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CADERNO DE RESUMOS
III SEMANA ACADÊMICA DA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
DA UFMT
Vilma Aparecida de Pinho
José Tarcísio Grunennvaldt
Organizadores
Faculdade de Educação Física
Universidade Federal de Mato Grosso
Cuiabá, MT
2015
ISSN 2357-8416
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Expediente
O Caderno de Resumos da III Semana Acadêmica é uma realização da Faculdade
de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso.
Reitora
Profª Dra. Maria Lúcia Cavalli Neder
Vice-Reitor
Prof. Dr. João Carlos de Souza Maia
Pró-Reitora Administrativa
Profª. Ma. Valéria Calmon Cerisara
Pró-Reitora de Ensino de Graduação
Profª Dra. Irene Cristina de Mello
Pró-Reitor de Cultura, Extensão e Vivência
Prof. Me. Luis Fabrício Cirillo de Carvalho
Pró-Reitora de Assistência Estudantil
Profª Dra. Myrian Thereza de Moura Serra
Pró-Reitor de Pesquisa
Prof. Dr. Joanis Tilemahos Zervoudakis
Pró-Reitora de Planejamento
Profª Dra. Elizabete Furtado de Mendonça
Pró-Reitora de Pós-Graduação
Profª Dra. Leny Caselli Anzai
Diretor da Faculdade de Educação Física – Campus Cuiabá
Prof. Dr. Evando Carlo Moreira
Coordenador de Ensino de Graduação – Licenciatura
Prof. Ms. Tomires Campos Lopes
Coordenadora de Ensino de Graduação – Bacharelado
Profª. Dtda. Jacielle Carolina Ferreira
Chefe do Departamento Teoria e Fundamentação da Educação Física
Profª. Ms. Eliane Souza de Oliveira Santos
Chefe do Departamento de Educação Física
Profª. Ms. Juliana Aparecida de Paula Schüller
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Comissão Organizadora e Cientifica
Prof. Dr. Adriano Percival Calderaro Calvo
Profª Dra. Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Profª Dra. Beleni Salete Grando
Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Profª Dra. Christianne de Faria Coelho
Prof. Dr. Cleomar Ferreira Gomes
Prof. Esp. Edmundo de Souza
Profª. Ms. Eliane Souza Oliveira dos Santos
Profª. Elisama Santos da Silva
Prof. Dr. Evando Carlos Moreira
Prof. Dr. Fabrício Azevedo Voltarelli
Profª. Dra. Gisela Arsa da Cunha
Profª. Dtda. Jacielle Carolina Ferreira
Prof. Ms. José Maria de Campos Melo
Prof. Dr. José Tarcísio Grunennvaldt
Profª. Ms. Juliana Aparecida de Paula Schuller
Profª Ms. Luciane de Almeida Gomes
Profª. Dra. Lucieli Teresa Cambri
Profª. Dra. Layla Maria Campos Aburachid
Profª. Dtda. Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani
Profª Ms. Neusa Maria Carraro Martins
Prof. Esp. Roberto Jaime dos Santos
Profª. Esp. Talita Ferreira
Prof. Ms. Tomires Campos Lopes
Profª. Dra. Vilma Aparecida de Pinho
Profª Dra. Waléria Christane Rezende Fett
Prof. Dr. Walfredo Ferreira de Britto
UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso
Av. Fernando Correa da Costa, 2367, Boa Esperança - 78060-900 – Cuiabá - MT
Tel.: (65) 3615-8301/ Fax: (65) 3628-1219
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APRESENTAÇÃO
O Caderno de Resumos apresenta os trabalhos desenvolvimentos pela
Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso no
fechamento do período letivo de 2014/02. O objetivo central do evento intitulado
III SEMANA ACADEMICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA é divulgar
e socializar os trabalhos acadêmicos-científicos desenvolvidos na Faculdade,
mas também o de promover a formação em nível de graduação e pós-graduação
pelo debate nas áreas de Educação Física, Sociedade, Cultura e Saúde. Nesse
sentido, o evento privilegiou as apresentações dos Trabalhos de Conclusão de
Curso, palestras, socialização de práticas de estágio e apresentações na
modalidade pôster dos trabalhos de ensino, pesquisa e extensão.
A III SEMANA ACADEMICA foi realizada entre os dias 02 a 06 de
fevereiro de 2015 e teve seu início com a socialização das práticas de estágios
realizados pelos cursos de Educação Física (licenciatura e bacharelado). Após
as apresentações dos Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC que ocorreram
nos dias 03, 04 e 05 no período da manhã, houve uma programação de
encerramento com a palestra intitulada “Pedagogia do esporte: o fenômeno
esportivo e desafios no século XXI” proferida pelo Professor Riller Silva
Reverdito (UNEMAT). Assim como houve um lanche com a Exposição “Memórias
do Futebol Mato-grossense”, com fotografias que mostraram a constituição e a
evolução do esporte no Estado, desde os primeiros times, nas décadas de 30 e 40,
até o seu auge, nas décadas de 70 e 80 do século XX. O acervo foi cedido pelo exatleta Glauco Marcelo de Almeida. Na exposição o ex-atleta Rômulo Augusto
Correia da Costa conversou com alunos e professores sobre sua carreira.
A semana acadêmica da Faculdade de Educação Física é um evento
consolidado que envolve todos os professores e técnicos da FEF no sentido do
encerramento dos trabalhos, mas há pessoas que precisam ser mencionadas
com palavras de gratidão pela sua atuação direta na organização do evento
como os discentes do 2º semestre do curso de Educação Física: Emilaine
Correa, Dormedino Francisco Leôncio Neto; Alvino dos Santos Arruda, Didma
Daniel Tanaka, Charlies William dos Santos, Hevelin Maiara de Castro e Jessica
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da Silva Régis que trabalharam incansavelmente na recepção e organização da
frequência dos participantes no evento. Pelo grupo de pesquisa agradeço ao
Professor José Tarcísio Grunennvaldt, Geander Franco de Araújo e ao (Max)
Eleomar Gonçalves da Silveira pelo imprescindível apoio nos vários setores do
evento; Jayne Nascimento Antunes e Eliete Barbosa da Silva foram verdadeiras
amigas durante o evento com as quais dividimos créditos na organização dos
cadernos de resumos, confecção de certificados, alegria e amizade.
Agradeço também: Professora Luciane de Almeida Gomes pela
articulação do Lanche e pela mão amiga que muito ajudou com Professora
Elisama da Silva na organização das fotos para exposição; a Professora Jacielle
Carolina Ferreira que disponibilizou sem ressalvas todos os materiais das
semanas acadêmicas anteriores e foi atenciosa em nos ajudar com o sistema de
trabalhos enviados; ao Professor Evando Carlos Moreira sempre disponível pela
direção da Faculdade; a Professora Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani
pelo competente trabalho na disciplina de TCCs e pela disponibilidade do
pequeno cerimonial que podemos dispor na FEF. À Professora Talita Ferreira
com sua esplendida desenvoltura no cerimonial; à Wanessa Silva nossa
acadêmica cantora da Educação Física que nos brindou com sua belíssima voz
na abertura do evento.
Os trabalhos estão organizados da seguinte forma: primeiro apresenta-se
os resumos dos Trabalhos de Conclusão de Curso - TTC; em seguida os
trabalhos de estágios, extensão e artigos de trabalhos de conclusão de
disciplinas. Este caderno apresenta somente os resumos. Entretanto, os
trabalhos na íntegra podem ser acessados na biblioteca da Universidade e
também em livros e periódicos publicados pelos grupos de pesquisa da
Faculdade de Educação Física, especialmente pelo Programa de PósGraduação em Educação Física - PPGEF.
A coordenação do evento
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SUMÁRIO
RESUMOS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................. 13
ENTRE O QUE É APRENDIDO E O QUE É ESPERADO: O QUE DIZEM OS ALUNOS
SOBRE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO .............................. 14
O QUE SE ENSINA E O QUE SE APRENDE: UM ESTUDO SOBRE A AULA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................... 15
QUALIDADE DE VIDA DE AGENTES DE TRÂNSITO DE CUIABÁ .............................. 16
EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO DO BOPE PMMT SOBRE OS PARÂMETROS
DE APTIDÃO FÍSICA. .................................................................................................. 17
CORREDORES DE RUA: QUAIS SUAS PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES? ....................... 18
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM DIAGNÓSTICO NA REDE
PÚBLICA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE-MT ............................. 22
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, NÍVEL DE ESTRESSE E ATIVIDADE FÍSICA
DE POLICIAIS MILITARES DO 9º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE
MATO GROSSO NA CIDADE DE CUIABÁ/MT ............................................................. 23
COMO É PARTICIPAR DO FUTSAL FEMININO UNIVERSITÁRIO: PROBLEMAS E
DESAFIOS NA OPINIÃO DAS ATLETAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO ...................................................................................................................... 24
A QUALIDADE DE VIDA DE ACORDO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E O
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA...................................................................................... 25
ESTUDO DO PERFIL DE CLIENTES PRATICANTES DE ATIVIDADES AQUÁTICAS
DE UMA ACADEMIA DE CUIABÁ ................................................................................ 26
EDUCAÇÃO FÍSICA E ENEM: A CONTRIBUIÇÃO DAS AULAS PARA O PROCESSO
SELETIVO NO ENSINO MÉDIO ................................................................................... 27
ALUNOS-ATLETAS: ENTRE AS ROTINAS DO ESPORTE E ACADÊMICA................. 28
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE LESÕES E ASSIMETRIA EM JOGADORES
MATOGROSSENSES DE HANDEBOL ........................................................................ 29
VERIFICAÇÃO DE CORRELAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE
ESFORÇO E O LIMIAR DE VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM TESTE
INCREMENTAL EM CICLOERGOMETRO ................................................................... 30
ALTERAÇOES HEMODINÂMICAS EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL
AMERICANO SUBMETIDOS A UM TESTE MÁXIMO DE EXAUSTÃO ........................ 32
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PERFIL MOTIVACIONAL DE PRATICANTES DE TREINAMENTO FUNCIONAL EM
UMA ACADEMIA DE CUIABÁ/MT ................................................................................ 33
A PRÁTICA DO YOGA COMO ALTERNATIVA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA DO
ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO .......................................................................... 34
PARKOUR COMO PRÁTICA CORPORAL NÃO COLONIZADA: O QUE DIZEM OS
ALUNOS DO IFMT........................................................................................................ 35
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM UMA ESCOLA DA REDE
MUNICIPAL DE CUIABÁ: ESTUDO DE CASO ............................................................. 36
CAMINHOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA: A CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
NA POLÍTICA DE CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA DE MATO GROSSO ............... 37
HÁ ALTERAÇÃO NO DESEMPENHO MOTOR DE ACORDO COM A SUPERFÍCIE EM
ADULTOS UNIVERSITÁRIOS SAUDÁVEIS? ............................................................... 38
RESUMOS DE PROJETOS DE PESQUISA ............................................................... 39
REPERCUSSÃO DE UMA AÇÃO DE FORMAÇÃO NA MODALIDADE ATLETISMO
NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CUIABÁ-MT ............................................................. 40
O TEMA “LUTAS” NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ................................................ 41
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR ........................................... 42
SISTEMATIZAÇÃO DE CONTEÚDOS UTILIZADA PELO PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA CIDADE DE
CUIABÁ ........................................................................................................................ 43
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS ÍDOLOS ESPORTIVOS DAS CRIANÇAS: UM
ESTUDO DESCRITIVO COM O FUTEBOL .................................................................. 44
AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS DO ENSINO
MÉDIO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE CUIABÁ – MT ........................................ 45
O VOLEIBOL COMO CONTEÚDO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA SOB A
PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE CUIABÁ ........................................................... 46
VOLEIBOL: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA EM ESCOLAS DE
ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT ................................................ 48
RISCO CARDIOMETABÓLICO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS MOTORISTAS
DO TRANSPORTE COLETIVO DE CUIABÁ ................................................................ 50
ANÁLISE DA ESTÉTICA CORPORAL DE MULHERES E AVALIAÇÃO SUBJETIVA DE
UM JÚRI POPULAR E UM JÚRI TÉCNICO .................................................................. 54
EDUCAÇÃO FÍSICA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: RELAÇÕES
EXISTENTES?.............................................................................................................. 55
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COMPARATIVO DE MOTIVAÇÃO ENTRE AS ABORDAGENS DESENVOLVIMENTISTA E CRITICO-EMANCIPATÓRIA ............................................................... 56
ESPAÇO DESTINADO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PELA ESCOLA PÚBLICA E
PARTICULAR DE CUIABÁ ........................................................................................... 57
PUBLICAÇÕES DOS TRABALHOS ORIGINAIS NOS ARQUIVOS DA ESCOLA
NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS (1945 – 1972) ........................... 58
A OPERACIONALIZAÇÃO DO ESPORTE EM ESCOLAS DE INICIAÇÃO: O FUTEBOL
QUE SE ENSINA .......................................................................................................... 60
MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO ................... 61
EDUCAÇÃO FÍSICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NA EDUCAÇÃO
INFANTIL: UM ESTUDO NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE CUIABÁ ............ 62
O FUTSAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM ALGUMAS ESCOLAS
ESTADUAIS DE CUIABÁ-MT ....................................................................................... 64
A SAÚDE RENOVADA NA ESCOLA: UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA UTILIZAÇÃO
DESSA PROPOSTA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS
ESTADUAIS DA CIDADE DE CUIABÁ – MT ................................................................ 66
GINÁSTICA GERAL COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR............ 67
A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS QUE ENVOLVEM O TREINAMENTO DO
VOLEIBOL PARA OS RESULTADOS OBTIDOS PELAS ESCOLAS NOS JOGOS
ESTUDANTIS CUIABANOS ......................................................................................... 70
AVALIAÇÃO FÍSICA DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS
(BOPE), DO 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR (1º BPM) E DO QUARTEL DO
COMANDO GERAL (QCG) DA PM-MT ........................................................................ 71
COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA
RECUPERAÇÃO APÓS TESTE PROGRESSIVO MÁXIMO EM JOVENS
SEDENTÁRIOS ............................................................................................................ 72
EDUCAÇÃO FÍSICA E O PROJETO MAIS EDUCAÇÃO: UMA APROXIMA- ÇÃO
NECESSÁRIA ............................................................................................................... 74
BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................ 76
COMPORTAMENTO DA GLICEMIA DURANTE SIMULAÇÕES DE COMBATE EM
LUTADORES DE JUDÔ E JIU JITSU ........................................................................... 78
EFEITO AGUDO PÓS-EXERCÍCIO FÍSICO EM UM HIPERTENSO MEDICADO COM
UMA SESSÃO DE 20 MINUTOS .................................................................................. 79
CORRELAÇÃO ENTRE TESTES DE AGILIDADE EM ATLETAS DE DIFERENTES
MODALIDADES ESPORTIVAS .................................................................................... 81
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DESEMPENHO FÍSICO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE IDOSAS ATIVAS E
INATIVAS ..................................................................................................................... 82
ASPECTOS EDUCATIVOS E CIVILIZADORES DA TORCIDA ORGANIZADA DO
MIXTO ESPORTE CLUBE DE CUIABÁ – MT: UM ESTUDO DE CASO ....................... 85
METODOLOGIAS PARA O ENSINO DOS FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL NO
ENSINO FUNDAMENTAL: AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS ALUNOS DA GRADUAÇÃO
DA DISCIPLINA TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL .................................................. 86
VALIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO CONTRIBUIÇÃO DUAL PARENTAL-ESCOLA NA
FORMAÇÃO ESPORTIVA DE ADOLESCENTES......................................................... 88
PORQUE POSSO FALTAR A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E AS OUTRAS NÃO? .. 90
A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NÃO ALTERA O RELACIONAMENTO ENTRE
FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES COM O
EQUILÍBRIO UNIPODAL DE IDOSAS .......................................................................... 91
ENSINO DO FUTSAL FEMININO: INICIAÇÃO, PERSPECTIVAS E EXECUÇÃO DA
MODALIDADE .............................................................................................................. 93
O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO PEDAGÓ-GICO
NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO ......................................... 94
ELEMENTOS DA CULTURA REGIONAL TRABALHADOS NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO NO MUNÍCIPIO DE CUIABÁ ...................... 96
FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DO CROSSFIT ................................. 97
RESUMOS DOS PROJETOS DE EXTENSÃO ........................................................... 99
PROJETO LUTAR – KICKBOXING ............................................................................ 100
PARTICIPAÇÃO DOS PACIENTES ADULTOS NO PROJETO RECREAÇÃO HUJM:
PERÍODO DE ABRIL A DEZEMBRO DE 2014 ........................................................... 101
CINEMA, ESPORTE E MODERNIDADE: OS ÍDOLOS ESPORTIVOS VÊM AÍ .......... 103
RELATO DAS SENSAÇÕES EXPERIMENTADAS PELOS PACIENTES JOVENS,
ADULTOS E IDOSOS HOSPITALIZADOS NA RECREAÇÃO HOSPITALAR – HUJM 104
O PERCURSO INICIAL DO CENTRO DE MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO
ESPORTE DE MATO GROSSO ................................................................................. 105
PROJETO LUTAR - ESCOLINHA DE LUTAS............................................................. 107
RELATO DOS CONHECIMENTOS COMPARTILHADOS NA RECREAÇÃO ENTRE
BOLSISTAS E ESTAGIARIOS: EXPERIÊNCIA VIVIDA NO HUJM ............................ 109
PROGRAMA LUTAR .................................................................................................. 111
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DOPING E ANABOLIZANTE: ENSINANDO O NOVO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA DO ENSINO MÉDIO ....................................................................................... 112
PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA: INTERVENÇÃO SOBRE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL113
VIVÊNCIA NA ÁREA DA NUTRIÇÃO PELOS BOLSISTAS PIBID/ EDUCAÇÃO FÍSICA
NO ENSINO MÉDIO: ENSINANDO O NOVO ............................................................. 114
EXPERIÊNCIA NO ENSINO MÉDIO COM O BADMINTON - UMA POSSIBI-LIDADE
PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................ 115
RESUMOS DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ................................................. 116
RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO MÉDIO
E O BASQUETEBOL .................................................................................................. 117
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: EMPECILHOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
NO ENSINO MÉDIO ................................................................................................... 118
RELATO DE EXPERIÊNCIA: BRINCADEIRAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA
ESTADUAL BAIRRO UNIÃO MATUPÁ-MT ................................................................ 120
NA MATRIZ DO APRENDIZADO ................................................................................ 122
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: APRENDENDO A FUNÇÃO DOCENTE ................... 124
DIA A DIA DE UM FUTURO PROFESSOR ................................................................ 125
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E A SEGREGAÇÃO DE
GÊNERO .................................................................................................................... 126
RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA
ESCOLA MUNICIPAL MARIA AMBRÓSIO POMMONT.............................................. 127
UM MOMENTO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL II .................... 129
O OLHAR DO OBSERVADOR NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: RELATO DE
EXPERIÊNCIA ............................................................................................................ 130
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: O BRINCAR............................ 131
ENSINO FUNDAMENTAL I: A PRÁTICA DA GINÁSTICA E O USO DE DIFERENTES
RECURSOS DIDÁTICOS ........................................................................................... 133
EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO COM ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA AULA DIFERENCIADA ..................................... 134
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: ENSINAR APRENDENDO .................................... 136
O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 138
FUTURA PROFISSÃO ................................................................................................ 140
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A ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO UM
UNIVERSO DE INTERAÇÕES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA .............................. 141
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS NO ENSINO
FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 143
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL ........................... 145
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL I ................................. 146
RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL II: JOGOS, BRINCADEIRAS E SOCIALIZAÇÃO ............................. 147
GINÁSTICA PARA TODOS: APLICAÇÃO DAS AULAS PARA ALÉM DO ESPORTE DE
RENDIMENTO, JOGOS E BRINCADEIRAS ............................................................... 149
O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 151
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO BASQUETE-BOL,
GINÁSTICA, ATLETISMO E LUTAS ........................................................................... 153
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL II ................................ 155
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................... 156
POSSIBILIDADES DE ENSINO NAS AULAS DE ESTÁGIO NO ENSINO
FUNDAMENTAL ......................................................................................................... 158
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO MÉDIO ............................................. 160
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A DANÇA PARA ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA ORLANDO
NIGRO ........................................................................................................................ 161
RESUMOS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINAS ....................... 162
A DANÇA DO SÍRIRI PANTANEIRA ........................................................................... 163
AS IMPLICAÇÕES DAS ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS NA PERCEPÇÃO
DOS EDUCADORES DA ESCOLA ESTADUAL ALICE BARBOSA PACHECO .......... 164
O QUE MOTIVA AS PESSOAS A PRATICAR UM ESPORTE QUE ENVOLVE RISCOS166
BENEFICIOS PSICOLÓGICOS E FÍSICOS DA PARACANOAGEM ........................... 167
TEMÁTICAS E METODOLOGIAS RECORRENTES EM ARTIGOS PRODUZIDOS NA
DISCIPLINA DE TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL DO CURSO DE EDUCAÇÃO
FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO .................................... 168
EXISTE ENTRE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO A COMPREENSÃO DE QUE O
VOLEIBOL É UM ESPORTE DE MULHERES E/OU DE HOMOSSEXUAIS? ............. 170
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FATORES DIFICULTANTES PARA A PRÁTICA DO VOLEIBOL NAS ESCOLAS DE
ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT .............................................. 171
ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA
ESCOLA ESTADUAL PARA O ENSINO DA MODALIDADE VOLEIBOL NA TURMA DO
7° ANO........................................................................................................................ 172
EFEITOS DA PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NO EQUILÍBRIO UNIPODAL DE
IDOSAS ...................................................................................................................... 173
ACEITAÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DOS CONTEÚDOS DE
DANÇA E GINÁSTICA NA EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR ....................................... 175
ANÁLISE COMPARATIVA DE MEMÓRIA DE TRABALHO EM IDOSOS PRATICANTES
E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FISICO E INTELECTUAL ............................ 177
POSSÍVEIS DIFERENÇAS DA METODOLOGIA DE ENSINO DO VOLEIBOL DE UMA
ESCOLA REGULAR ESPECIAL COMPARADA A UMA ESCOLA REGULAR ............ 178
REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................... 180
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RESUMOS DOS TRABALHOS
DE CONCLUSÃO DE CURSO
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ENTRE O QUE É APRENDIDO E O QUE É ESPERADO: O QUE DIZEM OS
ALUNOS SOBRE AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
Alenir de Pinho Romoaldo Cordovil
Márcia Cristina Rodrigues Da Silva Coffani
Esta pesquisa buscou compreender a Educação Física no Ensino Médio sob o
olhar do aluno com ênfase em suas expectativas e frustrações, a partir dos
dados organizados no primeiro banco de dados construído pelo Subprojeto de
Educação Física, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID), e aplicado na Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, na cidade
de Cuiabá-MT, no ano de 2013. Para alcançar os objetivos propostos,
empregou-se a pesquisa qualitativa-descritiva com a análise dos questionários
semiestruturados aplicados com as dez turmas do Ensino Médio, do período
matutino, com aulas de Educação Física no contra turno atendidas pelo
subprojeto, auxiliadas pelas observações não participantes das aulas realizadas
pela equipe de bolsistas. Além desse instrumento, foi utilizado um roteiro de
observação, como também o plano de ensino da professora. A sistematização
dos dados ocorreu por meio de categorias temáticas relacionadas aos motivos
para a participação e não participação dos alunos nas aulas de Educação Física;
suas preferências naquilo que é oferecido nas aulas; seus apontamentos acerca
dos espaços físicos; e claro, as frustrações, bem como expectativas
correspondentes aos conteúdos ofertados. As análises forneceram dados que
nos ajudam a compreender esses apontamentos e após isso permitem subsídios
para a elaboração de propostas e estratégias a serem implementadas nas aulas
de Educação Física sob a tutela das ações do Subprojeto na referida escola.
Consideramos que os resultados obtidos nos levam à conclusão de que se faz
necessária a ruptura da Educação Física Escolar com tendências pedagógicas
conservadoristas, passando a refletir a respeito da sua prática e sua contribuição
como componente curricular no currículo da escola. Entendemos, portanto que,
mudanças precisam ocorrer tanto no conceito da escola, de professores, para
que por fim, tal mudança alcance os alunos. Dessa forma a Educação Física
passe a adquirir a desejada legitimidade no contexto escolar.
Palavras chave: Alunos. Educação Física. Ensino Médio.
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O QUE SE ENSINA E O QUE SE APRENDE: UM ESTUDO SOBRE A AULA
DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Bianca Lairy de Pinho Cordovil
Cleomar Ferreira Gomes
O presente trabalho apresenta uma pesquisa sobre a Educação Física Escolar,
tendo como objetivo principal conhecer o ponto de vista de um grupo de alunos
e de sua professora a respeito da Educação Física. Esta investigação teve como
lócus a Escola Estadual “Governador Dante Martins de Oliveira”, situada no
município de Várzea Grande/Mato Grosso, e teve como participantes alguns
alunos do 4°. Ciclo do Ensino Fundamental II e a professora de Educação Física
da mesma escola. Como instrumentos foram utilizados questionários
semiestruturados compostos por questões abertas e fechadas, além de
observações sistemáticas in loco. O questionário endereçado à professora foi
elaborado com o intuito de conhecer a metodologia, os planejamentos e as
avaliações que ela utiliza. O questionário direcionado aos alunos teve por
objetivos conhecer a visão deles sobre a Educação Física, suas preferências e
anseios, além de saber deles como gostariam que fossem as aulas. Os
resultados indicam que mesmo sem estabelecer uma metodologia e um
planejamento sistemático, a professora elabora as aulas levando em
consideração as necessidades dos alunos, da escola e do meio social em que
estes se situam. Com respeito aos alunos, suas respostas mostram que
encaram a Educação Física como uma aula reservada para “jogar” e “brincar” e
que para eles, esta disciplina não tem uma definição esclarecida, deixando de
apresentar-lhes alguma importância para sua formação integral. De acordo com
os documentos norteadores, a Educação Física, assim como as outras
disciplinas curriculares, devem contribuir, não apenas para serem aprovados e
passarem de ano na escola, mas devem favorecer sua formação enquanto
indivíduo social, e também seu futuro, adquirindo princípios morais, éticos,
estéticos e políticos. Este trabalho discute a questão que surge entre o que
deveria ser alcançado pela Educação Física Escolar e os obstáculos que não
permitem que os objetivos propostos em leis e diretrizes para a Educação sejam
alcançados.
Palavras-chave:
Integral.
Educação
Física
Escolar.
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Ensino
Fundamental.
Formação
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QUALIDADE DE VIDA DE AGENTES DE TRÂNSITO DE CUIABÁ
Pedro Angelo Ferreira Ramos
Gisela Arsa da Cunha
O agente de transito atua como autoridade de trânsito do município para exercer
a função de fiscalizar, operar e orientar. Suas responsabilidades quanto suas
atividades laborais, aliadas ao estresse do ambiente de trabalho, contribuem
para o desenvolvimento de doenças que depreciam sua qualidade de vida.
Algumas atitudes saudáveis podem reduzir esses prejuízos, existindo expressiva
associação entre o estilo de vida ativa, a menor possibilidade de morte e a
melhor qualidade de vida, além disso, sujeitos fisicamente treinados tendem a
apresentar menor ocorrência das doenças crônico-degenerativas. O objetivo do
presente estudo foi determinar a qualidade de vida de agentes de trânsito de
Cuiabá, estabelecer as relações entre as variáveis antropométricas, domínios de
qualidade de vida e nível de atividade física e comparar as variáveis
antropométricas e de qualidade de vida entre os grupos de acordo com o IMC
dos agentes de trânsito. A amostra foi de 40 agentes de trânsito, de ambos os
sexos, com idade de 21 a 45 anos, da cidade de Cuiabá – MT, com dois anos de
atuação como agente de trânsito. Concluiu-se que os sujeitos do grupo
Eutróficos possuem no geral uma melhor qualidade de vida, quando comparado
aos grupos Sobrepeso e Obesos. Evidenciou-se também que o Nível de
Atividade Física é maior no grupo Eutrófico. A partir da descrição e avaliação
das medidas antropométricas, inferiu-se que os grupos Sobrepeso e Obesos
estão altamente propensos à patologias ligadas a obesidade e com a análise
das correlações contatou-se que que a Massa está relacionada com o domínio
Estado Geral da Saúde e a Limitação por Aspectos Emocionais do agente e a
Circunferência de Cintura apresentou relação com a Limitação por Aspectos
Físicos, Estado Geral da Saúde e Limitação por Aspectos Emocionais.
Palavras chave: Agentes de trânsito. Qualidade de vida. Atividade física.
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EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO DO BOPE PMMT SOBRE OS
PARÂMETROS DE APTIDÃO FÍSICA.
Eder Ferreira Diomedece
Gisela Arsa da Cunha
Essa pesquisa teve como objetivo principal analisar os efeitos de um programa
de treinamento físico, com duração de 24 semanas, realizado com os policiais
do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do
Estado de Mato Grosso (PMMT). Participaram desse estudo vinte (20) policiais
do sexo masculino, com faixa etária entre 26 e 41 anos, sendo divididos em dois
grupos de dez (10): Grupo Experimental (GE), composto por policiais que
participaram dos treinamentos e Grupo Controle (GC), composto pelos policiais
que não participaram dos treinamentos. Foram coletados dados antropométricos
e aplicados testes previstos no Teste de Aptidão Física de Alto Rendimento (TAF
AR) da PMMT nos momentos pré e pós-intervenção. Após análise dos
resultados foi verificado que o GE apresentou melhores resultados que o GC,
tanto no momento pré quanto no pós-treinamento. Conclui-se que o treinamento
proposto, na forma como foi aplicado, foi eficaz na manutenção da aptidão física,
porém pouco eficaz na melhora do desempenho físico e composição corporal da
população para o qual foi elaborado.
Palavras chave: Treinamento Físico. Aptidão Física. Saúde.
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CORREDORES DE RUA: QUAIS SUAS PRINCIPAIS MOTIVAÇÕES?
Amanda Delbone Montevechi
Tomires Campos Lopes
A corrida de rua é categorizada como uma vertente do Atletismo. Na moderna
definição, Atletismo é um esporte com prova de pistas (corridas), de campo
(saltos e lançamentos), provas combinadas, como decatlo e heptatlo (que
reúnem provas de pista e de campo), o pedestrianismo (corridas de rua como
maratonas), as corridas em campo (cross country), corridas em montanha e por
fim, marcha atlética. Dentre as provas, a corrida goza de maior prestígio no
Atletismo. Nesse grupo, o número de provas de corridas de rua tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos, consequentemente o número de
corredores também deu um grande salto. Estima-se que no Brasil haja 1,5
milhões de corredores regulares, mas o número tende a ser bem maior. Com o
crescente número de participantes das corridas, surgiram as assessorias
esportivas, com o intuito de treinar esses participantes para os eventos aos
quais as pessoas se propõem a participar, o que tem sido um filão do mercado
para os profissionais de Educação Física. Em vista desse quadro, o estudo tem
como objetivo verificar qual o maior motivador dos corredores de rua, que
contam com assessorias e grupos de corrida, para praticá-la. Desse modo,
consiste-se em uma pesquisa de caráter quantitativo exploratório, pois os
resultados foram considerados representativos e por isso podem ser tomados
como um retrato real de toda a população alvo da pesquisa. Como instrumento
de coleta foi utilizado o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade
Física e/ou Esporte (IMPRAFE – 126). Esse instrumento visa conhecer melhor
as motivações que levam o praticante da atividade física em questão a realizá-la
ou continuar a realizá-la. O inventário engloba as 6 (seis) dimensões
motivacionais que acredita-se ser as principais, são elas: Controle de Estresse,
Saúde, Sociabilidade, Competitividade, Estética e Prazer. A coleta de dados foi
realizada com 2 (dois) assessorias esportivas e 2 (dois) grupos de corridas da
cidade de Cuiabá – MT. Cada integrante do grupo que concordou em participar
da pesquisa assinou um termo consentindo a sua participação. Os resultados
encontrados nos mostraram que os corredores participantes da presente
pesquisa têm como maior motivador a Saúde (Dimensão 2), buscando cada dia
melhorá-la mais, tornar-se mais saudável, entre outros. Na tabulação feita com
as afirmações, que buscou identificar mais a fundo as motivações dos
corredores, o resultado encontrado também nos levou à dimensão Saúde,
reforçando ainda mais o resultado encontrado na primeira tabulação. Conclui-se
então, que os corredores não são motivados pelas recompensas, ou pela
competição, em sua maioria eles são motivados mais fortemente pela saúde, ou
a busca por ela. Tal dado é de suma importância para educadores físicos,
especialmente das assessorias esportivas, como conhecimento para trabalhar
na área, pois podem auxiliá-los a tratar com mais eficiência as ações dirigidas a
seus clientes corredores de rua sabendo dos motivos que levam os mesmos a
procurá-los, o que proporciona maior fidelização ao grupo de atividade,
consequentemente, maior aceitabilidade ao trabalho proposto.
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Palavras chave: Corrida de rua. Motivação. Assessoria esportiva.
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A CULTURA CORPORAL NA PERIFERIA DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE:
RELAÇÕES SOCIOCULTURAIS DO BASQUETE DE RUA NA PERSPECTIVA
DOS JOVENS EM MATO GROSSO
Renan Farias Carneiro Barbosa
Beleni Saléte Grando
Com o objetivo de compreender como se estabelecem as relações socioculturais
dos grupos que participam do basquete de rua em determinados bairros da
periferia da grande Cuiabá (Cuiabá e Várzea Grande), a pesquisa identifica e
analisa os sentidos e significados desta para seus praticantes. O basquete de
rua é um esporte popular que nasceu como movimento de resistência ao
preconceito racial estadunidense com os jovens participantes da periferia
urbana, considerando que na sociedade atual, a rua tem sido o não lugar, ou a
rua é o lugar no qual as pessoas não se sintam seguras em ocupar, buscou-se
conhecer e compreender esta prática popular no contexto local. Para isso,
pautamo-nos nos estudos críticos do campo da Educação Física para análise
qualitativa do esporte e suas relações com as práticas sociais vigentes na
sociedade capitalista atual, tendo por recurso metodológico a etnografia. No
trabalho de campo buscou-se ler a prática social dos sujeitos que vivenciam o
basquete de rua, com a análise qualitativa descritiva dos dados sistematizados
das observações e registros: fotografia, caderno de campo e entrevistas abertas.
Os estudos nos possibilitam afirmar que o Basquetebol criado nos EUA com
uma perspectiva de esporte dinâmico e motivante que pudesse ser praticado por
muitas pessoas nos mais variados espaços, sofreu a influência da sociedade
capitalista, e ser ao popularizado teve suas regras aprimoradas pelo esporte de
alto rendimento, como esporte olímpico. Num movimento de oposição à
elitização deste esporte surge o streetball ou basquete de rua, como é
conhecido no Brasil, expressa uma prática social de resistência. Para atender
aos objetivos da pesquisa, entrevistamos nove (09) jovens do sexo masculino
praticantes do basquete de rua, orientados por um questionário composto por
quatro (04) questões abertas. Nas entrevistas percebemos que a interação e
muito importante para quem joga basquete de rua e o transforma num jogo
diferente e mais atraente, assumindo um importante papel como ferramenta de
transformação social, cujo maior sentido é a motivação do jogar para fazer novas
amizades. O basquete de rua nos locais investigados é uma prática recente,
mas reconhecido como esporte coletivo que procura novas formas de
movimento com o objetivo de proporcionar novas vivências, pois não se prende
às regras convencionais, mas cria suas próprias regras pautadas na celebração
da vida, do esporte e da alegria. Como prática corporal que expressa
identidades, o esporte recria movimentos corporais produzidos pelos sujeitos
que os identificam com as linguagens e estéticas corporais identificadas com o
movimento Hip Hop. Na pesquisa, concluímos que o basquete de rua vem
assumindo um papel importante como movimento cultural esportivo por sua forte
relação como ferramenta de socialização e transformação social. As
experiências compartilhadas pelos sujeitos no “jogo da rua” propiciaram a
formação de laços sociais que contribuem para o exercício da cidadania.
Espera-se que em nossas cidades, possam ser ofertadas políticas públicas de
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esporte e lazer voltadas aos interesses e demandas destes jovens que jogam e
se identificam nas ruas.
Palavras-chave: Basquete de rua. Esporte. Cultura.
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EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM DIAGNÓSTICO NA
REDE PÚBLICA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE-MT
Amilson Moreira Leite
Ana Carrilho R. Grunennvaldt
A presente pesquisa intitulada “Educação Física no Ensino Fundamental: um
Diagnóstico na Rede Pública de Ensino do Município de Várzea Grande-MT”
teve como objetivo investigar qual a compreensão dos Pedagogos a respeito da
Disciplina Educação Física, para isso levantamos algumas questões: como eles
veem e a compreendem, quais são suas dificuldades e se a falta de um
Professor de Educação Física pode afetar o desenvolvimento integral da criança.
Sabemos que esta cadeira é de inteira responsabilidade do Profissional da
Pedagogia e magistério, e há muito tempo se discute quem deve dar aulas de
Educação Física nas quatro séries iniciais. A importância desta pesquisa é que
vai justamente perguntar a esse Pedagogo se ele tem alguma dificuldade em
administrar essa disciplina que não faz parte de sua formação acadêmica, a
intenção não é procurar dificuldades por si só, por ser a primeira pesquisa neste
Município a respeito deste assunto, primeiro devemos saber se há dificuldades e
quais são, que foi o objetivo deste estudo, depois em um segundo momento com
outra pesquisa procurar soluções. A pesquisa foi de caráter exploratória
descritiva, a ferramenta utilizada foi um questionário contendo 21 perguntas
fechadas e perguntas abertas, foram selecionadas 10 escolas deste Município
que possuem cada uma mais de 10 salas de aulas por turno, disponíveis para
alunos da Educação infantil e Ensino fundamental, foram destacados 38
Professores que estavam em sala de aula do 1º ao 5º ano do ensino
Fundamental, 6 coordenadores e 6 diretores totalizando 50 profissionais da
Educação envolvidos nesta pesquisa. Constatou-se segundo as considerações
dos informantes, que as concepções de Educação Física mais presentes nas
escolas investigadas são: abordagem desenvolvimentista e recreacionista. A
primeira com foco no desenvolvimento físico dos alunos e a segunda na
recreação e socialização das crianças. As dificuldades encontradas para
ministrar as aulas de Educação Física na educação básica do município de
Várzea Grande são: a) a falta de materiais e local adequado para
desenvolvimento das aulas, b) o fato do professor regente não ter na sua
formação a metodologia do ensino da Educação Física como conteúdo da grade
curricular do curso de Pedagogia e, c) a falta de um profissional da área
Educação Física na escola da educação básica para ministrar essas aulas.
Conclui-se pelas informações obtidas, que a questão perpassa por vários
aspectos, que para enfrentar o problema de melhoria das condições da
Educação Física nas escolas de educação básica, seja em Várzea Grande ou
em qualquer outro município brasileiro, deve-se agir com ações variadas.
Palavras-chave: Perfil. Pedagogo. Educação Física.
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, NÍVEL DE ESTRESSE E ATIVIDADE
FÍSICA DE POLICIAIS MILITARES DO 9º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
DO ESTADO DE MATO GROSSO NA CIDADE DE CUIABÁ/MT
Lucas Galileu Dos Santos
Gisela Arsa da Cunha
O Policial Militar enfrenta diariamente situações com elevada carga de estresse,
e não existe nenhuma ação específica oferecida aos policiais, de modo a
favorecer uma boa condição física e emocional no cumprimento de seu dever,
bem como não há conhecimento suficiente por parte do policial quanto à
importância desses fatores e o quanto estes podem afetar seu desempenho.
Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a Qualidade de Vida, o nível
de Atividade Física e de Estresse desses policiais. Para isso, foram aplicados os
questionários SF-36, ISSL e o IPAQ, em 27 policiais militares, pertencentes ao
9º BPM, localizado em Cuiabá/MT. Após a análise dos resultados, confirmamos
que apesar de toda a rotina do serviço, o que mais se destaca nos domínios da
qualidade de vida é a Capacidade Funcional, em relação aos demais temas,
notamos que a quantidade de sedentários é baixa, porém, mais da metade
possui algum nível de estresse.
Palavras-chave: Policial Militar. Qualidade de Vida. Atividade Física.
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COMO É PARTICIPAR DO FUTSAL FEMININO UNIVERSITÁRIO:
PROBLEMAS E DESAFIOS NA OPINIÃO DAS ATLETAS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MATO GROSSO
Danielle dos Santos Schimanoski
Eliane Souza Oliveira dos Santos
O desenvolvimento deste estudo acadêmico visa investigar a opinião das atletas
universitárias praticantes do futsal sobre os problemas e desafios enfrentados. O
Futsal feminino, além de lutar por uma estruturação do desporto defronta-se com
o preconceito ainda existente devido a estereótipos de gênero e das normas
sexistas existentes no contexto esportivo. O Futsal Feminino Universitário vem
crescendo anualmente, pois cada vez mais universidades apoiam a participação
dos seus alunos/atletas em competições nos âmbitos estadual e nacional. Esta
pesquisa de viés qualitativo busca realizar uma análise do futsal feminino da
Universidade Federal de Mato Grosso, do campus de Cuiabá, verificando quais
as dificuldades e desafios que as atletas encontram para praticar o esporte e
levar o nome da Universidade para as competições. Para tanto, estabelece-se
os seguintes objetivos específicos: verificar como foi o processo de iniciação no
futsal, verificar junto às atletas qual a opinião da família/amigos sobre a
participação na modalidade esportiva escolhida (futsal); averiguar as alegrias
e/ou decepções experimentadas pela prática do futsal; relatar quais as
sugestões propostas pelas atletas para a melhoria do futsal na UFMT. Para
tanto, foi utilizado como procedimento de coleta de dados a entrevista, contendo
seis perguntas para 10 atletas que fazem parte da seleção do Futsal Feminino
da UFMT, as atletas escolhidas foram aquelas que estão no time há mais
tempo. As entrevistas realizadas durante o período de Fevereiro a Abril do ano
de 2015, de acordo com a disponibilidade de cada uma das atletas. Durante as
entrevistas foi utilizado um gravador para registrar as respostas das atletas, e os
dados coletados, transcritos na integra e organizados em cinco categorias prédefinidas: 01- Futsal Feminino e iniciação; 02. Mulheres, futsal e família; 03.
