ISSN 1808-2645
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contatoagenda
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inscrição CRP-08
expedientecontato
Diretoria
- Presidente: João Baptista Fortes de Oliveira
- Vice-Presidente: Rosangela Lopes de Camargo Cardoso
- Secretária: Marilda Andreazza dos Anjos
- Tesoureiro: Celso Durat Junior
Conselheiros
Adriana Tié Maejima, Anaides Pimentel S. Orth, Beatriz Dorigo, Celso Durat Junior, Denise
Matoso, Dionice Uehara Cardoso, Eugenio Pereira Paula Junior, João Baptista Fortes de
Oliveira, Maria Elizabeth Haro, Maria Sezineide Cavalcante de Mélo, Márcia Regina Walter,
Mariana Patitucci Bacellar, Marilda Andreazza dos Anjos, Marina Pires Machado, Rosangela
Lopes de Camargo Cardoso, Rosângela Maria Martins e Rosemary Parras Menegatti.
Subsedes
- Londrina
Avenida Paraná, 297- 8° andar - sala 801 e 802 - Ed. Itaipu - CEP 86010-390
Fone: (43) 3026-5766/ (43) 8806-4740
Conselheira: Denise Matoso
Coordenador: José Antonio Baltazar
e-mail: [email protected]
- Maringá
Avenida Mauá, 2109 - sala 08 - CEP 87050-020
Fone: (44) 3031-5766/ (44) 8808-8545
Conselheira: Rosemary Parras Menegatti
e-mail: [email protected]
- Cascavel
Rua Paraná, 3033 - salas 53/54 - CEP 85810-010
Fone: (45) 3038-5766/ (45) 8808-5660
Coordenador: Mariano Michels de Oliveira
e-mail: [email protected]
Representações Setoriais
- Campos Gerais - e-mail: [email protected]
Representante efetivo: Marcos Aurélio Laidane - Fone: (42) 8802-0949
Representante suplente: Lúcia Wolf
- Campo Mourão - e-mail: [email protected]
Representante efetiva Maria Sezineide Cavalcante de Mélo - Fone: (44) 8828-2290
Representante suplente: Patrícia Roehrig Domingues dos Santos
- Guarapuava - e-mail: [email protected]
Representante efetiva: Egleide Montarroyos de Mélo - Fone: (42) 8801-8948
Representante suplente: Tânia Mansano
- Foz do Iguaçu - e-mail: [email protected]
Representante efetiva: Mara Julci K. Baran - Fone: (45) 8809-7555
Representante suplente: Serena Nogueira e Silva Bragança
- Sudoeste - e-mail: [email protected]
Representante efetiva: Maria Cecília M. L. Fantin - Fone: (46) 8822-6897
Representante suplente: Geni Célia Ribeiro
- Norte Pioneiro - e-mail: [email protected]
Representante efetivo: Lucas Renato Ribeiro Chagas - Fone: (43) 8813-3614
Representante suplente: Ana Amélia de Lima e Valéria Aranha Meneghel.
- Litoral - e-mail: [email protected]
Representante efetiva: Karin Bruckheimer - Fone: (41) 8848-1308
Representante suplente: Silmara de Souza Lima
- Paranavaí - e-mail: [email protected]
Representante efetiva: Carla Christiane Amaral Barros Alécio - Fone: (44) 8828-7726
- Umuarama - e-mail: [email protected]
Representante efetiva: Adriana Tié Maejima – Fone: (44) 8808-8553
- União da Vitória - e-mail: [email protected]
Representante efetiva: Marly Perrelli - Fone: (42) 8802-0714
Representantes suplentes: Alexsandra Esteves e Marínea Maria Fediuk
Produção
Contato: informativo bimestral do Conselho Regional de Psicologia 8 - Região. (ISSN - 1808-2645)
Avenida São José, 699 - CEP 80050-350 - Cristo Rei - Curitiba - Paraná
Fone: (41) 3013-5766. Fax: (41) 3013-4119
Site: www.crppr.org.br / e-mail: [email protected]
Tiragem: 11.000 exemplares.
Impressão: Maxigráfica e Editora Ltda.
Jornalista Responsável: Licemar Vieira Melo (9635/SRTE-RS)
Colaboração: Viviane Martins de Souza
Comissão de Comunicação Social do CRP-08: Maria Elizabeth Nickel Haro, Mariana
Patitucci Bacellar e Mildred Marcon
Projeto Gráfico: RDO Brasil - (41) 3338-7054 - www.rdobrasil.com.br
Designer Responsável: Leandro Roth - Diagramação: Eduardo Rozende.
Ilustração (Psicólogo da Silva): Ademir Paixão
Preço da assinatura anual (6 edições): R$ 20,00
Os artigos são de responsabilidade de seus autores, não expressando,
necessariamente, a opinião do CRP-08.
contatoeditorial
O Congresso Regional de Psicologia (COREP) do Paraná é o tema da matéria de capa desta edição da Revista. No
evento realizado de 23 a 25 de abril em Curitiba foram discutidas as teses, elaboradas nos Pré-congressos, de todas as
regiões do Brasil e sistematizadas pelo Conselho Federal de
Psicologia. O COREP é uma das etapas que antecedem ao
VII Congresso Nacional da Psicologia, a ser realizado de 03
a 06 de junho. No evento serão definidas as diretrizes e ações
políticas a serem implementadas pelo Sistema Conselhos de
Psicologia – CFP e CRPs, de 2010 a 2013.
Informações sobre o processo eleitoral do CRP-08
também estão divulgadas.
Os preparativos para o VII Congresso Internacional e
XIV Congresso Brasileiro de Psicologia do Esporte, que acontecem de 18 a 21 de agosto em Curitiba, numa promoção conjunta
do CRP-08, da Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte
(SOBRAPE) “, da Sociedade Paranaense de Psicologia do Esporte (SOPEPAR) e da PUCPR, são destacados na entrevista realizada com a psicóloga Márcia Regina Walter (CRP-08/02054),
que representa o CRP-08 na organização do evento.
As manifestações realizadas no Paraná, no dia 27 de
fevereiro, contra o Projeto de Lei do Ato Médico, estão contempladas na editoria Por Dentro.
Esporte e Ética e as Práticas psicológicas mediadas por
computador são os temas das colunas Ética e COF Orienta.
A Editoria Acontece no Brasil aborda “A Escuta de
Crianças e Adolescentes”.
A partir dessa edição, e de uma parceria do CRP08, o Sindicato dos Psicólogos do Paraná também passa a
contar com um espaço na Revista Contato.
A opinião de psicólogos sobre a ampliação do número
de atendimentos psicológicos pelos planos de saúde encontram-se publicadas na editoria Enquete.
Nesta edição há uma nova editoria “Repercussão”, criada no intuito de promover uma reflexão sobre fatos que tem relação com a Psicologia e que repercutem no âmbito social.3
Boa leitura!
coforienta
Práticas psicológicas
mediadas por computador
A informática
e as questões relativas à
Internet têm ocupado um espaço cada vez maior na sociedade, e,
nesse sentido, estão influenciando também a prática de profissionais da Psicologia.
A atuação profissional da Psicologia por meio do
computador tem sido objeto de discussão do Sistema Conselhos. Nesta temática, a Resolução CFP nº
012/2005 regulamenta o atendimento psicoterapêutico e
outros serviços psicológicos mediados por computador.
Fotos: Jakub Krechowicz (sxc)
Em relação ao atendimento psicoterapêutico mediado por
computador, por ser uma prática não reconhecida pela Psicologia,
pode ser utilizada em contexto de pesquisa, desde que sejam garantidas algumas condições, tais como: 1) Faça parte de projeto de pesquisa, conforme critérios dispostos na Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde ou legislação que
venha a substituí-la e, resoluções específicas do Conselho Federal
de Psicologia; 2) Respeite o Código de Ética Profissional do Psicólogo; 3) O psicólogo que esteja desenvolvendo a pesquisa deverá ter
protocolo aprovado por Comitê de Ética em pesquisa, reconhecido
pelo Conselho Nacional de Saúde, conforme legislação, dentre outras condições, conforme aponta a Resolução CFP nº 012/2005.
A Resolução CFP nº 012/2005 também regulamenta os demais serviços psicológicos mediados por computador. São reconhecidos os seguintes serviços mediados por computador, desde
que não psicoterapêuticos: orientação psicológica e afetivo-sexual,
orientação profissional, orientação de aprendizagem e Psicologia escolar, orientação ergonômica, consultorias a empresas, reabilitação
cognitiva, ideomotora e comunicativa, processos prévios de seleção
de pessoal, utilização de testes psicológicos informatizados, desde
que estejam com parecer favorável de acordo com a Resolução CFP
nº 002/03, utilização de softwares informativos e educativos com
resposta automatizada, e outros, desde que pontuais e informativos
e que estejam de acordo com o Código de Ética Profissional da Psicologia e com essa Resolução.
Em
qualquer uma das
situações mencionadas
acima, quando esses serviços
forem prestados, utilizando-se recursos de comunicação on-line de acesso
público - de tipo Internet ou similar -, os psicólogos deverão ser identificados através de credencial
de autenticação eletrônica por meio de número de cadastro
com hiperlink, hiperligação ou outra forma de remissão automática, na forma de selo ou equivalente, desenvolvido e conferido
pelo Conselho Federal de Psicologia. Para isso, o psicólogo deverá
solicitar credenciamento do site junto ao Conselho Federal de Psicologia para a concessão deste Selo. Este procedimento é feito por
meio do site www.cfp.org.br/selo no qual o psicólogo responsável
técnico prestará informações padronizadas solicitadas em formulário a respeito da natureza dos serviços prestados, qualificação dos
responsáveis e endereço eletrônico. O procedimento de cadastro e
concessão de certificado eletrônico pelo Conselho Federal de Psicologia será sempre gratuito.
Assim, a Comissão de Orientação e Fiscalização do
CRP-08 orienta aos profissionais, que prestam esse tipo de
atividade, que solicitem o credenciamento do site para obtenção de Selo e entrem em contato com a Comissão para outros
esclarecimentos.
contato
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acontecenoParaná
Presidente do IPASS participa de reunião com
a Comissão de Psicologia Hospitalar
sistência ao usuário, a partir das necessidades e das ocorrências da própria prática, estabelecer seus indicadores de
qualidade, como: idoso, criança, criança em situação de
risco, mulher vítima de violência, criança com patologia
crônica - diversas, lesados medulares, gestantes adolescentes, paciente amputado.
Pode também criar um mapa de gerenciamento de
risco como: suicídio / morte, acidente de trabalho.
No dia 04 de março, o Presidente do Instituto Paranaense em Serviços de Saúde (IPASS), Fábio Motta, esteve
no CRP-08 participando de uma reunião com a Comissão
de Psicologia Hospitalar para falar sobre a importância da
atuação do psicólogo para a acreditação de serviços de saúde, que se refere ao processo de verificação da qualidade
- especificamente nos aspectos de segurança, processos de
trabalho e resultados - desses serviços. O IPASS é credenciado à Organização Nacional de Acreditação (ONA), e faz
a acreditação de serviços de saúde no Paraná.
Fábio Motta salientou que o serviço de Psicologia de
uma instituição hospitalar pode, através do trabalho de as-
“Lógica dos benefícios da Assistência Social” foi
tema de palestra no CRP-08
O Promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná, Marcos Fowler, esteve no CRP-08 no dia 17 de março, para
falar sobre “A lógica dos benefícios da Assistência Social”.
O Presidente do IPASS destacou que a efetividade da atuação se concretiza para além do papel, mas nos
próprios leitos, sendo possível observar o diferencial nos
pacientes, em seus familiares e mesmo com a equipe de
trabalho.
Estiveram presentes na reunião as psicólogas: Márcia Walter (CRP-08/02054) – Conselheira, coordenadora
da Comissão de Ética do CRP-08, Márcia Regina da Silva
Santos (CRP-08/03336) – Coordenadora da comissão de
Hospitalar, Daniela Prestes (CRP-08/04339), Grazile Zonta
(CRP-08/10607), Ana Paula Peppe (CRP-08/06927), Aline Mariana Rodicz (CRP-08/10623), Raphaella Ropelato
(CRP-08/10276), Veronicka Seegmueller (CRP-08/13159)
e Claire Lazaretti (CRP-08/02440).
Fowler ainda ressaltou que no campo da segurança
de renda já houve conquistas, mas ainda são deficientes a
oferta de serviços e a geração de condições para igualdade de oportunidades nas três esferas de governo.
O promotor apresentou um histórico da construção das políticas públicas, ressaltando a organização do
SUAS (Sistema Único da Assistência Social), seus equipamentos e recursos. Destacou a lógica dos benefícios,
como meios de resgatar a cidadania e de minimizar os
quadros de vulnerabilidade social.
Para o promotor, um dos maiores desafios, dentro
do campo da Assistência Social, é que ainda há um “caminho extenso” para superar casos de vulnerabilidade e
prevenção à violação de direitos, nos campos de sobrevivência.
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contato
Marcos Fowler durante a palestra no CRP-08.
Fotos: Arquivo
Reunião no dia 04 de
março, no CRP-08.
“Controle Social” foi tema de mesa-redonda no CRP
acumuladas, políticas sociais globalizantes, inclusivas. Queríamos
políticas redistributivas”, afirmou ela.
A assistente social concluiu dizendo: “há muitas fragilidades na atuação dos Conselhos, mas é um espaço importante de luta
que deve estar articulada com a luta na rua”.
Lígia Cardieri destacou que o conceito de controle social
vem da Sociologia, como mecanismos de controle da sociedade, de
um grupo, de todos os indivíduos ou de grupos. “Qualquer sociedade tem mecanismos de controle social”, enfatizou a palestrante.
A Mesa-redonda aconteceu dentro da programação das Quartasfeiras do CRP que, em março, discutiu “Direitos Sociais e Ética”.
Foi realizada, em 24 de março, no auditório do CRP-08,
a mesa-redonda que abordou o “Controle Social”. Participaram,
como palestrantes, a assistente social Wanderli Machado (CRESS
0733) – 11ª Região, a socióloga e sanitarista Ligia Cardieri, e o psicólogo e coordenador do Núcleo de Articulação em Políticas Públicas (NAPP) do CRP-08, Bruno Jardini Mader (CRP-08/13323).
Wanderli Machado iniciou a discussão lembrando que foi
no processo de elaboração da Constituição de 88, como uma retomada da proposta democrática, que se instituicionalizou o controle social.
