Oficina 14: Cartografia Atividade 1- Eu, um ponto de referência. 1 – Apresentação do problema Objetivos: - Localizar no espaço os objetos e pessoas que se encontram ao meu redor; - Desenvolver as primeiras noções de referência espacial (lateralidade). 2 - Levantamento de hipóteses: Se você estiver de frente para um amigo, a mão direita dele estará do mesmo lado que a sua? HIPÓTESES: Acho que sim: (n° de alunos) Acho que não: (n° de alunos) 3 – Experimentação Aos pares, um aluno de frente para o outro, realizam movimentos coordenados de acordo com os comandos do professor: - Dêem a mão direita; - Ergam o braço esquerdo; - Toquem com a mão direita, o pé esquerdo do companheiro; - Pulem com o pé esquerdo; - Com a mão esquerda, toquem o pé esquerdo do companheiro; Esta experimentação pode também ser repetida com um aluno na frente do outro, ou mesmo ao lado do outro. Os alunos podem fazer um círculo em cada grupo e o professor orientar: - coloque a mão direita no colega que está à sua esquerda; - coloque o pé esquerdo um passo à frente, etc. Explorar (esquerdo, direito) e também (na frente, atrás) (em cima, embaixo). “Através da atividade descobrimos que quando estamos de frente para um amigo, a nossa mão direita não fica do mesmo lado. Na atividade nossas mãos se cruzaram.” Helena Rio - 1° B 4 – Discussão. Questionar os grupos onde houve mais erros: na noção (em cima, embaixo); (na frente, atrás) ou (esquerdo-direito) ? Como cada um faz para saber qual seu pé direito e qual seu pé esquerdo? 5 – Registro Após a discussão nos grupos cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com um registro coletivo de toda a turma. Atividade 2 - Mapa do eu. 1 – Apresentação do problema Desafio: Como posso representar o meu corpo? Objetivos: - Traçar o contorno do próprio corpo; - Valer-se do desenho traçado do corpo para explorar detalhes do próprio corpo e para encontrar medida relativa à altura e estabelecer comparações. 2 – Levantamento de hipóteses - através de um boneco de pano; - através de uma fotografia; - de um desenho num papel do caderno; - através de um desenho do tamanho real. 3 – Experimentação - Escolha um colega para fazer esta atividade junto com você; - Deite-se no chão sobre uma folha de papel maior do que você, - Peça a um colega para fazer o contorno do seu corpo; - Agora faça o contorno do corpo do seu colega; - Com uma tesoura, recorte o contorno de seu corpo respeitando os limites; - Prenda o contorno de seu corpo em uma parede, junto ao de seus colegas; - Escrever os nomes dos colegas, do menor para o maior. Através da atividade encontramos medidas relativas à altura e estabelecemos comparações. 4– Discussão 5 - Registro Atividade 3 – Fazendo Representações 1 – Apresentação do problema Desafios: Será que uma paisagem pode ser reproduzida como ela é na realidade em uma folha de papel? Objetivo: - Trabalhar com representações, empregando desenhos; - Utilizar símbolos para representar uma paisagem. - Construir legendas, identificando o significado de símbolos empregados em uma representação. - Saber que uma legenda pode ser representada de diferentes formas. 2 – Levantamento de hipóteses: - Se imaginássemos que a forma da palma da mão estivesse representando uma paisagem imaginária, seria possível usar essa forma para reproduzir esse lugar. - Representar a paisagem numa maquete. 3 – Experimentação - Material: - Tinta Guache azul - Tinta Guache verde - Pinte a palma da mão de verde (a cor verde representa a vegetação, o conjunto das plantas que existem no lugar e que cobrem todo o terreno); - Pinte as marcas da mão de azul (a cor azul está representando os rios que existem no lugar); - Numa folha de papel, estampe a palma da mão; - Para indicar como os componentes da paisagem estão representados, vamos organizar uma legenda. • • LEGENDA: = VEGETAÇÃO = RIO - Você percebeu que a legenda está indicando como o componente da realidade foram representados no papel? - Para organizar uma legenda, podemos usar: Cores, sinais, traços, formas 4- Discussão - Questionar os grupos se poderíamos representar a paisagem dos lugares com mais detalhes e maiores informações. 5 – Registro Após a discussão dos grupos, cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as diferentes formas apresentadas para representar a paisagem dos lugares. Não se esqueça de fechar a atividade com o registro coletivo de toda a turma. Atividade 4 – Maquete 1 – Apresentação do problema Objetivos: - Identificar diferentes pontos de vista na observação da paisagem de um lugar: horizontal, oblíqua e vertical. - Reconhecer que a aparência dos objetos muda dependendo da perspectiva a partir da qual eles são observados. 