Física IV – Tópico 02 - Termometria
TERMOLOGIA
É o ramo da Física que estuda os fenômenos térmicos
1. Conceitos básicos
Os P.F. e P.E. mencionados acima são considerados
sob pressão atmosférica normal (1atm).
3.2. Conversão de Escalas
a. Energia Térmica: é definida como sendo a soma das
energias cinéticas das partículas que constituem um corpo.
b. Calor: é a energia térmica que se transfere do corpo de
maior temperatura para o corpo de menor temperatura até
que seja estabelecido o equilíbrio térmico.
c. Equilíbrio Térmico: estado em que os corpos se
encontram a uma mesma temperatura.
d. Temperatura: é o grau (média) de agitação das
moléculas de um corpo.
Celsius (ºC)
Fahrenheit (ºF)
Kelvin (K)
100
212
373
C
F
T
32
273
0
2. Lei Zero da Termodinâmica
Quando dois corpos A e B estão em equilíbrio
térmico com um terceiro corpo C, obrigatoriamente eles
estarão em equilíbrio térmico entre si.
meio  baixo
 constante
cima  baixo
Regra prática
A
C  0
  32
T  273
 F

100  0 212  32 373  273
A = C
A = B
C
B
B = C
3. Termometria
É o ramo da termologia que estuda a medida da
temperatura.
3.1. Escalas termométricas
a. Escala Celsius (ºC)
Ponto de Fusão do gelo (P.F.) :
0ºC
Ponto de Ebulição da água (P.E.) : 100ºC
b. Escala Fahrenheit (ºF)
Ponto de Fusão do gelo (P.F.) :
32ºF
Ponto de Ebulição da água (P.E.) : 212ºF
c. Escala Kelvin (K)
Também é conhecida como escala absoluta, já
que contém o zero absoluto. É a escala de temperatura do
S.I..
Zero Absoluto: estado teórico em que cessa o
movimento molecular.(0K = - 273ºC = - 459,4ºF)
Ponto de Fusão do gelo (P.F.) :
273K
Ponto de Ebulição da água (P.E.) : 373K
 C  F  32
  32 T  273
 C  T  273 F


