Programa Espacial Brasileiro de Observação da Terra Seminário de Avaliação e Planejamento da OBT Campos do Jordão, dezembro 2004 Comparação entre Programas Espaciais País ALEMANHA Agência Orçamento Anual (US$ bilhões) DLR 1,10 FRANÇA CNES 2,10 ÍNDIA ISRO 0,49 JAPÃO JAXA 1,70 EUA NASA 20,00 Brasil AEB/INPE 0,10 Satélites de Observação da Terra: Políticas de Dados Diferentes políticas de acesso Alta resolução espacial (0.5 – 5 m) Média resolução (20-80 m) Baixo custo, sem royalties (LANDSAT) Disponibilidade via Internet (CBERS, ASTER) Alta resolução temporal, alta resolução espectral (32200 bandas) Ênfase comercial Diferentes resoluções Radar Diferentes bandas e resoluções Programas Internacionais de Sensoriamento Remoto – Optico (Alta Resolução Temporal) 2003 MODIS 2001 MERIS 2002 WFI 2003 WFI-IRS 2002 AWFI 2008 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Programas Internacionais de Sensoriamento Remoto – Optico (Media Resolução, Cobertura Global) 2003 LANDSAT5 1984 LANDSAT8 2008? SPOT4 1998 SPOT5 2002 CBERS-2 2003 CBERS-3 2007 IRS-P6 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Programas Internacionais de Sensoriamento Remoto – Optico (Alta Resolução) 2003 IKONOS 2000 ORBVIEW 2001 QUICK 2002 EROS 2001 SPOT-5 2002 Pleiades 2007 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Programas Internacionais de Sensoriamento Remoto - SAR 2002 ENVISAT ASAR C-HH ENVISAT2 C-dual TERRASA R X-dual interf RADARSA T-2 C-quad interf PALSAR L-quad MAPSAR L-quad 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 O que há num Satélite? Estrutura Painel Solar e Suprimento Energia Sensores Óptica Transponders e antenas Sensores Eletrônica Controle Orbita e Atitude Computador Bordo Situação da Tecnologia Nacional Subsistema Competência Tecnológica Competência Industrial Painel Solar Completa Recuperar Estrutura Completa Existente Transponders Completa Existente Comp.Bordo Completa Potencial Controle Órbita Baixa Inexistente Sensores Ópticos Baixa Baixa Detectores CCD Inexistente Inexistente Sensores SAR Potencial Potencial CBERS Work Share (70% China, 30% Brazil) Service Module Structure Thermal Control China Attitude and Orbit Control Power supply On-board computer Telemetry Brasil China Brasil China Brasil Payload Module CCD IRMSS WFI Data Transmission Data collection China China Brasil China Brasil PNAE: A Visão da ETE e a Visão da OBT Plataforma Multi-Missão Massa 185 Kg Potência consumida pela plataforma 150W Potência disponível para a carga útil 180W (80W eclipse) Inclinações 0 a 90 Altitude 400 Km a 1500 Km Estabilização 3 axis Plataforma Multi-Missão (cont.) Satélite de Sensoriamento Remoto 1 (SSR-1) PMM equipada com câmera CCD e um transponder para coleta de dados. Órbita Polar. Principais Aplicações: Agricultura – Avaliação e estimativa de produtividade de áreas cultivadas; Recursos Hídricos – monitoramento de poluição em áreas costeiras; Defesa Civil. Satélite SSR – 1 (em avaliação) Bandas Radiométricas Configuração em 2003 (largura de faixa imageada ~ 840 Km) (revisita ~ 5 dias) B1 Azul B2 Verde B3 Vermelho B4 Infra-vermelho próximo 0.77 – 0.89 70 m B5 Infra-vermelho médio 1.55 – 1.70 70 m 0.45 – 0.52 70 m 0.52 – 0.59 70 m 0.63 – 0.69 70 m Satélite de Sensoriamento Remoto 2 (SSR-2) Missão SSR-2 encontra-se em avaliação. Aplicações: agricultura, florestas, cartografia, mineração, oceanografia e defesa civil. Possiblidade em estudo: PMM equipada com carga útil radar. (SAR). (*) (*) Sumário de requisitos, elaborado a partir de reunião com potenciais usuários. (INPE,abril / 2002) • Banda: L • Polarimetria: (HH, HV, VV, VH) • Resolução :3m, 10m ou 30m • Swath: 30km, 300km PNAE: A Visão da ETE para o SSR-1 1. 2. 