1 in 1/100 5 in 1/10 TD 3 mL 20ºC INFOTEC 20ºC mL 20ºC mL 0 0 .1 1 TD .2 3 .9 4 1 USO CORRETO DE PIPETAS A Os instrumentos de medição são essenciais para qualquer laboratório ou indústria que necessita de medições corretas de volumes. A qualidade dos resultados das análises é dependente da exatidão com que são medidos os volumes das amostras ensaiadas ou dos reagentes adicionados. Estes instrumentos de medição devem ser escolhidos levando-se em consideração sua aplicação. Mesmo os mais sofisticados instrumentos automáticos de análise oferecem resultados confiáveis somente quando o material volumétrico empregado na preparação de reagentes e amostras for suficientemente preciso e direcionado ao uso pretendido. A calibração e o uso adequado dos instrumentos de medição têm grande influência no resultado final de um ensaio. É importante avaliar e reduzir, onde for possível, os erros sistemáticos e aleatórios que possam influenciar o bom desempenho do laboratório. PIPETAS 1 in 1/100 5 in 1/10 Pipetas são usadas para transferência de volumes pré-estabelecidos de um recipiente para outro. Para os diversos usos em laboratórios clínicos ou laboratórios de análise em geral, existem diversos tipos de pipetas, como as pipetas de vidro e pipetas automáticas (mecânicas e eletrônicas). Pipeta Volumétrica ou Transferidora: planejada para medir um volume fixo de líquido, constituindo-se de um bulbo cilíndrico contendo um tubo estreito em cada extremidade (Figura 1 A). A marca de calibração do volume fica gravada na parte superior do tubo. A parte inferior do tubo se afina gradualmente, de modo que o calibre interno na extremidade da pipeta seja suficientemente fino para que o fluxo do líquido e a drenagem incompleta não causem erros de medição além da tolerância especificada. Estas pipetas são calibradas para utilização em medida de amostras não viscosas. A exatidão da calibração desta pipeta é diretamente proporcional à sua capacidade. TD 3 mL 20ºC B C Estas pipetas são planejadas para medidas de volumes pré-determinados e não são consideradas exatas para medir amostras e padrões. MATERIAL VOLUMÉTRICO 20ºC mL 20ºC mL 0 0 .1 1 CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA USO CORRETO DAS PIPETAS • Não pipetar com a boca. Utilizar sempre um dispositivo para a pipetagem (Figura 2); • Utilizar pipetas íntegras, descartar as pipetas que apresentem pontas quebradas; • Utilizar pipetas limpas e secas; • Utilizar pipetas com volume total o mais próximo possível do volume a ser medido; • Para medidas de soluções viscosas, evitar que o líquido ultrapasse muito a marca de medida, limpar a parte externa da pipeta e lavar a mesma várias vezes na solução que irá receber o material pipetado; • Nas soluções incolores coloca-se o menisco inferior na marca de calibração enquanto que nas soluções coradas o acerto se faz na parte superior do menisco (Figura3); • Os olhos devem estar posicionados na altura da leitura do menisco (Figura 4); • Utilizar a pipeta sempre na posição vertical (tanto para aspirar como para desprezar o líquido); • O fluxo do líquido deve ser contínuo. Figura 2: Dispositivos auxiliares para pipetar. A A TD .2 3 .9 4 1 A B C Figura 1: A : Pipeta Volumétrica; B: Pipeta Mohr (escoamento parcial); C: Pipeta sorológica (escoamento total) Pipeta Graduada ou Medidora: Consiste em um tubo de vidro graduado uniformemente em seu comprimento (Figura 1 B e 1C). Existem 2 tipos: • Pipeta graduada de escoamento parcial: calibrada entre duas marcas, apresenta no topo duas linhas coloridas; • Pipeta graduada de escoamento total (sorológica), graduada até a extremidade inferior, apresenta no topo uma linha colorida. B B Figura 3: Acerto do