HISTÓRIA DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROFESSORA
SELVA CAMPOS MONTEIRO
Regiane de Haro Ferreira Balestrini1
Orientadora: Prof.ª Dulcinéia de Oliveira Gomes 2
[email protected]
Resumo: Este trabalho tem como objetivo apresentar parte dos estudos realizados na EMEF
Professora Selva Campos Monteiro, uma das escolas parceira do Pibid/Universidade de Rio
Verde, do subprojeto da Faculdade de Pedagogia, compreendendo o período de agosto a
dezembro de 2012. A escola se localiza na Rua Carlos Augusto Melo, nº177 – Bairro Nova
Vila Maria, na cidade de Rio Verde, no Estado de Goiás. Em 11 de maio de 2013 a escola
completou 21 anos de funcionamento e, em homenagem à professora Selva Campos
Monteiro, pelos 50 anos de dedicação à educação, a Secretaria Municipal de Educação assim
nominou a escola. A construção de sua estrutura física e equipamentos recebidos, em 1992,
ano de sua criação, se destacaram das demais instituições públicas e deveria servir de modelo
para todas as escolas a serem construídas no município. Atualmente ela oferece à comunidade
rio-verdense o Ensino Fundamental I e o II, atendendo a 621 alunos, inclusive deficientes,
distribuídos nos turnos matutino e vespertino. No período noturno as dependências da escola
são ocupadas por alunos do Pró- Jovem um dos programas do governo federal. O subprojeto
Pibid, iniciado em agosto de 2012, teve como proposta em sua fase inicial estudar não só o
contexto histórico da escola, mas também pesquisar os documentos oficiais, o funcionamento
e as relações interpessoais da comunidade escolar. Para alcançar estes objetivos foram
aplicados questionários e entrevistas aos segmentos que a compõe, inclusive aos responsáveis
pelas crianças do primeiro, segundo e terceiros anos, objeto dos estudos do subprojeto da
Pedagogia. Salienta-se que dos resultados alcançados pelo estudo realizado, este artigo
evidencia aspectos sobre o Projeto Político Pedagógico, o clima escolar, a preferência dos
alunos pela disciplina matemática e as dificuldades de aprendizagem da disciplina língua
portuguesa. Também trás dados coletados junto aos pais das crianças sobre o que consideram
pontos fortes da escola e sobre o atendimento às reuniões de pais, e mesmo que somente
metade deles comparece com frequência a elas, consideram o ensino como a principal
qualidade que a escola oferece. Salienta-se que todos os resultados da pesquisa realizada,
tanto no suporte papel como virtual encontram-se também, sob guarda da escola.
Palavras-chave:
1. INTRODUÇÃO
A escola foi inaugurada no dia 11 de maio de 1992 e criada pela Lei nº 2.767/92, na
gestão do Prefeito Municipal Sr. Eurico Veloso do Carmo e da Secretária Municipal de
Educação, Professora Selva Campos Monteiro, que acabou sendo homenageada dando nome à
escola pelo reconhecimento dos 50 anos de magistério prestado à comunidade rio-verdense.
1
2
Licenciando bolsista Capes/PIBID/Universidade de Rio Verde, Faculdade de Pedagogia.
Professora Coordenadora PIBID/Universidade de Rio Verde, Faculdade de Pedagogia.
2
O Prefeito Paulo Roberto Cunha foi o iniciador do projeto de construção de uma
escola que deveria ser modelo para as demais edificações escolares do município.
Observando a grande necessidade da região em ter uma escola, para que os educandos
não tivessem de se deslocar para outros bairros distantes, resolveram construir a escola bem
estruturada e equipada, destacando-se das demais entidades públicas em questão, de estrutura
física e aparelhamento.
A entidade foi inaugurada com o nome de Colégio Municipal Profª. Selva Campos
Monteiro, em virtude de atender Jardim, Pré-Escolar, 1ª a 8ª série e o Ensino Médio e curso
Técnico em Magistério. A partir de 1995 deixou de oferecer o Ensino Médio, trabalhando
apenas do Jardim até a 8º série; em 2000 o colégio só atendia os alunos de 1ª a 8ª série do
Ensino Fundamental. Em 2001 passou de Colégio Professora Selva Campos Monteiro para
E.M.E.F pois passou a oferecer somente o Ensino Fundamental.
A escola atualmente atende aos alunos do Ensino Fundamental I e Ensino
Fundamental II, totalizando 621 alunos, distribuídos nos 2 turnos. Também, atende alunos
deficientes, contando para isso com professores de apoio.