3. “Duas concepções são propostas para a missão SSR-1 (...). Na primeira, a PMM é equipada com uma câmera de largo campo de visada, com características semelhantes à câmera WFI prevista para os satélites CBERS 3 e CBERS 4. A missão poderia, em princípio, ser desenvolvida no âmbito de uma cooperação internacional, sendo que a Argentina já há longa data manifesta interesse no desenvolvimento conjunto desta missão (...) A segunda proposta para a missão SSR-1 é assemelhada à primeira no que concerne à plataforma orbital e à carga útil – PMM equipada com um instrumento semelhante ao WFI /CBERS 3&4. Ao invés da órbita polar, porém, nesta missão a órbita seria equatorial ou de baixa inclinação. A missão teria como objetivo principal a aquisição de dados para o monitoramento da região amazônica através de uma solução inovadora.” PNAE: A Visão da ETE para o SSR-2 1. 2. 3. 4. “Como na missão SSR-1, diferentes concepções encontram-se em estudo para a missão SSR-2. No momento todas consideram a possibilidade de desenvolvimento de um satélite SAR (synthetic apperture radar) em banda L, tendo este requisito sido definido em função de consultas preliminares aos potenciais usuários nacionais. Em um dos conceitos em avaliação, com o cognome de MAPSAR (multi-application purpose SAR), uma antena refletora seria montada em uma plataforma de pequeno porte, como a PMM. Este estudo vem sendo desenvolvido em conjunto com a agência espacial alemã (DLR). O outro conceito em avaliação consiste de uma antena ativa planar montada em uma plataforma de grande porte como a do satélite CBERS.” PNAE: A Visão da OBT 1. 2. 3. “O Brasil precisa de sensores ópticos com resolução espacial média e alta resolução temporal, e com bandas posicionadas nas faixas espectrais do visível e do infravermelho próximo (uma banda no infra-vermelho de ondas curtas é extremamente desejável). Estes requisitos são em parte atendidos pelo programa CBERS através do uso combinado de seus diferentes instrumentos. O sensor mais adequado para o Brasil seria um imageador de cobertura global com resolução espacial da ordem de 20-30 metros, largura de faixa de 1000 km, e 5 bandas (3 no visível, 1 no infra-vermelho próximo, e 1 no infra-vermelho médio). Dever-se-ia pensar numa configuração como essa para a próxima geração do CBERS. Como complemento ao CBERS, o Brasil deve garantir o acesso a pelo menos mais dois sensores de média resolução espacial, a ser escolhidos entre o IRS, SPOT-5, LANDSAT e DMC/China. Devem ser iniciadas negociações com a China para possível acesso aos dados de seus dois satélites DMC.” PNAE: A Visão da OBT 4. 5. “O Brasil deve colocar o programa de satélites de sensoriamento remoto com SAR em alta prioridade, pois se trata de uma tecnologia de ampla utilização potencial em nosso país. O programa deve enfatizar sensores com banda L, multipolarização e capacidade interferométrica. Para o monitoramento marinho, a prioridade passa a ser um SAR em banda C. Recomenda-se que o Brasil estabeleça conversações iniciais com países como a China e Israel, no sentido de avaliar a possibilidade de construção conjunta de um satélite de alta resolução espacial. Este satélite brasileiro de alta resolução deve pensado como um “bem público”, com imagens disponíveis sem custo para os usuários nacionais.” PNAE: A Visão da OBT 6. 7. 8. 9. “As cargas úteis a serem colocadas na plataforma multimissão devem, em princípio, ser complementares aquelas dos sensores do programa CBERS. Considerando seu cronograma de construção, a primeira carga útil da plataforma multimissão deveria ser óptica, com um sensor AWFI similar aos dos satélites CBERS-3 e 4 ou um sensor de alta resolução e capacidade estereoscópica (câmara pancromática com no máximo 3 metros de resolução). Em ambos os casos, a órbita da plataforma deveria ser polar com cobertura global. A segunda carga útil da plataforma multimissão deveria ser um sensor SAR banda L, por suas características já demonstradas de imageamento das áreas florestais e agrícolas do território brasileiro. A OBT está comprometida com uma participação ativa na especificação dos sensores da plataforma multimissão e na construção do segmento solo destas missões.”