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IR
AS
JORNAL
DA REGIÃO
Director: Paulo Parracho • 15 a 21 de Abril de 2015
Série IV • Edição N.º 26 • Ano XX • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Distribuído com o
S26-7-0219
LAÇO HUMANO APERTA
CERCO AOS MAUS-TRATOS
Página 3
Mais de 500 pessoas juntaram-se nos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, para formar um laço humano gigante.
O objectivo foi o de sensibilizar instituições e sociedade em geral
para a necessidade de prevenir os maus-tratos na infância. Iniciativas semelhantes realizaram-se, simultaneamente, em Sintra, Cas-
Moinhos resistem
em Queijas
Página 2
Comerciantes de Algés
indignados com multas
de estacionamento
Os comerciantes de Algés contestam a nova postura
dos fiscais da empresa Parque Tejo que, acusam, estão
a multar carros que ocupem, ainda que parcialmente,
os passeios na zona. Esta infracção ao Código da Estrada tem sido tolerada até agora porque aquela zona
tem “carros a mais e lugares de estacionamento a menos”. Os queixosos dizem não haver “alternativa viável e real” e, em forma de protesto,
Página 14
avançaram com um abaixo-assinado.
“Nunca
desisti
de acreditar
naquilo que
conseguia
fazer”
cais e Amadora, dinamizadas pelas respectivas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, que têm em curso, ao longo do mês de
Abril, um conjunto de acções destinadas a chamar a atenção para
este problema. Uma campanha cuja pertinência foi aprofundada
pelo assassinato de um bebé, pelo próprio pai, em Linda-a-Velha.
Maria João Bastos
Foi com “surpresa e entusiasmo”
que a actriz recebeu o convite para
ser jurada do programa da SIC,
“Ídolos”. Depois de uma breve temporada no Brasil, Maria João Bastos
regressa a Portugal e relembra que
também ela lutou muito para chegar
onde chegou: “os ‘nãos’ fizeram-me
evoluir e querer trabalhar mais”.
Grupo centenário em expansão,
devido ao seu crescimento em Portugal
vai abrir:
Página 9
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15 a 21 de Abril de 2015
JORNAL DA REGIÃO
‘Os moinhos estão
cada vez mais vivos’
Engenhos de Queijas
desafiam escolas
São verdadeiros centros de
ciência, de cultura e de história(s). Na sua aparente
simplicidade de madeira
e cimento, os moinhos de
vento permitem viajar no
tempo. Por exemplo, até ao
início do processo industrial
em Lisboa, onde havia, na
2.ª metade do século XVIII,
cerca de 500 equipamentos
deste género, 100 dos quais
na zona de Oeiras, que teve
estatuto de celeiro e um papel importante na indústria
de moagem de toda a região.
Mas, além de história, um
moinho também ensina sobre a força dos ventos e das
alavancas, ou sobre a mecânica que permite girar as velas,
as pesadas mós de pedra e a
cúpula do edifício. E ainda
nos dá a conhecer o moleiro,
o homem que “adivinhava”
o estado do tempo e que resistia aos ataques de trovoada com que o próprio diabo,
dizia-se, tentava atacar estes
locais onde as sementes iam
dar vida através do pão…
Estas e outras potencialidades educativas – que dispensam parafernálias tecnoló-
gicas - foram transmitidas a
quem participou, no passado
domingo, na visita aos moinhos da Moita e da Cruz, localizados nas instalações do
ICP-ANACOM em Queijas
(Estrada Militar). Naquele
campo de antenas de comunicação, os dois equipamentos
eólicos tradicionais contrastam em modernidade com as
torres metálicas, é certo, mas
até coincidem num aspecto:
é que também os moinhos
difundiam mensagens a largos quilómetros, recorrendo
ao posicionamento das velas
como linguagem, assim sen-
do possível fazer encomendas
de farinha numa época ainda
muito distante do advento dos
telemóveis e dos serviços de
entrega ao domicílio.
“Em termos pedagógicos,
os moinhos têm muito para
ensinar e de forma interactiva”, reforça Jorge Miranda,
especialista nesta matéria
(e noutras vertentes culturais e da preservação do património) e responsável pela
associação Etnoideia, que
assegura as visitas, mediante marcação précia, àqueles
dois engenhos de vento, os
únicos do género que estão
em boas condições nesta região (a par dos exemplares da
Siemens, em Alfragide).
A visita do passado domingo
visou assinalar o Dia Nacional dos Moinhos (que se
comemora a 7 de Abril) e
contou com a animação de
figurantes e histórias contadas sobre o pão e os moinhos,
vocacionadas para crianças.
Ao todo a iniciativa contou
com quase 60 pessoas. Como
é habitual, os miúdos tiveram
acesso aos dois moinhos existentes na ANACOM. Primei-
Fotos Sílvia Santos
2
Superstições
aumentavam
aura de mistério
ro, no da Moita, transformado
em micro-auditório, visionam
um vídeo sobre o tema. Depois, a experiência interactiva
num moinho em funcionamento acontece no engenho da
Cruz, logo ali próximo.
Fernando Oliveira, responsável pelas instalações daquela
empresa em Queijas, foi o dinamizador da recuperação dos
moinhos. “Ambos serviam
de armazéns, um deles havia
sofrido um incêndio, e nenhum deles tinha algo no seu
interior que fizesse lembrar
moinhos”, recorda, louvando
a decisão dos administradores
de então de encetar a reabilitação daquele património.
A animação maior, é claro,
acontece no Moinho da Cruz.
“É praticamente igual aos da
2.ª metade do século XVIII”,
garante Jorge Miranda que liderou o processo de restauro.
“Estas mós (300 quilos a de
cima e 500 a de baixo) são
muito raras e antigas, são mós
“albeiras”, penso que estas
vieram de antigos moinhos
da zona da Ribeira da Lage”,
revela aquele especialista, esclarecendo que estes e outros
exemplares da região eram conhecidos genericamente como
pedras de Cascais porque
eram expedidas de barco por
aquela localidade para todo o
país. “Mas eram apanhadas
nestas e noutras ribeiras da
região porque, a seguir ao
terramoto, as obras públicas
compravam pedra e as pessoas iam aos vales extraí-las
para as vender”.
Muitas histórias e muitos
mais ensinamentos giram em
torno dos moinhos. O líder da
Etnoideia mostra-se satisfeito
com a adesão que o Dia Aberto deste ano teve pelo país, o
que o leva a concluir que “os
moinhos estão cada vez mais
vivos”, mas não esconde que
gostaria de ver os engenhos de
Queijas melhor aproveitado
em termos pedagógicos.
Para que tal aconteça, basta os
interessados, grupos e escolas,
fazerem marcação prévia para
a Etnoidea (214 324 358/965
861 567).
Jorge A. Ferreira
“Para o povo, as trovoadas, atraídas pela
forma em bico das
cúpulas dos moinhos,
eram obra do diabo
contra a semente sagrada. Mas por isso
mesmo está lá no alto,
no interior do tecto,
a protecção da estrela de David, virtuosa
contra maus-olhados e
as forças negativas. E,
na parte de fora, está
firme o galo, que é um
símbolo pré-romano
propiciatório de bons
ventos e coisas positivas”, explica Jorge
Miranda.
No fundo, “acreditava-se que os moleiros
eram uns tipos esquisitos. Para já porque trabalhavam com forças
naturais enormes que
dominavam e num local que o Diabo queria
atacar; depois, porque
os moleiros previam o
tempo! Como? Os búzios de barro nas velas
têm um som que fica
mais agudo ou mais
suave consoante o
grau de humidade relativa do ar, o que permitia ‘adivinhar’ que
vinha lá tempestade”,
elucida o responsável
da Etnoideia.
Na mesma linha de
crenças, também era
aconselhado que as
mulheres grávidas – e
em alguns pontos do
país até gado – não passassem pelos moinhos.
“Em termos simbólicos, é um lugar de
desmancho da semente. Por isso, tem de
se talhar o quebranto
(o mau-olhado) e há
rezas especificas para
esse efeito”.
15 a 21 de Abril de 2015
Oeiras forma laço humano
contra maus-tratos
Fotos Sílvia Santos
JORNAL DA REGIÃO
Bebé assassinado pelo pai em Linda-a-Velha
ensombra campanha da Comissão de Protecção
O caso do bebé de cinco meses assassinado pelo próprio
pai, em Linda-a-Velha, chocou o país e, inevitavelmente,
traz à memória as estatísticas recentemente divulgadas
pela Comissão de Protecção
de Crianças e Jovens (CPCJ)
de Oeiras. Estas não só indicam um aumento de cerca de
100 processos, para quase um
milhar de casos, trabalhados
por aquela entidade em 2014,
como revelam um dado específico que pode enquadrar
situações dramáticas como a
que se viveu em Linda-a-Velha: as sinalizações relacionadas com estupefacientes,
álcool e crimes aumentaram
claramente, passando de valores residuais em 2013 para
uma fasquia bem mais visível
no ano passado.
A tragédia que vitimou o
bebé de cinco meses na Rua
das Biscoiteiras, às mãos de
um pai alcoolizado e com
problemas de dependências,
em situação de desemprego
há bastante tempo e em conflito com a mãe da criança,
ocorreu poucos dias após o
lançamento da campanha
“Apenas o Coração pode Bater”, uma iniciativa conjunta
das CPCJ de Oeiras, Cascais,
Amadora, Sintra Ocidental
e Sintra Oriental de alerta
para a prevenção dos maus-tratos na infância e que decorre durante o mês de Abril.
Campanha que teve um dos
seus pontos altos mediáticos
com a formação de um laço
humano azul gigante, que
juntou nos jardins do Palácio
do Marquês de Pombal, esta
terça-feira (dia 14), mais de
500 pessoas.
