CIDADES POLÍCIA OPINIÃO CULTURA ESPORTES IMAGENS DÚVIDAS DE ACESSO SUGERIR MATÉRIAS Anvisa suspende suplementos alimentares ASSINE JÁ BUSCA E-Mail: Senha: esqueci minha senha alterar minha senha 18/02/2014 - 00h00 Estudantes do Vale do Aço irão expor trabalhos em feira da USP Projetos ipatinguenses foram selecionados dentre mais de dois mil trabalhos enviados à Febrace action=like&app_id=114580905393535&channel=http%3A%2F%2Fstatic.ak.facebook.com%2Fconnect%2Fxd_arbiter.php%3Fversion%3D40% Tw eet Di%25C3% Wesley Rodrigues IPATINGA – Dois projetos de estudantes da região foram selecionados para integrar a 12ª Feira Brasileira de Ciência e Tecnologia (Febrace), em São Paulo, entre os dias 18 e 20 de março. Os trabalhos somam criatividade e seriedade. São eles, um filtro separador de água e óleo feito com cabelo humano, e uma análise criteriosa dos dados contidos no Acce portal da transparência de Ipatinga. Os jovens cientistas são estudantes do Ensino Médio na Escola Educação Criativa, em Ipatinga. O projeto “Proposta de um filtro separador de óleo e água a partir de cabelo humano” foi desenvolvido pelos alunos Alexandre Oliveira Nunes, Rafaella Gomes Caldas e Lorrayne de Almeida Firme, com a orientação do professor Daniel Martins Júnior. Eles explicam que a ideia do filtro partiu de dois problemas ambientais muito comuns: o descarte de óleo de motor de Endian Firewall - Powered by Squid humano que, conforme a Copasa, é o material que mais contribui para o veículos em esgoto doméstico e o cabelo entupimento de redes de esgotos. O experimento é inovador e barato. Foram utilizados tubos de PVC, garrafas pet, telas e tampões, além de porções de Um filtro feito com cabelo e que17:20:04 separa o óleo da Generated Tue, 18 humano Feb 2014 GMT água nas pias é um dos projetos finalistas da Febrace cabelo humano, material que é descartado diariamente por salões de beleza. Ao todo, foram gastos R$ 76. E o filtro é by InternetFirewall2 (squid/2.6.STABLE22) eficiente: uma mistura com 33% de óleo, ao passar pelo invento feito com cerca de meio quilo de cabelo, saiu com 0,1% de óleo. “O cabelo faz ligações intermoleculares com o óleo, isto é, ele consegue absorver o óleo não deixando que ele passe. A água vai e o óleo fica”, esclarece Alexandre, 16, que cursa o 3º ano. Os estudantes sugerem que o filtro seja utilizado, por exemplo, como equipamento na estrutura hidráulica de oficinas mecânicas. Mas ele também pode ser usado em quaisquer outros locais onde há presença da mistura água/óleo. Após o esgotamento da retenção da substância, o material no interior do filtro deve ser recolhido por empresa especializada e enviado para incineração ou abastecimento de forno para aquecimento de caldeiras. Wesley Rodrigues Os garotos chamam a atenção que o cabelo acumulado em estabelecimentos é enviado de forma legal ao aterro sanitário, em Santana do Paraíso. Mas a destinação dada ao material não é a ideal. Isso porque leva centenas de anos para decompor. O filtro desenvolvido por eles é uma das formas de aproveitamento e sustentabilidade. “Todo mundo pode fazer”, frisou o professor Daniel Martins, que coordena projetos de iniciação científica na instituição. Estudante expõe “radiografia” da cidade O projeto “Portal transparência: um importante instrumento para o exercício da cidadania”, também é finalista na 12ª Feira Brasileira de Ciência e Tecnologia (Febrace). A estudante do 2º ano do Ensino Médio, Júlia Brandão Corrêa, 15 anos, analisou por dois anos as contas do município informadas por meio do Portal da Transparência de Ipatinga. O professor Sérgio Costa e a aluna Júlia Brandão mostram o trabalho que foi desenvolvido por dois anos “Nós analisamos todos os dados da cidade, mês a mês, em cada secretaria, desde o ano de 2010 até agosto de 2013. Fizemos uma ‘radiografia’ da cidade, com as entradas e saídas de recursos, assim como todos os gastos, e comparamos um governo e outro durante o período”, explicou a aluna, que foi vereadora mirim do município em 2012. O trabalho foi orientado e coordenado pelos professores Sérgio Luiz de Souza Costa e Eliane Andrade dos Santos. “O que vimos é que as receitas do município estiveram bem comprimidas. Em 2010, houve uma receita grande, e depois decaiu. Em 2013, houve uma recuperação pequena. O bacana do trabalho é divulgar à população que ela pode ter acesso aos dados da gestão do município”, disse Sérgio, professor de química. Os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes do Vale do Aço que irão expor na Febrace nasceram a partir da Jornada Científica, atividade que é realizada anualmente na escola Educação Criativa. Repórter : Wesley Rodrigues