PROGRAMA FITOSSANITÁRIO Propostas de ações de manejo da Helicoverpa armigera Grupo Gestor Grupos Técnicos PROPOSTAS 1. Calendário de Plantio e Vazio Sanitário Safra 2013/2014 Ano / Mês Cultura / Sistema 2013 agosto setembro 2014 outubro novembro dezembro Algodão Irrigado 30 15 Algodão Sequeiro 30 15 Feijão Irrigado 30 15 Feijão Sequeiro 30 15 Feijão Gurutuba 30 15 Milheto 30 15 Milho Irrigado 30 15 Milho Semente 30 15 Milho Sequeiro 30 15 Soja Irrigado 14 15 Soja Sequeiro 14 15 Sorgo 30 Período de VAZIO SANITÁRIO Período de PLANTIO Período de CULTIVO 15 janeiro fevereiro março abril maio junho 10 15 30 28 30 1 10 30 15 1 15 1 julho Resumo do Vazio Sanitário e Períodos de Plantio Safra 2013/2014 PROPOSTAS Cultura Sistema VAZIO SANITÁRIO PERÍODO DE PLANTIO Período Duração (dias) irrigado 31/ago - 15/nov 77 16/nov - 10/fev sequeiro 31/ago - 15/nov 77 irrigado 31/ago - 15/out 46 16/nov - 15/jan a 16/out - 30/mai sequeiro 31/ago - 15/out 46 16/out - 28/fev Feijão gurutuba sequeiro / irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 30/mai Milheto sequeiro / irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 01/mai irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 10/mar semente 31/ago - 15/out 46 16/out - 30/mar sequeiro 31/ago - 15/out 46 16/out - 15/dez irrigado 15/ago - 15/out 62 16/out - 01/mar sequeiro 15/ago - 15/out 62 16/out - 15/dez sequeiro / irrigado 31/ago - 15/out 46 16/out - 01/mai Algodão Feijão carioca Milho Soja Sorgo Considerações sobre o VAZIO SANITÁRIO 1. Eliminar soqueiras, plantas voluntárias e espécies daninhas hospedeiras imediatamente após a colheita e durante todo o período do Vazio Sanitário. 2. Para o milheto, crotalária e outras coberturas hospedeiras de Helicoverpa: • Produção de grãos/sementes monitoramento e controle de pragas. • Cobertura dessecar até a emissão da panícula. 3. O objetivo do VAZIO SANITÁRIO é evitar a ponte verde para pragas infestantes. 4. O período do VAZIO SANITÁRIO será revisto anualmente, respeitando a legislação vigente. 2. Calendarização do uso de inseticidas Algodão Milho Soja ALGODÃO Pré-plantio Trat. Sem. (TS) Dias após a emergênica 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 Cultivar Bt com pelo menos 2 (duas) proteínas Carbamato Carbamato Benzoiluréia Carbamato Benzoiluréia Fenilpirazol Neocotinóide Neonicotinóide Diamida Neocotinóide Diamida Organofosforados Organofostorado Naturalyte Avermectina Avermectina Oxidiazina Pyrrole Benzoiluréia / Diacilhidrazina Biológicos Piretróide Tiouréia Bloqueador de Alimentação Cetoenol / Tiadiazinoma / Piridil Éter 140 150 Recomendações para Calendarização do Uso de Inseticidas – ALGODÃO Carbamato Benzoiluréia → Máximo de 2 (duas) aplicações na fase inicial. → Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e no máximo de 4 aplicações. Neocotinoides → Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e 5 (cinco) no ciclo. Diamidas (TS) → Depende de registro Diamidas → Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e 4 (quatro) aplicações no ciclo total da cultura. Organofosforado → Máximo de 2 (duas) aplicações na fase inicial. Naturalyte → Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Avermectina → Máximo de 2 (duas) aplicações de Abamectina e 02 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina (depende de registro). Oxadiazina → Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Pyrroles → Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. → Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e Diacilhidrazina Biológicos Piretróides no máximo de 4 aplicações no ciclo de cada grupo. → Vírus, fungos, Bt , parasitoides. → Máximo 3 (três) aplicações no ciclo de cultivares Bt. → Não usar Bt na área de refúgio → Máximo de 3 (três) aplicações sequenciais. MILHO Pré-plantio Trat. Sem. (TS) Dias após a emergênica 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Cultivar Bt com pelo menos 2 (duas) proteínas Carbamatos Carbamatos Benzoiluréia Benzoiluréia Fenilpirazol Neonicotinóide Neocotinóide Naturalyte Avermectina Oxidiazina Pyrrole Diacilhidrazina Biológicos Bloq. Seletivo de Alimimentação 110 120 130 140 Recomendação para Calendarização do Uso de Inseticidas – MILHO Carbamato → Máximo de 2 (duas) aplicações na fase incial. → Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e Benzoiluréia Neonicotinoides no máximo de 3 aplicações no ciclo. → Máximo de 2 (duas) aplicações. → Depende de registro → Máximo de 2 (duas) aplicações. → Máximo de 2 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina. → Depende de registro Oxadiazina → Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Pyrroles → Máximo de 2 (duas) aplicações no ciclo. Diacilhidrazina → Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais e Naturalyte Avermectina no máximo de 3 aplicações no ciclo. Biológicos → Vírus, fungos, Trichogramma e