Futsal Feminino: Alegrias X Decepções; 04. Fatores motivacionais ligados às
universitárias no futsal e 05. Expectativas futuras quanto ao futsal feminino da
Universidade Federal de Mato Grosso. Para o tratamento dos dados, foi
utilizada a técnica de análise do discurso. A conclusão e apresentação do
estudo serão realizadas em julho de 2015.
Palavras-chave: Futsal Universitário, Desafios, Futsal Feminino
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A QUALIDADE DE VIDA DE ACORDO COM O ÍNDICE DE MASSA
CORPORAL E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA
Carlos Alberto Franzan
Gisela Arsa da Cunha
A divisão de Saúde Mental da OMS definiu qualidade de vida como "a
percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema
de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupações”. O ser humano tem se preocupado constantemente
pela busca contínua de uma qualidade de vida saudável, indissociável ao modo
de viver. Este trabalho tem como objetivo identificar o nível da qualidade de vida
de acordo com o índice de massa corporal e o nível de atividade física. O
presente estudo utiliza-se do método observacional, descritivo e transversal.
Fizeram parte desta pesquisa 59 jovens com idade entre 18 e 21 anos, do sexo
masculino. O WHOQOl-BREF foi o instrumento de coleta de dados, versão
abreviada composta pelos domínios físico, Psicológico, Relações Sociais e Meio
Ambiente de propriedade da Organização Mundial de Saúde. Conclui-se que
independente da massa corporal, todos os jovens avaliados no presente estudo
apresentaram nível de qualidade de vida superior, não havendo nenhum
indivíduo com qualidade de vida inferir a escala 25 para nenhum dos domínios
investigados, com tendência do jovem com sobrepeso e obesidade apresentar
menor domínio físico do que o jovem eutrófico, sendo que os indivíduos ativos
apresentaram maior pontuação no domínio de relações sociais. Os jovens
sedentários apresentaram respostas adversas, necessitando de mais estudos
para que possa se ter maiores esclarecimentos.
Palavras chave: Qualidade de vida. Saúde. Obesidade.
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ESTUDO DO PERFIL DE CLIENTES PRATICANTES DE ATIVIDADES
AQUÁTICAS DE UMA ACADEMIA DE CUIABÁ
Cynthia de Souza Aguiar
Jacielle Carolina Ferreira
Ao longo do presente trabalho são abordados aportes teóricos que além de
compor a pesquisa, sustentam a ideia da importância de se conhecer o perfil de
um cliente e suas necessidades. Essa relevância vai se consolidando ao passo
em que os dados do estudo são apresentados. O objetivo desta pesquisa foi
fazer uma análise sobre o perfil de clientes praticantes de atividades aquáticas
em uma academia de Cuiabá, com foco em demonstrar os tipos de clientes
adeptos a estas práticas, através de dados coletados na academia em questão.
A amostra constou de todos os alunos matriculados em atividades aquáticas
ofertadas pela academia desde janeiro de 2012 até junho de 2014, o que
totalizou 5.579 alunos de ambos os sexos. Após a coleta dos dados, estes foram
sistematizados e analisados, tendo como variáveis verificadas: o sexo, atividade
aquática mais procurada pelos alunos, frequência semanal e tempo de
permanência na atividade, sendo que essas variáveis estão dispostas em
tabelas e gráficos que apontam os números em percentuais. O trabalho
caracterizou-se como pesquisa de abordagem quantitativa do tipo descritiva. A
partir dos dados obtidos, conclui-se que a população de alunos praticantes de
atividades aquáticas na academia matriculados desde janeiro de 2012 a junho
de 2014, tem como grande maioria o público feminino, por sua vez superior aos
adeptos masculinos em práticas aquáticas na academia em questão. Grande
parte das pessoas do sexo masculino se matriculou nas aulas de natação,
ocorrendo o mesmo com o público feminino. É notável a preferência do público
feminino por aulas de hidroginástica e aquabike quando se compara com os
homens matriculados nessas mesmas modalidades. Foi possível verificar que
grande parte das mulheres optou por realizar suas atividades três vezes por
semana, tendo sido também dessa forma a prevalência pela frequência semanal
entre o público do sexo masculino matriculado em práticas aquáticas. Outro fator
importante a ressaltar foi o tempo de permanência preponderante entre os
alunos de práticas aquáticas, onde pode-se extrair a informação de que
predominam os alunos que permanecem nas atividades até os seis primeiros
meses, sendo poucos os que continuam até um ano, ou até depois de um ano. A
partir dessa pesquisa é possível crer que o conhecimento do perfil de clientes
praticantes de atividades aquáticas da academia em questão, ou até mesmo
qualquer outra atividade oferecida pela mesma, possibilite ao administrador,
formular melhor as atividades a serem oferecidas em seu estabelecimento, além
de contribuir para a criação de uma estratégia que vise atrair esses clientes, bem
como garantir sua permanência na atividade praticada, procurando uma melhor
qualificação visando um melhor atendimento ao cliente.
Palavras-chave: Perfil. Práticas aquáticas. Academia.
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EDUCAÇÃO FÍSICA E ENEM: A CONTRIBUIÇÃO DAS AULAS PARA O
PROCESSO SELETIVO NO ENSINO MÉDIO
Layla Said Abu Es Soud
Evando Carlos Moreira
O ENEM foi criado em 1998 e, em sua primeira edição, com o objetivo de avaliar
estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares, teve pouca
adesão. Já em 2011, foram mais de 5 milhões de candidatos inscritos e,
atualmente, os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP/ Ministério da Educação – MEC, indicam
que mais de 9,5 milhões de candidatos se inscreveram para o ENEM de 2014.
Esse aumento em relação ao número de participação no ENEM ocorreu por
causa das várias mudanças que aconteceram no exame durante todos esses
anos, sendo a mudança mais significativa em 2009, quando o Ministério da
Educação apresentou uma nova proposta, as notas obtidas no exame
permitiriam aos alunos ingressar em grande parte das universidades públicas
brasileiras. Foi a partir dessa mudança no ENEM em 2009 que a Educação
Física passou a figurar na prova, especificamente na área de Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias, com questões específicas da área. A partir dessas
mudanças no ENEM, entende-se que foi necessário repensar uma Educação
Física Escolar no Ensino Médio adequada para que os alunos consigam
responder as questões da área na prova. Assim, surgiu o seguinte
questionamento: os conhecimentos e saberes desenvolvidos nas aulas de
Educação Física no Ensino Médio são suficientes para que o aluno concluinte
possa responder as questões do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
voltadas a essa área? Portanto, este trabalho teve como objetivo, verificar se as
aulas de Educação Física contribuem para que os alunos concluintes do Ensino
Médio possam responder às questões da área de linguagens, códigos e suas
tecnologias no ENEM. O estudo foi realizado na Universidade Federal de Mato
Grosso, UFMT, Campus Cuiabá, no curso de Licenciatura em Educação Física,
durante o primeiro semestre de 2013 e teve como amostra 34 alunos do sexo
masculino e feminino que cursavam o primeiro semestre do curso. O método
utilizado para a análise dos dados coletados foi a análise de conteúdo. Os
resultados apontaram para um fato que não surpreende, a Educação Física
ainda pode contribuir bem mais em relação à construção de competências
básicas que possam tornar o educando sujeito produtor de conhecimento e
participante da sociedade como cidadão ativo. Ainda temos problemas com
evasão escolar, falta de aulas, de organização, desmotivação dos alunos,
confusão em relação aos seus conteúdos e, principalmente, falta de uma
identidade para a área. Muitos alunos têm a noção de que as questões que
foram respondidas relacionadas a temas da Educação Física tiveram influências
mais de outros conhecimentos e experiências próprias, ou ainda, aconteceram
aleatoriamente.
Palavras chave: Educação Física. ENEM. Ensino Médio.
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ALUNOS-ATLETAS: ENTRE AS ROTINAS DO ESPORTE E ACADÊMICA
Edesio Rodrigues da Silva Junior
Tomires Campos Lopes
A presente pesquisa aborda sobre o expediente de acolhimento de alunos com
talentos esportivos utilizados por escolas particulares em troca de bolsas de
estudos para que possam representá-las em competições locais e nacionais,
que teve como objetivo central analisar as estratégias utilizadas por 15 alunoatletas de ambos os sexos que se enquadram na condição de bolsista de
escolas privadas de ensino fundamental e médio de Cuiabá, MT e Várzea
Grande, MT, para conciliar as rotinas do esporte e da escola. Os objetivos
específicos foram: compreender como a escola lida com esse grupo para que os
mesmos consigam cumprir seus deveres escolares; refletir sobre a importância
que o aluno-atleta dá a seu estudo e ao esporte. A realização do trabalho
ocorreu entre os meses de setembro a dezembro de 2014. Trata-se de uma
pesquisa descritiva qualitativa que utilizou como instrumento de coleta de dados
um questionário, com perguntas abertas e fechadas, que buscava revelar a
rotina de vida atual do participante da pesquisa. Depois de sua aplicação, foi
feita uma entrevista com perguntas divididas em dois grandes grupos: sobre o
perfil sócio econômico e sobre a relação entre rotinas acadêmicas e de treinos
das modalidades que praticam como elementos para nortear o objetivo do
presente estudo. Os resultados evidenciaram que há por parte da escola uma
preocupação em auxiliar o aluno-atleta na conciliação entre esporte e escola,
pois ao ganharem as competições das quais participam acabam sendo vistas
como instituições que são potencias nos esportes trazendo para si os holofotes
da mídia o que acarreta em possibilidades de novos contratos de matrículas. Os
sujeitos por sua vez, na medida de seus interesses de vida, conseguem conciliar
as suas rotinas entre os compromissos do esporte e da escola e buscam
potencializar aquilo que o agrada seja o esporte ou os estudos. Concluímos,
portanto que a carreia que o aluno-atleta irá seguir seja ela a profissionalização
no esporte ou prosseguir nos estudos, ambos irão o ajudar na sua trajetória de
vida de alguma forma, mesmo que momentaneamente.
Palavras chave: Aluno-atleta. Bolsa de estudos. Esporte e Escola.
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RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA DE LESÕES E ASSIMETRIA EM
JOGADORES MATOGROSSENSES DE HANDEBOL
Michel Dutra Pereira
Jacielle Carolina Ferreira
O handebol é um esporte originário da Alemanha, e vem se popularizando pelo
mundo, desde sua criação tem passado por inúmeras modificações. Por ser um
esporte de alto nível técnico e intensa movimentação, exige muita potência
muscular para execução dos inúmeros arremessos e defesas explosivas,
tornando frequentes as lesões devido à sobrecarga nas articulações dos atletas
adeptos da modalidade. Predomina no handebol o uso unilateral de membros
inferiores e superiores em sua prática, característica essa que pode levar ao
desenvolvimento de assimetrias corporais de desempenho. Este presente
estudo objetivou testar a relação entre incidência de lesões e assimetria de força
em membros inferiores em atletas de handebol do estado de Mato Grosso.
Foram aplicados testes de salto unipodais “Hop Test”, instrumento utilizado para
avaliar a capacidade de força isolada de cada membro inferior determinando a
assimetria; e para a incidência de lesões um questionário investigativo do
histórico de lesões denominado de “CONSENSO DE LESÃO PRODUZIDO
PELA FEDERATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION –
FIFA”. Participaram do estudo 10 equipes de handebol amador, divididos em 42
homens e 42 mulheres, participantes da primeira etapa da liga mato-grossense
de Handebol, realizada nos dias 16 e 17 de agosto de 2014, no município de
Cuiabá. Todos os sujeitos da pesquisa preencheram e assinaram o termo de
consentimento livre esclarecido, concordando em participar da pesquisa. Foram
encontrados 18 indivíduos que apresentaram assimetria, seis homens e 12
mulheres, já na variável “apresentou lesão”, 46 sujeitos declararam já ter sofrido
uma ou mais lesões durante a prática esportiva da modalidade, totalizando 61
lesões registradas. Das lesões relatadas, predominaram as de membro inferior
(67,21% dos casos), sendo o joelho e tornozelo os locais mais acometidos em
ambos os sexos. Para a tipologia das lesões predominaram as do entorse/lesão
ligamentar, sendo o tempo de afastamento mais frequente entre 16 e 30 dias.
Houve discrepância entre sexos na avaliação de causa da lesão, predominando
o uso excessivo entre homens e a média entre uso excessivo e trauma nas
mulheres. Homens declaram se lesionar mais em treinos que em jogos (56 a
44%), enquanto mulheres declaram maioria das lesões em jogos (52%). Foi
utilizado o teste de Q-quadrado para verificar se houve diferença significativa
entre a quantidade de sujeitos assimétricos em ambos os sexos, não
encontrando significância no resultado. Também não foi encontrado nível
significativo na relação entre assimetria e incidência de lesões.
Palavras chave: Handebol. Assimetria. Lesões.
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VERIFICAÇÃO DE CORRELAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE
ESFORÇO E O LIMIAR DE VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
EM TESTE INCREMENTAL EM CICLOERGOMETRO
Amanda de Souza Santos
Gisela Arsa da Cunha
O mundo enfrenta atualmente um grande aumento na taxa de obesidade com
aproximadamente 2 bilhões de pessoas com excesso de massa corporal e 400
milhões obesos. A obesidade pode gerar fatores de riscos cardiovasculares, e
quando associados podem gerar o fenômeno da Síndrome Metabólica. A
atividade física é uma das melhores formas de controle dessas possíveis
doenças. Para o início da atividade física, determinar em que nível de
condicionamento a pessoa se encontra é fundamental, e a aptidão aeróbia é um
parâmetro de extrema importância para definir o estado de saúde de um
indivíduo. A determinação do consumo máximo de oxigênio é o método de
referência para a determinação da aptidão aeróbia, mas é pouco sensível a
pequenas modificações com o treinamento, por isso outras formas de
determinação têm sido aplicadas, como a determinação do limiar aeróbio, mais
sensível a pequenas modificações na aptidão, podendo ser mensuradas pelo
limiar de lactato, ventilatório e glicêmico. Mais recentemente, tem-se empregado
o limiar de variabilidade da frequência cardíaca (LiVFC), que analisa os
intervalos R-R, identificando a carga em que há retirada do tônus parassimpático
durante um teste incremental. Ainda assim, estudar métodos que independam
de equipamentos, e por isso mais acessíveis ao profissional de educação física,
em qualquer ambiente de trabalho, é relevante. A percepção subjetiva de
esforço (PSE) é uma dessas variáveis, permitindo estimar a percepção geral do
indivíduo em relação ao seu estado físico no momento do exercício. Alguns
estudos têm associado a ocorrência do limiar aeróbio em cargas
correspondentes a PSE 13 e 14. No entanto, esses estudos utilizam protocolos
de teste incremental escalonado e poucos avaliam jovens com sobrepeso e
obesidade. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo comparar as
cargas de ocorrência do LiVFC com as cargas em que se identificou a PSE 13,
bem como comparar as cargas referentes ao LiVFC e a PSE 13 entre jovens
eutróficos e com excesso de massa corporal. Para isso, o LiVFC foi determinado
utilizando os critérios de Tulppo (1998) e Lima e Kiss (1999) e as cargas
referentes a PSE13, submetendo a um teste incremental em cicloergometro com
carga inicial e incrementos de 15W/minuto, 14 jovens do sexo masculino, com
idade de 20,50±1,99 anos, divididos em dois grupos, sendo um EUT (n=7) com o
IMC de 22,5±1,9 kg/m² e EMC (n=7) com IMC de 31,7±3,2 kg/m². As cargas
encontradas nos limiares para o grupo EUT não foram diferentes para nenhum
dos critérios em relação a PSE13, apresentando cargas de 90,00±30,00W (Lima
e Kiss), 103,13±21,87W (Tulppo) e 131,2 ±40,88W (PSE13); já o grupo EMC
apresentou cargas (W) reduzidas para ambos os critérios em relação a PSE13,
sendo 76,36±43,19W (Lima e Kiss), 81,82±44,68W (Tulppo) e 135,00±33,77W
(PSE13). Os resultados indicam que a PSE no nível 13 não parece ser um bom
parâmetro para a determinação do limiar aeróbio em indivíduos jovens com
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excesso de massa corporal. Mais estudos são necessários, comparando
protocolos escalonados e de rampa nesses indivíduos em cicloergometro para
verificar se a resposta da PSE pode ser protocolo-dependente.
Palavras chave: Percepção subjetiva de esforço. Aptidão aeróbia. Variabilidade
da Frequência Cardíaca.
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ALTERAÇOES HEMODINÂMICAS EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE
FUTEBOL AMERICANO SUBMETIDOS A UM TESTE MÁXIMO DE
EXAUSTÃO
Carlos Alexandre Fett
Leonardo Marcel Oliveira de Araujo
A correlação entre agentes ergogênicos nutricionais e treinamento físico é um
assunto bastante discutido e as variáveis utilizadas para controle de intensidade
de exercício foram frequência cardíaca (FC) e percepção subjetiva de esforço
(PSE). O objetivo foi analisar as alterações hemodinâmicas com e sem o uso do
ergogênico entre cada teste realizado. Foram avaliados 6 atletas de futebol
americano com idade entre 19 e 30 anos. As coletas foram divididas em:
Placebo e ergogênico. Os testes foram realizados em dois dias distintos em um
dia metade dos atletas sem saber e de forma aleatória ingeriram o ergogenico e
outro grupo o placebo. Alternando no segundo dia. Todos realizaram os mesmos
testes físicos, na seguinte ordem: supino reto, levantamento terra, puxada alta e
teste ergométrico. Os principais resultados encontrados foram que o teste
ergométrico fez com que a taxa de FC fosse maior que nos exercícios resistidos,
assim como a PSE. E o suplemento utilizado na pesquisa não alterou na
performance de nenhum atleta em nenhuma categoria de exercício, a única
diferença apontada, foi uma pequena alteração na FC de repouso para os que
ingeriram o ergogênico. Concluiu ao final da análise, que não houve diferença
nas alterações na FC ou PSE quando comparado ao uso do suplemento ou do
placebo, e, o exercício aeróbio causou maior sensação de esforço e aumento da
FC.
Palavras chave: Ergogênico, Hemodinâmicas. Treino resistido.
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PERFIL MOTIVACIONAL DE PRATICANTES DE TREINAMENTO
FUNCIONAL EM UMA ACADEMIA DE CUIABÁ/MT
Raul Henrique de Oliveira Queiroga
Esta pesquisa de abordagem quantitativa do tipo explicativa, teve como objetivo
entender os motivos pelos quais os 60 sujeitos da pesquisa praticam o
treinamento funcional. Os mesmos foram de ambos os sexos com idade entre 19
e 52 anos, que praticam a modalidade em uma academia de Cuiabá. O
instrumento de coleta de dados foi o questionário motivacional de Gaya e
Cardoso (1998) que é composto por dezenove perguntas fechadas que buscam
perceber a relação de identificação do aluno nas categorias: competência
desportiva, saúde e amizade/lazer. Os resultados se apresentaram da seguinte
forma: quanto à competência desportiva, 39,1% consideraram muito importante,
15,37% dizem ser pouco importante e 28,7% nada importante; na categoria
saúde, 83,8% acham muito importante, 13,05% a consideram “pouco importante”
e 3,05% “nada importante”. Já na categoria amizade e lazer, houve maior
equilíbrio nas respostas, já que 39,6% disseram ser muito importante, 32,6%
consideraram-na “pouco importante” e 27,6% “nada importante”. Conclui-se,
assim, que as aulas de treinamento funcional da academia A1 estão mais
motivantes na categoria saúde, seguida pela categoria amizade/lazer e por fim
na categoria competência desportiva.
Palavras chave: Fatores Motivacionais. Treinamento Funcional. Saúde.
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A PRÁTICA DO YOGA COMO ALTERNATIVA PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA
DO ENSINO FUNDAMENTAL NOTURNO
Tássio de Cerqueira Borges
José Tarcísio Grunennvaldt
As atuais discussões a respeito da Educação Física escolar demonstram que a
mesma está em declínio em boa parte das escolas brasileiras, tanto no ensino
público como no privado. Esse quadro se agrava mais ainda no ensino noturno,
especialmente no CEJA. O presente trabalho teve como objetivo explorar o
Yoga como possibilidade alternativa para a Educação Física deste segmento,
com a finalidade de aumentar a adesão dos alunos nesta disciplina Esta
experiência foi realizada em Cuiabá/MT na Escola Estadual Antônio Figueiredo
Cesário Neto durante as aulas de educação física. Foi encenada uma série de
10 aulas práticas de Yoga com 25 alunos do 1º segmento do Centro de
Educação de Jovens e Adultos (CEJA) do período noturno. A idade média dos
sujeitos da pesquisa variava entre 30 a 50 anos, os sujeitos eram de ambos os
sexos e não havia nenhuma limitação de idade, credo ou condição física para se
tornar sujeito da pesquisa. Considera-se que o resultado da pesquisa foi de
grande significado, mesmo com a limitação da abrangência da pesquisa. O
Yoga, segundo os sujeitos da pesquisa contribuiu significativamente em suas
vidas, aumentando a qualidade de vida, promovendo a saúde e amenizando
diversos males oriundos de seu cotidiano estressante. Esta resposta positiva em
face de uma prática alternativa não convencional assinala uma ampliação do
caminho e das possibilidades a serem discutidas, compreendidas, redefinidas e
fundamentadas para a melhoria da Educação Física escolar.
Palavras-chave: Práticas corporais alternativas; Educação física; Yoga na
escola;
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PARKOUR COMO PRÁTICA CORPORAL NÃO COLONIZADA: O QUE DIZEM
OS ALUNOS DO IFMT
João Antônio Silva Moraes
José Tarcísio Grunennvaldt
A partir de uma pesquisa qualitativa de estudo de caso, o presente trabalho
investiga a introdução da prática do parkour no ambiente escolar, prática essa
inspirada no método natural de George Hébert. O Método Natural baseia-se na
ideia de que é importante trabalhar movimentos que atualmente o ser humano
deixa de realizar “movimentos naturais”. A prática do parkour tem uma variação
muito alta de movimentos que estimulam flexibilidade, equilíbrio, velocidade e
força, e possibilidades inúmeras para o ambiente escolar com ênfase nos
aspectos lúdicos e no lazer. Assim, essa pesquisa visou observar essas
possibilidades e de que forma utilizá-las, com a intenção de mostrar as
vantagens do seu uso diante de práticas convencionais. Por isso, fugindo de
esportes competitivos, que em sua operacionalização convencional exclui os
menos habilidosos e enaltecendo os mais ágeis, mas que ainda continua sendo
o principal instrumento das aulas de Educação Física. A pesquisa utilizou de
questionários com questões abertas e fechadas para avaliar a opinião dos
alunos, sujeitos dessa pesquisa. As respostas evidenciaram que práticas de
aventura como o parkour tem a aceitação dentro e fora das aulas, sendo uma
boa ferramenta para se utilizar nas aulas de Educação Física.
Palavras chave: Ambiente escolar. Parkour. Competição.
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EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM UMA ESCOLA DA REDE
MUNICIPAL DE CUIABÁ: ESTUDO DE CASO
Ed William Barbosa
José Tarcísio Grunennvaldt
Esta pesquisa se propôs a investigar a realidade da Educação Física na
Educação Infantil visto ser esse tema de fundamental importância para a
Educação, reconhecendo assim, a participação da Educação Física no
desenvolvimento infantil. Como enfoque objetivou descrever e analisar a prática
pedagógica do professor de Educação Física na Escola Municipal de Educação
Básica Tereza Lôbo, diante do exposto buscou-se com essa investigação
verificar o atendimento dos objetivos elencados na Matriz Curricular de Cuiabá,
bem como em qual Organização Curricular estão inseridas as práticas
pedagógicas, de forma a entender os aspectos legais do cuidar/educar na
Educação Infantil. Participaram como sujeitos da pesquisa a Coordenadora
Pedagógica, a Professora de Educação Física e as crianças de quatro anos da
Educação Infantil. A pesquisa é qualitativa-descritiva e se caracteriza como uma
investigação do tipo estudo de caso. Nesse sentido, optou-se como caminho
metodológico, por objetivos descritivos com emprego de procedimentos técnicos:
a observação; entrevista; questionário e análise documental. Procedidas às
análises dos dados obtidos, percebeu-se que as práticas pedagógicas na
Educação Infantil, devem ser diferenciadas e os recursos pedagógicos devem se
adequar ao nível das crianças. Dessa forma, cabe ao professor inovar e buscar
sempre materiais criativos para que sua aula tenha um bom proveito por parte
dos alunos. Destaca-se também a importância do programa de formação
continuada, uma vez que busca despertar nos sujeitos participantes, a visão de
pesquisadoras de sua ação. Apreendeu-se que o Programa de Formação
Continuada é uma atividade de importância. Percebemos que a Secretaria de
Educação, assim como a Escola dá à devida importância para a formação
continuada e, que esta, de alguma forma ajuda o professor a problematizar e
melhorar suas aulas.
Palavras chave: Educação Física. Referencial Curricular Nacional para
Educação Infantil. Estudo de Caso.
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CAMINHOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA: A CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO
FÍSICA NA POLÍTICA DE CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA DE MATO
GROSSO
Aiala Priscila Nunes de Castro
Luciane de Almeida Gomes
Este trabalho é uma análise da política de educação por Ciclos de Formação
Humana proposta para o Ensino Fundamental de Mato Grosso e sua motivação
se dá na tentativa de conhecer o processo de articulação e tensões entre a
concretude da política, os instrumentos e sujeitos que a efetivam e mudanças
reais incorporadas pela prática pedagógica dos professores de Educação Física.
O texto pretende identificar a concepção curricular construída para a Educação
Física na perspectiva dos Ciclos de Formação Humana do estado de Mato
Grosso e os caminhos pelos quais o componente curricular tem sido
ressignificado em diferentes contextos de influência. A análise dos dados foi
realizada a partir da concepção da abordagem do “Ciclo de Políticas”,
metodologia proposta por Stephen Ball e colaboradores (1992; 1994) para
análise das políticas educacionais. Como instrumento investigativo foi utilizado a
entrevista semiestruturada, a qual possibilitou alcançar os discursos dos atores
no processo de construção da proposta, também utilizou-se a análise
documental de dois textos orientadores da política de educação de Mato Grosso.
Os sujeitos da pesquisa foram três professores de Educação Física e três
Coordenadores Pedagógicos de escolas estaduais de Ensino Fundamental do
município de Cuiabá, o CEFAPRO e a SEDUC. A apreciação das entrevistas foi
realizada através do método de codificação, para a análise documental adotouse a técnica de análise de conteúdo. A partir da identificação das intenções da
proposta e seu cruzamento com os discursos, compreendemos que a Educação
Física tem revelado seu protagonismo ao longo da construção da política de
Ciclos de Formação Humana, principalmente no que diz respeito à sua
construção teórica. No entanto, os professores de Educação Física demonstram
pouca participação e conhecimento das discussões que interessam ao
componente curricular. Nesse sentido, as modificações esperadas para
ressignificação da Educação Física têm surtido pouco efeito nas práticas
pedagógicas dos professores.
Palavras chave: Educação Física Escolar. Formação Humana. Política
Educacional.
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HÁ ALTERAÇÃO NO DESEMPENHO MOTOR DE ACORDO COM A
SUPERFÍCIE EM ADULTOS UNIVERSITÁRIOS SAUDÁVEIS?
Nábilla Janaina Maffini Boell
Jacielle Carolina Ferreira
O hop test é um teste para avaliação da força e da confiança nos membros
inferiores, e pode ser utilizado com pequeno gasto de tempo e mínima demanda
financeira. O objetivo deste estudo foi de avaliar, através do hop test, o
desempenho de força e a assimetria em adultos saudáveis nas superfícies:
grama natural, areia e superfície lisa. Materiais e métodos: 17 (dezessete)
adultos saudáveis, do sexo masculino, de 20 a 33 anos foram avaliados no hop
test nas superfícies citadas acima. Para calcular a assimetria o melhor
desempenho de salto com cada membro foi utilizado para cálculo da diferença
percentual de desempenho em relação ao melhor salto. No teste estatístico
ANOVA one-way, o valor foi de P=0,978, quando esse resultado é maior que
0,05, significa que não há diferença entre os grupos comparados, desse modo, o
grau de simetria se manteve nas superfícies testadas. Resultados: P=0,978 não
foi observada diferença significativa entre os grupos comparados. Conclusão:
Este estudo mostrou que as diferentes superfícies não apresentam alterações
significativas no resultado da assimetria medida através do hop test.
Palavras chave: Desempenho motor. Hop test. Diferentes superfícies.
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RESUMOS DE PROJETOS DE
PESQUISA
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REPERCUSSÃO DE UMA AÇÃO DE FORMAÇÃO NA MODALIDADE
ATLETISMO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CUIABÁ-MT
Aline Silva de Oliveira
Tomires Campos Lopes
O Atletismo apresenta amplas possibilidades pedagógicas dentro da escola,
porém pouco exploradas pelos professores de Educação Física do país,
inclusive da rede municipal de ensino de Cuiabá-MT. Esse quadro nos
despertou atenção à possibilidade de identificar os motivos pelos quais essa
modalidade é pouco utilizada como conteúdo nas aulas de Educação Física
escolar bem como visualizar esse quadro após a aplicação de um programa de
formação da modalidade Atletismo aos professores, ou seja, o quanto seria
importante essa prática de formação permanente para o fomento da modalidade
dentro da escola. Este é um estudo de cunho qualitativo com abordagem
descritiva, cujo objetivo é verificar qual a situação do Atletismo nas escolas
públicas municipais de Cuiabá pré e pós a aplicação de um programa de
formação de professores de Educação Física nessa modalidade e comparar
possíveis alterações no status da relação dos professores com o
desenvolvimento da modalidade após a aplicação de um programa de formação
continuada de professores. Trata-se de um estudo a ser desenvolvido como
Trabalho de Conclusão de Curso para a graduação em Licenciatura em
Educação Física da Faculdade de Educação Física da UFMT. Como instrumento
de coleta de dados, utilizaremos questionários a serem aplicados em dois
momentos. O primeiro questionário foi aplicado aos professores das escolas
municipais de Cuiabá/MT anteriormente às suas participações em um programa
de formação continuada. Após um período de aproximadamente 8 (oito) meses
um segundo questionário será aplicado aos mesmos professores participantes e,
em seguida, serão feitas comparações sobre as mudanças nas concepções dos
professores sobre a modalidade e como estão utilizando a modalidade como
conteúdo das aulas de Educação Física que ministram em suas escolas.
Espera-se que os resultados tragam mudanças positivas no que diz respeito ao
conhecimento, aceitação e desenvolvimento da modalidade como conteúdo das
aulas de Educação Física nas escolas cujos sujeitos sejam professores desse
componente curricular alterando assim o status atual da condição em que o
Atletismo se encontra em relação às demais modalidades no âmbito escolar.
Palavras-chave: Atletismo Escolar. Professores. Formação Continuada
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O TEMA “LUTAS” NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Vinícius José Moreno Silva
Luciane de Almeida Gomes
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), Lutas é um dos
elementos da Cultura Corporal, portanto, um conteúdo da Educação Física
Escolar, não só as lutas sistematizadas como o judô e o karatê, mas também
brincadeiras como cabo-de-guerra e braço-de-ferro que oferecem a
oportunidade de compreender os elementos dessa manifestação. As aulas de
Educação Física devem oportunizar experiências diversificadas aos alunos, a fim
de que eles possam vivenciar o máximo de práticas corporais possíveis, como
sugere os PCN’s: Esportes, Jogos e Brincadeiras, Ginásticas, Lutas, Atividades
Rítmicas e Expressivas, Conhecimentos sobre o corpo. Nesse sentido Lopes
(2012), afirma que é preciso pensar em Lutas como um conteúdo dentre os
diversos na Educação Física Escolar, não porque é proposto por tendências ou
abordagens, mas por que faz parte do atendimento dos alunos em suas
pluralidades Rítmicas e expressivas. É preciso que se faça uma reflexão sobre
esse tema, e sua inserção na Escola, pois este deve ser um conteúdo a ser
explorado nas aulas de Educação Física e tratado para que assuma a
perspectiva escolar. Nesse sentido, esse trabalho assume a intenção de verificar
se o conteúdo lutas é trabalhado na Educação Física Escolar e de que forma ele
vem sendo desenvolvido nas aulas de Educação Física. A pesquisa será de
natureza qualitativa interpretativa, onde serão aplicados questionários aos
professores de Educação Física de escolas públicas de Cuiabá-MT, contendo
perguntas abertas e fechadas sobre os conteúdos lutas e sua utilização nas
aulas de Educação Física. A escolha das escolas será de forma aleatória e os
sujeitos da pesquisa serão professores que atuam nos anos iniciais do ensino
fundamental. Entendendo as aulas de Educação Física como um espaço para
essa prática, nesse sentido, é necessário que seja discutido de que forma esse
conteúdo tem sido abordada ou não pelos professores de Educação Física, pois
a inserção desse conteúdo é muito importante para o desenvolvimento integral
do aluno e para inserção do aluno de forma mais ampla no universo da cultura
corporal.
Palavaras-chave: Educação Física, Lutas e Escola.
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A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO AMBIENTE ESCOLAR
Leures Athaide da Silva
Cleidinir Regina Meinerz de Oliveira
Elaine Leite dos Santos
Graciele Pedrosa da Silva
Este trabalho desenvolvido na disciplina Princípios e Fundamentos das
Atividades Rítmicas e Expressivas, refere-se a uma pesquisa sobre a
importância da dança no ambiente escolar. Como procedimento metodológico
para coleta de dados foi utilizado o questionário. Esse foi aplicado a professores
que atuam na educação infantil, na Creche Escola Maria Eunice, no município
de Cuiabá. Constatou uma perspectiva crescente em que os professores utilizam
cada vez mais a dança nas suas práticas didáticas e pedagógicas. Os
informantes ainda asseguram que a dança é um elemento que contribui para o
desenvolvimento da criança, pois através do seu corpo as crianças têm a
facilidade de aprender a agir e a lidar com as pessoas ao seu redor. Na escola
investigada a dança é desenvolvida durante as datas comemorativas e outras
festividades, não sendo vista apenas como uma ação pedagógica, mas também
contendo suas prioridades nas atividades educativas, motora, consciente e
global, e também psicológica, buscando um bom comportamento da criança e
melhorar o relacionamento através do resgate de valores culturais, dentro das
atividades lúdicas utilizando o intelectual, emocional e desenvolvimento físico da
criança.
Palavras-chave: Ambiente escolar. Dança. Criança.
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SISTEMATIZAÇÃO DE CONTEÚDOS UTILIZADA PELO PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA
CIDADE DE CUIABÁ
Elaine Cristina Silva
Evando Carlo Moreira
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Na Educação Física, diferente das demais disciplinas do currículo escolar,
dificilmente observamos, uma sistematização ou uma organização que dê conta
de nortear a ação dos profissionais da área, deixando por opção do professor
encontrar a melhor forma de organizar seus conteúdos. A Educação Física ao
longo da sua história no Brasil vem sofrendo forte influência do método esportivo
e perpetuado ainda nos dias atuais, muitas vezes na escola de forma repetida
com pouca ou sem nenhuma variação, em todos os níveis de ensino, não
seguindo uma sequência de aprendizagem ou uma evolução do conteúdo
aprendido. Seguindo esta linha de raciocínio, ministrar apenas conteúdos
direcionados ao esporte empobrece a disciplina, considerando as inúmeras
possibilidades que a Educação Física oferece para além do esporte. A partir de
tais considerações, surgiu a seguinte indagação: qual orientação o professor de
Educação Física se baseia para organizar ou sistematizar os conteúdos a se
trabalhar nos anos iniciais e finais no Ensino fundamental? Nesse sentido, o
objetivo desta pesquisa será verificar qual orientação os professores da rede
estadual de Mato Grosso se baseiam para organizar ou sistematizar os
conteúdos escolares da Educação Física para os anos finais do Ensino
Fundamental. Especificamente, busca-se levantar quais orientações os
professores de Educação Física de Mato Grosso podem se basear ou dispõem
para sistematizar suas aulas para o Ensino Fundamental e identificar quais
conteúdos são oferecidos para os alunos nas aulas de Educação Física. A
escolha pelos professores do Ensino Fundamental se deu pelo fato de que é
nessa fase que há maior absorção e pré-disposição dos alunos ao seu
desenvolvimento motor e cognitivo, além de conter o maior tempo em anos de
acompanhamento dos professores se comparado a Educação Infantil e Ensino
Médio. Em busca de responder os objetivos desse trabalho, será realizada uma
pesquisa qualitativa do tipo descritiva com professores de Educação Física da
rede estadual de ensino de Mato Grosso, localizadas no município de Cuiabá
que atuam nos anos finais do ensino Fundamental, elaborada em forma de
questionário com perguntas abertas e fechadas, partindo de questionamentos
básicos, seguido dos questionamentos pertinentes à pesquisa. Utilizaremos
ainda, a análise documental dos planos de ensino dos professores, com vistas a
estabelecer relações entre as respostas obtidas nos questionamentos e o que os
docentes projetam em seus planos.
Palavras chave: Educação Física. Sistematização. Ensino Fundamental.
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A CONSTRUÇÃO SOCIAL DOS ÍDOLOS ESPORTIVOS DAS CRIANÇAS: UM
ESTUDO DESCRITIVO COM O FUTEBOL
Mayara Ferreira Senra
José Tarcisio Grunennvaldt
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Este resumo decorrente do trabalho de conclusão da disciplina de Projeto de
Pesquisa no curso de Educação Física, visa a implementar o Trabalho de
Conclusão de Curso. O tema do futebol foi o que sempre me motivou a escolha
do curso de Ed. Física, desde que ingressei na Universidade Federal de Mato
Grosso Campus Cuiabá em 2012/1, tem me despertado ainda mais a atenção.
Ao cursar a disciplina de futebol percebi que a sua riqueza cultural, social e
prática não foi tão discutida em aula o que não diminuiu o meu fascínio e
interesse em trabalhar com o futebol. Os ídolos esportivos têm grande apelo
nacional, não importando qual esporte ele atue ou venha o seu destaque. É
nesse aspecto que conhecemos milhares de meninos em cada campo que role a
bola, não importa se seu talento é grande ou se é o dono da bola, está ali
representando ‘’ o seu país’’, ou ‘’ seu time do coração’’ é o que mantém a
prática dia a dia. Assim, buscaremos conhecer e entender o fascínio que é a
áurea do futebol voltado na visão de quem ainda pouco o conhece, mas que se
apresenta disposto a participar do seu crescente. O objetivo geral dessa
pesquisa será investigar junto às crianças de duas escolas, sendo uma particular
e outra estadual, quais influências seguem para adotar e desenvolver seu gosto
pelo futebol. E os objetivos específicos: Levantar fatores que mais influenciam as
crianças a se identificar e a gostar de futebol; Identificar que critérios são
utilizados para os meninos escolherem o time de futebol pelo qual torcem;
Investigar junto aos meninos nas escolas a veracidade da assertiva de que ‘’
futebol é coisa para homem’’; Investigar junto às crianças das escolas, se o
futebol é o motivo que as leva a se submeter e a participar do treino organizado
e sistematizado. Será realizada uma pesquisa exploratória / descritiva de
abordagem qualitativa, em duas escolas, que disponibilizam a prática do futebol,
através de entrevistas com perguntas semiestruturadas e observações das aulas
onde será preservado o caráter e sentimento dos entrevistados. Os sujeitos da
pesquisa serão meninos que se encontram matriculados no ensino fundamental.
E estejam vinculados a pratica do futebol na escola.
Palavras chave: Futebol. Educação Física. Ensino Fundamental.
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AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA DOS ALUNOS DO
ENSINO MÉDIO NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE CUIABÁ – MT
Leandro Barbosa da Silva
José Tarcísio Grunennvaldt
O resumo a seguir configura-se a partir de um projeto de pesquisa que procura
observar aulas de Educação Física que são propostas para alunos (as) do
ensino médio da rede pública de ensino de Cuiabá e objetiva compreender na
perspectiva do sujeito dessa modalidade de ensino qual a função da disciplina
de educação física para a sua formação como cidadão. As aulas de Educação
Física sempre foram vistas como treinamento físico ou algum tipo de recreação
dentro das escolas. Sabemos hoje em dia que ela compõe o currículo da escola
e se faz como disciplina, ou seja, deve apresentar e desenvolver
conteúdos/conhecimentos sistematizados em suas diversas séries. Porém, o
que ainda se observa é que os alunos não possuem conhecimento desses
conteúdos que ficam a cargo de explanação da Educação Física. Ao longo
desse trabalho testaremos a seguinte hipótese: as aulas de Educação Física do
ensino médio, na rede pública, fazem ou tem algum significado para a formação
dos sujeitos do grupo em questão? A pesquisa se caracteriza como descritiva
qualitativa, sendo que, a amostra será composta por trezentos alunos (as) do
ensino médio da rede pública da cidade de Cuiabá que frequentam, ou não, as
aulas de Educação Física, sendo cinquenta sujeitos do gênero feminino e
cinquenta do gênero masculino de cada série do ensino médio de três escolas
de Cuiabá, sendo duas localizadas em regiões periféricas e uma localizada em
região central, e, para método de coleta de dados será utilizado um questionário
semiestruturado com questões abertas e fechadas. O presente trabalho será
executado entre o período letivo de 2015/1 à 2015/2 com o objetivo de se
realizar um trabalho de conclusão de curso.
