SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO - SECAB FACULDADE CAPIVARI - FUCAP PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO Capivari de Baixo, 2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO Capivari de Baixo, 2012 SUMÁRIO 1 1.1 1.2 2 2.1 2.2 2.2 2.2.1 2.2.1.1 2.2.1.2 2.2.1.3 2.2.1.4 2.2.1.5 2.2.2 2.2.2.1 2.2.2.2 2.2.3 2.2.4 2.2.5 2.2.6 2.2.7 2.2.8 2.2.9 2.2.10 2.2.11 2.2.12 3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 4 4.1 4.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI................. DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO........................................ CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO........................................................................................... PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO................................................ IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................... DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE....................... ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA......................................... Políticas Institucionais no âmbito do Curso..................................... As políticas de ensino para a graduação............................................... Trabalho de Conclusão de Curso.......................................................... As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia da Produção................................................................................................ Políticas de extensão no curso de Engenharia da Produção................ Políticas de gestão aplicadas ao Curso................................................. Objetivos do Curso.............................................................................. Geral....................................................................................................... Específicos............................................................................................. Perfil do Egresso.................................................................................. Metodologia e Prática Interdisciplinar............................................... Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado........... Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento............... Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso.......................... Mecanismos de Apoio ao Discente.................................................... Orientações para a utilização dos resultados da avaliação............ Tecnologias de Informação utilizada no curso................................. Procedimentos de Avaliação do Ensino e Aprendizagem............... Estrutura e Conteúdo Curricular........................................................ CORPO DOCENTE................................................................................ ATUAÇÃO, FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO NDE................ ATUAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO....... INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO......................... O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO...... ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, ARTISTICA E CULTURAL................................................... INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.......... GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA........... ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES.................................... 5 9 11 15 16 16 19 20 21 22 23 25 27 29 29 30 30 32 35 36 38 39 40 42 43 46 110 110 112 115 122 123 126 126 127 4.3 4.4 4.6 5 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA.................................................... ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA.......................... LABORATÓRIOS DIDÁTICOS.............................................................. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... APÊNDICES........................................................................................... 128 130 131 133 134 5 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de excelência, o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de cidadãos sadios habilitados para a profissão, para a vida e integrados à comunidade”. No âmbito da FUCAP, as prerrogativas que arrolam sua missão inserem-na em um contexto participativo no sentido de proporcionar melhorias significativas ao entorno por meio de suas ações educacionais e estão destacadas em seu Planejamento Estratégico. Nesta vertente, o homem é o foco de interesse já que a qualidade de vida depende do desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações especificas das organizações do conhecimento. Desse modo, as ações institucionais promulgam o desenvolvimento do sul catarinense, consolidando a razão de ser da Instituição e materializando seus compromissos institucionais com a sociedade a partir do ensino, o qual implica na libertação que constitui a base para o desenvolvimento sustentável. Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino para o desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro de referencia na região sul de Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de desenvolvimento humano e idealizadora de diversos segmentos industriais. Isso se confirma no momento em que a comunidade percebe a formação de profissionais “Responsáveis, Dedicados e de Confiança”, direcionando o discurso institucional para um processo ativo da busca pelo perfil do egresso, materializando, no profissional, competências empreendedoras e ações proativas de atendimento à comunidade do entorno. A partir destes fundamentos, considerando o perfil e os objetivos ensejados para o Perfil do Egresso de seus cursos, fica clara a contribuição da Instituição no sentido da oferta de subsídios que delimitam a alteração da estrutura produtiva e que evidenciam a modernização da economia regional a partir das premissas vinculadas ao contexto do empreendedorismo e das inovações tecnológicas. 6 Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e de uma ideologia de vanguarda, e em meio a abertura proporcionada pela LDB de 1996 para o fomento de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, após diversas experiências no contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores visionários que entendiam à educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como um mecanismo de inclusão social e, sobretudo, de desenvolvimento regional. A partir das iniciativas do Prof. Expedito Michels, ex-coordenador de curso de uma Universidade no sul catarinense, o grupo de empreendedores passou a usufruir da liberdade proporcionada pelas políticas públicas para a educação, considerando o ensino da graduação como ferramenta de construção social em uma região carente pela democratização do acesso e que tinha na educação superior um instrumento elitista e conservador. Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e, posteriormente, pelo Plano Nacional da Educação, surge em 2001 a Faculdade Capivari (FUCAP), idealizada sob um modelo dinâmico e credenciada pela Portaria Nº 2.505, de 21 de novembro de 2001. As ações institucionais, inicialmente, estavam vinculadas à oferta de cursos de Licenciatura e formação de professores por intermédio da educação a distância, em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina, constituindo uma experiência fundamental para a formação dos gestores institucionais responsáveis pela condução da Instituição. No mesmo ano a FUCAP tem o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional aprovado, documento no qual são explicitadas suas ações prioritárias para o desenvolvimento da educação no contexto regional. Em conjunto com esse documento, a Instituição também passa a operacionalizar o seu primeiro Planejamento Estratégico, de característica arrojada e coerente com os ensejos de seus idealizadores. Com o documento em vigor, o Prof. Expedito Michels encabeçou o desenvolvimento dos dois primeiros s de graduação da FUCAP, que foram autorizados, respectivamente, pela Portaria No 2.506 e pela Portaria No 2.507, promulgadas quase que concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de novembro de 2001. A justificativa para a oferta de ambos os cursos, estava relacionada a um alto potencial 7 empreendedor da região, pouco explorado pela instituição que, até então, se posicionada no contexto regional. No ano de 2002, aproveitando o aprendizado constituído com o desenvolvimento de seus dois primeiros cursos de graduação, a FUCAP, por meio das ações proativas da equipe de empreendedores encabeçados pelo Prof. Expedito Michels, assume o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no sentido de proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e culturais da região. Por meio deste pressuposto, surge o curso superior de tecnologia em Hotelaria, autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura curricular, o curso apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que promoveriam o desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo por meio da capacitação profissional para atender a capacidade hoteleira da região, formando mão-de-obra para a atuação técnica e estratégica neste ambiente. Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a Instituição passa a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização de modo a contribuir com a formação continuada de profissionais das organizações localizadas na região, assumindo também o compromisso de constituir um laço de parceria com as empresas e com todo o conglomerado empresarial da região da AMUREL. Isso fez com que a Instituição ganhasse escopo, especialmente em função das ações consonantes ao seu planejamento, firmando uma parceria com a comunidade regional e partir de uma formação responsável e de qualidade. Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o compromisso de observar as questões políticas e regulatórias para a educação superior, já que, em seus objetivos institucionais, a Instituição sempre preconizou o desenvolvimento de uma educação superior de qualidade, envolvendo o corpo institucional de funcionários em um processo de qualificação constante. Isso fez com que os princípios norteadores da Instituição, evidenciados pelos seus valores, pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a formação empreendedora de profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado pelas organizações no contexto regional, estadual e, inclusive, nacional. 8 Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP passa a lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada na formação de seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação institucional, da gestão e do desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma no ano de 2005, quando, por meio da avaliação institucional, a FUCAP obtém o reconhecimento de seus dois primeiros cursos de graduação em função do pleno desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de qualidade evidenciados. Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de outubro de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis são reconhecidos depois de formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento econômico, social e estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento vanguardista da Instituição, o curso superior de tecnologia em Hotelaria também é reconhecido pela Portaria No 365, de 22 de maio de 2007, permitindo que as atividades continuem dentro da perspectiva de qualidade da FUCAP. Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP passa pela sua revisão de Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, instituindo ações estratégicas e objetivos para um interregno temporal de dez anos, buscando ações inovadoras e a consolidação de uma Instituição de referência em educação superior. Isso se confirmou em função dos dados do ENADE, que emanaram da avaliação do curso de Administração, retratando e preocupação da FUCAP com uma formação responsável. O IDD cinco (5), resultante do ENADE 2009, torna-se o mote para o desenvolvimento de uma revisão geral de seus projetos pedagógicos, encabeçada pelos respectivos coordenadores de curso, com a intenção de absorver as lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos cursos de graduação. As ações arrojadas continuam e, como fruto de um pensamento vanguardista, em 2012 a Família Michels assume o comando acionário da Faculdade Capivari e, detendo 100% do capital, passa a desenvolver ações que vão culminar na alteração do escopo de atividade da Instituição. A autorização do curso de Pedagogia, por intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril de 2012, sem a prerrogativa da visita de avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos inovadores estão por vir, 9 resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma profissionais Responsáveis, Dedicados e de Confiança. 1.1 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO A Faculdade Capivari, doravante denominada de FUCAP, se posiciona em um contexto regional competitivo, orientada por diversos segmentos da economia regional e caracterizada por uma colonização açoriana que direciona o desenvolvimento social no contexto do entorno. Localizada no município de Capivari de Baixo, distante cerca de 140 km do município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, a Instituição encontra-se em posicionada em um ambiente estratégico e fundamental para o desenvolvimento sustentável da região, já que se localiza às margens da Rodovia BR 101. Com base nos dados do IBGE (2010), o Município de Capivari de Baixo tem uma população aproximada de 21.689 mil habitantes que estão distribuídos em uma área de 53,1 Km2, tendo como principal atividade econômica a produção de energia por meio do carvão, já que abriga o maior complexo termoelétrico da América Latina. A Usina Termoelétrica Jorge Larcerda, além de sistematizar uma das principais riquezas minerais da região, ainda proporciona mais de 5 mil empregos diretos e consolida a vocação regional para a indústria, o comércio e os serviços. Capivari de Baixo, emancipada no dia 20 de março de 1992, ainda compõe o escopo da Associação de Municípios da Região da Laguna – AMUREL -, contribuindo, em conjunto com as demais cidades, para o desenvolvimento técnico, estratégico e, principalmente, social de uma região conhecida pelo alto potencial empreendedor e pela capacidade produtiva das indústrias que compõem, de modo sistêmico, o conglomerado empresarial do sul catarinense. É amparada neste pilar, que a FUCAP se constitui como uma Instituição responsável por atender a demanda educacional na região, fomentando o desenvolvimento da educação superior de qualidade, atestada pelos indicadores promulgados pelos órgãos reguladores da educação brasileira, alinhada com os pressupostos políticos e estruturais que são explicitados no Plano Nacional da Educação. 10 Ao se localizar em um ponto estratégico da região da AMUREL, a FUCAP passa a atender uma área de abrangência de quase 500 mil habitantes, contribuindo para a consolidação de um produto interno bruto de considerável colaboração aos valores estaduais, chegando perto dos R$ 4.800.000, 00. Com dados da AMUREL (2012), percebe-se que, apenas em Capivari de Baixo, os dados do PIB chegam próximos aos R$ 200 milhões, fomentando a atividade de 15% da população economicamente ativa da região. Os dados do Quadro 01 resumem a contribuição de Capivari de Baixo ao entorno regional, permitindo que a FUCAP se posicione em um cenário de colaboração estratégica, ofertando educação superior de qualidade e atrelada às políticas educacionais brasileiras, considerando, inclusive, os dados que emanam do Plano Nacional da Educação. DADOS DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI DE BAIXO Microrregião Secretaria Regional Área Data de Criação Data de Instalação Data de Comemoração Lei de Criação Município de Origem População Eleitores IDH PIB Microrregião do Vale do Tubarão Tubarão 53.165 Km2 30/03/1992 01/01/1993 30/03 Lei No 8.556, de 20 de março de 1992 Tubarão 21.913 15.274 0,812 R$ 254.304.969,00 Especificamente no munícipio de Capivari de Baixo, encontram-se colaborações pertinentes ao cenário educacional já que o município conta com quatro escolas estaduais e cinco municipais. A FUCAP, por meio de seu posicionamento em um cenário altamente propício ao desenvolvimento, usufrui da capacidade de absorver os quase 80 mil egressos do ensino médio da região, além de estar a disposição dos mais de 150 habitantes aptos a cursar a educação superior na região e que compõem a força 11 produtiva de trabalho que, de acordo com Garcia (2011), constituem o novo públicoalvo da educação superior brasileira. Na observância destes propósitos, a Instituição agrega valor relevante aos métodos de Ensino voltados à região sul do Estado, por meio de sua política interna, baseada no desenvolvimento e acompanhamento de novas tecnologias, na formação de egressos empreendedores e de profissionais dedicados, responsáveis e de confiança, oferecendo à região competências essenciais desenvolvidas pelos seus programas de graduação. A FUCAP mantém, ainda, coerência com os modelos educacionais da região, oportunizando aos egressos do Ensino Médio educação de qualidade, com base nas características regionais e nos indicadores que determinam a eficiência da educação superior em Santa Catarina. Em consonância com o Plano Nacional de Educação, a Sociedade Educacional de Capivari de Baixo – SECAB e a FUCAP desenvolvem suas políticas de ensino que atendem a demanda educacional prevista na Região Sul do Estado de Santa Catarina. Por meio das prerrogativas deste processo, a instituição, desde o ano 2001, desenvolve uma política de expansão institucional que permite a diminuição da desigualdade social e o desenvolvimento do conhecimento para geração de riqueza para o Estado. 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO O cenário vigente de atuação das organizações caracteriza-se pelo processo de internacionalização e globalização da economia, com graus crescentes de competitividade. Assim, a Produtividade e a Qualidade, que historicamente sempre foram elementos fundamentais de interesse e estudo da Engenharia de Produção, tornaram-se agora uma necessidade competitiva de interesse global não apenas de organizações, mas também de inúmeras nações. A formação dos grandes blocos econômicos mundiais (Comunidade Econômica Européia, Nafta, Mercosul, etc.) e conceitos como Manufatura de Classe Mundial ("World Class Manufacturing"), e Gestão da Qualidade Total (“Total Quality Management”), que se transformaram em jargões comuns ao setor industrial, levam à clara compreensão por parte dos empresários e profissionais do setor de que a 12 sobrevivência e sucesso das empresas brasileiras passa pelo estudo e prática dos grandes temas ligados ao processo produtivo, objeto da Engenharia de Produção. Fator adicional é possibilitado pelos avanços tecnológicos, os quais, paradoxalmente, em vez de acentuarem as tendências para a super especialização, estão revertendo este quadro no sentido de permitirem níveis adequados de integração de sistemas, exigindo profissionais com ampla habilitação nas técnicas e princípios da Engenharia de Produção. Esse contexto tem alterado significativamente o conteúdo e as habilidades esperadas da mão-de-obra em termos mundiais e, essas mudanças tem se refletido fortemente na realidade e perspectivas profissionais do Engenheiro de Produção. A necessidade dos conhecimentos e técnicas da Engenharia de Produção tem feito com que o mercado procure e valorize os profissionais egressos dos cursos desta área. Em função disso, a demanda pelos cursos de Engenharia de Produção tem sido muito grande, segundo apontam as estatísticas dos vestibulares. No Brasil, reportagens de revistas como Exame, Isto É e Veja, e de jornais como Folha de São Paulo, apontam a Engenharia de Produção como a Engenharia com as melhores perspectivas de mercado de trabalho previstas para esse final de século, juntamente com Telecomunicações e Mecatrônica. A partir de 1998 houve um crescimento vertiginoso do número de cursos de Engenharia de Produção no Brasil, saltando dos 38 registrados em 1997 para aproximadamente 200 cursos em 2005, registrando-se a criação em torno de quase 20 cursos por ano. (OLIVEIRA et. al.; 2005). De modo geral, é possível afirmar-se que este acréscimo significativo no número de cursos, ocorrido especialmente nos últimos anos, é devido à sua formação multidisciplinar e visão sistêmica, pois o mercado de trabalho para este profissional é amplo, sendo possível atuar nas diferentes áreas de uma organização como finanças, produção, recursos humanos, marketing ou desenvolvimento do produto. Ainda de acordo com Oliveira et. al. (2005), atualmente verifica-se uma clara tendência para a chamada Engenharia de Produção mais voltada aos gestão da produção e dos sistemas, a qual possui um currículo abrangente, capaz de formar um profissional com uma visão holística e de posição extremamente valorizada no mercado atual. 13 A justificativa que embasa a elaboração deste PPC foi a necessidade da implantação de um curso de Engenharia de Produção, cujo egresso possa atuar em qualquer segmento econômico, seja qual for a tipificação do sistema produtivo. O curso de Engenharia de Produção prepara o egresso para usar a maior parte de suas competências e habilidade na resolução de problemas pontuais, mas que podem causar impactos globais nos sistemas de produção, especialmente se envolver vários membros de um arranjo produtivo organizacional. A carga de conhecimento adquirida pelo o egresso durante o curso de Engenharia de Produção o capacita para avaliar de maneira sistêmica os efeitos de suas decisões, por exemplo, ou mesmo auxiliando a detectar, reduzir ou eliminar problemas representativos que podem estar causando ineficiência no desempenho de um processo produtivo ou nas características de um produto. A Engenharia de Produção como uma grande área das Engenharias, vista sob este prisma, pode usar suas ferramentas de intervenção para melhorar a realidade das empresas e torná-las mais competitivas no mercado. A região geográfica do curso de graduação em EP em questão tem apresentado indicadores importantes de crescimento econômico, muito pelas potencialidades naturais, pelo agronegócio, pela indústria cerâmica, metal-mecâncio, de transformação de plástico, bem como outras indústrias instaladas na cidade e municípios circunvizinhos. Para citar um exemplo: a Copobrás e Incoplast (indústria de transformação de plástico) que detém no mercado onde atua uma parcela significativa (20% do mercado nacional) e as indústrias cerâmicas como a Eliane, Cecrisa entre outras que compõe um dos maiores partes industriais do mundo neste setor. Sendo assim, é de suma importância que os profissionais a serem formados no curso de EP dessa instituição possam ter condições adequadas para atuar na região e promover o desenvolvimento social e econômico dos habitantes locais. A criação do curso de EP com base na promoção e transferência de conhecimentos voltados para questões pertinentes a eficiência dos sistemas produtivos, são pré-requisitos fundamentais para o desenvolvimento de novas competências necessárias à evolução do perfil do Engenheiro de Produção em atendimento às demanda e requisitos do mercado. 14 O MEC defende a qualificação dos cursos de graduação e isso reflete na elaboração ou melhoria de Projetos Pedagógicos de Cursos que possam, através de sua estrutura e matriz de conhecimento, atender às várias demandas da sociedade. Assim, esse Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção atende plenamente aos requisitos e necessidades requeridas pelo mercado na formação pedagógica e profissional do egresso em Engenharia de Produção. 15 2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO A FUCAP, comprometida com o fomento de uma educação superior de qualidade e sempre amparada em sua missão, se posiciona para o desenvolvimento de seus programas de graduação devidamente alinhados e aderentes ao pressuposto da democratização do acesso, amplamente explorada nos documentos oficiais que regem a educação superior no Brasil. Nesse contexto, a Instituição desenvolve uma proposta pedagógica que proporcione o desenvolvimento sustentável da região de AMUREL, convergindo para o cumprimento de seus objetivos institucionais e à uma contribuição significativa ao entorno. O Curso de Engenharia da Produção, que de acordo com o Censo da Educação Superior é o programa de graduação que vem crescendo em demanda no contexto do ensino presencial, será concebido para se tornar um diferencial competitivo da Instituição, já que atende necessidades latentes da região da AMUREL e, sobretudo, do conglomerado industrial da região sul do estado de Santa Catarina. No percurso de desenvolvimento, de acordo com as informações disponíveis nos órgãos reguladores da educação superior brasileira, o curso de da FUCAP buscará êxito em suas ações no momento em que os gestores institucionais vão assumir a preocupação de manter a qualidade do programa a partir da observância de critérios prescritos no momento da avaliação institucional e que estão concretizados nos demais cursos da instituição. A partir de uma integração entre a gestão institucional da FUCAP, os Coordenadores de Curso, os Colegiados e, desde 2010, os Núcleos Docentes Estruturantes, busca-se o desenvolvimento de diferenciais competitivos que permitam a formação de egressos empreendedores e dispostos a promover mudanças em seu ambiente de atuação. 16 2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Para melhor compreensão do escopo de funcionamento, as informações complementares que seguem retratam a estrutura operacional do curso de graduação em Engenharia da Produção da Faculdade Capivari. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Mantida Endereço de Funcionamento do Curso Vagas Autorizadas Turno de Funcionamento Carga Horária Total Tempo mínimo de integralização Tempo máximo de integralização Modalidade Faculdade Capivari – FUCAP Av. Nações Unidas No 50 – Bairro Santo André – Capivari de Baixo/SC Matutino: 100 vagas Noturno: 100 vagas Matutino / Noturno 4125 10 semestres 20 semestres Presencial Para o gerenciamento deste escopo, considerando a missão da FUCAP e seus objetivos apresentados no Plano de Desenvolvimento Institucional, a Mantenedora, por meio de seu Diretor Presidente, institui uma equipe de coordenação e de gestão, por intermédio do Núcleo Docente Estruturante, que atua, em conjunto com a CPA-FUCAP, no desenvolvimento de ações para a consolidação do programa de graduação em tela. Dentre os requisitos propostos pela SECAB, entidade mantenedora da FUCAP, o Coordenador do curso de Engenharia da Produção passa a assumir a função de acompanhar as demandas institucionais, sociais e da comunidade, para que o processo de construção e desenvolvimento do perfil do egresso esteja alinhado de modo direto com os direcionamentos estratégicos da Instituição. 2.2 DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE As orientações gerenciais que direcionam a atividade da FUCAP estão diretamente vinculadas às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional, especialmente em função da contribuição com o planejamento estratégico da 17 Instituição. A função do coordenador do curso do curso e da equipe do NDE devem estar diretamente alinhadas com os pressupostos da mantenedora, orientando a formação profissional dos egressos e a consolidação do Projeto do Curso de Engenharia da Produção da Faculdade Capivari. O coordenador do curso não atuará somente como gestor de recursos, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto, ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a comunidade acadêmica, para implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Espera-se dele, também, o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência. As informações do Coordenador seguem descritas a seguir. DADOS DO COORDENADOR DO CURSO Nome Titulação Regime de Trabalho Experiência Profissional e no Magistério Nelson Granemann Casagrande Doutor em Engenharia da Produção Integral Mais de 30 anos na área profissional e acadêmica São atribuições do coordenador de curso: Cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas emanadas dos órgãos superiores; Presidir o Colegiado de Curso; Coordenar as atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna; 18 Encaminhar aos órgãos deliberativos proposta de alteração do currículo pleno do curso; Organizar o elenco das disciplinas, o horário de aulas em cada período letivo, observado o currículo pleno; Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos conteúdos programáticos; Analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação de disciplinas; Articular a contratação de professores; Atendimento ao aluno, professores e comunidade; Rotinas administrativas de gestão da documentação e informação acadêmica; Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso. Para o pleno desenvolvimento do curso de Engenharia da Produção, a Faculdade Capivari contará com a contribuição do Colegiado de Curso, que é responsável pela validação das decisões estratégicas aplicadas ao curso, e do Núcleo Docente Estruturante que, de acordo com regulamentação própria, assume o compromisso de desenvolver o curso de graduação em uma perspectiva operacional, social e complementar. O NDE é um órgão consultivo que contribui com o desenvolvimento do curso, acompanhando a implementação do Projeto Pedagógico e delineando ações que consolidem os objetivos do curso. Além dessas atribuições, o NDE também recebe orientações da CPA que, de acordo com os resultados da avaliação, contribui com as atividades funcionais do Núcleo. A estrutura do NDE é apresentada a seguir, considerando o tempo de permanência de cada docente no curso, a titulação e o regime de trabalho de cada membro. 19 DADOS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA FUCAP Nome Titulação R.T Nelson Granemann Casagrande Rodolfo Lucas Bortoluzzi Romualdo Theophanes Franca Junior Ronaldo Gomes Silvano Fabiano Pires de Oliveira Doutor Mestre Mestre Integral Integral Integral Mestre Especialista Integral Integral O NDE do curso de Engenharia da Produção ainda aceitará a contribuição de membros convidados, o que é descrito em regulamento próprio, e de professores que são membros do Colegiado do curso, tendo em vista o desenvolvimento técnico, metodológico e operacional. Nesse sentido, com base nas contribuições do Colegiado, da CPA, que desenvolve e acompanha a avaliação, e do NDE, responsável pelas atividades operacionais do curso, o Projeto do Curso é desenvolvido na perspectiva elencada pelo instrumento de avaliação de cursos, considerando a Organização Didático-Pedagógica, o Corpo Docente e a Estrutura Física da FUCAP. 2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA O Curso de Engenharia da Produção da Faculdade Capivari, observando as diretrizes institucionais da mantenedora, será um instrumento de disseminação de conhecimento no contexto regional quando se posiciona sob a orientação de conceitos como os de democratização do acesso e orientação da oferta, com base diretrizes da avaliação institucional. É nesse contexto que as ações de gestão do curso devem estar alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional da FUCAP, e assim fomentar uma integração entre as diversas instâncias institucionais, vislumbrando o orientações do desenvolvimento de uma educação superior de excelência. A Organização Didático-Pedagógica, considerando as instrumento de avaliação de curso, preconiza a aderência entre o Projeto Pedagógico do Curso com as diretrizes e políticas institucionais, previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico Institucional. As atividades de 20 ensino e aprendizagem delineadas para o curso devem promover o desenvolvimento de práticas inovadores que associem as intenções da comunidade acadêmica com os objetivos institucionais, contribuindo para um programa curricular de referência na região. Ao considerar as questões vinculadas à organização didático-pedagógica do curso de Engenharia da Produção, a FUCAP enseja o desenvolvimento de um curso de graduação considerado referência na região sul do estado de Santa Catarina. Nesse sentido, apresentam-se a seguir os critérios que elucidam a respectiva dimensão como um diferencial competitivo do curso de em projeção, determinando a constituição de referenciais estratégicos para a consolidação do programa de graduação. De acordo com a dinâmica institucional, importa ressaltar que, de modo frequente, os critérios de desenvolvimento da dimensão serão analisados pela CPA, fornecendo subsídios para a atividade do Coordenador de Curso. 