menisco. A: soluções incolores; B: soluções coradas. Evitando a paralaxe. A superfície de um líquido confinado num tubo estreito exibe uma curvatura marcante, ou menisco, que consiste na interface entre o ar e o líquido a ser medido. Para acerto do menisco, seu olho deve estar no nível da superfície do líquido para assim evitar um erro devido à paralaxe (Figura 4). Paralaxe é um fenômeno que ocorre através da observação errada do valor na escala analógica do instrumento, devido ao ângulo de visão. A B C A Figura 4: A : posição correta para acertar o menisco. B e C posições erradas para acertar o menisco. PIPETAS AUTOMÁTICAS 1 FUNCIONAMENTO DAS PIPETAS3 DE DESLOCAMENTO4DE AR 2 1 0 0 Quando o embolo é pressionado em uma pipeta de deslocamento de ar, o pistão As micropipetas são instrumentos de laboratório utilizados para transferência dentro do instrumento se move para baixo expulsando o ar, que é deslocado pelo pistão. com precisão, de pequenos volumes de líquido. O volume de ar deslocado pelo pistão é equivalente ao volume de líquido aspirado. Podem ser simples, que só empregam uma ponteira A B (Figura 5B) ou Cmulticanal O esquema 1 (Figura 5C), que permitem uso de várias ponteiras simultaneamente, pipetando 1 o 2 abaixo demonstra como3 o pistão determina o volume 4 de ar deslocado 0 e subsequentemente o volume de amostra aspirado. mesmo volume em todas elas. 0 De modo geral são utilizadas para pipetar volumes de 1 a 1000 microlitros. 1 1 2 3 4 Existem dois tipos de pipetas: Pipetas de deslocamento de ar (Figura 5B e 5C) para 0 0 uso geral e Pipetas de deslocamento positivo (Figura 5A), para manuseio de líquidos Ajuste do Volume Preparo para Aspiração Aspiração da amostra Transferência específicos (densos, viscosos ou voláteis). Os dois tipos de pipetas são disponibilizados O volume desejado é O embolo é pressionado O embolo é pressionado Com a ponteira outra vez. A Pressão de antes da aspiração da introduzida na amostra, em volumes variáveis ou fixos. ajustado. O pistão se amostra. O pistão se assim que o embolo é move para baixo e expele liberado, é criado um um volume de ar vácuo dentro da ponteira. equivalente ao volume de A pressão atmosférica Ajuste do Volume Preparo paraaAspiração Aspiração da força amostra amostra ser aspirado. ambiente a O embolo é pressionado Compenetração a ponteira do volume O volume desejado é Ajuste do Volumeantes da aspiração Preparo para Aspiração Aspiração da amostra desejadonaatravés do da introduzida amostra, ajustado. O pistão se emboloseé pressionado assim Comoada ponteira orifício ponteira. O volume desejado é amostra. OOpistão que embolo é move para a posicão daeaspiração introduzida amostra, se paraantes baixo expele da liberado, é criadona um apropriada. ajustado. O pistãomove amostra. O pistão se assim que o embolo é move para a posicão um volume de ar vácuo liberado, dentro da ponteira. move para baixo e expele é criado um apropriada. equivalente volume de A pressão atmosférica umao volume de ar vácuo dentro da ponteira. amostra aequivalente ser aspirado. ambiente força a ao volume de A pressão atmosférica do volume amostra a ser aspirado. penetração ambiente força a penetração desejado através do dovolume através do orifíciodesejado da ponteira. move para a posicão apropriada. ar se eleva dentro da ponteira. O ar comprimido força o líquido para fora da Transferência ponteira. O embolo é pressionado Transferência outra vez. A Pressão de O embolo é pressionado ar se eleva dentro da outra vez. A Pressão de ponteira. ar se eleva dentro da O ar comprimido força o ponteira. líquido para fora daforça o O ar comprimido ponteira. líquido para fora da ponteira. orifício da ponteira. Modos de