1 AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE AMOSTRAGEM DE 2 PERDAS TOTAIS NA COLHEITA DE SOJA 3 4 5 Edson M. Tanaka¹, Guilherme C. Parmegiani², Marcilei C. Ferreira³ 6 ¹Eng. Agrônomo, Me. Docente Associado I da, Fatec “Shunji Nishimura”, Pompeia - 7 SP, Fone: (14) 3452-1294, [email protected] 8 ²Discente do curso de Mecanização em Agricultura de Precisão, Fatec “Shunji 9 Nishimura”, Pompeia - SP. 10 ³Discente do curso de Mecanização em Agricultura de Precisão, Fatec “Shunji 11 Nishimura”, Pompeia - SP. 12 13 14 Resumo 15 16 A colheita é considerada uma das etapas mais importante no processo de produção de 17 grãos, entretanto, sabe-se que é também uma das atividades mais difíceis de realizar, devido 18 ao fato de ocorrer a maior parte das perdas nesta fase. Este trabalho foi realizado no município 19 de Pedrinhas Paulista (SP), região do Vale do Paranapanema, oeste do estado de São Paulo, 20 sendo esta região uma das referências na produção de soja no Brasil. O presente trabalho teve 21 como objetivo comparar diferentes métodos de avaliação das perdas totais, sendo eles o M I 22 método do metro quadrado, M II o método da circunferência e M III o método da Embrapa, 23 de forma que fosse possível demonstrar novos métodos de avaliação para calcular as perdas. 24 Com os resultados obtidos, identificamos que o melhor método para fazer avaliações é o 25 método (MII) circunferência, pois quantitativamente apresentou resultados próximos aos 26 resultados adquiridos pela Metodologia utilizada atualmente, porém não sendo representativo 27 qualitativamente, pois não avalia toda a extensão da plataforma. A conclusão que chegamos 28 foi que o critério de avaliação indicado, tem a função de obter os valores das perdas de forma 29 rápida, mesmo que neste trabalho os valores tenham demonstrado as perdas em 80% a mais 30 em relação ao valor aceitável, pois quando se tem resultados acima do esperado, o operador 31 treinado e com conhecimento técnico pode corrigir regulagens da maquina, com isso, 32 aperfeiçoar as perdas na colheita. 33 1 34 35 Palavras chaves: Metodologia, Perdas, Colheita Mecanizada, Soja, Máquinas Agrícolas. 36 37 TEST OF DIFERENT METHODS OF EVALUETING LOSSES AT SOYBEAN 38 HARVEST 39 40 Abstract 41 42 The Harvest is considered one of the most important steps in the production of grain , 43 however, it is also known that is one of the most difficult activities to perform, due to the fact 44 that most of the losses occur in this phase. This scientific test was made at Pedrinhas Paulista 45 ( SP ) , Paranapanema Valley region , west of the state of São Paulo , this region has being 46 one of the references in soybean production in Brazil . This study has the pourpose of 47 comparing different methods to quantify the total losses. There were 3 methods, the square 48 meter MI , M II the circumference and M III method of Embrapa. So it was possible to 49 demonstrate to farmers new ways to quantify the losses. We found out that the best method to 50 make evaluations is the method ( IIM ) circumference , as the quantity of loss presented were 51 close to the results obtained by the methodology currently used. But the circumference 52 method is not very good to measure the quality of the harvest, since it doesn’t consider the 53 entire length of the platform. The conclusion we reached was that the evaluation criteria 54 indicated, has the function to get the values of the losses quickly, even if the values in this 55 work have shown losses in 80 % more compared to the acceptable value , since when it has 56 than expected results , the trained operator and technical knowledge can correct settings of the 57 machine , thereby improving crop losses. 