GESTÃO CULTURAL O caso de Ilha Solteira REPRESENTATIVIDADE Gestores público e privados Classe artística Segmentos da Sociedade Civil Momentos Vinda de D. João IV – Biblioteca Nacional, o Museu Nacional de Belas-Artes, o Museu Histórico Nacional. Década de 30 – criação de novas instituições de preservação, documentação e difusão cultural. Década de 70 – renovação do cenário. CONCEITOS Antropológico - é tudo o que ser humano elabora o produz, simbólico e materialmente. Meios específicos de expressão, como a dança, o teatro, o cinema, a música ou as artes visuais. Patrimônio Material – tangível : edificações culturais. Imaterial- Intangível : inconsciente coletivo – valorização da idéia de diversidade – passível de valor econômico. GLOBAL x LOCAL Com as facilidades impostas pela tecnologia cada vez mais eficaz, na dispensa de servidores braçais, o trabalho mental, ganha fôlego para se tornar o capital do século, transformando a cultura e suas manifestações como base da economia do séc. XXI. GLOBAL X LOCAL Globalização – homogeneização? A globalização acabou por provocar uma abertura das fronteiras geográficas, deixando livre a possibilidade de troca de bens materiais e simbólicos. E, ao contrario de muitos preceitos, a tendência que se verifica é a tentativa de impedir a homogeneização cultural e preservar a identidade local. A cultura como recurso A durabilidade dos recursos culturais: depende do cuidado e preservação pela comunidade; Turismo cultural: risco em transformá-la em cultura adaptada; não são esgotáveis. A cultura como recurso A qualidade de gestão da cultura como recurso implica em: proteção, que propicie a sustentabilidade cultural; impedir sua alienação; e proporcionar a respectiva construção de uma economia simbólica ou imaterial, onde a criatividade (multidisciplinar) e sustentabilidade (competências diversas) atuam no desenvolvimento integral. Políticas Públicas de Cultura no século XXI Desenvolvimento sustentável: se refere ao uso, de forma racional, dos recursos naturais de um lugar, cuidando que não sejam destruídos e as gerações futuras poderão usá-los como nós fizemos, quer dizer, sem que nossas práticas, fundamentalmente econômicas as destrua. Políticas Públicas no século XXI A idéia de patrimônio valorizando a idéia de diversidade pode ter valor econômico. Daí, a necessidade de se planejar (projetos) focando os objetivos na sustentabilidade. O capital não é só econômico, mas é cultural. Políticas Públicas no século XXI Políticas Públicas no século XXI Capital Humano Capital econômico e financeiro RIQUEZA DAS NAÇÕES Capital cultural Políticas Públicas no século XXI O estado não ocupa mais o posto de produtor, e sim gestor, e hoje, tem como principal ação políticas de incentivo fiscal, ocupando o posto de um dos principais financiadores culturais do país (Lei Rouanet), e vem adotando políticas de preservação da cultural tangível e intangível. Políticas Públicas no século XXI A iniciativa privada possui importante papel na outorga da produção cultural, uma vez que é dela a decisão do patrocínio. Políticas Públicas de Cultura no século XXI São os pequenos grupos que de fato promovem a diversidade cultural. Dependência de interesses promocionais das empresas, na produção da comunidade. Políticas Públicas de Cultura no século XXI A comunidade deve ser dona do seu próprio desenvolvimento e a sua cultura é um recurso para esse desenvolvimento. Mas também precisa dos parceiros. O segredo é criar essas redes de parceiros sem subordinar a comunidade. (George Yudice - 2006).