Pipetagem A A B B As técnicas C de pipetagem mais frequentemente utilizadas são a pipetagem direta e a pipetagem reversa. A seleção da técnica de pipetagem deve ser determinada de acordo com o método requerido. O modo de operação pode alterar significativamente os resultados de uma análise, 1 Preparaçãodeterminar o melhor 2 Aspiração portanto ao utilizar uma pipeta, é fundamental modo de operação Imergir a ponteira no líquido*. Segurar a pipeta próximo à dos fatores que influenciam paraUm a aplicação. a precisão da pipetagem é o adequado esvaziamento da ponteira pela pressão de ar. PIPETAGEM DIRETA C Figura 5: A - Pipeta de Deslocamento Positivo; B - Pipeta Deslocamento de Ar (monocanal) e C - Pipeta Deslocamento de Ar (multicanal). C UIDADOS NECESSÁRIOS PARA USO CORRETO DAS PA • Para o uso adequado das pipetas automáticas, visando obter precisão e exatidão, é necessário primeiramente que as pipetas e ponteiras sejam de qualidade, que se tenha suficiente experiência prática em seu uso correto e que a manutenção e Pistão com as orientações do fabricante. calibração estejam em conformidade • Ponteiras de má qualidade podem ter rebarbas ou ondulações no plástico que retêm líquidos, de modo que o volume pipetado não é o volume dispensado. Outro problema no uso de ponteiras de má qualidade é a abertura não concêntrica da ponta da ponteira, afetando a distribuição do líquido na ponteira. Haste da pipeta • Nunca mover a pipeta da posição vertical quando estiver com líquido na ponteira. Colchão Ar na posição vertical e efetuar a aspiração do líquido lentamente, • Manter a pipeta dando uma pausa de uma fração de segundos após a aspiração. • É recomendado que se faça um Ponteira ambiente na ponteira com o líquido a ser pipetado. Com isto se obtém melhor exatidão e precisão da pipetagem. Sugerimos consultar B A o manual da pipeta. • Para pipetagem de amostras viscosas e sangue total, sugerimos limpar com cuidado a parte externa da ponteira e lavar a ponteira no líquido que vai receber a amostra. • Para prevenir corrosão do pistão, evitar aspirações acidentais do líquido para Amostra dentro da pipeta. Se o líquido é acidentalmente aspirado para dentro da pipeta, o pistão deve ser imediatamente limpo com álcool isopropílico a 70% ou de acordo com orientações do fabricante. • Após o uso as pipetas devem ser mantidas na posição vertical em estantes apropriadas. PIPETAS DE DESLOCAMENTO DE AR Pistão 1 O volume desejado é O embolo é pressionado antes da aspiração da Com a ponteira introduzida na amostra, apropriada. move para baixo e expele um volume de ar equivalente ao volume de amostra a ser aspirado. liberado, é criado um vácuo dentro da ponteira. A pressão atmosférica ambiente força a penetração do volume desejado através do orifício da ponteira. Preparação 2 Imergir a ponteira no líquido*. Aspiração Liberar o embolo lentamente Imergir ponteira no líquido*. até aaposição de Repouso. Liberar o embolo lentamente Esperar um segundo para até permitir a posição de Repouso. que o líquido se Esperar um segundo acomode dentro dapara ponteira. permitir que o líquido se acomode dentro da ponteira. adequado esvaziamento daimersa na suavimente o embolo até a *A porção da ponteira posição do 1º estágio. ponteira pelatem pressão ar. amostra efeitodesignificativo na imprecisão das medições.Repouso 1º Estágio Se a ponteira é imersa Repouso 2º Estágio profundamente, gotículas da amostra Estágioimersa na *Aficarão porção na da1ºparede ponteira externaamostra da ponteira e se Estágio tem2º efeito significativo somarão volume das transferido. na ao imprecisão medições. Se a ponteira não éimersa *A porção da naa Seponteira a ponteira éimersa imersa profundamente, gotículasoda umatem profundidade suficiente, amostra efeito significativo ficarão na parede volumeamostra transferido será menor na imprecisão das medições. externa da ponteira e se que o volume selecionado. Se a ponteira é imersa somarão ao volume profundamente, gotículas da transferido. Se a ponteira não é imersa a amostra ficarão na parede Volume Porção imersa uma profundidade suficiente, o externa(microlitro) da ponteira e se (milímetros) volume transferido será menor somarão aoque volume transferido. o volume selecionado. 