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Perfil de Saúde
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da Região Centro 1
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www.arscentro.min-saude.pt
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Perfil de Saúde
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da Região Centro 1
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Conselho Directivo:
João Pedro Pimentel
Mário Rui Ferreira
Joaquim Gomes da Silva
Regina Dias Bento
Unidade de Planeamento / Observatório
Regional de Saúde:
António Morais
Lúcio Meneses de Almeida
Pedro Filipe Morais
Sandra Lourenço
Lígia Carvalho
José Coimbra
Índice
INTRODUÇÃO/ ENQUADRAMENTO .................................................................................................................................1
1.
Situação sócio - demográfica .................................................................................................................................3
1.1 População residente .......................................................................................................................................3
1.2 Evolução da população residente ...................................................................................................................4
1.3 Estrutura etária da população residente .........................................................................................................5
1.4 População inscrita por ACeS ..........................................................................................................................8
1.5 Índices demográficos ......................................................................................................................................8
1.6 Fecundidade.................................................................................................................................................10
1.7 Nível de instrução .........................................................................................................................................11
1.8 Sectores de actividade económica e profissões............................................................................................12
1.9 Desemprego e actividade .............................................................................................................................14
2.
Recursos de Saúde ...............................................................................................................................................16
2.1 Cuidados de saúde primários .......................................................................................................................16
2.2 Cuidados de saúde hospitalares ...................................................................................................................18
2.3 Cuidados Continuados Integrados ................................................................................................................24
2.4 Oferta de cuidados privados de saúde (convenções e acordos de cooperação) ...........................................26
3.
Determinantes e Estilos de vida ...........................................................................................................................27
3.1 Consumo de álcool .......................................................................................................................................27
3.1.1 Impacte na morbi-mortalidade ...................................................................................................................27
3.2 Consumo de tabaco .....................................................................................................................................28
3.2.1 Impacte na morbi-mortalidade ...................................................................................................................28
3.3 Consumo de drogas .....................................................................................................................................29
3.4 Obesidade e excesso de peso ......................................................................................................................30
3.5 Acidentes .....................................................................................................................................................31
3.5.1 Impacte na morbi-mortalidade ...................................................................................................................31
4.
Ciclo de vida ..........................................................................................................................................................32
4.1 Esperança média de vida .............................................................................................................................32
4.2 Planeamento familiar ....................................................................................................................................33
4.3 Saúde Materna .............................................................................................................................................33
4.3.1 Cobertura ..................................................................................................................................................33
4.4 Gravidez na adolescência.............................................................................................................................35
4.4.1 Gravidez após 35 anos ..............................................................................................................................37
4.5 Cesarianas ...................................................................................................................................................38
4.6 Crianças com baixo peso à nascença...........................................................................................................39
4.7 Partos hospitalares .......................................................................................................................................40
4.8 Diagnóstico precoce até ao 7 dia - recém-nascidos .....................................................................................41
4.9 Saúde infantil................................................................................................................................................43
4.9.1 Cobertura ................................................................................................................................................. 43
4.9.2 Precocidade ............................................................................................................................................. 44
5.
Mortalidade ............................................................................................................................................................ 46
5.1 Taxa de mortalidade infantil e seus componentes ........................................................................................ 46
5.2 Esperança de vida aos 65 anos .................................................................................................................. 50
5.3 Mortalidade por principais causas de morte ................................................................................................ 51
5.4 Mortalidade prematura (0-64 anos) ............................................................................................................. 55
5.4.1 Mortalidade proporcional prematura do total dos Tumores Malignos ......................................................... 57
5.5 Principais causas de morte antes dos 65 anos ............................................................................................ 64
6.
Principais problemas de saúde ............................................................................................................................ 67
6.1 Doenças cardiovasculares ........................................................................................................................... 67
6.1.1 Incidência e mortalidade por acidentes vasculares cerebrais ................................................................... 67
6.1.2 Incidência e mortalidade por doença isquémica do coração padronizada para a idade da população
europeia ............................................................................................................................................................. 67
6.2 Hipertensão................................................................................................................................................ 68
6.3 Diabetes ....................................................................................................................................................... 68
6.3.1 Prevalência .............................................................................................................................................. 68
6.4 Doenças oncológicas ................................................................................................................................... 70
6.4.1 Cancro da mama feminina ........................................................................................................................ 70
6.4.2 Rastreio do cancro da mama.................................................................................................................... 72
6.4.3 Cancro do colo do útero ........................................................................................................................... 72
6.4.4 Rastreio do cancro do colo do útero ......................................................................................................... 74
6.4.5 Cancro do cólon e recto ........................................................................................................................... 74
6.7 Doenças transmissíveis ............................................................................................................................... 77
6.7.1 VIH/Sida ................................................................................................................................................... 77
6.8 Tuberculose ................................................................................................................................................ 78
6.9 DDO (doenças de declaração obrigatória)................................................................................................... 79
6.10 Doenças evitáveis pela vacinação ............................................................................................................. 80
7.
Principais morbilidades na região: estudo SAÚDE CENTRO 2005 .................................................................... 81
8.
Custos associados à prestação de cuidados...................................................................................................... 86
8.1 Consumo de medicamentos genéricos em embalagens ............................................................................... 86
8.2 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado
do SNS, em ambulatório .................................................................................................................................... 87
8.3 Custo médio de medicamentos facturados por utilizador .............................................................................. 88
8.4 Custo médio de MCDTs facturados por utilizador ......................................................................................... 89
9.
Anexos ................................................................................................................................................................... 90
Índice de Figuras
Figura 1 - Região Centro (NUTS 1999), por NUTS III, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010 ........................................... 1
Figura 2 - Âmbito territorial da ARS Centro, IP e respectivas unidades administrativas, em vigor a partir de 24 de Agosto de
2010 ......................................................................................................................................................................................... 2
Índice de gráficos
Gráfico 1 - Densidade populacional (hab. /Km2) nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), 2009 .................................... 4
Gráfico 2 - Crescimento populacional nas NUTS III da Região Centro (NUTS 2001) ................................................................... 4
Gráfico 3 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por grupos etários, em 2009,Estimativa 20096
Gráfico 4 - Acréscimo populacional nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), por grupos etários ................................... 7
Gráfico 5 - Pirâmides etárias da população residente na Região Centro (NUTS 1999), nos Censos 2001 e nas estimativas de
2009 ............................................................................................................................................................................................ 7
Gráfico 6 - Evolução dos índices demográficos na Região Centro (NUTS1999)........................................................................... 9
Gráfico 7 - População residente segundo o nível de instrução atingido, por NUTS III, Censos 2001 .......................................... 11
Gráfico 8 - População residente empregada, por sector de actividade, Censos 2001 ................................................................ 12
Gráfico 9 - Proporção (%) de população residente empregada, segundo o grupo de profissão, Região Centro (NUTS 1999),
Censos 2001.............................................................................................................................................................................. 13
Gráfico 10 - Proporção (%) de população residente empregada na Região Centro (NUTS 2001), segundo o grupo de profissão,
por NUTS III, Censos 2001 ........................................................................................................................................................ 13
Gráfico 11 - Evolução das taxas de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 2001), por NUTS III, Censos 1991 e
2001 .......................................................................................................................................................................................... 15
Gráfico 12 - Evolução da taxa de desemprego trimestral nas regiões do Continente e na Região Centro (NUTS 2002), por sexo15
Gráfico 13 - Dimensão de Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP ........................................................................................... 23
Gráfico 14 - Mediana do tempo de espera - Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP................................................................ 24
Gráfico 15 - Número de camas em funcionamento na RNCCI (2008-2009) ............................................................................... 24
Gráfico 16 - Número de camas em funcionamento da RNCCI na Região Centro (2008-2009) ................................................... 25
Gráfico 17 - Utilização da capacidade instalada da RNCCI - taxa de ocupação (%) ................................................................... 25
Gráfico 18 - Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuíveis ao álcool/ 100 000 indivíduos, nas regiões do Continente
(NUTS II 2002)........................................................................................................................................................................... 27
Gráfico 19 - Mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco, antes dos 65 anos/100 000 indivíduos, nas regiões do Continente28
Gráfico 20 - Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65 anos/100 000 indivíduos......................... 31
Gráfico 21 - Evolução da esperança média de vida (em anos) no Continente e na Região Centro (NUTS 2002) ....................... 32
Gráfico 22 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤ 15 anos) ............................................................................................. 36
Gráfico 23 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS Guarda (%) ....................... 37
Gráfico 32 - Partos por cesariana/100 partos ............................................................................................................................. 38
Gráfico 33 - Partos por cesariana/100 nados vivos .................................................................................................................... 38
Gráfico 34 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (NUTS III) ................................................................... 39
Gráfico 35 - Número de partos hospitalares na área territorial da ARSC (2008-2009) ................................................................ 40
Gráfico 36 - Número de partos em unidades de saúde privadas na área territorial da ARSC (2008-2009)................................. 41
Gráfico 37 – Variação percentual (2009-2010) dos recém-nascidos que completaram 7 dias de vida ....................................... 42
Gráfico 38 - Risco de morrer aos 5 anos por ACES e ULS da Guarda (2006-2009) .................................................................. 42
Gráfico 39 – variação percentual (2009-2010) de primeiras consultas na vida – até aos 28 dias ............................................... 43
Gráfico 24 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP .................................................................... 46
Gráfico 25 - Óbitos infantis e nascimentos vivos na Região Centro (NUTS 1999) ...................................................................... 47
Gráfico 26 - Taxas de Natalidade, Mortalidade infantil, Fetal e Perinatal na Região Centro (NUTS 2002) ................................. 47
Gráfico 27 - Taxa de mortalidade neonatal por residência das mães/100 nados-vivos .............................................................. 48
Gráfico 28 - Taxa de mortalidade neonatal precoce por residência das mães/100 nados-vivos ................................................. 48
Gráfico 29 - Taxa de mortalidade pós-neonatal por residência das mães/100 nados vivos ........................................................ 48
Gráfico 30 - Taxa de mortalidade fetal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28 e +
semanas.................................................................................................................................................................................... 49
Gráfico 31 - Taxa de mortalidade perinatal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos mortos de 28
e + semanas.............................................................................................................................................................................. 49
Gráfico 40 - Esperança de vida aos 65 anos ............................................................................................................................. 50
Gráfico 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte – grandes grupos de causas (2006-2009) ....................................... 52
Gráfico 42 - Mortalidade proporcional por causa de morte – causas específicas (2006-2009) ................................................... 52
Gráfico 43 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo Masculino (2006-2009) .................................... 53
Gráfico 44 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo feminino (2006-2009) ....................................... 53
Gráfico 45 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo masculino (2006-2009)......................................... 54
Gráfico 46 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo feminino (2006-2009) ........................................... 54
Gráfico 47 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas por sexo ......................................................... 55
Gráfico 48 - Mortalidade proporcional prematura de Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados por sexo .......... 56
Gráfico 49 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças Infecciosas e Parasitárias por sexo ............................................ 56
Gráfico 50 - Mortalidade proporcional prematura por VIH / Sida por sexo .................................................................................. 57
Gráfico 51 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da próstata .......................................................... 57
Gráfico 52 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da Mama (feminina) ............................................. 58
Gráfico 53 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Colo do Útero ................................................ 58
Gráfico 54 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Cólon e Recto ................................................. 58
Gráfico 55 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............................................................................. 59
Gráfico 56 - Mortalidade proporcional (total e prematura) da doença de diabetes Mellitus ......................................................... 59
Gráfico 57 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............................................................................. 60
Gráfico 58 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças Isquémica Coração ...................................................... 60
Gráfico 59 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo .............................................................................. 61
Gráfico 60 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças do aparelho circulatório ................................................ 61
Gráfico 61 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes ........................................................................ 62
Gráfico 62 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes de transporte .................................................. 62
Gráfico 63 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de lesões auto provocadas intencionalmente (suicídios) .................. 62
Gráfico 64 - Mortalidade proporcional prematura de doenças atribuíveis ao tabaco (por sexo) .................................................. 63
Gráfico 65 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças atribuíveis ao álcool (por sexo) ................................................... 63
Gráfico 66 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por grandes grupos de causas (2006-2009) .................................................... 64
Gráfico 67 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por causas específicas (2006-2009) ................................................................ 64
Gráfico 68 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte (2006-2009) ............................................................. 65
Gráfico 69 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte (2006-2009) ............................................................... 65
Gráfico 70 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte específica (2006-2009) ............................................ 66
Gráfico 71 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte específica (2006-2009)............................................... 66
Gráfico 72 - Mortalidade por acidentes vasculares cerebrais padronizada (2002-2005) ............................................................. 67
Gráfico 73 - Mortalidade por doença isquémica do coração padronizada (2002-2005)............................................................... 67
Gráfico 74 - Mortalidade por neoplasias padronizada para a idade pela população europeia (% ooo) .......................................... 70
Gráfico 75 - Mortalidade Padronizada por Cancro da Mama feminina ........................................................................................ 70
Gráfico 76 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama - feminina (< a 65 anos) ................................................... 71
Gráfico 77 - Incidência Padronizada por Cancro da Mama Feminina (% ooo) ............................................................................... 71
Gráfico 78 – Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (%ooo) ................................................................................. 72
Gráfico 79 - Taxa de Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (< a 65 anos) ......................................................... 73
Gráfico 80 - Incidência Padronizada Cancro do Colo do Útero (%ooo)......................................................................................... 73
Gráfico 81 - Mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (% ooo) ................................................................................... 75
Gráfico 82 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (< a 65 anos) ......................................................... 75
Gráfico 83 - Incidência Padronizada CCR na Região Centro (%ooo) ........................................................................................... 76
Gráfico 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA ........................................................................................................... 77
Gráfico 85 - % de medicamentos genéricos em embalagens facturados nos ACES e ULS (2009) ............................................. 86
Gráfico 86 - Variação percentual (2006-08) do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos
no mercado do SNS, em ambulatório ........................................................................................................................................ 87
Gráfico 87 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009) ........................... 88
Gráfico 88 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009) ...................................... 89
Índice de quadros
Quadro 1 - Evolução da população residente (censos e estimativas) e síntese de indicadores demográficos na Região Centro
(NUTS1999) em 2009, por ACeS e ULS .................................................................................................................................................. 3
Quadro 2 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por sexo e grupo etário (estimativa relativa a 2009)
5
Quadro 3 - Utentes inscritos e utentes utilizadores no 1º semestre 2010.................................................................................................. 8
Quadro 4 - Índices demográficos (%) nos censos 1991 e 2001 e nas estimativas de 2009 ...................................................................... 9
Quadro 5 - Indicadores de fecundidade na Região Centro (NUTS 2002*), estimativas 2009 .................................................................. 10
Quadro 6 - População residente segundo o nível de instrução atingido (completo ou incompleto), Censos 2001 ................................... 11
Quadro 7 - População residente economicamente activa e empregada, por sector de actividade, Censos 2001.................................... 12
Quadro 8 - Taxa de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 1999) segundo o sexo, por NUTS III, Censos 1991 e 2001 14
Quadro 9 - Produção dos Cuidados de Saúde Primários na Região Centro (2009 e 2010) .................................................................... 16
Quadro 10 - Taxa de utilização global de consultas médicas (2009 e 2010) ........................................................................................... 16
Quadro 11 - Taxa de visitas domiciliárias (médicas e de enfermagem) por 1000 utentes (2009 e 2010) ................................................ 17
Quadro 12 - Dados de produção relativos ao internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar
Psiquiátrico de Coimbra (continua) ......................................................................................................................................................... 18
Quadro 13 - Dados de produção relativos ao internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar
Psiquiátrico de Coimbra (continuação) ................................................................................................................................................... 19
Quadro 14 - Consultas realizadas nos hospitais da Região Centro e taxas de crescimento (acumulado 2009 – excepto Centro
Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) ....................................................................................................................................................... 20
Quadro 15 - Total de atendimentos na urgência dos hospitais da Região Centro e respectiva variação 2008/2009 (excepto Centro
Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) ....................................................................................................................................................... 20
Quadro 16 - Dados de produção em cirurgia nos hospitais da Região Centro (acumulado 2009 - excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico
de Coimbra) ........................................................................................................................................................................................... 21
Quadro 17 - Dados de produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (2009) .......................................................................... 22
Quadro 18 - Dados sobre lista de espera cirúrgica da Região Centro, 2009 ........................................................................................... 23
Quadro 19 - Convenções e acordos de cooperação com entidades privadas da Região Centro, no âmbito dos Meios Complementares
de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),2010 ........................................................................................................................................... 26
Quadro 20 - Percentagem de indivíduos que nos 12 meses anteriores à entrevista consumiu alguma bebida alcoólica, 2006 ............... 27
Quadro 21 - Consumo de tabaco (percentagem de indivíduos que fuma diariamente), 2006 ................................................................. 28
Quadro 22 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga longo da vida, por Região (NUTS II 2002), 2007.................................... 29
Quadro 23 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga nos últimos 30 dias, por Região (NUTS II 2002), 2007 .......................... 29
Quadro 24 - Obesidade: percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal igual ou superior a 30, por
grupo etário e sexo ................................................................................................................................................................................. 30
Quadro 25 - Excesso de peso (Grau II): percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal entre 27 e
29,9, por grupo etário e sexo .................................................................................................................................................................. 30
Quadro 26 - Número de mortes por acidente de viação, 2009 ................................................................................................................ 31
Quadro 27 - Evolução da esperança média de vida no Continente e na Região Centro, por NUTS III .................................................... 32
Quadro 28 - Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar médicas (15-49 anos)................................................... 33
Quadro 29 - % Primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre e total de consultas no programa de Saúde Materna
(1º semestre 2009 e de
2010)…………………………………………………………………………………………………………………………………………………..34
Quadro 30 - Precocidade das primeiras consultas de gravidez (2009 e 2010) ........................................................................................ 35
Quadro 31 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤15 anos), por ACES e ULS da Guarda (%) ...................................................... 36
Quadro 32 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS da Guarda (%) ............................... 37
Quadro 33 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP ................................................................................ 46
Quadro 34 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (%) .......................................................................................... 39
Quadro 35 - Partos por cesariana efectuados nos hospitais da região Centro ........................................................................................ 40
Quadro 36 - Diagnóstico precoce até ao 7º dia (recém-nascidos) .......................................................................................................... 41
Quadro 37 - Taxa cobertura de primeiras consulta na vida realizadas até aos 28 dias de vida ............................................................ 43
Quadro 38 - Precocidade de primeira consulta na vida, realizada até aos 28 dias de vida (2009 e 2010) ........................................... 44
Quadro 39 - Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos ....................................................................................................................... 45
Quadro 40 - Esperança de vida aos 65 anos ....................................................................................................................................... 50
Quadro 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte (todas as idades) na Região Centro/NUTS 1999 (2006-2009) .................. 51
Quadro 42 - Mortalidade prematura (0-64 anos) - todas as causas de morte ...................................................................................... 55
Quadro 43- Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados ................... 55
Quadro 44 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Doenças Infecciosas e Parasitárias ................................................... 56
Quadro 45 - Mortalidade proporcional prematura – Tuberculose ......................................................................................................... 56
Quadro 46 - Mortalidade proporcional prematura - VIH/Sida ............................................................................................................... 57
Quadro 47 - Mortalidade proporcional prematura - Diabetes Mellitus .................................................................................................. 59
Quadro 48 - Mortalidade proporcional prematura - Doença Isquémica do Coração ............................................................................. 60
Quadro 49 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças Cerebro-vasculares ................................................................................ 61
Quadro 50 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças atribuíveis ao Tabaco ............................................................................. 63
Quadro 51 - Mortalidade proporcional prematura - doenças atribuíveis ao álcool ................................................................................ 63
Quadro 52 - % hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses (2009 e 2010) ......................................................... 68
Quadro 53 - Rastreio de retinopatia diabética...................................................................................................................................... 69
Quadro 54 - Resultados do rastreio de retinopatia diabética................................................................................................................ 69
Quadro 55 – Programa de rastreio do cancro da mama ...................................................................................................................... 72
Quadro 56 – Programa de rastreio do cancro do colo do útero ............................................................................................................ 74
Quadro 57 - Casos novos de Tuberculose por distrito ......................................................................................................................... 78
Quadro 58 - Casos novos por nacionalidade, 2009 ............................................................................................................................. 78
Quadro 59 - Casos novos notificados em 2009, por país de origem .................................................................................................... 78
Quadro 60 - Sistema de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória – Principais doenças declaradas em Portugal e na Região
Centro no ano de 2008 e de 2009 ....................................................................................................................................................... 79
Quadro 61 - Cobertura vacinal – Gripe Sazonal 2008/2009 ................................................................................................................. 80
Quadro 62 - Cobertura vacinal –Vacinas do PNV- coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7 e 13 anos de idade .................... 80
Quadro 63 - Cobertura vacinal – VACINAS DO PNV- coortes de nascidos de 14, 18, 25 e 65 anos de idade ..................................... 80
Quadro 64 - Razão padronizada de morbilidade (RPM) da utilização dos serviços de saúde, por ACeS ............................................. 81
Quadro 65 - RPM dos factores protectores, por ACeS ........................................................................................................................ 82
Quadro 66 - RPM dos factores de risco, por ACeS.............................................................................................................................. 83
Quadro 67 - RPM das patologias, por ACeS ....................................................................................................................................... 84
Quadro 68 – Prevalência por ACeS (%) .............................................................................................................................................. 85
Quadro 69 - % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos ....................... 86
Quadro 70 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório,
2006 e 2008 ........................................................................................................................................................................................ 87
Quadro 71 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador ................................................................................................. 88
Quadro 72 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador ............................................................................................................ 89
INTRODUÇÃO/ ENQUADRAMENTO
A Administração Regional de Saúde do Centro, IP (ARSC), organismo da administração indirecta do
Estado com sede em Coimbra, foi criada em 1 de Junho de 2007, conforme o disposto no Decreto-Lei
nº 222/2007 de 29 de Maio. A missão deste instituto público consiste em garantir à população do seu
âmbito de jurisdição territorial o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade.