Fotos: Arquivo
“O que se queria era ampliar a democracia, de representativa para participativa. Espera-se com isso recuperar as injustiças
COF do CRP-08 participa de reunião no DETRAN
No dia 10 de março, as psicólogas Anaídes Pimentel da Silva Orth (CRP-08/01175) e Luciane Ribas Vieira (CRP-08/02647),
integrantes da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) do
CRP-08, participaram de reunião com representantes da Divisão
Médica e Psicológica do DETRAN/PR, em Curitiba. O propósito
da reunião, solicitada pelo CRP-08, foi discutir questões relacionadas às instalações das clínicas de Psicologia e Medicina, credenciadas pelo DETRAN, para realizar avaliações exigidas para
obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação.
A solicitação da reunião se deu devido as recorrentes irregularidades encontradas pela COF, durante as visitas às clínicas, em relação às instalações físicas, principalmente no que se
refere a um adequado e necessário isolamento acústico nas paredes divisórias das salas de exame psicológico, conforme prevê
a Resolução CFP 007/2009 e a Portaria 131/08, do Detran. As
representantes do CRP propuseram parceria na verificação dos
materiais utilizados nas divisórias, visto que as normas de ambos
os órgãos contém a mesma exigência de isolamento acústico.
As representantes do DETRAN/PR mostraram-se interessadas em manter um diálogo com o CRP-08, por meio de reu-
Segundo a socióloga, o conceito de controle social como
espaço institucionalizado se deu a partir de 1990, com a Legislação
específica. “No mínimo temos que lutar pelo cumprimento da lei.
Nós não aprendemos a participar e não estamos acostumados a nos
preocupar com a coisa pública”, concluiu.
Encerrando a discussão, o psicólogo Bruno Jardini Mäder,
que coordenou a mesa-rendonda, relatou a história do Núcleo de
Articulação em Políticas Públicas (NAPP) do CRP-08 e mencionou
as dificuldades que se tem de promover a mobilização social.
Segundo ele, o controle social, do ponto de vista da Psicologia, pode ser efetivado, a partir da consciência de que o conhecimento técnico dos profissionais da área pode contribuir na
construção de políticas públicas, sejam elas voltadas para: criança
e adolescente, idoso, mulheres, saúde, educação, entre outras.
niões. Também ficou definido que a comissão de credenciamento
do DETRAN passará a exigir materiais adequados nas instalações das clínicas, para garantir o isolamento acústico, nas salas
onde acontecem as avaliações psicológicas.
Participaram da reunião, pelo DETRAN/PR, Maria Aparecida Farias, da Coordenadoria de Habilitação, a Psicóloga Evelyn Carvalho (CRP-08/04507), Alcileni Kazequer de Souza, Chefe da Divisão Médica e Psicológica, Rosangela Lebid, Presidente
da Comissão de Credenciamento e Viviane A. C. Smarzaro (OAB
16836), da Coordenadoria Jurídica.
No dia 06 de abril houve outra reunião entre integrantes
da COF e representantes da Divisão Médica e Psicológica do DETRAN/PR para continuar a discussão iniciada no dia 10 de março.
Reunião no DETRAN
foi no dia 10 de março.
contato
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Encontro sobre Qualificação em Psicologia Hospitalar
O auditório do CRP-08 ficou lotado durante o “IV Encontro Sobre Qualificação em Psicologia Hospitalar: Algumas
Possibilidades”, realizado em 26 de fevereiro.
Na oportunidade, a coordenadora da comissão de Psicologia Hospitalar, do CRP-08, Márcia Regina da Silva Santos (CRP08/03336), que atua no Hospital do Trabalhador, apresentou o
trabalho da Comissão de Psicologia Hospitalar, destacou que os
encontros de qualificação nasceram da necessidade dos profissionais discutirem assuntos pertinentes à área. “O ambiente hospitalar
ainda é um espaço disputado com os médicos. O que defendemos é
que nós psicólogos, com o nosso saber, também atuamos nesse ambiente, que é um ambiente que exige uma postura multidisciplinar
e, portanto, temos o nosso espaço”, afirmou a psicóloga.
No evento também houve a mesa-redonda “O trabalho e
a formação em Psicologia Hospitalar”, com a participação das
psicólogas Daniela Carla Prestes (CRP-08/04339), do Hospital
Pequeno Príncipe, Andressa Marianne Salles Englemann (CRP08/08398), do Hospital Evangélico e Raquel Pusch de Souza
(CRP-08/07631), do Hospital Vita.
“Hoje não se fala mais em terapia intensiva sem o papel
do psicólogo, ele tem um papel importantíssimo dentro desse
espaço físico tão vulnerável que é a UTI (Unidade de Trata-
mento Intensivo)” afirmou Raquel Pusch de Souza. Fazendo
referência ao trabalho multiprofissional, a psicóloga defendeu
que “não existe mais o ‘dono’ do paciente, hoje o trabalho do
fisioterapeuta, da enfermagem, do psicólogo é tão importante
quanto o do médico, é todo um trabalho em equipe”.
Já Daniela Prestes observou que a qualificação em Psicologia Hospitalar trata de uma área de atuação bastante específica e com inúmeras particularidades, das quais se destacam
“a própria doença, o permear da morte, o trabalho com diversos
profissionais da área da saúde e, portanto diferentes éticas, e a
necessidade de uma formação íntegra”.
Mesa-redonda discutiu
“O trabalho e a
formação em Psicologia
Hospitalar”.
Café da Manhã de Psicologia Hospitalar
A Comissão de Psicologia Hospitalar realizou, no
dia 08 de abril, na sede do CRP-08, o VI Café da Manhã
de Psicologia Hospitalar. O evento reuniu 38 psicólogos de
Curitiba e Região Metropolitana. Na oportunidade foram divulgadas as ações da comissão e também a previsão para
outubro, da realização do X Fórum de Psicologia Hospitalar,
em Curitiba.
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contato
Café da Manhã de Hospitalar foi no dia 08 de abril.
Não vamos rotular, mas...
depois do que aconteceu,
parece que não foi surpresa
inquietações
* Maria Elizabeth Nickel Haro
(CRP -08/00211)
O caso Nardoni e a Psicologia
Escolar/Educacional – uma reflexão
O julgamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá reacendeu a indignação nacional ocorrida à época do assassinato da menina Isabella, então com cinco
anos, em março de 2008. Durante a semana
em que se desenrolou o julgamento, a mídia
mostrou pessoas chocadas exigindo justiça,
discutiu alternativas de explicação para o
fato, e apresentou explanações de especialistas para o ato de violência cometido por
um pai contra a própria filha. Multiplicaram-se as manifestações públicas, e não faltou vocabulário, técnico ou leigo, para classificar o comportamento do casal.
Embora chocante, este não é o primeiro caso em que a opinião pública se mobiliza intensamente, acusando a “loucura”
pela responsabilidade por um crime que impressionou pela frieza e brutalidade. Entretanto, como ato contínuo, dentro de algum
tempo este poderá ser mais um caso que se
soma às estatísticas de crimes que envolvem pessoas que mantem relações afetivas
– familiares ou não. O provável é que, mais
uma vez, o ato extremo seja considerado isso
mesmo: um ato extremo, mas... de alguém
desequilibrado – o que faz toda a diferença para os expectadores - alguém sem Saúde
Mental. Diga-se de passagem, em nenhum
momento após a prisão, o casal foi submetido à avaliação psicológica, visto que a defesa
não levantou a possibilidade de doença mental ou distúrbio de personalidade.
Para a maioria da população Saúde
Mental ainda é um conceito abstrato e associado a uma dicotomia “ normalidade-loucura” , em que o indivíduo parece sempre se
supor do lado considerado “certo” da dualidade. Se alguém, como Alexandre Nardoni,
comete um ato tão inaceitável, é porque ele
estava do lado errado. Incorrigível e inevitável. Alguém que só não cometeu uma loucura antes por falta de oportunidade.
Agora, provavelmente, familiares e
ex-amigos passam a lembrar de ocasiões em
que Alexandre e Ana Carolina ofereceram
demonstrações de dificuldades para lidar
com uma série de situações, talvez falta de
tolerância a frustrações, ou dificuldade em
lidar com desafios, ou impulsividade, instabilidade emocional, ou não respeito à autoridade, comportamento antissocial, traços de
depressão, ou outros sinais de alerta. Aliás,
sinais presentes desde a infância. Só que não
apropriadamente valorizados, mas absorvidos como parte do “gênio difícil, birrento”,
“osso duro de roer”, “temperamental”, “instável”, “briguento”... ou outras expressões
populares usadas para descrever padrões
singulares de comportamento, cujo significado dentro de uma avaliação técnica costuma ser mais amplo e diferente de como são
habitualmente interpretados. Parece haver
uma tendência social de minimizar ou negar
sinais evidentes de que algo não vai bem, por
medo de “rotular precocemente uma criança, que ainda não tem maturidade suficiente
para exercer autocontrole”. Além disso, esse
tipo de leitura ajuda a justificar uma passividade um tanto confortável.
Esta é uma das lutas com as quais
os psicólogos educacionais se defrontam
diariamente ao identificar alunos que apresentam atitudes, posturas ou comportamentos que chamam a atenção pela inadequação
dentro das escolas. Com frequência observam-se casos potencialmente suscetíveis ao
desenvolvimento de quadros disfuncionais
importantes, como comportamentos opositivos, antissociais, quadros obsessivos ou
depressivos severos, por exemplo. É neste
ambiente, em especial, que se evidenciam
características que ainda estão em tempo
de serem trabalhadas, desde que reconhecidas. É também o local, por excelência, para
o trabalho de conscientização social do que
é, realmente, saúde mental. É preciso deixar
claro que um cidadão participativo, ético e
produtivo, objetivo último da escola, estará
tão mais apto a exercer suas potencialidades
quanto melhor estiver preparado acadêmica,
pessoal e socialmente falando. O superinvestimento em quaisquer destas áreas em detrimento de outras conduzirá necessariamente a descompassos de atuação. Desta forma,
não podem ser ignorados ou minimizados sinais de dificuldades que possam vir a interferir negativamente no convívio com a própria subjetividade, ou nas interações sociais.
Naturalmente nem todos os casos chegarão
ao extremo do caso Isabella Nardoni, mas
alguns passarão perto ou deixarão outros tipos de cicatrizes.
Nós, profissionais da saúde mental,
precisamos atentar para a necessidade de alertar e esclarecer a população quanto aos sinais
que evidenciam desequilíbrio, transtorno ou
sofrimento psíquico desde a infância. A excessiva relativização das motivações, valores
e comportamentos compactua com a acentuação de padrões patológicos de atuação.
Não podemos, nós também, nos manifestar
em ocasiões como a do caso Isabella apenas
discutindo possíveis diagnósticos. É urgente
a necessidade de se aproveitar as lições trazidas por esta tragédia para mostrar que saúde
mental se constrói ou se destrói dependendo
de uma história de vida, e que não é de um dia
para outro que um ser humano enlouquece e
sai jogando filho pela janela. É no dia-a-dia
que se desenvolvem os recursos mentais para
que se possa enfrentar a vida com todos os
desafios que ela propõe.
A inserção definitiva dos psicólogos
nas escolas é de premência indiscutível.
Alguém precisa de mais motivos?3
* Coordenadora da Comissão de Psicologia Escolar/Educacional do CRP-08.
contato
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contatoplenária
Fevereiro
Na plenária de 20 de fevereiro, em Curitiba, fizeram
parte da pauta, entre outros assuntos, os seguintes:
4Credenciamento de cursos de especialização em Psicologia - O CFP enviou o ofício circular que trata de credenciamento de cursos de especialização em Psicologia: 1- Curso de
Especialização em Psicoterapia da Infância e da Adolescência do núcleo formador Instituto de Pesquisas Psicossociais
– Diagnóstico e Tratamento, na cidade de Campo Grande –
MS; 2- Curso de Especialização em Terapia Comportamental
do núcleo formador Instituição de Educação Continuada –
Sociedade Mineira de Cultura – PUCMG, na cidade de Belo
Horizonte – MG; 3- Curso de Especialização em Psicologia
Clínica – Clínica Psicanalítica na Atualidade: contribuições
de Freud e Lacan do núcleo formador Instituição de Educação
Continuada – Sociedade Mineira de Cultura – PUCMG, na
cidade de Belo Horizonte – MG; 4- Especialização em Psicologia Clínica do núcleo formador Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e das Missões (Campus de Santo
Ângelo), na cidade de Santo Ângelo – RS; 5-Curso de Especialização em Terapia de Casal e Família do Núcleo Formador CEFI – Centro de Estudos da Família e do Indivíduo, na
cidade de Porto Alegre – RS.
4Comissão de Comunicação Social - Foram apresentadas ao
plenário as ações propostas pela Comissão de Comunicação
Social para 2010, que pretende diversificar estratégias tendo
em vista o aperfeiçoamento da comunicação entre o CRP-08
e a categoria profissional, e entre o CRP 08 e a população,
visando maior interatividade entre as partes.
4Políticas Públicas - CREPOP: foi apresentado ao plenário a avaliação nacional do Centro de Referências Técnicas
10
contato
em Psicologia e Políticas Públicas do CRP-08 (CREPOP08) e as propostas de ação para 2010. Síntese avaliativa: a
unidade local desempenha suas atividades com excelência;
demonstra integração da equipe com a plenária e com as
comissões temáticas; executa projetos locais e participa de
eventos; deve-se registrar nesta síntese a notável qualidade
técnica dos relatórios de Reunião Específica que, apoiados
por pesquisas complementares, permitem uma visibilidade abrangente do campo de práticas que têm sido alvo das
pesquisas da Rede Crepop. Plano de trabalho para 2010:
serão realizadas as seguintes pesquisas: Área 1 – Atuação
de psicólogos em serviços hospitalares do SUS - questionário on-line - (de fevereiro a abril); Área 2 – Atuação
de psicólogos no CRAS - questionário on-line – (de 05
de abril a 05 de junho). Período para encontros locais: 15
de março a 05 de junho. Período para envio de relatórios
locais: 05 de abril a 14 de junho; Área 3 – Atuação de
Psicólogos em políticas públicas de Diversidade Sexual
- questionário on-line - 07 de junho. a 07 de agosto. Período para encontros: 15 de maio a 07 de agosto. Período
para envio de relatórios locais: 07 de junho a 16 de agosto;
Área 4 – Atuação de Psicólogos em Políticas Públicas de
Esporte - questionário on-line: 09 de agosto a 09 de outubro. Período para encontros: 19 de julho a 09 de outubro.
