AS MULHERES FAZEM HISTÓRIA. Ao longo dos anos, muitas têm sido as vitórias das mulheres. Conquistaram direitos como frequentar escolas, votar e se candidatar a cargos políticos, entre outros. No Brasil em 1822 já a Imperatriz Maria Leopoldina Josefa Carolina, exerceu a regência, na ausência de D. Pedro I, que se encontrava em São Paulo. A imperatriz enviou-lhe uma carta, juntamente com outra de José Bonifácio, além de comentários de Portugal criticando a atuação do marido e de Dom João VI, ela exigiu que D. Pedro proclame a independência do Brasil e, na carta, advertiu: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece". Há quem diga que ela teve grande influencia na proclamação da Independência do Brasil. Este foi o marco inicial de uma série de conquistas vez que a posição que a mulher ocupou na sociedade ao longo dos tempos foi de coadjuvante em relação ao homem. Programada para gerar, cuidar da casa, dos filhos e ser submissa sempre, ela foi ficando sem espaço e sem identidade. Para que a mulher conquistasse o lugar de destaque em que se encontra nos dias atuais, foram necessárias muitas mudanças e quebra de paradigmas. Hoje, a mulher está presente em todas as camadas da esfera profissional da sociedade, podemos vê-las em todos os segmentos da sociedade e é respeitada por tal façanha. À mulher não era permitido estudar e aprender a ler. Era educada para sentir-se feliz como "mero objeto" porquanto só conhecia obrigações. Com a Constituição de 1824 surgiram escolas destinadas à educação da mulher, mas, ainda, voltada a trabalhos manuais, domésticos, cânticos e ensino brasileiro de instrução primária. Somente no início do século XX foi permitido que homens e mulheres estudassem juntos. 1 No Brasil, o Rio Grande do Norte e Minas Gerais foram Estados pioneiros no país a legalizar o voto feminino. A primeira eleitora registrada foi Celina Guimarães Viana. Celina, em 1927, invocou o artigo 17 da lei eleitoral do Rio Grande do Norte, que dispunha: "No Rio Grande do Norte, poderão votar e ser votados, sem distinção de sexo, todos os cidadãos que reunirem as condições exigidas em Lei". Em 25 de novembro de 1927, ela deu entrada numa petição requerendo a inclusão no rol dos eleitores. Face ao que o juiz Israel Ferreira Nunes deu parecer favorável, incluindo-a no rol dos eleitores e enviou telegrama ao presidente do Senado Federal, pedindo em nome da mulher brasileira a aprovação do projeto que instituía o voto feminino. O primeiro voto feminino no Brasil – e na América Latina! – foi em 25 de novembro, no Rio Grande do Norte. Quinze mulheres votaram, mas seus votos foram anulados no ano seguinte. No entanto, foi eleita a primeira prefeita da História do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lages - RN. Em 1932 Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras. Bendito seja GETULIO VARGAS! Porém, podemos dizer que a partir da Constituição de 1967 começou a firmar-se a igualdade jurídica entre homens e mulheres. Por fim, a Magna Carta de 1988 igualou, definitivamente, homens e mulheres em direitos e obrigações. A boa hermenêutica recomenda que qualquer norma que contrarie esta igualdade deva ser declarada inconstitucional. Roseana Sarney em 1994 foi a primeira mulher eleita governadora de um estado brasileiro: o Maranhão. Foi reeleita em 1998. Em 1996 o Congresso Nacional incluiu o sistema de cotas, na Legislação Eleitoral, obrigando os partidos a inscreverem, no mínimo, 20% de mulheres nas chapas proporcionais, sendo o percentual elevado posteriormente para 25% e agora 30%. 2 Em 1997 as mulheres já ocupavam 7% das cadeiras da Câmara dos Deputados; 7,4% do Senado Federal; 6% das prefeituras brasileiras (302). O índice de vereadoras eleitas aumentou de 5,5%, em 92, para 12%, em 96. Em 2008, terminado a primeira etapa da eleição, haviam sido eleitas 504 prefeitas, ou, 9,12% do total. Em 2010 foi eleita pela primeira vez na História política do Brasil uma mulher para governar o país Dilma Vana Rousseff. Nas Eleições/2012 o número de mulheres eleitas para as prefeituras no 1º turno aumentou 31,5% em relação ao 1º turno de 2008, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso significa que em 2012, as mulheres conquistaram 663 prefeituras, representando 12,03% do total de prefeitos eleitos. Neste percentual está incluído o Município de Itariri que elegeu pela primeira vez uma mulher para prefeita. Parabéns a Prefeita Eleita REJANE SILVA, que tenha grande sucesso em sua gestão frente a administração municipal e parabéns ao Povo de Itariri que será governado por esta MULHER, que já tem demonstrado excelente administração quando atuou como Diretora do Departamento de Educação desta municipalidade, destacando-se por desempenhar seu trabalho de forma eficiente, honesta e transparente! Idene Aparecida Dela Cort Cidadã Itaririense e Advogada. 3