Redes sociais : uma nova ferramenta pedagógica para
a graduação à distância.
Liz Cristiane de O. Roma de Meloi
Sebastião da Silva Vieiraii
Resumo:
A expansão das novas tecnologias de informação e a popularização da
internet no Brasil, abriram campo para os cursos universitários no formato
de ensino a distância.No presente estudo de caso, realizado no sertão do
Araripe-PE, observamos presencialmente- no Pólo- e virtualmente-no AVAambiente de verificação de aprendizagem- que professores, professorestutores e estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia a distância de
uma conceituada universidade de Pernambuco, iniciaram um novo diálogo
pedagógico fora da plataforma estabelecida. O canal utilizado para esse
fim foram as redes sociais.
Palavras-chave:Ensino Superior a distância, Aprendizagem, Redes Sociais .
Abstract:
The expansion of new information technologies and the popularization of
internet in Brazil, opened the field for university education in the format
of the distância. No this case study,conducted in the backwoods of
Araripe-PE, we observed him in person and virtually-Pole-the AVAverification environment for learning, teachers, tutors and students of
Pedagogy distance from a prestigious Universty the Pernambuco, initiated
a new educational dialogue outside the established platform.The channel
used for this purpose were the social networks.
Keywords: Higher Education Distance, Learning, Networking.
Introdução
A expansão das novas tecnologias de informação, consoante com a recente
popularização da internet no Brasil, abriram campo para os cursos universitários no
formato de ensino a distância. Envolvidos nessa realidade , implantada no sertão
do Araripe-PE, observamos presencialmente [no Polo] e virtualmente através do
AVA- ambiente de verificação de aprendizagem- que professores, professorestutores e estudantes do curso de Licenciatura em Pedagogia a distância de uma
conceituada universidade de Pernambuco, iniciaram um novo diálogo pedagógico
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fora da plataforma estabelecida. O canal utilizado para esse fim foram as redes
sociais.
A construção do conhecimento em rede: re-significando a EAD.
Interligar a formação de professores de acordo com a EAD às novas interfaces
de conhecimento no ensino à distância, utilizando as redes sociais como
ferramenta pedagógica, para nós atores da EAD, está sendo considerado o marco
emancipatório de gerenciamento educacional. Arregimentamos nossas ideias e,
conforme Almeida(2005), começamos a compreender que
o gerenciamento no
ambiente virtual, exprime que participar desse ambiente significa atuar nesse
ambiente, expressar pensamentos, tomar decisões, dialogar, trocar informações e
experiências,produzir conhecimento. E, interagir em paralelo a esse ambiente em
outra plataforma, buscando as mesmas diretrizes, seria o estabelecimento de uma
mudança ou de uma re- significação paradigmática na própria modalidade da EAD.
De acordo com Maciel(2003), quando o ambiente virtual de aprendizagem
atualiza os recursos do hipertexto, disponibiliza o conteúdo através da
convergência de mídias; opera com os recursos das redes eletrônicas de forma
criativa tem-se uma grande chance de reduzir a distância transacional. Na medida
em que o ambiente pedagógico tenha como meta criar situações de aprendizagem
significativas e alocar recursos humanos com disponibilidade subjetiva e objetiva
para estabelecer um diálogo permanente.
Sob esse viés , tivemos que aprender a compreender como a presença dos
atores ou de suas representações passaram a influenciar na aprendizagem de seus
participantes. Pois, à medida que interagíamos no MSN , Orkut ou no Facebook,
construíamos no ciberespaço, nossa identidade extraoficial em rede. E, a
comunicação estabelecida nesse meio, facultou consecutivamente em trocas
significativas de: materiais, conhecimento e de esclarecimento de dúvidas sobre os
conteúdos abordados entres
os sujeitos participantes dessas ações; que ora
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agregadas à plataforma padrão, passaram a intercambiar e a complementar os
recursos didático-pedagógicos ofertados pelo suporte oficial.
Ciberespaço: um novo território relacional.
Durante a vigência de nossa tutoria/docência [mar a ago/2010] na EAD,
identificamos que as interações síncronas e assíncronas, estabelecidas intra e extra
AVA, facultou-nos a criação e/ou a construção de laços sociais ou laços relacionais.
Segundo Wellmann , o laço é a efetiva conexão entre os atores que estão
envolvidos nas interações. Ele é o resultado, deste modo, da sedimentação das
relações estabelecidas entre os agentes.
Face ao argumento exposto, compreendemos que os Laços são formas
mais institucionalizadas de conexão entre atores , constituídos no tempo e na
interação social(2001,p.7).Logo, a concepção de laço social consistem em uma ou
mais relações específicas, tais como proximidade, contato frequente, fluxos de
informação, conflito ou suporte emocional.
O uso estratégico das redes sociais e o estreitamento dos laços entre nós e
os demais atores, levou-nos a refletir sobre que tipo de laço estava se formando
neste ambiente, se ora relacional ou se ora associativo; se forte ou fraco. E,
também, como esse laço interferia no desenvolvimento da aprendizagem
colaborativa dos atores relacionais.
Em conjunto, decidimos realizar um levantamento, de como esses atores
vinham conduzindo o seu processo de ensino-aprendizagem intra AVA; para em
seguida, captar dados e/ou elementos significativos , do ambiente relacional
extraoficial, o qual resultou no seguinte quadro:
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Quadro 1:UFRPE/UAB- Polo Trindade-Lic.Pedagogia
Números de Alunos participantes
Turmas
Inscritos no Polo/AVA
fn(Dados Oficiais)
Alunos Participantes
do AVA
fn(Dados Oficiais)
Alunos
Participantes/Redes
sociais* fn(Dados
Extra Oficiais)
Sala 1
43
27
15
Sala 2
43
33
17
Fonte/Período:Arquivo pessoal dos Prof°. Liz Cristiane de O.R. Melo/Sebastião da Silva Vieira ,Ms.
Íagrici Lima (Maio à julho de 2010).
* Redes Sociais utilizadas no período: MSN, Facebook e Orkut.
Enfim, embasados em nossos encontros extraoficiais e oficiais, concluímos o
presente estudo, cientes de quê ,o que move essa nova teia de relações integrantes
da EAD, seja na plataforma padrão ou no suporte extraoficial, é o capital social ,
formado a partir das conexões
interações realizadas em rede. Sem essa
compreensão, não há elementos que agreguem valores ou significados aos
sujeitos/atores [Prof. Executor, Prof. Tutor e Alunos], participantes desses dois
âmbitos/veículos de ensino-aprendizagem, ímpares; que por premissa, faculta na
liberdade e na autonomia de possibilitar aos seus integrantes o gerenciamento de
seu espaço-tempo, de seu aprendizado e de seu saber-fazer pedagógico.
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Alegre: Sulina, 2009. 191 p.
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Liz Cristiane de Oliveira Roma de Melo, Profª. Esp. em Formação de Recursos Humanos para Espaços Escolares
Não Escolares- FAFIRE
Prefeitura Municipal de Camaragibe.
UFRPE-EAD- Tutora Virtual
e-mail: [email protected]
ii
Sebastião da Silva Vieira. Prof. Esp. Pedagogia Empresarial- FACIG
Prefeitura Municipal de Itapissuma
UFRPE/EAD -Tutor virtual
e-mail: [email protected]
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