Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR i Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Comissão de Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Prof. Dr. João Batista Padilha Junior Presidente da Comissão Prof. Dr. Oswaldo Teruyo Ido Membro e Coordenador do Curso de Agronomia Prof. MSc. Marco Aurélio de Mello Machado Membro Prof. Dr. Wilson Loureiro Membro Prof. Dr. Vismar da Costa Lima Neto Membro Profa. Dra. Cristina Gonçalves de Mendonça Membro Prof. Dr. Luiz Antônio Corrêa Lucchesi Membro Téc. Adm. Raquel da Silva Wos Berbetz Membro Curitiba Março/2010 i Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Sumário Página Dimensão I – Contexto Institucional................................................ 1 – Âmbito Universitário...................................................................... 2 – Missão, Objetivos e Planos de Desenvolvimento.......................... 3 – Participação da comunidade Universitária.................................... 4 – Política Institucional sobre Pesquisa, Extensão e Participação do Curso...................................................................................... 5 – Coerência Administrativa, Estrutura, Gestão, Projeto Acadêmico 6 – Sistemas de Informação e Comunicação...................................... 7 – Regulamentos............................................................................... 8 – Perfil Acadêmico de Autoridades.................................................. 9 – Previsão Orçamentária.................................................................. 10 – Financiamento............................................................................. 11 – Admissão..................................................................................... 12 – Informações do Curso................................................................. 13 – Avaliação Contínua..................................................................... 14 – Auto-Avaliação............................................................................ 15 – Bolsas de Estudo e Supervisão Curricular.................................. 16 – Ações de Ajuda aos Estudantes.................................................. 17 – Programas de Promoção............................................................. 18 – Programas de Bem Estar............................................................ 1 1 2 4 4 7 42 45 45 46 47 47 49 50 51 55 57 58 60 63 63 63 66 88 88 89 90 92 Dimensão II – Projeto Acadêmico.................................................... 2.1 – Plano de Estudos....................................................................... 2.1.1 – Perfil e Competência do Egresso............................................ 2.1.2 – Estrutura Curricular................................................................. 2.2 – Processos de Ensino e Aprendizagem....................................... 2.2.1 – Metodologias de Ensino e Perfil.............................................. 2.2.2 – Atividades Educativas – Perfil................................................. 2.2.3 – Sistemas de Avaliação............................................................ 2.3 – Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico................................. 2.3.1 – Atividades de Pesquisa – Processo de Ensino e Aprendizagem..................................................................... 2.3.2 – Atividades de Pesquisa – Necessidades do Meio................... 2.4 – Extensão, Vinculação e Cooperação......................................... 2.4.1 – Projeto Acadêmico e Necessidades do Meio.......................... 2.4.2 – Atividades de Intercâmbio e Projeto Acadêmico..................... 92 94 100 100 102 Dimensão III – Comunidade Universitária....................................... 3.1 – Estudantes.................................................................................. 3.1.1 – Entrada e Admissão................................................................ 3.1.2 – Número Total de Estudantes e Projeto Acadêmico................. 3.1.3 – Desempenho dos Estudantes................................................. 3.1.4 – Oferta Extracurricular.............................................................. 3.2 – Graduados.................................................................................. 3.2.1 – Cursos de Atualização............................................................. 3.2.2 – Sistemas de Monitoramento.................................................... 107 107 107 108 110 113 118 118 124 ii Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 3.3 – Docentes.................................................................................... 3.3.1 – Número e Formação, Coerência com o Projeto...................... 3.3.1.1 – Docentes e sua Capacitação Científica e Tecnológica........ 3.3.1.2 – Docentes e a Oferta de Cursos de Capacitação Pedagógica....................................................................... 3.3.1.3 – Docentes e a Dedicação...................................................... 3.3.1.4 – Sistemas de Concurso para ingresso, promoção e permanência..................................................................... 3.3.1.5 – Sistema de Categorização Docente..................................... 3.3.1.6 – Adequação entre a formação acadêmica de graduação e pós-graduação com as disciplinas lecionadas no Curso.... 3.3.2 – Produção Acadêmica.............................................................. 3.3.2.1 – Cursos de graduação por docente equivalente.................... 3.3.2.2 – Número de Tutoriais no Curso............................................. 3.3.2.3 – Publicações Científicas........................................................ 3.4 – Pessoal de Apoio........................................................................ 3.4.1 – Quantidade de Pessoal não Docente...................................... 3.4.2 – Habilidades do Pessoal não Docente...................................... 3.4.3 – Capacitação do Pessoal não Docente.................................... 125 125 125 130 130 131 132 133 139 139 139 139 148 148 149 150 Dimensão IV – Infra-Estrutura.......................................................... 4.1 – Infra-Estrutura Física e Logística................................................ 4.1.1 – Construções – Projeto Acadêmico.......................................... 4.1.2 – Construções – Bem Estar........................................................ 4.1.3 – Meios de Comunicação........................................................... 4.1.4 – Disponibilidade de Transporte................................................. 4.2 – Bibliotecas.................................................................................. 4.2.1 – Acervo Bibliográfico................................................................. 4.2.2 – Serviços Informatizados.......................................................... 4.3 – Instalações, Laboratórios e Centros Experimentais................... 4.3.1 – Equipamento Acadêmico e de Laboratório............................. 4.3.2 – Centros e Campos Experimentais – Projeto Acadêmico/Usuários......................................................... 153 153 153 159 161 163 165 165 171 172 172 Síntese de Autoavaliação................................................................ 1 – Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação dos Critérios em Conjunto no Curso......................... 2 – Ações para Melhoria do Curso, para Prevenir Riscos ou Evitalos................................................................................................ 3 – Estratégia Principais para Implementar as Ações e Garantir a Qualidade do Curso de Forma Permanente............................... 188 175 188 190 191 iii Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR. DIMENSÃO I – CONTEXTO INSTITUCIONAL Componente: Características do Curso e sua Inserção Institucional 1) Âmbito Universitário. A Universidade Federal do Paraná é a mais antiga universidade do Brasil e símbolo de Curitiba. Fundada em 19 de dezembro de 1912 e restaurada em 1º de abril de 1946, é autarquia de regime especial com autonomia administrativa, financeira, didática e disciplinar, mantida pela União Federal nos termos da Lei nº. 1.254, de 4 de dezembro de 1950. Envolta por uma história de muitas conquistas, a UFPR é referência no ensino superior para o Estado do Paraná e para o Brasil. Símbolo maior da cultura paranaense, a Universidade demonstra sua importância e excelência através dos cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado, além de suas áreas de extensão e pesquisa. A responsabilidade social da universidade, enquanto instituição pública, também é valorizada em suas ações perante a comunidade paranaense. Além dos campi em Curitiba, a UFPR dispõe de outras instalações no interior e litoral do estado, facilitando o acesso à educação e integrando culturalmente o Estado do Paraná. A UFPR atua em todas as áreas da Classificação Internacional EUROSTAT/UNESCO/OCDE, que são: Educação; Humanas e Artes; Ciências Sociais, Negócios e Direito; Ciências, Matemática e Computação; Engenharia, Produção e Construção, Agricultura e Veterinária, Saúde e Bem Estar Social; Serviços (http://www.ufpr.br/). A história da Universidade Federal do Paraná e de seu Curso de Agronomia, que iniciou as suas atividades em 1915, é marcada por grandes feitos e está muito ligada à história do desenvolvimento econômico do Estado do Paraná. Foi a ousadia e a competência de seus idealizadores, motivados pela sociedade paranaense, que fizeram da UFPR a primeira Universidade do Brasil. Historicamente, a agropecuária sempre desempenhou um papel fundamental dentro da economia paranaense, seja na geração de alimentos e matérias-primas para alavancar as diversas cadeias produtivas, como pelos empregos e renda que proporciona. Nas últimas décadas, a utilização intensiva de novas tecnologias de ponta, associada com a melhoria da capacidade gerencial dos empresários rurais, tem proporcionado incrementos positivos tanto de produtividade quanto de qualidade dos produtos agropecuários paranaenses. Desta forma, o setor agropecuário constitui a principal atividade econômica do estado. Com uma agricultura avançada e diversificada, o Paraná é o principal estado agrícola do país. Este contexto demonstra que o Curso de Agronomia da UFPR, posicionado no centro geográfico do MERCOSUL, é uma instituição que vem se renovando e evoluindo no tempo. O curso está inserido em um ambiente universitário que garante o desenvolvimento de atividades de docência, pesquisa e extensão de acordo com os objetivos institucionais. Comprometida com a região e o País, procura disseminar a cultura universitária a todos que a desejem, em um ambiente de liberdade intelectual, pluralidade e compromisso 1 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR social. Após 98 anos de história, marcada por perseverança e resistência, a UFPR é, além de símbolo de Curitiba, a maior criação da cultura paranaense. Uma instituição fruto da audácia de seus criadores que se orgulha de ser a primeira do Brasil e ao mesmo tempo orgulho para todos os paranaenses. 2) Missão, Objetivos e Planos de Desenvolvimento. A UFPR, bem como o Curso de Agronomia tem como missão primordial, fomentar, construir e disseminar o conhecimento, contribuindo para a formação do cidadão e o desenvolvimento humano sustentável. Além disso, busca adotar métodos de funcionamento que preservam a unidade de suas funções de ensino e pesquisa e que autorizam a plena utilização de seus recursos humanos e materiais, destinando-se a: (vide http://www.ufpr.br/). 1. Promover a educação, o ensino e o desenvolvimento tecnológico e a cultura filosófica, científica, literária e artística; 2. Formar profissionais, técnicos e cientistas; 3. Contribuir para a solução dos problemas de interesse da comunidade sob a forma de cursos, estudos e serviços; e 4. Desenvolver a pesquisa nas várias áreas de conhecimento. Os princípios fundamentais a UFPR são: 1. Ser uma Universidade pública, gratuita, de qualidade e comprometida socialmente; 2. Possuir indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão; 3. Possuir liberdade na construção e autonomia na disseminação do conhecimento; e 4. Respeitar a todas as instâncias da sociedade organizada. Como valores da UFPR, cita-se: 1. Comprometimento com a construção do saber e formação de profissionais competentes e compromissados socialmente; 2. Ambiente pluralista, onde o debate público é instrumento da convivência democrática; 3. Preservação e disseminação da cultura brasileira; 4. Proposição de políticas públicas; 5. Comprometimento da comunidade universitária com a Instituição; 6. Gestão participativa, dinâmica e transparente comprometida com melhores condições de trabalho e qualidade de vida; 7. Eficiência, eficácia e efetividade no desenvolvimento das atividades institucionais; 8. Isonomia no tratamento dispensado às Unidades da Instituição; 9. Respeito aos critérios institucionais usados na alocação interna de recursos; e 10. Cultura de planejamento e avaliação contínua da vida universitária. 2 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Com relação aos planos de desenvolvimento, a universidade possui um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) plurianual que é resultante de um processo de construção coletiva com a participação das diversas unidades da Universidade Federal do Paraná, mas que é coordenado pela Pró-Reitoria de Administração. A construção deste Plano está de acordo com as Resoluções, Decretos e Portarias vigentes no MEC. O Plano de Desenvolvimento Institucional que está vigorando atualmente é o PDI 2007/2011, que tem como objetivos e metas principais: a) Promover a articulação entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão com responsabilidade social; b) Modernizar, revitalizar e ampliar o sistema de informação e comunicação; c) Expandir e Consolidar as atividades de ensino; d) Ampliar e Modernizar a Infra-Estrutura de apoio ao Ensino; e) Expandir e Consolidar as atividades de Pesquisa; f) Manter, Ampliar e Modernizar a Infra-Estrutura de apoio à Pesquisa, priorizando os ambientes multi-usuários; g) Ampliar e disseminar a inovação tecnológica, defendendo a propriedade intelectual e fornecendo apoio às incubadoras tecnológicas; h) Inovar, Expandir e Consolidar as atividades de Extensão e Cultura; i) Modernizar a Gestão; j) Aperfeiçoar a Gestão de Pessoal e k) Ampliar e consolidar as relações entre a Universidade e a Sociedade. O Curso de Agronomia da UFPR possui missão, princípios, valores e planos de desenvolvimento coerentes com a definição institucional. Neles, os compromissos institucionais com a qualidade do ensino, pesquisa e extensão seguem as normativas e objetivos estabelecidos pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), que avalia periodicamente os cursos e emite conceitos e pareceres que servem de base para readequação dos mesmos. O Curso de Agronomia teve o seu reconhecimento através do Decreto Lei nº. 8462 de 24 de dezembro de 1941 e renovação do reconhecimento vinculado ao ciclo avaliativo pela Portaria MEC/SESu nº. 1179 de 23 de dezembro de 2008. Atualmente, através da portaria 72/2009-AG, a Comissão de Assessoramento do Curso de Agronomia está estruturando um plano de desenvolvimento estratégico específico para o Curso, que passa pela reestruturação administrativa, reformulação do currículo de agronomia e readequação do Plano Político Pedagógico do curso. O Curso de Agronomia da UFPR prima pelo ensino de qualidade e busca realizar atividades de pesquisa e extensão universitária adequadas com as demandas da sociedade. A pós-graduação permite uma formação contínua dos alunos egressos, fazendo com que os mesmos sempre estejam atualizados. As economias modernas e globalizadas exigem que os graduados atualizem constantemente os seus conhecimentos, que sejam capazes de solucionar problemas e que tenham capacidade de empreender. Nesta perspectiva, o curso de agronomia da UFPR forma profissionais generalistas com larga base cultural; autodidatismo; interesse em assuntos gerais; visão de tendências sociais e de mercado; facilidade de expressão; espírito empreendedor; liderança e, principalmente, ética nas atitudes. A estrutura do plano de estudos será detalhada na Dimensão II. O Curso de Agronomia da UFPR, para concretizar as funções básicas de 3 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR ensino, pesquisa e extensão tem se proposto aos seguintes objetivos: a) formar engenheiros agrônomos capazes de compreender as necessidades regionais do país e propor soluções tecnológicas adequadas a cada situação; b) Contribuir de forma contínua na formação dos egressos, a partir da oferta crescente de cursos de pós-graduação; c) Fortalecimento de mecanismos de integração entre o setor produtivo e as demais instituições relativas ao agronegócio brasileiro e, c) Promoção de atividades de vínculo científico e tecnológico com outras Universidades com objetivo de uma contínua interação. 3) Participação da Comunidade Universitária A Universidade Federal do Paraná, desde a sua criação, sempre foi um espaço democrático de discussão, permitindo a ampla participação da comunidade acadêmica em tais eventos. A UFPR tem um ambiente pluralista, onde o debate público é instrumento da convivência democrática. As estruturas administrativas da UFPR e do Curso de Agronomia se apóiam na participação proporcional de todos os atores da comunidade universitária (docentes, discentes, pessoal técnico-administrativo e membros da sociedade civil organizada). A UFPR possui uma estrutura administrativa que delega funções e não concentra o poder de decisão apenas na mão do reitor. Eleito pela comunidade acadêmica, o reitor trabalha em parceria com os conselhos – órgãos máximos da instituição e que reúnem representantes das diversas categorias dessa comunidade, para tomar decisões nas diversas esferas administrativas e de ensino. Todas as diretrizes que norteiam o trabalho da instituição são amplamente discutidas e votadas por estes conselhos paritários, tanto na administração superior quanto na administração setorial. Os Conselhos de Planejamento e Administração (COPLAD), de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e Universitário (COUN) como órgãos normativos, deliberativos e consultivos possuem na sua estrutura, uma participação proporcional de docentes, discentes, pessoal técnico-administrativo e membros da sociedade civil organizada. Na administração setorial, que é gerida pelo Diretor e pelo Conselho Setorial e na administração do curso de agronomia, que é gerido pelo Coordenador e pelo Colegiado de Curso, o mesmo processo democrático de gestão acontece, garantindo pluralismo e certo dinamismo à administração universitária (vide http://www.ufpr.br/soc/). 4) Política Institucional sobre Pesquisa, Extensão e Participação do Curso. Uma dos aspectos mais importantes das universidades é sua produção científica. Tanto as verbas para a instituição quanto a própria qualidade de ensino e extensão dependem diretamente do conhecimento produzido tanto nos cursos de graduação quanto nos de pós-graduação. A Universidade Federal do Paraná, em 2008, atingiu a oitava colocação no ranking nacional de produção científica, com 530 publicações. O indicador considerado foi o de publicações em revistas científicas internacionais cadastradas no Institute of Scientific Information (ISI). Na UFPR, no nível institucional da administração 4 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR superior, as políticas vinculadas à pesquisa científica, tecnológica e extensão se encontram centralizadas no CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), que é o órgão superior, normativo, deliberativo e consultivo em matéria de ensino, pesquisa e extensão. Dentre suas competências, destacamse a fixação de normas para processos seletivos de ingresso na UFPR, currículos de cursos de graduação e pós-graduação, bem como a criação de cursos de especialização, aperfeiçoamento e capacitação. Já a condução da política institucional do Sistema de Pós-Graduação e relação externa com as Agências Estaduais e Nacionais para o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, bem como a implementação de relações externas com Instituições estrangeiras relacionadas com os temas de Ciência e Tecnologia cabem a PRPPG, Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação (http://www.prppg.ufpr.br/). A PRPPG, através de seus Coordenadores, participa de diversos fóruns de discussão da Ciência e Tecnologia, cabendo destacar os seguintes: 1. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES; 2. Conselho Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq; 3. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo do Estado do Paraná - SETI; 4. Conselho Paranaense de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação CPPG; 5. Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação região Sul FOPROP SUL; 6. Fundação Araucária - Fundação. A Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, vinculada a PRPPG, atende as necessidades atuais do desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, sendo responsável por conduzir os assuntos referentes à Legislação de funcionamento (Legislação e Normas), Comitês Setoriais de Pesquisa, Programa de auxílio-passagem, Programa de Apoio ao Recém-Doutor, Programa de Apoio à elaboração de projetos e organização de eventos científicos, Programa de identificação de áreas estratégicas de pesquisa e desenvolvimento da C&T, Programa de Apoio à divulgação dos resultados das atividades de pesquisa, Projetos de Pesquisa da UFPR, Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa do CNPq, Programa de Apoio à Pesquisa, Plataforma LATTES. É responsável também pela relação externa da PRPPG com as Instituições de Fomento, principalmente o CNPq e Fundação Araucária. A Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia tem como conselho consultivo e deliberativo um Comitê de Ética na Pesquisa que é regido por normas e composto por representantes Setoriais. A FUNPAR, Fundação da Universidade Federal do Paraná, Fundada em 1980, é uma instituição, sem fins lucrativos, de apoio a Universidade Federal do Paraná, que atua em diversas áreas do conhecimento. A Fundação participa 5 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR da gestão técnica, administrativa e financeira de programas e projetos de pesquisa, ensino, extensão, saúde, assistência social e desenvolvimento institucional. Essas parcerias têm possibilitado o avanço tecnológico da UFPR e aprimorado a qualidade da pesquisa e do ensino no Brasil. A Extensão na UFPR é coordenada pela PROEC, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. As atividades de extensão são regidas pela Resolução nº. 70/08-CEPE, e desenvolvidas por meio de programas, projetos, cursos, eventos e ações complementares de extensão, visando à socialização do conhecimento acadêmico e a interação com a sociedade. O trabalho de parceria com as comunidades, organizações sociais e instituições públicas e privadas têm possibilitado o cumprimento da função social da Universidade, especialmente em Curitiba, região metropolitana e litoral paranaense, áreas de maior abrangência da UFPR. No desenvolvimento das ações extensionistas, professores, alunos e técnicoadministrativos têm buscado o atendimento das questões prioritárias da sociedade, com ênfase na melhoria da qualidade de vida da população, por intermédio de atividades de educação continuada nas diferentes áreas do conhecimento, da articulação com movimentos sociais, de programação cultural, da difusão científica e tecnológica, da promoção do desporto e lazer e da integração com a educação básica (http://www.proec.ufpr.br/). O Curso de Agronomia da UFPR está perfeitamente ajustado nesta estrutura e facilita sobremaneira a participação de seus membros nas atividades de pesquisa e extensão. Novos projetos de pesquisa, antes de serem aprovados, são submetidos a uma avaliação interna do Comitê Setorial de Pesquisa. A análise dos projetos de pesquisa e extensão mostra uma grande correspondência entre os temas dos projetos e as atividades curriculares desenvolvidas. Informações complementares podem ser obtidas na Dimensão 3 deste documento. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. A Universidade Federal do Paraná e o Curso de Agronomia caminham em sinergia e possuem um âmbito universitário bastante adequado, que se caracteriza pela existência de uma intensa atividade universitária com plena participação de todos os atores da comunidade universitária empenhados no desenvolvimento da instituição. Apesar de existir a pluralidade e a democracia, a interação da comunidade universitária segue regras que permitem uma adequada coordenação de todos. As atividades desenvolvidas no Curso de Agronomia da UFPR são consistentes com a missão, objetivos e valores da Universidade e tem um adequado plano de desenvolvimento institucional. O Curso de Agronomia da UFPR possui orientação, uma estrutura adequada e políticas norteadoras para o desenvolvimento de suas atividades 6 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR acadêmicas de docência, para a formação e promoção de recursos humanos, para a realização de pesquisas, de extensão universitária, de financiamento e de cooperação institucional. Apesar de existir alguns níveis definidos de planejamento, a implementação de um programa permanente de planejamento estratégico aprovado pela UFPR seria bastante eficaz. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Prosseguir participando institucionalmente do plano de desenvolvimento institucional da UFPR e aplicar de forma efetiva um conjunto de ações para a melhoria do curso do Curso de Agronomia. Também é preciso realizar continuamente uma avaliação das linhas de ação em docência, na pesquisa e na extensão, para que o curso permaneça ajustado às demandas do mercado. DIMENSÃO I – CONTEXTO INSTITUCIONAL Componente: Organização, Governo, Gestão e Administração do Curso. 5) Coerência Administrativa, Estrutura, Gestão, Projeto Acadêmico. A Universidade Federal do Paraná é uma autarquia de regime especial com autonomia administrativa, financeira, didática e disciplinar, mantida pela União Federal nos termos da Lei nº. 1.254, de 4 de dezembro de 1950. A base de sua organização acadêmica e administrativa é a estrutura departamental, com o objetivo de orientar as atividades docentes, de pesquisa e de extensão através do agrupamento de disciplinas afins que permitem a coesão da estrutura universitária. (vide http://www.ufpr.br/). A autonomia administrativa da UFPR consiste na faculdade de: 1. Elaborar e reformar seu Estatuto e Regimento Geral, para aprovação do Conselho Federal de Educação; 2. Elaborar, reformar e aprovar os regimentos das unidades universitárias e órgãos suplementares; 3. Organizar a lista de seis nomes para a escolha de Reitor e Vice-Reitor, nos prazos previstos em lei; 4. Aplicar a legislação específica sobre o seu pessoal docente, técnico e administrativo; 5. Nomear, demitir, exonerar e aposentar pessoal do seu quadro permanente e contratar pessoal docente, técnico e de pesquisa; e 6. Admitir e dispensar pessoal temporário e de obras e autorizar prestação de serviços dentro das dotações orçamentárias ou recursos financeiros. A autonomia didática da UFPR consiste na faculdade de: 1. Instituir, organizar, modificar e extinguir cursos, fixando os respectivos currículos; 2. Estabelecer o regime didático dos diferentes cursos, bem como os programas de pesquisa e de extensão; e 7 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 3. Conceder graus, diplomas, títulos e dignidades universitárias. A autonomia financeira da UFPR consiste na faculdade de: 1. Elaborar e executar o seu orçamento; 2. Administrar o seu patrimônio e dele dispor; 3. Aceitar subvenções, doações, legados e cooperação financeira, mediante convênio com entidades públicas ou privadas; e 4. Contrair empréstimos para atender às suas necessidades. A autonomia disciplinar da UFPR consiste na faculdade de aplicar sanções ao pessoal docente, técnico e administrativo e corpo discente na forma da legislação específica. A UFPR possui uma concepção administrativa que delega funções e não concentra o poder de decisão apenas na mão do reitor. Eleito pela comunidade acadêmica, o reitor trabalha em parceria com os conselhos – órgãos máximos da instituição e que reúnem representantes das diversas categorias dessa comunidade, para tomar decisões nas diversas esferas administrativas e de ensino. Todas as diretrizes que norteiam o trabalho da instituição são amplamente discutidas e votadas por estes conselhos. Além dos conselhos, a UFPR é formada por unidades administrativas que integradas desenvolvem ações para garantir o pleno andamento de todas as atividades da instituição. A administração e coordenação das atividades universitárias ocorrem em níveis da: 1. Administração superior; e 2. Administração setorial. A Administração Superior da UFPR é exercida pelos Conselhos de Planejamento e Administração (COPLAD), de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e Universitário (COUN) como órgãos normativos, deliberativos e consultivos e pela Reitoria como órgão executivo central. Na composição dos referidos conselhos e de suas câmaras, os docentes ocupam, no mínimo, setenta por cento dos assentos, desprezando-se as frações (http://www.ufpr.br/soc/). COUN – Conselho Universitário O Conselho Universitário é o órgão máximo deliberativo da UFPR e é resultado da união dos membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e do Conselho de Planejamento e Administração. Tem como principal objetivo traçar a política universitária, funcionando também como instância recursal. É presidido pelo Reitor e composto por 51 membros dentre professores, técnicos administrativos, alunos e representantes da comunidade. São atribuições do Conselho Universitário: 1. Exercer jurisdição superior e traçar a política geral da Universidade; 2. Aprovar o Estatuto e o Regimento Geral da Universidade e suas 8 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR modificações; 3. Elaborar o seu próprio regimento; 4. Julgar os recursos interpostos das decisões do Reitor, bem como das deliberações e das demais decisões dos Conselhos de Planejamento e Administração e de Ensino, Pesquisa e Extensão; 5. Propor ao Governo Federal, em parecer fundamentado, a destituição do diretor ou vice-diretor de unidade universitária, no caso de ser solicitado pelo conselho setorial; 6. Propor ao Governo Federal, com parecer fundamentado a destituição do Reitor ou Vice-Reitor; 7. Deliberar, após inquérito administrativo, sobre a intervenção em qualquer unidade universitária; 8. Deliberar sobre a suspensão temporária, total ou parcial do funcionamento da Universidade; 9. Outorgar títulos de Doutor e Professor Honoris Causa e de Professor Emérito; 10. Criar, transformar e suprimir cursos de graduação ou pós-graduação; 11. Decidir sobre os casos omissos deste Estatuto e do Regimento Geral; e 12. Deliberar sobre os vetos apostos pelo Reitor às decisões do Conselho de Planejamento e Administração, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e de suas próprias e às deliberações ou atos de quaisquer órgãos colegiados da Universidade. Nas faltas e impedimentos do Reitor, preside as sessões do Conselho Universitário o Vice-Reitor, e, na falta deste, o membro mais antigo no magistério da Universidade. As decisões a que se referem os itens acima, onde couber, devem ser aprovadas, no mínimo, por dois terços dos membros, em votação secreta. COPLAD – Conselho de Planejamento e Administração O Conselho de Planejamento e Administração, órgão superior deliberativo, normativo e consultivo em matéria de administração e de gestão econômicofinanceira. É responsável pela formulação de políticas nas áreas administrativa, patrimonial, de recursos humanos e financeiros. O Conselho de Planejamento e Administração é presidido pelo Reitor e composto por 32 membros, dentre os quais cita-se: (vide http://www.ufpr.br/soc/). 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Reitor, seu presidente; Vice-Reitor, vice-presidente; Diretores dos setores; Dois representantes de cada classe docente da carreira do magistério superior e dois Representantes do magistério de segundo grau da Universidade Federal do Paraná, eleitos na forma regimental; Quatro representantes do corpo discente com mandato anual, permitida uma recondução, observado os dispostos legais; Três representantes dos servidores técnico-administrativos com mandato de dois anos; e Dois representantes da comunidade, com mandato anual, escolhidos pelo 9 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Conselho Universitário dentre os indicados pelas entidades representam, um deles recrutado entre as classes produtoras. que O ex-Reitor que, no último período, tenha exercido pelo menos metade de seu mandato, os Pró-Reitores de Administração, de Planejamento, Orçamento e Finanças e de Recursos Humanos, os Diretores do Hospital de Clínicas e da Escola Técnica participam do Conselho de Planejamento e Administração apenas com direito a voz. Os representantes mencionados no item acima e seus suplentes, são escolhidos para mandato de dois anos pelos docentes da classe respectiva, em eleições convocadas pelo Reitor e tem suplentes escolhidos da mesma forma que os titulares. O Conselho de Planejamento e Administração funciona em nível de conselho pleno e de três câmaras, na forma de seu regimento. As Câmaras são divididas considerando-se os princípios da diversidade, da legitimidade e da representatividade em número de três. São atribuições das três Câmaras do COPLAD: 1. Opinar prévia e conclusivamente sobre a matéria a ser votada pelo Conselho Pleno; 2. Responder às consultas encaminhadas pelo Presidente do Conselho e pelos Presidentes de outras Câmaras; 3. Tomar a iniciativa de indicações, medidas e sugestões que constituam objeto de apreciação pelo Conselho Pleno; 4. Promover e sugerir a instrução de processos e cumprir as diligências determinadas pelo Conselho Pleno; e 5. Encaminhar à Secretaria os processos já deliberados e os que porventura necessitem de informações adicionais. São atribuições do Conselho de Planejamento e Administração: 1. Discutir e propor políticas nas áreas administrativa, patrimonial, financeira e de recursos humanos; 2. Aprovar os quadros do pessoal docente e técnico-administrativo; 3. Aprovar o regimento da Reitoria, dos setores, dos órgãos suplementares e o seu próprio, bem como suas alterações; 4. Fixar normas gerais complementares às do Estatuto e do Regimento Geral em matéria que lhe for afeta, ressalvando a competência do Conselho Universitário; 5. Julgar os recursos em matéria de sua competência, bem como os de decisões das suas câmaras; 6. Homologar a mudança de sede de docentes e técnico-administrativos de outra instituição pública federal de ensino superior para a Universidade, ou desta para aquela; 7. Deliberar sobre convênios, acordos, ajustes e contratos a serem firmados pela Administração com órgãos do poder público ou entidades de caráter privado que envolva pagamentos superiores a um valor anualmente 10 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR estipulado pelo próprio Conselho; 8. Deliberar sobre propostas de criação, modificação e extinção de órgãos administrativos; 9. Aprovar a alienação de bens móveis e imóveis da Universidade; 10. Deliberar sobre medidas preventivas e corretivas de atos que envolvam indisciplina coletiva no âmbito da Universidade; 11. Aprovar, acompanhar e avaliar o plano anual e plurianual da Universidade, no âmbito de sua competência; 12. Aprovar a aceitação de legados, donativos, doações e heranças sob condição ou encargo; 13. Emitir parecer e fixar normas em matéria de sua atribuição; 14. Homologar as eleições para compor o Conselho de Curadores 15. Aprovar, acompanhar e avaliar a proposta orçamentária global e o orçamento da Universidade, ressalvadas as competências do Conselho de Curadores; 16. Aprovar taxas, contribuições e emolumentos cobrados pela Universidade; 17. Homologar a prestação de contas do exercício previamente aprovada pelo Conselho de Curadores; e 18. Homologar os resultados das eleições de representantes docentes e técnico-administrativos. CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. É o órgão superior, normativo, deliberativo e consultivo em matéria de ensino, pesquisa e extensão. Dentre suas competências, destacam-se a fixação de normas para processos seletivos de ingresso na UFPR, currículos de cursos de graduação e pós-graduação, bem como a criação de cursos de especialização, aperfeiçoamento e capacitação. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão é presidido pelo Reitor e composto por 21 membros, dentre os quais representantes docentes de cada um dos setores didáticos da UFPR, representantes dos coordenadores dos cursos de graduação e pósgraduação, representantes dos servidores técnico-administrativos, da comunidade e representantes discentes da graduação e da pós-graduação na proporção de um quinto do total de membros. Sua composição é a seguinte: 1. Reitor, seu presidente; 2. Vice-Reitor, seu vice-presidente; 3. Um representante docente e respectivo suplente de cada setor, eleitos pelos professores em exercício do setor, em eleições diretas, livres e secretas, por um período de dois anos, permitida uma recondução; 4. Um representante dos servidores técnico-administrativo e respectivo suplente, eleitos por seus pares em eleições diretas, livres e secretas, por um período de dois anos, permitida uma recondução; 5. Um representante dos coordenadores dos cursos de graduação e respectivo suplente, eleitos por seus pares por um período de um ano, permitida uma recondução; 6. Um representante dos coordenadores dos cursos de pós-graduação e respectivo suplente, eleitos por seus pares por um período de um ano, permitida uma recondução; 7. Representantes do corpo discente na proporção de um quinto do total de 11 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR membros docentes, desprezada a fração, e seus respectivos suplentes, com mandato anual, permitida uma recondução, observado o disposto legal; e 8. Dois representantes da comunidade e seus respectivos suplentes, eleitos na forma do Estatuto. A escolha dos representantes previstos no item “4” é realizada em chapa vinculada à eleição dos representantes dos servidores técnico-administrativos para o COPLAD. Dentre os representantes previstos no item “7”, um discente e respectivo suplente deverá pertencer a um curso de pós-graduação stricto sensu, escolhido por seus pares. Os Pró-Reitores de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão e Cultura participam do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, com direito a voz. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão deliberará no âmbito do conselho pleno e de quatro câmaras. São atribuições do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão: 1. Fixar normas gerais complementares as do Estatuto e do Regimento Geral sobre: a) Testes seletivos para ingresso na UFPR (concurso vestibular); b) Currículos e programas; c) Normas básicas de controle e registro da atividade acadêmica; d) Cursos de graduação, pós-graduação e extensão; e) Concursos e provas de seleção para cargos e funções de magistério; e f) Política de pessoal docente. 2. Aprovar: a) Os programas anuais de trabalho dos Departamentos; b) Os planos de novos cursos de graduação, especialização, extensão e aperfeiçoamento; e c) Os serviços de extensão; pós-graduação, 3. Elaborar seu regimento; 4. Integrar o Conselho Universitário, nos termos do art. 22; 5. Estabelecer e deliberar sobre políticas gerais de ensino, pesquisa e extensão da UFPR; 6. Fixar normas para o Programa Institucional de Bolsas; 7. Opinar sobre a criação, transformação ou extinção de departamentos e lotação dos respectivos docentes; 8. Opinar sobre a criação, transformação e suspensão de curso de graduação e pós-graduação; 9. Opinar em matéria de sua atribuição, nos casos em que for solicitado por qualquer órgão da administração superior da Universidade ou por decisão da plenária deste Conselho; 10. Julgar os recursos em matéria de ensino, pesquisa e extensão; 11. Fixar anualmente o calendário escolar; e 12. Revalidar diplomas e certificados concedidos por universidades estrangeiras. 12 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR CONCUR – Conselho de Curadores É o órgão destinado a exercer a fiscalização econômico-financeira da Universidade. O exame da contabilidade, os balancetes mensais e o parecer sobre a prestação de contas anual do Reitor são realizados pelo Conselho de Curadores, composto por cinco representantes da classe dos professores titulares, um representante discente, um do Ministério da Educação e um representante da Comunidade. Devido à natureza de suas atribuições, o CONCUR é o único Conselho que não é presidido pelo Reitor. O Conselho de Curadores, órgão destinado a exercer a fiscalização econômico-financeira da Universidade, compõe-se de: 1. Cinco representantes da classe de professor titular e respectivos suplentes, eleitos pela Comunidade docente para mandato de dois anos, sendo o resultado das eleições homologado pelo Conselho de Planejamento e Administração; 2. Um representante do Ministério da Educação, indicado pelo Ministro de Estado; 3. Representantes do corpo discente na proporção de um quinto do total de membros, desprezada a fração, com mandato anual, permitida uma recondução, observando os dispositivos legais; e 4. Um representante da comunidade, escolhido na forma prevista em Estatuto. Cabe ao Conselho de Curadores, por decisão plenária, eleger o seu Presidente, e Vice-Presidente, com mandato de um ano. São atribuições do Conselho de Curadores: 1. Examinar a contabilidade, os balancetes mensais e a documentação respectiva da Universidade; 2. Exarar parecer sobre a prestação de contas do Reitor, dos diretores e demais ordenadores de despesas; 3. Opinar sobre a aceitação de doações e legados que criem encargos financeiros para a Universidade; 4. Apreciar quaisquer outros assuntos que digam respeito à fiscalização econômico-financeira; e 5. Elaborar seu regimento. Vinculado ao CONCUR, existe a Unidade de Auditoria Interna da UFPR (AUDIN). A Unidade de Auditoria Interna da Universidade Federal do Paraná é um órgão de avaliação independente e de assessoramento da Administração. Tem como objetivo fortalecer a gestão através da racionalização das ações de controle e prestar apoio aos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. É vinculada ao Conselho de Curadores, nos termos do § 3º, art. 15º, Decreto 3591/00 e Portaria nº. 471/GR, de 21/02/2003. Compete à Unidade de Auditoria Interna: 1. Assessorar, orientar, acompanhar e avaliar os atos de gestão administrativa, contábil, orçamentária, financeira, de material, patrimonial, 13 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 2. 3. 4. 5. 6. 7. operacional e de pessoal, objetivando a eficiência, a eficácia, a economicidade, a efetividade e o cumprimento da legislação pertinente; Acompanhar a implementação das recomendações e determinações de medidas saneadoras apontadas pelos órgãos/unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União; Auxiliar o Reitor na elaboração de relatórios e expedientes relacionados com as diligências promovidas pelos órgãos/unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União; Elaborar o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAAAI; Elaborar o Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAAAI; Examinar e emitir parecer sobre a prestação de contas anuais da Universidade e tomadas de contas especiais; e Examinar outras atividades inerentes à área ou que venham a ser delegadas pela Administração. Reitoria da UFPR A Reitoria é o órgão executivo superior máximo da Universidade e compõe-se pela seguinte estrutura hierárquica: 1. 2. 3. 4. 5. Reitor; Vice-Reitor; Pró-Reitores; Órgãos executivos da administração geral; e Órgãos executivos da administração específica. O Reitor e o Vice-Reitor são nomeados pelo Presidente da República, escolhidos dentre os indicados pelo Colégio Eleitoral em listas tríplices, compostas com os três primeiros nomes mais votados em escrutínio único. A votação é uninominal, devendo cada membro do Conselho votar em apenas um nome para cada cargo a ser preenchido. Podem votar apenas os professores integrantes da Carreira de Magistério Superior ocupantes do cargo de professor titular, de professor associado, de professor adjunto, nível quatro, ou que sejam portadores do título de doutor. As listas tríplices para escolha e nomeação do Reitor e do Vice-Reitor, são encaminhadas ao Ministério da Educação e do Desporto, juntamente com o regulamento do processo de consulta à comunidade universitária, quando esta tiver ocorrido, até sessenta dias antes do fim do mandato do dirigente que estiver sendo substituído. Nas suas faltas e impedimentos o Reitor é substituído pelo Vice-Reitor, e nas faltas e impedimentos de ambos, pelo membro do Conselho Universitário, professor titular mais antigo no magistério da Universidade. O Vice-Reitor tem atribuições permanentes no âmbito da administração superior da Universidade, definidas pelo Reitor, além das atribuições delegadas. 14 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR O mandato dos dirigentes é de quatro anos, sendo permitida uma única recondução ao mesmo cargo, observado o disposto legal em vigor. Nos casos de vacância dos cargos de Reitor ou Vice-Reitor, as listas a que se refere este artigo são organizadas no prazo máximo de sessenta dias após a abertura da vaga e os mandatos dos dirigentes que vierem a ser nomeados serão de quatro anos. O Reitor pode vetar fundamentadamente as deliberações, normas ou atos de quaisquer órgãos colegiados da Universidade, tomados pelo pleno ou suas câmaras, submetendo o veto ao órgão que deliberou sobre a matéria ou praticou o ato para fins de reconsideração. Não havendo a reconsideração o veto será submetido ao Conselho Universitário que poderá rejeitá-lo por decisão de dois terços de seus membros, em votação secreta. Aposto o veto suspende-se imediatamente os efeitos do ato, deliberação, norma ou decisão. A rejeição do veto pelo Conselho Universitário importa em aprovação definitiva do ato, deliberação ou norma, retroagindo seus efeitos à data da oposição do veto. Compete ao Reitor da UFPR: 1. Coordenar e superintender as atividades universitárias; 2. Representar a Universidade em juízo ou fora dele; 3. Convocar e presidir o Conselho Universitário, o de Planejamento e Administração e o de Ensino, Pesquisa e Extensão, sempre com direito a voto e ao voto de qualidade; 4. Dar cumprimento às deliberações dos órgãos da administração superior da Universidade; 5. Exercer o poder disciplinar; 6. Conferir graus e assinar diplomas; 7. Praticar os atos pertinentes ao provimento e vacância de cargos, empregos e funções do quadro permanente da Universidade, bem como os relativos ao pessoal temporário; 8. Baixar atos de lotação referentes à distribuição dos cargos e empregos de magistério da Universidade, após ouvir o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; 9. Exercer o poder de vigilância sobre todos os órgãos, atos e serviços da Universidade, submetendo-os à apreciação dos órgãos superiores quando for o caso; 10. Zelar pela execução do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade; 11. Submeter ao Conselho Universitário relatório anual das atividades universitárias antes de encaminhá-lo ao órgão competente do Ministério da Educação; 12. Assinar convênios, inclusive os que incluam intervenção ou participação de unidades ou órgãos suplementares, podendo, para tal, delegar poderes; 13. Submeter ao Conselho de Planejamento e Administração a proposta orçamentária antes de remetê-la aos órgãos da Administração Federal; 14. Submeter ao Conselho de Planejamento e Administração projetos que 15 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR envolvam utilização de fundos patrimoniais, operações de crédito ou criação de fundos especiais; 15. Administrar as finanças da Universidade; 16. Desempenhar outras atribuições não especificadas neste Estatuto, que estejam compreendidas na área de coordenação, fiscalização e superintendência das atividades universitárias; 17. Designar os diretores dos órgãos suplementares; 18. Delegar poderes ao Vice-Reitor, aos pró-reitores, demais autoridades administrativas e a outros servidores para a prática de atos específicos; 19. Delegar poderes aos diretores de órgãos suplementares e de unidades administrativas para ordenarem despesas; e 20. Aceitar legados, donativos, doações e heranças isentas de condição ou encargo. Gabinete do Reitor As unidades administrativas conhecidas por Gabinete do Reitor e do Vice-Reitor têm como principal função prover a alta administração da Universidade com recursos e competências necessárias para o desenvolvimento das atividades gerenciais. Nessas unidades concentram-se as ações administrativas, políticas e de gerenciamento desenvolvidas por uma equipe que dá suporte, não apenas à figura do Reitor e do Vice-Reitor, mas a toda a equipe da alta administração da instituição. Nelas são desenvolvidas as seguintes atividades pela equipe técnica: 1. 2. 3. 4. 5. Agenda do Reitor e do Vice-Reitor; Atendimento Telefônico; Recepção de Autoridades e Visitantes em Geral; Prestação de Informações e Encaminhamento Pessoal; e Organização de Viagens do Reitor. Reitor Prof. Dr. Zaki Akel Sobrinho Vice-reitor Prof. Dr. Rogério Andrade Mulinari Chefe de Gabinete da Reitoria Profª. Ana Lúcia Jansen de Melo Santana Assessor Especial do Gabinete do Reitor Norton Nohama Secretária do Reitor Janete Batista Agibert Diretora da Divisão de Expediente do Gabinete Marinês de Pauli Thomaz 16 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Chefe da Seção de Controle e Execução Orçamentária do Gabinete Ronaldo dos Santos Raizer Relações Públicas e Coordenadora do Cerimonial Flávia Chu Secretaria do Gabinete do Reitor Lindsey Fernanda Scuissiatto Flávia Yamasaki Recepção do Gabinete do Reitor Diolinda Chipanski (Bolsista Sênior) Rosa Helena Krainski (Bolsista Sênior) Reitoria da UFPR Rua XV de Novembro, 1299 - CEP 80060-000 Telefone: 3360-5001 / 3360-5002 / 3360-5003 FAX: 3264-2243 E-mail: [email protected]. A Reitoria da UFPR conta com seis pró-reitores, para desempenharem atividades relacionadas com a administração universitária, mediante delegação de poderes do Reitor. Os pró-reitores são nomeados pelo Reitor, para cada uma das seguintes áreas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Graduação; Pesquisa e pós-graduação; Extensão e cultura; Recursos humanos e assuntos estudantis; Planejamento, orçamento e finanças; e Administração. Pró-Reitorias da UFPR As unidades administrativas ligadas diretamente ao Gabinete do Reitor e que são responsáveis por implantar o plano de gestão de cada reitor eleito pela comunidade acadêmica, assim como, por manter os procedimentos administrativos correntes da instituição são conhecidas por pró-reitorias. Na Universidade Federal do Paraná elas são seis, e atendem às áreas de Graduação e Ensino Profissionalizante; Pesquisa e Pós-Graduação; Extensão e Cultura; Administração; Recursos Humanos e Assuntos Estudantis; Planejamento, Orçamento e Finanças. As informações de endereço e contato das Pré-reitorias são apresentadas a seguir: Pró-Reitoria de Administração - PRA Rua Dr. Faivre, 405 - 2º andar CEP 80060-140 Telefone: 3360.5292 17 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR FAX: 3360.5042 [email protected] Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PROEC Travessa Alfredo Bufren, 140 CEP 80020-240 Telefone: 3310-2601 FAX: 3360-2601 [email protected] Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamentos e Finanças - PROPLAN Rua XV de Novembro, 1299 CEP 80060-000 Telefone: 3360-5121 FAX: 3360-5126 [email protected] Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD Praça Santos Andrade, 50 CEP 80020-300 Telefone: 3310-2767 FAX: 3310-2759 [email protected] Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PRPPG Rua Dr. Faivre, 405 - 1º andar CEP 80060-140 Telefone: 3360-5405 FAX: 3360-5113 [email protected] Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – PROGEPE Rua Dr. Faivre, 590 CEP 80060-140 Telefone: 3360-4500 FAX: 3263-4584 [email protected] Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE Rua Dr. Faivre, 405 - 1º Andar CEP 80060-140 Telefone: 3360.5168 [email protected] Cada pró-reitor, assim como seus coordenadores, são cargos de comissão que ocupam estes espaços por quatro anos, período em que cada reitor é eleito para administrar a instituição. São estas pró-reitorias que se interligam para atender às demandas dos Setores, Núcleos, Laboratórios, Departamentos e demais unidades administrativas da UFPR. A seguir, apresenta-se em detalhes cada unidade administrativa da UFPR. 18 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Pró-Reitoria de Administração - PRA A PRA – Pró-Reitoria de Administração tem o compromisso de produzir alternativas para otimizar a utilização dos recursos, garantir a manutenção da infra-estrutura e o bom funcionamento logístico da UFPR. Pró-Reitor de Administração: Paulo Roberto Rocha Krüger. Assessoria: José Clovis Pereira Borges Dentre as principais atribuições e objetivos, destaca-se: 1. Otimizar os recursos orçamentários destinados a despesas com materiais, obras e serviços; 2. Promover e renovar os procedimentos administrativos inerentes à área de atuação; 3. Promover o contínuo abastecimento de materiais de uso comum e serviços necessários ao desenvolvimento das atividades da UFPR; 4. Garantir a limpeza e a segurança da UFPR; 5. Gerenciar as atividades relacionadas a ampliação, manutenção e conservação das edificações e instalações; 6. Facilitar o processo decisório da instituição, pelo fornecimento de sistemas de informações; 7. Desenvolver novas tecnologias de informações; 8. Garantir o atendimento das necessidades de transportes à comunidade interna - alunos, professores e funcionários; 9. Gerenciar as atividades de fornecimento de passagens terrestres, aéreas nacionais e internacionais para docentes, funcionários e discentes da UFPR; 10. Coordenar a veiculação de processos e correspondências; 11. Exercer a administração para garantir a manutenção da infra-estrutura da UFPR; 12. Exercer a administração e controle da ocupação de espaços físicos da UFPR por terceiros; 13. Administrar o sistema de telefonia da UFPR. Vinculadas à Pró-Reitoria de Administração, existem outras cinco unidades: o centro de computação eletrônica; a central de transportes; o departamento de serviços gerais; a imprensa universitária e a prefeitura da cidade universitária, que serão descritas a seguir: CCE – Centro de Computação Eletrônica A Universidade Federal do Paraná disponibiliza para seus usuários de Internet um acesso doméstico sem custo e de alto desempenho, com equipamentos de avançada tecnologia utilizados pelos maiores provedores particulares do Brasil na atualidade. CCE – Centro de Computação Eletrônica Diretor: José Simão de Paula Pinto Centro Politécnico - Prédio da Administração - 4º andar 19 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR CEP: 81.531-980 - Caixa Postal: 19037 Telefone: (41) 3361-3287 - Fax: (41) 3267-4545 e-mail: [email protected] O Centro de Computação Eletrônica da UFPR disponibiliza os seguintes equipamentos e serviços: 1. Acesso remoto ou acesso doméstico, acesso discado, Internet em casa; 2. Cursos de informática; 3. Solução de dúvidas de DOS, Windows, Windows 9x, Word, Excell, Access, SQL Server, IIS; 4. Manutenção FAX-Modem, Winchester; 5. Disco Rígido ou Scanner; 6. Informações sobre Correio Eletrônico: Eudora, Pine, Netscape Mail, Internet Explorer Mail; 7. Infra-estrutura de Redes; 8. Manutenção ou expansão de pontos conectados à rede administrativa; 9. Manutenção Micro; 10. Monitor; 11. Impresora Serpro ou Sicafi ou Extra ou infoconnect; 12. Sistema; 13. Solução para problemas com vírus; 14. Programas de computador; 15. Provedor, Servidor, Host; 16. Sistemas Administrativos: SIAD, THALES, GED, Monitoria; 17. Sistemas de Banco de Dados; 18. Solicitação de instalação de Redes, placa de Rede; 19. Terminal TB27; CENTRAN – Central de Transportes A CENTRAN – Central de Transportes administra a frota dos veículos UFPR, zelando pela sua manutenção e conservação. Também atende solicitações de transportes para fins das atividades da UFPR, provenientes qualquer unidade – docentes, discentes e servidores, respeitando prioridades e a cronologia de atendimento. da as de as CENTRAN - Central de Transportes Diretor: Vilson Kachel Endereço: Rua dos Funcionários, S/N - Agrárias Fone/fax: (041) 3350-5659 e-mail: [email protected] DSG – Departamento de Serviços Gerais O Departamento de Serviços Gerais gerencia a execução de um conjunto de sistemas que possibilitam suporte, manutenção e continuidade ao desenvolvimento das atividades de meio e fim da UFPR, tais como: patrimonial, compras, importação, veiculação de processos e correspondências, fiscalização e acompanhamento de contratos de prestação de serviços, 20 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR concessão da permissão de uso e guarda e distribuição de materiais de uso comum. O DSG possui, em seu quadro funcional, 35 servidores do quadro permanente da Universidade Federal do Paraná e divide-se em Divisões de Almoxarifado, de Importação, de Material, de Patrimônio, de Serviços Auxiliares e Avaliação, de Acompanhamento de Serviços Terceirizados e de Comissão de Licitação. Atividades Realizadas: a) Ao Diretor do Departamento compete: administrar as atividades inerentes ao Departamento; dirigir e orientar as atividades das Divisões integrantes da estrutura do DSG; e assessorar o Pró-Reitor de Administração nas áreas pertinentes. b) À secretaria compete: assistir aos Diretores na coordenação, supervisão e planejamento das atividades; e coordenar atividades relativas ao expediente do Departamento. c) A Divisão de Almoxarifado tem a finalidade de: programar e solicitar a compra de materiais de uso comum necessários à Universidade; receber, estocar e distribuir os materiais administrados pela Divisão; e manter registro atualizado dos materiais estocados, em valor e em quantidade. d) A Divisão de Importação tem a finalidade de: Coordenar e executar os processos de importação e exportação da Universidade e da FUNPAR (e-mail: [email protected]). e) A Divisão de Material tem a finalidade de: executar e coordenar a compra de todo material de uso comum necessário à Universidade; executar as compras e contratação de serviços de algumas Unidades, tais como: Agrárias, Editora, CENTRAN, PROGRAD, PROEC; ou de outras unidades que solicitem tais serviços; controlar o pagamento de Luz, Água, Telefone da Universidade; controlar pagamento das compras realizadas para o DSG; manter atualizado o cadastro de fornecedores (SICAF); e coordenar e executar tarefas relativas aos contratos. f) A Divisão de Patrimônio tem a finalidade de: coordenar e registrar as informações relativas aos bens móveis e imóveis da Instituição; realizar alienações dos materiais julgados desnecessários; preparar e acompanhar a realização de inventários dos bens móveis. (e-mail: [email protected]) g) Divisão de Serviços Auxiliares tem a finalidade de: executar e controlar a tramitação de documentos e correspondências; executar e controlar o arquivamento de documentos e processos gerais da Universidade. h) Divisão de Avaliação Acompanhamento de Serviços Terceirizados: Avalia, Acompanha e Fiscaliza os Serviços Terceirizados da UFPR, tais como: Limpeza, Vigilância e Atendimento das Portarias. 21 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR i) A Comissão de Licitação: Proceder as licitações para compra de materiais e serviços nas diversas modalidades, de acordo com a legislação federal, garantindo a observância do princípio constitucional da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração. (e-mail: [email protected]) DSG – Departamento de Serviços Gerais Diretor: Sonia Maria da Silva Rocha Endereço: Rua XV Novembro, 1299 - sobreloja - Centro - Edifício D.Pedro II Fone: 3360-5199 Fax: 3360-5189 e-mail: [email protected] Imprensa Universitária A Imprensa Universitária objetiva a produção de materiais impressos de qualidade e de baixo custo dentro de prazos pré-definidos. Realiza os serviços de arte, criação, gravação, impressão e acabamento de livros, folhetos, periódicos, relatórios, boletins, revistas, teses, dissertações, monografias, cartazes, folders, cartões de visita, jornais na impressão laser ou off-set. Também revisa textos e imprime os diplomas (UFPR) em pergaminho. Imprensa Universitária da UFPR Diretor: Álvaro Pereira de Souza Endereço: Rua Bom Jesus, 650 - Juvevê. Fone/Fax: (41) 3313-2006 e-mail: [email protected] Prefeitura da Cidade Universitária A partir do final da década de 50, a Universidade passa por uma grande expansão. Não tendo área suficiente para atender a demanda inicia em 1960 a construção de uma cidade universitária, o Centro Politécnico. Esse grande crescimento fez com que o escritório técnico da UFPR se transformasse na Prefeitura da Cidade Universitária. Novos prédios foram construídos e outros incorporados à UFPR, compreendendo atualmente três campi em Curitiba, um campus em Palotina, e 14 unidades dispersas pela cidade, interior do estado e região metropolitana. Prefeitura da Cidade Universitária Prefeito: Prof. Ernesto Sperandio Neto Campus Centro Politécnico - Jardim das Américas Caixa Postal: 19.019 CEP: 81.530-900 Fone: (41)3361-3288 Fax: (41)3361-3474 e-mail: [email protected] Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - PROEC A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura responsabiliza-se pelos projetos, cursos e atividades de extensão universitária além de manter os diversos grupos artísticos da UFPR, seus espaços culturais e teatros universitários. Os trabalhos em parceria com as comunidades, organizações sociais e instituições públicas e privadas também têm possibilitado o cumprimento da função social da Universidade. (endereço eletrônico: http://www.proec.ufpr.br/). 