EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM PACIENTES NEUROLÓGICOS: DESCREVENDO E RELATANDO UMA EXPERIÊNCIA Ellen Thais Graiff de Sousa1; Ismara Portela de Aguiar2; Talyta Dayane Gomes Martins3; Spencer Silva Santos4; Danielle Bezerra Maia5 RESUMO: Trata-se de um relato de experiência de uma residente de enfermagem no desenvolvimento de ações de educação em saúde com pacientes neurológicos. Esta vivência ocorreu durante as atividades práticas da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas no período de abril de 2010 a março de 2012 na clínica neurocirúrgica. O objetivo deste artigo é descrever e relatar uma experiência de educação em saúde com pacientes neurológicos. As ações de educação em saúde eram realizadas no pré-operatório, reunião com os familiares, no pós-operatório e através da entrega de cartilhas educativas. Esta experiência contribuiu para a formação da residente enquanto profissional e para os pacientes e familiares através da autonomia para identificar e utilizar as formas e os meios para preservar e melhorar a sua vida. Descritores: Educação em Saúde. Relações Enfermeiro-Pacientes. Assistência Integral à Saúde. INTRODUÇÃO A integralidade do cuidado das pessoas, grupos e coletividade considera estes atores como sujeitos histórico, social e político, articulado ao seu contexto familiar, ao meio ambiente e à sociedade na qual se insere. Neste contexto se evidencia a importância de articular as ações de educação em saúde como elemento produtor de um saber coletivo que leva o indivíduo a autonomia e emancipação para o cuidar de si, da família e do seu entorno. 1 1 Residente de Enfermagem da RMS/HUGV/UFAM. Especialista em Saúde da Família e Saúde Pública. Manaus/AM 2 Enfermeira. Especializanda em Enfermagem em Terapia Intensiva. João Pessoa/PB 3 Enfermeira. Especialista em Saúde da Família. Barra de Santa Rosa/PB 4 Enfermeiro bolsista de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial da Petrobrás. Especializando em Microbiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte/MG 5 Residente de Serviço social da RMS/HUGV/UFAM. Manaus/AM 1 O principio da integralidade do Sistema Único de Saúde diz respeito tanto à atenção integral em todos os níveis do sistema, como também à integralidade de saberes, praticas, vivencias e espaços de cuidado. Para tanto torna-se necessário o desenvolvimento de ações de educação em saúde numa perspectiva dialógica, emancipadora, participativa, criativa e que contribua para a autonomia do usuário, no que diz respeito à sua condição de sujeito de direitos e autor de sua trajetória de saúde e doença a educação em saúde como prática na qual existe a participação ativa da comunidade, que proporciona informação, educação sanitária e aperfeiçoa as atitudes indispensáveis para a vida. 2 Assim, a educação em saúde se destaca na integralidade como uma estratégia articulada entre a concepção da realidade do contexto de saúde e a busca de possibilidades de atitudes geradoras de mudanças a partir de cada profissional de saúde, do trabalho em equipe e dos diversos serviços que buscam uma transformação no quadro da saúde da população. 1 Esta ação consiste no elo integrador entre o saber técnico e o saber popular marcado por uma colaboração mútua que atinge e reorienta a diversidade de práticas realizadas nos serviços de saúde. Exerce função de encorajamento e apoio para que pessoas e grupos sociais assumam maior controle sobre sua saúde e suas vidas. 3 A partir destes pressupostos entende-se que é emergente a necessidade de ações de educação em saúde no ambiente hospitalar, para desenvolver no indivíduo a capacidade de analisar de forma crítica a sua realidade, assim como, de decidir ações conjuntas para resolver problemas e modificar situações, de modo a organizar e realizar a ação e de avaliá-la com espírito crítico e assim auxiliar no alcance do conceito de saúde 4. Devem ser capazes de adotar mudanças de comportamentos, práticas e atitudes, além de dispor dos meios necessários à operacionalização dessas mudanças. Neste sentido a educação em saúde significa contribuir para que as pessoas adquiram autonomia para identificar e utilizar as formas e os meios para preservar e melhorar a sua vida. 5 Desta forma, a educação em saúde na unidade hospitalar ganha um papel importante para a enfermagem atingir seus objetivos, onde o hospital deixa de ser uma instituição onde se restabelece a saúde de seus usuários para ter uma função mais abrangente na recuperação, manutenção e prevenção de doenças. 