1
INDICE GERAL
1.
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2.
QUALIDADE DAS ÁGUAS ............................................................................................ 3
2.1. Qualidade das águas superficiais....................................................................... 3
2.1.1.
2.1.2.
Índices analizados ................................................................................... 6
2.1.1.1
IQA ......................................................................................................6
2.1.1.2
Índice de qualidade de água bruta para fins de abastecimento
público - IAP ........................................................................................6
2.1.1.3
Índice de qualidade de água para a proteção da vida aquática IVA.......................................................................................................7
Apresentação dos resultados .................................................................. 7
2.1.2.1
Sub-bacia do Rio Camanducaia .........................................................7
2.1.2.2
Sub-bacia do Rio Jaguari ................................................................. 11
2.1.2.3
Sub-bacia do Rio Atibaia.................................................................. 14
2.1.2.4
Sub-bacia do Rio Corumbataí .......................................................... 17
2.1.2.5
Sub-bacia do Rio Piracicaba ............................................................ 19
2.1.2.6
Sub-bacia do Rio Capivari ............................................................... 22
2.1.2.7
Sub-bacia do Rio Jundiaí ................................................................. 25
2.2. Qualidade das águas subterrâneas .................................................................. 28
3.
INDICADORES DE SANEAMENTO ............................................................................ 31
INDICE DE FIGURAS
Figura 2.1. Índice IQA dos pontos do Rio Camanducaia (CETESB 2008 e 2009). .................. 9
Figura 2.2. Índice IQA dos pontos do Rio Jaguari (CETESB 2008 e 2009)............................ 12
Figura 2.3. Índice IQA dos pontos do Rio Atibaia (CETESB 2008 e 2009). ........................... 15
Figura 2.4. Índice IQA dos pontos do Rio Corumbataí (CETESB 2008 e 2009). .................... 17
Figura 2.5. Índice IQA dos pontos do Rio Piracicaba (CETESB 2008 e 2009). ...................... 20
Figura 2.6. Índice IQA dos pontos do Rio Capivari (CETESB 2008 e 2009). ......................... 23
Figura 2.7. Índice IQA dos pontos do Rio Jundiaí (CETESB 2008 e 2009). ........................... 26
Figura 2.8. Localização dos pontos de monitoramento em relação às Bacias PCJ. (CETESB
2007) ..................................................................................................................................... 29
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INDICE DE QUADROS
Quadro 2.1. Localização dos pontos de amostragem nas Bacias PCJ. ................................... 3
Quadro 2.2. Classificações do IQA .......................................................................................... 6
Quadro 2.3. Classificações do IVA .......................................................................................... 7
Quadro 2.4. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados .......................................... 8
Quadro 2.5. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados .......................................... 9
Quadro 2.6. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados ........................................ 10
Quadro 2.7. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados ........................................ 11
Quadro 2.8. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados ........................................ 13
Quadro 2.9. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados ........................................ 13
Quadro 2.10. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados. ..................................... 14
Quadro 2.11. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados ...................................... 15
Quadro 2.12. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados ...................................... 16
Quadro 2.13. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados ...................................... 17
Quadro 2.14. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados ...................................... 18
Quadro 2.15. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados ...................................... 19
Quadro 2.16. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados ...................................... 20
Quadro 2.17. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados ...................................... 21
Quadro 2.18. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados ...................................... 22
Quadro 2.19. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados ...................................... 23
Quadro 2.20. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados ...................................... 24
Quadro 2.21. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados ...................................... 25
Quadro 2.22. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados ...................................... 26
Quadro 2.23. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados ...................................... 27
Quadro 2.24. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados ...................................... 27
Quadro 2.25. Concentrações mínimas e máximas, por aqüíferos, nas Bacias PCJ. .............. 30
Quadro 3.1. Indicadores de sanaeamento nas Bacias PCJ. .................................................. 31
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1. INTRODUÇÃO
A THESIS ENGENHARIA E CONTRUÇÕES LTDA apresenta a seguir, o Relatório nº01,
visando a elaboração do Relatório Final de Gestão de Recursos Hídricos da Bacias Hidrográficas
dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí conforme Contrato no. 21/2009 nos termos do Ato
Convocatório no. 05/2009. O presente relatório tem por objetivo atender as exigências contidas
no item 5.1 do Termo de Referência para elaboração do Relatório de Gestão dos Recursos
Hídricos das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Os assuntos a serem
abordados neste relatório são:
 Qualidade das águas (superficiais e subterrâneas).
 Atualização dos índices de saneamento com base em dados secundários.
2. QUALIDADE DAS ÁGUAS
O texto de qualidade de água apresentado foi dividido em dois tópicos: águas superficiais e
águas subterrâneas, conforme apresentado.
2.1. Qualidade das águas superficiais
A análise da qualidade das águas superficiais nas Bacias PCJ foi realizada tendo como base o
Relatórios de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo, publicado anualmente
pela CETESB, que mantém uma rede de monitoramento em todo o Estado de São Paulo.
A CETESB, através deste trabalho, monitora anualmente os cursos d’águas dos principais rios
das Bacias PCJ, portanto, recomenda-se aos interessados no tema, consulta aos relatórios
anuais sobre a qualidade das águas interiores no Estado de São Paulo, disponível no sítio
eletrônico da CETESB (www.cetesb.sp.gov.br).
Quadro 2.1. Localização dos pontos de amostragem nas Bacias PCJ.
Código do
Ponto
Latitude
Longitude
Descrição
Tipo de Amostragem
ATIB02010
ATIB02030
ATIB02035
ATIB02065
ATIB02300
ATIB02605
ATIB02605
ATIB02800
ATIB02900
BAIN02950
CACH00902
CAXO02800
CMDC02100
CMDC02300
CMDC02400
23º 06’ 12”
22º 58’ 09”
22º 56’ 16”
22º 54’ 18”
22º 45’ 25”
22º 45’ 47”
22º 45’ 09”
22º 45’ 41”
22º 41’ 54”
23º 06’ 46”
23º 03’ 22”
23º 05’ 43”
22º 42’ 17”
22º 42’ 09”
22º 41’ 21”
46º 32’ 42”
46º 50’ 52”
46º 56’ 01”
46º 58’ 26”
47º 06’ 39”
47º 09’ 18”
47º 09’ 17”
47º 10’ 24”
47º 17’ 27”
46º 28’ 43”
47º 19’ 08”
46º 26’ 31”
46º 41’ 42”
46º 44’ 58”
46º 52’ 51”
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibaia
Rio Atibainha
Res.Cachoeira
Rio Cachoeira
R Camanducaia
R Camanducaia
R Camanducaia
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede de Sedimento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede de Sedimento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Balneabilidade de Rios e Lagos
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
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Quadro 2.1. Localização dos pontos de amostragem nas Bacias PCJ. (Continuação).
Código do
Ponto
Latitude
Longitude
Descrição
Tipo de amostragem
CMDC02900
CPIV02030
CPIV02060
CPIV02100
CPIV02130
CPIV02160
CPIV02200
CPIV02900
CRUM02050
CRUM02100
CRUM02200
CRUM02300
CRUM02500
CRUM02900
GERT02100
GERT02200
IRIS02100
IRIS02200
IRIS02250
IRIS02400
IRIS02600
IRIS02900
JAGR00002
JAGR00005
JAGR02010
JAGR02100
JAGR02200
JAGR02300
JAGR02400
JAGR02500
JAGR02800
JARI00521
JARI00701
JUMI00100
JUMI00250
JUMI00500
JUMI00800
JUNA02010
JUNA02020
JUNA02100
22º 39’ 42”
23º 06’ 54”
23º 06’ 06”
23º 03’ 48”
22º 00’ 22”
22º 57’ 18”
22º 57’ 34”
22º 59’ 21”
22º 07’ 47”
22º 20’ 49”
22º 30’ 54”
22º 34’ 53”
22º 38’ 01”
22º 41’ 04”
22º 25’ 52”
22º 26’ 12”
23º 15’ 43”
23º 14’ 52”
23º 14’ 24”
23º 15’ 44”
23º 15’ 23”
23º 11’ 12”
22º 52’ 53”
22º 54’ 54”
22º 54’ 30”
22º 52’ 36”
22º 44’ 48”
22º 42’ 44”
22º 42’ 15”
22º 41’ 56”
22º 39’ 44”
23º 00’ 21”
22º 58’ 59”
23º 07’ 18”
23º 08’ 47”
23º 08’ 43”
23º 09’ 30”
23º 12’ 30”
23º 12’ 13”
23º 12’ 29”
47º 00’ 11”
46º 51’ 09”
46º 55’ 20”
46º 58’ 58”
47º 05’ 60”
47º 14‘ 37”
47º 17’ 51”
47º 45’ 17”
47º 40’ 03”
47º 34’ 12”
47º 37’ 26”
47º 41’ 01”
47º 40’ 58”
47º 40’ 37”
47º 28’ 22”
47º 29’ 22”
47º 03’ 28”
47º 04’ 24”
47º 05’ 01”
47º 07’ 13”
47º 10’ 34”
47º 14’ 44”
46º 23’ 28”
46º 25’ 41”
46º 32’ 37”
46º 36’ 35”
46º 53’ 52”
46º 58’ 17”
47º 00’ 51”
47º 09’ 07”
47º 16’ 40”
46º 24’ 59”
46º 26’ 23”
46º 46’ 15”
46º 48’ 22”
46º 51’ 04”
46º 54’ 34”
46º 46’ 07”
46º 46’ 23”
46º 48’ 30”
R Camanducaia
R. Capivari
R. Capivari
R. Capivari
R. Capivari
R. Capivari
R. Capivari
R. Capivari
R. Corumbataí
R. Corumbataí
R. Corumbataí
R. Corumbataí
R. Corumbataí
R. Corumbataí
Cor.S. Gertrudes
Cor.S. Gertrudes
Piraí
Piraí
Piraí
Piraí
Piraí
Piraí
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Rio Jaguari
Res. Jaguari
Res. Jaguari
Jundiaí-Mirim
Jundiaí-Mirim
Jundiaí-Mirim
Jundiaí-Mirim
Rio Jundiaí
Rio Jundiaí
Rio Jundiaí
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Rede Básica de Monitoramento
Balneabilidade de Rios e Lagos
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
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Quadro 2.1. Localização dos pontos de amostragem nas Bacias PCJ. (Continuação).
Código do
Ponto
JUNA04150
JUNA04190
JUNA04200
JUNA04270
JUNA04700
PCAB02220
PCAB02300
PCAB02600
PCAB02800
PCBP02500
PIAL02900
PIMI02900
PINO02100
QUIL03200
QUIL03900
RAIN00402
RAIN00802
RAIN00901
TATU04850
TIJU02900
TOLE03900
TREB02950
JUNA04900
LAPE02900
LARO02900
NUMA04900
PCAB02100
PCAB02130
PCAB02135
PCAB02192
Latitude
Longitude
Descrição
Tipo de amostragem
23º 11’ 52”
23º 08’ 49”
23º 08’ 18”
23º 06’ 26”
23º 11’ 42”
22º 42’ 44”
22º 41’ 44”
22º 42’ 00”
22º 41’ 31”
22º 37’ 44”
22º 39’ 35”
22º 41’ 57”
23º 00’ 38”
22º 49’ 07”
22º 42’ 52”
23º 13’ 03”
23º 10’ 09”
23º 11’ 03”
22º 39’ 36”
22º 48’ 39”
22º 44’ 14”
22º 12’ 13”
23º 12’ 36”
22º 54’ 12”
22º 28’ 00”
22º 45’ 56”
22º 42’ 39”
22º 41’ 28”
22º 41’ 51”
22º 41’ 20”
46º 51’ 59”
47º 01’ 22”
47º 05’ 05”
47º 10’ 24”
47º 16’ 07”
47º 38’ 58”
47º 40’ 19”
47º 42’ 42”
47º 46’ 39”
48º 10’ 27”
47º 16’ 33”
47º 37’ 46”
46º 58’ 54”
47º 11’ 55”
47º 20’ 02”
46º 23’ 52”
46º 22’ 37”
46º 23’ 35”
47º 21’ 09”
47º 10’ 24”
47º 26’ 42”
47º 17’ 14”
47º 17’ 28”
46º 32’ 50”
43º 35’ 00”
47º 06’ 00”
47º 19’ 22”
47º 22’ 46”
47º 23’ 14”
47º 34’ 58”
Rio Jundiaí
Rio Jundiaí
Rio Jundiaí
Rio Jundiaí
Rio Jundiaí
R. Piracicaba
R. Piracicaba
R. Piracicaba
R. Piracicaba
Br. Piracicaba
Rib. Pinhal
Piracicamirim
Rib. Pinheiros
Rib.Quilombo
Rib.Quilombo
Repr. Atibainha
Repr. Atibainha
Repr. Atibainha
Rib.Tatu
RibTijuco Preto
Rib.Toledos
Rib. T.Barras
Rio Jundiaí
Rib. Lavapés
Rio Claro
Rib. Anhumas
R. Piracicaba
R. Piracicaba
R. Piracicaba
R. Piracicaba
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Automático
Rede Básica de Monitoramento
Rede Básica de Monitoramento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Balneabilidade de Rios e Lagos
Balneabilidade de Rios e Lagos
Balneabilidade de Rios e Lagos
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede de Sedimento
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Monitoramento Regional
Rede Básica de Monitoramento
Rede de Sedimento
Rede Básica de Monitoramento
Rede Básica de Monitoramento
Fo n te : CETES B (2006).
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2.1.1. Índices analizados
A análise sobre a qualidade da água será realizada a partir do IQA, IAP e IVA, utilizados para
suprir a necessidade da CETESB em gerar indicadores que envolvam um grande número de
informações de forma sintética e acessível para os tomadores de decisão. Tem como vantagens
a facilidade de comunicação com o público não técnico, maior representatividade em relação aos
parâmetros individuais e simples expressão através de um único número.
Esses índices (IQA, IAP e IVA) foram escolhidos para a comparação temporal dos cursos
hídricos das Bacias por serem parâmetros extremamentes didáticos e de fácil interpretação.
2.1.1.1 IQA
O IQA foi desenvolvido para avaliar a qualidade das águas destinadas ao abastecimento público,
sendo os parâmetros envolvidos nos cálculos reflexos de contaminação dos corpos hídricos pelo
lançamento de esgoto doméstico. Não contempla em sua obtenção: metais pesados, compostos
orgânicos com potencial mutagênico, substâncias que afetam as propriedades organolépticas da
água e o potencial de formação de trihalometanos das águas de um manancial. O Índice é
calculado através do produto ponderado dos parâmetros: temperatura, pH, OD, DBO(5,20) 1 ,
coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total e turbidez.
As classificações, de acordo com o IQA, são relacionadas conforme demonstra o Quadro 2.2,
bem como as cores utilizadas para cada faixa de qualidade.
Quadro 2.2. Classificações do IQA
Classificação
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Faixa de valores
79 < IQA ≤100
51 < IQA ≤79
36 < IQA ≤ 51
19 < IQA ≤ 36
IQA < 19
Cor de Identificação
Fo n te : CETES B (2009).
Utilizou-se todos os postos com dados disponíveis. Ressalta-se que apenas uma parcela dos
postos possui o índice IQA, uma vez que para o cálculo deste índice são necessários o
monitoramento de vários parâmetros, apresentados anteriormente.
2.1.1.2 Índice de qualidade de água bruta para fins de abastecimento público - IAP
O IAP é o produto da ponderação dos resultados atuais do IQA (Índice de Qualidade de Águas) e
do ISTO (Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas), que é composto pelo grupo de
substâncias que afetam a qualidade organoléptica da água, bem como de substâncias tóxicas.
O IAP completo será designado como sendo aquele que inclui no grupo de Substâncias Tóxicas
(ST) do ISTO, o Teste de Ames e o Potencial de Formação de THM, e será aplicado para todos
os pontos da Rede de Monitoramento que são utilizados para abastecimento público.
Parte dos parâmetros do ISTO apresentam freqüência semestral, uma vez que os dados
históricos dos mesmos retratam concentrações baixas nas águas. Sendo assim, nos meses onde
1
Quantidade de oxigênio consumido para oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia
o
para uma forma inorgânica estável durante um 5 dias, numa temperatura de 20 C
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7
não existem resultados para esses parâmetros, o ISTO será calculado desconsiderando tais
ausências.
As classificações do IAP é a mesma apresentada no Quadro 2.2, bem como as cores utilizadas
para cada faixa de qualidade.
2.1.1.3 Índice de qualidade de água para a proteção da vida aquática - IVA
O IVA tem o objetivo de avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da fauna e flora em
geral, diferenciado, portanto, de um índice para avaliação da água para o consumo humano e
recreação de contato primário. O IVA leva em consideração a presença e concentração de
contaminantes químicos tóxicos, seu efeito sobre os organismos aquáticos (toxicidade) e dois dos
parâmetros considerados essenciais para a biota (pH e oxigênio dissolvido), parâmetros esses
agrupados no IPMCA - Índice de Parâmetros Mínimos para a Preservação da Vida Aquática, bem
como o IET - Índice do Estado Trófico de Carlson modificado por Toledo. Desta forma, o IVA
fornece informações não só sobre a qualidade da água em termos ecotoxicológicos, como
também sobre o seu grau de trofia.
De acordo com as legislações estadual (Regulamento da Lei 997/76, aprovado pelo Decreto
Estadual 8468/76) e federal (Resolução CONAMA 20/86e 3), a proteção das comunidades
aquáticas está prevista para corpos d'água enquadrados nas classes 1, 2 e 3, sendo, portanto,
pertinente a aplicação do IVA somente para esses ambientes. Assim sendo, para os corpos
d'água enquadrados na classe 4 não será aplicado o IVA. O índice descreverá cinco
classificações de qualidade, assim como apresentado no Quadro 2.3.
Quadro 2.3. Classificações do IVA
Classificação
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Faixa de valores
IVA ≤2,5
2,6 < IVA ≤3,3
3,4 < IVA ≤ 4,5
4,6 < IVA ≤ 6,7
IVA > 6,8
Cor de Identificação
Fo n te : CETES B (2009).
2.1.2.
Apresentação dos resultados
Os resultados apresentados nesse capítulo serão divididos nas três Bacias Hidrográficas
(Piracicaba, Capivari e Jundiaí), sendo que a Bacia do Rio Piracicaba foi sub-dividida em cinco
sub-bacias (Rio Camanducaia, Rio Jaguari, Rio Atibaia, Rio Corumbataí e Rio Piracicaba).
2.1.2.1 Sub-bacia do Rio Camanducaia
No Rio Camanducaia, para a análise do IQA utilizou-se dados de 3 (três) pontos de
monitoramento, sendo eles:
 CMDC02050, localizado no distrito de mostardas, município de Monte Alegre do
Sul.
 CMDC02300, localizado na captação do município de Amparo
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8
 CMDC02900, localizado no cruzamento da Rodovia SP-340 (Campinas – MogiMirim), com o Rio Camanducaia, no município de Paulínia, próximo à foz, no Rio
Jaguari.

O
Quadro 2.4 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
CMDC02050, CMDC02300 e CMDC02900.
Quadro 2.4. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados
mês
CMDC02050 CMDC02300 CMDC02900
jan/07
46
mar/07
53
57
mai/07
59
jul/07
61
72
set/07
50
69
nov/07
50
53
jan/08
41
38
35
mar/08
50
43
43
mai/08
48
49
39
set/08
58
59
65
nov/08
41
41
61
Média 2007
57,00
Média 2008
47,40
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
A Figura 2.1 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
CMDC02050, CMDC02300 e CMDC02900.
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9
IQA 2007 a 2008 - Rio Camanducaia
100
80
IQA
60
40
20
0
jan/07
mai/07
set/07
jan/08
mai/08
set/08
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
CMDC02050
CMDC02300
CMDC02900
Figura 2.1. Índice IQA dos pontos do Rio Camanducaia (CETESB 2008 e 2009).
Ao se analisar os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nota-se que nos pontos do Rio
Camanducaia (CMDC02050, CMDC02300, CMDC02900), a qualidade da água varia de regular a
boa. Das amostras analisadas, 52% foram classificam como boa, 44% como regular e apenas 4%
como ruim (apenas no mês de janeiro de 2008, o ponto CMDC02900 apresentou um IQA
considerado ruim).
O IQA médio para o ano de 2007 foi de 57, obtendo uma classificação de Boa qualidade. Já para
o ano de 2008, houve uma piora de 16,8% na qualidade da água, apresentando um valor de
47,4, sendo classificado como uma qualidade regular.
O Quadro 2.5 apresenta os valores do IAP para os anos de 2007 e 2008, para o ponto
CMDC02300.
Quadro 2.5. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados
mês
CMDC02300
jul/07
61
nov/07
10
jan/08
5
mai/08
48
nov/08
38
Média 2007
35,50
Média 2008
30,33
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
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10
Para analisar o IAP para os anos de 2007 e 2008, utilizou-se apenas o ponto CMDC02300,
localizado no Rio Camanducaia. Nesse ponto a classificação do IAP variou de qualidade péssima
a boa. Das amostras analisadas, 20% foram classificadas como boa (apenas o mês de julho do
ano de 2007), 40% como regular (meses de maio e novembro de 2008) e 40% como ruim (obtido
no mês de novembro 2007 e janeiro de 2008).
O IAP médio para o ano de 2007 foi de 35,5, sendo classificado como uma qualidade regular. Já
para o ano de 2008, houve uma piora de 16,8%, apresentando um valor de 47,4, mesmo assim,
obteve a mesma classificação de 2007. A existência de apenas 1 (um) posto de monitoramento
para este parâmetro prejudica a análise.
O Quadro 2.6 apresenta os valores do IVA para os anos de 2007 e 2008, para o ponto
CMDC02900.
Quadro 2.6. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados
mês
CMDC02900
jan/07
5,2
mar/07
4,2
mai/07
6,4
jul/07
1,7
set/07
5,2
nov/07
5,2
jan/08
6,2
mar/08
5,2
mai/08
5,2
set/08
5,2
nov/08
7,4
Média 2007
4,65
Média 2008
5,84
Fo n te : CETES B (2008 e 2009)
Para analisar o IVA ao londo dos anos de 2007 e 2008, utilizou-se apenas o ponto CMDC02900,
localizado no Rio Camanducaia. Nesse ponto a classificação do IVA variou de qualidade péssima
a ótima. Das amostras analisadas, 9% foram classificadas como ótima (apenas no mês de julho
de 2007), não houveram amostras classificadas como boa, 9% foram classificadas como regular
(mês de março de 2007), 73% como ruim (janeiro, maio, setembro e novembro de 2007 e janeiro,
março, maio, setembro e novembro de 2008) e 9% como péssima (obtido no mês de novembro
2008.
O IVA médio para o ano de 2007 foi de 4,65, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma piora de 25,5% na qualidade da água, apresentando um valor de
5,84, mesmo assim, a classificação do IVA para esse ano permaneceu a mesma do ano de 2007.
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11
2.1.2.2 Sub-bacia do Rio Jaguari
Para a análise do IQA no Rio Jaguari, utilizou-se dados de 7 (sete) pontos de monitoramento,
sendo eles:
 JAGR02100, localizado na ponte da rodovia SP-95 no trecho que liga os
municípios Bragança Paulista/Amparo (km 9);
 JAGR02100, localizado no cruzamento da Rodovia SP-95 (Bragança PaulistaAmparo), com o Rio Jaguari, isto é, em uma área ainda pouco ocupada e pouco
industrializada. É o posto mais a montante dos três analisados;
 JAGR02200, localizado na ponte pênsil, na captação do município de Pedreira;
 JAGR02300, localizado na captação do município de Jaguariúna-DAE;
 JAGR02500, localiza-se próximo à captação conjunta dos municípios de
Paulínia e Hortolândia. Situa-se a jusante do primeiro ponto;
 JAGR02800, Localiza-se junto à captação do município de Limeira (município de
Americana), próximo à foz, no Rio Piracicaba;
 JARIO0800, localizado junto ao reservatório do Rio Jaguarí.
O Quadro 2.7 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
Quadro 2.7. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados
mês
JAGR02010 JAGR02100 JAGR02200 JAGR02300 JAGR02500 JAGR02800 JARI00800
39
40
47
jan/07
35
48
60
mar/07
45
37
65
35
64
58
mai/07
49
32
33
43
49
jul/07
61
36
61
59
64
51
set/07
37
61
57
38
61
nov/07
41
30
52
39
37
41
78
jan/08
46
43
61
46
57
60
80
mar/08
59
46
52
50
58
62
69
mai/08
67
42
62
58
71
62
91
jul/08
70
48
53
56
62
59
92
set/08
50
47
60
55
50
50
63
nov/08
Média 2007
48,75
Média 2008
56,55
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009)
A Figura 2.2 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
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IQA 2007 a 2008 - Rio Jaguarí
100
80
IQA
60
40
20
0
jan/07
mai/07
Ótima
Péssima
JAGR02300
set/07
Boa
JAGR02010
JAGR02500
jan/08
mai/08
Regular
JAGR02100
JAGR02800
set/08
Ruim
JAGR02200
JARI00800
Figura 2.2. Índice IQA dos pontos do Rio Jaguari (CETESB 2008 e 2009).
Ao se analisar os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nota-se que nos pontos do Rio
Jaguarí (JAGR02010, JAGR02100, JAGR02200, JAGR02300, JAGR02500, JAGR02800 e
JARI00800 ), a qualidade da água varia de ótima a ruim. Das amostras analisadas, 4,3% foram
classificadas como ótima, 49,3% como boa, 37,7% como regular e 8,7% como ruim. Nos pontos
do Rio Jaguarí não foram encontradas amostras de água classificadas com IQA péssimo.
Nota-se que o posto de monitoramento JAGR02100 obteve os piores níveis de qualidade de
água, apresentando nos meses de março, maio e julho de 2007 e janeiro de 2008 uma
classificação de IQA ruim. Já o JAGR02200 obteve em todos os meses analisados uma
classificação boa, assim como o JARI00800 que, além da classificação boa também obteve a
classificação ótima.
O IQA médio para o ano de 2007 foi de 48,75, obtendo uma classificação de qualidade regular.
Já para o ano de 2008, houve uma melhora de 16,0% na qualidade da água, apresentando um
valor de 56,55, sendo classificado como uma boa qualidade.
O Quadro 2.8 apresenta os valores do IAP para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
JAGR02010, JAGR02200, JAGR02300, JAGR02500 e JAGR02800.
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13
Quadro 2.8. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados
mês
jan/07
mai/07
jul/07
nov/07
jan/08
mai/08
jul/08
nov/08
Média 2007
Média 2008
JAGR02010
49
59
64
50
JAGR02200
65
21
52
51
62
59
JAGR02300
35
32
6
31
49
58
54
29,83
50,65
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009)
JAGR02500
0
64
6
2
0
57
71
48
JAGR02800
49
29
46
50
Para analisar o IAP para os anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos JAGR02010,
JAGR02200, JAGR02300, JAGR02500 e JAGR02800, localizados na sub-bacia do Rio Jaguarí.
Nesses pontos a classificação do IAP variou de qualidade péssima a boa. Das amostras
analisadas, 37,9% foram classificadas como boa, 27,6% como regular, 17,2% como ruim e 17,2%
como péssima.
O IAP médio para o ano de 2007 foi de 29,83, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma melhora de 69,7% nesse índice , apresentando um valor de
50,83, com essa melhora, o ano de 2008 obteve uma classificação regular.
O Quadro 2.9 apresenta os valores do IVA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
JAGR02010, JAGR02100, JAGR02500, JAGR02800 e JARI00800.
Quadro 2.9. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados
mês
jan//07
mar/07
mai/07
jul/07
set/07
nov/07
jan//08
mar/08
mai/08
jul/08
set/08
nov/08
Média 2007
Média 2008
JAGR02010
4,6
4,6
6,6
6,6
5,6
5,6
JAGR02100
6,6
7,6
4,1
6,4
7,6
6,6
7,6
5,6
7,6
6,6
6,6
JAGR02500
9,8
4,6
2,2
4,2
5,4
1,7
6,2
1,7
3,2
3,2
5,6
4,89
4,40
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009)
JAGR02800
4,2
2,2
1,7
3,2
4,4
4,4
4,2
3,2
1,7
3,2
1,7
2,9
JARI00800
3,2
3,2
2,9
2,2
3,2
6,6
Para analisar o IVA ao londo dos anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos JAGR02010,
JAGR02100, JAGR02500, JAGR02800 e JARI00800, localizados na sub-bacia do Rio Jaguarí.
Nesses pontos a classificação do IVA variou de qualidade péssima a ótima. Das amostras
analisadas, 17,4% foram classificadas como ótima, 21,7% foram classificadas como boa, 13,0%
foram classificadas como regular, 36,9% como ruim e 10,9% como péssima.
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14
Nota-se que os posto de monitoramento JAGR02010 e o JAGR02100 obtiveram os piores IVA. O
JAGR02010 apresentou um IVA médio ao longo desses dois anos igual a 5,6, já o JAGR02100
apresentou um IVA médio igual a 6,62.
O IVA médio para o ano de 2007 foi de 4,89, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma pequena melhora de 10% na qualidade da água, apresentando
um valor de 4,40, assim, a classificação do IVA para o ano de 2008 passou a ser regular.
2.1.2.3 Sub-bacia do Rio Atibaia
Para a análise do IQA no Rio Atibaia, utilizou-se dados de 6 (seis) pontos de monitoramento,
sendo eles:
 ATIB02065, localizado junto à captação do município de Campinas. Ponto a
jusante dos municípios de Itatiba, Valinhos e Vinhedo;
 ATIB02605, localizado no cruzamento da Rodovia SP–332 (CampinasCosmópolis), no município de Paulínia, a jusante do município de Campinas e
parte do município de Paulínia.
 ATIB02010, localizado junto à captação de água do município de Atibaia, em
uma área ainda pouco ocupada e pouco industrializada;
 ATIB02030, localizado na captação do município de Itatiba;
 ATIB02035, localizado na captação do município de Valinhos;
 ATIB02800, localizado na captação do município de Sumaré.
O Quadro 2.10 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
Quadro 2.10. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados.
mês
jan/07
mar/07
mai/07
jul/07
set/07
nov/07
jan/08
mar/08
mai/08
jul/08
set/08
nov/08
Média 07
Média 08
ATIB02065
41
52
40
48
52
47
36
46
56
57
58
59
ATIB02605
27
41
40
42
53
41
38
46
55
55
58
51
ATIB02010
ATIB02030
50
55
54
62
56
55
49
64
50
49
55
41
56
60
60
63
77
61
68
57
57
59
48,55
53,97
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
ATIB02035
55
60
58
61
46
39
57
62
74
59
65
ATIB02800
43
39
34
41
42
35
34
47
53
45
45
A Figura 2.3 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
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15
IQA 2007 a 2008 - Rio Atibaia
100
80
IQA
60
40
20
0
jan/07
mai/07
Ótima
Péssima
ATIB02030
set/07
Boa
ATIB02065
ATIB02035
jan/08
mai/08
Regular
ATIB02605
ATIB02800
set/08
Ruim
ATIB02010
Figura 2.3. Índice IQA dos pontos do Rio Atibaia (CETESB 2008 e 2009).
Ao se analisar os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nota-se que nos pontos do Rio
Atibaia (ATIB02065, ATIB02605, ATIB02010, ATIB02030, ATIB02035 e ATIB02800 ), a qualidade
da água varia de boa a ruim. Das amostras analisadas, 53% foram classificadas como boa,
39,7% como regular e 7,3% como ruim. Nos pontos do Rio Jaguarí não foram encontradas
amostras de água classificadas com IQA ótimo e nem péssimo.
O IQA médio para o ano de 2007 foi de 48,55, obtendo uma classificação de qualidade regular.
Já para o ano de 2008, houve uma melhora de 11,1% na qualidade da água, apresentando um
valor de 53,97, com essa melhora, o ano de 2008 obteve uma classificação de qualidade boa.
O Quadro 2.11 apresenta os valores do IAP para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
ATIB02065, ATIB02800, ATIB02010, ATIB02030 e ATIB02035.
Quadro 2.11. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados
mês
jan/07
mai/07
jul/07
nov/07
jan/08
mai/08
jul/08
nov/08
Média 07
Média 08
ATIB02065
9
39
47
2
9
56
57
57
ATIB02800
7
8
1
18
47
52
44
ATIB02010
ATIB02030
5
62
56
48
4
5
22
60
62
77
61
54
56
23,25
49,53
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
ATIB02035
21
57
1
13
61
73
62
Thesis - Engenharia e Construções Ltda
Rua Dr. Carlos de Camargo Salles, 212 - Jd. Lutfalla – São Carlos – SP - Fone/Fax:(16) 3413-6586 e-mail: [email protected]
16
Para analisar o IAP para os anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos ATIB02065, ATIB02800,
ATIB02010, ATIB02030 e ATIB02035, localizados na sub-bacia do Rio Atibaia. Nesses pontos a
classificação do IAP variou de qualidade boa a péssima. Das amostras analisadas, 47,71% foram
classificadas como boa, 14,28% como regular, 5,71% como ruim e 34,28% como péssima. Todos
os pontos de monitoramento apresentaram em pelo menos um mês de análise, um IAP
classificado como péssimo.
Nota-se nos pontos de monitoramento , uma melhora significativa do ano de 2007 para o ano de
2008, principalmente a partir do mês de maio de 2008. O IAP médio para o ano de 2007 foi de
23,25, sendo classificado como uma qualidade ruim, já para o ano de 2008, houve uma melhora
de 113% nesse índice, apresentando um valor de 49,53, com essa melhora, o ano de 2008
obteve uma classificação regular.
O Quadro 2.12 apresenta os valores do IVA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
ATIB02065, ATIB02605, ATIB02010 e BAIN02950 (localizado no Rio Atibainha).
Quadro 2.12. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados
mês
ATIB02065 ATIB02605 ATIB02010 BAIN02950
jan/07
3,2
8,6
4,4
5,6
mar/07
3,2
6,2
2,9
7,6
mai/07
5,2
7,4
1,7
6,6
jul/07
4,2
5,2
3,2
8,6
set/07
4,2
5,2
4,4
nov/07
4,2
6,2
2,9
6,6
jan/08
5,2
6,2
2,9
7,6
mar/08
2,2
4,2
3,4
6,6
mai/08
1,7
5,2
1,7
jul/08
3,2
5,2
1,7
6,6
set/08
3,2
5,2
1,7
6,6
nov/08
3,2
5,2
2,9
7,6
Média 07
5,11
Média 08
4,31
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
Para analisar o IVA ao londo dos anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos ATIB02065,
ATIB02605, ATIB02010 e BAIN02950, localizados na sub-bacia do Rio Atibaia. Nesses pontos a
classificação do IVA variou de qualidade péssima a ótima. Das amostras analisadas, 13,1%
foram classificadas como ótima, 21,7% foram classificadas como boa, 15,2% foram classificadas
como regular, 36,9% como ruim e 13,1% como péssima.
Nota-se que os posto de monitoramento ATIB02605 e o BAIN02950 obtiveram os piores IVA. O
JAGR02010 apresentou um IVA médio ao longo desses dois anos igual a 5,83, sendo
classificado como ruim. Já o JAGR02100 apresentou um IVA médio igual a 7,0, sendo
classificado como péssimo.
O IVA médio para o ano de 2007 foi de 5,11, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma melhora de 18% na qualidade da água, apresentando um valor
de 4,31, assim, a classificação do IVA para o ano de 2008 passou a ser regular.
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17
2.1.2.4 Sub-bacia do Rio Corumbataí
Para a análise do IQA no Rio Corumbataí, utilizou-se dados de 2 (dois) pontos de monitoramento,
sendo eles:
 CRUM02200, localizado na estrada que liga o Distrito de Assistência a
Paraisolândia, no município de Rio Claro;
 CRUM02500, localizado na captação do município de Piracicaba, próximo à foz.
O Quadro 2.13 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
Quadro 2.13. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados
mês
CRUM02200
CRUM02500
42
43
jan//07
48
60
mar/07
30
35
mai/07
41
54
jul/07
47
65
set/07
41
40
nov/07
45
47
jan//08
42
52
mar/08
42
58
mai/08
40
53
jul/08
42
54
set/08
35
62
nov/08
Média 2007
45,50
Média 2008
47,67
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
A Figura 2.4 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
IQA 2007 a 2008 - Rio Corumbataí
100
80
IQA
60
40
20
0
jan//07
mar/07
mai/07
jul/07
set/07
nov/07
jan//08
mar/08
Ótima
Boa
Regular
Péssima
CRUM02200
CRUM02500
mai/08
jul/08
set/08
nov/08
Ruim
Figura 2.4. Índice IQA dos pontos do Rio Corumbataí (CETESB 2008 e 2009).
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Ao se analisar os valores de IQA ao longo dos anos, nota-se que no posto CRUM 02200 a
qualidade da água é pior em relação à do outro posto, uma vez que o município de Rio Claro
lança boa parte dos esgotos in natura. Na captação do município de Piracicaba, a água do Rio
Corumbataí melhora consideravelmente.
Analizando os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nota-se que nos pontos do Rio
Corumbataí (CRUM02200 e CRUM02500), a qualidade da água varia de boa a ruim. Das
amostras analisadas, 33,3% foram classificadas como boa, 54,2% como regular e 12,5% como
ruim. Nos pontos do Rio Corumbataí não foram encontradas amostras de água classificadas com
IQA ótimo e nem péssimo.
O IQA médio para o ano de 2007 foi de 45,5, obtendo uma classificação de qualidade regular. Já
para o ano de 2008, houve uma pequena melhora de 4,77% na qualidade da água, apresentando
um valor de 47,67, mesmo com essa melhora, o ano de 2008 permaneceu com a mesma
classificação do ano de 2007.
O Quadro 2.14 apresenta os valores do IAP para os anos de 2007 e 2008, para o ponto
CRUM02500.
Quadro 2.14. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados
mês
CRUM02500
mai/07
32
jul/07
54
nov/07
3
jan//08
4
mai/08
57
jul/08
53
nov/08
62
Média 2007
29,67
Média 2008
44,00
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
Para analisar o IAP para os anos de 2007 e 2008, utilizou-se apenas o ponto CRUM02500,
localizado no Rio Corumbataí. Nesse ponto a classificação do IAP variou de qualidade péssima a
boa. Das amostras analisadas, 57,1% foram classificadas como boa (meses de julho de 2007 e
maio, julho e novembro de 2008), 14,3% como ruim (mês de maio de 2007) e 28,6% como
péssima (obtido no mês de novembro 2007 e janeiro de 2008).
Nota-se no ponto de monitoramento, uma melhora significativa do ano de 2007 para o ano de
2008, principalmente a partir do mês de maio de 2008. O IAP médio para o ano de 2007 foi de
29,67, sendo classificado como uma qualidade ruim, já para o ano de 2008, houve uma melhora
de 48,3% nesse índice, apresentando um valor de 44,0, com essa melhora, o ano de 2008
passou a ter uma classificação regular. A existência de apenas 1 (um) posto de monitoramento
para este parâmetro prejudica a análise.
O Quadro 2.12 apresenta os valores do IVA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
CRUM02200 e CRUM02500.
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Quadro 2.15. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados
mês
CRUM02200
CRUM02500
2,2
1,7
jan//07
3,2
3,2
mar/07
6,2
5,2
mai/07
5,2
1,7
jul/07
4,4
set/07
5,2
4,2
nov/07
6,4
3,2
jan//08
5,2
3,2
mar/08
5,2
1,7
mai/08
7,4
5,4
jul/08
7,4
5,2
set/08
6,4
5,4
nov/08
Média 2007
3,85
Média 2008
5,18
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
Para analisar o IVA ao londo dos anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos CRUM02200 e
CRUM02500, localizados na sub-bacia do Rio Corumbataí. Nesses pontos a classificação do IVA
variou de qualidade ótima a péssima. Das amostras analisadas, 17,4% foram classificadas como
ótima, 17,4% foram classificadas como boa, 8,7% foram classificadas como regular, 47,8% como
ruim e 8,7% como péssima.
O IVA médio para o ano de 2007 foi de 3,85, sendo classificado como uma qualidade regular. Já
para o ano de 2008, houve uma piora de 34,5% na qualidade da água, apresentando um valor de
5,18, assim, a classificação do IVA para o ano de 2008 passou a ser ruim.
2.1.2.5 Sub-bacia do Rio Piracicaba
Para a análise do IQA no Rio Piracicaba utilizou-se dados de 7 (sete) pontos de monitoramento,
sendo eles:
 PCAB02100, localizado na captação do município de Americana, próximo à
confluência dos Rios Atibaia e Jaguari;
 PCAB02135, localizado na estrada Americana-Limeira, próximo à divisa de
Limeira e Santa Bárbara D’Oeste;
 PCAB02192, localizado na estrada Piracicaba-Limeira, próximo à Usina Monte
Alegre;
 PCAB02220, localizado na captação do município de Piracicaba, no início do
trecho urbanizado;
 PCAB02800, localizado no distrito de Ártemis, no município de Piracicaba, a
jusante da área urbana;
 PCBP02500, Localizado na SP-191 (Santa Maria da Serra-São Manoel) em
trecho com pouca ocupação e em área já represada;
 TATU04850, localizado no Ribeirão Tatu no município de Limeira.
O Quadro 2.16 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
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Quadro 2.16. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados
mês
PCAB02100 PCAB02135 PCAB02192 PCAB02220 PCAB02800 PCAB02500 TATU04850
40
36
29
38
44
60
36
jan/07
43
35
40
37
44
77
21
mar/07
57
32
39
37
44
83
15
mai/07
49
32
30
22
27
76
jul/07
68
26
37
28
36
78
set/07
58
31
35
40
35
82
nov/07
33
33
28
30
36
74
41
jan/08
55
38
42
35
37
57
21
mar/08
57
49
38
40
45
71
15
mai/08
57
36
39
39
47
77
16
jul/08
68
30
40
40
47
81
13
set/08
52
28
32
39
40
68
15
nov/08
Média 2007
43,00
Média 2008
42,36
(-) Dados não obtidos
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
A Figura 2.5 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
IQA 2007 a 2008 - Rio Piracicaba
100
80
IQA
60
40
20
0
jan/07
mai/07
Ótima
Péssima
PCAB02220
set/07
Boa
PCAB02100
PCAB02800
jan/08
mai/08
Regular
PCAB02135
PCAB02500
set/08
Ruim
PCAB02192
TATU04850
Figura 2.5. Índice IQA dos pontos do Rio Piracicaba (CETESB 2008 e 2009).
De forma geral, nota-se que no ponto PCAB02100, logo após a formação do Rio Piracicaba, a
qualidade da água é classificada como boa na maior parte do tempo. Na sequência (de montante
para jusante), os valores de IQA diminuem no ponto PCAB02220 (captação de água do município
de Piracicaba). Após o município de Piracicaba, a qualidade da água melhora consideravelmente,
até atingir o Reservatório de Barra Bonita, onde os níveis de qualidade são de bom a ótimo.
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21
Ao se analisar os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nota-se que nos pontos
localizados na sub-bacia do Rio Piracicaba (PCAB02100, PCAB02135, PCAB02192,
PCAB02220, PCAB02800, PCAB02500 e TATU04850), a qualidade da água varia de ótima a
péssima Das amostras analisadas, 3,7% foram classificadas como ótima, 21,0% como boa,
35,8% como regular, 33,3% como ruim e 6,2% como péssima.
Nota-se que os pontos de monitoramento PCAB02135 e o TATU04850 obtiveram os piores IQA.
O PCAB02135 apresentou um IQA médio ao longo desses dois anos igual a 33,8, sendo
classificado como ruim. Já o TATU04850 apresentou um IVA médio igual a 21,4, também
classificado como ruim.
Nota-se também que o ponto de monitoramento PCAB02500, apresentou os melhores IQA. Em
média, ao longo desses dois anos, esse ponto apresentou um IQA igual a 73,6, sendo
classificado com uma qualidade boa.
O IQA médio para o ano de 2007 foi de 43,0, obtendo uma classificação de qualidade regular. Já
para o ano de 2008, houve uma pequena piora de 1,5% na qualidade da água, apresentando um
valor de 42,36, mesmo assim, o ano de 2008 obteve a mesma classificação do ano de 2007.
O Quadro 2.11 apresenta os valores do IAP para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
PCAB02100 e PCAB02220.
Quadro 2.17. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados
mês
PCAB02100 PCAB02220
jan/07
1
mai/07
57
37
jul/07
49
21
nov/07
16
3
jan/08
22
4
mai/08
56
31
jul/08
57
29
nov/08
52
22
Média 2007
26,29
Média 2008
34,13
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
Para analisar o IAP para os anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos PCAB02100 e
PCAB02220, localizados na sub-bacia do Rio Piracicaba. Nesses pontos a classificação do IAP
variou de qualidade boa a péssima. Das amostras analisadas, 26,7% foram classificadas como
boa, 13,3% como regular, 33,3% como ruim e 26,7% como péssima.
O IAP médio para o ano de 2007 foi de 26,29, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma melhora de 29,8% nesse índice, apresentando um valor de
34,13, mesmo com essa melhora, o ano de 2008 obteve a mesma classificação do ano de 2007.
O Quadro 2.18 apresenta os valores do IVA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
PCAB02100, PCAB02135, PCAB02192, PCAB02220, PCAB02800 e PCAB02500.
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22
Quadro 2.18. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados
mês
jan//07
mar/07
mai/07
jul/07
set/07
nov/07
jan//08
mar/08
mai/08
jul/08
set/08
nov/08
Média 2007
Média 2008
PCAB02100
2,9
4,4
3,2
4,4
4,4
6,4
2,9
5,4
3,2
4,2
5,4
7,4
PCAB02135
6,4
5,4
7,6
7,4
8,6
7,6
7,4
6,4
4,2
6,4
7,6
7,6
PCAB02192
PCAB02220
7,4
4,4
6,6
7,6
7,6
7,6
8,6
8,5
7,6
8,6
7,6
7,4
8,6
7,4
7,6
7,6
7,6
5,4
7,6
6,4
7,6
6,6
6,6
6,6
6,24
6,01
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
PCAB02800
4,2
5,4
7,6
7,4
8,6
7,6
5,2
7,6
5,2
6,4
6,4
7,6
PCAB02500
5,6
5,2
3,2
3,2
4,2
4,2
3,2
4,2
4,4
5,2
3,2
4,2
Para analisar o IVA ao londo dos anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos PCAB02100,
PCAB02135, PCAB02192, PCAB02220, PCAB02800 e PCAB02500, localizados na sub-bacia do
Rio Piracicaba. Nesses pontos a classificação do IVA variou de qualidade boa a péssima. Das
amostras analisadas, 11,1% foram classificadas como boa, 16,6% foram classificadas como
regular, 29,2% foram classificadas como ruim e 43% como péssima.
Nota-se que os postos de monitoramentos PCAB02135, PCAB02192, PCAB02220 e o
PCAB02800 apresentaram os piores IVA, onde, 62,5% das amostras obtidas nesses pontos, são
classificadas com IVA considerado péssimo, 31,2% com IVA considerado ruim e apenas 6,2%
das amostras com IVA considerado regular.
O IVA médio para o ano de 2007 foi de 6,24, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma pequena melhora de 3,8% na qualidade da água, apresentando
um valor de 6,01, mesmo assim, a classificação do IVA para o ano de 2008 permaneceu a
mesma do ano de 2007.
2.1.2.6 Sub-bacia do Rio Capivari
Para a análise do IQA no Rio Capivari, utilizou-se dados de 5 (cinco) pontos de monitoramento:
 CPIV02060, localizado na Granja Dina 3- Av. Nicola Ansierri,1815, próximo à
divisa dos municípios Jundiaí/Louveira;
 CPIV02130, localizado na captação do município de Campinas- ETA Capivari na
rodovia Bandeirantes;
 CPIV02160, localizado na estrada de terra que liga Campinas a Monte Mor;
 CPIV02200, localizado no município de Monte Mor, após a influência do
município de Campinas;
 CPIV02900, localizado próximo à foz, no Rio Tietê.
O Quadro 2.19 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
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23
Quadro 2.19. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados
mês
CPIV02060 CPIV02130 CPIV02160 CPIV02200 CPIV02900
fev/07
45
43
57
abr/07
60
29
41
jun/07
50
39
41
ago/07
58
35
53
out/07
31
28
31
dez/07
43
22
58
fev/08
33
29
31
31
abr/08
49
37
41
49
jun/08
46
40
26
25
47
ago/08
56
52
21
28
47
out/08
42
41
38
34
49
dez/08
53
45
26
33
54
Média 2007
42,44
Média 2008
39,39
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
A Figura 2.6 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
IQA 2007 a 2008 - Rio Capivari
100
80
IQA
60
40
20
0
fev/07
jun/07
out/07
fev/08
jun/08
out/08
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
CPIV02060
CPIV02130
CPIV02160
CPIV02200
CPIV02900
Figura 2.6. Índice IQA dos pontos do Rio Capivari (CETESB 2008 e 2009).
De forma geral, nota-se que o ponto CPIV02200, próximo ao município de Monte Mor, apresenta
o pior índice de qualidade de água, provavelmente devido aos lançamentos do município de
Campinas. Já no ponto CPIV02900, localizado próximo à foz e o ponto CPIV02130, localizado na
captação do município de Campinas, a qualidade da água apresenta uma melhora.
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24
Ao se analisar os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nota-se que nos pontos
localizados na sub-bacia do Rio Capivari (CPIV02060, CPIV02130, CPIV02160, CPIV02200 e
CPIV02900), a qualidade da água varia de boa a ruim. Das amostras analisadas, 19,6% foram
classificadas como boa, 43,5% como regular e 36,9% como ruim.
O IQA médio para o ano de 2007 foi de 42,44, obtendo uma classificação de qualidade regular.
Já para o ano de 2008, houve uma piora de 7,7% na qualidade da água, apresentando um valor
de 39,39, mesmo assim, o ano de 2008 obteve a mesma classificação do ano de 2007.
O Quadro 2.20 apresenta os valores do IAP para os anos de 2007 e 2008, para o ponto
CPIV02130.
Quadro 2.20. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados
mês
CPIV02130
fev/07
6
jun/07
11
ago/07
56
dez/07
2
fev/08
1
jun/08
38
ago/08
49
dez/08
23
Média 2007
24,33
Média 2008
27,75
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
Para analisar o IAP para os anos de 2007 e 2008, utilizou-se o ponto CPIV02130, localizados na
sub-bacia do Rio Capivari. Nesses pontos a classificação do IAP variou de qualidade boa a
péssima. Das amostras analisadas, 12,5% foram classificadas como boa (apenas no mês de
agosto de 2007), 25,0% como regular (mês de junho e agosto de 2008), 12,5% como ruim (mês
de dezembro de 2008) e 26,7% como péssima (meses de fevereiro, junho e dezembro de 2007 e
fevereiro de 2008).
O IAP médio para o ano de 2007 foi de 24,33, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma melhora de 14,05% nesse índice, apresentando um valor de
27,75, mesmo com essa melhora, o ano de 2008 obteve a mesma classificação do ano de 2007.
O Quadro 2.21 apresenta os valores do IVA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
CPIV02130, CPIV02160, CPIV02200e CPIV02900.
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25
Quadro 2.21. Valores referentes ao IVA para os pontos estudados
mês
CPIV02130 CPIV02160 CPIV02200 CPIV02900
fev/08
4,4
8,6
9,2
4,2
abr/08
3,2
3,2
jun/08
5,2
6,4
ago/08
3,2
8,6
5,2
out/08
8,6
8,6
12,2
7,4
dez/08
6,4
5,2
fev/08
6,4
7,6
8,6
abr/08
1,7
5,4
jun/08
5,2
5,2
ago/08
5,2
8,6
5,2
out/08
5,2
8,6
6,4
dez/08
4,4
12,2
8,6
6,4
Média 2007
6,46
Média 2008
6,52
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
Para analisar o IVA ao londo dos anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos CPIV02130,
CPIV02160, CPIV02200 e CPIV02900, localizados na sub-bacia do Rio Capivari. Nesses pontos
a classificação do IVA variou de qualidade ótima a péssima. Das amostras analisadas, 2,9%
foram classificadas como ótima, 8,8% foram classificadas como boa, 8,8% foram classificadas
como regular, 41,2% como ruim e 38,2% como péssima.
Nota-se que os postos de monitoramentos CPIV02160 e CPIV02200 apresentaram em todos os
meses analisados um IVA classificado como péssimo.
O IVA médio para o ano de 2007 foi de 6,46, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma pequena piora de 0,9% na qualidade da água, apresentando um
valor de 6,46, mesmo assim, a classificação do IVA para o ano de 2008 permaneceu a mesma do
ano de 2007.
2.1.2.7 Sub-bacia do Rio Jundiaí
Para a análise do IQA no Rio Jundiaí, utilizou-se dados de 7 (sete) pontos de monitoramento:
 IRIS02100, localizado no Rio Piraí;
 IRIS02900, localizado no Rio Piraí;
 JUMI00800, localizado no Rio Jundiaí-Mirim;
 JUNA02010, localizado no Rio Jundiaí;
 JUNA02020, Localizado na área urbana do município de Campo Limpo Paulista.
É o posto mais a montante dos três analisados;
 JUNA04270, localizado próximo à área urbana do município de Indaiatuba
(Distrito Itaici);
 JUNA04900, localizado na área urbana de Salto, próximo a foz, no Rio Tietê.
O Quadro 2.22 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
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Quadro 2.22. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados
Mês
fev/07
abr/07
jun/07
ago/07
out/07
dez/07
fev/08
abr/08
jun/08
ago/08
out/08
dez/08
Média 2007
Média 2008
IRIS02100
74
80
78
80
75
63
35
43
59
65
76
IRIS02900
56
70
85
76
81
77
63
59
63
68
65
68
JUMI00800
78
78
77
76
-
JUNA02010 JUNA02020 JUNA04270 JUNA04900
29
44
30
51
45
49
29
50
35
40
23
53
45
36
25
50
28
30
14
51
41
44
20
28
43
27
24
51
42
51
28
49
39
42
38
49
41
43
29
50
28
36
16
53
31
46
18
51,39
46,89
(-) Dados não obtidos.
A Figura 2.7 apresenta os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nos pontos acima
descritos.
IQA 2007 a 2008 - Rio Jundiaí
100
80
IQA
60
40
20
0
fev/07
jun/07
Ótima
Péssima
JUNA02010
out/07
Boa
IRIS02100
JUNA02020
fev/08
Regular
IRIS02900
JUNA04270
jun/08
out/08
Ruim
JUMI00800
JUNA04900
Figura 2.7. Índice IQA dos pontos do Rio Jundiaí (CETESB 2008 e 2009).
O trecho de pior qualidade da água do Rio Jundiaí localiza-se próximo à foz, no município de
Salto (JUNA04900). De maneira geral, a qualidade da água piora de montante para jusante, o
que se justifica pela concentração de municípios após o primeiro posto (JUNA 02020).
Ao se analisar os valores do IQA para os anos de 2007 e 2008, nota-se que nos pontos
localizados na sub-bacia do Rio Jundiaí (IRIS02100, IRIS02900, JUMI00800, JUNA02010,
JUNA02020, JUNA04270 e JUNA04900), a qualidade da água varia de ótima a péssima. Das
amostras analisadas, 5,4% foram classificadas como ótima, 31,1% como boa, 33,8% como
regular, 25,7% como ruim e 4,0% como péssima.
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O IQA médio para o ano de 2007 foi de 51,39, obtendo uma classificação de qualidade boa. Já
para o ano de 2008, houve uma piora de 9,6% na qualidade da água, apresentando um valor de
46,89, com essa queda, o ano de 2008 passou a ser classificado como uma qualidade regular.
O Quadro 2.23 apresenta os valores do IAP para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
IRIS02100, IRIS02900 e JUNA02010
Quadro 2.23. Valores referentes ao IAP para os pontos estudados
mês
fev/07
jun/07
ago/07
dez/07
fev/08
jun/08
ago/08
dez/08
Média 2007
Média 2008
IRIS02100
80
78
75
10
43
52
76
IRIS02900
JUNA02010
43
50
76
53
77
48
6
1
63
49
68
47
68
51
64,44
44,50
(-) Dados não obtidos.
Fo n te : CETES B (2008 e 2009).
Para analisar o IAP para os anos de 2007 e 2008, utilizou-se o ponto IRIS02100, IRIS02900 e
JUNA02010 localizados na sub-bacia do Rio Jundiaí. Nesses pontos a classificação do IAP
variou de qualidade ótima a péssima. Das amostras analisadas, 4,7% foram classificadas como
ótima, 52,4% como boa, 28,6% como regular e 14,3% como péssima.
O IAP médio para o ano de 2007 foi de 64,44, sendo classificado como uma qualidade boa. Já
para o ano de 2008, houve uma queda na qualidade de 44,8% nesse índice, apresentando um
valor de 44,50, com isoo, o ano de 2008 passou a ser classificado como regular.
O Quadro 2.24 apresenta os valores do IVA para os anos de 2007 e 2008, para os pontos
IRIS02900 e JUNA02020.
Quadro 2.24. Valores referentes ao IQA para os pontos estudados
mês
fev/07
abr/07
jun/07
ago/07
out/07
dez/07
fev/08
abr/08
jun/08
ago/08
out/08
dez/08
Média 2007
Média 2008
IRIS02900
4,2
3,2
3,2
3,2
4,2
2,2
3,2
3,2
3,2
3,2
2,2
2,2
JUNA02020
6,2
5,2
5,2
5,2
8,6
6,4
5,4
6,4
5,2
5,2
7,4
7,6
4,75
4,53
Para analisar o IVA ao londo dos anos de 2007 e 2008, utilizou-se os pontos IRIS02900 e
JUNA02020, localizados na sub-bacia do Rio Jundiaí. Nesses pontos a classificação do IVA
variou de qualidade ótima a péssima. Das amostras analisadas, 12,5% foram classificadas como
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ótima, 29,2% foram classificadas como boa, 8,3% foram classificadas como regular, 37,5% como
ruim e 12,5% como péssima.
Nota-se que o posto de monitoramentos JUNA02020 apresentou em todos os meses analisados
um IVA classificado como péssimo ou ruim. Já o ponto IRIS02900 apresentou em todos os
meses analisados um IVA classificado como ótimo, bom ou regular.
O IVA médio para o ano de 2007 foi de 4,75, sendo classificado como uma qualidade ruim. Já
para o ano de 2008, houve uma pequena melhora de 4,85% na qualidade da água, apresentando
um valor de 4,53, com essa melhora, a classificação do IVA para o ano de 2008 passou a ser
regular.
2.2. Qualidade das águas subterrâneas
A água subterrânea dos aqüíferos que ocorrem nas Bacias PCJ apresenta, em geral, boa
qualidade, permitindo sua utilização, normalmente, sem restrições, para o abastecimento público,
usos industriais, dessedentação animal e irrigação. As exceções, com zonas restritas, são
porções mais profundas do aqüífero Tubarão e de áreas localizadas do aqüífero Passa Dois,
normalmente muito mineralizadas.
Segundo o Relatório de Qualidade de Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo 2004-2006
(CETESB, 2007), as Bacias PCJ possuem 12 pontos de monitoramento da qualidade de águas
subterrâneas, conforme apresenta a Figura 2.8.
Os pontos de monitoramento localizados no Aqüífero pré-Cambriano são poços tubulares
utilizados para o abastecimento público, exceto o de Amparo, que está localizado em uma
indústria de papel. Os resultados das análises mostram, para essa região, que as águas são mais
alcalinas, com sólidos totais dissolvidos variando entre 97 e 393 mg/L, dureza entre 13 e 137
mg/L e condutividade elétrica de 65 a 388 μS/cm, além d a presença de bactérias heterotróficas e
coliformes totais. Houve acréscimo na concentração desses parâmetros, principalmente em
relação ao monitoramento no período de 1998-2000. O fluoreto apresenta resultados variando
entre 0,4 e 12 mg/L.
Os pontos que integram a rede de monitoramento no Aqüífero Tubarão são cinco, dos quais três
são poços tubulares utilizados para abastecimento público. Os outros pontos monitorados são
nascentes, sendo uma localizada no município de Americana e outra em Paulínia, ambas muito
utilizadas para consumo de água pela população.
A ausência de um relatório sobre águas subterrâneas mais novo impede uma análise da
evolução deste fator, uma vez que o mesmo relatório foi utilizado como fonte de dados nos
últimos dois relatórios de situação (2004-2006 e 2007) e no presente estudo.
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Figura 2.8. Localização dos pontos de monitoramento em relação às Bacias PCJ. (CETESB 2007)
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As águas têm pH predominantemente básico, apresentando, como no Aqüífero préCambriano, grande amplitude de variação para a condutividade elétrica, sólidos totais
dissolvidos e dureza, embora com valores pontuais maiores. As concentrações de sódio
também são elevadas e as de nitrato mostram amplitude de variação. As concentrações
máximas e mínimas obtidas, são apresentadas no Quadro 2.25.
Quadro 2.25. Concentrações mínimas e máximas, por aqüíferos, nas Bacias PCJ.
Parâmetro
Unidade
pH
Temperatura
Condutividade Elétrica
Sólidos Dissolvidos Totais
Dureza Total
Alcalinidade Bicarbonato
Alcalinidade Carbonato
Alcalinidade Hidróxido
Carbono Orgânico Dissolvido
Alumínio Total
Antimônio Total
Bário Total
Boro
Cálcio Total
Cádmio Total
Cloreto
Chumbo Total
Cobre
Cromo Total
Ferro Total
Fluoreto
Magnésio Total
Manganês Total
Nitrogênio Nitrato
Nitrogênio Nitrito
Nitrogênio Amoniacal
Nitrogênio Kjeldhal Total
Potássio
Sódio Total
Sulfato
Zinco
Bactérias Heterotróficas
...
ºC
μS/cm
mg/L
mg/L CaCO3
mg/L CaCO3
mg/L CaCO3
mg/L CaCO3
mg/L C
mg/L Al
mg/L Sb
mg/L Ba
mg/L Ba
mg/L Ca
mg/L Cd
mg/L Cl
mg/L Pb
mg/L Cu
mg/L Cr
mg/L Fe
mg/L F
mg/L Mg
mg/L Mn
mg/L N
mg/L N
mg/L N
mg/L N
mg/L K
mg/L Na
mg/L SO4
mg/L Zn
UFC/mL
Valor Máximo
Permitido
6,0 - 9,5
1000
500
0,2
0,005
0,7
5
0,005
250
0,01
2
0,05
0,3
1,5
0,4
10
1
200
250
5
500
Coliformes Totais
P/A/100ml
Ausente
Escherichia coli ou Coliformes
Termotolerantes
P/A/100ml
Ausente
Aqüíferos
Pré-Cambriano
Tubarão
6,1 - 9,1
6,6 - 9,7
21 - 26
21 - 28,3
65 - 388
75,6 - 446
97 - 393
10 - 542
13 - 137
2 - 232
39 - 120
72 - 164
<2 - 17
0 - 40,3
<2
0 - <2
1,08 - 7,35
1.- 13
<0,01 - 0,15
0,01 - 0,19
<0,002
<0,002
<0,005 - 0,14
<0,005 - 0,13
<0,03 - 0,11
<0,03 - 0,83
2 - 85.
0,9 - 94
<0,0001
<0,0001
0,5 - 18
0,5 - 39,7
<0,002 - 0,003
<0,002 - 0,005
<0,01 - 0,01
<0,01 - 0,09
<0,0005 - 0,002 <0,0005 - 0,002
<0,01 - 2,66
<0,01 - 0,5
0,2 - 12
0,1 - 1,27
0,4 - 12,8
0,04 - 20,4
<0,005 - 0,12
<0,004 - 0,22
0,11 - 1,4
0,2 - 8
<0,004 - 0,003
<0,004 - 0,03
0,04 - 0,8
<0,03 - 0,61
0,05 - 1,5
<0,05 - 1,39
1,3 - 3,57
0,15 - 2,49
4,0 - 89,4
10,4 - 138
2.- 28
<2 - 50,6
0,01 - 0,39
<0,01 - 0,14
0 - 1300
0 - 90
Presente em 6
Presente em 4
de 30 amostras de 40 amostras
Ausente
Ausente
Fo n te : Re la tó rio d e q u a lid a d e d a s á g u a s s u b te rrâ n e a s d o Es ta d o d e S ã o P a u lo 2004-2006
(CETES B, 2007).
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3. INDICADORES DE SANEAMENTO
O carregamento incial dos dados do Banco de Dados de Saneamento, foi realizado através
de dados secundários, disponibilizados no sítio eletrônico do Consórcio Intermuniciapal dos
Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. No decorrer do trabalho estes dados serão levantados
in loco e serão atualizados e consistidos, quando necessário. Para os municípios mineiros,
os dados secundários são relativamente antigos, não sendo apresentados neste relatório.
Quadro 3.1. Indicadores de sanaeamento nas Bacias PCJ.
Municípios
População % Coleta
Vazão
Perdas
%
atendimento
Urbana
globais
de
Esgoto Captada
água
(m³/s)
(hab)
(%)
Esgoto Tratado
Águas de São
Pedro
Americana
1.968
95%
0%
0,030
198.757
95%
85%
Amparo
47.382
76%
3%
Analândia
3.169
69%
Artur Nogueira
38.327
Atibaia
Bom Jesus dos
Perdões
Bragança Paulista
Cabreúva
Carga
Gerada (Kg
DBO/mês)
100%
35%
101,7
0,840
99%
32%
9.860,0
0,200
100%
40%
3.261,8
0%
0,720
100%
37%
193,4
74%
46%
0,125
100%
38%
1.788,7
117.080
68%
35%
0,286
80%
41%
6.010,2
12.318
80%
0%
0,038
98%
37%
718,9
130.193
85%
0
4,500
99%
41%
6.774,0
34.973
60%
96%
0,110
76%
43,1%
DND*
Camanducaia
14.262
DND*
0
0,030
70%
37%
1.109,0
Campinas
Campo Limpo
Paulista
Capivari
1.027.273
88%
30%
3,420
98%
26%
52.347,4
72.229
54%
0%
0,280
80,0%
50%
3.441,1
38.873
97%
30%
2,100
99%
45%
2.239,3
Charqueada
13.278
78%
97%
DND*
100%
35%
DND*
Cordeirópolis
19.529
98%
0%
0,600
100%
28%
949,9
Corumbataí
2.070
100%
100%
0,020
100%
37%
204,9
Cosmópolis
49.885
95%
0%
0,180
100%
40%
2.395,2
Elias Fausto
12.059
81%
100%
0,364
85%
55%
750,0
Extrema
12.902
99%
0
0,150
99%
20%
1.037,8
Holambra
4.459
95%
95%
0,250
100%
37%
389,4
Hortolândia
188.978
3%
0%
0,530
81%
49%
8.236,2
Indaiatuba
174.754
94%
9,0%
0,862
98%
46%
7.940,7
Ipeúna
4.720
75%
100%
DND*
100%
37%
DND*
Iracemápolis
17.052
100%
100%
0,090
100%
37%
840,0
Itapeva
3.781
50%
0
0,008
DND*
25%
397,5
Itatiba
73.035
100%
47%
0,380
100%
47%
4.384,6
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Quadro 3.2. Indicadores de sanaeamento nas Bacias PCJ (Continuação)
Municípios
Itupeva
População % Coleta
Vazão
Perdas
%
atendimento
Urbana
globais
de
Esgoto Captada
água
(m³/s)
(hab)
(%)
Esgoto Tratado
25.464
,
0%
0,090
88%
Carga
Gerada (Kg
DBO/mês)
39%
1.413,0
Jaguariúna
30.249
98%
50%
0,175
100%
39%
1.598,2
Jarinu
16.099
18%
100%
0,040
36%
18%
DND*
Joanópolis
11.960
55%
96%
0,020
62%
25%
562,1
Jundiaí
329.524
91,3%
97%
1,350
100%
37%
17.463,4
Limeira
266.207
100%
75%
0,678
100%
16%
13.448,5
Louveira
27.438
93%
0%
0,100
97,0%
37%
1.290,8
Mombuca
Monte Alegre do
Sul
Monte Mor
2.729
80%
95%
0,011
90%
51%
167,8
4.142
80%
0%
0,010
100%
37%
DND*
42.734
38%
15%
0,112
91%
49%
2.016,4
Morungaba
9.128
81%
100%
0,034
91,0%
51%
535,2
Nazaré Paulista
7.006
43%
60%
0,040
100%
49%
782,2
Nova Odessa
45.384
96%
3%
0,220
98%
42%
DND*
Paulínia
62.129
80%
100%
0,249
100%
49%
DND*
Pedra Bela
1.514
76%
0%
0,005
87%
20%
302,9
Pedreira
38.978
98%
0
0,146
100%
42%
1.901,8
Pinhalzinho
6.403
77%
85%
DND*
100%
31%
DND*
Piracaia
25.989
44%
30%
0,085
61%
47%
1.260,7
Piracicaba
351.415
98%
36%
1,620
100%
50%
17.774,5
Rafard
7.439
100%
5%
0,020
100%
35%
451,4
Rio Claro
183.940
99%
30%
0,650
100%
37%
9.083,8
Rio das Pedras
24.844
95%
0%
0,130
98%
45%
1.268,7
Saltinho
5.426
97%
100%
0,033
100%
36%
DND*
Salto
Santa Bárbara
d'Oeste
Santa Gertrudes
Santa Maria da
Serra
São Pedro
Sto. Antônio de
Posse
Sumaré
105.497
95%
0%
DND*
98%
40%
DND*
182.305
90%
40%
0,720
100%
22%
9.184,2
19.327
99%
0%
0,060
100%
40%
858,9
4.290
100%
0%
0,026
100%
16%
252,3
28.766
80%
6%
0,106
98%
59%
1.506,4
17.996
20%
0%
0,070
97%
36%
978,7
222.230
93%
8%
0,767
98%
59%
DND*
Toledo
1.952
90%
0%
DND*
100%
DND*
DND*
Tuiuti
2.499
70%
0%
0,013
100%
7%
274,5
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33
Quadro 3.3. Indicadores de sanaeamento nas Bacias PCJ (Continuação).
Municípios
População % Coleta
Vazão
Perdas
%
atendimento
Urbana
globais
de
Esgoto Captada
água
(m³/s)
(hab)
(%)
Esgoto Tratado
Carga
Gerada (Kg
DBO/mês)
Valinhos
87.409
92%
100%
0,465
85%
31%
DND*
Vargem
3.439
63%
0%
0,013
95%
48%
376,7
Várzea Paulista
105.527
68%
0%
0,290
75,5%
51%
5.011,2
Vinhedo
56.785
92%
60%
0,767
95%
44%
2.549,6
Média/Total
4.677.469
85%
37%
25,745
96%
40%
207.685,4
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