A EMEF Professora Selva Campos Monteiro é composta por: 09 salas de aula; 01 sala
de Diretoria; 01 Biblioteca; 01 sala de professores; 01 cozinha; 01 cantina contígua ao
almoxarifado; 01 secretaria, 01 sala de coordenação, 01 sala de recursos áudio visuais, 01
laboratório de ciências, 01 laboratório de informática com ar condicionado e 10 computadores
- todos funcionando, 01 auditório, 07 banheiros, entre eles, 01 para deficientes físicos, 02
pátios cobertos, 01 quadra de esportes descoberta; 01estacionamento descoberto, 01 vestiário.
O piso é todo de cerâmica, a iluminação de lâmpadas incandescentes e a ventilação estão
localizadas na parte superior das salas, todas com ventiladores.
O Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar se faz necessário para a escola
como um todo, e sua construção não é uma tarefa fácil, pois acontece através da ação coletiva.
Este trabalho coletivo tem como proposta a realização de planos sustentados nas ações
pedagógicas que ofereçam aos alunos uma educação de qualidade social.
O Projeto em questão estabelece critérios e parâmetros que orientam o trabalho em
equipe, priorizando o desenvolvimento de um processo psicopedagógico, respeitando o perfil
cultural do aluno, a fim de melhorar a qualidade de ensino e a formação da cidadania.
O Projeto Pedagógico vigente nessa Unidade Escolar é estruturado em observância à
Lei nº9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Outra fonte legal de
sustentação é o Regimento Escolar, aprovado pelo COMERV (Conselho Municipal de
Educação de Rio Verde – Go) e outros documentos oriundos da Secretaria Municipal de
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Educação, como por exemplo portarias e despachos administrativos.
A organização curricular do Projeto Pedagógico está de acordo com os PCN’s
(Parâmetros Curriculares Nacionais) e a organização da Unidade de Ensino busca desenvolver
as habilidades nos aluno, conforme as determinadas pela SME (Secretaria Municipal de
Educação).
Após estudos sobre as tendências pedagógicas, percebeu-se que os professores da
escola não optaram por apenas uma tendência teórica educacional e sim por uma postura
eclética baseada nas tendências libertadoras da educação de linha progressista e sócio
histórica. Esta concepção pretende oferecer ao educando meios pelos quais este possa agir de
forma ativa, crítica, transformadora e criativa, Estas premissas favorecem os alunos a obterem
o crescimento da consciência de cidadania, lutando pelos seus direitos. As práticas para
atender a estes objetivos podem ser exemplificadas através das eleições dos representantes de
turma, dos diálogos entre alunos e professores, pelos estímulos de engajamento dos pais no
processo educativo, entre outros. Desta maneira são oferecidas possibilidades para que os
alunos ajam com consciência sobre o seu papel histórico e social, preparados para assumirem
a transformação da sociedade em que vivem numa perspectiva democrática e participativa.
Assumindo seu papel de agente comprometido com a história, a pessoa se engaja
numa ação transformadora eficaz, embasada nos valores transcendentais com atitude de amor
às coisas públicas, da vontade permanente de participação e de abertura ao outro. A vivência
política, alicerçada no bem comum, promove a humanização e a construção de uma sociedade
e, ao mesmo tempo, assume a defesa dos direitos da pessoa e favorece o crescimento dos
indivíduos com vistas a sua plena realização.
As ações pedagógicas dos professores são diversificadas e lúdicas, onde os mesmos
estão engajados num trabalho participativo, democrático, integrado, multidisciplinar, buscam
utilizar metodologias inovadoras e atrativas ao aluno, como por exemplo, seminários,
confecção de maquetes, desenhos, festivais, cartazes, vídeos, excursões, palestras, músicas,
jogos, pesquisas, trabalhos em grupo e individuais.
2. A interferência das pibidianas no cotidiano da escola
Considerando a primeira etapa da pesquisa, a chegada à escola e análise dos seus
principais documentos, nos deparamos com uma realidade até então por nós desconhecida, ou
seja, os “bastidores” do cotidiano escolar. Isto nos propiciou conhecer de perto a visão,
cultura, ações, intenções em suas práticas cotidianas, tendo assim uma perspectiva mais
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concreta da escola.
Documentos de extrema relevância para o pleno desenvolvimento da escola, como por
exemplo, o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Plano de Desenvolvimento da
Escola ficam situados em segundo plano, esquecidos nos armários da sala da direção, e só são
reformulados e visitados quando solicitado pela Secretaria Municipal de Educação. Não se
encontram em lugar visível ou de fácil acesso para a equipe escolar, como também, para os
alunos, pais ou responsáveis, que na maioria das vezes não sabem sequer da existência desses
documentos.
