Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
1- Sumário
2- Apresentação ...........................................................................................04
3- Identificação do Estabelecimento..........................................................06
4- Objetivos ..................................................................................................08
5- Marco Situacional.....................................................................................08
5.1- Organização da Entidade Escolar..........................................................08
5.2- Breve histórico da realidade...................................................................10
5.3- Dados históricos do Estabelecimento ...................................................11
5.4- Caracterização da Comunidade Escolar...............................................13
5.5- Escola de Superação.............................................................................14
5.6- PDE- Escola...........................................................................................14
5.7- Porte da Escola......................................................................................14
5.8- Regime Escolar.......................................................................................14
5.9- Classificação e Reclassificação..............................................................14
5.10- Promoção..............................................................................................14
5.11 Dependência...........................................................................................15
5.12- Regime de Progressão Parcial..............................................................15
5.13- Quantidade de Profissionais em cada setor.........................................16
5.14- Formação dos Profissionais em Educação...........................................16
5.15- Problemas existentes no Colégio..........................................................16
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
5.16- Gestão Democrática..............................................................................26
5.17- Desafios Educacionais Contemporâneos.............................................28
5.18- Diversidade............................................................................................29
6- Marco ConceituaL.....................................................................................29
6.1- Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica............................ 29
6.2- Concepção de Tempo Escolar................................................................43
6.3- Organização Curricular............................................................................43
6.4- Matriz Curricular......................................................................................44
6.5- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena...........................44
6.6- Estudos sobre o Estado do Paraná.........................................................45
6.7- Lei nº 11.788/2008...................................................................................46
6.8- Ensino de Filosofia e Sociologia...........................................................46.
6.9- Concepções das ações Didático- Pedagógicas......................................46
6.10- Concepção de complementação curricular- Programa Viva a Escola..50
6.11- Desafios Educacionais Contemporâneos.............................................50
6.12- Concepção de diversidade....................................................................55
6.13- Concepção curricular.............................................................................56
6.14 Concepção de avaliação........................................................................58
6.15- Planos de Avaliação..............................................................................62
7- Marco Operacional ..................................................................................66
7.1- Plano de Ação do Colégio ......................................................................66
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7.2- Redimensionamento da Gestão Democrática........................................81
7.3- Formação Continuada.............................................................................84
7.4- Ações Didático-Pedagógica....................................................................84
7.5- Desafios Educacionais Contemporâneos...............................................85
7.6- Diversidade..............................................................................................91
7.7- Metas para os Programas de Complementação.....................................93
8- Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico......................93
9- Bibliografia ...............................................................................................95
10- Anexos.....................................................................................................96
Matrizes Curricular..........................................................................................97
Planos de Ação PDE -ESCOLA...................................................................98
10.1 -Cópia da Ata de Aprovação do Conselho Escola do PPP..............99
2- APRESENTAÇÃO
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O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino
Fundamental, Médio, Normal
e Profissional se produziu no interior das
discussões
pedagógicas entre os professores, funcionários, alunos e pais, somando esforços em
torno das prioridades estabelecidas para a consecução dos objetivos traçados.
Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso da
escola com a educação e o ensino, reforçam-se hoje a necessidade e o desafio de cada
escola construir seu próprio projeto político pedagógico e administrá-lo. Não se trata
meramente de elaborar um documento, mas, fundamentalmente, de implantar um
processo de ação-reflexão, ao mesmo tempo global e setorializado, que exige o esforço
conjunto e a vontade política da comunidade escolar consciente da necessidade e da
importância desse processo para a qualificação da escola, de sua prática, e consciente,
também, de que seus resultados não são imediatos.
A implementação do Projeto Político Pedagógico é condição para que se afirme, ou
se construa simultaneamente identidade da escola, como espaço pedagógico necessário
à construção do conhecimento e da cidadania, fundamentada no Estatuto da Criança e do
Adolescente criado pela Lei Federal nº 8069 de 13/07/90 e de acordo com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, de 20/12/96 nos artigos 12, 13 e 14 e
do Regimento Escolar.
Art.12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V – prover meios para recuperação dos alunos;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem
como sobre a execução de sua proposta pedagógica.
Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III- zelar pela aprendizagem dos alunos;
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IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados aos planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino
público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:
•
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola;
•
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
Em atendimento a Lei nº 11645/08 de 10 de março de 2008, o Colégio Estadual Rio
Branco – EFMNP passa a instituir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade
das
temáticas
“História
e
Cultura
Afro-Brasileira,
Africana
e
Indígena”
nos
estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio e Profissional, bem como os Desafios
Educacionais Contemporâneos, Programa Viva a Escola, Programa Fera e Consciência,
Jogos Colegiais e Programa Paraná Alfabetizado, os quais são amparados pelas
Diretrizes Curriculares e pela própria LDB 9394/96.
Este Colégio, busca articulação com o setor produtivo quando contempla os alunos
do Ensino Médio, Técnico em Informática (integrado e Subsequente), Formação de
Docentes (Integrado e Aproveitamento de Estudos), Proeja, Técnico em Administração
(Integrado e Subsequente), Técnico em Recursos Humanos (Subsequente) e coloca em
prática a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que define, classifica e dá as relações
de estágio como um ato educativo escolar supervisionado, fazendo da referida lei, suporte
legal para qualquer etapa de um estágio ofertado pelo Colégio. As parecerias firmadas
com o setor produtivo, até o momento são com o Centro de Integração Empresa Escola
do Paraná e o Centro Integração
A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve concebêlo como sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um dinamizador de
toda ação de construção do seu mundo. E somente a escola unitária, democrática e
cidadã terá possibilidade de formar consciências críticas capazes de gerar respostas para
os problemas atuais decorrentes do avanço da ciência e tecnologia; consciência cívica
que considera o outro nas decisões coletivas e individuais; consciência cidadã que implica
em conhecer a história dos direitos e deveres dos cidadãos e esses conhecimentos serão
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construídos através da organização curricular das metodologias de ensino e dos
processos de avaliação implantados na escola.
A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à
complexidade da sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos cidadãos
nos aspectos sociais, políticos econômicos, bem como, qualificação profissional capaz de
acompanhar os avanços tecnológicos. Impõe-se então como fundamental que a escola
trabalhe com um projeto político pedagógico que propicie o acesso ao saber enquanto
totalidade, reunindo teoria e prática, somente um projeto de educação democrática poderá
preparar o educando para a democracia, elevando a sua capacidade de compreensão em
relação aos determinantes políticos econômicos e culturais que reagem ao funcionamento
da sociedade e é nessa perspectiva que o Colégio propõe seu projeto político pedagógico,
visando ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação
social mais ampla do cidadão, buscando ainda atender às expectativas dos alunos e da
comunidade em geral.
3- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1 - Escola/Colégio/Código:
Colégio Estadual Rio Branco –Ensino Fundamental,
Médio, Normal e Profissional (Cód. 00017 )
3.2 - Endereço: Rua 19 de Dezembro Nº 1001
3.3- Telefone: (43) 3534-1166
3.4- Fax: (43) 3534-1166
3.5- Município: Santo Antônio da Platina/PR (Cód. 2430)
3.6- Dependência Administrativa: Estadual ( Cód. 2)
3.7- NRE/ código : Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho (Cód.17)
3.8- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
3.9 - Ato de Autorização do Estabelecimento : Res. 3530/77 de 23/06/77
3.10 - Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. Nº 470/82 de 28/05/82
3.11 - Ato de Renovação do Reconhecimento dos Cursos: Ver tabela
3.12 - Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato Administrativo nº
43/01 Parecer 064/04
3.13 - Distância da Instituição Escolar do NRE: 19 km deste município
3.14 - Localização : Urbana
3.15 - Site: www.snpriobranco.seed.pr.gov.br
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3.16 - Email : [email protected]
Atos de renovações de reconhecimento do Estabelecimento de Ensino
Número do Ato / Data de publicação em Diário Oficial
ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual
Código
do
Curso
Rio Branco
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Autorização de
funcionamento
do
Estabelecimento
Reconhecimento
Autorização de
do
Funcionamento do
Estabelecimento
Curso
Reconhecimento e/ou
Renovação do
Reconhecimento do
Curso
Dec. 3530
Res. 470
Res.470
Res.nº 4585/06-18/10/06
21/06/77
08/03/82
08/03/82
Parecer 2595/06
Dec. 3530
Res. 470
Res. 6052
Res. nº 4580/06 18/10/06
21/06/77
08/03/82
25/07/84
Parecer 2595/06
Dec. 3530
Res. 470
4000
0009
Res. 1771
Formação de
Docentes – Integrado
0489
Res.nº 2016-27/04/07
14/07/05
21/06/77
08/03/82
Parecer 294/06 01/06/06
Parecer 304/05-08/06/05
Res. 1771
Formação de
Docentes - AE
Dec. 3530
Res. 470
0590
Res.nº 2016-27/04/07
14/07/05
21/06/77
08/03/82
Parecer 294/06 01/06/06
Parecer 304/05-08/06/05
Res.863
Técnico em
Informática –
Dec. 3530
0746
------
Integrado
21/06/77
Técnico em
Dec. 3530
Informática -
06/04/06
Em trâmite
Parecer 83/06-02/03/06
Res.1617
0815
------
07/07/05
Em trâmite
21/06/77
Subsequente
Parecer 943/04-06/05/05
Res.5370
Dec.3530
Proeja
0886
-----21/06/77
21/11/2008
..............
Parecer 2042/0707/11/08
4- OBJETIVOS GERAIS
•
Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua
finalidade, seus valores.
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•
Considerar características, anseios, necessidades e motivações dos alunos, da
comunidade no processo escolar.
•
Delinear de forma coletiva a competência principal esperada do educador e de sua
atuação na escola, consolidando a escola como lugar central da educação básica;
•
Discutir, elaborar e assumir coletivamente, oferecendo garantia visível e sempre
aperfeiçoável da qualidade no processo educativo.
•
Considerar o projeto como processo sempre em construção, cujos resultados são
gradativos e mediatos.
•
Situar e realizar, com a devida abrangência e visão integradora, o processo e os
procedimentos de planejamento da escola, de sua organização e de seu
funcionamento para que alcance seus objetivos e cumpra sua tarefa sócio educativa.
•
Buscar um nível de interdisciplinaridade e de complementaridade epistemológica para
dar conta da consecução dos fins educacionais.
•
A implementação de projeto político pedagógico é condição para que se afirme a
identidade da escola, como espaço pedagógico
necessário à construção do
conhecimento e da cidadania.
•
Propiciar a qualidade das atividades escolares nas dimensões técnica e política,
visando o bom desenvolvimento da educação no preparo para a cidadania e na
qualificação para o trabalho.
5- MARCO SITUACIONAL
5.1 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1 - Modalidade De Ensino:
Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª)
Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais
Educação Profissional : Formação de Docentes : Integrado e Aproveitamento de Estudos
Técnico em Informática: Integrado e Subsequente
Educ. Profissional Integrada à Educ. De Jovens e Adultos
Técnico em Administração: Integrado e Subseqüente
Técnico em Recursos Humanos : Subsequente
Curso Pró-Funcionário
Proinfantil
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
CELEM : Língua Francesa e Língua Espanhola
Programa Viva a Escola
5.1.2 - Número:
Turmas: 55
Alunos: 1743
Professores: 120
Professoras Pedagogas: 6
Funcionários: 26
Diretor(a): 1
Diretor(a) Auxiliar: 1
5.1.3 - Turno de Funcionamento:
Manhã
Tarde
Noite
5.1.4 - Ambientes Pedagógicos:
Número Total de Sala de Aulas: 19 salas
Nº de salas de aula utilizadas por turno, excluindo as salas utilizadas pela disciplina de
Prática de Formação (Manhã e Tarde) do Formação de Docentes:
Manhã: 19
Tarde: 13
Noite: 20
Sala Multimídia ( vídeo) : 01
Sala de Recurso: 02
Biblioteca : 01
Lab. de Física, Química e Biologia : 01
Lab. de Informática : 02 – Proinfo – 10 computadores com acesso internet
Paraná-Digital – 40 computadores com acesso a Internet
Auditório: 01
Quadra: 01 coberta e 01 descoberta
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5.2 - BREVE HISTÓRICO DA REALIDADE
O Colégio Estadual Rio Branco, toda a sua comunidade, e todos que nela militam
se inserem num contexto maior: a sociedade estadual e nacional. Entender que essa
sociedade também é permeada e dependente de um sistema político, social e econômico
muito diversificado.
A construção de uma nova identidade social de nossos alunos deverão ser
perpassadas por múltiplas pertinências que precisam ter uma convivência responsável, é
o grande
desafio deste Colégio.
Ao mesmo tempo que está conectada com as
tendências mundiais, a escola deve estar sintonizada com a comunidade na qual está
inserida, falando sua linguagem e lidando com as questões próprias desse ambiente.
O Colégio está se organizando para atender a todos, sejam educandos com, ou
sem, necessidades educacionais especiais, visando um trabalho mais humano, dentro da
diversidade, para isso, todos os profissionais que nela estão inseridos, devem adequar-se
às necessidades de seus alunos. A diversidade deve ser respeitada, tendo em vista que
todas as pessoas são diferentes e aprendem em ritmos, formas e maneiras diferentes.
O primeiro passo para que a escola se torne inclusiva, é a mudança de
mentalidade de toda a equipe nela inserida, o segundo passo é a remoção das barreira
arquitetônicas e o último passo são as adaptações de objetivos, conteúdos, métodos de
ensino, avaliação e temporalidade, para que o aluno adquira, dentro de suas limitações,
sucesso na aprendizagem e a turma toda se beneficie dessa
diversidade, criando
ambiente acolhedor, participativo e solidário. As salas de aula jamais serão homogêneas,
por isso cabe ao professor, diversificar sua metodologia e práticas pedagógicas, para que
todos tenham oportunidade de adquirir e aprimorar seus conhecimentos, obtendo
progressão nas diversas áreas sejam elas: acadêmicas, culturais, sociais, afetivas, entre
outras.
A educação é um direito social e não uma questão de mercado. A educação
enquanto organizadora e produtora da cultura se produz por meio de relações mediadas
pelo trabalho, entendendo trabalho como produção material e social da existência
humana. Para isso, a escola precisa investir em uma interpretação da realidade que
possibilite a construção de conhecimentos potencializadores, de modelos de agricultura,
de novas matrizes tecnológicas, da produção econômica e de relações de trabalho e da
vida a partir de estratégias solidárias, que garantam a melhoria da qualidade de vida dos
que vivem no e do campo.
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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
A educação deve pensar o desenvolvimento levando em conta os aspectos da
diversidade, da situação histórica particular de cada comunidade, os recursos disponíveis,
as expectativas, os anseios e necessidades da comunidade.
O currículo precisa ser estruturado a partir de uma lógica de desenvolvimento que
privilegie o ser humano na sua integralidade, possibilitando a construção de sua cidadania
e inclusão social, colocando os sujeitos do campo de volta ao processo produtivo com
justiça, bem-estar social e econômico.
A educação, isoladamente, pode não resolver os problemas do campo e da
sociedade, mas é um caminho para a promoção da inclusão social, educacional e do
desenvolvimento sustentável.
Diante dessa realidade, pretendemos fazer com que todas as pessoas que
integram nossa comunidade escolar se mobilizem para a mudança de concepção de
educação, tendo como pressuposto os direitos humanos e o desenvolvimento como
elementos fundamentais na construção de uma sociedade democrática e justa.
5.3- DADOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional foi criado por ato de Interventor Federal do Estado do Paraná , pelo Decreto
nº 385 de 22/08/45 com o nome de Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina,
funcionando no prédio do próprio Grupo Escolar Dr. Ubaldino do Amaral. Em 1953, o
Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina passou a funcionar em seu prédio próprio à
Rua 19 de Dezembro, nº 1001.
Em 02/02/52 pela Lei nº 854 foi criado curso Normal Secundário anexo ao Ginásio
Estadual de Santo Antônio da Platina.
Pela Lei nº 49 de 16/08/55 o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina foi
transformado em Estabelecimento de Ensino Secundário de 2º Ciclo, recebendo pelo
mesmo ato a denominação de Colégio Estadual Rio Branco.
Através do Parecer nº 145 de 06/06/74 aprova o Projeto de implantação de Ensino
de 2º Grau com as seguintes habilitações:
•
Específica para o Magistério de 1º Grau – 1ª a 4ª séries;
•
Contabilidade em nível Técnico – duração de 3 anos;
•
Auxiliar de Contabilidade a nível de outras Habilitações
com duração de 3 anos,
iniciando em 1974.
Pelo Parecer nº 037 de 27/02/75 aprova Plano de Implantação da Lei 5692/71,
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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
reunindo os Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de Santo Antônio da Platina:
Colégio Estadual Rio Branco, Colégio Comercial Prof. João Sosnitzki, Escola Normal
Colegial Professora Anete Macedo , Escola Edith de Souza Prado de Oliveira e Casa
Escolar Rotary.
Pelo
Decreto nº 3530 de 21/06/77 autorizou o funcionamento dos termos da
legislação vigente o Complexo Escolar Prof. João Sosnitzki – Ensino de 1º e 2º Graus,
iniciando a implantação gradativa do ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau.
Através do Parecer nº 174/81 aprova o Projeto de Estudos Adicionais do Colégio
Estadual Rio Branco de 1º e 2º Graus de Santo Antônio da Platina, mantido pelo Governo
do Estado do Paraná, para funcionamento do Curso de Formação de Professores para o
Magistério Pré-Escolar, em nível de 2º Grau, a partir de 1982.
Pela Resolução nº 1658 de 31/05/88 autoriza a cessação do curso de Atualização
Pré-Escolar.
Pela Resolução nº 319 de 03/02/82 autoriza o Funcionamento nos termos da
legislação vigente, pelo prazo de 2 (dois) anos a partir de 1982, o Curso de Formação de
Professores para o Magistério e Contabilidade e Parcial para Auxiliar de Contabilidade.
Pela Resolução nº 1150 de 20/03/86 resolve cessar definitivamente as atividades
escolares do curso Auxiliar de Contabilidade do CERB.
Pelo Parecer nº 206/83 autoriza a implantação do Curso Propedêutico no Colégio
Estadual Rio Branco-EPSG . E através do Parecer nº 255/84 aprova a implantação
gradativa a partir de 1983 e pela Resolução nº 1781 de 26/04/85 reconhece o Curso de 2º
Grau Regular Propedêutico no CERB.
Em 20/04/85 pela Lei nº 7044/82 foi alterado o nome do Curso de Propedêutico
para Educação Geral, e a partir de 1988 o Colégio Estadual Rio Branco – EPSG , adotou
esta denominação.
Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.
Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da Resolução nº
318/92 de 30/01/92
Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal constituindo a
Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau, porém permanecendo no
mesmo prédio.
Pelo Parecer 1333 /89 de 12/10/89 aprova o projeto de implantação da habilitação
Auxiliar de Enfermagem, no Colégio Estadual Rio Branco-EPSG, pelo prazo de 02 anos. E
ficou reconhecido através da Resolução nº 184 de 18/01/93.
O CERB aderiu ao PROEM
tendo a cessação gradativa dos cursos
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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
profissionalizantes de ensino regular pela Resolução nº 4394/96.
O Ensino Médio foi implantado de maneira gradativa em 1999.
Pela Resolução nº 920 – 28/03/2003 – Diário Oficial nº 6467 –30/04/03, foi criado o
Curso Técnico em Informática, tendo o seu funcionamento a partir do início do ano letivo
de 2003.
Pelo Parecer nº 1086 de 18/12/2003 do CEE foi autorizado a reabertura do Curso
de Formação de Docentes, com início no ano de 2004.
Em 2009, foi solicitado junto a SEED, a abertura do Curso Profissional Técnico em
Administração Integrado e Subsequente.
Em 2010, deu se início o Curso de Recursos Humanos.
Em 2010 iniciou o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, que foi
precedido de discussão e análise dos professores que optaram pela implantação a fim de
buscar alternativas pra o êxito escolar.
5.4 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
De acordo com pesquisa realizada com nossos alunos constatamos alguns dados
predominantes:
•
Cor branca;
•
Baixos Índices de Problema de saúde;
•
Pais com baixa escolaridade;
•
Renda mensal de até três salários mínimos;
•
Dependência de benefícios oferecidos pelo governo;
•
Eletrodomésticos: geladeira, televisão, liquidificador, aparelho de som;
•
Religião cristã;
•
Trabalho voluntário voltados à religião (os poucos que participam).
De acordo com produções realizadas pelo corpo docente e funcionários, em relação
aos alunos temos:
•
Alunos provenientes da zona urbana e rural;
•
Classe social Média e Baixa
•
Com acesso aos jornais, revistas, computadores;
•
Desinteresse pelos estudos;
•
Estrutura familiar: Famílias Modernas;
•
Alunos sem acompanhamento dos pais.
13
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
5.5 - ESCOLA DE SUPERAÇÃO
O Colégio não está incluído no programa Escola de Superação.
5.6 - PDE - ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco está incluído no programa PDE – Escola devido ao
IDEB abaixo de 4,2 para os anos iniciais e abaixo de 3,8 para os anos finais.
5.7 - PORTE DA ESCOLA
O Colégio Estadual Rio Branco está classificado no Porte 7.
5.8 - REGIME ESCOLAR
Organização Anual e Semestral
5.9 - CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios
próprios, para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a idade,
experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
O procedimento será utilizado durante o 1º bimestre do ano letivo.
5.10 - PROMOÇÃO
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada
à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio, Técnico em Informática, Técnico em Administração, Técnico
em Recursos Humanos, Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, CELEM Francês e Espanhol Básico, a média final exigida e 6,0
(seis vírgula zero) observando a frequência mínima exigida por Lei.
Os alunos dos referidos cursos que apresentam frequência mínima de 75% do total
de horas letivas e média igual a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina serão
considerados aprovados no final do ano letivo.
Serão considerados retidos ao final do ano os alunos que apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independente do aproveimento
14
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina;
A disciplina de Ensino Reliogoso não se constitui em objeto de retenção do aluno,
não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação
escolar.
5.11 - DEPENDÊNCIA
O Colégio Estadual Rio Branco não oferece dependência.
5.12 - REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como
modalidade de promoção. Em atendimento
à LDB 9394/96, será aceito a matrícula
recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.
A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento
integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos
por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.
Para transferência recebida, com direito adquirido na escola de origem,
atenderemos com o regime de progressão parcial para as disciplinas que compõem a
matriz curricular do nosso Estabelecimento de Ensino, devendo a(s) mesma(s) ser
cursada em diferente ao em curso.
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual, ao aluno reprovado
em até 3(três) disciplinas da série, é permitido cursar o período subsequente
concomitantemente às disciplinas nas quais reprovou.
O regime de progressão parcial exige, para aprovação, a frequência prevista em lei
e média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) determinado pelo regimento escola.
Fica vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência no
Ensino Fundamental.
A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento
integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos
por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.
15
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
5.13 - QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR
Professores: 120
Professoras Pedagogas: 6
Funcionários: 26
Diretor(a): 1
Diretor(a) Auxiliar: 1
5.14 - FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO
Os profissionais do Colégio Estadual Rio Branco, possuem curso de graduação
com especialização exceto os Auxiliares de Serviços Gerais.
5.15- PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO
Problemas mais significativos:
●
evasão escolar;
●
repetência;
●
desinteresse;
●
não participação da família;
●
indisciplina;
●
Rotatividade de professores.
5.15.1 - Análise crítica dos problemas de evasão e repetência
16
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Ensino Fundamental
20
18
16,27
16
14,7
14
12
10
8
6
2007
2008
2009
7,79
6,41
6,32
4,05
3,94
4
5,71
4,41
2,94
2,94
1,47
2
0
5ª Série
6ª Série
7ª Série
8ª Série
Ensino Fundamentel - Evasão
30
24,32
25
20,77
20
20
15,78
15,11
15
10
5
10,12
8,82
4,41
7,35
8,82
5,88
2007
2008
2009
3,84
0
5ª Série
6ª Série
7ª Série
8ª Série
Ensino Fundamental - Repetência
ENSINO FUNDAMENTAL
Analisando os números, constatamos que o maior índice de evasão ocorreu na 8ª
série, seguida da 6ª série e 5ª série, e no índice de repetência constata-se que ocorreu na
6ª série seguida da 8ª e 5ª série. Esses números foram reduzidos consideravelmente em
2009 nas referidas séries havendo no entanto uma pequena elevação na 6ª série.
Concluiu-se que a 8ª série apresenta uma situação que requer estudos, sendo que
a 7ª série apresenta o menor índice de problemas, ocorreu na série subsequente altos
17
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
índices de evasão e repetência, possivelmente por conflitos familiares e soma-se a isso
que na 8ª série recebe-se muitas transferências.
Ensino Médio
50
25
40
20
30
15
20
10
44,87
42,85
35,41
29,54
9,5
29,26
29,41
6,77
10
5
6,6
8,33
13,18
1ª Série
1ª Série
12,19
5,64
4,27
3,57
3
0
0
2007
2007
2008
2008
2009
2009
17,64
9,67
2ª Série
2ª Série
3ª Série
3ª Série
Ensino Médio Noturno - Evasão
Ensino Médio Diurno - Evasão
25
19,69
20
15
11,48
10
8,6
2007
2008
2009
8,25
4,16
5
4,67
2,13
2,47
0,98
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Ensino Médio Diurno e Noturno - Repetência
ENSINO MÉDIO
Com base nos dados apresentados, constata-se que, no quesito evasão o período
noturno apresenta um alto índice de evasão em relação
ao diurno, este
quadro se
explica pelo desinteresse, seguido do não atendimento das expectativas trazidas pelos
alunos quem ão encontram respaldo nos professores e nos conteúdos, somando-se a
falta de apoio da família em vislumbrar nossas possibilidades através dos estudos.
No quesito repetência nos períodos
matutino, vespertino e noturno o maior
afunilamento é na 1ª série, seguidos da 2ª e 1ª séries. O gargalo do ensino médio situa-se
18
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
na 1ª série e pode ser explicado pela mudança de escola, marcada pela dificuldade de
integração, pelo grupo de amigos que
não o acompanham. Muitas vezes os alunos
buscam mercado de trabalho e não conseguem conciliar com os estudos, aliados a falta
de apoio familiar.
Formação de Docentes
25
2060
50
15
40
10
30
5
20
0
10
47,77
42,1
41,42
6,6
6,06 6,45
4,76
2,56
1ª Série
0
1ª Série
17,34
0
5,88
19,35 20,4
2ª Série
2007
2008
2007
2009
15,78
0
0
6,123ª Série
3,63
3,03
0
0
0
2008
2009
4ª7,84
Série7,69
Formação de Docente Diurno - Evasão
2ª Série
3ª Série
4ª Série
Formação de Docentes Noturno - Evasão
FORMAÇÃO DE DOCENTES
O Curso de Formação de Docentes busca uma formação nova e adequada aos
anseios da demanda local, haja vista que os centros de educação infantil se multiplicaram,
após a nova legislação de 1996, a LDBEN 9394/96, portanto um novo profissional deveria
estar presente nestes centros que atendem as crianças de 0 a 6 anos.
A LDBEN enfatiza, no seu artigo 62, que o profissional para atendimento à
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tivesse formação em nível
superior, mas também abre uma exceção nos locais onde a população não têm acesso a
Universidade.
Nos gráficos apresentados, observa-se que o índice de evasão tem se mantido
superior a reprovação, sendo que o fator reprovação foi irrelevante, por esse motivo não
apresentado em gráfico, salientando que no período noturno o percentual é muito
superior, com evidências na 1ª série, com diminuição gradativa nas séries seguintes. Isso
justifica-se, uma vez que ao matricular-se no curso o aluno não considera as exigências
do mesmo e assim se evade para outros cursos ofertados pelo Colégio.
19
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Técnico em Informática
45
41,93
40
34,17
35
33,92
30,7
36
30
25
19,64
18,75
20
12,82
15
11,53
10
2007
2008
2009
5
0
1ª Série
2ª Série
3ª Série
Técnico em Informática - Subsequente - Evasão
TÉCNICO EM INFORMÁTICA
O Curso Técnico em Informática na modalidade integrado, por apresentar a
ausência de séries em alguns anos, não foi elabora o gráfico, mas apresentou elevados
índices de evasão nos anos de 2007 e 2008.
Na modalidade subsequente, o que chama a atenção em 2008 e 2009 foram os
índices de evasão e repetência.
Atribui-se o número de abandono como causas prováveis:
•
Expectativas imediatista da clientela que deseja apenas instrumentalizar-se no
campo da informática;
•
Clientela trabalhadora, dificultando conciliar o curso e o trabalho;
•
Ausência de pré-requisitos básicos para o acompanhamento do curso;
•
Aquisição de empregos no decorrer do curso, os quais nada tem a ver com
informática;
Análise dos dados apresentados
Os dados mostram um grande percentual de alunos desistentes, sendo assim
apresentamos as causas prováveis:
●
Poucas aulas práticas nos primeiros anos do curso;
●
Curso com carga horária elevada (4 anos);
●
Alunos trabalhadores.
PROEJA - Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos
O curso proporciona ao educando jovem e adulto a compreensão dos fundamentos
científico-tecnológicos dos processos produtivos e sociais, relacionando a teoria com a
20
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
prática, visando o resgate da formação humana, sendo assim existe a necessidade de
maior divulgação do curso, evidenciando os benefícios do mesmo.
No entanto apresenta um nível elevado de evasão que pode ser atribuído a uma
carga de trabalho intensa, considerando também que são pessoas que há muito estão
fora do sistema escolar e muitas vezes não veem a integração acontecer em sala de aula.
5.15.2 - Contradições e conflitos presentes na prática docente
A tônica da política educacional brasileira recaiu, durante anos, sobre a expansão
das oportunidades de escolarização, hoje ela é posta na necessidade de revisão do
projeto educacional do país, de modo a concentrar a atenção na qualidade do ensino e da
aprendizagem.
Uma análise breve do que ocorreu ao longo dessas últimas décadas, revela que as
portas das escolas brasileiras foram abertas para as camadas populares sem a devida
preparação das mudanças que ocorreriam.
Apontadas como responsáveis pelo fracasso escolar dos alunos vindos de meios
desfavorecidos – múltiplas repetências, abandono de estudos, etc. – não receberam, em
contrapartida, colaboração efetiva para enfrentar os problemas causados pela
vulnerabilidade social desses alunos.
É preciso considerar aspectos sociais, políticos, culturais, antropológicos e
psicológicos, conhecer melhor os alunos, elaborar
novos projetos, redefinir objetivos,
buscar conteúdos significativos e novas formas de avaliar que resultem em propostas
metodológicas inovadoras, com intuito de viabilizar a aprendizagem
dos alunos, e o
desenvolvimento da autonomia.
A permanência dos alunos na escola é hoje um dos grandes problemas a serem
enfrentados por todos, embora as causas da não permanência sejam múltiplas, cabe
enfatizar entre elas a falta de acolhimento dos alunos pela escola, uma vez que de certo
modo, esse fator condiciona os demais. O acolhimento requer compromisso político com a
educação manifestado em uma série de medidas concretas que precisam ser assumidas
por elas.
O Colégio Estadual Rio Branco convive com as contradições e conflitos na prática
docente no seu cotidiano, que são: falta de compromisso da família, desinteresse e
indisciplina dos alunos.
A falta de compromisso da família, onde os pais têm medo de impor limites porque
podem traumatizar os filhos. E isso traz conseqüências graves para a família, a escola e a
21
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
sociedade – por trás dessa realidade, está a perda da noção dos direitos e deveres.
Acontece que a cada direito corresponde a um dever. Então, se nossos alunos têm o
direito à educação, eles têm o dever de estudar. E é dever dos pais acompanharem de
perto esse processo, cuidarem para que os filhos façam as tarefas e não matem aulas e
também acompanharem o boletim.
O desinteresse é um problema grave, pois interfere diretamente na disciplina, uma
vez que é mais difícil manter a disciplina se os alunos não se interessam pelo que lhes
está sendo ensinado. Nossos alunos têm hoje acesso a tamanha massa de informações,
pela televisão, pela internet, estão bombardeados por sonhos de consumo de tal
magnitude que é realmente difícil seduzi-los para aprender.
Acreditar que a escola possa assumir sozinha, a indisciplina e o papel de educar
nossos alunos sem o respaldo social é uma saída pela tangente bastante comum. Jovens
educados de maneira negligente correm o risco de se tornarem adultos infelizes e
desajustados.
5.15.3 - Formação inicial e continuada
É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a melhoria
das condições de trabalho e de salário, assim como é igualmente importante investir na
sua qualificação, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade, ou
seja, um ensino mais relevante e significativo para os alunos.
Diagnósticos dos nossos professores e funcionários:
•
Conflito entre a teoria e a prática se evidenciam nos cursos ministrados onde a teoria é
trabalhada e a prática quase sempre fica para depois.
•
Necessidade de conteúdos e orientações que sejam realmente aproveitados no
cotidiano do professor em sua prática de sala de aula.
•
Participação de cursos, semana pedagógica, seminários simpósios com grande
volume de informações passado em pouco tempo, sem condições de reflexão e
discussão para melhor entendimento – o que inevitavelmente acarretará falsas
interpretações.
Diagnóstico de nossos alunos e pais:
Os cursos são bem vindos desde que não sejam no período de aulas, pois o aluno
necessita do professor da disciplina como mediador da sua aprendizagem.
Capacitação das Instâncias colegiadas: Faz-se necessário a promoção de cursos
de capacitação também para as instâncias colegiadas, com leitura e discussão sobre de
22
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
atribuições de cada segmento, e reuniões periódicas objetivando a efetiva construção do
trabalho coletivo.
5.15.4 - Organização do tempo e do espaço
•
O tempo é sempre colocado como um problema a ser enfrentado pela equipe escolar.
Falta tempo para se ensinar tudo o que é necessário, falta tempo para um convívio
escolar mais intenso, falta tempo para trabalhar coletivamente, seja no planejamento
das atividades escolares, seja dentro da sala de aula. Falta tempo para ouvir os
alunos, os pais, prestar atenção neles e finalmente para olhar o próprio trabalho e para
redirecioná-lo.
•
Aproveitamento do tempo em que o aluno permanece na escola em atividades
extraclasse é outra importante tarefa a ser organizada. As formas de chegar á escola,
o uso dos diversos ambientes escolares ( biblioteca, laboratórios, quadras), o
aproveitamento dos intervalos, a utilização de todos os espaços de convívio escolar,
precisam ser planejados.
•
Organização do planejamento das aulas, reduz a improvisação que, muitas vezes, é
um dos fatores da falta de tempo. É importante que o professor defina claramente as
atividades, estabeleça a organização em grupos, disponibilize recursos materiais
adequados e defina o período de execução previsto.
•
O espaço escolar é reconhecido pelos alunos como espaço de convivência com seus
iguais, sentem necessidade de pertinência, por isso, é necessário investir na sua
organização, visando criar momentos e/ou locais para
atender as solicitações dos
mesmos. O Grêmio Estudantil é a instância ideal para que isso ocorra, pois através da
efetiva participação , o aluno conquista o espaço educativo
construindo valores
atitudes solidárias e também se valoriza aos olhos de toda comunidade escolar.
•
Os estabelecimentos de ensino da Rede Pública do Estado do Paraná optantes pelo o
Ensino Médio regular na organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, adotarão
Matriz Curricular única, de implantação simultânea.
•
As disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente em dois Blocos de
Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.
•
A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre, garantindo o
número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas Semestrais são
ofertados de forma concomitante nos dois semestres.
•
Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias
23
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letivos, previstos no Calendário Escolar.
•
A implantação da Matriz Curricular única será automática no Sistema de Administração Escolar
– SAE.
Necessidades: reuniões periódicas do corpo docente, da equipe pedagógica, da
comunidade escolar; utilização do espaço escolar como espaço de articulação, visando
efetivação da Matriz Curricular.
5.15.5 - Equipamentos físicos e pedagógicos
Salas de aula
O Colégio conta com salas de aula amplas, arejadas, com boa iluminação, quadro
de giz que permite uma boa visualização aos alunos, favorecendo o processo educativo.
Quadra coberta
Nossa quadra poliesportiva possibilita a prática de futebol de salão, handebol,
voleibol, e com a reforma basquetebol. Tem uma arquibancada para acomodar a torcida,
quando dos campeonatos. E quando dos eventos para acomodar os visitantes.
Biblioteca
A Biblioteca é o local que estará a cargo de profissional qualificado, constituído de
um espaço pedagógico, com regulamento próprio, cujo acervo estará à disposição de toda
comunidade.
Poderá receber donativos espontâneos, angariados
de outros, que venham
enriquecer o acervo de obras, a fim de que cada dia o conhecimento do aluno se
enriqueça.
Laboratório de Física, Química e Biologia
O Colégio conta com espaço para laboratório onde funciona o mesmo, com
materiais necessários para atender os alunos do Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, integrando a teoria com a prática.
Laboratório de Informática
Colégio conta com espaço para laboratório de informática para atender os alunos
do curso Técnico em Informática e os alunos do Ensino Fundamental e Médio.
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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
5.15.6 - Relações de trabalho na escola: Professores, Funcionários, Pedagogos,
Alunos, Diretor e Pais
As relações de trabalho no Colégio Est. Rio Branco, se desenvolvem de maneira
satisfatória, ocorrendo em alguns momentos disfunções, em relação as ações de cada um
pelo direcionamento das funções administrativas e pedagógicas, onde as dificuldades
são acentuadas no cotidiano escolar.
5.15.7- Organização da hora atividade
Procura-se seguir as orientações recebidas do Núcleo Regional de Educação,
conforme Ofício Circular nº 218/2004 , mas pelo número de professores que lecionam em
outros estabelecimentos e ou municípios, nem sempre é possível.
Os professores durante a hora atividade: preparam aula, corrigem as atividades
dos alunos, preenchem o registro de classe, atendem alunos e pais e leem textos.
Mediante a função da equipe pedagógica junto aos professores, onde envolve
trabalho pedagógico intenso há necessidade da disponibilização semanal de tempo
apropriado para estudo e reflexão de textos, documentos, enfim de todo o embasamento
teórico, que dispõe o processo ensino aprendizagem, para tanto a pedagoga também
necessita de horário para efetivo atendimento ao corpo docente.
5.15.8 - Inclusão
É um processo gradual e dinâmico que pode tomar distintas formas de acordo com
as necessidades e habilidades dos alunos. A inclusão educativa- escolar refere-se ao
processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, o aluno com e sem necessidades
educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na
escola.
O processo de inclusão se traduz por uma estrutura que objetiva favorecer um
ambiente de convívio, o menos restritivo possível, oportunizando a pessoa com de
necessidades educacionais especiais, um processo dinâmico de participação em todos os
níveis sociais.
O Colégio possui alunos com necessidades educacionais especiais, sendo um com
síndrome de Asperger, que é acompanhado por um professor de apoio permanente,
duas alunas com deficiência auditiva, acompanhadas por um profissional intérprete de
libras, um aluno com deficiência visual que recebe acompanhamento por professores do
CAEDEV.
25
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
A instituição oferece também, o serviço de Apoio Especializado, “ Sala de
Recursos”, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento educacional
realizado em classes comuns do Ensino Fundamental aos alunos que apresentam
dificuldades acentuadas de aprendizagem, com atraso
acadêmico significativo,
decorrentes de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
A temática Inclusão também é trabalhada no curso de Formação de Docentes,
através das disciplinas de Concepções Norteadoras da Educação Especial e Prática de
Formação.
5.16 - GESTÃO DEMOCRÁTICA
5.16.1 - Conselho de Classe
É o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação pedagógicoeducativa da escola, feita pelos professores e pelos alunos. Essa avaliação realizada de
forma participativa, como construção conjunta, cumpre a função de ajudar na formação da
subjetividade e criticidade do professor e do aluno.
Como processo auxiliar de aprendizagem, o Conselho deve refletir a ação
pedagógico-educativa, verificar os objetivos, processos, conteúdos e se as relações estão
coerentes com o Referencial de Trabalho Pedagógico do Colégio – é uma forma de
avaliação de controle da realização da proposta pedagógica, deve ter em vistas o que se
vai fazer os fins que se pretende e não apenas olhar o que foi feito.
As dificuldades encontradas:
-
Falta de comprometimento do professor em entender que o conselho de classe
compõe também a prática docente.
-
A ausência de professores no momento tão importante.
5.16.2 - Conselho Escolar
O Conselho Escolar tem por finalidade promover articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e dos setores da escola, a fim de garantir eficiência,
qualidade e restabelecer a ordem e regularidade do seu funcionamento, através dessa
articulação tomar decisões a cerca de situações ocorridas.
No colégio quando há necessidade de tomadas de decisões, faz-se convocações
para reuniões sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo
da instituição escolar.
As dificuldades encontradas:
26
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
- Falta de envolvimento da comunidade escolar.
5.16.3 - Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do
Colégio.
O corpo discente tem sua representatividade exercida através da chapa vencedora
após a eleição.
As dificuldades encontradas:
- Poucos alunos veem no Grêmio Estudantil a oportunidade de participação efetiva
no processo educativo.
5.16.4 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF
A APMF tem papel destacado na Gestão democrática.
Objetiva discutir ações de assistência ao educando, promover o entrosamento
entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades
socioeducativas, culturais e esportivas, ouvindo o Conselho Escolar, gerir e administrar os
recursos financeiros próprios. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários no âmbito de
sua ação, através de visitas e contatos , busca um trabalho conjunto com a comunidade
escolar para atingir os seus objetivos. Entre as atribuições da APMF destaca-se sua
participação
nas
atividades
culturais
e
recreativas,
organização
da
fanfarra,
funcionamento da Cantina Comercial, etc.
As dificuldades encontradas:
–
Falta de envolvimento dos pais.
5.16.5 - Participação dos Pais
O sucesso de um projeto educativo depende do convívio em grupo produtivo e
cooperativo. Dessa forma, são fundamentais as situações em que se possa aprender a
dialogar, a ouvir o outro, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações
para obter sucesso em uma tarefa conjunta, etc
Com a velocidade das transformações no mundo contemporâneo, muitos pais e
mães ( vivendo juntos ou não ) veem questionados alguns de seus próprios valores e
vários dos projetos que fizeram para si, tornando-se certa forma incapacitados de propor
aos filhos modelos de identificação, sistemas de valores adaptados às transformações
sociais, pois são variados os caminhos que se abrem e torna-se difícil saber como será o
mundo quando os filhos forem adultos.
27
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Mas, mesmo com todas as inseguranças que possam ser vividas pelos pais, a
família continua sendo, para a maioria, um espaço onde se sentem seguros.
As dificuldades apresentadas: a participação dos pais na vida escolar de seus
filhos é sem dúvida alguma imprescindível como fator de sucesso, aceitação psicológica e
sociológica. Não há dúvida que são as crianças e jovens de setores populares os que
apresentam um percurso escolar com interrupções e também acabam sendo excluídos da
escola. São muito os fatores que interferem nesse processo tumultuado de escolarização:
os problemas podem ser ligados a transferências motivadas por mudanças constantes
das famílias ( movimentos migratórios ) ou o fato de muitos precisarem trabalhar para
ajudar
no sustento familiar ou para se manter, ou ainda
ao fato de terem tarefas
obrigatórias excessivas dentro de casa ( em especial , as meninas ).
A participação dos pais dos alunos do Colégio Estadual Rio Branco é limitada. Dos
pais dos alunos do Ensino Fundamental não temos apoio, pois muitos alegam que o
trabalho os impedem de participar da vida escolar dos seus filhos. Dos pais dos alunos do
Ensino Médio, também não temos apoio, pois alegam que até o Ensino Fundamental os
acompanhavam e que no Ensino Médio os filhos têm que ser independentes, ou seja,
seguirem sozinhos.
5.16.6 – Critérios de organização e distribuição de turmas
A organização e distribuição de turmas obedece critérios como:
●
atendimento de acordo com a faixa etária;
possibilidade de execução com a faixa etária;
●
possibilidade de integrar estudos/trabalho;
●
possibilidade de integrar estudos com locomoção através de transporte escolar.
●
No Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais a organização deve
considerar o número total de turmas.
5.17 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
●
Cidadania e Educação Fiscal
Em Processo
●
Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena,
Sexualidade
Os temas citados acima são trabalhados pelos professores e constam no Plano de
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Trabalho Docente.
5.18 - DIVERSIDADE
–
Relações Étnicos – Racial e Afrodescendência, Gênero e diversidade sexual
Os temas são trabalhados através de palestras e atividades diversificadas constam no
Plano de Trabalho Docente.
6. Marco Conceitual
6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
6.1.1 - Filosofia do Colégio
O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional é comprometido com a comunidade escolar e procura oferecer uma educação
que possibilite seus alunos a viver criticamente na sua realidade social.
Também irá propiciar o desenvolvimento das potencialidades de seus alunos,
capacitando-os para o exercício efetivo de sua cidadania e promovendo o envolvimento
constante de professores, alunos e toda comunidade escolar.
A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional, sistemática,
planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo
e extensivo de tempo, diferindo de processos educativos que ocorrem em outras
instâncias, como na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais espaços de
construção de conhecimentos e valores para o convívio social. Assim sendo, deve ser
evitada a abordagem
simplista de encarar a educação escolar como o fator
preponderante para as transformações sociais, mesmo reconhecendo-se sua importância
na construção da democracia.
O homem educado não é, forçosamente, um erudito, mas um ser capaz de adquirir/
construir/ reconstruir os próprios conhecimentos e ter acesso à herança
cultural da
humanidade. Nesse sentido, a educação e o conhecimento são de grande importância
para o desenvolvimento humano, pois é dominando estes instrumentos que teremos
condições de orquestrar nossa oportunidade de desenvolvimento na ordem das nações e
edificar a competência indispensável para uma cidadania participativa e fértil. Com os
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prenúncios inovadores do próximo milênio, “a capacidade de manejar e produzir
conhecimento torna-se componente estratégico da escola e de todas as instâncias
educativas”.
Busca-se atingir a premissa que tem como função social da escola, promover o
acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de posssibilitar
ao educando condições de emancipação humana.
6.1.2- Concepção Educacional
O conceito de Educação está expresso no artigo 1º da LDB nº 9394/96:
“Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade
civil e nas manifestações culturais”.
O conhecimento é o resultado de um complexo e intrincado processo de
construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e
interpretar os conteúdos escolares. O que o aluno pode aprender em determinado
momento da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de
pensamento de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos conhecimentos que já
construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a ação pedagógica deve se
ajustar ao que os alunos conseguem realizar em cada momento de sua aprendizagem
para se constituir em verdadeira ação educativa.
Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos
possam, e devam contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a
atuação do próprio aluno na tarefa e construir significados sobre os conteúdos da
aprendizagem. É ele quem vai modificar enriquecer e, portanto construir novos e mais
potentes instrumentos de ação e interpretação.
A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofrem influência das
ações propostas pelo professor, pelos colegas e também dos meios de comunicação, dos
pais, irmãos, dos amigos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a
escola precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que
favoreçam as aprendizagens significativas – que são aquelas onde os alunos as realizam
na medida em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os
conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e
propósitos de aprendizagem do aluno.
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A essa aprendizagem integra-se o desenvolvimento de capacidades estéticas, que
permitem realizar produções cada vez mais aprimoradas, sejam elas no campo da língua,
das ciências ou no campo da arte, incluindo ainda a apreciação de múltiplas produções
artísticas ligadas a diferentes culturas e momentos históricos.
6.1.3 - Princípios e fins norteadores da educação
Os princípios norteadores da educação deste estabelecimento de ensino estão
inseridos nos artigos 2º e 3º da LDB nº9394/96, como a seguir:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e suas qualificações para o trabalho.
Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I-
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II-
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber;
III-
pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV-
respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V-
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI-
gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII-
valorização do profissional da educação escolar;
VIII-
gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX-
garantia de padrão de qualidade;
X-
valorização da experiência extra-escolar;
XI-
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
6.1.4 - Objetivos
ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES
Os objetivos
norteadores do Ensino Fundamental ( 5ª a 8ª séries )
deste
estabelecimento de ensino está inserido no artigo 32 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art. 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito
na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
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II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º - É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em dois ciclos:
§ 2º- Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no
ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do
processo de ensino -aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de
ensino.
§ 3º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às
comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.
§ 4º - O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.
ENSINO MÉDIO
Os objetivos norteadores do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino está
inserido no artigo 35 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
Art. 35- O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de
três anos, terá como finalidades:
I-
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II-
a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III-
o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV-
a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Os objetivos norteadores do Educação Profissional deste estabelecimento de
ensino está inserido no artigo 39 da LDB nº 9394/96, como a seguir:
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Art.39- A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao
trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões
para a vida produtiva.
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e
superior, bem como trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade
de acesso à educação profissional.
6.1.5 - Fins Educativos
Conforme a LDBEN nº 9394/96, a educação, dever da família e do
Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
6.1.6 - Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático. Emana de um modelo
coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias dos educandos, que
tampouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização cultural das escolas. É
uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada instituição
tem, que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as
quais se encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que
comumente chamamos de escola.
A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem uma
base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares
das disciplinas que compõem a matriz curricular . Tais disciplinas foram selecionadas de
acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a (LDBEN) 96, de modo a garantir,
que todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não se
converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e interferir
nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista.
A organização dos conhecimentos, nos cursos Técnicos enfatizam o resgate da
formação humana em que o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo
enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e
cultura por sua ação criativa. Essa proposta curricular articula trabalho, cultura, ciência,
tecnologia e tempo como princípios fundamentais para escolarização integral.
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O currículo de Formação de Docentes deve ser integrado ao processo de formação
dos alunos. Os saberes disciplinares devem estar relacionados com os saberes
profissionais. Os alunos deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem,
porque estão se preparando para um trabalho com características especiais – a educação
de crianças.
Nesse sentido o currículo deve estar relacionado aos conceitos de cuidar, de
educar, de criança, de aprendizagem, de políticas educacionais, diretrizes e ações,
aspectos didáticos-pedagógicos voltados à aprendizagem infantil(0 a 6 anos).
6.1.7 - Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do Colégio
Organização curricular utilizada
Conforme LDB vigente, a organização curricular do Colégio, se apresenta:
●
Ensino Fundamental e Ensino Médio
são organizados através de áreas de
conhecimento sendo importante para garantir participação do aluno na sociedade de
uma forma autônoma.
●
A organização das três áreas de conhecimento: Linguagem, Códigos e suas
Tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências
Humanas e suas Tecnologias são baseadas em conhecimentos que contemplam
objetos de estudos que criam condições para que a prática escolar se desenvolva
numa perspectiva de interdisciplinariedade. Assim sendo, as áreas de conhecimento
asseguram uma educação de base
científica e tecnológica, onde o conceito, a
aplicação e a solução de problemas concretos são mesclados com componentes
socioculturais orientados epistemologicamente que concilie humanismo e tecnologia.
Portanto, as áreas de conhecimento apresentam o desenvolvimento pessoal
intercalado aos conteúdos científicos, tecnológicos, sócio culturais e de linguagens,
onde ocorrem, também o desenvolvimento de projetos interdisciplinar.
●
O Curso Formação de Docentes, proporciona uma formação de professores para atuar
nas Instituições Educativas na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino
Fundamental, abrangendo aspectos teóricos e práticos que se articulam, tendo como
trajetória de formação os três eixos: científico, profissional e cultural. Dando
oportunidade para o futuro docente ser capaz de desenvolver a práxis profissional.
●
O Curso Técnico em Informática proporciona a atuação no mundo do trabalho, bem
como o domínio das ferramentas de informática, e o conhecimento do funcionamento
do computador e seus periféricos. O aluno será capaz de interagir com outros
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profissionais e colaborar na solução de problemas encontrados na área técnica.
6.1.8 - Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente
O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90, inaugurou um novo marco
ideológico para as concepções sobre a criança e o adolescentes, orientando a atuação do
Estado, tanto no que se refere aos poderes legislativo, executivo ( políticas públicas) e o
judiciário.
O Estatuto, propõe uma doutrina de proteção integral, que considera crianças e
adolescentes como sujeitos de direito e cidadãos, portanto, a Lei instaura direitos para
todas as crianças e adolescentes,garantindo um atendimento integral. Levando em conta
as diversas necessidades desse público instituiu a co-responsabilidade de toda a
sociedade civil e do poder público em garantir o direito a uma vida saudável.
A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando o seu pleno
desenvolvimento, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho,
segundo o Art.53.
Cabe aos pais ou responsáveis legais ter a ciência do processo pedagógico, bem
como a participação da definição das propostas educacionais e o acompanhamento da
frequência escolar.
Inserido no Art. 58, o processo educacional respeitará os valores culturais,
artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescentes, permitindo
assim, o acesso às fontes de cultura.
6.1.9- Concepções das capacitações continuadas
É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a melhoria
das condições de trabalho e de salário, assim como é igualmente importante investir na
sua qualificação, capacitando-os para que possam oferecer um ensino de qualidade, ou
seja, um ensino mais relevante e significativo para os alunos.
Conceituar a formação continuada dos profissionais da educação escolar, significa,
portanto, colocar no contexto mais amplo da democratização do ensino e da própria
sociedade, buscando uma visão relativamente integrada e articulada dos aspectos
relevantes mais imediatos de sua própria prática, ou seja, um entendimento das múltiplas
relações entre a escola e a sociedade.
A formação continuada tem como objetivo a melhoria da qualidade da educação
pública, com possibilidades concretas de transformação da realidade educacional, tendo
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como princípios formadores o caráter democrático, a valorização profissional e o
atendimento à diversidade.
A configuração que se estabelece na formação continuada da SEED propõe: a
disponibilidade de diferentes formatos e modalidade de eventos, a multiplicidade de
propostas a fim de atender as diversas demandas e o modelo de transição com base no
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE Paraná.
6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, mundo, educação, escola,
conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania/cidadão
A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve concebêlo como sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um dinamizador de
toda ação de construção do seu mundo. E somente a escola unitária, democrática e
cidadã terá possibilidade de formar consciências críticas capazes de gerar respostas para
os problemas atuais decorrentes do avanço da ciência e tecnologia; consciência cívica
que considera o outro nas decisões coletivas e individuais; consciência cidadã que implica
em conhecer a história dos direitos e deveres dos cidadãos e esses conhecimentos serão
construídos através da organização curricular das metodologias de ensino e dos
processos de avaliação implantados na escola.
A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à
complexidade da sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos cidadãos
nos aspectos sociais, políticos econômicos, bem como, qualificação profissional capaz de
acompanhar os avanços tecnológicos. Impõe-se então como fundamental que a escola
trabalhe com um projeto político pedagógico que propicie o acesso ao saber enquanto
totalidade, reunindo teoria e prática, somente um projeto de educação democrática poderá
preparar o educando para a democracia, elevando a sua capacidade de compreensão em
relação aos determinantes políticos econômicos e culturais que reagem ao funcionamento
da sociedade e é nessa perspectiva que o Colégio propõe seu projeto político pedagógico,
visando ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação
social mais ampla do cidadão, buscando ainda atender às expectativas dos alunos e da
comunidade em geral.
6.1.11 – PDE Escola
O PDE Escola é um conjunto de ações em parceria com os entes federados,
instituições de ensino superior, organizações da sociedade civil e outros ministérios que
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prioriza uma educação de qualidade estabelecendo metas para a educação básica,
incluindo acompanhamento e assessoria aos municípios com baixos indicadores de
ensino (IDEB).
O PDE-Escola, por sua vez, parte do PPP, contribuindo para a prática cotidiana do
planejamento escolar.
Esta prática, deve envolver todos os sujeitos da escola – na elaboração, execução
e avaliação, aliada à elaboração e revisão constante do Projeto Político Pedagógico, em
muito auxilia a escola a definir e reorientar sua atuação, considerando sua autonomia e
especificidades mas, também, seus limites, enquanto parte de um contexto institucional e
social mais amplo.
6.1.12 – Concepção de Tempo e Espaço na Escola ( Complementação Curricular)
Programa Viva a Escola
A concepção de tempo e espaço dentro do programa Viva a Escola visa d ar
condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública Estadual e a
comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento
de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar.
6.1.13 - Gestão Democrática
A escola como campo privilegiado de intervenções política e ideológica traz na sua
essência pedagógica a possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que
priorizem a via democrática na escola e na sociedade. O processo de gestão democrática
constrói-se na correlação das forças políticas colocando o bem comum em primeiro plano.
O processo de gestão democrática das instituições de ensino representa um
importante instrumento de consolidação de democracia em nível de sociedade,
considerando que a escola e a sociedade estão dialeticamente constituídas. Promover a
democratização da gestão escolar significa estabelecer novas relações entre a escola e o
contexto social no qual está inserida. Repensar a teoria e a prática da gestão educacional
no sentido de eliminar os controles formais e incentivar a autonomia das unidades da
educação constitui-se em instrumentos de construção de uma nova cidadania. Assim, a
democratização institucional torna-se um caminho para que a prática pedagógica torne-se
efetivamente prática social e possa contribuir para o fortalecimento do processo
democrático mais amplo. Como bem já
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apontou PARO (1998):
“..tendo em conta que a participação democrática não se dá
espontaneamente, sendo antes um processo histórico em
construção coletiva,coloca-se a necessidade de se preverem
mecanismos institucionais que não apenas viabilizem mas
também incentivem práticas participativas dentro da escola
pública.( PARO, 1998,p.46).”
De acordo com autor acima citado, a escola não é democrática só por sua prática
administrativa. Ela torna-se democrática por toda a sua ação pedagógica e
essencialmente educativa. No mesmo sentido, não podemos pensar que a gestão
democrática da escola possa resolver todos os problemas de um estabelecimento de
ensino ou da educação.
No entanto, sua real efetivação é, hoje, uma exigência da educação que a vê como
um dos possíveis caminhos para a democratização do poder na escola e na própria
sociedade. Neste contexto, a educação é convocada como instrumento de mudança,
atribuindo à escola o papel de estabelecer uma nova hegemonia na luta de classes
(GRAMSCI,1978).O Exercício Democrático vive de uma ação coletiva; a cultura
democrática cria-se com a própria democracia.
Saber organizar o trabalho pedagógico e ainda administrar a escola pública (a
coisa que pública) é um desafio para coordenadores pedagógicos orientadores
educacionais, professores, para os diretores, funcionários, pais, pois são esses os
principais interlocutores sociais da organização escolar, responsáveis pelas ações que
possam de fato consolidar uma prática democrática.
6.1.14 - Administração Colegiada
No artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está claro que:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:
●
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola;
●
participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
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Outro benefício advindo de gestão democrática é a ampliação da presença da
escola em sua comunidade, de modo que possa intervir para a melhoria da realidade
social, econômica e cultural da região.
O tema Gestão Democrática tem que ser ampliado para toda a sociedade e não
