AVALIAÇÃO DE TRICOMAS EM SUBAMOSTRAS DE TOMATE (Solanum lycopersicum L.) Maurecilne Lemes da Silva1, Derly Henriques Silva2, Rodrigo Brito de Faria3, Nadia Botini4, Ilio Fealho de Carvalho5 15 Professores Doutores do Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT ([email protected]), Tangará da Serra, MT, Brasil. 2 Professor PhD Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa/UFV, Viçosa, MG, Brasil. 34 Mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento Vegetal, Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT, Tangará da Serra, MT, Brasil. Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015 RESUMO O trabalho objetivou a identificação e a caracterização de tricomas glandulares e tectores em diferentes subamostras de Solanum lycopersicum L. do Banco de Germoplasma de Hortaliças (BGH) - Universidade Federal de Viçosa. Folhas foram coletadas de plantas adultas de 12 subamostras a partir do terceiro nó e, armazenadas em álcool etílico a 70%. Cortes a fresco das folhas foram obtidos e montadas lâminas temporárias coradas com safrablau. Os cortes foram clarificados com hidróxido de sódio a 10% e hipoclorito de sódio comercial a 10%, e os tricomas encontrados em 200 µm2 foram quantificados. Identificou-se cinco tipos de tricomas, sendo três tipos glandulares e dois tectores. O tricoma do tipo (VI) é glandular, unisseriado, pedunculado, com a cabeça formada por quatro células secretoras, na região basal é constituída por uma célula e uma no pescoço. O (VII) é glandular unisseriado, pluricelular, formado por quatro células na cabeça e por uma célula na região basal e no pescoço que é curvo. O tricoma do tipo (I) é glandular, unisseriado, com uma célula na cabeça secretora, formada por uma célula na região basal e no pescoço. O tricoma tector do tipo (III) é unisseriado, longo e na região basal é multicelular circundado por células radiadas; distribui-se por toda a lâmina foliar. Já o tricoma tector do tipo (não identificado) é unisseriado de menor comprimento em relação ao do tipo III, na região basal é constituído por uma única célula e distribuise por toda a lâmina foliar. PALAVRAS-CHAVE: Banco de germoplasma, Solanum lycopersicum, Tricomas glandulares, Tretranychus sp., 2-tridecanona (2-TD). TRICHOMES EVALUATION IN TOMATO SUBSAMPLES (Solanum lycopersicum L.) ABSTRACT The work aimed identify, characterization and quantification of glandular and tector trichomes in different subsamples of Solanum lycopersicum L. from the Vegetables ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 305 2015 Germplasm Bank (VGB) – Viçosa Federal University. Leaves were collected from adult plants of 12 subsamples from the third node and store in ethanol 70%. Fresh cuts of leaves were collected and assembled temporary blades stained with safrablau. The cuts have been clarified with sodium hydroxide 10% and commercial sodium hypochlorite 10%, and the trichomes found in 200µm2 were quantified. Identified five types of trichomes, glandular types three and tand two tector. The trichome as type (VI) is glandular, unisseriate, pedunculated, with head formed by four secretory cells basal region consists of a cell and a neck.The (VII) is unisseriate glandular, multicellular, composed of four cells in the head and for a cell in the basal region and neck that is curved. The trichome type (I) is, with a unisseriate glandular cell secretory head, formed by a cell in the basal region and neck. The trichomes tector type (III) uniseriated long and basal area is surrounded by multicellular radiated cells is distributed throughout the leaf lamina. Since the type trichomes tector (not identified) uniseriated shorter length in relation to the type III in the base region comprises a single cell; is distributed throughout the leaf blade. KEYWORDS: Solanum lycopersicum, Germplasm bank, glandular trichomes, Tretranychus sp., 2-tridecanone (2-TD). INTRODUÇÃO O tomate (Solanum lycopersicum L.) é uma das hortaliças mais difundidas em todo o mundo e de alto valor econômico e social (SILVA, 2001). Segundo a FAO (2011), o Brasil ocupa a oitava posição no ranking entre os produtores, e encontrase em primeiro lugar na América do Sul. Destaca-se tanto em área plantada (65 mil hectares) quanto em produção (4,0 milhões toneladas), a produtividade média dessa cultura chega a 62,4 toneladas por hectare, sendo cultivado em todas as regiões brasileiras, (IBGE 