SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO - SECAB
FACULDADE CAPIVARI - FUCAP
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA
PRODUÇÃO
Capivari de Baixo, 2012
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DA
PRODUÇÃO
Capivari de Baixo, 2012
SUMÁRIO
1
1.1
1.2
2
2.1
2.2
2.2
2.2.1
2.2.1.1
2.2.1.2
2.2.1.3
2.2.1.4
2.2.1.5
2.2.2
2.2.2.1
2.2.2.2
2.2.3
2.2.4
2.2.5
2.2.6
2.2.7
2.2.8
2.2.9
2.2.10
2.2.11
2.2.12
3
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
4
4.1
4.2
CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI.................
DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO........................................
CONTEXTUALIZAÇÃO
DO
CURSO:
ENGENHARIA
DA
PRODUÇÃO...........................................................................................
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO................................................
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO...............................................................
DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE.......................
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.........................................
Políticas Institucionais no âmbito do Curso.....................................
As políticas de ensino para a graduação...............................................
Trabalho de Conclusão de Curso..........................................................
As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia da
Produção................................................................................................
Políticas de extensão no curso de Engenharia da Produção................
Políticas de gestão aplicadas ao Curso.................................................
Objetivos do Curso..............................................................................
Geral.......................................................................................................
Específicos.............................................................................................
Perfil do Egresso..................................................................................
Metodologia e Prática Interdisciplinar...............................................
Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado...........
Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento...............
Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso..........................
Mecanismos de Apoio ao Discente....................................................
Orientações para a utilização dos resultados da avaliação............
Tecnologias de Informação utilizada no curso.................................
Procedimentos de Avaliação do Ensino e Aprendizagem...............
Estrutura e Conteúdo Curricular........................................................
CORPO DOCENTE................................................................................
ATUAÇÃO, FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO NDE................
ATUAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO.......
INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO.........................
O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO......
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA,
TÉCNICA, ARTISTICA E CULTURAL...................................................
INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS..........
GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA...........
ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES....................................
5
9
11
15
16
16
19
20
21
22
23
25
27
29
29
30
30
32
35
36
38
39
40
42
43
46
110
110
112
115
122
123
126
126
127
4.3
4.4
4.6
5
ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA....................................................
ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA..........................
LABORATÓRIOS DIDÁTICOS..............................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................
APÊNDICES...........................................................................................
128
130
131
133
134
5
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI
A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de
excelência, o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de
cidadãos sadios habilitados para a profissão, para a vida e integrados à
comunidade”. No âmbito da FUCAP, as prerrogativas que arrolam sua missão
inserem-na em um contexto participativo no sentido de proporcionar melhorias
significativas ao entorno por meio de suas ações educacionais e estão destacadas em
seu Planejamento Estratégico.
Nesta vertente, o homem é o foco de interesse já que a qualidade de vida
depende do desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações
especificas das organizações do conhecimento. Desse modo, as ações institucionais
promulgam o desenvolvimento do sul catarinense, consolidando a razão de ser da
Instituição e materializando seus compromissos institucionais com a sociedade a partir
do ensino, o qual implica na libertação que constitui a base para o desenvolvimento
sustentável.
Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino
para o desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro
de referencia na região sul de Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de
desenvolvimento humano e idealizadora de diversos segmentos industriais. Isso se
confirma no momento em que a comunidade percebe a formação de profissionais
“Responsáveis, Dedicados e de Confiança”, direcionando o discurso institucional para
um processo ativo da busca pelo perfil do egresso, materializando, no profissional,
competências empreendedoras e ações proativas de atendimento à comunidade do
entorno.
A partir destes fundamentos, considerando o perfil e os objetivos ensejados para
o Perfil do Egresso de seus cursos, fica clara a contribuição da Instituição no sentido da
oferta de subsídios que delimitam a alteração da estrutura produtiva e que evidenciam a
modernização da economia regional a partir das premissas vinculadas ao contexto do
empreendedorismo e das inovações tecnológicas.
6
Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e
de uma ideologia de vanguarda, e em meio a abertura proporcionada pela LDB de 1996
para o fomento de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, após diversas
experiências no contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores
visionários que entendiam à educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como
um mecanismo de inclusão social e, sobretudo, de desenvolvimento regional.
A partir das iniciativas do Prof. Expedito Michels, ex-coordenador de curso de
uma Universidade no sul catarinense, o grupo de empreendedores passou a usufruir da
liberdade proporcionada pelas políticas públicas para a educação, considerando o
ensino da graduação como ferramenta de construção social em uma região carente
pela democratização do acesso e que tinha na educação superior um instrumento
elitista e conservador. Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e,
posteriormente, pelo Plano Nacional da Educação, surge em 2001 a Faculdade
Capivari (FUCAP), idealizada sob um modelo dinâmico e credenciada pela Portaria Nº
2.505, de 21 de novembro de 2001.
As ações institucionais, inicialmente, estavam vinculadas à oferta de cursos de
Licenciatura e formação de professores por intermédio da educação a distância, em
parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina, constituindo uma
experiência fundamental para a formação dos gestores institucionais responsáveis pela
condução da Instituição. No mesmo ano a FUCAP tem o seu primeiro Plano de
Desenvolvimento Institucional aprovado, documento no qual são explicitadas suas
ações prioritárias para o desenvolvimento da educação no contexto regional. Em
conjunto com esse documento, a Instituição também passa a operacionalizar o seu
primeiro Planejamento Estratégico, de característica arrojada e coerente com os
ensejos de seus idealizadores.
Com o documento em vigor, o Prof. Expedito Michels encabeçou o
desenvolvimento dos dois primeiros s de graduação da FUCAP, que foram autorizados,
respectivamente, pela Portaria No 2.506 e pela Portaria No 2.507, promulgadas quase
que concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de novembro de 2001. A
justificativa para a oferta de ambos os cursos, estava relacionada a um alto potencial
7
empreendedor da região, pouco explorado pela instituição que, até então, se
posicionada no contexto regional.
No
ano
de
2002,
aproveitando
o
aprendizado
constituído
com
o
desenvolvimento de seus dois primeiros cursos de graduação, a FUCAP, por meio das
ações proativas da equipe de empreendedores encabeçados pelo Prof. Expedito
Michels, assume o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no
sentido de proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e
culturais da região. Por meio deste pressuposto, surge o curso superior de tecnologia
em Hotelaria, autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura
curricular, o curso apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que
promoveriam o desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo
por meio da capacitação profissional para atender a capacidade hoteleira da região,
formando mão-de-obra para a atuação técnica e estratégica neste ambiente.
Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a
Instituição passa a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização de
modo a contribuir com a formação continuada de profissionais das organizações
localizadas na região, assumindo também o compromisso de constituir um laço de
parceria com as empresas e com todo o conglomerado empresarial da região da
AMUREL. Isso fez com que a Instituição ganhasse escopo, especialmente em função
das ações consonantes ao seu planejamento, firmando uma parceria com a
comunidade regional e partir de uma formação responsável e de qualidade.
Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o
compromisso de observar as questões políticas e regulatórias para a educação
superior, já que, em seus objetivos institucionais, a Instituição sempre preconizou o
desenvolvimento de uma educação superior de qualidade, envolvendo o corpo
institucional de funcionários em um processo de qualificação constante. Isso fez com
que os princípios norteadores da Instituição, evidenciados pelos seus valores,
pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a formação empreendedora de
profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado pelas organizações no
contexto regional, estadual e, inclusive, nacional.
8
Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP
passa a lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada
na formação de seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação
institucional, da gestão e do desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma
no ano de 2005, quando, por meio da avaliação institucional, a FUCAP obtém o
reconhecimento de seus dois primeiros cursos de graduação em função do pleno
desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de qualidade evidenciados.
Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de
outubro de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis são reconhecidos
depois de formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento
econômico, social e estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento
vanguardista da Instituição, o curso superior de tecnologia em Hotelaria também é
reconhecido pela Portaria No 365, de 22 de maio de 2007, permitindo que as atividades
continuem dentro da perspectiva de qualidade da FUCAP.
Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP passa pela sua
revisão de Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional,
instituindo ações estratégicas e objetivos para um interregno temporal de dez anos,
buscando ações inovadoras e a consolidação de uma Instituição de referência em
educação superior. Isso se confirmou em função dos dados do ENADE, que emanaram
da avaliação do curso de Administração, retratando e preocupação da FUCAP com
uma formação responsável. O IDD cinco (5), resultante do ENADE 2009, torna-se o
mote para o desenvolvimento de uma revisão geral de seus projetos pedagógicos,
encabeçada pelos respectivos coordenadores de curso, com a intenção de absorver as
lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos cursos de graduação.
As ações arrojadas continuam e, como fruto de um pensamento vanguardista,
em 2012 a Família Michels assume o comando acionário da Faculdade Capivari e,
detendo 100% do capital, passa a desenvolver ações que vão culminar na alteração do
escopo de atividade da Instituição. A autorização do curso de Pedagogia, por
intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril de 2012, sem a prerrogativa da visita de
avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos inovadores estão por vir,
9
resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma profissionais
Responsáveis, Dedicados e de Confiança.
1.1 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO
A Faculdade Capivari, doravante denominada de FUCAP, se posiciona em um
contexto regional competitivo, orientada por diversos segmentos da economia regional
e caracterizada por uma colonização açoriana que direciona o desenvolvimento social
no contexto do entorno. Localizada no município de Capivari de Baixo, distante cerca
de 140 km do município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, a
Instituição encontra-se em posicionada em um ambiente estratégico e fundamental para
o desenvolvimento sustentável da região, já que se localiza às margens da Rodovia BR
101.
Com base nos dados do IBGE (2010), o Município de Capivari de Baixo tem
uma população aproximada de 21.689 mil habitantes que estão distribuídos em uma
área de 53,1 Km2, tendo como principal atividade econômica a produção de energia por
meio do carvão, já que abriga o maior complexo termoelétrico da América Latina. A
Usina Termoelétrica Jorge Larcerda, além de sistematizar uma das principais riquezas
minerais da região, ainda proporciona mais de 5 mil empregos diretos e consolida a
vocação regional para a indústria, o comércio e os serviços.
Capivari de Baixo, emancipada no dia 20 de março de 1992, ainda compõe o
escopo da Associação de Municípios da Região da Laguna – AMUREL -, contribuindo,
em conjunto com as demais cidades, para o desenvolvimento técnico, estratégico e,
principalmente, social de uma região conhecida pelo alto potencial empreendedor e
pela capacidade produtiva das indústrias que compõem, de modo sistêmico, o
conglomerado empresarial do sul catarinense. É amparada neste pilar, que a FUCAP se
constitui como uma Instituição responsável por atender a demanda educacional na
região, fomentando o desenvolvimento da educação superior de qualidade, atestada
pelos indicadores promulgados pelos órgãos reguladores da educação brasileira,
alinhada com os pressupostos políticos e estruturais que são explicitados no Plano
Nacional da Educação.
10
Ao se localizar em um ponto estratégico da região da AMUREL, a FUCAP
passa a atender uma área de abrangência de quase 500 mil habitantes, contribuindo
para a consolidação de um produto interno bruto de considerável colaboração aos
valores estaduais, chegando perto dos R$ 4.800.000, 00. Com dados da AMUREL
(2012), percebe-se que, apenas em Capivari de Baixo, os dados do PIB chegam
próximos aos R$ 200 milhões, fomentando a atividade de 15% da população
economicamente ativa da região.
Os dados do Quadro 01 resumem a contribuição de Capivari de Baixo ao
entorno regional, permitindo que a FUCAP se posicione em um cenário de colaboração
estratégica, ofertando educação superior de qualidade e atrelada às políticas
educacionais brasileiras, considerando, inclusive, os dados que emanam do Plano
Nacional da Educação.
DADOS DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI DE BAIXO
Microrregião
Secretaria Regional
Área
Data de Criação
Data de Instalação
Data de Comemoração
Lei de Criação
Município de Origem
População
Eleitores
IDH
PIB
Microrregião do Vale do Tubarão
Tubarão
53.165 Km2
30/03/1992
01/01/1993
30/03
Lei No 8.556, de 20 de março de 1992
Tubarão
21.913
15.274
0,812
R$ 254.304.969,00
Especificamente no munícipio de Capivari de Baixo, encontram-se colaborações
pertinentes ao cenário educacional já que o município conta com quatro escolas
estaduais e cinco municipais. A FUCAP, por meio de seu posicionamento em um
cenário altamente propício ao desenvolvimento, usufrui da capacidade de absorver os
quase 80 mil egressos do ensino médio da região, além de estar a disposição dos mais
de 150 habitantes aptos a cursar a educação superior na região e que compõem a força
11
produtiva de trabalho que, de acordo com Garcia (2011), constituem o novo públicoalvo da educação superior brasileira.
Na observância destes propósitos, a Instituição agrega valor relevante aos
métodos de Ensino voltados à região sul do Estado, por meio de sua política interna,
baseada no desenvolvimento e acompanhamento de novas tecnologias, na formação
de egressos empreendedores e de profissionais dedicados, responsáveis e de
confiança, oferecendo à região competências essenciais desenvolvidas pelos seus
programas de graduação.
A FUCAP mantém, ainda, coerência com os modelos
educacionais da região, oportunizando aos egressos do Ensino Médio educação de
qualidade, com base nas características regionais e nos indicadores que determinam a
eficiência da educação superior em Santa Catarina.
Em consonância com o Plano Nacional de Educação, a Sociedade Educacional
de Capivari de Baixo – SECAB e a FUCAP desenvolvem suas políticas de ensino que
atendem a demanda educacional prevista na Região Sul do Estado de Santa Catarina.
Por meio das prerrogativas deste processo, a instituição, desde o ano 2001, desenvolve
uma política de expansão institucional que permite a diminuição da desigualdade social
e o desenvolvimento do conhecimento para geração de riqueza para o Estado.
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
O cenário vigente de atuação das organizações caracteriza-se pelo processo de
internacionalização
e
globalização
da
economia,
com
graus
crescentes
de
competitividade. Assim, a Produtividade e a Qualidade, que historicamente sempre
foram elementos fundamentais de interesse e estudo da Engenharia de Produção,
tornaram-se agora uma necessidade competitiva de interesse global não apenas de
organizações, mas também de inúmeras nações.
A formação dos grandes blocos econômicos mundiais (Comunidade Econômica
Européia, Nafta, Mercosul, etc.) e conceitos como Manufatura de Classe Mundial
("World Class Manufacturing"), e Gestão da Qualidade Total (“Total Quality
Management”), que se transformaram em jargões comuns ao setor industrial, levam à
clara compreensão por parte dos empresários e profissionais do setor de que a
12
sobrevivência e sucesso das empresas brasileiras passa pelo estudo e prática dos
grandes temas ligados ao processo produtivo, objeto da Engenharia de Produção. Fator
adicional é possibilitado pelos avanços tecnológicos, os quais, paradoxalmente, em vez
de acentuarem as tendências para a super especialização, estão revertendo este
quadro no sentido de permitirem níveis adequados de integração de sistemas, exigindo
profissionais com ampla habilitação nas técnicas e princípios da Engenharia de
Produção.
Esse contexto tem alterado significativamente o conteúdo e as habilidades
esperadas da mão-de-obra em termos mundiais e, essas mudanças tem se refletido
fortemente na realidade e perspectivas profissionais do Engenheiro de Produção.
A necessidade dos conhecimentos e técnicas da Engenharia de Produção tem feito
com que o mercado procure e valorize os profissionais egressos dos cursos desta área.
Em função disso, a demanda pelos cursos de Engenharia de Produção tem sido muito
grande, segundo apontam as estatísticas dos vestibulares. No Brasil, reportagens de
revistas como Exame, Isto É e Veja, e de jornais como Folha de São Paulo, apontam a
Engenharia de Produção como a Engenharia com as melhores perspectivas de
mercado de trabalho previstas para esse final de século, juntamente com
Telecomunicações e Mecatrônica.
A partir de 1998 houve um crescimento vertiginoso do número de cursos de
Engenharia de Produção no Brasil, saltando dos 38 registrados em 1997 para
aproximadamente 200 cursos em 2005, registrando-se a criação em torno de quase 20
cursos por ano. (OLIVEIRA et. al.; 2005).
De modo geral, é possível afirmar-se que este acréscimo significativo no número
de cursos, ocorrido especialmente nos últimos anos, é devido à sua formação
multidisciplinar e visão sistêmica, pois o mercado de trabalho para este profissional é
amplo, sendo possível atuar nas diferentes áreas de uma organização como finanças,
produção, recursos humanos, marketing ou desenvolvimento do produto. Ainda de
acordo com Oliveira et. al. (2005), atualmente verifica-se uma clara tendência para a
chamada Engenharia de Produção mais voltada aos gestão da produção e dos
sistemas, a qual possui um currículo abrangente, capaz de formar um profissional com
uma visão holística e de posição extremamente valorizada no mercado atual.
13
A justificativa que embasa a elaboração deste PPC foi a necessidade da
implantação de um curso de Engenharia de Produção, cujo egresso possa atuar em
qualquer segmento econômico, seja qual for a tipificação do sistema produtivo. O curso
de Engenharia de Produção prepara o egresso para usar a maior parte de suas
competências e habilidade na resolução de problemas pontuais, mas que podem
causar impactos globais nos sistemas de produção, especialmente se envolver vários
membros de um arranjo produtivo organizacional.
A carga de conhecimento adquirida pelo o egresso durante o curso de
Engenharia de Produção o capacita para avaliar de maneira sistêmica os efeitos de
suas decisões, por exemplo, ou mesmo auxiliando a detectar, reduzir ou eliminar
problemas representativos que podem estar causando ineficiência no desempenho de
um processo produtivo ou nas características de um produto.
A Engenharia de Produção como uma grande área das Engenharias, vista sob
este prisma, pode usar suas ferramentas de intervenção para melhorar a realidade das
empresas e torná-las mais competitivas no mercado. A região geográfica do curso de
graduação em EP em questão tem apresentado indicadores importantes de
crescimento econômico, muito pelas potencialidades naturais, pelo agronegócio, pela
indústria cerâmica, metal-mecâncio, de transformação de plástico, bem como outras
indústrias instaladas na cidade e municípios circunvizinhos. Para citar um exemplo: a
Copobrás e Incoplast (indústria de transformação de plástico) que detém no mercado
onde atua uma parcela significativa (20% do mercado nacional) e as indústrias
cerâmicas como a Eliane, Cecrisa entre outras que compõe um dos maiores partes
industriais do mundo neste setor.
Sendo assim, é de suma importância que os profissionais a serem formados no
curso de EP dessa instituição possam ter condições adequadas para atuar na região e
promover o desenvolvimento social e econômico dos habitantes locais. A criação do
curso de EP com base na promoção e transferência de conhecimentos voltados para
questões pertinentes a eficiência dos sistemas produtivos, são pré-requisitos
fundamentais para o desenvolvimento de novas competências necessárias à evolução
do perfil do Engenheiro de Produção em atendimento às demanda e requisitos do
mercado.
14
O MEC defende a qualificação dos cursos de graduação e isso reflete na
elaboração ou melhoria de Projetos Pedagógicos de Cursos que possam, através de
sua estrutura e matriz de conhecimento, atender às várias demandas da sociedade.
Assim, esse Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção atende
plenamente aos requisitos e necessidades requeridas pelo mercado na formação
pedagógica e profissional do egresso em Engenharia de Produção.
15
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A FUCAP, comprometida com o fomento de uma educação superior de
qualidade e sempre amparada em sua missão, se posiciona para o desenvolvimento de
seus programas de graduação devidamente alinhados e aderentes ao pressuposto da
democratização do acesso, amplamente explorada nos documentos oficiais que regem
a educação superior no Brasil. Nesse contexto, a Instituição desenvolve uma proposta
pedagógica que proporcione o desenvolvimento sustentável da região de AMUREL,
convergindo para o cumprimento de seus objetivos institucionais e à uma contribuição
significativa ao entorno.
O Curso de Engenharia da Produção, que de acordo com o Censo da Educação
Superior é o programa de graduação que vem crescendo em demanda no contexto do
ensino presencial, será concebido para se tornar um diferencial competitivo da
Instituição, já que atende necessidades latentes da região da AMUREL e, sobretudo, do
conglomerado industrial da região sul do estado de Santa Catarina.
No percurso de desenvolvimento, de acordo com as informações disponíveis nos
órgãos reguladores da educação superior brasileira, o curso de da FUCAP buscará
êxito em suas ações no momento em que os gestores institucionais vão assumir a
preocupação de manter a qualidade do programa a partir da observância de critérios
prescritos no momento da avaliação institucional e que estão concretizados nos demais
cursos da instituição. A partir de uma integração entre a gestão institucional da FUCAP,
os Coordenadores de Curso, os Colegiados e, desde 2010, os Núcleos Docentes
Estruturantes, busca-se o desenvolvimento de diferenciais competitivos que permitam a
formação de egressos empreendedores e dispostos a promover mudanças em seu
ambiente de atuação.
16
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Para melhor compreensão do escopo de funcionamento, as informações
complementares que seguem retratam a estrutura operacional do curso de graduação
em Engenharia da Produção da Faculdade Capivari.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Mantida
Endereço de Funcionamento do
Curso
Vagas Autorizadas
Turno de Funcionamento
Carga Horária Total
Tempo mínimo de integralização
Tempo máximo de integralização
Modalidade
Faculdade Capivari – FUCAP
Av. Nações Unidas No 50 – Bairro Santo André
– Capivari de Baixo/SC
Matutino: 100 vagas
Noturno: 100 vagas
Matutino / Noturno
4125
10 semestres
20 semestres
Presencial
Para o gerenciamento deste escopo, considerando a missão da FUCAP e seus
objetivos apresentados no Plano de Desenvolvimento Institucional, a Mantenedora, por
meio de seu Diretor Presidente, institui uma equipe de coordenação e de gestão, por
intermédio do Núcleo Docente Estruturante, que atua, em conjunto com a CPA-FUCAP,
no desenvolvimento de ações para a consolidação do programa de graduação em tela.
Dentre os requisitos propostos pela SECAB, entidade mantenedora da FUCAP, o
Coordenador do curso de Engenharia da Produção passa a assumir a função de
acompanhar as demandas institucionais, sociais e da comunidade, para que o processo
de construção e desenvolvimento do perfil do egresso esteja alinhado de modo direto
com os direcionamentos estratégicos da Instituição.
2.2 DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE
As orientações gerenciais que direcionam a atividade da FUCAP estão
diretamente vinculadas às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional,
especialmente em função da contribuição com o planejamento estratégico da
17
Instituição. A função do coordenador do curso do curso e da equipe do NDE devem
estar diretamente alinhadas com os pressupostos da mantenedora, orientando a
formação profissional dos egressos e a consolidação do Projeto do Curso de
Engenharia da Produção da Faculdade Capivari.
O coordenador do curso não atuará somente como gestor de recursos, mas
também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto,
ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do
aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as
pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo
administrativo, corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a
produção de conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças, por meio da
pesquisa, e animar a comunidade acadêmica, para implementar ações solidárias
que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Espera-se dele,
também, o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular todos os setores
e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a qualidade,
legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia
e efetividade rumo à busca da excelência.
As informações do Coordenador seguem descritas a seguir.
DADOS DO COORDENADOR DO CURSO
Nome
Titulação
Regime de Trabalho
Experiência Profissional e
no Magistério
Nelson Granemann Casagrande
Doutor em Engenharia da Produção
Integral
Mais de 30 anos na área profissional e acadêmica
São atribuições do coordenador de curso:

Cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas
emanadas dos órgãos superiores;

Presidir o Colegiado de Curso;

Coordenar as atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as
dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna;
18

Encaminhar aos órgãos deliberativos proposta de alteração do currículo
pleno do curso;

Organizar o elenco das disciplinas, o horário de aulas em cada período
letivo, observado o currículo pleno;

Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos
conteúdos programáticos;

Analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação de disciplinas;

Articular a contratação de professores;

Atendimento ao aluno, professores e comunidade;

Rotinas administrativas de gestão da documentação e informação acadêmica;

Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso.
Para o pleno desenvolvimento do curso de Engenharia da Produção, a
Faculdade Capivari contará com a contribuição do Colegiado de Curso, que é
responsável pela validação das decisões estratégicas aplicadas ao curso, e do Núcleo
Docente Estruturante que, de acordo com regulamentação própria, assume o
compromisso de desenvolver o curso de graduação em uma perspectiva operacional,
social e complementar. O NDE é um órgão consultivo que contribui com o
desenvolvimento do curso, acompanhando a implementação do Projeto Pedagógico e
delineando ações que consolidem os objetivos do curso. Além dessas atribuições, o
NDE também recebe orientações da CPA que, de acordo com os resultados da
avaliação, contribui com as atividades funcionais do Núcleo.
A estrutura do NDE é apresentada a seguir, considerando o tempo de
permanência de cada docente no curso, a titulação e o regime de trabalho de cada
membro.
19
DADOS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA FUCAP
Nome
Titulação
R.T
Nelson Granemann Casagrande
Rodolfo Lucas Bortoluzzi
Romualdo Theophanes Franca
Junior
Ronaldo Gomes Silvano
Fabiano Pires de Oliveira
Doutor
Mestre
Mestre
Integral
Integral
Integral
Mestre
Especialista
Integral
Integral
O NDE do curso de Engenharia da Produção ainda aceitará a contribuição de
membros convidados, o que é descrito em regulamento próprio, e de professores que
são membros do Colegiado do curso, tendo em vista o desenvolvimento técnico,
metodológico e operacional. Nesse sentido, com base nas contribuições do Colegiado,
da CPA, que desenvolve e acompanha a avaliação, e do NDE, responsável pelas
atividades operacionais do curso, o Projeto do Curso é desenvolvido na perspectiva
elencada pelo instrumento de avaliação de cursos, considerando a Organização
Didático-Pedagógica, o Corpo Docente e a Estrutura Física da FUCAP.
2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O Curso de Engenharia da Produção da Faculdade Capivari, observando as
diretrizes institucionais da mantenedora, será um instrumento de disseminação de
conhecimento no contexto regional quando se posiciona sob a orientação de conceitos
como os de democratização do acesso e orientação da oferta, com base diretrizes da
avaliação institucional. É nesse contexto que as ações de gestão do curso devem estar
alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional da FUCAP, e assim fomentar
uma
integração
entre
as
diversas
instâncias
institucionais,
vislumbrando
o
orientações
do
desenvolvimento de uma educação superior de excelência.
A
Organização
Didático-Pedagógica,
considerando
as
instrumento de avaliação de curso, preconiza a aderência entre o Projeto Pedagógico
do Curso com as diretrizes e políticas institucionais, previstas no Plano de
Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico Institucional. As atividades de
20
ensino e aprendizagem delineadas para o curso devem promover o desenvolvimento de
práticas inovadores que associem as intenções da comunidade acadêmica com os
objetivos institucionais, contribuindo para um programa curricular de referência na
região.
Ao considerar as questões vinculadas à organização didático-pedagógica do
curso de Engenharia da Produção, a FUCAP enseja o desenvolvimento de um curso de
graduação considerado referência na região sul do estado de Santa Catarina. Nesse
sentido, apresentam-se a seguir os critérios que elucidam a respectiva dimensão como
um diferencial competitivo do curso de em projeção, determinando a constituição de
referenciais estratégicos para a consolidação do programa de graduação. De acordo
com a dinâmica institucional, importa ressaltar que, de modo frequente, os critérios de
desenvolvimento da dimensão serão analisados pela CPA, fornecendo subsídios para a
atividade do Coordenador de Curso.
2.2.1 Políticas Institucionais no âmbito do Curso
Sempre observando as diretrizes institucionais da Faculdade Capivari, o curso de
Engenharia da Produção, por meio das ações da Coordenação de Curso, buscará o
desenvolvimento de métodos de ensino e aprendizagem que estejam alinhados com o
PDI da Instituição e, sobretudo, com as políticas institucionais delineadas no Projeto
Pedagógico Institucional. Em coerência com os referenciais mínimos de qualidade para
a área, a FUCAP também promoverá o desenvolvimento de métodos inovadores de
acompanhamento do Projeto Pedagógico do curso, considerando as contribuições da
avaliação e da gestão institucional, utilizando o Núcleo Docente Estruturante como base
para o fomento de reflexões do impacto do curso na sociedade.
Por esta relevância, a FUCAP, considerando a estrutura de todos os seus
cursos, entende que é fundamental observar o desenvolvimento de ações que visam a
consolidação das políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão ao longo dos cursos
de graduação. Desse modo, com a intenção de consolidar este aspecto, a Instituição,
por meio de seus gestores e dos órgãos de apoio, promoverá, constantemente, fóruns,
debates e reuniões que tem a intenção de acompanhar a dinâmica das políticas
21
institucionais, promovendo o desenvolvimento de um curso coerente com a estrutura do
seu PDI.
2.2.1.1 As políticas de ensino para a graduação
A FUCAP, considerando as informações do PDI, possui uma série de políticas de
ensino para a graduação e que são plenamente contempladas na estrutura de seus
cursos, permitindo uma aderência significativa entre os projetos institucionais.
A Instituição, observando o curso de Engenharia da Produção, preconizará a
indissociabildiade entre o ensino, a iniciação científica e a extensão por meio de ações
que visam o posicionamento estratégico do curso na região. O que consolidará este
desenvolvimento são as ações vinculadas às atividades complementares, permitindo o
contato com referenciais regionais, estaduais e nacionais, em momentos de troca de
ideias e debates sobre a conjuntura da profissão no cenário regional.
Para o ensino, a Coordenação do Curso de Engenharia de Produção preconizará
o desenvolvimento de métodos de aprendizagem que permitam a interação entre os
estudantes, os docentes e as necessidades regionais, por meio da utilização de
estudos de casos que tem relação com as competências esperadas pelas empresas e
pela comunidade do entorno. Além disso, os docentes são orientados ao
desenvolvimento de práticas de interdisciplinaridade, por meio do desenvolvimento de
ações que ensejam a visão sistêmica da organização, inserindo, por meio dos
conteúdos ministrados na respectiva disciplina, o acadêmico em um contexto teóricoprático, formando o profissional com base no perfil descrito no Projeto Pedagógico.
Ainda considerando o ensino, a FUCAP, para em projeção, ensejará a formação
de um corpo docente qualificado em nível de titulação, integrando as atividades práticas
e teóricas de modo a promover conhecimentos acadêmicos e profissionais aos futuros
profissionais. Além de atender as considerações da avaliação institucional, é possível o
desenvolvimento de práticas profissionais que contam a contribuição de metodologias
alinhadas com a identidade e o perfil de formação do profissional.
Importa destacar que, com base nas orientações do Projeto Pedagógico, o curso
ainda contará com laboratórios especializados e disciplinas práticas que visam a
22
inserção do acadêmico no contexto prático, sobretudo profissional, utilizando a
biblioteca como suporte ao processo de formação. Os laboratórios contarão com
equipamentos adequados à formação do egresso, sendo utilizado em disciplinas de
formação profissional e complementar, integrando métodos de ensino e práticas
interdisciplinares que visam à consolidação do curso. Já a biblioteca dá suporte ao
desenvolvimento de todas as disciplinas, sendo atualizada periodicamente com títulos
que dão sustentação aos planos de ensino.
Na perspectiva de formar um acadêmico com visão holística das organizações, o
curso de Engenharia da Produção ainda considera o desenvolver um acadêmico
generalista e pluralista, compreendendo a essência dos problemas das organizações
contemporâneas e as principais características de seu lócus de ação. A Instituição
também desenvolverá métodos de acompanhamento de egressos, por meio da
avaliação desenvolvida pela CPA e por atividades que visam à integração dos exestudantes
com
a
Pós-Graduação.
Entre
as
informações
consideradas
no
acompanhamento, destacam-se o posicionamento profissional e as expectativas em
nível de pós-graduação, contribuindo para a educação continuada do egresso. Além de
um conjunto relevante de informações, estes dados também vão compor o escopo de
atividades que visam a manutenção dos estudantes nos bancos escolares, incidindo em
ações que visam o controle dos índices de evasão, retenção e permanência,
consolidando um escopo gerencial relevante aplicado ao curso de Engenharia da
Produção.
2.2.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso consiste na elaboração de um projeto que
comprove a capacitação técnico-científica do aluno, em área por ele escolhida em
comum acordo com o orientador. O trabalho será desenvolvido e redigido dentro dos
padrões da metodologia científica e será apresentado perante uma banca examinadora.
Na elaboração deste trabalho, o aluno, deverá aprimorar os seus conhecimentos de
metodologia científica, consolidando, através de uma vivência, o elo entre ciência e
tecnologia. Para tanto, o curso sustentará, como trabalho final de curso, o
23
desenvolvimento de estudos de casos e revisões sistemáticas e projetos que permitam
que o acadêmico esteja inserido no todo da organização e desenvolva as competências
essenciais requeridas ao profissional.
Para a Engenharia de Produção, entretanto, o TCC vai contemplar as
características deste curso, destacando a inclusão de produtos (bens e/ou serviços) e
de sistemas produtivos, vinculados fortemente com as ideias de projetar e viabilizar
produtos e sistemas produtivos, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que
a sociedade necessita e valoriza. Neste caso, é praxe na maioria dos cursos desta
área, optarem como TCC final a orientação quanto a monografia ou artigo, com vistas a
melhor identificação/caracterização do gerenciamento de processos, considerando que
o egresso a ser formado é também um profissional técnico, típico dos cursos da área de
engenharia. A monografia ou artigo possibilita a exploração/ampliação de temas de
caráter individual teórico, técnico, projetual ou aplicativo, típicos do profissional exigido
para a área de engenharia de produção. Envolve, neste caso, assuntos ligados a
engenharia do trabalho, gerência da produção, pesquisa operacional e gestão de
processos e projetos.
Contudo, tal aspecto será regulamentado a partir das diretrizes deliberadas pelo
Colegiado de Curso.
2.2.1.3 As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia da Produção
A iniciação científica é percebida, no curso de Engenharia da Produção da
FUCAP, será percebida como uma ferramenta eficaz de relacionamento entre a
Instituição e o conglomerado organizacional da região. As práticas desenvolvidas no
ensino da graduação e que preconizarão a investigação e a produção de
conhecimentos, estarão vinculadas às disciplinas de formação profissional, por meio de
métodos que visam o desenvolvimento de trabalhos profissionalizantes que vão compor
a estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso.
De acordo com o PDI da FUCAP, percebe-se, quanto a relação entre o ensino e
a iniciação científica, o seguinte direcionamento:
24
A iniciação científica na FUCAP não é, nem deve ser, via de mão-única e
exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim como um
resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência
que detém e, de acadêmicos na reinterpretação, na criação e na recriação do
conhecimento. Neste caso, o professor, enquanto cientista, dentro da analise da
realidade que deve permanentemente fazer, deve estar comprometido com o
desvendamento da verdade e com o desenvolvimento da região sul
catarinense. (PDI 2011, p. 56).
Considerando
estes
aspectos,
as
orientações
que
emanam
deste
direcionamento, a iniciação científica, no âmbito do curso, se consolidará por meio de
atividades práticas de ensino, leituras, produção de materiais, tais como papers e
artigos, que são ajustados de acordo com as necessidades de cada plano de ensino.
É importante ponderar que, mesmo adotando práticas que visam a iniciação
científica, a FUCAP, por meio de seu credenciamento institucional, não está obrigada a
promover tal prática em âmbito institucional. Contudo, por meio de seus pressupostos
de ensino de qualidade, a Instituição desenvolverá métodos que visam a inserção do
acadêmico em contexto científico, buscando a formação de um estudante emancipado
e que tem, na educação superior, um mecanismo de libertação e consolidação de
valores. As práticas ensejadas serão propostas pelo Colegiado e implementadas com o
auxílio do NDE, sendo, constantemente, avaliadas pela CPA.
A
Iniciação
científica
é
um instrumento
que
permite
introduzir
os
estudantes de graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa. Haverá,
com isso, um contato direto do discente com processos de investigação sistemáticos.
Assim, a iniciação científica caracteriza–se como um instrumento de apoio teórico
e metodológico e constitui um canal adequado de auxílio à construção de uma
nova mentalidade no discente. Seus objetivos principais são:

a - despertar a vocação científica dos discentes;

b - contribuir para a formação de talentos para a pesquisa;

c - desenvolver o senso crítico dos discentes e docentes através de uma
intervenção na realidade, promovendo a produção científica e sua publicação;

d - conduzir a sistematização e institucionalização da pesquisa;

e - fomentar a interação entre cursos no âmbito do programa;
25

f - auxiliar esta IES no cumprimento de sua missão de integração entre
ensino, pesquisa e extensão;

g - estimular os docentes capacitados para a atividade de pesquisa a
envolverem, de forma constante e permanente, os discentes de graduação
no processo acadêmico, otimizando o potencial de orientação para a
pesquisa dentro da instituição;

h - estimular o aumento da produção científica do corpo docente;

i - estimular o envolvimento de novos pesquisadores na atividade de formação.
A Iniciação
Científica
provocará,
ainda,
como
um
grande
benefício
educacional, o incentivo ao curso, na formulação de política de pesquisa na
graduação, além de qualificar os discentes aos programas de pós-graduação,
colaborando
com
o fortalecimento de áreas emergentes na pesquisa, propiciando
condições institucionais para atendimento aos projetos na construção do saber, e
estes por sua vez, trazendo contribuições à sociedade.
2.2.1.4 Políticas de extensão no curso de Engenharia da Produção
A FUCAP tem na extensão um mecanismo de desenvolvimento de interações
sócias e de relação com a sociedade, de modo a promover a consolidação de suas
políticas sociais e dos objetivos institucionais que requerem a participação da
comunidade. A Instituição, comprometida com o desenvolvimento social, técnico e
estrutural de Capivari de Baixo e da região, que abrange um quantitativo de quase 400
mil habitantes, tem, nas ações extensionistas, um mecanismo de dialogo com a
sociedade, determinando uma participação direta de todos os envolvidos com a
comunidade regional.
No contexto do curso de Engenharia da Produção, a Instituição desenvolve
mecanismos de desenvolvimento das políticas, sobretudo quando entende a relevância
social do curso em questão, considerando também o seu desempenho nos processos
avaliativos já desenvolvidos. Com a possibilidade de uma contribuição significativa de
atividades de extensão que emanam do curso, identifica-se a possibilidade de uma
26
construção social perene, que conta com profissionais e egressos comprometidos com
a região e que valorizam as características regionais da comunidade da AMUREL.
Por meio das ações da Coordenação do Curso, e dos órgãos de apoio ao
desenvolvimento do Projeto Pedagógico, a FUCAP, pelas as ações do curso de
Engenharia da Produção, tem o objetivo de fomentar eventos e programas que
contribuam com a valorização do Bacharel como profissional, engajando a comunidade
em questões que buscam compreender a transformação social, técnica e estrutural
promovida por estes profissionais. Em conjunto com os Conselhos Profissionais a
Coordenação do Curso de Engenharia da Produção, com a contribuição de uma
regulamentação própria, utilizar-se-á das atividades complementares para estruturar a
base dessas ações, sempre vislumbrando o desenvolvimento da área e das identidade
institucional da FUCAP.
Ainda considerando as políticas institucionais, a Coordenação de Curso, em
conjunto com o colegiado, buscará, em toda a implementação do Projeto Pedagógico, o
desenvolvimento de atividades que visem à integração entre o ensino e a extensão, por
meio de projetos e ações que possam transportar o conhecimento produzido dentro de
sala para a comunidade. Além disso, por meio do Trabalho de Conclusão de Curso,
será possível a utilização de uma infinidade de modalidades e meios para o
desenvolvimento de contribuições sociais, sobretudo utilizando de métodos específicos
de estudo da comunidade do entorno.
Por meio dos estágios e das atividades de práticas profissionais, tornar-se-á
possível à convergência entre os objetivos institucionais e os objetivos do curso,
sobretudo no momento em que egresso se posicionar como apto à resolução de
conflitos empresariais e, sobretudo, como condutor de processos estratégicos nas
organizações. Isso será desenvolvido por meio de missões e visitas técnicas que tem a
intenção de proporcionar uma colaboração constante entre acadêmicos, Instituição e
todo o conglomerado empresarial da região.
As atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades
são acrescidas ao trabalho discente efetivo em cada disciplina do curso. Estas
atividades de extensão estão detalhadas nos planos de ensino de cada disciplina,
27
contabilizadas em, no mínimo 10 minutos por hora-aula, respeitando-se a carga horária
mínima dos cursos superiores de 72 minutos de atividades acadêmicas e de trabalho
discente efetivo.
Na perspectiva de valorização da identidade institucional da FUCAP e do
desenvolvimento dos objetivos propostos ao curso, as ações institucionais que
valorizam a extensão também se posicionarão de modo a contribuir com o estimulo à
construção e a difusão de conhecimento, por meio de eventos e palestras que contem
com a participação de egressos, profissionais e colaboradores, direcionados à
comunidade externa. Ademais, as atividades do Curso também contemplarão uma
articulação com a sociedade na busca por atividades que sejam relevantes para a
formação dos egressos, contando com processos proativos de divulgação para que a
abrangência de todas as ações seja relevante e alcance a comunidade em maior
número possível.
2.2.1.5 Políticas de gestão aplicadas ao Curso
A FUCAP, desde sua concepção, tem uma preocupação significativa com o seu
processo gerencial, desenvolvendo profissionais aptos e qualificados para a tomada de
decisão e a compreensão das perspectivas que envolvem suas atividades. De acordo
com o PDI, é possível perceber que:
A estrutura organizacional da FUCAP, em termos de concepção gerencial
busca, em seus aspectos morfológicos e fisiológicos, de interação, de relação
intrínseca com a missão institucional, ser integrada com simplificação dos
processos administrativos sem a perda do controle gerencial e mais próxima e
disponível de seu corpo social. Neste caso, torna-se patente a necessidade de
redução dos níveis hierárquicos, fazendo com que a estrutura organizacional da
Instituição torne-se simplificada e flexível, comprometida com os ensejos
institucionais. (PDI 2011, p. 61).
No curso de Engenharia da Produção é se consolidará a preocupação da
Instituição em manter seu padrão gerencial, decorrente de sua missão, e que envolva
todos os responsáveis pelo pleno desenvolvimento das políticas institucionais. Baseada
neste pressuposto, a Coordenação do Curso se propõe a alinhar o Projeto Pedagógico
28
com as políticas de gestão da FUCAP, preconizando o envolvimento dos agentes
responsáveis pela condução do curso no processo de consolidação do Projeto.
O Curso, por meio da Coordenação e dos órgãos complementares ao processo
gerencial, utilizará, no processo de gestão, de toda a instrumentação institucional que
permite o atendimento aos estudantes de maneira satisfatória, consolidando sua
plataforma de apoio gerencial (UNIMESTRE) como o mecanismo de atendimento direto
aos estudantes e docentes. Isso permite, entre outros aspectos, o desenvolvimento de
ações rápidas no atendimento à comunidade acadêmica e o conhecimento dos
principais problemas que envolvem a relação entre o docente, o acadêmico e a
Instituição.
Por meio de um planejamento anual, alinhado ao Planejamento Estratégico da
FUCAP, a Coordenação de Curso levará em consideração os dados do Censo da
Educação Superior, as informações do IGC (INEP) e os dados da autoavaliação,
permitindo que existam investimentos vinculados à qualificação do corpo de
professores e de sua estrutura técnica. De igual modo, os investimentos também serão
aplicados na atualização da biblioteca, a qual observará os períodos análogos aos
ciclos avaliativos.
De maneira geral, a FUCAP, para o curso de Engenharia da Produção e em
conjunto com as ações da Coordenação, preconizará o desenvolvimento de suas ações
gerenciais alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional, assegurando o
desenvolvimento de práticas determinadas pelo planejamento e considerando a
avaliação institucional como ferramenta de construção de informações, as quais
subsidiam a tomada de decisão no âmbito do curso de graduação em uma área
estratégica, tal como é a da Engenharia.
Do mesmo modo, a Instituição também se compromete a analisar o curso, de
modo frequente, na perspectiva dos referenciais mínimos de qualidade e, sobretudo,
das políticas nacionais de avaliação e regulação, sempre observando a atualização dos
pontos-chave para o desenvolvimento do curso de graduação. Para tanto, a Instituição
promoverá, de modo constante, o desenvolvimento de seu corpo de colaboradores,
alocando, retendo e desenvolvendo os talentos necessários para que a FUCAP estejam
29
alinhados com as prerrogativas do desenvolvimento de uma educação superior de
excelência, o que é previsto no PDI.
2.2.2 Objetivos do Curso
Por meio de sua proposta pedagógica, o Curso de Graduação em Engenharia da
Produção da FUCAP enseja o cumprimento dos objetivos traçados ao egresso a partir
da aderência entre as Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Referências mínimos de
qualidade para os cursos de graduação. Nesta perspectiva, e desde sua concepção, a
Instituição elenca aspectos que direcionam a formação do egresso, a partir de sua
concepção pedagógica, delimitando objetivos geral e específicos para o curso.
2.2.2.1 Geral
O objetivo geral do curso é “Proporcionar formação generalista aos profissionais,
habilitando-os a atuar nas cinco grandes áreas da Engenharia da Produção, nas
esferas de projetos, consultoria e execução, bem como desenvolver atividades de
planejamento e administração de empreendimentos, possibilitando aos seus egressos
trabalhar em qualquer parte do país e a prosseguir os estudos e atividades
profissionais”
Ainda se contemplam como objetivos gerais do curso:

- Formar profissionais aptos a modernizar as técnicas de produção utilizadas no
setor industrial, através do emprego de metodologias adequadas a cada caso,
levando em conta características técnicas, econômicas, gerenciais e humanas;

-Possibilitar a melhoria da qualidade da produção industrial, reduzindo o
desperdício e, conseqüentemente, colocando no mercado produtos mais
competitivos;

- Estimular a criação de empresas produtoras ou prestadoras de serviços ,
apostando
na
tecnologia
agregada
aos
produtos
e
no
domínio
do
conhecimento, através do emprego de metodologias eficientes para a otimização
dos sistemas de produção.
30
2.2.2.2 Específicos

Desenvolver práticas inovadoras no ensino de Engenharia da Produção.

Motivar o afloramento de novas ideias e de espírito crítico de forma que o
estudante possa tomar consciência do processo no qual ele está inserido,
possibilitando manifestar sua capacidade de liderança e de tomada de decisões.

Desenvolver atividades de Ensino, Iniciação Científica e Extensão, gerando
condições que permitam ao recém-graduado ingressar com mais maturidade nas
organizações.

Favorecer o desenvolvimento de habilidades particulares, de acordo com as
aptidões, o interesse e o ritmo próprio do estudante.

Motivar o desenvolvimento da criatividade e do caráter exploratório do
acadêmico.

Intensificar a formação humanística do futuro profissional.

Incentivar o pleno conhecimento dos anseios e necessidades locais, mostrando
as deficiências e estimulando a proposição de soluções concretas para os
problemas sociais, tornando o futuro profissional um agente transformador.
2.2.3 Perfil do Egresso
A formação profissional do Engenheiro tem início com o seu ingresso no curso
de bacharelado e continua posteriormente a ele, de forma permanente, em cursos de
pós-graduação, em programas de educação continuada, entre outros, e no exercício da
profissão. Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos
para a educação no século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
conviver e aprender a ser, estimulando o desenvolvimento de suas competências em
um processo contínuo de inovação técnico-científica.
De acordo com os órgãos reguladores da educação superior, por meio das
manifestações do Conselho Nacional, no modelo de enquadramento das propostas de
31
diretrizes curriculares, o perfil traçado para o profissional egresso dos Cursos de
Engenharia da Produção deve seguir as linhas comuns e específicas.
Na linha comum, busca-se a formação generalista, crítica e reflexiva, permitindo
que o egresso possa absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a atuação
e o pensamento crítico e criativo para que se possa identificar e resolver problemas no
âmbito político, econômico, social, ambiental e cultura. Para isso é fundamental que o
egresso possua uma visão ética, sistêmica e humanista do contexto organizacional
para que se observe, de modo integral, as demandas que lhe são apresentadas.
No perfil específico, deve-se buscar a compreensão dos elementos e processos
vinculados ao ambiente natural e ao construído, tendo como base os fundamentos
filosóficos, teóricos, metodológicos e sistêmicos da Engenharia. Isso vai nortear a
aplicação do conhecimento na busca do desenvolvimento social, do domínio crítico e
permanente de aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de
produção nas organizações. Esse conhecimento vai, entre outros aspectos, orientar a
sólida formação profissional do acadêmico, promovendo-o no âmbito da ciência da
engenharia e, por consequência, orientando o perfil delineado no projeto pedagógico do
curso quanto aos parâmetros de qualidade ensejados pela FUCAP.
Dentro deste contexto atual de avanços tecnológicos e de uma nova percepção
sobre o aprendizado dos acadêmicos na área de Engenharia de Produção, destacamos
que, de forma especifica, o perfil do egresso para atender as seguintes competências e
habilidades gerais acordadas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de Marco de 2002,
deve estar habilitado para:

Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;

Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos;
32

Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

Atuar em equipes multidisciplinares;

Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia.
2.2.4 Metodologia e Prática Interdisciplinar
A questão da interdisciplinaridade na engenharia de produção é intrínseca à
evolução de seus cursos no Brasil, e tal evolução, por sua vez, ocorreu como
necessidade de adaptação destes cursos às exigências de realidade. Assim, este novo
modelo exige do profissional da engenharia de produção habilidade para resolver
problemas sem perder de vista a sua contextualização política, econômica, social,
ambiental e cultural. Exige que ele seja generalista e não especialista, e por isso, não
há como atender à estas demandas sem a adoção de um projeto interdisciplinar.
A Engenharia de Produção é a menos tecnológica, porém a mais completa das
engenharias, pois além de estudar as tecnologias básicas, relaciona-se com várias
outras áreas, tais como estratégia, economia e finanças, englobando um conjunto maior
de conhecimentos e habilidades.
Dentro do programa de graduação em Engenharia da Produção da FUCAP,
propondo uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento do perfil do egresso, é
relevante propor aos acadêmicos oportunidades de interdisciplinaridade. Relevantes à
formação do acadêmico estas atividades consolidam os conteúdos desenvolvidos em
sala. Permitindo uma abordagem na linha de atuação dos conhecimentos básicos,
técnico-práticos e profissionais. Isso vai permitir o desenvolvimento de competências
vinculadas ao processo cognitivo, ao desenvolvimento de uma visão de mundo, à ética
e à área psicomotora.
A presença de disciplinas como Metodologia Científica e Tecnológica,
Empreendedorismo e pesquisa operacional, bem como a participação sistemática em
atividades complementares (palestras, conferências, seminários, cursos de curta
33
duração) que despertem o interesse para uma formação sócio-cultural mais abrangente,
podem contribuir de forma determinante na formação interdisciplinar do profissional.
Outra atividade de integração de conhecimento são os programas de iniciação científica
nos diversos projetos desenvolvidos no curso de engenharia de produção e em outros
cursos da FUCAP, como, por exemplo, administração, ciências contábeis e engenharia
civil, caracterizando, assim, um alto grau de interdisciplinaridade em sua formação.
Nesse sentido, o egresso graduado em Engenharia da Produção, no curso da
área
cognitiva,
deverá
apresentar
conhecimentos
para
o
exercício
da
multidisciplinaridade, trabalhando com recursos significativamente relevantes ao
processo de produção e trabalho, permitindo o estimulo e o acompanhamento de
processos de mudança que devem ser compreendidos como significativos no contexto
organizacional, técnico e industrial. Nesse contexto, o egresso ainda deverá assumir
papéis de responsável pela definição de objetivos a serem alcançados nas
organizações, transitando pelas diversas áreas de conhecimento das engenharias, com
competência para diferenciá-las.
Na área humana, o egresso ainda deverá ser capacitado a estimular o
aprendizado da autonomia e da responsabilidade em situações experimentais, as quais
deverão favorecer a vivência de relações profissionais e interpessoais que permitam o
alcance dos objetivos organizacionais. Isso complementa a área psicomotora do
engenheiro de produção, permitindo que o acadêmico assuma diferentes funções, a
partir do compromisso com os valores organizacionais, criando o seu próprio sistema de
informação profissional que deverá ser propenso ao aprendizado continuado. Isso deve
orientar, entre outros aspectos, a busca de novas oportunidades de aperfeiçoamento
para efetivar suas competências profissionais.
No contexto ético, o egresso ainda deve manter comportamentos éticos e gerar
ações que colaborem para o seu desenvolvimento técnico-profissional, efetivando o seu
compromisso de atender as necessidades das organizações. Por isso, o propósito é
que se tenha uma boa estrutura administrativa e pedagógica capaz de produzir uma
fundamentação para lançar no mercado de trabalho profissionais da Engenharia
preparados na prática para discutir as questões inerentes à sua área de atuação, cujas
práticas adotadas encontra-se mapeadas no Quadro a seguir.
34
Práticas Interdisciplinares para o fomento do perfil do egresso
Área
Cognitiva
Ferramentas utilizadas
1. Aulas Expositivas e
Dialogadas.
2. Atividades em equipes.
3. Estudos de casos.
4. Visitas Técnicas.
5. Recursos Tecnológicos
Disciplinas envolvidas
1. Metodologia Científica e
Tecnológica.
2. Empreendedorismo
3. Pesquisa Operacional.
4.
Planejamento
Estratégico
Humana
1. Aulas expositivas e
dialogadas.
2. Seminários e workshops.
3. Recursos Tecnológicos.
4. Estudos de casos.
1. Gestão de Pessoas.
2. Gestão da Qualidade.
Ética
1. Aulas expositivas e
dialogadas.
2. Seminários e workshops.
3. Estudos de casos.
1.
Projeto
e
Prática
Profissional.
2. Legislação e Ética
Profissional.
Resultados Esperados
Deverá
apresentar
conhecimentos
para
o
exercício
da
multidisciplinaridade,
trabalhando, permitindo o
estimulo
e
o
acompanhamento
de
processos de mudança que
devem ser compreendidos
como
significativos
no
contexto
organizacional,
técnico e industrial
Estimular o aprendizado da
autonomia
e
da
responsabilidade
em
situações experimentais, as
quais deverão favorecer a
vivência
de
relações
profissionais e interpessoais
que permitam o alcance dos
objetivos organizacionais.
Manter
comportamentos
éticos e gerar ações que
colaborem para o seu
desenvolvimento
técnicoprofissional, efetivando o seu
compromisso de atender as
necessidades
das
organizações.
Na FUCAP, especificamente no curso de Engenharia da Produção, a formação
do egresso enseja um planejamento acadêmico definido por meio de aspectos
sistemáticos e que visam à eficiência das atividades em função da observância dos
objetivos determinados na disciplina. Neste sentido, os planos de ensino passam a
evidenciar a aderência entre os objetivos institucionais, do curso e de ensino, inserindo
os acadêmicos e docentes no contexto fundamental à formação.
Sob este pressuposto, o docente deve planejar sua disciplina com a intenção de
promover uma formação acadêmica e educativa, colaborando para uma formação no
contexto das competências ensejadas e descritas no perfil do egresso. Assim sendo, a
estruturação da formação deve levar em conta a construção de um conhecimento
alicerçado nas premissas da cidadania, tornando-o co-responsável por impetrar
35
mudanças em seu entorno. O professor, portanto, deve se esmerar não apenas na
formação técnica, mas sim na promoção de conhecimentos no sentido educativo,
formativo e reflexivo.
As práticas de formação docente no âmbito da Instituição ensejam a formulação
de objetivos considerem os pressupostos cognitivos dos acadêmicos, determinando
ações aderentes à proposta institucional e ao perfil do alunado. Os objetivos devem
promover aspectos abrangentes na área de conhecimento, considerando as habilidades
e valores que determinem a correta seleção de conteúdos.
Este processo deve estar devidamente vinculado aos objetivos da disciplina e do
curso, colaborando para a aprendizagem esperada e para a consolidação dos aspectos
intrínsecos à formação do egresso. A seleção das estratégias de ensino e
aprendizagem leva em consideração o perfil institucional, sobretudo no alicerce
tecnológico preconizado pela FUCAP, destacando a integração e a interação das
atividades do Coordenador de Curso neste contexto.
2.2.5 Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado
Para a FUCAP, considera-se estágio curricular supervisionado as atividades de
aprendizagem Social, Profissional e Cultural, proporcionadas ao estudante por meio da
participação em situações reais de vida e trabalho na área de sua formação, sendo
realizado na comunidade em geral ou junto às pessoas jurídicas de Engenharia da
Produção público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da Instituição de
Ensino.
Dessa maneira, o estágio obrigatório visa à inserção do estudante no mercado
de trabalho da Engenharia da Produção, promovendo a possibilidade da aplicação de
conhecimentos e ferramentas adquiridas ao longo de todo o aprendizado acadêmico,
bem como, confrontar situações práticas com conhecimentos teóricos, avaliando
discrepâncias e até mesmo propondo soluções para as mesmas. Esse contato permite
uma importante troca de experiências com profissionais já inseridos no mercado, bem
como o ganho de conhecimentos práticos, específicos e o aprimoramento dos
conteúdos do ensino e atividades pedagógicas.
36
Para isso, a FUCAP poderá recorrer aos serviços de agentes de integração
públicos e privados, entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços,
comunidades e governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico
adequado.
Em linhas gerais, as atividades de estágio, que vão possuir regulamentação
própria no âmbito do curso de Engenharia da Produção, devem assumir os objetivos
de:

Proporcionar ofertas de estágio curricular junto a instituições ou entidades.

Estabelecer e executar normas de supervisão e controle pedagógico, bem como
seus critérios de avaliação.

Elaborar os instrumentos jurídicos pertinentes, quando couber, submetendo-os
ao Conselho Superior.