No mesmo dia do lançamento da referida campanha, a
CPCJ de Oeiras apresentou,
também, o balanço da sua
actividade em 2014. A propósito desses dados, o presidente da instituição, João
Belo, deu uma entrevista ao
JR na qual concluía, perante a convergência destes dois
factores significativos (o aumento acentuado do número
de processos, por comparação
à estabilização nos últimos
anos, e o notório avanço dos
casos de sinalizações em contexto de álcool e droga), que
“este acréscimo terá a ver já
com o arrastamento das dificuldades inerentes à crise
económica e social”.
As sinalizações associadas a
casos de álcool, consumo de
drogas e crimes poderão estar,
aliás, na origem de um aumento de situações reportadas
à Comissão de Protecção pela
PSP, embora João Belo reconheça que muitos casos que
surgem em ambiente escolar
acabam por ser reportados,
também, pela PSP através
do Programa Escola Segura.
No entanto, o presidente da
CPCJ tem poucas dúvidas de
que a clara subida da exposição de crianças a este tipo de
situações (ainda assim, em
níveis relativamente baixos),
“também tem a ver com a
crise instalada, com situações de precariedade”.
Importa referir, ainda, que
“a negligência ao nível das
primeiras idades (dos 0 aos 3
anos) é muito mais difícil de
detectar”. Só mais tarde, com
o ingresso no sistema de ensino, incluindo o pré-escolar,
tal tarefa se torna mais viável,
devido ao contacto da criança com técnicos capazes de
dar outra visibilidade a essas
ocorrências.
Mais casos,
menos recursos!
Paradoxalmente, é nesta altura de maior solicitação que
a CPCJ de Oeiras se vê confrontada, desde há cerca de
dois meses, com a perda de
um dos dois elementos da Segurança Social que ali haviam
sido colocados como “reforço
técnico”. O que tem gerado
reacções de desagrado por
parte de muitas comissões,
algumas das quais tomaram a
iniciativa de promover, recentemente, uma reunião de trabalho de onde saiu um texto
crítico em relação às medidas
tomadas pelo Governo neste
sector, documento que está
a circular, para eventual assinatura, pelas outras organizações congéneres.
“Os processos aumentam
e retiram-nos elementos de
apoio, sendo que as instituições que participam na
modalidade restrita têm
menos capacidade de dispo-
3
nibilizarem os seus técnicos
porque elas próprias estão a
ser muito sobrecarregadas”,
diagnostica João Belo, adiantando que dos dois elementos
de reforço técnico que a CPCJ
de Oeiras começou por receber só se mantém um.
Acresce que se trata da perda
de um técnico da Segurança
Social, “que é o organismo
que tem maiores responsabilidades a este nível”. A
pergunta surge naturalmente:
“Como é que vamos sensibilizar as IPSS a disponibilizarem mais os seus técnicos
para estarem aqui connosco
se elas próprias estão assoberbadas e, sobretudo, quando a própria Segurança Social retira os seus técnicos?”.
A CPCJ tem 13 técnicos na
comissão restrita (o grupo de
entidades que intervém mais
directamente junto das famílias com crianças e jovens em
risco), mas só cinco estão na
Comissão a tempo inteiro.
Jorge A. Ferreira
“A prevenção é bastante negligenciada no nosso país”
instituições e a sociedade em
geral de que há esta grande
necessidade de investirmos
na infância. Porque é fundamental cuidarmos bem das
crianças a todos os níveis nos
seus primeiros anos para que
a sociedade possa ter pessoas
muito mais capazes no futuro”, reforça o presidente da
CPCJ de Oeiras.
Todavia, as mentalidades não
são fáceis de mudar. “Até te-
nho colegas meus psicólogos a
dizerem que uma boa palmada nem é assim tão mau. Mas
eu acho que ter de recorrer à
palmada é sempre uma incapacidade parental”, defende
João Belo, sem peias. Claro
que “há pessoas com mais ou
menos capacidades parentais
e, por outro lado, com a herança cultural que temos, em
que não bater era sinónimo de
não dar educação às crianças,
nem sempre é fácil ter a posição acertada”…
O presidente da CPCJ de Oeiras alerta que “as crianças
com grandes negligências na
infância, normalmente, depois, na adolescência, dão
problemas, são miúdos com
dificuldades e comportamentos desadequados, situações
que ao nível da escola ou mesmo nas famílias são muito difíceis de conter”. De resto, a
propósito do papel que a escola
pode desempenhar, aquele responsável considera que “neste
momento, penso que ainda
não teve o investimento que
teria de ter na promoção e
protecção dos direitos das
crianças”.
Ed0-7-9007
Além de intervir em situações
de risco concretas, a CPCJ
tem funções, também, a nível
da prevenção. “Uma vertente
muito importante até porque,
como se sabe, esta cultura de
prevenção é algo bastante negligenciado no nosso país”,
sublinha João Belo. “Nós estamos com esta campanha
contra os maus-tratos (físicos e psicológicos) para sensibilizar a primeira linha de
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15 a 21 de Abril de 2015
JORNAL DA REGIÃO
BREVES
MINIATURAS E CASINHAS DE BONECAS
LIVROS OFERECIDOS NOS COMBOIOS
A Câmara de Oeiras vai comemorar o 41.º aniversário do
25 de Abril de 1974 com a atribuição de 25 fogos, no âmbito dos Programas de Habitação Jovem e de Habitação
Municipal, e com a inauguração (às 15h00) do edifício do
Programa Habitação Jovem localizado na Rua Costa Pinto,
em Paço de Arcos. O programa terá início às 09h30, com
o hastear das bandeiras, este ano no Centro Cívico de Carnaxide. Segue-se a sessão solene, no Salão dos Bombeiros
de Carnaxide, com intervenções dos representantes das
várias forças políticas e a homenagem a personalidades da
vida autárquica do concelho. No dia 26, às 11h00, realiza-se
a Regata 25 de Abril, no rio Tejo, entre Oeiras e Algés.
Um circo com mais de 200 figuras feitas à mão, um farol, habitações antigas e modernas… Deste e muitos outros cenários em
tamanho “liliputiano” se vai fazer a 5.ª edição da Feira Internacional de Miniaturas e Casinhas de Bonecas, agendada para o
Palácio do Egipto, em Oeiras, a 8, 9 e 10 de Maio. Para miúdos
e graúdos, lá estarão bonecas com vestidos e chapéus, móveis replicados ao pormenor dos verdadeiros, casas que tem tudo para
serem reais excepto as dimensões e o preço, tudo fruto de muito
e meticuloso trabalho de artesãos e coleccionadores. O evento
tem como objectivo divulgar esta arte e angariar fundos para a
APOIO - Associação de Solidariedade Social, para cujas acções
reverterá o resultado do sorteio de uma casa de bonecas.
Os utentes das estações de Algés, de Paço de Arcos e de Oeiras vão ter uma viagem diferente a 23 de Abril, Dia Mundial
do Livro. No âmbito desta efeméride, das 08h00 às 11h00,
a Câmara de Oeiras vai oferecer livros naquelas estações
ferroviárias e, também, dentro das carruagens, neste caso
no percurso Oeiras-Algés-Oeiras, onde seguirão viagem alguns contadores de histórias. O dia será comemorado com
duas iniciativas na Biblioteca de Oeiras: às 19h00, realiza-se
o workshop de culinária “Quando os livros nos inspiram a
cozinhar”, com Isabel Zibaia Rafael (autora do blog 5 quartos da laranja); às 21h30, é a vez do espectáculo “Quem
quer ser Saramago?”, pela Associação Andante.
ACTUALIDADE
OEIRAS ENTREGA FOGOS NO 25 DE ABRIL
Espaço do Cidadão inaugurado no Oeiras Parque
Resolução de assuntos da administração central e local tem horário alargado
Secretário de Estado da Modernização Administrativa, Joaquim Pedro da Costa, esteve presente na inauguração
Já está a funcionar o Espaço
do Cidadão localizado no centro comercial Oeiras Parque.
Trata-se do mais recente resultado do acordo firmado entre
a autarquia oeirense e o Governo para criar uma rede de
postos de atendimento onde os
cidadãos podem tratar de uma
grande diversidade de serviços
no âmbito da Administração
Central e da Local, fazendo
uso privilegiado de computadores para o efeito. O objectivo
é que os munícipes possam tirar
dúvidas ao balcão, mas depois
consigam fazer essas tarefas
sozinhos, em casa ou no local
de trabalho. Além do posto no
Oeiras Parque, inaugurado no
passado dia 10, o concelho tem
Espaços do Cidadão a funcionar em Linda-a-Velha e Carnaxide, estando previsto que o
de Algés, no Palácio Ribamar,
abra durante o mês de Maio.
“É uma boa forma de aproximarmos a Administração
Pública do cidadão, de criar
eficiências, permitindo que as
pessoas não gastem tanto tempo em filas de espera”, salientou na ocasião, em declarações
ao JR, o presidente da Câmara
de Oeiras, Paulo Vistas, satisfeito pela autarquia ter aceitado
o “desafio que nos foi lançado
para participarmos neste projecto-piloto”.
“Com o mesmo conseguimos
fazer mais”, resumiu o edil,
destacando as vantagens do
modelo de atendimento digital assistido: “Estes espaços
serão indutores de inclusão
digital, uma vez que, através
da aprendizagem que as nossas funcionárias dispensarão
a quem aqui vier ser atendido,
as pessoas ficarão mais aptas
a, depois, tratarem dos assuntos em casa ou no seu local
de trabalho, via net, podendo
sempre voltar, claro, precisando de mais esclarecimentos”.
