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Curso
Introdução à Educação a
Distância
www.CursosOnlineSP.com.br
Carga horária: 20hs
Conteúdo Programático:
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
3. ALGUMAS EXPERIÊNCIAS NO SÉCULO XX
4. AS EXPERIÊNCIAS EAD NO BRASIL
5. O DESENVOLVIMENTODA EAD NOS ANOS 60
6. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HOJE: CONTRIBUIÇÕES
7. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HOJE: CONTRIBUIÇÕES II
8. BUSCANDO UM CONCEITO
9. CONCEITUANDO
10. UM CONCEITO BRASILEIRO
11. ALGUNS MÉTODOS E ESTRATÉGIAS: PRÁTICA
ORIENTADA
12. ALGUNS MÉTODOS E ESTRATÉGIAS: DESAFIOS
BASEADOS NA MÍDIA
13. ALGUNS MÉTODOS E ESTRATÉGIAS: APRENDIZADO POR
INVESTIGAÇÃO E EQUIPE DE TRABALHO
14. ALUNOS A DISTÂNCIA – OBJETIVOS E ANSEIOS
15. ALUNOS A DISTÂNCIA: MODOS DE APRENDIZAGEM
16. ALUNOS A DISTÂNCIA: FATORES QUE IINFLUENCIAM O
SUCESSO
17. ALUNOS A DISTÂNCIA: SUPORTE AO ALUNO
18. ALGUMAS QUESTÕES OPERACIONAIS
19. O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O
ORIENTADOR LOCAL
20. A ADOÇAO DE TECNOLOGIA
1. INTRODUÇÃO
A educação a distância é um recurso de incalculável
importância como modo apropriado para atender a grandes
contingentes de alunos de forma mais efetiva que outras
modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos
serviços
oferecidos em decorrência da ampliação
da
clientela atendida. A escolha da modalidade da educação a
distância, como meio de dotar as instituições educacionais
de condições para atender às novas demandas por ensino
e treinamento ágil, célere e qualitativamente superior, tem
por base a compreensão de que, a partir dos anos
sessenta, a educação a distância começou a distinguir¬-se
como uma modalidade não ¬convencional de educação,
capaz de atender com grande perspectiva de eficiência,
eficácia e qualidade aos anseios de universalização do
ensino e, também, como meio apropriado à permanente
atualização dos conhecimentos gerados de forma cada
mais intensa pela ciência e cultura humana.
2. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A educação a distância não surgiu no vácuo (Keegan
1991,11), tem uma longa história de experimentações,
sucessos e fracassos. Sua origem recente, já longe das
cartas de Platão e das epístolas de São Paulo, está nas
experiências de educação por correspondência iniciadas no
final do século XVIII e com largo desenvolvimento a partir
de meados do século XIX (chegando aos dias de hoje a
utilizar
multimeios
simuladores
que
on¬line,
vão
em
desde
redes
os
de
impressos
a
computadores,
avançando em direção da comunicação instantânea de
dados voz¬imagem via satélite ou por cabos de fibra ótica,
com aplicação de formas de grande interação entre o aluno
e o centro produtor, quer utilizando-se de inteligência
artificial-IA, ou mesmo de comunicação instantânea com
professores e monitores).
3. ALGUMAS EXPERIÊNCIAS NO SÉCULO XX
Do início do século XX, até a Segunda Guerra Mundial,
várias experiências foram adotadas desenvolvendo¬-se
melhor
as
metodologias
correspondência
influenciadas
pela
que,
aplicadas
depois,
introdução
ao
foram
de
novos
ensino
por
fortemente
meios
de
comunicação de massa, principalmente o rádio, dando
origem a projetos muito importantes, principalmente no
meio rural. A necessidade de capacitação rápida de
recrutas norte-¬americanos durante a ll Guerra Mundial
faz aparecerem novos métodos (entre eles se destacam as
experiências de F.Keller para o ensino da recepção do
Código Morse, v. Keller, 1943) que logo serão utilizados,
em tempos de paz, para a integração social dos atingidos
pela guerra e para o desenvolvimento de capacidades
laborais novas nas populações que migram em grande
quantidade do campo para as cidades da Europa em
reconstrução.