Planejar e executar as tarefas didáticas relativas ao estágio curricular.
Para o processo de duração do estágio obrigatório deverá ser respeitado o
mínimo de exigido pelas diretrizes curriculares obrigatórias. Segundo a regulamentação
própria do estágio no Curso de Engenharia da Produção da FUCAP, as práticas
deverão ser supervisionados pela instituição de ensino, por meio de relatórios técnicos
e de acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade.
Cabe lembrar que o estudante de engenharia poderá decidir cumprir essa
disciplina em uma única instituição/entidade ou em várias, tendo sempre a
obrigatoriedade de perfazer as horas mínimas exigidas para o cumprimento da
disciplina.
2.2.6 Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento
Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais",
formatadas em um padrão de turma/docente/aula semanais, estão previstas atividades
complementares para os cursos de graduação da FUCAP, visando propiciar ao aluno a
oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular no desenvolvimento do
currículo.
37
Entende-se
por
atividades
complementares
as
ações
acadêmicas
desenvolvidas pelo aluno através de múltiplos instrumentos teóricos e/ou práticos de
forma presencial ou à distância, em situações e oportunidades voltadas para o âmbito
profissional de forma que essa participação possa ser integrada ao currículo
escolar do estudante como conhecimentos adquiridos na graduação. As atividades
complementares
são
entendidas
como
componentes
curriculares
de caráter
acadêmico, científico e cultural, enriquecedores do perfil do formando, cujo objetivo é
estimular
a
prática
de
estudos
independentes,
transversais,
opcionais
e
interdisciplinares, a serem desenvolvidas, inclusive fora do ambiente escolar.
As atividades complementares são de caráter obrigatório e constam da
organização curricular, estando relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, compatíveis com o projeto pedagógico. As atividades complementares
poderão ser desenvolvidas na FUCAP, promovidas pelos diferentes cursos e
setores da Instituição de ensino, ou por empresas, instituições públicas ou privadas,
que propiciem a complementação da formação do aluno.
As Atividades Complementares consistem na participação do acadêmico em
seminários, palestras, visita a empresas, participação em eventos científicos e
profissionalizantes na instituição ou fora dela, bem como, trabalhos voluntários e cursos
em atividades ou setores relacionados de afinidades e complementação do curso de
Engenharia da Produção. As atividades precisam ser integralizadas durante o período
total do curso, e devidamente comprovadas na secretaria da FUCAP através dos
certificados e declarações. São também consideradas atividades complementares,
aquelas desenvolvidas no âmbito do estágio não obrigatório reconhecido pela
Instituição, da extensão, da iniciação científica, da monitoria, da publicação de artigos
científicos e da organização de eventos acadêmicos.
As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis:

Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da
realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso;

Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;

Como instrumento de iniciação profissional.
É de competência do colegiado, por meio de regulamentação própria, normalizar
38
as atividades complementares ao longo do tempo de integralização curricular, em
coerência com as diretrizes estabelecidas pela FUCAP. As atividades complementares
são computadas no sistema de créditos, para efeito de integralização do total previsto
para o curso, não incluindo as horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão de Curso.
A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de curso, manterá
registro individual das atividades complementares de cada aluno(a) do Curso . Cabe ao
aluno o controle das atividades complementares que está desenvolvendo, sendo de sua
absoluta responsabilidade o cumprimento das horas exigidas institucionalmente.
2.2.7 Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho e Conclusão de Curso TCC e o Estágio Obrigatório fazem parte do
núcleo de atividades, que permitirá ao estudante de Engenharia da Produção a
inserção no mercado de trabalho e o seu aprimoramento em determinada área de
saber, a sua livre escolha. O trabalho de conclusão de curso vai assumir objetivos de
permitir ao futuro profissional um maior aprimoramento em uma determinada área da
Engenharia
da
Produção,
alicerçado
nos
pressupostos
que
preconizam
o
desenvolvimento de uma visão sistêmica por parte do futuro profissional.
Essa atividade permite uma avaliação de caráter específico e similar as que o
estudante estará submetido em sua carreira profissional, desenvolvendo e ampliando
as mais diversas habilidades necessárias a formação do Engenheiro da Produção.
Para o acompanhamento dos trabalhos de conclusão de curso, conhecidos também
como projetos de graduação, a matriz curricular do Curso de Engenharia da Produção
prevê duas disciplinas destinadas a orientações gerais relacionadas à execução e
conclusão dos trabalhos.
A atividade será orientada por um professor responsável pelo acompanhamento
dos grupos, observando o andamento e marcando reuniões sempre que julgar
necessário. As normas do TCC deverão ser descritas nos planos de curso das
disciplinas de Trabalho de Final de Curso I e II, alocadas respectivamente nos 9º e 10º
períodos. Dessa forma o estudante poderá agregar em um só trabalho parte do
conhecimento teórico e prático adquirido ao longo das atividades acadêmicas.
39
2.2.8 Mecanismos de Apoio ao Discente
Em observância a legislação, com o advento da Lei nº 11.788/08, o Serviço
de Atendimento ao Estudante - SAE possui a função de promover uma relação entre a
teoria e prática que contemple os conceitos desenvolvidos em sala, desenvolvendo a
relação de ensino e aprendizagem. Observando este contexto a FUCAP, por meio do
SAE, desenvolve mecanismos de orientação e encaminhamento profissional,
obedecendo aos precedentes legais e a relação com os cursos da FUCAP.
Dentre as principais atividades deste setor, encontram-se:
 Desenvolvimento de convênios com empresas para a oferta de
oportunidades de Estágio;
 Controle dos Termos de Convênio, de Compromisso e Plano de Trabalho;
 Orientação, com o auxilio das atividades de membros do corpo docente,
devidamente habilitados para tal função;
 Monitoria e controle do Plano de Trabalho e análise in loco e do relatório
solicitado ao estagiário;
 Demais atividades regulamentadas pela lei.
As políticas de atendimento ao estudante e aos egressos da FUCAP contemplam
a oferta de condições de acessibilidade e permanência dos acadêmicos, promovendo
um programa de acompanhamento, ainda em construção, mas que permite a inserção
e o monitoramento deste acadêmico, sobretudo em suas condições profissionais, sem
que seja quebrado o vinculo com a Instituição. Neste sentido, a FUCAP deve
proporcionar um programa curricular que permita a formação humana e profissional
convergentes entre si a partir de um corpo docente qualificado, uma infra-estrutura
adequada e um corpo-técnico administrativo que sustentado nestes pressupostos.
A Instituição tem disseminado uma cultura vinculada ao atendimento das
necessidades do entorno, procurando investir recursos na construção de uma estrutura
qualificada e promover um fluxo de informações pautadas nas premissas da
indissociabilidade entre o ensino, iniciação científica e extensão. Desse modo,
contribuindo para diminuir e evitar a centralização das informações acadêmicas e a
40
duplicidade de trabalho entre a Secretaria Geral e os Coordenadores de Curso.
O objetivo deste procedimento é disponibilizar uma estrutura para a comunidade
acadêmica, por meio da detecção de problemas referentes à produção de
conhecimento. Desse modo, os acadêmicos da FUCAP encontram à sua disposição,
dentre outras, algumas facilidades no qual se destacam a Biblioteca, os Laboratórios de
Informática, a Internet, as Salas de Aula, o Manual do Acadêmico, a Secretária e o
sistema UNIMESTRE.
A Biblioteca da FUCAP conta com um sistema que permite identificar a
disponibilidade de seus títulos para consultas, empréstimos e pesquisas. Os alunos
dispõem de uma biblioteca com acesso direto ao acervo, contando com materiais
especiais de consulta – Monografias – periódicos e salas climatizadas para estudo. Lá,
ainda, o acadêmico pode receber orientações para a normatização de trabalhos
técnico-científicos e de pesquisa bibliográfica.
À FUCAP, os egressos constituem grupos institucionais que não tem seu vinculo
quebrado após a conclusão do curso. Por este fato, os Gestores e Coordenadores de
curso busca estar próximos a estes acadêmicos, sempre que assim possível for. Neste
caso, com vias a promover a permanência e o fortalecimento dos laços institucionais, a
FUCAP ensejou programas de educação continuada, extensão e, sobretudo, de PósGraduação Lato Sensu.
2.2.9 Orientações para a utilização dos resultados da avaliação
A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, desenvolverá, a cada
ano letivo, um projeto de avaliação baseado nas 10 dimensões propostas pelo SINAES.
Pelas disposições da Lei nº 10.861/04, a instituição busca apurar as informações
relevantes sobre o desempenho institucional, proporcionando aos dirigentes da FUCAP
oportunidades de análises referentes ao cumprimento da Missão e da Visão
Institucional. Em observância aos processos de avaliação, a cada semestre, a CPAFUCAP desenvolverá junto a comunidade acadêmica um processo de sensibilização,
corroborando a importância do processo avaliativo, permitindo que os membros da
41
comunidade conheçam e se inteirem com a identidade institucional da FUCAP,
contribuindo para a fidedignidade do processo de avaliação.
Ainda em consonância com a legislação, a CPA-FUCAP será constituída de
acordo com o que se pede, e seu Projeto de Avaliação Institucional disponibilizado à
comunidade acadêmica e apresentado a instituição por meio de simpósios semestrais,
com a presença de toda a comunidade acadêmica. Baseado nas determinações da
CONAES, implantando o processo avaliativo baseado no SINAES, o Projeto de Auto
Avaliação da FUCAP contemplará, basicamente, uma análise das seguintes dimensões:
D-01
D-02
D-03
D-04
D-05
D-06
D-07
D-08
D-09
D-10
AS 10 DIMENSÕES PROPOSTAS PELO SINAES, NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL.
A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão, a produção
acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais.
A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere
a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e
social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural.
A comunicação com a Sociedade
As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições
de trabalho.
Organização e Gestão da Instituição, especialmente funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos
processos decisórios.
Infra - estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos
de informação e comunicação
O planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
auto-avaliação institucional.
As políticas de atendimento aos estudantes
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior,
A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, responsável pelos
processos de Auto-Avaliação, Avaliação Externa e Avaliação das Condições de Ensino,
em consonância com o Conselho Superior, adotará um sistema de controle e
acompanhamento da evolução geral do corpo docente a cada semestre, propondo
melhorias, correções e apontamentos estratégicos, nos aspectos deficitários.
Concomitantemente, a CPA-FUCAP acompanhará a evolução isolada de cada
professor, da disciplina e suas inter-relações com as demais e do desempenho dos
42
docentes, intervindo quando julgar necessário e adotando medidas que visam a
melhoria no desenvolvimento dos conteúdos e no aproveitamento dos acadêmicos, por
meio do processo da avaliação.
Caberá ao CPA: a avaliação do desempenho dos docentes; a sugestão de
cursos de aperfeiçoamento e capacitação e em último caso, encaminhar considerações
a fim de solicitar a substituição do professor que não corresponder com as expectativas.
2.2.10 Tecnologias de Informação utilizada no curso
A estrutura da FUCAP, em sua unidade sede, tem se consolidado continuamente
por meio de investimentos efetuados pela Mantenedora, incorporando, gradual e
continuamente, mecanismos efetivos para a melhoria da ocupação e utilização do
espaço físico da Instituição. Estes investimentos se traduzem na melhoria do padrão
das salas de aula, na elevação da qualidade geral e a utilização racional das
instalações físicas, a modernização dos sistemas de climatização e iluminação da
Instituição, o cuidado com a higiene e a conservação das dependências.
Por meio dos direcionamentos propostos em seu PDI, a FUCAP busca se
consolidar no ambiente da educação superior por meio de ações dinâmicas e arrojadas,
atendendo aos ensejos da comunidade acadêmica e aos objetivos do processo de
formação de seus egressos. Desse modo, visando à eficácia de seu processo de
construção de conhecimento, a Instituição utiliza instrumentos de tecnologia da
informação para contribuir com as atividades de ensino e aprendizagem, especialmente
pelo fato da necessidade de inserir o acadêmico em um contexto voraz, onde a
tecnologia da informação se faz presente a todo o momento.
A partir da conjuntura identificada no cenário da profissão, percebe-se que a
evolução tecnológica tem demandado as Instituições a construir e utilizar instrumentos
diferenciados que permitam a interação entre o conhecimento teórico e a prática,
envolvendo acadêmicos e docentes no processo de produção de conhecimento e na
aplicação de diversos instrumentos que preconizam a formação da estrutura social da
região. Especialmente no curso de Engenharia da Produção, em nível de graduação, a
FUCAP busca apresentar materiais que permitam que os acadêmicos construam
43
conhecimentos e socializem suas produções por meio do contato com o ambiente
externo, o qual é responsável por modificar a estrutura de conhecimento do estudante.
É por isso que a FUCAP disponibiliza ao estudante uma série de laboratórios que
são utilizados para dar suporte ao processo de ensino e aprendizagem, com destaque
para os laboratórios técnicos, implementados no decorrer do curso, os de informática,
que contempla equipamentos que podem ser utilizados por estudantes que cursam os
diversos módulos, sendo que todos eles permitem o desenvolvimento de atividades
práticas, além de orientar a socialização dos conhecimentos produzidos.
Ainda se tratando de tecnologias de informação e comunicação, a FUCAP
disponibiliza uma estrutura com diversos pontos de conexão a internet, além de
retroprojetores multimídia (Datashow) que estão disponíveis para a utilização dos
professores, considerados recursos e atividades “meio” que orientam o processo
formativo e a socialização de conhecimentos. Além disso, a FUCAP, para os cursos de
Engenharia, ainda utilizará a estrutura de seus laboratórios com aporte de
investimentos constantes, fortalecendo a estrutura tecnológica da Instituição.
2.2.11 Procedimentos de Avaliação do Ensino e Aprendizagem
O Processo de avaliação do ensino e aprendizagem, no curso de Engenharia da
Produção, observará as disposições dos regulamentos internos da FUCAP e seu
Regimento Geral. Portanto é importante estabelecer funções que a avaliação deverá
assumir no curso preconizando a de uma avaliação formativa. As indagações que
cercam a avaliação do rendimento acadêmico estão relacionadas à mescla de funções
à que são submetidas à avaliação educativa.
A avaliação deverá ser orientada pelo currículo, denotando uma ideia global de
princípios e macro conceitual de referencias que se concretiza em práticas acadêmicas
específicas. No curso de Engenharia da Produção a avaliação considera o processo
como conhecer, contrastar, dialogar, indagar, argumentar, deliberar, raciocinar e
aprender. Servindo como ponto de referência da prática e conhecimento da qualidade
dos processos e dos resultados. Destarte, os envolvidos devem ser norteados por uma
intenção formativa.
44
Portanto a avaliação torna-se um mecanismo de auxílio que possui o fim de
esclarecer objetivos, significados e metas da educação. Se consolidando como um
processo para determinar a eficácia dos envolvidos na qualificação do ensino.
Considerando tais informações em conjunto com a possibilidade de ter, na avaliação,
um instrumento norteador de ações corretivas a serem tomadas pelo professor.
O Curso de Engenharia da Produção da FUCAP estabelece princípios para a
ação avaliativa:

É parte integrante do processo de ensino/aprendizagem e não deverá ser
desenvolvida sem estar estreitamente relacionada aos referenciais
pedagógicos e metodológicos que norteiam o curso;

Os processos avaliativos terão sentido se forem tomados como
instrumentos de retroalimentação dos processos de aprendizagem que
caracterizam o curso;

Os processos de avaliação deverão estar incrustados às competências e
habilidades do perfil profissiografico do curso;

No caso do desempenho acadêmico ela deverá levar em conta, sempre
que possível, às competências e habilidades relacionadas à articulação
entre teoria e prática, à produção de conhecimentos, à aplicação dos
conhecimentos em situações reais e á resolução de problemas;

Os instrumentos de avaliação deverão ser elaborados e selecionados
atendendo
às
especificidades
dos
componentes
curriculares
que
compõem o curso, respeitando a diversidade de instrumentos;

A avaliação deverá ser clara, para docentes e discentes, e não poderá se
limitar ao domínio cognitivo e memorístico da aprendizagem;