Palavras-chave: Educação Física. Ensino Médio. Função Social.
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O VOLEIBOL COMO CONTEÚDO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA SOB A
PERSPECTIVA DO PROFESSOR DE CUIABÁ
Jean Robson da Costa
Nesses últimos anos, é possível perceber claramente a mudança de opinião, no
que se refere à questão da função da Educação Física na escola, colocando em
discussão conteúdos que são importantes para a formação da criança e
adolescente. Portanto, se compreende que uma das funções da Educação
Física é proporcionar a formação de indivíduos com experiências diversas,
garantindo um conhecimento mais amplo. Consequentemente, cabe a escola
favorecer essas experiências. Dentre essas discussões se encontra o voleibol,
pois o mesmo pode proporcionar diferentes intervenções seja ela motora,
cognitiva ou social. É dentro desse âmbito que se respalda essa pesquisa, com
o objetivo de propiciar uma reflexão sobre a prática do voleibol nas escolas,
assegurando uma análise especifica da nossa região diante dessa modalidade.
A fundamentação teórica apoiou-se em publicações referentes aos temas:
Voleibol e Esporte Escolar. A metodologia consiste numa aplicação de um
questionário especifico para 10 (dez) professores de Educação Física de 10
(dez) escolas que rodeiam o centro de Cuiabá-MT. Os sujeitos foram convidados
a responder esse questionário contendo 10 (dez) perguntas previamente
elaboradas. Onde o questionário procura saber através das experiências do
professor, sua opinião sobre a prática do voleibol na escola, a infraestrutura do
espaço escolar e o interesse dos alunos pela modalidade. Os resultados quando
questionados sobre seu contato com o voleibol durante sua formação e já nas
escolas, todos afirmam ter tido, mas de acordo com outras respostas, observase que o conteúdo voleibol é mais aplicado como atividade recreativa, mas 90%
dos voluntários confirmam já ter experiência com a modalidade de maneira
esportiva. Nesse momento somente 1(um) voluntário declara não trabalhar com
o conteúdo voleibol na escola, o que nos surpreende foi o número significativo
de professores que trabalham com o voleibol e mais, sugerem a prática da
modalidade no planejamento de ensino. Quando questionados sobre a
infraestrutura escolar, apenas 2(dois) professores confirmam não ter espaço
adequado para a prática do voleibol atualmente. Por fim, as perguntas são em
relação ao interesse e as dificuldades dos alunos, os dados novamente nos
surpreenderam todos os professores confirmam que há um interesse dos alunos
pelo voleibol. Todavia todos relatam que de uma maneira em geral todos os
alunos encontram algum tipo de dificuldade para a prática do voleibol. Para a
modalidade, existem diferentes interferências que prejudicam a sua aplicação
nas escolas. Porém, mesmo quando nos deparamos com essas dificuldades,
deve-se compreender que toda criança e/o adolescente, independentemente de
raça, cor ou etnia, têm direito ao acesso à escola pública e gratuita de qualidade,
ou seja, é dever do professor proporcionar aos alunos uma grande gama de
experiência, onde o resultado é de um conhecimento mais amplo para os
alunos, e de uma forma indireta para os professores também.
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Palavras-chave: Voleibol. Educação Física. Escola.
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VOLEIBOL: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA EM ESCOLAS
DE ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT
Márcio Santos Pinheiro
Tomires Campos Lopes
O Voleibol é um esporte criado nos Estados Unidos, na década de 1895, com o
intuito de diminuir o contato físico entre seus adversários. Com a influência da
mídia, esse esporte vem sendo o segundo mais praticado nas aulas de
Educação Física do Brasil. Entretanto, essa colocação, apesar de ser positiva,
existe fatores que impedem a maior expansão da modalidade em nível escolar
que a colocaria, possivelmente em primeiro lugar, especialmente no ensino
médio. Entre os principais limites apontados pela literatura e por conversa com
alguns professores sobre o porquê de não se trabalhar o voleibol nas aulas de
Educação Física, estão a estrutura da escola, a motivação do professor em
trabalhar o voleibol e, principalmente, a aceitação do aluno para a prática desta
modalidade. Dessa forma, o problema de pesquisa é saber quais são os limites
e possibilidades para a prática do Voleibol nas aulas de Educação Física em
escolas públicas estaduais na realidade cuiabana. Em face disso, esta pesquisa
tem como objetivo identificar quais são intervenientes para a adoção e
implantação da prática do Voleibol nas aulas de Educação Física em escolas da
rede públicas estaduais que atendem ao ensino médio na cidade de Cuiabá, em
MT. Este tema surgiu após um artigo produzido na matéria Teoria e Prática do
Voleibol, no Curso de Graduação Educação Física da UFMT, porém de maneira
apenas superficial, mas que agora pretendemos ampliar. Trata-se de uma
pesquisa com abordagem quantitativa e qualitativa com caráter exploratório. A
pesquisa se realizará em cinco escolas públicas estaduais do munícipio de
Cuiabá. As escolas serão escolhidas aleatoriamente, nas diversas regiões da
cidade e com o único requisito de serem escolas que lecionam Ensino Médio.
Participarão deste estudo, 10 alunos de cada escola (5 do sexo feminino e 5 do
sexo masculino) regularmente matriculados e escolhidos aleatoriamente e 1
professor de Educação Física das mesmas. Primeiramente realizaremos o
contato com a escola para obter o termo de consentimento autorizando esta
pesquisa no ambiente escolar. Em relação aos procedimentos, observaremos
como é a estrutura da escola para saber como é o espaço de trabalho do
professor, os materiais disponíveis para a prática e se é ofertado o voleibol.
Posteriormente aplicaremos um questionário com perguntas abertas e fechadas
para os alunos participantes, com o intuito de saber qual é a aceitação dos
alunos com a prática do voleibol e outro questionário também com perguntas
abertas e fechadas para o professor de Educação Física para saber se ele sente
motivado em trabalhar o conteúdo voleibol com seus alunos. Após a coleta dos
dados, analisaremos as respostas dos entrevistados, procurando perceber os
pontos pertinentes sobre a pesquisa. Espera-se que os dados apontem para
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caminhos que devam ser tomados pelos professores para a ampliação da oferta
da modalidade como conteúdo das aulas do componente curricular em questão.
Palavras-chave: Educação Física. Limites e Possibilidades. Voleibol
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RISCO CARDIOMETABÓLICO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS
MOTORISTAS DO TRANSPORTE COLETIVO DE CUIABÁ
Cosme Damião da Silva Coffy
Gisela Arsa Da Cunha
Ana Carrilho Romero Grunnnvaldt
Os motoristas de ônibus cumprem longas jornadas de trabalhos sentados. Tal
forma de trabalho pode provocar alterações metabólicas no organismo destes,
pelo fato de passarem por várias agressões ao organismo tais como
sedentarismo, estresse, alimentações desreguladas. Estes fatores podem
contribuir para o aumento de peso e, consequentemente, para a obesidade. A
obesidade por sua vez colabora para a ocorrência de outras enfermidades como
a diabetes, hipertensão, dislipidemia entre outras. Estes fatores compõem o
risco cardiometabólico, que é um conjunto de fatores e marcadores presentes
em um indivíduo, que podem aumentar o risco de infarto do miocárdio e doenças
cérebro vascular. A prática de atividade física pode colaborar para
desaceleração deste processo de doenças e melhorar a qualidade de vida
destes. Desta forma este trabalho tem por objetivo verificar o risco
cardiometabólico e o nível de atividade física de motoristas de ônibus. Como
procedimentos metodológicos do estudo será realizado um levantamento com
análise quantitativa sobre risco cardiometabólico e nível de atividade física dos
motoristas. Haverá seleção com os 159 motoristas homens para verificar a
disponibilidade de eles participarem das avaliações. Com os indivíduos
selecionados será aplicada uma anamnese para verificar se há a presença de
componentes da síndrome metabólica e quaisquer outros problemas de saúde.
Para a avaliação dos níveis de prática habitual de atividades físicas, será
aplicado o Questionário Internacional de Atividade Física (International Physical
Activity Questionnaire – IPAQ) que tem apresentado bons resultados no que se
refere à validade e reprodutibilidade. Medidas antropométricas tais como de
massa corporal, estatura, circunferência do abdômen, cintura e quadril serão
obtidas para determinar o risco cardiometabólico por meio do o índice de massa
corporal (IMC), pontos de corte de circunferência de cintura, relação cintura
quadril e relação cintura estatura. Sendo o índice de massa corporal (IMC),
estimado pela mensuração de peso e da altura, que segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), o indivíduo é considerado obeso se o resultado do
cálculo peso dividido pela altura ao quadrado for superior a 30 kg/m²,
circunferência abdominal e circunferência do quadril. A relação circunferência de
cintura pela altura (CC/Alt.) que apresentam maior eficácia do que CC/CQ para
verificação de risco cardimetabólico, onde a divisão do perímetro da cintura pela
altura não deve ser maior que 0,5 metros. A circunferência de cintura tem função
de diagnosticar risco de problemas cardiovasculares conforme a proposta de IDF
(2006) tem o risco aumentado ≥ percentil 90 cm para população sul americana.
O período previsto para realização do presente será o primeiro semestre de
2015.
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Palavras-chave: Motoristas de ônibus. Risco cardiometabólico. Atividade física.
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FUTEBOL: UMA PROPOSTA EDUCATIVA PARA ALÉM DAS QUATRO
LINHAS E PARA A VIDA
Deyveson Leonel Mendes Pereira
José Tarcísio Grunennvaldt
O presente trabalho tem como tema principal O futebol uma proposta educativa
para além das quatro linhas e para a vida, por que acreditamos que mais que
ensinar como se joga o futebol dentro das quatro linhas por meio das técnicas e
fundamentos, podemos orientar essas crianças, adolescentes, para serem bons
cidadãos por meio de princípios (éticos, morais) e prepará-los para o convívio
em sociedade., portanto pensamos na possibilidade de ampliar o conteúdo, os
sentidos e os significados do futebol como fenômeno social que ele se configura
na sociedade contemporânea. Assim, nosso problema é: a Escola de Futebol
Boa Semente prepara as crianças e adolescentes em uma perspectiva de
educação permanente ou para o longo da vida? O objetivo é analisar e
compreender o mecanismo de formação de jogadores de futebol da Escola Boa
Semente de Santo Antônio do Leverger. Justificamos a pesquisa, tendo em
vista, que a Escola de Futebol Boa Semente é um projeto social muito
importante para o município de Santo Antônio do Leverger, tendo em vista que
trabalha com crianças e adolescentes que estão à margem da sociedade. Além
de trabalhar a iniciação do futebol por meio dos fundamentos, técnicas, jogos,
uma das principais atividades é incluir esse aluno na sociedade. São
trabalhados temas de conscientização para que os alunos saibam dizer não as
drogas licitas e ilícitas. Os alunos também recebem orientações sobre
sexualidade, planejamento familiar e religião. Portanto, a Escola de Futebol Boa
Semente tem um papel social na comunidade, ao tirar as crianças e
adolescentes do mundo da criminalidade, com intuito de formar cidadãos
Pretende-se uma análise da visão sobre futebol das crianças e adolescentes da
Escolinha de Futebol Boa Semente e os adultos da cidade de Santo Antônio do
Leverger, sobre a perspectiva do conceito de educação permanente, além desse
conceito será utilizado à ideia de que os conteúdos ensinados nas aulas ou nas
escolinhas devem ser abordados a partir das dimensões conceitual,
procedimental e atitudinal. Para confrontar e comparar os dois grupos que serão
observados tomaremos o movimento prospectivo e retrospectivo. O primeiro
para projetar uma visão de presente para o futuro com as crianças e
adolescentes, por ora, sujeitos de nossa pesquisa. O segundo movimento, terá
como finalidade estimular os adultos para fazer uso de sua memória e lançar-se
ao movimento regressivo, de modo que se instiga o movimento presentepassado e passado-presente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo
que tem como limiar estudar por meio da observação de indivíduos, sociedade e
grupo. Será observado em tempo real os fatos, as características, semelhanças
e os fenômenos sociais. Como resultado, espera-se que estudos locais possam
ajudar a compreender melhor o fenômeno do futebol e suas relações com a
sociedade que o forja, sem perder de vista a relação entre o movimento local,
regional, nacional e internacional. Pesquisa ora em andamento.
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Palavras chaves: Futebol. Sociedade. Educação permanente.
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ANÁLISE DA ESTÉTICA CORPORAL DE MULHERES E AVALIAÇÃO
SUBJETIVA DE UM JÚRI POPULAR E UM JÚRI TÉCNICO
Pâmela Tavares de Menezes
Carlos Alexandre Fett
Atualmente presenciamos uma série de debates com temas relacionados ao
corpo e imagem a beleza e aos padrões estéticos. A aparência física se tornou
um importante componente que pode influenciar o comportamento individual e
coletivo e a saúde física e mental. O corpo passou a ser uma ferramenta para a
busca da estética perfeita, seja através de intervenções cirúrgicas, dietas e/ou
atividade física. Assim, a estética se torna objeto de estudo das áreas da
educação física, medicina e nutrição. O presente projeto avaliará a estética
corporal de mulheres entre 18 e 35 anos por meio de bioimpedância e imagem
fotográfica de frente lado e costas. Serão avaliados os valores de percentual de
gordura e massa muscular da bioimpedância e valores de julgamento subjetivo
das imagens fotográficas por júri comum e júri técnico (experiência em
arbitragem em competições de fisiculturismo). O período de execução do projeto
será de novembro de 2014 a junho de 2015. As notas por júris serão julgadas
através de um questionário desenvolvido no Survey Monkey onde classificarão
com uma nota de 1 (mínimo) a 10 (máximo) a estética corporal, simetria
corporal, peito, cintura/abdômen e glúteo. O objetivo será verificar qual
componente da composição corporal estimado por bioimpedância mais
influencia na avaliação subjetiva da imagem corporal de mulheres, quando
avaliadas por júri e qual a diferença na composição das notas aplicadas dos
critérios estabelecidos do júri comum para o júri técnico.
Palavras chave: Beleza. Estética. Mulheres
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EDUCAÇÃO FÍSICA E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: RELAÇÕES
EXISTENTES?
Patrícia Fernanda de Souza Germano
Evando Carlos Moreira
Quando buscamos conhecer a realidade escolar, sabe-se da existência de um
documento que norteia as ações escolares, falamos do Projeto PolíticoPedagógico. Na busca de nortear os caminhos escolhidos para contemplar
todas as dimensões de desenvolvimento do ser humano na escola, tal
documento, de produção coletiva, deve apresentar o diagnóstico da realidade da
escola, além de objetivos e alternativas para uma prática concreta, e ainda que
não seja de caráter definitivo, orienta a prática docente com grande importância
na organização do trabalho pedagógico. A partir de então surgiu o seguinte
questionamento: como se dá a participação do professor de educação física no
processo de elaboração e no desenvolvimento deste projeto, na busca de
legitimar a disciplina como componente curricular da educação básica? Deste
modo este estudo tem por objetivo identificar a relação entre o desenvolvimento
da disciplina de Educação Física na prática pedagógica do professor e a
coerência com a proposta elaborada para este componente curricular em tal
documento, afim de identificar qual a importância que ele tem para o professor.
Este estudo tem caráter exploratório, bibliográfico e de campo, é de cunho
qualitativo, tendo como universo uma escola municipal de Cuiabá. Assim sendo,
será utilizada entrevista semi-estruturada com professores (as) de turmas do
quinto ao nono ano do Ensino Fundamental e a observação de campo - aulas
dadas. Para tratarmos as informações serão utilizados procedimentos de análise
qualitativa com base na revisão bibliográfica. Este projeto de pesquisa será
desenvolvido no período de março a dezembro de 2015.
Palavras chave: Projeto Político pedagógico. Educação Física. Professor.
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COMPARATIVO DE MOTIVAÇÃO ENTRE AS ABORDAGENS DESENVOLVIMENTISTA E CRITICO-EMANCIPATÓRIA
Marcio José Martinelli
Eliane Souza Oliveira dos Santos
A ideia da pesquisa surge exatamente do contraponto de uma abordagem com a
outra, pois enquanto na desenvolvimentista os autores defendem que o
movimento é o principal meio e fim da Educação Física, propugnando sobre este
aspecto a especificidade do seu objeto; na abordagem crítico emancipatória os
autores defendem o ensino crítico, com o sentido da emancipação do sujeito,
afirmando que o movimento humano é o diálogo do sujeito com o mundo, ou
seja, que existe um sentido e um significado no "se-movimentar". Ou seja, uma
defende uma linha de pensamento planejado, organizado e sistematizado para
as aulas enquanto a outra pede a participação do aluno na construção da aula
buscando do mesmo o raciocínio lógico visando a formação de um sujeito crítico.
As duas abordagens, apesar de seguirem linhas diferentes, tem o objetivo de
desenvolvimento e evolução de um conteúdo e, apesar de a premissa dessa
pesquisa não ser voltada ao conteúdo da aula, ele é um item importante dentro
do planejamento para as aulas e durante um período de tempo. Aulas com o
mesmo conteúdo, mas com abordagens diferentes, trazem respostas diferentes
dos alunos e um transcorrer diferente em cada situação de aula? Sendo assim, a
ideia não é observar qual conteúdo é trabalhado, e sim de que formas esses
conteúdos são trabalhados e, a partir disso, entrevistar os alunos buscando
conhecer qual a motivação para as aulas. A pesquisa tem como premissa avaliar
a motivação de alunos do ensino médio em aulas com duas diferentes
abordagens. A pesquisa será realizada em duas escolas localizadas no
Município de Várzea Grande-MT, e o questionário será direcionado a alunos do
ensino médio. Serão coletados dados de 4 turmas, nas quais todos os alunos
responderão ao questionário de análise descritiva, com abordagem quantitativa
e qualitativa de caráter exploratório. Os Questionários serão organizados em
dimensões, seguindo a similaridade dos relatos. A análise será feita a partir do
referencial teórico usado no trabalho com vista a buscar dados que revelem
diferenças e similaridades na forma como os conteúdos são trabalhados nas
abordagens Desenvolvimentista e Crítico-Emancipatória e a relação com a
motivação dos alunos.
Palavras chave: Abordagem Desenvolvimentista. Abordagem CriticoEmancipatória. Motivação
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ESPAÇO DESTINADO ÀS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PELA ESCOLA
PÚBLICA E PARTICULAR DE CUIABÁ
Maria Vitória Mendonça do Nascimento
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Com as mudanças ocorridas na educação pública nos últimos anos, nota-se a
necessidade de ampliação dos espaços da escola para atender às demandas da
atual conjuntura. Tais mudanças fizeram com que algumas escolas públicas
adotassem o sistema de contra turno para comportar as demandas da sociedade
moderna, assim, é comum o compartilhamento das quadras poliesportivas, que
antes eram o espaço destinado às aulas de Educação Física, agora abrigam
outras práticas oriundas de projetos implantados na educação pública. A criação
de espaços destinados ao processo de ensino e aprendizagem no estado de
Mato Grosso se inicia nas primeiras décadas do século XX. A partir de então,
tem-se como questão norteadora, conhecer a atuação das políticas públicas no
sentido de ampliação desses espaços para atender às demandas provenientes
do crescimento populacional e suas implicações. Analisar o espaço escolar
implica compreender a escola na ótica da cultura, considerando o envolvimento
de todos os sujeitos que compõem os espaços educativos. Este estudo tem
como objetivo verificar como está sendo utilizado o espaço destinado às aulas
de Educação Física pelas escolas públicas: estadual e municipal e escola
particular de Cuiabá – MT, tendo em vista conhecer o espaço destinado às aulas
de Educação Física, com o intuito de proporcionar aos acadêmicos de
licenciatura em Educação Física a compreensão do ambiente de atuação
profissional, por meio da análise das possibilidades, limitações e potencialidades
apresentadas no âmbito escolar das instituições pública e privada. A
metodologia a ser utilizada é a descritiva qualitativa, tendo como instrumentos de
coleta de dados um formulário de mapeamento, entrevista e questionário aberto.
O formulário será para o apontamento da estrutura física dos espaços
destinados às aulas de Educação Física. A entrevista e o questionário serão
aplicados aos coordenadores e professores existentes nas instituições amostras,
a saber, uma escola pública municipal, uma escola pública estadual e uma
escola particular. Este trabalho será desenvolvido em três etapas, a primeira
etapa teve início em setembro de 2014 a fevereiro de 2015, com a elaboração
do projeto de pesquisa. A segunda etapa que priorizará a coleta de dados de
março a julho de 2015. A terceira etapa de agosto a dezembro de 2015, que
priorizará análise e discussão dos dados; a entrega do trabalho escrito e a
defesa da monografia.
Palavras chave: Educação Física. Espaço. Escola.
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PUBLICAÇÕES DOS TRABALHOS ORIGINAIS NOS ARQUIVOS DA ESCOLA
NACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS (1945 – 1972)
Jayne do Nascimento Antunes
José Tarcísio Grunennvaldt
A pesquisa aprofunda o projeto sobre o Periódico Arquivos da Escola Nacional
de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil (1945-1972), -–
realizada em sua primeira etapa (2013-2014). Após catalogação e o
levantamento dos materiais produzidos, identificamos um elevado número de
publicações, as quais não teríamos tempo de explorar com mais acuidade,
decidiu-se para essa etapa da pesquisa o recorte sobre os Trabalhos Originais,
um dos 10 produtos da categorização elaborada pela equipe da pesquisa. Nessa
categoria foram encontrados 86 artigos, sendo que desse quantitativo 55 foram
descritos na pesquisa anterior. Quando de sua criação, a ENEFD saiu diferente
da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFI), essa deliberação nos faz pensar que
a Educação Física, por sua “forma escolar” ser distinta das demais disciplinas
escolares, foi contemplada com uma escola somente para ela, o que permite
admitir ser uma das possibilidades para o tratamento diferenciado das demais
licenciaturas. Mas, no tocante a sua produção de conhecimento, a ENEFD ter
surgida para liderar a produção e difusão de resultados de suas pesquisas e
procedimentos de ensino, soa como algo bastante inovador, ou seja, a
Educação Física produzir e difundir o conhecimento para a comunidade
acadêmica, destacando assim sua importância. Objetivou-se analisar quais
concepções de pesquisa, de ensino e de esporte foram divulgadas na Revista
Arquivos da ENEFD de 1945 a 1972, no recorte da categoria denominada
Trabalhos Originais, verificar que tipos de pesquisas eram publicados nos
Trabalhos Originais, destacando os autores, se médicos, professores de
educação física ou militares. Como procedimento metodológico por se tratar de
uma pesquisa do tipo bibliográfica descritiva ela procura captar as características
de determinado fenômeno que em nosso caso o foco e a produção bibliográfica
de um periódico de uma instituição significativa da educação física brasileira. A
população considerada para efeitos de nossa pesquisa é a produção contida nos
arquivos publicados pela ENEFD. Dentre os resultados obtidos na primeira etapa
da pesquisa, verificou-se nas produções analisada três hipóteses. H1- A
produção científica na ENEFD enfatiza o corpo biológico na produção dos
artigos divulgados. Nessa concepção de estudos e pesquisas verificamos a
ocorrência de 26 artigos, equivalente a 47, 27% do total pesquisado. H2- A
produção científica privilegiou uma leitura de esporte convencional em seus
artigos. Sob essa hipótese na produção, constatamos a incidência de 08 artigos,
o que equivale a 14,54% do total da amostra analisada. H3- Os artigos
enfatizaram a produção de conhecimento do corpo preponderantemente em sua
perspectiva biológica-funcional. Porém alguns artigos sinalizam uma produção
destacando a educação e sua relação com a história, a antropologia e a filosofia
em um contexto educacional maior na qual ganhavam ênfase as danças, as
lutas e os esportes em suas possibilidades educativas. Nessa categoria de
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hipótese a incidência de artigos foi de 21 artigos, equivalente a 38,18% dos
artigos analisados na pesquisa por ora. Dentre os trabalhos originais constam,
principalmente, textos de professores da ENEFD, desde os catedráticos,
assistentes e instrutores, tendo em vista que o periódico fora criado para
estimular a produção e divulgação dos professores e incipientes pesquisadores
do exercício e do esporte.
Palavras chave: Arquivos da Escola Nacional de Educação Física e Desportos.
Produção Científica. Estudo de Periódicos.
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A OPERACIONALIZAÇÃO DO ESPORTE EM ESCOLAS DE INICIAÇÃO: O
FUTEBOL QUE SE ENSINA
Elson Oliveira
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
José Tarcísio Grunennvaldt
O projeto trata de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo que será
realizado no primeiro semestre de 2015 como Trabalho de Conclusão de Curso.
Este estudo procura saber como tem sido utilizado o futebol na sua
operacionalização em escolas de iniciação partindo do pressuposto inicial do
surgimento das escolas de futebol, o envolvimento mundial e, principalmente,
nacional com esta modalidade, isto nos desperta a necessidade de trazer
questionamentos dos fatores que impulsionaram esse crescimento e a busca por
elementos da compreensão desse fenômeno, bem como apresentar os pontos
de vista vislumbrados na atualidade sobre o mesmo. As escolas de futebol se
propagam pela sociedade e passam também a ocupar parte da rotina de
crianças e jovens (mais tempo que as famílias), entretanto se estes espaços
ainda se apresentarem compromissados com uma lógica adulta que por muito
são regidas pelo ímpeto capitalista, impregnando as crianças com propostas e
propósitos sem ao menos as enxergarem como crianças em potencial
desenvolvimento estariam tornando a iniciação esportiva em uma grande fábrica
de frustração. Nesse sentido, perguntamos: Quais as lógicas do ensino na
iniciação esportiva? Assim descrever e analisar a operacionalização do futebol
em escolas de iniciação é o objetivo geral do projeto. Para tanto nos
recorreremos dos instrumentos de coleta: entrevista semiestruturada,
questionário aberto e observação estruturada, para levantamentos das bases de
informações que nos possibilitará baseados na literatura existente apresentar e
discutir os dados obtidos. O trabalho quer trazer subsídios para professores,
pais, técnicos, treinadores e dirigentes, e elementos para uma reflexão sobre
como se encontra o processo e como podemos otimizá-lo, potencializá-lo e
proporcionar ao decorrer da interação dos alunos com a modalidade esportiva o
desenvolvimento de todos os aspectos humanos.
Palavras chave: Escola de Futebol. Iniciação Esportiva. Educação Física.
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MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
Bernardino Manoel da Silva Espírito Santo
Eliane Souza Oliveira dos Santos
O presente trabalho se constitui como um projeto de pesquisa, que procura
entender a motivação dos alunos nas aulas de educação física. A educação
física como disciplina escolar, se caracteriza como uma atividade prática e é um
conteúdo pedagógico que compõe o currículo educacional e participa da
formação do aluno. Este fenômeno merece bastante atenção e está sempre em
evidência, principalmente nas aulas de educação física, onde o professor tem
que saber interpretar e entender o que acontece com os seus alunos, pois cada
indivíduo é único e responde de diferentes maneiras a certos estímulos. Estudos
já realizados apontam que alguns alunos participam das aulas de educação
física porque são obrigados e precisam estar nas aulas para obterem notas,
outros comparecem porque gostam de esportes. Com isso nos instigamos com a
seguinte problemática: O que leva os alunos do ensino médio de uma
determinada escola a frequentarem as aulas de educação física? Dessa forma, o
objetivo geral desta pesquisa será investigar o que motiva os alunos do ensino
médio a participarem das aulas de educação física. Para tanto, procuraremos
identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos que levam os alunos a
acompanharem essas aulas; verificar porque esses alunos se sentem motivados
ou não a participarem das aulas; qual a opinião do professor sobre o que motiva
os alunos e, ainda; qual a motivação do professor para desenvolver as aulas.
Esta pesquisa será de cunho qualitativo-descritivo, sendo que, a amostra será
composta pelo professor e todos os alunos do ensino médio de uma escola
estadual da cidade de Nossa Senhora do Livramento, situada a 40 km da capital
e que estejam frequentando as aulas, seja no período matutino ou vespertino,
através de questionário abertos. Este trabalho será executado entre o período
letivo de 2015/1 a 2015/2. Estudar a motivação é muito importante, porque ela
pode ter um papel determinante nas aulas já que é elemento chave tanto na
aprendizagem quanto na manutenção ou mudança de comportamentos além de
ser uma força propulsora que faz com que desempenhemos as mais diversas
tarefas.
Palavras-chave: Motivação; Ensino Médio; Educação Física.
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EDUCAÇÃO FÍSICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NA EDUCAÇÃO
INFANTIL: UM ESTUDO NAS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE CUIABÁ
Thaís Caroline de Pinho Alvarenga
José Tarcísio Grunennvaldt
Este projeto de pesquisa foi construído tendo em vista o afeto para com as
crianças pequenas e devido às ricas experiências e uma séria de inquietações
observadas durante a disciplina de Estágio Supervisionado em Educação Infantil
do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Mato
Grosso. Sabendo que a escola de educação infantil é um lugar de descobertas e
ampliação das experiências sociais, educativas e individuais, consideramos que
a Educação Física tem um papel importante na educação infantil. Porém isso
implica que as práticas escolares devem respeitar e compreender o universo da
cultura infantil, percebeu-se então a necessidade de um estudo mais
aprofundado sobre a Educação Física como componente curricular na educação
infantil. Com essa atribuição a educação física se depara com necessidade de
uma organização e desenvolvimento curricular dessa disciplina na escola e em
especial na educação infantil, com isso nos instiga a seguinte questão: As
práticas pedagógicas encontradas nas aulas de Educação Física (EF) na
educação infantil legitimam a disciplina como componente importante na
escolarização das crianças pequenas? Dessa forma, o objetivo desta pesquisa
será compreender a inserção da Educação Física enquanto componente
curricular na educação infantil verificando seus limites e possibilidades como
componente curricular da educação básica. Esta pesquisa será de cunho
qualitativo; os participantes desta pesquisa serão quatro escolas da rede
municipal da cidade de Cuiabá/MT com contextos sociais diferentes e escolhidas
pelo contato da faculdade de Educação Física por meio da disciplina estágio
supervisionado desenvolvidas nas escolas: E.M.E.B Prof. Tereza Lobo, E.M.E.B
Orlando Nigro, E.M.E.B Santa Cecília e E.M.E.B Maria Ambrósio. Esta pesquisa
realizar-se-á em quatro fases distintas: 1- Entrega da carta de aceite e do termo
de consentimento livre e esclarecido para gestores e professores da escola; 2coleta dos planejamentos anuais, bimestrais e/ou semanais dos professores. 3entrevistas com gestores e professores de Educação Física; 4- observação das
aulas de Educação Física dos professores participantes do estudo. A pesquisa
dar-se-á durante Setembro de 2014 com a elaboração do projeto de pesquisa e
escolha do orientador, já o desenvolvimento deste estudo terá seu início em
fevereiro de 2015 a dezembro de 2015, concluindo a etapa com a divulgação no
ano de 2016. Esse projeto de pesquisa é de importância singular, pois aponta
para a necessidade de um aprofundamento acerca das discussões sobre a
educação física de 0-5 anos, pois a Educação Física precisa se inventar não
repetindo o velho, ela precisa se fazer completamente nova junto aos alunos,
precisamos compreender a educação das crianças pequenas não apenas como
um processo que se encerra na escola, mas também como um espaço de
produção de cultura, o professor de Educação Física pode contribuir ao adotar
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um olhar diferente sobre a criança e admitir a necessidade escutá-la e conhecêla para pensar em suas práticas pedagógicas.
Palavras-chave: Educação Infantil; Componente Curricular; Sensibilidade.
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O FUTSAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM ALGUMAS ESCOLAS
ESTADUAIS DE CUIABÁ-MT
Alexsandro William dos Santos Franco
Tomires Campos Lopes
O futebol é uma paixão nacional, sendo que entre as variações existentes, o
esporte que mais se assemelha a ele é o futsal. A realidade das escolas
brasileiras aponta que se pratica mais o futsal ao invés do futebol, devido às
estruturas das escolas públicas não serem adequadas para a prática do futebol
de campo, pois existem mais quadras do que campos. Esse esporte tem uma
aceitação muito grande nas escolas, tanto pelos alunos quanto pelos
professores, se colocando como primeiro na preferência. Apesar de ser um
esporte desejado por várias pessoas nas escolas, existem de forma
contraditória, ainda alguns estudantes que resistem à modalidade excluindo-se
das aulas de Educação Física, seja como reflexo da postura de alguns
professores em buscar e ofertar outras modalidades, seja por opção desses
estudantes. Assim, esse trabalho tem os seguintes objetivos: identificar quais
são os alunos e seus motivos para tal postura nas aulas desse componente
curricular; compreender os motivos da não aderência à modalidade e; quais
outras atividades físicas alternativas seriam eleitas pelos estudantes como
alternativa ao futsal. A pesquisa parte do seguinte pressuposto: que a escola
recebe várias tribos ou grupos sociais diferentes com uma vasta experiência em
diversas áreas, sendo assim, pode ser esse o motivo de algumas pessoas não
gostarem do futsal. Outro fato pode ser de algumas pessoas não se saírem bem
nessa prática esportiva, e por isso não querem praticá-la. Serão selecionadas
quatro escolas estaduais de ensino médio do município de Cuiabá-MT, tendo
como sujeitos os professores de Educação Física e os alunos. Os dados serão
obtidos por meio de um questionário com perguntas abertas e fechadas e por
entrevista. Este questionário visa determinar qual é a percentagem de horas total
de aulas voltadas à prática de esporte, e deste total, quantas horas são
disponibilizadas para o futsal. Além disso, pediremos que o professor nos
indique se existem alunos que não participam da aula quando é futsal, e caso a
resposta seja afirmativa, quais são esses alunos. Após a identificação destes
alunos será aplicado um questionário aberto e fechado que será respondido
pelos alunos de forma individual. Após a aplicação do questionário será
realizada entrevista semiestruturada com gravação de áudio para cada aluno,
para tentar identificar a cultura popular e o que gostam de fazer, para melhorar a
metodologia de ensino proporcionando a inclusão da identidade cultural para
esses alunos. A coleta de dados será realizada no primeiro semestre de 2015, e
no segundo semestre iremos realizar o procedimento de análise de dados
procurando encontrar uma resposta para não prática de futsal por esses alunos
organizando-os em categorias similares e procurando identificar padrões,
tendências, relações bem como associações de causa – efeito. A abordagem
que se pretende seguir será qualitativa tendo em vista que visamos descrever os
tipos ou classes. Espera-se que a pesquisa nos traga respostas para o
fenômeno da evasão das aulas nesse momento específico e que nos permitam
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encontrar soluções a serem utilizadas pelos professores de Educação Física no
trato com esse público seleto.
Palavras-chave: Futsal. Ensino Médio. Educação Física.
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A SAÚDE RENOVADA NA ESCOLA: UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA
UTILIZAÇÃO DESSA PROPOSTA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS
ESCOLAS ESTADUAIS DA CIDADE DE CUIABÁ – MT
Saulo Ramos Rodrigues
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
José Tarcísio Grunennvaldt
Apresentamos nesse trabalho a abordagem da saúde renovada, desenvolvida
por Guedes & Guedes(1994), e Nahas & Nahas (1997) que será o tema central
dessa pesquisa, pois iremos verificar a presença da proposta, nas aulas de
educação física escolar. Considerando-se que ambas as proposições
Guedes(1994) e Nahas(1997), já não são tão recentes, pois datam de meados
da década de 1990, e entendemos que não se justifica o desconhecimento dos
profissionais da área a respeito dessa abordagem. Diante desse panorama,
levantamos o seguinte problema de pesquisa: essa abordagem está sendo
trabalhada pelos docentes nas aulas de educação física, com o devido
conhecimento dos seus pressupostos metodológicos e epistemológicos?
Objetivamos verificar se a proposta Saúde Renovada está sendo trabalhada
pelos docentes de educação física, em suas intervenções, nas escolas
estaduais do Ensino Médio em Cuiabá – MT. Este estudo se caracteriza como
uma pesquisa de cunho qualitativo de natureza descritiva. Triviños (1987) nos
esclarece que a pesquisa qualitativa surge de modo mais ou menos natural em
seus primórdios (no campo antropológico e sociólogo e depois na esfera da
educação) visto a percepção dos pesquisadores de que muitas das informações
sobre a vida dos povos não podem ser quantificadas e precisavam ser
interpretadas de forma muito mais ampla [...] (TRIVIÑOS, 1987, p. 120).
Selecionaremos escolas aleatoriamente na região norte da cidade de Cuiabá. A
pesquisa terá como amostra professores que lecionam a matéria educação física
para alunos do ensino médio, nas escolas estaduais da cidade de Cuiabá, com
graduação comprovada através de diplomas, graduação realizada na década de
1990 e, posteriores, concursado na rede estadual de educação, e de livre
consentimento. A coleta de dados será realizada no ambiente da prática social
da docência, tanto na parte conceitual como na parte prática dos envolvidos na
coleta mediante sua autorização para utilização dos dados no estudo.
Entendemos que é imprescindível considerar o espaço e o meio criado para o
desenvolvimento das intervenções e como os agentes se contextualizam com o
espaço. Defendendo a necessidade de se considerar o local e as relações na
qual se encontram os sujeitos da pesquisa.
Palavras-chave: Educação Física. Saúde Renovada. Ensino Médio.
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GINÁSTICA GERAL COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Maria Rita Moraes Vitório
Ana Carrilho Grunennvaldt
O presente trabalho foi desenvolvido como atividade de conclusão da disciplina
de Elaboração de Projeto de Pesquisa do curso de Educação Física da
Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. A
Educação Física Escolar envolve vários conteúdos. Modalidades esportivas, a
dança e as lutas fazem parte desses conteúdos aplicados nas aulas de
Educação Física. A Ginástica também está inserida nesse meio, com suas
ramificações. A Ginástica rítmica, a Artística, a Laboral, a de Academia e a
Ginástica Geral são exemplos dos vários tipos de ginásticas existentes e
praticadas no Brasil. Nas escolas, a prática da Ginástica proporciona aos alunos
uma vasta experiência de possibilidades corporais, é uma modalidade, no qual o
aluno se expressa corporalmente, promovendo ao aluno autonomia motora.
Nesse contexto, se insere a Ginástica Geral, também conhecida como ginástica
para todos, apresenta-se como sendo a ideal para o trabalho com a ginástica na
escola e recomendada por não ter uma finalidade competitiva, sua motivação
acontece pela auto- superação, e não pela superação do outro. Como também
possibilita o desenvolvimento de trabalhos com grupos mistos ou heterogêneos,
em termos de desempenho e habilidades. A GG (Ginástica Geral) é tida como a
ginástica ideal para ser aplicada nas escolas, proporciona aos alunos trabalhos
em conjunto, pois a maioria dos trabalhos envolvendo a GG são desenvolvidos
por grandes grupos de pessoas. Não tem caráter competitivo, tornando a aula
mais agradável para aqueles alunos que se julgam incapazes de participar de
competições ou torneios. A GG proporciona o privilégio de inserirmos outros
tipos de atividades cooperativas onde os alunos tenham oportunidade de realizar
trabalho em grupo, aprenderão a respeitar os limites dos colegas, trabalharão o
lúdico, a busca pelo prazer, sem se preocuparem em ganhar ou perder, pois o
que mais importa é participar. Todos esses benefícios encontrados na Ginástica
Geral, todavia seu conteúdo não é visto com frequência nas escolas, ou, até
mesmo, nunca visto. A falta de conhecimento da modalidade pelos professores,
talvez, a torne distante do contexto escolar, porém nas Universidades de Cuiabá
(local da pesquisa), na grade curricular dos cursos de Educação Física –
Licenciatura, a Teoria e Prática da Ginástica Geral, é encontrada no currículo,
assim como outras modalidades desportivas mais conhecidas. O objetivo desta
pesquisa visa identificar a existência do conteúdo GG nas aulas de Educação
Física de escolas públicas de Ensino Médio de Cuiabá – MT. A proposta será
identificar se existe a utilização do conteúdo Ginástica Geral nas aulas de
Educação Física, através de um questionário elaborado para professores de
Educação Física com o tema: Ginástica Geral Escolar. O questionário abordará
questões sobre a GG Escolar, a aplicação desse conteúdo, pelos professores,
na escola; se trabalham quais as dificuldades dessa prática; o espaço físico
utilizado para essa prática. Serão escolhidos 15 professores de escolas da rede
pública de Cuiabá, que atuam em escolas do Ensino Médio para a amostra da
pesquisa. O presente projeto será desenvolvido em duas etapas: primeira etapa
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de março a julho de 2015, privilegiando a coleta e organização dos dados e na
segunda etapa de agosto a dezembro de 2015, privilegiando a análise e
discussão dos dados, redação e apresentação do trabalho de conclusão.
Palavras chave: Educação Física. Ginástica Geral. Ensino Médio.
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POR QUE NÃO A DANÇA, PROFESSORES?