O Espaço do Cidadão do Oeiras Parque passou a ocupar a
anterior Loja de Informação
e Divulgação Municipal que
a autarquia ali detinha. Tem
quatro funcionárias em horário
rotativo. Pela sua localização
num centro comercial, o seu
horário difere dos restantes espaços. Assim, tal como os congéneres de Carnaxide (Edifício
Centro Cívico) e Linda-a-Velha (Rua Luís de Camões, n.
º60-A), abre portas às 09h00,
mas, durante os dias úteis,
encerra apenas às 19h00 (os
outros dois fecham às 16h30).
Acresce a importância de funcionar, também, aos sábados,
entre as 09h00 e as 13h00.
A inauguração no novo Espaço do Cidadão contou com a
presença do secretário de Es-
tado da Modernização Administrativa, Joaquim Pedro da
Costa. O governante salientou
que “o ponto essencial deste projecto é a colaboração
entre os diferentes níveis da
Administração Pública, central e local, para, em conjunto, servir melhor as pessoas”.
Destacando o facto de a rede
ser constituída por espaços
cedidos pelas autarquias – que
também garante os funcionários - com total autonomia de
gestão, incluindo na definição dos horários, o secretário
de Estado destacou, ainda, a
multiplicação dos espaços de
atendimento “por números
que nunca tivemos no passado” que esta estratégia tem
permitido. “Claro que poderíamos ter os serviços nos
portais e depois as pessoas
que tratassem dos seus assuntos sozinhas, mas a opção foi
aproveitar a circunstância de
os serviços já estarem ao alcance dos computadores para
montar serviços de atendimento novos e inovadores
que antes não eram possíveis”, acrescentou aquele
governante, concluindo: “A
ideia é levar os benefícios da
digitalização a toda a gente”.
Jorge A. Ferreira
Oeiras tem novos equipamentos para melhorar limpeza urbana
Para reforçar a capacidade de
resposta dos serviços de limpeza
e higiene urbana e de recolha do
lixo, a Câmara de Oeiras adquiriu 19 viaturas, num investimento global de mais de 2,2 milhões
de euros. O conjunto de novos
veículos divide-se em 11 para
a recolha de monos e verdes e
apoio à limpeza urbana (cerca
de 550 mil euros) e 8 compactadores para a recolha de resíduos
urbanos (quase 1,7 milhões de
euros).
Para além destas aquisições,
a autarquia tem previsto, para
2015, um investimento de cerca
de 550 mil euros no sector da varredura mecânica. Por outro lado,
em equipamento enterrado de deposição de resíduos destaca-se a
aquisição, em 2014, de 72 equipamentos semienterrados (260 mil
euros, em fase de instalação). No
conjunto de investimentos previstos nesta área surge, ainda, uma
verba de quatro milhões de euros,
referente ao período 2015-2017,
para aquisição e instalação de 500
equipamentos enterrados de deposição de resíduos “em diversos
locais do concelho, maioritariamente em zonas residenciais de
alta densidade populacional”.
Segundo destaca a Câmara de
Oeiras, o referido investimento na
área da Limpeza Urbana, efectuado ainda em 2014, teve “reflexos
imediatos na qualidade do espaço público e na melhoria do serviço prestado, assistindo-se, por
exemplo, à redução do tempo de
permanência de resíduos volumosos nos espaços comuns (em
média de uma semana para um
dia), incluindo os resíduos abandonados que são sempre difíceis
de controlar”.
Na verdade, a lista de melhorias
garantidas pela autarquia com
os investimentos realizados e a
efectuar nos próximos tempos
é bastante extensa. Para que se
possa mais tarde conferir a sua
concretização, aqui fica o compromisso: “Se, por um lado, na
recolha, o retorno se reflectirá
na diminuição dos custos correntes de transporte e na redução de CO2 (pela eficiência no
processo de recolha e redução
em 20% dos circuitos diários),
por outro, a aquisição de equipamentos, um poderoso aliado
na sustentabilidade ambiental
(melhoria da higiene e salubridade do espaço envolvente e diminuição das emissões de CO2),
permitirá, ainda, aumentar a
capacidade instalada, reduzir a
frequência da recolha, optimizar os circuitos e tempos de recolha, diminuir a sinistralidade
dos colaboradores, diminuir os
custos directos e indirectos da
gestão de resíduos urbanos”.
S26-7-0226
15 a 21 de Abril de 2015
PASSEAR
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JORNAL DA REGIÃO
Desvendar o segredo
da pólvora em Barcarena
Aquela que foi uma das principais unidades fabris de pólvora do nosso país, localizada
em Barcarena, vai concentrar
as iniciativas da Câmara Municipal de Oeiras para comemorar o Dia Internacional dos
Monumentos e Sítios, este ano
sob o mote “Conhecer, Explorar, Partilhar”.
O cartaz, vocacionado para
toda a família, estende-se por
todo o fim-de-semana (18 e
19) e inclui uma visita comentada ao Museu da Pólvora
Negra e outras instalações da
Fábrica da Pólvora (sábado,
às 15h00), a realização da
oficina “O Estado Líquido
na Fábrica” (16h00), na qual
será mostrado aos participantes como a física, a química
e a conservação da natureza
podem aprender-se com arte,
e ainda um recital de música
russa (domingo, 16h00, no
Museu), por solistas da Orquestra de Câmara de Cascais
e Oeiras, com obras de S. Taneyev, S. Rachmaninoff e P.I.
Tchaikovsky.
A participação nos eventos referidos é gratuita, mas requer
inscrição prévia, a qual pode
ser feita até esta sexta-feira.
A visita comentada ao Museu
da Pólvora Negra e à Fábrica
da Pólvora – com duração
prevista de duas horas e vocacionada para público adulto - será orientada por Teresa
Tomás. Ao JR esta técnica
salientou que “o objectivo é
que os visitantes façam uma
digressão pela história deste
antigo complexo industrial,
desde a sua origem no século
XV até ao seu encerramento
em 1988”.
A partir da colecção permanente do museu, pretende-se
dar a conhecer a evolução
tecnológica da fábrica, explorando de forma complementar os edifícios que integram
o percurso museológico. No
périplo será dado destaque às
centrais diesel e hidroeléctrica, cujos motores foram restaurados em 2013.
“Se os interessados pretenderem depois aprofundar
alguns dos temas que forem abordados nesta visita,
podem fazê-lo ao longo do
ano”, desafia Teresa Tomás,
lembrando que as visitas à
Fábrica da Pólvora se realizam
todos os terceiros sábados de
cada mês. Este dia já está destinado, em Maio, para fazer uma
incursão sobre a azulejaria naquele antigo complexo fabril.
Em Junho, o tema será a Fábrica da Pólvora no advento da
República, em Setembro será a
energia hidráulica, e em Outubro falar-se-á sobre as questões
de segurança no funcionamento da fábrica. Já a 18 de Julho,
15 de Agosto e 21 de Novembro volta a estar em foco a exposição permanente do Museu
da Pólvora Negra.
“Aconselhamos que para se
conhecer a história da fábrica
se comece sempre pelo Museu
porque nos contextualiza no
que vamos ver a seguir”, diz
Teresa Tomás.
O museu (Casa dos Engenhos)
tem quatro núcleos temáticos:
A invenção, difusão e composição da pólvora; os primórdios
do fabrico da pólvora em Barcarena e a produção de armas
nas Ferrarias d’El Rei fundadas
por D. João II; a reinauguração
da Real Fábrica da Pólvora de
Barcarena, em 1729, e o Engenho de Galgas; a actividade da
f ábrica nos séculos XIX e XX.
Os outros edifícios integrados no percurso museológico
são o das oficinas a vapor,
o das centrais diesel e hidroeléctrica e o edifício das
galgas. “As galgas são engenhos que serviam para o
encasque, uma das fases do
fabrico da pólvora, sem os
quais não seria possível a
conjugação dos componentes da pólvora: enxofre, salitre, carvão e água”, explica
Teresa Tomás, reportando-se
à essência da invenção dos
chineses.
No conjunto dos edifícios,
“trata-se de mostrar as várias formas de energia com
que a fábrica trabalhou”,
resume a técnica do Museu.
Uma fábrica que foi muito
importante. “Basta lembrar
que nos tempos da expansão
portuguesa pelo mundo, séculos XV e XVI, quem detivesse a pólvora e as técnicas
de fabrico de armas, tinha
um poder acrescido”.
Além das visitas guiadas aos
terceiros sábados de cada
mês, organizadas pelo Museu da Pólvora Negra com
o apoio do respectivo Grupo
dos Amigos, estão disponíveis, ainda, às terças e quintas-feiras, várias iniciativas
do Serviço Educativo do Museu, entre visitas, workshops,
oficinas, teatro, etc.
Mas para quem prefira uma
exploração autónoma dos
espaços há diversos apoios,
desde um vídeo explicativo, de forma resumida, aos
áudio guias, passando pelos
mapas do percurso, as placas
informativas nos edifícios…
Ao domingo, as entradas são
gratuitas, o que acontece, também, neste fim-de-semana.
Mais informações e inscrições para os telefones
210977420/2/3/4 ou para
o e-mail [email protected].
Jorge A. Ferreira
S26-7-0222
15 a 21 de Abril de 2015
NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
7
“A cozinha é
a minha farmácia”
Rodeada de amigos, Jessica Athayde apresentou
o seu livro em que assume a anorexia nervosa
Corria o ano de 2010 quando, com
apenas 24 anos, Jessica Athayde sentiu
que “tinha batido no fundo” após um
colapso durante as gravações que a levou a uma cama de hospital. Perante o
diagnóstico - anorexia nervosa - a actriz tomou consciência que havia apenas uma de duas saídas: “Ou aceitava
passar o resto da vida a tomar comprimidos, ou percebia o que realmente se
passava comigo e tentava uma abordagem natural. Foi o que fiz”.
