2 Perfil de Saúde 0 da Região Centro 1 0 www.arscentro.min-saude.pt 2 Perfil de Saúde 0 da Região Centro 1 0 Conselho Directivo: João Pedro Pimentel Mário Rui Ferreira Joaquim Gomes da Silva Regina Dias Bento Unidade de Planeamento / Observatório Regional de Saúde: António Morais Lúcio Meneses de Almeida Pedro Filipe Morais Sandra Lourenço Lígia Carvalho José Coimbra Índice INTRODUÇÃO/ ENQUADRAMENTO .................................................................................................................................1 1. Situação sócio - demográfica .................................................................................................................................3 1.1 População residente .......................................................................................................................................3 1.2 Evolução da população residente ...................................................................................................................4 1.3 Estrutura etária da população residente .........................................................................................................5 1.4 População inscrita por ACeS ..........................................................................................................................8 1.5 Índices demográficos ......................................................................................................................................8 1.6 Fecundidade.................................................................................................................................................10 1.7 Nível de instrução .........................................................................................................................................11 1.8 Sectores de actividade económica e profissões............................................................................................12 1.9 Desemprego e actividade .............................................................................................................................14 2. Recursos de Saúde ...............................................................................................................................................16 2.1 Cuidados de saúde primários .......................................................................................................................16 2.2 Cuidados de saúde hospitalares ...................................................................................................................18 2.3 Cuidados Continuados Integrados ................................................................................................................24 2.4 Oferta de cuidados privados de saúde (convenções e acordos de cooperação) ...........................................26 3. Determinantes e Estilos de vida ...........................................................................................................................27 3.1 Consumo de álcool .......................................................................................................................................27 3.1.1 Impacte na morbi-mortalidade ...................................................................................................................27 3.2 Consumo de tabaco .....................................................................................................................................28 3.2.1 Impacte na morbi-mortalidade ...................................................................................................................28 3.3 Consumo de drogas .....................................................................................................................................29 3.4 Obesidade e excesso de peso ......................................................................................................................30 3.5 Acidentes .....................................................................................................................................................31 3.5.1 Impacte na morbi-mortalidade ...................................................................................................................31 4. Ciclo de vida ..........................................................................................................................................................32 4.1 Esperança média de vida .............................................................................................................................32 4.2 Planeamento familiar ....................................................................................................................................33 4.3 Saúde Materna .............................................................................................................................................33 4.3.1 Cobertura ..................................................................................................................................................33 4.4 Gravidez na adolescência.............................................................................................................................35 4.4.1 Gravidez após 35 anos ..............................................................................................................................37 4.5 Cesarianas ...................................................................................................................................................38 4.6 Crianças com baixo peso à nascença...........................................................................................................39 4.7 Partos hospitalares .......................................................................................................................................40 4.8 Diagnóstico precoce até ao 7 dia - recém-nascidos .....................................................................................41 4.9 Saúde infantil................................................................................................................................................43 4.9.1 Cobertura ................................................................................................................................................. 43 4.9.2 Precocidade ............................................................................................................................................. 44 5. Mortalidade ............................................................................................................................................................ 46 5.1 Taxa de mortalidade infantil e seus componentes ........................................................................................ 46 5.2 Esperança de vida aos 65 anos .................................................................................................................. 50 5.3 Mortalidade por principais causas de morte ................................................................................................ 51 5.4 Mortalidade prematura (0-64 anos) ............................................................................................................. 55 5.4.1 Mortalidade proporcional prematura do total dos Tumores Malignos ......................................................... 57 5.5 Principais causas de morte antes dos 65 anos ............................................................................................ 64 6. Principais problemas de saúde ............................................................................................................................ 67 6.1 Doenças cardiovasculares ........................................................................................................................... 67 6.1.1 Incidência e mortalidade por acidentes vasculares cerebrais ................................................................... 67 6.1.2 Incidência e mortalidade por doença isquémica do coração padronizada para a idade da população europeia ............................................................................................................................................................. 67 6.2 Hipertensão................................................................................................................................................ 68 6.3 Diabetes ....................................................................................................................................................... 68 6.3.1 Prevalência .............................................................................................................................................. 68 6.4 Doenças oncológicas ................................................................................................................................... 70 6.4.1 Cancro da mama feminina ........................................................................................................................ 70 6.4.2 Rastreio do cancro da mama.................................................................................................................... 72 6.4.3 Cancro do colo do útero ........................................................................................................................... 72 6.4.4 Rastreio do cancro do colo do útero ......................................................................................................... 74 6.4.5 Cancro do cólon e recto ........................................................................................................................... 74 6.7 Doenças transmissíveis ............................................................................................................................... 77 6.7.1 VIH/Sida ................................................................................................................................................... 77 6.8 Tuberculose ................................................................................................................................................ 78 6.9 DDO (doenças de declaração obrigatória)................................................................................................... 79 6.10 Doenças evitáveis pela vacinação ............................................................................................................. 80 7. Principais morbilidades na região: estudo SAÚDE CENTRO 2005 .................................................................... 81 8. Custos associados à prestação de cuidados...................................................................................................... 86 8.1 Consumo de medicamentos genéricos em embalagens ............................................................................... 86 8.2 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório .................................................................................................................................... 87 8.3 Custo médio de medicamentos facturados por utilizador .............................................................................. 88 8.4 Custo médio de MCDTs facturados por utilizador ......................................................................................... 89 9. Anexos ................................................................................................................................................................... 90 Índice de Figuras Figura 1 - Região Centro (NUTS 1999), por NUTS III, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010 ........................................... 1 Figura 2 - Âmbito territorial da ARS Centro, IP e respectivas unidades administrativas, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010 ......................................................................................................................................................................................... 2 Índice de gráficos Gráfico 1 - Densidade populacional (hab. /Km2) nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), 2009 .................................... 4 Gráfico 2 - Crescimento populacional nas NUTS III da Região Centro (NUTS 2001) ................................................................... 4 Gráfico 3 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por grupos etários, em 2009,Estimativa 20096 Gráfico 4 - Acréscimo populacional nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), por grupos etários ................................... 7 Gráfico 5 - Pirâmides etárias da população residente na Região Centro (NUTS 1999), nos Censos 2001 e nas estimativas de 2009 ............................................................................................................................................................................................ 7 Gráfico 6 - Evolução dos índices demográficos na Região Centro (NUTS1999)........................................................................... 9 Gráfico 7 - População residente segundo o nível de instrução atingido, por NUTS III, Censos 2001 .......................................... 11 Gráfico 8 - População residente empregada, por sector de actividade, Censos 2001 ................................................................ 12 Gráfico 9 - Proporção (%) de população residente empregada, segundo o grupo de profissão, Região Centro (NUTS 1999), Censos 2001.............................................................................................................................................................................. 13 Gráfico 10 - Proporção (%) de população residente empregada na Região Centro (NUTS 2001), segundo o grupo de profissão, por NUTS III, Censos 2001 ........................................................................................................................................................ 13 Gráfico 11 - Evolução das taxas de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 2001), por NUTS III, Censos 1991 e 2001 .......................................................................................................................................................................................... 15 Gráfico 12 - Evolução da taxa de desemprego trimestral nas regiões do Continente e na Região Centro (NUTS 2002), por sexo15 Gráfico 13 - Dimensão de Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP ........................................................................................... 23 Gráfico 14 - Mediana do tempo de espera - Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP................................................................ 24 Gráfico 15 - Número de camas em funcionamento na RNCCI (2008-2009) ............................................................................... 24 Gráfico 16 - Número de camas em funcionamento da RNCCI na Região Centro (2008-2009) ................................................... 25 Gráfico 17 - Utilização da capacidade instalada da RNCCI - taxa de ocupação (%) ................................................................... 25 Gráfico 18 - Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuíveis ao álcool/ 100 000 indivíduos, nas regiões do Continente (NUTS II 2002)........................................................................................................................................................................... 27 Gráfico 19 - Mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco, antes dos 65 anos/100 000 indivíduos, nas regiões do Continente28 Gráfico 20 - Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65 anos/100 000 indivíduos......................... 31 Gráfico 21 - Evolução da esperança média de vida (em anos) no Continente e na Região Centro (NUTS 2002) ....................... 32 Gráfico 22 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤ 15 anos) ............................................................................................. 36 Gráfico 23 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS Guarda (%) ....................... 37 Gráfico 32 - Partos por cesariana/100 partos ............................................................................................................................. 38 Gráfico 33 - Partos por cesariana/100 nados vivos .................................................................................................................... 38 Gráfico 34 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (NUTS III) ................................................................... 39 Gráfico 35 - Número de partos hospitalares na área territorial da ARSC (2008-2009) ................................................................ 40 Gráfico 36 - Número de partos em unidades de saúde privadas na área territorial da ARSC (2008-2009)................................. 41 Gráfico 37 – Variação percentual (2009-2010) dos recém-nascidos que completaram 7 dias de vida ....................................... 42 Gráfico 38 - Risco de morrer aos 5 anos por ACES e ULS da Guarda (2006-2009) .................................................................. 42 Gráfico 39 – variação percentual (2009-2010) de primeiras consultas na vida – até aos 28 dias ............................................... 43 Gráfico 24 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP .................................................................... 46 Gráfico 25 - Óbitos infantis e nascimentos vivos na Região Centro (NUTS 1999) ...................................................................... 47 Gráfico 26 - Taxas de Natalidade, Mortalidade infantil, Fetal e Perinatal na Região Centro (NUTS 2002) ................................. 47 Gráfico 27 - Taxa de mortalidade neonatal por residência das mães/100 nados-vivos .............................................................. 48 Gráfico 28 - Taxa de mortalidade neonatal precoce por residência das mães/100 nados-vivos ................................................. 48 Gráfico 29 - Taxa de mortalidade pós-neonatal por residência das mães/100 nados vivos ........................................................ 48 Gráfico 30 - Taxa de mortalidade fetal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28 e + semanas.................................................................................................................................................................................... 49 Gráfico 31 - Taxa de mortalidade perinatal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28 e + semanas.............................................................................................................................................................................. 