Período para envio de relatórios locais: 09 de agosto a 18
de outubro.
4IV Conferência Nacional de Saúde Mental - A IV Conferência Nacional de Saúde Mental foi convocada para este
ano. A realização da Conferência deverá acontecer, conforme previsto em regimento, obedecendo as seguintes etapas
e prazos: I – Etapa Municipal e/ou Regional – de 08/03 a
15/04, II – Etapa Estadual – de 26/04 a 23/05 (no Paraná será
em 18 e 19/05) e III – Etapa Nacional – de 27 a 30 de junho
de 2010.
Fotos: Arquivo
Deliberações
das Plenárias
de Fevereiro
e Março
4III Encontro de Psicologia e Políticas Públicas - O plenário acata a proposta de realização nos dias 17 e 18 de setembro de 2010 do III Encontro de Psicologia e Políticas Públicas. O tema do Encontro será “Políticas Públicas para o
enfrentamento da exclusão e da violência”. O projeto completo será encaminhado à Diretoria, para as providências e
deliberações cabíveis.
4Conferência da Pessoa com Deficiência - Neste ano será realizada a Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência.
4Relatório de Ações - Foram apresentados relatórios de
ações de 2009 das subsedes de Maringá, Londrina e Cascavel
e das representações setoriais do Sudoeste, Litoral, Campos
Gerais e União da Vitória. (O resumo dos relatórios encontram-se divulgados no site do CRP-08).
e apresentou proposta de ofício a ser enviado aos deputados
com um parecer contrário ao projeto, por entender que é uma
especialização interdisciplinar que pode envolver, entre outros, os profissionais de Psicologia e Pedagogia.
4Programa Municipal de Saúde Mental - As Comissões de
Psicologia Escolar/Educacional e de Saúde elaboraram parecer sobre os Projetos de Lei nº 426 e 427/2009, que tramitam
na Câmara Municipal de Londrina, e instituem o Programa
Municipal de Saúde Mental Preventiva para Professores da
Rede Pública Municipal de Educação e Programa Municipal
de Prevenção à Saúde Vocal”.
4Código de Ética em Braille - Foi divulgado que o Conselho
Federal de Psicologia enviou ofício informando que o Jornal
do CFP e o Código de Ética dos Psicólogos foram produzidos em Braille.
Março
No dia 26 de março foi realizada, na sede do CRP-08,
em Curitiba, a plenária das comissões.
4Políticas Públicas - A partir de um levantamento feito
pelas comissões temáticas do CRP-08, houve apresentação
das políticas públicas do Brasil que se relacionam a área
de cada uma delas, e, através das quais a Psicologia pode
manter uma interface. Apresentaram-se as comissões de:
Psicologia Clínica, Saúde, Dependência Química, Assistência Social, Direitos Humanos, Tanatologia, Ambiental
e do Trânsito; além do Núcleo de Articulação em Políticas Públicas (NAPP) do CRP-08. Ao final da plenária ficou definido que, a partir desse levantamento feito pelas
comissões será produzido um documento único que, posteriormente, será disponibilizado para divulgação. A produção ficará sob responsabilidade da Coordenadora de Políticas Públicas do CRP-08, psicóloga Célia Mazza de Souza
(CRP-08/02052).
No dia 27 de março foi realizada uma plenária em Curitiba. Entre outros assuntos constaram, na pauta da
reunião, os seguintes:
4Comissões Temáticas e Políticas Públicas - As comissões
de Gerontologia e Psicologia do Esporte fizeram apresentação ao Plenário sobre as políticas públicas relacionadas a
suas áreas.
4Psicopedagogia - A Comissão de Psicologia Escolar/Educacional analisou o Projeto de Lei que regulamenta a Psicopedagogia como profissão, que tramita na Câmara Federal,
4VII CNP – COREP -Foi apresentado ao Plenário uma planilha com os dados numéricos dos Pré-Congressos realizados
no Estado do Paraná.
4Critérios para divulgação no e-mail/site do CRP - A partir
de discussões prévias entre as Comissões de Comunicação
Social e de Orientação e Fiscalização do CRP-08 foi apresentada uma proposta de critérios para divulgações por e-mail e
site do CRP-08 no que se refere a: eventos, vagas de trabalho
e lançamento de livros. Esses critérios já estão publicados no
site do CRP-08, no link “Critérios de divulgações via CRP08”, que fica no menu à esquerda, na página de abertura.
4Revista Contato - Foi destacado que a versão em pdf da
Revista Contato, edição 68 (março/abril) além de ter sido disponibilizada no site, como normalmente acontece, também
foi disponibilizada através da edição 93 da newsletter.
4Política Nacional e Estadual da Comunicação - Foi informado que, representando o CRP-08, a psicóloga Karin Bruckheimer (CRP-08/03984) começará a acompanhar as ações
relativas à Política Nacional e Estadual da Comunicação. No
dia 11 de abril, ela participará da reunião do Movimento pela
Democratização da Comunicação, em Curitiba.
4Comissão de Orientação e Fiscalização (COF) - Foram
apresentadas as principais demandas de orientação que chegam para a COF do CRP-08: solicitação de protocolo para
Cirurgia Bariátrica, publicidade, atuação dos psicólogos nos
Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e de
Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e
práticas não reconhecidas como ciência pela Psicologia.3
contato
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Por iniciativa do CRP-08, no dia 27 de fevereiro ocorreu uma mobilização contra o Projeto de Lei
7.703/2006, conhecido como o PL do Ato Médico, no Paraná. Nesse dia houve manifestação pública em diversas cidades, entre elas: Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá,
Umuarama e União da Vitória.
Em Curitiba a manifestação aconteceu, na Boca
Maldita, reunindo psicólogos e estudantes. Em Cascavel e
Londrina a manifestação aconteceu no calçadão. Em Maringá na Praça Raposo Tavares, em Umuarama no campus
da UNIPAR e em União da Vitória no centro da cidade.
Na capital, além de membros da diretoria do CRP08 e dos psicólogos que
estão acompanhando essa discussão
pelo Conselho,
D io n io sio B a naszewski e Tonio Luna, também
estavam presentes
a Presidenta da
Federação Nacio-
12
contato
nal dos Psicólogos, Fernanda Magano, o Presidente do Sindicato dos Psicólogos do Paraná, Eugênio Pereira de Paula
Jr, e representantes dos Sindicatos dos Psicólogos de SC,
RS e SP.
Na oportunidade houve distribuição do Manifesto
do Sistema Conselhos de Psicologia que explica os motivos
pelos quais o Conselho Federal de Psicologia e os Conselhos Regionais são contra o PL do Ato Médico. O manifesto
- disponível no link http://www.naoaoatomedico.org.br/paginterna/emailsenadores.cfm - também foi enviado para as
representações setoriais do CRP-08: Campos Gerais, Campo Mourão, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Sudoeste, Norte
Pioneiro, Litoral e Paranavaí.
Fotos das manifestações:
1 e
2 em Curitiba
3 em Londrina
4 em Cascavel
5 em União da Vitória
6 em Maringá
2
3
4
5
6
Fotos: Arquivo
1
contato
13
contatoentrevista
para os Congressos Brasileiro
e Internacional
de Psicologia do Esporte em Curitiba
“Psicologia do Esporte: qualidade de vida, ética e desenvolvimento de talentos”. Esse será o tema do XIV Congresso Brasileiro e VII Congresso Internacional de Psicologia do
Esporte que serão realizados na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), em Curitiba, de 18 a 21 de agosto.
O evento é uma realização conjunta da Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte (SOBRAPE), Sociedade Paranaense de Psicologia do Esporte (SOPEPAR), do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-08) e da PUCPR.
Representante do CRP-08 na Comissão Organizadora dos eventos a Psicóloga Márcia Regina Walter (CRP08/02054) é a entrevistada dessa edição da Contato. Na entrevista ela comenta sobre as principais discussões previstas
para os eventos, os palestrantes já confirmados e a expectativa da comissão organizadora em relação à participação
dos psicólogos nesses que são os maiores eventos, nacional e
internacional, na área de Psicologia do Esporte.
Fotos: Arquivo
Conselheira Márcia Regina Walter.
Contato: Quais os principais assuntos da área da Psicologia do Esporte
que serão discutidos no evento?
Márcia Regina Walter: Os temas
discutidos serão voltados à prática da
Psicologia do Esporte no âmbito da
14
contato
Qualidade de Vida, Ética e Desenvolvimento de Talentos. Neste contexto, serão abordados as Novas Intervenções Psicólogicas no Esporte,
o futuro da Psicologia do Esporte no
planejamento das estratégias para as
importantes competições que o Bra-
sil irá sediar, Copa do Mundo 2014 e
Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016, a
Ética Profissional dentro do contexto
esportivo e, também, a importância
do trabalho do psicólogo do esporte na qualidade de vida da sociedade
que pratica esporte e lazer.
Fotos: Arquivo / RAWKU5 (sxc)
A preparação
Contato: Como está a organização
do evento? Que instituições estão
se envolvendo nessa organização?
Márcia: Teremos apresentação de
trabalhos nas modalidades de exposição oral e de pôster.
Márcia: A organização é da SOBRAPE - Sociedade Brasileira de
Psicologia do Esporte, SOPEPAR Sociedade Paranaense de Psicologia
do Esporte e do Conselho Regional
de Psicologia do Paraná, por intermédio da Comissão de Psicologia
do Esporte, com o apoio da PUCPR,
que irá sediar o evento. A organização terá a programação fechada até
o final de abril para divulgação do
evento aos interessados e realização
das inscrições.
Contato: Qual é a expectativa da
comissão organizadora quanto à
participação do público?
Contato: O que já está definido em
termos de programação?
Márcia: Serão cinco conferências,
sendo uma de abertura, sete mesasredondas e seis minicursos.
Contato: Que referências, na
área da Psicologia do Esporte, já
estão com presença confirmada?
Márcia: Dr. Dietmar Samulski,
da Seleção Paraolimpica e Olímpica; Dr. Benno Becker - Pioneiro
na área de Psicologia do Esporte,
no Brasil e Presidente de Honra da
SOBRAPE; Dr. Afonso Machado,
de São Paulo, Presidente atual da
SOBRAPE; Dr. Gustavo Bello Presidente da Sociedade Sulamericana de Psicologia do Esporte
(SOSUPE). Psicólogos do Esporte
de todo o Brasil, e em especial do
Paraná, terão representação.
Contato: Que espaço haverá para
apresentação de trabalho, por
parte dos participantes (comunicações, pôsteres, etc....)?
médicas e da Saúde da PUCPR e nas
salas de aula do curso de Psicologia.
Contato: Esse evento acontece
numa parceria com a PUCPR?
Márcia: Em 2004, quando Curitiba sediou o Congresso Brasileiro de
Psicologia do Esporte, tivemos 300
participantes. Com o aumento das
universidades e interesse de psicólogos de todo Brasil, acredito que na
edição deste ano podemos chegar a
400 participantes.
Márcia: Esses eventos do Conselho
Regional de Psicologia do Paraná
vai acontecer numa parceria com a
PUCPR e, por isso, o envolvimento dos coordenadores dos cursos de
Psicologia (Regina Celina Cruz) e de
Educação Física (Rodrigo Siqueira
Reis) está sendo fundamental e, com
certeza, eles serão co-responsáveis
pelo sucesso que se espera do evento.
Contato: O local também já está
confirmado?
Contato: Como os interessados podem obter mais informações?
Márcia: Sim. Algumas atividades vão
acontecer nos auditórios: Gregor Mendel, Carlos Costa e Mário de Abreu,
localizados no Centro de Ciências Bio-
Márcia: Acessando o site do CRP08 (www.crppr.org.br), pelo telefone (41) 3013-5766 ou pelo e-mail
[email protected].
matériacapa
O Congresso Regional de Psicologia – COREP do
CRP-08, realizado de 23 a 25 de abril, em Curitiba, é o tema
da matéria de capa desta edição da Revista Contato. O evento faz parte do processo de construção democrática de diretrizes políticas para o Sistema Conselhos de Psicologia e vai
culminar na realização do VII Congresso Nacional da Psicologia, CNP, em junho, em Brasília.
Na abertura do COREP, no dia 23de abril, no Hotel
Deville Rayon, em Curitiba, o Presidente do CRP-08, João
Baptista Fortes de Oliveira (CRP-08/00173) fez um resgate
histórico dos Congressos Nacionais da Psicologia e destacou
a importância do evento para a definição de ações políticas,
para o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os Conselhos
Regionais.
Abertura
Na oportunidade foi eleita a mesa diretora do COREP
do CRP-08, para coordenar os trabalhos durante o evento.
Integraram a mesa diretora os psicólogos: Celso Durat Júnior
(CRP-08/04537) - Presidente, Maria Sezineide Cavalcante de
Mélo (CRP-08/03183) e Shanny Mara Neves (CRP-08/08900)
– secretárias, Anna D. da Silva Pilotto (CRP-08/13192), Rosana E. Vistuba (CRP-08/07589) e Roberth M. Tavanti (CRP08/15295) - relatores.
Mesa diretora do COREP do CRP-08.
16
contato
Palestra
A palestrante defendeu também que para “analisar o
significado e os limites da intervenção do psicólogo no terreno do bem-estar social, é necessário um duplo cuidado:
ao mesmo tempo em que a crítica à reiteração das formas
convencionais e inadequadas de intervenção clínica nas diversas modalidades de ação deve ser feita, é preciso evitar
fazer exigências que vão além das possibilidades da ação
profissional”.
Fotos: Arquivo
Discussões em grupo
Cleia Cunha: “é importante que nós, profissionais da Psicologia,
tenhamos a percepção do quanto é significativa a nossa intervenção
na promoção do bem-estar social que é um fazer político”.
A psicóloga Cleia Oliveira Cunha (CRP-08/00477),
coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP08, fez a palestra de abertura do COREP, abordando a “Psicologia e Compromisso com a Promoção de Direitos: um
Projeto Ético-Político para a Profissão”, que é o tema do VII
Congresso Nacional da Psicologia.
Na palestra a psicóloga destacou os desafios que são
colocados para a categoria e os limites da atuação do psicólogo na promoção dos direitos sociais.
Cleia Cunha enfatizou a democracia participa “a participação de uma sociedade civil mobilizada em que sujeitos
na qualidade de participantes de um debate público, buscam
balizar as regras que regulam a vida coletiva por meio de
uma prática efetiva de comunicação voltada para o entendimento”.