2.2.1 Políticas Institucionais no âmbito do Curso Sempre observando as diretrizes institucionais da Faculdade Capivari, o curso de Engenharia da Produção, por meio das ações da Coordenação de Curso, buscará o desenvolvimento de métodos de ensino e aprendizagem que estejam alinhados com o PDI da Instituição e, sobretudo, com as políticas institucionais delineadas no Projeto Pedagógico Institucional. Em coerência com os referenciais mínimos de qualidade para a área, a FUCAP também promoverá o desenvolvimento de métodos inovadores de acompanhamento do Projeto Pedagógico do curso, considerando as contribuições da avaliação e da gestão institucional, utilizando o Núcleo Docente Estruturante como base para o fomento de reflexões do impacto do curso na sociedade. Por esta relevância, a FUCAP, considerando a estrutura de todos os seus cursos, entende que é fundamental observar o desenvolvimento de ações que visam a consolidação das políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão ao longo dos cursos de graduação. Desse modo, com a intenção de consolidar este aspecto, a Instituição, por meio de seus gestores e dos órgãos de apoio, promoverá, constantemente, fóruns, debates e reuniões que tem a intenção de acompanhar a dinâmica das políticas 21 institucionais, promovendo o desenvolvimento de um curso coerente com a estrutura do seu PDI. 2.2.1.1 As políticas de ensino para a graduação A FUCAP, considerando as informações do PDI, possui uma série de políticas de ensino para a graduação e que são plenamente contempladas na estrutura de seus cursos, permitindo uma aderência significativa entre os projetos institucionais. A Instituição, observando o curso de Engenharia da Produção, preconizará a indissociabildiade entre o ensino, a iniciação científica e a extensão por meio de ações que visam o posicionamento estratégico do curso na região. O que consolidará este desenvolvimento são as ações vinculadas às atividades complementares, permitindo o contato com referenciais regionais, estaduais e nacionais, em momentos de troca de ideias e debates sobre a conjuntura da profissão no cenário regional. Para o ensino, a Coordenação do Curso de Engenharia de Produção preconizará o desenvolvimento de métodos de aprendizagem que permitam a interação entre os estudantes, os docentes e as necessidades regionais, por meio da utilização de estudos de casos que tem relação com as competências esperadas pelas empresas e pela comunidade do entorno. Além disso, os docentes são orientados ao desenvolvimento de práticas de interdisciplinaridade, por meio do desenvolvimento de ações que ensejam a visão sistêmica da organização, inserindo, por meio dos conteúdos ministrados na respectiva disciplina, o acadêmico em um contexto teóricoprático, formando o profissional com base no perfil descrito no Projeto Pedagógico. Ainda considerando o ensino, a FUCAP, para em projeção, ensejará a formação de um corpo docente qualificado em nível de titulação, integrando as atividades práticas e teóricas de modo a promover conhecimentos acadêmicos e profissionais aos futuros profissionais. Além de atender as considerações da avaliação institucional, é possível o desenvolvimento de práticas profissionais que contam a contribuição de metodologias alinhadas com a identidade e o perfil de formação do profissional. Importa destacar que, com base nas orientações do Projeto Pedagógico, o curso ainda contará com laboratórios especializados e disciplinas práticas que visam a 22 inserção do acadêmico no contexto prático, sobretudo profissional, utilizando a biblioteca como suporte ao processo de formação. Os laboratórios contarão com equipamentos adequados à formação do egresso, sendo utilizado em disciplinas de formação profissional e complementar, integrando métodos de ensino e práticas interdisciplinares que visam à consolidação do curso. Já a biblioteca dá suporte ao desenvolvimento de todas as disciplinas, sendo atualizada periodicamente com títulos que dão sustentação aos planos de ensino. Na perspectiva de formar um acadêmico com visão holística das organizações, o curso de Engenharia da Produção ainda considera o desenvolver um acadêmico generalista e pluralista, compreendendo a essência dos problemas das organizações contemporâneas e as principais características de seu lócus de ação. A Instituição também desenvolverá métodos de acompanhamento de egressos, por meio da avaliação desenvolvida pela CPA e por atividades que visam à integração dos exestudantes com a Pós-Graduação. Entre as informações consideradas no acompanhamento, destacam-se o posicionamento profissional e as expectativas em nível de pós-graduação, contribuindo para a educação continuada do egresso. Além de um conjunto relevante de informações, estes dados também vão compor o escopo de atividades que visam a manutenção dos estudantes nos bancos escolares, incidindo em ações que visam o controle dos índices de evasão, retenção e permanência, consolidando um escopo gerencial relevante aplicado ao curso de Engenharia da Produção. 2.2.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso consiste na elaboração de um projeto que comprove a capacitação técnico-científica do aluno, em área por ele escolhida em comum acordo com o orientador. O trabalho será desenvolvido e redigido dentro dos padrões da metodologia científica e será apresentado perante uma banca examinadora. Na elaboração deste trabalho, o aluno, deverá aprimorar os seus conhecimentos de metodologia científica, consolidando, através de uma vivência, o elo entre ciência e tecnologia. Para tanto, o curso sustentará, como trabalho final de curso, o 23 desenvolvimento de estudos de casos e revisões sistemáticas e projetos que permitam que o acadêmico esteja inserido no todo da organização e desenvolva as competências essenciais requeridas ao profissional. Para a Engenharia de Produção, entretanto, o TCC vai contemplar as características deste curso, destacando a inclusão de produtos (bens e/ou serviços) e de sistemas produtivos, vinculados fortemente com as ideias de projetar e viabilizar produtos e sistemas produtivos, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que a sociedade necessita e valoriza. Neste caso, é praxe na maioria dos cursos desta área, optarem como TCC final a orientação quanto a monografia ou artigo, com vistas a melhor identificação/caracterização do gerenciamento de processos, considerando que o egresso a ser formado é também um profissional técnico, típico dos cursos da área de engenharia. A monografia ou artigo possibilita a exploração/ampliação de temas de caráter individual teórico, técnico, projetual ou aplicativo, típicos do profissional exigido para a área de engenharia de produção. Envolve, neste caso, assuntos ligados a engenharia do trabalho, gerência da produção, pesquisa operacional e gestão de processos e projetos. Contudo, tal aspecto será regulamentado a partir das diretrizes deliberadas pelo Colegiado de Curso. 2.2.1.3 As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia da Produção A iniciação científica é percebida, no curso de Engenharia da Produção da FUCAP, será percebida como uma ferramenta eficaz de relacionamento entre a Instituição e o conglomerado organizacional da região. As práticas desenvolvidas no ensino da graduação e que preconizarão a investigação e a produção de conhecimentos, estarão vinculadas às disciplinas de formação profissional, por meio de métodos que visam o desenvolvimento de trabalhos profissionalizantes que vão compor a estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso. De acordo com o PDI da FUCAP, percebe-se, quanto a relação entre o ensino e a iniciação científica, o seguinte direcionamento: 24 A iniciação científica na FUCAP não é, nem deve ser, via de mão-única e exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim como um resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência que detém e, de acadêmicos na reinterpretação, na criação e na recriação do conhecimento. Neste caso, o professor, enquanto cientista, dentro da analise da realidade que deve permanentemente fazer, deve estar comprometido com o desvendamento da verdade e com o desenvolvimento da região sul catarinense. (PDI 2011, p. 56). Considerando estes aspectos, as orientações que emanam deste direcionamento, a iniciação científica, no âmbito do curso, se consolidará por meio de atividades práticas de ensino, leituras, produção de materiais, tais como papers e artigos, que são ajustados de acordo com as necessidades de cada plano de ensino. É importante ponderar que, mesmo adotando práticas que visam a iniciação científica, a FUCAP, por meio de seu credenciamento institucional, não está obrigada a promover tal prática em âmbito institucional. Contudo, por meio de seus pressupostos de ensino de qualidade, a Instituição desenvolverá métodos que visam a inserção do acadêmico em contexto científico, buscando a formação de um estudante emancipado e que tem, na educação superior, um mecanismo de libertação e consolidação de valores. As práticas ensejadas serão propostas pelo Colegiado e implementadas com o auxílio do NDE, sendo, constantemente, avaliadas pela CPA. A Iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa. Haverá, com isso, um contato direto do discente com processos de investigação sistemáticos. Assim, a iniciação científica caracteriza–se como um instrumento de apoio teórico e metodológico e constitui um canal adequado de auxílio à construção de uma nova mentalidade no discente. Seus objetivos principais são: a - despertar a vocação científica dos discentes; b - contribuir para a formação de talentos para a pesquisa; c - desenvolver o senso crítico dos discentes e docentes através de uma intervenção na realidade, promovendo a produção científica e sua publicação; d - conduzir a sistematização e institucionalização da pesquisa; e - fomentar a interação entre cursos no âmbito do programa; 25 f - auxiliar esta IES no cumprimento de sua missão de integração entre ensino, pesquisa e extensão; g - estimular os docentes capacitados para a atividade de pesquisa a envolverem, de forma constante e permanente, os discentes de graduação no processo acadêmico, otimizando o potencial de orientação para a pesquisa dentro da instituição; h - estimular o aumento da produção científica do corpo docente; i - estimular o envolvimento de novos pesquisadores na atividade de formação. A Iniciação Científica provocará, ainda, como um grande benefício educacional, o incentivo ao curso, na formulação de política de pesquisa na graduação, além de qualificar os discentes aos programas de pós-graduação, colaborando com o fortalecimento de áreas emergentes na pesquisa, propiciando condições institucionais para atendimento aos projetos na construção do saber, e estes por sua vez, trazendo contribuições à sociedade. 2.2.1.4 Políticas de extensão no curso de Engenharia da Produção A FUCAP tem na extensão um mecanismo de desenvolvimento de interações sócias e de relação com a sociedade, de modo a promover a consolidação de suas políticas sociais e dos objetivos institucionais que requerem a participação da comunidade. A Instituição, comprometida com o desenvolvimento social, técnico e estrutural de Capivari de Baixo e da região, que abrange um quantitativo de quase 400 mil habitantes, tem, nas ações extensionistas, um mecanismo de dialogo com a sociedade, determinando uma participação direta de todos os envolvidos com a comunidade regional. No contexto do curso de Engenharia da Produção, a Instituição desenvolve mecanismos de desenvolvimento das políticas, sobretudo quando entende a relevância social do curso em questão, considerando também o seu desempenho nos processos avaliativos já desenvolvidos. Com a possibilidade de uma contribuição significativa de atividades de extensão que emanam do curso, identifica-se a possibilidade de uma 26 construção social perene, que conta com profissionais e egressos comprometidos com a região e que valorizam as características regionais da comunidade da AMUREL. Por meio das ações da Coordenação do Curso, e dos órgãos de apoio ao desenvolvimento do Projeto Pedagógico, a FUCAP, pelas as ações do curso de Engenharia da Produção, tem o objetivo de fomentar eventos e programas que contribuam com a valorização do Bacharel como profissional, engajando a comunidade em questões que buscam compreender a transformação social, técnica e estrutural promovida por estes profissionais. Em conjunto com os Conselhos Profissionais a Coordenação do Curso de Engenharia da Produção, com a contribuição de uma regulamentação própria, utilizar-se-á das atividades complementares para estruturar a base dessas ações, sempre vislumbrando o desenvolvimento da área e das identidade institucional da FUCAP. Ainda considerando as políticas institucionais, a Coordenação de Curso, em conjunto com o colegiado, buscará, em toda a implementação do Projeto Pedagógico, o desenvolvimento de atividades que visem à integração entre o ensino e a extensão, por meio de projetos e ações que possam transportar o conhecimento produzido dentro de sala para a comunidade. Além disso, por meio do Trabalho de Conclusão de Curso, será possível a utilização de uma infinidade de modalidades e meios para o desenvolvimento de contribuições sociais, sobretudo utilizando de métodos específicos de estudo da comunidade do entorno. Por meio dos estágios e das atividades de práticas profissionais, tornar-se-á possível à convergência entre os objetivos institucionais e os objetivos do curso, sobretudo no momento em que egresso se posicionar como apto à resolução de conflitos empresariais e, sobretudo, como condutor de processos estratégicos nas organizações. Isso será desenvolvido por meio de missões e visitas técnicas que tem a intenção de proporcionar uma colaboração constante entre acadêmicos, Instituição e todo o conglomerado empresarial da região. As atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades são acrescidas ao trabalho discente efetivo em cada disciplina do curso. Estas atividades de extensão estão detalhadas nos planos de ensino de cada disciplina, 27 contabilizadas em, no mínimo 10 minutos por hora-aula, respeitando-se a carga horária mínima dos cursos superiores de 72 minutos de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. Na perspectiva de valorização da identidade institucional da FUCAP e do desenvolvimento dos objetivos propostos ao curso, as ações institucionais que valorizam a extensão também se posicionarão de modo a contribuir com o estimulo à construção e a difusão de conhecimento, por meio de eventos e palestras que contem com a participação de egressos, profissionais e colaboradores, direcionados à comunidade externa. Ademais, as atividades do Curso também contemplarão uma articulação com a sociedade na busca por atividades que sejam relevantes para a formação dos egressos, contando com processos proativos de divulgação para que a abrangência de todas as ações seja relevante e alcance a comunidade em maior número possível. 2.2.1.5 Políticas de gestão aplicadas ao Curso A FUCAP, desde sua concepção, tem uma preocupação significativa com o seu processo gerencial, desenvolvendo profissionais aptos e qualificados para a tomada de decisão e a compreensão das perspectivas que envolvem suas atividades. De acordo com o PDI, é possível perceber que: A estrutura organizacional da FUCAP, em termos de concepção gerencial busca, em seus aspectos morfológicos e fisiológicos, de interação, de relação intrínseca com a missão institucional, ser integrada com simplificação dos processos administrativos sem a perda do controle gerencial e mais próxima e disponível de seu corpo social. Neste caso, torna-se patente a necessidade de redução dos níveis hierárquicos, fazendo com que a estrutura organizacional da Instituição torne-se simplificada e flexível, comprometida com os ensejos institucionais. (PDI 2011, p. 61). No curso de Engenharia da Produção é se consolidará a preocupação da Instituição em manter seu padrão gerencial, decorrente de sua missão, e que envolva todos os responsáveis pelo pleno desenvolvimento das políticas institucionais. Baseada neste pressuposto, a Coordenação do Curso se propõe a alinhar o Projeto Pedagógico 28 com as políticas de gestão da FUCAP, preconizando o envolvimento dos agentes responsáveis pela condução do curso no processo de consolidação do Projeto. O Curso, por meio da Coordenação e dos órgãos complementares ao processo gerencial, utilizará, no processo de gestão, de toda a instrumentação institucional que permite o atendimento aos estudantes de maneira satisfatória, consolidando sua plataforma de apoio gerencial (UNIMESTRE) como o mecanismo de atendimento direto aos estudantes e docentes. Isso permite, entre outros aspectos, o desenvolvimento de ações rápidas no atendimento à comunidade acadêmica e o conhecimento dos principais problemas que envolvem a relação entre o docente, o acadêmico e a Instituição. Por meio de um planejamento anual, alinhado ao Planejamento Estratégico da FUCAP, a Coordenação de Curso levará em consideração os dados do Censo da Educação Superior, as informações do IGC (INEP) e os dados da autoavaliação, permitindo que existam investimentos vinculados à qualificação do corpo de professores e de sua estrutura técnica. De igual modo, os investimentos também serão aplicados na atualização da biblioteca, a qual observará os períodos análogos aos ciclos avaliativos. De maneira geral, a FUCAP, para o curso de Engenharia da Produção e em conjunto com as ações da Coordenação, preconizará o desenvolvimento de suas ações gerenciais alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional, assegurando o desenvolvimento de práticas determinadas pelo planejamento e considerando a avaliação institucional como ferramenta de construção de informações, as quais subsidiam a tomada de decisão no âmbito do curso de graduação em uma área estratégica, tal como é a da Engenharia. Do mesmo modo, a Instituição também se compromete a analisar o curso, de modo frequente, na perspectiva dos referenciais mínimos de qualidade e, sobretudo, das políticas nacionais de avaliação e regulação, sempre observando a atualização dos pontos-chave para o desenvolvimento do curso de graduação. Para tanto, a Instituição promoverá, de modo constante, o desenvolvimento de seu corpo de colaboradores, alocando, retendo e desenvolvendo os talentos necessários para que a FUCAP estejam 29 alinhados com as prerrogativas do desenvolvimento de uma educação superior de excelência, o que é previsto no PDI. 2.2.2 Objetivos do Curso Por meio de sua proposta pedagógica, o Curso de Graduação em Engenharia da Produção da FUCAP enseja o cumprimento dos objetivos traçados ao egresso a partir da aderência entre as Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Referências mínimos de qualidade para os cursos de graduação. Nesta perspectiva, e desde sua concepção, a Instituição elenca aspectos que direcionam a formação do egresso, a partir de sua concepção pedagógica, delimitando objetivos geral e específicos para o curso. 2.2.2.1 Geral O objetivo geral do curso é “Proporcionar formação generalista aos profissionais, habilitando-os a atuar nas cinco grandes áreas da Engenharia da Produção, nas esferas de projetos, consultoria e execução, bem como desenvolver atividades de planejamento e administração de empreendimentos, possibilitando aos seus egressos trabalhar em qualquer parte do país e a prosseguir os estudos e atividades profissionais” Ainda se contemplam como objetivos gerais do curso: - Formar profissionais aptos a modernizar as técnicas de produção utilizadas no setor industrial, através do emprego de metodologias adequadas a cada caso, levando em conta características técnicas, econômicas, gerenciais e humanas; -Possibilitar a melhoria da qualidade da produção industrial, reduzindo o desperdício e, conseqüentemente, colocando no mercado produtos mais competitivos; - Estimular a criação de empresas produtoras ou prestadoras de serviços , apostando na tecnologia agregada aos produtos e no domínio do conhecimento, através do emprego de metodologias eficientes para a otimização dos sistemas de produção. 30 2.2.2.2 Específicos Desenvolver práticas inovadoras no ensino de Engenharia da Produção. Motivar o afloramento de novas ideias e de espírito crítico de forma que o estudante possa tomar consciência do processo no qual ele está inserido, possibilitando manifestar sua capacidade de liderança e de tomada de decisões. Desenvolver atividades de Ensino, Iniciação Científica e Extensão, gerando condições que permitam ao recém-graduado ingressar com mais maturidade nas organizações. Favorecer o desenvolvimento de habilidades particulares, de acordo com as aptidões, o interesse e o ritmo próprio do estudante. Motivar o desenvolvimento da criatividade e do caráter exploratório do acadêmico. Intensificar a formação humanística do futuro profissional. Incentivar o pleno conhecimento dos anseios e necessidades locais, mostrando as deficiências e estimulando a proposição de soluções concretas para os problemas sociais, tornando o futuro profissional um agente transformador. 2.2.3 Perfil do Egresso A formação profissional do Engenheiro tem início com o seu ingresso no curso de bacharelado e continua posteriormente a ele, de forma permanente, em cursos de pós-graduação, em programas de educação continuada, entre outros, e no exercício da profissão. Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos para a educação no século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, estimulando o desenvolvimento de suas competências em um processo contínuo de inovação técnico-científica. De acordo com os órgãos reguladores da educação superior, por meio das manifestações do Conselho Nacional, no modelo de enquadramento das propostas de 31 diretrizes curriculares, o perfil traçado para o profissional egresso dos Cursos de Engenharia da Produção deve seguir as linhas comuns e específicas. Na linha comum, busca-se a formação generalista, crítica e reflexiva, permitindo que o egresso possa absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a atuação e o pensamento crítico e criativo para que se possa identificar e resolver problemas no âmbito político, econômico, social, ambiental e cultura. Para isso é fundamental que o egresso possua uma visão ética, sistêmica e humanista do contexto organizacional para que se observe, de modo integral, as demandas que lhe são apresentadas. No perfil específico, deve-se buscar a compreensão dos elementos e processos vinculados ao ambiente natural e ao construído, tendo como base os fundamentos filosóficos, teóricos, metodológicos e sistêmicos da Engenharia. Isso vai nortear a aplicação do conhecimento na busca do desenvolvimento social, do domínio crítico e permanente de aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de produção nas organizações. Esse conhecimento vai, entre outros aspectos, orientar a sólida formação profissional do acadêmico, promovendo-o no âmbito da ciência da engenharia e, por consequência, orientando o perfil delineado no projeto pedagógico do curso quanto aos parâmetros de qualidade ensejados pela FUCAP. Dentro deste contexto atual de avanços tecnológicos e de uma nova percepção sobre o aprendizado dos acadêmicos na área de Engenharia de Produção, destacamos que, de forma especifica, o perfil do egresso para atender as seguintes competências e habilidades gerais acordadas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de Marco de 2002, deve estar habilitado para: Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia; Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; Identificar, formular e resolver problemas de engenharia; Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos; 32 Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; Atuar em equipes multidisciplinares; Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia. 2.2.4 Metodologia e Prática Interdisciplinar A questão da interdisciplinaridade na engenharia de produção é intrínseca à evolução de seus cursos no Brasil, e tal evolução, por sua vez, ocorreu como necessidade de adaptação destes cursos às exigências de realidade. Assim, este novo modelo exige do profissional da engenharia de produção habilidade para resolver problemas sem perder de vista a sua contextualização política, econômica, social, ambiental e cultural. Exige que ele seja generalista e não especialista, e por isso, não há como atender à estas demandas sem a adoção de um projeto interdisciplinar. A Engenharia de Produção é a menos tecnológica, porém a mais completa das engenharias, pois além de estudar as tecnologias básicas, relaciona-se com várias outras áreas, tais como estratégia, economia e finanças, englobando um conjunto maior de conhecimentos e habilidades. Dentro do programa de graduação em Engenharia da Produção da FUCAP, propondo uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento do perfil do egresso, é relevante propor aos acadêmicos oportunidades de interdisciplinaridade. Relevantes à formação do acadêmico estas atividades consolidam os conteúdos desenvolvidos em sala. Permitindo uma abordagem na linha de atuação dos conhecimentos básicos, técnico-práticos e profissionais. Isso vai permitir o desenvolvimento de competências vinculadas ao processo cognitivo, ao desenvolvimento de uma visão de mundo, à ética e à área psicomotora. A presença de disciplinas como Metodologia Científica e Tecnológica, Empreendedorismo e pesquisa operacional, bem como a participação sistemática em atividades complementares (palestras, conferências, seminários, cursos de curta 33 duração) que despertem o interesse para uma formação sócio-cultural mais abrangente, podem contribuir de forma determinante na formação interdisciplinar do profissional. Outra atividade de integração de conhecimento são os programas de iniciação científica nos diversos projetos desenvolvidos no curso de engenharia de produção e em outros cursos da FUCAP, como, por exemplo, administração, ciências contábeis e engenharia civil, caracterizando, assim, um alto grau de interdisciplinaridade em sua formação. Nesse sentido, o egresso graduado em Engenharia da Produção, no curso da área cognitiva, deverá apresentar conhecimentos para o exercício da multidisciplinaridade, trabalhando com recursos significativamente relevantes ao processo de produção e trabalho, permitindo o estimulo e o acompanhamento de processos de mudança que devem ser compreendidos como significativos no contexto organizacional, técnico e industrial. Nesse contexto, o egresso ainda deverá assumir papéis de responsável pela definição de objetivos a serem alcançados nas organizações, transitando pelas diversas áreas de conhecimento das engenharias, com competência para diferenciá-las. Na área humana, o egresso ainda deverá ser capacitado a estimular o aprendizado da autonomia e da responsabilidade em situações experimentais, as quais deverão favorecer a vivência de relações profissionais e interpessoais que permitam o alcance dos objetivos organizacionais. Isso complementa a área psicomotora do engenheiro de produção, permitindo que o acadêmico assuma diferentes funções, a partir do compromisso com os valores organizacionais, criando o seu próprio sistema de informação profissional que deverá ser propenso ao aprendizado continuado. Isso deve orientar, entre outros aspectos, a busca de novas oportunidades de aperfeiçoamento para efetivar suas competências profissionais. No contexto ético, o egresso ainda deve manter comportamentos éticos e gerar ações que colaborem para o seu desenvolvimento técnico-profissional, efetivando o seu compromisso de atender as necessidades das organizações. Por isso, o propósito é que se tenha uma boa estrutura administrativa e pedagógica capaz de produzir uma fundamentação para lançar no mercado de trabalho profissionais da Engenharia preparados na prática para discutir as questões inerentes à sua área de atuação, cujas práticas adotadas encontra-se mapeadas no Quadro a seguir. 34 Práticas Interdisciplinares para o fomento do perfil do egresso Área Cognitiva Ferramentas utilizadas 1. Aulas Expositivas e Dialogadas. 2. Atividades em equipes. 3. Estudos de casos. 4. Visitas Técnicas. 5. Recursos Tecnológicos Disciplinas envolvidas 1. Metodologia Científica e Tecnológica. 2. Empreendedorismo 3. Pesquisa Operacional. 4. Planejamento Estratégico Humana 1. Aulas expositivas e dialogadas. 2. Seminários e workshops. 3. Recursos Tecnológicos. 4. Estudos de casos. 1. Gestão de Pessoas. 2. Gestão da Qualidade. Ética 1. Aulas expositivas e dialogadas. 2. Seminários e workshops. 3. Estudos de casos. 1. Projeto e Prática Profissional. 2. Legislação e Ética Profissional. Resultados Esperados Deverá apresentar conhecimentos para o exercício da multidisciplinaridade, trabalhando, permitindo o estimulo e o acompanhamento de processos de mudança que devem ser compreendidos como significativos no contexto organizacional, técnico e industrial Estimular o aprendizado da autonomia e da responsabilidade em situações experimentais, as quais deverão favorecer a vivência de relações profissionais e interpessoais que permitam o alcance dos objetivos organizacionais. Manter comportamentos éticos e gerar ações que colaborem para o seu desenvolvimento técnicoprofissional, efetivando o seu compromisso de atender as necessidades das organizações. Na FUCAP, especificamente no curso de Engenharia da Produção, a formação do egresso enseja um planejamento acadêmico definido por meio de aspectos sistemáticos e que visam à eficiência das atividades em função da observância dos objetivos determinados na disciplina. Neste sentido, os planos de ensino passam a evidenciar a aderência entre os objetivos institucionais, do curso e de ensino, inserindo os acadêmicos e docentes no contexto fundamental à formação. Sob este pressuposto, o docente deve planejar sua disciplina com a intenção de promover uma formação acadêmica e educativa, colaborando para uma formação no contexto das competências ensejadas e descritas no perfil do egresso. Assim sendo, a estruturação da formação deve levar em conta a construção de um conhecimento alicerçado nas premissas da cidadania, tornando-o co-responsável por impetrar 35 mudanças em seu entorno. O professor, portanto, deve se esmerar não apenas na formação técnica, mas sim na promoção de conhecimentos no sentido educativo, formativo e reflexivo. As práticas de formação docente no âmbito da Instituição ensejam a formulação de objetivos considerem os pressupostos cognitivos dos acadêmicos, determinando ações aderentes à proposta institucional e ao perfil do alunado. Os objetivos devem promover aspectos abrangentes na área de conhecimento, considerando as habilidades e valores que determinem a correta seleção de conteúdos. Este processo deve estar devidamente vinculado aos objetivos da disciplina e do curso, colaborando para a aprendizagem esperada e para a consolidação dos aspectos intrínsecos à formação do egresso. A seleção das estratégias de ensino e aprendizagem leva em consideração o perfil institucional, sobretudo no alicerce tecnológico preconizado pela FUCAP, destacando a integração e a interação das atividades do Coordenador de Curso neste contexto. 2.2.5 Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado Para a FUCAP, considera-se estágio curricular supervisionado as atividades de aprendizagem Social, Profissional e Cultural, proporcionadas ao estudante por meio da participação em situações reais de vida e trabalho na área de sua formação, sendo realizado na comunidade em geral ou junto às pessoas jurídicas de Engenharia da Produção público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino. Dessa maneira, o estágio obrigatório visa à inserção do estudante no mercado de trabalho da Engenharia da Produção, promovendo a possibilidade da aplicação de conhecimentos e ferramentas adquiridas ao longo de todo o aprendizado acadêmico, bem como, confrontar situações práticas com conhecimentos teóricos, avaliando discrepâncias e até mesmo propondo soluções para as mesmas. Esse contato permite uma importante troca de experiências com profissionais já inseridos no mercado, bem como o ganho de conhecimentos práticos, específicos e o aprimoramento dos conteúdos do ensino e atividades pedagógicas. 36 Para isso, a FUCAP poderá recorrer aos serviços de agentes de integração públicos e privados, entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços, comunidades e governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico adequado. Em linhas gerais, as atividades de estágio, que vão possuir regulamentação própria no âmbito do curso de Engenharia da Produção, devem assumir os objetivos de: Proporcionar ofertas de estágio curricular junto a instituições ou entidades. Estabelecer e executar normas de supervisão e controle pedagógico, bem como seus critérios de avaliação. Elaborar os instrumentos jurídicos pertinentes, quando couber, submetendo-os ao Conselho Superior. Planejar e executar as tarefas didáticas relativas ao estágio curricular. Para o processo de duração do estágio obrigatório deverá ser respeitado o mínimo de exigido pelas diretrizes curriculares obrigatórias. Segundo a regulamentação própria do estágio no Curso de Engenharia da Produção da FUCAP, as práticas deverão ser supervisionados pela instituição de ensino, por meio de relatórios técnicos e de acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. Cabe lembrar que o estudante de engenharia poderá decidir cumprir essa disciplina em uma única instituição/entidade ou em várias, tendo sempre a obrigatoriedade de perfazer as horas mínimas exigidas para o cumprimento da disciplina. 