Deverá ser continua, ocorrendo durante o processo como um todo, e
envolvendo o julgamento dos alunos, uma vez que o processo como um
todo e todos os envolvidos devem ser avaliados.
De acordo com o Parecer CNE/CES Nº 269, aprovado em 16/09/2004, as
instituições devem adotar formas específicas e alternativas de avaliação internas e
externas. Que sejam sistemáticas e envolvam todos quantos se contenham no
processo do curso. E centradas em aspectos considerados fundamentais para a
45
identificação do perfil do formando, estando presente o desempenho da relação
professor e aluno.
Em consonância com esta proposta a FUCAP adotará um sistema de avaliação de
aprendizagem que contemple todas as esferas do desenvolvimento acadêmico e
pedagógico, visto que é importante analisar este desenvolvimento, uma vez que
preconizado em todas as esferas. Tudo será definido pelo Colegiado no decorrer da
implementação operacional do curso.
46
2.2.12 Estrutura e Conteúdo Curricular
Código
Disciplina
1
2
3
4
Cálculo I
Química Geral
Desenho Técnico
Metodologia da Pesquisa e
Tecnológica
Introdução a Engenharia de
Produção
Computação Básica e
Programação
Total
Cálculo II
Geometria Analítica
Desenho 2D
Física I
Administração
Total
Cálculo III
Desenho 3D
Estatística e Probabilidade
Álgebra Linear
Física II
Total
Equações Diferenciais
Ciência e Tecnologia dos
Materiais
Economia para engenharia
Resistência dos Materiais
Física III
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Projeto e Prática Profissional
Total
23
24
25
26
26
27
Cálculo Numérico
Pesquisa Operacional
Termodinamica
Física IV
Fenômenos de Transporte
Sistemas de Produção I
Total
Total Carga
Horária
Créditos
Pré-Requisito
72
72
72
36
4
4
4
2
-
36
2
-
72
4
-
360
72
72
72
72
72
360
72
72
72
72
72
360
72
72
20
4
4
4
4
4
20
4
4
4
4
4
20
4
4
Cálculo I
Desenho Técnico
Cálculo I
Cálculo II
Desenho 2D
Geometria Analítica
Física I
Cálculo I
-
72
72
72
36
4
4
4
2
396
72
72
36
36
72
72
360
22
4
4
2
2
4
4
20
Física I
Metodologia da
Pesquisa e Tecnológica
Física II
Física I
-
47
Código
Disciplina
28
29
Sistemas de Produção II
30
31
32
Gestão da Qualidade
Eletrotécnica
Engenharia do Produto
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
Automação Industrial
Total
Planejamento e Controle da
Produção
Processos Mecânicos de
Fabricação
Sistemas de Informação
Controle da Qualidade
Análise de Investimentos
Total
Produtos, Processos e
Instalações Industriais
Gerenciamento da cadeia de
Suprimentos
Gestão da Inovação
Tecnológica
Modelagem e Simulação de
Sistemas
Planejamento Estratégico
Total
Estágio Supervisionado 1
Gestão de Projetos
Contabilidade e Gerencia de
Custos
Orientação de Monografia I
Ergonomia
Empreendedorismo
Total
Estágio Supervisionado 2
Segurança e Saúde no
Trabalho
Gestão de Pessoas
Engenharia de Manutenção
Gestão Ambiental
Legislação e ética profissional
Eletiva*
Orientação de Monografia II
Total
Total Carga
Horária
Créditos
Pré-Requisito
72
72
4
4
72
72
72
360
72
4
4
4
20
4
Sistemas de Produção I
Computação Básica e
Programação
Física III
Sistemas de Produção II
72
4
Sistemas de Produção II
72
4
72
72
360
72
4
4
20
4
Computação Básica e
Programação
Gestão da Qualidade
Sistemas de Produção II
72
4
72
4
Planejamento e
Controle da Produção
-
72
4
Sistemas de Informação
72
360
108
72
4
20
6
4
72
4
7º semestre
Planejamento e
Controle da Produção
-
72
72
72
360
108
72
4
4
4
20
6
4
7º semestre
Estágio Superv.II
-
72
72
36
36
72
72
4
4
2
2
4
4
432
24
Orientação de
Monografia I
-
48
 Distribuição do Curso por Área
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia todo o curso de Engenharia, independente da sua modalidade, deve
possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
modalidade. O §1º Art.6º da Resolução CNE/CSE 11/2002 que instituiu as diretrizes
curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia diz que o núcleo de
conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos
que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
A FUCAP atendendo as exigências quanto ao Núcleo de Conteúdos Básicos
instituiu uma comparação entre os conteúdos exigidos e a matriz curricular proposta,
apresentada no quadro a seguir:
49
 Conteúdos núcleo Básico (DCNs)
DCN
I – Metodologia Científica e Tecnológica
II – Comunicação e expressão
III – Expressão Gráfica
IV – Matemática
VI – Física
VII – Fenômenos de Transporte
VII – Mecânica dos Sólidos
VIII – Eletricidade aplicada
IX – Química
X – Administração
XI – Economia
X – Ciências do Ambiente
XII – Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania
Estrutura Curricular
Metodologia da pesquisa e Tecnológica
Introdução a Engenharia de Produção
Desenho Técnico
Desenho 2D
Desenho 3D
Geometria Analítica
Álgebra Linear
Cálculo I
Cálculo II
Cálculo III
Equações diferenciais
Estatística e Probabilidade
Física I
Física II
Física III
Física IV
Fenômenos de Transporte
Resistência dos Materiais
Eletrotécnica
Química Geral
Administração
Economia para Engenharia
Gestão Ambiental
Legislação e ética profissional
O §1º Art.6º determina que o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes
versará sobre um conjunto coerente de tópicos discriminados pela instituição de Ensino
Superior – IES. O subconjunto desses tópicos discriminado pela FUCAP é apresentado
no quadro a seguir:
50
Núcleo Profissionalizante (DCNs)
DCN
I – Algoritmos e Programação
II – Engenharia do Produto
III – Ciência dos Materais
IV – Ergonomia e Segurança no Trabalho
V – Estratégias e Organização
VI – Gerencia de Produção
VII – Gestão Econômica
VIII – Gestão de Tecnologia
IX – Métodos Numéricos
X – Modelagem, análise e simulação de
sistemas
XI – Pesquisa Operacional
XII – Processos de fabricação
XIII – Qualidade
XIV – Sistemas de Informação
Estrutura Curricular
Computação Básica e Programação
Engenharia do Produto
Ciência e Tecnologia dos Materiais
Segurança e Saúde no Trabalho
Ergonomia
Planejamento Estratégico
Planejamento e Controle de Produção
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
Sistemas de Produção I
Sistemas de Produção II
Análise de Investimentos
Contabilidade e Controle de Custos
Gestão da Inovação Tecnológica
Cálculo Numérico
Modelagem e simulação de sistemas de
produção
Pesquisa Operacional
Processos Mecânicos de Fabricação
Produtos, Processos e Instalações Industriais
Gestão da Qualidade
Controle da Qualidade
Sistemas de Informação
O Art. 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais, em seu § 4º afirma que o núcleo
de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos
do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados
a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga
horária
total,
serão
propostos
exclusivamente
pela
IES.
Constituem-se
em
conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição
das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências
e habilidades estabelecidas pelas diretrizes. O Núcleo de Conteúdos Específicos
definidos pela FUCAP são apresentados no quadro a seguir:
51
 Conteúdos núcleo Específico (DCNs)
DCN
I – Informática
II – Termodinâmica
III – Gerencia da Produção
Estrutura Curricular
Automação Industrial
Termodinâmica
Gestão de Projetos
Empreendedorismo
Gestão de Pessoas
Engenharia de Manutenção
IV – Estratégia e Organização
O currículo do Curso de Engenharia de produção em atendimento às exigências
das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia, em
resumo, apresenta-se conforme quadro a seguir:
Áreas
Total de horas/aula
%
Núcleo Básico
1.548
37,54%
Núcleo Profissionalizante
1.512
36,67%
504
12,22%
Núcleo Específico
Estágio Supervisionado
Orientação TCC
Atividades Complementares
216hs
144hs
200hs
52
Descrição das Unidades Curriculares
Primeiro semestre
NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO I
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Desenvolver competências e habilidades para que o aluno aprenda os conceitos
fundamentais, bem como as técnicas do cálculo diferencial e integral e suas
aplicações.
EMENTA:
Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivação. Funções
Trancendentes (trigonométricas, logarítmicas, exponenciais, hiperbólicas). Regra
de L’Hôpital. Aplicações da derivada (traçado de gráficos, máximos e Mínimos,
movimento retilíneo). Integral indefinida. Integral definida e o Teorema Fundamental
do Cálculo. Aplicações da integral definida na geometria (áreas, volumes,
comprimentos), na Física e na Engenharia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MORETTIN, Pedro A. Cálculo: funcões de uma e várias variáveis. São Paulo:
Saraiva, 2003.
STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
THOMAS, George B. Cálculo. vol.1. 11 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol.1. 7 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol.2. 7 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
FARRAR-HOCKLEY, Anthony. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6
ed. São Paulo: Pearson, 2006.
FLEMMING, Diva Marília. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed.
São Paulo: Pearson, 2011.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000.
53
NOME DA DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Oferecer conhecimentos básicos de química para melhor compreensão da estrutura
dos materiais.
EMENTA:
Estrutura do átomo. Propriedades periódicas dos elementos químicos. Ligações
químicas. Teoria da oxidação e redução. Soluções. Termoquímica. Equilíbrio
químico. Eletroquímica. Cinética química. Estudo da matéria e cálculos químicos.
Funções inorgânicas. Principais funções orgânicas. Noções de físico-química.
Introdução à química dos materiais. Atividades de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, Peter. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
BROWN, Theodore L. Química: a ciência central. 9 ed. São Paulo: Pearson, 2012.
HILDORF, Jorge Wilson. Química tecnológica. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ATKINS, Peter. Físico-química. vol. 1. São Paulo: LTC, 2008.
BETTELHEIM, Frederick A.; CAMPBELL, Mary K.; O’FARRELL, Shawn; BROWN,
William H. Introdução à química orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
BRADY, James E. Química geral. vol.1. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
TRINDADE, Diamantino F.; OLIVEIRA, Fausto Pinto de; BANUTH, Gilda. Química
básica experimental. São Paulo: Ícone, 2010.
MCMURRY, John. Química orgânica. vol. 1. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning,
2011
54
NOME DA DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Fornecer ao aluno um instrumental teórico/prático que possibilite a comunicação
com os vários profissionais que atuam na Engenharia de Produção, bem como
exercitar a prática do desenho como mecanismo auxiliar do ato de pensar/projetar
na engenharia.
EMENTA:
Noções de geometria descritiva. Traçado a mão livre. Escalas, tamanho e
proporções. Letras técnicas. Tipos de linhas. Técnicas de desenho com
instrumentos. Desenho geométrico. Perspectivas. Sistemas de projeção. Método
Mongeano. Projeção ortogonal do ponto, reta e plano. Pertinência. Traços de Reta
e de Plano. Rebatimento. Sombra nas Projeções Ortogonais. Projeções oblíquas e
axonométricas. Normas do desenho técnico. Escala. Cotagem e dimensionamento.
Vistas principais, auxiliares e seccionais. Atividades práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho tecnico para
engenharias. São Paulo: Juruá, 2008.
Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008.
LEAKE, James. Manual de desenho técnico para engenharia: desenho,
modelagem e visualização. São Paulo: LTC, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JANUARIO, Antonio Jaime. Desenho geométrico. Florianópolis: UFSC, 2000.
HALLAWELL, Philip. À mão livre: linguagem e as técnicas do desenho. São Paulo:
Melhoramentos, 2006.
PRINCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de geometria descritiva. vol.1. São
Paulo: Nobel, 2012.
SCHULMANN, Denis. Desenho industrial. São Paulo: Papirus, 1994.
SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de
desenho. São Paulo: Inovação, 2004.
55
NOME DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA E TECNOLÓGICA
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Oferecer conteúdos essenciais a reflexão sobre a teoria da ciência, apresentando
os caminhos da pesquisa científica como instrumental profissional e para a vida.
EMENTA:
Aspectos gerais da vida universitária. Técnicas para eficiência nos estudos. O
conhecimento. A ciência. O método científico. A pesquisa científica. O discurso
científico. As publicações científicas. Os trabalhos acadêmicos. Normas técnicas.
Técnicas para apresentação de trabalhos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed.
São Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARRUDA, Glacy Clóris Duarte. Metodologia científica: projeto de pesquisa.
Curitiba: Camões, 2008.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. 1 ed. São Paulo: Atlas,
2000.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 1
ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
56
NOME DA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Introduzir o conceito de Engenharia e apresentar a evolução da engenharia, num
espectro de atuação do engenheiro de produção e suas especializações.
EMENTA:
Engenharia. Sistemas de produção. Administração e engenharia de produção.
Áreas de atuação da Engenharia de produção. Engenharia de produção reversa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAZZO, Walter Antonio. Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e
comportamentos. 3 ed. Florianópolis: UFSC, 2012.
BROCKMAN, Jay B. Introdução á engenharia. São Paulo: LTC, 2010.
Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAXITO, Fabiano de Andrade. Produção: fundamentos e processos. Curitiba:
Iesde, 2009.
HOLTZAPPLE, Mark Thomas. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: LTC,
2011.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção. 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
ROCHA, Duílio. Fundamentos técnicos da produção. São Paulo: Makron, 1995.
SLACK, Nigel. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2009.
57
NOME DA DISCIPLINA: COMPUTAÇÃO BÁSICA E PROGRAMAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar uma noção geral da computação, visando a programação e resolução
de problemas através de algoritmos.
EMENTA:
Conceitos básicos de informática. Lógica de programação. Fluxogramas.
Algoritmos (Pseudocódigo). Programação estruturada. Linguagem C++. Estrutura
seqüencial. Comandos de entrada e saída. Funções de biblioteca. Estruturas
condicionais. Blocos de comandos. Funções de usuário. Estruturas repetitivas.
Teoria e prática em laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de
algoritmos e estruturas de dados. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2005.
MANZANO, José Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. Aprenda a programar independentemente da
linguagem de programação. 26 ed. São Paulo: Érica, 2012.
POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo; FEDELI, Ricardo
Daniel. Introdução à ciência da computação. São Paulo: Cengage Learning,
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FOROUZAN, Behrouz; MOSHARRAF, Firouz. Fundamentos da ciência da
computação. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
GOMES, Marcelo Marques; SOARES, Marcio Vieira; SOUZA, Marco A. Furlan de.
Algoritmos e lógica de programação. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
LEWIS, John; DALE, Nell. Ciência da computação. 4 ed. São Paulo: LTC, 2010.
SENNE, Edson Luiz Franca. Primeiro curso de programação em C. 3 ed. São
Paulo: Visual Books, 2009.
SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica windows xp, word
xp,excelxp,access xp,power point xp. 4 ed. São Paulo: Érica, 2008.
58
Segundo semestre
NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO II
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Aprender técnicas de integração e suas aplicações, bem como de cálculo
diferencial.
EMENTA:
Integral definida. Estudo das funções de várias variáveis. Integrais múltiplas. Séries
numéricas. Séries de funções. Aplicações da integral definida na física e na
engenharia. Técnicas de integração (integração por partes, frações parciais,
substituições trigonométricas). Integrais impróprias. Seqüências e séries numéricas.
Série de Taylor. Séries de Fourier. Áreas planas em coordenadas polares. Curvas
no plano e no espaço (velocidade, aceleração, curvatura).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FLEMMING, Diva Marília. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed.
São Paulo: Pearson, 2011.
STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
THOMAS, George B. Cálculo. vol 2. 11 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUTKOV, Eugene. Física matemática. 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
FLORIANI, José Valdir. Limites cálculos fácil: contextualização, mobilidade
operatória e aplicação. Blumenau: FURB, 1999.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar. vol.1. 8 ed. São Paulo:
Atual, 2004.
JEWETT JR, John W. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. vol. 1. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
59
NOME DA DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar o entendimento dos conceitos fundamentais de geometria analítica,
bem como as técnicas operatórias e suas aplicações em situações práticas da
engenharia.
EMENTA:
Vetores: operações com vetores, bases e mudança de base, ângulo entre vetores,
produto escalar, produto vetorial, duplo produto vetorial e misto. Vetores: retas e
planos em R³, distância, ângulos e posições relativas. Transformações de
coordenadas no R². Coordenadas polares cilíndricas e esféricas no R2 e no R3.
Equação geral das cônicas. Superfícies.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARLEN, Eric. Álgebra linear: para cientistas e engenheiros. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
JULIANELLI, José Roberto. Cálculo vetorial e geometria analítica. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol. 2. 7 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de
Janeiro: Interciência, 2006.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 7: geometria analítica. 5
ed. São Paulo: Atual, 2005.
LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear. 3 ed. São Paulo: Pearson, 1994.
STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
60
NOME DA DISCIPLINA: DESENHO 2D
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Fornecer ao aluno instrumental teórico/prático que lhe possibilite o desenvolvimento
do desenho em duas dimensões com o auxílio de programas computacionais.
EMENTA:
Introdução às tecnologias Computer Aided Design (CAD). Tecnologia de suporte ao
desenvolvimento de desenho. Apresentação da área gráfica e seus componentes.
Sistemas de coordenadas do CAD. Comandos de precisão, de visualização, de
representação gráfica, de produtividade, de aprimoramento. Criação e organização
de blocos para bibliotecas de símbolo e objetos. Comandos de cotagem, escalas e
definição de folhas. Utilização e configurações de desenho em camadas (“layers”).
Configuração de padrões de cores, linhas e hachuras. Desenho em duas
dimensões (2D): região, vistas, união. Conceito model space, paper space. Criação
de layout. Definindo a impressora e suas configurações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KATORI, Rosa. Autocad 2010: desenhando em 2D. 2 ed. São Paulo: SENAC,
2010.
KATORI, Rosa. Autocad 2011: projetos em 2D. São Paulo: SENAC, 2011.
SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCad 2011: simples e rápido.
Florianópolis: Best Seller, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMBROSE, Gavin. Layout. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2012.
AutoCad 2010: utilizando totalmente. 1 ed. São Paulo: Érica, 2009.
LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCad 2007. 4. ed. São Paulo:
Érica, 2008.
SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de
desenho. São Paulo: Inovação, 2004.
WEILL, Alain. O design gráfico. São Paulo: Objetiva, 2010.
61
NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA I
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Introduzir os princípios básicos da física clássica (mecânica), desenvolvendo a
intuição necessária para analisar fenômenos físicos sob os pontos de vista
qualitativo e quantitativo.
EMENTA:
As leis físicas. Grandezas físicas. Representação vetorial. Análise dimensional.
Sistemas de unidades. Estática, cinemática e dinâmica da partícula. Trabalho e
energia. Conservação de energia mecânica. Sistemas de partículas. Colisões.
Cinemática e dinâmica de rotações. Equilíbrio de corpos rígidos e elasticidade.
Atividades de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia. Física experimental básica na universidade.
2 ed. Rio de Janeiro: UFMG, 2011.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: mecânica. vol. 1. 8 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2011.
YOUNG, Hugh D. Física I: mecânica. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes as mais importantes idéias e
descobertas da física e da astronomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
GUIMARÃES, Osvaldo; CARRON, Wilson. As faces da física. 6 ed. São Paulo:
Moderna, 2006.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. vol.1. 4 ed. São Paulo:
Blucher, 2012.
PIACENTINI, João J. Introdução ao laboratório de física. 4 ed. Florianópolis:
UFSC, 2012.
SERWAY, Raymond A. Princípios de física: mecânica clássica. vol. 1. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
62
NOME DA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Introduzir e discutir as questões de administração e organização das empresas,
propiciando ao aluno um ferramental analítico-metodológico para análise das
organizações, seja para intervenção (projeto de mudança organizacional), seja para
compreensão do ambiente no qual seu trabalho profissional se desenvolve.
EMENTA:
Introdução à Administração. Mudanças e transformações das organizações.
Evolução do pensamento administrativo. Organizações como sistemas. Motivação.
Liderança. Comunicação. Processo administrativo. Introdução à teoria e aplicações
de organizações, inovações tecnológicas. Tendências e desafios da organização
industrial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LACOMBE, Francisco José Masset. Administração: princípios e tendências. São
Paulo: Saraiva, 2006.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São
Paulo: ATLAS, 2006.
MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão
abrangente da moderna administração. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. São
Paulo: Pioneira, 2003.
MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes. 2 ed. São Paulo: Atlas,
2003.
ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2006.
STONER, James. Administração. 5 ed. São Paulo: LTC, 1998.
63
Terceiro semestre
NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO III
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Descrever os conceitos e técnicas do cálculo integral de funções de uma variável
para funções de várias variáveis, e aplicar esses conceitos e técnicas em
problemas correlatos.
EMENTA:
Funções reais de mais de uma variável real. Continuidade. Derivada parcial.
Diferenciação. Aplicação da derivada parcial (máximos e mínimos e o método dos
multiplicadores de Lagrange). Integral múltipla (coordenadas cartesianas e
curvilíneas). Mudanças de variáveis. Aplicações da integral múltipla (cálculo de
áreas e volumes). Campos escalares e vetoriais (gradiente, divergente, rotacional).
Campos conservativos. Integral de linha. Integral de superfície. Teoremas de
Green, Gauss e Stokes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. vol. 3. 7 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.
BOYCE, William E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores
de contorno. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Um curso de cálculo. vol. 4. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo. vol. 3: Cálculo diferencial: várias
variáveis. 2 ed. São Paulo: Blucher, 2012.
BRANNAN, James R. Equações diferenciais: uma introdução a métodos
modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008
BRONSON, Richard. Equações diferenciais. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar. vol. 7. 5 ed. São Paulo:
Atual, 2011.
64
NOME DA DISCIPLINA: DESENHO 3D
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Fornecer ao aluno instrumental teórico/prático que lhe possibilite o desenvolvimento
do desenho em três dimensões com o auxílio de programas computacionais.
EMENTA:
Desenho em três dimensões (3D): região, vistas, união. Conceito model space,
paper space. Criação de layout.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KATORI, Rosa. Autocad 2010: modelando em 3D e recursos adicionais. 2 ed. São
Paulo: SENAC, 2010.
OLIVEIRA, Adriano de. Autocad 2012 3D: avançado. São Paulo: Artmed, 2012.
SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCad 2011: simples e rápido.
Florianópolis: Best Seller, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMBROSE, Gavin. Layout. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2012.
AutoCad 2010: utilizando totalmente. 1 ed. São Paulo: Érica, 2009.
LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCad 2007. 4. ed. São Paulo:
Érica, 2008.
SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de
desenho. São Paulo: Inovação, 2004.
WEILL, Alain. O design gráfico. São Paulo: Objetiva, 2010.
65
NOME DA DISCIPLINA: ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Fornecer aos alunos o instrumental estatístico básico necessário para o tratamento,
análise e inferência de dados nas diversas áreas de atuação engenharia de
produção.
EMENTA:
Amostragem. Arredondamento de dados. Tabelas e gráficos. Distribuição de
freqüência. Introdução à pesquisa de campo. Medidas de posição e de dispersão.
Separatrizes. Assimetria e curtose. Análise bidimensional. Probabilidade. Noções
de números índices. Ajustamentos. Estimação de parâmetros. Teste de hipóteses.
Teste de aderência. Análise de variância. Séries temporais. Aplicação dos
softwares estatísticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
LARSON, Ron. Estatística aplicada. 4 ed. São Paulo: Pearson, 2011.
TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BISQUERRA, Rafael. Introdução á estatística: enfoque informático com o pacote
estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
CRESPO, Antônio arnot. Estatística fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
66
NOME DA DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Desenvolver competência e habilidade necessárias para as técnicas operatórias e
aplicações em situações práticas em matrizes e em equações lineares.
EMENTA:
Matrizes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais: subespaços,
combinação linear, base e dimensão. Transformações lineares, matriz associada a
uma transformação linear. Autovalores e autovetores. Diagonalização de
operadores lineares. O produto interno. Operadores autoadjuntos e ortogonais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Álgebra linear com aplicações. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
ANTON, Howard. Álgebra linear: com aplicações. 10 ed. Porto Alegre: Bookman,
2012.
JULIANELLI, José Roberto. Cálculo vetorial e geometria analítica. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANTON, Howard; BUSBY, Robert C. Álgebra linear contemporânea. São Paulo:
Artmed, 2006.
CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de
Janeiro: Interciência, 2006.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: geometria analítica. 5 ed.
São Paulo: Atual, 2005.
MAIO, Waldemar de. Fundamentos de matemática: álgebra. São Paulo: LTC,
2009.
STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4 ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2009.
67
NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA II
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Compreender os fenômenos físicos da termodinâmica e aplicar os conceitos da
teoria cinética em situações concretas, na resolução de problemas.
EMENTA:
Transporte em meios estacionários. Teoria cinética dos gases. Fundamentos da
termodinâmica. Transferência de calor por condução no estado estacionário.
Transferência de calor por radiação. Transferência de calor por convecção. Ciclos
termodinâmicos. Ciclos de motores e refrigeração. Atividades de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia. Física experimental básica na universidade.
2 ed. Rio de Janeiro: UFMG, 2011.
HALLIDAY, David. Física 2. 5ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
YOUNG, Hugh D. Física I: mecânica. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard. Fundamentos da termodinâmica. 7
ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
GHAJAR, Afshin; CENGEL, Yunus. Transferência de calor e massa. 4 ed. São
Paulo: Artmed, 2012.
JEWETT JR, John W. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. vol.1. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
SERWAY, Raymond A. Princípios de física. vol.1: mecânica clássica. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
SERWAY, Raymond A. Física para cientistas e engenheiros: oscilações, ondas e
termodinâmica. vol. 2. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
68
Quarto semestre
NOME DA DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Desenvolver competências e habilidades para que o aluno seja capaz de identificar
séries numéricas e consiga examiná-las quanto à convergência e divergência;
identificar séries de funções e examiná-las quanto à convergência e divergência,
bem como expandir-funções em séries de potências; identificar números complexos
e; analisar e solucionar problemas sobre funções complexas, limites e continuidade
de funções complexas, derivadas de funções complexas e calcular a integral de
funções complexas.
EMENTA:
Equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem. Métodos de soluções explícitas. O
teorema de existência e unicidade para equações lineares de 2ª ordem. Equações
diferenciais lineares de ordem superior. O método da variação dos parâmetros.
Transformada de Laplace. O método de Laplace para resolução de equações
diferenciais. Solução de equações diferenciais ordinárias por séries - Equações de
Legendre e Bessel. Equações diferenciais parciais clássicas: equação da onda,
equação do calor e equação de Laplace. Seqüências e séries de funções.
Convergência pontual e uniforme. Solução de equações diferenciais ordinárias por
séries. Série de Fourier.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOYCE, William E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores
de contorno. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
BRANNAN, James R. Equações diferenciais: uma introdução a métodos
modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOYCE, William E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores
de contorno. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
BRONSON, Richard. Equações diferenciais. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000.
STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
ZILL, Dennis G. Equações diferenciais. vol.1. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2012.
69
NOME DA DISCIPLINA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Apresentar conhecimento básico sobre a microestrutura dos materiais e
correlacioná-la às suas propriedades físico-química e mecânica, desenvolvendo
competência e habilidade para identificar, resolver problemas e desenvolver novos
produtos.
EMENTA:
Características gerais dos materiais de engenharia. Estrutura cristalina e
imperfeições. Deformação plástica dos metais. Polímeros. Cerâmicas. Transporte
eletrônico nos sólidos. Corrosão dos metais. Aço, Ferro fundido, Concreto, Madeira
e Conjugados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
NEWELL, James. Fundamentos da moderna engenharia e ciências dos
materiais. São Paulo: LTC, 2010.
SHACKELFORD, James F. Ciência dos materiais. 6 ed. São Paulo: Pearson,
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASKELAND, Donald; PHULE, Pradeep. Ciência e engenharia dos materiais. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.
HIGGINS, Raymond Aurelius. Propriedades e estruturas dos materiais em
engenharia. São Paulo: Difel, 1982.
MATHIAS, Washington; GUESSER, Wilson Luiz. Propriedades mecânicas dos
ferros fundidos. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2003.
SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos:
fundamentos teóricos e práticos. 5 ed. São Paulo: Blucher, 2011.
70
NOME DA DISCIPLINA: ECONOMIA PARA ENGENHARIA
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Criar um ambiente propício para o desenvolvimento crítico e posicionamento
quanto às diversas abordagens do pensamento econômico a partir do
conhecimento das suas diversas teorias e diferentes enfoques.
EMENTA:
Conceitos e noções básicas dos princípios de economia aplicada à engenharia de
produção. Fundamentos de microeconomia, macroeconomia, economia monetária,
desemprego, inflação, mercado de capitais, elaboração de projetos, matemática
financeira e engenharia econômica aplicando-os à análise da viabilidade
econômico-financeira de empreendimentos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
Manual de introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2006.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 10 ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
CASAROTTO FILHO, Nelson. Análise de investimento: matemática financeira,
engenharia econômica, tomada de decisão estratégia empresarial. 10 ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
FEIJÓ, Ricardo. Matemática financeira com conceitos econômicos e cálculo
diferencial: utilização da hp - 12c e planilha excel. São Paulo: Atlas, 2009.
MOTTA, Regis da Rocha. Análise de investimentos: tomada de decisão em
projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2009.
SOUZA, Nali de Jesus de. Economia básica. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
71
NOME DA DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Propiciar conhecimento para verificação das condições de segurança de um
elemento estrutural a partir de um esforço mecânico.
EMENTA:
Equilíbrio externo e esforços internos em elementos estruturais. Tensão;
deformação e deslocamento. Esforços Axiais. Treliças Isostáticas. Flexão Simples.
Corte Puro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEER, Ferdinand P. Resistência dos materiais. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2012.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2010.
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo:
Erica, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASKELAND, Donald; PHULE, Pradeep. Ciência e engenharia dos materiais. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.
ASHBY, Michael. Engenharia de materiais. vol. 2. São Paulo: Campus, 2007.
CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
GARCIA, Amauri. Ensaios dos materiais. 2 ed. São Paulo: LTC, 2012.
HIGGINS, Raymond Aurelius. Propriedades e estruturas dos materiais em
engenharia. São Paulo: Difel, 1982.
72
NOME DA DISCIPLINA: PROJETO E PRÁTICA PROFISSIONAL
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Iniciar o acadêmico no estágio curricular supervisionado obrigatório visando
esclarecer o processo de seleção de empresa para realização das atividades de
estágio e também como fonte de coleta de dados para pesquisa.
EMENTA:
Definição do tema de pesquisa a ser realizada nos estágios seguintes. Elaboração
de projeto básico de pesquisa e indicação de empresa para os estágios
subseqüentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2002.
RAUEN, Fábio José. Elementos de iniciação à pesquisa: inclui orientações para
a referenciação de documentos eletrônicos. 1 ed. Rio de Sul: Nova Era, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARRUDA, Glacy Clóris Duarte. Metodologia científica: projeto de pesquisa. 1 ed.
Curitiba: Camões, 2008.
CANONICE, Bruhmer C.F. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos:
monografias, TCC, trabalho de estágio, projetos de iniciação científica. Maringá:
Unicorpore, 2007.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e
misto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4 ed.. São Paulo: Atlas, 2004.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
73
NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA III
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Apresentar os fundamentos de eletricidade e magnetismo e suas aplicações, bem
como as equações de Maxwell.
EMENTA:
Força elétrica. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e
dielétricos. Corrente elétrica e resistência. Força eletromotriz. Circuitos de corrente
continua. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Indutância. Circuitos
de corrente alternada. Equações de Maxwell.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. vol.3. 8 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011.
HALLIDAY, David. Fundamentos de física: óptica e física moderna. vol.4. 8 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SERWAY, Raymond A. Princípios de física: eletromagnetismo. vol.3. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA, Eduard Montgomery Meira. Eletromagnetismo: teoria, exercícios
resolvidos e experimentos práticos. São Paulo: Ciência Moderna, 2009.
COSTA, Eduard Montgomery Meira. Eletromagnetismo: campos dinâmicos. São
Paulo: Ciência Moderna, 2006.
REGO, Ricardo Affonso do. Eletromagnetismo básico. São Paulo: LTC, 2010.
SADIKU, Mattehw N.O. Elementos de eletromagnetismo. 5 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
YOUNG, Hugh D. Física IV: ótica e física moderna. 12 ed. São Paulo: Pearson,
2012.
74
Quinto semestre
NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA IV
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Proporcionar aos alunos a aplicação experimental dos conceitos básicos e dos
princípios da Física Geral.
EMENTA:
Medidas diretas; Medidas indiretas. Gráficos e Métodos dos mínimos quadrados;
Instrumentos de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiências de mecânica:
movimento retilíneo uniforme variado, lei de Hooke, associação de molas.
Experiência de estática dos fluidos: princípio de Arquimedes e Pascal. Experiência
de calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor especifico.
Experiência de eletrostática: eletrização por atrito, contato e por indução.
Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, amperímetro. Circuitos
elétricos: CC e RC.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HALLIDAY D.; RESNICK R.; e WALKER J. Fundamentos de física: mecânica.
Volume 1. 9ª edição. Editora LTC, 2012
HALLIDAY D.; RESNICK R.; e WALKER J. Fundamentos de física:gravitação,
ondas e termodinâmica. Volume 2. 9ª edição. Editora LTC, 2012
HALLIDAY D.; RESNICK R.; e WALKER J. Fundamentos de física:
Eletromagnetismo. Volume 3. 9ª edição. Editora LTC, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPOS, A. A; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental básica na
universidade. Editora UFMG, 2007.
JEWETT JR, JOHN W, SERWAY, RAYMOND A. Física para engenheiros e
cientistas. V. 2: oscilações, ondas e termodinâmica. São Paulo: Cengage Learning,
2011.
JEWETT JR, JOHN W, SERWAY, RAYMOND A. Física para cientistas e
engenheiros: mecânica. V. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
SERWAY, RAYMOND A. Princípios de física: eletromagnetismo. v. 3. Cengage
Learning, 2011.
TAVARES, AMANDO DIAS; OLIVEIRA, J. UMBERTO C. L. Mecânica física –
abordagem experimental e teórica. LTC, 2014.
75
NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Capacitar a solucionar problemas em sistemas de equações lineares,
interpolações, encontrar os zeros de funções, resolver integrais e equações
diferenciais através de métodos numéricos.
EMENTA:
Sistemas numéricos e erros. Zeros de Funções. Equações algébricas e
transcendentais. Solução de sistemas de equações lineares. Álgebra Linear.
Interpolação e aproximação. Ajuste de Curvas. Integração numérica. Solução
numérica de equações diferenciais ordinárias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARROSO, L. C. et al. Cálculo numérico com aplicações. São Paulo: Editora
Harbra, 1987.
RUGGIERO, M. A. G. et al. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacional.
São Paulo: Pearson Makron Books, 2006.
CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Métodos numéricos para
engenharia. 5 ed. Singapore: McGraw-Hill, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CLÁUDIO, D. M. et al. Cálculo numérico computacional: teoria e prática. São
Paulo: Atlas, 1989.
SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo numérico:
características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. São Paulo:
Prentice Hall, 2003.
ZAMBONI, L. C.; MONEZI JR., O. Cálculo numérico para universitários. São
Paulo: Páginas & Letras, 2002.
CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira. Algoritmos numéricos. 2 ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
ZAMBONI, L. C.; MONEZI JR., O., PAMBOUKIAN, S. V. D.
Métodos
quantitativos e computacionais. São Paulo: Páginas & Letras, 2009.
76
NOME DA DISCIPLINA: PESQUISA OPERACIONAL
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Apresentar a Pesquisa Operacional como a ciência aplicada para a tomada de
decisões a partir de modelos matemáticos, gráficos e simulações.
EMENTA:
Introdução à Pesquisa Operacional; Otimização Matemática; Programação Linear
(PL); Algoritmo Simplex; Programação Inteira; Problema de Transportes, Redes:
Apresentação dos problemas clássicos. Problemas de otimização da cadeia de
produção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões:
modelagem em excel. São Paulo: Campus, 2003.
HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução a pesquisa operacional. 8 ed. São
Paulo: Mcgraw-Hill, 2006.
TAHA, H. A. Pesquisa operacional: uma visão geral. 8 ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUKIERMAN, Z. S. O Modelo pert/cpm aplicado a projetos: planejando para o
futuro. 7. Ed. São Paulo: Reichmann & Affonso, 2000.
COLIN, E. C. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégias, finanças,
logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
PIDD, Michael. Modelagem empresarial: ferramentas para tomada de decisão.
São Paulo: Bookman, 1998.
PEDREIRA, J. E. Programação linear como instrumento da pesquisa
operacional. São Paulo: Atlas, 2008.
WAGNER, H.M. Pesquisa operacional. 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1996.
77
NOME DA DISCIPLINA: TERMODINÂMICA
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Apresentar os princípios básicos da termodinâmica, bem como analisar e
interpretar fenômenos e processos relacionados com energia e aplicá-los em
situações reais.
EMENTA:
Propriedades de uma Substancia Pura. A primeira Lei da Termodinâmica. A
segunda lei da termodinâmica. Entropia. Sistemas de potência e refrigeração.
Relações termodinâmicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORGNAKKE, Claus. Fundamento da termodinâmica. 8ª. ed. São Paulo: Bucher,
2013.
SONNTAG, R. E; BORGNAKKE, C. Introdução à termodinâmica para a
engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
WYLEN, VAN, J.G.,SONNTAG, R.E., BORGNAKKE, C. Fundamentos da
termodinâmica. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ÇENGEL, YUNUS A,; BOLES, MICHAEL A. Termodinâmica. 7ª. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
HALLIDAY, DAVID; WALKER, JEARL; RESNICK, ROBERT. Fundamentos de
física 2 – gravitação, ondas, termodinâmica – 9ª ed. 2012. LTC.
MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Princípios de termodinâmica para a
engenharia. São Paulo: LTC, 2012.
MORAN; SHAPIRO; MUNSON; DE WITT. Introdução à engenharia de sistemas
técnicos. São Paulo: LTC, 2005.
SERWAY, RAYMOND.; JEWETT JR, JOHN W. Fisica para engenheiros e
cientistas: oscilações, ondas e termodinamica. v. 2. São Paulo: Cengage Learning,
2011.
78
NOME DA DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTES
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Conhecer os fundamentos básicos da disciplina fenômenos de transporte,
identificando as três grandezas físicas que se conservam (massa, energia e
quantidade de movimento).
EMENTA:
Transporte por difusão e convecção. Transporte de quantidade de movimento,
viscosidade, teoria da viscosidade para gases e líquidos, fluidos não-newtonianos.
Balanços de sistemas isotérmicos: equação de continuidade, equação do
movimento, equação da energia mecânica. Fluxo potencial e camada limite.
Distribuição de velocidades em escoamento laminar e turbulento. Balanço
macroscópico de sistemas isotérmicos. Transporte entre fases dimensional. Análise
difusão térmica e condutividade térmica. Teoria de condutividade para gases,
líquidos e sólidos. Equação de energia para sistemas não isotérmicos. Distribuição
de temperatura em sólidos e líquidos. Sistemas não estacionários, a camada limite.
Transporte de energia entre fases. Difusão de massas e difusividade: definição das
velocidades e dos fluxos, potência de fluxos e equação de transporte. Teoria da
difusividade de gases, de líquidos e de sólidos. Equação de transferência para
sistemas multicomponentes. Distribuição de concentração com mais de uma
variável: sistemas não estacionários, a camada limite. Troca entre fases: sistemas
de separação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIRD, R. B; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de transporte. 2.
ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2004.
ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M.; ROQUE, K. A; FECCHIO, M. M. Mecânica dos
fluidos: fundamentos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.
POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005.
FOX, R. W.; MCDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1998.
MUNSON, B. R; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos
fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.
POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, M. Mecânica dos fluidos. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
SCHIMIDT, F. W.; HENDERSON, R. E.; WOLGEMUT, C. H. Introdução às