22 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Pró-Reitora de Extensão e Cultura: Profª. Elenice Mara Matos Novak. A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. As atividades de extensão são regidas pela Resolução n. 70/08-CEPE, e desenvolvidas por meio de programas, projetos, cursos, eventos e ações complementares de extensão, visando à socialização do conhecimento acadêmico e a interação com a sociedade. O trabalho de parceria com as comunidades, organizações sociais e instituições públicas e privadas têm possibilitado o cumprimento da função social da Universidade, especialmente em Curitiba, região metropolitana e litoral paranaense, áreas de maior abrangência da UFPR. No desenvolvimento das ações extensionistas, professores, alunos e técnico-administrativos têm buscado o atendimento das questões prioritárias da sociedade, com ênfase na melhoria da qualidade de vida da população, por intermédio de atividades de educação continuada nas diferentes áreas do conhecimento, da articulação com movimentos sociais, de programação cultural, da difusão científica e tecnológica, da promoção do desporto e lazer e da integração com a educação básica. Atribuições e atividades realizadas: a) Orientação, coordenação, supervisão e certificação das atividades extensionistas realizadas pelas diferentes unidades administrativas que compõem a UFPR. b) Manutenção dos grupos artísticos da UFPR: Orquestra Filarmônica Juvenil da UFPR; Coral da UFPR; Téssera Companhia de Dança da UFPR; Grupo de MPB da UFPR; Companhia PalavrAção de Teatro da UFPR; e Grupo de Percussão da UFPR. c) Manutenção dos espaços artísticos da UFPR: MusA - Museu de Arte da UFPR; e Sala Arte, Design & Cia. d) Manutenção dos Teatros Universitários: Teatro da Reitoria; e Teatro Experimental da UFPR. As unidades que compõem a PROEC são as seguintes: a) Coordenadoria de Extensão da UFPR: A Coordenação de Extensão é responsável pela orientação, coordenação, supervisão e certificação das atividades extensionistas realizadas pelas diferentes unidades administrativas que compõem a Universidade Federal do Paraná. Coordenador: Prof. José Manoel Gonçalves Gândara. Secretaria: Michele Cristine Kuhnen. E-mail: [email protected] Fone: (41) 3310-2653 b) Coordenadoria de Cultura da UFPR: Promover e difundir a arte e a cultura dentro e fora do ambiente universitário, divulgando a música, as artes visuais, 23 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR as artes cênicas e a dança. Este é o objetivo da Coordenadoria de Cultura, que hoje é responsável por grupos artísticos, dois festivais e três espaços culturais: o Musa – Museu de Arte da UFPR, o Teatro da Reitoria e o TEUNI – Teatro Experimental da UFPR. Coordenador: Prof. Walter Lima Torres Neto. E-mail [email protected] Fones: (41) 3310-2684 / 3310-2634 c) Coordenadoria de Desenvolvimento Social: A Coordenadoria de Desenvolvimento Social da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (CDS-PROEC) desenvolve ações de intervenção social com vistas ao resgate e à valorização da cidadania. Procura realizar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e a extensão em todas as suas ações, transferindo à sociedade o conhecimento acumulado nas diferentes ações de intervenção social. Nela destacam-se o Programa Interdisciplinar de Estudos e Extensão Sobre Cooperativismo e Economia Solidária; e a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. Coordenadora: Prof.ª Karen Franklin da Silva Fone: (41) 3310-2751 / 3310-2619 E-mail: [email protected] Equipe: Arianne Carvalho e Christine Hasse Fone: (41) 3310-2638 d) MAE – Museu de Arqueologia e Etnologia: O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE) foi inaugurado em 1962 e é o primeiro museu universitário do Estado do Paraná. Sua sede principal está localizada no município de Paranaguá, nas instalações do prédio que abrigou o antigo Colégio dos Jesuítas, fundado em 1755. O prédio sede do MAE foi transferido para a guarda da UFPR em 1958. Além desta sede em Paranaguá, possui sua Reserva Técnica instalada no Campus Juvevê em Curitiba e uma Sala Didático Expositiva localizada no Prédio Histórico Central da UFPR. O acervo do museu é composto por artefatos coletados em pesquisas arqueológicas e etnográficas, principalmente do Paraná, daí sua grande importância para a compreensão da história do estado. Atualmente possui um acervo de aproximadamente 70.000 peças, divididas em quatro grandes coleções: Arqueologia, Cultura Popular, Etnologia e Documentação Sonora, Visual e Textual. Diretora: Profa. Dra. Ana Luisa Fayet Sallas. E-mail: [email protected] MAE Paranaguá: (41) 3423-2511 / (41) 3427-4336 e MAE Reserva Técnica: (41) 3313-2042 / FAX: 33132045 e) Editora UFPR: A Editora da Universidade, outro órgão suplementar vinculado à PROEC, foi criada em fins dos anos 80, concretizando-se como uma importante unidade a elevar o nome da UFPR, possuindo duas livrarias, uma no espaço da Reitoria, e outra no Centro Politécnico. A finalidade principal da Editora UFPR é a publicação de periódicos e livros com a produção intelectual e científica de autores nacionais e internacionais, sejam eles do quadro de pesquisadores da UFPR ou não. Além disso, a Editora também realiza anualmente, entre fins de Setembro e início de Outubro, a feira de livros universitários, reunindo num período de uma semana as maiores editoras universitárias do país. A Editora também participa de diversas feiras 24 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR universitárias ao longo do ano e sempre tem participação garantida nas Bienais do livro. (endereço eletrônico: http://www.editora.ufpr.br/). Direção: Prof. Dr. Gilberto de Castro E-mail: [email protected] Fone/Fax: (41) 3360 7486 Endereço: Rua João Negrão, 280 (2º andar) Centro. CEP: 80.010-200 - Curitiba - Paraná. Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças - PROPLAN. A Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças é o órgão de coordenação do planejamento global da Universidade Federal do Paraná. É responsável também pela elaboração, controle orçamentário e administração financeira da Universidade. (endereço eletrônico: http://www.proplan.ufpr.br/). Pró-Reitor: Lucia R. Assumpção Montanhini. A Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças é formada pelas seguintes unidades: a) CPI – Coordenadoria de Planejamento Institucional: Coordena o Sistema de Informações Gerenciais da UFPR; Prove dados ao MEC, demais órgãos e à comunidade em geral; Audita os dados gerencias da Instituição; e Coordena o processo de planejamento institucional, estratégico e operacional da UFPR. Coordenação de Planejamento Institucional: Prof. Paulo de Tarso Chaves. b) CPCO – Coordenadoria de Programação e Controle Orçamentário: Organiza e coordena a proposta orçamentária; Formula o Orçamento Programa; Opera o sistema de acompanhamento e avaliação da execução orçamentária; Orienta as unidades da UFPR quanto às técnicas orçamentárias; e Analisa as solicitações de créditos adicionais e transferências de recursos. Coordenação de Planej. e Controle Orçamentário: Jaqueline Cavalari Sales. c) DCF – Departamento de Contabilidade e Finanças: Dirige, coordena, orienta, acompanha e avalia a execução das atividades contábeis e financeiras da Universidade; Coordena, orienta e executa as atividades de movimentação orçamentária e financeira; Coordena, orienta, acompanha, elabora e avalia os Balancetes mensais e os Balanços Orçamentários, Financeiro e Patrimonial, além da Prestação de Contas da Universidade; e Presta apoio contábil aos convênios da UFPR. Departamento de Contabilidade e Finanças: Julio Cezar Martins d) CRI – Coordenadoria de Relações Institucionais: Coordena as atividades de fomento, estruturação e acompanhamento de projetos que visam à captação de recursos junto às entidades públicas e privadas, através de parcerias científicas e tecnológicas. A Coordenadoria de Relações Institucionais é a unidade da PROPLAN que tem por responsabilidade assessorar a comunidade universitária a formalizar ajustes/parcerias com outros segmentos da sociedade, tanto da iniciativa pública como da iniciativa privada. A assessoria prestada pela CRI baseia-se na orientação formal de 25 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR cada etapa para a formalização dos ajustes/parcerias, orientando inclusive a tramitação dos processos para que estes possam ser mais ágeis. A CRI também tem sua responsabilidade implementar a captação de recursos para a UFPR, através de Emendas Parlamentares e quaisquer outras fontes de financiamento que estejam disponíveis. A CRI também tem como incumbência auxiliar os coordenadores dos convênios na elaboração da Prestação de Contas da execução do convênio. Coordenação de Relações Institucionais: Mariza Pereira Rodrigues. Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD A PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação e Ensino Profissionalizante tem como objetivos a construção e a consolidação da política de ensino profissionalizante, o projeto de educação, o desenvolvimento integrado, o desenvolvimento de políticas formativas, o processo de ocupação de vagas remanescentes, a modernização do acesso à universidade e a consolidação do programa de mobilidade acadêmica. Estas ações proporcionam condições para o desenvolvimento de política de formação fundamentada num projeto pedagógico atualizado e adequada às atuais necessidades. A PROGRAD é quem coordena e dirige os cursos de Graduação da UFPR e têm a missão de criar condições para o desenvolvimento das potencialidades para compreender a realidade cultural, social, política e econômica do país com possibilidades à crítica e produção de conhecimentos, à intervenção ética e à inserção dos futuros profissionais na sociedade. (endereço eletrônico: http://www.prograd.ufpr.br/). Pró-Reitora de Graduação: Maria Amélia Sabbag Zainko. Principais ações: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Início do processo avaliativo dos projetos Político-Pedagógicos; Institucionalização do Núcleo de Educação à Distância; Estruturação do Núcleo de Atividades Formativas; Reestruturação do Núcleo de Concursos; Reformulação do Processo Seletivo – Vestibular; Execução do PROVAR - 2 edições, beneficiando mais de dois mil alunos Implementação da Coordenadoria de Ensino Profissionalizante; Implantação de cursos técnicos de Agroecologia em Pinhais, Maringá, Cantagalo e São Miguel do Iguaçu. Atribuições e Objetivos: 1. Integrar as diferentes instâncias administrativas envolvidas com a graduação, possibilitando uma Universidade participativa e plural; 2. Construir uma política integrada de acesso e permanência dos alunos na Universidade; 3. Estimular e programar atividades que intensifiquem o envolvimento e a co-responsabilização dos alunos, ampliando o processo de ensino e aprendizagem; 26 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 4. Desenvolver uma política integrada de formação didático-pedagógica continuada para docentes; 5. Implementar uma política de gestão de pessoas para as diferentes áreas do conhecimento; 6. Apoiar as diversas unidades da Universidade na criação de novos espaços de convivência, que ofereçam opções de serviço e lazer aos alunos, professores e funcionários; 7. Integrar a graduação com as demandas sociais, viabilizando novos processos educacionais de ensino presencial e a distância; 8. Implementar um projeto pedagógico que possibilite atingir a missão e que atenda as especificidades de cada área; 9. Institucionalizar uma nova estrutura para a Unidade de Graduação, com a representação de núcleos que possibilitem uma gestão colegiada; e 10. Valorizar a transparência na gestão administrativa, financeira e política dos núcleos que compõem a PROGRAD. A PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação e Ensino Profissionalizante é formada ainda por outras nove unidades administrativas, que coordenam a avaliação institucional, as políticas de formação para o pessoal docente, o ensino de graduação, a educação à distância, os estágios, o núcleo de concursos, as pesquisas de graduação e as políticas de acesso e permanência nos cursos de graduação. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PRPPG A PRPPG – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação é responsável em conduzir a política institucional do Sistema de Pós-Graduação e fazer a relação externa com as Agências Estaduais e Nacionais para o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, bem como implementar relações externas com Instituições estrangeiras relacionadas com os temas de Ciência e Tecnologia. (endereço eletrônico: http://www.prppg.ufpr.br/). Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Sérgio Scheer. As pesquisas de ponta desenvolvidas na UFPR e a consolidação ou estabelecimento de programas de mestrado e doutorado recebem incentivo das políticas públicas e encontram nos núcleos profissionais dispostos a executá-las dentro da Universidade. A Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná está obtendo melhoras na qualidade de desempenho de seus cursos, dentro da nova política de avaliação de critérios e mudanças na rotina de trabalho, que vem sendo acionada pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão do Ministério da Educação e Cultura incumbido da coordenação geral e apoio financeiro a este setor de ensino no Brasil. Atualmente (2007) a UFPR conta com 47 cursos de mestrado e 30 de doutorado e 3 Mestrados profissionais. São 48 Coordenações de Cursos de Pós-Graduação, haja visto que muitos mantém sob mesma coordenação mais de um nível de titulação. Os cursos da UFPR estão em escala ascendente nas 27 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR avaliações procedidas pela CAPES e todos os cursos ministrados na instituição são bons, ótimos ou excelentes. A PRPPG – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação é constituída pelas seguintes unidades administrativas: a) Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu: A Coordenadoria de Pós-Graduação Stricto Sensu tem como atribuição conduzir administrativamente os assuntos que se referem, principalmente, aos programas de pós-graduação – Mestrado/Doutorado/Pós-doutorado da UFPR, desde o processo de criação até o monitoramento e acompanhamento dos programas. Coordenador de Programas Strictu Sensu: Prof. Edilson Sergio Silveira. b) Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação Lato Sensu: A Coordenadoria de Pós-Graduação LATO SENSU foi criada para atender os cursos de Especialização e Aperfeiçoamento. Coordenador de Programas Latu Sensu: Prof. Hamilton Costa Junior c) Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia: A Coordenadoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia atende as necessidades atuais do desenvolvimento da Ciência e Tecnologia e é responsável por conduzir os assuntos referentes à Legislação de funcionamento, bem como a relação externa da PRPPG com as Instituições de Fomento, principalmente o CNPq e Fundação Araucária. Coordenadora: Profa. Claudia Pereira Krueger. d) Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica: A Coordenadoria de Iniciação Científica e Integração Acadêmica é responsável pela condução do Programa de Iniciação Científica e sua interação com as políticas acadêmicas da PRPPG e) Unidade de Processamento de Dados e Informática: A Unidade de Processamento e Informática é responsável pelo desenvolvimento e aplicação de programas gerenciadores do Sistema de Pós-Graduação. Desenvolve também trabalhos de suporte às Coordenações dos Programas, principalmente no preenchimento do relatório anual DATACAPES. Além do suporte técnico, disponibiliza aos usuários os programas das Agências Nacionais. f) Unidade de Orçamento e Finanças: A Unidade de Orçamento e Finanças é responsável pela prestação de contas e administração de programas de auxílio concedidos, convênios e solicitações de um modo geral. Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – PROGEPE A PROGEPE – Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas é o cenário onde são diagnosticadas, discutidas, refletidas e operacionalizadas as medidas de suprimento, manutenção, capacitação, desenvolvimento e controle de pessoal que, por sua vez, consolidam a política de recursos humanos institucional. A PRHAE visa promover a requalificação e a valorização dos servidores, 28 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR procurando uma capacitação que incorpore um novo perfil profissional, voltado para a busca contínua da qualidade dos serviços prestados na utilização mais racional e criativa dos recursos da Universidade. (endereço eletrônico: http://www.progepe.ufpr.br/). Pró-Reitora de Gestão de Pessoas: Laryssa Martins Born. A PROGEPE é constituída pelas seguintes unidades administrativas: a) Coordenadoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos: Coordena e implementa as políticas de desenvolvimento, avaliação e adequação institucional dos recursos humanos da UFPR, objetivando a valorização e qualificação permanente de pessoal na prestação de serviços com qualidade à comunidade universitária e à sociedade. Coordenadora: Maria Rita Michalski. Telefone: 3360-4531 E-mail: [email protected] b) Coordenadoria de Assuntos Docentes: Destina-se a estudar e avaliar assuntos da área de recursos humanos pertinentes à categoria docente dentro da Universidade. Além disso, tem por finalidade a articulação da PROGEPE com a PRPPG em assuntos de qualificação e com a PROGRAD na definição de políticas de capacitação pedagógica. A CAD Desenvolve as seguintes atividades: 1. Participa no Comitê Gestor do Programa de Professor Visitante; 2. Coordena a Comissão Institucional de Avaliação de Desempenho Docente (CIADD-GED); 3. Desenvolve programa de capacitação didático-pedagógica para os docentes da Universidade, em parceria com o Setor de Educação; e 4. Representa a PROGEPE na Comissão do COPLAD – Conselho de Planejamento e Administração para Elaboração do Modelo de Alocação de Vagas - Docentes Efetivas Coordenador: Prof. Dr. Vitor Alberto Kerber. Telefone: 3360-4550 / 9623-7515 E-mail: [email protected] / [email protected] c) Coordenadoria de Assuntos Comunitários: Desenvolve ações que buscam a melhoria da qualificação e organização estudantil e responde pelos programas comunitários visando contribuir para o exercício da cidadania, inclusive atenção especial à saúde e à alimentação da comunidade universitária. Telefone: 3360-4508 E-mail: [email protected] d) Coordenadoria de Assuntos Técnicos: Coordena as demandas geradas pela reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei 11.091/2005, publicada no DOU de 13/01/05 com um atendimento mais específico no que tange a carreira do pessoal Técnico-Administrativo. Responsável pelo desenvolvimento e 29 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR acompanhamento do programa de avaliação de desempenho funcional dos servidores, bem como pela avaliação em estágio probatório. Desenvolve, em conjunto com a Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Humanos, programas de capacitação e aperfeiçoamento que contemplem a formação específica e geral do servidor Técnico-Administrativo, bem como a conclusão do programa de Dimensionamento das necessidades institucionais, com definição de modelos de alocação de vagas que contemplem a diversidade da instituição. Coordenador: Lânia Virgínio Busnello. Telefone: 3360-4514 E-mail: [email protected] e) Departamento de Administração de Pessoal: Gerencia a Folha de Pagamento, alimenta e procede a manutenção de banco de dados funcionais dos servidores ativos, inativos e pensionistas ou, e ainda, orienta os docentes e os técnico-administrativos sobre os seus direitos e deveres. Diretora: Ana Maria Guimarães da Cruz Telefone: 3360-4503 E-mail: [email protected] f) Secretaria Administrativa: É responsável por secretariar as atividades e agendas da PRHAE, controlar a entrada e saída de processos, coordenar as tarefas de expedição de documentos, arquivar e dar atendimento e orientação à comunidade universitária. Secretário: Sueli Terezinha Heimbecher. Telefone: 3360-4528 Fax: 3263-4584 E-mail: [email protected] g) Gerência de Procedimentos Disciplinares: Unidade responsável por gerenciar, realizar e acompanhar os processos disciplinares e de sindicâncias. Gerente: Rômulo de Souza Leitão Neto Chefe da Secretaria de Processos Administrativos Disciplinares e Sindicância: Rômulo de Souza Leitão Neto Telefone: 3360-4530/3360-4532 E-mail: [email protected] h) Seção de Controle e Execução Orçamentária: Responde pelo planejamento orçamentário e execução de despesas da PROGEPE. Chefe: Tiago Radaskievicz Telefone: 3360-4516 E-mail: [email protected] i) Programa Institucional de Qualidade de Vida: Unidade responsável por criar, executar, apoiar e divulgar projetos e ações que se relacionem com a qualidade de vida. Coordenador: José Carlos Assunção Belotto Telefone: 3360-4533 E-mail: [email protected] Site: http://www.piqv.ufpr.br 30 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR j) Comissão Interna de Supervisão do PCCTAE (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação) da UFPR. Coordenadora: Sugleri Gonçalves Rodrigues. Coordenadora Adjunta: Márcia Venzel Messias. Rua Dr. Faivre, 405, 2º andar, CEP 80.060-140. Telefone: (41) 3360.5084 www.cis.ufpr.br [email protected] Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, responsável pela proposição e acompanhamento da Política Estudantil Institucional, e em sintonia com o Plano Nacional de Assistência Estudantil – PNAES/MEC–ANDIFES. Desenvolve suas atividades baseadas no incentivo, apoio e acompanhamento do estudante em suas múltiplas demandas ao longo de sua trajetória universitária, por meio de ações efetivas nas áreas social, cultural, política, científica e de esporte e lazer. (endereço eletrônico: http://www.prae.ufpr.br/). Especial atenção é dedicada ao atendimento sócio-econômico, psicológico e pedagógico do estudante, visando sua permanência e conclusão do curso em tempo regular e com o melhor aproveitamento possível dos conhecimentos proporcionados pela Instituição. Atuando de forma articulada ao PIQV – Programa Institucional de Qualidade de Vida, a PRAE procura tornar a passagem do estudante pela universidade a mais saudável possível. Pró-Reitora de Assuntos Estudantis: Rita de Cássia Lopes. As atividades da PRAE estão vinculadas ao desenvolvimento do Programa Institucional de Qualidade de Vida - PIQV, considerando os seguintes aspectos: Humanização, Assistência Estudantil e Eventos de Integração. Dente as principais ações desenvolvidas pela PRAE, cita-se: 1. Orientação acadêmica – Servindo como centro de informações e de auxílio aos estudantes, a PRAE contribui para que o aluno tenha acesso ao conjunto de informações científicas, tecnológicas e culturais e para que as utilize durante sua carreira universitária; 2. Inclusão social – A PRAE oferece bolsas de oito meses para estudantes de baixa renda. Há também um acompanhamento estudantil do aluno selecionado; 3. Apoio a eventos e programas estudantis – Empresas Juniores, movimentos estudantis, reuniões e eventos organizados por universitários são apoiados pela PRAE; e 4. Trote Humano: ações que visam recepcionar de forma alegre e festiva os calouros da instituição, trabalhando com as comissões setoriais de recepção ao calouro, DCE e centros acadêmicos. 31 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR UFPR – ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO. A UFPR organiza-se com estrutura em métodos que preservam a unidade de suas funções de ensino e pesquisa e assegurem a plena utilização de seus recursos materiais e humanos, vedada a duplicação de meios para fins idênticos, com os seguintes princípios de organização: 1. Unidade de patrimônio e administração; 2. Estrutura orgânica, com base em departamentos reunidos em unidades denominadas setores; 3. Unidade das funções de ensino e pesquisa, vedada a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes; 4. Racionalidade de organização, com plena utilização de recursos humanos e materiais; 5. Universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais dos conhecimentos humanos, estudados em si mesmos ou em função de ulteriores aplicações, e de áreas técnico-profissionais; e 6. Flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais dos alunos, às peculiaridades regionais e às possibilidades de combinação dos conhecimentos para novos cursos e programas de pesquisa. Cada unidade universitária da UFPR é definida como órgão simultaneamente de ensino e pesquisa no seu campo de estudos. A pesquisa e o ensino básicos são concentrados em unidades que formam um sistema comum para toda a Universidade, as quais também se encarregarão do ensino ulterior ao básico, acadêmico ou profissional, em sua área específica. O ensino profissional e a pesquisa aplicada realizam-se conjuntamente em unidades próprias, tão amplas quanto o permitam as características dos respectivos campos de atividades. O ensino, a pesquisa e a extensão na UFPR desenvolvem-se mediante cooperação das unidades responsáveis pelos estudos envolvidos em cada curso ou projeto de pesquisa. Além das unidades, a Universidade terá órgãos suplementares de natureza técnica, cultural, recreativa e assistencial para a comunidade universitária. Os departamentos reúnem-se em nove unidades denominadas setores. São os seguintes os setores do sistema comum de ensino e da pesquisa básica da UFPR: 1. Setor de Ciências Exatas, coordenando os departamentos de: a) Matemática; b) Expressão Gráfica (Desenho); c) Informática; d) Química; e) Física; e f) Estatística. 2. Setor de Ciências Biológicas, coordenando os departamentos de: a) Fisiologia; b) Farmacologia; c) Patologia Básica; d) Botânica; e) Zoologia; f) Bioquímica; g) Genética; h) Educação Física; i) Biologia Celular; e j) Anatomia. 3. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, coordenando os departamentos de: a) Ciências Sociais; b) História; c) Antropologia; d) Filosofia; e) Letras Estrangeiras Modernas; f) Lingüística, Letras Clássicas e 32 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Vernáculas; g) Artes; h) Psicologia; i) Comunicação Social e Turismo; e j) Biblioteconomia. São os seguintes os setores do ensino profissional e pesquisa aplicada: 4. Setor de Educação, coordenando os departamentos de: a) Teoria e Prática de Ensino; b) Planejamento e Administração Escolar; e c) Teoria e Fundamentos da Educação. 5. Setor de Ciências Sociais Aplicadas, coordenando os departamentos de: a) Administração Geral e Aplicada; b) Economia; e c) Contabilidade. 6. Setor de Ciências da Saúde, coordenando os departamentos de: a) Patologia Médica; b) Clínica Médica; c) Cirurgia; d) Tocoginecologia; e) Pediatria; f) Saúde Comunitária; g) Medicina Forense e Psiquiatria; h) Oftalmo-Otorrinolaringologia; i) Estomatologia; j) Odontologia Restauradora; l) Farmácia; m) Enfermagem; e n) Nutrição. 7. Setor de Tecnologia, coordenando os departamentos de: a) Construção Civil; b) Hidráulica e Saneamento; c) Transportes; d) Mecânica; e) Eletricidade; f) Arquitetura; g) Geociências; h) Geologia; i) Tecnologia Química; e j) Geografia. 8. Setor de Ciências Agrárias, coordenando os departamentos de: a) Medicina Veterinária; b) Zootecnia; c) Fitotecnia e Fitossanitarismo; d) Silvicultura e Manejo; e) Economia Rural e Extensão; f) Engenharia e Tecnologia Rural; e g) Solos e Engenharia Agrícola. 9. Setor de Ciências Jurídicas, coordenando os departamentos de: a) Direito Público; b) Direito Privado; c) Direito Penal e Processual Penal; e d) Direito Civil e Processual Civil. Além de suas atividades normais de pesquisa, caberá aos setores do sistema do ensino e pesquisa básicos ministrar: 1. As disciplinas do primeiro ciclo, na forma definida no Regimento Geral; 2. Cursos de graduação acadêmica e profissional em campos específicos; 3. Disciplinas de suas áreas específicas, integrantes dos currículos dos diferentes cursos; e 4. Cursos de doutorado, mestrado e outros previstos neste Estatuto ou no Regimento Geral. Aos setores do ensino profissional e pesquisa aplicada cabe ministrar: 1. Integradamente com seus programas de estudos e pesquisas, nos respectivos campos de aplicação científica, tecnológica e cultural, o ensino e treinamento profissional em nível de graduação e pós-graduação; e 2. As disciplinas de sua área que integram quaisquer cursos da Universidade, atendidas as condições peculiares de cada curso. A UFPR conta com os seguintes órgãos suplementares, cujo funcionamento e 33 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR organização serão definidos em regimentos próprios: 1. Biblioteca Central; 2. Centro de Estudos do Mar; 3. Centro de Computação Eletrônica; 4. Centro de Educação Física e Desportos; 5. Centro de Estações Experimentais; 6. Centro de Assessoramento Pedagógico; 7. Hospital de Clínicas; 8. Imprensa Universitária; 9. Museu de Arqueologia e Etnologia de Paranaguá; 10. Restaurante Universitário; 11. Editora da Universidade Federal do Paraná; e 12. Campus de Palotina. Os órgãos suplementares são vinculados à Reitoria ou aos setores, nos termos do Regimento Geral da UFPR, e servem à Universidade nos programas de ensino, pesquisa e extensão, competindo ao Reitor designar seus diretores. A UFPR, qualquer tempo, mediante alteração estatutária, poderá criar, suprimir ou readaptar os atuais órgãos suplementares. Os órgãos suplementares não têm lotação de pessoal docente, exceto os previstos em Estatuto da UFPR. A ADMINISTRAÇÃO SETORIAL DA UFPR O atual Estatuto da Universidade Federal do Paraná, que foi a primeira etapa da Reforma Universitária aprovada pelo Decreto 6614/70-CFE, de 1970, modificou sensivelmente a antiga estrutura da Universidade, constituindo e implantado o Conselho Universitário, o Conselho de Curadores, os Institutos e as Faculdades com seus respectivos Departamentos. A segunda etapa da Reforma Universitária, implantada em 1973, modificou novamente a organização da Universidade, extinguindo os Institutos e as Faculdades e criando os Setores. Porém esta Reforma manteve os Departamentos como unidades didático-pedagógicas. Hoje, a Universidade Federal do Paraná mantém sua configuração organizacional baseada em Setores e Departamentos. Ao todo são onze setores, que têm a função de executar, coordenar e fiscalizar as unidades didático-pedagógicas e de pesquisa das áreas de conhecimento. A seguir, apresenta-se cada um dos setores da UFPR: SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS O Setor de Ciências Agrárias é constituído por sete Departamentos Economia Rural e Extensão, Fitotecnia e Fitossanitarismo, Solos, Silvicultura e Manejo, Engenharia e Tecnologia Rurais, Medicina Veterinária e Zootecnia, e oferece cinco cursos de graduação interdependentes: Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária, Zootecnia e Engenharia Industrial Madeireira. Conta com 200 professores que lecionam para 2000 alunos. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretor: Prof. Amadeu Bona Filho 34 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Vice-Diretor: Sidon Keinert Junior. Endereço: Rua dos Funcionários, 1540 - Juvevê - 80035-050 - Curitiba - PR Fone: 3350-5800. Fax: 3350-5652 E-mail: [email protected] http://www.agrarias.ufpr.br/ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS O Setor de Ciências Biológicas está localizado no campus do Centro Politécnico. Sua estrutura organizacional congrega 10 Departamentos: Anatomia, Biologia Celular, Bioquímica, Botânica, Educação Física, Farmacologia, Fisiologia, Genética, Patologia Básica e Zoologia. Funcionando como base de apoio para as atividades desenvolvidas pelos Departamentos, mantém outras unidades subordinadas: Biotério, Centro de Microscopia Eletrônica e o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Animais Peçonhentos (LIPAPE), o Laboratório Setorial de Microinformática, a Unidade de Vídeo Ensino e o Museu de Ciências Naturais. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretor: Prof. José Marcelo Rocha Aranha Vice-Diretor: Prof. Luiz Cláudio Fernandes Endereço: Centro Politécnico - Jardim das Américas - Caixa Postal 19031 81531-900 - Curitiba - PR Fone: (041) 3361-1799 / 3361-1798 Fax: (041) 3266-2042 e-mail: [email protected] http://www.bio.ufpr.br/ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS O Setor de Ciências Sociais Aplicadas localiza-se no campus Jardim Botânico e compreende os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Gestão da Informação. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretor: Prof. Vicente Pacheco Endereço: Av. Prefeito Lothário Meissner, 3400 - Jd. Botânico CEP: 80210-170 Curitiba-PR. Fone: (41) 3360-4344 E-mail: [email protected] http://www.sociais.ufpr.br/ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS O Setor de Ciências Exatas é constituído por seis departamentos didáticos: Expressão Gráfica (Desenho), Estatística, Física, Informática, Matemática e Química. Além da oferta de disciplinas aos demais cursos de graduação da instituição, também é responsável pela formação de profissionais através dos cursos de graduação de Estatística, Física, Informática, Matemática e Química. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. 35 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Diretor: Prof.ª Silvia Helena Soares Schwab Vice-Diretora: Prof.ª Soraya Rosana Torres Kudri Endereço: Edifício da Administração - 3º andar - Centro Politécnico. 81531-990 - Curitiba - PR Fone: 3361-3293 E-mail: [email protected] http://exatas.ufpr.br/ SETOR DE EDUCAÇÃO O Setor de Educação desenvolve as funções universitárias básicas de ensino, pesquisa e extensão através de atividades voltadas à produção, sistematização, transmissão e divulgação do conhecimento na área educacional, tendo como finalidade a formação do profissional da educação. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretora: Prof.ª Ettiène Cordeiro Guerios Vice-diretora: Prof.ª Clara Brener Mindal Endereço: Rua General Carneiro, 460 - 2º andar - Edifício D. Pedro I 80060-150 - Curitiba - PR Fone: 3360-5141 e 3264-3574 (fone/fax) E-mail: [email protected] http://www.educacao.ufpr.br/ SETOR DE CIÊNCIAS JURÍDICAS O Setor de Ciências Jurídicas oferece os cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado em Direito. A comunidade universitária do Setor tem acesso à Biblioteca de Ciências Jurídicas cujo acervo é considerado o melhor do Paraná. Este, composto de 40.237 livros, 462 títulos de periódicos e 506 outros materiais. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretor: Dr. Luiz Alberto Machado Vice-Diretor: Prof. João Gualberto Garcez Ramos Endereço: Praça Santos Andrade, nº. 50. Direção: 3310-2750 / Fax: 3225-1670 Coordenação do Curso: 3310-2690 E-mail: [email protected] http://www.direito.ufpr.br/ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE O Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná possui cinco cursos: Medicina, Odontologia, Nutrição, Enfermagem e Farmácia, que apesar de funcionarem de forma autônoma, integram-se interdisciplinariamente com a finalidade de formar profissionais voltados para a melhoria das condições de saúde da população. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretora: Prof.ª Maria Emília Daudt Von der Heyde Endereço: Rua Padre Camargo, 280 - Alto da Glória - 80.060-240 – Curitiba. Fone: 3360-7220 / 3360-7234 36 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Fax: 3362-7598 Portaria: 3360-7235 E-mail: [email protected] http://www.saude.ufpr.br/ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. O Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, oriundo da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, fundada em 26/01/1938, foi criado e instituído a partir de 1973, quando da reestruturação da Universidade Federal do Paraná. Formado por 10 Departamentos, o Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes engloba áreas que vão da Música às Ciências Sociais, passando por Turismo e Desenho Industrial. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretor: Prof.ª Maria Tarcisa Silva Bega Vice-diretora: Prof.ª Norma da Luz Ferrarini Endereço: Rua General Carneiro, 460 - Edifício D. Pedro I, 11º andar - Centro 80060-900 - Curitiba - PR Fone: 3360-5092 E-mail: [email protected] http://www.humanas.ufpr.br/ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA O Setor de Ciências da Terra é constituído pelos Departamentos de Geomática, Geografia, Geologia e Centros de Estudos do Mar e oferece graduação em Engenharia Cartográfica, Geologia, Geografia e Ciências do Mar, além de seis cursos de pós-graduação, três cursos de mestrado e dois de doutorado. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretor: Prof.ª Chisato Oka Fiori Vice-Diretor: Prof. Edson Aparecido Mitshita Endereço: Centro Politécnico - Jardim das Américas – Curitiba - PR Caixa Postal 19001 - CEP 81531-990 Fone: (41)3361-3133 / (41)3361-3198 Fax: (41)3361-3648 E-mail: [email protected] http://www.terra.ufpr.br/ SETOR DE TECNOLOGIA O Setor de Tecnologia é o segundo maior da Universidade em número de cursos. São oito ao todo. Esse Setor garante a plena formação profissional de seus 2.668 alunos e a base necessária para prosseguirem em seus estudos de aperfeiçoamento de alto nível. Além dos cursos de graduação, o Setor oferece 11 cursos de Especialização, oito cursos em nível de Mestrado e seis de Doutorado. Para realização de aulas práticas e desenvolvimento de projetos de pesquisa o Setor de Tecnologia tem vinculado à sua estrutura cinco órgãos auxiliares, entre Centros de Pesquisas e Laboratórios. A eleição para diretor e vice acontece de quatro em quatro anos. Diretor: Prof. Mauro Lacerda Santos Filho 37 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Vice-Diretor: Prof. Wiliam Alves Barbosa Endereço: Centro Politécnico - Jd. das Américas - Curitiba-PR Caixa Postal: 19011 CEP: 81531-990 – Fone: (41) 3361-3497 / 3361-3054 E-mail: [email protected] http://www.tecnologia.ufpr.br/ A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL Os setores organizam-se em departamentos, com o objetivo de estabelecer o regime de cooperação entre docentes da mesma área de conhecimento, tendo em vista a maior integração do ensino, da pesquisa e da extensão universitária. São órgãos de direção dos setores: 1. O Conselho Setorial; e 2. A diretoria. Conselho Setorial O conselho setorial, órgão deliberativo e consultivo das unidades universitárias, é integrado: 1. 2. 3. 4. Pelo diretor, seu presidente; Pelo vice-diretor; Pelos chefes de departamentos; Por representantes do corpo discente na proporção de um quinto do total de membros, desprezada a fração, com mandato anual, permitida uma recondução, observando o disposto legal. 5. Pelos coordenadores de cursos de graduação; 6. Por um ou dois representantes dos servidores técnico-administrativos, a critério de cada conselho setorial, eleito(s) com respectivo(s) suplente(s) diretamente pelos seus pares, para mandato de dois anos; e 7. Por representação(ões) dentre o(s) coordenador(es) do(s) curso(s) de pós-graduação stricto sensu, conforme definido no regimento setorial. O representante do setor no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão tem assento no conselho setorial, com direito à voz. Nos conselhos setoriais, setenta por cento, no mínimo, de sua composição são de docentes. Direção dos Setores A diretoria, órgão executivo e de coordenação, fiscalização e superintendência das atividades das unidades, é exercida pelo diretor. O vicediretor substitui o diretor nas suas faltas e impedimentos. O diretor e vicediretor são nomeados pelo Reitor, escolhidos dentre os indicados pelo conselho setorial em listas tríplices, compostas com os três primeiros nomes mais votados em escrutínio único. Apenas podem ser votados os professores 38 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR ocupantes dos cargos dos dois níveis mais elevados da carreira do magistério superior ou que possuam título de doutor. Para a organização das listas tríplices serão observados, no que couber, os mesmos procedimentos utilizados para a elaboração das listas de Reitor e Vice-Reitor. O diretor e o vice-diretor de setor têm mandato de quatro anos, permitida uma recondução ao mesmo cargo, observado o dispositivo legal em vigor. O Reitor designa o diretor ou o vice-diretor de setor, pro tempore, quando, por qualquer motivo, estiverem vagos os cargos respectivos e não houver condições para provimento regular imediato. São atribuições do diretor: 1. Praticar os atos necessários à administração da área setorial de sua jurisdição; 2. Aplicar as verbas próprias destinadas ao funcionamento das atividades setoriais; 3. Fiscalizar os serviços da unidade; 4. Dar cumprimento às determinações do conselho setorial; 5. Convocar e presidir as reuniões do conselho setorial, com direito a voto e ao voto de qualidade; 6. Ordenar as despesas da unidade; 7. Organizar a proposta orçamentária da unidade, levando em conta os planos organizados pelos departamentos; e 8. Apresentar, no final de cada exercício administrativo, relatório e prestação de contas da gestão. Departamentos A estrutura administrativa da Universidade Federal do Paraná que dá suporte às atividades curriculares dos cursos de graduação e de pósgraduação diferencia-se, pois são as estruturas formadas pelos departamentos que comportam disciplinas e professores. Assim, cursos de graduação e de pós-graduação requerem aos departamentos as disciplinas que serão ministradas em seus cursos, bem como os professores que irão lecionar estas disciplinas. Desta forma, a disciplina de um departamento pode servir a mais de um curso de graduação, bem como, professores podem lecionar em diversos cursos. Existem na UFPR 68 Departamentos que são responsáveis pelos 47 cursos de graduação da instituição. Estes Departamentos são administrados por Chefes e Vice-Chefes de Departamentos, eleitos pela comunidade acadêmica. Já os cursos de Graduação, assim como os de Mestrado e Doutorado, por Coordenadores e Vice-Coordenadores de Curso. O departamento, subunidade da estrutura universitária para efeito de organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal, 39 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR compreende as disciplinas afins e congregará os docentes respectivos com o objetivo comum do ensino e da pesquisa. Integram também os departamentos representantes do corpo discente na proporção de um quinto do total de membros, desprezada a fração, regularmente matriculado em disciplinas nele ministradas, escolhidos na forma da legislação específica, com mandato anual, permitida uma recondução, observando o disposto legal. Na criação de Departamentos são atendidos os seguintes requisitos: 1. Agrupamentos de disciplinas afins abrangendo áreas significativas de conhecimento; 2. Disponibilidade de instalações e equipamentos; e 3. Número de docentes não inferior a quinze e, no conjunto, em proporção adequada ao desenvolvimento do ensino e da pesquisa na respectiva área. A chefia e respectiva suplência de departamento cabem a ocupantes de cargos da carreira de magistério em exercício, eleitos, em eleições diretas e secretas, por professores, estudantes e funcionários, nos termos de resolução própria do conselho universitário, para um período de dois anos, podendo ser reconduzidos uma vez. Ao suplente compete substituir o chefe nas suas faltas e impedimentos. Chefe e seu suplente perderão seus mandatos por decisão de, no mínimo, dois terços dos integrantes do departamento. O Regimento Geral da UFPR fixa as atribuições dos departamentos. A ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA O curso de Agronomia está vinculado ao Setor de Ciências Agrárias da UFPR que possui mais quatro cursos de graduação interdependentes: Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Zootecnia e Engenharia Industrial Madeireira. De acordo com a estrutura de funcionamento da UFPR, o Curso de Agronomia desenvolve as suas atividades dentro de uma autonomia universitária. A administração máxima do curso cabe ao Coordenador a ao Colegiado do Curso. Na ausência do Coordenador, o Vice-Coordenador desempenha as atividades administrativas. Já a administração setorial é realizada pelo Diretor do Setor e pelo Conselho Setorial. O mandato para a Coordenação do Curso de Agronomia dura dois anos, com possibilidade de recondução ao cargo por mais dois anos via eleição paritária (docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo). Academicamente, o Curso de Agronomia é composto por 22 Departamentos (Economia Rural e Extensão, Fitotecnia e Fitossanitarismo, Solos e Engenharia Agrícola, Engenharia e Tecnologia Florestal, Zootecnia, Ciências Florestais, Anatomia, Botânica, Fisiologia, Genética, Patologia, Bioquímica, Zoologia, Expressão Gráfica, Estatística, Física, Informática, Matemática, Química, Geomática, Geologia e Ciências Sociais) de cinco setores diferentes da UFPR (Ciências Agrárias, Ciências Sociais, Ciências Biológicas, Ciências Exatas e Ciências da Terra). 40 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR O colegiado de Curso da Agronomia segue o Regimento Geral da UFPR, que no seu Art. 124 do Capítulo XI diz que o colegiado de curso é órgão de coordenação didática destinado a elaborar e implementar a política de ensino nos respectivos cursos e acompanhar a sua execução, ressalvada a competência do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Esse colegiado de curso é composto por um coordenador, seu presidente, por um vice-coordenador, por, no mínimo, um docente de cada Departamento que participe do respectivo ensino e por um quinto da representação discente. O funcionamento do colegiado de curso é regido pelas seguintes competências: a) Exercer a coordenação geral do curso e fixar as diretrizes do programa didático e suas disciplinas; b) Promover a integração dos planos de ensino das várias disciplinas, elaboradas pelos departamentos, para a organização do programa didático do curso; c) Orientar, coordenar e fiscalizar a atividade do curso nas disciplinas que a integram, aprovando as alterações que julgar necessária; d) Propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão as alterações no currículo do curso, bem como sugerir normas, critérios e providências em matéria de competência; e) Propor a instituição de período especial; f) Decidir sobre os pedidos de reopção e opinar na transferência, verificando a equivalência dos estudos feitos e indicando as disciplinas a serem adaptadas ou dispensadas, ouvidas os departamentos; g) Decidir pedido de dispensa de disciplina, ouvido o departamento; h) Compatibilizar os pré-requisitos e co-requisitos estabelecidos pelos departamentos, a fim de possibilitar a flexibilidade dos currículos e evitar a seriação do curso; i) Apreciar representação de aluno em matéria didática; j) Estabelecer normas ao desempenho dos professores orientadores a serem designados pelos departamentos; k) Dispensar das aulas regulares o aluno participante de curso intensivo, simpósios, seminários, congressos ou aulas extraordinárias, havendo equivalência nos estudos; 41 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR l) Cumprir as determinações dos órgãos de administração superior e cooperar com os serviços de ensino e pesquisa; m) Processar e decidir pedido de revalidação de diploma e certificado expedido por estabelecimento de ensino superior de país estrangeiro; n) Instaurar procedimento e propor aplicação de pena disciplinar; o) Fixar horários das disciplinas ofertadas pelos departamentos, eliminando coincidências; p) Exercer outras atribuições previstas em lei, regulamento ou regimento. O colegiado de Curso reúne-se com a presença da maioria de seus membros e o comparecimento terá caráter prioritário sobre outras atividades cuja convocação para a reunião é feita por escrito, com antecedência mínima de quarenta e oito horas. As deliberações do colegiado serão tomadas por maioria dos votos dos membros presentes. O colegiado de curso da agronomia está em constante articulação com o colegiado do Setor de Ciências Agrárias, com o Fórum de Coordenadores, com as Pró-Reitorias, especialmente de Graduação e com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. 6) Sistemas de Informação e Comunicação. A UFPR e o Curso de Agronomia possuem sistemas de comunicação e de informação integrados com um suporte de informática que garante segurança, rapidez e confiabilidade na obtenção da informação. Com relação ao sistema de comunicação, a Assessoria de Comunicação e Marketing tem como missão buscar, estruturar e divulgar com qualidade às informações referentes às ações da Universidade Federal do Paraná e do Curso de Agronomia para as comunidades interna e externa com o objetivo de contribuir para a formação do cidadão e desenvolvimento humano do Paraná e do Brasil. Dentro dessa perspectiva, o Planejamento de Comunicação para a Instituição envolve a utilização de diversas formas de comunicação – incluindo os veículos de comunicação disponíveis na Instituição, os meios externos de comunicação (mídia em geral, regional e nacional) e materiais de comunicação que de alguma forma levem para públicos específicos a produção nas áreas de ensino, pesquisa e extensão da universidade, bem como de todas as demais que estão intrinsecamente ligadas ao tripé que sustenta a Instituição pública de ensino superior. Dessa forma, o Planejamento de Comunicação prevê a utilização do formato da comunicação adequado à mensagem e ao público que se quer 42 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR atingir, levando em conta os recursos existentes na Instituição e o objetivo que se quer atingir com a ação. Atualmente fazem parte do processo de comunicação a utilização dos meios próprios de comunicação: Notícias da UFPR – jornal impresso mensal; E-Boletim – boletim eletrônico semanal; Site da UFPR – espaço exclusivo para notícias diárias; UFPR TV – com diversos programas; e UFPR Rádio – rádio-web com espaço para noticiário. Também os esforços na área de Assessoria de Imprensa, que trabalha os veículos de comunicação da imprensa regional e nacional. Aliados ao processo jornalístico para difundir as ações desenvolvidas pela Instituição, estão as ações da área de Marketing Institucional, que trabalha a imagem da universidade por meio da promoção de eventos internos e para a sociedade em geral – como é o caso do “UFPR: Cursos e Profissões. Uma Feira de Idéias para o seu Futuro”, voltada aos alunos do ensino médio do Paraná, já na 4ª edição e atendendo 35.000 alunos em 2006; da produção de peças exclusivas de vestuário e objetos de uso pessoal que levam o nome da UFPR; do uso correto da marca UFPR, por meio do Manual de Marca; da produção de materiais institucionais como o Vídeo Institucional, do Perfil UFPR, do Planejamento Estratégico, entre outros. A Assessoria de Comunicação e Marketing atua ainda no suporte às ações desenvolvidas pelas unidades da universidade que necessitam de auxílio para produção de seus eventos e materiais de divulgação, prestando assessoramento ou mesmo dando forma final à necessidade apresentada. A seguir, apresenta-se alguns itens do sistema de comunicação da UFPR e do Curso de Agronomia. UFPR Rádio A Rádio UFPR é a primeira emissora criada exclusivamente para a Internet – webradio do Estado do Paraná. Com uma comunidade interna de mais de 30 mil pessoas, a UFPR Rádio é um canal de comunicação ágil, moderno e versátil, disponibilizando ao internauta muita cultura e informação. A emissora representa mais uma grande conquista, no sentido de levar a Universidade Federal do Paraná para mais perto de todos os paranaenses, assim como, de pessoas em todo o mundo, já que grande parte dos ouvintes está no exterior. Juntamente com a UFPR TV a rádio da UFPR chega para exteriorizar o papel social desenvolvido por esta universidade. A programação experimental reúne os grandes clássicos da Música Popular Brasileira e as notícias e serviços da UFPR. Coordenador: José Wille. Telefone: 3252-9826 E-mail: [email protected] 43 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR UFPR TV O Pólo de Comunicação da UFPR com 690 m2 possui estúdios de TV, rádio e laboratório fotográfico funciona no campus de Comunicação Social, no bairro Juvevê. É nele que se situa o espaço da UFPR TV - unidade da Assessoria de Comunicação Social, veículo de comunicação da Universidade que produz material inédito diariamente e os veicula pelos canais 15 da NET e o 71 da TVA. Por enquanto a programação UFPR TV só está disponível em canal fechado, via cabo, mas a meta é abrir esta transmissão diária para canal aberto. A estrutura atende a produção diária e também aos 350 alunos dos cursos de Comunicação Social da UFPR. O Pólo de Comunicação do campus Juvevê tem dois estúdios – um com 120m2 para gravação dos programas que irão ao ar diariamente e outro de 40m2 exclusivo para os estudantes. A nova estrutura conta ainda com três câmeras internas e três externas, além de três ilhas de edição, mesa de áudio e vídeo com dez monitores, geradores de caracteres e uma unidade externa que permitirá gravações pré-editadas. Programas da UFPR TV 1. Agenda UFPR – agenda distribuída ao longo da programação; 2. UFPR Informa – informações rápidas em forma de notícias; 3. Universidade Pública, Utilidade Pública – informações de serviços e atividades da universidade na e para a comunidade; 4. Em Tese – entrevistas sobre teses, dissertações e monografias; 5. Olho Clínico – o mundo da Medicina. Avanços científicos e tecnológicos a serviço da saúde; 6. Persona – entrevistas com personalidades da universidade e da comunidade paranaense; 7. Vocação – orientação profissional para vestibulandos; 8. Scientia – temas científicos em desenvolvimento ou desenvolvidos na UFPR; 9. Caldo de Cultura – programa sobre o universo cultural local; 10. Cobras e Lagartos – talk-show sobre temas da atualidade; 11. UFPR Especial – programas especiais com temas variados. 12. UFPR Hoje – temas ligados aos programas institucionais da UFPR; 13. Palco UFPR – que apresenta os projetos e grupos artísticos da universidade; e 14. Trocando em Miúdos – programas sobre economia. Grade de Programação: Segunda-feira: Olho Clínico e UFPR Hoje Terça-feira: Scientia, Trocando em Miúdos. Quarta-feira: Persona e Vocação Quinta-feira: Caldo de Cultura e Em Tese Sexta-feira: Cobras e Lagartos, Palco UFPR (primeira semana do mês) Todos os dias: UFPR Informa; Universidade Pública, Utilidade Pública e Agenda. 44 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Eventuais: UFPR Especial. Diretora: Patricia Favorito Dorfman. Rua Bom Jesus, 650 Cep 80.035-010 Fone: (41) 3313-2002 E-mail: [email protected] Com relação aos sistemas de informação, tanto a UFPR (www.ufpr.br) quanto o Curso de Agronomia (www.agronomia.ufpr.br) possuem páginas na internet. Nestas páginas, é possível consultar qualquer tipo de informação relativa tanto à Universidade quanto ao Curso de Agronomia. Nestas páginas da internet, é possível consultar as autoridades, os docentes, os cursos de graduação e pós-graduação existentes, os projetos de pesquisa e extensão, informações sobre as disciplinas ofertadas, planos de aula, links relacionados, publicações digitais, material informativo, acesso às bibliotecas, processo de matrícula e um conjunto enorme de outras informações importantes à comunidade acadêmica em tempo real e com custo zero, mostrando a responsabilidade social da UFPR e do Curso de Agronomia. A seguir, apresenta-se alguns itens do sistema de informação da UFPR e do Curso de Agronomia. Portal da Informação O Portal da Informação da UFPR (www.portal.ufpr.br) combina as funções de um catálogo de acesso público de última geração com uma seleção de bases de dados e links em diversas áreas do conhecimento. É possível acessar periódicos, teses e dissertações, ter acesso a documentos e às bibliotecas da Universidade. 7) Regulamentos Os procedimentos para a eleição, seleção, designação e avaliação de administradores e funcionários da UFPR e do Curso de Agronomia estão regulamentados pelo Regimento Geral de UFPR, pelo Estatuto da UFPR e pelo conjunto das Resoluções da COPLAD, COUN e CEPE (vide http://www.ufpr.br/soc/). Toda a atividade desenvolvida na instituição tem embasamento em regulamentações vigentes criadas pelos órgãos Superiores da UFPR. Todavia, e em conformidade com os órgãos diretivos da UFPR são publicadas novas resoluções e normas regulatórias para facilitar o funcionamento institucional. 8) Perfil Acadêmico de Autoridades. O Perfil das autoridades que administram o Curso de Agronomia é coerente com o projeto acadêmico do Curso na UFPR. Todos possuem titulação de Engenheiro Agrônomo com pós-graduação. O coordenador “Pró-tempore” Decano Prof. Dr. Oswaldo Teruyo Ido é professor com dedicação exclusiva do Curso de Agronomia. Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Paraná (1970), mestrado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal do 45 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Paraná (1997) e doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal do Paraná (2003). Professor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo foi pesquisador do Instituto do Açúcar e do Álcool, IAA/PLANALSUCAR e hoje atua principalmente áreas de Agronomia, Fitotecnia, Agricultura Geral, Canade-açúcar, Melhoramento da Cana-de-Açúcar e na Metodologia de Estudos do Sistema Radicial da Cana-de-açúcar. É integrante da equipe de colaboradores do Projeto de Pesquisa "Programa Cana-de-Açúcar para o Estado do Paraná" e "Produção Integrada de Cana-de-açúcar no Estado do Paraná". Atualmente coordena mais de 750 alunos de graduação e mais de 100 docentes distribuídos em 22 diferentes Departamentos em 5 Setores da UFPR. A comissão de Assessoramento do Curso de Agronomia também possui qualificação adequada com o projeto acadêmico do Curso. 9) Previsão Orçamentária A UFPR é uma autarquia de regime especial com autonomia administrativa, financeira, didática e disciplinar, mantida pela União Federal nos termos da Lei nº. 1.254, de 4 de dezembro de 1950. Os recursos financeiros da Universidade são provenientes de: a) Dotações que, a qualquer título, lhe forem atribuídas nos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; b) Doações e contribuições, a título de subvenção, concedidas por autarquias ou quaisquer pessoas físicas ou jurídicas; c) Renda da aplicação de bens e valores patrimoniais; d) Retribuição de atividades remuneradas de seus órgãos; e) Taxas, contribuições e emolumentos; f) Rendas eventuais e; g) Preços dos seus serviços e assistência. O exercício financeiro da Universidade coincide com o ano civil. O orçamento da Universidade é uno. É vedada a retenção de renda, para qualquer aplicação, a qualquer título, por parte das unidades universitárias e órgãos suplementares, devendo o produto de toda a arrecadação ser recolhido ao órgão central da tesouraria e escriturado na receita da Universidade. O orçamento da Universidade consigna às unidades universitárias e órgãos suplementares dotações globais, cuja discriminação será feita por departamento. No decorrer do exercício podem ser abertos créditos adicionais, quando o exigirem as necessidades do serviço, mediante proposta justificada da unidade universitária ao Reitor, que a submetem ao Conselho Universitário. 46 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Os créditos suplementares provem os serviços como reforço, em virtude de manifesta insuficiência de dotações orçamentárias, e os créditos especiais, os objetivos não computados no orçamento. Mediante proposta da Reitoria ou de qualquer dos seus membros, o Conselho Universitário pode criar fundos e programas especiais, destinados ao custeio de determinadas atividades ou programas específicos, cabendo a gestão de seus recursos ao Reitor ou a quem ele delegar poderes. Os fundos especiais criados de acordo com o parágrafo anterior, cujo regime contábil é o de gestão, podem ser constituídos por dotações para tal fim expressamente consignadas no orçamento da Universidade, por parcelas ou pela totalidade do saldo do exercício financeiro e por dotações regularmente aceitas. Os saldos verificados no encerramento do exercício financeiro são levados à conta do fundo patrimonial da Universidade ou, a critério do Conselho Universitário, poderão ser, no todo ou em parte, lançados nos fundos legais previstos. 10) Financiamento A UFPR e o Curso de Agronomia são financiados quase que na sua totalidade por fundos públicos federais, por emendas parlamentares, por recursos da Fundação Araucária e demais formas de captação existentes que em 2009 atingiram cifras de R$ 516,9 milhões. Tais fundos estão previstos na Lei Orçamentária do Governo Federal para o ano de 2010. O Orçamento do Ministério da Educação (MEC) no PLOA 2010 prevê um acréscimo de 17,8% sobre o orçamento autorizado para 2009, o que perfaz R$ 48,9 bilhões. 46% deste orçamento será utilizado para o pagamento de pessoal e encargos trabalhistas. No Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPR (PDI 2007/2010) está orçado um plano de investimento que prevê R$ 2,3 milhões para obras, equipamentos, acervo e espaço físico em bibliotecas da UFPR; R$ 3,2 milhões para infra-estrutura (PDINFRA), treinamento TIC e mentoring e PQS qualificação e capacitação de servidores; R$ 15,4 milhões para ensino, pesquisa, extensão e cultura e R$ 1,75 milhão para responsabilidade social. Desta forma, verifica-se que o financiamento das atividades acadêmicas, do pessoal técnico-administrativo, e para os planos de desenvolvimento, expansão da infra-estrutura, laboratórios e bibliotecas está garantido, de modo que o funcionamento futuro da instituição está garantido. 