A área de jurisdição territorial deste instituto público corresponde à Nomenclatura de Unidades
Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) de nível II prevista no Decreto-Lei nº 317/99 de 11 de Agosto
(NUTS II 1999) e inclui dez NUTS de nível III.
No que diz respeito à divisão por concelhos, actualmente a ARSC integra 77 concelhos, por força das
alterações introduzidas pela Lei nº 21/2010 que estabelece que o município de Mação passa a integrar a
NUTS III Médio Tejo (Região de Lisboa e Vale do Tejo). Não obstante, os dados apresentados referentes
à NUTS Pinhal Interior Sul ainda incluem o concelho de Mação.
Figura 1 - Região Centro (NUTS 1999), por NUTS III, em vigor a partir de 24 de Agosto de 2010
1
Enquanto região de saúde, a área de jurisdição territorial da ARSC organiza-se da seguinte forma:
- 14 agrupamentos de centros de saúde (ACeS), criados a 1 de Março de 2009 pela Portaria nº 274/2009
de 18 de Março;
- Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, EPE, criada a 1 de Outubro de 2008, por integração do
Hospital de Sousa Martins (Guarda) e do Hospital de Nossa Senhora da Assunção (Seia) e dos centros
de saúde de Guarda, Seia, Gouveia, Manteigas, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trancoso,
Sabugal, Pinhel, Mêda, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo;
- Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, EPE criada a 1 de Janeiro de 2010 por integração
do Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco) e dos centros de saúde que integram os ACeS Beira
Interior Sul e Pinhal Interior Sul.
Figura 2 - Âmbito territorial da ARS Centro, IP e respectivas unidades administrativas, em vigor a partir de
24 de Agosto de 2010
2
1. Situação sócio - demográfica
1.1 População residente
A ARS Centro, IP, correspondente à Região Centro (NUTS 1999), tem 17,6% da população residente no
Continente e é a terceira região de saúde em termos de efectivos populacionais. O ACeS Pinhal Litoral II
é o mais populoso, com mais de 207 500 habitantes, logo seguido do Baixo Mondego I e Baixo Vouga II.
Não obstante o exposto, o Baixo Vouga II e III e o Baixo Mondego I são os ACeS mais densamente
2
povoados - respectivamente com 277 e 249 habitantes/Km .
Mais de metade dos habitantes da ARS Centro (60%) se concentra nos ACeS do litoral (Baixo Vouga I, II
e III, Baixo Mondego I, II e III e Pinhal Litoral I e II).
Quadro 1 - Evolução da população residente (censos e estimativas) e síntese de indicadores demográficos
na Região Centro (NUTS1999) em 2009, por ACeS e ULS
Componentes do
crescimento demográfico
em 2009
População Residente
Censos
1991
Censos
2001
Continente
9.375.926
Estimativa
31/12/2009
Saldo
natural
Nº
Nº
hab/Km2
9.869.343
10.144.940
-5.011
14.642
113,9
Centro (NUTS 1999)
Nº
Saldo
migratório
Densidade
populacional
em 2009
1.722.959
1.783.596
1.782.646
-6.258
2.212
75,3
Baixo Vouga I
105.430
114.936
117.314
-340
228
152,4
Baixo Vouga II
140.742
157.199
165.291
156
378
277,9
Baixo Vouga III
85.980
92.838
96.196
-50
137
292,4
Baixo Mondego I
168.827
180.508
168.301
-294
-1.313
249,4
Baixo Mondego II
109.634
109.019
108.128
-460
217
123,8
Baixo Mondego III
79.331
81.912
84.647
-298
362
96,5
Pinhal Litoral I
51.357
56.299
59.968
-208
318
95,8
Pinhal Litoral II
172.977
194.691
207.555
114
762
185,7
Pinhal Interior Norte I
92.062
94.301
95.925
-551
650
54,0
Pinhal Interior Norte II
47.351
44.234
41.125
-386
-4
48,9
Dão-Lafões I
83.601
93.501
99.470
145
309
196,2
Dão-Lafões II
87.357
84.105
83.790
-525
236
50,7
Dão-Lafões III
100.842
98.328
97.612
-529
204
90,4
Cova da Beira
93.097
93.579
90.073
-512
-116
65,5
ULS C. Branco, EPE
131.816
122.926
112.276
-1.130
-139
19,9
ULS Guarda, EPE
172.555
165.220
154.975
-1.658
167
31,4
Fonte: INE/ ARSC
3
Gráfico 1 - Densidade populacional (hab. /Km2) nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), 2009
20
51
90
Baixo Vouga I
31
Baixo Vouga II
66
152
Baixo Vouga III
Baixo Mondego I
Baixo Mondego II
278
Baixo Mondego III
196
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
49
Pinhal Interior Norte I
54
292
Pinhal Interior Norte II
Dão-Lafões I
186
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
96
97
249
Cova da Beira
124
ULS C. Branco, EPE
ULS Guarda, EPE
1.2 Evolução da população residente
No período inter-censitário 1991-2001, a população residente na ARSC aumentou, mas as estimativas
recentes apontam para um decréscimo de habitantes de 0,2% entre 2008 e 2009, facto que poderá ser
explicado por saldos naturais negativos na maioria dos ACeS e ULS e saldos migratórios insuficientes
para colmatar o défice natural.
Os ACeS do interior apresentam-se demograficamente mais repulsivos do que os do litoral (saldos
naturais e saldos migratórios negativos).
Gráfico 2 - Crescimento populacional nas NUTS III da Região Centro (NUTS 2001)
Centro (NUTS 1999)
Baixo Vouga I
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Baixo Mondego I
Baixo Mondego II
Baixo Mondego III
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Pinhal Interior Norte I
Pinhal Interior Norte II
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
1991-2001
Cova da Beira
2001-2009
ULS C. Branco, EPE
ULS Guarda, EPE
-10,0
-5,0
0,0
Percentagem
4
5,0
10,0
15,0
1.3 Estrutura etária da população residente
Em 2009, 13,6% da população residente na Região Centro, tinha menos de 15 anos de idade e 20,9%
da população tinha 65 e mais anos. Relativamente ao grupo etário dos 25 aos 64 anos, este representa
54,6% da população residente.
Na maior parte dos ACeS e ULS, a proporção entre grupos etários é semelhante ao retrato da região,
embora seja mais notório o peso dos idosos com mais de 65 anos no interior (Pinhal Interior Norte II e
ULS) e o maior peso de crianças e jovens no litoral da região (Baixo Vouga II e III, Pinhal Litoral II) e em
Dão-Lafões I.
Quadro 2 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por sexo e grupo etário
(estimativa relativa a 2009)
Total
0-14
15-24
25-64
65 +
HM
H
M
10.144.940
4.909.494
5.235.446
1.528.075
1.111.700
5.666.838
1.838.327
1.782.646
859.530
923.116
242.437
194.349
973.736
372.124
Baixo Vouga I
117.314
56.790
60.524
16.051
12.982
65.233
23.048
Baixo Vouga II
165.291
80.314
84.977
25.686
18.940
93.479
27.186
Baixo Vouga III
96.196
46.860
49.336
14.941
11.434
54.364
15.457
Baixo Mondego I
168.301
79.249
89.052
22.731
16.559
96.429
32.582
Baixo Mondego II
108.128
51.919
56.209
13.978
10.584
59.742
23.824
Baixo Mondego III
84.647
40.860
43.787
10.668
8.839
46.335
18.805
Continente
Centro (NUTS 1999)
Nº
Pinhal Litoral I
59.968
29.278
30.690
8.442
6.868
31.810
12.848
Pinhal Litoral II
207.555
101.623
105.932
32.070
23.170
116.115
36.200
Pinhal Interior Norte I
95.925
46.501
49.424
13.108
10.433
50.628
21.756
Pinhal Interior Norte II
41.125
19.708
21.417
4.773
4.191
21.002
11.159
Dão-Lafões I
99.470
47.623
51.847
15.748
11.616
55.040
17.066
Dão-Lafões II
83.790
40.507
43.283
10.681
10.447
43.816
18.846
Dão-Lafões III
97.612
47.029
50.583
12.383
11.145
51.819
22.265
Cova da Beira
90.073
43.516
46.557
11.025
9.580
48.971
20.497
ULS C. Branco, EPE
112.276
53.930
58.346
12.548
10.701
57.111
31.916
ULS Guarda, EPE
154.975
73.823
81.152
17.604
16.860
81.842
38.669
Fonte: INE/ ARSC
5
Gráfico 3 - População residente nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS 1999), por grupos etários, em
2009,Estimativa 2009
Baixo Vouga I
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Baixo Mondego I
Baixo Mondego II
Baixo Mondego III
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Pinhal Interior Norte I
Pinhal Interior Norte II
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
Cova da Beira
ULS C. Branco, EPE
ULS Guarda, EPE
0%
20%
0-14 anos
40%
15-24 anos
60%
25-64 anos
80%
100%
mais de 65 anos
No período inter-censitário 1991-2001, os idosos (65 e mais anos) registaram um acentuado acréscimo
em todos os ACeS e ULS, tendência seguida pela população com idades entre 25 e 64 anos na maioria
dos ACeS, mas inversa (i.e., de sentido negativo) em ambas as ULS. A população com menos de 25
anos sofreu uma variação negativa em todas as unidades territoriais.
As últimas estimativas de população residente apontam para o agravamento da situação descrita no
período inter-censitário 1991-2001, que se traduz no crescimento nulo ou negativo da população na
região.
6
Gráfico 4 - Acréscimo populacional nos ACeS e ULS da Região Centro (NUTS1999), por grupos etários
2001-2009
1991-2001
Baixo Vouga I
Baixo Vouga I
Baixo Vouga II
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Baixo Vouga III
Baixo Mondego I
Baixo Mondego I
Baixo Mondego II
Baixo Mondego II
Baixo Mondego III
Baixo Mondego III
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Pinhal Litoral II
Pinhal Interior Norte I
Pinhal Interior Norte I
Pinhal Interior Norte II
Pinhal Interior Norte II
Dão-Lafões I
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
Dão-Lafões III
Cova da Beira
Cova da Beira
ULS C. Branco, EPE
ULS C. Branco, EPE
ULS Guarda, EPE
ULS Guarda, EPE
-40,0
-20,0
0,0
20,0
-40,0
40,0
15-24 anos
0,0
20,0
40,0
Percentagem
Percentagem
0-14 anos
-20,0
25-64 anos
Mais de 65 anos
A evolução da população residente por grupos etários resulta numa pirâmide etária característica dos
países mais envelhecidos (“duplo envelhecimento” de base e de topo). Esta evolução é bem visível nas
pirâmides etárias de 2001 e de 2009.
Gráfico 5 - Pirâmides etárias da população residente na Região Centro (NUTS 1999), nos Censos 2001 e nas
estimativas de 2009
7
1.4 População inscrita por ACeS
A 30 de Junho de 2010 a área de jurisdição territorial da ARSC tinha 1 948 527 utentes inscritos, dos
quais 1 665 408 utentes inscritos (85% do total) correspondem aos seus serviços desconcentrados
(ACeS). Do total de utentes inscritos nesta área jurisdicional, apenas 1 034 526 são utentes utilizadores
– correspondendo a uma “taxa” de utilização global de 53% nessa data.
Quadro 3 - Utentes inscritos e utentes utilizadores no 1º semestre 2010
1.5 Índices demográficos
O índice de envelhecimento da ARSC é superior a 150% (153,5%), sendo o segundo mais elevado do
Continente e tendo vindo a aumentar nas últimas décadas. De entre os índices demográficos, o índice de
envelhecimento é o que apresenta o crescimento mais acentuado.
As unidades territoriais mais envelhecidas são o ACeS Pinhal Interior Norte II (233,8%) e as ULS de
Castelo Branco e da Guarda (254,4% e 219,7% respectivamente), situadas no interior e marcadamente
rurais. No entanto, em todas as unidades territoriais se tem verificado a mesma tendência de aumento.
Este cenário de envelhecimento da população reflecte-se no aumento do índice de dependência de
idosos e na diminuição do índice de dependência de jovens nas últimas décadas, este último em
consequência da perda cada vez mais acentuada de efectivos com menos de 15 anos.
8
Quadro 4 - Índices demográficos (%) nos censos 1991 e 2001 e nas estimativas de 2009
Índice de
envelhecimento (%)
Índice de dependência
total (%)
Índices de dependência
de jovens (%)
Índices de dependência
de idosos (%)
1991
2001
2009
∆
1991
2001
2009
∆
1991
2001
2009
∆
1991
2001
2009
∆
Continente
69,5
104,5
120,3 ↑
50,1
47,7
49,7
↑
29,6
23,3
22,5
↓
20,6
24,4
27,1
↑
Centro (NUTS 1999)
87,2
130,8
153,5 ↑
55,5
52,7
52,6
↔
29,7
22,8
20,8
↓
25,9
29,9
31,9
↑
Baixo Vouga I
71,7
112,9
143,6 ↑
51,9
49,2
50,0
↑
30,2
23,1
20,5
↓
21,7
26,1
29,5
↑
Baixo Vouga II
57,0
86,1
105,8 ↑
48,6
45,4
47,0
↑
31,0
24,4
22,8
↓
17,7
21,0
24,2
↑
Baixo Vouga III
58,6
82,3
103,5 ↑
52,1
47,2
46,2
↓
32,8
25,9
22,7
↓
19,2
21,3
23,5
↑
Baixo Mondego I
78,0
122,9
143,3 ↑
46,5
44,8
49,0
↑
26,1
20,1
20,1
↔
20,4
24,7
28,8
↑
Baixo Mondego II
95,2
156,5
170,4 ↑
52,3
52,0
53,8
↑
26,8
20,3
19,9
↓
25,5
31,8
33,9
↑
Baixo Mondego III
82,8
136,9
176,3 ↑
53,3
50,7
53,4
↑
29,2
21,4
19,3
↓
24,1
29,3
34,1
↑
Pinhal Litoral I
82,5
125,3
152,2 ↑
54,3
54,1
55,0
↑
29,7
24,0
21,8
↓
24,5
30,1
33,2
↑
Pinhal Litoral II
58,0
89,5
112,9 ↑
47,8
45,7
49,0
↑
30,2
24,1
23,0
↓
17,6
21,6
26,0
↑
Pinhal Interior Norte I
114,8
147,9
166,0 ↑
64,4
59,9
57,1
↓
30,0
24,2
21,5
↓
34,4
35,7
35,6
↔
Pinhal Interior Norte II
137,1
200,3
233,8 ↑
64,1
65,0
63,2
↓
27,0
21,6
18,9
↓
37,0
43,4
44,3
↑
Dão-Lafões I
58,2
89,5
108,4 ↑
54,1
47,1
49,2
↑
34,2
24,8
23,6
↓
19,9
22,2
25,6
↑
Dão-Lafões II
90,2
139,4
176,4 ↑
67,4
61,6
54,4
↓
35,4
25,7
19,7
↓
32,0
35,8
34,7
↓
Dão-Lafões III
87,2
146,3
179,8 ↑
61,2
57,5
55,0
↓
32,7
23,4
19,7
↓
28,5
34,2
35,4
↑
Cova da Beira
99,7
153,4
185,9 ↑
56,4
54,5
53,8
↓
28,3
21,5
18,8
↓
28,2
33,0
35,0
↑
ULS C. Branco, EPE
161,8
239,3
254,4 ↑
66,2
68,9
65,6
↓
25,3
20,3
18,5
↓
40,9
48,6
47,1
↓
ULS Guarda, EPE
117,2
184,6
219,7 ↑
64,2
62,4
57,0
↓
29,6
21,9
17,8
↓
34,6
40,5
39,2
↓
Fonte: INE/ ARSC
Gráfico 6 - Evolução dos índices demográficos na Região Centro (NUTS1999)
I. Envelhecimento
I. Dep. Total
1991
I. Dep. Jovens
2001
2009
I. Dep. Idosos
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Percentagem
9
1.6 Fecundidade
1
No Continente, o índice sintético de fecundidade estimado para 2009 é 1,3 crianças vivas nascidas por
mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos).
Na Região Centro (NUTS 2002*) é ligeiramente inferior ao do Continente (1,2). O valor mais baixo do
índice sintético de fecundidade nas NUTS III observa-se na Serra da Estrela e no Pinhal Interior Sul.
Em 2009 na Região Centro (NUTS 2002) a idade média da mãe quando do nascimento do 1º filho,
correspondia a 29 anos, não existindo diferenças substanciais entre regiões do Continente ou entre as
respectivas NUTS III.
Quadro 5 - Indicadores de fecundidade na Região Centro (NUTS 2002*), estimativas 2009
Índice sintético
de fecundidade
Taxa de
fecundidade
geral
Idade média da
mãe ao
nascimento do
primeiro filho
N.º
‰
Anos
Continente
1,3
38,7
28,7
Centro (NUTS 2002 *)
1,2
34,0
28,8
Baixo Vouga
1,2
34,9
28,6
Baixo Mondego
1,2
34,5
29,8
Pinhal Litoral
1,3
37,0
29,1
Pinhal Interior Norte
1,0
30,2
28,7
Dão-Lafões
1,0
31,5
28,1
Pinhal Interior Sul
0,9
27,3
28,2
Serra da Estrela
0,8
24,9
28,2
Beira Interior Norte
1,0
28,2
28,5
Beira Interior Sul
1,3
36,9
29,2
Cova da Beira
1,0
30,2
28,7
Oeste*
1,3
38,3
28,5
Médio Tejo*
1,1
31,9
28,5
Fonte: INE
* A NUTS 2002 inclui na Região Centro as NUTS III Oeste e Médio Tejo, que actualmente não integram o âmbito
territorial da ARS Centro, IP.
1
Os dados referentes à fecundidade disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a NUTS II Centro é mais abrangente
10
1.7 Nível de instrução
De acordo com os Censos 2001, a população residente na Região Centro (NUTS 1999) atingiu, na sua
maioria, o nível básico de ensino (1º, 2º ou 3º ciclos) e cerca de 15,4% da população não frequentou
qualquer nível de ensino.
De entre a população que frequentou o sistema de ensino e que tem 10 ou mais anos, cerca de 10% não
sabe ler nem escrever. No Baixo Mondego observa-se a maior proporção de residentes com o ensino
superior.
Quadro 6 - População residente segundo o nível de instrução atingido (completo ou incompleto), Censos
2001
Nível de instrução
TOTAL
Centro (NUTS 1999)
Sem Nível
de Ensino
Ensino
Básico a)
Ensino
Secundário/Médio
Ensino
Superior
Não sabe ler
nem
escrever b)
1.783.596
275.710
1.087.104
248.710
172.072
177.319
Baixo Vouga
385.724
48.929
243.048
56.350
37.397
24.539
Baixo Mondego
340.309
47.019
187.925
54.362
51.003
29.216
Pinhal Litoral
250.990
39.293
150.952
39.297
21.448
22.707
Pinhal Interior Norte
138.535
24.054
91.081
15.872
7.528
16.456
Dão-Lafões
286.313
45.810
181.437
35.240
23.826
29.967
Pinhal Interior Sul
44.803
9.994
27.985
4.693
2.131
8.194
Serra da Estrela
49.895
7.832
32.953
5.565
3.545
5.886
115.325
20.680
70.405
14.196
10.044
15.792
Beira Interior Sul
78.123
15.705
44.640
10.385
7.393
12.577
Cova da Beira
93.579
16.394
56.678
12.750
7.757
11.985
Beira Interior Norte
Fonte: INE
a) Inclui o 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico.
b) População com 10 e mais anos de idade que acompanhou o percurso normal do sistema de ensino, mas não sabe ler
nem escrever.