4. AS EXPERIÊNCIAS EAD NO BRASIL
No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio¬Monitor,
em 1939, e depois do Instituto Universal Brasileiro, em
1941, várias experiências foram iniciadas e levadas a
termo com relativo sucesso (Guaranys; Castro, 1979, 18).
Entretanto, na cultura brasileira chama a atenção um traço
constante
nessa
área:
descontinuidade
dos
projetos,
principalmente os governamentais. Entre as primeiras
experiências de maior destaque encontra-se certamente, a
criação do Movimento de Educação de Base¬ (MEB), cuja
preocupação básica era alfabetizar e apoiar os primeiros
passos da educação de milhares de jovens e adultos,
através das "escolas radiofônicas", principalmente nas
regiões Norte e Nordeste do Brasil. Desde seus primeiros
momentos, o MEB distinguiu¬-se pela utilização do rádio e
montagem de uma perspectiva de sistema articulado de
ensino com as classes populares. Porém, a repressão
política que se seguiu ao golpe de 1964 desmantelou o
projeto inicial, fazendo com que a proposta e os ideais de
educação popular de massa daquela instituição fossem
abandonados.
5. O DESENVOLVIMENTODA EAD NOS ANOS 60
O verdadeiro salto da EAD se dá a partir de meados dos
anos 60 com a institucionalização de várias ações nos
campos da educação secundária e superior, começando
pela Europa (França e Inglaterra) e se expandindo aos
demais
continentes.
Walter
Perry
e
Greville
Rumble
(1987,4) citam as experiências que mais se destacaram.
Em nível do ensino secundário: Hermods¬NKI Skolen, na
Suécia; Radio ECCA, na llhas Canárias; Air Correspondence
High School, na Coréia do Sul; Schools of the Air; na
Austrália; Telesecundária, no México; e National Extension
College, no Reino Unido. Em nível universitário: Open
University, no Reino Unido; FernUniversitat, na Alemanha;
Indira
Gandhi
National
Open
University,
na
India;
Universidade Estatal a Distância, na Costa Rica. As quais
podemos acrescentar a Universidade Nacional Aberta, da
Venezuela; Universidade Nacional de Educação a Distância,
da Espanha; o Sistema de Educação a Distância, da
Colômbia; a Universidade de Athabasca, no Canadá; a
Universidade para Todos os Homens e as 28 universidades
locais por televisão na China Popular, entre muitas outras.
6. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HOJE:
CONTRIBUIÇÕES
Atualmente mais de 80 países, nos cinco continentes,
adotam a educação a distância em todos os níveis de
ensino, em sistemas formais e não-¬formais de ensino,
atendendo a milhões de estudantes. A educação a distância
tem
sido
largamente
usada
para
treinamento
e
aperfeiçoamento de professores em serviço, como é o caso
do México, Tanzania, Nigéria, Angola e Moçambique.
Programas não-¬formais de ensino têm sido utilizados em
larga escala para adultos nas áreas de saúde, agricultura e
previdência social, tanto pela iniciativa privada como pela
governamental.
7. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA HOJE:
CONTRIBUIÇÕES II
Hoje é crescente o número de instituições e empresas que
desenvolvem
programas
de
treinamento
de
recursos
humanos através da modalidade da educação a distância.
Na Alemanha, em que pese reclamações empresariais com
respeito ao alto custo da mão¬-de-¬obra, o elevado índice
de produtividade do trabalho está relacionado diretamente
aos investimentos em treinamento
e reciclagem. Na
Europa, de forma acelerada se investe em educação a
distância para o treinamento de pessoal na área financeira,
representando
o
investimento
em
treinamento
maior
produtividade e redução de custos na ponta (Nunes,
1992a). Nos Estados Unidos, no programa do novo
governo, que tomou posse em janeiro de 1993, ganha
destaque o investimento em formação e treinamento de
pessoal, o que irá certamente gerar significativo impulso à
educação a distância naquele país.