49 Gráfico 40 - Esperança de vida aos 65 anos ............................................................................................................................. 50 Gráfico 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte – grandes grupos de causas (2006-2009) ....................................... 52 Gráfico 42 - Mortalidade proporcional por causa de morte – causas específicas (2006-2009) ................................................... 52 Gráfico 43 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo Masculino (2006-2009) .................................... 53 Gráfico 44 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo feminino (2006-2009) ....................................... 53 Gráfico 45 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo masculino (2006-2009)......................................... 54 Gráfico 46 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo feminino (2006-2009) ........................................... 54 Gráfico 47 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas por sexo ......................................................... 55 Gráfico 48 - Mortalidade proporcional prematura de Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados por sexo .......... 56 Gráfico 49 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças Infecciosas e Parasitárias por sexo ............................................ 56 Gráfico 50 - Mortalidade proporcional prematura por VIH / Sida por sexo .................................................................................. 57 Gráfico 51 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da próstata .......................................................... 57 Gráfico 52 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da Mama (feminina) ............................................. 58 Gráfico 53 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Colo do Útero ................................................ 58 Gráfico 54 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Cólon e Recto ................................................. 58 Gráfico 55 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............................................................................. 59 Gráfico 56 - Mortalidade proporcional (total e prematura) da doença de diabetes Mellitus ......................................................... 59 Gráfico 57 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............................................................................. 60 Gráfico 58 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças Isquémica Coração ...................................................... 60 Gráfico 59 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............................................................................. 61 Gráfico 60 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças do aparelho circulatório ................................................ 61 Gráfico 61 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes ........................................................................ 62 Gráfico 62 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes de transporte .................................................. 62 Gráfico 63 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de lesões auto provocadas intencionalmente (suicídios) .................. 62 Gráfico 64 - Mortalidade proporcional prematura de doenças atribuíveis ao tabaco (por sexo) .................................................. 63 Gráfico 65 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças atribuíveis ao álcool (por sexo) ................................................... 63 Gráfico 66 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por grandes grupos de causas (2006-2009) .................................................... 64 Gráfico 67 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por causas específicas (2006-2009) ................................................................ 64 Gráfico 68 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte (2006-2009) ............................................................. 65 Gráfico 69 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte (2006-2009) ............................................................... 65 Gráfico 70 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte específica (2006-2009) ............................................ 66 Gráfico 71 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte específica (2006-2009)............................................... 66 Gráfico 72 - Mortalidade por acidentes vasculares cerebrais padronizada (2002-2005) ............................................................. 67 Gráfico 73 - Mortalidade por doença isquémica do coração padronizada (2002-2005)............................................................... 67 Gráfico 74 - Mortalidade por neoplasias padronizada para a idade pela população europeia (% ooo) .......................................... 70 Gráfico 75 - Mortalidade Padronizada por Cancro da Mama feminina ........................................................................................ 70 Gráfico 76 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama - feminina (< a 65 anos) ................................................... 71 Gráfico 77 - Incidência Padronizada por Cancro da Mama Feminina (% ooo) ............................................................................... 71 Gráfico 78 – Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (%ooo) ................................................................................. 72 Gráfico 79 - Taxa de Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (< a 65 anos) ......................................................... 73 Gráfico 80 - Incidência Padronizada Cancro do Colo do Útero (%ooo)......................................................................................... 73 Gráfico 81 - Mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (% ooo) ................................................................................... 75 Gráfico 82 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (< a 65 anos) ......................................................... 75 Gráfico 83 - Incidência Padronizada CCR na Região Centro (%ooo) ........................................................................................... 76 Gráfico 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA ........................................................................................................... 77 Gráfico 85 - % de medicamentos genéricos em embalagens facturados nos ACES e ULS (2009) ............................................. 86 Gráfico 86 - Variação percentual (2006-08) do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório ........................................................................................................................................ 87 Gráfico 87 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009) ........................... 88 Gráfico 88 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009) ...................................... 89 Índice de quadros Quadro 1 - Evolução da população residente (censos e estimativas) e síntese de indicadores demográficos na Região Centro (NUTS1999) em 2009, por ACeS e ULS .................................................................................................................................................. 3 Quadro 2 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por sexo e grupo etário (estimativa relativa a 2009) 5 Quadro 3 - Utentes inscritos e utentes utilizadores no 1º semestre 2010.................................................................................................. 8 Quadro 4 - Índices demográficos (%) nos censos 1991 e 2001 e nas estimativas de 2009 ...................................................................... 9 Quadro 5 - Indicadores de fecundidade na Região Centro (NUTS 2002*), estimativas 2009 .................................................................. 10 Quadro 6 - População residente segundo o nível de instrução atingido (completo ou incompleto), Censos 2001 ................................... 11 Quadro 7 - População residente economicamente activa e empregada, por sector de actividade, Censos 2001.................................... 12 Quadro 8 - Taxa de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 1999) segundo o sexo, por NUTS III, Censos 1991 e 2001 14 Quadro 9 - Produção dos Cuidados de Saúde Primários na Região Centro (2009 e 2010) .................................................................... 16 Quadro 10 - Taxa de utilização global de consultas médicas (2009 e 2010) ........................................................................................... 16 Quadro 11 - Taxa de visitas domiciliárias (médicas e de enfermagem) por 1000 utentes (2009 e 2010) ................................................ 17 Quadro 12 - Dados de produção relativos ao internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (continua) ......................................................................................................................................................... 18 Quadro 13 - Dados de produção relativos ao internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (continuação) ................................................................................................................................................... 19 Quadro 14 - Consultas realizadas nos hospitais da Região Centro e taxas de crescimento (acumulado 2009 – excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) ....................................................................................................................................................... 20 Quadro 15 - Total de atendimentos na urgência dos hospitais da Região Centro e respectiva variação 2008/2009 (excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) ....................................................................................................................................................... 20 Quadro 16 - Dados de produção em cirurgia nos hospitais da Região Centro (acumulado 2009 - excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) ........................................................................................................................................................................................... 21 Quadro 17 - Dados de produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (2009) .......................................................................... 22 Quadro 18 - Dados sobre lista de espera cirúrgica da Região Centro, 2009 ........................................................................................... 23 Quadro 19 - Convenções e acordos de cooperação com entidades privadas da Região Centro, no âmbito dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),2010 ........................................................................................................................................... 26 Quadro 20 - Percentagem de indivíduos que nos 12 meses anteriores à entrevista consumiu alguma bebida alcoólica, 2006 ............... 27 Quadro 21 - Consumo de tabaco (percentagem de indivíduos que fuma diariamente), 2006 ................................................................. 28 Quadro 22 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga longo da vida, por Região (NUTS II 2002), 2007.................................... 29 Quadro 23 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga nos últimos 30 dias, por Região (NUTS II 2002), 2007 .......................... 29 Quadro 24 - Obesidade: percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal igual ou superior a 30, por grupo etário e sexo ................................................................................................................................................................................. 30 Quadro 25 - Excesso de peso (Grau II): percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9, por grupo etário e sexo .................................................................................................................................................................. 30 Quadro 26 - Número de mortes por acidente de viação, 2009 ................................................................................................................ 31 Quadro 27 - Evolução da esperança média de vida no Continente e na Região Centro, por NUTS III .................................................... 32 Quadro 28 - Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar médicas (15-49 anos)................................................... 33 Quadro 29 - % Primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre e total de consultas no programa de Saúde Materna (1º semestre 2009 e de 2010)…………………………………………………………………………………………………………………………………………………..34 Quadro 30 - Precocidade das primeiras consultas de gravidez (2009 e 2010) ........................................................................................ 35 Quadro 31 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤15 anos), por ACES e ULS da Guarda (%) ...................................................... 36 Quadro 32 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS da Guarda (%) ............................... 37 Quadro 33 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP ................................................................................ 46 Quadro 34 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (%) .......................................................................................... 39 Quadro 35 - Partos por cesariana efectuados nos hospitais da região Centro ........................................................................................ 40 Quadro 36 - Diagnóstico precoce até ao 7º dia (recém-nascidos) .......................................................................................................... 41 Quadro 37 - Taxa cobertura de primeiras consulta na vida realizadas até aos 28 dias de vida ............................................................ 43 Quadro 38 - Precocidade de primeira consulta na vida, realizada até aos 28 dias de vida (2009 e 2010) ........................................... 44 Quadro 39 - Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos ....................................................................................................................... 45 Quadro 40 - Esperança de vida aos 65 anos ....................................................................................................................................... 50 Quadro 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte (todas as idades) na Região Centro/NUTS 1999 (2006-2009) .................. 51 Quadro 42 - Mortalidade prematura (0-64 anos) - todas as causas de morte ...................................................................................... 55 Quadro 43- Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados ................... 55 Quadro 44 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Doenças Infecciosas e Parasitárias ................................................... 56 Quadro 45 - Mortalidade proporcional prematura – Tuberculose ......................................................................................................... 56 Quadro 46 - Mortalidade proporcional prematura - VIH/Sida ............................................................................................................... 57 Quadro 47 - Mortalidade proporcional prematura - Diabetes Mellitus .................................................................................................. 59 Quadro 48 - Mortalidade proporcional prematura - Doença Isquémica do Coração ............................................................................. 60 Quadro 49 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças Cerebro-vasculares ................................................................................ 61 Quadro 50 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças atribuíveis ao Tabaco ............................................................................. 63 Quadro 51 - Mortalidade proporcional prematura - doenças atribuíveis ao álcool ................................................................................ 63 Quadro 52 - % hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses (2009 e 2010) ......................................................... 68 Quadro 53 - Rastreio de retinopatia diabética...................................................................................................................................... 69 Quadro 54 - Resultados do rastreio de retinopatia diabética................................................................................................................ 69 Quadro 55 – Programa de rastreio do cancro da mama ...................................................................................................................... 72 Quadro 56 – Programa de rastreio do cancro do colo do útero ............................................................................................................ 74 Quadro 57 - Casos novos de Tuberculose por distrito ......................................................................................................................... 78 Quadro 58 - Casos novos por nacionalidade, 2009 ............................................................................................................................. 78 Quadro 59 - Casos novos notificados em 2009, por país de origem .................................................................................................... 78 Quadro 60 - Sistema de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória – Principais doenças declaradas em Portugal e na Região Centro no ano de 2008 e de 2009 ....................................................................................................................................................... 79 Quadro 61 - Cobertura vacinal – Gripe Sazonal 2008/2009 ................................................................................................................. 80 Quadro 62 - Cobertura vacinal –Vacinas do PNV- coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7 e 13 anos de idade .................... 80 Quadro 63 - Cobertura vacinal – VACINAS DO PNV- coortes de nascidos de 14, 18, 25 e 65 anos de idade ..................................... 80 Quadro 64 - Razão padronizada de morbilidade (RPM) da utilização dos serviços de saúde, por ACeS ............................................. 