5
9
9
5
Obs.: Variações de Temperatura
 C  F

5
9
 C  T
 F T

9
5
3.3. Função Termométrica
É qualquer função matemática onde pelo menos
uma das variáveis é a temperatura. Sendo do 1º grau, pode
ser do tipo:
 = a.G + b
onde  é uma temperatura, G uma grandeza física
que varie linearmente com a temperatura e a e b
constantes.
Obs.: Grandezas físicas como pressão e volume de um gás,
altura de coluna de mercúrio e resistência elétrica variam
linearmente com a temperatura.
Exercícios Propostos
1. (Vunesp/SP)
Sêmen bovino para inseminação artificial é conservado em
nitrogênio líquido que, à pressão normal tem temperatura de
78K. Calcule essa temperatura em:
a) graus Celsius (°C);
b) graus Fahrenheit (°F)
2. (ITA/SP)
O verão de 1994 foi particularmente quente nos Estados
Unidos da América. A diferença entre a máxima temperatura
do verão e a mínima no inverno anterior foi de 60°C. Qual o
valor dessa diferença na escala Fahreheit?
a) 108°F
b) 60°F
c) 140°F
d) 33°F
e) 92°F
3. (Mackenzie/SP)
Um pesquisador verifica que uma certa temperatura obtida
na escala Kelvin é igual ao correspondente valor na escala
Fahrenheit acrescido de 145 unidades. Esta temperatura na
escala Celsius é:
a) 55°C.
b) 60°C.
c) 100°C.
d) 120°C.
e) 248°C.
4. (Etfsp/SP)
Um termômetro está graduado numa escala X tal que 60°X
corresponde a 100°C e -40°X corresponde a 0°C.
Uma temperatura de 60°C corresponde a que temperatura
lida no termômetro de escala X?
a) 28°X
b) 25°X
c) 18°X
d) 20°X
e) 30°X
5. (Cesgranrio/RJ)
Com o objetivo de recalibrar um velho termômetro com a
escala totalmente apagada, um estudante o coloca em
equilíbrio térmico, primeiro, com gelo fundente e, depois,
com água em ebulição sob pressão atmosférica normal. Em
cada caso, ele anota a altura atingida pela coluna de
mercúrio: 10,0cm e 30,0cm, respectivamente, medida
sempre a partir do centro do bulbo. A seguir, ele espera que
o termômetro entre em equilíbrio térmico com o laboratório
e verifica que, nesta situação, a altura da coluna de mercúrio
é de 18,0cm.
Qual a temperatura do laboratório na escala Celsius deste
termômetro?
a) 20°C
b) 30°C
c) 40°C
d) 50°C
e) 60°C
Física IV – Tópico 03 – Dilatação
Térmica
Trabalhando a dilatação linear em duas dimensões
teremos:
A = Ao .  . 
Geralmente, quando aumenta a temperatura de um
corpo, suas dimensões aumentam: é a DILATAÇÃO
TÉRMICA.
Ocorre a CONTRAÇÃO TÉRMICA ao diminuírem as
dimensões do corpo, em virtude da diminuição da
temperatura.
A dilatação e a contração ocorrem devido ao fato da
agitação térmica ( vibração das partículas que compõem o
corpo) e a temperatura estarem intimamente relacionadas.
Quando, por exemplo, a temperatura aumenta, a agitação
também aumenta provocando, assim, a dilatação; afinal, se
as partículas vibram com maior intensidade é óbvio que as
mesmas precisa de mais "espaço".
A dilatação térmica é dividida em duas partes:
E ainda:
A = Ao ( 1+  . )
=2.
Obs.:
c. Dilatação Volumétrica
É a dilatação de todas as dimensões (volume) de
um corpo.
V
1. Dilatação dos Sólidos
V
a. Dilatação Linear
É a dilatação de uma das dimensões (comprimento)
de um corpo.
L
L0
L
Sabendo que:
L0 : comprimento inicial da barra (mm, cm, m, ...)
L : o comprimento final da barra (mm, cm, m, ...)
L: a dilatação linear ou variação do comprimento
da barra (mm, cm, m, ...)
 : coeficiente de dilatação linear do material que
constitui a barra (ºC - 1)
 a variação de temperatura (ºC)
Sabendo que:
V0 : volume inicial do bloco (mm3, cm3, m3, ...)
V : volume final do bloco (mm3, cm3, m3,...)
V: dilatação volumétrica ou variação do volume do
bloco (mm3, cm3, m3, ...)
 : coeficiente de dilatação volumétrica do material
que constitui o bloco (ºC - 1)
: variação de temperatura (ºC)
Trabalhando a dilatação linear em três dimensões
teremos:
V = Vo .  . 
E ainda:
Empiricamente se chega a equação:
Obs.:
L = Lo .  . 
E ainda:
V = Vo ( 1+  . )
= 3.
  