0,1 - 1 1 Se a ponteira não é imersa a 1 - 100 2-3 uma profundidade suficiente, o Volume 101 - 1000 2Porção - 4 imersa volume transferido será menor (microlitro) > 1001 3(milímetros) -6 que o volume selecionado. 0,1 - 1 1 2-3 - 1000 imersa2 - 4 Volume 101Porção (microlitro) > 1001 (milímetros) 3 - 6 0,1 - 1 1 - 100 101 - 1000 > 1001 3 C 1 2-3 2-4 3-6 4 Transferência Colocar a ponta da ponteira a 3 Transferência um angulo (10 a 45º) contra a parede interna do recipiente. Colocar a ponta da ponteira a Pressionar o embolo um angulo (10 a 45º) contra suavemente atéinterna o 1º estágio. a parede do recipiente. EsperarPressionar um segundo. o embolo suavemente até o 1º estágio. Esperar um segundo. 3 Transferência Para o uso em amostras aquosas de modo geral Colocar a ponta da ponteira a um angulo (10 a 45º) contra é utilizada a Pipeta de a parede interna do recipiente. Deslocamento de Ar, em Pressionar o embolo Haste da pipeta conjunto com a ponteira suavemente até o 1º estágio. Esperar um segundo. descartável (Figura 6). Colchão Ar É indicado o uso de 1 1 2 3 4 0 ponteiras que se adaptem 0 Ponteira perfeitamente às pipetas. As ponteiras não devem ser reaproveitadas, pois este procedimento pode levar a erros de pipetagem e a Amostra contaminações de amostras e reagentes. Ajuste do Volume Preparo para Aspiração Aspiração da amostra Transferência O pistão se Figura 6:ajustado. Sistema da Pipetaamostra. de Deslocamento de Arque o embolo é O pistão se assim move para a posicão 1 Repouso Segurar a pipeta próximo à Um dos fatores que influenciam Preparação posição vertical. Pressionar a precisão da pipetagem éo 1º Estágio Segurarsuavimente a pipeta próximo Um dos fatores que influenciam o emboloà até a adequado esvaziamento da 2º Estágio vertical.doPressionar a precisão da pipetagem é o de ar. posiçãoposição 1º estágio. ponteira pela pressão 1 - 100 Liberar o embolo lentamente até a posição de Repouso. Esperar um segundo para permitir que o líquido se dentro da ponteira. 2acomode Aspiração posição vertical. Pressionar suavimente o embolo até a posição do 1º estágio. (ESGOTAMENTO TOTAL) O embolo é pressionado outra vez. A Pressão de ar se eleva dentro da ponteira. O ar comprimido força o líquido para fora da ponteira. 4 5 Esgotamento Deslocar a ponta da ponteira para região da parede 4 outra Esgotamento interna do recipiente. Deslocar a ponta da ponteira Pressionar o até o 2º para outraembalo região da parede estágio, deslizando a ponteira interna do recipiente. na parede para remover o o 2º Pressionar o embalo até estágio, restante da deslizando amostra. a ponteira na parede para remover o restante da amostra. Esgotamento Deslocar a ponta da ponteira para outra região da parede interna do recipiente. Pressionar o embalo até o 2º estágio, deslizando a ponteira na parede para remover o restante da amostra. Repouso Liberar o embolo suavemente posição Repouso. 5até aRepouso Liberar o embolo suavemente até a posição Repouso. 5 Repouso Liberar o embolo suavemente até a posição Repouso. 