OE IR AS JORNAL DA REGIÃO Director: Paulo Parracho • 15 a 21 de Abril de 2015 Série IV • Edição N.º 26 • Ano XX • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Distribuído com o S26-7-0219 LAÇO HUMANO APERTA CERCO AOS MAUS-TRATOS Página 3 Mais de 500 pessoas juntaram-se nos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, para formar um laço humano gigante. O objectivo foi o de sensibilizar instituições e sociedade em geral para a necessidade de prevenir os maus-tratos na infância. Iniciativas semelhantes realizaram-se, simultaneamente, em Sintra, Cas- Moinhos resistem em Queijas Página 2 Comerciantes de Algés indignados com multas de estacionamento Os comerciantes de Algés contestam a nova postura dos fiscais da empresa Parque Tejo que, acusam, estão a multar carros que ocupem, ainda que parcialmente, os passeios na zona. Esta infracção ao Código da Estrada tem sido tolerada até agora porque aquela zona tem “carros a mais e lugares de estacionamento a menos”. Os queixosos dizem não haver “alternativa viável e real” e, em forma de protesto, Página 14 avançaram com um abaixo-assinado. “Nunca desisti de acreditar naquilo que conseguia fazer” cais e Amadora, dinamizadas pelas respectivas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, que têm em curso, ao longo do mês de Abril, um conjunto de acções destinadas a chamar a atenção para este problema. Uma campanha cuja pertinência foi aprofundada pelo assassinato de um bebé, pelo próprio pai, em Linda-a-Velha. Maria João Bastos Foi com “surpresa e entusiasmo” que a actriz recebeu o convite para ser jurada do programa da SIC, “Ídolos”. Depois de uma breve temporada no Brasil, Maria João Bastos regressa a Portugal e relembra que também ela lutou muito para chegar onde chegou: “os ‘nãos’ fizeram-me evoluir e querer trabalhar mais”. Grupo centenário em expansão, devido ao seu crescimento em Portugal vai abrir: Página 9 36 NOVAS VAGAS PROCURAMOS JOVENS COM: • Disponibilidade imediata • Apresentação cuidada • Carta de condução • Ambição • Boa capacidade de comunicação •E scolaridade mínima ao nível do secundário OFERECEMOS: • Formação inicial e contínua determinante para o futuro • Possibilidade de carreira rápida devido à abertura de novas filiais • Rendimentos acima da média e outras regalias em vigor na empresa Marcação de entrevista: 21 446 43 50 Envio de currículo: [email protected] Estrada de Paço de Arcos, n.º 9 – Edifício Espaço 2770-219 Paço de Arcos O24-7-0205 15 a 21 de Abril de 2015 JORNAL DA REGIÃO ‘Os moinhos estão cada vez mais vivos’ Engenhos de Queijas desafiam escolas São verdadeiros centros de ciência, de cultura e de história(s). Na sua aparente simplicidade de madeira e cimento, os moinhos de vento permitem viajar no tempo. Por exemplo, até ao início do processo industrial em Lisboa, onde havia, na 2.ª metade do século XVIII, cerca de 500 equipamentos deste género, 100 dos quais na zona de Oeiras, que teve estatuto de celeiro e um papel importante na indústria de moagem de toda a região. Mas, além de história, um moinho também ensina sobre a força dos ventos e das alavancas, ou sobre a mecânica que permite girar as velas, as pesadas mós de pedra e a cúpula do edifício. E ainda nos dá a conhecer o moleiro, o homem que “adivinhava” o estado do tempo e que resistia aos ataques de trovoada com que o próprio diabo, dizia-se, tentava atacar estes locais onde as sementes iam dar vida através do pão… Estas e outras potencialidades educativas – que dispensam parafernálias tecnoló- gicas - foram transmitidas a quem participou, no passado domingo, na visita aos moinhos da Moita e da Cruz, localizados nas instalações do ICP-ANACOM em Queijas (Estrada Militar). Naquele campo de antenas de comunicação, os dois equipamentos eólicos tradicionais contrastam em modernidade com as torres metálicas, é certo, mas até coincidem num aspecto: é que também os moinhos difundiam mensagens a largos quilómetros, recorrendo ao posicionamento das velas como linguagem, assim sen- do possível fazer encomendas de farinha numa época ainda muito distante do advento dos telemóveis e dos serviços de entrega ao domicílio. “Em termos pedagógicos, os moinhos têm muito para ensinar e de forma interactiva”, reforça Jorge Miranda, especialista nesta matéria (e noutras vertentes culturais e da preservação do património) e responsável pela associação Etnoideia, que assegura as visitas, mediante marcação précia, àqueles dois engenhos de vento, os únicos do género que estão em boas condições nesta região (a par dos exemplares da Siemens, em Alfragide). A visita do passado domingo visou assinalar o Dia Nacional dos Moinhos (que se comemora a 7 de Abril) e contou com a animação de figurantes e histórias contadas sobre o pão e os moinhos, vocacionadas para crianças. Ao todo a iniciativa contou com quase 60 pessoas. Como é habitual, os miúdos tiveram acesso aos dois moinhos existentes na ANACOM. Primei- Fotos Sílvia Santos 2 Superstições aumentavam aura de mistério ro, no da Moita, transformado em micro-auditório, visionam um vídeo sobre o tema. Depois, a experiência interactiva num moinho em funcionamento acontece no engenho da Cruz, logo ali próximo. Fernando Oliveira, responsável pelas instalações daquela empresa em Queijas, foi o dinamizador da recuperação dos moinhos. “Ambos serviam de armazéns, um deles havia sofrido um incêndio, e nenhum deles tinha algo no seu interior que fizesse lembrar moinhos”, recorda, louvando a decisão dos administradores de então de encetar a reabilitação daquele património. A animação maior, é claro, acontece no Moinho da Cruz. “É praticamente igual aos da 2.ª metade do século XVIII”, garante Jorge Miranda que liderou o processo de restauro. “Estas mós (300 quilos a de cima e 500 a de baixo) são muito raras e antigas, são mós “albeiras”, penso que estas vieram de antigos moinhos da zona da Ribeira da Lage”, revela aquele especialista, esclarecendo que estes e outros exemplares da região eram conhecidos genericamente como pedras de Cascais porque eram expedidas de barco por aquela localidade para todo o país. “Mas eram apanhadas nestas e noutras ribeiras da região porque, a seguir ao terramoto, as obras públicas compravam pedra e as pessoas iam aos vales extraí-las para as vender”. Muitas histórias e muitos mais ensinamentos giram em torno dos moinhos. O líder da Etnoideia mostra-se satisfeito com a adesão que o Dia Aberto deste ano teve pelo país, o que o leva a concluir que “os moinhos estão cada vez mais vivos”, mas não esconde que gostaria de ver os engenhos de Queijas melhor aproveitado em termos pedagógicos. Para que tal aconteça, basta os interessados, grupos e escolas, fazerem marcação prévia para a Etnoidea (214 324 358/965 861 567). Jorge A. Ferreira “Para o povo, as trovoadas, atraídas pela forma em bico das cúpulas dos moinhos, eram obra do diabo contra a semente sagrada. Mas por isso mesmo está lá no alto, no interior do tecto, a protecção da estrela de David, virtuosa contra maus-olhados e as forças negativas. E, na parte de fora, está firme o galo, que é um símbolo pré-romano propiciatório de bons ventos e coisas positivas”, explica Jorge Miranda. No fundo, “acreditava-se que os moleiros eram uns tipos esquisitos. Para já porque trabalhavam com forças naturais enormes que dominavam e num local que o Diabo queria atacar; depois, porque os moleiros previam o tempo! Como? Os búzios de barro nas velas têm um som que fica mais agudo ou mais suave consoante o grau de humidade relativa do ar, o que permitia ‘adivinhar’ que vinha lá tempestade”, elucida o responsável da Etnoideia. Na mesma linha de crenças, também era aconselhado que as mulheres grávidas – e em alguns pontos do país até gado – não passassem pelos moinhos. “Em termos simbólicos, é um lugar de desmancho da semente. Por isso, tem de se talhar o quebranto (o mau-olhado) e há rezas especificas para esse efeito”. 15 a 21 de Abril de 2015 Oeiras forma laço humano contra maus-tratos Fotos Sílvia Santos JORNAL DA REGIÃO Bebé assassinado pelo pai em Linda-a-Velha ensombra campanha da Comissão de Protecção O caso do bebé de cinco meses assassinado pelo próprio pai, em Linda-a-Velha, chocou o país e, inevitavelmente, traz à memória as estatísticas recentemente divulgadas pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Oeiras. Estas não só indicam um aumento de cerca de 100 processos, para quase um milhar de casos, trabalhados por aquela entidade em 2014, como revelam um dado específico que pode enquadrar situações dramáticas como a que se viveu em Linda-a-Velha: as sinalizações relacionadas com estupefacientes, álcool e crimes aumentaram claramente, passando de valores residuais em 2013 para uma fasquia bem mais visível no ano passado. A tragédia que vitimou o bebé de cinco meses na Rua das Biscoiteiras, às mãos de um pai alcoolizado e com problemas de dependências, em situação de desemprego há bastante tempo e em conflito com a mãe da criança, ocorreu poucos dias após o lançamento da campanha “Apenas o Coração pode Bater”, uma iniciativa conjunta das CPCJ de Oeiras, Cascais, Amadora, Sintra Ocidental e Sintra Oriental de alerta para a prevenção dos maus-tratos na infância e que decorre durante o mês de Abril. Campanha que teve um dos seus pontos altos mediáticos com a formação de um laço humano azul gigante, que