apenas aos professores, alunos e funcionários. A comunidade precisa se apropriar dessa
concepção.
Neste sentido a escola visa alunos, professores e toda a comunidade escolar como
protagonistas da construção social e não apenas telespectadores, tendo visão holística e
rumos à novos paradigmas.
Os Órgãos Colegiados que estão em prática nesta Escola são:
●
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS - A. P. M. F.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é a instância privilegiada para fazer
acontecer a participação efetiva dos pais na vida da escola. Assim, a APMF pode
contribuir de maneira fundamental para a melhoria da qualidade de ensino, através da
democratização das discussões e decisões e do apoio efetivo às ações voltadas ao
concretização dos objetivos da escola.
É através dela que a gestão dos recursos financeiros pode se tornar um processo
efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da associação que a
maior parte dos recursos destinados á escola é movimentado, pois a aplicação desses
recursos só pode ser feita depois de aprovação em assembléia geral. O trabalho da
APMF, é a integração entre família, educadores e escola. Tem a finalidade de consolidar
a participação da comunidade escolar na construção e no acompanhamento da proposta
pedagógica da escola.
●
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é o órgão consultivo deliberativo e de mobilização mais
importante do processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa mais importante é
acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensinoaprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar é fundamentalmente político
pedagógica. É política na medida em que estabelece as transformações desejáveis na
prática educativa escolar. E é pedagógica, pois indica os mecanismos necessários para
que essa transformação realmente aconteça. Nesse sentido, a primeira atividade do
Conselho Escolar é a de discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na
escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade socialmente
referenciada.
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O Conselho escolar possui uma característica própria que lhe dá dimensão
fundamental: ela se constitui uma forma colegiada da gestão democrática. Assim, a
gestão deixa de ser o exercício de uma só pessoa e passa a ser uma gestão colegiada,
na qual os segmentos escolares e a comunidade local se congregam para juntos,
construírem uma educação de qualidade e socialmente relevante. Seus membros são
escolhidos paritalmente entre membros da comunidade escolar e membros da sociedade
civil organizada.
6.1.15 – Concepção de Formação Continuada
A Formação Continuada objetiva capacitar o docente a fim de cooperar para o
enfrentamento com maior segurança e competência os desafios postos pela educação
contemporânea dentro da real necessidade da escola.
Assim, a Formação Continuada é voltada para o profissional que está inserido em
um contexto profissional sócio-histórico e tem como finalidade medir o conhecimento
socialmente acumulado em uma perspectiva transformadora da realidade.
A Formação Continuada não pode ser concebida como meio de acumulação de
cursos, palestras etc, mas trabalho de reflexividade crítica sobre a prática e (re)construção
permanente de uma identidade pessoal e profissional em interação mútua.
6.1.16 – Concepção da Hora Atividade
A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência, para
estudos, avaliação e planejamento.
Está regulamentada de acordo com a instrução nº 02/2004, bem como na
resolução
nº
305/2004-SEED,
que
regulamenta
a
distribuição
de
aulas
nos
estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece normas
para atribuição da hora atividade, como também na Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002
que institui os 20% de hora-atividade.
Neste horário destinado a hora-atividade é o momento em que os professores
planejam suas atividades, buscam informações em livros, Internet e através de trocas de
informações. Procuram a pedagoga para aprimorar os conteúdos que serão trabalhados,
quando se faz necessário.
Os professores têm acesso aos computadores para assim elaborarem suas
atividades, bem como pesquisas na Internet para enriquecer os projetos que serão
executados.
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O Colégio organizou o quadro de horários de hora-atividade de acordo com suas
possibilidades, pois alguns professores não foi possível organizar um quadro de horaatividade com a validade de rotatividade, sendo que 12 (doze) dos 20 (vinte) professores
são de outro município. Alguns completam aulas extraordinárias neste estabelecimento,
existindo também o professor PSS que para ter um número maior de aula é obrigado a
pegar aulas em vários estabelecimentos.
Dentro da organização da hora-atividade em alguns casos, levou-se em conta o dia
em que o professor tem aula no estabelecimento e não o dia em que seria o da sua
disciplina, pelo motivo do grande grupo ser formado por professores itinerantes. Por ser
uma escola de pequeno porte, há disciplinas em que só um professor é responsável,
levando-o a usufruir as horas individualmente.
6.1.17 - Concepção de Plano de Trabalho Docente
A elaboração do Plano de Trabalho Docente atende a dimensão legal: artigo 13,
incisos II e IV da LDBEN 9394/96.
Elaborar e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas
educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.
O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa fazer,
como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer – é uma diretriz para as
ações educacionais do professor.
Permite
uma
avaliação
do
processo
ensino/aprendizagem
e
possibilita
compreender a concepção de ensino/aprendizagem e de avaliação do professor.
Para tanto o Plano de Trabalho Docente orienta/direciona o trabalho do professor e
requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular e pressupõe reflexão
prática educativa.
6.1.18 - Concepção de Reunião Pedagógica
A escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o
compromisso de atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a
formação continuada de professores.
A reunião pedagógica é a cara que a escola resolveu mostrar aos professores.
Nela, devem ser discutidas questões que reflitam os conteúdos e papel que a mesma
desempenha para as famílias que atende. A reunião é espaço de encontro, de escuta, de
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trocas e de transformação. Informações que viram conhecimentos, palavras que viram
documento, vivências que viram experiências, e planos que se concretizam.
As reuniões pedagógicas são responsáveis por formar um professor que fale com
propriedade do que a escola pensa. Devem ser um espaço de debate e articulação clara
entre as questões administrativas e as pedagógicas. É fundamental esclarecer quais são
os aspectos que podem ser influenciados pelos dois campos para que se evitem
discursos trocados e argumentos atravessados.
Devemos transformar o espaço de reunião pedagógica em, efetivamente,
pedagógico, ou seja, transformador, de educação. Devemos perseguir a formação, a
transformação, o grupo, a indagação e os desafios colocados por nossa profissão.
Sejam quais forem as caras que a reunião pedagógica tenha, uma coisa não se
deve abrir mão: da generosidade de falar aos ouvidos daqueles que escutam as suas
palavras, pois, no mínimo, o que se ganha com esses espaços é o tempo, que constrói
uma cultura coletivizada de um grupo de educadores.
6.1.19 - Concepção de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica, alunos
e professores se encontram para discutir o ensino aprendizagem e o desempenho dos
alunos. O Conselho de Classe pode se tornar um momento de reflexão, quando se
discute as dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos
curriculares, metodologia empregada, enfim da própria proposta pedagógica da escola
para se adequar às necessidades dos alunos. É um espaço de trabalho participativo em
que alunos e educadores avaliam e dão encaminhamentos para que haja um crescimento
e amadurecimento coletivo.
Ainda falta uma conquista maior em relação a conselho de Classe, pois falta a
participação dos pais em todas as questões que se referem ás ações político-pedagógicas
e administrativas do estabelecimento.
O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar
cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que durante o mesmo, possam contar,
explicar, lembrar, refletir e definir a partir daquilo que observaram e obtiveram como
informação sobre a aprendizagem e o desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão
adequada para cada aluno.Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do
processo de Avaliação de série – turma a que pertence, de acordo com o Regimento
Escolar do Estabelecimento, ou seja, conselho para cada turma.
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6.2 – CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR
Segundo Charlot a relação com o saber é relação com o tempo. A apropriação do
mundo, a construção de si mesmo, a inscrição em uma rede de relação com os outros – o
aprender – requer em tempo e jamais acabam. Esse tempo é o de uma história: da
espécie humana, que transmite um patrimônio a cada geração, da linhagem que
engendrou o sujeito e que ele engendrará. Esse tempo não é homogênio é ritmado por
momentos significativos, por ocasiões, por rupturas, é o tempo da aventura humana, a da
espécie, a do indivíduo. Esse tempo, por fim, se desenvolve em três dimensões, que se
interpenetram e se supõe uma à outra: o presente, o passado e o futuro.
O tempo do aluno que precisa ser, sobre tudo respeitado - tempo de aprender, de
ser e não o tempo de aprender determinado conteúdo. Acompanhá-lo, passo a passo,
exige conhecê-lo enquanto sujeito, protagonista de sua história, produtor do seu
conhecimento.
Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos alunos,
mas acompanha -las e favorece -las, promovendo a evolução de todos, é competência
dos profissionais de ensino em compreender as diferenças naturais dos educandos no ato
de aprender.
6.3 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Exercendo sua autonomia de organização, conforme determina a LDB atual, o
Colégio se organiza em séries anuais a saber:
●
Ensino Fundamental: oito séries;
●
Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais está estruturado por séries,
organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos, divididos em seis
semestres.
●
Ensino Profissional: estes cursos funcionam com duas modalidades: integrado e
aproveitamento de estudos;
●
Formação de Docentes Integrado : quatro séries
●
Formação de Docentes Aproveitamento de Estudos: três anos.
●
Técnico em Informática integrado: quatro séries;
●
Técnico em Informática – aproveitamento de estudos: três períodos semestrais.
●
Proeja – Seis semestres.
43
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6.4 - MATRIZ CURRICULAR - (EM ANEXO)
6.5 - HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
(Lei 11.645/08)
Esse componente curricular deve oferecer uma resposta à demanda da população
afro descendente e indígena, no sentido de políticas de reparação e de reconhecimento e
valorização de sua história, cultura, identidade. Busca-se com essa diretriz curricular a
fundamentação
na dimensão histórica, social e antropológica oriunda da realidade
brasileira e procura combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente
negros e índios. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a
formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
pertencimento étnico-racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes
de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática,
em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.
É importante salientar que essa proposta tem como meta o direito dos negros e
índios se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias,
manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. É necessário
sublinhar que tais propostas tem, também, como meta o direito dos negros e índios, assim
como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em
escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por professores qualificados para
o ensino das diferentes áreas de conhecimentos; com formação para lidar com as tensas
relações produzidas pelo racismo e discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a
reeducação das relações entre diferentes grupos étnico-raciais, ou seja, entre
descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos indígenas. Estas condições
materiais das escolas e de formação de professores são indispensáveis para uma
educação de qualidade, para todos, assim como o é o reconhecimento e valorização da
história, cultura e identidade dos descendentes de africanos.
O Brasil ocupa a segunda posição no que se refere a grandes populações afrodescendentes. Perdendo apenas para
a Nigéria. Desta forma, pode-se verificar
a
importância da implantação do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na
Educação Básica.
Há vários documentos que referem sobre o tema. Com a alteração descrita na Lei
9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através da Lei 10.639/2003, a qual,
relata sobre a obrigatoriedade do ensino de Hisoria e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
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No Estatuto da Adolescente através da Lei ( 8.096 de 13 de junho de 1990) e também o
Plano Nacional de Educação
( Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001). Além deste
dispositivos legais a reivindicação e propostas do movimento Negro durante o séc. XX .
Assim, surgiu a necessidade de diretrizes que orientem para a elaboração de projetos que
valorizam a história da cultura dos afro-brasileiros e dos africanos.
A lei 10.639/2003 busca fazer um resgate histórico proporcionando as pessoas
negras afro-brasileiras, maior conhecimento sobre seu pais além de sua própria história.
Portanto, as instituições de ensino deverá fazer com que todos seus integrantes tenham
conhecimento sobre a valorização da história e cultura dos afro-brasileiros, pois a mesma
tem caráter obrigatório e deverá envolver
diferentes comunidades escolar, familiar e
sociedade tendo como objetivo primordial divulgar e produzir conhecimentos, atitudes,
posturas e
valores educando, assim os cidadãos quanto a pluralidade étnico-racial,
deixando nítido que a diversidade da nação brasileira gozem dos mesmos direitos à
educação de qualidade.
Portanto os direitos não refere-se somente ao estudo, mas também para a
formação de cidadania responsável, visando a construção de uma sociedade justa e
democrática.
Entretanto, de acordo com a Lei 10.639, o estabelecimento de ensino irá incluir em
seu currículo escolar conteúdos voltados a História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena multidisciplinarmente em todas as modalidades: Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Profissional, ou seja, os docentes passarão aos educandos conceitos que
estejam relacionados a sua disciplina.
6.6 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
Os assuntos relacionados à Geografia do Paraná, são contemplados nos
conteúdos curriculares, num suporte teórico-crítico que vincule o objeto da Geografia,
seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos
determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e socioambientais do atual
contexto histórico.
Na disciplina de História os conteúdos são trabalhados dentro das temáticas
sugeridas pelas Diretrizes.
Os estudos sobre o Estado do Paraná também são trabalhados no curso de
Formação de Docentes, nas séries 4ª do Curso Formação de Docentes – Integrado e 2ª
e 3ª séries do AE,
através das disciplinas de Metodologia do Ensino de História e
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Metodologia do Ensino de Geografia.
6.7 - Lei nº 11.788/2008
Conforme a lei 11.788/2008, o estágio é ato educativo escolar supervisionado,
desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos.
No Curso de Formação de Docentes, o estágio é obrigatório, faz parte do projeto
pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando, com uma carga
horário de 800 horas a ser cumprida no decorrer do curso, em ambas as modalidades:
Integrado e Aproveitamento de Estudos.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e para o trabalho.
6.8 – ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
As disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio por blocos são
contempladas em todas as séries e nos demais cursos conforme a Matriz Curricular.
6.9 - CONCEPÇÕES DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
●
PROFUNCIONÁRIO
Programa Nacional de Valorização dos Trabalhos em Educação, no âmbito do
Estado do Paraná, como experimento pedagógico, sob a coordenação executiva do
Departamento de Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação.
Os Cursos técnicos que fazem parte do profuncionário são: Gestão Escolar, Alimentação
Escolar, Meio Ambiente e Infra-estrutura Escolar e Multimeios Didáticos, na Área
Profissional de Serviços de Apoio Escolar.
Esse colégio foi contemplado pela SEED com o curso Técnico de Nível Médio em
Gestão Escolar. O Técnico em gestão escolar deverá ser capaz de auxiliar na
administração da escola, atuando como educador e gestor dos espaços e ambientes de
comunicação e tecnologia na escola, com capacidade para construir, propor, participar,
interferir, conduzir, refletir, mediar e dialogar com a comunidade escolar na perspectiva de
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emancipação do exercício da cidadania e da responsabilidade social coletiva.
Em diagnóstico, constatou-se a necessidade de estender o mesmo a outros
profissionais da escola, com critérios de participação menos rígidos.
●
PROINFANTIL
O Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação
Infantil (PROINFANTIL) é um curso a distância, em nível médio e na modalidade Normal,
para formação de professores de Educação Infantil que atuam em creches e pré-escolas
e que não possuem a formação exigida pela legislação, sendo realizado pelo MEC em
parceria com os Estados e Municípios interessados. Podem participar tanto professores
da rede pública quanto aqueles que atuam na rede privada sem fins lucrativos (como
instituições filantrópicas, comunitárias ou confessionais, conveniadas ou não).
Para sua realização, o PROINFANTIL utiliza atividades a distância orientadas por
meio de material impresso e videográfico, atividades presenciais concentradas nos
períodos de férias escolares (Fases Presenciais) e nos sábados (Encontros Quinzenais),
além de atividades de prática pedagógica nas instituições onde os professores cursistas
atuam, acompanhadas por tutores e distribuídas por todo o período letivo. Dessa forma,
aos benefícios da formação, somam-se as vantagens da educação a distância, que
permite atingir uma população numerosa e geograficamente dispersa por meio do
fornecimento de orientações e conteúdos pedagógicos de qualidade.
●
VIVA A ESCOLA
O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas
na escola, como complementação curricular, a fim de atender às
especificidades da
formação do aluno e de sua realidade.
O Programa vincula as atividades pedagógicas de complementação curricular ao
Projeto Político-Pedagógico da Escola.
Compreende quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, CientíficoCultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão assumidas pelo
Programa como política planejada, organizada, dirigida e avaliada.
A expansão do tempo escolar é determinada para os alunos da Educação Básica
da Rede Pública Estadual de Ensino em direção à progressiva implementação da
educação em tempo integral, devidamente ofertada para os alunos regularmente
matriculados e frequentando o Estabelecimento de Ensino.
Regulamenta as Atividades
Pedagógicas de Complementação Curricular, desenvolvidas no Programa Viva a Escola,
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mediante Instrução Normativa da Superintendência da Educação.
●
CELEM - CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita
de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná.
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então Secretária
Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas atribuições legais,
resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de 1986, regulamentar a
criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, na Rede Pública de
Ensino do Estado do Paraná.
Neste ano, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas passaram a ser
ofertados em 10 (dez) dos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de Educação - NRE
existentes hoje, oportunizando a 79 (setenta e nove) estabelecimentos de ensino da
Educação Básica do estado do Paraná a oferta de outros idiomas diferentes daqueles
constantes na Matriz Curricular.
No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, senhor Belmiro
Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86 resolveu
designar uma comissão através da Resolução 3.881/1987 com a incumbência de elaborar
o Regulamento dos CELEM. A referida comissão era integrada por: Jussara de Fátima
Mainardes Ribeiro, Sandra Poli Gonçalves de Almeida, Ivone Machado de Oliveira, Silvia
Marianne Muller, Nair Nodoca Takeuchi, Maria Fernada Araújo Lisboa, Mario Candido de
Ataíde Júnior e Cleusa Antonia Monteiro.
Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas, havia a
disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemão,
Espanhol, Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua
(aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos
estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e interpretação
de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor rendimento, o desenvolvimento da
escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986 de 15 de agosto de 1986).
Em 1988, o então Superintendente de Educação do Estado do Paraná, Daniel
Domaszak, com base no art. 7º da Resolução Secretarial nº 3.546/1986 expediu a
Instrução nº 01/1988 que visava a “Regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras
Modernas”,
estabelecendo
normas
para
o
funcionamento
dos
CELEM
nos
estabelecimentos de ensino, e na ocasião, destinando 30% das vagas à comunidade.
Em novembro de 1999, a Secretária Estadual da Educação do Estado do Paraná,
48
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Alcyone Saliba, resolveu que a partir do ano letivo de 2000, somente os professores e
alunos da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se nos Curso ofertados
pelo CELEM (Art. 1º) da Resolução nº 4.219/1999.
Em 25 de janeiro de 2002, Alcyone Saliba regulamentou a Resolução nº 92/2002,
na qual estendeu-se, como exceção, a oferta de vagas aos professores e funcionários,
desde que não preenchidas as vagas primeiramente ofertadas aos alunos da rede
estadual de educação básica.
No ano de 2004, o Secretário de Estado da Educação do Estado do Paraná,
Maurício Requião de Mello e Silva, no Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004 estendeu a
oferta de vagas aos professores e funcionários da SEED, bem como, 20% das vagas à
comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino Fundamental e o
não-preenchimento das vagas ofertadas.
O CELEM/SEED ao longo dos 21 (vinte e um) anos de existência, desde a sua
criação em 1986, contou com a coordenação de equipes formadas por Técnicos
Pedagógicos com formação acadêmica em algumas das Línguas Estrangeiras Modernas
ofertadas nos Cursos do CELEM e Técnicos Administrativos.
Na Coordenação Geral do CELEM/SEED, desde a década de 80 (mais precisamente
o ano de 1986), exerceram a função de “Coordenador Estadual do CELEM” os seguintes
profissionais da educação do Estado do Paraná:
1. Sandra Poli Gonçalves de Almeida (de 1986 a fevereiro de 2000);
2. Maria Guaraciaba Fernandes Dias (de fevereiro de 2000 a junho de 2000);
3. Inês Carnieletto (de julho de 2000 a janeiro de 2002);
4. Adalnice Passos Lima (de janeiro de 2002 a julho de 2002);
5. Janete de Fátima Stimamiglio (de julho de 2002 a janeiro de 2003);
6. Sheila Collini da Cruz Cordeiro (de janeiro de 2003 a junho de 2005);
7. Sandra Aguera Alcova Silva (de julho de 2005 a junho de 2007).
Desde 15 de junho de 2007, o professor Reginaldo Ferraz assumiu a Coordenação
do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) do Estado do Paraná. Compõem
também a equipe CELEM/SEED, os Técnicos Pedagógicos Gislaine Ronise Feuser
e Simone
Tissot.
Com
o
passar
do
tempo,
o
CELEM/SEED passou
por
várias reestruturações e atualmente, o seu funcionamento é regulamentado pela
Resolução 3904/2008 e é ofertado em 32 (trinta e dois) NRE perfazendo um total de 473
(quatrocentos e setenta e três) estabelecimentos de ensino, com aproximadamente 38
(trinta e oito mil) matriculados em todo o Estado do Paraná. Destes estabelecimentos,441
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
(quatrocentos e quarenta e um) ofertam a Língua Espanhola, 38 (trinta e oito) ofertam a
Língua Francesa, 16 (dezesseis) ofertam a Língua Alemã, 16 (dezesseis) ofertam a
Língua Italiana, 15 (quinze) ofertam a Língua Inglesa, 09 (nove) ofertam a Língua
Japonesa, 08 (oito) ofertam a Língua Ucraniana, 02 (dois) ofertam a Língua Polonesa e 01
(um) oferta a Língua Mandarim.
6.10 – CONCEPÇÃO DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR - PROGRAMA VIVA A
ESCOLA
Aprovado pela resolução n˚ 3683/2008, assume como Política Pública as
Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas nas Propostas
Pedagógicas.
6.11 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS:
EDUCAÇÃO DO CAMPO
A educação do campo é um projeto educacional compreendido a partir dos sujeitos
que tem o campo como seu espaço de vida. Nesse sentido, ela é uma educação que deve
ser no campo e do campo – No, porque “o povo tem direito de ser educado no lugar onde
vive”; Do, pois “ o povo tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a
sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e sociais”.
Nesse sentido o conceito de campo busca ampliar e superar a visão do rural como local
de atraso, no qual as pessoas não precisam estudar ou basta uma educação precarizada
e aligeirada.
Campo nesta concepção é entendido como lugar de vida onde as pessoas
produzem conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. Há uma produção
cultural no campo que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos desses povos
devem ser levados em consideração, melhor, são o ponto de partida das práticas
pedagógicas na escola do campo. Sendo assim, esta compreensão de campo vai além de
uma definição jurídica, configurando-se como um conceito político, ao considerar as
especificidades dos sujeitos e não apenas sua localização geográfica (Veiga,2003).
Sendo assim podemos afirmar que os sujeitos do campo são as populações ribeirinhas,
pequenos agricultores, quilombolas, pescadores, camponeses – nas mais diferentes
denominações (meeiros, bóias-frias,sem-terras, etc.) e os povos indígenas.
Toda esta diversidade encontrada nas populações do campo paranaense sinaliza
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um fato que não pode ser deixado de lado. As Escolas do Campo terão presente no seu
interior esta conflituosa, por isso rica diversidade. Desta forma, temos a preocupação não
de estabelecer um padrão a ser seguido e implementado, porém, diretrizes a serem
observadas e consideradas na construção dos planejamentos dos professores e
professoras, por isso também presente neste projeto político pedagógico.
EDUCAÇÃO FISCAL
A Educação Fiscal está diretamente ligada com a cidadania, por isso ela deve ser
entendida como uma nova prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento
de valores e atitudes necessárias ao exercício de direitos e deveres na relação recíproca
entre o cidadão e o Estado. Fundamenta-se na conscientização da sociedade sobre a
estrutura e o funcionamento da Administração Pública; a função socioeconômica dos
tributos; a aplicação dos recursos públicos; as estratégias e os meios para o exercício do
controle democrático.
“Ter consciência fiscal é fazer-se presente, desenvolver espírito crítico e participativo,
comprometer-se e entender que, ao exercermos nossos direitos e deveres, temos nossa
cidadania garantida.”
A educação fiscal propõe:
•
Ser um instrumento de fortalecimento permanente do Estado Democrático;
•
Contribuir para fortalecer os mecanismos de transformação social por meio da
educação;
•
Difundir informações que possibilitem a construção da consciência cidadã;
•
Ampliar a participação popular na gestão democrática;
•
Contribuir para aperfeiçoar a ética na administração pública e na sociedade;
•
Harmonizar a relação Estado-cidadão;
•
Desenvolver a consciência crítica da sociedade para o exercício do controle social;
•
Aumentar a eficiência e a transparência do Estado;
•
Aumentar a responsabilidade fiscal;
•
Obter o equilíbrio fiscal a longo prazo;
•
Reduzir a corrupção;
•
Promover a reflexão sobre nossas práticas sociais;
•
Melhorar o perfil do homem público;
•
Atenuar as desigualdades sociais.
51
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ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA
A violência é um tema muito discutido em nossos dias, embora acompanhe toda a
história do ser humano. Ocupa hoje um lugar destacado, porque está se tornando um
modo de relação dominante que vai penetrando todos os campos do cotidiano e
comprometendo a vida e a saúde física e mental das pessoas.
Trata-se de um fenômeno social e, por isso, o único caminho para a prevenção e
controle da violência é a busca de suas causas na própria forma de organização da
sociedade para poder atuar sobre elas
No Brasil, diversas iniciativas estão se concretizando na forma de legislação e/ ou
experiências da sociedade civil organizada. São temas pertinentes ao conteúdo:
●
O Estatuto da Criança e do adolescente;
●
Exploração do trabalho Infantil;
●
Exploração sexual;
●
As diferentes formas de violência;
●
Lei Maria da Penha.
●
As explicações para a violência;
●
Cenários onde ocorre a violência;
●
A Violência que pode passar despercebida (videogame);
●
Entre outros.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O principal objetivo ao inserir esse tema no currículo, é contribuir para a formação
de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atua na realidade sócio ambiental de modo
comprometido com a vida com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.
A educação ambiental pode ser realmente transformadora ao trazer novas
maneiras de conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando as
diversas formas de vida, cultivando novos valores e criando uma cultura de paz. São
temas pertinentes ao assunto: Meio ambiente, sustentabilidade, e diversidade.
SEXUALIDADE
A Educação Sexual inclui todas as medidas educacionais que, de algum modo,
podem ajudar um jovem a compreender o processo de amadurecimento sexual e a de
preparar para enfrentar eventuais problemas relativos a esse processo
O adolescente ao alcançar o amadurecimento sexual, adquire a capacidade de
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procriar e sente necessidade de se satisfazer sexualmente. Porém, como a nossa
sociedade impõe normas para o comportamento sexual, o jovem muitas vezes, encontrase diante de situações ambíguas: de um lado vê-se exposto a uma contínua estimulação
sexual no cotidiano e, de outro, embora não haja uma total proibição, não se permite que
ele chegue a determinados tipos de relacionamento sexual.
São temas pertinentes a sexualidade:
●
Masturbação;
●
Homofobia;
●
Homossexualidade
●
Heterossexualidade;
●
Bissexualidade e transexualidade
●
Gravidez na adolescência;
●
Controle de natalidade (métodos contraceptivo);
●
Aborto;
●
DST, AIDS, entre outros;
●
Casamento;
●
Formação da Família;
●
Corpo Humano.
DROGADIÇÃO
O uso das drogas psicotrópicas está relacionado com o espírito de imitação dos
jovens, as pressões que os envolvem no dia a dia, a busca de novas emoções e
sensações, à procura de um caminho mais fácil para resolverem seus dramas pessoais
ou fugir deles.
Assim, qualquer substância que provoque no ser humano sensação de euforia,
delírio, alucinação, tranquilização, tolerância, etc. é considerado tóxicomanígena e a
pessoa que usa é toxicômano, causando ora dependência psíquica, ora dependência
física.
A luta da sociedade moderna quanto as drogas deve ser mais eficaz, pois a cada
dia surgem novas drogas, mais atrativas arrebanhando mais e mais membros da
comunidade. É preciso que se encare mais seriamente o problema sem mistificações.
São temas pertinentes ao assunto:
●
Maconha;
●
Haxixe;
53
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●
Cocaína;
●
Inalantes;
●
LSD;
●
Mescalina;
●
Cogumelos;
●
Ópio; morfina-heroína;
●
Anfetaminas;
●
Depressores;
●
Plantas alucinógenas;
●
Crak;
●
Auto-estima;
●
Amizades;
●
Boas leituras e pesquisas;
●
Estudos e educação;
●
Causas e Consequências;
●
Entre outros.
ESTATUTO DO IDOSO ( Lei 10741 de 01/10/2003)
Segundo projeções demográficas, para o ano de 2025 o Brasil ocupará o 6º lugar
mundial em população idosa, com 15% de sua população- aproximadamente 32 milhões
de pessoas – tendo 60 anos ou mais. A população está envelhecendo. Por
envelhecimento entende-se o aumento da proporção da população idosa em relação ao
total da população brasileira. Esse fato é provocado pela queda da fecundidade e pelo
aumento da longevidade das pessoas. O estilo de vida moderna faz com que as famílias
tenham um número pequeno de filhos, ocasionando, em decorrência, diminuição de
jovens, em relação ao total da população. O avanço da medicina, por outro lado, permite
uma longevidade sempre maior para significativa parcela da população. Essa legislação
faz parte do PPP uma vez que é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas
com idade superior ou igual a 60 anos., relembrando ainda que o crescente aumento dos
idosos na sociedade, exige o empenho de todos.
PARCERIA COM O SETOR PRODUTIVO
O estagio é essencialmente um ato educativo vinculado ao mundo do trabalho, uma
experiência antecipada da futura profissão. Ele se torna um complemento indispensável a
qualquer tipo de habilitação profissional oferecida pelo ensino médio e profissional. Sua
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Função é a de complementar os conhecimentos adquiridos pelo estudante em sala de
aula, vivenciando, na prática, o saber teórico advindo das disciplinas do curso
frequentado.
O Estágio configura como um conjunto de atividades práticas que o estudante
desenvolve na comunidade, nas instituições de ensino e nas empresas, relacionadas com
a carreira profissional escolhida. Ele deve ocorrer em condições de acompanhamento
pelas organizações educacionais de origem dos alunos e dentro dos parâmetros legais
podendo ser:
➔
Obrigatório, quando integrado na Matriz Curricular de cada curso.
➔
Não obrigatório, quando realizado em local de interesse do aluno, tendo como
principal característica a complementação dos conhecimentos adquiridos em sala
de aula.
Além de facilitar o processo de formação profissional, o estágio possibilita o
desenvolvimento de práticas de formação, individuais e muito valorizadas pelo mercado
de trabalho, tais como: Capacidade de liderança e de assimilação de conhecimentos,
iniciativa, relacionamento interpessoal, versatilidade/flexibilidade, senso crítico, autoconfiança, comunicação oral e escrita, poder de argumentação e inteligência emocional.
O Estágio compõe a maior força de inserção social do jovem no mercado de
trabalho, bem como, de realização pessoal e profissional. Quando um jovem consegue a
ambicionada vaga de estágio, a exemplo do diploma, eleva-se a sua auto-estima,
potencializando as energias para novos desafios.
Entre as parcerias efetuadas, estão: CIEE, CINE, Instituições de Educação
Municipal, Ongs, Associações, etc.
6.12. CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE
O ambiente escolar é um local que exerce influência intelectual e cidadã sobre um
indivíduo, vindo a afetar a formação da identidade dos alunos. Identidade a qual é definida
pelos comportamentos, atitudes e costumes de um indivíduo e se modifica com a
convivência entre sujeitos, ou seja, se constrói tendo o Outro como referência (GOMES,
1996). Por conseguinte, o fato de o tema da diversidade étnico-racial não ser abordado na
sala de aula, acarreta na não-valorização da pessoa negra pela sociedade, contribuindo
para que os alunos negros percebam as suas diferenças como aspectos negativos.
Conforme Gomes (1996, p. 88) o processo de construção da identidade "[...] é um
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
dos fatores determinantes da visão de mundo, da representação de si mesmo e do outro".
Além disso, ocorre que a identidade da criança está, continuamente, em construção,
podendo ser afetada por nosso meio social, ou seja, é formada ao longo do tempo e não
algo inato, existente na consciência desde o momento do nascimento. Assim, ela
permanece sempre incompleta, está sempre sendo formada, numa interação entre o eu e
a sociedade e modificada num diálogo contínuo com os mundos culturais "exteriores" e as
identidades que esses mundos oferecem.
Segunda Silva (2002), as representações observadas no cotidiano de crianças
constituem-se no seu senso comum, elaborado a partir de imagens, crenças, mitos e
ideologias, vindo a formar, então, a identidade cultural. Sendo assim, o fato de, muitas
vezes, os livros didáticos utilizados em sala de aula retratarem o negro de uma forma
estigmatizada origina danos ao aluno, que acha normal o racismo e a discriminação
contra as pessoas negras, reforçando-se, então, ideias racistas dentro e fora da escola.
6.13. CONCEPÇÃO CURRICULAR (Concepção pedagógica/filosófica/política)
O currículo é uma práxis antes que um objeto estático. Emana de um
modelo coerente de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias dos educandos,
que tampouco se esgota na parte explícita do projeto de socialização cultural das escolas.
É uma prática, expressão da função socializadora e cultural que determinada instituição
tem, que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as
quais se encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que
comumente chamamos de escola.
A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem uma
base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares
das disciplinas que compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram selecionadas de
acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a (LDBEN) 96, de modo a garantir,
que todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não se
converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e interferir
nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista, de modo, a construírem
uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos.
Nesta perspectiva o presente currículo entende que a relação do homem sobre a
natureza produz dialeticamente os conhecimentos científicos, e define o homem como sujeito que necessita produzir continuamente sua existência, por meio do trabalho, agindo
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
sobre a natureza, transformando-a de acordo com as suas necessidades, transformando
a si mesmo e a sociedade.
Assim, o currículo deverá ter como princípio filosófico o materialismo histórico dialético, matriz teórica que fundamenta a proposta de ensino-aprendizagem de todas as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná, onde o método utilizado é o dialógico. Porém,
ressalta-se que há metodologias que priorizam diferentes formas de ensinar e de aprender a partir das especificidades de cada disciplina, além da necessidade de recursos didáticos pedagógicos pertinentes a determinada área de conhecimento que facilitarão o processo de ensino e aprendizagem.
A partir desta concepção teórica, professor e aluno são sujeitos ativos inseridos
numa classe social de múltiplas determinações. Neste contexto, o professor deverá ser
autoridade competente, que direciona e redireciona o processo pedagógico; interfere e
cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da
relação pedagógica. Atua o mediador da prática social inicial, conhecimentos provenientes
do senso comum do aluno, até a prática social final, ápice do processo pedagógico, onde
o aluno absorve os conhecimentos científicos e tem um novo posicionamento social diante
desta aquisição. O aluno, fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está
inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o
compreende e como dele lhe é possível participar. Com isso, entende-se a escola como o
espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular, onde professor e aluno são agentes sociais, e os conhecimentos
curriculares são instrumentos que darão perspectiva para uma nova prática social.
Os conteúdos devem ser abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma
contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e
sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais, de modo que contribua criticamente
às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade
contemporânea e propicie, ao aluno, compreender a produção científica, a reflexão
filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem (DCEs 2008).
A interdisciplinaridade é um fato, pois as disciplinas, apesar de suas especificidades,
relacionam entre si de forma a enriquecer a compreensão de determinado conteúdo, e na
intenção de se atingir sua totalidade, através de uma prática pedagógica que leve em
conta as dimensões científica, filosófica e artística do conhecimento.
Entende-se que a sociedade está em constante transformação, e esta
compreensão se faz necessário na perspectiva do currículo, pois alguns temas devem ser
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inseridos de forma científica ao trabalho pedagógico, como: à diversidade étnico-cultural,
a cultura afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e
11.645/08, e os problemas sociais contemporâneos, a questão ambiental, a necessidade
do enfrentamento a violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição.
Esses temas transversam nas disciplinas, e desta forma se fazem presentes no atual
currículo.
6.14 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos
científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser contínua e
cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que
deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e de aprendizagem, visando a
promoção moral e intelectual do aluno que deve dar condições para que seja possível ao
professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao Colégio realizar a
reformulação do seu currículo e o encaminhamento do trabalho docente para a direção
correta possibilitando novas alternativas para o planejamento do Colégio como um todo.
A avaliação deve cumprir funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de
controle em relação às quais se recorre a instrumentos e técnicas diversificadas de
verificação do rendimento escolar.
As atividades na prática da avaliação devem possibilitar a manifestação do
educador e do educando, a qualidade de sua aprendizagem e, ao mesmo tempo, o
aprofundamento desta aprendizagem.
INSTRUMENTOS
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à
concepção de avaliação contínua e formativa.
Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do aluno,
então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de
ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.
Atividade de leitura compreensiva de textos.
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Produção de texto.
Palestra /apresentação oral.
●
atividades experimentais
●
projeto de pesquisa de campo
●
relatório
●
seminário
●
debate
●
atividades de textos literários
●
atividades com audiovisuais
●
trabalho em grupo
●
questões discursivas
●
questões objetivas
PERIODICIDADE DE REGISTRO DA AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem deve ser contínua, formativa, somativa, permanente,
cumulativa e, sempre diagnóstica, tendo como objetivo a inclusão.
A avaliação deverá seguir a orientação do currículo e a ordenação e sequência do
ensino e da aprendizagem.
A avaliação como um processo diagnóstico, contínuo e somativo não se destina a
um julgamento definitivo e, deve sempre considerar os resultados obtidos durante o ano
letivo.
Ao aluno cabe cumprir todas as atividade de Estágio Supervisionado propostas
para o ano letivo em que está matriculado e, o não cumprimento integral de todas as
atividades ocasionará sua reprovação.
A avaliação será um processo que irá auxiliar o aluno no seu desenvolvimento
pessoal e responder à sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado.
Será um trabalho cooperativo entre Direção, Equipe Pedagógica, Corpo Docente e
Família.
Será um trabalho integrado auxiliando o aluno na apropriação dos conteúdos
significativos (conhecimentos, hábitos, habilidades, convicções).
CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO
O resultado da avaliação da aprendizagem será expresso através de notas, numa
escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), obedecendo a escala decimal.
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Os resultados da somatória dos valores atribuídos na avaliação serão feitos
bimestralmente, em quatro bimestres distintos, durante o ano letivo.
As médias bimestrais deverão ser resultados dos conhecimentos adquiridos pelos
alunos, através dos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de avaliação.
Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores em sala
de aula e aos seus responsáveis através de boletins.
Todas as avaliações durante o bimestre deverão ser lançadas no Registro de
Classe do Professor.
O professor deverá comunicar à turma sobre as modalidades, formas e
instrumentos que serão utilizados para avaliar, durante o processo de ensino e de
aprendizagem, sempre considerando a sua flexibilidade.
O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória das notas 4,0
(quatro) resultante de instrumentos avaliativos individuais e 6,0 (seis) resultante de no
mínimo dois instrumentos avaliativos coletivos, totalizando 10,0 (dez).
O sistema de avaliação adotado é resultante da média aritmética dos bimestres nas
respectivas disciplinas de acordo com a seguinte fórmula:
MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0
4
O cômputo geral da avaliação da aprendizagem do aluno será registrado no
Registro de Classe do Professor, em fichas individuais do aluno, e no final do período ou
série, deverá ser feito o Relatório Final, que ficará nos arquivos próprios do Colégio e
também, serão encaminhadas duas vias originais para os órgãos competentes da SEED –
Secretaria do Estado de Educação, a fim de assegurar a regularidade e autenticidade da
vida escolar do aluno.
ENCAMINHAMENTOS E AÇÕES CONCRETAS
Sala de Recursos:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 (p.16), prevê no seu título
IV, Art.12, “V- prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento”. A
resolução do Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica (CNE/CEB)
nº 2/2001, confirma essa necessidade no Art.8º “V- serviços de apoio especializado em
Salas de Recursos, nos quais o professor especializado em Educação Especial realize a
complementação ou suplementação curricular, utilizando procedimentos, equipamentos e
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materiais específicos” (2001,p.50). A inclusão escolar é uma proposta que representa
valores simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de
oportunidades educacionais para todos. A dignidade, os direitos individuais e coletivos
garantidos pela Constituição Federal impõem às autoridades e à sociedade brasileira a
obrigatoriedade de efetivar a política de inclusão como um direito público para que as
pessoas com deficiência tenham a oportunidade de preparar-se para a vida em
comunidade.
Considerando as afirmações acima, a Sala de Recursos está apta a realizar
atendimento
de
caráter
pedagógico
a
alunos
com
necessidades
educativas
especiais,devendo constituir um conjunto de procedimentos específicos, de forma a
desenvolver os processos cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional necessários para a
apropriação e produção de conhecimentos, atendendo-os individualmente ou em
pequenos grupos, dando apoio complementar aos professores de classe comum,
orientando-os juntamente com a equipe pedagógica nas adaptações curriculares,
avaliação e metodologias que são utilizadas no ensino regular.
O
objetivo
básico
da
sala
de
recursos
é
ajudar
o
aluno
na
superação de suas dificuldades básicas de aprendizagem.
A avaliação de ingresso na Sala de Recursos é realizada no contexto do ensino
regular enfocando aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita,
interpretação, produção de textos, cálculos, entre outros, práticas sociais e conceituais,
acrescida de parecer psicológico e ou complementada de parecer neurológico.
No entanto, observa-se que o Colégio tem encontrado dificuldades em firmar
parcerias para avaliação psicológica e neurológica, o que dificulta o atendimento, face a
ausência dos pareceres.
Ações:
I. Oportunizar a realização de tarefas no concreto;
II. Proporcionar um ensino que fomente a curiosidade e o gosto pela descoberta;
III. Estimular o aluno e seus familiares a assumirem um papel ativo neste processo,
de
forma
a estimular a
aprendizagem, baseado no estabelecimento de
compromissos;
IV. Avaliar continuamente – necessidade dos professores e alunos respectivamente,
V. refletirem sobre o seu próprio processo de aprendizagem e de avaliarem a cada
passo o resultado do trabalho realizado;
VI. organizar o trabalho em pequenos grupos num modelo de aprendizagem
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cooperativa.
6.15 - PLANOS DE AVALIAÇÃO
6.15.1 - ADAPTAÇÃO
Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas sem
prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno se matricular, para
que possa seguir, com proveito o novo currículo.
A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.
A adaptação de Estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos, sendo
ministrada pelo professor da disciplina.
Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental na modalidade normal, não haverá adaptação para formação especial.
Para
efetivação
do
processo
de
Adaptação,
o
setor
Pedagógico
do
estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações a que
o aluno
estará sujeito e com a participação do(s) professor(es) da(s) respectiva(s)
disciplina(s) elaborar um plano próprio, flexível adequando-o em cada caso.
Caberá à Secretaria do estabelecimento de Ensino ao final do Processo elaborar a
Ata de Resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final que será
encaminhado à SEED.
A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja impossibilitado
de cursá-la em outro turno.
O termo de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da
adaptação e comprometendo-se em realizá-la.
No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades
elaboradas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), que lhe serão atribuídas, tendo por
base o conteúdo programático do planejamento da série em que disciplina constar.
As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão compreender em
roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas de determinados
assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras atividades julgadas
necessárias pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s).
As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos necessários
às séries posteriores.
As atividades serão acompanhadas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), no
caso de impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do
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estabelecimento.
O aluno deverá cursá-las até ao final do Curso. A documentação de conclusão será
expedida quando o aluno tiver cumprido todas as disciplinas e séries do quadro curricular.
6.15.2- PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como
modalidade de promoção. Em atendimento
à LDB 9394/96, será aceito a matrícula
recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.
A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento
integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos
por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.
6.15.3 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo pelo qual o aluno que não dominar os conteúdos lhe será oferecido condições
que lhe possibilite a apreensão dos mesmos.
A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico, destinada a
alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por este
Estabelecimento, de forma concomitante, contínua e progressiva, durante todo
o
período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do
currículo.
A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo de
ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão dos
conteúdos básicos;
O processo de recuperação será desenvolvido concomitantemente às atividades
regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na
aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno, oportunizando-lhe
reforço para atingir os objetivos propostos;
Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas
e instrumentos pedagógicos adequados às dificuldades de aprendizagem demonstradas
pelos alunos.
Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e prevalecerá sempre a maior nota;
O processo de recuperação deverá
ser registrado no registro de Classe do
Professor, assim como o seu resultado.
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
6.15.4 - CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo critérios
próprios, para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a idade,
experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
●
por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou período
anterior na própria escola;
●
por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior considerando a classificação da escola de origem;
●
independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola que
defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
inserção na série ou período adequado a sua idade.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e
dos profissionais.
●
proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
●
comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter
deste o respectivo consentimento;
organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar
●
o processo;
●
arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
●
registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação, terá seu
controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.
Reclassificar é o processo pelo qual a escola avalia o grau de desenvolvimento,
experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim
de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho,
independentemente do que registra o seu histórico escolar.
Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para:
●
etapa, ou período inferior a anteriormente cursada.
●
Curso de Formação de Docentes e Técnico em Informática.
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6.15.5 – Procedimento de Informação aos Pais.
É dever dos pais participarem ativamente da vida escolar de seus filhos, conforme
o Regimento Escolar deverá comparecer sempre que chamado ou quando lhe convier
para tomar conhecimento do rendimento escolar do aluno.
O procedimento de informações aos pais se efetiva través de reuniões com envio
de bilhetes, telefonemas e envio de correspondências.
Os resultados das avaliações bimestrais serão comunicados aos alunos pelos
professores em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins.
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7- MARCO OPERACIONAL
7.1– PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
Segmentos
Problema
Justificativa
Proposta
Alunos
- evasão escolar
- repetência
- desinteresse
- indisciplina
- Participação efetiva dos
professores na elaboração do
Plano de Trabalho Docente, a
partir da realidade do aluno, ou
seja, conhecimento necessário do
pré-requisito para a sequência dos
conteúdos. Parte-se do princípio
que evasão, repetência,
desinteresse, indisciplinas são
efeitos do não entendimento do
conteúdo gerando um círculo
vicioso: não sabe e não se
oportuna saber.
- Cronograma de
elaboração do Plano de
Trabalho Docente com
temo/espaço definido
com antecedência,
oportunizando troca de
experiência e discussão.
Família
- não participação
- A não participação da família é
um problema amplo pois devido a
presença feminina no mercado de
trabalho e a participação torna-se
esporádica no ambiente escolar,
porém no tocante à participação
da vida escolar do aluno:
frequência, tarefas, estudo e
comportamento é de competência
dos pais.
- Relatório objetivo dos
problemas escolares dos
alunos com propostas de
encaminhamentos pra
que os pais tenham
clareza do que acontece
sem perda de tempo e
sem rodeios.
Professores
- rotatividade
- falta de
comprometimento em
associar que o
Conselho de Classe
reflete a prática
docente.
- ausência no
Conselho de Classe
- Os estabelecimentos de Ensino
se tornam impotentes quanto a
rotatividade de professores bem
como seu envolvimento o espaço
escolar, uma vez que através da
formação, a reflexão pedagógica é
inerente à função.
- Muitas vezes o mesmo
é iniciante na função em
vários estabelecimentos
de ensino e H.A não se
efetiva . A reflexão da
prática pedagógica e a
busca de conhecimentos
e novas metodologias
devem ser uma
constante no trabalho
docente, a partir da
formação e após na
formação continuada e
na metacognição.
Órgãos
Colegiados
- falta do envolvimento
da comunidade
escolar.
- poucos alunos veem
no Grêmio Estudantil a
oportunidade de
participação efetiva no
processo educativo.
- Quanto a participação dos
órgãos colegiados há uma
necessidade urgente de fazer
acontecer, pois é através destes
que o estabelecimento de ensino
se faz coeso e assim forte para o
caminhar com vistas a qualidade
de ensino.
- Estudos dos
Estatutos , Regimento
Escolar, Projeto Político
Pedagógico, visando o
conhecimento específico
de cada função dos
órgãos colegiados.
7.1.1
- Objetivos do Colégio:
66
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•
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a elaboração do Projeto Político
Pedagógico.
•
Promover e coordenar reuniões e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento
de temas relativos ao trabalho pedagógico
para a otimização
de propostas de
intervenção na realidade da escola .
•
Articular a participação e acompanhamento dos pais na vida escolar dos filhos, através
de estratégias de relacionamento.
•
Buscar uma participação efetiva dos membros da APMF, Conselho Escolar , Corpo
Docente, Grêmio Estudantil, visando maior entrosamento e qualidade .
•
Incluir atividades recreativas/culturais como parte do currículo atendendo uma
necessidade da Comunidade Escolar.
7.1.2 – PLANO DE AÇÃO 2010 - PDE – ESCOLA – Em anexo
7.1.3 – Facilitadores da Aprendizagem
–
Incentivo a maior participação da família na vida escolar dos alunos;
–
Levantamento dos pré-requisitos dos alunos para o início efetivo dos conteúdos;
–
Envolvimento/Participação dos professores;
–
Maior articulação entre as disciplinas.
CURSOS PROFISSIONALIZANTES
Técnico em Informática:
●
Capacitação de Professores, no sentido de levá-los a compreensão da Filosofia da
Integração e o mundo do trabalho;
●
Fornecer aos professores de disciplinas técnicas a formação pedagógica;
●
Dinamizar reuniões para a realização de trabalho docente integrado.
Formação de Docentes:
●
Os professor devem
considerar o aluno como um sujeito histórico, capaz de
estabelecer relações, levando-o a pensar criticamente a realidade e atuar política e
produtivamente na sociedade.
●
Os professores da BNC e das disciplinas específicas poderão participar de Grupos
de Estudos com temas relacionados ao Curso de Formação de Docentes para que
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haja a articulação das disciplinas, apresentando atividades e situações integradas à
formação do aluno;
●
Propor parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com cursos, oficinas
palestras e atividades relacionadas ao estágio, para que nossos alunos
trabalhadores consigam cumprir a carga horária da Prática de Formação prevista
para o curso podendo assim concluí-lo sem que haja evasão.
7.1.4 - Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica
A excessiva preocupação burocrática desvia a atenção dos educadores das
questões de aprendizagem – questões atitudinais copam enorme tempo em detrimento
das questões ensino/aprendizagem. As considerações sobre as dificuldades sobre as
dificuldades dos alunos ficam restritas a problemas emocionais e conduta sem tempo para
tomadas de decisão conjunta no plano epistemológico e didático tais como: o aluno está
se desenvolvendo em relação à s estratégias de raciocínio necessárias a uma área de
conhecimento? Quais alternativas pedagógicas sugeridas para favorecer a sua
aprendizagem? Qual será o envolvimento de cada professor nesse sentido?
O ensino não pode ser considerado apenas como instrumento para o
desenvolvimento do processo de transmissão do conhecimento produzido. A tarefa central
do ensino para a compreensão do contexto de uma nova organização do trabalho
pedagógico é proporcionar oportunidades didáticas para que a aprendizagem ocorra por
compreensão.
O ensino é uma atividade profissional complexa que exige preparo, compromisso e
responsabilidade do educador para instrumentalizar política e teoricamente o aluno,
ajudando-o a constituir-se como sujeito social. Ensinar para a compreensão significa a
existência de uma estreita relação entre professor e aluno. É um processo de caráter
sistemático, intencional e flexível, visando à obtenção de determinados resultados. O
ensino não existe por si mesmo, nas na relação com a aprendizagem.
A aprendizagem é concebida como um processo de assimilação/apreensão de
determinados conhecimentos, habilidades intelectuais e psicomotoras, atitudes e valores,
organizados e orientados no processo de ensino. É também uma atividade intencional,
planejada e dirigida e não algo casual e espontâneo. A aprendizagem é a atividade do
aluno de assimilação/apreensão/produção do conhecimento. Aprender por compreensão
exige a disposição do aluno em quere aprender. Nesse sentido o aluno presta atenção,
estuda, exemplifica, generaliza, faz síntese integradora, expõe com as próprias palavras,
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toma consciência das dificuldades, usa materiais diversos, avalia, etc.
Se ensinamos e os alunos não aprendem e estamos interessados que aprendam;
deve-se investir na construção dos resultados desejados.
O objetivo da ação educativa, seja ela qual for, é ter interesse que o educando
aprenda e se desenvolva, individual e coletivamente. Um alerta que se precisa fazer
nesse sentido é que atividades diferenciadas não significam atendimento individual,
embora também possa se dar dessa forma. Explicações individuais do professor, em geral
são menos produtivas para auxilias os alunos em suas dúvidas do que as propostas
interativas, uma vez que os alunos precisam confrontar suas ideias e modos de fazer com
os de outros colegas, em momentos sucessivos para reformular tais ideias, através de
discussões, jogos, realizações conjunta de exercícios.
A provocação do desejo de aprender e/ou criar a necessidade de aprender – talvez
um dos compromissos mais difíceis enquanto educadores. A realidade escolar não é mais
a mesma, porque cada vez mais se enfrenta a desmotivação, o conformismo, a inércia
cognitiva de muitos estudantes, ou mesmo sua revolta e indignação com a falta de sentido
das práticas avaliativas, com a arbitrariedade dos professores. Não é fácil, mas é possível
provocar-se o desejo de aprender pela necessidade do enfrentamento a questões bem
colocadas do educador. É preciso equilibrar desejo e necessidade.
A partir destes questionamentos efetua-se a reflexão da prática pedagógica.
7.1.5 - Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno
Segundo Charlot, a relação com o saber é relação com o tempo. A apropriação do
mundo, a construção de si mesmo, a inscrição em uma rede de relações com os outros –
o aprender - requerem tempo e jamais acabam. Esse tempo é o de uma história: da
espécie humana, que transmite um patrimônio a cada geração, da linhagem que
engendrou o sujeito e que ele engendrará. Esse tempo não é homogêneo, é ritmado por
momentos significativos, por ocasiões, por rupturas, é o tempo da aventura humana, a da
espécie, a do indivíduo. Esse tempo, por fim, se desenvolve em três dimensões, que se
interpenetram e se supões uma à outra: o presente, o passado, o futuro.
Diz Perrenoud que o professor precisa desistir do domínio da organização dos
conhecimentos na mente do aluno. Cada professor investiu tempo e esforços para
dominar o que está ensinando. Não adianta antecipar respostas ou expor de forma
acelerada e organizada o conteúdo para o aluno aprender. É preciso aceitar a desordem,
a incompletude, ao aspecto aproximado dos acontecimentos mobilizados com
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características inerentes à lógica da ação.
No afã de estarem sempre concluindo caminhos que, na verdade, são inconclusos
(os caminhos da aprendizagem), educadores e educandos se desencontram, seguem
rumos distintos, sem se conhecer, sem dialogar ou dar-se o tempo de parar e refletir
sobre a experiência educativa que ambos estão compartilhando.
A preocupação da escola e dos professores em controlar para que todos os alunos
aprendam ao mesmo tempo e da mesma forma resulta, também, numa sequência
padronizada e rígida das tarefas avaliativas.
O tempo do aluno precisa ser, sobretudo respeitado é o tempo de aprender, acompanhálos passo a passo, exige conhecê-los enquanto sujeito, protagonista de sua história,
produtor do seu conhecimento.
Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos alunos,
mas acompanhá-las e favorecê-las, promovendo q evolução de todos, é competência dos
profissionais de ensino em compreender as diferenças naturais dos educando no ato de
aprender.
7.1.6 - Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua
prática em sala de aula
Considera-se a reflexão do professor sobre seu próprio trabalho é o melhor
instrumento de aprendizagem e de formação em serviço, já que permite a ele se colocar
diante de sua própria realidade de maneira crítica. Nesse contato com a situação prática o
professor tem chances de adquirir e construir novas teorias, novos esquemas e novos
conceitos, assim como vivencias seu próprio processo de aprendizagem. Converte-se
num investigador de si mesmo e autônomo em suas decisões, não dependente de regras
ou receitas externas, torna-se um analista das normas ou prescrições curriculares
impostas pelos órgãos de administração escolar e adquire um novo olhar pedagógico
perante a realidade social.
Garcia afirma que “a reflexão sobre a prática cria a necessidade da análise da
prática, que é a apropriação da consciência do que se faz e da crítica do que se faz”. Isso
significa que a consciência da prática faz com que os docentes se percebam com
integrantes de um coletivo e enxerguem os limites existentes no trabalho solitário. Daí
passam a avaliar a elaboração do trabalho docente individual, tendo com ponto de partida
a reflexão coletiva compartilhada, que retorna ao sujeito, com maior consistência, por
estar fundamentada num referencial socialmente legitimado.
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É nessa perspectiva que o processo de avaliação fundamenta a ação docente e se
e constrói nos espaços de relação do professor, isto é, nas relações sociais amplas,
estabelecidas pelos professores, no âmbito de toda a escola e com a sociedade. Esse
conjunto de inter-relações permite a produção de um saber pedagógico socialmente
construído, que oferece o apoio intelectual e moral às ações dos professores em seu
cotidiano.
Assume a ideia do professor como investigados, no movimento fundamental de sua
formação na própria prática, de modo que seja capaz de compreender a dimensão
político-pedagógica a cultura da escola e do papel dos atores educativos, da instituição e
de sua organização, as posturas pessoais, das metodologias e técnicas de ensino e dos
fundamentos da aprendizagem. Em síntese, exige do professor uma formação que faculte
encontrar o melhor caminho para ensinar, trilhando um processo de aprendizagem
reflexiva sobre seu próprio papel e sobre o significado social do profissional da educação.
Exige uma atuação compreensiva, criativa e ágil, na busca de alternativas de intervenção
pedagógica semelhantes ao seu próprio processo de produção de conhecimentos.
Os educadores dão conduzidos a um desafio, de desenvolverem posturas e
procedimentos metodológicos de avaliação/reflexão que possibilitem o aprimoramento do
conhecimento “do outro” e, em especial, daquele aluno que, ilusoriamente, se apresenta
conhecido pelo professor, na figura de um aluno ideal.
Precisamos aprender todo o tempo a lidar com as diferentes situações que surgem
e não há ensinamentos ou metodologias que deem conta de tal complexidade. Faz-se
necessária a consciência ético-política sobre nossas ações.
7.1.7 - Mudanças significativas a serem alcançadas
Em nome de uma escola eficaz e de qualidade e de uma avaliação exigente,
cultivamos índices cruéis de repetência e evasão na escola que sempre se disse direito e
obrigatória. As exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de significado quanto ao
desenvolvimento efetivo dos alunos, favorecem a manutenção de uma escolar elitista e
autoritária.
A questão da qualidade do ensino está relacionada à questão da transmissão e da
apropriação ativa dos conteúdos escolares.
Será democrática a escola que possibilitar a todos os educandos, que nela tiverem
acesso a uma apropriação ativa dos conteúdos escolares. Ou seja, se uma criança
aprender conteúdos que desconhece, ela pretende elevar seu patamar de compreensão
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da realidade. Para tanto, a prática escolar e, consequentemente, a prática docente
deverão criar condições necessárias e suficientes para que essa aprendizagem se faça da
melhor forma possível. Isso significa que a prática escolar e docente desenvolverá criar
meios efetivos pelos quais os educandos, de fato, aprendam os conteúdos que estão
sendo propostos e ensinados. No entanto, a avaliação da aprendizagem escolar, uma vez
mal-realizada, exerce um importante papel antidemocrático no processo de escolarização.
A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade da
aprendizagem do aluno. Ela tem a função de possibilitar uma qualificação da
aprendizagem do educando.
7.1.8 - Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselhos de