 
1 2 3
2. Dilatação dos líquidos
L = Lo ( 1+  . )
b. Dilatação Superficial
É a dilatação de uma superfície (área) de um corpo.
A
Ao
A
V
Sabendo que:
A0 : área inicial da placa (mm2, cm2, m2, ...)
A : área final da placa (mm2, cm2, m2,...)
A: dilatação superficial ou variação da área da
placa (mm2, cm2, m2, ...)
 : coeficiente de dilatação superficial do material
que constitui a placa (ºC - 1)
: variação de temperatura (ºC)
Pelo fato de os líquidos não possuírem forma
própria e sim a dos recipientes que os contém, só faz sentido
estudarmos a dilatação volumétrica para este estado físico.
Ao
procedermos
tal
estudo
encontraremos
um
inconveniente: tanto o líquido quanto o recipiente sofrerão
dilatação pois ambos estarão sendo aquecidos. Cabe lembrar
que os líquidos se dilatam mais que os sólidos, logo, a
variação de volume da porção líquida (Vreal) será maior que
a variação de volume do recipiente (Vrecipiente). A diferença é
chamada de "Dilatação Aparente" (Vaparente).
Vreal = Vrecipiente + Vaparente
Vaparente = Vreal - Vrecipiente
Vaparente = Vo .líquido. - Vo .recipiente.
Vaparente = Vo .(líquido - recipiente).
Vrecipiente
fazendo:
aparente = líquido - recipiente
Vo
teremos:
Vaparente = Vo . aparente . 
Vaparente
c) 3,0 m
d) 0,93 m
e) 6,5 m
Obs.:
Vreal = Vo .líquido. e Vrecipiente = Vo .recipiente.
COMPORTAMENTO ANÔMALO DA ÁGUA
A água, ao contrário da maioria das substâncias, diminui
de volume na fusão e aumenta de volume na solidificação.
Isso nos leva a concluir que a água na fase sólida é menos
densa do que a água na fase líquida (a densidade é
inversamente proporcional ao volume). Podemos observar
isso facilmente: basta colocar um cubo de gelo na água e ver
que ele flutua. Na fase sólida, a água apresenta uma
estrutura cristalina muito peculiar, com grandes espaços
vazios, fato que não ocorre na fase líquida. Portanto, na
fusão da água, ocorre uma diminuição do volume e um
aumento na densidade.
De O ºC até 4 ºC, embora a agitação térmica das
partículas constituintes da água (moléculas) aumente,
predomina a contração por ruptura da estrutura cristalina. A
partir de 4 ºC, prevalece a dilatação por aumento na
agitação térmica, o que provoca aumento no volume e
diminuição
na
densidade.
Portanto o fenômeno da dilatação irregular da água
ocorre entre OºC e 4ºC. Aos 4 ºC, a água apresenta
densidade máxima (1,0 g/cm3). A partir de 4 ºC, porém, sua
dilatação segue os padrões normais dos outros líquidos, ou
seja, o volume aumenta com o aumento da temperatura.
2. (Cesgranrio/RJ)
Uma rampa para saltos de asa-delta é construída de acordo
com o esquema que se segue. A pilastra de sustentação II
tem, a 0°C, comprimento três vezes maior do que a I.
Os coeficientes de dilatação de I e II são, respectivamente,
 1 e 2 .
Para que a rampa mantenha a mesma inclinação a qualquer
temperatura, é necessário que a relação entre 1 e 2 seja:
a) 1 = 2
b) 1 = 22
c) 1 = 32
d) 2 = 31
e) 2 = 21
3. (PUCMG/MG)
Na figura adiante, estão representadas três chapas
bimetálicas idênticas, formadas pela sólida junção de uma
chapa de aço e de uma chapa de cobre, conforme indicado.
20ºC
4ºC
Comportamento Normal
Volume
0ºC
Comportamento
Anômalo
Densidade
dmáxima
1,0 g/cm3
Vmínimo
0
4
 (ºC)
0
4
 (ºC)
Exercícios Propostos
1. (ITA/SP)
Você é convidado a projetar uma ponte metálica, cujo
comprimento será de 2,0km. Considerando os efeitos de
contração e expansão térmica para temperaturas no
intervalo de -40°F a 110°F e o coeficiente de dilatação linear
do metal é de 12x10 -6 °C -1 , qual a máxima variação
esperada no comprimento da ponte?(O coeficiente de
dilatação linear é constante no intervalo de temperatura
considerado).
a) 9,3 m
b) 2,0 m
Suas temperaturas são, respectivamente, t1, t2 e t3. Sabe-se
que os coeficientes de dilatação linear para esses materiais
são:AÇO = 11 × 10-6 °C -1 ; COBRE = 17 × 10-6 °C -1.
Assinale a alternativa que contém valores de t1, t2 e t3,
NESSA ORDEM, compatíveis com a figura:
a) 20°C; 50°C; -10°C
b) 20°C; -10°C; 50°C
c) -10°C; 20°C; 50°C
d) 50°C; -10°C; 20°C
e) 50°C; 20°C; -10°C
4. (UFPE/PE)
O gráfico abaixo apresenta a variação do comprimento L de
uma barra metálica, em função da temperatura T.
8. (UFES/ES)
Duas substâncias A e B têm seus gráficos de densidade ×
temperatura representados a seguir.
Qual o coeficiente de dilatação linear da barra, em °C-1?
a) 1,00 × 10 -5
b) 2,00 × 10 -5
c) 3,00 × 10 -5
d) 4,00 × 10 -5
e) 5,00 × 10 -5
5. (UFMG/MG)
O coeficiente de dilatação térmica do alumínio (Al) é,
aproximadamente, duas vezes o coeficiente de dilatação
térmica do ferro (Fe). A figura mostra duas peças onde um
anel feito de um desses metais envolve um disco feito do
outro.
À temperatura ambiente, os discos estão presos aos anéis.
Se as duas peças forem aquecidas uniformemente, é correto
afirmar que
a) apenas o disco de Al se soltará do anel de Fe.
b) apenas o disco de Fe se soltará do anel de Al.
c) os dois discos se soltarão dos respectivos anéis.
d) os discos não se soltarão dos anéis.
6. (Mackenzie/SP)
Ao ser submetida a um aquecimento uniforme, uma haste
metálica que se encontrava inicialmente a 0°C sofre uma
dilatação linear de 0,1% em relação ao seu comprimento
inicial. Se considerássemos o aquecimento de um bloco
constituído do mesmo material da haste, ao sofrer a mesma
variação de temperatura a partir de 0°C, a dilatação
volumétrica do bloco em relação ao seu volume inicial seria
de:
a) 0,33%.
b) 0,3%.
c) 0,1%.
d) 0,033%.
e) 0,01%.
7. (UEL/PR)
Um recipiente de vidro de capacidade 2,0.102 cm3 está
completamente cheio de mercúrio, a 0°C. Os coeficientes de
dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio são,
respectivamente, 4,0.10-5 ºC-1 e 1,8.10-4 ºC-1 . Aquecendo o
conjunto a 100°C, o volume de mercúrio que extravasa, em
cm3 , vale
a) 2,8.10-4
b) 2,8.10-3
c) 2,8.10-2
d) 2,8.10-1
e) 2,8
As substâncias são colocadas a 4°C em garrafas de vidro
distintas, ocupando todo o volume das garrafas. Considere o
coeficiente de dilatação do vidro das garrafas muito menor
que o das substâncias A e B. As garrafas são, então,
fechadas e colocadas em um refrigerador a 0°C. Após um
longo período de tempo, pode-se dizer que
a) a garrafa de A se quebra e a de B não.
b) a garrafa de B se quebra e a de A não.
c) as garrafas de A e B se quebram.
d) as garrafas de A e B não se quebram.
e) os dados fornecidos não são suficientes para se chegar a
uma conclusão.
9. (Vunesp/SP)
O coeficiente de dilatação linear médio de um certo material
é 5,0.10-5 °C-1 e a sua massa específica a 0°C é o.
Calcule de quantos por cento varia (cresce ou decresce) a
massa específica desse material quando um bloco é levado
de 0°C a 300°C.
Física IV – Tópico 04 – Calorimetria
Calorimetria
Obs.: O calor específico depende do material e de seu
estado de agregação. Para a água no estado líquido, por
exemplo, temos: c = 1,0 cal/g.ºC
c. Equação fundamental da calorimetria
Variação de
temperatura
“calor sensível”
Consideremos um corpo de massa m e capacidade
térmica C, constituído de um material de calor específico c.
Se esse corpo trocar (receber ou perder) uma quantidade de
calor Q, sua temperatura sofrerá uma variação .
Calor
Q