81 Quadro 65 - RPM dos factores protectores, por ACeS ........................................................................................................................ 82 Quadro 66 - RPM dos factores de risco, por ACeS.............................................................................................................................. 83 Quadro 67 - RPM das patologias, por ACeS ....................................................................................................................................... 84 Quadro 68 – Prevalência por ACeS (%) .............................................................................................................................................. 85 Quadro 69 - % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos ....................... 86 Quadro 70 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório, 2006 e 2008 ........................................................................................................................................................................................ 87 Quadro 71 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador ................................................................................................. 88 Quadro 72 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador ............................................................................................................ 89 INTRODUÇÃO/ ENQUADRAMENTO A Administração Regional de Saúde do Centro, IP (ARSC), organismo da administração indirecta do Estado com sede em Coimbra, foi criada em 1 de Junho de 2007, conforme o disposto no Decreto-Lei nº 222/2007 de 29 de Maio. A missão deste instituto público consiste em garantir à população do seu âmbito de jurisdição territorial o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade. A área de jurisdição territorial deste instituto público corresponde à Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) de nível II prevista no Decreto-Lei nº 317/99 de 11 de Agosto (NUTS II 1999) e inclui dez NUTS de nível III. No que diz respeito à divisão por concelhos, actualmente a ARSC integra 77 concelhos, por força das alterações introduzidas pela Lei nº 21/2010 que estabelece que o município de Mação passa a integrar a NUTS III Médio Tejo (Região de Lisboa e Vale do Tejo). Não obstante, os dados apresentados referentes à NUTS Pinhal Interior Sul ainda incluem o concelho de Mação. Figura 1 - Região Centro (NUTS 1999), por NUTS III, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010 1 Enquanto região de saúde, a área de jurisdição territorial da ARSC organiza-se da seguinte forma: - 14 agrupamentos de centros de saúde (ACeS), criados a 1 de Março de 2009 pela Portaria nº 274/2009 de 18 de Março; - Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, EPE, criada a 1 de Outubro de 2008, por integração do Hospital de Sousa Martins (Guarda) e do Hospital de Nossa Senhora da Assunção (Seia) e dos centros de saúde de Guarda, Seia, Gouveia, Manteigas, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trancoso, Sabugal, Pinhel, Mêda, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo; - Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, EPE criada a 1 de Janeiro de 2010 por integração do Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco) e dos centros de saúde que integram os ACeS Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul. Figura 2 - Âmbito territorial da ARS Centro, IP e respectivas unidades administrativas, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010 2 1. Situação sócio - demográfica 1.1 População residente A ARS Centro, IP, correspondente à Região Centro (NUTS 1999), tem 17,6% da população residente no Continente e é a terceira região de saúde em termos de efectivos populacionais. O ACeS Pinhal Litoral II é o mais populoso, com mais de 207 500 habitantes, logo seguido do Baixo Mondego I e Baixo Vouga II. Não obstante o exposto, o Baixo Vouga II e III e o Baixo Mondego I são os ACeS mais densamente 2 povoados - respectivamente com 277 e 249 habitantes/Km . Mais de metade dos habitantes da ARS Centro (60%) se concentra nos ACeS do litoral (Baixo Vouga I, II e III, Baixo Mondego I, II e III e Pinhal Litoral I e II). Quadro 1 - Evolução da população residente (censos e estimativas) e síntese de indicadores demográficos na Região Centro (NUTS1999) em 2009, por ACeS e ULS Componentes do crescimento demográfico em 2009 População Residente Censos 1991 Censos 2001 Continente 9.375.926 Estimativa 31/12/2009 Saldo natural Nº Nº hab/Km2 9.869.343 10.144.940 -5.011 14.642 113,9 Centro (NUTS 1999) Nº Saldo migratório Densidade populacional em 2009 1.722.959 1.783.596 1.782.646 -6.258 2.212 75,3 Baixo Vouga I 105.430 114.936 117.314 -340 228 152,4 Baixo Vouga II 140.742 157.199 165.291 156 378 277,9 Baixo Vouga III 85.980 92.838 96.196 -50 137 292,4 Baixo Mondego I 168.827 180.508 168.301 -294 -1.313 249,4 Baixo Mondego II 109.634 109.019 108.128 -460 217 123,8 Baixo Mondego III 79.331 81.912 84.647 -298 362 96,5 Pinhal Litoral I 51.357 56.299 59.968 -208 318 95,8 Pinhal Litoral II 172.977 194.691 207.555 114 762 185,7 Pinhal Interior Norte I 92.062 94.301 95.925 -551 650 54,0 Pinhal Interior Norte II 47.351 44.234 41.125 -386 -4 48,9 Dão-Lafões I 83.601 93.501 99.470 145 309 196,2 Dão-Lafões II 87.357 84.105 83.790 -525 236 50,7 Dão-Lafões III 100.842 98.328 97.612 -529 204 90,4 Cova da Beira 93.097 93.579 90.073 -512 -116 65,5 ULS C. Branco, EPE 131.816 122.926 112.276 -1.130 -139 19,9 ULS Guarda, EPE 172.555 165.220 154.975 -1.658 167 31,4 Fonte: INE/ ARSC 3 Gráfico 1 - Densidade populacional (hab. /Km2) nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), 2009 20 51 90 Baixo Vouga I 31 Baixo Vouga II 66 152 Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II 278 Baixo Mondego III 196 Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II 49 Pinhal Interior Norte I 54 292 Pinhal Interior Norte II Dão-Lafões I 186 Dão-Lafões II Dão-Lafões III 96 97 249 Cova da Beira 124 ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE 1.2 Evolução da população residente No período inter-censitário 1991-2001, a população residente na ARSC aumentou, mas as estimativas recentes apontam para um decréscimo de habitantes de 0,2% entre 2008 e 2009, facto que poderá ser explicado por saldos naturais negativos na maioria dos ACeS e ULS e saldos migratórios insuficientes para colmatar o défice natural. Os ACeS do interior apresentam-se demograficamente mais repulsivos do que os do litoral (saldos naturais e saldos migratórios negativos). Gráfico 2 - Crescimento populacional nas NUTS III da Região Centro (NUTS 2001) Centro (NUTS 1999) Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III 1991-2001 Cova da Beira 2001-2009 ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE -10,0 -5,0 0,0 Percentagem 4 5,0 10,0 15,0 1.3 Estrutura etária da população residente Em 2009, 13,6% da população residente na Região Centro, tinha menos de 15 anos de idade e 20,9% da população tinha 65 e mais anos. Relativamente ao grupo etário dos 25 aos 64 anos, este representa 54,6% da população residente. Na maior parte dos ACeS e ULS, a proporção entre grupos etários é semelhante ao retrato da região, embora seja mais notório o peso dos idosos com mais de 65 anos no interior (Pinhal Interior Norte II e ULS) e o maior peso de crianças e jovens no litoral da região (Baixo Vouga II e III, Pinhal Litoral II) e em Dão-Lafões I. Quadro 2 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por sexo e grupo etário (estimativa relativa a 2009) Total 0-14 15-24 25-64 65 + HM H M 10.144.940 4.909.494 5.235.446 1.528.075 1.111.700 5.666.838 1.838.327 1.782.646 859.530 923.116 242.437 194.349 973.736 372.124 Baixo Vouga I 117.314 56.790 60.524 16.051 12.982 65.233 23.048 Baixo Vouga II 165.291 80.314 84.977 25.686 18.940 93.479 27.186 Baixo Vouga III 96.196 46.860 49.336 14.941 11.434 54.364 15.457 Baixo Mondego I 168.301 79.249 89.052 22.731 16.559 96.429 32.582 Baixo Mondego II 108.128 51.919 56.209 13.978 10.584 59.742 23.824 Baixo Mondego III 84.647 40.860 43.787 10.668 8.839 46.335 18.805 Continente Centro (NUTS 1999) Nº Pinhal Litoral I 59.968 29.278 30.690 8.442 6.868 31.810 12.848 Pinhal Litoral II 207.555 101.623 105.932 32.070 23.170 116.115 36.200 Pinhal Interior Norte I 95.925 46.501 49.424 13.108 10.433 50.628 21.756 Pinhal Interior Norte II 41.125 19.708 21.417 4.773 4.191 21.002 11.159 Dão-Lafões I 99.470 47.623 51.847 15.748 11.616 55.040 17.066 Dão-Lafões II 83.790 40.507 43.283 10.681 10.447 43.816 18.846 Dão-Lafões III 97.612 47.029 50.583 12.383 11.145 51.819 22.265 Cova da Beira 90.073 43.516 46.557 11.025 9.580 48.971 20.497 ULS C. Branco, EPE 112.276 53.930 58.346 12.548 10.701 57.111 31.916 ULS Guarda, EPE 154.975 73.823 81.152 17.604 16.860 81.842 38.669 Fonte: INE/ ARSC 5 Gráfico 3 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por grupos etários, em 2009,Estimativa 2009 Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Cova da Beira ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE 0% 20% 0-14 anos 40% 15-24 anos 60% 25-64 anos 80% 100% mais de 65 anos No período inter-censitário 1991-2001, os idosos (65 e mais anos) registaram um acentuado acréscimo em todos os ACeS e ULS, tendência seguida pela população com idades entre 25 e 64 anos na maioria dos ACeS, mas inversa (i.e., de sentido negativo) em ambas as ULS. A população com menos de 25 anos sofreu uma variação negativa em todas as unidades territoriais. As últimas estimativas de população residente apontam para o agravamento da situação descrita no período inter-censitário 1991-2001, que se traduz no crescimento nulo ou negativo da população na região. 6 Gráfico 4 - Acréscimo populacional nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), por grupos etários 2001-2009 1991-2001 Baixo Vouga I Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego II Baixo Mondego III Baixo Mondego III Pinhal Litoral I Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte II Dão-Lafões I Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões II Dão-Lafões III Dão-Lafões III Cova da Beira Cova da Beira ULS C. Branco, EPE ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE ULS Guarda, EPE -40,0 -20,0 0,0 20,0 -40,0 40,0 15-24 anos 0,0 20,0 40,0 Percentagem Percentagem 0-14 anos -20,0 25-64 anos Mais de 65 anos A evolução da população residente por grupos etários resulta numa pirâmide etária característica dos países mais envelhecidos (“duplo envelhecimento” de base e de topo). Esta evolução é bem visível nas pirâmides etárias de 2001 e de 2009. Gráfico 5 - Pirâmides etárias da população residente na Região Centro (NUTS 1999), nos Censos 2001 e nas estimativas de 2009 7 1.4 População inscrita por ACeS A 30 de Junho de 2010 a área de jurisdição territorial da ARSC tinha 1 948 527 utentes inscritos, dos quais 1 665 408 utentes inscritos (85% do total) correspondem aos seus serviços desconcentrados (ACeS). Do total de utentes inscritos nesta área jurisdicional, apenas 1 034 526 são utentes utilizadores – correspondendo a uma “taxa” de utilização global de 53% nessa data. Quadro 3 - Utentes inscritos e utentes utilizadores no 1º semestre 2010 1.5 Índices demográficos O índice de envelhecimento da ARSC é superior a 150% (153,5%), sendo o segundo mais elevado do Continente e tendo vindo a aumentar nas últimas décadas. De entre os índices demográficos, o índice de envelhecimento é o que apresenta o crescimento mais acentuado. As unidades territoriais mais envelhecidas são o ACeS Pinhal Interior Norte II (233,8%) e as ULS de Castelo Branco e da Guarda (254,4% e 219,7% respectivamente), situadas no interior e marcadamente rurais. No entanto, em todas as unidades territoriais se tem verificado a mesma tendência de aumento. Este cenário de envelhecimento da população reflecte-se no aumento do índice de dependência de idosos e na diminuição do índice de dependência de jovens nas últimas décadas, este último em consequência da perda cada vez mais acentuada de efectivos com menos de 15 anos. 8 Quadro 4 - Índices demográficos (%) nos censos 1991 e 2001 e nas estimativas de 2009 Índice de envelhecimento (%) Índice de dependência total (%) Índices de dependência de jovens (%) Índices de dependência de idosos (%) 1991 2001 2009 ∆ 1991 2001 2009 ∆ 1991 2001 2009 ∆ 1991 2001 2009 ∆ Continente 69,5 104,5 120,3 ↑ 50,1 47,7 49,7 ↑ 29,6 23,3 22,5 ↓ 20,6 24,4 27,1 ↑ Centro (NUTS 1999) 87,2 130,8 153,5 ↑ 55,5 52,7 52,6 ↔ 29,7 22,8 20,8 ↓ 25,9 29,9 31,9 ↑ Baixo Vouga I 71,7 112,9 143,6 ↑ 51,9 49,2 50,0 ↑ 30,2 23,1 20,5 ↓ 21,7 26,1 29,5 ↑ Baixo Vouga II 57,0 86,1 105,8 ↑ 48,6 45,4 47,0 ↑ 31,0 24,4 22,8 ↓ 17,7 21,0 24,2 ↑ Baixo Vouga III 58,6 82,3 103,5 ↑ 52,1 47,2 46,2 ↓ 32,8 25,9 22,7 ↓ 19,2 21,3 23,5 ↑ Baixo Mondego I 78,0 122,9 143,3 ↑ 46,5 44,8 49,0 ↑ 26,1 20,1 20,1 ↔ 20,4 24,7 28,8 ↑ Baixo Mondego II 95,2 156,5 170,4 ↑ 52,3 52,0 53,8 ↑ 26,8 20,3 19,9 ↓ 25,5 31,8 33,9 ↑ Baixo Mondego III 82,8 136,9 176,3 ↑ 53,3 50,7 53,4 ↑ 29,2 21,4 19,3 ↓ 24,1 29,3 34,1 ↑ Pinhal Litoral I 82,5 125,3 152,2 ↑ 54,3 54,1 55,0 ↑ 29,7 24,0 21,8 ↓ 24,5 30,1 33,2 ↑ Pinhal Litoral II 58,0 89,5 112,9 ↑ 47,8 45,7 49,0 ↑ 30,2 24,1 23,0 ↓ 17,6 21,6 26,0 ↑ Pinhal Interior Norte I 114,8 147,9 166,0 ↑ 64,4 59,9 57,1 ↓ 30,0 24,2 21,5 ↓ 34,4 35,7 35,6 ↔ Pinhal Interior Norte II 137,1 200,3 233,8 ↑ 64,1 65,0 63,2 ↓ 27,0 21,6 18,9 ↓ 37,0 43,4 44,3 ↑ Dão-Lafões I 58,2 89,5 108,4 ↑ 54,1 47,1 49,2 ↑ 34,2 24,8 23,6 ↓ 19,9 22,2 25,6 ↑ Dão-Lafões II 90,2 139,4 176,4 ↑ 67,4 61,6 54,4 ↓ 35,4 25,7 19,7 ↓ 32,0 35,8 34,7 ↓ Dão-Lafões III 87,2 146,3 179,8 ↑ 61,2 57,5 55,0 ↓ 32,7 23,4 19,7 ↓ 28,5 34,2 35,4 ↑ Cova da Beira 99,7 153,4 185,9 ↑ 56,4 54,5 53,8 ↓ 28,3 21,5 18,8 ↓ 28,2 33,0 35,0 ↑ ULS C. Branco, EPE 161,8 239,3 254,4 ↑ 66,2 68,9 65,6 ↓ 25,3 20,3 18,5 ↓ 40,9 48,6 47,1 ↓ ULS Guarda, EPE 117,2 184,6 219,7 ↑ 64,2 62,4 57,0 ↓ 29,6 21,9 17,8 ↓ 34,6 40,5 39,2 ↓ Fonte: INE/ ARSC Gráfico 6 - Evolução dos índices demográficos na Região Centro (NUTS1999) I. Envelhecimento I. Dep. Total 1991 I. Dep. Jovens 2001 2009 I. Dep. Idosos 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Percentagem 9 1.6 Fecundidade 1 No Continente, o índice sintético de fecundidade estimado para 2009 é 1,3 crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos). Na Região Centro (NUTS 2002*) é ligeiramente inferior ao do Continente (1,2). O valor mais baixo do índice sintético de fecundidade nas NUTS III observa-se na Serra da Estrela e no Pinhal Interior Sul. Em 2009 na Região Centro (NUTS 2002) a idade média da mãe quando do nascimento do 1º filho, correspondia a 29 anos, não existindo diferenças substanciais entre regiões do Continente ou entre as respectivas NUTS III. Quadro 5 - Indicadores de fecundidade na Região Centro (NUTS 2002*), estimativas 2009 Índice sintético de fecundidade Taxa de fecundidade geral Idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho N.º ‰ Anos Continente 1,3 38,7 28,7 Centro (NUTS 2002 *) 1,2 34,0 28,8 Baixo Vouga 1,2 34,9 28,6 Baixo Mondego 1,2 34,5 29,8 Pinhal Litoral 1,3 37,0 29,1 Pinhal Interior Norte 1,0 30,2 28,7 Dão-Lafões 1,0 31,5 28,1 Pinhal Interior Sul 0,9 27,3 28,2 Serra da Estrela 0,8 24,9 28,2 Beira Interior Norte 1,0 28,2 28,5 Beira Interior Sul 1,3 36,9 29,2 Cova da Beira 1,0 30,2 28,7 Oeste* 1,3 38,3 28,5 Médio Tejo* 1,1 31,9 28,5 Fonte: INE * A NUTS 2002 inclui na Região Centro as NUTS III Oeste e Médio Tejo, que actualmente não integram o âmbito territorial da ARS Centro, IP. 1 Os dados referentes à fecundidade disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a NUTS II Centro é mais abrangente 10 1.7 Nível de instrução De acordo com os Censos 2001, a população residente na Região Centro (NUTS 1999) atingiu, na sua maioria, o nível básico de ensino (1º, 2º ou 3º ciclos) e cerca de 15,4% da população não frequentou qualquer nível de ensino. De entre a população que frequentou o sistema de ensino e que tem 10 ou mais anos, cerca de 10% não sabe ler nem escrever. No Baixo Mondego observa-se a maior proporção de residentes com o ensino superior. Quadro 6 - População residente segundo o nível de instrução atingido (completo ou incompleto), Censos 2001 Nível de instrução TOTAL Centro (NUTS 1999) Sem Nível de Ensino Ensino Básico a) Ensino Secundário/Médio Ensino Superior Não sabe ler nem escrever b) 1.783.596 275.710 1.087.104 248.710 172.072 177.319 Baixo Vouga 385.724 48.929 243.048 56.350 37.397 24.539 Baixo Mondego 340.309 47.019 187.925 54.362 51.003 29.216 Pinhal Litoral 250.990 39.293 150.952 39.297 21.448 22.707 Pinhal Interior Norte 138.535 24.054 91.081 15.872 7.528 16.456 Dão-Lafões 286.313 45.810 181.437 35.240 23.826 29.967 Pinhal Interior Sul 44.803 9.994 27.985 4.693 2.131 8.194 Serra da Estrela 49.895 7.832 32.953 5.565 3.545 5.886 115.325 20.680 70.405 14.196 10.044 15.792 Beira Interior Sul 78.123 15.705 44.640 10.385 7.393 12.577 Cova da Beira 93.579 16.394 56.678 12.750 7.757 11.985 Beira Interior Norte Fonte: INE a) Inclui o 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico. b) População com 10 e mais anos de idade que acompanhou o percurso normal do sistema de ensino, mas não sabe ler nem escrever. Gráfico 7 - População residente segundo o nível de instrução atingido, por NUTS III, Censos 2001 100% 90% 80% 70% Não sabe ler nem escrever b) 60% Ensino Superior 50% 40% 30% Ensino Secundário/Médio Ensino Básico a) 20% 10% Sem Nível de Ensino 0% 11 1.8 Sectores de actividade económica e profissões Em termos absolutos e percentuais, é no sector terciário que trabalha a maior parte da população empregada da Região Centro (NUTS 1999); em contrapartida, o sector primário é o que exibe menos população empregada. Quadro 7 - População residente economicamente activa e empregada, por sector de actividade, Censos 2001 População economicamente activa Empregada Total Total Centro (NUTS 1999) Primário Secundário Terciário 806.382 760.301 51.062 294.774 414.465 Baixo Vouga 189.579 179.619 8.325 83.915 87.379 Baixo Mondego 159.302 149.108 6.948 42.543 99.617 Pinhal Litoral 121.667 117.166 4.393 54.058 58.715 Pinhal Interior Norte 57.977 54.707 3.959 22.303 28.445 120.641 112.136 12.545 39.102 60.489 Pinhal Interior Sul 16.740 15.744 2.766 5.414 7.564 Serra da Estrela 19.924 18.354 1.284 7.746 9.324 Beira Interior Norte 46.677 44.175 5.369 14.237 24.569 Beira Interior Sul 32.371 30.440 2.796 9.638 18.006 Cova da Beira 41.504 38.852 2.677 15.818 20.357 Dão-Lafões Fonte: INE De acordo com o Censos de 2001, a população empregada na Região Centro (NUTS 1999) exerce maioritariamente profissões do grupo dos operários, artífices e trabalhadores similares, conforme Classificação Nacional de Profissões (CNP-94), destacando-se ainda o grupo dos trabalhadores não qualificados e do pessoal dos serviços e vendedores. Gráfico 8 - População residente empregada, por sector de actividade, Censos 2001 NUTS III da Região Centro (NUTS 1999) Região Centro (NUTS 1999) 100% 75% 7% 50% 39% 54% 25% 0% Primário 12 Secundário Terciário Gráfico 9 - Proporção (%) de população residente empregada, segundo o grupo de profissão, Região Centro (NUTS 1999), Censos 2001 Qd. sup. adm. pública, dirigentes e qd. sup. empresa Especialistas prof. intelectuais e científicas 0,6 6,8 14,8 8,2 Téc. e profissionais nível interm. Pessoal administrativo e similares 8,3 10,6 Pessoal dos serviços e vendedores Agricultores e trabalhadores qualif. agricultura e pescas Operários, artífices e trabalhadores similares Operadores de instalações e máq., trabalhadores da montagem Trabalhadores não qualif. 