juntou nos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, esta terça-feira (dia 14), mais de 500 pessoas. No mesmo dia do lançamento da referida campanha, a CPCJ de Oeiras apresentou, também, o balanço da sua actividade em 2014. A propósito desses dados, o presidente da instituição, João Belo, deu uma entrevista ao JR na qual concluía, perante a convergência destes dois factores significativos (o aumento acentuado do número de processos, por comparação à estabilização nos últimos anos, e o notório avanço dos casos de sinalizações em contexto de álcool e droga), que “este acréscimo terá a ver já com o arrastamento das dificuldades inerentes à crise económica e social”. As sinalizações associadas a casos de álcool, consumo de drogas e crimes poderão estar, aliás, na origem de um aumento de situações reportadas à Comissão de Protecção pela PSP, embora João Belo reconheça que muitos casos que surgem em ambiente escolar acabam por ser reportados, também, pela PSP através do Programa Escola Segura. No entanto, o presidente da CPCJ tem poucas dúvidas de que a clara subida da exposição de crianças a este tipo de situações (ainda assim, em níveis relativamente baixos), “também tem a ver com a crise instalada, com situações de precariedade”. Importa referir, ainda, que “a negligência ao nível das primeiras idades (dos 0 aos 3 anos) é muito mais difícil de detectar”. Só mais tarde, com o ingresso no sistema de ensino, incluindo o pré-escolar, tal tarefa se torna mais viável, devido ao contacto da criança com técnicos capazes de dar outra visibilidade a essas ocorrências. Mais casos, menos recursos! Paradoxalmente, é nesta altura de maior solicitação que a CPCJ de Oeiras se vê confrontada, desde há cerca de dois meses, com a perda de um dos dois elementos da Segurança Social que ali haviam sido colocados como “reforço técnico”. O que tem gerado reacções de desagrado por parte de muitas comissões, algumas das quais tomaram a iniciativa de promover, recentemente, uma reunião de trabalho de onde saiu um texto crítico em relação às medidas tomadas pelo Governo neste sector, documento que está a circular, para eventual assinatura, pelas outras organizações congéneres. “Os processos aumentam e retiram-nos elementos de apoio, sendo que as instituições que participam na modalidade restrita têm menos capacidade de dispo- 3 nibilizarem os seus técnicos porque elas próprias estão a ser muito sobrecarregadas”, diagnostica João Belo, adiantando que dos dois elementos de reforço técnico que a CPCJ de Oeiras começou por receber só se mantém um. Acresce que se trata da perda de um técnico da Segurança Social, “que é o organismo que tem maiores responsabilidades a este nível”. A pergunta surge naturalmente: “Como é que vamos sensibilizar as IPSS a disponibilizarem mais os seus técnicos para estarem aqui connosco se elas próprias estão assoberbadas e, sobretudo, quando a própria Segurança Social retira os seus técnicos?”. A CPCJ tem 13 técnicos na comissão restrita (o grupo de entidades que intervém mais directamente junto das famílias com crianças e jovens em risco), mas só cinco estão na Comissão a tempo inteiro. Jorge A. Ferreira “A prevenção é bastante negligenciada no nosso país” instituições e a sociedade em geral de que há esta grande necessidade de investirmos na infância. Porque é fundamental cuidarmos bem das crianças a todos os níveis nos seus primeiros anos para que a sociedade possa ter pessoas muito mais capazes no futuro”, reforça o presidente da CPCJ de Oeiras. Todavia, as mentalidades não são fáceis de mudar. “Até te- nho colegas meus psicólogos a dizerem que uma boa palmada nem é assim tão mau. Mas eu acho que ter de recorrer à palmada é sempre uma incapacidade parental”, defende João Belo, sem peias. Claro que “há pessoas com mais ou menos capacidades parentais e, por outro lado, com a herança cultural que temos, em que não bater era sinónimo de não dar educação às crianças, nem sempre é fácil ter a posição acertada”… O presidente da CPCJ de Oeiras alerta que “as crianças com grandes negligências na infância, normalmente, depois, na adolescência, dão problemas, são miúdos com dificuldades e comportamentos desadequados, situações que ao nível da escola ou mesmo nas famílias são muito difíceis de conter”. De resto, a propósito do papel que a escola pode desempenhar, aquele responsável considera que “neste momento, penso que ainda não teve o investimento que teria de ter na promoção e protecção dos direitos das crianças”. Ed0-7-9007 Além de intervir em situações de risco concretas, a CPCJ tem funções, também, a nível da prevenção. “Uma vertente muito importante até porque, como se sabe, esta cultura de prevenção é algo bastante negligenciado no nosso país”, sublinha João Belo. “Nós estamos com esta campanha contra os maus-tratos (físicos e psicológicos) para sensibilizar a primeira linha de Especialista de confiança em seguros para a construção civil, metalúrgicas e transportes www.serseguro.pt Sede Mem Martins R. 5 de Outubro, n.º 25 LJ 2725-270 Mem Martins TM: 91 395 67 58 (24H) Telf.: 21 199 11 40 | Fax: 300 000 265 E-mail: [email protected] Delegação Massamá Pcta Gustavo Matos Sequeira, n.º 2 Lj-4 2745-786 Massamá TM: 91 395 68 48 (24H) Telf.:21 438 81 34 | Fax: 300 000 265 E-mail: [email protected] Escritório Açores/Flores Zona Industrial Do Boqueirão 9970-390 Santa Cruz Flores TM: 91 395 01 76 Telf.: 21 199 11 40 | Fax. 21 199 19 46 E-mail: [email protected] Escritório Évora Rua Raul Proença, n.º 5 LJ | Malagueira 7000-706 Évora TM: 91 642 27 67 Telf.: 266 731 564 | Fax. 266 731 564 Email: [email protected] 4 15 a 21 de Abril de 2015 JORNAL DA REGIÃO BREVES MINIATURAS E CASINHAS DE BONECAS LIVROS OFERECIDOS NOS COMBOIOS A Câmara de Oeiras vai comemorar o 41.º aniversário do 25 de Abril de 1974 com a atribuição de 25 fogos, no âmbito dos Programas de Habitação Jovem e de Habitação Municipal, e com a inauguração (às 15h00) do edifício do Programa Habitação Jovem localizado na Rua Costa Pinto, em Paço de Arcos. O programa terá início às 09h30, com o hastear das bandeiras, este ano no Centro Cívico de Carnaxide. Segue-se a sessão solene, no Salão dos Bombeiros de Carnaxide, com intervenções dos representantes das várias forças políticas e a homenagem a personalidades da vida autárquica do concelho. No dia 26, às 11h00, realiza-se a Regata 25 de Abril, no rio Tejo, entre Oeiras e Algés. Um circo com mais de 200 figuras feitas à mão, um farol, habitações antigas e modernas… Deste e muitos outros cenários em tamanho “liliputiano” se vai fazer a 5.ª edição da Feira Internacional de Miniaturas e Casinhas de Bonecas, agendada para o Palácio do Egipto, em Oeiras, a 8, 9 e 10 de Maio. Para miúdos e graúdos, lá estarão bonecas com vestidos e chapéus, móveis replicados ao pormenor dos verdadeiros, casas que tem tudo para serem reais excepto as dimensões e o preço, tudo fruto de muito e meticuloso trabalho de artesãos e coleccionadores. O evento tem como objectivo divulgar esta arte e angariar fundos para a APOIO - Associação de Solidariedade Social, para cujas acções reverterá o resultado do sorteio de uma casa de bonecas. Os utentes das estações de Algés, de Paço de Arcos e de Oeiras vão ter uma viagem diferente a 23 de Abril, Dia Mundial do Livro. No âmbito desta efeméride, das 08h00 às 11h00, a Câmara de Oeiras vai oferecer livros naquelas estações ferroviárias e, também, dentro das carruagens, neste caso no percurso Oeiras-Algés-Oeiras, onde seguirão viagem alguns contadores de histórias. O dia será comemorado com duas iniciativas na Biblioteca de Oeiras: às 19h00, realiza-se o workshop de culinária “Quando os livros nos inspiram a cozinhar”, com Isabel Zibaia Rafael (autora do blog 5 quartos da laranja); às 21h30, é a vez do espectáculo “Quem quer ser Saramago?”, pela Associação Andante. ACTUALIDADE OEIRAS ENTREGA FOGOS NO 25 DE ABRIL Espaço do Cidadão inaugurado no Oeiras Parque Resolução de assuntos da administração central e local tem horário alargado Secretário de Estado da Modernização Administrativa, Joaquim Pedro da Costa, esteve presente na inauguração Já está a funcionar o Espaço do Cidadão localizado no centro comercial Oeiras Parque. Trata-se do mais recente resultado do acordo firmado entre a autarquia oeirense e o Governo para criar uma rede de postos de atendimento onde os cidadãos podem tratar de uma grande diversidade de serviços no âmbito da Administração Central e da Local, fazendo uso privilegiado de computadores para o efeito. O objectivo é que os munícipes possam tirar dúvidas ao balcão, mas depois consigam fazer essas tarefas sozinhos, em casa ou no local de trabalho. Além do posto no Oeiras Parque, inaugurado no passado dia 10, o concelho tem Espaços do Cidadão a funcionar em Linda-a-Velha e Carnaxide, estando previsto que o de Algés, no Palácio Ribamar, abra durante o mês de Maio. “É uma boa forma de aproximarmos a Administração Pública do cidadão, de criar eficiências, permitindo que as pessoas não gastem tanto tempo em filas de espera”, salientou na ocasião, em declarações ao JR, o presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, satisfeito pela autarquia ter aceitado o “desafio que nos foi lançado para participarmos neste projecto-piloto”. “Com o mesmo conseguimos fazer mais”, resumiu o edil, destacando as vantagens