ABNT/CEE-116
PROJETO 116:000.00-001
JULHO:2009
Sistemas de gestão energética – Requisitos com orientações de uso
APRESENTAÇÃO
Este documento é uma tradução livre da versão CD (copy distribution) da ISO 50.0001 que está
sendo elaborada pelos comitês nacionais dos países membros da ISO ( Internation al Standard
organization).
O objetivo desta tradução é o de facilitar a contribuição de especialistas e representantes de
empresas brasileiras na elaboração desta Norma que ainda tem várias etapas a serem
seguidas.
No Brasil, a ABNT criou a Comissão de Estudo Especial de Gestão de Energia (ABNT/CEE-116)
para representar o Brasil neste assunto. Além da reunião inaugural, esta comissão já teve 6
reuniões de trabalho.
Pedimos desculpas pelos possíveis erros de tradução e de digitação. A versão em inglês
também está sendo distribuída para servir de comparação e facilitar as contribuições em inglês.
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Sistemas de gestão energética – Requisitos com orientações de uso
Energy management systems – Requirements with guidance for use
Palavras-chave: Sistema de gestão energética.
Descriptors: Energy management system.
Sumário
Prefácio Nacional
Introdução
1
Escopo
2
Referências normativas
3
Termos e definições
4
Requisitos do sistema de gestão energética
Anexo A (informativo) – Orientações sobre a utilização desta Norma
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no escopo dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
O Escopo deste Projeto de Norma em inglês é o seguinte:
Scope
This International Standard specifies requirements for an organization to establish, implement, maintain, and
improve an energy management system, which enables an organization to take a systematic approach in order to
achieve continual improvement of energy performance, energy efficiency, and energy conservation. An energy
management system addresses: energy supply; measurement, documentation, and reporting of energy use; and
procurement and projeto practices for energy-using equipment, systems, and processes. It does not itself state
specific performance criteria with respect to energy. The standard applies to all factors affecting energy use that
can be monitored and influenced by the organization. This standard for energy management systems has been
projetoed to be used independently but can be aligned or integrated with other management systems. This
standard applies to all organizations.
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Introdução
O objetivo desta Norma é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos necessários para
melhorar o desempenho energético, incluindo a eficiência e intensidade energéticas. A Norma deve conduzir à
reduções nos custos, nas emissões de gases com efeito estufa e outros impactos ambientais através da gestão
sistemática da energia. Esta Norma aplica-se a todos os tipos e tamanhos de organizações, independentemente
de quaisquer condições geográficas, culturais ou sociais. A implementação bem sucedida depende do
comprometimento de todos os níveis e funções da organização, e especialmente da alta direção.
Esta Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão energética (SGE) a fim de desenvolver e
implementar uma política energética, estabelecer objetivos, metas e planos de ação que levem em consideração
requisitos legais e informações relativos ao uso significativo da energia. Um sistema de gestão energética habilita
que uma organização atinja compromissos de políticas, tome as medidas necessárias para melhorar o
desempenho energético e demonstre a conformidade do sistema aos requisitos desta Norma. A aplicação da
Norma pode ser adaptada para se ajustar aos requisitos da organização, incluindo a complexidade do sistema,
grau de documentação, e recursos para as atividades sob o controle da organização.
Esta Norma é baseada na estrutura de melhoria contínua Planejar-Fazer-Checar-Agir e incorpora a gestão
energética em práticas cotidianas da organização. A base desta abordagem é mostrada na Figura 1.
Na figura 1 – revisão da restão deve ser “análise crítica pela direção”
Figura 1 — Modelo de Sistema de Gestão Energética
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A aplicação global desta Norma contribuirá para uma maior disponibilidade do suprimento de energia, melhoria da
competitividade, e um impacto positivo nas mudanças climáticas. Esta Norma considera todos os tipos de energia.
Nota 1
A disponibilidade de suprimento de energia também é conhecida como segurança de energia.
Nota 2
Energia inclui renovável, não–renovável, recuperada, etc.
Esta Norma pode ser utilizada para certificação/registro e/ou autodeclaração de um sistema de gestão energética
de uma organização. Esta Norma não estabelece requisitos absolutos para o desempenho energético além dos
compromissos da política energética da organização e sua obrigação em respeitar a legislação pertinente. Assim,
duas organizações que realizam operações similares, mas que tenham diferente desempenho energético podem
estar em conformidade com seus requisitos.
A organização pode escolher integrar a Norma NBR ISO 50001 com outros sistemas de gestão, tais como
qualidade, ambiental, saúde ocupacional e segurança ou responsabilidade social.
1
Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para uma organização estabelecer, implementar, manter e melhorar um
sistema de gestão energética, permitindo que uma organização tenha uma abordagem sistemática a fim de atingir
a melhoria contínua de desempenho energético, eficiência energética e conservação energética. Um sistema de
gestão energética trata: do suprimento de energia; medição, documentação e relatórios do uso de energia e
práticas de compra e projetos para equipamentos, sistemas e processos que utilizam energia. Esta Norma não
estabelece critérios específicos de desempenho energético. A Norma aplica-se a todos os elementos que afetam o
uso de energia que podem ser monitorados e influenciados pela organização. Esta Norma para sistemas de
gestão energética foi elaborada para ser utilizada de forma independente, porém pode ser alinhada ou integrada
com outros sistemas de gestão. Esta Norma aplica-se a todas as organizações.
2
Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
A ser preenchido posteriormente.
3
Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
plano de ação
atividades com responsabilidades definidas e com um início e fim
3.2
limites (escopos)
limites físicos ou locais e/ou limites organizacionais definidos pela organização
NOTA
Exemplos incluem um processo, um grupo de processos, uma fábrica, uma organização inteira ou vários locais de
uma organização.
3.3
sistema de gestão energética
SGE
conjunto de elementos interligados ou de interação de uma organização para estabelecer a política energética e
os objetivos e para atingir estes objetivos.
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3.4
política energética
intenções gerais e direcionamento de uma organização relacionadas com o desempenho energético formalmente
expressos pela alta direção que provê uma estrutura de ação
3.5
energia
eletricidade, combustível, vapor, calor, ar comprimido, energias renováveis e outras meios
NOTA
Para efeitos desta Norma, energia refere-se às diversas formas de energia primária ou secundária, que podem ser
adquiridas, armazenadas, tratadas ou utilizadas em equipamentos ou em processos.
3.6
uso de energia
forma ou tipo de aplicação de energia
NOTA 1
Exemplos são ventilação, aquecimento, processos, linhas de produção.
NOTA 2
A quantidade de energia utilizada é expressa como consumo de energia.
3.7
linha de base de energia
referência quantitativa provendo uma base para comparação de desempenho energético
3.8
eficiência energética
uso do termo de engenharia aceito pela organização
NOTA
Os exemplos são a eficiência de conversão, energia requerida/energia utilizada, saída/entrada, energia teórica
utilizada para operar/energia utilizada para operar.
3.9
desempenho energético
resultados mensuráveis relacionados a energia
NOTA
Os exemplos são os seguintes:
eficiência energética (definida em 3.8),
intensidade energética (o inverso da eficiência energética);
uso específico de energia, consumo de energia (uso de energia dividido pelo produto ou outra variável apropriada etc.).
3.10
perfil energético
situação do desempenho energético da organização
3.11
melhoria contínua
atividade recorrente para melhorar o desempenho energético e o sistema de gestão energética
NOTA 1
O processo de estabelecer objetivos e encontrar oportunidades de melhoria é um processo contínuo. A melhoria
contínua pode alcançar melhorias no desempenho energético global, compatível com a política energética da organização.
NOTA 2
Adaptada da ISO 9000:2005, definição 3.2.13.
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3.12
indicador de desempenho energético
IDE
índice quantitativo de desempenho energético conforme definido pela organização
NOTA
Quantificação da energia utilizada ou economizada por unidade de variável apropriada normalizada.
3.13
não–conformidade
não–atendimento de um requisito
[ISO 9000:2005, definição 3.6.2]
3.14
objetivo
resultado desejado ou conjunto de realizações para atender a política da organização relacionada à energia
NOTA
O termo meta pode ser utilizado em algumas organizações. (não se aplica em português)
3.15
organização
companhia, corporação, firma, empresa, autoridade ou instituição, ou parte ou combinação destas, sejam elas
incorporadas ou não, públicas ou privadas, que tem suas próprias funções e administração e que tem a autoridade
para controlar o seu uso e consumo de energia
3.16
procedimento
maneira especificada de realizar uma atividade ou um processo
NOTA 1
Os procedimentos podem ser documentados ou não.
NOTA 2
Quando um procedimento é documentado, o termo "procedimento escrito" ou "procedimento documentado” é
frequentemente utilizado. O documento que contém um procedimento pode ser chamado de um "procedimento".
[ISO 9000:2005, definição 3.4.5]
3.17
uso significativo de energia
uso de energia que leva em consideração o consumo substancial de energia e/ou que oferece um potencial
considerável para a melhoria do desempenho energético
NOTA
Os critérios significativos são determinados pela organização.
3.18
meta
requisito de desempenho mensurável a ser estabelecido e atendido para atingir parte ou a totalidade de um
objetivo
3.19
documento
informação e sua mídia de suporte
NOTA 1
A mídia pode ser papel, magnética, eletrônica ou disco óptico de computador, fotografia ou amostra principal ou