Gráfico 7 - População residente segundo o nível de instrução atingido, por NUTS III, Censos 2001
100%
90%
80%
70%
Não sabe ler nem
escrever b)
60%
Ensino Superior
50%
40%
30%
Ensino Secundário/Médio
Ensino Básico a)
20%
10%
Sem Nível de Ensino
0%
11
1.8 Sectores de actividade económica e profissões
Em termos absolutos e percentuais, é no sector terciário que trabalha a maior parte da população
empregada da Região Centro (NUTS 1999); em contrapartida, o sector primário é o que exibe menos
população empregada.
Quadro 7 - População residente economicamente activa e empregada, por sector de actividade, Censos 2001
População economicamente activa
Empregada
Total
Total
Centro (NUTS 1999)
Primário
Secundário
Terciário
806.382
760.301
51.062
294.774
414.465
Baixo Vouga
189.579
179.619
8.325
83.915
87.379
Baixo Mondego
159.302
149.108
6.948
42.543
99.617
Pinhal Litoral
121.667
117.166
4.393
54.058
58.715
Pinhal Interior Norte
57.977
54.707
3.959
22.303
28.445
120.641
112.136
12.545
39.102
60.489
Pinhal Interior Sul
16.740
15.744
2.766
5.414
7.564
Serra da Estrela
19.924
18.354
1.284
7.746
9.324
Beira Interior Norte
46.677
44.175
5.369
14.237
24.569
Beira Interior Sul
32.371
30.440
2.796
9.638
18.006
Cova da Beira
41.504
38.852
2.677
15.818
20.357
Dão-Lafões
Fonte: INE
De acordo com o Censos de 2001, a população empregada na Região Centro (NUTS 1999) exerce
maioritariamente profissões do grupo dos operários, artífices e trabalhadores similares, conforme
Classificação Nacional de Profissões (CNP-94), destacando-se ainda o grupo dos trabalhadores não
qualificados e do pessoal dos serviços e vendedores.
Gráfico 8 - População residente empregada, por sector de actividade, Censos 2001
NUTS III da Região Centro (NUTS 1999)
Região Centro (NUTS 1999)
100%
75%
7%
50%
39%
54%
25%
0%
Primário
12
Secundário
Terciário
Gráfico 9 - Proporção (%) de população residente empregada, segundo o grupo de profissão, Região Centro
(NUTS 1999), Censos 2001
Qd. sup. adm. pública, dirigentes e qd. sup.
empresa
Especialistas prof. intelectuais e científicas
0,6
6,8
14,8
8,2
Téc. e profissionais nível interm.
Pessoal administrativo e similares
8,3
10,6
Pessoal dos serviços e vendedores
Agricultores e trabalhadores qualif.
agricultura e pescas
Operários, artífices e trabalhadores
similares
Operadores de instalações e máq.,
trabalhadores da montagem
Trabalhadores não qualif.
9,2
22,2
13,3
6,0
Forças Armadas
Relativamente às restantes profissões, o Baixo Mondego apresenta uma grande expressão em
especialistas das profissões intelectuais e científicas, numa proporção muito próxima do pessoal dos
serviços e vendedores.
Gráfico 10 - Proporção (%) de população residente empregada na Região Centro (NUTS 2001), segundo o
grupo de profissão, por NUTS III, Censos 2001
Baixo Vouga
Baixo Mondego
Pinhal Litoral
Pinhal Interior Norte
Dão-Lafões
Pinhal Interior Sul
Serra da Estrela
Beira Interior Norte
Beira Interior Sul
Cova da Beira
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Qd. sup. adm. pública, dirigentes e qd. sup. empresa
Especialistas prof. intelectuais e científicas
Téc. e profissionais nível interm.
Pessoal administrativo e similares
Pessoal dos serviços e vendedores
Agricultores e trabalhadores qualif. agricultura e pescas
Operários, artífices e trabalhadores similares
Operadores de instalações e máq., trabalhadores da montagem
Trabalhadores não qualif.
Forças Armadas
13
1.9 Desemprego e actividade
Em 2001, o desemprego na Região Centro (NUTS 1999) registou uma taxa global (ambos os sexos) de
cerca de 6%, sendo superior no sexo feminino (7,9%) relativamente ao sexo masculino (4%).
As NUTS III da Serra da Estrela e Dão-Lafões foram as mais afectadas pelo desemprego em 2001,
sendo que a NUTS III Dão-Lafões superou a Cova da Beira (que em 1991 apresentava a segunda taxa
de desemprego mais elevada da região).
Quadro 8 - Taxa de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 1999) segundo o sexo, por NUTS III,
Censos 1991 e 2001
Taxa de Desemprego (%)
Em 1991
Taxa de Actividade (%)
Em 2001
Em 1991
Em 2001
HM
H
M
HM
H
M
HM
H
M
HM
H
M
5,0
3,2
7,6
5,7
4,0
7,9
41,4
51,6
32,0
45,2
52,5
38,5
Baixo Vouga
4,5
2,9
6,8
5,3
3,8
7,0
46,4
55,9
37,5
49,1
56,2
42,6
Baixo Mondego
5,9
4,0
8,5
6,4
4,8
8,3
44,1
53,5
35,7
46,8
52,9
41,3
Pinhal Litoral
3,5
1,9
6,0
3,7
2,3
5,4
42,8
54,3
31,9
48,5
55,8
41,5
Pinhal Interior Norte
4,6
2,8
7,5
5,6
3,5
8,5
36,3
47,6
26,0
41,9
49,8
34,5
Dão-Lafões
5,3
3,5
8,2
7,0
4,6
10,4
39,0
49,3
29,4
42,1
50,8
34,1
Pinhal Interior Sul
4,5
2,3
8,8
5,9
3,3
10,1
34,9
47,9
22,6
37,4
47,3
28,1
Serra da Estrela
6,4
4,1
10,1
7,9
5,6
10,9
36,9
47,7
27,0
39,9
47,3
33,2
Beira Interior Norte
4,0
2,6
6,4
5,4
3,7
7,5
37,4
47,8
27,8
40,5
47,5
34,0
Beira Interior Sul
5,4
3,4
8,7
6,0
4,1
8,3
36,5
46,7
27,2
41,4
48,5
34,9
Cova da Beira
6,4
4,8
8,6
6,4
5,3
7,8
40,3
48,9
32,3
44,4
50,7
38,5
Centro (NUTS 1999)
Fonte: INE
No período inter-censitário 1991-2001, observou-se um aumento do desemprego na Região Centro, mas
a subida foi ligeiramente mais acentuada entre a população activa masculina.
Por sua vez, a taxa de actividade subiu para 45,2% em 2001 (41,4% em 1991), mas de forma distinta
entre sexos: manteve-se mais elevada entre os homens, onde ultrapassou os 50%, mas registou o
crescimento mais notório entre as mulheres (32% em 1991; 38,5% em 2001). Esta evolução observou-se
em todas as NUTS III.
14
Gráfico 11 - Evolução das taxas de desemprego e de actividade na Região Centro (NUTS 2001), por NUTS III,
Censos 1991 e 2001
2
Analisando a evolução da taxa de desemprego trimestral nas últimas décadas na Região Centro (NUTS
2002) e no Continente, conclui-se o seguinte:

a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões, reflectindo o aumento da população
desempregada, que na Região Centro (NUTS 2002) foi de 24,4% em relação a 2008 (cerca de
18 200 indivíduos);

em 2009, a Região Centro (NUTS 2002) registou a taxa de desemprego mais baixa do
Continente (6,9%), mantendo a tendência das últimas décadas;

o desemprego afecta essencialmente a população activa feminina, mas nos últimos trimestres
este aumento foi mais acentuado nos homens.
Gráfico 12 - Evolução da taxa de desemprego trimestral nas regiões do Continente e na Região Centro
(NUTS 2002), por sexo
10
14
Continente e NUT II
9
12
8
10
7
Percentagem
Percentagem
Centro (NUT 2002)
8
6
4
2
6
5
4
3
2
1
0
0
Continente
Lisboa
Norte
Alentejo
Centro
Algarve
Homens
Mulheres
2
Os dados estatísticos referentes à taxa de desemprego trimestral disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a
NUTS II Centro é mais abrangente do que o âmbito territorial da ARS Centro, IP, uma vez que inclui as NUTS III Oeste e Médio Tejo.
15
2. Recursos de Saúde
2.1 Cuidados de saúde primários
Em 2010 realizou-se um total de 8 045 744 consultas na rede de cuidados de saúde primários do SNS
(ACeS e ULS), sendo que a esmagadora maioria (86%) corresponderam a consultas programadas.
Relativamente a 2009, verificou-se um aumento de 15,2% nestas consultas e uma diminuição de 13,8%
nos atendimentos urgentes (SAP e afins).
No que diz respeito às primeiras consultas do ano, observou-se um aumento de 2,7% em 2010
relativamente ao ano anterior.
Quadro 9 - Produção dos Cuidados de Saúde Primários na Região Centro (2009 e 2010)
Variação
2008*
2009
2010
%09/10
Consultas totais (Ambulatório + SAP)
9.721.201
7.299.705
8.045.744
10,2
Consultas programadas
8.233.753
6.050.293
6.968.373
15,2
Atendimentos em SAP e afins
1.487.448
1.249.412
1.077.371
-13,8
1as consultas do ano
1.984.845
1.461.049
1.501.145
2,7
*
Âmbito de jurisdição territorial correspondente a 101 concelhos e 109 centros de saúde
A taxa de utilização global em 2010 no âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro IP foi de 67,2%,
sendo idêntico (67,3%) no que diz respeito apenas aos seus serviços desconcentrados (ACeS) –
traduzindo um aumento de 1% relativamente a 2009.
Quadro 10 - Taxa de utilização global de consultas médicas (2009 e 2010)
16
Em 2010 realizaram-se 24 280 consultas médicas domiciliárias e 200 529 consultas domiciliárias de
enfermagem na rede de cuidados de saúde primários do âmbito jurisdicional da ARSC (i.e., incluindo
ULS da Guarda EPE e de Castelo Branco EPE).
Em termos de variação percentual no âmbito jurisdicional da ARSC e no que diz respeito ao período de
2009-2010, verificou-se um aumento das consultas médicas e de enfermagem no domicílio –
respectivamente de 5,79% e de 11,84%.
Quadro 11 - Taxa de visitas domiciliárias (médicas e de enfermagem) por 1000 utentes (2009 e 2010)
17
2.2 Cuidados de saúde hospitalares
Em 2009 o número de doentes saídos das unidades e serviços dos sectores EPE e SPA (excepto Centro
Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra) diminuiu 3,1% relativamente a 2008. Simultaneamente, houve uma
redução de 1,2% nos dias de internamento e de 0,5% na lotação, relativamente ao ano anterior.
Quadro 12 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de
Coimbra (continua)
Doentes Saídos
Tx.
Acumulado
Crescimento
Dez 2009
2009/2008
Lotação
Tx.
Tx.
Tx.
Tx.
Acumulado
Crescimento Acumulado
Crescimento
Crescimento
Crescimento
Dez 2009
contr. 2010/ Dez 2009
contr. 2010/
2009/2008
2009/2008
realiz 2009
realiz 2009
Dias de Internamento
Tx.
Crescimento
contr. 2010/
realiz 2009
Região Saúde do Centro (s/CHPC e
Rovisco Pais)
182.332
-3,1%
2,0%
1.396.812
-1,6%
0,4%
5.035
-0,7%
0,4%
Região Saúde do Centro (s/CHPC)
182.504
-3,1%
2,0%
1.423.322
-1,2%
0,7%
5.127
-0,5%
0,5%
Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE
12.993
2,0%
0,4%
97.284
0,3%
-0,9%
342
-0,6%
-0,6%
Centro Hospitalar de Coimbra, EPE
21.180
-6,6%
1,2%
170.707
-1,6%
-2,5%
519
-2,6%
8,1%
46.035
-1,5%
2,1%
381.465
0,6%
-0,3%
1.456
0,0%
-3,8%
5.500
-4,6%
7,6%
39.238
-4,1%
5,2%
144
0,0%
0,0%
16.460
22.914
20.419
-0,6%
-4,6%
-0,7%
-0,5%
0,1%
5,2%
110.410
188.560
129.537
-2,5%
0,1%
-2,0%
-0,5%
0,9%
4,0%
387
623
450
0,3%
0,8%
0,0%
-1,0%
0,0%
1,1%
6.477
0,8%
7,7%
43.923
-5,8%
13,9%
186
0,0%
0,0%
11.275
-8,4%
3,1%
95.492
-0,3%
-0,8%
361
10,4%
-0,6%
172
-11,3%
25,0%
26.510
19,1%
15,3%
92
12,2%
4,3%
9.558
-0,1%
1,7%
68.513
-1,7%
1,9%
296
0,7%
0,7%
Hospital Cândido de Figueiredo *
1.005
-43,8%
-3,0%
8.059
-41,8%
-2,2%
0
-100,0%
Hospital Distrital de Águeda
Hospital Distrital de Pombal
Hospital Dr. Francisco Zagalo
Hospital José Luciano de Castro
Hospital Visconde de Salreu
3.508
1.911
1.159
769
1.169
-1,2%
2,6%
-0,3%
-38,2%
-7,4%
2,1%
6,0%
13,2%
-71,4%
15,5%
27.061
16.415
8.605
1.850
9.693
0,2%
3,1%
16,1%
-77,7%
-4,7%
-2,0%
-1,6%
-27,5%
-62,2%
15,5%
110
57
34
20
50
0,0%
-3,4%
0,0%
0,0%
4,2%
Hospitais Universidade de Coimbra,
EPE
Hospital Distrital da Figueira da Foz,
EPE
Hospital Infante D. Pedro, EPE
Hospital S. Teotónio, EPE
Hospital Santo André, EPE
Instituto Português Oncologia de
Coimbra
Unidade Local de Saúde da Guarda,
EPE
CMR da Região Centro - Rovisco Pais
Hospital Amato Lusitano
Hospital Arcebispo João Crisóstomo
Fonte: Departamento de Contratualização, SICA
(1) o cáculo da taxa de ocupação não pode seguir a regra do nº camas x 365 dias no que se refere ao valor da Região, devido à situação de Tondela.
* O hospital encontra-se em obras a partir de meados de Agosto. Até Julho estiveram em funcionamento 64 camas. Em Agosto 18 e a partir dessa data fechou o internamento.
18
-13,6%
-5,3%
0,0%
-60,0%
0,0%
Excluindo o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (CHPC), a demora média para internamento
relativa aos hospitais da área de jurisdição territorial da ARSC foi de 7,80 dias (7,66 dias se excluído, em
adição, o Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais, com uma demora média de 154,13 dias).
A taxa de ocupação global em 2009 (excluído o CHPC) foi de 75,49%, sendo de 78,95% no que diz
especificamente respeito ao Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais. Considerando variação
deste indicador relativamente a 2008, observou-se um aumento global (excepto CHPC) de apenas 0,8%,
mas de 10,5% naquele hospital especializado da área da reabilitação.
Quadro 13 - Internamento nos hospitais da Região Centro, 2009, excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de
Coimbra (continuação)
Doentes Saídos/ Cama
Tx.
Acumulado
Crescimento
Dez 2009
2008/2007
Tx.
Crescimento
contr. 2010/
realiz 2009
Demora Média
Taxa de Ocupação
Tx.
Tx.
Tx.
Tx.
Acumulado
Crescimento Acumulado
Crescimento
Crescimento
Crescimento
Dez 2009
contr. 2010/ Dez 2009
contr. 2010/
2009/2008
2008/2007
realiz 2009
realiz 2009
Região Saúde do Centro (s/CHPC e
Rovisco Pais)
36,2
-2,41%
1,61%
7,66
1,6%
-1,6%
75,43%
-1,3%
0,8%
Região Saúde do Centro (s/CHPC)
35,6
-2,62%
1,56%
7,80
2,0%
-1,3%
75,49%
-1,2%
1,0%
Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE
38,0
2,59%
1,04%
7,49
-1,7%
-1,3%
77,93%
1,2%
-0,3%
Centro Hospitalar de Coimbra, EPE
40,8
-4,10%
-6,34%
8,06
5,3%
-3,7%
90,11%
1,3%
-9,8%
31,6
-1,49%
6,10%
8,29
2,1%
-2,4%
71,78%
0,9%
3,6%
38,2
-4,63%
7,62%
7,13
0,6%
-2,2%
74,65%
-3,8%
5,2%
42,5
36,8
45,4
-0,85%
-5,35%
-0,74%
0,53%
0,14%
4,09%
6,71
8,23
6,34
-1,9%
5,0%
-1,2%
0,0%
0,7%
-1,2%
78,16%
82,92%
78,87%
-2,5%
-0,4%
-1,7%
0,5%
0,9%
2,9%
34,8
0,78%
7,70%
6,78
-6,6%
5,7%
64,70%
-5,6%
13,9%
31,2
-17,03%
3,70%
8,47
8,9%
-3,8%
72,47%
-9,4%
-0,2%
CMR da Região Centro - Rovisco Pais
1,9
-20,98%
19,79%
154,13
34,3%
-7,7%
78,95%
Hospital Amato Lusitano
32,3
-0,77%
0,97%
7,17
-1,6%
0,3%
63,41%
-2,1%
1,2%
31,9
33,5
34,1
38,5
23,4
-100,00%
-1,21%
6,18%
-0,34%
-38,23%
-11,07%
18,20%
11,91%
13,20%
-28,48%
15,48%
8,02
7,71
8,59
7,42
2,41
8,29
3,4%
1,5%
0,5%
16,5%
-63,9%
2,8%
0,8%
-4,0%
-7,2%
-36,0%
32,3%
0,1%
57,05%
67,40%
78,90%
69,34%
25,34%
53,11%
-3,5%
0,5%
7,0%
16,4%
-77,6%
-8,3%
-40,9%
13,4%
3,9%
-27,5%
-5,4%
15,5%
Hospitais Universidade de Coimbra,
EPE
Hospital Distrital da Figueira da Foz,
EPE
Hospital Infante D. Pedro, EPE
Hospital S. Teotónio, EPE
Hospital Santo André, EPE
Instituto Português Oncologia de
Coimbra
Unidade Local de Saúde da Guarda,
EPE
10,5%
Hospital Arcebispo João Crisóstomo
Hospital Cândido de Figueiredo
Hospital Distrital de Águeda
Hospital Distrital de Pombal
Hospital Dr. Francisco Zagalo
Hospital José Luciano de Castro
Hospital Visconde de Salreu
Fonte: Departamento de Contratualização, SICA
19
Excluindo o CHPC, foi realizado um total de 2 027 635 consultas em 2009 e de 596 766 primeiras
consultas - correspondentes a 29,4% do total de consultas. Relativamente a 2008, verificou-se um
crescimento de quase 2% (1,7%) na proporção de primeiras consultas.
Quadro 14 - Consultas realizadas nos hospitais da Região Centro e taxas de crescimento (acumulado 2009 –
excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra)
Primeiras Consultas
Acumulado Dez
2009
Total de Consultas
Tx. Crescimento
2009/2008
Acumulado Dez
2009
% 1.ªs Consultas/ Total de Consultas
Tx. Crescimento
2009/2008
Acumulado Dez
2009
Tx. Crescimento
2009/2008
Região Saúde do Centro (s/CHPC)
596.766
8,5%
2.027.635
6,8%
29,43%
1,7%
Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE
51.130
22,4%
154.929
14,1%
33,00%
7,2%
Centro Hospitalar de Coimbra, EPE
84.017
15,3%
269.230
7,3%
31,21%
7,4%
Hospitais Universidade de Coimbra, EPE
121.368
-4,6%
529.429
3,3%
22,92%
-7,6%
Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE
26.743
0,6%
90.030
3,3%
29,70%
-2,7%
Hospital Infante D. Pedro, EPE
56.434
9,7%
165.074
9,0%
34,19%
0,6%
Hospital S. Teotónio, EPE
66.935
16,0%
203.623
11,2%
32,87%
4,4%
Hospital Santo André, EPE
60.805
10,8%
182.707
9,2%
33,28%
1,5%
Instituto Português Oncologia de Coimbra
20.332
13,6%
123.129
0,4%
16,51%
13,1%
Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE
30.937
3,8%
98.299
3,1%
31,47%
0,7%
CMR Região Centro - Rovisco Pais
1.030
122,9%
2.623
46,1%
39,27%
52,6%
Hospital Amato Lusitano
26.049
20,0%
77.123
8,4%
33,78%
10,7%
Hospital Arcebispo João Crisóstomo
6.536
15,1%
14.389
16,4%
45,42%
-1,2%
Hospital Cândido de Figueiredo
5.667
-12,4%
12.508
-10,2%
45,31%
-2,5%
Hospital Distrital de Águeda
11.685
0,2%
27.389
6,7%
42,66%
-6,1%
Hospital Distrital de Pombal
6.606
30,3%
21.007
23,8%
31,45%
5,3%
Hospital Dr. Francisco Zagalo
10.603
4,8%
29.680
8,0%
35,72%
-2,9%
Hospital José Luciano de Castro
5.835
11,9%
14.482
4,4%
40,29%
7,2%
Hospital Visconde de Salreu
4.054
26,5%
11.984
25,1%
33,83%
1,1%
Fonte: Departamento de Contratualização, SICA
Relativamente aos atendimentos nas urgências hospitalares da Região, totalizaram 1 217 894 consultas,
tendo-se verificado um decréscimo de 3,7% relativamente a 2008.
