REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES I Camada física Professor: M.Sc. Carlos Oberdan Rolim EMBASAMENTO TEÓRICO PARA COMUNICAÇÃO DE DADOS • transmissão de sinal: propagação de ondas através de um meio físico (ar, fios metálicos, fibra de vidro) que podem ter suas características (amplitude, freqüência, fase) alteradas no tempo para refletir a codificação da informação transmitida. • A informação está associada, em geral, às idéias ou dados manipulados pelos agentes que as criam, manipulam e processam. Sinais correspondem à materialização específica dessas informações, utilizada no momento da transmissão. URI - DECC - Santo Ângelo sinal analógico: sinal que varia continuamente no tempo. Sinal analógico Modulação por amplitude, freqüência e fase URI - DECC - Santo Ângelo Sinais Periódicos e Não Periódicos • Sinal periódico: completa um padrão dentro de um período mensurável, denominado período, e esse padrão se repete de forma idêntica ao longo dos períodos seguintes. O termino de um padrão é chamado ciclo • Sinal não periódico: muda sem exibir um padrão ou ciclo que se repita ao longo do tempo URI - DECC - Santo Ângelo Onda senoidal É a forma fundamental de um sinal analógico, varia de forma contínua ao longo do ciclo Cada ciclo da senoide consiste de dois arcos da função seno e segue a seguinte fórmula: S(t)=A sem (2πft + θ), onde S é o valor instantâneo da senoide, A é a amplitude, f a freqüência e θ a fase URI - DECC - Santo Ângelo Onda senoidal • Amplitude máxima • Freqüência • Fase Descrevem completamente uma onda senoidal fim de ciclo URI - DECC - Santo Ângelo • Período é o tempo necessário para um fenômeno se repetir • Freqüência é a taxa de mudança em relação ao tempo (quantidade de períodos) • Mudança em um curto espaço de tempo significa alta freqüência • Mudanças ao longo de espaço de tempo prolongado significa baixa freqüência Período se refere a quantidade de tempo, em segundos, que um sinal precisa para completar um ciclo (mudar de fase). Freqüência corresponde ao numero de períodos em 1 segundo . (Hz) Freqüência e períodos são inversos entre si T=1/f e f=1/T Unidades de período e freqüência Unidade Equivalência Unidade Unidades de período e freqüência Equivalência Segundo (s) 1s Hertz (Hz) 1 Hz Milissegundo (ms) 10 -3 s Quilohertz (kHz) 103Hz Microssegundo(µs) 10 -6 s Megahertz (MHz) 106Hz Nanossegundos (ns) 10 -9 s Gigahertz (GHz) 109Hz Picossegundos (ps) 10 -12 s Terahertz (THz) 1012Hz Campo Eletromagnético • As ondulações de uma onda são geradas pelas perturbações nas propriedades eletromagnéticas da onda. Ou seja, nas propriedades elétricas e propriedades magnéticas O campo eletromagnético* O campo eletromagnético* * Fonte: http://www.if.ufrgs.br/oei/stars/espectro.htm Campo Eletromagnético • Tanto a luz como o infravermelho ou ondas de rádios, são iguais, o que diferencia uma onda eletromagnética da outra é a sua frequência. • Quanto mais alta for essa frequência mais energética é a onda. • Quanto mais energético for o fóton, menor o seu poder de transposição de obstáculos, por causa disso a luz que possui uma alta freqüência não consegue atravessar uma parede. * Fonte: http://www.if.ufrgs.br/oei/stars/espectro.htm Comprimento da onda • É a distância entre valores repetidos da mesma onda Fórmula: λ (Lambda) = Comprimento de Onda C = Velocidade da Luz = f = Frequencia em Hertz Então, num exemplo de 27Mhz o comprimento da onda será: A velocidade da luz no vácuo é de 299.792.458 m/s ≡ 300.000 Km/seg ≡ (3 x 10e8 m/s) A frequência é de 27.000.000 oscilações/s (hertz) A 2.4 GHz, o comprimento Comprimento de onda = 299792458 m/s / 27000000 osc/s da onda será APENAS 12,5 Comprimento de onda = 11,10 m/osc centímetros!! Em 5.8Ghz = 5,1 cm URI - DECC - Santo Ângelo Exercício Resolvido Expressar um microsegundos. período de 100 ms em Solução Da tabela anterior nós achamos o equivalente de 1 ms (1 ms é 10−3 s) e 1 s (1 s é 106 μs). Nós fazemos as substituições:. Fase • O termo fase descreve a posição da forma de onda com relação ao marco zero do tempo – é o ângulo de Inflexão em um ponto especifico no tempo • A fase é medida em graus ou radianos • 360º = 2πrad Domínio do Tempo x Frequência • Uma onda senoidal para ser bem definida precisa dos parâmetros de amplitude, fase e frequência • Na maioria dos gráficos a amplitude é apresentada em função do tempo, mas também pode ser apresentada em função do frequência No domínio do tempo é mostrada as mudanças de amplitude em relação ao tempo No domínio da freqüência é mostrado apenas o valor máximo e a freqüência Sinais Compostos • Série de Fourier – Para compreender a