uma combinação destes.
NOTA 2
Um conjunto de documentos, por exemplo, especificações e registros, é frequentemente chamado de
"documentação".
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NOTA 3
Alguns requisitos (por exemplo, os requisitos a serem lidos) relativos a todos os tipos de documentos, no entanto,
podem ter diferentes requisitos quanto às especificações (por exemplo, os requisitos de uma revisão controlada) e registros
(por exemplo, o requisito para ser recuperável).
[ISO 9000:2005, definição 3.7.2]
3.20
registro
documento que declara os resultados alcançados ou que provê evidência das atividades executadas
NOTA 1
Os registros podem ser utilizados, por exemplo, para documentar a rastreabilidade e prover evidência de
verificação, ação preventiva e ação corretiva.
[ISO 9000:2005, definição 3.7.6]
3.21
alta direção
pessoa ou grupo de pessoas que dirigem ou controlam uma organização no nível mais elevado
NOTA
A alta direção controla a organização definida dentro do escopo do sistema de gestão energética.
[ISO 9000:2005, definição 3.2.7]
3.22
ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não–conformidade detectada ou outra situação indesejável
NOTA
Pode haver mais de uma causa para uma não-conformidade.
3.23
ação preventiva
ação para eliminar a causa de uma não–conformidade potencial ou outra situação potencial indesejável
NOTA 1
Pode haver mais de uma causa para uma não-conformidade potencial.
NOTA 2
A ação preventiva é tomada para evitar a ocorrência enquanto que a ação corretiva é tomada para evitar a
reincidência.
3.24
equipe
pessoa ou pessoa(s) responsável(eis) pela efetiva implementação das atividades do sistema de gestão energética
e aplicação das melhorias do desempenho energético
NOTA
O tamanho e a natureza da organização, e os recursos disponíveis, irá determinar o tamanho da equipe. A equipe
pode ser de uma pessoa, tal como o representante da direção.
4
4.1
Requisitos do sistema de gestão energética
Requisitos gerais
A organização deve
a)
estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão energética (SGE) de acordo com os
requisitos desta Norma;
b)
definir e documentar o escopo e os limites da seu SGE; e
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c)
determinar e documentar como atenderá os requisitos desta Norma a fim de atingir a melhoria contínua do
desempenho energético e de seu SGE.
4.2
Responsabilidade da direção
4.2.1
Generalidades
A alta direção deve demonstrar seu comprometimento e apoio ao SGE e melhorar continuamente sua eficácia:
a)
estabelecendo, implementando e mantendo a política energética,
b)
fornecendo os recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e melhorar o sistema de gestão
energética,
c)
nomeando um representante da direção e aprovando quaisquer membros adicionais na equipe ,
d)
identificando o escopo e os limites a serem tratados pelo sistema de gestão energética,
e)
comunicando à organização a importância da gestão energética,
f)
assegurando que as metas e os objetivos de desempenho energético sejam estabelecidos e alcançados,
g)
determinando critérios e métodos necessários para assegurar que a operação e o controle do sistema de
gestão energética são efetivos,
h)
incluindo considerações de energia em planejamento de longo prazo, se aplicável,
i)
assegurando que os resultados são medidos e reportados, e
j)
conduzindo análises críticas da direção.
4.2.2
Funções, responsabilidade e autoridade
A alta direção deve nomear um representante da direção com as competências e treinamento apropriados, e com
responsabilidade e autoridade para:
a)
assegurar que o sistema de gestão energética seja estabelecido, implementado e mantido de acordo com
esta Norma;
b)
reportar para a alta direção sobre o desempenho do sistema de gestão energética;
c)
reportar para a alta direção sobre as melhorias no desempenho energético;
d)
identificar pessoa(s), autorizada(s) por um nível adequado da administração, para trabalhar com ela no apoio
das atividades de gestão energética;
e)
planejar e direcionar atividades de gestão energética projetadas para apoiar a política energética da
organização;
f)
definir e comunicar responsabilidades e autoridades a fim de facilitar a gestão energética efetiva.
4.3
Política energética
A política energética deve estabelecer o comprometimento da organização em atingir ao melhoria do
desempenho energético. A alta direção deve assegurar que a política energética:
a)
define e documenta o escopo e os limites do sistema de gestão energética;
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b)
é apropriada à natureza e à escala do uso de energia da organização e seu impacto;
c)
inclui um comprometimento para melhoria contínua no desempenho energético;
d)
inclui um comprometimento para assegurar a disponibilidade de informações e todos os recursos necessários
para atingir objetivos e metas;
e)
inclui um compromisso para atender a todos os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos;
f)
provê a estrutura para estabelecer e revisar os objetivos e metas de energia ;
g)
apóia à aquisição de produtos e serviços energeticamente eficientes;
h)
é documentada, comunicada, e entendida dentro da organização, e
i)
é regularmente revisada e atualizada;
4.4
Planejamento
4.4.1
Generalidades
A organização deve estabelecer um planejamento energético que trate dos seguintes aspectos:
a)
Perfil Energético
b)
Linha de base de energia
c)
Indicadores de Desempenho Energético
d)
Requisitos legais e outros requisitos
e)
Objetivos, Metas e Planos de Ação.
4.4.2
Perfil energético
A organização deve desenvolver, manter e registrar um perfil energético. A metodologia e os critérios utilizados
para estabelecer o perfil energético devem ser documentados. Para desenvolver o perfil energético, a organização
deve:
a)
Analisar o uso de energia com base em medições e outros dados
identificar fontes de energia atuais e potenciais
avaliar o uso de energia no passado e no presente
estimar o uso de energia no futuro
b)
Com base na análise do uso de energia, identificar as áreas de uso significativo da energia
identificar as instalações, equipamentos, sistemas, processos e pessoal que trabalham na organização, ou
aquelas que trabalham para ela, que afetam significativamente o uso de energia;
identificar outras variáveis relevantes que afetam o uso de energia;
determinar o desempenho atual das instalações, equipamentos, sistemas e processos relacionados com o
uso significativo de energia identificado;
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c)
Identificar e priorizar as oportunidades para melhoria do desempenho energético, incluindo o uso de fontes de
energias renováveis ou alternativas, onde aplicável.
O perfil energético deve ser atualizado em intervalos definidos e em resposta às grandes mudanças nas
instalações, equipamentos, sistemas ou processos.
4.4.3
Linha de base de energia
A linha de base de energia deve ser estabelecida utilizando as informações do perfil energético inicial
considerando um mínimo de 12 meses de dados. Alterações no desempenho energético devem ser medidas em
relação à linha de base de energia. Ajustes na linha de base de energia devem ser efetuados quando os
Indicadores de Desempenho Energético (IDEs) não mais refletirem o uso de energia da organização, quando
ocorrer grandes alterações no processo, padrões operacionais ou sistemas energéticos, ou de acordo com um
método predeterminado.
A linha de base de energia deve ser registrada.
4.4.4
Indicadores de desempenho energético
A organização deve identificar os IDEs a serem utilizados para determinar o desempenho energético e,
subsequentemente, avaliar o progresso rumo aos objetivos e metas.
O(s) método(s) utilizado(s) para a definição e atualização dos IDEs deve(m) ser registrado(s).
Os IDEs devem ser revisados e comparados regularmente com a linha de base de energia.
4.4.5
Requisitos legais e outros requisitos
A organização deve identificar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a organização
subscreve relativos ao seu uso de energia.
A organização deve determinar como estes requisitos se aplicam ao seu uso de energia e deve assegurar que
estes requisitos legais e outros requisitos que a organização subscreve são levados em consideração no sistema
de gestão energética.
4.4.6
Objetivos, metas e planos de ação
A organização deve estabelecer, implementar e manter documentado os objetivos e metas de energia nas
funções, níveis, processos ou instalações relevantes dentro da organização. Os objetivos e meta(s) de energia
devem ser mensuráveis e devem possuir um prazo para seu atendimento.
Os objetivos e metas devem ser compatíveis com a política energética, incluindo comprometimento para melhoria
no desempenho energético e atender às obrigações legais aplicáveis e outros requisitos que a organização
subscreve.
Ao estabelecer os objetivos e metas, a organização deve considerar o uso significativo de energia identificado no
perfil energético, bem como suas condições financeiras, operacionais e de negócios, requisitos legais, opções
tecnológicas, as visões das partes potencialmente afetadas e as oportunidades para melhorar o desempenho
energético.
A organização deve estabelecer e manter planos de ação de gestão energética para atingir os seus objetivos e
metas. Os planos de ação de gestão energética devem incluir:
a)
designação de responsabilidade;
b)
recursos e o cronograma em que as metas devem ser atingidas, e
c)
a definição do método em que a melhoria no desempenho energético será verificada.
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Os planos de ação de gestão energética devem ser documentados e atualizados em intervalos definidos.
4.5
Implementação e operação
4.5.1
Competência, treinamento e conscientização
A organização deve assegurar que qualquer pessoa ou pessoas que trabalham com o uso significativo de energia
sejam competentes com base em educação, treinamento, competências ou experiência adequados.
A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas ao controle de seu uso significativo de
energia e a operação de seu sistema de gestão energética. Ela deve prover treinamento ou tomar outras medidas
para atender estas necessidades. Registros associados devem ser mantidos.
A organização deve assegurar que as pessoas que trabalham para esta finalidade estejam e continuem a estar
cientes quanto:
a)
à importância da conformidade com a política energética, procedimentos com os requisitos do SGE,
b)
às suas funções, responsabilidades e autoridades em atender os requisitos do SGE,