9,2 22,2 13,3 6,0 Forças Armadas Relativamente às restantes profissões, o Baixo Mondego apresenta uma grande expressão em especialistas das profissões intelectuais e científicas, numa proporção muito próxima do pessoal dos serviços e vendedores. Gráfico 10 - Proporção (%) de população residente empregada na Região Centro (NUTS 2001), segundo o grupo de profissão, por NUTS III, Censos 2001 Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Qd. sup. adm. pública, dirigentes e qd. sup. empresa Especialistas prof. intelectuais e científicas Téc. e profissionais nível interm. Pessoal administrativo e similares Pessoal dos serviços e vendedores Agricultores e trabalhadores qualif. agricultura e pescas Operários, artífices e trabalhadores similares Operadores de instalações e máq., trabalhadores da montagem Trabalhadores não qualif. Forças Armadas 13 1.9 Desemprego e actividade Em 2001, o desemprego na Região Centro (NUTS 1999) registou uma taxa global (ambos os sexos) de cerca de 6%, sendo superior no sexo feminino (7,9%) relativamente ao sexo masculino (4%). As NUTS III da Serra da Estrela e Dão-Lafões foram as mais afectadas pelo desemprego em 2001, sendo que a NUTS III Dão-Lafões superou a Cova da Beira (que em 1991 apresentava a segunda taxa de desemprego mais elevada da região). Quadro 8 - Taxa de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 1999) segundo o sexo, por NUTS III, Censos 1991 e 2001 Taxa de Desemprego (%) Em 1991 Taxa de Actividade (%) Em 2001 Em 1991 Em 2001 HM H M HM H M HM H M HM H M 5,0 3,2 7,6 5,7 4,0 7,9 41,4 51,6 32,0 45,2 52,5 38,5 Baixo Vouga 4,5 2,9 6,8 5,3 3,8 7,0 46,4 55,9 37,5 49,1 56,2 42,6 Baixo Mondego 5,9 4,0 8,5 6,4 4,8 8,3 44,1 53,5 35,7 46,8 52,9 41,3 Pinhal Litoral 3,5 1,9 6,0 3,7 2,3 5,4 42,8 54,3 31,9 48,5 55,8 41,5 Pinhal Interior Norte 4,6 2,8 7,5 5,6 3,5 8,5 36,3 47,6 26,0 41,9 49,8 34,5 Dão-Lafões 5,3 3,5 8,2 7,0 4,6 10,4 39,0 49,3 29,4 42,1 50,8 34,1 Pinhal Interior Sul 4,5 2,3 8,8 5,9 3,3 10,1 34,9 47,9 22,6 37,4 47,3 28,1 Serra da Estrela 6,4 4,1 10,1 7,9 5,6 10,9 36,9 47,7 27,0 39,9 47,3 33,2 Beira Interior Norte 4,0 2,6 6,4 5,4 3,7 7,5 37,4 47,8 27,8 40,5 47,5 34,0 Beira Interior Sul 5,4 3,4 8,7 6,0 4,1 8,3 36,5 46,7 27,2 41,4 48,5 34,9 Cova da Beira 6,4 4,8 8,6 6,4 5,3 7,8 40,3 48,9 32,3 44,4 50,7 38,5 Centro (NUTS 1999) Fonte: INE No período inter-censitário 1991-2001, observou-se um aumento do desemprego na Região Centro, mas a subida foi ligeiramente mais acentuada entre a população activa masculina. Por sua vez, a taxa de actividade subiu para 45,2% em 2001 (41,4% em 1991), mas de forma distinta entre sexos: manteve-se mais elevada entre os homens, onde ultrapassou os 50%, mas registou o crescimento mais notório entre as mulheres (32% em 1991; 38,5% em 2001). Esta evolução observou-se em todas as NUTS III. 14 Gráfico 11 - Evolução das taxas de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 2001), por NUTS III, Censos 1991 e 2001 2 Analisando a evolução da taxa de desemprego trimestral nas últimas décadas na Região Centro (NUTS 2002) e no Continente, conclui-se o seguinte: a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões, reflectindo o aumento da população desempregada, que na Região Centro (NUTS 2002) foi de 24,4% em relação a 2008 (cerca de 18 200 indivíduos); em 2009, a Região Centro (NUTS 2002) registou a taxa de desemprego mais baixa do Continente (6,9%), mantendo a tendência das últimas décadas; o desemprego afecta essencialmente a população activa feminina, mas nos últimos trimestres este aumento foi mais acentuado nos homens. Gráfico 12 - Evolução da taxa de desemprego trimestral nas regiões do Continente e na Região Centro (NUTS 2002), por sexo 10 14 Continente e NUT II 9 12 8 10 7 Percentagem Percentagem Centro (NUT 2002) 8 6 4 2 6 5 4 3 2 1 0 0 Continente Lisboa Norte Alentejo Centro Algarve Homens Mulheres 2 Os dados estatísticos referentes à taxa de desemprego trimestral disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a NUTS II Centro é mais abrangente do que o âmbito territorial da ARS Centro, IP, uma vez que inclui as NUTS III Oeste e Médio Tejo. 15 2. Recursos de Saúde 2.1 Cuidados de saúde primários Em 2010 realizou-se um total de 8 045 744 consultas na rede de cuidados de saúde primários do SNS (ACeS e ULS), sendo que a esmagadora maioria (86%) corresponderam a consultas programadas. Relativamente a 2009, verificou-se um aumento de 15,2% nestas consultas e uma diminuição de 13,8% nos atendimentos urgentes (SAP e afins). No que diz respeito às primeiras consultas do ano, observou-se um aumento de 2,7% em 2010 relativamente ao ano anterior. Quadro 9 - Produção dos Cuidados de Saúde Primários na Região Centro (2009 e 2010) Variação 2008* 2009 2010 %09/10 Consultas totais (Ambulatório + SAP) 9.721.201 7.299.705 8.045.744 10,2 Consultas programadas 8.233.753 6.050.293 6.968.373 15,2 Atendimentos em SAP e afins 1.487.448 1.249.412 1.077.371 -13,8 1as consultas do ano 1.984.845 1.461.049 1.501.145 2,7 * Âmbito de jurisdição territorial correspondente a 101 concelhos e 109 centros de saúde A taxa de utilização global em 2010 no âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro IP foi de 67,2%, sendo idêntico (67,3%) no que diz respeito apenas aos seus serviços desconcentrados (ACeS) – traduzindo um aumento de 1% relativamente a 2009. Quadro 10 - Taxa de utilização global de consultas médicas (2009 e 2010) 16 Em 2010 realizaram-se 24 280 consultas médicas domiciliárias e 200 529 consultas domiciliárias de enfermagem na rede de cuidados de saúde primários do âmbito jurisdicional da ARSC (i.e., incluindo ULS da Guarda EPE e de Castelo Branco EPE). Em termos de variação percentual no âmbito jurisdicional da ARSC e no que diz respeito ao período de 2009-2010, verificou-se um aumento das consultas médicas e de enfermagem no domicílio – respectivamente de 5,79% e de 11,84%. Quadro 11 - Taxa de visitas domiciliárias (médicas e de enfermagem) por 1000 utentes (2009 e 2010) 17 2.2 Cuidados de saúde hospitalares Em 2009 o número de doentes saídos das unidades e serviços dos sectores EPE e SPA (excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) diminuiu 3,1% relativamente a 2008. Simultaneamente, houve uma redução de 1,2% nos dias de internamento e de 0,5% na lotação, relativamente ao ano anterior. Quadro 12 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (continua) Doentes Saídos Tx. Acumulado Crescimento Dez 2009 2009/2008 Lotação Tx. Tx. Tx. Tx. Acumulado Crescimento Acumulado Crescimento Crescimento Crescimento Dez 2009 contr. 2010/ Dez 2009 contr. 2010/ 2009/2008 2009/2008 realiz 2009 realiz 2009 Dias de Internamento Tx. Crescimento contr. 2010/ realiz 2009 Região Saúde do Centro (s/CHPC e Rovisco Pais) 182.332 -3,1% 2,0% 1.396.812 -1,6% 0,4% 5.035 -0,7% 0,4% Região Saúde do Centro (s/CHPC) 182.504 -3,1% 2,0% 1.423.322 -1,2% 0,7% 5.127 -0,5% 0,5% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 12.993 2,0% 0,4% 97.284 0,3% -0,9% 342 -0,6% -0,6% Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 21.180 -6,6% 1,2% 170.707 -1,6% -2,5% 519 -2,6% 8,1% 46.035 -1,5% 2,1% 381.465 0,6% -0,3% 1.456 0,0% -3,8% 5.500 -4,6% 7,6% 39.238 -4,1% 5,2% 144 0,0% 0,0% 16.460 22.914 20.419 -0,6% -4,6% -0,7% -0,5% 0,1% 5,2% 110.410 188.560 129.537 -2,5% 0,1% -2,0% -0,5% 0,9% 4,0% 387 623 450 0,3% 0,8% 0,0% -1,0% 0,0% 1,1% 6.477 0,8% 7,7% 43.923 -5,8% 13,9% 186 0,0% 0,0% 11.275 -8,4% 3,1% 95.492 -0,3% -0,8% 361 10,4% -0,6% 172 -11,3% 25,0% 26.510 19,1% 15,3% 92 12,2% 4,3% 9.558 -0,1% 1,7% 68.513 -1,7% 1,9% 296 0,7% 0,7% Hospital Cândido de Figueiredo * 1.005 -43,8% -3,0% 8.059 -41,8% -2,2% 0 -100,0% Hospital Distrital de Águeda Hospital Distrital de Pombal Hospital Dr. Francisco Zagalo Hospital José Luciano de Castro Hospital Visconde de Salreu 3.508 1.911 1.159 769 1.169 -1,2% 2,6% -0,3% -38,2% -7,4% 2,1% 6,0% 13,2% -71,4% 15,5% 27.061 16.415 8.605 1.850 9.693 0,2% 3,1% 16,1% -77,7% -4,7% -2,0% -1,6% -27,5% -62,2% 15,5% 110 57 34 20 50 0,0% -3,4% 0,0% 0,0% 4,2% Hospitais Universidade de Coimbra, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Hospital Infante D. Pedro, EPE Hospital S. Teotónio, EPE Hospital Santo André, EPE Instituto Português Oncologia de Coimbra Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE CMR da Região Centro - Rovisco Pais Hospital Amato Lusitano Hospital Arcebispo João Crisóstomo Fonte: Departamento de Contratualização, SICA (1) o cáculo da taxa de ocupação não pode seguir a regra do nº camas x 365 dias no que se refere ao valor da Região, devido à situação de Tondela. * O hospital encontra-se em obras a partir de meados de Agosto. Até Julho estiveram em funcionamento 64 camas. Em Agosto 18 e a partir dessa data fechou o internamento. 18 -13,6% -5,3% 0,0% -60,0% 0,0% Excluindo o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (CHPC), a demora média para internamento relativa aos hospitais da área de jurisdição territorial da ARSC foi de 7,80 dias (7,66 dias se excluído, em adição, o Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais, com uma demora média de 154,13 dias). A taxa de ocupação global em 2009 (excluído o CHPC) foi de 75,49%, sendo de 78,95% no que diz especificamente respeito ao Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais. Considerando variação deste indicador relativamente a 2008, observou-se um aumento global (excepto CHPC) de apenas 0,8%, mas de 10,5% naquele hospital especializado da área da reabilitação. Quadro 13 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (continuação) Doentes Saídos/ Cama Tx. Acumulado Crescimento Dez 2009 2008/2007 Tx. Crescimento contr. 2010/ realiz 2009 Demora Média Taxa de Ocupação Tx. Tx. Tx. Tx. Acumulado Crescimento Acumulado Crescimento Crescimento Crescimento Dez 2009 contr. 2010/ Dez 2009 contr. 2010/ 2009/2008 2008/2007 realiz 2009 realiz 2009 Região Saúde do Centro (s/CHPC e Rovisco Pais) 36,2 -2,41% 1,61% 7,66 1,6% -1,6% 75,43% -1,3% 0,8% Região Saúde do Centro (s/CHPC) 35,6 -2,62% 1,56% 7,80 2,0% -1,3% 75,49% -1,2% 1,0% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 38,0 2,59% 1,04% 7,49 -1,7% -1,3% 77,93% 1,2% -0,3% Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 40,8 -4,10% -6,34% 8,06 5,3% -3,7% 90,11% 1,3% -9,8% 31,6 -1,49% 6,10% 8,29 2,1% -2,4% 71,78% 0,9% 3,6% 38,2 -4,63% 7,62% 7,13 0,6% -2,2% 74,65% -3,8% 5,2% 42,5 36,8 45,4 -0,85% -5,35% -0,74% 0,53% 0,14% 4,09% 6,71 8,23 6,34 -1,9% 5,0% -1,2% 0,0% 0,7% -1,2% 78,16% 82,92% 78,87% -2,5% -0,4% -1,7% 0,5% 0,9% 2,9% 34,8 0,78% 7,70% 6,78 -6,6% 5,7% 64,70% -5,6% 13,9% 31,2 -17,03% 3,70% 8,47 8,9% -3,8% 72,47% -9,4% -0,2% CMR da Região Centro - Rovisco Pais 1,9 -20,98% 19,79% 154,13 34,3% -7,7% 78,95% Hospital Amato Lusitano 32,3 -0,77% 0,97% 7,17 -1,6% 0,3% 63,41% -2,1% 1,2% 31,9 33,5 34,1 38,5 23,4 -100,00% -1,21% 6,18% -0,34% -38,23% -11,07% 18,20% 11,91% 13,20% -28,48% 15,48% 8,02 7,71 8,59 7,42 2,41 8,29 3,4% 1,5% 0,5% 16,5% -63,9% 2,8% 0,8% -4,0% -7,2% -36,0% 32,3% 0,1% 57,05% 67,40% 78,90% 69,34% 25,34% 53,11% -3,5% 0,5% 7,0% 16,4% -77,6% -8,3% -40,9% 13,4% 3,9% -27,5% -5,4% 15,5% Hospitais Universidade de Coimbra, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Hospital Infante D. Pedro, EPE Hospital S. Teotónio, EPE Hospital Santo André, EPE Instituto Português Oncologia de Coimbra Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 10,5% Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Cândido de Figueiredo Hospital Distrital de Águeda Hospital Distrital de Pombal Hospital Dr. Francisco Zagalo Hospital José Luciano de Castro Hospital Visconde de Salreu Fonte: Departamento de Contratualização, SICA 19 Excluindo o CHPC, foi realizado um total de 2 027 635 consultas em 2009 e de 596 766 primeiras consultas - correspondentes a 29,4% do total de consultas. Relativamente a 2008, verificou-se um crescimento de quase 2% (1,7%) na proporção de primeiras consultas. Quadro 14 - Consultas realizadas nos hospitais da Região Centro e taxas de crescimento (acumulado 2009 – excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) Primeiras Consultas Acumulado Dez 2009 Total de Consultas Tx. Crescimento 2009/2008 Acumulado Dez 2009 % 1.ªs Consultas/ Total de Consultas Tx. Crescimento 2009/2008 Acumulado Dez 2009 Tx. Crescimento 2009/2008 Região Saúde do Centro (s/CHPC) 596.766 8,5% 2.027.635 6,8% 29,43% 1,7% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 51.130 22,4% 154.929 14,1% 33,00% 7,2% Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 84.017 15,3% 269.230 7,3% 31,21% 7,4% Hospitais Universidade de Coimbra, EPE 121.368 -4,6% 529.429 3,3% 22,92% -7,6% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 26.743 0,6% 90.030 3,3% 29,70% -2,7% Hospital Infante D. Pedro, EPE 56.434 9,7% 165.074 9,0% 34,19% 0,6% Hospital S. Teotónio, EPE 66.935 16,0% 203.623 11,2% 32,87% 4,4% Hospital Santo André, EPE 60.805 10,8% 182.707 9,2% 33,28% 1,5% Instituto Português Oncologia de Coimbra 20.332 13,6% 123.129 0,4% 16,51% 13,1% Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 30.937 3,8% 98.299 3,1% 31,47% 0,7% CMR Região Centro - Rovisco Pais 1.030 122,9% 2.623 46,1% 39,27% 52,6% Hospital Amato Lusitano 26.049 20,0% 77.123 8,4% 33,78% 10,7% Hospital Arcebispo João Crisóstomo 6.536 15,1% 14.389 16,4% 45,42% -1,2% Hospital Cândido de Figueiredo 5.667 -12,4% 12.508 -10,2% 45,31% -2,5% Hospital Distrital de Águeda 11.685 0,2% 27.389 6,7% 42,66% -6,1% Hospital Distrital de Pombal 6.606 30,3% 21.007 23,8% 31,45% 5,3% Hospital Dr. Francisco Zagalo 10.603 4,8% 29.680 8,0% 35,72% -2,9% Hospital José Luciano de Castro 5.835 11,9% 14.482 4,4% 40,29% 7,2% Hospital Visconde de Salreu 4.054 26,5% 11.984 25,1% 33,83% 1,1% Fonte: Departamento de Contratualização, SICA Relativamente aos atendimentos nas urgências hospitalares da Região, totalizaram 1 217 894 consultas, tendo-se verificado um decréscimo de 3,7% relativamente a 2008. Quadro 15 - Atendimentos na urgência dos hospitais da Região Centro e respectiva variação 2008/2009 (excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) Acumulado Dez 2009 Região Saúde do Centro (s/CHPC) 1.217.894 Tx. Crescimento 2009/2008 -3,7% Tx. Crescimento contr. 2010/ realiz 2009 -0,9% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 90.726 0,7% 0,0% Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 139.067 -4,1% 0,7% Hospitais Universidade de Coimbra, EPE 166.197 3,1% 0,0% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 75.356 -4,8% 2,3% Hospital Infante D. Pedro, EPE 143.397 4,3% -6,9% Hospital S. Teotónio, EPE 152.004 0,5% 0,0% Hospital Santo André, EPE 153.152 -3,6% 2,5% 101.060 -2,4% -7,3% 76.912 0,0% -2,0% Hospital Cândido de Figueiredo 32.686 -3,2% 2,5% Hospital Distrital de Águeda 46.579 -3,8% 2,7% Hospital Distrital de Pombal 40.758 -5,5% -1,5% Instituto Português Oncologia de Coimbra Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE CMR da Região Centro - Rovisco Pais Hospital Amato Lusitano Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Dr. Francisco Zagalo 20 Hospital José Luciano de Castro -100,0% Hospital Visconde de Salreu Fonte: Departamento de Contratualização, SICA -100,0% Em 2009 realizaram-se um total de 133 074 cirurgias nos hospitais da área de jurisdição territorial da ARSC, traduzindo um decréscimo global de 0,8% relativamente a 2008. No entanto, a cirurgia ambulatória observou um crescimento de 24,3% relativamente ao ano anterior. Quadro 16 - Cirurgia nos hospitais da Região Centro (acumulado 2009 - excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) Total de Cirurgia Cirurgia Ambulatória Cirurgia Convencional Cirurgia Urgente Acumulado Tx. Crescimento Acumulado Tx. Crescimento Acumulado Tx. Crescimento Acumulado Tx. Crescimento Dez 2009 2009/2008 Dez 2009 2009/2008 Dez 2009 2009/2008 Dez 2009 2009/2008 Região Saúde do Centro - EPE (s/CHPC) Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Centro Hospitalar de Coimbra, EPE 133.074 4.921 21.098 -0,8% 2,8% -5,1% 54.202 57.821 8.164 24,3% 8,6% 7,5% 21.051 9.480 -14,8% 5,7% -10,0% 3.454 -7,1% -12,1% -15,6% Hospitais Universidade de Coimbra, EPE 28.989 Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Hospital Infante D. Pedro, EPE Hospital S. Teotónio, EPE Hospital Santo André, EPE Instituto Português Oncologia de Coimbra 7.391 8.955 17.766 13.696 -19,5% 9.735 2,2% 9,3% 9,7% 12,3% 4.492 -3,9% 13.869 -27,8% 5.385 -19,1% 2.178 4.508 -10,4% -3,3% -25,1% -0,7% 721 6.751 7,0% 37,1% 86,1% 38,0% 20,2% 1,4% 11,2% -12,1% 2,8% 1.775 9,4% 3.309 5.084 -0,4% 0 Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE 7.098 -3,3% 2.065 52,4% 3.788 -19,9% 1.245 -0,7% 5.856 1.899 918 3.094 2.159 1.642 1.102 1.406 4,8% 48,8% -29,7% 31,3% 65,4% 18,6% 21,6% 61,8% 1.817 15,4% 48,8% 42,8% 48,3% 93,3% 23,4% 32,9% 156,5% 2.614 -7,3% 1.425 19,2% 1.380 3.207 7.511 2.669 3.929 6.759 872 1.819 3.496 2.437 CMR da Região Centro - Rovisco Pais Hospital Amato Lusitano Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Cândido de Figueiredo Hospital Distrital de Águeda Hospital Distrital de Pombal Hospital Dr. Francisco Zagalo Hospital José Luciano de Castro Hospital Visconde de Salreu 1.899 267 1.474 1.684 895 319 767 0 651 1.424 474 747 783 639 0 -41,8% 18,8% 9,2% 13,2% 17,9% 12,1% 0 196 19,5% 1 0 0 0 Fonte: Departamento de Contratualização, SICA 21 A produção hospitalar psiquiátrica da Região em 2009 refere-se ao Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra. Em termos globais (regionais), o internamento de agudos traduziu-se por um aumento de 30,4% nos doentes saídos relativamente a 2008 e por uma redução dos dias de internamento de 6,83% e de 28,26% na demora média. No que diz respeito ao internamento de doentes psiquiátricos crónicos, houve uma redução de mais de 17% no que diz respeito aos doentes saídos, consistente com a redução de mais de 20% na lotação. Quadro 17 - Dados de produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (2009) Internamento Agudos Acumulado Dez 2009 Tx. Crescimento 2009/2008 Doentes saídos 1.726 30,36% Tx. Crescimento contr. 