informação contida em um sinal é preciso discretizar o sinal, dividi-lo em sinais simples e identificar as excitações correspondentes – No século XIX o matemático francês chamado Jean Baptiste Fourrier mostrou que qualquer sinal composto é a soma de um conjunto de senoidais de diferentes freqüências, fases e amplitudes – Qualquer sinal pode ser descrito por • Transformada de Fourier – FFT (Fast Fourier Transformer) • Sinal no domínio do tempo, sua discretização e em seguida o sinal no domínio da frequência URI - DECC - Santo Ângelo • Transformada de Fourier – FFT (Fast Fourier Transformer) • Sinal complexo e seu espectro FFT URI - DECC - Santo Ângelo Sinal composto e meio de transmissão Uma onda senoidal simples não é útil em comunicações de dados. É preciso enviar um sinal composto formado por várias ondas senoidais simples • Fisicamente quando um sinal viajar por um meio de comunicação sofre com fenômenos que limitam ou impedem a passagem de determinadas freqüências, com isso um sinal composto que entra, nunca será igual ao sinal de saída Banda passante de um sinal • Intervalo de frequências que compõe o sinal. Exemplo: banda passante do ouvido humano: 20 Hz a 20 kHz Largura de banda • Tamanho da banda passante (diferença entre a maior e a menor freqüência). • A largura de banda normalmente se refere à diferença entre duas freqüências, das quais as superiores e inferiores são filtradas pelo meio Exemplo: largura de banda do ouvido humano: 20.000 - 20 = 19.980 Hz Sinais digitais • Além de representadas por um sinal analógico as informações podem ser transmitidas por um sinal digital sinal digital: seqüência de pulsos com amplitude fixa (em valores discretos), onde o sinal é construído através de uma seqüência de intervalos de tamanho igual a τ (tau) segundos, chamados intervalos de sinalização. Possui estágios bem definidos Não são periódicos • Um sinal analógico tem infinitamente muitos níveis de intensidade ao longo de um período de tempo • Um sinal digital tem um número limitado de valores definidos. – Geralmente representado por valores 0´s e 1´s URI - DECC - Santo Ângelo Taxa de modulação e taxa de transmissão • Por não serem periódicos, os termos freqüência e período não são adequados para mensurar um sinal digital • Para isso foram criadas duas novas unidades que se adequam as necessidades dos sinais digitais, são elas: – Taxa de modulação: representa a quantidade de modulações (sinalizações) realizadas (geralmente em 1 segundo) – Taxa de transmissão: quantidade de bits enviada em um segundo Velocidade ou taxa de Modulação A velocidade de modulação ou velocidade de sinalização é definida como sendo a quantidade de pulsos (sinalizações) que ocorre durante certo intervalo de tempo. É representada por Vm. Usa a unidade chamada de baud Um sinal digital binário é um caso particular de sinal digital multi-nivel e assim pode ser expresso em baud Sinal Multinível – Cada pulso possui um tempo de duração de τ segundos. Assim, em 1 segundo tem-se 1/τ pulsos (lê-se 1 URI - DECC - Santo Ângelo sobre “tau” pulsos) O tempo geralmente é definido como 1 segundo. Assim: Vm = Quantidade de pulsos / largura do pulso (1 segundo) Vm = 1 / τ [bauds] Exemplo I : Num sinal digital cada pulso possui uma largura de 2,5 ms. Calcule a velocidade de modulação desse sinal. Solução: Vm = 1 / τ = 1 / 2,5 x 10-3 s Vm = 400 bauds Exemplo II : Um sinal digital possui uma velocidade de modulação de 5000 bauds. Calcule a largura de cada pulso desse sinal. Solução: Sabemos que τ = 1/ Vm = 1 / 5000 τ = 0,2 ms Em ambos exemplos não é dito se o sinal é digital ou não. Isso não importa, pois a definição de velocidade de modulação vale para URI - DECC - Santo Ângelo qualquer tipo de sinal Velocidade ou taxa de transmissão • Também chamado de bit rate • Corresponde a quantidade de bits transmitidos por segundo. • Medida em bits por segundo (bps) – 1.024 bps = 1 kbps (1 kilobit ou mil bits por segundo) – 1.048.576 bps = 1 Mbps (1 megabit ou 1 milhão de bits por segundo) – 1.073.741.824 bps = 1 Gbps (1 gigabit ou um bilhão de bits por segundo) O bit rate útil de uma comunicação refere-se à capacidade de transferência de um canal excluindo os dados de controle transmitidos (para correção de erros,URIetc). - DECC - Santo Ângelo (a) 1 bit por nível (b) 2 bit por nível URI - DECC - Santo Ângelo Lembrando que em um intervalo de sinalização τ um ou mais bits podem ser transmitidos Sinal digital (dibit) Nos leva a seguinte pergunta: Qual a relação de quantidade de bits de sinalização com a taxa de transmissão??? URI - DECC - Santo Ângelo • Lembrando que baud representa o número de