Hoje, Jessica Athayde fala do problema sem tabus e na “primeira
pessoa”: “É libertador, tirei um
peso de cima”, assume, visivelmente feliz por ter revelado uma faceta
que muita gente desconhecia. “Partilhei esta fase da minha vida porque não admito que este assunto
seja tratado de forma errada”, frisa
a actriz, que, ao mesmo tempo, espera “ajudar quem ler este livro”.
“Não vale a pena estar em sofrimento por coisas que não têm importância absolutamente nenhuma”, conclui, convicta que este é
um problema “de sempre” e “para
sempre”: “Sou ansiosa desde que
me lembro, tive momentos melho-
“Todos os dias lhe levava um bolo
diferente, mas ela não conseguia comer”
A afirmação é de Rita Pereira, um dos grandes apoios de
Jessica na fase “pós-hospital”: “Socorri a Jessica quando
ela desmaiou durante umas gravações. Ela tremia e, na
altura, não percebi o que se estava a passar”, confessou a
actriz, antes de confidenciar que, após o diagnóstico, passou
a “obrigá-la a comer, sem facilitar”. No entanto, para Jessica era um tormento: “toda a comida lhe dava vómitos”,
relembra a Luena de “A Única Mulher”.
res ou piores”. No entanto, ressalva,
“aprendi a lidar com isto, hoje sei
quando a ansiedade vem aí”. Mas
esta mudança não aconteceu de um
dia para o outro. “Este é um caminho que se vai traçando, com objectivos”, afiança a actriz que hoje lida
bem com as pequenas “imperfeições” e que acredita que não voltará
a “cair tão fundo”: “Sou como todas as mulheres, olho para o espelho e tenho coisas que não gosto em
mim. Estou longe de chegar àquilo
que idealizava ser um dia, tenho
celulite, mas vivo bem comigo”.
Pormenores que se tornaram “indiferentes”. “A minha celulite
está aqui e está muito feliz”,
gracejou.
Seis anos depois, Jessica
Athayde é uma mulher resolvida e “feliz”. Descobriu
o melhor para si e fez da cozinha o seu local de culto: “A
cozinha é a minha farmácia, cozinhar tornou-se terapêutico”, realça a actriz.
Fãs pedem conselhos
Actualmente, Jessica é um exemplo de luta e perseverança para muitos jovens. Durante a apresentação do
livro, foram várias as raparigas a assumirem que a actriz
foi uma inspiração: “dizem-me que vão procurar ajuda”, contou a actriz em conferência de imprensa.
Texto e fotos:
Sílvia Santos
SINTRA
CÂMARA MUNICIPAL
PRESIDÊNCIA
EDITAL N.º 58/2015
---Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, torna público que, na reunião de Câmara de 10 de março de 2015 foi deliberado que, de acordo com o projeto aprovado de “reabilitação da rede de
distribuição e de parte da adução em Monte Abraão”, que faz parte do plano de atividades dos SMAS – Sintra, será necessário dar conhecimento que se irá proceder à construção de um troço de conduta que atravessa
as partes comuns de um prédio urbano, em que os últimos proprietários conhecidos, quer pelo Serviço de
Finanças, quer pelas Conservatórias do Registo Predial do Concelho de Sintra, são os abaixo indicados.-------De acordo com o Decreto Lei 34 021, de 11 de outubro de 1944, vai ser pedida DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA da parcela infra mencionada, ficando notificados os respetivos proprietários, arrendatários ou a qualquer título possuidores do prédio urbano, para, no prazo de trinta dias, apresentarem as reclamações que considerarem convenientes sobre a declaração
de utilidade pública, cujo processo e plantas de localização se encontram para consulta nos SMAS
de Sintra – Avenida Movimento das Forças Armadas, nº 16, na Portela de Sintra.---------------- Artigo n.º 1904º, da extinta Freguesia de Monte Abraão, tendo como proprietário o Condomínio
CREL/Bela Vista, situado no Concelho de Sintra.-------------------------------------------------Outros
interessados: Cresímob-Imobiliária e Consultoria Técnica, Lda., SDM Soluções Informáticas e Administrativas, Lda., Vaz Pereira, Lda., STI-Sistemas e Técnicas Industrias, Lda., Banco Espírito Santo, S.A.,
Fungepi BESIL-Fundo Gestão Património Imobiliário, Fimoges-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imob. Lda., Flex People-Empresa Trabalho Temporário, Lda., BCP-Banco Comercial Português, S.A., Francisco José Pereira de Líma Freire, Reilimpa-Limpezas e Serviços, S.A., Vasp-Distribuidora
Publicações, Lda., Goodinvest-Investimentos Imobiliários, Unipessoal, Lda., Fazenda Nacional, Rositécnica-Organização de Contabilidade, Lda., Caixa Leasing e Factoring-Instituição Financeira de Crédito,
S.A., Confec-Consultores e Economistas, Lda., Goodstone – Cosntrução Civil, Lda., Columma – Acessoria de Negócios e Gestão, Lda.,Luís Miguel Leiria e Silva, Caixa Económica Montepio Geral, Banco
EFISA, S.A., Sara Cristina Correia Carmo Ribeiro dos Santos Gonçalves, Elisabete Toscano de Almeida,
Olivolux Lda., José Dias Neto e Deldina Fernandes Barroso Neto, Maria Gracinda Clara dos Santos e
António Pereira dos Santos, Luís Duarte Ferreira do Espírito Santo e Maria Vitória dos Santos Agostinho
do Espírito Santos, António Correia Arouca Antunes, Luís Filipe Gaio Ribeiro Martins, Arlindo Bento
Vitorino Lourenço e Maria das Dores da Cruz Guerreiro Lourenço, Rua em Festa, Lda., Confer 7-Gestão
e Assessoria Empresarial, S.A., Terras do Linhó e Patrícia Rizzo Fernandes, António Aguiar de Matos, S.A.,
Máximo José Macias dos Santos e Maria do Céu Monteiro Santos, Joceveca-Sociedade Imobiliária, Lda.,
Miguel Nuno da Silva Neves Ferrão, Maria de Fátima Marques Pereira, Yourbox, Lda., Trónica II-Soluções
Urbanas, Lda., Solbar-Sociedade Imobiliária, S.A., Euroleva-Comércio Equipamentos e Elevação, S.A.,
Hotinker-Comércio Material Informático, Unipessoal Lda., Jorge Lozano – Trabalhos em Altura Formação e Serviços Unipessoal, Lda., Viborel-Comércio de Bebidas e Produtos Alimentares, Lda.----------------- Cumpra-se como nele se contém.--------------------------------------------------------------------------Para conhecimento público e para constar, se lavrou o presente Edital, que nos termos da lei, vai ser
fixado nos lugares públicos do costume.--------------------------------------------------------------- Sintra, Paços do Município, 23 de março de 2015.
O Presidente da Câmara Municipal
PATRIMÓNIO MONDIAL
WORLD HERITAGE
PATRIMÓNIO MUNDIAL
S26-7-0221
S17-8-9099
Basílio Horta
8
15 a 21 de Abril de 2015
CINEMA
A Promessa
de uma Vida
O agricultor australiano
Connor viaja para Istambul para descobrir a
verdade sobre a sorte dos
seus filhos, desaparecidos em combate. Agarrado à esperança, Connor vai até às últimas
consequências na busca
pelos seus herdeiros.
LIVRO
Manoel de Oliveira,
o Homem da
Máquina de Filmar
O cineasta, então jovem
menino, pediu um dia
ao pai uns trocos para
comprar uma máquina
de filmar. Esse foi o
início da história de
um grande nome
da cultura portuguesa, agora
relembrado em
obra da autoria
de Rute Silva Correia:
«São episódios da vida de um
homem e do seu trabalho... episódios que ajudam a descobrir o homem
para lá do cineasta”.
À descoberta da música
que há nos livros
O Conservatório de Música
de Sintra promove oficinas
musicais sob o tema “Em
Busca da Música Perdida”.
A próxima sessão decorre no
próximo dia 18 de Abril, na
Casa Mantero - Biblioteca
Municipal de Sintra.
Na oficina “A música dos livros”, os participantes descobrem sons, ritmos e melodias
que vão dar vida a uma história que nasce nas páginas de
um livro.
Numa compilação que
inclui convidados de renome, o novo álbum de
Mark Knopfler, líder e
ex-guitarrista dos Dire
Straits, confere a personalidade do artista a cada
uma das canções sem
nunca desvirtuar a essência das mesmas.
S12-7-9042
Esta iniciativa é destinada a
crianças dos 3 aos 5 anos, e
o valor de inscrição é de 12
euros por criança acompanhada por um adulto.
Aproveite a tarde de sábado
e divirta-se com a crianças.
Dia 18 de Abril pelas 16h00, na
Biblioteca Municipal de Sintra.
Inscrição prévia: [email protected].
Mais informações através do
número: 219 162 628.
Bombeiros expõem em Mira Sintra
A Casa de Cultura de Mira
Sintra acolhe, até ao próximo dia 3 de Maio, a exposição “Arte nos Bombeiros”
promovida pela Associação
Humanitária dos Bombeiros
Voluntários de Agualva-Cacém (AHBVAC).
Composta por 17 telas doadas por um benemérito
anónimo - a exposição/venda tem como principal objectivo a angariação de fundos a
reverter para aquela associação de bombeiros.
MÙSICA
“Tracker”, o novo
álbum de Mark
Knopfler
“Torga” em cena no Teatro Mirita Casimiro
VER & OUVIR
Sugestões JR
JORNAL DA REGIÃO
Integrado nas comemorações
dos 50 anos do Teatro Experimental de Cascais, o Teatro Mirita Casimiro recebe a
peça “Torga”.