11) Admissão Os mecanismos de admissão dos docentes e do pessoal técnicoadministrativo na UFPR e por conseqüência no Curso de Agronomia estão 47 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR claramente explicitados no Regimento Geral de UFPR, no Estatuto da UFPR e no conjunto das Resoluções da COPLAD, COUN e CEPE. O plano de carreira é fixado por lei em todas as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) como a UFPR. Na admissão na carreira, também, o processo é normalizado por lei, na forma de concurso público de provas e títulos para qualquer Instituição pública, podendo variar um pouco nos critérios específicos. De uma forma geral as provas são: escrita (demonstração de conhecimento); didática (habilidade de transmitir conhecimento); títulos (histórico de trabalho e estudos na área do concurso) e, se for o caso, prova prática (demonstração de habilidade manual e técnica na área de conhecimento). No caso da contratação de profissionais temporários o teste é um simplificado, constituindo-se da avaliação dos títulos e prova didática, podendo ou não haver as outras provas. Mantendo em mente a qualificação do quadro docente e a eliminação da necessidade de qualificação futura, a UFPR tem como práxis o estímulo à exigência de titulação mínima de doutor e o regime de trabalho de Dedicação Exclusiva para os concursos realizados, excetuando-se casos devidamente justificados. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. Na UFPR e no Curso de Agronomia a realização das atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão se desenvolve de forma adequada com a atual estrutura existente, evidenciando a coerência entre a administração universitária, a estrutura organizacional, a estrutura de gestão, os mecanismos de participação da comunidade e os objetivos do projeto acadêmico. Os sistemas de informação e comunicação são bastante adequados e informatizados, o que permite a toda a comunidade universitária e o público em geral obter informações atualizadas em tempo real e com custo zero. Desta forma, os mecanismos de comunicação e de difusão podem ser considerados bastante eficazes. Os procedimentos para a eleição, seleção, designação e avaliação da administração e do pessoal técnico-administrativo estão respaldados pela regulamentação vigente. O perfil acadêmico dos responsáveis pelo Curso de Agronomia da UFPR está plenamente coerente com o projeto acadêmico. As previsões orçamentárias, bem como o seu exercício financeiro estão claramente dispostas no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPR (PDI 2007/2010). A UFPR e o Curso de Agronomia são financiados quase que na sua totalidade por fundos públicos federais de custeio e manutenção, o que garante 48 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR as atividades acadêmicas, a manutenção do pessoal técnico-administrativo e o desenvolvimento de planos plurianuais de manutenção, expansão de infraestrutura, laboratórios e bibliotecas. Pela forte expansão de novos cursos e ofertas de vagas, a UFPR claramente necessita de maiores previsões orçamentárias no sentido de ampliar e melhorar ainda mais a infra-estrutura, adquirir mais equipamentos de laboratório, insumos, material didático e outros aspectos importantes. Atualmente, os recursos financeiros são insuficientes para ampliar a infraestrutura e adequá-la as reais necessidades da UFPR. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar cumprindo os estatutos e resoluções da UFPR e incentivar cada vez mais a participação ativa da comunidade universitária na planificação e avaliação do projeto acadêmico. É necessário fazer com que os sistemas de comunicação e informação administrativos e acadêmicos se tornem cada vez mais acessíveis a toda a comunidade universitária. É preciso haver um processo mais dinâmico de atualização das bases de dados. É preciso também continuar havendo um uso mais eficiente dos recursos econômicos a fim de garantir o financiamento de todas as atividades acadêmicas. DIMENSÃO I – CONTEXTO INSTITUCIONAL Componente: Sistemas de Avaliação do Processo de Gestão. 12) Informações do Curso. Conforme descrito no item 6, página 42, do “sistema de informação e comunicação”, dentro do componente “Organização, governo, gestão e administração do curso” (Dimensão 1), tanto a UFPR quanto o Curso de Agronomia possuem um sistema de informação acessível, válido e atualizado através da INTERNET e INTRANET. Todos os sistemas acadêmicos e administrativos são administrados pelo SIE (Sistema de Informações para o Ensino), o que permite uma agilidade no processo de gestão e busca de informação. O Sistema de Informações para o Ensino (SIE) é um sistema integrado de gestão desenvolvido pela UFSM e em utilização na UFPR desde o ano de 2003. O SIE é composto por 10 módulos: a) SIE Acadêmico (Graduação, Pós-graduação, Ensino médio e Ensino técnico; b) SIE Administração Orçamentária e Financeira; c) SIE Central de Atendimento; d) SIE Recursos Humanos; e) SIE Serviços Gerais; f) SIE Protocolo e Controle de Processos; g) SIE Informações Gerenciais; h) SIE Legislação; i) SIE Administração do Sistema e j) SIE Biblioteca. Além do SIE, existem outros portais de informação disponíveis para a comunidade universitária. Um exemplo disto é o Guia de Fontes, criado para facilitar o acesso aos pesquisadores e as suas pesquisas. A Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGradução, por meio da sua Coordenadoria de Pesquisa, criou esta ferramenta 49 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR que relaciona os pesquisadores da instituição e sua produção acadêmica (http://webapps.ufpr.br/fontes_consulta/). Outro exemplo é o Portal de Relacionamento, principal porta de entrada da Universidade Federal do Paraná, no Portal são encontradas informações para os visitantes de Como, Onde, Quando e a Quem deve-se procurar para apresentar as suas demandas. O Portal abriga o Escritório de Transferência de Tecnologia, que atende empresários e dirigentes de instituições governamentais e não governamentais na efetivação de parcerias com vistas ao desenvolvimento de produtos e processos de interesse ao desenvolvimento regional (http://www.relacionamento.ufpr.br/portal/). O Portal da Informação da UFPR combina as funções de um catálogo de acesso público de última geração com uma seleção de bases de dados e links em diversas áreas do conhecimento. São muitas as possibilidades de acessos a materiais, seja do acervo da própria UFPR, seja de outras bibliotecas nacionais e internacionais. Estas informações estão disponibilizadas digitalmente para a comunidade em geral e para aqueles que são cadastrados, há a possibilidade de acessar uma parte exclusiva do site com funções específicas (www.portal.ufpr.br/). O Portal do Aluno da UFPR tem por objetivo permitir a matrícula eletrônica via internet de todos os alunos, além de fornecer o cronograma e a carga horária didática a ser cursada em determinado semestre letivo. (https://www.portaldoaluno.ufpr.br/). As informações relativas ao Curso de Agronomia da UFPR podem ser obtidas no endereço eletrônico: www.agronomia.ufpr.br/. Assim, verifica-se que existem informações institucionais e acadêmicas suficientes, válidas, acessíveis e atualizadas, que permitem uma adequada gestão do curso. 13) Avaliação Contínua. Em seus noventa e oito anos de existência a Instituição tem experimentado diferentes enfoques e práticas gerenciais e de avaliação, frutos de mudanças conjunturais internas e externas. A velocidade das transformações sociais e a rápida evolução do conhecimento têm demandado uma mudança no perfil da Instituição, provocando uma expansão na oferta de cursos e melhorias nos serviços prestados pela Instituição. Nos últimos anos, a UFPR tem buscado um processo de avaliação integrado que analise toda a Instituição, que resulte na melhoria constante da qualidade da formação, produção de conhecimento e da extensão realizadas na UFPR. A avaliação institucional deve possibilitar a construção de um projeto acadêmico sustentado por princípios como a gestão democrática e a autonomia, que visam a consolidar a responsabilidade social e o compromisso científico-cultural da instituição. A Comissão Própria de Avaliação responsável pela Autoavaliação tem realizado periodicamente reuniões de trabalho, participado em eventos 50 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR regionais e nacionais sobre Avaliação, acompanhado a temática no panorama nacional, com troca de informações e experiências com outras instituições e elaboração de proposta de trabalho, em discussão na comunidade, e está preparando a operacionalização do processo. Por meio da avaliação é possível identificar estratégias, instrumentos e ações institucionais necessárias para a formulação de políticas acadêmicas de mais largo alcance e, ao mesmo tempo, fornecer subsídios para a necessária prestação de contas à sociedade. Nesse sentido, a avaliação institucional é um processo por meio do qual não só a universidade se conhece, como se torna conhecida por outros setores da sociedade. A participação dos membros da comunidade acadêmica é componente importante desse processo, bem como a promoção da articulação entre avaliação, planejamento e o processo de tomada de decisões, que torne possível que a avaliação institucional atue efetivamente como instrumento de mudança e correção de rumos. 14) Autoavaliação. A Autoavaliação é um processo contínuo por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de superação de problemas. A proposta de Autoavaliação da UFPR e do Curso de Agronomia apóia-se na Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. O resgate histórico mostra que a avaliação está associada a um referencial de qualidade, e, nos diferentes modos de compreensão, fez parte das lutas do Movimento de Docentes das Universidades Brasileiras desde a década de 60. Em 1987 foi criado um grupo encarregado de elaborar o projeto de melhoria da qualidade do ensino de graduação, habilitando a UFPR junto ao PADES/MEC – Programa de Apoio e Desenvolvimento do Ensino Superior. A então denominada PREP - Pró-Reitoria de Ensino e Pesquisa - deu os passos iniciais para a sistematização de ações avaliativas que se desenvolviam no interior da Universidade e para a configuração de um projeto políticopedagógico que viesse a estabelecer uma efetiva relação entre Universidade e Sociedade. Em 1988 foi designada pela PREP a primeira Comissão de Avaliação da UFPR, incumbida de organizar e estimular o processo de avaliação no âmbito da instituição, tendo a graduação como eixo condutor. Tinha como objetivos gerais: 51 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR • • • Trazer para a Universidade os resultados do debate nacional sobre a avaliação; Criar espaço necessário para o desencadeamento do processo de avaliação de forma sistemática; e Traçar, explicitar e debater diretrizes para avaliação institucional. Neste período foram delineadas as diretrizes básicas e promovidos encontros e seminários sobre avaliação, além de editados a série Cadernos de Avaliação e divulgados documentos e textos sobre o tema. A institucionalização do Processo de Avaliação ocorreu com a inserção da avaliação institucional no Plano de Ação da Gestão 1990/1994, ocasionando um grande impulso às ações que vinham se desenvolvendo. Deste modo, a avaliação institucional, entendida como condição para o desenvolvimento qualitativo do ensino superior, passou a ser empreendida no período em questão sob a forma de processo envolvendo três aspectos associados: o projeto pedagógico, a estrutura curricular e o desempenho acadêmico dos docentes. Sem representar prejuízo para as demais áreas do conjunto universitário, a ênfase no ensino de graduação demonstrou ser uma opção viável para o estabelecimento de uma cultura avaliativa que, aos poucos, se disseminava. Em função da divulgação e participação em encontros nacionais, o processo de avaliação desenvolvido neste período na UFPR configurou-se como uma das referências significativas na área, o que veio a se constituir em oportunidades efetivas de intercâmbio com as demais instituições universitárias brasileiras, contribuindo para a consolidação da proposta nacional de avaliação. A UFPR participou da elaboração da referida proposta, explicitada em 1993 no documento “Avaliação das Universidades Brasileiras”, base do PAIUB – Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras, que veio a ser implantado a partir de 1994. A partir das ações iniciais de avaliação, foram estabelecidas as seguintes metas: • • • • • • Consolidação e expansão da avaliação dos cursos e reestruturação curricular, abrangendo as dimensões interna e externa da Universidade; Avaliação do conjunto dos cursos noturnos sob a ótica da relação educação e trabalho; Avaliação do docente pelo discente na perspectiva da avaliação das disciplinas, a partir de experimento piloto que se expandiu para todos os cursos; Autoavaliação docente como decorrência da análise do previsto/realizado em relação aos Planos Individuais de Trabalho; Avaliação do desempenho docente envolvendo atividades-fim e de administração, com vistas à progressão na carreira; Avaliação da carga de trabalho docente através da análise dos planos departamentais e dados disponíveis no Departamento de Assuntos Acadêmicos; 52 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR • • • Desenvolvimento de um sistema de avaliação da produtividade docente em ação conjunta e integrada entre as instâncias competentes (próreitorias, Conselho de Ensino e Pesquisa e CPPD – Comissão Permanente de Pessoal Docente); Avaliação do desempenho técnico-administrativo; e Avaliação da gestão financeira. A partir de 1994 a avaliação passou a abranger todos os aspectos da vida universitária, tendo como pressuposto a interação entre planejamento institucional e avaliação enquanto elementos orientadores da tomada de decisão. A Comissão de Avaliação Institucional, redimensionada em sua composição e redefinida em suas atividades, ficou vinculada ao gabinete da Reitoria, com a garantia do compromisso da administração superior da Universidade. Com o advento do PAIUB, a Comissão passou à elaboração e coordenação do Projeto de Avaliação Institucional da UFPR biênio 94-95. Os objetivos gerais estabelecidos para o período foram: • • • • • • Intensificar a discussão com a comunidade universitária, sensibilizandoa para uma participação mais efetiva no processo de avaliação; Dar seqüência ao processo de avaliação do ensino de graduação na perspectiva de avaliação dos cursos, considerando os indicadores internos e os externos; Consolidar o Banco de Dados sobre o ensino de graduação e o sistema de avaliação da produtividade docente, adequando as informações aos parâmetros estabelecidos pelo PAIUB; Reorganizar a estrutura institucional para o planejamento, a implementação e o acompanhamento do projeto de avaliação institucional; Adequar a metodologia às exigências do modelo nacional; e Descentralizar o controle e acompanhamento das ações desenvolvidas em termos de avaliação dos docentes pelos discentes, avaliação da força de trabalho docente e do pessoal técnico-administrativo, avaliação da produção acadêmica e avaliação da execução dos programas de gestão. A partir das necessidades detectadas pela avaliação institucional foram implantadas medidas saneadoras como: • • • • • Incentivo à formação de grupos de estudo; Promoção de assessoramento didático-pedagógico; Criação do Fórum Permanente de Coordenadores de Cursos de Graduação; Desenvolvimento de projeto para os cursos de licenciatura em articulação com o PROLICEN/MEC - Programa das Licenciaturas; e Desenvolvimento de projeto para os laboratórios de ensino em articulação com o PROGRAD/MEC - Programa de Graduação. A expansão do processo de avaliação ocorreu com o Projeto de Avaliação Institucional para o biênio 1996-97, tendo como norte o PAIUB. Entre 53 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR outros, os resultados até então obtidos apontavam para a necessidade de aprofundamento em questões desafiadoras como o aperfeiçoamento das formas de ingresso na graduação e na pós-graduação, bem como as condições de mobilidade e permanência do corpo discente. Como integrante da AUGM – Associação de Universidades Grupo Montevidéu, a UFPR passou a coordenar neste âmbito o Núcleo Disciplinar “Avaliação Institucional”, abrindo perspectivas para o intercâmbio de experiências e possibilidades de realização da avaliação externa. Durante praticamente três gestões administrativas (1986-90; 1990-94; 1994-98), as ações se desenvolveram num movimento crescente de valorização e se caracterizaram pela continuidade e expansão. Durante esse período, o cerne principal foi o ensino de graduação, mas paulatinamente foram sendo agregadas novas visões, não só nas áreas-fim como também nas áreas-meio. O processo institucional de avaliação foi interrompido no período de 1998 a 2002, em função da mudança de orientação na gestão da UFPR, quando as ações ganharam novamente as características de ações isoladas e fragmentadas. Foi perdido com isto o elo de uma corrente que indicava um processo contínuo de auto-conhecimento e um amplo campo para análises e estudos calcado em análises sistemáticas do cotidiano da vida universitária. Na retomada efetiva do processo de avaliação, foram realizados os eventos: Seminário Internacional de Avaliação Institucional da Educação Superior e Seminário Interno sobre Avaliação Institucional. Foram lançados para a comunidade interna da UFPR os Cadernos de Avaliação Institucional Série Estudos e socializados com a comunidade paranaense no dia 19 de dezembro de 2002 no Auditório da Reitoria. Dentre outras ações, foi reformulada a avaliação do docente pelo discente na perspectiva da avaliação das disciplinas, utilizando o sistema on-line INTRANET. A UFPR e o Curso de Agronomia buscam construir uma cultura de avaliação na qual a participação seja a palavra-chave no processo de autoconhecimento e culmine no aumento da qualidade da formação dos seus alunos e dos seus serviços prestados à sociedade. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. Existem na UFPR e no Curso de Agronomia diferentes vias de acesso à informação institucional e acadêmica que servem de apoio ao processo de gestão do curso. Todo acesso à informação ocorre de maneira informatizada via internet ou intranet, permitindo que a comunidade acadêmica em tempo real e com custo zero busque as informações que necessite. Existem também diversos mecanismos para o controle e gestão acadêmico-institucional. 54 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR A UFPR tem buscado um processo contínuo de avaliação integrado que analise toda a Instituição, que resulte na melhoria constante da qualidade da formação, produção de conhecimento e da extensão realizadas. A proposta de Autoavaliação da UFPR e do Curso de Agronomia apóia-se em Lei e ocorre desde o ano de 1987. Ela tem permitido uma melhora constante no tempo, além de facilitar o planejamento estratégico da instituição. Como aspecto desfavorável, cita-se a dificuldade que se tem em manter atualizados os sistemas de informática (hardware e software), dada a dinâmica de evolução dos mesmos. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Manter e melhorar os sistemas de informação acadêmica e institucional com o objetivo de tornar o processo de gestão mais eficiente. Deve-se também dar continuidade aos mecanismos permanentes de avaliação dos diferentes níveis de gestão, bem como desenvolver o conjunto de ações previstas no plano de desenvolvimento institucional. DIMENSÃO I – CONTEXTO INSTITUCIONAL Componente: Políticas e Programas de Bem Estar Institucional. 15) Bolsas de Estudo e Supervisão Curricular. Com o intuito de garantir aos estudantes as condições mínimas necessárias à permanência e conclusão do curso de graduação, de acordo com a Resolução 31/09-COPLAD, a UFPR, via a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) mantém um Programa de Assistência Estudantil. Uma das modalidades de Apoio é o Programa PROBEM (http://www.prae.ufpr.br/). O Programa de Benefícios Econômicos para Manutenção – PROBEM é voltado os estudantes de graduação e profissionalizante, com fragilidade sócio-econômica, o programa visa proporcionar o apoio financeiro ao estudante com objetivo de garantir sua permanência e qualidade de formação na UFPR através das seguintes modalidades de bolsas: a) Bolsa Permanência: com caráter sócio educativo, a bolsa permanência consiste no apoio financeiro ao estudante de graduação e ensino profissionalizante com fragilidade sócio-econômica, visando garantir as condições básicas necessárias a sua continuidade na vida acadêmica. O cadastramento na PRAE, para participar da seleção da Bolsa Permanência, um dos Benefícios do PROBEM - Programa de Benefícios Econômicos para Manutenção - é feito anualmente no mês de março, com o acompanhamento semestral do rendimento escolar dos bolsistas, que deverão ter aprovação mínima de 75% das disciplinas em que estão matriculados, critério para permanência na Bolsa. 55 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Para fazer a inscrição, que possibilitará que o interessado participe do Processo Seletivo para a Bolsa, é necessário o preenchimento do Cadastro de Atendimento ao Estudante, em um mesmo cadastro o aluno pode participar da seleção de outros Benefícios do PROBEM, desde que seja manifestado o interesse por parte do acadêmico. b) Bolsa Refeição: consiste em garantir, aos estudantes de graduação e ensino profissionalizante, com fragilidade socioeconômica, o subsídio de 100% nas refeições realizadas nas Unidades do Restaurante Universitário – RU Central, Agrárias e Politécnico. c) Bolsa Moradia: através de convênios entre a UFPR e instituições de Moradia Estudantil, são disponibilizadas vagas aos estudantes de graduação e ensino profissionalizante, cujas famílias moram fora de Curitiba e que apresentem fragilidade sócio-econômica, de fora de Curitiba. d) Bolsa Mobilidade Acadêmica: visa garantir o apoio logístico e financeiro aos estudantes com fragilidade sócio-econômica que tenham interesse em vivenciar um período em outra instituição de ensino Superior. Com o objetivo de estimular a ciência e a tecnologia, a UFPR possui o Programa de Iniciação Científica que é regulamentado por resolução do CEPE. O programa segue a concepção do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, mas a UFPR também participa com recursos para pagamento de bolsas. A cada ano a PRPPG, através do Comitê de Iniciação Científica da UFPR, publica o EDITAL (caderno de normas) que rege o programa. Dentre as modalidades de programas e bolsas disponíveis aos alunos cita-se: a) Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). Este programa foi criado para estimular os estudantes do ensino superior ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação. É regido pela Resolução Normativa 017/2006 do CNPq (http://www.cnpq.br/normas/rn_06_017.htm). b) Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC é um programa voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior. c) Programa de iniciação científica da UFPR (IC-UFPR). O programa busca incentivar a participação dos estudantes de graduação da UFPR em projetos de pesquisa, para que desenvolvam o pensamento e a prática científicos com a orientação de pesquisadores qualificados. O programa de iniciação científica da UFPR se desenvolverá em duas modalidades, não-remunerada (voluntária) e remunerada (bolsista). Com a finalidade de estimular a extensão universitária a UFPR possui também o Programa de Bolsa Extensão, cujas atividades são regidas pela Resolução nº. 70/08-CEPE. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura via a 56 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR coordenadoria de extensão é responsável pela orientação, coordenação, supervisão e certificação das ações extensionistas realizadas pelas diferentes unidades administrativas que compõem a Universidade Federal do Paraná – UFPR. Além da ajuda econômica na forma de bolsas, a UFPR possui o Programa de Apoio Psicossocial. Desenvolvido pela Unidade de Apoio Psicossocial este programa está baseado na atuação de uma equipe interdisciplinar (psicólogos, pedagogos e assistentes sociais), voltada a identificar, orientar e encaminhar os estudantes que demandam de uma atenção especial da Instituição. Desta forma, verifica-se que todos os alunos da UFPR e do Curso de Agronomia podem ter acesso a estes programas de apoio. Os formulários e resoluções que regem estas bolsas podem ser obtidos via internet, o que facilita e agiliza as solicitações. 16) Ações de Ajuda aos Estudantes. A UFPR e o Curso de Agronomia realizam ações que ajudam o estudante. Atualmente existe disponibilidade de auxílio saúde médica e odontológica, espaço próprio dos alunos no Centro Acadêmico, áreas para desportos, lanchonetes, além de um conjunto de programas de bem estar e apoio psicossocial que será discutido adiante. Existe também a semana de Recepção dos Calouros que é programada, organizada e acompanhada pelas Comissões Setoriais e DCE, com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - PRAE e Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD. As comissões setoriais são constituídas por representantes da direção do setor, das coordenações de curso e centros acadêmicos. Durante a Semana de Recepção dos Calouros será reservado um espaço para a realização do “Rito de Passagem” - Trote Humano, que compreenderá um conjunto de atividades de natureza acadêmica, científica, artística, cultural, esportiva, recreativa, compatíveis com o ambiente universitário e a critério das comissões setoriais. As atividades serão desenvolvidas nos espaços da UFPR, monitoradas pela equipe de servidores designada pelas comissões setoriais. No caso específico da Agronomia, a Coordenação do Curso e o Centro Acadêmico de Agronomia preparam atividades de recepção aos alunos ingressantes e apresentam o curso. Professores de cada um dos Departamentos que lecionam para o curso proferem palestras explicando como o departamento e as disciplinas se inserem no curso. O Coordenador apresenta as resoluções que regem o discente, explica os direitos e deveres e as características gerais do curso. Neste período, acontecem visitas a todas as unidades da UFPR. 57 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 17) Programas de Promoção. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura responsabiliza-se manter os diversos grupos artísticos da UFPR, seus espaços culturais e teatros universitários. Os trabalhos em parceria com as comunidades, organizações sociais e instituições públicas e privadas também têm possibilitado o cumprimento da função social da Universidade. Já a Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos responsabiliza-se por oferecer a comunidade outros tipos de programas de promoção. Dentre os principais programas e atividades de promoção da cultura na UFPR, cita-se: Programa de Domínio de Língua estrangeira: visa garantir curso de línguas de forma gratuita aos estudantes selecionados de acordo com os critérios préestabelecidos. Programa de Informática Básica: visa garantir curso de informática básica de forma gratuita aos estudantes selecionados de acordo com os critérios préestabelecidos. Programa de Apoio aos Eventos Estudantis: consiste no apoio financeiro e de logística para a realização e participação em eventos locais, estaduais e nacionais, de natureza acadêmica, científica, cultural, esportiva. Além disso, os estudantes têm a oportunidade de participar da organização de eventos de integração estudantil por eles propostos. Grupos Artísticos: os Grupos Artísticos apresentam duas temporadas oficiais de espetáculos nos espaços culturais da UFPR. São eventos gratuitos, com excelência artística e direcionados a um público heterogêneo. Além das temporadas oficiais, os Grupos Artísticos também se apresentam em diversos espaços dentro e fora da UFPR, sempre assumindo a função de pesquisa e difusão artística. A participação nos Grupos Artísticos da UFPR é aberta a alunos, servidores técnico-administrativos, professores e pessoas da comunidade externa, o que se configura como uma possibilidade democrática na experiência com linguagens artísticas, independente do vínculo com a Universidade. Coral da UFPR: o Coral da UFPR foi fundado em 17 de outubro de 1958, pelo Maestro Mário Garau, por ocasião da inauguração do Teatro da Reitoria e atualmente, é composto por 60 integrantes. Desde 1988, o principal objetivo dos orientadores do Coral tem sido com a formação individual do elenco, preocupação que permite o acompanhamento mais sólido de cada cantor e o ensino e pesquisa de Técnica Vocal, Canto e Interpretação. Curso de Dança Moderna da UFPR – CDM: Ligado à Téssera Companhia de Dança da UFPR, o Curso de Dança Moderna da UFPR – CDM – desenvolve um trabalho de pesquisa, produção e transmissão de conhecimentos exclusivos da dança moderna. Aberto a toda a comunidade da UFPR e também à comunidade externa com idade a partir dos nove anos, o CDM é um centro de excelência no ensino de dança, que traduz o papel da Universidade Pública oferecendo ensino de qualidade, de forma democrática e gratuita e estabelecendo as relações entre a teoria e a prática. 58 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Grupo de MPB da UFPR: O Grupo de MPB nasceu em 1994 a partir do desejo de integrantes do Coral da UFPR de cantar música brasileira. É formado por profissionais e estudantes da comunidade interna e externa à Universidade. O Grupo de MPB comunga o propósito de pesquisar e difundir a música brasileira e, ao mesmo tempo, explorar e aprimorar as possibilidades da voz como recurso artístico. Festival de Inverno da UFPR: Desde sua primeira edição, o Festival de Inverno da UFPR propicia a abertura de um espaço alternativo de aprendizagem, prática, reflexão crítica, apreciação e produção artístico-cultural, numa verdadeira articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Busca, também, formas diferenciadas de socializar o conhecimento artístico em ambientes diferentes do acadêmico formal, num processo de integração com os mais variados segmentos da sociedade, bem como a descoberta e o aprofundamento da dimensão estética, servindo como elo entre as mais variadas áreas artísticas. Ocorrendo principalmente durante dez dias do mês de julho, o Festival de Inverno da UFPR teve 18 edições ininterruptas e constitui-se como atividade única na Região Sul, onde oficinas, exposições e espetáculos são direcionados tanto para pessoas experientes quanto para iniciantes nas áreas artísticas. Festival da Canção da UFPR: O Festival da Canção da UFPR nasceu de um antigo sonho de resgate dos lendários festivais dos anos 60/70, que tinham como objetivos principais a descoberta de novos talentos e a valorização da música popular brasileira. Em todas as suas edições, contou com o envolvimento efetivo de professores, técnicos e estudantes da UFPR que participaram como compositores, intérpretes ou ouvintes. Torcidas amistosas se formaram para prestigiar os novos talentos musicais que surgiam, conferindo à competição um clima de saudável concorrência e confraternização. Museu de Arte da UFPR – MusA: O Museu é um espaço dedicado à promoção de um contato reflexivo da comunidade universitária e comunidade externa com as artes visuais. Como instituição museológica universitária, o MusA se fundamenta no tripé Ensino – Pesquisa – Extensão, configurando-se enquanto local onde a experiência acadêmica se constrói por meio do contato com a comunidade externa, tendo a arte como veículo estético. Teatro da Reitoria: A Universidade Federal do Paraná possui dois espaços cênicos: o Teatro da Reitoria e o TEUNI – Teatro Experimental da UFPR. O primeiro, localizado no centro de Curitiba, é um importante marco da arquitetura modernista brasileira e foi inaugurado em 17 de outubro de 1958, durante a ‘Semana de Cultura’. Com capacidade para 700 pessoas, o Teatro da Reitoria recebe, anualmente, um público de cerca de 100.000 pessoas e atende as comunidades universitária e externa. Esse teatro tem como objetivo sediar atividades oficiais da UFPR, além de oferecer uma intensa programação cultural. As atividades oficiais compreendem formaturas, assembléias, congressos, simpósios e aulas inaugurais. A programação cultural diz respeito a espetáculos, concertos e shows apresentados por relevantes grupos artísticos da Universidade e do cenário cultural brasileiro. 59 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Teatro Experimental da UFPR - TEUNI, por sua vez, foi criado segundo a concepção de teatro Black-Box, para abrigar exposições convencionais e nãoconvencionais, peças teatrais, espetáculos de dança, recitais de poesia, workshops, shows de rock ou concertos de música erudita, além de cinema e vídeo. Localizado dentro do Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, esse espaço cênico tem capacidade para receber 85 pessoas, dispostas em uma platéia móvel que pode ser adaptada a distintas montagens artísticas. 18) Programas de Bem Estar. Os membros da comunidade universitária da UFPR têm acesso a um conjunto bastante importante de programas de bem estar. Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos é responsável pela proposição e acompanhamento da Política Estudantil Institucional, e em sintonia com o Plano Nacional de Assistência Estudantil – PNAES / MEC – ANDIFES. Dentre os principais programas de bem estar estudantil, cita-se: Programa de Incentivo às Atividades Desportivas: Visa o incentivo a pratica de atividades físicas pelos acadêmicos da UFPR através de Isenção de Taxas nas Atividades do CED (para alunos cadastrados nos programas de Bolsas da PRAE), Empréstimo das Instalações do CED para prática de atividades esportivas e Aulas de diversas modalidades esportivas e atividades físicas para atendimento específico aos acadêmicos. Programa de Apoio Psicossocial: Desenvolvido pela Unidade de Apoio Psicossocial este programa está baseado na atuação de uma equipe interdisciplinar (psicólogos, pedagogos e assistentes sociais), voltada a identificar, orientar e encaminhar os estudantes que demandam de uma atenção especial da Instituição. Programa de Atenção à Saúde do Estudante: através do Centro de Atenção à Saúde - CASA - possibilita o atendimento primário à saúde e nas especialidades de ginecologia, odontologia e psiquiatria. Programa de Transporte Inter Campi: consiste na circulação gratuita de ônibus próprio entre os campi da UFPR, permitindo maior agilidade e redução de custos aos estudantes. Restaurante Universitário: A UFPR possui três sub-sedes que servem, diariamente, cerca de 2700 refeições no almoço e 1500 no jantar. Os três Restaurantes Universitários estão localizados no Campus Centro – Rua Amintas de Barros, s/nº - ao lado da Reitoria, Campus Politécnico e Campus Juvevê - Rua dos Funcionários, nº. 1540. Atualmente, os acadêmicos da UFPR pagam R$ 1,30 pelo almoço ou pelo jantar; os servidores técnicoadministrativos pagam R$ 1,90 e os servidores professores pagam R$ 2,40, assim como visitantes da UFPR. Este preço é mantido neste patamar deste 1998, pela política adotada pela atual gestão de subsidiar as refeições, como forma de manter os acadêmicos na universidade. 60 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Residência Estudantil Universitária: através de convênios entre a UFPR e instituições de Moradia Estudantil, são disponibilizadas vagas aos estudantes de graduação e ensino profissionalizante, cujas famílias moram fora de Curitiba e que apresentem fragilidade sócio-econômica. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. A UFPR e o Curso de Agronomia possuem programas específicos de bolsas de pesquisa, extensão e de ajuda econômica. Possuem também supervisão curricular e apoio pedagógico aos alunos ingressantes. Existem ações em conjunto nos vários níveis da Universidade que permitem ao aluno ingressante ter conhecimento sobre a vida universitária, sobre os seus direitos e deveres, sobre a estrutura e funcionamento da instituição, bem como sobre as características gerais do Curso de Agronomia. A UFPR e o Curso de Agronomia desenvolvem vários tipos de programas de promoção da cultura em suas várias expressões, bem como programas de bem estar para toda a comunidade acadêmica. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar a fortalecer os programas de promoção da cultura e do bem estar estudantil e de toda a comunidade universitária. É preciso também manter e incrementar os programas de bolsas institucionais dos docentes e dos discentes. Também é necessário ampliar a ajuda aos alunos ingressantes e melhorar o apoio pedagógico. Resumo Evolutivo da Dimensão Contexto Institucional A Universidade Federal do Paraná e o Curso de Agronomia caminham em sinergia e possuem um âmbito universitário bastante adequado, que se caracteriza pela existência de uma intensa atividade universitária com plena participação de todos os atores da comunidade empenhados no desenvolvimento da instituição. As atividades desenvolvidas no Curso de Agronomia da UFPR são consistentes com a missão, objetivos e valores da Universidade e tem um adequado plano de desenvolvimento institucional. O Curso de Agronomia da UFPR possui orientação, uma estrutura adequada e políticas norteadoras para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas de docência, para a formação e promoção de recursos humanos, para a realização de pesquisas, de extensão universitária, de financiamento e de cooperação institucional. Na UFPR e no Curso de Agronômica a realização das atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão se desenvolve de forma adequada com a atual estrutura existente, evidenciando a coerência entre a 61 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR administração universitária, a estrutura organizacional, a estrutura de gestão, os mecanismos de participação da comunidade e os objetivos do projeto acadêmico. Os sistemas de informação e comunicação são bastante adequados e informatizados, o que permite a toda a comunidade universitária e o público em geral obter informações atualizadas em tempo real e com custo zero. Desta forma, os mecanismos de comunicação e de difusão podem ser considerados bastante eficazes. Os procedimentos para a eleição, seleção, designação e avaliação da administração e do pessoal técnico-administrativo estão respaldados pela regulamentação vigente. O perfil acadêmico dos responsáveis pelo Curso de Agronomia da UFPR está plenamente coerente com o projeto acadêmico. As previsões orçamentárias, bem como o seu exercício financeiro estão claramente dispostas no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPR (PDI 2007/2010). A UFPR e o Curso de Agronomia são financiados quase que na sua totalidade por fundos públicos federais de custeio e manutenção, o que garante as atividades acadêmicas, a manutenção do pessoal técnico-administrativo e o desenvolvimento de planos plurianuais de manutenção, expansão de infraestrutura, laboratórios e bibliotecas. Existem na UFPR e no Curso de Agronomia diferentes vias de acesso à informação institucional e acadêmica que servem de apoio ao processo de gestão do curso. Todo acesso à informação ocorre de maneira informatizada via internet ou intranet, permitindo que a comunidade acadêmica em tempo real e com custo zero busque as informações que necessite. A UFPR tem buscado um processo contínuo de avaliação integrado que analise toda a Instituição, que resulte na melhoria constante da qualidade da formação, produção de conhecimento e da extensão realizadas. A proposta de Autoavaliação da UFPR e do Curso de Agronomia apóia-se em Lei e ocorre desde o ano de 1987. Ela tem permitido uma melhora constante no tempo, além de facilitar o planejamento estratégico da instituição. A UFPR e o Curso de Agronomia possuem programas específicos de bolsas de pesquisa, extensão e de ajuda econômica. Possuem também supervisão curricular e apoio pedagógico aos alunos ingressantes. Existem ações em conjunto nos vários níveis da Universidade que permitem ao aluno ingressante ter conhecimento sobre a vida universitária, sobre os seus direitos e deveres, sobre a estrutura e funcionamento da instituição, bem como sobre as características gerais do Curso de Agronomia. A UFPR e o Curso de Agronomia desenvolvem vários tipos de programas de promoção da cultura em suas várias expressões, bem como programas de bem estar para toda a comunidade acadêmica. 62 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR DIMENSÃO II – PROJETO ACADÊMICO Componente: 2.1 – Plano de Estudos 2.1.1. Perfil e Competências do Egresso. O Curso de Agronomia da UFPR, conforme as sua Diretrizes Curriculares, aprovadas pela Câmara de Educação Superior - Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação através da Resolução nº. 1, de 2 de fevereiro de 2006, procura formar profissionais dotados de sólida competência científica e tecnológica, associada a uma aguda e crítica consciência quanto à necessidade de um equânime progresso sócioeconômico local, regional e nacional. Nesta perspectiva, o Curso de Agronomia da UFPR forma profissionais generalistas com larga base cultural; autodidatismo; interesse em assuntos gerais; visão de tendências sociais e de mercado; facilidade de expressão; espírito empreendedor; liderança e, principalmente, ética nas atitudes. As determinações legais acima referidas obrigam a que o profissional de Agronomia adquira competências e habilidades, a fim de: a) Projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar técnica e economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões, medidas e controle de qualidade; b) Realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e a flora e promovendo a conservação e/ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis do ambiente; c) Atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e influenciando nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais; d) Produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecuários; e) Participar e atuar em todos os segmentos e cadeias produtivas do agronegócio; f) Exercer atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão e; g) Enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mundo, do trabalho, adaptando-se às situações novas e emergentes. Tal formação está estreitamente ligada ao fato de o curso de Agronomia da UFPR estar inserido em um ambiente metropolitano, cuja agricultura local apresenta particularidades que a caracterizam e a diferenciam de outros sistemas. Hoje, a agricultura urbana, produzida em locais de grande 63 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR concentração populacional e centrada na produção agrícola com emprego de mão-de-obra essencialmente familiar, tem por característica marcante a produção de um grande número de produtos agropecuários, com rápida comercialização da produção, um grau mediano de uso de insumos tecnológicos e uma necessidade premente de emprego de técnicas de produção que aumentem o valor agregado do produto, utilizando técnicas de manejo e cultivo que privilegiem a qualidade de vida, a saúde humana e animal, ao mesmo tempo em que preserve e melhore as condições do solo e da água. Dessa forma, levando em conta essa realidade local e também aquela da grande agricultura macrorregional do estado do Paraná, ao profissional formado em Agronomia na UFPR é dada a formação para o pleno desenvolvimento das seguintes competências e habilidades, capacitando-o a trabalhar tanto com o pequeno e médio produtores quanto com a grande agricultura: a) Ampla e sólida formação científica, dada pelos conteúdos curriculares das disciplinas, no intuito de torná-los usuários e desenvolvedores de tecnologias apropriadas, privilegiando a pesquisa e a inovação; b) Percepção e consciência moral e ética, com capacidade de discernimento crítico acerca da conjuntura sócio-econômica, não só em termos locais, mas também daquela do estado do Paraná e do Brasil, sabendo interpretar suas realidades; c) Como resultado dos anteriores, capacidade de identificar problemas que envolvam os sistemas agrícolas e encaminhar soluções que sejam factíveis do ponto de vista sócio-econômico, sempre em consonância com ditames de sustentabilidade dos recursos naturais, de equidade social e de preservação dos valores e princípios culturais dos locais em que atuam; d) Capacidade de entender as necessidades individuais das comunidades em que atuam, em benefício coletivo da sociedade, sob preceitos de utilização racional dos recursos disponíveis e da preservação e conservação ambiental; e) Possuir as faculdades da flexibilidade e resiliência, associado a um espírito criativo, diante de situações novas e desafiadoras; f) Ser capaz de atuar como agente extensionista pelo aprimoramento na transmissão dos conhecimentos apreendidos, empregando para isso técnicas pedagógicas adequadas ao meio em que está inserido; g) Ser hábil para atuar em investigação e experimentação científica, visando o alcance de resultados economicamente viáveis e ambientalmente seguros; 64 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR h) Possuir a capacidade de interagir de forma respeitosa com o produtor rural, empregando, para isso, uma comunicação baseada em padrões de humildade, humanidade, responsabilidade, honestidade e tolerância; i) Ser capaz de administrar e gerir de forma responsável as propriedades rurais sob os ditames de uma economia de mercado, visando ao homem como fim e não como meio; j) Buscar efetivamente a auto-sustentabilidade da propriedade agrícola e contribuir para que os agricultores se façam organizados em grupos associativos que zelem pelos seus interesses e; k) Procurar, em todas as instâncias, a valorização do profissional de Agronomia e lutar e contribuir para a efetivação de uma política agrícola no país. Para efetivar, avaliar e aprimorar o processo de acesso dos egressos da UFPR, especialmente os do curso de Agronomia, ao sistema de produção e aquisição do conhecimento, algumas ações já foram efetivadas e outras se encontram em fase de elaboração. Tais ações são as que seguem: a) Promoção de cursos extras (complementares), ofertadas pelos Departamentos Acadêmicos, relacionados às principais áreas de atuação do Engenheiro Agrônomo e que dizem respeito às suas atribuições profissionais e às demandas contemporâneas; b) Acesso dos egressos à marcha das pesquisas realizadas no âmbito da UFPR, bem como o aumento na divulgação dos resultados dessas pesquisas junto aos profissionais já formados, em função de suas áreas de atuação profissional; c) Em sintonia com os itens a e b acima, ampliação do acesso ao acervo da biblioteca do Setor de Ciências Agrárias; d) Ampliação dos locais com acesso à Internet sem fio no campus do Setor de Ciências Agrárias, para alunos, professores, servidores e público itinerante que eventualmente utilize suas dependências; e) Aumento na oferta de eventos técnicos e científicos, com tópicos em ensino, pesquisa e extensão, ao mesmo tempo em que se fomenta a participação de docentes, discentes e do corpo de servidores nestes eventos, pela adoção de sistemas de valorização funcional daqueles que deles participarem, sob estrita avaliação e checagem; f) Aumento na freqüência de oferta de cursos seqüenciais, em áreas específicas e sob demanda, sem embaraço burocrático, mas respeitando a legislação pertinente. Os cursos seqüenciais são aqueles que contemplam campos de saber específicos, envolvendo uma ou mais áreas de conhecimento. Esses cursos representam oportunidades de formação complementar, e sua proposição deve considerar princípios como flexibilidade 65 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR e interdisciplinaridade; g) Aumento na participação e no emprego dos recursos técnicos e materiais da TV UFPR e da Rádio UFPR, no sentido de disseminar o conhecimento gerado, para localidades e comunidades que possam se beneficiar de programas áudio-visuais com conteúdos acadêmicos e pedagógicos específicos; h) Criação de uma sala específica de teleconferência, com recursos áudio-visuais e equipamentos adequados aos usos propostos desse ambiente; i) Fomentar ações entre os docentes no sentido de criar projetos e programas com alto grau de interdisciplinaridade, quer seja no sentido de complementar conteúdos curriculares, quer extracurriculares e; j) Promoção de eventos de discussão que reúnam pesquisadores de áreas distintas e/ou afins, como um privilegiado espaço de discussão dos nossos problemas. Observação: em toda e qualquer situação que configure uma atividade com conteúdo e duração regulamentares e com controle de rendimento e freqüência, tais atividades serão consideradas formalmente como atividades complementares para alunos da UFPR (no sentido da legislação e da reforma curricular em curso), com direito a certificação para a comunidade acadêmica sem vínculo formal com a instituição. 2.1.2. Estrutura Curricular A sistemática instituída pela reforma do ensino superior, implantada pela UFPR em 1972, como resultado daquela iniciada no final dos anos 1960 pelo regime militar, trouxe mudanças de ordem estrutural a muitos cursos, além de notórios prejuízos ao movimento estudantil e docente. Nesta ocasião extinguiram-se as Faculdades e criaram-se os Setores, básicos e profissionalizantes. Passaram-se 12 anos e em 1984 foi deflagrado novo processo de alteração curricular. A atual estrutura curricular é decorrente desse processo. Agora, 35 anos após a primeira intervenção federal, a estrutura administrativa e o sistema curricular para muitos cursos continuam os mesmos. Mais que isso, é público e notório que o atual currículo não atende mais as necessidades de formação em vista dos avanços tecnológicos e de uma nova configuração de forças entre os setores público e privado. As discussões acerca da necessidade de ajustes ou de reforma do currículo no curso de Agronomia da UFPR vêm de muito tempo e transcende os períodos em que reformas amplas ocorreram. A primeira tentativa de implantação de um conteúdo atualizado e contemporâneo no currículo data de 1982, em que foi feita ampla discussão na comunidade acadêmica, cujas conclusões, à época, foram pela urgente necessidade de uma profunda reforma do currículo. Uma segunda discussão foi feita em 1985, quando por força de Lei do então Conselho Federal de Educação – CFE (Resolução 06, de 11/04/84) previa a obrigatoriedade da adaptação curricular. Em 1987, nova 66 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR discussão foi iniciada, pela necessidade de adequação da Resolução do currículo implantado em 1985. Em 1990, a Coordenação do Curso à época iniciou um debate no sentido de promover um ajuste de adequação curricular tendo em vista propostas extraídas do Seminário Nacional de Currículo de Agronomia, promovido pela Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), das recomendações da Associação Brasileira de Ensino Agrícola Superior (ABEAS), para atualização dos currículos no país e de análises da Confederação das Federações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e de várias Associações de Engenheiros Agrônomos. Em meados de 1997 a coordenação do curso de Agronomia instituiu, sob aprovação do Colegiado do Curso, a Comissão Permanente de Avaliação Curricular (CPACA), de caráter público, e composta por professores de diferentes departamentos e com áreas distintas de atuação. Tal comissão incumbiu-se das seguintes responsabilidades: a) Elaborar um diagnóstico da questão; b) Visualizar as tendências da sociedade e do mercado; c) Estabelecer o perfil do profissional desejado e seu objetivo de formação e; d) Elaborar uma proposta estruturada de reforma curricular e estratégias para o ensino, pesquisa e extensão, em conformidade com um Projeto Pedagógico. Entre os anos de 1997 e 1999 a CPACA elaborou a primeira versão de uma mudança curricular, já nos moldes das mudanças pretendidas. Como refinamento desta proposta, em novembro de 1999 foi apresentada uma nova estrutura curricular que incluía modificações referentes a exigências da legislação e outras impostas pelas mudanças naturais das condições políticas e econômicas do país. Das discussões prévias, no âmbito da CPACA, sobre a necessidade de uma reforma curricular, assume-se que os pressupostos básicos desta reforma são os seguintes: a) O corpo acadêmico, agente ativo do processo de reforma curricular, deve ter autonomia quanto às atividades de ensino e quanto às formas e meios de avaliação. b) Deve haver ampla responsabilidade dos atores envolvidos nesse processo. c) Deve haver uma liberdade do aluno na formulação de sua vida acadêmica. d) A reforma deve ter como um dos principais objetivos “oxigenação” da carga curricular tornando-a mais objetiva, moderna e consistente. e) Deve levar em conta a atual massificação do ensino superior no país. 67 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR f) Devem ser repensados as forma e os meios com que são utilizados os atuais mecanismos que a UFPR oferece como atividades-extra curriculares. g) Deve-se evitar o “docente-centrismo” do atual currículo, onde o professor centraliza em si processo ensino-aprendizagem, através de excessivas e repetitivas aulas teórico-expositivas, com pequena ou nenhuma participação do aluno, fazendo deste um mero espectador ou um elemento passivo do processo. Uma solução que poderia se não resolver, pelo menos mitigar os problemas apontados, seria o estabelecimento da autonomia dos cursos. Isso pode ser particularmente verdadeiro caso seja aplicado o artigo 52 da Lei 9394 de 20/12/96, conhecida como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), que concede autonomia às Universidades nessa matéria. Na atual conjuntura, para amenizarmos os problemas detectados, há a necessidade de introduzir modificações de ordem funcional para que alguns objetivos sejam alcançados, dentre os quais lista-se os seguintes: a) A simplificação do sistema de matrículas; b) A volta do “espírito de turma”; c) O aumento do nível de responsabilização de alunos, professores e coordenação; d) O aumento da efetiva participação dos alunos em grupos homogêneos (para o quê, seria de grande importância defini-los e caracterizálos); e) A facilitação do planejamento de uma vida acadêmica mais consistente e; f) O oferecimento, ao professor, de um melhor planejamento de suas atividades, a curto, médio e longo prazos. As propostas de reforma curricular que atualmente estão em discussão partem do princípio indissolúvel da necessidade de revisão dos conteúdos programáticos das disciplinas, de suas cargas horárias, questionando, inclusive, sobre a pertinência de determinadas disciplinas no rol das matérias obrigatórias, além da instituição imediata do estágio curricular obrigatório, conforme estipula o Artigo 53 Itens II e III da LDB. Propõe-se, novamente, a inclusão, nestas discussões, de uma alteração responsável, na estrutura curricular do curso, amparada na mesma LDB. Apesar de a LDB não implicar, necessariamente, na mudança de currículo, é de se registrar que, segundo a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE – sucessor do CFE), “a mera alteração de arranjos disciplinares não se constitui em mudança curricular, que passa, fundamentalmente, pela definição do perfil profissional pretendido”. Esta definição, segundo a mesma Câmara, “deve também partir para uma consulta aos pares, num processo de avaliação interna e externa”. Precisamos, para isso, estar cientes da necessidade de uma visão de conjunto na proposta final, que englobe a revisão e avaliação dos métodos existentes para adequá-los à uma nova realidade. Há a necessidade da 68 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR eliminação e até criação de algumas novas disciplinas, a fusão de outras que possuam conteúdos semelhantes, de modo a eliminar duplicidade programática, a adequação das cargas horárias dentro de uma nova proposta de ensino, mais moderna e dinâmica, sem perder de vista a necessidade da formação de um agrônomo voltado para o mercado, onde o exercício profissional seja pautado em princípios éticos e para o atendimento às demandas sociais da sociedade. Da mesma forma, entende-se como necessária a efetivação concreta do processo de Orientação Pedagógica – (aprovada em reunião do Colegiado do Curso de Agronomia de 16 de dezembro de 1999), para auxílio aos professores na execução de suas tarefas, bem como no atendimento e orientação aos alunos. Há também a necessidade de se criar mecanismos de avaliação permanente do currículo, para manter os programas atualizados, de acordo com a dinâmica da evolução atual da agricultura no Brasil e no mundo, tendo em vista a questão dos mercados comuns em blocos regionais, os diversos aspectos da globalização, não só dos mercados, mas também dos padrões culturais e aqueles relativos às certificações ambientais, dentre outros temas relevantes. Para essas avaliações sugere-se a adoção dos critérios e metodologias usuais da Teoria Pedagógica, além daquelas sistemáticas adotadas pelo MEC, como o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes do Ensino Superior) e a avaliação da CAPES (Comissão de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior) nos programas de pós-graduação. Com a implantação de um sistema eficiente de orientação acadêmica, de auxílio ao professor e de avaliação e adequação curricular constantes, pretende-se a elevação do nível médio do alunado e a melhoria da qualidade de ensino, formando profissionais competitivos no mercado de trabalho e empreendedores em suas atividades liberais (Artigo 43, Item II da LDB). A consolidação de uma nova realidade curricular deve se adequar a uma estrutura própria às características do perfil do curso e das necessidades da sociedade e do estado. A esse perfil devem ser acrescentadas as características seguintes, extraídas de um documento elaborado pelo Centro Acadêmico Lycio Velloso, por ocasião do ciclo de atualização em Agronomia de 1998 e como fruto das discussões surgidas no período grevista daquele ano. Essas características são as que seguem: a) O profissional deve ter um enfoque sistêmico b) Deve ter preparo para garantir valor agregado ao produto primário. c) Deve ter preparo e capacidade para uma correta leitura de conjuntura e para elaboração de cenários (pensamento independente). d) Que domine processos tecnológicos. e) Que haja uma integração de seu conhecimento com o saber do agricultor. 69 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR f) Que tenha preparo para atuar com elevados valores éticos e com consciência profissional e ambiental. g) Que possa ser empreendedor e motivador. h) Que possa ser movido por metodologia científica. i) Que tenha a capacidade de entender sistemas agrários. j) Que saiba trabalhar com diferentes sistemas de produção. k) Que esse profissional saiba se situar na conjuntura atual (contextualizando problemas e encaminhando soluções). l) Que atue com senso crítico. Assim, de acordo com essas premissas, os diplomados nos cursos superiores de Agronomia devem ser profissionais realizadores dos interesses social e humano no âmbito das Ciências Agrárias, sendo profissionais nacionais, garantido o direito a uma formação comum em todo o país. Além disso, entende-se que o ensino de Agronomia deve garantir a vinculação entre a formação mínima e as respectivas atribuições profissionais previstas nos Decretos 23196/33 e 23569/33, na Lei Federal 5194/66 e na Resolução 218 do CONFEA, bem como possibilitar a assimilação de novas tendências e atribuições. Devem também visar uma formação integral do aluno com idêntica proporção tanto para a aquisição de conhecimentos como para a aquisição e desenvolvimento de atitudes e habilidades. Paralelo a isso, a Universidade deverá assegurar ao aluno um ensino que contemple a diversidade do conhecimento e que, simultaneamente, forme profissionais com capazes de fazer as ligações difíceis, mas necessárias da entre valores éticos que preservem o contrato social quando do exercício da profissão. Para assegurar esses preceitos, assume-se a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, com liberdade de seqüência no ordenamento curricular, respaldado por propostas pedagógicas factíveis e claramente definidas. A Atual Estrutura Curricular do Curso de Agronomia da UFPR O curso de Agronomia da UFPR segue o Currículo Pleno, definido pela Resolução nº. 36/89 do CEP, retroativo a 1984 cujo currículo é o que se segue: A) Matérias de Formação Básica: 1. Matemática 1.1.Cálculo com Geometria Analítica I 1.2.Cálculo com Geometria Analítica II 2. Estatística e Experimentação 2.1. Estatística I 2.2. Experimentação Agrícola A 3. Física 3.1. Física para Agronomia 4. Química 4.1. Química Orgânica Geral II 70 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 4.2. Química Analítica Qualitativa 4.3. Química Analítica Quantitativa Básica 4.4. Bioquímica Vegetal 4.5. Química Agrícola B 5. Biologia Geral 5.1. Genética Vegetal 6. Botânica 6.1. Sistemática Vegetal para Agronomia 6.2. Morfologia Vegetal I 6.3. Morfologia Vegetal II 6.4. Fisiologia Vegetal para Agronomia 7. Zoologia 7.1. Anatomia dos Animais Domésticos 7.2. Fisiologia Comparada dos Animais Domésticos 7.3. Zoologia para Agronomia 8. Desenho 8.1. Desenho Técnico 8.2. Geometria Descritiva 9. Processamento de Dados 9.1. Processamentos de dados I B) Matérias de Formação Geral 10. Ciências Humanas e Sociais 10.1. Sociologia das Sociedades Agrárias 10.2. Legislação Profissional do Engenheiro Agrônomo 11. Ciências do Ambiente 11.1. Ecologia Agrícola C) Matérias de Formação Profissional 12. Solos 12.1. Geologia para Agronomia 12.2. Pedologia A 12.3. Nutrição Mineral de Plantas B 12.4. Conservação de solos B 12.5. Biologia do Solo A 13. Topografia 13.1. Topografia D 13.2. Fotointerpretação 14. Climatologia 14.1. Climatologia Agrícola A 71 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 15. Fitossanidade 15.1. Entomologia Agrícola 15.2. Parasitologia Agrícola 15.3. Fitopatologia Geral 15.4. Fitopatologia Especial 15.5. Defesa Sanitária Vegetal A 15.6. Controle de Plantas Daninhas 16. Mecanização Agrícola 16.1. Mecanização Agrícola 17. Irrigação e Drenagem 17.1. Irrigação e Drenagem 18. Fitotecnia 18.1. Agricultura A 18.2. Agricultura Especial I 18.3. Agricultura Especial II 18.4. Agricultura Especial III 18.5. Fruticultura I 18.6. Fruticultura II 18.7. Olericultura 18.8. Forragicultura A 18.9. Plantas Ornamentais 18.10. Melhoramento de Plantas 18.11. Análise e Tecnologia de Plantas. 