do modelo de atendimento digital assistido: “Estes espaços serão indutores de inclusão digital, uma vez que, através da aprendizagem que as nossas funcionárias dispensarão a quem aqui vier ser atendido, as pessoas ficarão mais aptas a, depois, tratarem dos assuntos em casa ou no seu local de trabalho, via net, podendo sempre voltar, claro, precisando de mais esclarecimentos”. O Espaço do Cidadão do Oeiras Parque passou a ocupar a anterior Loja de Informação e Divulgação Municipal que a autarquia ali detinha. Tem quatro funcionárias em horário rotativo. Pela sua localização num centro comercial, o seu horário difere dos restantes espaços. Assim, tal como os congéneres de Carnaxide (Edifício Centro Cívico) e Linda-a-Velha (Rua Luís de Camões, n. º60-A), abre portas às 09h00, mas, durante os dias úteis, encerra apenas às 19h00 (os outros dois fecham às 16h30). Acresce a importância de funcionar, também, aos sábados, entre as 09h00 e as 13h00. A inauguração no novo Espaço do Cidadão contou com a presença do secretário de Es- tado da Modernização Administrativa, Joaquim Pedro da Costa. O governante salientou que “o ponto essencial deste projecto é a colaboração entre os diferentes níveis da Administração Pública, central e local, para, em conjunto, servir melhor as pessoas”. Destacando o facto de a rede ser constituída por espaços cedidos pelas autarquias – que também garante os funcionários - com total autonomia de gestão, incluindo na definição dos horários, o secretário de Estado destacou, ainda, a multiplicação dos espaços de atendimento “por números que nunca tivemos no passado” que esta estratégia tem permitido. “Claro que poderíamos ter os serviços nos portais e depois as pessoas que tratassem dos seus assuntos sozinhas, mas a opção foi aproveitar a circunstância de os serviços já estarem ao alcance dos computadores para montar serviços de atendimento novos e inovadores que antes não eram possíveis”, acrescentou aquele governante, concluindo: “A ideia é levar os benefícios da digitalização a toda a gente”. Jorge A. Ferreira Oeiras tem novos equipamentos para melhorar limpeza urbana Para reforçar a capacidade de resposta dos serviços de limpeza e higiene urbana e de recolha do lixo, a Câmara de Oeiras adquiriu 19 viaturas, num investimento global de mais de 2,2 milhões de euros. O conjunto de novos veículos divide-se em 11 para a recolha de monos e verdes e apoio à limpeza urbana (cerca de 550 mil euros) e 8 compactadores para a recolha de resíduos urbanos (quase 1,7 milhões de euros). Para além destas aquisições, a autarquia tem previsto, para 2015, um investimento de cerca de 550 mil euros no sector da varredura mecânica. Por outro lado, em equipamento enterrado de deposição de resíduos destaca-se a aquisição, em 2014, de 72 equipamentos semienterrados (260 mil euros, em fase de instalação). No conjunto de investimentos previstos nesta área surge, ainda, uma verba de quatro milhões de euros, referente ao período 2015-2017, para aquisição e instalação de 500 equipamentos enterrados de deposição de resíduos “em diversos locais do concelho, maioritariamente em zonas residenciais de alta densidade populacional”. Segundo destaca a Câmara de Oeiras, o referido investimento na área da Limpeza Urbana, efectuado ainda em 2014, teve “reflexos imediatos na qualidade do espaço público e na melhoria do serviço prestado, assistindo-se, por exemplo, à redução do tempo de permanência de resíduos volumosos nos espaços comuns (em média de uma semana para um dia), incluindo os resíduos abandonados que são sempre difíceis de controlar”. Na verdade, a lista de melhorias garantidas pela autarquia com os investimentos realizados e a efectuar nos próximos tempos é bastante extensa. Para que se possa mais tarde conferir a sua concretização, aqui fica o compromisso: “Se, por um lado, na recolha, o retorno se reflectirá na diminuição dos custos correntes de transporte e na redução de CO2 (pela eficiência no processo de recolha e redução em 20% dos circuitos diários), por outro, a aquisição de equipamentos, um poderoso aliado na sustentabilidade ambiental (melhoria da higiene e salubridade do espaço envolvente e diminuição das emissões de CO2), permitirá, ainda, aumentar a capacidade instalada, reduzir a frequência da recolha, optimizar os circuitos e tempos de recolha, diminuir a sinistralidade dos colaboradores, diminuir os custos directos e indirectos da gestão de resíduos urbanos”. S26-7-0226 15 a 21 de Abril de 2015 PASSEAR 6 JORNAL DA REGIÃO Desvendar o segredo da pólvora em Barcarena Aquela que foi uma das principais unidades fabris de pólvora do nosso país, localizada em Barcarena, vai concentrar as iniciativas da Câmara Municipal de Oeiras para comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, este ano sob o mote “Conhecer, Explorar, Partilhar”. O cartaz, vocacionado para toda a família, estende-se por todo o fim-de-semana (18 e 19) e inclui uma visita comentada ao Museu da Pólvora Negra e outras instalações da Fábrica da Pólvora (sábado, às 15h00), a realização da oficina “O Estado Líquido na Fábrica” (16h00), na qual será mostrado aos participantes como a física, a química e a conservação da natureza podem aprender-se com arte, e ainda um recital de música russa (domingo, 16h00, no Museu), por solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, com obras de S. Taneyev, S. Rachmaninoff e P.I. Tchaikovsky. A participação nos eventos referidos é gratuita, mas requer inscrição prévia, a qual pode ser feita até esta sexta-feira. A visita comentada ao Museu da Pólvora Negra e à Fábrica da Pólvora – com duração prevista de duas horas e vocacionada para público adulto - será orientada por Teresa Tomás. Ao JR esta técnica salientou que “o objectivo é que os visitantes façam uma digressão pela história deste antigo complexo industrial, desde a sua origem no século XV até ao seu encerramento em 1988”. A partir da colecção permanente do museu, pretende-se dar a conhecer a evolução tecnológica da fábrica, explorando de forma complementar os edifícios que integram o percurso museológico. No périplo será dado destaque às centrais diesel e hidroeléctrica, cujos motores foram restaurados em 2013. “Se os interessados pretenderem depois aprofundar alguns dos temas que forem abordados nesta visita, podem fazê-lo ao longo do ano”, desafia Teresa Tomás, lembrando que as visitas à Fábrica da Pólvora se realizam todos os terceiros sábados de cada mês. Este dia já está destinado, em Maio, para fazer uma incursão sobre a azulejaria naquele antigo complexo fabril. Em Junho, o tema será a Fábrica da Pólvora no advento da República, em Setembro será a energia hidráulica, e em Outubro falar-se-á sobre as questões de segurança no funcionamento da fábrica. Já a 18 de Julho, 15 de Agosto e 21 de Novembro volta a estar em foco a exposição permanente do Museu da Pólvora Negra. “Aconselhamos que para se conhecer a história da fábrica se comece sempre pelo Museu porque nos contextualiza no que vamos ver a seguir”, diz Teresa Tomás. O museu (Casa dos Engenhos) tem quatro núcleos temáticos: A invenção, difusão e composição da pólvora; os primórdios do fabrico da pólvora em Barcarena e a produção de armas nas Ferrarias d’El Rei fundadas por D. João II; a reinauguração da Real Fábrica da Pólvora de Barcarena, em 1729, e o Engenho de Galgas; a actividade da f ábrica nos séculos XIX e XX. Os outros edifícios integrados no percurso museológico são o das oficinas a vapor, o das centrais diesel e hidroeléctrica e o edifício das galgas. “As galgas são engenhos que serviam para o encasque, uma das fases do fabrico da pólvora, sem os quais não seria possível a conjugação dos componentes da pólvora: enxofre, salitre, carvão e água”, explica Teresa Tomás, reportando-se à essência da invenção dos chineses. No conjunto dos edifícios, “trata-se de mostrar as várias formas de energia com que a fábrica trabalhou”, resume a técnica do Museu. Uma fábrica que foi muito importante. “Basta lembrar que nos tempos da expansão portuguesa pelo mundo, séculos XV e XVI, quem detivesse a pólvora e as técnicas de fabrico de armas, tinha um poder acrescido”. Além das visitas guiadas aos terceiros sábados de cada mês, organizadas pelo Museu da Pólvora Negra com o apoio do respectivo Grupo dos Amigos, estão disponíveis, ainda, às terças e quintas-feiras, várias iniciativas do Serviço Educativo do Museu, entre visitas, workshops, oficinas, teatro, etc. Mas para quem prefira uma exploração autónoma dos espaços há diversos apoios, desde um vídeo explicativo, de forma resumida, aos áudio guias, passando pelos mapas do percurso, as placas informativas nos edifícios… Ao domingo, as entradas são gratuitas, o que acontece, também, neste fim-de-semana. Mais informações e inscrições para os telefones 210977420/2/3/4 ou para o e-mail [email protected]. Jorge A. Ferreira S26-7-0222 15 a 21 de Abril de 2015 NA BERRA JORNAL DA REGIÃO 7 “A cozinha é a minha farmácia” Rodeada de amigos, Jessica Athayde apresentou o seu livro em que assume a anorexia nervosa Corria o ano de 2010 quando, com apenas 24 anos, Jessica Athayde sentiu que “tinha batido no fundo” após um colapso durante as gravações que a levou a uma cama de hospital. Perante o diagnóstico - anorexia nervosa - a actriz tomou consciência que havia apenas uma de duas saídas: “Ou aceitava passar o resto da vida a tomar comprimidos, ou percebia o que realmente se passava comigo e tentava uma abordagem natural. Foi o que fiz”. Hoje, Jessica Athayde fala do problema sem tabus e na “primeira pessoa”: “É libertador, tirei um peso de cima”, assume, visivelmente feliz por ter revelado uma faceta que muita gente desconhecia. “Partilhei esta fase da minha vida porque não admito que este assunto seja tratado de forma errada”, frisa a actriz, que, ao mesmo tempo, espera “ajudar quem ler este livro”. “Não vale a pena estar em sofrimento por coisas que não têm importância absolutamente nenhuma”, conclui, convicta que este é um problema “de sempre” e “para sempre”: “Sou ansiosa desde que me lembro, tive momentos melho- “Todos os dias lhe levava um bolo diferente, mas ela não conseguia comer” A afirmação é de Rita Pereira, um dos grandes apoios de Jessica na fase “pós-hospital”: “Socorri a Jessica quando ela desmaiou durante umas gravações. Ela tremia e, na altura, não percebi o que se estava a passar”, confessou a actriz, antes de confidenciar que, após o diagnóstico, passou a “obrigá-la a comer, sem facilitar”. No entanto, para Jessica era um tormento: “toda a comida lhe dava vómitos”, relembra a Luena de “A Única Mulher”. res ou piores”. No entanto, ressalva, “aprendi a lidar com isto, hoje sei quando a ansiedade vem aí”. Mas esta mudança não aconteceu de um dia para o outro. “Este é um caminho que se vai traçando, com objectivos”, afiança a actriz que hoje lida bem com as pequenas “imperfeições” e que acredita que não voltará a “cair tão fundo”: “Sou como todas as mulheres, olho para o espelho e tenho coisas que não gosto em mim. Estou longe de chegar àquilo que idealizava ser um dia, tenho celulite, mas vivo bem comigo”. Pormenores que se tornaram “indiferentes”. “A minha celulite está aqui e está muito feliz”, gracejou. Seis anos depois, Jessica Athayde é uma mulher resolvida e “feliz”. Descobriu o melhor para si e fez da cozinha o seu local de culto: “A cozinha é a minha farmácia, cozinhar tornou-se terapêutico”, realça a actriz. Fãs pedem conselhos Actualmente, Jessica é um exemplo de luta e perseverança para muitos jovens. Durante a apresentação do livro, foram várias as raparigas a assumirem que a actriz foi uma inspiração: “dizem-me que vão procurar ajuda”, contou a actriz em conferência de imprensa. Texto e fotos: Sílvia Santos SINTRA CÂMARA MUNICIPAL PRESIDÊNCIA EDITAL N.º 58/2015 ---Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, torna público que, na reunião de Câmara de 10 de março de 2015 foi deliberado que, de acordo com o projeto aprovado de “reabilitação da rede de distribuição e de parte da adução em Monte Abraão”, que faz parte do plano de atividades dos SMAS – Sintra, será necessário dar conhecimento que se irá proceder à construção de um troço de conduta que atravessa as partes comuns de um prédio urbano, em que os últimos proprietários conhecidos, quer pelo Serviço de Finanças, quer pelas Conservatórias do Registo Predial do Concelho de Sintra, são os abaixo indicados.-------De acordo com o Decreto Lei 34 021, de 11 de outubro de 1944, vai ser pedida DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA da parcela infra mencionada, ficando notificados os respetivos proprietários, arrendatários ou a qualquer título possuidores do prédio urbano, para, no prazo de trinta dias, apresentarem as reclamações que considerarem convenientes sobre a declaração de utilidade pública, cujo processo e plantas de localização se encontram para consulta nos SMAS de Sintra – Avenida Movimento das Forças Armadas, nº 16, na Portela de Sintra.---------------- Artigo n.º 1904º, da extinta Freguesia de Monte Abraão, tendo como proprietário o Condomínio CREL/Bela Vista, situado no Concelho de Sintra.-------------------------------------------------Outros interessados: Cresímob-Imobiliária e Consultoria Técnica, Lda., SDM Soluções Informáticas e Administrativas, Lda., Vaz Pereira, Lda., STI-Sistemas e Técnicas Industrias, Lda., Banco Espírito Santo, S.A., Fungepi BESIL-Fundo Gestão Património Imobiliário, Fimoges-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imob. Lda., Flex People-Empresa Trabalho Temporário, Lda., BCP-Banco Comercial Português, S.A., Francisco José Pereira de Líma Freire, Reilimpa-Limpezas e Serviços, S.A., Vasp-Distribuidora Publicações, Lda., Goodinvest-Investimentos Imobiliários, Unipessoal, Lda., Fazenda Nacional, Rositécnica-Organização de Contabilidade, Lda., Caixa Leasing e Factoring-Instituição Financeira de Crédito, S.A., Confec-Consultores e Economistas, Lda., Goodstone – Cosntrução Civil, Lda., Columma – Acessoria de Negócios e Gestão, Lda.,Luís Miguel Leiria e Silva, Caixa Económica Montepio Geral, Banco EFISA, S.A., Sara Cristina Correia Carmo Ribeiro dos Santos Gonçalves, Elisabete Toscano de Almeida, Olivolux Lda., José Dias Neto e Deldina Fernandes Barroso Neto, Maria Gracinda Clara dos Santos e António Pereira dos Santos, Luís Duarte Ferreira do Espírito Santo e Maria Vitória dos Santos Agostinho do Espírito Santos, António Correia Arouca Antunes, Luís Filipe Gaio Ribeiro Martins, Arlindo Bento Vitorino Lourenço e Maria das Dores da Cruz Guerreiro Lourenço, Rua em Festa, Lda., Confer 7-Gestão e Assessoria Empresarial, S.A., Terras do Linhó e Patrícia Rizzo Fernandes, António Aguiar de Matos, S.A., Máximo José Macias dos Santos e Maria do Céu Monteiro Santos, Joceveca-Sociedade Imobiliária, Lda., Miguel Nuno da Silva Neves Ferrão, Maria de Fátima Marques Pereira, Yourbox, Lda., Trónica II-Soluções Urbanas, Lda., Solbar-Sociedade Imobiliária, S.A., Euroleva-Comércio Equipamentos e Elevação, S.A., Hotinker-Comércio Material Informático, Unipessoal Lda., Jorge Lozano – Trabalhos em Altura Formação e Serviços Unipessoal, Lda., Viborel-Comércio de Bebidas e Produtos Alimentares, Lda.----------------- Cumpra-se como nele se contém.--------------------------------------------------------------------------Para conhecimento público e para constar, se lavrou o presente Edital, que nos termos da lei, vai ser fixado nos lugares públicos do costume.--------------------------------------------------------------- Sintra, Paços do Município, 23 de março de 2015. O Presidente da Câmara Municipal PATRIMÓNIO MONDIAL WORLD HERITAGE PATRIMÓNIO MUNDIAL S26-7-0221 S17-8-9099 Basílio Horta 8 15 a 21 de Abril de 2015 CINEMA A Promessa de uma Vida O agricultor australiano Connor viaja para Istambul para descobrir a verdade sobre a sorte dos seus filhos, desaparecidos em combate. Agarrado à esperança, Connor vai até às últimas consequências na busca pelos seus herdeiros. LIVRO Manoel de Oliveira, o Homem da Máquina de Filmar O cineasta, então jovem menino, pediu um dia ao pai uns trocos para comprar uma máquina de filmar. Esse foi o início da história de um grande nome da cultura portuguesa, agora relembrado em obra da autoria de Rute Silva Correia: «São episódios da vida de um homem e do seu trabalho... episódios que ajudam a descobrir o homem para lá do cineasta”. À descoberta da música que há nos livros O Conservatório de Música de Sintra promove oficinas musicais sob o tema “Em Busca da Música Perdida”. A próxima sessão decorre no próximo dia 18 de Abril, na Casa Mantero - Biblioteca Municipal de Sintra. Na oficina “A música dos livros”, os participantes descobrem sons, ritmos e melodias que vão dar vida a uma história que nasce nas páginas de um livro. Numa compilação que inclui convidados de renome, o novo álbum de Mark Knopfler, líder e ex-guitarrista dos Dire Straits, confere a personalidade do artista a cada uma das canções sem nunca desvirtuar a essência das mesmas. S12-7-9042 Esta iniciativa é destinada a crianças dos 3 aos 5 anos, e o valor de inscrição é de 12 euros por criança acompanhada por um adulto. Aproveite a tarde de sábado e divirta-se com a crianças. Dia 18 de Abril pelas 16h00, na Biblioteca Municipal de Sintra. Inscrição prévia: [email protected]. Mais informações através do número: 219 162 628. Bombeiros expõem em Mira Sintra A Casa de Cultura de Mira Sintra acolhe, até ao próximo dia 3 de Maio, a exposição “Arte nos Bombeiros” promovida pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém (AHBVAC). Composta por 17 telas doadas por um benemérito anónimo - a exposição/venda tem como principal objectivo a angariação de fundos a reverter para aquela associação de bombeiros. MÙSICA “Tracker”, o novo álbum de Mark Knopfler “Torga” em cena no Teatro Mirita Casimiro VER & OUVIR Sugestões JR JORNAL DA REGIÃO Integrado nas comemorações dos 50 anos do Teatro Experimental de Cascais, o Teatro Mirita Casimiro recebe a peça “Torga”. Protagonizada pela actriz Cláudia Semedo, encenada por Carlos Avillez a partir de textos de Miguel Torga, esta é uma peça “simples, sem exuberâncias”, baseada no “Sinfonia”, um poema dramático de quatro actos, representada Os ‘Concertos para Bebés’ são uma produção portuguesa pioneira no domínio das artes performativas para a primeira infância. Com início em Novembro de 1998, numa cidade no centro de Portugal, Leiria, pela mão do professor e musicólogo Paulo Lameiro, têm a sua origem no trabalho com bebés desenvolvido pela Escola de Artes SAMP desde 1991 no programa Berço das Artes e são fortemente inspirados pela Teoria de Aprendizagem Musical do professor