Protagonizada pela actriz
Cláudia Semedo, encenada
por Carlos Avillez a partir de
textos de Miguel Torga, esta é
uma peça “simples, sem exuberâncias”, baseada no “Sinfonia”, um poema dramático
de quatro actos, representada
Os ‘Concertos para Bebés’
são uma produção portuguesa
pioneira no domínio das artes
performativas para a primeira
infância. Com início em Novembro de 1998, numa cidade
no centro de Portugal, Leiria,
pela mão do professor e musicólogo Paulo Lameiro, têm
a sua origem no trabalho com
bebés desenvolvido pela Escola de Artes SAMP desde 1991
no programa Berço das Artes
e são fortemente inspirados
pela Teoria de Aprendizagem
Musical do professor e pedagogo norte-americano Edwin
Gordon.
Depois de percorrer as principais salas de concerto a nível
nacional, o projecto volta à
casa mãe, o Centro Cultural
Olga Cadaval.
Dia 19 de Abril, pelas 10h00, no
Centro Cultural Olga Cadaval.
Regresso ao passado em Carenque, Amadora
No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos
Monumentos e Sítios, o Museu Municipal de Arqueolo-
Música e meditação conquistam Caxias
Cores do Coração, Tantra
como Meditação com Ashik
e o círculo sagrado das mulheres e dos homens com
Deva Shamim e Ashik irão
levar o público “de volta à
essência primordial, sem
máscaras”.
Uma oportunidade para se
Em cena de 9 de Abril a 30 de
Maio no Teatro Mirita Casimiro, em Cascais.
Com sessões de quarta a sábado pelas 21h30 e domingo às
16h00.
Concerto para bebés regressa ao Olga Cadaval
Na Casa da Cultura de Mira
Sintra (Avenida 25 de Abril,
Largo da Igreja) até 3 de Maio.
O Festival Osho de Música e
Meditação chega nos dias 18
e 19 de Abril a Caxias, celebrando assim a energia de Primavera!
Cantos, mantras, meditações
activas com música ao vivo
interpretadas pelos músicos
Pratibha, Harida e Carlos –
por actores da companhia.
Num “regresso a casa”, Cláudia Semedo entrega-se a um
papel com grande carga dramática que irá comover o
público.
encontrar através da meditação, numa experiência única
e diferente.
Dias 18 e 19 de Abril, em Caxias.
Mais
informações
através
dos números 283 098 011
968 542 481 ou do email:
[email protected].
gia da Amadora promove, no
dia 18 de Abril, uma recriação histórica na Necrópole de
Carenque, uma iniciativa que
pretende proporcionar uma visita ao passado
longínquo dos
construtores da
Necrópole
de
Carenque e dos
habitantes
do
Vale de Carenque.
Através da mostra de diferentes actividades
económicas de-
senvolvidas na Pré-História
recente, como a tecelagem,
a olaria, a moagem, a caça e
talhe de sílex, vai ser possível
perceber o modo de vida destas populações, que escolheram aquela zona para viver e
morrer.
Tudo isto estará envolto
num ambiente Pré-Histórico,
em que nada foi deixado ao
acaso, desde o vestuário, ao
mobiliário. Será possível experimentar todas estas actividades.
Entre as 14h00 e as 17h30 do dia
18 de Abril, na Amadora.
15 a 21 de Abril de 2015
NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
“Sei o que é correr
atrás de um sonho”
Olha
quem fala
S26-7-0225
para os entendidos”, referindo-se a Pedro Boucherie Mendes e Paulo Ventura.
Como ajuda contará, também, com a
sua experiência: “Já passei por muito!
Sei o que é correr atrás de um sonho e
ouvir muitos ‘nãos’”, relembra, salientando que essas contrariedades nunca a
levaram a desistir. Pelo contrário: “Fizeram-me evoluir e querer trabalhar
mais”, salienta a actriz que acrescenta:
“nunca, por momento algum, desisti
da minha carreira e de acreditar naquilo que conseguia fazer”.
Depois da presença em “Ídolos”, Maria João Bastos tem em cima da mesa
duas propostas que ainda está a “ponderar”: “Fui convidada para integrar
a próxima novela da SIC e tenho ainda
uma proposta para um filme fora de Portugal”, revela, convicta que irá “decidir
com o coração”.
Sílvia Santos
Regresso do Brasil... sem bronze
Foto Facebook
No seu último papel em novela, Maria
João Bastos provou o que o grande público já sabia. Actriz de excelência, multifacetada e que não diz “não” a um bom
desafio, “se fizer sentido em determinado momento”, vestiu a pele de Liliane
Marise, uma excêntrica cantora pimba
que fazia de tudo um pouco para alcançar o estrelato.
Mas agora, que os tempos de Liliane Marise já lá vão, Maria João Bastos abraça
um projecto que aceitou “com surpresa e
um entusiasmo imediato”.
Jurada de Ídolos, na SIC, esta é também
uma altura de falar em mudança visto
que, depois de “Destinos Cruzados”, a
actriz abandonou a TVI depois de durante mais de dez anos dar a cara pela estação de Queluz.
“As mudanças fazem parte da vida”,
sublinha, concluindo que “a saída da
TVI foi muito natural” e “aconteceu de
forma muito ponderada”, como é hábito
no que toca à vida profissional da actriz:
“Tudo o que fiz na vida foi pensado de
forma a ir ao encontro daquele caminho
que considero o certo”. Beneficiando
desse “planeamento estratégico”, hoje é
uma actriz “com uma carreira sólida”,
capaz de “apresentar ao público um trabalho diferente” e do qual recebe “um
óptimo feedback”.
E foi graças a essa carreira de 26 anos
- recheada de sucessos - que a actriz foi
convidada para escolher o próximo ídolo
de Portugal. “Temos encontrado alguns
talentos ao longo dos castings que temos
feito, pessoas que acredito terem as condições para chegar bem longe no programa”, revela, entusiasmada com o desafio
que tem em mãos.
Nas decisões que toma enquanto jurada
pesa não só a voz, mas também “o carisma, a garra, a presença e a postura e
determinação com que lutam por aquilo
que querem”. “O meu papel aqui não
é avaliar a técnica vocal”, desmistifica
Maria João, gracejando que “isso deixo
Foto Freemantel Media
Maria João Bastos abraça o papel de jurada
no programa “Ídolos”, da SIC,
antes de voltar à representação
Dez anos depois da sua primeira parceria
com a rede Globo (na altura na novela “O
Clone”), Maria João Bastos rumou novamente a terras de Vera Cruz, desta vez para
abraçar uma personagem em “Boogie Oogie”, de Rui Vilhena, seu amigo de longa
data.
E para quem pensava ir encontrar a actriz
com um bronze de fazer inveja, depois de
mais de um ano no Brasil, desengane-se.
Maria João Bastos mantém a sua tez pálida
de sempre. “Uso protecção factor 100 e não
apanho sol”, confessa a actriz, para quem
“o trabalho está sempre em primeiro lugar” e “uma pele clara resulta melhor em
televisão”. Neste contexto, opta por manter
este aspecto, até porque, ressalva, “ao nível
da saúde, toda a gente sabe que não é bom
apanhar sol em excesso”.
“Já viu algum avião sem
pneus? Sou um avião!”,
respondeu KÁTIA AVEIRO
a uma repórter do Correio
da Manhã que lhe pediu
um comentário sobre os
críticos que não lhe perdoam um alegado “excesso de peso”.
“Tenho um convite que está
aceite
para
uma série de
programas. O
convite não
é de um canal,
é de uma produtora, que já disse que
sim. Estou aberto a trabalhar e não tenho complexo
nenhum”, garante CARLOS
CRUZ em entrevista à revista Vip.
“Percebi que afinal os jornalistas não são filhos da
mãe, se bem que às vezes
fingem bem, tal como os
actores não são uns vendidos, se bem que às vezes fingem bem também.
Concluí que é realmente
um equilíbrio difícil, este
de trabalhar na intersecção entre a ficção e a
realidade, para todos, e
por vezes não corre bem
e passam-se linhas, mas
nem sempre isso faz das
pessoas que o fazem más
pessoas”, RITA PEREIRA
enquanto “directora” da
TV7 Dias na edição de
aniversário.
9
15 a 21 de Abril de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Uma doce gorila
com 40 anos
Fotos Sílvia Santos
Passam de geração em geração e celebram, em 2015,
os 40 anos desde que saíram, pela primeira vez, para
o mercado. São as míticas
pastilhas Gorila, produzidas
na Lusiteca, em Mem Martins, que se assume como a
maior empresa de confeitaria
portuguesa no ramo de pastilhas, caramelos e rebuçados.
Com um volume de facturação na ordem dos 12 milhões
de euros, a empresa promete
estar mais próxima dos consumidores, através das redes
sociais, mas também abrir as
portas da sua unidade para
uma maior interacção. No
final deste mês, vai ser lançado “um sabor Gorila BBG
com edição limitada”, com
muitas brincadeiras em torno
desse doce sabor.
Fundada em 1968 por três
empresários, a Lusiteca começou como indústria de
empacotamento de géneros
alimentares, quando surgiram os primeiros supermercados em Portugal, em contraponto com as mercearias
que vendiam os produtos
a granel. Como as marcas
optaram pelas suas próprias
unidades, a empresa, com
sede em Mem Martins, direccionou o seu negócio para a
Com fábrica em Mem Martins (Sintra),
Lusiteca quer estar mais próxima
dos seus consumidores
Pedro Sales, Ana Paula Costa e Jorge Pereira, administradores da Lusiteca que foi fundada em 1968
confeitaria, desde logo com
os rebuçados de fruta, que,
em muitos casos, acabavam
por fazer a vez de trocos nos
pequenos pontos de venda.
