Embriologia da Coluna Vertebral Keith L. Moore – Embriologia Clínica Diogo Kussakawa Introdução - Formação do embrião trilaminar - Terceira semana: linha e nó primitivos - Linha primitiva origina as células mesenquimais - À partir da migração cefálica das células mesenquimais se forma o processo notocordal, que originará posteriormente a notocorda - Papel da notocorda: - eixo primitivo do embrião - ao seu redor se desenvolve a coluna vertebral - estimula o ectoderme sobrejacente a formar a placa e o tubo neurais Embriologia da Coluna Vertebral - Mesoderme paraxial - somitos: - esclerótomo (vértebras e costelas) - dermomiótomo - dermátomo (derme da pele) - miótomo (músculos) Introdução Embriologia da Coluna Vertebral - Na quarta semana, as células mesenquimais derivadas dos esclerótomos dos somitos são encontradas em 03 áreas principais: 1. ao redor da notocorda 2. ao redor do tubo neural 3. na parede do corpo Embriologia da Coluna Vertebral 1. Ao redor na notocorda os esclerótomos se organizam frouxamente em sentido cefálico e densamente em sentido caudal - Das células organizadas densamente, algumas migram em direção cefálica dando origem ao disco intervertebral e as remanescente se fundem as células frouxamente dispostas do esclerótomo imediatamente caudal para formar o centro mesenquimal (centrum) de uma vértebra - Então, cada vértebra é formada à partir de dois esclerótomos adjacentes Embriologia da Coluna Vertebral - A notocorda degenera e desaparece nos locais em que fica rodeada pelo corte vertebral. Entre as vértebras, a notocorda expande-se para formar o núcleo pulposo. - Mais tarde o núcleo será envolvido por fibras em arranjo circular, o anel fibroso. - Resquícios de notocorda – cordoma Embriologia da Coluna Vertebral 2. Ao redor do tubo neural, as células mesenquimais formarão o arco vertebral 3. Na parede do corpo, as células mesenquimais formarão os processos costais, que dão origem às costelas na região torácica Embriologia da Coluna Vertebral Estágio Cartilaginoso - Na sexta semana, surgem quatro centros de condrogênese: dois no centrum e um em cada arco vertebral, que se fundem ao final do período embrionário. À partir dos centros dos arcos vertebrais se formam os processos espinhosos e transversos. A condrogênese se espalha até a formação de uma coluna vertebral cartilaginosa Embriologia da Coluna Vertebral Estágio Ósseo - - Ainda no período embrionário inicia-se a ossificação que termina por volta dos 25 anos. Dividido em dois períodos: 1. Período pré-natal 2. Período pós-natal 1. Período pré-natal - Dois centros de ossificação ventral e dorsal, para o centrum e um centro para cada arco. A ossificação se torna evidente na oitava semana. Embriologia da Coluna Vertebral Estágio Ósseo 2. Período pós-natal - As metades dos arcos vertebrais se fundem durante os 3 a 5 anos de vida. As lâminas dos arcos unem-se primeiro na região lombar, com a união subseqüente progredindo cefalicamente. - Os arcos se articulam com o centrum nas juntas neurocentrais cartilaginosas, que permitem que os arcos vertebrais cresçam à medida que a medula espinhal aumenta. Estas junturas desaparecem quando o arco vertebral se funde com o centrum entre o terceiro e o sexto ano de vida. Embriologia da Coluna Vertebral Estágio Ósseo - Após a puberdade, surgem cinco centros secundários de ossificação: um para a extremidade do processo espinhal, outros dois para as extremidades dos processos transversos e dois circundando as epífises (epífises anulares superior e inferior) - O corpo vertebral é composto pelas epífises anulares e pela massa de osso compreendida entre estas, o centrum, partes do arco vertebral e as facetas para as cabeças das costelas. - Os centros secundários se unem com o resto da vértebra por volta dos 25 anos.