Equação 1
C = m.c
Equação 2
C
Variação do
estado físico
“calor latente”
1. Calor Sensível
Consideremos um corpo que recebeu ou perdeu
uma determinada quantidade de calor Q. Esse calor é
denominado calor sensível quando provoca apenas uma
variação da temperatura do corpo, sem mudar seu estado de
agregação (se o corpo é sólido, continua sólido, se é líquido,
continua líquido e, se é gasoso, continua gasoso).
Quando a temperatura do corpo se eleva,  é
positiva ( final >  inicial) e o calor Q trocado pelo corpo
também é positivo. Quando, porém, a temperatura se reduz,
 é negativa ( final <  inicial) e Q é negativo.
Q>0
(recebido)
Q<0
(perdido)
 > 0
 < 0
Igualando-se as equações 1 e 2 e isolando-se Q
teremos:
Q = m.c.
2. Calor Latente
Consideremos um corpo que recebeu ou perdeu
uma determinada quantidade de calor Q. Esse calor é
denominado calor latente quando provoca apenas uma
variação no estado físico da substância.
a. Mudanças de estado Físico
Sublimação

Unidades de Q
No S.I.: joule (J)
Usual: caloria (cal)
1 cal  4,18J
a. Capacidade térmica ou capacidade calorífica
de um corpo ( C )
Sólido
A capacidade térmica C de um corpo informa a
quantidade de calor que sua massa total precisa receber (ou
perder) para que ocorra nele uma elevação (ou redução) de
uma unidade de temperatura.
Líquido
Solidificação
Gasoso
Condensação ou Liquefação
Observações:
C
Q


Unidades de C
No S.I.: J/K
Usual: cal/ºC
b. Calor específico sensível de um material ( c )
O calor específico sensível de uma substância
informa a quantidade de calor que uma unidade de massa
dessa substância precisa receber (ou perder) para que
aconteça nela uma elevação (ou redução) de uma unidade
de temperatura.
c
C
m

Unidades de c
No S.I.: J/Kg.K
Usual: cal/g.ºC
C = m.c
Onde m é a massa

A VAPORIZAÇÃO pode ser uma EBULIÇÃO, uma
EVAPORAÇÃO ou uma CALEFAÇÃO.

