A CARTA PARA O CUIDADO DE GESTÃO DA QUALIDADE DOS DOENTES CRÔNICOS
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Autores principais: Davi Lopes Catanio de Oliveira, Mariana Marques Calsavara e Ornella Minelli
Co-autores do trabalho: Giovana Todeschini Locatelli, Maraísa Melo Leite e Uaira Daniel dos Reis Santos.
INTRODUÇÃO:
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O Conselho Federal de Medicina (CFM), pela
Resolução n.º 1.63/02, define o prontuário é um
documento único, baseado em uma quantidade de
informações feitas pelos fatos e situações sobre a
saúde do paciente e a assistência a ele dado, que lhe
dá a possibilidade de comunicação entre os membros
da equipe multidisciplinar e da continuidade da
assistência prestada ao paciente, de caráter legal,
sigiloso e científico, que possibilita a comunicação
entre membros da equipe multiprofissional e a
continuidade da assistência prestada ao indivíduo”.
Já a expressão prontuário médico é amplamente
usada, o que lhe dá legitimidade. Entretanto é ambígua
e, por isso é um objeto de críticas, sobretudo de outras
áreas profissionais atinentes à assistência ao doente,
pois a definição nos dicionários leva-nos a interpretar
que prontuário é do médico ou usado só por médicos,
desencorajando profissionais não-médicos de fazer
suas observações, desfavorecendo o enfermo e a
equipe assistencial.
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OBJETIVOS:
Avaliar a qualidade das informações escritas nos
prontuários médicos, para o seguimento de pacientes
que necessita de um tratamento continuado., sem
acúmulo de informações desnecessárias, permitindo
dessa forma a otimização do trabalho dos profissionais
da saúde no atendimento ao paciente.
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METODOLOGIA:
O SISCOLO é um sistema de alimentação contínua de
dados para todos os locais onde a mulher é atendida,
então os gráficos são escolhidos para avaliar a
qualidade dos registros médicos. Foram nesse caso,
utilizados o relatório dos casos que não foram
acompanhados para verificar a resolução dos casos.
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RESULTADOS:
Foram levantados 80 registros, dos quais 94% não se
encaixam nos critérios para o diagnóstico de uma lesão
sugestiva de neoplasia cervical, que são definidas pelo
INCA. Destes, 40% tinham informações sobre o
desfecho do caso. As dificuldades em analisar os
gráficos incluem a falta de sequencia cronológica das
notas em folhas de evolução, registros excessivos que
dificultam a decisão de tratamento médico, a
inconsistência entre os resultados do teste e notas
nestes registros.
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CONCLUSÃO:
O monitoramento de pacientes com teste anormal é
primordial para uma ação efetiva na prevenção do
câncer do colo do útero e para a organização das
informações no prontuário médico permite um melhor
tratamento da equipe multidisciplinar da ESF ao
paciente.
Como medidas já adotadas temos a entrega dos
resultados de exames complementares aos pacientes,
cabendo ao profissional da saúde a anotação completa
dos resultados, sem necessariamente inchar o
prontuário de dados. Outra medida adotada é o
aumento de tempo disponível para cada consulta
médica, de 20 para 30 minutos, permitindo um
preenchimento mais completo, permitindo dessa forma
o melhor acompanhamento para evitar qualquer perda
de seguimentos.
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Referências Bibliográficas:
Conselho Regional de Medicina do DF. Prontuário
médico do paciente – guia prático de uso. Atualizada
em: 9 mar. 2013. Acesso em: 9 mar. 2013. Disponível
em: <http://www.crmdf.org.br/sistemas/biblioteca/files/
7.pdf>
INCA. SISCOLO. Atualizada em: 9 mar. 2013. Acesso
em: 9 mar. 2013. Disponível em:
< h t t p : / / w w w 2 . i n c a . g o v. b r / w p s / w c m / c o n n e c t /
cancercoloutero/site/home/siscolo>
Rev. da Liga de Clínica Médica - UNICID 2(2);2013!
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A carta para o cuidado da gestão da qualidade dos doentes crônicos