intervalos de sinalização em um segundo. Se: 1 bit em 1 τ ⇒ 21 níveis de sinalização 2 bits em 1 τ ⇒ 22 níveis de sinalização (dibit) 3 bits em 1 τ ⇒ 23 níveis de sinalização (tribit) ... n bits em 1 τ ⇒ 2n níveis de sinalização então: L níveis de sinalização ⇒ log2 (L) bits/nível de sinalização Logo: 1 baud = log2 (L) bits por segundo Exemplo: em uma transmissão de 10 bauds temos: se 1 bit transmitido em 1 τ ⇒ 10 * log2 (2) bps = 10 bps se 2 bits transmitidos em 1 τ ⇒ 10 * log2 (4) bps = 20 bps se 3 bits transmitidos em 1 τ ⇒ 10 * log2 (8) bps = 30 bps URI - DECC - Santo Ângelo Taxa de transmissão x taxa de modulação • Em resumo – Taxa de modulação (baud rate): representa a quantidade de modulações (sinalizações) realizadas.Unidade de medida baud – Taxa de transmissão (bit rate): corresponde a quantidade de bits transmitidos. Medida em bits por segundo (bps) A taxa de transmissão é sempre maior ou igual a taxa de modulação URI - DECC - Santo Ângelo Largura de banda em bits por segundo • O termo largura de banda pode se referir ao número de bits por segundo de um canal, enlace ou até mesmo uma rede pode transmitir. • Existe uma relação entre largura de banda em Hertz e largura de banda em bits por segundo. Basicamente aumentando um acaba aumentando o outro Em redes usados o termo largura de banda em dois contextos: Largura de banda em Hertz: se refere ao intervalo de freqüências de um sinal composto ou o intervalo de freqüências que um canal deixa passar Largura de banda em bits por segundo: se refere à taxa de transmissão de bits em um canal ou enlace Throughput • Mede a velocidade pela qual podemos enviar dados pela rede • Largura de banda e throughput são coisas diferentes. – Um enlace pode ter a largura de banda de B bps, porém pode enviar somente T bps, em que T < B Largura de banda é a medida possível de um enlace Throughput é a medida real da rapidez pela qual os dados podem ser enviados Ex: Uma rede com largura de banda de 10 Mbps é capaz de deixar passar apenas uma média de 12.000 pacotes por minuto, em que cada pacote transporte em média 10.000 bits. Qual é o throughput dessa rede ? T= 12.000 * 10.000 = 2 Mbps 60 Ou seja um quinto da largura de banda Limites na taxa de transferência • A taxa de transferência depende de três fatores: – Largura de banda disponível – O nível dos sinais usados – A qualidade do canal (o nível de ruído) • Foram desenvolvidas duas formulas para calcular a taxa de transferência: – Nyquist para um canal sem ruídos – Shannon para um canal com ruídos URI - DECC - Santo Ângelo • Taxa de transmissão máxima de um canal sem ruído (Teorema de Nyquist) – Em 1924 H. Nyquist provou que se um sinal arbitrário é transmitido por um canal de largura de banda de W Hz, o sinal resultante da transmissão pode ser totalmente reconstituído no receptor através da amostragem do sinal transmitido a uma freqüência mínima de 2 W Hz (que também é a máxima recomendada). – Em outras palavras: A freqüência de amostragem de um sinal analógico, para que possa posteriormente ser reconstituído com o mínimo de perda de informação, deve ser igual ou maior a duas vezes a maior freqüência do espectro desse sinal. URI - DECC - Santo Ângelo – Para transmissão digital isso implica que o nível de sinalização (mudanças de amplitude do sinal) não pode ser maior que 2 vezes a largura de banda (2 W Hz). Ou seja, em um canal digital de W Hz de banda, transmite-se no máximo 2 W bauds. Como 1 baud = log2 (L) bps então a capacidade máxima de um canal digital (na ausência de ruído) é C = 2 * largura de banda * log2 (L) bps Exemplo: Em um canal de 3.000 Hz de banda (típico em telefonia) com 2 níveis de sinalização, pode-se transmitir (digitalmente) no máximo: C = 2 * 3.000 * log2 (2) = 6.000 bps URI - DECC - Santo Ângelo Importante Quando o sinal tem apenas 2 níveis é simples distinguir entre 0 e 1. Quando aumenta para 64 níveis o receptor deve ser mais sofisticado. Aumentar os níveis de um sinal reduz a confiabilidade do sistema URI - DECC - Santo Ângelo Ruído – Em qualquer transmissão, o sinal recebido é sempre igual ao sinal transmitido modificado por distorções impostas por meios físicos e por distorções inseridas através de interferências indesejáveis ou ruídos (maior limitação no desempenho dos sistemas de comunicação). – O ruído é medido pela razão entre a potência do sinal (S) e a potência do ruído (N), chamada de razão (ou relação) sinal-ruído (S/N). Em termos menos técnicos, a relação sinal-ruído compara o nível de um sinal desejado (música, por exemplo) com o nível do ruído de fundo. Quanto mais alto for a relação sinal-ruído, menor é o efeito