de um texto, levando-o à construção gradativa de um saber lingüístico mais elaborado. Dessa forma pensa-se a Língua Portuguesa, durante o Ensino Fundamental e Médio, como um processo dinâmico e histórico onde o sujeito se reconhece, compreende a realidade em que está inserido. Variedades lingüísticas Norma culta, dialetos, gírias, regionalismo, outras formas de registro: Funções da linguagem: Linguagem verbal e não- verbal. Gêneros textuais discursivos Elementos da construção dos diferentes gêneros discursivos e tipos de textos (informativo, instrucional, poético, narrativo, carta, bilhete, sinopse, etc.) Análise do discurso: linguagem, aspecto formal, finalidade, estilo, ideologia, posição do autor, contexto histórico, social, econômico, político,entre outros. Elementos coesivos e coerência textual: unidade temática, elementos lógicodiscursivos, tese, organização dos parágrafos, contexto discursivo, interlocutor, idéia central, seqüência lógica, progressão, retomada dos elementos coesivos, título como elemento coesivo entre outros. Discurso direto e indireto; Recursos visuais, sonoros, olfativos, gráficos, etc. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 273 Relações referenciais: Elipse, repetição, sinais de pontuação. Aspectos formais do texto: acentuação, pontuação, ortografia, paragrafação, título, legibilidade, aceitabilidade, entre outros. Ambigüidade como recurso de construção do texto. Ambigüidade como problema de construção do texto. Informações explícitas, implícitas e intertextualidade. Relações entre imagem e texto Análise lingüística decorrentes da prática de leitura e escrita Prática da oralidade Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem acontecer no interior de atividades significativas: Textos literários: canção e textos dramáticos; Textos de imprensa: notícia, entrevista, debate e depoimento; Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiências; Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos, autobiografia, notícia... Textos argumentativos: exposição e debate; Textos instrucionais: instruções, regras, receitas, normas. Prática da leitura Textos literários: canção, texto dramático, romance, crônica, conto, poema, contos de fadas e fábulas Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas; Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras, Cartum; Textos de imprensa: notícia, entrevista, texto de opinião, classificados, anúncios, folhetos; Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens; Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de experiências; Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos, autobiografia; Textos da ordem de correspondência; cartas familiares, comerciais, bilhetes, convites; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 274 Textos argumentativos: opinião, editoriais; Textos instrucionais: regras, receitas, normas, instruções, estatutos. Prática da produção textual Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, narrações; Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos, entre outros; Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens; Textos de divulgação científica: relatos de experiências; Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários, testemunhos, autobiografia; Textos da ordem da correspondência: cartas familiares e comerciais, bilhetes convites; Textos argumentativos: de opinião, carta do leitor; Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas, leis , estatutos. Prática da análise lingüística Pontuação e seus efeitos de sentido na construção do texto: vírgula, ponto-evírgula, ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois pontos, aspas, parênteses, travessão, reticências, entre outros. Emprego da crase na construção do texto; Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, preposição, conjunção, artigo, numeral, pronome, advérbio e interjeição na construção do texto. Sujeito e predicado na construção do texto; Vozes do verbo na construção do texto; Adjunto adnominal e complemento nominal na construção do texto; Aposto e vocativo na construção do texto; Orações coordenadas, subordinadas, reduzidas e intercaladas na construção do texto; Concordância verbal e nominal na construção do texto; Figuras de linguagem na construção do texto; Formação de palavras: prefixo, sufixo, radical, derivação e composição. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 275 Literatura No que se refere ao trabalho com a literatura, há que se considerar a necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo de textos. O conhecimento de teorias literárias que o professor possui precisa ser revisitado e realimentado com freqüência para que possa definir a medida do alcance da abordagem metodológica. A concepção sociointeracionalista da linguagem pode-se destacar, dos estudos de Bakthin sobre a literatura, a enunciação, o dialogismo e o conceito de heterogiossia. Com o objetivo de sensibilizar nos alunos uma concepção crítica acerca da temática apresentada nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, em Língua Portuguesa os conteúdos relacionados a essas Leis serão desenvolvidos à medida em que aparecerem nos livros literários lidos, bem como nos textos estudados, por meio de debates, pesquisas na internet, análise oral e escrita, e bem como produção textual. O tema História e Cultura Afro e Indígena também serão explorados em momentos pontuais. CONTEÚDOS POR SÉRIE Ensino Fundamental 5ª SÉRIE / 6º ANO GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 276 • Finalidade; • Argumentos do texto; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 277 • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. 6ª SÉRIE /7º ANO GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA VII. Tema do texto; VIII. Interlocutor; IX. Finalidade do texto; X. Argumentos do texto; XI. Contexto de produção; XII. Intertextualidade; XIII. Informações explícitas e implícitas; XIV. Discurso direto e indireto; XV. Elementos composicionais do gênero; XVI. Repetição proposital de palavras; XVII. Léxico; XVIII. Ambiguidade; XIX. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA IV. Contexto de produção; V. Interlocutor; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 278 VI. Finalidade do texto; VII. Informatividade; VIII. Discurso direto e indireto; IX. Elementos composicionais do gênero; X. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; XI. Processo de formação de palavras; XII. Acentuação gráfica; XIII. Ortografia; XIV. Concordância verbal/nominal. ORALIDADE VI. Tema do texto; VII. Finalidade; VIII. Papel do locutor e interlocutor; IX. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; X. Adequação do discurso ao gênero; XI. Turnos de fala; XII. Variações linguísticas; XIII. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; XIV. Semântica. 7ª SÉRIE / 8º ANO GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 279 LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texto; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, concordância Nominal Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 280 Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ORALIDADE 8.Conteúdo temático; 9.Finalidade; 10.Argumentos; 11.Papel do locutor e interlocutor; 12.Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; 13.Adequação do discurso ao gênero; 14.Turnos de fala; 15.Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); 16.Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; 17.Elementos semânticos; 18.Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); 19.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 8ª SÉRIE / 9º ANO GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 281 Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texto; Contexto de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico presente no texto;; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 282 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; Vícios de linguagem; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; Vícios de linguagem; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia. ORALIDADE Conteúdo temático ; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 283 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. O discurso enquanto prática social concretiza-se na oralidade, leitura escrita, privilegiando o texto e análise lingüística. Portanto, um saber dialógico, interativo, num espaço de criação, em que a interlocução, vinculada a um conjunto de experiências do aluno, seja significativa, tendo como unidade de ensino, o texto, explorando os três eixos da Língua. Portanto, nesta concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes estâncias sociais, a partir de experiências, onde a seleção dos conteúdos se fará na interação, uma vez que a “língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, mas um contínuo processo de vir a ser”. Assim, percebe-se que a consciência só é adquirida por meio da linguagem e é através dela que os sujeitos começam a intervir no real. Desta forma, a abordagem dos conteúdos de todas as séries deve se considerar: • Os conhecimentos acumulados dos alunos em relação ao que se pretende ensinar; • Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, de acordo com as possibilidades de compreensão dos alunos nos diversos momentos do seu processo de aprendizagem; • Ampliação do nível de complexidade dos conteúdos, conforme o desempenho dos alunos na realização das práticas discursivas. 1ª SÉRIE PRÁTICA DA ORALIDADE Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas: • Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos. • Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas... • Explorar a oralidade em: • Dramatização; • Diálogo; • Relatos orais ; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 284 • Discussões e comentários; • Discussões sobre os temas; • Resgate das narrativas orais; • Resgate de experiências; • Simulação de entrevista; • Relatos do cotidiano; • Discussões sobre a natureza da propaganda; • Debates em grupo; • Simulação de discurso político e sermão; • Seminários e discussões orais; • Conto coletivo; • Conversa informal; • Entrevistas. PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: • Prática de análise lingüística na oralidade; • Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua. • Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua. • Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita. • Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto. NA ORALIDADE OBSERVAR: A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e adequação ao nível da linguagem. PRÁTICA DE LEITURA • Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos. • Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas. • Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 285 Cartum. • Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos... • Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone. • Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de experiência científica. • Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários, testemunhos, autobiografias, jogos... • Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências comerciais, bilhetes, convites, cartazes... • Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos... • Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e estatutos. LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: • Análise lingüística: • Organização textual; • Possíveis interlocutores; • Assunto; • Fonte; • Papeis sociais representados; • Intencionalidade; • Diferentes vozes presentes no texto. • Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual, encadeamento das idéias. • Coerência do texto. • Estudo, análise e contexto. • Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido • Uso do artigo como recurso referencial e expressivo. • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto. • Tempos verbais em função dos propósitos textuais. • Relações semânticas. • Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 286 intenção, significação e objetivos do texto. NA PRÁTICA DA LEITURA , OBSERVAR: • Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto: produção de inferências, coerência de sentido, previsão, prévio, leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e conhecimento interação. • Compreensão global do texto; • Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar, obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por prazer... • Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação. • Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto. Os conteúdos serão vistos em forma de: • Leitura silenciosa; • Questões de interpretação (orais / escritas); • Reconhecimento a estruturas dos textos estudados; • Construção de sentidos dos textos estudados; • Leitura de resultados de coletas de dados; • Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista; • Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto; • Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético; • Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético; • Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos publicitários; • Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos; • Leitura de letras de canções; • Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não verbais; • Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do jornalístico; • Pesquisa; texto Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 287 • Leitura dinâmica; • Interpretação de textos imagéticos; • Leitura de gráficos; • Leitura de textos literários; • Leitura de mapas; • Análise Literária; • Polissima. PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL • Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos narrativos. • Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho. • Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos... • Textos da ordem do relator: história em família, experiência vividas. • Textos da ordem da correspondência. • Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens... • Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas, normas, leis e estatutos. A escrita será trabalhada em forma de: • Representação escrita dos diálogos; • Síntese de idéias do texto; • Reescritas de lendas, fábulas, ... • Registro de fatos; • Produção de notícias e reportagens locais; • Produção de jornal; • Paródias de narrativas curtas, poemas.... • Produção de discurso político e sermão; • Produção de painéis sobre a história da língua portuguesa; • Produção de síntese de debate oral; • Relato sobre gosto musical; • Produção de charges a partir da política local ou regional; CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 288 DA REFLEXÃO E DO USO Prática de análise linguística • Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações, hiperonímia. • Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros discursivos; Análise linguística observará: • Linguagem verbal e não verbal; • Vocabulário; • Uso dos “porquês” • Fonema e letra; • Dígrafo; • Encontro consonantal; • Encontro vocálico; • Diferenças entre prosa e poesia; • Diversidade lingüística; • Estrutura das palavras; • Elementos da comunicação; • Discurso direto e indireto; As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a funcionalidade. Na prática da escrita, enquanto processo, observar: • A natureza da informação; • Adequação ao nível da linguagem; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa. • Interação entre os participantes; • Objetivos do texto; • Unidade temática; • Clareza nas exposições de idéias; • Uso de recursos coesivos; • Atualização do gênero. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 289 LITERATURA Literatura Até de informação; o Arcadismo. 2ª SÉRIE PRÁTICA DA ORALIDADE Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas: • Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos. • Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas... • Explorar a oralidade em: • Diálogo; • Relatos orais ; • Discussões e comentários; • Discussões sobre os temas; • Relatos do cotidiano; • Resgate de experiências; • Debates em grupo; • Seminários e discussões orais; • Conto coletivo; • Conversa informal; PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: • Prática de análise lingüística na oralidade; • Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua. • Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua. • Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita. • Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto. NA ORALIDADE OBSERVAR: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 290 A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e adequação ao nível da linguagem. PRÁTICA DE LEITURA • Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos. • Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas. • Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e Cartum. • Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos... • Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone. • Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de experiência científica. • Textos da ordem de relatar: história em família. •Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências comerciais, bilhetes, convites, cartazes... • Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e estatutos. LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: • Análise lingüística: • Organização textual; • Possíveis interlocutores; • Assunto; • Fonte; • Papeis sociais representados; • Intencionalidade; • Diferentes vozes presentes no texto. • Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão encadeamento das idéias. textual, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 291 • Coerência do texto. • Estudo, análise e contexto. • Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido. • Uso do artigo como recurso referencial e expressivo. • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto. • Tempos verbais em função dos propósitos textuais. • Relações semânticas. • Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto. NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR: • Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto: produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e interação. • Compreensão global do texto; • Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar, obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por prazer... • Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação. • Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto. Os conteúdos serão vistos em forma de: • Leitura silenciosa; • Questões de interpretação (orais / escritas); • Reconhecimento a estruturas dos textos estudados; • Construção de sentidos dos textos estudados; • Leitura de resultados de coletas de dados; • Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista; • Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto; • Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético; • Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético; • Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 292 publicitários; • Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos; • Leitura de letras de canções; • Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não verbais; • Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto jornalístico; • Pesquisa; • Leitura dinâmica; • Interpretação de textos imagéticos; • Leitura de gráficos; • Leitura de textos literários; • Leitura de mapas; • Análise Literária; • Polissima. PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL • Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos narrativos. • Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho. • Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos... • Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens. • Textos argumentativos. A escrita será trabalhada em forma de: • Representação escrita dos diálogos; • Síntese de ideias do texto; • Produção de notícias e reportagens locais; • Produção de jornal; • Paródias de narrativas curtas, poemas.... • Análise de textos da fala pública; • Produção de síntese de debate oral; • Produção de charges a partir da política local ou regional; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 293 CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO Prática de análise lingüística • Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações, hiperonímia. • Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros discursivos; Análise linguística observará: • Linguagem verbal e não verbal; • Frase – Oração – Período (Tipos de frase); • Sujeito-predicado – classificação e uso; • Vocabulário; • Substantivo, conceito, classificação, formação, gênero, número e grau; • Adjetivos; • Adjetivos pátrios; • Adjunto adnominal; • Verbos de elocução; • Artigos; • Numerais; • Pronomes e mecanismos de substituição e repetição; • Pronomes de tratamento; • Vocativo; • Escrita da data; • Predicado verbal e predicado nominal; • Predicação verbal; • Verbos: flexão e classificação; • Estudo dos pronomes “se e que”; • Pronomes relativos (emprego); As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a funcionalidade. Na prática da escrita, enquanto processo, observar: • A natureza da informação; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 294 • Adequação ao nível da linguagem; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa. • Interação entre os participantes; • Objetivos do texto; • Unidade temática; • Clareza nas exposições de ideias; • Uso de recursos coesivos; • Atualização do gênero. 3ª SÉRIE PRÁTICA DA ORALIDADE Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas: • Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos. • Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas. • Textos argumentativos: exposição e debate. • Explorar a oralidade em: • Dramatização; • Diálogo; • Relatos orais; • Discussões e comentários; • Discussões sobre os temas; • Simulação de entrevista; • Relatos do cotidiano; • Debates em grupo; • Confronto de opiniões; • Seminários e discussões orais; • Conversa informal; PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: • Prática de análise linguística na oralidade; • Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua. • Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 295 • Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita. • Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto. NA ORALIDADE OBSERVAR: A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajuda-o a adequá-la a intenções e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor, intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo veiculado e adequação ao nível da linguagem. PRÁTICA DE LEITURA • Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos. • Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas. • Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e Cartum. • Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos. • Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de telefone. • Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de experiência científica. • Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários, testemunhos, autobiografias, jogos. • Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos. LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO: • Análise linguística: • Organização textual; • Possíveis interlocutores; • Assunto; • Fonte; • Papeis sociais representados; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 296 • Intencionalidade; • Diferentes vozes presentes no texto. • Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual, encadeamento das ideias. • Coerência do texto. • Estudo, análise e contexto. • Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido. • Uso do artigo como recurso referencial e expressivo. • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto. • Tempos verbais em função dos propósitos textuais. • Relações semânticas. • Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto. NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR: • Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto: produção de inferências, coerência de sentido, previsão, prévio, leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e conhecimento interação. • Compreensão global do texto; • Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar, obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por prazer... • Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação. • Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto. Os conteúdos serão vistos em forma de: • Leitura silenciosa; • Questões de interpretação (orais / escritas); • Reconhecimento a estruturas dos textos estudados; • Construção de sentidos dos textos estudados; • Leitura de resultados de coletas de dados; • Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista; • Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto; • Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 297 poético; • Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético; • Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos publicitários; • Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos; • Leitura de letras de canções; • Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não verbais; • Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto jornalístico; • Pesquisa; • Leitura dinâmica; • Interpretação de textos imagéticos; • Leitura de gráficos; • Leitura de textos literários; • Leitura de mapas; • Análise Literária; • Polissima. PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL • Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos narrativos. • Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho. • Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião, classificados, anúncios, folhetos. • Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens. • Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas. • Textos argumentativos: A escrita será trabalhada em forma de: • Síntese de idéias do texto; • Produção de notícias e reportagens locais; • Produção de jornal; • Paródias de narrativas curtas, poemas; • Produção de síntese de debate oral; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 298 • Produção de roteiros de entrevista; • Transcrição de entrevistas; • Produção de charges a partir da política local ou regional; • Produção de editorial. CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO Prática de análise linguística • Aprimoramento das práticas discursivas; concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação. • Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações, hiperomímia. • Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros discursivos; Análise linguística observará: • Linguagem verbal e não verbal; • Frase – Oração – Período (Tipos de frase); • Sujeito-predicado – classificação e uso; • Discurso direto e indireto; • Vocabulário; • Período composto: coordenação e subordinação; • Crase; • Concordância nominal; • Concordância verbal. As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a funcionalidade. Na prática da escrita, enquanto processo, observar: • A natureza da informação; • Adequação ao nível da linguagem; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa. • Interação entre os participantes; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 299 • Objetivos do texto; • Unidade temática; • Clareza nas exposições de ideias; • Uso de recursos coesivos; • Atualização do gênero. Assim, as aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de interlocução que exercitarão atividades de produção e reflexões discursivas. Nas práticas de leitura, a interlocução estimulará o diálogo com outros textos. Desta forma, as práticas de linguagem perpassam as diversas áreas do agir humano, efetivando na escola, a perspectiva interdisciplinar. Para tanto, trabalharse-á também com projetos que facilitam a interação e os relacionamentos na escola e comunidade. Também, utilizar-se-á a Literatura Infanto-juvenil para trazer sabor ao saber: “Verdadeiramente enciclopédia, ela faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum deles. A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou melhor, que ela sabe algo das coisas – que sabe muito dos homens”. ( Barthes, 1989) Precisa-se ter em mente que quando se assume a Língua como interação, em sua dimensão discursiva-textual, o que importa é criar oportunidades para o aluno refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de textos de tipologia variada, onde o aluno possa chegar à compreensão de como a Língua funciona. E o professor, mediador de todos os trabalhos, estimulará as conexões entre um ponto e outro, a serem realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos, estabelecendo as relações dos textos escolhidos com o contexto presente, tanto de autores renomados, como os produzidos pelos alunos. Incluir-se-á nos três eixos da língua portuguesa, textos referentes à cultura afro-brasileira. A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, de acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos, e incluídas nas atividades cotidianas, e ou através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos no decorrer do trabalho docente. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 300 METODOLOGIA O ensino de língua portuguesa, deve cumprir a natureza do ser humano, que quando inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso. As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o interesse dos alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos mesmos no processo de construção do Conhecimento. O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de textos e a produção gramatical sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento de comunicação e interação social. Par isso propõem-se: Retomar os temas anteriormente dados, sob outros enfoques e • linguagens; expressão, ampliando de forma sistematizada e gradual as habilidades orais de leitura e escrita; • Trabalhar em grupo, possibilitando o aprendizado do ouvir, aceitando críticas, elogios, opiniões, tirando deles o melhor proveito na busca da reflexão para o autoconhecimento, de maneira a obter sucesso na formação do conjunto; • Trabalhar diferentes tipos de textos; • Ampliar seus referenciais e sua leitura de mundo; • Realizar estudos e pesquisar a acerca da Língua Portuguesa no âmbito mundial; • Apurar as diferenças entre o português falado e o escrito. • Oferecer um conjunto de atividades aos alunos para utilizá-los de forma efetiva e criativa; • Realizar e exercitar determinadas operações como: antecipações a partir do contexto e do conhecimento prévio. • Trabalhar levantamento de hipóteses, captando o que não está explícito: relações entre forma e conteúdo. Considerando qualquer produção de linguagem como se fosse uma estrutura autônoma, indiferente à ação humana, ou por reproduzir a linguagem a esquema fechados,de captura e emissão de mensagens, não se possibilita a realização do discurso que é a finalidade. Portanto, há de se buscar metodologias que valorizem a interação: Consideremos, nesta perspectiva, as seguintes práticas discursivas. Prática de Leitura: a leitura deve ser vista em função de uma concepção interacionista de linguagem, segundo a qual , busca-se formar leitores no âmbito Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 301 escolar ( Bakhtin). O texto deve ser entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção textual. A leitura não pode ser feita apenas a partir do livro didático, mas deve propor uma infinidade de textos que desenvolvam a subjetividade do aluno, considerando também a sua preferência ao selecioná-lo. Prática da Oralidade: sendo nosso maior meio de comunicação, torna-se fundamental considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência cultural. Considerando a função da fala, é preciso trabalhar os aspectos argumentativos do discurso e a capacidade de ouvir, pois ela sempre teve um espaço muito restrito nas aulas de língua portuguesa. As Diretrizes dão a ela a sua devida importância, o devido respeito ao aluno, a relação dialógica, usando assim a sua variedade. Prática da Escrita: a escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática textual. Esta prática não deve ser ligada apenas à norma padrão, pois a assimilação da escrita onde há reducionismo lingüístico, autoritarismo e a desconsideração pela linguagem do aluno passou a não ser mais eficiente. A escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois da escrita cobra-se uma contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua produção. Devemos então, contextualizá-las, transformando numa atividade efetivamente geradora de sentidos. O encaminhamento metodológico de literatura, será através do Método Recepcional uma vez que o leitor será visto como sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em sue contexto. Além disso esse método proporciona momentos de reflexões, sobre a obra lida, possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas tendo como objetivos: efetuar leituras compreensivas e críticas, ser receptivo a novos textos e leitura de outrem, questionar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural, transformar os próprios horizontes de expectativas bem com os do professor, da escola da comunidade familiar e social . Esse Trabalho divide-se em cinco etapas : 1º é o momento de determinação do horizonte de expectativa do aluno leitor, 2º o professor apresenta textos que sejam próximos do conhecimento de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 302 mundo e as expectativas do aluno, em seguida acontece a ruptura de expectativas, é o momento de rompimento de determinadas leituras para aprofundarem seus conhecimentos, fazendo com que eles se distanciem, do senso comum em que se encontravam e tenham seu horizonte de expectativa ampliando, consequentemente, o entendimento do evento estético, onde o leitor encaixa o texto literário dentro de seu horizonte de valores. Após essa ruptura o sujeito é direcionado para a 4ª etapa a um questionamento do horizonte de expectativas que o professor orienta o aluno/leitor ao mesmo e a uma autoavaliação a partir dos textos oferecido. Deve-se perceber que os textos oferecidos nas etapas anteriores ( ruptura) trouxeram -lhe mais dificuldades de leitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o ajudou a ampliar seus horizontes, A quinta e a última é a ampliação do horizonte de expectativas. As leituras oferecidas aos alunos e o trabalho efetuado a partir delas possibilitam uma reflexão e uma tomada de consciência das mudanças e das aquisições, levando-o a uma ampliação de seus conhecimentos. Para a aplicação deste métodos, o professor precisa ponderar as diferenças entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para, depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas, de forma adequado à série ou ao nível do aluno e conforme a intencionalidade, o professor oportunizará ao aluno a experiência, na leitura, escrita e oralidade, com novos gêneros e novas formas de expressão, como desenho, dramatização, novos poemas, aprimorando a compreensão, interpretação e análise. Pensadas desta maneira, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes atendendo às necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas ideias e as relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxatexto. Neste contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também com outras áreas, numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura e Biologia; Literatura e … ( qualquer das disciplinas com tradição curricular no Ensino Fundamental e Médio; Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; entre tantas. O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 303 Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa ( o Discurso como prática social) e constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber). O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino Fundamental como do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação . Projeta -se, identifica - se, revela-se e, provocado pelo docente, justifica sua associação defendendo seu personagem e é importante que o sinta como coautor, contato com essa e outras leituras como estruturas de apelo, demonstrando a eles que não é qualquer interpretação que cabe à literatura, mas aquelas que o texto permite. As marcas linguísticas devem ser consideradas na leitura literária, elas também asseguram que as estruturas de apelo sejam respeitadas. Agindo assim, o professor está oportunizando ao aluno a ampliação do horizonte de expectativa, de forma Dessa forma, obtemos um amadurecimento e exploramos novos caminhos. Daí a importância de uma metodologia consistente para o conjunto das séries do Ensino Fundamental e Médio. AVALIAÇÃO A avaliação é o instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos. Precisa ser contínua, pois o processo de aprendizagem dá-se a cada momento e faz-se necessário priorizar o desenvolvimento do aluno e não um momento estanque. A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN), destaca a chamada avaliação formativa ( capítulo II, artigo 24, inciso V, item a : “ avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;”) , vista como mais adequada ao dia a dia da sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório. Há de se ter em mente que a avaliação serve para perceber os avanços e dificuldades dos alunos, portanto será usada primeiramente como referência para o professor selecionar os conteúdos e metodologia a serem utilizados, de acordo com o objetivo. Portanto é fundamental que se faça uso de instrumentos variados para verificação do desempenho de acordo com o conteúdo proposto. Numa avaliação Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 304 diagnóstica torna-se possível escolher o caminho a seguir. Nessa perspectiva, adota-se uma avaliação formativa, que respeita o ritmo e processos de aprendizagem de cada aluno, considerando as diferenças individuais. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas. Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permitem o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento. O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como para o sempre necessário aprofundamento teórico. Portanto, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa. Através da avaliação formativa, o professor pode perceber que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, informando o professor e o aluno acerca do ponto em que se encontram, ajudando-os a refletir. Faz, ainda, com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam a e participem mais das aulas. Todas as atividades podem e devem ser permanentemente avaliadas, considerando que o caráter da avaliação consiste em verificar se as atividades propostas atingiram o objetivo. O aluno será avaliado através de debates, apresentação oral, atividades diárias, apresentação de trabalhos individuais e em equipes, exposição de painéis, provas, produção e interpretação oral e escrita, leitura com fluência, entonação, postura e expressividade. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 305 Referências BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6. ed. Tradução de Michael e Yara Vieira. São Paulo. Hucitec, 1992 . FARACO, Carlos A. ; Tessa, Cristóvão. Oficina de Texto. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003 . FARACO, Carlos A, Português: língua e cultura. 1. ed. Curitiba; Base, 2005 . GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Geraldi, João W. (org). Português. In: HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000 Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola Pública do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997 . KLEIN, Ligia (consultora), Proposta Mato Grosso do Sul – Currículo – Língua Portuguesa. LEITE, Lílian Tanke. (coordenação) Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa. 1. ed. Curitiba: Governo do Paraná, 2005 . MURRIE, Zuleika. O ensino de português: do 1º grau à universidade.3.ed.São Paulo: Contexto, 1994. Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educação Escolar Indígena, Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Educando para as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008. _____, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Orientadoras da Educação Básica – Língua Portuguesa. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. _____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental.-Curitiba: SEED-PR, Curitiba. 2008.(Cadernos Temáticos da Diversidade,1). _____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR., 2008. (Cadernos Temáticos). SOARES, Magda B .Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002 . Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 306 MATEMÁTICA Apresentação Geral da Disciplina: A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a matemática que se conhece hoje. No Brasil, ministrava-se um ensino de caráter técnico com objetivo de preparar os estudantes para as academias militares, influenciados pelos acontecimentos políticos que ocorriam na Europa. O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu num contexto de mudanças que promoviam a extensão da indústria nacional, do desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos. Assim idéias reformadas do Ensino da Matemática se inseriram nas discussões pelo movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção Empírico-ativista que pressupunha valorização dos processos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes em atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e experimentos. Outras tendências influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país e muitas delas ainda a fundamentam até hoje. Fiorentini (1950) destacou as tendências: Formalista Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista, Sócio-etnocultural, Histórico Crítica. Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica, onde a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e expositor do conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem era a memorização. Após 1950, observa-se a Tendência Formalista Moderna, que valoriza os desenvolvimentos lógicos estruturais das idéias matemáticas. Em 1964, oficializou-se a Tendência pedagógica Tecnicista cujo objetivo era a preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no professor ou no estudante, mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino. A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a tendência construtivista, onde o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou atividade pedagógicas. Essa tendência dava ênfase ao processo e não ao produto do conhecimento. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 307 Com a ineficiência do Movimento Modernização surgiu a Tendência Sócioetnocultural que valorizou aspectos sócio-culturais, a relação-professor era dialógica, privilegiava a troca de conhecimento entre ambos. A Tendência Histórico Crítica, concebia a matemática como saber vivo, dinâmico, atendendo as necessidades sociais e teóricas. A ação do professor era articular o processo de ensino e de aprendizagem. A educação matemática é o campo de estudos que possibilita, ao professor fundamentar-se teoricamente e metodologicamente, para o exercício docente. É uma área que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da matemática e a experiência de magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela trabalhe. Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudo de modo que os professores encontraram fundamentação teórica metodológica para direcionar sua prática docente. Quanto ao objeto de estudo de Educação Matemática, ainda encontra-se em processo de construção, mas, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar alguns campos do conhecimento matemático que são os conteúdos estruturantes. A seleção desses conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar. Esses conteúdos foram selecionados a partir de uma análise histórica, fundamental para a compreensão do processo ensino e aprendizagem em matemática. Cabe a matemática apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida . E com a inserção da Lei nº 11.645/08, e como também os Desafios Educacionais Contemporâneos, a disciplina de matemática trabalhará junto com os conteúdos básicos e extra-classe. Tendo como objetivos gerais: • Desenvolver a educação matemática enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento. Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria matemática concebida como um conjunto de resultados, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 308 métodos, procedimentos, algorítmos, etc. Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento • matemático valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público. Contribuir • para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem adequadas. Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais, políticas • econômicas e históricas, a partir do conhecimento matemático. Analisar dados estatísticos e relacionados a composição da população • brasileira, e por cor, renda e escolaridade no país e no município. Tratar a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão • histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias. Ensinar matemática para que o aluno amplie seu conhecimento e, por • conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade. Instrumentalizar o ensino de Matemática para a compreensão, a • investigação, a inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do discernimento político. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais. SÉRIE/ CONTEÚDOS CONTEÚDOS ANO ESTRUTURANTES BÁSICOS Sistema - AVALIAÇÃO de - Conheça os diferente sistemas de numeração; numeração; - Identifique o conjunto dos - Números Naturais; naturais, comparando e reconhecendo seus - Múltiplos e divisores; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) - 5ª SÉRIE/ 6º ANO Potenciação 309 e elementos; - Realize operações com NÚMEROS E radiação; números naturais; ÁLGEBRA Números Expresse matematicamente, oral ou fracionários; por escrito, situações- Números decimais. problema que envolvam (as) operações com números naturais; - Estabeleça relações de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto; - Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais; - Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa; - Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos. Medidas de - Identifique o metro como unidade-padrão de medida comprimento; de comprimento; - Medidas de massa; - Reconheça e compreenda os diversos sistemas de GRANDEZAS E - Medidas de área; medidas; MEDIDAS - Medidas de volume; - Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma; - Medidas de tempo; - Calcule o perímetro usando - Medidas de ângulos; unidades de medidas padronizadas; - Sistema monetário. - Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume; - Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos; - Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos); - Relacione a evolução do Sistema Monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais; - Calcule a área de uma Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) - Geometria Plana; -Geometria Espacial. GEOMETRIAS DA INFORMAÇÃO CONTEÚDOS /ANO ESTRUTURANTES CONTEÚDOS AVALIAÇÃO BÁSICOS - Números Inteiros ; - - Reconheça números inteiros Números em diferentes contextos; Racionais; - Equação Inequação NÚMEROS E superfície usando unidades de medida de superfície padronizada. - Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta; - Conceitue e classifique polígonos; Identifique corpos redondos; - Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferente figuras planas; Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos; - Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos. - Dados, tabelas e - Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e gráficos; compilação de dados, sendo - Porcentagem. capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam; Resolva situaçõesproblema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária. TRATAMENTO SÉRIE 310 grau ; do Realize operações com e números inteiros; 1º - Reconheça números racionais em diferentes contextos; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) ÁLGEBRA - Razão e - proporção; 6ª Regra Realize 311 operações com números racionais; de três - Compreenda o princípio de simples. equivalência SÉRIE da igualdade e desigualdade; / - Compreenda o conceito de 7º incógnita; ANO - Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas; - Compreenda a razão como uma comparação grandezas entre numa duas ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões; - Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais; GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas situações-problema aplicando regra de três simples. de - Compreenda as medidas de temperatura; -Medidas Resolva temperatura em diferentes de contextos; ângulos. - Compreenda o conceito de ângulo; - Classifique ângulos e faça uso de transferidor e esquadros para - Geometria Plana; GEOMETRIAS medi-los. - Classifique e construa, a partir Geometria de figuras planas , sólidos Espacial; geométricos; - Geometrias não- - euclidianas. topológicas através do conceito Compreenda noções de interior, exterior, fronteira, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 312 vizinhança, conexidade, curvas e TRATAMENTO conjuntos abertos e fechados . Pesquisas Analise e interprete Estatística; informações - Média Aritmética; estatísticas; DA INFORMAÇÃO - Moda e mediana; - Juros simples. de pesquisas, - Leia, interprete, construa e analise gráficos; - Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos; - Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples. SÉRI CONTEÚDOS CONTEÚDOS E/ ESTRUTURANTES BÁSICOS AVALIAÇÃO ANO - NÚMEROS E ÁLGEBRA 7ª SÉRI E/ Números - Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números Racionais e racionais; Irracionais; - Reconheça números irracionais em diferentes contextos; Sistemas de Realize operações com Equações do 1º números irracionais; - Compreenda, identifique e grau; reconheça o número n (pi) como - Potências; um número irracional especial; - Compreenda o objetivo da Monômios e notação científica e sua Polinômios; aplicação; - Opere com sistemas de - Produtos Notáveis. equações do 1º grau; Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações; - Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas. 8º ANO GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de - Calcule o comprimento da circunferência; comprimento; - Calcule o comprimento e área - Medidas de área; de polígonos e círculo; - Identifique ângulos formados Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) - Medidas volume; - Medidas 313 de entre retas paralelas interceptadas por transversal; - Realize Cálculo de área e de volume de poliedros. ângulo. - Geometria Plana; GEOMETRIAS Reconheça triângulos semelhantes; Geometria - Identifique e some os ângulos Espacial; internos de um triângulo e de polígonos regulares; Geômetra - Desenvolva a noção de Analítica; paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano; - Geometrias não- Compreenda o Sistema de euclidianas. Coordenadas Cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos; - Reconheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades. - TRATAMENTO Gráfico e - Interprete e represente dados em diferentes gráficos; - Utilize o conceito de amostra e para levantamento de dados. Informação; DA INFORMAÇÃO - População Amostra. SÉRI CONTEÚDOS CONTEÚDOS E/ ESTRUTURANTES BÁSICOS AVALIAÇÃO ANO - Números Reais; - Opere com expoentes - Propriedades dos fracionários; radicais; NÚMEROS E ÁLGEBRA Identifique a potência - Equação do 2º expoente fracionário grau; - como um radical e aplique as propriedades Teorema Pitágoras; de de para a sua simplificação; - Extraia Equações fatoração; uma raiz usando Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Irracionais; 8ª - Identifique uma equação do 2º Equações grau Biquadradas; SÉRI 314 na forma completa e incompleta, reconhecendo seus - Regra de Três elementos; E/ Composta. - Determine as raízes de uma 9º equação do 2º grau utilizando ANO diferentes processos; - Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica; - Identifique e resolva equações irracionais; - Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau; - Utilize a regra de três composta em situações-problema. - Relações Métricas - Conheça e aplique as relações no GRANDEZAS E MEDIDAS Triângulo métricas e trigonométricas no Retângulo; triângulo retângulo; - Trigonometria no - Utilize o Teorema de Pitágoras Triângulo na determinação das medidas Retângulo. dos lados de um triângulo retângulo. - Noção intuitiva de - Expresse a dependência de FUNÇÕES Função Afim; uma variável em relação à outra; Noção intuitiva de - Reconheça uma função afim e Quadrática. Função sua representação inclusive sua gráfica, declividade em relação ao sinal da função; - Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função; - Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) - Analise 315 graficamente as funções afins; -Analise graficamente as funções - Geometria Plana; GEOMETRIAS quadráticas. - Verifique se dois polígonos são Geometria semelhantes, Espacial; - estabelecendo relações entre eles; Geômetra - Compreenda e utilize o conceito Analítica; de semelhança - Geometrias não- para euclidianas. problemas; de resolver triângulos situações- - Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos; - Aplique o Teorema de Tales em situações-problemas; - Noções básicas de geometria projetiva; - Realize Cálculo da superfície e volume de poliedros. - Noções de Análise Desenvolva o Combinatória; TRATAMENTO - Noções combinatório por raciocínio meio de situações-problema DA INFORMAÇÃO Probabilidade; de que envolvam contagens, aplicando o - Estatística; princípio multiplicativo; - Juros Compostos. - Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório; - Calcule as chances de ocorrências de um determinado evento; - Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos. ENSINO MÉDIO Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) CONTEÚDOS ESTRUTURANT CONTEÚDOS 316 AVALIAÇÃO BÁSICOS ES - Números Reais; - Números Complexos; NÚMEROS E ÁLGEBRA - Sistemas lineares; - Matrizes e Determinantes; - Polinômios; - Equações e Inequações - Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e ampliem em diferente contextos; -Conceitue e interprete matrizes e suas operações; - Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinante; - Identifique e realize operações com polinômios; - Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares. Exponenciais, Logarítmicas e Modulares. - Medidas de Área; GRANDEZAS E MEDIDAS - Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de - Medidas de Volume; diferentes grandezas e compreenda as - Medidas de relações matemáticas existentes nas suas unidades; Grandezas Vetoriais; -Aplique a lei dos senos e a lei dos - Medidas de cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos. Informática; - Medidas de Energia; - Trigonometria - Função Afim; FUNÇÕES - Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as; - Função Quadrática; - Aplique os conhecimentos sobre funções - Função Polinomial; para resolver situações-problema; - Realize análise gráfica de diferentes Função funções; Exponencial; - Reconheça, nas seqüências numéricas, particularidades que remetam ao conceito - Função Logarítmica; das progressões aritméticas e - Função Modular; geométricas; - Generalize cálculos para a determinação Progressão de termos de uma seqüência numérica. Aritmética; - Progressão Geométrica. - Geometria Plana; - Amplie e aprofunde os conhecimentos de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) GEOMETRIAS - Geometria Espacial; - Geometria Analítica; - Geometria nãoeuclidianas. - Análise TRATAMENTO DA Combinatória; - Binômio de Newton; INFORMAÇÃO - Estudo das Probabilidades; - Estatística; - Matemática Financeira. 317 geometria Plana e Espacial; - Determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica; - Perceba a necessidade das geometrias não euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides; - Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas; - Articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa; - Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da superfície esférica). - Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos; - Realize cálculos utilizando Binômio de Newton; - Compreenda a ideia de probabilidade; - Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas; - Compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana; - Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa. Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: a Lei nº 10639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a Lei nº 11645/08 – História da Cultura Afro-Brasileira e Indígena. No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei nº 10639/03 serão trabalhadas as seguintes atividades: • análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e escolaridade no país e município; • análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país; 1. realização com os alunos, de pesquisas de dados no município com relação à população negra. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 318 Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História da Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial, reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos participantes na construção da sociedade e do país, ressaltando valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica e ou através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar. METODOLOGIA De acordo com estas diretrizes curriculares, existe uma ordem necessária para a apresentação dos conteúdos matemáticos. O trabalho docente precisa ser pensado numa perspectiva de romper com abordagens que apregoam a fragmentação de tais conteúdos, como se eles existissem em patamares distintos e sem vínculos. A postura metodológica deve inspirar-se e expressar-se em articulações entre os conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações. Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais destacamos: - Resolução de problemas: possibilita aos estudantes compreender os argumentos matemáticos e ajuda a ver tais argumentos como um conhecimento passível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da aprendizagem. - Etnomatemática: seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzam conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o outro. É um campo que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais. - Modelagem matemática: propõe a valorização do aluno no contexto social; procura levantar problemas que sugiram questionamentos sobre situações de vida. Consiste na arte de transformar problemas reais em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 319 - Mídias tecnológicas: os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, o aplicativo da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver argumentos e conjecturas, resultado dessa experimentação. Enfim, esse trabalho insere formas diferenciadas de ensinar e aprender e valorizar o processo de produção de conhecimento. A dobragem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências da educação matemática. Portanto, sugere-se que as tendências sejam articuladas entre si, com o foco nos conteúdos matemáticos. - História da Matemática: é importante entender a História da Matemática no contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade. A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época. A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos. A História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.(MIGUEL E MIORIM, 2004). -Investigações Matemáticas: as Investigações Matemáticas são recomendadas para uma melhor compreensão matemática e é realizada a partir da resolução de exercícios e problemas. O aluno é chamado a pensar, argumentar, levantar hipóteses em um problema aberto, e assim, naturalmente, envolve conceitos, procedimentos e representações matemáticas que verificam qual é a conjectura mais adequada à questão investigada. Essas propostas metodológicas serão utilizadas pelo professor de acordo com sua necessidade, servindo como recurso para a apropriação de um Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 320 conhecimento fundado em análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. AVALIAÇÃO É importante que o professor de matemática, ao propor atividades em suas aulas, insista com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua prática docente e para que isto aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e se necessário, nas constantes retomadas avaliativas. REFERÊNCIAS PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação.Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica – Matemática . Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. _____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 321 QUÍMICA A química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das necessidades do homem pré – histórico, tais como: necessidades de sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de fogo, etc. Também não se pode falar da história da química sem se reportar a fatos políticos, religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as doenças, sinônimo da vida eterna, são buscas incessantes da humanidade. Sendo assim as primeiras citações acerca da química são provenientes da alquimia, que buscava o elixir da vida eterna e a pedra filosofal. O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir as marcas na caminhada da humanidade. As primeiras atividades qual a de caráter educativo envolvendo a química no Brasil, surgiram também neste século, provenientes das transformações de ordem política e econômica que ocorriam na Europa. Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do século XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de computação. Com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira de se viver. Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais, engenharia genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, pelos estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de consolidação científica, com destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora no estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola. Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber o ensino de Ciências e de Química, a pedagogia sócio-histórica já é um referencial teórico na prática de alguns professores. Qual seria a concepção de ensino de QUÍMICA que romperia com as abordagens tradicionais do objetivo de estudo da disciplina? Chassot propõe “alternativas para um ensino com utilidade onde se busca mostrar uma educação, através da Química, que: contribua para a alfabetização científica do cidadão; faça a migração do esoterismo ao exorcismo e, facilite a leitura do mundo”. (CHASSOT,1995,p.151). Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 322 conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico. Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leve à alfabetização científica do sujeito, e deve estar centrado na inter – relação de dois componentes básicos: conhecimento químico e o contexto social. A abordagem no ensino da Química, será norteada , pela construção/ reconstrução de significados de conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em teóricos como: Chassot, Mortimer, Maldaner, Bernadelli. Educação do Campo: Pensar a educação desde ou junto com uma concepção de campo significa assumir uma visão de totalidade dos processos sociais; significa no campo da política pública, por exemplo, pensar a relação entre uma política agrária, e uma política de educação; entre política agrícola, política da saúde, a política da educação, e assim por diante. E na dimensão da reflexão pedagógica significa discutir a arte de educar, e os processos de formação humana, a partir dos parâmetros de um ser humano concreto e historicamente situado. Desafios Educacionais Contemporâneos; numa perspectiva histórica, para o entendimento destas discussões em sua totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o professor busque outros referenciais que possibilitem outra representação sobre os fatos e sobre o passado. É importante perceber, Segundo Savoia (2008), que na impossibilidade de resgatar o passado tal como foi, construímos sempre em relação a ele uma representação. É preciso então que os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano tornam-se parte do conteúdo sobre os fatos e sobre a história que nos indicam que as questões sociais, econômica, sexualidade, meio ambiente, educação fiscal, suscitando a busca por suportes concretos, dada a compreensão dos mesmos em sua concretude. Tendo como objetivos gerais da disciplina: possibilitar o entendimento do mundo e sua interação; enfatizar o histórico da química; contextualizar a química no meio ambiente; identificar a presença da química à nossa volta; aplicar os conhecimentos químicos na tecnologia; relacionar farmacologia dentro da saúde pública; manipular aparelhos laboratoriais; experimentar vários tipos de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 323 combinações químicas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. os conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos específicos. A partir deles derivam conteúdos específicos a serem trabalhados na relação de ensino aprendizagem no cotidiano escolar. Os conteúdos estruturantes estão em constante relação uns com os outros e que na realidade nunca se separam; precisam se inter-relacionar para se tornarem significativos, nesta proposta serão ministrados nas três séries, aprofundados em abordagens que considerem o princípio da complexidade crescente. São conteúdos estruturantes de química: Matéria e sua natureza; Biogeoquímica; Química Sintética . MATÉRIA E SUA NATUREZA É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. BIOGEOQUÍMICA Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p.2). QUÍMICA SINTÉTICA Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), 324 dos fertilizantes e dos Agrotóxicos. CONTEÚDOS BÁSICOS MATÉRIA SOLUÇÃO VELOCIDADE DAS REAÇÕES EQUILÍBRIO QUÍMICO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Constituição da matéria, Estados de agregação; Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...); Estudo dos metais; Tabela Periódica. Substância: simples e composta; Misturas; Métodos de separação; Solubilidade Concentração; Forças intermoleculares; Temperatura e pressão; Densidade; Dispersão e suspensão; Tabela Periódica. Reações químicas; Lei das reações químicas; Representação das reações químicas; Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); Fatores que interferem na velocidade das reações ( superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da velocidade das reações químicas; Inibidores das reações químicas; Tabela Periódica. Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): Concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização,Ks ). Tabela Periódica. Tabela periódica; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) LIGAÇÃO QUÍMICA REAÇOES QUÍMICAS RADIOATIVIDADE GASES FUNÇÕES QUÍMICAS 325 Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; Solubilidade e as ligações químicas; Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligações de Hidrogênio; Ligação metálica (elétrons semi-livres); Ligações sigma e pi ; Ligações polares e apolares; Alotropia. Reações de Oxi-redução; Reações exotérmicas e endotérmicas; Diagrama das reações exotérmica e endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia de energia livre; Calorimetria; Tabela periódica. Modelos atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); Tabela Periódica; Reações químicas; Velocidades das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade; Cinética das reações químicas; Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear). Estados físicos da matéria; Tabela periódica; Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); Modelo de partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre o gás e vapor; Leis dos gases. Funções Orgânicas; Funções Inorgânicas Tabela periódica. A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 326 10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através dos conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar. ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA A abordagem teórico metodológica mobilizará para o estudo da química presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma repetição de fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim quando a abordagem for com o conteúdo estruturante Biogeoquímica será feito um diálogo sobre a atmosfera, hidrosfera e litosfera; na abordagem com o conteúdo estruturante Química Sintética, o foco é a produção de novos materiais e com o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza deve-se relacionar o comportamento macroscópico e microscópico da matéria. Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética a sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológica e ambiental, representacional dos conteúdos químicos. Mas para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza tais abordagens são limitadas, pois pela sua origem, apenas abordagem representacional como as fórmulas químicas, modelos podem ser explorados amplamente. A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim , na significação dos conceitos químicos . É necessário perceber que o experimento faz parte do contexto de sala de aula e que não se deve separar a teoria da prática. É preciso superar a mera transmissão de conteúdos, realizada ano após ano com base na disposição sequencial do livro didático tradicional. A utilização dos recursos tecnológicos são fundamentais na análise de determinados fenômenos que requerem riqueza de detalhes . O passo a passo de uma investigação pode ser construído utilizando-se outros recursos, como computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas, jornais, e livros, seja uma constante na aquisição de informações cientifica, econômicas, sociais culturais e artísticas. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 327 AVALIAÇÃO A Avaliação Formativa e Processual leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno e deve subsidiar e redirecionar o curso da ação dos professores no ensino aprendizagem, garantindo a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da escola. Espera-se que o aluno: Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área de química; Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; Problematize a construção dos conceitos químicos; Tome posições frente as situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico. A avaliação deve ser diagnostica e contínua, podendo o professor utilizar-se dos seguintes instrumentos: avaliação escrita e oral, leitura, interpretação de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de seminários, conferências, simpósios experimentação no laboratório etc. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. BIBLIOGRAFIA PARANÁ, Secretaria do estado da educação, DIRETRIZES ORIENTADORAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA. QUÍMICA - Curitiba Paraná, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. PARANÁ, Secretaria do estado da educação, EDUCAÇÃO DO CAMPO, Curitiba Paraná, 2005. PARANÁ, Secretaria do estado da Educação, OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES: REFLEXOS NA ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR E A ESPECIFICIDADE DA ESCOLA PÚBLICA ,CGE/SEED, julho de 2008. SOCIOLOGIA A sociologia, ciências que se constitui no século XIX, na Europa, está ligada diretamente ao desenvolvimento e consolidação da sociedade capitalista. As Revoluções Industrial e Francesa marcaram definitivamente a configuração das sociedades em nível mundial, provocando profundas e intensas transformações, onde a mudança torna-se fator chave na moldagem das relações sociais. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 328 Com o objetivo de compreender as alterações nas relações sociais e, ao mesmo tempo a permanência de determinados elementos que permitem a existência de um conjunto social. E Durkheim, amplamente influenciado por Comte, estabelece as bases desta ciência ao definir seu objeto de estudo e metodologia. A sociologia caberia, de acordo este pensador, o estudo dos fatos sociais, modos de ser, pensar e agir que são exteriores ao indivíduo, a eles se impõem e independem de suas vontades para se manifestarem. Por meio de uma análise objetiva, afastando-se as pré-noções as instituições sociais poderiam ser compreendidas, explicadas e, em caso de eventuais desequilíbrios sociais, restaurados os padrões normais de equilíbrio e harmonia, inerentes ás sociedades. No entanto, se é com Durkheim que as bases cientificas da Sociologia são consolidadas, outros pensadores contribuem com o desenvolvimento desta ciência, á medida que introduzem outros elementos na análise do social Karl Marx, nesse sentido, em seus escritos, realiza uma análise que mescla elementos sociológicos, econômicos, políticos, culturais, sem segmentá-los em uma ou outra direção. Considerando que as relações sociais só podem ser compreendidas a partir dos interesses diferenciados e contraditórios que as classes sociais, formadas por proprietários e não proprietários apresentam, Marx constata que não basta apenas explicar essas relações para ele essencialmente de exploração, mas antes modificálas. Não há um suposto equilíbrio social, mas conflitos, latentes ou explícitos que só serão superados com a revolução proletária, quando os resultados do trabalho serão igualmente apropriados por todos os trabalhadores e não apenas por aqueles que detém os meios de produção. Nessas duas visões, opostas entre si, as relações sociais são vislumbradas como se impondo aos indivíduos, embora para Durkheim essa imposição seja inevitável e incapaz o individuo de resistir, enquanto que para Marx há a necessidade de modificá-los, possibilidade concreta a partir da organização da classe de trabalhadora. Para Max Weber, no entanto, não existe a sociedade, mas indivíduos que, por meio da ação social, conferem sentido as suas ações. A sociedade nada mais seria do que um conjunto de relações sociais, estabelecidas por meio das ações sociais. Para se compreender a sociedade, torna-se necessário considerar as motivações individuais, já que os indivíduos são os únicos portadores de sentido, possibilitando o entendimento dessa “ teia de significados”. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 329 Essas linhas teóricas diferenciadas, e apresentadas brevemente, configuram o pensamento sociológico em seu desenvolvimento inicial e posterior. Considerados os fundadores da Sociologia, Durkheim, Marx e Weber são clássicos, ou seja, permanece a atualidade do seu pensamento. T. Parsons, P. Bordieu, J. Habermas, A. Touraine, R. Kurz, e tantos outros nos países desenvolvidos, assim como Fernando Azevedo, Caio Prado Jr., Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, no Brasil, estarão comumente atualizando, contextualizando ou mesmo se contrapondo aos pressupostos dos fundadores da sociologia. Ciência marcada pela análise e eventuais intervenções na realidade social, os métodos específicos da disciplina não impedem que discordâncias apaixonadas sobre o que é, e o que deve ser a realidade, aflorem no debate científico. Assim como cada pessoa percebe algumas coisas que para outras são imperceptíveis, a Sociologia não é uma ciência monolítica, comportando interpretações diversas e opostas, todas elas referenciais teóricos válidos para a análise do social. Essa pluralidade analítica influiu na sua inserção e permanência no conjunto das disciplinas oferecidas no sistema oficial de ensino brasileiro. Introduzida como disciplina oficial nos cursos secundários no início do período republicano, foi excluída no inicio do século XX e, no decorrer deste, a inconstância foi uma das marcas, ora sendo obrigatória, ora retirada conforme o contexto social político mais amplo. A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei 9394/96 ) abre novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares uma vez que dita no art. 36 }1º, inciso III, a importância do “domínio da Filosofia e Sociologia como necessários ao exercício da cidadania”. No entanto, durante a regulamentação da Lei, a seguinte interpretação deste artigo foi feita: a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio ( DCNEM, Parecer CNE/CEB 03/98 ) tanto o art. 36, quanto o artigo 35 da LDB, ambos relativos ao Ensino Médio, tiveram alterados profundamente o seu sentido, pois as “ Diretrizes” apresentaram como proposta o tratamento interdisciplinar, por outras disciplinas das Ciências Humanas, dos conteúdos de Sociologia, esvaziando, portanto, o seu caráter de obrigatoriedade. Essa trajetória do ensino da Sociologia, caracterizada por frequentes interrupções, trouxe marcas a esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 330 quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário educacional. Alguns aspectos originários dessas intermitências irão contribuir para que a disciplina apresente dificuldades em impor-se nas escolas. No entanto, em alguns estados, como Minas Gerais e Paraná, políticas públicas voltadas á inserção da Sociologia na grade curricular têm obtido sucesso, promovendo a conscientização da comunidade escolar a respeito da importância do conhecimento sociológico para o aluno do Ensino Médio. A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e compreensões das normas sociais e institucionais para a melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua transformação. É tarefa inadiável da escola a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais, no que a Sociologia pode oferecer importante contribuição. A disciplina tem como objeto o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades. Contribuir para o desenvolvimento da argumentação do aluno, estimulando o senso critico por meio de questionamentos concernentes à realidade social, cooperando para a sua constituição como sujeito da história e, consequentemente, para o exercício da cidadania ativa. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS As diretrizes curriculares propõem que o ensino de Sociologia seja metodologicamente fundamentado em conteúdos estruturantes. Estes são conteúdos representativos dos grandes campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Em Sociologia eles representam os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos processos de construção social. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 331 Os conteúdos estruturantes serão basilares na seleção, organização e problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais, mas na verdade eles nunca se separam; se inter-relacionam e dialogam com a totalidade á qual se referem e com as transformações sociais, culturais, econômicas e políticas emergentes do mundo contemporâneo. Os conteúdos estruturantes não respondem pela totalidade da Sociologia, nem pelos desdobramentos em conteúdos específicos, pois a sociedade e o conhecimento científico têm suas dinâmicas próprias, as quais não podem ser ignoradas, quando o objetivo é uma análise crítica das problemáticas sociais. Por isso, os conteúdos estruturantes indicados abaixo, bem como os subtemas específicos, não serão, necessariamente, trabalhados de forma sequencial, dada a dinâmica societária e as especificidades sociológicas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES : 1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas; 2- O Processo de Socialização e as Instituições Sociais; 3- Cultura e Indústria Cultural ; 4- Trabalho, Produção e Classes Sociais; 5- Poder, Política e Ideologia; 6- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais. CONTEÚDOS BÁSICOS: 1.1- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social; 1.2- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber; 1.3- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil. 2.1- Processo de Socialização; 2.2- Instituições sociais : Familiares; Escolares; Religiosas; 2.3- Instituições de Reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc). 3.1- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades: 3.2- Diversidade cultural; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 332 3.3- Identidade; 3.4- Indústria cultural; 3.5- Meios de comunicação de massa; 3.6- Sociedade de consumo; 3.7- Indústria cultural no Brasil; 3.8- Questões de Gênero; 3.9- Cultura afro-brasileira e africana; 3.10 – Culturas indígenas. 4.1- O Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; 4.2- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; 4.3- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; 4.4- Globalização e Neoliberalismo; 4.5- Relações de trabalho; 4.6- Trabalho no Brasil 5.1- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; 5.2- Democracia, autoritarismo, totalitarismo; 5.3- Estado do Brasil; 5.4- Conceitos de Poder; 5.5- Conceitos de Ideologia; 5.6- Conceitos de dominação e legitimidade; 5.7- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. 6.1- Direitos: civis, políticos e sociais; 6.2- Direitos Humanos; 6.3- Conceito de Cidadania; 6.4- Movimentos Sociais; 6.5- Movimentos Sociais no Brasil; 6.6- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; 6.7- A questão das ONG'S. A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei 10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através dos conteúdos específicos dos autores da Sociologia Brasileira, de forma contínua e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 333 ou através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar. METODOLOGIA Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos estão articulados entre si e não devem ser pensados ou trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem por si próprios, mas não exigem uma obediência sequencial, isto é, é possível a apreensão de um conteúdo sem a necessidade de fundamentá-lo com os demais. Os instrumentos metodológicos para o ensino de Sociologia devem ser variados, mas adequados aos objetivos que se pretende atingir, pois assim como os conteúdos estruturantes e os específicos deles desdobrados, os encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem devem estar relacionados á própria construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante. Por isso as diretrizes sugerem que o ensino da disciplina seja iniciado por um breve contextualização da construção histórica da Sociologia. Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, se não forem trabalhadas com método e rigor em nada contribuirão para a construção do pensamento cientifico. Três encaminhamentos metodológicos são próprios do conhecimento sociológico: a pesquisa de campo e o uso de recursos áudio-visuais, especialmente vídeos e filmes e leitura e análise de textos sociais. Pesquisa de campo: - discussão com o grupo para definição do tema e enfoque a ser privilegiado; - elaboração de pré-projeto de pesquisa a partir de revisão bibliográfica; - elaboração de roteiro de observação e/ou entrevistas; - ida a campo para levantamento de dados; - organização dos dados coletados; - organização de tabelas ou gráficos; - análise e articulação com a teoria. Filme: O filme deve ser entendido como “texto” e como tal, passível de “leitura” pelo aluno; “leitura” esta reflexiva, inserida num contexto, afinal cinema e TV têm Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 334 linguagens próprias e compreendê-las não significa apenas apreciar imagens e sons: - escolha do filme – que atenda aos interesses do conteúdo, faixa etária e repertório cultural do aluno; - discussão da ficha técnica do filme; - elaboração de roteiro com aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo; - exibição do filme; - discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria sociológica; - sistematização através da produção de texto ou outra linguagem ( visual, musical, literária ). É importante ressaltar a importância do Livro Didático Público de Sociologia como suporte teórico ás aulas, podendo este ser usado como ponto de partida para professores e alunos, embora o ensino da disciplina não estará esgotado ou suprido com seu uso. Leitura e análise de textos: escolha dos textos referentes ao conteúdo trabalhado; leitura, reflexão e socialização dos textos; debate sobre o tema em questão; fundamentação teórica e articulação com as teorias sociológicas; referências. AVALIAÇÃO Considerando as especificidades da Sociologia e os objetivos que se pretende atingir, a avaliação nesta disciplina deve perpassar todas as atividades relacionadas a ela, necessitando para isso de um trabalho metódico e sistemático. Os critérios estabelecidos para a avaliação devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina. São critérios passíveis de observação no decorrer do curso: - Apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática; - A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 335 - A clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito. As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias praticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates derivadas de textos ou filmes; a participação nas pesquisas de campo quando estas forem possíveis; a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, tudo no sentido da apreensão/ compreensão/ reflexão dos conteúdos pelo aluno. Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais. REFERÊNCIA PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Sociologia- Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED. ________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1). PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 336 CELEM – CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRTA MODERNA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O espanhol é de suma relevância para a comunidade mundial da atualidade, não somente pelo fato de ser a língua mãe de mais de 332 milhões de pessoas, na sua maioria concentradas em dois dos mais importantes continentes da nossa era ( Europa e América), mas também por desempenhar um papel crucial em vários aspectos do mercado mundial contemporâneo. Depois do inglês, o espanhol é a segunda língua mais usada no comércio internacional, especialmente no eixo que liga a América do Norte, Central e do Sul e verifica-se também várias razões para que os brasileiros dominem o espanhol. Entender a comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, com vista a formação profissional ou pessoal, deve ser a grande meta do ensino de língua estrangeira moderna. No âmbito do processo de ensino e aprendizagem das Línguas Estrangeiras Modernas (doravante LEM) às Diretrizes da Educação Básica (doravante DCE) para Língua Estrangeira Moderna, afirmam que “as propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações” (DCE, 2008, p. 38). Face a isto, observa-se que “na atualidade vem ocorrendo modificações significativas no campo da ciência, principalmente no âmbito dos estudos linguísticos no que diz respeito à aquisição de língua estrangeira (LE)” (WOGINSKI, 2005, S/P). A Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008, reitera, a importância que a aprendizagem de Línguas estrangeiras Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a aquisição de conhecimento (SUED/SEED, 2008). sobre outras culturas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 337 O ensino de LEM, se justifica com prioridade, pelo objetivo de desenvolver a competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural) ou seja, este desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva capacidade de realizar a adequação do ato verbal às situações de comunicação. Se a comunicação sempre ocorre por meio de textos, pode-se dizer que o objetivo do ensino de LEM corresponde ao desenvolvimento da capacidade de produzir e compreender textos nas mais diversas situações de comunicação. Contudo, um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mutuo (DCE, 2008, p. 57) Atualmente, a grande maioria das escolas baseia as aulas de línguas estrangeiras no domínio do sistema formal da língua objeto, isto é, pretende-se levar o aluno a entender, falar, ler e escrever, acreditando que a partir daí, ele será capaz de usar o idioma em situações reais de comunicação. Espera - se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social e que o professor seja capaz de : * Oportunizar aos alunos a acesso aos diversos discursos que circulam globalmente a fim que percebam que há várias formas de produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos. * Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de comunicação oral e escrita; * Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 338 portanto passiveis de transformação na prática social; * Reconhecer a importância das línguas na sociedade e seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país; De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um trabalho inclusivo. Observando as especificidades do estabelecimento de ensino e dos alunos atendidos no CELEM o Colégio Estadual Edith proporcionará aos alunos aprendizes uma real aproximação com a Língua Espanhola, visto que aprender este idioma é de fundamental importância, já que estamos rodeados de países hispanofalantes, e estimular e despertar o discente para o aprendizado e importância de uma segunda língua. Outro ponto alvo é resgatar a autoestima dos discentes buscando o desenvolvimento e inclusão social através do ensino/aprendizagem de Língua Espanhola de forma prazerosa e lúdica. Conhecer e saber se expressar nessa língua significa participar ativamente da vida social, econômica e cultural no mundo de hoje. Desta forma o estudo da disciplina será realizado através de atividades lúdicas as quais contribuem para melhor conhecimento interno do grupo, além de desenvolver cooperação, interação, desinibição e socialização. Para alcançar os objetivos propostos este estabelecimento de ensino proporcionará aos alunos matriculados no CELEM situações reais de comunicação em que o mesmo possa fazer uso do que aprende, ter contatos com publicações, filmes, músicas, trocar correspondências, analisar textos, dramatizar, enfim, garantir o máximo de interação com as mais variadas expressões linguísticas. O estudo da disciplina será realizado através da construção de conceitos e no desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende transmitir, por meio de recursos audiovisuais que simulem a comunicação de forma que o aluno seja capaz de compreender como determinada maneira de expressão pode ser Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 339 literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A música será um recurso importante para uma associação da teoria e da prática da língua espanhola falada no cotidiano da cultura espanhola. Além desses recursos serão utilizados livros, textos, dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis expositivos, dramatizações de diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em que o aluno está inserido, ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em que o educando sinta-se livre para criar significados, posto que estes não venham prontos na linguagem. A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, tendo como conteúdo estruturante o Discurso como prática social e caracteriza os gêneros (textuais e discursivos) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas discursivas. Portanto, pode-se afirmar que a implantação da lei nº 11161/05 vem auxiliar os educandos a possuir conhecimentos referentes à Língua Espanhola. CONTEÚDOS Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna, as discussões pertinentes aos conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo estruturante, bem como nos conteúdos básicos , propostos pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para LEM. A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o Discurso como prática social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais, do texto, discursivos, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas discursivas. “Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952, p. 279), são definidos como “tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma esfera de utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo temático, o estilo e a construção composicional. Para Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de gramática social [grifo do autor] isto é, uma gramática da enunciação” Sendo assim, são definidos como textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes [portanto] organizam nossa fala e escrita assim como a gramática Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 340 organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI, 2006, p. 35) Não cabe mais a escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever em e/ou na LEM é preciso instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais Reitera-se a necessidade de explorar as práticas da oralidade, leitura e escrita a partir da seleção dos gêneros textuais. Conforme Bakhtin (1952), o indivíduo primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que utilizará. Com relação as práticas da oralidade, percebe-se a necessidade de trabalhar a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na qual o próprio aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios interesses. Diante disto, Marcushi (2001) argumenta que, o trabalho com a oralidade pode, ainda ressaltar a contribuição da fala na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma decisiva (…) Dedicar-se ao estudo da fala é também uma oportunidade singular para esclarecer aspectos relativos ao preconceito e à discriminação linguística, bem como suas formas de disseminação (MARCUSCHI, 2001, P. 83) O trabalho com a oralidade nas aulas de LEM, “têm como objetivo expor os alunos a textos orais pertencentes aos diferentes discursos (…) é aprender a expressar ideais em Língua estrangeira mesmo que com limitações (…) também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo” (DCE, 2008, p. 66) Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de aula de LEM, bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da oralidade como a publicidade da televisão e da rádio, por exemplo. No que diz respeito à prática da leitura, observa-se que o papel primordial da utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de LEM, torna a aquisição do conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais das quais o Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 341 aluno interage. De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura discursiva, na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da realidade, são construções sociais eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstrui-los a partir de seu universo de sentido, o qual lhes atribui coerência pela construção de significados (DCE, 2008, p. 65) Koch e Elias (20077, p. 37), apontam para o ato de leitura ser “uma atividade de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é preciso considerar que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto oferece, entram em jogo os conhecimentos do leitor”. Ainda, o processo de leitura a partir dos gêneros textuais considerando que estes são constituídos de um determinado modo e com uma certa função dentro de um domínio discursivo, requer a construção de sentidos dos textos considerando que, a escrita/fala baseiam-se relativamente estáveis razão que, em formas padrão e de estruturação e é por essa cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são incontáveis as vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos enunciados (KOCH, ELIAS, 2007, p. 101) Para Foucambert (2008, p. 25), “não se pode mais esquecer que ao aprender o mecanismo da leitura conquista-se também um instrumento de comunicação” No que tange as práticas da escrita, “não pode pode esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa” (DCE, 2008, p. 66) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 342 As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros textuais desenvolverão no aluno, a possibilidade ou necessidade de usar a língua escrita como forma de comunicação de interlocução em situações na qual a expressão escrita se apresente como uma resposta a um desejo ou uma necessidade de comunicação, de interação, e que o aluno tenha, pois, objetivos para escrever e destinatários (leitores) para quem escrever (SOARES, 1999 APUD WOGINSKI, 2008, p. 63) No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se (pelo menos parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita para focarse também à adequação comunicativo- discursiva do texto. Conforme Koch e Elias (2009), a produção escrita recorre a conhecimentos armazenados na memória. Esses conhecimentos resultam das inúmeras atividades em que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são concebidos pela ativação de modelos cognitivos sobre as práticas interacionais , histórica e culturalmente constituídas, portanto, para a atividade de escrita, o produtor precisa ativar”modelos” que possui sobre práticas comunicativas configuradas em textos, levando em conta elementos que entram em sua composição (modo de organização), além de aspectos do conteúdo, estilo, função e suporte de veiculação (KOCH, ELIAS, 2009, P. 43) A elaboração de atividades que envolvam a diversidade dos gêneros textuais, como a (re) produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete certamente atenderão a demanda das práticas linguísticas da escrita, bem como oportunizarão a reflexão sobre os mecanismos linguísticos que envolvem o processo da escrita. Portanto, é necessário considerar “ o que os alunos precisam aprender sobre Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 343 a ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSKI, 2008, P. 65) De acordo com as DCE o Ensino de Língua estrangeira Moderna, deve contemplar vários gêneros textuais. Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do CELEM, os seguintes gêneros: Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária; Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para rádio, folder, paródia, placa, publicidade comercial e slogan: Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo: Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge, entrevista, horóscopo, reportagem, sinopse de filme; Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia: Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo; Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e poema: Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS), telejornal, telenovela, videoclipe. No 2º ano (P2) serão trabalhados os seguintes gêneros: Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum vitae, exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema; Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder, inscrições em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan; Da esfera produção de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do leitor, entrevista, notícia, obituário e reportagem; Esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do leitor, entrevista, notícia, obituário, reportagem; Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício, procuração e requerimento; Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição oral, palestra, resenha e texto de opinião; Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 344 romance e sarau de poema; • Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação, chat, correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe. Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de uma metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as especificidades de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do professor(a) e o PPP do estabelecimento. Também serão utilizados as práticas discursivas da leitura, oralidade e da escrita de modo que os textos se tornem mais significativos e que o aluno possa interagir com os mesmos, posicionando-se de forma crítica e reflexiva perante a eles. 1º Ano (P1) PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centrados no leitor IV- Tema do texto; V- Aceitabilidade do texto; VI- Finalidade de texto; VII- Informatividade de texto; VIII- Intencionalidade de texto; IX- Situacionalidade do texto; X- Papel do locutor e interlocutor: XI- Conhecimento de mundo; XII- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas e gestos; XIII- Adequação do discurso ao gênero; XIV- Turnos de fala; XV- Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto III- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • 345 Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias repetições); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centrados no leitor • Tema do texto; • Conteúdo temático do gênero; • Elementos composicionais do gênero; • Propriedades estilísticas do gênero; • Aceitabilidade do texto; • Finalidade do texto; • Informatividade do texto; • Intencionalidade do texto; • Situacionalidade do texto; • Papel do locutor e interlocutor; • Conhecimento de mundo; • Temporalidade; • Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto • Intertextualidade; • Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); • Partículas conectivas básicas do texto. PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 346 Fatores de textualidade centradas no leitor I- Tema do texto; II- Conteúdo temático do texto; III- Elementos composicionais do gênero; IV- Propriedades estilísticas do gênero; V- Aceitabilidade do texto; VI- Finalidade do texto; VII- Informatividade do texto; VIII- Intencionalidade do texto; IX- Situacionalidade do texto; X- Papel do locutor e interlocutor; XI- Conhecimento de mundo; XII- Temporalidade; XIII- Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto • Intertextualidade; • Partículas conectivas básicas do texto; • Vozes do discurso: direto e indireto; • Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação de palavras, figuras de linguagem; • Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal e nominal. 