Conceitos Básicos de Matemática Aula 1 ISCTE - IUL, Mestrados de Continuidade Diana Aldea Mendes [email protected] 12 de Setembro de 2011 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 1 / 69 Conceitos Básicos de Matemática DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 2 / 69 Tópicos Funções reais com 1 e 2 variáveis reais Função exponencial, logaritmica e potência Derivação e diferenciação Extremos livres e condicionados Matrizes e Determinantes Operações com matrizes Cálculo de um determinante Inversão de matrizes Valores e vectores próprios DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 3 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais Uma função real de uma variável real denota-se por f : D é dada por uma expresão y = f (x) onde R!Re x variável independente y variável dependente Uma função real de duas variáveis reais denota-se por f : D R2 ! R e é dada por uma expresão z = f (x, y) onde x, y variáveis independentes z variável dependente Example Função de produção de Cobb-Douglas f : R2+ ! R+ , f (k, l) = kα lβ ,onde k (capital), l (labour) são variáveis independentes e z = f (k, l) é a variável dependente. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 4 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais alpha=1.2, beta=1.5 alpha=0.4, beta=0.5 8 600 500 6 400 4 300 200 2 100 0 0 0 30 20 0 30 20 10 40 0 20 20 10 0 l k 40 l k alpha=1.2, beta=0.5 alpha=0.2, beta=1.5 60 60 50 40 40 30 20 20 0 30 10 0 20 10 10 20 0 k DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 30 0 30 0 20 10 l k Matemática 20 0 40 l 12 de Setembro de 2011 5 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais Função convexa: uma função f : [a, b] R ! R é convexa se a região sobre (acima) o seu grá…co for um conjunto convexo. Isto é: para quaisquer x e y pertencentes a [a, b] e para todo t 2 [0, 1], tem-se f (tx + (1 t)y) tf (x) + (1 t)f (y) Função concava: uma função f : [a, b] R ! R é concava se a região sob (abaixo) o seu grá…co for um conjunto convexo. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 6 / 69 Função convexa 5 4 y 3 2 1 0 -5 0 5 10 15 20 x 25 30 35 40 45 Função côncava 4 2 y 0 -2 -4 -6 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 x DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 7 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais Função exponencial f : R ! R+ f (x) = ex e f (x) = ax , a > 0 Propriedades eA = eA B , ax = ex ln a eB = (ab)x , e0 = 1, e ∞ = 0, e+∞ = +∞ eA eB = eA+B , ax bx DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 8 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais y=exp(x) y=exp(-x) 2.5 8 2 6 y y 1.5 4 1 2 0.5 0 0 10 20 0 30 0 10 x 4 y=exp(2x) 50 5 40 4 20 x 30 40 y=2exp(5x) x 10 30 y y 3 20 2 10 1 0 -10 0 0 10 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 20 x 30 40 0 10 20 30 40 x Matemática 12 de Setembro de 2011 9 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais Função logarítmica: f : R+ ! R f (x) = loga x, a > 0, a 6= 1 a = e ! log natural ln Propriedades ln A + ln B = ln (AB) , ln A ln B = ln A B A ln B = ln BA , ln 1 = 0, ln e = 1 ln 0+ = DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) ∞, ln(+∞) = +∞ Matemática 12 de Setembro de 2011 10 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais y=log(x) y=-log(x) 1 4 0 3 -1 2 y 5 y 2 -2 1 -3 0 -4 -1 -5 0 10 20 x 30 40 -2 50 0 10 y=log(ex) 20 x 30 40 50 40 50 y=2log(2x+1) 3 5 2 4 1 3 y y 0 -1 2 -2 1 -3 -4 0 10 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 20 x 30 40 50 0 Matemática 0 10 20 x 30 12 de Setembro de 2011 11 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais Função potência: f : R ! R f (x) = axk , a, k 2 R DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 12 / 69 Funções reais de uma e duas variáveis reais y=x 2 y=x 3 10 30 20 8 10 0 y y 6 4 -10 2 0 -20 0 10 20 30 x 40 50 -30 60 0 10 20 y=x 5 30 x 40 50 60 y=x -1 300 10 200 5 0 0 y y 100 -100 -5 -200 -300 0 10 20 30 x DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 40 50 60 -10 -10 Matemática 0 10 20 30 x 40 50 60 12 de Setembro de 2011 13 / 69 Derivação de funções reais de uma variável real A derivada representa a taxa de variação de uma função Uma função f é derivável (ou diferenciável) se, próximo de cada ponto do seu domínio, a função f (x) f (a) se comportar aproximadamente como uma função linear, ou seja, se o seu grá…co for aproximadamente uma reta. O declive de uma tal reta é a derivada da função f no ponto a e representa-se por f 0 (a) ou DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática df (a) dx 12 de Setembro de 2011 14 / 69 8 6 tangente 4 y inclinação = f'(x) f(x) 2 0 -2 0 10 20 30 x 40 50 60 3 y 2 1 função não derivável em a 0 a -1 0 10 20 30 40 50 60 70 x DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 15 / 69 Derivação de funções reais de uma variável real Em tudo que segue k representa um número real e u, v representam funções reais de uma variável real. Regras de derivação (u + v ) 0 = u0 + v0 0 uk = kuk 1 u0 u 0 u0 v uv0 = (uv)0 = u0 v + uv0 v v2 0 0 x x u (e ) = e ( e ) = u 0 eu 0 0 x x u (a ) = a ln a, a > 0 (a ) = u0 au ln a, a > 0 u0 1 (ln u)0 = (ln x)0 = x u (ku)0 = ku0 0 xk = kxk 1 Derivando a derivada de primeira ordem obtém-se a derivada de segunda ordem e assim sucessivamente derivadas de ordem superior DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 16 / 69 Exemplos - derivação 1 2 3 4 5 00 f (x) = 4x3 =) f 0 (x) = 12x2 =) f (x) = 24x 00 f (x) = (x 1)2 =) f 0 (x) = 2 (x 1) =) f (x) = 2 2 4 f (x) = 2 =) f (x) = 2 x 2 =) f 0 (x) = x x3 f (x) = x3 ex =) f 0 (x) = x2 ex (3 + x) f (x) = (ln x)4 =) f 0 (x) = DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 4 ln3 x x Matemática 12 de Setembro de 2011 17 / 69 Derivadas parciais e diferenciais de funções reais de duas variáveis reais A derivada parcial (de primeira ordem) de f (x, y) em ordem a variável x designa-se por ∂f (x, y) ∂x e signi…que derivar a função f em ordem a x considerando y como sendo constante A derivada parcial (de primeira ordem) de f (x, y) em ordem a variável y designa-se por ∂f (x, y) ∂y e signi…que derivar a função f em ordem a y considerando x como sendo constante DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 18 / 69 Se a função f (x, y) for diferenciável no ponto (a, b) é porque admite derivadas parciais …nitas e contínuas numa vizinhança desse ponto. Neste caso o Diferencial de 1a ordem da função f no ponto (a, b) de…ne-se por df (a, b) = ∂f ∂x (a, b) dx + ∂f ∂y (a, b) dy onde dx e dy designam-se por acréscimos (são numeros reais pequenos). Quando a função for diferenciável, para o cálculo de valores aproximados, podemos utilizar a seguinte expressão de diferenciabilidade: f (a + h, b + k) DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) f (a, b) + dx Matemática ∂f ∂x + dy (a,b) ∂f ∂y (a,b) 12 de Setembro de 2011 19 / 69 Derivadas parciais e diferenciais de funções reais de duas variáveis reais Derivando as duas derivadas parciais de primeira ordem mais uma vez em relação a cada uma das duas variáveis x, y obtemos as 4 derivadas parciais de segunda ordem de f (x, y) , isto é ∂f ∂x ∂f ∂y 0 x 0 x = = ∂ ∂x ∂ ∂x ∂f ∂x = ∂f ∂y = ∂2 f ; ∂x2 ∂2 f ∂y∂x ∂f ∂x ; ∂f ∂y 0 = y 0 ∂ ∂y = y ∂ ∂y ∂f ∂x ∂f ∂y = ∂2 f ∂x∂y = ∂2 f ∂y2 O diferencial de segunda ordem da função f no ponto (a, b) de…ne-se por ∂2 f ∂x2 d2 f (a, b) = + DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) (a, b) dx2 + 2 ∂2 f (a, b) dy2 ∂y2Matemática ∂2 f ∂y∂x (a, b) dxdy 12 de Setembro de 2011 20 / 69 Derivadas parciais e diferenciais de funções reais de duas variáveis reais Example Para f (x, y) = x3 + 2y2 temos as seguintes derivadas parciais de primeira e segunda ordem: ∂f (x, y) = 3x2 ∂x ∂f (x, y) = 4y ∂y DMQ, ISCTE-IUL ∂2 f (x, y) = ∂x2 ∂f ∂x ∂2 f (x, y) = ∂y∂x ∂f ∂x ∂2 f (x, y) = ∂y2 ([email protected]) 0 x 0 y 0 = 3x2 = 3x2 0 x 0 y = 6x =0 ∂f = (4y)y0 = 4 ∂y Matemáticay 12 de Setembro de 2011 21 / 69 Os diferenciais de primeira e segunda ordem no ponto (a, b) = (1, 2) são dados por df (a, b) = = d2 f (a, b) = + ∂2 f ∂y2 ∂f ∂x (1, 2) dx + ∂f ∂y (1, 2) dy 3x2 (1, 2) dx + (4y) (1, 2) dy = 3dx + 8dy ∂2 f ∂x2 (a, b) dx2 + 2 ∂2 f ∂y∂x (a, b) dxdy (a, b) dy2 = (6x) (1, 2) dx2 + 2 (0) (1, 2) dxdy + 4 (1, 2) dy2 = 6dx2 + 4dy2 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 22 / 69 Example Para f (x, y) = 3xy + 2 ln xy + x2 y2 , temos as seguintes derivadas parciais de primeira ordem: ∂f (x, y) = 2xy2 + ∂x ∂f (x, y) = 2x2 y ∂y DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 2 + 3xy y ln 3 x 2 + 3xy x ln 3 y 12 de Setembro de 2011 23 / 69 Extremos Livres (Relativos) De…nição: Sejam f : A R ! R e a 2 IntA. a é um ponto de mínimo local (global) para a função f se e só se numa vizinhança V do ponto dado se tem f (x) f (a) , 8x 2 V (8x 2 A) O número real f (a) representa o valor mínimo que a função f assume na vizinhança V. a é um ponto de máximo local (global) para a função f se e só se numa vizinhança V do ponto dado se tem f (x) f (a) , 8x 2 V (8x 2 A) O número real f (a) representa o valor máximo que a função f assume na vizinhança V Os mínimos e os máximos designam-se por extremos. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 24 / 69 Extremos Livres (Relativos) De…nição: Seja f (x) uma função diferenciável de…nida em A R e com valores em R É condição necessária (condição de primeira ordem) para a existência de um extremo no ponto a 2 A, que f 0 (a) = 0. Sendo assim, resolvendo a equação f 0 (a) = 0 obtém-se os possíveis candidados ao extremo, ou seja os pontos estacionários (de estacionariedade) do problema. De…nição: A condição su…ciente (condições de segunda ordem) consta na caracterização do ponto de estacionariedade a como máximo ou mínimo e depende do signal da derivada de segunda ordem, isto é se f 00 (a) > 0 então a é um mínimo se f 00 (a) < 0 então a é um máximo DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 25 / 69 Extremos Livres (Relativos) Example Determine, caso existem, os extremos livres da seguinte função: f (x) = x2 . Condição necessária: f 0 (x) = 2x = 0 ! x = 0 é o único ponto estacionário da função dada. Condição su…ciente: f 00 (x) = 2 > 0 ! logo o ponto x = 0 é um mínimo. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 26 / 69 Extremos Livres (Relativos) Sejam f : A R2 ! R e (a, b) 2 IntA. (a, b) é um ponto de mínimo local (global) para a função f se e só se numa vizinhança V do ponto dado se tem f (x, y) f (a, b) , 8 (x, y) 2 V, (8 (x, y) 2 A) O número real f (a, b) representa o valor mínimo que a função f assume na vizinhança V. O número real f (a, b) representa o valor mínimo da função f . (a, b) é um ponto de máximo local (global) para a função f se e só se numa vizinhança V do ponto dado se tem f (x, y) f (a, b) , 8 (x, y) 2 V, (8 (x, y) 2 A) O número real f (a, b) representa o valor máximo que a função f assume na vizinhança V O número real f (a, b) representa o valor máximo que a função f assume na vizinhança V DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 27 / 69 Extremos Livres (Relativos) É condição necessária (condição de primeira ordem) para a existência ∂f ∂f de um extremo no ponto (a, b) 2 A, que (a, b) = 0 e (a, b) = 0. ∂x ∂y Isto é, resolvendo o sistema de 2 equações e 2 incógnitas de…nido por 8 ∂f > > < ∂x (x, y) = 0 > ∂f > : (x, y) = 0 ∂y obtém-se os possíveis candidados ao extremo, ou seja os pontos estacionários (de estacionariedade) do problema. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 28 / 69 Extremos Livres (Relativos) As condições su…cientes (condições de segunda ordem) constam na caracterização do ponto de estacionariedade (a, b) como máximo ou mínimo relativo, ou ainda como ponto de sela, e dependem dos valores da matriz Hessiana H da função no ponto (caso exista). Relembramos que no caso de funções reais de duas varáveis reais a matriz Hessiana é de…nido por 2 2 3 ∂ f ∂2 f 6 ∂x2 ∂x∂y 7 7 H (x, y) = 6 2 4 ∂ f ∂2 f 5 ∂x∂y ∂y2 (x,y) DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 29 / 69 Extremos Livres (Relativos) O ponto de estacionariedade (a, b) é um mínimo se e só se D1 = = ∂2 f ∂x2 (a,b) ∂2 f ∂x2 > 0 e D2 = jH (a, b)j (a,b) ∂2 f ∂y2 (a,b) ∂2 f ∂x∂y (a,b) ∂2 f ∂x∂y >0 (a,b) O ponto de estacionariedade (a, b) é um máximo se e só se D1 = = ∂2 f ∂x2 (a,b) ∂2 f ∂x2 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) < 0 e D2 = jH (a, b)j (a,b) ∂2 f ∂y2 (a,b) Matemática ∂2 f ∂x∂y (a,b) ∂2 f ∂x∂y >0 (a,b) 12 de Setembro de 2011 30 / 69 Extremos Livres (Relativos) 10 5 0 -5 -10 50 40 50 30 40 30 20 20 10 10 0 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 0 Matemática 12 de Setembro de 2011 31 / 69 Extremos Livres (Relativos) Example Determine, casa existem, os extremos livres da seguinte função f (x, y) = x3 + 4xy y2 . Condição necessária: cálculo dos pontos estacionários (os possíveis pontos de extremo) fx0 (x, y) = 0 fy0 (x, y) = 0 3x2 + 4y = 0 4x 2y = 0 3x2 + 4 (2x) = 0 y = 2x 3x2 + 4y = 0 y = 2x 3x2 + 8x = 0 y = 2x x = 0 ou x = 8/3 y = 0 ou y = 16/3 Portanto existam dois pontos de estacionariedade (x, y) = (0, 0) e (x, y) = (8/3, 16/3) . DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 32 / 69 Extremos Livres (Relativos) Condição su…ciente:averiguar quais dos pontos de estacionariedade são pontos de extremo. Por isso é precisso determinar a matriz Hessiana da função f (x, y) , isto é " 0 # 00 (x, y) fx02 (x, y) fxy 6x 4 0 H (x, y) = = 00 (x, y) 4 2 fxy fy02 (x, y) Para o ponto estacionário (x, y) = (0, 0) obtem-se H (0, 0) = DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 6x 4 4 2 = (0,0) Matemática 0 4 4 2 = 2 4 4 0 12 de Setembro de 2011 33 / 69 Extremos Livres (Relativos) de onde D1 = j D2 = 2j = 2 4 4 0 2<0 = 16 < 0 e portanto o ponto (0, 0) não é um extremi (é um ponto de sela). DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 34 / 69 Extremos Livres (Relativos) Para o ponto estacionário (x, y) = (8/3, 16/3) obtem-se H (8/3, 16/3) = 6x 4 4 2 = (8/3,16/3) 48/3 4 4 2 ! de onde D1 = j D2 = 48/3j = 48/3 < 0 48/3 4 = 48/3 > 0 4 2 e portanto o ponto (8/3, 16/3) é um ponto de máximo. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 35 / 69 Extremos Condicionados De…nição: Um problema de extremos condicionados consiste de uma função real f : A R2 ! R (função objectivo) cujas 2 variáveis estão ligadas por 1 condição ou seja a função f (x, y) é sujeita à 1 restrição g(x, y) = 0 Calcular os extremos condicionados do problema é equivalente ao calcular os extremos livres da seguinte função L (x, y; λ) = f (x, y) + λg(x, y) designada por função Lagrangeana. A variável auxiliare λ designa-se por multiplicador de Lagrange. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 36 / 69 Extremos Condicionados Apos da construcção da função Lagrangeana precede-se ao calculo dos pontos estacionários (condição necessária). O sistema de estacionariedade é um sistema de 3 equações e 3 incógnitas de…nido por 8 ∂L > > (x, y; λ) = 0 > > > ∂x > < ∂L (x, y; λ) = 0 > ∂y > > > ∂L > > (x, y; λ) = 0 : ∂λ DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 37 / 69 Extremos Condicionados Como no caso dos extremos livre,a caracterização dos possíveis extremos, dependem de condições de segunda ordem, nomeadamente do sinal do Hessiano orlado (de tipo ((3) (3)), isto é 0 H2 a, b; λ0 = ∂g ∂x ∂g ∂y ∂g ∂x ∂2 L ∂x2 ∂2 L ∂x∂y ∂g ∂y ∂2 L ∂x∂y ∂2 L ∂y2 (a,b,λ0 ) sendo a, b, λ0 um ponto de estacionariedade. Se H2 a, b; λ0 > 0, então o ponto (a, b) é um máximo condicionado Se H2 a, b; λ0 < 0, então o ponto (a, b) é um mínimo condicionado DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 38 / 69 Extremos Condicionados Example Determine, caso existem, os extremos condicionados da função f (x, y) = x2 + y2 sujeita à restrição g (x, y) = x + y 2 = 0 Passo 1: construção da função Lagrangeana L (x, y, λ) = f (x, y) + λg (x, y) = x2 + y2 + λ (x + y Passo 2: condições de primeira ordem (determinar os pontos estacionários) 8 ∂L > > (x, y; λ) = 0 8 > > > ∂x > < ∂L < 2x + λ = 0 2y + λ = 0 (x, y; λ) = 0 > : ∂y > x+y 2 = 0 > > ∂L > > (x, y; λ) = 0 : ∂λ DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 2) 12 de Setembro de 2011 39 / 69 Extremos Condicionados Portanto (1, 1, 8 < x= y= : x=2 8 < x= y= : λ= 8 λ/2 < x = λ/2 λ/2 y = λ/2 : y λ/2 = 2 + λ/2 8 λ/2 < x = 1 λ/2 y=1 : 2 λ= 2 2) é o único ponto estacionário da Lagrangeana. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 40 / 69 Extremos Condicionados Passo 3: condições de segunda ordem (veri…car se o ponto estacionário é um extremo) 0 H2 (1, 1, 2) = = ∂g ∂x ∂g ∂y ∂g ∂x ∂2 L ∂x2 ∂2 L ∂x∂y 0 1 1 1 2 0 1 0 2 ∂g ∂y ∂2 L ∂x∂y ∂2 L ∂y2 = (1,1, 2) 4<0 (1,1, 2) logo (1, 1) é um mínimo condicionado. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 41 / 69 Matrizes e Determinantes Uma matriz é um quadro de números ordenados por linhas (…las horizontais) e colunas (…las verticais) que se apresenta cercado por parênteses ou parênteses rectos, sendo normalmente representada por uma letra maiúscula. Por exemplo, qualquer dos quadros seguintes representa uma matriz: A= DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 2 2 3 1 B= Matemática 3 2 2 1 1 1 12 de Setembro de 2011 42 / 69 Matrizes e Determinantes De…nição Designa-se por matriz de números reais de elemento genérico aij , em que o primeiro índice (i = 1, 2, ...., m) indica a linha e o segundo índice (j = 1, 2, ...., n) indica a coluna, a um quadro do tipo: 2 6 6 6 4 a11 a21 .. . a12 a22 .. . a1n a2n .. . am1 am2 ... amn De…nição Diz-se que uma matriz é do tipo m DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) ... ... 3 7 7 7 5 n se tem m linhas e n colunas. Matemática 12 de Setembro de 2011 43 / 69 Matrizes e Determinantes Casos particulares de matrizes: A uma matriz do tipo n n dá-se o nome de matriz quadrada de ordem n. A uma matriz do tipo m n , em que m 6= n dá-se o nome de matriz rectangular. Dada uma matriz quadrada, dá-se o nome de diagonal principal à diagonal formada pelos elementos aij , em que i = j. Aos elementos da diagonal principal dá-se o nome de elementos principais. A uma matriz quadrada cujos elementos não principais são nulos dá-se o nome de matriz diagonal. Se todos os elementos principais de uma matriz quadrada diagonal são unitários, então trata-se da matriz identidade: In (onde n é a ordema da matriz) A uma matriz quadrada cujos elementos abaixo (acima) da diagonal principal são nulos dá-se o nome de matriz triangular superior (inferior). DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 44 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes A adição de duas matrizes consiste na adição dos elementos homólogos de cada uma das matrizes. C = A + B ) cij = aij + bij A adição de matrizes só é possível se elas forem da mesma ordem, obtendo-se como resultado uma matriz da mesma ordem. Example Considerando as matrizes A, B, C e D A = 2 2 C = 1 0 2 5 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 3 1 , B= D= Matemática 3 2 0 3 4 5 2 1 1 1 1 1 12 de Setembro de 2011 45 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes Vejamos, em dois casos em que a adição é possível, como se materializa esta operação: A+C = 2 2 3 1 = 3 4 3 6 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) + 1 0 2 5 Matemática = 2+1 2+2 3+0 1+5 12 de Setembro de 2011 46 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes B+D = = 3 2 2 1 3+0 2+4 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 1 1 2+3 1+5 0 3 4 5 1 1 1+1 1 1 = + Matemática 3 1 6 6 2 2 12 de Setembro de 2011 47 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes A multiplicação de uma matriz por um escalar é feita mediante a multiplicação de cada um dos elementos da matriz por esse escalar. B = λA ) bij = λaij 8λ 2 < Example Sendo dados o número real e a matriz abaixo indicadas λ=3 ; A= 3 2 2 1 temos que λA = 3 3 2 2 1 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) = 3 3 3 3 ( 2) 2 3 1 Matemática = 9 6 6 3 12 de Setembro de 2011 48 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes O produto de duas matrizes consiste na multiplicação das linhas do primeiro factor pelas colunas do segundo. A multiplicação de duas matrizes só é possível quando o número de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda matriz. De…nição A multiplicação de uma matriz A do tipo m n por uma matriz B do tipo p q é possível sempre que n = p, e o seu resultado é uma matriz C, do tipo m p, cujo elemento genérico é : n cij = ai1 b1j + ai2 b2j + . . . + ain bnj = ∑ aik bkj k =1 onde DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) i = 1, 2, j = 1, 2, Matemática ,m ,p 12 de Setembro de 2011 49 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes Example Determine o produto das matrizes A e B, onde A(2 3) = 1 2 1 0 0 3 , B(3 2) 2 2 =4 1 0 3 1 1 5 5 Resolução: Como a matriz A é de tipo (2 3) e a matriz B é de tipo (3 2) , a operação A B é possível (número de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda matriz) e o resultado vai ser uma matriz de tipo (2 2) . A operação B A não é possível, de onde concluímos que A B 6= B A. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 50 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes A B = = = 1 2 1 1 0 0 3 2 2 4 1 0 3 1 1 5 5 2 + ( 1) 1 + 0 0 2 2+0 1+3 0 2 1+0 4+0+0 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 1+1+0 2 + 0 + 15 Matemática 1 = 1 + ( 1) ( 1) + 0 5 2 1 + 0 ( 1) + 3 5 1 4 2 17 12 de Setembro de 2011 51 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes Transposição de matrizes. Matrizes simétricas. Chama-se matriz transposta de uma matriz A e representa-se por AT , a uma matriz cujas colunas são as linhas de A (pela mesma ordem) sendo, consequentemente, as suas linhas as colunas de A. Example Transposta de uma matriz A= 2 4 2 1 3 5 2 3 2 1 , AT = 4 4 3 5 2 5 Matriz simétrica é uma matriz que coincide com a sua transposta: A = AT . Se A = AT diz-se que A é anti-simétrica. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 52 / 69 Matrizes e Determinantes Álgebra das matrizes São permitidas as seguintes operações entre as …las paralelas de uma matriz (designadas por operações elementares): 1 Troca entre si de duas …las paralelas da matriz; 2 Multiplicação de uma …la por um número real diferente de zero; 3 Substituição de uma …la pela que se obtém somando outra, multiplicada por um número real qualquer (Operação de Jacobi). A característica de uma matriz A, r (A), corresponde ao número máximo de …las paralelas não-nulas e obtém-se condensando a matriz, isto é, transformando a matriz inicial ,aplicando as operações elementares, numa matriz triangular superior de elementos principais signi…cativos de maior ordem possível (condensação vertical). DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 53 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes A toda a matriz quadrada A de ordem n, se faz associar um número real, designado por determinante. Utilizamos a notação det (A) ou jAj A = [aij ]i,j=1,...,n ! det (A) = jAj O determinante de uma matriz que contém apenas um elemento (de ordem 1) é o próprio elemento A = [12] DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) ! jAj = j12j = 12 Matemática 12 de Setembro de 2011 54 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes O determinante de uma matriz quadrada de ordem 2 calcula-se pela seguinte regra: A= a11 a12 a21 a22 ! jAj = a11 a12 a21 a22 = a11 a22 a12 a21 Mais precisamente, é a diferença entre o produto dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundária jAj = DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 1 4 2 9 = ( 1) 9 Matemática 2 4= 17 12 de Setembro de 2011 55 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes Cálculo de um Determinante de matrizes quadradas de ordem 3: Regra de Sarrus Considere uma matriz quadrada de 2 a11 4 A = a21 a31 ordem 3 3 a12 a13 a22 a23 5 a32 a33 Em primeiro lugar, vamos repetir as duas primeiras linhas de A por baixo da matriz, em seguida, multiplicamos os elementos da diagonal principal da matriz e os elementos das duas diagonais paralelas a principal, somando os resultados. A seguir, multiplicamos os elementos da diagonal secundária da matriz e os elementos das duas diagonais paralelas a secundária, subtraindo os resultados, isto é DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 56 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes 3 a11 a12 a13 A = 4 a21 a22 a23 5 a31 a32 a33 2 a11 a12 a13 a21 a22 a23 jAj = (a11 a22 a33 + a21 a32 a13 + a31 a12 a23 ) (a13 a22 a31 + a23 a32 a11 + a33 a12 a21 ) DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 57 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes Em esquema * * * * * * * * * à * * * * * DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) * * * * * * * * * * =(\+\+\)-(/+/+/) Matemática 12 de Setembro de 2011 58 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes Example Calcule o seguinte determinante: 2 3 1 3 4 A = 4 2 1 5 5 1 0 2 1 3 4 2 1 5 jAj = (1 1 2 + 2 0 4 + 1 3 5) (4 1 1 + 5 0 1 + 2 3 2) = (2 + 0 + 15) (4 + 0 + 12) = 17 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 16 = 1 12 de Setembro de 2011 59 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes Menor complementar Considere uma matriz A = aij i,j=1,...,n , quadrada de ordem n: O menor complementar Dij , relativo ao elemento aij , e o determinante da submatriz quadrada, de ordem (n 1), que se obtém de A retirando-se a linha i e a coluna j. Exemplo: 2 3 1 0 2 2 1 1 5 , D12 = A = 4 2 1 = 2 0 ( 1) ( 1) = 1 0 1 1 0 D33 = 1 0 2 1 =1 1 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) (0) (2) = 1 Matemática 12 de Setembro de 2011 60 / 69 1 Matrizes e Determinantes Determinantes Complemento algébrico Dada a matriz quadrada de ordem n, A = aij i,j=1,...,n , o complemento algébrico de aij é o número Aij que se obtém multiplicando-se ( 1)i+j pelo menor complementar de aij , isto é Aij = ( 1)i+j Dij Exemplo 2 1 0 A = 4 2 1 1 1 3 2 1 5 , D12 = 0 2 1 1 0 =2 0 ( 