Edevaldo Gonçalves Siqueira
Beleni Salete Grando
A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente
curricular obrigatório da educação básica, segundo a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Brasileira – LDBEN 9.394/1996. Tendo como um dos conteúdos a
dança, esta prática social marcada pela cultura de cada grupo e sociedade, ao
se integrar à Educação Física se porta como elemento relevante da cultura
corporal do movimento. Respaldado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais –
PCNs, documento que orienta o projeto pedagógico da escola, este conteúdo
deve ser desenvolvido no âmbito escolar. No entanto, vários estudos apontam
por sua ausência na prática pedagógica dos professores de Educação Física, e
que este reclama por reconhecimento e valorização no currículo escolar. Assim
como a Educação Física reclama por espaço na escola, a dança busca
igualdade na relação com os outros conteúdos da Educação Física escolar, pois,
embora ela possa estar resguardada pelos PCNs, não significa que
necessariamente esteja inserida no contexto educacional. Nesse contexto, este
projeto de trabalho de conclusão de curso tem como objetivo diagnosticar sobre
o papel que a dança ocupa ou não no contexto educacional, tendo por referência
as aulas de Educação Física. Este estudo caracteriza-se como sendo de
natureza descritiva e qualitativa. A pesquisa se desenvolverá em duas partes.
Na primeira fase, estaremos estudando a literatura sobre dança, em especial
sobre dança em Mato Grosso e como estes conhecimentos são socializados na
grande Cuiabá. Após elegermos as escolas de Várzea Grande e Cuiabá, por
indicação dos pares, elegeremos 20 (vinte) professores para aplicarmos um
questionário com 10 (dez) perguntas objetivas e subjetivas, totalizando 20 (vinte)
perguntas, abordando os tópicos: saberes dos professores sobre os conteúdos
da dança; o que ensinam de dança; como ensinam ou tematizam a dança nas
aulas; o gosto pelo trabalho com a dança e de que forma organizam isso no
planejamento; entre outras. Os professores de Educação Física envolvidos
serão de escolas Estaduais e Municipais de Educação Básica dos Municípios de
Cuiabá e Várzea Grande/MT. A segunda fase será desenvolvida com três dos
professores(as) que demonstraram interesse em vivenciar o ensino da dança.
Nesta será elaborada de cinco a dez aulas de dança com a parceria
pesquisador-professor, a serem ministradas com turmas do ensino fundamental
II (6º ao 9º ano), cuja idade varia entre 10 a 13 anos. A coleta de dados será
realizada no primeiro semestre de 2015, e no segundo semestre inicia-se os
procedimentos para realização de análise de dados. A previsão de entrega e
defesa da monografia, juntamente com todas as considerações que tangem este
trabalho está prevista para dezembro de 2015.
Palavras-chave: Educação Física. Dança. Escola.
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A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS QUE ENVOLVEM O TREINAMENTO DO
VOLEIBOL PARA OS RESULTADOS OBTIDOS PELAS ESCOLAS NOS
JOGOS ESTUDANTIS CUIABANOS
Edevaldo Gonçalves Siqueira.
Weverson Vieira de Oliveira.
Tomires Campos Lopes
Os jogos estudantis cuiabanos completaram 39 edições no ano de 2014,
contando com a participação de escolas municipais, estaduais, federais e
particulares da cidade de Cuiabá – MT. Diversas modalidades esportivas são
oferecidas, dentre elas o voleibol. Neste cenário, objetivamos neste estudo
identificar e analisar os processos envolvendo o ensino do voleibol em escolas
participantes dos Jogos Estudantis Cuiabanos, buscando diferenciar os tipos de
situações que permite determinadas escolas terem melhores resultados do que
outras. Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa e descritiva, iniciando-se
com estudos da literatura sobre o voleibol, aliado à pesquisa de campo, uma vez
que houve o contato com 5 (cinco) escolas participantes do evento, sendo 3
(três) da rede pública e 2 (duas) da rede particular de ensino. O instrumento de
coleta de dados um questionário com 11 (onze) questões abertas e fechadas,
onde se buscou qualificar parte dos aspectos que envolvem as aulas de
Educação Física com foco ao voleibol, enquanto conteúdo e modalidade
esportiva, como também, na situação específica da preparação e organização
para os jogos estudantis. Tendo como eixo norteador as seguintes questões:
sua escola possui quadra esportiva; a escola possui materiais para a prática do
voleibol; qual carga horária disponibilizada para as aulas de Educação Física;
dentre outras. Com os dados obtidos nos questionários respondidos pelos
treinadores, iniciaram-se os procedimentos para realização da análise,
juntamente com revisão bibliográfica. Foram observados resultados significativos
de escolas no que se refere a desempenho nos jogos escolares, em
consequência de aspectos apontados e analisados. Considera-se que o
caminho traçado por uma equipe esportiva para se chegar a melhores resultados
numa competição é norteado por diversos fatores a serem conquistados, dentre
eles espaço e materiais apropriados, organização e estruturação de treinamento,
carga horária suficiente de treinamento para desenvolvimento técnico e tático,
etc. Constatou-se que na verdade a mais valiosa de todas as ferramentas para
conseguir levar sua equipe à vitória é o próprio treinador/professor com seu
conhecimento.
Palavras-chave: Educação Física. Voleibol. Jogos Estudantis.
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AVALIAÇÃO FÍSICA DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS
ESPECIAIS (BOPE), DO 1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR (1º BPM) E DO
QUARTEL DO COMANDO GERAL (QCG) DA PM-MT
Susane Tamanho
Carlos Alexandre Fett
Historicamente a Educação Física Militar tem suas bases nos nossos
antepassados, em que a sobrevivência sempre esteve associada ao ato de lutar
ou fugir. Por consequência do estilo nômade os deslocamentos eram realizados
com frequência, sempre em busca de novas áreas de caça e plantio. Ainda temse que a prática de exercícios físicos por militares busca a manutenção da boa
forma para que suas atividades possam ser realizadas de maneira eficiente.
Assim, o objetivo deste estudo é verificar se o preparo físico dos policiais
militares de mato grosso é satisfatório para o desempenho dos diferentes tipos
de atividades por eles exercidos. Ainda, o policial militar que trabalha na
atividade especializada está mais preparado fisicamente comparado aos que
trabalham no policiamento ostensivo ordinário e no serviço administrativo? A
pesquisa comparará o desempenho físico dos policiais militares de três unidades
policiais do município de Cuiabá-MT, buscando identificar as dificuldades
apresentadas para a execução das atividades e ainda propor treinamento a
serem desenvolvidos por estes para melhorar o desempenho físico. A amostra
será composta de 60 (sessenta) policiais militares divididos em três grupos
distintos: Batalhão de Operações Policiais Especiais (n=20); 1º Batalhão de
Polícia Militar (n=20), e; Quartel do Comando Geral (n=20). Todos serão
submetidos à avaliação de 5 (cinco) exercícios sendo eles: abdominal tipo
remador; flexão de braço; sustentação na barra fixa, corrida de 12 minutos
(Cooper) e natação, anamnese e medidas antropométricas. Os dados serão
apresentados na forma de percentil e correlação de Pearson entre antropometria
e desempenho. O presente projeto de pesquisa justifica-se primeiramente, pois
até o momento não houve nenhum estudo sobre o tema e também por um
anseio pessoal da acadêmica que é policial militar e preocupa-se com o tema
em questão. Outro ponto a ser destacado é que a partir dos dados levantados e
das conclusões a serem descobertas poderão ser realizadas mudanças na
forma de treinamento e, consequentemente, ocorrer um melhor rendimento do
policial militar na atividade por ele ora desempenhada. O cronograma de
execução da pesquisa iniciará no mês de março com previsão de finalização no
mês de outubro.
Palavras chave: Desempenho físico. composição corporal. segurança pública.
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COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA NA
RECUPERAÇÃO APÓS TESTE PROGRESSIVO MÁXIMO EM JOVENS
SEDENTÁRIOS
Gabriel Kolesny Tricot
Jaqueline Alves Araújo
Gisela Arsa
Lucieli Teresa Cambri
O comportamento da frequência cardíaca (FC) é amplamente estudado em
diversas condições associadas ao repouso, ao exercício físico e em menor
escala, na recuperação. A FC é controlada primariamente pelo sistema nervoso
autonômico (SNA), pelos seus ramos simpático e parassimpático, que possuem
papel de estimular e inibir o aumento da FC, respectivamente. Uma vez que, a
atuação simpática apresenta-se elevada, repercute no aumento da FC e
diminuição de sua variabilidade (VFC) estando relacionados à doenças crônicas
degenerativas. Na população em geral, a recuperação da FC é um indicador da
atividade do SNA e tem-se apresentado como um forte preditor de mortalidade.
A FC e a VFC são medidas não invasivas, que permitem analisar o SNA
cardíaco em indivíduos. Jovens sedentários sem doenças associadas, não vêm
sendo avaliados, principalmente ao considerar as respostas do SNA durante a
recuperação pós-exercício. A partir disto, o presente estudo tem como objetivo
determinar o comportamento VFC na recuperação em jovens sedentários, assim
como, verificar a associação entre estas variáveis. METODOLOGIA: Serão
avaliados 20 jovens sedentários do sexo masculino, com idade entre 18 a 25
anos. Na avaliação antropométrica as variáveis analisadas serão massa corporal
e estatura, para determinação do IMC, assim como circunferência da cintura, a
pressão arterial sistólica e diastólica na posição sentada após 10 minutos de
repouso, a FC e a VFC, mensuradas nos 5 minutos finais do repouso, utilizando
cardiofrequencímetro portátil com registros batimento a batimento, por meio dos
intervalos R-R. Os índices de VFC utilizados serão os referentes ao domínio do
tempo: desvio padrão dos intervalos R-R instantâneos (SD1); desvio padrão dos
intervalos R-R analisados em longo prazo (SD2); raiz quadrada da média das
diferenças sucessivas ao quadrado, entre R-R adjacentes (RMSSD); desvio
padrão de todos os intervalos R-R normais gravados em um intervalo de tempo
(SDNN); percentagem das diferenças sucessivas entre os intervalos R-R que
são ˂ 50 ms (pNN50), assim como, do domínio da frequência: componente de
alta frequência (HF); componente de baixa frequência (LF); e suas unidade
normalizadas; componente de muito baixa frequência (VLF); razão LF/HF; tanto
em repouso quanto na recuperação. Em seguida, será realizado teste
progressivo máximo em cicloergômetro, com carga inicial de 15w, acréscimo de
15 w/min e 60 rpm até a exaustão voluntária. Ao final do teste, o período de
recuperação será realizado de forma ativa durante 5 minutos com 15 w, sendo
determinando o percentual de queda da FC (%QFC) e os índices de VFC a cada
30 segundos. O comportamento da VFC será determinado comparando-se os
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índices de VFC a cada 30 segundos durante os 5 minutos na recuperação pela
ANOVA One-way e Post Hoc de Bonferroni (p<0,05). CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Este trabalho visa elucidar os determinantes (retomada vagal ou retirada
simpática) da recuperação da FC nos instantes iniciais pós-exercício.
Palavras chave: Jovens sedentários. Variabilidade da frequência cardíaca.
Recuperação.
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EDUCAÇÃO FÍSICA E O PROJETO MAIS EDUCAÇÃO: UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA
Sávio Félix Oliveira
Luciane de Almeida Gomes
A rede pública de ensino no nível básico busca oferecer para todos, uma
educação de qualidade, como forma de assegurar o desenvolvimento do país e
garantir direitos especialmente para as classes menos favorecidas. O espaço
formal destinado à educação dos futuros cidadãos são as escolas, que vem
incrementando o Programa Mais Educação para expandir sua carga horária,
oferecendo uma educação integral para melhorar índices de econômicos, sociais
e culturais. O Programa Mais Educação é um meio de ampliar o tempo de
permanência dos alunos na escola, buscando uma melhora do ensino público e
possibilitando acesso à educação destinado a crianças, adolescentes e jovens
que sejam de famílias que possuem baixa renda, cursando o Ensino
Fundamental que possuem altas taxas de desistência e abandono, uma forma
de combater as desigualdades sociais através da educação que possui uma
relação com escola, comunidade e família. O programa prevê acesso a espaços
de cultura, esporte, lazer, entre outros, enfatizando a cultura local devendo estar
em consonância com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. O que tem
acontecido é que as aulas de educação de física e do programa mais educação
estão acontecendo simultaneamente no mesmo espaço com turmas numerosas,
alinhadas aos projetos políticos pedagógicos escolares, buscando oportunizar
uma educação aos alunos que tornem cidadãos conscientes e críticos, mas
trazendo limitações tanto para as aulas de Educação Física quanto para as
atividades do programa. As escolas campo de estágio no Ensino Fundamental
têm revelado que a organização dos espaços das aulas de Educação Física tem
exigido das escolas repensarem sua organização para atender ao objetivo maior
que é a educação. Especialmente as escolas de grande porte, com muitas aulas
de Educação Física onde já se encontram o programa mais educação em que o
espaço das aulas chega a ser divido, ou seja, as aulas acontecem
simultaneamente ao programa, tirando atenção das aulas em ambos os casos.
Esses conflitos nos levam a refletir sobre o espaço de direito à educação,
exigindo repensar esses espaços como de garantia de direitos, onde o papel da
educação, da escola se cumpra na oferta de uma Educação com Qualidade
Social. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é investigar como os espaços
têm se organizado pedagogicamente e estruturalmente nas aulas de Educação
Física, tornando a aproximação do Programa Mais Educação com a Educação
Física necessária. Caracteriza-se como pesquisa descritiva com uma
abordagem qualitativa. O instrumento de coleta de dados utilizado trata-se da
entrevista semi-estruturada. O lócus da pesquisa são 2 escolas da rede
municipal de Cuiabá-MT, que desenvolvem o programa Mais Educação. Os
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sujeitos da pesquisa são os professores de Educação Física e orientadores
pedagógicos das escolas. Espera-se apontar caminhos para que tanto a
Educação Física, como o Programa Mais Educação se aproximem na tentativa
de garantir os direitos fundamentais dos estudantes.
Palavras-chave: Educação Física, Programa Mais Educação, Escola.
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BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Bruna de Oliveira Carmo
Luciane Almeida Gomes
O bullying é um assunto que vem crescendo e está cada vez mais presente na
vida das pessoas, em seus diversos ambientes de convivência, inclusive na
escola. Nesse sentido, esse trabalho assume a intenção de identificar a
ocorrência de bullying nas aulas de Educação Física e as estratégias de
combate a essas manifestações. O bullying pode ser considerado um grave e
complexo problema social (LOPES NETO, 2011; SILVA, 2010), uma vez que
suas consequências podem acarretar danos irreversíveis não só as suas
vítimas, mas também, a todos que, de alguma forma, se encontram envolvidos
no evento, sendo fato que todos, sem exceção, precisarão de orientação e ajuda
(ABRAMOVAY; RUA, 2003; ALBINO; TERÊNCIO, 2013; CALHAU, 2011;
LOPES NETO, 2011; SILVA, 2010; TEIXEIRA, 2011).Para ser considerado
bullying é necessário ter a intensão da agressão. Outros autores, como
(Rodrigues, Assmar e Jablonski, 2000: 206), concordam quando definem
agressões “como qualquer comportamento que tem a intenção de causar danos
físicos ou psicológicos em outro organismo ou objeto”. Acredito que se esses
atos forem identificados e trabalhados com metodologias para reprimir essa
violência na escola, as consequências futuras podem ser amenizadas. Nas aulas
de Educação Física, os alunos têm mais contato físico e precisam trabalhar em
coletivo e, muitas vezes, de forma competitiva. Suas delimitações motoras e
suas características culturais são mais enfatizadas pelas atividades promovidas
pela disciplina. Segundo Lopes Neto e Saavedra (2003:18), existem dois tipos
de agressões: “ações diretas: subdivididas em físicas (bater, chutar, tomar
pertences) e verbais (apelidos, insultos, atitudes preconceituosas). E as ações
indiretas (ou emocionais): relacionam-se com a disseminação de histórias
desagradáveis, indecentes ou pressões sobre outros, para que a pessoa seja
discriminada e excluída de seu grupo social”. Segundo Silva (2010), pode
classificar os protagonistas do bullying escolar em: Vítima típica (apresentam
pouca habilidade de socialização, são frágeis fisicamente e fora do padrão
estabelecido por um grupo); Vítima provocadora (provoca em seus colegas
reações agressivas contra si mesma); Vítima agressora (aquela que recebe a
agressão e comete a agressão com pessoas mais frágeis; Agressores (ambos
os sexos, não aceitam ser contrariados ou frustrados); Espectadores (passivos,
ativos e neutros). Este trabalho assume a intenção de identificar a ocorrência de
bullying nas aulas de Educação Física e as estratégias de combate a essas
manifestações. E de maneira mais específica, identificar se os professores de
Educação Física identificam a ocorrência de bullying em suas aulas; identificar
como esse fenômeno é tratado quando identificado; conhecer os métodos e
estratégias de ensino dos professores de Educação Física para combater o
bullying em suas aulas; conhecer os resultados dos métodos diferenciados
aplicados anteriormente pelo professor, para o combate do bullying nas aulas de
Educação Física. A pesquisa será de natureza qualitativa, tendo como. sujeitos
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da pesquisa diversos docentes da disciplina de Educação Física do Ensino
Fundamental, em escolas públicas e privadas.
Palavras-chave: Bullying. Educação Física. Escola
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COMPORTAMENTO DA GLICEMIA DURANTE SIMULAÇÕES DE COMBATE
EM LUTADORES DE JUDÔ E JIU JITSU
Stephano Di Carlo Pomponi
Carlos Alexandre Fett
Ainda não se sabe ao certo a origem das artes marciais, sabemos apenas que
ao longo dos anos ela sempre se fez presente na cultura de diversos povos pelo
mundo. Relatos e alguns achados levam a indícios de que tudo possa ter tido
seu início cerca de 5.000 a.C. Mediante a este contexto histórico e cultural das
artes marciais procuramos, nesta pesquisa entender um pouco mais o
funcionamento e alteração de alguns marcadores metabólicos que acontecem
com os lutadores durante a prática do judô e jiu jitsu. Há de se saber que as
artes marciais são consideradas exercícios intermitentes, uma vez que
praticadas de maneira aguda o sistema glicolítico será mais solicitado, porém
quando praticadas de maneira crônica podem causar adaptações metabólicas
no organismo, mas o que realmente pode determinar qual via energética o
metabolismo usará são fatores como o tempo da luta e ao estilo ao qual se
recorreu para lutar. Este estudo é de natureza aplicada do tipo clinico com
intervenções agudas, para investigação das alterações da glicemia em lutadores
após lutas simuladas de judô e jiu jitsu. Participarão da pesquisa sujeitos
homens praticantes da modalidade há mais de 1 ano. A coleta bioquímica para
medir a glicemia, será feita com aparelhos e reagentes específicos, não haverá
limitação alimentar e as lutas vão ter 3 rounds com cinco minutos cada. Após a
intervenção pode-se observar que houve um aumento glicêmico entre os rounds
sendo o terceiro round o mais significante para variáveis glicêmicas em relação
ao momento basal, o que indica que os atletas estavam preparados para um
combate de três rounds de cinco minutos
Palavras-chave: Judô. Jiu Jitsu. Glicemia.
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EFEITO AGUDO PÓS-EXERCÍCIO FÍSICO EM UM HIPERTENSO MEDICADO
COM UMA SESSÃO DE 20 MINUTOS
Vando Batista do Nascimento
Ana Carrilho R. Grunennvaldt
Gisela Arsa da Cunha
No mundo atual a hipertensão arterial se tornou uma doença com elevada
incidência na população, e no Brasil não é diferente chega a atingir 20% dos
brasileiros e nos idosos esses números chegam a ser mais alarmantes,
alcançando 50% dos idosos brasileiros. Nos países de primeiro mundo estudos
foram realizados onde
se constatou que a incidência de doenças
cardiovasculares está diretamente ligada a essa elevada taxa da hipertensão
arterial sistêmica. A hipertensão arterial sistêmica é uma das doenças que
compõe a síndrome metabólica, e ainda aumenta a possibilidade do surgimento
de algumas doenças como o acidente vascular cerebral (AVC), doenças renais e
cardíacas como o infarto agudo do miocárdio. Umas das causas da HAS podem
atribuir ao enrijecimento das paredes das artérias e veias dificultando a
passagem do fluxo sanguíneo sobrecarregando a bomba (coração)
comprometendo a sintonia de todo sistema em longo prazo, pois essa
anormalidade pode não apresentar sintomas dando a impressão que está tudo
bem, por este motivo é conhecida como uma doença silenciosa. Os maus
hábitos também são determinantes para o surgimento da HAS, tanto alimentar
como a frequência de realização de atividade física. A pressão arterial é
considerada normal quando a pressão sistólica não ultrapassa 120 milímetros
por mercúrio (mmHg) e a diastólica não ultrapassar 80 mmHg. Com isso como
forma de tratamento além do uso de medicamento recomenda se uma mudança
no estilo de vida desde a alimentação como a manter o costume de realizar
exercícios físico com orientação pelo risco de certas atividades a este tipo de
indivíduo. Uma das principais formas de combater a hipertensão arterial
sistêmica é através da realização de atividade física, contudo se ouve de muitas
pessoas a dificuldade da realização dessas atividades com alegações de falta
de tempo devido a rotina do dia a dia, falta de espaço adequado. Com isso este
projeto irá ser apresentado como um estudo de caso quantitativo com o objetivo
de investigar se o exercício com a duração de 20 minutos em uma única sessão
de exercício físico aeróbio (caminhada) e com uma intensidade de 60 a 70% da
frequência cardíaca alterará o comportamento da pressão arterial em uma
proporção semelhante às recomendações da maioria dos estudos que propõem
uma atividade de no mínimo 30 minutos para que obtenha uma queda
significativa nos níveis pressóricos. O estudo se realizará da seguinte forma:
será monitorada a pressão arterial em duas quartas-feiras: uma sessão controle
e no dia do exercício sendo que será aferida a pressão arterial de hora em hora
das 8hs até as 21hs nas duas ocasiões e, posteriormente, confrontaremos o
comportamento da pressão arterial. Participará do estudo uma única voluntária
com 63 anos, sedentária e que faz uso de medicamento para controle da
pressão arterial a mais de 3 anos.
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Palavras chaves: Pressão arterial, hipertensão e exercício, efeito agudo pósexercício.
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CORRELAÇÃO ENTRE TESTES DE AGILIDADE EM ATLETAS DE
DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS
Cauê G. Vilela
Jacielle C. Ferreira
A agilidade está associada aos demais componentes relacionados a aptidões
físicas dos atletas, sendo que a mesma está envolvida com mecanismos de
rapidez no movimento de mudança de velocidade e direção. Existem vários
testes de agilidade capazes de avaliar tais aspectos, no entanto, cabe ressaltar
que não existe consenso sobre qual teste seria mais aconselhável de acordo
com as diferentes modalidades desportivas. Trata-se de um estudo descritivo de
abordagem quantitativa cujo objetivo é Correlacionar testes de agilidade de
acordo com o desempenho de atletas que disputam o campeonato estadual
mato-grossense no ano de 2015. A pesquisa será realizada no município de
Cuiabá/MT, a população será constituída por atletas das equipes masculinas de
handebol, basquetebol, futsal e vôlei da categoria adulto em fase de treinamento
para o campeonato estadual mato-grossense. A coleta de dados será realizada
no período de março a abril de 2015, e serão aplicados para todos os atletas os
testes de agilidade do quadrado, 505, Illinois e teste do T.
Palavras chave: Agilidade. Correlação. Atletas.
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DESEMPENHO FÍSICO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE IDOSAS ATIVAS E
INATIVAS
Aline de Paiva Araújo
Waléria Christiane Rezende Fett
O envelhecimento é um processo natural e inevitável na vida dos seres
humanos, ainda as alterações no organismo são progressivas ao longo do
tempo e podem ocasionar um declínio no condicionamento físico. As mudanças
nas dimensões corporais geradas pelo envelhecimento são evidentes no que diz
respeito ao peso, altura, e gordura corporal. Essas alterações refletem no
cotidiano do idoso, uma vez que, o mesmo poderá apresentar dificuldades para
desempenhar as atividades básicas da vida diária e no futuro tornar-se um idoso
dependente. Assim, o objetivo desse estudo será verificar a associação do
desempenho físico com a composição corporal de idosas ativas e inativas.
Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, e de caráter transversal
descritivo. Serão selecionadas de forma aleatória, 100 idosas para a pesquisa,
sendo que, 50 idosas são participantes de um programa de atividade física da
Faculdade de Educação Física/Longevidade Saudável (ativas) e 50 idosas
participantes de atividades culturais (inativas). Com idade entre 60 a 70 anos.
Será utilizado um questionário para informações gerais, com: nome, endereço,
telefone, idade, renda, patologia, cor ou raça e prática de exercício. O índice de
massa corporal será calculado a partir da divisão do peso corporal (kg), pela
estatura (m) ao quadrado. Será utilizado apenas três dobras cutâneas (tríceps,
supra ilíaca e coxa), medidas por um adipômetro científico, verificada pelo
mesmo avaliador. O desempenho motor será verificado utilizando três dos testes
físicos (flexibilidade (banco de wells), five Step test e teste de sentar e levantar).
A normalidade da amostra será testada pelo método Smirnov e Kolmogorov. Os
grupos então serão comparados aos pares quanto a sua diferença e
semelhança. Será utilizado intervalo de confiança de 95% e p<0,05.
Palavras chave: Envelhecimento. Composição Corporal. Desempenho Físico.
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O PROFESSOR DA REDE PÚBLICA, A ESCOLHA E SISTEMATIZAÇÃO DE
CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Fábio Bruno Ramirez
José Tarcísio Grunennvaldt
O presente projeto de pesquisa tem por objetivo realizar o levantamento das
experiências de sistematização curricular na Educação Física Escolar em curso
no Brasil e, a revisão de literatura acerca das discussões sobre currículo escolar
na Educação Física, e quais implicações epistemológicas as sustentam. Em
seguida identificar por meio de questionário direto e indireto e entrevista como os
professores no Ensino Médio em Cuiabá montam suas aulas, escolhem
conteúdos e que percepções adotam sobre um currículo sistematizado como
instrumento orientador. Pretende-se entender alguns questionamentos: o que
faz o professor depois de formado? Como monta sua aula? Adota alguma
perspectiva? Segue referências, quais? Sente falta de um parâmetro? o que
lêem? Quais as últimas obras ou artigos que leu?. Onde busca a formação
continuada e o que ele acha de acha da Formação Continuada que ocorre na
Sala do Educador?. O projeto delimita-se no campo da Educação Física Escolar
e pretende explorar o tema da sistematização curricular da disciplina, a escolha
de conteúdo, os objetivos da disciplina como componente curricular e a relação
do professor com essas questões. A investigação parte do pressuposto que a
Educação Física Escolar sofre desprezo por parte dos alunos, por professores
de outras disciplinas e pela sociedade que não enxerga a disciplina com a
importância das demais. Nesse sentido, tem se a ideia pré-estabelecida de que
a Educação Física vem perdendo espaço no campo escolar. Um dos fatos que
apontam para tal afirmativa é a gradativa diminuição de aulas curriculares em
escolas da rede pública. O que pode ser explicado, em parte, pela legislação
que isenta alguns casos da obrigatoriedade da prática, pela formação de
professores, pelo histórico recente de esportivização e técnica motora como
único conteúdo e talvez pela não sistematização de propostas e objetivos
claramente definidos para a escola. Suspeita-se que a forma como a Educação
Física é apresentada pode também contribuir para o cenário: os conteúdos e
objetivos da disciplina e a forma como são organizadas no currículo escolar.
Assim, sistematizar os conteúdos com base nos objetivos a serem alcançados,
dos estabelecidos no PCN e nos objetivos gerais do Ensino Médio, pode ou não
contribuir para a reafirmação da Educação Física Escolar como componente
curricular legitimado na sociedade. Faremos um diálogo com as leituras que se
posicionam contra a sistematização de conteúdos e alegam que o procedimento
poderia “engessar” o currículo e uniformizar a diversidade, que a sistematização
acarretaria em uma só abordagem e, como seria escolhida tal abordagem?
Levantam a questão de que o aluno deve ser considerado para a definição de
uma abordagem curricular, ou acabaríamos criando “caixas” que limitariam e
tirariam a autonomia da escola, do currículo e do aluno, pois o currículo precisa
de flexibilidade. O que se imagina que aconteça na prática é que cada professor
elabora o seu currículo, traça seus objetivos e planos de aula, sem muita
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conexão entre uma unidade escolar e outra e sem muita ligação ao ano cursado
pelo estudante.
Palavras-chave: Currículo. Educação Física Escolar. Ensino Médio.
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ASPECTOS EDUCATIVOS E CIVILIZADORES DA TORCIDA ORGANIZADA
DO MIXTO ESPORTE CLUBE DE CUIABÁ – MT: UM ESTUDO DE CASO
Gabriel Almeida de Magalhães
José Tarcísio Grunennvaldt
A presenta pesquisa sobre a Torcida Organizada, Boca Suja do Mixto Esporte
Clube de Cuiabá-MT, submeteu-me a um duplo desafio: primeiramente,
entendendo-a como fenômeno resultante da sociedade complexa e contraditória,
nela se encontram as mais variadas manifestações em forma de rituais, de
atividades, fanatismos, crenças que, por vezes beiram a uma religião laica; o
segundo desafio será apreender em uma torcida organizada os seus aspectos
educativos e civilizadores, tendo em vista que geralmente nos estudos ou nas
análises sobre o fenômeno são os aspectos negativos que mais ganham
visibilidade. O estudo apresenta como objetivo geral, compreender as atitudes,
ações e condutas da torcida organizada Boca Suja do Mixto Esporte Clube.
Visando dar concretude ao objetivo maior, estabelecemos mais três objetivos
específicos, quais são: relatar e escrever sobre os aspectos históricos da torcida;
identificar em dias de jogos do time do Mixto Esporte Clube, as atitudes
educativas e civilizadoras; captar o sentido atribuído pelos membros da Torcida
Organizada Boca Suja sobre o que é ser um torcedor organizado. Serão
entrevistados alguns membros da Torcida Organizada aqui especificados, um
comandante da polícia militar responsável pela segurança das partidas em que
envolve o Mixto, um membro de uma emissora de rádio e televisão local e o
Presidente da Federação do Mato Grosso de Futebol. Trata-se de uma pesquisa
descritiva qualitativa do tipo estudo de caso. As questões para os sujeitos da
pesquisa, serão elaboradas no sentido de testar a teoria do processo civilizador
elaborada pelo pensador alemão, Norbert Elias (1897 – 1990), no sentido de
evidenciar, constatar, apresentar e compreender a possível existência de
aspectos educativos e civilizadores nas condutas dos torcedores da Torcida
Organizada Boca Suja do Mixto Esporte Clube de Cuiabá-MT.
Palavras-chave: Torcida Organizada. Teoria do Processo Civilizador. Mixto
Esporte Clube.
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METODOLOGIAS PARA O ENSINO DOS FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL NO
ENSINO FUNDAMENTAL: AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS ALUNOS DA
GRADUAÇÃO DA DISCIPLINA TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL
Bernardino Manoel da Silva Espirito Santo
Paloma Nara da Costa Santos
Thaís Caroline de Pinho Alvarenga
Tomires Campos Lopes
O esporte é um fenômeno sociocultural que promove interação social e inclusão
entre os alunos, desta forma o conteúdo voleibol, enquanto prática desportiva
nas escolas públicas é indispensável para a formação física e social dos alunos,
além do voleibol ser um dos esportes mais praticados atualmente e sua prática
vem crescendo cada vez mais, devido a sua repercussão mundial. Desta
maneira, sentimo-nos intrigados a pesquisar se existe alguma dificuldade dos
acadêmicos do curso de Educação Física para fazer o uso das abordagens da
Educação Física e ministrar em grupos suas aulas? O objetivo deste estudo foi
identificar a metodologia utilizada e dificuldades encontradas pelo aluno na
aplicação dos fundamentos da modalidade de voleibol para alunos do ensino
fundamental. Esta pesquisa é de cunho qualitativo-descritiva; tendo como
participantes dez acadêmicos de educação física-licenciatura que participaram
das intervenções pedagógicas com alunos de 5º e 6º ano do ensino
fundamental, de uma escola estadual do município de Cuiabá/MT, durante a
disciplina teoria e prática do voleibol. As aulas tinham duração de duas horas,
sendo uma hora para cada turma de crianças e aconteciam nas segundas e
quintas-feiras, atuando com um grupo por dia. Foram entregue a cada
participante do estudo o termo livre e esclarecido contendo todas as informações
da referida pesquisa, para coleta de dados foi utilizado questionários
semiestruturados contendo cinco perguntas descritivas e 6 perguntas objetivas.
Ao analisar os dados chegou-se aos seguintes resultados; as estratégias
pedagógicas que todos os acadêmicos utilizaram foram explanação verbal do
fundamento que desenvolveriam e apenas um grupo utilizou imagens como
recurso para explicar o fundamento. Assim, como todos se sentiram motivados
para aplicar as aulas, todos os entrevistados sentiram certa dificuldade em
ministra-las por alguns fatores intrínsecos como timidez e extrínsecos como a
falta de organização do grupo. Na visão dos acadêmicos, todos os alunos que
participaram da aula estavam motivados e satisfeitos em participar das aulas,
não houve negação por nenhum aluno em participar das mesmas. Todos os
entrevistados responderam que sentiram falta de um espaço físico adequado
para a prática do voleibol, porém todos conheciam a realidade escolar
adaptando assim suas intervenções. De acordo com as respostas obtidas é
possível perceber a escolha dos acadêmicos por utilizar as abordagens
desenvolvimentista e tecnicista ao ministrar suas aulas a fim de que as crianças
aprendam o movimento ideal realizado pela modalidade em questão, todos
compreendem a realidade escolar e se preparam antecipadamente para
eventuais contratempos que pudessem ocorrer em suas intervenções, um
agente facilitador que se repetiu nas respostas, foram que os acadêmicos
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puderam levar materiais da Faculdade de Educação Física (UFMT) para suas
respectivas aulas, realizando assim uma boa intervenção, pois os alunos tinham
enorme satisfação de terem participado das aulas , o que deixou ótimas marcas
a escola.
Palavras-chave: Voleibol escolar, Educação Física e Ensino fundamental.
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VALIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO CONTRIBUIÇÃO DUAL PARENTALESCOLA NA FORMAÇÃO ESPORTIVA DE ADOLESCENTES
Erasmo Braz dos Santos
Fabrício Cesar de Paula Ravagnani
Layla Maria Campos Aburachid
O esporte é um meio eficaz no estímulo ao desenvolvimento das habilidades
motoras e do desempenho físico de adolescentes e estes podem levar esse
hábito saudável para a vida adulta (GUEDES, 2011; SILVA, 2010; SOCIEDADE
BRASILERIA DE MEDICINA DO ESPORTE, 1998; WEINECK, 1991). Poucos
estudos acerca da relação entre o esporte e o adolescente se dedicaram às
questões extra quadra como por exemplos, as contribuições dos ambientes
familiar e escolar. Para o desenvolvimento do menor no esporte o apoio e a
estrutura são aportes necessários durante o processo (BLOOM, 1985; CÔTÉ,
1999). Validar um instrumento para diagnosticar essas contribuições poderá
produzir políticas públicas para o incentivo da prática esportiva para o
adolescente. Para validar um questionário psicométrico é necessário definir
construto, formular itens, adequar à semântica dos itens, escalonar as respostas,
consolidar o questionário com observações da dimensionalidade, da
confiabilidade e da validade (PASQUALI, 1998). OBJETIVOS. Geral. Validar
questionário para verificar a contribuição dual parental-escola na formação
esportiva de adolescentes na faixa etária dos 12 aos 17 anos dos sexos
masculino e feminino. Específicos. Verificar a contribuição das escolas pública e
particular na formação e no incentivo do desenvolvimento de jovens no esporte;
Pesquisar a participação da família no cotidiano dos jovens no esporte; Realizar
perfil sociodemográfico dos jovens participantes; Classificar economicamente os
participantes da pesquisa. METODOLOGIA. O presente projeto de pesquisa tem
característica observacional/transversal (THOMAS; NELSON, 2002) e foi
aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa com Seres Humanos da
Universidade Federal de Mato Grosso - CEPHUJM/UFMT (parecer: 787.452). O
apoio foi definido como construto desta pesquisa. Baseados nos princípios de
elaboração de escalas psicométricas a formulação de itens do questionário foi
realizado por profissional com 10 anos de experiência na prática esportiva com
adolescentes e foram apresentadas a um grupo de professores especialistas,
onde foram feitas adequações. Foi realizada adequação semântica do
questionário para melhor entendimento dos avaliados. O escalonamento das
respostas foi do tipo Likert. O questionário autoaplicável contém perfil
socioeconômico (ABEP, 2013) e questões objetivas acerca da contribuição da
família e da escola na formação esportiva do adolescente. O questionário foi
respondido por 295 adolescentes de ambos os sexos de diversas modalidades
esportivas coletivas e individuais (atletismo, basquetebol, futebol, futsal,
handebol, judô, luta olímpica, natação, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e
xadrez) dos Jogos Escolares Mato-grossense, realizados pela Secretaria de
Estado de Educação - SEDUC/MT e pela Secretaria de Estado de Esporte e
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Lazer de Mato Grosso - SEEL/MT. A consolidação do questionário está sendo
realizada através de estatística onde a confiabilidade foi medida pelo alfa de
conbrach, a dimensionalidade e a validade através de análise fatorial
exploratória. RESULTADOS ESPERADOS. Espera-se que o questionário
contemple os aspectos da consolidação (confiabilidade, dimensionalidade e
validade) para traçar perfil da contribuição da família e da escola na formação
esportiva de adolescente. CONCLUSÃO. Conclui-se que o projeto de pesquisa
tem cumprido todas as etapas para consolidação do questionário e servir como
instrumento para diagnosticar e contribuir para políticas públicas acerca do
esporte para adolescentes.
Palavras-chave: Validação. Questionário. Esporte.
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PORQUE POSSO FALTAR A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E AS OUTRAS
NÃO?
Elins Oliveira
Luciane de Almeida Gomes
Este trabalho apresenta o projeto de pesquisa que terá a intenção de conhecer
qual a visão de pais e alunos sobre as aulas e conteúdos ensinados na
disciplina de Educação Física em uma escola pública de Nobres MT. “Preciso ir
ao médico, que dia posso faltar? O dia da aula de Educação Física” Porque
posso faltar à aula de Educação Física e as outras não? . Esta pergunta surgiu
de uma conversa cotidiana, que tinha como questão principal “qual aula posso
faltar”, para que fosse resolvido a ida a uma consulta. Que infelizmente dentre as
alternativas apresentadas optou-se por faltar à aula de Educação física. Então,
veio a preocupação, de que forma os pais e alunos veem as aulas e conteúdos
abordados para esta disciplina. Pois sabemos que é tida como a aula preferida
pelos alunos, porque então posso faltá-la? Porque seus conhecimentos têm sido
tratados como aqueles que podem ser dispensados? Para que pudéssemos
tentar esclarecer estas dúvidas faremos uma entrevista com perguntas abertas e
fechadas para pais e alunos do Ensino Médio de uma Escola pública na cidade
de Nobres - MT. Portanto, a pesquisa será de natureza qualitativa exploratória e
considerarão como sujeitos pais, alunos e professores de Educação Física. Pois
diante de tantas abordagens e métodos que já foram implantadas, estudadas e
discutidas para a disciplina de Educação Física, será que ainda não
conseguiram atribuir importâncias aos conhecimentos oferecidos por esta
disciplina na escola. A educação física não deveria mais ser vista como mera
forma de transformar corpos, mas sim como uma forma de instigar a criatividade,
o trabalho em equipe, a resolução de problemas, ou seja, não é só corpo
mecanicamente repetindo, mas sim corpo e mente como um todo que é para
que possa chegar a uma resposta, como está sendo a contribuição dessas aulas
para a formação de jovens. E mais, o que os pais esperam que seus filhos
aprendam com a disciplina Educação Física. Assim poderemos saber qual a
importância que o aprendizado e conhecimento adquirido nesta aula têm para
pais, alunos e professores.
Palavras chave: Ensino Médio, Educação Física, pais e alunos.
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A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NÃO ALTERA O RELACIONAMENTO
ENTRE FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES
COM O EQUILÍBRIO UNIPODAL DE IDOSAS
Jonatha Flávio Souza Lemos
Adriano Percival Calderaro Calvo
Waléria Christiane Rezende Fett
O processo natural do envelhecimento humano causa alterações deletérias nas
capacidades físicas dos indivíduos. A prática de exercício físico proporciona o
retardo e, em alguns casos a anulação, dos declínios das capacidades físicas
Além disso, há interdependentes entre as capacidades físicas, por exemplo,
entre Força e Equilíbrio. A dança de salão por ser um exercício físico a qual
exige giros e deslocamentos prolongados; exercita e aprimora a força dos
membros inferiores e do equilíbrio. O aprimoramento simultâneo da força de
membros inferiores e do equilíbrio em praticantes da Dança de Salão sugere que
há alto índice de relacionamento entre estas capacidades físicas destes
dançarinos. Entretanto, essas associações não são totalmente compreendidas,
principalmente, no público idoso. Portanto, o objetivo desse estudo foi verificar o
relacionamento entre a força e resistência de MMII e o equilíbrio unipodal em
mulheres idosas, antes e após participar de um Programa de Dança de Salão.