19. Construções Rurais 19.1. Construções Rurais 19.2. Eletrificação Rural 20. Silvicultura 20.1. Silvicultura Geral I 20.2. Silvicultura Geral II 21. Recursos Naturais Renováveis 21.1. Recursos Naturais Renováveis 22. Zootecnia 22.1. Zootecnia Geral 22.2. Zootecnia Especial I 22.3. Zootecnia Especial II 22.4. Nutrição e Alimentação Animal 23. Tecnologia de Produtos Agrícolas 23.1. Armazenamento de Produtos Agrícolas 23.2. Tecnologia de Produtos Agrícolas 24. Economia e Administração Rural 24.1. Economia Rural 72 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 24.2. Planejamento e Administração Rural 24.3. Comercialização Agrícola 24.4. Legislação Agrária 24.5. Política Agrária 25. Extensão Rural 25.1. Extensão Rural D) Matérias de Formação Profissional Complementar (Optativas) 1. Introdução à Engenharia Agronômica 2. Genética Quantitativa 3. Ovinocultura 4. Caprinocultura 5. Eqüinocultura 6. Aqüicultura 7. Apicultura 8. Sericicultura 9. Extensão Rural Aplicada 10. Projetos Agrícolas 11. Hidráulica Agrícola Aplicada 12. Segurança do Trabalho Agroflorestal I e II 13. Aviação Agrícola 14. Melhoramento de Culturas Econômicas 15. Técnicas de Análise Quantitativa de Dados 16. Introdução à Pesquisa em Fitotecnia 17. Agricultura Especial IV (Plantas Medicinais) 18. Manejo Integrado de Pragas 19. Introdução à Pesquisa em Solos 20. Melhoramento Animal 21. Fitossanitarismo 22. Mecanismos Fisiológicos da Produção Agrícola 23. Agronegócios 24. Marketing de Produtos Agropecuários 25. Manejo de Pastagens 26. Agricultura Especial V 27. Estruturas para o Cultivo em Ambientes Protegidos 28. Física do Solo 29. Introdução à Pesquisa em Solos A integralização do Currículo Pleno será em um número mínimo de 4500 (quatro mil e quinhentas) horas de atividades escolares, distribuídas da seguinte forma: a) Disciplinas Obrigatórias: 4.260 horas (com 219 créditos) b) Disciplinas Optativas: 240 horas (aproximadamente 12 créditos) O Curso é desenvolvido em regime semestral e integralizado em um limite mínimo de 10 (dez) semestres ou 5 (cinco) anos e um limite máximo de 16 (dezesseis) semestres ou 8 (oito) anos. São 68 disciplinas obrigatórias e 29 disciplinas optativas. 73 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR As atividades didáticas devem observar os limites mínimos de 19 e máximos de 32 horas semanais, obedecendo a periodização proposta. A carga máxima semanal poderá ser ampliada somente em casos de reprovação ou na matrícula em disciplinas optativas a partir do 7º período, devidamente autorizada pela coordenação do curso. A carga horária mínima semanal poderá ser reduzida em casos especiais, analisada e autorizada pela coordenação do curso. O elenco de disciplinas a serem cursadas deverá obedecer às constantes em cada período, inclusive obedecendo às condições de prérequisito, conforme aprovado por resolução. Assim, não será permitido ao aluno cursar disciplinas de períodos subseqüentes ao matriculado, salvo disciplinas optativas. A atual distribuição das disciplinas nos semestres letivos é apresentada a seguir: a) Primeiro Período Área EXATAS BIOLÓGICAS EXATAS BIOLÓGICAS EXATAS EXATAS Disciplinas Cálculo com Geometria Analítica Anatomia dos Animais Domésticos Geometria Descritiva Morfologia Vegetal I Física para Agronomia Química Analítica Quantitativa Carga Horária AT AP Total Créditos Pré-requisitos - 04 - 04 04 - 03 02 05 04 - 02 02 04 02 02 02 04 04 06 03 03 05 - 02 04 06 04 - Créditos Pré-requisitos b) Segundo Período Carga Horária AT AP Total Área Disciplinas BIOLÓGICAS Fisiologia Comparada dos Animais Domésticos 02 02 04 03 EXATAS Cálculo com Geometria Analítica II 04 - 04 04 EXATAS Estatística I 04 - 04 04 BIOLÓGICAS Morfologia Vegetal II 02 02 04 03 EXATAS Desenho Técnico 02 02 04 03 01 04 05 03 03 - 03 03 Anatomia dos Animais Domésticos Cálculo com Geometria Analítica I Morfologia Vegetal I Geometria Descritiva Química Analítica Qualitativa - 02 02 04 03 - EXATAS EXATAS CIÊNCIAS DA TERRA Química analítica Quantitativa Básica Química Orgânica Geral II Geologia para Agronomia 74 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR c) Terceiro Período Carga Horária AT AP Total 03 03 Créditos Pré-requisitos 03 Anatomia dos Animais Domésticos Estatística I Física para Agronomia Área Disciplinas EXATAS Processamento de Dados I ZOOTECNIA Nutrição e Alimentação Animal 02 02 04 03 BIOLÓGICAS Genética Vegetal 04 - 04 04 ENGENHARIAS Mecanização Agrícola 02 02 04 03 01 04 05 03 BIOLÓGICAS Sistemática Vegetal para Agronomia Bioquímica Vegetal 02 02 04 03 SOLOS Pedologia 02 04 06 04 BIOLÓGICAS Morfologia Vegetal II Geologia para Agronomia d) Quarto Período Área Disciplinas Carga Horária AT AP Total Créditos Pré-requisitos 02 02 04 Experimentação Agrícola 02 02 04 03 FITOTECNIA Agricultura Geral 02 02 04 03 BIOLÓGICAS Fisiologia Vegetal para Agronomia 02 02 04 03 SOLOS Química Agrícola 01 04 05 03 EXATAS Topografia 03 02 05 04 ENGENHARIAS Climatologia Agrícola 03 - 03 03 ZOOTECNIA Zoologia para Agronomia 02 - 02 02 Nutrição e Alimentação Animal ou Fisiologia Comparada dos Animais Domésticos Estatística I Mecanização Agrícola e Pedologia Sistemática Vegetal para Agronomia Química Orgânica II e Pedologia Física para Agronomia - Créditos Pré-requisitos 03 ZOOTECNIA Zootecnia Geral FITOTECNIA 03 e) Quinto Período Carga Horária AT AP Total 02 02 04 Área Disciplinas ZOOTECNIA Zootecnia Especial I FITOTECNIA Melhoramento de Plantas 04 - 04 04 ENGENHARIAS Irrigação e Drenagem Nutrição Mineral de Plantas 02 04 06 04 Zootecnia Geral Genética Vegetal e Experimentação Agrícola Agricultura Geral 02 02 04 03 Química Agrícola FITOSSANIDADE Entomologia Agrícola 01 04 05 03 SOLOS Fotointerpretação 01 04 05 03 SOLOS Zoologia para Agronomia Topografia 75 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR FITOSSANIDADE Legislação Profissional do Eng. Agrônomo 02 - 02 02 - f) Sexto Período Área Disciplinas ZOOTECNIA ECONOMIA FITOTECNIA Zootecnia Especial II Análise e Tecnologia de Sementes Economia Rural Agricultura Especial I FITOTECNIA FITOTECNIA Carga Horária AT AP Total 02 02 04 Créditos Pré-requisitos 03 Zootecnia Geral Melhoramento de Plantas Agricultura Geral Fisiologia Vegetal para Agronomia e Agricultura Geral Entomologia Agrícola Zoologia para Agronomia 02 02 04 03 03 02 02 03 04 03 03 Olericultura 02 04 06 04 FITOSSANIDADE Parasitologia Agrícola 01 04 05 03 SOLOS Biologia do Solo 02 02 04 03 g) Sétimo Período Área ECONOMIA ENGENHARIAS ECONOMIA FITOSSANIDADE FITOSSANIDADE SOLOS Disciplinas Sociologia das Sociedades Agrárias Construções Rurais Planejamento e Administração Rural Defesa Sanitária Vegetal Fitopatologia Geral Conservação de Solos Carga Horária AT AP Total Créditos Pré-requisitos 03 - 03 03 - 03 02 05 03 Desenho Técnico 03 - 03 03 Economia Rural 01 04 05 03 03 02 02 04 05 06 04 04 Parasitologia Agrícola Biologia do Solo Fotointerpretação h) Oitavo Período Carga Horária AT AP Total 03 03 Créditos Pré-requisitos 03 Melhoramento de Plantas Agricultura Geral Fisiologia Vegetal para Agronomia Defesa Sanitária Vegetal Zootecnia Especial II Construções Rurais Área Disciplinas ECONOMIA Extensão Rural FITOTECNIA Fruticultura I 02 02 04 03 FITOTECNIA Agricultura Especial II 02 02 04 03 FLORESTA Silvicultura Geral I 02 02 04 03 FITOSSANIDADE Controle de Plantas Daninhas 02 02 04 03 FITOTECNIA Forragicultura 02 02 04 03 ENGENHARIA Eletrificação Rural 02 02 04 03 i) Nono Período Área Disciplinas ECONOMIA Política Agrária Carga Horária AT AP Total 03 03 Créditos Pré-requisitos 03 Economia Rural 76 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR FITOTECNIA ECONOMIA Fruticultura II Legislação Agrária 02 03 02 - 04 03 03 03 FLORESTA Silvicultura Geral II 02 02 04 03 SOLOS Ecologia Agrícola 02 02 04 03 ECONOMIA Comercialização Agrícola 03 - 03 03 Economia Rural 04 Defesa Sanitária Vegetal e Fitopatologia Geral FITOSSANIDADE Fitopatologia Especial 03 02 05 Fruticultura I Economia Rural Silvicultura Geral I Climatologia Agrícola j) Décimo Período Carga Horária AT AP Total Créditos Área Disciplinas FITOTECNIA Agricultura Especial III 02 02 04 03 FITOTECNIA Plantas Ornamentais 02 02 04 03 FITOTECNIA Armazenamento de Produtos Agrícolas 02 02 04 03 FITOTECNIA Tecnologia dos Produtos Agrícolas 02 04 06 04 SOLOS Recursos Naturais Renováveis 02 02 04 03 Pré-requisitos Agricultura Especial I Fruticultura I Análise e Tecnologia de Sementes Fruticultura II ou Olericultura ou Química analítica Quantitativa Básica Conservação de Solos Para corroborar de que as principais áreas do estudo agronômico são abrangidas e que permitem a formação de um profissional com perfil adequado, apresenta-se a seguir as ementas, por departamento, das disciplinas ofertadas no Curso de Agronomia: AE001 - ECONOMIA RURAL Introdução à Microeconomia. Organização do Sistema Econômico. Funções do Sistema Econômico. Demanda. Princípios de Economia da Produção. Custos de Produção. Oferta. Análise de Mercado. Tópicos Especiais. Noções de Macroeconomia. AE002 - EXTENSÃO RURAL Fundamentos da Extensão Rural. Mudança Social, Desenvolvimento e Modernização. Modernização e Dualismo Tecnológico na Agricultura. Metodologia da Extensão Rural. Comunicação e Mudança Social. Difusão de Inovações e Desenvolvimento de Comunidades Rurais. AE013 – EXTENSÃO RURAL APLICADA (OPTATIVA) História e Desenvolvimento da Extensão Rural. A ação Pedagógica da Extensão Rural. Estratégica em Extensão Rural. Métodos de Extensão Rural. Planejamento em Extensão Rural. AE018 – PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO RURAL Definição, Objetivos e Conceitos Básicos em Administração Rural. O Capital Agrário e Contabilidade Agrícola. Custos de Produção. Medidas de Resultados Econômicos. Fatores que afetam os Resultados Econômicos. Técnicas Básicas de Empresa Rural. Planejamento Agrícola e Informática Agrícola. 77 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR AE019 - COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA Demanda e Oferta de Produtos Agrícolas. Introdução à Comercialização. Métodos de Análise de Comercialização. Transporte, Armazenamento e Processamento. Noções de Padronização e Classificação de Produtos Agrícolas. Financiamento da Comercialização. Custos, Margens e Eficiência da Comercialização. Análise de Preços Agropecuários. Mercados Internos e Produtos Agrícolas. Mercado de Insumos Agrícolas. O comércio Internacional de Produtos Agrícolas. Estratégias de Comercialização. O mercado a Termo. Política de Mercado Agrícola. Cooperativismo. AE020 - POLÍTICA AGRÁRIA Estudo do Desenvolvimento Agrícola. Organização Econômica da Agricultura. Modelos de Desenvolvimento Agrícola. Diretrizes da Política Agrícola Nacional. Instrumentos da Política Agrícola. Política para Produtos Específicos. Programas Especiais. Formulação de uma Política de Desenvolvimento Rural. AE021 – LEGISLAÇÃO AGRÁRIA O processo legislativo no Brasil. O estatuto da Terra. Tributação Rural. Legislação Creditícia. Colonização. Contratos Agrícolas. Legislação Florestal. AE027 - PROJETOS AGRÍCOLAS (OPTATIVA) Introdução. Características do Planejamento. Seleção de Projetos para Investimentos. Elaboração de Projetos. Avaliação de Projetos. Execução e Controle. Projetos Específicos. AE034 - AGRONEGÓCIOS (OPTATIVA) Estudo das principais cadeias agroindustriais brasileiras (soja, milho, trigo, café, cana-deaçúcar, boi gordo, suíno, frango) sob o ponto de vista econômico e de toda a logística agroindustrial envolvida para a sua produção (processamento, armazenagem, transporte, informação e suprimento). AE043 - MARKETING DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS (OPTATIVA) Introdução e Conceitos básicos de Marketing; O ambiente de marketing agronômico; O comportamento do Consumidor; Estratégias de produto sob ótica do mercado; Estratégia de preços; Estratégias de promoção e propaganda para produtos pecuários; Planejamento de marketing. AF001 - AGRICULTURA GERAL Conceito e Importância da Agricultura. Critérios para escolha de uma propriedade agrícola. Adaptação das terras às culturas, Mobilização e práticas complementares de preparo do solo. Sistemas de instalação de culturas. Propagação de plantas cultivadas (assexuada e sexuada) semeadura. Viveiros de plantas anuais, hortícolas, arbustivas e arbóreas. Tratos culturais, colheita. Rotação de culturas. AF025 - AGRICULTURA ESPECIAL I Aspectos específicos de cultivos e produção das principais culturas de interesse econômico regional, utilizadas principalmente como fornecedores de matéria-prima à indústria: Café, Algodão, Cana-de-Açúcar e Soja. AF026 - AGRICULTURA ESPECIAL II Aspectos específicos de cultivo e produção das principais culturas de interesse econômico regional, utilizadas principalmente como fornecedoras de alimento: Feijão, Milho, Arroz e Trigo. AF027 - AGRICULTURA ESPECIAL III Aspectos específicos do cultivo e produção de culturas de interesse econômico em algumas regiões do Estado: Batata, Mandioca, Sorgo, Rami, Mamona, Amendoim, Girassol, Fumo e Cereais de Inverno. AF029 - FITOPATOLOGIA GERAL Importância das doenças de plantas. Conceito de doença. Classificação. Características gerais dos microorganismos fitopatogênicos: Classificação, morfologia, reprodução e crescimento de fungos, bactérias (típicas, ricketzias e actinomicetos), vírus e viróides, micoplasmas. 78 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Antissepsia e esterilização. Meios de cultura. Sintomatologia. Diagnose. Transmissão experimental. Princípios gerais de controle das doenças de plantas. Conceito de proteção, imunização, suscetibilidade, tolerância e resistência. Epidemiologia. Doenças de plantas causadas por agentes não parasitários. Técnicas de coleta de material para exame fitopatológico. Herbário e Museu Fitopatológico. AF030 - FRUTICULTURA I A fruticultura na produção de alimentos. Princípios de mofogênese e ecofisiologia das fruteiras. Frutificação. Produção de mudas frutíferas. Transplante de fruteiras. Instalação de um pomar. Princípios de poda. Principais tratos culturais do pomar. Colheita de frutas. AF031 - FRUTICULTURA II Manejo para produção das fruteiras de clima temperado, subtropical e tropical, de interesse para o sul do Brasil, visando a produção de frutas. AF037 - ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS Armazenagem – Introdução. Rede armazenadora de grãos. Características dos grãos armazenados. Determinação de umidade dos grãos. Fatores que afetam a conservação dos grãos armazenados. Microflora dos grãos armazenados. Insetos que atacam os grãos armazenados e seu controle. Secagem dos grãos. Aeração e seca-aeração. Beneficiamento dos grãos. Armazéns. Manuseio e armazenamento de raiz e leguminosas. Armazenamento de produtos sob refrigeração e atmosfera controlada. AF038 - PLANTAS ORNAMENTAIS Produção, manejo e utilização de espécies ornamentais herbáceas, arbustivas e arbóreas para corte, interiores, parques e jardins. Floricultura. AF045 - DEFESA SANITÁRIA VEGETAL Pesquisa e Desenvolvimento de Defensivos. Legislação. Classes Toxicológicas. Receituário Agronômico. Toxicologia dos Defensivos. Toxicidade relativa. Classificação e modos de ação dos Inseticidas, Acaricidas, Nematicidas, Raticidas e Moluscicidas. Inorgânicos. Orgânicos. Origem Mineral, Biológica, Fisiológica, Vegetal. Clorados. Clorofosforados. Fosforados não Sistêmicos. Foforados Sistêmicos. Carbamatos. Piretróides. Óleos Minerais. Expurgo e Fumigantes. Aplicadores terrestres manuais, costais, tratorizados: de barra, Ultra Baixa Volume (UBV), Baixo Volume (BV). Métodos de Calibração. Redução e Equilíbrio de percentagem de ingrediente ativo. AF046 - EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Experimentação Agrícola. Técnicas de Experimentação Agrícola. Testes de Significância. Delineamentos Experimentais e sua Análise de Variância. Testes de Comparação de médias. Regressão e Correlação. Planejamento de um projeto de Pesquisa. AF047 – FORRAGICULTURA Características morfológicas das espécies forrageiras. Importância e estudo das principais espécies forrageiras do Paraná. Fatores climáticos na produção das espécies forrageiras. Fisiologia das espécies forrageiras. Manejo das pastagens. Formação e recuperação das pastagens. Valor nutritivo das espécies forrageiras. Conservação de forrageiras, ensilagem e fenação. AF048 - INTODUÇÃO À PESQUISA EM FITOTECNIA (OPTATIVA) Apresentação, discussão e aplicação de metodologia de pesquisa em Fitotecnia, no manejo das principais culturas alimentícias, industrializáveis, forrageiras, olerícolas, frutícolas. Sementes e armazenamento de grãos. AF051 - ANÁLISE E TECNOLOGIA DE SEMENTES Formação das sementes. Características e propriedades físicas das sementes. Maturação. Germinação. Dormência. Sistemas de Produção de Sementes. Secagem. Beneficiamento de sementes. Embalagem. Fisiologia. Fatores que afetam a viabilidade das sementes. Armazenamento e conservação das sementes. Vigor e deterioração das sementes. 79 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Comercialização de sementes. Recentes avanços em produção e Tecnologia de Sementes. Análise de Sementes. AF052 - CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Estudo das plantas daninhas. Fatores de competição. Terminologia em controle de plantas daninhas. Métodos de controle de plantas daninhas – cultural, físico, biológico e químico. Herbicidas. Controle de plantas daninhas nas culturas de interesse econômico para o Estado do Paraná – grandes culturas (sementes e grãos), olerícolas, frutíferas, forrageiras e essências florestais. Uso adequado dos herbicidas – Receituário Agronômico. AF055 – MANEJO DE PASTAGENS (OPTATIVA) Capacitar o aluno proporcionando a este o conhecimento de técnicas de manejo de pastagens, as quais permitem um determinado grau de controle do sistema solo-planta-animal, direcionado para aumento na produção animal, além de garantir a estabilidade e persistência da pastagem, uma vez que o animal exerce um forte efeito sobre a resposta da pastagem e esta por sua vez afetará o desempenho animal. AF053 - AGRICULTURA ESPECIAL V (OPTATIVA) Aspectos específicos de cultivo e produção das principais plantas da flora medicinal brasileira, principalmente aquelas de interesse regional. AF304 – OLERICULTURA Estudo do cultivo das principais hortaliças de importância econômica e alimentar. Técnicas de condução de hortas, conforme suas finalidades. Manejo e fisiologia pós-colheita, visando a conservação. Comercialização. AF306 - MELHORAMENTO DE PLANTAS Importância e objetivo do melhoramento de plantas. Bases genéticas do melhoramento de plantas. Fontes de variabilidade. Melhoramento de plantas autógamas, alógamas e de reprodução assexuada. AF313 - FITOPATOLOGIA ESPECIAL Estudo das doenças causadas por agentes fitopatogênicos em culturas de interesse econômico. Métodos de controle das doenças de plantas: Químico, Biológico e Cultural. Controle integrado. Estudo dos defensivos agrícolas utilizados no controle de fitopatógenos. Patologia de sementes. Exame Fitopatológico de sementes. Fatores que induzem sintomas semelhantes aos causados por fitopatógenos. Receituário Agronômico. AF332 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AGRONÔMICA (OPTATIVA) Agronomia no Brasil – Realidade externa e interna. Climas e regiões agrícolas. Economia em função da Agronomia. Apresentação e discussão sobre o desenvolvimento e avanço nas áreas de atuação da Agronomia, bem como das inter-relações disciplinares e importância para o Curso. AF333 - MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (OPTATIVA) Estudo do Agroecosistema: patógeno, parasitos, predadores, controle físico e mecânico, feronomas, atraentes e repelentes químicos, esterilização física e química, inseticidas seletivos, resistência de plantas, controle mediante métodos de cultivo, técnicas e manejo integrado de pragas, aplicação do manejo integrado nas principais culturas e essências florestais. Entomologia Econômica. AF335 - LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO Papel do Engenheiro agrônomo na Sociedade e na Humanidade. Atribuições e regulamentação da Profissão do Engenheiro Agrônomo. Código de Ética do Engenheiro Agrônomo. Sociedades Técnicas e Científicas. AF336 - MECANISMOS FISIOLÓGICOS DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (OPTATIVA) Estudo dos mecanismos envolvidos na produtividade agrícola. Relações entre a planta e o solo e necessidades hídricas. Mecanismos e aspectos fisiológicos envolvidos na absorção e transporte dos nutrientes fundamentais. Plantas com metabolismo C3, C4 e CAM. Efeitos da 80 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR luz sobre o crescimento desenvolvimento e produtividade das plantas cultivadas. Cultivo hidropônico e em ambientes artificiais. Crescimento, desenvolvimento e produtividade. AL019 - TECNOLOGIA DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS Principais técnicas empregadas na obtenção industrial de matérias graxas (óleos comestíveis e combustíveis), óleos essenciais, resinas naturais, amidos e féculas, purificação destes produtos e aproveitamento dos subprodutos. Conhecimentos gerais sobre Zimotecnia: fermentação alcoólica e obtenção do álcool (potável e carburante) e de bebidas (aguardente e vinhos); fermentação de produtos de origem agropecuária e sua conservação (indústria da conserva alimentícia). Instalações industriais e equipamentos modernamente empregados. Higiene e controle de qualidade dos produtos obtidos. AL020 - IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Hidráulica e Hidrometria. Captação e distribuição de água. Sistemas de irrigação. Drenagem agrícola. Projetos. AL021 - CONSTRUÇÕES RURAIS Introdução, planejamento das construções rurais. Projeto. Materiais de construção. Partes da obra e técnica de sua execução. Estruturas nas obras. Esforços externos ativos. Esforços externos reativos. Esforços internos solicitantes. Concreto armado, sedes de fazendas. Casas de fazendas. Silos ao nível de propriedade rural. Estradas rurais. AL022 - AVIAÇÃO AGRÍCOLA (OPTATIVA) Posicionamento da aviação agrícola em relação à agricultura brasileira. Aerodinâmica básica. Principais tipos de formulação de produtos químicos. Estudo da gota. Equipamentos para aplicação aérea de produtos sólidos. Normas para calibração de equipamentos e determinação da largura da faixa de deposição efetiva. Estudo sobre o peso e balanceamento das aeronaves agrícolas. Planejamento operacional. Calibração de equipamentos de aplicação. AL023 - MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Mecânica Aplicada. Motores. Tipos de tração. Máquinas e implementos agrícolas. Uso e manutenção. Projetos de mecanização. AL024 - ELETRIFICAÇÃO RURAL Finalidades Sócio-Econômicas da Eletrificação Rural. Problemas específicos oriundos do baixo fator de uso de eletrificação rural. Formas de financiamento e cobertura operacional de eletrificação rural. Revisão sobre eletrologia. Instalações elétricas estáticas e dinâmicas. Monofásicas e trifásicas. Correção do baixo fator de potência em propriedades rurais. Classificação em categorias de consumidores rurais. Entrada em serviço mono, bi e trifásicos. Dimensionamento de redes aéreas de Alta Tensão e Baixa Tensão. Dimensionamento de transformadores, proteções e materiais para eletrificação rural. Comandos eletromagnéticos para máquinas elétricas rurais. Planejamento e projeto de instalações elétricas rurais. AL026 – ADUBOS E ADUBAÇÕES E A RECICLAGEM DE NUTRIENTES A disciplina tem por objetivo oferecer aos alunos uma visão dos adubos como recursos naturais renováveis e não renováveis, favorecendo à tomada de decisão diante de diagnósticos em ambientes agrícolas ou não. Inicia pelos princípios da ciclagem biogeoquímica e caracterização geral dos contaminantes ambientais. Segue com o estudo das origens, características de qualidade e manejo de adubos minerais, orgânicos e verdes. E finaliza com a discussão da adubação em sistemas sustentáveis e com a avaliação dos impactos ambientais decorrentes do uso e manejo dos diversos adubos estudados. AL035 - ESTRUTURAS PARA O CULTIVO EM AMBIENTES PROTEGIDOS (OPTATIVA) Capacitar o aluno a projetar, fiscalizar e desenvolver projetos que envolvam ambientes protegidos. AL036 - FÍSICA DO SOLO (OPTATIVA) O solo como um sistema multicomponente e suas relações Massa-Área-Volume. O estado de energia da água no solo. O Método de Fourier na resolução das equações diferenciais parciais de interesse na física do solo. Dinâmica da água em solo saturado. 81 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Dinâmica da água em solo não saturado. Transferência de calor no solo. Movimento de gases no solo. Dinâmica da água e solutos no solo. AL037 – HIDRÁULICA E HIDROLOGIA (OPTATIVA) Introdução - Proriedades físicas da água - Hidrostática - Movimento da água - Hidrodinâmica Conduto forçado - Canal aberto - Medicão da vazão - Ciclo hidrológico - Conservação da água em microbacias hidrográficas. AL314 - INTRODUÇÃO À PESQUISA EM SOLOS (OPTATIVA) Aspectos metodológicos empregados em pesquisa de solo. Elaboração do projeto de pesquisa a ser desenvolvido. Execução do projeto proposto. Preparação do relatório final. Seminário. AL315 - QUÍMICA AGRÍCOLA Solo como fornecedor de nutrientes vegetais. Formas de ocorrência. Distribuição e transformações e Disponibilidades. Avaliação da fertilidade para fins de adubação e correção. AL316 – PEDOLOGIA Fatores e processos de formação do solo. Constituição do solo. Perfil do solo. Características morfológicas do solo. Principais propriedades químicas e físicas do solo. Colóides do solo. Classificação de solos. Solos do Brasil. AL317 - CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA Importância e Conceituação. Balanço da radiação na biosfera. Temperatura na Biosfera. Vento na Biosfera. Precipitação. Evapotranspiração e balanço hídrico. Zoneamento e calendários agrometeorológicos. Previsões agrometeorológicas. AL318 - CONSEVAÇÃO DE SOLOS Levantamentos conservacionistas: Recursos básicos para o levantamento conservacionista. Capacidade do uso do solo. Erosão de solo e relação com erosividade, erodibilidade e formas de paisagem. Práticas mecânicas e vegetativas de controle de erosão: manejo do solo. AL319 - BIOLOGIA DO SOLO Importância da Biologia do solo na Agronomia. Fisiologia da população microbiana do solo e organismos que a compõem. Meso e macro fauna do solo. Ecologia geral dos organismos do solo. Efeitos dos organismo sobre as propriedades do solo. Os grandes ciclos biológicos: carbono, nitrogênio, fósforo e enxofre. Associações entre os organismos do solo e as plantas. Matéria orgânica no solo. AL320 - NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS Nutrientes vegetais, macro e micro nutrientes. Absorção, transporte e redistribuição dos nutrientes na planta, conceito e critério de classificação dos fertilizantes. Aspectos específicos relacionados com a nutrição mineral e adubação das principais culturas. AL321 - ECOLOGIA AGRÍCOLA Condições ambientais, fatores ecológicos e sua significância. Habitat ecológico, alterações e reflexos ambientais. Estrutura, distribuição e dinâmica da vegetação. Ecossistemas naturais e agro-ecossistemas. Biomassa. Agricultura Alternativa. AL 322 – FOTOINTERPRETAÇÃ0 Fotointerpretação e sua importância na agricultura. Fotogrametria: Fotografias aéreas e princípios de fotogrametria. Levantamentos de solos. Unidades taxonômicas e de mapeamento. Métodos de fotointerpretação aplicados a levantamentos de solos. Análise aerofotográfica do relevo, drenagem , erosão e uso da terra. Emprego de fotos aéreas em classificação de terras e conservação de solos. Técnicas de sensoriamento remoto e suas aplicações nos estudos de solos e agricultura. AL323 - RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS Preservação, conservação e manejo de Recursos Naturais Renováveis. Recuperação de áreas Degradadas. Manejo de bacias hidrográficas. 82 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR AS018 - SILVICULTURA GERAL I Introdução à Silvicultura. Reconhecimento de espécies florestais. Bases bioecológicas de crescimento das árvores. Benefícios indiretos da floresta. Cuidados com o ambiente florestal. AS019 - SILVICULTURA GERAL II Noções de sementes. Noções de viveiros. Plantio e tratos culturais. Arborização de propriedades rurais. Produtos florestais: primários e secundários. AT046 – SEGURANÇA DO TRABALHO AGROFLORESTAL II (OPTATIVA) As normas regulamentadoras (NRs) - Projetos de controles de riscos ambientais - Programa de prevenção de riscos ambientais ( PPRA) - Instrumentos de avaliação da medida de controle AT306 - SEGURANÇA DO TRABALHO AGROFLORESTAL (OPTATIVA) O trabalho rural e seu ambiente de trabalho. Segurança no uso de ferramentas, equipamentos, máquinas e materiais. Segurança na: Organização de técnica das principais atividades. Organização da segurança e higiene do trabalho agroflorestal. AZ003 - ZOOTECNIA GERAL Estudo genérico dos animais domésticos de interesse econômico. Características morfológicas das espécies, pelagem, determinação da idade, reprodução. Características taxonômicas, exterior e julgamento dos animais, bioclimatologia e ginástica funcional. AZ011 - EQÜINOCULTURA (OPTATIVA) Aplicação dos princípios básicos do manejo. Reprodução. Melhoramento genético dos eqüinos, estudo das raças visando o estudo racional e econômico da espécie. AZ012 - CAPRINOCULTURA (OPTATIVA) Estudo dos princípios básicos do manejo, instalações, reprodução e condições de criação dos caprinos. Desenvolvimento da Caprinocultura no Brasil, condições de adaptação de diferentes raças, bem como o melhoramento genético introduzido nas raças já existentes. Equipamentos e instalações ligados à produção de leite e carne de caprinos. AZ013 - ZOOTECNIA ESPECIAL I Importância do gado leiteiro e de corte no Paraná e no Brasil. Criação e exploração econômica. Raças – sistemas de produção. Instalações – manejo. Higiene Animal. AZ014 - ZOOTECNIA ESPECIAL II Criação e exploração econômica de aves e suínos de significado econômico no Brasil. Cruzamentos industriais, sistemas de produção e manejo de aves e suínos. Higiene Animal. AZ015 - MELHORAMENTO ANIMAL (OPTATIVA) Genética aplicada no melhoramento dos animais domésticos. Seleção nas Diferentes espécies de interesse econômico. Graus de sangue. Mestiçagem. Obtenção genética de novas raças. AZ016 - APICULTURA (OPTATIVA) Biologia, anatomia e comportamento das abelhas. Técnicas de controle de cruzamentos. Instalações e manejo de apiários para obter uma boa produção. Aspectos da agressividade, polinização, melhoramento das abelhas e manejo sanitário. AZ017 - AQÜICULTURA (OPTATIVA) Aplicação dos princípios básicos de manejo, criação, reprodução, alimentação e melhoramento genético, visando a exploração racional de peixes e rãs, bem como, a manutenção e reposição da fauna e flora referentes à disciplina de rios, lagos e represas. AZ018 – BUBALINOCULTURA (OPTATIVA) Distribuição mundial, Importância econômica, Reprodução, Manejo, Raças, Instalações e equipamentos, Manejo ligado à produção de carne e à produção de leite. 83 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR AZ019 – SERICICULTURA (OPTATIVA) Possibilidades e vantagens que oferece. Implantação da cultura da amoreira. Instalações e equipamentos necessários à implantação da sericicultura. Doenças e pragas de amoreiras. Doenças e o bicho-da-seda. Processos de encasulamento Metamorfose sofrida pelo sirgo. Colheita, limpeza, escolha e venda do produto (casulo). AZ026 – MARICULTURA (OPTATIVA) Apresentação dos aspectos técnico-biológicos mais importantes para o sucesso comercial dos principais tipos de cultivo de organismos marinhos potencialmente exploráveis no litoral paranaense. Aplicação de princípios básicos para a obtenção e manutenção de reprodutores, reprodução, cultivo de organismos-alimento, larvicultura e engorda de camarões, ostras mexilhões e peixes marinhos. AZ302 - NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL Classificação, composição dos alimentos destinados aos animais domésticos, princípios nutritivos dos protídios, vitaminas, minerais, aditivos, com vistas à alimentação racional dos animais. Técnicas e métodos de alimentação racional dos animais domésticos, tendo como base os princípios de nutrição animal e de utilização de forragens volumosas. Bromatologia. AZ310 - OVINOCULTURA (OPTATIVA) Aplicação de princípios básicos sobre manejo. Melhoramento genético dos ovinos. Estudo das raças visando a criação racional e econômica da espécie. Instalações e equipamentos. Comercialização de lã e carne. BA010 - ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Noções básicas sobre o significado morfológico dos diversos sistemas, utilizando-se de um animal padrão cujos conhecimentos possam ser aplicados em outras espécies domésticas. Proporcionar ao estudante de Agronomia um estudo sucinto da Anatomia Animal útil para o desenvolvimento posterior dos programas das disciplinas correlatas. BB017 - MORFOLOGIA VEGETAL I Evolução morfológica considerando-se os diversos grupos vegetais. Caracterização morfológica básica dos vegetais unicelulados e pluricelulados, destacando-se a importância prática e ecológica dos mesmos. BB018 - MORFOLOGIA VEGETAL II Morfologia externa e anatomia dos órgãos vegetativos e reprodutivos das fanerógamas. Fanerógamas de interesse prático. BB019 - SISTEMÁTICA VEGETAL PARA AGRONOMIA Estudos taxonômicos e sistemáticos dos vegetais de interesse agronômico e aspectos complementares de importância. BB020 - FISIOLOGIA VEGETAL PARA AGRONOMIA A célula como unidade fisiológica e a planta como unidade funcional. Relação da planta com a água. Nutrição Mineral e metabolismo do nitrogênio. Fotossíntese. Respiração. Secreção. Transporte de nutrientes. Crescimento e desenvolvimento. Senescência e morte dos órgãos e da planta. BF013 - FISIOLOGIA COMPARADA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS A disciplina dá noções gerais de Fisiologia Comparada dos Animais Domésticos, com conteúdo programático especial, destinado ao Curso de Engenharia Agronômica, dando-se particular ênfase aos aspectos de digestão e reprodução dos Animais Domésticos, básicos para as disciplinas de Nutrição e Zootecnia. BG006 - GENÉTICA VEGETAL Envolve conhecimentos gerais (regras fundamentais) e o entendimento de fenômenos hereditários observados nos principais cultígenes, a fim de facilitar a compreensão da Ciência de Melhoramento das Plantas. 84 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR BG010 - GENÉTICA QUANTITATIVA (OPTATIVA) Envolve as bases genéticas dos caracteres poligênicos, a Teoria do Melhoramento Genético de plantas e a exploração de dados experimentais para estimar parâmetros genéticos e ambientais. BP310 - PARASITOLOGIA AGRÍCOLA Estudo dos Insetos, Ácaros e Nematóides de interesse agrícola. Pragas das grandes culturas, hortaliças, ornamentais e principais essências florestais. Pragas dos produtos armazenados e dos domicílios. BQ007 - BIOQUÍMICA VEGETAL Química e metabolismo de carboidratos estruturais e de reserva. Pigmentos e hormônios vegetais. Ciclos biosféricos. Biosíntese de Proteínas e controle genético. Noções de bioenergética. BZ013 - ZOOLOGIA PARA AGRONOMIA Sistemática: Classificação e nomenclatura (levantamentos bibliográficos) Morfologia e Taxonomia de animais de interesse agrícola dos seguintes grupos zoológicos: Platyelmintes, Aschelmintes, Anellida, Arthropoda, Mollusca, Pisces, Amphíbia, Reptília, Aves e Mammalia. BZ014 - ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA Conceito e classificação de insetos. Metamerização. Morfologia dos apêndices. Morfologia e fisiologia dos sistemas: digestivos, reprodutivos, circulatório, respiratório, excretor, nervoso e muscular. Técnicas de coleta e conservação. Estudo dos grupos de insetos de interesse agrícola. CD014 - GEOMETRIA DESCRITIVA Dupla Projeção Ortogonal. Projeção Cotada. CD015 - DESENHO TÉCNICO Objetivos e aplicações do Desenho no Curso de Engenharia Agronômica – materiais e técnicas especiais. Normas Técnicas da ABNT (Convenções e Normatização). Escalas Gráficas – Cotagem e esboço técnico. Elementos gráficos na interpretação e solução de problemas. Transformação e integração de áreas. Concordância. Noções de desenho Arquitetônico com aplicações em obras rurais. Estudo sobre desenho em redes de drenagem, perfis de cursos d’água, barragens, estações de recalque, etc. Instalações elétricas rurais, residenciais e em redes de transmissão (eletrificação rural). Desenho Topográfico. CE002 - ESTATÍSTICA I Estatística Descritiva. Distribuições Estatísticas de Freqüências. Medidas de tendência central e de posição. Medidas de dispersão, de assimetria e de curtose. Elementos de probabilidades. Distribuições discretas de probabilidades. Distribuições contínuas de probabilidades. Distribuições amostrais. Estimativa de parâmetros. Teoria das pequenas amostras. Testes de hipóteses. Teorias de regressão e correlação. CF342 - FÍSICA PARA AGRONOMIA Medidas físicas. Mecânica básica. Gravitação. Hidrostática. Hidrodinâmica. Termodinâmica. Termometria. Calorimetria. Gases e líquidos. Ótica geométrica. Fotometria. Eletricidade. Eletromagnetismo. Noções de física moderna. Introdução à Física Atômica e Nuclear. CI048 - PROCESSAMENTO DE DADOS I Sistemas de computação. Tipos de computadores. Utilização de computadores. Centros de processamento de dados. Implicações sociais e impactos futuros. Tendência da tecnologia. CM007 - CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA I Funções de uma variável real. Limites e continuidade. Derivadas, máximos e mínimos de funções de uma variável. Diferenciais. Integral indefinida. Integral definida e Cálculo de áreas sob uma curva. Sistema Cartesiano – reta no plano. Cônicas. 85 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR CM008 - CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA II Geometria Analítica no Espaço. Funções de várias variáveis. Máximos e mínimos de funções de variáveis. Séries. Equações Diferenciais. Matrizes e equações lineares. CQ004 - QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA Estudo teórico e prático das reações qualitativas de caracterização de cátions e ânions. Parte I Cátions: estudo em seis grupos dicotômicos com as respectivas técnicas de separação, isolamento e caracterização. Parte II – Ânions: estudo em seis grupos dicotômicos com as respectivas técnicas de separação, isolamento e caracterização. Parte III – Via seca. Parte IV – Análise qualitativa de sais minerais simples e produtos industriais. CQ023 - QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA BÁSICA Análise gravimétrica. Análise volumétrica. Equipamentos volumétricos. Soluções e reagentes. CQ025 - QUÍMICA ORGÂNICA GERAL II A natureza dos compostos orgânicos. A teoria orbital. Grupos funcionais. Regras de nomenclatura dos compostos orgânicos. Estudo sucinto das principais funções orgânicas. Isomeria. GA002 – TOPOGRAFIA Introdução. Medida de Distância. Medida de Ângulos. Orientação. Planimetria. Altimetria. Estadimetria. Desenho Topográfico. Locações comuns. Execução de Projetos-altimétricos. GC004 - GEOLOGIA PARA AGRONOMIA Introdução. Minerais. Rochas. Meteorização das Rochas. Ação Geológica das águas. Ação geológica das geleiras e dos ventos. Noções de estratigrafia e tectônica. Geologia do Paraná. HC015 – SOCIOLOGIA DAS SOCIEDADES AGRÁRIAS Sociologia rural. Aspectos históricos da formação social brasileira. O papel do Estado e suas políticas para a agricultura. Movimentos Sociais e perspectivas para o campo. O currículo que está em vigência consegue cobrir as principais áreas de estudos agronômicos e permite também formar um profissional adequado ao perfil profissional proposto pelo curso. A seqüência de realização das disciplinas admite uma agregação constante de conhecimento e os pré-requisitos impedem que o aluno realize determinadas disciplinas sem um conhecimento prévio, o que permite melhorar o aproveitamento. A análise das ementas apresentadas anteriormente deixa claro que as disciplinas ofertadas possuem programas detalhados de conteúdo e de acordo com o projeto acadêmico do Curso de Agronomia. Conforme citado no item 4.2.1, apresentado na dimensão 4, o acervo é completo, atualizado e dispõe de todas as bibliografias necessárias para o cumprimento do projeto acadêmico do Curso de Agronomia. Os técnicos que atendem a biblioteca tem formação adequada e treinamento para a realização de suas atividades. A infra-estrutura é adequada e possui acessibilidade. Por fim, é importante destacar a qualidade do corpo docente do Curso de Agronomia da UFPR, formado na sua maioria por Engenheiros Agrônomos com pós-graduação em suas respectivas especialidades. Observa-se que dos 112 professores que lecionam para a Agronomia, 96 possuem doutorado, o 86 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR que representa 85,7% do total de docentes do Curso. Além disso, 91% dos docentes têm regime de dedicação exclusiva. O sistema de organização departamental presente no Curso de Agronomia, que é a base organizacional da UFPR, permite que o aprendizado ocorra dentro de áreas científicas e tecnológicas altamente especializadas e capacitadas. Desta forma, cada uma destas interações do aluno em diferentes departamentos permite uma integração do conhecimento e formação de uma base de conhecimentos que serão exigidas quando da atuação profissional. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. Os objetivos do Curso de Agronomia, bem como a estrutura do currículo pleno vigente estão de acordo Resolução nº. 36/89 do CEP, retroativo a 1984 formam um profissional dentro do perfil inicialmente proposto. Os conteúdos curriculares das disciplinas ofertadas pelo Curso de Agronomia bem como as competências profissionais adquiridas estão de acordo com as dos cursos de agronomia do MERCOSUL. A Estrutura curricular e os conteúdos programáticos das disciplinas de formação básica, de formação geral, de formação profissional e de formação profissional complementar são adequados e permitem tanto uma integração horizontal (entre disciplinas do mesmo período), quanto uma integração vertical (entre disciplinas de semestres sucessivos). O acervo da biblioteca de agronomia é completo, pertinente, atualizado e dispõe de todas as bibliografias necessárias para o cumprimento do projeto acadêmico do curso. A qualidade do corpo docente do Curso de Agronomia da UFPR é destacada, por ser constituído na sua grande maioria por Engenheiros Agrônomos com doutorado e dedicação exclusiva ao curso. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Dar continuidade a reforma curricular iniciada no ano de 2009 para que inclua neste processo modificações referentes às exigências da legislação e outras impostas pelas mudanças naturais das condições políticas e econômicas do país. Criar mecanismos de revisão e avaliação constante do currículo que permita uma atualização de objetivos, metodologias e bibliografias e, caso seja necessário, reformar os componentes curriculares para a introdução de novas competências para garantir a formação de um profissional eficiente e atualizado com o atual estado de arte do mercado. 87 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR DIMENSÃO II – PROJETO ACADÊMICO Componente: 2.2 – Processos de Ensino e Aprendizagem 2.2.1. Metodologias de Ensino e Perfil O processo de ensino e aprendizagem do Curso de Agronomia possui um apropriado grau de organização, conteúdos coerentes com os objetivos propostos pelo projeto acadêmico, adequada oferta de bibliografias e métodos convencionais de ensino. Cada disciplina ofertada no curso possui uma ementa e um conteúdo programático que é atualizado periodicamente, juntamente com as bibliografias obrigatórias e as complementares. Tal aspecto busca proceder a uma interdisciplinaridade e uma complementaridade ao curso. Algumas disciplinas, procurando inovar este processo, têm se utilizado da internet para disponibilizar aos alunos informações, conteúdos programáticos, calendários de atividades e bibliografias eletrônicas. Os conteúdos programáticos e as formas de abordagem utilizadas pelas disciplinas são variados, não existindo um modelo único de ensinoaprendizagem. O que tem se observado nos últimos anos é a incorporação de ferramentas de multimídia em complemento às aulas expositivas com quadro negro. Algumas disciplinas têm incorporado inovações a este processo, se utilizando de trabalhos em grupo, análises de casos, apresentação de seminários por parte dos alunos, realização de trabalhos práticos, entre outras. Existem também muitas disciplinas que se utilizam predominantemente da técnica expositiva quase sem a participação dos alunos. De maneira geral, pode-se dizer que as aulas são predominantemente teórico-práticas e tem por objetivo combinar os fundamentos teóricos e desenvolver capacidade para a interpretação de fenômenos físicos, econômicos, biológicos e químicos, além da desenvolver a capacidade de raciocínio, compreensão de textos, dedução e resolução de problemas com a utilização dos mais diversos ferramentais existentes. Nas aulas práticas, estimula-se os alunos a utilizar os conhecimentos anteriormente adquiridos, desenvolvendo habilidades fundamentais que serão necessárias quando do desempenho de sua profissão futura. Nas viagens de estudos, os alunos tomam contato com as diversas atividades produtivas existentes na Região Metropolitana de Curitiba e em algumas regiões do Estado do Paraná. Nestas práticas a campo, tem a oportunidade de entrar em contato com diferentes tipos de propriedades rurais, diversos pacotes tecnológicos e diferentes sistemas de produção. Estimula-se também o processo de ensino-aprendizagem via a interação dos alunos com os docentes das diferentes disciplinas nos estágios, nas atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas pelo Curso de Agronomia. Muitos estudantes participam destas atividades de maneira formal, outros as realizam informalmente objetivando aumentar seus conhecimentos e adquirir novas capacidades em áreas temáticas de maior interesse. 88 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 2.2.2) Atividades Educativas - Perfil Todas as disciplinas do projeto acadêmico programam e desenvolvem atividades de ensino-aprendizagem. As matérias de formação básica, de formação geral, de formação profissional e de formação profissional complementar desenvolvem atividades educativas baseadas na aprendizagem por competências, conforme é apresentado a seguir: a) Competências das matérias de formação básica: compreender e aplicar conceitos e princípios de matemática, estatística e experimentação, física, química, biologia, botânica, zoologia, desenho e processamento de dados. Interpretar conhecimentos científicos e tecnológicos. b) Competências das matérias de formação geral: compreender e aplicar conceitos e princípios de ciências humanas e sociais e ciências do meio ambiente. Interpretar conhecimentos científicos e tecnológicos. c) Competências das matérias de formação profissional e profissional complementar: abordar cientificamente os fatores produtivos, interpretar conhecimentos científicos e tecnológicos, aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos e utilizar meios para difundir conhecimentos científicos e tecnológicos. Permitem também avaliar produtos e sistemas de produção agropecuária, avaliar tecnologias inovadoras, avaliar problemas na área de competência profissional, combinar fatores produtivos de maneira a obter racionalidade ecológica, técnica, social e econômica, coordenar projetos agropecuários, gerir empreendimentos agropecuários, entre outras. Todas as atividades educativas desenvolvidas no Curso de Agronomia têm como objetivo o cumprimento do perfil profissional proposto. A especificação destas atividades pode ser observada nas fichas número 1 e 2 de cada uma das disciplinas lecionadas. O curso também possui algumas atividades integradoras e educativas. Estas atividades são descritas a seguir: a) Semana do Calouro: é uma atividade que busca integrar os novos alunos ao ambiente universitário. Neste período, existe uma série de atividades agendadas com o objetivo de fazer com que o aluno tome conhecimento do curso que ele está iniciando. Existe uma recepção no auditório do Setor com a presença do Diretor, do Coordenador do Curso, de alguns Chefes de Departamento e do Centro Acadêmico onde se procede a uma explanação sobre o funcionamento administrativo do curso e sobre o processo de confirmação de matrícula. Neste período, também acontecem uma série de visitas ao Campus do Setor de Ciências Agrárias, ao Compus do Centro Politécnico, à Estação Experimental do Cangüiri e visitas às propriedades rurais da Região Metropolitana de Curitiba. b) Introdução à Engenharia Agronômica: é uma disciplina optativa do primeiro ano do curso que tem por objetivo inserir o estudante no ambiente da profissão e ajuda-lo a definir a sua vocação. Grande parte dos alunos provém 89 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR da Cidade de Curitiba e outra parcela vem do interior do Estado do Paraná ou de outros estados. Nesta disciplina, discuti-se a agronomia no Brasil e sua realidade externa e interna. Analisam-se os diversos climas e as regiões agrícolas do Brasil. Compreende-se a importância econômica da agronomia e do agronegócio. Apresenta-se e procede-se discussão sobre o desenvolvimento e o avanço nas áreas de atuação da agronomia, bem como das inter-relações disciplinares e importância para o Curso. 2.2.3) Sistemas de Avaliação O processo de implementação de um sistema de avaliação num curso com as dimensões do curso de Agronomia da UFPR não é uma tarefa trivial. Nem, ao menos, sua complexidade serve para deixar de fazê-lo. Em um universo que congrega cinco Setores Acadêmicos, 22 departamentos e, 112 professores em distintas disciplinas, do básico e profissionalizante, um sistema de avaliação, para que seja justo e para que dele se possa tirar conclusões corretas, sob pena de desperdício de tempo e energia, deve aferir o total de conhecimentos teóricos e práticos tornados disponíveis aos alunos em comparação com o seu grau de apreensão. Embora a Coordenação do Curso e o professor responsável pela disciplina devam ter plena liberdade na aplicação do tipo e da forma de avaliação, essa escolha deve ser feita em função da modalidade da disciplina e do seu sistema pedagógico. Pretende-se implementar formas e meios de avaliação que sejam condizentes com as metodologias mais atuais para este tipo de ferramenta avaliativa e que seja, obviamente coerente com as normas e regulamentos da UFPR, dados pelas instâncias superiores da administração Uma outra importante questão relativa aos processos de avaliação diz respeito ao cruzamento de indicadores próprios do curso, informando sobre um necessário diagnóstico do mesmo, com metas a serem propostas a cada gestão da coordenação do curso. Tais metas seriam, portanto, um alvo ou intento a ser atingido em função daqueles indicadores, que permitiriam reformular estratégias no decorrer do tempo decorrido de uma gestão administrativa, efetuar correções de rumo e checar se as metas anteriormente traçadas foram ou não atingidas. Isso tudo poderia ser feito sob as expensas da própria Coordenação, em eventos anuais e específicos a esse fim, tomando-se como base de avaliação os Setores ou os Departamentos Acadêmicos e tendo como eixo norteador o próprio PPP do curso. Contudo, tais eventos devem necessariamente reportar suas ações e resultados às Comissões de Avaliações da Pró-Reitoria de Graduação da UFPR, para que essa instância tome ciência do processo de avaliação do curso de Agronomia. De qualquer forma, essa sistemática realça a importância da autoavaliação, sendo o Colegiado do Curso elemento central nesse processo, não só quanto às questões meramente administrativas (aprovando as metas e diretrizes gerais do curso), mas também, e principalmente, quanto àquelas acadêmicas e de chancela dos resultados das avaliações. 90 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Assim, concretamente, o processo de avaliação do Curso de Agronomia da UFPR se dará de duas formas: 1) AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (INTERNA): Será feita por meio de Seminários Anuais de Avaliação, com a participação de docentes, discentes e servidores, comparando as diretrizes e metas propostas no PPP com aquelas realmente alcançadas e demonstradas nos indicadores do Curso de Agronomia. Tais indicadores serão aqueles os quais, necessariamente, a coordenação se baseará para tomar decisões em função das metas e diretrizes traçadas. 2) AVALIAÇÃO EXTERNA: Composta pelos mecanismos de avaliação do Ministério da Educação (MEC), quais sejam o Exame Nacional de Cursos – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), previstos pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), em consonância com o calendário de avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. Algumas disciplinas utilizam ferramentas de tecnologia educativa e aplicam técnicas didáticas inovadoras, incentivando desta forma uma maior participação dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. Existem também algumas disciplinas que são predominantemente expositivas como conseqüência da deficiência de formação pedagógica dos docentes. As disciplinas, de maneira geral, apresentam um grau satisfatório de organização interna e uma boa comunicação entre os docentes. O Curso de Agronomia, no conjunto de suas disciplinas, consegue promover um aprendizado ativo mediante um posicionamento crítico sobre os problemas reais do agronegócio brasileiro, através de aulas práticas, visitas técnicas e atividades integradoras. As disciplinas no seu conjunto geral promovem a ação de ensinoaprendizagem pelo processo das competências. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Criar mecanismos de capacitação didática e pedagógica para os docentes, com o objetivo de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem, melhorar a programação das disciplinas e permitir a implementação de propostas didáticas inovadoras. Melhorar a articulação horizontal e vertical dos conteúdos programáticos e das atividades didáticas para criar complementaridade e interdependência. É preciso dar continuidade ao processo de autoavaliação do curso com a participação de toda a comunidade universitária. 91 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR DIMENSÃO II – PROJETO ACADÊMICO Componente: 2.3 – Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico 2.3.1) Atividades de Pesquisa – Processo de Ensino e Aprendizagem A indissociabilidade entre as práticas de investigação científica e suas interconexões com o ensino e a extensão, é entendida como necessária e fundamental e um princípio norteador das ações do curso de Agronomia, como de resto, da própria UFPR. Tal princípio já tem sido posto à prova em diversos projetos e programas em andamento. Cumpre avaliá-los e aprimorá-los, levando em conta suas múltiplas diversidades, público-alvo, metas e objetivos. Nesse sentido, passa-se a propor, discutir, reformular e implementar ações que visem colocar em prática o citado princípio da indissociabilidade. Tais ações têm por meta principal a incorporação da prática investigatória de cunho científico aos procedimentos do processo ensino-aprendizagem, congregando esforços dos docentes e suas equipes, às necessidades dos discentes quanto a uma formação plena e de qualidade. Algumas dessas ações certamente incorporam necessidades de mudanças nas formas e meios de divulgação dos resultados das pesquisas, sem que, para isso, ocorra interferência nos processos metodológicos das pesquisas de cunho científico. Contudo, para um congraçamento entre teoria e prática e para melhor atração de quadros no e para o curso de Agronomia da UFPR, é fundamental que haja uma maneira de inserir aqueles resultados no cotidiano das disciplinas e dos discentes. Assim, algumas das ações que envolvem os processos de pesquisa e suas correlações com a aprendizagem são as seguintes, englobando práticas educativas e atividades de ensino: a) Avaliar e aperfeiçoar os programas de iniciação científica atualmente utilizados pelos docentes do curso de Agronomia, visando sua ampliação em número de discentes atendidos por bolsas e aumentando o escopo de discussão sobre a qualidade dos trabalhos produzidos. Tal procedimento, já adotado, carece apenas de ajustes, a partir do aprimoramento do Evento de Iniciação Científica (EVINCI), de freqüência anual e com grande repercussão não só no estado do Paraná, como também no país. b) Formalizar e ampliar junto aos discentes o Estágio Voluntário em Pesquisa, com reconhecimento, pela Coordenação do Curso (e seu Colegiado) e pela própria UFPR, como uma atividade complementar devidamente certificada, quer seja pela aceitação de sua carga horária ou de créditos, em função da iminente reforma curricular do curso de Agronomia. c) Implementar um programa de head hunter no curso de Agronomia, a partir do quarto período (segundo ano) com vistas a identificar alunos com vocação inegável para a pesquisa, estimulando-os a se qualificarem e, ao mesmo tempo, dando-lhes oportunidades de crescimento, quer seja pela sua proximidade com grupos consolidados de pesquisa, quer seja pela indicação 92 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR dos mesmos para iniciação à prática docente, como preparo para uma inescapável pós-graduação stricto sensu. Paralelamente, instituir um Prêmio de Desempenho Acadêmico ao melhor aluno, entregue em cada formatura. Tal Prêmio, sob a forma de honrarias (medalhas, troféus e/ou diplomas) e uma quantia pecuniária, seria dada em função de divulgação junto aos alunos de que seus Índices de Rendimento Acadêmico estarão sob validação, a partir do início do período letivo a cada ano. d) Identificar alunos, ainda no primeiro ano, com potencial de atuação e que tenham afinidade com as áreas de ensino e extensão. e) Incentivar a aproximação de alunos pesquisadores e, principalmente, com ligações com projetos de extensão, a situações práticas, em áreas supostamente distintas, mas de interesses comuns. f) Estabelecer vínculos entre projetos de pesquisa e projetos de extensão às disciplinas afins. Tais vínculos se dariam de maneira formal, a partir do registro do projeto ou programa, identificando as disciplinas que teriam relação estreita com sua área de atuação. Entende-se que seriam palpáveis os benefícios a serem obtidos com tais ações, especialmente para as disciplinas, que teriam o aporte de pessoas e conhecimento gerados em outra instância acadêmica. g) Contando com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação, criar programas de aperfeiçoamento do ensino, sob a ótica de experiências metodológicas no processo ensino-pesquisa, sob um enfoque renovado nas relações de aprendizagem para alunos de graduação. h) Canalizar esforços no sentido de sensibilizar os coordenadores dos projetos de extensão e de pesquisa a priorizar temas e problemas que digam respeito a questões sócio-econômicas e ambientais diretamente ligados à realidade regional de Curitiba e das condições sócio-econômicas do estado do Paraná e do país. Tais abordagens seriam feitas a partir da identificação de prioridades de desenvolvimento regional, em consonância com suas realidades, visando ao benefício da sociedade em que a UFPR e o Curso de Agronomia estão inseridos. Contudo, terão que ser necessariamente contemplados alguns pressupostos básicos e norteadores dessas ações, quais sejam os princípios da sustentabilidade ambiental, a saúde humana, animal com respeito à qualidade de vida; a promoção e a preservação das culturas locais e regionais; a transferência de tecnologias apropriadas; a capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas e privadas; a reforma agrária e a valorização do trabalho rural. No âmbito da UFPR, no segundo semestre de 2009, havia 1.144 alunos realizando atividades de iniciação científica, o que resultou em 1.142 trabalhos apresentados no Evento de Iniciação Científica. 53,2% destes alunos possuíam algum tipo de bolsa de iniciação científica, conforme pode ser observado na tabela 2.3.1. 93 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR No Curso de Agronomia, no ano de 2009, havia 28 alunos de graduação realizando atividades de IC, o que significa 2,5% de toda a atividade realizada na UFPR. Tabela 2.3.1 - Número de Alunos de Iniciação Científica da UFPR – 2009. Programa de Iniciação Científica Bolsas Bolsas Bolsas IC PERÍODO PIBIC/ Fundação UFPR/TN Voluntária CNPq Araucária Janeiro a Julho 319 160 64 641 Agosto a Dezembro 339 200 70 535 Fonte: Coordenadoria de Iniciação Científica - PRPPG Nº. Trabalhos apresentados EVINCI 1.045 1.142 Conforme apresentado na tabela 3.24 do item 3.3.2.3 da Dimensão III, no período compreendido entre 2005 e 2009, o corpo docente do Curso de Agronomia (de acordo com informações obtidas na plataforma de Currículo LATTES do CNPq) realizou 897 publicações científicas em revistas indexadas (ISBN) como artigos completos publicados em periódicos. Isto significa uma publicação média de 8,3 publicações por docente equivalente 40 horas ou 8,0 publicações em média por docente. Com relação às publicações em Congresso, que significam trabalhos completos publicados em anais de congressos, resumos expandidos publicados em anais de congressos e resumos publicados em anais de congressos, o corpo docente teve 1.450 publicações. Isto representa uma publicação média de 13,4 publicações por docente equivalente 40 horas ou 12,9 publicações em média por docente. Relativamente às supervisões (monografia de conclusão de curso de graduação. MBA e especialização lato sensu) e orientações (mestrado e doutorado) concluídas, o corpo docente do Curso de Agronomia realizou 595 atividades no interstício analisado. Isto significa uma orientação média de 5,5 trabalhos por docente equivalente 40 horas ou 5,3 trabalhos por docente. 