6 2 No que concerne aos pacientes com doenças neurológicas, a educação em saúde é um processo que tem o papel de informar à população acerca dos riscos a saúde a que estão expostos, considerando seus hábitos de vida e delegando a estes a responsabilidade, na intenção de mudança dos comportamentos com relação aos riscos, auxiliando os pacientes neurológicos no entendimento e compreensão dos fatores que envolvem o processo saúde-doença e a torná-los atores principais de sua trajetória de saúde através da autonomia e emancipação do cuidar de si. As doenças de origem neurológica são muitas vezes crônicas que permanecem por um período relativamente longo, fazendo com que muitos adultos vivam com problemas persistentes de saúde e incapacitações, podendo provocar perdas nas relações sociais, financeiras, na capacidade física e no lazer. Além disso, as doenças neurológicas e suas sequelas provocam alterações motoras, cognitivas e emocionais, que muitas vezes podem ser irreversíveis, causando um grande impacto e implicações negativas na independência funcional e na qualidade de vida do indivíduo. 7 Desta forma, o objetivo deste artigo é descrever e relatar a experiência da residente de enfermagem da Residência Multiprofissional em Saúde do HUGV/UFAM na educação em saúde com pacientes neurológicos em uma clínica neurocirúrgica no período de abril de 2010 a março de 2012. Além disso, pretende incentivar outros profissionais de saúde e acadêmicos a implementar em seus trabalhos as atividades de educação em saúde no nível hospitalar. CAMINHO METODOLÓGICO Trata-se de um estudo descritivo no qual foi feito um relato de experiência das atividades desenvolvidas pela residente de enfermagem do Programa de Saúde Funcional de Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas na clínica neurocirúrgica no período de abril de 2010 a março de 2012. A residência Multiprofissional em Saúde do HUGV/UFAM iniciou suas atividades em março de 2010 na cidade de Manaus, Amazonas e tem como objetivo efetivar a interdisciplinaridade no atendimento ao usuário do sistema, priorizando o trabalho em equipe, a promoção da saúde e a humanização do cuidado. O curso iniciou com 12 residentes divididos em duas áreas de concentração, com 6 residentes em cada uma delas, a Saúde Funcional, composta 3 pelas profissões Enfermagem, Psicologia, Educação Física, Fisioterapia e Serviço Social, e o Intensivismo com as profissões Farmácia, Enfermagem e Nutrição. Este relato retrata as atividades da enfermeira da equipe de Saúde Funcional, que foi inserida na clínica neurocirúrgica do HUGV para atuar no atendimento à pacientes com doenças neurológicas. As atividades iniciaram com o reconhecimento da estrutura e rotina da clínica onde percebeu-se a precariedade no desenvolvimento de atividades de Educação em Saúde voltadas para o paciente com doenças neurológicas e seus familiares, no pré e pós operatório de neurocirurgia. A partir disto, viu-se a necessidade de realizar na clínica atividades com este propósito, pois os pacientes internados e seus familiares geralmente não detinham muito conhecimento acerca da sua condição de saúde, conhecimento da patologia, complicações e cuidados a serem realizados durante a internação, principalmente no que diz respeito ao pós-alta hospitalar no ambiente domiciliar. Desta forma, foi planejada e implementada ações educativas com pacientes neurológicos da clínica neurocirúrgica dentro das atividades da residência multiprofissional. É importante salientar, que este relato faz parte da atuação dos residentes multiprofissionais na preparação para a alta de pacientes neurológicos na clínica neurocirúrgica, onde foi retirado somente o que concerne a atuação da enfermagem na educação em saúde. DESCREVENDO A EXPERIÊNCIA Ensinando no pré-operatório Após a internação na clínica neurocirúrgica, era feita a entrevista e o exame físico do paciente a fim de estabelecer o histórico de enfermagem. Através deste histórico era possível verificar inicialmente o conhecimento do paciente e familiar acerca do processo saúde-doença. Neste momento era estabelecido um vínculo de confiança entre profissional-paciente-familiar a fim de auxiliar nas orientações de educação em saúde que seriam repassadas posteriormente. Para que as reais necessidades dos pacientes fossem alcançadas através das ações de educação em saúde, é necessário conhecer este paciente, sua história clínica e sua condição biopsicosocio-econômica. A avaliação das necessidades do paciente e da família não deve ser 4 feita de forma simplista, direcionada apenas para as necessidades físicas, mas considerando os aspectos psicológicos, emocionais, financeiros, e o ambiente familiar. 