c)
aos benefícios de um desempenho energético melhorado, e
d)
qualquer uso significativo de energia associado ao seu trabalho, e as potenciais consequências dos desvios
de procedimentos especificados.
4.5.2
4.5.2.1
Documentação
Requisitos da documentação
A organização deve estabelecer, implementar e manter informações, em papel ou em formato eletrônico, para
descrever os elementos essenciais do SGE e a sua interação.
Convém que a documentação do SGE inclua:
a)
a política energética;
b)
os objetivos, metas e planos de ação de energia;
c)
planos para atingir os objetivos e metas de energia;
d)
documentos e registros requeridos por esta Norma, e
e)
documentos e registros determinados pela organização necessários para assegurar o planejamento efetivo,
operação e controle de processos e equipamentos relacionados ao seu uso significativo de energia
identificado.
NOTA
O grau de documentação pode variar para diferentes organizações, pelas seguintes razões:
a)
Escala da organização e tipo de atividades
b)
Complexidade dos processos e suas interações
c)
Competência do pessoal
4.5.2.2
Controle de documentos
Os documentos requeridos pelo SGE devem ser controlados. Isto inclui a documentação técnica, onde apropriado.
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A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para:
a)
aprovar documentos para adequação antes de seu uso;
b)
revisar e atualizar periodicamente, conforme necessário;
c)
assegurar que as alterações e a situação atual da revisão de documentos sejam identificadas;
d)
assegurar que as versões atuais dos documentos aplicáveis estejam disponíveis nos locais onde as
operações importantes para a implementação efetiva do SGE estejam em andamento;
e)
assegurar que os documentos permaneçam legíveis e facilmente identificáveis;
f)
assegurar que documentos de origem externa, determinados pela organização que são necessários para o
planejamento e operação do SGE, sejam identificados e sua distribuição controlada;
g)
evitar o uso não intencional de documentos obsoletos e aplicar identificação adequada para eles, se forem
retidos para qualquer fim.
4.5.3
Controle operacional
A organização deve identificar e planejar aquelas operações que são associadas com o uso significativo de
energia e que são compatíveis com sua política energética, objetivos e metas, a fim de assegurar que elas sejam
realizadas sob condições especificadas, através:
a)
do estabelecimento e definição de critérios para a operação e manutenção efetivas de uso significativo de
energia ou onde a ausência poderia levar a um desvio significativo do desempenho energético efetivo
b)
da operação e manutenção de equipamentos, processos e sistemas de acordo com os critérios operacionais
c)
da comunicação apropriada dos controles operacionais ao pessoal que trabalha na organização ou ao
pessoal que trabalha para a organização
4.5.4
Comunicação
A organização deve estabelecer, implementar e manter um procedimento(s) para comunicação interna referente
ao seu desempenho energético conforme adequado ao tamanho da organização.
Convém que a organização assegure conscientização, entendimento, comprometimento e participação de que o
pessoal em todos os níveis da organização seja incentivado e tenha um processo para fazer propostas de
melhorias e submeter comentários relevantes sobre o SGE.
A organização deve decidir se deve comunicar externamente sobre o seu sistema de gestão energética e
desempenho energético e deve documentar sua decisão. Se a decisão for para comunicar externamente, a
organização deve estabelecer e implementar um método para esta comunicação externa.
4.5.5
Projeto
A organização deve considerar oportunidades de melhoria no desempenho energético no projeto, modificação e
renovação de instalações, equipamentos, sistemas e processos consumidores significativos de energia .
Os resultados da avaliação de desempenho energético devem ser incorporados nas especificações e atividades
de compra de projetos relevantes.
Após a conclusão do projeto o perfil energético deve ser avaliado e atualizado.
Todos os elementos desta atividade devem ser registrados.
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4.5.6
Compra de serviços de energia, bens e energia
4.5.6.1
Compra de serviços de energia e de bens
Ao adquirir serviços de energia, produtos e equipamentos que tenham uso significativo de energia , convém que a
organização informe os fornecedores que a compra é parcialmente avaliada com base na eficiência energética.
Convém que a organização faça compensações para questões de contingência quando isto se referir à compra ou
aluguel de serviços de energia, produtos e equipamentos com uso significativo de energia.
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para a avaliação do uso de energia sobre o período de
vida planejado ou esperado de operação desses equipamentos e serviços antes da compra.
4.5.6.2
Compra de energia
A organização pode definir especificações para a compra de energia, se aplicável. Os seguintes itens podem ser
considerados:
a)
qualidade da energia,
b)
disponibilidade,
c)
capacidade,
d)
variação sobre o tempo especificado,
e)
parâmetros de faturamento, custo
f)
impacto ambiental,
g)
renovabilidade, e
h)
outros
NOTA
A aplicabilidade desta seção pode variar de mercado para mercado. Recomenda-se que o pessoal da gestão
energética e o pessoal da compra de energia colaborem para maximizar as melhorias no desempenho energético.
4.6
Verificação de desempenho
4.6.1
Monitoramento, medição e análise
A organização deve assegurar que as características principais de suas operações que determinam o
desempenho energético sejam monitoradas, medidas e analisadas.
As características principais devem incluir no mínimo:
a)
o perfil energético,
b)
o uso significativo de energia e
c)
a efetividade dos planos de ação em atingir os objetivos e metas.
Os resultados do monitoramento e medição das características principais devem ser registrados.
A organização deve assegurar que os equipamentos utilizados no monitoramento e medição das
características principais forneçam dados que sejam precisos e repetitíveis. Os registros de calibração devem ser
mantidos.
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Os resultados destas atividades devem ser mantidos.
4.6.2
Avaliação de cumprimento de requisitos legais e outros requisitos
Em intervalos planejados, a organização deve avaliar a conformidade com os requisitos legais e outros requisitos
que a organização subscreve que sejam relevantes ao escopo do Sistema de Gestão Energética (SGE). Os
registros dos resultados das avaliações de conformidade devem ser mantidos.
4.6.3
Auditoria interna
Em intervalos planejados, a organização deve realizar uma auditoria interna para assegurar que o Sistema de
Gestão Energética (SGE):
esteja em conformidade às disposições planejadas quanto à gestão energética, incluindo os requisitos desta
Norma.
seja efetivamente implementado e mantido.
Um plano e cronograma de auditoria devem ser desenvolvidos levando em consideração a situação e a
importância dos processos e áreas a serem auditados, bem como os resultados de auditorias anteriores.
A seleção dos auditores e a condução das auditorias devem assegurar a objetividade e a imparcialidade do
processo de auditoria.
Os registros dos resultados da auditoria devem ser mantidos.
4.6.4
4.6.4.1
Não-conformidades, ações corretivas, preventivas e de melhorias
Não-conformidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter um procedimento(s) para tratar das reais e potenciais
não–conformidades e para a tomada de ações corretivas e preventivas.
4.6.4.2
Ação corretiva e preventiva
Um processo deve ser estabelecido para definir os requisitos para a ação corretiva e preventiva do Sistema de
Gestão Energética (SGE). Este deve incluir:
a)
a revisão das não-conformidades ou potenciais não-conformidades
b)
a determinação das causas de não-conformidades ou potenciais não-conformidades
c)
a avaliação da necessidade de ações para assegurar que não-conformidades não ocorram ou reincidam
d)
a determinação e implementação das ações necessárias apropriadas
e)
a revisão da efetividade das ações tomadas
As ações corretivas e preventivas devem ser apropriadas à magnitude dos problemas potenciais ou reais e as
consequências associadas à energia encontradas.
A organização deve assegurar que alterações necessárias sejam feitas na documentação do sistema de gestão
energética. Os registros de ações corretivas e preventivas devem ser mantidos.
4.6.5
Controle de registros
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A organização deve estabelecer e manter registros, conforme necessário, para demonstrar a conformidade com os
requisitos do seu sistema de gestão energética e os resultados de desempenho energético obtidos.
Os registros devem ser e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis para a atividade, produto ou serviço
relevantes no período de retenção estabelecido.
4.7
Análise crítica do sistema de gestão energética pela alta direção
Em intervalos planejados, a alta direção deve revisar o desempenho do sistema de gestão energética da
organização para assegurar sua contínua conformidade, adequação e efetividade.
Os registros de revisão da administração devem ser mantidos.
4.7.1
Entradas para análise crítica da direção
As entradas para a análise crítica da direção devem incluir:
a)
ações de acompanhamento das análises críticas pela direção anteriores;
b)
revisão da política energética;
c)
revisão do desempenho energético;
d)
avaliação de conformidade legal e alterações nas obrigações legais e outros requisitos que a organização
subscreve;
e)
a extensão em que os objetivos e metas de energia foram atendidos;
f)
os resultados de auditoria do sistema de gestão energética;
g)
situação de ações corretivas e preventivas;
h)
desempenho energético projetado para o período seguinte, conforme apropriado;
i)
recomendações para melhoria.
4.7.2
Saídas da análise crítica da direção
As saídas da análise crítica da administração devem incluir quaisquer decisões ou ações relacionadas com:
a)
a melhoria no desempenho energético da organização, desde a última revisão;
b)
alterações na política energética;
c)
alterações nos objetivos, metas ou outros elementos do sistema de gestão energética, compatíveis com o
compromisso da organização para melhoria contínua;
d)
alocação de recursos.
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Anexo A
(informativo)
Orientações sobre a utilização desta Norma
A.1 Requisitos gerais
