REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 13 - Número 1 - 1º Semestre 2013 PRODUÇÃO DE PALHADA POR CULTIVARES DE CANA-DE-AÇÚCAR RB E CTC E POTENCIAL CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Hélio Francisco da Silva Neto1, Bruno Fernandes Modesto Homem2, Luiz Carlos Tasso Junior3, Marcos Omir Marques4 RESUMO Alguns cultivares se destacam pela quantidade de palhada produzida contribuindo para aumentar a camada a ser atravessada pela planta daninha. O objetivo deste trabalho foi determinar a quantidade de palhada presente nos colmos de 8 cultivares de cana-de-açúcar, antes e após o corte da cana e verificar a relação que estabelecem com a produtividade agrícola. O delineamento utilizado foi blocos ao acaso, com 8 tratamentos (cultivares) e 3 repetições. Em cada parcela foram coletados 10 colmos, anotando o comprimento linear ocupado pelos mesmos na linha de plantio. A quantidade de palhada dos colmos de cana foi determinada por meio da pesagem de todo material vegetal retirado dos mesmos, pesados também para cálculo de produtividade agrícola. Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O estudo de correlação entre as variáveis dependentes se efetivou por meio do cálculo dos coeficientes de correlação de Pearson. Os cultivares CTC 6 e RB72454 obtiveram as menores quantidades de palhada remanescente no solo, e assim poderiam ter maiores problemas com algumas espécies de plantas daninhas. O cultivar que apresentou o maior valor de palhada no solo foi o RB867515. Palavras-chave: impurezas vegetais; plantas invasoras; variedades. Biomass Accumulation in Variety of Cane Sugar and RB CTC Potential and Weed Control ABSTRACT Some cultivars are distinguished by the amount of straw produced adding to the layer to be traversed by the weed. The objective of this study was to determine the amount of straw present in the stems of 8 sugar cane cultivars before and after sugar cane cutting and to verify the relationship they establish with agricultural productivity. The experimental design was a randomized block design with 8 treatments (cultivars) and 3 repetitions. The experimental plots consisted of 3 lines with 10 meters in length, totaling 45 meters. In each plot were collected 10 stems, noting the linear length occupied by them in the row. By the results, we estimated the mulch on the soil of one hectare. These values were subjected to analysis of variance by F test and means were compared by Tukey test at 5% probability. The study about statistical correlation between the dependent variables was accomplished by calculating the Pearson`s correlation coefficients. The CTC 6 and RB72454 sugar cane cultivars showed the lowest amount of straw remaining in the soil, and so could have major problems with some species of weeds. Keywords: variety; vegetables trash; weeds. 116 1 INTRODUÇÃO A palhada gerada a partir do corte da cana-de-açúcar, sem despalha a fogo, é formado por folhas secas, ponteiros e folhas verdes (Oliveira et al., 1999). A presença deste material vegetal no solo, e suas alterações provocadas no ambiente é fruto de estudo de vários pesquisadores (Oliveira et al., 1999). De acordo com Piteli & Durigan (2001) a palhada remanescente no solo, após a colheita, dificulta a sobrevivência das plantas daninhas, pois reduz as chances das mesmas atravessarem a camada de palhada e ter acesso à luz, para realizar a fotossíntese. Manechini (2000) ressalta eficiência de 90 % no controle da palhada de cana sobre as plantas daninhas, sendo competitivo com herbicidas recomendados e utilizados para a cultura da cana-de-açúcar. Gomide (1993) salienta que o controle exercido pela palhada sobre as plantas invasoras está relacionado à atuação como barreira física, impedindo a incidência de luz, além de liberar aleloquímicos. Azania et al. (2006) afirma que as substancias alelopáticas liberadas pela palhada de cana possibilita maior controle das plantas daninhas. Neste sentido, Quintela (2001) constata, em experimentos realizados com palhada de cana, efeito de barreira física e alelopática no controle de grama seda, tiririca e capim-braquiária. A quantidade da palhada de cana remanescente no solo, após o corte da cana, também interfere na ação dos herbicidas aplicados sobre ela, na sua retenção e travessia (Costa et al., 2008). A ação dos herbicidas aplicados é influenciada pela presença de palhada sobre o solo, sendo que essa interação e seus efeitos