Quadro 15 - Atendimentos na urgência dos hospitais da Região Centro e respectiva variação 2008/2009
(excepto Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra)
Acumulado
Dez 2009
Região Saúde do Centro (s/CHPC)
1.217.894
Tx.
Crescimento
2009/2008
-3,7%
Tx. Crescimento
contr. 2010/ realiz
2009
-0,9%
Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE
90.726
0,7%
0,0%
Centro Hospitalar de Coimbra, EPE
139.067
-4,1%
0,7%
Hospitais Universidade de Coimbra, EPE
166.197
3,1%
0,0%
Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE
75.356
-4,8%
2,3%
Hospital Infante D. Pedro, EPE
143.397
4,3%
-6,9%
Hospital S. Teotónio, EPE
152.004
0,5%
0,0%
Hospital Santo André, EPE
153.152
-3,6%
2,5%
101.060
-2,4%
-7,3%
76.912
0,0%
-2,0%
Hospital Cândido de Figueiredo
32.686
-3,2%
2,5%
Hospital Distrital de Águeda
46.579
-3,8%
2,7%
Hospital Distrital de Pombal
40.758
-5,5%
-1,5%
Instituto Português Oncologia de Coimbra
Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE
CMR da Região Centro - Rovisco Pais
Hospital Amato Lusitano
Hospital Arcebispo João Crisóstomo
Hospital Dr. Francisco Zagalo
20
Hospital José Luciano de Castro
-100,0%
Hospital Visconde de Salreu
Fonte: Departamento de Contratualização,
SICA
-100,0%
Em 2009 realizaram-se um total de 133 074 cirurgias nos hospitais da área de jurisdição territorial da
ARSC, traduzindo um decréscimo global de 0,8% relativamente a 2008. No entanto, a cirurgia
ambulatória observou um crescimento de 24,3% relativamente ao ano anterior.
Quadro 16 - Cirurgia nos hospitais da Região Centro (acumulado 2009 - excepto Centro Hospitalar
Psiquiátrico de Coimbra)
Total de Cirurgia
Cirurgia Ambulatória
Cirurgia Convencional
Cirurgia Urgente
Acumulado Tx. Crescimento Acumulado Tx. Crescimento Acumulado Tx. Crescimento Acumulado Tx. Crescimento
Dez 2009
2009/2008
Dez 2009
2009/2008
Dez 2009
2009/2008
Dez 2009
2009/2008
Região Saúde do Centro - EPE (s/CHPC)
Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE
Centro Hospitalar de Coimbra, EPE
133.074
4.921
21.098
-0,8%
2,8%
-5,1%
54.202
57.821
8.164
24,3%
8,6%
7,5%
21.051
9.480
-14,8%
5,7%
-10,0%
3.454
-7,1%
-12,1%
-15,6%
Hospitais Universidade de Coimbra, EPE
28.989
Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE
Hospital Infante D. Pedro, EPE
Hospital S. Teotónio, EPE
Hospital Santo André, EPE
Instituto Português Oncologia de
Coimbra
7.391
8.955
17.766
13.696
-19,5%
9.735
2,2%
9,3%
9,7%
12,3%
4.492
-3,9%
13.869
-27,8%
5.385
-19,1%
2.178
4.508
-10,4%
-3,3%
-25,1%
-0,7%
721
6.751
7,0%
37,1%
86,1%
38,0%
20,2%
1,4%
11,2%
-12,1%
2,8%
1.775
9,4%
3.309
5.084
-0,4%
0
Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE
7.098
-3,3%
2.065
52,4%
3.788
-19,9%
1.245
-0,7%
5.856
1.899
918
3.094
2.159
1.642
1.102
1.406
4,8%
48,8%
-29,7%
31,3%
65,4%
18,6%
21,6%
61,8%
1.817
15,4%
48,8%
42,8%
48,3%
93,3%
23,4%
32,9%
156,5%
2.614
-7,3%
1.425
19,2%
1.380
3.207
7.511
2.669
3.929
6.759
872
1.819
3.496
2.437
CMR da Região Centro - Rovisco Pais
Hospital Amato Lusitano
Hospital Arcebispo João Crisóstomo
Hospital Cândido de Figueiredo
Hospital Distrital de Águeda
Hospital Distrital de Pombal
Hospital Dr. Francisco Zagalo
Hospital José Luciano de Castro
Hospital Visconde de Salreu
1.899
267
1.474
1.684
895
319
767
0
651
1.424
474
747
783
639
0
-41,8%
18,8%
9,2%
13,2%
17,9%
12,1%
0
196
19,5%
1
0
0
0
Fonte: Departamento de Contratualização, SICA
21
A produção hospitalar psiquiátrica da Região em 2009 refere-se ao Centro Hospitalar Psiquiátrico de
Coimbra. Em termos globais (regionais), o internamento de agudos traduziu-se por um aumento de
30,4% nos doentes saídos relativamente a 2008 e por uma redução dos dias de internamento de 6,83%
e de 28,26% na demora média.
No que diz respeito ao internamento de doentes psiquiátricos crónicos, houve uma redução de mais de
17% no que diz respeito aos doentes saídos, consistente com a redução de mais de 20% na lotação.
Quadro 17 - Dados de produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (2009)
Internamento Agudos
Acumulado
Dez 2009
Tx.
Crescimento
2009/2008
Doentes saídos
1.726
30,36%
Tx.
Crescimento
contr. 2010/
realiz 2009
-7,30%
Dias internamento
28.948
-6,83%
-0,44%
Demora média
16,77
-28,64%
1,37%
Taxa ocupação
79,25
-6,91%
7,26%
100
0,00%
-9,00%
Lotação
Doentes saídos
38
-17,39%
-73,68%
68.029
-5,47%
-5,57%
Demora média
1.790,24
14,44%
258,83%
Taxa ocupação
84,66
18,94%
3,95%
Lotação
220
-20,58%
-9,09%
Doentes saídos
41
-10,87%
-24,39%
42.166
-6,85%
-1,32%
142
-16,47%
0,00%
7.882
8,49%
6,51%
Dias internamento
Internamento Crónicos
Internamento Forenses
Dias internamento
Lotação
Estruturas residenciais
Hospital de Dia
Estruturas reabilitativas
Cuidados no Domicílio
Consultas médicas
Dias internamento
Lotação
Nº Sessões
0,00%
0,00%
-44,06%
-8,20%
Doentes tratados
145
0,69%
-6,90%
Dias Tratamento
8.901
-10,47%
-0,01%
69
-55,77%
-5,80%
1.578
0,64%
-57,03%
Doentes tratados
Nº visitas
1.ªs Consultas
2.208
5,54%
-1,72%
Consultas Subsequentes
25.417
-6,19%
-11,54%
Total consultas
27.625
-5,35%
-10,75%
Fonte: Departamento de Contratualização, SICA
22
30
3.377
No ano de 2009 a Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) da ARSC manteve-se estável, cerca dos 39 000
doentes inscritos, com uma mediana de espera entre os 3,5 e os 3,8 meses.
Quadro 18 - Dados sobre lista de espera cirúrgica da Região Centro, 2009
Taxa de Reinternamento nos
primeiros 5 dias (%)
Objectivo Realizado Desvio (%)
Hospital Distrital de Águeda
Peso cirurgia ambulatório no total
das cirurgias programadas (%)
Objectivo
Realizado
% 1ªs consultas médicas no total
consultas médicas
Demora Média (dias)
Desvio (%) Objectivo Realizado Desvio (%) Objectivo Realizado
Desvio (%)
2,20
-100,0%
45
50,86
13,03%
7,8
7,71
-1,15%
42,4
42,663
0,62%
0,50
-100,0%
51,95
28,95
-44,28%
4,2
2,41
-42,62%
39,49
40,291
2,03%
2,50
-100,0%
41,67
54,55
30,91%
7
8,29
18,43%
35,56
33,828
-4,87%
Hospital Dr. Francisco Zagalo
1,00
-100,0%
54
54,51
0,94%
4,67
7,42
58,89%
36,93
35,724
-3,27%
Hospital Amato Lusitano
Hospitais Universidade de
Coimbra
Hospital Arcebispo João
Crisóstomo (*)
Centro Medicina de
Reabilitação da Região Centro
Rovisco Pais (*)
2,20
-100,0%
40
41,01
2,52%
7
7,17
2,43%
30,94
33,776
9,17%
2,10
-100,0%
32
41,24
28,88%
8,1
8,29
2,35%
26
22,92
-11,85%
Hospital Distrital de Pombal
2,20
-100,0%
65,51
78,04
19,12%
7,5
Hospital Cândido de
Figueiredo
1,60
-100,0%
30
29,09
-3,05%
Hospital Infante D. Pedro, EPE
2,10
-100,0%
41,04
44,94
2,20
-100,0%
33
2,20
-100,0%
2,30
-100,0%
2,50
2,50
2,00
2,00
Hospital José Luciano de
Castro
Hospital Visconde de Salreu
Instituto Português Oncologia
de Coimbra
Hospital Distrital da Figueira
da Foz, EPE
Centro Hospitalar de
Coimbra, EPE
Centro Hospitalar Cova da
Beira, EPE
Hospital Santo André, EPE
Hospital S. Teotónio, EPE
ULS Guarda, EPE
----
----
----
----
----
----
----
----
----
48,53
45,424
-6,40%
----
----
----
----
----
----
----
----
----
30
39,268
30,89%
8,59
14,53%
34
31,447
-7,51%
7,47
8,02
7,36%
46,78
45,307
-3,15%
9,51%
5,98
6,71
12,21%
30
34,187
13,96%
34,91
5,80%
7,4
6,78
-8,38%
16
16,513
3,21%
63,48
67,35
6,09%
6,18
7,13
15,37%
34,25
29,705
-13,27%
39
46,27
18,64%
7,6
8,06
6,05%
29,8
31,206
4,72%
-100,0%
35
34,08
-2,62%
7,5
7,49
-0,13%
32
33,002
3,13%
-100,0%
-100,0%
-100,0%
42,5
30
35
59,96
52,64
35,28
41,08%
75,45%
0,80%
6,7
7,6
7,5
6,34
8,23
8,47
-5,37%
8,29%
12,93%
30
30
33,07
33,28
32,872
31,47
10,93%
9,57%
-4,84%
Fonte: SICA - ficheiros de retorno de Dezembro/2009
Notas:
* não se aplicam os objectivos assinalados
Desvio (%) = (Realizado - Objectivo) / (Objectivo) * 100
Gráfico 13 - Dimensão de Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP
23
No ano de 2009 realizaram-se 107 984 intervenções cirúrgicas na Região Centro (dados extraídos do
SIGLIC a 06/05/2010), das quais 102 261 em hospitais do SNS.
Gráfico 14 - Mediana do tempo de espera - Lista de inscritos para cirurgia ARSC, IP
2.3 Cuidados Continuados Integrados
Em 2009, verificou-se um aumento das camas em funcionamento de 851 para 1 196 (i.e., de 71%)
comparativamente ao ano homólogo 2008, traduzindo um aumento do número de unidades integrantes
da RNCCI/Centro de 28 para 36.
Gráfico 15 - Número de camas em funcionamento na RNCCI (2008-2009)
1400
1196
1200
1000
851
800
600
400
200
0
2008
24
2009
Gráfico 16 - Número de camas em funcionamento da RNCCI na Região Centro (2008-2009)
No ano de 2009,a taxa de ocupação das unidades que integram a RNCC da Região Centro foi de 86,5%,
correspondendo a um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Verificou-se que no ano de 2009 a
ocupação relativa à tipologia em cuidados paliativos teve um aumento de 12,5%, seguida da de
convalescença com 5,9%, comparativamente ao ano 2008.
Gráfico 17 - Utilização da capacidade instalada da RNCCI - taxa de ocupação (%)
25
2.4 Oferta de cuidados privados de saúde (convenções e acordos de cooperação)
No que respeita aos MCDT, em Dezembro de 2010 no âmbito territorial da ARS Centro existiam 218
entidades privadas convencionadas e 77 entidades do sector social sem fins lucrativos (associações,
IPSS e misericórdias) com acordos de cooperação. Existem 317 locais onde se podem realizar MCDT maioritariamente nas áreas de análises clínicas, radiologia e cardiologia.
Quadro 19 - Convenções e acordos de cooperação com entidades privadas da Região Centro, no âmbito dos
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT),2010
Nº entidades
Área MCDT
Acordos
TOTAL
Convenções
Acordos
TOTAL
Análises Clínicas
59
4
63
59
4
63
Anatomia Patológica
1
1
2
1
1
2
Cardiologia
36
8
44
42
8
50
Diálise
15
0
15
16
0
16
Electroencefalografia
2
0
2
2
0
2
Endoscopia Gastrenterológica
23
6
29
33
6
39
Especialidades (consultas)
14
7
21
17
7
24
Medicina Nuclear
1
1
2
1
1
2
MFR
17
30
47
17
31
48
10
Pneumologia
6
3
9
7
3
Radiologia
44
17
61
44
17
61
218
77
295
239
78
317
Fonte: ARSC
* Em Análises Clínicas apenas se incluíram os laboratórios centrais
26
Nº instalações *
Convenções
3. Determinantes e Estilos de vida
3.1 Consumo de álcool
De acordo com os dados do último Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, a população residente na
área de abrangência da ARS Centro (nível II das NUTS 1999) apresenta um padrão de consumo inferior
ao verificado no Continente, à excepção do grupo etário 15 – 24 anos, onde é superior.
Quadro 20 - Percentagem de indivíduos que nos 12 meses anteriores à entrevista consumiu alguma bebida
alcoólica, 2006
Grupo Etário
Região
15 - 24
42,8
45,5
44,5
36,7
57,0
66,0
Continente
Norte
Centro (NUTS 2001)
Lisboa e Vale do Tejo
Alentejo
Algarve
25 - 44
68,0
74,5
63,2
63,4
67,8
67,9
45 - 64
72,8
80,8
68,2
69,0
62,3
69,7
65 - 74
60,7
74,3
58,0
53,7
45,8
55,4
Fonte: WebSig ACS
3.1.1 Impacte na morbi-mortalidade
O consumo inadequado de álcool tem um elevado impacte na sociedade, pelos elevados custos
(indirectos e directos) associados. As doenças do fígado, as doenças do sistema digestivo e as
cardiovasculares, são aquelas que mais contribuem para as taxas de mortalidade associadas a este
consumo.
O gráfico seguinte revela uma subida gradual desta taxa desde 2006 a 2009, em quase todas as regiões
do País, à excepção do Alentejo. Na Região Centro verificou-se, em 2008, uma inversão da tendência de
subida que vinha a observar-se desde 2006, situando-se em 12,4%00 (abaixo do valor observado no
Continente) em 2009.
Gráfico 18 - Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuíveis ao álcool/ 100 000 indivíduos, nas
regiões do Continente (NUTS II 2002)
16
14,6
100 000 indivíduos
14
12
10
Continente
12,4
11,9
Norte
Centro
10,2
LVTejo
8
Alentejo
6
Algarve
4
2006
2007
2008
2009
Fonte: WebSIG ACS
27
3.2 Consumo de tabaco
De acordo com o Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006, a Região Centro apresenta as mais baixas
prevalências de indivíduos que referem fumar diariamente em todos os grupos etários excepto o grupo
etário dos 15-24 anos, comparativamente com o Continente e restantes regiões.
Quadro 21 - Consumo de tabaco (percentagem de indivíduos que fuma diariamente), 2006
Grupo Etário
Região
15 - 24
20,2
18,8
21,1
21,4
22,6
20,2
Continente
Norte
Centro
Lisboa e Vale do Tejo
Alentejo
Algarve
25 - 44
27,6
25,7
20,7
31,2
34,6
34,1
45 - 64
16,6
13,8
13,1
20,3
19,0
16,6
65 - 74
6,2
6,5
5,0
6,3
8,1
5,3
Fonte: WebSig ACS
3.2.1 Impacte na morbi-mortalidade
.A mortalidade associada ao consumo de tabaco na população portuguesa até aos 65 anos tem
apresentado uma tendência crescente (2006/ 2008). A Região Centro apresenta a maior taxa de
mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco em 2008.
Gráfico 19 - Mortalidade por doenças atribuíveis ao tabaco, antes dos 65 anos/100 000 indivíduos, nas
regiões do Continente
15
14
14
Continente
100 000 indivíduos
13
Norte
12
11
10
Centro
11
10
Lisboa e Vale do Tejo
9
Alentejo
8
Algarve
7
6
2006
Fonte: WebSig ACS
28
2007
2008
3.3 Consumo de drogas
De 2001 a 2007 verificou-se, no conjunto da população geral portuguesa, uma subida generalizada do
consumo de drogas, com um aumento das prevalências de consumo de cocaína, quer na população total
3
(15 – 64 anos) quer na população jovem adulta (15 – 34 anos) .
Numa análise regional, verifica-se que a Região Centro apresenta a terceira maior prevalência de
consumos em ambos os grupos etários estudados no consumo de qualquer droga ao longo da vida e
consumo nos últimos 30 dias.
Quadro 22 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga longo da vida, por Região (NUTS II 2002), 2007
Grupo Etário
Região
Pop total
15 - 64 anos
Pop jovem adulta
15 – 34 anos
Continente
12,0
17,4
Norte
10,0
15,0
Centro
10,9
17,1
Lisboa e Vale do Tejo
16,0
21,4
Alentejo
10,6
16,8
Algarve
16,0
25,7
Fonte: IDT (Relatório Anual 2009 – A situação do País em matéria de drogas e toxicodependências)
Quadro 23 - Prevalências (%) de consumo de qualquer droga nos últimos 30 dias, por Região (NUTS II 2002),
2007
Grupo Etário
Região
Pop total
15 - 64 anos
Pop jovem adulta
15 – 34 anos
Continente
2,5
4,8
Norte
1,5
2,7
Centro
2,4
5,0
Lisboa e Vale do Tejo
3,9
6,6
Alentejo
2,0
4,5
Algarve
6,1
12,3
Fonte: IDT (Relatório Anual 2009 – A situação do País em matéria de drogas e toxicodependências)
3
Balsa, C., Vital C., Urbano C., Pascueiro L. (2008). Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoactivas na População
Geral. Portugal 2007. Lisboa: IDT, I.P.
29
3.4 Obesidade e excesso de peso
A obesidade corresponde a um Índice de Massa Corporal superior a 30 e traduz-se num peso corporal
20% acima do normal para um indivíduo. Verifica-se na Região Centro um aumento da proporção de
adultos obesos, na generalidade dos grupos etários, de 1999 para 2006.
Quadro 24 - Obesidade: percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de Massa Corporal
igual ou superior a 30, por grupo etário e sexo
Grupo Etário
18 – 24anos
Região
M
35 - 44anos
F
M
55 - 64anos
F
M
65 - 74anos
F
M
F
ANO 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006
Continente
3,0
4,2
2,3
3,4
11,3
12,8
11,6
12,7
16,2
22,0
20,0
24,3
14,5
19,6
19,5
23,5
Norte
1,8
5
2,3
5,0
10,3
14,1
11,3
11,5
15,3
21,2
18,7
24,7
14,3
23,5
17,6
20,0
2,7
5,1
1,5
2,1
10,8
14,5
12,7
10,4
17,6
15,9
18,7
19,3
15,4
17,6
17,2
21,8
4,2
2,6
2,9
2,2
12,1
10,4
11,5
14,5
17,0
26
21,6
27,1
14,5
18,6
22,9
28,8
5,1
3,1
1,5
4,4
16,2
12,4
12,5
18,0
13,3
17,6
23,3
24,6
13,9
17,6
21,4
23,2
3,6
4,8
2,1
1,6
9,4
13,4
10,7
12,5
13,3
21,8
17,2
16,8
14,4
10,9
12,0
16,3
Centro
Lisboa e Vale
do Tejo
Alentejo
Algarve
Fonte: Inquérito Nacional de Saúde - WebSig ACS (1999;
2006)
No perfil nosológico da população da Região Centro realizado em 2005 (Saúde Centro 2005) foram
encontrados valores de prevalência deste problema, de 23,9%, com um predomínio mais evidente
para o sexo feminino com 25,1%, enquanto que o sexo masculino apresenta 22,3%.