O texto adicional apresentado neste anexo é estritamente informativo e destina-se a evitar a má interpretação dos
requisitos contidos na Seção 4 desta Norma. Embora essa informação trate e seja compatível com os requisitos
da Seção 4, ela não se destina a adicionar, subtrair ou modificar de qualquer forma estes requisitos.
A implementação de um sistema de gestão energética determinado por esta Norma destina-se a obter a melhoria
do desempenho energético. Portanto, esta Norma baseia-se na premissa de que a organização irá revisar e
avaliar periodicamente seu sistema de gestão energética a fim de identificar oportunidades para melhoria e se sua
implementação é efetiva. O grau, extensão e cronograma deste processo de melhoria contínua são determinados
pela organização considerando as circunstâncias econômicas e outras circunstâncias. Melhorias no seu sistema
de gestão energética são destinadas a obtermelhorias adicionais no desempenho energético.
Esta Norma requer que a organização:
a)
estabeleça uma política energética apropriada;
b)
identifique os usos significativos de energia decorrentes das atividades da organização;
c)
Identifique requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a organização subscreve;
d)
identifique prioridades e estabeleça objetivos e metas de energia adequados;
e)
estabeleça uma estrutura e programa(s) relevantes para implementar a política, atingir os objetivos e atender
as metas;
f)
facilite as atividades de planejamento, controle, monitoramento, ações preventivas e corretivas, auditoria e
revisão a fim de assegurar que a política está sendo cumprida e que o sistema de gestão energética
permanece adequado.
Convém que a organização identifique e selecione as áreas relacionadas com energia que devem ser gerenciadas
pela organização. Convém que esta identificação e seleção estejam em conformidade com a finalidade deste
sistema de gestão. Também, convém que a organização identifique e selecione os métodos apropriados de
gestão de áreas e atividades selecionadas relacionadas com energia que devem estar em conformidade com o
objetivo deste sistema de gestão.
Conforme mostrado na figura abaixo, o desempenho energético é um termo amplo que inclui a eficiência
energética, intensidade energética, consumo de energia, uso específico de energia, e assim por diante. A
eficiência energética é um conceito básico de desempenho energético.
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Figura A.1 — Conceito de desempenho energético
A.2 Responsabilidade da administração
A alta direção estabelece as diretrizes para uma organização definindo objetivos, metas e definindo a sua visão.
Para que uma organização implemente com sucesso um sistema de gestão, é imperativo que as pessoas no nível
mais alto estejam comprometidas e responsáveis por ele. Dependendo da natureza e da estruturada organização,
um grupo de indivíduos poderia ser qualificada como alta direção. Convém que a alta direção seja alguém
responsável pela tomada de decisões sobre as diretrizes e visão futuras da organização e com a autoridade para
definir prioridades organizacionais.
Convém que a alta direção assegure recursos necessários apropriados para que o sistema de gestão seja provido.
É importante que as principais funções, responsabilidades, autoridades e decisões do sistema de gestão
energética sejam bem definidas e comunicadas a todas as pessoas que trabalham na organização ou aquelas que
trabalham para ela. Enquanto o sistema de gestão se desenvolve ao longo do tempo, convém que os dados
energéticos sejam fornecidos a mais níveis dentro da organização. Este desenvolvimento ao longo do tempo
permite que o sistema de gestão energética seja efetivamente gerenciado ao nível de operador através de
indicadores de desempenho energético.
A.2.1 Generalidades
A alta direção pode nomear um representante de gestão energética do nível mais alto da direção, incluindo a alta
direção para direcionar as atividades de gestão energética do ponto de vista da gestão. Convém que o
comprometimento da alta direção para o sistema de gestão energética e sua melhoria contínua demonstre:
a)
A participação e orientação diretas no estabelecimento da política energética da organização e na garantia
da consistência e sinergia com outras políticas organizacionais relevantes.
b)
A disponibilidade de recursos adequados para implementar e operar o sistema de gestão energética. Os
recursos incluem os recursos humanos, competências técnicas e tecnologia, especialização, planejamento,
recursos financeiros e serviços de energia terceirizados.
c)
A nomeação de um representante da administração para o sistema de gestão energética com conhecimento,
competência, treinamento e autoridade adequados para implementar o SGE.
d)
A identificação do escopo e limites do SGE.
e)
Prover orientação e supervisão suficientes para assegurar que o SGE é posto em prática com sucesso,
através de objetivos e metas e planos de ação relacionados, definição dos métodos de controle e operação,
verificação periódica e revisão de desempenho; e que a gestão energética é entendida por todas as pessoas
que trabalham na organização ou aquelas que trabalham para ela.
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A inclusão da gestão energética em um processo de planejamento estratégico ou de longo prazo da organização é
também um indicador do comprometimento da alta direção. Embora seja reconhecido que nem todas as
organizações existentes têm a capacidade de empreender um planejamento estratégico ou de longo prazo,
convém que as organizações com intenção de introduzir um processo de planejamento estratégico ou de longo
prazo considerem a inclusão da gestão energética. Convém que as informações fluam em ambos os sentidos
entre o planejamento estratégico e a gestão energética. Convém que o planejamento da gestão energética
envolva os objetivos estratégicos da organização e, do mesmo modo, convém que os resultados do planejamento
de gestão energética sejam importantes entradas para o plano estratégico. Informações financeiras,
considerações legais, diretrizes de projeto, recursos energéticos e escolhas de tecnologia podem reforçar a
ligação entre estas duas áreas. Do mesmo modo, durante a revisão da administração, a gestão energética e o
desempenho energético podem ser comparados ao plano estratégico da organização.
Dependendo do tamanho, complexidade e prática de negócios normais da organização, o escopo e os limites do
SGE, pode ser atribuída ao representante da administração a responsabilidade de formar uma equipe de SGE.
A equipe do sistema de gestão energética poderá incluir, conforme apropriado, representantes das áreas
funcionais que tratem da seleção, compra, consumo, confiabilidade, descarte e impactos ambientais de
combustíveis e sistemas energéticos. As áreas representantes podem incluir, mas não estão limitadas a: compras,
contabilidade, engenharia, projeto, produção, manutenção, gerenciamento de instalações, meio ambiente e
provedores de serviços externos, conforme apropriado.
Convém que a equipe do sistema de gestão energética:
identifique as instalações, equipamentos, processos e o pessoal que trabalha na organização ou que trabalha
para ela que afetam significativamente o consumo e demanda de energia, uso e custo de energia
significativos;
identifique outras variáveis relevantes que afetam o consumo de energia;
estabeleça indicadores de desempenho energético;
registre o(s) método(s) para identificação destes usos de energia significativos;
revise regularmente os usos de energia significativos identificados;
modifique a lista de usos de energia significativos conforme as mudanças operacionais e fabris ocorrem; e
identifique e priorize oportunidades para melhoria do desempenho energético.
Convém que os membros da equipe do SGE tenham:
a)
a habilidade através de experiência apropriada de um ano ou mais;
b)
treinamento ou qualificação apropriados relativos à gestão energética;
c)
conhecimento das teorias para a melhoria do sistema de gestão energética, e
d)
uma função central na promoção da eficiência energética no campo.
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A.2.2 Funções, responsabilidade e autoridade
É extremamente importante para o êxito da implementação do sistema de gestão energética que as principais
funções, responsabilidades, autoridades e decisões do sistema de gestão energética sejam bem definidas e
comunicadas a todas as pessoas que trabalham na organização ou aquelas que trabalham para ela. Funções,
responsabilidades e autoridade são tipicamente definidas através de organogramas, descrições de cargo,
procedimentos, instruções de trabalho ou treinamento. Dependendo da estrutura organizacional e escopo do
sistema de administração, o representante da gestão energética, a ser nomeado pela alta direção, pode trabalhar
sozinho ou com o apoio de uma equipe que representa e apóia atividades do SGE dentro da organização.
O termo "representante da administração" nem sempre é destinado para representar um título de posição
específico, mas para refletir as atividades principais da posição, ou seja, gerenciar e coordenar o SGE em todas
as áreas funcionais da organização e reportar à alta direção o desempenho energético e do sistema.
A.3 Política Energética
A política energética é a declaração oficial da alta direção dos compromissos da organização em matéria de
gestão energética. A política contém, no mínimo, os quatro compromissos requeridos de melhoria contínua,
disponibilidade de informações, recursos necessários para atingir os objetivos e as metas estabelecidas pela
organização e atender aos requisitos legais e outros que se aplicam à organização. A política energética controla
a aplicação e a melhoria contínua do sistema de gestão energética e desempenho energético da organização. A
política é provida aos funcionários de uma organização, bem como para aqueles que trabalham para a
organização. Portanto, ela deve ser simples, clara e representar as intenções da organização com relação à
gestão energética. Se existirem outras políticas em vigor dentro da organização, a política energética pode ser
combinada em uma delas ou pode ser mantida como uma política distinta.
Quando a organização opera em diversos locais, a política pode ser limitada para incluir as atividades em somente
alguns desses locais. Convém que isto seja expressamente declarado na política energética. Dentro das partes da
organização abrangida, convém que a política indique usos de energia, processos e atividades significativos em
que ela se aplica.
Convém que uma política energética:

comprometa a organização para tratar dos produtos, processos e outras atividades que afetam os usos de
energia significativos, ou seja, as áreas que representam o maior consumo de energia, ou que oferecem o
potencial mais considerável em economia de energia;

comprometa a organização para melhoria contínua de seu desempenho energético. Isto significa que a
política constitui a estrutura para estabelecer objetivos e metas de energia e revisa–los regularmente;

comprometa a organização em seguir às leis, regulamentos e outros acordos aplicáveis que são
relevantes ou afetam o uso de energia da organização.
A política pode incluir compromissos adicionais tais como fontes de energia alternativas, impactos ambientais
reduzidos relativos à energia e energias renováveis. A política pode ser uma breve declaração de que os membros
da organização podem facilmente entender e aplicar em suas atividades.
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A.4 Planejamento
A.4.1 Generalidades
Nenhuma orientação neste momento
A.4.2 Perfil Energético
O objetivo de desenvolver um perfil energético da organização é entender as áreas de maior consumo de energia,
ou seja, os edifícios, equipamentos e processos que são responsáveis pelo maior uso de energia ou que oferecem
o maior potencial de economia de energia e os impulsionadores para o consumo de energia. Os impulsionadores
podem ser áreas tais como, volumes de produção, clima, ocupação, área do chão–de–fábrica, etc.
A identificação do perfil energético é crítica para o entendimento onde a energia é utilizada dentro da organização
e constitui a base para priorizar os esforços para reduzir o consumo de energia. Convém que a organização que
pretende implementar um sistema de gestão energética comece em estabelecer sua posição atual referente ao
consumo de energia por meio de uma revisão inicial de sua energia. Esta é a base fundamental para estabelecer
e manter um sistema de gestão energética que é adaptada para o uso de energia da organização.
a)
Analisar o uso de energia com base em medições e outros dados
1. Quanta energia a organização está consumindo e suas tendências, mudanças, anomalias, etc.
2. Estimativa de quanta energia será consumida no próximo período, tipicamente o próximo período de
orçamento financeiro.
3. Examinar de onde a energia que está sendo normalmente fornecida que geralmente será uma companhia
de serviço público e examinar outras fontes potenciais de fornecimento incluindo, por exemplo, calor
interno desperdiçado.
b)
Com base na análise do uso de energia, identificar as áreas de uso de energia significativas
1. Onde a energia está sendo utilizada, ou seja, quais são os principais consumidores?
2. O que está alavancando o uso de energia? Isto é muitas vezes difícil de determinar, porém é muito
importante.
3. Quais pessoas têm um impacto significativo sobre o uso de energia e identifica suas necessidades de
treinamento relevantes.
c)
Identificar e priorizar as oportunidades para melhoria no desempenho energético, incluindo a utilização de
fontes de energia renováveis ou alternativas, onde aplicável.
1. Identificar as oportunidades na redução de energia por uma variedade de meios, por exemplo, análise dos
dados de a) e b) acima, estudos e auditorias de energia, inspeção dos IDEs, checagens na energia
doméstica, etc. Se nenhuma oportunidade for encontrada para usuários de energia significativos, é
recomendável conduzir uma inspeção focada nesse usuário.
2. Priorizar as oportunidades conhecidas com base no trabalho normal e nos critérios de priorização de
investimentos das organizações.
3. Pode ser relevante analisar os custos técnicos e financeiros e os benefícios das fontes de energia
renováveis ou alternativas, tais como biomassa, solar, eólica, co-geração, etc.
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O uso de energia da organização irá alterar de forma contínua, devido a mudanças na fábrica, tais como, novos
edifícios ou equipamentos, alterações no desempenho energético, mudanças de pessoal, etc. As organizações
tipicamente atualizarão regularmente o perfil energético, por exemplo, anualmente ou quando ocorrer uma
alteração significativa.
A.4.3 Linha de base de energia
Muitas organizações sofrem variações sazonais em fatores ambientais e de produção, de modo que pelo menos
um ano de dados deva ser utilizado para gerar o perfil. O perfil inicial (linha de base de energia) serve como ponto
de partida em relação aquelas em que as melhorias futuras são medidas. Alterações organizacionais significativas
que afetam a validade dos IDEs podem ser o motivo para ajustar (alterar) a linha de base. Isto pode incluir
alterações:
a)
variedade de produtos;
b)
níveis produção;
c)
horário de funcionamento;
d)
infraestrutura da instalação;
e)
equipamentos e sistemas;
f)
novos recursos energéticos, ou
g)
requisitos legais ou regulamentares.
Como um exemplo, uma grande adição na construção de uma escola, hospital, fábrica, escritório ou edifício que é
funcionalmente diferente das construções existentes afetaria o consumo total de energia e impacto do IDE. O
desempenho energético organizacional positivo é demonstrado pela diminuição da intensidade energética que é
refletida em uma tendência descendente nos IDEs.
Isto pode ser tão simples como comparar o consumo do ano atual com o ano anterior. Neste caso, a linha de base
moverá anualmente. Algumas organizações podem escolher em atualizar com mais frequência, por exemplo,
monitoramento anualmente o uso de energia numa base mensal e movendo a linha de base mensalmente.
Convém que os IDEs e a linha de base sejam gerados utilizando período de dados relevantes mais longo possível,
e quando gerados utilizando mais de um ano de dados, a linha de base pode ser ajustada (alterada) para ser
substituída com o novo IDE.
Antes do ajuste da linha de base, convém que as melhorias dos IDEs em relação à linha de base antiga sejam
registradas, e convém que os registros de melhora dos IDEs para o período predeterminado (preferivelmente em
torno de cinco anos) sejam preservados para avaliar a tendência dos IDEs.
A.4.4 Indicadores de desempenho energético
Os IDEs são um índice quantitativo de desempenho energético definido pela organização. O conceito de um IDE
pode ser utilizado para comparar o desempenho organizacional em diferentes pontos no tempo. Convém que eles
sejam selecionados para facilitar o monitoramento do desempenho especialmente nos usos de energia
significativos identificados no perfil energético.
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Métodos para definir o IDE irá variar dependendo da complexidade e operações da organização. Alguns podem
ser focados no entendimento dos dados e IDEs e outros podem ser focados na análise. Em todos os casos,
convém que o IDE seja de fácil entendimento e que auxilie sua utilidade no compartilhamento de informações e
melhorando a motivação para fazer melhorias. Os exemplos incluem:
1. Comparação do uso de energia anual com a ,meta estabelecida.
2. Consumo de energia dividida pela produção, que é um tipo de consumo de energia específico que pode
ser utilizado.
3. Em alguns casos, o consumo de energia normalizado pode ser utilizado, onde os fatores de normalização
podem ser a quantidade da produção, temperatura sazonal real, período de tempo de serviço, e assim por
diante. Métodos para normalização podem variar, tais como compensação linear ou um cálculo teórico.
Este tipo de IDE é útil para explicar a mudança da figura do IDE resultante de fatores que estão fora das
ações de melhoria.
4. Quando a organização escolhe IDEs cujas variáveis não estão sendo medidas, convém que um plano de
medição seja desenvolvido e implementado. Após um intervalo de tempo confiável de medição, convém
que os resultados tornem-se parte da linha de base de energia.
5. Ferramentas estatísticas podem ser utilizadas para medir a correlação do efeito potencial das variáveis
sobre o IDE. As variáveis típicas podem incluir condições climáticas, ocupação, matéria-prima ou
qualidade do recurso energético e outros.
6. Os IDEs podem se tornar relevantes para diferentes funções e níveis na organização. Para a alta direção,
os IDEs são normalmente relacionados aos impactos nos custos e atendimento aos objetivos estratégicos.
7. Convém que as tendências no IDE demonstrem a melhoria contínua do desempenho energético da
organização.
8. Consideração das tendências do IDE que demonstre fraco desempenho pode ser incluída no processo de
ação preventiva.
Em algumas circunstâncias é útil estabelecer uma marca comparativa setorial (benchmarking) do IDE para avaliar
os esforços da organização e o nível de desempenho energético. Isso é útil somente se os dados da marca
comparativa setorial estejam disponíveis. Uma marca comparativa setorial é efetiva especificamente para certos
subsetores inicialmente em indústrias intensivas de energia, tais como ferro e aço, cimento e fornecedores de
eletricidade. Os indicadores são determinados a fim de permitir que as organizações comparem os níveis de
eficiência energética em relação a outros dentro do mesmo subsetor. Metas podem ser estabelecidas no nível de
eficiência energética das melhores organizações (as 10 melhores até 20%) em cada subsetor ("Desvio padrão do
valor médio"). Além disso, convém que os subsetores, indicadores comparativos e metas (níveis a serem
atingidos) sejam revisados periodicamente e atualizados, se aplicável, levando em consideração o
desenvolvimento tecnológico destes subsetores e outros fatores.
A seleção de IDEs está relacionada com a linha de base e deve facilitar a comparação com a mesma.
Convém que a organização identifique requisitos de medição para monitorar o desempenho. Estes podem ser
instrumentos locais, tais como sistemas de controle de temperatura, pressão, vazão, etc. ou sistemas de controle
eletrônico, bancos de dados de gestão energética, ferramentas estatísticas, etc.
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A.4.5 Requisitos legais e outros requisitos
A organização deve identificar os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos que a organização subscreve
relacionados ao seu uso de energia.
Estes podem incluir:
a)
requisitos legais nacionais e internacionais;
b)
requisitos legais estaduais/distritais/departamentais;
c)
requisitos legais governamentais do local.
Os exemplos de outros requisitos que a organização pode subscrever incluem, se aplicável:
d)
requisitos de comércio de emissões;
e)
acordos com clientes;
f)
diretrizes não–regulamentares;
g)
princípios voluntários ou códigos de prática;
h)
acordos energéticos voluntários;
i)
requisitos de associações comerciais;
j)
acordos com grupos comunitários ou organizações não-governamentais;
k)
compromissos públicos da organização ou da sua matriz;
l)
requisitos corporativos/de empresas.
A determinação de como as obrigações legais e outros requisitos que a organização subscreve aplica–se ao uso
de energia da organização geralmente é realizada no processo de identificação de tais requisitos. Convém que a
organização elabore e mantenha uma lista de legislação de energia pertinente e outros requisitos que afetam as
atividades, produtos ou serviços da organização. Pode não ser necessário, portanto, ter um procedimento
separado ou adicional a fim de efetuar esta determinação.
Entretanto, convém que a organização identifique quem tem a responsabilidade de revisar todas as obrigações
legais e outros requisitos que a organização subscreve. Convém que a organização descreva como:

ela comunica as informações relevantes para as pessoas certas;

ela se mantém atualizada sobre novas leis e regulamentos;

ela atualiza seu cadastro de legislação aplicável em intervalos predefinidos.
A.4.6 Objetivos, metas e planos de ação
O estabelecimento de objetivos e metas provê os meios para transformar a política em ação. Convém que a
organização assegure que os objetivos e as metas sejam compatíveis com a política energética e o perfil
energético e seus usuários significativos. Convém que os objetivos e as metas sejam revisados e examinados
periodicamente, por exemplo, juntamente com a revisão da gestão ou através da revisão periódica dos planos de
ação de energia, etc. Estabelecer as metas de energia assegura que a organização definiu critérios de sucesso de
modo que o progresso rumo à melhoria do desempenho energético possa ser medido.
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Convém que as metas sejam:
a)
ambiciosas, de modo a comprometer a organização para a melhoria contínua;
b)
realistas, de modo que elas possam ser atingidas dentro dos prazos especificados;
c)
específicas e mensuráveis.
Convém que pelo menos as metas sejam estabelecidas para cada um dos aspectos energéticos significativos
identificados pelo perfil energético. Algumas metas podem aplicar-se para equipamentos ou instalações (por
exemplo, uma linha de produção específica), enquanto outras podem tratar do consumo de energia dos
departamentos (por exemplo, departamento de transporte e logística), treinamento ou conhecimento da energia ou
medição e monitoramento adicionais.
As metas de redução de energia podem ser expressas como:

Economias absolutas de energia atribuíveis a uma determinada iniciativa ou grupo de iniciativas ou

Através de um indicador de melhoria de desempenho que é estabelecido levando em consideração todos
os impulsionadores de energia.
A finalidade de estabelecer planos de ação de energia é de assegurar que a organização atinja seus objetivos e
metas. Convém que o plano de ação forneça detalhes como os planos da organização melhoram a eficiência
energética e convém que contenha uma descrição das tarefas e recursos requeridos para sua implementação.
Para evitar a duplicação de recursos, convém que os planos de ação de energia sejam incorporados nas
operações normais da empresa.
Convém que a organização considere as possibilidades de utilizar as Melhores Tecnologias Disponíveis (BAT)
quando estabelecer seus planos de ação de gestão energética. Ao estabelecer tais planos de ação, convém que
as seguintes questões sejam identificadas e tratadas:

Quais são as atividades e projetos prioritários a serem iniciados, ou seja, quais ações irão produzir as
maiores melhorias considerando os recursos disponíveis?

O que deve ser atingido e qual é o prazo para produzir resultados, ou seja, definir o objetivo central da
ação e quando ela deve ser atingida?

Quem tem a responsabilidade e quais são os recursos necessários para implementar os planos de ação,
ou seja, quem tem a responsabilidade e autoridade totais para assegurar que os planos sejam
implementados, quais pessoas são requeridas e qual capital financeiro é necessário?

Como são os planos de ação de energia a serem monitorados e revisados, ou seja, como o progresso é
monitorado e a administração informada quando o objetivo for atingido ou não, e como as melhorias no
desempenho energético estão sendo documentadas?

Os planos de ação refletem a política energética, os objetivos e as metas juntamente com as obrigações
legais e outras obrigações?
No processo de seleção dos objetivos, metas e planos de ação, convém que a organização considere:
a)
suas prioridades e critérios financeiros;
b)
os recursos energéticos alternativos;
c)
as necessidades de manutenção e infraestrutura;
d)
os requisitos operacionais e restrições;
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e)
a qualidade e adequação dos recursos energéticos;
f)
os impactos ambientais;
g)
questões de saúde e segurança;
h)
os recursos humanos e técnicos disponíveis; e
i)
a capacidade de medir a melhoria do desempenho energético;
j)
o seu perfil energético, incluindo áreas de uso significativo e impulsionadores.
Convém que os planos de ação incluam um nível apropriado de verificação de economias alcançadas. No caso de
economias significativas, convém que isto inclua:

o uso de energia antes da implementação;

as economias e benefícios planejados;

os meios de verificação das economias que podem variar desde simples cálculos e estimativas até o uso
de medição padrão e técnicas de verificação;

os custos reais de implementação e, onde apropriado, custos do ciclo de vida;