Classes.
HORA ATIVIDADE
É uma necessidade e para tanto garantir jornadas com tempo de estudo, leitura e
discussão entre professores, acesso a informações mais atualizadas.
Ações:
•
Estudos de texto estabelecido previamente e entrega de relatório do mesmo para as
pedagogas
•
Preenchimento cuidadoso do registro de classe .
•
Correção e elaboração das atividades dadas em sala de aula .
REUNIÃO PEDAGÓGICA
O Colégio Estadual Rio Branco objetiva maior integração com o aspecto
pedagógico, pois na formação permanente dos professores o momento fundamental é o
da reflexão crítica sobre a prática.
Ações:
•
Debate de textos estudados na Hora Atividade para se obter uma visão global do
mesmo
•
Abertura para proposição de temas a serem estudados
•
Integração dos professores e funcionários
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CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe tem por objetivo avaliar o processo ensino aprendizagem na
relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
É constituído pelo Diretor, diretor auxiliar, pela secretária, pela equipe pedagógica,
por todos os docentes e os alunos representantes de turmas ou Grêmio Estudantil, por
meio de:
I. Pré-conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do
professor representante de turma ou do pedagogo.
II. Conselho de Classe integrado com a participação da Equipe de Direção, da Equipe
pedagógica, da Equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de
alunos por turma.
III. Buscar a conscientização do compromisso do professor no processo pedagógico,
bem como a necessidade da presença.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológico e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas e ensino e de estudos para melhoria
do processo ensino-aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo
de aprendizagem, que atendam as reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar
os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem.
7.1.9 - Recuperação de Estudos e Progressão Parcial
O termo recuperação vem sendo tradicionalmente concebido como repetição,
retrocesso, retorno, voltar atrás.
O grande equívoco das escolas está em conceber recuperação como repetição e
não como evolução natural no processo de aprendizagem. Não se trata de voltar atrás,
mas de progredir com experiências educativas alternativas que provoquem o estudante a
refletir sobre os conceitos e noções em construção. Significa considerar dúvidas e erros
como propulsores da ação e não como entraves, interpretando-lhes a natureza
epistemológica e implementando ações desafiadoras coerentes. Nessa concepção, os
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estudos de recuperação são direcionados ao futuro, porque não se trata de repetir
explicações ou trabalhos, mas de organizar experiências educativas subsequentes que
desafiem o estudante a avançar em termos do conhecimento.
A grande aventura do educador consiste em prosseguir na diversidade, valorizando
a
multiplicidade
de
caminhos
percorridos
pelos
vários
alunos,
investindo
na
heterogeneidade ao invés de buscar a homogeneidade.
A recuperação, diz respeito a um processo de ensino que precisa ser visto, à luz
das condições daquele que não aprendeu (educando), portanto, ocorre concomitante ao
processo letivo, tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados. Cabe
ao professor, constatar em que dimensões os conteúdos devem ser retomados e
reavaliados.
É preciso desvincular a ideia de reavaliação, que integra o processo de
recuperação de estudos, através apenas das provas formais.
O termo paralelo pressupõe estudos desenvolvidos pelo professor em sua classe e
no decorrer natural do processo. Cada professor estabelece uma relação diferenciada de
saber com seus alunos. É compromisso seu orientá-los na resolução de dúvidas, no
aprofundamento das noções, e a melhor forma de fazê-lo é no dia-a-dia da sala de aula,
contando com a cooperação de toda a turma.
PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial como
modalidade de promoção. Em atendimento
à LDB 9394/96, será aceito a matrícula
recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.
A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o atendimento
integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos
por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.
7.1.10 - Plano de Trabalho Docente
O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa fazer,
como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer, ou seja é a apresentação
sistematizada e justificada das decisões tomadas, implicando assim no registro escrito e
sistematizado do planejamento do professor enquanto processo teórico, antecipando
assim sua ação e organizando desta forma o tempo e o material de forma adequada.
Constitui-se
num instrumento político e pedagógico que permite a dimensão
transformadora do conteúdo; enquanto o PPC explicita os conteúdos de cada área do
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conhecimento, a metodologia de ensino e práticas avaliativas e o direito à apropriação do
conhecimento produzido historicamente, bem como a socialização e a apropriação dos
conteúdos visando um sujeito histórico e social construído nas determinações das
relações de classe. Nesse sentido o PTD requer conhecimento prévio do PPC.
Conteúdo, o planejamento não se limita apenas a um meio facilitador do trabalho
docente tão pouco a ma atividade burocrática limitada a preenchimento de formulários
para ser entregues à coordenação pedagógica como
como pensam grande parte dos professores
cumprimento a uma exigência,
o ato e planejar deve ser concebido e
vivenciado no cotidiano da escola como um processo de reflexão, buscando o
melhoramento das práticas escolares como um todo. Porém, projetar, inovar, requer
disponibilidade e desejo de mudança. Reformular o PPP, não significa atualizá-lo de
acordo com as novas teorias educacionais somente, mas também em rever a sala de
aula, as características dos educandos, a influência da sociedade que ultrapassa os
muros da escola Assim sendo, torna-se fundamental ter clara a importância do PPP como
um documento norteador das práticas escolar, tendo em vista que possui um
intencionalidade, tornando-se a
identidade da escola. Outrossim, o PPP não é um
simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas, menos ainda algo
construído para ser arquivado como prova de tarefa burocrática pronta e acabada para
ser encaminhado às autoridades educacionais. Também não é tarefa do pedagogo, do
coordenador pedagógico ou do diretor, como vem acontecendo na maioria das vezes por
falta de espaço no calendário escolar que possibilite reunir todo o elenco pedagógico da
escola.
7.1.11 - Diretrizes para avaliação geral de desempenho
O comprometimento dos profissionais de educação, docentes e não docentes com
a organização de um trabalho pedagógico na escola é um desafio a ser incorporado na
vivência e na participação dos sujeitos no processo de encaminhamento das questões
que permeiam o cotidiano escolar. Entretanto, a Escola em si é complexa. A finalidade
que busca não é simples de ser conseguida. Nesse sentido precisa da contribuição de
vários profissionais, tais como docentes, equipe pedagógica, direção e funcionários
administrativos e de serviços gerais entre eles, pessoal da limpeza, merendeira e inspetor
de aluno. A organização da Escola é competência de todos , dentro e fora da sala de aula.
Porém, enfrenta-se alguns entraves e recuos ao bom desenvolvimento dos trabalhos,
dentre os quais podemos citar: resistência, insegurança e pouco envolvimento dos
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diversos segmentos de trabalho, a não incorporação efetiva das propostas pedagógicas
por parte dos diversos grupos, dificuldade de executar ações; excesso de atividades
democráticas, além da rotatividade docente, entre outras. Dessa forma na maioria da
vezes a prática não condiz com o discurso por questões externas (como por exemplo,
falta de espaço e tempo), no sentido de cumprir papéis averso às funções específicas o
que contraria quase sempre os princípios e concepções dos diversos segmentos.
Visando corrigir as disfunções, destacando, portanto as necessidades através:
–
aumentar o número de integrantes da equipe pedagógica, pois infelizmente o Colégio
conta com insuficiência de pedagogas para acompanhar passo a passo o trabalho dos
professores e alunos, auxiliando-os no processo ensino- aprendizagem, atender o
professor em sua hora-atividade;
–
aumentar também o número de funcionários, pois estes executam funções primordiais
para o bom funcionamento da escola, como a limpeza do prédio, segurança,
alimentação entre outros. Nota-se que neste momento o número destes funcionários é
bastante inferior, diante da estrutura do prédio e o contingente de alunos que possui,
principalmente no que se refere a inspetor de aluno;
–
em relação à biblioteca o Colégio é deficiente desta função, entretanto para suprir esta
necessidade, funcionários do administrativo executam esta atividade;
–
maior formação para os docentes pois embora nossos educadores sejam todos
habilitados, nem todos têm consciência de sua profissão e portanto que são
articuladores do processo ensino-aprendizagem.
7.1.12 – Ações envolvendo outras instituições
As relações de trabalho consistem em desenvolver a compreensão do outro e a
percepção das interdependências, na realização de projetos comuns, preparando-se para
gerir conflitos, fortalecendo sua identidade e respeitando a dos outros, respeitando valores
de pluralismo, de compreensão mútua e de busca da paz.
O relacionamento entre escola e comunidade pode ainda ser intensificado, quando
há integração dos diversos espaços educacionais que existem na sociedade, tendo como
objetivo criar ambientes culturais diversificados que contribuam para o conhecimento e
para a aprendizagem do convívio social
Ações:
•
Buscar uma maior integração entre o colégio e as faculdades para atendimento de
nossas necessidades
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7.1.13 - Recursos financeiros
Atendendo a definição de objetivos e metas compatibilizando a política e as
diretrizes do sistema escolar com as intenções, expectativas e decisões da comunidade
escolar em função de prioridades postas pelas condições concretas e compatibilização
com os recursos disponíveis.
Ações:
•
Fazer um levantamento com os pais, alunos, professores e funcionários através de
caixa de sugestões, sobre suas necessidades / prioridades.
•
Análise da pesquisa pelo Conselho Escolar e pela APMF sobre as necessidades
levantadas para a execução dos recursos.
7.1.14 - Organização Interna do Colégio
DIREÇÃO
Ao exercer a gestão escolar a Direção atua nas seguintes ações: convoca e
preside reuniões de caráter pedagógico, administrativo e financeiro, nas quais se tratam
de plano de gestão de trabalho, aplicação financeira, prestação de contas, calendário
escolar, problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais,
implantação e cessação de cursos, ampliação e redução do número de turnos e turmas,
aprovação
de
Projetos
desenvolvidos
no
Colégio,
cumprimento
das
normas
administrativas baixadas pela SEED – Via NRE, aprovação do regulamento da Biblioteca,
supervisão da exploração da Cantina Comercial pela APMF, manutenção do fluxo de
informações entre os órgãos estaduais e municipais de ensino. As ações desenvolvidas
têm anuência do Conselho Escolar e da legislação em vigor.
EQUIPE ADMINISTRATIVA
•
Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretária aos seus auxiliares.
•
Redigir as correspondências.
•
Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.
•
Elaborar relatório e processos a serem encaminhados às autoridades competentes
•
Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser
assinados.
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•
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento
dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação da identidade e da
regularidade escolar e da autenticidade dos documentos escolares.
•
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à secretaria.
•
Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a
matrículas,
transferência, adaptação e conclusão de curso.
•
Comunicar à Direção toda irregularidade que vem a ocorrer na secretaria
•
Os auxiliares de secretaria compete executar os trabalhos que lhes forem atribuídos
pelo secretário e atender as solicitações, recomendações e observações feitas com
vistas ao aprimoramento do serviço.
PROFESSORA PEDAGOGA
•
Participação para definição do Calendário Escolar.
•
Acompanhamento do processo de ensino atuando junto aos professores, pais e
alunos.
•
Coordenação do processo de seleção dos livros didáticos.
•
Contato com os país de alunos, sempre que necessário – ação conjunta em vista de
melhores resultados.
•
Subsidiar o professor na sua prática docente, na Hora Atividade.
•
Atendimento a alunos que necessitam de aconselhamento particular por problemas
pessoais.
•
Orientar e vistar os Registros de Classe dos professores.
CORPO DOCENTE
Os docentes incumbir-se-ão de:
I.
participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II.
elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
III.
zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV.
estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V.
ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
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VI.
colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
EQUIPE DE SERVIÇOS GERAIS – SERVENTE E MERENDEIRA
Os Serviços Gerais têm a seu encargo a manutenção, preservação, segurança e
merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenados e supervisionados
pela Direção, ficando a ela subordinado. Também participam das reuniões pedagógicas,
cursos de capacitação e todas as ações da Escola.
À Servente compete efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações
escolares, providenciando o material e produtos necessários, para que a ordem e higiene
de nosso Estabelecimento seja mantida tornando o ambiente agradável.
À Merendeira cabe preparar e servir a merenda escolar, controlando-a qualitativa e
quantitativamente, complementando a alimentação que os alunos recebem em casa,
combatendo a desnutrição, mantendo sua saúde e vigor essenciais ao êxito dos
programas educacionais.
Faz-se ainda necessário que a Merendeira venha trazer no local de preparação da
merenda, boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação, juntamente
com sua aparência limpa e respondendo assim os requisitos do Estabelecimento na
exigência de que usem lenço na cabeça e guarda-pó sempre em boas condições.
7.1.15 - Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos
A relação administrativo-pedagógica no Colégio pretende ser interativa que
estimule, planeje, comande, avalie, apoie e dialogue sempre e continuamente.
Ações:
•
Estudar e utilizar das ações administrativas e pedagógicas direcionando-as para o
setor competente e posterior congruência .
•
Desenvolver a compreensão do outro e a percepção das interdependências,
preparando-se para gerir conflitos, fortalecendo sua identidade e respeito a dos outros.
7.1.16 – Qualificação dos equipamentos pedagógicos
Os equipamentos pedagógicos são instrumentos indispensáveis e essenciais para
a realização de um trabalho consistente e de boa qualidade, a inexistência dos mesmos
dificultam e comprometem toda a produção do trabalho docente em sala de aula.
–
Sala de aula- mobiliada com carteiras, iluminação adequada, cortinas, ventiladores e
TV Pendrive. No entanto alguns ventiladores necessitam de reparos, assim como as
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Tvs Pendrive requerem manutenção, pois muitas delas funcionam precariamente ou
não funcionam.
–
Biblioteca- na biblioteca os alunos têm oportunidade de pesquisa, fazer leitura, instruirse, emprestar livros, trocar informações, criar, enfim usufruir de todas as vantagens
que a biblioteca oferece.
–
Laboratório de Química, Física e Biologia – laboratório razoavelmente equipado com
instrumentos, necessitando de adequações quanto ao sistema de gás e capela de
exaustão .
–
Laboratório de Informática – possui 2 laboratórios de Informática com Internet a
disposição de professores e alunos.
7.1.17 - Família e comunidade
A participação da família e da comunidade escolar possibilita o reconhecimento da
importância do trabalho e da formação de parcerias para a contribuição na melhoria da
qualidade do ensino.
De acordo com as necessidades da escola, a comunidade escolar desempenha
tarefas respeitando seus valores e aceitando a orientação dos professores, desenvolverão
ações que auxiliem a escola a cumprir sua função social, apoiando-a no atendimento
integral ao aluno, garantindo o ingresso, a permanência e o sucesso escolar.
Ações:
Palestras, reuniões com os pais, movimentos escolares como gincanas, festas
comemorativas onde todos contarão com a participação do Conselho Escolar, APMF e
membros da comunidade.
7.1.18 – Organização do trabalho pedagógico e a prática docente
O professor em sala de aula, se depara nas séries mais avançadas com alunos que
trazem saberes de mundo imensuráveis, mas com pouco conhecimento escolar,
sistematizado, organizado e as vezes sequer estão alfabetizados, com quatro a cinco
anos de escolaridade.
A função de seleção e a organização da escola num sistema dual não respondem
aos anseios das classes populares e, em parte, nem mesmo ao capitalismo da alta
tecnologia. A dimensão da questão da educação escolar é entendida por nós como
entroncamento de duas dimensões: é do interesse da classe subalterna ter na escola
pública a educação de qualidade social, e por outro lado, é do interesse do capitalismo ter
uma escola pública de qualidade, voltada para o mercado.
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A organização do trabalho didático se faz necessário, mesmo sabendo que nem
tudo será resolvido e que será uma possibilidade de trabalho não alienado dos
professores mais comprometidos com as classe populares.
O trabalho do professor, comprometido com a classe subalterna, em sala de aula,
se identifica com a lógica que utiliza em suas práticas, suas origens , como trabalho com
os alunos com a universalização do ensino fundamental, como se organizam com a
quebra da seriação e, por outro lado, quem são os alunos que, neste momento histórico,
entram na escola e que historicamente ou não tinham acesso a ela ou, quando tinham,
nela permaneciam por pouco tempo.
É no chão da escola que será desenvolvida e efetivada a resistência ativa, mesmo
quando ela é organizada fora dela, com a participação de
todo
o colegiado e
comunidade escolar
7.2 - REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
7.2.1 - Conselho Escolar
O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal
atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola,
eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino
•
Fazer um trabalho de dinamização sobre os deveres dos cargos e sua
representatividade.
Ações:
I-
acompanhar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o
coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto PolíticoPedagógico da Escola;
II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola,
ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos
decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;
III – promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a
participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma
escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;
IV – estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico
na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância
com as orientações da SEED e a legislação vigente;
V – acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar,
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realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto PolíticoPedagógico da escola;
VI – garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico
da escola, de modo que a organização das atividades educativas escolares estejam
pautadas nos princípios da gestão democrática.
7.2.2 - Conselho de Classe
Torna-se necessária a organização de espaços coletivos de reflexão e análise
contínuas das práticas pedagógicas, sociais e escolares, para que todos os educadores,
gestores e professores participem de maneira democrática e construtiva. Na gestão
democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir coletivamente, diante das
necessidades apontadas pelas relações educativas, percorrendo um caminha que se
estrutura com base no diagnóstico das dificuldades e necessidades e do conhecimento
das possibilidades do contexto. Neste trajeto, a equipe de profissionais vai traçando os
objetivos que nortearão a construção das ações cotidianas, encontrando sua forma
original de trabalho. Essa travessia permite a cada escola a construção coletiva de sua
identidade. A frequente leitura das ações educativas e a explicitação das seleções e
opções feitas cotidianamente são fundamentais para que o grupo se enxergue e encontre
os rumos de seu trabalho.
Considera-se que seja o Conselho de Classe a mais importante de todas as
instâncias colegiadas da escola pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz de
dinamizar o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino foco central do
processo de escolarização. Dependendo
do tipo de relação pedagógica estabelecida
entre os sujeitos e sua prática, assim como de conhecimento que produz nesta relação,
os rumos dessa instância seguirão os caminhos da construção crítica e democrática da
escola ou, ao contrário,permanecerão reproduzindo uma cultura escolar apegada ao
autoritarismo, à seletividade e a exclusão social.
Ações:
I- Reflexão da prática pedagógica;
II- Proposição de novas metodologias para tentativa de reversão do quadro.
7.2.3 - Grêmio Estudantil
O Grêmio é a organização dos estudantes na escola. Ele é formado apenas por
alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas. O
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Grêmio escolar não terá caráter político-partidário, religioso, racial e também não deverá
ter fins lucrativos.
Ações:
–
Possibilitar aos alunos a formação de chapas e participação no processo eleitoral.
7.2.4 - Eleição do aluno representante de turma
A sociedade brasileira demanda uma educação de qualidade, que garanta as
aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e
participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na
sociedade em que vivem e na qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais,
sociais, políticas e econômicas.
Caminhar na direção da democracia na escola, na construção de sua identidade,
como espaço-tempo pedagógico com organização e projeto político próprio, com base nas
convicções que envolvem o processo como construção coletiva.
Ações:
•
Fazer um trabalho de conscientização sobre os deveres da função, pois os líderes
poderão fazer parte do Grêmio Escolar e do Grêmio Estudantil.
7.2.5 - APMF - Associação de pais, mestres e funcionários
A APMF objetiva a integração à comunidade num contexto escolar, discutindo a
política educacional, visando sempre a realidade da mesma, promovendo assim o
entrosamento dos pais, alunos, professores, funcionários e membros da comunidade
através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas. Integrando assim a escola e
comunidade para discussão em conjunto dos problemas do Estabelecimento, propondo
soluções e assumindo tarefas, visando o progresso dos seus educandos, junto dos
professores, buscando medidas que visem aprimoramento do ensino ministrado.
Ações da APMF:
●
Contatos contínuos com os professores como forma de troca de experiências.
●
Participação nos eventos da Escola.
●
Atender as necessidades e sugestões apontadas pela comunidade escolar.
●
Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos colegiados.
●
Participar de reuniões sobre repasses de recursos financeiros destinados à escola.
83
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
7.3 - FORMAÇÃO CONTINUADA
A integração dos diferentes conhecimentos pode criar as condições necessárias
para uma aprendizagem motivadora, na medida em que ofereça maior liberdade aos
professores e alunos para a seleção de conteúdos mais diretamente relacionados aos
assuntos ou problemas que dizem respeito à vida da comunidade. Todo conhecimento é
socialmente comprometido e não há conhecimento que possa ser aprendido e recriado se
não se parte das preocupações que as pessoas detêm. O distanciamento entre os
conteúdos programáticos e a experiência dos alunos certamente responde pelo
desinteresse e até mesmo pela deserção que constatamos em nossas escolas.
Conhecimentos selecionados a priori tendem a se perpetuar nos rituais escolares sem
passar pela crítica e reflexão dos docentes, tornando-se, desta forma, um acervo de
conhecimentos quase sempre esquecidos o que não se consegue aplicar, por se
desconhecer sua relação com o real.
Para tanto há necessidade de garantia de jornadas com tempo para estudo, leitura
e discussão entre os professores. Prever no Calendário Escolar um período exclusivo
para aperfeiçoamento profissional de todos os professores, evitando assim a ausência do
professor na sala de aula. Responsabilidade
e
pessoas
envolvidas:
direção,
setor
administrativo, professoras pedagogas, funcionários, alunos, pais e comunidade.
Ações:
•
Grupos de estudos para análise:
-
Estatuto da APMF;
-
Estatuto do Grêmio Estudantil;
-
Estatuto do Conselho Escolar;
-
Estatuto da Criança e do Adolescente.
-
Estudo de textos específicos para professores e funcionários;
-
Preenchimento de formulários para repasse de cursos aos colegas durante a Hora
Atividade e Reuniões Pedagógicas.
7.4 - AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Considerando que o homem é um ser de ação e relação capaz de transformar-se e
de transformar o mundo que o cerca, acreditamos serem os projetos instrumentos para
que as transformações se efetivem. Os projetos são iniciativas diversificadas a partir do
conhecimento e questionamento da realidade, o que gera o aprendizado de conceitos e
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valores. A redescoberta de valores consiste em permitir ao ser humano que compreenda
o complexo problema de adaptação do homem às condições de vida na terra de forma a
tornar exequíveis ações de intervenção na realidade com intuito de aumentar a eficiência
escolar, eliminando a pedagogia do desânimo, da descrença da repetência, da evasão,
dando lugar à pedagogia da busca, do desafio, do encontro, da esperança, do afeto, da
realização e da transformação.
Durante o período escolar são realizadas diversas atividades das quais citamos:
fanfarra, festa junina, show de talentos, gincanas, visitas as universidades, palestras,
semana cultural, semana da saúde entre outros. Sendo são utilizados os espaços físicos
da escola como: biblioteca, laboratório de física, química e biologia, laboratório de
informática,salão de festas, quadra poliesportiva e sala de aula, ainda realizam programas
oferecidos pela SEED, NRE e outros.
É
importante
salientar
que
esses
programas
apresentados
nas
linhas
subsequentes, são amarrados ao currículo escolar e aconteceram sempre que o mesmo
sugerir.
Programas que são trabalhados:
-
Patrulha Escolar;
-
Programa Viva Escola;
-
Programa Fera Comciência;
-
Programa Jogos Colegiais;
-
Programa Paraná Alfabetizado;
-
CERB em rede;
-
Programa Segundo Tempo.
7.5 - DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
➔
Cidadania e Educação Fiscal
Nova prática na área educacional que discute a relação do cidadão com o Estado, no
campo financeiro, integrando suas duas vertentes: a arrecadação e o público, e vigiando
para que ambos sejam realizados com eficiência, a transparência e honestidade.
A proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função
socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração
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pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos público
e criar condições para uma relação harmoniosa entre Estado e o cidadão.
Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da SEED,
preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa forma, por meio
da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-metodológicos aos profissionais
da educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem pedagógica
dos assuntos da Educação Fiscal, relacionando-os aos conteúdos historicamente
acumulados.
O programa Nacional de Educação Fiscal teve seu princípio em 1996, no
Seminário do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias, ocorrido em Fortaleza, CE,
que registrou a importância da conscientização tributária.
Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com o despertar da
consciência de cidadania, é necessária uma ação educativa permanente e sistemática,
voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores. A Educação fiscal é um
trabalho de sensibilização da sociedade para a função sócio-econômica do tributo. Nesta
função, o aspecto econômico refere-se em benéfico da população. Infelizmente a
população do /estado do Paraná, à semelhança de muitos outros Estados do Brasil, ainda
não possui plena consciência do seu dever de contribuir com a arrecadação de tributos e
fiscalizar a sua aplicação para garantir a toda sociedade o direito de utilizar-se de serviços
e bens públicos de qualidade.
Ações:
•
palestras aos professores e alunos;
•
treinamento dos professores;
•
incentivo para que cada colégio desenvolva ações junto aos alunos e comunidade
local no sentido de levar conhecimento sobre a Educação Fiscal.
➔
Educação Ambiental
Nos últimos três séculos houve um grande crescimento do conhecimento humano,
proporcionando um amplo desenvolvimento das ciências e da tecnologia. Ao mesmo
tempo ocorreram mudanças nos valores e modos de vida da sociedade, com o
surgimento do processo industrial e o crescimento das cidades, aumentando a utilização
dos recursos naturais e a produção de resíduos. Enfim, todos esses fatos geraram
profundas na cultura, afetando principalmente a percepção do ambiente pelos seres
humanos, que passaram a vê-lo como um objeto de uso para atender suas vontades, sem
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se preocupar em estabelecer limites e critérios apropriados. Não demorou muito para
surgirem às consequências dessa cultura moderna: o surgimento de problemas
ambientais que afetam a qualidade de vida. Em pouco tempo ficou claro que havia uma
crise de relações entre sociedade e meio ambiente.
Sua proposta principal é a de superar a dicotomia entre natureza e sociedade,
através da formação de uma atitude ecológica nas pessoas. Um dos seus fundamentos é
a visão socioambiental, que afirma que o meio ambiente é um espaço de relações, é um
campo de interações culturais, sociais e naturais. Ressalte-se que, de acordo com essa
visão, nem sempre as interações humanas com a natureza são daninhas, porque existe
um co-pertencimento, uma coevolução entre o homem e seu meio. Coevolução é a ideia
de que a evolução é fruto as interações entre a natureza e as diferentes espécies, e a
humanidade também faz parte desse processo.
Dessa forma, estabelece-se como mediação para múltiplas compreensões da
experiência do indivíduo e dos coletivos sociais em suas relações com o ambiente. Esse
processo de aprendizagem, por via dessa perspectiva de leitura, dá-se particularmente
pela ação do educador como intérprete dos nexos entre sociedade e ambiente na
construção de novas sensibilidades e posturas éticas diante do mundo.
Ações:
•
plantio de árvores;
•
entrega de mudas de árvores
•
incentivo a coleta seletiva do lixo.
➔
Enfrentamento à Violência na Escola
Falar em violência nos dias atuais não possibilita uma resposta a qual possa
elucidar e ou justificar esse fenômeno tão simplesmente. Deve-se considerar uma gama
de fatores que contribuem para a sua existência. Não há, até o momento atual, uma
pesquisa que forneça dados numéricos cientificamente comprovados sobre a violência
nas escolas. Entretanto, os educadores sabem, pela experiência que lhes é somada no
dia-a-dia escolar, que as escolas estão trabalhando, ensinando e aprendendo, e formando
seus alunos. Os atos de violência acontecem o número deles aumentou nas duas últimas
décadas, como também aumentou o número de escolas e maior se tornou a população
numericamente. É sabido que um acontecimento que se manifesta em uma dimensão
mais profunda do que a das ocorrências cotidianas nas escolas estaduais aos se tornar
notícia, assuma, muitas vezes, a bandeira simbólica da violência, e, por uma questão de
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generalização todas as escolas passam a ser vistas sob a perspectiva e “escola violenta”,
incorporando-se ao imaginário social um modelo nação condizente com a realidade.
Entender mais amplamente a violência, compreender as diversas faces com que
ela pode se apresentar, somar à violência escolar alicerces teóricos, que sustentem uma
ação pedagógica baseada no conhecimento. Cabe ressaltar que conflitos não são
sinônimos de violência. Uma das formas de “resolver” um conflito é a violência, mas não é
a única nem esta resposta é necessária. É certo que nestas escolas que sabem a que
vieram e a estes professores que conseguem ocupar um lugar, o reconhecimento de que
os conflitos são inerentes à existência; que há um “outro” neste conflito, que precisa ser
reconhecido como um interlocutor; o reconhecimento de que é possível com as questões
conflituosas do cotidiano escolar.
É ter possível ter um projeto, determinar prioridades, pontos de partida e de
chegada, determinando quem pode fazer, quando e com quem. A ideia é de reverter o
sentimento de trabalhar uma escola desvalorizada, construindo pontes e conexões
internas e externas que possam auxiliar. Estas conexões, porém, são possíveis, a partir
da descoberta da potência da instituição, da determinação – coletiva e democrática – do
seu eixo de mudança e trabalho.
A violência cada vez mais está associada a referências bem mais amplas, que
inviabilizam qualquer abordagem que não envolva profundas transformações que estão
ocorrendo na sociedade. Passa-se por um processo de banalização da violência, que
corresponde não só à perda do monopólio do Estado sobre esse elemento constitutivo da
sua soberania e a ruptura dos processos de pacificação social estabelecidos segundo
regras de convivência social, mas também à pulverização da violência entre civis, ao
armamento individual e das organizações internacionais do crime, ao lucro de empresas
de segurança, etc.
Ações:
•
valorizar os estudantes como pessoas capazes de mudar a sociedade;
•
palestras de valorização da escola e dos profissionais da educação;
•
divulgação dos êxitos alcançados pela escola.
➔
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
O adolescente passa por circunstâncias e situações importantes nesta época de
sua vida, tendo que suportar transformações físicas e psicológicas obrigando-o a
responder a exigências tanto sociais quanto biológicas e intrapsíquicas, nas quais tem
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que resolver conflitos de dependência e independência, adotar uma identidade pessoal, e
ser aceito no grupo ao qual pertence, de acordo com condutas socialmente aceitáveis.
Esse processo implica o ajuste gradual do adolescente à aquisição de uma nova imagem
corporal que vai alcançando com a maturidade e a capacidade de estabelecer relações
interpessoais com o meio. Nesta época é normal que pertença aos grupos dos iguais,
para que possa adquirir segurança e equilibrar a auto-estima. Nesse momento, se faz
necessária a presença de figuras positivas, tais como a família e a escola.
O adolescente precisa discutir as razões para adotar um comportamento
preventivo e aprender a resistir às pressões para experimentar drogas. Precisa, também,
aprender a expressar seus sentimentos, opiniões, dúvidas, inseguranças, angústias,
medos e preconceitos e trabalhá-los de forma que possa enfrentar e resolver problemas e
dificuldades no dia-a-dia.
A educação preventiva é diferente da simples informação ou repressão. Por isso,
procuramos conscientizar o adolescente através de uma abordagem direcionada para a
vida, onde prevenção ao uso indevido de droga se encontra dentro d um contexto de
valorização da vida e do ser humano.
Ações:
•
palestras informativas;
•
dinâmicas na sala de aula para abordagem do tema.
➔
História e Cultura Afro brasileira, africana e indígena
A obrigatoriedade de inclusão da História e Cultura afro-brasileira, africana e
indígena nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes
repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida,
reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso
valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se
repetem há cinco séculos, a sua identidade e a seus direitos.
Em
outras
palavras,
aos
estabelecimentos
de
ensino
está
sendo
atribuída
responsabilidade de acabar com o môo falso e reduzido de tratar a contribuição dos
africanos escravizados e de sues descendentes bem como dos indígenas para a
construção da nação brasileira; de fiscalizar para que, no seu interior, os alunos deixem
de sofrer os primeiros e continuados atos de racismo de que são vítimas.
Precisa, o Brasil, multi-étnico e pluricultural, de organizações escolares em que
todos se vejam incluídos, em que lhes seja garantido o direito de aprender e de ampliar
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conhecimentos, sem ser obrigados a negar a si mesmos, ao grupo étnico/racial a que
pertencem e a adotar costumes, ideias e comportamentos que lhe são adversos. E estes,
certamente, serão indicadores da qualidade da educação que será oferecia pelos
estabelecimentos de ensino de deferentes níveis.
Para conduzir suas ações, os sistemas de ensino, os estabelecimentos e os professores
terá como referência, entre pertinentes às bases filosóficas e pedagógicas que assumem
os princípios a seguir explicitados.
Ações:
•
ações que propiciem o contato com a cultura africana e afrodescendente, como
desfiles, exposições, mostras de teatro e dança, por meio dos quis sejam
apresentados penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais
resultantes desse processo.
➔
Sexualidade
Durante a fase da adolescência, o jovem passa por uma série de transformações
significativas que interferem muito em sua vida. Dessa forma, vê-se a importância do
papel do educador, nesse período, para a formação de um indivíduo consciente que
compreenda a sua sexualidade em todas as dimensões, ou seja, com ela deve ser vivida,
livre dos falsos tabus impostos pela falta de conhecimentos relacionados ao tema da
sexualidade, auxiliando os alunos a discutir, refletir e percebê-la como uma construção
sócio-cultural.
O tema adolescer, na concepção da palavra, reporta o ato de crescer e
desenvolver, uma vez que, nessa etapa importante do desenvolvimento, o jovem passa
por uma série de transformações significativas que interferem muito em sua vida a partir
de então. Trata-se de um conjunto de mudanças físicas, químicas, biológicas e,
principalmente, comportamentais que perpassam suas vidas, provocadas por uma série
de hormônios que atuam de maneira direta em seu organismo.
Para a maioria das pessoas, falar de sexualidade remete imediatamente ao ato
sexual e à reprodução. Mas a sexualidade é muito mais abrangente. Pode ser definida
como uma forma de expressão dos afetos, uma maneira de cada indivíduo descobre-se e
de descobrir o outro. A sexualidade engloba a identidade sexual, os afetos e a autoestima,
as alterações físicas e psicológicas ao longo da vida, além do conhecimento anatômico e
fisiológico do homem e da mulher, a higiene sexual, a gravidez, a maternidade e a
paternidade, métodos anticoncepcionais, doenças sexualmente transmissíveis, entre
90
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outros.
O jovem, apesar de ter nascido na era informatizada, ainda encontra dentro de seu
ambiente, resquícios de séculos ou décadas passadas em que o sexo era falado entre
quatro paredes, longe da vista ou dos ouvidos dos menores de idade. Vê-se que o tempo
passou, mas muitos problemas dessa área ainda persistem. São comuns as precocidades
ou deturpações de informações que necessitam de orientações.
Por ser um tema envolto em muitas dúvidas e tabus, nem sempre pais e
responsáveis conseguem exercer o papel de orientadores em relação ao tema
sexualidade. Em muitos casos, uma simples conversa com os filhos poderia evitar
problemas vividos na adolescência.
Ações:
•
palestras sobre a temática;
•
leituras e relatórios;
•
exposições sobre métodos contraceptivos;
•
pesquisa junto aos órgãos de saúde sobre o número de nascimento de crianças
filhos adolescentes.
7.6 - DIVERSIDADE
●
Relações Étnico- Raciais e Afrodescendente
Percebendo-se que o processo de construção da identidade se dá, também, na
escola, local que representa um papel central na formação da identidade social de um
indivíduo, de acordo com alguns pesquisadores (GOMES, 1996; CAVALLEIRO, 2001;
SILVA, 2005), as discriminações que se dão com os estudantes negros os estigmatizam,
minando as suas identidades, porque aprendemos a ser quem dizem que somos e a
pensar do outro aquilo que dele imaginamos, sem ter para isso nenhum motivo real.
Nesse sentido, a preocupação de promover a igualdade deveria ser também da
escola. Assim, é fundamental que tenhamos professores capazes de "trabalhar" com tais
temáticas e conscientizar os estudantes da "[...] diversidade cultural de nossa sociedade e
de incentivar o questionamento das relações de poder envolvidas na construção dessa
diversidade" (MOREIRA, 1999, p. 90).
Sendo assim, nem a escola nem os professores podem, em momento algum,
esquecer ou desconsiderar a diversidade racial e étnica existente na nossa sociedade,
mas, sim, devem tornar possível ao aluno, desde cedo, a conscientização da existência
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dessa diversidade e da importância de todas as etnias dentro da nossa história.
Deve-se insistir na importância de se proporcionar aos alunos reflexões acerca do
racismo e da discriminação, uma vez que se percebe que a sociedade brasileira, no geral,
ainda despreza a existência da diversidade étnico-racial. Como percebido com a análise
das respostas ao questionário, esse "trabalho", quando levado até o aluno de forma que o
faça refletir sobre essas questões, tanto baseado na época da escravidão quanto na
realidade dos dias atuais, pode influenciar, positivamente, na formação da sua identidade,
de modo a conduzi-lo a uma valorização das diferenças.
Ações:
●
ações que propiciem o contato com a cultura africana e afrodescendente, como
desfiles, exposições, mostras de teatro e dança, por meio dos quis sejam
apresentados penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais
resultantes desse processo.
●
Gênero e Diversidade Sexual
No Brasil podemos encontrar leis que protegem e defendem as minorias sexuais
brasileiras. A Constituição de 1988 proíbe quaisquer formas e manifestações de
discriminação e hoje existe um projeto de ementa Constitucional no Congresso Nacional
do Brasil que defende a inclusão da expressão “ orientação sexual” no artigo, banindo,
assim este ato de discriminação . Até o Estatuto da Criança e do Adolescente diz em seus
Artigos 3º e 5º que punirá na forma da lei os atentados, por ação ou omissão aos direitos
da criança. Alguns Estados tem promulgado essas leis que punem a discriminação por
orientação sexual.
Orientação sexual significa para onde o desejo de uma pessoa é direcionado. É
preciso que o adolescente reflita e participe efetivamente dessas discussões, resgatando
as responsabilidades que meninos e meninas devem ter ao manterem relações sexuais.
Ações:
•
palestras sobre a temática;
•
leituras e relatórios.
92
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7.7 – METAS PARA OS PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO
Programa Viva a Escola
O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas
na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a
fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento:
Expressivo-Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas,
teatros, danças;
Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes
visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;
Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio à
Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de Apoio da
Educação Escolar Indígena;
Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório para o
Vestibular.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes
objetivos:
•
Desenvolver diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no
qual estão vinculados, além do turno escolar;
•
Proporcionar aos educandos em atividades pedagógicas de seu interesse;
•
Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar, fazendo a
interação com colegas, professores e comunidade.
O Programa Viva a Escola conta com os seguintes temas:
•
Clave de Sol;
•
Contar Histórias;
•
Investigando a Chuva ácida.
8 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO
O Colégio Estadual Rio Branco estabelecerá a avaliação interna do trabalho da
Escola, visando rever todos os objetivos, ações, metodologias, projetos pedagógicos e
administrativos em andamento ou não, proporcionando momentos de reflexão a respeito
dos posicionamentos, atitudes e resultados de ações educativas a nível de toda
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comunidade escolar, na busca de redirecionar objetivos, metas e ações.
Cabe observar como foi constituída a nossa ação no que diz respeito a identidade e
postura da escola.
Contamos então com a colaboração dos órgãos competentes e com a participação
da comunidade escolar, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil para consolidar a
proposta pedagógica para que não fique apenas na teoria. Cabe também conduzir as
ideias, experiências e relatos, sendo estes reais e condizentes com as nossas
necessidades.
Através de formulários de auto-avaliação, propostos por uma Comissão Especial
Interna, os profissionais do Colégio se avaliarão anualmente e em posse dos resultados
fazer uma análise crítica das distorções encontradas para posterior mudança de postura.
O acompanhamento da proposta pedagógica pela comunidade se dará através de
visitas informais e reuniões para repasse do que foi proposto e como está sendo
executado, bem como o que pode ser implementado.
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9- BIBLIOGRAFIA
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto imagens. 7 ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2000.
Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96. Brasília: Ministério da Educação, 1999.
Brasil, Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente. 3 ed., Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2006.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas,
SP: Mediação, 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 7 ed. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 5 ed. revista
e ampliada. Goiânia: Alternativa, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola. Reelaborando
conceitos e recriando a prática. Salvador, Ba: Malabares, 2005.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática,
2004.
RESENDE, Lúcia M.G. de; VEIGA, Ilma Passos A. (org) Escola: espaço do projeto
político-pedagógico. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica. 8 ed. revista e ampliada. Campinas,
SP: Autores Associados, 2003.
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10 – ANEXOS
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MATRIZES CURRICULARES
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PLANOS DE AÇÃO:
PDE ESCOLA
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10.1 – Cópia da Ata de Aprovação do Conselho Escolar do PPP
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COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
Código do Prédio – 0002-5 – Código do Estabelecimento - 0001-7
Criação – Decreto n.º 385 de 22/08/45 – Reorganização – Decreto n.º 3530/77- D .O.E 23/06/77
Reconhecimento – Resolução n.º 470/82 – D.O. E 28/05/82
NRE: Jacarezinho – Município: Santo Antônio da Platina - Paraná - Rua 19 de Dezembro, 1001 - Fone/Fax (43) 35341166
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/REELABORAÇÃO DO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Direção:Maria Aparecida da Silva: _________________________________________
Direção auxiliar: Marcelo da Silva Corsini: _______________________________________
Pedagogas:
Fátima Sandra Mendes Chueh de Souza: _______________________________
Laise Muniz Ramos da Silva: _________________________________________
Mair Arantes Pereira________________________________________________
Maria Ester do Prado ______________________________________________
Nilce Aparecida de Souza:___________________________________________
Secretária: Regina Ferreira Ribeiro: ____________________________________
100
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COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO
Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Santo Antônio da Platina -PR
2010
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COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - EFMNP
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
SANTO ANTÔNIO DA PLATINA – PR
2010
102
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Colégio Estadual Rio Branco
EFMNP
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL
e
ENSINO MÉDIO
Santo Antônio da Platina – PR
2010
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ARTE
Apresentação da Disciplina
A história da arte assim como toda a educação passou por grandes processos,
enfatizando as características próprias dos valores e da visão de cada época.
A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela
arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de
catequizar os índios.
Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas
apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira. Com a vinda da Família Real
ao Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte Portuguesa em
termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de Belas-Artes.
Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira. No
Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o Ensino de
Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista.
Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia
Histórico-Crítico e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias.
Em 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações curriculares
de Ensino Médio na Arte.
A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo artístico,
a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em Arte.
A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a
diversidades de
manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o aluno ao
auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a inteligência, a reflexão
crítica,
informando
e
levando
a
novas
criações artísticas. Este ensino tem um enfoque na expressividade, espontaneidade e
criatividade fundamentada na livre expressão de formas, inspiração e sensibilidade
rompendo com transposição mecanicista de padrões estéticos com a finalidade de
desenvolver a criatividade.
O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de
significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de articulação e
ordenação o potencial criador dialoga com as
experiências
anteriormente acumuladas
104
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma transformação
que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser conhecido, dando se aí uma
aprendizagem por experiência significativa.
Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar como
área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente curricular
obrigatório na Educação Básica. A área se refere às linguagens artísticas como as artes
visuais, a música, o teatro e a dança.
Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de diferentes
técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e também outros
que consideram a Arte como um momento de lazer, de auto-expressão de
desconcentração das “aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de ter uma visão
meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, como
também refuta os princípios da “ livre-expressão”, do “ deixar fazer espontâneo”, sem
interferência externa.
Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas uma
atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o
que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do
conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra.
A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela chegou a
esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade de sua definição
partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia
sobre a diversidade
uma
aproximação e uma reflexão
de manifestações culturais, sendo que não existe um dizer único e
universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando situações que nos permite fazer várias
opções teóricas que nos apóiam e enriquecem nossa proposta curricular e metodológica.
É contemplada como área do conhecimento que se preocupa com o desenvolvimento do
aluno em uma sociedade construída historicamente e em constante transformação, sendo
integrante da realidade social abrangendo grande diversidade de realidades de diferentes
épocas que devem ser relacionadas com a sociedade contemporânea.
Arte é conhecimento na medida em que é criação e a arte é uma forma de trabalho
que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto podemos
tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a uma nova
realidade mediante aos resultados obtidos.
No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar voltadas para
a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador, produções
artísticas.
105
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Organizada e
estruturada por
um conhecimento próprio, possuindo um conteúdo
social e tendo como objeto o ser humano, vista como uma forma de trabalho no qual ao
criar o ser humano recria e é capaz de tomar uma posição ante o mundo tendo
consciência que sem a criação e o trabalho a arte deixa de ser arte e não há
aprendizagem. O objeto de estudo deve estar voltado ao conhecimento estético produzido
pelas ciências humanas, filosofia, sociologia, psicologia, literatura, o conhecimento
artístico que vai do fazer artístico ao processo criativo e conhecimento contextualizado
envolvendo o conhecimento e o desenvolvimento estético e artístico do aluno e do meio
em que vive bem como o conhecimento em arte observando e analisando o estudo da
origem histórica e social do conhecimento específico da arte obtendo neste contexto
compreender que através da composição e organização desses elementos formais e
conhecimentos dos movimentos e períodos históricos organizados através da técnica,
estilo e do conhecimento uma composição que se materializa como obra de arte
relacionada a diferentes períodos e movimentos.
Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino médio e
profissionalizante, a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e respeito da
diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que deve levar o aluno
ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a reflexão crítica,
provocando, informando e levando a novas criações artísticas que despertem o interesse
por valores e possibilitem reconhecer o outro em si e valorizar no outro a capacidade de
manifestar-se na diversidade. Quanto a associação da arte com a linguagem a disciplina
de arte deve permitir ao aluno o interpretar linguagens das artes visuais, dança, música,
teatro procurando organizar conteúdos estruturantes que articulam arte com a cultura e a
linguagem como produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas próprias de uma
sociedade, época ou classe não só como ideologia, mas como parte integrante das
produções artísticas gerando uma contextualização.
Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar
historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto no
qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem, suas
informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção infinita
estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que vivemos, deixando
de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas críticas e criativas e mais
conscientes, percebendo, perguntando, enfim, interpretando o mundo em que vivemos.
Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando
106
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situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos bens
culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem ampliando as
possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de que as mesmas
são constituídas de produções culturais que podem ser interpretadas por meio do
conhecimento dos códigos presentes nas linguagens artísticas. Colaborar para que os
alunos se sintam parte formadora e transformadora da cultura e da sociedade,
assegurando o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo.
Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição e
sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e
articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio- histórico.
Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço. ampliando
o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos, ideológico
aproximando-o do
universo cultural da humanidade em suas diversas linguagens
construídas historicamente e em constante transformação que contribuem para a
construção da identidade pessoal e social o entendimento de outras culturas e
contribuindo para o desenvolvimento global.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Deve-se valorizar os conteúdos que foram construídos e que cada aluno trouxe de
forma intensa: a familiarização com as diversas formas de produção, experiências, criação
sendo este o momento que dará início ao desenvolvimento de suas manifestações e
sensibilidades aos conteúdos específicos e estruturantes, articulando a arte e a cultura,
associando a arte com a linguagem envolvendo os conteúdos estruturantes como:
elementos básicos das linguagens artísticas, produções das manifestações artísticas,
elementos contextualizadores, elementos formais, movimentos e períodos, e tempo
espaço. Diante disso: os elementos formais organizados através da técnica do estilo, da
composição dos movimentos e períodos associado ao conteúdo estruturante haverá
possibilidade do ser humano, criar,recriar e tomar uma posição em relação a sua criação.
Em arte deve-se trabalhar com:
I-
Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos
II-
A leitura das obras artísticas (familiarização com as diversas formas de
produções artísticas);
III-
A prática artística (o fazer que é o momento do exercício da imaginação e
107
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
criação na qual a sensibilidade opera de forma intensa);
IV-
Deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar a arte
superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos
conteúdos estruturantes que serão: Elementos formais: (linha, cor, timbre,
altura, duração ação, personagem, corpo... );
V-
Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia,
enredo, coreografia... );
VI-
Movimentos e períodos: (Medieval, barroco, romantismo, vanguardas
artísticas);
VII-
Tempo e espaço: ( deve estar presente nos conteúdos e ser um elemento
articulador entre os mesmos );
Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte em
nossa vida tanto no presente quanto no passado.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
Leitura das qualidades plástica e da realidade.
Elementos Visuais
•
Ponto e Pontilhismo (no contexto de impressionismo)
•
Linha (arte abstrata)
•
Plano (formas geométricas no período cubista)
•
Arte com polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc
•
Ate com triângulos, nas pinturas esculturas
•
Arte com quadriláteros
Estudo da Cor
•
Cor da natureza
•
Cor, forma e movimento
•
Cores primárias
•
Pintores primitivos
•
Cores secundárias
108
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Composição: Bidimensional (duas dimensões):
•
Desenho
•
Pintura
•
Gravura
•
Mosaico
Composição Tridimensional (três dimensões)
•
Dobradura
•
Modelagem
Teatro – Organização da ação dramática a partir da história:
➔
Temas do Folclore Nacional;
➔
Lendas brasileiras e paranaenses
➔
Personagem: características (vocais, corporais e faciais)
➔
Ação dramática: (dramatização, mímica e coreografia)
➔
Música e dança- Audição de diferentes padrões sonoros a partir da relação da
história do homem com a história da música e dança.
Gêneros Musicais
- Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras.
(capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura).
•
Folclórica
•
Popular
•
Elementos sonoros: altura, duração, ritmo, intensidade, timbre
•
Instrumentos musicais
•
Movimentos corporais, dança
•
Audição de diferentes tipos de sons
•
Coreografias improvisadas
6ª SÉRIE
Elementos Visuais:
Como meio expressivo
109
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•
Ponto (densidade e localização)
•
O ponto na natureza
•
Ponto gráfico
•
Linha ( direção, posição)
•
Plano (limite, dimensões)
•
Luz ( claro e escuro)
•
Cor e arte
•
Primeiras cores utilizadas
•
Cor ( escalas cromáticas)
•
Monocromia
•
Policromia
•
Cores quentes, frias
•
Cores primárias e secundárias
•
Textura (própria e produzidas)
•
Composição bidimensional (desenho, pintura).
•
Vitral (recorte e colagem)
•
Arte círculo e circunferência nas obras arquitetônicas, decoração, etc
•
Gravuras
•
Composição tridimensional: (maquete, modelagem e escultura)
•
Releitura (semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar
Segal, Portinari, Di Cavalcante)
Organização de ação dramática
•
Ação dramática
•
Temas do folclore (lendas, música e mito)
•
Dramatização
•
Poesia
•
Mímica
Leitura das qualidades sonoras da realidade
•
Sons cultural-natural
•
Música africana
110
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•
Canto gregoriano
•
Folclóricas e polares
•
Coreografias improvisadas
•
Dança folclórica, popular e contemporânea
7ª SÉRIE
Elementos visuais
•
Ponto (densidade e localização)
•
Linha (direção, extensão, posição)
•
Arte linear
Evolução das cores
-
Luz (claro e escuro)
-
Cor (tonalidade)
-
Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas
-
Cor Círculo cromático (primária, secundária e terciária)
-
Disco de Newton
-
Textura
Composição: bidimensional
•
Colagem e pintura
•
Paisagens
•
Retratos
•
História em Quadrinhos
•
Natureza morta
•
Desenho
•
Pintura
Tridimensional
•
Escultura
•
Maquete
•
Formas geométricas - destaque na decoração azulejaria e
arquitetura
111
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Teatro – elementos
•
Ação dramática
•
Temas do folclore
•
Lendas
•
Repentes
•
Personagens
•
Espaço cênico
•
Elementos sonoros
•
Dramatização
•
Improvisação
•
Mímica
Música e dança - Produções sonoras Elementos formadores do som
•
Altura
•
Timbre
•
Intensidade
•
Duração
•
Sons naturais e artificiais
•
Instrumentos musicais (corda, sopro, etc.)
Qualidade sonora
VII.
Melodia
VIII.
Harmonia
IX.
Gêneros musicais- contemporânea, popular, folclórica, regional, etc
8ª SÉRIE
Elementos visuais
Ponto (representação)
I-
Linha (criação de plano e volumes)
II-
Luz (clara e escura e sombra)
III-
Cor (escalas, valores)
112
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Composição – Bidimensional
•
Desenho - figurativo e abstrato
•
Pintura
•
Paisagens
•
Propaganda
•
Logotipo
Composição tridimensional
•
Escultura
•
Maquete
Teatro - a relação dos homens com a realidade na ação dramática
•
Temas de folclore
•
Textos literários
•
Poesias
•
Músicas
•
Personagens
•
Expressão verbal e facial
Espaço cênico
•
Elementos sonoros e visuais (Modos de representar):
•
Teatro
•
Improvisação
•
Dramatização
•
Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade
•
Música e danças folclóricas e populares
•
Obras musicais atuais e de cultura diferentes, (eruditas, populares)
•
Mensagem e significado
Elementos sonoros
•
Altura
•
Timbre
113
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Densidade
•
Duração
Qualidades sonoras – Gênero Musical
•
Instrumentos Musicais.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MÚSICA, TEATRO, DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS:
•
Um mundo de cores
•
Cores primárias e secundárias
•
Branco e o preto
•
Cores quentes e frias
•
Cores complementares
•
As cores no nosso dia-a-dia
•
Uma luz na história da arte ( barroco, XVII a luz como elemento de tensão)
•
Luz: a energia para ver
•
Mescla aditiva de cor – a luz que soma
•
Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz
•
Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (A cor no
nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os
períodos, aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os
resultados visuais possíveis de se obter nas composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
•
Ópera
•
O som no cinema
•
A música no cinema
•
Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,
duração
•
Compor a música: harmonia, melodia e ritmo
•
Classificação das músicas: instrumental, vocal - “A capella“, música mista
(instrumentos e vozes)
•
Renascimento musical
114
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Instrumentos sonoros
TEATRO
Teatro ritual sagrado
•
Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador
•
Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade
•
A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina
•
Teatro com função social política
•
Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido
•
O jogo e o teatro
•
A ação
•
Formas de ação
•
Improvisação
DANÇA
•
Dançando na história
•
Os elementos da dança
•
Espaço
•
Tempo
•
Coreografia na dança
•
Gêneros da dança
•
Dança étnica
•
Dança folclórica
•
Dança de salão
•
Danças promovidas pela indústria cultural
COMPOSIÇÃO
•
Decomposição da luz branca
•
Cores primárias pigmento – magenta (rosa), amarelo, ciano (azul). Cores
secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano +
amarelo ), azul ( ciano + magenta )
•
Cores neutras
•
Painéis, figurativo, abstrato
•
Malha quadriculada
•
Paisagens, bidimensional
•
Releitura de obra de arte
115
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Cor presença de luz
•
Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade
(composição
figurativa,
abstrata,
bidimensional,
tridimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual - retratar a cor no nosso dia-a-dia nas
obras de arte, como acontece na visão humana os resultados visuais
possíveis de se obter nas composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
•
Do que são feitas as imagens e os sons
•
Timbre, intensidade, altura, densidade e duração
•
Harmonia, melodia e ritmo
•
“A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )
•
Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico
de diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas
TEATRO
Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,
gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais,
faciais, gestos, reconhecimento do espaço.
DANÇA
•
Movimento corporal
•
Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda,
direção, rotação, deslocamento
•
Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança
•
Dança de espetáculo balé
•
Minha dança, minha origem
•
Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis,
alemães, poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu
•
Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero
•
Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music pagode
MOVIMENTOS E PERÍODOS
•
Pré-história, Egito, Contemporânea
•
Expressionismo (linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas)
•
Pré-história das paredes das cavernas aos muros das cidades, paleolítico
inferior (500.000a.c 30.000 a.C.), paleolítico superior (30.000 a. C a 10.000),
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neolítico (10.000 a.C. Até o surgimento da escrita a.C. De 3.000 a.C.)
•
Egito: localização povo egípcio, deuses, personagens, lei da frontalidade,
política, esportes, educação, família
•
Idade média: períodos artísticos- Bizantino, Romântico, Gótico: Técnicas
utilizadas – mosaico e afresco, pergaminho, tela, papel e parede urbana
como suporte, grafite pichação, embora semelhantes times que não jogam
para o mesmo lado, o corpo como suporte da arte (piercing, tatuagem),
suporte artístico na era digital
•
Surrealismo
•
Pop art
•
Arte popular (Mestre Vitalino 1909 a 1963), Carranca em miniatura,
serigrafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias,
colagem
•
Arte brasileira
•
Independência ou Morte: O grito do Ipiranga
•
Independência e arte – O grito da semana de 1922
•
O movimento antropofágico iniciado em 1928
•
Um País rico em estilos
•
Arte Paranaense
•
Paranismo, um movimento Paranaense
•
O pré-modernismo paranaense
•
Impressionismo movimentos ocorridos durante a segunda metade do século
XIX
•
Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908
2ª SERIE
CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MUSICA, TEATRO, DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
Um mundo de cores
Cores primárias e secundárias
Branco e o preto
•
Cores quentes e frias
117
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Cores complementares
•
As cores no nosso dia-a-dia
•
Uma luz na história da arte (barroco, XVII a luz como elemento de tensão)
•
Luz: a energia para ver
•
Mescla aditiva de cor – a luz que soma
•
Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz
•
Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (a cor no
nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos,
aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais possíveis
de se obter nas composições)
•
MÚSICA, IMAGENS E SONS
•
Ópera
•
O som no cinema
•
A música no cinema
•
Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,
duração
•
Compor a música: harmonia, melodia e ritmo
•
Classificação das músicas: instrumental, vocal - “ A capella “, música mista
( instrumentos e vozes )
•
renascimento musical
•
Instrumentos sonoros
TEATRO
•
Teatro ritual sagrado
•
Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador
•
Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade
•
A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina
•
Teatro com função social política
•
Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido
•
O jogo e o teatro
•
A ação
•
Formas de ação
•
Improvisação
DANÇA
118
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Dançando na história
•
Os elementos da dança
•
Espaço
•
Tempo
•
Coreografia na dança
•
Gêneros da dança
•
Dança étnicas
•
Dança folclórica
•
Dança de salão
•
Danças promovidas pela indústria cultural
COMPOSIÇÃO

