Perspectivas da reabertura do mercado da China
para carne de frango do Brasil
A reabertura do mercado chinês para o frango in natura brasileiro animou as companhias exportadoras
do setor. A notícia vem em um excelente momento, considerando a situação do cenário econômico
atual, de esperada redução de demanda por parte de alguns mercados depois da crise.
A projeção dos exportadores é de que a China crie uma demanda inicial de 100 mil toneladas, além das
400 mil toneladas que já abastecem esse mercado via Hong Kong. "A retomada vai trazer impacto às
exportações a partir do segundo trimestre do próximo ano", avaliou Christian Lohbauer, Diretor
Executivo da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF). Para 2008, a ABEF
revisou suas projeções e prevê embarques entre 3,6 e 3,7 milhões de toneladas.
Atualmente, 24 plantas em oito estados estão habilitadas a exportar. As regiões são Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
A China é um dos maiores consumidores de carnes de frango e suínos, ressalta José Vicente Ferraz,
Diretor do Instituto AgraFNP. "São fantásticos produtores e consumidores dessas duas proteínas",
destaca. O país consome cerca de 44,5 milhões de toneladas por ano de carne suína e outras 12,3
milhões de toneladas/ano de carne de frangos. A produção é de 44,7 milhões de toneladas/ano e 12,5
milhões de toneladas/ano, respectivamente, segundo dados mais recentes.
Para o Diretor do Instituto AgraFNP, no longo prazo, a tendência da China é aumentar significativamente
suas importações, sobretudo dos produtos de agronegócios. O país não tem mais áreas com condições
ideais para expandir produção e, além disso, a produtividade já é alta. "Existe uma região na China,
inclusive, que é pobre em água doce", lembrou Ferraz.
Fonte: DCI, Érika Machado, adaptado por Sanger Brasil
Exportadores
de
frango
recomendam
reduzir
produção em torno de 20% em ajuste à conjuntura
internacional
Setor acredita que após o ajuste os embarques do setor poderão voltar a crescer a partir do segundo
trimestre de 2009. A instabilidade registrada nos principais mercados importadores, em decorrência da
crise financeira internacional, provocou a necessidade de um forte ajuste na produção e na exportação
de frangos do país.
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A constatação de que há um excesso de produção e de estoques de carne de frango no Brasil e em
alguns mercados importadores como Japão, União Européia e Oriente Médio, além das dificuldades
adicionais em relação à restauração do porto de Itajaí, em Santa Catarina - responsável por 40% da
exportação total de frangos brasileiro - exige
que o setor exportador tome
uma decisão firme
no
sentido de um ajuste de estoques.
Diante da nova conjuntura a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF)
está recomendando a seus associados reduzir a produção em 20% até março de 2009.
Os exportadores acreditam, no entanto, que após o ajuste os embarques do setor poderão voltar a
crescer a partir do segundo trimestre, e que o ano de 2009 poderá registrar um crescimento de 5% em
relação a 2008.
Fonte: Insight, adaptado por Sanger Brasil
Segundo presidente da JBS, há pouco espaço para
avanços nos EUA e Austrália.
O presidente da JBS, Joesley Batista, disse ontem em conferência pela internet que a empresa pode
crescer na América do Sul em 2009. Segundo ele, há pouco espaço para avanços nos EUA e Austrália,
mas "se houver boas oportunidades [a empresa] vai continuar crescendo na América do Sul".
Ele admitiu até a possibilidade de a companhia fazer aquisições em suínos, setor em que já atua nos
Estados Unidos. Durante a conferência sobre o lançamento dos ADRs da JBS na bolsa de Nova York,
ontem, Batista ponderou que a empresa "só vai crescer se puder manter sua posição de caixa".
Questionado sobre o efeito da crise financeira internacional nas margens da JBS, o empresário disse que
a empresa "tem experiência em crises" e afirmou que apesar da turbulência "conseguiremos ter
margens sustentáveis".
Ele considera que a JBS está preparada para enfrentar as dificuldades decorrentes da crise. "Somos
cautelosos. E prova disso é que depois de todas as aquisições nossa alavancagem é baixa (2,3 vezes),
geramos caixa e temos tido bons resultados. (...) Sabemos o que estamos fazendo". No fim do terceiro
trimestre, a dívida líquida total da empresa era de R$ 2,4 bilhões, o equivalente a um mês de vendas,
segundo ele.
Batista também fez questão de dizer que a empresa não tem exposição a derivativos,
instrumentos que geraram perdas a empresas como Sadia e Votorantim.
Fonte: Jornal Valor Econômico, adaptado por Sanger Brasil
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Chile deve habilitar 17 plantas para exportação de
carne
Uma missão de técnicos chilenos está no Brasil para avaliar o sistema sanitário brasileiro e deve habilitar
ao final das visitas 17 plantas nacionais para que as exportações de carne bovina in natura sejam
restabelecidas.
A informação foi confirmada por uma fonte do setor, que disse ainda que uma missão da União Européia
está para chegar ao Brasil em janeiro de 2009. "Ao que tudo indica os chilenos farão essas habilitações
e permitirão que o Brasil vá incluindo novos frigoríficos nessa lista na medida em que eles atenderem as
exigências sanitárias cobradas", disse a fonte. Ontem a missão chilena chegou ao Rio Grande do Sul.
Fonte: DCI, ABIEC, adaptado por Sanger Brasil
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