RIOPHARMA 2007 DROGAS DE ABUSO NO AMBIENTE DE TRABALHO: DIAGNÓSTICO Prof.Dr. Ovandir Alves Silva Diretor INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS TOXICOLÓGICOS E FARMACOLÓGICOS [email protected] RIOPHARMA 2007 Humanização e Respeito à Vida Programas de prevenção ao uso de drogas no ambiente de trabalho USO DE DROGAS → SOCIEDADE PROBLEMAS SEGURANÇA SAÚDE ECONÔMICO SOCIAL ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE 70 % DOS INDIVÍDUOS PROBLEMAS DE ABUSO DE ÁLCOOL 63 % DOS QUE UTILIZAM DROGAS EMPREGADOS CONSUMO DE DROGAS FATORES QUE FACILITAM AMBIENTE de TRABALHO SALÁRIO EMPRÉSTIMOS SEM REPRESSÃO FÁCIL COMUNICAÇÃO “ACEITAÇÃO” COLEGAS CONSEQUÊNCIAS AMBIENTE DE TRABALHO CONSUMIDORES DE ÁLCOOL/ DROGAS ACIDENTES NO TRABALHO: x 5 ACIDENTES DE CARRO OU DOMÉSTICO: x 9 CHANCES DE PROVOCAR ACIDENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO ENVOLVENDO COLEGAS: x 3,6 ATRASOS: x 3 ASSISTÊNCIA MÉDICA: x 3 DEMISSÃO: x 2,2 FIESP – AMA/USA SAÚDE DROGAS AMBIENTE DE TRABALHO SEGURANÇA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE 1960 DEPENDÊNCIA DE DROGAS DOENÇA: PROGRESSIVA PRIMÁRIA “INCURÁVEL” TRATÁVEL FATAL ─ CODIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS ─ TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE DEPENDÊNCIA DROGAS → DOENÇA FAMÍLIA USUÁRIO NEGAÇÃO COLEGAS AMIGOS “MINIMIZAR” “RACIONALIZAR” “PROJETAR” CO-DEPENDÊNCIA CONSUMO DE DROGAS LOCAL de DISSUASÃO AMBIENTE de TRABALHO RECURSOS FINANCEIROS EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ACOMPANHAMENTO: TRATAMENTO PÓS-TRATAMENTO PROGRAMAS NAS EMPRESAS OBJETIVOS: DESESTIMULAR O CONSUMO DE DROGAS ESTIMULAR A PROCURA ESPONTÂNEA DE AJUDA IDENTIFICAR O USUÁRIO E OFERECER TRATAMENTO RECUPERAÇÃO ETAPAS PROGRAMA 1. ELABORAÇÃO DA POLÍTICA DA EMPRESA 2. IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA: TREINAMENTOS DAS LIDERANÇAS PALESTRAS DE SENSIBILIZAÇÃO ADESÃO: CONCORDA AUTORIZA ETAPAS PROGRAMA 3. APLICAÇÃO DOS EXAMES TOXICOLÓGICOS SORTEIO ALEATÓRIO ACOMPANHAMENTO PÓS-ACIDENTE PRÉ-FUNCIONAL PRE-ADMISSÃO PÓS-TRATAMENT0 MOTIVADO 4. TRATAMENTO / RECUPERAÇÃO “PROGRAMA DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA” 1984 – 1999 FUNCIONÁRIOS FAMILIARES 2000 – 2003 + ANÁLISES TOXICOLÓGICAS FUNCIONÁRIOS FAMILIARES 29 15 117 27 BOSCO, J.S.; MOTTA, A.A.; SANTOS, C.E.R. EMBRAER – Seminário Internacional 2004 MOTIVO DA PARTICIPAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NO TRATAMENTO - IBET / PIRACICABA - % APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA ................ 5 INDICAÇÃO FAMILIAR .............................. 