1 Um dos fatores que influenciam a precisão da pipetagem é o adequado esvaziamento da PIPETAGEM REVERSA ponteira pela pressão de ar. 2 Preparação Aspiração Imergir a ponteira no líquido*. Segurar a pipeta próximo à Liberar o embolo lentamente posição vertical. Pressionar até a posição de Repouso. suavimente o emboloPARCIAL) até a (ESGOTAMENTO Esperar um segundo para posição do 2º estágio. permitir que o líquido se acomode dentro da ponteira. 1 Preparação 2 Aspiração Para pipetagem Repouso de amostras viscosas 1 Preparação Segurar a pipeta próximo2à Um dos fatores que influenciam Esquema de funcionamento da pipeta de deslocamento positivo: 1 1 0 0 Imergir a ponteira no líquido*. Aspiração 1º Estágio Liberar o embolo lentamente posição vertical. Pressionar a precisão da pipetagem é o 2º Estágio aaté ponteira node líquido*. Segurar a pipeta próximo à Um dos fatores que influenciam a posição Repouso. suavimente o embolo atéImergir a adequado esvaziamento da embolo lentamente posição vertical. Pressionar um segundo para a precisão da pipetagem o pressão de posição do 2º estágio. Liberar oEsperar ponteira épela ar. até a posição de Repouso. permitir que o líquido se adequado esvaziamento daimersa na suavimente o embolo até a *A porção da ponteira acomode dentro da ponteira. Esperar um segundo para posição do 2º estágio. ponteira pelatem pressão designificativo ar. Repouso amostra efeito permitir que o líquido se na imprecisão das medições. 1º Estágio acomode dentro da ponteira. Se a ponteira éRepouso imersa 2º Estágio profundamente, gotículas da 1º Estágio amostra ficarão na parede *A2ºporção da ponteira imersa na Estágio externa da ponteira se efeito significativo amostra etem somarão ao volume transferido. na imprecisão das medições. Se a ponteira éna imersa Se a ponteira não é imersa a *A porção da ponteira imersa profundamente, gotículas da umatem profundidade suficiente, o amostra efeito significativo amostra ficarão na parede volume transferido será menor na imprecisão das medições. externa da ponteira e se que o volume selecionado. Se a ponteira é imersa somarão ao volume transferido. profundamente, gotículas da não é imersa a Se a ponteira amostra ficarão parede profundidade Volumenauma Porção imersasuficiente, o volume transferido externa (microlitro) da ponteira e se (milímetros) será menor quetransferido. o volume selecionado. somarão ao volume 0,1 - 1 1 Se a ponteira não é imersa a 1 - 100 2-3 Volume o Porção imersa uma profundidade 101 - 1000 suficiente, 2 - 4 (milímetros) (microlitro) volume transferido > 1001 será menor 3-6 0,1 - 1 1 que o volume selecionado. 1 - 100 101 - 1000 Volume (microlitro) Porção imersa > 1001 (milímetros) 0,1 - 1 1 - 100 101 - 1000 > 1001 1 2-3 2-4 3-6 Ajuste do Volume Ajustar o volume desejado. O pistão semove para a posicão apropriada. 2-3 2-4 3-6 4 Re-aspiração 5 Finalização Transferência Se a ponteira for utilizada Se a ponteira não for mais Colocar a ponta da ponteira a 3 Transferência 4 Re-aspiração 5 Finalização para a mesma amostra, utilizada na mesma amostra, um angulo (10 a 45º) contra a ponteira for utilizada Se a ponteira nãoaté for mais Colocar a ponta da ponteira a manter o Se embolo na posição pressionar o embolo o 2º a parede interna do recipiente. para a mesma amostra, utilizada na mesma amostra, um angulo (10 a 45º) contra do 1º estágio para a imersão estágio desprezando o resíduo Pressionar o embolo manter o embolo na posição pressionar o embolo até o 2º a parede interna do recipiente. subsequente e retomar a em um recipiente de descarte. suavemente até o 1º estágio. do 1º estágio para a imersão estágio desprezando o resíduo Pressionar o embolo operaçãosubsequente na fase 2. e retomar a Descartar a ponteira. Esperar um segundo. em um recipiente de descarte. suavemente até o 1º estágio. Esperar um segundo. 