Participantes do encontro.
A discussão das teses aconteceram nos grupos.
contato
contato
1717
Das 188 teses, cerca de 140 teses nacionais, construídas durante os Pré-congressos da Psicologia, em todos os
Conselhos Regionais do país, foram apreciadas no
COREP do CRP-08, a partir de discussões em grupos.
As teses são propostas de diretrizes para o Sistema
Conselhos de Psicologia (CFP e CRPs) no próximo triênio
(2010/2013). Elas estão vinculadas a um dos três eixos temáticos propostos para o evento: aperfeiçoamento democrático
do Sistema Conselhos, construção de referências e estratégias de qualificação para o exercício profissional e diálogos
com a Sociedade e com o Estado.
Direitos Humanos, Condições de Trabalho, Ética Profissional e Diálogo com os Diversos Âmbitos Institucionais, com
os Gestores Públicos, Poderes Executivo, Legislativo e o fortalecimento do Sistema Conselhos nos espaços de Controle Social
são alguns temas de teses que foram discutidas no COREP.
Participaram das discussões cerca de 80 psicólogos
do Paraná que foram eleitos delegados nos Pré-congressos do
VII Congresso Nacional da Psicologia - CNP, que aconteceram na sede, subsedes e representações setoriais do CRP-08
entre janeiro e março de 2010.
Foram eleitos delegados efetivos os psicólogos:
Maria Sezineide Cavalcante de Mélo (CRP-08/ 03183)
de Campo Mourão, André Luiz Vendel (CRP-08/14073)
de Curitiba, Semíramis Maria Amorim Vedovatto (CRP08/06207) da Lapa, Celso Durat Júnior (CRP-08/04537) de
Curitiba, Denise Matoso (CRP-08/02416) de Londrina, Mara
Baran (CRP-08/02832) de Foz do Iguaçu, João Baptista Fortes de Oliveira (CRP-08/00173) de Curitiba, Marly Perreli
(CRP-08/04561) de União da Vitória, Pricilla M. de Alcantara Barbosa (CRP-08/06786) de Foz do Iguaçu e Edilaine
Baccarin (CRP-08/14298) de Londrina.
Plenária
No último dia do COREP (25 de abril), foi realizada a
plenária para deliberar sobre os encaminhamentos das teses
nacionais discutidas no Congresso Regional. Esses encaminhamentos deverão ser defendidos no VII Congresso Nacional da Psicologia (CNP), que acontece no início de junho, em
Brasília, pelos delegados do CRP-08, eleitos no COREP.
Na plenária do dia 25 houve apreciação das teses.
18
contato
Foram eleitos delegados suplentes os psicólogos:
Bruno Jardini Mäeder (CRP-08/13323) de Curitiba,
Rosana Vislaba (CRP-0807589) de União da Vitória, Márcia
Regina Walter (CRP-08/02054) de Curitiba e Márcio Alessandro Neman do Nascimento (CRP-08/09238) de Londrina.
Delegados do CRP-08 para o VII CNP.
Processo eleitoral do CRP-08
Durante o COREP houve inscrição de uma única chapa para concorrer na eleição da gestão 2010-2013 do CRP08. A Comissão Eleitoral, representada pelos psicólogos Tonio Luna (CRP-08/07258) e Deisy Joppert (CRP-08/01803),
recebeu a documentação.
Celso Durat Júnior (CRP-08/04537) – Presidente do COREP do CRP-08
Avaliação
O Psicólogo Tonio Luna anunciou ao plenário que o prazo para
inscrição de chapas para concorrer a gestão 2010-2013 se encerrou, às
17h do dia 25 de abril, no COREP, conforme estabelecido no regimento
eleitoral e portarias.
Fotos: Arquivo
O Presidente do COREP do CRP-08, psicólogo Celso
Durat Júnior (CRP-08/04537), fez a seguinte avaliação do
evento: “revendo todo o processo que desencadeou no VII
COREP, desde os eventos preparatórios, e na sequência os
Pré Congressos, avaliamos que o resultado foi muito bom.
Conseguimos eleger 10 delegados de várias regiões do Estado que irão representar o Conselho Regional de Psicologia
(CRP-08), Paraná, em Brasília, no VII Congresso Nacional
da Psicologia - CNP, no mês de junho. A dedicação dos delegados presentes, com o trabalho de analisar teses
de todos os regionais do Brasil, em
dois dias, num trabalho exaustivo, mostra o compromisso
com a categoria. Debates,
defesas, votações, num
processo democrático,
no qual o objetivo que se
busca é a construção de
um projeto ético-político, nessa profissão
regulamentada há 48
anos no Brasil e que
tem muito a oferecer à sociedade na
busca de garantia
de direitos”.
contato
19
O Papel do Psicólogo no Processo de Escuta de
Crianças e Adolescentes
verdade jurídica e não é papel do psicólogo colher o depoimento. Portanto, “ouvir” é diferente de “inquirir”.
Nos dias 19 e 20 de fevereiro, foi realizada, em Brasília a oficina sobre “O papel do Psicólogo no processo de
escuta de crianças e adolescentes”. O evento reuniu profissionais de Psicologia, Antropologia e Direito. Os psicólogos
Terezinha Kulka (CRP-08/06694) e o Conselheiro Tesoureiro Celso Durat Júnior (CRP-08/04537) participaram do
evento representando o CRP-08. Eles enviaram um relato
das principais discussões contempladas na oficina que foi
promovida no intuito de refletir sobre o papel do Psicólogo
no Processo de Escuta de Crianças e Adolescentes em situação de violência, em especial, vítimas de abuso sexual.
Enfatizou-se, ainda, a importância da articulação entre profissionais e instituições de defesa e da rede de proteção , principalmente quando acontece a revelação da violência, a fim de garantir a proteção da criança e do adolescente,
minimizando ou evitando a revitimização, fazendo-se os encaminhamentos necessários, buscando a resignificação da
violência.
No que se refere aos princípios norteadores da escuta, Wanderlino N. Neto, Procurador de Justiça (aposentado)
do Ministério Público da Bahia, Membro da Associação do
Centro de Defesa da Criança e do Adolescente-Seção Brasil da Defense for Children International, ressaltou que os
procedimentos para escuta e inquirição de crianças e adolescentes em situação de Violência, vítimas ou testemunhas
(em depoimentos judiciais) devem ser desenvolvidos a partir
da visão sistêmica –holística, paradigmas éticos-políticos e
dos Direitos Humanos.
Para o Procurador as discussões devem ser interdisciplinares e interinstitucionais e considerar o multiculturalismo. Defendeu que a avaliação feita pelo Psicólogo e Assistente Social seja válida, como subsídio para o judiciário.
Sugere a produção de outros meios de prova como a pericial,
documental, testemunhal e indiciária para a busca da verdade e desta forma as crianças e os adolescentes não sejam
os únicos responsáveis pela comprovação da materialidade
dos delitos.
No que se refere às questões da Psicologia, a Psicóloga Sandra Amorim, do Mato Grosso do Sul, falou que para
a escuta de crianças e adolescentes, no contexto da Justiça,
deve-se respeitar as questões subjetivas e a atuação profissional deve ser condizente com o Código de Ética e demais
normativas da profissão.
No evento percebeu-se um consenso de que a escuta
de crianças e adolescentes deve ser contextualizada, ampla,
abrangente e processual e não com o objetivo de extração da
verdade para os autos, pois a verdade psicológica não é a
20
contato
Entre os relatos feitos, durante a oficina, uma iniciativa do Maranhão chamou a atenção dos participantes.
Naquele estado a escuta acontece por uma equipe multidisciplinar, que faz todo um acompanhamento da criança e do
adolescente, desde o início do processo, a partir da realização de várias sessões de atendimento. Segundo o relato, o
juiz faz uso dos laudos da equipe multidisciplinar e, raramente, a criança é ouvida em juízo, porque o judiciário já
está respaldado pelos laudos da referida equipe.
Na oficina também foram debatidas as propostas sistematizadas pelo Sistema Conselhos de Psicologia, que tem por
objetivo nortear a prática do psicólogo que atua em situação
de violência. Após essa fase o Conselho Federal de Psicologia
deverá elaborar e publicar uma resolução específica sobre o
assunto.
Imagem: Capa Revista contato edição 67
acontecenoBrasil
Fotos: Arquivo
O assunto é:
Atendimento
Psicológico pelos
Planos de Saúde
contatoenquete
Com a Resolução Normativa 211, da Agência
Nacional de Saúde Suplementar, publicada no Diário Oficial da União em 12 de janeiro de 2010,
a partir de 07 junho os Planos de Saúde vão ter
que garantir 40 consultas anuais com profissionais de Psicologia. Até então eram 12 consultas/
ano. Abaixo você confere a opinião de alguns
psicólogos clínicos do Paraná.
“Baseada em minha experiência de atendimento, via planos de saúde desde 2008, uma das
frustrações frequentes era a limitação a 12 sessões. Usualmente os clientes continuavam com
a terapia após esse prazo, mas muitos não tem condições financeiras para custear as sessões
em valor integral e tratamentos eram interrompidos. Penso que 40 sessões poderão atender
melhor a demanda, assegurando o aproveitamento e obtenção de resultados por parte do
cliente, que terá menor pressão em relação a prazos. Graças às sessões via plano de saúde,
vejo aumentar a clientela – especialmente pessoas que inicialmente não imaginavam ‘valer
a pena gastar dinheiro com terapia’, mas através do custeamento do convênio experimentam
e mudam suas opiniões sobre o papel da Psicologia”.
Psic. Márcia Primo (CRP-08/09693), de Ponta Grossa–PR.
Essa mudança pode vir a ser positiva se estas mesmas 40 sessões forem liberadas de uma só
vez, e não se continuar sendo controlada pelo convênio. Nem o psicólogo e nem o cliente conseguem planejar direito o andamento do tratamento, uma vez que a liberação das próximas
sessões fica a cargo do convênio. Mas o impasse quanto ao preço pago pelos convênios vai
continuar e, isso sim pode ser um grande problema para o psicólogo, visto que não trabalhamos com grande volume de clientes, o que ocorre com outros profissionais de saúde”.
Psic. Célia Ferreira (CRP-08/06986), de Paranavaí–PR.
“Penso que a decisão da ANS de aumentar a cobertura obrigatória dos planos de saúde de
12 para 40 consultas/ano, é uma forma de ajustar-se às reais necessidades dos usuários dos
planos, o que consequentemente irá beneficiar a realidade social”.
Psic. Daniele Jasniewski (CRP-08/12483), de União da Vitória–PR.
contato
21
contatoartigo
Famílias
Acolhedoras:
de quem estamos falando?
Tatiane Andreza Katzer - (CRP-08/IS – 018 - Inscrição Principal CRP-12/03659)
A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente garantem
que a família, enquanto estrutura vital, é
lugar essencial à humanização e à socialização da criança e do adolescente, além
de espaço ideal e privilegiado para o desenvolvimento integral dos indivíduos.
miliar e comunitária de crianças e adolescentes, passou-se a questionar os programas de abrigamento e, com o fim de
assegurar esse direito, pensa-se, hoje, na
implementação do programa “Famílias
Acolhedoras” como uma alternativa positiva ao abrigo.
Todavia, são encontradas famílias, no momento atual, que têm dificuldades para proteger e educar seus filhos.
Em nossa sociedade, há um grande descaso pela preservação dos vínculos familiares e, quando da violação de um
direito da criança ou do adolescente, estes são colocados em instituições, abrigos e permanecem neles por um tempo
significativo e indeterminado, perdendo,
muitas vezes, a noção do que é viver em
família e o modelo de uma.
Certamente, a família, enquanto
primeiro núcleo social, é responsável por
oferecer condições através das quais as
crianças possam formar sua personalidade única, desenvolver sua auto-imagem
e relacionar-se com a sociedade na qual
estão inseridos.
Crianças e adolescentes têm o
direito a uma família e este é, inclusive, um direito fundamental da cidadania. Em uma situação de crise familiar,
quando ocorre a violação dos direitos da
criança ou do adolescente, o desenvolvimento de programas voltados à manutenção ou constituição de novos vínculos
familiares e comunitários, que priorize o
resgate dos vínculos de origem ou, diante dessa impossibilidade, proporcione
políticas públicas necessárias para a formação de novos vínculos que garantam
o direito à convivência familiar e comunitária em uma família substituta, passa
a ser de extrema importância.
Diante do desafio de garantir
efetivamente o direito à convivência fa-
22
contato
No entanto, com o avanço constante e contínuo da ciência e da tecnologia, a sociedade tem se transformado e,
como consequência, temos uma alteração
na organização das famílias.
Com o passar do tempo, a família tradicional formada pela figura
paterna, pela materna e pelos
filhos tem cedido espaço para novos
arranjos familiares e passou
a existir junto com estes.
Assim, com o
surgimento
de famílias
monoparentais, descasadas, recasadas,
com membros de diferentes gerações e
casais homossexuais, houve um deslocamento da ênfase da importância da estrutura familiar para a qualidade das funções
exercidas. Winicott (2005) considera que
um ambiente familiar afetivo e continente
às necessidades da criança e, mais tarde
do adolescente, constitui a base para o desenvolvimento saudável ao longo de todo
o ciclo vital.
Para que uma criança ou adolescente se desenvolva de maneira positiva,
devem ser considerados os aspectos biológicos, psicoafetivos, cognitivos e sociais
que exigem do ambiente ao seu redor uma
série de condições. Ou seja, a família desempenha papel importante no desenvolvimento, tanto físico quanto psicológico
de todo e qualquer indivíduo.
Quando nasce, a criança é frágil
e, por isso, depende
muito do ambien-
Ilustração: Edgard Rupel / Eduardo Rozende
te e das pessoas que
dela cuidam. A convivência e a relação estabelecida com
seus pais ou cuidadores influencia a aquisição de importantes características para um saudável
desenvolvimento.
Quanto ao adolescente, a família permanece como
uma referência importante nessa fase da vida, mesmo sendo um
período de muitas mudanças. Por ser
um momento de instabilidade, o adolescente precisa de cuidados personalizados e de referências seguras. Caso
contrário, o seu desenvolvimento poderá ser prejudicado.
Entretanto, em determinadas etapas da vida, dificuldades podem surgir e famílias
podem se tornar desestruturadas por um momento, não
satisfazendo seu filho, seja
ele uma criança ou adolescente, nas suas
necessidades físicas e psíquicas. É nesse
momento que nos deparamos com a necessidade de estabelecer políticas sociais que
assegurem a convivência familiar e comunitária, o que não é o caso das instituições
de abrigo.