A OMS considera excesso de peso um aumento de peso corporal 10 a 20% superior ao normal,
apresentando valores de IMC superiores a 25 e inferiores a 30. No INS 2005/2006 foram definidos
dois graus de excesso de peso: grau I (>25 ≤ 27) e grau II (>27 ≤ 30), estando este último expresso
no quadro seguinte, onde se observa que a Região Centro apresenta valores superiores aos
verificados no Continente.
Quadro 25 - Excesso de peso (Grau II): percentagem de indivíduos com mais de 18 anos com Índice de
Massa Corporal entre 27 e 29,9, por grupo etário e sexo
Grupo Etário
18 – 24anos
Região
M
35 – 44anos
F
M
55 – 64anos
F
M
65 – 74anos
F
M
F
ANO 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006 1999 2006
Continente
6,6
9,4
4,5
6,0
22,1
19,8
16,3
14,4
25,5
25,4
22,2
25,3
26,3
26,4
21,6
22,3
Norte
8,0
10,5
4,1
8,2
21,2
15,3
17,6
20,1
25,2
23,5
22,3
23,6
27,0
24,1
22,4
24,6
7,7
9,6
4,6
4,1
25,0
19,3
16,8
13,8
27,3
30,8
21,4
27,4
27,4
23,7
21,9
23,0
Centro
Lisboa e
Vale do Tejo
Alentejo
4,2
9,7
6,1
4,7
21,9
24,2
15,2
9,0
25,0
23,7
23,1
25,6
26,8
30,0
20,8
20,6
11,8
3,2
4,8
5,3
21,9
26,3
13,9
11,5
24,7
29,5
19,5
27,8
21,6
28,0
19,3
20,5
Algarve
3,0
3,2
4,5
4,1
19,5
19,7
15,0
11,5
25,2
27,2
19,9
25,1
21,0
23,4
24,0
19,7
Fonte: Inquérito Nacional de Saúde - WebSig ACS (1999; 2006)
De acordo com os resultados obtidos através do estudo Saúde Centro 2005, a prevalência deste
problema para a Região Centro é superior à apresentada, embora seja representada por um intervalo de
IMC diferente (25<IMC>30), em que 66,2% dos inquiridos do estudo apresentavam excesso de peso.
30
3.5 Acidentes
Os acidentes de viação constituem a principal causa de morte nos jovens em Portugal. Em 2009
ocorreram 935 mortes no Continente, sendo que a Região Centro (17,6% da população continental) foi a
que mais contribuiu para esse total com 349 óbitos (37,3% do total continental).
Quadro 26 - Número de mortes por acidente de viação, 2009
Região
M
F
TOTAL
Continente
731
204
935
Norte
243
71
314
Centro
288
61
349
Lisboa e Vale do Tejo
211
40
251
Alentejo
136
23
159
Algarve
57
9
66
Fonte: WebSig ACS
3.5.1 Impacte na morbi-mortalidade
A evolução deste indicador desde o ano 2000 reflecte uma tendência de melhoria generalizada a partir
de 2003, com uma diminuição da taxa de mortalidade praticamente em todas as regiões do Continente. A
Região Centro apresenta uma taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65
anos de 9,9%00 - superior à taxa verificada no Continente (7,6%00.).
Gráfico 20 - Taxa de mortalidade padronizada por acidentes de viação antes dos 65 anos/100 000 indivíduos
30
25
Continente
100 000 indivíduos
23,3
Norte
20
18,6
18,5
Centro
15
10
14,6
11,2
11
LVTejo
11
9,4
9,9
Alentejo
5
Algarve
0
2000
2001
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Fonte: WebSig ACS
31
4. Ciclo de vida
4.1 Esperança média de vida
4
A esperança de vida à nascença (0 anos) na Região Centro (NUTS 2002) ronda os 79 anos e é
ligeiramente superior ao valor do Continente, evidenciando uma evolução favorável nos últimos
anos. No contexto das NUTS III que integram o âmbito territorial da ARS Centro, IP, a esperança de
vida à nascença varia entre 77 e 80 anos.
Quadro 27 - Evolução da esperança média de vida no Continente e na Região Centro, por NUTS III
Anos
Gráfico 21 - Evolução da esperança média de vida (em anos) no Continente e na Região Centro (NUTS 2002)
79,6
79,4
79,35
79,2
79,11
79
78,93
78,8
78,6
78,65
78,4
78,2
78
77,8
2004-2006
2005-2007
Continente
2006-2008
2007-2009
Centro (NUTS 2002)
Fonte: INE
4
Os dados estatísticos referentes à esperança média de vida disponibilizados pelo INE estão organizados geograficamente de acordo com a NUTS 2002, pelo que a NUTS II
Centro é mais abrangente do que o âmbito territorial da ARS Centro, IP, uma vez que inclui as NUTS III Oeste e Médio Tejo .
32
4.2 Planeamento familiar
Em 2010 encontram-se inscritas na área de jurisdição territorial da ARSC (ACeS e ULS) 459 865
mulheres em idade fértil (15-49 anos). No que diz respeito às mulheres com pelo menos 1 consulta
médica de planeamento familiar em 2010, observou-se um aumento de 16,1% relativamente ao ano
anterior – variação ligeiramente inferior quando considerados, apenas, os ACeS (14,5%).
Quadro 28 - Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar médicas (15-49 anos)
4.3 Saúde Materna
4.3.1 Cobertura
No 1º semestre de 2010 realizaram-se no âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro 4 897 primeiras
consultas no 1º trimestre de gravidez, correspondendo a um aumento de 7,4% relativamente a período
homólogo do ano anterior. Relativamente ao total das primeiras consultas de gravidez, observou-se um
aumento de 10,6% durante o período em análise.
33
A proporção regional de primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre (1º semestre de 2010) foi de
81,6%, com uma amplitude sub-regional de valores entre 71,9% (Baixo Vouga III) e 89,7% (Baixo
Mondego III).
Quadro 29 - % Primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre e total de consultas no programa de Saúde
Materna
(1º semestre 2009 e de 2010)
Em termos anuais (2009 e 2010), e no que diz respeito ao território jurisdicional da ARS Centro IP,
realizou-se um total de 7 649 primeiras consultas de gravidez em 2010 (88% das quais realizadas nos
ACES), traduzindo um aumento de 14% relativamente ao ano anterior.
Atendendo a que em 2010 se observou um aumento de mulheres inscritas nesta consulta de 8,3%
relativamente a 2009, o “aumento líquido” no consumo de primeiras consultas de gravidez correspondeu
a cerca de 6 pontos percentuais.
34
Quadro 30 - Precocidade das primeiras consultas de gravidez (2009 e 2010)
Relativamente ao total de consultas do 1º trimestre de gravidez realizadas em 2010, as primeiras
consultas corresponderam a cerca de 81% - sendo este valor ligeiramente superior no que diz
especificamente respeito às realizadas nos ACES (81,5%).
4.4 Gravidez na adolescência
A evolução da proporção de nascimentos em mulheres adolescentes decresceu, de forma sustentada,
no período de 2006 a 2009 na Região Centro. A nível sub-regional (ACES e ULS) a tendência foi
semelhante na totalidade das áreas geodemográficas com excepção da correspondente ao Pinhal
Interior Sul (discreto aumento em 2009, porventura explicável pelos pequenos números envolvidos).
35
Quadro 31 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤15 anos), por ACES e ULS da Guarda (%)
ACES/ ULS
2006
2007
2008
2009
Baixo Vouga I
5,5
5,3
4,9
4,6
Baixo Vouga II
6,1
5,6
5,0
4,5
Baixo Vouga III
7,0
6,8
6,7
6,4
Cova da Beira
4,3
3,8
3,7
3,9
Baixo Mondego I
3,3
3,3
2,9
2,7
Baixo Mondego II
4,6
4,4
3,8
3,6
Baixo Mondego III
4,3
4,3
4,0
3,6
Pinhal Interior Norte I
4,8
4,5
4,3
4,2
Pinhal Interior Norte II
4,5
4,0
4,0
3,0
Pinhal Litoral I
4,2
3,8
3,5
3,1
Pinhal Litoral II
3,2
2,9
2,8
2,7
Dão/Lafões I
4,0
3,7
3,6
3,5
Dão/Lafões II
6,0
5,8
5,4
5,2
Dão/Lafões III
5,7
5,2
4,6
4,2
Beira Interior Sul
4,5
4,3
4,0
3,9
Pinhal Interior Sul
4,6
4,4
3,8
4,0
ULS Guarda, EPE
5,1
4,7
4,4
4,4
MÈDIA (Região Centro)
4,8
4,5
4,2
4,0
Fonte: WebSIG ACES
Gráfico 22 - Nascimentos em mulheres adolescentes (≤ 15 anos)
36
4.4.1
Gravidez após 35 anos
Consistentemente com as alterações demográficas e sociais da população portuguesa, observa-se uma
proporção crescente de nascimentos em mulheres com mais de 35 anos. Assim, enquanto a
percentagem de nascimentos em mulheres com mais de 35 anos foi de 14,8% em 2006, em 2009 esse
valor foi de 17,3%.
Quadro 32 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS da Guarda
(%)
ACES/ ULS
2006
2007
2008
2009
Baixo Vouga I
14,4
15,1
16,3
17,1
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
16,6
17,6
18,7
20,1
14,6
15,7
17,3
18,5
Cova da Beira
Baixo Mondego I
15,0
18,6
15,6
19,1
17,2
20,1
18,5
21,3
Baixo Mondego II
14,2
15,3
16,9
17,6
Baixo Mondego III
13,2
14,3
14,7
15,6
Pinhal Interior Norte I
Pinhal Interior Norte II
14,0
14,7
15,1
15,6
15,6
16,7
17,9
18,6
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
13,4
16,5
13,8
17,4
14,2
18,0
15,1
18,6
Dão/Lafões I
15,6
16,3
17,3
17,4
Dão/Lafões II
13,6
13,9
14,5
15,1
Dão/Lafões III
Beira Interior Sul
13,4
13,9
15,0
15,1
13,2
14,2
15,4
15,2
Pinhal Interior Sul
ULS Guarda, EPE
15,0
15,1
15,0
16,2
16,6
17,1
17,7
17,5
MÈDIA (Região Centro)
14,8
15,6
16,6
17,3
Fonte: WebSIG ACES
Gráfico 23 - Nascimentos em mulheres com mais de 35 anos/1000 nados vivos por ACES e ULS Guarda (%)
2006
2007
2008
2009
Valor médio da Região Centro (2006-2009)
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
37
4.5 Cesarianas
A proporção de partos por cesariana é um indicador de qualidade assistencial. De acordo com a OMS,
este valor não deverá ultrapassar os 15%, sendo mais elevado nos países e regiões mais desenvolvidos
e tendo vindo a crescer acentuadamente em países economicamente emergentes.
No Continente e na Região Centro verifica-se uma discreta tendência crescente – ainda que a Região
Centro apresente uma menor proporção de partos por cesariana do que o Continente e as regiões Norte
e de Lisboa e Vale do Tejo (29,5% do total de partos e 33,2% dos partos em nados-vivos em 2007).
Gráfico 24 - Partos por cesariana/100 partos
45
40
Continente
35
30
Norte
27
28,7
29
29,5
Centro - (NUTS 2002)
25
Lisboa
20
Alentejo
15
Algarve
10
5
0
2004
2005
2006
2007
Fonte: WebSig
Gráfico 25 - Partos por cesariana/100 nados vivos
45
40
35
Continente
31,9
32,2
32,5
33,2
30
Norte
Centro - (NUTS 2002)
25
Lisboa
20
Alentejo
15
Algarve
10
5
0
2005
Fonte: WebSig
38
2006
2007
2008
4.6 Crianças com baixo peso à nascença
Quadro 33 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (%)
Continente
Centro - NUTS II (2002)
BaixoVouga
BaixoMondego
PinhalLitoral
Pinhal Interior Norte
Dão-Lafões
Pinhal Interior Sul
Serra da Estrela
Beira Interior Norte
Beira Interior Sul
Cova da Beira
2005
2006
2007
2008
7,5
6,7
6,7
7,0
7,6
6,1
6,0
7,9
4,2
8,0
8,6
7,1
7,6
7,1
7,1
7,5
8,1
7,5
6,2
6,4
7,5
5,9
9,7
6,9
7,9
7,5
7,0
7,8
9,1
6,0
7,0
9,7
4,8
9,1
5,8
6,1
7,7
7,4
7,3
8,0
6,6
7,9
6,5
8,1
7,3
9,0
8,7
10,0
Fonte: WebSigNUTS II (2002) e NUTS III
Gráfico 26 - Crianças com baixo peso à nascença por 100 nados vivos (NUTS III)
2005
2006
2007
2008
Valor médio da Região Centro (2005-2008)
Taxa de crianças com baixo peso
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
Baixo
Vouga
Baixo
Mondego
Pinhal
Litoral
Pinhal Dão-Lafões Pinhal
Serra da
Interior
Interior Sul Estrela
Norte
Beira
Beira
Cova da
Interior Interior Sul Beira
Norte
NUTS III
Fonte: WebSig
39
4.7 Partos hospitalares
Os hospitais da Região Centro/NUTS 2002 realizaram um total de 5 689 partos por cesariana em 2009,
correspondentes a 16,6% dos partos por cesariana realizados em idêntico período no Continente e a
30,3% dos partos hospitalares desta região.
Cerca de 1/3 dos partos por cesariana na Região (31,2%) foram realizados em hospitais localizados na
NUTS III do Baixo Mondego – que inclui o concelho de Coimbra, onde estão sediadas as Maternidades
Daniel de Matos (HUC) e Bissaya-Barreto (CHC).
Quadro 34 - Partos por cesariana efectuados nos hospitais da região Centro
Gráfico 27 - Número de partos hospitalares na área territorial da ARSC (2008-2009)
Total 2008
Total 2009
3314
3030
3277
3014
2358
2229
2464
2347
1781 1805
633 603
CH Cova da
Beira
726 693
465 476
H. Amato H. Infante D. H. Sto André Mat. Bissaya Mat. Daniel
Lusitano
Pedro
Barreto
de Matos
Fonte: UP do DSPP da ARSC, IP
40
H. S.
Teotónio
ULS Guarda
Gráfico 28 - Número de partos em unidades de saúde privadas na área territorial da ARSC (2008-2009)
Total 2008
Total 2009
252
193
0 0
0 0
0 0
H. Mis.
Sangalhos
INTERCIR
SANFIL
0 0
0 0
Sta Casa Mis. Casa de Saúde
Leiria
S. Mateus
17 9
0 0
CH. São
Francisco
39 29
0 0
Clínica Central
Clinica
de Oiã
Montes Claros
CLIRIA Aveiro
Casa de Saúde
de Coimbra
Fonte: UP do DSPP da ARSC, IP
4.8 Diagnóstico precoce até ao 7 dia - recém-nascidos
No que diz respeito ao âmbito de jurisdição territorial da ARS Centro IP (ACES e ULS), a proporção de
recém-nascidos com registo de diagnóstico precoce (até ao 7º dia de vida) em 2010 foi de 62% e de
64,8% no que diz respeito apenas aos seus serviços desconcentrados (ACES). Em 2009 esse valor
cifrou-se em 49,6% e 51,8% - respectivamente, total regional (ACES e ULS) e apenas ACES.
Tratou-se, pois, de um aumento apreciável em relação a 2009, se considerarmos que o número de
recém-nascidos que completaram 7 dias de vida em 2010 foi superior em apenas 2,4% relativamente ao
ano anterior na área jurisdicional da ARS Centro IP.
Quadro 35 - Diagnóstico precoce até ao 7º dia (recém-nascidos)
Recem-nascidos com registo de diagnóstico
precoce
ACES/ ULS
2009
%
2010
%
Total recém-nascidos que completaram
7 dias de vida
% Var.
2009
2010
09/10
815
948
16,3
1.611
1.603
-0,5
851
843
-0,9
581
624
7,4
1.545
1.616
4,6
776
831
7,1
631
631
0,0
639
674
5,5
234
254
8,5
454
441
-2,9
1.907
1.941
1,8
914
946
3,5
532
527
-0,9
633
600
-5,2
716
770
7,5
954
871
-8,7
12.123
12.479
2,9
13.793
14.120
2,4
Baixo Vouga I
615
75,5
701
73,9
Baixo Vouga II
1.088
67,5
1.270
79,2
Baixo Vouga III
689
81,0
685
81,3
Cova da Beira
3
0,5
128
20,5
Baixo Mondego I
979
63,4
1.104
68,3
Baixo Mondego II
395
50,9
436
52,5
Baixo Mondego III
415
65,8
449
71,2
Pinhal Interior Norte I
295
46,2
332
49,3
Pinhal Interior Norte II
31
13,2
106
41,7
Pinhal Litoral I
1
0,2
284
64,4
Pinhal Litoral II
519
27,2
1.098
56,6
Dão/Lafões I
806
88,2
844
89,2
Dão/Lafões II
253
47,6
421
79,9
Dão/Lafões III
193
30,5
228
38,0
ULS C. Branco, EPE
0
0,0
100
13,0
ULS Guarda, EPE
559
58,6
574
65,9
Total ACES
6.282
8.086
51,8
64,8
Total
6.841
8.760
49,6
62,0
Fonte: SIARS
Roteiro para aceder aos dados:
“Indicadores>Relatórios Compartilhados>2 - INDICADORES MISSÃO>OFICIAIS>Indicadores ACeS>Relatório de Indicadores do ACeS no
Período->Semestre”
41
No que diz respeito à taxa de mortalidade aos 5 anos de idade, e considerando idêntico período (20062009), observa-se uma tendência crescente – ainda que estabilizando, aparentemente, em 2009.
Gráfico 29 – Variação percentual (2009-2010) dos recém-nascidos que completaram 7 dias de vida
Baixo Vouga I
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Cova da Beira
Baixo Mondego I
Baixo Mondego II
Baixo Mondego III
Pinhal Interior Norte I
Pinhal Interior Norte II
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Dão/Lafões I
Dão/Lafões II
Dão/Lafões III
% Var. 09/10
ULS C. Branco, EPE
ULS Guarda, EPE
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
Percentagem
Fonte: SIARS
Gráfico 30 - Risco de morrer aos 5 anos por ACES e ULS da Guarda (2006-2009)
2006
20,0
18,0
16,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
Fonte: WebSig
42
2007
2008
2009
Valor médio da Região Centro (2006-2009)
4.9 Saúde infantil
4.9.1 Cobertura
Quadro 36 - Taxa cobertura de primeiras consulta na vida realizadas até aos 28 dias de vida
* Nota: A taxa de cobertura de saúde infantil relativa a 2010 tem como denominador os nados-vivos e fetos
mortos relativos a 2009
Gráfico 31 – variação percentual (2009-2010) de primeiras consultas na vida – até aos 28 dias
Baixo Vouga I
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Cova da Beira
Baixo Mondego I
Baixo Mondego II
Baixo Mondego III
Pinhal Int. Norte I
Pinhal Int. Norte II
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
Variação %
09/10
ULS C. Branco, EPE
ULS Guarda, EPE
-20,0
-10,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Percentagem
Fonte: SIARS
43
4.9.2 Precocidade
Em 2010 foi realizado um total de 14 246 primeiras consultas de vida na rede de cuidados primários do
âmbito jurisdicional da ARS Centro IP, das quais 12 560 (88%) nos serviços desconcentrados deste
instituto público. Relativamente a 2009, verificou-se um aumento de 1,6% no total das consultas de vida
realizadas naquele âmbito geográfico e de 1,8% no que diz especificamente respeito aos ACES.
As primeiras consultas médicas realizadas no período neonatal (0-28 dias de vida) corresponderam a um
total de 10 436 em 2010 – variação positiva de 9,33% relativamente a 2009. Assim, enquanto que em
2009 as primeiras consultas realizadas neste período nos ACES corresponderam a 68,9% do total, em
2010 alcançaram 73,6%.