e pedagogo norte-americano Edwin Gordon. Depois de percorrer as principais salas de concerto a nível nacional, o projecto volta à casa mãe, o Centro Cultural Olga Cadaval. Dia 19 de Abril, pelas 10h00, no Centro Cultural Olga Cadaval. Regresso ao passado em Carenque, Amadora No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, o Museu Municipal de Arqueolo- Música e meditação conquistam Caxias Cores do Coração, Tantra como Meditação com Ashik e o círculo sagrado das mulheres e dos homens com Deva Shamim e Ashik irão levar o público “de volta à essência primordial, sem máscaras”. Uma oportunidade para se Em cena de 9 de Abril a 30 de Maio no Teatro Mirita Casimiro, em Cascais. Com sessões de quarta a sábado pelas 21h30 e domingo às 16h00. Concerto para bebés regressa ao Olga Cadaval Na Casa da Cultura de Mira Sintra (Avenida 25 de Abril, Largo da Igreja) até 3 de Maio. O Festival Osho de Música e Meditação chega nos dias 18 e 19 de Abril a Caxias, celebrando assim a energia de Primavera! Cantos, mantras, meditações activas com música ao vivo interpretadas pelos músicos Pratibha, Harida e Carlos – por actores da companhia. Num “regresso a casa”, Cláudia Semedo entrega-se a um papel com grande carga dramática que irá comover o público. encontrar através da meditação, numa experiência única e diferente. Dias 18 e 19 de Abril, em Caxias. Mais informações através dos números 283 098 011 968 542 481 ou do email: [email protected]. gia da Amadora promove, no dia 18 de Abril, uma recriação histórica na Necrópole de Carenque, uma iniciativa que pretende proporcionar uma visita ao passado longínquo dos construtores da Necrópole de Carenque e dos habitantes do Vale de Carenque. Através da mostra de diferentes actividades económicas de- senvolvidas na Pré-História recente, como a tecelagem, a olaria, a moagem, a caça e talhe de sílex, vai ser possível perceber o modo de vida destas populações, que escolheram aquela zona para viver e morrer. Tudo isto estará envolto num ambiente Pré-Histórico, em que nada foi deixado ao acaso, desde o vestuário, ao mobiliário. Será possível experimentar todas estas actividades. Entre as 14h00 e as 17h30 do dia 18 de Abril, na Amadora. 15 a 21 de Abril de 2015 NA BERRA JORNAL DA REGIÃO “Sei o que é correr atrás de um sonho” Olha quem fala S26-7-0225 para os entendidos”, referindo-se a Pedro Boucherie Mendes e Paulo Ventura. Como ajuda contará, também, com a sua experiência: “Já passei por muito! Sei o que é correr atrás de um sonho e ouvir muitos ‘nãos’”, relembra, salientando que essas contrariedades nunca a levaram a desistir. Pelo contrário: “Fizeram-me evoluir e querer trabalhar mais”, salienta a actriz que acrescenta: “nunca, por momento algum, desisti da minha carreira e de acreditar naquilo que conseguia fazer”. Depois da presença em “Ídolos”, Maria João Bastos tem em cima da mesa duas propostas que ainda está a “ponderar”: “Fui convidada para integrar a próxima novela da SIC e tenho ainda uma proposta para um filme fora de Portugal”, revela, convicta que irá “decidir com o coração”. Sílvia Santos Regresso do Brasil... sem bronze Foto Facebook No seu último papel em novela, Maria João Bastos provou o que o grande público já sabia. Actriz de excelência, multifacetada e que não diz “não” a um bom desafio, “se fizer sentido em determinado momento”, vestiu a pele de Liliane Marise, uma excêntrica cantora pimba que fazia de tudo um pouco para alcançar o estrelato. Mas agora, que os tempos de Liliane Marise já lá vão, Maria João Bastos abraça um projecto que aceitou “com surpresa e um entusiasmo imediato”. Jurada de Ídolos, na SIC, esta é também uma altura de falar em mudança visto que, depois de “Destinos Cruzados”, a actriz abandonou a TVI depois de durante mais de dez anos dar a cara pela estação de Queluz. “As mudanças fazem parte da vida”, sublinha, concluindo que “a saída da TVI foi muito natural” e “aconteceu de forma muito ponderada”, como é hábito no que toca à vida profissional da actriz: “Tudo o que fiz na vida foi pensado de forma a ir ao encontro daquele caminho que considero o certo”. Beneficiando desse “planeamento estratégico”, hoje é uma actriz “com uma carreira sólida”, capaz de “apresentar ao público um trabalho diferente” e do qual recebe “um óptimo feedback”. E foi graças a essa carreira de 26 anos - recheada de sucessos - que a actriz foi convidada para escolher o próximo ídolo de Portugal. “Temos encontrado alguns talentos ao longo dos castings que temos feito, pessoas que acredito terem as condições para chegar bem longe no programa”, revela, entusiasmada com o desafio que tem em mãos. Nas decisões que toma enquanto jurada pesa não só a voz, mas também “o carisma, a garra, a presença e a postura e determinação com que lutam por aquilo que querem”. “O meu papel aqui não é avaliar a técnica vocal”, desmistifica Maria João, gracejando que “isso deixo Foto Freemantel Media Maria João Bastos abraça o papel de jurada no programa “Ídolos”, da SIC, antes de voltar à representação Dez anos depois da sua primeira parceria com a rede Globo (na altura na novela “O Clone”), Maria João Bastos rumou novamente a terras de Vera Cruz, desta vez para abraçar uma personagem em “Boogie Oogie”, de Rui Vilhena, seu amigo de longa data. E para quem pensava ir encontrar a actriz com um bronze de fazer inveja, depois de mais de um ano no Brasil, desengane-se. Maria João Bastos mantém a sua tez pálida de sempre. “Uso protecção factor 100 e não apanho sol”, confessa a actriz, para quem “o trabalho está sempre em primeiro lugar” e “uma pele clara resulta melhor em televisão”. Neste contexto, opta por manter este aspecto, até porque, ressalva, “ao nível da saúde, toda a gente sabe que não é bom apanhar sol em excesso”. “Já viu algum avião sem pneus? Sou um avião!”, respondeu KÁTIA AVEIRO a uma repórter do Correio da Manhã que lhe pediu um comentário sobre os críticos que não lhe perdoam um alegado “excesso de peso”. “Tenho um convite que está aceite para uma série de programas. O convite não é de um canal, é de uma produtora, que já disse que sim. Estou aberto a trabalhar e não tenho complexo nenhum”, garante CARLOS CRUZ em entrevista à revista Vip. “Percebi que afinal os jornalistas não são filhos da mãe, se bem que às vezes fingem bem, tal como os actores não são uns vendidos, se bem que às vezes fingem bem também. Concluí que é realmente um equilíbrio difícil, este de trabalhar na intersecção entre a ficção e a realidade, para todos, e por vezes não corre bem e passam-se linhas, mas nem sempre isso faz das pessoas que o fazem más pessoas”, RITA PEREIRA enquanto “directora” da TV7 Dias na edição de aniversário. 9 15 a 21 de Abril de 2015 JORNAL DA REGIÃO Uma doce gorila com 40 anos Fotos Sílvia Santos Passam de geração em geração e celebram, em 2015, os 40 anos desde que saíram, pela primeira vez, para o mercado. São as míticas pastilhas Gorila, produzidas na Lusiteca, em Mem Martins, que se assume como a maior empresa de confeitaria portuguesa no ramo de pastilhas, caramelos e rebuçados. Com um volume de facturação na ordem dos 12 milhões de euros, a empresa promete estar mais próxima dos consumidores, através das redes sociais, mas também abrir as portas da sua unidade para uma maior interacção. No final deste mês, vai ser lançado “um sabor Gorila BBG com edição limitada”, com muitas brincadeiras em torno desse doce sabor. Fundada em 1968 por três empresários, a Lusiteca começou como indústria de empacotamento de géneros alimentares, quando surgiram os primeiros supermercados em Portugal, em contraponto com as mercearias que vendiam os produtos a granel. Como as marcas optaram pelas suas próprias unidades, a empresa, com sede em Mem Martins, direccionou o seu negócio para a Com fábrica em Mem Martins (Sintra), Lusiteca quer estar mais próxima dos seus consumidores Pedro Sales, Ana Paula Costa e Jorge Pereira, administradores da Lusiteca que foi fundada em 1968 confeitaria, desde logo com os rebuçados de fruta, que, em muitos casos, acabavam por fazer a vez de trocos nos pequenos pontos de venda. Apesar da forte concorrência de outras empresas, a Lusiteca aumentou a variedade de produtos, com o lançamento de vasto sortido de rebuçados e caramelos, com as marcas Mouro e Penha, e chupas. Em 1975, nasceram as pasti- lhas Gorila, com sabor a tutti fruti, menta e, mais tarde, banana, reforçadas, alguns anos depois, com as Super Gorila e novos sabores como morango, laranja e até cola e limão. Os caramelos de fruta Circo surgiram em 1988. Empresa tem um volume de facturação de 12 milhões de euros As pastilhas surgem na linha da frente da produção da empresa sediada no concelho de Sintra, com o fabrico de 2,2 milhões de quilos em 2014, mais de metade da produção da fábrica, que ascende a um volume global de 3,7 milhões de kg. Apesar de uma forte aposta na exportação, a presidente da empresa, Ana Paula Costa, garante que o mercado em Portugal nunca foi descurado: “Durante muitos anos, a Lusiteca apostou na exportação e fez-se muito pouco ao nível do nosso país, nomeadamente ao nível de marketing, mas as pastilhas Gorila sempre estiveram bem presentes no mercado nacional”. As exportações dirigem-se ao chamado ‘mercado da saudade’, os países com comunidades portuguesas relevantes, mas, acima de tudo, os países africanos de expressão