Apesar da forte concorrência
de outras empresas, a Lusiteca aumentou a variedade de
produtos, com o lançamento
de vasto sortido de rebuçados
e caramelos, com as marcas
Mouro e Penha, e chupas.
Em 1975, nasceram as pasti-
lhas Gorila, com sabor a tutti
fruti, menta e, mais tarde, banana, reforçadas, alguns anos
depois, com as Super Gorila
e novos sabores como morango, laranja e até cola e limão.
Os caramelos de fruta Circo
surgiram em 1988.
Empresa
tem um volume
de facturação
de 12 milhões
de euros
As pastilhas surgem na linha
da frente da produção da empresa sediada no concelho de
Sintra, com o fabrico de 2,2
milhões de quilos em 2014,
mais de metade da produção
da fábrica, que ascende a um
volume global de 3,7 milhões
de kg.
Apesar de uma forte aposta
na exportação, a presidente
da empresa, Ana Paula Costa, garante que o mercado em
Portugal nunca foi descurado: “Durante muitos anos,
a Lusiteca apostou na exportação e fez-se muito pouco ao nível do nosso país,
nomeadamente ao nível de
marketing, mas as pastilhas
Gorila sempre estiveram
bem presentes no mercado
nacional”.
As exportações dirigem-se ao
chamado ‘mercado da saudade’, os países com comunidades portuguesas relevantes,
mas, acima de tudo, os países
africanos de expressão portuguesa: Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé
e Príncipe; o Médio Oriente:
Egipto, Líbano e Emiratos
Árabes Unidos; e América
do Sul: Venezuela.
Nos últimos tempos, as exportações sofreram algumas
vicissitudes com a instabilidade em Angola. “Já apanhámos, no final de 2014 e
início de 2015, a conjuntura actual em Angola, com
limitações às exportações
e as dificuldades no poder
de compra da população, e
PUB
NEGÓCIOS
10
não estamos imunes, naturalmente, a esta realidade”,
frisa Pedro Sales, administrador da empresa, convicto que
2016 assistirá a um aumento
do volume de facturação.
Nos dias de hoje, com cinco
marcas no seu portfólio - Gorila, Penha, Circo, Airz Herbs
e Sweet Flavours -, a Lusiteca
conta com 172 funcionários,
a que acrescem trabalhadores temporários, que podem
chegar, nos períodos mais
intensos de laboração, a um
acréscimo de cerca de 30 colaboradores.
Com a certificação ISO
22000 conquistada em 2010,
a empresa apostou num reforço do investimento nos últimos quatro anos, na ordem
dos oito milhões de euros, três
milhões dos quais em marketing. Segundo a administração da empresa, “a Lusiteca
encontra-se numa fase de
consolidação e rentabilização dos referidos investimentos”. Em 2013/2014, a
empresa aumentou a capacidade de produção, através da
reconversão de um espaço de
armazenagem para linha de
produção.
JCS
ESCOLA EUROPEIA DE ESTÉTICA. HÁ 21 ANOS A QUALIFICAR
E A ESPECIALIZAR PROFISSIONAIS DE EXCELÊNCIA!
A Escola Europeia de Estética está a comemorar 21 Anos de Excelência na área da
formação qualificada de Estética e Cabeleireiro. Tem ao seu dispor formação de qualificação EFA Profissional de Esteticista/
Cosmetologista (Dupla Certificação - Equivalência ao 12.º ano), Cabeleireiro Unisexo,
Formação Modular, Formação de especialização - Terapeuta de Spa/Rituais de Spa e
com Formação Pedagógica Inicial de Formadores. Com delegações em: Lisboa, Sintra, Porto e Moura disponibiliza ao público
um atendimento exclusivo e personalizado,
com serviços de cabeleireiro, epilação, IPL-V
(epilação definitiva), manicura/pedicura,
rosto e corpo. Visite os Spa’s de Estética e
Cabeleireiro da Escola Europeia de Estética. Escola de referência com representação
Ed0-7-9004
O armazenamento do produto acabado foi transferido,
entretanto, para uma unidade
no concelho de Vila Franca de
Xira. Apesar da distância entre a casa-mãe e o espaço de
armazenamento, Ana Paula
Costa realça que aquelas instalações estão mais próximas
dos parques logísticos.
Na sua estratégia de estar mais
perto de fãs e consumidores,
a empresa abriu as suas portas no passado dia 9 de Abril,
com o objectivo de “prolongar
o doce sabor da Páscoa”, em
que foi oferecido um sortido de
guloseimas. Ana Paula Costa
promete repetir estas acções
de marketing. “Até porque
os nossos clientes merecem
estes mimos”, salienta a presidente da empresa, filha de um
dos fundadores da Lusiteca.
A par de visitas de estudo que
regularmente promove às instalações em Mem Martins, situadas na Rua das Vagens, próximo da Escola Secundária de
Mem Martins, a empresa quer
proporcionar, como frisa o seu
lema, um “Sweet Tomorrow”.
oficial e exclusiva em Portugal das marcas
de cosmética profissional: Ericson Laboratoire e Massada The Natural Therapy.
Mais informações em: www.eeestetica.pt!
C26-7-9135
15 a 21 de Abril de 2015
Festival de Música
em 50.ª edição
Evento decorre de 9 de Maio a 7 de Junho
Centro Comercial
Tantos serviços,
Tão próximos de si!
Pastelaria Princesa
Papelaria O Lacre
Loja 1 • Tel.: 21 452 55 36
Loja 12 • Tel.: 21 466 38 90
O Pitas
Palácio de Queluz, no dia 22
de Maio, às 21h30, enquanto as restantes actuações
vão voltar a ecoar na Quinta da Piedade: Jefrey Swann
(dia 23, 16h30) e Anastasya
Naplekova (dia 24, 16h30).
“A Marquesa de Cadaval,
Seus Amigos, Sua Vida” é
o tema do quarto fim-de-semana do Festival de Música,
tendo como palco o Palácio
da Vila.
Quarteto Lopes Graça e
Olga Prats, ao piano, é o concerto agendado para dia 29.
A 30 de Maio a música
cruza-se com a poesia. “Ausências, uma forma de estar
romântica” é o tema que vai
conciliar a voz dos actores
Leonor Seixas e Paulo Pires
com o piano de Carla Seixas.
As palavras ditas contemplam, entre outros, António
Ramos Rosa, Camões, Sophia de Mello Breyner Andresen, Ruy Belo, Vitorino
Nemésio, Almeida Garret,
Bocage e Fernando Pessoa.
“Carmina
Burana”
encerra
festival
No dia 31, ainda no Palácio
da Vila, têm lugar “Evocações”, com Sandra Medeiros (soprano), Carolina
Figueiredo (meio-soprano),
João Rodrigues (tenor), André Henriques (baixo), Olga
Prats e João Paulo Santos
(piano) a apresentarem obras
de Monteverdi, Vivaldi, Rossini, Mendelssohn, Schumann, Gounod, Poulenc,
Stravinsky e Brahms.
No derradeiro fim-de-semana, o festival assenta
arraiais no Palácio de Queluz. No dia 5 de Junho, às
21h30, tem lugar o concerto comemorativo dos
40 anos do Conservatório
de Música de Sintra, com
as actuações do Coro Leal
da Câmara acompanhado
pela Banda da Sociedade
Comércio e Indústria e da Orquestra do Conservatório.
A encerrar o festival, no largo
fronteiro ao Palácio Nacional
de Queluz, dia 6 às 21h30, a
ópera “Carmina Burana” de
Carl Orff será integrada no
tributo a Dom Nuno Álvares
Pereira, patrono da GNR e
ascendente directo dos Marqueses de Cadaval, com a
presença da Banda Sinfónica
da GNR.
Como é habitual nos últimos
anos, o programa do Festival
de Música de Sintra abrange,
ainda, os “Contrapontos”,
com três ‘master classes’ sobre “Raul Lino e Música”, a
cargo de Edward Luiz Ayres
d’Abreu (Quinta da Ribafria,
10 de Maio, 16h30); “A Música na Iconografia Romântica” por Luzia Rocha (Quinta da Regaleira, 30 de Maio,
16h00); e “O Movimento
Romântico em Sintra” por
Rodrigo Sobral Cunha (Palácio de Monserrate, 6 de
Junho, 16h00).
Como o festival não vive só de
música erudita, o programa
abrange, ainda, três concertos
na Quinta da Ribafria. No dia
9 de Maio, às 16h30, actuam
a Banda Filarmónica de São
Bento de Massamá-FilarmoniArtes e o Grupo Coral de
São Bento de Massamá. As
bandas das sociedades filarmónicas União Assaforense
(dia 31 de Maio, 16h30) e Recreativa de Pero Pinheiro (dia
7 de Junho, 16h30) actuam
no mesmo local, cujos jardins
vão abrir ao publico a partir
do próximo dia 25 de Abril.
O programa da 50.ª edição
do Festival de Música de
Sintra é apresentado esta
quarta-feira, dia 15, na Pousada D. Maria I, em Queluz.
Presentes estarão o director
artístico do festival, Adriano
Jordão, para além de Dona
Teresa Schonborn, que está
à frente da Casa Cadaval, e
do presidente da Câmara de
Sintra, Basílio Horta.
João Carlos Sebastião
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O Festival de Música de Sintra vai homenagear, este ano,
a Marquesa de Cadaval. Em
50.ª edição, a decorrer entre
9 de Maio e 7 de Junho, o
evento presta tributo a uma
das figuras ímpares no apoio
a jovens artistas. Ligada à música, com especial afecto pelo
piano, Olga Nicolis di Robilant destacou-se no mecenato
cultural e o próprio Festival de
Música de Sintra beneficiou
do seu apoio financeiro. Falecida em 1996, o município
homenageou-a, em 2000, ao
atribuir o seu nome ao centro cultural que resultou da
remodelação do Cine-Teatro
Carlos Manuel.