do ruído de fundo sobre a detecção ou medição do sinal. – Em geral se usa o valor 10 log10 (S/N) que se denomina decibel (dB). Para fins de comparação o SN um ADSL normalmente é: - 5dB = ruim, impossível sincronizar - 23dB-28dB = excelente - 29dB-35dB = raro • Ruído – térmico: causado pela agitação dos elétrons nos condutores, presente em todos os dispositivos eletrônicos e meios de transmissão, sendo uniformemente distribuído em todas as freqüências do espectro (ruído branco) com quantidade definida em função da temperatura. – intermodular: causado pelo compartilhamento de um mesmo meio físico (através de multiplexação de freqüência) por sinais de diferentes freqüências. Ocorre em geral devido a defeitos de equipamento ou na presença de sinais de URI - DECC - Santo Ângelo potência muito alta. • Ruído – crosstalk: causado pela interferência indesejável entre condutores muito próximos que induzem sinais entre si (linhas telefônicas cruzadas, cabos de pares trançados em redes Ethernet, por exemplo). – impulsivo: pulsos irregulares de grande amplitude, não contínuos e de difícil prevenção. Tem origem em várias fontes: distúrbios elétricos externos, falha de equipamento, etc. Na transmissão analógica, sendo de curta duração, não causam danos. Na transmissão digital são a maior causa URI - DECC - Santo Ângelo de erros. • Taxa de transmissão máxima de um canal com ruído térmico (Lei de Shannon) Em 1948, Claude Shannon provou que a taxa de transmissão máxima de um canal, na presença de ruído térmico é: C = W * log2 (1 + S/N) bps onde W é a largura de banda e S/N a relação sinal ruído. • Exemplo: Calcular a transferência máxima teórica de uma linha telefônica Canal de 3 kHz , com S/N = 3.162 (30 dB) C = W log2 (1 + S/N) = 3.000 log2 (1+ 3.162) = 3.000 log2 3.163 = 3.000 * 11.62 ≈ 34.860 bps Para aumentar essa velocidade aumenta banda disponível ou reduz S/N • Atenuação: queda de potência de um sinal em função da distância de transmissão e do meio físico. Atenuação em um ADSL: • Eco: reflexão de sinal quando há mudança 0 - 19dB = excelente da impedância (resistência à passagem de 20-30dB = Muito bom um sinal alternado) do meio de transmissão. 30-40dB = bom 65dB ou superior terão URI - DECC - Santo Ângelo problemas Portadora • Numa transmissão analógica o transmissor produz um sinal de alta freqüência que funciona como suporte para o sinal de informação. Esse final de suporte é chamado de portadora ou freqüência portadora • O dispositivo receptor é sintonizado na freqüência da portadora que ele espera receber do transmissor • A informação digital modula então o sinal da portadora modificando uma ou mais de suas características (amplitude, freqüência, fase) URI - DECC - Santo Ângelo Modulação de sinais digitais • Exemplo: Necessidade de transmitir dados do computador via linha telefônica Modulação binário para analógico • Tipos: – – – – ASK – Amplitude Shift Key FSK – Frequency Shift Key PSK – Phase Shift Key QAM – Quadrature Amplitude Modulation URI - DECC - Santo Ângelo ASK (Amplitude Shift Key) • A intensidade do sinal da portadora varia de modo a representar a informação binária 0 ou 1. • A frequencia e a fase permanecem constante enquanto a amplitude sofre variações URI - DECC - Santo Ângelo FSK (Frequency Shift Key) • A frequencia do sinal da portadora varia para representar a informação binaria 0 ou 1 • A frequencia do sinal é mantida constante durante cada intervalo de bit, mas o valor da frequencia em cada intervalo depende do bit representado • Amplitude e fase permanecem inalterados em cada intervalo de bit URI - DECC - Santo Ângelo PSK (Phase Shift Key) • A fase da portadora varia para representar 0 ou 1 • Amplitude e frequencia permanecem constantes • Não é susceptivel as degradações provocadas por ruídos que afetam a ASK ou as limitações de banda da FSK URI - DECC - Santo Ângelo QAM (Quadrature Amplitude Modulation) • Modifica simultaneamente duas características da onda da portadora: amplitude e fase • Utilizada em TV digital e outros sistemas que necessitam de alta taxa de transferência de informação • Este fator reduz as taxas de transmissão potenciais da técnica PSK • É uma combinação da ASK e PSK elaborada para aumentar o número de bits para uma dada taxa de modulação • A modulação QAM pode ser: 4 QAM, 8 QM, 16 QAM, 32 QAM, 64 QAM, 128 QAM, 256 QAM, 512 QAM, 1024 QAM e 2048 Exemplo de Sinal 8-QAM (8 refere-se a taxa de modulação em 1 segundo) URI - DECC - Santo Ângelo Modulação de sinais analogicos Modulação analógico para analógico • Tipos: – AM – FM – PM URI - DECC - Santo Ângelo Modulação AM URI - DECC - Santo Ângelo • Modulação