Outro fator relevante que nos chamou atenção foi as atas das reuniões dos órgãos que
compõem a escola, em especial, das reuniões Pedagógicas e do Conselho Escolar. Durante a
análise destes documentos ficou explícito, e depois confirmado pela entrevista com a equipe
diretiva, que muitos problemas que surgem na escola são resolvidos internamente pelos
respectivos responsáveis e não chegam a ser registrados nessas atas haja vista que, não
encontramos problemas recorrentes, mas casos isolados e relatados de modo superficial.
Por outro lado vale ressaltar, que as relações interpessoais e sócias afetivas dentro da
escola se mostram harmoniosas de modo geral, isso se evidenciou na interação entre equipe
diretiva, professores, alunos e os demais funcionários. Observou-se que existe uma cultura de
parceria, cooperação e cuidado com o outro. Assim, podemos afirmar que através da
observação, análise da rotina da escola, o modo como convivem e como administram os
conflitos refletem positivamente no ambiente escolar.
No que se refere aos planejamentos de médio e curto prazo, como o plano de curso,
plano de unidade e o plano de aula, verificamos também um alto grau de comprometimento,
dedicação e empenho por parte da equipe escolar. Tanto que acontecem frequentemente
reuniões pedagógicas, das quais participamos, com o intuito de se elaborar e acompanhar
esses planejamentos visando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
Sendo assim, constatamos que, na prática cotidiana da escola são priorizados os
documentos de uso rotineiro que exigem e apresentam resultados mais rápidos, são
enfatizadas ações e metas de curto prazo. O que nos parece contraditório é que mesmo com
essa cultura imediatista e a falta de reflexão numa dimensão mais abrangente, a escola tem
conseguido nos últimos três anos um aumento crescente nos índices do IDEB, apresentando
na última avaliação, a segunda melhor nota do município pontuando um total de 6,8, acima da
meta de 6,0 pontos estabelecida pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura).
Todos esses elementos nos fazem refletir sobre quais são os mecanismos, instrumentos
e fatores que interferem decisivamente nos resultados dos índices de desenvolvimento da
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educação básica em nosso país. Deixamos esses questionamentos como sugestão para futuras
pesquisas, que poderão contribuir efetivamente para melhor compreensão do processo
avaliativo educacional brasileiro.
Ainda foram realizadas na unidade escolar entrevistas com todos os segmentos que a
compõe e ficou constatado que a escola agrada aos alunos, comunidade escolar e
funcionários.
Ou seja,
Escola é... o lugar onde se faz amigos / não se trata só de prédios, salas, quadros, /
programas, horários, conceitos... / Escola é, sobretudo, gente, / gente que trabalha,
que estuda, / que se alegra, se conhece, se estima. / O diretor é gente, / O
coordenador é gente, o professor é gente, / o aluno é gente, / cada funcionário é
gente. / E a escola será cada vez melhor / na medida em que cada um / se comporte
como colega, amigo, irmão. / Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’. /
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir / que não tem amizade a
ninguém / nada de ser como o tijolo que forma a parede, / indiferente, frio, só. /
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, / é também criar laços de
amizade, / é criar ambiente de camaradagem, / é conviver, é se ‘amarrar nela’! / Ora
é lógico... / numa escola assim vai ser fácil / estudar, trabalhar, crescer, / fazer
amigos, / educar-se, / ser feliz (FREIRE, ,p. ).
Além dos documentos oficiais as licenciandas bolsistas do Pibid analisaram e
interpretaram os dados coletados junto aos pais e responsáveis pelos alunos, servidores e
equipe da gestão escolar. Destes, foram enfatizados neste estudo os alguns aspectos
relacionados aos pais e alunos da escola.
A grande contribuição do Pibid na Unidade Escolar com as entrevistas foi a obtenção
de informações que eram difíceis de conseguir, principalmente quando se trata da relação
entre os pais e a comunidade escolar.
Para 100% dos pais há crença que o ensino da escola tem melhorado, sendo esse um
fator relevante para manterem seus filhos na escola, e em alguns casos revelaram que já é
tradição na família, pois eles próprios nela estudaram.
[...] se tratando de um processo complexo como a alfabetização, de uma
multiplicidade de perspectivas, resultante da colaboração de diferentes áreas de
conhecimento, e de uma pluralidade de enfoques, exigida pela natureza do
fenômeno, que envolve atores (professores e alunos) e seus contextos culturais,
métodos e meios (SOARES 1985, p. 14).
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A ação do Pibid na escola em geral e no reforço escolar, em especial, contribuiu para a
melhoraria da qualidade do ensino-aprendizagem, pois além de atuar na sala de aula
possibilitou uma melhor compreensão sobre as relações entre pais, alunos e comunidade
escolar. Percebeu-se uma fragilidade nestas relações apresentando dificuldades de diálogos. E
estes foram sendo facilitados pela interferência e questionamentos das pibianas.