Dezenoves idosas (65±5 anos) saudáveis (conforme atestados médicos)
participaram formalmente (TCLE) do curso básico de Dança de Salão do
Programa Longevidade Saudável – FEF/UFMT e das avaliações do estudo,
conforme instruções do CONEP/CEP. As participantes eram inexperientes na
dança de salão e não poderiam apresentar lombalgias, desconfortos vertebrais
ou patologias na coluna vertebral, deformações e/ou desvios posturais
acentuados. O curso ocorreu durante oito meses, duas vezes por semana, uma
hora por dia. Os ritmos ministrados foram Forró, Rasqueado, Valsa e Vanerão
sendo cada ritmo ministrado em um bloco de 2 meses seguidos. Foi realizada a
avaliação física Pré e Pós curso de: (i) força de MMII (Teste de Sentar e
Levantar 30’’) e (ii) Equilíbrio Unipodal (Teste de 1’) para o membro esquerdo e
para o membro direito. Em função dos dados serem discretos, foi adotado testes
de Correlação Não Paramétrico de Spearman, com as seguintes referências de
efeito de correlação (ES): 0,2< ES < 0,49 – Leve; 0,5 < ES <
0,79 – Moderada; e ES > 0,8 - Substancial; com índice de significância de 5%
(p< 0,05). No membro Esquerdo, Força e Equilíbrio apresentaram Correlação
Inversa e Leve (ES= -0,23), mas insignificante (p = 0,343) no Pré-Curso,
enquanto no Pós-Curso não apresentaram Correlação (ES = 0,87) nem
significância (p=0,724). No membro Direito, Força e Equilíbrio não apresentaram
Correlação e significância em ambos os períodos. Embora a literatura confirme
que existe interação entre capacidades físicas, independentemente da faixa
etária, nossos achados APENAS indicam que a interação entre Força de
Membro Inferior e Equilíbrio no público idoso ativo possui baixa robustez. Além
disso, sugere que a Dança de salão praticada nesse período de tempo, com
esta intensidade e volume, não foi eficiente para promover alterações
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expressivas no relacionamento entre Força e Equilíbrio. Assim, é necessário
aprofundamento nas investigações.
Palavras-chave: Equilíbrio. Força e Resistência de MMII. Inter relação.
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ENSINO DO FUTSAL FEMININO: INICIAÇÃO, PERSPECTIVAS E EXECUÇÃO
DA MODALIDADE
Jaqueline Elizabeth da Costa
José Tarcísio Grunennvaldt
O futsal é uma modalidade esportiva que vem ganhando cada dia mais
reconhecimento dentro de nosso país e sua prática já supera a do futebol. Um
dos motivos dessa crescente, é sua prática dentro das escolas e maior
disponibilização de espaço para sua prática. O futsal surgiu na década de 1950,
e em 1979 foi criada a Federação Brasileira de Futsal. Se tomarmos um período
de tempo de trinta anos, pode-se verificar a dimensão das mudanças que
ocorreram na modalidade. O futsal dos dias atuais mudou bastante em relação a
sua origem onde o jogo reproduzia a maneira de se jogar o futebol de campo.
Paralelo a essa evolução no futsal, também ocorreu uma transformação que se
trata da participação da mulher no esporte neste século, a inserção da mulher no
mundo dos esportes é tão grande que dá a impressão que sempre foi dessa
maneira, porém isso não passa de uma ilusão, uma vez que até os anos 70 do
século passado, o preconceito e a estigmatização das mulheres que praticavam
alguma modalidade esportiva era muito evidente. Com essa participação da
mulher no esporte, busca-se através desse estudo pesquisar especificamente
sobre a sua participação na modalidade de futsal, onde se pretende analisar e
descrever como acontece o ensino do futsal na Instituição Várzea-Grandense de
Ensino (IVE). Mais especificamente, será investigado como se deu o início da
relação das voluntárias com o futsal; identificar como está sendo ensinado o
futsal para o grupo a ponto de conseguir identificar quais os métodos de ensino
que estão sendo utilizados; constatar se acontece uma abordagem distinta
quanto ao gênero e investigar como as alunas se vêem como sujeitos na relação
pedagógica nas aulas de futsal. A pesquisa se configura como de abordagem
qualitativa, e seu procedimento será o estudo de caso, que pode ser
caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida, que visa
conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que
se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de
mais essencial e característico. O estudo será realizado no IVE, que se localiza
na cidade de Várzea Grande no estado de Mato Grosso, e a amostra será
composta por cerca de 15 adolescentes com variação de idade entre 14 e 17
anos e pelo professor que é o responsável pelo ensino da modalidade. Os
instrumentos de coleta serão questionários, entrevistas e filmagens. A análise
dos dados terá início pelo agrupamento dos dados obtidos tanto nas entrevistas
quanto nos questionários, além da análise dos vídeos das aulas. A discussão
dos dados será dada por meio de diálogo com autores, de modo que forneça
informações que expliquem/confirmem os dados obtidos.
Palavras-chave: Mulher no Esporte. Futsal. Iniciação Esportiva.
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O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
Paloma Nara da Costa Santos
José Tarcísio Grunennvaldt
A entrada das mídias, das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e o
uso dos recursos tecnológicos na educação tem ocorrido de modo intenso,
fazendo-se tendência inevitável e modificando todo um contexto marcado e
padronizado pelo uso dos quadros negros, livros didáticos e oralidade dos
professores como os únicos mediadores de conhecimento. Com o decorrer dos
anos, com mais frequência, esses novos recursos tecnológicos têm sido
parceiros na educação fomentando o conhecimento.
Nesse sentido, este
projeto de pesquisa vem trazer um tema que surgiu a partir de uma experiência
vivenciada pelo Subprojeto de Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) Educação Física – UFMT. Diante das possíveis intervenções
na escola com o uso dos recursos levantou-se uma indagação a respeito, é
possível utilizar os recursos tecnológicos como dispositivo de facilitação de
aprendizagens significativas dos alunos nas aulas de Educação Física no Ensino
Médio? Desse modo os objetivos vêm de encontro, pois buscará verificar as
possibilidades pedagógicas do uso dos recursos tecnológicos nas aulas de
Educação Física por meio de ações desenvolvidas, e em consonância com o
objetivos geral, os específicos da pesquisa que irá buscar averiguar quais os
recursos tecnológicos estão sendo utilizados na aula, propor mediações nas
aulas de Educação Física com vistas a otimizar o ensino e aprendizagem
adotando os recursos tecnológicos como material pedagógico e auscultar junto
aos alunos a aceitabilidade dos recursos tecnológicos como meios auxiliares no
desenvolvimento dos conteúdos nas aulas de EF. A pesquisa será de cunho
qualitativo descritivo. Serão convidados a participar dessa pesquisa os alunos do
ensino médio (1º, 2º e 3º ano) que participam regularmente das intervenções do
PIBID. A quantidade de alunos será igual para ambos os sexos e séries, serão 5
meninas e 5 meninos por turma desde o primeiro ano até o terceiro, totalizando
100 alunos voluntários. O campo para pesquisa será a Escola Estadual de
Ensino Regular Raimundo Pinheiro da Silva na qual o subprojeto PIBID atua, o
processo de coleta de dados acontecerá em 3 momentos, ida à escola com a
carta de aceite para a diretora, aos alunos um termo livre e esclarecido, para que
possa ser aplicado o primeiro questionário, após, haverá as ações pedagógicas,
e a última fase será com a aplicação de mais um questionário, o qual servirá
parar comparar e verificar se o objetivo da pesquisa foi ou não alcançado. No
entanto, o estudo sobre o uso dos recursos tecnológicos na educação, bem
como na Educação Física está na busca de proporcionar aos alunos uma
aprendizagem significativa, considerando viável e útil o uso dessas TICs durante
as aulas, tendo em vista que elas podem se tornar conteúdo das aulas de
Educação Física, bem como recurso mediador de conteúdo, desenvolver temas
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relacionados ao esporte, saúde, dança entre outros, dependendo do professor
na escolha do que e como trabalhar.
Palavras-chave: Recursos Tecnológicos; Educação Física; PIBID.
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ELEMENTOS DA CULTURA REGIONAL TRABALHADOS NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO NO MUNÍCIPIO DE CUIABÁ
Lauriane Jesus de Sene
Beleni Salete Grando
A cultura é uma manifestação presente em todos os povos, é muito particular e
se diferencia de região para região. Por esse motivo a cultura é muito rica, pois
traz consigo as características de uma população, seus costumes, crenças,
danças, alimentação, ritos, entre outros aspectos que formam a cultura local de
uma comunidade, etnia-povo, cidade, país. É notória a importância da cultura
regional na cidade de Cuiabá e sua relevância como patrimônio cultural do
Estado, no entanto, o estímulo à cultura regional é limitado. Com tantos avanços
tecnológicos que facilitam a introdução de culturas diferentes, grande parte da
juventude não demonstra interesse por essas manifestações culturais, e assim,
a cultura popular vem perdendo suas raízes. Sabendo que a escola deve
proporcionar diversas práticas corporais e culturais para seus alunos e a
responsabilidade social, corporal e cultural da Educação Física, a pesquisa que
apresentamos visa investigar como é repassado para os jovens o conhecimento
da cultura regional de Cuiabá. Sendo assim o problema se baseia em investigar
quais os aspectos da cultura cuiabana, danças, festas, gastronomia, jogos e
brincadeiras, são desenvolvidos nas aulas de Educação Física do Ensino
Médio? A partir dessa problemática, o objetivo da pesquisa será analisar quais
são os conteúdos relacionados à cultura cuiabana desenvolvidos nas aulas de
Educação Física de três escolas estaduais no município de Cuiabá. Para tal, o
trabalho bibliográfico sobre a história e cultura cuiabana e suas possibilidades
pedagógicas fundamentam a pesquisa qualitativa de caráter descritivo
exploratório. A coleta de dados se constitui de entrevista semiestruturada,
gravada em áudio com os professores de Educação Física das três escolas
selecionadas a fim de compreender como estes abordam a cultura na prática
pedagógica. A organização e análise dos dados articula a análise documental Projeto Político Pedagógico e plano de ensino do professor. Com isso, pretendese com os resultados da pesquisa entender como se constitui o cenário cultural
no qual os jovens se inserem atualmente nas escolas de Cuiabá e se a cultura
tem sido estimulada nessas instituições, em especial, identificar o papel da
Educação Física nas vivências culturais.
Educação Física. Escola. Cultura Regional. Cuiabá.
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FATORES MOTIVACIONAIS PARA A PRÁTICA DO CROSSFIT
Ricardo Lemos Coltri
Eliane Souza Oliveira dos Santos
A busca pelo corpo perfeito, saúde, qualidade de vida e o envelhecimento
saudável tem levado cada vez mais pessoas para as academias, centros
esportivos e clínicas de estética. Hoje, a grande vantagem da prevenção de
doenças sobre o tratamento das mesmas já é consenso e de conhecimento da
maioria da população. No entanto, o número de pessoas que desistem da
prática da atividade escolhida nos primeiros meses também é grande. Diversos
são os fatores que motivam as pessoas a procurarem e permanecerem na
prática de uma atividade física específica. Motivação é o que impulsiona as
pessoas para buscarem algo, ela pode vir de fatores internos ou externos,
variando de pessoa para pessoa. Muitos são os métodos e modelos de
treinamentos franquiados que estão surgindo no mercado do fitness com a
finalidade de atrair cada vez mais participantes, na busca de algo diferente do
que o mercado está acostumado a oferecer; o CrossFit é um desses métodos.
Programa de condicionamento físico que surgiu na década de 1980, nos Estado
Unidos, a fim de melhorar o condicionamento físico de soldados das forças
armadas americanas e, que tem ganhado cada vez mais adeptos pelo Brasil e
pelo mundo. Sua fama entre os seus praticantes é de ser um treinamento
pesado e intenso. Nesse sentido, o presente estudo busca conhecer os fatores
que motivam a prática do CrossFit em seus participantes. Os fatores que
motivam a inicialização da atividade, bem como os que motivam a sua
permanência. Participarão da pesquisa 100 indivíduos praticantes de CrossFit
das diversas academias da cidade de Cuiabá. Os voluntários deverão responder
dois questionários, sendo o primeiro aberto com 07 (sete) perguntas subjetivas e
01 (uma) pergunta objetiva, o segundo, um questionário fechado com 44
questões “Questionário de Motivação para o Exercício” (EMI-2) na versão
traduzida, adaptada e validada para realidade brasileira por (GUEDES;
LEGNANI; LEGNANI, 2012). A tabulação dos dados será realizada através do
Microsoft Exel. Hoje em dia, com tantos modelos diferentes de treinamento, fica
difícil para o Educador Físico conseguir manter seus alunos assiduamente em
suas aulas e, com o método CrossFit não é diferente. O ciclo de alunos entrando
e saindo das aulas é muito comum. Ao conhecer os fatores que motivam as
pessoas à prática do CrossFit, um treinador poderá atingir um maior número de
alunos em sua academia; manter seus alunos atuais por mais tempo; saber os
pontos chaves para a motivação durante os treinos, que implicaria em uma
maior dedicação do aluno para com o treino e, ainda, atender a interesses mais
individualizados aumentando assim, o rendimento e o prazer pela prática da
atividade.
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Palavras-chave: Fatores Motivacionais. CrossFit
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RESUMOS DOS PROJETOS DE
EXTENSÃO
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Página|100
PROJETO LUTAR – KICKBOXING
Carlos Alexandre Fett
Leonardo Marcel Oliveira de Araújo
Projeto de extensão do núcleo NAFIMES sendo ministrado no tatame da sala de
lutas localizada no Ginásio da Faculdade de Educação Física. O tatame
continha materiais como saco de pancada, manopla de foco, escudo de chute e
bolas para melhor execução das atividades. Tendo como alvo alunos e
funcionários da UFMT, e que por meios de atividades físicas resistidas,
aeróbicas, alongamentos, técnicas do kickboxing e acompanhamentos
antrométricos e fisiológicos dos alunos, tentamos além de ensinar a prática do
esporte, também levar uma melhoria de saúde em geral, como aumento da
capacidade respiratória e cardíaca, tal como melhoria coordenativa, motora, e
estética. Os relatos ao fim de 7 meses de aulas, é que a taxa de gordura tinha
reduzido consideravelmente, aumento da massa magra em alguns alunos e um
aprendizado geral de técnicas básicas de boxe e kickboxing. Ou seja, é possível
a partir de adaptações de exercícios da luta moderna, conseguir promover
diversos benefícios à saúde.
Palavras-chave: Kickboxing, Exercícios resistidos. Saúde.
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PARTICIPAÇÃO DOS PACIENTES ADULTOS NO PROJETO RECREAÇÃO
HUJM: PERÍODO DE ABRIL A DEZEMBRO DE 2014
Márcio Santos Pinheiro
Gisele Cristina Silva
Lauriane Jesus de Sene
Nilzalina Silva Chaparro
O projeto extensão Recreação para Pacientes Adultos Hospitalizados, nominado
Sorria, é desenvolvido no Hospital Universitário Júlio Muller - HUJM, por uma
profissional de Educação Física- Técnico Desportivo e três bolsistas acadêmicos
dessa área: uma do 8º semestre e dois do 6º semestre, com o propósito de
proporcionar momentos de alegria aos pacientes adultos e auxiliar na retomada
da autonomia suprida pela hospitalização. Nossas intervenções práticas, no
hospital, no início, ocorreram às quartas, quintas e sextas das 14:00 às 17:00h,
depois estendemos e começamos a atuar de segunda a sexta. Todos os
pacientes que participaram, tanto na sala de recreação quanto no próprio leito
da enfermaria, eram registrados em um livro confeccionado pelo grupo para que
pudéssemos dimensionar o atendimento atingido pelo projeto por dia, clínica e
sexo e uma ficha também criada pelo grupo para aqueles pacientes que ficaram
um tempo maior internado, para que pudessem relatar qual foi a sensação de
participar das atividades recriadas no hospital. A partir desses registros o
objetivo do trabalho é demostrar a participação dos pacientes adultos nas
atividades de recreação no HUJM no período de abril a dezembro de 2014. A
metodologia adotada para efetuação ocorreu do seguinte modo: Livro ata capa
dura customizada para os pacientes assinarem ao chegar à sala ou os bolsistas
anotarem o nome dos mesmos, outra forma era uma caderneta pequena levada
para as clínicas e ali anotado o nome dos pacientes que participaram dos jogos
na enfermaria. Também faz parte dessa sistematização uma ficha com algumas
informações. Para chegar aos resultados, foram contabilizados e criado uma
planilha no Excel para um controle do nível de participação dos pacientes. A
sistematização dos referidos registros nos permitiu detectar que: 849 pacientes
participaram das atividades de recreação. Destes, 632 pacientes (74%) eram do
sexo Feminino e 217 (26%) do sexo Masculino. Quanto à participação por
Clínica, 283 pacientes (33%) eram da Clínica Médica, 360 pacientes (42%) da
Geriatria e Obstetrícia (G.O.) e 206 (25%) da Clínica Cirúrgica. Concluímos que
os números revelados apontaram expressiva participação dos pacientes das
diferentes clinicas nas atividades propostas pelo projeto, demonstrando que o
mesmo teve efeito positivo e cumpriu seus objetivos. Por outro lado, revelou
também, a necessidade de maior número de profissionais de Educação Física e
de bolsistas para atuar no hospital com vistas à ampliação da demanda de
atendimento e ainda reforçar a importância da figura do profissional de
Educação Física nesse ambiente.
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Palavras-chave: Projeto Extensão, Pacientes Hospitalizados e Recreação
Hospitalar.
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CINEMA, ESPORTE E MODERNIDADE: OS ÍDOLOS ESPORTIVOS VÊM AÍ
Joanna Ferreira Campos
José Tarcisio Grunennvaldt
Resumo
A atividade é uma das ações que ocorreu durante o semestre letivo 2014.2 na
Faculdade de Educação Física, fazendo parte do Projeto de Extensão: Esporte,
Cinema e Modernidade, que se desenvolveu no decorrer do ano letivo 2014 com
dois enfoques: na sua primeira edição aconteceu o I Seminário de Extensão
Cinema, Esporte e Modernidade: agora é a vez do futebol e, na segunda edição
tivemos o II Seminário de Extensão Cinema, Esporte e Modernidade: os ídolos
esportivos vêm aí, programação efetivada junto ao Grupo de Estudos e
Pesquisas: Sociedade, Educação e Culturas de Movimento Corporal. A
Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso
preocupada com a preparação de quadros de profissionais que têm na cultura
física e os seus derivados o foco e objeto de estudo, pesquisa e atuação
profissional, não se sentem imunes a essa efervescência cultural pela qual
nossa sociedade está sendo bombardeada em vista do que foi a preparação da
Copa do Mundo de Futebol e o que vai ser nos dois anos vindouros a
preparação do país para sediar os Jogos Olímpicos, sem relacioná-los com a
Formação de Professores de Educação Física e seu papel na leitura sobre a
realização dos Megaeventos Esportivos. O objetivo geral foi identificar e
compreender nas imagens esportivas, evidências do esporte como um vetor da
modernização, de acirramento/amenização de vários preconceitos e de
pertencimento ao Estado nacional. Os específicos foram: enfatizar o uso do
cinema como ferramenta pedagógica na formação de professores de Educação
Física; destacar a força que os ídolos esportivos ganham na representação
cinematográfica e na identificação da população com os mesmos; demonstrar
aspectos do esporte como uma fonte de sentido na vida de muitas pessoas
como uma espécie de religião leiga. Ao optar que para cada filme haveria um
pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisas: ... encarregado como debatedor,
tomamos uma posição em favor dos acadêmicos mestrandos da FEF, também
como partícipes da Extensão Universitária no sentido que eles aprofundem seus
conhecimentos nas diversas modalidades em que o fenômeno esportivo tem
projeção por meio dos seus ídolos esportivos. Na programação foram
agendados e apresentados os seguintes filmes: Prova de Fogo (2008); Michael
Jordan, mais leve que o ar (1999); Senna (2010); O melhor jogo da história
(2004); Desafiando limites (2005); Ali (2001). Os filmes em suas mais variadas
abordagens nos possibilitaram que com um projeto de extensão se
estabelecessem diálogos entre os setores da educação, do esporte e do
entretenimento, como fenômenos significativos da sociedade contemporânea, e
tendo o cinema como dispositivo pedagógico para o entendimento das relações
sociais complexas.
Palavras-chave: Esporte. Cinema. Ídolos esportivos.
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RELATO DAS SENSAÇÕES EXPERIMENTADAS PELOS PACIENTES
JOVENS, ADULTOS E IDOSOS HOSPITALIZADOS NA RECREAÇÃO
HOSPITALAR – HUJM
Lauriane Jesus de Sene
Gisele Cristina da Silva
Márcio Santos Pinheiro
Nilzalina Silva Chaparro
A função da recreação, independentemente do contexto em que esteja inserida,
é propiciar sentimentos agradáveis às pessoas, isso ocorre devido ao princípio
do prazer, divertimento, livre escolha em que ela está pautada. Por isso o
ambiente hospitalar também é um lugar em que os pacientes podem
experimentar tais sentimentos. Ao tomar como referência esses pilares
norteadores da recreação o projeto Sorria – recreação para pacientes jovens,
adultos e idosos hospitalizados tem como proposito proporcionar sensações
agradáveis aos mesmos através de jogos recriados, atividades manuais, quebragelo, entre outras. Daí que, o objetivo deste relato é socializar as sensações
experimentadas pelos que participaram da recreação hospitalar no Júlio Muller.
Para captar os sentimentos mostrados, no decorrer da participação dos
pacientes, sala de recreação e enfermaria fazia-se a observação através de
registrados em uma caderneta pequena dos gestos expressos e declarações
verbais. A partir dessas observações percebemos ampla experimentação de
sentimentos relatos pelos pacientes quando participavam de alguma atividade.
Entre as sensações presenciadas pode-se citar, bem-estar, ajuda a passar o
tempo, esquecimento dos problemas, afastamento de pensamentos ruins,
alegria, risadas, descontração; gratidão, diminuição de ansiedade, tédio,
angústia, tristeza. Quanto aos gestos e expressões: diferença no ânimo,
geralmente se torna mais alegre e animado; esforço que muitos faziam, erguer a
cabeça, sentar no leito, querer participar mesmo que possa apenas falar e não
consiga se mexer, ou, quando os pacientes estavam com dor, enjoo, mal estar, e
mesmo assim se esforçavam para participar da atividade. É válido lembrar que
seguimos à risca os preceitos da recreação, ou seja, as atividades são de livre
escolha e o paciente não é obrigado a nada, ele participa caso esteja disposto. A
partir dessas observações constatamos que a recreação hospitalar proporciona
muitas sensações agradáveis aos pacientes, ela alcança e ultrapassa seus
objetivos quando consegue afastar sentimentos ruins e faz com que os
pacientes se esforcem ao máximo para realizar as atividades propostas. Podese afirmar também que, para os enfermos, a recreação representa uma atividade
preciosa pelo fato de estarem passando por momentos delicados e necessitarem
buscar alternativas para se sentirem melhor no hospital.
Palavras-chave: Sensações experimentadas, Pacientes e Recreação Hospitalar.
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O PERCURSO INICIAL DO CENTRO DE MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E
DO ESPORTE DE MATO GROSSO
Talita Ferreira
Evando Carlos Moreira
Este trabalho teve como objetivo apresentar o percurso inicial do trabalho
realizado no Centro de Memória da Educação Física e do Esporte de Mato
Grosso, CEMEFE-MT, criado em 2011, na Faculdade de Educação Física da
UFMT, tendo em vista a importância das informações registradas nos
documentos dispostos em arquivos, especificamente, nos arquivos
universitários, além daquelas oriundas da história oral. Trabalhou-se com a
premissa de que a informação sempre esteve presente na história da
humanidade, tanto na forma escrita como na oral e, posteriormente, desdobrouse em outras formas, como as imagens nas artes e na fotografia e, por fim, nas
formas mais modernas atualmente, os registros digitais ou audiovisuais. Dessa
forma, o objetivo primordial do CEMEFE-MT centra-se na preocupação contra o
esquecimento dos acontecimentos relevantes da história da Educação Física e
do esporte em Mato Grosso, apontando em sua trajetória os pontos de
convergência entre memória e os arquivos, sendo: a informação vinculada à
tradição oral atrelada à necessidade de fixação das informações. Não basta
lembrar, é preciso arquivar seus atos e fatos a partir de documentos escritos,
fotográficos, orais e pensemos agora em fontes informatizadas de registros, por
que não um “Centro de Memória Virtual”? Desse modo, justifica-se, então, a
consolidação do CEMEFE-MT a partir, primeiramente, da utilização da
documentação administrativa da Faculdade de Educação Física da UFMT com
base em todo o exposto anterior, sinalizando para a ênfase de que essa
documentação é condição primária para a recuperação da memória institucional
e esportiva do estado de Mato Grosso. As atividades e intervenções do
CEMEFE-MT tomaram o seu curso de acordo com a demanda das pesquisas e
necessidades acadêmicas dos envolvidos com o projeto entre os anos de 2012
e 2013. Grande parte da documentação administrativa que trazia informações
valiosas sobre a FEF foram digitalizadas, incluindo-se aí um acervo fotográfico
das décadas de 1970 e 1980 riquíssimos à Instituição. Dentre os documentos,
citamos ainda: Ofícios Expedidos, Ofícios Recebidos, Circulares Internas,
Circulares Externas, Memorandos, Atas de Reunião, Súmulas de Jogos
Esportivos Acadêmicos, Diários de Classe, Planos de Aula e Planos de Ensino
do Curso, além de correspondências entre a FEF e grandes figuras do cenário
político e esportivo. Em 11 de fevereiro de 2014 realizou-se no Ginásio de
Esportes da Faculdade de Educação Física a I Mostra do CEMEFE-MT, tendo
como contexto o tema: “(Re)conhecendo a FEF”. A exposição apresentou aos
acadêmicos de Educação Física da UFMT e demais visitantes uma parte da sua
história e a dos professores aposentados, os precursores do curso. É inegável
que a importância da conservação reside no fato de que os documentos
constituem-se num registro cultural de uma determinada época e lugar, que
podem ser significativos tanto para pequenos grupos (nosso caso), quanto para
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toda a humanidade. Como não concordar com o fato de que conservar é manter
vivo, de alguma forma, um patrimônio, uma memória?
Palavras-chave: Centro de Memória, Educação Física e Esporte.
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PROJETO LUTAR - ESCOLINHA DE LUTAS
Rillei Maldonado da Silva
Luiz Fernando Avanci
Leonardo Marcel
Carlos Alexandre Fett
O ramo das academias de luta vem ganhando popularidade em razão da mídia e
a aceitação popular. É uma área complexa, exige-se conhecimento
multidisciplinar para que os profissionais possam atuar de forma adequada,
necessitando de conhecimentos teóricos e práticos e planejamento esportivo
(periodização), consistentes, além do domínio da técnica de luta. É sabido que
esta área profissional ainda carece de aperfeiçoamento quanto a sua atuação
técnica e segurança de trabalho, necessitando de profissionais devidamente
treinados. Este projeto tem como principal meta oferecer aulas de jiu jitsu e
kickboxing aos alunos da UFMT e comunidade, e ainda, fortalecer a formação do
profissional de quem atua em academias e clubes de lutas, federações,
secretarias e órgãos de fomento ao esporte, áreas ainda incipientes de
profissionais que atuem com fundamentação cientifica, impedindo que o
mercado continue sendo ocupado por profissionais de outras áreas, e por
indivíduos sem formação acadêmica adequada. Entretanto, a grade curricular
não traz esses conhecimentos, impedindo o aluno de vivenciar na teoria e na
prática as artes marciais. Neste projeto, o acadêmico receberá treinamentos e
cursos acerca de montagens de programas de atividades físicas, atendendo a
públicos infanto juvenil até o atleta de alto rendimento vivenciando as possíveis
áreas de atuação profissional em academias, desenvolvimento de projetos para
a área de lutas e projetos de pesquisa em lutas. Participará de atividades
práticas, ministrando aulas sob supervisão de profissional formado e também
participará de reuniões multidisciplinares semanais com profissionais de diversas
áreas. Visa a integração do esporte, economia social e ambiental. Ainda, visa
oferecer um trabalho diferenciado à população, quanto a orientação da iniciação
em lutas como meio de inclusão e desenvolvimento humano até a assessoria de
futuros e atuais atletas de alto rendimento da nossa região. Inicialmente, serão
disponibilizadas duas aulas semanais, com duração de 02 horas cada aula para
cada modalidade. Serão incluídos neste estudo todos os participantes do projeto
em questão e que tiverem frequência igual ou superior a 70% das aulas. Estes
dados serão utilizados para o desenvolvimento de uma linha de pesquisa no
mestrado em Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso. Esta
linha de investigação terá importante impacto no esporte das regiões envolvidas,
auxiliando na descoberta de novos talentos que poderão estar sendo
aproveitados nas Olimpíadas de 2016 e outros eventos. Portadores de doenças
crônicas não transmissíveis como obesidade, diabetes, hipertensos, hipo ou
hipertireoidismo e câncer serão excluídos. Como resultado, houve grande
aceitação pelos acadêmicos de educação física e alunos das escolinhas de Jiu
jitsu e kickboxing. Conclui-se que esse projeto permitirá uma preparação
diferenciada aos alunos, ampliando seus conhecimentos específicos e aspectos
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críticos relacionados às Artes Marciais e qualidade de vida, oportunizando um
trabalho diferenciado dos profissionais de educação física com embasamento
teórico e técnico para atender desde a iniciação com crianças até o alto
rendimento de atletas internacionais.
Palavras-chave: Lutas, Especialização e Periodização.
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RELATO DOS CONHECIMENTOS COMPARTILHADOS NA RECREAÇÃO
ENTRE BOLSISTAS E ESTAGIARIOS: EXPERIÊNCIA VIVIDA NO HUJM
Gisele Cristina da Silva
Lauriane Jesus de Sene
Márcio Santos Pinheiro
Nilzalina Silva Chaparro
O estágio na recreação hospitalar é o começo de uma nova realidade antes
inexistente na Faculdade de Educação Física e, o advento bacharelado da
FEF/UFMT, marca a abertura dessa prática no HUJM onde os estagiários
fizeram as intervenções obrigatórias exigidas pela grade curricular. O
desenvolvimento dessa atividade acadêmica contou com a ajuda do grupo de
Recreação Hospitalar Sorria com atuação nessa atividade há cinco anos. Essa
proposta foi uma novidade, principalmente ao grupo, que até então não havia
passado por essa experiência e isso nos deixou apreensivos, isto porque, os
estagiários não tinham nenhum contato com o ambiente hospitalar e os bolsistas
foram preparados para auxiliá-los. Fato que nos motivou a partilhar essa
experiência e traçar como objetivo relatar os conhecimentos compartilhados
entre bolsistas e estagiários no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) – MT.
E com vistas a cumpri-lo lançaremos mão da descrição dos episódios em que
tais conhecimentos foram compartilhados. Inicialmente pontuaremos a forma de
condução da coordenadora – preparo dos bolsistas para a nova vivência, ela os
ensinou a maneira e o que avaliar no desenvolvimento dos estagiários durante
aplicação do repertório de atividades na sala de vidro e enfermaria, no decorrer
da semana que estivessem no hospital, de maneira que, ambos os envolvidos
se organizavam em dois grupos para atuação. No tocante à avaliação, no intuito
de ajudar esses bolsistas, elaborou um questionário com perguntas de múltiplas
escolhas e descritiva. Também nos preparou para a divisão de espaço e
saberes, ou seja, teríamos que, partilhar o local de atuação e ensinar as
atividades aos estagiários, desse modo, tínhamos que preparar e levar
atividades a serem discutidas e aprovadas por todos, possibilitando uma
proximidade entre nós, tornando-se um fator facilitador nesse momento. Para,
além disso, essa experiência proporcionou aos bolsistas o aprendizado de lidar
com diferentes personalidades, onde alguns eram muito tímidos, outros mais
soltos, alguns mais retraídos ao aprendizado e aqueles com total abertura.
Porém, isso não atrapalhou nosso convívio e nem a partilha de conhecimento,
ao contrário, nos ajudou a orientá-los, mostrando o que deveriam mudar para
que houvesse melhora nas intervenções, pois, o recreador que trabalha nesse
ambiente, precisa ter perfil e percebemos que isso demanda tempo. Outro
elemento de destaque nessa experiência foi a solidariedade em ensinar o saber
adquirido, pela primeira vez, pudemos compartilhar com outros acadêmicos tudo
que já estudamos e vivenciamos no ambiente hospitalar, as nossas dificuldades,
os leões que precisamos dominar diariamente e, principalmente, a alegria de
poder tirar um sorriso do rosto tristonho dos pacientes, as conversas e histórias
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de vida deles, o carinho e agradecimento recebido por cada um. Houve também
a abertura de aprender coisas novas com o outro, trocar as experiências vividas
dentro e fora do ambiente hospitalar, proporcionando uma ampliação de novos
conhecimentos e sensações a todos.
Palavras-chave: Conhecimentos compartilhados, Bolsistas e estagiários e
Recreação hospitalar.
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PROGRAMA LUTAR
Luiz Fernando Avanci
Carlos Alexandre Fett
O Jiu-jitsu é uma arte marcial que envolve golpes nas articulações,
estrangulamentos, imobilizações, torções e alavancas se tornado um esporte
dinâmico, nos últimos anos vem sendo muito divulgado, principalmente após a
popularização da modalidade em competições de MMA (Artes Marciais Mistas),
sendo praticado por pessoas de todas as idades no mundo todo. Objetivo: O
projeto lutar visa à inclusão social de crianças, adolescentes, adultos e idosos,
nas atividades esportivas, promovendo a saúde, combatendo a violência e
descoberta de novos talentos para competições. Método: O projeto foi dividido
em dois níveis, o nível iniciante, aprendendo os princípios, fundamentos,
hierarquias, posturas e golpes básicos do Jiu-jitsu e exercícios para aumentar o
condicionamento físico e o nível avançado, aprofundando as técnicas para
competições. Resultados: Os alunos relataram melhora tanto física como
psicológica como aumento na flexibilidade, força, redução de peso, melhor
disposição e energia durante o dia, abandono de cigarro e outros vícios, melhora
da coordenação motora, aprendizado de autodefesa, melhor capacidade
cardiovascular e respiratória, aumento nos reflexos, diminuindo o estresse etc.
Conclusão: Concluiu-se que as aulas de Jiu-jitsu influenciaram no aumento do
estado motivacional dos alunos tanto nos estudos quanto no trabalho,
desenvolvendo hábitos saudáveis, com a prática de atividades físicas
regularmente.
Palavras-chave: Jiu-jitsu, Inclusão e Motivacional.
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DOPING E ANABOLIZANTE: ENSINANDO O NOVO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DO ENSINO MÉDIO
Leandro Barbosa da Silva
Alexandre Junior Mendes da Silva
Bernardino Manoel da Silva Espírito Santo
Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani
O presente trabalho se configura como um relato de experiência pedagógica
vivenciada pelos bolsistas do subprojeto PIBID Educação Física no Ensino
Médio - UFMT, na Escola Estadual de 1º e 2º Graus Professor Nilo Povoas, que
teve como objetivo elucidar questões recorrentes ao uso de esteroides
anabolizantes que se caracterizam como doping no esporte e apresentam
funções estéticas nas academias. Buscou-se responder perguntas do tipo “o que
é?”, “quais os tipos?”, “motivos que levam ao consumo?” e “quais os efeitos?”. A
experiência foi realizada na forma de palestra em que se reuniram alunos dos
segundos e terceiros anos do Ensino Médio, do período vespertino, na escola.
Os bolsistas discutiram sobre doping e o uso de anabolizantes, seguido de um
diálogo em grupo para esclarecer possíveis dúvidas dos alunos. Ao final da aula
foi possível observar que os alunos conseguiram assimilar os conhecimentos
abordados na apresentação, quando trouxeram para o debate eventos
ocorridos, naquele momento, que apresentavam afinidade com o assunto.
Porém, somente uma aula não é o suficiente para que todos os alunos possam
incorporar os conhecimentos de maneira igualitária e concreta. A experiência
reforça a compreensão de que a Educação Física na escola pode se valer do
aprofundamento teórico e crítico dos conhecimentos relacionados ao corpo e
movimento, para além do “saber fazer”, a fim de possibilitar aos alunos a
consciência da importância do cuidado com o próprio corpo ao aprender a
respeitar os limites da saúde. Assim, desmistificar questões polêmicas presentes
no cotidiano dos alunos que se relacionam ao corpo e o movimento.
Palavras chave: PIBID. Ensino Médio. Doping. Anabolizantes.
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PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA: INTERVENÇÃO SOBRE UMA ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL
Débora Cristina Lima Crisóstomo
Elaine Cristina Silva
Paloma Nara da Costa Santos
Wanessa Aparecida de Oliveira e Silva
Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani
Este trabalho é um relato de experiência pedagógica vivenciada pelos
integrantes do Subprojeto PIBID Educação Física no Ensino Médio, que
desenvolveram a temática “Nutrição para uma alimentação saudável”, na Escola
Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, com as turmas dos primeiros anos, do
período matutino, do Ensino Médio. Como objetivo buscamos atender as
expectativas frente a esta temática sugerida pelos alunos no início do ano letivo
na perspectiva do planejamento participativo. O processo de intervenção ocorreu
em Setembro de 2014. As aulas de Educação Física são realizadas em contra
turno escolar funcionando no período de 13:30 às 17:30 h, de forma que, às
terças- feiras são destinadas às turmas de 1° anos e quintas- feiras, às turmas
de 2° e 3° anos. Outra divisão que ocorre nessa disciplina é a de gênero, fato
que dificulta nossas intervenções, pois diminui o tempo de aplicação das aulas.
O desenvolvimento das aulas ocorreu em dois momentos: na primeira etapa os
alunos receberam orientações sobre a importância de uma alimentação
saudável e que estas devem ter porções equilibradas de carboidratos, proteínas
e lipídios. Esclarecemos o valor calórico dos alimentos pode influenciar no ganho
ou perda de peso. Na segunda etapa, foi exposta aos alunos a pirâmide
alimentar para que eles pudessem calcular sua dieta e verificar se estavam se
alimentando de maneira adequada ou não. Também abordamos temas como
obesidade que é considerada uma epidemia mundial, e distúrbios alimentares
como a bulimia e a anorexia. Constatamos que alguns alunos manifestaram
interesse em melhorar a sua alimentação colocando em prática os
conhecimentos adquiridos em aula para selecionar e consumir de forma mais
consciente e independente os seus alimentos e, que muitos alunos não tinham
consciência das reais consequências que uma má alimentação poderia causar à
saúde. Concluímos que essa experiência na busca da promoção de uma
alimentação saudável no ambiente escolar foi de extrema importância tanto para
nós acadêmicos que constatamos a possibilidade de abordar diferentes
assuntos nas aulas de Educação Física, assim como para os alunos no sentido
de contribuir significativamente no seu processo educativo. Por fim, ressalta-se
que a temática Nutrição nas aulas de Educação Física pode ser trabalhada
como um conhecimento do corpo. É possível aprofundá-la ao discutir a relação
corpo –saúde alimentação – atividade física.
Palavras chave: PIBID. Educação Física. Alimentação Saudável.
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VIVÊNCIA NA ÁREA DA NUTRIÇÃO PELOS BOLSISTAS PIBID/ EDUCAÇÃO
FÍSICA NO ENSINO MÉDIO: ENSINANDO O NOVO
Thaís Caroline de Pinho Alvarenga
Maria Rita Moraes Vitório
Alenir Pinho Romoaldo Cordovil
Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani
O trabalho apresenta as experiências pedagógicas da equipe do Subprojeto
PIBID Educação Física no Ensino Médio, com o tema Nutrição e suas
possibilidades de exploração pedagógica no Ensino Médio, realizadas na Escola
Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, em Cuiabá/MT. O objetivo da intervenção
foi explorar um “novo” conteúdo com os alunos, para além do ensino
esportivizado das modalidades esportivas convencionais, conforme a realidade
dessa escola. As intervenções aconteceram entre os dias 16 a 30 de outubro de
2014, com alunos das turmas de 2º e 3º anos do Ensino Médio, numa sala de
aula cedida pela escola, já que não há um espaço físico específico para
contextualização das temáticas abordadas na disciplina. Para o desenvolvimento
das aulas, utilizou-se como recurso didático, apostilas impressas com o
conteúdo a ser trabalhado, entregue para cada dupla de alunos. Os subtemas
debatidos em sala foram: suplementação alimentar; esteroides e anabolizantes;
dietas/padrão de beleza; e reeducação alimentar. As aulas foram organizadas
em quatro momentos: 1- Roda de conversa explicando a importância do
conteúdo a ser abordado; 2- Aula teórica contextualizando o tema nutrição e
suas possibilidades; 3- Atividade prática como forma de avaliação, onde os
alunos demostraram o que apreenderam durante as aulas; 4- Confraternização
“Lanche Saudável”, sugerida pelos alunos. Sendo assim, foi organizada uma
confraternização para finalização do conteúdo nutrição, em que cada aluno
deveria trazer um alimento que julgassem ser saudável. Na primeira aula
percebemos certa resistência por parte dos alunos, pois não seria abordada a
prática do futsal que era algo comum em todas as aulas, e sim discutir um
conteúdo totalmente “novo”. Durante o percurso das aulas, constatamos maior
envolvimento e interesse dos alunos, com a participação assídua da maioria nas
discussões propostas pelos bolsistas. Após as aulas teóricas em sala de aula, foi
desenvolvida uma atividade prática na quadra poliesportiva da escola na forma
de jogo de percurso com a pirâmide alimentar, que contou com a participação da
maioria dos alunos envolvidos na proposta. Essas vivências nos mostram que a
Educação Física pode e deve se apropriar de conteúdos relacionados ao
conhecimento do corpo, distanciando-se de práticas esportivizadas, ao resinificar
conteúdos já existentes, bem como, apresentar “novas” possibilidades de temas
que possam ser trabalhados em conjunto com os alunos. Nesse aspecto, dandolhes autonomia, usufruindo de sua capacidade criativa e compreendendo sua
maneira de ver o mundo, tornando-os, juntamente com o professor,
responsáveis pelo seu próprio aprendizado.