FM URI - DECC - Santo Ângelo MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS • Os meios físicos de transmissão de sinais diferem com relação à: – – – – – – – banda passante; potencial para conexão ponto a ponto ou multiponto; limitação geográfica devido à atenuação do meio; imunidade a ruído; custo; disponibilidade de componentes; e confiabilidade. URI - DECC - Santo Ângelo • Os meios mais comumente usados são: – cabo de pares trançados; – cabo coaxial; e – fibra ótica. • Sob circunstâncias especiais, podem também serem usados: – – – – radiodifusão; infravermelho; enlaces de satélites; e enlaces de microondas. URI - DECC - Santo Ângelo Cabo coaxial • O cabo coaxial é constituído de um condutor interno (mina) circundado por um condutor externo (malha), tendo, entre os condutores, um dielétrico plástico que os separa, terminando com uma cobertura externa de proteção. • Velocidade máxima teórica 20Mbps Cabo Coaxial URI - DECC - Santo Ângelo Cabo coaxial Conector BNC-T A: revestimento de plástico B: tela de cobre C: isolador dialétrico interno D: núcleo de cobre. Conexão Terminador URI - DECC - Santo Ângelo Cabo de pares trançados • No cabo de pares trançados, um, dois ou quatro pares de fios são enrolados em espiral dois a dois de forma a reduzir o ruído e manter constante as propriedades elétricas do meio ao longo de todo o seu comprimento. Suporta transmissão analógica e digital, tem largura de banda relativamente alta (10 (Ethernet) / 100 (Fast Ethernet) / 1.000 (Gigabit Ethernet) / 10.000 (10Gigabit Ethernet) Mbps, dependendo da distância, técnica de transmissão e qualidade do cabo). URI - DECC - Santo Ângelo Cabo de pares trançados O cabo de pares trançados pode ser: – não blindado: (Unshielded Twisted Pair - UTP): quando seus pares são envolvidos unicamente por uma cobertura plástica (são mais baratos, mas mais sujeitos à interferências). Permite taxas de transmissão de até 100 Mbps com a utilização do cabo CAT 5e; é o mais barato para distâncias de até 100 metros; – blindado: (Shielded Twisted Pair - STP): quando seus pares são envolvidos por uma capa metálica (blindagem) e uma cobertura plástica. A malha metálica confere uma imunidade bastante boa em relação ao ruído, particularmente ao efeito crosstalk de fiações adjacentes. – Screened Twisted Pair (ScTP) e Screened Foil Twisted Pair (S/FTP): são cabos com dupla blindagem, onde cada par individual recebe uma blindagem do tipo "folha metálica" (foil) e todos recebem uma blindagem geral tipo malha de blindagem (screened). O ScTP é blindado por uma malha metálica parecida com as dos cabos coaxiais, enquanto os S/FTP são blindados com uma fina folha de aço ou de alumínio URI - DECC - Santo Ângelo Características do cabeamento em par metálico segundo as normas ISO e EIA/TIA ISO Classe C Classe B Classe D Classe E EIA/TIA Cat 1 Utilização Serviços telefônicos e dados de baixa velocidade Cat 2 RDSI e circuitos T1/E1 - 1,536 Mbps/2,048 Mbps Cat 3 Taxas até 16 MHz, incluindo 10Base-T e 100Base-T Taxas até 20 MHz, incluindo Token-Ring e 100B-T (extinto) Taxas até 100 MHz, incluindo 100Base-T4 e 100Base-TX Cat 5 (extinto) Cat 5e Taxas até 125 MHz, incluindo 1000Base-T e 1000Base(enhanced) TX Taxas até 200/250 MHz, incluindo 1000Base-T e 1000Base-TX Cat 6 Pode-se usar para 10GBase-T com alcance reduzido a 55m Cat 6a Taxas até 500 MHz em redes 10GBase-T (augmented) Cat 4 Classe F Cat 7 Taxas até 500/600 MHz, incluindo 10GBase- T Classe Fa Cat 7a AindaURI não reconhecida. - DECC - Santo Ângelo Taxas de 100Gbps – 15 metros Cabo de pares trançados Conector RJ45 Cabo não blindado Cabos cat 5 e 5E, certificados para o padrão EIA-568-B Cabo blindado URI - DECC - Santo Ângelo Cabo cat 6a, com o espaçador interno e comparação entre a espessura do mesmo volume de cabos cat 5e e cat 6a Cabo S/FTP Conector IEC 61076-3-104 Chamado de TERA deverá ser usado em redes de 100Gbps URI - DECC - Santo Ângelo 568A e 568B São padrões de cabeamento Se um cabo for fabricado com ambas as pontas em T568A, ou mesmo, ambas as pontas em T568B, ele será um cabo direto. Se for fabricado com uma ponta em T568A e outra ponta em T568B, será chamado de cabo crossover. Qual o padrão em uso nesse cabo ? URI - DECC - Santo Ângelo FIBRA ÓPTICA • A transmissão em fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro de um domínio de freqüência do infravermelho, 1012 a 1014 Hz, através de um cabo ótico que consiste de um filamento de sílica ou plástico. Pode ter diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros. Cabo de fibra óptica • Toda vez que um feixe de luz atravessa um material e passa para outro material