58 59 60 Keywords: Methodology; Losses; Mechanizes Harvest; Soybean; Agricultural Machinery 61 62 63 Introdução 64 65 A soja é originaria da China, cujo nome científico é Glycine max L. Pertencente a 66 família das Fabaceae, tais como outras leguminosas, (ervilhas, feijão, lentilha, entre outras), 67 sendo muito utilizada pelas agroindústrias, seus grãos servem para a obtenção de óleo vegetal 2 68 e rações para alimentação animal, porém, com a crescente demanda por um meio ambiente 69 mais limpo e sustentável, indústrias químicas estão apostando na produção de fontes de 70 biocombustíveis, de acordo com (COSTA NETO; ROSSI, 2000, v. 23, p. 4 apud FREITAS, 71 2011, n. 12). 72 Segundo FREITAS, M. C. M. (2011) no Brasil, o primeiro relato sobre o surgimento 73 da soja através de seu cultivo é de 1882, no estado da Bahia (BLACK, 2000). Em seguida foi 74 difundida para outros estados, contudo, o seu crescimento só foi satisfatório, pois centros de 75 pesquisas criaram cultivares altamente produtiva e mais resistente, podendo ser implantadas 76 em diversas regiões do país. 77 De acordo com FREITAS, M. C. M. (2011), o crescimento da cultura da soja no país 78 esteve sempre associado aos avanços científicos e a disponibilização de tecnologias ao setor 79 produtivo. 80 Porem segundo dados do sétimo levantamento de grãos da CONAB (2013/2014) Em 81 São Paulo, as adversidades climáticas incidindo sobre a lavoura, em praticamente todo o 82 plantio estadual, foram tão intensas que redundou na maior queda da produtividade estimada 83 para esta safra – 29,4% em comparação com o alcançado em 2013. A produção estimada para 84 a Região Sudeste atingiu 5.014,6 mil toneladas, representando uma redução de 7,6%, quando 85 comparado com o ano anterior. 86 Contudo, segundo os dados da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral que 87 assiste a produção do estado de São Paulo, no Vale Paranapanema, a safra correspondente a 88 2013/14 obteve um aumento de 7%, passando de 126,39 mil.ha-1, para 135,90 mil.ha-1 com 89 relação à safra anterior. (CATI, 2014). 90 Durante o processo de colheita, é normal que ocorram algumas perdas. Porém, é 91 necessário que estas sejam sempre reduzidas a um mínimo para que o lucro seja maior. Para 92 reduzir perdas é necessário que se conheça a suas causas, sejam estas físicas ou fisiológicas 93 (CAMARA, G. M. S.; HEIFFIG, L. S., 2006). 94 Segundo MAZETTO, F. R. (2008), usando como referencia EMBRAPA (1997), as 95 perdas ocorridas numa lavoura de soja são definidas em: perdas de pré-colheita, perdas 96 causadas pela plataforma de corte e perdas por trilha, separação e limpeza “industrial”. 97 Classifica ainda as perdas em quantitativas e qualitativas de soja e que tenham causado 98 grandes prejuízos financeiros aos agricultores e instituições produtoras de sementes. 99 Segundo MANTEUFEL, M. A. (2012) A avaliação das perdas é feita através de 100 determinações no campo, onde o material é recolhido em condições normais de operação, 101 fazendo a coleta dos materiais perdidos, logo após a passagem da máquina, obtendo-se o peso 3 102 dos mesmos e convertendo-se o valor encontrado em perda por unidade de área, normalmente 103 o hectare, ou perda em porcentagem do total de grãos disponíveis para colheita, Balastreire 104 (1987), Castro e Ferreira (2007). 105 Conforme PINHEIRO, NETO, R; TROLI, W. (2003), Levantamentos efetuados, em 106 propriedades rurais, têm demonstrado índices elevados de perdas na colheita de soja e de 107 milho, sendo que a perda aceitável respectivamente de até 60 kg.ha-1 e de 90 kg.ha-1 108 independentemente da produtividade. 