6 EXAMES TOXICOLÓGICOS ....................... 52 ETILÔMETRO ou TESTE SALIVA ................. 31 EXAME TOXICOLÓGICO + ETILÔMETRO ...... 6 89% European Workplace Drug Testing LEVANTAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO EUROPA: SUÉCIA-IRLANDA-PORTUGAL 83% CONSIDERAM OS EXAMES TOXICOLÓGICOS A PRINCIPAL CAUSA DE NÃO CONSUMIR DROGAS 27% VOLTARIAM AO CONSUMO SE OS EXAMES DEIXASSEM DE SER REALIZADOS AMBIENTE DE SEMQUÍMICA USO PROGRAMAS DE TRABALHO DEPENDÊNCIA INDEVIDO DE ÁLCOOL E DROGAS DEPENDÊNCIA X ABUSO X USO EXAMES TOXICOLÓGICOS EXAMES TOXICOLÓGICOS: IDENTIFICAR O USO DE DROGAS AMOSTRAS BIOLÓGICAS: URINA SUOR AR EXPIRADO PÊLOS SALIVA UNHAS SANGUE VANTAGENS: CORRELAÇÃO COM EFEITOS DESVANTAGENS: COLETA INVASIVA RISCO: INFECÇÕES SUOR CONTROLE DO USO DE DROGAS SUBSTÂNCIA INALTERADA SUDORESE: DIFERENÇAS INDIVIDUAIS ADULTERAÇÃO DIFÍCIL PERÍODO DE DETECÇÃO > URINA COLETA SUOR COLETA: SALIVA SALIVA / FLUIDO ORAL QUALITATIVA e QUANTITATIVA INDICA A FRAÇÃO LIVRE SANGUE CORRELAÇÃO CONC. SALIVA/PLASMA DESVANTAGEM: CONTAMINAÇÃO CAVIDADE BUCAL SALIVA: ÁLCOOL AR EXPIRADO SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS ÁLCOOL ( ETANOL - ETILÔMETRO ) AR EXPIRADO - EQUIPAMENTOS: - HOMOLOGAÇÃO - AFERIÇÃO PELO INMETRO UNHAS EXPOSIÇÃO A LONGO PRAZO SUBSTÂNCIAS “INCORPORADAS” EXPOSIÇÃO FETAL: 10a SEMANA GESTAÇÃO DESVANTAGEM: DEPENDENTES HÁBITO “ROER” PÊLOS CABELO BARBA BIGODE AXILARES PUBIANOS EXPOSIÇÃO A LONGO PRAZO: DEPENDENDO DO COMPRIMENTO URINA VANTAGENS PERÍODO DE DETECÇÃO “VALORES DE REFERÊNCIA “ COLETA: FÁCIL DESVANTAGENS: ADULTERAÇÃO COLETA ÚNICA ANÁLISES TOXICOLÓGICAS 2 FASES TRIAGEM IMUNOENSAIO NEGATIVO POSITIVO “SUSPEITA” CONFIRMAÇÃO ESPECTROMETRIA DE MASSAS / CG ÚNICO MÉTODO ACEITO EM TERMOS CIENTÍFICOS E LEGAIS DROGAS PESQUISADAS CANABINÓIDES: MACONHA, SKUNK, HAXIXE, “MESCLADO” COCAÍNA: CRACK, MERLA, PASTA, “PÓ”, “CHÁS” “MESCLADO” ANFETAMINAS: ANFETAMINA, METANFETAMINA, ICE, “REBITE” ETANOL (ÁLCOOL): BEBIDAS ALCOÓLICAS USUÁRIOS DE COCAÍNA FREQUÊNCIA DE USO “FUMADA” 1 - 40 PEDRAS/DIA “ASPIRADA” 2 - 80 CARREIRAS/DIA Guimarães & Silva-98 COCAÍNA: CIDADE DE S.PAULO AMOSTRAS 80,5 % “PUREZA” 3,5 % 0% 77,0 % 9,1 % 7,0 % 3,4 % 0,5-30 % 30-50 % 50-80% 80-96 % <30 % MIDIO; SILVA; BEI; LIMA-98 USUÁRIOS: COCAÍNA PERÍODO DE DETECÇÃO 24 - 180 h 1 - ± 8 dias Guimarães & Silva-98 AMBIENTE DE TRABALHO SEM USO INDEVIDO DE ÁLCOOL E DROGAS ONHECIMENTO ONSENTIMENTO ONFIDENCIALIDADE O-RESPONSABILIDADE Programas de prevenção ao uso de drogas AMBIENTE DE TRABALHO no ambiente de trabalho SEGURO “SALVAR SAUDÁVELVIDAS” PRODUTIVO “Quem salva uma vida salva o mundo” Talmud