2010/ realiz 2009 -7,30% Dias internamento 28.948 -6,83% -0,44% Demora média 16,77 -28,64% 1,37% Taxa ocupação 79,25 -6,91% 7,26% 100 0,00% -9,00% Lotação Doentes saídos 38 -17,39% -73,68% 68.029 -5,47% -5,57% Demora média 1.790,24 14,44% 258,83% Taxa ocupação 84,66 18,94% 3,95% Lotação 220 -20,58% -9,09% Doentes saídos 41 -10,87% -24,39% 42.166 -6,85% -1,32% 142 -16,47% 0,00% 7.882 8,49% 6,51% Dias internamento Internamento Crónicos Internamento Forenses Dias internamento Lotação Estruturas residenciais Hospital de Dia Estruturas reabilitativas Cuidados no Domicílio Consultas médicas Dias internamento Lotação Nº Sessões 0,00% 0,00% -44,06% -8,20% Doentes tratados 145 0,69% -6,90% Dias Tratamento 8.901 -10,47% -0,01% 69 -55,77% -5,80% 1.578 0,64% -57,03% Doentes tratados Nº visitas 1.ªs Consultas 2.208 5,54% -1,72% Consultas Subsequentes 25.417 -6,19% -11,54% Total consultas 27.625 -5,35% -10,75% Fonte: Departamento de Contratualização, SICA 22 30 3.377 No ano de 2009 a Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) da ARSC manteve-se estável, cerca dos 39 000 doentes inscritos, com uma mediana de espera entre os 3,5 e os 3,8 meses. Quadro 18 - Dados sobre lista de espera cirúrgica da Região Centro, 2009 Taxa de Reinternamento nos primeiros 5 dias (%) Objectivo Realizado Desvio (%) Hospital Distrital de Águeda Peso cirurgia ambulatório no total das cirurgias programadas (%) Objectivo Realizado % 1ªs consultas médicas no total consultas médicas Demora Média (dias) Desvio (%) Objectivo Realizado Desvio (%) Objectivo Realizado Desvio (%) 2,20 -100,0% 45 50,86 13,03% 7,8 7,71 -1,15% 42,4 42,663 0,62% 0,50 -100,0% 51,95 28,95 -44,28% 4,2 2,41 -42,62% 39,49 40,291 2,03% 2,50 -100,0% 41,67 54,55 30,91% 7 8,29 18,43% 35,56 33,828 -4,87% Hospital Dr. Francisco Zagalo 1,00 -100,0% 54 54,51 0,94% 4,67 7,42 58,89% 36,93 35,724 -3,27% Hospital Amato Lusitano Hospitais Universidade de Coimbra Hospital Arcebispo João Crisóstomo (*) Centro Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais (*) 2,20 -100,0% 40 41,01 2,52% 7 7,17 2,43% 30,94 33,776 9,17% 2,10 -100,0% 32 41,24 28,88% 8,1 8,29 2,35% 26 22,92 -11,85% Hospital Distrital de Pombal 2,20 -100,0% 65,51 78,04 19,12% 7,5 Hospital Cândido de Figueiredo 1,60 -100,0% 30 29,09 -3,05% Hospital Infante D. Pedro, EPE 2,10 -100,0% 41,04 44,94 2,20 -100,0% 33 2,20 -100,0% 2,30 -100,0% 2,50 2,50 2,00 2,00 Hospital José Luciano de Castro Hospital Visconde de Salreu Instituto Português Oncologia de Coimbra Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Centro Hospitalar de Coimbra, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Hospital Santo André, EPE Hospital S. Teotónio, EPE ULS Guarda, EPE ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 48,53 45,424 -6,40% ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- ---- 30 39,268 30,89% 8,59 14,53% 34 31,447 -7,51% 7,47 8,02 7,36% 46,78 45,307 -3,15% 9,51% 5,98 6,71 12,21% 30 34,187 13,96% 34,91 5,80% 7,4 6,78 -8,38% 16 16,513 3,21% 63,48 67,35 6,09% 6,18 7,13 15,37% 34,25 29,705 -13,27% 39 46,27 18,64% 7,6 8,06 6,05% 29,8 31,206 4,72% -100,0% 35 34,08 -2,62% 7,5 7,49 -0,13% 32 33,002 3,13% -100,0% -100,0% -100,0% 42,5 30 35 59,96 52,64 35,28 41,08% 75,45% 0,80% 6,7 7,6 7,5 6,34 8,23 8,47 -5,37% 8,29% 12,93% 30 30 33,07 33,28 32,872 31,47 10,93% 9,57% -4,84% Fonte: SICA - ficheiros de retorno de Dezembro/2009 Notas: * não se aplicam os objectivos assinalados Desvio (%) = (Realizado - Objectivo) / (Objectivo) * 100 Gráfico 13 - Dimensão de Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP 23 No ano de 2009 realizaram-se 107 984 intervenções cirúrgicas na Região Centro (dados extraídos do SIGLIC a 06/05/2010), das quais 102 261 em hospitais do SNS. Gráfico 14 - Mediana do tempo de espera - Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP 2.3 Cuidados Continuados Integrados Em 2009, verificou-se um aumento das camas em funcionamento de 851 para 1 196 (i.e., de 71%) comparativamente ao ano homólogo 2008, traduzindo um aumento do número de unidades integrantes da RNCCI/Centro de 28 para 36. Gráfico 15 - Número de camas em funcionamento na RNCCI (2008-2009) 1400 1196 1200 1000 851 800 600 400 200 0 2008 24 2009 Gráfico 16 - Número de camas em funcionamento da RNCCI na Região Centro (2008-2009) No ano de 2009,a taxa de ocupação das unidades que integram a RNCC da Região Centro foi de 86,5%, correspondendo a um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Verificou-se que no ano de 2009 a ocupação relativa à tipologia em cuidados paliativos teve um aumento de 12,5%, seguida da de convalescença com 5,9%, comparativamente ao ano 2008. Gráfico 17 - Utilização da capacidade instalada da RNCCI - taxa de ocupação (%) 25 2.4 Oferta de cuidados privados de saúde (convenções e acordos de cooperação) No que respeita aos MCDT, em Dezembro de 2010 no âmbito territorial da ARS Centro existiam 218 entidades privadas convencionadas e 77 entidades do sector social sem fins lucrativos (associações, IPSS e misericórdias) com acordos de cooperação. Existem 317 locais onde se podem realizar MCDT maioritariamente nas áreas de análises clínicas, radiologia e cardiologia. Quadro 19 - Convenções e acordos de cooperação com entidades privadas da Região Centro, no âmbito dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),2010 Nº entidades Área MCDT Acordos TOTAL Convenções Acordos TOTAL Análises Clínicas 59 4 63 59 4 63 Anatomia Patológica 1 1 2 1 1 2 Cardiologia 36 8 44 42 8 50 Diálise 15 0 15 16 0 16 Electroencefalografia 2 0 2 2 0 2 Endoscopia Gastrenterológica 23 6 29 33 6 39 Especialidades (consultas) 14 7 21 17 7 24 Medicina Nuclear 1 1 2 1 1 2 MFR 17 30 47 17 31 48 10 Pneumologia 6 3 9 7 3 Radiologia 44 17 61 44 17 61 218 77 295 239 78 317 Fonte: ARSC * Em Análises Clínicas apenas se incluíram os laboratórios centrais 26 Nº instalações * Convenções 3. Determinantes e Estilos de vida 3.1 Consumo de álcool De acordo com os dados do último Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, a população residente na área de abrangência da ARS Centro (nível II das NUTS 1999) apresenta um padrão de consumo inferior ao verificado no Continente, à excepção do grupo etário 15 – 24 anos, onde é superior. Quadro 20 - Percentagem de indivíduos que nos 12 meses anteriores à entrevista consumiu alguma bebida alcoólica, 2006 Grupo Etário Região 15 - 24 42,8 45,5 44,5 36,7 57,0 66,0 Continente Norte Centro (NUTS 2001) Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 25 - 44 68,0 74,5 63,2 63,4 67,8 67,9 45 - 64 72,8 80,8 68,2 69,0 62,3 69,7 65 - 74 60,7 74,3 58,0 53,7 45,8 55,4 Fonte: WebSig ACS 3.1.1 Impacte na morbi-mortalidade O consumo inadequado de álcool tem um elevado impacte na sociedade, pelos elevados custos (indirectos e directos) associados. As doenças do fígado, as doenças do sistema digestivo e as cardiovasculares, são aquelas que mais contribuem para as taxas de mortalidade associadas a este consumo. O gráfico seguinte revela uma subida gradual desta taxa desde 2006 a 2009, em quase todas as regiões do País, à excepção do Alentejo. Na Região Centro verificou-se, em 2008, uma inversão da tendência de subida que vinha a observar-se desde 2006, situando-se em 12,4%00 (abaixo do valor observado no Continente) em 2009. Gráfico 18 - Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuíveis ao álcool/ 100 000 indivíduos, nas regiões do Continente (NUTS II 2002) 16 14,6 100 000 indivíduos 14 12 10 Continente 12,4 11,9 Norte Centro 10,2 LVTejo 8 Alentejo 6 Algarve 4 2006 2007 2008 2009 Fonte: WebSIG ACS 27 3.2 Consumo de tabaco De acordo com o Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, a Região Centro apresenta as mais baixas prevalências de indivíduos que referem fumar diariamente em todos os grupos etários excepto o grupo etário dos 15-24 anos, comparativamente com o Continente e restantes regiões. Quadro 21 - Consumo de tabaco (percentagem de indivíduos que fuma diariamente), 2006 Grupo Etário Região 15 - 24 20,2 18,8 21,1 21,4 22,6 20,2 Continente Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve 25 - 44 27,6 25,7 20,7 31,2 34,6 34,1 45 - 64 16,6 13,8 13,1 20,3 19,0 16,6 65 - 74 6,2 6,5 5,0 6,3 8,1 5,3 Fonte: WebSig ACS 3.2.1 Impacte na morbi-mortalidade .A mortalidade associada ao consumo de tabaco na população portuguesa até aos 65 anos tem apresentado uma tendência crescente (2006/ 2008). A Região Centro apresenta a maior taxa de mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco em 2008. Gráfico 19 - Mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco, antes dos 65 anos/100 000 indivíduos, nas regiões do Continente 15 14 14 Continente 100 000 indivíduos 13 Norte 12 11 10 Centro 11 10 Lisboa e Vale do Tejo 9 Alentejo 8 Algarve 7 6 2006 Fonte: WebSig ACS 28 2007 2008 3.3 Consumo de drogas De 2001 a 2007 verificou-se, no conjunto da população geral portuguesa, uma subida generalizada do consumo de drogas, com um aumento das prevalências de consumo de cocaína, quer na população total 3 (15 – 64 anos) quer na população jovem adulta (15 – 34 anos) . Numa análise regional, verifica-se que a Região Centro apresenta a terceira maior prevalência de consumos em ambos os grupos etários estudados no consumo de qualquer droga ao longo da vida e consumo nos últimos 30 dias. Quadro 22 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga longo da vida, por Região (NUTS II 2002), 2007 Grupo Etário Região Pop total 15 - 64 anos Pop jovem adulta 15 – 34 anos Continente 12,0 17,4 Norte 10,0 15,0 Centro 10,9 17,1 Lisboa e Vale do Tejo 16,0 21,4 Alentejo 10,6 16,8 Algarve 16,0 25,7 Fonte: IDT (Relatório Anual 2009 – A situação do País em matéria de drogas e toxicodependências) Quadro 23 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga nos últimos 30 dias, por Região (NUTS II 2002), 2007 Grupo Etário Região Pop total 15 - 64 anos Pop jovem adulta 15 – 34 anos Continente 2,5 4,8 Norte 1,5 2,7 Centro 2,4 5,0 Lisboa e Vale do Tejo 3,9 6,6 Alentejo 2,0 4,5 Algarve 6,1 12,3 Fonte: IDT (Relatório Anual 2009 – A situação do País em matéria de drogas e toxicodependências) 3 Balsa, C., Vital C., Urbano C., Pascueiro L. (2008). Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População Geral. Portugal 2007. Lisboa: IDT, I.P. 29 3.4 Obesidade e excesso de peso A obesidade corresponde a um Índice de Massa Corporal superior a 30 e traduz-se num peso corporal 20% acima do normal para um indivíduo. Verifica-se na Região Centro um aumento da proporção de adultos obesos, na generalidade dos grupos etários, de 1999 para 2006. Quadro 24 - Obesidade: percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal igual ou superior a 30, por grupo etário e sexo Grupo Etário 18 – 24anos Região M 35 - 44anos F M 55 - 64anos F M 65 - 74anos F M F ANO 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 Continente 3,0 4,2 2,3 3,4 11,3 12,8 11,6 12,7 16,2 22,0 20,0 24,3 14,5 19,6 19,5 23,5 Norte 1,8 5 2,3 5,0 10,3 14,1 11,3 11,5 15,3 21,2 18,7 24,7 14,3 23,5 17,6 20,0 2,7 5,1 1,5 2,1 10,8 14,5 12,7 10,4 17,6 15,9 18,7 19,3 15,4 17,6 17,2 21,8 4,2 2,6 2,9 2,2 12,1 10,4 11,5 14,5 17,0 26 21,6 27,1 14,5 18,6 22,9 28,8 5,1 3,1 1,5 4,4 16,2 12,4 12,5 18,0 13,3 17,6 23,3 24,6 13,9 17,6 21,4 23,2 3,6 4,8 2,1 1,6 9,4 13,4 10,7 12,5 13,3 21,8 17,2 16,8 14,4 10,9 12,0 16,3 Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Fonte: Inquérito Nacional de Saúde - WebSig ACS (1999; 2006) No perfil nosológico da população da Região Centro realizado em 2005 (Saúde Centro 2005) foram encontrados valores de prevalência deste problema, de 23,9%, com um predomínio mais evidente para o sexo feminino com 25,1%, enquanto que o sexo masculino apresenta 22,3%. A OMS considera excesso de peso um aumento de peso corporal 10 a 20% superior ao normal, apresentando valores de IMC superiores a 25 e inferiores a 30. No INS 2005/2006 foram definidos dois graus de excesso de peso: grau I (>25 ≤ 27) e grau II (>27 ≤ 30), estando este último expresso no quadro seguinte, onde se observa que a Região Centro apresenta valores superiores aos verificados no Continente. Quadro 25 - Excesso de peso (Grau II): percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal entre 27 e 29,9, por grupo etário e sexo Grupo Etário 18 – 24anos Região M 35 – 44anos F M 55 – 64anos F M 65 – 74anos F M F ANO 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 Continente 6,6 9,4 4,5 6,0 22,1 19,8 16,3 14,4 25,5 25,4 22,2 25,3 26,3 26,4 21,6 22,3 Norte 8,0 10,5 4,1 8,2 21,2 15,3 17,6 20,1 25,2 23,5 22,3 23,6 27,0 24,1 22,4 24,6 7,7 9,6 4,6 4,1 25,0 19,3 16,8 13,8 27,3 30,8 21,4 27,4 27,4 23,7 21,9 23,0 Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo 4,2 9,7 6,1 4,7 21,9 24,2 15,2 9,0 25,0 23,7 23,1 25,6 26,8 30,0 20,8 20,6 11,8 3,2 4,8 5,3 21,9 26,3 13,9 11,5 24,7 29,5 19,5 27,8 21,6 28,0 19,3 20,5 Algarve 3,0 3,2 4,5 4,1 19,5 19,7 15,0 11,5 25,2 27,2 19,9 25,1 21,0 23,4 24,0 19,7 Fonte: Inquérito Nacional de Saúde - WebSig ACS (1999; 2006) De acordo com os resultados obtidos através do estudo Saúde Centro 2005, a prevalência deste problema para a Região Centro é superior à apresentada, embora seja representada por um intervalo de IMC diferente (25<IMC>30), em que 66,2% dos inquiridos do estudo apresentavam excesso de peso. 30 3.5 Acidentes Os acidentes de viação constituem a principal causa de morte nos jovens em Portugal. Em 2009 ocorreram 935 mortes no Continente, sendo que a Região Centro (17,6% da população continental) foi a que mais contribuiu para esse total com 349 óbitos (37,3% do total continental). Quadro 26 - Número de mortes por acidente de viação, 2009 Região M F TOTAL Continente 731 204 935 Norte 243 71 314 Centro 288 61 349 Lisboa e Vale do Tejo 211 40 251 Alentejo 136 23 159 Algarve 57 9 66 Fonte: WebSig ACS 3.5.1 Impacte na morbi-mortalidade A evolução deste indicador desde o ano 2000 reflecte uma tendência de melhoria generalizada a partir de 2003, com uma diminuição da taxa de mortalidade praticamente em todas as regiões do Continente. A Região Centro apresenta uma taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65 anos de 9,9%00 - superior à taxa verificada no Continente (7,6%00.). Gráfico 20 - Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65 anos/100 000 indivíduos 30 25 Continente 100 000 indivíduos 23,3 Norte 20 18,6 18,5 Centro 15 10 14,6 11,2 11 LVTejo 11 9,4 9,9 Alentejo 5 Algarve 0 2000 2001 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: WebSig ACS 31 4. Ciclo de vida 4.1 Esperança média de vida 4 A esperança de vida à nascença (0 anos) na Região Centro (NUTS 2002) ronda os 79 anos e é ligeiramente superior ao valor do Continente, evidenciando uma evolução favorável nos últimos anos. No contexto das NUTS III que integram o âmbito territorial da ARS Centro, IP, a esperança de vida à nascença varia entre 77 e 80 anos. Quadro 27 - Evolução da esperança média de vida no Continente e na Região Centro, por NUTS III Anos Gráfico 21 - Evolução da esperança média de vida (em anos) no Continente e na Região Centro (NUTS 2002) 79,6 79,4 79,35 79,2 79,11 79 78,93 78,8 78,6 78,65 78,4 78,2 78 77,8 2004-2006 2005-2007 Continente 2006-2008 2007-2009 Centro (NUTS 2002) Fonte: INE 4 Os dados estatísticos referentes à esperança média de vida disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a NUTS II Centro é mais abrangente do que o âmbito territorial da ARS Centro, IP, uma vez que inclui as NUTS III Oeste e Médio Tejo . 32 4.2 Planeamento familiar Em 2010 encontram-se inscritas na área de jurisdição territorial da ARSC (ACeS e ULS) 459 865 mulheres em idade fértil (15-49 anos). No que diz respeito às mulheres com pelo menos 1 consulta médica de planeamento familiar em 2010, observou-se um aumento de 16,1% relativamente ao ano anterior – variação ligeiramente inferior quando considerados, apenas, os ACeS (14,5%). Quadro 28 - Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar médicas (15-49 anos) 4.3 Saúde Materna 4.3.1 Cobertura No 1º semestre de 2010 realizaram-se no âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro 4 897 primeiras consultas no 1º trimestre de gravidez, correspondendo a um aumento de 7,4% relativamente a período homólogo do ano anterior. Relativamente ao total das primeiras consultas de gravidez, observou-se um aumento de 10,6% durante o período em análise. 33 A proporção regional de primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre (1º semestre de 2010) foi de 81,6%, com uma amplitude sub-regional de valores entre 71,9% (Baixo Vouga III) e 89,7% (Baixo Mondego III). Quadro 29 - % Primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre e total de consultas no programa de Saúde Materna (1º semestre 2009 e de 2010) Em termos anuais (2009 e 2010), e no que diz respeito ao território jurisdicional da ARS Centro IP, realizou-se um total de 7 649 primeiras consultas de gravidez em 2010 (88% das quais realizadas nos ACES), traduzindo um aumento de 14% relativamente ao ano anterior. Atendendo a que em 2010 se observou um aumento de mulheres inscritas nesta consulta de 8,3% relativamente a 2009, o “aumento líquido” no consumo de primeiras consultas de gravidez correspondeu a cerca de 6 pontos percentuais. 34 Quadro 30 - Precocidade das primeiras consultas de gravidez (2009 e 2010) Relativamente ao total de consultas do 1º trimestre de gravidez realizadas em 2010, as primeiras consultas corresponderam a cerca de 81% - sendo este valor ligeiramente superior no que diz especificamente respeito às realizadas nos ACES (81,5%). 4.4 Gravidez na adolescência A evolução da proporção de nascimentos em mulheres adolescentes decresceu, de forma sustentada, no período de 2006 a 2009 na Região Centro. A nível sub-regional (ACES e ULS) a tendência foi semelhante na totalidade das áreas geodemográficas com excepção da correspondente ao Pinhal Interior Sul (discreto aumento em 2009, porventura explicável pelos pequenos números envolvidos). 