2011). Os Estados com maior participação na produção nacional são Goiás (32,7%), São Paulo (16,3%), Minas Gerais (10,8%), Paraná (8,6%) e Bahia (7,5%) (IBGE, 2012). Um dos maiores problemas para o cultivo da espécie está relacionado ao ataque de ácaros do gênero Tetranychus, geralmente presentes em grandes populações em suas folhas (LUCWILL, 1943; ARAGÃO et al., 2000; KANG et al., 2010; ONEY & BINGHAM, 2014). O índice de infestação de ácaros, principalmente pelo ácaro rajado (Tetranychus urticae) pode ocasionar perdas que ultrapassam 15% da produção, sendo que estas perdas são devido a inibição da taxa fotossintética, a murcha das folhas e o desfolhamento que ocasionam a redução do tamanho e do número de frutos que induz a sua maturação precoce, além de influenciar na queda de teores de sólidos solúveis (FLECHTMANN, 1989). As plantas respondem ao dano por herbívoros com uma variedade de características de resistência, incluindo a produção de tricomas e de compostos secundários (ONEY & BINGHAM, 2014). Os mecanismos de resistência detectados nas espécies de tomate têm sido a antibiose e a antixenose, as causas da resistência de espécies de tomate a pragas são divididas em causas associadas aos tricomas glandulares, que promovem o efeito dos compostos químicos produzidos e os não glandulares que promovem efeito mecânico, além da associação com a lamela média, folhas, frutos, o hábito de crescimento ou a presença dos idioblastos cristalíferos (LEITE, 2004; KANG et al., 2010; GLAS et al., 2012). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 306 2015 Nos estudos de LUCKWILL (1943) revisado por CHANNARAYAPPA, (1992) em geral, distinguem-se oito diferentes tipos de tricomas dos quais quatro são dos tipos I, IV, VI, VII e caracterizam-se por serem glandulares capitado e quatro dos tipos II, III, V e VIII) não glandulares. Os tipos de tricomas glandulares diferem-se no número de células secretoras e do pescoço, bem como no seu conteúdo químico. Acessos silvestres de tomateiro possuem alta densidade de tricomas glandulares que conferem resistência para várias doenças e pragas e têm sido utilizados no melhoramento de cultivares comercial (GONÇALVES et al., 2010; GLAS et al., 2012). Existe uma estreita interação entre a presença de tricomas glandulares e tectores encontrados nas folhas de diversas espécies com a resistência ao ataque de artrópodes (DUFFEY, 1986; LARA, 1991). No gênero Solanum a base do mecanismo de resistência atribui-se aos aleloquímicos trideca-2ona (2-TD) e undeca-2-ona (2-UD), encontrados em exudatos produzidos pelos tricomas glandulares do tipo VI, presentes nos folíolos de algumas subamostras de Solanum sp. (LUCKWILL, 1943; ARAGÃO et al., 2000). Outro possível mecanismo da resistência ao ataque de artrópodes está relacionado com a ação mecânica da pilosidade, ocasionada pela densidade, posição, comprimento e a forma dos tricomas, que influenciam a ovoposição, alimentação, locomoção e abrigo das pragas (GLAS et al., 2012). O trabalho objetivou a identificação e a caracterização de tricomas glandulares e tectores, bem como a sua quantificação em diferentes acessos de Solanum lycopersicum L. do Banco de Germoplasma de Hortaliças (BGH) da Universidade Federal de Viçosa. MATERIAL E MÉTODOS As amostras de folhas de tomate (Solanum lycopersicum) foram coletadas de plantas adultas de 12 subamostras do Banco de Germoplasma de Hortaliças (BGH) da Universidade Federal de Viçosa. Folhas a partir do primeiro e do terceiro nó foram coletadas para estudos anatômicos e o levantamento dos tipos de tricomas. As folhas coletadas foram armazenadas em álcool etílico a 70%. Cortes a fresco das folhas foram obtidos em micrótomo de mesa (Ernst Leitz - Wetzlar) e montadas lâminas temporárias em glicerina as quais foram submetidos à coloração com safrablau e, posteriormente fragmentos foliares foram clarificados com hidróxido de sódio e hipoclorito de sódio comercial a 10%; utilizando-se a mesma coloração. Os tricomas foram identificados de acordo com a presença ou a ausência de célula (s) secretora (s) na extremidade apical. Para estimar a densidade dos tipos de tricomas, utilizou-se analisador de imagens, onde foram observados cinco campos de dimensão e os tricomas projetados foram contados para determinar o número de tricomas com diâmetro de 200 µm2. As observações e os registros fotográficos foram realizados em um microscópio Olympus AX70, com sistema U-Photo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado (DIC). Os dados foram submetidos ao teste de agrupamento de Scott-Knott utilizando o software SISVAR 5.3 (FERREIRA, 2000). A testemunha utilizada foi a cultivar Santa Clara. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 307 2015 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram identificados cinco tipos de tricomas não ramificados nas doze subamostras de S. lycopersicum do Banco de Germoplasma de Hortaliças (UFV), sendo três tipos glandulares e dois tectores. De acordo com GLAS et al. (2012) espécies de Solanum sp. em geral apresentam variações nos tipos de tricomas podendo ser unicelulares, multicelulares, glandulares ou tectores, com células diferenciadas na base ou não. Os quatro tipos de tricomas glandulares do tipo I, IV, VI e VII, exsudam compostos como os flavonóides glicosilados (rutina), compostos fenólicos nitrogenados (ácido clorogênico), metil cetonas (2-tridecanona e 2undecanona) e sesquiterpenos zingibereno (ONEY & BINGHAM, 2014; KIM et al., 2014). Estes aleloquímicos podem atuar impedindo a ovoposição, a alimentação ou, ainda, exercendo efeito deletério no desenvolvimento de determinadas fases de um artrópodo praga (GONÇALVES et al., 2010). O tricoma identificado do tipo (VI) é glandular, unisseriado, pedunculado, com a cabeça formada por quatro células secretoras, na região basal é constituída por uma célula e uma no pescoço. Este tipo de tricoma distribuiu-se mais densamente nas nervuras da face adaxial das folhas (Figura 1A), sendo observado em seis subamostras do BGH (4309; 4054; 2211; 4055; 2202 e 4035), conforme descrito na Tab. 1. Este tricoma não foi observado na variedade comercial Santa Clara. KANG et al. (2010) relatam que os tricomas glandulares encontrados em variedades de S. lycopersicum produzem uma grande variedade de metabólitos secundários voláteis e não voláteis, e muitos destes compostos contribuem para o aroma característico de folhagem do tomate e, ainda constituem uma parte fundamental da linguagem pelo qual as plantas se comunicam com outros organismos em ambientes naturais. Os tricomas glandulares encontrados em espécies silvestres geralmente exsudam substâncias tóxicas, como a 2-tridecanona (2-TD), que se caracteriza por apresentar um líquido colante que prendem os insetos à planta, e podem acumular substâncias no aparelho bucal dos insetos e funciona como barreira mecânica de resistência da planta (LARA, 1991). A densidade dos tricomas glandulares do tipo VI em Solanum é considerada uma característica de grande importância para seleção indireta em programas de melhoramento visando resistência a artrópodes (ARAGÃO et al., 2000). O tricoma classificado como do tipo (VII) é glandular unisseriado, pluricelular, formado por quatro células na cabeça e por uma célula na região basal e no pescoço que é curvo, distribui-se por toda a lâmina foliar (Figura 1B). Este tricoma não foi encontrado apenas no acesso 2202 (Tabela 1). DUFFEI (1986) e GLAS et al. (2012) relatam que as quatro células da cabeça do tricoma do tipo (VII) secretam catecólico fenólico e polifenol oxidase/peroxidase. Na análise de agrupamento e comparação de médias este tricoma é encontrado em maior densidade na subamostra 4309 do BGH. O tricoma classificado do tipo (I) é glandular, unisseriado, com uma célula na cabeça secretora, uma célula na região basal e outra no pescoço. Apresenta-se distribuído por toda a lâmina foliar (Fig. 1 B). Este tricoma está presente nas doze subamostras de S. lycopersicum (Tab. 1) e mais abundante nas subamostras 4035 e 4055 com média de 4,8 tricomas tipo I por área amostrada. MCDOWELL et al. (2011) detectaram que este tricomas do tipo I pode também estar envolvido na síntese de inibição de protease, na biossíntese e no armazenamento dos alcaloides ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 308 2015 tomatine e dehydrotomatine. Os autores ainda destacam que estas características também foram observadas nos tricomas glandulares dos tipos IV, VI e VII. Os tricomas glandulares com maior frequência foram os dos tipos VII e I. No entanto, destacam-se as subamostras (4309, 4054, 2211, 4055 e 4035) por apresentarem os cinco tipos de tricomas (Tabela 1). Ainda pode-se destacar que nesta subamostra foi observado maior freqüência de tricomas glandulares do tipo VI que de acordo com LUCKWILL (1943), é