Quadro 37 - Precocidade de primeira consulta na vida, realizada até aos 28 dias de vida (2009 e 2010)
44
Quadro 38 - Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos
Nascimentos pré-termo / 100 nados vivos
2006
14,0
2007
2008
2009
Valor médio da Região Centro (2006-2009)
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
Baixo Vouga
Baixo
Mondego
Pinhal
Litoral
Pinhal
Interior
Norte
Dão-Lafões
Pinhal
Interior Sul
Serra da
Estrela
Beira
Interior
Norte
Beira
Interior Sul
Cova da
Beira
NUTS III
Fonte: WebSig
Considerando o âmbito territorial correspondente à NUTS II de 2002, a taxa de nascimentos pré-termo
tem vindo a evoluir de forma positiva (i.e., decrescente) e sustentada nos últimos anos. Não obstante
esse facto, a Região Centro NUTS II 2002 apresenta valores superiores aos do Continente.
Em 2009, a NUTS III da Cova da Beira era a que apresentava a “taxa” de nascimentos pré-termo mais
elevada (11%), tendo a Beira Interior Norte o valor mais baixo (6,6%). Em virtude dos pequenos números
envolvidos, os dados por NUTS III apresentam uma grande variação anual, sendo em muitos casos difícil
identificar uma tendência.
45
5. Mortalidade
5.1 Taxa de mortalidade infantil e seus componentes
Quadro 39 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP
Gráfico 32 - Taxa de mortalidade infantil por ACES e ULS da Guarda – ARSC, IP
2006
16,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
46
2007
2008
2009
Valor médio da Região Centro (2006-2009)
A evolução da taxa de mortalidade infantil na Região Centro tem variado em torno dos 3 óbitos com
menos de 1 ano de idade por 1 000 nados-vivos. O valor mais alto observado no quadriénio de 2006 a
2009 foi 3,8%o (em 2008), tendo-se cifrado em 2,9%o em 2009.
A (reduzida) dimensão do denominador explica a grande variação neste indicador observada a um
âmbito sub-regional (ACeS/ULS).
Gráfico 33 - Óbitos infantis e nascimentos vivos na Região Centro (NUTS 1999)
Região Centro Óbitos infantis
Região Centro Nascimentos vivos
54
16.301
16.176
15.465
51
47
46
2004
2005
14.581
46
2006
2007
2008
2004
2005
2006
2007
14.745
2008
Gráfico 34 - Taxas de Natalidade, Mortalidade infantil, Fetal e Perinatal na Região Centro (NUTS 2002)
natalidade
mortalidade infantil
8,6
8,1
fetal(28 e + semanas)
8,2
perinatal (28 e + semanas)
7,8
5,5
3,7
3
4,2
3,2
2,6
4,3
3,7
1,9
2006
2007
2008
2,9
2,6
2009
Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde
47
Gráfico 35 - Taxa de mortalidade neonatal por residência das mães/100 nados-vivos
6,0
Continente
5,0
Norte
taxa
4,0
Centro - (NUTS 2002)
Lisboa
3,0
2,1
2,0
2,0
1,8
2,0
1,0
Alentejo
Algarve
2006
2007
2008
2009
Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde
Gráfico 36 - Taxa de mortalidade neonatal precoce por residência das mães/100 nados-vivos
4
Continente
3,5
Norte
3
Centro - (NUTS 2002)
Lisboa
taxa
2,5
2
1,5
1,7
1,6
1,8
1,4
Alentejo
1
Algarve
0,5
0
2006
2007
2008
2009
Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde
Gráfico 37 - Taxa de mortalidade pós-neonatal por residência das mães/100 nados vivos
2,5
Continente
Norte
2
1,4
taxa
1
Centro - (NUTS 2002)
Lisboa
1,6
1,5
1
Alentejo
0,6
0,5
Algarve
0
2006
Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde
48
2007
2008
2009
Gráfico 38 - Taxa de mortalidade fetal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados vivos+fetos
mortos de 28 e + semanas
6
5
taxa
4
Continente
3,7
Norte
3
2,9
2,6
2
1,9
1
Centro - (NUTS 2002)
Lisboa
Alentejo
0
2006
2007
2008
2009
Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde
Gráfico 39 - Taxa de mortalidade perinatal de 28 e mais semanas por residência das mães/100 nados
vivos+fetos mortos de 28 e + semanas
8
7
6
Continente
5,5
taxa
5
4,3
4,2
4
3,7
Norte
Centro - (NUTS 2002)
Lisboa
3
2
Alentejo
1
0
2006
2007
2008
2009
Fonte: DGS/Divisão de estatística de saúde
49
5.2 Esperança de vida aos 65 anos
A esperança de vida aos 65 anos na Região Centro (NUTS 2002) é de cerca de 18 anos, valor que em
2007-2009 igualou o do Continente e que tem registado também um aumento nos últimos anos. Ao nível
das NUTS III, a esperança de vida aos 65 anos é muito semelhante, variando entre 18 e 19 anos.
Verifica-se, pois, uma tendência regional crescente e sustentada neste indicador positivo de saúde.
Quadro 40 - Esperança de vida aos 65 anos
Esperança de vida aos 65 anos
2004-2006
2005-2007
2006-2008
2007-2009
Anos
Anos
Anos
Anos
Continente
17,98
18,09
18,26
18,43
Centro (NUTS 2002)
18,13
18,21
18,33
18,43
Baixo Vouga
18,19
18,4
18,52
18,6
Baixo Mondego
18,19
18,04
18,26
18,4
Pinhal Litoral
18,36
18,59
18,8
18,65
Pinhal Interior Norte
17,96
18,17
18,51
18,51
Dão-Lafões
18,39
18,52
18,65
18,72
Pinhal Interior Sul
18,08
18,2
18,67
18,4
Serra da Estrela
17,75
17,88
18,07
17,63
Beira Interior Norte
18,44
18,46
18,49
18,76
Beira Interior Sul
18,15
18,2
18,29
18,56
Cova da Beira
18,6
18,68
18,82
18,79
Oeste
17,48
17,57
17,72
17,65
Médio Tejo
18,41
18,48
18,86
18,94
Fonte: INE
* A NUTS 2002 inclui na Região Centro as NUTS III Oeste e Médio Tejo, que actualmente não
integram o âmbito territorial da ARS Centro, IP
Anos
Gráfico 40 - Esperança de vida aos 65 anos
18,5
18,43
18,4
18,33
18,3
18,21
18,2
18,1
18,13
18
17,9
17,8
17,7
2004-2006
2005-2007
Continente
Fonte: INE
50
2006-2008
Centro (NUTS 2002)
2007-2009
5.3 Mortalidade por principais causas de morte
O número de óbitos por todas as causas registados em 2009 foi de 20 173, sendo que a proporção de
óbitos por causas não classificadas correspondeu a 10,2%.
Relativamente ao quadriénio 2006-2009 (valor cumulativo) a maior proporção de óbitos verificou-se em
relação às doenças do aparelho circulatório (mortalidade proporcional de 32%), seguindo-se as doenças
atribuíveis ao tabaco (correspondentes a 26% do total de óbitos registados no período em apreço).
Refira-se que 12,1% dos óbitos registados neste quadriénio dizem respeito a causas não classificadas.
Quadro 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte (todas as idades) na Região Centro/NUTS 1999
(2006-20095)
* Proporção de óbitos dentro de cada grande grupo de causas de morte, 2006-2009
Fonte: INE
5
Os dados subordinados à Lei do Sistema Estatístico Nacional (omissão de óbitos, quando iguais ou inferiores a 2).
51
A análise da mortalidade proporcional na área territorial da ARSC e no quadriénio 2006-2009, pretende
dar a conhecer qual o “peso” relativo de cada causa de morte no total dos óbitos (todas as idades) e
ocorridos nesse período de tempo e nos óbitos prematuros (antes dos 65 anos de idade), para ambos os
sexos e por sexo.
Gráfico 41 - Mortalidade proporcional por causa de morte – grandes grupos de causas (2006-2009)
32,0
20,7
12,1
12,1
4,9
4,6
4,6
1,8
SSAA
NãoClassificados
D Infecciosas
Tumores Malignos
D Endócrinas
Nutricionistas
Metabólicas
D Aparelho
Circulatório
ARSC, IP
Continente
D Aparelho
Respiratório
D Aparelho
Digestivo
Causas Externas
Fonte: INE
Gráfico 42 - Mortalidade proporcional por causa de morte – causas específicas (2006-2009)
16,0
14,9
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
6,0
4,0
2,0
5,0
3,4
2,4
4,0
1,9
1,5
0,0
ARSC, IP
Fonte: INE
52
Continente
2,2
1,2
Gráfico 43 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo Masculino (2006-2009)
30,0
26,4
23,8
25,0
20,0
15,0
12,7
11,7
10,0
5,0
4,1
5,0
6,2
1,8
0,0
SSAA
NãoClassificados
D Infecciosas
Tumores Malignos
D Endócrinas
Nutricionistas
Metabólicas
ARSC, IP
D Aparelho
Circulatório
D Aparelho
Respiratório
D Aparelho
Digestivo
Causas Externas
Continente
Fonte: INE
Gráfico 44 - Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas, do sexo feminino (2006-2009)
37,9
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
17,4
12,4
11,5
10,0
5,7
5,0
4,3
1,8
2,9
0,0
SSAA
NãoClassificados
D Infecciosas
Tumores
Malignos
D Endócrinas
Nutricionistas
Metabólicas
ARSC, IP
D Aparelho
Circulatório
D Aparelho
Respiratório
D Aparelho
Digestivo
Causas Externas
Continente
Fonte: INE
53
Gráfico 45 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo masculino (2006-2009)
14,0
12,7
12,0
10,0
8,0
6,1
5,1
6,0
3,8
3,3
4,0
3,4
3,1
2,1
2,0
1,7
2,0
0,0
ARSC, IP
Continente
Fonte: INE
Gráfico 46 - Mortalidade proporcional por causa de morte específica - sexo feminino (2006-2009)
17,1
18,0
16,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,6
3,0
4,0
2,0
5,9
4,9
1,5
1,6
1,0
0,0
ARSC, IP
Fonte: INE
54
Continente
1,4
0,7
5.4 Mortalidade prematura (0-64 anos)
A mortalidade proporcional prematura permite valorizar as mortes por determinada causa para ambos os
sexos e por sexo, o qual permite observar o “peso” relativo a cada causa de morte e a sua evolução ao
longo do quadriénio.
Quadro 42 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas de morte6
Gráfico 47 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - todas as causas por sexo
Todas as causas de morte - ARSC,IP
Todas as causas de morte - Continente
2.000
1.800
1.600
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
0
14.000
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2006
2007
Masculino
2008
2009
2006
Feminino
2007
Masculino
2008
2009
Feminino
Fonte: INE
Quadro 43- Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não
Classificados7
Fonte: INE
6
7
Os dados estatísticos apresentados, são o total de óbitos de todas as idades, de ambos os sexos e por sexo.
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
55
Gráfico 48 - Mortalidade proporcional prematura de Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados
por sexo
Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados - Continente
Sintomas, Sinais e Achados Anormais Não Classificados - ARSC,IP
16,0
18,0
16,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
2006
2007
Masculino
2008
2006
2009
2007
Masculino
Feminino
2008
2009
Feminino
Fonte: INE
Quadro 44 - Mortalidade proporcional prematura (0-64 anos) - Doenças Infecciosas e Parasitárias8
Gráfico 49 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças Infecciosas e Parasitárias por sexo
Doenças Infecciosas e Parasitárias - Continente
Doenças Infecciosas e Parasitárias - ARSC,IP
8,0
2,5
7,0
2,0
6,0
5,0
1,5
4,0
1,0
3,0
2,0
0,5
1,0
0,0
0,0
2006
2007
Masculino
2008
2009
Feminino
2006
2007
Masculino
Fonte: INE
Quadro 45 - Mortalidade proporcional prematura – Tuberculose9
Fonte: INE
8
9
Fórmula de cálculo (número de óbitos neste grande grupo / total de óbitos de todas as causas)
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
56
2008
Feminino
2009
Quadro 46 - Mortalidade proporcional prematura - VIH/Sida10
Gráfico 50 - Mortalidade proporcional prematura por VIH / Sida por sexo
VIH / Sida - Continente
VIH / Sida - ARSC,IP
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,4
0,4
0,3
0,3
0,2
0,2
0,1
0,1
0,0
2006
2007
Masculino
2008
2006
2009
2007
Masculino
Feminino
2008
2009
Feminino
Fonte: INE
5.4.1 Mortalidade proporcional prematura do total dos Tumores Malignos
Gráfico 51 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da próstata11
TM Próstata 0-64 anos
TM Próstata
10,0
9,0
4,0
9,4
9,0
9,2
9,5
3,5
8,0
3,0
7,0
%
5,0
Área territorial da
ARSC, IP
4,0
Continente
3,0
1,5
1,0
0,0
0,9
0,9
0,6
0,5
1,0
0,0
2006
11
2,0
1,0
2,0
10
%
2,5
6,0
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
Fórmula de cálculo (número de óbitos TM próstata / Total de óbitos Tumores Malignos)
57
Fonte: INE
Gráfico 52 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno da Mama (feminina)12
TM Mama (feminina) 0-64 anos
TM Mama (feminina)
18,0
6,8
16,0
Área territorial da
14,0
ARSC, IP
12,0
6,6
6,6
6,4
6,3
%
6,2
6,2
Continente
6,0
5,8
%
7,0
11,9
10,0
9,4
8,0
6,0
5,7
5,6
15,7
13,5
4,0
5,4
2,0
5,2
0,0
5,0
2006
2006
2007
2008
2007
2008
2009
2009
Fonte: INE
Gráfico 53 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Colo do Útero13
TM Colo do Útero 0-64 anos
TM Colo do Útero
2,5
1,2
1,0
1,0
0,8
0,7
1,8
1,5
Continente
0,6
1,5
%
%
2,0
Área territorial da
ARSC, IP
0,8
1,1
1,0
0,4
0,4
0,5
0,2
0,0
0,6
0,0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Fonte: INE
Gráfico 54 - Mortalidade proporcional (total e prematura) do Tumor Maligno do Cólon e Recto14
TM Cólon e Recto
17,0
25,0
16,8
16,7
16,5
16,3
16,0
16,0
Área territorial da
ARSC, IP
20,0
Continente
15,0
15,5
14,0
2007
2008
2009
Fonte: INE
Fórmula de cálculo (número de óbitos TM mama / Total de óbitos Tumores Malignos)
Fórmula de cálculo (número de óbitos TM colo do útero / Total de óbitos Tumores Malignos)
Fórmula de cálculo (número de óbitos TM Cólon e Recto / Total de óbitos Tumores Malignos)
58
10,5
0,0
2006
14
17,5
5,0
14,5
13
17,7
10,0
15,0
12
21,7
%
%
TM Cólon e Recto 0-64 anos
2006
2007
2008
2009
Quadro 47 - Mortalidade proporcional prematura - Diabetes Mellitus15
Gráfico 55 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo
Diabetes Mellitus - Continente
Diabetes Mellitus - ARSC,IP
2,5
1,6
1,4
2,0
1,2
1,0
1,5
0,8
1,0
0,6
0,4
0,5
0,2
0,0
0,0
2006
2007
2008
Masculino
2006
2009
2007
Masculino
Feminino
2008
2009
Feminino
Fonte: INE
Gráfico 56 - Mortalidade proporcional (total e prematura) da doença de diabetes Mellitus16
Diabetes Mellitus 0-64 anos
80,0
70,0
60,0
82,9
Área territorial da
ARSC, IP
81,5
81,2
80,8
Continente
50,0
%
%
Diabetes Mellitus
84,5
84,0
83,5
83,0
82,5
82,0
81,5
81,0
80,5
80,0
79,5
79,0
52,1
54,3
46,2
44,6
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Fonte: INE
15
16
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
Fórmula de cálculo( número de óbitos doenças diabetes Mellitus / total de óbitos de todas doenças endócrinas nutricionistas metabólicas)
59
Quadro 48 - Mortalidade proporcional prematura - Doença Isquémica do Coração17
Gráfico 57 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo
Doença Isquémica do Coração - Continente
Doença Isquémica do Coração - ARSC,IP
3,0
7,0
2,5
6,0
5,0
2,0
4,0
1,5
3,0
1,0
2,0
0,5
1,0
0,0
0,0
2006
2007
2008
Masculino
2009
2006
2007
Masculino
Feminino
2008
2009
Feminino
Fonte: INE
Gráfico 58 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças Isquémica Coração18
D Isquémica Coração
D Isquémica Coração 0-64 anos
25,0
80,0
15,4
16,1
60,0
15,6
10,0
Área territorial da
ARSC, IP
Continente
50,0
%
15,7
%
15,0
70,5
70,0
20,0
50,9
40,0
30,0
26,9
21,4
20,0
5,0
10,0
0,0
0,0
2006
2007
2008
2009
2006
Fonte: INE
17
18
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
Fórmula de cálculo ( número de óbitos doença Isquémica do Coração / total de óbitos de todas doenças do aparelho circulatório)
60
2007
2008
2009
Quadro 49 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças Cerebro-vasculares19
Gráfico 59 - Mortalidade proporcional prematura (total de causas) por sexo
Doenças Cerebrovasculares - Continente
Doenças Cerebrovasculares - ARSC,IP
8,0
7,0
7,0
6,0
6,0
5,0
5,0
4,0
4,0
3,0
3,0
2,0
2,0
1,0
1,0
0,0
0,0
2006
2007
2008
Masculino
2006
2009
2007
2008
Masculino
Feminino
2009
Feminino
Fonte: INE
Gráfico 60 - Mortalidade proporcional (total e prematura) das doenças do aparelho circulatório20
D Cerebrovasculares 0-64 anos
D Cerebrovasculares
48,0
40,0
48,5
35,0
47,0
46,7
%
46,0
45,4
45,0
45,5
Área territorial da
ARSC, IP
Continente
44,0
30,7
31,0
25,0
20,0
43,0
15,0
42,0
10,0
41,0
5,0
40,0
34,3
30,0
%
49,0
20,3
0,0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Fonte: INE
19
20
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
Fórmula de cálculo (número de óbitos doença Cerebro-vasculares / total de óbitos de todas doenças do aparelho circulatório)
61
Gráfico 61 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes 21
Acidentes
Acidentes 0-64 anos
70,0
70,0
61,2
50,0
47,5
47,3
44,1
%
40,0
Área territorial da
ARSC, IP
50,0
Continente
40,0
30,0
30,0
20,0
20,0
10,0
10,0
0,0
0,0
2006
61,2
60,0
2007
2008
47,5
47,3
44,1
%
60,0
2006
2009
2007
2008
2009
Fonte: INE
Gráfico 62 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de causas acidentes de transporte
Acid. Transporte
Acidentes Transporte 0-64 anos
45,0
29,0
28,5
28,0
Área territorial da 40,0
ARSC, IP
35,0
27,0
27,0
Continente
%
25,0
35,7
33,1
32,4
30,0
26,0
%
22
25,0
20,0
24,0
24,0
23,8
19,8
15,0
23,0
10,0
22,0
5,0
21,0
0,0
2006
2007
2008
2009
2006
2007
2008
2009
Fonte: INE
Gráfico 63 - Mortalidade proporcional (total e prematura) de lesões auto provocadas intencionalmente
(suicídios) 23
Suicidios 0-64 anos
Suicidios
30,0
25,0
20,0
17,2
18,0
19,3
15,0
25,0
23,7
20,9
20,0
Continente
%
13,0
%
Área territorial da
ARSC, IP
16,0
15,0
10,0
10,0
8,0
5,0
5,0
0,0
0,0
2006
2007
2008
2009
2006
Fonte: INE
21
22
23
Fórmula de cálculo (número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade)
Fórmula de cálculo ( número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade)
Fórmula de cálculo (número de óbitos causados por acidentes / total de óbitos de causas externas de mortalidade)
62
2007
2008
2009
Quadro 50 - Mortalidade proporcional prematura - Doenças atribuíveis ao Tabaco24
Gráfico 64 - Mortalidade proporcional prematura de doenças atribuíveis ao tabaco (por sexo)
Doenças atribuiveis ao Tabaco - Continente
Doenças atribuiveis ao Tabaco - ARSC,IP
30,0
30,0
25,0
25,0
20,0
20,0
15,0
15,0
10,0
10,0
5,0
5,0
0,0
0,0
2006
2007
Masculino
2008
2006
2009
2007
Masculino
Feminino
2008
2009
Feminino
Fonte: INE
Quadro 51 - Mortalidade proporcional prematura - doenças atribuíveis ao álcool25
Gráfico 65 - Mortalidade proporcional prematura de Doenças atribuíveis ao álcool (por sexo)
Doenças atribuiveis ao Álcool - Continente
Doenças atribuiveis ao Álcool - ARSC,IP
10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
2006
2007
Masculino
2008
2009
Feminino
2006
2007
Masculino
2008
2009
Feminino
Fonte: INE
24
25
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
Fórmula de cálculo (número de óbitos / total de óbitos de todas as causas)
63
5.5 Principais causas de morte antes dos 65 anos
Gráfico 66 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por grandes grupos de causas (2006-2009)
35,0
30,0
25,1
25,0
20,0
13,7
13,6
15,0
10,0
7,9
5,0
2,6
1,7
1,7
6,9
0,0
SSAA
NãoClassificados
D Infecciosas
Tumores
Malignos
D Endócrinas
Nutricionistas
Metabólicas
ARSC, IP
D Aparelho
Circulatório
D Aparelho
Respiratório
D Aparelho
Digestivo
Causas Externas
Continente
Fonte: INE
Gráfico 67 - Mortalidade prematura (0-64 anos) por causas específicas (2006-2009)
9,0
7,8
8,0
6,9
7,0
6,0
5,0
5,6
5,3
4,8
4,2
4,0
4,0
2,7
3,0
2,0
1,7
1,3
1,0
0,0
ARSC, IP
Fonte: INE
64
Continente
Gráfico 68 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte (2006-2009)
35,0
30,0
25,0
20,6
20,0
15,0
13,8
11,1
10,7
10,0
7,8
5,0
2,3
1,6
1,5
0,0
SSAA
NãoClassificados
D Infecciosas
Tumores
Malignos
D Endócrinas
Nutricionistas
Metabólicas
ARSC, IP
D Aparelho
Circulatório
D Aparelho
Respiratório
D Aparelho
Digestivo
Causas Externas
Continente
Fonte: INE
Gráfico 69 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte (2006-2009)
50,0
45,0
40,0
34,4
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
10,2
9,4
6,3
5,0
3,1
1,8
1,3
6,5
0,0
SSAA
NãoClassificados
D Infecciosas
Tumores
Malignos
D Endócrinas
Nutricionistas
Metabólicas
ARSC, IP
D Aparelho
Circulatório
D Aparelho
Respiratório
D Aparelho
Digestivo
Causas Externas
Continente
Fonte: INE
65
Gráfico 70 - Mortalidade prematura (sexo masculino) por causa de morte específica (2006-2009)
8,0
7,0
7,0
6,4
5,8
6,0
5,1
5,0
3,8
4,0
3,2
3,0
2,3
2,3
2,0
1,3
0,9
1,0
0,0
ARSC, IP
Continente
Fonte: INE
Gráfico 71 - Mortalidade prematura (sexo feminino) por causa de morte específica (2006-2009)
7,0
6,0
5,5
4,9
5,0
4,0
3,0
3,9
3,2
2,8
2,4
2,0
1,1
1,3
1,1
1,0
0,0
ARSC, IP
Fonte: INE
66
Continente
2,0
6. Principais problemas de saúde
6.1 Doenças cardiovasculares
6.1.1 Incidência e mortalidade por acidentes vasculares cerebrais
No que respeita às doenças cérebro-vasculares bem como as doenças isquémicas cardíacas, têm vindo
a decrescer progressivamente na Região Centro.
