FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. DO RIO PRETO
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
DISCIPLINA DE OBSTETRÍCIA
FUNFARME/FAMERP
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
GRAVIDEZ:
1. DIAGNÓSTICO CLÍNICO
A. Anamnese
B. Inspeção
C. Palpação
D. Toque Vaginal
E. Ausculta
2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
3. DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
ANAMNESE
1. ATRASO MENSTRUAL
- Mulher eumenorreica e com vida sexual ativa:
primeiro e o mais importante sintoma clínico
- 0,7% dos casos  perdas sangüíneas até o 3o mês de gestação
- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
- Fisiológico  ALEITAMENTO
- Patológico  endocrinopatias/anemias graves/cisto ovário
- Medicamentoso  anticoncepcional / clorpromazina /fenotiazina /
reserpina / metildopa / antiblásticos
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
ANAMNESE
2. MANIFESTAÇÕES NEUROVEGETATIVAS
- Náuseas/vômitos/sialorréia/vertigens
3. POLACIÚRIA
- Compressão da bexiga pelo corpo uterino
4. CÓLICAS NA REGIÃO HIPOGÁSTRICA
5. MASTALGIA BILATERAL E SENSAÇÃO DE AUMENTO DAS MAMAS
6. MOVIMENTAÇÃO FETAL:
- Multíparas  16a - 18a semana
- Primigestas  18a - 20a semana
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
INSPEÇÃO - CABEÇA
1. CLOASMA GRAVÍDICO:
- A partir da 12a-16a semana  hormônio
melanotrófico/estrogênio/progesterona
2. SINAL DE HALBAN:
- Surgimento de lanugem próximo à inserção
dos cabelos
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
MODIFICADO REZENDE, 1974
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
INSPEÇÃO - MAMAS
1. ARÉOLA GRAVÍDICA OU SINAL DE HUNTER:
- Pigmentação ao redor da aréola primitiva
2. TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY:
- Glândulas sebáceas hipertrofiadas
3. REDE DE HALLER:
- Dilatação da rede venosa superficial
mamária
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
REZENDE, 1995
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
INSPEÇÃO - ABDOMEM
1. PIGMENTAÇÃO ACENTUADA DA LINHA ALBA:
- Linha Nigra
2. AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
NEME, 1995
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
INSPEÇÃO - GENITÁLIA INTERNA/EXTERNA
1. SINAL DE JACQUEMIER-KLUGE:
- Após a 8a semana  coloração arroxeada do vestíbulo
e parede vaginal anterior ( vascularização/embebição
gravídica)
2. SINAL DE KLUGE:
- Após a
8a
semana  coloração arroxeada
SINAL DE JACQUEMIER-KLUGE
BARBOSA, 1952
SINAL
SINALDE
DEKLUGE
KLUGE
do colo uterino
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
BARBOSA,
BARBOSA,1952
1952
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
PALPAÇÃO - MAMAS
- A partir (ou antes) da 10a semana  colostro
- Aumento do volume e maior sensibilidade
COLOSTRO
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
www.bristol.com.br
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
PALPAÇÃO - CORPO UTERINO
- PRIMEIROS 2 MESES  intrapélvico
- A PARTIR DA 10a - 12a SEMANA  região hipogástrica
- 3o-4o MESES  entre sínfise púbica e cicatriz umbilical
- 5o MÊS  cicatriz umbilical
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
REZENDE, 1995
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
TOQUE VAGINAL
1. REGRA DE GOODEL:
- Colo uterino não gravídico  consistência semelhante à cartilagem nasal
- Colo uterino gravídico  consistência semelhante ao lábio
2. SINAL DE OSIANDER:
- Percepção de pulso vaginal ao toque
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
TOQUE VAGINAL
3. SINAL DE NOBLE-BUDIN:
- Corpo uterino de piriforme torna-se globoso  preenchimento dos
fundos de sacos laterais
GRAVÍDICO
NÃO GRAVÍDICO
SINAL DE NOBLE-BUDIN
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
NEME, 1995
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
TOQUE VAGINAL
4. SINAL DE PUZOS
- Rechaço fetal
NEME, 1995
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
SINAL DE PUZOS
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
AUSCULTA DO BCF
1. SONAR DOPPLER
- A partir da 10a a 12a semana de gestação
2. ESTETOSCÓPIO DE PINARD
- A partir da 16a a 20a semana
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA
1. URINÁRIO:
- Positividade  12 dias da falha menstrual
2. PLASMÁTICO:
- Pode ser detectado 10 dias após a fecundação (4 dias antes da falha
menstrual)
- Maior sensibilidade e especificidade   - HCG plasmático
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA
- FALSO POSITIVO
- Aumento LH:
Menopausa/Ooforectomia bilateral/Fenotiazídicos/
Hipnóticos/ Antidepressivos/Anticonvulsivantes/
Anticoncepcionais orais/Hipertireoidismo
- FALSO NEGATIVO
- Níveis insuficientes de HCG:
Pouco tempo de amenorréia/Aborto/Prenhez ectópica
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA
ATRASO OU IRREG. MESNTRUAL,
NÁUSEAS, VOL.ABDOMINAL
ATRASO MENSTRUAL em Mulheres
com ATIVIDADE SEXUAL
AVALIAR: Ciclo Menstrual
Data da Última Menstruação
SOLICITAR TESTE DE GRAVIDEZ
 Volume Abdominal
RESULTADO NEGATIVO
RESULTADO POSITIVO
REPETIR EM 15 DIAS
GRAVIDEZ CONFIRMADA
RESULTADO NEGATIVO
INICIAR ACOMPANHAMENTO
DA GESTANTE
PERSISTINDO AMENORRÉIA
AVALIAR CAUSAS GINECOLÓGICAS
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ
DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO
1. TRANSDUTOR ABDOMINAL
- Saco gestacional  a partir da 6a semana de gestação
2. TRANSDUTOR TRANSVAGINAL
- Saco gestacional  a partir da 5a semana de
gestação
Objetivos:
GESTAÇÃO TÓPICA - 8 SEMANAS
- Idade gestacional e vitalidade
- Localização do embrião
- Número de embriões
FEBRASGO, 2000; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000; NEME, 2000; REZENDE, 1998
NEME, 1995
FIM
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