necessitam ser mais pesquisados (Ripoli & Ripoli, 2004). De acordo com Quintela (2001) poucos centímetros de palhada são suficientes para inibir a germinação de algumas plantas daninhas. O uso de cultivares que se destacam pela grande quantidade de palhada produzida contribui para aumentar a espessura da camada a ser atravessada pela planta daninha. Quando essa barreira não é muito espessa, algumas gramíneas e as cordas-de-viola (Ipomoea spp) conseguem atravessá-la Azania et al. (2008). Ripoli et al. (1997) obteve como quantidade média de palhada remanescente da colheita de cana, 26,52 t ha-1. Furlani Neto et al. (1997), para os cultivares SP71-1406 e SP716363, obteve quantidades de palhada de 13,514 e 24,316 t ha-1, respectivamente. Sartori e Florentino (2002) destacam a importância de se conhecer estes dados de biomassa residual, sendo mais uma opção na escolha dos cultivares de cana. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi determinar, para 8 cultivares de cana-deaçúcar, 5 cultivares CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) e 3 cultivares RB (atual RIDESA BRASIL), a quantidade de palhada presente nos colmos de cana, antes e após o corte da cana-deaçúcar e verificar a relação existente entre eles e a produtividade agrícola. 2 MATERIAIS E MÉTODOS O experimento foi realizado na cidade de Jaboticabal, situada na macro-região de Ribeirão Preto, SP, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção FCAV/UNESP. A altitude média do local é de 575m, latitude de 21º 15’ 22’’ S, longitude 48º 18’ 58’’ WG, temperatura média anual de 22º C, precipitação anual de 1425 mm, clima Aw (Köppen). O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com 3 repetições. Os cultivares oriundos do programa de melhoramento genético da RB (RIDESA BRASIL) foram: RB72454, RB855536 e RB867515, e do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) foram: CTC2, CTC 6, CTC 8, CTC 9 e CTC 15. As parcelas experimentais foram compostas por 5 linhas de cana com 12 metros de comprimento, espaçadas de 1,5 m, totalizando 90 m², sendo considerada como área útil as 3 linhas centrais, descartando-se 1 metro nas extremidades, totalizando 45 m². A amostragem dos colmos foi realizada no dia 04 de novembro de 2009, aos 12 meses de idade em cana soca de primeiro ano. Em cada parcela foi coletado, um feixe de cana, contendo 10 colmos retirados, em sequência, na linha, sendo anotado o comprimento linear ocupado por eles. A quantidade de palhada dos colmos se deu por meio da pesagem de todo material vegetal (folhas secas, ponteiro e folhas 117 verdes) retirado dos mesmos. Os colmos foram pesados e os valores obtidos utilizados para o cálculo de produtividade agrícola. Estimou-se a quantidade de palhada presente no colmo de cana para a área de um hectare, assim como sua produtividade agrícola (TCH). A colheita da cana foi realizada no dia 06 de novembro 2009. O sistema de corte utilizado foi o manual, sem o uso da despalha a fogo, com carregamento mecânico. Para determinar a quantidade da palhada residual no solo, após o corte, utilizou-se de um retângulo de 4,5 m2, sendo esta considerada a área ser amostrada. O retângulo foi colocado aleatoriamente dentro da área útil de cada parcela e toda a palhada ali contida foi pesada. Os valores obtidos foram extrapolados para a área de um hectare. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. O estudo de correlação entre as variáveis dependentes foi feito por meio do cálculo dos coeficientes de correlação de Pearson. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Na tabela 1 são apresentados dados referentes à quantidade de palhada presente no colmo de cana, antes do corte e remanescente no solo, após o corte da cana-de-açúcar e a produtividade agrícola (TCH). Os cultivares CTC 6 e RB72454, seguidos dos cultivares RB855536, CTC 15, CTC 2 e CTC 9, apresentaram os menores valores de palhada no colmo. O maior valor (9,00 t ha-1) foi obtido pelo cultivar RB867515. Furlani Neto et al. (1997) avaliando os cultivares SP71-1406 e SP71-6163 encontraram valores superiores (25,62 e 32,48 t ha-1, respectivamente). A variação na despalha, entre os cultivares, também foi relata por (Cassalett et al., 1996). Tabela 1. Quantidade média1 de palhada presente no colmo de cana, antes do corte e remanescente no solo, após o corte da cana-de-açúcar e sua produtividade agrícola. Antes TCH do (t ha-1) Remanescente Cultivares Corte (t ha-1) -1 (t