Gráfico 72 - Mortalidade por acidentes vasculares cerebrais padronizada (2002-2005)
140,0
120,0
119,8
119,6
100,0
100,2
95,2
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
2002
2003
Continente
2004
2005
Região Centro
Fonte: INE (relatório de actividades 2007 – ARSC, IP)
6.1.2 Incidência e mortalidade por doença isquémica do coração padronizada para a idade da
população europeia
Gráfico 73 - Mortalidade por doença isquémica do coração padronizada (2002-2005)
70,0
60,0
50,0
40,0
41,5
40,2
36,9
30,0
33,3
20,0
10,0
0,0
2002
2003
Continente
2004
2005
Região Centro
Fonte: INE (relatório de actividades 2007 – ARSC, IP)
67
6.2 Hipertensão
Existiam em 2010 na Região Centro 165 479 hipertensos com compromisso de vigilância em programa –
mais 30,55% do que no ano anterior. Em termos regionais, foi efectuado pelo menos 1 registo tensional
em 65% dos hipertensos, correspondendo a um aumento de quase 30% relativamente a 2009.
Quadro 52 - % hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses (2009 e 2010)
6.3 Diabetes
6.3.1 Prevalência
Na Região Centro a prevalência da diabetes é estimada em 10,7% - correspondendo a 6,4% diabéticos
já diagnosticados e 4,3% diabéticos não diagnosticados.
68
Quadro 53 - Rastreio de retinopatia diabética
19.106
13.317
18.485
15.237
19.902
16.883
15.621
11.235
5.067
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Total Rastreios
Fonte: INE (relatório de actividades2007-2009 da ARSC, IP)
A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é estimada em cerca de 40%, enquanto nos
diabéticos tipo 2 é de 20%. O grupo etário mais atingido situa-se entre os 30 e os 65 anos, sendo o sexo
feminino mais afectado.
Quadro 54 - Resultados do rastreio de retinopatia diabética
Doentes que necessitam
Doentes que não necessitam
tratamento
ANO
de tratamento
Nº
%
Nº
%
2001
2.872
56,7
2.195
43,3
2002
5.530
41,5
7.787
58,5
2003
3.650
32,5
7.585
67,5
2004
5.304
27,8
13.802
72,2
2005
3.116
20,5
12.121
79,5
2006
2.962
16
15.523
84,0
2007
2.935
17,4
13.948
82,6
2008
1.503
7,6
18.399
92,4
2009
959
6,1
14.662
93,9
TOTAL
28.831
21,4
106.022
78,6
Fonte: INE (relatório de actividades2007-2009 da ARSC, IP)
69
6.4 Doenças oncológicas
Gráfico 74 - Mortalidade por neoplasias padronizada para a idade pela população europeia (%ooo)
180
160
153,3
140
154,5
153,7
145,2
145,2
147,2
146
142
137,4
137,4
120
100
80
60
40
20
0
1997
1998
1999
2000
2001
2002
Continente
2003
2004
2005
2006
Região Centro
Fonte: INE Fonte: INE (relatório de actividades 2008 da ARSC, IP)
6.4.1
Cancro da mama feminina
A ARS Centro desenvolve programas de prevenção primária, secundária e terciária na luta contra a
doença. Os programas de prevenção secundária em curso são os Rastreios do Cancro da mama, do
colo do útero e do cólon e recto.
Gráfico 75 - Mortalidade Padronizada por Cancro da Mama feminina
por 100 mil mulheres
30
25
20
20,8
21,7
23
21,8
22,1
20,4
20,8
20
18,8
18,1
18
18,2
18,1 18,3
15
10
5
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Continente
Fonte: INE
70
R.Centro
A mortalidade padronizada por Cancro da mama tem tido uma diminuição progressiva geral, mas sem
redução na população com idade inferior a 65 anos.
Gráfico 76 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama - feminina (< a 65 anos)
20
18
Continente
16
Norte
14
12
Centro - (NUTS 2002)
11,6
11,1
11,2
10,9
Lisboa
10
8
Alentejo
6
Algarve
4
2
0
2006
2007
2008
2009
Fonte: WebSIG (NUTS - 2002)
Gráfico 77 - Incidência Padronizada por Cancro da Mama Feminina (%ooo)
100
90
80
71,3
70
64,8
60
50
53,3
57,6
49,4
53,7
74,8 72,2
68,9
61,4
74,9 72,1
78,4
65,6
50,7
40
30
20
10
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
R.Centro
Continente
Fonte: ROR
71
6.4.2 Rastreio do cancro da mama
O Rastreio do Cancro da mama na Região Centro, iniciou-se em 1990 e garante cobertura geográfica
total em 2000. A taxa de cobertura regional foi de 66,1% na última volta (2008-2009).
Quadro 55 – Programa de rastreio do cancro da mama
PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO DA MAMA DA ARS CENTRO - Avaliação da última volta - 2008/2009
23601
13331
13328
16049
13091
17585
23183
14290
14220
16796
14043
12964
16226
10217
10862
12649
9373
73,7
70,0
71,5
76,4
75,3
66,7
68,9
61,9
69,0
73,3
70,9
64,4
461
628
590
351
391
244
3,6
3,9
5,8
3,2
3,1
2,6
461
624
589
345
391
242
Aferições
Pos itiva
44
54
53
44
42
27
12604
26747
13249
28650
9342
16279
70,5
56,8
66,7
54,8
280
770
3,0
4,7
277
770
25
72
16575
22702
5951
8359
29683
14135
11246
14139
17167
24146
10185
19450
59,3
80,6
55,3
77,1
293
590
2,9
3,0
290
590
26
63
6429
4990
77,6
75,5
160
3,2
162
14
8650
6294
72,8
67,8
31215
16692
53,5
50,6
178
627
2,8
3,8
176
613
22
62
15074
12008
14874
12567
9887
11752
83,4
82,3
79,0
80,0
79,1
74,8
355
280
255
2,8
2,8
2,2
355
272
253
38
31
46
9,5
8,7
9,0
12,8
10,7
11,2
9,0
9,4
9,0
10,7
8,6
12,5
10,1
10,7
11,4
18,2
258 473
271579
189729
69,9
66,1
6453
3,4
6410
663
10,3
pop elegivel
45-69 estim
ACES
Convidadas
16933
BAIXO VOUGA I
B. VOUGA II
B. VOUGA III
COVA BEIRA
ULS CasteloBranco
PINHAL INT. NORTE I
B. MONDEGO III
BAIXO MONDEGO I
BAIXO MONDEGO II
ULS da GUARDA
PINHAL INT NORTE II
PINHAL LITORAL I
PINHAL LITORAL II
DÃO L. III
D. LAFÕES II
Dão Lafões I Viseu
REGIÃO CENTRO
Tx
participação
Rastreadas
Tx
cobertura
Leitura
positiva
positivas
(%)
Aferidas
Fonte: ROR
6.4.3 Cancro do colo do útero
Gráfico 78 – Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (%ooo)
4,5
4,3
4,1
4
3,6
3,5
3,1
3
3,3
2,5
3,5
2,5
3,6
3,3
3,2
3
3,1
3,2
2,9
2,6
3
2,7
3,2
2,2
2
3,2
2,1
3,1
3,2
2,3
2,4
1,5
Continente
1
1996
Fonte: INE
72
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Região Centro
2006
2007
2008
Tx AF. +
A mortalidade padronizada por Cancro do colo do útero tem vindo a diminuir, embora antes dos 65
anos se observe um ligeiro aumento.
A incidência, após uma queda significativa nos anos 90, manteve-se estável nos últimos anos.
Gráfico 79 - Taxa de Mortalidade Padronizada por cancro do colo do útero (< a 65 anos)
6
Continente
5
Norte
4
Centro - (NUTS 2002)
Lisboa
3
2,6
2,5
2,3
Alentejo
2
Algarve
1,4
1
2006
0
2007
2008
2009
Fonte: WebSIG
Gráfico 80 - Incidência Padronizada Cancro do Colo do Útero (%ooo)
colo total
invasivos
in situ
28,04
22,42
21,16
18,79
19,55
18,65
17,82
16,7
15,85
12,19
13,14
12,45
9,97
9,69
9,1
11,2
8,81
6,62
1995
1996
1997
1998
12,36
1999
6,41
2000
2001
11,06
7,59
2002
9,73
6,97
2003
18,3
18,09
16,7
14,31
14,44
8,4
9,0
5,9
5,4
10,32
7,77
2004
2005
14,0
9,4
8,9
9,4
7,3
8,1
5,9
2006
16,8
2007
2008
8,5
8,3
2009
Fonte: ROR
73
6.4.4 Rastreio do cancro do colo do útero
O Rastreio do Cancro do colo do útero iniciou-se em 1990 e abrangeu toda a região a partir de 2006. A
taxa de cobertura regional foi de 57% na última volta (2007-2009).
Quadro 56 – Programa de rastreio do cancro do colo do útero
PROGRAMA DE RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO DA ARS CENTRO (triénio 2007-2009)
ACES
pop elegivel
25-64 (estim)
Metas
Anuais
citol 2007 citol 2008
citol 2009 negativos insatisfa tório asc-us/h
LSIL
HSIL
carcinoma
BAIXO VOUGA I
27.771
5.554
4.973
5.231
5.319
14.952
38
249
244
37
3
B. VOUGA II AVEIRO
39.752
7.950
8.456
8.685
9.290
24.885
241
808
380
112
5
B. VOUGA III
22.988
4.598
4.225
4.030
4.522
12.109
131
352
138
46
1
COVA BEIRA
20.628
4.126
4.180
4.290
4.108
12.368
6
71
122
11
0
BEIRA INTERIOR SUL
15.831
3.166
2.615
2.346
1.918
6.700
6
56
106
10
1
PINHAL INTERIOR SUL
6.674
1.335
1.631
1.456
1.394
4.398
2
31
44
6
0
PINHAL INT. NORTE I
21.036
4.207
4.015
4.564
4.395
12.578
19
155
193
28
1
B. MONDEGO III
19.613
3.923
4.264
4.594
4.596
12.593
150
453
186
67
5
BAIXO MONDEGO I
44.085
8.817
8.620
9.238
9.277
26.411
36
303
329
53
3
BAIXO MONDEGO II
25.602
5.120
4.362
5.642
5.238
14.735
39
218
219
29
2
SERRA ESTRELA
10.896
2.179
1.201
1.384
1.500
3.968
0
52
59
5
1
BEIRA INTERIOR NORTE I
15.580
3.116
3.966
3.481
3.165
10.446
8
71
76
9
2
B. INT. NORTE II
8.378
1.676
2.155
1.478
1.654
5.164
7
46
59
11
0
PINHAL INT NORTE II
8.850
1.770
1.499
1.322
1.275
3.803
57
170
49
17
0
PINHAL LITORAL I
13.062
2.612
1.424
1.322
1.600
4.075
49
153
55
14
0
PINHAL LITORAL II
49.024
9.805
6.390
6.650
6.890
18.627
177
719
285
115
7
DÃO LAFÕES III
22.007
4.401
3.439
3.613
3.298
9.605
54
511
126
50
4
D. LAFÕES II
18.362
3.672
2.732
3.487
3.373
8.932
50
451
106
51
2
Dão Lafões I - VISEU
23.733
4.747
5.625
6.140
5.668
16.334
77
696
222
95
9
REGIÃO CENTRO
413.872
82.774
75.772
78.953
78.480
222.683
1.147
5.565
2.998
766
46
0,55
0,57
0,57
954,88
4,92
23,86
13,60
3,54
0,20
por mil
Fonte: ROR
6.4.5 Cancro do cólon e recto
A mortalidade por Cancro do cólon e recto, tem vindo a aumentar sustentável mente na Região Centro,
mais de 3% ao ano (em média), nos últimos 12 anos.
Esse aumento é mais significativo no grupo etário com mais de 65 anos.
74
Gráfico 81 - Mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (%ooo)
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
20,8
19,2
1997
1998
21,6
21,1
21,8
20,4
21,9
22,3
18
17,7
1996
20,7
20,3
20,1
1999
2000
2001
2002
Continente
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Região Centro
Fonte: INE
Gráfico 82 - Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto (< a 65 anos)
12
Continente
10
8
8,1
Norte
7,8
7,9
7,4
Centro - (NUTS 2002)
Lisboa
6
Alentejo
4
Algarve
2
0
2006
2007
2008
2009
Fonte: WebSIG
A incidência do Cancro do cólon e recto na Região Centro tem tido um aumento intenso na última
década (crescimento superior a 70% nos últimos 11 anos).
75
Gráfico 83 - Incidência Padronizada CCR na Região Centro (%ooo)
Fonte: ROR
O Rastreio do Cancro do cólon e recto (CCR) em fase piloto em 30 centros de saúde da Região Centro.
Durante 2011 prevê-se o alargamento progressivo dos ACES envolvidos de uma forma a garantir a
cobertura geográfica total em 2012.
76
6.7 Doenças transmissíveis
6.7.1 VIH/Sida
Durante o 1º semestre de 2010 foram notificados 41 novos casos de infecção VIH/Sida na Região
Centro. Em termos cumulativos, o total de casos notificados nesta região até Junho de 2010 foi de 3531,
sendo que o total de óbitos foi de 758. Assim, durante o 1º semestre de 2010 o número de óbitos
notificados foi de 26.
A taxa de seropositividade VIH em rastreados nos CAD da região foi de 5,6 por 1000 em 2009 e de 4,3
por 1000 durante o período em apreço.
Gráfico 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA
16
14
Continente
12
Norte
10
Centro - (NUTS 2002)
8
Lisboa
6
Alentejo
4
Algarve
3,3
2,8
2
0
2006
2007
2,1
2,1
2008
2009
Fonte: WebSIG
77
6.8 Tuberculose
Foram notificados 244 casos dos quais 226 foram casos novos em 2009.
Quadro 57 - Casos novos de Tuberculose por distrito
Distrito
M
F
MF
%
Aveiro
45
26
71
29,1
Castelo Branco
23
18
41
16,8
Coimbra
28
14
42
17,2
Guarda
14
5
19
7,8
Leiria
21
21
42
17,2
Viseu
24
5
29
11,9
Total
155
89
244
100
Fonte: SVIG TB
Dos casos novos notificados 92,2 % (225) eram de nacionalidade portuguesa e apenas 7,8 % (19) foram
diagnosticados em estrangeiros. Angola, Brasil e França apresentam igual número de casos (4 casos),
seguindo-se Marrocos com 2 e os restantes países com 1 caso apenas.