é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de
personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos;
fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez
reflete valores e padrões da sociedade (ABREU & MASETTO, 1990, p. 115).
Também pudemos observar o relacionamento entre professor e aluno que se destaca
com o trabalho do professor em sala de aula. E, o seu relacionamento com os alunos é
expresso pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura.
Algo interessante que nos deixou surpresas foi o fato dos alunos do 2.º e 3.º ano
considerarem a disciplina de matemática como sendo a favorita para estudar, como mostra o
gráfico 1.
Gráfico 1. Matérias preferidas
Quais matérias que mais aprecia
Não
responderam
8%
Língua
Portuguesa
38%
Matemática
54%
Fonte: Dados da pesquisa de campo
Em relação à disciplina que mais gosta de estudar prevaleceu a matemática, seguida
pela língua portuguesa, e isso não ocorria há tempos atrás, quando as crianças não gostavam
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de matemática.
Assim, cabe o questionamento: por que com o passar dos anos a disciplina parece ser a
de menor preferência e o desempenho dos alunos deixa a desejar?
Na pergunta referente à disciplina mais difícil, a maioria respondeu ser a língua
portuguesa, mostrado no gráfico 2.
Gráfico 2. Disciplinas que apresentam maior dificuldade para aprender
Fonte: Dados da pesquisa de campo
Somente 13% das crianças não encontram dificuldades para ser alfabetizadas e
letradas, apesar das metodologias diferenciadas utilizadas pelas professoras no processo
ensino aprendizagem. Parece que o fato de gostarem mais da disciplina matemática a
consideram mais fácil que aprender a língua portuguesa. Quase metade das crianças
apresentam dificuldades para serem alfabetizadas e letradas, foco dos anos iniciais do ensino
fundamental.
A seguir apresentamos dois gráficos referentes aos dados coletados junto aos pais e
responsáveis pelas crianças.
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Grafico3. Participação dos pais na escola
O senhor(a) participa das reuniões da
escola quando é convidado
Sempre
Nunca
Ás vezes
33%
50%
17%
Fonte: Dados da pesquisa de campo
A escola quando convoca os responsáveis pelas crianças para as reuniões somente
pode contar com a presença da metade deles. Este dado surpreendeu a equipe pibiana e
mesmo da escola, pois se trata de crianças na faixa etária entre 6 e 8 anos, que requerem
maiores cuidados por parte dos seus responsáveis.
Quando os pais foram questionados sobre os pontos fortes na escola obteve-se os
resultados mostrados no gráfico 4.
Gráfico 4. Os pontos fortes que a escola possui na visão dos responsáveis pelas crianças
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Pontos fortes da escola
espaço fisico
ensino
organização
limpeza
professores qualificados
preocupação com o aluno
responsabilidade/confiança
gestão
acolhida no pátio
3% 3%
18%
28%
6%
6%
15%
18%
3%
Fonte: Dados da pesquisa de campo
Primeiramente, o bom ensino, e em seguida, a qualificação dos professores, a
organização escolar e a gestão foram os principais pontos eleitos pelos pais como pontos
positivos que a escola possui.
Interessante perceber que embora a escola tenha sido construída com uma estrutura
física para ser modelo às demais instituições, este aspecto pouco representa para os
responsáveis das crianças. Parece que os pais entendem a essência de se ter uma boa escola,
elencando como prioridade a profissionalização do educador, seja na sala de aula ou na
gestão.
3. Considerações finais
A participação no Pibid tem proporcionado momentos de intenso aprendizado sobre o
significado da profissão do educador. Pois, a experiência de vivenciar o cotidiano da escola dá
sentido às teorias estudadas na sala de aula da universidade, assim como instiga a busca, de
outras para através delas, dar respostas às inquietações que acabam por surgir das práticas.
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As relações entre as pessoas que atuam na escola parecem explicar, revelados pelo
Ideb, o bom desempenho da aprendizagem dos alunos.
Questões que a escola desconhecia foram reveladas pela pesquisa, como por exemplo,
as crianças gostarem de estudar a disciplina matemática, considerarem a língua portuguesa
como disciplina difícil de aprender, a clareza que os pais têm sobre os profissionais da
educação - qualificação, que é essencial para se obter um ensino de qualidade e dados sobre a
baixa frequência dos pais nas reuniões por ela convocadas.
Por outro lado, as fragilidades da instituição centram-se sobre a disponibilização e
divulgação à comunidade de seus documentos oficiais, que ainda, não são considerados como
essenciais para o bom andamento da escola, ao contrário, parecem cumprir papel burocrático.
Referências
ABREU & MASETTO, 1990, p. 115).
SOARES 1985, p. 14).
FREIRE,
,p. ).
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei n º9.394/96, 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República
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or.pdf.
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