Ciências Térmicas. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1996.
79
NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE PRODUÇÃO I
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Estudar os sistemas produtivos buscando conhecer as diferentes formas de
fabricação e gestão da produção, destacando os diferentes níveis de planejamento
da produção.
EMENTA:
Sistemas de Produção: Histórico, tipos (Continuo e Discreto), produtividade,
capacidade produtiva e Layout. Processos industriais de: papel e celulose,
cerâmicas, Polímeros, mineração siderurgia, movelaria, confecções, petróleo e gás.
Teoria das restrições. Produto limpa. Remanufatura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SLACKS, N. et. Al . Administração da produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2009.
CORRÊA, H. L., GIANESI, I. G. N., CAON, M. Planejamento, programação e
controle da produção. São Paulo: Atlas, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAON, M.; CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Planejamento, programação e
controle da produção. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
DORNIER, P. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas,
2000.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Ed.
Saraiva, 1999.
OHNO, T. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. Porto Alegre:
Bookman, 1996.
Ullmann Encyclopedia of Industrial Chemistry 2007; 15BN 3527316027,
Português.
80
Sexto semestre
NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE PRODUÇÃO II
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar o conhecimento de tecnologias, atuais ou tradicionais, escolher os
elementos e configurar a operação para diversos tipos de organizações,
contemplando as diversas variáveis que influenciam neste tipo de decisão.
EMENTA:
Conceito. Tempos padrões. Classificação dos sistemas de manufatura. Tecnologia
de grupo. Produtividade industrial. Automação rígida e flexível. Noções de
CAD/CAM. Flexibilidade, sistemas flexíveis e C/M.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e
controle da produção. São Paulo: Atlas, 2001.
SLACKS, N. et. al. Administração da produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo:
Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAON, M.; CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Planejamento , programação e
controle da produção. 5 ed. Atlas, 2007.
DORNIER, P. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas,
2000.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo:
Saraiva, 1999.
OHNO, T. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. Porto Alegre:
Bookman, 1996.
WOMACK, J. A máquina que dominou o mundo. São Paulo: Campus, 1990.
81
NOME DA DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Introduzir os fundamentos matemáticos de automação e controle para ilustrar
algumas de suas aplicações à Engenharia de Produção.
EMENTA:
Sistemas de produção e automação. Conceitos básicos de controle.
Sistemas de controle. Modelos de sistemas de Controle. Sistemas operando em
malha aberta. Sistemas operando em malha fechada com realimentação negativa.
Funções de Transferência. Diagramas de blocos de processos. Automação de
processos contínuos. Sistemas supervisores. Sistemas de controle PID. Simulação
e sistemas contínuos. Instrumentação analógica e digital. Transdutores. Automação
comercial/bancária. Sistemas discretos. Redes de Petri.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBUQUERQUE, P. U. B; ALEXANDRIA, A. R. de. Redes industriais: aplicações
em sistemas digitais de controle distribuído. São Paulo: Ensino Profissional, 2009.
NISE, N. S. Engenharia de sistemas de controle. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2002.
OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 4 ed. São Paulo: Prentice-HalL,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEGA, E. A.; DELMÉE, G. J.; COHN, P. E.; BULGARELLI, R.; KOCH, R.; FINKEL,
V. S. Instrumentação industrial. 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.
NATALE, F. Automação industrial. 4. ed. São Paulo: Érica, 2002.
PAZOS, F. Automação de sistemas e robótica. Rio de Janeiro: Axcel Books,
2002.
ROSÁRIO, J. M. Princípios de mecatrônica. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
SILVEIRA, P. R. da; SANTOS, W. E. Automação e controle discreto. 5. ed. São
Paulo: Érica, 2002.
82
NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar a compreensão sobre o significado de gestão da qualidade, sua
respectiva importância como prioridade competitiva para as organizações, bem
como identificar as dimensões e características de gestão com base na qualidade.
EMENTA:
Introdução à qualidade. Conceitos básicos, percepções e dimensões da qualidade.
Expectativas e necessidades dos clientes. Sistemas da qualidade. Planejamento
estratégico da qualidade. Fator humano. Princípios do TQM. Ferramentas para
melhoria da qualidade. Técnicas para gerenciamento da qualidade. Padrões
normativos: Normas ISO. Avaliação da qualidade. Clima organizacional. Qualidade
de vida no trabalho. Gestão da qualidade. Motivação à qualidade. Relações básicas
do controle de qualidade: processos produtivos, clientes e fornecedores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FITZSIMMONS, J.; FITZSIMMONS, M. J. Administração de serviços. Porto
Alegre: Bookman, 2000.
JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da produção. 3 ed.
São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO, M. M. (coord.). Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DAMAZIO, A. Administrando com a gestão pela qualidade total. Rio de Janeiro:
Interciência, 1998.
REID, R. D.; SANDERS, N. R. Gestão de operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
OLIVEIRA, O. Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Thompson
Pioneira, 2004.
TACHIZAWA, T.; SCAICO, O. Organização flexível: qualidade na gestão de
processos. São Paulo: Atlas, 1997.
83
NOME DA DISCIPLINA: ELETROTECNICA
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Aprimorar a percepção aos estudos eletromagnéticos
desenvolvimento de projetos em instalações elétricas prediais.
para
o
futuro
EMENTA:
A Eletricidade no Brasil. Matriz Energética Nacional. O sistema Elétrico Brasileiro.
Circuitos Elétricos de Corrente Contínua e de Corrente Alternada - Medidas
Elétricas Básicas. Potência em Circuitos Elétricos. Circuitos Elétricos Trifásicos.
Aspectos básicos de Transformadores. Atividades de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPUANO, F. G.; MARINO, M. A. M. Laboratório de eletricidade e eletrônica. 23
ed. São Paulo: Érica, 1998.
FRANCHI, C.M., Acionamentos Elétricos. 1 ed. São Paulo: Érica, 2007.
JOHNSON, D. E., HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de análise de
circuitos elétricos. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CREDER, H. Instalações elétricas. 15 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
CALLISTER, W. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. São Paulo:
LTC, 2009.
CAVALCANTI, P. J. M. Fundamentos de eletrotécnica. 2.ed. Rio de Janeiro:
Freitas, 2001.
ORSINI, L. Q. Curso de circuitos elétricos. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
SAY, M. G. Eletricidade geral: eletrotécnica. 13.ed. São Paulo: Hemus, 2004.
84
NOME DA DISCIPLINA: ENGENHARIA DE PRODUTO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Possibilitar técnicas e conhecimento para o desenvolvimento de produto, de seu
planejamento desde as necessidades dos usuários até seu estudo de processo de
fabricação e embalagem recomendada.
EMENTA:
Introdução ao projeto do produto. Metodologia para projetos de produtos. Estudo de
mercado. Definição conceitual do produto. Criatividade Desdobramento da função
qualidade - QFD. Análise de valor. Matriz morfológica. Estimativa de Custos.
Concepção par manufatura - DFM. Análise dos modos de falha e sua criticidade FMEA. Definição do processo Análise de processo e Especificação técnica do
produto. Prototipagem. Planejamento do lançamento do produto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAXTER, M. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
AMARAL, D.C. et al. Gestão do desenvolvimento de produtos: uma referência
para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2005.
ROSENFELD, H. et al. Gestão de desenvolvimento de produtos. Saraiva, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 1 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
MIGUEL, P.A.C. Implementação do QFD para o desenvolvimento de novos
produtos. São Paulo: Atlas, 2008.
PAHL, G. ET al. Projeto na engenharia. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
TOLEDO, N.N. Metodologia para desenvolvimento de produtos para serem
fabricados em série. São Paulo: Escola Politécnica da USP, 1994.
85
Sétimo semestre
NOME DA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Fornecer aos alunos os conhecimentos básicos sobre os elementos do
planejamento e controle da produção, nos níveis estratégico (planejamento
estratégico), tático (plano mestre) e operacional (programa de produção,
sequenciamento e emissão de ordens, controle).
EMENTA:
O PCP e os Sistemas Produtivos: Prazos, Atividades e Objetivos na Tomada de
Decisões. O Fluxo de Informações e PCP. PCP como Função de Apoio. Sistemas
Produtivos e PCP. Programação Empurrada x Puxada. Produção Focalizada em
Células. Sistemas Sob Encomenda e PCP. 2) Planejamento Estratégico da
Produção: Missão e Visão Corporativa, Estratégia Corporativa, Estratégia
competitiva, Estratégia de produção, Plano de Produção. 3) Planejamento Mestre
da Produção: Plano Mestre da Produção e Prazos, Plano de Vendas, Montagem do
Plano Mestre de produção. Análise e Validação da Capacidade. Itens que entram
no PME. 4) Programação e Sequenciamento da Programação da Produção:
Balanceamento em Linhas de Montagem. Sequenciamento da Produção de Lotes.
5) Emissão, Liberação, Acompanhamento e Controle da Produção: Emissão e
Liberação de Ordens. Acompanhamento e Controle da Produção. Controle sob a
Ótica do TQC.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São
Paulo:Thompson, 2006.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N. Just -in- time, MRP ll e OPT: um enfoque
estratégico. São Paulo: Atlas, 1993.
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N; CAON, M. Planejamento, programação e
controle da produção: MRPII/ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo:
Atlas, 2007.
HEIZER, Jay; RENDER, Barry. Administração de operações: bens e serviços. 5
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
PREACTOR, A. Software de programação da produção. São Paulo: Tecmaran,
2005.
RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações.
São Paulo: Prentice Hall, 2005.
86
NOME DA DISCIPLINA: PROCESSOS MECÂNICOS DE FABRICAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Propiciar uma visão dos processos de fabricação típicos utilizados pela indústria,
bem como introduzir conceitos de aspectos econômicos de fabricação.
EMENTA:
Processos discretos de fabricação mecânica: usinagem, estampagem, forjamento e
soldagem. Processos contínuos de fabricação mecânica: fundição, laminação,
trefilação, extrusão. Os novos processos de fabricação: eletroerosão. Tratamentos
térmicos de superfícies. Nanotecnologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da usinagem dos
materiais. São Paulo: MM Editora, 2010.
MARQUES, P. V., MODENESI, P. J., BRACARENSE, A. Q. Soldagem:
fundamentos e tecnologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.
SCHAEFFER, L. Conformação mecânica. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CETLIN, P. R.; HELMAN, H. Fundamentos da conformação mecânica dos
metais. São Paulo: Artiliber Editora, 2005.
PALADY, P. FMEA: análise dos modos de falha e efeitos; prevendo e prevenindo
problemas antes que ocorram. São Paulo: IMAM, 1997.
ROZENFELD, et. al. Gestão do processo de desenvolvimento de produtos:
uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
STEMMER, C. E. Ferramentas de corte I. Florianópolis: UFSC, 1989.
STEMMER, C. E. Ferramentas de corte II. Florianópolis: UFSC, 1992.
87
NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Conceituar a informação e os sistemas de informação, discutindo seu papel nas
organizações, através de métodos, técnicas e ferramentas usados para modelagem
e desenvolvimento de sistemas de informação.
EMENTA:
Introdução aos sistemas de informação. Sistemas de informações gerenciais e
organizações. O processo de desenvolvimento de sistemas de informação. Impacto
e avaliação de sistemas de informações. Tipos de sistemas de informação. Tópicos
em gerenciamento dos sistemas. Porte da empresa. Projetos de sistemas de
informação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRUZ, T. Sistemas, organização & métodos. São Paulo: Atlas, 2009
O´BRIEN, James. Sistemas de informação: e as divisões na era da Internet. São
Paulo: Saraiva, 2010.
O`BRIEN, J.A.; MARAKAS, G.M. Administração de sistemas de informação:
uma Introdução. 13 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRUZ, T. BPM & BPMS. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.
CRUZ, T. Workflow II. Rio de Janeiro: E-Papers, 2006.
LANDON, K. C. E.; LANDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais:
administrando a empresa digital. 5 ed. São Paulo: Pearson, 2006.
LUCAS, H. Tecnologia da Informação. São Paulo: LTC, 2006.
POTTER, R. E.; TURBAN, E. Administração de tecnologia de informação: teoria
e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
88
NOME DA DISCIPLINA: CONTROLE DA QUALIDADE
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar o entendimento do que é análise, desenho, redesenho, modelagem,
organização, implantação, gerenciamento e melhoria de processos de negócio e as
funções do Controle da Qualidade de produtos e serviços e a aplicação das
ferramentas e técnicas de medição e monitoramento, análise e solução de
problemas e controle do processo.
EMENTA:
Análise,
desenho,
redesenho,
modelagem,
organização,
implantação,
gerenciamento e melhoria de processos de negócio. Introdução ao Controle da
Qualidade; ferramentas básicas da qualidade; normalização para a qualidade;
confiabilidade metrológica no Controle da Qualidade; inspeção e ensaios; ensaios
não-destrutivos; controle estatístico do processo, por variáveis e por atributos;
avaliação da estabilidade estatística do processo; estudo de capacidade, Cp, Cpk e
outros índices; sistemas de amostragem; planos de amostragem - atributos e
variáveis; planejamento de experimentos; experimentos com um fator; fundamentos
de custos da qualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRUZ, T. Sistemas, métodos & processos. São Paulo, Editora Atlas, 2009.
JURAN, J. M. A. Qualidade desde o projeto. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
ISHIKAWA, K. Controle de qualidade total. Rio de Janeiro: Campus, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARPINETTI, L. C. R. Gestão da qualidade: conceitos e técnicas. 1 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
CRUZ, T. BPM & BPMS. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.
GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.
JURAN, J. M.; GRYNA, F. M. Controle da qualidade: componentes básicos da
função qualidade. São Paulo: McGraw-Hill, 1991.
JURAN, J. M; GRYNA, F. Controle da qualidade. São Paulo: McGraw Hill, 1997.
89
NOME DA DISCIPLINA: ANÁLISE DE INVESTIMENTO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Propiciar a compreensão das principais modalidades de investimentos e de
captação de recursos no mercado financeiro, permitindo a avaliação e gestão de
investimentos produtivos e financeiros.
EMENTA:
Investimentos e mercado, produtos financeiros, finanças no contexto inflacionário,
análise de investimentos, investimentos em substituição de equipamentos, retorno
e risco, fontes de financiamento de longo prazo, mercado de ações, Bovespa e
BMF, avaliação de ações, avaliação de empresas, análise fundamentalista, análise
técnica, derivativos. Análise de riscos em investimentos. Decisões em cenários de
incerteza e risco.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRITO, O. Mercado financeiro: estrutura, produto, serviços, riscos e controle
gerencial. São Paulo: Saraiva, 2005.
CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B.H. Análise de investimentos. São Paulo:
Atlas, 2000.
FERREIRA, J. A. S. Finanças corporativas: conceitos e aplicações. São Paulo:
Prentice Hall, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BODIE, Z.; KANE, A.; MARCUS, A. J. Fundamentos de investimentos. 3 ed.
Porto Alegre: Bookman, 2000.
CASAGRANDE NETO, H.; SOUZA, L.; ROSSI, M. C. Abertura de capital de
empresas no Brasil: um enfoque prático. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 2005.
SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões financeiras e análise de investimentos.
São Paulo: Atlas, 2000.
ROSS, S.; WESTERFIELD, R.; JORDAN, B. Princípios de administração
financeira: essentials of corporate finance. São Paulo: Atlas, 1998.
90
Oitavo semestre
NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
CARGA HORÁRIA: 108h
OBJETIVOS:
Proporcionar a possibilidade de analisar a aplicação de métodos e técnicas da
Engenharia de Produção na prática.
EMENTA:
Estagio curricular supervisionado de observação participativa em áreas da
organização. Elaboração de relatório de conclusão com diagnóstico dos problemas
encontrados na organização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIANCHI, A. C. M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio
supervisionado. 3 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CERVO. A. L. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006.
MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações
e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003.
OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos
técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
RUIZ, João A. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2002.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez,
2002.
91
NOME DA DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Introduzir conteúdos relacionados à Logística e Distribuição, para o
desenvolvimento de projetos de melhoria nas áreas específicas relacionadas aos
conteúdos da disciplina.
EMENTA:
Conceito e evolução da logística. Papel da logística na empresa moderna. Logística
no Brasil. Enfoque sistêmico e logístico: interfaces, marketing e logística; solução
global. Subsistemas logísticos: transportes, armazenagem e distribuição física de
produtos. Logística de suprimentos. Tratamento integrado estoque-distribuição.
Custos e tarifação. Nível de serviço e sua quantificação. Tratamento da informação.
Gestão do sistema logístico. Estudo de casos: roteirização de veículos, análise de
artigos, curva ABC.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial.
5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CORONADO, O. Logística Integrada: modelo de gestão. São Paulo, Atlas: 2007.
GURGEL, F. do A. Logística industrial. São Paulo: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São
Paulo: Saraiva, 2006.
BOWERSOX, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de
suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
CHRISTOPHER. M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira:
1997.
NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas,
2000.
92
NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Tratar de uma visão geral organizacional, analisando a dinâmica administrativa e
tecnológica na gestão produtiva para conhecer os sistemas na elaboração de
pesquisas e projetos empresariais, desenvolvendo processos tecnologicamente
competitivos pelo pleno desempenho organizacional.
EMENTA:
Processo de inovação. Produção da inovação. Análise econômica da inovação.
Inovação tecnológica: definição e perspectivas; o processo de inovação
tecnológica; criação e disseminação de tecnologia; adoção e implementação de
tecnologia; inovação de processos; gerenciamento do processo de inovação;
formulação de estratégias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHRISTENSEN, C. M. O crescimento pela inovação: como crescer de forma
sustentada e reinventar o sucesso. São Paulo: Campus, 2003.
DAVILA, T.; EPSTEIN, M.; SHELTON, R. As regras da inovação: como gerenciar,
como medir e como lucrar. São Paulo: Bookman, 2005.
GIBSON, R.; SKARZYNSKI, P. Inovação: prioridade nº. 1. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABREU, A. Gestão da inovação: uma abordagem orientada à gestão corporativa.
Santa Catarina: IGTI, 2001.
BERKUM, S. O mito da inovação. São Paulo: AltaBooks, 2007.
GHOSHAL, S.; BARROS, B. T. Estratégia e gestão empresarial: construindo
empresas brasileiras de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
GUTSCHE. J. Criação e inovação no caos. São Paulo: Elsevier, 2010.
PREDEBON, J. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente: um caminho para
o exercício prático dessa potencialidade, esquecida ou reprimida quando deixamos
de ser crianças. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
93
NOME DA DISCIPLINA: MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS DE
PRODUÇÃO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar uma formação na área de modelagem de sistemas probabilísticos,
apresentando e aplicando as principais técnicas de auxílio para o processo de
tomada de decisão em situações de incertezas.
EMENTA:
Sistemas e modelos: construção de modelos e exemplos. Classificação de
modelos: modelagem discreta e contínua. Modelagem por redes de filas: conceitos
de redes de filas, distribuições de probabilidades, algoritmos de escalonamento,
parâmetros, medidas de desempenho. Alguns modelos simples. Ferramentas de
simulação: redes de Petri para modelagem e simulação e linguagens de simulação.
Solução de modelos: solução analítica, por simulação e modelagem híbrida.
Probabilidade e estatística em simulação: coleta e análise de dados, geração de
números aleatórios, inferência estatística e análise de resultados. Sub-modelos:
repetição, compartilhamento, variabilidade na estrutura e decomposição. Estudo de
casos: sistemas de manufatura e de serviços, sistemas de computação e sistemas
de comunicação de dados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 8 ed. São
Paulo: McGraw- Hill, 2006.
PERIN, C. F. Introdução à simulação de sistemas. Campinas: Ed. da Unicamp,
1995.
PRADO, D. Usando o Arena em simulação. 2 ed. Nova Lima: INDG, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AREANALES et al. Pesquisa operacional. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
CHWIF, L.; MEDINA, A. C. Modelagem e simulação de eventos discretos. 2 ed.
Editora Simulação, 2008.
DINA P. A fábrica automática e a organização do trabalho. São Paulo: Edgar
Blucher, 1988.
PRADO, D. Teoria das filas e da simulação. 2 ed. Nova Lima: INDG, 2004.
94
NOME DA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Introduzir aos conceitos, métodos e melhores práticas recomendadas pelo Project
Management Institute – PMI®, com um enfoque aplicado a projetos de engenharia
e de tecnologia da informação, através do uso de algoritmos e métodos
matemáticos no planejamento estratégico.
EMENTA:
Papel da gestão organizacional: Objetivos de desempenho e prioridades
competitivas
das
organizações.
Plano
estratégico.
Propósito
da
organização.Implementação da estratégia; alinhamento das unidades da
organização e suas pessoas. Empreendedorismo corporativo. Estratégia de
operações: Relacionamento entre os recursos, Capacidades e competências.
Orçamentos dinâmicos e força de vendas
Estratégia deoperações:
Relacionamento entre o projeto de produtos e de serviços e a gestão das
operações, através de processos e projetos. Papel estratégico dos sistemas de
planejamento e controle da produção, de manutenção e de qualidade, como
vantagem competitiva. Auditoria de resultados da gestão (indicadores), avaliação e
ajustamento das estratégias organizacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas.
25 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PERRY, L.T. Estratégia ofensiva: como ternar sua empresa tão competitiva
quanto as japonesas. São Paulo: Makron Books, 1993.
SAPIRO, A.; CHIAVENATO, I. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KAPLAN, R.; NORTON, D. Execução premium. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
MINTZBERG, H. Safári de estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2000.
PEREIRA, G. S. R. Gestão estratégica: revelando alta performance às empresas.
São Paulo: Atlas, 2005.
REZENDE, D. A. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia
prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento
estratégico das organizações. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
WHITTINGTON, R. O que é estratégia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
2002.
95
NOME DA DISCIPLINA: PRODUTOS, PROCESSOS E INSTALAÇÕES
INDUSTRIAIS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar conhecimento e aplicação do projeto de arranjo físico da empresa de
manufatura e de serviços, conhecimento das estratégias de produção, integração
do gerenciamento do produto, processos e layout de operações e serviços.
Apresentando métodos e ferramentas para o planejamento de instalações,
desenvolvendo o senso crítico dos alunos quanto à aplicabilidade dos mesmos em
diferentes contextos industriais e de serviços.
EMENTA:
Estratégia de produção e objetivos de desempenho. Planejamento da capacidade.
Gerenciamento de projetos: projetos de fábricas e os projetos de produtos.
Integração projetos de fábricas e de produtos com manufatura- processos e
métodos. Planejamento do arranjo físico e dos fluxos internos. Tipos de produção e
de arranjo físico. E manufatura celular. Planejamento do sistema de movimentação
e armazenagem de materiais. Projeto assistido por computador. Método.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BLACK, J. T. O projeto da fábrica com futuro. Porto Alegre: Bookman, 2001.
OLIVÉRIO, José L. Projeto de fábrica-produtos processos e instalações
industriais. São Paulo: IBLC, 1985.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2 ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROSO NETO, E. Desenho industrial – desenvolvimento de produto: oferta
brasileira de entidades de projeto/consultoria. Brasília: CNPQ/Coordenação
Editorial, 1982.
BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos
produtos. São Paulo: Edgar Blücher Ltda, 1998.
FOUST, Alan et al. Princípios das operações unitárias. São Paulo: LTC, 2002.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
HARMON, Roy L.; PETERSON, Leroy D. Reinventando a fábrica: conceitos
modernos de produtividade aplicados na prática. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
96
Nono semestre
NOME DA DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE CONTROLE DE CUSTOS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Abordar conteúdos teóricos e práticos ligadas à gestão contábil nas empresas,
particularmente as relacionadas com a área de custos, habilitando os alunos a
calcular o valor da produção sob os diferentes métodos de custeio, bem como
oferecer condições para entender o inter-relacionamento da disciplina com as
demais áreas e/ou sistemas e para o processo de tomada de decisão.
EMENTA:
Fundamentos de Contabilidade de Custos e Gerencial. Métodos de Custeio para
Avaliação de Estoques e Mensuração do Lucro e para o Processo de Tomada de
Decisão. Informações para tomada de decisão. Mensuração de custos relevantes
para a tomada de decisão. Custos para Controle.
Contabilidade por
Responsabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTHONY, R. N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São
Paulo: Atlas, 2008.
ATKINSON, A. A.; BANKER, R. D.; KAPLAN, R. S.; YOUNG, S. Contabilidade
gerencial. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BERTI, A. Contabilidade e análise de custos. São Paulo: Juruá, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro texto. 9 ed. São Paulo: Atlas,
2003.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: livro de exercícios. 9 ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W.; BREWER, P. C. Contabilidade gerencial. 11
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
PEREZ JR., J. H. Contabilidade de custos para não contadores. 2 ed. São
Paulo: Atlas. 2003.
PEREZ JR., J. H. Contabilidade de custos para não contadores: livro de
exercício. São Paulo: Atlas, 2003.
97
NOME DA DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Capacitar para a realização de uma investigação planejada, de modo a contribuir
com a construção do conhecimento por meio de novas descobertas científicas ou
da aplicação de conhecimentos adquiridos para a solução dos mais variados
problemas em Engenharia, promovendo o progresso da ciência na sua área de
especialização profissional.
EMENTA:
Empreendedorismo: histórico, definições e processos. Identificação das
oportunidades: análise de mercado. O plano de negócios - estruturação e
elaboração eficiente. O financiamento e o empreendedor. Assessoria no negócio.
Aspectos jurídicos na constituição da empresa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.
BRITO, F.; WEVER, L. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com
grandes nomes. Rio de Janeiro: Negócio-Editora, 2003.
DRUCKER, P. E. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática
e princípios. São Paulo: Pioneira,1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor,
inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. Rio de Janeiro: Elsevier,
2003.
HALLORAN, J. W. Por que os empreendedores falham. São Paulo: Makron
Books, 1994.
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5. ed., Porto
Alegre: Bookman, 2004.
MIRSHAWKA, V.; MIRSHAWKA JÚNIOR, V. Gestão criativa: aprendendo com os
mais bem-sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo: DVS, 2003.
PINCHOT, G; PELLMAN, R. Intra-empreendedorismo na prática: um guia de
inovação nos negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
98
NOME DA DISCIPLINA: ERGONOMIA
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Capacitar na utilização das ferramentas necessárias para aplicação de ergonomia
no desenvolvimento de projetos.
EMENTA:
Ergonomia prática. Postura e movimento. Informação e operação. Fatores
ambientais, organização do trabalho, o método ergonômico: gerência do projeto e
ergonomia do produto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IIDA, I. Ergonomia: projeto de produção. 2 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2010.
IIDA, I. Ergonomia prática. 2 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 2008.
GUERIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELOU, F.; DURAFOURG, J.; KERGUELEN, A.
Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo:
Edgar Blücher, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, 2009.
GOMES, F. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São
Paulo: Escrituras, 2003.
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia adaptando o trabalho ao homem. 4 ed.
Porto Alegre: Bookman, 1998.
GUERIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGUELLEN, A.
DANIELOU, F. A ergonomia em busca de seus princípios. São Paulo: Edgar
Blucher, 2004.
99
NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
CARGA HORÁRIA: 108h
OBJETIVOS:
Proporcionar aos acadêmicos a oportunidade de realizar análise reflexiva da prática
através de intervenção em realidade organizacional.
EMENTA:
Estágio curricular supervisionado em áreas da organização com análise e
intervenção na realidade organizacional. Elaboração de relatório de conclusão com
apontamento de sugestões fundamentadas para os problemas diagnosticados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
BIANCHI, A. C. M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio
supervisionado. 3 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
LAKATOS, E. M. Fundamentos da metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CERVO. A. L. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006.
MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações
e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez,
2002.
100
NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Introdução aos conceitos, métodos e melhores práticas recomendadas pelo Project
Management Institute – PMI®, com um enfoque aplicado a projetos de engenharia
e de tecnologia da informação, através do uso de algoritmos e métodos
matemáticos.
EMENTA:
Conceitos e métodos do gerenciamento de projetos em situações práticas
cotidianas utilizando o PMBOK® da PMI como referência. Estudo da Gestão
estruturada de projetos com aplicações das 05 fases de um projeto e das nove
áreas do conhecimento descritas no PMBOK. Exercitar o planejamento e controle
de projetos usando o MS Project e MS Excel. Conceitos de qualidade assegurada e
controle de qualidade aplicados à projetos. Técnicas de análise e mitigação de
riscos. Conceitos de liderança e motivação aplicados a administração de equipes
de projetos. Estudos de casos de projetos de engenharia, tecnologia de informação
e projetos de lançamentos de novos produtos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DINSMORE, P. C.; SILVEIRA NETO, F. Gerenciamento de projetos. Sã Paulo:
Qualitymark, 2004.
KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. São Paulo: Bookman,
2002.
VERZUH, E. Gestão de Projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
PHILLIPS, J. Gerência de projetos de tecnologia da informação. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
SCHMITZ, E. A.; ALENCAR, A. J. Análise de risco em gerência de projetos. São
Paulo: Brasport, 2006.
VALERIANO , D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e
engenharia. São Paulo: Makron Books,1998.
101
NOME DA DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA I
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Proporcionar aos acadêmicos as diretrizes conceituais e operacionais para
elaboração do projeto de pesquisa em áreas estratégicas de produção da
organização.
EMENTA:
Desenvolvimento e elaboração do projeto de pesquisa para o trabalho de conclusão
de curso. Projeto de pesquisa relacionado a área de Engenharia de Produção.
Aplicação de diretrizes metodológicas e formalidades monográficas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CERVO. A. L.Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006.
MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações
e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M. M. Introdução á metodologia do trabalho científico. 6 ed. São
Paulo: Atlas,2003.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos
técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
RAUEN, F. J. Elementos da iniciação á pesquisa: inclui orientação para
referenciação de documentos eletrônicos. São Paulo. Nova Era, 1999.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo:
Atlas, 2002.
102
Décimo semestre
NOME DA DISCIPLINA: ENGENHARIA DA MANUTENÇÃO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Capacitar a implantação de sistemas de gerenciamento de manutenção na fábrica.
EMENTA:
Engenharia de manutenção. Manutenção corretiva e preventiva. Inventários.
Definição de estoques. Programação da manutenção. Fichas de controle. Técnicas
de inspeção. Análise de defeitos. Controle da manutenção. Pintura de manutenção.
Custos da manutenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
NASCIF, J.; KARDEC, A. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2000.
VERRI, L. A. Gerenciamento pela qualidade total na manutenção industrial:
aplicação prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007.
VIANA, H. R. G. Planejamento e controle da manutenção. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FARIA, J. G. A. Administração da manutenção. São Paulo: Edgar Blucher, 1994.
FILHO, G. B. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
KARDEC, Alan. Gestão estratégica e avaliação de desempenho. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.
KARDEC, Alan. Gestão estratégica e confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2002.
PEREIRA, M. J. Engenharia de manutenção: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2009.
103
NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Tratar dos aspectos ambientais envolvidos nas empresas do setor, a partir das
exigências legais de licenciamento ambiental, e temas como Gestão Ambiental
Empresarial, Sistema de Gestão Ambiental e as Certificações Ambientais.
EMENTA:
A disciplina trata dos aspectos ambientais envolvidos nas empresas do setor. A
partir das exigências legais de licenciamento ambiental, são apresentados temas
específicos como Gestão Ambiental Empresarial, Sistema de Gestão Ambiental e
as Certificações Ambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania.
São Paulo: Cortez, 2004.
SANTOS, E.; SATO, M. A contribuição da educação ambiental à esperança de
Pandora. São Carlos: Rima, 2003.
ZACARIAS, R. Consumo, lixo e educação ambiental: uma abordagem crítica.
Juiz de Fora: FEME, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DERÍSIO, J.C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo:
Signus, 2000.
DIAS, G. F. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo: Gaia,
2002.
FIGUEIREDO, R. B. Engenharia social: soluções para áreas de risco. São Paulo:
Makron Books, 1994.
MORANDI, S; GIL, I. C. Tecnologia e ambiente. São Paulo: Copidart, 2000.
Nova lei de crimes ambientais. São Paulo: Atlas, 1998.
104
NOME DA DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Apresentar as funções administrativas relacionadas à gestão de pessoas,
envolvendo capacitação para a utilização de ferramentas úteis para o
desenvolvimento de lideranças empresariais, cultura e clima organizacional e
demais atividades relacionadas.
EMENTA:
As funções de administradores de RH. Objetivos: políticas, planejamento e
desenvolvimento. Estrutura e funcionamento do órgão de RH. Análise e descrição
do trabalho e de cargos. Recrutamento e seleção. Treinamento e desenvolvimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
DUTRA, J. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas.
São Paulo: Atlas, 2002.
FLEURY, M. T. L. (Org). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARAÚJO, L. C. G. de. Gestão de pessoas: estratégias e integração
organizacional. São Paulo: Atlas, 2006.
BERGAMINI, C. W. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas, 1994.
BOOG, G; BOOG, M. (Coord). Manual de gestão e equipes. São Paulo: Gente,
2002.
BOHLANDER, G.; SNELL, S.; SHERMAN, A. Administração de recursos
humanos. São Paulo: Thomsom, 2003.
COLLINS, J. Empresas feitas para vencer: good to great. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
105
NOME DA DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Analisar os aspectos éticos, legais e profissionais do engenheiro, propiciando
conhecimento da legislação da profissão, quanto à habilitação, prerrogativas e
fiscalização profissional; desenvolver o espírito de consciência ética através do
conhecimento dos direitos, deveres e proibições estabelecidos, estimular a
participação política e a responsabilidade social do engenheiro visando a
valorização profissional no mercado de trabalho diante de novas tendências.
EMENTA:
Relação entre ética e moral no campo profissional: principais leis, decretos e
resoluções que regem o exercício da profissão. Análise de fatores que influenciam
o mercado de trabalho do engenheiro de produção e a sua valorização profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, S. P. Direito do trabalho. 8 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MONTORO, A. F., Introdução à ciência do direito. 25 ed. São Paulo: RT, 1999.
SÁ, L. Ética profissional. 3 ed. rev. São Paulo: Atlas, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COELHO, F. U. Manual de direito comercial. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
COELHO, S. C. N. Curso de direito tributário brasileiro. 8 ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2005.
RODRIGUES, S. Curso de direito civil. 16 ed. São Paulo: Sairava, 2006.
SÁNCHEZ VÁZQUEZ, A. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
TOFFLER, B. L. Ética no trabalho: tomando decisões difíceis no mundo
competitivo dos negócios. São Paulo: Makron Books, 1993.
106
NOME DA DISCIPLINA: ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA II
CARGA HORÁRIA: 36h
OBJETIVOS:
Proporcionar aos acadêmicos as diretrizes conceituais e operacionais para
elaboração e arguição do trabalho de conclusão de curso.
EMENTA:
Elaboração e argüição de proposta voltada para uma realidade específica do
contexto organizacional em forma de trabalho monográfico: Trabalhado de
Conclusão de Curso (TCC). Aplicação de diretrizes metodológicas para o trabalho
escrito e critérios técnicos de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CERVO. A. L.Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006.
MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações
e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez,
2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M. M. Introdução á metodologia do trabalho científico. 6 ed. São
Paulo: Atlas,2003.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos
técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
RAUEN, F. J. Elementos da iniciação á pesquisa: inclui orientação para
referenciação de documentos eletrônicos. São Paulo. Nova Era, 1999.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo:
Atlas, 2002.
107
NOME DA DISCIPLINA: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Compreender a importância do gerenciamento da Segurança do Trabalho nas
diversas áreas da Engenharia, visando sua aplicação na atividade profissional, e
elevando seus conceitos e qualidades em habilitação profissional.
EMENTA:
Conceitos: acidentes e doenças do trabalho. Análise de riscos: abordagem
qualitativa e quantitativa. Aspecto legal e técnico-prevencionista do acidente.
Causas. Política e programa de segurança: CIPA e SESMT. Equipamentos de
proteção. Causas das doenças do trabalho. Agentes químicos, biológicos,
ergonômicos. Condições ambientais: padrões, medição e avaliação. Métodos de
proteção, individual e coletiva. Proteção e combate a incêndios. Higiene industrial.
Atividades insalubres e perigosas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCIA, G. F. B. (Org). Legislação de segurança e medicina do trabalho. 2 ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2008.
SAAD, E. G. Introdução à engenharia de segurança do trabalho: textos básicos
para estudantes de engenharia. São Paulo: Fundacentro, 1981.
SALIBA, Sofia C. Reis; SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança,
acidentes do trabalho e saúde do trabalhador. São Paulo: Editora LTR, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AYRES, D. de O. Manual de prevenção de acidente do trabalho. São Paulo:
Atlas, 2001.
GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR,
2000.
OLIVEIRA, S. G. Proteção jurídica a segurança e saúde no trabalho. São Paulo:
LTR, 2002.
SALIBA, T. M. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos
ambientais. São Paulo: LTR, 1998.
SOUNIS, E. Manual de higiene e medicina do trabalho. 16 ed. São Paulo: Atlas,
1989.
108
Disciplinas Eletivas
NOME DA DISCIPLINA: SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Analisar, refletir e conhecer a Língua Brasileira de Sinais como mais uma
alternativa de comunicação, principalmente na comunidade surda.
EMENTA:
Discussão quanto ao papel da Língua Brasileira de Sinais e o conhecimento a
respeito. Transcrição para libras, as configurações da mão e estrutura sintática.
Possibilitar a comunicação visual e gestual entre surdos e ouvintes, divulgar a
língua, a cultura e a comunidade surda.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? crença e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem.
Porto Alegre: Artmed, 1997.
QUADROS, Ronice M.; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira:
estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORDENAVE, Juan E. Díaz. Que é comunicação?. São Paulo: Brasiliense, 1982.
GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista. 2 ed. São Paulo: Plexus, 2002.
RECTOR, Monica. Comunicação do corpo. São Paulo: Ática, 1990.
SILVA, Benjamim. Você na vitrine: a responsabilidade pela linguagem para quem
lida com o público. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2003.
WEIL, Pierre. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 14
ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
109
NOME DA DISCIPLINA: TÓPICOS EMERGENTES
CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS:
Atualizar o aluno quanto às ferramentas e teorias da engenharia de produção,
oferecer oportunidade de tratar de assuntos inovadores que subsidiem o
conhecimento de engenharia de produção no momento atual.
EMENTA:
Grandes avanços da ciência da engenharia identificando as tendências atuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUSCO, J.P.A. (Org.). Tópicos emergentes em engenharia de produção. São
Paulo: Arte e Ciência, 2002. v.1
FUSCO, J.P.A. (Org.). Tópicos emergentes em engenharia de produção. São
Paulo: Arte e Ciência, 2003. v.2
FUSCO, J.P.A. (Org.). Tópicos emergentes em engenharia de produção. São
Paulo: Arte e Ciência, 2004. v.3
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COSTA NETO, P. L. O. (Org.). Qualidade e competência nas decisões. São
Paulo: Edgar Blucher, 2007.
FUSCO, J. P. A.; SACOMANO, J. B. Estratégias de operações e gestão da
manufatura. São Paulo: Arte e Ciência, 2007.
GIANETTI, B. E.; ALMEIDA, V. B. C. Ecologia industrial: conceitos, ferramentas e
aplicações. São Paulo: Edgar Blucher, 2006.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2 ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
VEIGA, J. E. Desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2005.
110
3 CORPO DOCENTE
3.1 ATUAÇÃO, FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é uma instância de deliberação e
discussão da instituição que tem como objetivo implementar, acompanhar e avaliar
permanentemente o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) com a responsabilidade de
implantar e consolidar os mesmos. São atribuições do núcleo:

Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às
diretrizes curriculares nacionais e aos avanços no campo do ensino, da
pesquisa, da extensão e das práticas contemporâneas e sua articulação com
projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI).

Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do PPC, recomendando à
Coordenadoria dos Cursos possíveis alterações.

Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado.
O coordenador do Curso deve proporcionar adequada articulação do NDE com
o Colegiado do Curso, com o objetivo de aprimorar o processo de oferta do curso e o
cumprimento das normas legais aplicáveis. Cabe à Coordenação do Curso oferecer
apoio técnico-administrativo ao NDE para o seu pleno funcionamento.
Nas
atividades
estruturantes
do
curso
de
Engenharia
da
Produção
especificamente com o advento do instrumento de avaliação lavrado pelos órgãos
reguladores do Ensino Superior brasileiro, a FUCAP enseja a qualidade do programa
curricular a partir do envolvimento direto de professores titulados. Neste sentido, o
Núcleo Docente Estruturante funda-se por meio da deliberação do Conselho Superior
da Instituição, que avalizou suas atividades por meio da Portaria Institucional,
permitindo que a equipe de Docentes participe e controle a implementação do Projeto
do Curso.
No âmbito de suas atribuições, o NDE visa o planejamento e controle da
implementação do Projeto Pedagógico, refletindo e discutindo suas especificidades no
âmbito do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP. As atividades são
111
coordenadas pelo Professor Coordenador de Curso, sendo este o presidente do núcleo
e o responsável direto por coordenar as reuniões e as demais reflexões deste grupo de
professores.
A atuação do Núcleo é condicionada a um regulamento próprio e plenamente
discutida no contexto do colegiado do curso, o qual é responsável por direcionar as
reflexões do núcleo e lavrá-las a partir de uma reflexão final vinculada a cada atividade
determinada. Dentre as principais atribuições do Núcleo, destacam-se aquelas
vinculadas a elaboração do Projeto do curso, definindo a concepção e os fundamentos
curriculares para o ensino, especificamente visando a estruturação dos conteúdos.
De igual modo, o Núcleo vai possuir a função de conceber os estudos relativos
ao perfil profissiografico do curso, realizando as devidas análises e considerações
necessárias a obtenção dos objetivos do curso, especificamente a partir das
perspectivas que se arrolam à área de conhecimento do Curso. Neste caso, as
atividades do núcleo vão se amparar nas especificidades que orientam a formação e
promovem as devidas atualizações no projeto a partir das prerrogativas descritas na
Portaria Normativa 40/2007, consolidada no instrumento de 2010.
No cerne destas atividades, o NDE do curso de Engenharia da Produção da
FUCAP ainda é o responsável pela condução dos trabalhos de estruturação das
atividades curriculares e análise dos instrumentos de avaliação, respeitando os
princípios metodológicos propostos pelo Colegiado do Curso. Neste sentido, o núcleo é
o responsável por supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso,
bem como avaliar os Planos de Ensino e demais materiais que compõem o escopo
curricular de cada disciplina.
O NDE, no decurso do processo de autorização, atuante no curso de Engenharia
da Produção será formado pelos seguintes professores:
112
DADOS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO DA FUCAP
Nome
Titulação
R.T
Nelson Granemann Casagrande
Rodolfo Lucas Bortoluzzi
Romualdo Theophanes Franca
Junior
Ronaldo Gomes Silvano
Fabiano Pires de Oliveira
Doutor
Mestre
Mestre
Integral
Integral
Integral
Mestre
Especialista
Integral
Integral
113
3.2 ATUAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO
Os aspectos que norteiam a formação no âmbito da gestão do ensino superior
requerem uma capacitação adequada e inerente ao desenvolvimento dos aspectos
estruturantes do Curso. Neste sentido, a FUCAP, especificamente para seu curso de
Engenharia da Produção dispõe de um profissional capacitado e com ampla
experiência acadêmica e profissional no exercício das funções de Coordenador de
Curso.
A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção será exercida pelo Prof.
Dr. Nelson Granemann Casagrande. O regime de trabalho do Coordenador, no
contexto do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP, corresponde ao que é citado
pelos manuais e roteiros avaliativos como sendo o Regime Integral. Neste caso, o
Coordenador desenvolve suas funções gerenciais, acadêmicas e estratégicas no
âmbito do curso e da Instituição, compreendendo o período de 20 horas dedicadas a
ministração de suas aulas e na contribuição em projetos institucionais estritamente
vinculados à formação discente.
Nas considerações relevantes a sua titulação, o Coordenador do Curso de
Engenharia da Produção na FUCAP, possui Doutorado e Mestrado em Engenharia da
Produção em curso devidamente recomendado pela CAPES, construindo uma
formação endógena que enseja a contribuição à formação do profissional egresso do
curso na FUCAP.
No âmbito de sua formação continuada, o Coordenador agrega valor as suas
funções por meio de suas especializações, as quais lhe direcionam nas ações
necessárias ao gerenciamento de sua equipe. Isso se aplica de modo substantivo e
relevante ao direcionamento das atividades na coordenação das atividades do corpo
docente, especificamente na gestão do colegiado do curso, a qual cabe as suas
prerrogativas.
Com base nestes pressupostos, o Coordenador de Curso de Engenharia da
Produção da FUCAP desenvolve suas funções específicas e de acordo com as
orientações ensejadas pelo curso, destacando sua atividade no âmbito coorporativo e
acadêmico, sustentado pela sua formação acadêmica e pelas competências de suas
114
atividades corporativas e empresariais. Há de se destacar, portanto, que o Coordenador
do Curso, com mais de quinze anos de experiência no Ensino Superior privado, está
em plena dedicação à gestão do curso, caracterizando um procedimento claro de
atendimento ao corpo social e promovendo a inserção institucional por meio do dialogo
claro, transparente e influente, sempre amparado nos aspectos direcionados pelo
Projeto do Curso.
No contexto de suas funções gerenciais, o Coordenador enseja a contribuição no
sentido do planejamento do semestre, especificamente na seleção dos conteúdos a
serem discutidos nas disciplinas durante o semestre letivo. Ainda neste sentido, o
Coordenador busca desenvolver sistemáticas de qualificação de seu corpo docente,
sobretudo direcionando ações que serão pleiteadas durante o semestre, vinculando as
principais necessidades identificadas na avaliação interna, as quais apresentam
aderência com a atividade docente.
Nas funções acadêmicas, considerando o vinculo relacionado aos aspectos
gerenciais, o Coordenador busca conhecer o perfil de seu alunado, verificando as
principais especificidades deste público, no sentido de promover ações que visem o
posicionamento dos métodos de ensino e dos aspectos que qualificam a estrutura
curricular do Curso. Esta atuação torna-se destacada, sobretudo, em função da
necessidade evidente da participação do Coordenador como agente de mudança no
âmbito do curso, já que, atualmente, o Curso de Engenharia da Produção é o que
apresenta a maior taxa de evasão no contexto do ensino superior privado de Santa
Catarina.
De acordo com informações que constam das atualizações do Currículo da
Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br/1956636171688951), o coordenador do curso
de Engenharia da Produção da FUCAP é profissional também da área da Engenharia
de Produção. Considerando as contribuições profissionais, o Coordenador do Curso
apresenta experiência tanto na área acadêmica, como também no setor privado em
empreendimentos e organizações, tendo consolidado diversas colaborações do ponto
de vista laboral na região litoral e sul do estado de Santa Catarina.
Com relação ao Magistério na Educação Superior, percebe-se que a experiência
de mais de 15 anos proporcionou um conhecimento importante e apurado no contexto
115
de suas atividades, permitindo que houvesse a compreensão da conjuntura e do
contexto de atividade do curso de graduação em Engenharia da Produção da FUCAP.
Em linhas gerais, a experiência adquirida permitiu que o Coordenador se tornasse
responsável pelas atividades interdisciplinares do curso, coordenando as atividades e
projetos em que os acadêmicos se envolvem e orientando a produção de um
conhecimento relevante na linha de formação do Curso. Neste casto, nas horas que
determinam o acompanhamento a estes acadêmicos, destacam-se o planejamento
efetivo no sentido de buscar projetos que possuam aderência com o currículo,
sobretudo os que permitam vincular os acadêmicos que buscam uma oportunidade de
inserção profissional.
Ainda no vértice destas funções, o Coordenador é responsável pelas atividades
interdisciplinares do Curso de Engenharia da Produção, coordenando as atividades e
projetos em que os acadêmicos se envolvem e orientando a produção de um
conhecimento relevante na linha de formação do Curso. Neste casto, nas horas que
determinam o acompanhamento a estes acadêmicos, destacam-se o planejamento
efetivo no sentido de buscar projetos que possuam aderência com o currículo,
sobretudo os que permitam vincular os acadêmicos que buscam uma oportunidade de
inserção profissional.
A coordenação será atendida por uma secretaria geral e por toda uma estrutura
administrativa de apoio acadêmico baseada nesta secretaria.
3.3 INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O texto constitucional, sob a égide do capítulo direcionado a Educação, traz o
conceito da Universidade, direcionando suas atividades no sentido da busca constante
pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, estas
instituições ensejam um amparo substantivo de pesquisadores, especificamente os que
possuam uma formação no âmbito do Doutoramento.
Com o advento da democratização do ensino superior, especificamente por meio
da atuação das instituições privadas, destaca-se uma nova formação arrolada ao perfil
docente, o qual enseja a compreensão dos aspectos curriculares, mas também busca
116
evidenciar a relação entre teoria e prática na formação do egresso. Contudo, é evidente
a preocupação relativa à titulação acadêmica, já que esta é imprescindível a atuação
docente e substantiva na construção de uma estrutura vinculada a qualidade.
A FUCAP enseja um perfil docente que busque a convergência de esforços na
consolidação de uma identidade construída no alicerce do ensino por qualidade.
Destarte, a Instituição se esmera por desenvolver competências no sentido de qualificar
os docentes no âmbito de sua identidade e, sobretudo, promover um entendimento da
complexidade dos diversos perfis sociais envolvidos com o ensino superior.
Nesta ótica, com base nos registros institucionais, a Instituição obedece ao
disposto no instrumento de avaliação de cursos. E neste retrato, percebe-se que a
Instituição possui em seu corpo docente um número de, aproximadamente, 44% de
seus docentes com formação acadêmica obtida em programas de Pós-Graduação
Srticto-Sensu, os quais possuem a titulação de Mestre. Destaca-se, ainda, a atuação
dos professores especialistas, numa esfera de, aproximadamente, 30%, os quais
apresentam significativa experiência profissional em aderência à disciplina que
ministram. Destaca-se que não existem professores graduados no âmbito do curso.
A partir desta orientação, a Instituição enseja a observância da Portaria 23/2010,
a qual propõe uma nova métrica para a mensuração do Conceito Preliminar de Curso e,
consequentemente, do Índice Geral de Cursos. Neste sentido, a FUCAP vale-se da
prerrogativa de manter professores com o título de Mestre em seu corpo docente,
valorizando a experiência acadêmica destes profissionais e ensejando a relação destes
profissionais com os demais docentes com título de especialista, sobretudo no âmbito
da troca de experiências profissionais.
Os dados estratificados do perfil docente do curso de Engenharia da Produção
encontra-se descritos a seguir.
117
Nome
Murilo Ternes
Oscar Pedro
Neves Junior
CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
PROFESSORES COMPROMETIDOS PARA OS DOIS PRIMEIROS SEMESTRES
Regime de
Maior Titulação
Disciplina
Experiência
Experiência no Magistério
Trabalho
Profissional
Integral
Mestre em
Cálculo I
`
Administração
Estatística e
15 anos
10 anos
Probabilidade
Parcial
Mestrando em
Administração
– Conclusão
em Dez.2012
Computação
Básica e
Programação
Desenho
Técnico
14 anos
08 anos
Desenho 2D
Desenho 3D
Nelson
Granemann
Casagrande
Integral
José Antônio
da Silva Santos
Parcial
Dilma Gomes
Horista
Rodrigo
Bortoluzzi
Parcial
Doutor em
Engenharia da
Produção
Doutor
Mestre em
Engenharia
Civil
Mestre em
Química
Introdução a
Engenharia de
Produção
Economia para
Engenharia
Metodologia da
Pesquisa e
Tecnológica
Química Geral
Física I
Coord. De
Laboratório
25 anos
14 anos
30 anos
25 anos
20 anos
10 anos
10 anos
08 anos
118
Thiago H.
Almino
Francisco
Fabiano Pires
de Oliveira
Integral
Integral
Mestre em
Administração
Universitária
Mestrando em
Administração
– Conclusão
em Dez.2012
Cleber de
Oliveira Santos
Horista
Especialista
Ronaldo
Gomes Silvano
Integral
Mestre em
Engenharia
Civil
Romualdo
Thophanes de
Franca Junior
Integral
Mestre em
Administração
Administração
06 anos
03 anos
Cálculo II
Geometria
Analítica
15 anos
10 anos
10 anos
06 anos
25 anos
15 anos
25 anos
15 anos
Álgebra Linear
Física II
Equações
Diferenciais
Projeto e
Prática
Profissional
Resistência
dos Materiais
Ciência e
Tecnologia dos
Materiais
119
Outro aspecto a se destacar é a evidencia positiva da qualidade docente na
FUCAP, sobretudo no curso de Engenharia da Produção, ao passo da identificação dos
resultados da avaliação interna. De modo sistemático, e já incutido na cultura da
Instituição, a Avaliação das atribuições docente é parte integrante do programa de
Avaliação Interna da FUCAP.
Os resultados, desde a concepção do curso de Engenharia da Produção e a
partir da contribuição dos acadêmicos, retratam a percepção da qualidade do corpo
docente, sobretudo na observância dos aspectos curriculares e na relevância didática
delineada no âmbito da transmissão do conhecimento. Fica evidente, portanto, a
observância de, pelo menos, 35% dos docentes com titulação em programas de PósGraduação Stricto sensu – Mestrado -, os quais tem sua atuação destacada no âmbito
da formação do egresso em Engenharia da Produção.
O processo de consolidação da Pós-Graduação no Brasil trouxe diversos
benefícios ao fomento de práticas de ensino e aprendizagem no âmbito da Educação
Superior, especialmente em função de processos de qualificação da força operacional
de trabalho das Instituições. Anualmente, de acordo com o Plano Nacional de PósGraduação, aumentam os indicadores de titulação e os profissionais titulados passam a
se tornarem aptos ao desenvolvimento de atividades de docência na educação
superior. Mesmo com este aumento, ainda é importante destacar que algumas áreas
não são devidamente acolhidas com a formação adequada, sobretudo em função da
necessidade de se atentar para a valorização da profissão.
As políticas educacionais propostas pelo Plano Nacional da Educação,
especialmente na versão que se encontra em vias de ser aprovada, passam a nortear o
importante fundamento de se constituir um corpo docente qualificado e apto a
desenvolver atividades de aprendizagem pautadas na reflexão crítica e na produção de
conhecimento. Contudo, áreas profissionais prioritárias para o desenvolvimento do país
ainda não são atendidas com a formação de Doutores, tornando difícil a alocação de
profissionais com este tipo de titulação.
Mesmo assim a FUCAP se esmera para atender a esta estrutura, sobretudo pelo
fato substantivo de permitir uma formação integral do acadêmico egresso do curso de
Engenharia da Produção. Com um perfil voltado para as atividades técnicas, o curso da
120
FUCAP preza pela valorização dos professores com a certificação de especialistas,
tendo nestes profissionais os principais responsáveis pela integração entre a teoria e
prática em âmbito profissional. Contudo, a Instituição busca nos professores Doutores o
equilíbrio necessário entre o tecnicismo e a epistemologia, fomentando competências
nos projetos pedagógicos que são fundamentais para o desenvolvimento da profissão.
No momento em que preconiza o desenvolvimento de seu quadro docente e a
estrutura curricular modular do curso de graduação tecnológica em Engenharia da
Produção, a FUCAP entende que a formação do corpo docente deve levar em sua
estrutura o equilíbrio entre o profissional e a ciência, permitindo que o acadêmico possa
vivenciar as atividades necessárias para sua formação. É por isso que, com base nos
dados fincados no Projeto Pedagógico e nas demais orientações da Instituição para a
contratação de professores, atualmente, o quadro docente do curso conta com um
percentual de Doutores que compreende mais de 30%, contando com contribuições
especificas em disciplinas de formação técnica.
A partir dos aspectos inerentes a identidade da FUCAP, busca-se a consolidação
das atividades docentes a partir da atividade destes agentes no contexto de seus
cursos. No curso de Engenharia da Produção, sobretudo a partir da composição de seu
corpo docente, fica evidente a contribuição substantiva dos professores na formação e
consecução dos objetivos propostos pelo Curso.
A democratização do Ensino Superior no Brasil remete a uma reflexão sobre a
importância da experiência profissional dos docentes, sobretudo na busca pela
aderência entre suas atividades de formação e o que desenvolvem em suas atividades
no mercado de trabalho. Neste sentido, é importante evidenciar que tal fato pode
inviabilizar a presença dos docentes em tempo integral na Instituição.
Com base nestas perspectivas, a Instituição busca profissionais que possam
contribuir com suas experiências e que busquem compreender a complexidade inerente
ao ensino superior, sobretudo em seu âmbito privado. Neste caso, busca-se a
contratação de professores que contribuam de maneira parcial, os quais participam das
reflexões no sentido de consolidar os aspectos curriculares e operacionais do curso.
Destaca-se ainda, a oportunidade de participação nas instancias decisórias da
instituição e a colaboração nos projetos institucionais, determinando um clima
121
organizacional favorável, tal como elenca um dos valores institucionais. Estes
elementos perfazem um conjunto de programas, e quando bem integrados e coerentes
entre si, possibilitam o estabelecimento de indicadores da melhoria da atuação docente
na Instituição.
A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnicoadministrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a
orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo
evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das
estratégias da Instituição.
Para o Regime Horista, os docentes serão contratados com base na legislação
trabalhista vigente e na Convenção Coletiva de Trabalho, abrangendo a categoria
econômica dos estabelecimentos particulares de ensino e a categoria profissional dos
professores. Este regime estabelece que o professor horista não poderá ultrapassar a
carga horária semanal de 36 horas e também deve proporcionar a remuneração por
qualquer atividade desenvolvida além das atuações vinculadas ao salário-aula. O que
estiver acima destas considerações, passa a ser enquadrado como professor em
regime de trabalho parcial. Já aos membros do corpo docente em Regime de Tempo
Integral são indicados pela Mantenedora e desempenham atividades acadêmicas
designadas pelo Diretor Geral da SECAB, especificamente direcionadas ao
planejamento e avaliação curricular ou institucional.
Os índices mostrados revelam os desafios de uma instituição particular, situada
na região sul do estado de Santa Catarina e exposta a uma alta concorrência local.
Para se manter nesse mercado competitivo e carente de professores titulados, a
FUCAP, com base nas inferências da CPA, deve destinar recursos oriundos de sua
receita de anuidades para qualificação dos docentes, ofertando bolsas, ou incentivos de
estudos, para cursos de Mestrado e Doutorado em instituições nacionais devidamente
recomendadas pela CAPES. Nesta perspectiva, a partir do retrato evidenciado pelos
membros docentes vinculados ao Curso de Engenharia da Produção da FUCAP,
destaca-se o pleno cumprimento dos dispostos na avaliação, salientando a presença de
mais de 55% de seus professores contratados em regime parcial ou integral.
122
3.4 O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Na FUCAP, especificamente no curso de Engenharia da Produção, o Colegiado
de Curso possui autonomia significativa no sentido de deliberar sobre os aspectos
inerentes ao desenvolvimento operacional, curricular e estratégico do Curso. Em
específico, este colegiado é responsável por acompanhar a implementação do Projeto
do Curso, propondo as alterações necessárias e discutindo os temas ligados ao
desenvolvimento do currículo.
A composição deste órgão, em específico, obedece ao disposto designado pelos
órgãos reguladores do ensino superior brasileiro, evidenciando a participação do corpo
social da Instituição no sentido de promover uma reflexão especifica relacionada a
matéria determinada pela FUCAP. Neste caso, este órgão se compõe de membros de
participação proativa na Instituição, onde se destaca o Coordenador de Curso, os
Docentes que compõem o corpo de professores do Curso e dois acadêmicos que são
indicados pela Direção Geral, com a anuência do Coordenador de Curso.
Dentre as principais atividades deste órgão, destacam-se àquelas vinculadas as
deliberações normativas do ensino, sob a jurisdição superior do curso em matéria que
não seja de competência da Direção Geral de ensino. De igual modo, este órgão deve
conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional,
elaborando normas de funcionamento e organização do curso de Engenharia da
Produção.
Quando convocados pelo Coordenador, os membros do colegiado devem
participar do processo de seleção de docentes, mediante a composição da banca
examinadora, emitindo pareceres sobre os devidos encaminhamentos necessários à
contratação. Assim sendo, referente ao desenvolvimento do Curso, o Colegiado deve
apreciar a proposta operacional do curso, contribuindo com as sugestões e
considerações que se façam pertinentes no que se refere à operação técnica e
curricular do programa.
Ainda no âmbito de suas atividades, o Colegiado deve julgar os atos disciplinares
e, quando for o caso, remeter as punições aos órgãos competentes para a adoção das
medidas cabíveis, sempre na proposta referendada pelo Regimento Geral da
123
Instituição. Nesta linha de atividades, os membros do Colegiado devem sugerir a
concessão de dignidades acadêmicas a alunos e professores e tomar conhecimento
dos dados relevantes da atividade do Curso durante o semestre letivo.
No contexto de suas atividades, devidamente regidas por ato próprio da
Instituição, o Colegiado funciona em sessão plenária com maioria absoluta de seus
membros, reunindo-se duas vezes por semestre de modo ordinário. Contudo, este
órgão pode reunir-se de maneira extraordinária quando convocado pelo Coordenador
de Curso, requerendo a participação de 1/3 de seus membros.
As atividades referentes à atuação deste órgão ensejam ações proativas de seus
membros, especificamente no sentido da provocação de reflexões e inferências no
âmbito estrutural do Curso, debatendo opiniões e perspectivas no sentido de estruturar
a identidade do Curso. Deve-se salientar que, em conjunto com a Comissão Própria de
Avaliação, o Colegiado participa de modo ativo das reflexões relativas a avaliação
interna, discutindo as sugestões e ponderações efetuadas pela CPA no sentido de
buscar o epistemio da identidade institucional e conferindo representatividade
significativa sobre os assuntos do Curso.
3.5
ORIENTAÇÕES
GERAIS
PARA
A
PRODUÇÃO
CIENTÍFICA,
TÉCNICA,
ARTISTICA E CULTURAL
A Produção Científica, Artística, Cultural ou Tecnológica na FUCAP se esmera
em conseguintes essenciais para a produção de conhecimento em uma esfera social,
tendo em vista a relevância das propostas designadas a este fim, sobretudo no âmbito
das Instituições de Ensino Superior. Sob este aspecto, identifica-se a relevante
contribuição dos docentes no sentido de promover a pesquisa como um instrumento de
ensino e aprendizagem, exercitando o potencial investigativo dos acadêmicos no
sentido de promover conhecimentos inerentes as suas funções acadêmicas. No
decorrer do processo de implementação do curso, esse aspecto será devidamente
regulamentado com a intenção de envolver acadêmicos e docentes no processo de
construção do conhecimento.
124
No âmbito do ensino superior, o texto constitucional aclama o desenvolvimento
da pesquisa às instituições universitárias, sejam elas Universidades ou Centros
Universitários. Entretanto, tem-se por fato de que os procedimentos metodológicos de
pesquisa científica, sobretudo no âmbito da tecnologia, promovem um aprendizado
substantivo e, desse modo, a qualificação dos procedimentos de ensino e
aprendizagem.
A partir desta orientação, a pesquisa, no âmbito institucional, deve conter uma
relação de atividades alinhadas as dimensões curriculares, incluindo uma política de
pesquisa concretizada em carga horária docente e infraestrutura de apoio. Assim, o
suporte aos acadêmicos se faz por meio de subvenções pecuniárias, ou não,
promovendo o contato deste acadêmico com o âmbito das investigações. Nesta linha, a
articulação e a proposição de uma política de produção científica que inclua a
divulgação, publicação, relações inter-institucionais, convênios, cooperações e
intercâmbios nacionais e internacionais, quando for o caso.
Por meio de um aporte significativo do Coordenador do Curso, a Instituição
preconiza práticas acadêmicas, sobretudo no âmbito do ensino e aprendizagem, que
permitam a construção de conhecimento, especificamente na área de conhecimento do
curso, e que contam com a participação conjunta de professores e acadêmicos.
Destaca-se também que, de acordo com o Plano de Carreira da FUCAP, os docentes
são incentivados a produzir um material didático por semestre, seja ele apostila, livros
ou o que se fizer necessário para o desenvolvimento da disciplina.
A iniciação científica, em conjunto com o estágio, é um dos meios de interação
entre a teoria e a prática e fator importante na formação profissional do acadêmico.
Esta integração poderá ser realizada por meio do ensino, pesquisa e extensão e se
dará a partir do momento em que a instituição e o Curso propiciem ao acadêmico a
construção de conhecimentos ligados à sua área de atuação, priorizando sua aplicação
no meio social.
Assim sendo a iniciação científica apresenta-se como materialização da
articulação da construção do conhecimento. Promovendo a imersão aos conhecimentos
específicos do curso e a percepção social de sua área em diferentes dimensões. Ela
tem a finalidade de promover a inserção dos acadêmicos no âmbito profissiográfico.
125
Aperfeiçoando suas qualificações, por meio do estudo e pela construção da informação
relacionada ao Curso de Graduação. Corroborando a possibilidade de desenvolvimento
de competências e habilidades específicas a profissão, além de conhecimentos, valores
e atitudes essenciais ao exercício da cidadania.
Dessa forma, pela pesquisa, no curso de Engenharia da Produção da FUCAP o
Trabalho de Conclusão de Curso se dará na forma de projeto interdisciplinar e tornarse-á base para a obtenção do diploma de graduação. Este trabalho será regulamentado
em documentação própria considerando o Regulamento Geral do Trabalho de
Conclusão do curso de Engenharia da Produção. E será elaborado por equipe
multidisciplinar que normatizará o processo de construção, orientação e avaliação dos
trabalhos. Destarte, portanto, há de se considerar que no curso existe o pleno
desenvolvimento da produção, contanto com a participação adequada dos professores
neste sentido.
126
4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
4.1 GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA
A FUCAP, sobretudo em sua estrutura física, possui um caráter dinâmico e
sustentado na orientação de sua oferta a partir dos aspectos qualitativos. Assim sendo,
os gestores institucionais se esmeram em oferecer as condições de trabalho de acordo
com as necessidades de seu corpo social, destacando, neste contexto, o atendimento
ao corpo docente, realizado no âmbito de sua estrutura física. No ano de 2012, há a
previsão do acréscimo de mais equipamentos para a consolidação das salas de aula
em ambientes tecnológicos, e que permitirá buscar a oferta de novos cursos de
graduação.
As instalações da Direção Geral e o complexo de gabinetes na unidade sede
abrigam todos os segmentos deliberativos da Instituição, bem como os órgãos
responsáveis pelas relações institucionais com a comunidade. Na unidade sede,
percebe-se que as instalações são amplas e confortáveis, reservadas aos trabalhos
acadêmicos, o que indica que o planejamento e a orientação para os investimentos
devem ser planejadas, mantendo e, se for o caso, aumentando a qualidade estrutural
no processo de crescimento institucional.
Na unidade sede ainda encontram-se as instalações específicas à Secretaria de
Registro Acadêmico e às demais funções acadêmicas da Instituição, cumprindo suas
orientações emendadas nos documentos institucionais. A unidade sede ainda conta
com as salas de aulas e da direção, a salas dos coordenadores de curso, a secretaria
de matriculas, a CPA, as salas dos professores, as salas do apoio logístico, as
cozinhas, os banheiros, a lanchonete e o restaurante. Destaca-se, neste contexto, a
equipe de colaboradores responsável por controlar estas atividades, os quais estão
devidamente amparados à gestão institucional.
Complementando as atividades acadêmicas, a FUCAP ainda contam com
espaços específicos e que servem de apoio à integração teórico-prática dos
conhecimentos, destacando o Auditório com capacidade para 500 pessoas, os dois
laboratórios com capacidade para 50 acadêmicos cada, a Biblioteca com capacidade
127
plena para o atendimento aos membros do corpo social. A partir deste registro,
percebe-se que a FUCAP, especificamente em sua estrutura física, contempla uma
estrutura devidamente equipada para as deliberações do Coordenador do Curso e para
o atendimento aos professores em vias de reuniões de planejamento curricular ou
demais reflexões que sejam pertinentes. Nesta estrutura, destacam-se as evidencias
tecnológicas, sendo que possuem acesso irrestrito à Internet e atendem de modo
suficiente e pleno os aspectos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
conservação e comodidade.
Importa destacar também que a FUCAP apresenta dependências para as
atividades dos Professores contratados em regime de tempo integral, na medida em
que existe de manda para o desenvolvimento de trabalhos interdependentes. As
estruturas são compartilhadas com docentes de outros cursos e ainda são adequadas
as necessidades de trabalho dos docentes, permitindo que existe uma estrutura
confortável e aderente as demandas que se apresentam em função do ensino de
qualidade ensejado pela FUCAP.
4.2 ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES
A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnicoadministrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a
orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo
evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das
estratégias da Instituição. Neste sentido, a oferta de condições de trabalho recebe uma
considerável atenção, evidenciando a oferenda de uma estrutura qualificada e que
permite o trabalho de acordo com as premissas da qualidade. Sob este aspecto,
destacam-se as salas de aula e os laboratórios climatizados, a sala dos professores
com acesso a internet sem fio assim como em toda a estrutura da FUCAP e que
permite que professores e acadêmicos estejam constantemente em contato. Destacase também, o apoio a reprodução de material didático e de modernos equipamentos
audiovisuais para utilização em sala de aula.
128
Em linhas gerais, o ambiente de trabalho na Instituição oferece condições para o
trabalho docente, sobretudo ao ofertar um ambiente para reflexões e discussões sobre
a construção curricular direcionada ao semestre letivo. Além disso, a Direção Geral da
Instituição oferece condições para que as reflexões gerais efetuadas pelo conjunto de