2.3.2) Atividades de Pesquisa – Necessidades do Meio A UFPR é a instituição de ensino paranaense que mais desenvolve trabalhos de pesquisa no estado. O Estado do Paraná é o segundo estado brasileiro que mais investe em ciência e tecnologia, de acordo com a base de dados do Ministério de Ciência e Tecnologia. Os dados mostram que o Estado do Paraná é responsável por 7,5% dos investimentos em pesquisas científicas, atrás apenas do estado de São Paulo, com 62% dos investimentos. O Estado do Paraná reserva 2% da sua receita bruta para investimentos em ciência e tecnologia, o chamado Fundo Paraná. O dinheiro é dividido entre a Unidade Gestora do Fundo (50%), a Fundação Araucária (30%) e o TECPAR (20%). No ano de 2009, a previsão orçamentária foi de R$ 124,6 milhões. Esses valores são distribuídos pelos órgãos responsáveis para instituições de ensino e pesquisa públicas ou particulares sem fins lucrativos. 94 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR No ano de 2008, a UFPR ficou em sexto lugar no ranking de investimentos do Fundo Paraná, tendo recebido (de projetos estratégicos da União Gestora do Fundo e de projetos da Fundação Araucária) 6 milhões de reais. A UGF direciona seus investimentos para programas e projetos estratégicos de órgãos e entidades que se enquadrem nas diretrizes da Política Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (SETI) do Estado do Paraná. Os projetos recebidos são adicionados a uma Carteira de Projetos, e fica a cargo da Secretária da SETI analisar e listar os projetos que podem vir a receber os investimentos. Essa lista é repassada ao governador, que permite o convênio e a liberação da verba. A UFPR não recebe apenas investimentos a nível estadual. Existe também uma integração entre o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) para os investimentos. O recurso financeiro é repassado à UFPR através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – ligado ao MEC -, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) – ligados ao MCT. De acordo com dados do MCT, em 2008, a UFPR teve uma participação de 1,8% nos investimentos do CNPq, tendo recebido R$ 20,9 milhões. Em 2009 o CNPq foi responsável pelo patrocínio de 389 bolsas de iniciação científica na UFPR, 31% do total no Estado do Paraná. Do total de bolsas produtividade, a UFPR detém 236 bolsas (43% do total do estado). Na UFPR, existe também o FDA (Fundo de Desenvolvimento Acadêmico), que é constituído por recursos provenientes de taxas relativas a Cursos de Especialização e das atividades de Prestação de Serviços, conforme Resolução 42/03-COUN. Seus recursos são geridos por um comitê, composto por representantes da PROPLAN, PRPPG, PROGRAD, PROEC, COPLAD e CEPE. Os recursos do FDA são destinados ao Financiamento de Projetos Especiais das Pró-Reitorias fim (PRPPG, PROGRAD E PROEC); a Demandas de Fluxo Contínuo e Demandas de Fluxo Programadas. Demandas de Fluxo Contínuo podem ser encaminhadas por Setores, Departamentos, Laboratórios, Centros e Coordenações de Cursos de Graduação e Coordenações de Programas de Pós-Graduação, bem como por Professores da UFPR. Demandas de Fluxo Programadas devem obedecer ao estabelecido no Edital Anual do FDA. O financiamento de pesquisas na UFPR não é automático. Há uma seleção nacional de áreas prioritárias que norteiam os editais das agências de fomento. Para participar do processo, o pesquisador deve inscrever o seu projeto de pesquisa e concorrer ao recurso financeiro. Desta forma, nem todas as atividade de pesquisa recebem algum tipo de suporte financeiro. A produção acadêmica, publicação científica e os projetos de pesquisa desenvolvidos pelo corpo docente do Curso de Agronomia da UFPR são adequados, suficientes, e estão diretamente relacionados com a área de 95 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Toda a linha de pesquisa e os projetos desenvolvidos estão registrados eletronicamente no Sistema THALES (http://webapps.ufpr.br/fontes_consulta/palavraChave.jsp). O Banco de Pesquisas da UFPR (Sistema THALES) é a base de dados que contém informações consideradas relevantes sobre pesquisas desenvolvidas na UFPR. Cada projeto registrado possui um número de controle da pesquisa na UFPR denominado de BANPESQ. Este número permite acesso às pesquisas docentes e informa a situação da mesma, além de apresentar um relatório de atividades realizadas. A pesquisa, para ser incluída no Sistema THALES, deverá ser previamente aprovada por uma das unidades da UFPR relacionadas com o projeto. Aprovadas e cadastradas, passarão a ter registro no Sistema Thales (número de registro), através do qual será identificado. Basta cadastrar uma única vez, independente do tempo de vigência do projeto. Os pesquisadores coordenadores são responsáveis pela informação sobre o andamento da pesquisa através de relatórios. O Relatório de Projeto de Pesquisa deverá ser atualizado periodicamente. Nos últimos anos, os docentes do Curso de Agronomia têm publicado uma série de trabalhos em revistas especializadas e apresentado várias comunicações destes trabalhos. Nestas atividades, existe uma participação ativa dos alunos e os projetos de pesquisa estão diretamente relacionados com os problemas regionais da agropecuária. Nos últimos anos, alguns dos projetos de pesquisa desenvolvidos no Curso de Agronomia foram: Projeto de Pesquisa Registrado na UFPR Nº. BANPESQ IMPACTO DO PLANO REAL DA AGROPECUÁRIA PARANAENSE ANÁLISE ECONÔMICA DO SETOR SUCROALCOOLEIRO DO PARANÁ NUMA SITUAÇÃO DE LIVRE MERCADO PARA OS PREÇOS DA CANA, DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL. A EFETIVIDADE DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NA PROTEÇÃO DA FLORESTA ATLÂNTICA NO PARANÁ APLICABILIDADE DA LEGISLAÇÃO FLORESTAL E AMBIENTAL INVESTIGAÇÕES SOBRE DOENÇAS DE PLANTAS ORNAMENTAIS ARBÓREAS, ARBUSTIVAS, HERBÁCEAS E TREPADEIRAS EM SISTEMAS DE CULTIVO CONVENCIONAL, HIDROPÔNICO E ORGÂNICO. LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS E BACTERIANAS EM CULTURAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA SELEÇÃO DE PROCARIOTAS RESIDENTES DE FILOPLANO DE MACIEIRA (MALUS DOMESTICA BORKH.) PARA O BIOCONTROLE DA MANCHA FOLIAR DE GLOMERELA OU PODIDRÃO AMARGA (GLOMERELLA CINGULATA (STONEM) SPAULD.&SCHEREN EPIDEMIOLOGIA NO MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS DE TRIGO E SOJA AVALIACAO DE CLONES DE CANA-DE-ACUCAR "RB" DAS SERIES 78, 80, 81, 82, 83, 84 E 85 (T3)-CEEX BANDEIRANTES. EFEITO DA EPOCA DE SEMEADURA NO COMPORTAMENTO DE DOIS GENOTIPOS DE GIRASSOL 2007021566 2001008798 2006019709 2008023147 2003012527 2003012558 2006019260 2007021709 1993003211 1994003696 96 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR INFLUENCIA DE DENSIDADE DE PLANTAS E ESPACAMENTO ENTRE LINHAS SOBRE O RENDIMENTO. COMPONENTES DE RENDIMENTO E CARACTERISTICAS AGRONOMICAS DO GIRASSOL. MANEJO DA LAVOURA DE GIRASSOL - NUTRICAO E ADUBACAO, AVALIACAO DE GENOTIPOS DE GIRASSOL, A TOXIDEZ DE ALUMINIO. MANEJO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ARENITO CAIUÁ ZONEAMENTO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ESTADO DO PARANÁ MANIPULAÇÃO GENÉTICA DA BIOSSÍNTESE DE PROLINA EM CANA-DE-AÇÚCAR, VISANDO A OBTENÇÃO DE PLANTAS COM MAIOR TOLERÃNCIA AO ESTRESSE HÍDRICO. PRATICAS POSTERIORES A ENXERTIA DE PESSEGUEIRO PARA FORCAMENTO DA BROTACAO DO ENXERTO. DIFERENTES ESPACAMENTOS NA LINHA ENTRE PLANTAS DE MACIEIRA GALA CONDUZIDA EM FORMA DE GUIA MODIFICADO CULTURA IN VITRO DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERT) O KTZE PRATICAS POSTERIORES A ENXERTIA DE PESSEGUEIRO PARA FORCAMENTO DA BROTACAO DO ENXERTO. ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE VIDEIRA, PEREIRA E FIGUEIRO, EM FUNCAO DA POSICAO DE PLANTIO. QUATRO DIFERENTES PREPAROS DE COVAS PARA PLANTIO DE MUDAS DE MACIEIRA. MICROPROPAGACAO DE MARACUJA AMARELO NATIVO (PASSIFLORA SP.). ESTUDO DOS EFEITOS DO USO DE HERBICIDAS NA ATIVIDADE MICROBIANA DO SOLO AVALIACAO DO RENDIMENTO DA MATERIA SECA, COMPOSICAO BOTANICA E EFICACIA DO 2,4-D E 2,4-D+ PICLORAM NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM TREVO BRANCO (TRIFOLIUM REPENS L.) INFLUENCIA DO LODO DE ESGOTO NA EXPRESSAODO BANCO DE SEMENTES DE UM SOLO AGRICOLA E NA EFICACIA BIOLOGICA DOS HERBICIDAS ATRAZINE E ALACHLOR. PROGRAMA DE DEFESA SANITARIA VEGETAL NAS AREAS DE IMPACTO AMBIENTAL E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS E PRAGAS. DESTINAÇÃO FINAL DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS. PROGRAMA "TERRA LIMPA". VALIDAÇÃO DE UM MODELO MATEMÁTICO DE RENDIMENTO POTENCIAL PARA AZEVÉM (LOLIUM MULTIFLORUM LAM.) BASEADO EM PARÂMETROS CLIMÁTICOS SIMPLES E DOSES DE NITROGÊNIO. DESEMPENHO ANIMAL E COMPOSIÇÃO BOTÂNICA DE PASTAGEM DE AVEIA E AZEVÉM CONSORCIADA OU NÃO COM TREVO BRANCO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA. ADUBAÇÃO NITROGENADA E INTENSIDADE DE PASTEJO NA BIOMASSA DO AZEVÉM E PRODUTIVIDADE DO MILHO NA INTEGRAÇÀO LAVOURA-PECUÁRIA. MUDANÇA ESTRUTURAL E PRODUÇÃO DE LEITE EM CAPIM MOMBAÇA (PANICUM MAXIMUM), INFLUENCIADA PELO MANEJO DO PASTEJO. INTEGRAÇÃO AGRICULTURA-PECUÁRIA DE LEITE 1994003695 1999005887 2003013092 2004013779 2004013780 1982060666 1984001425 1986001689 1984001423 1987001424 1984001422 1996004528 1986001658 1993003268 1996004520 1998005485 2001009047 2000007132 2001008826 2002011287 2004014154 2005016334 97 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR SELEÇÃO DE FORRAGEIRAS ADAPTADAS AO SISTEMA SILVIPASTORIL: DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA COMPETITIVO E SUSTENTÁVEL PARA AGRICULTURA FAMILIAR NO AGRONEGÓCIO PECUÁRIO E MADEREIRO NA REGIÃO SUL DO BRASIL. VELOCIDADE DE ESTABELECIMENTO DE GRAMINEAS DE INVERNO MODIFICADA PELO USO DE FERTIATYL S.D. PH DO EXUDATO PARA VIABILIDADE DE SEMENTES DE SOJA (GLYCINE MAX (L.) MERRIL). CARACTERIZACAO DE ALGUNS DOS FATORES QUE AFETAM A MASSA DE GRAOS/SEMENTES ARMAZENADA EM SILO METALICO CILINDRICO. AVALIACAO DA QUALIDADE DE DIFERENTES VARIEDADES DE SOJA ARMAZENADAS NA REGIAO DE PONTA GROSSA, PARA PREDIZER SUA PERMANENCIA EM ARMAZENS. MORFO-ANATOMIA, FITOQUÍMICA E PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CUPHEA CALOPHYLLA SPP. MESOSTEMON (KOEHNE) LOURT. (LYTHRACEAE) COMO SUBSÍDIOS PARA O SEU MANEJO. MICROPROPAGAÇÃO E EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA DE CULTIVARES DE VITIS ROTUNDIFOLIA. BASES AGRONÔMICAS PARA DOMESTICAÇÃO DE PIPERÁCEAS PARA PRODUÇÃO COMERCIAL DE SAFROL E DILAPIOL PRODUÇÃO DE COMPOSTOS SECUNDÁRIOS DE LAVANDULA SPP. IN VITRO E EX VITRO SOB EFEITO DE ELICITORES HIBRIDAÇÃO ENTRE VITIS LABRUSCA E VITIS ROTUNDIFOLIA VISANDO À RESISTÊNCIA À PÉROLA-DA-TERRA CULTURA DE TECIDOS E CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR PELO USO DE RAPD DE CULTIVARES DE LAVANDULA ANGUSTIFOLIA MILLER GRADIENTE DE POTENCIAL HIDRAULICO UNITARIO COMO FONTE DE ERRO NA OBTENCAO DA CONDUTIVIDADE HIDRAULICA EM SOLO NAO SATURADO MODELO TRIDIMENSIONAL PARA MEDIDA DA CONDUTIVIDADE HIDRAULICA DE SOLOS NAO SATURADOS NOVAS EQUACOES PARA A QUANTIFICACAO E DESCRICAO DO FLUXO DA AGUA EM SOLOS NAO SATURADOS CRITERIO PARA IDENTIFICACAO DE MEIOS POROSOS HIDRAULICAMENTE HOMOGENEOS NOVAS EQUAÇÕES PARA A QUANTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DO FLUXO DA ÁGUA EM SOLOS NÃO SATURADOS DINAMICA DA MATERIA ORGANICA EM POVOAMENTOS DE PINUS ATRAVES METODOS ISOTOPICOS. MINERALOGIA DE SOLOS DERIVADOS DE FOLHELHO DA REGIAO DE CONTENDA - PARANA. MINERALOGIA DE SOLOS DERIVADOS DE FOLHELHO DA REGIAO DE CONTENDA, PR. CARACTERIZACAO E GENESE DE SOLOS COM ALATOS TEORES DE VERMICULITA NA REGIAO DE CAMPINA GRANDE DO SUL - PR COLEÇÃO E MOSTRUÁRIO DE PERFIS REPRESENTATIVOS DAS PRINCIPAIS CLASSES DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA (COLEÇÃO DE MONÓLITOS DE SOLOS). INFLUENCIA DA ATIVIDADE INDUSTRIAL E DO COPROCESSAMENTO DE RESIDUOS NOS TEORES DE ALGUNS ELEMENTOS TRACO DE SOLOS NO ENTORNO DE UMA FABRICA DE CIMENTO. ESTABELECIMENTO DE CRITERIOS PARA AVALIAÇAO DA QUALIDADE DO AR NO ENTRONO DE UMA FABRICA DE CIMENTOS QUE CO-PROCESSA RESIDUOS INDUSTRIAIS 2005016568 2009023865 1986001569 1993003356 1994003701 2006019099 2007021355 2007021356 2007021357 2009023539 2009023540 1990002407 1990002406 1990002405 1990002404 1999006307 1992002967 1988001829 1988000829 1999006288 2000008108 1999006084 2000007481 98 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DE LODO DE ESGOTOURBANTO TRATADO PELO PROCESSO DE ËSTABILIZAÇAO ALCALINA COM SECAGEM ACELERADA "EM LATOSSOLOS DO PARANÁ”. AVALIAÇÃO DOS PADRÕES DE VARIABILIDADES TEMPORAIS DA PRECIPITAÇÃO DA TEMPERATURA DO AR PARA O ESTADO DO PARANÁ Fonte: BANPESQ, 2010. 2001008929 2001008931 Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. No Curso de Agronomia a produção acadêmica, a publicação científica e os projetos de pesquisa desenvolvidos pelo corpo docente são adequados, suficientes, e estão diretamente relacionados com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Existe uma participação bastante ativa dos alunos em muitas das pesquisas realizadas no Curso de Agronomia. Existe coerência entre as pesquisas realizadas e o processo de ensinoaprendizagem, dado que muitas das informações obtidas nas pesquisas são repassadas aos alunos em sala de aula, melhorando a sua formação acadêmica. Existem evidências de que muitos dos trabalhos de pesquisa têm conseguido obter recursos financeiros para melhorar a infra-estrutura e os laboratórios aonde estes grupos de pesquisa realizam seus trabalhos. Os fundos de pesquisa disponíveis aos docentes do Curso de Agronomia são limitados frente à crescente demanda por recursos e aumento do número de pesquisas na instituição. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar com as políticas de fortalecimento da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico através do incremento no número de docentes com dedicação exclusiva e elevada titulação. Consolidar os grupos de pesquisa existentes e estimular o aumento da pesquisa em áreas ainda não exploradas do conhecimento e que tem importância estratégica para a instituição. Facilitar a concretização de projetos de destacada importância institucional, melhorar a participação dos alunos neste processo, bem como articular a pesquisa com o processo de ensino-aprendizagem. 99 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR DIMENSÃO II – PROJETO ACADÊMICO Componente: 2.4 – Extensão, Vinculação e Cooperação. 2.4.1) Projeto Acadêmico e Necessidades do Meio Os projetos de extensão desenvolvidos pelo corpo docente do Curso de Agronomia da UFPR são adequados, suficientes, e estão diretamente relacionados com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Tais atividades surgem como resposta às necessidades do meio e são coerentes com os objetivos e a missão do projeto acadêmico. Não resta dúvida que o curso de Agronomia é um dos que mais se vale da abrangência e necessária utilização da área de Extensão Universitária, em suas mais diversas manifestações. As ações de extensão hoje desenvolvidas pelos docentes, servidores e discentes do curso de Agronomia da UFPR, em dezenas de programas e projetos registrados na Pró-Reitoria de Extensão (PROEC), dão sentido aos ditames do Projeto Político Pedagógico da UFPR e do próprio curso de Agronomia. Tais concepções dizem respeito à “uma concepção de universidade cidadã em que a socialização do conhecimento é fundamental para o desenvolvimento social e para a criação e reestruturação de conhecimentos novos, contribuindo na solução de problemáticas sociais específicas e possibilitando que as comunidades possam desenvolver capacidade de auto-gestão. Dentre essas ações, destacam-se os Programas e Projetos de Extensão Universitária, entendendo-se como Programa “o conjunto de projetos e outras Ações de Extensão Universitária (curso, evento e prestação de serviços) de caráter orgânico institucional (...) orientadas para um objetivo comum e executadas a médio e longo prazo e Projeto a ação processual e contínua de caráter educativo, cultural, artístico, científico ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado realizado junto à comunidade e desenvolvido de forma sistematizada”. Nesse sentido devem ser destacados os projetos que hoje desenvolve o curso de Agronomia no campo da Extensão, no Setor de Ciências Agrárias, quais sejam: a) Projeto Solo na Escola – O solo como elemento integrador do ambiente no ensino fundamental e médio. Área Temática: Meio Ambiente Local de Atuação: Curitiba e Região Metropolitana Condutor: Departamento de Solos e Engenharia Agrícola b) Controle de Cães Errantes e Zoonoses na APA do Irai. Área Temática: Saúde Local de Atuação: Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Piraquara, Colombo e Pinhais. Condutor: Departamento de Medicina Veterinária 100 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR c) Controle de Zoonoses em Curitiba e Região Metropolitana. Área Temática: Saúde Local de Atuação: Curitiba, Pinhais e Araucária. Condutor: Departamento de Medicina Veterinária d) Projeto Carroceiro Área Temática: Saúde Local de Atuação: Curitiba e Região Metropolitana Condutor: Departamento de Medicina Veterinária e) Controle de Zoonoses e da População de Animais Domésticos na Ilha do Mel. Área Temática: Saúde Local de Atuação: Ilha do Mel – Paranaguá Condutor: Departamento de Medicina Veterinária f) Trilha da Floresta. Área Temática: Meio Ambiente Local de Atuação: Curitiba Condutor: Departamento de Ciências Florestais g) Implementação de alternativas para a criação e consolidação da economia solidária do remanescente de quilombo João Surá – Adrianópolis/PR. Área Temática: Trabalho Local de Atuação: Adrianópolis Condutor: Departamento de Economia Rural e Extensão h) Avaliação e modelagem de aspectos ambientais, produtivos e econômicos de sistemas de produção de animais não-ruminantes no estado do Paraná. Área Temática: Meio Ambiente Local de Atuação: Curitiba e Região Metropolitana Condutor: Departamento de Zootecnia i) Núcleo de Estudos e Mediação de Conflitos Ambientais – NEMCA Área Temática: Meio Ambiente Local de Atuação: Curitiba Condutor: Departamento de Extensão Rural e Economia j) Avaliação da produção de leite e capacitação de pequenos produtores do litoral paranaense. Área Temática: Tecnologia e Produção Local de Atuação: Morretes Condutor: Departamento de Zootecnia k) Capacitação de produtores agroecológicos nos municípios de Rio Branco do Sul e Colombo. Área Temática: Tecnologia e Produção Local de Atuação: Rio Branco do Sul e Colombo Condutor: Departamento de Economia e Extensão Rural 101 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Tais projetos, contudo, poderiam ser ampliados caso houvesse mais recursos (materiais, humanos e financeiros) disponíveis. É urgente que se promovam ações no sentido de fomentar entre os professores uma maior participação do corpo docente na extensão, formulando projetos e programas e envolvendo maior número de discentes (bolsistas ou não). Tais projetos e programas poderão servir como atividades complementares, estágio e como temas de Trabalhos de Conclusão de Curso, atividades obrigatoriamente presentes na próxima reforma curricular. 2.4.2) Atividades de Intercâmbio e Projeto Acadêmico A Assessoria de Relações Internacionais da Universidade Federal do Paraná, ARI/UFPR, é responsável pela profissionalização e institucionalização das ações de cooperação para internacionalização da UFPR (http://www.internacional.ufpr.br/portal/pagina/1). Sua missão é propor e executar uma política consolidando a abertura da UFPR para maior inserção internacional, enfocando a mobilidade acadêmica (docente e discente) e técnica, promovendo a internacionalização do ensino superior, da pesquisa e da extensão e sua excelência, a fim de formar profissionais capazes de competir no mercado de trabalho globalizado. A ARI/UFPR passa a ser ativa e geradora de uma política, composta de uma Secretaria Administrativa, SA e quatro coordenadorias: TI, Tecnologia de Informação; CCI, Cooperação Institucional; CPE, Programas Especiais e CIN, Intercâmbio. A Assessoria pretende deste modo, um melhor aproveitamento dos acordos e dos recursos humanos e financeiros, transformando a cooperação internacional em uma ação de administração capaz de gerar condições para o alcance de metas de excelência acadêmica e científicotecnológica na UFPR. A UFPR oferece para seus alunos e para os alunos de suas instituições parceiras a possibilidade de participação em atividades de intercâmbio. Somente a categoria de Intercâmbio Acadêmico é ofertada pela UFPR. Outros formatos como o intercâmbio cultural (focado no aprendizado de língua estrangeira) ou intercâmbio de trabalho não são ofertados pela UFPR. O intercâmbio acadêmico prevê a participação do interessado em atividades acadêmicas como, por exemplo: matrícula em disciplinas, participação em atividades de estágio ou a combinação de ambas as atividades. Programa FESA A UFPR possui, em parceria com a Fundação Eduardo dos Santos de Angola, um acordo de cooperação chamado FESA, que permite aos interessados angolanos a oportunidade de cursar integralmente curso superior na UFPR. Este programa, apesar de não ser caracterizado como intercâmbio é gerenciado pela Assessoria de Relações Internacionais. Os interessados são selecionados pela Fundação Eduardo do Santos e encaminhados à UFPR para registro acadêmico. Os interessados têm à sua disposição uma ampla oferta de 102 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR cursos para escolher, sendo que estas vagas são indicadas em edital específico. Programa PEC G A UFPR é umas das instituições brasileiras participantes do Programa Estudante Convênio Graduação - PEC G. Este programa, que é gerenciado pelo Ministério de Relações Exteriores e pelo Ministério de Educação do Brasil, permite que interessados oriundos dos países atendidos pelo programa possam fazer curso de graduação integralmente no Brasil. Apesar desta atividade não ser caracterizada como intercâmbio, ela é gerenciada pela Assessoria de Relações Internacionais. A UFPR não participa do processo seletivo, ela apenas recebe a relação de interessados selecionados pelo Ministério de Relações Exteriores e Ministério de Educação que tenham sido indicados para fazer curso de graduação na UFPR. Programa AUGM A AUGM (Associação das Universidades do Grupo Montevidéu) consiste em um programa mobilidade estudantil, docente e de pesquisa no âmbito do MERCOSUL. O objetivo é contribuir com o fortalecimento e consolidação da educação superior da região bem como na consolidação da investigação científica e tecnológica. 22 Universidades do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia participam ativamente de diferentes atividades de mobilidade acadêmica e de pesquisa. A AUGM hoje é um consórcio de universidades reconhecido internacionalmente graças criação de um espaço acadêmico comum consolidado onde os desafios regionais são discutidos. O programa escala estudantil de mobilidade onde a UFPR participa ativamente já recebeu em nossos campi um total 96 alunos e já enviou as universidades parceiras 105 alunos das mais diversas áreas do conhecimento. A atual política da ARI é ampliar o número de mobilidades no âmbito do MERCOSUL e América Latina. Contato AUGM Site: www.augm.ufpr.br E-mail: [email protected] Fones: (55) (0xx41) 3360-5154 / 3360-5343 / 3360-5346 Endereço: Rua XV de Novembro, 1299 - 1º andar - Centro, Curitiba-PR. O Curso de Agronomia da UFPR possui cinco convênios internacionais com os Estados Unidos da América, Itália, França e AUGM. A seguir, apresenta-se os convênios: a) Convênio Universidade de Pisa (Itália)/ITAIPU/UFPR A Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade de Pisa, na Itália, possuem um convênio com a Usina Hidrelétrica de Itaipu do Estado do Paraná. O documento contempla pesquisas em comum sobre meio ambiente e 103 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR fontes alternativas de energia e intercâmbios de estudantes, docentes e pesquisadores entre as instituições signatárias. Esse convênio prevê também que alunos da graduação e pós-graduação do setor de Ciências Agrárias da UFPR obtenham dupla titulação, ou seja, permite que seus diplomas sejam reconhecidos por ambas as universidades. As duas universidades e a Itaipu Binacional apresentaram um projeto de aproximadamente € 3,5 milhões à União Européia, para estudar mudanças climáticas no Vale do rio Paraná, região onde está instalada a usina. Existem também projetos conjuntos para estudar a viabilidade da transformação de rejeitos agrícolas em fontes de energia, pesquisas sobre dejetos urbanos, vegetação ciliar e condições de vida em águas fluviais. Nesse convênio, em 2009, a UFPR recebeu um aluno italiano e enviou três alunos brasileiros para a Universidade de Pisa. Os demais convênios do Curso de Agronomia da UFPR com universidades estrangeiras são: b) Convênio CAPES/BRAFAGRI Universidade Agrocampus Ouest (França) e UFPR – Firmado em junho de 2009, prevê cooperação mútua visando visitas e intercâmbio de professores e estudantes, realização de pesquisa, ensino e extensão. c) Convênio Universidade ISARA-Lyon (França) e UFPR – Firmado em fevereiro de 2007, prevê desenvolvimento em conjunto de visitas e intercâmbio de professores e estudantes objetivando a realização da pesquisa, ensino, extensão e gestão universitária, bem como conferências, seminários, constituição de grupos de trabalho e programas comuns de curto, médio e longo prazos em diversas áreas acadêmicas; cursos de diferentes níveis e espécies para o corpo docente e discente; intercâmbio de informações bibliográficas (livros, revistas, jornais, periódicos, etc.); facilidade para o acesso e a pesquisa em arquivos, laboratórios e bibliotecas das respectivas instituições. d) Convênio Ohio State University (EUA) e UFPR – prevê cooperação mútua visando visitas e intercâmbio de professores e estudantes, realização de pesquisa, ensino e extensão. Nos últimos cinco anos, relativamente aos convênios, 14 alunos do Curso de Agronomia tiveram a oportunidade de realizar um intercâmbio internacional. Três alunos foram para a França, dois para a Itália, oito para os Estados Unidos e um para o AUGM. Existe também o programa de mobilidade acadêmica nacional que permite aos alunos da Agronomia realizar atividades de estudo em outras universidades brasileiras. Em 2009, um aluno esteve na UEL (Londrina-PR), um aluno foi para a UTFPR (Pato Branco-PR) e um aluno foi para a UFSC (Florianópolis-SC). 104 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. No Curso de Agronomia as atividades de extensão desenvolvidas pelo corpo docente são adequadas e estão diretamente relacionados com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Existe uma participação bastante ativa dos alunos em muitas das atividades de extensão realizadas no Curso de Agronomia. Há também a colaboração de profissionais de outras instituições que tem permitido a prestação de serviços importantes para a comunidade. Existe coerência entre as atividades de extensão realizadas e o processo de ensino-aprendizagem, dado que muitas das informações obtidas no campo são repassadas aos alunos em sala de aula, melhorando a sua formação acadêmica. Existe uma política de intercâmbio consolidando a abertura da UFPR para maior inserção internacional, enfocando a mobilidade acadêmica (docente e discente) e técnica, promovendo a internacionalização do ensino superior, da pesquisa e da extensão. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar com as políticas institucionais de fortalecimento da extensão universitária e das atividades de intercâmbio e cooperação internacional. Resumo Evolutivo da Dimensão Projeto Acadêmico. Os objetivos do Curso, bem como a estrutura do currículo pleno vigente estão de acordo Resolução nº. 36/89 do CEP, retroativo a 1984 e formam um profissional dentro do perfil inicialmente proposto. Os conteúdos curriculares das disciplinas ofertadas pelo Curso de Agronomia bem como as competências profissionais adquiridas estão de acordo com as dos cursos de agronomia do MERCOSUL. A Estrutura curricular e os conteúdos programáticos das disciplinas de formação básica, de formação geral, de formação profissional e de formação profissional complementar são adequados e permitem tanto uma integração horizontal (entre disciplinas do mesmo período), quanto uma integração vertical (entre disciplinas de semestres sucessivos). Algumas disciplinas utilizam ferramentas de tecnologia educativa e aplicam técnicas didáticas inovadoras, incentivando desta forma uma maior participação dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. Existem também algumas disciplinas que são predominantemente expositivas como conseqüência da deficiência de formação pedagógica dos docentes. 105 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR As disciplinas, de maneira geral, apresentam um grau satisfatório de organização interna e uma boa comunicação entre os docentes. O Curso de Agronomia, no conjunto de suas disciplinas, consegue promover um aprendizado ativo mediante um posicionamento crítico sobre os problemas reais do agronegócio brasileiro, através de aulas práticas, visitas técnicas e atividades integradoras. As disciplinas no seu conjunto geral promovem a ação de ensinoaprendizagem pelo processo das competências. No Curso de Agronomia a produção acadêmica, a publicação científica e os projetos de pesquisa desenvolvidos pelo corpo docente são adequados, suficientes, e estão diretamente relacionados com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Existe uma participação bastante ativa dos alunos em muitas das pesquisas realizadas no Curso de Agronomia. Existe coerência entre as pesquisas realizadas e o processo de ensinoaprendizagem, dado que muitas das informações obtidas nas pesquisas são repassadas aos alunos em sala de aula, melhorando a sua formação acadêmica. Existem evidências de que muitos dos trabalhos de pesquisa têm conseguido obter recursos financeiros para melhorar a infra-estrutura e os laboratórios aonde estes grupos de pesquisa realizam seus trabalhos. Os fundos de pesquisa disponíveis aos docentes do Curso de Agronomia são limitados frente à crescente demanda por recursos e aumento do número de pesquisas na instituição. No Curso de Agronomia as atividades de extensão desenvolvidas pelo corpo docente são adequadas e estão diretamente relacionados com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Existe uma participação bastante ativa dos alunos em muitas das atividades de extensão realizadas no Curso de Agronomia. Há também a colaboração de profissionais de outras instituições que tem permitido a prestação de serviços importantes para a comunidade. Existe coerência entre as atividades de extensão realizadas e o processo de ensino-aprendizagem, dado que muitas das informações obtidas no campo são repassadas aos alunos em sala de aula, melhorando a sua formação acadêmica. Existe uma política de intercâmbio consolidando a abertura da UFPR para maior inserção internacional, enfocando a mobilidade acadêmica (docente e discente) e técnica, promovendo a internacionalização do ensino superior, da pesquisa e da extensão. 106 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR DIMENSÃO III – COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Componente: 3.1 – Estudantes. 3.1.1) Entrada e Admissão. A Universidade Federal do Paraná possui em sua estrutura organizacional a unidade Núcleo de Concursos (NC), que faz parte da PróReitoria de Graduação (PROGRAD), que é responsável por realizar os processos seletivos (Concurso Vestibular) e que também oferece seus serviços para a realização de processos de seleção (concursos) para outras instituições que o desejarem. Desta forma, pode-se dizer que os requisitos e mecanismos de admissão no Curso de Agronomia são coerentes com o projeto pedagógico e com os propósitos universitários (vide http://www.nc.ufpr.br/). O requisito básico que o aluno precisa ter para poder participar do Processo Seletivo de vagas para cursos de graduação da UFPR é o certificado de conclusão do ensino médio. Assim sendo, o ingresso na universidade pode acontecer de duas formas: a) Pelo Vestibular – Anualmente a UFPR realiza seu processo seletivo para candidatos a uma vaga nos cursos de graduação. Normalmente as inscrições ao processo seletivo são abertas em agosto e as provas, realizadas em dezembro, de acordo com o cronograma do Núcleo de Concursos (www.nc.ufpr.br). No Concurso Vestibular 2010, a UFPR ofereceu 5.334 vagas em 91 cursos de graduação. O Curso de Agronomia ofertou 132 vagas, com uma relação de 3,74 candidatos por vaga. No processo de inscrição, o aluno preenche um formulário eletrônico disponível na página eletrônica do Núcleo de Concursos, imprime um extrato de confirmação dos dados e um boleto para o pagamento da inscrição. Na tabela 3.1, apresenta-se a evolução de alguns números do concurso vestibular da UFPR. Tabela 3.1 - Evolução dos Números do Vestibular da Universidade Federal do Paraná - 2005-2009. Indicador 2005 2006 Vagas oferecidas - vestibular 4.204 4.214 Ingresso vestibular 4.205 4.214 Ingresso - outras formas 462 396 PROVAR 788 657 Total de Ingressos 5.455 5.267 Fonte: Relatório de Atividades 05/06/07/08/09 2007 4.219 4.225 67 794 5.086 2008 4.339 4.760 406 777 5.943 2009 5.889 5.835 373 1.013 7.221 ∆% 09/05 40,08 38,76 (19,26) 28,55 32,37 No período compreendido entre os anos de 2005 e 2009, a oferta de vagas no concurso vestibular da UFPR apresentou um incremento de 40,1%, atingindo 5.889 vagas enquanto que o número total de ingressos nas várias formas existentes apresentou uma ampliação de 32,4% (7.221 vagas). A UFPR é conhecida por ter um dos mais difíceis e exigentes processos seletivos dentre as universidades federais e as provas de seu concurso vestibular acontecem em duas fases. A primeira fase é constituída por uma prova com 80 questões objetivas de conhecimento geral (Matemática, Física, 107 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Química, Biologia, História, Português, Geografia e Língua Estrangeira Moderna), no formato de múltipla escolha, sobre os conteúdos do Ensino Médio. A segunda fase é dividida em duas etapas: i) Compreensão e Produção de Textos e ii) Provas Específicas (variáveis conforme o curso desejado). Diferentemente de várias outras instituições, a UFPR optou por substituir a tradicional redação dissertativa-argumentativa longa por 5 propostas mais curtas porém mais abrangentes quanto a tema, tornando o exame mais seletivo. Já os cursos de estatística, matemática e matemática industrial possuem ainda uma terceira fase, que se estenderá ao longo do primeiro semestre de 2010. b) Pelo PROVAR – Processo de Ocupação de Vagas Remanescentes que é uma seleção anualmente feita pela UFPR para preencher as vagas remanescentes a partir do 2º ano em seus cursos. O PROVAR atende os alunos da própria UFPR – com troca de turno e habilitação; alunos de outras instituições; e ex-alunos da UFPR que queiram voltar para seus cursos ou mesmo aqueles profissionais que queiram fazer outro curso de graduação. Outras informações podem ser obtidas no endereço eletrônico www.provar.ufpr.br. No caso de cursos de pós-graduação, a UFPR, por meio da sua PróReitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) oferece cursos de especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado e residência médica para quem busca aprofundar seus conhecimentos e obter uma melhor formação acadêmica. A seleção para os cursos ofertados em qualquer uma destas modalidades é feita pelas coordenações de cursos. Outras informações podem ser obtidas no endereço eletrônico www.prppg.ufpr.br. Os alunos aprovados no Processo Seletivo do Concurso Vestibular precisam efetivar o seu registro acadêmico confirmando o ingresso na instituição na PROGRAD (Pró-Reitoria de Graduação e Ensino Profissionalizante), apresentando os seguintes documentos: a) duas fotocópias autenticadas da ficha modelo 19 (Histórico Escolar do Ensino Médio – 2.º grau) ou duas cópias autenticadas do Diploma registrado na Secretaria de Educação para quem fez curso em nível técnico de ensino médio (2.º grau). Para os candidatos de inclusão social, tanto da apresentação da ficha modelo 19 quanto do diploma, deverá ficar comprovado que cada uma das séries foi cursada com aprovação em escola pública no Brasil; b) fotocópia autenticada da certidão de nascimento ou de casamento; c) fotocópia autenticada da cédula de identidade e d) fotocópia autenticada do CPF. 3.1.2) Número Total de Estudantes e Projeto Acadêmico. De acordo com o seu projeto acadêmico, o Curso de Agronomia prevê a oferta de 132 vagas anuais, sendo 66 vagas ofertadas para o primeiro semestre do ano letivo e outras 66 vagas para o segundo semestre. No segundo semestre de 2009, o curso tinha 774 alunos regularmente matriculados. 108 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR O corpo docente do Curso de Agronomia é de 112 professores, número este que pode sofrer alguma variação semestral de acordo com as necessidades e o número de alunos inscritos nas disciplinas. Sendo Composto por 5 Setores e 22 departamentos, o Curso possui diferenciais na composição do corpo docente e das respectivas disciplinas. Para estimar os indicadores acadêmicos, utilizou-se os métodos de cálculo para os Indicadores de gestão da rede federal de educação profissional e tecnológica – EPT, determinados no acórdão 2.267/2005-TCU e MEC. Para quantificar o número de alunos por docente em tempo integral, dividiu-se o número total de alunos matriculados no mesmo ano pelo número de docentes em tempo integral (efetivo ou em contrato temporário) que presta atividades acadêmicas exclusivamente em sala de aula, equivalente ao regime de trabalho de 40 horas semanais. Para 40 horas semanais e Dedicação exclusiva, o fator de multiplicação é 1,0 e para carga horária de 20 horas semanais, o fator de multiplicação é 0,5. Desta forma, o número atual de docentes equivalente do Curso de Agronomia em tempo integral é de 109 (108,5) professores. A tabela 3.2 apresenta algumas relações e indicadores acadêmicos para o Curso de Agronomia da UFPR entre os anos de 2005 e 2009. Tabela 3.2 – Alguns indicadores acadêmicos selecionados para o Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Indicador Docente equivalente aluno Alunos por docente Quantidade média de alunos por disciplina obrigatória Quantidade média de alunos por disciplina obrigatória + optativa (1) Docente equivalente por disciplina (1) 2005 0,16 6,3 2006 0,15 6,6 2007 0,15 6,7 2008 0,15 6,9 2009 0,14 7,0 10,4 10,9 11,0 11,3 11,5 7,3 7,7 7,7 7,9 8,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. (1) Disciplinas obrigatórias (68) e optativas (29). Ao analisar a tabela 3.2, verifica-se que o valor médio do coeficiente de docente equivalente por aluno no período analisado é 0,15, e que o mesmo variou entre 0,16 e 0,14 no período 2005/2009 pelo fato de ter havido um incremento médio de 10,9% nos alunos matriculados, enquanto que o número equivalente de docentes em tempo integral praticamente permaneceu constante em 109 professores. O valor médio de alunos por docente no período 2005/2009 foi de 6,7, o que pode ser considerado como um valor adequado. Os demais indicadores acadêmicos também estão adequados e de acordo com o projeto acadêmico do Curso de Agronomia. 109 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR A tabela 3.3 apresenta o número total de alunos matriculados no primeiro e segundo semestres do Curso de Agronomia da UFPR entre os anos de 2005 e 2009. Tabela 3.3 – Número total de alunos matriculados no Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Alunos Matriculados Primeiro Semestre Letivo Segundo Semestre Letivo Número médio de alunos matriculados 2005 690 726 708 2006 744 741 743 2007 744 757 751 2008 772 768 770 2009 795 774 785 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. O número médio de alunos matriculados no Curso de Agronomia entre 2005 e 2009 foi de 751. No primeiro semestre letivo do período em questão a média foi de 749 alunos matriculados, enquanto que no segundo semestre foi de 753 alunos matriculados. Isto significa em incremento médio de alunos matriculados no período de 10,9%, ou um incremento anual de matrículas da ordem de 2,6%. A tabela 3.4 apresenta o número total médio de alunos matriculados por ano do Curso de Agronomia da UFPR entre os anos de 2005 e 2009 e suas relações com as disciplinas obrigatórias e optativas. Tabela 3.4 – Número total médio de alunos matriculados por disciplina e por ano de curso, no Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Ano do Curso Primeiro Ano Segundo Ano Terceiro Ano Quarto Ano Quinto Ano Número de Alunos Matriculados 156 142 129 113 101 Número de Disciplinas (1) 14 20 15 25 23 Número médio de alunos/disciplina 11 7 9 5 4 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. (1) Somatório de disciplinas obrigatórias e optativas por ano de curso. O número médio de alunos matriculados por ano de curso entre o período de 2005 e 2009 apresentou uma taxa de retração da ordem de 10,3%, indicando a retenção que os alunos vão apresentando conforme evoluem no curso. Esta retenção em algumas disciplinas obriga a coordenação em ampliar o número de turmas extras que, associado com a ampliação do número de disciplinas ofertadas faz com que o número médio de alunos por disciplina apresente uma redução entre o primeiro e o quinto ano do curso. 3.1.3) Desempenho dos Estudantes. A tabela 3.5 apresenta a porcentagem média de alunos aprovados por ano do Curso de Agronomia da UFPR entre os anos de 2005 e 2009. Além disso, discuti-se o desempenho dos estudantes no período em questão. 110 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Tabela 3.5 – Porcentagem Média de Alunos aprovados por ano, no Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Ano do Curso Primeiro Ano Segundo Ano Terceiro Ano Quarto Ano Quinto Ano Porcentagem (%) média de Alunos Aprovados 80,5 79,9 78,2 79,3 80,1 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. A aprovação média dos alunos de agronomia ao longo do curso, no período analisado, é da ordem de 79,6%, com um desvio padrão de 0,9%. Percebe-se que este valor é relativo ao grau de dificuldade que os estudantes vão encontrando conforme evoluem no curso. A descrição do número de alunos graduados no Curso de Agronomia, por semestre, pode ser observado na tabela 3.6 que é apresentada a seguir. Tabela 3.6 – Número de alunos graduados por ano, no Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Alunos Matriculados Primeiro Semestre Letivo Segundo Semestre Letivo Total de Alunos Graduados 2005 38 53 91 2006 44 41 85 2007 42 41 83 2008 52 41 93 2009 57 65 122 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. Na tabela 3.6, observa-se que no período 2005/2009, 474 alunos foram graduados, o que significa uma média anual de 95 conclusões de curso. Considerando a oferta anual de 132 vagas, verifica-se uma percentagem média de conclusão de curso da ordem de 72%. Observou-se também, no período analisado, um incremento percentual de 34,1% no número de alunos graduados ou uma taxa média anual da ordem de 7,6%. A relação entre alunos graduados e alunos inscritos no Curso de Agronomia da UFPR é apresentada na tabela 3.7. Tabela 3.7 – Relação Percentual (%) média entre alunos graduados (G) e alunos inscritos (I), no Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Alunos Graduados 1º Semestre (G1) Inscritos 1º Semestre (I1) Relação % (G1/I1) Graduados 2º Semestre (G2) Inscritos 2º Semestre (I2) Relação % (G2/I2) Relação % Média (G/I) 2005 38 690 5,5 53 726 7,3 6,4 2006 44 744 5,9 41 741 5,5 5,7 2007 42 744 5,6 41 757 5,4 5,5 2008 52 772 6,7 41 768 5,3 6,0 2009 57 795 7,2 65 774 8,4 7,8 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. 111 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Na tabela 3.7, observa-se que no período 2005/2009, a relação percentual média entre alunos graduados e inscritos no Curso de Agronomia era de 6,3%. Pode-se perceber também, que no referido período, houve uma variação percentual positiva de 21,9% neste indicador, o que significa um incremento médio anual de 5,1% no período analisado. Outro indicador acadêmico importante é o índice de retenção do fluxo de alunos. O índice de retenção quantifica o número de alunos retidos em relação ao total de alunos matriculados por ano de curso. Para o cálculo do índice, considera-se o número de alunos reprovados mais o número de trancamentos no ano, dividido pelo número total de alunos matriculados. A tabela 3.8, que segue abaixo, apresenta estas informações. Tabela 3.8 – Índice percentual de retenção do fluxo de alunos no Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Alunos Alunos retidos 1º Semestre Alunos retidos 2º Semestre Retenção média 2005 19,1 19,9 19,5 2006 19,7 20,4 20,1 2007 20,3 23,3 21,8 2008 20,6 20,8 20,7 2009 20,6 19,2 19,9 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. Na tabela 3.8, observa-se que no período 2005/2009, o índice percentual médio de retenção do fluxo escolar foi de 20,4% no Curso de Agronomia. Nos últimos três anos (2007/2009), observou-se uma variação percentual negativa neste indicador da ordem de 8,7%, o que significa uma redução anual da retenção dos alunos de 4,5% no período analisado. A tabela 3.9 apresenta o tempo de permanência médio dos alunos no Curso de Agronomia, no período entre 2005 e 2009. Tabela 3.9 – Tempo de Permanência dos Alunos no Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Tempo de permanência Permanência Média Desvio-Padrão da Permanência Moda da Permanência Relação de duração real/nominal (1) 2005 5,9 1,0 6,0 1,2 2006 2007 2008 Valores em anos 6,3 6,5 6,4 1,3 1,6 1,4 6,0 6,0 6,0 1,2 1,2 1,2 2009 6,7 1,6 6,0 1,2 Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. (1) calculado como a relação entre a duração real e a nominal, medida pela moda. O tempo de permanência média dos alunos no Curso de Agronomia, no período entre 2005 e 2009, foi de aproximadamente 6 anos, com um desviopadrão de 1,4 ano. A moda foi de 6 anos e a relação entre a duração real e a duração nominal medida pela moda indicou um coeficiente 1,2, que indica um tempo de permanência adequado e inferior ao valor 1,6 utilizado como parâmetro pelo Sistema ARCO SUR. 112 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 3.1.4) Oferta Extracurricular. São várias as atividades formativas extracurriculares realizadas no Curso de Agronomia. Todas estas atividades constam no projeto acadêmico e possuem apoio das diversas unidades administrativas da UFPR. Algumas atividades são voluntárias e outras são financiadas pela UFPR via o fornecimento de bolsas. Dentre as atividades extracurriculares que são realizadas, cita-se a iniciação científica (IC), a monitoria, os projetos de extensão, os programas PET e as diversas modalidades de estágio. A iniciação científica (IC) é realizada pelo aluno na área de pesquisa de algum professor pesquisador da universidade, que acompanha o projeto. Pode ser remunerada ou não, de acordo com o número de bolsas concedidas ao orientador. O processo de participação abrange a análise do currículo do professor, do projeto de pesquisa, a seleção dos bolsistas previamente candidatos, e a apresentação dos projetos no EVINCI (Evento de Iniciação Científica). Trata-se de uma maneira de os acadêmicos aprofundarem seus conhecimentos em uma área específica e de os professores receberem ajuda para desenvolver seus estudos. Para fazer parte do programa de IC e participar do EVINCI, alunos e professores, que podem ser de todos os setores da UFPR, devem obedecer a uma série de requisitos descritos em edital. Publicado no início de cada ano pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), o documento estabelece as normas para o período de um ano, no qual os projetos são desenvolvidos. Maiores informações podem ser obtidas na página eletrônica da PRPPG http://www.prppg.ufpr.br/iniciacao/edital_anual.html. A tabela 3.10, que segue abaixo, apresenta informações sobre a iniciação científica na UFPR. Tabela 3.10 - Número de Alunos de Iniciação Científica da UFPR - 2009 Programa de Iniciação Científica Bolsas Bolsas Nº. Trabalhos Bolsas IC PERÍODO PIBIC/ Fundação apresentados UFPR/TN Voluntária CNPq Araucária EVINCI Janeiro a Julho 319 160 64 641 1.045 Agosto a Dezembro 339 200 70 535 1.142 Fonte: Coordenadoria de Iniciação Científica - PRPPG NOTA: Os dados referem-se ao período de Janeiro a Setembro de 2009. No âmbito da UFPR, no segundo semestre de 2009, havia 1.144 alunos realizando atividades de iniciação científica, o que resultou em 1.142 trabalhos apresentados no Evento de Iniciação Científica. 53,2% destes alunos possuíam algum tipo de bolsa de iniciação científica. No Curso de Agronomia, no ano de 2009, havia 28 alunos de graduação realizando atividades de IC, o que significa 2,5% de toda a atividade realizada na UFPR. 113 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR O estágio curricular (atividade formativa), seja ele obrigatório ou não obrigatório, tem a função de propiciar ao estagiário o aprendizado social, profissional e cultural, tendo como resultado uma reflexão real e futurista dos novos cenários sócio-econômicos. A Lei 6494/77 constituiu-se no ponto de partida para a regulamentação dos estágios no âmbito das empresas e instituições e o Decreto 87.479/82 estabeleceu claramente que a responsabilidade e coordenação dos estágios estão a cargo das instituições de ensino e que cabe a elas regular a matéria (art. 2º e art. 4º). Na UFPR, em 1987, foi constituída uma comissão para o desenvolvimento do estudo amplo sobre os estágios que aconteciam nos Cursos de Graduação. Após consulta à comunidade universitária, em maio de 1990, foi aprovada a resolução 19/90-CEPE que instituiu a “Política vigente para os estágios na UFPR”, sendo criadas a Coordenação Geral de Estágios, alocada na PROGRAD, no âmbito da Administração Superior, e as Comissões Orientadoras de Estágios – CGE, no âmbito dos Cursos. A política de estágio para a Universidade Federal do Paraná é normatizada pela Resolução nº. 19/90 – CEP e por Instruções Normativas 01/92-CEP, 01/93-CEP e 01/03-CEPE. (vide http://www.estagios.ufpr.br/). O Núcleo de Atividades Formativas (NAF) é o responsável pela implementação da política de atividades formativas (estágios) junto aos cursos de graduação e de ensino profissionalizante da UFPR, assessorando e intermediando essas atividades entre a comunidade universitária e órgãos externos. Existem duas modalidades básicas de estágios na UFPR, o estágio curricular obrigatório (cursado como disciplina e com exigência de matrícula) e o estágio não obrigatório (quando realizado voluntariamente pelo aluno, em horário compatível com a grade horária do Curso, podendo ser no âmbito da UFPR ou estágio externo). O Curso de Agronomia não possui atualmente a modalidade de estágio obrigatório. A reforma curricular do Curso de Agronomia que se iniciou em novembro de 2009 prevê, em seu projeto político pedagógico, a implementação desta modalidade de estágio. Desta forma, todo o estágio realizado hoje na Agronomia é não obrigatório. O Programa de Monitoria da UFPR constitui-se em atividade formativa de iniciação à docência. Entende-se por iniciação à docência o desenvolvimento de habilidades de ensino do estudante de graduação e a descoberta da vocação docente. Na Universidade Federal do Paraná, a Resolução nº. 23/88-CEP regulamentou a monitoria como um programa de bolsas a serem distribuídas pelos setores. Em 1999, o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE) aprovou a Resolução nº. 91/99 fixando normas para o Programa Monitoria, mais tarde Resolução nº. 43/03-CEPE aprovou os critérios para a seleção dos candidatos (http://www.prograd.ufpr.br/insti.html). A tabela 3.11, que segue abaixo, apresenta informações sobre o programa de monitoria da UFPR e do Curso de Agronomia. 114 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Tabela 3.11 - Número de alunos e projetos de monitoria da UFPR e do Curso de Agronomia – 2009/2010. Período 2009 2010 Planos 554 643 UFPR Monitores 964 1.062 Agronomia Planos Monitores 22 28 18 23 Fonte: PROGRAD. Em 2009, foram aprovados pela PROGRAD 554 planos de monitoria onde se ofertou 964 vagas. O Curso de Agronomia participou com uma demanda de 22 planos e 28 monitores. Para o ano de 2010, de acordo com a PROGRAD, houve uma ampliação de 16,1% na demanda por planos e monitoria e houve também uma ampliação de 10,2% no número de monitores. Atualmente, existem 554 planos de monitoria aprovados com 964 vagas de monitores. Para o Curso de Agronomia, foram selecionados 22 planos de monitoria (4% da demanda da UFPR) com 28 ofertas de bolsas de monitoria (3% da oferta da UFPR). O Programa de extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. As atividades de extensão são regidas pela Resolução nº. 70/08-CEPE, e desenvolvidas por meio de programas, projetos, cursos, eventos e ações complementares de extensão, visando à socialização do conhecimento acadêmico e a interação com a sociedade. O trabalho de parceria com as comunidades, organizações sociais e instituições públicas e privadas têm possibilitado o cumprimento da função social da Universidade, especialmente em Curitiba, região metropolitana e litoral paranaense, áreas de maior abrangência da UFPR. No desenvolvimento das ações extensionistas, professores, alunos e técnico-administrativos têm buscado o atendimento das questões prioritárias da sociedade, com ênfase na melhoria da qualidade de vida da população, por intermédio de atividades de educação continuada nas diferentes áreas do conhecimento, da articulação com movimentos sociais, de programação cultural, da difusão científica e tecnológica, da promoção do desporto e lazer e da integração com a educação básica. (vide http://www.proec.ufpr.br/). Para a divulgação das atividades de extensão de UFPR, anualmente acontece O ENEC (Encontro de Extensão e Cultura) da UFPR que é um fórum que vem ocorrendo periodicamente com objetivo de socializar, integrar e refletir sobre os conhecimentos gerados pelos Programas e Projetos de Extensão desenvolvidos na instituição. Estas ações demonstram a interação dialógica com a sociedade paranaense numa relação transformadora da realidade por meio da indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão (vide http://www.proec.ufpr.br/enec2009/index.htm). A tabela 3.12, que segue abaixo, apresenta informações sobre o programa de extensão da UFPR. 115 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Tabela 3.12 - Evolução dos Números das Atividades de Extensão da Universidade Federal do Paraná - 2005-2009. Extensão Cursos Projetos Programas Certificados expedidos 2005 336 91 23 2006 393 85 15 2007 226 113 21 2008 281 145 31 2009 125 55 27 ∆% 09/05 (62,80) (39,56) 17,39 3.853 6.205 3.864 8.296 1.755 (54,45) Fonte: Relatório de Atividades 05/06/07/08/09 da PROEC. Os Programas de Extensão (conjunto de trabalhos e atividades que articulam ensino, pesquisa e extensão de caráter orgânico-institucional, integrados a programas institucionais direcionados às questões relevantes da sociedade) registrados na PROEC da UFPR entre Janeiro e Setembro de 2009 foram 27. Neste período houve o envolvimento de 309 docentes, 73 técnicos administrativos e 261 alunos de graduação. O Setor de Ciências Agrárias, neste mesmo período, desenvolveu 11 projetos de extensão (conjunto de atividades de caráter educativo, artístico, científico e tecnológico, que envolve docentes e discentes (bolsistas e voluntários) desenvolvidas junto à comunidade, com prazo mínimo de duração de 01 (um) ano, mediante ações sistematizadas) e 1 curso de extensão. A tabela 3.13, que segue abaixo, apresenta informações sobre projetos de extensão realizados no Curso de Agronomia, 2009. Tabela 3.13 - Número de docentes, técnicos e discentes envolvidos em projetos de extensão do Curso de Agronomia – 2009. Projetos de Extensão Núcleo de Estudos e Mediação de Conflitos Ambientais - NEMCA João Surá: Implementação de Alternativas para a Criação e Consolidação da Economia Solidária do Remanescente de Quilombo João Surá-Adrianópolis/PR Solo na Escola: O Solo Como Elemento Integrador do Ambiente no Ensino Fundamental e Médio Capacitação de Produtores Agroecológicos nos Municípios de Rio Branco do Sul e Colombo Feiras Agroecológicas Total Docentes Envolvidos Técnicos Envolvidos Discentes Envolvidos 1 0 5 3 0 2 12 1 20 6 0 0 4 0 2 Fonte: COEX/PROEC. O Programa PET – Programa de Educação Tutorial – é um Programa acadêmico direcionado a alunos de graduação selecionados pelas Instituições de Ensino Superior em que estão matriculados. Os integrantes do PET, organizados em grupos, recebem uma orientação tutorial que procura envolver116 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR lhes num processo de formação integral, propiciando-lhes uma compreensão abrangente e aprofundada de sua área de estudos. Criado e implantado em 1979 pela CAPES, o PET é um Programa acadêmico direcionado a alunos regularmente matriculados em cursos de graduação. Até o ano de 1999, o Programa foi coordenado pela CAPES. A partir de 31 de dezembro de 1999, o PET teve sua gestão transferida para a Secretaria de Educação Superior - SESu/MEC, ficando sob a responsabilidade do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior DEPEM. Desde então, vem sendo executado, levando em conta as diretrizes e os interesses acadêmicos das Universidades às quais se vincula, e que passaram a ser responsáveis por sua estruturação e coordenação (vide http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id= 12223&Itemid=481). O PET tem como objetivo preponderante proporcionar aos alunos um aprimoramento de sua formação acadêmica através da realização de atividades extracurriculares que sejam dirigidas a sua integração plena no mercado de trabalho profissional ou que o prepare para o prosseguimento de seus estudos em nível de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu. Através do PET, procura-se fomentar ao estudante, qualidades que o habilitem na solução de problemas, bem como favorecer o desenvolvimento de um pensamento crítico que lhe permita uma compreensão integral do seu papel na sociedade. Desta forma, o bolsista PET realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão. No Brasil, existem 72 instituições de ensino superior (IES) cadastradas no MEC e 370 grupos PET. A UFPR tem 15 grupos PET cadastrados (Ciências Sociais, Ciência da Computação, Direito, Economia, Engenharia Elétrica, Engenharia Florestal, Engenharia Química, Engenharia Civil, Estatística, Farmácia, Filosofia, Geologia, História, Matemática e Química), destes, o Setor de Ciências Agrárias possui apenas um no Curso de Engenharia Florestal. O Curso de Agronomia da UFPR até o momento não dispõe de um grupo PET organizado. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. O sistema de entrada e admissão da UFPR é bem estruturado e organizado, procedendo a uma adequada seleção do corpo discente que busca uma vaga na universidade. Observa-se também que a UFPR tem buscado constantemente ampliar tanto o número de vagas como a oferta de cursos para atender as crescentes demandas da sociedade. Os indicadores acadêmicos do Curso de Agronomia são satisfatórios e estão adequados com o projeto acadêmico do curso. A relação docente equivalente alunos, a relação alunos por docente e a quantidade média de alunos por disciplina é adequada. 117 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Observa-se também uma melhora bastante sensível no número de alunos matriculados por disciplina e no número de alunos graduados, com redução no número de alunos retidos. Existe uma oferta bastante adequada de atividades extracurriculares como a iniciação científica (IC), a monitoria, os projetos de extensão, os programas PET e as diversas modalidades de estágio, que estão de acordo com o projeto acadêmico. A Coordenação do Curso de Agronomia constantemente tem estimulado a participação de seus alunos nas atividades extracurriculares. Como aspecto desfavorável, cita-se o elevado número de reprovações em algumas disciplinas básicos do curso em conseqüência da falta de alguns conhecimentos do nível secundário. Cita-se também como desfavorável a falta do estágio curricular obrigatório, problema este que está sendo solucionado com a atual reforma curricular. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. A comissão de assessoramento da Coordenação do Curso de Agronomia, dentro do projeto de reforma curricular está estruturando um conjunto de ações e indicadores acadêmicos com o objetivo de melhorar a gestão acadêmica e sugerir mudanças para melhorar o curso. DIMENSÃO III – COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Componente: 3.2 – Graduados. 