ANTIFÚNGICOS www.microbiologia.vet.br ORGANISMOS CELULARES PROCARIONTES EUCARIONTES Bactérias UNICELULARES MULTICELULARES Protozoários FOTOSSINTÉTICOS ABSORTIVOS INGESTIVOS Plantas Fungos Animais www.microbiologia.vet.br Evolutionary analysis – Scott Freeman & Jon C. Herron www.microbiologia.vet.br Evolutionary analysis – Scott Freeman & Jon C. Herron www.microbiologia.vet.br www.microbiologia.vet.br FUNGOS BOLORES DIMÓRFICOS LEVEDURAS www.microbiologia.vet.br - Poucas opções - Problemas recentes de resistência - Menos estudados que os antibióticos - maior frequência de doenças bacterianas - gravidade das doenças bacterianas - aparente maior diversidade de substâncias antibacterianas - os modelos de estudo de resistência bacteriana estão melhor padronizados www.microbiologia.vet.br Septicemias em hospitais americanos 225.000 Bactérias Gram-negativas Bactérias Gram-positivas Fungos No of sepsis cases 150.000 75.000 25.000 15.000 10.000 5.000 0 1979 19811983 1985 1987 19891991 1993 1995 19971999 2001 Prof. Flávio de Queiroz Telles / Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná Martin et al, NEJM 348: 1546-1554, 2003 www.microbiologia.vet.br - diabetes - transplantes de órgãos - neoplasias - AIDS - antibioticoterapia de amplo espectro / prolongada - corticóides - quimioterapia - cateterismos - doenças auto-imunes www.microbiologia.vet.br Organelas encontrada nos fungos: Meio externo Esqueleto de microfibrilas composto de glucanas e quitina; fica do lado de dentro da PC. Matriz polissacarídica que se projeta para o meio exterior e na qual ficam embebidas as microfibrilas. Contém α-glucanas, -glucanas, mananas e glicoproteínas. Núcleo Mitocôndrias Ribossomos Retículo endoplasmático Complexo de Golgi Inclusões lipídicas Partículas de glicogênio Vacúolos Microtúbulos e microfilamentos Parede celular Membrana celular Meio interno A membrana citoplasmática dos fungos possui ERGOSTEROL, ao invés do colesterol encontrado nas membranas animais. www.microbiologia.vet.br www.microbiologia.vet.br A. RUPTURA DE MEMBRANA CELULAR Anfotericina B Natamicina - Mesmo mecanismo de ação que a Anfotericina B - Produzida pelo Streptococcus natalensis - Pouca resistência - Usada como aditivo em alimentos - descoberta em 1955 - produzida pelo Streptococcus nodosus - é o padrão de comparação para novos antifúngicos - bastante nefrotóxico - amplo espectro de ação (exceções: Candida, Fusarium e Trichosporum) - abre poros na MC se unindo ao ERGOSTEROL. - apesar do uso antigo, há pouca resistência Nistatina - Mesmo mecanismo de ação que a Anfotericina B - Amplo espectro de ação - Pouca resistência www.microbiologia.vet.br B. INIBIÇÃO DE SÍNTESE DE DNA / RNA 5- Fluorcitosina - impede a síntese de DNA/RNA pelo fungo - espectro limitado e resistência crescente - atua apenas contra os gêneros Candida e Cryptococcus - raramente é usada sozinha www.microbiologia.vet.br C. INIBIDORES DA SÍNTESE DE ERGOSTEROL - ótimo para leveduras - poucos efeitos colaterais - resistência crescente Fluconazol Itraconazol - maior espectro entre os azóis - efeitos colaterais: afeta visão, causa vômitos, diarréia, alucinações e afeta o fígado) Voriconazol - espectro mais amplo de ação (exceto zigomicetos e Fusarium sp) - sofre interferência de várias drogas www.microbiologia.vet.br D. INIBIDORES DA SÍNTESE DE ERGOSTEROL (etapas iniciais) ALILAMINAS - TERBINAFINA E NAFTIFINA - Nova classe de inibidores de síntese de Ergosterol. Agem inibindo os passos iniciais da síntese de ergosterol (provocando um acúmulo de ESQUALENO). - Efetivos contra dermatófitos e cepas de Candida resistentes a outras drogas. TERBINAFINA NAFTIFINA www.microbiologia.vet.br D. INIBIDORES DA SÍNTESE DE GLUCANAS Equinocandinas - Isolada da Glarea lozoyensis, fungo do rio Lozoya. - inibe a síntese de glucanas da PC - baixíssima toxicidade - Bom espectro de ação (Gêneros Aspergillus, Scedosporium, Alternaria, Curvularia, Paecylomyces, Candida, Histoplasma, Coccidioides, Blastomyces) -NÃO atua contra: Cryptococcus, Rhizopus, Fusarium e Trichosporum. www.microbiologia.vet.br F. INIBIDOR DE SÍNTESE DE DNA? Griseofulvina - Em uso desde 1959 - Boa atuação contra dermatófitos - Poucos efeitos coletarias - Pouca resistência observada - Mecanismo de ação pouco conhecido: hifas ficam encurvadas, com paredes espessadas e extremidades se dilatam – possivelmente atue inibindo síntese de DNA www.microbiologia.vet.br G. INIBIDORES DE SÍNTESE DE QUITINA Nikkomicina - Ainda em testes - Usada em combinação com outras drogas - Inibe a síntese de quitina - Age sinergicamente quando usada com caspofungina ou com voriconazol www.microbiologia.vet.br H. INIBIDORES DE SÍNTESE PROTEICA Sordarina e Azasordarina - Isolado em 1969 do fungo Sordaria araneosa - Ainda em testes - Inibe síntese proteica por estabilização de ribossomo - Atua in vitro contra Candida, Aspergillus, Pneumocystis www.microbiologia.vet.br Esqualeno Lanosterol Ergosterol www.microbiologia.vet.br Esqualeno Lanosterol Ergosterol www.microbiologia.vet.br Esqualeno Lanosterol Ergosterol 1. A entrada da droga é bloqueada 4. Via metabólica alternativa SUBSTRATO 6. Alteração do alvo PRODUTO Droga inativa Droga ativa Atuação do antifúngico 7. Enzima do fungo inativada ALVO DA DROGA 5. Superprodução 2. A droga é bombeada para fora da célula. Fonte: www.microbiologia.vet.br 3. Enzimas secretadas pela célula fúngica inativam a droga. www.microbiologia.vet.br www.microbiologia.vet.br www.microbiologia.vet.br