Decomposição da luz branca
Cores primárias pigmento – magenta ( rosa), amarelo, ciano ( azul ). Cores
secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ), azul (
ciano + magenta )
Cores neutras
Painéis, figurativo, abstrato
Malha quadriculada
Paisagens, bidimensional
Releitura de obra de arte
Cor presença de luz
Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade
(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças, contrastes,
ritmo visual ( retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como acontece na visão
humana os resultados visuais possíveis de se obter nas composições)
MÚSICA, IMAGENS E SONS
Do que são feitas as imagens e os sons
Timbre, intensidade, altura, densidade e duração
Harmonia, melodia e ritmo
“ A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )
Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de
diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas
TEATRO
119
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,
gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais, vocais,
faciais, gestos, reconhecimento do espaço
DANÇA
Movimento corporal
Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, direção,
rotação, deslocamento
Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança
Dança de espetáculo balé
Minha dança, minha origem
Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães,
poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu
Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero
Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music, pagode
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Expressionismo ( linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas )
Renascimento
Gênios do renascimento ( Michelangelo Buonarroti – 1475-1564 ), ( Rafael Sanzio
1483-1520 ), ( Leonardo da Vinci 1452-1519)
Realismo e surrealismo
Realismo e modernismo
Pop art
Arte popular ( Mestre Vitalino 1909 a 1963 ), Carranca em miniatura, serigrafia,
história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem
Arte brasileira
Independência ou Morte: O grito do Ipiranga
Independência e arte – O grito da semana de 1922
O movimento antropofágico iniciado em 1928
Um País rico em estilos
Arte Paranaense
Paranismo, um movimento Paranaense
O pré-modernismo paranaense
Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908
120
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma metodologia
crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o
desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos conhecimentos
universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro brasileira e do
campo).
Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos
tecnológicos como ( TV Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora).
É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social
o ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade em
que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.
O
tratamento
dos conteúdos
deverá considerar:
as
produções,
manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e nas várias dimensões
da cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para
a ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem que permitam ao aluno
compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas.
Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas,
partindo do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as
produções, manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes
possibilitando a construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de mundo.
Leitura sobre os signos presente na leitura de massa para discutir uma
leitura de mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros
códigos e signos e não apenas mera reprodução.
Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações
presentes na comunidade e na região.
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano
tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as
obras artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:
O sentir e perceber
O Trabalho artístico
O conhecimento em arte
Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes
visuais, explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual em
dança – sendo o principal elemento o movimento a partir do seu desenvolvimento. na
121
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linguagem musical priorizar a escuta consciente dos sons bem como a identificação das
suas propriedades e elementos formadores. A linguagem teatral – explora possibilidade
de improvisação, composição no trabalho com personagens, cenário.
•
Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa
para se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista
provocando a criação de outros códigos e signos e não simples reprodução.
•
Oferecer situações que visem o entendimento da diversidade cultural.
•
Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas contidas
nessas obras.
•
Reconhecer que a linha pode dar idéia de dinamicidade, estabilidade,
flexibilidade, rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade,
irrealidade, tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc. Utilizar a
cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e a do autor,
impressões ou sentimentos que refletem.
•
Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições
•
encontradas nas paredes das cavernas, tumbas.
•
Pesquisar afresco e mosaico.
•
Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta,
•
e comparar sua composição com uma outra de um artista que você escolheu.
•
Apreciar auto-retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba
ondulada, leveza, etc; e fazer esboços variados.
•
Pesquisar cuidados com percingis e tatuagens, expor em vídeos, etc.
•
Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar
um título.
•
Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar
dramatizando a cena aos colegas.
•
Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira
comparando-as com obras de artistas.
•
Passeios
pelas
redondezas
observando,
fotografando,
escrevendo,
desenhando, fazendo legendas e expondo em murais diferentes realidades.
•
Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e
representar história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos
recursos gráficos.
•
Fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.
122
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•
Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para
apresentar os resultados em seminários, debates.
•
Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas.
•
Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer
composições original e modificada, observando o efeito de cada um.
•
Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em
versões diferentes.
•
Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara,
pantomina, teatro, etc.
•
Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.
•
Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma,
trazendo imagens e exemplos.
•
Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades
esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.
•
Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma.
•
Criar instrumentos musicais .
•
Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.
•
Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.
•
Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.
•
Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma
paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto declarando
seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que vivemos ( obra –
Operários de Tarsila do Amaral).
•
Apresente o levantamento das características das obras feitas pelo grupo sobre
a semana da Arte Moderna.
•
Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco
Paraná ( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.
•
Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.
•
Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.
•
Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.
•
Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.
•
Cante e dance um trecho dessa música para a turma.
•
Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero.
•
Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural.
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Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais.
AVALIAÇÃO
Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio das
diferentes linguagens artísticas deve-se propiciar aos alunos o acesso aos conhecimentos
presente nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes que lhe permitam utilizar
desses conhecimentos para compreensão das realidades e ampliá-los ao seu modo de
ver. Levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em
arte e a sua realidade tanto no processo como na produção individual e coletiva.
O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão fazendo uma
relação entre o criador e o que foi criado. Valorizar o espontaneísmo, porém estar
centrado no conhecimento.
Ser processual sem estabelecer parâmetros comparativos
entre alunos.
Considerar
o desenvolvimento estético
dos conhecimentos.
levando em conta a sistematização
A avaliação deve ser um ato dinâmico que qualifica e oferece
subsídio para se diagnosticar todo um processo, respeitando os saberes e a cultura do
educando como ponto de partida, realizando as avaliações a partir das suas experiências
e das transformações que marcaram o seu trajeto educativo, visando a promoção moral e
intelectual dos alunos.
O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências
significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para
provocar
questões
e
esclarecer
ideias
sem
improvisações, enriquecendo assim a interpretação e a compreensão, dando significado
cumprindo sua função de transformar e não apenas informar.
A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o educando,
onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer durante o
processo da experiência e não apenas no final da atividade.
Na
concepção
de
que
arte
não
se
ensina,
se
expressa,
na
espontaneidade, liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos
afetivos, avaliando não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre a
realidade humana – social, seu posicionamento em relação a produção artística individual
ou em grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes produções
artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens.
A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que
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acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos no
processo educacional.
Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a expressão
ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este vai adquirindo nos
modos de organização dos elementos formais e na composição artística, levando em
consideração que há momentos de organizar, de expressar as qualidades estéticas dos
objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua realidade humano-social,
reconhecer diferentes sistemas de representações artísticas, fazer leitura de produção
ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de construir a partir da sensibilidade estética, da
imaginação e do conhecimento técnico o trabalho artístico. Permitir a valorização do
conhecimento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica das
disciplinas de maneira contextualizada numa linguagem que aproxime esses saberes da
sua realidade visando a construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.
As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno
apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a
dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao aluno
posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
REFERÊNCIAS
VALLE, Raquel Martins. Arte brasileira – No 1 Editora, FTD.
Carla Paula, Arte. História X Produção
– No 1 Editora, FTD.
AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendizagem Com Arte.
PAULA, Brondi Carla Arte. Ocidental – Arte, História X Produção .
IVONE LUZIA VIEIRA – JOSÉ ADOLFO DE MOURA – JAN DECKERS.
PROENÇA, Graça. História da Arte –Ed Ática
MINIMANUAL DE PESQUISA – ARTE
JUNIOR, João Francisco Duarte. Fundamentos Estéticos da Educação– Papiros
Ed 7a Edição .
VASCONCELLOS, Thelma. Educação Artística – Reviver Nossa Arte .
NOGUEIRA, Leonardo. VOL. I, II, III E IV .
NATÁLIA XAVIER E ALBANO AGUINER. Educação Artística Viver com Arte I, II,
III, E IV – ED ÁTICA.
MEDEIROS, Celme Farias. Arte e Alegria – ED BRASIL S/A VOL II E III.
O MULTIVERSOS DAS ARTES (ARTE VISUAL) NOBEL – SISTEMA DE
125
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ENSINO
ISIS MOURA TAVARES – CONSUELO ALCIONE BORBA DUARTE
EDUCAÇÃO CORPO E ARTE IESDE (INTELIGÊNCIA
SCHLICHTA
EDUCACIONAL E SISTEMAS
DE ENSINO) .
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BIOLOGIA
A Incursão pela História e Filosofia da Ciência permite identificar a concepção de
ciência presente em cada momento histórico e as relações estabelecidas com o próprio
momento em que se destaca, as interferências que sofre e provoca nesses momentos e
que influencia o processo de construção de conceitos sobre o fenômeno VIDA. Reafirmase, assim, o conceito VIDA como objeto de estudo de Biologia.
Os marcos conceituais da construção do pensamento biológico foram utilizados
como critérios para escolha dos conteúdos estruturais e dos encaminhamentos
metodológicos presentes em cada contexto, os quais sempre estiveram sujeitos às
interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e
ideologias, às necessidades materiais do homem em cada momento histórico.
OBJETIVOS GERAIS
. Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre conteúdo
específico e concepção pedagógica, compreendendo os objetivos da educação, a
estrutura do pensamento científico, a função da ciência na educação e o contexto social e
cultural da ciência e da educação.
. Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos biológicos não
se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais.
. Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de
conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos
acompanhando os grandes debates científicos da atualidade.
.Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do mundo
contemporâneo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes estão assim definidos: Organização dos Seres Vivos;
Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Destaca-se que estes
conteúdos serão trabalhados de forma interligada, associada aos conteúdos básicos e
não fragmentada, permitindo o desenvolvimento conceitual e não o conceito como algo
pronto e acabado.
Os conteúdos estruturantes não estão especificados pro série, porque os
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
professores trabalharão de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em cada
momento e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos verificar abaixo:
1ª Série:
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
➔
Vida e Composição Química dos Seres Vivos
➔
Vida e Energia
➔
Ciclos da Matéria
➔
Sucessão Ecológica
➔
Desequilíbrios ambientais
➔
Ecossistemas e Populações
➔
Relações entre os seres vivos
➔
Origem da Vida
➔
Introdução à Citologia e Membranas celulares
➔
Citoplasma e Organelas
➔
Divisão Celular: Mitose e Meiose
CONTEÚDOS BÁSICOS
•
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
•
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
•
Mecanismos de desenvolvimento embriológico
•
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
•
Teorias evolutivas
•
Transmissão das características hereditárias
•
Dinâmica
dos
ecossistemas:
relações
entre
os
seres
vivos
e
a
interdependência com o ambiente
•
Organismos geneticamente modificados
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Organização dos seres vivos;
128
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Mecanismos biológicos;
•
Biodiversidade
•
Manipulação genética
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Vida e Composição Química dos Seres Vivos
•
Vida e Energia
•
Ciclos da Matéria
•
Sucessão Ecológica
•
Desequilíbrios ambientais
•
Ecossistemas e Populações
•
Relações entre os seres vivos
•
Origem da Vida
•
Introdução à Citologia e Membranas celulares
•
Citoplasma e Organelas
•
Divisão Celular: Mitose e Meiose
CONTEÚDOS BÁSICOS
•
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
•
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
•
Mecanismos de desenvolvimento embriológico
•
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos
•
Teorias evolutivas
•
Transmissão das características hereditárias
•
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a
interdependência com o ambiente
•
Organismos geneticamente modificados
2ª Série
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Biodiversidade
•
Organização dos seres vivos
CONTEÚDOS BÁSICOS
•
Classificação dos seres vivos
•
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Fungos
•
Os grandes grupos das plantas
•
Brófitas
•
Pteridófitas
•
Gimnospermas
•
Angiospermas
•
Histologia Vegetal
•
Reino Animal
•
Poríferos e Cnidários
•
Platelmintos e Nematelmintos
•
Moluscos e Anelídeos
•
Artrópodos
•
Equinodermos
•
Cordados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos
3ªSérie
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Mecanismos biológicos
•
Manipulação Genética
130
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CONTEÚDOS BÁSICOS
•
Mecanismos de desenvolvimento embriológico
•
Transmissão das características hereditárias
•
Teorias evolutivas
•
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a
interdependência com o ambiente
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Embriologia animal
•
Histologia animal
•
Genética - 1ª Lei de Mendel
•
Polialelia
•
Genética
•
Evolução
•
Ecologia
Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 – História e
Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos povos indígenas,
Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura AfroBrasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino fundamental e Médio.
METODOLOGIA
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de biologia, abordagem dos
conteúdos, deve permitir a integração os quatro capítulos estruturantes de modo que, ao
introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a
diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o
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mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o
surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do
conteúdo, classificação dos seres vivos não se restringe a um único conteúdo
estruturante.
Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de forma
integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdos básico,
necessita-se de conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo, para se chegar à
compreensão do porquê determinados fenômenos acontecem e como a VIDA se organiza
na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes. Pretende-se
compreender o processo de construção do pensamento biológico presente na História da
Ciência e reconhecer a Ciência como uma construção humana, enquanto luta de idéias,
solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não atendendo
somente para seus resultados.
Dessa forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as
seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,
instrumentalização, catarse e retorno à prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI, 1997).
Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as metodologias
que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nas diretrizes
curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização das estratégias acima
citadas e considerar os princípios metodológicos utilizados naqueles momentos históricos,
porém, adequados ao ensino neste momento histórico.
A leitura e a escrita merecem atenção especial, pois são propagadoras de
repetição e/ou de deslizamentos de significados dados ao conhecimento científico.
AVALIAÇÃO
A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das
disciplinas
de
modo
a
interligá-los
nas
medicina,saúde,biotecnologia,biodiversidade,educação,cultura,direito,etc.
áreas
Podem
de
ser
explorados por exemplo, o estudo das teorias antropológicas, teorização da noção de raça
numa abordagem da teoria racial crítica, isto é que se baseie na recuperação da história
e da memória, em oposição ao tradicional, empírico e estéril, estudo das características
biológicas (biótipo)dos diversos povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e
que as maiores civilizações se desenvolveram lá , que a civilização egípcia era negra);
estudo da biotecnologia (esta vem sendo adotada desde as civilizações gregas e egípcias
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na fabricação de vinhos, queijos e cervejas); farmacologia: significado a pseudosuperioridade racial, enfim, sabendo que o currículo é um espaço de poder e , todas as
disciplinas com suas especificidades devem possibilitar a releitura e a valorização da
cultura, da história e da identidade africana e dos afro-descendentes, contribuindo assim
para o desenvolvimento do combate ao racismo e a outras formas de discriminação.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
1 SÉRIE- Espera-se que o aluno:
*Classifique os seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização
celular,forma de obtenção de energia e tipo de reprodução;
*Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmát icas;
*Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que
ocorre no interior das células;
*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
* Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais freqüentes
nos sistemas biológicos (histologia);
*Reconheça e analise as diferenças teorias sobre a origem da vida e a evolução das
espécies;
*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
2 SÉRIE – Espera-se que o aluno:
*Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
*Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos
vegetais e animais e dos vírus;
*Reconheça e compreenda a classificação filogenética(morfológica, estrutural e molecular
dos seres vivos);
*Compreenda
a
biológicos(digestório,
anatomia,morfologia,fisiologia
e
embriologia
reprodutor,cardiovascular,respiratório,
dos
endócrino,
sistemas
muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias.
3 SÉRIE – Espera-se que o aluno:
*Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das
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espécies;
*Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos
seres vivos;
*Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres
vivos;
*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
*Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas;
*Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio
em que vivem;
*Identifique algumas técnicas de manipulação material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação/utilização;
*Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos
aplicados a melhoria da qualidade de vida da população e solução de conhecimentos
biotecnológico e alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;
*Analise e discuta interesses econômicos,políticos,aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
REFERÊNCIAS
PARANÁ,
Secretaria
de
Estados
de
Educação.Superintendência
da
Educação.
Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Biologia.
Curitiba. 2008.
LAWRENCE, J. Biologia. Nova Geração.
CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume Único. FTE
CLÉZIO & BELLINELLO. Biologia (suplementos para o professor).Volume Único.Atual
Editora.
AMABIS E MARTHO. Biologia .Moderna.
KRASILCHIK, Myrian. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Ver. E Ampl. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo.2005
WWW.diaadiaeducacao.pr,gov.br
PAULINO,Wilson Roberto. Biologia . Volume 1- Citologia e Histologia, volume 2Seres vivos e Fisiologia e volume 3 – Genética , Evolução e Ecologia.São Paulo. Ática .
2005.
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CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que
resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza
o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade.
Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza;
resultantes dás relações entre elementos fundamentais como tempo; espaço, matéria,
movimento, força, campo, energia e vida.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s), a Natureza legitima,
então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de Ciências. Denominar
uma determinada ciência de natural é uma maneira de enunciar tal forma de legitimação.
Chauí (DCE’s) corrobora tal afirmação ao lembrar que no século XIX, sob influência dos
filósofos franceses e alemães, dividiu-se o conhecimento científico a partir de critérios
como: tipo de objeto estudado, tipo de método empregado e tipo de resultado obtido.
Assim, as chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto
das ciências matemáticas; das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos
conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano. As relações entre os seres
humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições
favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do Homem sobre a Natureza
possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na
coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo
educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico,
estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se
apropriar dos seus recursos.
Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao
conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é
produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam.
Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa
identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendêla, nos diversos momentos históricos.
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Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962)
contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento
científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com
modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados
fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do
desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico e
novo espírito científico.
No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard
(1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento
científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base
em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,
além de intenso registro dos conhecimentos científico.
Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com base
em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza,
além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a Antiguidade até fins do
séc. XVIII. RONAN afirma, que com o pensamento mítico, o ser humano se preocupava
com a divindade dos acontecimentos e não com as causas desses fenômenos. Pelo mito
e pelas divindades o ser humano expressava o entendimento do mundo natural sob o
ponto de vista “de um mundo divino operando no mundo da natureza”.
Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e eterno,
composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em relação à Terra,
descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases para o modelo
geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada por Aristóteles,
pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o éter, constituinte da lua,
dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas consideradas superiores à esfera da
Terra, referência imóvel e central (modelo geocêntrico).
A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava;
principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com a
cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da alquimia
relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição da matéria para
dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal interpretação foi
superada no século XVIIL
No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um período
136
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histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído
para a compreensão da Natureza. No período do estado científico buscou-se a
universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com
maior divulgação do conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem
mais compreensível.
No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o Universo
como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das estrelas, as evidências
de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies, bem como a transformação da
matéria e a conservação de energia.
Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a constituição da
matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a conservação dessa
matéria na Natureza. Tais estudos, associados aos conhecimentos relativos à lei da
conservação da energia, contribuíram para o entendimento de que na Natureza ocorrem
ciclos de energia, o que se contrapôs à idéia de criação e destruição e estabeleceu
modelos de transformação da energia na Natureza. Nesse mesmo contexto, a mecânica
clássica e o modelo “newtoniano-cartesiano” influenciaram fortemente o pensamento
científico que, se apropriou das “verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento
dos seres vivos, a, dinâmica da natureza, o movimento dos corpos celestes e os
fenômenos ligados à gravitação. O período do estado científico foi marcado, também, por
publicações de cunho científico não-literárias, com linguagem menos apropriada à
divulgação, voltadas a uma elite intelectual que as acessava por meio dos cursos
universitários.
No estado do novo espírito científico configura-se também, como um período
fortemente, marcado pela aceleração da produção cientifica e a necessidade de
divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços científicos.
A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida
não só por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos têm
tido uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os diferentes
significados e funções que se têm atribuído à educação científica com o intuito de levantar
referenciais para estudos na área de currículo, filosofia e política educacional que visem
analisar o papei da educação científica na formação do cidadão. Devemos estar
centrados no compreender o conteúdo científico e no compreender a função social da
ciência.
Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de seus
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conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem há como
discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão do seu
conteúdo. Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes
ciências de referência - Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras. O
ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados, de
modo a promover o entendimento do objeto de estudo da disciplina de Ciências. Essas
inter-relações devem se fundamentar nos Conteúdos Estruturastes (ciência atividade
humana).
OBJETIVOS GERAIS
•
Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento
científico.
• Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm
origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.
• Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os
conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos
sociais que originaram sua construção.
• Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção
científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta. Apropriar-se
das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as
questões sociais e ambientais.
• Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo, com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer
relações conceituais e interdisciplinares do conhecimento.
• Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição
dos corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
(Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o
conceito de biodiversidade (Biodiversidade).
• Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa
fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu
cotidiano.
• Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham
significados para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o
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que conhece de aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.
• Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais,
interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do
conhecimento.
CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
5ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Universo - Galáxias, Movimento do Universo.
Movimentos Terrestres e Celestes - Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,
constelações, dias e noites.
Movimentos Terrestres e Celestes - Rotação, translação, estações do ano.
Astros - Estrelas, planetas, planetas anões,- satélites naturais, anéis, meteoros,
meteoritos, cometas.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas
atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Níveis de Organização - Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,
pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.
Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
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Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Organização dos Seres Vivos - Deriva continental, Diversidade das espécies, extinção
de espécies, comunidade, população.
Ecossistemas Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características).
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências
que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de
acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre
eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam
entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza
científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas
acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES.
RELACÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva
ácida, fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,
gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura
brasileira e os casos, de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas
de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da
Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de
moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano,
formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e
outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação
e exportação de alimentos; práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
140
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fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos’
musicais,
órgãos
sensoriais
e
a
arte,
entre
outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia,
contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia, jóias, relógios e outros,
mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento,
manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos
aqüíféros, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico
biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo,
reservas ambientais -
APA, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de
extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e
aviões, instrumentos de vôo, aquecimento global, saneamento básico, questões de
higiene, alimentos transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas
geradoras de energia, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia
elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa delta, tecnologia
da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito - acidentes
de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre
outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,
Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos
temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena através de análise e
reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como
sujeitos na construção da sociedade e do, país, ressaltando os valores que precisam
ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade
multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e
Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
6ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversi’dade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Astros - Constituição físico-química dos astros.
Sistema solar - Geocentrismo, heliocentrismo.
141
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Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do
surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre,núcleo
terrestre, estrutura química da célula.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,
fotossíntese, reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Características gerais dos seres vivos,
órgãos e sistemas animais e vegetais,
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica
Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas
ectotérmicos, sistemas endotérmicos,
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Organização dos Seres Vivos - diversidade das espécies, extinção de espécies.
Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
populações.
Ecossistemas - Eras geológicas.
Interações Ecológicas - Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar,
seres autótrofos e heterótrofos.
Origem da Vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da
vida, geração espontânea.
Evolução dos Seres Vivos -Teorias evolutivas,
Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, fllogenia,
populações.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências
que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de
acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre
eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam
142
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entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza
científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas
acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,
a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não
renováveis, Ilhas de calor, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de
grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os
casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,
localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,
crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,
representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e
exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos
musicais,
órgãos
sensoriais
e
a
arte,
entre
outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação
da água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo
para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores
hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da mata atlântica,
exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias,
tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento
industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de
animais e vegetais, poluição do ar, aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,
uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na
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produção vegetal -estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública
no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação:
antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano
na produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e
soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e
testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na
saúde aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano,
gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia,
entre
outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 -. história e cultura dos povos indígenas,
Lei
9795/99
—
política
nacional
de
educação
ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
7ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia, Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Movimentos Terrestres e Celestes - a esfera terrestre e seu sistema de
coordenadas, a esfera celeste e seu coordenadas.
Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias
Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de
Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a
cosmologia moderna.
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição Química da matéria: alimentos, sangue, tecidos.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva
energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais,
estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de
diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos
de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes
grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório,
sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.
Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - sistema sensorial,, sistema
reprodutor, sistema de Herança Genética- Noções de hereditariedade, cromossomos,
gene,DNA, RNA, mitose, meiose.
Conteúdos Básicos de Energia:
Formas de Energia- Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia,
nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Evolução dos Seres Vivos- Teorias evolutivas
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências
que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de
acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre
eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam
entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo á integridade de natureza
científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas
acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,
fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
145
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura
brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de
grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta. Revolta da
Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de
moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano,
formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e
outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação
e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos
musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal -- estufas, bactérias
e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica,
biotecnologia dos fungos, automedicação, antibióticos, polinização provocada pelo
homem, hidroponia, interferência
do
ser humano
na
produção
de
frutos de
comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e
soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e
testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento
genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sangüíneos, transfusões e
doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica,
CTNBio,
influência
da
alimentação
na
saúde,
consumo
de
drogas,
métodos
contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto
Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais,
Código de Trânsito — acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,
agricultura
e
tecnologia,
entre
outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,
Lei
9795/99
-
política
nacional
de
educação
ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
146
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
8ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,
Biodiversidade.
Conteúdos Básicos de Astronomia:
Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton.
Conteúdos Básicos de Matéria:
Constituição da matéria: Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos, elementos
químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções químicas
inorgânicas ácidos, sais, bases, óxidos,lei da conservação da massa,compostos
orgânicos.
Propriedades da matéria - Massa, volume densidade compressibilidade, elasticidade,
divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade ,maleabilidade, ductibjlidade,
flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza,tenacidade, cor, brilho,
sabor, textura, odor.
Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:
Mecanismos Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos -‘ Noções de hereditariedade,
cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose.
Conteúdos Básicos de Energia:
Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,
eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência,
eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética. Transmissão de Energia
- Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de energia, leis de Newton,
máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Conteúdos Básicos de Biodiversidade:
Interações Ecológicas - Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações intraespecíficas.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências
que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de
acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre
eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam
entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza
científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas
acrescida das possíveis relações conceituais; interdisciplinares e contextuais.
RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não
renováveis, Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia,engrenagens,entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de
diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de
grandezas, pinturas rupestres; renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os
casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas,
localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina,
crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias,
representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de
comunicação humana; o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras
explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e
exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e
fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos
musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO:
lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico
biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina
fotográfica, óculos, telescópios,
aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,
tecnologia na produção vegetal - estufas, bactérias e degradação de petróleo; influência
da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização.
Mundial da Saúde, instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica,
148
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desanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e
tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto; biogás, adubos e fertilizantes
químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e
escalas termométricas, acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico,
consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e
asa deita,, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de
Trânsito - acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e
tecnologia,
entre
outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —história
e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos povos indígenas,
Lei
9795/99
-
política
nacional
de
educação
ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade çultural e racial
reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na
perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei 11.645/03/08 que integra a
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.
METODOLOGIA
Na metodologia, nós, professores, nos embasamos na teoria da aprendizagem de
Ausubel que propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para
que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que
permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma
aprendizagem prazerosa e eficaz. A aprendizagem é muito mais significativa à medida
que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire
significado para ele a partir da relação com seu conhecimento prévio. Ao contrário, ela se
torna mecânica ou repetitiva, uma vez que se produziu menos essa incorporação e
atribuição de significado, e o novo conteúdo passa a ser armazenado isoladamente ou por
meio de associações arbitrárias na estrutura cognitiva. Quando o conteúdo escolar a ser
aprendido não consegue ligar-se a algo já conhecido, ocorre o que Ausubel chama de
aprendizagem mecânica, ou seja, quando as novas informações são aprendidas sem
interagir com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva.
149
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Assim, a pessoa decora fórmulas, leis, mas esquece após á avaliação. Para haver
aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno
precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo
arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo
escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser
lógica,e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza
do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada
aprendiz faz uma filtragem dos’ conteúdos que têm significado ou não para si próprio.
Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso trabalho
docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico
(horas/aula semanais), o Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da
realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos
de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção
científica.
Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das
relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos
disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de
aprendizagem para um bom resultado final.
Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados essenciais
tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica. Abordaremos,
assim três aspectos importantes, a saber; a história da ciência, a divulgação científica e a
atividade
experimental.
Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos
instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento
cognitivo dos estudantes.
Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no processo
ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das
concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de
ciência do professor e a qualidade de. sua prática de ensino.
Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino- aprendizagem de
150
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forma bem articulada os seguintes itens: recursos pedagógicos / tecnológicos que
enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica,
figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz,. mapa (geográficos, sistemas
biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho,
desenvolvimento
embrionário,
entre
outros),
microscópio,
lupa,
jogo,
televisor,
computador, retroprojetor, entre outros;- de recursos instrucionais como organogramas,
mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre
outros; - de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios,
exposições de ciência, seminários e debates.
As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais são
fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem de forma significativa
para melhorar as ‘ condições de aprendizagem aos estudantes.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos
metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a
problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura
científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos
instrucionais e o lúdico.
Abordagem problematizadora
A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo
conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos
estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A
problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas
dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento de situações significativas
apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda, realizaremos a
problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do conhecimento
científico escolar para resolver os problemas apresentados.
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Relações contextuais
Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto
histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos, com os interesses
políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento disciplinar
seja potencialmente significativo. A contextualização pode ser um ponto de partida, de
modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e próximo à realidade do nosso aluno
para uma posterior abordagem abstrata e específica. A contextualização pode, também,
ser utilizada como ponto de chegada caso façamos a opção por iniciar a nossa prática
com conteúdos mais abstratos e reflexivos.
Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos escolares
das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta
aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por, meio de metodologias que fazem
uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para a
abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.
Relações interdisciplinares
A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que muitos
conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros conteúdos e
isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os tratados por
diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares e estabelecem quando
conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são incluídos no desenvolvimento
do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando
buscamos nos conteúdos específicos de outras - disciplinas, contribuições para o
entendimento do objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação
da Natureza.
Pesquisa
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A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do conhecimento. Essa
estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa pela interpretação desse material e
chega à construção das atividades. A pesquisa pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral,
entretanto, para que os objetivos pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída
com redação do próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e
explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na
apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão
crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua interpretação.
Divulgação científica
A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre alunos e
nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um maior
aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado, levando em
conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem
utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser utilizados como
recursos pedagógicos, sugerem-se:
1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças- Publicação da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência www.sbpcnet.org.br
2. Revista Eletrônica Café Orbital- Publicação do Observatório Nacional lDisponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).
3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil - Publicação
da Editora Duetto - Disponível em, www.sciam.com.br
4. Portal dia-a-dia educação- Projeto Folhas- Disponível em
www.diaadiaeducacao.pr.cjov.br
5. Coleção Explorando o Ensino - Educação Básica, Ministério da
Educação- Disponível em www.mec.çom.br
Atividade em grupo
No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,
apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver espírito de
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equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos
problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de conhecimento
pelo estudante.
Observação
A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar
fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por
outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de
interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais. Esta
estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da disciplina, pois o
aluno pode desenvolver observações e superar a simples constatação de resultados,
passando para construção de hipóteses que a própria observação possibilita.
Atividade Experimental
A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresentase como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por nós,
professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de
investigação para, a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único espaço
possível o laboratório escolar, visto que, podem ser realizadas em outros espaços
pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais.
Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem discussões, interpretações e
se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto, propiciar
apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas
teóricas.
Recursos instrucionais
Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem ser
usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na
avaliação da aprendizagem. Esses recursos são instrumentos potencialmente
significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e
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subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por
elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da
interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar
sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no
momento da aula, seja no momento da avaliação.
Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a
serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter
estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de serem
apenas sínteses conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizarse de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse,
tais
como
jogos,
brinquedos,
modelos,
exemplificações
realizadas
habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os
assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de
percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será
considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária do
aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos
recursos utilizados como apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos
científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser contínua e
cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
INSTRUMENTOS
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à
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concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a
aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de
fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.
INSTRUMENTO 1 - ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que verifiquemos a
compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do
aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, devemos considerar algumas
situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os
critérios
de
avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual
apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à faixa
etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para, não se perder o foco do
conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação dos
horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
Neste contexto utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os
conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada
disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:
• houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo
com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;
• o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e
sistematizou o conhecimento de forma adequada;
• foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala
de
aula.
INSTRUMENTO 2- PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,
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constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o
contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse
contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse
conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da pesquisa. O projeto de
pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso requer que tenhamos
conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros quanto periódicos ou
outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras para nossos alunos.
Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e mesmo
sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha subsídios de
qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de uma pesquisa
exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1. Contextualização
Significa abordar o tema de forma a identificar a situação1 o contexto (espaço /
temporal) no qual o problema a seguir será identificado. E uma introdução ao tema.
2. Problema:
Uma questão levantada ‘sobre o tema, uma situação problema, apresentados de
forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o
problema.
3. Justificativa
Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e
professores encontram-se inseridos.
4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica
É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve
remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, pedagógico/tecnológico e
na avaliação da aprendizagem, Esses recursos são instrumentos potencialmente
significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e
subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por
elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da
interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar
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sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no
momento da aula, seja no momento da avaliação. Os recursos instrucionais não possuem
modelo único e não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção. Por
exemplo, mapas de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de
serem
apenas
sínteses
conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizarse de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse,
tais
como
jogos,
brinquedos,
modelos,
exemplificações
realizadas
habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os
assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de
percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será
considerado nas estratégias de ensino. independentemente da série e da faixa etária do
aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos
recursos utilizados como apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos
científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve ser contínua e
cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos
qualitativos
sobre
os.
Quantitativos.
INSTRUMENTO 3 - PRODUÇÃO DE TEXTO
As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e
interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a
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linguagem — e, por conseguinte, os textos — se constroem justamente nas práticas de
linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto produzido é
sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico.
Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos aos
nossos alunos para - que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma, conforme
propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para
quem dizer. As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na
verdade, se escreve fora da escola — e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma
função
social
determinada,
conforme
as
práticas
vigentes
na
sociedade”.
Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que podem e
devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de escrita numa
abrangência
maior
de
esferas
de
atividade.
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
• planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
• escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
• revisar, reestruturar e reescrever o - texto, na perspectiva da
intencionalidade
definida.
Critérios de avaliação:
•Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,
interlocutor, finalidade, etc.);
• Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);
•Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades
da
disciplina em termos de léxico, de estrutura;
• Elaborar argumentos consistentes;
• Produzir textos respeitando o tema;
• Estabelecer relações entre as partes do texto;
• Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.
INSTRUMENTO 4 - PALESTRA : APRESENTAÇÃO ORAL
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A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a compreensão do
aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização e
exposição das idéias. Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito
como pode ter a forma de uma palestra, logicamente adequada em questões como tempo
de duração (Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra
de
grande
duração,
esgotando
as
possibilidades
de
um
conteúdo).
Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:
•
Conhecimento do conteúdo;
•
Argumentos selecionados;
•
Adequação da linguagem;
•
Seqüência lógica e clareza na apresentação;
•
Produção e uso de recurso.
INSTRUMENTO 5 - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São
práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está
ocorrendo.
Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o erro, o
acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os resultados ou
os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o
processo que ocorre é tão importante quanto o produto.
É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele
conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta
significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito mais
do que com a sofisticação dos equipamentos.
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A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua
compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído,
a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras
possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos materiais, só
poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem sistemáticas. Não
conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se estas
atividades
forem
apenas
eventuais.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para que
o aluno compreenda o que vai fazer , que recursos vai utilizar. O registro das hipóteses e
dos passos seguidos no procedimento são importantes para avaliarmos juntos
a
atividade.
Critérios de avaliação:
Quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado,
Em relação ao conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação
quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.
INSTRUMENTO 6- PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO
O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas alternativas para
o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a construção de conhecimentos e
para a formação dos nossos alunos como agentes sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos — 2º
encontro) descreve o trabalho de campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da
descoberta de quê a observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise
reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações,
notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de fazer, refutada a
reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou
do livro didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de
informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência educacional
insubstituível.
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Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:
• Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante
como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. E importante investigar os
interesses do alunos - e sua expectativas;
• Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;
• Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;
• Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;
• Definir o material necessário para a pesquisa de campo;
• Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem’ proceder, o que levar;
• Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado,
concluindo assim o trabalho prático.
O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos alunos durante todo
o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos
dados que se quer coletar.
A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis, produção de
texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos avaliaram sua compreensão a
respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, sua
capacidade de síntese.
Critérios de avaliação:
• Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.
INSTRUMENTO 7 - RELATÓRIO
O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Os
relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da comunicação
escrita. E, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno a reflexão sobre o
que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de
campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre outras. O relatório deve
apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses
dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles.
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Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades
desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos
desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados obtivemos.
São elementos do relatório:
1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao
relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância
do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como
realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição
suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor
compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que
se aprimore a atividade.
3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos
resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações
interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode
utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos
resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a
atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas
que deram origem à atividade em questão.
Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade
desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que:
• aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica,
•
confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante,
pois vai possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos,
a aprendizagem alcançada.
Critérios de avaliação:
• Avaliaremos analisando os elementos do relatório.
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INSTRUMENTO 8 - SEMINÁRIO
O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a
leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de idéias, onde cada
um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados.
A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as explicações
feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato direto com a
atividade científica e engajá-lo na pesquisa.
Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se fossem
aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos estudados em livros.
Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades realizadas pela equipe, tais
como experimentos, observações, coleta de dados, entrevista com especialistas, entre
outros. Além disso, esta atividade permite que o aluno fale em público, ordene as idéias
para expô-las, ouça críticas debatendo-as, perca a inibição e fale aos colegas com
seriedade.
Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa parte,
pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em se expressar.
E importante que a, a avaliação do seminário seja dividida em itens, com valores
específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante que
avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; a
compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); a
adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para
enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das intervenções dos integrantes
do grupo que assiste a apresentação.
O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde falhou
e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem’ ser discutidos com os alunos
na ocasião em que o seminário for proposto.
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Critérios de avaliação:
• a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;
• a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos
utilizados);
• a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;
• os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;
• a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste
a apresentação.
INSTRUMENTO 9 - DEBATE
E no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, ‘nos
tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso
garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a qualidade do
debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que constituem-se em
possíveis critérios de avaliação:
1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos
divergentes;
2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições
pessoais;
3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam sua
posição;
4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;
5. Buscar, na medida do possível, por meio d debate, da persuasão e da
superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior
aproximação possível entre as posições dos participantes;
6. Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate. Além disso, o debate nos
possibilita avaliar:
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- o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;
- o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;
- a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com ao
conteúdo da disciplina.
INSTRUMENTO 10 - ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS
Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre várias
possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo discutido;
apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como metáfora do que
está
sendo
exposto.
O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua
efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de questões,
seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.
Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto no
que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a
linguagem utilizada.
Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa
disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou
expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc.
A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:
•
A compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto. A
articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto
literário lido. O reconhecimento dos recursos expressivos específicos do
texto literário.
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INSTRUMENTO 11 - ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem
enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
O trabalho com filmes,
documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa sobre o recurso
a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e
com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo
cabe a nós, professores.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre
outros critérios:
•
a
compreensão
e
interpretação
da
linguagem
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo
utilizada;
a
articulação
do
apresentado pelo audiovisual;
• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
INSTRUMENTO 12 - TRABALHO EM GRUPO
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos,
na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de
aprendizagem.
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas
envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes
que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem
a compartilhar conhecimento,
contribuindo de forma significativa para a sua
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aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são as de um orientador que
acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade, redireciona as
atividades.
Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de formas e
com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-se como
ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além
disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para nós, são
socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam
elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e
outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.
Nessas
atividades,
poderemos
avaliar
se
cada
aluno:
• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de
aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços
diferenciados;
• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua
relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
INSTRUMENTO 13 - QUESTÕES DISCURSIVAS
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam verificar
a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma
questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e reflexão realizado
pelo aluno durante a exposição/ discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a
resposta a uma questão discursiva permite que identifiquemos com maior clareza o erro
do aluno, para que possamos dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de
construção do conhecimento.
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado
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pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não
garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser considerados:
• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do
aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa
foi adequada.
• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando- se
da
norma padrão da língua portuguesa.
• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma clara,
com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de
dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes que
constituem o processo de avaliação.
INSTRUMENTO 14 - QUESTÕES OBJETIVAS
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,
nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal
objetivo
é
a
fixação
do
conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do
que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o grau de
dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer
injustiças.
A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado; a
apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de
conhecimentos adquiridos.
REFERÊNCIAS
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Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Ciências, SEED/PR-2008.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
1 - Apresentação Geral da Disciplina
A Educação Física existe em função do homem enquanto ser total, ou seja, o
homem não pode deixar de lado sua inteligência enquanto pratica suas ações, inclusive
da capacidade Física, Intelectual e Moral do ser humano. Esta disciplina é muito
importante como saber escolar, porque procura estabelecer a qualidade no ensino. Esta
qualidade é o ponto de partida que estrutura uma ação pedagógica planejada, dando
condições ao indivíduo de entender, interagir e transformar o seu contexto social.
De acordo com a DCE a Educação Física transitou por diversas perspectivas,
desde as mais reacionárias até as mais críticas e hoje opta por interrogar a hegemonia
que entende essa disciplina tão somente como treinamento ao corpo, sem nenhuma
reflexão sobre o fazer corporal. Busca-se, assim, a formação de um sujeito que reconheça
o próprio corpo em movimento e, também, a sua subjetividade.
Para os jovens, neste momento da escolaridade, a necessidade de alcançar algo
novo é uma constante em suas vidas, eles atuam em criatividade e senso crítico, embora
muitas vezes apresentem atitude de conflitos, desejos, insegurança e dúvidas. Espera-se
aí que ela possa compreender a cidadania e o que diz respeito a seus direitos e deveres,
ser crítica e autocrítica ao utilizar os meios de comunicação e recursos tecnológicos para
aquisição do saber, adotando diferentes linguagens ao expressar e comunicar suas idéias
com clareza e objetividade.
A Disciplina de Educação Física no Brasil sofreu influências de várias áreas:
medicina,
pedagogia,
psicologia,
instrução
militar
entre
outros.
As
primeiras
sistematizações sobre as práticas corporais no Brasil são oriundas da Europa e surgiram
principalmente pela preocupação com a saúde, a formação moral e hábitos de higiene.
No início do século XX (1929) a Educação Física tornou-se obrigatória nas
instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade para ambos os sexos. Isso
está relacionado com o esforço de construção de uma unidade nacional contribuindo para
a forte influência militar nos métodos de ensino da Educação Física nas escolas
brasileiras.
O esporte, a partir da década de 1930, começou a popularizar-se, passando a ser
um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física, incentivado por
uma política nacionalista que promoveu as práticas esportivas criando grandes centros
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esportivos e importando especialistas que dominavam as técnicas de algumas
modalidades esportivas.
Nesta época inicia um intenso processo de difusão do esporte na sociedade
brasileira e consequentemente nas escolas começa substituindo a instrução militar nas
aulas de Educação Física.
Durante o estado novo (1937 a 1945) com a promulgação da nova Constituição, a
prática de exercícios físicos se tornou obrigatória em todos os estabelecimentos de
ensino. Os investimentos na Educação Física, neste período, visam formar o cidadão
obediente, forte saudável e disciplinado que poderiam engrossar as fileiras militares.
As aulas de Educação Física, então, assumiram as normas esportivas de
rendimento,
competição,
comparação
de
recordes,
regulamentação
rígida
e
racionalização dos meios e técnicas. A escola transformou-se num celeiro de atletas, base
da pirâmide esportiva.
Com o golpe militar no Brasil, em 1964 o esporte teve maior investimento. Um
acordo entre o Ministério de Educação e Cultura – MEC e United States Agency
International for Development – USAID (MEC-USAID) permitiu que muitos professores de
Educação Física frequentassem, nos Estados Unidos, curso de pós- graduação cujos
fundamentos teóricos pautavam-se na prática esportiva e na aptidão física. Havia o
interesse em formar atletas que representariam o país em competições nacionais e
internacionais.
No mesmo período surgia a corrente pedagógica da psicomotricidade, que criticava
duramente a corrente esportivista. Essa nova visão da disciplina não contribui para sua
consolidação como disciplina com conhecimentos e conteúdos próprios, pois a
psicomotricidade colocou a Educação Física como elemento colaborador para a
aprendizagem dos conteúdos de outras disciplinas.
No início da década de 1980, teve início a abertura política e a redemocratização
social, culminando com o fim da ditadura Militar. O sistema educacional brasileiro foi
reformulado. Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da
Educação Física surgindo novas proposições e interrogações acerca da disciplina como
campo de conhecimento escolar, dirigindo críticas aos paradigmas da aptidão física e da
esportivização.
Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaram-se as seguintes abordagens:
- Desenvolvimentista: defende a idéia de que o movimento é o principal meio e fim
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da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia do desen volvimento e aprendizagem;
- Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivista-interacionista. Inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Essa abordagem se fundamenta também na psicologia do desenvolvimento. Vinculadas às discussões
da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas, sobretudo da Filosofia
da Educação e Sociologia, estão as concepções críticas da Educação Física, descritas
abaixo. Operam a crítica da Educação Física a partir de sua contextualização na socieda de capitalista.
- Crítico-superadora: baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-critica e
estipula como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos como:
o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança.
O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a idéia de seleção, organização
e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em saber escolar, partindo do pressuposto de que os alunos
possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso
também da Educação Física, garantir o acesso às variadas formas de conhecimento pro duzidas pela humanidade, levando os alunos a estabelecer nexos com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento sintético.
No final da década de 1980 e início de 1990, no estado do Paraná, estabeleceramse as discussões para a elaboração do Currículo Básico. O reflexo desse contexto para a
Educação Física configurou um projeto escolar com um novo entendimento em relação ao
movimento humano, como expressão da identidade corporal, como prática social e como
uma forma do homem se relacionar com o mundo.
A rigidez na escolha dos conteúdos, a insuficiente oferta de formação continuada
para consolidar a proposta e, depois, as mudanças de políticas públicas em educação dificultaram a implementação dos fundamentos teóricos e políticos do Currículo Básico na
prática pedagógica. Por isso, o ensino da Educação Física na escola se manteve, em muitos aspectos, em suas dimensões tradicionais, ou seja, com enfoque exclusivamente no
desenvolvimento das aptidões físicas, de aspectos psicomotores e na prática esportiva.
Na década de 1990, concomitante a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB nº 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que pas173
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saram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasileiros. O que deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo, para além da idéia de
parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais.
Acusados por alguns críticos de proporem um ecletismo teórico, os PCN não apresentaram uma coerência interna de proposta curricular. Ou seja, continham elementos da
pedagogia construtivista piagetiana, da abordagem tecnicista, sob a idéia de eficiência e
eficácia, e também, defendiam o conceito de saúde e qualidade de vida do aluno pautada
na perspectiva da aptidão física.
As diversas concepções pedagógicas ali apresentadas valorizaram o individualismo
e a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e possibilitar o acesso a co nhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica.
Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná, entende-se a
escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao
conhecimento produzido historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à
reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
OBJETIVOS GERAIS
A Educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e
diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas
biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetiva,cognitivas e socioculturais
dos alunos. Incorpore, de forma organizada, as principais questões que o professor deve
considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando as discussões, os
planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas escolas. Que
reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais importantes para o
desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento, da cidadania, da
comunicação do corpo através da expressão corporal e das manifestações culturais e
suas variações.
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2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, conceitos
ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para compreender seu objeto de estudo/ensino. Constituemse historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Esses conteúdos devem ser abordados em complexidade crescente, pois cada aluno traz consigo múltiplas experiências que devem ser consideradas no processo ensino-aprendizagem, e podem ser enriquecidos com experiências corporais das mais diferentes
culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade.
Cada um dos conteúdos estruturantes deverá ser tratado sob uma abordagem que
contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,
históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade
representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na
formação social crítica e autônoma.
A disciplina de Educação Física apresenta os conteúdos estruturantes de acordo
com a DCEs. Caminham juntos os conteúdos básicos e estes estão coerentes com a
justificativa da disciplina no currículo escolar.
Em conformidade com as Leis Nº 10.639/03 e 11.645/08. Nesta disciplina serão
trabalhadas através da expressão corporal (danças e lutas).
Os conteúdos estruturantes
como instrumentos para cumprir o objetivo da
disciplina na Educação Básica são os seguintes:
Esporte;
Jogos e brincadeiras;
Ginástica;
Lutas;
Dança.
2.1 ESPORTE
Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas,
além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na rede pública de
ensino.
Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve limitar-se ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físicas, des175
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trezas motoras, táticas de jogo e regras. Ao trabalhar o conteúdo estruturante “esporte”,
os professores devem considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela
constituição do esporte ao longo dos anos, considerando a possibilidade de recriação dessa prática corporal.
Portanto, o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim contemplar o
aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não
se limitar a isso. É importante que o professor organize, em seu plano de trabalho docente, estratégias que possibilitem a análise crítica das inúmeras modalidades esportivas e
do fenômeno esportivo que sem dúvida é algo bastante presente na sociedade atual.
Conteúdos Específicos
Coletivos
Individuais
futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; rugby.
atletismo; tênis de mesa.
2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS
Os jogos e as brincadeiras são pensados de forma complementar, mesmo apresentando cada qual suas especificidades. Como conteúdo estruturante, ambos compõem um
conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da realidade.
No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se mover entre a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além de seu
aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta as possibilidade de flexibilização das regras e da organização coletiva.
Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o desenvolvi mento do ser humano, pois atuam como formas de representação do real através de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à escola fomentar e
criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não obstante, para que sejam relevantes é preciso considerá-los como tal. Tanto os jogos quanto as brincadeiras
são conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade regional e cultural do gru po, tendo como ponto de partida à valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural.
Almeja-se organizar e estruturar a ação pedagógica da Educação Física, de forma
que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como conhecimento que
constitui um acervo cultural (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008).
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Nesta perspectiva, não se pode esquecer dos brinquedos que, no seu processo de criação, envolvem relações sociais, políticas e simbólicas que se fazem presentes desde sua
invenção.
Oportunizar aos alunos a construção de brinquedos a partir de materiais alternativos discutindo a problemática do meio ambiente através do (re)aproveitamento de sucatas
e a experimentação de seus próprios brinquedos e brincadeiras pode dar outro significado
a esses objetos e a essas ações respectivamente, enriquecendo-os com vivências e práticas corporais.
Dessa maneira, como conteúdo estruturante da disciplina de Educação Física, os
jogos, brincadeiras e brinquedos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a
percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a curiosidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes atividades.
Conteúdos Específicos
Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega;
Jogos e brincadeiras populares
stop; bolinha de gude; ;bets; peteca; fito; pipa; relha; corrida de
sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos
paus; queimada; policia e ladrão
Gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; ati-
Brincadeiras e cantigas de roda
rei o pau no gato; ciranda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás;
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
dança da cadeira
Dama; trilha; resta um; xadrez
Improvisação; imitação; mímica
Futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia;
Jogos cooperativos
cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um
abraço.
2.3 GINÁSTICA
A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu
corpo, ou seja, as diferentes formas de representação das ginásticas devem ser objeto de
ensino nas aulas de Educação Física.
Ainda, espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os apelos da mídia no que se refere à apologia do culto ao corpo, aos padrões estéticos e aos cenários e
materiais que afirmam ser essenciais à prática da ginástica, sem deixar de reconhecê-la
como prática corporal sistematizada, ganhou estatuto de disciplina escolar e importância
como atividade para educação dos corpos na sociedade atual.
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Ampliando esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende uma
gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas corporais circenses, a Ginástica Geral, até as esportivizadas: artística e rítmica.
Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de forma que os alunos
se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do próprio corpo.
Com efeito, trata-se de um processo pedagógico que propicia a interação, o conhecimento
e a partilha de experiências, que contribuem para ampliar as possibilidades de significação e representação do movimento.
Conteúdos Específicos
Ginástica artística/olímpica
Ginástica rítmica
Ginástica de academia
Ginástica circense
Ginástica geral
Solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas
assimétricas
Corda; arco; bola; maças; fita.
Alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada;
step; core board; pular corda; pilates
Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim; perna
de pau
Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte)
2.4 LUTAS
As lutas, como cultura humana, historicamente produzidas e repletas de simbologias, possibilitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde as lutas foram ou são praticadas. Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer os
alunos acerca de suas funções, inclusive apresentando às transformações pelas quais
passaram ao longo de sua trajetória.
De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes, socos,
disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se resumem
apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, pois os alunos
devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído.
O desenvolvimento desse conteúdo deve ser abordado de forma reflexiva, levando
o aluno à uma vivência crítica e consciente. Esse conteúdo pode propiciar além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como por exemplo, cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e acima de tudo, o respeito
pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará.
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Uma das possibilidades de se trabalhar com as lutas na escola é a partir dos jogos
de oposição, cuja característica é o ato de confrontação que pode ocorrer em duplas, trios
ou até mesmo em grupos.
Conteúdos Específicos
Lutas de aproximação
Lutas que mantêm à distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô
karatê; boxe; muay thai; taekwondo
esgrima; kendô
angola; regional
2.5 DANÇA
A dança pode ser considerada o conteúdo responsável por apresentar as possibilidades de superação dos limites e das diferenças corporais, uma manifestação da cultura
corporal capaz de levar a reflexão sobre o corpo e suas formas de expressão, que se concretiza em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais), danças
folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.
A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vividas na escola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar os modelos préestabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o mundo (SARAIVA, 2005,
apud PARANÁ, 2008).
O professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais específicos e vivências
dos diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação coreográfica e a
expressão livre dos movimentos. Outra maneira de abordagem da dança, nesta perspectiva crítica proposta pelas diretrizes, seria problematizar a forma como essa manifestação
corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornando-se um produto de consumo
do público jovem.
Dessa forma, é importante que o professor reconheça que a dança se constitui
como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço escolar, pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal, a cooperação, entre outros aspectos.
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Conteúdos Específicos
Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são GonçaDança folclórica
lo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café;
Danças de salão
cuá fubá; ciranda; carimbo
Valsa; merengue; forro; vanerão; samba; soltinho; xote;
Danças de rua
bolero; salsa; swing; tango.
Break; street dance; funk
Elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluên-
Danças criativas
cia); qualidades de movimento; improvisação; atividades de ex-
Danças circulares
pressão corporal
Contemporâneas; folclóricas; sagradas
Sendo assim, a Educação Física para ser entendida e compreendida deve
ser considerada em um plano motor e intelectual, ocorrendo, portanto a integração entre
“FÍSICO E MENTE”
Nas aulas de Educação Física os docentes buscam que os alunos sejam capazes
de:
Entender o mundo e sua realidade de forma crítica superadora;
Ser solidário, cooperativo e tenha espírito associativo;
Entender a necessidade do movimento;
Compreender a necessidade de criar o hábito de praticar as atividades
físicas;
Conhecer as regras e penalidades desportivas;
Conhecer um pouco da história da Educação Física e dos Desportos;
Desenvolver o seu próprio senso-crítico de forma construtiva visando um
mundo com melhor qualidade de vida para si e para seus companheiros.
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido
tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais
de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos
Articuladores.
Podemos exemplificar isto através dos seguintes sistemas de complexos temáticos:
•
Cultura Corporal e Corpo;
•
Cultura Corporal e Ludicidade;
•
Cultura Corporal e Saúde;
•
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
•
Cultura Corporal e Desportivização;
180
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•
Cultura Corporal – técnica e tática;
•
Cultura Corporal e Lazer;
•
Cultura Corporal e Diversidade;
•
Cultura Corporal e Mídia.
Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,
indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no
cotidiano escolar. São, a um só tempo, fins e meios do processo de ensino-aprendizagem, pois devem transitar pelos conteúdos estruturantes e específicos de modo a articulálos o tempo todo.
a) CULTURA CORPORAL E CORPO
O corpo deve ser entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu corpo, que sente, pensa e age. Os aspectos subjetivos de valorização – ou não – do corpo
devem ser analisados sob uma perspectiva crítica da construção hegemônica do referencial de beleza e saúde, veiculado por mecanismos mercadológicos e midiáticos, que
fazem do corpo uma ferramenta produtiva e um objeto de consumo.
Faz parte dessa discussão a reflexão crítica sobre a dicotomia corpo-mente. Todas
as discussões que envolvem o corpo devem estar atreladas às manifestações e práticas
corporais no interior das aulas de Educação física.
b) CULTURA CORPORAL E LUDICIDADE
Esse elemento articulador ganha relevância porque, ao vivenciar os aspectos lúdicos que emergem das e nas brincadeiras, o aluno torna-se capaz de estabelecer
conexões entre o imaginário e o real, e de refletir sobre os papéis assumidos nas relações
em grupo. Reconhece e valoriza, também, as formas particulares que os brinquedos e as
brincadeiras tomam em distintos contextos e diferentes momentos históricos, nas variadas
comunidades e grupos sociais.
Dessa maneira, a ludicidade como elemento articulador, apresenta-se como uma
possibilidade de reflexão e vivência das práticas corporais em todos os conteúdos estrutu rantes, desde que não esteja limitada a uma perspectiva utilitarista, na qual as brincadeiras surgem de modo descontextualizado, em apenas alguns momentos da aula, relegando o lúdico a um papel secundário.
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Os aspectos lúdicos representam uma ação espontânea, de fruição, que interfere
sobre e na construção da autonomia, que é uma das finalidades da escolarização.
c) CULTURA CORPORAL E SAÚDE
Esse elemento articulador permite entender a saúde numa dimensão histórico-social. Portanto, é contrária à tendência dominante de conceber a saúde como querer
individual. Na esteira dessa discussão, propõem-se alguns elementos a serem considerados como constitutivos da saúde:
•
Nutrição: abordagem das necessidades diárias de ingestão de carboidratos, de
lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e também de seu aproveitamento pelo organismo, no processo metabólico que ocorre durante uma determinada prática corporal;
•
Aspectos anatômicos e fisiológicos da prática corporal: trata-se de conhecer o
funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação entre prática
corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e seus protocolos;
•
Lesões e primeiros socorros: abordam-se informações sobre as lesões mais freqüentes ocorridas nas práticas corporais e como tratá-las a partir das noções de
primeiros socorros. Trata-se, ainda, de discutir as conseqüências ou seqüelas
do treinamento de alto nível no corpo dos atletas;
•
Doping: discutem-se as influências das condições econômicas, sociais, políticas
e históricas no uso de substâncias ilícitas, por atletas e não-atletas, numa sociedade pautada na competição exacerbada; os motivos, os valores determinantes
no uso de esteróides anabolizantes e seus efeitos.
Propõe-se ainda a sexualidade, que pode ser analisada sob, no mínimo, dois aspectos: primeiro, que a entende como fruição, prazer, alegria, encontro; segundo, a respeito do que ela representa em termos de miséria humana: prostituição infantil, dominação sexual, sexismo, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis entre outros.
Na prática pedagógica, para dirimir as diferenças, sugere-se jogos mistos, trazendo a responsabilidade da discussão para o aluno, mostrando a importância do convívio social en tre os mesmos, através da mudança de regras.
Nessa perspectiva, ter saúde, estar saudável não pode ser atribuído tão somente a
uma responsabilidade do sujeito, mas sim, compreendidos no contexto das relações sociais, por meio de práticas e análises críticas dos discursos a ela relativos.
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d) CULTURA CORPORAL E MUNDO DO TRABALHO
O mundo do trabalho torna-se elemento articulador dos Conteúdos Estruturantes
da Educação Física, na medida em que concentra as relações sociais de produção/assa lariamento vigentes na sociedade em geral e na Educação Física em específico. A profis sionalização esportiva, o assalariamento de diversos atletas são exemplos de temas que
devem ser abordados.
Outro aspecto a ser abordado é a o caráter utilitarista que a Educação Física tem
assumido na formação dos alunos. A Educação Física já esteve associada a formação do
trabalhador eficiente, adaptado.
Na crítica a esse processo, o professor poderá propor atividades que alertem os
alunos para os reais sentidos de tal prática, como exemplo dos exercícios calistênicos, tão
difundidos no interior da escola no período de ditadura militar.
e) CULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO
A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das práticas corporais.
Isso significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade um esporte, é colocá-la
sob normas e regras padronizadas e subjugadas a federações e confederações, para que
sua difusão seja ampla em todo o planeta, deixando o aspecto criativo da expressão cor poral num segundo plano.
Isso não significa que a criatividade não está mais presente nos esportes. É só lembrarmos de inúmeras jogadas criadas por jogadores de futsal, ou dos movimentos criati vos da ginástica rítmica. Apesar disso, a objetividade é predominante no esporte rendi mento e, portanto, priorizada em detrimento da criatividade.
Com esse olhar, o professor poderá discutir com seus alunos as contradições presentes nesse processo de esportivização das práticas corporais pois, no ensino de Educação Física, é preciso compreender o processo pelo qual uma prática corporal é institucio nalizada internacionalmente com regras próprias e uma estrutura competitiva e comercial.
f) CULTURA CORPORAL - TÉCNICA E TÁTICA.
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Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas mais diversas manifestações corporais, especificamente naquelas que constituem os conteúdos da
Educação Física na escola. A técnica é, nesse sentido, fundamento central para pensar
os diferentes conteúdos da Educação Física, fruto do rigor científico e do desejo humano
em criar estratégias e métodos mais eficientes para educar e padronizar gestos das diver sas práticas corporais.
Não se trata de negar a importância do aprendizado das diferentes técnicas e ele mentos táticos, mesmo porque compõem os elementos que constituem e identificam o legado cultural das diferentes práticas corporais. Mas, sim, conceber que o conhecimento
sobre estas práticas vai muito além dos elementos técnicos e táticos. Do contrário, correse o risco de reduzir ainda mais as possibilidades de superar as velhas concepções sobre
o corpo, baseadas em objetivos focados no desenvolvimento de habilidades motoras e no
treinamento físico, por meio das conhecidas progressões pedagógicas.
g) CULTURA CORPORAL E LAZER
A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de promover experiên cias significativas no tempo e no espaço, de modo que o lazer se torne um dos elementos
articuladores do trabalho pedagógico. Por meio dele, os alunos irão refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias,
das comunidades culturais, e a maneira como cada um deseja e consegue ocupar seu
tempo disponível.
O professor de Educação Física pode trabalhar com seus alunos o conceito de la zer, apresentando seus aspectos históricos, proporcionando uma compreensão mais ampla de seu significado. Outra forma de se trabalhar com esse elemento articulador pode
ser através de pesquisas relacionadas ao dia-a-dia do aluno, onde o professor propõe al gumas indagações, tais como: o que faço no meu tempo livre? Quais são os espaços e
equipamentos de que me aproprio? Qual é a minha atitude frente ao tempo/espaço de lazer?
Nesse sentido, trabalhar a questão do lazer nas aulas de Educação Física pode
possibilitar aos alunos, no tempo disponível – fora das obrigações escolares, familiares,
religiosas ou de trabalho – uma apropriação crítica e criativa de seu tempo, por meio da
interiorização do conhecimento historicamente construído e apreendido na escola.
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h) CULTURA CORPORAL E DIVERSIDADE
A abordagem sobre a cultura corporal deve conduzir ao reconhecimento e ampliação da diversidade nas relações sociais 1. Por isso, as aulas de Educação Física podem
revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de idéias e de valorização humana, para que seja levado em
conta o outro, numa perspectiva em que a inclusão represente uma experiência formativa
enriquecida pela pluralidade, pela diferença, pelo aprendizado com os outros.
Ainda quanto ao reconhecimento das diferenças, é preciso valorizar as experiências corporais do campo e dos povos indígenas. Esses registros culturais têm riquíssimos
acervos, muitas vezes esquecidos porque predominam os modelos urbanos de educação
do corpo. Assim, torna-se pertinente valorizar as práticas corporais de cada segmento social e cultural nas escolas do campo e indígenas, tanto quanto nas escolas urbanas.
Outra experiência que pode contribuir para a formação dos alunos é a participação
em esportes adaptados, facilitando a abordagem das dificuldades encontradas pelos portadores de necessidades especiais. Busca-se, com isso, uma conscientização das diferenças existentes entre as pessoas, tendo como pressuposto básico de convivência o res peito e o convívio social.
i)
CULTURA CORPORAL E MÍDIA
Esse elemento articulador deve propiciar a discussão das práticas corporais transformadas em espetáculo e, como objeto de consumo, diariamente exibido nos meios de
comunicação para promover e divulgar produtos. Para uma análise crítica dessa concepção das práticas corporais, diversos veículos de comunicação podem servir de referência,
quais sejam: programas esportivos de radio e televisão, artigos de jornais, revistas, filmes,
documentários, entre outros.
A atuação do professor de Educação Física tem sua importância no sentido
de aprofundar a abordagem dos conteúdos, considerando as questões veiculadas pela
mídia em sua prática pedagógica, de modo a possibilitar ao aluno discussão e reflexão
sobre questões como: a supervalorização de modismo, estética, beleza, saúde, consumo;
1 Ressalta-se o que estabelece a Lei 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da História e
Cultura Afro-Brasileira, em todos os currículos.
185
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os extremos sobre a questão salarial dos atletas; os extremos de padrões de vida dos
atletas; o preconceito e a exclusão; a ética que permeia os esportes de alto nível, entre
outros aspectos que são ditados pela mídia.
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
•
Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);
•
Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a
tática e a técnica, o lazer, a recreação.
2ª SÉRIE
•
Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);
•
Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de
vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.
3ª SÉRIE
•
Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);
•
Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos,
avaliação física ( cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a mídia, a
saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a
recreação.
3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As aulas devem propiciar aos alunos a participação em atividades corporais,
incentivar as relações equilibradas e construtivas com os colegas, sem qualquer forma de
discriminação, valorizar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em
situações lúdicas e esportivas. Deve transmitir também informações sobre hábitos
saudáveis de vida, despertando o gosto pela atividade física. Sendo assim, coerente com
a concepção metodológica proposta na DCE.
Os recursos didáticos e temáticos a serem utilizados são:
•
Retroprojetor;
186
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•
Textos históricos evolução das modalidades;
•
TV pen drive;
•
Vídeo e DVD;
•
Aparelho de som;
•
Materiais diversos: bolas, cordas, bastões, cone e arcos, materiais de sucata;
pátio e quadra poliesportiva.
Propõem-se que a Educação Física, na Educação Básica, calçada na concepção
de Cultura Corporal, seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de
ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação.
Por isso é de fundamental importância considerar os contextos e experiências de
diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal
em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana,
tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza, de forma articulada com o projeto político-pedagógico da escola.
Nesse sentido, deve-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto histórico, político,
econômico e social, representando uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico metodológico dado às aulas de Educação Física, adotando uma prática que contemple
a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes
grupos humanos.
Portanto, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa
entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, po líticas, econômicas e culturais dos povos.
As DCEs apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação
Física. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo
de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas
pela expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e
esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008).
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura
Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte; dança; ginástica;
lutas; jogos, brinquedos e brincadeiras – a Educação Física tem a função social de
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contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas
corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o
diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e
de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas
reflexões.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo 'teórico',
mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção
do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal,
o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e, a reflexão sobre o movi mento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um
mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na
Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o aluno traz
como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo:
todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma forma de jogar sem
que exista um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para
que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as
atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste
momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo
não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos
que criem outras formas de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a
efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino-aprendiza188
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gem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a prática realizada.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências
objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
4- AVALIAÇÃO
De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a avaliação
está vinculada ao projeto político pedagógica da escola, com critérios estabelecidos de
forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser contínua e identificar os
processos do aluno durante o ano letivo de modo que considere o que preconiza a LDB
9394/96, pela chamada avaliação formativa em comparação à avaliação tradicional, qual
seja, somativa ou classificatória, com vista a diminuir a desigualdades sociais e construir
uma sociedade justa e mais humanizada.
Os instrumentos de avaliação serão através de aulas práticas e teóricas,
atividades individuais, em duplas e grupos e também pesquisas e debates permitindo uma
formação contínua.
A avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito, os critérios
para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: O comprometimento e envolvimento dos alunos pode ser avaliado considerando:
•
Se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor;
•
Se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos
e regras;
•
Se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências;
•
Se os alunos se mostram envolvidos nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Partindo-se destes critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o pro fessor organizará e reorganizará o seu trabalho.
189
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A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico,
com objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e
ainda superem as dificuldades constatadas. Sugere-se os seguinte passos:
•
Primeiro momento – início da aula ou bloco de aulas: o professor deve buscar
conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizando-as. É a primeira fonte de avaliação, que
possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento
prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode
ser feito de várias formas, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre
outras.
•
Segundo momento: é quando o professor propõe atividades correspondentes à
apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de
socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de
resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX e TERRA, 1998, apud PARANÁ, 2008).
•
Parte final da aula ou bloco de aulas: é o momento em que o professor realiza,
com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode
ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Neste momento, é fundamental desenvolver estratégias que
possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou
mesmo o que mais lhes chamou a atenção.
Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto-avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu
próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se
de outros instrumentos avaliativos, como dinâmicas em grupo, seminários, debates, juri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.
Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser pensa 190
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da a parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando
com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas entendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
5- Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de EnsinoEducação Física. Secretaria de Estado da Educação, maio, 2008.
DCE Cadernos temáticos/PCNs e Coletivos Autores.
DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA
ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan s.a.
2005.
MATTOS, Mauro Gomes de : NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência:
Construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte editora,2000.
www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_em_edfisica.pdf
Diretrizes e Bases do Ensino Médio e fundamental do estado do Paraná 2006.
METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de autores, São Paulo, Cortez,
1992.
Orientações curriculares de Educação Física – Departamento de Ensino Médio.
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ENSINO RELIGIOSO
1. Apresentação Geral da Disciplina:
O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica
do cidadão e constitui dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica,
assegurando o
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedada quaisquer
formas de proselitismo.
No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião
Católica até a Proclamação da República. Com a queda do regime de padroado, é feita a
separação entre igreja e estado, sendo assim, o ensino passou a ser laico, público,
gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia o monopólio do ensino.
O Ensino Religioso perdeu sua função catequética e o modelo curricular centrado
na doutrinação passou a ser questionado.
De acordo com o art. 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é parte integrante
essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão, sendo de
responsabilidade do Estado a sua oferta na escola pública.
No Estado do Paraná, após a aprovação pelo CEE, em 2002, a SEED elaborou a
Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta
disciplina na rede pública estadual.
Ficou estabelecido que a disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade
expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no
Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do
Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa,
Símbolos e Texto Sagrado.
O foco no Sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a reflexão sobre a
realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de compreensão sobre
a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de
suas diferentes formas de ver o sagrado.
Assim sendo, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como
possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno religioso.
Pretende-se com isso promover aos educandos a oportunidade de processo de
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escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos
religiosos específicos de cada cultura e os desafios contemporâneos que marcam a
sociedade e possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa
com intenções pedagógicas e éticas em recolocar a dimensão de valores na educação,
considerando que ela é parte essencial da estrutura do ser humano, pois toda educação
tem por fim, criar hábitos que tornem possível viver em sociedade, aumentar seus
benefícios, reduzir seus inconvenientes e colaborar com o progresso coletivo, para que
todos possam tirar o máximo proveito.
2. Objetivos Gerais:
Levar os alunos à compreensão, comparação e análise das diferentes
manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
Propiciar aos alunos subsídios para a compreensão das interfaces da cultura e da
constituição da vida em sociedade considerando os desafios contemporâneos da
atualidade como: cultural afro-brasileira e indígena ,mulher, ECA , estatuto do idoso e
outros.
Explicitar como a experiência do sagrado perpassa as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais
recentes.
Buscar como foram construídos os processos históricos de constituição do
sagrado, e quais caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que
se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.
3. Conteúdos Estruturantes:
A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas
diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado, a
necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na
sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa: o lugar, o espaço
geográfico; Símbolos: sinais que identificam o objeto da fé; e Texto Sagrado: não é só o
que está escrito, mas as diferentes formas de expressão, que promovem o
desenvolvimento da autoestima, inteligência emocional, expressão criativa e habilidades
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de tomar decisões baseadas em valores éticos e morais.
5ª série:
•
a)
Organizações religiosas:
As
organizações
religiosas
compõem
os
sistemas
religiosos
organizados
institucionalmente.
b) Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de
organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as
diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
–
Fundadores e/ou líderes religiosos.
–
Estruturas hierárquicas.
–
A presença das organizações religiosas no Brasil após 1500.
–
A religiosidade moral e o civismo.
–
A educação religiosa e seus princípios étnicos.
•
Lugares sagrados
–
a) Caracterização dos lugares e templos sagrados:
–
Lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas
de expressão do sagrado nestes locais;
–
–
Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
•
Textos orais e escritos:
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes culturas
religiosas:
–
Literatura oral e escrita: cantos, narrativas, poemas, orações, etc.
•
Símbolos religiosos:
- Ecumenismo
- Pessoas extraordinárias
- Símbolos de Liberdade
- Conteúdo Histórico, várias religiões para apontar a parte intrínseca de tudo para
194
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uma educação baseada em valores , luta pela inclusão de todos, em discriminação
6ª série:
•
Temporalidade Sagrada
- Tradução ecumênica da bíblica
- Código Penal
- Pessoas extraordinárias – engajadas em obras sociais, exercendo seus
principais dons.
•
Festas religiosas:
- São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festa nos templos, datas comemorativas.
Ritos:
•
- são práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas
por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação
de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à
preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e
também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações
presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuário
- Propiciatórios
–
•
Outros
Vida e morte:
- As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado:
- o sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;
- reencarnação;
- ressurreição – ação de voltar à vida;
195
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- além morte;
- ancestralidade - vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam
presentes;
- outras interpretações
4. Metodologia:
A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a intenção de partir
de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou
pouco conhecidas pelos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de
manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da
comunidade.
Todo conteúdo deverá contribuir para a superação: do preconceito à ausência ou à
presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da
discriminação de qualquer expressão do sagrado.
Pretendemos respeitar o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do
educando, através das reflexões e análises por meio do tratamento dos conteúdos,
destacando-se os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade
sócio-cultural.
Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento das aulas serão os
seguintes: Vídeos, DVD`s, aparelho de rádio/k7/cd, retroprojetor, projetor multimídia (datashow), internet, TV Escola, Paulo Freire, Canal Futura, etc.
5. Critérios de avaliação
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não
terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
Não haverá aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou
aprovação dos alunos, mas o professor procederá ao registro formal do processo
avaliativo, adotando instrumentos que permitirão à escola, ao aluno, aos seus pais ou
responsáveis, a identificação dos progressos obtidos na disciplina.
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6. Referências
Boletim Informativo de Ensino Religioso. Assintec.
DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.
SEED/PR. 2006.
GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. SP: Cia das Letras, 1999.
FONAPER. Ensino Religioso. São Paulo: 2004.
RADESPIEL, Maria. Valores de A a Z para viver e conviver, Editora Temar Ltda,
Contagem, MG, 2009.
www.iemar.com.br/e-email:[email protected]
197
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FILOSOFIA
APRESENTAÇ ÃO D A DISCIPLIN A
A disciplina de Filosofia no Ensino Médio esteve oficialmente fora dos currículos escolares
de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura militar, no governo do general Emílio
Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu essa disciplina por outras que interessavam o sistema
vigente; nesta substituição se pretendia a formação de cidadãos não questionadores, ou seja,
cidadãos meramente repetidores da ideologia oficial.
O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e redemocratização
que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu reconduzir a disciplina de
Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da compreensão por parte da maioria dos
intelectuais, de que na reconstrução da democracia era necessária uma reforma educacional.
Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia)...é importante
para a formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do pensamento
abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao mundo adulto. Se a
condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia no pensar e no agir, muitos adultos
permanecem infantilizados quando não exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e
sobre o mundo.(ARANHA,2002, pg 01).
A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do Brasil do século
XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal Roque Zimmerman propôs pela
primeira vez um projeto de lei no sentido da sua obrigatoriedade, proposta que estranhamente foi
vetada em 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia
cômodo “silenciar a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”.
Em 2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao
Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução orientando as
redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio, enquanto a LDB , no art. 36,
determina que, no final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de
filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania” , na pratica no entanto, a filosofia é tratada
como tema transversal retirando-lhe o caráter de disciplina.
Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca deveria ter
perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino tecnicista não conseguiu garantir,
e a sociedade clama por uma reestruturação educacional que dê conta de resgatar tais valores e
eis que surge de um ostracismo de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória para todas as
séries do Ensino Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício, José Alencar,
sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB. Onde se lia
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antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar “domínio do conhecimentos de
filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”, agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e
a (...) como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.” Conferindo
obrigatoriedade legal aquilo que o CNE apenas regulamentava em caráter de parecer.
Entendemos ser esta uma grande conquista para a educação brasileira que precisa
urgentemente ser repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A
Filosofia poderá contribuir decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade
profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da reflexão
filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana de se
interrogar, e para a participação mais ativa na comunidade em que vive, além de um
posicionamento fundamentado, diante dos novos problemas que o mundo tecnológico apresenta.
Conforme o a DCE, 2008, “um dos objetivos do Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a
possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo,
suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se
manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode
prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e
categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que
se dá o pensamento e a experiência humana.” (Diretrizes Curriculares da
Educação Básica Filosofia pag. 49).
É necessário dar a reflexão ética, a mesma velocidade que as transformações cientificas
impuseram a humanidade, também considerar os problemas da convivência e tolerância imposta
por um mundo globalizado que aproxima diferenças e integra diversidades. “A Filosofia pode
viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da
literatura, da história, das ciências e da arte. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia
pag. 49).
O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades deste
momento de transição, e recuperar 37 anos de descaso e abandono oferecendo ao sistema
educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma civilização atinge seu auge sem
coordena-la com uma filosofia, difunde-se por toda a comunidade períodos de decadência e
monotonia, seguidos pela estagnação de todos os esforços. O caráter de uma civilização é
enormemente influenciado por sua concepção geral da vida e da realidade.
“A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica,
espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão,
da imaginação, da investigação, da análise e da criação de conceitos”
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50).
O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando fundamentação teórica
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para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a humanidade e proporcionando a
apropriação de conceitos que fundamentam a sua leitura de mundo como sujeito e agente de
transformação,
“A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de
Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a
Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino
dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.”
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50).
CONTEÚDOS
MITO FILOSOFIA
O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria
explicações. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o
homem desenvolve idéias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, praticas.
O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que permitiram a
relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida uma das questões
fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que dominam todas as
nossas tradições culturais. Dessa forma; é de fundamental importância que o estudante
do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o
que ele significou para a cultura helênica também importante é que o estudante perceba
que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes
ainda hoje em nossa sociedade.
TEORIA DO CONHECIMENTO
A teoria do conhecimento ocupa-se de forma sistemática com a origem a essência
e a certeza do conhecimento humano. O estudante do Ensino Médio, deparando-se e
questionando a realidade que o cerca, pode exercer a atividade reflexiva tentando
encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.
Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do
conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua
elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções
relativas a seu tempo.
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ÉTICA
Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do
campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética possibilita análise critica
para atribuição de valores.
A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva na
perspectiva da Filosofia. No Ensino Médio importa chamar a atenção para os novos
desafios da reflexão ética na vida moderna.
FILOSOFIA POLÍTICA
Filosofia da Ciência é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos
resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento
cientifico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de
vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico. Ele nos
mostra que o conhecimento cientifico é provisório, sempre tributário de fundamentos
ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos.
No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na
perspectiva da produção do conhecimento cientifico, problematizando o método,
possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.
ESTÉTICA
As atitudes problematizadora e investigativa, características da Filosofia, voltam-se
também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a representação criativa,
a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do
homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante de Estética.
Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a
apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas
resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição,
que contribuem para a constituição dos sujeitos críticos e criativos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
MITO E FILOSOFIA
201
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•
Saber mítico;
•
Saber filosófico;
•
Relação Mito e Filosofia;
•
Atualidade do mito;
TEORIA DO CONHECIMENTO
•
Possibilidade do conhecimento;
•
As formas de conhecimento
•
O problema da verdade;
•
A questão do método;
•
Conhecimento e lógica.
•
Ética e moral;
•
Pluralidade ética;
•
Ética e violência;
•
Razão, desejo e vontade;
•
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
ÉTICA
FILOSOFIA POLÍTICA
•
Relações entre comunidade e poder;
•
Liberdade e igualdade política;
•
Política e Ideologia;
•
Esfera pública e privada;
•
Cidadania formal e/ou participativa.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
•
Concepções de ciência;
•
A questão do método científico;
•
Contribuições e limites da ciência;
•
Ciência e ideologia;
202
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•
Ciência e ética.
ESTÉTICA
•
Natureza da arte;
•
Filosofia e arte;
•
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.
•
Estética e sociedade
METODOLOGIA
Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o ensino
médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao educando, ao mesmo
tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da humanidade e uma reflexão
sobre os problemas que perpassam sua própria existência. Para tanto entendemos que se
faz necessário abordar os grandes temas da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro
compreendendo os temas em seu tempo para posteriormente contextualiza-lo; é
necessário ir ao texto filosófico ou à história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos
como a única preocupação do ensino de filosofia.
“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos
dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento
filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as
possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à
discussão.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag.
60).
Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva com a
utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv etc; garantir
o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço de provocação
do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação da
analise e da re-interpretação dos conceitos bem como elaboração de novos conceitos. “O
trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á
em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a problematização; a
investigação; a criação de conceitos.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Filosofia pag. 59 e 60). Através de atividades conduzidas pelo professor instigar e motivar
203
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possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser
desenvolvido. Entendemos que o trabalho do professor é o de propor problematizações,
leituras filosóficas e analise de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção
de autonomia de pensamento ao educando.
“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com
a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema,
haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma
abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade” (Diretrizes
Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60).
Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos, mas
sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos pressupostos
metodológicos e lógicos.
AVALIAÇÃO
Entendemos a avaliação como um instrumento didático pedagógico com funções
diferenciadas dentro do processo de ensino aprendizagem; ela é diagnóstica quando
fornece subsídio para redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem
e também classificatória quando em função da legislação vigente o educador necessita
quantificar o resultado obtido pelo educando.
“Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser
concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a
função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no
processo ensino-aprendizagem”. (Diretrizes Curriculares da Educação
Básica Filosofia pag. 62).
Conforme as Diretrizes Curriculares da avaliação de Filosofia se inicia com a
mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante
pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a
avaliação como um processo.
Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos. Para
tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as mudanças
quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao avaliar, o professor deve ter
profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois
o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas
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posições”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 62).
Em consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica que diz que,
“O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de construir
e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e
discursos” (p.62). Nestas perspectivas, torna-se importante avaliar a capacidade do aluno
de nível médio, criar e trabalhar conceitos com as seguintes pressuposições: Qual
discurso tinha antes; Qual conceito trabalhou; Qual discurso tem após; Qual conceito
trabalhou.
Concretizamos então, que a avaliação do ensino de filosofia no ensino médio iniciase com a movimentação para o conhecimento, pois meio de análises, comparando o que
o estudante pensava a priori, e o que pensa depois dos estudos. Possibilitando-nos,
compreender a avaliação como um processo.
REFERÊNCIAS :
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ª Edição. SP. Moderna,
1993.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA FILOSOFIA. Paraná, 2008.
FILOSOFIA. Ed. SEED PR, vários autores 2006.
ALVEZ, Dalton José. A filosofia no Ensino médio: ambigüidades e contradições da LDB.
Campinas: Autores Associados, 2007.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução
a filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como
experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.
BRASIL, Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais. Brasília: MEC, 1996.
DHEHER, Edmundo H. O que é filosofia. 2. Ed. Curitiba, 1977
GALLINA, Simone F. S. A disciplina de filosofia e o Ensino Médio. In: GALLO, S.;
KOHAN, W. O. (Orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez, 2008.
HORN, Geraldo Balduíno. Ensinar filosofia: Pressupostos teóricos e metodológicos/
Geraldo B H – Ijuí:Ed. Unijuíl,2009.
KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: De Sócrates a Habermas. Rio de Janeiro :
Forma & Ação, 2006.
MENDES, Ademir Aparecido P. A construção do lugar da filosofia no currículo do
205
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
ensino médio: análise a partir da compreensão dos professores de filosofia da escola
pública paranaense. Curitiba, PR (Mestrado em educação – Universidade federal do
Paraná / UFPR) 2008.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/filosofia.
pdf Acesso em: 05 de outurbro de 2010
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FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Considerando a evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a
partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a revolução industrial e a
não neutralidade da produção científica, podemos ajudar o estudante a compreender a
ciência não apenas como uma busca de princípios gerais, conforme a crença positivista
que apresenta como capaz de encontrar soluções fáceis e resolver todos os nossos
problemas. Ao contrário, a busca do conhecimento físico que contribui para a construção
da sociedade que estamos vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção,
tampouco linear, mas cheio de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas vezes,
motivado por interesses externos à produção científica.
Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que permite a
compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na formulação Matemática,
sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da evolução dos sistemas físicos,
e suas aplicações na sociedade contemporânea, faz-se necessário lembrar que a Física é
uma ciência em processo de construção e tem como objeto de estudo o universo, em toda
a sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe aos estudantes através de três
conteúdos estruturantes (Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), o estudo da
natureza que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do
mundo macroscópico e microscópico das partículas que compõem a matéria, ao mesmo
tempo permitindo criar e desenvolver novos materiais, produtos e tecnologias.
OBJETIVOS GERAIS
Que os alunos possam construir um conhecimento centrado em conteúdos e
metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a
perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de muitos estudos,
pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros cientistas
precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e análises. Buscando assim
desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a produção científica e compreender a
necessidade desse conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca,
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bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa disciplina.
CONTEÚDOS
MOVIMENTOS:
•
Quantidade de movimento (momentum) e inércia
•
A conservação do momentum
•
Variação da quantidade de movimento e impulso: 2 a. Lei de Newton
•
Conceito de equilíbrio e 3a. Lei de Newton
•
Potência Movimentos retilíneos e curvilíneos
•
Gravitação Universal
•
A energia e o principio da conservação da energia
•
Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos,oscilações num sistema de massa
mola, ondulatória, acústica.
•
Movimentos dos fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de
agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento de superfícies e as
interações mecânicas.
•
Introdução aos sistemas caóticos.
TERMODINÂMICA:
•
Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico,
propriedades termométricas, medidas de temperatura;
•
1 a.
Lei
da
Termo:máquinas
térmicas,
á
idéia
de
entropia,processos
irreversíveis/reversíveis;
•
3a. Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, o comportamento da matéria
nas proximidades do zero absoluto.
•
A idéia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da
Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.
ELETROMAGNETISMO:
•
Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;
•
As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Faraday, Lei de
208
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Ampere e Lei de Lenz.
•
Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;
•
Força elétrica e magnética, Força de Lorentz;
•
Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num
circuito;
•
As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;
•
Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade onda-partícula;
Óptica Física e Geométrica. A dualidade da matéria;
•
As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
JUSTIFICATIVA DOS CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes abordados nesta proposta foram escolhidos porque
indicam campos de estudo de Física que, a partir dos desdobramentos em conteúdos
pontuais, possam garantir os objetos de estudo da disciplina da forma mais abrangente
possível e ainda têm por finalidade, fazer com que o aluno compreenda que a produção
do conhecimento científico é parte da cultura humana.
Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a encontrar
estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento do passado, as
idéias e suas relações econômicas e sociais pode auxiliar e atender a ciência como parte
da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e transformar a Física em
algo compreensível, fazendo uma ponte entre idéias espontâneas e o conhecimento
sistematizado. Aliando tudo isso com a realidade de cada turma, com a maturidade
necessária para a assimilação dos conceitos, cria-se uma gama de possibilidades para
ensinar a Física de forma coerente.
METODOLOGIA
O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio trazido
pelos estudantes e mostrar a evolução das idéias e conceitos e na atualidade com seu
uso no cotidiano. É importante que o professor considere o que os estudantes conhecem
a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem significativa. O educador, com o
conhecimento e o domínio que possui, sobre o assunto, deve ser um “informante
209
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científico”, isto é, precisa organizar e estruturar questões que provoquem curiosidades e
inquietações. Em seguida, sistematizar as informações e respostas encontradas.
A investigação, a busca pelo novo deve ocorrer de forma a desenvolver no aluno, a
capacidade de selecionar elementos que fomentam a construção de um conhecimento. É
imprescindível utilizar de modo adequado, os livros didáticos no Ensino Médio. Cabe ao
professor, dar qualidade conceitual, ou seja, desenvolver uma prática pedagógica em que
se privilegie a aplicabilidade dos conceitos e não valorizar somente a quantidade dos
conteúdos a serem trabalhados. Sendo assim, ao trabalhar um determinado assunto, é
necessário a escolha de ferramentas que possibilitarão o encaminhamento a pesquisa e a
elaboração de atividades.
A experimentação é de suma importância para a visualização e compreensão dos
fenômenos físicos e portanto, na construção do conhecimento científico, pois permite que
o aluno perceba, às vezes, as limitações de uma teoria, fortalecendo assim, a reflexão em
torno do estudo da ciência. Cada experiência precisa ser realizada, no intuito de fornecer
dados e elementos que realmente possam ser relevantes na conclusão de um
determinado estudo fenomenológico.
A utilização de recursos tecnológicos são fundamentais na análise de determinados
fenômenos que requerem riqueza de detalhes. O passa a passo de uma investigação
pode ser construído utilizando-se a filmagem, armazenando-o num pendrive. Outros
recursos como o computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o datashow são
ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim maior
aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas, jornais, e
livros seja uma constante na aquisição e informações científicas, econômicas, sociais
culturais e artísticas.
AVALIAÇÃO
A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor
acompanhem o processo de ensino aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser
vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico
inclusivo e formativo. Os critérios de avaliação em Física devem verificar:
•
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada, quer seja, em relação aos conteúdos estruturantes
(Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), ou em relação aos conteúdos
210
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básicos e específicos;
•
A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
•
A compreensão de conteúdos físicos presentes em textos não científicos;
•
A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as
teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os
conhecimentos da Física.
REFERÊNCIA
Diretrizes curriculares de Física para o Ensino Médio.
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GEOGRAFIA
Apresentação Geral da Disciplina
A Geografia
visa formar cidadãos com uma visão de mundo, partindo da
diversidade das diferentes abordagens metodológicas na dimensão sócio-ambiental,
cultural demográfica, econômica de produção e a questão geopolítica no atual contexto; a
qual adota como objeto de estudo o Espaço Geográfico, entendido como espaço
produzido e apropriado pela sociedade, composto por objeto (naturais, culturais e
técnicas) e ações (relações sociais, culturais, política e econômicas) inter-relacionados.
Nesta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo
sendo eles objetos naturais.
O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É
necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção do
espaço. A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu espaço
no âmbito social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de mudança do
mundo em vive.
As diretrizes curriculares se apresentam como documento norteador para um
repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, ressaltando-se a
importância da discussão a cerca do objeto de estudo do ensino de Geografia: o Espaço
Geográfico
e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território,
natureza, sociedade, entre outros.
Com relação ao objeto de estudo da Geografia é muito importante fazer uma
reflexão sobre a superação da dicotomia Geografia Física e Humana, com a qual os
professores de Geografia convivem há muito tempo. O conceito adotado para o objeto de
estudo da Geografia nessas diretrizes curriculares é Espaço Geográfico , entendido como
o espaço produzido ( LEFEBVRE, 1974) e apropriados pela sociedade, composto por
objetos( naturais, culturais e técnicos) e ações ( relações sociais, culturais, políticas e
econômicas) inter – relacionados ( SANTOS, 1996).
Os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo eles
naturais. Segundo Santos, a ação é o próprio homem. O espaço geográfico deve ser
considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do físico, um
misto, um híbrido.
Inúmeros autores têm se dedicado a pensar o significado da Geografia nos níveis