Palavras-chave:
Nutrição.
Educação
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Física.
Ensino
Médio.
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EXPERIÊNCIA NO ENSINO MÉDIO COM O BADMINTON - UMA POSSIBILIDADE PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO FÍSICA
Alexsandro William dos Santos Franco
Fábio Bruno Ramirez
Maria Rita Moraes Vitório
Thaís Caroline de Pinho Alvarenga
Márcia C. R. da S. Coffani
O presente trabalho apresenta o relato de experiência do subprojeto PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), da Faculdade de
Educação Física - UFMT com o tema Badminton nas aulas de Educação Física,
do Ensino Médio, da Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, situada em
Cuiabá/MT. A temática se desenvolveu em outubro de 2014 durante duas aulas
curriculares da disciplina, com alunos do Segundo e Terceiro anos do Ensino
Médio. Teve-se como objetivo explorar esportes com raquete e conhecer
práticas esportivas alternativas, atendendo parte da expectativa anunciada pelos
estudantes em questionário de diagnóstico sobre a realidade de ensino da
disciplina na escola, realizado no início do ano. O badminton é um jogo olímpico
de raquete praticado, individualmente ou em duplas, em quadra dividida por uma
rede de média altura, semelhante ao tênis. É um dos esportes mais praticados
no mundo, mas pouco difundido no Brasil. Inicialmente os alunos foram reunidos
em círculo na quadra de esportes da escola para uma roda de conversa inicial,
na qual, se apresentou o objetivo da aula e em seguida o histórico da
modalidade esportiva. Explorou-se suas características, regras e curiosidades
com explanação oral dos “pibidianos” e auxílio didático de slides impressos em
papel. Posteriormente, se apresentou a raquete e a peteca e os estudantes
puderam manusear e conhecer os equipamentos. Utilizou-se uma raquete
semelhante ao modelo profissional e uma raquete feita por material reciclado e
foi explicada a possibilidade de praticar a modalidade mesmo no caso de não
possuir o equipamento profissional. No momento seguinte os estudantes
passaram a praticar as habilidades básicas do badminton, como tocar, cortar e
equilibrar a peteca com a raquete. As primeiras atividades foram experimentadas
em duplas ou em trios, sem rede e regras do jogo. Depois foi improvisado uma
quadra de Badminton, utilizando marcações com giz no chão e improvisando
com a rede de Voleibol da escola. Os jogos foram praticados em duplas e um
minitorneio já com as regras oficiais da modalidade se desenvolveu entre os
alunos. No início da aula se percebeu certa timidez entre os alunos, talvez por se
tratar de um tema desconhecido. No entanto, no decorrer da aula se notou maior
envolvimento e o despertar de curiosidade entre eles sobre o Badminton,
conquistando participação total dos estudantes presentes na aula, indicando que
o Badminton e os esportes alternativos podem ser um atrativo conteúdo para
alcançar os objetivos de ensino da Educação Física Escolar.
Palavras chave: Badminton. Educação Física Escolar. Ensino Médio.
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RESUMOS DOS
ESTÁGIOS
SUPERVISIONADOS
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RELATO DE EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO
MÉDIO E O BASQUETEBOL
Aiala Priscila Nunes de Castro
Cosme Damião da Silva Coffi
Débora Cristina Lima Crisostomo
Michel Dutra Pereira
Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani
Este trabalho é um relato de experiência com o ensino do Basquetebol para
alunas do Ensino Médio, da E. E. Raimundo Pinheiro da Silva, em 2014-2,
durante a ocorrência da disciplina de Estágio Supervisionado IV. O Basquetebol
é um conteúdo da Educação Física Escolar, com amplas possibilidades de
ensino pelo professor desde a aprendizagem do esporte convencional à vivência
de variações como basquete de rua, entre outros. A escolha pelo Basquetebol
como conteúdo a ser ensinado pelos acadêmicos respeitou o planejamento de
ensino do professor da escola. As aulas foram ministradas para as turmas de 1º.
Anos, às terças-feiras; e para as turmas de 2º. e 3º. Anos, às quintas-feiras. As
aulas de Educação Física na escola estão organizadas no contra turno, com a
divisão por gênero, de forma que trabalhamos somente com as alunas. As aulas
aconteceram em dois momentos, o primeiro bloco de aulas foram ministradas
por trios de acadêmicos e após a avaliação em grupo das ações desenvolvidas
na escola, as aulas passaram a ser ministradas por duplas. Inicialmente
notamos que as alunas não tinham conhecimento e nem vivência com o
Basquetebol. Para promover o processo de aprendizagem do esporte mediante
essa realidade procuramos seguir os princípios de progressão pedagógica,
preocupados em oferecer esse conteúdo de forma significativa e atrativa às
alunas, visando garantir a frequência e participação durante as aulas. A
frequência, em especial, foi compromisso que assumimos como fundamental
visto o grande número de alunos que evadem ou abandonam a escola nesta
etapa de ensino, o que nos impulsionou para seu enfrentamento já que o
número de alunas que compareciam as aulas era muito reduzido. Partimos da
contextualização do esporte, posteriormente com a familiarização, fundamentos
técnicos e finalizando com jogos pré-desportivos. Há que se destacar que nas
aulas ministradas oportunizamos a aprendizagem da técnica específica do
esporte, mas não ficamos restritos somente à aquisição de habilidades técnicas.
Procuramos trabalhar pedagogicamente com as alunas de forma que todas
sentissem sua importância dentro do jogo, valorizando-as como sujeitos de
conhecimento respeitando a diversidade cultural. Ressaltamos também como
excelente oportunidade de aprendizado para os acadêmicos, a presença de uma
aluna surda, sendo ela uma das mais participativas. Ao final do processo de
estágio podemos perceber que o Basquetebol pode se constituir num conteúdo
de ensino da Educação Física na escola, ao ser trabalho como uma
possibilidade de inclusão e socialização para os alunos.
Palavras chave: Estágio Supervisionado. Educação Física. Basquetebol.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: EMPECILHOS NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
Alenir de Pinho Romoaldo Cordovil
Bianca Lairy de Pinho Cordovil
Cynthia Souza Aguiar
Lourdes L.C.Pérez G de Anunciação
Márcia Cristina Rodrigues da Silva Coffani
Este trabalho é uma análise reflexiva da experiência pedagógica dos
acadêmicos do 8° semestre, do Curso de Licenciatura em Educação
Física/FEF/UFMT, matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado IV
sobre os empecilhos para ocorrência e efetivação das aulas de Educação Física
no Ensino Médio, na Escola Estadual Raimundo Pinheiro da Silva, em CuiabáMT. As experiências adquiridas nas vivências no Estágio Supervisionado no
Ensino Médio permitiram apontar e discutir os empecilhos quanto à efetivação
da presença da Educação Física Escolar. A escola é bem localizada, porém,
distante dos seus alunos que se veem na necessidade de se deslocar até o
estabelecimento de ensino utilizando transporte público a fim de participarem
das aulas de Educação Física, ressaltando que estas aulas ocorrem no contra
turno, um dos possíveis fatores que contribuem para a não participação nessas
aulas. Ademais, as aulas foram ofertadas para meninas das turmas do 1º ao 3º
ano do Ensino Médio, visto que são separadas por gênero. Sendo assim, o
estágio atendeu somente as meninas, implicando em que a adesão dos alunos
fosse menor do que a desejada. A expectativa era atender um número
expressivo de alunas sendo as aulas reservadas para atender cinco turmas de
pelo menos quinze alunas cada, no entanto, a realidade foi contrastante, pois, a
frequência girava em torno de três a sete alunas. Infelizmente esse foi um fato
que se repetiu em todas as aulas. Outro empecilho se deu na rotatividade de
alunas, ou seja, aquelas que vinham em uma aula, dificilmente eram vistas
novamente, inviabilizando a continuidade do conteúdo a ser ministrado. A
escola possui estrutura física razoável, porém, no que se refere à Educação
Física, apresenta notável falta e desorganização de materiais. Destaca-se ainda
a necessidade de um espaço físico adequado para abordagem contextual dos
conteúdos da disciplina. O espaço físico oferece possibilidades para desenvolver
atividades que promovam a cultura corporal de movimento, no entanto, as
observações feitas revelaram a perpetuidade da pedagogia do esporte
convencional, estando presentes nas aulas a aprendizagem de modalidades
esportivas, sem valorizar o protagonismo juvenil. A quadra coberta se situa aos
fundos da escola e para ter acesso a ela se faz necessário vencer três portões
com cadeados, portanto, distanciando a Educação Física dos demais
componentes curriculares, reforçando a tão indesejada invisibilidade da
disciplina. Com esses apontamentos, se faz necessário promover a discussão
no âmbito da comunidade escolar, de assuntos relevantes como a revisão da
proposta pedagógica para inserção da disciplina no turno de aula regular, o que
poderia promover a legitimidade da disciplina, levando em consideração que
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essa mudança poderia proporcionar a redução da evasão do aluno, oportunizar
a continuidade do ensino dos conteúdos com abordagem teórico-prático dentro
de um espaço físico adequado. Além disso, a revisão da metodologia de ensino
de forma a garantir o papel da Educação Física na escola atendendo a formação
do sujeito no plano da cultura corporal de movimento.
Palavras chave: Estágio Supervisionado. Ensino Médio. Empecilhos.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: BRINCADEIRAS DESENVOLVIDAS NA
ESCOLA ESTADUAL BAIRRO UNIÃO MATUPÁ-MT
Rogério Gonçalves e Silva
Edison Marques de Amorim
Adriana Rodrigues Ferreira
Alexandro Felisberto da Silva
O presente trabalho teve como objetivo apresentar o relato de experiência
desenvolvida com a turma do 3º ano na Escola Estadual Bairro União na cidade
de Matupá, o seu enfoque foi a socialização entre os alunos através das
brincadeiras antigas e as atuais. No primeiro momento foi realizada uma
sondagem junto aos alunos de como poderia ser a efetivação das brincadeiras e
a troca de experiência com os alunos, a partir desse momento ocorreu intenso
diálogo na sala, o professor expôs suas experiências infantis com as
brincadeiras e aventou as possibilidades de como que poderiam ser
desenvolvidas as atividades na aula de Educação Física, tanto as que eram de
conhecimento dos alunos como as novas possibilidades. Debateu-se a
importância de conhecermos outras brincadeiras, contextualizando as atuais
com as de outras épocas. Em sala de aula foram confeccionados cartazes e
desenhos sobre o assunto. Em seguida o professor provocou o interesse nos
alunos em investigar as narrativas dos seus pais, tios, avós ou até mesmos
vizinhos em relação a questão levantada. Com o retorno das informações
colhidas pelos alunos foi estabelecido um procedimento de: escolher e realizar
por aula três brincadeiras que não eram ainda da vivência dos alunos e assim
constituído um cronograma de execução das brincadeiras relacionadas que
aconteceu no período de 04/08 a 28/08 de 2014. Constatou-se que a troca de
experiências atendeu às expectativas da turma e incitou a participação efetiva
dos alunos na ação delineada. O intercâmbio das informações entre as
brincadeiras novas e antigas, bem como a sua execução proporcionou a alegria
e satisfação dos alunos. O fechamento do trabalho foi exitoso pela socialização
e a interação. A experiência oportunizou uma amplitude de atividades que
motivou e mudou a rotina habitual das aulas de Educação Física. Concluímos
com essa experiência que através das brincadeiras os alunos aprenderam de
forma interdisciplinar, a contar, raciocinar, as cores, regras, ordem crescente e
decrescente, noção de tempo e espaço, coordenação motora, habilidade e
agilidade, conhecimento do seu corpo e movimento, potencial, limites e
capacidade de aprender interagindo e foi de fundamental importância para
aperfeiçoamento da aprendizagem do aluno. A educação pública de qualidade,
depende de uma aula de Educação Física onde o professor seja empenhado a
realizar ações em seu dia-a-dia onde garantam uma aula com um diferencial.
Temos sempre que levar em consideração que a educação e cuidado estão
associados (educar e cuidar) no sentido de se buscar uma superação das
dificuldades enfrentadas pela falta de estrutura das mais diversas escolas
existentes. Compete ao professor através das brincadeiras ser o instrumento de
mediação no desenvolvimento das capacidades físicas, verbais ou intelectuais
da criança.
Palavras chave: crianças; aprendizagem; Brincadeiras.
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JOGOS E BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FISICA
Francismary Bastos Fael Duarte
Marinês Roberto Rodrigues da Cruz
O presente trabalho foi desenvolvido como atividade da disciplina Princípios e
Fundamentos do Jogo e Brincadeira na Educação Física. Teve como objetivo
realizar uma experiência pedagógica na Escola Estadual Padre João Panarotto
da cidade de Cuiabá MT com os alunos do 7º ano. Na ocasião os alunos
construíram seus próprios brinquedos com materiais recicláveis, a intenção foi
trazer elementos da preservação do meio ambiente, bem como proporcionar
através do manuseio e da confecção dos brinquedos atividades de coordenação
motora e socialização dos alunos. A troca e o debate provocado por essa
vivência dos alunos criou um espaço para refletir o meio em que vivemos e as
relações constituídas pelo sujeito na sua interação. Foi aplicado um questionário
antes da confecção dos brinquedos para verificar o conhecimento das crianças
sobre o descarte correto dos resíduos sólidos e o uso após serem descartados
com produto original, foi também identificado se os alunos conheciam algum
brinquedo que poderiam ser confeccionados com tais materiais dando ênfase as
garrafas pet. Foram confeccionados os seguintes brinquedos: Carrinho, barco,
bilboquê. O trabalho em sala de aula foi realizado de forma lúdica e prazerosa,
no final da atividade da confecção dos brinquedos, eles se divertiram com seus
próprios brinquedos e socializando as possibilidades dessa vivência. A
conscientização sobre a preservação e conservação do meio ambiente pode ser
uma temática que proporciona experiências que envolvem o brinquedo,
aspectos culturais e históricos do porquê brincar e com que brincar que abarca
atividades dinâmicas e desafiadoras para as aulas de Educação Física.
Palavras chave: Brinquedo. Meio ambiente. Educação Física.
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NA MATRIZ DO APRENDIZADO
Saulo Ramos Rodrigues
Luciane de Almeida Gomes
O estágio III, no Ensino Fundamental II, do Curso de Licenciatura em Educação
Física foi realizado na instituição de ensino EMEB. Profª Maria Dimpina Lobo
Duarte que está localizada à Avenida Fernando Correa da Costa n.º 4695, Bairro
Jardim das Palmeiras, em Cuiabá – MT. As aulas foram realizadas na sala de
aula, e na quadra, nas terças-feira e quintas-feira no período matutino das 7:00h
as 9:00h, com duração de duas horas/aula, totalizando 4 horas semanais.
Estando no 7º semestre do curso de Licenciatura Plena em Educação Física da
Universidade Federal de Mato Grosso os acadêmicos cumpriram as cargas
horárias pré-estabelecidas, referente ao estágio da disciplina Estágio
Supervisionado III no ensino fundamental, desenvolvendo atividades como:
conhecimentos teóricos e práticos das atividades orientadas pela professora
regente, tais como voleibol, basquetebol, handebol, danças e lutas, ministrados
através da ludicidade, repassando conhecimentos partindo de um contexto
histórico na parte conceitual, finalizando com os fundamentos das várias formas
de se jogar, e se posicionar com uma introdução na prática. O primeiro contato
com a escola foi de muito valia, conhecendo sua estrutura e, principalmente, a
turma e a professora que iríamos ter contato ao longo do semestre. A estrutura
da escola contribuiu para as condições das aulas, pois possui uma quantidade
de materiais diversificados e suficientes para desenvolver diferentes tipos de
atividades, um prédio com dois andares subdividido em várias salas de aulas,
onde era ministrado aulas dando ênfase na parte conceitual, prédio esse que
não era muito seguro, chegando ao ponto de desabar parte da sua estrutura
durante o semestre, devido a uma chuva, vindo a prejudicar por vezes algumas
intervenções. Um imenso espaço com quadra poliesportiva coberta, uma piscina
de dez metros de comprimento por cinco metros de largura e ainda um imenso
pátio arborizado que ameniza o clima quente de nossa região. Um problema
encontrado foi a necessidade de dividir o espaço com o projeto mais educação.
A primeira aula verificamos os materiais disponíveis para desenvolvimento de
nossos planejamentos, claro que observando as características dos alunos, de
forma a desenvolver atividades considerando a peculiaridade daqueles sujeitos,
considerando a cultura local, com práticas do seu cotidiano contribuindo para
que pudessem evoluir para um nível mais elevado de aprendizado partindo
desse mesmo pressuposto, ou seja, seus costumes, seus ritos. A partir daí
desenvolvemos uma relação harmônica com a turma, onde os alunos
demonstravam dedicação, interesse e entusiasmo com o que era proposto pelos
estagiários que por sua vez respeitaram as diferenças de ritmos de
aprendizagens de cada aluno, sempre motivando e apoiando os alunos,
parabenizando-os quando realizavam as atividades, planejando atividades
estimulantes e desafiadoras.
Palavras chave: Estágio. Aprendizado. Fundamentos.
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LUTAS: UM DESAFIO NA ESCOLA
Vando Batista do Nascimento
Luciane de Almeida Gomes
O presente trabalho relata as experiências realizadas com o conteúdo de Lutas
na escola campo de estágio. Após realizar um balanço juntamente com os
orientadores da disciplina e colegas da turma, depois de ter o conhecimento das
possibilidades ofertadas pela Escola. Maria Dimpina que está localizada no
bairro Chácara dos Pinheiros na capital mato-grossense que atende crianças da
região e nos possibilitou intervir durante as aulas, respeitando o planejamento já
seguido pela instituição de ensino, ministrando quatro aulas na semana, sendo
divididas em dois dias, segunda e quinta-feira. O estágio, apesar de participar
em um grupo de oito alunos, antes de quaisquer atividades deveríamos planejar
tudo com antecedência e enviar para a professora para as devidas correções e
só depois executar as aulas individualmente, mas sem perder a linha de
raciocínio do resto do grupo, pois além da professora regente do quadro
funcional da escola, também nos acompanhava a professora orientadora,
professora da Faculdade de Educação Física (FEF), orientando e observando
nossas aulas. Aulas estas que foram ministradas para turmas do 6º e 7º ano da
referida escola. Como foi dito acima o planejamento a ser seguido deveria
abordar as modalidades de: Basquetebol, Voleibol, Handebol e ainda Lutas.
Desta forma os alunos procuraram estruturar as aulas de uma forma que
abordassem todos esses assuntos. Assim, foi feito em dois momentos da
seguinte maneira: em um primeiro momento da aula era reservada a parte de
conteúdos conceituais que agregasse conhecimento, observando e sempre
refletindo a utilidade do aprendizado daquele conteúdo sobre a vida do aluno. A
parte conceitual ministrada sempre era disponibilizada aos alunos uma reflexão
na vida como ser um cidadão melhor, principalmente, quando a aula abordava
as lutas, que acredito minha escolha foi o principal obstáculo a ser superado
nessa disciplina. Já no segundo momento as práticas de atividades que dessem
utilidade aos conteúdos conceituais na forma de jogos globais iam introduzindo
regras, fundamentos, táticas de jogo e acompanhando a evolução da turma, pois
havia continuidade nas aulas de um acadêmico para o outro. Como já salientei,
a maior dificuldade encontrada por mim foi ter que planejar uma aula com o tema
“Lutas”, mas com ajuda das professoras e colegas percebi que é possível
ministrar esse tipo de aula e abordar um assunto muito polêmico como a
violência escolar, pois a maioria associa a palavra lutas à violência, daí a
importância de saber abordar tal assunto. Assim, concluo que as intervenções
ministradas diretamente no ambiente escolar aproximaram os acadêmicos da
realidade da profissão e ainda observei ao final uma pequena evolução nos
alunos referindo aos assuntos ministrados, contudo ao final das aulas tivemos
um saldo positivo e uma aceitação grande dos alunos e da professora regente
daquela escola diante a estruturação das aulas e a forma na qual foram
executadas.
Palavras chave: Experiência escolar. Estágio escolar. Lutas na escola.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO: APRENDENDO A FUNÇÃO DOCENTE
Vinícius José Moreno Silva
Luciane de Almeida Gomes
O estágio em Educação Física foi realizado na instituição de ensino EMEB Maria
Dimpina Lobo Duarte, localizada na Av. Fernando Correa da Costa, Bairro
Coxipó, em Cuiabá – MT. A escola possui uma estrutura modelo com quadra
poliesportiva coberta e piscina, e, uma gama de materiais para ser utilizado nas
aulas. As aulas foram realizadas na quadra nas Segundas-Feiras e QuintasFeiras no período matutino das 7:00h as 9:00h, sendo duas aulas por dia, com
duração de uma hora/aula, totalizando 4 horas semanais. O estágio deu início
com a visita no dia 25 de Setembro e o início da regência dia 02 de outubro,
sendo concluída em 04/12/2014. Foram ministraram aulas para turma do 6º e 7º
ano. O estágio de regência foi iniciado no dia 25/09/2014, onde aconteceu a
visita e a observação, as regências deram início em 02/10/2014, e foram
concluídas no dia 04/12/2014, no qual foi trabalhado os conteúdos de voleibol,
basquetebol, handebol e lutas e danças. Os objetivos cognitivos foram
alcançados como compreensão das atividades propostas, motivação,
criatividade, percepção e o desenvolvimento do raciocínio para o aprendizado.
Os objetivos sócios afetivos também foram alcançados, sendo, trabalho em
equipe, cooperação, respeito, disciplina, solidariedade, determinação, confiança,
aprender a conviver com as diferenças dos colegas, compreendendo normas e
valores, tudo isso foi alcançado, principalmente, através do conteúdo de lutas. A
observação foi realizada pela professora Dilza Catarina, professora da disciplina
de Educação Física da escola, a qual recebia em mãos o plano de aula do
conteúdo a ser trabalhado. O planejamento das aulas seguiu o planejamento
que foi estabelecido para o Bimestre conteúdos de: lutas, handebol, voleibol,
basquetebol e danças. Nas Segundas-feiras eram trabalhados os conteúdos de
esportes e nas Quintas- Feiras lutas e danças. De uma forma geral o Estágio foi
satisfatório pois pude vivenciar aspectos relacionados à função do professor na
escola, bem como experimentar as relações pedagógicas que se estabelecem
por meio do processo de ensino-aprendizagem, na relação direta com os alunos.
Palavras chave: Educação Física. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.
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DIA A DIA DE UM FUTURO PROFESSOR
Gabriel Almeida de Magalhães
Luciane de Almeida Gomes
O presente resumo pretende relatar a experiência pessoal, de forma crítica, e in
loco do estágio na Escola Estadual Maria Dimpina. Busquei de todas as formas
avaliar e aproveitar ao máximo essa vivência que tive, sempre tendo em foco a
análise desenvolvimentista que escolhi para fazer parte da minha avaliação
deste presente trabalho. Foram observados turma do 5°, 6° e 7° ano com um
número de 15 a 35 alunos. Com tutoria e observação da professora Dilza que
sempre estava disposta a nos ajudar e intervir quando houvesse necessidade.
As intervenções eram realizadas nas segundas e quintas-feiras de toda semana,
tendo 2 horas para serem aplicadas atividades voltadas para o público com que
houve o contato. Esse tempo era dividido entre dois acadêmicos, onde o
primeiro utilizava-se do tempo da primeira hora da aula e logo ao término dessa
primeira metade, o outro aluno intervia com suas respectivas atividades. Eram
no total 8 alunos para essa escola, que eram coordenadas e humanizadas pela
professora da disciplina Luciane de Almeida Gomes. Foi de suma importância tal
vivência para já nos habituarmos com tamanha responsabilidade que é conduzir
uma aula de educação física em um ambiente que devemos buscar ao máximo
melhor proveito dos alunos e nosso também; havendo uma sintonia para que
ambos saiam satisfeitos com uma boa aula. De positivo que podemos levar foi o
bom relacionamento com os escolares e com seus superiores, com um apoio em
todas as necessidades que foram possíveis para nos ajudar em nossas
intervenções. Quanto as ressalvas negativas atribuo aos dias chuvosos de
Cuiabá que não facilitava o comparecimento dos alunos para os dias de nossas
atividades decorrendo muitas vezes chamar alunos de outras turmas que
estavam em horário vago para compor as aulas.
Palavras chave: Intervenções. Estágio. Experiência.
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A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E A SEGREGAÇÃO DE
GÊNERO
Vanessa de Souza
Aline Silva
Adriele Moreira de Jesus
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
O estágio supervisionado foi desenvolvido com a turma do 5º ano do ensino
fundamental durante 10 encontros de 2 aulas cada. A partir das vivências
ocorridas no estágio, durante as aulas ministradas pelos acadêmicos, notou-se a
segregação de gênero existente entre meninos e meninas, na turma esta
segregação chegou a atrapalhar algumas atividades propostas pelos estagiários,
inviabilizando o desenvolvimento das atividades. Esta não realização tornou-se
um obstáculo a ser vencido nas aulas seguintes e pensando nisso os estagiários
trabalharam a questão da segregação. Como o nosso tema proposto era
Dança, a primeira providência foi proporcionar à prática da dança sem provocar
o contato físico dos alunos, evitando assim constrangimentos dessas novas
experiências. E no segundo momento, foi adotado o trabalho com brincadeiras,
que rompesse esta barreira, ou seja, provocasse a aproximação física dos
alunos, como por exemplo, o abraço musical, com o auxílio do som e música as
crianças deveriam dançar livremente quando a música parasse as crianças
deveriam ao comando do professor abraçar em dois depois em três e, assim
sucessivamente, até formar um grande abraço. Esta atividade quebrou bastante
o constrangimento provocado pelo contato físico entre os alunos. Trabalhamos
também as brincadeiras de rodas onde os alunos tinham que dar as mãos. E nas
aulas subsequentes com os temas diversos propostos como a capoeira, hip hop,
funk, trabalho coreográfico com Tnt, foi se trabalhando ainda mais esta
segregação como a separação de grupos homogêneos de meninas e meninos, e
a participação dos alunos na montagem das coreografias em cada tema
proposto. E ao final das aulas, podemos notar a diferença no comportamento
dos alunos, pois o contato físico entre meninos e meninas já não era um
problema evidente, pois no ensaio dos grupos para apresentação final houve o
contato físico entre meninas e meninos em quase todas as coreografias.
Podendo concluir que apesar da segregação ainda permanecer naquela turma,
e que podemos sim quebrar esta barreira, mesmo que temporariamente.
Evidenciando que aula de Educação Física pode trazer elementos para reflexão
e promoção de novas condutas que envolvem a questão da segregação.
Palavras chave: estágio supervisionado II. educação física escolar. segregação
de gênero.
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RELATÓRIO DE EXPERIÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
NA ESCOLA MUNICIPAL MARIA AMBRÓSIO POMMONT
Deyveson Leonel
Jones Almeida
Leandro Barbosa
Márcio Pinheiro
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Este trabalho consiste em um relato de experiência dos discentes da disciplina
Estágio Supervisionado II no Ensino Fundamental I, do curso de graduação em
Educação Física da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá,
semestre 2014/2, com o intuito de socializar experiências obtidas com aulas
ministradas na Escola Municipal Maria Ambrósio Pommot, localizada no bairro
Jardim Imperial, em Cuiabá, no período de Setembro a Dezembro de 2014. O
Estágio Supervisionado é o momento para o acadêmico pôr em prática todo seu
conhecimento adquirido na graduação, bem como, uma experiência pessoal e
profissional importante para futura inserção no mercado de trabalho. Foram
ministradas aulas para turmas do 5º ano com idade entre 10 e 11 anos e, logo
após a finalização das mesmas eram criados relatórios com os aspectos
positivos e negativos de cada experiência, pois a leitura crítica do trabalho que
fora apresentado durante as aulas poderá subsidiar a melhoria nas próximas
ações educativas com as turmas de crianças parceiras do Estágio. O nosso
problema sugerido foi: até que ponto a competitividade das turmas do 5º ano A e
B podem interferir nas aulas de Educação Física.Sendo que nossos planos de
aula eram voltados para o nosso problema. Buscamos nos planos sempre
atividades voltadas para o esporte (Voleibol, Futsal Adaptado), Jogos e
Brincadeiras. As aulas tiveram como propósito propiciar diferentes formas de
movimentos e, principalmente, mostrar para as crianças o verdadeiro significado
das atividades que preparávamos, como cooperação, a socialização e o
respeito, quebrando o desejo de competitividade das crianças que apresentaram
no primeiro dia de observação da aula. Foram realizados 10 encontros com 2
aulas cada e decidimos trabalhar com as duas turmas com duração de 1 hora
para cada turma em dois ambientes. No primeiro momento ficávamos com uma
turma em sala e a outra na quadra, após uma hora trocávamos a turma de
ambiente. As atividades em sala tinham o propósito de apresentar o conteúdo
que seria vivenciado na quadra. Em quadra foram desenvolvidas atividades que
traziam diversas possibilidades de praticar o futsal, voleibol e o atletismo.
Durante as aulas foi observado o comportamento dos alunos, diante do fato da
competitividade ser fator determinante das práticas dos esportes e jogos, nesse
sentido foram desenvolvidas atividades proporcionaram o debate dessa questão,
em algumas aulas aconteceram alguns excessos, tanto na sala quanto na
quadra, que foram trazidas para serem discutidas com o grupo, observando as
implicações dessas atitudes para o prosseguimento do jogo. Concluímos que a
competitividade dos alunos foi um desafio pedagógico para o planejamento das
aulas, pois deveríamos trazer para as vivências elementos que provocasse a
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seguinte reflexão: as condutas de como o agimos e pensamos enquanto
jogamos referenciam as nossas expectativas de mundo, ou seja, na hora do jogo
mostramos o que queremos e o que desejamos.
Palavras chave: Competitividade. Educação Física. Experiências.
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UM MOMENTO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL II
Caíque Jamiel Marques Pereira Gama
Luciane de Almeida Gomes
Este trabalho tem como finalidade relatar as observações e as práticas que
ocorreram durante a disciplina de Estágio Supervisionado III do curso de
Educação Física, realizado na Escola Municipal Profª Maria Dimpina Lobo
Duarte situada na cidade de Cuiabá – MT, no Bairro das Palmeiras. A escola
possui uma ótima infra-estatura e além de contar com uma grande quantidade
de matérias para a realização da intervenção. Minha regência se deu nos dias
02/10, 20/10, 13/11 e 04/12 de 2015; acompanhado pela Profª. da FEF-UFMT
Luciane de Almeida Gomes que é responsável pelo Estágio Supervisionado III,
a regência aconteceu nas aulas da Profª. Dilza Cristina. Antes das intervenções
a turma foi dividida em 2 grupos, onde tiveram que escolher entre a EMEB Profª
Maria Dimpina Lobo Duarte ou a EMEB Dr. Orlando Nigro. Fiquei no grupo da
Maria Dimpina, junto com os acadêmicos: Elson Oliveira, Gabriel Magalhães,
Jonatha Flávio, Saulo Ramos, Sávio Fêlix e Vinicius Moreno. Apesar de que a
turma foi dividida em grupos, a regência das aulas era individual, seguindo um
cronograma proposto pela professora. A cada dia de estágio dois alunos ficavam
responsáveis pela regência, um no primeiro momento e o outro em um segundo
momento, as duplas deveriam conversar entre si, para que os planejamentos
tivessem continuação e coerência um com outro. As aulas aconteciam na quadra
da escola, no horário das 07:00 as 09:00, sendo na segunda-feira a turma do 8º
ano e na quinta-feira a turma do 6º ano. Em relação aos conteúdos que
deveriam ser trabalhados, no 8º ano eram: o vôlei, basquete, handebol, já na
turma do 6º ano foram: jogos e brincadeiras, lutas e dança. Concluí que, para
que haja aceitação por partes dos alunos, o professor deve estruturar suas bem
aulas de forma que os alunos aprendam o conteúdo proposto e também para
que as mesmas sejam prazerosas.
Palavras chave: Estágio Supervisionado III. Ensino Fundamental 2. Educação
Física.
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O OLHAR DO OBSERVADOR NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Tássia Luiz da Costa Porto
Luciane Gomes de Almeida
O modelo de estágio supervisionado ao qual o estudante é submetido durante
esta disciplina consiste em realizar duas funções, uma delas é a da vivência
prática como professor, elaborando planejamentos e aplicando-os, a outra
função consiste em observar de forma crítica a didática aplicada pelo acadêmico
que está responsável pela regência daquela aula. No tocante ao papel do
observador, a este é encaminhado diretrizes que irão nortear o seu olhar para as
estratégias adotadas pelo estagiário regente; podem-se destacar as questões
voltadas para a dinâmica da aula, se os objetivos planejados foram alcançados,
bem como se as atividades estão adequadas para faixa-etária. Em várias
ocasiões, o estagiário observador está encarregado em realizar o registro
daquela intervenção por meio da fotografia. Contudo, em suma, a ação de
fotografar limita-se ao papel de registro das atividades propostas. Tendo em
vista a aplicabilidade da fotografia para o registro da intervenção, bem como a
importância gerida pelo estagiário observador, este trabalho tem como objetivo
apresentar o olhar da observação por meio das fotos realizadas nas aulas de
Basquetebol, Atletismo e Ginástica que ocorreram na E.M.E.B. Orlando Nigro
com alunos do 6° e 7° ano matutino. O relato de experiência aqui presente
pretende trazer por meio da imagem fotográfica o olhar do acadêmico
observador relacionando com as diretrizes apresentadas para disciplina, e dar a
ação de fotografar uma importância um pouco além do simples registro das
aulas aplicadas. O registro fotográfico foi realizado com um smartphone da
marca Samsung modelo SIV. Os registros ocorreram em dias alternados,
apenas com as aulas que aconteceram na quadra poliesportiva da escola, não
há registro das aulas realizadas em sala de aula. Ao todo chegamos ao número
de 78 fotos das aulas de Basquetebol, Atletismo e Ginástica, ministradas por
diferentes estagiárias. Desta amostragem foram selecionadas, três fotos do
esporte Basquetebol, quatro fotos do esporte Atletismo e duas fotos da
Ginástica, totalizando nove fotos. A seleção das imagens ficou a cargo de uma
das acadêmicas que desenvolveu o papel de observar a aula e realizou o
registro. As imagens fotográficas selecionadas atendem a um dos seguintes
critérios: se os alunos estão envolvidos na ação de observar algum fator
pertinente da aula, como por exemplo: o arremesso do dardo; se um ou mais
objetivos elencados no planejamento disponibilizado está dentro da dinâmica da
aula, como por exemplo: trabalhar o fundamento arremesso do basquetebol. A
partir das imagens registradas é possível destacar o envolvimento dos alunos
com a maior parte das aulas aplicadas, como também, seu “olhar” observador
para a dinâmica da aula.
Palavras chave: estágio supervisionado. observador. fotografia.
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EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: O BRINCAR
Mayara Ferreira Senra
Maria Rita Moraes Vitório
Elins Ferreira
Ana Carrilho Grunennvaldt
Este trabalho se refere a um relato de experiência realizado durante o Estágio
Supervisionado II, no Ensino Fundamental I, na Escola Municipal de Educação
Básica Profª Maria Ambrósio, pela turma do semestre 2014/2 do curso de
Educação Física – Licenciatura da UFMT. A Educação Física Escolar nos anos
iniciais do Ensino Fundamental deve ensinar a importância do movimento
humano, suas causas e objetivos, e criar condições para que o aluno vivencie
esse movimento de diferentes formas para que possa usá-lo no seu cotidiano,
dentro e fora da escola. Essa experiência como estagiárias nos aponta o quanto
esse campo educacional da Educação Física Fundamental é importante no
aprendizado das crianças, proporcionando-as vivências significativas e
importantes para suas vidas. O brincar que acontece com frequência nas aulas
de Educação Física, é de suma importância para o aprendizado dos conteúdos
escolares. A brincadeira é de vital importância para o desenvolvimento do ser
humano, através das brincadeiras, se imita, se imagina, vivencia, se cria,
representa e se comunica. O objetivo dessa ação visa conhecer e vivenciar a
realidade educacional em que se desenvolvem aulas de Educação Física no
Ensino Fundamental I, anos iniciais. As intervenções na escola aconteceram no
período de setembro a dezembro de 2014. Os acadêmicos foram divididos em
grupos para iniciar as aulas e tinham duas escolas como opções de escolha. Na
escola Maria Ambrosio ficaram dois grupos de estagiários, um com os alunos de
3º ano e o outro grupo com os alunos de 5º ano. O nosso grupo foi responsável
pelo 3º ano. Nas aulas tivemos a preocupação de trabalhar com as crianças a
organização coletividade, focando a formação de grupo. No início utilizamos a
conversa com os alunos, informando como seriam as atividades e seus
objetivos. Posteriormente, já na quadra, reuniram-se as crianças ao centro e
iniciou-se um alongamento lúdico, com caixinhas de surpresa sobre qual
movimento deveria ser executado. A atividade seguinte foi o “feitiço virou contra
o feiticeiro”, no qual a crianças escolhia uma prenda a ser paga pelo colega, mas
ao fim ela mesma executava, essa brincadeira foi a mais interessante, pois
pensávamos que os alunos teriam receio do desafio imposto a eles, todavia foi
ao contrário, gostaram da brincadeira e se envolveram no desenvolvimento da
mesma. A última brincadeira aplicada foi o tradicional taco, ou bets, adaptamos a
brincadeira para torná-la de fácil compreensão. Porém, nessa brincadeira, os
alunos demoraram muito para compreender o objetivo, dificultando o andamento
da aula. Para todas as atividades, o trabalho em grupo foi de suma importância,
visto que nessa idade o individualismo é evidente. Concluímos que este espaço
de estágio é muito significativo para a formação de professores de Educação
Física e também para os alunos. Possibilitando novas e importantes
experiências, nos proporcionando descobrir nossos próprios limites, desafios e
sucessos.
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Palavras chave: Educação Física. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.
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ENSINO FUNDAMENTAL I: A PRÁTICA DA GINÁSTICA E O USO DE
DIFERENTES RECURSOS DIDÁTICOS
Elaine Cristina Silva
Patrícia Fernanda de Souza Germano
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Este trabalho se caracteriza como um relato de experiência pedagógica
desenvolvido na disciplina de Estágio Supervisionado II no Ensino Fundamental
I pelos acadêmicos de Educação Física - UFMT com os alunos do 2º ano da
Escola Municipal de Educação Básica Doutor Orlando Nigro. Para o
planejamento das aulas os estagiários foram responsáveis pela turma do 2º ano
que realizou a programação de suas aulas segundo o planejamento da
professora da disciplina da escola, o enfoque foi a ginástica como conteúdo
escolar. As aulas foram organizadas para atender aos objetivos do primeiro
ciclo do Ensino Fundamental apresentados no PPP da escola em consonância
com os Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como os princípios da
abordagem Crítico Emancipatória, sendo esta escolhida por nós para orientar o
fazer pedagógico sobre o conteúdo, pois reconhecendo o aluno enquanto sujeito
busca capacitá-lo a ação funcional através de uma reflexão crítica. Durante o
estágio os alunos puderam vivenciar variadas formas de ginástica, a saber:
ginástica geral, acrobática, rítmica e artística. Para tal, buscamos uma
diversidade de recursos didáticos para desenvolver a proposta: a) recursos
áudio visuais (Datashow, caixa de som); b) aparelhos e espaços (bola, arco,
tatames e colchonetes) existentes na escola e; c) na ausência de materiais
oficiais de ginástica confeccionamos aparelhos (maça, fita) juntos dos alunos
com materiais alternativos (papel reciclado, papel crepom, garrafas pets), o que
possibilitou a abertura de experimentação de novas propostas de práticas
corporais nas aulas de Educação Física. Ao explorar diferentes materiais nas
aulas foi possível vivenciar a ginástica em suas diversas vertentes para
apropriação no ambiente escolar, em que a eficiência esportiva padronizada, é
relativizada, mas o que se prioriza são sua multiplicidade de possibilidades.
Além disso, puderam mostrar que nas aulas de educação física materiais
audiovisuais podem ser utilizados para uma exposição do conteúdo que
oportuniza ao próprio aluno a observar aspectos que não foram vivenciados
através das práticas corporais, ao reconhecer sua própria imagem, enxergar
possíveis melhorias de desempenho e as manifestações da ginástica em outro
contexto e padrão do vivenciado. O recurso dos materiais alternativos aproximou
um conteúdo a uma realidade mais acessível, como também a sugestão de
experiências para o aluno praticar o aprendido na aula em situações diferentes
das vividas na escola. Percebemos que a ginástica é conteúdo escolar viável e
valioso na oferta de uma de uma educação física de qualidade, mesmo quando
as circunstancias objetivas não atendem a todos os padrões oficiais para a
prática dessa manifestação corporal.
Palavras chave: Ensino Fundamental. Educação Física. Ginástica.