A edição 50 do Festival de
Música de Sintra arranca,
precisamente, no Centro
Cultural Olga Cadaval, a 9
de Maio (sábado, 21h30), no
Dia da Europa, com um recital de piano de Nelson Freire.
A comemorar os 70 anos de
vida, a actuação do pianista,
a partir das 21h30, insere-se
num fim-de-semana que se
assume como um “Diálogo
de Gerações”. No domingo,
desta vez no Palácio Nacional da Pena, vai ter lugar a
actuação de jovens talentos,
concretamente Varvara Kutusova (11 anos) e Alexander
Malofeev (13 anos).
Para além da aposta na qualidade artística dos intérpretes, o Festival de Música de
Sintra caracteriza-se pelos
cenários onde decorrem os
concertos, casos dos palácios da Vila, Pena e Queluz e
Quinta da Piedade (Colares).
No segundo fim-de-semana, entre 15 e 17 de Maio,
o destaque recai nos dois
concertos agendados para
a propriedade da família da
Marquesa de Cadaval, em
Colares: o Trio Aeternus (dia
16, às 16h30) e o Quarteto de
Moscovo (dia 17, às 16h30).
No dia 15, o Palácio da Vila
recebe o Duo Frédéric Pelassy/Ghizlane Hamadi, ao
violino e piano.
No fim-de-semana seguinte,
dedicado ao Piano Romântico, Anna Pavlova actua no
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JORNAL DA REGIÃO
15 a 21 de Abril de 2015
AUTOMÓVEL
12
JORNAL DA REGIÃO
Entrada
na gama alta
Para aproximar ainda mais o
seu modelo de maior sucesso na
Europa do segmento premium,
a Mazda introduziu alterações
quase cirúrgicas na gama 6 (sedan e wagon). Na estética, que
segue a actual filosofia de design
robusto da marca, denominada
por “Kodo – Alma em Movimento”, destaque para a nova
grelha interligada com grupos
ópticos ‘full-LED’ também redesenhados e para as novas jantes de liga leve de 19’’.
Porém, é no interior que mais se
nota a actualização operada no
Mazda 6, com evolução clara
nos capítulos do conforto e da
tecnologia. O tablier e
a consola central foram modernizados,
tornando-se
mais ergonómicos e
com acesso
facilitado a todos os comandos e
ao sistema de info-entretenimento MZD Connect, assente num
ecrã táctil de 7’’, onde é possível
controlar várias funções multimédia e o sistema de navegação,
interagir com o smartphone, ou
observar as imagens da câmara
traseira de ajuda ao estacionamento. Novidade é também o
‘head-up display’, que a marca
já tinha no Mazda 3 e agora no
novo 2, que projecta no vidro
informações preciosas ao
Actualização coloca Mazda 6
no segmento premium.
Introdução de novas
tecnologias e reforço
do conforto a bordo
conferem-lhe esse estatuto
condutor, evitando que este tire
os olhos da estrada.
Ainda no interior, onde não falta espaço para condutor e passageiros, a qualidade dos materiais
é notável e os bancos, com regulação eléctrica na versão testada, são bastante confortáveis.
De resto, o bem-estar a bordo
é também potenciado pelo reforço do isolamento de som e
pelas melhorias introduzidas no
sistema de
suspensão (MacPherson à frente
e multi-link atrás).
Outro dos pontos fortes da terceira geração do Mazda 6 e que
agora não sofre grandes alterações passa pelo motor turbo-diesel 2.2 Skyactiv-D, proposto nas versões de 150 e 175 cv
(versão testada pelo JR), sendo
que a novidade passa pela caixa automática de seis velocidades com conversor de binário.
Em ambos os casos, a suavidade é notável, com nota muito
positiva nas performances
em todos os capítulos
de utilização.
De referir ainda
o conjunto de
sistemas tecnológicos de segurança passiva disponíveis
no novo Mazda 6, entre os
quais as luzes
adaptativas ALH, o BSM, que monitoriza a
aproximação de veículos em redor, atrás e lateralmente, o assistente de faixa de rodagem
(LAS), que chega a corrigir a trajectória e o
DAA, que monitoriza o comportamento do
condutor, sugerido-lhe paragens para descanso. Equipado com câmara e radar, o Mazda 6
mantém uma distância de segurança para os
veículos da frente em modo de ‘cruise-control’ e antevê perigo de colisão, desencadeando o processo de travagem.
Em suma, um modelo com todas as qualidades do segmento premium, disponível a preços
muito competitivos face à concorrência mais
directa.
Paulo Parracho
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15 a 21 de Abril de 2015
DESPORTO
JORNAL DA REGIÃO
Títulos de natação
decididos no Jamor
Estafeta liga
Cascais a Lisboa
A equipa do Clube de Atletismo Odimarq, com os
atletas João Caetano, Pedro Arsénio, Pedro Gomes
e José Gaspar (01:04.25),
ganhou a 76.ª edição da Estafeta Cascais-Oeiras-Lisboa, disputada na manhã
do passado domingo. Na
2.ª posição ficou a formação do Maratona Clube de
Portugal (01:07.19), seguida pela equipa do Taipas
(01:08.18).
Sport Algés e Dafundo
é vice-campeão feminino
O Sporting, em masculinos,
e o FC Porto, em femininos,
conquistaram, no passado
fim-de-semana, os títulos
nacionais de clubes da 1.ª
divisão de natação, nos campeonatos que decorreram na
piscina do Complexo Desportivo do Jamor, em Oeiras.
Em masculinos, o Sporting
sagrou-se tetracampeão nacional ao somar 132 pontos,
à frente do Estrelas São João
de Brito com 127 pontos e do
FC Porto com 94 pontos.
Descem ao escalão secundário as equipas do Colégio
Vasco da Gama (69 pontos)
e do Clube Natação da Amadora (dois pontos).
“Nesta última jornada não
demos hipótese aos principais adversários que se
reforçaram este ano. Se o
título do ano passado tinha
disso difícil de conquistar,
este foi ainda mais difícil”,
disse Carlos Cruchinho, trei-
nador da equipa
do Sporting, citado pela assessoria de imprensa da Federação
Portuguesa
de
Natação.
Em femininos, o FC Porto
conquistou o seu sétimo título consecutivo, ao contabilizar 141 pontos, à frente do
Sport Algés e Dafundo com
130 pontos e do Sporting
com 97 pontos. Descem ao
escalão secundário as equipas do Famalicão (54 pontos) e Sporting de Braga (51
pontos).
“Foi um título mais concorrido, mas não considero que
tenha sido o mais difícil de
conquistar. A renovação da
equipa está em andamento
e o terceiro lugar da equipa
masculina, com dois juvenis”, afirmou José Silva, treinador da equipa portuense.
O Colégio Monte Maior
alcançou o título nacional
masculino da 2.ª divisão,
13
ascendendo ao escalão principal. A equipa de Odivelas
somou 234 pontos, à frente
do Leixões com 218 pontos
que também foi promovido à
1.ª divisão.
Em femininos, a Escola Desportiva de Viana conquistou o
título nacional da 2.ª divisão,
subindo ao escalão principal.
A equipa minhota somou 224
pontos, à frente do Leixões
com 222 pontos que também
foi promovido à 1.ª divisão.
Algés e Dafundo
ganha 17 medalhas
A equipa feminina do Sport
Algés e Dafundo arrecadou
17 medalhas nestes campeonatos nacionais: 5 de ouro, 3
de prata e 9 de bronze. Com
estes resultados, as algesinas
garantiram o título de vice-campeãs nacionais, logo
atrás do FC Porto.
Madalena Gomes Azevedo
triunfou nos 200m Estilos,
com o tempo de 2.25.08; e
nos 400m Estilos (4:58.90).
A sua irmã, Francisca Gomes
Azevedo alcançou o ouro nos
200m Costas (2:16.71), enquanto Raquel Gomes Pereira ganhou as provas de 100m
Bruços (1:11.82) e de 200m
Bruços (2:36.64) e foi 3.ª nos
50m Bruços (34.20).
De realçar ainda as medalhas
de prata, nos 50m Livres, e de
bronze, nos 100m livres, de
Rita Barros Frischknecht, e a
prata alcançada pelas algesinas nos 4x200m Livres e nos
4x100m Estilos.
Lobão continua Leão
Ricardo Lobão chegou a
acordo com o Leões de
Porto Salvo para a renovação do contrato como técnico da equipa principal do
clube, que disputa a Liga de
Futsal. “Dar continuidade a um projecto social e
desportivo sustentado e
de qualidade, são os objectivos dos Leões de Porto Salvo que apostam na
equipa técnica orientada
por Ricardo Lobão para
com a sua competência e
conhecimento continuar a
solidificar o seu projecto
de Futsal cujos principais
pilares serão, a juventude,
a atitude e a irreverência
aliada à experiência”, refere o clube em comunicado.
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15 a 21 de Abril de 2015
JORNAL DA REGIÃO
REPÓRTER JR
14
‘Excesso de zelo’ nas multas
indigna comerciantes de Algés
Os comerciantes de Algés estão a assinar um documento
de protesto contra a mudança
de atitude dos fiscais da Parques Tejo que, munidos de
novas competências, estão, segundo os queixosos, a multar
os automóveis em infracção
do Código da Estrada, nomeadamente com duas rodas
em cima dos passeios, o que,
no caso de Algés, tem sido,
de há muito tempo, o cenário
diário em quase todas as suas
artérias.