35 Quadro 31 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤15 anos), por ACES e ULS da Guarda (%) ACES/ ULS 2006 2007 2008 2009 Baixo Vouga I 5,5 5,3 4,9 4,6 Baixo Vouga II 6,1 5,6 5,0 4,5 Baixo Vouga III 7,0 6,8 6,7 6,4 Cova da Beira 4,3 3,8 3,7 3,9 Baixo Mondego I 3,3 3,3 2,9 2,7 Baixo Mondego II 4,6 4,4 3,8 3,6 Baixo Mondego III 4,3 4,3 4,0 3,6 Pinhal Interior Norte I 4,8 4,5 4,3 4,2 Pinhal Interior Norte II 4,5 4,0 4,0 3,0 Pinhal Litoral I 4,2 3,8 3,5 3,1 Pinhal Litoral II 3,2 2,9 2,8 2,7 Dão/Lafões I 4,0 3,7 3,6 3,5 Dão/Lafões II 6,0 5,8 5,4 5,2 Dão/Lafões III 5,7 5,2 4,6 4,2 Beira Interior Sul 4,5 4,3 4,0 3,9 Pinhal Interior Sul 4,6 4,4 3,8 4,0 ULS Guarda, EPE 5,1 4,7 4,4 4,4 MÈDIA (Região Centro) 4,8 4,5 4,2 4,0 Fonte: WebSIG ACES Gráfico 22 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤ 15 anos) 36 4.4.1 Gravidez após 35 anos Consistentemente com as alterações demográficas e sociais da população portuguesa, observa-se uma proporção crescente de nascimentos em mulheres com mais de 35 anos. Assim, enquanto a percentagem de nascimentos em mulheres com mais de 35 anos foi de 14,8% em 2006, em 2009 esse valor foi de 17,3%. Quadro 32 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS da Guarda (%) ACES/ ULS 2006 2007 2008 2009 Baixo Vouga I 14,4 15,1 16,3 17,1 Baixo Vouga II Baixo Vouga III 16,6 17,6 18,7 20,1 14,6 15,7 17,3 18,5 Cova da Beira Baixo Mondego I 15,0 18,6 15,6 19,1 17,2 20,1 18,5 21,3 Baixo Mondego II 14,2 15,3 16,9 17,6 Baixo Mondego III 13,2 14,3 14,7 15,6 Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II 14,0 14,7 15,1 15,6 15,6 16,7 17,9 18,6 Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II 13,4 16,5 13,8 17,4 14,2 18,0 15,1 18,6 Dão/Lafões I 15,6 16,3 17,3 17,4 Dão/Lafões II 13,6 13,9 14,5 15,1 Dão/Lafões III Beira Interior Sul 13,4 13,9 15,0 15,1 13,2 14,2 15,4 15,2 Pinhal Interior Sul ULS Guarda, EPE 15,0 15,1 15,0 16,2 16,6 17,1 17,7 17,5 MÈDIA (Região Centro) 14,8 15,6 16,6 17,3 Fonte: WebSIG ACES Gráfico 23 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS Guarda (%) 2006 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009) 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 37 4.5 Cesarianas A proporção de partos por cesariana é um indicador de qualidade assistencial. De acordo com a OMS, este valor não deverá ultrapassar os 15%, sendo mais elevado nos países e regiões mais desenvolvidos e tendo vindo a crescer acentuadamente em países economicamente emergentes. No Continente e na Região Centro verifica-se uma discreta tendência crescente – ainda que a Região Centro apresente uma menor proporção de partos por cesariana do que o Continente e as regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo (29,5% do total de partos e 33,2% dos partos em nados-vivos em 2007). Gráfico 24 - Partos por cesariana/100 partos 45 40 Continente 35 30 Norte 27 28,7 29 29,5 Centro - (NUTS 2002) 25 Lisboa 20 Alentejo 15 Algarve 10 5 0 2004 2005 2006 2007 Fonte: WebSig Gráfico 25 - Partos por cesariana/100 nados vivos 45 40 35 Continente 31,9 32,2 32,5 33,2 30 Norte Centro - (NUTS 2002) 25 Lisboa 20 Alentejo 15 Algarve 10 5 0 2005 Fonte: WebSig 38 2006 2007 2008 4.6 Crianças com baixo peso à nascença Quadro 33 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (%) Continente Centro - NUTS II (2002) BaixoVouga BaixoMondego PinhalLitoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira 2005 2006 2007 2008 7,5 6,7 6,7 7,0 7,6 6,1 6,0 7,9 4,2 8,0 8,6 7,1 7,6 7,1 7,1 7,5 8,1 7,5 6,2 6,4 7,5 5,9 9,7 6,9 7,9 7,5 7,0 7,8 9,1 6,0 7,0 9,7 4,8 9,1 5,8 6,1 7,7 7,4 7,3 8,0 6,6 7,9 6,5 8,1 7,3 9,0 8,7 10,0 Fonte: WebSigNUTS II (2002) e NUTS III Gráfico 26 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (NUTS III) 2005 2006 2007 2008 Valor médio da Região Centro (2005-2008) Taxa de crianças com baixo peso 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Dão-Lafões Pinhal Serra da Interior Interior Sul Estrela Norte Beira Beira Cova da Interior Interior Sul Beira Norte NUTS III Fonte: WebSig 39 4.7 Partos hospitalares Os hospitais da Região Centro/NUTS 2002 realizaram um total de 5 689 partos por cesariana em 2009, correspondentes a 16,6% dos partos por cesariana realizados em idêntico período no Continente e a 30,3% dos partos hospitalares desta região. Cerca de 1/3 dos partos por cesariana na Região (31,2%) foram realizados em hospitais localizados na NUTS III do Baixo Mondego – que inclui o concelho de Coimbra, onde estão sediadas as Maternidades Daniel de Matos (HUC) e Bissaya-Barreto (CHC). Quadro 34 - Partos por cesariana efectuados nos hospitais da região Centro Gráfico 27 - Número de partos hospitalares na área territorial da ARSC (2008-2009) Total 2008 Total 2009 3314 3030 3277 3014 2358 2229 2464 2347 1781 1805 633 603 CH Cova da Beira 726 693 465 476 H. Amato H. Infante D. H. Sto André Mat. Bissaya Mat. Daniel Lusitano Pedro Barreto de Matos Fonte: UP do DSPP da ARSC, IP 40 H. S. Teotónio ULS Guarda Gráfico 28 - Número de partos em unidades de saúde privadas na área territorial da ARSC (2008-2009) Total 2008 Total 2009 252 193 0 0 0 0 0 0 H. Mis. Sangalhos INTERCIR SANFIL 0 0 0 0 Sta Casa Mis. Casa de Saúde Leiria S. Mateus 17 9 0 0 CH. São Francisco 39 29 0 0 Clínica Central Clinica de Oiã Montes Claros CLIRIA Aveiro Casa de Saúde de Coimbra Fonte: UP do DSPP da ARSC, IP 4.8 Diagnóstico precoce até ao 7 dia - recém-nascidos No que diz respeito ao âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro IP (ACES e ULS), a proporção de recém-nascidos com registo de diagnóstico precoce (até ao 7º dia de vida) em 2010 foi de 62% e de 64,8% no que diz respeito apenas aos seus serviços desconcentrados (ACES). Em 2009 esse valor cifrou-se em 49,6% e 51,8% - respectivamente, total regional (ACES e ULS) e apenas ACES. Tratou-se, pois, de um aumento apreciável em relação a 2009, se considerarmos que o número de recém-nascidos que completaram 7 dias de vida em 2010 foi superior em apenas 2,4% relativamente ao ano anterior na área jurisdicional da ARS Centro IP. Quadro 35 - Diagnóstico precoce até ao 7º dia (recém-nascidos) Recem-nascidos com registo de diagnóstico precoce ACES/ ULS 2009 % 2010 % Total recém-nascidos que completaram 7 dias de vida % Var. 2009 2010 09/10 815 948 16,3 1.611 1.603 -0,5 851 843 -0,9 581 624 7,4 1.545 1.616 4,6 776 831 7,1 631 631 0,0 639 674 5,5 234 254 8,5 454 441 -2,9 1.907 1.941 1,8 914 946 3,5 532 527 -0,9 633 600 -5,2 716 770 7,5 954 871 -8,7 12.123 12.479 2,9 13.793 14.120 2,4 Baixo Vouga I 615 75,5 701 73,9 Baixo Vouga II 1.088 67,5 1.270 79,2 Baixo Vouga III 689 81,0 685 81,3 Cova da Beira 3 0,5 128 20,5 Baixo Mondego I 979 63,4 1.104 68,3 Baixo Mondego II 395 50,9 436 52,5 Baixo Mondego III 415 65,8 449 71,2 Pinhal Interior Norte I 295 46,2 332 49,3 Pinhal Interior Norte II 31 13,2 106 41,7 Pinhal Litoral I 1 0,2 284 64,4 Pinhal Litoral II 519 27,2 1.098 56,6 Dão/Lafões I 806 88,2 844 89,2 Dão/Lafões II 253 47,6 421 79,9 Dão/Lafões III 193 30,5 228 38,0 ULS C. Branco, EPE 0 0,0 100 13,0 ULS Guarda, EPE 559 58,6 574 65,9 Total ACES 6.282 8.086 51,8 64,8 Total 6.841 8.760 49,6 62,0 Fonte: SIARS Roteiro para aceder aos dados: “Indicadores>Relatórios Compartilhados>2 - INDICADORES MISSÃO>OFICIAIS>Indicadores ACeS>Relatório de Indicadores do ACeS no Período->Semestre” 41 No que diz respeito à taxa de mortalidade aos 5 anos de idade, e considerando idêntico período (20062009), observa-se uma tendência crescente – ainda que estabilizando, aparentemente, em 2009. Gráfico 29 – Variação percentual (2009-2010) dos recém-nascidos que completaram 7 dias de vida Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III % Var. 09/10 ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 Percentagem Fonte: SIARS Gráfico 30 - Risco de morrer aos 5 anos por ACES e ULS da Guarda (2006-2009) 2006 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Fonte: WebSig 42 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009) 4.9 Saúde infantil 4.9.1 Cobertura Quadro 36 - Taxa cobertura de primeiras consulta na vida realizadas até aos 28 dias de vida * Nota: A taxa de cobertura de saúde infantil relativa a 2010 tem como denominador os nados-vivos e fetos mortos relativos a 2009 Gráfico 31 – variação percentual (2009-2010) de primeiras consultas na vida – até aos 28 dias Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Int. Norte I Pinhal Int. Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Variação % 09/10 ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 Percentagem Fonte: SIARS 43 4.9.2 Precocidade Em 2010 foi realizado um total de 14 246 primeiras consultas de vida na rede de cuidados primários do âmbito jurisdicional da ARS Centro IP, das quais 12 560 (88%) nos serviços desconcentrados deste instituto público. Relativamente a 2009, verificou-se um aumento de 1,6% no total das consultas de vida realizadas naquele âmbito geográfico e de 1,8% no que diz especificamente respeito aos ACES. As primeiras consultas médicas realizadas no período neonatal (0-28 dias de vida) corresponderam a um total de 10 436 em 2010 – variação positiva de 9,33% relativamente a 2009. Assim, enquanto que em 2009 as primeiras consultas realizadas neste período nos ACES corresponderam a 68,9% do total, em 2010 alcançaram 73,6%. Quadro 37 - Precocidade de primeira consulta na vida, realizada até aos 28 dias de vida (2009 e 2010) 44 Quadro 38 - Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos 2006 14,0 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009) 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira NUTS III Fonte: WebSig Considerando o âmbito territorial correspondente à NUTS II de 2002, a taxa de nascimentos pré-termo tem vindo a evoluir de forma positiva (i.e., decrescente) e sustentada nos últimos anos. Não obstante esse facto, a Região Centro NUTS II 2002 apresenta valores superiores aos do Continente. Em 2009, a NUTS III da Cova da Beira era a que apresentava a “taxa” de nascimentos pré-termo mais elevada (11%), tendo a Beira Interior Norte o valor mais baixo (6,6%). Em virtude dos pequenos números envolvidos, os dados por NUTS III apresentam uma grande variação anual, sendo em muitos casos difícil identificar uma tendência. 45 5. Mortalidade 5.1 Taxa de mortalidade infantil e seus componentes Quadro 39 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP Gráfico 32 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP 2006 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 46 2007 2008 2009 Valor médio da Região Centro (2006-2009) A evolução da taxa de mortalidade infantil na Região Centro tem variado em torno dos 3 óbitos com menos de 1 ano de idade por 1 000 nados-vivos. O valor mais alto observado no quadriénio de 2006 a 2009 foi 3,8%o (em 2008), tendo-se cifrado em 2,9%o em 2009. A (reduzida) dimensão do denominador explica a grande variação neste indicador observada a um âmbito sub-regional (ACeS/ULS). Gráfico 33 - Óbitos infantis e nascimentos vivos na Região Centro (NUTS 1999) Região Centro Óbitos infantis Região Centro Nascimentos vivos 54 16.301 16.176 15.465 51 47 46 2004 2005 14.581 46 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 14.745 2008 Gráfico 34 - Taxas de Natalidade, Mortalidade infantil, Fetal e Perinatal na Região Centro (NUTS 2002) natalidade mortalidade infantil 8,6 8,1 fetal(28 e + semanas) 8,2 perinatal (28 e + semanas) 7,8 5,5 3,7 3 4,2 3,2 2,6 4,3 3,7 1,9 2006 2007 2008 2,9 2,6 2009 Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 47 Gráfico 35 - Taxa de mortalidade neonatal por residência das mães/100 nados-vivos 6,0 Continente 5,0 Norte taxa 4,0 Centro - (NUTS 2002) Lisboa 3,0 2,1 2,0 2,0 1,8 2,0 1,0 Alentejo Algarve 2006 2007 2008 2009 Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde Gráfico 36 - Taxa de mortalidade neonatal precoce por residência das mães/100 nados-vivos 4 Continente 3,5 Norte 3 Centro - (NUTS 2002) Lisboa taxa 2,5 2 1,5 1,7 1,6 1,8 1,4 Alentejo 1 Algarve 0,5 0 2006 2007 2008 2009 Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde Gráfico 37 - Taxa de mortalidade pós-neonatal por residência das mães/100 nados vivos 2,5 Continente Norte 2 1,4 taxa 1 Centro - (NUTS 2002) Lisboa 1,6 1,5 1 Alentejo 0,6 0,5 Algarve 0 2006 Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 48 2007 2008 2009 Gráfico 38 - Taxa de mortalidade fetal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28 e + semanas 6 5 taxa 4 Continente 3,7 Norte 3 2,9 2,6 2 1,9 1 Centro - (NUTS 2002) Lisboa Alentejo 0 2006 2007 2008 2009 Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde Gráfico 39 - Taxa de mortalidade perinatal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28 e + semanas 8 7 6 Continente 5,5 taxa 5 4,3 4,2 4 3,7 Norte Centro - (NUTS 2002) Lisboa 3 2 Alentejo 1 0 2006 2007 2008 2009 Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde 49 5.2 Esperança de vida aos 65 anos A esperança de vida aos 65 anos na Região Centro (NUTS 2002) é de cerca de 18 anos, valor que em 2007-2009 igualou o do Continente e que tem registado também um aumento nos últimos anos. Ao nível das NUTS III, a esperança de vida aos 65 anos é muito semelhante, variando entre 18 e 19 anos. Verifica-se, pois, uma tendência regional crescente e sustentada neste indicador positivo de saúde. Quadro 40 - Esperança de vida aos 65 anos Esperança de vida aos 65 anos 2004-2006 2005-2007 2006-2008 2007-2009 Anos Anos Anos Anos Continente 17,98 18,09 18,26 18,43 Centro (NUTS 2002) 18,13 18,21 18,33 18,43 Baixo Vouga 18,19 18,4 18,52 18,6 Baixo Mondego 18,19 18,04 18,26 18,4 Pinhal Litoral 18,36 18,59 18,8 18,65 Pinhal Interior Norte 17,96 18,17 18,51 18,51 Dão-Lafões 18,39 18,52 18,65 18,72 Pinhal Interior Sul 18,08 18,2 18,67 18,4 Serra da Estrela 17,75 17,88 18,07 17,63 Beira Interior Norte 18,44 18,46 18,49 18,76 Beira Interior Sul 18,15 18,2 18,29 18,56 Cova da Beira 18,6 18,68 18,82 18,79 Oeste 17,48 17,57 17,72 17,65 Médio Tejo 18,41 18,48 18,86 18,94 Fonte: INE * A NUTS 2002 inclui na Região Centro as NUTS III Oeste e Médio Tejo, que actualmente não integram o âmbito territorial da ARS Centro, IP Anos Gráfico 40 - Esperança de vida aos 65 anos 18,5 18,43 18,4 18,33 18,3 18,21 18,2 18,1 18,13 18 17,9 17,8 17,7 2004-2006 2005-2007 Continente Fonte: INE 50 2006-2008 Centro (NUTS 2002) 2007-2009 5.3 Mortalidade por principais causas de morte O número de óbitos por todas as causas registados em 2009 foi de 20 173, sendo que a proporção de óbitos por causas não classificadas correspondeu a 10,2%. Relativamente ao quadriénio 2006-2009 (valor cumulativo) a maior proporção de óbitos verificou-se em relação às doenças do aparelho circulatório (mortalidade proporcional de 32%), seguindo-se as doenças atribuíveis ao tabaco (correspondentes a 26% do total de óbitos registados no período em apreço). Refira-se que 12,1% dos óbitos registados neste quadriénio dizem respeito a causas não classificadas. Quadro 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte (todas as idades) na Região Centro/NUTS 1999 (2006-20095) * Proporção de óbitos dentro de cada grande grupo de causas de morte, 2006-2009 Fonte: INE 5 Os dados subordinados à Lei do Sistema Estatístico Nacional (omissão de óbitos, quando iguais ou inferiores a 2). 51 A análise da mortalidade proporcional na área territorial da ARSC e no quadriénio 2006-2009, pretende dar a conhecer qual o “peso” relativo de cada causa de morte no total dos óbitos (todas as idades) e ocorridos nesse período de tempo e nos óbitos prematuros (antes dos 65 anos de idade), para ambos os sexos e por sexo. Gráfico 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte – grandes grupos de causas (2006-2009) 32,0 20,7 12,1 12,1 4,9 4,6 4,6 1,8 SSAA NãoClassificados D Infecciosas Tumores Malignos D Endócrinas Nutricionistas Metabólicas D Aparelho Circulatório ARSC, IP Continente D Aparelho Respiratório D Aparelho Digestivo Causas Externas Fonte: INE Gráfico 42 - Mortalidade proporcional por causa de morte – causas específicas (2006-2009) 16,0 14,9 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 6,0 4,0 2,0 5,0 3,4 2,4 4,0 1,9 1,5 0,0 ARSC, IP Fonte: INE 52 Continente 2,2 1,2 Gráfico 43 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo Masculino (2006-2009) 30,0 26,4 23,8 25,0 20,0 15,0 12,7 11,7 10,0 5,0 4,1 5,0 6,2 1,8 0,0 SSAA NãoClassificados D Infecciosas Tumores Malignos D Endócrinas Nutricionistas Metabólicas ARSC, IP D Aparelho Circulatório D Aparelho Respiratório D Aparelho Digestivo Causas Externas Continente Fonte: INE Gráfico 44 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo feminino (2006-2009) 37,9 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 17,4 12,4 11,5 10,0 5,7 5,0 4,3 1,8 2,9 0,0 SSAA NãoClassificados D Infecciosas Tumores Malignos D Endócrinas Nutricionistas Metabólicas ARSC, IP D Aparelho Circulatório D Aparelho Respiratório D Aparelho Digestivo Causas Externas Continente Fonte: INE 53 Gráfico 45 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo masculino (2006-2009) 14,0 12,7 12,0 10,0 8,0 6,1 5,1 6,0 3,8 3,3 4,0 3,4 3,1 2,1 2,0 1,7 2,0 0,0 ARSC, IP Continente Fonte: INE Gráfico 46 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo feminino (2006-2009) 17,1 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,6 3,0 4,0 2,0 5,9 4,9 1,5 1,6 1,0 0,0 ARSC, IP Fonte: INE 54 Continente 1,4 0,7 5.4 Mortalidade prematura (0-64 anos) A mortalidade proporcional prematura permite valorizar as mortes por determinada causa para ambos os sexos e por sexo, o qual permite observar o “peso” relativo a cada causa de morte e a sua evolução ao longo do quadriénio. Quadro 42 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas de morte6 Gráfico 47 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas por sexo Todas as causas de morte - ARSC,IP Todas as causas de morte - Continente 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2006 2007 Masculino 2008 2009 2006 Feminino 2007 Masculino 2008 2009 Feminino Fonte: INE Quadro 43- Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados7 Fonte: INE 6 7 Os dados estatísticos apresentados, são o total de óbitos de todas as idades, de ambos os sexos e por sexo. Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 55 Gráfico 48 - Mortalidade proporcional prematura de Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados por sexo Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados - Continente Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados - ARSC,IP 16,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2006 2007 Masculino 2008 2006 2009 2007 Masculino Feminino 2008 2009 Feminino Fonte: INE Quadro 44 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Doenças Infecciosas e Parasitárias8 Gráfico 49 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças Infecciosas e Parasitárias por sexo Doenças Infecciosas e Parasitárias - Continente Doenças Infecciosas e Parasitárias - ARSC,IP 8,0 2,5 7,0 2,0 6,0 5,0 1,5 4,0 1,0 3,0 2,0 0,5 1,0 0,0 0,0 2006 2007 Masculino 2008 2009 Feminino 2006 2007 Masculino Fonte: INE Quadro 45 - Mortalidade proporcional prematura – Tuberculose9 Fonte: INE 8 9 Fórmula de cálculo (número de óbitos neste grande grupo / total de óbitos de todas as causas) Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 56 2008 Feminino 2009 Quadro 46 - Mortalidade proporcional prematura - VIH/Sida10 Gráfico 50 - Mortalidade proporcional prematura por VIH / Sida por sexo VIH / Sida - Continente VIH / Sida - ARSC,IP 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 0,4 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,1 0,1 0,0 2006 2007 Masculino 2008 2006 2009 2007 Masculino Feminino 2008 2009 Feminino Fonte: INE 5.4.1 Mortalidade proporcional prematura do total dos Tumores Malignos Gráfico 51 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da próstata11 TM Próstata 0-64 anos TM Próstata 10,0 9,0 4,0 9,4 9,0 9,2 9,5 3,5 8,0 3,0 7,0 % 5,0 Área territorial da ARSC, IP 4,0 Continente 3,0 1,5 1,0 0,0 0,9 0,9 0,6 0,5 1,0 0,0 2006 11 2,0 1,0 2,0 10 % 2,5 6,0 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) Fórmula de cálculo (número de óbitos TM próstata / Total de óbitos Tumores Malignos) 57 Fonte: INE Gráfico 52 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da Mama (feminina)12 TM Mama (feminina) 0-64 anos TM Mama (feminina) 18,0 6,8 16,0 Área territorial da 14,0 ARSC, IP 12,0 6,6 6,6 6,4 6,3 % 6,2 6,2 Continente 6,0 5,8 % 7,0 11,9 10,0 9,4 8,0 6,0 5,7 5,6 15,7 13,5 4,0 5,4 2,0 5,2 0,0 5,0 2006 2006 2007 2008 2007 2008 2009 2009 Fonte: INE Gráfico 53 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Colo do Útero13 TM Colo do Útero 0-64 anos TM Colo do Útero 2,5 1,2 1,0 1,0 0,8 0,7 1,8 1,5 Continente 0,6 1,5 % % 2,0 Área territorial da ARSC, IP 0,8 1,1 1,0 0,4 0,4 0,5 0,2 0,0 0,6 0,0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Fonte: INE Gráfico 54 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Cólon e Recto14 TM Cólon e Recto 17,0 25,0 16,8 16,7 16,5 16,3 16,0 16,0 Área territorial da ARSC, IP 20,0 Continente 15,0 15,5 14,0 2007 2008 2009 Fonte: INE Fórmula de cálculo (número de óbitos TM mama / Total de óbitos Tumores Malignos) Fórmula de cálculo (número de óbitos TM colo do útero / Total de óbitos Tumores Malignos) Fórmula de cálculo (número de óbitos TM Cólon e Recto / Total de óbitos Tumores Malignos) 58 10,5 0,0 2006 14 17,5 5,0 14,5 13 17,7 10,0 15,0 12 21,7 % % TM Cólon e Recto 0-64 anos 2006 2007 2008 2009 Quadro 47 - Mortalidade proporcional prematura - Diabetes Mellitus15 Gráfico 55 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo Diabetes Mellitus - Continente Diabetes Mellitus - ARSC,IP 2,5 1,6 1,4 2,0 1,2 1,0 1,5 0,8 1,0 0,6 0,4 0,5 0,2 0,0 0,0 2006 2007 2008 Masculino 2006 2009 2007 Masculino Feminino 2008 2009 Feminino Fonte: INE Gráfico 56 - Mortalidade proporcional (total e prematura) da doença de diabetes Mellitus16 Diabetes Mellitus 0-64 anos 80,0 70,0 60,0 82,9 Área territorial da ARSC, IP 81,5 81,2 80,8 Continente 50,0 % % Diabetes Mellitus 84,5 84,0 83,5 83,0 82,5 82,0 81,5 81,0 80,5 80,0 79,5 79,0 52,1 54,3 46,2 44,6 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Fonte: INE 15 16 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) Fórmula de cálculo( número de óbitos doenças diabetes Mellitus / total de óbitos de todas doenças endócrinas nutricionistas metabólicas) 59 Quadro 48 - Mortalidade proporcional prematura - Doença Isquémica do Coração17 Gráfico 57 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo Doença Isquémica do Coração - Continente Doença Isquémica do Coração - ARSC,IP 3,0 7,0 2,5 6,0 5,0 2,0 4,0 1,5 3,0 1,0 2,0 0,5 1,0 0,0 0,0 2006 2007 2008 Masculino 2009 2006 2007 Masculino Feminino 2008 2009 Feminino Fonte: INE Gráfico 58 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças Isquémica Coração18 D Isquémica Coração D Isquémica Coração 0-64 anos 25,0 80,0 15,4 16,1 60,0 15,6 10,0 Área territorial da ARSC, IP Continente 50,0 % 15,7 % 15,0 70,5 70,0 20,0 50,9 40,0 30,0 26,9 21,4 20,0 5,0 10,0 0,0 0,0 2006 2007 2008 2009 2006 Fonte: INE 17 18 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) Fórmula de cálculo ( número de óbitos doença Isquémica do Coração / total de óbitos de todas doenças do aparelho circulatório) 60 2007 2008 2009 Quadro 49 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças Cerebro-vasculares19 Gráfico 59 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo Doenças Cerebrovasculares - Continente Doenças Cerebrovasculares - ARSC,IP 8,0 7,0 7,0 6,0 6,0 5,0 5,0 4,0 4,0 3,0 3,0 2,0 2,0 1,0 1,0 0,0 0,0 2006 2007 2008 Masculino 2006 2009 2007 2008 Masculino Feminino 2009 Feminino Fonte: INE Gráfico 60 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças do aparelho circulatório20 D Cerebrovasculares 0-64 anos D Cerebrovasculares 48,0 40,0 48,5 35,0 47,0 46,7 % 46,0 45,4 45,0 45,5 Área territorial da ARSC, IP Continente 44,0 30,7 31,0 25,0 20,0 43,0 15,0 42,0 10,0 41,0 5,0 40,0 34,3 30,0 % 49,0 20,3 0,0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Fonte: INE 19 20 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) Fórmula de cálculo (número de óbitos doença Cerebro-vasculares / total de óbitos de todas doenças do aparelho circulatório) 61 Gráfico 61 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes 21 Acidentes Acidentes 0-64 anos 70,0 70,0 61,2 50,0 47,5 47,3 44,1 % 40,0 Área territorial da ARSC, IP 50,0 Continente 40,0 30,0 30,0 20,0 20,0 10,0 10,0 0,0 0,0 2006 61,2 60,0 2007 2008 47,5 47,3 44,1 % 60,0 2006 2009 2007 2008 2009 Fonte: INE Gráfico 62 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes de transporte Acid. Transporte Acidentes Transporte 0-64 anos 45,0 29,0 28,5 28,0 Área territorial da 40,0 ARSC, IP 35,0 27,0 27,0 Continente % 25,0 35,7 33,1 32,4 30,0 26,0 % 22 25,0 20,0 24,0 24,0 23,8 19,8 15,0 23,0 10,0 22,0 5,0 21,0 0,0 2006 2007 2008 2009 2006 2007 2008 2009 Fonte: INE Gráfico 63 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de lesões auto provocadas intencionalmente (suicídios) 23 Suicidios 0-64 anos Suicidios 30,0 25,0 20,0 17,2 18,0 19,3 15,0 25,0 23,7 20,9 20,0 Continente % 13,0 % Área territorial da ARSC, IP 16,0 15,0 10,0 10,0 8,0 5,0 5,0 0,0 0,0 2006 2007 2008 2009 2006 Fonte: INE 21 22 23 Fórmula de cálculo (número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade) Fórmula de cálculo ( número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade) Fórmula de cálculo (número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade) 62 2007 2008 2009 Quadro 50 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças atribuíveis ao Tabaco24 Gráfico 64 - Mortalidade proporcional prematura de doenças atribuíveis ao tabaco (por sexo) Doenças atribuiveis ao Tabaco - Continente Doenças atribuiveis ao Tabaco - ARSC,IP 30,0 30,0 25,0 25,0 20,0 20,0 15,0 15,0 10,0 10,0 5,0 5,0 0,0 0,0 2006 2007 Masculino 2008 2006 2009 2007 Masculino Feminino 2008 2009 Feminino Fonte: INE Quadro 51 - Mortalidade proporcional prematura - doenças atribuíveis ao álcool25 Gráfico 65 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças atribuíveis ao álcool (por sexo) Doenças atribuiveis ao Álcool - Continente Doenças atribuiveis ao Álcool - ARSC,IP 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2006 2007 Masculino 2008 2009 Feminino 2006 2007 Masculino 2008 2009 Feminino Fonte: INE 24 25 Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas) 63 5.5 Principais causas de morte antes dos 65 anos Gráfico 66 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por grandes grupos de causas (2006-2009) 35,0 30,0 25,1 25,0 20,0 13,7 13,6 15,0 10,0 7,9 5,0 2,6 1,7 1,7 6,9 0,0 SSAA NãoClassificados D Infecciosas Tumores Malignos D Endócrinas Nutricionistas Metabólicas ARSC, IP D Aparelho Circulatório D Aparelho Respiratório D Aparelho Digestivo Causas Externas Continente Fonte: INE Gráfico 67 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por causas específicas (2006-2009) 9,0 7,8 8,0 6,9 7,0 6,0 5,0 5,6 5,3 4,8 4,2 4,0 4,0 2,7 3,0 2,0 1,7 1,3 1,0 0,0 ARSC, IP Fonte: INE 64 Continente Gráfico 68 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte (2006-2009) 35,0 30,0 25,0 20,6 20,0 15,0 13,8 11,1 10,7 10,0 7,8 5,0 2,3 1,6 1,5 0,0 SSAA NãoClassificados D Infecciosas Tumores Malignos D Endócrinas Nutricionistas Metabólicas ARSC, IP D Aparelho Circulatório D Aparelho Respiratório D Aparelho Digestivo Causas Externas Continente Fonte: INE Gráfico 69 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte (2006-2009) 50,0 45,0 40,0 34,4 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 10,2 9,4 6,3 5,0 3,1 1,8 1,3 6,5 0,0 SSAA NãoClassificados D Infecciosas Tumores Malignos D Endócrinas Nutricionistas Metabólicas ARSC, IP D Aparelho Circulatório D Aparelho Respiratório D Aparelho Digestivo Causas Externas Continente Fonte: INE 65 Gráfico 70 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte específica (2006-2009) 8,0 7,0 7,0 6,4 5,8 6,0 5,1 5,0 3,8 4,0 3,2 3,0 2,3 2,3 2,0 1,3 0,9 1,0 0,0 ARSC, IP Continente Fonte: INE Gráfico 71 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte específica (2006-2009) 7,0 6,0 5,5 4,9 5,0 4,0 3,0 3,9 3,2 2,8 2,4 2,0 1,1 1,3 1,1 1,0 0,0 ARSC, IP Fonte: INE 66 Continente 2,0 6. Principais problemas de saúde 6.1 Doenças cardiovasculares 6.1.1 Incidência e mortalidade por acidentes vasculares cerebrais No que respeita às doenças cérebro-vasculares bem como as doenças isquémicas cardíacas, têm vindo a decrescer progressivamente na Região Centro. Gráfico 72 - Mortalidade por acidentes vasculares cerebrais padronizada (2002-2005) 140,0 120,0 119,8 119,6 100,0 100,2 95,2 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 2002 2003 Continente 2004 2005 Região Centro Fonte: INE (relatório de actividades 2007 – ARSC, IP) 6.1.2 Incidência e mortalidade por doença isquémica do coração padronizada para a idade da população europeia Gráfico 73 - Mortalidade por doença isquémica do coração padronizada (2002-2005) 70,0 60,0 50,0 40,0 41,5 40,2 36,9 30,0 33,3 20,0 10,0 0,0 2002 2003 Continente 2004 2005 Região Centro Fonte: INE (relatório de actividades 2007 – ARSC, IP) 67 6.2 Hipertensão Existiam em 2010 na Região Centro 165 479 hipertensos com compromisso de vigilância em programa – mais 30,55% do que no ano anterior. Em termos regionais, foi efectuado pelo menos 1 registo tensional em 65% dos hipertensos, correspondendo a um aumento de quase 30% relativamente a 2009. Quadro 52 - % hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses (2009 e 2010) 6.3 Diabetes 6.3.1 Prevalência Na Região Centro a prevalência da diabetes é estimada em 10,7% - correspondendo a 6,4% diabéticos já diagnosticados e 4,3% diabéticos não diagnosticados. 68 Quadro 53 - Rastreio de retinopatia diabética 19.106 13.317 18.485 15.237 19.902 16.883 15.621 11.235 5.067 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total Rastreios Fonte: INE (relatório de actividades2007-2009 da ARSC, IP) A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é estimada em cerca de 40%, enquanto nos diabéticos tipo 2 é de 20%. O grupo etário mais atingido situa-se entre os 30 e os 65 anos, sendo o sexo feminino mais afectado. Quadro 54 - Resultados do rastreio de retinopatia diabética Doentes que necessitam Doentes que não necessitam tratamento ANO de tratamento Nº % Nº % 2001 2.872 56,7 2.195 43,3 2002 5.530 41,5 7.787 58,5 2003 3.650 32,5 7.585 67,5 2004 5.304 27,8 13.802 72,2 2005 3.116 20,5 12.121 79,5 2006 2.962 16 15.523 84,0 2007 2.935 17,4 13.948 82,6 2008 1.503 7,6 18.399 92,4 2009 959 6,1 14.662 93,9 TOTAL 28.831 21,4 106.022 78,6 Fonte: INE (relatório de actividades2007-2009 da ARSC, IP) 69 6.4 Doenças oncológicas Gráfico 74 - Mortalidade por neoplasias padronizada para a idade pela população europeia (%ooo) 180 160 153,3 140 154,5 153,7 145,2 145,2 147,2 146 142 137,4 137,4 120 100 80 60 40 20 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Continente 2003 2004 2005 2006 Região Centro Fonte: INE Fonte: INE (relatório de actividades 2008 da ARSC, IP) 6.4.1 Cancro da mama feminina A ARS Centro desenvolve programas de prevenção primária, secundária e terciária na luta contra a doença. Os programas de prevenção secundária em curso são os Rastreios do Cancro da mama, do colo do útero e do cólon e recto. Gráfico 75 - Mortalidade Padronizada por Cancro da Mama feminina por 100 mil mulheres 30 25 20 20,8 21,7 23 21,8 22,1 20,4 20,8 20 18,8 18,1 18 18,2 18,1 18,3 15 10 5 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Continente Fonte: INE 70 R.Centro A mortalidade padronizada por Cancro da mama tem tido uma diminuição progressiva geral, mas sem redução na população com idade inferior a 65 anos. Gráfico 76 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama - feminina (< a 65 anos) 20 18 Continente 16 Norte 14 12 Centro - (NUTS 2002) 11,6 11,1 11,2 10,9 Lisboa 10 8 Alentejo 6 Algarve 4 2 0 2006 2007 2008 2009 Fonte: WebSIG (NUTS - 2002) Gráfico 77 - Incidência Padronizada por Cancro da Mama Feminina (%ooo) 100 90 80 71,3 70 64,8 60 50 53,3 57,6 49,4 53,7 74,8 72,2 68,9 61,4 74,9 72,1 78,4 65,6 50,7 40 30 20 10 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 R.Centro Continente Fonte: ROR 71 6.4.2 Rastreio do cancro da mama O Rastreio do Cancro da mama na Região Centro, iniciou-se em 1990 e garante cobertura geográfica total em 2000. A taxa de cobertura regional foi de 66,1% na última volta (2008-2009). Quadro 55 – Programa de rastreio do cancro da mama PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO DA MAMA DA ARS CENTRO - Avaliação da última volta - 2008/2009 23601 13331 13328 16049 13091 17585 23183 14290 14220 16796 14043 12964 16226 10217 10862 12649 9373 73,7 70,0 71,5 76,4 75,3 66,7 68,9 61,9 69,0 73,3 70,9 64,4 461 628 590 351 391 244 3,6 3,9 5,8 3,2 3,1 2,6 461 624 589 345 391 242 Aferições Pos itiva 44 54 53 44 42 27 12604 26747 13249 28650 9342 16279 70,5 56,8 66,7 54,8 280 770 3,0 4,7 277 770 25 72 16575 22702 5951 8359 29683 14135 11246 14139 17167 24146 10185 19450 59,3 80,6 55,3 77,1 293 590 2,9 3,0 290 590 26 63 6429 4990 77,6 75,5 160 3,2 162 14 8650 6294 72,8 67,8 31215 16692 53,5 50,6 178 627 2,8 3,8 176 613 22 62 15074 12008 14874 12567 9887 11752 83,4 82,3 79,0 80,0 79,1 74,8 355 280 255 2,8 2,8 2,2 355 272 253 38 31 46 9,5 8,7 9,0 12,8 10,7 11,2 9,0 9,4 9,0 10,7 8,6 12,5 10,1 10,7 11,4 18,2 258 473 271579 189729 69,9 66,1 6453 3,4 6410 663 10,3 pop elegivel 45-69 estim ACES Convidadas 16933 BAIXO VOUGA I B. VOUGA II B. VOUGA III COVA BEIRA ULS CasteloBranco PINHAL INT. NORTE I B. MONDEGO III BAIXO MONDEGO I BAIXO MONDEGO II ULS da GUARDA PINHAL INT NORTE II PINHAL LITORAL I PINHAL LITORAL II DÃO L. III D. LAFÕES II Dão Lafões I Viseu REGIÃO CENTRO Tx participação Rastreadas Tx cobertura Leitura positiva positivas (%) Aferidas Fonte: ROR 6.4.3 Cancro do colo do útero Gráfico 78 – Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (%ooo) 4,5 4,3 4,1 4 3,6 3,5 3,1 3 3,3 2,5 3,5 2,5 3,6 3,3 3,2 3 3,1 3,2 2,9 2,6 3 2,7 3,2 2,2 2 3,2 2,1 3,1 3,2 2,3 2,4 1,5 Continente 1 1996 Fonte: INE 72 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Região Centro 2006 2007 2008 Tx AF. + A mortalidade padronizada por Cancro do colo do útero tem vindo a diminuir, embora antes dos 65 anos se observe um ligeiro aumento. A incidência, após uma queda significativa nos anos 90, manteve-se estável nos últimos anos. Gráfico 79 - Taxa de Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (< a 65 anos) 6 Continente 5 Norte 4 Centro - (NUTS 2002) Lisboa 3 2,6 2,5 2,3 Alentejo 2 Algarve 1,4 1 2006 0 2007 2008 2009 Fonte: WebSIG Gráfico 80 - Incidência Padronizada Cancro do Colo do Útero (%ooo) colo total invasivos in situ 28,04 22,42 21,16 18,79 19,55 18,65 17,82 16,7 15,85 12,19 13,14 12,45 9,97 9,69 9,1 11,2 8,81 6,62 1995 1996 1997 1998 12,36 1999 6,41 2000 2001 11,06 7,59 2002 9,73 6,97 2003 18,3 18,09 16,7 14,31 14,44 8,4 9,0 5,9 5,4 10,32 7,77 2004 2005 14,0 9,4 8,9 9,4 7,3 8,1 5,9 2006 16,8 2007 2008 8,5 8,3 2009 Fonte: ROR 73 6.4.4 Rastreio do cancro do colo do útero O Rastreio do Cancro do colo do útero iniciou-se em 1990 e abrangeu toda a região a partir de 2006. A taxa de cobertura regional foi de 57% na última volta (2007-2009). Quadro 56 – Programa de rastreio do cancro do colo do útero PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO DA ARS CENTRO (triénio 2007-2009) ACES pop elegivel 25-64 (estim) Metas Anuais citol 2007 citol 2008 citol 2009 negativos insatisfa tório asc-us/h LSIL HSIL carcinoma BAIXO VOUGA I 27.771 5.554 4.973 5.231 5.319 14.952 38 249 244 37 3 B. VOUGA II AVEIRO 39.752 7.950 8.456 8.685 9.290 24.885 241 808 380 112 5 B. VOUGA III 22.988 4.598 4.225 4.030 4.522 12.109 131 352 138 46 1 COVA BEIRA 20.628 4.126 4.180 4.290 4.108 12.368 6 71 122 11 0 BEIRA INTERIOR SUL 15.831 3.166 2.615 2.346 1.918 6.700 6 56 106 10 1 PINHAL INTERIOR SUL 6.674 1.335 1.631 1.456 1.394 4.398 2 31 44 6 0 PINHAL INT. NORTE I 21.036 4.207 4.015 4.564 4.395 12.578 19 155 193 28 1 B. MONDEGO III 19.613 3.923 4.264 4.594 4.596 12.593 150 453 186 67 5 BAIXO MONDEGO I 44.085 8.817 8.620 9.238 9.277 26.411 36 303 329 53 3 BAIXO MONDEGO II 25.602 5.120 4.362 5.642 5.238 14.735 39 218 219 29 2 SERRA ESTRELA 10.896 2.179 1.201 1.384 1.500 3.968 0 52 59 5 1 BEIRA INTERIOR NORTE I 15.580 3.116 3.966 3.481 3.165 10.446 8 71 76 9 2 B. INT. NORTE II 8.378 1.676 2.155 1.478 1.654 5.164 7 46 59 11 0 PINHAL INT NORTE II 8.850 1.770 1.499 1.322 1.275 3.803 57 170 49 17 0 PINHAL LITORAL I 13.062 2.612 1.424 1.322 1.600 4.075 49 153 55 14 0 PINHAL LITORAL II 49.024 9.805 6.390 6.650 6.890 18.627 177 719 285 115 7 DÃO LAFÕES III 22.007 4.401 3.439 3.613 3.298 9.605 54 511 126 50 4 D. LAFÕES II 18.362 3.672 2.732 3.487 3.373 8.932 50 451 106 51 2 Dão Lafões I - VISEU 23.733 4.747 5.625 6.140 5.668 16.334 77 696 222 95 9 REGIÃO CENTRO 413.872 82.774 75.772 78.953 78.480 222.683 1.147 5.565 2.998 766 46 0,55 0,57 0,57 954,88 4,92 23,86 13,60 3,54 0,20 por mil Fonte: ROR 6.4.5 Cancro do cólon e recto A mortalidade por Cancro do cólon e recto, tem vindo a aumentar sustentável mente na Região Centro, mais de 3% ao ano (em média), nos últimos 12 anos. Esse aumento é mais significativo no grupo etário com mais de 65 anos. 74 Gráfico 81 - Mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (%ooo) 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 20,8 19,2 1997 1998 21,6 21,1 21,8 20,4 21,9 22,3 18 17,7 1996 20,7 20,3 20,1 1999 2000 2001 2002 Continente 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Região Centro Fonte: INE Gráfico 82 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (< a 65 anos) 12 Continente 10 8 8,1 Norte 7,8 7,9 7,4 Centro - (NUTS 2002) Lisboa 6 Alentejo 4 Algarve 2 0 2006 2007 2008 2009 Fonte: WebSIG A incidência do Cancro do cólon e recto na Região Centro tem tido um aumento intenso na última década (crescimento superior a 70% nos últimos 11 anos). 75 Gráfico 83 - Incidência Padronizada CCR na Região Centro (%ooo) Fonte: ROR O Rastreio do Cancro do cólon e recto (CCR) em fase piloto em 30 centros de saúde da Região Centro. Durante 2011 prevê-se o alargamento progressivo dos ACES envolvidos de uma forma a garantir a cobertura geográfica total em 2012. 