professores da Instituição, e do referido Curso, sejam realizadas em ambientes fora da
estrutura física da FUCAP, promovendo, entre outros aspectos, a integração entre os
diversos agentes que compõem o corpo docente da Instituição.
Tal postura induz ao aumento da criatividade pessoal docente para desenvolver
programas de pesquisa e de extensão, melhorando a sintonia docente e discente com
as demandas da sociedade regional, nacional e internacional e introduzindo o docente
como diferencial competitivo na FUCAP.
No âmbito da Instituição, a Sala dos
Professores aglutina uma estrutura climatizada e que comporta os membros do corpo
docente com conforto e com os equipamentos necessários para o pleno desempenho
do planejamento das aulas e das discussões necessárias a formalização do escopo
curricular. De igual modo, a estrutura direcionada para a sala dos professores atende
plenamente aos requisitos essenciais aos fins propostos, destacando a dimensão, que
permite alocar confortavelmente os professores, a limpeza, realizada diuturnamente
pelos responsáveis por estes serviços na Instituição. Da mesma forma, pode-se
evidenciar a acústica, a ventilação, visto que a sala possui um climatizador de ar, a
conservação dos equipamentos e a comodidade ofertada pela estrutura designada.
4.3 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA
A infraestrutura da FUCAP converge à construção de condições gerais para o
desenvolvimento do ensino presencial da graduação, da extensão e da Pós-Graduação
– lato sensu – a partir de suas especificidades. Neste contexto, a formação acadêmica
requer um ensino integrado aos preceitos da ciência e a extensão, provendo
instalações e recursos que exigem da mantenedora e dos gestores a utilização de
investimentos racionais na aquisição de recursos, manutenção, atualização dos
equipamentos e acervos e na ampliação, limpeza, funcionalidade e adequação dos
espaços físicos.
129
Os espaços da instituição tornam-se canais abertos ao processo formativo, os
quais são adicionados ao corpo docente e à estrutura administrativa da FUCAP. Nesta
dimensão, as investigações da infraestrutura física na Instituição se justifica a partir da
oferta de uma estrutura qualificada ao corpo social, sobretudo por meio de uma
compreensão pautada no desenvolvimento dos equipamentos e serviços oferecidos.
No prédio da FUCAP são 30 salas que abrigam os três cursos de graduação e os
programas de extensão e especialização lato sensu. As investigações da avaliação
demonstram que é perceptível a coerência da estrutura física com a adequação dos
programas de graduação, já que a comunidade acadêmica, sobretudo acadêmicos e
professores, atestam a qualidade dos aspectos físicos.
Destaca-se também que a FUCAP se utiliza o PDI como base para as
orientações e o desenvolvimento dos aspectos físicos, o que concerne à construção de
um plano de manutenção e adequação de determinados materiais de utilização no
âmbito dos programas institucionais.
Com relação à utilização da tecnologia da informação, especificamente
vislumbrando o seu crescimento em âmbito de graduação, a FUCAP buscará
desenvolver sua estrutura física que já conta com uma aparelhagem completa para o
desenvolvimento do ensino da graduação, com destaque para as salas de aula que
contem os seguintes itens: uma estrutura de alto desempenho nas salas de aula, a
partir dos equipamentos instalados, destacando os seguintes:
• Antena para acesso à Internet sem fio;
• Retroprojetor multimídia;
• Carteiras adaptadas para utilização de Notebook.
A utilização destes instrumentos se aperfeiçoa a cada ano, permitindo a inserção
tecnológica de alto desempenho, diferenciando a estrutura física das salas de aula da
FUCAP.
É importante destacar que os laboratórios da possuem um Plano de Atualização
dos softwares e equipamentos disponíveis na Instituição, contribuindo de maneira
sistemática à consolidação desta estrutura. A partir dos procedimentos de avaliação
interna, é possível perceber que as Salas de Aula da FUCAP, sobretudo as utilizadas
no curso de Engenharia da Produção, atendem de modo excelente aos requisitos de
130
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade,
qualificando os aspectos inerentes à transmissão do conhecimento e a comodidade do
acadêmico e do professor.
4.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
O acesso aos equipamentos de informática pelos acadêmicos da FUCAP é
substantivo, ao passo de se considerar a disponibilidade de terminais com acesso a
internet na proporção de um terminal para trinta e cinco acadêmicos matriculados em
todos os cursos de graduação da Instituição.
A FUCAP dispõe de uma moderna estrutura de informação e comunicação,
contando com uma assessoria que promove a consolidação dos princípios vinculados à
tecnologia na Instituição. Estes profissionais estão segmentados em diversos âmbitos
de conhecimento, prestando serviços no âmbito estrutural e de software, amparando a
utilização das plataformas tecnológicas e auxiliando a gestão administrativa da
Instituição.
Este setor torna-se responsável pelo pleno funcionamento de todos os
equipamentos do curso de Engenharia da Produção da Instituição, garantindo o pleno
acesso às informações a partir de qualquer terminal, mantendo o acesso à internet à
todos os acadêmicos, professores e colaboradores da FUCAP. Os responsáveis por
este segmento se dividem nas funções de programadores, técnicos em redes e
equipamentos, desenvolvedores e controladores de bancos de dados, contando com a
contribuição de um estagiário.
Com a intenção de garantir o pleno acesso aos equipamentos de informática,
servidores e serviços de rede de computadores, além da comunicação interna e externa
da Instituição, o Departamento Informática mantém alguns serviços complementares,
destacando o apoio UNIMESTRE.
A FUCAP possui Laboratórios específicos e apropriados aos seus cursos de
graduação, sendo que há um núcleo responsável pela conservação dos equipamentos,
substituição e aquisição de materiais em conformidade com as necessidades
apresentadas durante os semestres letivos. Entretanto, não existe uma previsão
131
determinada ou um plano necessário à atualização ou a fundamentação do trabalho
para os laboratórios.
A estrutura dos laboratórios de informática é preparada para receber 50
acadêmicos, sendo que estão de acordo com as premissas dos instrumentos
avaliativos, os quais concernem em um número determinado de acadêmicos por base
de trabalho. Neste caso, tendo em vista a reorientação do PDI e a implantação de
novos cursos de graduação e pós-graduação na Instituição a CPA FUCAP sugere que
sejam adquiridos novos equipamentos a partir da construção de um plano de
desenvolvimento, manutenção e aquisição de novos materiais para os laboratórios da
Instituição.
Os laboratórios apresentam uma estrutura muito boa, especificamente em
relação aos equipamentos disponíveis. Isso fica claro a partir dos dados emitidos por
acadêmicos e professores nos processos avaliativos, já que a estrutura dos laboratórios
atende de maneira adequada às necessidades pedagógicas. A Instituição ainda dedicase ao estudo da necessidade de se constituir um plano de manutenção e aquisição de
materiais, com vias a proporcionar a implantação de uma nova estrutura. Assim como
na biblioteca, isso vai consolidar as diretrizes substantivas à utilização destes
equipamentos, bem como as penalidades pelo mau uso.
4.5 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS
No decorrer da implementação do curso, surge a necessidade da implementação
de laboratórios específicos que vão dar o suporte para o desenvolvimento do curso de
Engenharia da Produção na FUCAP, considerando o escopo de formação técnicooperacional vinculado à formação do egresso. Os laboratórios, como instrumentos
complementares
de
formação
profissional,
serão
inseridos
no
contexto
de
desenvolvimento do curso, por meio de esforços da mantenedora na consolidação de
convênios, parcerias e investimentos que já estão descritos no Plano de
Desenvolvimento Institucional.
São nos laboratórios acadêmicos que professores e estudantes realizam a parte
prática de seus trabalhos e projetos, atuando nas áreas de ensino, pesquisa e
132
extensão. As atividades desenvolvidas dão suporte aos cursos acadêmicos, promovem
o desenvolvimento de materiais, tecnologias e processos, e permitem a prestação de
serviços à comunidade.
Devido a sua idoneidade, os laboratórios acadêmicos das FUCAP são
geralmente solicitados para atestarem a integridade de atuais e/ou novos produtos e
tecnologias, transformando-se em núcleos de excelência, quando eficientemente
equipados, capazes de acompanhar as inovações tecnológicas e exigências do
mercado quanto à qualificação e certificação do bem consumido pela comunidade.
Na primeira etapa de implantação do curso, considerando os dois primeiros anos
do processo de autorização, os laboratórios vão atender aos padrões equivalentes aos
referenciais de qualidade acima dos satisfatórios, evidenciando a preocupação da
FUCAP com o desenvolvimento de seus programas de graduação.
A composição dos laboratórios, com a descrição dos materiais e toda a estrutura
necessária, consta no memorial descritivo em Apêndice ao Projeto.
133
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensino superior, em uma abordagem epistemológica, parte do pressuposto
que direciona a formação de agentes capacitados a refletir de modo sistêmico na
orientação construtivista de uma nova sociedade. Sob este contexto, Melo (2002)
destaca o aspecto colaborativo da Universidade no sentido de promover a qualificação
do entorno no qual ela está inserida. Contudo, para que tal fato se consolide, há de se
observar os dispostos constitucionais inerentes ao exercício do ensino superior,
especificamente na observância de seus aspectos de qualidade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – regulamente o
disposto no texto constitucional, regulamentando os pressupostos elencados no sentido
da promoção do ensino superior com qualidade. Neste sentido, no lume de seu artigo
209 expõe-se os direcionamentos vinculados a oferta do ensino superior sob a égide
das questões vinculadas a qualidade. Sob estes aspectos, a avaliação da qualidade no
ensino superior passa a regular e direcionar a autorização e o credenciamento de
novas instituições a partir de preposições elencadas pelos órgãos reguladores.
Os aspectos estruturantes da revisão sistemática permitem elucidar as
evidencias empíricas sobre a aprendizagem no contexto gerencial do ensino superior,
elencando métodos e sistemas que permitem compartilhar experiências, ferramentas e
processos que ensejem a construção do conhecimento. Nesta preposição, a
construções teórico-metodológicas no sentido de sedimentar a memória organizacional
neste segmento devem partir do pressuposto do respeito aos princípios estruturais e
técnicos de cada modelo institucional, solidificando premissas inerentes à construção
de uma organização que aprende.
Com base neste pressuposto, a construção de uma organização orientada ao
aprendizado deve partir da utilização dos ativos intangíveis disponíveis na instituição,
consolidando a estruturação cognitiva sob o lume dos aspectos gerenciais. Desse
modo, pressupõe-se uma evidencia concreta, onde a convergência de esforços passa
pela compreensão do sistema processual da organização do ensino superior.
134
APÊNDICES
APÊNDICE A – Regulamento do NDE
REGULAMENTO GERAL DO NDE - FUCAP
Dispõe sobre o Regulamento Geral do Núcleo
Docente Estruturante da Faculdade Capivari
O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições,
RESOLVE:
Art. 1º APROVAR as normas para o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante
da FUCAP
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante, Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é
um órgão institucional responsável pelo desenvolvimento do Projeto Pedagógico do
Curso e pelo auxilio a coordenação nas analises dos instrumentos de ensino e
aprendizagem.
Parágrafo Único: O Núcleo Docente Estruturante atuará de acordo com as orientações
do Coordenador do Curso e debaixo da subordinação dos Colegiados de Curso em
atividade na instituição.
Art. 3º O Núcleo Docente Estruturante deve propiciar a complementação das analises
do processo de ensino e aprendizagem, executando ações planejadas e avaliadas, de
acordo com os manuais de Avaliação de Curso, propostos pelos órgãos reguladores.
Art. 4º Nos termos legais, vigentes, o Núcleo Docente Estruturante deve ser
composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela
concepção, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.
CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO NÚCLEO
DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE FUCAP.
Art. 5º Compete ao Núcleo Docente Estruturante da FUCAP auxiliar e operacionalizar,
em conjunto com os Coordenadores de Curso, o desenvolvimento do Projeto
Pedagógico dos cursos da FUCAP tendo, entre outras, as seguintes atribuições:
135
I-
Garantir a eficácia do Projeto, ampliando
desenvolvimento institucional;
as oportunidades de
II-
Auxiliar o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem,
devidamente coordenados pelos professores;
III-
Responder pelas análises dos materiais de ensino e auxiliar a tomada de
decisão dos coordenadores em relação ao desenvolvimento de novas
ferramentas de aprendizagem;
IV-
Atuar, sob a subordinação dos Colegiados, buscando apoiar o
desenvolvimento pedagógico da FUCAP;
V-
Criar eventos e auxiliar a direção na busca por profissionais que ministrem
práticas de formação continuada;
VI-
Prestar todas as informações relevantes aos Coordenadores de Curso em
relação às análises que forem realizadas;
VII-
Fornecer retorno regular ao Colegiado de Curso, obedecendo ao
cumprimento deste regulamento;
VIII-
Entregar à Coordenação de Cursos, ao final de cada análise, um relatório
com as informações de todas às analises realizadas.
IX-
Participar de reuniões convocadas pelo Conselho Superior;
X-
Oferecer sugestões para eficácia e eficiência das atividades pedagógicas
da Instituição.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 6º – Os casos omissos são resolvidos pelo Coordenador de Cursos, juntamente
com Diretor Geral, sujeitos à aprovação dos mesmos, ouvidos o Conselho Superior, de
acordo com o previsto no seu Regimento.
Art. 7º - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Capivari de Baixo, 20 de junho de 2010.
136
APÊNDICE B – Regulamento do Colegiado de Curso
REGULAMENTO GERAL DOS COLEGIADOS DE CURSO
Dispõe sobre o Regulamento Geral dos Colegiados
de Curso da FACULDADE CAPIVARI
O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições,
RESOLVE:
Art. 5º APROVAR as normas para a atuação dos Colegiados de Curso da Faculdade
Capivari, de acordo com o presente Regulamento Geral.
CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO
Art. 6º O Colegiado de Curso, é o órgão que tem por finalidade acompanhar a
implementação do projeto pedagógico, propor alterações dos currículos plenos, discutir
temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas, sendo composto:
I. Pelo Coordenador do Curso;
II. Pelo Corpo Docente do respectivo curso
III. Por 02 (dois) representantes discentes eleitos através da indicação da Coordenação
de Curso;
§ 1.º O mandato de que trata o inciso III é de 01 (um) ano, permitida até uma
recondução.
§ 2.º No caso de vacância de algum dos cargos do Colegiado de Curso, este será
preenchido nos termos do Estatuto e do Regimento Geral em vigor à época da
vacância.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO I
137
DAS COMPETÊNCIAS DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 7º
Compete ao Conselho de Curso:
I - exercer, como órgão, deliberativo e normativo do ensino, a jurisdição superior do
curso em matéria que não seja da competência privativa da Diretoria-Geral;
II - conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional;
III - elaborar suas normas de funcionamento;
IV - sugerir a organização e o funcionamento de cursos;
V – Participar do Processo de seleção, mediante a composição da banca examinadora
em processo seletivo de professores e emitir parecer sobre contratação dos mesmos;
VI - apreciar proposta orçamentária do curso, encaminhando para Diretoria-Geral para
elaboração do orçamento geral da FUCAP;
VII – julgar atos disciplinares, quando for o caso, remetendo ao órgão competente, para
a adoção de medidas punitivas cabíveis;
VIII - decidir, em primeira instância, sobre penas previstas neste Regimento Geral;
IX - autorizar a intervenção do Diretor-Geral no Conselho de Curso, até cessados os
motivos que lhe deram origem;
X - deliberar e resolver, em grau de recurso, sobre assuntos de natureza administrativa
do curso;
XI - deliberar sobre providências preventivas, corretivas ou supressivas de atos de
indisciplina coletiva;
XII - sugerir a concessão de dignidades acadêmicas;
XIII - aprovar o relatório do Coordenador referente ao ano anterior;
XIV - dar parecer sobre pedidos de afastamento de docentes para realização de
estudos no país e no exterior;
XVI - aprovar o Calendário Acadêmico da FUCAP
XVII - exercer as demais atribuições conferidas por lei, regulamentadas por este
regulamento
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
138
Art. 8º
A presidência do Colegiado de Curso é exercida pelo Coordenador do Curso
§ 1.º Sempre que estejam presentes a sessões ou a reuniões do Colegiado de Curso, o
Diretor Geral da FUCAP, o Diretor Geral da SECAB ou o Responsável Legal pela
instituição, a presidência dos trabalhos é assumida por um deles, na ordem elencada
neste parágrafo, com direito a voz e voto.
§ 2.º Na ausência ou impedimento do Coordenador de Curso, respeitado o previsto no §
1.º deste artigo, a presidência das reuniões é exercida pelo docente mais antigo na
Instituição ou, ocorrendo empate, pelo mais idoso.
Art. 9º São atribuições do Presidente, além de outras expressas neste Regulamento,
ou que decorram da natureza de suas funções:
I. Quanto às sessões do Colegiado de Curso:
a) convocar e presidir as sessões;
b) cumprir e fazer cumprir este Regulamento;
c) manter a ordem;
d) submeter à apreciação e à aprovação do Colegiado a ata da sessão anterior;
e) anunciar a pauta e o número de membros presentes;
f) conceder a palavra aos membros do Colegiado e delimitar o tempo de seu uso;
g) decidir as questões de ordem;
h) submeter à discussão e, definidos os critérios, à votação a matéria em pauta e
anunciar o resultado da votação;
i) fazer organizar, sob a sua responsabilidade e direção, a pauta da sessão seguinte e
anunciá-la, se for o caso, ao término dos trabalhos;
j) convocar sessões extraordinárias e solenes;
k) dar posse aos membros do Colegiado;
l) julgar os motivos apresentados pelos membros do Colegiado para justificar sua
ausência às sessões.
II. Quanto às publicações:
a) baixar comunicados e editais;
139
b) ordenar a matéria a ser divulgada.
CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 10º O Colegiado de Curso funciona em sessão plenária, com a maioria absoluta
de seus membros, reunindo-se ordinariamente 2 (duas) vezes por semestre e,
extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocado pelo seu Presidente, por
sua própria iniciativa ou a requerimento de, no mínimo 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 1.º A convocação é feita por escrito, mediante edital, com antecedência mínima de 72
(setenta e duas) horas.
§ 2.º Em caso de urgência, a critério do Presidente do Colegiado, a convocação pode
ser feita verbalmente, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 3.º A ausência de representantes de determinada categoria ou classe não impede o
funcionamento do Colegiado, nem invalida as decisões.
§ 4.º As reuniões com datas e pautas fixadas em atas anteriores dispensam
convocações.
Art. 11º É obrigatório, prevalecendo a qualquer outra atividade acadêmica, o
comparecimento dos membros às reuniões do Colegiado de Curso, vedada qualquer
forma de representação.
§ 1.º A ausência de membros a 02 (duas) reuniões consecutivas ou a 04 (quatro)
alternadas no mesmo período letivo pode acarretar a perda do mandato, salvo
impedimento previsto na legislação ou exercício comprovado de atividade permanente
no mesmo horário em outra instituição, ou outra justificativa escrita aceita pelo seu
presidente.
§ 2.º A cessação do vínculo empregatício, bem como afastamentos das atividades
docentes e, ou técnico-administrativas, independentemente do motivo, também
acarretam a perda do mandato no respectivo Colegiado.
Art. 12º O Colegiado de Curso funciona, para deliberar, com maioria absoluta de seus
membros, e as decisões são tomadas por maioria relativa dos votos.
§ 1.º O membro do Colegiado que acumula funções ou cargos, para efeito de quórum,
tanto para a instalação da sessão quanto para deliberar, é considerado detentor de, no
mínimo, 2 (dois) votos.
§ 2.º O Presidente, além do seu voto, tem, também, direito ao voto de qualidade, em
caso de empate, independentemente do previsto no parágrafo anterior.
140
Art. 13º Verificado o quórum mínimo exigido, instala-se a reunião e os trabalhos
seguem a ordem abaixo elencada:
a) expediente da Presidência;
b) apreciação e votação da ata da reunião anterior;
c) apresentação da pauta;
d) leitura, discussão e votação dos pareceres relativos aos requerimentos incluídos na
pauta;
e) encerramento, com eventual designação da pauta da reunião seguinte.
Parágrafo único. Mediante aprovação do Plenário, por iniciativa própria ou a requerimento
de qualquer membro, pode o Presidente inverter a ordem dos trabalhos, ou atribuir
urgência a determinados assuntos dentre os constantes da pauta.
Art. 14º De cada sessão do Colegiado de Curso lavra-se a ata, que, após votada e
aprovada,é assinada pelo Presidente, pelo Secretário e pelos presentes.
§ 1.º As reuniões do Colegiado de Curso são secretariadas por um de seus membros,
designado pelo Presidente.
§ 2.º As atas do Colegiado, após sua aprovação são arquivadas na Secretaria
Acadêmica, com livre acesso aos membros do colegiado
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15º OS casos de urgência e os omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral da
FUCAP, o que deverá ser referendado pelo Conselho Superior no prazo de 90
(noventa) dias.
Art. 16º Este Regulamento pode ser modificado pelo Conselho Superior, por maioria
absoluta dos membros, por iniciativa do Presidente, ou mediante proposta
fundamentada de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus membros.
Art. 17º Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação.
141
APÊNDICE C – Regulamento de Atividades Complementares
______________________________________________________________________
FACULDADE CAPIVARI
MANTENEDORA: SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO
CREDENCIADA PELA PORTARIA Nº 2.505 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001
PORTARIA DE RECREDENCIAMENTO EM FASE DE PUBLICAÇÃO
REGULAMENTO DAS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Capivari de Baixo, Setembro de 2012
142
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este conjunto de normas tem por objetivo regulamentar as atividades
complementares no curso de graduação em Engenharia da Produção da Faculdade
Capivari (FUCAP).
Art. 2º - O cumprimento das 60 horas de atividades complementares, validadas pela
FUCAP, é indispensável para a colação de grau, sendo que não será permitido a
obtenção dessas horas em um período inferior a 24 meses a contar do início do curso.
Art. 3º - O objetivo das atividades complementares é o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos durante a realização da graduação.
Art. 4º - As atividades complementares serão dirigidas pelo Coordenador do Curso,
operacionalizadas, controladas e supervisionadas pela Coordenação de Cursos
documentadas pela Secretaria Geral
Art.5º - Poderá ser criado Departamento de Atividades Complementares para realizar
suas funções previstas no art. 4º deste regulamento, o qual será dirigido pelo
Coordenador de Atividades Complementares, devidamente nomeado pelo Coordenador
do Curso.
Art. 6º - Compete ao Coordenador do Curso, que pode ser auxiliado pelo Colegiado da
Instituição e/ou pela Direção Acadêmica da FUCAP:
a) Estabelecer as diretrizes e normas básicas das Atividades Complementares;
b) Decidir em última instância sobre a validação e número de horas a computar ao
discente em determinada atividade;
c) Comunicar aos membros da FUCAP, através de edital, os prazos finais para entrega
de documentação pertinentes as Atividades Complementares.
Art. 7º - Compete ao Departamento de Atividades Complementares, através do
Coordenador de Atividades Complementares, sob a supervisão do Coordenador do
Curso:
a) Analisar previamente, quando solicitada, as documentações de determinada
atividade externa a FUCAP, para instruir ao discente se a atividade poderá ser validada
como Atividade Complementar. Para isso o Departamento se utilizará de um documento
chamado de “Declaração de Validação” que vai indicar a possibilidade ou não de
validação, bem como se com ou sem restrições. Após a entrega pelo discente da
documentação para análise, tem o Departamento um prazo de 72 horas para expedir a
Declaração de Validação.
b) Receber e validar os documentos, bem como realizar o cômputo das horas.
c) Manter a documentação individual de cada discente de forma que seja possível a
qualquer momento saber a situação frente as Atividades Complementares.
143
d) Planejar, organizar, dirigir e controlar os eventos (Atividades Complementares)
promovidos pela FUCAP.
e) Emitir documentação (certificado) pela participação e/ou aproveitamento nos eventos
(Atividades Complementares) promovidos pela FUCAP
f) Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de Formação Continuada,
realizadas pela FUCAP para fortalecer o corpo docente da I.E.S.
g) Emitir documentação (certificado) pela participação e/ou aproveitamento nas
atividades de Formação Continuada.
h) Emitir parecer que indique a validação, os número de horas que serão computadas,
a exigência de relatórios, de notas, ou qualquer outra forma comprobatória de
participação especialmente desenvolvida para determinada atividade.
i) Emitir a lista de horas de Atividade Complementar já cumpridas pelo discente. Este
poderá recorrer dos cálculos feitos pelo Departamento de Atividade Complementar em
primeira instância com o próprio Departamento, ainda persistindo dúvidas sobre o
calculo, pode ele recorrer ao Coordenador de Curso em última instância.
j) Repassar para a Secretaria Geral, sempre que solicitado, a documentação e os
cálculos de horas cumpridas para que possa a Secretaria produzir a documentação do
discente para fins de colação de grau, transferência ou outro motivo pertinente.
l) As demais atribuições que forem necessárias para a operacionalização, controle ou
supervisão das Atividades Complementares da FUCAP.
CAPITULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 8º - Entende-se como Atividade Complementar eventos internos ou externos à
FUCAP, realizados em horário extracurricular, que não tenham sido aproveitadas ou
solicitadas por disciplina pertencente a grade curricular do Curso de Engenharia da
Produção da FUCAP e que tragam ao discente que participar um aprofundamento de
conhecimentos que vão ao encontro dos objetivos do curso.
Art.9º - As Atividades Complementares serão definidas como tal pelo Coordenador de
Curso conforme Art. 3 deste regulamento, todavia ficam já definidas como atividades
que poderão ser validadas:
a) Participação em cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados
pela FUCAP;
b) Participação na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP;
c) Participação e/ou trabalho de Consultoria orientada pela FUCAP;
d) Participação em viagens acadêmicas;
e) Participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios,
conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico.
f) Atuar como monitor no programa de monitoria da FUCAP;
g) Participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de
Engenharia da Produção da FUCAP;
h) Realização de cursos de língua estrangeira;
144
i) Participação em programas de intercâmbio;
j) Publicação em periódicos científicos, de livros ou capítulos de livros como autor ou
co-autor;
l) Publicação em periódicos não científicos e internet;
m) Outras atividades analisadas pela Coordenação de Atividades Complementares e
validadas pelo Coordenador do Curso.
Art. 10º - Os eventos contidos nos parágrafos d, e, h, i, l e m do art. 8º deste
regulamento necessitam de prévia anuência do Departamento de Atividades
Complementares ou da Coordenação de Cursos, na ausência do primeiro.
Seção I
Da participação em cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados
pela FUCAP
Art. 11º - Nos cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados pela
FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 1
hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar,
sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 100 horas em todo o
curso de graduação.
Art. 12º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de
horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado do evento mais a
fotocópia do certificado de participação, que deve estar junto ao certificado original no
momento da entrega.
Seção II
Da participação na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP
Art. 13º - Na participação do discente na organização de cursos e/ou eventos realizados
pela FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada
4 horas do evento realizado será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo
que serão contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de
graduação.
Art. 14º - A comprovação da participação na organização da atividade e a solicitação do
cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia do certificado de participação
na organização, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega.
Seção III
Da participação e/ou trabalho de Consultoria orientada pela FUCAP
Art. 15º - Na participação e/ou trabalho do discente junto a FUCAP, salvo edital em
contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas de participação ou
trabalho realizado será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão
145
contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de
graduação.
Art. 16º - A comprovação da participação e/ou trabalho e a solicitação do cômputo de
horas será feita com a entrega de relatório circunstanciado sobre as atividades
desenvolvidas junto ao DCJ mais a fotocópia da Declaração de participação na
atividade que deverá ser expedido pela empresa com assinaturas do seu presidente e o
docente da FUCAP responsável. Esta fotocópia que deve estar junta a declaração
original no momento da entrega.
Seção IV
Da participação em viagens acadêmicas
Art. 17º - Na participação em viagens acadêmicas, salvo edital em contrario expedido
pelo Coordenador do Curso, para cada 1 hora de atividade desenvolvida será
computada 1 hora de Atividade Complementar. Importante salientar que atividade
desenvolvida será considerada as horas estritamente utilizadas para conquista e
aprofundamento de conhecimento relevantes e em consonância com os objetivos do
curso de Engenharia da Produção, ou seja, horas relativas a deslocamento,
alimentação, lazer, entre outras não serão computadas. Serão contempladas para
efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação.
Art. 18º - A comprovação da participação em viagens acadêmicas e a solicitação do
cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre a
viagem mais a fotocópia do certificado de participação, que deve estar junto ao
certificado original no momento da entrega.
Art. 19º - Caso a viagem acadêmica não tenha sido promovida pela FUCAP cabe ao
discente antes de participar da mesma, retirar no Departamento de Atividades
Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser
observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção V
Da participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios,
conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico
Art. 20º - Na participação em cursos de curta duração, congressos, seminários,
simpósios, conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico, salvo
edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade
desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão
contempladas para efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de
graduação.
Art. 21º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de
horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado do evento mais a
146
fotocópia do certificado de participação emitido pelo órgão promotor, que deve estar
junto ao certificado original no momento da entrega.
Art. 22º - Cabe ao discente antes de se inscrever no evento, retirar no Departamento
de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições
que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção VI
Da atuação como monitor
Art. 23º - A monitoria tem como objetivos:
a) Auxiliar aos discentes com dificuldades acadêmicas em matérias obrigatórias do
Curso de Engenharia da Produção da FUCAP;
b) Despertar no discente monitor o interesse pela docência;
c) Auxiliar aos professores no desenvolvimento de suas disciplinas.
Art. 24º - A escolha do discente monitor fica a cargo do professor de cada disciplina,
ficando limitado ao máximo de 2 monitores por disciplina.
Art. 25º - A monitoria deve ocorrer nas instalações da FUCAP em horário e local
previamente definido em acordo com o Departamento de Atividades Complementares e
divulgados para os discentes interessados.
Art. 26º - A fiscalização sobre as monitorias, para posterior emissão da Declaração de
Monitoria é responsabilidade do Departamento de Atividades Complementares em
conjunto com o professor titular da disciplina.
Art. 27º - Na atuação como monitor, salvo edital em contrario expedido pelo
Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será computada 1
hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro
no máximo 40 horas em todo o curso de graduação.
Art. 28º - A comprovação da atuação como monitor e a solicitação do cômputo de horas
será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre a monitoria (atividades
desenvolvidas, conteúdos estudados, nome dos discentes presentes, locais, datas,
entre outros dados relevantes) e a fotocópia da Declaração de Monitoria expedida pelo
Departamento de Atividade Complementar com a assinatura do professor titular da
disciplina. Esta fotocópia deve estar junta a declaração original no momento da entrega.
Seção VII
Da participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de
Engenharia da Produção da FUCAP
147
Art. 29º - Na participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso
de Engenharia da Produção da FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo
Coordenador do Curso, para cada turno de 4 horas da semana acadêmica será
computada 1 horas de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para
efeito de registro no máximo 20 horas em todo o curso de graduação.
Art. 30º - A comprovação da participação na comissão organizadora e a solicitação do
cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia da Declaração de Participação
na Comissão Organizadora expedida pelo professor responsável pela semana
acadêmica. Esta fotocópia deve estar junta a declaração original no momento da
entrega.
Seção VIII
Da realização de cursos de língua estrangeira
Art. 31º - Na realização de cursos de língua estrangeira, salvo edital em contrario
expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas de atividade desenvolvida
será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas
para efeito de registro no máximo 60 horas em todo o curso de graduação.
Art. 32º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de
horas será feita com a entrega de fotocópias do certificado de aprovação emitido pela
escola legalmente registrada (CNPJ), do conteúdo programático desenvolvido e da
carga horária. Todos acompanhados pelos originais no momento da entrega.
Art. 33º - Cabe ao discente antes de se matricular no curso, retirar no Departamento de
Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que
devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção IX
Da participação em programas de intercâmbio
Art. 34º - Na participação em programas de intercâmbio, salvo edital em contrario
expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será
computada 1 hora de Atividade Complementar. Importante salientar que atividade
desenvolvida será considerada as horas estritamente utilizadas para conquista e
aprofundamento de conhecimento relevantes e em consonância com os objetivos do
curso de Engenharia da Produção, ou seja, horas relativas a deslocamento,
alimentação, lazer, entre outras não serão computadas. Serão contempladas para
efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação.
Art. 35º - A comprovação da participação em programas de intercâmbio e a solicitação
do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre o
intercâmbio mais a fotocópia da declaração expedida pela empresa responsável pelo
intercâmbio, que deve estar junto a declaração original no momento da entrega.
148
Art. 36º - Caso o intercâmbio não tenha sido promovido pela FUCAP cabe ao discente
antes de se inscrever na mesma, retirar no Departamento de Atividades
Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser
observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção X
Da publicação em periódicos científicos, de livros ou capítulos de livros como autor ou
co-autor;
Art. 37º - Salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para
publicação de livros com ISBN serão computadas 60 horas de Atividade Complementar,
para publicação em revista indexada com nível superior ou igual a nacional C (Capes)
serão computadas 60 horas de Atividade Complementar, para publicação de capítulo
de livro com ISBN serão computadas 30 horas de Atividade Complementar e para
publicação em revista indexada com nível inferior a nacional C (Capes) serão
computadas 15 horas de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para
efeito de registro no máximo 60 horas em todo o curso de graduação.
Art. 38º - A comprovação da publicação do artigo ou livro e a solicitação do cômputo de
horas será feita com a entrega de fotocópia do trabalho, do quadro editorial do periódico
ou do capítulo e capa do livro, sempre que possível, a fotocópia deve estar junto ao
original no momento da entrega.
Seção XI
Da publicação em periódicos não científicos e internet
Art. 39º - Salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para
publicação em periódicos não científicos serão computadas 4 horas de Atividade
Complementar, para publicação em sites de internet que pertençam a empresas
legalmente reconhecidas (CNPJ) serão computadas 2 horas de atividade
complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 20
horas em todo o curso de graduação.
Art. 40º - Para ser validada, a publicação deve mencionar o nome do autor e da
FUCAP, para tanto antes de enviada para publicação o artigo deve ser encaminhado ao
Departamento de Atividades Complementares que tem o prazo de 1 semana para
permitir a vinculação do artigo ao nome da Instituição e logo expedir a Declaração de
Validação.
Art. 41º - A comprovação da publicação do artigo e a solicitação do cômputo de horas
será feita com a entrega de fotocópia do trabalho feito a partir da publicação, que deve
estar junto ao original no momento da entrega no caso de periódico e no caso de
internet deve constar o endereço do artigo na web.
Seção XII
149
Das Outras atividades analisadas pela Coordenação de Atividades Complementares e
validadas pelo Coordenador do Curso.
Art. 42º - As atividades passíveis de serem incluídas como atividades complementar
devem ser apresentadas ao departamento de atividades complementar ou à
coordenação do curso para sua validação.
Art. 43º - As atividades contidas nesta seção, também podem ser disponibilizadas pelo
departamento de atividades complementares ou pela coordenação do curso, podendo
ser canceladas e /ou alteradas conforme deliberação de ambas as instancias.
CAPITULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 44º - Somente serão aceitas as atividades realizadas pelo discente a partir de seu
ingresso no Curso de Engenharia da Produção da FUCAP.
Art.43º - Não serão computados para efeito de Atividade Complementar:
a) Estágios curriculares;
b) Disciplinas obrigatórias ou optativas do Curso de Engenharia da Produção da
FUCAP;
c) Disciplinas pertencentes a outros cursos superiores ou de pós-graduação;
d) Trabalhos ou eventos que venham a ser aproveitados nas disciplinas da FUCAP;
e) Projetos sem relação com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
Engenharia da Produção;
f) Qualquer modalidade de Trabalho de Conclusão de Curso, de Disciplina ou de
Semestre.
Art. 45º - Os certificados ou outros documentos comprobatórios, devem ser
apresentados sempre na versão original e cópia, nele devem estar mencionados o
conteúdo estudado, a duração, o período de realização e a entidade promotora ou
professor responsável. Todos devem estar assinados pelos responsáveis e
protocolados quando necessário.
Art. 46º - Os documentos comprobatórios da realização da atividade, para fim de
cômputo de horas, deverão ser entregues no Departamento de Atividades
Complementares até 15 dias após o término do evento. Caso isso não ocorra, quando
da entrega, o acadêmico deverá anexar aos documentos comprobatórios uma
justificativa indicando os motivos para o atraso na entrega. Esta justificativa será
analisada pelo Departamento de Atividades Complementares que com base nos
motivos apresentados emitirá parecer autorizando, ou não, o cômputo das horas.
Art. 47º - O discente oriundo de outra I.E.S. poderá aproveitar a carga horária em
atividades complementares desenvolvidas no período em que ele estava regularmente
matriculado e freqüentando o curso da outra I.E.S. Não será aceito para fins de
150
cômputo de horas as disciplinas constantes na grade curricular da outra I.E.S. que
foram aproveitadas no momento da matricula na FUCAP, salvo edital em contrário,
expedido pelo Coordenador do Curso.
Art. 48º - O presente regulamento só poderá ser alterado mediante voto da maioria
absoluta dos membros do Colegiado do Curso.
Art. 49º - As atividades descritas no item “m” do Art.9º devem ser preferencialmente,
resumidas em Papers de livros disponíveis na biblioteca, participação em disciplinas
isoladas nos cursos de Especialização da FUCAP, quando possível, cursos e palestras
desenvolvidas em empresas, Visitas por conta própria em organizações.
Parágrafo 1º : As atividades dever ser registradas e serão validadas após as análises
realizadas pela Coordenação de Atividades Complementares e pela Coordenação de
Curso.
Parágrafo 2º: No computo das horas, estas atividades só poderão ultrapassar 10 horas
com a inferência das Coordenações do Curso de Engenharia da Produção da FUCAP.
Art. 50º - Compete ao Colegiado do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação
destas normas.
Art. 51º - Este regulamento entrará em vigor após sua aprovação pelo Colegiado do
Curso.
151
APÊNDICE D – Regulamento do Laboratório de Química e Física
Regimento Interno do Laboratório Didático de Física e Química da FUCAP
CAPÍTULO I
O LABORATORIO E SEUS FINS
Art. 01 – O Laboratório de Didático de Física e Química, está vinculado a
FUCAP reger-se-á pelo presente Regimento.
Art. 02 – O Laboratório de Didático de Física e Química tem como finalidade:
a) Atender os alunos dos cursos de graduação em Engenharia da Produção e
Engenharia Civil.;
b) Desenvolver técnicas experimentais e de instrumentação modernas, visando
o suporte aos cursos
c) Elaborar material didático destinado á realização de experimentos, bem como
material que oriente o uso dos equipamentos de laboratório.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL
Art. 03 – A equipe que constitui o Laboratório de Didática de Física e Química é
composta de professor e técnico, envolvidos em atitudes didáticas pertinentes ao
Laboratório.
Art. 04 – O laboratório de Didática de Física e Química da FUCAP, é
administrado:
I – pelo Colegiado de Curso na Condição deliberativa e consultiva,
II – pelo Chefe do Laboratório na condição executiva.
Art. 05 – Compete ao Chefe do Laboratório de Didática de Física e Química:
I – cumprir e fazer cumprir seu Regimento Interno;
II – administrar o laboratório em consonância com as normas deste Regimento;
III – elaborar relatório anual das atividades e encaminhá-lo a Coordenação de
Cursos
152
Art. 06 – O Chefe do Laboratório deve ser escolhido pelo Coordenador do
Curso dentre os docentes efetivos do Curso.
Parágrafo Único: o mandato do Chefe de Laboratório é de dois anos, permitida
a recondução.
CAPÍTULO III
DO MATERIAL PERMANENTE
Art. 07 – O Material Permanente do Laboratório de Didático de Física e Química
é constituído pelos computadores, equipamentos, mobiliário, alocados neste setor.
Parágrafo Único: Os equipamentos estão à disposição dos usuários segundo as
determinações do Art. 4º.
CAPÍTULO IV
DO USO DO LABORATÓRIO
Art. 08 – O funcionamento do Laboratório de Didático de Física e Química será
definido, anualmente, pelo Coordenador de Curso.
Art. 09 – O Laboratório de Didático de Física e Química não e responsabiliza
por objetos que permaneçam nas bancadas, armários estantes, após o horário de
funcionamento.
CAPÍTULO V
DAS REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO
Art. 10 – A utilização do Laboratório para aulas de demonstração ou aulas
praticas deverá ser requisitada com antecedência ao professor responsável, caso seja
utilizado fora do período pré-programado.
Art. 11 – Os aparelhos não deverão ser mudados do
autorização expressa do professor responsável.
Laboratório sem a
Art. 12 – A saída de qualquer aparelho do Laboratório, mesmo que para
demonstrações deve ficar imperativamente registrado em Livro de Registros com a
data, hora, local de destino e assinatura do requisitante.
Art. 13 – As determinações do Art. 12 não dispensa a notificação do
responsável através de um contato pessoal ou por correio eletrônico. No de o professor
responsável pelo Laboratório estar ausente deverá ser contatado um dos professores
da equipe constituinte do laboratório.
153
Art.14 – Os equipamentos utilizados em experimentos de Física, deverão ser
devidamente guardados em seu local apropriado, logo após o uso.
Art. 15 – Os equipamentos utilizados em experimentos de Química, deverão ser
limpos, e devidamente guardados em seu local apropriado, logo após o uso; e as
vidraçarias utilizadas, deverão ser previamente lavadas e postas para secar e
finalmente guardadas em seu devido local de armazenamento.
Art. 16 – Qualquer avaria ou defeito detectado em equipamentos, bem como
danos em vidraçaria, deve ser de imediato comunicado ao responsável pelo
Laboratório.
Art. 17 – Cabe ao Chefe do Laboratório tomar as medidas necessárias a
reparação ou substituição do Aparelho defeituoso ou reposição de vidraria.
Art. 18 – A manutenção dos equipamentos didáticos ficará a cargo do técnico de
Laboratório.
Art. 19 – O Laboratório deve manter um Livro de Registros.
Art. 20 – Todas as ocorrências no laboratório deverão ser registradas no Livro de
Registros.
Art. 21 – Na ausência do Chefe do Laboratório, um dos professores da equipe
constituinte do laboratório responderá por este durante o tempo em que o chefe estiver
ausente.
Art. 22 – As chaves do Laboratório ficarão em poder do Chefe e dos
professores que estiverem envolvidos em atividades de ensino que requeiram o uso
desde.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 23 – Este registro poderá ser modificado desde que se constate que o
mesmo não atende ás necessidades do Laboratório ou ainda, mediante proposta
justificada.
Art. 24 – Os casos omitidos neste Registro serão resolvidos por deliberação do
Colegiado do Curso
Art. 25 – Este registro entra em vigor a partir de sua aprovação na Coordenação
do Curso de Engenharia da Produção.
154
APÊNDICE E – Regulamento de Estágios
REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Dispõe sobre o Regulamento Geral dos Estágios da
Faculdade Capivari
O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições,
RESOLVE:
Art. 18º APROVAR as normas para a realização dos Estágios da Faculdade Capivari,
de acordo com o presente Regulamento Geral.
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 19º O estágio é uma atividade pedagógica do processo educacional que possibilita
ao aluno complementar sua formação profissional, desenvolvendo habilidades e
aplicando conceitos teóricos em situação de realidade.
Parágrafo único: O estágio é um conjunto de atividades de formação, realizadas sob a
orientação de docente da instituição formadora e acompanhadas por profissional da
empresa concedente, em que o estudante experimenta situações de efetivo exercício
profissional.
Art. 20º O estágio deve propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem,
devendo ser planejado, executado e avaliado em conformidade com os currículos,
programas e calendários escolares.
Art. 4º - Os estágios obrigatórios e não obrigatórios de discentes de graduação e pósgraduação da Faculdade poderão ser realizados nas suas dependências ou em
instituições externas, nos termos das normas federais em vigência e serão regidos pelo
presente regulamento juntamente com o manual de estágio de cada curso.
Parágrafo Único: Não é permitida a
simultaneamente.
realização de mais de uma estágio
Art. 5º - Nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício, podendo o
estagiário ser remunerado ou não devendo estar obrigatoriamente segurado contra
acidentes.
Art. 6º Os estágios classificam-se em obrigatórios e não-obrigatórios.
155
CAPITULO II – DA FORMALIZAÇAO DO ESTAGIO
Art, 7º - O Estágio Obrigatório e o Estágio não-obrigatório somente serão aceitos
mediante a celebração do Termo de Compromisso e definição prévia do Plano de
Atividades.
Parágrafo 1º - A celebração do Termo de Compromisso depende, obrigatoriamente, da
prévia existência de Convênio assinado entre a instituição de ensino e a concedente
(instituição que oferece o estágio).
Parágrafo 2º - Na ocorrência de prorrogação do tempo de estágio, é firmado Termo
Aditivo, observando-se as mesmas exigências na celebração e tramitação do Termo de
Compromisso.
Parágrafo 3º - Para celebração do termo de compromisso o aluno deve apresentar
cópia do seu CPF, RG e de comprovante de endereço.
Art. 8º - Ao termo de compromisso, devem comparecer, obrigatoriamente, como seus
celebrantes, independentemente da categoria a que se vincula o estágio, as seguintes
pessoas:
XI-
Estagiário: o aluno que se encontra regularmente matriculado em curso
oferecido pela Faculdade;
XII-
Concedente: pessoa jurídica de direito público, privado ou do terceiro
setor, conveniada com a Faculdade;
XIII-
Faculdade, por meio dos órgãos competentes,
controlando e supervisionando o estágio;
XIV-
Agente de integração: pessoa jurídica de direito público ou privado,
conveniada com a interveniente, cuja função é a intermediação entre
estagiário, concedente e interveniente.
acompanhando,
Parágrafo Único: O termo de compromisso de estágio terá como prazo máximo de 2
(dois) anos.
Art. 9º - São requisitos essenciais e que devem figurar no Termo de Compromisso de
Estágio:
XV-
Qualificação da empresa concedente, do estagiário e da Instituição de
Ensino;
XVI-
Duração e objeto do estágio, que deve coincidir com programas
estabelecidos pela Instituição de Ensino;
XVII- Valor da remuneração se houver;
XVIII- Nome da seguradora e número da apólice.
156
Art. 10 – O estágio somente terá validade com a assinatura do Termo de Compromisso
ou o Termo Aditivo e do Plano de Atividades, que preencham os requisitos legais,
regimentais e regulamentares, devidamente protocolados. Estes documentos somente
produzirão seus efeitos, a partir da data de sua assinatura pelo referido aluno, pela
concedente e pela interveniente.
Art. 11 - O Termo de Compromisso ou o Termo Aditivo, apresentados em prazo
superior a 30 (trinta) dias de suas respectivas emissões, não serão recebidos pela
Coordenação de Estágios.
Parágrafo 1º - A interveniente não anuirá no Termo de Compromisso caso o horário de
realização do estágio ou as atividades previstas apresentem conflito com o horário
escolar ou com o projeto pedagógico do curso.
Parágrafo 2º - Após a celebração do Termo de Compromisso, qualquer alteração
superveniente das condições estabelecidas ou das atividades previstas, deve ser
imediatamente comunicada à instituição de ensino para as providências que
necessárias, e somente será aceita se realizada de modo formal através de termo
aditivo.
CAPITULO III – Dos Estágios não-obrigatórios
Art. 12 - Serão entendidos como Estágios não obrigatórios aqueles realizados pelos
estudantes com o intuito de complementar a formação por meio de vivência de
experiências próprias da situação profissional, mas que não são computados no total de
horas de estágios que o aluno deve cumprir para conclusão de seu curso de
graduação.
Art. 13 - Os estágios não obrigatórios devem propiciar a complementação do ensino e
da aprendizagem, com finalidade de se constituírem em instrumentos de integração, em
termos de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e
relacionamento humano.
Parágrafo Único- A avaliação da adequação do estágio com o curso freqüentado pelo
aluno caberá ao professor responsável pelo acompanhamento das atividades.
Art. 14 - A jornada de atividades em estágio não obrigatório, a ser cumprida pelo
estudante, deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o funcionamento
do órgão ou entidade concedente do estágio.
Parágrafo Primeiro:A jornada diária do estágio deverá ser de 6 horas. Somente poderá
ser de 8 horas diários nos casos de cursos que alternem teoria e prática e nos perídos
em que não estejam programadas aulas presenciais.
157
Parágrafo Segundo: Nos períodos de férias escolares a jornada de estágio poderá ser
alterada, desde que estabelecida em comum acordo entre o estagiário e a parte
concedente do estágio, com a anuência da instituição de ensino.
Art. 15 - É obrigatória a apresentação, por parte do aluno, de relatórios das atividades
desenvolvidas na periodicidade não superior a 60 dias, bem como o acompanhamento
das atividades pelo professor responsável.
Parágrafo único: Os estágios não-obrigatórios poderão ser realizados pelos alunos a
partir do primeiro semestre do curso, desde que o projeto pedagógico do curso em que
estiver matriculado não disponha de modo diverso.
CAPÍTULO IV –DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 16 – São considerados estágios obrigatórios aqueles necessários para conclusão
do curso.
Art. 17- Os estágios curriculares obrigatórios deverão observar o determinado no
projeto pedagógico de cada curso bem como as condições estabelecidas nos manuais
pertinentes produzidos a cada período letivo pela Faculdade.
Art. 18- O estágio obrigatório corresponde a, no mínimo, 10% da carga horária do
currículo mínimo.
SEÇÃO I – DOS REQUISITOS E PRÉ-REQUISITOS DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO
OBRIGATÓRIO
Art. 19 - Para realização do Estágio Obrigatório o aluno, obrigatoriamente, deve
matricular-se nas disciplinas correspondentes e observar as seguintes condições:
XIX-
Ter cursado, no mínimo, 80% das disciplinas do currículo;
XX-
Ter cursado a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica, e ter obtido
nota satisfatória para sua aprovação.
Art. 20 - Para efetivação do Estágio obrigatório, o aluno deverá:
XXI-
Elaborar o Projeto de Estágio que deverá seguir o modelo sugerido pela
Faculdade;
158
XXII- Entregar para a coordenação de estágio o Projeto de Estágio em duas
vias, sendo uma para a coordenação de estágio e a outra para o professor
orientador;
XXIII- Ter o Projeto de Estágio analisado e aprovado, sob a ótica dos
procedimentos metodológicos, do tema e do conteúdo, por professor
habilitado na área escolhida pelo aluno.
Art. 21 - O Projeto de Estágio deve ser apresentado na coordenação de estágio
juntamente com o Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ou Termo Aditivo e o
Termo de Convênio.
SECAO II – DA AVALIACAO
Art. 22- Além dos critérios estabelecidos neste regulamento, a avaliação do aluno
deverá observar os seguintes critérios:
IIIIIIIVV-
Somente serão considerados aprovados, os trabalhos que obtiverem parecer
favorável dos professores orientadores e da coordenação de estágios.
A utilização de qualquer meio fraudulento para a realização dos trabalhos,
inclusive o plágio, implicará em nota zero e reprovação automática do aluno;
A freqüência do aluno nas atividades de estágios e trabalhos de conclusão de
curso é obrigatória e será cobrada pelo professor responsável;
Em caso de freqüência insuficiente o aluno será automaticamente reprovado;
Em caso de reprovação automática (avaliação ou freqüência insuficiente) o
acadêmico deverá cursar a disciplina novamente, ficando impossibilitado de
cursar a disciplina de Projeto Experimental.
Art. 23- A utilização de meios fraudulentos nos trabalhos, inclusive o plágio, é
considerada falta gravíssima. Sua verificação será realizada quando da entrega final do
trabalho pelo professor responsável, que atribuirá a nota e comunicará o aluno.
Parágrafo Único– Uma vez verificada a utilização de plágio ou outro meio fraudulento
não será permitido ao aluno realizar correções no trabalho.
Art. 24 – Os relatórios parciais de estágio e de trabalho de conclusão de curso previstos
no Manual do Estágio e/ou regulamentos específicos de trabalhos de conclusão de
curso são obrigatórios e a não observação dos prazos estabelecidos pela Faculdade
para sua entrega implicará na reprovação do aluno que ficará impedido de apresentar o
relatório e/ou monografia finais.
Art. 25 – Os prazos estabelecidos pelos professores devem ser rigorosamente
cumpridos e os trabalhos serão entregues ao Professor Responsável, mediante
protocolo.
159
SECAO III– DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 26 - Uma vez concluído o estágio obrigatório, através da aprovação do acadêmico,
conforme data de término constante do Termo de Compromisso e entrega dos relatórios
das atividades mensais de estágio, o aluno estará apto a cursar a disciplina de Projeto
Experimental.
Parágrafo 1º - A entrega do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC será efetuada
mediante protocolo à Coordenação de Estágio, que o enviará para o Professor
Orientador, para avaliação;
Parágrafo 2º - A entrega do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC fora do prazo
acarretará reprovação do aluno.
Art. 27 – Para obter a avaliação os alunos ficam obrigados a apresentar a
documentação exigida pelo Manual do estágio e/ou regulamento específicos de
trabalhos de conclusão de curso.
Art. 28 - Não concordando com a avaliação do professor, o aluno poderá interpor
requerimento para revisão da nota no prazo de 24 horas, atendendo aos pré-requisitos
constantes no Manual do Aluno, referente a revisão de provas e trabalhos.
Parágrafo Primeiro- O professor responsável pela revisão da nota poderá mantê-la ou
alterá-la, devendo sempre, fundamentar sua decisão.
Parágrafo Segundo – Caso seja mantida a nota, no prazo de 24 horas o aluno
poderá requerer ao diretor geral sua revisão, apresentando suas razões por escrito.
O diretor encaminhará o pedido a dois professores da área que darão a decisão
final, na forma do regimento interno.
Parágrafo Terceiro – Nos caso de utilização de meios fraudulentos, não concordando
com a decisão do professor, o aluno desde que justifique, no prazo de 24 horas, poderá
solicitar ao Coordenador de Estágio e/ou Coordenador de trabalho de conclusão de curso
que submeta seu pedido de revisão à apreciação do Colegiado de Curso, não se
aplicando neste caso o disposto no parágrafo anterior.
Parágrafo Quarto – O parecer do Colegiado de Curso devera ser fundamentado e será
considerado como decisão final nos casos de plágio ou utilização de meio fraudulento.
CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DA
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS
Art. 29- Compete a Coordenação de Estágios da FUCAP coordenar e acompanhar as
atividades dos alunos na realização dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios, tendo,
entre outras, as seguintes atribuições:
160
XXIV- Garantir a eficácia do estágio, ampliando o relacionamento com o meio
empresarial;
XXV- Divulgar e estimular a prática e o desenvolvimento do estágio no meio
docente e discente;
XXVI- Responder pela realização dos estágios obrigatórios e os Estágios nãoobrigatórios perante a FUCAP, de acordo com as normas e procedimentos
estatutários e regimentais.
XXVII- Efetuar a verificação das condições do estágio in loco,
concedente, no mínimo, anualmente;
XXVIII-
na unidade
Buscar e divulgar as oportunidades de estágios;
XXIX- Encaminhar os alunos às organizações interessadas;
XXX- Realizar reuniões periódicas com professores orientadores, estagiários e
supervisores das unidades concedentes;
XXXI- Encaminhar ao Setor de Registro Acadêmico da FUCAP, relatório com
quadro de notas e desempenho dos alunos que concluíram o estágio;
XXXII- Elaborar o cronograma das avaliações dos estagiários em conjunto com
os orientadores e o Coordenador do Curso;
XXXIIIDefinir, em conjunto com o Coordenador de Curso, os melhores
estágios, que serão encaminhados à Direção da Instituição para a
premiação e/ou publicação.
CAPÍTULO VI - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO SUPERVISOR
NA UNIDADE CONCEDENTE
Art. 30- Compete ao Supervisor da unidade Concedente, além de outras atividades
típicas:
I - orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na empresa;
II- disponibilizar ao estagiário, os meios necessários à realização de seus trabalhos;
III - auxiliar o aluno a trabalhar suas dificuldades, medo e ansiedades;
IV-
Manter contato com a Instituição, sempre que necessário;
V-
Participar de reuniões, quando convidado pela Coordenação de Estágio;
VI-
Não supervisionar mais de 10 alunos simultaneamente;
161
CAPÍTULO VIII - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR
ORIENTADOR
Art. 31- Nos estágios obrigatórios os Professores Orientadores são indicados pela
Coordenação de Estágios e devem integrar o Corpo Docente da FUCAP
Art. 32 - Compete ao Professor orientador, além de outras atividades típicas:
VII-
Prestar toda assistência ao estagiário, desde a formulação do Projeto de
Estágio até a elaboração do Trabalho de Conclusão;
VIII-
Fornecer retorno regular ao aluno-estagiário sobre seu desempenho;
IX-
Entregar à Coordenação de Estágios, no prazo previamente definido, os
Relatórios de Estágio dos alunos que cumpriram estágios obrigatórios sob
sua orientação-supervisão;
X-
Participar de reuniões convocadas pela Coordenação de Estágios;
XI-
Oferecer sugestões para eficácia e eficiência das atividades da
Coordenação de Estágios.
CAPÍTULO IX - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO ALUNOESTAGIÁRIO
Art. 33- Compete ao estagiário:
XII-
Vivenciar a “ética profissional”, indispensável em qualquer profissão e em
todos os momentos;
XIII-
Conhecer a legislação específica de estágio supervisionado e seus
objetivos;
XIV-
Analisar a programação apresentada pelo professor orientador e discutir a
sua execução;
XV-
Embasar-se em bibliografia indicada pelo professor orientador;
XVI-
Controlar a documentação necessária à execução do estágio;
XVII- Definir o local de realização do estágio, em comum acordo coma
coordenação;
XVIII- Apresentar-se ao local do estágio devidamente credenciado;
XIX-
Participar sistematicamente, na Instituição de Ensino, das atividades de
planejamento, acompanhamento e avaliação do processo de estágio, nos
162
horários pré-estabelecidos pelo professor orientador e pela coordenação
de estágio;
XX-
Apresentar, nos prazos estabelecidos, todos os documentos que
comprovem a realização das atividades previstas;
XXI-
Cumprir obrigatoriamente a carga horária do estágio;
XXII- Comparecer à coordenação do estágio quando convocado e sempre que
houver necessidade;
XXIII- Fazer cumprir o projeto de estágio e o cronograma apresentado;
XXIV- Cumprir as normas das instituições ou empresa em que estagia;
XXV- Consultar e comunicar ao Professor Orientador qualquer impedimento à
continuidade do estágio;
XXVI- Comunicar em caso de rescisão do contrato por sua própria vontade ou
por determinação da organização concedente, regularizando sua situação
junto à Coordenação de Estágios;
XXVII- Comunicar a unidade concedente qualquer alteração de sua situação
acadêmica, como trancamento e cancelamento de matrícula, abandono,
exclusão, transferência, etc.
CAPÍTULO XI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 34 – Os casos omissos são resolvidos pelo Coordenador de Estágios, juntamente
com Diretor Acadêmico, sujeitos à aprovação da Direção da Geral, ouvidos o Conselho
Superior, de acordo com o previsto no seu Regimento.
Art. 35 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
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