3.2.1) Cursos de Atualização A Universidade Federal do Paraná é uma instituição de ensino superior pública e gratuita, que além do ensino de graduação, da pesquisa e da extensão possui uma oferta bastante adequada de cursos de pós-graduação, garantindo desta forma a atualização de seus alunos egressos. Desde a primeira instalação de um programa de pós-graduação, Mestrado em Bioquímica em 1965, o sistema de pós-graduação da UFPR vem se expandindo e se consolidando significativamente. Atualmente, são 79 especializações; 45 Mestrados, 27 Doutorados e 2 Mestrados Profissionalizantes, organizados em 47 Coordenações de Programas, já que em sua maioria, os programas possuem os dois níveis de titulação. Cursos de Mestrado e Doutorado – STRICTO SENSU A pós-graduação Stricto Sensu na UFPR, na realidade, apresenta uma configuração na qual se titulam mestres e doutores em muitas áreas de concentração e linhas de pesquisa, o que permite se avaliar a abrangência do sistema em atender as demandas sociais de formação ou capacitação 118 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR profissional. Atualmente, são 96 áreas de concentração ou de conhecimento, onde se distribuem 307 linhas de pesquisa. Cada programa de pós-graduação possui certo número de bolsas concedido pelas Agências Nacionais de Fomento (CAPES e CNPq) e, alguns, bolsas concedidas por empresas ou instituições públicas e privadas. O Curso de Agronomia possui o Programa de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em Produção Vegetal, em nível de Mestrado e Doutorado, que foi homologado pelo Conselho Universitário da UFPR em 09 de junho de 1994, pelo Parecer n.º 08/94-COUN. Oferece duas sub-áreas de formação - Fitotecnia e Fitossanidade. A primeira turma de Mestrado teve início em agosto de 1994, e em março de 1995 o Doutorado. Em junho de 1997 teve parecer favorável ao credenciamento, pelo Grupo Técnico Consultivo da CAPES, recomendando o Curso de Pós-Graduação em Agronomia nos níveis de Mestrado e Doutorado, com o número de referência: CAA/GTC/040. Na última Avaliação Nacional realizada pela Capes, do triênio (2004 / 2005 / 2006) o programa obteve o conceito 4. O Curso de Agronomia possui também o Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo. As atividades em nível de Pós-Graduação na área de solos, tiveram início em 22 de novembro de 1976, com a realização de um Curso de Aperfeiçoamento em Manejo e Conservação de Solos (184 horas), através do Convênio n° 36/76, firmado entre o Ministério da Agricultura e a Universidade Federal do Paraná, onde foram treinados 11 Engenheiros Agrônomos. O Sucesso alcançado permitiu a elaboração de novo Convênio com o Ministério da Agricultura, e em 21 de novembro de 1977, novamente o Curso foi oferecido, e dez novos engenheiros agrônomos foram treinados. A experiência adquirida nestes dois cursos e o interesse despertado pelos profissionais atuantes na área, aliados à presença de pessoal qualificado que retornavam de treinamentos em outras instituições e à infra-estrutura laboratorial e de campo conquistada pelas realizações de Convênios (Instituto Brasileiro do Café, Ministério da Agricultura, República Federal da Alemanha, entre outros), culminou na criação do Curso de Pós-Graduação em conservação de Solos (Resolução 20/77-Conselho Universitário, de 23/11/77) cujo início se deu em agosto de 1978. A denominação do Curso, portanto, pode ser atribuída à importância que o Manejo e a Conservação de Solos assumiu para o Estado do Paraná, e à realização de Cursos de Aperfeiçoamento com a denominação semelhante, que despertaram interesse muito grande dos profissionais da área. Após alguns estudos, a denominação do Curso, por exigência do Ministério da Educação, passou para Curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo. Em 1984, por ocasião do primeiro credenciamento, a denominação mudou para: Curso de Pós-Graduação em Agronomia – Área de Concentração Ciência do Solo (Parecer 725/84-Conselho Federal de Educação). O curso foi recredenciado em 13/09/90, parecer n° 723/90-CEPE. No ano de 2003, verificou-se nova reformulação na proposta do programa, criando-se três áreas de concentração e nove linhas de pesquisa. Em 2004, através do Parecer de nº. 366/04-CEPE, a denominação do Programa mudou para Programa de Pós- 119 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Graduação em Ciência do Solo. Em 2005, por deliberação do Colegiado, e atendendo a sugestões da CAPES, o Programa alterou ao nome das Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa, diminuindo de 9 linhas para 6 linhas de Pesquisa, com mudança nos nomes. Portanto, o curso de Pós-Graduação Ciência do Solo, pioneiro no Paraná na área de Solos, vem capacitando profissionais para atender a demanda dos diversos segmentos da sociedade, destacando-se Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado, empresas privadas e profissionais liberais. Algumas informações importantes dos Cursos de Pós-Graduação ofertados pelo Setor de Ciências Agrária e Curso de Agronomia podem ser observadas nas tabelas 3.14 e 3.15 que são apresentadas a seguir. Tabela 3.14 - Cursos de Mestrado do Setor de Ciências Agrárias da UFPR dados acadêmicos – 2009. Curso de Mestrado Conceito CAPES Carga Horária Realizada Ingressantes Matriculados Concluintes 1978 3 1.475 18 55 22 1994 4 1.560 8 29 7 Ano de Instalação Número de Alunos Setor de Ciências Agrárias Ciência do Solo Agronomia Produção Vegetal Fonte: PRPPG, 2009. Tabela 3.15 - Cursos de Doutorado do Setor de Ciências Agrárias da UFPR dados acadêmicos – 2009. Curso de Doutorado Ano de Instalação Conceito CAPES Carga Horária Realizada Ingressantes Matriculados Concluintes 4 1.560 16 64 9 Número de Alunos Setor de Ciências Agrárias Agronomia Produção Vegetal Fonte: PRPPG, 2009. 1995 Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento – LATO SENSU Os cursos de Especialização e Aperfeiçoamento oferecidos pela UFPR são gerenciados pela Coordenadoria de Pós-Graduação Lato Sensu, que é responsável por conduzir a prática administrativa quanto a Legislação para o funcionamento (Legislação e Normas), Certificados de Especialização e Aperfeiçoamento, Residência Médica do Hospital das Clínicas, Fórum (ou Colegiado) de Coordenadores de Cursos de Especialização e o FDA – Fundo de Desenvolvimento Acadêmico. Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu – Especialização, Aperfeiçoamento e MBA, são ofertados por todos os Setores da UFPR e a proposta acadêmica destes cursos é feita pelos Departamentos e Setores, submetida à apreciação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Após a análise da qualidade acadêmica da proposta, ela é encaminha ao CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão para nova análise e autorização para funcionamento. A PROPLAN – Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento 120 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR e Finanças e o COPLAD – Conselho de Planejamento analisam as propostas sob o ponto de vista financeiro e de convênios. A busca contínua pelo conhecimento e pela capacitação dos profissionais das ciências agrárias é hoje uma necessidade primária dos profissionais independentemente da sua área de atuação. Atenta a essa importante missão, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), através do Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias (PECCA), vem desenvolvendo uma série de iniciativas que possibilitem a contínua capacitação de profissionais egressos ou não do seu quadro discente. Ainda por entender que não poderia permanecer restrita aos seus limites físicos, a UFPR investe agora em programas de educação à distância, podendo assim atingir profissionais de todo o Brasil. Há mais de sete anos desenvolvendo programas de educação continuada, o PECCA já conta em seus cursos de pós-graduação com mais de 1500 profissionais, entre alunos capacitados ou em processo de capacitação. Programa de Educação Continuada em Ciências Agrárias - PECCA Rua dos Funcionários, 1540 Juvevê. Curitiba – Paraná CEP 80035-050 Telefone (41) 3350-5738 Fax (41) 3253-5569 http://www.pecca.ufpr.br/ A tabela 3.16, apresenta os principais cursos de especialização presenciais e à distância oferecidos pelo PECCA. Tabela 3.16 - Relação dos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento do Setor de Ciências Agrárias, com dados acadêmicos da UFPR – 2009. Cursos de Especialização Agronegócios MBA em Gestão do Agronegócio Agronegócios EAD Ênfase em Mercados Integração Lavoura-Pecuária Ambiental Direito Ambiental MBA em Gestão Ambiental – Ênfase em Gestão e Projetos Ambientais Economia do Meio Ambiente – Ênfase em Negócios Desenvolvimento Desenvolvimento Regional Florestal Economia e Meio Ambiente EAD Gestão da Indústria Madeireira EAD Departamento Economia Rural Economia Rural Fitotecnia - DEFITO Economia Rural Economia Rural Economia Rural Economia Rural Economia Rural - DERE Economia Rural - DERE Fonte: PRPPG e PECCA, 2009. 121 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Cursos de Educação à Distância (EAD) O NEAD – Núcleo de Educação a Distância é uma unidade vinculada à Pró-Reitoria de Graduação com competência para implementar políticas e diretrizes para a Educação a Distância (EAD) estabelecidas no âmbito da Universidade Federal do Paraná. Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou continuados e veiculados pelos diversos meios de comunicação. O NEAD tem como finalidade democratizar o conhecimento científico para as diferentes camadas sociais; proporcionar a emancipação coletiva e oportunizar o acesso ao saber acadêmico, visando a redução das desigualdades sociais; e acelerar o desenvolvimento humano, individual e coletivo, reduzindo o nível de desqualificação profissional e favorecendo a melhoria da qualidade de vida a uma maior parcela da população. A nova política de desenvolvido da Educação à Distância pelo NEAD atende locais que não possuem nenhuma outra instituição de ensino superior pública, reforçando o sentido de Universidade do Paraná. Maiores informações no endereço eletrônico http://www.cipead.ufpr.br/conteudo/pos_graduacao.php. A tabela 3.17, apresenta os principais cursos de Especialização EAD oferecidos pelo Setor de Ciências Agrárias. Tabela 3.17 - Relação dos Cursos de Especialização EAD do Setor de Ciências Agrárias, com dados acadêmicos da UFPR – 2009. Cursos de Especialização EAD Agronegócios EAD Ênfase em Mercados Gestão Ambiental EAD Economia e Meio Ambiente EAD Gestão da Indústria Madeireira EAD Fonte: NEAD, 2009. Departamento Economia Rural - DERE Economia Rural - DERE Economia Rural - DERE Economia Rural - DERE Cursos de Formação Rápida EAD. Com duração de 60 horas a 180 horas, os cursos de formação rápida EAD (cursos de extensão universitária) permitem aos profissionais das ciências agrárias uma especialização com enfoques essencialmente práticos e aplicados. Atualmente existem 10 áreas de conhecimento e mais de 30 cursos disponíveis aos profissionais das ciências agrárias. Após a conclusão do curso, o aluno recebe uma certificação da PROEC. A tabela 3.18, apresenta os principais cursos de formação rápida oferecidos pelo PECCA. 122 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Tabela 3.18 - Relação dos Cursos de Formação Rápida do Setor de Ciências Agrárias, com dados acadêmicos da UFPR – 2009. Cursos de Formação Rápida EAD Área Ambiental Auditoria Ambiental Recuperação de Áreas Degradadas Elaboração de Projetos para Créditos de Carbono Sistemas de Informação Geográficas Mercado de Carbono Área Gestão do Agronegócio Pequena Propriedade – Viabilidade Técnica e Econômica Agroecologia Aplicada Tecnologia de Aplicação Aérea – Aviação Agrícola Avicultura Industrial Área de Desenvolvimento Urbano ONG’s, OSCIP’s e OS’s – Gestão e Sustentabilidade Elaboração de Políticas Publicas Área Gestão Empresarial Comércio Internacional e Agronegócio Mercados Derivativos Financeiros Procedimentos de Exportação Área Turismo Rural e Eventos Eventos em Turismo Rural Turismo de Aventura e Esportes Radicais Hospedagem Rural – Meios Alternativos Estratégias para o Turismo Regional Fonte: PECCA, 2009 (http://www.pecca.ufpr.br/). Ciclo de Atualização em Ciências Agrárias e Semana de Estudos Agronômicos. Há mais de trinta anos acontece também o Ciclo de Atualização em Ciências Agrárias e a Semana de Estudos Agronômicos. O Ciclo de Atualização em Ciências Agrárias surgiu no ano de 1978 e a Semana de Estudos Agronômicos em 1973. Os eventos acontecem sempre no mês de maio, durante o período de uma semana. Em 2010, deverá ocorres o 32º Ciclo de atualização. Na semana do evento, acorrem diversas palestras, aulas práticas, viagens técnicas e visitas técnicas. O objetivo geral deste evento é o de promover a difusão e a discussão de temas relacionados às ciências agrárias e a agronomia entre profissionais, docentes e estudantes de agronomia e áreas correlatas, visando à complementação extracurricular dos alunos. O interesse do evento é o de oferecer aos alunos da Agronomia da UFPR e de outras Instituições de Ensino públicas e privadas aprimoramento em temas de domínio conexo abordados em cursos de graduação. Esta prática proporciona o encontro de diversos profissionais, docentes e discentes, fortalecendo a interdisciplinaridade entre instituições, assim como 123 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR a aproximação e interação dos participantes de diferentes localidades, melhorando a formação dos recursos humanos que futuramente irão atuar no mercado de trabalho, nos mais diversos meios (acadêmico, empresarial, público) e contribuindo para a expansão e melhoria da agronomia no Brasil. 3.2.2) Sistemas de Monitoramento. O Curso de Agronomia não possui de forma estruturada um sistema de monitoramento permanente dos alunos graduados onde existam informações sobre dados pessoais e atividades atuais de trabalho. Não se tem nenhum mecanismo de acompanhamento dos egressos do curso de agronomia se não por informações e contatos pessoais. Há uma significativa participação deles nos cursos de pós-graduação oferecidos pelo curso, especialmente pelo Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo e pelo Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, além da participação dos mesmos no curso à distância latu sensu em Agronegócio. Nas festividades de comemoração dos 90 anos do Curso de Agronomia, em abril de 2008, criou-se uma página da internet para que os ex-alunos do curso fizessem a sua inscrição para o evento mediante uma atualização de cadastro. Desta forma, existe um banco de dados e uma lista de contatos de correio eletrônico que precisa ser trabalhada para gerar informações sobre os alunos graduados. No atual processo de reforma curricular pelo qual o curso de agronomia vem passando, existe o projeto de um sistema de monitoramento que pretende entrar em contato com os ex-alunos para que os mesmos possam colaborar na reestruturação do projeto acadêmico. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. A UFPR e o curso de agronomia contam com uma oferta bastante adequada tanto de cursos de pós-graduação “stricto sensu” (mestrado e doutorado) quanto de cursos “lato sensu” (especializações, aperfeiçoamentos, MBA’s, especializações EAD, cursos de formação rápida e outros). Estes cursos possuem um pessoal docente altamente capacitado, boa infra-estrutura de atendimento, suporte áudio-visual e um adequado sistema de comunicação com a comunidade acadêmica. Como aspecto desfavorável, cita-se a falta de um sistema de monitoramento dos alunos graduados. Com a reforma curricular, providências estão sendo tomadas para sanar este problema. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar melhorando os atuais cursos de pós-graduação e ampliar ainda mais a oferta de novos cursos baseados nas demandas de mercado atuais. 124 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Estabelecer estratégias para formalizar um banco de dados dinâmico e atualizado de alunos graduados com o objetivo de estruturar uma associação de ex-alunos do curso de agronomia da UFPR. Esta ação deverá permitir a participação dos ex-alunos na reforma curricular e no levantamento de demandas para potenciais cursos de atualização. DIMENSÃO III – COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Componente: 3.3 – Docentes. 3.3.1) Número e Formação, Coerência com o Projeto. 3.3.1.1) Docentes e sua Capacitação Científica e Tecnológica. A Universidade Federal do Paraná mantém sua configuração organizacional baseada em Setores e Departamentos. Ao todo são onze setores, que têm a função de executar, coordenar e fiscalizar as unidades didático-pedagógicas e de pesquisa das áreas de conhecimento. A estrutura administrativa da Universidade Federal do Paraná que dá suporte às atividades curriculares dos cursos de graduação e de pósgraduação é formada pelos departamentos, que comportam disciplinas e professores. Assim, cursos de graduação e de pós-graduação requerem aos departamentos as disciplinas que serão ministradas em seus cursos, bem como os professores que irão lecionar estas disciplinas. Desta forma, a disciplina de um departamento pode servir a mais de um curso de graduação, bem como, professores podem lecionar em diversos cursos. Existem na UFPR 68 Departamentos que são responsáveis pelos 47 cursos de graduação da instituição. O número total de docentes da UFPR é de 2.135 professores. 67,2% dos docentes são do regime de dedicação exclusiva, 18,9% são do regime de 20 horas e 13,9% são do regime de 40 horas semanais. Do total de docentes da UFPR, 67,4% são doutores, 21,0% são mestres, 10,5% tem graduação e 3,8% tem especialização. A tabela 3.19 apresenta alguns outros indicadores de desempenho dos docentes da UFPR. Entre 2005 e 2009, no âmbito docente da UFPR houve uma sensível melhora na titulação dos professores. Os docentes com titulação máxima de especialização eram 6,6% em 2005 e hoje representam apenas 3,1% dos professores. Os docentes com titulação máxima de mestrado representavam 30,2% dos professores em 2005 e hoje são 20,3%. Já os docentes com doutorado apresentaram um incremento de 17% no período, variando de 56,2% do corpo docente em 2005 para os atuais 65,8%. 125 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Tabela 3.19 – Alguns Indicadores de Desempenho Docente da Universidade Federal do Paraná - 2005-2009. Indicadores % de docentes com titulação máxima especialização (1) % de docentes com titulação máxima mestrado (1) % de docentes com doutorado (1) Índice de qualificação docente (2) Relação: Doutores/docentes (adjuntos + titulares) % de docentes com Dedicação Exclusiva (DE) (1) 2005 2006 2007 2008 2009 (3) ∆% 09/05 6,64 6,22 6,42 3,23 3,14 (52,73) 30,22 29,19 34,82 21,18 20,33 (32,73) 56,19 3,92 57,32 3,94 46,56 3,62 64,69 4,04 65,76 4,07 17,04 3,83 87,09 87,84 64,13 88,33 90,69 4,13 64,79 63,64 64,27 67,18 68,99 6,49 Fonte: Relatório de Atividades 05/06/07/08/09 NOTA: D - Doutorado, M - Mestrado, E - Especialização, G - Graduação, A - Adjunto, T – Titular. (1) Docentes efetivos, substitutos e visitantes. (2) IQCD= (5*D)+(3*M)+(2*E)+(1*G)/(D+M+E+G) (3) Os dados referem-se ao período do de Janeiro a Setembro de 2009. O índice de qualificação docente (IQCD) melhorou 3,8%, indo dos 3,9% em 2005 para 4,1% em 2009. A relação doutores/docentes (adjuntos + titulares) hoje é de mais de 90% e a porcentagem de docentes com dedicação exclusiva é de quase 70%. O Curso de Agronomia é formado por 5 Setores e 22 Departamentos que ofertam 97 disciplinas (68 obrigatórias e 29 optativas). O corpo docente é formado por 112 professores. Os docentes que lecionam para o ciclo básico da agronomia possuem titulação adequada e de acordo com o projeto pedagógico do curso. Já os docentes que lecionam para o ciclo profissionalizante são quase todos Engenheiros Agrônomos ou Agrônomos. A tabela 3.20 apresenta todos os docentes que lecionam para o Curso de Agronomia, bem como a sua disciplina, cargo, titulação e carga horária, por setor e departamento da UFPR. Tabela 3.20 – Discriminação dos Docentes que lecionam para o Curso de Agronomia apresentando Disciplina, Cargo, Titulação e Carga horária, por Setor e Departamento da UFPR, 2009. SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS CÓDIGO DISCIPLINA PROFESSOR Cargo Titulação AS018 AS019 Silvicultura Geral I Silvicultura Geral II Alessandro Camargo Ângelo Mauricio Balensiefer ADJ ADJ DR MSc Carga Horária DE DE DR DR DR DR DR DR MSc DR DR DR DR 20 DE DE DE DE DE 20 DE DE DE DE ESPEC. DE AE001 AE002 AE013 AE018 AE019 AE020 AE021 AE027 AE034 AE043 AT045 DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL E EXTENSÃO Economia Rural Eugênio Librelotto Stefanello ADJ Extensão Rural Luciano de Almeida ADJ Extensão Rural Aplicada Luciano de Almeida ADJ Planejamento e Adm. Rural José Roberto Canziani ADJ Vânia Di Addario Guimarães ADJ Comercialização Agrícola João Batista Padilha Júnior ADJ Política Agrária Joaquim Severino ADJ Legislação Agrária Paulo de Tarso de Lara Pires ADJ Projetos Agrícolas Vânia Di Addario Guimarães ADJ Agronegócios Vânia Di Addario Guimarães ADJ Marketing Agropecuário João Carlos Garzel L. da Silva ASSOC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA FLORESTAL Segurança do Trabalho Eliseu Lacerda ADJ Agroflorestal II 126 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR AT306 AF001 AF025 AF026 AF027 AF029 AF030 AF031 AF037 AF038 AF045 AF046 AF047 AF048 AF051 AF052 AF053 AF055 AF304 AF306 AF313 AF332 AF333 AF335 AF336 AL019 AL020 AL021 AL023 AL024 AL026 AL036 AL037 AL315 AL316 AL317 AL318 AL319 AL320 AL321 AL322 AL323 AZ003 AZ011 AZ012 AZ013 AZ014 Segurança do Trabalho Agroflorestal Eliseu Lacerda ADJ DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO Agricultura Geral Oswaldo Teruyo Ido ADJ Agricultura Especial I Edelclaiton Daros ASSOC Agricultura Especial II José Luís Camargo Zambom ASSOC Agricultura Especial III Claudete Reisdorfer Lang ADJ Fitopatologia Geral Louise Larissa May de Mio ADJ Fukuo Morimoto ADJ Fruticultura I Luiz Antonio Biasi ASSOC Fukuo Morimoto ADJ Fruticultura II Luiz Antonio Biasi ASSOC Armazenamento de Produtos Edilberto Possamai ASSOC Agrícolas Plantas Ornamentais Francine Lorena Cuquel ADJ Mário Nieweglowski Filho ADJ Defesa Sanitária Vegetal Cristina Gonçalves de Mendonça ADJ Experimentação Agrícola João Carlos Possamai ADJ Forragicultura Anibal de Moraes ASSOC Introdução à Pesquisa em José Luís Camargo Zambon ASSOC Fitotecnia Análise e Tecnologia de Maristela Panobianco ADJ Sementes Controle de Plantas Daninhas Adelino Pelissari ASSOC Agricultura Especial V Cícero Deschamps ADJ Manejo de Pastagens Ricardo Augusto de Oliveira ADJ Olericultura Àtila Francisco Mógor ADJ Melhoramento de Plantas João Carlos Bespalhok Filho ADJ Lucimeris Ruaro ADJ Fitopatologia Especial Vismar da Costa Lima Neto TITULAR Introdução à Engenharia Wilson Loureiro ADJ Agronômica Manejo Integrado de Pragas Lino Bittencourt Monteiro ADJ Legislação Profissional do Wilson Loureuro ADJ Engenheiro Agrônomo Mecanismos Fisiológicos da Cícero Deschamps ADJ Produção Agrícola DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Tecnologia dos Produtos Agenor Maccari Júnior ADJ Agrícolas Irrigação e Drenagem Celso Luiz Prevedello TITULAR Construções Rurais Eduardo Teixeira da Silva ASSOC Mecanização Agrícola Iackson de Oliveira Borges ADJ Eletrificação Rural Jorge Luiz Moretti de Souza ADJ Adubos e Adubações e a Luiz Antonio Corrêa Lucchesi ADJ Reciclagem de Nutrientes Física do Solo Celso Luiz Prevedello TITULAR Hidráulica e Hidrologia Jorge Luiz Moretti de Souza ADJ Antonio Carlos Vargas Motta ADJ Química Agrícola Luiz Antonio Corrêa Lucchesi ADJ Valmiqui Costa Lima ASSOC Pedologia Vander de Freitas Melo ASSOC Climatologia Agrícola Marco Aurélio de M. Machado ASSIST Conservação de Solos Jeferson Dieckow ADJ Francisco Pereira de C. ADJ Carvalho Biologia do Solo Jair Alves Dionísio ASSOC Renato Marques ADJ Nutrição Mineral de Plantas Volnei Pauletti ADJ Ecologia Agrícola Fabiane Machado Vezzani ADJ Ângelo Evaristo Sirtoli ADJ Fotointerpretação Luiz Cláudio de Paula Souza ADJ Recursos Naturais Renováveis Nerilde Favaretto ADJ Zootecnia Geral Eqüinocultura Caprinocultura Zootecnia Especial I Zootecnia Especial II DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Simone Gisele de Oliveira João Ricardo Dittrich Alda Lucia Gomes Monteiro Rodrigo de Almeida Edson Gonçalves de Oliveira ADJ ASSOC ADJ ADJ ADJ ESPEC. DE DR DR DR DR DR MSc DR MSc DR DE DE DE 20 DE DE DE DE DE DR DE DR DR DR MSc DR DE DE DE DE DE DR DE DR DE DR DR DR DR DR DR DR DE DE DE DE DE DE DE DR 20 DR DE DR 20 DR DE DR DE DR DR DR DR DE DE DE DE DR DE DR DR DR DR DR DR MSc DR DE DE DE DE DE DE DE DE DR 20 DR DR DR DR DR DR DR DE DE DE DE DE DE DE DR DR DR DR DR DE DE DE DE DE 127 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR ADJ ADJ ADJ ADJ ADJ ADJ ADJ ADJ DR DR DR DR DR DR DR DR DE DE DE DE DE DE DE DE ASSIST MSc DE DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR Luciano Fernandes Huergo ADJ Wanderson Duarte da Rocha ADJ DR DR DE DE DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA Erika Amano Maria Regina Torres Boeger Cleuza Bona Patricia Soffiatti ADJ ASSOC ASSOC ADJ DR DR DR DR DE DE DE DE Elizabeth de Araújo Scwarz ADJ DR DE Kátia Christina Zufellato Ribas Marguerite G.G. Quoirim Luciana Lopes Fortes Ribas Kátia Christina Zufellato Ribas ASSOC ASSOC ASSOC ASSOC DR DR DR DR DE DE DE DE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA Ana Vitória Fischer da Silva Marisa Fernandes Castilho ADJ ADJ DR DR DE DE DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Juarez Gabardo Lygia Vitória Galli-Terasawa Juarez Gabardo ADJ ADJ ADJ GRAD DR GRAD DE DE DE DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA BÁSICA Bráulio Santos Maria Aparecida C. Zawadneak ADJ ADJ DR DR DE DE ASSOC ASSOC TITULAR ADJ ASSOC DR DR DR DR DR DE DE DE DE DE DR MSc DR DR DE 40 DE DE AZ015 AZ016 AZ017 AZ026 Melhoramento Animal Apicultura Aqüicultura Maricultura AZ302 Nutrição e Alimentação Animal AZ310 Ovinocultura Antonio João Scandolera Laila Talarico Dias Teixeira Adhemar Pegoraro Antonio Ostrensky Neto Antonio Ostrensky Neto Alex Maiorka Fabiano Dahlke Alda Lucia Gomes Monteiro SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ANATOMIA BA010 Anatomia dos Animais Domésticos BQ007 Bioquímica Vegetal BB017 Morfologia Vegetal I BB018 BB019 BB020 Amilton da Rocha Leal Júnior Morfologia Vegetal II Sistemática Vegetal para Agronomia Fisiologia Vegetal para Agronomia BB057 Propagação Vegetal BF013 Fisiologia Comparada dos Animais Domésticos BG006 Genética Vegetal BG010 Genética Quantitativa BP310 Parasitologia Agrícola BZ013 Zoologia para Agronomia BZ014 Entomologia Agrícola CD014 SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Adriana Augusta B. Santos Luz ADJ Geometria Descritiva Adriana Vaz ASSIST Adriana Augusta B. Santos Luz ADJ Desenho Técnico Luiz Henrique Antunes Lopes ASSOC CD015 CE002 Estatística I CF342 Física para Agronomia CI048 CM007 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Keti Maria da Rocha Zanol Germano Henrique Rosado Neto Luís Amilton Foerster Maria Christina de Almeida Sonia Maria Noemberg Lazzari DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Jomar Antonio Camarinha Filho Paulo Ricardo Bittencourt Guimarães DEPARTAMENTO DE FÍSICA Silvia Helena Soares Schwab Wanderley Veiga DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Processamento de Dados Roberto De Fino Bentes DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Cálculo com Geometria Analítica Carlos Walter Kolb I Hercules Alves de Oliveira Jr ADJ DR DE ASSIST MSc DE ADJ ASSOC DR DR DE DE ADJ MSc 20 ADJ ASSIST DR GRAD 20 40 128 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR CM008 CQ004 CQ023 CQ025 Cálculo com Geometria Analítica II Carlos Walter Kolb Antonio Carlos Filho DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Deborah Maria Corrêa Guiraud Gilberto Abate Iara Messerschmidt Volnei Gargioni Lauro Camargo Dias Jr. Química Analítica Quantitativa Sergio Renato Vaz Básica Química Orgânica Geral II Marcelo Aguiar Alves da Silva Química Analítica Qualitativa ASSIST MSc DE ASSIST ADJ ADJ ASSIST ADJ MSc DR DR MSc DR DE DE DE DE DE ADJ DR DE ADJ DR DE Cont. SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Sociologia das Sociedades Alfio Brandenburg (1º sem) ASSOC Agrárias Osvaldo Heller da Silva ADJ HC015 SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Geologia para Agronomia Juciara Carvalho Leite Luiz Eduardo Mantovani GC004 GA002 Topografia DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA Álvaro Muriel Lima Machado Alex Soria Medina Luís Augusto Koenig Veiga DR DR DE DE ADJ ASSOC DR DR DE DE ADJ ASSIST ADJ DR MSc DR 40 DE DE Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia, 2010. Como as contratações de corpo docente e de técnico-administrativo são feitos via concurso público através de uma comissão que leva em conta o papel cabível a cada vaga, existe coerência quanto à qualificação profissional. A incoerência fica por conta de deficiência numérica, porquanto não se repõe as vagas conforme a saída do pessoal (aposentadoria ou demissão), mas sim conforme a disponibilidade política de vagas. O número de docentes do Curso de Agronomia segundo a capacitação Científica-Tecnológica pode ser observado na tabela 3.21. Tabela 3.21 – Discriminação do Número de Docentes que Lecionam para o Curso de Agronomia de Acordo com a Titulação Acadêmica, 2009. Item Número de docentes Doutorado 96 85,7% Titulação Acadêmica Mestrado Especialização 13 1 11,6% 0,9% Graduação 2 1,8% Relação: Titulação/docentes (1) Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia, 2010. (1) Relação calculada sobre o número total de docentes do Curso de Agronomia (112 professores). Na tabela 3.21, observa-se que dos 112 professores que lecionam para o Curso de Agronomia, 96 possuem doutorado, o que representa 85,7% do total de docentes do Curso. Este número é bem superior ao mínimo exigido pelo guia da autoavaliação para os cursos de Agronomia do Sistema ARCO-SUR. Assim, percebe-se que existe uma coerência quantitativa e qualitativa do corpo docente em relação ao projeto acadêmico. Outro aspecto relevante a ser considerado sobre o corpo docente do Curso de Agronomia da UFPR é o fato de que dos 112 professores, 55 (49,1% 129 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR do corpo docente) são Agrônomos ou Engenheiros Agrônomos. Além disso, na grande maioria dos casos, a titulação de pós-graduação está diretamente relacionada com a área disciplinar em que trabalha. Pelo nível de titulação dos professores do Curso de Agronomia, percebese uma preocupação constante pelo aprimoramento e busca de uma melhor qualidade para o ensino, pesquisa e extensão do curso. 3.3.1.2) Docentes e a Oferta de Cursos de Capacitação Pedagógica. Com respeito aos cursos de capacitação pedagógica para os docentes, a UFPR possui a PROGEPE (Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas) que é o local onde são diagnosticadas, discutidas, refletidas e operacionalizadas as medidas de suprimento, manutenção, capacitação/desenvolvimento e controle de pessoal que, por sua vez, consolidam a política de recursos humanos institucional. A UCAP (Unidade de Capacitação e Aperfeiçoamento de Pessoas) gerencia os projetos de qualificação e desenvolvimento de pessoal conforme o Programa "Qualificar" - Programa de Qualificação Permanente de Recursos Humanos da UFPR, contemplando as necessidades institucionais (vide http://www.cdp.ufpr.br/). Dentre os vários cursos oferecidos ao longo do ano, existe o de metodologia de ensino superior, mas não um curso de capacitação específico em pedagogia para os docentes. 3.3.1.3) Docentes e a Dedicação. O número de docentes do Curso de Agronomia segundo a sua dedicação e a carga horária de trabalho semanal pode ser observado na tabela 3.22. Tabela 3.22 – Discriminação do Número de Docentes que Lecionam para o Curso de Agronomia de Acordo com a Carga Horária Semanal, 2009. Item Número de docentes DE 102 91,1% Carga Horária Semanal (em horas) 40 h 20 h 3 7 2,7% 6,2% Total 112 - Relação: DE/docentes (1) Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia, 2010. (1) Relação calculada sobre o número total de docentes do Curso de Agronomia (112 professores). Na tabela 3.22, observa-se que dos 112 professores que lecionam para o Curso de Agronomia, 102 possuem uma carga horária semanal em dedicação exclusiva (DE), o que representa 91% dos docentes da Agronomia. De maneira geral, os docentes com DE destinam uma média de 20 horas/semanais direcionadas às aulas e atividades complementares e os de 20 horas semanais, 12 horas, com uma média geral de 19,70 horas; para a pesquisa e/ou para produção de conhecimento, dedicam, em média, 6,39 horas (6,49 nos profissionalizantes); para atividades em extensão e orientação dos alunos em extensão, dedicam em média 2,52 horas. As demais horas são 130 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR utilizadas 1,09 horas na pós-graduação, 1,42 horas na orientação dos alunos em práticas profissionais, 4,55 em outros cursos da IES, especialmente entre os docentes das disciplinas do básico (apenas 2,97 no profissionalizante) e 2,46 horas em atividades não correlacionadas (especialmente, docentes com cargos de chefia ou de coordenação). Neste levantamento realizado, estão os professores concursados, ou seja, aqueles que possuem um contrato permanente com o Curso de Agronomia e a UFPR. 3.3.1.4) Sistemas de Concurso para ingresso, promoção e permanência. Os mecanismos de admissão dos docentes e do pessoal técnicoadministrativo na UFPR e por conseqüência no Curso de Agronomia estão claramente explicitados no Regimento Geral de UFPR, no Estatuto da UFPR e no conjunto das Resoluções da COPLAD, COUN e CEPE. A fundamentação legal está na Constituição Federal – art. 37, inciso II; na Lei nº. 8.112/90 – art. 10,11 e 12 que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais; Medida Provisória nº. 1.522-6 e suas reedições; a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e em outras Leis e Resoluções da UFPR. (vide http://www.progepe.ufpr.br/concursos/resolucoes/cepe6809.pdf) O plano de carreira é fixado por lei em todas as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) como a UFPR. Na admissão na carreira, também, o processo é normalizado por lei, na forma de concurso público de provas e títulos para qualquer Instituição pública, podendo variar um pouco nos critérios específicos. De uma forma geral as provas são: escrita (demonstração de conhecimento); didática (habilidade de transmitir conhecimento); títulos (histórico de trabalho e estudos na área do concurso) e, se for o caso, prova prática (demonstração de habilidade manual e técnica na área de conhecimento). As comissões julgadoras são compostas de 5 (cinco) professores da carreira do magistério, de classe ou titulação igual ou superior a que for objeto do concurso. No caso da contratação de profissionais temporários o teste é um simplificado, constituindo-se da avaliação dos títulos e prova didática, podendo ou não haver as outras provas. Mantendo em mente a qualificação do quadro docente e a eliminação da necessidade de qualificação futura, a UFPR tem como práxis o estímulo à exigência de titulação mínima de doutor e o regime de trabalho de Dedicação Exclusiva para os concursos realizados, excetuando-se casos devidamente justificados. A progressão funcional (promoção) na carreira docente na UFPR pode ser horizontal ou vertical e acontece por um processo de avaliação, de acordo com a Resolução nº. 09/08-CEPE. A CPPD – Comissão Permanente do Pessoal Docente é o órgão que responde pelos professores perante a Universidade, visando aproximar a relação do corpo docente com a Reitoria e com a comunidade universitária. Toda e qualquer atividade relacionada aos professores da UFPR são discutidas na CPPD. Formas de avaliação e mudanças de regime de trabalho são algumas das funções realizadas pela 131 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR comissão. A CPPD também é responsável pela contratação de professores substitutos e respectiva distribuição de vagas na instituição. (vide http://www.ufpr.br/cppd/). A progressão funcional vertical (Resolução 09/08–CEPE – Artigo 2º.) entre categorias docentes acontece por titulação. Quando da obtenção do título de mestre (professor assistente) ou de doutor (professor adjunto), mediante preenchimento de formulário específico e inclusão de documentos (a) Cópia do diploma ou certidão de conclusão do curso correspondente, b) Parecer de validação do título apresentado, pela PRPPG, quando se tratar de curso realizado fora da UFPR, no país ou no exterior (Resolução n° 01/01–CEPE) e c) Recibo do depósito de 2 (dois) exemplares da dissertação ou tese na Biblioteca Central da UFPR e certidão negativa de débito com as bibliotecas Art. 1º da Resolução nº. 16/00-COPLAD, o professor progride entre as categorias de professor auxiliar (graduação), assistente (mestrado) e adjunto (doutorado). Já a progressão funcional horizontal (Resolução 09/08–CEPE – Artigo 13) será requerida à CPPD e concedida através de avaliação do desempenho docente a cada 2 (dois) anos, obedecendo uma pontuação mínima, segundo os critérios gerais previstos no art. 16 e a escala de pontos constante do art. 19 da Resolução 09/08–CEPE. Dentro da categoria de professor auxiliar entre os níveis 1 a 4 são necessários 60 pontos em cada progressão pretendida. Para a categoria de professor assistente entre os níveis 1 a 4 são necessários 80 pontos em cada progressão pretendida. No caso da categoria de professor adjunto entre os níveis 1 a 4 são necessários 100 pontos em cada progressão pretendida e, para a categoria de professor associado entre os níveis 1 a 4 são necessários 120 pontos em cada progressão pretendida. A contagem de pontos é vinculada, exclusivamente, à produção do docente na UFPR durante o interstício, a partir da última progressão, ou no caso da primeira avaliação, desde o ingresso na Instituição. Mesmo que ultrapasse o mínimo exigido para a progressão até o nível pleiteado, não será permitida a transferência dos pontos eventuais e excedentes para a progressão seguinte. Para a progressão funcional, é obrigatório que o docente pontue na atividade de ensino (no mínimo 8 horas semanais) e nas atividades de pesquisa e ou extensão. 3.3.1.5) Sistema de Categorização Docente. A UFPR possui cinco (5) classes de categorização docente. As classes de professor auxiliar, professor assistente, professor adjunto e professor associado possuem quatro níveis dentro da mesma classe. Já a classe de professor titular possui apenas um nível. Os requisitos para cada categoria docente da UFPR são os seguintes: a) Professor Auxiliar – ter o diploma de graduação em curso de nível superior, devidamente registrado ou revalidado, na área de conhecimento do concurso ou áreas afins, especificadas no edital de abertura do concurso. 132 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR b) Professor Assistente – ter obtido o grau de mestre na forma da lei ou revalidado na área de conhecimento ou áreas afins, especificadas no edital de abertura do concurso. c) Professor Adjunto – ter o título de doutor ou livre-docente obtido na forma da lei ou revalidado na área de conhecimento ou áreas afins, especificadas no edital de abertura do concurso. d) Professor Associado - essa classe foi criada pelo Ministério da Educação para professores que estejam entre os níveis de adjunto IV e titular. Nesta classe é preciso ter o título de doutor ou livre-docente obtido na forma da lei ou revalidado na área de conhecimento ou áreas afins. e) Professor Titular - além de ser professor associado nível IV, o professor titular deve realizar um outro concurso de livre-docência. Livredocência é um título concedido no Brasil por uma instituição de ensino superior mediante concurso público aberto, desde 11 de setembro de 1976, apenas para portadores do título de doutor, e que atesta uma qualidade superior na docência e na pesquisa. O concurso de livre-docência é aberto por edital e o candidato inscrito deverá, além de submeter-se a uma prova escrita e a uma prova didática, desenvolver também uma tese monográfica ou cumulativa sobre um tema acadêmico e defendê-la perante uma banca examinadora. Dependendo da área, uma prova prática pode também ser exigida no concurso de livredocência. A livre-docência é regulada pelas Leis nº. 5.802/72 e nº. 6.096/74 e pelo Decreto 76.119/75 e pelo Parecer 826/98 do extinto Conselho Federal de Educação. 3.3.1.6) Adequação entre a formação acadêmica de graduação e pósgraduação com as disciplina lecionadas no Curso. Praticamente todos os docentes que ministram aulas no Curso de Agronomia provêm de ramos especializados nas respectivas disciplinas porquanto os concursos são abertos para uma determinada área e a comissão constituída para tal leva em consideração a experiência do candidato nessa área, mesmo em se tratando de professores substitutos. Um aspecto que preocupa são os professores das disciplinas básicas que, por serem contratados pelos seus respectivos cursos, nem sempre podem estar selecionando docentes com visão voltada para o Curso de Agronomia. Outro aspecto é a constante mudança dos docentes que lecionam estas disciplinas básicas, que não permitem um acompanhamento de longo prazo de suas atividades docentes, de pesquisa e extensão. Essa questão deverá ser objeto de estudo no PPP em elaboração bem como no reajuste curricular. A adequação entre a formação acadêmica de graduação e pósgraduação do docente com as disciplina lecionadas no Curso de Agronomia pode ser observado na tabela 3.23. 133 DISCIPLINA Silvicultura Geral I Silvicultura Geral II Economia Rural Extensão Rural Extensão Rural Aplicada Planejamento e Administração Rural Comercialização Agrícola Política Agrária Legislação Agrária Projetos Agrícolas Agronegócios Segurança do Trabalho Agroflorestal II Segurança do Trabalho Agroflorestal Agricultura Geral Agricultura Especial I Agricultura Especial II Agricultura Especial III Fitopatologia Geral Fruticultura I Fruticultura II Armazenamento de Produtos Agrícolas Plantas Ornamentais Defesa Sanitária Vegetal Experimentação Agrícola Forragicultura CÓDIGO AS018 AS019 AE001 AE002 AE013 AE018 AE019 AE020 AE021 AE027 AE034 AT045 AT306 AF001 AF025 AF026 AF027 AF029 AF030 AF031 AF037 AF038 AF045 AF046 AF047 Economia Rural Extensão Rural Extensão Rural Economia Aplicada Economia Aplicada Economia Aplicada Economia Rural Economia Florestal Economia Aplicada Economia Aplicada DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL E EXTENSÃO Eugênio Librelotto Stefanello Eng. Agrônomo Luciano de Almeida Eng. Agrônomo Luciano de Almeida Eng. Agrônomo José Roberto Canziani Eng. Agrônomo Vânia Di Addario Guimarães Eng. Agrônomo João Batista Padilha Júnior Eng. Agrônomo Joaquim Severino Eng. Agrônomo Paulo de Tarso de Lara Pires Eng. Florestal Vânia Di Addario Guimarães Eng. Agrônomo Vânia Di Addario Guimarães Eng. Agrônomo DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO Oswaldo Teruyo Ido Eng. Agrônomo Produção Vegetal Edelclaiton Daros Eng. Agrônomo Ciências do Solo José Luís Camargo Zambom Eng. Agrônomo Fitotecnia-Produção Vegetal Claudete Reisdorfer Lang Eng. Agrônomo Produção Vegetal Louise Larissa May de Mio Eng. Agrônomo Fitopatologia Fukuo Morimoto Eng. Agrônomo Fruticultura Luiz Antonio Biasi Eng. Agrônomo Fitotecnia Fukuo Morimoto Eng. Agrônomo Fruticultura Luiz Antonio Biasi Eng. Agrônomo Fitotecnia Edilberto Possamai Eng. Agrônomo Agronomia Francine Lorena Cuquel Eng. Agrônomo Fitotecnia Mário Nieweglowski Filho Eng. Agrônomo Cristina Gonçalves de Mendonça Eng. Agrônomo Agricultura João Carlos Possamai Eng. Agrônomo Fitotecnia Anibal de Moraes Eng. Agrônomo Fitotecnia DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA FLORESTAL Eliseu Lacerda Eng. Florestal NÃO POSSUI Eliseu Lacerda Eng. Florestal NÃO POSSUI Mestrado Ciências Biológicas Engenharia Florestal DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS PROFESSOR FORMAÇÃO Alessandro Camargo Ângelo Eng. Florestal Mauricio Balensiefer Eng. Florestal SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS Zootecnia 134 Produção Vegetal Produção Vegetal Agronomia -Produção Vegetal Produção Vegetal Fitopatologia NÃO POSSUI Agronomia NÃO POSSUI Agronomia Agronomia Fitotecnia Produção Vegetal Proteção de Plantas NÃO POSSUI NÃO POSSUI Engenharia da Produção Meio Ambiente e Desenvolvimento Meio Ambiente e Desenvolvimento Economia Aplicada Economia Aplicada Economia e Política Florestal NÃO POSSUI Economia e Política Florestal Economia Aplicada Economia Aplicada Doutorado Ciências Biológicas NÃO POSSUI Tabela 3.23 – A adequação entre a formação acadêmica de graduação e pós-graduação do docente com as disciplina lecionadas no Curso de Agronomia, 2009. Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Agricultura Especial V Manejo de Pastagens Olericultura Melhoramento de Plantas Fitopatologia Especial Introdução à Engenharia Agronômica Manejo Integrado de Pragas Legislação Profissional do Engenheiro Agrônomo Mecanismos Fisiológicos da Produção Agrícola Tecnologia dos Produtos Agrícolas Irrigação e Drenagem Construções Rurais Mecanização Agrícola Eletrificação Rural Adubos e Adubações e a Reciclagem Física do Solo Hidráulica e Hidrologia Química Agrícola Pedologia Climatologia Agrícola Conservação de Solos Biologia do Solo Nutrição Mineral de Plantas Ecologia Agrícola Fotointerpretação Recursos Naturais Renováveis AF053 AF055 AF304 AF306 AF313 AF332 AF333 AL019 AL020 AL021 AL023 AL024 AL026 AL036 AL037 AL315 AL316 AL317 AL318 AL319 AL320 AL321 AL322 AL323 AF336 AF335 Introdução à Pesquisa em Fitotecnia Análise e Tecnologia de Sementes Controle de Plantas Daninhas AF048 AF051 AF052 Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Eng. Agrônomo Fisiologia Vegetal Engenharia Florestal Produção Vegetal Horticultura Genética e Biologia Molecular Ciências do Solo Fitopatologia Engenharia Florestal Fitofarmacia Fisiologia Vegetal Fitotecnia -Produção Vegetal Prod. e Tecnol. de Sementes Ciências do Solo DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Agenor Maccari Júnior Eng. Agrônomo Tecnologia de Alimentos Celso Luiz Prevedello Eng. Agrônomo Engenharia Agrícola Eduardo Teixeira da Silva Eng. Agrícola Engenharia Agrícola Iackson de Oliveira Borges Eng. Agrônomo Irrigação e Drenagem Jorge Luiz Moretti de Souza Eng. Agrícola Irrigação e Drenagem Luiz Antonio Corrêa Lucchesi Eng. Agrônomo Ciências do Solo Celso Luiz Prevedello Eng. Agrônomo Engenharia Agrícola Jorge Luiz Moretti de Souza Eng. Agrícola Irrigação e Drenagem Antonio Carlos Vargas Motta Eng. Agrônomo Luiz Antonio Corrêa Lucchesi Eng. Agrônomo Ciências do Solo Valmiqui Costa Lima Eng. Agrônomo Solos e Nutrição de Plantas Vander de Freitas Melo Eng. Agrônomo Solos e Nutrição de Plantas Marco Aurélio de M. Machado Eng. Agrícola Jeferson Dieckow Agrônomo Ciências do Solo Francisco Pereira de C. Carvalho Eng. Agrônomo Jair Alves Dionísio Agrônomo Ciências do Solo Renato Marques Eng. Florestal Ciências do Solo Volnei Pauletti Eng. Agrônomo Ciências do Solo Fabiane Machado Vezzani Agrônomo Ciências do Solo Ângelo Evaristo Sirtoli Agrônomo Engenharia Florestal Luiz Cláudio de Paula Souza Agrônomo Ciências do Solo Nerilde Favaretto Agrônomo Ciências do Solo Cícero Deschamps Wilson Loureiro Ricardo Augusto de Oliveira Àtila Francisco Mógor João Carlos Bespalhok Filho Lucimeris Ruaro Vismar da Costa Lima Neto Wilson Loureiro Lino Bittencourt Monteiro Cícero Deschamps José Luís Camargo Zambon Maristela Panobianco Adelino Pelissari 135 Engenharia Florestal Ecologia Florestal Produção Vegetal Ciências do Solo Geologia Solos e Nutrição de Plantas Ciências do Solo Ciências do Solo Engenharia Agrícola Solos e Nutrição de Plantas Engenharia Agrícola Engenharia Agrícola Irrigação e Drenagem Agronomia Solos e Nutrição de Plantas Irrigação e Drenagem Agronomia e Solos Agronomia Solos e Nutrição de Plantas Solos e Nutrição de Plantas Fisiologia Vegetal/Biologia Molecular Engenharia Florestal Agronomia -Produção Vegetal Fitotecnia Âgron.- Solo e Nutrição de Plantas Fisiologia Vegetal/Biologia Molecular Produção Vegetal Horticultura Agricultura Produção Vegetal Fitopatologia Engenharia Florestal Ciências Agronômicas Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Zootecnia Geral Eqüinocultura Caprinocultura Zootecnia Especial I Zootecnia Especial II Melhoramento Animal Apicultura Aqüicultura Maricultura Nutrição e Alimentação Animal Ovinocultura Anatomia dos Animais Domésticos Bioquímica Vegetal Morfologia Vegetal I Morfologia Vegetal II Sistemática Vegetal para Agronomia Fisiologia Vegetal para Agronomia Propagação Vegetal Fisiologia Comparada dos Animais Domésticos AZ003 AZ011 AZ012 AZ013 AZ014 AZ015 AZ016 AZ017 AZ026 AZ302 AZ310 BA010 BQ007 BB017 BB018 BB019 BB020 BB057 BF013 Ciência Animal e Pastagem Veterinária -Produção Animal Nutrição Animal e Pastagem Ciências Veterinárias Zootecnia Zootecnia Genética e Melhoramento Entomologia Zoologia Zoologia Zootecnia Zootecnia Nutrição Animal e Pastagem Ciências Veterinárias Ciências Biológicas Botânica Botânica DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA Ana Vitória Fischer da Silva Médica Veterinária Marisa Fernandes Castilho Biólogo Agronomia Biólogo Biólogo Botânica Botânica Botânica Botânica Botânica Agrônomo Biólogo Biólogo Elizabeth de Araújo Schwarz Kátia Christina Zufellato Ribas Marguerite Germaine Ghislaine Quoirin Luciana Lopes Fortes Ribas Kátia Christina Zuffellato Ribas DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA Erika Amano Biólogo Maria Regina Torres Boeger Biólogo Cleusa Bona Biólogo Patricia Soffiatti Biólogo DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR Luciano Fernandes Huergo Biólogo Bioquímica Wanderson Duarte da Rocha Agrônomo Bioquímica e Imunologia DEPARTAMENTO DE ANATOMIA Amilton da Rocha Leal Júnior Médico Veterinário SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Simone Gisele de Oliveira Zootecnista João Ricardo Dittrich Médico Veterinário Alda Lucia Gomes Monteiro Eng. Agrônomo Rodrigo de Almeida Médico Veterinário Edson Gonçalves de Oliveira Zootecnista Antonio João Scandolera Zootecnista Laila Talarico Dias Teixeira Zootecnista Adhemar Pegoraro Eng. Agrônomo Antonio Ostrensky Neto Oceanógrafo Antonio Ostrensky Neto Oceanógrafo Alex Maiorka Zootecnista Fabiano Dahlke Zootecnista Alda Lucia Gomes Monteiro Eng. Agrônomo Zootecnia Ciências Biológicas Engenharia Florestal Botânica Agronomia Biologia Vegetal Botânica Engenharia Florestal Botânica Botânica Bioquímica Bioquímica e Imunologia 136 Zootecnia Agronomia -Produção Vegetal Zootecnia Ciência Animal Zootecnia Zootecnia Produção Animal Produção Vegetal Zoologia Zoologia Zootecnia Zootecnia Zootecnia Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Genética Vegetal Genética Quantitativa Parasitologia Agrícola Zoologia para Agronomia Entomologia Agrícola Geometria Descritiva Desenho Técnico Estatística I Física para Agronomia Processamento de Dados Cálculo com Geometria Analítica I Cálculo com Geometria Analítica II BG006 BG010 BP310 BZ013 BZ014 CD014 CD015 CE002 CF342 CI048 CM007 CM008 Eng. Agrônomo Biólogo Físico DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Carlos Walter Kolb Matemático Hercules Alves de Oliveira Jr Físico Carlos Walter Kolb Matemático DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Roberto De Fino Bentes Matemático Wanderley Veiga DEPARTAMENTO DE FÍSICA Silvia Helena Soares Schwab Físico DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Jomar Antonio Camarinha Filho Agrônomo Paulo Ricardo Bittencourt Estatístico Guimarães DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Adriana Augusta B. Santos Luz Educação Artística Adriana Vaz Educação Artística Adriana Augusta B. Santos Luz Educação Artística Luiz Henrique Antunes Lopes Eng. Civil SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Keti Maria da Rocha Zanol Biólogo Germano Henrique Rosado Neto Biólogo Luís Amilton Foerster Eng. Agrônomo Maria Christina de Almeida Biólogo Sonia Maria Noemberg Lazzari Biólogo DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA BÁSICA Bráulio Santos Eng. Agrônomo Maria Aparecida C. Zawadneak Eng. Agrônomo Juarez Gabardo Lygia Vitória Galli-Terasawa DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Juarez Gabardo Eng. Agrônomo Matemática Física Matemática Engenharia da Produção Física Ciências Geodésicas Estatística Estatística e Experimentação Engenharia Civil Sociologia Entomologia Entomologia Entomologia Entomologia Genética e Melhoramento de Plantas 137 Matemática (em andamento) Física Matemática (em andamento) NÃO POSSUI Ciências Geodésicas Propriedades Mecânicas Superficiais Estatística e Experimentação Engenharia Florestal (em andamento) Engenharia da Produção Sociologia (em andamento) Entomologia Zoologia e Entomologia Entomologia Entomologia Entomologia Genética Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Química Analítica Quantitativa Básica Química Orgânica Geral II Sociologia das Sociedades Agrárias Geologia para Agronomia Topografia CQ023 CQ025 HC015 GC004 GA002 Químico Químico Químico Químico Químico Químico Gilberto Abate Iara Messerschmidt Volnei Gargioni Lauro Camargo Dias Jr. Sergio Renato Vaz Marcelo Aguiar Alves da Silva DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA Álvaro Muriel Lima Machado Eng. Eletrônico Alex Soria Medina Eng. Cartográfico Luís Augusto Koenig Veiga Eng. Cartográfico DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Juciara Carvalho Leite Geólogo Luiz Eduardo Mantovani Geólogo SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Alfio Brandenburg (1º sem) Eng. Agrônomo Osvaldo Heller da Silva Ciências Sociais Geotecnia Geologia Sociologia Rural Sociologia Rural Química Química Analítica Química Química Química Ciência da Computação Ciências Geodésicas Engenharia de Transporte SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Bioquímico Deborah Maria Corrêa Guiraud Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2009. Química Analítica Qualitativa CQ004 Matemático DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Antonio Carlos Filho Ciências Geodésicas NÃO POSSUI Engenharia de Transporte Geotecnia Geologia Ciências Sociais Sociologia Química Química Orgânica Geologia Ambiental (em andamento) Química Analítica Química NÃO POSSUI Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 138 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 3.3.2) Produção Acadêmica. 3.3.2.1) Cursos de graduação por docente equivalente. No período compreendido entre 2005 e 2009, o número de disciplinas de graduação ofertadas para a o curso de agronomia por docente equivalente permaneceu constante, conforme pode ser observado na tabela 3.24. Tabela 3.24 – Número de Cursos de Graduação por Docente Equivalente para o Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Indicador 2005 2006 Número de disciplinas obrigatórias por 0,63 0,63 docente equivalente Número de disciplinas optativas por 0,27 0,27 docente equivalente Número total de disciplinas por docente 0,90 0,90 equivalente (1) Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR, 2010. (1) Disciplinas obrigatórias (68) e optativas (29). 2007 2008 2009 0,63 0,63 0,63 0,27 0,27 0,27 0,90 0,90 0,90 O número de disciplinas de graduação por docente equivalente no Curso de Agronomia é 0,9, quando consideradas as disciplinas optativas e obrigatórias do curso. No caso das disciplinas obrigatórias este valor é de 0,63 e, quando consideramos as disciplinas optativas, o coeficiente é 0,27. Assim, este indicador pode ser considerado adequado, dado que o sistema ARCUSUR define que o mesmo deveria ser inferior a três (3). 3.3.2.2) Número de Tutorias no Curso. A coordenação do curso implementou durante alguns anos a tutoria acadêmica para auxiliar os discentes de todos os períodos a terem uma orientação para a montagem da grade curricular semestral e para terem suporte docente em outros problemas acadêmicos. Atualmente o atendimento acontece de uma forma mais flexível, já que os docentes dispõem de horário para atendimento aos alunos. Efetivamente não existe uma estatística para aferir o número de tutorias por docente equivalente dedicação exclusiva por ano. 3.3.2.3) Publicações Científicas. O corpo de docentes da Universidade Federal do Paraná é reconhecido nacional e internacionalmente pelas suas pesquisa, não apenas pela ampla produção, mas, principalmente, pela qualidade e importância dos trabalhos desenvolvidos. No período compreendido entre 2005 e 2009, o corpo docente do Curso de Agronomia (de acordo com informações obtidas na plataforma de Currículo LATTES do CNPq) realizou 897 publicações científicas em revistas indexadas (ISBN) como artigos completos publicados em periódicos. Isto significa uma publicação média de 8,3 publicações por docente equivalente 40 horas ou 8,0 publicações em média por docente. Tais informações por Setor e Departamento podem ser observadas na tabela 3.25 que é apresentada abaixo. 139 17 14 0 0 53 0 69 0 40 0 0 DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO Oswaldo Teruyo Ido Edelclaiton Daros José Luís Camargo Zambom Claudete Reisdorfer Lang Louise Larissa May de Mio Fukuo Morimoto Luiz Antonio Biasi Edilberto Possamai Francine Lorena Cuquel Mário Nieweglowski Filho Cristina Gonçalves de Mendonça 11 17 0 0 45 0 52 0 21 1 3 0 0 0 0 9 4 3 2 0 3 12 31 3,9 30 0 30 15,0 Publicação em Congresso (2) DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA FLORESTAL Eliseu Lacerda 0 TOTAL DEPARTAMENTO 0 MEDIA POR DOCENTE 0 0 5 0 3 2 0 1 13 24 3,0 8 0 8 4,0 Alessandro Camargo Ângelo Mauricio Balensiefer TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL E EXTENSÃO Eugênio Librelotto Stefanello Luciano de Almeida José Roberto Canziani Vânia Di Addario Guimarães João Batista Padilha Júnior Joaquim Severino Paulo de Tarso de Lara Pires João Carlos Garzel Leodoro da Silva TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Publicação em Revista Indexada (ISBN) (1) Professor SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS 2 0 0 0 15 0 23 0 8 1 0 0 0 0 0 5 16 16 13 0 1 3 54 6,8 0 0 0 0 Revista não Indexada e Produção Técnica 0 1 0 7 3 0 4 0 0 0 3 0 0 0 1 1 5 6 3 0 3 0 19 2,4 Livros, Capítulos de Livros e Publicação Didática (3) 3 0 3 1,5 0 12 0 0 15 0 10 0 9 0 0 0 0 0 0 6 7 6 10 0 1 18 48 6,0 140 Dissertações, Teses e Monografias de Graduação e Pós Concluídas. 6 0 6 3,0 Tabela 3.25 – Produção Acadêmica e Publicação Científica do Corpo Docente do Curso de Agronomia da UFPR de acordo com o Currículo LATTES/CNPq, 2005/2009 (vide http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/busca.do?metodo=apresentar). Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 8 6 8 0 14 0 26 8 16 0 26 0 5 12 13 1 2 7 17 169 8,9 3 30 0 13 8 18 15 9 11 5 8 0 25 295 12,8 João Carlos Possamai Anibal de Moraes José Luís Camargo Zambon Maristela Panobianco Adelino Pelissari Cícero Deschamps Ricardo Augusto de Oliveira Àtila Francisco Mógor João Carlos Bespalhok Filho Lucimeris Ruaro Vismar da Costa Lima Neto Wilson Loureiro Lino Bittencourt Monteiro TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENGENHARIA AGRÍCOLA Agenor Maccari Júnior Celso Luiz Prevedello Eduardo Teixeira da Silva Iackson de Oliveira Borges Jorge Luiz Moretti de Souza Luiz Antonio Corrêa Lucchesi Antonio Carlos Vargas Motta Valmiqui Costa Lima Vander de Freitas Melo Marco Aurélio de M. Machado Jeferson Dieckow Francisco Pereira de C. Carvalho Jair Alves Dionísio Renato Marques Volnei Pauletti Fabiane Machado Vezzani Ângelo Evaristo Sirtoli Luiz Cláudio de Paula Souza Nerilde Favaretto TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Publicação em Revista Indexada (ISBN) (1) Professor 3 2 6 0 4 8 28 12 31 0 42 0 3 12 28 3 0 6 37 225 11,8 2 10 0 12 16 9 26 13 40 8 3 0 28 360 15,7 Publicação em Congresso (2) 0 0 12 0 4 1 2 4 1 0 0 0 2 1 1 16 5 0 0 49 2,6 0 0 0 0 26 3 2 2 3 2 0 0 21 108 4,7 Revista não Indexada e Produção Técnica 8 0 1 0 8 1 6 6 10 0 3 0 3 2 7 1 2 0 4 62 3,3 Livros, Capítulos de Livros e Publicação Didática (3) 0 10 0 0 2 0 0 0 0 0 1 0 0 31 1,3 4 4 9 0 9 9 13 3 11 0 5 0 2 17 0 2 0 6 18 112 5,9 141 Dissertações, Teses e Monografias de Graduação e Pós Concluídas. 0 32 0 4 5 10 2 2 7 0 7 1 5 121 5,3 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 3 10 44 7 0 0 46 38 148 18,5 1 21 15 5 1 0 25 14 82 10,3 DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA Erika Amano Maria Regina Torres Boeger Cleusa Bona Patricia Soffiatti Elizabeth de Araújo Schwarz Kátia Christina Zufellato Ribas Marguerite Germaine Ghislaine Quoirin Luciana Lopes Fortes Ribas TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE 2 2 2,0 38 42 80 40,0 0 0 0 SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ANATOMIA Amilton da Rocha Leal Júnior TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE 14 37 90 19 12 9 21 0 45 58 57 362 32,9 Publicação em Congresso (2) DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR Luciano Fernandes Huergo 11 Wanderson Duarte da Rocha 13 TOTAL DEPARTAMENTO 24 MEDIA POR DOCENTE 12,0 13 18 20 4 4 10 10 2 30 32 26 169 15,4 Publicação em Revista Indexada (ISBN) (1) DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Simone Gisele de Oliveira João Ricardo Dittrich Alda Lucia Gomes Monteiro Rodrigo de Almeida Edson Gonçalves de Oliveira Antonio João Scandolera Laila Talarico Dias Teixeira Adhemar Pegoraro Antonio Ostrensky Neto Alex Maiorka Fabiano Dahlke TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Professor 2 1 34 0 0 0 0 3 40 5,0 1 1 2 1,0 7 7 7,0 0 0 3 12 0 0 12 1 10 1 0 39 3,5 Revista não Indexada e Produção Técnica 2 0 1 0 0 0 2 0 5 0,6 5 0 5 2,5 0 0 0 2 0 4 0 2 0 0 0 20 5 1 34 3,1 Livros, Capítulos de Livros e Publicação Didática (3) 1 19 14 3 0 0 13 7 57 7,1 2 11 13 6,5 0 0 0 2 17 19 8 8 10 2 0 13 13 16 108 9,8 142 Dissertações, Teses e Monografias de Graduação e Pós Concluídas. Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 10 6 16 8,0 0 1 1 0,5 0 8 8 4,0 17 7 5 1 20 50 10,0 0 2 0 2 0,7 0 2 2 1,0 DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Juarez Gabardo Lygia Vitória Galli-Terasawa TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA BÁSICA Bráulio Santos Maria Aparecida C. Zawadneak TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Keti Maria da Rocha Zanol Germano Henrique Rosado Neto Luís Amilton Foerster Maria Christina de Almeida Sonia Maria Noemberg Lazzari TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Adriana Augusta B. Santos Luz Adriana Vaz Luiz Henrique Antunes Lopes TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Jomar Antonio Camarinha Filho Paulo Ricardo Bittencourt Guimarães TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Publicação em Revista Indexada (ISBN) (1) DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA Ana Vitória Fischer da Silva Marisa Fernandes Castilho TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Professor 0 0 0 0 0 9 1 10 3,3 11 12 7 0 33 63 12,6 0 7 7 3,5 0 13 13 6,5 19 10 29 14,5 Publicação em Congresso (2) 0 1 1 0,5 0 20 2 22 7,3 1 0 2 0 1 4 0,8 0 7 7 3,5 0 0 0 3 0 3 1,5 Revista não Indexada e Produção Técnica 0 1 1 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 0,8 1 0 1 0,5 0 0 0 0 0 2 2 1,0 Livros, Capítulos de Livros e Publicação Didática (3) 1 2 3 1,5 0 6 0 6 2,0 2 4 8 1 8 23 4,6 0 2 2 1,0 0 2 2 1,0 6 0 6 3,0 143 Dissertações, Teses e Monografias de Graduação e Pós Concluídas. Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 1 1 2 1,0 2 2 2,0 0 1 0 1 0,3 0 12 1 0 4 0 0 17 2,4 5 1 6 3,0 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Roberto De Fino Bentes TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Carlos Walter Kolb Hercules Alves de Oliveira Jr Antonio Carlos Filho TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE DEPARTAMENTO DE QUÍMICA Deborah Maria Corrêa Guiraud Gilberto Abate Iara Messerschmidt Volnei Gargioni Lauro Camargo Dias Jr. Sergio Renato Vaz Marcelo Aguiar Alves da Silva TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Alfio Brandenburg Osvaldo Heller da Silva TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Publicação em Revista Indexada (ISBN) (1) DEPARTAMENTO DE FÍSICA Silvia Helena Soares Schwab Wanderley Veiga TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Professor 12 5 17 8,5 0 11 3 0 1 0 0 15 2,1 0 6 0 6 2,0 6 6 6,0 0 1 1 0,5 Publicação em Congresso (2) 13 20 33 16,5 0 7 0 2 0 0 0 9 1,3 0 0 0 0 0 2 2 2,0 4 0 4 2,0 Revista não Indexada e Produção Técnica 7 3 10 5,0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2,0 3 0 3 1,5 Livros, Capítulos de Livros e Publicação Didática (3) 26 8 34 17,0 0 2 3 0 0 4 0 9 1,3 0 1 0 1 0,3 0 0 0 0 0 0 0 144 Dissertações, Teses e Monografias de Graduação e Pós Concluídas. Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 1.450 13,4 12,9 6 5 22 33 11,0 0 12 12 6,0 Publicação em Congresso (2) 386 3,6 3,4 0 1 1 2 0,7 0 0 0 0 Revista não Indexada e Produção Técnica 187 1,7 1,7 2 1 2 5 1,7 0 0 0 0 Livros, Capítulos de Livros e Publicação Didática (3) 595 5,5 5,3 2 1 34 37 12,3 0 7 7 3,5 congressos. (3) Livros completos publicados com ISBN, capítulos de livros publicados e produção didática (apostilas, manuais, material didático). (4) Supervisões (monografia de conclusão de curso de graduação e especialização lato sensu) e orientações (mestrado e doutorado) concluídas. 145 Dissertações, Teses e Monografias de Graduação e Pós Concluídas. Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia da UFPR e Plataforma do Currículo LATTES/CNPq, 2010. (1) Publicações científicas em revistas indexadas (ISBN), Artigos completos publicados em periódicos. (2) Trabalhos completos publicados em anais de congressos, resumos expandidos publicados em anais de congressos e resumos publicados em anais de 897 8,3 8,0 1 0 10 11 3,7 DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA Álvaro Muriel Lima Machado Alex Soria Medina Luís Augusto Koenig Veiga TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE TOTAL CURSO DE AGRONOMIA MÉDIA DOCENTE EQUIVALENTE MÉDIA DOCENTE 0 8 8 4,0 Publicação em Revista Indexada (ISBN) (1) SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA Juciara Carvalho Leite Luiz Eduardo Mantovani TOTAL DEPARTAMENTO MEDIA POR DOCENTE Professor Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Com relação às publicações em Congresso, que significam trabalhos completos publicados em anais de congressos, resumos expandidos publicados em anais de congressos e resumos publicados em anais de congressos, o corpo docente teve 1.450 publicações. Isto representa uma publicação média de 13,4 publicações por docente equivalente 40 horas ou 12,9 publicações em média por docente No quesito revista não indexada e produção técnica, no interstício analisado, verificou-se 386 produções, o que perfaz em média 3,6 publicações por docente equivalente 40 horas ou 3,4 publicações em média por docente. Com relação à publicação de livros, capítulos de livros e outras publicações didáticas (apostilas, manuais, material didático de graduação e pós-graduação), o corpo docente teve 187 publicações. Isto representa uma publicação média de 1,7 publicações por docente equivalente 40 horas ou 1,7 publicações em média por docente. Relativamente às supervisões (monografia de conclusão de curso de graduação. MBA e especialização lato sensu) e orientações (mestrado e doutorado) concluídas, o corpo docente do Curso de Agronomia realizou 595 atividades no interstício analisado. Isto significa uma orientação média de 5,5 trabalhos por docente equivalente 40 horas ou 5,3 trabalhos por docente. Para facilitar o acesso aos pesquisadores e as suas pesquisas, a PróReitoria de Pesquisa e Pós-Gradução (PRPPG), por meio da sua Coordenadoria de Pesquisa, criou a ferramenta “Guia de Fontes” que relaciona os pesquisadores da instituição e sua produção acadêmica. O “Guia de Fontes” pode ser acessado no seguinte endereço eletrônico: http://webapps.ufpr.br/fontes_consulta/palavraChave.jsp. Deve-se lembrar que a produção acadêmica e científica dos docentes do Curso de Agronomia está diretamente relacionada com a área de conhecimento aonde os docentes exercem funções. A tabela 3.26, que segue abaixo, apresenta uma lista das principais revistas e periódicos aonde os decentes da Agronomia têm publicado os seus trabalhos científicos. Tabela 3.26 – Principais Revistas Científicas Utilizadas para a Publicação de Trabalhos do Curso de Agronomia da UFPR, 2005/2009. Principais Revistas Científicas Archives of Veterinary Science Brazilian Journal of Animal Science Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia Acta Scientiarum Ciência Animal Brasileira Revista Produção da USP Scientia Agraria Journal Brazilian Archives of Biology and Technology Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Floresta 146 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Soil & Tillager Research Scientia Agricola Revista Árvore Fitopatologia Brasileira Revista Brasileira de Fruticultura Communications in Soil Science and Plant Analysis Scientia Forestalis Biochemical Systematics and Ecology Pesquisa Agropecuária Tropical Crop Breeding and Applied Biotechnology STAB Cerne Revista da FAE Fonte: Coordenação do Curso de Agronomia, 2010. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. No Curso de Agronomia da UFPR, 85,7% do corpo docente (96 dos 112 professores) tem como titulação máxima o grau de doutorado, o que permite a realização de docência, pesquisa e extensão de qualidade. O aspecto desfavorável é a não existência de cursos regulares de capacitação pedagógica docente. Existem apenas alguns cursos rápidos de qualificação neste tema. No aspecto da carga horária de atividades docentes, 91,1% dos professores da Agronomia são do regime de dedicação exclusiva (DE), com carga semanal de 40 horas. Existem mecanismos de admissão dos docentes e os mesmos estão claramente explicitados no regimento geral da UFPR, em seus estatutos e em suas resoluções. Existe também um adequado plano de carreira fixado por lei, bem como uma categorização docente baseada em titulação e avaliação de atividades realizadas pelo docente no interstício de cada dois anos. Existe uma adequação entre a formação acadêmica de graduação e pós-graduação com as disciplina lecionadas pelos docentes no Curso de Agronomia. Produção acadêmica e a publicação científica do corpo docente do Curso de Agronomia da UFPR é adequada e suficiente, e está diretamente relacionada com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Toda a publicação está registrada eletronicamente na Plataforma LATTES do CNPq. 147 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar incentivando os docentes a realizar atividades de pósgraduação para a melhoria da docência, da pesquisa e da extensão. É fundamental que seja estabelecido um programa de capacitação pedagógica e a criação de ferramentas educativas para a melhoria do Curso. Também é bastante importante que haja uma ampliação da contratação de docentes frente ao processo de reforma curricular que está acontecendo. Finalmente, deve-se dar continuidade as políticas previstas no plano de desenvolvimento institucional. DIMENSÃO III – COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Componente: 3.4 – Pessoal de Apoio. 3.4.1 Quantidade de Pessoal não Docente. O número total de servidores (técnico-administrativos e docentes) da UFPR é de 5.653 pessoas em 22 Órgãos da administração setorial. Os servidores técnico-administrativos representam 61,1% (3.456 pessoas) de todos os funcionários da Universidade. No Curso de Agronomia, no Campus do Juvevê, onde se localizam os Departamentos com disciplinas profissionalizantes, tem-se um total de 64 funcionários técnico-administrativos contratados, assim distribuídos, conforme categorias: 15 Auxiliares em Agropecuária (23,4%); 12 Técnicos em Laboratório (18,8%); 07 Servidores Seniores (10,9%); 07 Contra Mestres de Ofício (10,9%); 04 Assistentes em Administração (6,3%); 04 Auxiliares em Veterinária e Zootecnia (6,3%); 03 Auxiliares de Laboratório (4,7%); 02 Auxiliares Administrativos (3,1%); 02 Administradores (3,1%); 01 Técnico em Assuntos Educacionais (1,6%); 01 Engenheiro Agrônomo (1,6%); 01 Marceneiro (1,6%); 01 Encanador (1,6%) e; 01 Operador de Máquinas (1,6%). O número de funcionários técnico-administrativos pode ser considerado pequeno, frente à quantidade de atividades desenvolvidas pelo Curso de Agronomia. Assim, verifica-se a necessidade de sua ampliação, especialmente nas categorias de técnicos laboratoriais e de seus auxiliares. O serviço de portaria, conservação, limpeza e segurança é terceirizado e contratado por sistema de licitação anual. No Campus I da UFPR (Campus Juvevê), aonde são realizadas as atividades profissionalizantes, existem 53 funcionários terceirizados de quatro empresas privadas diferentes realizando 148 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR atividades no do Edifício da Administração, nos Departamentos, nas salas de aula, nos laboratórios e das demais dependências do campus. O serviço de limpeza e conservação é realizado pela empresa Nova Geração e dispões de 19 empregados. O serviço de vigilância é executado pela empresa Betron, que dispõe de 3 vigilantes. O serviço de manutenção (marceneiro, encanador, eletricista, carpinteiro, serviços gerais, operador de máquinas e lavador de carros) é prestado pela empresa Facility, que dispões de 22 funcionários e, finalmente, o serviço de portaria é realizado pela empresa Ondrepsb, e conta com o serviço de 9 porteiros. A segurança acontece de maneira permanente e ostensiva por parte dos vigilantes que realizam rondas diuturnamente. Existem duas guaritas com porteiros na entrada e na saída do campus, que controlam o fluxo de automóveis e pedestres. À noite e nos finais de semana, o acesso ao campus permanece fechado e a entrada é permitida somente às pessoas autorizadas (docentes, pessoal técnico-administrativo e discentes que realizam atividades de experimentação e de pesquisa). 3.4.2) Habilidades do Pessoal não Docente. O pessoal técnico-administrativo do Curso de Agronomia possui uma formação adequada para a execução de suas atividades. A perspectiva futura é a de que haja uma melhoria bastante considerável destes profissionais pelo fato de que o acesso aos cargos compreende a realização de um concurso com conteúdo bastante relacionado à função que irá executar. Assim, o perfil do pessoal técnico-administrativo que tem ingressado no UFPR nos últimos anos está bastante adequado às atividades que devem realizar. A partir de dezembro de 2005 com a sanção da Lei 11091/05, os servidores técnico-administrativos da UFPR tiveram a possibilidade de optar por uma reestruturação da sua carreira instituída pelo Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). O plano de carreira está estruturado em 05 Níveis de Classificação – A, B, C, D e E; com 4 Níveis de Capacitação – I, II, III e IV; e 39 padrões de vencimento básico, justapostos com intervalo de 1 padrão entre os níveis de capacitação e 2 entre os níveis de classificação. Atualmente os 3.456 servidores podem optar pelo Plano de Carreira que estão distribuídos dentro dos seguintes níveis de classificação (definidos pela escolaridade exigida para ingresso no cargo): 48 servidores estão no nível A e 239 no nível B (anteriormente denominado nível de apoio); 978 no nível C e 1.047 no nível D (anteriormente denominado nível intermediário), e 1.144 no nível E (anteriormente denominado nível superior). O referido Plano tem estabelecido em seu bojo três grandes programas: Programa de Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal, Programa de Avaliação de Desempenho e Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento. 149 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 3.4.3) Capacitação do Pessoal não Docente. Esporadicamente a instituição oferece capacitação específica para cada categoria, em cujos treinamentos os funcionários voluntariamente ou mediante recomendação da chefia departamental, se inscrevem e a realizam. A PROGEPE (Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas) possui em sua estrutura administrativa a Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (CDP) que coordena e implementa as políticas de avaliação de desempenho e estágio probatório, capacitação, qualificação e adequação institucional dos recursos humanos da UFPR. A CDP coordena a Unidade de Capacitação e Aperfeiçoamento de Pessoas (UCAP), que gerencia os projetos de qualificação e desenvolvimento de pessoal conforme o Programa "Qualificar" - Programa de Qualificação Permanente de Recursos Humanos da UFPR, contemplando as necessidades institucionais e a Unidade de Qualificação (UQ) que tem por objetivo a implantação e manutenção de um programa de qualificação para os Servidores Técnico-Administrativos em Educação. Este Programa visa à formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal constante da Lei 11.091 de 12/01/2005, que estruturou o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação da IFES vinculadas ao MEC e em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional PDI-UFPR. A UQ se empenha na criação dos cursos de pósgraduação "Lato Sensu" e "Stricto Sensu" (Mestrado Profissional). Vide http://www.cdp.ufpr.br/ucap/index.html. O Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento dos TécnicoAdministrativos é um dos instrumentos estratégicos da Instituição para o desenvolvimento profissional e pessoal dos seus servidores, capacitando-os em consonância com as metas institucionais e possibilitando a ascensão nos diversos níveis da carreira. A elaboração e implantação do Programa de Avaliação de Desempenho visam garantir um modelo gerencial que permita mensurar os resultados obtidos pelo servidor ou pela equipe de trabalho, mediante critérios objetivos decorrentes das metas institucionais, previamente pactuadas com a equipe de trabalho, considerando o padrão de qualidade de atendimento ao usuário definido pela Universidade, com a finalidade de subsidiar a política de desenvolvimento institucional e do servidor. A implementação do Programa de Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal Técnico-Administrativo, enquanto instrumento de gestão, propõe um modelo gerencial priorizando os objetivos institucionais como elemento fundamental para definição da política de gestão de pessoas. Este programa deve analisar os aspectos quantitativos e qualitativos do quadro atual de servidores. Nesta análise é fundamental apontar a necessidade ideal de pessoal nas unidades de trabalho, identificando os desvios de função existentes e a realidade da terceirização de algumas atividades. Somente com dados consistentes será possível desenvolver políticas de remanejamento e, sobretudo de reposição e ampliação do quadro de servidores por meio de concursos públicos. 150 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. Observa-se uma boa integração entre do pessoal técnico-administrativo com o projeto acadêmico do Curso de Agronomia, que resulta em adequado funcionamento do mesmo. Como no caso dos docentes, existem normas e regras que regem o concurso, a contratação, a avaliação e a promoção dentro do plano de cargos e salários. A capacitação e o treinamento do pessoal técnico-administrativo fazem parte das políticas da UFPR e tem acontecido com freqüência. Como aspecto negativo cita-se que o número do pessoal técnicoadministrativo não é suficiente para atender a todas as demandas do Curso de Agronomia. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar realizando a substituição do pessoal técnico-administrativo que não está mais na ativa por profissionais mais adequados a atual dinâmica do mercado. Deve-se também continuar e ampliar o processo de capacitação e melhorar o plano de cargos e salários. Deve-se também continuar seguindo o planejamento estratégico da instituição relativamente à evolução e acompanhamento do pessoal de apoio. Resumo Evolutivo da Dimensão Comunidade Universitária O sistema de entrada e admissão da UFPR é bem estruturado e organizado, procedendo a uma adequada seleção do corpo discente que busca uma vaga na universidade. Observa-se também que a UFPR tem buscado constantemente ampliar tanto o número de vagas como a oferta de cursos para atender as crescentes demandas da sociedade. Os indicadores acadêmicos do Curso de Agronomia são satisfatórios e estão adequados com o projeto acadêmico do curso. A relação docente equivalente alunos, a relação alunos por docente e a quantidade média de alunos por disciplina é adequada. Observa-se também uma melhora bastante sensível no número de alunos matriculados por disciplina e no número de alunos graduados, com redução no número de alunos retidos. Existe uma oferta bastante adequada de atividades extracurriculares como a iniciação científica (IC), a monitoria, os projetos de extensão, os programas PET e as diversas modalidades de estágio, que estão de acordo com o projeto acadêmico. 151 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR A UFPR e o curso de agronomia contam com uma oferta bastante adequada tanto de cursos de pós-graduação “stricto sensu” (mestrado e doutorado) quanto de cursos “lato sensu” (especializações, aperfeiçoamentos, MBA’s, especializações EAD, cursos de formação rápida e outros). Estes cursos possuem um pessoal docente altamente capacitado, boa infra-estrutura de atendimento, suporte áudio-visual e um adequado sistema de comunicação com a comunidade acadêmica. No Curso de Agronomia da UFPR, 85,7% do corpo docente (96 dos 112 professores) tem como titulação máxima o grau de doutorado, o que permite a realização de docência, pesquisa e extensão de qualidade. No aspecto da carga horária de atividades docentes, 91,1% dos professores da Agronomia são do regime de dedicação exclusiva (DE), com carga semanal de 40 horas. Existem mecanismos de admissão dos docentes e os mesmos estão claramente explicitados no regimento geral da UFPR, em seus estatutos e em suas resoluções. Existe também um adequado plano de carreira fixado por lei, bem como uma categorização docente baseada em titulação e avaliação de atividades realizadas pelo docente no interstício de cada dois anos. Existe uma adequação entre a formação acadêmica de graduação e pós-graduação com as disciplina lecionadas pelos docentes no Curso de Agronomia. A produção acadêmica e a publicação científica do corpo docente do Curso de Agronomia da UFPR são adequadas e suficientes, e estão diretamente relacionadas com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Toda a publicação está registrada eletronicamente na Plataforma LATTES do CNPq. Observa-se uma boa integração entre do pessoal técnico-administrativo com o projeto acadêmico do Curso de Agronomia, que resulta em adequado funcionamento do mesmo. Existem normas e regras que regem o concurso, a contratação, a avaliação e a promoção dentro do plano de cargos e salários. A capacitação e o treinamento do pessoal técnico-administrativo fazem parte das políticas da UFPR e tem acontecido com freqüência. 152 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR DIMENSÃO IV – INFRA-ESTRUTURA Componente: 4.1 – Infra-Estrutura Física e Logística 4.1.1) Construções – Projeto Acadêmico. A UFPR possui seus Campi espalhados por dez (10) municípios do Estado do Paraná (Curitiba, Matinhos, Pontal do Paraná, Pinhais, Bandeirantes, Paranavaí, Rio Negro, São João do Triunfo e Paranaguá). A área física da UFPR compreende 9,0 milhões de m2 construídos em 328 edificações, sendo 197 mil m2 de área urbanizada (áreas para práticas desportivas, circulação e outras) e 8,2 milhões de m2 não urbanizados. Existem ainda 65,4 mil m2 de área de laboratórios e 53,3 mil m2 de área para a prática de esportes. Preocupada com o atendimento às pessoas com necessidades especiais da comunidade acadêmica - estudantes e servidores - a UFPR lançou em 2006, o Programa “Integrar com Educação”. O lançamento do Programa iniciou uma série de discussões e de ações que irão atender pessoas que possuam algum tipo de necessidade especial dentro da Instituição e que ainda não estão sendo contempladas. O Programa, também, objetiva dar visibilidade às ações que o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE), passará a executar dentro da Instituição (vide: http://www.prograd.ufpr.br/napne.html). O Núcleo tem entrada pela lateral esquerda da escada do Prédio Histórico da UFPR. O local foi totalmente reformado e adaptado para receber as pessoas com necessidades especiais, sendo que ali profissionais treinados e adequados aos processos do Núcleo passarão a atender. Muitas outras ações já existem na Instituição em relação ao tema. E mesmo antes do ingresso na UFPR, ainda durante o processo seletivo (vestibular) os candidatos que apresentam necessidades especiais, recebem atendimento diferenciado e adequado às suas condições para a realização das provas. Ações concretas já em andamento dentro do Programa a incluem: a adequação física dos prédios da Universidade, o levantamento correto do número de pessoas – entre estudantes e servidores – que possuem necessidades especiais na Instituição e de que tipo são, além de outras que promovam o entendimento dos docentes sobre o atendimento da parte pedagógica para pessoas com necessidades especiais. A infra-estrutura disponível para o Curso de Agronomia da UFPR pode ser considerada suficiente para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. Nela estão inclusas tanto a estrutura que dá suporte às atividades teóricas quanto à necessária para a realização das atividades práticas. Desta forma, existe disponibilidade física, funcionalidade e segurança para a realização das atividades didáticas. Basicamente, a infra-estrutura que atende o Curso de Agronomia está estruturada em três Campus: Centro Politécnico, Campus Jardim Botânico e Campus Juvevê. 153 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR No Campus do Centro Politécnico são ministradas a maioria das disciplinas básicas, os cursos específicos (de Matemática, de Anatomia, de Desenho, de Química, de Física, de Geologia, de Topografia, Genética, Entomologia, Parasitologia e de Processamento de Dados) destinam salas para suas aulas e por extensão, para algumas disciplinas do Curso de Agronomia, constituindo-se de salas de aula normais, com ambientes satisfatórios e com carteiras, quadro negro, telas e projetores de slides e retroprojetor. As salas de Desenho e de Geometria Descritiva são especiais, com carteiras tipo prancheta. Algumas disciplinas são puramente teóricas (Cálculo com Geometria Analítica I e II, Química Orgânica Geral II, Processamento de Dados e Genética Vegetal) e outras necessitam de laboratórios. Os laboratórios pertencem a cada curso específico que também os utiliza para as disciplinas do Curso de Agronomia. Todas as demais disciplinas ministradas no Campus do Centro Politécnico possuem laboratórios com ambientes satisfatoriamente adequados com a proposta do curso. No Campus do Jardim Botânico são ministradas aulas das seguintes disciplinas: Morfologia (I e II), Sistemática e Fisiologia Vegetal e Silvicultura (I e II). Essas disciplinas também utilizam das salas de aulas normais dos cursos aqui ofertados, todas com ambientes satisfatórios, contendo equipamentos e materiais tradicionais das salas de aula. Todas essas disciplinas têm o seu laboratório para realização de aulas práticas, com ambientes satisfatórios. Exceção feita à disciplina de Silvicultura I e II que ministra as aulas práticas em laboratórios a céu aberto (Estação Experimental do Cangüiri). As disciplinas profissionalizantes da Agronomia estão concentradas no Campus Juvevê (Campus I) em torno de quatro principais Departamentos. No Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, entre as obrigatórias, são ministradas 16 disciplinas; no Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, 14 disciplinas; no Departamento de Economia Rural e Extensão, 5 disciplinas e no Departamento de Zootecnia, 4 disciplinas; além das disciplinas optativas que são ofertadas por estes Departamentos. As salas de aulas nesses Departamentos apresentam condições ambientais satisfatórias em termos de iluminação e aeração. São também munidas de carteiras, quadro negro, tela, projetor de slides e retroprojetor. O que precisa acontecer com certa urgência em toda a infra-estrutura desse Campus é a reforma do sistema hidráulico e elétrico, além de serviços de pintura, vedação e acessibilidade para portadores de deficiência. Quanto aos laboratórios, tem-se em número de 21, constituídos de seguintes tipos, por Departamento: No Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, existem 10 laboratórios: Fitopatologia, Micropropagação de Plantas, Ecofisiologia, Fitotecnia, Manejo Integrado de Pragas, Defesa Sanitária Vegetal, Clínica Fitopatológica, Análise e Tecnologia de Sementes, Epidemiologia e Patologia de Sementes. 154 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR No Departamento de Solos e Engenharia Agrícola existem 8 laboratórios, quais sejam: Fertilidade do Solo, Biologia do Solo, Mineralogia do Solo, Física do Solo, Fotointerpretação, Tecnologia de Produtos Agrícolas, Modelagem na Agricultura e Eletrificação Rural. No Departamento de Zootecnia, 1 laboratório: Nutrição Animal; No Departamento de Economia Rural e Extensão, 1 laboratório de teleconferência para aulas EAD e, No Departamento de Informática, sediado no Campus do Juvevê, 1 laboratório de informática. Os laboratórios das disciplinas básicas seguem um planejamento definido pelos respectivos cursos. Os das disciplinas profissionalizantes, localizados no Campus do Juvevê, também seguem um planejamento de uso. Desta forma, cada laboratório é utilizado por diferentes disciplinas bem como os laboratórios a céu aberto (Estações Experimentais e visitas técnicas às propriedades e indústrias). Os laboratórios do Campus Juvevê são utilizados com finalidades didáticas (aulas práticas) e para pesquisas, sendo planejados e utilizados pelos estudantes das seguintes disciplinas: Laboratório Orientação alunos/Disciplinas a) No Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo Fitopatologia Fitopatologia Geral, 66 alunos. Fitopatologia Especial, 66 alunos. Patologia Florestal, 66 alunos. Introd. à Pesquisa em Fitopatologia, 10 alunos. Micropropagação de Plantas Fruticultura, 66 alunos Introd. à Pesquisa em Fitopatologia, 8 alunos Agricultura IV, 30 alunos Ecofisiologia Introd. à Pesquisa em Fitopatologia, 6 alunos Ecologia aplicada, 30 alunos. Fitotecnia Agricultura Geral, 66 alunos. Agricultura I, 66 alunos Agricultura II, 66 alunos Agricultura III, 66 alunos Fruticultura, 10 alunos Olericultura, 10 alunos Plantas Ornamentais, 10 alunos. Manejo Integrado de Pragas Parasitologia Agrícola, 66 alunos. Defesa Sanitária Vegetal Defesa Sanitária Vegetal, 66 alunos. Clínica Fitopatológica Fitopatologia Geral, 66 alunos. Fitopatologia Especial, 66 alunos. Patologia Florestal, 66 alunos. Introd. à pesquisa em Fitopatologia, 5 alunos Controle de Doenças, 5 pós-graduandos Análise e Tecnologia de Sementes Análise e Tecnologia de sementes, 66 alunos Armazenagem de Prod. Agrícolas, 66 alunos Epidemiologia Fitopatologia Geral, 66 alunos 155 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Patologia de Sementes Patologia Florestal, 25 alunos Fitopatologia Geral, 66 alunos Introd. à pesquisa Em Fitopatologia, 5 alunos B) No Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Fertilidade do solo Química Agrícola, 66 alunos Biologia do solo Biologia do solo, 66 alunos Mineralogia do solo Física do solo, 66 alunos Biologia do solo, 66 alunos Física do solo Física do solo, 66 alunos Biologia do solo, 66 alunos Química agrícola, 66 alunos Fotointerpretação Fotointerpretação, 66 alunos Tecnologia de Produtos Agrícolas Tecnologia de produtos agrícolas, 66 alunos Modelagem na Agricultura Conservação de Solos, 66 alunos Eletrificação rural Eletrificação Rural, 66 alunos C) Departamento de Zootecnia Nutrição animal Zootecnia I, 66 alunos Zootecnia II, 66 alunos D) Departamento de Economia Rural e Extensão Teleconferência Forragicultura, 66 alunos Agronegócio “lato sensu”, 140 alunos E) Departamento de Informática Informática Processamento de Dados, 30 alunos Fotointerpretação, 66 alunos Economia Rural, 66 alunos Comercialização Agrícola, 66 alunos Climatologia Agrícola, 66 alunos Forragicultura, 66 alunos O Curso de Agronomia utiliza-se também de laboratórios a Céu aberto, tendo seis Estações Experimentais: 1) A Estação Experimental do Cangüiri, localizado no município de Pinhais, distante 20 km de Curitiba, com uma área de 432 ha. 2) A Estação Experimental em Castro, distante 147 km de Curitiba, com 145 ha. 3) A Estação Experimental de Paranavaí, localizada no Norte do Estado do Paraná, no município de Paranavaí com 101 hectares. 4) A Estação Experimental de Bandeirantes, localizada no Norte do Estado do Paraná, no município de Bandeirantes com 50 hectares, 5) A Estação Experimental de São João do Triunfo, distante 130 km de Curitiba, com 31,5 ha. e, 6) A Estação Experimental de Rio Negro, distante 110 km de Curitiba com 120 ha. Embora as condições dos ambientes/laboratórios estejam satisfatórias existe carência na sua quantidade, pois em um laboratório adequado deve 156 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR conter no máximo entre 15 a 18 alunos e, no Curso de Agronomia, em cada semestre são 66 alunos necessitando, pois, para cada disciplina, cerca de 4 laboratórios. A carência no número de salas de aula e de laboratório é comum tanto nos cursos de disciplinas básicas como nas profissionalizantes. Existem disciplinas básicas que por serem teóricas e altamente reprovantes (Cálculo, Bioquímica e Genética) onde existem turmas que aproxima de 100 alunos/sala. Por mais que sejam teóricas, é contraproducente uma sala com tal número de alunos. No Campus do Juvevê (Campus I) onde está a maioria das disciplinas profissionalizantes, há um projeto de construção de um pavilhão com área total de 1.832 m² contendo um anfiteatro de 350 m² com capacidade para 262 pessoas e oito salas de aula, cada qual com 77 m² e capacidade para 56 alunos. Esse pavilhão está no estágio de licitação de projetos complementares e deverá ser iniciada a sua construção, ainda em 2007. Esse anfiteatro e salas de aula deverão suprir as carências atuais nos Departamentos sediados nesse Campus. A quantidade de laboratórios no Campus do Juvevê, tanto cobertos como a céu aberto (Estações Experimentais) são praticamente suficientes, carecendo talvez para algumas áreas como a de pós-colheita de produtos vegetais perecíveis (frutas, olerícolas e flores). Nos Campus onde se ministram aulas de disciplinas básicas, como descrito anteriormente, mais do que a ampliação do espaço físico das atuais salas de aula/laboratórios, o que se necessita é o aumento no número de salas de aula/laboratórios. No Campus do Juvevê, o espaço físico existente é praticamente suficiente, exceto para o laboratório de informática, que precisa de uma área superior à atual, devido a grande demanda de seus equipamentos de informática por parte dos alunos. A área total construída dos laboratórios no Campus do Juvevê é de 2.529 m², conforme é apresentado a seguir por Departamento: Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo Área Total dos Laboratórios Laboratório de Fitopatologia Laboratório de Micropropagação de Plantas Laboratório de Ecofisiologia Laboratório de Fitotecnia Laboratório de Manejo Integrado de Pragas Laboratório de Defesa Sanitária Vegetal Laboratório de Clínica Fitopatológica Laboratório de Análise e Tecnologia de Sementes Laboratório de Epidemiologia e Manejo Integrado de Pragas Laboratório de Patologia de Sementes Área 1.582 m² 25 m² 193 m² 140 m² 217 m² 133 m² 40 m² 60 m² 132 m² 70 m² 43 m² 157 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Área Total dos Laboratórios Laboratório de Fertilidade do Solo Laboratórios de Biologia do Solo Laboratório de Mineralogia do Solo Laboratório de Física do Solo Laboratório de Fotointerpretação Laboratório de Tecnologia de Produtos Agrícolas Laboratório de Modelagem na Agricultura Laboratório de Eletrificação Rural Área 687 m² 124 m² 120 m² 148 m² 80 m² 73 m² 38 m² 36 m² 68 m² Departamento de Zootecnia Área Total do Laboratório Laboratório de Nutrição Animal Área 110 m² 110 m² Departamento de Economia Rural e Extensão Área Total do Laboratório Laboratório de Teleconferência Área 70 m² 70 m² Departamento de Informática Área Total do Laboratório Laboratório de Informática Área 80 m² 80 m² Quanto às bibliotecas, a UFPR dispões de 13 unidades espalhadas por todos os seus campi. O Curso de Agronomia possui uma unidade própria com espaço físico de 700,25 m². A biblioteca do Setor de Ciências Agrárias possui um cervo completo, possui vários recursos de acessibilidade (rampa de acesso, elevador, entre outros) e condições suficientes para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. Com relação ao Laboratório de Informática, o Curso de Agronomia possui uma unidade própria com espaço físico de 80 m² dividido em três ambientes. Existe um ambiente de 30 m² onde estão disponibilizados 15 computadores em rede com acesso à internet para a utilização gratuita da comunidade acadêmica. Existe uma sala de aula informatizada de 30 m² onde existem 12 computadores em rede com acesso à internet para aulas prática, data show e demais infra-estrutura para aula (quadro branco, apagador, canetas). A terceira sala de 20 m² é o local onde ficam os técnicos de informática, que prestam atendimento de manutenção para a rede e demais equipamentos de informática do setor. Relativamente às estufas e estruturas de produção protegida, no Campus do Juvevê (Campus I) existem três estufas, uma de 212,4 m2 (Prof. Edelclaiton), uma de 234,2 m2 (Prof. Biasi) e uma terceira unidade de 80 m2 (Prof. Bespalhok), localizadas no Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Existe também uma casa de vegetação automática de 92,5 m2 (Prof. Vismar). Na Estação Experimental do Cangüiri existem outras cinco estufas na área de floricultura sendo duas estufas de alvenaria de 77 m², três 158 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR estufas plásticas de 336 m² e duas estufas outras de 125 m² na área de agricultura orgânica e olericultura. 4.1.2) Construções – Bem Estar No Curso de Agronomia existe uma disponibilidade física, acesso e funcionalidade de construções para a recreação, realização de esportes e bem estar para toda a comunidade acadêmica, auxiliando desta forma o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. No Campus do Juvevê (Campus I), para as práticas desportivas, de recreação e bem estar da comunidade universitária existe: a) um campo de futebol com medidas oficiais (6.000 m²) além equipamentos para a prática do deporto, b) uma quadra de futebol areia completa (1.200 m²) e c) uma quadra poli esportiva completa para a prática de futebol de salão, handebol, basquete e voleibol (450 m²). Para a comunidade universitária, existe também um centro de convivência anexo ao campo de futebol de grama, que é uma infra-estrutura coberta de 80 m² que possui banheiro masculino e feminino com duchas, vasos sanitários e vestiários. Possui também uma churrasqueira equipada e uma área com mesas e bancos para a realização de eventos. No seu entorno, existe uma pequena área arborizada. Existe também, dentro do Campus do Juvevê (Campus I), a Associação dos Professores do Setor de Ciências Agrárias, que é uma área de 2.250 m² que possui uma quadra de futebol de grama de 700 m², uma quadra poli esportiva completa para a prática de futebol de salão, handebol, tênis, basquete e voleibol (450 m²), um quiosque coberto com churrasqueiras, mesas e bancos e outra estrutura coberta de 200 m² com churrasqueiras, banheiro feminino e masculino, mesas, bancos, além de alguns equipamentos de recreação como uma mesa de sinuca, uma mesa de pebolim. Para sua utilização, a comunidade deve apenas agendar a data de uso e pagar uma taxa de manutenção da infra-estrutura. O Centro Acadêmico de Agronomia Lycio Vellozo, também possui uma estrutura física que busca o bem estar dos estudantes da agronomia. Com área de 80 m² construídos, possui vários de departamentos, entre eles o de cultura e esporte que busca integrar os discentes pela realização de práticas esportivas. A UFPR, através da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) possui também vários programas de assistência estudantil, entre eles o Programa de Incentivo às Atividades Desportivas (UFPR atividade), que visa o incentivo a pratica de atividades físicas pelos acadêmicos da UFPR. O Centro de Educação Física e Desportos (CED), por meio de seu programa de extensão universitária de atividades permanentes, visa estimular a comunidade interna e externa de UFPR à participação em atividades de lazer, recreação e 159 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR esportivas, visando a http://www.ced.ufpr.br/). melhoria da qualidade de vida (vide Os projetos da CED contemplam atividades aquáticas, desportivas e de academia. Existem também as Equipes UFPR, que são equipes permanentes de representação da UFPR em atividades desportivas como o handebol, o futebol de salão, o xadrez, o basquetebol, o judô, o tênis de mesa, o voleibol, a natação e o atletismo. A UFPR também realiza anualmente os Jogos Intercursos e participa dos Jogos Universitários Paranaenses de Calouros e dos Jogos Universitários. Para o bem estar dos estudantes, também existem as casas estudantis e a Bolsa Moradia. Através de convênios entre a UFPR e instituições de Moradia Estudantil, são disponibilizadas vagas aos estudantes de graduação e ensino profissionalizante, cujas famílias moram fora de Curitiba e que apresentem fragilidade sócio-econômica, de fora de Curitiba. A seguir, lista-se as casas estudantis que participam deste convênio: CELU - Casa do Estudante Luterano Universitário Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 239 - Centro CEP 80020-280 - Centro - Curitiba - PR Fone: (41) 3324 - 3313 / Fax: 3016 - 8937 http://www.celu.ufpr.br CENIBRAC - Casa do Estudante Nipo-Brasileira de Curitiba Rua Atílio Bório, 71 - Cristo Rei CEP 80050-250 - Curitiba - PR Fones: (41) 3262 - 1912 / 3264 - 5807 http://www.cenibrac.org.br CEU - Casa do Estudante Universitário do Paraná Rua Luiz Leão - 01 - Centro CEP 80030-010 - Curitiba - PR Fone: (41) 3222 - 4911 http://www.ceupr.com.br CEUC - Casa da Estudante Universitária de Curitiba Rua General Carneiro - 360 - Centro CEP 80060-150 - Curitiba - PR Fone: (41) 3079-6244 / 3360-5314 http://www.ceuc.ufpr.br LAC - Lar da Acadêmica de Curitiba Rua Doutor Salvador de Maio - 81 - Jd. Botânico CEP 80215-350 - Curitiba - PR Fones: (41) 3362-0436 / 3262-2633 http://www.lac.ufpr.br Existe também o Programa de Atenção à Saúde do Estudante, através do Centro de Atenção à Saúde - CASA – que possibilita o atendimento primário à saúde e nas especialidades de ginecologia, odontologia e psiquiatria. No Campus de Juvevê, existe o centro de atenção à saúde (Casa 4) que foi 160 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR inaugurado em novembro de 1999. Realiza atendimentos nas especialidades de clínica geral, pediatria, ginecologia, acupuntura e odontologia. Atende na sua maioria alunos, técnicos administrativos, docentes e seus dependentes pertencentes ao Setor de Ciências Agrárias e Fazenda Cangüiri. A equipe técnica é formada pelo Dr. Fernando Demário - Clínico Geral; pelo Dr. João Gualberto - Clínico Geral; pelo Dr. Jae - Clínico Geral; pelo Dr. Margot – Pediatria; pelo Dr. Alvarez – Pediatria; pelo Dr. Francisco – Ginecologista; pelo Dr. Calomeno – Acupunturista; pelo Dr. Nilo – Ginecologista e pela Dra. Maria Helena – Odontóloga. (vide: http://www.progepe.ufpr.br/). CASA 4 - Centro de Atenção à Saúde. Endereço: Rua dos Funcionários, 1540 – Setor de Ciências Agrárias. Fone/fax: (041) 3350-5776 Atendimento: de segunda a sexta-feira das 07h00 às 18h00 ininterruptamente. Para o bem estar dos estudantes, também existe a Bolsa Refeição, subsídio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) que consiste em garantir, aos estudantes de graduação e ensino profissionalizante, com fragilidade socioeconômica, o subsídio de 100% nas refeições realizadas nas três Unidades do Restaurante Universitário - RU (Central, Agrárias e Politécnico). No Campus do Juvevê (Campus I), existe o RU Agrárias, que trabalha com 8 funcionários em uma área de 250 m² e que dispõe de 250 lugares para servir em média 400 refeições por dia ao preço de R$ 1,30. 4.1.3) Meios de Comunicação Os meios de comunicação disponíveis para o Curso de Agronomia da UFPR podem ser considerados suficientes para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. A Assessoria de Comunicação e Marketing tem por objetivo buscar, estruturar e divulgar com qualidade às informações referentes às ações da Universidade Federal do Paraná para as comunidades interna e externa com o fim de contribuir para a formação do cidadão e desenvolvimento humano do Paraná e do Brasil. Dentro dessa perspectiva, o Planejamento de Comunicação para a Instituição envolve a utilização de diversas formas de comunicação – incluindo os veículos de comunicação disponíveis na Instituição, os meios externos de comunicação (mídia em geral, regional e nacional) e materiais de comunicação que de alguma forma levem para públicos específicos a produção nas áreas de ensino, pesquisa e extensão da universidade, bem como de todas as demais que estão intrinsecamente ligadas ao tripé que sustenta a Instituição pública de ensino superior. Dessa forma, o Planejamento de Comunicação prevê a utilização do formato da comunicação adequado à mensagem e ao público que se quer atingir, levando em conta os recursos existentes na Instituição e o objetivo que se quer atingir com a ação. Atualmente faz parte do processo de comunicação a utilização dos meios próprios de comunicação: a) Notícias da UFPR – jornal impresso mensal; b) E-Boletim – boletim eletrônico semanal; 161 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR c) Site da UFPR – espaço exclusivo para notícias diárias (http://www.ufpr.br); d) UFPR TV – com diversos programas. O Pólo de Comunicação da UFPR com 690 m² possui estúdios de TV, rádio e laboratório fotográfico e funciona no campus de Comunicação Social, no bairro Juvevê. É nele que se situa o espaço da UFPR TV - unidade da Assessoria de Comunicação Social, veículo de comunicação da Universidade que produz material inédito diariamente e os veicula pelos canais 15 da NET e o 71 da TVA. Por enquanto a programação UFPR TV só está disponível em canal fechado, via cabo, mas a meta é abrir esta transmissão diária para canal aberto. A estrutura atende a produção diária e também aos 350 alunos dos cursos de Comunicação Social da UFPR. O Pólo de Comunicação do campus Juvevê tem dois estúdios – um com 120m2 para gravação dos programas que irão ao ar diariamente e outro de 40m2 exclusivo para os estudantes. A nova estrutura conta ainda com três câmeras internas e três externas, além de três ilhas de edição, mesa de áudio e vídeo com dez monitores, geradores de caracteres e uma unidade externa que permitirá gravações pré-editadas; e e) UFPR Rádio – rádio-web (http://www.radio.ufpr.br/). com espaço para noticiário Também os esforços na área de Assessoria de Imprensa, que trabalha os veículos de comunicação da imprensa regional e nacional. Aliados ao processo jornalístico para difundir as ações desenvolvidas pela Instituição, estão às ações da área de Marketing Institucional, que trabalha a imagem da universidade por meio da promoção de eventos internos e para a sociedade em geral. A Assessoria de Comunicação e Marketing atua ainda no suporte às ações desenvolvidas pelas unidades da universidade que necessitam de auxílio para produção de seus eventos e materiais de divulgação, prestando assessoramento ou mesmo dando forma final à necessidade apresentada. No caso específico da Agronomia, além de se utilizar da estrutura supracitada, possui também o Site do Curso de Agronomia – espaço exclusivo para a divulgação das noticias do curso para a comunidade universitária (vide: http://www.agronomia.ufpr.br/). Na página, é possível ter acesso a um conjunto bastante grande de informações acadêmicas como informações sobre o processo de matrícula, a grade horárias das disciplinas ofertadas, a abertura de turmas extras, avisos importantes e um conjunto de outras informações relativas ao Curso de Agronomia. Todas as unidades administrativas da UFPR possuem também um serviço telefônico único que permite a conectividade interna por ramal. Toda a comunidade universitária cadastrada da UFPR possui um sistema de carreio eletrônico e acesso gratuito à internet nos laboratórios de informática. Estas ferramentas eletrônicas facilitam e agilizam a comunicação entre os docentes, os discentes e as unidades administrativas da UFPR. 162 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR 4.1.4) Disponibilidade de Transporte A CENTRAN – Central de Transportes, unidade administrativa vinculada à PRA (Pró-Reitoria de Administração), administra a frota dos veículos da UFPR, zelando pela sua manutenção e conservação. Também atende as solicitações de transportes para fins das atividades da UFPR, provenientes de qualquer unidade – docentes, discentes e servidores, respeitando as prioridades e a cronologia de atendimento, vide http://www.centran.ufpr.br/. A utilização dos veículos da frota oficial da Universidade Federal do Paraná, bem como as normas gerais sobre as atividades de transporte de usuários na UFPR estão regulamentadas pela Resolução 28/09 – COPLAD. A CENTRAN dispõe de uma frota para o atendimento de transporte nas mais diversas modalidades. Dentre as modalidades de atendimento, cita-se: solicitação de veículo para servidor a serviço, solicitação de veículo para evento, solicitação de veículo aula prática, solicitação de veículo para transporte de cargas, solicitação de veículo para projetos de extensão universitária, solicitação de veículo para pesquisa de professor e solicitação de veículo para aula prática de pós-graduação. Atualmente, a CENTRAN dispõe de uma frota de sete (7) Ônibus, cinco (5) Micro Ônibus, cinco (5) Vans e doze (12) Kombis. São 40 motoristas, 2 mecânicos, 2 lavadores e 2 frentistas responsáveis pelo funcionamento, manutenção e conservação da frota. Além disso, a CENTRAN dá suporte logístico ao Programa Social de Transporte Inter Campi da PRAE (Pró - Reitoria de Assuntos Estudantis), que consiste na circulação gratuita de ônibus próprio entre os campi da UFPR, permitindo maior agilidade e redução de custos aos estudantes. Manhã Itinerário 11h30 Centro Politécnico 11h45 Jardim Botânico 11h55 Reitoria 12h30 Agrárias 12h50 Reitoria 13h10 De Artes 13h30 Jardim Botânico 13h45 Centro Politécnico Tarde Itinerário 17h30 De Artes 17h55 Agrárias 18h10 Reitoria 18h30 Jardim Botânico 18h40 Centro Politécnico 18h55 Reitoria 19h05 Agrárias 163 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Outra atividade desenvolvida pela CENTRAN consiste no serviço de transporte de malotes de correspondência inter campi, que acontece em dois turnos de funcionamento. A infra-estrutura de transporte disponível para o Curso de Agronomia da UFPR, desta forma, pode ser considerada suficiente para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. Todas as atividades didáticas que necessitam de meio de transporte devem ser previamente agendadas e devem estar constantes no conteúdo programático da disciplina. Além disso, deve-se preencher formulário específico de solicitação para cada atividade acadêmica a ser realizada. CENTRAN - Central de Transportes Diretor: Vilson Kachel Endereço: Rua dos Funcionários, S/N – Setor de Ciências Agrárias. Fone/fax: (041) 3350-5659 E-mail: [email protected] Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. A infra-estrutura física e logística do Curso de Agronomia da UFPR pode ser considerada adequada para a realização de todas as atividades contempladas no projeto acadêmico. Tanto os espaços físicos (salas de aula, laboratórios, laboratório de informática), quanto às bibliotecas e os Centros Experimentais satisfazem as necessidades das atividades curriculares. A infra-estrutura para a recreação, desporto e bem estar é adequada e suficiente para atender as demandas da comunidade universitária. A quantidade, funcionalidade e características dos meios de comunicação utilizados pelo Curso de Agronomia podem ser considerados suficientes para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. A quantidade, qualidade, funcionalidade e características dos meios de transporte são também suficientes para atender as necessidades de aulas práticas, visitas técnicas, viagens, pesquisas e outras atividades previstas no projeto acadêmico do curso. O aspecto negativo fica por conta da necessidade de reforma, ampliação e de melhorias infra-estruturais de algumas unidades administrativas do curso. Ë necessário também melhorar o aspecto de acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar com a política de manutenção e de melhoria da infra-estrutura física, dos meios de comunicação e de transporte, além de agilizar a implementação das medidas de acessibilidade aos portadores de 164 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR necessidades especiais. Por em prática o que está estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPR para o período 2007/2011. DIMENSÃO IV – INFRA-ESTRUTURA Componente: 4.2 – Bibliotecas 4.2.1) Acervo Bibliográfico O Sistema de Bibliotecas (SIBI) da Universidade Federal do Paraná é constituído por uma sede administrativa, treze bibliotecas universitárias e uma biblioteca de ensino médio. Das treze bibliotecas universitárias, nove estão localizadas nos campi de Curitiba e três estão localizadas em outros municípios do estado do Paraná (Palotina, Paranaguá e Pontal do Paraná). As diretrizes consistem em prover o SIBI com os recursos humanos, recursos financeiros e condições físicas adequadas para que ele mantenha o seu nível de crescimento e melhoria contínua dos serviços e produtos ofertados. O SIBI utiliza o software SOPHIA para o gerenciamento eletrônico de serviços e da rede de Bibliotecas da UFPR. Biblioteca Central da UFPR É a unidade Administrativa que coordena o Sistema de Bibliotecas (SIBI) da UFPR. Na Biblioteca Central encontra-se a Coleção Memória da UFPR, composto por 8.754 itens. São eles: teses, dissertações, livros, separatas e monografias de cursos de especialização. A Biblioteca Central conta ainda com um acervo de fotografias, dispondo de 2.744 itens. É possível acessar o acervo e as bases de dados da biblioteca através do site Portal da Informação. Endereço: Rua General Carneiro, 370 / 380 Centro. Curitiba (PR) CEP: 81.531-990 Telefones: (041) 3360-5000 (041) 3360-5288 (recepção); (041) 3360-5285 (Núcleo de Automação Documentária); (041) 3360-5237 / 5056 (Departamento de Bibliotecas e Documentação); (041) 3360-5284 (Divisão Administrativa) Fax: (041) 3360-5400 E-mail: [email protected] Departamento de Bibliotecas e Documentação: [email protected] Departamento Técnico/Seção de aquisição: [email protected] Coordenação de Formação e Desenvolvimento de Acervo: [email protected] Divisão Administrativa: [email protected] Núcleo de Automação Documentária: [email protected] Horário: 8h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, e sábado das 8h00 às 12h00. 165 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Outras Bibliotecas da UFPR Biblioteca da Escola Técnica Endereço: Rua Dr. Alcides Vieira Arco-Verde, 1225 Jardim das Américas – Curitiba (Pr) CEP: 81.520-260 Telefone: (041) 3361-3138 / 3360-5160 (Ramal 228) Fone-Fax: (041) 3365-2836 E-mail: @[email protected] Horário: 07h30 às 21:00, de segunda a sexta-feira Especialidade do Acervo: Enfermagem, Contabilidade, Processamento de Dados, Administração, Prótese Odontológica, Transações Imobiliárias, além de obras de assuntos gerais para o ensino médio. Biblioteca de Ciência e Tecnologia Endereço: Centro Politécnico - Jardim das Américas Edifício da Biblioteca - Curitiba (Pr) CEP: 81.531-970 Telefone: (041) 3361-3000 Ramais: 3033, 3060, 3061 Fax: (041) 3361-3060 E-mail: [email protected] Periódicos: [email protected] Comutação: [email protected] Preparo Técnico: [email protected] Chefia: [email protected] Horário: 7h30 às 21h00, de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Arquitetura e Urbanismo, Física, Geografia, Estatística, Fotogrametria, Engenharias (Cartográfica, Civil, Elétrica, Mecânica, Química), Matemática, Química, Informática, Astronomia e Ciências Geodésicas. Biblioteca de Ciências Agrárias Endereço: Rua dos Funcionários, 1540. Juvevê – Curitiba (Pr) CEP: 80.050-035 Telefone: (041) 3350-5748 Fone/Fax: (041) 3350-5611 E-mails: Biblioteca: [email protected] Preparo Técnico: [email protected] Empréstimo: [email protected] Periódicos: [email protected] Comutação: [email protected] Chefia: [email protected] Horário: 8h00 às 17h45, de segunda a sexta-feira, e sábado das 8h00 às 12h00. Especialidade do Acervo: Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Meio Ambiente, Plantas Ornamentais e Fitopatologia. Biblioteca de Ciências Biológicas Endereço: Centro Politécnico - Jardim das Américas Edifício do Setor de Ciências Biológicas – Curitiba (Pr) CEP: 81.531-970 Telefones: 166 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR (041) 3361-3000 Fax: (041) 3361-1547 (041) 3361-1675 - Balcão de Empréstimo (041) 3361-1677 - Chefia/COMUT/Periódicos/Busca Bibliográfica (041) 3361-1678 - Processos Técnicos E-mail: [email protected] Horário: 08h00 às 18h20, de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Anatomia, Biofísica, Bioquímica, Botânica, Citologia, Fisiologia, Genética, Histologia, Microbiologia, Parasitologia, Zoologia. Biblioteca de Ciências da Saúde Endereço: Rua Padre Camargo, 280 1º Andar - Curitiba - PR CEP: 80.060-240. Telefone: (041) 3262-4147, 3360-7224, 3360-7277 Fone/Fax: (041) 3263-4961 E-mail: [email protected] Horário: 7h30min às 19h50min, de Segunda Sexta-feira. Sábado das 8h à 12h. Especialidade do Acervo: Enfermagem, Medicina, Nutrição Clínica e Saúde Pública. Biblioteca de Ciências da Saúde - Sede Botânico Endereço: Avenida Prefeito Lothário Meissner, 3.400 - Jardim Botânico. Campus III – Curitiba (Pr) CEP: 80.210-170 Telefones: (41) 3360-4121(administração) (41) 3360-4047(empréstimo) (41) 3360-4115(pesquisas bibliográficas & referência eletrônica), (41) 3360-4116(periódicos & comutação bibliográfica) (41) 3360-4117(preparo técnico) Fax: (41) 3360-4102 Administração: [email protected] Empréstimo: [email protected] Levantamentos Bibliográficos e Referências: [email protected] Periódicos: [email protected] Comutação Bibliográfica: [email protected] Preparo Técnico: [email protected] Horário: 07h00 às 17h40 de segunda a sexta-feira. Especialidade do acervo: Farmácia, Nutrição e Odontologia. Biblioteca de Ciências Florestais e da Madeira Endereço: Avenida Prefeito Lothário Meissner, 3400 - Jardim Botânico. Curitiba (Pr) CEP: 80.210-170 Telefone: (041) 3360-4311 – Balcão de Empréstimo E-mails: Biblioteca: [email protected] Horário: 8h30 às 17h45, de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Ciências florestais, Tecnologia da madeira, Meio Ambiente. Biblioteca de Ciências Humanas e Educação Endereço: Rua General Carneiro, 460 - Edifício D. Pedro I 2º, 3º e 4º andares – Curitiba (Pr) 167 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Telefone: (041) 3360-5144 e 3360-5229 Fone/Fax: (041) 3262-8926 E-mail: [email protected] Horário: 07h45 às 21h45, de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Belas Artes, Biblioteconomia, Ciências Sociais, Comunicação Educação, Filosofia, História, Lingüística, Literatura, Psicologia, turismo e Antropologia. Biblioteca de Ciências Jurídicas Endereço: Praça Santos Andrade, 50 - térreo – Curitiba (Pr) CEP: 80.020-300 Telefones: (041) 3310-2666 Fone/Fax: (041) 3232-9372 E-mail: [email protected] Horário: 8h00 às 20h50, de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Direito Público e Direito Privado. Acervo Bibliográfico: Biblioteca de Ciências Sociais Aplicadas Endereço: Avenida Prefeito Lothário Meissner, 3400 Jardim Botânico. Campus III - Curitiba (PR) - CEP 80210-170 Telefones: (041) 3360-4352 E-mail: [email protected] Horário: 8:30 às 21:45 segunda a sexta-feira Especialidade do Acervo: Administração Geral e Aplicada, Contabilidade, Economia e Ciência da Informação. Biblioteca de Educação Física Endereço: Rua Coração de Maria, 92. Jardim Botânico - Curitiba (Pr) CEP: 80.215-370 Telefone: (041) 3360-4334 Fax: (041) 3264-2090 E-mail: [email protected] Horário: 08h30 às 16h30, de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Educação Física. Biblioteca do Campus de Palotina Endereço: Rua Pioneiro, 2.153 - Jardim Dallas Cep. 85950-000 - Palotina (Pr) Telefone: (44) 3649-3444 - ramal 224 Fax: (44) 3649-6616 E-mail: [email protected] Horário: 7h30 às 12h00 e das 13h30 às 17h30 Especialidade do Acervo: Medicina Veterinária Biblioteca do Centro de Estudos do Mar Endereço: Avenida Beira-Mar, s/n - Pontal do Sul (Pr) CEP: 83.255-000. Telefone: (041) 3455-1333 R203 Fone-Fax: (041) 3455-1105 E-mail: [email protected] Horário: 8h00 às 12h00, das 14h00 às 18h00 de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Biologia Marinha, Oceanografia e Aqüicultura. 168 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Biblioteca da UFPR Litoral Endereço: Rua Jaguariaíva, 512. Matinhos (Pr) CEP: 83260-000 Telefone/Fax: (041) 3452-2662 E-mail: [email protected] Horário: 9h00 às 21h00, de segunda a sexta-feira. Especialidade do Acervo: Agroecologia, Enfermagem, Fisioterapia, Gestão Ambiental, Hotelaria e Transações Imobiliárias. Portal da Informação da UFPR O Portal da Informação da UFPR combina as funções de um catálogo de acesso público de última geração com uma seleção de bases de dados e links em diversas áreas do conhecimento. É possível acessar periódicos, teses e dissertações, ter acesso a documentos e às bibliotecas da Universidade. Vide página eletrônica: http://www.portal.ufpr.br/index.php. Acervo das Bibliotecas da UFPR O Sistema de Bibliotecas (SIBI) da UFPR atualmente dispõe de 287.428 títulos de livros, 462.790 exemplares de livros, 13.129 títulos de periódicos e 50.570 outros itens (CD-ROM, DVD, fitas de vídeo e cassete, folhetos, mapas, testes psicológicos, partituras, slides, filmes, gravuras, apostilas e fotografias). Em 2009, o SIBI recebeu a doação de 8.259 livros e adquiriu 64 periódicos, recebeu a doação de 762 periódicos e fez a permuta de 1.677 periódicos. Com relação aos serviços prestados ao público, no aspecto de atendimento ao público, realizou 272.948 consultas e 182.947 empréstimos. No empréstimo entre bibliotecas houve 185 solicitações e 213 atendimentos. Na comutação bibliográfica, houve 1.411 solicitações e 2.199 atendimentos. A Biblioteca do Curso de Agronomia. A Biblioteca de Ciências Agrárias, localizada no Setor de Ciências Agrárias/Campus I – Juvevê faz parte do sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Paraná e possui acervo referente às áreas de Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária e Meio Ambiente. O SIBI disponibiliza “on line” para toda a comunidade universitária o Portal da informação, onde é possível acessar o acervo de todas as bibliotecas da UFPR, bases de dados, textos completos de livros e periódicos e outros links em diversas áreas do conhecimento. À comunidade universitária da UFPR o SIBI disponibiliza o acesso à consulta e empréstimo de materiais em qualquer de suas bibliotecas, com a apresentação do cartão de identificação do Sistema de Bibliotecas ou do Cartão de Identificação da UFPR. Após a informatização a Biblioteca oferece o serviço de reserva de livros e teses “on line”. O espaço físico da Biblioteca de Ciências Agrárias compreende hoje uma área de 700,25 m², quando o espaço anterior era de 428,18 m². A 169 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR ampliação do espaço físico foi realizada em abril de 2006 visando atender as necessidades dos usuários quanto às salas de estudos (individual e coletiva), de sala de vídeo, de acesso para facilitar portadores de necessidades especiais e para ampliação do acervo. Atualmente, a biblioteca oferece: a) sala de estudo individual com área de 38 m², b) sala de estudo em grupo com área de 110 m², c) sala de vídeo com área de 13 m², d) sala para acesso a internet com área de 38 m², e) sala para processos administrativos com área de 69 m², f) sala para coleção especial do meio ambiente com área de 13 m² e g) guarda volume, balcão de empréstimo, copiadora e área de circulação com área de 70 m². Em função dessa ampliação, a Biblioteca teve o seu “layout” alterado quanto à entrada de usuários, quanto ao local de armazenamento de material pessoal dos usuários e quanto ao balcão de empréstimo e instalação de sistema de segurança para a coleção. A Biblioteca de Ciências Agrárias oferece à comunidade universitária os seguintes serviços: a) empréstimo domiciliar de livros, folhetos, periódicos, teses, dissertações, fitas de vídeo, CDROM; b) consulta local ao material bibliográfico; c) reprografia; d) comutação bibliográfica; e) orientação ao acesso ao Portal da Informação; e) orientação ao acesso a base de dados; f) normalização de documentos e g) palestras sobre o uso da biblioteca e suas fontes. O acervo da Biblioteca das Ciências Agrárias provém de recursos federais, projetos apresentados pelas Coordenações de Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, doações e permutas. O sistema de bibliotecas participa da Rede Bibliodata/CALCO da Fundação Getúlio Vargas para cooperação e catalogação de seu acervo de livros e do Catálogo Nacional de Periódicos do Instituto Brasileiro de Informação e Ciência e Tecnologia. O acervo total para o Curso de Agronomia é composto por 19.256 títulos e 28.078 exemplares de livros, sendo que 4.247 títulos são de formação geral, mais acesso aos 9.448 e-books e a indicação de sites com texto completo. A Biblioteca tem também no seu acervo uma coleção de 2.580 teses defendidas na instituição ou recebidas por doações de outras instituições cujo assunto é pertinente às áreas de agronomia, medicina veterinária e zootecnia. O acervo da biblioteca conta hoje com o sistema de segurança. Com o apoio da Coordenação está fazendo um estudo para atualização da bibliografia básica do curso, quanto aos títulos a serem adquiridos e sobre a necessidade de se adquirir mais exemplares, incorporando-as às obras já existentes na biblioteca. Dos 19.256 títulos, 6.806 são de formação específica. O acervo atual é composto por 2.632 títulos mais o acesso ao Portal da CAPES, SCIELO e outros sites, com textos completos. Para atualização dos usuários do Sistema estão disponíveis jornais e revistas em Bibliotecas do sistema. A Biblioteca conta com um acervo de 272 fitas de vídeo e 120 obras em CD-ROM que são disponibilizadas para empréstimo. Com o apoio da Coordenação do Curso de Agronomia, a Biblioteca está realizando um estudo para a atualização das bibliografias básicas do curso. 