2 ANO EM Concentração de terras (desde o processo de ocupação colonial) Cultivo da cana-de-açúcar impulsionou a agricultura. Lei de Terras de 1850: pouco depois da lei que proibia o tráfico negreiro a Lei de Terras foi sancionada para “proteger”os monocultores latifundiários, pois proibia a aquisição de terras se não fosse por compra. As doações foram proibidas Desta forma, ex-escravos e imigrantes encontrariam fortes restrições para adquirir uma propriedade, obrigando-os a trabalhar para o latifundiários. A Lei de Terras e a Abolição marcaram a transição para uma agricultura capitalista. Baseada no mercado de terras e o mercado por mão-de-obra (trabalho assalariado). O poder passou a estar ligado à posse da terra e do capital. LATIFÚNDIO: na legislação o termo aparece com o Estatuto da Terra, em 1964 = imóvel rural com dimensão superior a 600 módulos rurais. Na Constituição de 1988, latifúndio passou a referir-se à grande propriedade improdutiva. A posse da terra no Brasil ainda é muito concentrada. O que marcou a estrutura agrária foi o aumento da utilização da terra, transformando latifúndios improdutivos em empresas rurais com modernos equipamentos. Primeira expansão agrícola foi a cana-de-açúcar, ocupando a área de Mata Atlântica no litoral brasileiro. Século XIX e início do XX, as plantações de café se expandiram para interior de SP/MG e PR A partir da década de 1970, com uso da tecnologia (EMBRAPA – correção de solos/fertilizantes/maquinário) o movimento da fronteira agrícola passou para os estados do CentroOeste com a soja. Atualmente a fronteira agrícola expande-se para área da Floresta Amazônica (soja, madeira, pecuária) Essas áreas estão atraindo novas lavouras porque têm terras mais baratas que a Região Centro-Oeste e poderão aumentar a produção de algodão, frango, carne bovina e soja; além de celulose e papel. A EMBRAPA mapeou microrregiões produtoras e incentiva o agricultor a produzir, oferecendo subsídios.