portuguesa: Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe; o Médio Oriente: Egipto, Líbano e Emiratos Árabes Unidos; e América do Sul: Venezuela. Nos últimos tempos, as exportações sofreram algumas vicissitudes com a instabilidade em Angola. “Já apanhámos, no final de 2014 e início de 2015, a conjuntura actual em Angola, com limitações às exportações e as dificuldades no poder de compra da população, e PUB NEGÓCIOS 10 não estamos imunes, naturalmente, a esta realidade”, frisa Pedro Sales, administrador da empresa, convicto que 2016 assistirá a um aumento do volume de facturação. Nos dias de hoje, com cinco marcas no seu portfólio - Gorila, Penha, Circo, Airz Herbs e Sweet Flavours -, a Lusiteca conta com 172 funcionários, a que acrescem trabalhadores temporários, que podem chegar, nos períodos mais intensos de laboração, a um acréscimo de cerca de 30 colaboradores. Com a certificação ISO 22000 conquistada em 2010, a empresa apostou num reforço do investimento nos últimos quatro anos, na ordem dos oito milhões de euros, três milhões dos quais em marketing. Segundo a administração da empresa, “a Lusiteca encontra-se numa fase de consolidação e rentabilização dos referidos investimentos”. Em 2013/2014, a empresa aumentou a capacidade de produção, através da reconversão de um espaço de armazenagem para linha de produção. JCS ESCOLA EUROPEIA DE ESTÉTICA. HÁ 21 ANOS A QUALIFICAR E A ESPECIALIZAR PROFISSIONAIS DE EXCELÊNCIA! A Escola Europeia de Estética está a comemorar 21 Anos de Excelência na área da formação qualificada de Estética e Cabeleireiro. Tem ao seu dispor formação de qualificação EFA Profissional de Esteticista/ Cosmetologista (Dupla Certificação - Equivalência ao 12.º ano), Cabeleireiro Unisexo, Formação Modular, Formação de especialização - Terapeuta de Spa/Rituais de Spa e com Formação Pedagógica Inicial de Formadores. Com delegações em: Lisboa, Sintra, Porto e Moura disponibiliza ao público um atendimento exclusivo e personalizado, com serviços de cabeleireiro, epilação, IPL-V (epilação definitiva), manicura/pedicura, rosto e corpo. Visite os Spa’s de Estética e Cabeleireiro da Escola Europeia de Estética. Escola de referência com representação Ed0-7-9004 O armazenamento do produto acabado foi transferido, entretanto, para uma unidade no concelho de Vila Franca de Xira. Apesar da distância entre a casa-mãe e o espaço de armazenamento, Ana Paula Costa realça que aquelas instalações estão mais próximas dos parques logísticos. Na sua estratégia de estar mais perto de fãs e consumidores, a empresa abriu as suas portas no passado dia 9 de Abril, com o objectivo de “prolongar o doce sabor da Páscoa”, em que foi oferecido um sortido de guloseimas. Ana Paula Costa promete repetir estas acções de marketing. “Até porque os nossos clientes merecem estes mimos”, salienta a presidente da empresa, filha de um dos fundadores da Lusiteca. A par de visitas de estudo que regularmente promove às instalações em Mem Martins, situadas na Rua das Vagens, próximo da Escola Secundária de Mem Martins, a empresa quer proporcionar, como frisa o seu lema, um “Sweet Tomorrow”. oficial e exclusiva em Portugal das marcas de cosmética profissional: Ericson Laboratoire e Massada The Natural Therapy. Mais informações em: www.eeestetica.pt! C26-7-9135 15 a 21 de Abril de 2015 Festival de Música em 50.ª edição Evento decorre de 9 de Maio a 7 de Junho Centro Comercial Tantos serviços, Tão próximos de si! Pastelaria Princesa Papelaria O Lacre Loja 1 • Tel.: 21 452 55 36 Loja 12 • Tel.: 21 466 38 90 O Pitas Palácio de Queluz, no dia 22 de Maio, às 21h30, enquanto as restantes actuações vão voltar a ecoar na Quinta da Piedade: Jefrey Swann (dia 23, 16h30) e Anastasya Naplekova (dia 24, 16h30). “A Marquesa de Cadaval, Seus Amigos, Sua Vida” é o tema do quarto fim-de-semana do Festival de Música, tendo como palco o Palácio da Vila. Quarteto Lopes Graça e Olga Prats, ao piano, é o concerto agendado para dia 29. A 30 de Maio a música cruza-se com a poesia. “Ausências, uma forma de estar romântica” é o tema que vai conciliar a voz dos actores Leonor Seixas e Paulo Pires com o piano de Carla Seixas. As palavras ditas contemplam, entre outros, António Ramos Rosa, Camões, Sophia de Mello Breyner Andresen, Ruy Belo, Vitorino Nemésio, Almeida Garret, Bocage e Fernando Pessoa. “Carmina Burana” encerra festival No dia 31, ainda no Palácio da Vila, têm lugar “Evocações”, com Sandra Medeiros (soprano), Carolina Figueiredo (meio-soprano), João Rodrigues (tenor), André Henriques (baixo), Olga Prats e João Paulo Santos (piano) a apresentarem obras de Monteverdi, Vivaldi, Rossini, Mendelssohn, Schumann, Gounod, Poulenc, Stravinsky e Brahms. No derradeiro fim-de-semana, o festival assenta arraiais no Palácio de Queluz. No dia 5 de Junho, às 21h30, tem lugar o concerto comemorativo dos 40 anos do Conservatório de Música de Sintra, com as actuações do Coro Leal da Câmara acompanhado pela Banda da Sociedade Comércio e Indústria e da Orquestra do Conservatório. A encerrar o festival, no largo fronteiro ao Palácio Nacional de Queluz, dia 6 às 21h30, a ópera “Carmina Burana” de Carl Orff será integrada no tributo a Dom Nuno Álvares Pereira, patrono da GNR e ascendente directo dos Marqueses de Cadaval, com a presença da Banda Sinfónica da GNR. Como é habitual nos últimos anos, o programa do Festival de Música de Sintra abrange, ainda, os “Contrapontos”, com três ‘master classes’ sobre “Raul Lino e Música”, a cargo de Edward Luiz Ayres d’Abreu (Quinta da Ribafria, 10 de Maio, 16h30); “A Música na Iconografia Romântica” por Luzia Rocha (Quinta da Regaleira, 30 de Maio, 16h00); e “O Movimento Romântico em Sintra” por Rodrigo Sobral Cunha (Palácio de Monserrate, 6 de Junho, 16h00). Como o festival não vive só de música erudita, o programa abrange, ainda, três concertos na Quinta da Ribafria. No dia 9 de Maio, às 16h30, actuam a Banda Filarmónica de São Bento de Massamá-FilarmoniArtes e o Grupo Coral de São Bento de Massamá. As bandas das sociedades filarmónicas União Assaforense (dia 31 de Maio, 16h30) e Recreativa de Pero Pinheiro (dia 7 de Junho, 16h30) actuam no mesmo local, cujos jardins vão abrir ao publico a partir do próximo dia 25 de Abril. O programa da 50.ª edição do Festival de Música de Sintra é apresentado esta quarta-feira, dia 15, na Pousada D. Maria I, em Queluz. Presentes estarão o director artístico do festival, Adriano Jordão, para além de Dona Teresa Schonborn, que está à frente da Casa Cadaval, e do presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta. João Carlos Sebastião Tabacaria • Jogos Segredos de Alcofa Churrasqueira Loja 2 • Tel.: 21 452 55 36 O Festival de Música de Sintra vai homenagear, este ano, a Marquesa de Cadaval. Em 50.ª edição, a decorrer entre 9 de Maio e 7 de Junho, o evento presta tributo a uma das figuras ímpares no apoio a jovens artistas. Ligada à música, com especial afecto pelo piano, Olga Nicolis di Robilant destacou-se no mecenato cultural e o próprio Festival de Música de Sintra beneficiou do seu apoio financeiro. Falecida em 1996, o município homenageou-a, em 2000, ao atribuir o seu nome ao centro cultural que resultou da remodelação do Cine-Teatro Carlos Manuel. A edição 50 do Festival de Música de Sintra arranca, precisamente, no Centro Cultural Olga Cadaval, a 9 de Maio (sábado, 21h30), no Dia da Europa, com um recital de piano de Nelson Freire. A comemorar os 70 anos de vida, a actuação do pianista, a partir das 21h30, insere-se num fim-de-semana que se assume como um “Diálogo de Gerações”. No domingo, desta vez no Palácio Nacional da Pena, vai ter lugar a actuação de jovens talentos, concretamente Varvara Kutusova (11 anos) e Alexander Malofeev (13 anos). Para além da aposta na qualidade artística dos intérpretes, o Festival de Música de Sintra caracteriza-se pelos cenários onde decorrem os concertos, casos dos palácios da Vila, Pena e Queluz e Quinta da Piedade (Colares). No segundo fim-de-semana, entre 15 e 17 de Maio, o destaque recai nos dois concertos agendados para a propriedade da família da Marquesa de Cadaval, em Colares: o Trio Aeternus (dia 16, às 16h30) e o Quarteto de Moscovo (dia 17, às 16h30). No dia 15, o Palácio da Vila recebe o Duo Frédéric Pelassy/Ghizlane Hamadi, ao violino e piano. No fim-de-semana seguinte, dedicado ao Piano Romântico, Anna Pavlova actua no 11 Têxteis Lar, Confecção de Bebé (0-24 m) Loja 13 • Tel.: 21 467 65 52 Alapraia Jóias A Carminho Loja 5• Tel.: 21 467 20 69 Loja 15 • Tel.: 21 466 12 67 Sapataria Vismara SÓ Criança Loja 5A• Tel.: 21 466 08 63 Loja 16 • Tel.: 21 466 43 98 Party4all Zooka Loja 6 • Tel.: 91 019 37 73 Loja 19 • Tel.: 93 641 13 01 Olhar em Redor Casa do Café Artigos para Festas e Disney Lojas 6A e 18 • Tel.: 21 464 60 50 Loja 21 • Tel.: 21 452 51 75 Mel Natur Cort & Cose Ervanária • Terapias Integrativas Loja 7 • Tel.: 21 597 65 91 Loja 22 • Tel.: 21 093 98 65 Papaboa Angel’s Bazar Loja 8 • Tel.: 91 898 94 52 Loja 23 • Tel.: 91 437 68 22 Artigos Indianos Café, Restaurante e Take-Away Mercearia Central Pão e Companhia Loja 9 • Tel.: 21 594 77 01 Loja 24 • Tel.: 91 463 75 00 Mohamed Telemóveis Botão D’Areia Copy Paste Mássima Loja 25 • Tel.: 93 331 85 91 Loja 10 • Tel.: 21 466 45 94 Centro de Cópias Loja 10 A • Tel.: 21 468 85 12 Loja 27 • Tel.: 96 131 63 12 Opencel Estoril