109 De acordo com MAZETTO, F. R. (2008), analisando dados do IBGE, (2007), relatam 110 que o Brasil perde aproximadamente 1,5 milhões de toneladas com a colheita de soja, sendo 111 que na safra 2006, a produção nacional de soja foi de 52,3 milhões de toneladas para uma área 112 de 20,5 milhões de hectares. 113 Segundo BARROZO, L. M. et al, (2010), citado por Ferreira et al (2007), as perdas na 114 colheita são influenciadas por vários fatores tanto relacionados à cultura, e colhedora. Dos 115 fatores relacionados à cultura, podemos dizer que as perdas podem ser relacionadas na falta de 116 monitoramento na colheita, pois em muitos casos o produtor deixa de observar simples 117 detalhes, como umidade do grão, regulagem da maquina, ou até mesmo a ineficiência do 118 operador, isso, ao longo da colheita apresenta uma importância econômica muito grande para 119 o proprietário. 120 MAURINA, A. C. (2012) avaliando perdas na colheita mecanizada de soja em varias 121 regiões do Paraná na safra de 2011/12, comprova que é possível diminuir as perdas na 122 colheita mesmo tendo como referencia o valor tolerável descrito pela Embrapa, pois ele ainda 123 ressalta que a perda na colheita é antes de tudo diminuição do lucro do produtor, por isso é 124 necessário que se conheça as metodologias disponíveis. 125 Segundo o trabalho realizado por MAZETTO, F. R. (2008) que utilizou a metodologia 126 de 1 m² para a avaliação das perdas de pré-colheita, recolhendo os grãos que não poderiam ser 127 recolhidos pela plataforma de corte da colhedora, sem encontrar nenhum valor referente as 128 perdas de pré-colheita. 129 Conforme demonstra trabalho realizado por MAURINA. A. C. (2012) utilizando a 130 metodologia da Embrapa, é possível diminuir as perdas quando se tem um incentivo, pois 131 realizando trabalhos de competição, realizado em Maringá, Apucarana e Londrina, todas 132 pertencentes ao estado do Paraná, PR, com isso ficou comprovado que as perdas observadas 133 ficaram entre 0,08 sc.ha-1 e 3,30 sc.ha-1. Também foi possível observar, que o operador 134 capacitado e habilitado, mesmo operando colhedora velha, (com muitos anos de uso, mais de 135 20) as perdas são baixas, ficando dentro do aceitável. EMATER (2012). 4 136 MAZETTO, F. R. (2008) cita Alves Sobrinho & Hoogerheide (1998), que observaram 137 a necessidade de um programa de treinamento para operadores de máquina e da 138 conscientização dos produtores rurais para um monitoramento frequente dos prejuízos durante 139 a colheita. 140 O presente trabalho teve como objetivo a avaliação das perdas da colheita de soja, 141 onde foram feitas as analises na região do Vale do Paranapanema, através de três 142 metodologias diferentes, para então quantificar as perdas fazendo um comparativo entre elas e 143 de modo que fosse possível analisar a que mais se aproxima mais do método de analise da 144 Embrapa. 145 146 147 Materiais e Métodos 148 149 O presente trabalho foi conduzido no município de Pedrinhas Paulista (SP), situado 150 nas proximidades de o Rio Paranapanema, região conhecida como médio Vale Paranapanema, 151 oeste 152 geográficas 22º48'54" S e a 50º47'38" O e altitude de 330 metros. O solo da área foi 153 classificado como Latossolo Vermelho Escuro (Embrapa, 2006). 154 155 do estado de São Paulo, tendo sua localização com as coordenadas O trabalho constou de 140 pontos amostrados em uma área de colheita mecanizada da soja, distribuídos em três métodos de amostragem de perdas totais “M I, M II, M III”. 