Além dos estados SÓLIDO, LÍQUIDO e GASOSO,
existem outros dois estados da matéria que são o
PLASMA (4º estado) e o CONDENSADO DE BOSEEINSTEIN (5º estado).
b. Calor específico latente ou calor latente ( L )
O calor específico latente de uma substância
informa a quantidade de calor que uma unidade de massa
dessa substância precisa receber (ou perder) para que
aconteça nela uma mudança de estado físico.
Q
L
m
d) de maior capacidade térmica.
e) de menor calor específico.
Unidades de L
No S.I.: J/Kg
Usual: cal/g

2. (UFF/RJ) Assinale a opção que apresenta a afirmativa
correta.
a) O calor específico de uma substância é sempre constante.
b) A quantidade de calor necessária para aquecer uma certa
massa de água de 0°C a 5°C é igual à quantidade de calor
necessária para elevar a temperatura de uma mesma massa
de gelo de 0°C a 5°C.
c) Massas iguais de água e alumínio ao receberem a mesma
quantidade de calor sofrerão a mesma variação de
temperatura.
d) Misturando-se água a 10°C com gelo a 0°C, a
temperatura final de equilíbrio térmico será sempre menor
que 10°C e maior que 0°C.
e) Corpos de massas e materiais diferentes podem ter
capacidades térmicas iguais.
Observação:
 LSOLIDIFICAÇÃO = - LFUSÃO

LCONDENSAÇÃO = - LVAPORIZAÇÃO
c. Quantidade de calor latente
L
Q
m
Q = m.L
3. Quantas calorias são necessárias para transformar 100g
de gelo a –20ºC em vapor d’água a 120ºC? Construa a curva
de aquecimento.
Dados: cÁGUA = 1,00cal/gºC; cGELO = 0,50cal/gºC ; cVAPOR D’AGUA
= 0,48cal/gºC; LFUSÃO DA ÁGUA = 80cal/g; L VAPORIZAÇÃO DA ÁGUA =
540cal/g
3. Curva de aquecimento
Gasoso
P.E.
Temperatura ()
Vaporização
Fusão
P.F.
Sólido
0
4. (Uel/PR)
O gráfico a seguir representa o calor absorvido por dois
corpos sólidos M e N em função da temperatura.
Líq. + Gas.
Líquido
Sól. + Líq.
Quantidade
de Calor (Q)
Qa
Qb
Qc
Qd
4. Trocas de Calor

Sistema termicamente isolado ou adiabático:
Sistema fechado que não troca calor com o meio.