com índice de refração diferente, ocorre um fenômeno chamado refração. • Velocidade da luz 300.000 km/segundo • Tecnologia atual permite ultrapassar os 50.000 Gbps (50Tbps). Entretanto limite prático é de 100Gps devido a conversão de sinal óptico/elétrico • O cabo óptico funciona baseado nesse princípio. Possui um filamento condutor de luz, ao redor do qual se colocam substâncias de menor índice de refração, que fazem com que os raios de luz sejam refletidos internamente, minimizando as perdas de transmissão. Refração total Meio 2 Meio 1 + Ângulo limite (refração paralela à superfície dos dois meios) Ângulo de Refração incidência da luz Meio 1 é mais refringente que meio 2 maior índice de refração URI - DECC - Santo Ângelo Como as fibras são fabricadas URI - DECC - Santo Ângelo Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=EK9bblRKayA • Existem três tipos de fibras óticas: – multimodo degrau – multimodo gradual – monomodo Fibra ótica multimodo degrau • É a mais simples e foi a primeira a ser produzida. Seu funcionamento é baseado no fenômeno da reflexão total interna na casca de índice de refração mais baixo. Fibra multimodo degrau • A qualificação multimodo refere-se à possibilidade de que o sinal se divida em vários feixes com diferentes ângulos de incidência se propaguem através de diferentes caminhos pela fibra. • O termo degrau vem da existência de uma descontinuidade na mudança de índice de refração na fronteira entre oURInúcleo e Ângelo a casca da fibra. - DECC - Santo • As fibras multimodo degrau mais comuns têm diâmetro de núcleo e casca de 100 um e 140 um, respectivamente (normalmente indicados separados por uma barra: 100/140). • O padrão ISSO 9314/ANSI X3T9.5 (FDDI) define a possibilidade da utilização de cabos de fibra multimodo degrau 50/125, 100/140 e 85/125. • Em fibras multimodo degrau, o fenômeno de dispersão modal é um dos maiores limitantes da taxa de transmissão. • A dispersão modal caracteriza-se pelo fato de que os diferentes raios de um pulso de luz se propagam por diferentes caminhos ao longo da fibra fazendo com que os momentos de chegada desses raios no destino ocorram em tempos diferentes, fazendo com que pulsos consecutivos possam gerar interferência uns nos outros. URI - DECC - Santo Ângelo Fibra óptica multimodo gradual • Na fibra óptica multimodo gradual, ao invés de ocorrer uma mudança brusca do índice de refração do núcleo para a casca, ocorre uma diminuição gradual de forma contínua, como mostra a figura abaixo. URI - DECC - Santo Ângelo gradual Fibra óptica multimodo Fibra óptica monomodo • Em fibras monomodo, a ideia é produzir núcleos de diâmetro tão pequeno, que apenas um modo (feixe) seja transmitido Fibra monomodo • Dessa forma é eliminado naturalmente o problema da dispersão modal, atingindo-se, consequentemente, URI - DECC - Santo Ângelo maiores taxas de transmissão e maiores distâncias. Multimodo Monomodo três tipos de fibra ótica: multimodo índices degrau e gradual e monomodo URI - DECC - Santo Ângelo Monomodo e multimodo com dispersão modal • Fibras multimodo são mais baratas e o núcleo mais espesso requer uma precisão menor nas conexões, o que torna a instalação mais simples, mas, em compensação, a atenuação do sinal luminoso é muito maior • Para efeito de comparação, as fibras multimodo permitem um alcance de até 550 metros no Gigabit Ethernet e 300 metros no 10 Gigabit. As fibras monomodo podem atingir até 80 km no padrão 10 Gigabit. • Esta brutal diferença faz com que as fibras multimodo sejam utilizadas apenas em conexões de curta distância, já que sairia muito mais caro usar cabos multimodo e repetidores do que URI - DECC - Santo Ângelo usar um único cabo monomodo de um ponto ao outro. • Fibras ópticas têm uma série de vantagens sobre cabos metálicos (par trançado e coaxial): – São imunes a interferências eletromagnéticas e a ruídos e, como não irradiam luz para fora do cabo, não se verifica “crosstalk”. – Permitem um isolamento completo entre o emissor e o receptor, eliminando o perigo de curtos elétricos entre ambos – São mais finas e mais leves que cabos coaxiais e permitem taxas de transmissão de até 1000 Gbps operacional ( experimentalmente já se trabalha com taxas de Terabits por segundo). URI - DECC - Santo Ângelo • Existem desvantagens também: – Ainda são caras – Exigem procedimentos especiais para a emenda e aplicação de conectores (junção ou solda) – O lançamento (aéreo ou subterrâneo) da fibra exige certoscuidados de manuseio e disposição (não se poder fazer uma curva muito acentuada com o cabo sob pena de tornar o ângulo de incidência dos feixes em relação à normal muito