2º Ano (P2) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centradas no leitor • Tema do texto; • Aceitabilidade do texto; • Finalidade de texto; • Informatividade do texto; • Intencionalidade do texto; • Situacionalidade do texto; • Papel do locutor e interlocutor; • Conhecimento de mundo; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto • Marcas linguísticas: coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; • Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias repetições); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centradas no leitor • Tema do texto; • Conteúdo temático do gênero; • Elementos composicionais do gênero; • Propriedades estilísticas do gênero; 347 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Aceitabilidade do texto; • Finalidade do texto; • Informatividade do texto; • Intencionalidade do texto; • Situacionalidade do texto; • Papel do locutor e interlocutor; • Conhecimento de mundo; • Temporalidade; • Referência textual. 348 Fatores de textualidade centradas no texto •Intertextualidade; •Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; •Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráfico (aspas, travessão, negrito); •Partículas conectivas básicas do texto; •Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios; •Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos. PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita Fatores de textualidade centradas no leitor •Tema do texto; •Conteúdo temático do texto; •Elementos composicionais do gênero; •Propriedades estilísticas do gênero; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 349 •Aceitabilidade do texto; •Finalidade do texto; •Informatividade do texto; •Intencionalidade do texto; •Situacionalidade do texto; •Papel do locutor e interlocutor; •Conhecimento de mundo; •Temporalidade; •Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto •Intertextualidade; •Partículas conectivas básicas do texto; •Vozes do discurso: direto e indireto; •Léxico: emprego de repetição, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; •Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; •Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); •Acentuação gráfica; •Ortografia; •Concordância verbal e nominal. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A metodologia referente à disciplina de Língua Estrangeira Moderna, está pautada na seguinte afirmação de que, o trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados (DCE, 2008, p. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 350 63). Dessa forma, os procedimentos teórico- metodológicos possibilitarão atender as necessidades do aluno enfatizando em demasia os aspectos e as experiências cotidianas. Logo, “o ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso” (DCE, 2008, p. 63), bem como afirma Marcuschi (2003, p. 22), de que “ é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum texto”. Portanto, a principal ferramenta de ensino é justamente a funcionalidade da língua de estudo na qual o aluno é conduzido a vivenciar situações concretas (reais) de fala e escrita e a desempenhar funções linguísticas a partir do uso de textos. Assim, as práticas do ensino de LEM estarão subsidiadas pela apropriação pela apropriação dos, vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função de gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. (DCE, 2008, p. 61). Observa-se que os estabelecimentos de ensino sempre utilizaram textos para o desenvolvimento de atividades de compreensão leitora e produção escrita. No entanto, o que se abordava a partir do uso desses textos eram os aspectos gramaticais visando os elementos puramente estruturais da língua, isto é, concebendo-se como código e desconsiderando-a enquanto discurso. Ao utilizar-se dos diferentes gêneros textuais com fins educacionais, obtem-se textos didatizados, ou seja, textos muitas vezes elaborados para atender determinadas necessidades da sala de aula como a exploração de algum aspecto gramatical. No que se refere à didatização de gêneros textuais, Woginski (2008, p. 63), reitera que, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 351 devemos lembrar, de que o uso e o manejo de um gênero textual, qualquer que seja ele, deve provocar no aluno a curiosidade e a busca pela pela expressão, atribuição e (re) construção de sentidos com os textos. [grifo do autor] O ensino de LEM deverá abordar também as questões relacionadas às Literaturas de Línguas Estrangeiras, pois os textos literários são materiais muito ricos não se limitando a aspectos estruturais da língua, bem como estes textos literários divulgam, aproximam e valorizam a cultura de um povo. Sobre a questão do potencial didático dos gêneros textuais do domínio literário, observa-se que a literatura é um meio ideal para desenvolver a consciência e a apreciação do uso da linguagem em suas diferentes manifestações, já que aquela apresenta a linguagem em um contexto autêntico, em registros e dialetos variados, dentro de um marco social(MCKAY, 1982 apud WOGINSKI, 2004, s/p). As DCEs (2008, p. 67) demonstram que “ao apresentar textos literários aos alunos, devem-se propor atividades que colaborem para que ele analise os textos e os perceba como prática social de uma sociedade em um determinado contexto sociocultural”. De acordo com Woginski (2008, p. 64), fundamentado nos estudos de LopesRossi (2006), “o trabalho com os gêneros desenvolvidos através de projetos pedagógicos é ideal para melhorar a apropriação das características típicas dos gêneros”. Assim sendo, é necessário que estes projetos pedagógicos sejam organizados em “módulos didáticos”, objetivando a aquisição da língua-alvo partindo do gênero textual como conteúdo básico da disciplina de LEM, conforme abaixo: a) módulo didático de leitura, no qual o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade (ou motivo) de produção (de interação) escrita ou oral, bem como discutir e conhecer as propriedades discursivas, temáticas, (o que geralmente é dito nesses mesmos gêneros), estilísticas (o que geralmente é Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 352 registrado como marca enunciativa do produtor desses gêneros, o que é utilizado como recurso linguístico e a análise linguística: recursos gramaticais, lexicais e recursos não-verbais) e composicionais ( como geralmente é organizado esse gênero, qual é a sua característica e a sua sequência tipológica) do gênero selecionado. b) módulo didático de produção escrita, no qual o aluno e professor poderão planejar a produção e coletar informações para a primeira versão escrita do texto. Na sequência revisar e re-escrever o texto, produzido em colaboração (aluno e professor), e por fim a produção final procurando aproximá-lo daqueles gêneros que circulam na sociedade. c) módulo didático de divulgação ao público, no qual aluno e professor poderão indicar o suporte (meio) para a circulação do gênero produzido, bem como realizar ações para efetivar esta circulação fora da sala de aula e se possível da escola. As atividades desenvolvidas através de “módulos didáticos” deverão se caracterizar como uma sequência didática, a qual é definida como”um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito” (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, P.97). Salienta-se que as atividade elaboradas para o ensino de LEM, deverão ser desenvolvidas em três etapas: a) etapa de pré – leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos prévios do aluno, bem como discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do texto, antes mesmo da leitura; b) etapa da leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente apresentadas; c) etapa pós – leitura, na qual pretende-se explorar a compreensão de leitura e expressão escrita, bem como atividades que explorem a compreensão e Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 353 expressão oral e a elaboração de atividades variadas, não necessariamente ligadas aos elementos gramaticais. Por último, salienta-se que na sala de aula de Língua Estrangeira Moderna, o aspecto cultural deverá caracterizar-se como prática e hábito no processo de aquisição de uma LEM, pois segundo Giovannini (1996) citado por Woginski (2001, s/p), “uma língua desvinculada de sua cultura converte-se em um instrumento estéril e carente de significados”. Portanto, ensinar os elementos linguísticos dessa língua favorecem além da aquisição da língua, também a aquisição do modo de viver daqueles que a falam. É necessário esclarecer que o ensino da língua espanhola não atenderá a profissionalização na área, mas sim um contato maior e incentivo para despertar a aquisição de um idioma global. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA P1 - Oralidade - Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; - Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; - Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; - Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimular a expressão oral (contação histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; - Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre outros. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA P1 - Leitura - Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 354 circulação; - Considerar os conhecimentos prévios dos alunos; - Desenvolver atividades de leitura em três etapas: pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura), leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas), pós- leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). - Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; - Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; - Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; - Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não verbais, como:gráficos, fotos, imagens e mapas; - Socializar as ideias dos alunos sobre o texto; - Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos) e composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica). ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA P1 - Escrita i)Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; ii)Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; iii)Acompanhar a produção de texto; iv)Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideais), dos elementos que compõem o gênero; v)Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; vi)Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) vii)Oportunizar 355 o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; viii)Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; ix)Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados. x)Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade; ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA P2 - Oralidade - Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; - Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; - Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; - Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; - Estimular a expressão oral (contação histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; - Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre outros. ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA P2 - Leitura - Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação; - Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado; - Desenvolver atividades de leitura em três etapas: pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura), leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas), pós- leitura (explorar as habilidades de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 356 compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). - Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; - Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; - Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; - Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não verbais, como:gráficos, fotos, imagens e mapas; - Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual; - Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em determinados gêneros textuais; - Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos) e composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica). ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA P2- Escrita xi)Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; xii)Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; xiii)Acompanhar a produção de texto; xiv)Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideais), dos elementos que compõem o gênero; xv)Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; xvi)Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. xvii)Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; xviii)Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; xix)Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 357 AVALIAÇÃO A avaliação do rendimento escolar será ampla e continua no sentido de revelar o aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem como, de proceder à apuração para fins de aprovação: a) proporcionar ao aluno a possibilidade de fazer uma síntese das experiências educacionais vivenciadas; b) possibilitar através de registro de dados, controle e a identificação das dificuldades e deficiências do aluno no processo de aprendizagem. Na apuração do rendimento escolar levar-se-á em conta as diversas formas de avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá abranger: a) Avaliação de Aprendizagem Escrita – com referência aos conteúdos básicos da disciplina de LEM; b) Avaliação da Aprendizagem Oral – conhecimento da forma estandard da língua de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes linguísticas (escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos conteúdos básicos da disciplina de LEM; c)Atividades Avaliativas – trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos individualmente e/ou em grupos como recurso para a fixação dos conteúdos básicos da disciplina de LEM; d) Atividades Extraclasse - trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter prático, materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos básicos da disciplina de LEM, objetivando a complementação dos estudos da língua -alvo e de acordo com o Plano de Trabalho Docente. Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das atividades avaliativas e das atividades extraclasse de cada bimestre de acordo com Projeto Político Pedagógico, será atribuída uma média bimestral, e posteriormente, uma média anual a cada aluno. Conforme a Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008, 6.11 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). (…) 6.16 Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e a média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p. 5) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 358 A avaliação do rendimento escolar deverá ser ampla e contínua, no sentido de promover o aproveitamento e o desenvolvimento atingido pelo aluno, assim como proceder à apuração para fins de aprovação. O sistema de avaliação deste estabelecimento é composto pela somatória da nota 4,0 (quatro) referente às atividades diversificadas, adicionada à nota 6,0 (seis) resultante de no mínimo 2 (duas) avaliações (instrumentos diversificados) totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero). Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação, a seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento (DCE, 2008, p.33). Por fim, de : com as DCE(2008, p. 32), “os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos”. Critérios de Avaliação – P1 Prática discursiva: Oralidade Espera-se que o aluno: •Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); •Apresente suas ideias com clareza, coerência; •Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; •Organize a sequência de sua fala; •Respeite turnos de fala; •Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; •Exponha seus argumentos; •Compreenda os argumentos no discurso do outro; •Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); •Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 359 Critérios de Avaliação Prática discursiva: Leitura Espera-se que o aluno: •Realize leitura compreensiva do texto; •Identifique o conteúdo temático; •Identifique a ideia principal do texto; •Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; •Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; •Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo. •Analise as intenções do autor; •Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto; •Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; •Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Critérios de Avaliação Prática discursiva: Escrita Espera-se que o aluno: •Expresse as ideias com clareza; •Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: as situações de produções propostas (gênero, interlocutor, finalidade e a continuidade temática); •Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; •Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc •Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc; •Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; •Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 360 •Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; Critérios de Avaliação – P2 Prática discursiva: Oralidade Espera-se que o aluno: •Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); •Apresente suas ideias com clareza, coerência; •Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; •Organize a sequência de sua fala; •Respeite turnos de fala; •Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; •Exponha seus argumentos; •Compreenda os argumentos no discurso do outro; •Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); •Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário. Critérios de Avaliação Prática discursiva: Leitura Espera-se que o aluno: •Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas); •Localize informações explícitas e implícitas no texto; •Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; •Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; •Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros participantes); •Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto; •Analise as intenções do autor; •Infira relações intertextuais; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 361 •Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; •Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Critérios de Avaliação Prática discursiva: Escrita Espera-se que o aluno: •Expresse as ideias com clareza; •Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: as situações de produções propostas (gênero, interlocutor, finalidade e a continuidade temática); •Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; •Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc •Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc; •Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; •Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; •Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; •Defina fatores de contextualização para o texto ( elementos gráficos, temporais). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In ______. Estética da criação verbal. São Paulo. Martins Fontes, 1952. p. 279-326. DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas (SP): Mercado da Letras, 2001. p. 95-128. (Tradução de Roxane Helena Rodrigues Rojo e Glaís Sales Cordeiro). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) FOUCAMBERT, J. Modos de ser leitor: aprendizagem 362 e ensino da leitura no ensino fundamental. Curitiba (PR): Editora UFPR, 2008. 170 p. (Tradução de Lúcia Peixoto Cherem e Suzete P. Bornatto). KOCH I. V. ; ELAS, V. M. Ler e escrever : estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009. 220 p. ______. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2007. 216 p. MARCUSCHI, L. A . Produção textual, análise de gêneros e compreensão . São Paulo: Parábola, 2008. ______. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A R. ; BEZERRA, M.A. (orgs.) Gêneros Textuais & Ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. p. 19-36. ______. Oralidade e o Ensino de Língua: uma Questão Pouco “Falada”. In: DIONISIO, A P.; BEZERRA, M. A. O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. Cap. 1. p. 19-32. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. 88 p. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2 009/I em pdf>Acesso em: 01 fev. 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Instrução Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008. 22 p. Disponível em: <http://www.diaadia. pr.gov.br/sued/arquivos/File/Instrução_2008/Instrução_019_CELEM.pdf> Acesso em: 01 fev. 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Superintendência da Educação. Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 363 Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008. 01 p. WOGINSKI, G. R. Gêneros textuais e didatização de gêneros: reflexões sobre as dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. In: Anais . 8º Encontro de Iniciação Científica e 8ª Mostra de PósGraduação. Faculdade. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras ( FAFIUV). União da Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2008. p. 56-66. ______. Linguística aplicada ao ensino do espanhol como língua estrangeira – a interlíngua – interface espanhol e inglês : um estudo de caso com falantes da língua portuguesa. In: Anais. V Encontro de Iniciação e V Mostra de Pós- Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras ( FAFIUV). União da Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2005. 07 p. ______.Conto literário: ferramenta de aproximação didática no ensino da língua espanhola. In Anais. IV Encontro de Iniciação Científica e IV Mostra de Pós – Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras ( FAFIUV). União da Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2004. 05 p. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 364 CELEM – CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRTA MODERNA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – FRANCÊS APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808. O francês era o idioma priorizado por representar um ideal de cultura e civilização, seguido do inglês e depois do alemão. Dentre um conjunto de fatores que marcaram e mudaram a história da Europa e Brasil, o principal é que após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil tem relação aos Estados Unidos, ainda que eminente após o final da Guerra Fria, mas que já acompanhava o Brasil desde a independência, intensificou-se, e, com isso, a necessidade de aprender inglês tornou-se cada vez maior. Professores universitários, militares, cientistas, artistas, imbuídos por missões de boa vontade americana, na década de 40, vêm para o Brasil e, com eles, a produção cultural americana. Assim, falar francês passou a ser um anseio das populações urbanas e o ensino dessa língua ganhou cada vez espaço no currículo, em detrimento ao ensino ao ensino do francês. A LEM está presente no currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio com o intuito de proporcionar ao educando acesso às novas informações, possibilitar ver e entender o mundo, e assim construir novos significados, pois a medida que conhecemos outra língua e cultura, ressaltamos nossa própria cultura/identidade. Portanto língua e cultura, estão intimamente ligados, onde oportunizam ao educando a capacidade de ler, escrever, falar e compreender a língua estrangeira em que se está conhecendo, aprendendo e compreendendo. A disciplina focalizará, por meio do conteúdo estruturante, o uso permanente das práticas de leitura, escrita e oralidade para que interajam entre si e constituam uma prática sócio-cultural, tendo como referencial básico o discurso, que envolve o texto e suas condições de produção- o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi produzido. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 365 Tendo como objetivo fundamental, a disciplina buscará contemplar as relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade para que conceba a língua como objeto de estudo, sendo entendida como prática social. Além deste, podemos destacar como objetivos: Vivenciar na aula de Língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; Organizar a compreensão e produção de textos variados, possibilitando ao educando uma melhor visão de mundo. Proporcionar através do estudo da LEM reflexões sobre a própria língua materna, ressaltando as diferenças culturais com o intuito de valorizar sua cidadania e identidade. CONTEÚDOS Os três eixos que norteiam o conteúdo estruturante a ser desenvolvido; leitura,escrita e oralidade, deverão ser trabalhados interligados, para que dialoguem e se relacionem continuamente, para que se crie um significado, este trabalho será efetuado, através de textos orais, escritos e visuais para que o educando sinta-se estimulado a entrar no universo de LE; assim a oralidade, escrita e leitura serão abordadas como discurso na prática social uma vez que deles derivam os conteúdos específicos que fazem parte do trabalho pedagógico na relação de ensino aprendizagem. Os mesmos constituem-se historicamente e são legitimados socialmente e por isso, não têm sido sempre os mesmos. O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico- social. Ao tomar a língua como interação verbal, com o espaço de produção de sentidos, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, definese como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso. No decorrer do curso de francês trabalharemos também com a prática de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 366 leitura escrita, fala e compreensão auditiva, podendo até enfatizar um ou outro, mas dependendo do contexto social que estivermos inseridos. Além dos conteúdos propostos será trabalhado a História e Cultura AfroBrasileira e Africana visando abordagens positivas, sempre na perspectiva de contribuir para que o aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer na valorização da história de seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição para o país e para a humanidade. De acordo com o DCE o ensino de Língua Estrangeira Moderna deve contemplar vários vários gêneros textuais. Sendo assim, propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la. Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os gêneros discursivos têm um papel tão importante para o trabalho na escola. Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do CELEM, os seguintes gêneros: - Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária; • Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para radio, folder, paródia, placa, publicidade comercial e slogan; • Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo; • Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge, entrevista, horóscopo, reportagem, sinopse de filme; • Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia; • Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo; • Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e poema; • Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS), telejornal, telenovela, videoclipe. No 2º ano ( P2) serão trabalhados os seguintes gêneros: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 367 Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum vitae, exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema; XVI- Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder, inscrições em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan; XVII- Da esfera produção de circulação: instrução de montagem, instrução de uso, manual técnico e regulamento; XVIII- Da esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do leitor, entrevista, notícia, obituário e reportagem; XIX- Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício, procuração e requerimento; XX- Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição oral, palestra, resenha e texto de opinião; XXI- Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro, romance e sarau de poema; XXII- Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação chat, correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe. Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de uma metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as especificidades de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do professor(a) e o PPP do estabelecimento. Também serão utilizados as práticas discursivas da leitura, oralidade e da escrita de modo que os textos se tornem mais significativos e que o aluno possa interagir com o mesmo posicionando-se críticos e reflexivamente perante a eles. São conteúdos básicos da prática discursiva da oralidade os seguintes itens: ( P1) PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centradas no leitor - Tema do texto; - Aceitabilidade do texto; - Finalidade de texto; - Informatividade do texto; - Intencionalidade de texto; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 368 - Situacionalidade do texto; - Papel do locutor e interlocutor; - Conhecimento de mundo; - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; - Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias repetições); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centradas no leitor - Tema do texto; - Conteúdo temático do gênero; - Elementos composicionais do gênero; - Propriedades estilísticas do gênero; - Aceitabilidade do texto; - Finalidade do texto; - Informatividade do texto; - Intencionalidade do texto; - Situacionalidade do texto; - Papel do locutor e interlocutor; - Conhecimento de mundo; - Temporalidade; - Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto - Intertextualidade; - Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 369 - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); - Partículas conectivas básicas do texto. PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita Fatores de textualidade centradas no leitor - Tema do texto; - Conteúdo temático do texto; - Elementos composicionais do gênero; - Propriedades estilísticas do gênero; - Aceitabilidade do texto; - Finalidade do texto; - Informatividade do texto; - Intencionalidade do texto; - Situacionalidade do texto; - Papel do locutor e interlocutor; - Conhecimento de mundo: - Temporalidade; - Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto - Intertextualidade; - Partículas conectivas básicas do texto; - Vozes do discurso: direto e indireto; - Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; - Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Acentuação gráfica; - Ortografia; - Concordância verbal e nominal. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 370 ( P2) PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade Fatores de textualidade centradas no leitor - Tema do texto; - Aceitabilidade do texto; - Finalidade de texto; - Informatividade do texto; - Intencionalidade de texto; - Situacionalidade do texto; - Papel do locutor e interlocutor; - Conhecimento de mundo; - Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; - Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala; - Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto - Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos; - Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias repetições); - Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura Fatores de textualidade centradas no leitor - Tema do texto; - Conteúdo temático do gênero; - Elementos composicionais do gênero; - Propriedades estilísticas do gênero; - Aceitabilidade do texto; - Finalidade do texto; - Informatividade do texto; - Intencionalidade do texto; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 371 - Situacionalidade do texto; - Papel do locutor e interlocutor; - Conhecimento de mundo; - Temporalidade; - Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto - Intertextualidade; - Léxico : repetição, conotação, denotação, polissemia; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); - Partículas conectivas básicas do texto. - Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios; - Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos. PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita Fatores de textualidade centradas no leitor - Tema do texto; - Conteúdo temático do texto; - Elementos composicionais do gênero; - Propriedades estilísticas do gênero; - Aceitabilidade do texto; - Finalidade do texto; - Informatividade do texto; - Intencionalidade do texto; - Situacionalidade do texto; - Papel do locutor e interlocutor; - Conhecimento de mundo: - Temporalidade; - Referência textual. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 372 Fatores de textualidade centradas no texto - Intertextualidade; - Partículas conectivas básicas do texto; - Vozes do discurso : direto e indireto; - Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; - Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; - Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Acentuação gráfica; - Ortografia; A partir dos conteúdos acima elencados, fica evidente que a aula de LEM torne-se um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca. Serão contempladas nesta disciplina: IV- História do Paraná – Lei 13.381/2001; V- História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Lei 10.639/03; VI- História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei 11.645/08; VII- Música – Lei 11.769/08; VIII- Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente; IX- Direito das Crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07; X- Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria nº 413/02; XI- Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Decreto nº 4201/02; XII- Também serão atendidas as especificidades da Educação do Campo. Essas temáticas serão abordadas como conteúdos e/ou quando surgirem oportunidades. As discussões pertinentes as aulas, poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 373 a produção textual em Língua Estrangeira. METODOLOGIA No mundo de hoje a LEM assume de veículo de informação e meio de acesso ao conhecimento, as diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conhecer a realidade,fornece suporte formativo ao aluno, para que possa participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas do mundo contemporâneo. É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo considerando como agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e estes vão interagir com os saberes que ele vai adquirir. Desta forma, o estudo da disciplina será realizado através da construção de conceitos e no desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende transmitir; por meio de recursos audiovisuais que simulem a comunicação, deforma que o aluno seja capaz de compreender como determinada maneira de expressão pode ser literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A música será um recurso importante para uma associação da teoria e da prática da língua francesa falada no cotidiano da cultura francesa. Além desses recursos serão utilizados livro texto, dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis expositivos, dramatizações de diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em que o aluno está inserido, ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em que o educando sinta-se livre para criar significados, posto que estes não venham pronto na linguagem. O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico- culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores. Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 374 apresenta várias possibilidades de leitura, que não t raz em si um sentido préestabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos possíveis, restringida pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a cada leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua interpretação. Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados. Desse modo, o professor desempenha um papel importante na leitura, já que, pela forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os significados poderão ser mais ou menos problematizados, ou construção de sentidos percebidas como mais ou espaços as menos possibilidades de significativas, como para exercício de ação no mundo social ou submissão aos sentidos do outro. Espera-se que o trabalho com a leitura vá além daquela superficial, linear. Uma questão é linear quando busca respostas já as visualizando no próprio texto. As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão, simultaneamente,práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados. Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos: a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado; c) Variedade Linguística: formal ou informal; d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. e) Atividades: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • 375 Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado. Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas. • Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna. • Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor. Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno. AVALIAÇÃO A avaliação se constitui num instrumento facilitador, na busca de orientações e intervenções pedagógicas, onde o envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de aprendizagem. Com isso caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, levando em consideração que o engajamento discursivo desenvolvido na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir de textos e de diferentes formas: entre os alunos na turma, interação dos alunos com o material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada. Para essa interação ser efetivamente atingida a avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira deverá ser processual objetivando subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, verificando a construção dos significados na interação com textos e nas produções textuais. Diante disso o portfólio é um ótimo recurso para a verificação da aprendizagem pois o professor terá como visualizar a evolução de seus alunos de forma progressiva, podendo orientar e reorientar quando necessário o desenvolvimento dos educandos, acompanhando seu progresso. Em ambos os anos – P1 e P2, na avaliação da oralidade espera-se que o aluno utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal), apresente suas ideias com clareza, coerência,utilize Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 376 adequadamente entonação, pausas, gestos, organize a sequência de sua fala, respeite os turnos de fala, explore a oralidade em adequação ao gênero proposto, exponha seus argumentos, compreenda os argumentos no discurso do outro, participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões ( quando necessário em língua materna), utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário. Na avaliação referente a leitura, espera-se que o aluno: realize leitura compreensiva do texto, identifique o conteúdo temático, identifique a ideia principal do texto, deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto, perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual, compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; analise as intenções do autor; identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto, faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual, amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Na avaliação da escrita, esperase que o aluno expresse as ideias com clareza, elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gêneros, interlocutor, finalidade), à continuidade temática, espera-se ainda que diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal, use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc, utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc, empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto, use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados, reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Com o propósito de encarar este desafio, busca-se em Língua Estrangeira Moderna, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 377 um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função. A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de açãoreflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno, carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las. O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados, estão envolvidos neste processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas Diretrizes. REFERÊNCIAS PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Conteúdos Básicos. Disponível em http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php? conteudo=55. Acesso em 15/03/2010. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 378 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Técnico em Administração JUSTIFICATIVA O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação. A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa. OBJETIVOS a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 379 c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas. d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de consolidar o “saber fazer”. e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental. f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de administração. g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de planejamento, organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de protocolo, confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das ferramentas de informática. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: Descrição de cada disciplina contendo ementa: I - ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a EMENTA Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. 380 Recursos Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos. CONTEÚDO •Gestão de estoques; •Codificação e classificação dos materiais; •Função; •Política de estoques; •Previsão (o que, quanto, quando, de quem); •Custos (de armazenagem, de compras); •Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura); • 1. Curva ABC; 2. Sistemas de controle; 3. Indicadores Gerenciais: Nível de Atendimento, 1. Acurácia, 2. Giro, 3. Cobertura de estoque, 4. Função, 5. Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato), 6. Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet), 7. Follow up, 8. Prazos (de entrega, pagamento), 9. Negociação. 10. Recursos Patrimoniais. 11. Introdução à Logística. 12. Armazenamento. 13. Movimentação. 14. Distribuição Física. 15. Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc). 16. Lay-out. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 17. Equipamentos de armazenagem. 18. Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador). 19. Embalagens. 20. Localização Inventário (geral e rotativo), 21. Movimentação, 22. Recebimento, 23. Controle de Qualidade (quarentena), 24. Armazenagem (modelos e técnicas), 25. Fornecimento/Distribuição, 26. Nível de Atendimento, 27. Equipamento. 28. Patrimônio da Empresa. 29. Sistemas de Produção: 30. Estruturas e Roteiros, 31. Fluxo de Produção. 381 BIBLIOGRAFIA MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998. MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995. II - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 382 câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento. CONTEÚDO ◦ Mercado financeiro e mercado de capitais: ◦ Sistema financeiro nacional, ◦ Mercados financeiros, ◦ Bolsa de valores, ◦ Políticas econômicas. ◦ Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países. ◦ Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: ◦ Estrutura de capital, ◦ Fontes de curto prazo, ◦ Fontes de longo prazo, ◦ Custo de capital. ◦ Ciclo econômico financeiro: ◦ A Atividade financeira, ◦ Os ciclos. ◦ Orçamento: ◦ Introdução ao orçamento, ◦ Princípios, ◦ Componentes, ◦ Elaboração Demonstrações financeiras projetadas, ◦ Acompanhamento e análise orçamentária. ◦ Orçamento de capital e Decisões de investimentos. ◦ Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa: ◦ Planejamento, ◦ Orçamento de Vendas, ◦ Orçamento de Produção, ◦ Orçamento de Mão de Obra, ◦ Orçamento de Custos, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) ◦ 383 Receita/ despesa. BIBLIOGRAFIA CASAROTTO FILHO, Nelson; Investimentos. São Paulo: 2000. KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000. WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996. AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999. ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998. III - COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança CONTEÚDOS • Teoria comportamental: • fundamentos e princípios. • Teorias do Desenvolvimento Organizacional: • Origens e Princípios básicos. • Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e Mudança Organizacional. • Comportamento Organizacional. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Cultura Organizacional. • Apreciação crítica. • Teoria da Contingência: • Origens e Princípios básicos, • Ambiente e tecnologia, • Desenho Organizacional, • Modelo Contingencial de Motivação. • Apreciação Crítica. • Teoria Z: • Origens e Princípios básicos. • Administração Participativa, Administração da Qualidade: • Fundamentos e princípios, • Globalização, • Reengenharia, • Benchmarketing, • Downsizing. • Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional: • Organização Formal E Informal, • Características Organizacionais, • Tipos de Organização. • Dinâmica comunicativa: • Estruturas Comunicativas, • Bloqueios e Conflitos • Aspectos Formais e Informais. • Dinâmica das relações intergrupais: • Grupos e Equipes, • Medidas de Atitudes. • Liderança: • Abordagem de Traço e de Tipo, • Abordagem Comportamental, • Teorias de Liderança. • Motivação e atitudes: • Teorias de Motivação, • Satisfação e Desempenho. 384 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • 385 Clima Organizacional BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. IV - CONTABILIDADE Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a EMENTA Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis. CONTEÚDOS • Noções básicas de contabilidade: • Funções, • Princípios e normas, • Campos de atuação; • Métodos das partidas dobradas; • Mecanismos de escrituração contábil: • Plano de contas, • Funções das contas e lançamentos; • Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio); • Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP). • Noções de folha de pagamento • Noções de Custos; • Capital de giro; • Fluxo de Caixa; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • 386 Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal); • Índices Econômicos e Financeiros. • Uso de recursos informatizados BIBLIOGRAFIA FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989. IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998. RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995. SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000. V - ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de consumidor entre outros. CONTEÚDO •Roteiro de Projeto; •Coleta de dados; •Redação do projeto; •Técnicas de Apresentação. BIBLIOGRAFIA VERGARA, Sylvia Constant. Projetos Administração. São Paulo: Atlas, 2000. e Relatórios de Pesquisa em ______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001. RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 387 de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007. VI - ESTATÍSTICA APLICADA Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados. CONTEÚDOS Conceitos de estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias. Fontes de dados: População, Amostra, Tipos de variáveis, Freqüência absoluta, Freqüência relativa; Analise de gráficos estatísticos; Representação gráfica; Medidas descritivas: Tendência central: moda, mediana, media aritmética; Medidas de dispersão: Amplitude total, Interquatrílica, Desvio médio, Coefeciente de variação, Medidas de assimetria, Medidas de curtose; Probabilidade e estatística; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 388 Experimento aleatório, espaço amostral, evento; Função ou distribuição de probabilidade; Probabilidade frequencista e lei dos grandes números; Curva de distribuição e distribuição normal; Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações. BIBLIOGRAFIA CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000. DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VII - FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a Teoria: 40 h/a EMENTA O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS •O ser social; mundo do trabalho; sociedade •Dimensões do trabalho humano; •Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; •O trabalho como mercadoria: processo de alienação; •Emprego, •O desemprego e subemprego; processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •O 389 impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; •Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. VIII - GESTÃO DE PESSOAS Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 390 EMENTA Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.. CONTEÚDOS Evolução da Administração de Pessoas: Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil; A Administração de R.H. e os seus Processos; As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função do gestor de recursos humanos. As Organizações e a Administração de Pessoas: Interação organização/indivíduo; Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas; Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento. Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: Entrevistas, Dinâmicas, Provas de conhecimento, Testes de personalidade. Desenvolvimento e Treinamento: Diagnóstico; Processo; Avaliação. Política de salários: Remuneração. Avaliação de desempenho: Auto-avaliação, Avaliação 360º. BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 391 São Paulo: Atlas, 1996. RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006 DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006. IX - INFORMÁTICA Carga horária total: 120 h/a Teoria: 120 h/a EMENTA Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais. CONTEÚDO Arquitetura geral de computadores. Periféricos: Mouse (convencional / ótico), Monitores (convencional / LCD) Teclados (ABNT) Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser) Scanner / Câmeras. Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional, Configurações (Painel de Controle), Gerenciamento de arquivos. Operação e configuração de programas de computadores; Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta, etiquetas) Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 392 BIBLIOGRAFIA CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. X - INTRODUÇÃO À ECONOMIA Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a EMENTA Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais. CONTEÚDO Introdução ao Estudo da Economia Problemas básicos de um sistema econômico Necessidades do ser humano – Lei da Escassez Definição de economia Relação da economia com as demais ciências Dez princípios da economia Evolução do pensamento econômico A economia na antiguidade Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Mercantilismo Liberalismo Econômico A Escola Fisiocrata A Escola Clássica Pensamento Liberal e reações A Teoria Marginalista O Keinesyanismo Demanda Principais variáveis determinantes da demanda; Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda. Oferta Principais variáveis determinantes da oferta Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta Elasticidade Elasticidade-preço Elasticidade renda e receita total Economia Brasileira. Desenvolvimento e dependência. As contas nacionais e papel do setor público. PIB e distribuição da riqueza. O papel do mercado interno e da matriz de exportações. O Brasil no mercado globalizado. Crescimento e déficit ambiental. 393 BIBLIOGRAFIA LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001. VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999. ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996. GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 394 brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998. XI - MARKETING Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing. CONTEÚDOS •Conceito •O de Marketing que é marketing? •História •Os do marketing 4 P`s (produto, preço, promoção, praça) Ferramentas do Marketing Merchandising Marketing Direto E-commerce Pós vendas Análise de comportamento de mercado Definição de Consumidor Segmentação de Mercado Processo de Decisão de Compra Definição de necessidades, desejos, satisfação Produtos, Marcas e embalagens Definição de Produto Ciclo de vida dos Produtos Conceito de marcas Conceito de embalagens Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Vendas Análise de Concorrência Atendimento Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor) Sistema Integrado de Marketing Pesquisa de Mercado Tabulação de Dados Aplicação da Pesquisa 395 BIBLIOGRAFIA Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997. XII - MATEMÁTICA FINANCEIRA. Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática. CONTEÚDOS •Razões e proporções; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 396 •Números proporcionais; •Regra de sociedade; •Grandezas proporcionais; •Regra de três simples; •Regra de três composta; •Porcentagem; •Operações Comerciais; •Capitalização simples: •Juros simples, •Descontos simples, •Montante simples, •Taxas equivalentes; •Capitalização composta: •Juro composto, •Desconto composto; •Cálculos de taxas; •Amortização; •Depreciação. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. XIII - NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 100 h/a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 397 Teoria: 100 h/a EMENTA O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso. CONTEÚDO •Estado moderno e a noção de direito: •Fundamentos e doutrina do direito. •Legislação: •Constituição •Legislação Federal, trabalhista •Previdenciária. •Hierarquia das Leis: •Norma fundamental, •Norma secundária •Norma de validade derivada; •Hierarquia •Fontes das fontes formais. estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas. •Noções Básicas de Direito do Trabalho. •Princípios •Trabalho gerais do direito do trabalho. da mulher, menor e portador de necessidades especiais. •Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito do trabalhador. •Conteúdo legal do contrato de trabalho; •Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador. •Competências. •Direito Civil: •Pessoas, •Capacidade, •Bens, •Espécies de Contrato, •Responsabilidade contratual. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Direito 398 Comercial: •Legislação, •Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002. •Direito Administrativo: •Administração •Lei direta e indireta, de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320, •Orçamento •Direito e licitação. Tributário: C.T.N., •Responsabilidade •Sujeitos civil e penal, da relação tributária, •Tributos, Lei 123 (Super Simples). •Direito Difuso: •Direito do Consumidor, •Direto Ambiental, •Direito da criança e adolescente, •Direito do Idoso. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007. _______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007. _______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007. _______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007. _______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007. _______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007. _______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007 PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005. NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002. BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 399 BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006. COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004. MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003. GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006. ________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006. DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007. XIV - ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS. Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional. CONTEÚDOS Sistemas Administrativos; Sistemas de informações gerenciais; Departamentalização; Arranjo físico; Técnica Manuais de representação gráfica; administrativos; Desenvolvimento Organizacional; Empreendedorismo. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 400 BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001. Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas. XV - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados. CONTEÚDOS Conceitos de metodologia científica; Tipos de conhecimento – Popular, Científico, Filosófico Teológico; Tipos de pesquisa: Documental De campo Experimental Bibliográfica; Leitura e interpretação de texto; Resumos, Resenhas e Relatórios; Coleta de dados – Questionário, Entrevista Formulário; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Normas da ABNT; Etapas de um Projeto de Pesquisa. 401 BIBLIOGRAFIA ______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991. BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006. XVI - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a EMENTA Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado. CONTEÚDOS •Conceitos básicos de administração e organização: •Organização •Definição e Administração, e visão geral do papel da administração; •Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas; •Antecedentes •Abordagem históricos da Administração; científica / clássica da administração: •A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; •A abordagem Anatômica de Fayol; •O Fordismo e outras técnicas. •Abordagem •Teoria •Mary •A humanística da administração; das Relações Humanas da Administração; P Follett ; experiência de Hawthorne (Elton Mayo); •Decorrências da teoria das Relações Humanas: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Influência 402 da motivação humana; •Liderança; •Comunicações; •Dinâmica •Níveis da administração: •Processo •Funções •Perfil de grupo; administrativo, da administração, do administrador. •Administração contemporânea: •Mundialização e a emergência do Terceiro Setor BIBLIOGRAFIA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas,1997. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999. Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório Identificação da instituição de ensino COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 403 Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000 NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná Identificação do curso e eixo tecnológico Técnico em Administração: Subsequente Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Professor orientador Aguinaldo Roberto do Carmo Justificativa O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho. O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade. Objetivos do estágio XXIII- Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho; XXIV- Criar oportunidade de exercitar a prática profissional; XXV- Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso Técnico em Administração. Atividades de estágio As atividades devem possibilitar: •a integração social; •o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Administração; •produção de textos; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •aperfeiçoamento do domínio do cálculo; •aperfeiçoamento da oralidade; 404 •compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, •organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins. Atribuições da instituição de ensino: 1.Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio; 2.Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio; 3.Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador. Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio ▪ elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente; planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio; orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do estágio; solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; orientar previamente o estagiário quanto: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 405 - às exigências da empresa; - às normas de estágio; - aos relatórios que fará durante o estágio; - aos direitos e deveres do estagiário. Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário. Atribuições da parte concedente: − Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino; − Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; − A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; − Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; − Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório; − Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; − Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; − A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente −Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino: −Tomar conhecimento do Termo de Compromisso; −Orientar Estágio; e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) −Preencher −Manter 406 os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; contato com o Professor orientador da escola; −Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, −Profissional e cultural dos alunos; −Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do −Estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. Atribuições do estagiário: −Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte −Concedente −Celebrar como na instituição de ensino; Termo de Compromisso com a parte concedente e com a −Instituição de ensino; −Respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; −Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; −Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; −Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto. Forma de acompanhamento do estágio O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros. Avaliação do estágio Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens: •Analisar •No em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido. que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não- obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno: - rendimento e aproveitamento escolar; - relatório elaborado pelo aluno; - relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) −No 407 que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES E ANOS INICIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NA MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO 1.1. Princípios Pedagógicos Na dimensão aqui apresentada e coerente com a política defendida para a formação de professores, a proposta curricular tem como referência os princípios que devem perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a seguir apresentados: 1.1.1. O Trabalho como Princípio Educativo A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não apenas naquele que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer humano que fundamentam o processo de socialização. Como bem nos ensina Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da produção social do saber e dos Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 408 modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução desse sistema social, apontando para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer. Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação inicial (do Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os jovens poderão escolher ao longo de sua escolarização. Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os uni quem por não serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de conceber a ciência não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas de arte. No caso do Normal, considerando que encaminhamos os jovens para a profissão de educador, propomos um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação. O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar química, biologia, matemática, português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter presente o compromisso com aqueles conhecimentos, no sentido de que eles serão ensinados pelos futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com características especiais a educação de crianças. O professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de sentidos e significados sociais que configuram toda sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser que trabalha necessita se reconhecer Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 409 no que resulta do processo criador. É um intelectual que transforma atos e objetos no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e produzir conhecimentos. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores, seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas (alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma sua subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação social, num processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material, porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. É neste contexto histórico e social que as possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicitam, contribuindo para o processo de transformação social. Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através das quais se realiza este processo. Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua práxis. Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do conhecimento no interior da escola. 1.1.2. A Práxis como Princípio Curricular Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto coletivo de relações amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa dimensão tipicamente individualista. Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 410 é uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a “teoria” e a “prática”, mesmo quando se demonstra à exaustão as utilidades dos saberes e as formas de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação que, ao proporem a aplicabilidade da ciência como forma de motivação para o aluno aprender, pensam que estão unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido marxista. A práxis, no sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a prática estritamente utilitária, voltada para resultados imediatos, tal como é concebida comumente. A redução do prático ao utilitário implica a eliminação do aspecto humano, subjetivo, em face do objeto. Deste modo, as coisas são entendidas como se significassem por si mesmas, independentemente dos atos humanos. A práxis marxista supera essa visão imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os condicionantes sociais, econômicos, ideológicos-históricos, que resultam da ação dos homens (VÁZQUEZ: 1977). Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada, portanto consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática. Contudo, no processo de didatização, pode-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos através de momentos diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou mais “práticas”, que só farão sentido se a práxis não for alienada e daí sim transformar a ação humana de alienada/explorada para política/libertada. Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam enfrentar todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana, condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar com a dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso com o futuro, com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do currículo como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 411 Educação Infantil e Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão de prática docente como práxis. Portanto, esta “prática” é teoria e prática ao mesmo tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada. 1.1.3. O Direito da Criança ao Atendimento Escolar Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das crianças de 0 a 6 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil, em especial os de ordem política e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de todas as crianças. Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os que já se encontram em plena atividade é uma demanda legítima, para que se possa oferecer a formação mínima da modalidade normal em nível médio, sem a qual se torna inviável cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive por que tal formação antes não era ofertada na rede pública. Nesta linha de raciocínio é recente a preocupação com a manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica efetiva que priorize, via formação de profissionais especializados, o atendimento à população principalmente a de baixa renda, em instituições públicas, com qualidade. Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria e da cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo. Segundo os dados do PNE (2001) em 1997, “de uma população de aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998, este índice caiu para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária.” (BRUEL, 2002: 55) Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças, considerando especificidades da faixa de 0 a 6 anos, para o seu atendimento afetivo, emocional e cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação dos professores, quais sejam: •respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •religiosas, •direito 412 etc.; das crianças de brincar, como forma particular de expressão, pensa-mento, interação e comunicação infantil; •acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; •socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; •atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições públicas sempre foi compreendido como um favor permeado por características de assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que implica assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não podem ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de políticas afirmativas para a área educacional. Neste quadro de realidade, privilegiar no currículo de formação de professores o conceito de cuidar, educar, criança e aprendizagem, enquanto categorias que devem integrar o trabalho dos professores, é uma necessidade fundamental, reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade, mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer próprio dos professores de crianças, o qual inclui não apenas criação mas, sobretudo, significação e ressiginificação dos sentidos da existência humana e social. 2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental, iniciamos considerando a dimensão legal que o ampara e, na seqüência explicitando as contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de Formação de Professores, Modalidade Normal, nível médio. Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do mercado de trabalho nos moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a divisão entre pensamento e ação, como mencionado anteriormente. No caso Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 413 específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a referida lei descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a formação geral e específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a habilitação Magistério passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto, sem identidade própria. Essa desarticulação por sua vez conferiu ao Curso de Magistério condições precárias para o exercício da docência e uma desqualificação significativa na formação dos futuros professores. Contudo a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas preocupações, confere então, se comparada às demais legislações, um especial destaque às novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o atendimento à criança. Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o atendimento às crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da organização da Educação Nacional, art.º 11, considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...) oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.” No entanto, a Educação Infantil, ou seja de 0 a 6 anos, pressupõe os processos de cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das instituições que trabalham com crianças (creches e pré-escolas), principalmente em sua proposta pedagógica. Considerando então que é a formação do profissional que irá desenvolver o trabalho junto a estas instituições para marcar a sua nova identidade enquanto diversa daquela instituição própria da família, isto requer uma formação consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com formação específica. Para tal, há que se pensar numa organização curricular que dê conta de destacar para os professores em formação que o currículo é constituído de conhecimentos produzidos historicamente, e como tal devem estar presentes na formação dos professores em seu processo de escolarização. Isto significa dizer que a produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo educacional. Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas modalidades de formação: Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, exige que tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 414 comprometidos na efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e das crianças pequenas, assim como os aspectos didáticopedagógicos voltados exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6 anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos iniciais, o entendimento quanto à organização curricular, numa perspectiva de habilitações integradas, não poderia ser diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar além dos conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócio-antropológicos, os conhecimentos psicolingüísticos, pois este saber é condição sine qua non para que este professor cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos. A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede Estadual. ressignificar o Curso de Formação de Professores na Modalidade Normal, atualmente, significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política de expansão do Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta em locais em que ainda os dados da realidade exigirem e em instituições comprometidas com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita apenas às quatorze instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais equivocadas. Isto significa dizer que “em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003). 3. PRÁTICA DE FORMAÇÃO As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação. A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 415 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se como componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teóricoprática do seu aluno. A seguir apresentamos alguns pontos de partida como proposta inicial, os quais poderão ser redefinidos ao longo do curso. 1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas às: a) creches; b) instituições que tenham maternal e préescola; c) escolas, preferencialmente na 1ª e 2ª séries. Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições. As reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão trabalhados por todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando para os alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação. No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de observação, comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador. Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões das disciplinas. 2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extra-escolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” será o mote principal, em torno dos quais os Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 416 professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em: a) creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de alunos portadores de necessidades educacionais especiais; b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros; c) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não governamentais e/ou prefeituras; d) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso existam nas proximidades. As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o conjunto das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração de roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e políticas. 3. Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática porque, para a formação do educador infantil, muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que desenvolver atividades com esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando as concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que realizam. Outro elemento aglutinador será “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições”. Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos Contos e da arte de contar estórias. O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou encontrado pronto para exemplificar. 4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 417 dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa (Paulo Freire). Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, completando assim todo o ciclo dessa fase da educação. 4-EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e ex-poentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação fundada no princípio histórico – social. Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 418 • Locke (1632 – 1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento. • Comenius ( 1592 – 1670) e Hebart (1776 – 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem. • Rousseau(1712 – 1831): oposição à pedagogia da essência. • Dewey(1859-1952): o pragmatismo. • Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação. Sugestões de conteúdos: • O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da filosofia, o embate com os sofistas); • A educação e a cidade (e a comunidade); • O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da caverna”; • A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores); • O sentido da paidéia; • A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o filósofo e a cidade); • Educação como pensamento do tempo; • Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto; • Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada), relacionadas à educação; • Os humanistas e a educação; • A educação da razão pela razão (Descartes); • O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão; • Educação e cidadania Rousseau (Emílio); • A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano; • A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade; • Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as idéias socialistas; • Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica, educação, sociedade, educação e política; • O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica – transformações educativas no Brasil do séc. XX; • Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção filosófico-educacional a sua importância; • Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 419 • As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira; • Educação, ciência e tecnologia; • Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural; • A dimensão política da educação no século XXI; • O professor como pesquisador e intelectual. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais. Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes. Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora da escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu: educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a educação. Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão social. Educação como fator essencial e constituitivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica a essa visão teórica. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais). Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 420 Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências -Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação préescolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de Educação Infantil no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EMENTA: Reflexão crítica de questões ético políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências. As especificidades de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 421 atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados. Áreas das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da surdez, das condutas típicas, da superdotação e altas habilidades. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO. EMENTA: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e temas transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar. LITERATURA INFANTIL EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura. Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral -o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 422 Psicolingüística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico- metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos Básicos: linguagem e sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; concepção de ensino e de aprendizagem; teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; concepção de variação linguística; conceito de texto, de leitura e de escrita; padrões silábicos da língua; tipologia textual e funções da linguagem; processo de avaliação; história da escrita; análise crítica dos processos de alfabetização; noções básicas e fonética; características do sistema gráfico da língua portuguesa; procedimentos metodológicos; leitura e interpretação; produção e reescrita de textos; análise linguística; atividades de sistematização para o domínio do código; análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa; o papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; como alfabetizar letrando. METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA EMENTA: Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou tendências em Educação Matemática. Conceitos matemáticos, linguagem matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA EMENTA: História e memória social. As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas . Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 423 Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático. METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA EMENTA: Concepções de Geografia -a Geografia como Ciência. Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional). Aspectos teóricos -metodológicos de ensino da geografia. Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais. METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências. METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como expressão. Estudos das diferentes concepções de arte. Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino. Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 424 Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos Iniciais. METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA EMENTA: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo - social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade. PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO) EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa. 5. AVALIAÇÃO ESCOLAR Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes – Normal, em nível médio, cuja organização curricular toma como princípios o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo apresenta-se como uma possibilidade de mudança dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas não críticas. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, sobretudo, outra prática pedagógica. Prática aqui entendida não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis. Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio pedagógico na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes – Normal, em nível médio, significa assumir que o trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto histórica, é produção humana e elemento de mediação da relação homem-homem e homem-natureza. Alem disto, é o princípio do trabalho e da tecnologia, entendida como construção histórico-social, integrados ao da ciência e da cultura, que nesta proposta contextualiza as ações metodológicas que Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 425 perpassam a prática do professor, em relação ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e, portanto, do processo de avaliação da aprendizagem dos alunos. Nesta perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem se reveste de outro sentido, quando integrada aos pressupostos da proposta pedagógica que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a qual se distancia de uma avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e positivista. A partir deste conjunto de idéias, o pano de fundo para rearticularmos as ações de caráter teórico-metodológicos válidas para a avaliação escolar é o de nos questionarmos: Que avaliação pratica a escola? Que concepções norteiam esta prática? Que avaliação deve nortear as ações da escola numa perspectiva históricosocial e dialética? Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas práticas. É fato que vivemos numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não é alheia a ela, haja vista que as suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da aprendizagem se expressam pelas determinações de adaptação à estrutura organizativa desta sociedade, considerando que “capitalista é aquela sociedade cujo objetivo fundamental é produzir para acumular, concentrar e centralizar capital. Não são, portanto, as necessidades humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e nem as pessoas” (FRIGOTTO, 1996). Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade, visando sempre o mercado de trabalho. No âmbito desta compreensão, as ações pedagógicas orientadas por esta concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar se configuram uma dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como exige esta sociedade. A avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento disciplinador, classificatório e de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada anteriormente, ou seja, aquele discriminatório. No entanto, se nos remetermos à perspectiva que considera o aluno não Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 426 como um indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz de estabelecer relações entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento, certamente a prática do professor será outra diversa e distante de ser utilizada como instrumento disciplinador, classificatório, discriminatório e excludente. Assumir esta postura diferenciada confere outro sentido ao processo de avaliação escolar, com seus profissionais assumindo um posicionamento pedagógico diferente, o qual orienta as suas ações a partir de uma perspectiva crítica de educação, e assim desvelando para o aluno a sua condição de sujeito histórico, capaz de atuar a favor da transformação da sociedade capitalista, podendo-se armar que “a escola que persegue uma pedagogia com base nesses princípios não é somente uma escola ativa, é também viva e criadora. A escola viva e criadora não pretende desenvolver competências como mecanismos de adaptação à realidade dada...” (RAMOS, 2004). Neste sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e, a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar a realidade. Pode-se concluir rearmando que caminhar nesta perspectiva significa abandonar ações e práticas avaliativas revestidas de caráter autoritário e discriminatório ainda presentes no cotidiano da escola, para assumir uma avaliação formativa, inclusiva, isto é, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 427 TÉCNICO EM INFORMÁTICA JUSTIFICATIVA O Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. Os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, há disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa. A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar, especificar e manter funcionando sistemas computacionais de tamanhos e características variadas. Profissionais de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e popularização da mesma. Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido. OBJETIVOS •Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Oferecer 428 um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho; •Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas; •Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; •Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social, econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma ética como sujeito histórico; •Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia, conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional; •Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter projetos de softwares simples; •Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente computacional para instalação/operação de sistemas; •Formar profissional com competência para especificar sistemas computacionais; •Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO Domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual e moral, compreendendo as transformações históricas, econômicas, políticas e sociais de forma a proceder orientado por valores democráticos e solidários que fundamentam o agir ético no exercício da cidadania e na intervenção no mundo do trabalho com competência profissional técnica para empregar ferramentas de informática e prestar suporte na utilização destas, interagindo com outros profissionais colaborando na solução de problemas técnicos da área. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 429 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1 - ANÁLISE E PROJETOS Carga horária total: 160 h/a Teoria: 80 h/a Prática: 80h/a EMENTA Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados; Análise e Desenvolvimento de Sistema. CONTEÚDOS • Fases da concepção de projetos; • Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de desenvolvimento; • Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações; • Ciclo de vida de sistemas; • Procedimentos operacionais passíveis de sistematização; • Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades; • Requisitos para a elaboração de projetos consistentes; • Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas; • Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização; • Ferramentas para desenvolvimento de projetos; • Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de Dados (DFD); • Criação de dicionários de dados; • Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de sistema; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Apresentação de projeto final; • Ferramentas de modelagem de sistemas. 430 BIBLIOGRAFIA CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000. DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989. DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994. GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983. GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum). CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006. NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas Florianópolis Visual Books 2003. POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2002. 2 - BANCO DE DADOS Carga horária total: 80 h/a Teoria: 40 h/a Prática: 40h/a EMENTA Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados. Mecanismos de acesso e consulta. CONTEÚDOS Conceitos e características; Tipos de Banco de Dados; Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 431 Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos; Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura; Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos; Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades; Conexões com o banco de dados. BIBLIOGRAFIA MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004. SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de Dados. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO. DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus. ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição. 3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a Teoria: 40 h/a EMENTA O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e sub-emprego; processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 432 impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; Qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965. FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002. NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. 4 - FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES Carga horária total: 80 h/a Teoria: 40 h/a Prática: 40h/a EMENTA Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das arquiteturas. CONTEÚDOS − Histórico e evolução dos computadores; − Conceitos de hardware e software; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) − Tipos de sistemas e linguagens; − Entrada, − Bit 433 processamento e saídas de dados; e bytes e seus múltiplos; − Sistemas Numéricos e sua representação; − Dispositivos − Tipos de entrada e saída; de armazenamento; − Classificação − Modelos de computadores; de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento; − Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados, conjuntos de instruções e interrupções; − Organização de Memória; − Processamento − Desempenho paralelo e Multiprocessadores; de arquiteturas de computadores. BIBLIOGRAFIA GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC. MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003. MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000. MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC. MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus. TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC. TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. SagraDC Luzzatto. 5 - INFORMÁTICA INSTRUMENTAL Carga horária total: 80 h/a Teoria: 20 h/a Prática: 60h/a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 434 EMENTA Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação. CONTEÚDOS Uso adequado do teclado (Noções de Digitação); Introdução ao sistema operacional; Manipulação Configuração de arquivos e pastas; Instalação de componentes do sistema operacional; de programas; Manipulação Editoração Criação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers; Eletrônica; e formatação de textos; Configuração e layout de páginas; Tabelas; Mala direta; Impressão de arquivos; Revisores ortográficos e gramaticais; Criação e formatação de planilhas; Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos; Utilização de programa de apresentação. BIBLIOGRAFIA MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003. SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel. CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall. 6 - INGLÊS TÉCNICO Carga horária total: 40 h/a Teoria: 40 h/a EMENTA Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 435 inglesa. CONTEÚDOS −Textos diversos de informática; −Vocabulário −Utilização −Regras de termos de hardware e software; de dicionário e manuais técnicos de informática; gramaticais mais comuns. BIBLIOGRAFIA BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001. CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994. JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004. STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003. 7 - INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB Carga horária total: 240 h/a Teoria: 120 h/a Prática: 120h/a EMENTA Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas. CONTEÚDOS •Histórico; •A comunicação na Internet.; •Tipos de conexão, banda estreita e banda larga; •Protocolos da Internet (família TCP/IP e www); •Navegadores; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Mecanismo •Correio •Fórum de busca; eletrônico; de discussão; •Layout, desenvolvimento e design; •Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB; •Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de dados; •Ferramentas de acesso à base de dados; •Segurança •Estilos 436 do usuário e proteção de dados; de páginas. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E Redes Corporativas. Editora Brasport. ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall. BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books. DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall. JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel. MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec. NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna. PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall. SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, São Paulo; ed Edgard Blucher. TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus. TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001. 8 - LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO Carga horária total: 240 h/a Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 437 Teoria: 120 h/a Prática: 120h/a EMENTA Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle. Conceitos de linguagens de programação desenvolvimento. CONTEÚDOS •Etapa para resolução de um problema via computador; •Conceitos básicos; •Seqüência lógica; •Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas; •Operadores •Variáveis •Tabela matemáticos; e constantes; verdade; •Representação e implementação de algoritmos; •Pseudocódigo; •Regras para construção de algoritmos; •Comandos •Estrutura •Teste de entrada e saída; de controle (seqüencial, condicional e repetição); de mesa; •Implementação •Conceitos de algoritmos; e operações com arquivos; •Modelo de programação; •Sintaxe da Linguagem de Programação; •Organização do código, modularização; •Elementos de controle; •Operações e propriedades; •Fase de desenho e fase de execução; •Tipos de controles; •Dados, escopo de variáveis e constantes; •Mecanismos de programação; e ambientes de Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Funções e procedimentos; •Detecção •Erros 438 e prevenção de erros de sintaxe; semânticos; •Criação da interface; •Geração de Relatórios; •Orientação a Objetos. BIBLIOGRAFIA BOENTE Alfredo. Construindo Programação. Brasport. algoritmos computacionais: Lógica de CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira). FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall. MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002. SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros. SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac. SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson. XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac. ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000. 9 - MATEMÁTICA Carga horária total: 40 h/a Teoria: 40 h/a EMENTA Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de procedimentos matemáticos na resolução de problemas. CONTEÚDOS Operações básicas; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Frações; Expressões numéricas; Potências; Radiciação; Trigonometria; Equações do Primeiro Grau; Equações de segundo Grau; Regra de três simples; Logarítimos; Matrizes. 439 BIBLIOGRAFIA GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999. MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 2003. 10 - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS Carga horária total: 40 h/a Teoria: 40 h/a EMENTA Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados. CONTEÚDOS −Conceitos de metodologia científica; −Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico; −Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica; −Leitura e interpretação de texto; −Resumos, −Resenhas −Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário; −Normas −Etapas e Relatórios; da ABNT; de um Projeto de Pesquisa. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 440 BIBLIOGRAFIA BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993. CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore. 2006. 11 - REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS Carga horária total: 160 h/a Teoria: 80 h/a Prática: 80h/a EMENTA Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais. Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores, protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de segurança em redes de computadores. CONTEÚDOS Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais; Introdução Tipos aos Sistemas Operacionais; de Sistemas Operacionais; Estruturas de sistemas Operacionais; Serviços e chamadas de um sistema operacional; Conceito de processo; Conceitos Tipos de transmissão de dados; Largura de banda; Conceito Meios de transmissão de dados; de modulação e multiplexação de dados; de transmissão; Equipamentos de rede; Conceito de redes LAN e WAN; Modelos de Referência OSI; Protocolos de comunicação em redes; Endereçamento IP; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Cabeamento Instalação 441 estruturado; e configuração de rede. BIBLIOGRAFIA CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros. COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed. DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL. DEITEL Choffnes. Sistemas Operacionais. Editora Person. FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna. GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC. GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003. GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC. GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport. MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006. MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec. NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec. STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books. TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus. TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação. Editora Bookman. TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001. VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 442 12 - SUPORTE TÉCNICO Carga horária total: 160 h/a Teoria: 100 h/a Prática: 60h/a EMENTA Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores, periféricos e software. CONTEÚDOS • Alimentação; • Montagem e configuração de computadores; • Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos; • Conexão e configuração de periféricos; • Diagnóstico de defeitos e erros. BIBLIOGRAFIA TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997. TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997. Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório Identificação da instituição de ensino COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO NORMAL E PROFISSIONAL Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000 NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná Identificação do curso e eixo tecnológico Técnico em Informática: Integrado, Subsequente e Proeja Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 443 Professores orientadores Alessandra Guimarães Barbosa de Souza Monalize Marta Moreno Justificativa O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho. O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto com a realidade. Objetivos do estágio Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho; Criar oportunidade de exercitar a prática profissional; Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso de Informática. Atividades de estágio As atividades devem possibilitar: XII. a integração social; XIII. o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Informática; XIV. produção de textos; XV. aperfeiçoamento do domínio do cálculo; XVI. aperfeiçoamento da oralidade; XVII. compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 444 XVIII. organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, XIX. documentação comercial e rotinas afins. Atribuições da instituição de ensino: Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio; Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio; Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador. Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio: V. elaborar o plano de estágio e orientar sua execução; V. organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de cada aluno; VI. manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente; VII. explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente; VIII. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário; IX. realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso, mediante relatório; X. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; XI. orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio; XII. orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de realização do estágio; XIII. solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; XIV. realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de funcionamento do estágio; XV. orientar previamente o estagiário quanto: - às exigências da empresa; - às normas de estágio; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 445 - aos relatórios que fará durante o estágio; - aos direitos e deveres do estagiário. Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário. Atribuições da parte concedente: celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino; celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante; a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório; entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses; a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver. Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a instituição de ensino: tomar conhecimento do Termo de Compromisso; orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de Estágio; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino; manter contato com o Professor orientador da escola; propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social, profissional e cultural dos alunos; encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses. 446 Atribuições do estagiário: ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte concedente como na instituição de ensino; celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de ensino; respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino; associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio; realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio; entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;. Forma de acompanhamento do estágio O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros. Avaliação do estágio Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens: analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido. No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio nãoobrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno: - rendimento e aproveitamento escolar; - relatório elaborado pelo aluno; - relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 447 No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 448 Técnico em Recursos Humanos JUSTIFICATIVA A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide de diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos recursos humanos nas organizações. A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido. Para esta população, pelo menos provisoriamente, o curso médio subseqüente qualifica o ponto de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as possibilidades. No entanto, esta formação não pode, sob nenhuma justificativa, reduzir a qualidade da formação. Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico, domínio da dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso ético e perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma melhor participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 449 OBJETIVOS a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho. c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas. d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”. e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de recursos humanos. f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido. g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área de administração de pessoal. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem formação teórico-prática para apoiar ações de planejamento, organização, controle e tomada de decisão na área de recursos humanos do setor público e privado realizando as rotinas trabalhistas com atendimento à legislação vigente, procedimentos de seleção e avaliação de pessoal, análise de cargos e funções e organização de estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoal utilizando-se de instrumentos técnicos e equipamentos informatizados. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 450 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1 - DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 100 h/a Teoria: 100 h/a EMENTA Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas. CONTEÚDOS: • História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser; • Legislação Trabalhista; • Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho; • Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e substitutos; • Legislação Previdenciária; • Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT); • Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho. BIBLIOGRAFIA BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense, 1988. CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982. COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987. GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985. LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva, 1962. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 451 NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991. NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989. OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952. PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. _____. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978. _____. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. _____. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. _____. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972. PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973. 2 - FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho. CONTEÚDOS •Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal. •Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes; •Evolução do treinamento empresarial; •Atribuições e organização de um órgão de treinamento; •Legislação relativa ao treinamento; •Políticas de capacitação de recursos humanos; •Papel da capacitação na empresa e na sociedade; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 452 •Educação e treinamento; •Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento; •Levantamento de necessidades de treinamento; •Elaboração de programas de treinamento; •Desenvolvimento de planos de treinamento; •Programas de cursos: cronogramas •Registro e controle de cursos •Técnicas e recursos utilizados; •Tecnologia moderna e a capacitação; •Recursos complementares a capacitação; •Treinamento Técnico e Administrativo; •Treinamento de Estagiário •Treinamento Introdutório •Formação Profissional •Treinamento e desenvolvimento gerencial •Formação e aperfeiçoamento de instrutores •Sistema de avaliação do treinamento XXVI- Conceito de Avaliação do Desempenho; XXVII- Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de Competências. XXVIII- Avaliação do desempenho como processo XXIX- Objetivos da Avaliação do Desempenho; XXX- Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação; XXXI- Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho; XXXII- Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição de Competência. Atitudes, Personalidade e Competência. Competência e Desempenho. Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das Competências. Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação das Competências Individuais; XXXIII- Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais, Métodos Modernos e Métodos Mistos. Conseqüências da Avaliação do Desempenho. Conseqüências para as Pessoas Avaliadas. Conseqüências para os Avaliadores. Conseqüências para a Organização; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 453 XXXIV- A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências; XXXV- Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das principais etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos (vantagens e limites de cada método); XXXVI- Análise e Avaliação do Plano Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador; Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável; Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios; Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária; Incentivos baseados em Senioridade; Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas; Trabalho em Grupo (team production); Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment); BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed McGrawHill, 1996. BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo, 2000. DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991. LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 1998. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo: Editora LTr, 2004. WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm> 3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 454 A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador. Relações sociais e ética: padrões valorativos, determinismo da produção, responsabilidade social e cidadania, determinantes culturais, tradição e negócios; padrões de comportamento profissional; desempenho profissional e cultura. A ética nas relações de trabalho. CONTEÚDOS • O trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização. - Perspectiva histórica: - Diferentes modos de produção, - Industrialismo, - Alienação e exploração de mais valia, - Emprego, desemprego e subemprego; - Organizações dos trabalhadores; • O papel do estado na proteção aos incapacitados. • Código de Ética Profissional: Análise e Definições da Profissão; Prescrição Normativa de Conduta; •Situações Concretas, o Comportamento do Profissional e do Indivíduo, a Ética do Administrador, Gerente ou Gestor (de Dados, de Pessoas, de Recursos ou de Informações); •Crise de Valores, Imperícia, Negligência, Fraudes de Qualidade e Quantidade Desvios de Conduta x "Normalidade" de Conduta, Permissividade, Valores Individuais, Valores Predominantes ou "Gerais"; Conflito de Interesses, "Insider Information", "Insider Trading", Eleições com Governos, Relações com Partidos Políticos e com Políticos, Relações com Agentes Fiscalizadores; •Padrões de Qualidade, Monitoramento da conduta Ética, Controle Interno, Códigos Internos de Conduta das Organizações; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 455 •Legislação e Normas Éticas Profissionais. BIBLIOGRAFIA SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. 4 - FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 456 Organizações. CONTEÚDOS •Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e Pluriétnica; •Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais Contemporâneas; •Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade e Ação Coletiva; •Importância da Cultura e a Questão das Identidades; •Tradição, Valores e Ordem Moral; •Diversidade Cultural e Multiculturalismo; •Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação; •Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos Sociais, ONGs e Grupos Minoritários; •Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência Sexual, etc; •Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos, segregações, e discriminações); •Legitimidade dos movimentos sociais. • Conceito de organização • Tipos de organizações • Dinâmica das organizações, • Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho • Instituições e organizações • Concepções de sociedade •Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação Moral e a Ética; • Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática • Novos formatos organizacionais; • Competitividade e sobrevivência no contexto atual • Liderança • Comunicação no trabalho. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Indivíduos e Organizações • Relações de Poder • Hábitos • Relações interpessoais • Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional. • Capital Social e Cultural. • Cultura, Identidade e Estilo de Vida. • Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura. 457 BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1961. COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos Ed., 1977. FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969. GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991. _____. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record, 2002. LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970. LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970. MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968. QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed. Moderna, 1995. REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973. SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992. CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 458 DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, l980. OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995. ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras. 1993. SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. 5 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas. Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados pelo Marketing. CONTEÚDOS •Os fundamentos da administração •Contextualização •Abordagens •Visão sistêmica das organizações •Conceitos •As organizações e seu ambiente •Os subsistemas de uma organização •Administração como um processo •Planejamento •Organização •Direção Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 459 •Controle •Contexto histórico da Administração de RH; •História da formação profissional no Brasil; •Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias; vínculo empregatício; •Conceitos básicos de Logística; •Custo Logístico; •Conceito e evolução do Marketing. •Mercado – Conceito Restrito e Alargado; •Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado; •Fatores de Evolução dos Mercados; •Efeitos do Meio Envolvente. •Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores; •As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo. •Os Meios de Comunicação de Marketing; BIBLIOGRAFIA ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo: Editora Atlas, 1971. BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971. BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas. COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 1985. HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994. Planejamento, KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993. McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 460 e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995. SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982. 4 - INFORMÁTICA Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.). CONTEÚDOS •EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES: •Estrutura dos Computadores; •Breve Descrição do seu Funcionamento; •Periféricos; •Representação da Informação em Computador; •Sistemas de Numeração; •Utilização dos Computadores; •Conceitos de Hardware e de Software; •Software de base; •Sistemas Operacionais; •Aplicativos. •SISTEMAS OPERACIONAIS : Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) •Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface); •A Interfaces de sistemas; •Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação; •O Sistema de Armazenamento de Informação; •O ‘Painel de Controle’; •Os Acessórios de sistemas. •PROCESSADOR DE TEXTO : •Edição do Texto; •Formatação do Texto; •Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos; •Construção e Manipulação de Tabelas; •Geração de Índices e Índices Alfabéticos; •Correção de Erros Ortográficos; •Ferramentas de Desenho; •Escrita de Equações Matemáticas; •Construção de Gráficos; •Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas. •APRESENTAÇÕES: •Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações; •Formatação; •Inserção de Objetos Exteriores; •Ferramentas de Animação; •Temporização de Apresentações. •INTERNET: •Evolução da Internet; •Tipos de Conexão; •Serviços Disponíveis; •E-mail: Correio Eletrônico; •Grupos de Discussão; •Transferência de Ficheiros (ftp); •Utilização Remota de Computadores (telnet); •Pesquisa e Acesso à Informação; 461 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 462 •Protocolos www (world wide web); •Aplicações de Navegação na Internet (browsers); •Introdução ao HTML; •Estrutura das Páginas; •Utilização de programas de texto para Construção de Páginas; •CRIAÇÃO DE • PLANHILHAS: •Folha de Cálculo; •Entrada de Informação; •Valores Numéricos, Fórmulas e Texto; •Apagar, Copiar e Mover Informação; •Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo; •Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo; •Configuração e Personalização; •Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas •Definição e Utilização de Fórmulas; •Utilização das Funções; •Criação de Gráficos; •Criação e Manipulação de Listas; •Formatação Condicional; •Macros. BIBLIOGRAFIA BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006. BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books, 2004. CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004. COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002. HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 463 JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004. LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna, 2005. SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007. STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2005. 7 - INTRODUÇÃO A ECONOMIA Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda. CONTEÚDOS Evolução do pensamento econômico Pensamento econômico na História. Problemas econômicos: Conceitos fundamentais da Economia Valor Introdução às Teorias Econômicas Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda. Quantidade de moeda e nível de preços. Moeda e valor. Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 464 Atuação dos bancos comerciais e do banco Central. Intermediários Financeiros não Bancários. O crédito e a evolução da economia. Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em economias oligopólicas. Moeda e Bancos no Brasil: A moeda no Brasil. O sistema Bancário Brasileiro. O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira. Noções de comércio internacional Os determinantes do comércio internacional Funções do setor público - O papel do Estado. - Impostos em geral; - Papel dos tributos na sociedade; - Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos. - Economia Fechada Mensuração da atividade econômica Sistema econômico. Crises econômicas: BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas. BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000. BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992. _____. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998. BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004. CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84. DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 465 FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003. GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982. ________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969. KALECKI, Michal. Crescimento ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas. BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000. BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992. __________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998. BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004. CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84. DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981. FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003. GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982. ________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969. e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 466 Editores, 1980. KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora Atlas, 1973. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997. 8 - MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos. Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais. Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos. CONTEÚDOS • Conceitos de Matemática Financeira; • Risco e Análise Financeira; • Informação Contabilística; • Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise; • Gráficos; • Modelos Econômicos; • Representados por Funções Noções de Limite; • Derivada; • Regras de Derivação; • Derivação da Função Composta; • Derivadas Sucessivas; • Noções de Integração Indefinida; • Técnicas de Integração: Integração Definida; • Modelos de Otimização com Aplicação de Limites; • Capitalização simples (juros, montante, valor presente) • Capitalização composta (juros, montante, valor presente) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 467 • Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos • Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva, taxa over) • Descontos (comercial e racional) • Efeitos da inflação • Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas") • Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas) • Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização constante e amortização mista) • Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido, payback) • Produtos do mercado financeiro • Derivadas e Integrais. • Introdução a Estatísitica • Objeto da Estatística; • Natureza do Método; • Conceitos Estatísticos; • Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística; • Arredondamento de Dados; • Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação; • Conceito de Probabilidade; • Teoria Elementar da Probabilidade; • Fases do Método Estatístico; • Tabelas e Gráficos: Construções e Análises; • Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores; • Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para dados agrupados em classes; • Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta, Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe; • Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência; • Histograma; • Polígono de Freqüência; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 468 • Ogiva; • Medidas de Tendência Central; • Média Aritmética e Média Ponderada; • Mediana; • Moda; • Medidas de Dispersão; • Desvio Absoluto Médio; • Variância; • Desvio Padrão. BIBLIOGRAFIA ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London: Prentice Hall, 1985. CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982. LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988. SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997. TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001. VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991. WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986. ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2004. FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000. MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 469 Harbra Ltda, 2004. TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999. 9 - PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc. CONTEÚDOS • Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas; • Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias; • A Gestão Estratégica de RH; • A Gestão de Pessoas por Competências; XIII- Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções XIV- Métodos de Recolha de Dados XV- Observação Direta XVI- Questionários XVII- Entrevistas •A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos •A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão. •A importância da clarificação de papéis •Descrição de Funções •Princípios da Análise e Qualificação de Funções •Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções. •As diferentes tipologias de descrição de Funções •Mapas e Funções, •Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções •A entrevista de análise de Função •Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 470 •Técnicas para a redação dos dossiers de análise •Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções •Qualificação de Funções •Definição •Objetivo •Motivos •Métodos •Vantagens e Desvantagens BIBLIOGRAFIA CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001. CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004. DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas, 2006. FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005. GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999. GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989. _____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995. OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994. PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002. _____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992. PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993. VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 471 1994. WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983. 10- PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação. CONTEÚDOS - Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem; -Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal; -Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância); - Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional (informática); - Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto: domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais; - Levantamento bibliográfico; - Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo; - Educação versus informação; • Papel da Linguagem Verbal na Comunicação; •Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 472 •A Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação: Construção de Identidades; •As Normas Lingüísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais; •A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para a Conceituação de "Erro" Lingüístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação; •A Representação Escrita das Estruturas Faladas; BIBLIOGRAFIA ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência Bibliográfica. BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998. BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990. COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992. MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001. MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001. NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002. ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez, 1990. PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996. PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolingüístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997. SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974. SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 473 SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973. WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999. MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000. MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003. Teses, ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005. BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002. BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação: 2005. BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes. 9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo. FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003. 11 - PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental das empresas. CONTEÚDOS •Objeto de estudo da Psicologia. •Correntes de pensamento em Psicologia: comportamentalismo, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 474 psicanálise e humanismo. •Campos da Psicologia. •Organizações humanas: organizações formais e informais; características das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano. •Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais; •Processos Interpessoais nos Relacionamentos; •Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais; •Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo; •Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda; •As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno; •Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro. •Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos. •Relações interpessoais. •A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e Ordens (formas de cortesia); •Comportamento e Bem-estar; •Hábitos e Qualidade de Vida; •Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento. •Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do comportamento. •Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos: autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e saúde mental. BIBLIOGRAFIA COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984. ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976. FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C., 1991. _____. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 475 _____. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977. FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004. ______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997. HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969. HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971. HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979. MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987. PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os Pensadores). POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965. SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005. 12 - ROTINAS TRABALHISTAS Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a EMENTA Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho. Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de contratos. CONTEÚDOS XXXVII- Recrutamento e Seleção de Pessoal: XXXVIII- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão; XXXIX- Fases do Recrutamento e Seleção; XL- Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido; XLI- Iniciando o Recrutamento; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) XLII-Opções de Recrutamento; XLIII- Recrutamento Interno; XLIV- Recrutamento Externo; XLV- Seleção dos Currículos; XLVI- Entrevista de Seleção; XLVII- Seleção de Candidatos; XLVIII- O Convite; XLIX- A Ética na Contratação. L- Rotatividade de mão de obra; LI-Desligamento de Pessoal; LII- Preparação de Procedimentos; LIII- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão; LIV- Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão; LV- Comunicação de Aviso Prévio; LVI- Demissão por Justa Causa; LVII-Homologação da Rescisão; LVIII- Outros Procedimentos; LIX- Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas; LX- Rotatividade de Pessoal (Turn-Over); LXI- Absenteísmo; LXII-Procedimentos Trabalhistas; LXIII- Férias Individuais; LXIV- 13º Salário; LXV- Atestado Médico; •Conceitos de terceirização e saúde ocupacional. LXVI- Acordo de Compensação de Horas; LXVII- Aviso Prévio; LXVIII- Estágio Profissional; LXIX- Férias Coletivas; LXX- Guarda de Documentos – Prazos; LXXI- Licença Maternidade; LXXII- Salários – Prazo de Pagamento; LXXIII- CIPA. LXXIV- O conceito de Problema; 476 Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 477 LXXV- Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um Problema; LXXVI- Exemplares de Problemas; LXXVII- Coletividade e Competitividade; LXXVIII- Conceito de Sistema; LXXIX- Abordagem Sistêmica; LXXX- Otimização de Sistemas; LXXXI- Grafos, Diagramas e Mapas conceituais; LXXXII- Definição de Fluxo e Fluxograma; LXXXIII- Heurísticas e Meta-heurísticas; LXXXIV- Unidades Gerenciais Básicas; LXXXV- Procedimentos Operacionais; LXXXVI- Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo); LXXXVII- Resolução de Problemas; LXXXVIII- Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle; LXXXIX- Gestão da Rotina; XC- MASP, Brainstorning, Multi-votação; XCI- Conceito de Negociação. XCII- Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore, XCIII- Participação no lucro e na produção. XCIV- Contrato coletivo de trabalho; XCV- Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos profissionais. BIBLIOGRAFIA CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005. CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron books, 1976. _____. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. _____. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003. _____. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 478 _____. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996. 13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a EMENTA A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos. CONTEÚDOS •Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos empresariais, •Características fundamentais da informação. •Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações nas empresas e estilos. •Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização; •Tipos de conhecimento: tácito e explicito; •Processo de conversão do conhecimento; •Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado •Compartilhamento de conhecimento. •Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações, • Banco de Dados de RH. • Representação de dados e de conhecimento. • Aplicações. • Conceitos básicos de sistemas de informação. • Classificações de sistemas de informação. • Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão. • Sistema de Informações de RH. • Sistema de Monitoração de RH. •Sistemas de informação interna, •Sistemas de informação externa, •Internet como fonte de informação. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 479 •Sistema de informação integrada. •Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento. BIBLIOGRAFIA TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p. TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p. LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense. 82p. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p. b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE Este curso não prevê estágio supervisionado. c. Descrição das práticas profissionais previstas: (Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como: palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 480 Técnico em Logística JUSTIFICATIVA A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Logística visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte diversificada e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. O Curso Técnico em Logística vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação. A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Logística enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa. A implantação do Curso Técnico em Logística, atenderá a uma demanda qualificada na área de transporte e armazenagem, proporcionando melhores condições de formação para o atendimento de setor sensível na formação da riqueza nacional. Trabalhadores mais qualificados, por outro lado, também, proporcionam novos parâmetros na relação empresa-trabalhador, incrementando a qualidade dos serviços e uma melhora das condições de trabalho e de remuneração. O Técnico em Logística é um profissional da Área de Gestão e a oferta deste curso justifica-se, pelos novos paradigmas estabelecidos pela permeabilidade das fronteiras que redimensionam a dinâmica do mercado. Esta nova territorialidade aponta para a necessidade de uma formação que propicie a aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sócio-cultural, político e econômico, tornando-o apto a enfrentar as exigências e perfil desta atividade tanto na dinâmica interna da economia como em sua relação com a economia global. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 481 OBJETIVOS XCVI- Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; XCVII-Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho; XCVIII- Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas; XCIX- Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a finalidade de consolidar o “saber fazer”; C- Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental; CI- Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de gestão da logística de transporte e armazenagem; CII- Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual está inserido; CIII- Dar subsídios necessários para que os alunos possam compreender os pressupostos técnicos, legais e a dinâmica dos procedimentos logísticos em transporte e armazenagem; CIV- Habilitar profissionais capazes de integrar as áreas operacionais das organizações gerenciando o fluxo de informações dos produtos e dos serviços desde sua origem até seu destino final; CV- Aplicar conhecimentos e tecnologias da administração logística potencializando a vantagens competitivas das empresas e do sistema econômico como um todo. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico em Logística domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 482 mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para realizar os procedimentos de planejamento, organização e controle da logística do transporte e armazenagem atendendo as exigências legais e seus procedimentos normatizadores. Executa e agenda programa manutenção de máquinas e equipamentos, compras, recebimento, armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de materiais e produtos. Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento aos clientes. Implementa os procedimentos de qualidade, segurança e higiene do trabalho no sistema logístico. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO: • Descrição de cada disciplina contendo ementa, conteúdos e referências bibliográficas: 1. APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de desempenho. CONTEÚDOS • Conceito e layout: localização e estrutura das instalações; • Feedback operacional: coordenação de atividades interfuncionais, posicionamento no desempenho dos processos e modificações de planos de operações; • Background: determinantes da produtividade, visão do cliente, interação entre pessoas, tecnologia e estratégia; • Liderança de processos. BIBLIOGRAFIA Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 483 BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2009. MOREIRA, D. A. Administração da Produção e operação. São Paulo: Atlas, 2008 GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração produção e operações. São Paulo: Atlas, 2002 VALENTE, A. M.; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A.G. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008 2. DIREITO E LEGISLAÇÃO Carga horária total: 120h/a – 100 h EMENTA: Legislação aplicada à atividade de logística. CONTEÚDO • Introdução ao estudo do direito: noções e aspectos do direito; fontes e ramos do direito; normas jurídicas. • Noções de Direito Constitucional; • Constituição: conceito e classificação; • A Constituição Brasileira de 1988; • Direitos e garantias fundamentais; • Hierarquia das Leis; • Noções de direito administrativo; • Conceito de administração pública; • Agentes públicos; • Poder de Polícia (expedição de alvarás e licenças); • Lei de Licitação n 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações; • Orçamentos públicos. • Noções de Direito Civil: sujeitos do direito (pessoa física e jurídica); • Ato e fato jurídico; • Noções de direito das coisas (bens); • Noções de direito das obrigações (contratos); Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Lei 8213 de 24/07/91; • Noções de Direito Empresarial: conceitos e classificação; • Atos de comercio e comerciante; • Diferenciar sociedade civil e comercial; • Código de defesa do consumido; • Noções de Direito Tributário: conceito e campos de atuação; • Formas de receitas; • Tributos: taxas, impostos e contribuições de melhorias; • Noções de Direito Ambiental: conceito e campos de atuação; • Meio ambiente e sua classificação; • Política nacional do meio ambiental; • Legislação Específica: Incoterms; • Lei n 9611/98, regulamentada pelo Decreto n 3411 de 12/04/2000; • Lei de modernização dos portos – noções - Lei 10.233/01 ; • Lei de defesa da concorrência; • Regulamentos aduaneiros; • SISCOMEX; • Zona primária e secundária; • Contratos de fretes e seguros. 484 BIBLIOGRAFIA COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004. DI PIETRO, M. S. Z. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008. JUNIOR, V. S. N.; SERRANO, Y. A. P. Código de Defesa do Consumidor Interpretado. São Paulo: Saraiva, 2009. NERY, R. M.A; NERY Jr, N. Constituição Federal Comentada e Legislação Constitucional. São Paulo: Editora RT, 2009. SIRVINSKAS, L.P. Legislação Ambiental. São Paulo: Rideel, 2009. 3. ESPANHOL INSTRUMENTAL Carga horária total: 120 h/a - 100h Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 485 EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. CONTEÚDOS • Aspectos contextuais do texto oral; • Intencionalidade dos textos; • Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; • Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; • Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; • Contato com diversos gêneros textuais; • Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; • Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.); • Espanhol no cotidiano; • Vocabulário básico; • Linguagem coloquial; • Leitura e interpretação de pequenos textos; • Vocabulário técnico relacionado à função; • Correspondência empresarial; • Atendimento telefônico; • Cultura hispânica; • Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do espanhol. BIBLIOGRAFIA BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes. FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora Moderna. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 486 MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva, 2006. 4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40h/a – 33h EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • O trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; • O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; • Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005. LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs). Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2002. – (Coleção educação contemporânea). MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 487 2002. VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. 5. INGLÊS INSTRUMENTAL Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. CONTEÚDOS: • Aspectos contextuais do texto oral; • Intencionalidade dos textos; • Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso da linguagem; • Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal; • Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada; • Contato com diversos gêneros textuais; • Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos, literários; • Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.); • Espanhol no cotidiano; • Vocabulário básico; • Linguagem coloquial; • Leitura e interpretação de pequenos textos; • Vocabulário técnico relacionado à função; • Correspondência empresarial; • Atendimento telefônico; • Cultura inglesa; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • 488 Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do inglês. BIBLIOGRAFIA AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004. AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004. MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes. MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil). ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000. 6. INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Conceituação, objetivo e função da logística em suas dimensões. CONTEÚDOS: • Logistíca empresarial: conceitos e evolução histórica; • Processos da logística empresarial; • Logistica estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento logístico e os desafios; • Atividades - primárias e secundárias; • Produto logístico, nível de serviço e cadeia de suprimentos; • Administração logística de materiais: movimentação de materiais e distribuição; • O Ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e seus fluxos de encadeamentos; • Estudo de custos logísticos; • Relações dos custos logísticos e a economia nacional e internacional; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Elementos do custo logístico; • Apuração dos custos logísticos totais; • Gestão dos custos logísticos. 489 BIBLIOGRAFIA CHRISTOPHER, Martin. A Logística do Marketing. 2ª Edição. Futura. DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de materiais – Uma abordagem logística. Atlas. HOEK, Renko Van. Estratégias e Gerenciamento de Logística. Futura. CAVANHA, Filho; Armando Oscar. Decisões Financeiras: Ferramentas para Logística. Qualitymark CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 2ªEdição. Atlas. 2001. MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão da Logística do Transporte de Cargas. Atlas. ALVARENGA, Antônio Carlos – Edgar Blucher. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição. 7. MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Os processos matemáticos no âmbito logístico. CONTEÚDOS •Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora); • Cálculos de taxas; • Amortização; • Depreciação; • Financiamento; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 490 • Estatística: conceito de estatística; • Arredondamento de números; • Propriedades da somatória; • Variável discreta e continua; • Populações e amostras; • Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; • Tendenciosidade da amostra; • Séries estatísticas; • Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis. • Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação; • Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências, elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüências; • Apresentação gráfica; • Dados agrupados: histograma e outros gráficos; • Noções de correlação e regressão; • Aplicação da estatística a administração. BIBLIOGRAFIA BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29. _____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002. COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989. D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 491 Paulo: Scipione, 1988. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 8. PROCESSOS, QUALIDADE E SISTEMAS Caraga horaŕia total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes procedimentos. CONTEÚDO • Processos: definição, conceito e generalidade dos processos; • Planejamento – estratégico, tático e operacional; • Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada). Organização formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder; controle, significado, padrões e desempenho. • Qualidade: GQT (gerência de qualidade total); • Princípios, conceitos e generalidades de qualidade; • Abordagem sistemática; • ISO9000 – conceito e operacionalidade; • ISO9001 – conceito e operacionalidade; • ABNT – noções; • ISO14000 – meio ambiente; programas de qualidade; • Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sistemas; • Classificação dos sistemas; • Sistemas e subsistemas; • A empresa como sistema aberto; • Processos operacionais do sistema. BIBLIOGRAFIA BALLESTRO, A. Administração da Qualidade e produtividade. São Paulo: Atlas, 2009. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 492 CAMP, R, C, Benchmarking – O caminho da qualidade total. São Paulo: Editora Pioneira, 1993. FLEURY, P.F.; FIQUEIREDO, K. P. WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimento: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2008 PALADINI, E. P. Gestão Estratégica da Qualidade - Princípios, Métodos e Processos. São Paulo: Atlas, 2008. 9. REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Discurso e suas modalidades como prática para relações humanas no universo profissional. CONTEÚDOS •O papel da linguagem verbal e não verbal na comunicação; •As especificidades da comunicação verbal: abstração: sistema, norma, fala e não fala; •Leitura de símbolos e sinais no ambiente de trabalho; •Linguagem: pensamento, conhecimento e cultura; •Conhecimento, informação e tecnologia; •Linguagem corporal; •A linguagem na construção de identidades; •Palavra e discurso no campo da comunicação; •As normas lingüísticas: variedades geográficas e socioculturais; •A gramática e o estilo das variadas normas, incluindo a norma padrão e sua correção gramatical; •Redação comercial, borderô, relatórios, despachos e outros documentos próprios da logística; •A linguagem verbal e não verbal: estudo de caso. 10. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 493 Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Integridade física e mental através do conhecimento das normas de segurança e de saúde. CONTEÚDOS: • Norma regulamentadora – NR5; • OMS; • Insalubridade; • Periculosidade; • Eliminação dos agentes nocivos EPI (uso de equipamentos individuais) e EPC (uso de equipamentos coletivos); • DORT (distúrbios osteosmusculares relacionados ao trabalho); • CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes); • Mapa de riscos; • Classificação dos riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos; • Desenvolvimento sustentável; • Saúde pública (artigo 196 da c.f.): doenças transmitidas pela água, doenças de pele, saneamento básico e vacinações. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva, Londrina: EdUel, 2001. BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2007. LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990 ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e Periculosidade. São Paulo: LTR, 2007. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 494 11. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de estoque, controle e fluxo de bens e serviços, suprimento. CONTEÚDOS • Administração de estoque: matérias primas, produtos acabados e produtos em processamento; • Níveis de estoques; • Sistemas de controle de estoques (mrp i; mrp ii; just in time; kamban; supply in chain management); • Avaliação de estoques: classificação abc; lote econômico; peps; ueps; custo médio. • Controle e fluxo de bens e serviços: definição de controle e fluxo, redes de transporte; formas de distribuição: terrestre, aquaviário, aeoroviário e dutoviário; • Transporte: modais, intermodais e multimodais; classificação de cargas; técnicas de distribuição; • Normas técnicas básicas (decisão sobre o meio de transporte); • Planejamento de distribuição e do transporte (organograma e cronograma); Classificação e localização de materiais (layout), monitoração, roteirização, comércio interno e custos de transportes, fatores determinantes do valor do frete; • Armazenagem e suprimento: armazenagem pública e geral, a tradicional e a moderna, sistemas gerenciais para distribuição e armazenamento, tipos de embalagem; automação na armazenagem; tecnologia da informação. BIBLIOGRAFIA CHIG, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply Chain, São Paulo: Atlas, 2006. FILHO, E. R. Transporte e Modais. Curitiba: IBPEX, 2007. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 495 FLEURY, P. F. Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira, São Paulo: Atlas, 2000. WANKE, P. Gestão de estoques a cadeia de suprimento: decisões de modelos qualitativos. São Paulo: Atlas, 2008. VALENTE, A. M; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A. G. Gerenciamento de transportes e frotas. São Paulo: Thompson, 2008. b. Plano de Estágio Este curso não prevê estagio profissional supervisionado c. Descrição das práticas profissionais previstas: (Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como: palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros) Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 496 Técnico em Vendas JUSTIFICATIVA A estruturação do Curso Técnico em Venda visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo. Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado introduziu-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura. A implantação do curso Técnico em Vendas, faz-se necessária, em virtude das novas demandas do mundo do trabalho exigir um profissional convenientemente formado, que seja capaz de transformar os planos idealizados em ações efetivas. Neste contexto, fatores têm determinado a ampliação do espaço de atuação destes profissionais e demonstrado a necessidade de uma formação técnica. OBJETIVOS • Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem; • Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional; • Articular conhecimento científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas; • Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Vendas. • Capacitar sujeitos para atuar nas atividades de compra e venda local, importação, exportação, planejamento, armazenamento, distribuição de materiais e prestação de serviço. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 497 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO O Técnico em Vendas domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Estuda os produtos e serviços da empresa, caracteriza o público alvo e recolhe informações sobre as demandas e o mercado em geral. Prepara ações de venda. Promove e efetua venda de produtos e serviços, bem como a organização do ambiente de venda. Promove serviço de apoio ao público, fidelização e atendimento pós-venda. Organiza e gerencia os arquivos dos clientes. Colabora na captação de novos clientes. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO a. Descrição de cada disciplina contendo ementa: 1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações. CONTEÚDOS: Teorias do comportamento organizacional; Estrutura organizacional; Organização formal e informal; Características organizacionais; Tipos de organização; Estruturas comunicativas; Bloqueios e conflitos da comunicação; Aspectos formais e informais da comunicação; Relações intergrupais, grupos e equipes; Relações industriais; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) Teorias de liderança; abordagem comportamental; Motivação e atitudes; Poder e conflito; Teorias de motivação; Satisfação e desempenho; Clima organizacional; Recrutamento e Seleção; Métodos de recrutamento; Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de personalidade; Desenvolvimento e Treinamento; Diagnóstico; Processo; Avaliação; 498 Política de salários e Remuneração. BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992. SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002. BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002. 2. ECONOMIA E MERCADO Carga horária total: 80 h/a - 67 h EMENTA: Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da atividade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais para a geração de bens e serviços. CONTEÚDOS: - A natureza do problema econômico: • Recursos escassos; • Necessidades ilimitadas; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 499 • Bens; • Fluxos fundamentais; • Questões centrais da economia; • Sistemas econômicos; - A sociedade de mercado: • As mudanças; • A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital; • Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado; - A estrutura do mercado: • Os modelos de estrutura de mercado; • Uma visão histórica; - A oferta, a demanda e o mercado: • O equilíbrio de mercado; • O excedente do consumidor; • O excedente do produtor; • A eficiência de mercado; • A elasticidade-preço da demanda; • A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos; - Desafios da sociedade de mercado: • Plano versus mercado; • O capitalismo e a economia de mercado. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008. GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2007 HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier: 2005. PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira, 2005. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2007. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 500 3. ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: As ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam compra e venda de bens e serviços. CONTEÚDOS: • Visão contemporânea da área de vendas; • O papel da venda pessoal; • Plano de vendas; • Avaliação das oportunidades de mercado; • Estimativa de potencial do mercado; • Métodos de previsão de vendas; • Administração de vendas; • Zoneamento de vendas; • Estruturação da força de vendas; • Formação da equipe de vendas; • Treinamento do vendedor; • Cotas de vendas; • Auditoria de vendas; • Princípios da negociação; • Relação entre empresa e colaborador; • Relações de parceria; • Modelos de negociação; • Estratégias e táticas de negociação. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. São Paulo: Atlas, 2007. CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus, 2005. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 501 FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2003. LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004. LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005. LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002. THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006. 4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: O ser social; Mundo do trabalho; Sociedade Dimensões do trabalho humano; Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; O trabalho como mercadoria: processo de alienação; Emprego, desemprego e subemprego; O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 502 GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 5. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a que a organização está exposta. Conteúdos: • A função financeira da empresa; • O trinômio risco, retorno e liquidez; • Gestão financeira de tesouraria; • Administração do capital de giro; • Estrutura de capital; • Análise de investimentos; • Avaliação e gerenciamento de risco; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Elaboração e análise de orçamentos; • Aspectos comportamentais do orçamento empresarial; • A função do controller e o orçamento empresarial; • Tipos de orçamentos. 503 BIBLIOGRAFIA ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last 20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998. Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo: Editora Atlas, 2001 BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002. BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006 CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000 Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D. Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective integration. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49, 2003 Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45, n.2, 2005. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004 GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York: Springer Science, 2007. Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An overview and research perspective. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003. HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank Accounting & Finance, April - May 2005 JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003 Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall, Fourth Edition, 2003. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 504 LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2005 MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958. ______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American Economic Review, v.53, n.3, 1963. SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul Institute of Finance Editora, 2008 SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1999 6. INFORMÁTICA Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho. CONTEÚDOS: - Sistema operacional linux; - Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas; - Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software; - Editor de textos; - Digitação, edição e formatação de documentos; - Tabelas, mala direta e etiquetas; - Planilha eletrônica; - Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de trabalho; - Navegador Mozilla Firefox; -Gerenciador de correio eletrônico. BIBLIOGRAFIA CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 505 CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999. MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999. NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997. SILVA, Mário GomesCAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004. CATAPULT, Inc. Mic da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008. WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998. 7. LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo. • Avaliação de mercado; • Comportamento do consumidor; • Terceirização: vantagens e desvantagens; • Administração de venda de produtos e serviços; • Administração de varejo; • Planejamento de novos produtos e serviços; • Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma organização. • O papel da logística nas empresas. • Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição. • A Logística no comércio e serviços. • A aplicação logística no comércio de varejo. BIBLIOGRAFIA ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004. BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 506 BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São Paulo, 2001. CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São Paulo: Atlas, 2006 FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de Janeiro: Interciência, s/d. ROSA, Clóvis. Gestão de Almoxarifados. São Paulo: Edicta, 2003. 8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. CONTEÚDOS: • Capitalização composta: juro composto, desconto composto; • Cálculos de taxas; • Amortização; • Depreciação; • Financiamento; • Estatística: conceito de estatística; • Arredondamento de números; • Propriedades da somatória; • Variável discreta e continua; • Populações e amostras; • Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada; • Tendenciosidade da amostra; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) • Séries estatísticas; • Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, 507 quartis; • Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação; • Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências; • Apresentação gráfica; • Dados agrupados: histograma e outros gráficos; • Noções de correlação e regressão; • Aplicação da estatística a Administração. BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000. ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000. 9. NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL Carga horária total: 120 h/a - 100 h EMENTA: Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e registros. CONTEÚDOS: - História do Direito Comercial; - Registro do comércio; - Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial; Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 508 - Sociedade não personificada; - Sociedade em comum; - Sociedade em conta de participação; - Sociedade personificada; - Sociedade simples; - Sociedades em nome coletivos; - Sociedade em comandita simples; - Sociedade limitada; - Sociedade anônima; - Sociedade em comandita por ações; - Atos constitutivos da sociedade; - Dissolução e liquidação da sociedade; - Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais; - União de empresas; - Contratos mercantis/comerciais; - Títulos de crédito; - Falência; - Concordata; - Defesa do consumidor. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 574 p. ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado. Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p BATALHA, Wilson de Souza Campos. Forense, 1989. 825 p 2. ed. rev. e ampl. São Títulos de crédito: Rio de Janeiro: BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v. BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p BULGARELLI, Waldírio. 1992.489 p Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3 v. Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. Paulo: Saraiva, 2003. 500 p. 509 14. ed., rev. e atual. São COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. 422 p. DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 341 p. GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n. 9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p. LUCCA, Newton de. Direito do consumidor: 1995. 189 p. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: 2001. 384 p São Paulo: Revista dos Tribunais, 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. Campinas: Bookseller, 2001. t. NEGRÃO, Ricardo. Saraiva, 2003. v. Manual de direito comercial e de empresa. NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor: Juruá, 1999. 145 p. PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito: EDIPA, 1999. 173 p. São Paulo: Curitiba: 2. ed. Ouro Fino: REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v. ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial. ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v. ROQUE, Sebastião José. Forense, 1991. 95 p 3. ed. rev., atual. e Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro: SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial: São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial: Jurídica Brasileira, 1998. 979 p. São Paulo: Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 510 10. TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial. CONTEÚDOS • Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho linguístico; • Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal; • Coerência e coesão do texto; • Organização do discurso e do pensamento; • Gramática instrumental; • Redação técnica; • A linguagem dos meios de comunicação e informação; • O que é publicidade e propaganda, suas funções; • A contra-propaganda; • Conceito de Marketing; • Ferramentas do Marketing; • Merchandising; • Marketing Direto; • Análise de comportamento de mercado; • Definição de Consumidor/Atendimento; • Produtos, Marcas e embalagens; • Sistema Integrado de Marketing; • Pesquisa de Mercado; • Aplicação da Pesquisa; BIBLIOGRAFIA BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000. FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980. FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 511 Learning (Pioneira), 2006. GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá, s/d. GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994. GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor, 2002. b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE Este curso não prevê estágio supervisionado. c. Descrição das práticas profissionais previstas: Ao longo do curso, a escola desenvolverá práticas tais como: palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outras práticas voltadas aos interesses dos alunos.