1) ( 1) = A12 = ( 1)1+2 D12 = ( 1)3 ( 1) = 1 A33 = ( 1)3+3 D33 = ( 1)6 (1) = 1 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 61 / 69 1 Matrizes e Determinantes Determinantes: matriz inversa Cálculo da inversa de uma matriz A: Uma matriz inversa de A (neste caso denominada por B) tem de veri…car a seguinte igualdade: AB = BA = I. Quando B existe designa-se por A 1 e a igualdade anterior assume o seguinte aspecto: AA 1 = A 1A = I Em suma, para se poder obter a inversa, a matriz A tem de ser quadrada e regular (isto é a característica é igual à ordem, ou seja jAj 6 = 0). A sua fórmula de cálculo pela teoria dos determinantes é a seguinte A 1 = ÂT jAj sendo ÂT a matriz dos complementos algébricos transposta. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 62 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes: matriz inversa Example Calcule, caso possível, a inversa da seguinte matriz 2 5 A= 3 1 Como a matriz A é quadrada e regular (pois jAj = 17 6= 0), é possível determinar a sua inversa A 1 aplicando a fórmula A 1 = ÂT jAj Primeira vez obtemos a matriz dos complementos algébricos, isto é Â = DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) 1 3 5 2 ! ÂT = Matemática 1 3 5 2 12 de Setembro de 2011 63 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes: matriz inversa Logo A 1 = = DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) ÂT 1 = 17 jAj 1 3 5 2 1/17 3/17 5/17 2/17 Matemática 12 de Setembro de 2011 64 / 69 Matrizes e Determinantes Determinantes Propriedades dos determinantes 1 2 3 Se uma matriz quadrada A tem uma …la nula, então jAj = 0 j A j = AT , A 1 = j A j 1 Um determinante muda de sinal quando se trocam entre si duas …las paralelas. 1 3 3 1 C1 $C2 ! jAj = 5 2 2 5 DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 65 / 69 Matrizes e Determinantes Valores próprios Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Então um valor próprio de A é um escalar λ tal que det (A λIn ) = 0, isto é, os valores próprios de A são as raízes da equação det (A λIn ) = 0. A matriz A tem no mínimo um valor próprio e no máximo n valores próprios distintos. A equação det (A λIn ) = 0 designa-se por equação característica da matriz A e é uma equação polinomial de grau n na variável λ. O polinómio de grau n na variável λ, det (A λIn ) = λn + cn 1λ n 1 + cn 2 λn 2 + + c1 λ + c0 , tem o nome de polinómio característico da matriz A. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 66 / 69 Matrizes e Determinantes Valores próprios No caso particular em que n = 2, isto é, A= a11 a12 a21 a22 , o determinante característico assume a expressão det (A a11 a21 λI2 ) = 2 λ a12 a22 = λ + ( a11 λ a22 )λ + (a11 a22 a12 a21 ) = 0 Os valores próprios da matriz A correspondem às raízes do seu polinómio característico. Atendendo a que o polinómio característico de A é de grau 2, a matriz A tem no máximo 2 valores próprios. DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) Matemática 12 de Setembro de 2011 67 / 69 Matrizes e Determinantes Valores próprios Example Determinação de valores próprios. Seja A uma matriz de ordem 2 de…nida por 5 2 A= . 2 2 Para determinar os valores próprios de A há que determinar o polinómio característico de A, isto é det (A λI2 ) = det = det 5 2 5 2 2 2 λ 2 = (λ + 5)(λ + 2) DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) λ 0 0 λ Matemática 2 λ 4 = λ2 + 7λ + 6 12 de Setembro de 2011 68 / 69 Matrizes e Determinantes Valores próprios Resolver a equação característica de A det (A λI2 ) que tem como soluções λ1 = da matriz A). DMQ, ISCTE-IUL ([email protected]) = 0 , λ2 + 7λ + 6 = 0 , (λ + 1)(λ + 6) = 0 1 ou λ2 = Matemática 6 (ou seja os valores próprios 12 de Setembro de 2011 69 / 69