Quando a separação da família
de origem for necessária, um cuidado de
qualidade deve ser prestado à criança ou
ao adolescente, enquanto a integração à
família de origem ou substituta não tiver
sido realizada.
Diversos estudiosos da área da Psicologia afirmam que a separação da criança ou do adolescente do convívio com a
família, seguida de institucionalização,
pode repercutir negativamente sobre seu
desenvolvimento, sobretudo quando não
for acompanhada de cuidados adequados,
administrados por um adulto com o qual
possa estabelecer uma relação afetiva estável, até que a integração ao convívio familiar seja factível novamente.
A convivência comunitária ou
social, outro direito que deve ser assegurado à criança ou ao adolescente, é
vivida pela criança a partir de sua entrada na educação infantil. A partir desse
momento, a criança expande seu círculo de relacionamentos e se encontra com
aquilo que é coletivo: papéis sociais, regras, valores, crenças e tradições que são
transmitidos de geração a geração e que
se tornam importantes recursos para seu
desenvolvimento.
Com base nisso, podemos abordar a proposta do programa de acolhimento familiar que pretende a reintegração de crianças ou adolescentes à família
de origem.
Se o afastamento do convívio familiar for necessário, as crianças e adolescentes devem, na medida do possível, permanecer no contexto social que lhes é conhecido
ou com o qual já estão adaptados.
O acolhimento temporário em
famílias substitutas é uma idéia recente no Brasil, que surgiu como uma alternativa ao abrigamento de crianças
e adolescentes, uma vez que a institucionalização não lhes garante o direito
à convivência familiar e comunitária,
como previsto no artigo 19 do Estatuto
da Criança e do Adolescente (1990) que
diz que “Toda criança ou adolescente
tem direito a ser criado e educado no
seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em
ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes”. De uma forma resumida, o
acolhimento familiar pode ser definido
como uma outra modalidade possível
de acolhimento provisório e totalmente diferente dos abrigos institucionais e
da adoção.
Segundo Isabel Luzia Fuck Bittencourt (2005: 02), “As famílias acolhedoras são aquelas que se dispõe a
acolher, em sua casa, temporariamente, crianças e adolescentes afastados de
suas famílias de origem por grave ameaça ou violação de seus direitos, conforme
determinado judicialmente”.
Os programas de acolhimento familiar, atualmente desenvolvidos em diferentes estados do Brasil, desejam promover a reintegração familiar, já que as
famílias de origem são trabalhadas com
a finalidade de instituir mudanças em sua
estrutura para permitir o retorno de seus
filhos. Esta é uma das várias funções da
equipe técnica fundamental formada por
psicólogo e assistente social.
O programa como um todo conta com uma série de etapas as quais são descritas a seguir:
4 Divulgação do Programa: A fim de
sensibilizar e mobilizar a sociedade para
o tema e para a captação de possíveis famílias acolhedoras.
4 Cadastramento: Através da obtenção de
dados, este é o momento no qual se pretende identificar todos os membros da família; verificar as condições socioeconômicas e as preferências dessa família quanto
ao perfil da criança ou do adolescente que
se dispõe a acolher. Destaca-se que o cadastro de famílias acolhedoras deve estar
permanentemente aberto.
4 Seleção das famílias: Pode ser feito
através de técnicas de entrevista e de visitas domiciliares.
4 Capacitação: É um processo contínuo que organiza uma proposta formal
Referências
ASSOCIAÇÃO TERRA DOS HOMENS
em parceria com UNICEF. Grupo de
Trabalho Nacional Pró Convivência Familiar e Comunitária – Fazendo Valer
um Direito. Resumo das atividades realizadas em 2006.
BITTENCOURT, Isabel Luzia Fuck. Acolhimento Familiar: A Experiência do Programa
Famílias de Apoio São Bento do Sul – SC.
24
contato
de preparação para um grupo de famílias
onde são trabalhados assuntos referentes
às particularidades do programa, conteúdos mínimos sobre os direitos da criança
e do adolescente, as relações e arranjos
familiares, desenvolvimento infantil, capacidade de elaborar perdas entre outros
temas importantes.
4 Acompanhamento no Acolhimento Familiar: Diz respeito ao trabalho da equipe
técnica com a família acolhedora, capacitando e apoiando a mesma durante todo o
processo; com a família de origem, no sentido de reestruturá-la, acionando, para melhores resultados, a rede social de apoio; e com
a criança ou o adolescente acolhido, trabalhando seus medos, angústias e outros sentimentos que possam estar demandando.
com a intenção de identificar erros, encontrar soluções e aperfeiçoar o programa, no sentido de oferecer a todos os envolvidos um tratamento individualizado,
que atenda a necessidade de cada um.
Essa avaliação é feita com o resultado
do diálogo proposto às famílias de origem, às famílias acolhedoras, à criança
ou adolescente acolhido e também através de reuniões entre os profissionais que
constituem a equipe técnica.
4 Avaliação do Programa: É realizada
Por fim, ressalta-se que a premissa
deste programa se baseia na solidariedade
e que, portanto, a família acolhedora deve
atuar como voluntária. Enquanto política pública, cabe ao respectivo município
destinar algum subsídio às famílias que se
dispõe a este trabalho, desde que o mesmo
seja centrado nas necessidades da criança
ou do adolescente acolhidos.
Palestra proferida no 1º Colóquio Internacional sobre Acolhimento Familiar, Rio de
Janeiro - RJ, 2004.
BITTENCOURT, Isabel Luzia Fuck. O Acolhimento Familiar no Brasil: uma proposta em
construção. Palestra proferida no 2º Colóquio Internacional sobre Acolhimento Familiar, Campinas – SP, 2005.
ESTATUTO da Criança e do Adolescente. Lei
nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
FRANCO, Abigail Aparecida de Paiva. Famí-
lia de Apoio: uma experiência inovadora.
Serviço Social e Sociedade, São Paulo/SP,
v.67, p 159 – 181, 2001.
PROGRAMA Famílias Acolhedoras de Piên.
Projeto Técnico: Tatiane Andreza Katzer.
Piên - PR, 2007.
WINNICOTT, Donald. A família e o desenvolvimento individual. São Paulo – SP: Martins Fontes, 2005.
WINNICOTT, Donald. Tudo começa em casa.
São Paulo – SP: Martins Fontes, 2005.
Reflexões sobre a ética no
esporte e na atividade física
Esporte e ética, embora tenham como berço a Grécia
Antiga, são antagônicos?
O que vivemos atualmente é a separação entre a competição esportiva e os valores e condutas éticas. A ética não pode
ser apenas retórica ou discurso que embeleza a fala das pessoas
envolvidas no esporte, ou em qualquer outra atividade humana. A ética deve ser ação e conduta que visem o bem comum.
A ética deve ser um conjunto de comportamentos justos e humanos que sejam benéficos a todos, que transcenda aos valores
íntimos, aos interesses particulares ou em benefício apenas de
alguns ou, ainda, com intenções divergentes da coletividade.
Hoje o “vencer a qualquer custo” tem superado a busca por
uma vitória justa ou condutas esportivas, principalmente nos bastidores, que desconsideram a justiça nas ações e na conduta pessoal.
Fotos: Kriss Szkurlatowski (sxc)
Vivemos em uma era onde a inversão de valores predomina. Onde ser justo e honesto é pouco valorizado. Numa era
em que, embora o discurso seja em defesa da ética, as práticas
individuais fogem aos discursos e as condutas acabam regidas
pelos interesses pessoais, pelos favores e pelo fisiologismo. A
troca de favores e condutas ilícitas, ilegais e questionáveis são
mais usuais que as ações positivas.
Vivemos a pós-modernidade, em que o mundo aparentemente virou terra de ninguém, em que todos os momentos
históricos parecem ressurgir ao mesmo tempo e a ética, além
de ser um empecilho aos nossos desejos, subjetivados no discurso pós-moderno, parece não ter força diante do poderio que
a “ideia do possuir” (materializada no dinheiro) adquiriu sobre
os valores humanos. Viver resumiu-se em Ter, em detrimento
do SER. Qual a única coisa que o dinheiro não pode comprar?
(Uma resposta esperada seria a dignidade.) Mas quando tempo
ainda vamos resistir?
O mundo empresarial já descobriu que a ética é fator
fundamental a ser seguido e que agrega valor aos produtos e à
marca. No esporte esta mentalidade ainda esta longe de fazer
parte do pensamento dos envolvidos. Ainda predomina a
idéia de que o resultado é mais importante do que
a forma como se atinge tal resultado.
colunaética
Eugenio Pereira de Paula Jr. ¹
Márcia Regina Walter ²
A cultura esportiva, fortemente influenciada pelos valores
do capitalismo e da politicagem, faz com que atletas, técnicos e dirigentes tenham como meta primeira o resultado, esquecendo-se
de que os valores éticos devem ser tão ou mais importantes
que isto, mas que acabam sendo esquecidos, ignorados
ou deturpados, construindo-se uma lógica interna que
tenta justificar as condutas pouco éticas.
Felizmente vivemos a fome da ética. O momento histórico tem mostrado que os fins não justificam os meios e que um resultado depende de como ele
foi conseguido, não basta mais a coisa em si, mas quais
valores estão agregados. Há que se pensar o esporte e a competição de uma forma mais humana. Que os valores do Barão
de Coubertain sejam resgatados e a frase o “importante é competir” passe a fazer parte da cultura do esporte e não apenas dos
discursos de abertura de eventos esportivos.
A ética deve ser uma meta dos esportistas. Da mesma
forma em que se busca baixar o tempo em uma prova, superar o placar adversário, vencer obstáculos, etc., a competição dentro dos valores éticos também deve ser uma meta,
talvez a principal, de cada atleta, técnico, dirigente e pessoa
envolvida com o esporte. A ética deve ser a “medalha de ouro
simbólica” e valorizada de forma fundamental no ambiente esportivo.
Temos três caminhos para reconstruir esta opção ética:
1 - pela via otimista da educação (familiar, escolar, social e,
principalmente, pessoal);
2 - pela via pessimista de esperar que a inversão de valores chegue a um ponto insuportável, e que a presença de
limites seja imperativo; e ainda
3 - pela via da ética capitalista, com a agregação de valor, na qual o
pensamento de que “com ética o trabalho/produto fica mais caro”.
É preciso nos reeducarmos, reeducarmos nossos filhos,
alunos, irmãos, colegas, atletas, desportistas e profissionais da
área a sermos mais humildes e pensarmos na coletividade, no
bem comum, acima de egoísmo. Isto implica em fazer a opção
pela ética e fazer uso do incentivo dos institutos de resgate do
comportamento ético, como as comissões de ética, comissões
antidoping, instrumento de regulação, vigilância e denuncia dos
comportamentos antiéticos.
1 Neuropsicólogo (CRP-08/06099), Mestre e especialista em
2 Psicóloga do esporte (CRP-08/02054),Mestre em Ciências do Es-
Educação, professor de Psicologia nas Faculdades Dom Bosco
porte, graduada em Psicologia e Educação Física, professora de
e Conselheiro e Colaborador da Comissão de Psicologia do Espor-
Psicologia das Faculdades Tuiuti e Conselheira e Coordenadora da
te do CRP-08.
Comissão de Esporte do CRP-08.
contato
25
políticaspúblicas
os psicólogos que atuam em Políticas Públicas?
Carmen Regina Ribeiro*
Entre as Políticas Públicas, certamente uma das mais recentes em termos de
concepção, estrutura e abrangência nacional
está o Sistema Único da Assistência Social
(SUAS), que organiza, hierarquiza e conceitua a Assistência Social na condição de um
direito garantido pela Constituição e não
mais como uma “benesse” concedida por
aqueles que detêm o poder num dado momento. É também, um dos novos campos na
área das Políticas Públicas que se abre para
a psicologia em todo o país e, como tal, um
novo desafio para o seu “fazer”.
Este tema foi objeto de pesquisa
pelo Centro de Referência em Políticas Públicas (Crepop) no final de 2009. No Paraná, a gestão estadual do SUAS está a cargo
da Secretaria do Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social (SETP), contando
com a participação da Secretaria do Estado da Criança e Juventude (SECJ), responsável pela gestão dos assuntos relativas à
criança e ao adolescente.
Os municípios são responsáveis diretos pela implantação e gestão das unidades de atendimento, através dos Centros de
Referência da Assistência Social (CRAS),
Centros de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS), Abrigos e outras
unidades de proteção especial. Em consulta à
SETP/Coordenadoria de Apoio à Gestão Municipal, fomos informados de que 65 municípios responderam o Censo CREAS/2009,
perfazendo um total de 89 CREAS no Estado, sendo que 58 destes municípios receberam co-financiamento federal.
Como em todo o país, o SUAS está
em processo de estruturação, o que requer
condições de maleabilidade em relação ao
modelo assistencial proposto. Como se pode
observar pelo relato dos presentes na reunião
* Socióloga e técnica do CREPOP no CRP-08
26
contato
chamada pelo CREPOP, no CRP-08, para discutir a prática profissional dos psicólogos que
atuam nos CREAS e demais serviços de média complexidade, são poucos os municípios
que possuem a rede completa de equipamentos sociais. Mesmo aqueles que já contam com
uma estrutura maior e mais diversificada, ainda não têm completamente definidos a metodologia de trabalho e os fluxos entre os serviços. De maneira geral, os CREAS atendem às
demandas do Fórum e do Conselho Tutelar,
das Delegacias da Polícia Civil e os casos encaminhados pela rede de unidades de saúde,
escolas, creches e demais unidades sociais,
além de clientela específica como os moradores de rua, os adolescentes em cumprimento
de medidas socioeducativas em meio aberto,
as crianças e adolescentes que exerciam atividades laborativas (PETI) e os casos de violência doméstica. Alguns agregam o atendimento jurídico gratuito, dada a grande demanda,
uma vez que o Estado não possui a Defensoria
Pública organizada como tal. Todos os CREAS atuam com, no mínimo, uma equipe composta por assistentes sociais e psicólogos, mas
a maioria agrega educadores sociais, pedagogos, eventualmente, advogados. Grande parte
dos CREAS nasceram a partir do Programa
Sentinela, instituído pela união para o atendimento aos casos de violência sexual.