2- Levantamento de hipóteses: - Os componentes da paisagem podem ser representados por desenhos? - É possível representá-los de outra forma? - Se esses elementos fossem representados no seu tamanho natural, seria possível desenhá-los no papel? - Os elementos da realidade foram desenhados como se estivéssemos vendo tudo de cima para baixo? 3 – Experimentação - Tendo a escola como ponto de referência, cada grupo escolhe um lugar diferente ao redor da escola. - Durante o passeio observem alguns pontos de referência; - Ao voltarem para a sala de aula, desenhem numa folha avulsa o que foi visto. A escola é o ponto de partida e de chegada. No caminho estão os outros pontos de referência. - Substituam cada elemento do desenho por um símbolo; - Identifiquem na legenda o que representa cada um deles; - Compare o desenho com visão de cima para baixo para saber quais elementos estão em lugares diferentes. - Representar a paisagem numa maquete: - Material: - Caixas vazias de remédios, de alimentos, de fósforo, de produtos de higiene(sabonete, pasta de dente, etc); - Papeis coloridos; - Canudinhos, palitos usados(sorvete, fósforo, doces, etc); - Raspas de lápis, pedrinhas, grama, folhas seca, gravetos; - Jornais e revistas; - Cola, tesoura, barbante. Mão na massa: - Cubra as caixas com papel colorido, fazendo desenhos das diferentes construções; - Para montar as peças, primeiro é preciso conhecer bem o que existe no lugar: as construções, as ruas, as avenidas, os veículos, as árvores, os animais e as pessoas circulando no lugar, também devem ser representadas; - Aproveitem os croquis do passeio; - Localizem o prédio(Centro de Referência); - Completem com a vizinhança, até que o lugar fique todo ocupado. 4 – Discussão: Reunindo todos os grupos com seus devidos desenhos e maquetes questionar: - Posição do que está à direita, esquerda, frente, trás da escola(Parque da Ciência) - Que prédios aparecem na maquete? - Que prédios são vizinhos do Parque da Ciência? - Compare as maquetes com visão de cima para baixo para saber quais elementos estão em lugar diferente. 5 – Registro: Após a discussão do grupo, cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com um registro coletivo de toda a turma. Atividade 5 – Eu, reduzido no espaço (escalas) 1 – Apresentação do problema Objetivos: - Identificar a escala empregada para representar a realidade. - Estabelecer relação entre o tamanho ou a dimensão real e sua representação em uma escala; - Compreender a relação entre o grau de redução de uma porção da realidade representada e a presença de mais ou de menos detalhes. 2 – Levantamento de hipóteses: - Para fazer um mapa, é necessário reduzir elementos e objetos, a fim de que possamos visualizá-los; - Como é feita essa redução? - Quantas vezes é menor que o espaço real apresentado? 3 – Experimentação: - Material: - Balão - Caneta Mão na massa: - Encha o balão até que fique do tamanho do seu rosto. - Desenhe os olhos, sobrancelhas, nariz, boca, orelhas (quanto mais detalhes melhor); - Meça com a fita métrica e anote a medida no caderno; - Esvazie o balão e observe a redução do desenho, meça e anote; - Compare quantas vezes é menor que o espaço real apresentado. 4 – Discussão: Observando a medida anotada, quantas vezes foi reduzido o desenho do balão vazio em relação à medida do desenho com a dimensão real. Discuta com o grupo a relação entre o grau de redução de uma porção da realidade representada e a presença de mais ou de menos detalhes. Perceber que é preciso reduzir o tamanho dos lugares e de seus elementos para representá-los no papel. 5 – Registro: Após a discussão no grupo cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com o registro coletivo de toda a turma. Atividade 6 – Orientando-se nos lugares 1 – Apresentação do problema: Objetivos: - Orientar-se com a ajuda da bússola; - Identificar os pontos cardeais e colaterais na rosa-dos-ventos. 2 - Levantamento de hipóteses: - Como podemos saber onde está o norte, o sul, o leste e o oeste em uma representação? - Como orientar-se em algum lugar? - Quais os pontos de referência você utilizou? 3 – Experimentação: Material: Agulha, copo descartável transparente, imã, linha, rolha, folha Consiga uma agulha e use um imã da caixa para imantar a agulha. Numa folha, escreva os pontos cardeais (N, S, L, O) e os colaterais (NE, SE, NO, SO). Pendure por uma linha, dentro do copo plástico, um pedacinho de rolha para que seja um suporte para a agulha, que deverá ficar suspensa e solta. Pronto! Você já sabe onde está o norte!. Utilize a bússola que você construiu para encontrar as direções no lugar onde você está e nas plantas que você usar. 4 – Discussão: Questionar com o grupo se essas direções estão indicadas corretamente. Se coincidiu a agulha da bússola com o norte da planta. Se as duas direções ficaram perfeitamente paralelas. 5- Registro: Após a discussão nos grupos cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com um registro coletivo de toda a turma.