8. BUSCANDO UM CONCEITO
As primeiras abordagens conceituais, que qualificavam a
educação a distância pelo que ela não era, tomavam um
referencial externo ao próprio objeto como paradigma, pois
estabeleciam
comparação
imediata
com
a
educação
presencial, também denominada educação convencional,
direta ou face-a-face, onde o professor, presente em sala
de aula, é a figura central. No Brasil, até hoje, muitos
costumam seguir o mesmo caminho, preferindo tratar a
educação a distância a partir da comparação com a
modalidade presencial da educação. Esse comportamento
não é de todo incorreto, mas promove um entendimento
parcial do que é educação a distância e, em alguns casos,
estabelece
termos
de
comparação
pouco
científicos.
Estudos mais recentes apontam para uma conceituação, se
não homogênea, mais precisa do que é educação a
distância.
9. CONCEITUANDO
Walter Perry e Greville Rumble (1987, 1¬2) afirmam que a
característica
básica
da
educação
a
distância
é
o
estabelecimento de uma comunicação de dupla via, na
medida em que professor e aluno não se encontram juntos
na mesma sala requisitando, assim, meios que possibilitem
a comunicação entre ambos como correspondência postal,
correspondência
"modem",
eletrônica,
vídeo¬disco
telefone
controlado
ou
por
telex,
rádio,
computador,
televisão apoiada em meios abertos de dupla comunicação,
etc. Afirmam, também, que há muitas denominações
utilizadas correntemente para descrever a educação a
distância, como: estudo aberto, educação não-¬tradicional,
estudo externo, extensão, estudo por contrato, estudo
experimental. Desmond Keegan (1991, 29) afirma que o
termo genérico de educação a distância inclui um conjunto
de estratégias educativas referenciadas por: educação por
correspondência, utilizado no Reino Unido; estudo em casa
(home study), nos Estados Unidos; estudos externos
(external studies), na Austrália; ensino a distância, na
Open
University
do
Reino
télé¬enseignement,
Fernstudium/Fernunterricht,
Unido.
em
em
alemão;
E,
também,
francês;
educación
distância, em espanhol; e teleducação, em português.
10. UM CONCEITO BRASILEIRO
a
Em português, é bom lembrar, educação a distância,
ensino a distância e teleducação são termos utilizados para
expressar o mesmo processo real. Contudo, algumas
pessoas
ainda
confundem
teleducação
como
sendo
somente educação por televisão, esquecendo que tele vem
do grego, que significa ao longe ou, no nosso caso, a
distância. Há diferenças entre educação a distância e
educação aberta, porém ainda prevalece, principalmente
nos projetos universitários, forte ilusão de semelhança
entre ambos os conceitos. No caso da educação aberta,
esta pode ser a distância ou presencial, o que a diferencia
da educação tradicional, é que todos podem nela ingressar,
independentemente de escolaridade anterior. O aluno pode
organizar seu próprio currículo e ir vencendo-¬o por seu
próprio ritmo (Cirigliano, 1983, 11). Além disso, na
expressão educação a distância, pode-se ou não usar a
crase, pois ela é facultativa neste caso, sendo obrigatória
somente quando define-se a distância, por exemplo: à
distância de três metros. Visto isto, passemos a observar
com
maior
detalhe,
como
pesquisadores
da
área
expressam o que consideram essencial para a conceituação
da educação a distância, conforme figura no estudo de
Keegan (1991, 36¬38).
11. ALGUNS MÉTODOS E ESTRATÉGIAS: PRÁTICA
ORIENTADA
Quanto mais familiares os professores estão com o projeto
instrucional e com o processo de passar essas instruções,
mais eficientes serão suas apresentações. Na prática, eles
precisam utilizar métodos de diversificar as apresentações,
selecionando várias atividades e interações entre aluno e
professor, escolhendo situações e exemplos relevantes aos
seus alunos e avaliando o nível do aprendizado de alunos à
distância.
Eles
também
precisam
prover
orientação
abundante, desenvolvendo cursos à que utilizam áudio, full
motion video, gráficos e textos. Também, orientadores
locais podem oferecer programas de treinamento que
enfatizem a prática com os equipamentos que os alunos
irão usar durante o curso. Estando familiarizados com o
ambiente de trabalho, os alunos poderão engajar-se
melhor no processo de aprendizado.