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de ensino e pesquisa. Nesta diretriz, considera-se que o ensino deve subsidiar os alunos
a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar
o mundo ( CALLAI, 2001), cabendo assim, à Geografia a função de preparar o aluno
para uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a “naturalidade” dos
fenômenos que imprimem uma certa passividade aos indivíduos. ( CASSETI, 2002).
Cabe à escola, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização
dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo
que os cerca.
O professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando
uma visão receptiva e reprodutiva de mundo – não somente de sua parte, mas em
conjunto com os alunos – tendo em vista sua função enquanto agente transformador do
ensino e da escola e, em decorrência disso, da própria sociedade.
A importância da ciência geográfica está no fato de que todos os acontecimentos
do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da
vida social. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos
conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar
criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas
e suas diferentes formas de abordagem.
Portanto, essa diretriz propõe a retomada do trabalho pedagógico a partir das
teorias críticas da educação e da Geografia, sem ortodoxias. Possibilitando o ensino de
Geografia com base na análise e na crítica das relações sócio – espaciais, nas diversas
escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. Esta opção teórica é coerente
com a concepção de currículo e com a identidade que esta reformulação curricular quer
atribuir à Educação.
Assim, sendo o espaço geográfico o objeto de estudo da Geografia, foram
estabelecidos os conteúdos estruturantes desta disciplina. É importante destacar que
conteúdos estruturantes são os saberes e conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar considerados
como bases fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. A partir
deles derivam conteúdos específicos, a serem trabalhados na relação de ensino e
aprendizagem no cotidiano escolar.
Importante destacar que os conteúdos estruturantes estão em constante relação
uns com os outros e que na realidade concreta eles nunca se separam. Ou seja, eles se
inter-relacionam tornando-se significativos e contribuem para a compreensão do espaço
213
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
geográfico . Na escola organiza-se os conteúdos específicos a partir de cada conteúdo
estruturante apenas como estratégia de ensino, enfatizando ora a abordagem de um
deles, ora de outro. Porém , a articulação entre elels deve ser sempre mencionada pelo
professor para evitar a compreensão equivocada de que esses conteúdos não dialogam.
Com inserção da Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, e como também os
conteúdos dos Desafios Contemporâneos, a disciplina de Geografia, trabalhará, com os
conteúdos básicos, nas diferentes séries, através da utilização de textos, imagens, fotos,
reportagens, mapas, maquetes, livro didático, entre outros.
Objetivos Gerais
•
Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem nele,
tornando-o capaz de analisar esse espaço e perceber-se como integrante dele.
•
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade abordando as
conseqüências na construção do espaço, de modo que construa referenciais
que possibilitam uma participação prepositiva e nativa nas questões sócio
ambientais locais; bem como apontar um caminho que propicia a unificação
com a realidade;
•
Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo
que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da
paisagem e do lugar, tendo como prioridade sensibilizar a população da
importância da preservação;
•
Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas interações, envolvendo aspectos físicos e
naturais numa leitura atrativa e dinâmica;
•
Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os
avanços tecnológicos e as transformações sócio – culturais conquistadas ainda
não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas
possibilidades, emprenhar-se em democratizá-las; para que num futuro próximo
seja direito de todos;
•
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisas da geografia para
compreender o espaço geográfico, seus processos de construção, identificando
214
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suas relações, problemas e contradições;
•
Orientar os educandos a compreenderem a importância das diferentes
linguagens na leitura da paisagem, bem como documentos de diferentes
informações, de modo que percebam a
inter–relação existente entre os
mesmos;
•
Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e
representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos; partindo do local para o global e
também do global para o local;
•
Valorizar
o
patrimônio
sociocultural
e
respeitar
a
sociodiversidade,
reconhecendo – os como direito dos povos e indivíduos e elemento de
fortalecimento da democracia.
•
Trabalhar a diversidade racial, cultural, étnica, religiosa e social sem
caracterizar discriminação e amenizando os conflitos que possam vir a surgir
dos resultados dessa diversidade;
•
Conhecer o mundo atual em sua diversidade física, social e política, mantendo
uma visão local, regional e global;
•
Ampliar a consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do
aprofundamento das reflexões acerca dos conteúdos desenvolvidos em sala;
•
Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito ao outro
em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos, políticos,
socioeconômicos e outros;
•
Compreender a organização sócio – espacial e refletir sobre ela a partir das
categorias de análise da Geografia (relações espaço – temporais e relações
sociedade – natureza); Formar conceitos geográficos.
Conteúdos
A Dimensão Econômica da Produção do / no espaço
- Os setores da economia;
-Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e
informações;
-
Sistemas de produção industrial;
- Agroindústria;
215
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- O processo de industrialização e o trabalho;
- As mudanças territoriais provocadas pela indústria;
- As políticas agrícolas e a agroindústria;
- Regionalização dos continentes;
- Critérios para a classificação dos países;
- IDH;
- Desigualdades dos países norte / sul;
- Blocos econômicos;
- Órgãos Internacionais;
- Neoliberalismo;
- Biopirataria;
- Movimentos sociais;
- Narcotráfico;
- Políticas ambientais;
- Ocupação de áreas irregulares;
- O ambiente urbano e rural;
- A construção e a formação do território brasileiro;
- O êxodo rural;
- Urbanização e favelização;
- As regiões brasileiras;
- O Paraná e seu quadro econômico;
- Apartheid ;
- A formação e conflitos étnicos – racial no continente africano;
- Cartografia
- A economia brasileira e as desigualdades sociais;
- Concentração renda e injustiça social no Brasil e no mundo;
- A atividade industrial no mundo;
- Turismo;
- O comércio, os transportes e as comunicações;
A questão geopolítica
•
Blocos econômicos;
•
Formação do estados nacionais;
216
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•
Globalização;
•
Desigualdades dos países norte / sul;
•
Recursos energéticos;
•
O espaço mundial pós – Segunda Guerra Mundial;
•
Guerra Fria;
•
Conflitos mundiais;
•
Políticas ambientais;
•
Órgãos Internacionais;
•
Neoliberalismo;
•
Biopirataria;
•
Meio Ambiente e Desenvolvimento;
•
Estado , Nação e Território;
•
Movimentos Sociais;
•
Terrorismo;
•
Narcotráfico;
•
Cartografia;
•
Migrações;
•
Os limites, as fronteiras e a divisão política do Brasil e do mundo;
•
A formação do território brasileiro;
•
A regionalização no Brasil;
•
A divisão regional oficial do IBGE;
•
Os três complexos regionais;
A Dimensão Socioambiental
-
As eras geológicas;
-
A origem do Universo e da Terra;
-
Localização e orientação;
-
Os movimentos da Terra no Universo e suas influências ( rotação e
translação);
-
As rochas e os minerais / Camadas da Terra;
-
O ambiente urbano / rural;
217
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-
Movimentos socioambientais;
-
Classificação , fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
-
Rios e bacias hidrográficas;
-
Sistemas de energia;
-
Circulação e poluição atmosférica;
-
Desmatamento;
-
Chuva ácida;
-
Buraco na camada de ozônio;
-
Efeito estuda ( aquecimento global)
-
Cartografia;
-
Ocupação de áreas irregulares;
-
Desigualdades sociais e problemas ambientais;
-
O quadro natural do Paraná;
-
As paisagens e o espaço geográfico;
-
Os grandes biomas terrestres;
-
As atividades agropecuárias e os sistemas agrários;
-
O lixo urbano e os impactos ambientais causados pela poluição;
-
Recursos naturais e o desenvolvimento sustentável;
-
Recursos hídricos;
-
Reciclagem;
A Dinâmica Cultural Demográfica
- A identidade brasileira;
- A construção e a formação do território brasileiro;
- As origens culturais do povo brasileiro;
- Êxodo rural;
- Urbanização e favelização;
- Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico;
- História das migrações mundiais;
- Estrutura etária;
- Formações e conflitos étnicos – religiosos e raciais;
- Consumo e consumismo;
218
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- Movimentos sociais;
- Meios de comunicação;
- Estudos dos gêneros ( masculino , feminino, entre outros);
- A identidade nacional e processo de globalização;
- Concentração de renda e injustiça social no Brasil e no mundo;
- Distribuição da população brasileira pelo território: evolução histórica e
transformações espaciais;
Observação referente aos conteúdos do Ensino Fundamental
Assim, espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série
do Ensino
Fundamental, amplie as suas noções espaciais, por isso o professor abordará os
conhecimentos necessários para o entendimento das inter – relações entre as paisagens
naturais e artificiais. Aprofundando os conceitos de lugar e paisagem e introduzirá os
conceitos de região e território. Além disso, o espaço geográfico deve ser compreendido
como resultado da integração entre dinâmica físico / natural e dinâmica humano / social,
junto disso, os diferentes níveis de escalas de análise podem transitar entre o local,
regional, nacional e global ou o oposto. Assim como, promover uma abordagem da
linguagem cartográfica, usando-a para mostrar como os fenômenos se distribuem e se
relacionam nesse espaço.
Ao aprofundar tais conhecimentos, o aluno pode com mais propriedade e
profundidade, já na 6ª série, analisar os fenômenos citados na escala nacional (Brasil),
relacionando – os quando possível, com a realidade mundial.
Quando as especificidades do território nacional estiverem compreendidas, na 7ª e
8ª série, o aluno ampliará e aprofundará suas análises espaciais com relação aos
continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Regiões Polares. Ou seja, conhecer
os continentes, como os diferentes países se relacionam política e economicamente, e
suas especificidades naturais / sociais. Para isso, nada impede que o professor faça
relações entre os continentes (países), podendo retornar ao espaço local sempre que for
possível, para maior compreensão do espaço no processo de globalização.
219
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METODOLOGIA
Estas diretrizes propõem que os conteúdos específicos sejam trabalhados
de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma
coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como
ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou
seja, do local ao global e vice - versa. Lembrando que os conteúdos estruturantes estão
inter -relacionados, garantindo uma totalidade de abordagens dos conhecimentos
específicos que não podem ser vistos isoladamente.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da
escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais
completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe
permitirá perceber a complexidade do mundo.
Além da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica,
pois esta resulta de uma construção teórico e prática que vem desde as séries iniciais e
que deve seguir até o final da Educação Básica.
Importante ressaltar a importância do papel do professor, enquanto
pesquisador, na formação de futuros pesquisadores. Essa iniciação pode ocorrer através
da construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que busquem
estimular e ampliar os conteúdos específicos.
Propõe –se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de um forma
crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui propostos.
Lembrando que os conteúdos específicos deverão ser abordados a partir do enfoque de
cada conteúdo Estruturante e que esses enfoques perpassam uns aos outros
constantemente.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao redor da
escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será mais
completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que lhe
permitirá perceber a complexidade do mundo. Durante a visita de campo , sugerem-se
alguns passos a serem seguidos, tais como : observação sistemática orientada;
descrição,seleção, ordenação e organização de informações; registro das informações de
forma criativa ( maquetes, desenhos, produção de textos, etc.) No retorno à sala de aula,
220
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o professor deve problematizar os fenômenos estudados pelos alunos. Estes, por sua
vez, devem buscar fontes que expliquem forma e função da paisagem da área visitada e
identificar as transformações que ocorreram no trajeto percorrido fazendo uma
aproximação com a História (relações espaço temporais)
Pode –se usar recursos áudio visuais nas aulas de Geografia, desde que sejam
explorados à luz de seus fundamentos teórico – conceituais. Além isso deve-se evitar
que o uso de recursos áudio visuais sirvam apenas para confirmação da verdade. É
necessário que os recursos sejam colocados sob suspeita, que sejam questionados pelos
professores e alunos. Deve-se usar este recurso como problematizador, estimulador para
pesquisas mais aprofundadas sobre assuntos que, provocados pelo filme assistido pode
desvelar preconceitos superficiais, ideológicas e estereotipadas sobre os lugares e povos.
Também o uso de imagens não animadas (fotografias, posters, cartões postais,
entre outras) com recurso didático pode auxiliar o trabalho com a formação de conceitos
geográficos, diferenciando paisagem de espaço e, dependendo da abordagem dada ao
conteúdo, desenvolver os conceitos de região, território e lugar. Destacando que esse
trabalho deve ser sempre acompanhado de pesquisas mais aprofundadas que
investiguem e busquem uma maior compreensão do objeto estudado.
Por fim, nestas Diretrizes Curriculares, propõe-se que os mapas e seus conteúdos
sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de interpretação,
problematização e análises críticas. Que jamais sejam meros instrumentos de localização
dos eventos e acidentes geográficos, pois ao final do Ensino Médio espera-se que os
alunos sejam capazes, por exemplo, de “ correlacionar duas cartas simples, ler uma carta
regional simples, (...)saber levantar hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem,
analisar uma carta temática que
apresente
vários fenômenos(...)”. ( SIMIELLI
in
CARLOS, 1999, p. 104).
O Ensino da Geografia deve propiciar a formação de um aluno consciente das
relações sócio – espaciais de
seu tempo contribuindo no resgate e construção da
cidadania, na formação intelectual e ética dos jovens e na consciência de sua dignidade
humana, bem como no exercício da prática interdisciplinar
banindo os conteúdos
fragmentados e desenvolvendo convicções sócio – políticas e pedagógicas através do
diálogo, projetos escolares e de estudo, dentro de cada disciplina, com conteúdos que
destaquem a relevância social como requisito indispensável para a compreensão do
espaço geográfico como um “conjunto indissociável solidário e também contraditório de
sistemas, de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como um
221
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todo”.
A utilização de DVDs, análise, discussão e conhecimento de programas veiculados
pelas emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos, bem como pesquisas
por meio da Internet, biblioteca, orientadas pelo professor, serão alguns dos instrumentos
tecnológicos mobilizados para o desenvolvimento dos conteúdos.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aluno deve ser feita de maneira formativa, diagnóstica e contínua e
não como um processo não linear de construções e reconstruções, assentado na
interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo: professor e
aluno. A mesma deve priorizar a formação dos conceitos geográficos e a compreensão
dos fenômenos nas diversas escalas geográficas: usar instrumentos de avaliação que
contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: provas e testes; leitura e
interpretação de textos; produção de textos; leitura e interpretação de fotos, imagens,
gráficos, tabelas e mapas, atividades de campo, construção e análise de maquetes,
apresentação de seminários, entre outros.
Esse processo deve ser visto como um sistema diferenciado a partir de uma
consistente análise dos conteúdos trabalhados; o aluno deve ter uma postura investigativa
e comprometida com as mudanças ocorridas no espaço geográfico, estabelecendo
diferentes relações entre as mesmas.
Referências :
•
Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental. SEED.
Curitiba, 2006.
222
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HISTÓRIA
Apresentação Geral
A História como propõe as diretrizes curriculares que agora se apresentam,
recusa uma concepção de história como verdade pronta e definitiva, vinculada a uma
determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras vertentes, pois
não se pode admitir que o ensino de história seja marcado pelo dogmatismo e pela
ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as produções historiográficas que afirmam
não existir objetividade possível em história, sendo, portanto, todas as afirmativas
igualmente válidas. Cumpre destacar ainda que os consensos mínimos construídos no
debate entre as vertentes teóricas não são meras opiniões, mas fundamentos do
conhecimento histórico que serão tidos como referenciais para a construção deste
documento de diretrizes.
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos
deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas
produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócios -histórica, ou
seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de
instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos
sujeitos de modo a demarcar como estes podem transforma constantemente as estruturas
sócios -históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para
suas escolhas e projeto futuro. Deve -se considerar também como objeto de estudos, as
relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições
geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais também se
conformam a partir das ações humanas.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do
conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a
interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da
223
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provisoriedade deste conhecimento, que não significa relativismo teórico, mas que, além
de existirem várias explicações e/ou interpretações para um determinado fato, algumas
são mais válidas historicamente do que outras.
Os conteúdos estruturantes aqui apresentados, relações de poder, relações
culturais e relações de trabalho, interligados, permitem o entendimento das ações
humanas no tempo e no espaço.
Conforme as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de História DCE/História -, os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, e os Conteúdos
Estruturantes da História constituem-se como a própria materialidade do pensamento
histórico. (PARANÀ, 2008, p. 63). Sendo que destes derivam os conteúdos básicos.
Assim, as Relações de Trabalho, as Relações de Poder e as Relações Culturais são os
recortes históricos que serão utilizados em temas mais específicos.
Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de acordo
com as DCE/História os recortes temáticos visam romper com a divisão quatripartite no
Ensino Fundamental, iniciando assim a formação da consciência histórica, e reforçar os
temas históricos para que o aluno ao final do Ensino Básico consiga formar conceitos
históricos e interpretar historicamente. Os conteúdos básicos da disciplina de História
serão trabalhados conforme abaixo descrito.
Os objetivos gerais da disciplina visam:
•
Compreender a história em sua diversidade, pluralidade e no espaço.
•
Reconhecer as permanências e as mudanças na história para compreender a rela ção passado e presente.
•
Construir a identidade social e individual.
•
Possibilitar ao aluno acesso as mudanças ao mundo contemporâneo.
•
Reconhecer fontes documentais de natureza diversas e interpretá-las.
5ª SÉRIE
Unidade Anual: Os diferentes sujeitos suas culturas suas histórias.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
1) A experiência humana no
- A formação do pensamento histórico.
tempo
- O aluno e suas histórias: memórias e
- Memória local e memória da
documentos familiares e locais.
224
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humanidade.
- Os vestígios humanos e os documentos
- o tempo: as temporalidades e
históricos.
as periodizações
- O surgimento dos locais de memórias:
-
o
processo
histórico:
as
relações humanas no tempo
Relações de
lembranças,
mitos,
arquivos,
monumentos,
espaços públicos, privados e sagrados.
- A temporalidade: mudanças, permanências,
Trabalho
simultaneidades, recorrências.
- As diversas temporalidades nas sociedades
indígenas, agrárias e industriais.
- As periodizações: contagem do tempo, o
calendário local: escolar, festivo e religioso.
- Tempo circular, tempo linear, tempo ruptura,
tempo processo.
Relações de
- As formas de periodização: por eras, por
Poder
eventos significativos, por dinastias.
- As relações humanas como fundamento do
processo histórico.
- O surgimento da humanidade na África e a
diversidade cultural na sua expansão: as teorias
sobre o seu aparecimento.
- As sociedades comunitárias,
- As sociedades matriarcais.
- As sociedades patriarcais.
Relações Culturais
2) Os sujeitos e suas relações
- Os povos indígenas e suas culturas na história
com o outro no tempo
do Paraná: xetas, Kaigang, xokleng e tupi-
- gêneros
guarani.
- gerações
- Os colonizadores portugueses e suas culturas
- etnias
na América e no território paranaense.
- Os povos africanos e sua cultura no Brasil e no
Paraná.
- Os imigrantes europeus e asiáticos e suas
culturas no Brasil e no Paraná.
- A condição de crianças, jovens, idosos na
História do Paraná e do Brasil.
-
A
condição
de
homens,
mulheres
e
homossexuais no Brasil e no Paraná.
3) As culturas locais e a cultura
- Os mitos e a arte grego romana.
comum
-
-
mitos,
lendas,
a
cultura
As
formações
das
grandes
religiões:
hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo,
popular e religiosidades.
cristianismo, islamismo.
- a constituição do pensamento
- A religiosidade no Paraná e no Brasil: as
225
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científico
religiões e o sincretismo.
- as formas de representação
- O mundo em festa na Europa medieval e
humanas.
renascentista.
- A oralidade e a escrita.
- As manifestações populares no Paraná:
- As formas de se narrar a
congada, fandango, cantos, lendas, rituais e as
história.
festividades religiosas.
- A formação do pensamento científico: a
antiguidade grega e Europa moderna.
- Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná.
A produção artística e cientifica paranaense.
6ª SÉRIE
Unidade Anual: A construção Histórica do Mundo rural e urbano e a formação da
propriedade em diferentes tempos e espaços.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de
1) As relações de
- A chegada dos portugueses ao Brasil e a posse da
Trabalho
propriedade
ESTRUTURANTES
terra.
- As cidades na antiguidade oriental
- As primeiras cidades brasileiras: a formação das vilas
e das Câmaras municipais.
- As cidades nas sociedades antigas clássicas.
- A ruralização do Império Romano e transição para o
feudalismo.
Relações de Poder
- O engenho colonial.
- As missões jesuíticas.
- A crise das instituições feudais.
- O crescimento comercial e urbano na Europa.
- A Belle Époque tropical: modernização das cidades.
2) A construção
Relações Culturais
histórica do mundo
do campo e do
mundo da cidade
- As feiras medievais
- O comércio com o Oriente.
- As cidades mineradoras.
- As cidades e o tropeirismo no Paraná
- Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro
Planalto.
- Os cercamentos e o início da industrialização na
Europa.
3) As relações do
campo e da cidade
A peste negra e as revoltas camponesas.
- As manifestações culturais na América latina e
226
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continente africano.
- A convivência entre senhores e escravos.
- A idéia de uma sociedade miscigenada.
- As cidades e as doenças: medicina acadêmica e
medicina popular.
- As resistência no campo e nas cidades: América
4) Conflitos e
Latina e África.
resistências e
- O MST e outros movimentos pela terra no Brasil.
produção cultural
campo/cidade
- As manifestações culturais do campo e da cidade no
Brasil.
- A história da mulher e as formas de exclusão e as
conquistas de direito.
7ª SÉRIE
Unidade Anual: O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de
1) História das
- A história do trabalho nas primeiras sociedades
Trabalho
relações da
ESTRUTURANTES
humanidade com o
trabalho
humanas.
- O trabalho nas sociedades indígenas.
- Sociedade escravocrata brasileira.
- O trabalho e a vida cotidiana nas colônias
espanholas: a mita.
- Mocambos/Quilombos: as resistências na colônia.
- Remanescentes de quilombos no Paraná e no Brasil.
Relações de Poder
- O trabalho assalariado.
2) O trabalho e a vida
em sociedade
Os significados do trabalho na Antiguidade Clássica: o
desprezo pelo trabalho manual.
- As três ordens do imaginário feudal.
- As corporações de ofício.
Relações Culturais
- A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e
Império.
- O nascimento das fábricas e a vida cultural ao poder.
- Corpos dóceis: o papel da escola no convencimento
para um bom trabalhador.
3) O trabalho e as
contradições da
modernidade
- A produção e a organização social capitalista.
- A ética e moral capitalista.
- O latifúndio no Paraná e no Brasil.
- A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo
227
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
e as contradições da modernização.
4) Os trabalhadores e
as conquistas de
direito
- A declaração dos direitos do homem e do cidadão.
- O movimento sufragista feminino no Brasil e no
mundo.
- O ludismo.
-
A
construção
dos
primeiros
sindicatos
dos
trabalhadores.
- As congadas como resistência cultural.
- A consciência negra e o combate ao racismo.
- Movimentos sociais e emancipatórios.
8ª SÉRIE
Unidade Anual: Relações de dominação e Resistência: a formação do Estado e das
Instituições Sociais
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Relações de
1) A constituição das
- A formação da cacicado nas sociedades indígenas
Trabalho
instituições sociais:
ESTRUTURANTES
Relações de Poder
brasileiras.
- as instituições
-
As
corporações
profissionais
e
religiosas
na
políticas.
sociedade romana.
- As instituições
- A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América
econômicas.
portuguesa.
- As instituições
- A política pão e circo no Império Romano.
religiosas.
- A Instituição da Igreja Católica no Império Romano.
As instituições
- O surgimento de bancos, escolas e universidades
culturais.
medievais.
- As instituições civis.
- O surgimento dos cartórios, hospitais, bibliotecas,
museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil.
- A formação de associações de trabalhadores e dos
sindicatos no Brasil.
Relações Culturais
- A organização do poder entre os povos africanos.
- O surgimento de empresas transnacionais.
- As associações internacionais: ONU, FMI, OMC,
OPEP, FIFA, COMITE OLIMPÍCO.
2) A formação do
Estado
- O surgimento da monarquia nas sociedades da
antiguidade no Crescente Fértil.
- A monarquia.
- A legislação babilônica.
- República:
- As constituições da polis grega.
aristocracia, ditadura
- O direito romano.
228
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
e democracia.
- A formação do Império Chinês.
- Os poderes do
- A monarquia e a nobreza na Europa.
Estado.
- A formação dos Reinos africanos.
- A conquista e a colonização da América pelos povos
europeus.
- O Estado absolutista europeu.
- A formação do estado brasileiro.
- As constituições do Brasil imperial e republicano.
- A instituição da República no Brasil: as ditaduras e a
democracia.
O imperialismo europeu, estadunidense e japonês no
século XIX.
- A constituição dos estados socialistas.
- a formação dos blocos econômicos.
- A formação do Mercosul.
3) Sujeitos, Guerras e
Revoluções.
- as revoltas democráticas na polis grega.
- As guerras médicas e do Peloponeso.
- Os movimentos
- As revoltas plebéias, escravas e camponesas da
sociais: políticos,
república Romana.
culturais e religiosos.
- As revoltas religiosas da Europa Moderna.
- as revoltas e
- Guerra civil estadunidense.
revoluções sociais:
- As revoltas sociais no Brasil imperial.
políticos,
- Os movimentos nacionalistas.
econômicos, culturais
- As guerras da Cisplatina e do Paraguai.
e religiosos.
- As revoltas messiânicas rurais e as revoltas urbanas
- Guerras locais e
no Brasil republicano.
guerras mundiais.
- O movimento anarquista, comunista e tenentista no
Brasil.
- As guerras mundiais.
- O Brasil nas guerras mundiais.
- As revoluções socialistas do século XX.
- As guerras de independência das nações africanas.
- Os movimentos pela democratização do Brasil.
- Os movimentos fundamentalistas contemporâneos.
229
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1º Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
TEMA 1
Trabalho Escravo,
Servil, Assalariado e
o Trabalho Livre.
Relações de
- Conceito de trabalho.
- O trabalho nas sociedades indígenas e africanas.
- O trabalho escravo no Brasil e no mundo
- O trabalho servil na Europa.
- A transição do trabalho servil para o trabalho
Trabalho
assalariado e livre na Europa.
- A transição do trabalho escavo para o trabalho livre
no Brasil.
-
O
sistema
industrial:
Taylorismo,
Fordismo
e
Toyotismo.
- O sindicalismo e a legislação trabalhista.
- A mulher no mundo do trabalho.
Relações de Poder
- As cidades no neolítico, na antiguidade gregoTEMA 2
romana, na Europa Medieval, na América PréColombiana.
Urbanização e
Industrialização.
Relações Culturais
- Ocupação do Território Brasileiro: vilas e cidades;
-
Industrialização
nas
sociedades
ocidentais:
a
Revolução Industrial.
- Industrialização e urbanização no Brasil e no Paraná;
- Modernização do espaço urbano: O caso do Rio de
Janeiro do início do século XX.
2º Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
Relações de
Trabalho
- Estados teocráticos.
TEMA 3
O Estado e as
relações de Poder.
- Estados na Antiguidade clássica.
- A descentralização do poder na sociedade medieval.
- Formação dos Estados Nacionais.
- Processos de formações dos Estados nas Américas
espanhola e portuguesa.
- O Paraná no contexto de sua emancipação.
-
Relações de Poder
O
Estado
e
as
doutrina
sociais:
socialismo,
anarquismo, positivismo.
- O populismo e as ditaduras na América Latina.
- O Imperialismo e as Independências das colônias
230
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
africanas e asiáticas no século XX.
Relações Culturais
- As relações de dominação e resistência nas
sociedades greco-romana na Antiguidade: mulheres,
estrangeiros e escravos.
- Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e
TEMA 4
Roma.
Os sujeitos, as
- Relações de dominação e resistência na sociedade
revoltas e as
medieval: camponeses, artesãos, mulheres hereges e
Guerras.
doentes.
- Os quilombos e comunidades quilombolas no território
brasileiro.
- As revoltas sociais na América portuguesa.
- As revoltas e revoluções do Brasil dos séculos XVII e
XIX.
3º Série
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
Relações de
Trabalho
- As revoluções democráticas liberais no Ocidente:
TEMA 5
França e Inglaterra.
Movimentos sociais,
- Os sujeitos e as Guerras: as I e II Guerras Mundiais
políticos e culturais e
e seu significado na conjuntura mundial.
as guerras e
- As revoluções socialistas na Ásia, áfrica e América
revoluções.
Latina.
- Os estados africanos e as guerras étnicas.
- Movimentos sociais brasileiros do final do século XIX
Relações de Poder
e início de século XX: Canudos, Contestado, Revolta
da Vacina, Revolta da Chibata, Sindicalismo e greve
de 1917, Cangaço.
-
América
Latina
no
século
XX:
Movimentos
populistas: Argentina e Brasil, Ditaduras Militares:
Argentina, Chile e Brasil; Movimento de contestação à
Relações Culturais
ditadura militar no Brasil.
- A mulher e suas conquistas de direitos no mundo
contemporâneo.
231
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TEMA 6
- O mito e a arte greco-romana.
- A formação das grandes religiões: hinduísmo,
Cultura e
religiosidade
budismo,
confucionismo,
judaísmo,
cristianismo,
islamismo.
- O modernismo brasileiro.
- Cultura e religiosidade do povo brasileiro.
- As festas populares do Brasil: Congadas, Cavalhadas,
Fandangos, Folia de Reis.
METODOLOGIA
Conforme as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de História “ professor,
ao entender como se dá esta organização do pensamento histórico, poderá encaminhar
suas aulas de maneira que o aprendizado seja significativo para os estudantes. Diante
disto, Rüsen, (2001, p. 30-36) propõe alguns elementos intercambiantes que devem ser
observados na constituição do pensamento histórico, quais sejam:
• a observação de que as necessidades dos sujeitos na sua vida cotidiana em sua prática
social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com que os
sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica claro
que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida cotidiana;
• as teorias utilizadas pelo historiador instituem uma racionalidade para a relação
passado/presente que os sujeitos já trazem na sua vida prática cotidiana. Essas teorias
acabam estabelecendo critérios de sentido para essa prática social. Esses critérios de
sentidos são chamados de ideias históricas;
• os métodos e técnicas de investigação do historiador produzem fundamentações
específicas relativas às pesquisas ligadas ao modo como as ideias históricas são
concebidas a partir de critérios de verificação, classificação e confrontação científica dos
documentos;
• as finalidades de orientação da prática social dos sujeitos retomam as interpretações das
necessidades de orientação no tempo, a partir de teorias e métodos historiográficos
apresentados;
• essas finalidades se expressam e realizam sob a forma de narrativas históricas”.
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
232
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- Responsabilidade quanto à participação em sala de aula através de anotações pedidas
pelo professor, contribuição oral e assiduidade.
- Objetividade na produção das narrativas históricas pedidas.
- Emprego dos conceitos estruturados de forma coerente e contextualizados.
- Relacionar, nas atividades, os temas estudados com seu cotidiano.
- Leitura compreensiva de textos.
- Conhecimento do conteúdo; sequência lógica e clareza na apresentação.
- Compreensão do conteúdo abordado, relatos trazidos para enriquecer a apresentação.
- Analisar os elementos do relatório: Introdução, mensagem principal considerando o
conteúdo estudado e conclusão pessoal.
- Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão; capacidade do aluno se
comunicar por escrito com clareza, utilizando as informações recebidas durante o
trabalho com o conteúdo.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Anotações dos conteúdos trabalhados através de textos escritos ou da apresentação
oral do professor.
- Produção de narrativas históricas dadas em forma de tarefas para serem cumpridas em
casa e na sala de aula.
- Confecção de mapas com informações históricas no diário do aluno.
- Elaboração de painel comparativo
- Trabalho em grupo em sala de aula de analise documental.
- Avaliação através de prova com questões de múltipla escolha.
- Compreensão das ideias presentes no texto, verificando se o aluno interage por meio
de questionamentos, concordâncias ou discordâncias.
- Apresentação oral.
- Seminário.
- Linguagem fílmica.
– Realização
de avaliação com questões discursivas.
233
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BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teria
e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
DEAN, Waren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira.
Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996 (5ª reimpressão,
2004).
FERREIRA, Jorge (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1997.
HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX: Rio de janeiro: Paz e Terra,
2002.
________________. A Era das revoluções: 1789 – 1845. Rio de janeiro: Paz e Terra,
2005a
_______________. A Era do Capital:1848 – 1975. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2004.
_______________. A Era dos impérios: 1875-1914. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005b.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo:
Difel, 1985
IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. 2 ed. revista e
ampliada. São Paulo: Ática, 1989.
LAGO, Antônio; PÁDUA, José A. O que é Ecologia. 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
NOVAIS, Fernando A. Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial (séculos
XVI-XVIII). São Paulo: Brasiliense, 1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico. Diretrizes
Curriculares de História para a educação Básica. Curitiba, SEED, 2008.
PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1973.
PRADO, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual;
Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1985.
ROMANO, Ruggiero. Mecanismos da Conquista Colonial. São Paulo: Perspectiva,
1973
PESEZ, Jean-Marie. História da Cultura Material. In: LE GOFF, Jacques (dir.). A
História Nova. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 177-213.
SADER, Emir. A Transição no Brasil: da ditadura à democracia? São Paulo: Atual,
1990
WALDMAN, Maurício. Ecologia e lutas sociais no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002.
234
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
LEM/INGLÊS
Apresentação da disciplina
O conhecimento historicamente construído, os debates e produções teóricometodológicas e político-pedagógicas influíram diretamente na construção da dimensão
histórica da disciplina de Língua Estrangeira Moderna. O ensino da Língua Estrangeira
Moderna (LEM) passou por várias modificações durante sua inserção na educação
brasileira, seguindo as abordagens consideradas fundamentais em cada época, até
chegar na abordagem mais recente, utilizadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais que
traz consigo as teorias de Bakhtin e concebe a língua como discurso.
A língua constitui o mundo do sujeito, pois está repleta de sentidos conferidos pela
nossa cultura, organizando e determinando as possibilidades de percepção de mundo.
Sendo assim considerada a língua é concebida como discurso. Portanto, seu objeto de
estudo é a língua no seu uso cotidiano e nas suas relações com seus interlocutores, como
prática social.
A Língua Estrangeira Moderna é um espaço para ampliar o contato com outras
formas de produzir sentidos, de se perceber no mundo. O ensino da LEM contribui para a
formação do indivíduo, para a construção de significados dependendo da situação de uso,
dos propósitos dos interlocutores e dos cursos linguísticos, ou seja, falante e escritor tem
papel ativo na construção do significado.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem isoladamente; elas se relacionam,
atravessam fronteiras, comunicam-se e buscam entender-se
mutuamente, daí a
importância do saber escolar, inserido os aprendizados na sociedade como participantes
ativos do mundo, não limitados as suas comunidades locais capazes de se relacionar com
outras comunidades e outros conhecimentos.
Assim a língua tem como objetivos:
. contemplar as relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se
clareza de suas implicações no processo de ensino e aprendizagem da disciplina;
. oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar, de construir sentidos do e no mundo;
. proporcionar a todos os envolvidos de aprendizagem a inclusão social, ou seja,
fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas;
. constatar e vivenciar a diversidade cultural;
. construir sua identidade como agente social, partilhando das responsabilidades
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sobre os processos de construção de conhecimentos oportunizando condições de
participar ativamente de uma possível transformação do mundo em que vive.
A fim de explicitar os aspectos relativos ao ensino de LEM no que se refere as
práticas e objetivos atribuídos à disciplina, podemos identificar que a Abordagem
Comunicativa tem orientado o trabalho do professor em sala de aula, favorecendo o uso
da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, evidenciando uma perspectiva
utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do
significado, num contexto interativo.
Conteúdo Estruturante
Tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de Língua
Inglesa apresenta como conteúdo estruturante o discurso como prática social, efetivado
por meio dos conteúdos básicos que envolvem os gêneros discursivos, a análise
linguística e as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Os conteúdos básicos são importantíssimos para a formação conceitual dos
estudantes e configuram-se como o pnto de partida para o trabalho pedagógico,
apresentando-se articulados aos conteúdos estruturantes.
Os conteúdos de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio
serão trabalhados a partir do gênero escolhido e das esferas sociais de circulação,
levando em conta para as práticas de oralidade, leitura e escrita nas:
5ª e 6ª séries
Leitura: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do texto,
informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de
palavras, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem.
Escrita: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade, discurso
direto e indireto, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos,
figuras de linguagem, ortografia, concordância verbal/nominal.
Oralidade: tema do texto, finalidade do texto, papel do locutor e interlocutor,
elemntos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações
linguísticas.
7ª e 8ª e Ensino Médio
Leitura: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade,
elementos composicionais do gênero, marcas
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linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos e figuras de linguagem, semântica (operadores argumentativos),
ambiguidade, sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam humor e ironia no
texto, léxico.
Escrita: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos
composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, semântica (operadores
argumentativos), ambiguidade, significado das palavras,
figuras de linguagem,
expressões que denotam humor e ironia no texto.
Oralidade: conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto, informatividade,
papel do locutor e interlocutor, elemntos extralinguísticos, adequação do discurso ao
gênero, turnos de fala, variações linguísticas e marcas linguísticas, elemntos semânticos,
adequação da fala ao contexto, diferanças e semalhanças entre o discurso oral e o
escrito.
A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, de
acordo com as Leis nº 11,645/08 e 13.381/01, estarão comtempladas nos textos e serão
incluídas nas atividades que serão apresentadas aos alunos durante o decorrer do
trabalho docente.
Metodologia
No mundo de hoje a língua estrangeira assume a função de veiculo de
informação e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de criar e pensar e
tenta fornecer suporte ao aluno, para que ele possa participar e compreender as relações
comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas do mundo contemporâneo.
É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo
considerado agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes que vão interagir
com os saberes que ele vai adquirir, portanto há de se buscar metodologias que valorizem
a interação.
Prática da oralidade - a leitura em língua estrangeira constitui uma
familiarização do aluno com os diferentes gêneros textuais, que serão provenientes da
várias práticas sociais, onde a leitura traga um conhecimento de mundo permitindo ao
leito elaborar um novo modo de ver a realidade.
Prática da oralidade - considerada o nosso maior meio de comunicação, é
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importante considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência
cultural, pois a língua e cultura estão ligadas, trabalhando assim os aspectos
argumentativos do discursivo e a capacidade de ouvir.
Prática da escrita - a escrita deve ser pensada e trabalhada numa
perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos,
através da prática textual, levando o aluno a levantar hipóteses e buscar soluções para as
problematizações apresentadas.
A utilização de DVDs, tv pen drive, análise, discussão e conhecimento de
programas veiculados pala emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos,
bem como pesquisas por meio da internet, laboratoriais de informática, biblioteca,
orientadas pelo professor, serão algum dos instrumentos tecnológicos mobilizados para o
desenvolvimento dos conteúdos.
Avaliação
A avaliação de fazer parte do processo de aprendizagem e contruibuir para a
construçãoi de novos saberes, deicando de ser utilizada como uma punição e passe a ser
vista de ser utilizada como uma punição e passe a ser vista como um passo para a
aprendizagem auxiliando no crescimento dos nossos educandos.
Portanto, pretende-se que a avaliação da aprendizagem de LEM, supere a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos dos alunos a
partir de suas produções.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando o
discurso na sala de aula através da interação verbal a aprtir dos textos de diferentes
formas, respeitando as diferenças individuais e coletivas aos alunos.
O processo de avaliação não se limita apenas à sala de aula pois sendo a
avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, devemos tomar o cuidado para que os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
Referências:
Liberato, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD. 1988.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: Imprensa Oficial,
versão 2008.
Caderno Temático - A História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação Geral da Disciplina
A Língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das últimas
décadas do século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização, houve
confronto de culturas. Não havia ainda instituições educacionais e sim práticas de
alfabetização preocupadas com o social. Percebia-se na época um ensino reprodutivo,
imitativo, preocupado em incutir a fé e obediência.
Tendo tornado-se disciplina, manteve-se elitista até 1967, quando houve a
ampliação de vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes sociais.
Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as diferenças
entre os falantes e suas culturas, e consequentemente a adaptação à essas diferenças.
Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma
educação voltada para o trabalho. Sendo assim, mudam-se os rumos da educação e do
ensino da Língua Portuguesa, preocupando-se com o caráter utilitário.
Com a Lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua
Portuguesa baseava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de
habilidades de leitura. Devido à demanda, e ao curto prazo para o preparo do professor,
adotou-se o livro didático como ponto de apoio, e com ele a utilização de fragmentos de
textos, questionários, preenchimento de lacunas. Fatalmente o professor perde sua
autonomia e responsabilidade pedagógica.
Na década de 90 criou-se o Currículo Básico, através do qual pretendia-se uma
prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo, no entanto, ainda
havia problemas que deveriam ser solucionados para uma educação de qualidade.
As Diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa esteja
sob ao pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Por Conteúdo
Estruturante entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os
quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir deles, advém os conteúdos
específicos, a serem trabalhados no cotidiano escolar.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes
instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o conteúdo estruturante é
o discurso como prática social.
A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas de
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conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se
restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da
linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.
O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de dar ao
aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, aprendizagem
fundamental para o exercício da cidadania.
Considerando que as práticas da linguagem são uma totalidade e que o sujeito
expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexo sobre ela em situações
significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino da língua portuguesa
devem organizar-se tomando o texto ( oral ou escrito) como unidade básica de trabalho,
considerando a diversidade de textos que circulam socialmente.
O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar
compreendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do
discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação.
Por tudo isso, busca-se uma nova proposta e novos posicionamentos baseados no
contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade social e histórica, como um
fato lingüístico do qual o homem se serve para construir o seu mundo e sua história.
Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a
comunicação com o outro dentro de um espaço social. É preciso basear-se nas práticas
de oralidade, leitura e escrita a partir do uso da língua em situações concretas de
produção e reflexão.
Vale lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender palavras, mas
sim, seus significados que são construídos no processo de interação. Portanto, está em
contínua mudança e aquele que a utiliza não é um ser passível, mas o sujeito da
comunicação, tendo o discurso como prática social.
Sendo assim, a disciplina deve contemplar conteúdos estruturantes que envolvam
leitura, oralidade e escrita, buscando através da análise lingüística, o uso de uma
linguagem mais flexível capaz de cumprir sua função na comunicação.
OBJETIVOS GERAIS
Os objetivos do ensino de Língua Portuguesa, tendo como base a leitura, oralidade e
escrita, compreende:
a) empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
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contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do
cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
b) desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado,
os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.
c) refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de
texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.
d) aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e
a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de
um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da
oralidade, da leitura e da escrita;
e) reconstruir o texto, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura;
f) observar diferenças e semelhanças entre os textos lidos, no que se refere à forma de
composição e ao ponto de vista;
g) perceber diferenças entre a comunicação oral e escrita;
h) utilizar-se da linguagem como forma de manifestação e compreensão do meio em que
vive, permitindo o exercício da cidadania.
CONTEÚDOS
Os conteúdos a serem trabalhados em todas as séries devem ser planejados com
grau de complexidade diferentes que impliquem no desenvolvimento intelectual do alunos
numa visão contemporânea. É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais
continuamente efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes
possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada
proficiência em leitura e escrita, ao letramento.
Oralidade: baseando-se em situações reais e tendo o aluno como sujeito do
processo, lembrando-se sempre de que a oralidade está presente em todos os momentos
da vida do aluno, compete à escola valorizar a fala como forma de expressão e as
possibilidades de adequação de acordo com a situação.
Leitura: é a produção de significados entre leitor e texto. O leitor utiliza estratégias
em seu conhecimento lingüístico para construir o significado do texto. Através da leitura, o
aluno viaja pra o mundo do imaginário, científico e informativo, experimentando meio
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diferentes de ampliar seu mundo e sua visão, tendo como ponte a leitura de diferentes
textos.
Escrita: através da leitura de diferentes textos, o aluno perceberá a diferença da
estrutura e função de cada um e terá maiores condições de produzir de acordo com o
gênero do texto, percebendo a utilidade daquilo que produz e a quem é dirigido.
Para que se produza com sucesso é preciso que haja um envolvimento do autor
com aquilo que ele escreve por meio da motivação, reflexão e revisão daquilo que fez.
Análise lingüística: dá-se através da leitura e produção de textos,momento em que
o professor leva o aluno a refletir sobre as diferentes possibilidades de ligação e
construção de um texto, levando-o à construção gradativa de um saber lingüístico mais
elaborado.
Dessa forma pensa-se a Língua Portuguesa, durante o Ensino Fundamental e
Médio, como um processo dinâmico e histórico onde o sujeito se reconhece, compreende
a realidade em que está inserido.
Variedades lingüísticas
Norma culta, dialetos, gírias, regionalismo, outras formas de registro:
Funções da linguagem:
Linguagem verbal e não- verbal.
Gêneros textuais discursivos
Elementos da construção dos diferentes gêneros discursivos e tipos de textos
(informativo, instrucional, poético, narrativo, carta, bilhete, sinopse, etc.)
Análise do discurso: linguagem, aspecto formal, finalidade, estilo, ideologia, posição
do autor, contexto histórico, social, econômico, político,entre outros.
Elementos coesivos e coerência textual: unidade temática, elementos lógicodiscursivos, tese, organização dos parágrafos, contexto discursivo, interlocutor, idéia
central, seqüência lógica, progressão, retomada dos elementos coesivos, título como
elemento coesivo entre outros.
Discurso direto e indireto;
Recursos visuais, sonoros, olfativos, gráficos, etc.
Relações referenciais: Elipse, repetição, sinais de pontuação.
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Aspectos formais do texto: acentuação, pontuação, ortografia, paragrafação, título,
legibilidade, aceitabilidade, entre outros.
Ambigüidade como recurso de construção do texto.
Ambigüidade como problema de construção do texto.
Informações explícitas, implícitas e intertextualidade.
Relações entre imagem e texto
Análise lingüística decorrentes da prática de leitura e escrita
Prática da oralidade
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas:
Textos literários: canção e textos dramáticos;
Textos de imprensa: notícia, entrevista, debate e depoimento;
Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiências;
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, notícia...
Textos argumentativos: exposição e debate;
Textos instrucionais: instruções, regras, receitas, normas.
Prática da leitura
Textos literários: canção, texto dramático, romance, crônica, conto, poema, contos
de fadas e fábulas
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas;
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras, Cartum;
Textos de imprensa: notícia, entrevista, texto de opinião, classificados, anúncios,
folhetos;
Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos de
experiências;
Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia;
Textos da ordem de correspondência; cartas familiares, comerciais, bilhetes,
243
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
convites;
Textos argumentativos: opinião, editoriais;
Textos instrucionais: regras, receitas, normas, instruções, estatutos.
Prática da produção textual
Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, narrações;
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos,
Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros;
Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;
Textos de divulgação científica: relatos de experiências;
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia;
Textos da ordem da correspondência: cartas familiares e comerciais, bilhetes
convites;
Textos argumentativos: de opinião, carta do leitor;
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas, leis , estatutos.
Prática da análise lingüística
Pontuação e seus efeitos de sentido na construção do texto: vírgula, ponto-evírgula, ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois pontos, aspas,
parênteses, travessão, reticências, entre outros.
Emprego da crase na construção do texto;
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, preposição, conjunção, artigo,
numeral, pronome, advérbio e interjeição na construção do texto.
Sujeito e predicado na construção do texto;
Vozes do verbo na construção do texto;
Adjunto adnominal e complemento nominal na construção do texto;
Aposto e vocativo na construção do texto;
Orações coordenadas, subordinadas, reduzidas e intercaladas na construção do
texto;
Concordância verbal e nominal na construção do texto;
244
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Figuras de linguagem na construção do texto;
Formação de palavras: prefixo, sufixo, radical, derivação e composição.
Literatura
No que se refere ao trabalho com a literatura, há que se considerar a
necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo de textos. O conhecimento
de teorias literárias que o professor possui precisa ser revisitado e realimentado com
freqüência para que possa definir a medida do alcance da abordagem metodológica.
A concepção sociointeracionalista da linguagem pode-se destacar, dos estudos de
Bakthin sobre a literatura, a enunciação, o dialogismo e o conceito de heterogiossia.
Com o objetivo de sensibilizar nos alunos uma concepção crítica acerca da
temática apresentada nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, em Língua Portuguesa os
conteúdos relacionados a essas Leis serão desenvolvidos à medida em que aparecerem
nos livros literários lidos, bem como nos textos estudados, por meio de debates,
pesquisas na internet, análise oral e escrita, e bem como produção textual.
O tema História e Cultura Afro e Indígena também serão explorados em momentos
pontuais.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
Ensino Fundamental
5ª SÉRIE
245
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção
de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico,
com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade
adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumentos do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
246
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
•
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
gírias,
repetição,
recursos
semânticos.
6ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
247
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
• Léxico;
• Ambiguidade;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processo de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
248
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ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Semântica.
7ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das
séries.
LEITURA
Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
249
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,
•
concordância Nominal
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação
do texto;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas ...;
250
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas
sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes
esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em
conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Argumentos do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Discurso ideológico presente no texto;;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação,
251
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recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Semântica:
• - operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência;
• Processo de formação de palavras;
• Vícios de linguagem;
252
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
• Conteúdo temático ;
• Finalidade;
• Argumentos;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
• Semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
O discurso enquanto prática social concretiza-se na oralidade, leitura escrita,
privilegiando o texto e análise lingüística. Portanto, um saber dialógico, interativo, num
espaço de criação, em que a interlocução, vinculada a um conjunto de experiências do
aluno, seja significativa, tendo como unidade de ensino, o texto, explorando os três
eixos da Língua.
Portanto, nesta concepção de língua como prática que se efetiva nas
diferentes estâncias sociais, a partir de experiências, onde a seleção dos conteúdos se
fará na interação, uma vez que a “língua não é algo pronto, à disposição dos falantes,
mas um contínuo processo de vir a ser”.
Assim, percebe-se que a consciência só é adquirida por meio da linguagem e é
através dela que os sujeitos começam a intervir no real. Desta forma, a abordagem dos
conteúdos de todas as séries deve se considerar:
• Os conhecimentos acumulados dos alunos em relação ao que se
pretende
ensinar;
•
Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, de acordo com as
253
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
possibilidades de compreensão dos alunos nos diversos momentos do
seu
processo de aprendizagem;
•
Ampliação
do
nível
de
complexidade
dos
conteúdos,
conforme
o
desempenho dos alunos na realização das práticas discursivas.
1ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão
sobre a
Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas...
• Explorar a oralidade em:
• Dramatização;
• Diálogo;
• Relatos orais ;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Resgate das narrativas orais;
• Resgate de experiências;
• Simulação de entrevista;
• Relatos do cotidiano;
• Discussões sobre a natureza da propaganda;
• Debates em grupo;
• Simulação de discurso político e sermão;
• Seminários e discussões orais;
• Conto coletivo;
• Conversa informal;
• Entrevistas.
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise lingüística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.
254
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto
de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções e
situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,
intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo
veiculado e adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,
fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas,
diários,
testemunhos, autobiografias, jogos...
• Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências
comerciais,
bilhetes, convites, cartazes...
• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e
estatutos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise lingüística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
255
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,
encadeamento das idéias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,
intenção, significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA , OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do
produção de inferências, coerência de sentido, previsão,
de mundo, intertextualidade, diálogo e
texto:
conhecimento prévio, leitura
interação.
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para
obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
revisar,
conhecimentos, por prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do
texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
256
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• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do
texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos da ordem do relator: história em família, experiência vividas.
• Textos da ordem da correspondência.
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral,
receitas,
normas, leis e estatutos.
A escrita será trabalhada em forma de:
• Representação escrita dos diálogos;
• Síntese de idéias do texto;
257
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Reescritas de lendas, fábulas, ...
• Registro de fatos;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas....
• Produção de discurso político e sermão;
• Produção de painéis sobre a história da língua portuguesa;
• Produção de síntese de debate oral;
• Relato sobre gosto musical;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise linguística
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os
semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia,
aspectos
nominalizações,
hiperonímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes
gêneros
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Vocabulário;
• Uso dos “porquês”
• Fonema e letra;
• Dígrafo;
• Encontro consonantal;
• Encontro vocálico;
• Diferenças entre prosa e poesia;
• Diversidade lingüística;
• Estrutura das palavras;
• Elementos da comunicação;
• Discurso direto e indireto;
258
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a
funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de idéias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
LITERATURA
•
Literatura de informação;
•
Até o Arcadismo.
2ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a
Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas...
• Explorar a oralidade em:
• Diálogo;
• Relatos orais ;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Relatos do cotidiano;
• Resgate de experiências;
• Debates em grupo;
• Seminários e discussões orais;
• Conto coletivo;
259
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Conversa informal;
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise lingüística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto
de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções
e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,
intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo
veiculado e adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,
fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família.
•Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências
comerciais,
bilhetes, convites, cartazes...
• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis e
estatutos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
260
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Análise lingüística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão
textual,
encadeamento das idéias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,
intenção, significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do
produção de inferências, coerência de sentido, previsão,
de mundo, intertextualidade, diálogo e
texto:
conhecimento prévio, leitura
interação.
• Compreensão global do texto;
•Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para
obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
revisar,
conhecimentos, por prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
•Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do
texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
261
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do
texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos...
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.
• Textos argumentativos.
A escrita será trabalhada em forma de:
262
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• Representação escrita dos diálogos;
• Síntese de ideias do texto;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas....
• Análise de textos da fala pública;
• Produção de síntese de debate oral;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise lingüística
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os
semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia,
aspectos
nominalizações,
hiperonímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes
gêneros
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);
• Sujeito-predicado – classificação e uso;
• Vocabulário;
• Substantivo, conceito, classificação, formação, gênero, número e grau;
• Adjetivos;
• Adjetivos pátrios;
• Adjunto adnominal;
• Verbos de elocução;
• Artigos;
• Numerais;
• Pronomes e mecanismos de substituição e repetição;
• Pronomes de tratamento;
• Vocativo;
• Escrita da data;
263
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• Predicado verbal e predicado nominal;
• Predicação verbal;
• Verbos: flexão e classificação;
• Estudo dos pronomes “se e que”;
• Pronomes relativos (emprego);
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso, a
funcionalidade.
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de ideias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
3ª SÉRIE
PRÁTICA DA ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a
Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:
• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas, cartas.
• Textos argumentativos: exposição e debate.
• Explorar a oralidade em:
• Dramatização;
• Diálogo;
• Relatos orais;
• Discussões e comentários;
• Discussões sobre os temas;
• Simulação de entrevista;
• Relatos do cotidiano;
• Debates em grupo;
• Confronto de opiniões;
264
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• Seminários e discussões orais;
• Conversa informal;
PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Prática de análise linguística na oralidade;
• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.
• Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua.
• Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto
de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita.
• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.
NA ORALIDADE OBSERVAR:
A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajuda-o a adequá-la a intenções e
situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,
intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo
veiculado e adequação ao nível da linguagem.
PRÁTICA DE LEITURA
• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto, poema,
fábula, contos de fada, classificados poéticos.
• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.
• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e
Cartum.
• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos.
• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de
telefone.
• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiência científica.
• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas,
diários,
265
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testemunhos, autobiografias, jogos.
• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos.
LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:
• Análise linguística:
• Organização textual;
• Possíveis interlocutores;
• Assunto;
• Fonte;
• Papeis sociais representados;
• Intencionalidade;
• Diferentes vozes presentes no texto.
• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,
encadeamento das ideias.
• Coerência do texto.
• Estudo, análise e contexto.
• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.
• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.
• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.
• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.
• Relações semânticas.
• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,
intenção, significação e objetivos do texto.
NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:
• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do
produção de inferências, coerência de sentido, previsão,
de mundo, intertextualidade, diálogo e
texto:
conhecimento prévio, leitura
interação.
• Compreensão global do texto;
• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para
obter uma informação, produzir outros textos, adquirir
revisar,
conhecimentos, por prazer...
• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.
• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do
texto.
Os conteúdos serão vistos em forma de:
• Leitura silenciosa;
• Questões de interpretação (orais / escritas);
266
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• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;
• Construção de sentidos dos textos estudados;
• Leitura de resultados de coletas de dados;
• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;
• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto
poético;
• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos
publicitários;
• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;
• Leitura de letras de canções;
• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não
verbais;
• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do
texto
jornalístico;
• Pesquisa;
• Leitura dinâmica;
• Interpretação de textos imagéticos;
• Leitura de gráficos;
• Leitura de textos literários;
• Leitura de mapas;
• Análise Literária;
• Polissima.
PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL
• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos
narrativos.
• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.
• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos.
• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.
• Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas.
• Textos argumentativos:
A escrita será trabalhada em forma de:
267
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• Síntese de idéias do texto;
• Produção de notícias e reportagens locais;
• Produção de jornal;
• Paródias de narrativas curtas, poemas;
• Produção de síntese de debate oral;
• Produção de roteiros de entrevista;
• Transcrição de entrevistas;
• Produção de charges a partir da política local ou regional;
• Produção de editorial.
CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA
REFLEXÃO E DO USO
Prática de análise linguística
•
Aprimoramento das práticas discursivas; concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação.
• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os
semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia,
aspectos
nominalizações,
hiperomímia.
• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes
gêneros
discursivos;
Análise linguística observará:
• Linguagem verbal e não verbal;
• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);
• Sujeito-predicado – classificação e uso;
• Discurso direto e indireto;
• Vocabulário;
• Período composto: coordenação e subordinação;
• Crase;
• Concordância nominal;
• Concordância verbal.
As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições
de uso, a funcionalidade.
268
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Na prática da escrita, enquanto processo, observar:
• A natureza da informação;
• Adequação ao nível da linguagem;
• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.
• Interação entre os participantes;
• Objetivos do texto;
• Unidade temática;
• Clareza nas exposições de ideias;
• Uso de recursos coesivos;
• Atualização do gênero.
Assim, as aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de
interlocução que exercitarão atividades de produção e reflexões discursivas. Nas
práticas de leitura, a interlocução estimulará o diálogo com outros textos.
Desta forma, as práticas de linguagem perpassam as diversas áreas do agir
humano, efetivando na escola, a perspectiva interdisciplinar. Para tanto, trabalhar-se-á
também com projetos que facilitam a interação e os relacionamentos na escola e
comunidade.
Também, utilizar-se-á a Literatura Infanto-juvenil para trazer sabor ao saber:
“Verdadeiramente enciclopédia, ela faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum
deles. A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma coisa; ou
melhor, que ela sabe algo das coisas – que sabe muito dos homens”. ( Barthes, 1989)
Precisa-se ter em mente que quando se assume a Língua como interação, em
sua dimensão discursiva-textual, o que importa é criar oportunidades para o aluno
refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de textos de tipologia
variada, onde o aluno possa chegar à compreensão de como a Língua funciona. E o
