S&P 500: Nova Tendência de Subida? Dizer que o mercado tem estado flexível durante as últimas duas semanas e meia seria um eufemismo. Desde o dia 31 de Maio, houve quatro 90% down days (90% dos stocks que compõem um Índice em queda) e dois 90% up days. Compra! Não, vende! Não, compra! Embora a flexibilidade no curto-prazo, existem alguns itens para discutir que não são tão flexíveis. O primeiro item é o cobre. O cobre (JJC no gráfico) caiu em Fevereiro, antes da correcção dos mercados, que se deu em Maio e formou um máximo de longo-prazo. Actualmente, o cobre está num mínimo de curto-prazo em conjunto com a tendência geral de queda, atingindo agora a Média Móvel dos 200 dias. Pode ser só um alívio de curto-prazo, mas é algo que devemos observar numa altura em que o mercado de acções poderá estar a fazer/ter feito um mínimo esta semana, e é certamente uma divergência com a tendência do mercado de acções desde Maio. Abaixo, o gráfico do cobre e do S&P 500 e a respectiva divergência: DIVERGÊNCIAS Os indicadores Momentum estão a subir nos gráficos horários para o Russell 2000 e para o S&P 500 desde 6 de Junho enquanto que os preços dos Índices têm caído. Isto chama-se positivo ou divergência bullish. Outra divergência pode ser mostrada no gráfico diário do Sector Financeiro (XLF), uma área do mercado que tem estado em queda praticamente desde o inicio do ano. Outro must no curto-prazo é o mínimo no gráfico horário do Dow Jones Transport Índex. Conclusão: O mercado de acções sofreu um duro golpe nos meses de Maio e Junho com sinais flexíveis durante este tempo. Os gráficos de longo-prazo parecem-me demasiado “destruídos” e algumas empresas, como a Cisco Systems, já tiveram o seu próprio “bear market”(tendência de descida). Na minha opinião, o “bull market” (mercado com tendência de subida) desde 2009 mantém-se intacto. Na Altavisa, procuramos utilizar técnicas de análise diversificadas, com horizontes temporais distintos, para que possamos com a maior fiabilidade possível tentar prever o comportamento dos mercados, e assim maximizar as carteiras dos nossos clientes. João Carlos Pinto Altavisa Gestão de Patrimónios S.A.