Grandes Eventos Esportivos
Mobilidade Urbana Sustentável
Agosto de 2011
Elvio Gaspar
Diretor das Áreas de Inclusão Social e de Crédito
Oportunidades
• Projeta a imagem que o país quer afirmar internamente
e para o exterior;
• Atrai investimentos;
• Organiza a demanda por infraestrutura e serviços;
• Estimula o planejamento de longo prazo para o esporte
brasileiro:
2007 – Jogos Pan-Americanos
2011 – Jogos Mundiais Militares
2013 – Copa das Confederações
2014 – Copa do Mundo FIFA
2016 – Jogos Olímpicos
Valores dos Investimentos (estimado)
• Estimativas preliminares
megaeventos:
de
investimento
Copa 2014
Investimentos
Propostos:
•
•
•
•
•
•
•
•
Equipamentos Esportivos;
Mobilidade Urbana;
Hotelaria;
Aeroportos;
Portos;
Segurança;
Energia;
TI / Telecom.
para
os
Jogos Olímpicos
2016
R$ 24 bi
R$ 28,8 bi
(78% de participação
pública, sendo 68%
do Governo Federal)
(R$ 5,6 bilhões em
itens operacionais
obrigatórios e R$
23,2 bilhões em
infraestrutura e
serviços públicos)
Fonte: Ministério do Esporte.
Matriz de Responsabilidades para
Investimentos da Copa 2014
• Para a Copa 2014, as responsabilidades foram claramente definidas na
Matriz de Responsabilidade.
Responsável pela
Execução dos
Investimentos
Aeroportos /
Portos
União (Infraero)
Recursos
União
Arenas /
Mobilidade
Urbana
Estados e
Cidades-sede
•Estados e Cidades
•Financ.:
•Arenas - BNDES
•Mobilidade - CAIXA
Hotéis
Setor privado
•Investidores privados
•Financ.-BNDES
Participação do BNDES na Copa 2014
O BNDES formulou 2 programas específicos para atender à
demanda de crédito visando:
– Sustentabilidade ambiental com a implantação de equipamentos
modernos, além de novos;
– Inserção urbana do projeto;
– Viabilidade econômica no pós-Copa.
• Além desses 2 programas específicos, o BNDES dispõe de:
– Linhas e programas de financiamento que atendem plenamente à
diversidade dos investimentos;
– Recursos necessários para as operações de crédito.
Programa ProCopa Arenas - BNDES
ProCopa Arenas: financiar a construção e reforma das
arenas para a Copa 2014;
• Dotação de recursos = R$ 4,8 bilhões;
•Condicionantes Especiais:
•
•
•
•
Aprovação do Projeto pela FIFA;
Certificação de Sustentabilidade Ambiental;
Adequação da inserção urbana (entorno);
Plano para viabilidade econômica no pós-Copa.
Programa ProCopa Turismo do BNDES
ProCopa Turismo :
– Reforma / ampliação / modernização;
– Construção de novos empreendimentos.
•
Dotação de recursos : R$ 1 bilhão;
•
O Programa busca incentivar 2 tipos de empreendimentos com
prazos mais alongados:
1. Hotel Eficiência Energética: até 15 anos:
• Foco em eficiência energética (selo PROCEL “A”).
2. Hotel Sustentável: até 18 anos:
• Certificação de construção sustentável reconhecida por
entidade de credenciamento acreditada dentro do Sistema
Brasileiro de Avaliação da Conformidade.
Desafio : Mobilidade Urbana
• O crescimento econômico é bom mas elevará a pressão sobre a
demanda por transporte, tanto individual como coletivo
• O volume dos investimentos na estruturação dos sistemas de
transporte urbano impactará profundamente os centros urbanos
Ações de mobilidade são de grande importância e possuem caráter de
urgência
Problema:Emissões associadas à mobilidade urbana
 41% das emissões de CO2 são provenientes do transporte
urbano de passageiros (Município do Rio; Inventário de emissões
de GEEs; 2010)
 Desta parcela, 80% correspondem ao modo rodoviário.
 Cerca de 77% das emissões de gases poluentes são geradas
pelo setor de transporte (Região Metropolitana do Rio; INEA)
A ineficiência do sistema de transporte agrava as emissões locais e globais.
Estratégia do BNDES
1. Apoiar projetos de transporte de massa
2. Estimular o transporte sobre trilhos
Tecnologia madura e conhecida
Elevada eficiência
Baixo custo de manutenção
3. Aperfeiçoar transporte urbano sobre pneus
Gestão e Fiscalização do sistema de transporte (licitação para a concessão
do serviço de transporte urbano);
Racionalização dos sistemas de transporte (BRTs, criação de redes
integradas de transporte);
Acessibilidade dos veículos (piso baixo, entrada baixa);
Redução das emissões e ruído (biocombustíveis, híbridos e tração elétrica)
Estratégia do BNDES
Novas tecnologias para o transporte urbano sobre pneus

Inovação nos combustíveis








diesel Proconve 7
GNV
biodiesel
etanol (ciclo diesel)
diesel de cana
hidrogênio
outras
Inovação no material rodante




ônibus híbrido
ônibus elétrico (capacitores)
ônibus à célula combustível
outras
O que é preciso avaliar:
 emissões globais
 emissões locais
 nível de ruído
 conforto do passageiro
 desempenho operacional
(torque, aceleração, etc)
 Custo operacional (tarifa)
Inovações incrementais x inovações radicais
Rotas não excludentes: complementares!!!
Estratégia do BNDES – Novas Tecnologias
Ônibus Híbrido

Permite a redução de emissões locais e globais;

Permite o uso dos novos combustíveis em desenvolvimento
(potencial de redução de emissões ainda maior);

Permite a frenagem regenerativa (recuperação da energia da
frenagem)

Do ponto de vista da inovação, constitui uma mudança de
paradigma para o setor;

Possui elevado potencial de agregar desenvolvimento tecnológico e
competitividade para a indústria nacional;

Constitui rota tecnológica complementar a dos biocombustíveis e
compatível com o ônibus puramente elétrico e/ou com ônibus a
hidrogênio
Atuação do BNDES
PSI - Programa de Sustentação do Investimento
Ônibus com tração elétrica
 Taxa de Juros fixa: 5% aa +
remuneração do agente
 Prazo: até 144 meses
 Carência: até 24 meses
 Participação: até 90%
Demais ônibus
 Taxa de Juros fixa: 10% aa +
remuneração do agente
 Prazo: até 96 meses
 Carência: até 6 meses
 Participação: até 80%
Ônibus padrão BRT
 Taxa de Juros fixa: 10% aa +
remuneração do agente
 Prazo: até 96 meses
 Carência: até 6
 Participação: até 90%
Ônibus padrão BRT:
Veículos que atendam ao padrão de emissões
Proconve 7 e sejam:
(i)
ônibus articulados e bi-articulados para
operar em corredores exclusivos com
embarque em nível; ou
(ii) ônibus com entrada baixa ou piso baixo
Muito Obrigado!
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