156 Do total de amostras, na disposição dos dados coletados, foram feitas 60 amostras da 157 M I e M II, e respectivamente 20 amostras da M III, três amostras das metodologias I e II 158 equivaleria a uma amostra da metodologia da Embrapa. 159 A metodologia M I utilizada, chamamos de m² que consiste em uma armação metálica 160 com dimensões de 1m x 1m, totalizando 1m². As amostras foram feitas aleatoriamente no 161 terreno, que por sua vez foram coletados os grãos caídos na área, conforme ilustra a figura I. 162 163 164 Figura I – Representação da amostragem de perdas totais utilizando a metodologia da armação do m² (método M1) 5 165 166 Fonte: Autor, (2014) 167 168 Outra metodologia utilizada foi a utilização a armação M II, cuja forma é representada 169 por uma circunferência de 0,56 m de diâmetro. Feito o mesmo processo de coleta de grãos, o 170 material colhido nas amostras eram armazenados devidamente em sacos plásticos, e 171 identificados. Esses materiais foram devidamente pesados em uma balança semi analítica, no 172 qual sua massa foi convertida para a mesma unidade de medida do copo utilizado pela 173 Embrapa sc.ha-1. 174 175 176 Figura II – Representação da amostragem de perdas totais utilizando a metodologia da armação de 056m de diâmetro M II. 177 178 Fonte: Autor, (2014) 179 6 180 Na amostragem M3 é a metodologia que foi desenvolvida pela Embrapa, tendo como a 181 finalidade a quantificação dos valores das perdas, que permite correlacionar volume com 182 massa, disponibilizando os valores de perdas da lavoura em sc.ha-1. É possível fazer essa 183 avaliação de maneira rápida, através do copo graduado conforme a figura V. 184 Para a montagem da armação foram utilizado estacas de madeira e barbantes, as 185 estacas eram fincadas no chão a uma largura de B metros, por C metros de comprimento 186 totalizando os 2,0 m², como podem observamos na figura III e IV. 187 188 189 Figura III e IV – Representação da amostragem da metodologia proposto pela Embrapa, 1998. 190 191 Fonte: Embrapa Fonte: Autor, (2014). 192 193 As dimensões do método de amostragem para amostrar grãos soltos recomendada pela 194 Embrapa 1998 variam de acordo com o tamanho da plataforma da colhedora, leva-se em 195 consideração a largura da plataforma da colhedora cuja medida é em pés e a distancia das 196 linhas de plantio para obtermos a área de 2,0 m², como demonstra na expressão matemática I 197 e II abaixo. 198 Expressão I: 199 Expressão II: 200 Onde: 201 C (m) representa o comprimento da armação do m². 202 B (m) representa a largura da armação do m². 203 Exemplo:. 204 Figura V – Copo medidor de perdas Embrapa 7 205 206 Fonte: MAURINA, A. C. (2012). 207 208 Utilizou-se o copo medidor com finalidade de quantificar instantaneamente as perdas a 209 partir da coleta dos grãos, portanto, após as determinações feitas no momento da colheita, é 210 possível verificar que estão fora dos padrões aceitáveis, contudo o operador pode rapidamente 211 fazer a correção dos órgãos ativos para que essa perda seja minimizada. Os valores são 212 obtidos através da coleta dos grãos que estão caídas no chão, após a passagem da colhedora, 213 seguindo uma armação pré-estabelecidas de 2,0 m2 (para soja e milho) na faixa de operação 214 da maquina. 215 Dentre as propriedades onde foram feitas as analises, erram utilizadas as colhedoras 216 4040, 5050 e TC 59, sendo essas fabricadas pela New Holland. A cultivar de soja que estava 217 sendo colhida era a BMX Potência RR, pertencente à empresa Brasmax. Contudo foram 218 semeadas sobre um sistema de plantio direto, cuja área anteriormente havia sido cultivado 219 milho. 