76 6.7 Doenças transmissíveis 6.7.1 VIH/Sida Durante o 1º semestre de 2010 foram notificados 41 novos casos de infecção VIH/Sida na Região Centro. Em termos cumulativos, o total de casos notificados nesta região até Junho de 2010 foi de 3531, sendo que o total de óbitos foi de 758. Assim, durante o 1º semestre de 2010 o número de óbitos notificados foi de 26. A taxa de seropositividade VIH em rastreados nos CAD da região foi de 5,6 por 1000 em 2009 e de 4,3 por 1000 durante o período em apreço. Gráfico 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA 16 14 Continente 12 Norte 10 Centro - (NUTS 2002) 8 Lisboa 6 Alentejo 4 Algarve 3,3 2,8 2 0 2006 2007 2,1 2,1 2008 2009 Fonte: WebSIG 77 6.8 Tuberculose Foram notificados 244 casos dos quais 226 foram casos novos em 2009. Quadro 57 - Casos novos de Tuberculose por distrito Distrito M F MF % Aveiro 45 26 71 29,1 Castelo Branco 23 18 41 16,8 Coimbra 28 14 42 17,2 Guarda 14 5 19 7,8 Leiria 21 21 42 17,2 Viseu 24 5 29 11,9 Total 155 89 244 100 Fonte: SVIG TB Dos casos novos notificados 92,2 % (225) eram de nacionalidade portuguesa e apenas 7,8 % (19) foram diagnosticados em estrangeiros. Angola, Brasil e França apresentam igual número de casos (4 casos), seguindo-se Marrocos com 2 e os restantes países com 1 caso apenas. Quadro 58 - Casos novos por nacionalidade, 2009 Nacionalidade Nº % Portugueses Estrangeiros Total 225 19 244 92,2 7,8 100,0 Fonte: SVIG TB Quadro 59 - Casos novos notificados em 2009, por país de origem País de origem Portugal % 225 92,2 Angola 4 1,6 Brasil 4 1,6 França 4 1,6 Marrocos 2 0,8 Itália 1 0,4 S. Tomé e Príncipe 1 0,4 Ucrânia 1 0,4 Roménia 1 0,4 1 244 0,4 100,0 China Total Fonte: SVIG TB 78 Nº 6.9 DDO (doenças de declaração obrigatória) Quadro 60 - Sistema de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória – Principais doenças declaradas em Portugal e na Região Centro no ano de 2008 e de 2009 2008 DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA Portugal 6 principais causas Fonte: DGS N = 3.501 3501 Região Centro Fonte: DGS, DSPP Todas as tuberculoses (A15 a A19) Tuberculose respiratória (A15 e A16) Outras salmoneloses Febre escaro-nodular Parotidite epidémica Sifilis precoce Doença dos legionários Todas as tuberculoses (A15 a A19) Tuberculose respiratoria (A15 e A16) Febre escaro nodular Outras salmoneloses Parotidite epidemica Tosse convulsa Hepatite aguda C Febres Tifoide e paratifoide Sifilis precoce Hepatite aguda B Leptospirose Hepatite aguda A Brucelose Febre Q Meningite meningococica Tuberculose miliar Leishmaníase visceral Doença dos legionarios Malaria Rubeola Sarampo Tuberculose do sistema nervoso Infecção meningocócica Botulismo Shigelose Doença de Hansen Tétano Infecção gonocócica Hepatite viral não especificada Malária Equinococose Total N.º % 2.106 2.004 347 171 140 101 85 289 280 64 44 34 18 9 60,15 57,24 9,91 4,88 4,00 2,88 2,43 51,61 50,00 11,43 7,86 6,07 3,21 1,61 0,00 3,39 1,79 1,43 0,00 4,64 0,00 1,43 1,61 0,18 1,79 0,00 0,00 0,18 0,00 1,25 0,89 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 100,00 19 10 8 26 8 9 1 10 1 7 5 1 1 1 1 1 1 1 560 a Taxa por 100.000 residentes em Portugal e na área da ARSC, IP; estimativa do INE para o final de 2008 b Taxa por 100.000 residentes na nova área da ARSC, IP; estimativa do INE o final de 2008 2009 a Taxa 19,82 18,86 3,27 1,61 1,32 0,95 0,80 12,00 11,63 2,66 1,83 1,41 0,75 0,37 0,79 0,42 0,33 1,08 0,33 0,37 0,04 0,42 0,04 N.º % Taxa b 162 157 63 25 21 16 13 12 11 8 7 6 4 4 4 4 3 2 2 1 1 1 44,38 43,01 17,26 6,85 5,75 4,38 3,56 3,29 3,01 2,19 1,92 1,64 1,10 1,10 1,10 1,10 0,82 0,55 0,55 0,27 0,27 0,27 9,07 8,79 3,53 1,40 1,18 0,90 0,73 0,67 0,62 0,45 0,39 0,34 0,22 0,22 0,22 0,22 0,17 0,11 0,11 0,06 0,06 0,06 365 100,00 10.627.250 0,29 0,21 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 2.408.006 1.786.692 Fonte: INE (relatório de actividades2008-2009 da ARSC, IP) 79 6.10 Doenças evitáveis pela vacinação Quadro 61 - Cobertura vacinal – Gripe Sazonal 2008/2009 < 65 anos ≥ 65 anos Total Profissionais das instituições Utentes institucionalizado s Instituições respondentes Centros Saúde Hospitais Centros Saúde Hospitais 57 15 59 19 58 18 Avaliação 2008/2009 (%) 1,5 14,4 4,4 16 76 72 Administrativos, Auxiliares, Outros técnicos Hospitais Enfermeiros Centros Saúde Médicos Instituições de apoio social e/ou privada de saúde* Idosos e população em geral Profissionais de saúde * Dados de 78 concelhos (num total de 87) Quadro 62 - Cobertura vacinal –Vacinas do PNV- coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7 e 13 anos de idade DTPa III/DTPa Hib III/Hib VIP III/VIP VHB III/VHB MenC II/MenC DTPa IV/DTPa Hib IV/Hib VASPR I MenC III/Men C DTPa V/DTPa VIP IV/VIP VASPR II 2007 96 96 98 98 98 98 98 98 96 96 98 98 96 97 97 2008 97 96 99 98 98 98 98 98 96 96 98 97 97 97 97 84 2009 96 96 98 98 98 98 98 98 95 96 97 96 95 96 96 85 Quadro 63 - Cobertura vacinal – VACINAS DO PNV- coortes de nascidos de 14, 18, 25 e 65 anos de idade VIP VHB III Td Td Td 2008 2009 97 95 97 96 96 94 96 75 72 98 98 95 97 97 97 97 96 97 97 96 95 97 96 78 79 76 77 84 Fonte: INE (relatório de actividades2007-2009 da ARSC, IP) 80 25 anos de 65 anos de idade idade 18 anos de idade Td HPV III (rapa rigas) VASP R II Avaliação por ano (%) 2007 VASP R II VHB III/VH B 14 anos de idade HPV I Avaliação por ano (%) BCG 7 anos de idade VHB I 2 anos de idade BCG 1 ano de idade Raparigas com 13 anos de idade HPV III Nascidos ano de avaliação 54 7. Principais morbilidades na região: estudo SAÚDE CENTRO 2005 De acordo com o estudo Saúde Centro 2005, a utilização dos serviços de saúde revela um padrão de “interioridade”. Assim, a consulta com o médico de família é significativamente mais elevada em ACES do interior centro e norte e, contrariamente, é menos significativa em ACES do litoral sul que, por sua vez, apresentam RPM significativamente mais elevadas no que respeita à procura de consulta com médico privado. O recurso ao serviço de urgência é o indicador que reúne mais ACES com razão padronizada de morbilidade (RPM) elevada e significativa, concentrando-se no interior centro e norte. O internamento hospitalar apenas revela RPM significativamente inferiores em ACES do litoral ou próximos do litoral. A consulta externa tem uma utilização significativamente mais elevada nos ACES do interior centro da região em oposição aos ACES do norte. Quadro 64 - Razão padronizada de morbilidade (RPM) da utilização dos serviços de saúde, por ACeS Recorreu a médico privado nos últimos 3 meses 133 95 99 74 99 83 84 84 57 Recorreu ao serviço de urgência nos últimos 3 meses 95 99 99 111 97 103 118 132 Internamento hospitalar nos últimos 3 meses 134 112 96 113 106 66 Recorreu a consulta externa hospitalar nos últimos 3 meses 91 92 83 162 141 96 122 65 94 85 73 97 85 83 90 81 67 134 94 95 123 91 118 137 98 87 55 112 90 121 94 104 82 97 105 134 116 132 111 104 126 80 91 98 77 88 75 84 96 86 101 142 Beira Int. Sul 123 Dão-Lafões III 96 Dão-Lafões II 101 101 105 105 106 Bx. Mondego I 92 Cova da Beira Serra da Estrela 90 Beira Int. Norte II 91 Beira Int. Norte I Pinhal Litoral I 115 Pinhal Int. Sul Pinhal Int. Norte II 95 Dão-Lafões I Pinhal Int. Norte I 102 109 108 109 ULS Guarda Pinhal Litoral II Bx. Mondego III 88 Baixo Vouga III 80 Indicadores Baixo Vouga II Consultou o médico de família nos últimos 3 meses Baixo Vouga I Bx. Mondego II ULS C. Branco Utilização dos serviços de saúde 68 113 Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística RPM inferior com significância estatística A protecção/imunização contra a maioria das doenças evitáveis pela vacinação apresenta uma boa cobertura na Região Centro. A vacina contra a gripe sazonal apresenta uma cobertura mais limitada e espacialmente mais dispersa, apenas com RPM significativas para valores mais reduzidos em ACES do interior norte. A maioria dos utentes inquiridos inclui o leite e/ou derivados na sua alimentação, não sendo de destacar valores significativos. 81 Na prática semanal de exercício físico, analisada como factor protector contra o desenvolvimento de doenças crónicas, é de assinalar a marcada concentração de valores mais elevados no litoral norte. A realização de exames de rastreio pelas mulheres para detecção de cancro da mama (mamografia) e do colo do útero (citologia) apresenta, no geral, melhor cobertura no rastreio do cancro da mama, embora sem RPM estatisticamente significativas. No entanto, a realização destes exames é um pouco mais elevada em ACES do litoral norte. Quadro 65 - RPM dos factores protectores, por ACeS Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Bx. Mondego I Bx. Mondego II Bx. Mondego III Pinhal Int. Norte I Pinhal Int. Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Beira Int. Sul Pinhal Int. Sul Beira Int. Norte I Beira Int. Norte II Serra da Estrela ULS Guarda Baixo Vouga I ULS C. Branco Calendário vacinal actualizado 109 105 95 85 110 108 113 102 99 94 109 100 97 97 93 110 95 99 93 Vacina da gripe sazonal, no último ano 89 108 89 88 103 98 104 98 93 109 102 105 96 91 108 106 86 86 108 Consumo habitual de leite e/ou derivados 99 101 100 102 105 100 101 102 94 103 101 100 99 95 100 99 99 105 93 Prática semanal de exercício físico 121 117 114 111 102 95 125 107 80 96 106 98 102 97 98 56 98 92 73 Fez mamografia nos últimos 2 anos 105 108 109 94 104 96 101 96 96 102 99 95 90 101 97 96 103 102 105 Fez citologia do colo uterino nos últimos 2 anos 110 105 108 97 104 98 108 94 91 107 105 91 84 93 86 96 107 94 107 Indicadores Factores protectores Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística RPM inferior com significância estatística De entre os factores de risco considerados, o consumo de bebidas alcoólicas e os fumadores activos são os que apresentam RPM estatisticamente significativas em mais ACeS. No global, observa-se uma dicotomia litoral-interior no consumo de álcool, com consumos estatisticamente inferiores nos ACeS do interior da região e consumos mais elevados nos ACeS do litoral. O maior e menor consumo de tabaco concentra-se nos ACeS do sul da região, com mais fumadores activos no interior e com valores significativamente inferiores à região mais para o litoral. O perímetro abdominal de risco e o excesso de peso apenas são estatisticamente significativos e superiores à região no ACeS Pinhal Interior Norte I. Além deste ACeS, a obesidade torna-se preocupante também no ACeS Baixo Mondego II pelo elevado valor de RPM que regista. 82 A hipertensão apresenta RPM mais elevadas nos ACeS do sul da região, embora apenas estatisticamente significativa no Pinhal Interior Norte II. Contrariamente, alguns ACeS do litoral norte apresentam significativamente menos hipertensos. Os ACeS do interior norte, actualmente integrados na ULS da Guarda, EPE, são de referir por apresentarem valores significativamente inferiores à região no que respeita à hipercolesterolémia,, acontecendo o inverso um pouco por todo o litoral, especialmente no Pinhal Litoral I onde este factor de risco afecta mais utentes. Quadro 66 - RPM dos factores de risco, por ACeS Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Bx. Mondego I Bx. Mondego II Bx. Mondego III Pinhal Int. Norte I Pinhal Int. Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Beira Int. Sul Pinhal Int. Sul Beira Int. Norte I Beira Int. Norte II Serra da Estrela ULS Guarda Baixo Vouga I ULS C. Branco Consumo de bebidas alcoólicas 117 88 114 84 105 108 104 112 104 97 86 94 121 102 81 97 77 88 94 Fumadores activos 89 77 99 130 111 96 89 98 70 56 121 100 88 90 130 71 108 103 88 Perímetro abdominal de risco cardiovascular (HM) 88 103 107 102 101 109 99 114 101 109 96 93 95 100 103 105 90 104 104 Excesso de peso (25<IMC<30) 101 105 97 96 96 105 105 109 100 104 100 97 100 100 103 101 95 93 100 Indicadores Factores de risco Obesidade (IMC>=30) 99 115 103 91 95 113 99 124 104 102 100 82 96 107 109 98 96 90 85 Hipertensão arterial (>140/90mmhg) 101 83 86 98 98 109 102 94 119 107 106 81 105 102 103 110 96 93 104 Hipercolesterolémia(>190 mg%) 98 105 97 106 103 106 108 96 104 121 100 92 106 82 105 98 80 70 100 Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística RPM inferior com significância estatística Em termos de patologias, destaca-se o Pinhal Litoral II como o ACeS que apresenta maior número de problemas com RPM significativamente superior à Região, e o ACeS Baixo Vouga III por motivos opostos. Destacam-se também as doenças crónicas osteoarticulares e cardíacas, porque são as mais prevalentes na região e registam RPM estatisticamente superiores em muitos ACeS. 83 Quadro 67 - RPM das patologias, por ACeS Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Bx. Mondego I Bx. Mondego II Bx. Mondego III Pinhal Int. Norte I Pinhal Int. Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Beira Int. Sul Pinhal Int. Sul Beira Int. Norte I Beira Int. Norte II Serra da Estrela ULS Guarda Baixo Vouga I ULS C. Branco Doença Crónica Osteoarticular 99 98 85 97 96 112 105 107 124 134 111 87 104 84 96 101 92 95 98 Doença Crónica Digestiva 110 82 62 110 100 86 83 112 102 118 121 67 124 85 116 114 91 134 86 Doença Crónica Renal 76 62 88 78 98 111 107 92 150 127 221 67 78 94 95 67 62 132 37 Doença Crónica Neurológica 75 113 88 88 106 86 113 88 116 117 120 68 121 78 109 100 84 150 156 Doença Crónica Cardíaca 124 109 65 61 118 123 125 102 148 115 106 93 108 116 80 122 65 76 86 Doença Crónica Endócrina 77 104 77 76 120 105 123 99 111 133 140 84 103 132 67 77 78 78 82 Doença Crónica Tumoral 73 131 91 110 103 79 65 94 99 132 153 78 76 89 117 97 91 126 106 Doença Crónica Genitourinária 102 81 67 54 82 120 139 100 92 122 150 89 98 95 120 141 88 105 86 Doença Crónica Psíquica 125 85 78 73 101 106 109 109 105 102 115 97 122 85 113 100 108 97 86 Doença Crónica Respiratória 118 108 115 94 111 101 111 88 63 107 136 63 85 74 71 110 92 78 96 Doença Crónica - Obesidade (segundo critério médico) 105 96 86 84 111 112 104 95 112 120 100 81 93 108 137 102 103 67 115 Diabetes 90 111 86 100 112 98 113 107 96 59 109 75 86 104 100 78 91 91 97 Asma ou Bronquite asmática 151 108 128 69 95 91 88 88 63 102 136 94 72 119 83 64 82 60 82 Bronquite, DPCO ou Enfisema 95 117 100 75 126 99 115 82 98 128 111 31 85 70 80 127 130 101 127 Alergia persistente 108 97 103 117 125 90 140 89 77 82 116 83 86 80 98 107 88 85 71 Depressão continuada 157 101 92 76 120 102 110 103 96 92 108 89 104 86 95 76 95 105 92 Consumo regular de psicofármacos 132 92 72 89 118 95 125 101 93 98 107 106 101 97 106 84 79 97 104 Indicadores Patologias Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 RPM superior com significância estatística 84 RPM inferior com significância estatística Quadro 68 – Prevalência por ACeS (%) Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Beira Int. Sul Cova da Beira Pinhal Int. Sul Bx. Mondego I Bx. Mondego II Bx. Mondego III Pinhal Int. Norte I Pinhal Int. Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Beira Int. Norte I Beira Int. Norte II Serra da Estrela Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Prevalência por ACeS (%) Doença Crónica Osteoarticular 35,2 32,9 33,2 26,7 37,8 36,5 37,2 34,3 39,6 36,2 38,8 45,5 47,1 40,1 32,3 38,6 37,8 30,4 35,3 29,4 Doença Crónica Digestiva 10,1 10,7 8,0 5,8 12,9 11,7 11,9 10,3 8,8 8,2 11,7 10,7 11,9 12,6 9,3 15,2 9,4 6,8 12,2 8,5 Doença Crónica Renal 3,0 2,2 1,8 2,4 3,0 2,4 2,0 2,9 3,3 3,1 2,8 4,6 3,7 6,7 1,8 4,3 1,2 2,0 2,2 2,8 Doença Crónica Neurológica 3,8 2,8 4,2 3,2 4,5 3,5 4,0 4,1 3,3 4,3 3,4 4,6 4,4 4,7 3,2 6,4 6,2 2,6 4,6 3,0 Doença Crónica Cardíaca 14,9 16,6 15,1 8,1 14,1 10,1 19,9 17,8 18,3 18,3 15,9 23,3 16,9 16,1 9,9 14,0 14,7 13,5 15,8 17,4 Doença Crónica Endócrina 11,6 8,7 11,8 8,3 8,4 9,2 9,1 14,2 12,3 14,0 11,8 13,3 15,7 16,7 9,1 9,8 10,1 9,8 11,5 15,3 Doença Crónica Tumoral 2,9 2,0 3,6 2,3 3,8 3,4 3,0 3,0 2,3 1,8 2,8 3,0 3,7 4,5 2,6 4,3 3,4 2,2 2,1 2,5 Doença Crónica Genitourinária 5,8 5,4 4,5 3,4 8,0 3,4 8,7 4,8 7,0 8,0 6,0 5,6 7,0 8,8 5,2 7,1 5,6 5,1 5,6 5,5 Doença Crónica Psíquica 9,9 12,6 8,5 7,7 11,1 7,2 9,8 10,1 10,6 10,7 10,8 10,5 10,3 11,7 10,6 9,5 8,6 9,8 11,6 8,3 Doença Crónica Respiratória Doença Crónica Obesidade (segundo critério médico) 6,0 6,8 6,2 6,3 4,6 5,9 6,8 6,7 6,0 6,5 5,4 3,9 6,3 8,2 5,5 5,2 6,1 3,7 5,0 4,4 9,5 9,8 8,9 7,8 13,5 8,1 9,6 10,6 10,7 9,7 9,1 10,9 11,5 9,7 9,7 6,7 11,3 7,7 8,5 10,1 Diabetes 11,4 9,5 12,1 8,6 12,8 12,3 9,4 13,0 11,2 12,5 12,7 11,5 6,9 12,9 10,5 12,0 12,2 8,5 9,4 12,0 Asma ou Bronquite asmática 6,1 9,0 6,5 7,5 5,2 4,3 4,0 5,7 5,5 5,3 5,4 3,9 6,2 8,3 5,0 3,8 5,1 5,7 4,4 7,2 Bronquite, DPCO ou Enfisema 4,6 3,9 4,9 3,8 4,3 3,7 6,4 5,8 4,5 5,1 3,9 4,7 5,7 5,2 6,1 5,8 6,6 1,4 3,8 3,2 Alergia persistente 8,3 9,2 8,2 8,8 7,8 9,6 8,7 10,4 7,5 11,7 7,3 6,3 6,9 9,6 7,3 6,7 5,8 6,9 7,2 6,6 Depressão continuada 14,4 23,1 14,5 13,3 13,4 10,8 10,7 17,4 14,7 15,8 14,9 13,9 13,3 15,8 13,5 14,7 13,2 13,0 14,3 12,1 Consumo regular de psicofármacos 16,1 21,4 14,7 11,3 17,2 14,4 13,5 19,2 15,4 20,0 16,4 15,2 15,9 17,5 12,6 15,9 17,2 17,3 15,6 15,5 Patologias Prevalência regional (%) Média - 2DP Média - 1DP Média + 1DP Média + 2DP Fonte: Estudo Saúde Centro 2005 DP: Desvio-padrão 85 8. Custos associados à prestação de cuidados 8.1 Consumo de medicamentos genéricos em embalagens No 1º semestre de 2010 os medicamentos genéricos facturados corresponderam a 24% do total de medicamentos facturados na Região Centro. Tal representa um valor superior ao observado no ano de 2009, podendo traduzir uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamentos. Quadro 69 - % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos Gráfico 85 - % de medicamentos genéricos em embalagens facturados nos ACES e ULS (2009) 20,5 21,9 20,0 18,9 19,5 15,8 86 18,6 20,2 20,0 20,4 19,6 19,7 21,5 18,9 20,5 19,4 8.2 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório No que diz respeito aos ACeS e ULS da área jurisdicional da ARSC, a amplitude de valores correspondente à proporção de genéricos facturados varia entre 15,8% (Cova da Beira) e 21,9% (Baixo Mondego III). Quadro 70 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório, 2006 e 2008 Observou-se um aumento do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos em 2008, comparativamente com 2006, em todos os ACeS e ULS da Guarda, da área de jurisdição territorial da ARSC (aumento médio de 12,7%). A maior variação percentual verificou-se no ACeS Dão Lafões I (+17%), sendo que o ACeS em que se verificou o aumento menos acentuado foi o do Pinhal Litoral II (10,5%). Gráfico 86 - Variação percentual (2006-08) do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório 17,0 12,1 12,2 12,4 14,0 11,3 12,6 10,6 11,5 12,3 13,6 13,2 10,5 11,8 13,8 13,9 13,2 % Var. 09/10 Fonte: ACS_WebSig 87 8.3 Custo médio de medicamentos facturados por utilizador Quadro 71 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador Gráfico 87 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009) 263,1 256,7 245,3 214,1 88 202,0 279,7 277,0 248,4 249,9 273,9 263,6 249,7 228,3 210,9 188,4 230,7 8.4 Custo médio de MCDTs facturados por utilizador Quadro 72 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador Gráfico 88 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009) 70,7 70,7 74,6 71,8 65,6 62,8 59,5 52,9 44,8 69,8 57,6 47,1 48,5 49,8 54,6 49,2 89 9. Anexos 90