professor, mediador de todos os trabalhos, estimulará as conexões entre um ponto e
outro, a serem realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele mesmo, suas conexões a
partir dos textos apresentados pelos alunos, estabelecendo as relações dos textos
escolhidos com o contexto presente, tanto de autores renomados, como os produzidos
pelos alunos.
Incluir-se-á nos três eixos da língua portuguesa, textos referentes à cultura
afro-brasileira.
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METODOLOGIA
O ensino de língua portuguesa, deve cumprir a natureza do ser humano, que quando
inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso.
As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o interesse dos
alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos mesmos no processo de
construção do Conhecimento.
O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de textos e a
produção gramatical sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento de
comunicação e interação social. Par isso propõem-se:
●
Retomar os temas anteriormente dados, sob outros enfoques e linguagens;
expressão, ampliando de forma sistematizada e gradual as habilidades orais de litura e
escrita;
●
Trabalhar em grupo, possibilitando o aprendizado do ouvir, aceitando críticas,
elogios, opiniões, tirando deles o melhor proveito na busca da reflexão para o
autoconhecimento, de maneira a obter sucesso na formação do conjunto;
●
Trabalhar diferentes tipos de textos;
●
Ampliar seus referenciais e sua leitura de mundo;
●
Realizar estudos e pesquisar a acerca
da Língua Portuguesa no âmbito
mundial;
●
Apurar as diferenças entre o português falado e o escrito.
●
Oferecer um conjunto de atividades aos alunos para utilizá-los de forma
efetiva e criativa;
●
Realizar e exercitar determinadas operações como: antecipações a partir do
contexto e do conhecimento prévio.
●
Trabalhar levantamento de hipóteses, captando o que não está explícito:
relações entre forma e conteúdo.
Considerando qualquer produção de linguagem como se fosse uma estrutura autônoma,
indiferente à ação humana, ou por reproduzir a linguagem a esquema fechados,de captura e
emissão de mensagens, não se possibilita a realização do discurso que é a finalidade. Portanto,
há de se buscar metodologias que valorizem a interação:
270
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Consideremos, nesta perspectiva, as seguintes práticas discursivas.
Prática de Leitura: a leitura deve ser vista em função de uma concepção interacionista
de linguagem, segundo a qual , busca-se formar leitores no âmbito escolar ( Bakhtin). O texto
deve ser entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está
articulado ao modo de produção textual.
A leitura não pode ser feita apenas a partir do livro didático, mas deve propor uma
infinidade de textos que desenvolvam a subjetividade do aluno, considerando também a sua
preferência ao seleciona-lo.
Prática da Oralidade: sendo nosso maior meio de comunicação, torna-se fundamental
considera-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência cultural.
Considerando a função da fala, é preciso trabalhar os aspectos argumentativos do
discurso e a capacidade de ouvir, pois ela sempre teve um espaço muito restrito nas aulas de
língua portuguesa. As Diretrizes dão a ela a sua devida importância, o devido respeito ao
aluno, a relação dialógica, usando assim a sua variedade.
Prática da Escrita: a escrita deve ser pensada e trabalhada em uma perspectiva
discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática
textual. Esta prática não deve ser ligada apenas à norma padrão, pois a assimilação da escrita
onde há reducionismo lingüístico, autoritarismo e a desconsideração pela linguagem do aluno
passou a não ser mais eficiente.
A escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois da escrita cobra-se
uma contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua produção. Devemos então,
contextualizá-las, transformando numa atividade efetivamente geradora de sentidos.
O encaminhamento metodológico de literatura, será através do Método Recepcional
uma vez que o leitor será visto como sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em sue
contexto. Além disso esse método proporciona momentos de reflexões, sobre a obra lida,
possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativas tendo como objetivos:
efetuar leituras compreensivas e críticas, ser receptivo a novos textos e leitura de outrem,
questionar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural, transformar os
próprios horizontes de expectativas bem com os do professor, da escola da comunidade
familiar e social . Esse Trabalho divide-se em cinco etapas :
1º é o momento de determinação do horizonte de expectativa do aluno leitor,
2º o professor apresenta textos que sejam próximos do conhecimento de mundo e as
expectativas do aluno, em seguida acontece a ruptura de expectativas, é o momento de
rompimento de determinadas leituras para aprofundarem seus conhecimentos, fazendo com
que eles se distanciem, do senso comum em que se encontravam e tenham seu horizonte de
expectativa ampliando, consequentemente, o entendimento do evento estético, onde o leitor
encaixa o texto literário dentro de seu horizonte de valores. Após essa ruptura o sujeito é
271
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direcionado para
a 4ª etapa a um questionamento do horizonte de expectativas que o
professor orienta o aluno/leitor ao mesmo e a uma autoavaliação a partir dos textos oferecido.
Deve-se perceber que os textos oferecidos nas etapas anteriores ( ruptura) trouxeram -lhe
mais dificuldades de leitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o ajudou a
ampliar seus horizontes, A quinta e a última é a ampliação do horizonte de expectativas. As
leituras oferecidas aos alunos e o trabalho efetuado a partir delas possibilitam uma reflexão e
uma tomada de consciência das mudanças e das aquisições, levando-o a uma ampliação de
seus conhecimentos.
Para a aplicação deste métodos, o professor precisa ponderar as diferenças entre o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno
é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que
lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve
partir da recepção dos alunos para, depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os
horizontes de expectativas, de forma adequado à série ou ao nível do aluno e conforme a
intencionalidade, o professor oportunizará ao aluno a experiência, na leitura, escrita e oralidade,
com novos gêneros e novas formas de expressão, como desenho, dramatização, novos
poemas, aprimorando a compreensão, interpretação e análise.
Pensadas desta maneira, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes atendendo às
necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas ideias e as relações
discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto.
Neste contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também com outras
áreas, numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura e Biologia; Literatura e
… ( qualquer das disciplinas com tradição curricular no Ensino Fundamental e Médio; Literatura
e Antropologia; Literatura e Religião; entre tantas.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o Conteúdo
Estruturante da Língua Portuguesa ( o Discurso como prática social) e constitui forte influxo
capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber).
O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino Fundamental como
do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação . Projeta -se, identifica - se, revelase e, provocado pelo docente, justifica sua associação defendendo seu personagem e é
importante que o sinta como coautor, contato com essa e outras leituras como estruturas de
apelo, demonstrando a eles que não é qualquer interpretação que cabe à literatura, mas
aquelas que o texto permite. As marcas linguísticas devem ser consideradas na leitura literária,
elas também asseguram que as estruturas de apelo sejam respeitadas. Agindo assim, o
professor está oportunizando ao aluno a ampliação do horizonte de expectativa, de forma
Dessa forma, obtemos um amadurecimento e exploramos novos caminhos. Daí a
importância de uma metodologia consistente para o conjunto das séries do Ensino
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Fundamental e Médio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é o instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos.
Precisa ser contínua, pois o processo de aprendizagem dá-se a cada momento e faz-se
necessário priorizar o desenvolvimento do aluno e não um momento estanque.
A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN), destaca a
chamada avaliação formativa ( capítulo II, artigo 24, inciso V, item a : “ avaliação contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;”) , vista
como mais adequada ao dia a dia da sala de aula e como grande avanço em relação à
avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao somativo ou classificatório.
Há de se ter em mente que a avaliação serve para perceber os avanços e dificuldades
dos alunos, portanto será usada primeiramente como referência para o professor selecionar os
conteúdos e metodologia a serem utilizados, de acordo com o objetivo. Portanto é fundamental
que se faça uso de instrumentos variados para verificação do desempenho de acordo com o
conteúdo proposto. Numa avaliação diagnóstica torna-se possível escolher o caminho a seguir.
Nessa perspectiva, adota-se uma avaliação formativa, que respeita o ritmo e processos
de aprendizagem de cada aluno, considerando as diferenças individuais.
A avaliação formativa considera que os alunos
possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando
que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor e ao aluno acerca
do ponto em que se encontram e contribui com a busca de estratégias para que os alunos
aprendam e participem mais das aulas.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados
continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e refletem
sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permitem o aperfeiçoamento
linguístico constante, o letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que
possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição
de sujeito que usa o estudo e a reflexão como para o sempre necessário aprofundamento
teórico.
Portanto, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa.
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Através da avaliação formativa, o professor pode perceber que os alunos possuem
ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta
dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo, informando o
professor e o aluno acerca do ponto em que se encontram, ajudando-os a refletir. Faz, ainda,
com que o professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam a e participem
mais das aulas.
Todas as atividades prodem e devem ser permanentemente avaliadas, considerando
que o caráter da avaliação consiste em verificar se as atividades propostas atingiram o objetivo.
O aluno será avaliado através de debates, apresentação oral, atividades diárias,
apresentação de trabalhos individuais e em equipes, exposição de painéis, provas, produção e
interpretação oral e escrita, leitura com fluência, entonação, postura e expressividade.
Referências
MURRIE, Zuleika. O ensino de português: do 1º grau à universidade.3.ed.São
Paulo: Contexto, 1994.
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educação
Escolar Indígena, Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,
Educando para as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de
Português. In:
Geraldi, João W. (org).
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola
Pública do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997 .
BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6. ed. Tradução de
Michael e Yara Vieira. São Paulo. Hucitec, 1992 .
FARACO, Carlos A. ; Tessa, Cristóvão. Oficina de Texto. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 2003 .
KLEIN, Ligia (consultora), Proposta Mato Grosso do Sul – Currículo – Língua
Portuguesa.
FARACO, Carlos A, Português: língua e cultura. 1. ed. Curitiba; Base, 2005 .
SOARES, Magda B .Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002 .
LEITE, Lílian Tanke. (coordenação) Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa.
1. ed. Curitiba: Governo do Paraná, 2005 .
274
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MATEMÁTICA
Apresentação Geral da Disciplina:
A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a
compor a matemática que se conhece hoje.
No Brasil, ministrava-se um ensino de caráter técnico com objetivo de preparar os
estudantes para as academias militares, influenciados pelos acontecimentos políticos que
ocorriam na Europa.
O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu num
contexto de mudanças que promoviam a extensão da indústria nacional, do
desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos. Assim idéias
reformadas do Ensino da Matemática se inseriram nas discussões pelo movimento da
Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção Empírico-ativista
que pressupunha valorização dos processos de aprendizagem e desenvolvimento dos
estudantes em atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos
e experimentos.
Outras tendências influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país e muitas
delas ainda a fundamentam até hoje. Fiorentini (1950) destacou as tendências: Formalista
Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista, Sócio-etnocultural, Histórico
Crítica.
Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica, onde a
aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e expositor do
conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem era a memorização.
Após 1950, observa-se a Tendência Formalista Moderna, que valoriza os
desenvolvimentos lógicos estruturais das idéias matemáticas.
Em 1964, oficializou-se a Tendência pedagógica Tecnicista cujo objetivo era a
preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no professor ou no
estudante, mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino.
275
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A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a tendência construtivista,
onde o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos
estudantes no ambiente ou atividade pedagógicas. Essa tendência dava ênfase ao
processo e não ao produto do conhecimento.
Com a ineficiência do Movimento Modernização surgiu a Tendência Sócioetnocultural que valorizou aspectos sócio-culturais, a relação-professor era dialógica,
privilegiava a troca de conhecimento entre ambos.
A Tendência Histórico Crítica, concebia a matemática como saber vivo, dinâmico,
atendendo as necessidades sociais e teóricas. A ação do professor era articular o
processo de ensino e de aprendizagem.
A educação matemática é o campo de estudos que possibilita, ao professor
fundamentar-se teoricamente e metodologicamente, para o exercício docente. É uma área
que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da matemática e a
experiência de magistério não garantem competência a qualquer profissional que nela
trabalhe.
Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudo de
modo que os professores encontraram fundamentação teórica metodológica para
direcionar sua prática docente.
Quanto ao objeto de estudo de Educação Matemática, ainda encontra-se em
processo de construção, mas, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica
da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e
o conhecimento matemático.
Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e organizar
alguns campos do
conhecimento matemático que são os conteúdos estruturantes. A
seleção desses conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos que identificam e
organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar. Esses conteúdos foram
selecionados a partir de uma análise histórica, fundamental para a compreensão do
processo ensino e aprendizagem em matemática.
Cabe a matemática apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e
instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. Saber
aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida . E com
a
inserção da Lei nº 11.645/08, e como também os Desafios Educacionais
Contemporâneos, a disciplina de matemática trabalhará junto com os conteúdos básicos e
extra-classe.
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OBJETIVOS GERAIS:
•
Desenvolver a educação matemática enquanto campo de investigação e de
produção de conhecimento. Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da
própria
matemática
concebida
como
um
conjunto
de
resultados,
métodos,
procedimentos, algorítmos, etc.
•
Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento
matemático valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser
humano e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público.
•
Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades
matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem adequadas.
•
Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais, polítcas econômicas e
históricas, a partir do conhecimento matemático.
•
Analisar dados estatísticos e relacionados a composição da população brasileira,
e por cor, renda e escolaridade no país e no município.
•
Tratar a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão
histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e
reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de
sua existência por meio das idéias e das tecnologias.
•
Ensinar matemática para que o aluno amplie seu conhecimento e, por
conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
•
Instrumentalizar o ensino de Matemática para a compreensão, a investigação, a
inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do indivíduo,
provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o progresso do
discernimento político.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande
277
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amplitude , os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua
compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações
sociais.
Os Conteúdos Estruturantes propostos para o Ensino Fundamental e Médio
são:
●
Números e Àlgebra
●
Grandezas e Medidas
●
Geometrias
●
Funções
●
Tratamento da Informação
ENSINO FUNDAMENTAL
Números e Álgebra
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se
desdobra nos seguintes conteúdos:
●
conjuntos numéricos e operações
●
equações e inequações
●
polinômios
●
proporcionalidade
Justificativa: Os conteúdos específicos do Ensino Fundamental estão permeados
pelos conjuntos numéricos, os quais serão inicialmente abordados através da
classificação e seriação pelos agrupamentos, pelas bases de contagem, pelo sistema de
numeração decimal, pelas operações e pelos algorítimos.
O estudo dos números tem como meta primordial, no campo da aritmética, a
resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao conceito
de quantidades.
Grandezas e Medidas
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas
englobam os seguintes conteúdos:
●
sistema monetário
●
medidas de comprimento
●
medidas de massa
●
medidas de tempo
278
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●
medidas derivadas: áreas e volumes
●
medidas de ângulos
●
medidas de temperatura
●
medidas de velocidade
●
trigonometria:
relações
métricas
no
triângulo
retângulo
e
relações
trigonométricas nos triângulos
Justificativa: No Ensino Fundamental, propõe-se o uso de medidas como elemento
de ligação entre os conteúdos de numeração e os conteúdos de geometria. Medir é
essencialmente comparar. É fundamental considerar as noções de medida como
um conteúdo matemático e a proposição de atividades significativas para
compreensão da idéia de comparação da unidade que está sendo usada com a
grandeza a ser medida.
Geometrias
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra nos
seguintes conteúdos:
○
geometria plana
○
geometria espacial
○
geometria analítica
○
noções básicas de geometrias não-euclidianas
Justificativa: Os conteúdos de Geometrias do Ensino Fundamental deverão partir
da realidade do estudante explorando seus espaços para situar-se nele e analisá-lo
percebendo os objetos neste espaço para poder representá-los. É importante
sempre utilizar objetos que tenham relação com as formas geométricas mais
usadas, como por exemplo: casquinha de sorvete, cones, embalagens e diversas
formas. Ao final do Ensino Fundamental, espera-se que o aluno tenha elementos
para partir de situações problema, generalizar noções importantes como
congruência e semelhança de figuras planas.
Funções
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções engloba os seguintes
conteúdos:
●
função afim
●
função quadrática
279
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Justificativa: O papel desse Conteúdo Estruturante é o de instrumento que permeia
as diversas áreas do conhecimento, modelando matematicamente situações que, a
partir de resolução de problemas possam auxiliar as atividades humanas. Enquanto
conteúdo da disciplina de matemática deve ser visto como uma contrução histórica
e dinâmica, capaz de provocar, por conta da noção de variedades e da
possibilidade, as explorações matemáticas. Assim, a partir das funções, esta
mobilidade alcança patamares ligados a modelos geométricos e algébricos,
prpiciando a leitura do objeto matemático.
O caráter de articulação e inter-relacionamento proveniente do conceito de
funções, pode levar a constatações de regularidades matemáticas, generalizações e
formação de uma linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.
Tratamento da Informação
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação
engloba os seguintes conteúdos:
●
noções de probalidade
●
estatística
●
matemática financeira
●
noções de análise combinatória
Justificativa: Os diferentes meios de comunicação apresentam lista de dados,
tabelas e gráficos de vários tipos, portanto, para aprender e interpretar esses
dados é importante conhecer fundamentos básicos de matemática. Essa linguagem
de informação possibilita o aluno a compreender a dinâmica da sociedade e refletir
sobre o mundo sócio-econômico em seu redor.
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Sistema de numeração
●
Números naturais
●
Múltiplos e divisores
●
Potenciação e radiciação
●
Números fracionários
●
Números decimais
280
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Critérios de Avaliação:
●
conheça os diferentes sistemas de numeração;
●
identifique o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo
seus elementos;
●
realize operações com números naturais;
●
expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que
envolvam (as) operações com números naturais;
●
estabeleça relação de igualdade e transformação entre fração e número
decimal, fração e número misto;
●
reconheça o MMC e o MDC entre dois ou mais números naturais;
●
reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação
como sua operação inversa;
●
relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões
numéricos e geométricos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Medidas de comprimento
●
Medidas de massa
●
Medidas de área
●
Medidas de volume
●
Medidas de tempo
●
Medidas de ângulos
●
Sistema monetário
Critérios de Avaliação:
●
identifique o metro como unidade-padrão de medidule a área de uma
superfície usando unidades de medidas de superfície padronizada.a de
comprimento;
●
reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;
●
opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;
●
calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;
●
compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;
●
realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus
múltiplos e submúltiplos;
281
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●
reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);
●
relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais
sistemas mundiais;
●
calcule a área de uma superfície usando unidades de medidas de superfície
padronizada.
CONTÉUDO ESTRUTURANTEURANTE: GEOMETRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Geometria Plana
●
Geometria Espacial
Critérios de Avaliação:
●
reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;
●
conceitue e classifique polígonos;
●
identifique corpos redondos;
●
identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de
área e perímetro de diferentes figura planas;
●
diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;
●
reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus
elementos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Dados, tabelas e gráficos
●
Porcentagem
Critérios de avaliação:
●
interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos: gráficos e
compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas
diversas formas em que se apresentam;
●
resolva situações-problema que envolvam porcentagem e ralacione-as com
os números na forma decimal e fracionária.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
282
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CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Números inteiros
●
Números racionais
●
Equação e Inequação do 1º Grau
●
Razão e Proporção
●
Regra de três simples
Critérios de avaliação:
●
reconheça números inteiros em diferentes contextos;
●
realize operações com números inteiros;
●
reconheça números racionais em diferentes contextos;
●
realize operações com números racionais;
●
compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;
●
compreenda o conceito de incógnita;
●
utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos
através de incógnitas;
●
compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa
ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;
●
reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente porporcionais;
●
resolva situações-problema aplicando regra de três simples.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Medidas de temperatura
●
Medidas de ângulos
Critérios de avaliação:
●
compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos;
●
compreenda o conceito de ângulo
●
classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:GEOMETRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Geometria Plana
●
Geometria Espacial
●
Geometrias não-euclidianas
283
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Critérios de avaliação:
●
classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;
●
compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior,
fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Pesquisa Estatística
●
Média Aritmética
●
Moda e Mediana
●
Juros simples
Critérios de avaliação:
●
analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;
●
leia, interprete, construa e analise gráficos;
●
calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;
●
resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Números Racionais e Irracionais
●
Sistemas de Equações do 1º Grau
●
Potências
●
Monômios e Polinômios
●
Produtos Notáveis
Critérios de avaliação:
●
extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;
●
reconheça números irracionais em diferentes contextos;
●
realize operações com números irracionais;
●
compreenda, identifique e reconheça o número π (pi)
como um número
irracional especial;
●
compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;
284
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●
opere com sistemas de equações do 1º Grau;
●
identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;
●
utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que
envolvam expressões algébricas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Medidas de comprimento;
●
Medidas de área;
●
Medidas de volume;
●
Medidas de angulos
Critérios de avaliação:
●
calcule o comprimento da circunferência;
●
calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;
●
identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por
transversal;
●
realize cálculo de área e volume de poliedros.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:GEOMETRIA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Geometria Plana
●
Geometria Espacial
●
Geometria Analítica
●
Geometrias não-euclidianas
Critérios de avaliação:
●
reconheça triângulos semelhantes;
●
identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos
regulares;
●
desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num
plano;
●
compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos,
identifique os pares ordenados (abcissa e ordenada) e analise seus
elementos sob diversos contextos;
●
conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e
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discuta suas propriedades.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Gráfico e Informação
●
População e amostra
Critérios de avaliação:
●
interprete e represente dados em diferentes gráficos;
●
utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.-
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Números Reais
●
Propriedades dos radicais
●
Equação do 2º Grau
●
Teorema de Pitágoras
●
Equações Irracionais
●
Equações Biquadradas
●
Regra de três composta
Critérios de avaliação:
●
opere com expoentes fracionários;
●
identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as
propriedades para a sua simplificação;
●
extraia uma raiz usando fatoração;
●
identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta
reconhecendo seus elementos;
●
determine as raízes de uma equação do 2º Grau utilizando diferentes
286
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processos;
●
interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;
●
identifique e resolva equações irracionais;
●
resolva equações biquadradas através das equações do 2º Grau;
●
utilize a regra de três composta em situações-problema.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZA E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
●
Trigonometria no Triângulo Retângulo
Critérios de avaliação:
●
conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo
retângulo;
●
utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de
um triângulo retângulo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Noção Intuitiva de Função Afim;
●
Noção Intuitiva de Função Quadrática
Critérios de avaliação:
●
expresse a dependência de uma variável em relação à outra;
●
reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua
declividade em relação ao sinal da função;
●
reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a
concavidade da parábola em relação ao sinal da função;
●
analise graficamente as funções afins;
●
analise graficamente as funções quadráticas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
●
Geometria Plana
287
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●
Geometria Espacial
●
Geometria Analítica
●
Geometrias não-euclidianas
Critérios de avaliação:
●
verifique se dois polígonos são semelhantes estabelecendo relações entre
eles;
●
compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver
situações-problema.
●
Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;
●
aplique o Teorema de Tales em situações-problema;
●
noções básicas de geometria projetiva;
●
desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que
envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;
●
descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;
●
calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;
●
resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.
ENSINO MÉDIO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se
desdobra nos seguintes conteúdos:
●
Números Reais
●
Números Complexos
●
Sistemas Lineares
●
Matrizes e determinantes
●
Equações e Inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
●
Polinômios
Justificativa:
Por conta da necessidade prática, necessidade de facilitar a
elaboração de calendários, administrar colheitas, organizar obras públicas e cobrar
impostos surge uma tendência baseada na vivência e no cotidiano das pessoas:
aritmética prática e a medição que com o passar do tempo passou a ser
denominada álgebra.
288
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Trabalhar com o conteúdo estruturante Álgebra é estabelecer o pensamento
algébrico enquanto linguagem é produzir significado para situações em termos de
números e operações aritméticas.
Por isso é necessário que a álgebra seja compreendida de forma ampla no
sentido de analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as
abordagens matemáticas, partindo do pensamento algébrico e dos significados que
este produz.
Critérios de Avaliação:
●
amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em
diferentes contextos;
●
compreenda os números complexos e suas operações;
●
conceitue e interprete matrizes e suas operações;
●
conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam
por meio de determinante;
●
identifique e realize operações com polinômios;
●
identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive
as exponenciais, logarítmicas e modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas se
desdobra nos seguintes conteúdos:
●
Medidas de massa
●
Medidas derivadas: área e volume
●
Medidas de informática
●
Medidas de energia
●
Medidas de grandezas vetoriais
●
Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e
a trigonometria na circunferência.
Justificativa: O ensino de Grandezas e Medidas deve permitir ao estudante
reconhecer que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de
diferentes grandezas e que, essas grandezas estão diretamente ligadas às relações
matemáticas.
A padronização dos sistemas de medidas surgiu devido à intensificação das
relações sociais e econômicas e, dessa forma, esse conteúdo estruturante possui
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importância fundamental por favorecer o diálogo entre as pessoas, entre os
Estados, entre os diferentes países e entre as instituições interna.
Critérios de Avaliação:
●
perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de
diferentes grandezas e compreenda as relações matemáticas existentes nas
suas unidades;
●
aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para
determinare elementos desconhecidos.
GEOMETRIAS
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra nos
seguintes conteúdos:
●
Geometria Plana
●
Geometria Espacial
●
Geometria Analítica
●
Noções básicas de geometrias não-euclidianas
Justificativa: O ensino de Geometria deve permitir que o estudante realize leituras
que exijam a percepção, linguagem e raciocínio geométrico, fatores estes que
influenciam diretamente na relação que envolve a construção e apropriação de
conceitos abstratos e aqueles que se referem ao objetivo geométrico em si.
A geometria é a mais eficiente conexão didático-pedagógico que a
matemática possui: ela se interliga com a aritmética e com a álgebra porque os
objetos e relações dela correspondem aos das outras; assim sendo, conceitos,
propriedades e questões aritméticas
ou algébricas podem ser clarificadas pela
geometria, que realiza uma verdadeira tradição para o aprendiz.
Critérios de Avaliação:
●
amplie e aprofunde os conhecimentos de Geometria Plana e Espacial;
●
determine posições e medidas de elementos geométricos através da
Geometria Analítica;
●
perceba
as
necessidades
das
geometrias
não-euclidianas
para
a
compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos
diferentes do Plano de Euclides;;
290
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●
compreenda a necessidade das geometria não-euclidianas para o avanço das
teorias científicas;
●
articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;
●
conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal.
FUNÇÕES
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Funções se desdobra
nos seguintes conteúdos:
●
Função Afim
●
Função Quadrática
●
Função Polinomial
●
Função Exponencial
●
Função Trigonométricas
●
Função Modular
●
ProgressãoAritmética
●
Progressão Geométrica
Justificativa: O conteúdo estruturante Funções abrange os conteúdos específicos:
função trigonométrica, função modular, função afim, função quadrática, função
logarítmica, progressão aritmética e progressão geométrica.
O papel desse conteúdo estruturante é o de instrumento que permeia as
diversas áreas do conhecimento, modelando matematicamente situações que, a
partir de resolução de problemas possam auxiliar as atividades humanas. Enquanto
conteúdo da disciplina de matemática deve ser visto como uma construção
histórica e dinâmica, capaz de provocar, por conta da noção de variedades e da
possibilidade, as explorações matemáticas. Assim, a partir das funções, esta
mobilidade alcança patamares ligados a modelos geométricos e algébricos,
propiciando a leitura tanto algébrica como geométrica inserindo, assim, a noção
analítica de leitura do objeto matemático.
O caráter de articulação e inter-relacionamento proveniente do conceito de
funções, pode levar a constatações de regularidades matemáticas, generalizações e
formação de uma linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos
ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento.
Critérios de Avaliação:
●
identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as;
291
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●
aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;
●
realize análise gráfica de diferentes funções;
●
reconheça nas sequências numéricas particularidades que remetam ao
conceito das progressões aritméticas e geométricas;
●
generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência
numérica.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Para o Ensino Médio, o Conteúdo Estruturante Tratamento da Informação se
desdobra nos seguintes conteúdos:
●
Análise Combinatória
●
Binômio de Newton
●
Estatística
●
Probabilidade
●
Matemática Financeira
Justificativa: Este conteúdo estruturante encontra-se desdobrado em: Análise
Combinatória, Estatística, Probabilidade, Matemática Financeira e Binômio de
Newton.
O Tratamento da Informação é visto como meio para resolver problemas
que exigem análises e interpretações; surge da necessidade do estudante dominar
um conhecimento que lhe dê condições de realizar leituras críticas dos fatos que
ocorrem em seu entorno, interpretando informações que se expressem por meio de
tabelas,
gráficos,
dados
percentuais,
indicadores
e
conhecimento
das
possibilidades e chances de ocorrência de eventos. Com este conteúdo estruturante
desenvolve-se a capacidade de analisar e de tomar decisões diante de diversas
situações da vida em sociedade.
Critérios de Avaliação:
●
recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma
leitura crítica dos mesmos;
●
realize cálculos utilizando Binômio de Newton;
●
compreenda a idéia de probabilidade;
●
realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações
estatísticas;
●
compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da
292
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atividade humana;
perceba, através da leitura, a contrução e interpretação de gráficos a
●
transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: a Lei nº 10639/03
– História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a Lei nº 11645/08 – História da
Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei nº 10639/03 serão
trabalhadas as seguintes atividades:
–
análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor,
renda e escolaridade no país e município;
–
análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no país;
–
realização com os alunos, de pesquisas de dados no município com relação à
população negra.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História da Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial, reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos participantes na
construção da sociedade e do país, ressaltando valores que precisam ganhar
amplitude e status de conhecimento na perspectiva de uma sociedade
multicultural e pluriétnica.
METODOLOGIA
De acordo com estas diretrizes curriculares, existe uma ordem necessária para a
apresentação dos conteúdos matemáticos. O trabalho docente precisa ser pensado numa
perspectiva de romper com abordagens que apregoam a fragmentação de tais conteúdos,
como se eles existissem em patamares distintos e sem vínculos.
A postura metodológica deve inspirar-se e expressar-se em articulações entre os
conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que
as significações sejam intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções
de novas relações.
Os
conteúdos
propostos
devem
ser
abordados
por
meio
de
tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente das quais
destacamos:
–
Resolução
de
problemas:
possibilita
aos
estudantes
compreender
os
argumentos matemáticos e ajuda a ver tais argumentos como um conhecimento
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passível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da
aprendizagem.
- Etnomatemática: seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social
que produzam conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que não
existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o
outro. É um campo que prioriza um ensino que valoriza a história dos estudantes através
do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.
–
Modelagem matemática: propõe a valorização do aluno no contexto social;
procura levantar problemas que sugiram questionamentos sobre situações de vida.
Consiste na arte de transformar problemas reais em problemas matemáticos e
resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
- Mídias tecnológicas: os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão,
as calculadoras, o aplicativo da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações
matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. De posse dos recursos
tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver argumentos e conjecturas, resultado
dessa experimentação. Enfim, esse trabalho insere formas diferenciadas de ensinar e
aprender e valorizar o processo de produção de conhecimento.
A dobragem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências da
educação matemática. Portanto, sugere-se que as tendências sejam articuladas entre si,
com o foco nos conteúdos matemáticos.
- História da Matemática: é importante entender a História da Matemática no
contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos
primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da
Matemática e sua relevância na vida da humanidade.
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais
e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o
pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.
A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades,
na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os
conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de
determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
a História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês
da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois propicia ao
estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a partir
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de situações concretas e necessidades reais.(MIGUEL E MIORIM, 2004).
-Investigações Matemáticas: as Investigações Matemáticas são recomendadas para
uma melhor compreensão matemática e é realizada a partir da resolução de exercícios e
problemas. O aluno é chamado a pensar, argumentar, levantar hipóteses em um problema
aberto, e assim, naturalmente, envolve conceitos, procedimentos e representações
matemáticas que verificam qual é a conjectura mais adequada à questão investigada.
Essas propostas metodológicas serão utilizadas pelo professor de acordo com sua
necessidade, servindo como recurso para a apropriação de um conhecimento fundado em
análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.
AVALIAÇÃO
É importante que o professor de matemática, ao propor atividades em suas aulas,
insista com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a
oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando estiverem
tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além disso, é necessário que o
professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos
não são concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do aluno
expressar seus conhecimentos.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e
subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de materiais
manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve ser uma orientação para o
professor na condução de sua prática docente e para que isto aconteça, é fundamental o
diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos
critérios utilizados para se avaliar, na função da avaliação e se necessário, nas constantes
retomadas avaliativas.
REFERÊNCIAS:
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. SEED.
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QUÍMICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações, a
partir das necessidades do homem pré – histórico, tais como: necessidades de
sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de fogo, etc.
Também não se pode falar da história da química sem se reportar a fatos políticos,
religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas as doenças,
sinônimo da vida eterna, são buscas incessantes da humanidade. Sendo assim as
primeiras citações acerca da química são provenientes da alquimia, que buscava o elixir
da vida eterna e a pedra filosofal.
O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir as
marcas na caminhada da humanidade. As primeiras atividades qual a de caráter
educativo envolvendo a química no Brasil, surgiram também neste século, provenientes
das transformações de ordem política e econômica que ocorriam na Europa.
Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do
século XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de
computação. Com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que constitui
uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira de se viver.
Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais, engenharia genética,
exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, pelos estudos
espaciais e pela farmacologia; marca o processo de consolidação científica, com
destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora no
estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e
presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.
Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber o ensino de
Ciências e de Química, a pedagogia sócio-histórica já é um referencial teórico na prática
de alguns professores.
Qual seria a concepção de ensino de QUÍMICA que romperia com as
abordagens tradicionais do objetivo de estudo da disciplina?
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Chassot propõe “alternativas para um ensino com utilidade onde se busca
mostrar uma educação, através da Química, que: contribua para a alfabetização científica
do cidadão; faça a migração do esoterismo ao exorcismo e, facilite a leitura do mundo”.
(CHASSOT,1995,p.151).
Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento
químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que
é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado,
organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos
conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico.
Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leve à alfabetização científica
do sujeito, e deve estar centrado na inter – relação de dois componentes básicos:
conhecimento químico e o contexto social.
A abordagem no ensino da Química, será norteada , pela construção/
reconstrução de significados de conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos,
políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundadamentada em teóricos como:
Chassot, Mortimer, Maldaner, Bernadelli.
Educação do Campo: Pensar a educação desde ou junto com uma concepção
de campo significa assumir uma visão de totalidade dos processos sociais; significa no
campo da política pública, por exemplo, pensar a relação entre uma política agrária, e
uma política de educação; entre política agrícola, política da saúde, a política da
educação, e assim por diante.E na dimensão da reflexão pedagógica significa discutir a
arte de educar, e os processos de formação humana, a partir dos parâmetros de um ser
humano concreto e historicamente situado.
Desafios Educacionais Contemporâneos; numa perspectiva histórica, para o
entendimento destas discussões em sua totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o
professor busque outros referenciais que possibilitem outra representação sobre os fatos
e sobre o passado. É importante perceber,
Segundo Savoia (2008), que na impossibilidade de resgatar o passado tal como foi,
construímos sempre em relação a ele uma representação. É preciso então que os
conhecimentos universais como os desafios do cotidiano tornam-se
parte do conteúdo
sobre os fatos e sobre a história que nos indicam que as questões sociais, econômica,
sexualidade, meio ambiente, educação fiscal, suscitando a busca por suportes concretos,
dada a compreensão dos mesmos em sua concretude. Tendo como objetivos gerais da
disciplina: possibilitar o entendimento do mundo e sua interação; enfatizar o histórico da
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química; contextualizar a química no meio ambiente; identificar a presença da química à
nossa volta; aplicar os conhecimentos químicos na tecnologia; relacionar farmacologia
dentro da saúde pública; manipular aparelhos laboratoriais; experimentar vários tipos de
combinações químicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude
que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. os
conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua abordagem teóricometodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os conteúdos específicos. A
partir deles derivam conteúdos específicos a serem trabalhados na relação de ensino
aprendizagem no cotidiano escolar. Os conteúdos estruturantes estão em constante
relação uns com os outros e que na realidade nunca se separam; precisam se interrelacionar para se tornarem significativos, nesta proposta serão ministrados nas três
séries, aprofundados em abordagens que considerem o princípio da complexidade
crescente.
São conteúdos estruturantes de química:
- Matéria e sua natureza;
–
Biogeoquímica;
–
Química Sintética .
MATÉRIA E SUA NATUREZA
É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de
Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza.
É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos
estruturantes.
BIOGEOQUÍMICA
Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres vivos
sobre a composição química da terra, caracteriza-se pelas interações existentes entre
hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos
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biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p.2).
QUÍMICA SINTÉTICA
Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e
materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria
alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e
dos Agrotóxicos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria
Constituição da matéria;
Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria
Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).
Tabela Periódica.
Solução
Substância: simples e composta;
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão;
Densidade;
Dispersão e suspensão;
Tabela Periódica.
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
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Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza
dos
reagentes, teoria da colisão)
Fatores que interferem na velocidade das reações ( superfície de contado,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes);
Lei da velocidade das reações químicas;
Inibidores das reações químicas;
Tabela Periódica.
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Reações químicas reversíveis;
Concentração;
Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio )
Deslocamento de equilíbrio ( princípio de Le Chatelier):
Catalizadores;
Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização,K s ).
Tabela Periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA
Tabela periódica;
Propriedade dos materiais;
Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
Solubilidades e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades dos materiais;
Ligações de Hidrogênio;
Ligação metálica;
Ligações sigma e Pi ;
Ligações polares e apolares
Alotropia.
REACÕES QUÍMICAS
FUNCÕES QUIMICAS
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Princípios da termodinâmica;
Calorias;
Reações exotérmicas e endotérmicas
Variação de entalpia;
Equações termoquímicas;
Lei de Hess;
Entropia de energia livre;
Diagrama das reações exotérmica e endotérmicas;
Calorimetria;
Tabela periódica.
RADIOATIVIDADE
Modelos atômicos (Rutherford);
Elementos químicos (radioatividade);
Tabela periódica;
Reações químicas;
Velocidades das reações;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividades;
Cinética das reações químicas;
Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear);
ÓXIDO-REDUÇÃO
Estudos dos metais (tabela periódica, propriedades...);
Ligações metálicas (elétrons semi-livres);
Reações químicas;
Número de oxidação;
Balanceamento de reações de óxido-redução;
Reações de óxido-redução: bafômetro de dicromato, fotografia em preto e branco
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(redução da prata e oxidação do anion presente).
Tabela periódica.
GASES
Estados físicos da matéria;
Tabela periódica;
Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura,
pressão x volume e temperatura x volume);
Modelos de partículas para os materiais gasosos;
Misturas gasosas;
Diferença entre o gás e vapor;
Leis dos gases.
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA
A abordagem teórico metodológica mobilizará para o estudo da química presente
no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma repetição de
fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim quando a abordagem for com o
conteúdo estruturante Biogeoquímica será feito um
diálogo
sobre
a atmosfera,
hidrosfera e litosfera; na abordagem com o conteúdo estruturante Química Sintética o foco
é a produção de novos materiais e com o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza
deve-se relacionar o comportamento macroscópico e microscópico da matéria.
Para os conteúdos estruturantes
Biogeoquímica e Química Sintética a
sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica e
ambiental, representacional dos conteúdos químicos. Mas para o conteúdo estruturante
Matéria e sua Natureza tais abordagens são limitadas, pois pela sua origem, apenas
abordagem representacional como as fórmulas químicas, modelos podem ser explorados
amplamente.
A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu papel
investigativo e de sua função pedagógica
em auxiliar o aluno na explicitação,
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problematização, discussão, enfim , na significação dos conceitos químicos . É necessário
perceber que o experimento faz parte do contexto de sala de aula e que não se deve
separar a teoria da prática.
É preciso superar a mera transmissão de conteúdos, realizada ano após ano com
base na disposição sequencial do livro didático tradicional. A utilização dos recursos
tecnológicos são fundamentais na análise de determinados fenômenos que requerem
riqueza de detalhes . O passo a passo de uma investigação pode ser construído
utilizando-se outros recursos computador, o retroprojetor,
o aparelho de DVD, o
datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim
maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas,
jornais, e livros seja uma constante na aquisição de informações cientifica, econômicas,
sociais culturais e artísticas.
AVALIAÇÃO
A Avaliação Formativa e Processual leva em conta todo o conhecimento prévio
do aluno e deve subsidiar e redirecionar o curso da ação dos professores no ensino
aprendizagem, garantindo a qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo
da escola.
Espera-se que o aluno:
- Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área
de química;
- Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;
- Problematize a construção dos conceitos químicos;
- Tome posições frente as situações sociais e ambientais desencadeadas pela
produção do conhecimento químico.
A avaliação deve ser diagnostica e continua, podendo o professor utilizar-se
dos seguintes instrumentos: avaliação escrita e oral, leitura, interpretação de textos,
leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de
seminários, conferências, simpósios experimentação no laboratório etc.
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BIBLIOGRAFIA;
PARANÁ, Secretaria do estado da educação, DIRETRIZES CURRICULARES DE
QUÍMICA PARA O ENSINO MÉDIO ,Curitiba Paraná, 2008.
PARANÁ, Secretaria do estado da educação, EDUCAÇÃO DO CAMPO, Curitiba Paraná,
2005.
PARANÁ, Secretaria do estado da educação, OS DESAFIOS EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES: REFLEXOS NA
ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR E A ESPECIFICIDADE
DA ESCOLA PÚBLICA ,CGE/SEED, julho de 2008.
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SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia, ciências que se constitui no século XIX, na Europa, está ligada
diretamente ao desenvolvimento e consolidação da sociedade capitalista. As Revoluções
Industrial e Francesa marcaram definitivamente a configuração das sociedades em nível
mundial, provocando profundas e intensas transformações, onde a mudança torna-se
fator chave na moldagem das relações sociais.
Com o objetivo de compreender as alterações nas relações sociais e, ao mesmo
tempo a permanência de determinados elementos que permitem a existência de um
conjunto social. E Durkheim, amplamente influenciado por
Comte, estabelece as bases desta ciência ao definir seu objeto de estudo e
metodologia. A sociologia caberia, de acordo este pensador, o estudo dos fatos sociais,
modos de ser, pensar e agir que são exteriores ao indivíduo, a eles se impõem e
independem de suas vontades para se manisfestam. Por meio de uma análise objetiva,
afastando-se as pré-noções as instituições sociais poderiam ser compreendidas,
explicadas e, em caso de eventuais desequilíbrios sociais, restaurados os padrões
normais de equilíbrio e harmonia, inerentes ás sociedades.
No entanto, se é com Durkheim que as bases cientificas da Sociologia são
consolidadas, outros pensadores contribuem com o desenvolvimento desta ciência, á
medida que introduzem outros elementos na análise do social Karl Marx, nesse sentido,
em seus escritos, realiza uma análise que mescla elementos sociológicos, econômicos,
políticos, culturais, sem segmentá-los em uma ou outra direção. Considerando que as
relações sociais só podem ser compreendidas a partir dos interesses diferenciados e
contraditórios que as classes sociais, formadas por proprietários e não proprietários
apresentam, Marx constata que não basta apenas explicar essas relações para ele
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essencialmente de exploração, mas antes modificá las. Não há um suposto equilíbrio
social, mas conflitos, latentes ou explícitos que só serão superados com a revolução
proletária, quando os resultados do trabalho serão igualmente apropriados por todos os
trabalhadores e não apenas por aqueles que detém os meios de produção.
Nessas duas visões, opostas entre si, as relações sociais são vislumbradas como se
impondo aos indivíduos, embora para Durkheim essa imposição seja inevitável e incapaz
o individuo de resistir, enquanto que para Marx há a necessidade de modificá-los,
possibilidade concreta a partir da organização da classe de trabalhadora.
Para Max Weber, no entanto, não existe a sociedade, mas indivíduos que, por meio
da ação social, conferem sentido as suas ações. A sociedade nada mais seria do que um
conjunto de relações sociais, estabelecidas por meio das ações sociais. Para se
compreender a sociedade, torna-se necessário considerar as motivações individuais, já
que os indivíduos são os únicos portadores de sentido, possibilitando o entendimento
dessa “ teia de significados”.
Essas linhas teóricas diferenciadas, e apresentadas brevemente, configuram o
pensamento sociológico em seu desenvolvimento inicial e posterior. Considerados os
fundadores da Sociologia, Durkheim, Marx e Weber são clássicos, ou seja, permanece a
atualidade do seu pensamento. T. Parsons, P. Bordieu, J. Habermas, A. Touraine, R.
Kurz, e tantos outros nos países desenvolvidos, assim como Fernando Azevedo, Caio
Prado Jr., Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, no Brasil,
estarão comumente atualizando, contextualizando ou mesmo se contrapondo aos
pressupostos dos fundadores da sociologia.
Ciência marcada pela análise e eventuais intervenções na realidade social, os
métodos específicos da disciplina não impedem que discordâncias apaixonadas sobre o
que é, e o que deve ser a realidade, aflorem no debate científico.
Assim como cada pessoa percebe algumas coisas que para outras são
imperceptíveis, a Sociologia não é uma ciência monolítica, comportando interpretações
diversas e opostas, todas elas referenciais teóricos válidos para a análise do social.
Essa pluralidade analítica influiu na sua inserção e permanência no conjunto das
disciplinas oferecidas no sistema oficial de ensino brasileiro. Introduzida como disciplina
oficial nos cursos secundários no início do período republicano, foi excluída no inicio do
século XX e, no decorrer deste, a inconstância foi uma das marcas, ora sendo obrigatória,
ora retirada conforme o contexto social político mais amplo.
A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei 9394/96 ) abre
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novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares uma vez que
dita no art. 36 }1º, inciso III, a importância do “domínio da Filosofia e Sociologia como
necessários ao exercício da cidadania”. No entanto, durante a regulamentação da Lei, a
seguinte interpretação deste artigo foi feita: a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais
do Ensino Médio ( DCNEM, Parecer CNE/CEB 03/98 ) tanto o art. 36, quanto o artigo 35
da LDB, ambos relativos ao Ensino Médio, tiveram alterados profundamente o seu
sentido, pois as “ Diretrizes” apresentaram como proposta o tratamento interdisciplinar,
por outras disciplinas das Ciências Humanas, dos conteúdos de Sociologia, esvaziando,
portanto, o seu caráter de obrigatoriedade.
Essa trajetória do ensino da Sociologia, caracterizada por frequentes interrupções,
trouxe marcas a esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas quando se reflete a
respeito da sua inserção no cenário educacional. Alguns aspectos originários dessas
intermitências irão contribuir para que a disciplina apresente dificuldades em impor-se nas
escolas. No entanto, em alguns estados, como Minas Gerais e Paraná, políticas públicas
voltadas á inserção da Sociologia na grade curricular têm obtido sucesso, promovendo a
conscientização da comunidade escolar a respeito da importância do conhecimento
sociológico para o aluno do Ensino Médio.
A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e
explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e compreensões das
normas sociais e institucionais para a melhor adequação social, ou mesmo para a mera
crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua
transformação. É tarefa inadiável da escola a formação de novos valores, de uma nova
ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de
novas relações sociais, no que a Sociologia pode oferecer importante contribuição.
A disciplina tem como objeto o conhecimento e a explicação da sociedade através
da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,
das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a
compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.
OBJETIVO GERAL
Contribuir para o desenvolvimento da argumentação do aluno, estimulando o senso
critico por meio de questionamentos concernentes à realidade social, cooperando para a
sua constituição como sujeito da história e, consequentemente, para o exercício da
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cidadania ativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
As
diretrizes
curriculares
propõem
que
o
ensino
de
Sociologia
seja
metodologicamente fundamentado em conteúdos estruturantes. Estes são conteúdos
representativos dos grandes campos do saber, da cultura e do conhecimento universal e
devem ser compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção histórica. Em
Sociologia eles representam os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as
práticas que identificam e organizam os campos de estudo da Sociologia, considerados
centrais e básicos para a compreensão dos processos de construção social.
Os
conteúdos
estruturantes
serão
basilares
na
seleção,
organização
e
problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais, mas na
verdade eles nunca se separam; se inter-relacionam e dialogam com a totalidade á qual
se referem e com as transformações sociais, culturais, econômicas e políticas emergentes
do mundo contemporâneo.
Os conteúdos estruturantes não respondem pela totalidade da Sociologia, nem
pelos desdobramentos em conteúdos específicos, pois a sociedade e o conhecimento
científico têm suas dinâmicas próprias, as quais não podem ser ignoradas, quando o
objetivo é uma análise crítica das problemáticas sociais.
Por isso, os conteúdos estruturantes indicados abaixo, bem como os subtemas
específicos, não serão, necessariamente, trabalhados de forma sequencial, dada a
dinâmica societária e as especificidades sociológicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :
1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;
2- O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
3- Cultura e Indústria Cultural ;
4- Trabalho, Produção e Classes Sociais;
5- Poder, Política e Ideologia;
6- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1.1- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
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pensamento social;
1.2- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
1.3- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
2.1- Processo de Socialização;
2.2- Instituições sociais : Familiares; Escolares; Religiosas;
2.3- Instituições de Reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
3.1- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise
das diferentes sociedades:
3.2- Diversidade cultural;
3.3- Identidade;
3.4- Indústria cultural;
3.5- Meios de comunicação de massa;
3.6- Sociedade de consumo;
3.7- Indústria cultural no Brasil;
3.8- Questões de Gênero;
3.9- Cultura afro-brasileira e africana;
3.10 – Culturas indígenas.
4.1- O Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
4.2- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
4.3- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
4.4- Globalização e Neoliberalismo;
4.5- Relações de trabalho;
4.6- Trabalho no Brasil
5.1- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
5.2- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
5.3- Estado do Brasil;
5.4- Conceitos de Poder;
5.5- Conceitos de Ideologia;
5.6- Conceitos de dominação e legitimidade;
5.7- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
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6.1- Direitos: civis, políticos e sociais;
6.2- Direitos Humanos;
6.3- Conceito de Cidadania;
6.4- Movimentos Sociais;
6.5- Movimentos Sociais no Brasil;
6.6- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
6.7- A questão das ONG'S.
METODOLOGIA
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos estão articulados entre si e
não devem ser pensados ou trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem por
si próprios, mas não exigem uma obediência sequencial, isto é, é possível a apreensão de
um conteúdo sem a necessidade de fundamentá-lo com os demais.
Os instrumentos metodológicos para o ensino de Sociologia devem ser variados,
mas adequados aos objetivos que se pretende atingir, pois assim como os conteúdos
estruturantes e os específicos deles desdobrados, os encaminhamentos metodológicos e
o processo de avaliação ensino-aprendizagem devem estar relacionados á própria
construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada por posturas teóricas e práticas
favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante. Por isso as
diretrizes sugerem que o ensino da disciplina seja iniciado por um breve contextualização
da construção histórica da Sociologia.
Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, se não forem
trabalhadas com método e rigor em nada contribuirão para a construção do pensamento
cientifico. Três encaminhamentos metodológicos são próprios do conhecimento
sociológico: a pesquisa de campo e o uso de recursos áudio-visuais, especialmente
vídeos e filmes e leitura e análise de textos sociais.
Pesquisa de campo:
- discussão com o grupo para definição do tema e enfoque a ser privilegiado;
- elaboração de pré-projeto de pesquisa a partir de revisão bibliográfica;
- elaboração de roteiro de observação e/ou entrevistas;
- ida a campo para levantamento de dados;
- organização dos dados coletados;
- organização de tabelas ou gráficos;
310
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
- análise e articulação com a teoria.
Filme:
O filme deve ser entendido como “texto” e como tal, passível de “leitura” pelo aluno;
“leitura” esta reflexiva, inserida num contexto, afinal cinema e TV têm linguagens próprias
e compreendê-las não significa apenas apreciar imagens e sons:
- escolha do filme – que atenda aos interesses do conteúdo, faixa etária e
repertório cultural do aluno;
- discussão da ficha técnica do filme;
- elaboração de roteiro com aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo;
- exibição do filme;
- discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria sociológica;
- sistematização através da produção de texto ou outra linguagem ( visual, musical,
literária ).
É importante ressaltar a importância do Livro Didático Público de Sociologia
como suporte teórico ás aulas, podendo este ser usado como ponto de partida para
professores e alunos, embora o ensino da disciplina não estará esgotado ou suprido com
seu uso.
Leitura e análise de textos:
–
escolha dos textos referentes ao conteúdo trabalhado;
–
leitura, reflexão e socialização dos textos;
–
debate sobre o tema em questão;
–
fundamentação teórica e articulação com as teorias sociológicas;
–
referências.
AVALIAÇÃO
Considerando as especificidades da Sociologia e os objetivos que se pretende
atingir, a avaliação nesta disciplina deve perpassar todas as atividades relacionadas a ela,
necessitando para isso de um trabalho metódico e sistemático.
Os critérios estabelecidos para a avaliação devem ser debatidos, criticados e
acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina. São critérios passíveis de
observação no decorrer do curso:
- Apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática;
311
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
- A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
- A clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito.
As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias praticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates derivadas de
textos ou filmes; a participação nas pesquisas de campo quando estas forem possíveis; a
produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, tudo
no sentido da apreensão/ compreensão/ reflexão dos conteúdos pelo aluno.
REFERÊNCIA
GOVERNO do Estado do Paraná; Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes
curriculares de Sociologia para o ensino médio. Paraná: 2006.
312
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Colégio Estadual Rio Branco
EFMNP
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
313
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Santo Antônio da Platina – PR
2010
Técnico em Administração
JUSTIFICATIVA
O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção
de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia
como
princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve como
eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte da
integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, as
ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda como
sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a realidade
construindo valores, conhecimentos e cultura.
Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade
com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração, enfatiza
o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,
conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
314
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a
continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais
estabelecendo
uma
abordagem
integrada
das
experiências
educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”.
e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento
de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração.
g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico, tecnológico,
social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia
intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do
trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência democrática. Tem
competência profissional para apoiar ações de planejamento, organização, direção,
controle e tomada de decisão, em todas as áreas organizacionais, tanto públicas como
privadas realizando tarefas de protocolo, confecção e expedição de documentos, controle
de estoque utilizando-se das ferramentas de informática.
315
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
I-
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos Patrimoniais.
Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.
CONTEÚDO.
•
Gestão de estoques;
•
Codificação e classificação dos materiais;
•
Função;
•
Política de estoques;
•
Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
•
Custos (de armazenagem, de compras);
•
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura);
11. Curva ABC;
12. Sistemas de controle;
13. Indicadores Gerenciais:
•
Nível de Atendimento,
15. Acurácia,
16. Giro,
17. Cobertura de estoque,
18. Função,
19. Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),
316
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
20.
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da
Internet),
21. Follow up,
22. Prazos (de entrega, pagamento),
23. Negociação.
24. Recursos Patrimoniais.
25. Introdução à Logística.
26. Armazenamento.
27. Movimentação.
28. Distribuição Física.
29. Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de
materiais comuns, inflamáveis, alimentos, pesados,
etc).
30. Lay-out.
31. Equipamentos de armazenagem.
32. Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
33. Embalagens.
34. Localização Inventário (geral e rotativo),
35. Movimentação,
36. Recebimento,
37. Controle de Qualidade (quarentena),
38. Armazenagem (modelos e técnicas),
39. Fornecimento/Distribuição,
40. Nível de Atendimento,
41. Equipamento.
42. Patrimônio da Empresa.
43. Sistemas de Produção:
44. Estruturas e Roteiros,
45. Fluxo de Produção.
317
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São
Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
318
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
II-
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio
entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão
de investimento.
CONTEÚDO.
•
Mercado financeiro e mercado de capitais:
•
Sistema financeiro nacional,
•
Mercados financeiros,
•
Bolsa de valores,
•
Políticas econômicas.
•
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
•
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
•
Estrutura de capital,
•
Fontes de curto prazo,
•
Fontes de longo prazo,
•
Custo de capital.
•
Ciclo econômico financeiro:
•
A Atividade financeira,
•
Os ciclos.
•
Orçamento:
•
Introdução ao orçamento,
•
Princípios,
319
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Componentes,
•
Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,
•
Acompanhamento e análise orçamentária.
•
Orçamento de capital e Decisões de investimentos.
•
Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:
•
Planejamento,
•
Orçamento de Vendas,
•
Orçamento de Produção,
•
Orçamento de Mão de Obra,
•
Orçamento de Custos,
•
Receita/ despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.
São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São
Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.
São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas,
1998.
320
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
III-
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria
do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração
Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total.
Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais, liderança
CONTEÚDOS