ha ) RB72454 3,33 c 3,66 c 85,33 bcd RB855536 4,66 bc 6,66 b 92,66 abcd RB867515 9,00 a 11,00 a 101,33 abc CTC 2 5,00 bc 6,33 b 81,66 cd CTC 6 3,00 c 3,33 c 110,33 a CTC 8 5,66 b 7,00 b 74,66 d CTC 9 5,00 bc 5,66 b 87,00 bcd CTC 15 4,66 bc 5,66 b 105,33 ab Média 5,04 6,16 92,29 Geral Teste F Tratamentos 19,84** 35,20** 7,56** Blocos 1,56NS 1,40 NS 1,96 NS CV % 14,11 11,14 8,46 1 - Médias seguidas de letras distintas diferem significamente entre si pelo Teste de Tukey a 5 % de probabilidade. NS e ** Não significativo e significativo ao nível de 1 % de probabilidade. Os cultivares também apresentaram diferenças em relação à palhada remanescente no solo após a colheita. O cultivar RB867515 obteve a maior quantidade (11,00 t ha-1, tabela 1), indicando maior espessura no material vegetal presente no solo, o que pode dificultar a emergência de plantas invasoras (Campos, 2003; Piteli & Durigan, 2001). Abramo Filho et al. (1993) obtiveram valores semelhantes com deposição média de 15 t ha-1, resultando numa camada com espessura de 8 a 10 centímetros. Esta maior quantidade de palhada é considerada por Azania et al. (2008) na escolha de cultivares, visando o controle das plantas daninhas. Os cultivares CTC 6 e RB72454 apresentaram os menores valores de palhada residual após o corte da cana. Os demais cultivares apresentaram resultados próximos, porém muito abaixo do valor médio (26,52 t ha1 ) obtido por (Ripoli et al., 1997). Este baixo valor de palhada residual apresentados por estes cultivares seriam suficientes para inibir a germinação de algumas plantas daninhas (Quintela, 2001). No entanto, estes cultivares mesmo assim poderão ter problemas com algumas gramíneas e as cordas-de-viola (Ipomoea spp), que conseguem transpor a 118 camada de palhada quando esta é de espessura limitada (Azania et al., 2008). Em relação à produtividade de colmos, o elevado valor (110,33 t ha-1) obtido pelo cultivar CTC 6 não teve relação com a quantidade de palhada presente nos colmos (Tabela 2). menores quantidades de palhada remanescente no solo. O cultivar que apresentou o maior valor de palhada no solo foi o RB867515. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Tabela 2. Coeficientes de correlação entre as variáveis: quantidade de palhada presente no colmo de cana, antes do corte e remanescente no solo, após o corte da cana-deaçúcar e TCH (tonelada de cana por hectare). Palhada no Palhada no solo colmo Palhada no 0,97** colmo TCH 0,09NS 0,09NS NS e ** - Não significativo e significativo ao nível de 1 % de probabilidade, pelo Teste F, respectivamente. Palhada remanescente -1 no solo (t ha ) A alta correlação existente entre a palhada presente nos colmos e a remanescente no solo (R= 0,47, tabela) nos permite inferir maior quantidade de palhada nos colmos antes da colheita proporciona maior resíduo vegetal no solo, após a colheita, especialmente quando o corte é realizado manualmente. Esta mesma constatação também foi mencionada por Cock et al. (1996) e pode ser visualizada na figura 1, que apresenta a equação de regressão obtida entre a quantidade de material vegetal presente no colmo de cana e remanescente no solo após a colheita. A produtividade agrícola não está relacionada a uma maior ou menor quantidade de palhada. A quantificação da palhada no colmo antes da colheita pode auxiliar na previsão da palhada depositada no solo após a colheita. 12 10 8 y = 1,2643x - 0,2291 R = 0,97** 6 4 2 ABRAMO FILHO, J.; MATSUOKA, S.; SPERANDIO, M. L.; RODRIGUES, R. C. D.; MARCHETTI, L. L. Resíduo da colheita mecanizada de cana crua. 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Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n., 14.884-900 Jaboticabal, SP – Brasil. e-mail: [email protected] PITELI, R. A.; DURIGAN, J. C.; Ecologia e das plantas daninhas no sistema de plantio direto. In: ROSSELLO, R. D. Siembra directa em Cono Sur. Montevideo: PROCISUR, 2001. p.203-210. QUINTELA, A. C. R. Controle de plantas invasoras e rendimento de cana crua, no sistema integrado palhiço, herbicida e vinhaça. 2001. 75 f. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2001. RIPOLI, T. C. C.; RIPOLI, M. L. C. Biomassa de cana-de-açúcar: colheita, energia e ambiente. Piracicaba: T.C.C.Ripoli, 2004. 302 p. RIPOLI, M. L. C.; MENEGATTI, L. A.; RIPOLLI, T. C. C. Biomassa e seu equivalente energético em algumas variedades de cana-deaçúcar. In: SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO 120