Nossa Senhora Aparecida e nossas crianças
No dia 12 de outubro celebramos a festa de Nossa
Senhora Aparecida, a mãe do povo brasileiro. E como
todas as mães, Nossa Senhora tem carinho especial para
com seus filhos menores e mais frágeis, que são as
crianças. É por isso que a coincidência de datas (dia de
Nossa Senhora Aparecida e dia das Crianças) nos leva a
dizer que Nossa Senhora Aparecida é a mãe das crianças
do Brasil.
Costuma-se dizer que um país que não cuida das suas
crianças e dos seus adolescentes está fadado a ter um
futuro nada promissor. O mesmo pode se dizer das
comunidades cristãs que não zelam pelas suas crianças e
pelos seus adolescentes. Elas estão fadadas a
desaparecer
num
futuro
não
muito
distante.
Cuidar das crianças e dos adolescentes como
comunidade cristã, significa a presença das crianças e
dos adolescentes nas celebrações, por este motivo
destacamos nesta edição a Pastoral dos Coroinhas e
Acólitos que tem por objetivo despertar nas crianças e
nos adolescentes de nossa paróquia o gosto, o prazer e a
alegria de seguir Jesus e de pertencer e servir à Igreja.
Antigamente, nas celebrações eucarísticas, pegavam-se
os meninos que participavam do coro musical da igreja
para auxiliarem o celebrante nos rituais litúrgicos, assim
deu-se a origem do nome coroinha (do latim pueri chori,
"menino do coro").
Os coroinhas e acólitos ajudam a servir o altar e
acompanham o celebrante, são fundamentais, pois eles
desempenham um ministério, um serviço.
Sem a participação dos coroinhas, as celebrações não
seriam tão alegres. E o coroinha não é um enfeite, mas
alguém que servindo o altar, faz crescer a comunidade.
A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa
acompanhar no caminho. Acólito é aquele que, na
celebração da liturgia, acompanha outras pessoas, e as
serve e ajuda. Auxilia, primeiramente, o padre ou o bispo.
Os acólitos, na linguagem popular, são aqueles coroinhas
promovidos (os maiores). São instituídos por um rito
próprio não oficial, mais de âmbito paroquial, onde
recebem uma nova função e uma nova veste diferente
dos demais coroinhas.
Os coroinhas e acólitos têm como padroeiros vários
santos, mas o mais conhecido pela sua história é São
Tarcísio. Ele era acólito da igreja primitiva. Devido à
perseguição dos cristãos, muitos estavam presos, então
Tarcísio se ofereceu para levar a eucaristia aos
prisioneiros, pois ele dizia que estava pronto para esta
missão. No caminho, ele foi surpreendido pelos guardas e
as demais pessoas que não eram cristãs, mas com seu
grande amor à eucaristia negou entregá-la aos pagãos;
foi espancado até a morte, mas não largou a eucaristia.
São Tarcísio se tornou mártir da igreja católica e o
padroeiro mais venerado pelas pastorais dos coroinhas.
Convidamos as crianças de nossa comunidade que já
fizeram a primeira comunhão a fazer parte desta Pastoral,
pois os coroinhas são muito importantes nas celebrações,
para tanto, basta procurar o Sr. Luiz que é cerimoniário
de nossa paróquia e coordenador desta pastoral.
Que a Mãe Aparecida olhe com carinho para os nossos
acólitos e coroinhas e que ela inspire a vocação do servir
e proteja a todos nós, e que acima de tudo, a Mãe de
Aparecida ampare as crianças do Brasil, para que elas
possam “crescer em tamanho, sabedoria e graça diante
de Deus e dos homens”, a exemplo do seu Filho Jesus de
Nazaré.
Colaboração: João Bassan
Equipe de “O Santuário”
Tiragem: 750 exemplares
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Meio Ambiente
–
Quando falamos que queremos
salvar o planeta, usamos a
palavra "biodiversidade" para
designar um conceito que, sem
dúvida,
é
enorme.
Biodiversidade: a vida, o
mundo, a variação da vida no
planeta inteiro.
A biodiversidade existente na
Terra hoje consiste em vários
milhões de espécies biológicas
distintas, o produto de quatro
bilhões de anos de evolução.
Mas
a
própria
palavra
“biodiversidade” é, na verdade,
bem nova.
A palavra "biodiversidade" foi
cunhada como uma contração
de "diversidade biológica" em
1985.
Um simpósio realizado em 1986 e o livro lançado em
seguida, Biodiversity (Wilson 1986), editado pelo biólogo
E. O. Wilson pavimentou o caminho para a popularização
da palavra e do conceito.
E com o aumento do interesse de políticos, cientistas e
conservacionistas pela situação do planeta e pela
surpreendente complexidade da vida, desenvolvemos um
grande apego por essa nova palavra.
Em tempos relativamente recentes, o mundo começou a
perder espécies e habitat a uma velocidade crescente e
alarmante.