170 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Em novembro de 2004 inseriu-se a coleção de livros e teses no Sistema Virtual que utiliza o protocolo Z-39.50 e também com o serviço de empréstimo domiciliar e reserva informatizado. As teses defendidas na instituição a partir de agosto de 2005 passaram a ter obrigatoriedade de entrega do documento em arquivo pdf para compor a biblioteca virtual de teses da instituição. Estão previstos nos próximos anos a inclusão de outros materiais no sistema. O serviço de catalogação é efetuado desde 1989, utilizando a Rede Biblioteca. O sistema de Biblioteca implantou um Portal de informação, disponível em: http://www.portal.ufpr.br com acesso a sua coleção, bases de dados, CCN, COMUT, Portal da CAPES, entre outros. No portal de informação estão disponíveis bases de dados específicas da área e também outras bases relacionadas e/ou complementares, por exemplo: CAB Abstracts; VetCD; Biological Abstracts, etc. A política de aquisição, expansão e atualização de material bibliográfico do Sistema de Bibliotecas da UFPR é efetuada com recursos da União e próprios. Os projetos dos Cursos de Graduação, da Pós-Graduação e do Capes, permuta com instituições nacionais e estrangeiras e doações de pessoas físicas e jurídicas. 4.2.2) Serviços Informatizados Conforme citado (no item 4.2.1), o SIBI utiliza o software SOPHIA para o gerenciamento de serviços e da rede de Bibliotecas da UFPR. Possui também um serviço informatizado chamado de Portal da Informação da UFPR, que combina as funções de um catálogo de acesso público de última geração com uma seleção de bases de dados e links em diversas áreas do conhecimento. É possível acessar periódicos, teses e dissertações, ter acesso a documentos e às bibliotecas da Universidade. Vide página eletrônica: http://www.portal.ufpr.br/index.php. O Portal da Informação da UFPR permite um acesso “on line” ao acervo das 13 bibliotecas da UFPR, permite também acesso público “on line” às bases de dados referenciais (pesquisa agropecuária/EMBRAPA, Eric, Etdweb World Energy Base, Patentes, Peri, Scielo, Toxline, Medline Bireme, BRAPCI, SICON e Medline PUBMED); bases temáticas; bases textuais (Teses, Dissertações, Livros e Periódicos) e de periódicos “on line” (sala de leitura, Artsource, Biochemical and Molecular Biology, Economy, OASIS/IBICT, OPEN ACCESS CONTROL, Highwire Press, Psycho Journals, Sciencekomm, UFPR, PLoS Biology, Directory of Open Access Journals, Sumário de Revistas Brasileiras). Permite também acesso “on line” as normas para editoração de trabalhos, a algumas ferramentas de internet, acesso a alguns links selecionados (CCN/IBICT periódicos, CBBU, Bibliotecas do Brasil, Bibliotecas do Mundo, Editoras Nacionais, Editoras Estrangeiras, Fotocópias e livrarias) e acesso ao Sistema SIBI. 171 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Assim, pode-se dizer que o sistema de bibliotecas disponível para o Curso de Agronomia da UFPR pode ser considerado suficiente, totalmente informatizado, de qualidade e atualizado para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. O sistema de bibliotecas pode ser considerado suficiente, totalmente informatizado, de qualidade e atualizado para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. O SIBI disponibiliza “on line” para toda a comunidade universitária o Portal da informação, onde é possível acessar o acervo de todas as bibliotecas da UFPR, bases de dados, textos completos de livros e periódicos e outros links em diversas áreas do conhecimento. A infra-estrutura é ampla, atual e conta com mecanismos de acessibilidades para portadores de necessidades especiais. O acervo é completo, atualizado e dispõe de todas as bibliografias necessárias para o cumprimento do projeto acadêmico do Curso de Agronomia. Os técnicos que atendem a biblioteca tem formação adequada e treinamento para a realização de suas atividades. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Dar continuidade a política prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional para as bibliotecas da UFPR. Destinar uma quantidade maior de recursos financeiros para a aquisição de material bibliográfico mais atualizado utilizado pelos alunos. Manter o aporte de recursos para a manutenção da infra-estrutura e equipamentos disponíveis para o funcionamento das bibliotecas. DIMENSÃO IV – INFRA-ESTRUTURA Componente: 4.3 – Instalações, laboratórios e Centros Experimentais. 4.3.1) Equipamento Acadêmico e de Laboratório Conforme citado no item 4.1.1, nas salas de aula dos campi aonde acontecem as atividades docentes do Curso de Agronomia, existem equipamentos acadêmicos tradicionais (projetor de slides, retroprojetor, tela, quadro negro, carteiras e demais itens) em condições satisfatórias e adequadas para atender as necessidades do projeto acadêmico. Muitos destes itens por estarem sendo utilizados há bastante tempo necessitam de reparos, concertos e renovação, principalmente por equipamentos mais modernos e atualizados (data show, multimídia, computadores, cadeiras estofadas, entre outros). Relativamente aos equipamentos de laboratórios, no Campus do Juvevê (Campus I), os principais são: 172 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR a) No Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo o equipamento acadêmico é o seguinte: são sete salas de aula com espaço físico útil total de 677,9 m2 que comportam 440 carteiras. Todas as salas possuem equipamento áudio-visual com telas para projeção. Já os principais equipamentos existentes por laboratório são: 1) Laboratório de Análise de Sementes: balanças analíticas de precisão, condutivímetros, medidores de umidade de sementes, estufa para secagem de sementes, incubadoras para B.O.D., germinadores, homogeneizadores e divisores de amostra; 2) Laboratório de Clínica Fitopatológica: microscópios, microscópios estereoscópicos, câmara de fluxo contínuo, balança digital, autoclave; 3) Laboratório de Defesa Sanitária Vegetal: simulador de pulverizador tratorizado de barra, pulverizadores costais Jacto de 20l (5); 4) Laboratório de Ecofisiologia: espectrofotômetro uv shimadzu, centrífuga refrigerada, microcentrífuga, balança de precisão, destiladores tipo clevenger; 5) Laboratório de Epidemiologia e Manejo de Doenças de Plantas: incubadoras para B.O.D. (5), geladeira (2), câmara de fluxo (1), autoclave (1), microscópio (1), lupa (1), pHmetro (1), balança digital (2), sala climatizada (1), destilador (1), microondas (1), fogão (1), estufa de secagem e esterilização (1), estufa para microorganismos (1), agitador tubos (1), banho maria (1); 6) Laboratório de Fitopatologia: microscópios, microscópios estereoscópicos, balança digital, autoclave, estufa, sistema fotográfico televisionado Sony; 7) Laboratório de Fitotecnia: balanças digitais analíticas (3), estufas (3), WINRHIZO (1), Freezer (2), geladeira (2); 8) Laboratório de Manejo Integrado de Pragas: incubadoras para B.O.D. (4), microscópios estereoscópicos (2), computadores (2), torre de Potter (2), geladeira (1), freezer (1), balança de precisão (1); 9) Laboratório de Micropropagação de Plantas: câmara de fluxo laminar (3), microscópio estereoscópico com sistema de fotos (1), microscópio ótico com sistema de fotos (1), microscópio estereoscópico com iluminação (1), bomba de vácuo (1), estufa incubadora (1), centrífuga (1), banho maria (1), capela de exaustão (1), micropipetas (5), pHmetro (2), balança analítica (2), agitador magnético (1), freezer (1), refrigerador (4), microondas (2), autoclave (2), deionizador (1), destilador (2), estufa para secagem (1), mesa agitadora (3); 10) Laboratório de Patologia de Sementes: autoclave vertical (1), balança analítica (1), estufa de esterilização e secagem (1), estufa para cultura bacteriológica (1), incubadora refrigerada (1), refrigerador (1), bomba de vácuo (1), pHmetro (1), mesa agitadora de microplacas (1), microscópio ótico (1), microscópio estereoscópico (1). b) No Departamento de Solos e Engenharia Agrícola o equipamento acadêmico é o seguinte: são quatro salas de aula com espaço físico útil total de 500 m2 que comportam 400 carteiras. Todas as salas possuem equipamento áudio-visual com telas para projeção. Os principais equipamentos existentes por laboratório são: 1) Laboratório de Biogeoquímica: aparelhos de espectrofotometria de absorção atômica e de emissão de chama, centrífuga, estufas, capela especial para digestão fluorídrica; 2) Laboratório de Fertilidade de Solos: pHmetro, espectrofotômetro de emissão de chama, agitadores, estufas, balança de precisão; 3) Laboratório de Física do Solo: 3 conjuntos extratores de Richards (1, 5 e 15 bar) e placas porosas, 2 compressores de ar para os extratores de Richards, 1 dispersor de ultra-som 500 W Sonics and Materials, 1 sonda de nêutrons para determinação da 173 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR umidade do solo, 1 aparelho TDR para determinação da umidade Solotest, 1 penetrômetro Solotest, 1 balança eletrônica (precisão de 0,001 g), 3 clinômetros, 3 estufas para secagem de solo e tecido (110°C), 1 simulador de chuvas (1 bico 80100 Veejet), 2 bombas de vácuo, 1 mesa de tensão, 1 aparelho para peneiração úmida de agregados, 1 agitador para peneiração seca de agregados, 6 agitadores tipo Stirr, 1 balança capacidade 150 kg, 1 balança capacidade 3.000g (precisão de 0,001g), 1 agitador orbital (100 lugares), 1 agitador horizontal, 1 capela com exaustão, 1 banho-maria, 1 refrigeradores, 2 freezer, 4 conjuntos de anéis concêntricos (para infiltração de água), 1 microcomputador com impressora, 50 tensiometros de mercúrio, Bancadas, Vidrarias, Anéis volumétricos, Peneiras para análises granulométricas; 4) Laboratório de Mineralogia do Solo: aparelho de difração de raios-X,(marca PHILIPS), instrumentos e equipamentos para confecção de lâminas de seção delgada de amostras de solo, agitador, balanças de precisão, aparelho para análise térmica-diferencial, estufas, ultracentrífuca (até 26.000 rpm), pHmetro, banho-maria, chapa aquecedora, além de diversos reagentes e vidrarias; 5) Laboratório de Fotointerpretação: Softwares, equipamentos de geoprocessamento de imagens, mesa digitalizadora; 6) Laboratório de Biologia do Solo: conta com diversos reagentes e vidrarias, autoclave, centrífugas, balanças analítica, pHmetro, estufas, capela de fluxo laminar, microondas, 15 microscópios binoculares, 15 lupas; 7) Laboratório de Modelagem de Sistemas Agrícolas: possui quadro de vidro, computadores, impressoras, scanner, softwares; 8) Laboratório da Eletrificação Rural: conjunto de motores mono e trifásicos, conjunto de chaves manuais e semiautomáticos; 9) Laboratório de Tecnologia de Produtos Agrícolas. c) No Departamento de Zootecnia o equipamento acadêmico é o seguinte: são seis salas de aula com espaço físico útil total de 500 m2 que comportam 360 carteiras. Já os principais itens existentes no Laboratório de Nutrição Animal são: 3 balanças analíticas (0,1 mg), 3 blocos extratores de gordura, 1 bloco de fibra bruta (macro), 1 bloco de fibra (micro), 1 centrífuga refrigerada, 1 mesa agitadora orbital, 2 fornos muflas, 4 estufas de vidraria (105º C), 2 estufas de vegetais (65º C), 2 estufas de umidade e temperatura controlada, 3 moinhos, 2 balanças de vegetais, 2 blocos completos de proteína (macro), 1 bloco completo proteína (micro), 1 determinador de fibras com bag, 1 destilador micro, 1 infravermelho, 1 absorção atômica, 1 bomba calorimétrica, 1 fotômetro de chama. d) No Departamento de Economia Rural e Extensão o equipamento acadêmico é o seguinte: são cinco salas de aula no prédio da administração do Setor com espaço físico útil total de 300 m2 que comportam 190 carteiras. Todas as salas possuem equipamento usual (quadro-negro, mesa e suporte para multimídia). Já os principais itens existentes no laboratório são: equipamentos de multimídia e computadores. e) No Departamento de Informática existe um ambiente climatizado de 30 m² onde estão disponibilizados 15 computadores em rede com acesso à internet para a utilização gratuita da comunidade acadêmica. Há também uma sala de aula informatizada e climatizada de 30 m² onde existem 12 computadores em 174 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR rede com acesso à internet para aulas prática, data show e demais infraestrutura para aula (quadro branco, apagador, canetas). Os tipos e quantidade de equipamentos são satisfatórios (exceto no Departamento de Informática em que há necessidade de se dobrar o número de aparelhos de computação), mas, as condições de uso podem ser consideradas apenas regulares. As bases físicas que cediam o Curso de Agronomia e especialmente no Campus do Juvevê necessitam de reforma no sistema hidráulico e elétrico bem como de reparos nos rebocos e na pintura geral. As condições de conservação de laboratórios são boas nos de fitopatologia, micropropagação, ecofisiologia, fitotecnia, manejo integrado de pragas e de análise e tecnologia de sementes. Os demais estão em condições apenas regulares. Os materiais de laboratórios normalmente são deficitários especialmente os mais raros, mais nobres e modernos. Os materiais das salas de aula, conforme o item 4.1.1 necessitam ser trocados, reformados e modernizados. Os equipamentos de segurança para os laboratórios como os lava-olhos, chuveiros, máscaras, óculos, luvas e outros equipamentos foram solicitados e estão em fase de licitação. 4.3.2) Centros e Campos Experimentais – Projeto Acadêmico/Usuários Os Centros Experimentais da UFPR podem ser considerados suficientes e adequados para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. Neles estão inclusos tanto a estrutura que dá suporte às atividades teóricas quanto à necessária para a realização das atividades práticas. Desta forma, existe disponibilidade física, funcionalidade e segurança para a realização das atividades didáticas. A história dos Centros Experimentais da UFPR teve inicio em 1951, quando o Governador do Estado do Paraná, Sr. Bento Munhoz da Rocha Neto, comprou para o Estado uma área de 290 hectares, da chamada Fazenda Superior de Agricultura e Veterinária visando implantar uma estação de ensino e pesquisa. A área, que recebeu naquela época a denominação de Granja do Cangüiri, ficou sob a custódia do Estado até 1957 quando foi transferida par a Escola Superior de Agricultura e Veterinária. Nesse ano o professor Arlindo Loyola de Camargo, até então Secretário da Escola, passou a ocupar o cargo de Diretor da Fazenda dando início às atividades agropecuárias vinculadas aos dois cursos existentes, quais sejam de Engenharia Agronômica e de Medicina Veterinária. Em 1958 cinco funcionários iniciaram os trabalhos de infraestrutura, e em 1960, já com 20 funcionários, a Fazenda foi dividida nos setores de agricultura e pecuária. Em 1963, sendo diretor da Escola o professor Lycio Greyn de Castro Vellozo, foram adquiridos mais 160 hectares, que somados aos existentes correspondem a área atual da Fazenda. Em 1964, com a transferência da 175 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Escola Nacional de Florestas para Curitiba, foram agregadas mais duas áreas, uma em 1965, no município de Rio Negro com 120 hectares, e outra em 1972, no município de São João do Triunfo com 31,5 hectares. Como resultado da reforma das Universidades, em 1974 foi criado o Setor de Ciências Agrárias (SCA) e consolidada a criação do Centro de Estações Experimentais (CEEx), este congregando as três unidades existentes, quais sejam, a Granja do Cangüiri e as áreas de rio Negro e São João do Triunfo. A partir desta reforma o CEEx passou a ser administrativamente ligado à Pró-Reitoria de Órgãos Suplementares, e retornou para a administração direta do SCA, por ato do Conselho Universitário, a partir de 1986. Nos anos de 1992 e 1993 foram feitas gestões no sentido de agregar mais duas áreas. Estas áreas, oriundas do extinto Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), encontram-se nos municípios de Paranavaí, com 101 hectares, e Bandeirantes, com 50 hectares, a primeira totalmente integrada ao complexo do CEEx por meio de comodato com o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), e a segunda com a empresa Açúcar e Álcool Bandeirantes S.A. (Usina Bandeirantes). Em 2009 foi incorporada mais uma área do Município de Castro, com 120 ha. O CEEx é atualmente dirigido pelo Engenheiro Agrônomo Edilberto Possamai, professor doutor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo e é constituído de seis estações experimentais, a saber, Estação Experimental do Cangüiri, Estação Experimental do Rio Negro, Estação Experimental de São João do Triunfo, Estação Experimental de Paranavaí, Estação Experimental de Bandeirantes e Estação Experimental de Castro. Estas unidades são utilizadas, basicamente, para as atividades didáticas dos cursos do SCA, quais sejam Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária, Zootecnia e Engenharia Industrial Madeireira. São também o principal local para o desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa, tanto de professores quanto dos alunos. Alunos de graduação ou pós-graduação dos diferentes cursos trabalham sob a supervisão e orientação dos professores encontrando condições adequadas para a realização de suas investigações. As áreas de produção, também utilizadas como campos de demonstração para atividades de extensão rural, atendem a demanda interna e o excedente, quando ocorre, é comercializado. A Estação Experimental do Cangüiri, localizada em Pinhais (a apenas 17 km de Curitiba), em uma área de 440 hectares, é um centro de atividades didáticas e de pesquisa, ligado ao Setor de Ciências Agrárias da UFPR. A fazenda atende alunos e professores dos cursos de Zootecnia, Agronomia, Medicina Veterinária, Engenharia Florestal e Engenharia Industrial Madeireira. Foi criada na década de 50 para atender ao Curso de Agronomia da UFPR. A Estação Experimental do Cangüiri é o centro de pesquisas mais acessível e completo para o Curso de Agronomia. Possui salas de aula, auditório para 300 pessoas, áreas de olericultura, fruticultura, floricultura, 176 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR agricultura orgânica, criação de bovinos de corte e de leite, ovinos, caprinos, entre outras atividades. Dentro da fazenda do Cangüiri está localizado o CETREFA, um Centro de Treinamento. A construção do Centro de Treinamento da Faculdade de Agronomia (CETREFA) foi concluída em 1965. Esta realização foi fruto de recursos doados pelo extinto Instituto Brasileiro do Café. Tem 1.355 m² de construção distribuídos em alojamentos coletivos com capacidade para abrigar até 85 pessoas, auditório par 210 pessoas, várias salas para aulas ou reuniões, e serviços de cozinha industrial para 180 pessoas e lavanderia. A manutenção é feita por 62 funcionários, dos quais 36 são terceirizados. O CETREFA tem permitido a realização de diferentes tipos de cursos e encontros de formação profissional além de reuniões administrativas atendendo, desta forma, os acadêmicos do SCA, de outros setores da UFPR e de outras universidades, os participantes dos cursos dos Convênios Case New Holland, Irriga Brasil, Montana, os estagiários da EMATER, e os administradores do SCA e de toda UFPR. A Estação Experimental possui também uma série de convênios com empresas privadas do agronegócio brasileiro, destacando-se o da Case/New Holland, Montana, Irriga Brasil, FUNPAR e IBAMA/IAP. Estes têm as finalidades de melhor atender as necessidades acadêmicas que são desenvolvidas nas unidades experimentais, de melhorar a qualidade da produção, e de proporcionar mais agilidade administrativa, especialmente, para atender a comunidade que freqüentemente procura o CEEx. A Estação Experimental do Cangüiri se encontra na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Iraí, que impõe limitações ao desenvolvimento de algumas atividades de produção e a utilização de defensivos agrícolas. Desde 2003 a área de suinocultura não pode ser desenvolvida. A seguir, apresenta-se os principais convênios firmados pela Estação Experimental do Cangüiri que favorecem a melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão do Curso de Agronomia. Convênio FUNPAR O Convênio com a Fundação da Universidade Federal do Paraná (FUNPAR) foi firmado em 1983 com o objetivo de agilizar uma série de atividades administrativas junto à Estação Experimental do Cangüiri. Por meio deste convênio a Fundação, utilizando a estrutura operacional da Estação Experimental, realiza a comercialização dos produtos agropecuários tanto dos trabalhos de pesquisa quanto da produção propriamente dita. Os recursos gerados são reaplicados na manutenção e no aprimoramento das instalações e demais atividades da Estação Experimental. Passados vários anos da celebração do convênio e considerando que os objetivos vem sendo atingidos plenamente, o convênio foi estendido de forma contemplar as demais unidades experimentais do CEEx. 177 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Convênio Case New-Holland O Convênio Case New-Holland, tem objetivo de: (a) Prover melhores condições para as atividades de pesquisa dos acadêmicos do SCA; (b) Prover condições para manutenção das atividades da Estação Experimental do Cangüiri; (c) Proporcionar o treinamento dos distribuidores, representantes e mecânicos da hoje denominada Case New Holland. Máquinas agrícolas, equipamentos e ferramental mecânico, destinados à manutenção e reparos de máquinas, são garantidos pela Case New-Holland, enquanto que, edificações e áreas para demonstrações e treinamentos são providas pela UFPR. Máquinas agrícolas que não foram lançadas no mercado são testadas na Estação Experimental. Convênio Irriga Brasil Está em vigor, desde 1983, um convênio com a firma Irriga Brasil, empresa que tem seus interesses voltados para o campo da irrigação de áreas agrícolas. Esse convênio que é coordenado pelo professor Celso Luiz Prevedello, do Departamento de Engenharia e Tecnologia Rural. Tem sido evidente que foi estabelecida uma relação empresa-escola mais estreita de forma que as vantagens ocorrem para ambas as partes, ou seja, os acadêmicos do Curso de Agronomia recebem um treinamento de alto nível enquanto são realizados testes dos diferentes modelos de sistemas mecanizados de irrigação, testes estes que são acompanhados inclusive pelos professores. Os benefícios para os estudantes e professores do SCA são notórios e se complementam pela difusão de tecnologia de irrigação para os produtores que procuram o CEEx, particularmente aqueles interessados na produção de hortaliças. Este convênio possui uma sala de treinamento para técnicos e produtores. A empresa fornece equipamentos para a irrigação da olericultura. Parte da água captada por suas bombas abastece a avicultura e parte da bovinocultura. Convênio Montana A empresa Montana produz pulverizadores autopropelidos, de arrasto, acoplados, a colheitadeira de algodão Cotton Blue e os tratores da marca Landini. Possui convênio com a UFPR e realiza o empréstimo de diversos equipamentos de pulverização para as disciplinas de defesa sanitária vegetal e controle de plantas daninhas do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Convênio IBAMA/IAP Permite o funcionamento de Laboratório de Criação e Incubação de Animais Alternativos e Silvestres (LACRIAS), coordenado pelo professor Edson Gonçalves Oliveira, que realiza a produção de animais como papagaios, calopsitas, entre outros. 178 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR A Área de Produção Animal da Estação Experimental do Cangüiri A grande área de produção animal contempla, de modo geral, as disciplinas que envolvem as diferentes espécies de animais de fazenda que são estudados nos cursos de Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária e Zootecnia, tais como a avicultura, a bovinocultura de leite e a de corte. Avicultura A estrutura da área foi projetada em 1966, pelo professor Luimar Perly, na época responsável pela disciplina de Avicultura de Departamento de Zootecnia. Os objetivos eram os de proporcionar aos acadêmicos dos Cursos de Engenharia Agronômica e Medicina Veterinária formação prática em avicultura e de proporcionar condições adequadas para o desenvolvimento de pesquisas considerando que o Paraná era um Estado com potencial extraordinário para a produção de aves o que se confirma na atualidade. A área está equipada para permitir atividades de ensino e pesquisa na criação de frangos de corte, poedeiras comerciais, perus, codornas, faisões e palmípedes. Há 5.533 m² de área construída em escala industrial com capacidade para alojar 15.000 aves. A coordenação é dos professores Edson Gonçalves Oliveira e Alex Maiorka do Departamento de Zootecnia. Suinocultura A área da suinocultura ocupa cerca de 7 hectares distribuídos em piquetes para exercício e/ou pastoreio de reprodutores e de capineiras onde são cultivadas alfafa, batata-doce, confrei e mandioca. A área construída de 1.846 m² consta de seis salas com quatro celas parideiras cada, seis salas com quatro unidades de creche cada, 39 boxes de crescimento e terminação, conjunto de pré-gestação com um box para machos, outro para fêmeas e sala de coberturas, onze boxes para gestação, oito abrigos para reprodutores, gaiolas para experimentos sobre o metabolismo dos animais, 31 unidades de abrigo experimental, dois boxes para quarentena, centro administrativo com salas, depósito de ração, farmácia, almoxarifado e vestíbulo, e centro de estágio com capacidade para oito pessoas tendo dois apartamentos, sala de estudos, cozinha, copa e despensa. E como fator de importância destaca-se que os dejetos das instalações são canalizados para quatro esterqueiras visando o aproveitamento na criação de peixes. Tudo organizado com os objetivos de ensino, pesquisa e extensão. Desde 2003, não existem atividades de suinocultura devido ao fato da Estação Experimental do Cangüiri fazer parte da APA do Rio Iraí. Ovinocultura e Caprinocultura A produção acontece no LAPOC (Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos), sob coordenação da professora Dra. Alda Lúcia Gomes Monteiro em uma área de 18 hectares. O rebanho ovino do LAPOC é composto por cerca de 90 fêmeas da raça Suffolk com e sem registro 179 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR genealógico, e dois reprodutores da mesma raça. Esse rebanho é a base das pesquisas desenvolvidas com ovinos. Além disso, há cerca de dez fêmeas da raça Santa Inês para fins didáticos de aulas e cursos. O rebanho caprino é recente no LAPOC composto de fêmeas Boer, dois reprodutores Boer, que foram cedidas por contrato de comodato com o Sr. Lidovino Mazetto de Campo Erê – SC. Pecuária de Leite Estação Experimental do Cangüiri também possui a atividade de pecuária de leite. São 79 animais, tendo atualmente 60 deles em produção no sistema extensivo. A atividade possui infra-estrutura adequada além de uma leiteria com máquina ordenhadeira mecanizada. O leite produzido está sendo comercializado para um laticínio. A Área de Produção Vegetal da Estação Experimental do Cangüiri A produção vegetal contempla as duas grandes áreas aqui denominadas de agricultura e silvicultura. Por meio das disciplinas correlacionadas são contempladas as atividades didáticas direcionadas aos acadêmicos dos Cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária. As grandes áreas contemplam também atividades de extensão rural, por meio de dias de campo nas áreas demonstrativas e são também utilizadas na produção propriamente dita quer de alimentos quer de madeira. A Agricultura A área de agricultura atende, principalmente, as atividades do Curso de Agronomia, por meio das múltiplas disciplinas que com os anos instalaram seus “laboratórios” ao nível de campo. Devido ao fato da Estação Experimental do Cangüiri fazer parte da APA do Rio Iraí, existe uma restrição de uso para qualquer tipo de defensivo agropecuário, assim, toda a produção realizada é dita orgânica. Fitossanidade A área de fitossanidade conta com uma edificação de 380 m², que é dividida em sala de aula e laboratório para atender as atividades didáticas relacionadas com as disciplinas de Defesa Fitossanitária e também os estagiários que são regularmente recrutados entre os acadêmicos do Curso de Agronomia, além de atender ao convênio da empresa Montana. Floricultura A área de floricultura está instalada em área de 2.000 m² próxima ao prédio da administração da Estação Experimental. Como infra-estrutura tem duas estufas de alvenaria de 77 m², três estufas plásticas de 336 m² e 311 m² de canteiros com 37 espécies ornamentais de importância econômica no Brasil, entre elas, Antúrio, Coníferas, Crisântemo, Gladíolo, Rosa e Violeta-africana. 180 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Nesta área são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas com a disciplina de Plantas Ornamentais do Curso de Agronomia. Atuam na área funcionários da UFPR, contratados pela FUNPAR e estagiários. Estão em andamento projetos de pesquisa e inúmeros testes nas áreas demonstrativas que envolvem, diretamente, os estagiários, visando propiciar formação e desenvolvimento do pensamento científico além de enriquecer na capacitação para o mercado profissional. A floricultura é no Brasil um setor de crescimento. Os pólos produtivos encontram-se no Estado de São Paulo, porém, o Paraná vem investindo significativamente nesta área de tal forma que a Estação Experimental do Cangüiri tem sido frequentemente procurada pelo público interessado em ingressar no mercado de produção de plantas ornamentais, em busca de informações sobre tecnologia adaptada para condições de clima temperado. A coordenação desta área de produção é da professora Dra. Francine Cuquel do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Forragicultura A produção de forragens tem sido baseada em pastagens e silagens de milho, aveia pré-secada, azavém e papuã. As opções de espécies forrageiras estão de acordo com as exigências da espécie e categoria animal formando sistemas de produção com o objetivo de atender a demanda alimentar ao longo de todo o ano. O estabelecimento das pastagens está sendo feito no sentido de compor diferentes alternativas de produção de leite para fins de avaliação do potencial das espécies estudadas e divulgação entre os pecuaristas dos sul do Paraná. Têm-se trabalhado com azevém, ema gramínea anual de inverno, e milheto, sorgo ou papua, gramíneas anuais de verão, associadas ao trevo branco, trevo vermelho e cornichão, leguminosas perenes de inverno, em sistemas de produção. Nestes o azevém e o papua retornam por ressemeadura natural enquanto que milheto e sorgo são implantados por semeadura em plantio direto. A área teve como ponto de partida o campo agrostológico idealizado pelos professores Ítalo Minardi e José Carlos Gavazoni, e atualmente é coordenada pelo professor Aníbal de Moraes, do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, que está também implantando a utilização de capim quicuio e estrela africana, duas gramíneas perenes de verão, em associação com os trevos branco e vermelho e o cornichão, além do azevém. Há na área também trabalhos com o capim elefante, uma gramínea perene de verão e a associação de capim pensacola, outra gramínea perene de verão, associado com os trevos branco e vermelho e cornichão. Todas as atividades são voltadas, basicamente, para sustentação dos rebanhos de bovinos de leite e ovinos e são largamente utilizadas em atividades didáticas, tanto por alunos da graduação quanto da pós-graduação, estes inclusive desenvolvendo trabalhos de tese. A coordenação desta área de produção é do professor Dr. Aníbal de Moraes do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. 181 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Fruticultura A área de Fruticultura foi realizada pelo professor Amur Ferreira do Amaral por volta de 1962. Atualmente ocupa uma área de 8 hectares. Há 15 diferentes espécies de frutíferas, quais sejam, Ameixa, Caqui, Castanha, Cereja, Citrus, Figo, Framboesa, Kiwi, Maçã, Nectarina, Nêspera, Oliveira, Pêra, Pêssego e Uva. Destas espécies há 45 diferentes variedades distribuídas nas 2.500 plantas em produção. A área está estruturada para aulas práticas de produção de mudas, implantação de pomar, manejo de pomares e colheita de frutos. Tanto o poder responsável quanto os servidores e estagiários envolvidos nas atividades da área realizam trabalho de fomento da fruticultura por meio da produção de mudas de espécies e variedades adaptadas para a região sul do Estado do Paraná. Tem sido produzidas cerca de 6.000 mudas anuais para atender a comunidade. São desenvolvidos diversos projetos de pesquisa, especialmente na propagação vegetativa e formação de mudas. Frutos deste trabalho são as mudas de macieira e kiwi oriundas da micropropagação que é feita em laboratório próprio no Setor de Ciências Agrárias. Anualmente são também atendidos os produtores por meio de cursos sobre manejo de fruteiras. A coordenação desta área de produção é do professor Dr. Luiz Antonio Biasi do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Lavouras de Espécies Anuais A área destinada para a produção vegetal é de aproximadamente 100 hectares. Antes da limitação da APA do Rio Iraí, produzia-se nos diferentes ciclos produtivos aproximadamente 80 hectares de milho, 20 hectares de feijão, 25 hectares de trigo, 25 hectares de triticale e 50 hectares de aveia branca. Utilizava-se os sistemas de plantio direto, em 60% da área, e convencional no restante. Além da finalidade de melhor utilização da área na presença dos dois sistemas de cultivo, havia também a finalidade didática explorada pelos professores das diferentes disciplinas correlacionadas, havendo integração entre as disciplinas de agricultura propriamente dita, as de defesa fitossanitária e a de nutrição e adubação mineral. Atualmente existe apenas a produção orgânica de milho para silagem em uma área de 80 ha para abastecer a sistema de produção da pecuária de leite. Agricultura e Olericultura Orgânica A área de olericultura foi idealizada e instalada pelo professor Aldinir Curial Gondim. Conta com aproximadamente um hectare, possui como infraestrutura um sistema de irrigação por aspersão, um microtrator, duas estufas de 125 m², um barracão para ferramentas e adubos que também serve de abrigo para os trabalhadores, e dois tanques para lavagem e preparo das hortaliças, uma sala de aulas e um gabinete didático. Conta também com trabalhadores efetivos e nos picos de trabalho conta com o auxilio de 182 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR trabalhadores diaristas. A área da horta é dividida para atender as aulas práticas e a produção propriamente dita. Os acadêmicos do Curso de Agronomia, quando cursando a disciplina Olericultura, durante o período letivo, desenvolvem trabalhos de experimentação, de acordo com os projetos apresentados por eles mesmos, onde o objetivo é fundamentalmente didático. Utilizam as mais diferentes espécies de hortaliças em uma área aproximadamente 3.000 m² e também as estufas. Toda área que não é utilizada para fins didáticos é cultivada durante o ano todo com alface, almeirão, brócolis, cebolinha, cenoura, chicória, couveflor, mostarda, rabanete, repolho e salsinha em sistema de escalonamento, ou, em épocas oportunas devido a restrições climáticas, com abóbora, abobrinha, cebola e chuchu. Esta área da horta também atende as atividades didáticas possibilitando o estudo botânico das espécies. A produção é consumida pelo restaurante do Centro de Treinamento da Estação Experimental do Cangüiri e o excedente é comercializado pelo CEEx. Atualmente, o centro é referência para produção de agricultura orgânica, realizando experimentos que podem ser aplicadas em olerícolas tradicionais como alface, repolho, cenoura, feijão vagem, pepino, morango, cebola, alho, abobrinha e tomate e em culturas potenciais como a fisalis. Em 2009 aconteceu o terceiro dia de campo que contou com a presença de aproximadamente 300 agricultores familiares da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e foi promovido em parceria com a Emater/PR e o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia. A coordenação desta área de produção é do professor Dr. Átila Francisco Mógor do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. Estação Experimental de Rio Negro A Estação Experimental de Rio Negro está focalizada no Município de Rio Negro, no distrito de Tijuco Preto, às margens da BR 116, no km 200. Dista 110 km do centro de Curitiba e é de fácil acesso. Ocupa uma área de 120 hectares que foi viabilizada a partir de 1965 para atender as atividades de ensino e pesquisa da então recém criada e transferida para Curitiba, Escola Nacional de Florestas. Antes de 1965 a Estação servia de Posto de Fomento do Ministério Agricultura apenas com infra-estrutura básica para o desenvolvimento atividades de pesquisa. Entre 1967 e 1970, com auxílio da FAO, tanto recursos humanos quanto financeiros, foram implantados vários testes espécies florestais e testes de procedência. A partir da saída dos técnicos FAO os professores do Departamento de Silvicultura e Manejo assumiram trabalhos de pesquisa continuando na implantação de áreas experimentais. da de de de da os Nos últimos anos a Estação tem sido muito útil para fornecer matéria para inúmeras pesquisas na área de tecnologia da madeira, manejo florestal e silvicultura. Conta com uma equipe fixa de cinco operários, um trator com 183 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR implementos e instalações para produção de mudas de espécies florestais. Mesmo considerada a distância, muitas atividades didáticas são desenvolvidas na área aproveitando o excelente material disponível. Aproximadamente 50% da área está ocupada com plantios florestais, 30% com florestas secundárias de preservação permanente e 20% são utilizados para o cultivo de espécies anuais e pastagens. As principais atividades de pesquisa realizada são: a) Teste de espécies do gênero Pinus spp. e Eucalyptus spp. adaptadas ao clima do sul do Brasil; b) Teste de procedência de Pinus elliottii; c) Teste de procedência de Pinus taeda; d) Teste de procedência de Eucalyptus viminalis; e) Teste de procedência de Araucaria angustifólia; f) Testes de procedências de Cryptomeria japonica; g) Teste de resistência de Pinus spp. a herbicidas; h) Regeneração natural de Pinus spp.; i) Implantação de Araucaria angustifolia; j) Agrossilvicultura; k) Implantação de erva-mate (Ilex paraguariensis) e l) Teste de procedência de Pinus glabra. Estação Experimental de São João do Triunfo A Estação Experimental de São João do Triunfo foi incorporada a UFPR em 1972, em continuidade ao programa de estabelecimento de rede de estações para apoio ao ensino e à pesquisa florestal. Está localizada na Colônia Bromado, município de São João do Triunfo, a aproximadamente 130 km de Curitiba, sendo que o acesso nos últimos 12 km é em estrada sem cobertura asfáltica. A área da Estação é de 31,5 hectares que originalmente era uma propriedade de colonos poloneses. Atualmente toda a área está ocupada por floresta secundária em que predominam pinheiros (Araucária angustifólia). Não obstante a vegetação ser basicamente secundária existem muitas árvores remanescentes da cobertura original, conforme atestam análises de troncos efetuadas. Alguns dos pinheiros, com até dói metros de diâmetro a altura do peito, e imbuias (Ocotea porosa) têm entre 200 e 300 anos de idade. A cobertura florestal é típica da região central do Estado do Paraná o que permite muitas pesquisas e atividades didáticas com o objetivo de trabalhar com a floresta nativa. É possível também a coleta de sementes de espécies nativas tanto para pesquisa quanto para a propagação das mesmas. O professor Maurício Balensiefer, do Departamento de Silvicultura e Manejo é o atual administrador da Estação Experimental que tem uma casa mobiliada que permite a acomodação confortável de até oito pessoas. Encontra-se lotado nesta Estação um funcionário que é encarregado da vigilância e manutenção. Dentre as pesquisas realizadas na área, destacam-se: a) Estudo da estrutura do povoamento; b) Estudo da fauna predadora de sementes de araucárias; c) Recuperação das florestas secundárias através do enriquecimento; d) Regeneração natural das espécies nativas e e) Avaliação da dinâmica da floresta. 184 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Estação Experimental de Paranavaí Com a extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) o Programa de Desenvolvimento do Setor Sucro Alcooleiro, que era desenvolvido no Paraná pelo PLANALSUCAR, foi assumido pela Universidade Federal do Paraná. Com isto foi incorporada, como estação experimental, uma área de 101 hectares em Paranavaí, localizada na estrada Paranavaí-Cristo Rei a 7 km da BR 376. Esta área pertence ao Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e está cedida em comodato para a UFPR, por um período de 40 anos a partir de 1992, sendo coordenador do convênio o professor José Luis Camargo Zambon, do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo. A Estação que é administrada pelo professor Paulo Afonso Graciano, do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, possui área construída de aproximadamente 750 m². As edificações são duas residências, dois prédios para laboratórios, um depósito para máquinas e almoxarifado, e uma instalação para tratamento térmico de mudas de cana-de-açúcar. O principal trabalho de pesquisa na área é com a cultura da cana-deaçúcar, particularmente dirigido para a avaliação do germoplasma oriundo do programa da Rede Inter-Universitária para Desenvolvimento do Setor Sucro Alcooleiro (RIDESA). A área é também utilizada como apoio didático para as disciplinas de agricultura. Estação Experimental de Bandeirantes De forma semelhante ao que ocorreu em Paranavaí e pela mesma razão da extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool foram feitas gestões no sentido de concretizar acordo de comodato com a firma Açúcar e Álcool Bandeirantes S.A. (Usina Bandeirantes), para que uma área de 50 hectares, no município de Bandeirantes, fosse cedida em comodato por 40 anos. Isto ocorreu a partir de 1995 visando à atividade primordial de pesquisa com a cultura da cana-deaçúcar em ensaios de avaliação de germoplasma e aproveitamento para atividades didáticas das disciplinas da área de agricultura. O professor José Luis Camargo Zambon, do departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, é o coordenador deste convênio e o professor Paulo Afonso Graciano, do mesmo departamento, é o administrador desta área que foi a primeira Estação Experimental do extinto PLANALSUCAR no Paraná. A Estação Experimental está localizada na estrada Bandeirantes – Sertãozinho a aproximadamente 2 km da BR 369. A área construída é de cerca de 400 m², composta de uma residência, um depósito para máquinas, escritório e almoxarifado. Estação Experimental de Castro Distante 147 km de Curitiba, com 145 ha, desempenha a função de ensino e pesquisa e onde se desenvolvem as seguintes atividades: a) Agricultura de verão (milho, soja e feijão) e b) Agricultura de inverno (trigo e cevada). Em 2007 aconteceu a última produção, devido ao fato da UFPR não 185 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR poder realizar financiamento formal para o plantio de sua safra. A área da estação veio do IAP em comodato para a UFPR no ano de 2002. Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação do Componente. Os equipamentos das salas de aula, dos laboratórios e do laboratório de informática são adequados para a realização das atividades de docência e pesquisa. Os tipos e quantidades de equipamentos são satisfatórios, mas, as condições de uso podem ser consideradas apenas regulares. Assim, existe coerência entre o equipamento acadêmico e de laboratório com o projeto acadêmico. Muitos dos equipamentos por estarem sendo utilizados há bastante tempo necessitam de reparos, concertos e renovação, principalmente por equipamentos mais modernos e atualizados (data show, multimídia, computadores, cadeiras estofadas, entre outros). A infra-estrutura física e logística dos Centros Experimentais do Curso de Agronomia da UFPR pode ser considerada adequada para a realização de todas as atividades contempladas no projeto acadêmico. Todos os espaços físicos satisfazem as necessidades das atividades curriculares. Destaca-se o Centro Experimental do Cangüiri como o mais representativo para o curso. O Centro Experimental do Cangüiri é principal local para o desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa, tanto de professores quanto dos alunos. Alunos de graduação ou pós-graduação dos diferentes cursos da UFPR trabalham sob a supervisão e orientação dos professores encontrando condições adequadas para a realização de suas investigações. As áreas de produção também são utilizadas como campos de demonstração para atividades de extensão rural. Neste centro existe uma representatividade agroecológica em relação às principais atividades agropecuárias realizadas no Estado do Paraná. Ações para Garantir a Qualidade de Forma Permanente. Continuar com as políticas de ampliação, melhoramento e conservação dos equipamentos acadêmicos, dos equipamentos de laboratório e dos centros experimentais que estão previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional. Tentar obter fundos alternativos para implementar as políticas de ampliação do Campus, melhoria da infra-estrutura e aquisição de equipamentos acadêmicos e de laboratório para garantir a manutenção de qualidade do ensino, pesquisa e extensão. Resumo Evolutivo da Dimensão Infra-Estrutura A infra-estrutura física e logística do Curso de Agronomia da UFPR pode ser considerada adequada para a realização de todas as atividades contempladas no projeto acadêmico. Tanto os espaços físicos (salas de aula, 186 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR laboratórios, laboratório de informática), quanto às bibliotecas e os Centros Experimentais satisfazem as necessidades das atividades curriculares. A infraestrutura para a recreação, desporto e bem estar é adequada e suficiente para atender as demandas da comunidade universitária. A quantidade, funcionalidade e características dos meios de comunicação utilizados pelo Curso de Agronomia podem ser considerados satisfatórios para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. A quantidade, qualidade, funcionalidade e características dos meios de transporte são também aceitáveis para atender as necessidades de aulas práticas, visitas técnicas, viagens, pesquisas e outras atividades previstas no projeto acadêmico do curso. O sistema de bibliotecas pode ser considerado suficiente, totalmente informatizado, de qualidade e atualizado para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. A infra-estrutura é ampla, atual e conta com mecanismos de acessibilidades para portadores de necessidades especiais. O SIBI disponibiliza “on line” para toda a comunidade universitária o Portal da informação, onde é possível acessar o acervo de todas as bibliotecas da UFPR, bases de dados, textos completos de livros e periódicos e outros links em diversas áreas do conhecimento. Os equipamentos das salas de aula, dos laboratórios e do laboratório de informática são adequados para a realização das atividades de docência e pesquisa. Os tipos e quantidades de equipamentos são satisfatórios, mas, as condições de uso podem ser consideradas apenas regulares. Assim, existe coerência entre o equipamento acadêmico e de laboratório com o projeto acadêmico. A infra-estrutura física e logística dos Centros Experimentais do Curso de Agronomia da UFPR pode ser considerada apropriada para a realização de todas as atividades contempladas no projeto acadêmico. Todos os espaços físicos satisfazem as necessidades das atividades curriculares. Destaca-se o Centro Experimental do Cangüiri como o mais representativo para o curso. O Centro Experimental do Cangüiri é principal local para o desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa, tanto de professores quanto dos alunos. Alunos de graduação ou pós-graduação dos diferentes cursos da UFPR trabalham sob a supervisão e orientação dos professores encontrando condições adequadas para a realização de suas investigações. As áreas de produção também são utilizadas como campos de demonstração para atividades de extensão rural. Neste centro existe uma representatividade agroecológica em relação às principais atividades agropecuárias realizadas no Estado do Paraná. 187 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Síntese da Autoavaliação 1 - Aspectos Favoráveis e Desfavoráveis de Cumprimento ou Satisfação dos Critérios em Conjunto no Curso. O Curso de Agronomia possui um âmbito acadêmico bastante adequado, que se caracteriza pela existência de uma intensa atividade universitária com plena participação de todos os atores da comunidade empenhados no desenvolvimento da instituição. As atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão são consistentes com a missão, objetivos e valores da Universidade e se desenvolvem de forma adequada com a atual estrutura existente, evidenciando a coerência entre a administração universitária, a estrutura organizacional, a estrutura de gestão, os mecanismos de participação da comunidade e os objetivos do projeto acadêmico. Os procedimentos para a eleição, seleção, designação e avaliação dos cargos dirigentes da administração universitária estão respaldados pela legislação vigente. O perfil acadêmico dos responsáveis pelo curso está plenamente em sintonia com o projeto acadêmico. As previsões orçamentárias, bem como o seu exercício financeiro estão claramente dispostas no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPR (PDI 2007/2010). O curso é financiado por fundos públicos federais de custeio e manutenção, o que garante as atividades acadêmicas, a manutenção do pessoal técnico-administrativo e o desenvolvimento de planos plurianuais de manutenção, expansão de infra-estrutura, laboratórios e bibliotecas. Existem programas específicos de bolsas de pesquisa, extensão e de ajuda econômica. A cada ano os programas são aperfeiçoados e as bolsas são aumentadas em número procurando ampliar o universo de alunos atendidos. Existe também supervisão curricular e apoio pedagógico aos alunos ingressantes. Desenvolve-se também vários tipos de programas de promoção da cultura em suas várias expressões, bem como programas de bem estar para toda a comunidade acadêmica. Os objetivos do curso bem como a estrutura curricular vigente estão de acordo Resolução nº. 36/89 do CEP e formam profissionais dotados de sólida competência científica e tecnológica, associada a uma aguda e crítica consciência quanto à necessidade de um equânime progresso sócioeconômico local, regional e nacional. A Estrutura curricular e os conteúdos programáticos das disciplinas são adequados e permitem tanto uma integração horizontal quanto vertical. As disciplinas no seu conjunto geral promovem ações integradoras do processo de ensino-aprendizagem, que redundam no oferecimento, ao aluno, das competências e habilidades necessárias ao pleno exercício profissional, em consonância com os requerimentos legais exigidos pelos organismos de classe profissional. 188 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR O curso, no conjunto de suas disciplinas, consegue promover um aprendizado ativo mediante um posicionamento crítico sobre os problemas reais da agricultura brasileira, desde aqueles que acometem o pequeno agricultor até aqueles do agronegócio brasileiro, através de aulas práticas, visitas técnicas e atividades integradoras. A produção acadêmica, a publicação científica e os projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelo corpo docente são adequados, suficientes, e estão diretamente relacionados com a área de conhecimento aonde os docentes exercem suas funções. Existe uma participação bastante ativa dos alunos em muitas das pesquisas realizadas. Existe coerência entre as pesquisas, as atividades de extensão e o processo de ensino-aprendizagem, dado que muitas das informações obtidas nas nestas atividades são repassadas aos alunos em sala de aula, melhorando a sua formação acadêmica. Existe uma política de intercâmbio consolidando a abertura da UFPR para maior inserção internacional, enfocando a mobilidade acadêmica (docente e discente) e técnica, promovendo a internacionalização do ensino superior, da pesquisa e da extensão. O sistema de entrada e admissão é bem estruturado e organizado, procedendo a uma adequada seleção do corpo discente que busca uma vaga na universidade. Os indicadores acadêmicos são satisfatórios e estão adequados com o projeto acadêmico do curso. A relação docente equivalente alunos, a relação alunos por docente e a quantidade média de alunos por disciplina é satisfatória. Existe uma oferta bastante adequada tanto de cursos de pós-graduação “stricto sensu” (mestrado e doutorado) quanto de cursos “lato sensu” (especializações, aperfeiçoamentos, MBA’s, especializações EAD, cursos de formação rápida e outros). O número, a formação, a titulação, a dedicação e a produção acadêmica dos docentes permitem cumprir adequadamente os requerimentos legais para garantir os ditames do curso com alto nível de qualidade. Existe também um adequado plano de carreira fixado por lei, bem como uma categorização docente baseada em titulação e avaliação de atividades realizadas pelo docente no interstício de cada dois anos. A infra-estrutura física e logística pode ser considerada adequada para a realização de todas as atividades contempladas no projeto acadêmico. Tanto os espaços físicos (salas de aula, laboratórios, laboratório de informática), quanto às bibliotecas e os Centros Experimentais satisfazem as necessidades das atividades curriculares. Eventuais falhas detectadas em áreas específicas são pronta e prioritariamente atendidas. 189 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR O sistema de bibliotecas pode ser considerado suficiente, totalmente informatizado, de qualidade e atualizado para o desenvolvimento de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas no projeto acadêmico. A maioria das áreas contempladas possui um acervo em número e atualidade bastante satisfatório. Algumas delas, eventualmente desatualizadas, são também tratadas com celeridade no atendimento às suas necessidades. A infra-estrutura para a recreação, desporto e bem estar é adequada e suficiente para atender as demandas da comunidade universitária. Os cronogramas de construção de novas plantas desportivas e de recreação, bem como de reforma e ampliação das já existentes, é a garantia de que a ampliação do número de vagas discentes será bem atendida nesse quesito. Síntese da Autoavaliação 2 - Ações para Melhoria do Curso, para Prevenir Riscos ou Evita-los. Prosseguir com a comissão de assessoramento da coordenação objetivando melhorar a organização e a gestão institucional através da execução de um plano estratégico de desenvolvimento e formalizando um banco de informações organizadas e integradas. Continuar com o processo de reforma curricular e de construção do Projeto Político Pedagógico para melhorar a qualidade do curso e ajustá-lo às atuais demandas do mercado de trabalho e das necessidades sócioeconômicas do estado e do país. Estabelecer e implementar uma política de avaliação permanente da formação propiciada pelo curso, reformulando seu projeto pedagógico sempre que necessário. Manter um dinâmico plano estratégico de prospecção de novas áreas de atuação profissional e criar mecanismos para incorporá-las à estrutura curricular vigente. Melhorar o desempenho dos estudantes, diminuir o tempo de permanência e desenvolver um conjunto de indicadores acadêmicos que permitam ajustes na estrutura curricular e nas disciplinas. Investigar os motivos que levam à evasão acadêmica e propiciar meios aos estudantes de evitá-la. Tornar mais efetiva a participação da comunidade acadêmica no processo contínuo de autoavaliação do curso. Implementar programas de capacitação pedagógica para os docentes melhorarem o processo de ensino-aprendizagem e a prática no uso de recursos áudio-visuais. Manter atualizado e ampliar o banco de dados dos alunos egressos. Ampliar e consolidar as formas e meios de divulgação das atividades acadêmicas. 190 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Ampliar a captação de recursos públicos para o fortalecimento do ensino, pesquisa e extensão, tanto em nível de graduação quanto de pósgraduação. Melhorar a infra-estrutura, a acessibilidade para portadores de necessidades especiais e os equipamentos das salas de aula, laboratórios científicos (didáticos ou não), laboratórios de informática e centros experimentais. Melhorar e ampliar a infra-estrutura para a recreação, desporto e bem estar da comunidade acadêmica. Garantir a segurança, a manutenção e a conservação dos espaços utilizados para o ensino, pesquisa e extensão. Melhorar a atualização do acervo bibliográfico. Modernizar, revitalizar e ampliar o sistema de informação e comunicação. Fortalecer as linhas de pesquisa já consolidadas e realizar a prospecção de novas áreas de conhecimento ainda não exploradas. Consolidar a posição de referência regional das atividades de pesquisa e ampliar a participação no cenário nacional e internacional. Ampliar a contratação de professores para os departamentos e disciplinas cujo número se encontra abaixo do que seria considerado satisfatório Ampliar a contratação de pessoal técnico-administrativo capacitado para dar suporte às atividades de ensino-aprendizagem. Síntese da Autoavaliação 3 – Estratégias Principais para Implementar as Ações e Garantir a Qualidade do Curso de Forma Permanente. Acompanhar e avaliar as ações realizadas pela comissão de assessoramento da coordenação. Dar seguimento e acompanhar o plano estratégico institucional. Criar, implantar e consolidar o Projeto Pedagógico Institucional. Capacitar os docentes em temas didático-pedagógicos. Promover a articulação entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão com responsabilidade social. Manter um ambiente universitário plural. Modernizar, revitalizar e ampliar a infra-estrutura do curso e o sistema de informação e comunicação. Ampliar a captação de recursos públicos para o fortalecimento do ensino. Ampliar o espaço físico destinado aos laboratórios, às salas de aula e demais atividades formativas. Incrementar e melhorar os equipamentos de laboratório. 191 Autoavaliação do Curso de Engenharia Agronômica da UFPR Consolidar o Programa de Planejamento Institucional. Desenvolver sistemas de informação gerencial, numa base de dados única. Inovar e aperfeiçoar a gestão acadêmica e a gestão administrativa. Expandir e consolidar as atividades de ensino. Ampliar e modernizar a infra-estrutura de apoio ao ensino. Inovar os procedimentos didáticos pedagógicos. Criar, implantar e consolidar um novo software de acompanhamento acadêmico que permita uma maior flexibilidade no cruzamento de informações e a geração de melhores indicadores acadêmicos. Expandir e Consolidar as atividades de pesquisa. Manter, ampliar e modernizar a infra-estrutura de apoio à pesquisa, priorizando os ambientes multi-usuários. Ampliar e disseminar a inovação tecnológica. Inovar, expandir e consolidar as atividades de extensão e cultura. Promover o bem estar e a inclusão social. Ampliar e consolidar as relações entre a Universidade e a sociedade. 192