pequeno, provocando o escape desses feixes que não serão mais refratados). URI - DECC - Santo Ângelo OUTROS MEIOS DE TRANSMISSÃO • Além dos três meios descritos anteriormente, existem outros meios de transmissão (pouco usados em redes locais). • A radiodifusão (wireless networks) é adequada para ligações ponto a ponto e para ligações multiponto, e são uma alternativa viável onde é difícil, ou mesmo impossível, instalar cabos metálicos ou de fibra ótica (ligação de redes entre dois prédios separados por ruas de uma cidade), ou então quando a confiabilidade do meio físico é extremamente importante, como por exemplo em aplicações bélicas, onde o rompimento de cabos poderia paralisar todo um sistema de defesa. • Radiação infravermelha, microondas e satélites também podem ser usados como meios de transmissão em redes de computadores (na verdade, muita da comunicação entre redes distantes intermunicipais/interestaduais - são feitas através de enlaces de rádio com microondas e redes intercontinentais são feitas através de enlaces de satélites). URI - DECC - Santo Ângelo TRANSMISSÃO SEM FIO • Necessária para: – Pessoas que precisam ficar on-line o tempo todo; – Estabelecimento de conexões de longa distância (intermunicipal, interestadual, intercontinental; interplanetária). • Base: Quando os elétrons se movem, criam ondas eletromagnéticas que podem se propagar no espaço (inclusive no vácuo). Foram descritas pelo físico inglês James C. Maxwell em 1865, e produzidas e observadas pelo físico alemão Heinrich Hertz em 1887. • Características: – O número de oscilações por segundo de uma onda eletromagnética é chamado freqüência (f) e é medido em Hz (em homenagem a Hertz); – A distância entre dois pontos máximos (ou mínimos) da onda é chamada de comprimento de onda (λ). URI - DECC - Santo Ângelo • Conectando-se uma antena de tamanho apropriado a um circuito elétrico, as ondas eletromagnéticas podem ser propagadas eficientemente e recebidas por um receptor distante. Toda comunicação sem fio é baseada nesse princípio. • Relação básica: λ . f = c ≡ velocidade da luz no vácuo = 300.000 Km/seg1 • O espectro de freqüências normalmente utilizado é mostrado a seguir. 1 No cobre e na fibra ótica a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas URI - DECC - Santo é aprox. 2/3 Ângelo disso. Espectro eletromagnético URI - DECC - Santo Ângelo Espectro eletromagnético e seu uso nas comunicações URI - DECC - Santo Ângelo URI - DECC - Santo Ângelo Legenda • O gerenciamento do espectro eletromagnético é normalmente realizado por organismos internacionais (ITU-R) e nacionais (ANATEL – Agência nacional de Telecomunicações). URI - DECC - Santo Ângelo Transmissão de Rádio • Espectro vai de VLF a VHF; • Instalação Fácil; • Barato; • Viaja a longa distância e é multidirecional; • VLF, LF e MF atravessa obstáculos (p. ex. prédios), perde potência muito rapidamente (aprox. 1/raio3) e tende a seguir a curvatura da Terra; • HF, UHF e VHF viaja em linha reta, reflete em obstáculos, pode ser absorvida pela chuva, é sujeita a interferências de motores, é absorvida pela Terra, é refletida pela ionosfera; • Governo controla o uso através da ANATEL; URI - DECC - Santo Ângelo Propagação de ondas: (a) VLF, LF e MF, (b) HF e VHF URI - DECC - Santo Ângelo Transmissão em Microondas • Acima de 100 MHz, as ondas viajam em linha reta, sendo necessário um alinhamento perfeito entre o emissor e o receptor; • Fornecem relação sinal/ruído muito superior; • Até o surgimento da fibra ótica, por décadas formaram o coração do sistema de transmissão das operadoras de telecomunicação; • Com propagação em linha reta o alcance é curto (devido à curvatura da Terra). Com torres de 100 metros de altura, são necessários repetidores a cada 80 Km aproximadamente. • É muito usada na comunicação de longa distância (telefonia fixa, telefonia móvel, distribuidoras de TV); URI - DECC - Santo Ângelo Ondas em Infravermelho e Ondas Milimétricas • Usadas para comunicação de curta distância (controles remotos de TC, videocassete, aparelhos de som, redes locais); • Parcialmente direcionais; • Barato e fácil de construir; • Não atravessa objetos sólidos (não transparentes); • Bom para redes locais onde não se quer (ou pode) colocar cabeamento. URI - DECC - Santo Ângelo O SISTEMA TELEFÔNICO • O sistema telefônico brasileiro (e da maioria dos países) é composto basicamente de 3 elementos: – Centrais telefônicas locais, às quais estão conectados os aparelhos telefônicos de uma pequena região (na distância máxima típica de 10 Km); – Centrais telefônicas de comutação, as quais se ligam várias centrais locais de diversas