Arca de Noé Centro de Estética Loja 11 • Tel.: 21 594 34 41 Loja de animais Loja 28 • Tel.: 21 467 54 69 C. COMERCIAL AREIAS DE S. JOÃO Venha visitar-nos! AL FAR MÁ CI AP RA A IA Centro Comercial de proximidade com 31 lojas e servido por loja Pingo-Doce ESCOLA SECUNDÁRIA ESTORIL S. JOÃO CP C26-7-0223 INICIATIVAS JORNAL DA REGIÃO 15 a 21 de Abril de 2015 AUTOMÓVEL 12 JORNAL DA REGIÃO Entrada na gama alta Para aproximar ainda mais o seu modelo de maior sucesso na Europa do segmento premium, a Mazda introduziu alterações quase cirúrgicas na gama 6 (sedan e wagon). Na estética, que segue a actual filosofia de design robusto da marca, denominada por “Kodo – Alma em Movimento”, destaque para a nova grelha interligada com grupos ópticos ‘full-LED’ também redesenhados e para as novas jantes de liga leve de 19’’. Porém, é no interior que mais se nota a actualização operada no Mazda 6, com evolução clara nos capítulos do conforto e da tecnologia. O tablier e a consola central foram modernizados, tornando-se mais ergonómicos e com acesso facilitado a todos os comandos e ao sistema de info-entretenimento MZD Connect, assente num ecrã táctil de 7’’, onde é possível controlar várias funções multimédia e o sistema de navegação, interagir com o smartphone, ou observar as imagens da câmara traseira de ajuda ao estacionamento. Novidade é também o ‘head-up display’, que a marca já tinha no Mazda 3 e agora no novo 2, que projecta no vidro informações preciosas ao Actualização coloca Mazda 6 no segmento premium. Introdução de novas tecnologias e reforço do conforto a bordo conferem-lhe esse estatuto condutor, evitando que este tire os olhos da estrada. Ainda no interior, onde não falta espaço para condutor e passageiros, a qualidade dos materiais é notável e os bancos, com regulação eléctrica na versão testada, são bastante confortáveis. De resto, o bem-estar a bordo é também potenciado pelo reforço do isolamento de som e pelas melhorias introduzidas no sistema de suspensão (MacPherson à frente e multi-link atrás). Outro dos pontos fortes da terceira geração do Mazda 6 e que agora não sofre grandes alterações passa pelo motor turbo-diesel 2.2 Skyactiv-D, proposto nas versões de 150 e 175 cv (versão testada pelo JR), sendo que a novidade passa pela caixa automática de seis velocidades com conversor de binário. Em ambos os casos, a suavidade é notável, com nota muito positiva nas performances em todos os capítulos de utilização. De referir ainda o conjunto de sistemas tecnológicos de segurança passiva disponíveis no novo Mazda 6, entre os quais as luzes adaptativas ALH, o BSM, que monitoriza a aproximação de veículos em redor, atrás e lateralmente, o assistente de faixa de rodagem (LAS), que chega a corrigir a trajectória e o DAA, que monitoriza o comportamento do condutor, sugerido-lhe paragens para descanso. Equipado com câmara e radar, o Mazda 6 mantém uma distância de segurança para os veículos da frente em modo de ‘cruise-control’ e antevê perigo de colisão, desencadeando o processo de travagem. Em suma, um modelo com todas as qualidades do segmento premium, disponível a preços muito competitivos face à concorrência mais directa. Paulo Parracho Saiba mais sobre este modelo em www.jornaldaregião.pt Mazda 6 2.2 Skyactiv-D 175 Motor: Turbo Diesel, 4 cilindros, 2191 cm3 Potência: 175 cv/4.500 rpm Binário máximo: 420 Nm/2000 rpm Velocidade máxima: 223 km/h Consumo/emissões: 4,8 l/100 km, 127 g/km Preço : Desde 40.127€ 45 AN OS Venha celebrar connosco... O aniversário é nosso o presente é para si! BRUSHING SHAMPOO* CONDICIONADOR* 9,90€ 19,90€ COLORAÇÃO BRUSHING SHAMPOO* CONDICIONADOR* 29,90€ 49,90€ CORTE BRUSHING SHAMPOO* CONDICIONADOR* 19,90€ 29,90€ MADEIXAS BRUSHING SHAMPOO* CONDICIONADOR* 49,90€ 89,00€ Forum Sintra – Rio de Mouro: 21 925 06 77 CCM Bica: 21 276 06 42 | Piedade – Av. da Fundação: 21 276 06 42 | Pragal: 21 274 89 30 Barreiro Retail Planet: 21 210 50 74 | Continente Barreiro: 21 216 92 65 | Alegro Setúbal: 26 553 30 56 Campanha válida até 30 de Abril de 2015 Cabelos extra-longos excluídos * Produtos Cidália Cabeleireiros S25-7-0213 15 a 21 de Abril de 2015 DESPORTO JORNAL DA REGIÃO Títulos de natação decididos no Jamor Estafeta liga Cascais a Lisboa A equipa do Clube de Atletismo Odimarq, com os atletas João Caetano, Pedro Arsénio, Pedro Gomes e José Gaspar (01:04.25), ganhou a 76.ª edição da Estafeta Cascais-Oeiras-Lisboa, disputada na manhã do passado domingo. Na 2.ª posição ficou a formação do Maratona Clube de Portugal (01:07.19), seguida pela equipa do Taipas (01:08.18). Sport Algés e Dafundo é vice-campeão feminino O Sporting, em masculinos, e o FC Porto, em femininos, conquistaram, no passado fim-de-semana, os títulos nacionais de clubes da 1.ª divisão de natação, nos campeonatos que decorreram na piscina do Complexo Desportivo do Jamor, em Oeiras. Em masculinos, o Sporting sagrou-se tetracampeão nacional ao somar 132 pontos, à frente do Estrelas São João de Brito com 127 pontos e do FC Porto com 94 pontos. Descem ao escalão secundário as equipas do Colégio Vasco da Gama (69 pontos) e do Clube Natação da Amadora (dois pontos). “Nesta última jornada não demos hipótese aos principais adversários que se reforçaram este ano. Se o título do ano passado tinha disso difícil de conquistar, este foi ainda mais difícil”, disse Carlos Cruchinho, trei- nador da equipa do Sporting, citado pela assessoria de imprensa da Federação Portuguesa de Natação. Em femininos, o FC Porto conquistou o seu sétimo título consecutivo, ao contabilizar 141 pontos, à frente do Sport Algés e Dafundo com 130 pontos e do Sporting com 97 pontos. Descem ao escalão secundário as equipas do Famalicão (54 pontos) e Sporting de Braga (51 pontos). “Foi um título mais concorrido, mas não considero que tenha sido o mais difícil de conquistar. A renovação da equipa está em andamento e o terceiro lugar da equipa masculina, com dois juvenis”, afirmou José Silva, treinador da equipa portuense. O Colégio Monte Maior alcançou o título nacional masculino da 2.ª divisão, 13 ascendendo ao escalão principal. A equipa de Odivelas somou 234 pontos, à frente do Leixões com 218 pontos que também foi promovido à 1.ª divisão. Em femininos, a Escola Desportiva de Viana conquistou o título nacional da 2.ª divisão, subindo ao escalão principal. A equipa minhota somou 224 pontos, à frente do Leixões com 222 pontos que também foi promovido à 1.ª divisão. Algés e Dafundo ganha 17 medalhas A equipa feminina do Sport Algés e Dafundo arrecadou 17 medalhas nestes campeonatos nacionais: 5 de ouro, 3 de prata e 9 de bronze. Com estes resultados, as algesinas garantiram o título de vice-campeãs nacionais, logo atrás do FC Porto. Madalena Gomes Azevedo triunfou nos 200m Estilos, com o tempo de 2.25.08; e nos 400m Estilos (4:58.90). A sua irmã, Francisca Gomes Azevedo alcançou o ouro nos 200m Costas (2:16.71), enquanto Raquel Gomes Pereira ganhou as provas de 100m Bruços (1:11.82) e de 200m Bruços (2:36.64) e foi 3.ª nos 50m Bruços (34.20). De realçar ainda as medalhas de prata, nos 50m Livres, e de bronze, nos 100m livres, de Rita Barros Frischknecht, e a prata alcançada pelas algesinas nos 4x200m Livres e nos 4x100m Estilos. Lobão continua Leão Ricardo Lobão chegou a acordo com o Leões de Porto Salvo para a renovação do contrato como técnico da equipa principal do clube, que disputa a Liga de Futsal. “Dar continuidade a um projecto social e desportivo sustentado e de qualidade, são os objectivos dos Leões de Porto Salvo que apostam na equipa técnica orientada por Ricardo Lobão para com a sua competência e conhecimento continuar a solidificar o seu projecto de Futsal cujos principais pilares serão, a juventude, a atitude e a irreverência aliada à experiência”, refere o clube em comunicado. Informação de proximidade agora também com o REVENDEDORA AVON GANHE €€ EXTRA! JUNTE-SE À NOSSA EQUIPA Tel: 92 501 95 69 VENDA AVON ENVIE SMS COM NOME E MORADA Tel: 92 501 95 69 ASSISTÊNCIA TÉCNICA Esquentadores Junkers/ Vulcano TM: 91 486 93 46 VENDEM-SE Esquentadores usados totalmente reparados, usados como novos, baratos. TM: 93 322 97 04 Emprego COMERCIAL M/F A sua idade não interessa se tem boa apresentação e quer trabalhar em vendas Ligue 21 438 28 84 OEIRAS SKINBEAUTY Recruta part-time muito bem remunerado TM: 93 352 88 92 COMPRO Antiguidades Orientais e Europeias. Marfins, porcelanas, vasos, bronzes, etc... Sr. Oliveira TM: 91 566 52 46 De segunda a sexta das 9h às 18h ou por e-mail: [email protected] ALUGA-SE QUARTO COMPRA 93 89 89 360 • Recheios de casa antigos • Restos de partilhas • Marfins e cornos de Rinoceronte (com cites) COMPRO AUTOMÓVEIS avariados, acidentados, gripados ou em bom estado. Desloco-me TM: 96 510 52 15 [email protected] DESEMPREGADOS OBRIGADA PELA SUA AJUDA! 