12. ALGUNS MÉTODOS E ESTRATÉGIAS: DESAFIOS
BASEADOS NA MÍDIA
Instruções em língua estrangeira apresentam dificuldades
especiais, não só devido a falta de uma interação de 2
caminhos imediata que caracteriza muitos projetos de
educação a distância, mas também devido a perda de
detalhes em videoconferências. Isto pode ser superado
provendo-se práticas orais e estratégias instrucionais que
encorajam diálogos frequentes entre alunos e professores.
Ensino
à
Distância
eficiente
requer
uma
preparação
extensiva, assim como uma adaptação de estratégias
tradicionais ao novo ambiente de aprendizagem. Willis
(1993) descreveu estratégias que são eficientes no ensino
à distância: desenvolver métodos apropriados de feedback
e reforços; adaptar aos diferentes estilos de aprendizado
dos alunos; usar estudo de casos e exemplos; ser conciso;
complementando os cursos com informações impressas. A
variedade de mídias, também, apresenta um grande
problema de pesquisa. Não se pode comparar cursos
baseados em impressão, projetos eletrônicos na Internet,
audioconferências, e TV interativa, e esperar que essa
comparação seja válida. Mcnabb (1994) nota que mais
estudos experimentais devem ser feitos na área de seleção
de mídia, onde os pesquisadores possam comparar a
notabilidade de diferentes tecnologias na transmissão de
conteúdos similares para um mesmo público.
13. ALGUNS MÉTODOS E ESTRATÉGIAS:
APRENDIZADO POR INVESTIGAÇÃO E EQUIPE DE
TRABALHO
O aprendizado por Investigação é uma nova técnica para
muitos professores. O professor não é mais o sábio no
estágio de fornecedor de um corpo fixo de informações, ele
torna-se um facilitador da aprendizagem por descoberta de
seus
alunos,
através
de
conferências
progressivas.
Professores progressistas, que são os primeiros adeptos da
tecnologia, podem tornar-se agentes de mudanças para
suas observações. Eles podem apoiar outros professores
através de planejamentos, como um grupo, e trabalhando
com módulos de aprendizado e equipamentos usando-os
antes em sala de aula.
14. ALUNOS A DISTÂNCIA – OBJETIVOS E ANSEIOS
Muitas
questões
importantes
derivam-se
das
características dos alunos à distância, cujos anseios e
objetivos devem ser completamente diferentes dos alunos
tradicionais. Anseios e Objetivos: Adultos têm muitas
razões para buscar o ensino à distância: falta de tempo,
distância, e finanças, a oportunidade de fazer cursos, e a
possibilidade de entrar em contato com outros estudantes
de diferentes classes sociais, culturais, econômicas e
experimentais. Como consequência eles ganham não só
conhecimento, mas também novas habilidades sociais,
incluindo a habilidade de comunicar e colaborar com
colegas largamente dispersos, quem eles podem nunca ter
visto.
15. ALUNOS A DISTÂNCIA: MODOS DE
APRENDIZAGEM
Outra variável importante na eficácia do aprendizado é a
preferência
aprendizado,
do
aluno
ou
seja,
por
um
modo
cooperativo,
particular
de
competitivo,
ou
individualizado. Muitos projetos de educação à distância
incorporam
aprendizado
cooperativo,
projetos
colaborativos, e interatividade entre grupos de alunos e
entre (sites). No entanto, o aprendizado eficaz requer
tanto conhecimento do estilo do aluno como a preparação
avançada da parte do professor ou do orientador local.
Professores e orientadores locais são mais aptos a fazer
decisões de currículo para atender as preferências de seus
alunos,
tal
como
agrupar
determinados
alunos
produtivamente para um projeto, ou designar alunos para
projetos de pesquisa individuais, se eles podem determinar
o modo de aprendizado predominante dentro de sua sala
de aula.
16. ALUNOS A DISTÂNCIA: FATORES QUE
IINFLUENCIAM O SUCESSO
Silvia Charp (1994) notou que com grande autonomia,
características dos alunos, tais como audição dinâmica e a
habilidade
de
trabalhar
independentemente
sem
um
instrutor presente, tornam-se crucial para o sucesso. O
estudo de Bernt e Bugbee examinou dois tipos de
estratégias
usados
por
alunos
à
distância:
primária,
estratégia do conhecimento, tais como audição dinâmica e
concentração, e secundária, estratégias afetivas, tais como
habilidade
de
trabalhar
independentemente
dos
instrutores. Instrutores tendem a responsabilizar a alta
taxa de desistência entre estudantes ao mal gerenciamento
do tempo e protelação. No entanto, deve se considerar
também o clima, geografia, eficiência do sistema postal, o
suporte
de
rede
da
Universidade,
facilidades
de
telecomunicações, e outros fatores.