8 As orientações de enfermagem no pré-operatório tinham o objetivo de preparar o paciente para a realização da cirurgia, diminuição da ansiedade e emancipação do mesmo acerca de sua patologia e cuidados referentes a ela. Neste contexto, as principais orientações repassadas eram: conhecimento acerca da patologia e cuidados com a mesma, prevenção de novos agravos à saúde, principalmente quando o paciente era hipertenso e/ou diabético; e, orientações específicas quanto à realização da neurocirúrgia: exposição da área operatória; curativo para proteger a incisão que também poderá apresentar um dreno cirúrgico; cefaléia e inchação facial durante 2 a 3 dias depois da cirurgia; monitoração após a cirurgia no Centro de Terapia Intensiva (explicando o porquê, o para que e a necessidade de ir para este Centro e de todos os tubos, drenos e cateteres que o paciente estará utilizando quando acordar); volta para a neuroclínica para cuidados adicionais quando sua condição for estável. Reuniões familiares Sempre que possível eram realizadas reuniões com os familiares dos pacientes com intuito de estreitar a relação com os familiares para que os mesmos, quando necessário, pudessem ser os cuidadores informais do paciente no ambiente domiciliar. Nesta ocasião eram repassadas pela enfermeira informações acerca dos principais cuidados a serem realizados no ambiente domiciliar de acordo com a necessidade do paciente. Ao final da reunião, que mais tinham configuração de uma conversa, pois acredita-se que desta forma os familiares se sintam mais a vontade com a equipe, era aberto um espaço para que os mesmos esclarecessem suas dúvidas. A estratégia pedagógica utilizada consistiu em breves exposições, utilizando-se de uma linguagem de fácil compreensão, com auxílio de recursos audiovisuais que facilita a apresentação, estimula a participação e o entendimento dos familiares. Ensinando no pós-operatório Sabe-se que pacientes com doenças neurológicas podem ter suas capacidades motoras, cognitivas e emocionais prejudicadas em decorrência da doença e, portanto, muitas das vezes necessitam e dependem de uso de procedimentos invasivos como sonda nasoentérica (SNE) e 5 traqueostomia (TQT). Assim, a enfermagem tem papel importante na orientação deste paciente quanto aos cuidados com estes artifícios, levando informações sobre cada um deles e os cuidados necessários. Nesta etapa a principal estratégia foi o fornecimento de orientações, que eram repassadas da forma mais didática possível para que as mesmas fossem absorvidas e utilizadas posteriormente. As principais orientações repassadas eram: cuidados gerais no pós-operatório de acordo com a patologia e condição do paciente, cuidado com a higiene, com a pele para prevenção de úlcera por pressão, manejo com a SNE e com a TQT, realização do cateterismo vesical intermitente, ensino de técnicas adequadas de cuidado com a ferida operatória e como avaliá-la regularmente para sinais e sintomas de infecção, orientações acerca da administração de medicamentos, principalmente se o mesmo for de administração via SNE. As orientações repassadas junto ao paciente e familiar foram aquelas fundamentalmente necessárias e de acordo com suas capacidades em realizá-los. Essa constatação se configurou muito importante, pois no ato de ensinar o familiar deve-se ter em mente seu grau de compreensão e suas possibilidades para realizar o cuidado. Essa atitude se torna uma ação primordial para se obter o cuidado eficaz. 9 Entrega de cartilhas educativas Outra estratégia de educação em saúde foi à utilização de cartilhas educativas personalizadas que eram confeccionadas para ser entregues aos pacientes e familiares. Elas continham as informações mais importantes que foram repassadas aos pacientes no pré e pósoperatório. As cartilhas eras confeccionadas para cada paciente de acordo com suas reais necessidades. Acreditamos que a entrega da cartilha seja um recurso utilizado para que ocorra melhor fixação do conteúdo transmitido e, além disto, serve para posterior consulta dos pacientes e familiares quando os mesmos estiverem no ambiente domiciliar e não tiverem mais por perto os profissionais da saúde. O uso crescente de materiais educativos como recursos na educação em saúde tem assumido um papel importante no processo de ensino-aprendizagem10,11, principalmente na intervenção terapêutica das doenças crônicas. É especialmente útil nestes casos, pois melhora o 6 conhecimento e a satisfação do paciente, desenvolve suas atitudes e habilidades, facilita-lhes a autonomia, promove sua adesão e os tornam capazes de entender como suas próprias ações influenciam seu padrão de saúde. 