Calorímetro: Equipamento utilizado para constituir um
sistema termicamente isolado. Pode ser ideal (não
participa das trocas de calor) ou real (participa das
trocas de calor)
Em um sistema termicamente isolado o calor perdido
(–Q) por uma parte do sistema será igual ao calor
recebido (+Q) por outra parte do sistema, portanto
teremos:
Q1 + Q2 + Q3 + ... + QN = 0
Exercícios Propostos
1. (Pucmg/MG)
Considere dois corpos A e B de mesma massa de substâncias
diferentes. Cedendo a mesma quantidade de calor para os
dois corpos, a variação de temperatura será maior no corpo:
a) de menor densidade.
b) cuja temperatura inicial é maior.
c) de menor temperatura inicial.
A capacidade térmica do corpo M, em relação do corpo N,
vale
a) 1,4
b) 5,0
c) 5,5
d) 6,0
e) 7,0
5. (UFPE/PE) O gráfico a seguir representa a temperatura
em função do tempo para 1,0kg de um líquido não volátil,
inicialmente a 20°C.
A taxa de aquecimento foi constante e igual a 4600J/min.
Qual o calor específico desse líquido, em unidades de
J/(kg°C)?
6. (Cesgranrio/RJ)
Duzentos gramas de água à temperatura de 20°C são
adicionados, em um calorímetro, a cem gramas de água à
temperatura inicial de 80°C. Desprezando as perdas,
determine a temperatura final de equilíbrio térmico da
mistura.
a) 30°C
b) 40°C
c) 50°C
d) 60°C
e) 100°C
7. (Fei/SP) Um calorímetro contém 200ml de água, e o
conjunto está à temperatura de 20°C. Ao ser juntado ao
calorímetro 125g de uma liga a 130°C, verificamos que após
o equilíbrio térmico a temperatura final é de 30°C. Qual é a
capacidade térmica do calorímetro? Dados: calor específico
da liga: 0,20cal/g°C; calor específico da água: 1cal/g°C;
densidade da água: 1000kg/m3
a) 50 cal/°C
b) 40 cal/°C
c) 30 cal/°C
d) 20 cal/°C
e) 10 cal/°C
8 - (UFG/GO)
Um recipiente de material termicamente isolante contém
300g de chumbo derretido á sua temperatura de fusão de
327ºC. Quantos gramas de água fervente devem ser
despejados sobre o chumbo para que ao final do processo,
toda a água tenha se evaporado e o metal solidificado
encontre-se a 100ºC? Suponha que a troca de calor dê-se
exclusivamente entre a água e o chumbo.(DADOS: Calor
latente de evaporação da água: 540 cal/g; Calor latente de
fusão do chumbo = 5,5 cal/g; Calor específico do vhumbo =
0,03 cal/gºC)
a. 6,8g
b. 6,2g
c. 5,5g
d. 3,4g
e. 3,0g
9. (Fuvest/SP)
Adote: calor específico da água: 1,0 cal/g°C
Calor de combustão é a quantidade da calor liberada na
queima de uma unidade de massa do combustível. O calor
de combustão do gás de cozinha é 6000kcal/kg.
Aproximadamente quantos litros de água à temperatura de
20°C podem ser aquecidos até a temperatura de 100°C com
um bujão de gás de 13kg? Despreze perdas de calor:
a) 1 litro
b) 10 litros
c) 100 litros
d) 1000 litros
e) 6000 litros
10. (Unicamp/SP)
Um rapaz deseja tomar banho de banheira com água à
temperatura de 30°C, misturando água quente e fria.
Inicialmente, ele coloca na banheira 100L de água fria a
20°C. Desprezando a capacidade térmica da banheira e a
perda de calor da água, pergunta-se:
a) quantos litros de água quente, a 50°C, ele deve colocar
na banheira?
b) se a vazão da torneira de água quente é de 0,20L/s,
durante quanto tempo a torneira deverá ficar aberta?
11. (UECE/CE)
O calor de fusão do gelo é 80 cal/g e o calor específico da
água é 1,0 cal/g °C. Se forem misturados, em um recipiente
termicamente isolado, 200g de água a 60°C e 200g de gelo
a 0°C, resultará, após o equilíbrio térmico:
a) água a 30°C
b) água a 15°
c) água a 0°C
d) gelo e água a 0°C
12. (Unicamp/SP)
Um forno de microondas opera na voltagem de 120 V e
corrente de 5,0 A. Colocaram-se neste forno 200 ml de água
à temperatura de 25°C. Admita que toda energia do forno é
utilizada para aquecer a água. Para simplificar, adote
1,0cal=4,0J.
a) Qual a energia necessária para elevar a temperatura da
água a 100°C?
b) Em quanto tempo esta temperatura será atingida?
13. (UFPR/PR) Um esquiador desce, com velocidade
constante, uma encosta com inclinação de 30° em relação à
horizontal. A massa do esquiador e de seu equipamento é
72kg. Considere que todo o calor gerado pelo atrito no
movimento seja gasto na fusão da neve, cujo calor latente
de fusão é 3,6×105 J/kg, e suponha a aceleração da
gravidade igual a 10m/s2. Determine a massa de neve
fundida após o esquiador descer 90m na encosta. Expresse o
resultado em gramas.
14. (UFG/GO/2007)
Uma “bala perdida” disparada com velocidade de 200,0 m/s
penetrou na parede ficando nela incrustada. Considere que
50% da energia cinética da bala foi transformada em calor,
ficando nela retida. A variação de temperatura da bala, em
°C, imediatamente ao parar, é (Considere: Calor específico
da bala: 250 J/kg°C)
a) 10
b) 20
c) 40
d) 80
e) 160
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Física IV – Tópico 02 - Colégio e Curso Simbios