Alguns CREAS estão trabalhando
de forma regionalizada, como em Curitiba,
vinculando a clientela de uma determinada
região a um equipamento específico e, consequentemente, a uma equipe, ou mesmo, a
um profissional de referência. “A divisão territorial tem se revelado positiva, uma vez que
facilita o estabelecimento do vínculo, melhorando a adesão dos usuários aos programas”,
conforme avalia a gestora de Curitiba.
Um dos temas que suscitou discussão foi o atendimento ao agressor, especial-
mente nos casos de violência doméstica/
familiar. As equipes reconhecem a necessidade de atendimento, mas têm divergências
sobre a quem cabe essa tarefa. Para alguns,
há dificuldades quando o mesmo profissional e o mesmo serviço trabalha com o ofendido e o ofensor. Outros profissionais vêem
esta questão por outro prisma, e entendem
que o CREAS é um lugar de mediação, de
busca pela resolução de conflitos.
A participação do psicólogo na
equipe é valorizada pelos gestores, afirmando que “o vínculo se estabelece mais
rápido, melhora a adesão aos grupos, tanto
de pais, como de adolescentes, com a participação do psicólogo”. Para outro gestor,
os problemas na equipe resultam, em parte,
ao descrédito por parte dos profissionais da
Psicologia mais antigos, em relação a uma
proposta mais inovadora de trabalho interdisciplinar. “Há um ranço de academicismo,
de querer colocar o divã... Às vezes tem que
se lidar com a fogueira de vaidades, com a
questão do que é meu e do que é teu”. Para
alguns participantes, tais problemas aparecem devido às diferentes orientações por
parte das universidades e dos cursos de Psicologia. A intersetorialidade é vista como
uma necessidade por todas as equipes, porém, percebem-se graus diferenciados de
avanço nesse aspecto entre os municípios.
A falta de serviços de apoio manifestada pela maioria dos presentes, dificulta o estabelecimento de referências e
contrarreferências, e, consequentemente, a
formação de redes de serviços.
O próprio conceito de rede ainda é um pouco abstrato para os profissionais, no entanto, é inegável a sensibilização para o trabalho interssetorial
e multidisciplina.3
contatorepercussão
A avaliação psicológica
no ambiente jurídico
O caso do pedreiro Adimar de Jesus, de Luziânia
(GO), que confessou ter assassinado seis jovens com idades entre 13 e 19 anos, entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010, destaca a relevância de laudos psicológicos no
ambiente jurídico. Adimar, que até o ano passado cumpria
pena, por crimes de abuso sexual, havia passado por avaliação psicológica.
Os laudos, divulgados parcialmente na mídia, em
abril, indicavam que o pedreiro apresentava características
de destaque, entre essas: “conflitos sérios que favorecem a
prática de delitos sexuais. Há sinais inclusive de sadismo,
uma perversão sexual em que a busca de prazer se efetua
através do sofrimento do outro e de transtorno psicopatológico.” Já o laudo de uma médica psiquiatra divergiu, pois
considerava que o pedreiro demonstrava não possuir doença
mental, nem necessitar de medicação controlada.
Adimar foi solto, em novembro do ano passado, e
praticou novos crimes. Esse fato levanta questões relativas à
“avaliação psicológica no ambiente jurídico” e a necessidade
de trabalho interdisciplinar entre profissionais que atuam na
área de Saúde Mental.
Por isso, a Contato abriu espaço para psicólogos do
Paraná comentarem o assunto.
“Acredito que a evidência mais importante nesse caso é a cisão das atuações técnicas, em que cada um dos profissionais envolvidos tomou uma decisão sobre o caso de forma estanque, não integrada e não globalizadora. Ao juiz, coube a
decisão, que se apoiou, afinal, provavelmente na avaliação psiquiátrica realizada, segundo sua autora, em um único atendimento. Nos Sistemas de Justiça, temos a obrigação, como profissionais, de oferecer um trabalho marcado pela qualidade,
assentado em um conhecimento sólido de processo de avaliação, técnicas de avaliação psicológica e psicopatologia.”
Adriane Picchetto Machado (CRP-08/02571), psicóloga de Curitiba, coordenadora da Comissão de Avaliação
Psicológica do CRP-08
“Penso que existem alguns pontos importantes de reflexão, entre esses, o que se refere ao exame criminológico, que
provoca discussões e posicionamentos divergentes. Percebo-o como um instrumento importante para o conhecimento do
ser humano. Tenho certo de que compartilhar é sábio, e de que uma equipe pode dizer mais que uma pessoa ou um profissional. Um olhar multi, inter ou transdisciplinar pode favorecer, afinal, trabalhamos todos pelo mesmo objetivo. Direito,
Assistência Social, Psiquiatria e Psicologia complementam-se, proporcionando uma visão mais ampla acerca do indivíduo,
além da equipe de segurança, que contribui com seu olhar intracárcere”.
Karine Belmont Chaves (CRP 08/09262), psicóloga de Foz do Iguaçu
“O fato demonstra a necessidade do respeito por todas as profissões da saúde, que, embasadas técnica e cientificamente, precisam trabalhar de forma interdisciplinar. A Psicologia tem muito a contribuir no processo decisório no âmbito jurídico,
visto que a formação do Psicólogo tem uma base técnica e científica, envolvendo conhecimentos da Psicopatologia, Psicologia
do desenvolvimento, Psicologia da Personalidade, Métodos e Técnicas de Avaliação Psicológica, entre outros”.
Dionísio Banaszewski (CRP-08/04735), psicólogo de Curitiba e representante do CRP-08 nas discussões
sobre o PL do Ato Médico
contato
27
psicólogodasilva
Melani não faz nhê-nhe-nhé
Por Tonio Luna (CRP-08/07258)
Recentemente fizemos uma palestra para alunos de
Psicologia sobre o Ato Médico. Entraram em pauta diversos
assuntos, na tentativa de explicar porque chegamos ao ponto de a nossa profissão ter o risco de sofrer interferências
da medicina. Inicialmente apresentamos o movimento que
se instalou ao longo da história para identificar medicina e
saúde como sinônimos. A medicina se coloca na mídia, na
novela, no noticiário, na Câmara, no Senado e em tantos outros lugares de visibilidade. A certa altura uma aluna pede
a palavra e diz que psicólogo faz muito nhê-nhe-nhé e se referia a falta de organização política da categoria. Brilhante
capacidade de síntese dela ao citar que nos falta uma certa
noção de Psicologia.3
Dedicado a precisa e sintética Melani.
28
contato
contato
29
contatoartigo
Capacidade de trabalhar com Indicadores e
Novas Tecnologias como fator de sucesso dos
Psicólogos Organizacionais
Na minha biografia profissional,
como psicóloga atuante há 12 anos na
área de Recursos Humanos, especificamente com Recrutamento e Seleção,
Planejamento de Carreira, Treinamento
e Desenvolvimento, tenho observado a
carreira de muitos psicólogos organizacionais e profissionais de diferentes
formações da área de Recursos Humanos e gostaria de dividir com os leitores algumas reflexões sobre possíveis
causas de sucesso e/ou insucesso de
nossos colegas psicólogos. Apontarei
duas razões que proporcionam maior
notoriedade aos profissionais da área
de Recursos Humanos e que
nem sem-
pre são abordados em cursos de bacharelado em Psicologia. Tenho consciência de que as variáveis para o sucesso
dos psicólogos na área de Recursos
Humanos são inúmeras, mas devido ao
formato deste artigo abordarei somente duas questões que de acordo com a
minha percepção têm dificultado ou
facilitado a carreira dos psicólogos organizacionais.
A primeira delas é a capacidade
do psicólogo organizacional atuar com
os famosos “indicadores” no ambiente
organizacional. Entendo como indicadores os índices para monitorar fatores como os custos de pessoal e análise
da produtividade. Estes são úteis
na tomada de
decisões, monitoramento da produtividade da área em questão e são balizadores para a gestão de ambientes
organizacionais. Impreterivelmente,
o psicólogo que atua no universo corporativo deverá utilizar da linguagem
“padrão” do ambiente em que atua e
consequentemente mostrará resultados
por meio de recursos gráficos e planilhas eletrônicas. Os acionistas, presidentes e diretores muitas vezes não
têm tempo, interesse e nem obrigação
de ler ou ouvir informações textuais
com termos técnicos da área de Psicologia ou mesmo de caráter subjetivo
e sem respaldo quantitativo. Frente a
um executivo, temos obrigatoriamente,
o dever de utilizar termos que façam
parte do cotidiano do mundo corporativo e também de empregar recursos que
facilitem a compre-
Fotos: Svilen Milev / Jef Bettens (sxc)
Taís Andrade Targa (CRP-08/06056)*
ensão do interlocutor. Portanto, capacidade de elaborar planilhas de Excel e
apresentações em Power Point são habilidades que farão muita diferença na
hora de “vender o seu peixe”, mostrar
resultados alcançados e muito mais do
que isto: apontar a importância do trabalho do psicólogo dentro da lógica
empresarial.
Uma segunda habilidade, que
inclusive engloba a capacidade de trabalhar com indicadores, é a afinidade com tecnologia. Entendo que, bem
utilizada, a tecnologia serve, dentre
outras utilidades, para facilitar a comunicação, aumentar a performance,
facilitar a gestão do tempo e das pessoas. Não há mais como fugir do impacto
das redes sociais, da microinformática
e dos veículos de comunicação como
skype, msn e e-mail. Vejo muitos profissionais que falam com orgulho “eu
nunca entrei no Orkut, nem sei como
funciona”, ou ainda, “prefiro olho no
olho, nem me mande e-mail que eu
não respondo”, e outras afirmações
que apenas revelam que estas pessoas
muito em breve serão excluídas digitalmente e que, ao invés de aliarem-se
à tecnologia e aproveitarem seus benefícios, acabam utilizando ideias préconcebidas e mostrando-se inflexíveis
às diferentes e novas formas de comunicação.
Não podemos ignorar o fato de
que as empresas estão sendo obrigadas
a utilizar recursos tecnológicos como
forma de aumen-
tar sua produtividade e vencer a concorrência. Dentro deste contexto, precisarão cada vez mais de profissionais
digitalmente evoluídos, que antevejam
tendências e ferramentas para aperfeiçoar e otimizar o trabalho. Os psicólogos devem estar atentos a este fato,
despindo-se de preconceitos quando o
assunto é tecnologia. Somente por meio
de uma familiaridade com o mundo digital é que o profissional de Recursos
Humanos tem condições de discernir
“o joio do trigo”. Ou seja, é necessário
um conhecimento mínimo da tecnologia para poder tecer qualquer tipo de
opinião sobre o assunto.
mação mais adequada para lidar com
questões do “fator humano”, acabam
ficando em desvantagem e perdendo
espaço no mercado para profissionais
cuja formação e interesses permitem
maior adesão à linguagem da organização.
Quem optou por atuar como
psicólogo da área organizacional e pretende ter uma carreira de sucesso, deve
imperativamente aliar-se aos recursos
tecnológicos e apontar indicadores que
mostrem ao mundo corporativo a importância do psicólogo no contexto
corporativo.
Muitas empresas inclusive aboliram o cargo de “Psicólogo Organizacional” e contratam “Analistas de Recursos Humanos”, sendo que
estes podem ter qualquer
formação superior. Na
hora do processo seletivo ou de uma promoção interna tem muito
mais vantagem aquele
profissional que possui domínio de ferramentas tecnológicas
que lhe propicia uma
melhor propaganda
de sua imagem
e result ados
atingidos. Por
inúmeras vezes, os psicólogos que possuem
uma capacidade
de “escuta” melhor e uma for-
*Psicóloga atuante na área de Recursos Humanos e docência em Instituições de Ensino Superior, com formação em
Dinâmica de Grupo e mestre em Educação e Mudanças no
Mundo do Trabalho.
contato
31
sindicatodos
psicólogosdoParaná
Sindicato?
Gestão 2010-2013
Enfim inauguramos nossa página na Revista Contato. Depois de alguns anos tentando abrir novos canais
de comunicação com os profissionais chegamos a este
meio que tem sido um ponto de encontro da Psicologia.
O título da página se apresenta na forma de interrogação intencionalmente, pois o desconhecimento e
a confusão sobre o que é, o que faz e quem participa do
sindicato é, historicamente, notória. Assim, para marcar
a necessidade de superarmos esta lacuna, trazemos esta
pergunta para irmos respondendo-a coletivamente.
História
Em 27 de fevereiro, depois de ver a grande dificuldade de articulação entre os profissionais, a gestão 2010-2013 assume o Sindicato com a esperança de ser um marco na mobilização dos psicólogos
paranaenses.
Reflexão
“Representar o Sindicato dos Psicólogos é um desafio
de responsabilidade, comprometida com os colegas psicólogos para que juntos, no mesmo movimento que fazemos para compreender o ser humano e com ele caminhar, possamos nos olhar, numa reflexão profunda
sobre nossa atuação profissional e que lugar ocupamos
na sociedade”.
Rogéria Sinimbu Aguiar
“Estou saindo do anonimato, pois como a maioria dos psicólogos, eu não conhecia e não participava de entidades
que envolvessem a nossa categoria”.
Marly Perrelli
Diretoria
Presidente:
Eugenio P. de Paula Junior - CRP-08/6099
Vice-Presidente:
Rogéria Sinimbu Aguiar - CRP-08/5128
Secretário:
Sérgio Luis Ferraz Spinato - CRP-08/4902
Tesoureiro:
Luciano Nadolny - CRP-08/7098
Suplentes:
Salete Coelho Martins - CRP-08/4667 e Nilce Noélia
P. Brito - CRP-08/4519
Conselho Fiscal (Efetivo):
Mauro Cesar Carsten - CRP-08/4001, Telmara Carsten
Vieira - CRP-08/10228 e Deolindo Dorta de Oliveira CRP-08/4031
Conselho Fiscal (Suplentes):
Mariana Patitucci Bacellar - CRP-08/10021 e Ceciana A.
Schallenberger - CRP-08/12508
Delegados Representantes (Efetivos):
Marly Terezinha Perelli - CRP-08/4561 e Mara Julci K.
Baran - CRP-08/02832
Delegados Representantes (Suplentes):
Cesar A. C. de Marchi Gonçalves - CRP-08/9034 e
Cristiane Maria Dierka - CRP-08/10891
Assessoria jurídica:
Solange Teixeira Carrilho Filon
Participe
Em abril de 2010 foi iniciado nosso planejamento
estratégico e gostaríamos que você desse sua contribuição,
enviando suas sugestões e que participasse desta gestão
também. Afinal o sindicato é dos psicólogos.