Quadro 58 - Casos novos por nacionalidade, 2009
Nacionalidade
Nº
%
Portugueses
Estrangeiros
Total
225
19
244
92,2
7,8
100,0
Fonte: SVIG TB
Quadro 59 - Casos novos notificados em 2009, por país de origem
País de origem
Portugal
%
225
92,2
Angola
4
1,6
Brasil
4
1,6
França
4
1,6
Marrocos
2
0,8
Itália
1
0,4
S. Tomé e Príncipe
1
0,4
Ucrânia
1
0,4
Roménia
1
0,4
1
244
0,4
100,0
China
Total
Fonte: SVIG TB
78
Nº
6.9 DDO (doenças de declaração obrigatória)
Quadro 60 - Sistema de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória – Principais doenças declaradas
em Portugal e na Região Centro no ano de 2008 e de 2009
2008
DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA
Portugal
6 principais causas
Fonte: DGS
N = 3.501
3501
Região Centro
Fonte: DGS, DSPP
Todas as tuberculoses (A15 a A19)
Tuberculose respiratória (A15 e A16)
Outras salmoneloses
Febre escaro-nodular
Parotidite epidémica
Sifilis precoce
Doença dos legionários
Todas as tuberculoses (A15 a A19)
Tuberculose respiratoria (A15 e A16)
Febre escaro nodular
Outras salmoneloses
Parotidite epidemica
Tosse convulsa
Hepatite aguda C
Febres Tifoide e paratifoide
Sifilis precoce
Hepatite aguda B
Leptospirose
Hepatite aguda A
Brucelose
Febre Q
Meningite meningococica
Tuberculose miliar
Leishmaníase visceral
Doença dos legionarios
Malaria
Rubeola
Sarampo
Tuberculose do sistema nervoso
Infecção meningocócica
Botulismo
Shigelose
Doença de Hansen
Tétano
Infecção gonocócica
Hepatite viral não especificada
Malária
Equinococose
Total
N.º
%
2.106
2.004
347
171
140
101
85
289
280
64
44
34
18
9
60,15
57,24
9,91
4,88
4,00
2,88
2,43
51,61
50,00
11,43
7,86
6,07
3,21
1,61
0,00
3,39
1,79
1,43
0,00
4,64
0,00
1,43
1,61
0,18
1,79
0,00
0,00
0,18
0,00
1,25
0,89
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
100,00
19
10
8
26
8
9
1
10
1
7
5
1
1
1
1
1
1
1
560
a
Taxa por 100.000 residentes em Portugal e na área da ARSC, IP; estimativa do INE para o final de 2008
b
Taxa por 100.000 residentes na nova área da ARSC, IP; estimativa do INE o final de 2008
2009
a
Taxa
19,82
18,86
3,27
1,61
1,32
0,95
0,80
12,00
11,63
2,66
1,83
1,41
0,75
0,37
0,79
0,42
0,33
1,08
0,33
0,37
0,04
0,42
0,04
N.º
%
Taxa b
162
157
63
25
21
16
13
12
11
8
7
6
4
4
4
4
3
2
2
1
1
1
44,38
43,01
17,26
6,85
5,75
4,38
3,56
3,29
3,01
2,19
1,92
1,64
1,10
1,10
1,10
1,10
0,82
0,55
0,55
0,27
0,27
0,27
9,07
8,79
3,53
1,40
1,18
0,90
0,73
0,67
0,62
0,45
0,39
0,34
0,22
0,22
0,22
0,22
0,17
0,11
0,11
0,06
0,06
0,06
365
100,00
10.627.250
0,29
0,21
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
2.408.006
1.786.692
Fonte: INE (relatório de actividades2008-2009 da ARSC, IP)
79
6.10 Doenças evitáveis pela vacinação
Quadro 61 - Cobertura vacinal – Gripe Sazonal 2008/2009
< 65 anos
≥ 65 anos
Total
Profissionais das
instituições
Utentes
institucionalizado
s
Instituições
respondentes
Centros
Saúde
Hospitais
Centros
Saúde
Hospitais
57
15
59
19
58
18
Avaliação
2008/2009 (%)
1,5
14,4
4,4
16
76
72
Administrativos,
Auxiliares, Outros
técnicos
Hospitais
Enfermeiros
Centros
Saúde
Médicos
Instituições de apoio
social e/ou privada de
saúde*
Idosos e população em
geral
Profissionais de saúde
* Dados de 78 concelhos (num total de 87)
Quadro 62 - Cobertura vacinal –Vacinas do PNV- coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7
e 13 anos de idade
DTPa
III/DTPa
Hib
III/Hib
VIP
III/VIP
VHB
III/VHB
MenC
II/MenC
DTPa
IV/DTPa
Hib
IV/Hib
VASPR I
MenC
III/Men
C
DTPa
V/DTPa
VIP
IV/VIP
VASPR II
2007
96
96
98
98
98
98
98
98
96
96
98
98
96
97
97
2008
97
96
99
98
98
98
98
98
96
96
98
97
97
97
97
84
2009
96
96
98
98
98
98
98
98
95
96
97
96
95
96
96
85
Quadro 63 - Cobertura vacinal – VACINAS DO PNV- coortes de nascidos de 14, 18, 25 e 65 anos
de idade
VIP
VHB
III
Td
Td
Td
2008
2009
97
95
97
96
96
94
96
75
72
98
98
95
97
97
97
97
96
97
97
96
95
97
96
78
79
76
77
84
Fonte: INE (relatório de actividades2007-2009 da ARSC, IP)
80
25 anos de 65 anos de
idade
idade
18 anos de idade
Td
HPV
III
(rapa
rigas)
VASP
R II
Avaliação
por ano (%)
2007
VASP
R II
VHB
III/VH
B
14 anos de idade
HPV I
Avaliação
por ano (%)
BCG
7 anos de idade
VHB I
2 anos de idade
BCG
1 ano de idade
Raparigas
com 13
anos de
idade
HPV III
Nascidos
ano de
avaliação
54
7. Principais morbilidades na região: estudo SAÚDE CENTRO 2005
De acordo com o estudo Saúde Centro 2005, a utilização dos serviços de saúde revela um padrão de
“interioridade”. Assim, a consulta com o médico de família é significativamente mais elevada em ACES
do interior centro e norte e, contrariamente, é menos significativa em ACES do litoral sul que, por sua
vez, apresentam RPM significativamente mais elevadas no que respeita à procura de consulta com
médico privado.
O recurso ao serviço de urgência é o indicador que reúne mais ACES com razão padronizada de
morbilidade (RPM) elevada e significativa, concentrando-se no interior centro e norte. O internamento
hospitalar apenas revela RPM significativamente inferiores em ACES do litoral ou próximos do litoral. A
consulta externa tem uma utilização significativamente mais elevada nos ACES do interior centro da
região em oposição aos ACES do norte.
Quadro 64 - Razão padronizada de morbilidade (RPM) da utilização dos serviços de saúde, por ACeS
Recorreu a médico privado
nos últimos 3 meses
133
95
99
74
99
83
84
84
57
Recorreu ao serviço de
urgência nos últimos 3
meses
95
99
99
111
97
103 118 132
Internamento hospitalar
nos últimos 3 meses
134 112
96
113 106
66
Recorreu a consulta
externa hospitalar nos
últimos 3 meses
91
92
83
162 141
96
122
65
94
85
73
97
85
83
90
81
67
134
94
95
123
91
118 137
98
87
55
112
90
121
94
104
82
97
105 134
116 132 111 104 126
80
91
98
77
88
75
84
96
86
101 142
Beira Int. Sul
123
Dão-Lafões III
96
Dão-Lafões II
101 101 105 105 106
Bx. Mondego I
92
Cova da Beira
Serra da Estrela
90
Beira Int. Norte II
91
Beira Int. Norte I
Pinhal Litoral I
115
Pinhal Int. Sul
Pinhal Int. Norte II
95
Dão-Lafões I
Pinhal Int. Norte I
102 109 108 109
ULS Guarda
Pinhal Litoral II
Bx. Mondego III
88
Baixo Vouga III
80
Indicadores
Baixo Vouga II
Consultou o médico de
família nos últimos 3
meses
Baixo Vouga I
Bx. Mondego II
ULS C.
Branco
Utilização dos serviços de saúde
68
113
Fonte: Estudo Saúde Centro 2005
RPM superior com significância estatística
RPM inferior com significância estatística
A protecção/imunização contra a maioria das doenças evitáveis pela vacinação apresenta uma boa
cobertura na Região Centro. A vacina contra a gripe sazonal apresenta uma cobertura mais limitada e
espacialmente mais dispersa, apenas com RPM significativas para valores mais reduzidos em ACES do
interior norte.
A maioria dos utentes inquiridos inclui o leite e/ou derivados na sua alimentação, não sendo de destacar
valores significativos.
81
Na prática semanal de exercício físico, analisada como factor protector contra o desenvolvimento de
doenças crónicas, é de assinalar a marcada concentração de valores mais elevados no litoral norte.
A realização de exames de rastreio pelas mulheres para detecção de cancro da mama (mamografia) e
do colo do útero (citologia) apresenta, no geral, melhor cobertura no rastreio do cancro da mama,
embora sem RPM estatisticamente significativas. No entanto, a realização destes exames é um pouco
mais elevada em ACES do litoral norte.
Quadro 65 - RPM dos factores protectores, por ACeS
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Cova da Beira
Bx. Mondego I
Bx. Mondego II
Bx. Mondego III
Pinhal Int. Norte I
Pinhal Int. Norte II
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
Beira Int. Sul
Pinhal Int. Sul
Beira Int. Norte I
Beira Int. Norte II
Serra da Estrela
ULS
Guarda
Baixo Vouga I
ULS C.
Branco
Calendário vacinal actualizado
109
105
95
85
110
108
113
102
99
94
109
100
97
97
93
110
95
99
93
Vacina da gripe sazonal, no
último ano
89
108
89
88
103
98
104
98
93
109
102
105
96
91
108
106
86
86
108
Consumo habitual de leite e/ou
derivados
99
101
100
102
105
100
101
102
94
103
101
100
99
95
100
99
99
105
93
Prática semanal de exercício
físico
121
117
114
111
102
95
125
107
80
96
106
98
102
97
98
56
98
92
73
Fez mamografia nos últimos 2
anos
105
108
109
94
104
96
101
96
96
102
99
95
90
101
97
96
103
102
105
Fez citologia do colo uterino
nos últimos 2 anos
110
105
108
97
104
98
108
94
91
107
105
91
84
93
86
96
107
94
107
Indicadores
Factores protectores
Fonte: Estudo Saúde Centro 2005
RPM superior com significância estatística
RPM inferior com significância estatística
De entre os factores de risco considerados, o consumo de bebidas alcoólicas e os fumadores activos são
os que apresentam RPM estatisticamente significativas em mais ACeS. No global, observa-se uma
dicotomia litoral-interior no consumo de álcool, com consumos estatisticamente inferiores nos ACeS do
interior da região e consumos mais elevados nos ACeS do litoral.
O maior e menor consumo de tabaco concentra-se nos ACeS do sul da região, com mais fumadores
activos no interior e com valores significativamente inferiores à região mais para o litoral.
O perímetro abdominal de risco e o excesso de peso apenas são estatisticamente significativos e
superiores à região no ACeS Pinhal Interior Norte I. Além deste ACeS, a obesidade torna-se
preocupante também no ACeS Baixo Mondego II pelo elevado valor de RPM que regista.
82
A hipertensão apresenta RPM mais elevadas nos ACeS do sul da região, embora apenas
estatisticamente significativa no Pinhal Interior Norte II. Contrariamente, alguns ACeS do litoral norte
apresentam significativamente menos hipertensos.
Os ACeS do interior norte, actualmente integrados na ULS da Guarda, EPE, são de referir por
apresentarem valores significativamente inferiores à região no que respeita à hipercolesterolémia,,
acontecendo o inverso um pouco por todo o litoral, especialmente no Pinhal Litoral I onde este factor de
risco afecta mais utentes.
Quadro 66 - RPM dos factores de risco, por ACeS
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Cova da Beira
Bx. Mondego I
Bx. Mondego II
Bx. Mondego III
Pinhal Int. Norte I
Pinhal Int. Norte II
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
Beira Int. Sul
Pinhal Int. Sul
Beira Int. Norte I
Beira Int. Norte II
Serra da Estrela
ULS
Guarda
Baixo Vouga I
ULS C.
Branco
Consumo de bebidas
alcoólicas
117
88
114
84
105
108
104
112
104
97
86
94
121
102
81
97
77
88
94
Fumadores activos
89
77
99
130
111
96
89
98
70
56
121
100
88
90
130
71
108
103
88
Perímetro abdominal de risco
cardiovascular (HM)
88
103
107
102
101
109
99
114
101
109
96
93
95
100
103
105
90
104
104
Excesso de peso (25<IMC<30) 101 105
97
96
96
105
105
109
100
104
100
97
100
100
103
101
95
93
100
Indicadores
Factores de risco
Obesidade (IMC>=30)
99
115
103
91
95
113
99
124
104
102
100
82
96
107
109
98
96
90
85
Hipertensão arterial
(>140/90mmhg)
101
83
86
98
98
109
102
94
119
107
106
81
105
102
103
110
96
93
104
Hipercolesterolémia(>190
mg%)
98
105
97
106
103
106
108
96
104
121
100
92
106
82
105
98
80
70
100
Fonte: Estudo Saúde Centro 2005
RPM superior com significância estatística
RPM inferior com significância estatística
Em termos de patologias, destaca-se o Pinhal Litoral II como o ACeS que apresenta maior número de
problemas com RPM significativamente superior à Região, e o ACeS Baixo Vouga III por motivos
opostos.
Destacam-se também as doenças crónicas osteoarticulares e cardíacas, porque são as mais
prevalentes na região e registam RPM estatisticamente superiores em muitos ACeS.
83
Quadro 67 - RPM das patologias, por ACeS
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Cova da Beira
Bx. Mondego I
Bx. Mondego II
Bx. Mondego III
Pinhal Int. Norte I
Pinhal Int. Norte II
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
Beira Int. Sul
Pinhal Int. Sul
Beira Int. Norte I
Beira Int. Norte II
Serra da Estrela
ULS
Guarda
Baixo Vouga I
ULS C.
Branco
Doença Crónica Osteoarticular
99
98
85
97
96
112
105
107
124
134
111
87
104
84
96
101
92
95
98
Doença Crónica Digestiva
110
82
62
110
100
86
83
112
102
118
121
67
124
85
116
114
91
134
86
Doença Crónica Renal
76
62
88
78
98
111
107
92
150
127
221
67
78
94
95
67
62
132
37
Doença Crónica Neurológica
75
113
88
88
106
86
113
88
116
117
120
68
121
78
109
100
84
150
156
Doença Crónica Cardíaca
124
109
65
61
118
123
125
102
148
115
106
93
108
116
80
122
65
76
86
Doença Crónica Endócrina
77
104
77
76
120
105
123
99
111
133
140
84
103
132
67
77
78
78
82
Doença Crónica Tumoral
73
131
91
110
103
79
65
94
99
132
153
78
76
89
117
97
91
126
106
Doença Crónica Genitourinária
102
81
67
54
82
120
139
100
92
122
150
89
98
95
120
141
88
105
86
Doença Crónica Psíquica
125
85
78
73
101
106
109
109
105
102
115
97
122
85
113
100
108
97
86
Doença Crónica Respiratória
118
108
115
94
111
101
111
88
63
107
136
63
85
74
71
110
92
78
96
Doença Crónica - Obesidade
(segundo critério médico)
105
96
86
84
111
112
104
95
112
120
100
81
93
108
137
102
103
67
115
Diabetes
90
111
86
100
112
98
113
107
96
59
109
75
86
104
100
78
91
91
97
Asma ou Bronquite asmática
151
108
128
69
95
91
88
88
63
102
136
94
72
119
83
64
82
60
82
Bronquite, DPCO ou Enfisema
95
117
100
75
126
99
115
82
98
128
111
31
85
70
80
127
130
101
127
Alergia persistente
108
97
103
117
125
90
140
89
77
82
116
83
86
80
98
107
88
85
71
Depressão continuada
157
101
92
76
120
102
110
103
96
92
108
89
104
86
95
76
95
105
92
Consumo regular de
psicofármacos
132
92
72
89
118
95
125
101
93
98
107
106
101
97
106
84
79
97
104
Indicadores
Patologias
Fonte: Estudo Saúde Centro 2005
RPM superior com significância estatística
84
RPM inferior com significância estatística
Quadro 68 – Prevalência por ACeS (%)
Baixo Vouga I
Baixo Vouga II
Baixo Vouga III
Beira Int. Sul
Cova da Beira
Pinhal Int. Sul
Bx. Mondego I
Bx. Mondego II
Bx. Mondego III
Pinhal Int. Norte I
Pinhal Int. Norte II
Pinhal Litoral I
Pinhal Litoral II
Beira Int. Norte I
Beira Int. Norte II
Serra da Estrela
Dão-Lafões I
Dão-Lafões II
Dão-Lafões III
Prevalência por ACeS (%)
Doença Crónica
Osteoarticular
35,2
32,9
33,2
26,7
37,8
36,5
37,2
34,3
39,6
36,2
38,8
45,5
47,1
40,1
32,3
38,6
37,8
30,4
35,3
29,4
Doença Crónica Digestiva
10,1
10,7
8,0
5,8
12,9
11,7
11,9
10,3
8,8
8,2
11,7
10,7
11,9
12,6
9,3
15,2
9,4
6,8
12,2
8,5
Doença Crónica Renal
3,0
2,2
1,8
2,4
3,0
2,4
2,0
2,9
3,3
3,1
2,8
4,6
3,7
6,7
1,8
4,3
1,2
2,0
2,2
2,8
Doença Crónica
Neurológica
3,8
2,8
4,2
3,2
4,5
3,5
4,0
4,1
3,3
4,3
3,4
4,6
4,4
4,7
3,2
6,4
6,2
2,6
4,6
3,0
Doença Crónica Cardíaca
14,9
16,6
15,1
8,1
14,1
10,1
19,9
17,8
18,3
18,3
15,9
23,3
16,9
16,1
9,9
14,0
14,7
13,5
15,8
17,4
Doença Crónica Endócrina
11,6
8,7
11,8
8,3
8,4
9,2
9,1
14,2
12,3
14,0
11,8
13,3
15,7
16,7
9,1
9,8
10,1
9,8
11,5
15,3
Doença Crónica Tumoral
2,9
2,0
3,6
2,3
3,8
3,4
3,0
3,0
2,3
1,8
2,8
3,0
3,7
4,5
2,6
4,3
3,4
2,2
2,1
2,5
Doença Crónica Genitourinária
5,8
5,4
4,5
3,4
8,0
3,4
8,7
4,8
7,0
8,0
6,0
5,6
7,0
8,8
5,2
7,1
5,6
5,1
5,6
5,5
Doença Crónica Psíquica
9,9
12,6
8,5
7,7
11,1
7,2
9,8
10,1
10,6
10,7
10,8
10,5
10,3
11,7
10,6
9,5
8,6
9,8
11,6
8,3
Doença Crónica
Respiratória
Doença Crónica Obesidade (segundo
critério médico)
6,0
6,8
6,2
6,3
4,6
5,9
6,8
6,7
6,0
6,5
5,4
3,9
6,3
8,2
5,5
5,2
6,1
3,7
5,0
4,4
9,5
9,8
8,9
7,8
13,5
8,1
9,6
10,6
10,7
9,7
9,1
10,9
11,5
9,7
9,7
6,7
11,3
7,7
8,5
10,1
Diabetes
11,4
9,5
12,1
8,6
12,8
12,3
9,4
13,0
11,2
12,5
12,7
11,5
6,9
12,9
10,5
12,0
12,2
8,5
9,4
12,0
Asma ou Bronquite
asmática
6,1
9,0
6,5
7,5
5,2
4,3
4,0
5,7
5,5
5,3
5,4
3,9
6,2
8,3
5,0
3,8
5,1
5,7
4,4
7,2
Bronquite, DPCO ou
Enfisema
4,6
3,9
4,9
3,8
4,3
3,7
6,4
5,8
4,5
5,1
3,9
4,7
5,7
5,2
6,1
5,8
6,6
1,4
3,8
3,2
Alergia persistente
8,3
9,2
8,2
8,8
7,8
9,6
8,7
10,4
7,5
11,7
7,3
6,3
6,9
9,6
7,3
6,7
5,8
6,9
7,2
6,6
Depressão continuada
14,4
23,1
14,5
13,3
13,4
10,8
10,7
17,4
14,7
15,8
14,9
13,9
13,3
15,8
13,5
14,7
13,2
13,0
14,3
12,1
Consumo regular de
psicofármacos
16,1
21,4
14,7
11,3
17,2
14,4
13,5
19,2
15,4
20,0
16,4
15,2
15,9
17,5
12,6
15,9
17,2
17,3
15,6
15,5
Patologias
Prevalência
regional (%)
Média - 2DP
Média - 1DP
Média + 1DP
Média + 2DP
Fonte: Estudo Saúde Centro 2005
DP: Desvio-padrão
85
8. Custos associados à prestação de cuidados
8.1 Consumo de medicamentos genéricos em embalagens
No 1º semestre de 2010 os medicamentos genéricos facturados corresponderam a 24% do total de
medicamentos facturados na Região Centro. Tal representa um valor superior ao observado no ano de
2009, podendo traduzir uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamentos.
Quadro 69 - % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de
medicamentos
Gráfico 85 - % de medicamentos genéricos em embalagens facturados nos ACES e ULS (2009)
20,5
21,9
20,0
18,9 19,5
15,8
86
18,6
20,2 20,0 20,4 19,6 19,7
21,5
18,9
20,5
19,4
8.2 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do
SNS, em ambulatório
No que diz respeito aos ACeS e ULS da área jurisdicional da ARSC, a amplitude de valores
correspondente à proporção de genéricos facturados varia entre 15,8% (Cova da Beira) e 21,9% (Baixo
Mondego III).
Quadro 70 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado
do SNS, em ambulatório, 2006 e 2008
Observou-se um aumento do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e
antidepressivos em 2008, comparativamente com 2006, em todos os ACeS e ULS da Guarda, da área
de jurisdição territorial da ARSC (aumento médio de 12,7%).
A maior variação percentual verificou-se no ACeS Dão Lafões I (+17%), sendo que o ACeS em que se
verificou o aumento menos acentuado foi o do Pinhal Litoral II (10,5%).
Gráfico 86 - Variação percentual (2006-08) do consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos
e antidepressivos no mercado do SNS, em ambulatório
17,0
12,1
12,2
12,4
14,0
11,3
12,6
10,6
11,5
12,3
13,6
13,2
10,5
11,8
13,8
13,9
13,2
% Var. 09/10
Fonte: ACS_WebSig
87
8.3 Custo médio de medicamentos facturados por utilizador
Quadro 71 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador
Gráfico 87 - Custo médio de medicamentos facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009)
263,1 256,7
245,3
214,1
88
202,0
279,7
277,0
248,4 249,9
273,9
263,6
249,7
228,3
210,9
188,4
230,7
8.4 Custo médio de MCDTs facturados por utilizador
Quadro 72 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador
Gráfico 88 - Custo médio de MCDTs facturados por utilizador, nos ACES e ULS da ARSC, IP (2009)
70,7
70,7
74,6
71,8
65,6
62,8
59,5
52,9
44,8
69,8
57,6
47,1
48,5
49,8
54,6
49,2
89
9. Anexos
90
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Perfil de Saúde da Região Centro