12 RELATANDO A EXPERIÊNCIA A experiência na realização de ações de educação em saúde em nível hospitalar vivenciada pela residente de enfermagem se mostrou inovadora, uma vez que este tipo de atividade geralmente é relacionada no nível de atenção básica de saúde. A educação em saúde pode ⎯ e deve ⎯ ser aplicada em qualquer ambiente onde são executadas as atividades profissionais de cuidado; como enfermarias, unidades de saúde, salas de espera e outros, desde que haja um propósito e ambiente propício. 13 Esta atuação trouxe benefícios para os pacientes e familiares, pois os auxiliou no desenvolvimento da capacidade de analisar de forma crítica a sua realidade, assim como, de decidir ações conjuntas para resolver problemas e modificar situações, de modo a organizar e realizar a ação e de avaliá-la com espírito crítico e assim auxiliar no alcance do conceito de saúde. O Enfermeiro, como profissional de saúde precisa ser capaz de identificar os níveis de suas ações no processo educativo, refletindo a necessidade de se desvincular da sua prática assistencial, colocando-se como educador justamente pela ação recíproca da reflexão das pessoas, entendendo que ele não é o dono do saber e sim um cooperador e partícipe deste processo transformador. Percebe-se que o reduzido número de enfermeiros no serviço e o elevado número de atividades administrativas dificultam a realização das ações de educação em saúde, porém com a introdução dos profissionais da residência na clínica, esta atividade pode ser em parte contemplada. A educação em saúde deve ser uma atividade a ser realizada dentro da rotina profissional do enfermeiro, porém muitas vezes ela é negligenciada, pois muitos profissionais se preocupam em demasiado com a prática assistencial. Quanto à experiência no momento da realização das atividades educativas, é importante frisar o quanto é de grande valia repassar orientações básicas acerca da patologia e sobre a 7 cirurgia, pois estas informações às vezes são negligenciadas. Este repasse de informações deve ocorrer de modo que o paciente e familiar às compreenda dentro do seu nível de entendimento e para isto é preciso utilizar vocabulário adequado para cada situação. Esta capacidade não é fácil, pois a academia em geral, não nos forma para sermos educadores, mas para sermos promotores e executores de procedimentos de enfermagem. Outra informação repassada que trouxe benefícios positivos para o paciente e serviço, foi quanto à necessidade de internação no Centro de Terapia Intensiva (CTI), pois ao chegar à clínica percebeu-se que muitos pacientes quando retornavam do CTI referiam não terem recebido informações para onde seriam levados após a realização da cirurgia e como “seria esse CTI” e assim, iniciou-se a orientação quanto a isso e sempre que possível era realizada a visita ao paciente nesta Unidade. Este acompanhamento aumentava a confiança dos pacientes no profissional e estreitava os laços entre os mesmos e isto auxiliava no repasse e na realização das orientações pelos pacientes. Além disso, trazia segurança para toda a família. Após algumas intervenções, percebeu-se a diminuição da ansiedade do paciente quanto à ida para a UTI. CONCLUSÃO Esta experiência contribuiu para a formação da residente enquanto profissional que necessita além do conhecimento técnico-científico, de humanização, acolhimento e sensibilidade quanto a real necessidade do paciente. Além disso, contribuiu para que os pacientes adquirissem autonomia para identificar e utilizar as formas e os meios para preservar e melhorar a sua vida. Demonstrou-se que os benefícios e a qualidade nos serviços no nível hospitalar podem ser efetivados por meio de iniciativas como as descritas nesse relato, concretizando assim a integralidade do cuidado na saúde e mudando os modelos assistencialistas, onde todos sejam atores responsáveis pela sua saúde. Desse modo, a busca por uma forma de abordagem educativa mostra-se como potencializadora do atendimento integral às necessidades dos pacientes com doenças neurológicas e seus familiares, possibilitando o resgate da consciência crítica acerca de sua saúde e de sua vida, através de uma ação ativa e participativa. 8 REFERÊNCIAS 1. Machado MFAS. et al. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS - uma revisão conceitual. Ciência & Saúde Coletiva. 2007. 12(2):335-342 2. Brasil. Caderno de educação popular e saúde. Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 3. Vasconcelos EM. Educação Popular e a Atenção a Saúde da Família. 2 ed. São Paulo: Hucitec, Sobral: Uva, 2001. 4. Santos AS. Educação em saúde: reflexão e aplicabilidade em atenção primária á saúde. Online Braz J Nur. 2006, 5(2). Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing. 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