“Para quem conhece Algés,
a realidade caótica do estacionamento actual coloca-se
por não existir alternativas
físicas de estacionamento
nas ruas ou em parque. Caso
se respeite apenas os luga-
res marcados de estacionamento, mais de metade dos
carros dos habitantes não
tem onde estacionar, sendo
obrigados a estacionar já no
concelho de Lisboa. E o comércio de Algés?”, questiona
o documento, carta aberta e
abaixo-assinado, promovido
pela Associação Comercial e
Empresarial dos Concelhos
de Oeiras e Amadora (ACECOA) e que desde o passado
sábado tem estado a circular
naquela localidade, visando a
adesão de lojistas e residentes.
Darci Santos, dono de um
salão de cabeleireiros na Rua
Dr. António Granjo, na Baixa
de Algés, deu conta de que “o
já difícil estacionamento”
iria ficar “muito mais com-
plicado” quando leu avisos
deixados pelos fiscais da Parques Tejo anunciando que os
carros estacionados do lado
da rua que não tem marcas de
estacionamento (só existem
num sentido) passariam a ser
alvo de sanções.
“Sinceramente, não vejo
onde possa haver alternativa
para estes carros todos, não
se vê lugares vagos, nem que
seja a pagar”, queixa-se Darci Santos. “Estes prédios são
todos antigos, sem garagem,
e para além dos moradores
há muita afluência de gente
de fora que vem aqui resolver
assuntos diversos, pois aqui
há as Finanças, a Segurança
Social, escritórios de advogados e, claro, o comércio em
geral…”, acrescenta o empresário.
Em declarações ao JR, o presidente da ACECOA, João
Antunes, lembra que “até
agora, o que se passava era
que a PSP só multava e rebocava os carros em situações
de maior conflito e gravidade, como os estacionamentos em cima das passadeiras
ou em frente aos portões”.
Agora, porém, “os fiscais
vêem as duas rodas no passeio e toca a multar. O problema é que as ruas de Algés
são estreitas e se não se fizer
assim quase que os carros
não passam”.
Na carta aberta, os queixosos falam em “excesso de
zelo” e concluem que “com
esta nova atitude da Parques
Tejo/Câmara Municipal, se
o comércio de Algés já sofria
de estagnação e dificuldades
devido também ao problema
de estacionamento, agora é
que morre certamente!”.
Outro problema denunciado
no abaixo-assinado é a intenção da autarquia de pedonalizar o troço da Rua Ernesto
Silva mais próximo do Mercado de Algés, no âmbito
da requalificação em curso
daquele equipamento, que
inclui a colocação de esplanadas naquela rua.
“Esta rua serve de ligação e
circulação entre as artérias
interiores de Algés, incluindo a Avenida da República e
a rotunda da antiga praça de
touros”, ou seja, trata-se da
“rua de escoamento de todo
o tráfego de dentro de Algés”, alertam os reclamantes, que não têm dúvidas de
que “o caos de trânsito vai
instalar-se!”.
Jorge A. Ferreira
Coro de S. Bruno
brilha em Itália
O coro “Pequenos Cantores
de São Bruno”, da EBI de São
Bruno (Caxias), obteve o 2.º
lugar (Taça de Prata) na 25.ª
edição do Festival de Coros de
Verona, realizado recentemente. Trata-se da segunda vez que
este coro do concelho de Oeiras
é agraciado com um prémio internacional, sendo que em 2013
participou no Young Festival
Prague, onde alcançou, também, o 2.º lugar.
No concurso realizado em Itália, entre coros e orquestras de
jovens músicos, participaram
cerca de 1000 jovens, dos 8 aos
26 anos, oriundos de vários países europeus. No primeiro lugar
ficou um grupo da Polónia.
Refira-se que o Coro “Pequenos Cantores de São Bruno”
tem um trabalho continuado
ao longo de mais de 10 anos
em actividade extra curricular,
integrado no projecto educativo do Agrupamento de Escolas
de S. Bruno, com apresentação
em diversos concertos, dentro
e fora da escola, a nível local,
regional e nacional, em igrejas,
conventos, escolas e até mesmo
no Mosteiro de Monserrat, nos
arredores de Barcelona.
No presente ano lectivo, o grupo
é composto por 25 alunas dos
10 aos 14 anos de idade.
Refira-se que a Câmara de Oeiras comparticipou com quatro
mil euros aquele agrupamento
escolar para suporte às despesas
da participação do coro agora
premiado em Itália. Um apoio
que o município justifica com
“o mérito da actividade deste
grupo coral e a sua componente de inserção escolar e social
de menores provenientes de
famílias com escassos recursos
financeiros”.
Câmara de Oeiras confirma extinção do monocarril
O presidente da Câmara de
Oeiras, Paulo Vistas, confirmou à agência Lusa a dissolução do metro urbano de superfície local, SATU, em Maio,
uma decisão anunciada pelo
Ministério das Finanças no
ano passado, mas contestada
pela autarquia.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, determinou a 29 de Agosto de 2014 a
“dissolução oficiosa” da empresa municipal SATU Oeiras,
responsável pelo projecto da
ligação ferroviária, por monocarril, entre Paço de Arcos
(Oeiras) e o Cacém, no concelho de Sintra. Actualmente, o
SATU percorre um trajecto de
1,2 quilómetros entre Paço de
Arcos e o Oeiras Parque, com
uma média diária de 550 passageiros. É gerido pela Câmara
(51%), em parceria com a empresa privada Teixeira Duarte
(49%).
A decisão, referiu a autarquia
na ocasião, tem por base a verificação de três das quatro situações de natureza financeira que
implicam a dissolução obrigatória de empresas municipais.
Em Novembro do ano passado, Paulo Vistas prometeu
refutar o despacho proferido,
incluindo investimento no projecto no orçamento municipal
deste ano.
“Eu não faço aquilo que os
ministros mandam. Os ministros têm toda a legitimidade de despachar, e é verdade
que há um despacho a suspen-
der o SATU, mas nós também
temos toda a legitimidade em
refutar esse despacho”, disse
o autarca na altura.
Agora, em declarações à Lusa,
Paulo Vistas esclareceu que esteve reunido com os responsáveis da Teixeira Duarte, tendo-se decidido que a dissolução
oficiosa do SATU irá acontecer no dia 31 de Maio.
“Não tenho mais como lutar
por este projecto. Eu continuo
a acreditar nele, só que só seria fiável com continuação de
investimento e só será possível com fundos comunitários.
Se o Governo não dá luz verde, é muito difícil”, afirmou o
autarca à Lusa.
Paulo Vistas assegurou ainda
que a Câmara de Oeiras não
irá ficar com nenhum encargo e que o prejuízo de 40 milhões de euros será suportado
pelo parceiro privado, a Teixeira Duarte.
Em reunião do executivo municipal, como comunicou à
Lusa, a vereadora do PS Ale-
xandra Moura disse que iria
exigir à câmara “uma maior
proactividade na resolução
dos problemas e preocupações que ficam pendentes
após a necessária dissolução
da empresa SATU”.
Lusa
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Médico de
Família
Cirurgia mamária
não impede
aleitamento
Ao contrário do que a maioria das mulheres pensa, a intervenção cirúrgica na mama
não compromete a amamentação.
Uma intervenção cirúrgica na
mama, seja de cariz estético
ou funcional, levanta frequentemente uma série de dúvidas
e questões, sobretudo quando a mulher ainda pretende
engravidar e eventualmente
amamentar. Sendo uma das
áreas anatómicas mais populares em termos cirúrgicos na
actualidade, é importante esclarecer alguns “mitos” criados em torno da mamoplastia
e do aleitamento.
Ocorrem alterações na sensibilidade mamilar que, embora
não contribuindo favoravelmente, não se comprovaram
impeditivas da amamentação.
A interferência na anatomia
glandular da mama, que é comum às diversas intervenções
cirúrgicas, deve ser minimizada com uma técnica atraumática e cuidadosa, que preserve
a funcionalidade de glândula.
Desta forma se compreende
que, o esclarecimento e acompanhamento da paciente é
fundamental, seja numa fase
muito precoce (pré-operatório
de uma mamoplastia) quando ainda não se pondera uma
gravidez ou sequer o aleitamento, quer posteriormente,
após a intervenção cirúrgica,
quando a amamentação está
a ser planeada ou a decorrer.
De facto, a literatura demonstra que, a associação de um
conjunto de factores (dos
quais se destacam: a falta de
informação ou informação
errónea e o desencorajamento
da recém-mama) a um contexto sócio-cultural próprio
(em que esta mulher se insere),
são aspectos determinantes
no sucesso da amamentação
em pacientes já submetidas a
cirurgia mamária.
Por último, é essencial enfatizar a necessidade de um
esclarecimento
abrangente
nas mulheres que procuram
um cirurgia e pretendem um
dia amamentar. Como referido, as duas situações não são
mutuamente exclusivas, pelo
que a mulher pode usufruir de
ambas, sem ansiedade e com
confiança.
Ana Silva Guerra,
cirurgiã plástica
na Clínica Europa
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FICHA TÉCNICA
Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sílvia Santos | Design Gráfico: Rita Rodrigues
Director Comercial: Helder Raimundo | Departamento Comercial: Ana Gomes Rosa e Rosa Valente | Secretariado: Paula Santos | Distribuição e Logística: António
Oliveira | Informática: Joade Jinkings | ERC: Registo n.º 119748 | Propriedade: Monde Visionnaire, Comunicação Social, S.A. | Sede: Rua do Alto do Forte, n.º 5 – Condomínio
Worldmetal – 2635-036 Rio de Mouro – Sintra | Capital Social: 50.000 Euros | NRPC: 513 212 809 | Tiragem: 60.000 exemplares | Impressão: Grafedisport Impressão e Artes
Gráficas, S.A. – Queluz de Baixo | Depósito Legal n.º 100139/96 | Redacção e Departamento Comercial: Rua do Alto do Forte, n.º 5 – Condomínio Worldmetal –2635-036
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