considerado o mais importante tricoma glandular e confere as plantas de tomateiro resistência ao ataque de Tretranychus spp., sendo que as quatro células da cabeça secretam 2-tridecanona (2-TD). O tricoma tector do tipo (III) é unisseriado, longo e na região basal é multicelular circundado por células radiadas e distribui-se por toda a lâmina foliar tanto nas faces adaxial quanto na abaxial (Figura 2A). Já o tricoma tector do tipo (não identificado) é unisseriado de menor comprimento em relação ao do tipo III, na região basal sendo constituído por uma única célula e distribui-se por toda a lâmina foliar. Os tricomas tectores (Figuras 2A e B) foram observados nas doze subamostras de S. lycopersicum. TABELA 1: Análise de agrupamento (Scott-Knott) das 12 subamostras S. lycopersicum do Banco de Germoplasma de Hortaliças (BaGH/UFV). Comparação de médias de tricomas glandulares e tectores encontrados entre as subamostras. Subamostras Tricoma Tricoma Tricoma Tricoma Tricoma Tector (BGH) Glandular Glandular Glandular Tector (não identificado) Tipo VI Tipo VII Tipo I Tipo III Santa Clara ----- 1,6 a 2,0 b 4,0 b 4,2 c 4309 2,8 a 3,4 a 4,4 a 4,8 b 11,8 b 4054 1,2 b 1,4 a 3,2 b 5,6 a 1,2 d 2211 0,8 b 1,2 a 1,2 b 8,8 a 1,0 d 4055 0,6 b 0,4 a 4,8 a 3,4 b 3,6 c 2202 0,6 ----- 1,2 b 6,0 a 14,8 a 4035 0,4 b 0,2 a 4,8 a 3,0 b 4,8 c 2229 ----- 0,6 a 4,6 a 1,4 b 6,6 c 2205 ----- 1,4 a 4,0 a 4,0 b 4,2 c 2208 ----- 0,4 a 4,0 a 2,8 b 9,2 b 2213 ----- 0,6 a 1,8 b 4,4 b 5,2 c 2223 ----- 0,6 a 3,6 a 6,0 a 3,4 d As médias com a mesma letra não diferem entre si em nível de (P<0.05) pelo teste de Scott Knott. Tricomas não glandulares podem ter muitas outras funções, incluindo a atração de polinizadores, proteção contra UV, devido à presença de flavonóides e outros compostos de absorção da luz ultravioleta, além da regulação da temperatura ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 309 2015 e redução da perda de água (EHLERINGER, 1984; KARABOURNIOTIS et al., 1995; LANGE & TURNER, 2013). FIGURA 1: Avaliação dos tipos de tricomas encontrados na superfície foliar de subamostras de S. lycopersicum. (A) Tricoma glandular (tipo VI), pedunculado, unisseriado com quatro células da cabeça e com uma célula basal. Bar 32 µm. (B) Tricoma glandular (tipo VII) pedunculado, unisseriado, formado por quatro células secretoras da cabeça, uma célula basal grande e uma célula do pescoço curva. As setas indicam as exsudados secretados pelas células da cabeça dos tricomas glandulares. Bar 80 µm (C) Tricoma glandular (tipo IV), formado por uma célula da cabeça, uma célula mediana afunilada e uma célula basal. Bar 32 µm. (D) Visão geral do tricoma glandular do tipo VI em microscopia eletrônica de varredura. Bar 200 µm. (E) Tricoma tector unisseriado, formado por três células, com a região apical afunilada; circundado por células epidérmicas dispostas radialmente (Tipo III). Bar. 80 µm (F) Tricoma tector, unisseriado, com uma célula basal ampla (não identificado). Bar. 90 µm. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 310 2015 CONCLUSÔES A subamostra 4309 possui os tricomas glandulares do tipo I, VI e VII e os tricomas tectores. Esta subamostra foi considerada a mais representativa por apresentar maior ocorrência do tricoma do tipo VI. Devido ao metabólito exsudado por este tipo de tricoma, é considerado o mais importante do gênero Solanum. Sendo esta uma característica para a seleção de plantas de tomateiro para a introdução de material silvestre em programa de melhoramento genético. As subamostras 4054, 2211, 4055, 4035 também apresentaram na epiderme de suas folhas todos os tipos de tricomas, com exceção da subamostra 2202 que não possui tricoma glandular do tipo I. AGRADECIMENTOS A professora Aristéa Alves Azevedo pelo auxílio nas análises anatômicas. REFERÊNCIAS ARAGÃO, C. A; MALUF, R. M; DANTAS, B. F; GAVILANES, M. L; CARDOSO, M. G. Tricomas foliares associados à resistência ao ácaro-rajado (Tetranychus urticae Koch) em linhagens de tomateiro com alto teor de 2-tridecanona nos folíolos. Ciência e Agrotecnologia, v. 24, n.1, p. 81-93, 2000. CUTTER, E. G. Anatomia vegetal. Parte I. Células e tecidos. São Paulo: Roca, 303 p. 1986. DUFFEI, S. S. Plant glandular trichomes: their partial role in defense against insects. In: Insects and the Plant Surface. Oxford: University of Oxford, p. 151-172, 1986. EHLERINGER, J. 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