"Os cientistas ficaram espantados em 1980 com a
descoberta de uma tremenda diversidade de insetos nas
florestas tropicais. Em um estudo com apenas 19 árvores
no Panamá, 80% das 1.200 espécies de besouros
encontradas eram desconhecidas pela Ciência. É
surpreendente que os cientistas tenham uma melhor
compreensão da quantidade de estrelas existentes na
galáxia do que da quantidade de espécies que existem na
Terra". (World Resources Institute – WRI – em inglês)
Mesmo com os grandes avanços das pesquisas
científicas nesses 30 anos, continuamos descobrindo
novas espécies. Na Amazônia, por exemplo, anualmente
novas espécies são descobertas. Somente em 2009, em
expedições científicas realizadas pelo WWF-Brasil, mais
de uma dezena de novas espécies foram descobertas,
inclusive de aves e peixes.
Assim, se não sabemos a quantidade que temos, não
podemos saber exatamente quanto estamos perdendo.
Porém, temos vários fatos e números que parecem
indicar que as notícias não são boas.
Se existem:
- 100.000.000 de espécies diferentes na Terra
- e o índice de extinção é de apenas 0,01% ao ano
- pelo menos 10.000 espécies são extintas por ano
Para ilustrar o grau de perda da biodiversidade que
estamos enfrentando, vejamos uma análise científica...
A estimativa feita pelos especialistas é que a perda
acelerada de espécies que presenciamos hoje está entre
1.000 e 10.000 vezes acima da taxa de extinção natural.
Esses especialistas calculam que entre 0,01 e 0,1% de
todas as espécies são extintas por ano.
A majestade da vida
Se considerarmos que a menor
estimativa
do
número
de
espécies como verdadeira (isto é,
que existem mais ou menos 2
milhões de espécies diferentes
em
nosso
planeta**),
isso
significa que todo ano ocorrem
entre 200 e 2.000 extinções.
Porém, se a maior estimativa do
número de espécies estiver
correta (ou seja, que existem 100
milhões de espécies diferentes
convivendo conosco em nosso
planeta), então entre 10.000 e
100.000 espécies entram em
extinção a cada ano.
Na verdade, os especialistas
chamam essa taxa de extinção
natural de taxa de extinção
normal. O termo se refere simplesmente à taxa de
extinção das espécies que ocorreria sem a interferência
humana.
Entre 1,4 e 1,8 milhão de espécies já foram identificadas
pela Ciência.
Os cientistas sabem que, em toda a história do planeta,
houve cinco grandes ondas de extinção, como a que
exterminou os dinossauros, por exemplo. Acredita-se
que, atualmente, vivemos a sexta crise de extinção.
A diferença é que, ao contrário dos outros cinco episódios
de extinção em massa da história geológica, dessa vez
parece que uma única espécie – a nossa – é quase
inteiramente responsável por essa crise.
É praticamente consenso absoluto que há, na verdade,
uma crise de biodiversidade seriíssima.
A diversidade biológica é o recurso do qual dependem
famílias, comunidades, nações e gerações futuras. É o
elo entre todos os organismos existentes na terra, que
liga cada um deles a um ecossistema interdependente,
em que cada espécie desempenha sua função. É uma
verdadeira teia da vida.
O patrimônio natural da Terra é composto por plantas,
animais, terra, água, a atmosfera e os seres humanos!
Juntos, todos nós fazemos parte dos ecossistemas do
planeta, o que equivale a dizer que, se houver uma crise
de biodiversidade, nossa saúde e meios de subsistência
também entram em risco.
Porém, atualmente estamos usando 25% mais recursos
naturais do que o planeta é capaz de fornecer. O
resultado é que espécies, habitats e comunidades locais
estão sofrendo pressões ou ameaças diretas. Um
exemplo de ameaça que já atinge seres humanos é a
perda de acesso à água doce.
A biodiversidade é a base da saúde do planeta e tem um
impacto direto sobre a vida de todos nós.
Indo direto ao ponto: a redução da biodiversidade
significa que milhões de pessoas estão diante de um
futuro em que os estoques de alimentos serão mais
vulneráveis a pragas e doenças e a oferta de água doce
será irregular ou escassa.
Para os seres humanos, isso é preocupante.
Fonte: WWF
Colaboração Reinaldo Contessoto
A religião pura e sem mancha
Na religião, a questão fundamental é a busca de Deus e a
relação com ele; é questionável quando a religião é
proposta apenas como caminho de satisfação de
necessidades mais imediatas do homem, sem vinculação
com Deus e sem a preocupação do reconhecimento e de
Deus, como Deus; sem levar à adoração, como
expressão desse reconhecimento, e sem responder ao
anseio pela luz da verdade, que tem sua fonte em Deus.
É preocupante, quando na proposta religiosa não se fala
da obediência a Deus, como expressão e resposta
sincera de fé e amor a Deus; mais preocupante ainda,
quando a religião é explorada como fonte de lucro e
pretexto para tomar o dinheiro do povo! É uma forma
grave de desrespeito ao nome e ao ser de Deus!
Jesus faz severas críticas à religiosidade exterior e formal
dos fariseus e mestres da lei, preocupados apenas com
ritos e tradições humanas, que davam revestimento à
religião; eles esqueciam, ou pouco se importavam, com
os mandamentos da Lei de Deus; nem ligavam para a
retidão de vida, a honestidade e o amor ao próximo (cf
Mc 7,1-23).