o nível de análise que deve ser proporcional à escala da oportunidade de melhoria.
Convém que os planos de ação de energia sejam documentados e revisados periodicamente para assegurar que
estão atualizados e são relevantes.
A.5 Implementação e operação
A.5.1 Competência, treinamento e conscientização
Esta Norma requer que:
a)
aquelas pessoas identificadas pela organização, cujo trabalho pode afetar significativamente o uso de energia
sejam competentes na execução das tarefas que lhes são atribuídas;
b)
as necessidades de treinamento sejam identificadas e ações sejam tomadas para assegurar o fornecimento
de treinamento;
c)
todas as pessoas tenham ciência da política energética, sistema de gestão energética e desempenho
energético da organização que possam ser afetados pelos seus trabalhos.
Convém que a organização identifique a informação, o conhecimento, o entendimento e as competências
necessárias por qualquer pessoa com a responsabilidade e autoridade para realizar tarefas em seu nome.
Informação, conhecimento, entendimento e competência podem ser obtidos ou melhorados através de
treinamento, educação e experiência. Algum tipo de sistema de recompensa de treinamento de autodisciplina
pode ser utilizado para melhorar a efetividade do sistema de gestão de energia da organização. Convém que a
organização requeira que as empresas contratadas que trabalhem para ela sejam capazes de demonstrar que os
seus funcionários têm a competência requerida e/ou treinamento apropriado. Convém que a administração
determine o nível de experiência, competência e treinamento necessário para assegurar a capacidade do pessoal,
especialmente os que realizam funções especializadas de gestão energética.
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A.5.2 Documentação
A.5.2.1
Requisitos da documentação
Convém que o nível de detalhe dentro da documentação do sistema seja suficiente para descrever o sistema de
gestão energética e a interação entre seus processos, sistemas e atividades. Convém que esta documentação
seja melhor integrada com os sistemas existentes de gestão implementados pela organização.
A extensão da documentação do sistema de gestão energética pode variar de uma organização a outra,
dependendo:
a)
do tamanho e tipo de organização e seus usos de energia;
b)
da complexidade do processo e suas interações;
c)
da competência do pessoal; e
d)
da maturidade do sistema de gestão da organização
A.5.2.2
Controle de documentos
A intenção de 4.5.2.2 é assegurar que a organização estabeleça e mantenha a documentação de uma maneira
suficiente para implementar o sistema de gestão energética. Convém que o principal foco da organização seja na
melhoria do desempenho energético e na intensificação de sua implementação do sistema de gestão energética,
não sobre um sistema de controle de documentos complexo.
A.5.3 Controle operacional
Convém que uma organização avalie as suas operações que são associadas com seu uso de energia significativo
identificado e assegurar que elas sejam realizadas de uma maneira que irá melhorar o desempenho energético da
organização, a fim de atender aos requisitos de sua política energética e cumprir os seus objetivos e metas.
Convém que isto inclua todas as partes de suas operações, incluindo as atividades de manutenção. Como parte
do sistema de gestão energética que prove orientação de como efetuar parte dos requisitos do sistema das
operações diárias, convém que a organização utilize algum tipo de procedimento, onde aplicável, para controlar
situações em que a ausência de tais procedimentos poderiam levar a desvios da política energética e dos
objetivos e metas. Convém que estes procedimentos incluam critérios distintos para a operação e manutenção,
tais como parâmetros normais de operação como temperatura, pressão etc. Convém que estes critérios também
incluam operações tais como inicialização e desligamento.
A.5.4 Comunicação
A comunicação interna efetiva pode ser essencial para assegurar o êxito da implementação do sistema de gestão
energética. Informações relevantes e regulares sobre o sistema de gestão energética contribui para motivar e
comprometer os funcionários em atender à política energética da organização e ser uma parte ativa na realização
dos objetivos e metas da organização. Os métodos de comunicação interna podem incluir reuniões regulares com
o grupo de trabalho, boletins informativos, painéis informativos e sites na Intranet.
As comunicações externas sobre seu sistema de gestão energética e de desempenho energético são atividades
voluntárias de uma organização, no entanto, convém que a organização reconheça que estas comunicações
externas podem ter uma grande quantidade de benefícios para a organização, tais como a diminuição de riscos
sociais e melhoria da reputação da organização.
Convém que a comunicação interna e externa abordem questões como:

política energética, objetivos e metas da organização;

oportunidades para os funcionários que contribuirem;
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
informações sobre os usos de energia atuais e as tendências dentro da organização;

conformidade com requisitos legais e outros requisitos que a organização subscreve;

oportunidades para melhoria, tanto organizacional como individualmente;

benefícios financeiros a partir de atividades de gestão energética;

outros benefícios, ou seja, ambiental, social etc;

pessoas para contato para abordar detalhes adicionais ou contribuir para as atividades de melhoria
energética.
A.5.5 Projeto
Ao projetar sistemas novos ou modificados que consomem energia, processos e instalações que tenham o
impacto potencial sobre o uso significativo de energia, convém que uma organização considere o projeto
consciente de energia que inclua as melhores tecnologias disponíveis, onde apropriado, e as tendências
tecnológicas. Isto promove uma maior consciência de opções tecnológicas e pode mover a organização rumo a
projetos energéticos mais inovadores e eficientes. Pode ser útil para uma organização considerar o uso de
algumas diretrizes formais como informações juntamente com as diretrizes que a organização desenvolveu.
Convém que o projeto consciente de energia assegure que:

uma análise aprofundada do uso de energia seja realizado na primeira fase de concepção dos projetos;

uma avaliação da energia seja subsequentemente realizada durante as fases relevantes do projeto, onde
apropriado (orçamento, projeto detalhado, seleção de equipamentos, projeto de edifícios, entrega,
comissionamento, etc.);

as tarefas dos responsáveis em relação ao projeto consciente de energia sejam claramente definidas.
A.5.6 Compra de serviços de energia, bens e energia
A.5.6.1
Compra de serviços de energia e de bens
A compra consciente de energia assegura que o desempenho energético é considerado quando as decisões são
tomadas para a compra de equipamentos e serviços de energia e de bens. Quando a compra tem o potencial de
impactar com um grau significativo sobre os usos de energia, então convém que o desempenho energético se
torne parte dos critérios de avaliação. As compras sugeridas podem incluir:

políticas de compra da empresa, onde aplicável;

diretrizes de compra, ou seja, critérios a serem seguidos se os equipamentos ou serviços de energia
propostos têm o potencial de elevar o uso de energia mais do que o nível prescrito;

avaliações detalhadas de energia, conforme requerido;

comunicação com fornecedores e empresas contratadas sobre a política energética da organização.
A.5.6.2
Compra de energia
Nenhuma orientação neste momento.
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A.6 Verificação de desempenho
A.6.1 Monitoramento, medição e análise
O monitoramento e a medição é o gerenciamento do uso de energia por meio de comparações regulares do
consumo real e esperado.
Convém que o monitoramento e a medição sejam apropriados às necessidades da organização e facilitem a
análise do uso de energia (por exemplo, processos, sistemas e instalações), as variações ao longo do tempo, a
realização de metas, etc. Isto significa que o uso significativo de energia seja estimado e avaliado em uma
frequência que permita que os indicadores de desempenho energético (IDE) sejam estabelecidos (por exemplo,
2
kWh por unidade de produção e/ou kWh por m de área do chão de fábrica).
Convém que a organização utilize o método praticável exato consumo 'esperado'. Isto implica que a organização
utilize métodos de cálculo apropriados por meio dos quais os efeitos do clima, combinações de produtos, taxa de
ocupação ou outras influências não distorçam o resultado.
Comparação entre consumo real e esperado realçará desvios inesperados e pode permitir desperdícios não
percebidos sejam detectados.
É aceito que a organização não terá necessariamente medidores suficientemente abrangentes instalados, e que a
introdução de tais medidores potencialmente aumentará os custos, o consumo de tempo e as interrupções.
Entretanto, onde apropriado, convém que tenha um plano demonstrável para melhoria do fornecimento de
medidores.
Convém que a organização seja capaz de justificar a relevância da frequência de medição aplicada em relação ao
consumo de energia identificado.
Com base na natureza e escala da organização, intervalos de medição diferentes podem ser utilizados. Para
algumas organizações, intervalos semanais seria apropriado. Algumas podem desejar operar em tempo real, por
turno, diariamente, mensalmente ou medições menos frequentes.
Os exemplos de monitoramento e medição incluem as seguintes atividades:

um monitoramento contínuo e registro do consumo de energia significativo e fatores de energia
associados; fator de energia parece nova palavra, assim devemos ter cuidado com o seu uso

resumo do consumo de energia significativo em forma de figuras-chave;

comparação consumo de energia real e esperado;

intervenção no caso de desvio do consumo de energia esperado.
Convém que a organização planeje um monitoramento e medição de todo o consumo de energia significativo e
outros fatores de energia (por exemplo, temperatura externa, taxa de ocupação). Convém que estes planos
incluam uma descrição do seguinte:
a)
como o consumo de energia e fatores de energia significativos são medidos e registrados;
b)
a extensão do monitoramento, incluindo a frequência das medições, calibração e manutenção dos
equipamentos de medição;
c)
funções e responsabilidades do pessoal relevante;
d)
como o consumo de energia esperado é calculado em relação aos fatores de energia.
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A fim de identificar o uso de energia desnecessária, o monitoramento e medição desempenham a função mais
importante. Está mostrado abaixo um exemplo das melhores práticas para o monitoramento e medição.
A fim de melhorar a eficiência energética, é requerido identificar um uso de energia desnecessária e a tomar as
ações para reduzí-lo. Convém que o monitoramento e medição sejam realizados o mais frequentemente possível.
O monitoramento e medição frequentes e contínuos ajudam:
a melhorar a confiabilidade de verificação do desempenho;
a identificar o uso de energia transiente desnecessária causada pela programação de operação em curto
prazo;
a identificar o aumento do uso de energia desnecessária causada pela deterioração das instalações ou
equipamentos no longo prazo;
Além disso, tornam-se uma ferramenta eficaz para a melhoria de todo o controle operacional. Os exemplos para
este monitoramento e medição de rotina contínuos são os seguintes.
1. Convém que os Indicadores de Desempenho Energia (IDEs) sejam medidos para a instalação e
equipamentos individuais de uso significativo de energia. Convém que estes IDEs medidos
individualmente sejam monitorados continuamente, o que pode variar ao longo do tempo. Ao investigar as
causas da variação, o uso de energia desnecessária pode ser identificado. A visualização dos resultados
de monitoramento e medição facilita a identificar variações do IDE. (Um exemplo de visualização é
mostrado na Figura A.2.)
Figura A.2 — Identificação da variação do IDE (uso de energia específico: kWh/unidade)
Além disso, o uso de energia desnecessária causado pela deterioração das instalações e equipamentos pode ser
identificado pelo monitoramento da variação média de tempo dos IDEs ou movimentação média dos IDEs durante
um longo período de tempo.
2. Convém que os resultados medidos do uso de energia e IDEs sejam coletados em base de divisão
individual de uma organização e divulgados a todos os membros de uma organização inteira. Esta
divulgação tem o objetivo de promover ainda mais a consciência para a melhoria da eficiência energética
através do princípio da concorrência entre divisões. Por exemplo, é solicitada a interrupção de operações
desnecessárias das instalações e equipamentos.
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A.6.2 Avaliação da conformidade legal/outras conformidades
Convém que a organização estabeleça, implemente e mantenha procedimentos para monitoramento da
conformidade com os requisitos legais e outros requisitos que a organização subscreve, relativos ao consumo de
energia significativo. Convém que os registros destes resultados sejam retidos.
A.6.3 Auditoria interna
O objetivo de uma auditoria interna é realizar uma revisão sistemática do sistema de gestão energética e avaliar
se o sistema opera de acordo com os requisitos próprios da organização, juntamente com os da Norma do sistema
de gestão energética. Convém que os procedimentos de auditoria interna abordem requisitos para a definição do
escopo das auditorias, a frequência e a programação de auditorias, como as auditorias devem ser conduzidas e o
treinamento requerido para os auditores. Convém que os procedimentos também considerem como as
descobertas da auditoria são registradas e reportadas e como qualquer ação corretiva requerida é gerenciada.
Os exemplos de assuntos para consideração pela auditoria interna incluem:

implementação apropriada dos programas, processos e sistemas de gestão energética;

oportunidades para melhoria contínua;

capacidade de processos e sistemas;

utilização de tecnologia da informação.
As auditorias internas podem ser realizadas por funcionários da organização e/ou por terceiros nomeados pela
organização. Em ambos os casos, a pessoa ou pessoas que realizam as auditorias são qualificadas, experientes,
objetivas, imparciais e independentes da área da organização a ser auditada.
Convém que o sistema de gestão energética seja revisado e auditado normalmente, pelo menos uma vez por ano,
onde aplicável. Convém que os resultados da auditoria interna sejam documentados e comunicados à alta
direção.
A.6.4 Não-conformidades, ações corretivas, preventivas e de melhorias
A.6.4.1
Não-conformidades
Convém que a organização assegure que as não-conformidades sejam investigadas e que as ações sejam
tomadas apropriadamente. As não-conformidades existem quando a política energética, os objetivos, as metas, os
programas ou procedimentos documentados da organização não são atendidos.
A.6.4.2
Ação corretiva e preventiva
Convém que a organização:

identifique a causa da não-conformidade ou da não-conformidade potencial;

tome as medidas apropriadas para corrigir a não-conformidade;

inicie a ação requerida para evitar a reincidência das não-conformidades;

altere os procedimentos documentados, se necessário, para assegurar que sejam compatíveis com as
novas iniciativas ou ações;

identifique quem é o responsável pelo registro das não-conformidades e como elas são registradas, e
assegurar que o processo de ação corretiva e preventiva seja iniciado;
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
reter toda a documentação relevante de acordo com os prazos legais e/ou documentados.
A.6.5 Controle de registros
O objetivo do registro é de assegurar que a documentação necessária seja provida para fundamentar a realização
de metas, planos de ação e outros requisitos do sistema de gestão energética.
A extensão da documentação pode variar de acordo com cada um dos requisitos da organização. Estes registros
devem incluir pelo menos (como resultados dos requisitos nesta Norma):
a)
Perfil energético;
b)
Plano de Ação;
c)
Método para determinação do uso significativo de energia;
d)
Método para identificação e atualização de indicadores;
e)
Linha de base de energia
f)
Necessidades de treinamento e as medidas tomadas a esse respeito;
g)
Competência: Educação, treinamento ou experiências das pessoas envolvidas com o uso significativo de
energia;
h)
Projeto (e/ou compra): avaliação do desempenho energético para projetar (e/ou comprar), modificar ou
renovar os sistemas energéticos, equipamentos, edifícios;
i)
Características–chave de operação que determinam o desempenho energético;
j)
Registros de monitoramento e medição;
k)
Registros para calibração dos equipamentos utilizados para medição e monitoramento;
l)
Avaliação de conformidade legal e outras conformidades;
m) Ações corretivas e preventivas;
n)
Resultados de auditorias internas
o)
Revisão da gestão
Registros adicionais determinados necessários pela organização também podem ser mantidos. Exemplos:

informações sobre leis e regulamentos relevantes;

registros de treinamento aplicáveis;

material relevante de comunicação de gestão energética para todos os acionistas, tais como matérias de
imprensa, campanhas de sensibilização, apresentações, websites, premiações, etc;

comunicação da política energética a empresas contratadas, subcontratadas e fornecedores;

datas de inspeção e manutenção dos equipamentos que utilizam energia;

compra de equipamentos de eficiência energética.
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Convém que todos os registros sejam legíveis, identificáveis, rastreáveis e facilmente recuperáveis. Estes registros
devem demonstrar conformidade com os requisitos do sistema de gestão energética da organização.
A.7 Revisão do sistema de gestão energética pela alta direção
A revisão da gestão é o procedimento de atuação do processo Planejar-Executar-Verificar-Atuar. Como tal, não é
uma revisão passiva de informações, mas sim um mecanismo para assegurar que os objetivos organizacionais e o
controle do sistema de gestão energética estão alinhados e as ações são tomadas para assegurar a melhoria
contínua do desempenho energético da organização. A revisão da gestão assegura que os elementos individuais
e a operação total do sistema de gestão energética são avaliados de uma maneira crítica em relação à
capacidade do sistema de estar em conformidade com a política energética e atingir as metas de energia e
demonstrar o desempenho energético. Convém que a revisão da gestão envolva os acionistas nos níveis
necessários dentro da organização para assegurar o sucesso e os recursos apropriados. Uma organização
determina os intervalos que são apropriados para a revisão da gestão. A revisão da gestão pode ser realizada
através de uma única sessão ou uma série de sessões e normalmente abrange as entradas e saídas requeridas,
pelo menos anualmente. A revisão da gestão pode ser realizada através de opções tecnológicas, tais como
ferramentas de reunião eletrônica (reuniões virtuais), sessões realizadas pessoalmente ou outros meios
apropriados para a organização. Este processo não requer um procedimento documentado. A alta direção pode
utilizar o processo de revisão da gestão como uma ferramenta poderosa na identificação de oportunidades para o
desempenho energético. Convém que o cronograma das revisões facilitem o fornecimento de dados em tempo
hábil no contexto do planejamento estratégico para a organização.
Uma das principais funções da revisão da gestão é avaliar a conformidade, adequação e efetividade totais do
sistema. Conformidade indica que esse sistema de gestão é apropriado para a organização, uma decisão que é
normalmente baseada nas entradas relacionadas com a política, bem como informações sobre quaisquer
alterações no processo, usos de energia significativos ou alterações importantes em obrigações legais ou outros
requisitos que a organização subscreve. Adequação indica que esse sistema de gestão é capaz de atender aos
requisitos e necessidades organizacionais e é normalmente baseada nas entradas relacionadas com a revisão do
desempenho energético e acompanhamento das ações de reuniões anteriores juntamente com outras
informações sobre o desempenho do sistema de gestão energética que a organização considera relevantes.
Efetividade indica que os resultados de desempenho energético e melhoria contínua estão sendo alcançados.
Esta decisão é normalmente baseada em entradas tais como a revisão do desempenho energético, extensão em
que os objetivos e as metas foram atendidos, resultados da auditoria, desempenho energético projetado e as
recomendações de melhoria. É importante que as informações de revisão da gestão quanto à efetividade
considerem o desempenho energético da organização ao longo do tempo e quaisquer ajustes necessários na
linha de base para fins comparativos.
A.7.1 Entradas para revisão da gestão
Além das entradas requeridas, muitas organizações podem incluir outras informações relevantes, tais como,
porém não limitadas:

a alterações que influenciam o consumo de energia nos próximo ano;

a alterações que serão necessárias nos processos de sistema de gestão no próximo ano;

ao potencial para considerar novas tecnologias ou fontes de energia alternativas;

aos planos para avaliações de energia e outras ferramentas de planejamento necessárias para assegurar a
melhoria contínua do sistema de gestão energética.

aos planos de validação para os planos de ação recentemente concluídos e os previstos para o próximo ano.

à revisão dos indicadores de desempenho energético que será utilizada para comunicar o progresso do
desempenho energético na organização.
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A.7.2 Saídas da revisão da gestão
Convém que a saída selecionada seja comunicada para demonstrar às pessoas na organização como o processo
de revisão da gestão conduz a novos objetivos que beneficiarão a organização. Convém que as saídas também
incluam as ações que devem ser tomadas como resultado do processo de revisão da gestão, incluindo a
designação de responsabilidade, autoridade, decisão e prazos para as ações a serem concluídas.
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