Bt. → Não usar produtos Bt na área de refúgio. SOJA Pré-plantio Trat. Sem. (TS) Dias após a emergênica 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Cultivar Bt com 1 (uma) proteínas Carbamato Carbamato Benzoiluréia Carbamato Benzoiluréia Fenilpirazol Neocotinóide Neonicotinóide Diamida Diamida Organofostorado Naturalyte Avermectina Avermectina Diacilhidrazina Biológicos Piretróide Tiouréia Cetoenol / Tiadiazinoma / Piridil Éter 130 140 Recomendação para Calendarização do Uso de Inseticidas – SOJA Carbamato → Máximo de 1 (uma) aplicações na fase inicial. Benzoiluréia → Máximo de 2 (duas) aplicações. Neonicotinoides → Máximo de 2 (duas) aplicações. Diamidas (TS) → Depende de registro Diamidas → Máximo de 2 (duas) aplicações. Organofosforado → Máximo de 2 (duas) aplicações sequenciais. Naturalyte → Máximo de 2 (duas) aplicações. → Máximo de 2 (duas) aplicações de Benzoato de Emamectina. → Depende de registro Diacilhidrazina → Máximo de 2 (duas) aplicações. Piretróide → Máximo de 3 (três) aplicações. → Vírus, fungos, Trichogramma, Bt e parasitoides. → Máximo 3 (três) aplicações no ciclo de produtos Bt. Avermectina Biológicos RECOMENDAÇÃO PARA ÁREAS DE REFÚGIO ALGODÃO Refúgio de variedades não Bt (MANDATÓRIO) → No mínimo 20% da área total plantada. → NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thuringiensi ). → Permitido controle de lagartas no refúgio. Refúgio adicional (tratado) → 5% (sorgo, guandu, Crotalaria spp., milheto e milho). (FACULTATIVO) → Até 800 m em relação ao algodão Bt. Distância da área de refúgio Ideal que estejam no mesmo talhão (Bt e convencional) e com a mesma idade fenológica. MILHO Refúgio de variedades não Bt → No mínimo 20% da área total plantada. (MANDATÓRIO) → NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thuringiensi ). → Permitido controle de lagartas no refúgio. Refúgio adicional (tratado) → utilizar sorgo, visando atingir os 20% do refúgio. (Indisponibilidade de semente não Bt ) → NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thuringienss ). → Permitido controle de lagartas no refúgio. → Até 800 m em relação ao milho Bt. Distância do refúgio → Ideal que estejam no mesmo talhão (Bt e convencional) e com a mesma idade fenológica. SOJA → No mínimo 50% da área total plantada Refúgio de variedades não Bt → NÃO pulverizar produtos a base de Bt (Bacillus thurigiensis ) → Permitido controle de lagartas no refúgio. → até 800 m em relação a soja Bt. Distância do refúgio → Ideal que estejam no mesmo talhão (Bt e convencional) e com a mesma idade fenológica. MILHETO, CROTALÁRIA E OUTRAS COBERTURAS Produção de grãos/sementes → Monitoramento e controle de pragas. Somente cobertura → Dessecar no início do florescimento. 3. Agentes de controle biológico 1. Tabela de Seletividade de defensivos a predadores e parasitoides (Degrande et al. 2013). 2. Desenvolvimento e validação de estratégias de uso de Trichogramma pretiosum: • Culturas Milho, feijão e algodão. • Resultados parciais 80-90% de parasitismo de ovos de Helicoverpa em milho. 3. Avaliação de formulações comerciais a base de Baculovirus. 4. Avaliação de armadilhas e feromônios para captura de mariposas. 4. Áreas Irrigadas 1. Termo de Compromisso e Responsabilidade. 2. Eliminação mecânica de pupas de Helicoverpa spp.: • Monitoramento Infestação 1 pupa viva/m2. (mediante monitoramento da infestação dias antes do início da colheita). • Início Imediatamente após a colheita. 3. Inseticidas: • Boas práticas agrícolas. • Observar o manejo de resistência de inseticidas e fungicidas, a exemplo das DIAMIDAS. 4. Uso intensivo de produtos biológicos e inimigos naturais para controle de Spodoptera, Helicoverpa e Plusideos: • Entomopatógenos Bacillus thuringiensis e Baculovírus. • Parasitóide Trichogramma pretiosum. 5. Uso de armadilhas, iscas tóxicas e outros métodos de controle físico de mariposas. 6. Práticas culturais: • Rotação de culturas • Definição de janela de plantio • Adoção de áreas de refúgio • Destruição de restos culturais e plantas voluntárias e outras hospedeiras. 5. Controle de Pupas (Sequeiro e Irrigado) 1. Eliminação mecânica de pupas de Helicoverpa spp.: • Mediante monitoramento da infestação. • Início Imediatamente após a colheita. 2. Sugestões do Dr. David Morrey: • Fazer monitoramento para determinar a hipótese de diapausa de pupas no solo. • Estabelecer métodos de amostragem de pupas no solo. • Levantamento de espécies de inimigos naturais de pupas. Muito Obrigado Grupos Técnicos Coordenadores E-mail 1. Calendário de Plantio e de Vazio Sanitário Luís Henrique Kasuya [email protected] 1. Calendarização do Uso de Inseticidas Pedro Brugnera [email protected] 3. Agentes de Controle Biológico Marco Tamai [email protected] 4. Áreas Irrigadas Orestes Mandelli [email protected] 5. Controle Pupas Milton Ide [email protected] Workshop de Pragas Outubro de 2013