2.2.6 Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais", formatadas em um padrão de turma/docente/aula semanais, estão previstas atividades complementares para os cursos de graduação da FUCAP, visando propiciar ao aluno a oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular no desenvolvimento do currículo. 37 Entende-se por atividades complementares as ações acadêmicas desenvolvidas pelo aluno através de múltiplos instrumentos teóricos e/ou práticos de forma presencial ou à distância, em situações e oportunidades voltadas para o âmbito profissional de forma que essa participação possa ser integrada ao currículo escolar do estudante como conhecimentos adquiridos na graduação. As atividades complementares são entendidas como componentes curriculares de caráter acadêmico, científico e cultural, enriquecedores do perfil do formando, cujo objetivo é estimular a prática de estudos independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares, a serem desenvolvidas, inclusive fora do ambiente escolar. As atividades complementares são de caráter obrigatório e constam da organização curricular, estando relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão, compatíveis com o projeto pedagógico. As atividades complementares poderão ser desenvolvidas na FUCAP, promovidas pelos diferentes cursos e setores da Instituição de ensino, ou por empresas, instituições públicas ou privadas, que propiciem a complementação da formação do aluno. As Atividades Complementares consistem na participação do acadêmico em seminários, palestras, visita a empresas, participação em eventos científicos e profissionalizantes na instituição ou fora dela, bem como, trabalhos voluntários e cursos em atividades ou setores relacionados de afinidades e complementação do curso de Engenharia da Produção. As atividades precisam ser integralizadas durante o período total do curso, e devidamente comprovadas na secretaria da FUCAP através dos certificados e declarações. São também consideradas atividades complementares, aquelas desenvolvidas no âmbito do estágio não obrigatório reconhecido pela Instituição, da extensão, da iniciação científica, da monitoria, da publicação de artigos científicos e da organização de eventos acadêmicos. As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis: Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso; Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; Como instrumento de iniciação profissional. É de competência do colegiado, por meio de regulamentação própria, normalizar 38 as atividades complementares ao longo do tempo de integralização curricular, em coerência com as diretrizes estabelecidas pela FUCAP. As atividades complementares são computadas no sistema de créditos, para efeito de integralização do total previsto para o curso, não incluindo as horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão de Curso. A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de curso, manterá registro individual das atividades complementares de cada aluno(a) do Curso . Cabe ao aluno o controle das atividades complementares que está desenvolvendo, sendo de sua absoluta responsabilidade o cumprimento das horas exigidas institucionalmente. 2.2.7 Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho e Conclusão de Curso TCC e o Estágio Obrigatório fazem parte do núcleo de atividades, que permitirá ao estudante de Engenharia da Produção a inserção no mercado de trabalho e o seu aprimoramento em determinada área de saber, a sua livre escolha. O trabalho de conclusão de curso vai assumir objetivos de permitir ao futuro profissional um maior aprimoramento em uma determinada área da Engenharia da Produção, alicerçado nos pressupostos que preconizam o desenvolvimento de uma visão sistêmica por parte do futuro profissional. Essa atividade permite uma avaliação de caráter específico e similar as que o estudante estará submetido em sua carreira profissional, desenvolvendo e ampliando as mais diversas habilidades necessárias a formação do Engenheiro da Produção. Para o acompanhamento dos trabalhos de conclusão de curso, conhecidos também como projetos de graduação, a matriz curricular do Curso de Engenharia da Produção prevê duas disciplinas destinadas a orientações gerais relacionadas à execução e conclusão dos trabalhos. A atividade será orientada por um professor responsável pelo acompanhamento dos grupos, observando o andamento e marcando reuniões sempre que julgar necessário. As normas do TCC deverão ser descritas nos planos de curso das disciplinas de Trabalho de Final de Curso I e II, alocadas respectivamente nos 9º e 10º períodos. Dessa forma o estudante poderá agregar em um só trabalho parte do conhecimento teórico e prático adquirido ao longo das atividades acadêmicas. 39 2.2.8 Mecanismos de Apoio ao Discente Em observância a legislação, com o advento da Lei nº 11.788/08, o Serviço de Atendimento ao Estudante - SAE possui a função de promover uma relação entre a teoria e prática que contemple os conceitos desenvolvidos em sala, desenvolvendo a relação de ensino e aprendizagem. Observando este contexto a FUCAP, por meio do SAE, desenvolve mecanismos de orientação e encaminhamento profissional, obedecendo aos precedentes legais e a relação com os cursos da FUCAP. Dentre as principais atividades deste setor, encontram-se: Desenvolvimento de convênios com empresas para a oferta de oportunidades de Estágio; Controle dos Termos de Convênio, de Compromisso e Plano de Trabalho; Orientação, com o auxilio das atividades de membros do corpo docente, devidamente habilitados para tal função; Monitoria e controle do Plano de Trabalho e análise in loco e do relatório solicitado ao estagiário; Demais atividades regulamentadas pela lei. As políticas de atendimento ao estudante e aos egressos da FUCAP contemplam a oferta de condições de acessibilidade e permanência dos acadêmicos, promovendo um programa de acompanhamento, ainda em construção, mas que permite a inserção e o monitoramento deste acadêmico, sobretudo em suas condições profissionais, sem que seja quebrado o vinculo com a Instituição. Neste sentido, a FUCAP deve proporcionar um programa curricular que permita a formação humana e profissional convergentes entre si a partir de um corpo docente qualificado, uma infra-estrutura adequada e um corpo-técnico administrativo que sustentado nestes pressupostos. A Instituição tem disseminado uma cultura vinculada ao atendimento das necessidades do entorno, procurando investir recursos na construção de uma estrutura qualificada e promover um fluxo de informações pautadas nas premissas da indissociabilidade entre o ensino, iniciação científica e extensão. Desse modo, contribuindo para diminuir e evitar a centralização das informações acadêmicas e a 40 duplicidade de trabalho entre a Secretaria Geral e os Coordenadores de Curso. O objetivo deste procedimento é disponibilizar uma estrutura para a comunidade acadêmica, por meio da detecção de problemas referentes à produção de conhecimento. Desse modo, os acadêmicos da FUCAP encontram à sua disposição, dentre outras, algumas facilidades no qual se destacam a Biblioteca, os Laboratórios de Informática, a Internet, as Salas de Aula, o Manual do Acadêmico, a Secretária e o sistema UNIMESTRE. A Biblioteca da FUCAP conta com um sistema que permite identificar a disponibilidade de seus títulos para consultas, empréstimos e pesquisas. Os alunos dispõem de uma biblioteca com acesso direto ao acervo, contando com materiais especiais de consulta – Monografias – periódicos e salas climatizadas para estudo. Lá, ainda, o acadêmico pode receber orientações para a normatização de trabalhos técnico-científicos e de pesquisa bibliográfica. À FUCAP, os egressos constituem grupos institucionais que não tem seu vinculo quebrado após a conclusão do curso. Por este fato, os Gestores e Coordenadores de curso busca estar próximos a estes acadêmicos, sempre que assim possível for. Neste caso, com vias a promover a permanência e o fortalecimento dos laços institucionais, a FUCAP ensejou programas de educação continuada, extensão e, sobretudo, de PósGraduação Lato Sensu. 2.2.9 Orientações para a utilização dos resultados da avaliação A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, desenvolverá, a cada ano letivo, um projeto de avaliação baseado nas 10 dimensões propostas pelo SINAES. Pelas disposições da Lei nº 10.861/04, a instituição busca apurar as informações relevantes sobre o desempenho institucional, proporcionando aos dirigentes da FUCAP oportunidades de análises referentes ao cumprimento da Missão e da Visão Institucional. Em observância aos processos de avaliação, a cada semestre, a CPAFUCAP desenvolverá junto a comunidade acadêmica um processo de sensibilização, corroborando a importância do processo avaliativo, permitindo que os membros da 41 comunidade conheçam e se inteirem com a identidade institucional da FUCAP, contribuindo para a fidedignidade do processo de avaliação. Ainda em consonância com a legislação, a CPA-FUCAP será constituída de acordo com o que se pede, e seu Projeto de Avaliação Institucional disponibilizado à comunidade acadêmica e apresentado a instituição por meio de simpósios semestrais, com a presença de toda a comunidade acadêmica. Baseado nas determinações da CONAES, implantando o processo avaliativo baseado no SINAES, o Projeto de Auto Avaliação da FUCAP contemplará, basicamente, uma análise das seguintes dimensões: D-01 D-02 D-03 D-04 D-05 D-06 D-07 D-08 D-09 D-10 AS 10 DIMENSÕES PROPOSTAS PELO SINAES, NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão, a produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. A comunicação com a Sociedade As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. Organização e Gestão da Instituição, especialmente funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. Infra - estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação O planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional. As políticas de atendimento aos estudantes Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior, A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, responsável pelos processos de Auto-Avaliação, Avaliação Externa e Avaliação das Condições de Ensino, em consonância com o Conselho Superior, adotará um sistema de controle e acompanhamento da evolução geral do corpo docente a cada semestre, propondo melhorias, correções e apontamentos estratégicos, nos aspectos deficitários. Concomitantemente, a CPA-FUCAP acompanhará a evolução isolada de cada professor, da disciplina e suas inter-relações com as demais e do desempenho dos 42 docentes, intervindo quando julgar necessário e adotando medidas que visam a melhoria no desenvolvimento dos conteúdos e no aproveitamento dos acadêmicos, por meio do processo da avaliação. Caberá ao CPA: a avaliação do desempenho dos docentes; a sugestão de cursos de aperfeiçoamento e capacitação e em último caso, encaminhar considerações a fim de solicitar a substituição do professor que não corresponder com as expectativas. 2.2.10 Tecnologias de Informação utilizada no curso A estrutura da FUCAP, em sua unidade sede, tem se consolidado continuamente por meio de investimentos efetuados pela Mantenedora, incorporando, gradual e continuamente, mecanismos efetivos para a melhoria da ocupação e utilização do espaço físico da Instituição. Estes investimentos se traduzem na melhoria do padrão das salas de aula, na elevação da qualidade geral e a utilização racional das instalações físicas, a modernização dos sistemas de climatização e iluminação da Instituição, o cuidado com a higiene e a conservação das dependências. Por meio dos direcionamentos propostos em seu PDI, a FUCAP busca se consolidar no ambiente da educação superior por meio de ações dinâmicas e arrojadas, atendendo aos ensejos da comunidade acadêmica e aos objetivos do processo de formação de seus egressos. Desse modo, visando à eficácia de seu processo de construção de conhecimento, a Instituição utiliza instrumentos de tecnologia da informação para contribuir com as atividades de ensino e aprendizagem, especialmente pelo fato da necessidade de inserir o acadêmico em um contexto voraz, onde a tecnologia da informação se faz presente a todo o momento. A partir da conjuntura identificada no cenário da profissão, percebe-se que a evolução tecnológica tem demandado as Instituições a construir e utilizar instrumentos diferenciados que permitam a interação entre o conhecimento teórico e a prática, envolvendo acadêmicos e docentes no processo de produção de conhecimento e na aplicação de diversos instrumentos que preconizam a formação da estrutura social da região. Especialmente no curso de Engenharia da Produção, em nível de graduação, a FUCAP busca apresentar materiais que permitam que os acadêmicos construam 43 conhecimentos e socializem suas produções por meio do contato com o ambiente externo, o qual é responsável por modificar a estrutura de conhecimento do estudante. É por isso que a FUCAP disponibiliza ao estudante uma série de laboratórios que são utilizados para dar suporte ao processo de ensino e aprendizagem, com destaque para os laboratórios técnicos, implementados no decorrer do curso, os de informática, que contempla equipamentos que podem ser utilizados por estudantes que cursam os diversos módulos, sendo que todos eles permitem o desenvolvimento de atividades práticas, além de orientar a socialização dos conhecimentos produzidos. Ainda se tratando de tecnologias de informação e comunicação, a FUCAP disponibiliza uma estrutura com diversos pontos de conexão a internet, além de retroprojetores multimídia (Datashow) que estão disponíveis para a utilização dos professores, considerados recursos e atividades “meio” que orientam o processo formativo e a socialização de conhecimentos. Além disso, a FUCAP, para os cursos de Engenharia, ainda utilizará a estrutura de seus laboratórios com aporte de investimentos constantes, fortalecendo a estrutura tecnológica da Instituição. 2.2.11 Procedimentos de Avaliação do Ensino e Aprendizagem O Processo de avaliação do ensino e aprendizagem, no curso de Engenharia da Produção, observará as disposições dos regulamentos internos da FUCAP e seu Regimento Geral. Portanto é importante estabelecer funções que a avaliação deverá assumir no curso preconizando a de uma avaliação formativa. As indagações que cercam a avaliação do rendimento acadêmico estão relacionadas à mescla de funções à que são submetidas à avaliação educativa. A avaliação deverá ser orientada pelo currículo, denotando uma ideia global de princípios e macro conceitual de referencias que se concretiza em práticas acadêmicas específicas. No curso de Engenharia da Produção a avaliação considera o processo como conhecer, contrastar, dialogar, indagar, argumentar, deliberar, raciocinar e aprender. Servindo como ponto de referência da prática e conhecimento da qualidade dos processos e dos resultados. Destarte, os envolvidos devem ser norteados por uma intenção formativa. 44 Portanto a avaliação torna-se um mecanismo de auxílio que possui o fim de esclarecer objetivos, significados e metas da educação. Se consolidando como um processo para determinar a eficácia dos envolvidos na qualificação do ensino. Considerando tais informações em conjunto com a possibilidade de ter, na avaliação, um instrumento norteador de ações corretivas a serem tomadas pelo professor. O Curso de Engenharia da Produção da FUCAP estabelece princípios para a ação avaliativa: É parte integrante do processo de ensino/aprendizagem e não deverá ser desenvolvida sem estar estreitamente relacionada aos referenciais pedagógicos e metodológicos que norteiam o curso; Os processos avaliativos terão sentido se forem tomados como instrumentos de retroalimentação dos processos de aprendizagem que caracterizam o curso; Os processos de avaliação deverão estar incrustados às competências e habilidades do perfil profissiografico do curso; No caso do desempenho acadêmico ela deverá levar em conta, sempre que possível, às competências e habilidades relacionadas à articulação entre teoria e prática, à produção de conhecimentos, à aplicação dos conhecimentos em situações reais e á resolução de problemas; Os instrumentos de avaliação deverão ser elaborados e selecionados atendendo às especificidades dos componentes curriculares que compõem o curso, respeitando a diversidade de instrumentos; A avaliação deverá ser clara, para docentes e discentes, e não poderá se limitar ao domínio cognitivo e memorístico da aprendizagem; Deverá ser continua, ocorrendo durante o processo como um todo, e envolvendo o julgamento dos alunos, uma vez que o processo como um todo e todos os envolvidos devem ser avaliados. De acordo com o Parecer CNE/CES Nº 269, aprovado em 16/09/2004, as instituições devem adotar formas específicas e alternativas de avaliação internas e externas. Que sejam sistemáticas e envolvam todos quantos se contenham no processo do curso. E centradas em aspectos considerados fundamentais para a 45 identificação do perfil do formando, estando presente o desempenho da relação professor e aluno. Em consonância com esta proposta a FUCAP adotará um sistema de avaliação de aprendizagem que contemple todas as esferas do desenvolvimento acadêmico e pedagógico, visto que é importante analisar este desenvolvimento, uma vez que preconizado em todas as esferas. Tudo será definido pelo Colegiado no decorrer da implementação operacional do curso. 46 2.2.12 Estrutura e Conteúdo Curricular Código Disciplina 1 2 3 4 Cálculo I Química Geral Desenho Técnico Metodologia da Pesquisa e Tecnológica Introdução a Engenharia de Produção Computação Básica e Programação Total Cálculo II Geometria Analítica Desenho 2D Física I Administração Total Cálculo III Desenho 3D Estatística e Probabilidade Álgebra Linear Física II Total Equações Diferenciais Ciência e Tecnologia dos Materiais Economia para engenharia Resistência dos Materiais Física III 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Projeto e Prática Profissional Total 23 24 25 26 26 27 Cálculo Numérico Pesquisa Operacional Termodinamica Física IV Fenômenos de Transporte Sistemas de Produção I Total Total Carga Horária Créditos Pré-Requisito 72 72 72 36 4 4 4 2 - 36 2 - 72 4 - 360 72 72 72 72 72 360 72 72 72 72 72 360 72 72 20 4 4 4 4 4 20 4 4 4 4 4 20 4 4 Cálculo I Desenho Técnico Cálculo I Cálculo II Desenho 2D Geometria Analítica Física I Cálculo I - 72 72 72 36 4 4 4 2 396 72 72 36 36 72 72 360 22 4 4 2 2 4 4 20 Física I Metodologia da Pesquisa e Tecnológica Física II Física I - 47 Código Disciplina 28 29 Sistemas de Produção II 30 31 32 Gestão da Qualidade Eletrotécnica Engenharia do Produto 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 Automação Industrial Total Planejamento e Controle da Produção Processos Mecânicos de Fabricação Sistemas de Informação Controle da Qualidade Análise de Investimentos Total Produtos, Processos e Instalações Industriais Gerenciamento da cadeia de Suprimentos Gestão da Inovação Tecnológica Modelagem e Simulação de Sistemas Planejamento Estratégico Total Estágio Supervisionado 1 Gestão de Projetos Contabilidade e Gerencia de Custos Orientação de Monografia I Ergonomia Empreendedorismo Total Estágio Supervisionado 2 Segurança e Saúde no Trabalho Gestão de Pessoas Engenharia de Manutenção Gestão Ambiental Legislação e ética profissional Eletiva* Orientação de Monografia II Total Total Carga Horária Créditos Pré-Requisito 72 72 4 4 72 72 72 360 72 4 4 4 20 4 Sistemas de Produção I Computação Básica e Programação Física III Sistemas de Produção II 72 4 Sistemas de Produção II 72 4 72 72 360 72 4 4 20 4 Computação Básica e Programação Gestão da Qualidade Sistemas de Produção II 72 4 72 4 Planejamento e Controle da Produção - 72 4 Sistemas de Informação 72 360 108 72 4 20 6 4 72 4 7º semestre Planejamento e Controle da Produção - 72 72 72 360 108 72 4 4 4 20 6 4 7º semestre Estágio Superv.II - 72 72 36 36 72 72 4 4 2 2 4 4 432 24 Orientação de Monografia I - 48 Distribuição do Curso por Área Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia todo o curso de Engenharia, independente da sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade. O §1º Art.6º da Resolução CNE/CSE 11/2002 que instituiu as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia diz que o núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem: I - Metodologia Científica e Tecnológica; II - Comunicação e Expressão; III - Informática; IV - Expressão Gráfica; V - Matemática; VI - Física; VII - Fenômenos de Transporte; VIII - Mecânica dos Sólidos; IX - Eletricidade Aplicada; X - Química; XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais; XII - Administração; XIII - Economia; XIV - Ciências do Ambiente; XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. A FUCAP atendendo as exigências quanto ao Núcleo de Conteúdos Básicos instituiu uma comparação entre os conteúdos exigidos e a matriz curricular proposta, apresentada no quadro a seguir: 49 Conteúdos núcleo Básico (DCNs) DCN I – Metodologia Científica e Tecnológica II – Comunicação e expressão III – Expressão Gráfica IV – Matemática VI – Física VII – Fenômenos de Transporte VII – Mecânica dos Sólidos VIII – Eletricidade aplicada IX – Química X – Administração XI – Economia X – Ciências do Ambiente XII – Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania Estrutura Curricular Metodologia da pesquisa e Tecnológica Introdução a Engenharia de Produção Desenho Técnico Desenho 2D Desenho 3D Geometria Analítica Álgebra Linear Cálculo I Cálculo II Cálculo III Equações diferenciais Estatística e Probabilidade Física I Física II Física III Física IV Fenômenos de Transporte Resistência dos Materiais Eletrotécnica Química Geral Administração Economia para Engenharia Gestão Ambiental Legislação e ética profissional O §1º Art.6º determina que o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes versará sobre um conjunto coerente de tópicos discriminados pela instituição de Ensino Superior – IES. O subconjunto desses tópicos discriminado pela FUCAP é apresentado no quadro a seguir: 50 Núcleo Profissionalizante (DCNs) DCN I – Algoritmos e Programação II – Engenharia do Produto III – Ciência dos Materais IV – Ergonomia e Segurança no Trabalho V – Estratégias e Organização VI – Gerencia de Produção VII – Gestão Econômica VIII – Gestão de Tecnologia IX – Métodos Numéricos X – Modelagem, análise e simulação de sistemas XI – Pesquisa Operacional XII – Processos de fabricação XIII – Qualidade XIV – Sistemas de Informação Estrutura Curricular Computação Básica e Programação Engenharia do Produto Ciência e Tecnologia dos Materiais Segurança e Saúde no Trabalho Ergonomia Planejamento Estratégico Planejamento e Controle de Produção Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Sistemas de Produção I Sistemas de Produção II Análise de Investimentos Contabilidade e Controle de Custos Gestão da Inovação Tecnológica Cálculo Numérico Modelagem e simulação de sistemas de produção Pesquisa Operacional Processos Mecânicos de Fabricação Produtos, Processos e Instalações Industriais Gestão da Qualidade Controle da Qualidade Sistemas de Informação O Art. 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais, em seu § 4º afirma que o núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas pelas diretrizes. O Núcleo de Conteúdos Específicos definidos pela FUCAP são apresentados no quadro a seguir: 51 Conteúdos núcleo Específico (DCNs) DCN I – Informática II – Termodinâmica III – Gerencia da Produção Estrutura Curricular Automação Industrial Termodinâmica Gestão de Projetos Empreendedorismo Gestão de Pessoas Engenharia de Manutenção IV – Estratégia e Organização O currículo do Curso de Engenharia de produção em atendimento às exigências das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia, em resumo, apresenta-se conforme quadro a seguir: Áreas Total de horas/aula % Núcleo Básico 1.548 37,54% Núcleo Profissionalizante 1.512 36,67% 504 12,22% Núcleo Específico Estágio Supervisionado Orientação TCC Atividades Complementares 216hs 144hs 200hs 52 Descrição das Unidades Curriculares Primeiro semestre NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO I CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Desenvolver competências e habilidades para que o aluno aprenda os conceitos fundamentais, bem como as técnicas do cálculo diferencial e integral e suas aplicações. EMENTA: Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivação. Funções Trancendentes (trigonométricas, logarítmicas, exponenciais, hiperbólicas). Regra de L’Hôpital. Aplicações da derivada (traçado de gráficos, máximos e Mínimos, movimento retilíneo). Integral indefinida. Integral definida e o Teorema Fundamental do Cálculo. Aplicações da integral definida na geometria (áreas, volumes, comprimentos), na Física e na Engenharia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MORETTIN, Pedro A. Cálculo: funcões de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. THOMAS, George B. Cálculo. vol.1. 11 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol.1. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol.2. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. FARRAR-HOCKLEY, Anthony. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2006. FLEMMING, Diva Marília. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2011. GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000. 53 NOME DA DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Oferecer conhecimentos básicos de química para melhor compreensão da estrutura dos materiais. EMENTA: Estrutura do átomo. Propriedades periódicas dos elementos químicos. Ligações químicas. Teoria da oxidação e redução. Soluções. Termoquímica. Equilíbrio químico. Eletroquímica. Cinética química. Estudo da matéria e cálculos químicos. Funções inorgânicas. Principais funções orgânicas. Noções de físico-química. Introdução à química dos materiais. Atividades de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, Peter. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. BROWN, Theodore L. Química: a ciência central. 9 ed. São Paulo: Pearson, 2012. HILDORF, Jorge Wilson. Química tecnológica. São Paulo: Cengage Learning, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, Peter. Físico-química. vol. 1. São Paulo: LTC, 2008. BETTELHEIM, Frederick A.; CAMPBELL, Mary K.; O’FARRELL, Shawn; BROWN, William H. Introdução à química orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012. BRADY, James E. Química geral. vol.1. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. TRINDADE, Diamantino F.; OLIVEIRA, Fausto Pinto de; BANUTH, Gilda. Química básica experimental. São Paulo: Ícone, 2010. MCMURRY, John. Química orgânica. vol. 1. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011 54 NOME DA DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Fornecer ao aluno um instrumental teórico/prático que possibilite a comunicação com os vários profissionais que atuam na Engenharia de Produção, bem como exercitar a prática do desenho como mecanismo auxiliar do ato de pensar/projetar na engenharia. EMENTA: Noções de geometria descritiva. Traçado a mão livre. Escalas, tamanho e proporções. Letras técnicas. Tipos de linhas. Técnicas de desenho com instrumentos. Desenho geométrico. Perspectivas. Sistemas de projeção. Método Mongeano. Projeção ortogonal do ponto, reta e plano. Pertinência. Traços de Reta e de Plano. Rebatimento. Sombra nas Projeções Ortogonais. Projeções oblíquas e axonométricas. Normas do desenho técnico. Escala. Cotagem e dimensionamento. Vistas principais, auxiliares e seccionais. Atividades práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho tecnico para engenharias. São Paulo: Juruá, 2008. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. LEAKE, James. Manual de desenho técnico para engenharia: desenho, modelagem e visualização. São Paulo: LTC, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JANUARIO, Antonio Jaime. Desenho geométrico. Florianópolis: UFSC, 2000. HALLAWELL, Philip. À mão livre: linguagem e as técnicas do desenho. São Paulo: Melhoramentos, 2006. PRINCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de geometria descritiva. vol.1. São Paulo: Nobel, 2012. SCHULMANN, Denis. Desenho industrial. São Paulo: Papirus, 1994. SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Inovação, 2004. 55 NOME DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA E TECNOLÓGICA CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Oferecer conteúdos essenciais a reflexão sobre a teoria da ciência, apresentando os caminhos da pesquisa científica como instrumental profissional e para a vida. EMENTA: Aspectos gerais da vida universitária. Técnicas para eficiência nos estudos. O conhecimento. A ciência. O método científico. A pesquisa científica. O discurso científico. As publicações científicas. Os trabalhos acadêmicos. Normas técnicas. Técnicas para apresentação de trabalhos BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARRUDA, Glacy Clóris Duarte. Metodologia científica: projeto de pesquisa. Curitiba: Camões, 2008. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2000. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. 56 NOME DA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Introduzir o conceito de Engenharia e apresentar a evolução da engenharia, num espectro de atuação do engenheiro de produção e suas especializações. EMENTA: Engenharia. Sistemas de produção. Administração e engenharia de produção. Áreas de atuação da Engenharia de produção. Engenharia de produção reversa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAZZO, Walter Antonio. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos. 3 ed. Florianópolis: UFSC, 2012. BROCKMAN, Jay B. Introdução á engenharia. São Paulo: LTC, 2010. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAXITO, Fabiano de Andrade. Produção: fundamentos e processos. Curitiba: Iesde, 2009. HOLTZAPPLE, Mark Thomas. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2011. MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ROCHA, Duílio. Fundamentos técnicos da produção. São Paulo: Makron, 1995. SLACK, Nigel. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2009. 57 NOME DA DISCIPLINA: COMPUTAÇÃO BÁSICA E PROGRAMAÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar uma noção geral da computação, visando a programação e resolução de problemas através de algoritmos. EMENTA: Conceitos básicos de informática. Lógica de programação. Fluxogramas. Algoritmos (Pseudocódigo). Programação estruturada. Linguagem C++. Estrutura seqüencial. Comandos de entrada e saída. Funções de biblioteca. Estruturas condicionais. Blocos de comandos. Funções de usuário. Estruturas repetitivas. Teoria e prática em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2005. MANZANO, José Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. Aprenda a programar independentemente da linguagem de programação. 26 ed. São Paulo: Érica, 2012. POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo; FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução à ciência da computação. São Paulo: Cengage Learning, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FOROUZAN, Behrouz; MOSHARRAF, Firouz. Fundamentos da ciência da computação. São Paulo: Cengage Learning, 2011. GOMES, Marcelo Marques; SOARES, Marcio Vieira; SOUZA, Marco A. Furlan de. Algoritmos e lógica de programação. São Paulo: Cengage Learning, 2011. LEWIS, John; DALE, Nell. Ciência da computação. 4 ed. São Paulo: LTC, 2010. SENNE, Edson Luiz Franca. Primeiro curso de programação em C. 3 ed. São Paulo: Visual Books, 2009. SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica windows xp, word xp,excelxp,access xp,power point xp. 4 ed. São Paulo: Érica, 2008. 58 Segundo semestre NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO II CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Aprender técnicas de integração e suas aplicações, bem como de cálculo diferencial. EMENTA: Integral definida. Estudo das funções de várias variáveis. Integrais múltiplas. Séries numéricas. Séries de funções. Aplicações da integral definida na física e na engenharia. Técnicas de integração (integração por partes, frações parciais, substituições trigonométricas). Integrais impróprias. Seqüências e séries numéricas. Série de Taylor. Séries de Fourier. Áreas planas em coordenadas polares. Curvas no plano e no espaço (velocidade, aceleração, curvatura). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FLEMMING, Diva Marília. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2011. STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. THOMAS, George B. Cálculo. vol 2. 11 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BUTKOV, Eugene. Física matemática. 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. FLORIANI, José Valdir. Limites cálculos fácil: contextualização, mobilidade operatória e aplicação. Blumenau: FURB, 1999. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar. vol.1. 8 ed. São Paulo: Atual, 2004. JEWETT JR, John W. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2011. STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 59 NOME DA DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar o entendimento dos conceitos fundamentais de geometria analítica, bem como as técnicas operatórias e suas aplicações em situações práticas da engenharia. EMENTA: Vetores: operações com vetores, bases e mudança de base, ângulo entre vetores, produto escalar, produto vetorial, duplo produto vetorial e misto. Vetores: retas e planos em R³, distância, ângulos e posições relativas. Transformações de coordenadas no R². Coordenadas polares cilíndricas e esféricas no R2 e no R3. Equação geral das cônicas. Superfícies. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARLEN, Eric. Álgebra linear: para cientistas e engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2009. JULIANELLI, José Roberto. Cálculo vetorial e geometria analítica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol. 2. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 7: geometria analítica. 5 ed. São Paulo: Atual, 2005. LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear. 3 ed. São Paulo: Pearson, 1994. STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 60 NOME DA DISCIPLINA: DESENHO 2D CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Fornecer ao aluno instrumental teórico/prático que lhe possibilite o desenvolvimento do desenho em duas dimensões com o auxílio de programas computacionais. EMENTA: Introdução às tecnologias Computer Aided Design (CAD). Tecnologia de suporte ao desenvolvimento de desenho. Apresentação da área gráfica e seus componentes. Sistemas de coordenadas do CAD. Comandos de precisão, de visualização, de representação gráfica, de produtividade, de aprimoramento. Criação e organização de blocos para bibliotecas de símbolo e objetos. Comandos de cotagem, escalas e definição de folhas. Utilização e configurações de desenho em camadas (“layers”). Configuração de padrões de cores, linhas e hachuras. Desenho em duas dimensões (2D): região, vistas, união. Conceito model space, paper space. Criação de layout. Definindo a impressora e suas configurações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KATORI, Rosa. Autocad 2010: desenhando em 2D. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2010. KATORI, Rosa. Autocad 2011: projetos em 2D. São Paulo: SENAC, 2011. SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCad 2011: simples e rápido. Florianópolis: Best Seller, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMBROSE, Gavin. Layout. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2012. AutoCad 2010: utilizando totalmente. 1 ed. São Paulo: Érica, 2009. LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCad 2007. 4. ed. São Paulo: Érica, 2008. SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Inovação, 2004. WEILL, Alain. O design gráfico. São Paulo: Objetiva, 2010. 61 NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA I CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Introduzir os princípios básicos da física clássica (mecânica), desenvolvendo a intuição necessária para analisar fenômenos físicos sob os pontos de vista qualitativo e quantitativo. EMENTA: As leis físicas. Grandezas físicas. Representação vetorial. Análise dimensional. Sistemas de unidades. Estática, cinemática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação de energia mecânica. Sistemas de partículas. Colisões. Cinemática e dinâmica de rotações. Equilíbrio de corpos rígidos e elasticidade. Atividades de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia. Física experimental básica na universidade. 2 ed. Rio de Janeiro: UFMG, 2011. HALLIDAY, David. Fundamentos de física: mecânica. vol. 1. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. YOUNG, Hugh D. Física I: mecânica. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes as mais importantes idéias e descobertas da física e da astronomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. GUIMARÃES, Osvaldo; CARRON, Wilson. As faces da física. 6 ed. São Paulo: Moderna, 2006. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. vol.1. 4 ed. São Paulo: Blucher, 2012. PIACENTINI, João J. Introdução ao laboratório de física. 4 ed. Florianópolis: UFSC, 2012. SERWAY, Raymond A. Princípios de física: mecânica clássica. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 62 NOME DA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Introduzir e discutir as questões de administração e organização das empresas, propiciando ao aluno um ferramental analítico-metodológico para análise das organizações, seja para intervenção (projeto de mudança organizacional), seja para compreensão do ambiente no qual seu trabalho profissional se desenvolve. EMENTA: Introdução à Administração. Mudanças e transformações das organizações. Evolução do pensamento administrativo. Organizações como sistemas. Motivação. Liderança. Comunicação. Processo administrativo. Introdução à teoria e aplicações de organizações, inovações tecnológicas. Tendências e desafios da organização industrial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LACOMBE, Francisco José Masset. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São Paulo: ATLAS, 2006. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. São Paulo: Pioneira, 2003. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2006. STONER, James. Administração. 5 ed. São Paulo: LTC, 1998. 63 Terceiro semestre NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO III CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Descrever os conceitos e técnicas do cálculo integral de funções de uma variável para funções de várias variáveis, e aplicar esses conceitos e técnicas em problemas correlatos. EMENTA: Funções reais de mais de uma variável real. Continuidade. Derivada parcial. Diferenciação. Aplicação da derivada parcial (máximos e mínimos e o método dos multiplicadores de Lagrange). Integral múltipla (coordenadas cartesianas e curvilíneas). Mudanças de variáveis. Aplicações da integral múltipla (cálculo de áreas e volumes). Campos escalares e vetoriais (gradiente, divergente, rotacional). Campos conservativos. Integral de linha. Integral de superfície. Teoremas de Green, Gauss e Stokes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. vol. 3. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. BOYCE, William E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Um curso de cálculo. vol. 4. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo. vol. 3: Cálculo diferencial: várias variáveis. 2 ed. São Paulo: Blucher, 2012. BRANNAN, James R. Equações diferenciais: uma introdução a métodos modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008 BRONSON, Richard. Equações diferenciais. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar. vol. 7. 5 ed. São Paulo: Atual, 2011. 64 NOME DA DISCIPLINA: DESENHO 3D CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Fornecer ao aluno instrumental teórico/prático que lhe possibilite o desenvolvimento do desenho em três dimensões com o auxílio de programas computacionais. EMENTA: Desenho em três dimensões (3D): região, vistas, união. Conceito model space, paper space. Criação de layout. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KATORI, Rosa. Autocad 2010: modelando em 3D e recursos adicionais. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2010. OLIVEIRA, Adriano de. Autocad 2012 3D: avançado. São Paulo: Artmed, 2012. SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCad 2011: simples e rápido. Florianópolis: Best Seller, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMBROSE, Gavin. Layout. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2012. AutoCad 2010: utilizando totalmente. 1 ed. São Paulo: Érica, 2009. LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCad 2007. 4. ed. São Paulo: Érica, 2008. SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Inovação, 2004. WEILL, Alain. O design gráfico. São Paulo: Objetiva, 2010. 65 NOME DA DISCIPLINA: ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Fornecer aos alunos o instrumental estatístico básico necessário para o tratamento, análise e inferência de dados nas diversas áreas de atuação engenharia de produção. EMENTA: Amostragem. Arredondamento de dados. Tabelas e gráficos. Distribuição de freqüência. Introdução à pesquisa de campo. Medidas de posição e de dispersão. Separatrizes. Assimetria e curtose. Análise bidimensional. Probabilidade. Noções de números índices. Ajustamentos. Estimação de parâmetros. Teste de hipóteses. Teste de aderência. Análise de variância. Séries temporais. Aplicação dos softwares estatísticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. LARSON, Ron. Estatística aplicada. 4 ed. São Paulo: Pearson, 2011. TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BISQUERRA, Rafael. Introdução á estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2004. BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. CRESPO, Antônio arnot. Estatística fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 66 NOME DA DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Desenvolver competência e habilidade necessárias para as técnicas operatórias e aplicações em situações práticas em matrizes e em equações lineares. EMENTA: Matrizes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais: subespaços, combinação linear, base e dimensão. Transformações lineares, matriz associada a uma transformação linear. Autovalores e autovetores. Diagonalização de operadores lineares. O produto interno. Operadores autoadjuntos e ortogonais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Álgebra linear com aplicações. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. ANTON, Howard. Álgebra linear: com aplicações. 10 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. JULIANELLI, José Roberto. Cálculo vetorial e geometria analítica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANTON, Howard; BUSBY, Robert C. Álgebra linear contemporânea. São Paulo: Artmed, 2006. CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: geometria analítica. 5 ed. São Paulo: Atual, 2005. MAIO, Waldemar de. Fundamentos de matemática: álgebra. São Paulo: LTC, 2009. STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 67 NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA II CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Compreender os fenômenos físicos da termodinâmica e aplicar os conceitos da teoria cinética em situações concretas, na resolução de problemas. EMENTA: Transporte em meios estacionários. Teoria cinética dos gases. Fundamentos da termodinâmica. Transferência de calor por condução no estado estacionário. Transferência de calor por radiação. Transferência de calor por convecção. Ciclos termodinâmicos. Ciclos de motores e refrigeração. Atividades de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia. Física experimental básica na universidade. 2 ed. Rio de Janeiro: UFMG, 2011. HALLIDAY, David. Física 2. 5ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. YOUNG, Hugh D. Física I: mecânica. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard. Fundamentos da termodinâmica. 7 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009. GHAJAR, Afshin; CENGEL, Yunus. Transferência de calor e massa. 4 ed. São Paulo: Artmed, 2012. JEWETT JR, John W. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. vol.1. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SERWAY, Raymond A. Princípios de física. vol.1: mecânica clássica. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SERWAY, Raymond A. Física para cientistas e engenheiros: oscilações, ondas e termodinâmica. vol. 2. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 68 Quarto semestre NOME DA DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Desenvolver competências e habilidades para que o aluno seja capaz de identificar séries numéricas e consiga examiná-las quanto à convergência e divergência; identificar séries de funções e examiná-las quanto à convergência e divergência, bem como expandir-funções em séries de potências; identificar números complexos e; analisar e solucionar problemas sobre funções complexas, limites e continuidade de funções complexas, derivadas de funções complexas e calcular a integral de funções complexas. EMENTA: Equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem. Métodos de soluções explícitas. O teorema de existência e unicidade para equações lineares de 2ª ordem. Equações diferenciais lineares de ordem superior. O método da variação dos parâmetros. Transformada de Laplace. O método de Laplace para resolução de equações diferenciais. Solução de equações diferenciais ordinárias por séries - Equações de Legendre e Bessel. Equações diferenciais parciais clássicas: equação da onda, equação do calor e equação de Laplace. Seqüências e séries de funções. Convergência pontual e uniforme. Solução de equações diferenciais ordinárias por séries. Série de Fourier. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOYCE, William E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. BRANNAN, James R. Equações diferenciais: uma introdução a métodos modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008. STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOYCE, William E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. BRONSON, Richard. Equações diferenciais. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000. STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. ZILL, Dennis G. Equações diferenciais. vol.1. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2012. 69 NOME DA DISCIPLINA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Apresentar conhecimento básico sobre a microestrutura dos materiais e correlacioná-la às suas propriedades físico-química e mecânica, desenvolvendo competência e habilidade para identificar, resolver problemas e desenvolver novos produtos. EMENTA: Características gerais dos materiais de engenharia. Estrutura cristalina e imperfeições. Deformação plástica dos metais. Polímeros. Cerâmicas. Transporte eletrônico nos sólidos. Corrosão dos metais. Aço, Ferro fundido, Concreto, Madeira e Conjugados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. NEWELL, James. Fundamentos da moderna engenharia e ciências dos materiais. São Paulo: LTC, 2010. SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASKELAND, Donald; PHULE, Pradeep. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2008. HIGGINS, Raymond Aurelius. Propriedades e estruturas dos materiais em engenharia. São Paulo: Difel, 1982. MATHIAS, Washington; GUESSER, Wilson Luiz. Propriedades mecânicas dos ferros fundidos. São Paulo: Cengage Learning, 2009. VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e práticos. 5 ed. São Paulo: Blucher, 2011. 70 NOME DA DISCIPLINA: ECONOMIA PARA ENGENHARIA CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Criar um ambiente propício para o desenvolvimento crítico e posicionamento quanto às diversas abordagens do pensamento econômico a partir do conhecimento das suas diversas teorias e diferentes enfoques. EMENTA: Conceitos e noções básicas dos princípios de economia aplicada à engenharia de produção. Fundamentos de microeconomia, macroeconomia, economia monetária, desemprego, inflação, mercado de capitais, elaboração de projetos, matemática financeira e engenharia econômica aplicando-os à análise da viabilidade econômico-financeira de empreendimentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo: Cengage Learning, 2012. Manual de introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2006. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2008. CASAROTTO FILHO, Nelson. Análise de investimento: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão estratégia empresarial. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2008. FEIJÓ, Ricardo. Matemática financeira com conceitos econômicos e cálculo diferencial: utilização da hp - 12c e planilha excel. São Paulo: Atlas, 2009. MOTTA, Regis da Rocha. Análise de investimentos: tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2009. SOUZA, Nali de Jesus de. Economia básica. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 71 NOME DA DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Propiciar conhecimento para verificação das condições de segurança de um elemento estrutural a partir de um esforço mecânico. EMENTA: Equilíbrio externo e esforços internos em elementos estruturais. Tensão; deformação e deslocamento. Esforços Axiais. Treliças Isostáticas. Flexão Simples. Corte Puro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEER, Ferdinand P. Resistência dos materiais. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2012. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2010. MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Erica, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASKELAND, Donald; PHULE, Pradeep. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2008. ASHBY, Michael. Engenharia de materiais. vol. 2. São Paulo: Campus, 2007. CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. GARCIA, Amauri. Ensaios dos materiais. 2 ed. São Paulo: LTC, 2012. HIGGINS, Raymond Aurelius. Propriedades e estruturas dos materiais em engenharia. São Paulo: Difel, 1982. 72 NOME DA DISCIPLINA: PROJETO E PRÁTICA PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Iniciar o acadêmico no estágio curricular supervisionado obrigatório visando esclarecer o processo de seleção de empresa para realização das atividades de estágio e também como fonte de coleta de dados para pesquisa. EMENTA: Definição do tema de pesquisa a ser realizada nos estágios seguintes. Elaboração de projeto básico de pesquisa e indicação de empresa para os estágios subseqüentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. RAUEN, Fábio José. Elementos de iniciação à pesquisa: inclui orientações para a referenciação de documentos eletrônicos. 1 ed. Rio de Sul: Nova Era, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARRUDA, Glacy Clóris Duarte. Metodologia científica: projeto de pesquisa. 1 ed. Curitiba: Camões, 2008. CANONICE, Bruhmer C.F. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos: monografias, TCC, trabalho de estágio, projetos de iniciação científica. Maringá: Unicorpore, 2007. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4 ed.. São Paulo: Atlas, 2004. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 73 NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA III CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Apresentar os fundamentos de eletricidade e magnetismo e suas aplicações, bem como as equações de Maxwell. EMENTA: Força elétrica. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos. Corrente elétrica e resistência. Força eletromotriz. Circuitos de corrente continua. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Indutância. Circuitos de corrente alternada. Equações de Maxwell. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. vol.3. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. HALLIDAY, David. Fundamentos de física: óptica e física moderna. vol.4. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. SERWAY, Raymond A. Princípios de física: eletromagnetismo. vol.3. São Paulo: Cengage Learning, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, Eduard Montgomery Meira. Eletromagnetismo: teoria, exercícios resolvidos e experimentos práticos. São Paulo: Ciência Moderna, 2009. COSTA, Eduard Montgomery Meira. Eletromagnetismo: campos dinâmicos. São Paulo: Ciência Moderna, 2006. REGO, Ricardo Affonso do. Eletromagnetismo básico. São Paulo: LTC, 2010. SADIKU, Mattehw N.O. Elementos de eletromagnetismo. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. YOUNG, Hugh D. Física IV: ótica e física moderna. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2012. 74 Quinto semestre NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA IV CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos a aplicação experimental dos conceitos básicos e dos princípios da Física Geral. EMENTA: Medidas diretas; Medidas indiretas. Gráficos e Métodos dos mínimos quadrados; Instrumentos de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiências de mecânica: movimento retilíneo uniforme variado, lei de Hooke, associação de molas. Experiência de estática dos fluidos: princípio de Arquimedes e Pascal. Experiência de calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor especifico. Experiência de eletrostática: eletrização por atrito, contato e por indução. Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, amperímetro. Circuitos elétricos: CC e RC. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HALLIDAY D.; RESNICK R.; e WALKER J. Fundamentos de física: mecânica. Volume 1. 9ª edição. Editora LTC, 2012 HALLIDAY D.; RESNICK R.; e WALKER J. Fundamentos de física:gravitação, ondas e termodinâmica. Volume 2. 9ª edição. Editora LTC, 2012 HALLIDAY D.; RESNICK R.; e WALKER J. Fundamentos de física: Eletromagnetismo. Volume 3. 9ª edição. Editora LTC, 2012 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMPOS, A. A; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental básica na universidade. Editora UFMG, 2007. JEWETT JR, JOHN W, SERWAY, RAYMOND A. Física para engenheiros e cientistas. V. 2: oscilações, ondas e termodinâmica. São Paulo: Cengage Learning, 2011. JEWETT JR, JOHN W, SERWAY, RAYMOND A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. V. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SERWAY, RAYMOND A. Princípios de física: eletromagnetismo. v. 3. Cengage Learning, 2011. TAVARES, AMANDO DIAS; OLIVEIRA, J. UMBERTO C. L. Mecânica física – abordagem experimental e teórica. LTC, 2014. 75 NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Capacitar a solucionar problemas em sistemas de equações lineares, interpolações, encontrar os zeros de funções, resolver integrais e equações diferenciais através de métodos numéricos. EMENTA: Sistemas numéricos e erros. Zeros de Funções. Equações algébricas e transcendentais. Solução de sistemas de equações lineares. Álgebra Linear. Interpolação e aproximação. Ajuste de Curvas. Integração numérica. Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARROSO, L. C. et al. Cálculo numérico com aplicações. São Paulo: Editora Harbra, 1987. RUGGIERO, M. A. G. et al. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacional. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006. CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Métodos numéricos para engenharia. 5 ed. Singapore: McGraw-Hill, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CLÁUDIO, D. M. et al. Cálculo numérico computacional: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1989. SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo numérico: características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. ZAMBONI, L. C.; MONEZI JR., O. Cálculo numérico para universitários. São Paulo: Páginas & Letras, 2002. CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira. Algoritmos numéricos. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. ZAMBONI, L. C.; MONEZI JR., O., PAMBOUKIAN, S. V. D. Métodos quantitativos e computacionais. São Paulo: Páginas & Letras, 2009. 76 NOME DA DISCIPLINA: PESQUISA OPERACIONAL CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Apresentar a Pesquisa Operacional como a ciência aplicada para a tomada de decisões a partir de modelos matemáticos, gráficos e simulações. EMENTA: Introdução à Pesquisa Operacional; Otimização Matemática; Programação Linear (PL); Algoritmo Simplex; Programação Inteira; Problema de Transportes, Redes: Apresentação dos problemas clássicos. Problemas de otimização da cadeia de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões: modelagem em excel. São Paulo: Campus, 2003. HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução a pesquisa operacional. 8 ed. São Paulo: Mcgraw-Hill, 2006. TAHA, H. A. Pesquisa operacional: uma visão geral. 8 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CUKIERMAN, Z. S. O Modelo pert/cpm aplicado a projetos: planejando para o futuro. 7. Ed. São Paulo: Reichmann & Affonso, 2000. COLIN, E. C. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégias, finanças, logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. PIDD, Michael. Modelagem empresarial: ferramentas para tomada de decisão. São Paulo: Bookman, 1998. PEDREIRA, J. E. Programação linear como instrumento da pesquisa operacional. São Paulo: Atlas, 2008. WAGNER, H.M. Pesquisa operacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1996. 77 NOME DA DISCIPLINA: TERMODINÂMICA CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Apresentar os princípios básicos da termodinâmica, bem como analisar e interpretar fenômenos e processos relacionados com energia e aplicá-los em situações reais. EMENTA: Propriedades de uma Substancia Pura. A primeira Lei da Termodinâmica. A segunda lei da termodinâmica. Entropia. Sistemas de potência e refrigeração. Relações termodinâmicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BORGNAKKE, Claus. Fundamento da termodinâmica. 8ª. ed. São Paulo: Bucher, 2013. SONNTAG, R. E; BORGNAKKE, C. Introdução à termodinâmica para a engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2003. WYLEN, VAN, J.G.,SONNTAG, R.E., BORGNAKKE, C. Fundamentos da termodinâmica. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ÇENGEL, YUNUS A,; BOLES, MICHAEL A. Termodinâmica. 7ª. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. HALLIDAY, DAVID; WALKER, JEARL; RESNICK, ROBERT. Fundamentos de física 2 – gravitação, ondas, termodinâmica – 9ª ed. 2012. LTC. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Princípios de termodinâmica para a engenharia. São Paulo: LTC, 2012. MORAN; SHAPIRO; MUNSON; DE WITT. Introdução à engenharia de sistemas técnicos. São Paulo: LTC, 2005. SERWAY, RAYMOND.; JEWETT JR, JOHN W. Fisica para engenheiros e cientistas: oscilações, ondas e termodinamica. v. 2. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 78 NOME DA DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTES CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Conhecer os fundamentos básicos da disciplina fenômenos de transporte, identificando as três grandezas físicas que se conservam (massa, energia e quantidade de movimento). EMENTA: Transporte por difusão e convecção. Transporte de quantidade de movimento, viscosidade, teoria da viscosidade para gases e líquidos, fluidos não-newtonianos. Balanços de sistemas isotérmicos: equação de continuidade, equação do movimento, equação da energia mecânica. Fluxo potencial e camada limite. Distribuição de velocidades em escoamento laminar e turbulento. Balanço macroscópico de sistemas isotérmicos. Transporte entre fases dimensional. Análise difusão térmica e condutividade térmica. Teoria de condutividade para gases, líquidos e sólidos. Equação de energia para sistemas não isotérmicos. Distribuição de temperatura em sólidos e líquidos. Sistemas não estacionários, a camada limite. Transporte de energia entre fases. Difusão de massas e difusividade: definição das velocidades e dos fluxos, potência de fluxos e equação de transporte. Teoria da difusividade de gases, de líquidos e de sólidos. Equação de transferência para sistemas multicomponentes. Distribuição de concentração com mais de uma variável: sistemas não estacionários, a camada limite. Troca entre fases: sistemas de separação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIRD, R. B; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de transporte. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2004. ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M.; ROQUE, K. A; FECCHIO, M. M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 2007. POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005. FOX, R. W.; MCDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. MUNSON, B. R; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, M. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. SCHIMIDT, F. W.; HENDERSON, R. E.; WOLGEMUT, C. H. Introdução às Ciências Térmicas. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1996. 79 NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE PRODUÇÃO I CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Estudar os sistemas produtivos buscando conhecer as diferentes formas de fabricação e gestão da produção, destacando os diferentes níveis de planejamento da produção. EMENTA: Sistemas de Produção: Histórico, tipos (Continuo e Discreto), produtividade, capacidade produtiva e Layout. Processos industriais de: papel e celulose, cerâmicas, Polímeros, mineração siderurgia, movelaria, confecções, petróleo e gás. Teoria das restrições. Produto limpa. Remanufatura. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SLACKS, N. et. Al . Administração da produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009. TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2009. CORRÊA, H. L., GIANESI, I. G. N., CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAON, M.; CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Planejamento, programação e controle da produção. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. DORNIER, P. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Ed. Saraiva, 1999. OHNO, T. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. Porto Alegre: Bookman, 1996. Ullmann Encyclopedia of Industrial Chemistry 2007; 15BN 3527316027, Português. 80 Sexto semestre NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE PRODUÇÃO II CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar o conhecimento de tecnologias, atuais ou tradicionais, escolher os elementos e configurar a operação para diversos tipos de organizações, contemplando as diversas variáveis que influenciam neste tipo de decisão. EMENTA: Conceito. Tempos padrões. Classificação dos sistemas de manufatura. Tecnologia de grupo. Produtividade industrial. Automação rígida e flexível. Noções de CAD/CAM. Flexibilidade, sistemas flexíveis e C/M. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2001. SLACKS, N. et. al. Administração da produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009. TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAON, M.; CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Planejamento , programação e controle da produção. 5 ed. Atlas, 2007. DORNIER, P. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1999. OHNO, T. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. Porto Alegre: Bookman, 1996. WOMACK, J. A máquina que dominou o mundo. São Paulo: Campus, 1990. 81 NOME DA DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Introduzir os fundamentos matemáticos de automação e controle para ilustrar algumas de suas aplicações à Engenharia de Produção. EMENTA: Sistemas de produção e automação. Conceitos básicos de controle. Sistemas de controle. Modelos de sistemas de Controle. Sistemas operando em malha aberta. Sistemas operando em malha fechada com realimentação negativa. Funções de Transferência. Diagramas de blocos de processos. Automação de processos contínuos. Sistemas supervisores. Sistemas de controle PID. Simulação e sistemas contínuos. Instrumentação analógica e digital. Transdutores. Automação comercial/bancária. Sistemas discretos. Redes de Petri. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBUQUERQUE, P. U. B; ALEXANDRIA, A. R. de. Redes industriais: aplicações em sistemas digitais de controle distribuído. São Paulo: Ensino Profissional, 2009. NISE, N. S. Engenharia de sistemas de controle. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 4 ed. São Paulo: Prentice-HalL, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BEGA, E. A.; DELMÉE, G. J.; COHN, P. E.; BULGARELLI, R.; KOCH, R.; FINKEL, V. S. Instrumentação industrial. 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. NATALE, F. Automação industrial. 4. ed. São Paulo: Érica, 2002. PAZOS, F. Automação de sistemas e robótica. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2002. ROSÁRIO, J. M. Princípios de mecatrônica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. SILVEIRA, P. R. da; SANTOS, W. E. Automação e controle discreto. 5. ed. São Paulo: Érica, 2002. 82 NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar a compreensão sobre o significado de gestão da qualidade, sua respectiva importância como prioridade competitiva para as organizações, bem como identificar as dimensões e características de gestão com base na qualidade. EMENTA: Introdução à qualidade. Conceitos básicos, percepções e dimensões da qualidade. Expectativas e necessidades dos clientes. Sistemas da qualidade. Planejamento estratégico da qualidade. Fator humano. Princípios do TQM. Ferramentas para melhoria da qualidade. Técnicas para gerenciamento da qualidade. Padrões normativos: Normas ISO. Avaliação da qualidade. Clima organizacional. Qualidade de vida no trabalho. Gestão da qualidade. Motivação à qualidade. Relações básicas do controle de qualidade: processos produtivos, clientes e fornecedores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FITZSIMMONS, J.; FITZSIMMONS, M. J. Administração de serviços. Porto Alegre: Bookman, 2000. JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Cengage Learning, 2009. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, M. M. (coord.). Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DAMAZIO, A. Administrando com a gestão pela qualidade total. Rio de Janeiro: Interciência, 1998. REID, R. D.; SANDERS, N. R. Gestão de operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. OLIVEIRA, O. Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Thompson Pioneira, 2004. TACHIZAWA, T.; SCAICO, O. Organização flexível: qualidade na gestão de processos. São Paulo: Atlas, 1997. 83 NOME DA DISCIPLINA: ELETROTECNICA CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Aprimorar a percepção aos estudos eletromagnéticos desenvolvimento de projetos em instalações elétricas prediais. para o futuro EMENTA: A Eletricidade no Brasil. Matriz Energética Nacional. O sistema Elétrico Brasileiro. Circuitos Elétricos de Corrente Contínua e de Corrente Alternada - Medidas Elétricas Básicas. Potência em Circuitos Elétricos. Circuitos Elétricos Trifásicos. Aspectos básicos de Transformadores. Atividades de laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAPUANO, F. G.; MARINO, M. A. M. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 23 ed. São Paulo: Érica, 1998. FRANCHI, C.M., Acionamentos Elétricos. 1 ed. São Paulo: Érica, 2007. JOHNSON, D. E., HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CREDER, H. Instalações elétricas. 15 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. CALLISTER, W. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. São Paulo: LTC, 2009. CAVALCANTI, P. J. M. Fundamentos de eletrotécnica. 2.ed. Rio de Janeiro: Freitas, 2001. ORSINI, L. Q. Curso de circuitos elétricos. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. SAY, M. G. Eletricidade geral: eletrotécnica. 13.ed. São Paulo: Hemus, 2004. 84 NOME DA DISCIPLINA: ENGENHARIA DE PRODUTO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Possibilitar técnicas e conhecimento para o desenvolvimento de produto, de seu planejamento desde as necessidades dos usuários até seu estudo de processo de fabricação e embalagem recomendada. EMENTA: Introdução ao projeto do produto. Metodologia para projetos de produtos. Estudo de mercado. Definição conceitual do produto. Criatividade Desdobramento da função qualidade - QFD. Análise de valor. Matriz morfológica. Estimativa de Custos. Concepção par manufatura - DFM. Análise dos modos de falha e sua criticidade FMEA. Definição do processo Análise de processo e Especificação técnica do produto. Prototipagem. Planejamento do lançamento do produto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAXTER, M. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. AMARAL, D.C. et al. Gestão do desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2005. ROSENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos. Saraiva, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2010. KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000. MIGUEL, P.A.C. Implementação do QFD para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Atlas, 2008. PAHL, G. ET al. Projeto na engenharia. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. TOLEDO, N.N. Metodologia para desenvolvimento de produtos para serem fabricados em série. São Paulo: Escola Politécnica da USP, 1994. 85 Sétimo semestre NOME DA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Fornecer aos alunos os conhecimentos básicos sobre os elementos do planejamento e controle da produção, nos níveis estratégico (planejamento estratégico), tático (plano mestre) e operacional (programa de produção, sequenciamento e emissão de ordens, controle). EMENTA: O PCP e os Sistemas Produtivos: Prazos, Atividades e Objetivos na Tomada de Decisões. O Fluxo de Informações e PCP. PCP como Função de Apoio. Sistemas Produtivos e PCP. Programação Empurrada x Puxada. Produção Focalizada em Células. Sistemas Sob Encomenda e PCP. 2) Planejamento Estratégico da Produção: Missão e Visão Corporativa, Estratégia Corporativa, Estratégia competitiva, Estratégia de produção, Plano de Produção. 3) Planejamento Mestre da Produção: Plano Mestre da Produção e Prazos, Plano de Vendas, Montagem do Plano Mestre de produção. Análise e Validação da Capacidade. Itens que entram no PME. 4) Programação e Sequenciamento da Programação da Produção: Balanceamento em Linhas de Montagem. Sequenciamento da Produção de Lotes. 5) Emissão, Liberação, Acompanhamento e Controle da Produção: Emissão e Liberação de Ordens. Acompanhamento e Controle da Produção. Controle sob a Ótica do TQC. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo:Thompson, 2006. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007. TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Just -in- time, MRP ll e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo: Atlas, 1993. CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: MRPII/ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Atlas, 2007. HEIZER, Jay; RENDER, Barry. Administração de operações: bens e serviços. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. PREACTOR, A. Software de programação da produção. São Paulo: Tecmaran, 2005. RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 86 NOME DA DISCIPLINA: PROCESSOS MECÂNICOS DE FABRICAÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Propiciar uma visão dos processos de fabricação típicos utilizados pela indústria, bem como introduzir conceitos de aspectos econômicos de fabricação. EMENTA: Processos discretos de fabricação mecânica: usinagem, estampagem, forjamento e soldagem. Processos contínuos de fabricação mecânica: fundição, laminação, trefilação, extrusão. Os novos processos de fabricação: eletroerosão. Tratamentos térmicos de superfícies. Nanotecnologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da usinagem dos materiais. São Paulo: MM Editora, 2010. MARQUES, P. V., MODENESI, P. J., BRACARENSE, A. Q. Soldagem: fundamentos e tecnologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. SCHAEFFER, L. Conformação mecânica. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CETLIN, P. R.; HELMAN, H. Fundamentos da conformação mecânica dos metais. São Paulo: Artiliber Editora, 2005. PALADY, P. FMEA: análise dos modos de falha e efeitos; prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram. São Paulo: IMAM, 1997. ROZENFELD, et. al. Gestão do processo de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006. STEMMER, C. E. Ferramentas de corte I. Florianópolis: UFSC, 1989. STEMMER, C. E. Ferramentas de corte II. Florianópolis: UFSC, 1992. 87 NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Conceituar a informação e os sistemas de informação, discutindo seu papel nas organizações, através de métodos, técnicas e ferramentas usados para modelagem e desenvolvimento de sistemas de informação. EMENTA: Introdução aos sistemas de informação. Sistemas de informações gerenciais e organizações. O processo de desenvolvimento de sistemas de informação. Impacto e avaliação de sistemas de informações. Tipos de sistemas de informação. Tópicos em gerenciamento dos sistemas. Porte da empresa. Projetos de sistemas de informação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CRUZ, T. Sistemas, organização & métodos. São Paulo: Atlas, 2009 O´BRIEN, James. Sistemas de informação: e as divisões na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2010. O`BRIEN, J.A.; MARAKAS, G.M. Administração de sistemas de informação: uma Introdução. 13 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CRUZ, T. BPM & BPMS. Rio de Janeiro: Brasport, 2008. CRUZ, T. Workflow II. Rio de Janeiro: E-Papers, 2006. LANDON, K. C. E.; LANDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. 5 ed. São Paulo: Pearson, 2006. LUCAS, H. Tecnologia da Informação. São Paulo: LTC, 2006. POTTER, R. E.; TURBAN, E. Administração de tecnologia de informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 88 NOME DA DISCIPLINA: CONTROLE DA QUALIDADE CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar o entendimento do que é análise, desenho, redesenho, modelagem, organização, implantação, gerenciamento e melhoria de processos de negócio e as funções do Controle da Qualidade de produtos e serviços e a aplicação das ferramentas e técnicas de medição e monitoramento, análise e solução de problemas e controle do processo. EMENTA: Análise, desenho, redesenho, modelagem, organização, implantação, gerenciamento e melhoria de processos de negócio. Introdução ao Controle da Qualidade; ferramentas básicas da qualidade; normalização para a qualidade; confiabilidade metrológica no Controle da Qualidade; inspeção e ensaios; ensaios não-destrutivos; controle estatístico do processo, por variáveis e por atributos; avaliação da estabilidade estatística do processo; estudo de capacidade, Cp, Cpk e outros índices; sistemas de amostragem; planos de amostragem - atributos e variáveis; planejamento de experimentos; experimentos com um fator; fundamentos de custos da qualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CRUZ, T. Sistemas, métodos & processos. São Paulo, Editora Atlas, 2009. JURAN, J. M. A. Qualidade desde o projeto. São Paulo: Cengage Learning, 2009. ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total. Rio de Janeiro: Campus, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2010. CRUZ, T. BPM & BPMS. Rio de Janeiro: Brasport, 2008. GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. JURAN, J. M.; GRYNA, F. M. Controle da qualidade: componentes básicos da função qualidade. São Paulo: McGraw-Hill, 1991. JURAN, J. M; GRYNA, F. Controle da qualidade. São Paulo: McGraw Hill, 1997. 89 NOME DA DISCIPLINA: ANÁLISE DE INVESTIMENTO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Propiciar a compreensão das principais modalidades de investimentos e de captação de recursos no mercado financeiro, permitindo a avaliação e gestão de investimentos produtivos e financeiros. EMENTA: Investimentos e mercado, produtos financeiros, finanças no contexto inflacionário, análise de investimentos, investimentos em substituição de equipamentos, retorno e risco, fontes de financiamento de longo prazo, mercado de ações, Bovespa e BMF, avaliação de ações, avaliação de empresas, análise fundamentalista, análise técnica, derivativos. Análise de riscos em investimentos. Decisões em cenários de incerteza e risco. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRITO, O. Mercado financeiro: estrutura, produto, serviços, riscos e controle gerencial. São Paulo: Saraiva, 2005. CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B.H. Análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2000. FERREIRA, J. A. S. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BODIE, Z.; KANE, A.; MARCUS, A. J. Fundamentos de investimentos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. CASAGRANDE NETO, H.; SOUZA, L.; ROSSI, M. C. Abertura de capital de empresas no Brasil: um enfoque prático. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 2005. SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões financeiras e análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2000. ROSS, S.; WESTERFIELD, R.; JORDAN, B. Princípios de administração financeira: essentials of corporate finance. São Paulo: Atlas, 1998. 90 Oitavo semestre NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I CARGA HORÁRIA: 108h OBJETIVOS: Proporcionar a possibilidade de analisar a aplicação de métodos e técnicas da Engenharia de Produção na prática. EMENTA: Estagio curricular supervisionado de observação participativa em áreas da organização. Elaboração de relatório de conclusão com diagnóstico dos problemas encontrados na organização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. BIANCHI, A. C. M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio supervisionado. 3 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CERVO. A. L. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003. OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. RUIZ, João A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. 91 NOME DA DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Introduzir conteúdos relacionados à Logística e Distribuição, para o desenvolvimento de projetos de melhoria nas áreas específicas relacionadas aos conteúdos da disciplina. EMENTA: Conceito e evolução da logística. Papel da logística na empresa moderna. Logística no Brasil. Enfoque sistêmico e logístico: interfaces, marketing e logística; solução global. Subsistemas logísticos: transportes, armazenagem e distribuição física de produtos. Logística de suprimentos. Tratamento integrado estoque-distribuição. Custos e tarifação. Nível de serviço e sua quantificação. Tratamento da informação. Gestão do sistema logístico. Estudo de casos: roteirização de veículos, análise de artigos, curva ABC. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CORONADO, O. Logística Integrada: modelo de gestão. São Paulo, Atlas: 2007. GURGEL, F. do A. Logística industrial. São Paulo: Atlas, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2006. BOWERSOX, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. CHRISTOPHER. M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira: 1997. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. 92 NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Tratar de uma visão geral organizacional, analisando a dinâmica administrativa e tecnológica na gestão produtiva para conhecer os sistemas na elaboração de pesquisas e projetos empresariais, desenvolvendo processos tecnologicamente competitivos pelo pleno desempenho organizacional. EMENTA: Processo de inovação. Produção da inovação. Análise econômica da inovação. Inovação tecnológica: definição e perspectivas; o processo de inovação tecnológica; criação e disseminação de tecnologia; adoção e implementação de tecnologia; inovação de processos; gerenciamento do processo de inovação; formulação de estratégias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHRISTENSEN, C. M. O crescimento pela inovação: como crescer de forma sustentada e reinventar o sucesso. São Paulo: Campus, 2003. DAVILA, T.; EPSTEIN, M.; SHELTON, R. As regras da inovação: como gerenciar, como medir e como lucrar. São Paulo: Bookman, 2005. GIBSON, R.; SKARZYNSKI, P. Inovação: prioridade nº. 1. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABREU, A. Gestão da inovação: uma abordagem orientada à gestão corporativa. Santa Catarina: IGTI, 2001. BERKUM, S. O mito da inovação. São Paulo: AltaBooks, 2007. GHOSHAL, S.; BARROS, B. T. Estratégia e gestão empresarial: construindo empresas brasileiras de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. GUTSCHE. J. Criação e inovação no caos. São Paulo: Elsevier, 2010. PREDEBON, J. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho para o exercício prático dessa potencialidade, esquecida ou reprimida quando deixamos de ser crianças. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. 93 NOME DA DISCIPLINA: MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar uma formação na área de modelagem de sistemas probabilísticos, apresentando e aplicando as principais técnicas de auxílio para o processo de tomada de decisão em situações de incertezas. EMENTA: Sistemas e modelos: construção de modelos e exemplos. Classificação de modelos: modelagem discreta e contínua. Modelagem por redes de filas: conceitos de redes de filas, distribuições de probabilidades, algoritmos de escalonamento, parâmetros, medidas de desempenho. Alguns modelos simples. Ferramentas de simulação: redes de Petri para modelagem e simulação e linguagens de simulação. Solução de modelos: solução analítica, por simulação e modelagem híbrida. Probabilidade e estatística em simulação: coleta e análise de dados, geração de números aleatórios, inferência estatística e análise de resultados. Sub-modelos: repetição, compartilhamento, variabilidade na estrutura e decomposição. Estudo de casos: sistemas de manufatura e de serviços, sistemas de computação e sistemas de comunicação de dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 8 ed. São Paulo: McGraw- Hill, 2006. PERIN, C. F. Introdução à simulação de sistemas. Campinas: Ed. da Unicamp, 1995. PRADO, D. Usando o Arena em simulação. 2 ed. Nova Lima: INDG, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AREANALES et al. Pesquisa operacional. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. CHWIF, L.; MEDINA, A. C. Modelagem e simulação de eventos discretos. 2 ed. Editora Simulação, 2008. DINA P. A fábrica automática e a organização do trabalho. São Paulo: Edgar Blucher, 1988. PRADO, D. Teoria das filas e da simulação. 2 ed. Nova Lima: INDG, 2004. 94 NOME DA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Introduzir aos conceitos, métodos e melhores práticas recomendadas pelo Project Management Institute – PMI®, com um enfoque aplicado a projetos de engenharia e de tecnologia da informação, através do uso de algoritmos e métodos matemáticos no planejamento estratégico. EMENTA: Papel da gestão organizacional: Objetivos de desempenho e prioridades competitivas das organizações. Plano estratégico. Propósito da organização.Implementação da estratégia; alinhamento das unidades da organização e suas pessoas. Empreendedorismo corporativo. Estratégia de operações: Relacionamento entre os recursos, Capacidades e competências. Orçamentos dinâmicos e força de vendas Estratégia deoperações: Relacionamento entre o projeto de produtos e de serviços e a gestão das operações, através de processos e projetos. Papel estratégico dos sistemas de planejamento e controle da produção, de manutenção e de qualidade, como vantagem competitiva. Auditoria de resultados da gestão (indicadores), avaliação e ajustamento das estratégias organizacionais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 25 ed. São Paulo: Atlas, 2008. PERRY, L.T. Estratégia ofensiva: como ternar sua empresa tão competitiva quanto as japonesas. São Paulo: Makron Books, 1993. SAPIRO, A.; CHIAVENATO, I. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KAPLAN, R.; NORTON, D. Execução premium. Rio de Janeiro: Campus, 2008. MINTZBERG, H. Safári de estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2000. PEREIRA, G. S. R. Gestão estratégica: revelando alta performance às empresas. São Paulo: Atlas, 2005. REZENDE, D. A. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das organizações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008. WHITTINGTON, R. O que é estratégia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. 2002. 95 NOME DA DISCIPLINA: PRODUTOS, PROCESSOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar conhecimento e aplicação do projeto de arranjo físico da empresa de manufatura e de serviços, conhecimento das estratégias de produção, integração do gerenciamento do produto, processos e layout de operações e serviços. Apresentando métodos e ferramentas para o planejamento de instalações, desenvolvendo o senso crítico dos alunos quanto à aplicabilidade dos mesmos em diferentes contextos industriais e de serviços. EMENTA: Estratégia de produção e objetivos de desempenho. Planejamento da capacidade. Gerenciamento de projetos: projetos de fábricas e os projetos de produtos. Integração projetos de fábricas e de produtos com manufatura- processos e métodos. Planejamento do arranjo físico e dos fluxos internos. Tipos de produção e de arranjo físico. E manufatura celular. Planejamento do sistema de movimentação e armazenagem de materiais. Projeto assistido por computador. Método. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BLACK, J. T. O projeto da fábrica com futuro. Porto Alegre: Bookman, 2001. OLIVÉRIO, José L. Projeto de fábrica-produtos processos e instalações industriais. São Paulo: IBLC, 1985. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARROSO NETO, E. Desenho industrial – desenvolvimento de produto: oferta brasileira de entidades de projeto/consultoria. Brasília: CNPQ/Coordenação Editorial, 1982. BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgar Blücher Ltda, 1998. FOUST, Alan et al. Princípios das operações unitárias. São Paulo: LTC, 2002. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. HARMON, Roy L.; PETERSON, Leroy D. Reinventando a fábrica: conceitos modernos de produtividade aplicados na prática. Rio de Janeiro: Campus, 1991. 96 Nono semestre NOME DA DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE CONTROLE DE CUSTOS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Abordar conteúdos teóricos e práticos ligadas à gestão contábil nas empresas, particularmente as relacionadas com a área de custos, habilitando os alunos a calcular o valor da produção sob os diferentes métodos de custeio, bem como oferecer condições para entender o inter-relacionamento da disciplina com as demais áreas e/ou sistemas e para o processo de tomada de decisão. EMENTA: Fundamentos de Contabilidade de Custos e Gerencial. Métodos de Custeio para Avaliação de Estoques e Mensuração do Lucro e para o Processo de Tomada de Decisão. Informações para tomada de decisão. Mensuração de custos relevantes para a tomada de decisão. Custos para Controle. Contabilidade por Responsabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTHONY, R. N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2008. ATKINSON, A. A.; BANKER, R. D.; KAPLAN, R. S.; YOUNG, S. Contabilidade gerencial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. BERTI, A. Contabilidade e análise de custos. São Paulo: Juruá, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro texto. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W.; BREWER, P. C. Contabilidade gerencial. 11 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. PEREZ JR., J. H. Contabilidade de custos para não contadores. 2 ed. São Paulo: Atlas. 2003. PEREZ JR., J. H. Contabilidade de custos para não contadores: livro de exercício. São Paulo: Atlas, 2003. 97 NOME DA DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Capacitar para a realização de uma investigação planejada, de modo a contribuir com a construção do conhecimento por meio de novas descobertas científicas ou da aplicação de conhecimentos adquiridos para a solução dos mais variados problemas em Engenharia, promovendo o progresso da ciência na sua área de especialização profissional. EMENTA: Empreendedorismo: histórico, definições e processos. Identificação das oportunidades: análise de mercado. O plano de negócios - estruturação e elaboração eficiente. O financiamento e o empreendedor. Assessoria no negócio. Aspectos jurídicos na constituição da empresa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003. BRITO, F.; WEVER, L. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes nomes. Rio de Janeiro: Negócio-Editora, 2003. DRUCKER, P. E. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira,1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. HALLORAN, J. W. Por que os empreendedores falham. São Paulo: Makron Books, 1994. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5. ed., Porto Alegre: Bookman, 2004. MIRSHAWKA, V.; MIRSHAWKA JÚNIOR, V. Gestão criativa: aprendendo com os mais bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS, 2003. PINCHOT, G; PELLMAN, R. Intra-empreendedorismo na prática: um guia de inovação nos negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 98 NOME DA DISCIPLINA: ERGONOMIA CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Capacitar na utilização das ferramentas necessárias para aplicação de ergonomia no desenvolvimento de projetos. EMENTA: Ergonomia prática. Postura e movimento. Informação e operação. Fatores ambientais, organização do trabalho, o método ergonômico: gerência do projeto e ergonomia do produto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: IIDA, I. Ergonomia: projeto de produção. 2 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2010. IIDA, I. Ergonomia prática. 2 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2008. GUERIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELOU, F.; DURAFOURG, J.; KERGUELEN, A. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgar Blücher, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, 2009. GOMES, F. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: Escrituras, 2003. GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia adaptando o trabalho ao homem. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 1998. GUERIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGUELLEN, A. DANIELOU, F. A ergonomia em busca de seus princípios. São Paulo: Edgar Blucher, 2004. 99 NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II CARGA HORÁRIA: 108h OBJETIVOS: Proporcionar aos acadêmicos a oportunidade de realizar análise reflexiva da prática através de intervenção em realidade organizacional. EMENTA: Estágio curricular supervisionado em áreas da organização com análise e intervenção na realidade organizacional. Elaboração de relatório de conclusão com apontamento de sugestões fundamentadas para os problemas diagnosticados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007. BIANCHI, A. C. M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio supervisionado. 3 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CERVO. A. L. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. 100 NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Introdução aos conceitos, métodos e melhores práticas recomendadas pelo Project Management Institute – PMI®, com um enfoque aplicado a projetos de engenharia e de tecnologia da informação, através do uso de algoritmos e métodos matemáticos. EMENTA: Conceitos e métodos do gerenciamento de projetos em situações práticas cotidianas utilizando o PMBOK® da PMI como referência. Estudo da Gestão estruturada de projetos com aplicações das 05 fases de um projeto e das nove áreas do conhecimento descritas no PMBOK. Exercitar o planejamento e controle de projetos usando o MS Project e MS Excel. Conceitos de qualidade assegurada e controle de qualidade aplicados à projetos. Técnicas de análise e mitigação de riscos. Conceitos de liderança e motivação aplicados a administração de equipes de projetos. Estudos de casos de projetos de engenharia, tecnologia de informação e projetos de lançamentos de novos produtos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DINSMORE, P. C.; SILVEIRA NETO, F. Gerenciamento de projetos. Sã Paulo: Qualitymark, 2004. KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. São Paulo: Bookman, 2002. VERZUH, E. Gestão de Projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HELDMAN, Kim. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2006. PHILLIPS, J. Gerência de projetos de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. SCHMITZ, E. A.; ALENCAR, A. J. Análise de risco em gerência de projetos. São Paulo: Brasport, 2006. VALERIANO , D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo: Makron Books,1998. 101 NOME DA DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA I CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Proporcionar aos acadêmicos as diretrizes conceituais e operacionais para elaboração do projeto de pesquisa em áreas estratégicas de produção da organização. EMENTA: Desenvolvimento e elaboração do projeto de pesquisa para o trabalho de conclusão de curso. Projeto de pesquisa relacionado a área de Engenharia de Produção. Aplicação de diretrizes metodológicas e formalidades monográficas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CERVO. A. L.Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. Introdução á metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Atlas,2003. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. RAUEN, F. J. Elementos da iniciação á pesquisa: inclui orientação para referenciação de documentos eletrônicos. São Paulo. Nova Era, 1999. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 2002. 102 Décimo semestre NOME DA DISCIPLINA: ENGENHARIA DA MANUTENÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Capacitar a implantação de sistemas de gerenciamento de manutenção na fábrica. EMENTA: Engenharia de manutenção. Manutenção corretiva e preventiva. Inventários. Definição de estoques. Programação da manutenção. Fichas de controle. Técnicas de inspeção. Análise de defeitos. Controle da manutenção. Pintura de manutenção. Custos da manutenção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NASCIF, J.; KARDEC, A. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. VERRI, L. A. Gerenciamento pela qualidade total na manutenção industrial: aplicação prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. VIANA, H. R. G. Planejamento e controle da manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FARIA, J. G. A. Administração da manutenção. São Paulo: Edgar Blucher, 1994. FILHO, G. B. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. KARDEC, Alan. Gestão estratégica e avaliação de desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. KARDEC, Alan. Gestão estratégica e confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. PEREIRA, M. J. Engenharia de manutenção: teoria e prática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 103 NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Tratar dos aspectos ambientais envolvidos nas empresas do setor, a partir das exigências legais de licenciamento ambiental, e temas como Gestão Ambiental Empresarial, Sistema de Gestão Ambiental e as Certificações Ambientais. EMENTA: A disciplina trata dos aspectos ambientais envolvidos nas empresas do setor. A partir das exigências legais de licenciamento ambiental, são apresentados temas específicos como Gestão Ambiental Empresarial, Sistema de Gestão Ambiental e as Certificações Ambientais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2004. SANTOS, E.; SATO, M. A contribuição da educação ambiental à esperança de Pandora. São Carlos: Rima, 2003. ZACARIAS, R. Consumo, lixo e educação ambiental: uma abordagem crítica. Juiz de Fora: FEME, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DERÍSIO, J.C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: Signus, 2000. DIAS, G. F. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo: Gaia, 2002. FIGUEIREDO, R. B. Engenharia social: soluções para áreas de risco. São Paulo: Makron Books, 1994. MORANDI, S; GIL, I. C. Tecnologia e ambiente. São Paulo: Copidart, 2000. Nova lei de crimes ambientais. São Paulo: Atlas, 1998. 104 NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Apresentar as funções administrativas relacionadas à gestão de pessoas, envolvendo capacitação para a utilização de ferramentas úteis para o desenvolvimento de lideranças empresariais, cultura e clima organizacional e demais atividades relacionadas. EMENTA: As funções de administradores de RH. Objetivos: políticas, planejamento e desenvolvimento. Estrutura e funcionamento do órgão de RH. Análise e descrição do trabalho e de cargos. Recrutamento e seleção. Treinamento e desenvolvimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DUTRA, J. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. FLEURY, M. T. L. (Org). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARAÚJO, L. C. G. de. Gestão de pessoas: estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2006. BERGAMINI, C. W. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas, 1994. BOOG, G; BOOG, M. (Coord). Manual de gestão e equipes. São Paulo: Gente, 2002. BOHLANDER, G.; SNELL, S.; SHERMAN, A. Administração de recursos humanos. São Paulo: Thomsom, 2003. COLLINS, J. Empresas feitas para vencer: good to great. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 105 NOME DA DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Analisar os aspectos éticos, legais e profissionais do engenheiro, propiciando conhecimento da legislação da profissão, quanto à habilitação, prerrogativas e fiscalização profissional; desenvolver o espírito de consciência ética através do conhecimento dos direitos, deveres e proibições estabelecidos, estimular a participação política e a responsabilidade social do engenheiro visando a valorização profissional no mercado de trabalho diante de novas tendências. EMENTA: Relação entre ética e moral no campo profissional: principais leis, decretos e resoluções que regem o exercício da profissão. Análise de fatores que influenciam o mercado de trabalho do engenheiro de produção e a sua valorização profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MARTINS, S. P. Direito do trabalho. 8 ed. São Paulo: Atlas, 1999. MONTORO, A. F., Introdução à ciência do direito. 25 ed. São Paulo: RT, 1999. SÁ, L. Ética profissional. 3 ed. rev. São Paulo: Atlas, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COELHO, F. U. Manual de direito comercial. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. COELHO, S. C. N. Curso de direito tributário brasileiro. 8 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. RODRIGUES, S. Curso de direito civil. 16 ed. São Paulo: Sairava, 2006. SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997. TOFFLER, B. L. Ética no trabalho: tomando decisões difíceis no mundo competitivo dos negócios. São Paulo: Makron Books, 1993. 106 NOME DA DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA II CARGA HORÁRIA: 36h OBJETIVOS: Proporcionar aos acadêmicos as diretrizes conceituais e operacionais para elaboração e arguição do trabalho de conclusão de curso. EMENTA: Elaboração e argüição de proposta voltada para uma realidade específica do contexto organizacional em forma de trabalho monográfico: Trabalhado de Conclusão de Curso (TCC). Aplicação de diretrizes metodológicas para o trabalho escrito e critérios técnicos de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CERVO. A. L.Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. Introdução á metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Atlas,2003. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. RAUEN, F. J. Elementos da iniciação á pesquisa: inclui orientação para referenciação de documentos eletrônicos. São Paulo. Nova Era, 1999. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 2002. 107 NOME DA DISCIPLINA: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Compreender a importância do gerenciamento da Segurança do Trabalho nas diversas áreas da Engenharia, visando sua aplicação na atividade profissional, e elevando seus conceitos e qualidades em habilitação profissional. EMENTA: Conceitos: acidentes e doenças do trabalho. Análise de riscos: abordagem qualitativa e quantitativa. Aspecto legal e técnico-prevencionista do acidente. Causas. Política e programa de segurança: CIPA e SESMT. Equipamentos de proteção. Causas das doenças do trabalho. Agentes químicos, biológicos, ergonômicos. Condições ambientais: padrões, medição e avaliação. Métodos de proteção, individual e coletiva. Proteção e combate a incêndios. Higiene industrial. Atividades insalubres e perigosas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GARCIA, G. F. B. (Org). Legislação de segurança e medicina do trabalho. 2 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2008. SAAD, E. G. Introdução à engenharia de segurança do trabalho: textos básicos para estudantes de engenharia. São Paulo: Fundacentro, 1981. SALIBA, Sofia C. Reis; SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança, acidentes do trabalho e saúde do trabalhador. São Paulo: Editora LTR, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AYRES, D. de O. Manual de prevenção de acidente do trabalho. São Paulo: Atlas, 2001. GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR, 2000. OLIVEIRA, S. G. Proteção jurídica a segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR, 2002. SALIBA, T. M. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais. São Paulo: LTR, 1998. SOUNIS, E. Manual de higiene e medicina do trabalho. 16 ed. São Paulo: Atlas, 1989. 108 Disciplinas Eletivas NOME DA DISCIPLINA: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Analisar, refletir e conhecer a Língua Brasileira de Sinais como mais uma alternativa de comunicação, principalmente na comunidade surda. EMENTA: Discussão quanto ao papel da Língua Brasileira de Sinais e o conhecimento a respeito. Transcrição para libras, as configurações da mão e estrutura sintática. Possibilitar a comunicação visual e gestual entre surdos e ouvintes, divulgar a língua, a cultura e a comunidade surda. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? crença e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. QUADROS, Ronice M.; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORDENAVE, Juan E. Díaz. Que é comunicação?. São Paulo: Brasiliense, 1982. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 2 ed. São Paulo: Plexus, 2002. RECTOR, Monica. Comunicação do corpo. São Paulo: Ática, 1990. SILVA, Benjamim. Você na vitrine: a responsabilidade pela linguagem para quem lida com o público. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2003. WEIL, Pierre. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 14 ed. Petrópolis: Vozes, 1983. 109 NOME DA DISCIPLINA: TÓPICOS EMERGENTES CARGA HORÁRIA: 72h OBJETIVOS: Atualizar o aluno quanto às ferramentas e teorias da engenharia de produção, oferecer oportunidade de tratar de assuntos inovadores que subsidiem o conhecimento de engenharia de produção no momento atual. EMENTA: Grandes avanços da ciência da engenharia identificando as tendências atuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FUSCO, J.P.A. (Org.). Tópicos emergentes em engenharia de produção. São Paulo: Arte e Ciência, 2002. v.1 FUSCO, J.P.A. (Org.). Tópicos emergentes em engenharia de produção. São Paulo: Arte e Ciência, 2003. v.2 FUSCO, J.P.A. (Org.). Tópicos emergentes em engenharia de produção. São Paulo: Arte e Ciência, 2004. v.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA NETO, P. L. O. (Org.). Qualidade e competência nas decisões. São Paulo: Edgar Blucher, 2007. FUSCO, J. P. A.; SACOMANO, J. B. Estratégias de operações e gestão da manufatura. São Paulo: Arte e Ciência, 2007. GIANETTI, B. E.; ALMEIDA, V. B. C. Ecologia industrial: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgar Blucher, 2006. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. VEIGA, J. E. Desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2005. 110 3 CORPO DOCENTE 3.1 ATUAÇÃO, FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO NDE O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é uma instância de deliberação e discussão da instituição que tem como objetivo implementar, acompanhar e avaliar permanentemente o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) com a responsabilidade de implantar e consolidar os mesmos. São atribuições do núcleo: Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às diretrizes curriculares nacionais e aos avanços no campo do ensino, da pesquisa, da extensão e das práticas contemporâneas e sua articulação com projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do PPC, recomendando à Coordenadoria dos Cursos possíveis alterações. Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado. O coordenador do Curso deve proporcionar adequada articulação do NDE com o Colegiado do Curso, com o objetivo de aprimorar o processo de oferta do curso e o cumprimento das normas legais aplicáveis. Cabe à Coordenação do Curso oferecer apoio técnico-administrativo ao NDE para o seu pleno funcionamento. Nas atividades estruturantes do curso de Engenharia da Produção especificamente com o advento do instrumento de avaliação lavrado pelos órgãos reguladores do Ensino Superior brasileiro, a FUCAP enseja a qualidade do programa curricular a partir do envolvimento direto de professores titulados. Neste sentido, o Núcleo Docente Estruturante funda-se por meio da deliberação do Conselho Superior da Instituição, que avalizou suas atividades por meio da Portaria Institucional, permitindo que a equipe de Docentes participe e controle a implementação do Projeto do Curso. No âmbito de suas atribuições, o NDE visa o planejamento e controle da implementação do Projeto Pedagógico, refletindo e discutindo suas especificidades no âmbito do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP. As atividades são 111 coordenadas pelo Professor Coordenador de Curso, sendo este o presidente do núcleo e o responsável direto por coordenar as reuniões e as demais reflexões deste grupo de professores. A atuação do Núcleo é condicionada a um regulamento próprio e plenamente discutida no contexto do colegiado do curso, o qual é responsável por direcionar as reflexões do núcleo e lavrá-las a partir de uma reflexão final vinculada a cada atividade determinada. Dentre as principais atribuições do Núcleo, destacam-se aquelas vinculadas a elaboração do Projeto do curso, definindo a concepção e os fundamentos curriculares para o ensino, especificamente visando a estruturação dos conteúdos. De igual modo, o Núcleo vai possuir a função de conceber os estudos relativos ao perfil profissiografico do curso, realizando as devidas análises e considerações necessárias a obtenção dos objetivos do curso, especificamente a partir das perspectivas que se arrolam à área de conhecimento do Curso. Neste caso, as atividades do núcleo vão se amparar nas especificidades que orientam a formação e promovem as devidas atualizações no projeto a partir das prerrogativas descritas na Portaria Normativa 40/2007, consolidada no instrumento de 2010. No cerne destas atividades, o NDE do curso de Engenharia da Produção da FUCAP ainda é o responsável pela condução dos trabalhos de estruturação das atividades curriculares e análise dos instrumentos de avaliação, respeitando os princípios metodológicos propostos pelo Colegiado do Curso. Neste sentido, o núcleo é o responsável por supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso, bem como avaliar os Planos de Ensino e demais materiais que compõem o escopo curricular de cada disciplina. O NDE, no decurso do processo de autorização, atuante no curso de Engenharia da Produção será formado pelos seguintes professores: 112 DADOS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA FUCAP Nome Titulação R.T Nelson Granemann Casagrande Rodolfo Lucas Bortoluzzi Romualdo Theophanes Franca Junior Ronaldo Gomes Silvano Fabiano Pires de Oliveira Doutor Mestre Mestre Integral Integral Integral Mestre Especialista Integral Integral 113 3.2 ATUAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO Os aspectos que norteiam a formação no âmbito da gestão do ensino superior requerem uma capacitação adequada e inerente ao desenvolvimento dos aspectos estruturantes do Curso. Neste sentido, a FUCAP, especificamente para seu curso de Engenharia da Produção dispõe de um profissional capacitado e com ampla experiência acadêmica e profissional no exercício das funções de Coordenador de Curso. A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção será exercida pelo Prof. Dr. Nelson Granemann Casagrande. O regime de trabalho do Coordenador, no contexto do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP, corresponde ao que é citado pelos manuais e roteiros avaliativos como sendo o Regime Integral. Neste caso, o Coordenador desenvolve suas funções gerenciais, acadêmicas e estratégicas no âmbito do curso e da Instituição, compreendendo o período de 20 horas dedicadas a ministração de suas aulas e na contribuição em projetos institucionais estritamente vinculados à formação discente. Nas considerações relevantes a sua titulação, o Coordenador do Curso de Engenharia da Produção na FUCAP, possui Doutorado e Mestrado em Engenharia da Produção em curso devidamente recomendado pela CAPES, construindo uma formação endógena que enseja a contribuição à formação do profissional egresso do curso na FUCAP. No âmbito de sua formação continuada, o Coordenador agrega valor as suas funções por meio de suas especializações, as quais lhe direcionam nas ações necessárias ao gerenciamento de sua equipe. Isso se aplica de modo substantivo e relevante ao direcionamento das atividades na coordenação das atividades do corpo docente, especificamente na gestão do colegiado do curso, a qual cabe as suas prerrogativas. Com base nestes pressupostos, o Coordenador de Curso de Engenharia da Produção da FUCAP desenvolve suas funções específicas e de acordo com as orientações ensejadas pelo curso, destacando sua atividade no âmbito coorporativo e acadêmico, sustentado pela sua formação acadêmica e pelas competências de suas 114 atividades corporativas e empresariais. Há de se destacar, portanto, que o Coordenador do Curso, com mais de quinze anos de experiência no Ensino Superior privado, está em plena dedicação à gestão do curso, caracterizando um procedimento claro de atendimento ao corpo social e promovendo a inserção institucional por meio do dialogo claro, transparente e influente, sempre amparado nos aspectos direcionados pelo Projeto do Curso. No contexto de suas funções gerenciais, o Coordenador enseja a contribuição no sentido do planejamento do semestre, especificamente na seleção dos conteúdos a serem discutidos nas disciplinas durante o semestre letivo. Ainda neste sentido, o Coordenador busca desenvolver sistemáticas de qualificação de seu corpo docente, sobretudo direcionando ações que serão pleiteadas durante o semestre, vinculando as principais necessidades identificadas na avaliação interna, as quais apresentam aderência com a atividade docente. Nas funções acadêmicas, considerando o vinculo relacionado aos aspectos gerenciais, o Coordenador busca conhecer o perfil de seu alunado, verificando as principais especificidades deste público, no sentido de promover ações que visem o posicionamento dos métodos de ensino e dos aspectos que qualificam a estrutura curricular do Curso. Esta atuação torna-se destacada, sobretudo, em função da necessidade evidente da participação do Coordenador como agente de mudança no âmbito do curso, já que, atualmente, o Curso de Engenharia da Produção é o que apresenta a maior taxa de evasão no contexto do ensino superior privado de Santa Catarina. De acordo com informações que constam das atualizações do Currículo da Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br/1956636171688951), o coordenador do curso de Engenharia da Produção da FUCAP é profissional também da área da Engenharia de Produção. Considerando as contribuições profissionais, o Coordenador do Curso apresenta experiência tanto na área acadêmica, como também no setor privado em empreendimentos e organizações, tendo consolidado diversas colaborações do ponto de vista laboral na região litoral e sul do estado de Santa Catarina. Com relação ao Magistério na Educação Superior, percebe-se que a experiência de mais de 15 anos proporcionou um conhecimento importante e apurado no contexto 115 de suas atividades, permitindo que houvesse a compreensão da conjuntura e do contexto de atividade do curso de graduação em Engenharia da Produção da FUCAP. Em linhas gerais, a experiência adquirida permitiu que o Coordenador se tornasse responsável pelas atividades interdisciplinares do curso, coordenando as atividades e projetos em que os acadêmicos se envolvem e orientando a produção de um conhecimento relevante na linha de formação do Curso. Neste casto, nas horas que determinam o acompanhamento a estes acadêmicos, destacam-se o planejamento efetivo no sentido de buscar projetos que possuam aderência com o currículo, sobretudo os que permitam vincular os acadêmicos que buscam uma oportunidade de inserção profissional. Ainda no vértice destas funções, o Coordenador é responsável pelas atividades interdisciplinares do Curso de Engenharia da Produção, coordenando as atividades e projetos em que os acadêmicos se envolvem e orientando a produção de um conhecimento relevante na linha de formação do Curso. Neste casto, nas horas que determinam o acompanhamento a estes acadêmicos, destacam-se o planejamento efetivo no sentido de buscar projetos que possuam aderência com o currículo, sobretudo os que permitam vincular os acadêmicos que buscam uma oportunidade de inserção profissional. A coordenação será atendida por uma secretaria geral e por toda uma estrutura administrativa de apoio acadêmico baseada nesta secretaria. 3.3 INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO O texto constitucional, sob a égide do capítulo direcionado a Educação, traz o conceito da Universidade, direcionando suas atividades no sentido da busca constante pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, estas instituições ensejam um amparo substantivo de pesquisadores, especificamente os que possuam uma formação no âmbito do Doutoramento. Com o advento da democratização do ensino superior, especificamente por meio da atuação das instituições privadas, destaca-se uma nova formação arrolada ao perfil docente, o qual enseja a compreensão dos aspectos curriculares, mas também busca 116 evidenciar a relação entre teoria e prática na formação do egresso. Contudo, é evidente a preocupação relativa à titulação acadêmica, já que esta é imprescindível a atuação docente e substantiva na construção de uma estrutura vinculada a qualidade. A FUCAP enseja um perfil docente que busque a convergência de esforços na consolidação de uma identidade construída no alicerce do ensino por qualidade. Destarte, a Instituição se esmera por desenvolver competências no sentido de qualificar os docentes no âmbito de sua identidade e, sobretudo, promover um entendimento da complexidade dos diversos perfis sociais envolvidos com o ensino superior. Nesta ótica, com base nos registros institucionais, a Instituição obedece ao disposto no instrumento de avaliação de cursos. E neste retrato, percebe-se que a Instituição possui em seu corpo docente um número de, aproximadamente, 44% de seus docentes com formação acadêmica obtida em programas de Pós-Graduação Srticto-Sensu, os quais possuem a titulação de Mestre. Destaca-se, ainda, a atuação dos professores especialistas, numa esfera de, aproximadamente, 30%, os quais apresentam significativa experiência profissional em aderência à disciplina que ministram. Destaca-se que não existem professores graduados no âmbito do curso. A partir desta orientação, a Instituição enseja a observância da Portaria 23/2010, a qual propõe uma nova métrica para a mensuração do Conceito Preliminar de Curso e, consequentemente, do Índice Geral de Cursos. Neste sentido, a FUCAP vale-se da prerrogativa de manter professores com o título de Mestre em seu corpo docente, valorizando a experiência acadêmica destes profissionais e ensejando a relação destes profissionais com os demais docentes com título de especialista, sobretudo no âmbito da troca de experiências profissionais. Os dados estratificados do perfil docente do curso de Engenharia da Produção encontra-se descritos a seguir. 117 Nome Murilo Ternes Oscar Pedro Neves Junior CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO PROFESSORES COMPROMETIDOS PARA OS DOIS PRIMEIROS SEMESTRES Regime de Maior Titulação Disciplina Experiência Experiência no Magistério Trabalho Profissional Integral Mestre em Cálculo I ` Administração Estatística e 15 anos 10 anos Probabilidade Parcial Mestrando em Administração – Conclusão em Dez.2012 Computação Básica e Programação Desenho Técnico 14 anos 08 anos Desenho 2D Desenho 3D Nelson Granemann Casagrande Integral José Antônio da Silva Santos Parcial Dilma Gomes Horista Rodrigo Bortoluzzi Parcial Doutor em Engenharia da Produção Doutor Mestre em Engenharia Civil Mestre em Química Introdução a Engenharia de Produção Economia para Engenharia Metodologia da Pesquisa e Tecnológica Química Geral Física I Coord. De Laboratório 25 anos 14 anos 30 anos 25 anos 20 anos 10 anos 10 anos 08 anos 118 Thiago H. Almino Francisco Fabiano Pires de Oliveira Integral Integral Mestre em Administração Universitária Mestrando em Administração – Conclusão em Dez.2012 Cleber de Oliveira Santos Horista Especialista Ronaldo Gomes Silvano Integral Mestre em Engenharia Civil Romualdo Thophanes de Franca Junior Integral Mestre em Administração Administração 06 anos 03 anos Cálculo II Geometria Analítica 15 anos 10 anos 10 anos 06 anos 25 anos 15 anos 25 anos 15 anos Álgebra Linear Física II Equações Diferenciais Projeto e Prática Profissional Resistência dos Materiais Ciência e Tecnologia dos Materiais 119 Outro aspecto a se destacar é a evidencia positiva da qualidade docente na FUCAP, sobretudo no curso de Engenharia da Produção, ao passo da identificação dos resultados da avaliação interna. De modo sistemático, e já incutido na cultura da Instituição, a Avaliação das atribuições docente é parte integrante do programa de Avaliação Interna da FUCAP. Os resultados, desde a concepção do curso de Engenharia da Produção e a partir da contribuição dos acadêmicos, retratam a percepção da qualidade do corpo docente, sobretudo na observância dos aspectos curriculares e na relevância didática delineada no âmbito da transmissão do conhecimento. Fica evidente, portanto, a observância de, pelo menos, 35% dos docentes com titulação em programas de PósGraduação Stricto sensu – Mestrado -, os quais tem sua atuação destacada no âmbito da formação do egresso em Engenharia da Produção. O processo de consolidação da Pós-Graduação no Brasil trouxe diversos benefícios ao fomento de práticas de ensino e aprendizagem no âmbito da Educação Superior, especialmente em função de processos de qualificação da força operacional de trabalho das Instituições. Anualmente, de acordo com o Plano Nacional de PósGraduação, aumentam os indicadores de titulação e os profissionais titulados passam a se tornarem aptos ao desenvolvimento de atividades de docência na educação superior. Mesmo com este aumento, ainda é importante destacar que algumas áreas não são devidamente acolhidas com a formação adequada, sobretudo em função da necessidade de se atentar para a valorização da profissão. As políticas educacionais propostas pelo Plano Nacional da Educação, especialmente na versão que se encontra em vias de ser aprovada, passam a nortear o importante fundamento de se constituir um corpo docente qualificado e apto a desenvolver atividades de aprendizagem pautadas na reflexão crítica e na produção de conhecimento. Contudo, áreas profissionais prioritárias para o desenvolvimento do país ainda não são atendidas com a formação de Doutores, tornando difícil a alocação de profissionais com este tipo de titulação. Mesmo assim a FUCAP se esmera para atender a esta estrutura, sobretudo pelo fato substantivo de permitir uma formação integral do acadêmico egresso do curso de Engenharia da Produção. Com um perfil voltado para as atividades técnicas, o curso da 120 FUCAP preza pela valorização dos professores com a certificação de especialistas, tendo nestes profissionais os principais responsáveis pela integração entre a teoria e prática em âmbito profissional. Contudo, a Instituição busca nos professores Doutores o equilíbrio necessário entre o tecnicismo e a epistemologia, fomentando competências nos projetos pedagógicos que são fundamentais para o desenvolvimento da profissão. No momento em que preconiza o desenvolvimento de seu quadro docente e a estrutura curricular modular do curso de graduação tecnológica em Engenharia da Produção, a FUCAP entende que a formação do corpo docente deve levar em sua estrutura o equilíbrio entre o profissional e a ciência, permitindo que o acadêmico possa vivenciar as atividades necessárias para sua formação. É por isso que, com base nos dados fincados no Projeto Pedagógico e nas demais orientações da Instituição para a contratação de professores, atualmente, o quadro docente do curso conta com um percentual de Doutores que compreende mais de 30%, contando com contribuições especificas em disciplinas de formação técnica. A partir dos aspectos inerentes a identidade da FUCAP, busca-se a consolidação das atividades docentes a partir da atividade destes agentes no contexto de seus cursos. No curso de Engenharia da Produção, sobretudo a partir da composição de seu corpo docente, fica evidente a contribuição substantiva dos professores na formação e consecução dos objetivos propostos pelo Curso. A democratização do Ensino Superior no Brasil remete a uma reflexão sobre a importância da experiência profissional dos docentes, sobretudo na busca pela aderência entre suas atividades de formação e o que desenvolvem em suas atividades no mercado de trabalho. Neste sentido, é importante evidenciar que tal fato pode inviabilizar a presença dos docentes em tempo integral na Instituição. Com base nestas perspectivas, a Instituição busca profissionais que possam contribuir com suas experiências e que busquem compreender a complexidade inerente ao ensino superior, sobretudo em seu âmbito privado. Neste caso, busca-se a contratação de professores que contribuam de maneira parcial, os quais participam das reflexões no sentido de consolidar os aspectos curriculares e operacionais do curso. Destaca-se ainda, a oportunidade de participação nas instancias decisórias da instituição e a colaboração nos projetos institucionais, determinando um clima 121 organizacional favorável, tal como elenca um dos valores institucionais. Estes elementos perfazem um conjunto de programas, e quando bem integrados e coerentes entre si, possibilitam o estabelecimento de indicadores da melhoria da atuação docente na Instituição. A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnicoadministrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das estratégias da Instituição. Para o Regime Horista, os docentes serão contratados com base na legislação trabalhista vigente e na Convenção Coletiva de Trabalho, abrangendo a categoria econômica dos estabelecimentos particulares de ensino e a categoria profissional dos professores. Este regime estabelece que o professor horista não poderá ultrapassar a carga horária semanal de 36 horas e também deve proporcionar a remuneração por qualquer atividade desenvolvida além das atuações vinculadas ao salário-aula. O que estiver acima destas considerações, passa a ser enquadrado como professor em regime de trabalho parcial. Já aos membros do corpo docente em Regime de Tempo Integral são indicados pela Mantenedora e desempenham atividades acadêmicas designadas pelo Diretor Geral da SECAB, especificamente direcionadas ao planejamento e avaliação curricular ou institucional. Os índices mostrados revelam os desafios de uma instituição particular, situada na região sul do estado de Santa Catarina e exposta a uma alta concorrência local. Para se manter nesse mercado competitivo e carente de professores titulados, a FUCAP, com base nas inferências da CPA, deve destinar recursos oriundos de sua receita de anuidades para qualificação dos docentes, ofertando bolsas, ou incentivos de estudos, para cursos de Mestrado e Doutorado em instituições nacionais devidamente recomendadas pela CAPES. Nesta perspectiva, a partir do retrato evidenciado pelos membros docentes vinculados ao Curso de Engenharia da Produção da FUCAP, destaca-se o pleno cumprimento dos dispostos na avaliação, salientando a presença de mais de 55% de seus professores contratados em regime parcial ou integral. 122 3.4 O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO Na FUCAP, especificamente no curso de Engenharia da Produção, o Colegiado de Curso possui autonomia significativa no sentido de deliberar sobre os aspectos inerentes ao desenvolvimento operacional, curricular e estratégico do Curso. Em específico, este colegiado é responsável por acompanhar a implementação do Projeto do Curso, propondo as alterações necessárias e discutindo os temas ligados ao desenvolvimento do currículo. A composição deste órgão, em específico, obedece ao disposto designado pelos órgãos reguladores do ensino superior brasileiro, evidenciando a participação do corpo social da Instituição no sentido de promover uma reflexão especifica relacionada a matéria determinada pela FUCAP. Neste caso, este órgão se compõe de membros de participação proativa na Instituição, onde se destaca o Coordenador de Curso, os Docentes que compõem o corpo de professores do Curso e dois acadêmicos que são indicados pela Direção Geral, com a anuência do Coordenador de Curso. Dentre as principais atividades deste órgão, destacam-se àquelas vinculadas as deliberações normativas do ensino, sob a jurisdição superior do curso em matéria que não seja de competência da Direção Geral de ensino. De igual modo, este órgão deve conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional, elaborando normas de funcionamento e organização do curso de Engenharia da Produção. Quando convocados pelo Coordenador, os membros do colegiado devem participar do processo de seleção de docentes, mediante a composição da banca examinadora, emitindo pareceres sobre os devidos encaminhamentos necessários à contratação. Assim sendo, referente ao desenvolvimento do Curso, o Colegiado deve apreciar a proposta operacional do curso, contribuindo com as sugestões e considerações que se façam pertinentes no que se refere à operação técnica e curricular do programa. Ainda no âmbito de suas atividades, o Colegiado deve julgar os atos disciplinares e, quando for o caso, remeter as punições aos órgãos competentes para a adoção das medidas cabíveis, sempre na proposta referendada pelo Regimento Geral da 123 Instituição. Nesta linha de atividades, os membros do Colegiado devem sugerir a concessão de dignidades acadêmicas a alunos e professores e tomar conhecimento dos dados relevantes da atividade do Curso durante o semestre letivo. No contexto de suas atividades, devidamente regidas por ato próprio da Instituição, o Colegiado funciona em sessão plenária com maioria absoluta de seus membros, reunindo-se duas vezes por semestre de modo ordinário. Contudo, este órgão pode reunir-se de maneira extraordinária quando convocado pelo Coordenador de Curso, requerendo a participação de 1/3 de seus membros. As atividades referentes à atuação deste órgão ensejam ações proativas de seus membros, especificamente no sentido da provocação de reflexões e inferências no âmbito estrutural do Curso, debatendo opiniões e perspectivas no sentido de estruturar a identidade do Curso. Deve-se salientar que, em conjunto com a Comissão Própria de Avaliação, o Colegiado participa de modo ativo das reflexões relativas a avaliação interna, discutindo as sugestões e ponderações efetuadas pela CPA no sentido de buscar o epistemio da identidade institucional e conferindo representatividade significativa sobre os assuntos do Curso. 3.5 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, ARTISTICA E CULTURAL A Produção Científica, Artística, Cultural ou Tecnológica na FUCAP se esmera em conseguintes essenciais para a produção de conhecimento em uma esfera social, tendo em vista a relevância das propostas designadas a este fim, sobretudo no âmbito das Instituições de Ensino Superior. Sob este aspecto, identifica-se a relevante contribuição dos docentes no sentido de promover a pesquisa como um instrumento de ensino e aprendizagem, exercitando o potencial investigativo dos acadêmicos no sentido de promover conhecimentos inerentes as suas funções acadêmicas. No decorrer do processo de implementação do curso, esse aspecto será devidamente regulamentado com a intenção de envolver acadêmicos e docentes no processo de construção do conhecimento. 124 No âmbito do ensino superior, o texto constitucional aclama o desenvolvimento da pesquisa às instituições universitárias, sejam elas Universidades ou Centros Universitários. Entretanto, tem-se por fato de que os procedimentos metodológicos de pesquisa científica, sobretudo no âmbito da tecnologia, promovem um aprendizado substantivo e, desse modo, a qualificação dos procedimentos de ensino e aprendizagem. A partir desta orientação, a pesquisa, no âmbito institucional, deve conter uma relação de atividades alinhadas as dimensões curriculares, incluindo uma política de pesquisa concretizada em carga horária docente e infraestrutura de apoio. Assim, o suporte aos acadêmicos se faz por meio de subvenções pecuniárias, ou não, promovendo o contato deste acadêmico com o âmbito das investigações. Nesta linha, a articulação e a proposição de uma política de produção científica que inclua a divulgação, publicação, relações inter-institucionais, convênios, cooperações e intercâmbios nacionais e internacionais, quando for o caso. Por meio de um aporte significativo do Coordenador do Curso, a Instituição preconiza práticas acadêmicas, sobretudo no âmbito do ensino e aprendizagem, que permitam a construção de conhecimento, especificamente na área de conhecimento do curso, e que contam com a participação conjunta de professores e acadêmicos. Destaca-se também que, de acordo com o Plano de Carreira da FUCAP, os docentes são incentivados a produzir um material didático por semestre, seja ele apostila, livros ou o que se fizer necessário para o desenvolvimento da disciplina. A iniciação científica, em conjunto com o estágio, é um dos meios de interação entre a teoria e a prática e fator importante na formação profissional do acadêmico. Esta integração poderá ser realizada por meio do ensino, pesquisa e extensão e se dará a partir do momento em que a instituição e o Curso propiciem ao acadêmico a construção de conhecimentos ligados à sua área de atuação, priorizando sua aplicação no meio social. Assim sendo a iniciação científica apresenta-se como materialização da articulação da construção do conhecimento. Promovendo a imersão aos conhecimentos específicos do curso e a percepção social de sua área em diferentes dimensões. Ela tem a finalidade de promover a inserção dos acadêmicos no âmbito profissiográfico. 125 Aperfeiçoando suas qualificações, por meio do estudo e pela construção da informação relacionada ao Curso de Graduação. Corroborando a possibilidade de desenvolvimento de competências e habilidades específicas a profissão, além de conhecimentos, valores e atitudes essenciais ao exercício da cidadania. Dessa forma, pela pesquisa, no curso de Engenharia da Produção da FUCAP o Trabalho de Conclusão de Curso se dará na forma de projeto interdisciplinar e tornarse-á base para a obtenção do diploma de graduação. Este trabalho será regulamentado em documentação própria considerando o Regulamento Geral do Trabalho de Conclusão do curso de Engenharia da Produção. E será elaborado por equipe multidisciplinar que normatizará o processo de construção, orientação e avaliação dos trabalhos. Destarte, portanto, há de se considerar que no curso existe o pleno desenvolvimento da produção, contanto com a participação adequada dos professores neste sentido. 126 4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS 4.1 GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA A FUCAP, sobretudo em sua estrutura física, possui um caráter dinâmico e sustentado na orientação de sua oferta a partir dos aspectos qualitativos. Assim sendo, os gestores institucionais se esmeram em oferecer as condições de trabalho de acordo com as necessidades de seu corpo social, destacando, neste contexto, o atendimento ao corpo docente, realizado no âmbito de sua estrutura física. No ano de 2012, há a previsão do acréscimo de mais equipamentos para a consolidação das salas de aula em ambientes tecnológicos, e que permitirá buscar a oferta de novos cursos de graduação. As instalações da Direção Geral e o complexo de gabinetes na unidade sede abrigam todos os segmentos deliberativos da Instituição, bem como os órgãos responsáveis pelas relações institucionais com a comunidade. Na unidade sede, percebe-se que as instalações são amplas e confortáveis, reservadas aos trabalhos acadêmicos, o que indica que o planejamento e a orientação para os investimentos devem ser planejadas, mantendo e, se for o caso, aumentando a qualidade estrutural no processo de crescimento institucional. Na unidade sede ainda encontram-se as instalações específicas à Secretaria de Registro Acadêmico e às demais funções acadêmicas da Instituição, cumprindo suas orientações emendadas nos documentos institucionais. A unidade sede ainda conta com as salas de aulas e da direção, a salas dos coordenadores de curso, a secretaria de matriculas, a CPA, as salas dos professores, as salas do apoio logístico, as cozinhas, os banheiros, a lanchonete e o restaurante. Destaca-se, neste contexto, a equipe de colaboradores responsável por controlar estas atividades, os quais estão devidamente amparados à gestão institucional. Complementando as atividades acadêmicas, a FUCAP ainda contam com espaços específicos e que servem de apoio à integração teórico-prática dos conhecimentos, destacando o Auditório com capacidade para 500 pessoas, os dois laboratórios com capacidade para 50 acadêmicos cada, a Biblioteca com capacidade 127 plena para o atendimento aos membros do corpo social. A partir deste registro, percebe-se que a FUCAP, especificamente em sua estrutura física, contempla uma estrutura devidamente equipada para as deliberações do Coordenador do Curso e para o atendimento aos professores em vias de reuniões de planejamento curricular ou demais reflexões que sejam pertinentes. Nesta estrutura, destacam-se as evidencias tecnológicas, sendo que possuem acesso irrestrito à Internet e atendem de modo suficiente e pleno os aspectos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Importa destacar também que a FUCAP apresenta dependências para as atividades dos Professores contratados em regime de tempo integral, na medida em que existe de manda para o desenvolvimento de trabalhos interdependentes. As estruturas são compartilhadas com docentes de outros cursos e ainda são adequadas as necessidades de trabalho dos docentes, permitindo que existe uma estrutura confortável e aderente as demandas que se apresentam em função do ensino de qualidade ensejado pela FUCAP. 4.2 ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnicoadministrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das estratégias da Instituição. Neste sentido, a oferta de condições de trabalho recebe uma considerável atenção, evidenciando a oferenda de uma estrutura qualificada e que permite o trabalho de acordo com as premissas da qualidade. Sob este aspecto, destacam-se as salas de aula e os laboratórios climatizados, a sala dos professores com acesso a internet sem fio assim como em toda a estrutura da FUCAP e que permite que professores e acadêmicos estejam constantemente em contato. Destacase também, o apoio a reprodução de material didático e de modernos equipamentos audiovisuais para utilização em sala de aula. 128 Em linhas gerais, o ambiente de trabalho na Instituição oferece condições para o trabalho docente, sobretudo ao ofertar um ambiente para reflexões e discussões sobre a construção curricular direcionada ao semestre letivo. Além disso, a Direção Geral da Instituição oferece condições para que as reflexões gerais efetuadas pelo conjunto de professores da Instituição, e do referido Curso, sejam realizadas em ambientes fora da estrutura física da FUCAP, promovendo, entre outros aspectos, a integração entre os diversos agentes que compõem o corpo docente da Instituição. Tal postura induz ao aumento da criatividade pessoal docente para desenvolver programas de pesquisa e de extensão, melhorando a sintonia docente e discente com as demandas da sociedade regional, nacional e internacional e introduzindo o docente como diferencial competitivo na FUCAP. No âmbito da Instituição, a Sala dos Professores aglutina uma estrutura climatizada e que comporta os membros do corpo docente com conforto e com os equipamentos necessários para o pleno desempenho do planejamento das aulas e das discussões necessárias a formalização do escopo curricular. De igual modo, a estrutura direcionada para a sala dos professores atende plenamente aos requisitos essenciais aos fins propostos, destacando a dimensão, que permite alocar confortavelmente os professores, a limpeza, realizada diuturnamente pelos responsáveis por estes serviços na Instituição. Da mesma forma, pode-se evidenciar a acústica, a ventilação, visto que a sala possui um climatizador de ar, a conservação dos equipamentos e a comodidade ofertada pela estrutura designada. 4.3 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA A infraestrutura da FUCAP converge à construção de condições gerais para o desenvolvimento do ensino presencial da graduação, da extensão e da Pós-Graduação – lato sensu – a partir de suas especificidades. Neste contexto, a formação acadêmica requer um ensino integrado aos preceitos da ciência e a extensão, provendo instalações e recursos que exigem da mantenedora e dos gestores a utilização de investimentos racionais na aquisição de recursos, manutenção, atualização dos equipamentos e acervos e na ampliação, limpeza, funcionalidade e adequação dos espaços físicos. 129 Os espaços da instituição tornam-se canais abertos ao processo formativo, os quais são adicionados ao corpo docente e à estrutura administrativa da FUCAP. Nesta dimensão, as investigações da infraestrutura física na Instituição se justifica a partir da oferta de uma estrutura qualificada ao corpo social, sobretudo por meio de uma compreensão pautada no desenvolvimento dos equipamentos e serviços oferecidos. No prédio da FUCAP são 30 salas que abrigam os três cursos de graduação e os programas de extensão e especialização lato sensu. As investigações da avaliação demonstram que é perceptível a coerência da estrutura física com a adequação dos programas de graduação, já que a comunidade acadêmica, sobretudo acadêmicos e professores, atestam a qualidade dos aspectos físicos. Destaca-se também que a FUCAP se utiliza o PDI como base para as orientações e o desenvolvimento dos aspectos físicos, o que concerne à construção de um plano de manutenção e adequação de determinados materiais de utilização no âmbito dos programas institucionais. Com relação à utilização da tecnologia da informação, especificamente vislumbrando o seu crescimento em âmbito de graduação, a FUCAP buscará desenvolver sua estrutura física que já conta com uma aparelhagem completa para o desenvolvimento do ensino da graduação, com destaque para as salas de aula que contem os seguintes itens: uma estrutura de alto desempenho nas salas de aula, a partir dos equipamentos instalados, destacando os seguintes: • Antena para acesso à Internet sem fio; • Retroprojetor multimídia; • Carteiras adaptadas para utilização de Notebook. A utilização destes instrumentos se aperfeiçoa a cada ano, permitindo a inserção tecnológica de alto desempenho, diferenciando a estrutura física das salas de aula da FUCAP. É importante destacar que os laboratórios da possuem um Plano de Atualização dos softwares e equipamentos disponíveis na Instituição, contribuindo de maneira sistemática à consolidação desta estrutura. A partir dos procedimentos de avaliação interna, é possível perceber que as Salas de Aula da FUCAP, sobretudo as utilizadas no curso de Engenharia da Produção, atendem de modo excelente aos requisitos de 130 dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade, qualificando os aspectos inerentes à transmissão do conhecimento e a comodidade do acadêmico e do professor. 4.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA O acesso aos equipamentos de informática pelos acadêmicos da FUCAP é substantivo, ao passo de se considerar a disponibilidade de terminais com acesso a internet na proporção de um terminal para trinta e cinco acadêmicos matriculados em todos os cursos de graduação da Instituição. A FUCAP dispõe de uma moderna estrutura de informação e comunicação, contando com uma assessoria que promove a consolidação dos princípios vinculados à tecnologia na Instituição. Estes profissionais estão segmentados em diversos âmbitos de conhecimento, prestando serviços no âmbito estrutural e de software, amparando a utilização das plataformas tecnológicas e auxiliando a gestão administrativa da Instituição. Este setor torna-se responsável pelo pleno funcionamento de todos os equipamentos do curso de Engenharia da Produção da Instituição, garantindo o pleno acesso às informações a partir de qualquer terminal, mantendo o acesso à internet à todos os acadêmicos, professores e colaboradores da FUCAP. Os responsáveis por este segmento se dividem nas funções de programadores, técnicos em redes e equipamentos, desenvolvedores e controladores de bancos de dados, contando com a contribuição de um estagiário. Com a intenção de garantir o pleno acesso aos equipamentos de informática, servidores e serviços de rede de computadores, além da comunicação interna e externa da Instituição, o Departamento Informática mantém alguns serviços complementares, destacando o apoio UNIMESTRE. A FUCAP possui Laboratórios específicos e apropriados aos seus cursos de graduação, sendo que há um núcleo responsável pela conservação dos equipamentos, substituição e aquisição de materiais em conformidade com as necessidades apresentadas durante os semestres letivos. Entretanto, não existe uma previsão 131 determinada ou um plano necessário à atualização ou a fundamentação do trabalho para os laboratórios. A estrutura dos laboratórios de informática é preparada para receber 50 acadêmicos, sendo que estão de acordo com as premissas dos instrumentos avaliativos, os quais concernem em um número determinado de acadêmicos por base de trabalho. Neste caso, tendo em vista a reorientação do PDI e a implantação de novos cursos de graduação e pós-graduação na Instituição a CPA FUCAP sugere que sejam adquiridos novos equipamentos a partir da construção de um plano de desenvolvimento, manutenção e aquisição de novos materiais para os laboratórios da Instituição. Os laboratórios apresentam uma estrutura muito boa, especificamente em relação aos equipamentos disponíveis. Isso fica claro a partir dos dados emitidos por acadêmicos e professores nos processos avaliativos, já que a estrutura dos laboratórios atende de maneira adequada às necessidades pedagógicas. A Instituição ainda dedicase ao estudo da necessidade de se constituir um plano de manutenção e aquisição de materiais, com vias a proporcionar a implantação de uma nova estrutura. Assim como na biblioteca, isso vai consolidar as diretrizes substantivas à utilização destes equipamentos, bem como as penalidades pelo mau uso. 4.5 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS No decorrer da implementação do curso, surge a necessidade da implementação de laboratórios específicos que vão dar o suporte para o desenvolvimento do curso de Engenharia da Produção na FUCAP, considerando o escopo de formação técnicooperacional vinculado à formação do egresso. Os laboratórios, como instrumentos complementares de formação profissional, serão inseridos no contexto de desenvolvimento do curso, por meio de esforços da mantenedora na consolidação de convênios, parcerias e investimentos que já estão descritos no Plano de Desenvolvimento Institucional. São nos laboratórios acadêmicos que professores e estudantes realizam a parte prática de seus trabalhos e projetos, atuando nas áreas de ensino, pesquisa e 132 extensão. As atividades desenvolvidas dão suporte aos cursos acadêmicos, promovem o desenvolvimento de materiais, tecnologias e processos, e permitem a prestação de serviços à comunidade. Devido a sua idoneidade, os laboratórios acadêmicos das FUCAP são geralmente solicitados para atestarem a integridade de atuais e/ou novos produtos e tecnologias, transformando-se em núcleos de excelência, quando eficientemente equipados, capazes de acompanhar as inovações tecnológicas e exigências do mercado quanto à qualificação e certificação do bem consumido pela comunidade. Na primeira etapa de implantação do curso, considerando os dois primeiros anos do processo de autorização, os laboratórios vão atender aos padrões equivalentes aos referenciais de qualidade acima dos satisfatórios, evidenciando a preocupação da FUCAP com o desenvolvimento de seus programas de graduação. A composição dos laboratórios, com a descrição dos materiais e toda a estrutura necessária, consta no memorial descritivo em Apêndice ao Projeto. 133 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O ensino superior, em uma abordagem epistemológica, parte do pressuposto que direciona a formação de agentes capacitados a refletir de modo sistêmico na orientação construtivista de uma nova sociedade. Sob este contexto, Melo (2002) destaca o aspecto colaborativo da Universidade no sentido de promover a qualificação do entorno no qual ela está inserida. Contudo, para que tal fato se consolide, há de se observar os dispostos constitucionais inerentes ao exercício do ensino superior, especificamente na observância de seus aspectos de qualidade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – regulamente o disposto no texto constitucional, regulamentando os pressupostos elencados no sentido da promoção do ensino superior com qualidade. Neste sentido, no lume de seu artigo 209 expõe-se os direcionamentos vinculados a oferta do ensino superior sob a égide das questões vinculadas a qualidade. Sob estes aspectos, a avaliação da qualidade no ensino superior passa a regular e direcionar a autorização e o credenciamento de novas instituições a partir de preposições elencadas pelos órgãos reguladores. Os aspectos estruturantes da revisão sistemática permitem elucidar as evidencias empíricas sobre a aprendizagem no contexto gerencial do ensino superior, elencando métodos e sistemas que permitem compartilhar experiências, ferramentas e processos que ensejem a construção do conhecimento. Nesta preposição, a construções teórico-metodológicas no sentido de sedimentar a memória organizacional neste segmento devem partir do pressuposto do respeito aos princípios estruturais e técnicos de cada modelo institucional, solidificando premissas inerentes à construção de uma organização que aprende. Com base neste pressuposto, a construção de uma organização orientada ao aprendizado deve partir da utilização dos ativos intangíveis disponíveis na instituição, consolidando a estruturação cognitiva sob o lume dos aspectos gerenciais. Desse modo, pressupõe-se uma evidencia concreta, onde a convergência de esforços passa pela compreensão do sistema processual da organização do ensino superior. 134 APÊNDICES APÊNDICE A – Regulamento do NDE REGULAMENTO GERAL DO NDE - FUCAP Dispõe sobre o Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante da Faculdade Capivari O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Art. 1º APROVAR as normas para o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante da FUCAP CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante, Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é um órgão institucional responsável pelo desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso e pelo auxilio a coordenação nas analises dos instrumentos de ensino e aprendizagem. Parágrafo Único: O Núcleo Docente Estruturante atuará de acordo com as orientações do Coordenador do Curso e debaixo da subordinação dos Colegiados de Curso em atividade na instituição. Art. 3º O Núcleo Docente Estruturante deve propiciar a complementação das analises do processo de ensino e aprendizagem, executando ações planejadas e avaliadas, de acordo com os manuais de Avaliação de Curso, propostos pelos órgãos reguladores. Art. 4º Nos termos legais, vigentes, o Núcleo Docente Estruturante deve ser composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE FUCAP. Art. 5º Compete ao Núcleo Docente Estruturante da FUCAP auxiliar e operacionalizar, em conjunto com os Coordenadores de Curso, o desenvolvimento do Projeto Pedagógico dos cursos da FUCAP tendo, entre outras, as seguintes atribuições: 135 I- Garantir a eficácia do Projeto, ampliando desenvolvimento institucional; as oportunidades de II- Auxiliar o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem, devidamente coordenados pelos professores; III- Responder pelas análises dos materiais de ensino e auxiliar a tomada de decisão dos coordenadores em relação ao desenvolvimento de novas ferramentas de aprendizagem; IV- Atuar, sob a subordinação dos Colegiados, buscando apoiar o desenvolvimento pedagógico da FUCAP; V- Criar eventos e auxiliar a direção na busca por profissionais que ministrem práticas de formação continuada; VI- Prestar todas as informações relevantes aos Coordenadores de Curso em relação às análises que forem realizadas; VII- Fornecer retorno regular ao Colegiado de Curso, obedecendo ao cumprimento deste regulamento; VIII- Entregar à Coordenação de Cursos, ao final de cada análise, um relatório com as informações de todas às analises realizadas. IX- Participar de reuniões convocadas pelo Conselho Superior; X- Oferecer sugestões para eficácia e eficiência das atividades pedagógicas da Instituição. CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 6º – Os casos omissos são resolvidos pelo Coordenador de Cursos, juntamente com Diretor Geral, sujeitos à aprovação dos mesmos, ouvidos o Conselho Superior, de acordo com o previsto no seu Regimento. Art. 7º - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Capivari de Baixo, 20 de junho de 2010. 136 APÊNDICE B – Regulamento do Colegiado de Curso REGULAMENTO GERAL DOS COLEGIADOS DE CURSO Dispõe sobre o Regulamento Geral dos Colegiados de Curso da FACULDADE CAPIVARI O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Art. 5º APROVAR as normas para a atuação dos Colegiados de Curso da Faculdade Capivari, de acordo com o presente Regulamento Geral. CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO Art. 6º O Colegiado de Curso, é o órgão que tem por finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, propor alterações dos currículos plenos, discutir temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas, sendo composto: I. Pelo Coordenador do Curso; II. Pelo Corpo Docente do respectivo curso III. Por 02 (dois) representantes discentes eleitos através da indicação da Coordenação de Curso; § 1.º O mandato de que trata o inciso III é de 01 (um) ano, permitida até uma recondução. § 2.º No caso de vacância de algum dos cargos do Colegiado de Curso, este será preenchido nos termos do Estatuto e do Regimento Geral em vigor à época da vacância. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES SEÇÃO I 137 DAS COMPETÊNCIAS DO COLEGIADO DE CURSO Art. 7º Compete ao Conselho de Curso: I - exercer, como órgão, deliberativo e normativo do ensino, a jurisdição superior do curso em matéria que não seja da competência privativa da Diretoria-Geral; II - conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional; III - elaborar suas normas de funcionamento; IV - sugerir a organização e o funcionamento de cursos; V – Participar do Processo de seleção, mediante a composição da banca examinadora em processo seletivo de professores e emitir parecer sobre contratação dos mesmos; VI - apreciar proposta orçamentária do curso, encaminhando para Diretoria-Geral para elaboração do orçamento geral da FUCAP; VII – julgar atos disciplinares, quando for o caso, remetendo ao órgão competente, para a adoção de medidas punitivas cabíveis; VIII - decidir, em primeira instância, sobre penas previstas neste Regimento Geral; IX - autorizar a intervenção do Diretor-Geral no Conselho de Curso, até cessados os motivos que lhe deram origem; X - deliberar e resolver, em grau de recurso, sobre assuntos de natureza administrativa do curso; XI - deliberar sobre providências preventivas, corretivas ou supressivas de atos de indisciplina coletiva; XII - sugerir a concessão de dignidades acadêmicas; XIII - aprovar o relatório do Coordenador referente ao ano anterior; XIV - dar parecer sobre pedidos de afastamento de docentes para realização de estudos no país e no exterior; XVI - aprovar o Calendário Acadêmico da FUCAP XVII - exercer as demais atribuições conferidas por lei, regulamentadas por este regulamento SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE 138 Art. 8º A presidência do Colegiado de Curso é exercida pelo Coordenador do Curso § 1.º Sempre que estejam presentes a sessões ou a reuniões do Colegiado de Curso, o Diretor Geral da FUCAP, o Diretor Geral da SECAB ou o Responsável Legal pela instituição, a presidência dos trabalhos é assumida por um deles, na ordem elencada neste parágrafo, com direito a voz e voto. § 2.º Na ausência ou impedimento do Coordenador de Curso, respeitado o previsto no § 1.º deste artigo, a presidência das reuniões é exercida pelo docente mais antigo na Instituição ou, ocorrendo empate, pelo mais idoso. Art. 9º São atribuições do Presidente, além de outras expressas neste Regulamento, ou que decorram da natureza de suas funções: I. Quanto às sessões do Colegiado de Curso: a) convocar e presidir as sessões; b) cumprir e fazer cumprir este Regulamento; c) manter a ordem; d) submeter à apreciação e à aprovação do Colegiado a ata da sessão anterior; e) anunciar a pauta e o número de membros presentes; f) conceder a palavra aos membros do Colegiado e delimitar o tempo de seu uso; g) decidir as questões de ordem; h) submeter à discussão e, definidos os critérios, à votação a matéria em pauta e anunciar o resultado da votação; i) fazer organizar, sob a sua responsabilidade e direção, a pauta da sessão seguinte e anunciá-la, se for o caso, ao término dos trabalhos; j) convocar sessões extraordinárias e solenes; k) dar posse aos membros do Colegiado; l) julgar os motivos apresentados pelos membros do Colegiado para justificar sua ausência às sessões. II. Quanto às publicações: a) baixar comunicados e editais; 139 b) ordenar a matéria a ser divulgada. CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO Art. 10º O Colegiado de Curso funciona em sessão plenária, com a maioria absoluta de seus membros, reunindo-se ordinariamente 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocado pelo seu Presidente, por sua própria iniciativa ou a requerimento de, no mínimo 1/3 (um terço) de seus membros. § 1.º A convocação é feita por escrito, mediante edital, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas. § 2.º Em caso de urgência, a critério do Presidente do Colegiado, a convocação pode ser feita verbalmente, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. § 3.º A ausência de representantes de determinada categoria ou classe não impede o funcionamento do Colegiado, nem invalida as decisões. § 4.º As reuniões com datas e pautas fixadas em atas anteriores dispensam convocações. Art. 11º É obrigatório, prevalecendo a qualquer outra atividade acadêmica, o comparecimento dos membros às reuniões do Colegiado de Curso, vedada qualquer forma de representação. § 1.º A ausência de membros a 02 (duas) reuniões consecutivas ou a 04 (quatro) alternadas no mesmo período letivo pode acarretar a perda do mandato, salvo impedimento previsto na legislação ou exercício comprovado de atividade permanente no mesmo horário em outra instituição, ou outra justificativa escrita aceita pelo seu presidente. § 2.º A cessação do vínculo empregatício, bem como afastamentos das atividades docentes e, ou técnico-administrativas, independentemente do motivo, também acarretam a perda do mandato no respectivo Colegiado. Art. 12º O Colegiado de Curso funciona, para deliberar, com maioria absoluta de seus membros, e as decisões são tomadas por maioria relativa dos votos. § 1.º O membro do Colegiado que acumula funções ou cargos, para efeito de quórum, tanto para a instalação da sessão quanto para deliberar, é considerado detentor de, no mínimo, 2 (dois) votos. § 2.º O Presidente, além do seu voto, tem, também, direito ao voto de qualidade, em caso de empate, independentemente do previsto no parágrafo anterior. 140 Art. 13º Verificado o quórum mínimo exigido, instala-se a reunião e os trabalhos seguem a ordem abaixo elencada: a) expediente da Presidência; b) apreciação e votação da ata da reunião anterior; c) apresentação da pauta; d) leitura, discussão e votação dos pareceres relativos aos requerimentos incluídos na pauta; e) encerramento, com eventual designação da pauta da reunião seguinte. Parágrafo único. Mediante aprovação do Plenário, por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer membro, pode o Presidente inverter a ordem dos trabalhos, ou atribuir urgência a determinados assuntos dentre os constantes da pauta. Art. 14º De cada sessão do Colegiado de Curso lavra-se a ata, que, após votada e aprovada,é assinada pelo Presidente, pelo Secretário e pelos presentes. § 1.º As reuniões do Colegiado de Curso são secretariadas por um de seus membros, designado pelo Presidente. § 2.º As atas do Colegiado, após sua aprovação são arquivadas na Secretaria Acadêmica, com livre acesso aos membros do colegiado CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 15º OS casos de urgência e os omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral da FUCAP, o que deverá ser referendado pelo Conselho Superior no prazo de 90 (noventa) dias. Art. 16º Este Regulamento pode ser modificado pelo Conselho Superior, por maioria absoluta dos membros, por iniciativa do Presidente, ou mediante proposta fundamentada de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus membros. Art. 17º Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação. 141 APÊNDICE C – Regulamento de Atividades Complementares ______________________________________________________________________ FACULDADE CAPIVARI MANTENEDORA: SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO CREDENCIADA PELA PORTARIA Nº 2.505 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001 PORTARIA DE RECREDENCIAMENTO EM FASE DE PUBLICAÇÃO REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Capivari de Baixo, Setembro de 2012 142 REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Este conjunto de normas tem por objetivo regulamentar as atividades complementares no curso de graduação em Engenharia da Produção da Faculdade Capivari (FUCAP). Art. 2º - O cumprimento das 60 horas de atividades complementares, validadas pela FUCAP, é indispensável para a colação de grau, sendo que não será permitido a obtenção dessas horas em um período inferior a 24 meses a contar do início do curso. Art. 3º - O objetivo das atividades complementares é o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos durante a realização da graduação. Art. 4º - As atividades complementares serão dirigidas pelo Coordenador do Curso, operacionalizadas, controladas e supervisionadas pela Coordenação de Cursos documentadas pela Secretaria Geral Art.5º - Poderá ser criado Departamento de Atividades Complementares para realizar suas funções previstas no art. 4º deste regulamento, o qual será dirigido pelo Coordenador de Atividades Complementares, devidamente nomeado pelo Coordenador do Curso. Art. 6º - Compete ao Coordenador do Curso, que pode ser auxiliado pelo Colegiado da Instituição e/ou pela Direção Acadêmica da FUCAP: a) Estabelecer as diretrizes e normas básicas das Atividades Complementares; b) Decidir em última instância sobre a validação e número de horas a computar ao discente em determinada atividade; c) Comunicar aos membros da FUCAP, através de edital, os prazos finais para entrega de documentação pertinentes as Atividades Complementares. Art. 7º - Compete ao Departamento de Atividades Complementares, através do Coordenador de Atividades Complementares, sob a supervisão do Coordenador do Curso: a) Analisar previamente, quando solicitada, as documentações de determinada atividade externa a FUCAP, para instruir ao discente se a atividade poderá ser validada como Atividade Complementar. Para isso o Departamento se utilizará de um documento chamado de “Declaração de Validação” que vai indicar a possibilidade ou não de validação, bem como se com ou sem restrições. Após a entrega pelo discente da documentação para análise, tem o Departamento um prazo de 72 horas para expedir a Declaração de Validação. b) Receber e validar os documentos, bem como realizar o cômputo das horas. c) Manter a documentação individual de cada discente de forma que seja possível a qualquer momento saber a situação frente as Atividades Complementares. 143 d) Planejar, organizar, dirigir e controlar os eventos (Atividades Complementares) promovidos pela FUCAP. e) Emitir documentação (certificado) pela participação e/ou aproveitamento nos eventos (Atividades Complementares) promovidos pela FUCAP f) Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de Formação Continuada, realizadas pela FUCAP para fortalecer o corpo docente da I.E.S. g) Emitir documentação (certificado) pela participação e/ou aproveitamento nas atividades de Formação Continuada. h) Emitir parecer que indique a validação, os número de horas que serão computadas, a exigência de relatórios, de notas, ou qualquer outra forma comprobatória de participação especialmente desenvolvida para determinada atividade. i) Emitir a lista de horas de Atividade Complementar já cumpridas pelo discente. Este poderá recorrer dos cálculos feitos pelo Departamento de Atividade Complementar em primeira instância com o próprio Departamento, ainda persistindo dúvidas sobre o calculo, pode ele recorrer ao Coordenador de Curso em última instância. j) Repassar para a Secretaria Geral, sempre que solicitado, a documentação e os cálculos de horas cumpridas para que possa a Secretaria produzir a documentação do discente para fins de colação de grau, transferência ou outro motivo pertinente. l) As demais atribuições que forem necessárias para a operacionalização, controle ou supervisão das Atividades Complementares da FUCAP. CAPITULO II DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 8º - Entende-se como Atividade Complementar eventos internos ou externos à FUCAP, realizados em horário extracurricular, que não tenham sido aproveitadas ou solicitadas por disciplina pertencente a grade curricular do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP e que tragam ao discente que participar um aprofundamento de conhecimentos que vão ao encontro dos objetivos do curso. Art.9º - As Atividades Complementares serão definidas como tal pelo Coordenador de Curso conforme Art. 3 deste regulamento, todavia ficam já definidas como atividades que poderão ser validadas: a) Participação em cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados pela FUCAP; b) Participação na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP; c) Participação e/ou trabalho de Consultoria orientada pela FUCAP; d) Participação em viagens acadêmicas; e) Participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios, conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico. f) Atuar como monitor no programa de monitoria da FUCAP; g) Participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP; h) Realização de cursos de língua estrangeira; 144 i) Participação em programas de intercâmbio; j) Publicação em periódicos científicos, de livros ou capítulos de livros como autor ou co-autor; l) Publicação em periódicos não científicos e internet; m) Outras atividades analisadas pela Coordenação de Atividades Complementares e validadas pelo Coordenador do Curso. Art. 10º - Os eventos contidos nos parágrafos d, e, h, i, l e m do art. 8º deste regulamento necessitam de prévia anuência do Departamento de Atividades Complementares ou da Coordenação de Cursos, na ausência do primeiro. Seção I Da participação em cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados pela FUCAP Art. 11º - Nos cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados pela FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 1 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 100 horas em todo o curso de graduação. Art. 12º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado do evento mais a fotocópia do certificado de participação, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega. Seção II Da participação na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP Art. 13º - Na participação do discente na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas do evento realizado será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de graduação. Art. 14º - A comprovação da participação na organização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia do certificado de participação na organização, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega. Seção III Da participação e/ou trabalho de Consultoria orientada pela FUCAP Art. 15º - Na participação e/ou trabalho do discente junto a FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas de participação ou trabalho realizado será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão 145 contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de graduação. Art. 16º - A comprovação da participação e/ou trabalho e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de relatório circunstanciado sobre as atividades desenvolvidas junto ao DCJ mais a fotocópia da Declaração de participação na atividade que deverá ser expedido pela empresa com assinaturas do seu presidente e o docente da FUCAP responsável. Esta fotocópia que deve estar junta a declaração original no momento da entrega. Seção IV Da participação em viagens acadêmicas Art. 17º - Na participação em viagens acadêmicas, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 1 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar. Importante salientar que atividade desenvolvida será considerada as horas estritamente utilizadas para conquista e aprofundamento de conhecimento relevantes e em consonância com os objetivos do curso de Engenharia da Produção, ou seja, horas relativas a deslocamento, alimentação, lazer, entre outras não serão computadas. Serão contempladas para efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação. Art. 18º - A comprovação da participação em viagens acadêmicas e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre a viagem mais a fotocópia do certificado de participação, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega. Art. 19º - Caso a viagem acadêmica não tenha sido promovida pela FUCAP cabe ao discente antes de participar da mesma, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas. Seção V Da participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios, conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico Art. 20º - Na participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios, conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação. Art. 21º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado do evento mais a 146 fotocópia do certificado de participação emitido pelo órgão promotor, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega. Art. 22º - Cabe ao discente antes de se inscrever no evento, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas. Seção VI Da atuação como monitor Art. 23º - A monitoria tem como objetivos: a) Auxiliar aos discentes com dificuldades acadêmicas em matérias obrigatórias do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP; b) Despertar no discente monitor o interesse pela docência; c) Auxiliar aos professores no desenvolvimento de suas disciplinas. Art. 24º - A escolha do discente monitor fica a cargo do professor de cada disciplina, ficando limitado ao máximo de 2 monitores por disciplina. Art. 25º - A monitoria deve ocorrer nas instalações da FUCAP em horário e local previamente definido em acordo com o Departamento de Atividades Complementares e divulgados para os discentes interessados. Art. 26º - A fiscalização sobre as monitorias, para posterior emissão da Declaração de Monitoria é responsabilidade do Departamento de Atividades Complementares em conjunto com o professor titular da disciplina. Art. 27º - Na atuação como monitor, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de graduação. Art. 28º - A comprovação da atuação como monitor e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre a monitoria (atividades desenvolvidas, conteúdos estudados, nome dos discentes presentes, locais, datas, entre outros dados relevantes) e a fotocópia da Declaração de Monitoria expedida pelo Departamento de Atividade Complementar com a assinatura do professor titular da disciplina. Esta fotocópia deve estar junta a declaração original no momento da entrega. Seção VII Da participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP 147 Art. 29º - Na participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada turno de 4 horas da semana acadêmica será computada 1 horas de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 20 horas em todo o curso de graduação. Art. 30º - A comprovação da participação na comissão organizadora e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia da Declaração de Participação na Comissão Organizadora expedida pelo professor responsável pela semana acadêmica. Esta fotocópia deve estar junta a declaração original no momento da entrega. Seção VIII Da realização de cursos de língua estrangeira Art. 31º - Na realização de cursos de língua estrangeira, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 60 horas em todo o curso de graduação. Art. 32º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópias do certificado de aprovação emitido pela escola legalmente registrada (CNPJ), do conteúdo programático desenvolvido e da carga horária. Todos acompanhados pelos originais no momento da entrega. Art. 33º - Cabe ao discente antes de se matricular no curso, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas. Seção IX Da participação em programas de intercâmbio Art. 34º - Na participação em programas de intercâmbio, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar. Importante salientar que atividade desenvolvida será considerada as horas estritamente utilizadas para conquista e aprofundamento de conhecimento relevantes e em consonância com os objetivos do curso de Engenharia da Produção, ou seja, horas relativas a deslocamento, alimentação, lazer, entre outras não serão computadas. Serão contempladas para efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação. Art. 35º - A comprovação da participação em programas de intercâmbio e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre o intercâmbio mais a fotocópia da declaração expedida pela empresa responsável pelo intercâmbio, que deve estar junto a declaração original no momento da entrega. 148 Art. 36º - Caso o intercâmbio não tenha sido promovido pela FUCAP cabe ao discente antes de se inscrever na mesma, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas. Seção X Da publicação em periódicos científicos, de livros ou capítulos de livros como autor ou co-autor; Art. 37º - Salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para publicação de livros com ISBN serão computadas 60 horas de Atividade Complementar, para publicação em revista indexada com nível superior ou igual a nacional C (Capes) serão computadas 60 horas de Atividade Complementar, para publicação de capítulo de livro com ISBN serão computadas 30 horas de Atividade Complementar e para publicação em revista indexada com nível inferior a nacional C (Capes) serão computadas 15 horas de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 60 horas em todo o curso de graduação. Art. 38º - A comprovação da publicação do artigo ou livro e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia do trabalho, do quadro editorial do periódico ou do capítulo e capa do livro, sempre que possível, a fotocópia deve estar junto ao original no momento da entrega. Seção XI Da publicação em periódicos não científicos e internet Art. 39º - Salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para publicação em periódicos não científicos serão computadas 4 horas de Atividade Complementar, para publicação em sites de internet que pertençam a empresas legalmente reconhecidas (CNPJ) serão computadas 2 horas de atividade complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 20 horas em todo o curso de graduação. Art. 40º - Para ser validada, a publicação deve mencionar o nome do autor e da FUCAP, para tanto antes de enviada para publicação o artigo deve ser encaminhado ao Departamento de Atividades Complementares que tem o prazo de 1 semana para permitir a vinculação do artigo ao nome da Instituição e logo expedir a Declaração de Validação. Art. 41º - A comprovação da publicação do artigo e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia do trabalho feito a partir da publicação, que deve estar junto ao original no momento da entrega no caso de periódico e no caso de internet deve constar o endereço do artigo na web. Seção XII 149 Das Outras atividades analisadas pela Coordenação de Atividades Complementares e validadas pelo Coordenador do Curso. Art. 42º - As atividades passíveis de serem incluídas como atividades complementar devem ser apresentadas ao departamento de atividades complementar ou à coordenação do curso para sua validação. Art. 43º - As atividades contidas nesta seção, também podem ser disponibilizadas pelo departamento de atividades complementares ou pela coordenação do curso, podendo ser canceladas e /ou alteradas conforme deliberação de ambas as instancias. CAPITULO III DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 44º - Somente serão aceitas as atividades realizadas pelo discente a partir de seu ingresso no Curso de Engenharia da Produção da FUCAP. Art.43º - Não serão computados para efeito de Atividade Complementar: a) Estágios curriculares; b) Disciplinas obrigatórias ou optativas do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP; c) Disciplinas pertencentes a outros cursos superiores ou de pós-graduação; d) Trabalhos ou eventos que venham a ser aproveitados nas disciplinas da FUCAP; e) Projetos sem relação com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Engenharia da Produção; f) Qualquer modalidade de Trabalho de Conclusão de Curso, de Disciplina ou de Semestre. Art. 45º - Os certificados ou outros documentos comprobatórios, devem ser apresentados sempre na versão original e cópia, nele devem estar mencionados o conteúdo estudado, a duração, o período de realização e a entidade promotora ou professor responsável. Todos devem estar assinados pelos responsáveis e protocolados quando necessário. Art. 46º - Os documentos comprobatórios da realização da atividade, para fim de cômputo de horas, deverão ser entregues no Departamento de Atividades Complementares até 15 dias após o término do evento. Caso isso não ocorra, quando da entrega, o acadêmico deverá anexar aos documentos comprobatórios uma justificativa indicando os motivos para o atraso na entrega. Esta justificativa será analisada pelo Departamento de Atividades Complementares que com base nos motivos apresentados emitirá parecer autorizando, ou não, o cômputo das horas. Art. 47º - O discente oriundo de outra I.E.S. poderá aproveitar a carga horária em atividades complementares desenvolvidas no período em que ele estava regularmente matriculado e freqüentando o curso da outra I.E.S. Não será aceito para fins de 150 cômputo de horas as disciplinas constantes na grade curricular da outra I.E.S. que foram aproveitadas no momento da matricula na FUCAP, salvo edital em contrário, expedido pelo Coordenador do Curso. Art. 48º - O presente regulamento só poderá ser alterado mediante voto da maioria absoluta dos membros do Colegiado do Curso. Art. 49º - As atividades descritas no item “m” do Art.9º devem ser preferencialmente, resumidas em Papers de livros disponíveis na biblioteca, participação em disciplinas isoladas nos cursos de Especialização da FUCAP, quando possível, cursos e palestras desenvolvidas em empresas, Visitas por conta própria em organizações. Parágrafo 1º : As atividades dever ser registradas e serão validadas após as análises realizadas pela Coordenação de Atividades Complementares e pela Coordenação de Curso. Parágrafo 2º: No computo das horas, estas atividades só poderão ultrapassar 10 horas com a inferência das Coordenações do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP. Art. 50º - Compete ao Colegiado do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação destas normas. Art. 51º - Este regulamento entrará em vigor após sua aprovação pelo Colegiado do Curso. 151 APÊNDICE D – Regulamento do Laboratório de Química e Física Regimento Interno do Laboratório Didático de Física e Química da FUCAP CAPÍTULO I O LABORATORIO E SEUS FINS Art. 01 – O Laboratório de Didático de Física e Química, está vinculado a FUCAP reger-se-á pelo presente Regimento. Art. 02 – O Laboratório de Didático de Física e Química tem como finalidade: a) Atender os alunos dos cursos de graduação em Engenharia da Produção e Engenharia Civil.; b) Desenvolver técnicas experimentais e de instrumentação modernas, visando o suporte aos cursos c) Elaborar material didático destinado á realização de experimentos, bem como material que oriente o uso dos equipamentos de laboratório. CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL Art. 03 – A equipe que constitui o Laboratório de Didática de Física e Química é composta de professor e técnico, envolvidos em atitudes didáticas pertinentes ao Laboratório. Art. 04 – O laboratório de Didática de Física e Química da FUCAP, é administrado: I – pelo Colegiado de Curso na Condição deliberativa e consultiva, II – pelo Chefe do Laboratório na condição executiva. Art. 05 – Compete ao Chefe do Laboratório de Didática de Física e Química: I – cumprir e fazer cumprir seu Regimento Interno; II – administrar o laboratório em consonância com as normas deste Regimento; III – elaborar relatório anual das atividades e encaminhá-lo a Coordenação de Cursos 152 Art. 06 – O Chefe do Laboratório deve ser escolhido pelo Coordenador do Curso dentre os docentes efetivos do Curso. Parágrafo Único: o mandato do Chefe de Laboratório é de dois anos, permitida a recondução. CAPÍTULO III DO MATERIAL PERMANENTE Art. 07 – O Material Permanente do Laboratório de Didático de Física e Química é constituído pelos computadores, equipamentos, mobiliário, alocados neste setor. Parágrafo Único: Os equipamentos estão à disposição dos usuários segundo as determinações do Art. 4º. CAPÍTULO IV DO USO DO LABORATÓRIO Art. 08 – O funcionamento do Laboratório de Didático de Física e Química será definido, anualmente, pelo Coordenador de Curso. Art. 09 – O Laboratório de Didático de Física e Química não e responsabiliza por objetos que permaneçam nas bancadas, armários estantes, após o horário de funcionamento. CAPÍTULO V DAS REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO Art. 10 – A utilização do Laboratório para aulas de demonstração ou aulas praticas deverá ser requisitada com antecedência ao professor responsável, caso seja utilizado fora do período pré-programado. Art. 11 – Os aparelhos não deverão ser mudados do autorização expressa do professor responsável. Laboratório sem a Art. 12 – A saída de qualquer aparelho do Laboratório, mesmo que para demonstrações deve ficar imperativamente registrado em Livro de Registros com a data, hora, local de destino e assinatura do requisitante. Art. 13 – As determinações do Art. 12 não dispensa a notificação do responsável através de um contato pessoal ou por correio eletrônico. No de o professor responsável pelo Laboratório estar ausente deverá ser contatado um dos professores da equipe constituinte do laboratório. 153 Art.14 – Os equipamentos utilizados em experimentos de Física, deverão ser devidamente guardados em seu local apropriado, logo após o uso. Art. 15 – Os equipamentos utilizados em experimentos de Química, deverão ser limpos, e devidamente guardados em seu local apropriado, logo após o uso; e as vidraçarias utilizadas, deverão ser previamente lavadas e postas para secar e finalmente guardadas em seu devido local de armazenamento. Art. 16 – Qualquer avaria ou defeito detectado em equipamentos, bem como danos em vidraçaria, deve ser de imediato comunicado ao responsável pelo Laboratório. Art. 17 – Cabe ao Chefe do Laboratório tomar as medidas necessárias a reparação ou substituição do Aparelho defeituoso ou reposição de vidraria. Art. 18 – A manutenção dos equipamentos didáticos ficará a cargo do técnico de Laboratório. Art. 19 – O Laboratório deve manter um Livro de Registros. Art. 20 – Todas as ocorrências no laboratório deverão ser registradas no Livro de Registros. Art. 21 – Na ausência do Chefe do Laboratório, um dos professores da equipe constituinte do laboratório responderá por este durante o tempo em que o chefe estiver ausente. Art. 22 – As chaves do Laboratório ficarão em poder do Chefe e dos professores que estiverem envolvidos em atividades de ensino que requeiram o uso desde. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 23 – Este registro poderá ser modificado desde que se constate que o mesmo não atende ás necessidades do Laboratório ou ainda, mediante proposta justificada. Art. 24 – Os casos omitidos neste Registro serão resolvidos por deliberação do Colegiado do Curso Art. 25 – Este registro entra em vigor a partir de sua aprovação na Coordenação do Curso de Engenharia da Produção. 154 APÊNDICE E – Regulamento de Estágios REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Dispõe sobre o Regulamento Geral dos Estágios da Faculdade Capivari O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Art. 18º APROVAR as normas para a realização dos Estágios da Faculdade Capivari, de acordo com o presente Regulamento Geral. CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 19º O estágio é uma atividade pedagógica do processo educacional que possibilita ao aluno complementar sua formação profissional, desenvolvendo habilidades e aplicando conceitos teóricos em situação de realidade. Parágrafo único: O estágio é um conjunto de atividades de formação, realizadas sob a orientação de docente da instituição formadora e acompanhadas por profissional da empresa concedente, em que o estudante experimenta situações de efetivo exercício profissional. Art. 20º O estágio deve propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, devendo ser planejado, executado e avaliado em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares. Art. 4º - Os estágios obrigatórios e não obrigatórios de discentes de graduação e pósgraduação da Faculdade poderão ser realizados nas suas dependências ou em instituições externas, nos termos das normas federais em vigência e serão regidos pelo presente regulamento juntamente com o manual de estágio de cada curso. Parágrafo Único: Não é permitida a simultaneamente. realização de mais de uma estágio Art. 5º - Nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício, podendo o estagiário ser remunerado ou não devendo estar obrigatoriamente segurado contra acidentes. Art. 6º Os estágios classificam-se em obrigatórios e não-obrigatórios. 155 CAPITULO II – DA FORMALIZAÇAO DO ESTAGIO Art, 7º - O Estágio Obrigatório e o Estágio não-obrigatório somente serão aceitos mediante a celebração do Termo de Compromisso e definição prévia do Plano de Atividades. Parágrafo 1º - A celebração do Termo de Compromisso depende, obrigatoriamente, da prévia existência de Convênio assinado entre a instituição de ensino e a concedente (instituição que oferece o estágio). Parágrafo 2º - Na ocorrência de prorrogação do tempo de estágio, é firmado Termo Aditivo, observando-se as mesmas exigências na celebração e tramitação do Termo de Compromisso. Parágrafo 3º - Para celebração do termo de compromisso o aluno deve apresentar cópia do seu CPF, RG e de comprovante de endereço. Art. 8º - Ao termo de compromisso, devem comparecer, obrigatoriamente, como seus celebrantes, independentemente da categoria a que se vincula o estágio, as seguintes pessoas: XI- Estagiário: o aluno que se encontra regularmente matriculado em curso oferecido pela Faculdade; XII- Concedente: pessoa jurídica de direito público, privado ou do terceiro setor, conveniada com a Faculdade; XIII- Faculdade, por meio dos órgãos competentes, controlando e supervisionando o estágio; XIV- Agente de integração: pessoa jurídica de direito público ou privado, conveniada com a interveniente, cuja função é a intermediação entre estagiário, concedente e interveniente. acompanhando, Parágrafo Único: O termo de compromisso de estágio terá como prazo máximo de 2 (dois) anos. Art. 9º - São requisitos essenciais e que devem figurar no Termo de Compromisso de Estágio: XV- Qualificação da empresa concedente, do estagiário e da Instituição de Ensino; XVI- Duração e objeto do estágio, que deve coincidir com programas estabelecidos pela Instituição de Ensino; XVII- Valor da remuneração se houver; XVIII- Nome da seguradora e número da apólice. 156 Art. 10 – O estágio somente terá validade com a assinatura do Termo de Compromisso ou o Termo Aditivo e do Plano de Atividades, que preencham os requisitos legais, regimentais e regulamentares, devidamente protocolados. Estes documentos somente produzirão seus efeitos, a partir da data de sua assinatura pelo referido aluno, pela concedente e pela interveniente. Art. 11 - O Termo de Compromisso ou o Termo Aditivo, apresentados em prazo superior a 30 (trinta) dias de suas respectivas emissões, não serão recebidos pela Coordenação de Estágios. Parágrafo 1º - A interveniente não anuirá no Termo de Compromisso caso o horário de realização do estágio ou as atividades previstas apresentem conflito com o horário escolar ou com o projeto pedagógico do curso. Parágrafo 2º - Após a celebração do Termo de Compromisso, qualquer alteração superveniente das condições estabelecidas ou das atividades previstas, deve ser imediatamente comunicada à instituição de ensino para as providências que necessárias, e somente será aceita se realizada de modo formal através de termo aditivo. CAPITULO III – Dos Estágios não-obrigatórios Art. 12 - Serão entendidos como Estágios não obrigatórios aqueles realizados pelos estudantes com o intuito de complementar a formação por meio de vivência de experiências próprias da situação profissional, mas que não são computados no total de horas de estágios que o aluno deve cumprir para conclusão de seu curso de graduação. Art. 13 - Os estágios não obrigatórios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, com finalidade de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e relacionamento humano. Parágrafo Único- A avaliação da adequação do estágio com o curso freqüentado pelo aluno caberá ao professor responsável pelo acompanhamento das atividades. Art. 14 - A jornada de atividades em estágio não obrigatório, a ser cumprida pelo estudante, deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o funcionamento do órgão ou entidade concedente do estágio. Parágrafo Primeiro:A jornada diária do estágio deverá ser de 6 horas. Somente poderá ser de 8 horas diários nos casos de cursos que alternem teoria e prática e nos perídos em que não estejam programadas aulas presenciais. 157 Parágrafo Segundo: Nos períodos de férias escolares a jornada de estágio poderá ser alterada, desde que estabelecida em comum acordo entre o estagiário e a parte concedente do estágio, com a anuência da instituição de ensino. Art. 15 - É obrigatória a apresentação, por parte do aluno, de relatórios das atividades desenvolvidas na periodicidade não superior a 60 dias, bem como o acompanhamento das atividades pelo professor responsável. Parágrafo único: Os estágios não-obrigatórios poderão ser realizados pelos alunos a partir do primeiro semestre do curso, desde que o projeto pedagógico do curso em que estiver matriculado não disponha de modo diverso. CAPÍTULO IV –DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Art. 16 – São considerados estágios obrigatórios aqueles necessários para conclusão do curso. Art. 17- Os estágios curriculares obrigatórios deverão observar o determinado no projeto pedagógico de cada curso bem como as condições estabelecidas nos manuais pertinentes produzidos a cada período letivo pela Faculdade. Art. 18- O estágio obrigatório corresponde a, no mínimo, 10% da carga horária do currículo mínimo. SEÇÃO I – DOS REQUISITOS E PRÉ-REQUISITOS DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Art. 19 - Para realização do Estágio Obrigatório o aluno, obrigatoriamente, deve matricular-se nas disciplinas correspondentes e observar as seguintes condições: XIX- Ter cursado, no mínimo, 80% das disciplinas do currículo; XX- Ter cursado a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica, e ter obtido nota satisfatória para sua aprovação. Art. 20 - Para efetivação do Estágio obrigatório, o aluno deverá: XXI- Elaborar o Projeto de Estágio que deverá seguir o modelo sugerido pela Faculdade; 158 XXII- Entregar para a coordenação de estágio o Projeto de Estágio em duas vias, sendo uma para a coordenação de estágio e a outra para o professor orientador; XXIII- Ter o Projeto de Estágio analisado e aprovado, sob a ótica dos procedimentos metodológicos, do tema e do conteúdo, por professor habilitado na área escolhida pelo aluno. Art. 21 - O Projeto de Estágio deve ser apresentado na coordenação de estágio juntamente com o Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ou Termo Aditivo e o Termo de Convênio. SECAO II – DA AVALIACAO Art. 22- Além dos critérios estabelecidos neste regulamento, a avaliação do aluno deverá observar os seguintes critérios: IIIIIIIVV- Somente serão considerados aprovados, os trabalhos que obtiverem parecer favorável dos professores orientadores e da coordenação de estágios. A utilização de qualquer meio fraudulento para a realização dos trabalhos, inclusive o plágio, implicará em nota zero e reprovação automática do aluno; A freqüência do aluno nas atividades de estágios e trabalhos de conclusão de curso é obrigatória e será cobrada pelo professor responsável; Em caso de freqüência insuficiente o aluno será automaticamente reprovado; Em caso de reprovação automática (avaliação ou freqüência insuficiente) o acadêmico deverá cursar a disciplina novamente, ficando impossibilitado de cursar a disciplina de Projeto Experimental. Art. 23- A utilização de meios fraudulentos nos trabalhos, inclusive o plágio, é considerada falta gravíssima. Sua verificação será realizada quando da entrega final do trabalho pelo professor responsável, que atribuirá a nota e comunicará o aluno. Parágrafo Único– Uma vez verificada a utilização de plágio ou outro meio fraudulento não será permitido ao aluno realizar correções no trabalho. Art. 24 – Os relatórios parciais de estágio e de trabalho de conclusão de curso previstos no Manual do Estágio e/ou regulamentos específicos de trabalhos de conclusão de curso são obrigatórios e a não observação dos prazos estabelecidos pela Faculdade para sua entrega implicará na reprovação do aluno que ficará impedido de apresentar o relatório e/ou monografia finais. Art. 25 – Os prazos estabelecidos pelos professores devem ser rigorosamente cumpridos e os trabalhos serão entregues ao Professor Responsável, mediante protocolo. 159 SECAO III– DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO Art. 26 - Uma vez concluído o estágio obrigatório, através da aprovação do acadêmico, conforme data de término constante do Termo de Compromisso e entrega dos relatórios das atividades mensais de estágio, o aluno estará apto a cursar a disciplina de Projeto Experimental. Parágrafo 1º - A entrega do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC será efetuada mediante protocolo à Coordenação de Estágio, que o enviará para o Professor Orientador, para avaliação; Parágrafo 2º - A entrega do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC fora do prazo acarretará reprovação do aluno. Art. 27 – Para obter a avaliação os alunos ficam obrigados a apresentar a documentação exigida pelo Manual do estágio e/ou regulamento específicos de trabalhos de conclusão de curso. Art. 28 - Não concordando com a avaliação do professor, o aluno poderá interpor requerimento para revisão da nota no prazo de 24 horas, atendendo aos pré-requisitos constantes no Manual do Aluno, referente a revisão de provas e trabalhos. Parágrafo Primeiro- O professor responsável pela revisão da nota poderá mantê-la ou alterá-la, devendo sempre, fundamentar sua decisão. Parágrafo Segundo – Caso seja mantida a nota, no prazo de 24 horas o aluno poderá requerer ao diretor geral sua revisão, apresentando suas razões por escrito. O diretor encaminhará o pedido a dois professores da área que darão a decisão final, na forma do regimento interno. Parágrafo Terceiro – Nos caso de utilização de meios fraudulentos, não concordando com a decisão do professor, o aluno desde que justifique, no prazo de 24 horas, poderá solicitar ao Coordenador de Estágio e/ou Coordenador de trabalho de conclusão de curso que submeta seu pedido de revisão à apreciação do Colegiado de Curso, não se aplicando neste caso o disposto no parágrafo anterior. Parágrafo Quarto – O parecer do Colegiado de Curso devera ser fundamentado e será considerado como decisão final nos casos de plágio ou utilização de meio fraudulento. CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS Art. 29- Compete a Coordenação de Estágios da FUCAP coordenar e acompanhar as atividades dos alunos na realização dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios, tendo, entre outras, as seguintes atribuições: 160 XXIV- Garantir a eficácia do estágio, ampliando o relacionamento com o meio empresarial; XXV- Divulgar e estimular a prática e o desenvolvimento do estágio no meio docente e discente; XXVI- Responder pela realização dos estágios obrigatórios e os Estágios nãoobrigatórios perante a FUCAP, de acordo com as normas e procedimentos estatutários e regimentais. XXVII- Efetuar a verificação das condições do estágio in loco, concedente, no mínimo, anualmente; XXVIII- na unidade Buscar e divulgar as oportunidades de estágios; XXIX- Encaminhar os alunos às organizações interessadas; XXX- Realizar reuniões periódicas com professores orientadores, estagiários e supervisores das unidades concedentes; XXXI- Encaminhar ao Setor de Registro Acadêmico da FUCAP, relatório com quadro de notas e desempenho dos alunos que concluíram o estágio; XXXII- Elaborar o cronograma das avaliações dos estagiários em conjunto com os orientadores e o Coordenador do Curso; XXXIIIDefinir, em conjunto com o Coordenador de Curso, os melhores estágios, que serão encaminhados à Direção da Instituição para a premiação e/ou publicação. CAPÍTULO VI - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO SUPERVISOR NA UNIDADE CONCEDENTE Art. 30- Compete ao Supervisor da unidade Concedente, além de outras atividades típicas: I - orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na empresa; II- disponibilizar ao estagiário, os meios necessários à realização de seus trabalhos; III - auxiliar o aluno a trabalhar suas dificuldades, medo e ansiedades; IV- Manter contato com a Instituição, sempre que necessário; V- Participar de reuniões, quando convidado pela Coordenação de Estágio; VI- Não supervisionar mais de 10 alunos simultaneamente; 161 CAPÍTULO VIII - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR ORIENTADOR Art. 31- Nos estágios obrigatórios os Professores Orientadores são indicados pela Coordenação de Estágios e devem integrar o Corpo Docente da FUCAP Art. 32 - Compete ao Professor orientador, além de outras atividades típicas: VII- Prestar toda assistência ao estagiário, desde a formulação do Projeto de Estágio até a elaboração do Trabalho de Conclusão; VIII- Fornecer retorno regular ao aluno-estagiário sobre seu desempenho; IX- Entregar à Coordenação de Estágios, no prazo previamente definido, os Relatórios de Estágio dos alunos que cumpriram estágios obrigatórios sob sua orientação-supervisão; X- Participar de reuniões convocadas pela Coordenação de Estágios; XI- Oferecer sugestões para eficácia e eficiência das atividades da Coordenação de Estágios. CAPÍTULO IX - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO ALUNOESTAGIÁRIO Art. 33- Compete ao estagiário: XII- Vivenciar a “ética profissional”, indispensável em qualquer profissão e em todos os momentos; XIII- Conhecer a legislação específica de estágio supervisionado e seus objetivos; XIV- Analisar a programação apresentada pelo professor orientador e discutir a sua execução; XV- Embasar-se em bibliografia indicada pelo professor orientador; XVI- Controlar a documentação necessária à execução do estágio; XVII- Definir o local de realização do estágio, em comum acordo coma coordenação; XVIII- Apresentar-se ao local do estágio devidamente credenciado; XIX- Participar sistematicamente, na Instituição de Ensino, das atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação do processo de estágio, nos 162 horários pré-estabelecidos pelo professor orientador e pela coordenação de estágio; XX- Apresentar, nos prazos estabelecidos, todos os documentos que comprovem a realização das atividades previstas; XXI- Cumprir obrigatoriamente a carga horária do estágio; XXII- Comparecer à coordenação do estágio quando convocado e sempre que houver necessidade; XXIII- Fazer cumprir o projeto de estágio e o cronograma apresentado; XXIV- Cumprir as normas das instituições ou empresa em que estagia; XXV- Consultar e comunicar ao Professor Orientador qualquer impedimento à continuidade do estágio; XXVI- Comunicar em caso de rescisão do contrato por sua própria vontade ou por determinação da organização concedente, regularizando sua situação junto à Coordenação de Estágios; XXVII- Comunicar a unidade concedente qualquer alteração de sua situação acadêmica, como trancamento e cancelamento de matrícula, abandono, exclusão, transferência, etc. CAPÍTULO XI - DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 34 – Os casos omissos são resolvidos pelo Coordenador de Estágios, juntamente com Diretor Acadêmico, sujeitos à aprovação da Direção da Geral, ouvidos o Conselho Superior, de acordo com o previsto no seu Regimento. Art. 35 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.