220 221 222 Resultado e Discussão 223 224 No presente trabalho após termos feito a coleta de dados, estes foram processados com 225 o auxilio de Alexandre de Moura Guimarães, responsável pela disciplina de experimentação 226 agrícola, utilizando o software Sisvar, os dados foram trabalhados com delineamento bloco 227 casualizados, gerando um quadro de analise de variância, como demonstra na tabela I. 8 228 Tabela I – Tabela de Análise de Variância. 229 FV GL SQ QM Fc Pr>Fc TRAT 2 1,754115 0,877057 34,665 0,0000 REPET 19 0,357491 0,018815 0,744 0,7521 Erro 38 0,961430 0,025301 Total corrigido 59 3,073036 CV (%) 13,12 Média geral 1,2123460 Número de observações 60 Teste Tukey para a FV TRAT DMS: 0,122716198027486 230 NMS: 0,05 Fonte: Autor, (2014) 231 232 O valor do coeficiente de variação ficou em torno de 13,12%, portanto podemos dizer 233 que esse resultado foi relativamente baixo, ficando dentro dos valores aceitáveis, já no gráfico 234 II podemos visualizar o CV% de cada um dos tratamentos. 235 236 Também foi observado que o DMS não apresentou variação significativa, como pode ser visto na tabela I. 237 238 Gráfico I – Linhas representativas dos resultados. 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 1 2 3 4 5 6 Circunferência sc/ha 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 M2 media sc/ha Embrapa sc/ha 239 240 Fonte: Autor, (2014) 241 9 242 Como demonstra o gráfico I, os dados brutos amostrados. Sendo assim podemos 243 observar que a metodologia do M1 não apresentou grandes alterações de amplitude, entre os 244 seus dados, quando comparamos com os demais dados analisados, mostrando-se um valor 245 estável com menor variabilidade, Mesmo assim a metodologia do M1 esta abaixo dos valores 246 toleráveis de 60 Kg.ha-1 247 248 Gráfico II– Comparativo entre as metodologias utilizadas. 2,00 1,81 a 1,80 a 1,80 1,60 1,40 1,20 0,95b 1,00 CV% 31,44 0,80 0,60 CV% 17,57 CV% 24,21 0,40 0,20 Circunferência sc/ha 249 250 M2 media sc/ha Embrapa sc/ha Fonte: Autor, (2014) 251 252 Nos gráficos III, IV e V que demonstra os mesmos dados, porém expressados na 253 forma de gráficos de dispersão, foi possível averiguar que a linha de tendência obtida em cada 254 gráfico se mostrou desigual nos três resultados, mesmo com valores próximos demonstrado 255 no gráfico I e II. 256 257 258 Gráfico III – Representação gráfica da metodologia do m², com equação e demonstração do R². 10 259 260 Fonte: Autor, (2014) 261 262 263 Gráfico IV – Representação gráfica da metodologia chamada de circunferência, com equação e demonstração do R². 264 265 Fonte: Autor, (2014) 266 267 Dos resultados obtidos, verificamos que a representação a M II apesar de descrever 268 resultados próximos a M III, como demonstrado no gráfico I, percebe-se que a linha de 269 tendência que esta expressa no gráfico II e III não segue o mesmo comportamento que o 270 esperado. 271 272 273 Gráfico V – Representação gráfica da metodologia da Embrapa, utilizada como referência, com equação e demonstração do R². 11 274 275 Fonte: Autor, (2014) 276 277 278 Conclusões 279 280 281 Concluímos que a metodologia M II trata-se quantitativamente igual estatisticamente a 282 da Embrapa, mas pouco confiável por não ser qualitativo e por apresentar um coeficiente de 283 variação em torno de 31%. 284 Com os resultados obtidos, identificamos que o melhor método que pode ser utilizado 285 é o método (MII) circunferência, sendo assim uma sugestão mais indicada a produtores que 286 querem quantificar de forma rápida. 