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EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO COM ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA AULA DIFERENCIADA
Lauriane Jesus de Sene
Wayssimuller Guilherme
Willian Christian
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
"Este trabalho se caracteriza num relato de experiência do Estágio
Supervisionado II dos acadêmicos do 6º semestre, da Faculdade de Educação
Física, da Universidade Federal de Mato Grosso, com o intuito de ministrar aulas
com as turmas do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Maria
Ambrósio. Na proposta foram trabalhados diversos conteúdos da cultura
corporal, no entanto esse é um relato sobre uma experiência em que alunos
vivenciaram atividades problematizando a ausência de um dos sentidos – a
visão. Nas primeiras aulas foram identificadas as atividades que os alunos
gostavam mais de praticar, nessa observação foram evidenciados vários
momentos de euforia e competição particular de cada um, isso fez com que o
objetivo da aula proposto pelos professores fosse deixado de lado para dar lugar
a objetivos próprios dos alunos. A partir dessa problemática, os professores
analisaram a situação e foi realizada a proposta de uma aula diferenciada, em
que existisse a atividade de caminhar, jogar, competir, mas que, eles sofressem
uma influência maior que os fizesse refletir. E assim foi sugerido a vivência de
atividades voltadas para a ausência de um dos sentidos – a visão. A aula se
consistia em fazer que os alunos utilizassem outros sentidos, principalmente, a
audição, as atividades planejadas foram divididas em duas aulas, na primeira
aula os alunos foram divididos em duplas, em cada dupla um dos alunos era
vendado enquanto o outro seria encarregado de guiar o coleguinha, o nome
dessa atividade é caminhada guiada. O comportamento no começo foi muito
interessante, boa parte dos alunos não conseguia guiar sem tocar ou puxar o
colega, houve muitas reclamações pelo motivo de não poder enxergar, mas
quando terminaram o percurso sentiam-se alegres e empolgados pela
experiência diferente. Além dessa atividade inicial, ainda contamos com mais
duas atividades, a diferença é que inserimos competitividade, e com isso
obviamente, eles demonstraram uma euforia maior gerada pela preocupação em
ganhar a atividade. Na segunda aula, realizamos o boliche vendado em trios,
durante todo o período os alunos se envolveram completamente com a
atividade, todos queriam participar, fizeram suas equipes, um auxiliava o outro e
era notável que estavam aproveitando aquela sensação às escuras. Foi
observado que isso era um motivo a mais para instigá-los a tentar novamente,
tanto que quando a atividade terminou as crianças queriam continuar brincando.
No decorrer e ao final da aula, procuramos evidenciar a importância daquela
aula, questionamos algumas vezes: O que vocês aprenderam com essa
experiência? Muitos, por contra própria relatavam a dificuldade em se
movimentar sem a visão, e como seria difícil pra uma pessoa viver assim.
Contudo, percebemos uma diferença no comportamento dos alunos, eles ainda
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eram muito ativos e ainda sim bastante competitivos, mas pareciam se importar
mais com a experiência e sensações diferentes, do que com a competição
individual que costumava ser o foco das aulas.
Palavras chave: Ausência da Visão. Ensino Fundamental. Educação Física.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: ENSINAR APRENDENDO
Elson Oliveira
Luciane de Almeida Gomes
No presente semestre (2014/2) os acadêmicos do curso de Educação Física do
7º semestre matriculados na disciplina de estágio supervisionado III obtiveram
mais uma oportunidade rica de interação com os processos de ensino e
aprendizagem de jovens adolescentes dos anos finais do ensino fundamental
escolar. No meu caso, mediado pela professora Luciane Gomes, o estágio se
deu na Escola Municipal Maria Dimpina Lobo Duarte, colégio que se apresenta
com estrutura física em boas condições e moldes exemplares de uma forma
geral. Com base nas disciplinas anteriores, aulas teóricas ministradas e formato
de disposição acordado entre os acadêmicos e professores, nos prestamos não
só a mediar a ação pedagógica, mas também a guiar, intervir, integralizar,
ensinar e, principalmente, aprender ensinando com esta disciplina (“Estágio”), ou
seja, nas ações lecionantes de caráter individual enquanto possuidor do papel
de mediador e guiador de alunos para propostas de conhecimentos consumadas
e estruturadas me foi possível, assim como aos demais colegas de estágio
(certamente), a transcender os aspectos relacionados à autoridade do professor,
trançando como objetivos das mediações pedagógicas (pautadas no plano de
ensino já instalado na instituição para a Educação Física),dar significado aos
conteúdos apresentados integralizando-os e mostrando-os aos alunos que: “os
conteúdos só terão validade se por eles forem tidos e visto (representações)
como algo significativo a vida deles”. Além de possibilitar pelas ações
pedagógicas uma base diversificada de possibilidades para melhor relação dos
alunos com a Educação Física e seus componentes, trago, pois, o espanto nos
olhos, a surpresa, a aceitação e satisfação e, também, velhas dificuldades
motivacionais (dos alunos), as quais foram quebradas ao decorrer do estágio
quase que totalmente. Relato também o imenso desafio de organização,
planejamento e disposição para estudar, aprender, possibilitar e reavaliar as
interações e condições pedagógicas, fatores que por si só motivaram e
auxiliaram na busca por mais aprofundamento dos componentes enquanto
ações possíveis, bem como melhor compreensão da área da Educação Física.
Desde modo, concluindo esta breve premissa destaco os desafios importantes e
motivadores encontrados a todo instante na relação homem-ensinoaprendizagem, principalmente, pelo fato de que intervenção como se deu nos
permitiu uma tomada de decisão e, quiçá adaptação importante, vez que, o
quadro encontrado não foi construído através de nossa participação, quando se
adentra a um campo já pré-estabelecido de significados e representações
(cotidiano da turma em relação ao ambiente) os diagnósticos e interação
mediada deve ser muito precisa (ao mesmo tempo em que motiva) sendo um
grande aprendizado para quem tem como objetivo ensinar. Aprender ensinando
constitui a serenidade e segurança nos atos e possibilita uma maior integração
com os alunos, os verdadeiros guiadores desse processo infinitamente complexo
e essencial que é o “ensino e a aprendizagem”
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Palavras chave: supervisionado. Educação Física. Ensino Fundamental.
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O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Alexsandro William dos Santos Franco
Edevaldo Gonçalves Siqueira
Maria Vitória Mendonça do Nascimento
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
O Estágio Supervisionado é um componente do currículo nacional direcionado
aos cursos de graduação, sendo que nos cursos de licenciatura tem como
objetivo orientar a prática docente. Nestes termos, o curso de licenciatura em
Educação Física da UFMT oferece estágio supervisionado aos acadêmicos do
sexto período na EMEB Dr. Orlando Nigro, que tem sido palco da primeira
experiência docente no Ensino Fundamental. Neste contexto os estagiários
planejaram suas aulas atendendo os objetivos do Ensino Fundamental
apresentados no PPP da escola e vinculados às exigências dos Parâmetros
Curriculares Nacionais para esta etapa da educação. As aulas foram ministradas
para uma turma do quinto ano do Ensino Fundamental, iniciando-se no dia 7 de
Outubro de 2014 e estendendo-se até o dia 10 de Dezembro do mesmo ano,
com duração de 120 minutos cada aula e sendo oferecida uma vez por semana.
Para esta ação, o grupo escolheu trabalhar com o conteúdo dança, na
perspectiva de inserir uma prática pedagógica diferenciada das demais
trabalhadas nesta escola nas aulas de Educação Física. Dessa forma, as aulas
ministradas pelos estagiários possibilitaram intervir de modo significativo no
desenvolvimento
motor,
cognitivo,
cultural,
sócio-afetivo
e,
principalmente,comportamental das crianças. Este relato enfatizou a questão
comportamental em virtude de algumas experiências vivenciadas com os alunos,
tais como: rebeldia, agressões verbais e às vezes físicas, apatia, isolamento e
desinteresse. Na medida dos avanços das aulas o grupo de estagiários
executava suas ações de modo cooperativo. Enquanto um comandava a turma
os outros o assessoravam, observando, cuidando e organizando os materiais
para as próximas atividades. A consequência dessa ação em conjunto,
possibilitou um olhar mais abrangente no sentido de identificar as dificuldades de
cada aluno, podendo intervir nestes comportamentos individualmente. De fato a
atuação de um único professor como acontece rotineiramente limita as
possibilidades de uma intervenção mais intensificada do profissional da área
com cada discente. Essa ação foi bem sucedida graças ao comprometimento de
cada estagiário que agiram de forma coletiva, usando-se de ferramentas
consideradas fundamentais, como as conversas, orientações, acima de tudo
ouvindo-os, motivando-os para serem os protagonistas dessa construção,
possibilitadas, sobretudo pelas diversas atividades desenvolvidas, onde os
alunos se envolveram de forma integral, com apresentações coreográficas,
todavia, fazendo performances significativas que resultaram acima de tudo na
conscientização e superação do problema encontrado. Contudo, possibilitando
novos olhares acerca das possibilidades da Educação Física, evidenciando o
quão relevante pode se tornar as ações pedagógicas para uma mudança
significativa no comportamento do aluno.
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Palavras chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Estágio Supervisionado.
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FUTURA PROFISSÃO
Sávio Félix Oliveira
Luciane de Almeida Gomes
A disciplina de Estágio Supervisionado III, no Ensino Fundamental II, foi
realizada na Escola Municipal Professora Maria Dimpina Lobo Duarte no período
matutino nas segundas e quintas-feiras no horário das 07 às 09 horas. Em um
grupo composto por 08 acadêmicos, cada um era responsável por elaborar
planos de aula para turmas de 6° e 8° anos, de modo que as intervenções
ocorriam de maneira individual e seguia um cronograma com as quantidades de
aulas proporcionais. Os planos de aulas eram previamente feitos, em coerência
com o planejamento e ações da professora de Educação Física da escola, e
repassados para os integrantes, afim de possíveis contribuições, sugestões,
correção e aprovação por parte da professora responsável pela disciplina.
Seguindo a estratégia de incrementar abordagens históricas a respeito das
modalidades propostas, atividades dinâmicas que buscassem apresentar
técnicas, buscar alcançar os objetivos, possibilitar uma maior vivência possível
para aprimorar capacidades físicas e cognitivas, bem como proporcionar o
desenvolvimento dos sujeitos de forma integral. As turmas eram mistas, logo as
aulas deveriam ser elaboradas para a participação de todos, uma vez que havia
uma certa resistência por parte dos alunos com o sexo oposto, que ficavam
inibidas em alguns casos, portanto esse se tornou um dos desafios. Com
conscientização e atividades de grandes jogos coletivos, em que a participação
das garotas era necessária para validar pontos e gols, as modalidades eram
basquete, handebol e voleibol. Ao final das aulas, haviam debates a respeito do
que haviam aprendido e seus pontos de vista sobre as aulas. A cada
intervenção no estágio adquirimos uma bagagem que nos torna aptos, mas a
cada dia aprendemos algo novo, o que nos leva a se adaptar a novas situações,
o ensino-aprendizagem é algo constante, visto que cada ser possui suas
peculiaridades, sujeitos distintos com pontos de vistas que se assemelham e
contradiz, sendo assim cabe a missão de unir para um propósito que é a
educação para tornar cidadãos de bem. O estágio vem contribuir com nossa
futura profissão, acrescento um maior acervo de alternativas que podemos
conduzir nas situações cotidianas, nos tornando seguros com nossas ações
conscientes e direcionadas. Aprendemos com esse estágio a sermos mais
responsáveis com relação a alcançar os objetivos dos planos de aulas,
selecionar com maior cuidado as atividades propostas, mostrar a importância da
educação física através de nossas ações embasado nas teorias que estudamos
ao longo de 7 semestres, que a vida de um educador não é nada fácil, mas
prazerosa por contribuir com a formação de futuros cidadãos conscientes de
suas ações.
Palavras chaves: Escola. Educação Física. Ensino Fundamental.
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A ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO UM
UNIVERSO DE INTERAÇÕES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Cássio Rubim
Wanessa Aparecida de Oliveira e Silva
Suzane Tamanho
José Tarcísio Grunennvaldt
O texto trata de um relato de experiências ocorridas na Escola Municipal Tereza
Lobo em Cuiabá MT, durante a realização da disciplina de Estágio
Supervisionado na Educação Infantil I. Foram desenvolvidas atividades,
planejadas a partir das constatações levantadas quando da visita à escola no
período destinado à observação do espaço físico, das crianças e da aula de
Educação Física da professora regente. Cumprida esta etapa diagnóstica fomos
desafiados a elaborar aulas levando em conta os pressupostos teóricos que nos
foram passados durante o curso da disciplina de Estágio Supervisionado I
(Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil – RCNEI, Matriz Curricular
de Referência – Educação Infantil 3 a 5 anos, e outras leituras sobre a Educação
Infantil). A escola Tereza lobo fica no bairro Dom Aquino, uma região com alto
índice de violência, que gera sequelas das mais diversas formas. Na observação
das aulas, percebemos que um aluno tinha muita dificuldade de interação com
seus colegas de classe e também com funcionários da escola. Ele tem
acompanhamento de uma TDEI. E, quando adentramos na sala de aula
percebemos que ele era muito egocêntrico e procuramos saber por que esse
aluno é tão rebelde e violento com todos? Uma questão que não tem sua
resposta nos manuais prescritivos. Esse é um dos desafios que fazem com que
os estagiários da Educação Física na Educação Infantil não podem trazer
fórmulas acabadas para a escola, mas eles são tensionados constantemente
com a realidade dos sujeitos da Educação Infantil e, constatamos a necessidade
de nos refazer a cada dia e em cada situação como educadores, pois as
crianças de Educação Infantil se comportam, ou se configuram tal como se
molda a arte, nas interações consigo mesmas, com as outras crianças, com os
professores estagiários e com o mundo, enfim a experiência que nos foi
possibilitada, evidenciou que as crianças pequenas são sujeitos que produzem
suas próprias linguagens, portanto são seres culturais peculiares. O estágio no
ambiente escolar nos proporcionou um grande aprendizado uma vez que nós
estagiários nos vemos como educadores, que irá somar muito para nossa vida
não só acadêmica, mas principalmente profissional. Esse desafio, foi de grande
valia, tanto os acertos como os erros, pois foi assim que pudemos compreender
melhor e pensar mais o aluno como sujeito concreto e a questão das diferenças
de personalidades, que cada uma tem sua forma diferente de agir e pensar,
além da sua cultura, suas singularidades. Durante o desenvolvimento das
intervenções, a observação e auxílio constante do Professor/Supervisor de
Estágio Supervisionado I foram de suma importância, pois tivemos a
oportunidade de melhorar nossa prática, com base nas críticas, que foram
sempre construtivas. Nesse sentido, ao longo das intervenções, buscamos
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melhorar constantemente nossa prática. Dessa forma, esta experiência obtida no
ambiente escolar foi muito enriquecedora para nossa formação acadêmica.
Palavras chave: Educação Física. Educação Infantil. Interação lúdica.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Aline de Paiva Araújo
Luciane Almeida Gomes
O Estágio Supervisionado foi desenvolvido na Escola Municipal Professor Dr.
Orlando Nigro, Situada na Rua Mamoré, nº 229, bairro Pedregal, em Cuiabá –
MT, para as turmas do 6º e 7º ano, no período matutino das 7:00h as 9:00h,
sendo duas aulas por dia com turmas diferentes, tendo a duração estimada de
uma hora/aula, totalizando 4 horas semanais. Foi formulado um cronograma,
onde duas estagiárias ficariam responsáveis por uma turma a cada dia,
realizando assim um rodízio com o objetivo de vivenciar experiências com todas
as turmas. Os planos de aula foram elaborados de acordo com a faixa etária,
para alunos de 10 a 13 anos. Dando assim uma continuidade nas propostas préestabelecidas os conteúdos estavam correlacionados com planejamento do
professor responsável pela turma, com o PPP (Projeto político pedagógico) e o
tema gerador da escola, que estava abordando a temática voltada para as
Olimpíadas. No entanto, os planos trabalhados, eram enfatizados nos esportes
olímpicos, tais como: Atletismo, Ginástica, Lutas e Basquetebol. As aulas foram
ministradas nas dependências da instituição: na sala de aula, sala de vídeo e na
quadra poliesportiva. Para dar início as regências, foi estipulado um período de
duas semanas, para coletar os dados da escola, observar as turmas e o local em
que iríamos realizar as aulas, esses momentos foram fundamentais para a
análise do perfil de cada turma, os materiais disponíveis e a infraestrutura da
escola. No decorrer das 08 horas de observação, percebe-se diversas situações
no que diz respeito ao comportamento dos alunos, à participação nas aulas, às
atividades oferecidas bem como a atitude do professor frente a cada situação.
Com base nos conteúdos pré-determinados, as regências seguiam com
basquetebol e ginástica (6º anos) e lutas e atletismo (7º ano), a didática das
aulas eram mescladas em teóricas e práticas, sempre dando uma continuidade
das aulas anteriores aplicadas pelas outras estagiárias, levando a eles o
desconhecido e curiosidades dos esportes olímpicos, transformando em uma
nova descoberta a cada aula, através de uma grande variedade de atividades
aplicadas na prática, sempre buscando um feedback do aluno, tendo em vista
que os conteúdos davam à liberdade de explorar diversas possibilidades de
aplicação e execução. Desta forma, com regências individuais, uma nova
abordagem a ser seguida, foi uma experiência ímpar, pois inseriu o estagiário
em uma realidade profissional de aprender ensinando, pois em cada aula era um
aprendizado diferente. Foi visível o interesse dos alunos em participar das aulas,
deixando de lado o tão pedido futebol, e experimentando outros esportes.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, na falta de recursos materiais para
o desenvolvimento da aula e estrutura física que não suportava a quantidade de
turmas que utilizavam a quadra poliesportiva, foram atingidos os objetivos que
fora traçado no início dos bimestres.
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Palavras chave: Educação física Escolar. Ensino Fundamental. Estágio
Supervisionado.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL
Fernanda Gabriella Pedroso Marques
José Tarcísio Grunennvaldt
O Estágio Supervisionado é uma atividade de caráter educativo e complementar
ao ensino, com a finalidade de integrar o estudante em um ambiente
profissional, colocando o futuro profissional em contato com as diferentes
realidades sociais, econômicas e culturais, proporcionando vivência e
experiências que permitam ao estudante desenvolver uma consciência crítica e
a capacidade de compreender a realidade e interferir sobre ela. O ambiente
escolar nos mostra à realidade como ela é, de como é ser um professor. No
momento em que somos lançados para dentro dos espaços físicos da escola
nos debruçamos em todos os conflitos sociais, pedagógicos e políticos inerentes
ao seu projeto educacional. Este trabalho é um relato de experiências adquiridas
durante o Estágio Supervisionado no Ensino Infantil, na Escola Municipal Dr.
Orlando Nigro, onde trabalhei com duas turmas com idades compreendidas
entre 4 e 5 anos. O primeiro desafio surgiu em precisar dar duas horas seguidas
de aula para a mesma turma. Inicialmente, senti-me despreparada para lidar
com todos os aspectos desta idade em questão. Não tive colegas de faculdade
junto comigo no estágio, o que tornou o processo mais difícil. Logo, propus à
professora dividirmos a aula em duas. Eu daria a primeira parte e ela a segunda.
Foi a partir daí que fui conseguindo resolver os problemas que surgiam. Com
esta faixa etária, percebi que é necessário sempre usar o lúdico, explorando
todos os conhecimentos que eles já possuem. O estágio foi um período oportuno
para reflexão de nossa prática pedagógica. Estar na escola é um ato de
consciência, que exige do professor compreensão de seu papel, da função da
escola e da necessidade dos alunos. Apesar das dificuldades, considero este
estágio um momento no qual pude identificar os prazeres e as dificuldades de
ser um professor.
Palavras chave: Estágio. Educação Infantil. Formação de Professores.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL I
Fernanda Gabriella Pedroso Marques
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
Ser professor, além de ensinar, é saber viver, conviver, respeitar o próximo e
aprender com ele. É um compromisso consigo mesmo. É na generosidade,
poder disseminar conhecimento. Ser professor, é legado e também uma missão
cotidiana. O ato de ensinar envolve uma grande responsabilidade, o convívio
com as pessoas de todos os níveis sociais. O Estágio Supervisionado em
licenciatura favorece a vivência, reflexão e experimentação de práticas
educacionais. O estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (nº 9394/96) e faz parte do processo de formação
profissional. A presença do acadêmico na escola abre espaço para
compreensão do universo escolar e reconhece a importância do professor de
Educação Física como protagonista do projeto educacional. A familiarização dos
futuros professores com a rotina escolar, especificidades e funções que deverá
assumir perante a instituição é um processo previamente oportunizado na
graduação que facilitará a inserção do profissional no mercado de trabalho. Este
trabalho é um relato de experiência e tem como objetivo descrever atividades
desenvolvidas e experiências adquiridas durante o Estágio Supervisionado no
Ensino Fundamental I, em que lecionei para turmas do 2º, 3º, 4º e 5º ano, no
Colégio Master Júnior. O primeiro ponto que vale a pena ressaltar é estar
estagiando numa escola particular, que é um ambiente bem singular e,
principalmente, diferente das escolas públicas. O professor regente é
extremamente consciente dos seus atos e das consequências deles no
desenvolvimento dos seus alunos. Lidamos com crianças que são privilegiadas
na questão econômica, e, muitas vezes, se acham superior por isso. O ambiente
da escola é totalmente adequado para a prática da Educação Física, os
materiais são mais do que suficientes, ou seja, tudo a favor do professor. Nesta
idade que trabalhei, foi necessário adequar as atividades, modificar regras,
perguntar a opinião dos alunos e estabelecer regras de convívio. O conteúdo
lecionado foi desde as brincadeiras tradicionais antigas, até a iniciação
esportiva. O estágio é um lugar onde reconhecemos, percebemos e refletimos
sobre os conflitos reais, buscamos na teoria dar suporte às ações pedagógicas
de forma a não reproduzir o conhecimento, mas dialogar com a realidade em
que nos inserimos.
Palavras chave: Estágio. Fundamental. Formação.
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RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO
ENSINO FUNDAMENTAL II: JOGOS, BRINCADEIRAS E SOCIALIZAÇÃO
Bruna Carmo
Fábio Ramirez
Leandro Marklin
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
O presente trabalho apresenta o relato de experiência realizado no Estágio
Supervisionado no Ensino Fundamental I do curso de Educação Física da
Universidade Federal de Mato Grosso, que teve o propósito de ministrar aulas
com duas turmas do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de
Educação Básica Profª Maria Ambrósio Pommot. As atividades da disciplina de
estágio tiveram início na faculdade e, posteriormente, se desenvolveu a
intervenção na escola. A turma foi dividida em grupos, que receberam o desafio
de pensar propostas para implementar com os alunos em uma escola pública e
escolher uma abordagem da Educação Física para orientar o seu planejamento,
abordagem escolhida pelo grupo foi o construtivismo. O primeiro contato com a
escola foi por meio de observação da aula do professor de Educação Física para
analisar o comportamento dos alunos e, posteriormente, subsidiar o
planejamento de 10 encontros de 2 aula cada um. A primeira experiência
diretamente com os alunos foi na organização de uma gincana com a
participação dos alunos do 1º, 2º e 3 º anos, na “Semana das Olimpíadas”. Na
semana seguinte se começou com a execução do planejamento do grupo para a
turma propriamente dito. As atividades propostas tinham como momentos iniciais
o trabalho em sala de aula, atividades com jogo pedagógicos e de tabuleiros,
como já era de costume na escola. Posteriormente, eram desenvolvidas as
atividades em quadra que tiveram foco a ludicidade com jogos tradicionais, como
queimada, peteca, pega-pega, corrida e saltos, chute ao gol e brincadeiras com
bolas, arcos e balões. O objetivo era trabalhar a socialização, a participação e
colaboração. Uma das aulas foi dedicada somente para a peteca. Os alunos
primeiro produziram o instrumento com material reciclado e depois se divertiram
com a peteca construída. Em outro encontro explorou-se a queimada,
desenvolvendo esse jogo cultural com suas variações: queimada maluca,
queimada com cemitério e alternativas criadas pelos alunos. Nos momentos que
se utilizou a corda desenvolveu-se as atividades partindo das propostas
levantadas pelos estudantes, com saltos individuais e coletivos. Surgiram pulos
com cantos, competição de quem pula mais rápido, quem pula por mais tempo e
máximo de pessoas pulando junto. Em uma das aulas decidiu-se explorar as
habilidades de escalar e equilibrar ao desenvolver um “circuito radical”,
explorando os espaços da escola. Os alunos tinham que se equilibrar na mureta
que cerca a quadra, depois escalar o alambrado, correr e saltar obstáculos,
escalar uma árvore e por fim andar em uma corda suspensa entre duas árvores.
Nos jogos com balões utilizou a estafeta como metodologia, mas a atividade
teve um aspecto muito competitivo e acabou excluindo alguns alunos menos
habilidosos. No final, em roda de conversa um bate-papo, buscou refletir
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coletivamente o porquê do desejo de ganhar que às vezes leva ao
individualismo. Já os exercícios que exploraram jogos e suas variações,
percebia-se um envolvimento quase total da turma, indicando que os alunos
dessa idade sentem necessidade significativa de se movimentar.
Palavras chave: Educação Física Escolar. Ensino Fundamental. Jogos e
brincadeiras
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GINÁSTICA PARA TODOS: APLICAÇÃO DAS AULAS PARA ALÉM DO
ESPORTE DE RENDIMENTO, JOGOS E BRINCADEIRAS
Thaís Caroline de Pinho Alvarenga
Bernardino Manoel da Silva Espirito Santo
Paloma Nara da Costa Santos
Ana Carrilho Grunennvaldt
O presente trabalho se configura como relato de experiência das intervenções
pedagógicas realizada pelos acadêmicos de Educação Física – UFMT, durante a
disciplina de Estágio Supervisionado II, com os alunos do Ensino Fundamental
de sete anos, da Escola Municipal de Educação Básica Dr. Orlando Nigro,
localizada no bairro Santo Antônio do Pedregal em Cuiabá/MT. O Estágio
Supervisionado obrigatório tem suma importância na formação dos alunos como
futuros professores, pois, nos permite relacionar os conhecimentos e habilidades
adquiridos em sala de aula com as ações práticas da Educação Física no
contexto escolar. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi investigar e conhecer
as possibilidades da Ginástica para todos como conteúdo das aulas de
Educação Física em oposição aos esportes de rendimento mais praticados nas
escolas, bem como a relação com a infraestrutura utilizada para prática e seus
praticantes. A pesquisa utilizada neste trabalho é de característica exploratória,
que permite uma maior aproximação com o campo de pesquisa, durante as
ações as aulas de Educação Física ocorriam nas terças-feiras para a turma do
2º ano composta em média por 25 alunos. A observação pré-estágio facilitou no
desenvolvimento das aulas, pois foi um momento de primeiro contato com a
realidade escolar, conhecendo os alunos, professores, funcionários e gestores
da escola, bem como o espaço físico disponível para a práticas das aulas, podese observar também como eram desenvolvidas as aulas ministradas pela
professora da escola. A Escolha do conteúdo abordado nas intervenções se
originou a partir do planejamento bimestral da professora, que optou por
trabalhar a Ginástica. As práticas pedagógicas deveriam ser baseadas em uma
das abordagens da Educação Física, que possibilitaria então os estagiários a se
orientar quanto a metodologia e planejamento de suas ações. A abordagem
adotada foi a crítico-emancipatória de Elenor Kunz, auxiliado junto a outros
teóricos da área. As aulas aconteceram na maioria das vezes na quadra, teve
apenas uma vez que se fez o uso da sala de mídias, e outra que os alunos
ficaram na sala de aula. Em todas as ações houve participação integral dos
alunos, não se preocuparam em relação a falta de materiais adequados, falta de
espaço apropriado, pelo contrário demonstravam interesse e curiosidade com o
novo conteúdo levado para as aulas, as aulas eram registradas por meio de
fotos e filmagens, que ao final serviu como material para mostrar aos alunos a
desenvoltura e participação deles durante as aulas. Não nos deparamos com
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dificuldades da inserção da ginástica nas aulas de Educação Física, conteúdo
que não é novo para nós, pois conscientes da importância e do nosso papel
como professor junto a formação dos alunos, buscamos de maneira criativa
trabalhar com este conteúdo que por vezes perde espaço frente as outras
práticas esportivas.
Palavras chave: Ginástica. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.
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O POTENCIAL DOS ESTAGIÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Alexsandro William dos Santos Franco
Edevaldo Gonçalves Siqueira
Maria Vitória Mendonça do Nascimento
Adriele Moreira de Jesus
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
O Estágio Supervisionado é um componente do currículo nacional direcionado
aos cursos de graduação, sendo que nos cursos de licenciatura tem como
objetivo orientar a prática docente. Nestes termos, o curso de licenciatura em
Educação Física da UFMT oferece estágio supervisionado aos acadêmicos do
sexto período na EMEB Dr. Orlando Nigro, que tem sido palco da primeira
experiência docente no Ensino Fundamental. Neste contexto os estagiários
planejaram suas aulas atendendo os objetivos do Ensino Fundamental
apresentados no PPP da escola e vinculados às exigências dos Parâmetros
Curriculares Nacionais para esta etapa da educação. As aulas foram ministradas
para uma turma do quinto ano do Ensino Fundamental, iniciando-se no dia 7 de
Outubro de 2014 e estendendo-se até o dia 10 de Dezembro do mesmo ano,
com duração de 120 minutos cada aula e sendo oferecida uma vez por semana.
Para esta ação, o grupo escolheu trabalhar com o conteúdo dança, na
perspectiva de inserir uma prática pedagógica diferenciada das demais
trabalhadas nesta escola nas aulas de Educação Física. Dessa forma, as aulas
ministradas pelos estagiários possibilitaram intervir de modo significativo no
desenvolvimento motor, cognitivo, cultural, sócio-afetivo e, principalmente,
comportamental das crianças. Este relato enfatizou a questão comportamental
em virtude de algumas experiências vivenciadas com os alunos, tais como:
rebeldia, agressões verbais e às vezes físicas, apatia, isolamento e
desinteresse. Na medida dos avanços das aulas o grupo de estagiários
executava suas ações de modo cooperativo. Enquanto um comandava a turma
os outros o assessoravam, observando, cuidando e organizando os materiais
para as próximas atividades. A consequência dessa ação em conjunto,
possibilitou um olhar mais abrangente no sentido de identificar as dificuldades de
cada aluno, podendo intervir nestes comportamentos individualmente. De fato a
atuação de um único professor como acontece rotineiramente limita as
possibilidades de uma intervenção mais intensificada do profissional da área
com cada discente. Essa ação foi bem sucedida graças ao comprometimento de
cada estagiário que agiram de forma coletiva, usando-se de ferramentas
consideradas fundamentais, como as conversas, orientações, acima de tudo
ouvindo-os, motivando-os para serem os protagonistas dessa construção,
possibilitadas, sobretudo pelas diversas atividades desenvolvidas, onde os
alunos se envolveram de forma integral, com apresentações coreográficas. Eles
fizeram performances significativas que resultaram, acima de tudo, na
conscientização e superação do problema encontrado. Contudo, possibilitando
novos olhares acerca das possibilidades da Educação Física, evidenciando o
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quão relevante podem se tornar as ações pedagógicas para uma mudança
significativa no comportamento do aluno.
Palavras chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Estágio Supervisionado.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO
BASQUETE-BOL, GINÁSTICA, ATLETISMO E LUTAS
Shisley Gonçalves do Amaral
Luciane Almeida Gomes
O conteúdo apresentado expõe a vivência do Estágio Supervisionado III, pelas
acadêmicas do semestre letivo de 2014/2 na escola Dr. Orlando Nigro, situada
no Bairro Pedregal, no município de Cuiabá/MT. O estágio supervisionado III foi
desenvolvido com turmas do sexto e sétimo anos, com aulas que pudessem
despertar o interesse dos alunos com esportes pouco difundidos no Brasil. O
objetivo era ministrar aulas para alunos do sexto e sétimo anos do ensino
fundamental, seguindo o planejamento do professor titular, onde, para o quarto
bimestre letivo foi estabelecido a seguinte linha de conteúdo a ser seguido em
cada turma: o ensino do basquetebol, com uma abordagem totalmente
pedagógica, ensinando desde os primeiros fundamentos, até o jogo coletivo e
como segundo conteúdo; o ensino da ginástica, conteúdo esse nunca trabalhado
pela professora titular, nos sextos anos; Atletismo, de forma pedagógica desde
abordagens dos tipos de modalidades existentes dentro do atletismo, até a
vivência de cada uma delas e o contato com implementos oficiais do atletismo; o
conteúdo lutas, o qual também ainda não havia sido trabalho pela professora
titular do sétimo ano. Para as ações de estágio foram disponibilizadas pela
escola três turmas de sexto ano e uma turma de sétimo ano, ambas no período
matutino, as segundas e quintas-feiras, nos horários concomitantes com os da
disciplina de estágio supervisionado III. Para diagnóstico da escola, as
acadêmicas fizeram uma visita prévia de observação do espaço físico, recursos
materiais, entrevistas com as professoras titulares das turmas e conhecimento
do conteúdo a ser trabalhado. Feito este levantamento, todos observaram aulas
das professoras titulares, pois chegamos na escola ao final do terceiro bimestre
letivo, quando as professoras estavam encerrando os conteúdos, assim,
iniciamos o quarto bimestre com conteúdo novo, ficando responsáveis por toda a
abordagem daqueles conteúdos para essas turmas. Para as regências, foi feito
um cronograma, no qual, de forma democrática, cada dia, duas acadêmicas,
ficariam responsáveis por uma aula, sendo necessário dar continuidade ao
conteúdo ministrado pela colega, naquela turma, na aula anterior. Cada
estagiária era responsável pelo envio prévio do plano de aula para as demais
colegas e para o professor da escola. Ao final do ano letivo, o retorno foi positivo
em relação ao trabalho realizado na escola, todas conseguiram ministrar aulas
com os conteúdos estabelecidos pelas professoras, de forma que os alunos
demonstrassem interesse em participar das aulas e desenvolver as atividades,
pois cada uma conseguiu fazer um bom planejamento e se empenhou em
metodologias coerentes com o perfil das turmas. Nesse sentido, vemos que o
Estágio Supervisionado se faz necessário para que possamos compreender
melhor o âmbito escolar e para que conseguíssemos ministrar conteúdos préestabelecidos de forma criativa e prazerosa para os alunos, sendo esse o nosso
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maior desafio. A observação das aulas é necessária para que possamos dar
continuidade no assunto já trabalhado e para identificarmos o perfil das turmas,
assim, conseguindo criar estratégias didáticas eficientes.
Palavras chave: Estágio. Escola. Conteúdos.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL II
Fernanda Gabriella Pedroso Marques
Luciane de Almeida Gomes
A formação plena do desenvolvimento do cidadão é uma função que requer
responsabilidade, dedicação e mudança de concepção, onde a aquisição do
conhecimento não pode ser vista como um fim, mas, como um processo que se
constrói a partir de sua interação com o mundo. A escola que antes via o aluno
como uma “tábula rasa” agora deve reconhecer que este já vem para o meio
com uma carga de conhecimento. Para dar conta faz-se necessário a escola
repensar sua proposta pedagógica onde tenha como eixo de trabalho os valores
culturais, morais e físicos; a integração de elementos da vida social aos
conteúdos trabalhados; compreendendo o aluno como um cidadão que deve ser
um agente critico, responsável e participativo buscando assim a transformação
da sociedade. Este trabalho é um relato de experiência e tem como objetivo
descrever atividades desenvolvidas e conhecimentos adquiridos durante o
Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II, realizado com turmas do 6º e
7º ano, no Colégio Master Júnior. O primeiro ponto que vale a pena ressaltar é
estar estagiando numa escola particular, que é um ambiente bem singular e,
principalmente, diferente das escolas públicas. O professor regente é
extremamente consciente dos seus atos e das consequências deles no
desenvolvimento dos seus alunos. Lidamos com crianças que são privilegiadas
na questão econômica, e, muitas vezes, se acham superior por isso. O ambiente
da escola é totalmente adequado para a prática da Educação Física, os
materiais são mais do que suficientes, ou seja, tudo a favor do professor. Nesta
faixa etária, a maior dificuldade foi a participação das meninas nas aulas. Já os
meninos, sempre queriam jogar futsal. Optei por seguir com meu planejamento
inicial e nos últimos 5 minutos de aula os deixava jogando futsal. Para as
meninas, modifiquei regras e materiais dos jogos onde os meninos eram mais
competitivos, muitas vezes os obrigando a passar o objeto principal do jogo
sempre pelas meninas. Ao me deparar com os obstáculos que surgiram, optei
por encontrar uma solução que agradasse os dois lados, tornando o ambiente
de ensino muito mais harmonioso e colaborativo. Colocar em prática o que
aprendemos na teoria, é essencial para nós, futuros professores. Após mais um
Estágio Supervisionado, sinto que sou muito mais capaz de ensinar o aluno da
melhor forma possível.
Palavras chave: Estágio. Fundamental. Formação.
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REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Jonatha Flávio Souza Lemos
Luciane de Almeida Gomes
O Estágio Supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental é um dos
componentes curriculares obrigatórios do sétimo semestre do Curso de
Licenciatura em Educação Física da UFMT e tem como objetivo levar o
acadêmico ao âmbito escolar, juntamente com um professor coordenador para
conhecer, vivenciar, experimentar na prática, a realidade do Professor de
Educação Física na Escola com os alunos. A disciplina permite observar e
experimentar a prática docente na Escola, os conteúdos e os conceitos
aprendidos durante o decorrer da graduação, principalmente nos semestres em
que o foco principal foi a Educação Física Escolar no Ensino Fundamental. O
estágio foi realizado em uma Escola Municipal de Educação Básica e acontecia
duas vezes na semana, duas horas por dia, sendo essas horas divididas entre
dois acadêmicos. Nas segundas-feiras e quintas-feiras, eram ministradas aulas
para o 6º e 9º, sendo o conteúdo estabelecido pela escola Esportes (basquete
de handebol) e, Danças e Lutas, respectivamente, ficando o tema das aulas
livres dentro desse conteúdo. Foi encontrada dificuldade na regência das aulas
para as turmas do 6º ano, levando em consideração a idade em que estes se
encontram. Seus gostos eram totalmente contraditórios aos conteúdos
programados no plano de ensino da escola (Danças e Lutas). A forma de
aplicação desses conteúdos acabou ficando limitada devido à falta de interesse
dos alunos e pela própria restrição dos conteúdos, tendo em vista as
abordagens pedagógicas que foram possíveis serem usadas de acordo com a
idade deles. O uso de materiais com as turmas do 6º ano, não surtiram efeitos
positivos. Ao distribuir o material, os alunos desrespeitavam as regras e cada um
pegava um objeto e ia para um espaço da quadra, no caso de bolas,
começavam a chutar, esparramando todo o material pelo espaço, tomando
tempo da aula para reorganizar a atividade. As turmas do 9º ano não tiveram
esse problema, pois as atividades das aulas programadas não utilizaram
materiais levando em consideração os conteúdos trabalhados. Como se viu nos
Estágios anteriores até o atual, outros conteúdos, abordagens e estratégias
podem ser muito bem trabalhadas nos anos iniciais da Educação Básica, pois
estes ainda se encontram receptíveis a outros mundos. Contudo, com o passar
dos anos, é necessário que as crianças tenham uma Educação Física rígida???
e uma bagagem anterior considerável para que não se enraíze em seus desejos
nas aulas somente o jogar bola. Esse fator mostra a importância da “formação
continuada” dos professores e da tentativa da criação de planos pedagógicos
progressivos para cada ano escolar para que então, a Educação Física,
pudesse ser vista realmente como uma disciplina dentro da escola como a
Língua Portuguesa, a Matemática, a Geografia etc., e não só um momento de
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diversão e recreação sem fundamento e sem aprendizagem. Sugere-se também
que o movimento seja mais priorizado nas nossas aulas, deixando as reflexões
sobre o homem na sociedade, os conceitos atitudinais, o respeito e correlatos
para as disciplinas como a sociologia e a filosofia, que tem esses assuntos como
o foco principal de suas aulas.
Palavras chave: Estagio Supervisionado. Ensino Fundamental. Reflexões.
