Relato: As minhas experiências em Brasília
Primeiramente queria dizer que todo o brasileiro deveria conhecer
Brasília, entrar nos prédios, conhecer um pouco deles e da cidade. Aumentar
o seu conhecimento sobre o nosso sistema político, como funciona a cidade
e que Brasília não é a cidade da corrupção como a maioria da população
julga e principalmente fortalecer os vínculos de cidadania.
Visitando Brasília aprendi muitas coisas que não sabia, aumentei o
meu repertório de conhecimento tanto da cidade, do sistema político e da
história do Brasil.
Conheci que existem três poderes: o legislativo, o judiciário e o
executivo. O Palácio do Planalto é sede do poder executivo, o Congresso
Nacional é sede do poder legislativo, e o STF (Supremo Tribunal Federal) é
sede do poder judiciário.
Obtive informações sobre vários monumentos como os Candangos
que foi construído para representar os construtores de Brasília, feito por
Bruno Giorgi e o material utilizado foi o bronze.
As superquadras são quarteirões de 300X300 metros que abrigam
uma parte da população de Brasília, há serviços básicos de primeira
necessidade, como: padaria, farmácia, supermercado, escola etc. Assim, os
moradores não precisam se deslocar em distâncias maiores para comprar,
por exemplo, pão. Achei interessante que as pessoas deixam os carros na
rua e entram em seu prédios, tem muita área verde com várias árvores.
No Congresso Nacional aprendi como funciona a câmara do senado,
pude entrar e visualizar como era. Devido aos protestos que ocorriam no lado
de fora, não consegui entrar na Câmara dos Deputados, pois o presidente da
Câmara Eduardo Cunha fechou a sessão.
Aprendi também como funciona uma comissão parlamentar, meu
grupo entrou na comissão da educação, percebi que eles brigam mesmo,
apontam o dedo na cara do outro, mesmo assim falam muito formal, cada um
tem sua vez de falar e a vez de retrucar. Os temas debatidos eram o FIES e
o investimento na educação.
Com a visita no memorial JK, entendi um pouco mais sobre a
construção e história de Brasília. Aprendi mais sobre o Juscelino
Kubitscheck.
Na Torre de TV pude observar de outro ângulo os prédios de Brasília
e tirar novas conclusões.
No STF aprendi o funcionamento do sistema de julgamento do Brasil.
Assisti a três pautas (julgamentos), duas pela metade e uma inteira.
Primeiramente eles introduzem o caso aos ministros, depois o advogado das
pessoas dá a sua palavra. Em seguida, os ministros debatem o caso, votam
e por último dão o resultado.
A Catedral tem uma arquitetura fascinante pelas suas formas, pelo
seu desenho, os vitrais, pelas suas cores e pelos anjos que pareciam flutuar.
No Palácio do Itamaraty, conheci como os presidentes dos outros países são
tratados e recebidos quando eles vêm para o Brasil.
Na Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
(SEPPIR), eles fazem vários projetos, ações e denúncias ao ministério
público federal sobre racismo, e também aprendi como funciona um
ministério.
Na cidade satélite de Ceilândia, conheci como é uma cidade satélite,
aprendi como funciona uma ONG, sua criação e seus projetos.
Na Chapada Imperial aprendi características do cerrado, conheci e
experimentei várias espécies nativas desse lugar.
As experiências mais marcantes foram entrar no STF e ver de perto
onde acontece os principais julgamentos do nosso país, entrar no Congresso
Nacional, poder conhecê-lo e assistir a uma comissão parlamentar. O mais
enriquecedor foi a entrevista com os deputados, pois tive a honra de
entrevistar os deputados Paulo Maluf e o Chico Alencar. E para minha
surpresa, meu grupo apareceu no telão da comissão parlamentar de
educação.
Por fim, queria dizer que vivenciar tudo isso me fez perceber o quanto
somos importantes para representar nosso país, conhecendo nosso sistema
político democrático, e me sinto mais amadurecido para participar de futuras
decisões políticas.
Lucas Marquetto de Miranda, 9°B
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Lucas Marquetto de Miranda