17. ALUNOS A DISTÂNCIA: SUPORTE AO ALUNO
Há muitas maneiras de facilitar o suporte ao aluno.
Professores de ensino a distância (studio teachers) podem
visitar o site distante, ou os alunos podem ir até o estúdio.
Teleconferências & audiovisuais ou conversas interativas
com mentores ou outros alunos são duas alternativas de
visitar o site em tempo real. Uma outra alternativa são
questões enviadas
pelos alunos por e-mail, ou fax.
Professores também precisam de suporte quando estão
aprendendo sobre novas tecnologias, independente do seu
nível de experiência de aula. Neste ponto, eles precisam
ter a possibilidade de comunicar-se com outros professores
que já passaram por este problema.
18. ALGUMAS QUESTÕES OPERACIONAIS
Envolvem o planejamento, administração, gerência, e
economia, os quais são cruciais para o sucesso do
programa de educação à distância. Em particular nós
devemos considerar as regras da tríade professor orientador local - aluno, treinamento dos professores e
auxiliares, implementação e adoção de novas tecnologias,
e questões de planos de ação como facilidades, custos e
programação de horário. Tríade professor - orientador local
– aluno. Já que os professores de ensino à distância não
estão em contato direto com seus alunos, a comunicação é
mediada não só pela tecnologia, mas também por uma
equipe
que
inclui
editores,
projetistas,
produtores,
técnicos, especialistas em mídia, tutores locais, auxiliares,
orientadores locais, e provedores de serviço. Em particular
iremos destacar as regras de duas pessoas chaves: o
professor e o orientador local (site facilitator).
19. O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O
ORIENTADOR LOCAL
Os professores Schlosser e Anderson (1993) identificaram
as novas habilidades as quais os professores devem
aprender para assumir o papel de educadores à distância:
entender a natureza e filosofia da educação à distância;
identificar e desenvolver cursos interativos para satisfazer
cada nova tecnologia; adaptar as estratégias de ensino
para transmitir instruções à distância; organizar recursos
instrucionais de uma forma satisfatória ao ensino à
distância;
treinar
telecomunicações;
e
praticar
ficar
o
uso
envolvido
de
sistemas
de
na
organização,
planejamento colaborativo e decisões; avaliar realizações,
atitudes, e percepções dos alunos à distância; trabalhar
com questões de direitos autorais. O orientador local: O
orientador local é uma extensão do professor à distância,
embora
ele
não
precise
ser
um
professor.
Suas
responsabilidades são: motivar e encorajar os alunos de
sites remotos, elevar seus entusiasmos, e manter a
disciplina. Já que suas atividades são similares às dos
professores,
os
orientadores
locais
precisam
de
um
treinamento similar. Entretanto, alguns orientadores locais
consideram-se usuários finais, ao invés de projetistas,
então eles sentem que precisam de menos ênfase no
projeto de sistemas instrucionais.
20. A ADOÇAO DE TECNOLOGIA
Comprar, e manter equipamentos apropriados, e treinar
professores
e
orientadores
locais
para
executá-los
eficientemente, são condições necessárias, porém não
suficientes para assegurar uma escola de um excelente
programa de ensino à distância. Há outros fatores, muitos
dos quais são mais afetivo do que de conhecimento, tais
como
amistosidade
do
usuário
e
habilidade
em
implementar suporte ao aprendizado. Ravitch (1993) nota
que a organização escolar tem sido tradicionalmente
hierárquica
e
burocrática,
enquanto
que
as
novas
tecnologias desafiam este modelo. Para uma adoção de
tecnologia no ensino à distância com sucesso, quatro
condições devem ser atendidas: treinar as habilidades
necessárias
para
trabalhar
com
tecnologia;
educação
provendo visão e entendimento do estado de arte de
desenvolvimentos e aplicações; suporte para experimentos
e inovações; tempo suficiente para aprender e praticar.
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