E Jesus aplica a eles uma queixa amarga de Deus, feita
através do profeta Isaías: “este povo me honra com a
boca, mas seu coração está longe de mim!” (cf Is 29,13).
Fonte: Folhapress/Editoria de Arte 29/06/2012
Jesus coloca o acento da prática religiosa na sincera
adesão interior a Deus e sua vontade, expressa nos
mandamentos (cf Mc 7,8-23). Moisés, após explicar os
Mandamentos ao povo, recomenda que sejam
observados fielmente, como sinal de compromisso com
Nunca se viu tanta religião como hoje! Quanto mais se Deus e de adesão à sua vontade; e os Mandamentos,
fala da suposta “desimportância” da religião para o indicando o caminho justo e reto, são fonte de verdadeira
homem contemporâneo, tanto mais aparecem religiões sabedoria e caminho para o bem viver.
de todo tipo. Antigas são recicladas, novas aparecem;
tem para todos os gostos, para todas as serventias e Nas palavras do apóstolo São Tiago, “a religião pura e
sem mancha diante de Deus e Pai é esta: assistir os
também para todos os bolsos...
órfãos e viúvas em suas dificuldades e guardar-se livres
Nessa exuberância de religiosidade, há algo de intrigante da corrupção do mundo” (Tg 1,27). Órfãos e viúvas eram
e positivo; pelo menos, fica evidente que a busca as categorias sociais mais vulneráveis e desassistidas.
religiosa não é coisa do passado, necessidade de
pessoas pouco esclarecidas, suspiro dos desesperados e
deserdados dos bens deste mundo, como às vezes se
afirma... Essa persistência da religião e o cultivo de
alguma forma de religiosidade manifestam uma
característica própria do homem: ele é um ser que não se
basta e está à procura; é um ser aberto a Deus e capaz
de entrar em sintonia com ele.
E as pessoas são levadas a fazer suas escolhas
religiosas, por critérios muito variados; direito de escolha,
liberdade religiosa e respeito à consciência merecem todo
o respeito e consideração. No entanto, é inegável que,
nessa variedade imensa de propostas religiosas, nem
tudo está bem, nem tudo pode ser posto no mesmo nível;
para além das suas fragilidades históricas, a religião tem
por objetivo fundamental ajudar o homem a se colocar em
sintonia com Deus e, dessa forma, abrir-lhe a
possibilidade de viver uma existência humana mais
autêntica e ser feliz.
Não é diferente daquilo que ensina o apóstolo São João:
“não se pode amar a Deus, a quem não se vê, se não se
ama ao próximo que se vê” (cf 1Jo 4,19-21). O próprio
Jesus ensina que amor a Deus e amor ao próximo se
completam e fazem parte de um único amor verdadeiro.
A multiplicidade de propostas religiosas requer uma
atenção crítica, para distinguir as propostas verdadeiras
das falsas. Com certa frequência, pretende-se apontar
por onde deveria a Igreja Católica andar, para superar a
crise e encontrar a fórmula do sucesso... Tentações
perigosas poderiam levar a trocar a verdade pela
vantagem, a retidão moral pelo formalismo exterior, a
obediência a Deus pela manipulação mágica do poder de
Deus; a satisfação de necessidades imediatas, em vez da
humilde adoração de Deus... Ninguém se deixe tentar:
não é por aí que devemos seguir.
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
II Encontro de Oração com Maria
No último dia 19 de Agosto nossa paróquia viveu um dia
especial de oração, o “II Encontro de Oração com Maria”.
Participaram aproximadamente 80 pessoas, entre
paroquianos e pessoas da RCC – setor Belém.
O dia foi iniciado com a Missa às 8h e logo após foi
servido um delicioso café da manhã.
Em seguida ocorreu a introdução da imagem de Nossa
Senhora das Graças e do Terço Mariano.
No período da manhã foi ministrada a palestra “Maria
fonte inspiradora de Santidade” pelo palestrante Marcos
Mattos, coordenador de pregação da Arquidiocese de
São Paulo.
Foi realizado um intervalo para o almoço e às 14h foi
iniciada a palestra “Maria, aquela que soube ouvir,
acolher e obedecer a Deus”, ministrada pela nossa irmã
Cidinha da Comunidade de Aliança Maria de Nazaré.
Em seguida foi realizada a Adoração ao Santíssimo e
Orações conduzidas pelo Diácono Domingues da
Paróquia Santa Cruz de Vila Rica.
Foi um dia muito abençoado para todos que ali estavam.
Agradecemos a Deus e a intercessão de Nossa Senhora
por todas as bênçãos derramadas.
Fica o convite para quem desejar participar do Grupo de
Oração – Caminhando com Jesus – todas as quintas
feiras às 19h30min no Salão Paroquial 25.
“Ó Maria concebida sem pecados, rogai por nós que
recorremos a Vós”.
Grupo de Oração - Caminhando com Jesus.
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45ª edição | Outubro - Paróquia Santa Isabel Rainha