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Direita) Cascais Tel.: 21486 85 81 91 770 50 79 WESTERN UNION Semana 26 Diversos Para anunciar ligue: 21 807 98 34 C26-7-0201 Classificados JR 15 a 21 de Abril de 2015 JORNAL DA REGIÃO REPÓRTER JR 14 ‘Excesso de zelo’ nas multas indigna comerciantes de Algés Os comerciantes de Algés estão a assinar um documento de protesto contra a mudança de atitude dos fiscais da Parques Tejo que, munidos de novas competências, estão, segundo os queixosos, a multar os automóveis em infracção do Código da Estrada, nomeadamente com duas rodas em cima dos passeios, o que, no caso de Algés, tem sido, de há muito tempo, o cenário diário em quase todas as suas artérias. “Para quem conhece Algés, a realidade caótica do estacionamento actual coloca-se por não existir alternativas físicas de estacionamento nas ruas ou em parque. Caso se respeite apenas os luga- res marcados de estacionamento, mais de metade dos carros dos habitantes não tem onde estacionar, sendo obrigados a estacionar já no concelho de Lisboa. E o comércio de Algés?”, questiona o documento, carta aberta e abaixo-assinado, promovido pela Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora (ACECOA) e que desde o passado sábado tem estado a circular naquela localidade, visando a adesão de lojistas e residentes. Darci Santos, dono de um salão de cabeleireiros na Rua Dr. António Granjo, na Baixa de Algés, deu conta de que “o já difícil estacionamento” iria ficar “muito mais com- plicado” quando leu avisos deixados pelos fiscais da Parques Tejo anunciando que os carros estacionados do lado da rua que não tem marcas de estacionamento (só existem num sentido) passariam a ser alvo de sanções. “Sinceramente, não vejo onde possa haver alternativa para estes carros todos, não se vê lugares vagos, nem que seja a pagar”, queixa-se Darci Santos. “Estes prédios são todos antigos, sem garagem, e para além dos moradores há muita afluência de gente de fora que vem aqui resolver assuntos diversos, pois aqui há as Finanças, a Segurança Social, escritórios de advogados e, claro, o comércio em geral…”, acrescenta o empresário. Em declarações ao JR, o presidente da ACECOA, João Antunes, lembra que “até agora, o que se passava era que a PSP só multava e rebocava os carros em situações de maior conflito e gravidade, como os estacionamentos em cima das passadeiras ou em frente aos portões”. Agora, porém, “os fiscais vêem as duas rodas no passeio e toca a multar. O problema é que as ruas de Algés são estreitas e se não se fizer assim quase que os carros não passam”. Na carta aberta, os queixosos falam em “excesso de zelo” e concluem que “com esta nova atitude da Parques Tejo/Câmara Municipal, se o comércio de Algés já sofria de estagnação e dificuldades devido também ao problema de estacionamento, agora é que morre certamente!”. Outro problema denunciado no abaixo-assinado é a intenção da autarquia de pedonalizar o troço da Rua Ernesto Silva mais próximo do Mercado de Algés, no âmbito da requalificação em curso daquele equipamento, que inclui a colocação de esplanadas naquela rua. “Esta rua serve de ligação e circulação entre as artérias interiores de Algés, incluindo a Avenida da República e a rotunda da antiga praça de touros”, ou seja, trata-se da “rua de escoamento de todo o tráfego de dentro de Algés”, alertam os reclamantes, que não têm dúvidas de que “o caos de trânsito vai instalar-se!”. Jorge A. Ferreira Coro de S. Bruno brilha em Itália O coro “Pequenos Cantores de São Bruno”, da EBI de São Bruno (Caxias), obteve o 2.º lugar (Taça de Prata) na 25.ª edição do Festival de Coros de Verona, realizado recentemente. Trata-se da segunda vez que este coro do concelho de Oeiras é agraciado com um prémio internacional, sendo que em 2013 participou no Young Festival Prague, onde alcançou, também, o 2.º lugar. No concurso realizado em Itália, entre coros e orquestras de jovens músicos, participaram cerca de 1000 jovens, dos 8 aos 26 anos, oriundos de vários países europeus. No primeiro lugar ficou um grupo da Polónia. Refira-se que o Coro “Pequenos Cantores de São Bruno” tem um trabalho continuado ao longo de mais de 10 anos em actividade extra curricular, integrado no projecto educativo do Agrupamento de Escolas de S. Bruno, com apresentação em diversos concertos, dentro e fora da escola, a nível local, regional e nacional, em igrejas, conventos, escolas e até mesmo no Mosteiro de Monserrat, nos arredores de Barcelona. No presente ano lectivo, o grupo é composto por 25 alunas dos 10 aos 14 anos de idade. Refira-se que a Câmara de Oeiras comparticipou com quatro mil euros aquele agrupamento escolar para suporte às despesas da participação do coro agora premiado em Itália. Um apoio que o município justifica com “o mérito da actividade deste grupo coral e a sua componente de inserção escolar e social de menores provenientes de famílias com escassos recursos financeiros”. Câmara de Oeiras confirma extinção do monocarril O presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, confirmou à agência Lusa a dissolução do metro urbano de superfície local, SATU, em Maio, uma decisão anunciada pelo Ministério das Finanças no ano passado, mas contestada pela autarquia. A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, determinou a 29 de Agosto de 2014 a “dissolução oficiosa” da empresa municipal SATU Oeiras, responsável pelo projecto da ligação ferroviária, por monocarril, entre Paço de Arcos (Oeiras) e o Cacém, no concelho de Sintra. Actualmente, o SATU percorre um trajecto de 1,2 quilómetros entre Paço de Arcos e o Oeiras Parque, com uma média diária de 550 passageiros. É gerido pela Câmara (51%), em parceria com a empresa privada Teixeira Duarte (49%). A decisão, referiu a autarquia na ocasião, tem por base a verificação de três das quatro situações de natureza financeira que implicam a dissolução obrigatória de empresas municipais. Em Novembro do ano passado, Paulo Vistas prometeu refutar o despacho proferido, incluindo investimento no projecto no orçamento municipal deste ano. “Eu não faço aquilo que os ministros mandam. Os ministros têm toda a legitimidade de despachar, e é verdade que há um despacho a suspen- der o SATU, mas nós também temos toda a legitimidade em refutar esse despacho”, disse o autarca na altura. Agora, em declarações à Lusa, Paulo Vistas esclareceu que esteve reunido com os responsáveis da Teixeira Duarte, tendo-se decidido que a dissolução oficiosa do SATU irá acontecer no dia 31 de Maio. “Não tenho mais como lutar por este projecto. Eu continuo a acreditar nele, só que só seria fiável com continuação de investimento e só será possível com fundos comunitários. Se o Governo não dá luz verde, é muito difícil”, afirmou o autarca à Lusa. Paulo Vistas assegurou ainda que a Câmara de Oeiras não irá ficar com nenhum encargo e que o prejuízo de 40 milhões de euros será suportado pelo parceiro privado, a Teixeira Duarte. Em reunião do executivo municipal, como comunicou à Lusa, a vereadora do PS Ale- xandra Moura disse que iria exigir à câmara “uma maior proactividade na resolução dos problemas e preocupações que ficam pendentes após a necessária dissolução da empresa SATU”. Lusa Receba a edição do JORNAL DA REGIÃO no seu e-mail. Escreva-nos para: [email protected], colocando no assunto: ADICIONAR CONTACTO. Médico de Família Cirurgia mamária não impede aleitamento Ao contrário do que a maioria das mulheres pensa, a intervenção cirúrgica na mama não compromete a amamentação. Uma intervenção cirúrgica na mama, seja de cariz estético ou funcional, levanta frequentemente uma série de dúvidas e questões, sobretudo quando a mulher ainda pretende engravidar e eventualmente amamentar. Sendo uma das áreas anatómicas mais populares em termos cirúrgicos na actualidade, é importante esclarecer alguns “mitos” criados em torno da mamoplastia e do aleitamento. Ocorrem alterações na sensibilidade mamilar que, embora não contribuindo favoravelmente, não se comprovaram impeditivas da amamentação. A interferência na anatomia glandular da mama, que é comum às diversas intervenções cirúrgicas, deve ser minimizada com uma técnica atraumática e cuidadosa, que preserve a funcionalidade de glândula. Desta forma se compreende que, o esclarecimento e acompanhamento da paciente é fundamental, seja numa fase muito precoce (pré-operatório de uma mamoplastia) quando ainda não se pondera uma gravidez ou sequer o aleitamento, quer posteriormente, após a intervenção cirúrgica, quando a amamentação está a ser planeada ou a decorrer. De facto, a literatura demonstra que, a associação de um conjunto de factores (dos quais se destacam: a falta de informação ou informação errónea e o desencorajamento da recém-mama) a um contexto sócio-cultural próprio (em que esta mulher se insere), são aspectos determinantes no sucesso da amamentação em pacientes já submetidas a cirurgia mamária. Por último, é essencial enfatizar a necessidade de um esclarecimento abrangente nas mulheres que procuram um cirurgia e pretendem um dia amamentar. Como referido, as duas situações não são mutuamente exclusivas, pelo que a mulher pode usufruir de ambas, sem ansiedade e com confiança. Ana Silva Guerra, cirurgiã plástica na Clínica Europa www.clinicaeuropa.pt FICHA TÉCNICA Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sílvia Santos | Design Gráfico: Rita Rodrigues Director Comercial: Helder Raimundo | Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa e Rosa Valente | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 – Condomínio Worldmetal – 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 – Condomínio Worldmetal –2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Tel.: 21 807 98 34 | E-mail Redacção: [email protected] | Comercial: [email protected] | Classificados: [email protected] Comunicação Social, S.A. Grupometal S26-7-0224 S26-7-0220