Teoria comportamental:

fundamentos e princípios.

Teorias do Desenvolvimento Organizacional:

Origens e Princípios básicos.

Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e Mudança Organizacional.

Comportamento Organizacional.

Cultura Organizacional.

Apreciação crítica.

Teoria da Contingência:

Origens e Princípios básicos,

Ambiente e tecnologia,

Desenho Organizacional,

Modelo Contingencial de Motivação.

Apreciação Crítica.

Teoria Z:

Origens e Princípios básicos.

Administração Participativa, Administração da Qualidade:

Fundamentos e princípios,

Globalização,
321
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Reengenharia,

Benchmarketing,

Downsizing.

Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:

Organização Formal E Informal,

Características Organizacionais,

Tipos de Organização.

Dinâmica comunicativa:

Estruturas Comunicativas,

Bloqueios e Conflitos

Aspectos Formais e Informais.

Dinâmica das relações intergrupais:

Grupos e Equipes,

Medidas de Atitudes.

Liderança:

Abordagem de Traço e de Tipo,

Abordagem Comportamental,

Teorias de Liderança.

Motivação e atitudes:

Teorias de Motivação,

Satisfação e Desempenho.

Clima Organizacional
BIBLIOGRAFIA.
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do
comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.
São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio,
2002.
322
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
IV-
CONTABILIDADE.
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS

Noções básicas de contabilidade:

Funções,

Princípios e normas,

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil:

Plano de contas,

Funções das contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).

Noções de folha de pagamento

Noções de Custos;

Capital de giro;

Fluxo de Caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e
Horizontal);

Índices Econômicos e Financeiros.

Uso de recursos informatizados
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
323
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,
2000.
5. ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil
de consumidor entre outros.
CONTEÚDO:
•
Roteiro de Projeto;
•
Coleta de dados;
•
Redação do projeto;
•
Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.
São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de
Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
324
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
V-
ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de
dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS:
•
Conceitos de estatística;
•
Coleta,
•
Organização,
•
Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias.
•
Fontes de dados:
•
População,
•
Amostra,
•
Tipos de variáveis,
•
Freqüência absoluta,
•
Freqüência relativa;
•
Analise de gráficos estatísticos;
•
Representação gráfica;
•
Medidas descritivas:
•
Tendência central: moda, mediana, media aritmética;
•
Medidas de dispersão:
•
Amplitude total,
•
Interquatrílica,
•
Desvio médio,
•
Coefeciente de variação,
•
Medidas de assimetria,
•
Medidas de curtose;
325
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Probabilidade e estatística;
•
Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
•
Função ou distribuição de probabilidade;
•
Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;
•
Curva de distribuição e distribuição normal;
•
Utilização
de
recursos
da
informática
para
organização
e
apresentação de informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São
Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo
Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
326
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA:
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
- O ser social; mundo do trabalho; sociedade
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e subemprego;
- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do
trabalho;
- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no
mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
–
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do
trabalho.
327
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.
Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de
século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas
de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:
Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e
ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,
2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:
dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
328
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
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8. GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações..
CONTEÚDOS
•
Evolução da Administração de Pessoas:
•
Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;
•
A Administração de R.H. e os seus Processos;
•
As
principais
tendências
da
gestão
de
pessoas
na
organização:
•
Função do gestor de recursos humanos.
•
As Organizações e a Administração de Pessoas:
•
Interação organização/indivíduo;
•
Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
•
Desenvolvendo
objetivos,
políticas,
planejamento
e
desenvolvimento.
•
Recrutamento e Seleção:
•
Métodos de recrutamento;
•
Técnicas de seleção:
•
Entrevistas,
•
Dinâmicas,
•
Provas de conhecimento,
•
Testes de personalidade.
•
Desenvolvimento e Treinamento:
•
Diagnóstico;
•
Processo;
•
Avaliação.
•
Política de salários:
329
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Remuneração.
•
Avaliação de desempenho:
•
Auto-avaliação,
•
Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. São
Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
330
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
9. INFORMÁTICA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas
Operacionais.
CONTEÚDO
•
Arquitetura geral de computadores.
•
Periféricos:
•
Mouse (convencional / ótico),
•
Monitores (convencional / LCD)
•
Teclados (ABNT)
•
Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)
•
Scanner / Câmeras.
•
Funções do sistema operacional:
•
Serviços do sistema operacional,
•
Configurações (Painel de Controle),
•
Gerenciamento de arquivos.
•
Operação e configuração de programas de computadores;
•
Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras,
mala direta, etiquetas)
•
Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)
331
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
BIBLIOGRAFIA
CAPRON,
H.L.,
JOHNSON,
J.A.;
Introdução
à
Informática.
São
Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador.
3.ed. Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
332
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
10. INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável
micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel
do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos,
transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDO
•
Introdução ao Estudo da Economia
•
Problemas básicos de um sistema econômico
•
Necessidades do ser humano – Lei da Escassez
•
Definição de economia
•
Relação da economia com as demais ciências
•
Dez princípios da economia
•
Evolução do pensamento econômico
•
A economia na antiguidade
•
Mercantilismo
•
Liberalismo Econômico
•
A Escola Fisiocrata
•
A Escola Clássica
•
Pensamento Liberal e reações
•
A Teoria Marginalista
•
O Keinesyanismo
•
Demanda
•
Principais variáveis determinantes da demanda;
333
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.
•
Oferta
•
Principais variáveis determinantes da oferta
•
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta
•
Elasticidade
•
Elasticidade-preço
•
Elasticidade renda e receita total
•
Economia Brasileira.
•
Desenvolvimento e dependência.
•
As contas nacionais e papel do setor público.
•
PIB e distribuição da riqueza.
•
O papel do mercado interno e da matriz de exportações.
•
O Brasil no mercado globalizado.
•
Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA,
Antônio
Evaristo
Teixeira.
Economia
Brasileira:
fundamentos
e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS,
Marco
Antônio
Sandoval
&
outros.
Economia
Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória.
São Paulo: Atlas, 1996.
GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.
São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
334
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
11. MARKETING
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor,
ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS
•
Conceito de Marketing
•
O que é marketing?
•
História do marketing
•
Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça)
•
Ferramentas do Marketing
•
Merchandising
•
Marketing Direto
•
E-commerce
•
Pós vendas
•
Análise de comportamento de mercado
•
Definição de Consumidor
•
Segmentação de Mercado
•
Processo de Decisão de Compra
•
Definição de necessidades, desejos, satisfação
•
Produtos, Marcas e embalagens
•
Definição de Produto
•
Ciclo de vida dos Produtos
•
Conceito de marcas
•
Conceito de embalagens
•
Vendas
335
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•
Análise de Concorrência
•
Atendimento
•
Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)
•
Sistema Integrado de Marketing
•
Pesquisa de Mercado
•
Tabulação de Dados
•
Aplicação da Pesquisa
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas,
1998.
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São
Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São
Paulo: Atlas, 1997.
336
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
12. MATEMÁTICA FINANCEIRA.
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,
capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:
equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.
CONTEÚDOS:
•
Razões e proporções;
•
Números proporcionais;
•
Regra de sociedade;
•
Grandezas proporcionais;
•
Regra de três simples;
•
Regra de três composta;
•
Porcentagem;
•
Operações Comerciais;
•
Capitalização simples:
•
Juros simples,
•
Descontos simples,
•
Montante simples,
•
Taxas equivalentes;
•
Capitalização composta:
•
Juro composto,
•
Desconto composto;
•
Cálculos de taxas;
•
Amortização;
•
Depreciação.
337
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
338
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
13. NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
CONTEÚDO
•
Estado moderno e a noção de direito:
•
Fundamentos e doutrina do direito.
•
Legislação:
•
Constituição Federal,
•
Legislação trabalhista
•
Previdenciária.
•
Hierarquia das Leis:
•
Norma fundamental,
•
Norma secundária
•
Norma de validade derivada;
•
Hierarquia das fontes formais.
•
Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies
Normativas.
•
Noções Básicas de Direito do Trabalho.
•
Princípios gerais do direito do trabalho.
•
Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades
especiais.
•
Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais
convenções internacionais sobre direito do trabalhador.
•
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
•
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.
339
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Competências.
•
Direito Civil:
•
Pessoas,
•
Capacidade,
•
Bens,
•
Espécies de Contrato,
•
Responsabilidade contratual.
•
Direito Comercial:
•
Legislação,
•
Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.
•
Direito Administrativo:
•
Administração direta e indireta,
•
Lei de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,
•
Orçamento e licitação.
•
Direito Tributário: C.T.N.,
•
Responsabilidade civil e penal,
•
Sujeitos da relação tributária,
•
Tributos, Lei 123 (Super Simples).
•
Direito Difuso:
•
Direito do Consumidor,
•
Direto Ambiental,
•
Direito da criança e adolescente,
•
Direito do Idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.
_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.
_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.
_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.
_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007
340
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.:
Saraiva: SP: 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.
BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil.
RJ: Campus: 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.
________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP:
Saraiva: 2007.
341
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
14. ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS
•
Sistemas Administrativos;
•
Sistemas de informações gerenciais;
•
Departamentalização;
•
Arranjo físico;
•
Técnica de representação gráfica;
•
Manuais administrativos;
•
Desenvolvimento Organizacional;
•
Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
342
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de
dados.
CONTEÚDOS:
•
Conceitos de metodologia científica;
•
Tipos de conhecimento –
•
Popular,
•
Científico,
•
Filosófico
•
Teológico;
•
Tipos de pesquisa –
•
Documental
•
De campo
•
Experimental
•
Bibliográfica;
•
Leitura e interpretação de texto;
•
Resumos, Resenhas e Relatórios;
•
Coleta de dados –
•
Questionário,
•
Entrevista
•
Formulário;
•
Normas da ABNT;
•
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
343
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
16. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA.
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança nas
organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS
•
Conceitos básicos de administração e organização:
•
Organização e Administração,
•
Definição e visão geral do papel da administração;
•
Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;
•
Antecedentes históricos da Administração;
•
Abordagem científica / clássica da administração:
A Administração Científica de Taylor;
•
Gilberth,Gantt e
Emerson;
•
A abordagem Anatômica de Fayol;
•
O Fordismo e outras técnicas.
•
Abordagem humanística da administração;
•
Teoria das Relações Humanas da Administração;
•
Mary P Follett ;
•
A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
•
Decorrências da teoria das Relações Humanas:
•
Influência da motivação humana;
•
Liderança;
•
Comunicações;
•
Dinâmica de grupo;
•
Níveis da administração:
•
Processo administrativo,
344
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
Funções da administração,
•
Perfil do administrador.
•
Administração contemporânea:
•
Mundialização e a emergência do Terceiro Setor
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São
Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo:
Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas ,
1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo:
Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São
Paulo: Atlas,1999.
345
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório
Identificação da instituição de ensino
COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO
NORMAL E PROFISSIONAL
Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000
NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná
Identificação do curso e eixo tecnológico
Técnico em Administração: Subsequente
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Professor orientador
Aguinaldo Roberto do Carmo
Justificativa
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de
formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante
vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que
compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de
consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as
diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno
antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para
o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto
com a realidade.
346
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Objetivos do estágio
•
Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;
•
Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;
•
Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso
Técnico em Administração.
Atividades de estágio
As atividades devem possibilitar:
• a integração social;
• o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Administração;
• produção de textos;
• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
• aperfeiçoamento da oralidade;
• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da instituição de ensino:
I.
Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades de estágio;
II.
Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
III.
Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente
após firmado o Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.
Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio
1. elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
•
organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de
cada aluno;
•
manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
•
explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
347
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planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
•
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do
•
estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,
mediante relatório;
•
zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
•
orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
•
orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas
de realização do estágio;
•
solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
•
realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
orientar previamente o estagiário quanto:
•
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades
para
elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente:
•
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
•
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
•
A
oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
•
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário,
para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;
348
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Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
•
cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
•
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
•
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se
•
houver.
Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente
- Acompanhar
o plano de atividades do estágio proposto pela parte
concedente e a instituição de ensino:
- Tomar
conhecimento do Termo de Compromisso;
- Orientar
e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano
de Estágio;
- Preencher
- Manter
os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
contato com o Professor orientador da escola;
- Propiciar
instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,
- Profissional
e cultural dos alunos;
- Encaminhar
relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
- Estagiário,
à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do estagiário:
•
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas
na parte
•
Concedente como na instituição de ensino;
•
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
•
Instituição de ensino;
•
Respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;
•
Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de
estágio;
349
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Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,
•
executadas, mas não previstas no plano de estágio;
Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;.
•
Forma de acompanhamento do estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente
designado
para
essa
função,
o
qual
será
responsável
pelo
acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.
Avaliação do estágio
Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:
•
Analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.
•
No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio
não- obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou
não
para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador
precisa ter acesso a três documentos do aluno:
- rendimento e aproveitamento escolar;
- relatório elaborado pelo aluno;
- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente.
•
No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante
visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as
condições
de
funcionamento
do
estágio,
recomendando
ou
não
sua
continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei
11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do
Adolescente.
350
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CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES E ANOS INICIAS
DO ENSINO FUNDAMENTAL
1. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NA MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL
MÉDIO
1.1. Princípios Pedagógicos
Na dimensão aqui apresentada e coerente com a política defendida para a
formação de professores, a proposta curricular tem como referência os princípios que
devem perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a seguir
apresentados:
1.1.1. O Trabalho como Princípio Educativo
A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa visão
educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é através dele que
o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a
própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação
humana em todo o ensino médio e não apenas naquele que tem o adjetivo de
profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica compreender a
natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como
as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que
chamamos de sociedade. Assim, a educação é também uma manifestação histórica do
estar e do fazer humano que fundamentam o processo de socialização. Como bem nos
ensina Gramsci, os fundamentos científicos da compreensão e da produção social do
saber e dos modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação
emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num
processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para inaugurar o
reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender o ato de estudar,
de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo modo de produzir a vida no
351
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
contexto do capitalismo, mas que não poderá se encerrar na reprodução desse sistema
social, apontando para um devir, um futuro que todos teremos que fazer nascer. Nesse
sentido, o Ensino Médio tem um papel fundamental de lapidar a formação inicial (do
Ensino Fundamental), apontando as possibilidades de aprofundamento que os jovens
poderão escolher ao longo de sua escolarização. Se pensarmos nos três eixos que
tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o
cultural, poderemos organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os uni
quem por não serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão
ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão
seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação maior
à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de conceber a
ciência não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas de arte.
No caso do Normal, considerando que encaminhamos os jovens para a profissão
de educador, propomos um currículo que possa formá-los solidamente nos fundamentos
das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação.
O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer” deverão
ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares
não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar química, biologia,
matemática, português, ou outra disciplina, os docentes deverão ter presente o
compromisso com aqueles conhecimentos, no sentido de que eles serão ensinados pelos
futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os alunos, por sua vez,
deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem porque estão se
preparando para um trabalho com características especiais a educação de crianças. O
professor, como todo ser social, é portador de história, carrega uma gama de sentidos e
significados sociais que configuram toda sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser
que trabalha necessita se reconhecer no que resulta do processo criador. É um intelectual
que transforma atos e objetos no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e
produzir conhecimentos. Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores,
seja inicial ou continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor
precisa ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas
(alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor plasma
sua subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez, os meios de
trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio professor e a relação
social, num processo de trabalho complexo e diferente do processo de produção material,
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
porque se inicia e se completa em uma relação estritamente social, permeada e
carregada de história, de afeto e de contradições, características próprias das relações
entre os seres humanos. Nesse sentido, o conhecimento escolar é o núcleo fundamental
da práxis pedagógica do professor. É neste contexto histórico e social que as
possibilidades de exercer seu papel emancipador se explicitam, contribuindo para o
processo de transformação social.
Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes
disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer
que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o domínio
dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio
das formas através das quais se realiza este processo.
Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no trabalho do
professor toma forma na medida em que se constitui como elemento basilar da sua práxis.
Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a produção do conhecimento
no interior da escola.
1.1.2. A Práxis como Princípio Curricular
Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de
professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que
significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do saber e
do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de conhecimento científico e
de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua natureza social, como produto coletivo
de relações amplas entre objeto-coletividade e não de indivíduo-objeto, numa dimensão
tipicamente individualista.
Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque é
uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for alienada não
atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a “teoria” e a
“prática”, mesmo quando se demonstra à exaustão as utilidades dos saberes e as formas
de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas propostas liberais de educação que, ao
proporem a aplicabilidade da ciência como forma de motivação para o aluno aprender,
pensam que estão unindo teoria e prática, o que contraria o conceito de práxis no sentido
marxista. A práxis, no sentido que lhe atribui Marx, não se confunde com a prática
estritamente utilitária, voltada para resultados imediatos, tal como é concebida
comumente. A redução do prático ao utilitário implica a eliminação do aspecto humano,
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
subjetivo, em face do objeto. Deste modo, as coisas são entendidas como se
significassem por si mesmas, independentemente dos atos humanos. A práxis marxista
supera essa visão imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os condicionantes sociais,
econômicos, ideológicos-históricos, que resultam da ação dos homens (VÁZQUEZ: 1977).
Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada, portanto
consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o conhecimento sobre
os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática ao mesmo tempo. Isso não
significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a atividade humana é
compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre. Assim, o aluno não
precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e a aplicabilidade de
qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e qualquer dis-ciplina/ciência
que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e prática. Contudo, no processo de
didatização, pode-se demonstrar as dimensões dos conhecimentos através de momentos
diferenciados de experiências mais “teóricas” e/ou mais “práticas”, que só farão sentido se
a práxis não for alienada e daí sim transformar a ação humana de alienada/explorada
para política/libertada.
Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as etapas
didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam enfrentar
todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana,
condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar com a
dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso com
o futuro, com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do
currículo como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de Educação
Infantil e Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a compreensão
de prática docente como práxis. Portanto, esta “prática” é teoria e prática ao mesmo
tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.
1.1.3. O Direito da Criança ao Atendimento Escolar
Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das
crianças de 0 a 6 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os documentos
que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil, em especial os de ordem
política e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de todas as crianças.
Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os que já
se encontram em plena atividade é uma demanda legítima, para que se possa oferecer a
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formação mínima da modalidade normal em nível médio, sem a qual se torna inviável
cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive por que tal formação antes não era
ofertada na rede pública.
Nesta linha de raciocínio é recente a preocupação com a manutenção e
desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica
efetiva que priorize, via formação de profissionais especializados, o atendimento à
população principalmente a de baixa renda, em instituições públicas, com qualidade.
Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios, porém no
momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o sentido da parceria e
da cooperação que o poder público estadual pode e está assumindo.
Segundo os dados do PNE (2001) em 1997, “de uma população de
aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam
matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998, este índice caiu
para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária.” (BRUEL, 2002: 55)
Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,
considerando especificidades da faixa de 0 a 6 anos, para o seu atendimento afetivo,
emocional e cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação dos
professores, quais sejam:
• respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,
religiosas, etc.;
• direito das crianças de brincar, como forma particular de expressão, pensa-mento,
interação e comunicação infantil;
• acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento
das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao
pensamento, à ética e à estética;
• socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
• atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento
de sua identidade.
Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições públicas
sempre
foi
compreendido
como
um
favor
permeado
por
características
de
assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que
implica assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não podem
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ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre classes sociais e
suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de políticas afirmativas para a
área educacional. Neste quadro de realidade, privilegiar no currículo de formação de
professores o conceito de cuidar, educar, criança e aprendizagem, enquanto categorias
que devem integrar o trabalho dos professores, é uma necessidade fundamental,
reconhecendo que o conhecimento não espelha a realidade, mas é resultado a ser
desenvolvido no saber fazer próprio dos professores de crianças, o qual inclui não apenas
criação mas, sobretudo, significação e ressiginificação dos sentidos da existência humana
e social.
2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de professores de
forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental,
iniciamos considerando a dimensão legal que o ampara e, na seqüência explicitando as
contribuições advindas dos estudos mais recentes a respeito do Curso de Formação de
Professores, Modalidade Normal, nível médio. Historicamente podemos situar os
princípios educativos da Lei 5692/71, que estabeleceu um modelo de educação voltado
para o atendimento das demandas do mercado de trabalho nos moldes taylorista/fordista,
ou seja, apontando nitidamente a divisão entre pensamento e ação, como mencionado
anteriormente. No caso específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a
referida lei descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre
a formação geral e específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a
habilitação Magistério passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau, portanto,
sem identidade própria. Essa desarticulação por sua vez conferiu ao Curso de Magistério
condições precárias para o exercício da docência e uma desqualificação significativa na
formação dos futuros professores. Contudo a Lei 9394/96, retomando a aprendizagem
como foco de suas preocupações, confere então, se comparada às demais legislações,
um especial destaque às novas incumbências dos professores, ampliando legalmente o
atendimento à criança. Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o
atendimento às crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da
organização da Educação Nacional, art.º 11, considera que: “os municípios incumbir-seão de: (...) oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o
Ensino Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando
estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à
manutenção e desenvolvimento do ensino.”
No entanto, a Educação Infantil, ou seja de 0 a 6 anos, pressupõe os processos de
cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização e gestão das
instituições que trabalham com crianças (creches e pré-escolas), principalmente em sua
proposta pedagógica. Considerando então que é a formação do profissional que irá
desenvolver o trabalho junto a estas instituições para marcar a sua nova identidade
enquanto diversa daquela instituição própria da família, isto requer uma formação
consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com formação específica. Para tal,
há que se pensar numa organização curricular que dê conta de destacar para os
professores em formação que o currículo é constituído de conhecimentos produzidos
historicamente, e como tal devem estar presentes na formação dos professores em seu
processo de escolarização. Isto significa dizer que a produção dos saberes se faz
presente em todas as etapas do processo educacional.
Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas
modalidades de formação: Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, exige
que tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam comprometidos na
efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos anseios das famílias e das
crianças
pequenas,
assim
como
os
aspectos
didático-pedagógicos
voltados
exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das aprendizagens infantis (0 a 6
anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos iniciais, o entendimento quanto à
organização curricular, numa perspectiva de habilitações integradas, não poderia ser
diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui indica como vimos que, para uma formação
sólida do professor que vai atuar junto às crianças em processo de alfabetização, é
preciso
considerar
além
dos
conhecimentos
psicológicos,
filosóficos
e
sócio-
antropológicos, os conhecimentos psicolingüísticos, pois este saber é condição sine qua
non para que este professor cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de
letramento dos alunos.
A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores, numa
perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede Estadual.
ressignificar o Curso de Formação de Professores na Modalidade Normal, atualmente,
significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória, na Rede Pública
Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política de expansão do
Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério básico, a sua oferta
357
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
em locais em que ainda os dados da realidade exigirem e em instituições comprometidas
com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua oferta, não ficando restrita
apenas às quatorze instituições que resistiram aos tempos de políticas educacionais
equivocadas. Isto significa dizer que “em primeiro lugar vêm as pessoas e estas não
podem ser sacrificadas em nome da reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).
3. PRÁTICA DE FORMAÇÃO
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes
fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo
para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns,
objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específica. O objeto de
estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será
traduzido em problemas de ensino aprendizagem contemporâneos, a partir dos
pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da formação.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas,
atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da Prática de
Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo configura-se
como componente indispensável para a integralização do currículo. A Prática de
Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico.
Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do educador deverão
participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. A seguir
apresentamos alguns pontos de partida como proposta inicial, os quais poderão ser
redefinidos ao longo do curso.
1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados
do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será
possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso implicará visitas às: a)
creches; b) instituições que tenham maternal e pré-escola; c) escolas, preferencialmente
na 1ª e 2ª séries.
Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os
encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando as
leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as instituições.
As reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das visitas, os
relatórios
elaborados
pelos
alunos
e
para
realizar
o
mapeamento
dos
problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após isso,
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão traba-lhados
por todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando
para os alunos o processo de teorização, de elaboração de hipóteses e de
reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação.
No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de observação,
comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as modificações e o
que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do professor/educador.
Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o desempenho
dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram aproveitar as reflexões
das disciplinas.
2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações problemas
no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências educacionais extraescolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação” será
o mote principal, em torno dos quais os professores irão se organizar e encaminhar as
atividades junto com os alunos. As observações ocorrerão em:
a) creches e/ou escolas regulares, que tenham um número significativo de alunos
portadores de necessidades educacionais especiais;
b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as
APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros;
c) projetos alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados
para crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não
governamentais e/ou prefeituras;
d) projetos voltados para a educação indígena e/ou educação do campo, caso existam
nas proximidades.
As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o conjunto
das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração de roteiros de
observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa temática não só a
ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do professor, mas também
a percepção das especificidades do ofício diante de diferentes demandas sociais e
políticas.
3. Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e da família no
Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática porque, para
a formação do educador infantil, muito ainda há que se elaborar e refletir. Nessa fase do
curso, os professores terão que desenvolver atividades com esse foco. O resultado
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esperado é a produção de pesquisas e observações em instituições levantando as
concepções de infância, de família e de educação em confronto na sociedade, entre os
educadores, nas famílias e até mesmo entre os docentes do curso que realizam. Outro
elemento aglutinador será “Artes, Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes
instituições”.
Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e préescolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no
desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes,
sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos Contos e da arte de
contar estórias.
O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou encontrado
pronto para exemplificar.
4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso
contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como
pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular,
dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso didático de
formação, caberá aos professores criarem as condições nas modalidades Práticas
Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos nas aulas das
disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante a possibilidade de o aluno
vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse espaço que o futuro professor
desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja, elabora uma prática educativa, a partir
das teorias estudadas, transformando simultaneamente as práticas e as teorias e
alcançando a ação política (práxis), entendida como a essência de toda prática educativa
(Paulo Freire).
Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a
seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas
para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com
crianças de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, completando
assim todo o ciclo dessa fase da educação.
4-EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e
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metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e
Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma.
Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira
República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à
pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico,
escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas
versus materialismo histórico.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação fundada no princípio histórico – social. Introdução à Filosofia da
Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e
dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea:
• Locke (1632 – 1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.
• Comenius ( 1592 – 1670) e Hebart (1776 – 1841): a expressão pedagógica de uma visão
essencialista do homem.
• Rousseau(1712 – 1831): oposição à pedagogia da essência.
• Dewey(1859-1952): o pragmatismo.
• Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação.
Sugestões de conteúdos:
• O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da filosofia, o embate com
os sofistas);
• A educação e a cidade (e a comunidade);
• O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da caverna”;
• A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores);
• O sentido da paidéia;
• A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o filósofo e a
cidade);
• Educação como pensamento do tempo;
• Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto;
• Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada), relacionadas à
educação;
361
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
• Os humanistas e a educação;
• A educação da razão pela razão (Descartes);
• O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão;
• Educação e cidadania Rousseau (Emílio);
• A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano;
• A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade;
• Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as idéias socialistas;
• Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica, educação, sociedade,
educação e política;
• O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica – transformações
educativas no Brasil do séc. XX;
• Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção filosóficoeducacional a sua importância;
• Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição;
• As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira;
• Educação, ciência e tecnologia;
• Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural;
• A dimensão política da educação no século XXI;
• O professor como pesquisador e intelectual.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um
fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.
Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais.
Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de
Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes.
Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora da
escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu: educação e
reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com as características
de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência coletiva. A Educação
em diferentes formações sociais. Gênero e a educação. Desigualdades de acesso à
educação. Educação escolar e exclusão social. Educação como fator essencial e
constituitivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento e
desenvolvimento da democracia. Crítica a essa visão teórica.
362
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;
Principais
teorias
psicológicas
que
influenciaram
e
influenciam
a
psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O sócioconstrutivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do
adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e
sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da
criança e a cognição.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus
aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais). Concepções de
infância: contribuições das diferentes ciências -Antropologia, Filosofia, História, Psicologia,
Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do
atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de
zero a seis anos. A política de educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do
profissional de Educação Infantil no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade.
Políticas atuais: legislação e financiamento.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.
TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento in-tegral
da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de
desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações
(adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e
espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem,
interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição
de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do
processo educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,
organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão
democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas
363
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI.
Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal
(MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização
do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as
instituições.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
EMENTA: Reflexão crítica de questões ético políticas e educacionais na ação do
educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A
proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e
principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação,
fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial
nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar: inclusão,
prevenção das deficiências. As especificidades de atendimento educacional aos alunos
com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas
da educação especial. Avaliação no contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e
apoios especializados. Áreas das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da
surdez, das condutas típicas, da superdotação e altas habilidades.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.
EMENTA: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e
modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas
públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da
política educacional para a Educação Básica Nacional, Estadual e Municipal. Políticas
para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação Básica
Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares
Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e
temas transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teóricometodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O trabalho pedagógico como
princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e
Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica. Planejamento da
ação educativa: concepções de currículo e ensino. O currículo e a organização do
trabalho escolar.
364
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
LITERATURA INFANTIL
EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura. Natureza
mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral -o mundo
simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia
para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e
imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana
Maria Machado e outros. Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na
poesia.
METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO
EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do
professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das
diferentes
Ciências
(História,
Filosofia,
Psicologia,
Pedagogia,
Lingüistica,
Psicolingüística, Sociolingüística) na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua
Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para
a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos Básicos: linguagem e
sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de
letramento; concepção de ensino e de aprendizagem; teorias sobre aquisição do
conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; concepção de variação lingüistica;
conceito de texto, de leitura e de escrita; padrões silábicos da língua; tipologia textual e
funções da linguagem; processo de avaliação; história da escrita; análise crítica dos
processos de alfabetização; noções básicas e fonética; características do sistema gráfico
da língua portuguesa; procedimentos metodológicos; leitura e interpretação; produção e
reescrita de textos; análise lingüistica; atividades de sistematização para o domínio do
código; análise crítica dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes programas de
alfabetização desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais didáticos de
alfabetização e ensino da língua portuguesa; o papel da escola como promotora de
alfabetização e letramento; como alfabetizar letrando.
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
EMENTA: Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas
365
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
Tradicional, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos
teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou tendências em
Educação
Matemática.
Conceitos
matemáticos,
linguagem
matemática
e
suas
representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de problemas. Etnomatemática.
Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica. História da matemática. Jogos e
desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
EMENTA: História e memória social. As finalidades do ensino de História na sociedade
brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da
compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e
espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas . Objetivos e
conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material didático.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
EMENTA: Concepções de Geografia -a Geografia como Ciência. Compreensão do
espaço produzido pela sociedade (espaço relacional). Aspectos teóricos -metodológicos
de ensino da geografia. Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta
Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná (quilombolas,
indígenas, campo e ilhas). Relação entre conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos
básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da
Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e
elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise crítica
dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite
ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a
inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como
possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e
cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento
intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e das
366
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho,
como expressão. Estudos das diferentes concepções de arte. Conhecimento, trabalho e
expressão, sua relação com o ensino. Estudo das tendências pedagógicas - Escola
Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino
da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição
das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos
sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas
para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção
artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos
Iniciais.
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA:
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios
motor, cognitivo e afetivo - social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem
motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de
movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do
lúdico e a expressão da criatividade.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)
EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as
diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no
Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e a
formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.
5. AVALIAÇÃO ESCOLAR
Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes – Normal, em
nível médio, cuja organização curricular toma como princípios o trabalho, a cultura, a
ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo apresenta-se como uma
possibilidade de mudança dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas
não críticas. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos
367
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, sobretudo, outra prática
pedagógica. Prática aqui entendida não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva,
porém como práxis.
Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio pedagógico
na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes – Normal, em
nível médio, significa assumir que o trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto
histórica, é produção humana e elemento de mediação da relação homem-homem e
homem-natureza. Alem disto, é o princípio do trabalho e da tecnologia, entendida como
construção histórico-social, integrados ao da ciência e da cultura, que nesta proposta
contextualiza as ações metodológicas que perpassam a prática do professor, em relação
ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e, portanto, do processo de
avaliação da aprendizagem dos alunos.
Nesta perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem se
reveste de outro sentido, quando integrada aos pressupostos da proposta pedagógica que
considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o
conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a qual se distancia de uma avaliação
concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.
A partir deste conjunto de idéias, o pano de fundo para rearticularmos as ações de
caráter teórico-metodológicos válidas para a avaliação escolar é o de nos questionarmos:
Que avaliação pratica a escola? Que concepções norteiam esta prática? Que avaliação
deve nortear as ações da escola numa perspectiva histórico-social e dialética?
Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a
escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas
avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas práticas. É fato que vivemos
numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não é alheia a ela, haja vista que as
suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da aprendizagem se expressam
pelas
determinações
de
adaptação
à
estrutura
organizativa
desta
sociedade,
considerando que “capitalista é aquela sociedade cujo objetivo fundamental é produzir
para acumular, concentrar e centralizar capital. Não são, portanto, as necessidades
humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e nem as pessoas” (FRIGOTTO, 1996).
Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor
considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o seu próprio esforço, buscar
as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade, visando sempre o
mercado de trabalho.
368
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No âmbito desta compreensão, as ações pedagógicas orientadas por esta
concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar se configuram uma
dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como exige esta sociedade. A
avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento disciplinador, classificatório e
de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada anteriormente, ou seja, aquele
discriminatório.
No entanto, se nos remetermos à perspectiva que considera o aluno não como um
indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz de estabelecer relações entre os modos
como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do conhecimento,
certamente a prática do professor será outra diversa e distante de ser utilizada como
instrumento disciplinador, classificatório, discriminatório e excludente.
Assumir esta postura diferenciada confere outro sentido ao processo de avaliação
escolar, com seus profissionais assumindo um posicionamento pedagógico diferente, o
qual orienta as suas ações a partir de uma perspectiva crítica de educação, e assim
desvelando para o aluno a sua condição de sujeito histórico, capaz de atuar a favor da
transformação da sociedade capitalista, podendo-se armar que “a escola que persegue
uma pedagogia com base nesses princípios não é somente uma escola ativa, é também
viva e criadora. A escola viva e criadora não pretende desenvolver competências como
mecanismos de adaptação à realidade dada...” (RAMOS, 2004).
Neste sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à concepção assumida
em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar
criticamente a realidade e, a partir dela, construir explicações possíveis, estabelecer
relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente de modo a transformar
a realidade.
Pode-se concluir rearmando que caminhar nesta perspectiva significa abandonar
ações e práticas avaliativas revestidas de caráter autoritário e discriminatório ainda
presentes no cotidiano da escola, para assumir uma avaliação formativa, inclusiva, isto é,
que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, priorize a
especificidade dos processos formativos dos alunos.
369
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TÉCNICO EM INFORMÁTICA
JUSTIFICATIVA
O Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na concepção de uma
formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios
que sintetizem todo o processo formativo.
Os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os
saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado, há
disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente
com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza o
resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua
existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de
uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos
serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema. Por
outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim é uma
área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de
trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos,
criando a necessidade de profissionais de diversos níveis com capacidades para criar,
especificar
e
manter
funcionando
sistemas
computacionais
de
tamanhos
e
características variadas. Profissionais de nível técnico na área de informática são
importantes na disseminação e popularização da mesma.
Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não
escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar no
mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no
curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.
OBJETIVOS
370
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
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade
em que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade
nos estudos como a inserção no mundo do trabalho;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de
informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”;

Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade
social, econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de
forma ética como sujeito histórico;

Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os
elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes
linguagens de programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia,
conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das tarefas
relacionadas ao cotidiano da vida profissional;

Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter
projetos de softwares simples;

Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente
computacional para instalação/operação de sistemas;

Formar profissional com competência para especificar sistemas
computacionais;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
Domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem necessárias para a
autonomia intelectual e moral, compreendendo as transformações históricas, econômicas,
371
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políticas e sociais de forma a proceder orientado por valores democráticos e solidários
que fundamentam o agir ético no exercício da cidadania e na intervenção no mundo do
trabalho com competência profissional técnica para empregar ferramentas de informática
e prestar suporte na utilização destas, interagindo com outros profissionais colaborando
na solução de problemas técnicos da área.
372
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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À
ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
•
ANÁLISE E PROJETOS
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 80 h/a
Prática: 80h/a
EMENTA:
Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;
Análise e Desenvolvimento de Sistema.
CONTEÚDOS:
•
Fases da concepção de projetos;
•
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento;
•
Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e
fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;
•
Ciclo de vida de sistemas;
•
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
•
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
•
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
•
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
•
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de
informatização;
•
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
•
Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo
de Dados (DFD);
•
Criação de dicionários de dados;
•
Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de
sistema;
373
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•
Apresentação de projeto final;
•
Ferramentas de modelagem de sistemas.
BIBLIOGRAFIA
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio de
Janeiro, 2000.
DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:
Editora Campus, 1989
DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC,
1994.
GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.
GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre:
Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).
CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto.
2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.
NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas
Florianópolis Visual Books 2003.
POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de
Janeiro. Ciência Moderna, 2002.
374
Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA:
Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.
Mecanismos de acesso e consulta.
CONTEÚDOS:
•
Conceitos e características;
•
Tipos de Banco de Dados;
•
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados;
•
Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
•
Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura;
•
Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;
•
Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
•
Conexões com o banco de dados.
BIBLIOGRAFIA
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.
SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de Dados. Edgard
Blucher. 1 ª EDIÇÃO.
DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.
ELMASRI
Ramez
E.,
NAVATHE
Shamkant.
Sistema
de
Banco
de
Dados.
Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
375
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
•
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA:
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como
mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do
trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS:
•
Dimensões do trabalho humano;
•
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
•
trabalho como mercadoria: processo de alienação;
•
Emprego, desemprego e sub-emprego;
•
processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
•
impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho;
•
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
•
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de
Janeiro:
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à
Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São
Paulo: Ática, 1991.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
376
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•
FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 40 h/a
Prática: 40h/a
EMENTA:
Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,
Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das
arquiteturas.
CONTEÚDOS:
•
Histórico e evolução dos computadores;
•
Conceitos de hardware e software;
•
Tipos de sistemas e linguagens;
•
Entrada, processamento e saídas de dados;
•
Bit e bytes e seus múltiplos;
•
Sistemas Numéricos e sua representação;
•
Dispositivos de entrada e saída;
•
Tipos de armazenamento;
•
Classificação de computadores;
•
Modelos
de
sistemas
digitais:
Unidades
de
Controle
e
Processamento;
•
Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados,
conjuntos de instruções e interrupções;
•
Organização de Memória;
•
Processamento paralelo e Multiprocessadores;
•
Desempenho de arquiteturas de computadores.
377
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
BIBLIOGRAFIA
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.
MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.
MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.
MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.
TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.
TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC
Luzzatto.
378
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•
INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 20 h/a
Prática: 60h/a
EMENTA:
Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica,
Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
CONTEÚDOS:
•
Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
•
Introdução ao sistema operacional;
•
Manipulação de arquivos e pastas;
•
Configuração de componentes do sistema operacional;
•
Instalação de programas;
•
Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
•
Editoração Eletrônica;
•
Criação e formatação de textos;
•
Configuração e layout de páginas;
•
Tabelas;
•
Mala direta;
•
Impressão de arquivos;
•
Revisores ortográficos e gramaticais;
•
Criação e formatação de planilhas;
•
Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados;
Gráficos;
•
Utilização de programa de apresentação.
BIBLIOGRAFIA
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed São Paulo, ed. Érica 2003.
SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª.
Edição. Editora Nobel.
CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
379
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•
INGLÊS TÉCNICO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA:
Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua inglesa.
CONTEÚDOS:
Textos diversos de informática;
Vocabulário de termos de hardware e software;
Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;
Regras gramaticais mais comuns.
BIBLIOGRAFIA
BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção
de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas:
EDUCAT, 2001.
CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos
currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo,
2004.
STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do
ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.
380
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•
INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 120 h/a
Prática: 120h/a
EMENTA:
Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos
(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
CONTEÚDOS:
•
Histórico;
•
A comunicação na Internet.;
•
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
•
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
•
Navegadores;
•
Mecanismo de busca;
•
Correio eletrônico;
•
Fórum de discussão;
•
Layout, desenvolvimento e design;
•
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
•
Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base
de dados;
•
Ferramentas de acesso à base de dados;
•
Segurança do usuário e proteção de dados;
•
Estilos de páginas.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E Redes
Corporativas. Editora Brasport.
ASCENCIO
Ana
Fernanda
Gomes,
CAMPOS
Edilene
Aparecida
Veneruchi.
Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java.
Editora Pearson/Prentice Hall.
BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.
DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.
381
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Versão Preliminar: Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)
JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.
MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a
Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto.
Novatec.
NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência
Moderna.
PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados:
Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.
SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, São Paulo;
ed Edgard Blucher.
TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
382
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•
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a
Teoria: 120 h/a
Prática: 120h/a
EMENTA:
Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação
de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle.
Conceitos de linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.
CONTEÚDOS:
Etapa para resolução de um problema via computador;
Conceitos básicos;
Seqüência lógica;
Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
Operadores matemáticos;
Variáveis e constantes;
Tabela verdade;
Representação e implementação de algoritmos;
Pseudocódigo;
Regras para construção de algoritmos;
Comandos de entrada e saída;
Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);
Teste de mesa;
Implementação de algoritmos;
Conceitos e operações com arquivos;
Modelo de programação;
Sintaxe da Linguagem de Programação;
Organização do código, modularização;
Elementos de controle;
Operações e propriedades;
Fase de desenho e fase de execução;
Tipos de controles;
Dados, escopo de variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
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Funções e procedimentos;
Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
Erros semânticos;
Criação da interface;
Geração de Relatórios;
Orientação a Objetos.
BIBLIOGRAFIA
BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação.
Brasport.
CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).
FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A
construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.
MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação em computadores. Editora Érica. 2002.
SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.
SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.
SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria.
Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.
XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.
ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.
2000.
384
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•
MATEMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA:
Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
CONTEÚDOS:
•
Operações básicas;
•
Frações;
•
Expressões numéricas;
•
Potências;
•
Radiciação;
•
Trigonometria;
•
Equações do Primeiro Grau;
•
Equações de segundo Grau;
•
Regra de três simples;
•
Logarítimos;
•
Matrizes.
BIBLIOGRAFIA
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.
MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,
2003.
385
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•
PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA:
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de
dados.
CONTEÚDOS:
V-
Conceitos de metodologia científica;
VI-
Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
VII-
Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e
bibliográfica;
VIII-
Leitura e interpretação de texto;
IX-
Resumos,
X-
Resenhas e Relatórios;
XI-
Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;
XII-
Normas da ABNT;
XIII-
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos.
Maringá: Unicorpore. 2006.
386
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•
REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 80 h/a
Prática: 80h/a
EMENTA:
Histórico,
conceitos,
estrutura
e
dispositivos
de
Sistemas
Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,
protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de
segurança em redes de computadores.
CONTEÚDOS:
Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais;
Introdução aos Sistemas Operacionais;
Tipos de Sistemas Operacionais;
Estruturas de sistemas Operacionais;
Serviços e chamadas de um sistema operacional;
Conceito de processo;
Conceitos de transmissão de dados;
Tipos de transmissão de dados;
Largura de banda;
Conceito de modulação e multiplexação de dados;
Meios de transmissão;
Equipamentos de rede;
Conceito de redes LAN e WAN;
Modelos de Referência OSI;
Protocolos de comunicação em redes;
Endereçamento IP;
Cabeamento estruturado;
Instalação e configuração de rede.
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BIBLIOGRAFIA
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati /
Universo de livros.
COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.
DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora
AXCEL.
DEITEL Choffnes. Sistemas Operacionais. Editora Person.
FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com
PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.
GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas
Operacionais. Editora LTC.
GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon.
2003.
GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.
GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.
Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.
MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.
Editora LTC. 2006.
MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.
NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes
Cooperativos. Editora Novatec.
STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora
Alta Books.
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.
TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e
Implementação. Editora Bookman.
TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
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•
SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a
Teoria: 100 h/a
Prática: 60h/a
EMENTA:
Componentes,
instalação,
configuração
e
manutenção
de
computadores,
periféricos e software.
CONTEÚDOS:
•
Alimentação;
•
Montagem e configuração de computadores;
•
Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;
•
Conexão e configuração de periféricos;
•
Diagnóstico de defeitos e erros.
BIBLIOGRAFIA
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.
TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório
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Identificação da instituição de ensino
COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO
NORMAL E PROFISSIONAL
Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000
NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná
Identificação do curso e eixo tecnológico
Técnico em Informática: Integrado, Subsequente e Proeja
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação
Professores orientadores
Alessandra Guimarães Barbosa de Souza
Monalize Marta Moreno
Justificativa
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de
formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante
vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que
compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de
consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode perceber as
diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no campo de trabalho.
O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno
antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber sobre” para
o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e prático em confronto
com a realidade.
Objetivos do estágio
•
Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;
•
Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;
•
Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso de
Informática.
Atividades de estágio
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As atividades devem possibilitar:
•
a integração social;
•
o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso:
Informática;
•
produção de textos;
•
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
•
aperfeiçoamento da oralidade;
•
compreensão
das
relações
do
mundo
do
realizações
de
atividades
trabalho,
tais
como:
envolvam
rotina
planejamento,
•
organização
e
que
administrativa,
•
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da instituição de ensino:
I-
Indicar o professor orientador, responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades de
estágio;
II-
Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
III-
Celebrar Termo de Compromisso com alunos e
parte concedente após firmado o Termo de Convênio,
autorizado pelo Sr. Governador.
Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio:
•
elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
•
organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de
cada aluno;
•
manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
•
explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano
de estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
•
planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
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•
realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização
do estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de
Compromisso, mediante relatório;
•
zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
•
orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
•
orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às
normas de realização do estágio;
•
solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
•
realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições
de funcionamento do estágio;
•
orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- às normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades
para
elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente:

celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição
de ensino;

celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;

a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do
estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar
no Termo de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;
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
entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se
houver.
Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte
concedente e a instituição de ensino:

tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o
Plano de Estágio;

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de
ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

profissional e cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6
meses.
Atribuições do estagiário:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na

concedente como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
parte

instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de
estágio;
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realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,

executadas,

mas não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;.
Forma de acompanhamento do estágio
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente
designado
para
essa
função,
o
qual
será
responsável
pelo
acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.
Avaliação do estágio
Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte
itens:

analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao
estágio não-
obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está
contribuindo ou não
para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o
professor orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:
- rendimento e aproveitamento escolar;
- relatório elaborado pelo aluno;
- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente.

No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante
visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as
condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.
Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei
11.788/98 e
Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
394
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