Sindicato dos Psicólogos no Estado do Paraná. Rua Dr. Muricy, 390 - Conjunto 201 - Centro - Curitiba - PR - 800010-120
Fone: (41) 3224-4658 - Fax: (41) 3224-4658 - E-mail: [email protected] - www.sindypsipr.com.br
32
contato
contatoagenda
CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPIA RELACIONAL SISTÊMICA
Coordenação: Psic. Rafaela Senff Ribeiro (CRP-08/08713)
Encontros mensais no último sábado do mês com enfoque na Área Clínica
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13/06 | Maringá I, II e III - 18 a 20/06 | Itajaí I, II e III - 02 à 04/07 |
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1. Psicologia clínica infantil | 2. Psicologia jurídica
3. Psicologia clínica das famílias
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CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA PSICÓLOGO PERITO
EXAMINADOR DE TRÂNSITO
Promovido por: Núcleo de Psicologia do Trânsito/ UFSC
Data: 28 e 29/05/2010
Local: CURITIBA-CASCAVEL
Inscrições: (48) 9936-7189 | [email protected]
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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
Promovido por: Associação Catarinense de Ensino/ ACE
Data: 28 e 29/05/2010 Local: Curitiba-Cascavel-Joinville-Chapecó
Inscrições: www.cdetec.com Mais informações: www.cdetec.com
[email protected] | (41) 9950-7463
Coordenador: Gilberto Molenta
O prazo para envio de anúncio para a
Revista Contato, edição 70, encerra no
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Curitiba – PR.
contato
33
inscrição CRP-08
O CRP-08 dá as boas-vindas aos novos
inscritos de Fevereiro e Março de 2010
novosinscritos
Priscila Gotardo da Veiga – CRP-08/15196
Mari Helena Balzer – CRP-08/15197
Fabiano Andriolli – CRP-08/15198
Maiana Jugend – CRP-08/15199
Tamires Cristina Z. Maia – CRP-08/15200
Alessandra dos Reis Queiroz – CRP-08/15201
Carolina Gadens Marchiori – CRP-08/15202
Martina Garcia – CRP-08/15203
Volnei Jorge Pinheiro Junior – CRP-08/15204
Renata Graziele Buratto – CRP-08/15205
Arenilce Catiane H. Rodrigues – CRP-08/15206
Rosyellen Rabelo Szvarça – CRP-08/15207
Silvia Montanha Fontanelli – CRP-08/15208
Denise Sandrini Adamczyk – CRP-08/15209
Liliane Ocalxuk – CRP-08/15210
Carlos Cesar Petruy – CRP-08/15211
Mariana Terra Alves Machado – CRP-08/15212
Izabela Gimenes Garavello – CRP-08/15213
Zeneide Salerno – CRP-08/15214
Najila Gonçalves Bisca – CRP-08/15215
Renata da Silva Raposo – CRP-08/15216
Renata Rodrigues Versori – CRP-08/15217
Juliana Cristal Antunes Gôngora – CRP-08/15218
Luciana Helena da Silva – CRP-08/15219
Maryana Verona – CRP-08/15220
Paulinele Alcara – CRP-08/15221
Juliana Zanella – CRP-08/15222
Eliane Veryta Stefanello Szekut – CRP-08/15223
Greice Fischdick – CRP-08/15224
Luciane de Fatima G. da Rosa – CRP-08/15225
Andreia Cristina de Souza Pickler – CRP-08/15226
Miriam da Silva F. de Oliveira – CRP-08/15227
Priscila Ramos G. dos Santos – CRP-08/15228
Marisa Calgarotto - CRP-08/15229
Larissa Repukna Krulikoski – CRP-08/15230
Anelise Mayra Meister – CRP-08/15231
Deisi Graciela Visovatti – CRP-08/15232
Roseli Aparecida Barbosa Tejada – CRP-08/15233
Cintia Camargo – CRP-08/15234
Anadilene Pereira de Assis Paula – CRP-08/15235
Kleia Matos Dutra – CRP-08/15236
Juliana Paula Cordão – CRP-08/15237
Debora Sidnei de Souza Fraga – CRP-08/15238
Alfredo Welker Sobrinho – CRP-08/15239
Juliana Jacob – CRP-08/15240
Iracema de Souza Pavani – CRP-08/15241
Valdinei Aparecido Arruda – CRP-08/15242
Rosânia C. Peck do Amaral – CRP-08/15243
Ana Paula de Oliveira Andreotti – CRP-08/15244
Jeferson Silva dos Santos – CRP-08/15245
Sandra Guermandi – CRP-08/15246
Dyane Cristina Corsini – CRP-08/15247
Dayana Pupio Chamorro – CRP-08/15248
Josemar Santos de Matos – CRP-08/15249
Mirian Valeria Pereira Ricci – CRP-08/15250
Marcia Regina Henrique – CRP-08/15251
Dalva de Oliveira Silva Antonio – CRP-08/15252
Adriane Gisbert Maranho – CRP-08/15253
Andrei Augusto da Silva – CRP-08/15254
Erika Fernanda Panosso – CRP-08/15255
Francielle A. Strioto da Silveira – CRP-08/15256.
Leila Viviane Werner - CRP-08/15257
Luciana Fortunato de Oliveira – CRP-08/15258
Angela Ribeiro de Souza - CRP-08/15260
Ana Janete de Oliveira Paz - CRP-08/15261
Shirlei Tatiane dos S. Hillesheim - CRP-08/15262
Neir Moreira da Silva - CRP-08/15263
Elisangela A. M. Padilha Felix - CRP-08/15264
Sandra Mara Cardoso Kruger - CRP-08/15265
34
contato
Elaine Cristina Silveira - CRP-08/15266
Luciana Menezes São Pedro Leal - CRP-08/15267
Flávia Diniz Roldão - CRP-08/15268
Liezer Leandro Cardozo - CRP-08/15269
Giane Deise Martim - CRP-08/15270
Ana Cristina S. A. Paschoareli - CRP-08/15271
Karine Dorneles de Souza - CRP-08/15272
Mauricio Lopes de Souza - CRP-08/15273
Vanussa Talamini B. Ogasawara - CRP-08/15274
Clarissa Duarte Gomes - CRP-08/15275
Ana Cristina Cordeiro - CRP-08/15276
Michele de Andrade Gouveia - CRP-08/15277
Igor de Almeida Pinheiro - CRP-08/15278
Luciane Carlin Cazzarotto - CRP-08/15279
Diana Megumi Kono Marcolin - CRP-08/15280
Giordana Prudencio Kamarowski - CRP-08/15281
Elizete da Silva B. Bachmann - CRP-08/15282
Gracyelle Andree Agibert - CRP-08/15283
Jucele Antunes dos S. de Paula - CRP-08/15284
Adriana Vargas - CRP-08/15285
Marcela de Miranda Del Bianco - CRP-08/15286
Ana Paula da Costa - CRP-08/15287
Josiane de Fatima de Souza - CRP-08/15288
Tatiane Teixeira Michalovicz - CRP-08/15289
Renata Maciel de Freitas - CRP-08/15290
Andrea Bacarin Maia - CRP-08/1529
Silvia Regina Kawabata - CRP-08/15292
Luciana Dau Pereira - CRP-08/15293
Ana Carolina Di Giorgi - CRP-08/15294
Roberth Miniguine Tavanti - CRP-08/15295
Ana Eliza Saab Bastos - CRP-08/15296
Simone Soares Barbosa - CRP-08/15297
Liana Garcia Nunes - CRP-08/15298
Tatiana Marques Hailer - CRP-08/15299
Barbara Salviano Cavalin - CRP-08/15300
Ana Paula B. de Ol. Henriques - CRP-08/15301
Luiz Otavio Agner Yokoyama - CRP-08/15302
Fernanda Jorge Fonzar - CRP-08/15303
Livia Ricieri Borges Leão - CRP-08/15304
Lylian Zanutto Ribeiro - CRP-08/15305
Mariana Fuzyi CRP-08/15306
Jamile Joaquim - CRP-08/15307
Fernando Campos Ferreira - CRP-08/15308
Juliana Antoniassi - CRP-08/15309
Vanessa Moliani - CRP-08/15362
Keiliziane de Faria Oliveira - CRP-08/15363
Caroline Ribeiro Martins - CRP-08/15310
Aguinaldo da Silva - CRP-08/15311
Nathalia dos Santos Benetoli - CRP-08/15312
Annamaria Coelho de Castilho - CRP-08/15313
Luana Stefano - CRP-08/15314
Marcia de Sá - CRP-08/15315
Aline Danielli Vignoto - CRP-08/15316
Renata Caroline Gomes Pedreiro - CRP-08/15317
Ana Carolina Labegalini Gushiken - CRP-08/15318
Daniela Rosolen Galetti - CRP-08/15319
Carla Michelle G. M Oselame - CRP-08/15320
Francielle Pitelli Sabatine - CRP-08/15321
Lediane Cristina Pereira - CRP-08/15322
Altair Ciarallo - CRP-08/15323
Melina Valera Gasparoto - CRP-08/15324
Daniele Fujii - CRP-08/15325
Maria Aparecida S. da Silva - CRP-08/15326
Bruna Pastorio Saes - CRP-08/15327
Candida Cremonese - CRP-08/15328
Jacira Monteiro Carvalho - CRP-08/15329
Ana Lucia Volpato - CRP-08/15330
Bruna Carolini Anajosa - CRP-08/15331
Alessandra dos Santos Rodrigues - CRP-08/15332
Gabrielle M. Bertol de Oliveira - CRP-08/15333
Tania Baena de Andrade - CRP-08/15334
Daisy Christina de Moura Reis - CRP-08/15335
João Carlos Cardoso - CRP-08/15336
Luciana Bria Lopes - CRP-08/15337
Maria Tereza Moreria Pino - CRP-08/15338
João Victor Michel – CRP-08/15339
Luiz Henrique Birck - CRP-08/15340
Marilha Daniela Marcola - CRP-08/15341
Priscila Jaqueline Vieira Campos- CRP-08/15342
Schelene de Oliveira Machado - CRP-08/15343
Suzana Maschio Beux - CRP-08/15344
Jefferson Clayton da Silva Oliveira- CRP-08/15345
Jaqueline Tubin Fieira - CRP-08/15346
Melina Oliveira Pietracatella - CRP-08/15347
Adriana Rodrigues - CRP-08/15348
Raquel Puhl - CRP-08/15349
Thalita Onetta Müller - CRP-08/15350
Debora Mendes Baggio - CRP-08/15351
Adriana de Souza Pedrozo - CRP-08/15352
Ariane Maciel Staniszewski - CRP-08/15353
Patricia Fabiane Lenz - CRP-08/15354
Jilce Aparecida Kukul - CRP-08/15355
Thiago Borba Calixto dos Santos - CRP-08/15356
Patricia Soares Marcato - CRP-08/15357
Laiz Karina Reisdoerfer - CRP-08/15358
Nadiana Maiara Bielak - CRP-08/15359
Rafaela Mezzomo - CRP-08/15360
Joseane Polido Carlet de Lima - CRP-08/1536
Alessandra Aparecida Silva - CRP-08/15364
Millien Lacerda Malinowski - CRP-08/15365
Zenilda Machado da Silva - CRP-08/15366
Ivy Lima e Silva - CRP-08/15372
Rodrigo Jose Diehl Diel - CRP-08/15373
Michelle Christina Lopes - CRP-08/15374
Kelly Regina Oliveira - CRP-08/15375
Gracieli Alves de Oliveira - CRP-08/15376
Micheli Quirino da Silva - CRP-08/15377
Vanessa de Fátima Zattera - CRP-08/15378
Maria da Graça Pacheco - CRP-08/15379
Melina Lopes Ferreira - CRP-08/15380
Renan de Lima Brezolin - CRP-08/15381
Larissa Orsolin - CRP-08/15382
Andrea de Alvarenga Lima - CRP-08/15383
Daniela Pinheiro Fernandes - CRP-08/15384
Sarah Knesowitsch - CRP-08/15385
Priscila de Lima Moreira - CRP-08/15386
Karina Porto Rocha - CRP-08/15387
Dayani Andressa de Mira - CRP-08/15388
Mathisa Martinek Stachuk - CRP-08/15389
Ronit Mazer Sauerman - CRP-08/15390
Kelly Alves de Azevedo - CRP-08/15391
Maria Verônica Chavez Morales - CRP-08/15392
Evelyse Ferreira Neves - CRP-08/15393
Daniella Lucas do N. Cerdeiro - CRP-08/15394
Natascha Bravo de Conto - CRP-08/15395
Renata Trovarelli - CRP-08/15396
Ana Paula Valente Franco - CRP-08/15397
Carolina Martins Pavezzi - CRP-08/15398
Renata Moreira Feracin - CRP-08/15399
Nagila Rodela - CRP-08/15400
Aline Miazzo - CRP-08/15401
Vanessa Medeiros Parmezan - CRP-08/15402
Lissandra Chanquini Fernandes - CRP-08/15403
Caroline Martins Ferreira - CRP-08/15404
Jacqueline Alves de Brito - CRP-08/15405
Maria Aparecida Klesic Queiroz - CRP-08/15406
Fernanda Romanelli Alves - CRP-08/15407
Eduardo Augusto Lombardi Oda - CRP-08/15462
Barbara Soares R. de Oliveira - CRP-08/15408
Marcela Greco - CRP-08/15409
Sandra Regina de Almeida - CRP-08/15410
Edson de Souza - CRP-08/15411
Samara Toiogo - CRP-08/15412
Jeane Favato - CRP-08/15413
Davi Dena Junior - CRP-08/15414
Elaine Aparecida Faria - CRP-08/15415,
Carina Ceron Benettão - CRP-08/15416
Tiago Henrique Dolphine Alves - CRP-08/15417
Darla S. de Souza Freire Lopes - CRP-08/15418
Daiane Toyoshima Lima - CRP-08/15419
Dayane Cristhina Sonçin - CRP-08/15420
Flavia Fornaciari Schiarolli - CRP-08/15421
Danielle Issa R. Klososki Michels - CRP-08/15422
Pollyana Cordasco Teixeira - CRP-08/15423
Lucelia Guedes Pereira - CRP-08/15424