4 Transferência Colocar a ponta da ponteira a um angulo (10 a 45º) contra a parede interna do recipiente. Pressionar o embolo suavemente até o 1º estágio. Esperar um segundo. operação na fase 2. Re-aspiração Se a ponteira for utilizada para a mesma amostra, manter o embolo na posição do 1º estágio para a imersão subsequente e retomar a operação na fase 2. 5 Descartar a ponteira. Finalização Se a ponteira não for mais utilizada na mesma amostra, pressionar o embolo até o 2º estágio desprezando o resíduo em um recipiente de descarte. Descartar a ponteira. RESÍDUO RESÍDUO PIPETAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO Para uso em amostras que tem sua pipetagem dificultada (viscosa, densa, volátil, radioativa, corrosiva) é indicado o uso de pipetas de deslocamento positivo. Neste tipo de pipeta a amostra tem contato direto com o embolo que faz parte do pistão descartável (Figura 7). RESÍDUO Haste da pipeta Haste da pipeta Pistão descartável Pistão descartável Capilar descartável Haste da pipeta Capilar descartável Amostra FiguraAmostra 7: Sistema da Pipeta de Deslocamento Positivo Pistão descartável Capilar descartável As pipetas de deslocamento positivo funcionam como uma seringa. Não existe colchão de ar entre o pistão descartável e a amostra. Devido a ausência do colchão de ar para expandir ou contrair, a força de aspiração permanece constante durante toda a operação, não sendo afetada pelas propriedades físicas da amostra. Este tipo de pipeta permite medir amostras com alta viscosidade e alta densidade como mercúrio e pasta de dente. Amostra Preparo para Aspiração O embolo é pressionado antes da aspiração da amostra. O pistão se move para baixo e expele um volume de ar equivalente ao volume de amostra selecionado. 3 Aspiração da amostra Com a ponteira introduzida na amostra, assim que o embolo é liberado, um vácuo parcial é criado dentro da ponteira.A pressão atmosférica ambiente força a penetração do volume desejado através do orifício da ponteira. 4 Transferência O embolo é pressionado novamente. A Pressão de ar se eleva dentro da ponteira. O ar comprimido força o líquido para fora da ponteira. CALIBRAÇÃO 3 3 2 Micropipetas são instrumentos de alta precisão constituídos por diversos componentes mecânicos sujeitos ao desgaste após uso prolongado ou disfunção resultante de uso inadequado. Como a medição de volume é um passo crítico em qualquer laboratório analítico, onde um pequeno erro de pipetagem pode causar um erro significativo no resultado, é essencial a verificação da calibração dos instrumentos volumétricos nas mesmas condições em que são utilizados no laboratório. A verificação da calibração consiste em estabelecer a relação entre o valor indicado pelo instrumento e o valor efetivamente medido. É essencialmente um conjunto de medições e, como tal, não altera o desempenho do instrumento. A verificação da calibração deve ser realizada nas seguintes situações: • Após uma manutenção e troca de peças; • Quando a pipeta sofre uma queda ou outro dano; • Mudança no controle da qualidade do sistema analítico; • De acordo com orientações do fabricante. A freqüência da verificação da calibração depende do quanto a pipeta é utilizada e da qualidade e condição deste uso. A freqüência pode ser definida também com base em resultados anteriores e na criticidade da medida. É importante que na verificação da calibração cada laboratório estabeleça os limites aceitáveis de acordo com suas aplicações. Estes limites geralmente são informados pelo fabricante da pipeta. Os três métodos mais comuns de calibração de pipetas automáticas são: gravimétrico, titrimétrico e fotométrico. O método gravimétrico consiste na