pequenas regiões; – Centrais telefônicas de interconexão, que interligam centrais de comutação de regiões mais abrangentes. URI - DECC - Santo Ângelo • Normalmente, obedece-se ao padrão mostrado na figura a seguir, onde se identificam: – Enlaces de loop local, normalmente em fio de cobre com sinalização analógica; – Enlaces de tronco de conexão, normalmente feitos em fio de cobre especial ou fibra ótica (mais comum hoje em dia); – Enlaces de tronco de interconexão, normalmente feitos em microondas ou fibra ótica (mais comum hoje em dia). URI - DECC - Santo Ângelo Sistema telefônico URI - DECC - Santo Ângelo Enlace de Loop Local • Disponibiliza enlace analógico com banda de 4 KHz entre o usuário final e a central telefônica local. • A comunicação digital se faz com o uso de modems (moduladores / demoduladores) que convertem sinal digital em sinal analógico e vice-versa. URI - DECC - Santo Ângelo Enlace digital através de transmissão analógica URI - DECC - Santo Ângelo Enlace de Tronco de Conexão - Multiplexação • A partir de centrais telefônicas locais, obviamente não se disponibiliza tantos enlaces quantos os existentes no loop local. • A tecnologia avança e a economia de escala exige o compartilhamento de meios entre vários usuários via multiplexação de canais de melhor qualidade. Como? Com técnicas de multiplexação de canais. URI - DECC - Santo Ângelo Multiplexação por Divisão de Freqüência (Frequency Division Multiplexing FDM) • Com a divisão da banda passante em várias sub-bandas. Por exemplo, a faixa de 500 a 1500 KHz reservada para rádios AM, é dividida em subfaixas que são destinadas às rádios que transmitem em uma mesma região. Multiplexação por Divisão de Freqüência nas rádios AM URI - DECC - Santo Ângelo Multiplexação por Divisão de Freqüência no sistema telefônico (analógico) URI - DECC - Santo Ângelo Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda (Wavelenght Division Multiplexing - WDM) • Usada para fibras óticas, fazendo-se com que dois ou mais sinais óticos com comprimento de onda diferentes viajem por caminhos distintos dentro de uma mesma fibra ótica. Multiplexação por Divisão de Comprimento de Onda URI - DECC - Santo Ângelo Multiplexação por Divisão de Tempo (Time Division Multiplexing - TDM) • Nos enlaces entre centrais de comutação e centrais de interconexão, tem-se cada vez mais o uso de tecnologias digitais. • Atualmente, a comunicação de voz e/ou dados tende a ser digitalizada o mais rapidamente possível, senão no cliente final, pelo menos na central local. Como? Cada enlace analógico é digitalizado na central local por um • • CODEC (Codificador-Decodificador), na freqüência de 8 Khz. 8000 Hz => 1 / 8000 Seg por amostra => 125 u Seg por amostra1 • Essa técnica de digitalização é chamada de Modulação por Codificação de Pulso (Pulse Code Modulation - PCM) e é a base de todo o sistema telefônico do país (de vários países). • No Brasil, 30 canais analógicos digitalizados, mais 2 canais de sincronização e controle, formam um tronco de 32 canais de 8 bits. 32 canais x 8 bits/canal x 8000 amostras/segundo = 2048 Kbps ≡ tronco E1 1 Que é a unidade básica de tempo do sistema telefônico. URI - DECC - Santo Ângelo Rede telefônica do ponto de vista de multiplexadores URI - DECC - Santo Ângelo Padrão de multiplexação a partir de tronco E1 Padrão de multiplexação a partir de tronco T1 (mais comum nos EUA) URI - DECC - Santo Ângelo ADSL ADSL – Espectro de frequência sistema telefônico utiliza a banda de 0 até 4 kHz, enquanto que o sistema ADSL trabalha na faixa de 25 kHz a 1,1 MHz Filtros para bloquear qualquer sinal acima de 4 kHz ADSL - Arquitetura DSLAM - Multiplexador de Acesso a Linha Digital do Assinante (do inglês Digital Subscriber Line Access Multiplexer BRAS (Broadband Remote Access Server) • Responsável por agregar ou terminar conexões vindas de um ou mais DSLAMs instalados na planta. Estes equipamentos são os responsáveis também por terminar a sessão PPP (Point to Point Protocol) do assinante e designar um endereço IP válido ao mesmo para utilização do serviço. • Uma vez que o usuário é autenticado através de servidores RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service), a negociação do IPCP toma lugar e o endereço IP (sempre válido) é designado para o modem ou para o microcomputador ou ainda ao roteador ADSL (dependendo da origem da sessão PPP) • Serviços de AAA (Authentication, Authorization, Accounting); BRAS (Broadband Remote Access Server) Juniper Networks ERX 1440 - até 48.000 acessos simultâneos Cisco 10008 - até 61.500 conexões RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service)