287 Portanto, podemos concluir que o critério de avaliação indicado, tem a função de obter 288 os valores das perdas de forma rápida, mesmo que neste trabalho os valores tenham 289 demonstrado as perdas em 80% a mais em relação ao valor aceitável, pois quando se tem 290 resultados acima do esperado, podemos corrigir regulagens da maquina de forma que ela 291 esteja perdendo o mínimo possível, ou dentro dos padrões. 292 293 12 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 Referências BARROZO, L. M. et al. Colheita mecanizada e perdas quantitativas de sementes de crotalária. Uberlândia, MG, Brasil, v. 26, n. 2, p. 180-186, Mar./Apr. 2010. Disponível em: < http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/viewFile/7052/4675>. Acessado em: 16 abr. 2014. CÂMARA, G. M. S.; HEIFFIG, L. S. Soja: Colheita e Perdas. Piracicaba, SP, Brasil. Edição especial, p. 36, 2006. Disponível em: < http://www.esalq.usp.br/biblioteca/PUBLICACAO/Serie%20Produtor%20Rural%20Especial %20-%20Soja%20Colheita%20e%20Perdas/soja.pdf>. Acessado em: 4 mai. 2014. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da safra brasileira: grãos. V.1 – safra 2013/14, n.7 – Sétimo levantamento. Brasília, DF, Brasil: Conab, 2014. 86p. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/14_04_14_11_56_28_boletim_graos_a bril_2014.pdf >. Acessado em: 01 mai. 2014. FERREIRA, I. C. et al. Perdas quantitativas na colheita de soja em função da velocidade de deslocamento e regulagens no sistema de trilha, Viçosa, MG, Brasil, v. 15, n. 2, p. 141150, Abr./Jun., 2007. Disponível em: < http://www.ufv.br/dea/reveng/arquivos/vol15/v15n2p141-150.pdf >. Acessado em: 14 abr. 2014. FREITAS, M. C. M. A cultura da soja no Brasil. O crescimento da produção Brasileira e o surgimento de uma nova fronteira agrícola, Goiânia, GO, Brasil, v.7, n.12, 2011. Disponível em: < http://www.conhecer.org.br/enciclop/2011a/agrarias/a%20cultura%20da%20soja.pdf >. Acessado em: 16 abr. 2014. LANDGRAF, L. Embrapa Intensifica Programa de Perdas na Colheita de Soja. Embrapa Soja Em Destaque Informativo Eletrônico, [S.I.], jun. 2012. Disponível em: < http://www.cnpso.embrapa.br/emdestaque/index.php >. Acessado em: 01 mai. 2014. MANTEUFEL, M. A. Avaliação de desempenho de duas plataformas de corte para colhedoras de grãos. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – Faculdade de Horizontina FAHOR, Horizontina, RS, Brasil, 2012. Disponível em: <http://www.fahor.com.br/publicacoes/TFC/EngMec/2012/Marcos_Alessandro_Manteufel.pd f>. Acessado em: 01 mai. 2014. MAURINA, A. C. Perdas na Colheita Mecanizada Soja: Levantamento de prevenção de perdas na colheita da soja no estado do Paraná - safra 11/12. 19 f. Instituto de Pesquisa EMATER - SEAB; EMBRAPA - Soja, Curitiba, PR, Brasil, 2012. Disponível em: <http://www.emater.pr.gov.br/arquivos/File/Biblioteca_Virtual/Relatos_Resultados_e_Planej amentos/Perdas_na_Colheita/Rel_perdas_colheita_2011_2012.pdf>. Acessado em: 14 abr. 2014. MAZETTO, F. R. Avaliação dos desempenhos operacional e energético e da ergonomia de colhedoras de soja (glycine max (l.) Merril) no sistema de plantio direto. 118 f. Tese 13 344 345 346 347 348 349 350 351 352 (Doutorado em Concentração em Energia na Agricultura) - Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Botucatu, SP, Brasil, 2008. Disponível em: < http://www.pg.fca.unesp.br/Teses/PDFs/Arq0253.pdf>. Acessado em: 01 mai. 2014. PINHEIRO NETO, R.; TROLI, W. Perdas na colheita mecanizada da soja (Glycine Max (L.) Merril), no município de Maringá, Estado do Paraná. Maringá, PR, Brasil, v. 25, n. 2, p. 393-398, 2003. Disponível em: < http://eduem.uem.br/ojs/index.php/ActaSciAgron/article/view/1995/1605>. Acessado em: 16 abr. 2014. 14