determinação da massa de líquido escoado ou contido no instrumento a calibrar, tendo em conta a temperatura, umidade, pressão atmosférica e coeficiente de expansão e que é posteriormente convertida em volume através de fórmulas adequadas descritas na literatura. Esta técnica deve ser realizada por laboratório de calibração especializado. O método titrimétrico consiste na medição de uma quantidade conhecida de NaOH em relação ao volume dispensado pela pipeta. O volume dispensado pela pipeta é determinado sem interferência da temperatura, umidade ou pressão atmosférica. É necessária uma rigorosa padronização das soluções envolvidas. O método fotométrico consiste em medições de diferentes diluições de amostras e conseqüente leitura fotométrica destas medições. É um procedimento que pode ser facilmente implantado no laboratório. Análise dos resultados da calibração Após a calibração, deve ser feita a análise para verificar se o instrumento cumpre os critérios de aceitação estabelecidos para cada um dos pontos calibrados, com base em especificações do próprio laboratório ou especificações do fabricante, tendo em vista que os erros detectados na calibração não devem invalidar ou afetar significativamente seu uso nos ensaios. Para fazer a aceitação deve ter-se sempre em conta a incerteza da calibração, usando para tal a equação: |erro| + |incerteza| ≤ |EMA| EMA – Erro máximo aceitável. O laboratório deve definir a freqüência da calibração e os limites aceitáveis, deve registrar todas as calibrações realizadas e devidas ações. Observação A calibração das pipetas, por si só, não garante a qualidade de seu uso. As pipetas têm que ser mantidas em bom funcionamento através de um programa de manutenção adequado, incluindo limpeza, lubrificação, substituição de vedantes e ajuste. Após a calibração, é necessário verificar se o instrumento cumpre os limites estabelecidos, em função das necessidades específicas do laboratório e do uso a que o instrumento se destina, tendo em conta a incerteza da calibração. Para manter a confiança até a próxima manutenção e calibração deve instituir-se um programa de verificações intermédias. Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 Lagoa Santa • MG • Brasil • CEP 33400-000 SAC - Serviço de Apoio ao Cliente 0800 031 34 11 • +55 (31) 3689-6900 Fax: +55 (31) 3689-6901 e-mail: [email protected] Bibliografia 1. Fabiana Barino, Márcio Biasoli; Curso Calibração de Instrumentos, Controlab; 2. Manual de Pipetas Eppendorf; 3. Manual de Pipetas Pipetman; 4. EN-ISO 8655-6:2002; 5. NP EN ISO/IEC 17025; 6. Info Qualidade – A Manutenção das pipetas é fundamental; Isabel Farias, dez 2009; 7. RDC 302:2005 - Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos; 8. Norma PALC. Infotec - Informartivo Técnico da Labtest Tiragem: 1.000 exemplares - Distribuição gratuita Equipe Labtest: Presidente: Dra. Eliane Lustosa Cabral Gomez Diretor de Inovação e Tecnologia: Dr. Márcio de Almeida Basques Diretor Executivo: Tarcisio B. Vilhena Filho Edição: Frida Wilke - Setembro/2010 Diagramação e Editoração: Agência FALA! Minas LABTEST DIAGNÓSTICA S/A Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 - Lagoa Santa - Minas Gerais - Brasil. CEP 33400-000 Fone +55 (31) 3689-6900. SAC (DDG) 0800 031 34 11 - E-mail: [email protected] - www.labtest.com.br Visitando nossa página na internet seu laboratório dinamiza suas rotinas consultando: - Manuais de automação de diversos equipamentos; - POP’s (Procedimentos Operacionais Padrão), Instruções de Uso, Fichas de Segurança (FISPQ) e Certificados de Análise dos produtos Labtest; - Publicações Técnicas - Notícias sobre o mercado. Rev.: Setembro, 2010 Ref.: 010910 www.labtest.com.br