COLUNA
COMPETÊNCIAS A SERVIÇO
DO DESENVOLVIMENTO DE PERNAMBUCO
E DE SUAS EMPRESAS
PANORAMA PARA AS ELEIÇÕES 2014
Ano 15 • nº 835
Domingo, 05.10.2014
www.redegestao.com.br
Dica Importante
O QUE PODE NO DIA DA ELEIÇÃO?
O TEMA FOI APRESENTADO PELO ECONOMISTA MAURÍCIO ROMÃO, DO INSTITUTO DE PESQUISA
MAURÍCIO DE NASSAU.
Está liberada pela Justiça Eleitoral a manifestação
Devido à contemporaneidade do tema,
como não podia ser diferente, a última
reunião da Rede Gestão foi em torno das
Eleições 2014, que acontecem neste
domingo no Brasil. O economista Maurício
Romão, Ph.D. em Economia pela
Universidade de Illinois (EUA) e
ex-secretário de Administração de
Pernambuco, foi o escolhido para debater
o tema com os empresários que integram
a Rede. Romão iniciou a apresentação com
uma análise dos movimentos sociais,
citando as inquietudes que assolam o
Brasil e o mundo — Europa (Grécia,
Espanha e Portugal), passando pelo Egito,
pela Islândia, Tunísia, entre outros.
Para o economista e autor de vários
livros sobre cenários políticos e eleições,
foram os movimentos sociais que
acabaram por gerar essa ida da população
à rua para reivindicar. “As manifestações modificaram muito
o panorama mundial, sobretudo a forma de a população
encarar as situações.” Segundo Romão, esses atos têm,
entre outras características, a de serem espontâneos na
origem, desencadeados por indignação, compostos por
pessoas que ignoram partidos, representações, lideranças e
organização formal. Além disso, os movimentos são virais,
ou seja, utilizam-se da plataforma digital (internet e redes
sociais) pelo caráter de difusão e de efeito.
Outra característica desses movimentos, apontadas pelo
economista Maurício Romão, está relacionada à forma como
acontecem: simultaneamente locais e globais, embora
ancorados em identidades específicas, materializam-se
enquanto movimento, ocupam o espaço urbano e geram
uma consonância cognitiva entre emissores e receptores da
mensagem.
Maurício Romão explicou ainda os fatores decisivos para
uma reeleição. Ele lembrou que pontos como a popularidade
(aprovação do governo), percepção da população sobre o
cenário econômico e o tempo que o partido se encontra no
boné e adesivo do seu partido ou candidato de
silenciosa e individual do eleitor através de camisa,
preferência. Está proibido o uso de veículo de
transporte de eleitores para as suas seções de voto,
a aglomeração de eleitores padronizados e com
material de propaganda política. Além da proibição
de transporte, os partidos políticos também estão
vetados de fornecer alimentação aos eleitores, seja
na cidade ou no campo. Estão proibidos também as
famosas selfies durante o momento do voto.
Fonte: Portal Justiça Eleitoral (www.justicaeleitoral.jus.br)
O Profissional em Foco
PREPARANDO-SE PARA
O DESAQUECIMENTO
Economistas já previam, e os números confirmam o
início de um período de recessão. As consequências
poder são bastante importantes. Quando esses pontos são
aplicados ao governo de Dilma Rousseff, as perspectivas não
são das melhores para o PT. “O governo bem avaliado é fator
essencial para o bom desempenho nas eleições.”
A pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, apresentada
por Maurício Romão, mostrou que, de uma forma geral, a
popularidade dos governos brasileiros está em queda. O
estudo apontou ainda que Fernando Henrique Cardoso
(FHC), em 1998, e Lula, em 2006, anos das suas respectivas
reeleições, estavam com suas gestões bem avaliadas pela
população, diferentemente do que acontece com a
presidente Dilma este ano. Outro dado interessante foi um
levantamento realizado entre 1989 e 2010, com 104 casos
de governadores que tentaram a reeleição. Gestores que
estavam com mais de 46% de aprovação conseguiram a
reeleição; aqueles com aprovação entre 46% e 35% tiveram
suas chances reduzidas para 40%; e todos os que tentaram
a reeleição com uma aprovação abaixo de 35% foram
derrotados nas urnas.
de um desaquecimento da economia brasileira são
bem conhecidas: dentre outras, pressão por redução
de custos, diminuição da oferta de empregos e, em
casos extremos, desligamento de colaboradores.
Nesse cenário, diversas empresas, cautelosas, já
começaram a cortar gastos. A recomendação aos
profissionais é a mesma: manter economias e
reservas financeiras, além de evitar investimentos,
que se tornam arriscados em tempos de poucas
certezas. É certo que nem sempre uma recessão é
tão duradoura e profunda, mas, de todo modo, é
bom estar prevenido. Sem dúvida, quem tiver uma
reserva financeira estará mais preparado para
enfrentar as restrições.
Fonte: Minuto Ágilis (www.agilis.com.br)
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