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POSSIBILIDADES DE ENSINO NAS AULAS DE ESTÁGIO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Jaqueline Elizabeth da Costa
Luciane de Almeida Gomes
O estágio supervisionado III no ensino fundamental II foi realizado na instituição
de ensino municipal de Educação Básica Doutor Orlando Nigro, onde
trabalhamos com as turmas de sexto e sétimo ano no período matutino. O
estágio supervisionado faz parte das disciplinas obrigatórias de nosso curso,
disciplina essa que se responsabiliza pela vivência real da nossa profissão
futura. As aulas ministradas por nós estagiários foram planejadas diante da
proposta da escola, a partir do seu tema gerador, que tem a intenção de
proporcionar a vivência de modalidades que estarão presentes nos jogos
Olímpicos de 2016, e, seguindo o planejamento das professoras que escolhiam
as modalidades a serem trabalhadas no decorrer dos bimestres. Como nosso
grupo de estágio esteve na escola durante o terceiro e quarto bimestres,
trabalhamos as modalidades de basquetebol e ginástica geral para as turmas de
sexto ano, e, Atletismo e lutas para a turma de sétimo ano. As aulas foram
planejadas de modo que se conseguisse trabalhar tanto a parte teórica quanto a
parte prática, possibilitando ao aluno conhecer a história, regras, fundamentos
das modalidades e diversas possibilidades de vivenciar seus gestos motores e a
modalidade em seu aspecto formal, desde que no decorrer de nossas aulas
conseguíssemos fazer com nossos alunos adquiríssem compreensão suficiente
para alcançar essa etapa do aprendizado. Utilizamos de recursos visuais para
mostrar aos alunos como os atletas profissionais de cada modalidade
desenvolvem os gestos motores da modalidade, e sempre que podemos
fazemos questionamentos durante as aulas para saber se os alunos conheciam
ou não a modalidade, gestos que fazem parte, se conhecem algum atleta que
prática a modalidade e se o Brasil tem algum atleta olímpico nas mesmas. As
aulas práticas tinham uma sequência determinada através do plano de aula
anterior, ou seja, se foi trabalhado um tipo de fundamento da modalidade em
uma aula, a próxima só poderá repetir o fundamento se a regente da aula
compreender que não ouve a compreensão, porém não poderá aplicar as
mesmas atividades ou entrar em um processo ao qual o aluno ainda não esteja
preparado para alcançar. Tratando especificamente de minhas regências a
busca pela participação de toda turma era o principal objetivo traçado, o que
fazia aparecer a preocupação em realizar aulas dinâmicas que prendessem a
atenção dos alunos e possibilitassem a vivência da modalidade, valorizando as
valências motoras que cada uma delas oferecem, seus gestos e em algumas
modalidades a diversificação de provas que é o caso das modalidades
individuais (atletismo e lutas) e da ginástica geral que inclui a possibilidade de
ser realizada sozinha ou em grupo. Ao final do estágio, conclui-se que apesar
de não conseguir reunir toda a turma em todas as aulas, sendo que a evasão
normalmente ocorria por parte das meninas, no geral a participação e
envolvimentos dos alunos com a aula foi satisfatória o que também ocorreu
quanto à compreensão das modalidades propostas.
Palavras chave: Educação Física. Estágio Supervisionado. Ensino Fundamental.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – O ENSINO MÉDIO
Fernanda Gabriella Pedroso Marques
José Maria de Melo
A Educação Física no Ensino Médio convive com a dualidade que preocupa
diversos profissionais da área. Os alunos, ao chegarem nesse grau de ensino,
manifestam uma paixão ou um ódio quase incontrolável por esta disciplina. A
prática de atividades esportivas é uma ferramenta necessária para o
desenvolvimento físico e motor de crianças e adolescentes. Durante muitas
décadas essa verdade vem sendo exercitada em institutos de ensino
espalhados pelos cinco continentes, onde as aulas de Educação Física fazem
parte do currículo escolar. Tão importante quanto o desenvolvimento do corpo,
porém, é o desenvolvimento social dos adolescentes. A prática regular de um
esporte coletivo não somente auxilia no desenvolvimento social de uma criança,
como a prepara para o futuro, ensinando-a valores que serão importantes na
sua vida adulta. Este trabalho é um relato de experiência com o ensino do
Handebol no Ensino Médio, do Instituto Federal de Mato Grosso, durante a
ocorrência da disciplina de Estágio Supervisionado IV. Nesta instituição, a
Educação Física é dividida por esportes e por sexo. Logo, espera-se que quem
escolheu o Handebol goste e queira ser participativo nas aulas. Entretanto, a
realidade é um pouco diferente. Os meninos foram muito mais interessados e
comprometidos, apesar de ter exceções. No caso das meninas, a situação era
quase o oposto. A grande maioria mostrava-se desinteressada no conteúdo
lecionado. Ao sentir essa dificuldade de fazer com que as meninas
participassem, tornei a aula mais dinâmica possível. Apesar da maioria dos
alunos e alunas já estarem praticando o Handebol durante um período
considerável de tempo, eles tinham muita dificuldade em fundamentos básicos.
Tornei a aula um ambiente animador e desafiante, sempre questionando suas
decisões durante o jogo, tentando perceber se eles compreendiam o motivo ou
simplesmente faziam sem saber o porquê. Ao final deste estágio pude perceber
que o ensino médio é uma fase complicada para o ensino da Educação Física,
os adolescentes estão numa etapa de mudanças e adaptações constantes,
tornando o relacionamento aluno-professor mais difícil quando comparado ao
ensino fundamental e infantil.
Palavras chave: Handebol. Estágio. Adolescentes.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO: A DANÇA PARA ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA
ORLANDO NIGRO
Adriele Moreira de Jesus
Ana Carrilho Grunennvaldt
O Estágio Supervisionado é um componente do currículo nacional direcionado
aos cursos de graduação, sendo que nos cursos de licenciatura tem como
objetivo orientar a prática docente. Este é um relato da experiência pedagógica
do Curso de Licenciatura na Faculdade de Educação Física da Universidade
Federal de Mato Grosso, na disciplina de Estágio Supervisionado II do 6°
semestre, realizado na Escola Municipal de Educação Básica Doutor Orlando
Nigro em Cuiabá - Mato Grosso com a supervisão da professora Ana Carrilho.
No dia 30 de Setembro de 2014 aconteceu o primeiro contato com os alunos da
turma do 5° ano, onde se observou no comportamento destes uma rejeição em
relação ao contato físico, especialmente, entre meninos e meninas. Entendendo
que isso constitui um problema atitudinal, foram planejadas para as aulas,
atividades que pudessem minimizar essa segregação de gênero. Viu-se na
dança uma ferramenta para possibilitar a diminuição dessa rejeição aparente na
turma. Por isso ela foi adotada como o tema geral na elaboração dos planos de
aula dentro de uma abordagem construtivista, onde, a escola precisa respeitar
essa criança que é sujeito dessa ação pedagógica. As aulas foram planejaras
atendendo os objetivos da Educação Básica para o Ensino Fundamental
apresentados no PPP da escola em consonância com o Referencial Curricular
Nacional, bem como observaram as aulas nessa mesma escola inseridas no
mesmo contexto. No dia 07 de outubro de 2014, iniciaram-se as aulas dos
estagiários para turma do 5º a turma era em sua maioria muito participativa e
aberta a novas possibilidades de movimento, com muitas crianças habilidosas,
embora tanto meninos quanto meninas tivessem preferência pelo futebol. No
decorrer das aulas foram abordados temas como Capoeira, Hip Hop, Funk e
Percussão, onde além de aprenderem a cultura corporal ligada aos temas,
também eram abordadas questões sociais e culturais envolvidas a eles. No dia
10 de Dezembro de 2014 as aulas se encerraram. Neste dia, o objetivo era a
apresentação das composições coreográficas, que foram criadas anteriormente
pelos estagiários e pelos alunos que estavam divididos em grupo segundo as
temáticas abordadas ao longo das aulas: capoeira, Hip Hop, Funk e Percussão.
Assim se findaram as atividades na escola, encerrando-se uma excelente
experiência onde todos saíram satisfeitos com o estágio por terem tido a
oportunidade de trabalhar e vivenciar de forma mais ativa a realidade escolar,
além de adquirir momentos saudosos e valorosos para se recordar.
Palavras-chave: Educação Física. Dança. Ensino Fundamental
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RESUMOS DOS TRABALHOS DE
CONCLUSÃO DE DISCIPLINAS
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A DANÇA DO SÍRIRI PANTANEIRA
Edson Mendes da Silva
Manoel P.A da Silva
Luís Fernando P.C da Silva
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
O presente trabalho foi desenvolvido como atividade da disciplina: Princípios e
Fundamentos das Atividades Rítmicas e Expressivas. Teve como objetivo
realizar um levantamento de como o Siriri está presente na comunidade Vila
Recreio no município de Barão de Melgaço. Como procedimento de
metodológico de coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado aos
moradores do município de Barão de Melgaço, que procurou identificar
características, interesses e perspectivas dessa população em relação a essa
manifestação cultural. Constatou-se que para os moradores dessa comunidade
participar da dança do Siriri está estritamente associado a constituição de sua
identidade como sujeito. Os instrumentos musicais utilizados são: viola de
cocho, o ganzá e o tamburi. Pelos relatos há poucos praticantes da dança
atualmente, e quando acontece seus participantes são de idades variadas.
Quanto ao incentivo do poder público a essa manifestação cultural, ele não
ocorre nem na instância municipal, estadual ou federal. A preservação da
tradição se operacionaliza através de voluntários que ensinam a dança com o
intuito de mantê-la viva e transmitir seus valores as novas gerações, trazendo
seus procedimentos e práticas. Concluímos que há uma necessidade de
reivindicar dos investimentos públicos respaldo para que essa manifestação
cultural tenha seu espaço garantido, que não venha ser perdida, ou que venha
ser objeto somente das lembranças dos homens e mulheres da região
pantaneira, entendendo que é parte da cidadania dessa população a
manutenção da sua cultura.
Palavras chaves: Barão de Melgaço. Cultura Popular. Siriri.
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AS IMPLICAÇÕES DAS ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS NA
PERCEPÇÃO DOS EDUCADORES DA ESCOLA ESTADUAL ALICE
BARBOSA PACHECO
Rosivânia de Queiróz Riberio
Maguidalena da Silva Ribeiro
Everton Aparecido Aguiar de Abreu
Suzette da Silva Galdino
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
O presente trabalho foi realizado como atividade da disciplina de Atividades
Rítmicas e Expressivas. O seu intento foi investigar o conhecimento dos
educadores sobre as atividades desenvolvidas nas aulas de Educação Física,
com destaque para as atividades rítmicas e expressivas, o objetivo foi conhecer
a percepção dos educadores e apresentar aos mesmos alguns dos conteúdos
que podem ser trabalhados nas aulas de educação física na Escola Estadual
Alice Barbosa Pacheco da cidade de Campo Verde. A estratégia utilizada foi
uma oficina com todos os profissionais da escola que ocorreu no dia nove de
agosto de dois mil e quatorze, iniciou explanação e apresentação de vídeos e
slides, com intervalos para discussões sobre o assunto, na sequência foram
realizadas atividades práticas com os mesmos para que pudessem desenvolver
a autonomia de seus movimentos, reconhecer suas habilidades e limitações.
Após terem vivenciado as atividades práticas foi aplicado um questionário com
os participantes da oficina. A partir do informado pelos educadores, há
possibilidade de implementação das atividades rítmicas e expressivas nas aulas
de Educação Física, em qualquer nível de ensino, seja educação infantil, ensino
fundamental I, II e ensino médio. Dos educadores investigados 38% apontam o
esporte como o principal conteúdo ser trabalhado nas aulas de Educação Física,
seguido da dança com 35%, da ginástica com 4% e de outros conteúdos com
23%, demonstrando assim que a dança é um conteúdo expressivo nas
considerações dos educadores dessa escola. Nas razões elencadas pelos
mesmos para definir um conteúdo para suas aulas foi argumentado que esse
deve desenvolver o corpo e os movimentos, e fazer o aluno conhecer os seus
limites, estimular hábitos de vida saudável e a integração. Concluímos que
apesar de todos concordarem que as atividades rítmicas devem ser aplicadas
durante as aulas de Educação Física, a maioria ainda acredita que o esporte é o
foco da Educação Física na escola.
Palavras chaves: Educadores. Percepção. Atividades rítmicas e expressivas.
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ALTERNATIVAS PARA O VOLEIBOL ESCOLAR EM ESCOLAS QUE NÃO
POSSUEM QUADRA POLIESPORTIVA
Fabiana Barros
Aline Silva De Oliveira
Vanessa Souza
Tomires Campos Lopes
Considerando a Educação Física como componente curricular obrigatório para a
Educação Básica, entendemos que existe a necessidade de espaços adequados
para o desenvolvimento das atividades das aulas práticas da mesma, assim
como para as demais disciplinas. Entretanto, sabemos que muitas escolas,
sejam públicas ou privadas, não possuem quadras de esportes impondo que
outros espaços da escola se tornem ambientes de trabalho para as aulas de
Educação Física e que a criatividade do professor o leve à adoção de recursos
alternativos para as aulas de voleibol. Os motivos da inexistência desses
espaços são os mais diversos, como falta de planejamento, espaços exíguos
nas escolas ou mesmo períodos de reforma das escolas. Dessa forma, o
presente estudo de cunho qualitativo, com abordagem descritiva teve o objetivo
de identificar quais seriam as alternativas metodológicas, estruturais e
instrumentais adotadas pelos professores de Educação Física para o ensino de
voleibol em escolas que não possuem quadras poliesportivas, da rede municipal
de ensino da cidade de Cuiabá/MT. Foram selecionadas aleatoriamente duas
escolas que não possuem quadra poliesportivas e serviram como sujeitos três
professores de Educação Física os quais responderam a um questionário
semiestruturado. Os resultados mostraram que apesar do espaço físico
inadequado e da escassez de recursos materiais, o voleibol é ministrado pelos
professores por meio de alternativas metodológicas baseadas na improvisação
do meio às necessidades do conteúdo a ser aplicado, ou seja, adaptando-se o
que está disponível no momento (pátio, cordas, árvores etc) e transformando-o
em objeto de ensino para os alunos. Concluímos que, apesar da falta de
estrutura física, falta de equipamentos e inclusive poucos conhecimentos acerca
da modalidade voleibol, os professores estudados saíram de uma zona de
conforto colocando-se como protagonistas ao tomarem a postura de buscar,
mesmo de forma precária, meios e ferramentas como o intuito de repassar aos
seus alunos um componente cultural relevante na história da humanidade, que é
o esporte, mais especificamente, o voleibol.
Palavras chaves: Educação Física Escolar. Voleibol. Alternativas Metodológicas
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O QUE MOTIVA AS PESSOAS A PRATICAR UM ESPORTE QUE ENVOLVE
RISCOS
Edilaine Neves
Flávio Souza Lopes
Eliane Souza Oliveira Santos
Atualmente os esportes radicais ou de aventura são modalidades que ganham
adeptos a cada dia, pois envolve emoção e adrenalina, o que leva seu praticante
ter algum tipo de motivação. O estudo foi realizado em Cuiabá/MT, e teve como
objetivo analisar quais os fatores que motivavam os praticantes de BMX, a
realizarem essa modalidade esportiva. Para isso, o estudo caracterizou-se como
qualitativo-descritivo e teve uma amostra de 6 (seis) sujeitos, sendo um do sexo
feminino e cinco do sexo masculino, sendo aplicado um questionário contendo
sete perguntas. A faixa etária variou dos 13 aos 39 anos e os praticantes em sua
maioria não pratica outros tipos de esportes radicais ou outra atividade esportiva.
Por motivos familiares, adrenalina, radicalismo e fazer amizade foram os
declarados como sendo os que os atraíram à prática desse esporte. A motivação
sempre estava associada à liberdade, à adrenalina ou por questão familiar. Não
existe uma faixa etária predominante para a prática. O esporte apresentou-se
como algo que pode interferir no caráter dos entrevistados uma vez que permitiu
maior grau de persistência e perseverança. A busca de emoção, no caso dos
participantes, também está relacionada aos envolvimentos familiares e a
sociabilidade que se estabelece pela prática do esporte em si. Chamou-nos a
atenção também o fato de que alguns participantes já praticam o BMX há muito
tempo, o que reflete satisfação. Por fim, obteve-se a resposta para o problema
inicial que era descobrir se a motivação dos praticante de BMX era a mesma de
outros esportes radicais, e a resposta a que se tinha como hipótese a adrenalina
como principal fator motivacional, há outros fatores que motivam esses
praticantes.
Palavras chaves: Motivação. esportes radicais. BMX.
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BENEFICIOS PSICOLÓGICOS E FÍSICOS DA PARACANOAGEM
Gabriel. Felipe da Silva.
Juliana A. P Schuller
O objetivo deste presente estudo bibliográfico é apresentar os benefícios
psicológicos e físicos para lesionados medular e amputados que praticam a
canoagem em caiaques, distinguindo a canoa de caiaque e suas adaptações.
Foi realizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde –
Lilacs e SciELO – e no site da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCA).
Foram encontrados apenas 11 artigos sobre o assunto. Segundo os artigos os
praticantes de paracanoagem ao longo da prática tiveram melhora da autoestima e autoconfiança e uma melhora no aspecto físico tendo diminuição de
dores e necessitando menos de ajudas de terceiros nas suas atividades diárias.
Palavras-Chave: Paracanoagem. Autoconfiança. Psicológico. Físico.
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TEMÁTICAS E METODOLOGIAS RECORRENTES EM ARTIGOS
PRODUZIDOS NA DISCIPLINA DE TEORIA E PRÁTICA DO VOLEIBOL DO
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO
Patrícia Fernanda de Souza Germano
Maria Vitória Mendonça do Nascimento
Elins Ferreira de Souza Oliveira
Tomires Campos Lopes
Esse artigo teve como objetivo investigar quais as temáticas e metodologias de
pesquisa mais exploradas na produção de artigos sobre o voleibol dos
acadêmicos do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de
Educação Física (FEF) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entre
os anos de 2012 e 2014. Na Disciplina de Teoria e Prática do Voleibol a
elaboração de um artigo se tornou um instrumento de avaliação e portanto,
como obrigatório, a partir do ano de 2010. Foram então mapeados 41 artigos
correspondentes ao número encontrados em bom estado e disponíveis para
consulta. A busca pelo estudo dos artigos surgiu a partir da vontade de produzir
algo “novo”, frente à exigência da disciplina em questão, sendo que para tanto
seria necessário saber o que já tinha sido produzido pelos acadêmicos da
disciplina em semestres anteriores. Assim, ao analisarmos os artigos e seus
respectivos resumos, foi possível identificar a área de produção de
conhecimento escolhida pelos autores, bem como perceber as inquietações dos
então pesquisadores para os caminhos que passam a modalidade voleibol,
tendo em vista suas aulas futuras quando professores. O contexto da
investigação nos permitiu utilizar uma abordagem qualitativa, classificada como
descritiva e de caráter documental, explorando as seguintes fontes:
bibliográficas e os artigos como trabalhos da graduação. Utilizamos como
instrumento a análise interpretativa, a partir da qual foi possível identificar os
temas mais recorrentes nos trabalhos investigados, os quais foram agrupados
com temáticas semelhantes, que foram organizados em ordem de maiores
destaques, a saber: Motivação / interesse/aceitação; Voleibol como conteúdo e
as diferentes metodologias para seu ensino; Infraestrutura para o Voleibol
(espaço físico e materiais didáticos); Questões de gênero e sexualidade;
Voleibol e mídia; Voleibol saúde / esporte de rendimento; Voleibol
e
socializações. Quanto às metodologias de pesquisa mais utilizadas pelos
acadêmicos, percebe-se a preferência por métodos mais comuns e aplicados de
modo superficial no caso da pesquisa qualitativa. Entretanto, o mais importante
está em saber como estimular a prática pelo voleibol, um esporte que de fato
não é o mais preferido por todos, deixado bem claro nos trabalhos analisados,
mas é um esporte que envolve e cativa quando é bem trabalhado. Portanto,
mais do que saber ensinar é preciso também conhecer o âmbito em que se
encontra a modalidade nos campos de trabalho que os futuros professores de
Educação Física atuarão.
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Palavras chaves: Voleibol. Áreas temáticas. Metodologias.
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EXISTE ENTRE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO A COMPREENSÃO DE QUE O
VOLEIBOL É UM ESPORTE DE MULHERES E/OU DE HOMOSSEXUAIS?
Alexsandro William dos Santos Franco
Fábio Bruno Ramirez
Tomires Campos Lopes
Essa pesquisa foi realizada com o objetivo de identificar, por meio de
questionário e interpretação dos dados, se existe entre os alunos de uma Escola
Estadual localizada em um grande bairro da cidade de Cuiabá, a compreensão
de que o voleibol é um esporte de mulheres e/ou de homossexuais e, em que
medida essa compreensão se dá entre os adolescentes de ambos os sexos. Foi
entregue 50 cartas de aceite com o termo livre esclarecido, dessas retornaram
12 que participaram, sendo 6 do gênero masculino e 6 do gênero feminino dos
primeiros, segundo e terceiros anos do Ensino Médio. Verificou-se que para 58%
dos alunos o preconceito existe, relacionando-o com a ideia de que a
modalidade esportiva é para mulheres ou homossexuais. Constatou-se ainda
que o preconceito entre os homens é maior do que entre as mulheres. E entre
os que sabem jogar o voleibol a ideia de que existe o preconceito é ligeiramente
maior do que no público que não sabe jogar o esporte. A principal conclusão que
a pesquisa apontou é para a existência da ideia, em parte dos alunos, de que o
voleibol é um esporte mais para homossexuais ou mulheres e menos para
homem. O grande problema da pesquisa foi o universo do qual aplicou-se o
questionário, que teve apenas 12 pesquisados de apenas uma escola, não
podendo interpretar os dados obtidos como conclusivos sob o risco de cometer
equívocos, ficando o apontamento da necessidade da continuidade da pesquisa.
Como resultado da revisão literária, percebeu-se que a prática do voleibol
escolar centrado no rendimento ou em aulas separadas por gênero pode
estimular o preconceito ou bullying. Sendo tarefa do professor estudar métodos
didáticos de envolver o máximo de alunos possíveis e centrar os jogos de forma
lúdica.
Palavras chaves: Voleibol. Homofobia. Bullying.
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FATORES DIFICULTANTES PARA A PRÁTICA DO VOLEIBOL NAS
ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DA REDE PÚBLICA DE CUIABÁ-MT
Leandro Barbosa
Leandro Marklin
Márcio Pinheiro
Tomires Campos Lopes
O voleibol é um esporte criado nos Estados Unidos, na década de 1895, com o
intuito de diminuir o contato físico entre seus adversários e com a influência da
mídia, o voleibol vem sendo um dos esportes mais praticados nas aulas de
Educação Física do Brasil. O objetivo é identificar os fatores dificultantes para a
prática do voleibol nas escolas de ensino médio da rede pública de Cuiabá –
MT. O resumo trata-se de uma abordagem quantitativa e qualitativa com caráter
exploratória, que se realizou em três Escolas Públicas do Munícipio de Cuiabá.
Participaram deste estudo, um professor de Educação Física de cada escola. Foi
aplicado um questionário para o professor de Educação Física para saber se ele
trabalha o conteúdo voleibol, o quanto ele sente motivado em trabalhar este
conteúdo com seus alunos e a frequência/evasão dos alunos nas aulas de
Educação Física. A primeira pergunta sobre como é a estrutura da escola para a
prática do voleibol, o professor A respondeu que é considerado Boa, o professor
B e C responderam Ruim. A segunda pergunta foi se os materiais e o espaço
físico deveriam ser melhorados e obtivemos as respostas que duas escolas (B e
C) têm algum problema em relação a materiais e espaço físico. A terceira
pergunta teve como objetivo saber se há evasões nas aulas de Educação Física
e os professores A e C disseram que não há evasão, já o professor B respondeu
que há evasões, porém sendo excepcionalmente, pois mesmo sem quadra os
alunos gostam muito de praticar esporte. A quinta questão foi como é a
participação dos alunos quando se aborda o tema Voleibol nas aulas de
Educação Física. Os professores A e C categorizaram essa participação como
Receptiva, já o professor B categorizou como renunciada, uma vez que não há
quadra para jogar o voleibol. A sexta questão foi se o professor sente motivado
para a prática do Voleibol e dois professores sentem motivado para trabalhar o
conteúdo, porém um professor (professor C) sente a falta dos materiais. A sexta
questão foi se o professor sente motivado para a prática do Voleibol e dois
professores sentem motivados para trabalhar o conteúdo (professor A e B),
porém um professor (professor C) sente a falta dos materiais. A sétima questão
foi o que mais dificulta o professor a trabalhar o voleibol e os professores citaram
três: A diminuição da carga horária (Professor A), o espaço (Professor B) e os
materiais (Professor C). Conclui-se, que é fundamental o professor abordar o
conteúdo voleibol para diversos benefícios, porém, se por um acaso não tiver
recursos disponíveis na escola, cabe ao professor adaptar os materiais,
possibilitando a vivência deste esporte.
Palavras chaves: Ensino Médio. Fatores dificultantes. Voleibol
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ESTRATÉGIAS UTILIZADAS PELO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM
UMA ESCOLA ESTADUAL PARA O ENSINO DA MODALIDADE VOLEIBOL
NA TURMA DO 7° ANO
Gisele Cristina da Silva
Tomires Campos Lopes
A presente pesquisa tratou da modalidade de voleibol, hoje em dia tão popular e
que pode ser desenvolvida em qualquer escola. Para a realização da mesma,
formulamos um problema onde procuramos saber se as estratégias de ensino
utilizadas pelo professor de Educação Física estavam sendo adequadas para
aprendizagem dos alunos do 7° ano do CEJA na modalidade voleibol. E, na
busca em responder esse questionamento, pontuamos dois objetivos: 1 –
Identificar as estratégias de ensino que o professor de Educação Física utilizou
para a aprendizagem da modalidade voleibol e 2 – Compreender a percepção
dos alunos sobre as estratégias de ensino utilizadas pelo professor de Educação
Física para a sua aprendizagem na modalidade voleibol. O estudo aconteceu em
uma Escola Estadual CEJA, com a turma do 7° ano, para sujeitos contamos com
o professor e mais cinco alunos. No intuito de responder esse conjunto de
questões pertinentes ao objeto em foco, lançamos mão da pesquisa qualitativa
do tipo descritiva para analisar as estratégias que foram utilizadas para o ensinoaprendizagem dos alunos. Para a coleta de dados usamos a entrevista
semiestruturada, sendo um roteiro para o professor e outro para os alunos. Os
resultados mostraram que o professor conseguiu adequar suas estratégias de
ensino-aprendizagem ao ensinar a modalidade de voleibol a uma turma do 7°
ano do CEJA - identificamos também que o professor dava a parte teórica em
sala de aula de maneira mais breve e em sequência levava os alunos à quadra,
onde antes de trabalhar o fundamento com o material próprio, utilizava
dinâmicas o que possibilitou uma maior compreensão e assimilação do conteúdo
passado. E na percepção dos alunos as estratégias que o professor utilizou para
ensinar o voleibol foram satisfatórias e propiciou a aprendizagem do conteúdo,
principalmente por ele sempre dar o feedback aos alunos antes do início de
cada aula. Conclui-se, portanto, que o professor da escola em questão, utiliza-se
de estratégias de ensino levando-se em conta o nível de conhecimento de seus
estudantes quanto à modalidade e que as mesmas são compreendidas por
estes. Dessa forma, chegamos ao entendimento de que existem formas de se
ensinar o voleibol em escolas que estão promovendo o ensino da modalidade,
embora haja de se considerar que a abrangência do estudo não permite
extrapolar tais conclusões para outras unidades escolares.
Palavras chaves: Estratégias de ensino-aprendizagem; Educação Física;
Voleibol.
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EFEITOS DA PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO NO EQUILÍBRIO UNIPODAL
DE IDOSAS
Jonatha Flávio Souza Lemos
Adriano Percival Calderaro Calvo
Waléria Christiane Rezende Fett
A população idosa tem aumentado de forma significante e se mostrado cada vez
mais presente na sociedade. Dados do IBGE mostram que do ano 2000 até
2010, o número de indivíduos com 60 anos ou mais aumentou em torno de seis
milhões no Brasil, o equivalente a 14% da população total. Em Mato Grosso,
estima-se o total de 240.416 indivíduos (7,9% da população do estado), e em
Cuiabá 44.751 (8,1% população do município). Em função do envelhecimento,
há o declínio natural das capacidades físicas, fator que mais contribui com as
quedas na terceira idade. Assim, com o aumento do número de idosos, aumenta
a ocorrência de quedas da população, prejudicando a sociedade. Desse modo, é
interessante que estratégias contra esse evento sejam adotadas. O equilíbrio é
uma capacidade física intimamente relacionada às quedas. O bom desempenho
no Equilíbrio inibe ocorrência de quedas, inclusive em idosos. Desta forma,
disponibilizar programas de condicionamento físico especializado para equilíbrio
podem reduzir quedas, principalmente no público idoso. A eficiência do
treinamento do equilíbrio é submissa à contemplação de estresses e
perturbações em seus sistemas de controle. Os movimentos e os fundamentos
da Dança de Salão podem estimular o equilíbrio por meio de perturbações de
seu controle. Exemplos dessas perturbações são: (i) deslocamentos
multidirecionais, (ii) velocidade de execução dos passos, (iii) rápidas
transferências de peso sobre os membros inferiores e (iv) giros constantes.
Considerando os interesses dos idosos, os efeitos deletérios do envelhecimento;
e as características da Dança de Salão; uma estratégia potencialmente eficaz
para prevenção de quedas desse público é promoção de um Programa de
condicionamento físico por meio da Dança de Salão. Para isso, serão
formalmente convidadas (por TCLE), aproximadamente, 20 idosas inscritas no
curso básico de Dança de Salão do Programa Longevidade Saudável
FEF/UFMT, conforme diretrizes do CEP/CONEP. Serão incluídas no estudo,
idosas saudáveis (conforme atestado médico); com ausência de sintomas
crônicos como (i) lombalgias, desconfortos vertebrais ou patologias na coluna
vertebral; (ii) deformações, desvios posturais; com presença às aulas superior a
80%; e sem experiências anteriores com a dança. O curso ocorrerá com
frequência semanal de duas sessões por semana, com uma hora de duração
cada, totalizando 64 horas/aula de prática. O conteúdo do curso compreenderá
quatro ritmos: (i)forró, (ii) rasqueado, (iii) valsa e (iv) vanerão, desenvolvidos em
períodos equitemporais (2 meses). Serão realizadas avaliações físicas anterior
ao início do curso (Pré-teste) e na finalização do curso (Pós-teste), composta
pelo teste Equilíbrio Unipodal de 1’ – membro inferior esquerdo (EUMIE) e direito
(EUMID). As análises estatísticas dos dados serão definidas posteriormente,
conforme os objetivos e as necessidades técnicas dos dados coletados.
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Palavras chaves: Equilíbrio. Terceira Idade. Dança de Salão.
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ACEITAÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DOS
CONTEÚDOS DE DANÇA E GINÁSTICA NA EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR
Gabriela Gaspar Martins
Kerley Martins Olmedo
Ana Carrilho Romero Grunennvaldt
O estágio supervisionado obrigatório é um momento muito importante na
formação do graduando, é quando ele passa por uma transição profissional e
tem a oportunidade de demonstrar as habilidades adquiridas e consolidar os
conhecimentos abordados durante sua formação para estabelecer conexões
entre a teoria estudada no curso e as ações práticas da Educação Física no
contexto escolar. Os acadêmicos do 6º semestre do curso de Educação Física
da Universidade Federal do Mato Grosso exerceram o estágio na Escola
Municipal de Ensino Básico Doutor Orlando Nigro, no Ensino Fundamental I. A
professora responsável pelo estágio designou os temas dança e ginástica para
serem abordados ao longo do semestre nas aulas de Educação Física pelos
acadêmicos. Ciente de que ambos os temas são manifestações da cultura
corporal assim como os jogos, as lutas e o esporte, foram desenvolvidas
atividades que se utilizaram de elementos gímnicos e rítmicos. Diante do
exposto, este trabalho objetiva relatar as expectativas iniciais e os resultados
obtidos com as aulas. O estágio foi desenvolvido com a seguinte metodologia: A
primeira intervenção foi a observação de como ocorriam as aulas de Educação
Física na Emeb Doutor Orlando Nigro. Feito isto, os 14 estagiários foram
divididos em dois grupos ficando cada um responsável por um dos temas. A
turma do segundo ano vivenciou a ginástica enquanto a do quinto ano a dança.
As aulas aconteciam duas vezes na semana, com quatro horas semanais. Os
estagiários faziam observações um dia e no outro aplicavam a aula. Em cada
aula de dança foi abordado um ritmo diferente: hip hop, capoeira, funk,
percussão corporal. Na ginástica trabalhou-se com a modalidade rítmica,
acrobática, geral e artística. As aulas se seguiram até o final do bimestre escolar.
A experiência ao longo do semestre com o estágio proporcionou novas
vivências, novos desafios, havendo a troca de aprendizado entre estagiárioaluno no decorrer das aulas. As expectativas iniciais dos estagiários eram de
que não houvesse aceitação pelo fato de suas atividades abordarem temas
diferentes das habituais aulas de Educação Física. O primeiro pensamento foi a
dificuldade em aplicar as aulas de dança e ginástica devido a preferência dos
alunos pelo tradicional “rola-bola”. Muitas vezes, professores de educação física
não abordam outras manifestações por alegar falta de experiência ou aceitação
dos alunos, o que não justifica. Conforme as aulas aconteciam o que era
limitação tornou-se desafio, empenho. Obtivemos feedbacks positivos dos
alunos tendo o objetivo de cada aula sido alcançado. Considerando todas as
reflexões ao longo do estágio, pode-se observar que uma das maiores
dificuldades em aplicar outras possibilidades parte, primeiramente, do professor,
que muitas vezes desacredita do conteúdo a ser trabalhado criando uma
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barreira. Com essa experiência constatou-se que os alunos aceitam e se
envolvem nas aulas (que se utiliza de outras manifestações culturais além do
esporte), a partir do momento em que o professor acredita que os temas
selecionados acrescentarão no processo de ensino-aprendizagem.
Palavras chaves: Estágio supervisionado. Dança. Ginástica
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ANÁLISE COMPARATIVA DE MEMÓRIA DE TRABALHO EM IDOSOS
PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FISICO E
INTELECTUAL
Aline Caporossi
Ana Carrilho Grumennvaldt
Waléria Christiane Rezende Fett
O envelhecimento populacional vem aumentando cada vez mais mundialmente,
esse fenômeno resulta da diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade.
Estudos indicam que em 2025, o Brasil poderá ter 15% de sua população acima
de 60 anos, ocupando o 6º lugar na lista dos países mais envelhecidos do
mundo com sua população de idosos ultrapassando os 30 milhões, e só em
Cuiabá somam mais de 40 mil os idosos. Assim, as habilidades cognitivas como
a capacidade funcional também sofrem declínios advindos do envelhecimento,
onde suas funções são responsáveis pelos processamentos de informações,
percepção, aprendizagem, memoria, atenção, vigilância, raciocínio e solução de
problemas. Desta forma, a memória é a parte mais afetada com o avanço da
idade, onde o idoso apresenta esquecimento, a falta de atenção e concentração
e a baixa capacidade do desempenho cognitivo tendo grandes consequências
em seu meio. Este quadro pode comprometer seu relacionamento social,
acarretando no afastamento desses indivíduos da sociedade por sofrerem
preconceitos sobre sua condição. Portanto o presente estudo será uma análise
transversal quantitativa das habilidades cognitivas de idosos que participam do
Programa Longevidade Saudável. Serão comparados os resultados de testes de
memória em idosos que participam do Programa Longevidade Saudável por
diferentes períodos de tempo (participantes há um ano; dois anos e três anos ou
mais) com os resultados de não participantes ou recém-ingressantes (0 a 2
meses). Os resultados de teste de memória serão comparados entre si e com os
dados sócios demográficos. Assim, o objetivo deste estudo será analisar o
quanto a atividade física beneficia as capacidades que envolvem a memória,
ainda podem auxiliar na prevenção de doenças degenerativas, como o
Alzheimer.
Palavras chaves: Envelhecimento. memória. habilidades cognitivas.
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POSSÍVEIS DIFERENÇAS DA METODOLOGIA DE ENSINO DO VOLEIBOL
DE UMA ESCOLA REGULAR ESPECIAL COMPARADA A UMA ESCOLA
REGULAR
Bruna de Oliveira Carmo
Maria Rita Moraes Vitório
Tomires Campos Lopes
Esta pesquisa refere-se a um artigo, desenvolvido durante a disciplina de Teoria
e Prática do Voleibol, disciplina do curso da Faculdade de Educação Física da
Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente, o voleibol é um dos esportes
mais praticados nas escolas brasileiras, porém, até os anos 80 tinha pouca
visibilidade, e era taxado como esporte “para meninas”. Essa imagem do esporte
teve grandes mudanças quando nos Jogos Olímpicos de 1984, a seleção
masculina de Voleibol brasileira conquistou o segundo lugar na competição.
Essa popularidade do esporte refletiu nas escolas, tornando sua prática
intensificada no âmbito escolar, atraindo grande atenção dos alunos. Grande
parte dos alunos nas escolas tem contato com algum tipo de modalidade
desportiva apenas nas aulas de Educação Física. Ao desenvolver o esporte
Voleibol na escola, o professor encontra vários métodos disponíveis. São eles:
Método Parcial ou Analítico, Método Global ou Complexo, Método Misto, Método
de Confrontação, Métodos em séries de jogos, Método Recreativo, Método
Transfert, Método da cooperação-oposição. O objetivo desta pesquisa foi
levantar possíveis diferenças entre as metodologias do voleibol aplicadas na
escola regular especial comparada a uma escola regular. Foram escolhidas duas
escolas regulares de Cuiabá em Mato Grosso. Para as observações, foram
utilizadas as aulas de Educação Física, do horário vespertino. Foi elaborado um
roteiro de observações e comparações que continham as informações
necessárias para a realização da pesquisa nas duas escolas. No dia 24 de
outubro de 2014 foi observada a escola 01 que atende a pessoas surdas. Neste
dia participaram da aula 6 alunos do sexo masculino e 2 alunas do sexo
feminino, entre 14 e 15 anos de idade, com deficiência auditiva. No dia 18 de
novembro de 2014 foi observada a escola 02 que é uma escola regular de
atendimento ao ensino fundamental. Participaram da aula cerca de 20 alunos
dos sexos masculino e feminino, entre 10 a 12 anos de idade, sem deficiência.
Consideramos que o professor da escola 01, na aula observada pelas
pesquisadoras, não utilizou nenhuma metodologia que se enquadre dentro dos
métodos estudados, dificultando responder com propriedade a problemática da
pesquisa. O professor da escola regular 02 utilizou dois métodos em sua aula,
demonstrando que há professores nas escolas de educação básica que utilizam
as várias opções de métodos existentes para o ensino do esporte. Concluímos
com este estudo que, existem professores que utilizam as metodologias
disponíveis para melhor aprendizagem dos alunos e existem professores que
não utilizam, talvez pela falta de conhecimento sobre, o que não deveria
acontecer com um professor formado na área de Educação Física ou em
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qualquer outra área, ou por falta de interesse em aplicar o conteúdo de forma
correta, com o uso de metodologias próprias para a prática.
Palavras chaves: Voleibol. Educação Física. Escola.
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REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E DISCENTE NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Jonatha Flávio Souza Lemos
Luciane de Almeida Gomes
O Estágio Supervisionado nos anos finais do Ensino Fundamental é um dos
componentes curriculares obrigatórios do sétimo semestre do Curso de
Licenciatura em Educação Física da UFMT e tem como objetivo levar o
acadêmico ao âmbito escolar, juntamente com um professor coordenador para
conhecer, vivenciar, experimentar na prática, a realidade do Professor de
Educação Física na Escola com os alunos. A disciplina permite observar e
experimentar na prática docente na Escola, os conteúdos e os conceitos
aprendidos durante o decorrer da graduação, principalmente, nos semestres em
que o foco principal foi a Educação Física Escolar no Ensino Fundamental. O
estágio foi realizado em uma Escola Municipal de Educação Básica duas vezes
na semana, duas horas por dia, sendo essas horas divididas entre dois
acadêmicos. Nas segundas-feiras e quintas-feiras, eram ministradas aulas para
o 6º e 9º, sendo o conteúdo estabelecido pela escola Esportes (basquete de
handebol) e, Danças e Lutas, respectivamente, ficando o tema das aulas livres
dentro desse conteúdo. Foi encontrada dificuldade na regência de aulas para as
turmas do 6º ano, levando em consideração a idade em que estes se encontram.
Seus gostos eram totalmente contraditórios aos conteúdos programados no
plano de ensino da escola (Danças e Lutas). A forma de aplicação desses
conteúdos acabou ficando limitada devido à falta de interesse dos alunos e pela
própria restrição dos conteúdos, tendo em vista as abordagens pedagógicas que
foram possíveis serem usadas de acordo com a idade deles. O uso de materiais
com as turmas do 6º ano, não surtiram efeitos positivos. Ao distribuir o material,
os alunos desrespeitavam as regras e cada um pegava um objeto e ia para um
espaço da quadra, no caso de bolas, começavam a chutar, esparramando todo
o material pelo espaço, tomando tempo da aula para reorganizar a atividade. As
turmas do 9º ano não tiveram esse problema, pois as atividades das aulas
programadas não utilizaram materiais levando em consideração os conteúdos
trabalhados. Como viu-se nos Estágios anteriores até o atual, outros conteúdos,
abordagens e estratégias podem ser muito bem trabalhadas nos anos iniciais da
Educação Básica, pois estes ainda se encontram receptíveis a outros mundos.
Contudo, com o passar das séries, é necessário que as crianças tenham uma
Educação Física rígida e uma bagagem anterior considerável para que não se
enraíze em seus desejos nas aulas somente o jogar bola. Esse fator mostra a
importância da “formação continuada” dos alunos e da tentativa da criação de
planos pedagógicos progressivos para cada ano escolar para que então a
Educação Física pudesse ser vista realmente como uma disciplina dentro da
escola como a Língua Portuguesa, a Matemática, a Geografia etc., e não só um
momento de diversão e recreação sem fundamento e sem aprendizagem.
Sugere-se também que o movimento seja mais priorizado nas nossas aulas,
deixando as reflexões sobre o homem na sociedade, os conceitos atitudinais, o
respeito e correlatos para as disciplinas como a sociologia e a filosofia, que têm
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esses assuntos como o foco principal de suas aulas.
Palavras chaves: Estagio Supervisionado. Ensino Fundamental. Reflexões.
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III SEMANA ACADÊMICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO