Origem da vida
A vida surgiu a partir da matéria
inerte
Prof. Eric Santos Araujo/ 20 de Agosto de 2009
"A Origem da Vida" é uma das grandes
questões científicas da Humanidade e tem
sido abordada pelos mais ilustres pensadores
há milênios. www.observatorio.ufmg.br
A origem dos seres vivos está intimamente
associada às circunstancias e transformações
ocorridas desde a formação do planeta Terra, há
cerca de 4,5 bilhões de anos, passando por
momentos de aquecimento e resfriamento,
radiações UV, descargas elétricas, intenso
vulcanismo,
precipitações
e
evaporações.
Atualmente.... Aquecimento global
Todos os dias acompanhamos na televisão,
nos jornais e revistas as catástrofes
climáticas e as mudanças que estão
ocorrendo, rapidamente, no clima mundial.
Nunca se viu mudanças tão rápidas e com
efeitos devastadores como tem ocorrido nos
últimos anos.
Do total de raios solares que atingem o planeta
quase 50% ficam retidos na atmosfera, o
restante que alcança a superfície terrestre
aquece e irradia calor, esse processo é chamado
de efeito estufa. Apesar do efeito estufa ser
figurado como algo ruim, esse processo é um
evento natural que favorece a proliferação da
vida no planeta Terra.
O efeito estufa tem como finalidade impedir que
a Terra esfrie demais, caso a Terra tivesse a
temperatura muito baixa certamente não
teríamos tantas variedades de vida.
Contudo, recentemente uma série de estudos
realizados por pesquisadores e cientistas,
principalmente no século XX, têm indicado que
as ações antrópicas (ações do homem) têm
agravado esse processo por meio de emissão de
gases na atmosfera, especialmente o CO2.
Embora tanto a hipótese heterotrófica quanta a
da geração espontânea admitam que a vida pode
se originar de matéria bruta, existem diferenças
importantes entre uma e outra.
A geração espontânea defendida por Aristoteles
admite a transformação súbita da matéria bruta
em vida relativamente complexa, a qualquer
momento; a hipótese heterotrófica supõe uma
evolução lenta da matéria inanimada em vida
extremamente simples, sob as condições especiais
da Terra primitiva.
A teoria da Geração Espontânea tem tido a
preferência da ciência há mais de 2.000 anos.
Durante a idade média, contou com inúmeros
ilustres defensores, tais como Santo Agostinho, São
Tomás de Aquino, René Descartes e Isaac Newton.
A teoria da Geração Espontânea, tal como
formulada por Aristóteles, só foi refutada
definitivamente no século XIX, graças ao trabalho
de Louis Pasteur.
Uma moldura evolucionária
para a Biologia
Até a década de 50, as preocupações
quanto à origem da vida eram
consideradas assunto especulativo,
incapaz de levar a conclusões mais
decisivas. Era comum que posições
religiosas e dogmáticas impedissem
uma abordagem científica do tema .
www.cynara.com.br
Organismos mudaram com o
passar de bilhões de anos
Muito antes dos mecanismos da Evolução
Biológica serem entendidos, algumas pessoas
imaginavam que os organismos mudavam com
o passar do tempo e que haviam evoluído de
outros já extintos na Terra.
O naturalista Conde George-Louis Leclerc de
Buffon(1707-1788) escreveu História Natural
dos Animais, demonstrando a possibilidade da
Evolução. E
á medida que estudava a
anatomia animal surgiram as dúvidas.
Organismos mudaram com o
passar de bilhões de anos
O conde George Luis de Leclerc,
observou que os membros de todos os
mamíferos, não importando seus tipos
de vida, eram semelhantes em muitos
detalhes.
Os mamíferos apresentam membros similares.
Têm diferentes funções, mas o número de seus
ossos são similares,indicando que eles foram
modificados ao longo do tempo a partir de um
ancestral comum
A idéia de Buffon foi uma clara demonstração
da Evolução ( Transmissão com modificações),
embora ele não tenha tentado explicar como
estas mudanças ocorreram.
Jean Baptiste Lamark ( 1744-1882) aluno de
Buffon, foi a primeira pessoa a propor um
mecanismo para mudanças evolucionárias,
sugerindo que linhagens de organismos podem
mudar gradualmente com o passar de muitas
gerações à medida que a prole herda estruturas
que se tornam maiores e mais altamente
desenvolvidas como resultado do uso
continuado ou ao contrário se tornam menores
e menos desenvolvidas com o resultado da falta
do uso ( LEI DO USO E DESUSO)
EXEMPLO:
LAMARK SUGERIU QUE AS AVES
AQUÁTICAS PROLONGARAM SEUS
DEDOS
QUANDO
NADAVAM,
ESTICANDO A PELE ENTRE OS
MESMOS. DESTA FORMA LAMARK
EXPLICOU
MUITAS
OUTROS
EXEMPLOS DE ADAPTAÇÃO
A Teoria da Evolução pela seleção natural foi
proposta por Charles Darwin e Alfred Russel
Wallace em 1858.
O homem é um produto da evolução, sendo assim,
muitos dos problemas relacionados a ele podem
ser entendidos apenas quando o homem é
considerado como um organismo evoluído e em
evolução.
Toda matéria viva ou não, é feita de substâncias
químicas.
As menores unidades são os átomos, que se
unem em molécula .
Os processos moldando a vida iniciaram
aproximadamente há 4 bilhões de anos com
interações entre pequenas moléculas.
Formação de células a partir de moléculas:
Há aproximadamente 3.8 bilhões de anos, a
interação de sistemas de moléculas passou a
ocorrer em compartimentos delimitados por
membranas, dentro desta unidade ou célula ,
foi exercido o controle sobre a entrada, a
retenção e a saída de moléculas bem como as
reações químicas que ocorrem dentro da célula
Evolução Molecular
As moléculas de interesse para um evolucionista são
os nucleotídeos, os ácidos nucléicos, os aminoácidos e
as proteínas. Os ácidos nucléicos evoluem por meio de
substituição das bases nucleotidicas, que por sua vez,
resultam em trocas de aminoácidos que codificam.
Na natureza há dois tipos de ácidos nucleicos: DNA
ou ácidodesoxiribonucléico e RNA ou ácido
ribonucléico. Analogamente a um sistema de
comunicação, essas informações são mantidas dentro
da célula em forma de código, que no caso denominase código genético.
Evolução Molecular
Alterações na estrutura e no funcionamento das
proteínas originais originam-se mudanças na ordem
dos aminoácidos que as compõe.
Os evolucionistas moleculares investigam a evolução
dessas macromoléculas para determinar o quão
rapidamente elas se modificam e o porquê disso.
Tentam também reconstruir as histórias evolutivas
dos genes e dos organismos, um campo conhecido
como filogenética molecular. Durante sua viagem de
5 anos a bordo do Beagle, Charles Darwin observou
diferenças
morfológicas
entre
as
espécies
encontradas em diversas áreas geográficas.
Darwin sintetizou essas observações em
descrições de como as espécies se modificam ao
longo do tempo.
Foi capaz de dizer porque mas não soube
explicar como.
E a compreensão dos mecanismos da mudança
só foi possível um século depois a partir de
estudos da bioquímica.
Os biólogos estudam a vida em diferentes
níveis
A Biologia pode ser visualizada como
uma hierarquia na qual as unidades
desde a menor até a maior, incluem
átomos, moléculas, células, tecidos,
orgãos, organismos, populações e
comunidades
O organismo é a unidade central no estudo da
Biologia.
Os biólogos estudam as moléculas, as reações
químicas e as células para entender o
funcionamento dos tecidos e dos orgãos. Estudam
os orgãos e os sistemas para determinar como os
organismos e matém as suas homeostases internas
. A manutenção de condições estáveis para suas
células é uma função essencial do corpo humano, a
qual os fisiologistas chamam de homeostase
A homeostase (homeo = igual; stasis = ficar parado)
é uma condição na qual o meio interno do corpo
permanece dentro de certos limites fisiológicos. O
meio interno refere-se ao fluido entre as células,
chamado de líquido intersticial
Em níveis mais elevados da hierarquia os
biólogos estudam como os organismos interagem
uns com os outros para formar sistemas sociais,
populações, comunidades ecológicas e biomas.
A diversidade biológica


É organizada hierarquicamente.
Aproximadamente 30 milhões de espécies
habitam a Terra. Muitas espéceis que viveram
no passado hoje estão extintas. O número de
espécies declaradas oficialmente extintas
chegou a 784 nos últimos 40 anos. Os dados
foram divulgados pela suíça Anabelle
Cuttellod, da União Internacional para a
Conservação da Natureza (UICN), e pela
colombiana Margarita Astrálaga, diretora do
Centro de Cooperação do Mediterrâneo da
UICN na Espanha.
Aves extintas
A Aguia de Haast
(Harpagornis moorei),
era uma ave de rapina
diurna nativa da ilha do
sul da Nova Zelândia
que se extinguiu por
volta do século XV
Rana Azul venenosa ( em extinção)
Os organismos são agrupados na tentativa de definir
suas relações evolucionárias ou quão recentemente os
diferentes membros de um grupo compartilham um
ancestral comum.
Para determinar relações evolucionárias, os biólogos
agrupam fatos a partir de uma variedade de fontes.
Os fósseis nos dizem onde e quando organismos
ancestrais viveram e como eles se pareciam.
Uma moderna revolução na classificação surgiu em
consequência das tecnologias desenvolvidas nos
últimos 30 anos e que agora permitem comparar os
genomas dos organismos.
O genoma (conjunto de genes de uma
espécie) está contido na área da
ciência denominada genética, que é
responsável
pelo
estudo
da
reprodução, herança, variação e de
aspectos
relacionados
à
descendência.
As primeiras propostas para se
mapear
o
genoma
humano
surgiram em 1985, quando um
grupo de cientista pretendiam
detectar mutações em homens.
O Genoma humano
O Genoma Humano: A abertura do livro da vida
A publicação das duas primeiras análises da seqüência
do genoma humano contém revelações inesperadas, mas
se trata apenas do começo das tentativas de decifrar este
manual de instruções do homem. Em um assunto tão
importante, que passou do silêncio dos laboratórios ao
primeiro plano da atenção pública, o leigo precisa
entender um pouco do vocabulário para saber do que
está falando.
www.portaldafamilia.or
O Genoma é a soma de genes que
define como se desenvolve e como
funciona um ser vivo. É seu manual
de instruções. O genoma é
transmitido, com variações
individuais, de geração em geração e
determina a espécie do ser vivo.
A pesquisa sobre o tamanho e a
composição dos genomas de
várias espécies revelou uma
grande variação. Organismos
pluricelulares têm mais DNA
doque organismo unicelulares
As doenças hereditárias também
estão escritas no genoma. Todos os
seres vivos, desde os maiores, como
o elefante e a baleia, até os
minúsculos, como as bactérias, além
de plantas, árvores e, claro, o ser
humano, têm genoma.
A metade do genoma que se herda
provêm do macho e a outra metade, da
fêmea. Assim se reconstrói a árvore
genealógica de todo ser vivo e a
herança recebida de seus antepassados
aparece no genoma de cada ser.
Onde se encontra o genoma?
Cada ser vivo é composto de célula. Cada
célula, que é como uma esfera de 0,01 mm
de diâmetro, contém em seu núcleo duas
metades, a materna e a paterna, do genoma
do indivíduo. No ser humano se encontram
23 pares de cromossomos, cada um
composto de uma molécula comprida,
enrolada em forma de hélice dupla.
Como surge um novo genoma?
Um novo genoma se origina pela fecundação,
durante a reprodução. As células sexuais,
diferentemente de todas as outras, têm apenas
metade do genoma do indivíduo. Essa metade
não é nem masculina nem feminina, mas uma
combinação delas.
Para isso, os órgãos reprodutores do
organismo adulto combinam aleatoriamente
partes do genoma de sua metade masculina
com partes de sua metade feminina, em um
processo diferente das outras células do
corpo, gerando assim células sexuais.
Como se desenvolve o novo
genoma?
O novo genoma é totalmente
autosuficiente em seu
desenvolvimento, e só precisa se
alimentar. Imediatamente depois da
fecundação, começa o
desenvolvimento celular dirigido
pelo genoma.
A primeira célula já contém todo o material
genético capaz de formar o novo ser. A partir
daí, surge, em poucas horas, uma cópia completa
de seu genoma e se formam duas células, cada
uma com essa cópia.
Como é o desenvolvimento do ser
humano?
No ser humano, um mês depois da
fecundação, é possível comprovar como
bate o coração e circula o sangue, a
formação dos olhos, a medula espinhal,
os pulmões, o estômago e os intestinos.
Neste momento, a mãe começa a
suspeitar da gravidez por causa da
ausência de menstruação.
Com 40 dias de vida, já é possível
até fazer um eletrocardiograma no
embrião.
Pouco
depois,
um
eletroencefalograma detectará atividade
elétrica
no
seu
cérebro.
Dez dias depois, já são perceptíveis as
impressões digitais, que ficarão gravadas
para sempre e diferenciarão este
indivíduo de milhões de seus
semelhantes
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