Isabel Cristina Barcos de Araujo - CRP-08/15425
Andréia Cristina de Faria - CRP-08/15426
Rosane Aparecida Uchikawa - CRP-08/15427
Daniela Suzana Kohler - CRP-08/15428
Dayanna Vacaro da Costa - CRP-08/15429
Weslley Marques Moreira - CRP-08/15430
Aline do Prado Frasson - CRP-08/15431
Cintia Kamila de Bona Ribeiro - CRP-08/15432
Graziela Picini - CRP-08/15433
Ana Lidia Pedrotti - CRP-08/15434
Talini Trich - CRP-08/15435
Karina Luzia Gonzalez - CRP-08/15436
Juliane Daiane Lira - CRP-08/15437
Barbara Rodrigues Caovilla - CRP-08/15438
Daniele Garcia Bodezan - CRP-08/15439
Angela Maria M. dos Santos - CRP-08/15440
Viviane Balazote Alberton - CRP-08/15441
Janaine Lecz - CRP-08/15442
Vanessa de Oliveira Ramalho - CRP-08/15443
Flavia Montagner Denardin - CRP-08/15444
Sheila Hartmann Rinaldi - CRP-08/15445
Pricila Pultrini - CRP-08/15446
Marinalva Callegario - CRP-08/15447
Fabiana Becker - CRP-08/15448
Gracieli Simone Groth - CRP-08/15463
Mayara da Silva Prates - CRP-08/15464
Betania Sabina F. P. Bernardi - CRP-08/15449
Fabiana Damasceno Borino - CRP-08/15450
Mariana Ribeiro Porcides - CRP-08/15451
Irice Benedita Nunes de Godoi - CRP-08/15452
Cintia Miranda Vieira - CRP-08/15453
Carolina Caires Motta - CRP-08/15454
Priscila Tiemi Kuniyochi - CRP-08/15455
Barbara Servulo Herthel - CRP-08/15461
Daniel Van D. B. C. de Figueiredo - CRP-08/15465
Natalie Suzano Prado - CRP-08/15466
Glauco Eduardo Fonzar Guiomar - CRP-08/15467
Keilla Rafaella Linhares da Silva - CRP-08/15468
Karla Mariana F. Guimarães - CRP-08/15469
Edson do Carmo Reis - CRP-08/15470
Deise Brandão Carvalho - CRP-08/15471
Mariana Tratch Hertzog - CRP-08/15472
Elisete Bairros Rey - CRP-08/15473
Maira Casagrande D’Angelis - CRP-08/15474
Cristiane Gazzola Zandona - CRP-08/15475
Luciana Costa Luz - CRP-08/15476
Simone Cristina Ribeiro - CRP-08/15477
Germano Odebrecht Weiss - CRP-08/15478
Erica A. C. Mendes Eiglmeier - CRP-08/15479
Mariana Dambros Granzotto - CRP-08/15480
Silvia Leticia Correia dos Santos - CRP-08/15481
Evelise Rigatti - CRP-08/15482
Milena Schneider - CRP-08/15483
Quefli Rodrigues da Silva - CRP-08/15484
Roger Tonon - CRP-08/15485
Eden Akio Furukawa - CRP-08/15486
Ana Carolina Garcia Borota - CRP-08/15487
Marineiva Bonin - CRP-08/15488
Lourdes A. Carvalho Vieira - CRP-08/15489
Aline Cim - CRP-0815490
Juliane Muniz da Silva - CRP-08/15491
Francine Porfirio Ortiz Oleniki - CRP-08/15492
Crisfanny Souza Soares - CRP-08/15493
Jean Carlo Kurpel Diogo - CRP-08/15494
Silvana Drabeski da Trindade - CRP-08/15495
Alessandra Canhoto Mazzaroto - CRP-08/15496
Edivaldo Pinheiro de Campos - CRP-08/15497
Paula Leticia Fernandes Pereira - CRP-08/15498
Juliane Hiendlmayer - CRP-08/15499
Mayumi Seto Takeguma - CRP-08/15500
Francisco Caetano Netto - CRP-08/15501
Milena Santos de Mello - CRP-08/15502
Layana Garcia Campos - CRP-08/15503
Marcia Figueiredo Tokita - CRP-08/15504
Marcela Campos Martins - CRP-08/15505
Luiz Henrique Figueiredo - CRP-08/15506
Gabriela Beckedorff - CRP-08/15507
Renata Bernardelli - CRP-08/15536
Rafaela Alves Scaramal - CRP-08/15537
Sarah Zuliani da Silva - CRP-08/15538
Elaine C. dos Santos Cardoso - CRP-08/15508
Berenice Paula Gomes dos Santos - CRP-08/15509
Flavia Mitie Kamei - CRP-08/15510
Celina Marta Marim - CRP-08/15511
Amanda Rosolem - CRP-08/15512
Cristiane Izabel Gheno - CRP-08/15513
Maristela Emanuele Barbosa - CRP-08/15514
Umbelina Vieira Justo - CRP-08/15515
Nastia B. B. Lacerda de Souza - CRP-08/15516
Marcelo Fernando Rojas Rios - CRP-08/15517
Eliziane Aparecida de Oliveira - CRP-08/15518
Gessica Cibele Czuy - CRP-08/15519
Aline Tognon - CRP-08/15520
Eliette Alves da Silva Lara - CRP-08/15521
Daniele Agulhão Manfrim - CRP-08/15522
Diana Francielle Zanatta - CRP-08/15523
Camila Delgado Bueno - CRP-08/15524
Flavia Plaça Vinhoto - CRP-08/15525
Ana Silvia Scandolara - CRP-08/15526
Andreia Cagol - CRP-08/15527
Regina Maria Barbão - CRP-08/15528
Sirlene Pereira Ferreira - CRP-08/15529
Graziane de O. Maciel Miranda - CRP-08/15530
Mauriceia Ferreira Carpenedo - CRP-08/15531
Natiele Prochnau - CRP-08/15532
Luciane F. Barnewitz Franco - CRP-08/15533
Vanessa Fernanda Schons - CRP-08/15535
Celia Maria da Silva Blauth - CRP-08/15574
Juliana Elis Braga da Silva Poder - CRP-08/15575
Carolina Jorge Raizer - CRP-08/15576
Adriana Genitori Montini - CRP-08/15577
Suzete Vidal Teixeira - CRP-08/15578
Elaine Tezza - CRP-08/15579
Fabiane Pires de Morais - CRP-08/15580
Priscila de Camargo Palma - CRP-08/15581
Cristina E. Pessoa Peixoto - CRP-08/15534
Josiane dos Santos Prazeres Ortiz - CRP-08/15539
Rafael Seidi Umemura - CRP-08/15540
Clarissa Semprebom Biff - CRP-08/15541
Tatila Martins Lopes - CRP-08/15542
Elaine Magalhães Taveira - CRP-08/15543
Denise Coelho - CRP-08/15544
Marcele Regina Mecking Staudt - CRP-08/15545
Sidney Ribeiro - CRP-08/15546
Larissa Cabreira - CRP-08/15547
Neide A. dos Santos Silvestri - CRP-08/15548
Pollyana Demarchi - CRP-08/15549
Rosana do Carmo Freitas Padilha - CRP-08/15550
Marielle da Silva França Queiroz - CRP-08/15551
Ana Claudia Gottlieb Monzon - CRP-08/15552
inscriçãoportransferência
Itala Vilaça Duarte – CRP-08/15259
Queila R. G. da Silva - CRP-08/15367
Paula L. K. Schlittler - CRP-08/15368
Russelia Vanila Godoy - CRP-08/15369
Romilda Guilland - CRP-08/15370
Vivian Dionizio da Silva - CRP-08/15553
Elisabeth Maria D. Opaloski - CRP-08/15554
Andreia Simon - CRP-08/15555
Carina de O. Vieira Mochaider - CRP-08/15556
Francielle Correa Espindola - CRP-08/15557
Samira Nammoura - CRP-08/15558
Rosiane Delgado Crizóstomo - CRP-08/15559
Andressa Dias Grigato - CRP-08/15582
Raquel Carline da Silva - CRP-08/15583
Eva Cristina de Oliveira - CRP-08/15584
Ellen de Oliveira Poiares - CRP-08/15560
Debora Carolina Tille - CRP-08/15561
Renato Granado Palma - CRP-08/15562
Viviane Rodrigues Corso - CRP-08/15563
Gabriela Cardoso Mori - CRP-08/15564
Eduardo Staudt - CRP-08/15565
Nelson Roberto Bertholi Junior - CRP-08/15566
Marilia Bendlin Calzavara - CRP-08/15567
Evaneza F. Silverio Muchon - CRP-08/15568
Cesar Augusto Erthal Leinig - CRP-08/15569
Renata Nunes Jaloto Gonçalves - CRP-08/15570
Eliza Kioko Shibata - CRP-08/15571
Ana Angelica de Souza - CRP-08/15572
Erica Zely de Goes - CRP-08/15573
reativaçãoportransferência
Talia E. G. de Souza - CRP-08/15371
Andressa M. C. Rotta - CRP-08/15456
Fernanda P. Massote - CRP-08/15457
Dana T. B. F. de Oliveira - CRP-08/15458
Claudia Ferrareto Lopes - CRP-08/15459
Michelle P. Vicente - CRP-08/15460
Adriana de B. M. Ribeiro - CRP-08/15585
Daiana Ribas Freitas - CRP-08/15586
Josemary Giraldi - CRP-08/15587
Anita Carolna Quandt - CRP-08/15588
Cassia Regina de S. Preto - CRP-08/03286
Giseli Cristina da Silva - CRP-08/13969
Alexandre de Oliveira - CRP-08/12126
Bruna de Moraes Aguiar - CRP-08/12450
Hilusca Alves Leite - CRP-08/12606
Edna Gatz Kurtzembaum - CRP-08/03441
João Chimilovski - CRP-08/03483
Rosa M. C. P. Montenegro - CRP-08/04067
Lairte Grigolli - CRP-08/04137
Marcos Henrique Ens - CRP-08/06236
Fabiana Liene Streit Leite - CRP-08/07040
Giovanna B. Mandalozzo - CRP-08/07264
Sonia E. de Souza Ribeiro - CRP-08/07335
Fabricia M. da S. Marengoni - CRP-08/10254
Denise Aparecida Ramiro - CRP-08/10256
Janete Fillwock Miotto - CRP-08/11238
Talita Mayumi Nakamura - CRP-08/12641
Darlan Venturi dos Santos - CRP-08/13172
Emerson Diogo de Andrade - CRP-08/15030
Roberta Ribas da Silva - CRP-08/15183
reativação
Cristiane Aparecia M. Kubis – CRP-08/07880
Fabio Soares Teixeira – CRP-08/12880
Milena Abreu de S. Knapik – CRP-08/08445
Stephanie C. Carcereri – CRP-08/11914
Dulce Z. G. do Nascimento – CRP-08/14727
Marie L. Van Den Berg Maia - CRP-08/00026
Vanda A. de B. Guimarães - CRP-08/02688
Andrea Maia Dalchau - CRP-08/04843
Paula Andreya de A. Lopes - CRP-08/07221
Edgard Rocha Mattos - CRP-08/07658
Cristhiane de Almeida Mitsi - CRP-08/08200
Geruska de Almeida Torres - CRP-08/10287
Lucy Mara Paiola - CRP-08/10510
Daniele Lenz - CRP-08/10755
Daniela N. R. P. Machado - CRP-08/13718
Franciane Chicora - CRP-08/13753
Cassiane Mari S. Chagas - CRP-08/03061
Angela Fonseca E. Gugelmin - CRP-08/04068
Kathia Cristina Braun Bello - CRP-08/07763
Michelle Erthal Bisoni - CRP-08/11812
inscriçãosecundária
Gisele A. A. Velilha Costa – CRP-08/IS-02012
Alexandre C. de Albuquerque - CRP-08/IS-213
Priscila de Oliveira - CRP-08/IS-214
Nathalia Denise Stoco - CRP-08/IS-215
Rita de Cassia Alves Julio - CRP-08/IS-216
Mariana Valério Orlandi - CRP-08/IS-217
Sidnei da Costa Pereira - CRP-08/IS-218
Alexandre Collares Baiocchi - CRP-08/IS-219
Samara da Silva F. Assumpção - CRP-08/IS-220
pessoajurídica(registro)
Viatrans - Clínica de Avaliação Médica e Psicológica Ltda – CRP-08/PJ-00540
Centro de Capacitação de Condutores Maringá Ltda – CRP-08/PJ-00541
Apta Clínica Médica e Psicológica Ltda CRP-08/PJ-00542
Schallenberger Psicologia e Educação Ltda – CRP-08/PJ-00543
Transitare Serviços Médicos e Psicológicos Ltda - CRP-08/PJ-00544
Psicohabilitar Clínica Ltda ME - CRP-08/PJ-00545
Clinialpha Centro de Avaliação Médica e Psicológica Ltda ME - CRP-08/PJ-00546,
Clinitran - Clínica de Avaliação Médica e Psicológica Ltda - CRP-08/PJ-00547,
V.L.Ferronatto & Cia Ltda - CRP-08/PJ-00548
Clínica Médica e Psicológica Sakuma & Mello S/S Ltda - CRP-08/PJ-00391 F1
Clínica Giltran de Medicina e Psicologia de Trafego Ltda - CRP-08/00552
Aratran Clinica Medica e Psicologica Ltda - CRP-08/00553
Marcon & Castro Avaliação de Condutores S/S Ltda - CRP-08/00554
Centro de Avaliação de Condutores Santa Izabel Ltda - CRP-08/00555
Marilei Krauss - CRP-08/IS-221
pessoajurídica(cadastro)
Habilitran Clinica de Perícia e Psicologia do Trânsito Ltda - CRP-08/PJ-00549
SESG - Sociedade de Educação Superior Guairaca Ltda - CRP-08/PJ-00550
Juliana Garcia Piovezan - Clinica Medica e Psicologica - CRP-08/PJ-00551
Avalitran Centro de Avaliação de Condutores Ltda ME CRP-08/00556
cancelamento
CANCELAMENTO: Por falecimento:
Cristiano Carvalho Nedeff – CRP-08/06191
Idete Josefina F. Gomes - CRP-08/00599
Elis Regina Sbrissia - CRP-08/04299
Cancelamento Ex-Oficio pela
não entrega do Diploma:
Kelly Suemi Mesquita - CRP-08/12033
Barbara F. Tavella Comegno - CRP-08/12894
Bruna Gabriel Franco - CRP-08/12897
Janaina de A. Leão Rego - CRP-08/12900
Naiane de Fatima R. Finardi - CRP-08/12966
Rosimar Avila Toneti - CRP-08/12981
Viviane Pissolato - CRP-08/12982
Zeneide Silveira Pereira - CRP-08/12983
contato
35
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